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CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Critérios para Elaboração de
Projetos de Instrumentação
SC-10
Instrumentação e
Automação Industrial 1a Errata
Esta é a 1a Errata da PETROBRAS N-1882 REV. D, e se destina a modificar o seu texto na(s)
parte(s) indicada(s) a seguir:
NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s)
posição(ões) correspondente(s).
NOTA 2 A(s) página(s) corrigida(s), com a indicação da data da errata, está(ão) colocada(s) no final
da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s).
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 10 CONTEC - Subcomissão Autora.
Instrumentação e Automação As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Industrial Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
Sumário
1 Escopo................................................................................................................................................. 8
3 Termos e Definições.......................................................................................................................... 13
4 Símbolos ou Siglas............................................................................................................................ 15
6.1 Geral..................................................................................................................................... 17
7 Sala de Controle................................................................................................................................ 17
7.1 Geral..................................................................................................................................... 17
7.5 Aterramento.......................................................................................................................... 19
9.1 Geral..................................................................................................................................... 22
2
-PÚBLICO-
9.2.2 Termômetros................................................................................................................ 24
9.2.4 Transmissores.............................................................................................................. 25
9.3.3 Transmissores.............................................................................................................. 27
9.4.4.1 Venturi.................................................................................................................. 31
9.4.12 Transmissores............................................................................................................ 34
3
-PÚBLICO-
9.6.5 Atuadores..................................................................................................................... 43
9.6.6 Posicionadores............................................................................................................. 43
9.6.7 Acessórios.................................................................................................................... 44
9.7.1 Geral............................................................................................................................. 44
9.7.3 Atuadores..................................................................................................................... 45
9.7.4 Acessórios.................................................................................................................... 45
9.8.4 Acessórios.................................................................................................................... 49
4
-PÚBLICO-
5
-PÚBLICO-
10.3 Cabos Óticos de Instrumentação para Uso em Instalações Terrestres e/ou Marítimas ... 57
13.1 Geral................................................................................................................................... 60
14.1 Geral................................................................................................................................... 63
Figuras
6
-PÚBLICO-
Tabelas
Tabela B.1 - Comprimento de Inserção (“U”) para Poços Flangeados Instalados em Tubulação ....... 71
Tabela B.2 - Comprimento de Inserção (“U”) para Poços Roscados Instalados em Tubulação .......... 71
Tabela B.3 - Comprimento de Hastes (“L”) para Poços Flangeados Instalados em Tubulação .......... 72
Tabela B.4 - Comprimento de Hastes (“L”) para Poços Roscados Instalados em Tubulação ............. 72
Tabela B.5 - Comprimento de Imersão para Poços Flangeados Instalados em Vasos ou Torres....... 74
7
-PÚBLICO-
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece critérios básicos para a elaboração de projetos de instrumentação para
plantas industriais. Outros critérios não citados nesta Norma, ou que complementem os aqui
definidos, devem ser prescritos em documentação complementar visando cobrir as especificidades de
cada projeto.
a) unidades de processamento;
b) terminais;
c) oleodutos e gasodutos;
d) instalações de produção;
e) centrais termelétricas;
f) outras instalações da PETROBRAS que utilizam o mesmo tipo de instrumentação de que
trata esta Norma.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos de instrumentação, iniciados a partir da data de sua edição, para
novas instalações bem como para reformas em instalações existentes.
2 Referências Normativas
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-PÚBLICO-
ABNT NBR 10300 - Cabos de Instrumentação com Isolação Extrudada de PE ou PVC para
Tensões até 300 V;
ABNT NBR IEC 60079-10-1 - Atmosferas Explosivas - Parte 10: Classificação de Áreas -
Atmosferas Explosivas de Gás;
ABNT NBR IEC 60079-14 - Atmosferas Explosivas - Parte 14: Projeto, Seleção e Montagem
de Instalações Elétricas;
ABNT NBR IEC 60079-25 - Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas - Parte 25:
Sistemas Intrinsecamente Seguros;
ABNT NBR IEC 60529 - Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos
(Código IP);
ABNT NBR IEC 61241-10 - Equipamentos Elétricos para Uso na Presença de Poeiras
Combustíveis - Parte 10: Classificação de Áreas Onde Poeiras Combustíveis Estão ou
Podem Estar Presentes;
ISO 4126-9 - Safety Devices for Protection against Excessive Pressure - Part 9: Application
and Installation of Safety Devices Excluding Stand-Alone Bursting Disc Safety Devices;
ISO 5167-1 - Measurement of Fluid Flow by Means of Pressure Differential Devices Inserted
in Circular-Cross - Section Conduits Running Full - Part 1: General Principles and
Requirements;
ISO 5167-2 - Measurement of Fluid Flow by Means of Pressure Differential Devices Inserted
in Circular-Cross - Section Conduits Running Full - Part 2: Orifice Plates;
ISO 5167-3 - Measurement of Fluid Flow by Means of Pressure Differential Devices Inserted
in Circular-Cross - Section Conduits Running Full - Part 3: Nozzles and Venture Nozzles;
ISO 5167-4 - Measurement of Fluid Flow by Means of Pressure Differential Devices Inserted
in Circular-Cross - Section Conduits Running Full - Part 4: Venturi Tubes;
ISO 7240-2 - Fire Detection and Alarm System - Part 2: Control and Indicating Equipment;
ISO 7240-5 - Fire Detection and Alarm System - Part 5: Point-Type Heat Detectors;
ISO 7240-7 - Fire Detection and Alarm System - Part 7: Point-Type Smoke Detectors Using
Scattered Light, Transmitted Light or Ionization;
ISO 7240-10 - Fire Detection and Alarm System - Part 10: Point-Type Flame Detectors;
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-PÚBLICO-
ISO 7240-11 - Fire Detection and Alarm System - Part 11: Manual Call Points;
ISO 10790 - Measurement of Fluid Flow in Closed Conduits - Guidance to the Selection,
Installation and Use of Coriolis Meters (Mass Flow, Density and Volume Flow
Measurements);
ISO 28300 - Petroleum, Petrochemical and Natural Gas Industries - Venting of Atmospheric
and Low-Pressure Storage Tanks;
API MPMS 3.1B - Manual of Petroleum Measurement Standards Chapter 3 - Tank Gauging
Section 1B - Standard Practice for Level Measurement of Liquid Hydrocarbons in Stationary
Tanks by Automatic Tank Gauging;
API MPMS 3.3 - Manual of Petroleum Measurement Standards Chapter 3 - Tank Gauging
Section 3 - Standard Pratice for Level Measurement of Liquid Hydrocarbons in Stationary
Pressurized Storage Tank by Automatic Tank Gauging;
API MPMS 4.1 - Manual of Petroleum Measurement Standards Chapter 4 - Proving Systems
Section 1 - Introduction;
API MPMS 4.5 - Manual of Petroleum Measurement Standards Chapter 4 - Proving Systems
Section 5 - Master-Meter Provers;
API MPMS 14.3.1 - Manual of Petroleum Measurement Standards Chapter 14 - Natural Gas
Fluids Measurement Section 3 - Concentric, Square-Edge Orifice Meters Part 1 - General
Equations and Uncertainty Guidelines;
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-PÚBLICO-
API RP 554 Part 2 - Process Control Systems - Process Control System Design;
ASME B16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings NPS 1/2 Through NPS 24 Metric/Inch
Standard;
ASME BPVC Section I - Boiler and Pressure Vessel Code - Section I: Rules for
Constructions Power Boilers;
ASME BPVC Section VIII Division 1 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII: Rules
for Construction of Pressure Vessels;
ASME BPVC Section VIII Division 2 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII: Rules
for Construction of Pressure Vessels - Division 2: Alternative Rules;
ASME BPVC Section VIII Division 3 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII: Rules
for Construction of Pressure Vessels - Division 3: Alternative Rules for Construction of High
Pressure Vessels;
ASME MFC-12M - Measurement of Fluid Flow in Closed Conduits Using Multiport Averaging
Pilot Primary Elements;
ASME MFC-16 - Measurement of Liquid Flow in Closed Conduits with Electromagnetic Flow
meters;
IEC 60092-376 - Electrical Installations in Ships Part 376: Cables for Control and
Instrumentation Circuits 150/250 V (300 V);
IEC 60331-1 - Tests for Electric Cables under Fire Conditions - Circuit Integrity - Part 1: Test
Method for Fire with Shock at a Temperature of at least 830 Degrees C for Cables of Rated
Voltage up to and Including 0,6/1,0 kV and with an Overall Diameter Exceeding 20 mm;
IEC 60331-11 - Tests for Electric Cables under Fire Conditions - Circuit Integrity - Part 11:
Apparatus - Fire Alone at a Flame Temperature of at Least 750 Degree C;
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-PÚBLICO-
IEC 60332-1-2 - Tests on Electric and Optical Fibre Cables under Fire Conditions - Part 1-2:
Test for Vertical Flame Propagation for a Single Insulated Wire or Cable - Procedure for
1 kW Pre-Mixed Flame;
IEC 60332-3-22 - Tests on Electric and Optical Fibre Cables under Fire Conditions -
Part 3-22: Test for Vertical Flame Spread of Vertically-Mounted Bunched Wires or Cables -
Category A;
IEC 60534-4 - Industrial Process Control Valves - Part 4: Inspection and Routine Testing;
IEC 60534-2-1 - Industrial Process Control Valves - Part 2-1: Flow-Capacity - Sizing
Equations for Fluid Flow Under Installed Conditions;
IEC 60534-8-3 - Industrial-Process Control Valves - Part 8-3: Noise Considerations - Control
Valve Aerodynamic Noise Prediction Method;
IEC 60684-1 - Flexible Insulating Sleeving - Part 1: Definitions and General Requirements;
IEC 60754-1 - Test on Gases Evolved During Combustion of Materials from Cables - Part 1:
Determination of the Amount of Halogen Acid Gas;
IEC 60754-2 - Test on Gases Evolved During Combustion of Electric Cables - Part 2:
Determination of Degree of Acidity of Gases Evolved During the Combustion of Materials
Taken from Electric Cables by Measuring pH and Conductivity;
IEC 60794-1-1 - Optical Fibre Cables - Part 1-1: Generic Specification - General;
IEC 61034-2 - Measurement of Smoke Density of Cables Burning under Defined Conditions
- Part 2: Test Procedure and Requirements;
ISA 75.08.1 - Face-to-Face Dimensions for Integral Flanged Globe-Style Control Valves
Bodies (Classes 125, 150, 250, 300, and 600);
ISA 75.08.2 - Face-to-Face Dimensions for Flanged and Flangeless Rotary Control Valves
(Classes 150, 300, and 600);
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-PÚBLICO-
ISA 75.08.6 - Face-to-Face Dimensions for Flanged Globe-Style Control Valve Bodies
(Classes 900, 1500, and 2500);
NAMUR NE 43 - Standardization of the Signal Level for the Failure Information of Digital
Transmitters.
3 Termos e Definições
3.1
comprimento de imersão de poço de temperatura
é o comprimento da ponta livre do poço até a superfície interna da tubulação ou equipamento no qual
o poço está inserido
3.2
comprimento de inserção de poço de temperatura
é o comprimento da ponta livre do poço até o ponto de fixação mecânica do poço no flange ou na
rosca; é designado pelo símbolo “U”
3.3
condições de referência
conjunto de “ranges”, normalmente estreitos, correspondentes às condições operacionais sob as
quais determinado instrumento ou equipamento está submetido, quando são determinadas suas
características de desempenho
3.4
emissões fugitivas
emissões de gases ou vapores de equipamentos sob pressão que ocorrem devido a vazamentos
involuntários ou irregulares
3.5
Erro Total Provável (ETP)
erro máximo esperado para o instrumento quando submetido a condições de uso distintas daquelas
de referência quando da calibração e/ou informadas pelo fabricante
3.6
fluido tóxico
fluidos cuja emissão para a atmosfera, além de determinados limites admissíveis, apresenta potencial
de risco para pessoas ou ao meio ambiente
3.7
histerese
diferença máxima que se observa nos valores indicados pelo instrumento, para um mesmo valor
qualquer da faixa de medida, quando a variável percorre toda a escala tanto no sentido crescente
como no decrescente.
13
-PÚBLICO-
3.8
linearidade
grau de proximidade entre uma curva e uma linha reta. Normalmente quantificada como o máximo
desvio entre a curva e uma linha reta, posicionada de forma a minimizar tal desvio. A linearidade de
um instrumento indica o grau de proximidade de sua curva de calibração com uma linha reta
3.9
malhas de controle
malhas com a função de manter uma ou mais variáveis de processo dentro de limites especificados
ou de fazer parte de um sequenciamento ou comando de manobra visando a atuação de um
elemento final (válvula de controle, válvula “on-off”, relé de partida de um equipamento etc.)
3.12
metrologia legal
aquela que se refere às exigências legais, técnicas e administrativas, relativas às unidades de
medida, aos métodos de medição, aos instrumentos de medir e às medidas materializadas; aplicadas
aos sistemas de medição que envolvem transações comerciais, bem como aquelas que envolvem a
saúde e a segurança dos cidadãos
3.13
pressão de projeto
valor de pressão utilizado no projeto de um vaso ou outro equipamento de processo, com o propósito
de determinar a mínima espessura admissível ou características físicas das partes internas, para uma
dada temperatura
3.14
“range”
faixa de medição situada entre dois valores definidos.
NOTA Esta pode ser em relação às condições de operação (mensurando), aos limites de
capacidade de medição de um determinado instrumento, ou a faixa ajustada de um
instrumento
3.15
repetitividade
grau de proximidade entre os valores obtidos através de medidas sucessivas, na saída de um
determinado instrumento ou equipamento para um mesmo valor aplicado na entrada, com as demais
condições operacionais mantidas constantes
NOTA Tais medições são realizadas sobre todo o “range” do instrumento ou equipamento, no
mesmo sentido, de forma a não incluir os efeitos de histerese
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-PÚBLICO-
3.16
“skid”
equipamentos e acessórios fornecidos montados sobre uma mesma base comum
3.17
“span”
diferença algébrica entre os valores superior e inferior do “range”
EXEMPLO
3.18
unidade pacote
conjunto de equipamentos e acessórios projetados para realizar uma operação unitária definida,
supridos para uma mesma fonte e objeto de um único pedido
3.19
válvula de controle
elemento final de controle que recebe um sinal de comando para ajustar a área de passagem de
modo a modificar o valor da vazão do fluido de processo
3.20
válvula “on-off”
válvula que pode assumir dois estados discretos (aberto ou fechado), liberando ou bloqueando o
fluido de processo
4 Símbolos ou Siglas
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-PÚBLICO-
a) temperatura: °C;
b) vazão: kg/h;
c) pressão: kPa ou kgf/cm2 (manométrico ou absoluto);
d) vácuo e baixas pressões: Pa ou mmH2O;
e) nível: mm;
f) massa específica: kg/m3;
g) viscosidade absoluta: cP ou Pa.s.;
h) viscosidade cinemática: cSt.
a) temperatura: °C;
b) vazão (vapor d’água): t/h;
c) vazão (líquidos): kg/h ou m3/h @ 20ºC/1 atm;
d) vazão (gás): m3/h @ 0ºC/1 atm (Nm3/h) ou m3/h @ 20ºC/1 atm;
e) pressão: kPa ou kgf/cm2 (manométrico ou absoluto);
f) vácuo e baixas pressões: mmH2O;
g) nível: % do “range”;
h) massa específica: kg/m3;
i) viscosidade absoluta: cP ou Pa.s;
j) viscosidade cinemática: cSt.
5.3.1 A identificação e simbologia a serem utilizadas nos fluxogramas de engenharia devem atender
aos requisitos da ISA 5.1, exceto nos casos de ampliação de unidades existentes, onde é aceitável a
utilização de critérios locais.
5.3.2 Toda a simbologia não coberta pela ISA 5.1 deve ser explicitada em um desenho
complementar de legendas.
5.3.3 As definições abaixo devem ser usadas nos itens não definidos pela ISA 5.1:
a) C - condutividade elétrica;
b) D - densidade;
c) M - umidade;
d) AT - detectores de gás;
e) YS - detectores de fumaça, chama e calor.
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-PÚBLICO-
6.1 Geral
6.1.2 Para a elaboração da documentação referente ao 6.1.1, recomenda-se seguir a API RP 554
Part 2. [Pratica Recomendada]
6.2.1 Devem ser observados os critérios de projeto para sistemas de alarmes em instalações
industriais, apresentados na PETROBRAS N-2900.
6.2.2 Quando utilizado, os anunciadores de alarmes devem obedecer a ISA 18.1 utilizando-se as
seqüências ISA-A ou ISA-F1A.
7 Sala de Controle
7.1 Geral
7.1.1 Os critérios definidos em 7.1 aplicam-se somente para as salas de controle que abrigam os
equipamentos (painéis, armários e gabinetes) de instrumentação que fazem a interface com o os
instrumentos de campo ou outros equipamentos (ambiente de equipamentos).
7.1.2 Os critérios para as salas de controle que abrigam as interfaces com o operador (ambiente de
operação) devem ser definidos pela PETROBRAS em um documento adicional.
7.1.3 A área onde se localizam as salas de controle deve ser, preferencialmente, não classificada,
conforme ABNT NBR IEC 60079-10-1 ou ABNT NBR IEC 61241-10.
7.1.4 A área interna das salas de controle deve ser dimensionada de forma que exista uma área
disponível, para a instalação futura de equipamentos, equivalente a, pelo menos, 10 % da área total
utilizada por todos os equipamentos previstos.
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-PÚBLICO-
7.1.9 Recomenda-se que as salas de controle sejam providas de piso falso elevado a fim de facilitar
a instalação dos cabos para os equipamentos. [Prática recomendada]
7.2.1 Deve ser previsto, quando for aplicável a detecção de gás na entrada do ar de ventilação, um
sistema de proteção para o fechamento dos “dampers” e desligamento dos motores de ventilação na
presença de gás nos dutos de entrada de ar. Esse sistema de proteção deve atender aos seguintes
requisitos:
7.2.2 Devem ser previstos alarmes, no sistema de supervisão e controle, de modo a anunciar
anormalidades no sistema de ventilação e ar condicionado, tais como: falhas em máquinas,
temperatura alta etc.
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-PÚBLICO-
a) prever espaço suficiente para a livre abertura das suas portas ou acessos, para fins de
inspeção ou manutenção dos mesmos bem como atender à largura mínima exigida pela
Norma Regulamentadora no 23 (NR-23) para as vias de acesso a qualquer ponto da
sala, considerando as portas dos equipamentos fechadas;
b) garantir que a distância percorrida de qualquer ponto da sala de controle até a sua saída
atenda a Norma Regulamentadora no 23 (NR-23), considerando ser a sala de controle
como um ambiente de baixo risco a menos que outra análise especifique o contrário;
c) reduzir o comprimento dos cabos através da aproximação dos equipamentos que
possuam interligações entre si;
d) reduzir a possibilidade de interferências eletromagnéticas em equipamentos que
recebem sinais altamente sensíveis (sinais de vibração de máquinas, sinais de termopar
e sinais em pulso) afastando-os de equipamentos geradores de ruídos (sistemas
ininterruptos de potência e variadores de velocidade em motores).
7.4.1 Para a instalação dos cabos de instrumentação e alimentação elétrica dos equipamentos,
dentro da sala de controle, recomenda-se a utilização de bandejas. [Prática Recomendada]
7.4.2 As bandejas de cabos devem ser segregadas por nível de sinal e obedecer às distâncias
definidas pela API RP 552.
7.5 Aterramento
O aterramento dos equipamentos, gabinetes e das blindagens dos cabos de sinais, dentro das salas
de controle, deve atender aos requisitos definidos na API RP 552 e nas recomendações dos
fabricantes dos equipamentos.
8.1.1.2 Em locais em que os sistemas de controle têm como fluido de suprimento o gás natural,
devem ser observados:
NOTA Caso a instalação seja abrigada, deve ser previsto escape dos gases no ponto mais alto do
abrigo.
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-PÚBLICO-
8.1.1.3 Sob condições normais de operação, o sistema de suprimento de ar de instrumentos deve ter
uma pressão manométrica mínima e controlada, no alimentador principal, de 7 kgf/cm2. Esta pressão
não deve exceder 10,5 kgf/cm2. A rede de distribuição de ar de instrumento deve ser projetada para
assegurar uma pressão manométrica mínima de 5 kgf/cm2 em suas extremidades.
8.1.1.4 A qualidade do ar de instrumento deve atender aos requisitos da ISO 8573-1 com as
seguintes classes:
8.1.2.3 Devem ser previstos indicação de pressão e alarme de pressão baixa, no sistema de
supervisão e controle.
8.1.2.5 Todas as tomadas para alimentação de instrumentos devem ser tiradas do topo da tubulação
de origem, com válvulas de bloqueio individuais. Devem ser previstos, no mínimo, 10 % de reserva
nessas tomadas, distribuídas uniformemente pela área, para futuras derivações.
8.1.2.6 Os pontos baixos e terminais dos ramais devem ser providos de válvulas de dreno.
8.1.2.7 A rede de distribuição deve ser dimensionada para permitir escoamento do ar a uma
velocidade máxima de 20 m/s.
8.2.1 A configuração do sistema, assim como o seu nível de tensão, deve ser definido pela
PETROBRAS em documento adicional.
a) configuração do sistema;
b) faixas de variação de tensões;
c) capacidade dos sistemas;
20
-PÚBLICO-
8.2.4 Os sistemas de alimentação elétrica para instrumentos são definidos como descrito.
Sistemas cujo tempo de comutação é inferior ao tempo máximo admissível para que nenhum
componente do sistema de supervisão e controle desarme ou interrompa o sinal de saída. São
sistemas compostos de:
8.2.5 Devem ser alimentados por um sistema ininterrupto, todos os instrumentos, equipamentos e
dispositivos dos sistemas de supervisão, controle e segurança envolvidos em:
8.2.8 Podem ser utilizados os seguintes níveis de tensão de alimentação: [Prática Recomendada]
As definições sobre tipo de sistema, seu fornecimento e demais características devem ser definidas
pela PETROBRAS em documento adicional.
21
-PÚBLICO-
9.1 Geral
9.1.1 A definição da tecnologia de medição deve sempre levar em conta os custos de aquisição,
instalação e manutenção ao longo da vida útil.
9.1.2 A padronização para a transmissão dos sinais dos instrumentos de campo deve seguir os
critérios abaixo:
9.1.3 Protocolos de comunicação digital, meios físicos e topologias de redes utilizados para troca de
informações entre os sistemas de supervisão e controle, e demais equipamentos ou subsistemas,
devem ser definidos pela PETROBRAS em documento adicional. Somente os cabos de comunicação
para estes sistemas estão cobertos nesta Norma.
9.1.4 Quando uma exatidão na medição for requerida pelo projeto básico do processo, o conjunto
sensor e transmissor selecionado devem apresentar um ETP menor do que 80 % da exatidão
requerida pelo processo. O cálculo do ETP deve ser conforme procedimento definido no Anexo A.
9.1.6 Todo transmissor deve atender aos requisitos abaixo. Casos específicos devem ser
especificados em documento complementar.
a) ser fornecidos com display para indicação local da variável de processo na unidade de
engenharia;
b) ser eletrônico microprocessado e programável;
c) prover a transmissão do sinal no mesmo meio físico que a alimentação elétrica (dois fios)
e poder operar em 24 VCC, com uma resistência de loop máxima de 600 ;
d) ter capacidade de auto-diagnóstico com modos de falha de acordo com a
NAMUR NE 43, no caso de transmissão 4 mA a 20 mA;
e) transmissores a quatro fios devem possuir o sinal de saída isolado e serem submetidos à
aprovação da PETROBRAS.
9.1.7 O “range” calibrado dos transmissores e o “range” dos indicadores locais devem ser escolhido
de maneira que o valor da variável de processo na condição normal do processo esteja situado entre
40 % e 60 % desta faixa. [Prática recomendada]
22
-PÚBLICO-
b) as conexões pneumáticas dos instrumentos devem ser de 1/4” NPT, a menos que a
vazão necessária para a atuação do instrumento, dentro do especificado, exija um
diâmetro maior;
c) devem ser especificados para funcionar, sem restrições, com uma qualidade de ar
conforme definido em 8.1.1.4.
9.1.9 Todas as partes expostas à atmosfera devem ser resistentes às condições ambientais,
inclusive aquelas potencialmente produzidas pelo processo. Deve ser sempre verificado nos dados
de processo se existe alguma condição especial.
9.1.10 Os instrumentos de campo devem suportar temperaturas ambientes de até 80 ºC. No caso de
impossibilidade de atender esta exigência o uso do instrumento deve ser submetido à aprovação da
PETROBRAS e o mesmo deve ser protegido contra a incidência direta de radiação solar e de
transferência de calor proveniente de equipamentos em sua proximidade.
9.1.12 Todas as partes dos instrumentos em contato com o fluido de processo devem ser adequadas
para suportar a pressão e temperatura de projeto da linha ou do equipamento associado.
9.1.13 A menos que especificado diferente nos itens específicos desta Norma, os invólucros dos
instrumentos e equipamentos de campo devem possuir o seguinte grau de proteção:
9.1.15 A conexão elétrica dos instrumentos deve ser 1/2” NPT. Exceções devem ser submetidos a
aprovação da PETROBRAS.
9.1.16 Os instrumentos devem ser especificados para trabalhar dentro da faixa do suprimento de
energia elétrica.
23
-PÚBLICO-
9.1.19 Todos os instrumentos devem ser fornecidos com plaquetas de identificação em aço
inoxidável AISI 316 fixadas permanentemente aos instrumentos.
9.1.20 Não devem ser especificados instrumentos sem uso consolidado na aplicação desejada ou
sem estudo aprovado pela PETROBRAS quanto a sua aplicabilidade.
9.2.1.1 O uso de termômetro deve ser restrito a aplicações onde haja necessidade de operação no
campo e não exista um transmissor com indicação local disponível.
9.2.1.2 Para medição remota, deve ser utilizado o sensor do tipo termopar ou termo-resistência.
9.2.1.3 Em aplicações onde seja requerida uma maior exatidão na medição, com um ETP menor que
± 3 °C, sensores do tipo termo-resistência devem ser os utilizados.
9.2.1.6 Os sistemas selados de expansão não devem ser utilizados. Somente para termômetros
acima de 500 °C admite-se o uso de sistemas selados.
9.2.1.7 Para dimensionamento do comprimento das hastes, devem ser observados os valores
indicados no Anexo B.
9.2.2 Termômetros
9.2.2.1 Os elementos sensores devem ser do tipo bi-metálico para temperaturas abaixo de 500 °C.
24
-PÚBLICO-
9.2.2.4 Recomenda-se a não utilização de termômetros com mostrador ajustável (“every angle”).
[Prática Recomendada]
9.2.3.1 Os termopares devem ser do tipo K e devem obedecer aos padrões estabelecidos na
IEC 60584-1 com, caso não especificado no projeto básico, Classe 2 de tolerância conforme
IEC 60584-2.
9.2.3.2 As termo-resistências devem ser do tipo 3 ou 4 fios, de platina, padrão 100 ohms a 0 °C e
devem obedecer aos padrões estabelecidos na IEC 60751 com, caso não especificado no projeto
básico, classe A de tolerância.
9.2.3.3 Em aplicações onde a exatidão exigida pelo projeto básico do processo não é atingida,
conforme critério estabelecido no 9.1.4, deve ser utilizado transmissores programados com os
coeficientes “Callendar-vanDusen” específicos dos respectivos sensores RTD. Neste caso os
transmissores devem vir programados pelo fabricante dos mesmos.
9.2.3.4 Os termopares e termo-resistências devem ter isolamento mineral e bainha em aço inoxidável
AISI 316. Nos casos onde não seja aplicável o uso de poços de proteção, o material da bainha deve
ser especificado de acordo com as condições do meio. Exemplo: “skin point”.
9.2.3.6 Todas as ligações entre os termo-elementos e os cabos para transmissão de sinal devem ser
realizadas no cabeçote dos termo-elementos.
9.2.3.7 Não é aceitável a ligação série ou paralelo de termopares para a medição de diferença de
temperatura ou temperatura média, respectivamente.
9.2.3.9 Todos os acessórios incluindo poço, cabeçote, blocos terminais e outros, devem ser
fornecidos em conjunto pelo fabricante do termo-elemento.
9.2.3.10 Os cabeçotes devem ter grau de proteção IP-55 e ser em alumínio para instalações
terrestres e em aço inox AISI 316 para instalações marítimas. A tampa dos cabeçotes deve possuir
corrente de retenção conectada ao corpo.
9.2.3.11 A conexão do termo-elemento ao poço deve ser feita através do uso de uma união com
niples. Todas as conexões entre o poço e o termo-elemento devem ser em 1/2” NPT.
9.2.4 Transmissores
9.2.4.1 Os transmissores devem atender aos requisitos gerais definidos no 9.1 desta Norma.
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-PÚBLICO-
9.2.4.3 Não são aceitos transmissores de temperatura do tipo miniatura, instalados internamente ao
cabeçote dos termopares ou termoresistência.
9.2.5 Termostatos
Os termostatos não devem ser utilizados, a menos que previamente autorizados pela PETROBRAS.
9.2.6.1 Todos os elementos sensores de temperatura devem ser protegidos com poços, a menos
que especificado ao contrário em documento complementar.
9.2.6.2 Os poços devem ser fornecidos em conjunto com os elementos sensores pelo fabricante de
forma a garantir que o elemento sensor esteja em contacto com o fundo do poço.
9.2.6.3 Os poços devem ser usinados a partir de uma barra de aço inoxidável AISI 316 ou, nos casos
em que esse material não seja adequado às condições de processo, outro material. A indicação do
material do poço deve ser estampada no flange.
9.2.6.4 Os poços devem atender aos requisitos estabelecidos na ASME PTC 19.3 TW quanto aos
aspectos de vibração e tensão.
9.2.6.5 Os poços devem ser do tipo cônico ou, caso o cônico não atenda aos requisitos de vibração e
tensão, do tipo degrau (“step-shank”).
9.2.6.6 O dimensionamento dos poços deve atender aos requisitos contidos no Anexo B.
9.2.6.7 Em vasos, torres e tanques, bem como quando houver possibilidade de corrosão galvânica
formada pela contaminação dos intervalos da rosca com o fluido de processo, devem ser utilizados
poços flangeados.
9.2.6.8 Sempre que exigido conexões ao processo flangeadas, o flange do poço deve ser de 1 1/2”,
a menos que o atendimento aos requisitos de vibração e tensão definidos no ASME PTC 19.3 TW
exija o uso de um flange de maior diâmetro.
9.2.6.9 Sempre que permitido conexões roscadas, as mesmas devem ser de 3/4” NPT.
9.2.6.10 Nos poços flangeados, o tronco do poço deve ser fixado ao flange por meio de solda e
devem ser seguidos os tratamentos e procedimentos previstos na PETROBRAS N-133. Nestes
casos, devem ser fornecidos os certificados da soldagem atestando os procedimentos e a
qualificação do executante. Em serviços com a presença de H2 ou H2S esta solda deve ser de
penetração total.
9.2.6.11 Os poços de teste devem ser providos de bujão e corrente, ambos em aço inoxidável
AISI 304.
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-PÚBLICO-
9.3.1.1 O uso de manômetros deve ser restrito a aplicações onde haja operações de campo que
necessitem a indicação local. Caso já exista disponível uma indicação local através de um
transmissor o uso do manômetro também deve ser evitado.
9.3.1.2 O material das partes em contato com o fluido de processo deve ser aço inoxidável AISI 316,
a menos que o fluido de processo exija outro material.
9.3.1.3 Em instalações de serviços com ar comprimido, é recomendável que o material dos elementos
sensores seja bronze ou latão. [Prática Recomendada]
9.3.2 Manômetros
9.3.2.2 Recomenda-se a adoção de manômetros fabricados conforme a ABNT NBR 14105. [Prática
Recomendada]
9.3.2.4 Os manômetros com escala acima de 20kg/cm2 devem possuir frente sólida.
9.3.2.5 O visor do manômetro deve ser de vidro de segurança com, pelo menos, 75 % de
transparência. A tampa do manômetro deve ser do tipo baioneta.
9.3.2.6 Os manômetros com contatos elétricos, digitais ou com ponteiros para indicação da pressão
máxima não devem ser utilizados.
9.3.2.7 A escala utilizada nos manômetros diferenciais deve indicar diretamente o valor do diferencial
de pressão medido.
9.3.3 Transmissores
Os transmissores devem atender aos requisitos gerais definidos em 9.1 desta Norma.
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-PÚBLICO-
9.3.4 Pressostatos
Os pressostatos não devem ser utilizados, a menos que previamente autorizados pela PETROBRAS.
9.3.5.1 O manômetro com amortecedor de pulsação deve ser instalado em serviço onde haja
pulsação do fluido de processo, como em descarga de bombas alternativas e em sucção e descarga
de compressores alternativos.
9.3.5.2 Nos casos em que a pressão máxima do processo possa ultrapassar o limite de
sobrepressão do instrumento, o instrumento deve ser fornecido com limitadores de sobrepressão
ajustados para o valor de fundo de escala.
9.3.5.3 Em linhas e equipamentos com líquido e em temperaturas elevadas, que possam danificar o
instrumento, deve ser previsto e instalado comprimento adicional nas linhas de impulso, para a
dissipação térmica necessária. Para aplicações onde o fluido de processo seja vapor, utilizar tubo
sifão ou serpentina de resfriamento.
9.3.5.4 Para linhas onde o fluido de processo seja corrosivo, viscoso, solidificável ou tenha
combinação destas propriedades, os instrumentos de pressão devem:
a) medição de vazão;
b) medição de pressão diferencial em internos de torres;
c) medição de baixa pressão absoluta (vácuo).
9.4.1.1 Na medição de vazão devem ser utilizadas placas de orifício com transmissores de pressão
diferencial ou medidores tipo vórtice.
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-PÚBLICO-
9.4.1.2 Os demais tipos de instrumentos, tais como ultrassônicos, coriolis, venturi, “V-Cone”, “pitot”
multifuro, deslocamento positivo, turbina, eletromagnéticos, e outros, devem ser usados onde sua
utilização seja necessária pelas condições do processo, condições de instalação e o tipo de serviço a
que o medidor se destina.
9.4.1.3 Para tubulações com diâmetro interno menor que 50 mm devem ser utilizados instrumentos,
para indicação local e transmissão, do tipo:
a) orifício integral;
b) medidor tipo vórtice;
c) medidor tipo coriolis.
9.4.1.4 Para serviços que requeiram apenas indicação local de vazão devem ser utilizados
rotâmetros, medidores de deslocamento positivo ou sensores compatíveis com a aplicação. Para
tubulações com diâmetro interno menor que 50 mm, que operem com fluidos não tóxicos e não
inflamáveis, deve-se utilizar rotâmetros.
9.4.1.5 Na medição de vazão para fins de metrologia legal o tipo do medidor deve ser definido pela
PETROBRAS em documento complementar e sua especificação deve seguir às seguintes normas:
9.4.2.1 Para aplicações gerais, utilizar placas de orifício concêntricas de bordo reto conforme
ISO 5167-1 e 5167-2.
9.4.2.2 As placas concêntricas de bordo reto devem sempre ser utilizadas a menos que:
a) o diâmetro da tubulação estiver abaixo do admitido na ISO 5167-2 , neste caso utilizar o
orifício integral;
b) o número de Reynolds for abaixo do admitido na ISO 5167-2, neste caso utilizar placas
de entrada em quarto de círculo, ou entrada cônica;
c) o fluido de processo contenha sólidos em suspensão, neste caso utilizar placas de
orifício excêntrica ou segmental.
a) todos os fatores de cálculo das placas de orifício devem ser tomados nas condições de
vazão normal de operação;
b) para aplicações onde seja necessária uma rangeabilidade de vazão entre 5:1 e 9:1,
devem ser utilizados dois transmissores de pressão diferencial, consultando a
engenharia de processo para confirmação destas condições operacionais;
c) quando for utilizado apenas um transmissor, a vazão máxima de operação deve ser no
máximo igual a 95 % da vazão máxima de cálculo;
d) recomenda-se que a vazão normal de operação esteja situada entre 50 % e 80 % da
vazão máxima de cálculo [Prática Recomendada];
e) a vazão mínima de operação deve ser no mínimo 20 % da vazão máxima de cálculo;
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-PÚBLICO-
f) a vazão máxima de cálculo deve ser sempre arredondada para o múltiplo de 10, de
modo a facilitar o fator de escala;
g) recomenda-se que o diferencial de pressão para o cálculo da placa, bem como o limite
superior do “range” do transmissor seja igual a 2 500 mmH20; [Prática Recomendada]
h) quando não for possível a escolha deste valor, recomenda-se adotar valores maiores ou
menores, com intervalos de 250 mmH2O, limitados a perda de carga permanente
máxima admissível pelo processo para o medidor. Ex.: 1 250 mmH2O, 2 000 mmH2O e
3 000 mmH2O; [Pratica Recomendada]
i) utilizar tomadas de pressão nos flanges, a menos que especificado em contrário em
documento complementar;
j) para placas de orifício de entrada em quarto de círculo, entrada cônica e orifício
excêntrico, utilizar como referência a ISO TR 15377;
k) os orifícios integrais devem ser evitados em fluidos que contenham sólidos em
suspensão;
l) o material das placas deve ser aço inoxidável AISI 316, a menos que as condições de
serviço exijam outro material;
m) as dimensões e forma das placas de orifício tipo bordo reto devem atender aos limites
estabelecidos na ISO 5167-2;
n) a espessura recomendada para as placas de orifício tipo bordo reto deve seguir a
Tabela 1.
9.4.3.2 Na especificação desses medidores, a vazão mínima de operação deve se situar acima da
vazão de corte do medidor.
9.4.3.3 Para instalação em locais de difícil acesso, o transmissor deve ser fornecido para instalação
remota de forma que este seja acessível a partir do piso ou de plataformas.
9.4.3.4 O medidor deve ser especificado de forma a permitir substituição do elemento sensor sem
necessidade de parada do processo.
9.4.3.5 Os medidores tipo vórtice não devem ser utilizados em fluídos com sólidos em suspensão.
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-PÚBLICO-
9.4.3.6 Os comprimentos de trechos retos a montante e jusante requeridos para a medição, conforme
ISO TR 12764, devem ser previstos durante a elaboração do projeto.
9.4.4.1 Venturi
9.4.4.2.2 Aplicações típicas: quando requerido medição em fluidos com alta velocidade de
escoamento.
9.4.4.4 “V-Cone”
31
-PÚBLICO-
9.4.5.1 Os orifícios de restrição devem ser utilizados para gerar uma perda de carga permanente no
escoamento de líquidos ou gases ou quando se deseja limitar a vazão de gases em regime de
escoamento crítico.
9.4.5.4 O material de construção deve ser aço inoxidável AISI 316 a menos que as condições de
processo exijam outro material.
9.4.5.5 A espessura mínima dos orifícios de restrição deve ser determinada de acordo com os
critérios apresentados no Anexo D.
9.4.6.1 O medidor ultrassônico deve ter por principio de medição o tempo de transito, e ser do tipo
inserção montado em carretel. Medidores do tipo externo só devem ser utilizados após aprovados
pela PETROBRAS.
9.4.6.2 A especificação e o projeto de instalação devem seguir os requisitos das API MPMS 5.8 (para
líquidos) e AGA REPORT 9 (para gases).
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-PÚBLICO-
9.4.7.2 Deve ser verificada se a perda de carga associada atende às condições de processo.
9.4.8.2 Os rotâmetros de corpo não metálico só devem ser utilizados em indicações locais de fluídos
que não sejam tóxicos, inflamáveis ou corrosivos e em linhas menores que 2”.
9.4.8.3 Nos demais casos devem ser usados rotâmetros com tubos metálicos, entrada vertical e
saída lateral, sendo o flutuador do tipo removível pelo topo do corpo do medidor e com acoplamento
magnético.
9.4.8.4 Os rotâmetros devem ser especificados de modo que a vazão normal se situe entre 50 % a
60 % do “range” do medidor.
9.4.8.5 As conexões com a tubulação devem ser compatíveis com a classe de pressão da linha,
sendo normalmente flangeadas para as linhas de processo.
9.4.10.2 Os medidores tipo turbina não devem ser utilizados em fluídos com sólidos em suspensão.
33
-PÚBLICO-
a) água;
b) fluídos com sólidos em suspensão;
c) fluídos corrosivos;
d) onde se deseja a perda de carga desprezível;
e) fluídos com variações nas propriedades físicas.
9.4.12 Transmissores
Os transmissores devem atender aos requisitos gerais definidos em 9.1 desta Norma.
9.4.13.1 As chaves de vazão (fluxostatos) devem ser utilizadas apenas em aplicações cuja função é
a detecção de presença, ou não, de fluxo.
9.4.13.3 Quando for necessário detectar valores pré-determinados, diferentes de zero, deve ser
utilizado um transmissor de vazão.
9.5.1.1 Para indicação local de nível em vasos e torres devem ser utilizados visores de nível e em
tanques indicador de nível tipo régua.
9.5.1.2 Todo tanque sem indicação remota de nível deve possuir, pelo menos, um indicador de nível
local.
9.5.1.3 Na medição de nível em vasos e torres devem ser utilizados instrumentos eletrônicos do tipo
pressão diferencial ou radar de onda guiada. Os demais tipos de instrumentos, tais como: empuxo,
radar, capacitivo, ultra-sônico, condutividade, radioativo, borbulhamento, servo-operado,
magnetostrictivo e outros devem ser usados onde sua utilização seja necessária pelas condições do
processo.
34
-PÚBLICO-
9.5.1.4 Na medição de nível para fins de metrologia legal o tipo do medidor deve ser definido pela
PETROBRAS e deve seguir a API MPMS 3.3.
9.5.1.5 A instalação de instrumentos de nível deve ter aquecimento adequado, com camisa de vapor,
traço de vapor ou traço elétrico, quando operarem com produtos viscosos, sujeitos a solidificação a
temperatura ambiente.
9.5.1.6 Todas as partes em contato com o fluido de processo, tais como: flanges, deslocadores,
diafragmas, bujões, devem ser de aço inoxidável AISI 316, exceto quando as condições de processo
exigirem outro material.
9.5.1.7 Instrumentos com eletrônica associada utilizados em serviços com temperaturas superiores a
200 °C ou inferiores a 0 °C devem ser providos de extensão.
9.5.1.8 Quando forem utilizados instrumentos em câmara externa, o corpo da câmara deve ser do
tipo flangeado, para permitir a remoção do instrumento. A instalação de instrumentos internos ao
equipamento deve ser sujeita a aprovação prévia da PETROBRAS.
9.5.2.1 Os visores de nível do tipo reflexivo devem ser utilizados em aplicações com fluidos
transparentes, limpos e não viscosos.
9.5.2.2 Os visores de nível tipo transparente devem ser utilizados nas seguintes aplicações:
9.5.2.3 Os visores de nível tipo tubular, podem ser usados em vasos não pressurizados contendo
produtos não inflamáveis, não tóxicos e não corrosivos que operem em temperaturas inferiores a
90 °C, desde que com varetas de proteção em comprimento não superior a 760 mm.
9.5.2.4 Os visores de nível devem abranger os “ranges” dos demais instrumentos de medição de
nível.
9.5.2.5 Quando o “range” dos visores de nível for superior a 3 400 mm, recomenda-se a utilização de
visores de nível cobrindo somente os pontos de nível mínimo, normal, máximo, alarme e
intertravamento. Neste caso, a seção visível de cada visor de nível deve ser de no mínimo 500 mm.
[Pratica Recomendada]
9.5.2.6 Os visores de nível reflexivo e transparente, de vidro plano, somente devem utilizar seções
com vidro de dimensão nominal 7 e 9, ficando o número máximo de seções limitado em 5.
9.5.2.7 Quando o “range” a ser coberto requerer mais de um visor, os visores devem ser superpostos
de modo a não perderem a continuidade de indicação.
35
-PÚBLICO-
9.5.2.8 Os visores de nível de vidro devem ser fornecidos com esferas de segurança e válvulas de
dreno e alívio, com conexão compatível com a especificação de material de tubulação.
9.5.2.9 O material do corpo do visor deve ser compatível com a especificação de material de
tubulação ou equipamento.
9.5.2.10 Devem ser evitados os iluminadores em visores, exceto em indicação de interface entre dois
líquidos ou onde estritamente necessário, devendo o invólucro ter tipo de proteção compatível com a
classificação de área.
9.5.2.11 Para aplicações em baixas temperaturas, os visores de nível devem ser providos de
extensão anti-congelante.
9.5.3.1 Devem ser utilizados em serviços com fluidos tóxicos (ex. H2S), ou que tenham suas
propriedades alteradas com a presença da luz (ex.: peróxidos), desde que atendidas às restrições
mencionadas no 9.5.3.2.
9.5.3.2 Em qualquer situação, não devem ser aplicados nas seguintes condições:
9.5.3.3 O flutuador deve percorrer livre dentro da coluna de medição, não devendo possuir hastes ou
cabos guias para seu transcurso na coluna de medição.
9.5.3.4 Quando aplicável em medição de nível de interface, a densidade relativa nas condições de
operação do fluido superior deve ser inferior a 85 % que a densidade relativa do fluido inferior
(psup /pinf < 0,85).
9.5.3.5 O material do corpo do visor deve ser adequado ao fluido de processo e à especificação de
material de tubulação ou equipamento.
9.5.3.6 A câmara onde são instaladas as palhetas indicadoras deve possuir grau de proteção IP-68.
9.5.4.1 Os medidores de nível por pressão diferencial devem ser utilizados em aplicações gerais.
9.5.4.2 Deve ser evitado na medição de nível ou nível de interface, quando estas implicarem em
faixas inferiores 300 mm H2O. Nestas condições deve ser avaliado o erro provável introduzido na
medição em função de possível perda do fluido de selagem nas tomadas de impulso.
36
-PÚBLICO-
9.5.4.3 Os transmissores de nível analógicos por pressão diferencial devem possuir o material das
partes em contato com o fluido de processo em aço inoxidável AISI 316, a menos que as condições
de processo exijam outro material.
9.5.4.4 A utilização de instrumentos de pressão diferencial, com selo diafragma remoto, deve se
restringir às seguintes aplicações:
9.5.4.5 Não deve ser utilizado selo diafragma remoto em medições onde o “range” seja pequeno
(tipicamente menor que 500 mm) e o erro proporcionado pelo conjunto medidor-selo possa prejudicar
a medição.
9.5.4.6 Quando for utilizado selo diafragma remoto devem ser observados os seguintes aspectos:
9.5.5.1 Os medidores do tipo radar de onda guiada devem ser utilizados em aplicações gerais.
9.5.5.2 Os medidores do tipo radar de onda guiada são aplicáveis em medição de nível de líquidos,
sólidos e medição de nível de interface.
9.5.5.4 Quando aplicados em medição de nível de interface entre líquidos, devem ser atendidas as
seguintes condições:
a) a constante dielétrica (εr) do fluido inferior deve ser maior que 19 (εr >19 ), e maior que
10 vezes a do fluido superior (εri /εrs >10 );
b) na presença de emulsão, esta não deve ser superior à 50 mm.
9.5.5.6 Deve ser evitado em serviços onde o fluido de processo, dada a suas características, esteja
sujeito a incrustação, polimerização, cristalização, ou parafinação nas condições de operação.
37
-PÚBLICO-
9.5.6.1 Constituem-se dos medidores com antena cônica ou diretiva, aplicáveis em vasos ou
tanques de processo em geral.
9.5.6.2 Devem ser do tipo dois fios, podendo ser adotado montagem de unidade eletrônica com
indicação local segregada da sonda (“split”) para fácil visualização local da variável de processo e
acesso de manutenção.
9.5.6.3 Em caso de fluidos tóxicos recomenda-se sua instalação no topo de garrafas de medição ou
“stand-pipe” exclusivo para a aplicação, estes providos de válvulas de bloqueio ao processo. [Prática
Recomendada]
9.5.6.4 Não devem ser aplicados na ocorrência de fluidos susceptíveis a formação de espuma.
9.5.6.5 O material da antena deve ser adequado à condensação da fase gasosa do processo.
9.5.7.1 Devem ser aplicados apenas em canais ou reservatórios abertos, na medição de nível de
líquidos ou sólidos.
9.5.7.2 Não devem ser utilizados em aplicações com presença de névoa, poeira ou espuma.
9.5.8.1 Os medidores do tipo empuxo podem ser utilizados para medição de nível de interface.
9.5.8.2 O uso de instrumentos de nível tipo empuxo deve ser restrito a “ranges” até 1 200 mm.
9.5.8.3 Devem ser do tipo tubo de torção e flutuador acondicionado em câmara externa provida de
válvulas de bloqueio ao processo e conexões para dreno.
9.5.9.1 Aplicáveis em medição de nível de interface entre dois líquidos e apenas em sistemas
afogados.
9.5.9.2 As aplicações em medição de interface devem estar restritas onde as constantes dielétricas
ou permissividades relativa (εr) dos fluidos superior e inferior apresentem as seguintes características:
a) possuam valores bem conhecidos e diferenciais relativos superiores a razão 10:1 nas
condições normais de operação (εri /εrs > 10 ou εrs /εri> 10);
b) sejam estáveis face às variações das condições de processo previstas pelo projeto.
38
-PÚBLICO-
9.5.9.3 Não deve ser adotada na medição de interface em processos sujeitos a formação de emulsão
entre os fluídos cuja amplitude seja incerta ou variável ou, caso conhecida, esta seja superior a 20 %
do range de medição.
9.5.9.4 Devem possuir haste rígida para aplicações com faixas de medição inferiores a dois metros.
9.5.10.1 As chaves de nível não devem ser utilizadas, a menos que previamente autorizadas pela
PETROBRAS.
9.5.10.3 Em detecção pontual de nível de tubulão em caldeiras de geração de vapor, são aceitas
chaves de nível única e exclusivamente do tipo eletrodo (condutividade).
9.5.10.4 Instrumentos tipo admitância devem ser aplicados na detecção pontual de interface ou de
nível de emulsão, desde que as constantes dialétricas relativas (εr) dos fluidos envolvidos tenham
razão superior a 10:1, ou seja, εr1 /εr2 > 10, (ex. detecção de nível de emulsão em dessalgadoras).
9.5.11.3 Os materiais desses instrumentos que ficam submentidos a fase gasosa interna dos
tanques, tais como: antena, guia de onda, tubos acalmadores, cabos e flutuador devem ser
compatíveis com as características do processo ao qual estão submetidos.
9.6.1 Seleção
9.6.1.1 Respeitados os limites de aplicabilidade, o tipo de válvula adotado para serviços usuais deve
ser, em ordem de preferência:
39
-PÚBLICO-
NOTA Outros tipos de válvulas podem ser utilizados em casos onde os tipos citados não sejam as
melhores soluções. [Prática Recomendada]
9.6.1.2 Podem ser adotadas as recomendações para seleção e especificação de válvulas em plantas
referenciadas no API RP 553. [Prática Recomendada]
9.6.1.3 Em serviços de líquido com alta temperatura e com possibilidade de formação de coque nos
internos da válvula, deve ser dada preferência a utilização de válvulas rotativas do tipo esfera
segmental ou obturador excêntrico. [Prática Recomendada]
9.6.1.4 Em serviços com sólidos em suspensão ou onde haja risco de erosão deve ser dada
preferência a utilização de válvulas globo angulares ou obturadores excêntricos. [Prática
Recomendada]
9.6.1.5 Válvulas de controle operando com fluidos tóxicos devem ser especificadas para atenderem a
requisitos de controle de emissões fugitivas. A relação de produtos tóxicos bem como os valores
mínimos de suas concentrações devem ser definidos em documento complementar ou no projeto
básico.
9.6.1.6 Para o controle de emissões fugitivas recomenda-se o uso de válvulas do tipo rotativa com
duplo engaxetamento com molas para manter carga constante nas gaxetas. [Prática Recomendada]
9.6.1.7 As válvulas borboleta podem ser aplicadas em diâmetros elevados e em serviços onde se
tenha pequeno diferencial de pressão disponível para perda na válvula. [Prática Recomendada]
9.6.1.8 Admite-se válvulas auto-operadas e piloto operadas para controle de pressão e temperatura
nas seguintes situações: [Prática Recomendada]
9.6.1.9 Em serviços que requeiram um desvio/mistura de fluxo (ex: controle de troca térmica em
permutadores de calor), recomenda-se evitar válvulas globo de três vias do tipo
divergente/convergente em função da complexidade do arranjo de instalação e dificuldades para
futuras intervenções. Nestes casos deve ser dada preferência para utilização de duas válvulas em
configuração “split-range”. [Prática Recomendada]]
9.6.1.11 Aquecimento interno e/ou externo a válvula deve ser previsto em situações onde o fluido
possa se solidificar a temperatura ambiente. Exemplo: enxofre e asfalto.
9.6.2 Dimensionamento
9.6.2.1 Para o dimensionamento de CV das válvulas de controle, deve ser utilizada a IEC 60534-2-1,
sendo obrigatório, em todas as condições de operação, verificação e tratamento adequado dos itens
abaixo relacionados:
40
-PÚBLICO-
9.6.2.4 Para o dimensionamento de válvulas em paralelo devido a elevada rangeabilidade, deve ser
garantido que o CV calculado na condição normal de operação esteja na faixa de 20 % a 80 % de
abertura de qualquer uma das válvulas. [Prática Recomendada]
9.6.2.6 Válvulas de controle não devem operar com diferencial de pressão muito baixo, tipicamente
menores do que 0,1 kgf/cm2. [Prática recomendada]
9.6.2.7 A cavitação deve ser tratada através de uma das seguintes alternativas:
9.6.2.8 Não é aceitável a utilização de orifícios de restrição para se reduzir ou eliminar condição de
cavitação.
9.6.2.9 O nível de ruído máximo admissível é de 82 dbA a 1 m da válvula. Níveis de ruído acima
deste valor devem ser reduzidos através de uma das seguintes alternativas:
41
-PÚBLICO-
9.6.2.10 O limite de velocidade na entrada da válvula de controle deve estar de acordo com
Tabela 2.
9.6.3.1 A característica de vazão deve ser escolhida de acordo com o seguinte critério:
X = (P)/(Ps)
Onde:
P é o diferencial de pressão na válvula na condição de vazão normal de operação;
Ps é o diferencial de pressão dinâmico total do sistema em que a válvula está inserida,
incluindo o próprio P da válvula, na vazão normal de operação.
Então:
a) para X 0,6 utilizar característica linear;
b) para 0,4 X 0,6 utilizar característica parabólica modificada ou igual percentagem;
c) para 0,3 X 0,4 utilizar característica igual percentagem;
d) evitar X 0,3, pois a capacidade de controle da válvula fica comprometida nessa faixa.
9.6.3.2 Excepcionalmente, quando a perda de carga não for conhecida, deve ser adotado o seguinte
critério:
9.6.3.3 A característica de vazão escolhida deve ser obtida pelo obturador da válvula. O ajuste da
característica através de posicionadores deve ser submetido à aprovação da PETROBRAS.
9.6.4.1 A classe de vedação para o assentamento das válvulas de controle deve seguir a
IEC 60534-4.
42
-PÚBLICO-
d) dimensões face-a-face:
— globo: de acordo com a classe de pressão e o tipo de conexão, atender a ISA
75.08.01, ISA 75.08.05, ou ISA 75.08.06;
— rotativa esfera segmental ou obturador excêntrico: ISA 75.08.2;
— esfera: ASME B16.10;
— borboleta: API STD 609.
9.6.4.3 Castelo:
9.6.4.4 Materiais:
a) o material para a fabricação do corpo e interno das válvulas de controle deve ser de
acordo com as especificações de material de tubulação, levando-se em consideração
inclusive o tipo de fluido, como gás sulfídrico (H2S), hidrogênio (H2) etc.;
b) internos endurecidos devem ser utilizados nos seguintes casos:
— P superior a 10 kgf/cm2;
— fluidos contendo partículas sólidas;
— vaporização ou cavitação.
9.6.4.5 As válvulas de controle devem ser fornecidas com plaquetas de identificação em aço
inoxidável AISI 316, fixadas permanentemente no corpo das válvulas, com gravação dos respectivos
“tags”, CV, modelo, material do corpo, fabricante, diâmetro, tipo, característica e classe de pressão.
9.6.5 Atuadores
9.6.5.1 Os atuadores das válvulas de controle devem ser pneumáticos. Aplicação de outros tipos de
atuadores tais como hidráulico, eletro-hidráulico ou motor elétrico deve ser restrito a serviços
especiais, e sua aplicação deve estar sujeita a aprovação prévia da PETROBRAS.
9.6.5.3 O modo de falha do conjunto válvula/atuador deve ser conforme requerido pelo projeto em
função da segurança da planta. Exemplos: falha abre, falha fecha ou falha estacionária.
9.6.5.4 Quando requerido modo de falha estacionaria, utilizar preferencialmente atuadores tipo dupla
ação. A alternativa do uso de retorno por mola com válvula de retenção pneumática (“look-up”) deve
ser submetida à aprovação da PETROBRAS.
9.6.6 Posicionadores
43
-PÚBLICO-
9.6.7 Acessórios
9.6.7.1 Volantes devem ser utilizados quando as válvulas de controle forem instaladas sem
“by-pass”.
9.6.7.3 A válvula filtro reguladora é um acessório obrigatório, devendo esta possuir elemento filtrante
para partículas sólidas de 5 µm, corpo metálico e dreno incorporado.
9.7.1 Geral
Os critérios que se seguem são aplicáveis a válvulas assistidas por atuador e associadas às malhas
de controle e de intertravamento.
9.7.2 Válvula
9.7.2.1 A menos que especificada ao contrário no projeto básico, as válvulas “on-off” em malhas de
intertravamento devem ser do tipo esfera ou, para diâmetros acima de 2”, do tipo borboleta com tripla
excentricidade.
9.7.2.2 A menos que especificada ao contrário no projeto básico, as válvulas “on-off” em malhas de
controle, podem ser do tipo esfera ou borboleta com dupla excentricidade ou borboleta com tripla
excentricidade.
9.7.2.3 Caso exigível pelas condições particulares de processo, outros tipos construtivos podem ser
utilizadas para serviços de bloqueio, porém desde que sujeitos à aprovação prévia da PETROBRAS.
9.7.2.4 Válvulas tipo gaveta devem estar associadas apenas a sistemas de comando remoto, com
atuação motorizada.
9.7.2.6 As válvulas devem atender a requisito de estanqueidade estabelecidos pelo projeto básico ou
especificação de tubulação. Na ausência de requisitos de estanqueidade definidos pelo projeto básico
ou especificação de tubulação, as válvulas devem atender aos requisitos da ISO 5208 conforme
abaixo:
44
-PÚBLICO-
a) quando exigido pelo projeto básico que as válvulas sejam do tipo testada a fogo, as
válvulas devem atender aos requisitos de teste definidos pela ISO 10497;
b) devem ter certificado emitido por sociedade certificadora reconhecida pela
PETROBRAS.
9.7.3 Atuadores
9.7.3.1 Os atuadores devem ser do tipo pneumático com retorno por mola ou, caso requerido falha
na posição, pneumático tipo dupla ação.
9.7.3.3 Os atuadores pneumáticos devem ser dimensionados para movimentar a válvula a uma
pressão manométrica mínima de ar de 4,5 kgf/cm2 e suportar uma pressão manométrica máxima de
ar de 10kgf/cm2.
9.7.3.5 Na necessidade do uso de vaso pulmão, deve ser verificada a necessidade do atendimento
às especificações técnicas pertinentes a vasos de pressão, de acordo com a Norma
Regulamentadora no 13 (NR-13).
9.7.3.6 Os atuadores devem ser providos de acessórios devidamente integrados ao conjunto, tais
como: chaves de fim de curso, válvulas piloto/solenóides, reguladores de vazão e/ou válvulas
“boosters”.
9.7.4 Acessórios
9.7.4.1 Geral
45
-PÚBLICO-
9.7.4.1.3 Todas válvulas “on-off” devem possuir indicador visual local de posição.
9.7.4.3.4 Chaves de curso não devem ser adotadas em válvulas de controle “on-off” que atuem como
comportas ou “dampers” (dutos de admissão ou exaustão em sopradores, caldeiras e fornos). Nestes
casos deve ser adotado transmissor analógico de posição a dois fios (4-20 mA).
9.7.4.3.5 Os contatos das chaves de fim de curso devem seguir o critério de lógica positiva usando o
contato NA, ou seja, Sinal Verdadeiro = Contato Fechado. Na lógica positiva teremos:
A válvula filtro reguladora é um acessório obrigatório, devendo esta possuir elemento filtrante para
pariculas solidas de 40 µm, corpo metálico e dreno incorporado.
46
-PÚBLICO-
9.8.1.1 A seleção e o dimensionamento das válvulas de alívio e segurança deve estar de acordo com
a API STD 520 Pt I.
9.8.1.2 Os valores para a pressão de ajuste das válvulas de alívio e segurança devem se situar entre
a pressão de projeto e a PMTA do equipamento ou sistema a ser protegido. Não é admissível uma
pressão de ajuste superior a PMTA.
9.8.1.3 A válvula de alívio e segurança do tipo convencional deve ser utilizada quando o valor da
contrapressão superimposta for constante e quando o valor da contrapressão desenvolvida for menor
do que 10 % da pressão de ajuste.
9.8.1.4 A válvula de alívio e segurança do tipo balanceada deve ser utilizada quando o valor da
contrapressão superimposta for variável.
9.8.1.5 Recomenda-se utilizar válvula de alívio e segurança do tipo balanceada em serviços com
fluidos tóxicos, corrosivos e viscosos. [Prática Recomendada]
9.8.1.6 A válvula de alívio e segurança do tipo piloto operada pode ser utilizada quando previamente
aprovada pela PETROBRAS, especificamente nas seguintes condições:
9.8.1.7 Não devem ser utilizadas válvulas piloto operadas para fluidos contendo sólidos em
suspensão.
9.8.1.8 Válvula de alívio e segurança atuadas por pino podem ser utilizados nos seguintes caso,
desde que sujeitos a aprovação prévia da PETROBRAS:
a) proteção de sistemas não cobertos pelos códigos ASME e sujeitas a baixas pressões de
ajuste;
b) em redundância a válvulas convencionais protegendo equipamentos cobertos pelos
ASME BPVC Section I e BPVC VIII Division 1.
9.8.1.9 As áreas dos orifícios das válvulas de alívio e segurança devem ser padronizadas segundo o
API STD 526. Exceções são permitidas para alívio de pequena quantidade de fluidos cuja área
requerida pelo menor orifício padrão seja muito grande. O fornecimento de válvulas especiais para
áreas de orifício maiores do que o maior orifício padronizado deve estar sujeito a aprovação prévia da
PETROBRAS.
9.8.1.10 Para seleção de materiais e classe de pressão dos flanges, os valores de referência para
especificação devem ser a pressão de ajuste, a temperatura de projeto e o tipo de fluido de processo.
47
-PÚBLICO-
9.8.2.1 As válvulas de segurança devem possuir conexões flangeadas. Sempre que a especificação
de tubulação permitir, conexões roscadas podem ser utilizadas nos seguintes casos:
9.8.2.2 Válvulas de segurança e alívio convencionais devem possuir castelo aberto nos serviços de
vapor d’água, definidos pela ASME BPVC Section I.
9.8.2.3 Válvulas de segurança e alívio convencionais devem possuir castelo fechado para os demais
casos.
9.8.2.4 Válvulas de segurança e alívio balanceadas devem possuir castelo fechado e ventado.
9.8.2.5 O parafuso de ajuste da mola deve ser protegido por um capuz roscado.
9.8.2.7 Válvulas de segurança em arranjo redundante devem ser adotadas somente com os volantes
das válvulas de bloqueio a montante intertravados mecanicamente. Ambas as válvulas de bloqueio a
jusante devem estar sempre travadas abertas. Alternativamente são aceitas válvulas de três vias e
válvulas com volante trancadas com cadeados ou dispositivo equivalente, onde o seqüenciamento de
abertura deve ser realizado por meio de procedimento operacional.
9.8.3.1 Nos desenhos certificados das válvulas de alívio e segurança, deve constar a faixa de
pressão da mola. A válvula deve permitir ajustes de: 10 % na pressão de alívio especificada, para
pressões 18 kgf/cm2, e 5 % na pressão de alívio especificada, para pressões 18 kgf/cm2.
9.8.3.2 A estaqueidade das válvulas de alívio e segurança devem estar de acordo com o
API STD 527.
9.8.3.3 As válvulas de alívio e segurança devem ser fornecidas com plaquetas de identificação em
aço inoxidável, fixadas permanentemente no corpo da válvula, com a gravação dos respectivos
“tags”, pressão de ajuste, modelo, fabricante, diâmetro, tipo e classe de pressão das conexões de
entrada e saída e demais características principais.
9.8.3.4 Todas as válvulas de alívio e segurança instaladas para proteger equipamentos que sejam
projetados segundo o ASME BPVC Section I e BPVC Section VIII Divisions 1, 2 e 3, para caldeiras e
vasos de pressão, devem possuir certificados de capacidade de alívio.
48
-PÚBLICO-
9.8.4 Acessórios
Camisas com aquecimento no corpo da válvula devem ser usadas quando a válvula trabalha com
líquidos solidificáveis à temperatura ambiente, exceto nos casos onde esteja sendo utilizado disco de
ruptura a montante.
9.10.2 Discos de ruptura podem ser usados em serviços com fluidos corrosivos ou contendo sólidos
em suspensão para possibilitar o isolamento completo da válvula de segurança ou alívio do contato
com tais fluidos.
9.10.3 Somente é permitido o uso de discos de ruptura, sem a válvula de segurança ou alívio à
jusante, quando previamente aprovado pela PETROBRAS.
9.10.4 O valor da pressão de ajuste do disco de ruptura deve ser, no mínimo, igual à pressão de
projeto do equipamento, e no máximo igual à PMTA.
9.10.5 Para o dimensionamento de uma válvula de segurança e alívio a jusante do disco de ruptura,
deve ser considerado o efeito de perda de capacidade de alívio devido a existência do disco de
ruptura.
9.10.6 Em serviços onde o disco de ruptura é alinhado em série com a válvula de segurança e alívio,
não devem ser utilizados discos de ruptura fragmentáveis.
9.12.1 Sensores de chama devem ser utilizados quando se faz necessário a monitoração da
existência, ou não, de chama em pilotos e queimadores de equipamentos que operam com fogo.
49
-PÚBLICO-
9.12.2 A aplicação dos sensores de chama deve ser tratada como um projeto único, caso a caso,
pois para ser bem sucedida implica necessariamente, no conhecimento e compatibilização, por parte
do projetista, dos seguintes pontos:
9.12.3 Devido a suas características de seletividade, sensores com principio de detecção por
ionização de chama, “flame rod”, devem ser aplicados na detecção de chama de queimadores pilotos
sempre que possível.
9.12.4 Sensores por ionização de chama são recomendáveis apenas nas aplicações onde seja
garantido o isolamento elétrico entre seu eletrodo e a estrutura metálica do forno ou caldeira.
9.12.5 Nos casos onde o sensor por ionização de chama não seja aplicável, sensor tipo ultravioleta
e/ou infravermelho deve ser utilizado.
9.12.6 Na aplicação de sensores tipo ultravioleta e/ou infravermelho onde seja requerido um sensor
para cada queimador, cuidados devem ser tomados quanto ao posicionamento do sensor de modo
garantir seletividade adequada, procurando minimizar a interferência mutua entre queimadores.
9.13.1 Geral
9.13.1.1 Detectores devem possuir grau de proteção mínima IP44 quando em instalações abrigadas
ou, quando instalados ao tempo ou em área de processo, IP-65 para instalações terrestres e IP-56
para instalações marítimas.
9.13.1.4 Os sinais de saída dos detectores de gás devem ser lineares no padrão 4-20 mA e
diretamente proporcionais às concentrações do gás monitorado.
9.13.2.1.1 Devem possuir principio de detecção por absorção de radiação infravermelha e sensíveis
a detecção de gases e vapores de hidrocarbonetos em largo espectro.
50
-PÚBLICO-
9.13.2.1.2 Devem ser especificados e calibrados para um especifico gás ou vapor de hidrocarboneto,
e serem capazes de monitorar continuamente na faixa de concentração de 0 % a 100 % do LIE.
9.13.2.1.3 Devem possuir recursos de rotina de calibração em campo com gás padrão.
9.13.2.2.2 Devem ser especificados para atender ao range especificado pelo projeto de segurança.
9.13.2.2.3 Devem possuir recursos de rotina de calibração em campo com gás padrão.
9.13.2.3.2 Os sensores ou células devem ser do tipo “plug-in” para fácil substituição em campo.
9.13.3.1.1 Detectores de fumaça prescritos nesta norma são aplicáveis apenas em ambientes
fechados, em áreas não classificadas, tais como sala da de painéis, subestações, salas de controle
ou abrigo de analisadores de processo ("shelters"), independentemente da sua estratégia de
ventilação ou refrigeração.
9.13.3.1.2 Devem atender a ISO 7240-7, utilizando como principio de detecção iônica ou ótica. Não é
permitida a utilização de detectores iônicos com fonte emissora de material radioativo.
9.13.3.1.3 Devem ser interligados a uma unidade de monitoramento, dedicada para estes detectores
exclusivamente, que execute todas as funcionalidades definidas na ISO 7240-2.
9.13.3.1.4 Devem ser do tipo endereçáveis e integrados em rede supervisionada, circuito classe A,
segundo a ABNT NBR 17240.
9.13.3.1.5 Devem estar integrados a uma unidade de monitoramento de fumaça (central) que
disponha todas as funções definidas na ISO 7240-2.
9.13.3.1.6 A unidade de monitoramento de fumaça, por sua ver, deve estar integrada ao sistema de
supervisão por intermédio de comunicação digital.
51
-PÚBLICO-
Devem atender a ISO 7240-10, utilizando o princípio de detecção tipo triplo IR.
10.1.1 Geral
10.1.1.1 Os cabos múltiplos (múltiplos pares, ternas ou quadras) devem ser limitados a, no máximo,
vinte e quatro pares, ternas ou quadras.
10.1.1.2 Todos os cabos devem ser de seção circular e, quando utilizado com prensa-cabos, não
devem possuir irregularidades de forma a atender aos requisitos de instalação conforme
ABNT NBR IEC 60079-0.
10.1.1.4 Quando requerido cabos resistentes a fogo, os mesmos devem ser especificados para
atender aos requisitos de teste da IEC 60331-1 e IEC 60331-11.
10.1.2.1 Esses cabos aplicam-se para sinais analógicos (4-20 mA e RTD) e sinais discretos.
10.1.2.2 A especificação dos cabos deve atender a ABNT NBR 10300, considerando as seguintes
definições:
52
-PÚBLICO-
g) os cabos múltiplos para sinais analógicos devem possuir blindagem individual para cada
par/terna/quadra e uma blindagem geral com condutor de dreno;
h) os cabos múltiplos para sinais discretos devem possuir uma blindagem geral com
condutor de dreno.
NOTA Para os sinais de saída discreta, tais como solenóides e relés, deve ser verificado se, com o
uso dos condutores na bitola definida, a tensão nesses dispositivos fica dentro da faixa de
tolerância dos mesmos. Caso contrário as bitolas devem ser aumentadas a fim de atender a
esse requisito.
a) pares:
— condutor 1: preto (tensão positiva do sinal);
— condutor 2: branco (tensão negativa do sinal);
b) ternas:
— condutor 1: preto;
— condutor 2: branco;
— condutor 3: vermelho;
c) quadra:
— condutor 1; preto;
— condutor 2: branco;
— condutor 3: vermelho;
— condutor 4: verde.
A especificação dos cabos deve atender a IEC 60584-3, considerando os seguintes requisitos:
Os cabos para sinais de segurança intrínseca devem atender a ABNT NBR IEC 60079-25 e a
ABNT NBR IEC 60079-14, considerando os seguintes requisitos:
53
-PÚBLICO-
d) a isolação dos condutores é em PE, conforme ABNT NBR 10300, a menos que as
condições ambientais onde o cabo seja instalado e/ou os parâmetros de capacitância e
indutância para o atendimento ao circuito de segurança intrínseca exija outro material;
este material deve estar previsto na IEC 60684-1;
e) a cobertura dos cabos deve ser na cor azul em PVC ST1, conforme ABNT NBR 10300, a
menos que a temperatura ambiente onde o mesmo deve ser instalado exija outro
material;
f) todos os pares nos cabos devem possuir blindagem de fita de alumínio revestida de
poliéster com condutor de dreno conforme ABNT NBR 10300;
g) os cabos múltiplos devem possuir, além da blindagem individual para cada par, uma
blindagem geral com fita de alumínio com poliéster com condutor de dreno conforme
ABNT NBR 10300;
h) os condutores dos cabos devem ser em par trançados conforme ABNT NBR 10300;
i) os cabos devem possuir classe de isolação de 300 V;
j) a capacitância e a indutância por unidade de comprimento deve ser considerada para
atendimento aos requisitos de instalação do circuito elétrico conforme ABNT NBR
IEC 60079-14.
Os cabos para sinais de sensores de vibração (sinais de tensão em freqüência) e sinais de sensores
de velocidade (sinais de pulso), em máquinas ou motores devem seguir as recomendações dos
fabricantes considerando os seguintes requisitos:
Os cabos devem seguir as recomendações dos fabricantes dos equipamentos envolvidos atendendo,
no mínimo, aos seguintes requisitos:
a) condutores flexíveis em sete fios de cobre eletrolítico com bitola de 0,3 mm2 (22 AWG);
b) par trançado;
c) impedância característica de 120 Ω;
d) material de isolação dos condutores em Polietileno;
e) cobertura dos cabos em PVC (cloreto de polivinila) para até 105 oC;
f) capacitância entre os condutores @ 1 kHz de, no máximo, 42 pF/m;
g) blindagem com 100 % de cobertura por fita de alumínio com poliéster;
54
-PÚBLICO-
Os cabos devem ser do tipo “A”, conforme IEC 61158-2, com as seguintes definições e/ou requisitos
adicionais:
a) o código de cores deve seguir o padrão norte americano (cobertura dos cabos na cor
laranja, condutor positivo na cor laranja e condutor negativo na cor azul);
b) material de isolação dos condutores em polietileno;
c) a cobertura dos cabos deve ser em PVC (cloreto de polivinila) para até 105 oC;
d) blindagem com 100 % de cobertura por fita de alumínio com poliéster;
e) os condutores devem ser em 0,8 mm2 (18 AWG).
Os cabos devem ser do tipo “A”, conforme IEC 61158-2, com as seguintes definições e/ou requisitos
adicionais:
a) condutores de cobre eletrolítico rígido com bitola de 0,3 mm2 (22 AWG);
b) material de isolação dos condutores em polietileno;
c) cobertura dos cabos em PVC (cloreto de polivinila) para até 105 oC;
d) blindagem com 100 % de cobertura por fita de alumínio com poliéster;
e) blindagem adicional com, no mínimo, 65 % de cobertura por trança de fios em cobre
estanhado sobreposta à fita.
10.2.1.1 Os cabos devem ser adequados para a instalação em bandejas, leitos ou calhas para
cabos, em áreas expostas à atmosfera marítima, sujeito à chuva, borrifos de hidrocarbonetos líquidos
e exposição ao sol.
10.2.1.2 Em áreas perigosas, classificadas como Zona 0 ou Zona 1, todos os cabos devem ser
armados e apropriados para essas áreas.
10.2.1.3 Em áreas seguras (salas de controle, áreas de acomodação etc.) e em áreas classificadas
como Zona 2, os cabos não devem ser armados.
10.2.2.1 Todos os cabos devem ser do tipo naval, retardantes as chamas e com tensão de
isolamento mínima de 250 V. O fornecedor deve fornecer curvas de envelhecimento dos cabos, onde
fique claro que ao final da vida útil adotado para o projeto da unidade, a resistência de isolamento dos
cabos não seja inferior a 1 Mohm.
10.2.2.2 Todos os cabos devem permitir curvaturas com um raio mínimo de oito vezes seu diâmetro
externo.
55
-PÚBLICO-
10.2.2.3 O condutor deve ser feito de sete fios de cobre mole, estanhados e encordoados.
10.2.2.4 A seção nominal dos condutores usados em interligação com o campo (sinais binários e
analógicos) deve ser de 1,0 mm2. Quando recomendado, devem ser usados condutores com maior
seção nominal (sinais de saída lógica de intertravamento como válvulas solenóides etc.).
10.2.2.6 A blindagem eletrostática deve cobrir a isolação dos condutores e ser feita através de uma
fita de alumínio/poliéster com 0,065 mm a 0,1 mm de espessura, aplicada de forma helicoidal com
sobreposição de 25 % e com fio de dreno de cobre estanhado e encordoado.
10.2.2.7 Multicabos para sinais discretos devem ter apenas blindagem coletiva envolvendo todo o
conjunto.
10.2.2.8 Cabos multipares, multiternas ou multiquadras para sinais analógicos devem ter blindagem
individual dos pares, ternas ou quadras e também uma blindagem coletiva envolvendo todo o
conjunto.
10.2.2.10 Cabos e multicabos devem receber, sobre o conjunto, uma armação metálica composta
por uma trança de fios de aço galvanizado, suficientemente flexível e livre de imperfeições na
galvanização e sem descontinuidades.
10.2.2.11 Os cabos devem ser dotados de enchimento entre o feixe de pares e a blindagem coletiva,
para garantir a circularidade da seção reta do cabo ao longo de todo a sua extensão. O enchimento
deve ser de material retardante a chama, não halogenado ou neoprene.
10.2.2.12 Deve haver uma capa externa, sobre a armação metálica, feita do mesmo material do
enchimento.
10.2.2.13 Deve ser assegurado que não haja nenhuma aderência entre a armação metálica e o
material da capa externa.
10.2.2.14 A capa externa dos cabos de instrumentação deve ser na cor cinza escuro.
10.2.2.16 Todos os multicabos devem ter um par adicional para comunicação, isolado, trançado e de
cor diferente dos condutores, com o isolamento de acordo com o 10.2.2.5.
56
-PÚBLICO-
10.2.3 Identificação
a) pares:
— condutor número 1 - preto;
— condutor número 2 - branco;
b) ternas:
— condutor número 1 - preto;
— condutor número 2 - branco;
— condutor número 3 - vermelho;
c) quadras:
— condutor número 1 - preto;
— condutor número 2 - branco;
— condutor número 3 - vermelho;
— condutor número 4 - verde.
10.2.3.2 A identificação dos condutores deve ser feita com números impressos em intervalos
freqüentes ao longo de toda sua capa de isolamento.
10.2.3.3 Os condutores do mesmo grupo (par, terna ou quadra) devem todos receber o mesmo
número, pois sua identificação dentro do grupo é feita pela cor da capa do isolamento.
10.2.3.4 Todos os cabos e multicabos devem ser identificados externamente, de forma indelével e ao
longo de todo seu comprimento, com dados sobre o tipo, formação e seção nominal dos condutores.
10.2.4 Testes
Na especificação dos cabos devem ser solicitado a apresentação do relatório completo e certificado
de homologação dado pela Entidade Certificadora, comprovando a realização dos seguintes testes:
10.3 Cabos Óticos de Instrumentação para Uso em Instalações Terrestres e/ou Marítimas
Os cabos óticos devem ser especificados em documento adicional, baseados na IEC 60794-1-1 e nas
recomendações dos fabricantes dos equipamentos envolvidos.
57
-PÚBLICO-
11.1.1 Recomenda-se que as colunas dos painéis de automação sejam do tipo auto-suportada e
possuam, na parte superior, olhais de içamento. Além disto, recomenda-se que sejam adequadas
para fixação pela base por meio de solda ou chumbadores de expansão. [Prática Recomendada]
NOTA Para os casos de painéis instalados em ambientes ao tempo, os painéis devem ser
ainda adequados para operação em atmosfera com potencial presença de
hidrocarbonetos e/ou agentes corrosivos, onde aplicável. Para o caso de painéis
instalados em ambientes marítimos, os painéis devem ser ainda adequados para
operação em atmosfera salina, quente, úmida e com potencial presença de
hidrocarbonetos e/ou outros agentes corrosivos, onde aplicável.
11.1.4 O arranjo interno dos componentes do painel deve obedecer às especificações de seus
respectivos fabricantes quanto a distanciamento mínimo, acessibilidade para operação/manutenção,
segregação/sinalização visual e compatibilidade eletromagnética entre componentes.
11.1.5 Deve ser garantida a continuidade elétrica em todo corpo metálico constituinte do gabinete do
painel. As portas e/ou demais partes móveis do painel devem ser conectadas eletricamente ao resto
do gabinente através de cordoalha metálica flexível.
11.1.6 Os trilhos de fixação de componentes ativos cujo aterramento é feito pela base do mesmo
devem estar eletricamente conectados até a barra de terra correspondente e também isolados da
placa de montagem.
11.1.7 Todas as partes metálicas expostas com níveis de tensão superiores àqueles especificados
na Norma Regulamentadora no 10 (NR-10) como de extra-baixa tensão, devem ser protegidas contra
contato direto acidental, bem como devidamente segregadas dos demais circuitos e também
sinalizadas sobre o risco de choque elétrico.
11.1.8 A cor final de acabamento deve estar de acordo com o especificado em documento
complementar. Quando não especificada, recomenda-se utilizar a cor cinza claro correspondente ao
código Munsell N 6,5. [Prática Recomendada]
58
-PÚBLICO-
11.1.9 As entradas e saídas do painel devem ser feitas por meio de flanges removíveis na parte
superior ou inferior do painel. O acesso deve ser pelo flange inferior obrigatoriamente para painéis
não abrigados e preferencialmente para os abrigados. O acesso pelo flange superior somente pode
ser realizado mediante aprovação expressa da PETROBRAS. Os cantos dos flanges devem ser
arredondados e sem partes cortantes, bem como serem dotados de vedação adequada ao grau de
proteção estabelecido para o painel.
11.2.1 As blindagens dos cabos devem ser colocadas em bornes próprios, junto às réguas de sinais,
e conectadas ao barramento de aterramento ou equivalente. Os cabos entre os cartões de
Entrada/Saída (E/S) analógicos e as réguas de bornes para o campo devem ter blindagem (“shield”) e
devem ser conectados aos respectivos aterramentos da seguinte forma:
11.2.2 Todos os bornes devem ser de aperto indireto, ou seja, não é permitido o contato físico direto
entre o parafuso de aperto e o cabo. Os cabos devem possuir conectores adequados para conexão
aos bornes.
11.2.3 Todas as colunas devem ser dotadas de conectores adequados para cabos de cobre de
seção nominal 50 mm2 a 70 mm2 para a ligação das partes da estrutura à malha de aterramento.
11.2.6 Devem ser utilizados dispositivos de proteção de surto nas entradas dos circuitos de
alimentação em CA.
11.3.1 Cada coluna deve possuir iluminação interna por meio de lâmpadas fluorescentes compactas
ou do tipo LED na cor branca, em 127 VCA, acionadas por chaves-limites nas portas frontal e/ou
traseira, conforme a configuração. Também deve possuir tomada para manutenção em 127 VCA.
Ambas as cargas são alimentadas por fonte CA externa ao painel.
11.3.2 Critérios adicionais para os componentes internos do painel devem ser incluídos em
documentos complementares, conforme os requisitos específicos de projeto.
59
-PÚBLICO-
12.1 Para cada unidade pacote deve ser elaborada uma especificação técnica definindo os critérios
específicos de projeto de instrumentação e automação requeridas para o fornecimento da mesma.
12.2 São considerados como essenciais, a serem considerados na especificação técnica, pelo
menos os seguintes requisitos:
12.3 Deve ser definido claramente o escopo de cada unidade pacote na RM ou em memoriais
descritivos, devendo no mínimo constar as seguintes definições:
13.1 Geral
13.1.2 Nos casos de conflito entre as referencias citadas e os requisitos desta Norma, prevalecem os
requisitos aqui descritos.
13.1.3 As tomadas de impulso dos instrumentos devem estar de acordo com o Anexo E.
13.1.4 As tomadas de impulso para instrumentos que pertençam a SIS devem obedecer aos critérios
de segregação descritos na PETROBRAS N-2595.
13.1.5 Não usar uma mesma tomada para mais de um instrumento. Quando o projeto necessitar dois
instrumentos ligados a uma única tomada, devem ser previstas válvulas de bloqueio distintas para
cada instrumento, e estes casos devem ser submetidos à aprovação da PETROBRAS.
60
-PÚBLICO-
13.1.6 A instalação dos instrumentos de pressão diferencial devem ser com “manifold” do tipo bloco
de equalização integral e conexão ao instrumento através de flange oval de 1/2”.
13.2.1 Os instrumentos devem ser instalados de forma que sejam acessíveis a partir do piso, de
plataformas ou de escadas fixas. Para tal, deve ser observado também que o comprimento das linhas
de impulso sejam o menor possível.
13.2.2 As válvulas de controle e o seu respectivo contorno ("by-pass") devem ser instaladas,
preferencialmente, junto ao piso. Se instaladas em locais elevados, a acessibilidade deve ser obtida
através de piso ou plataforma.
13.2.3 Todos os instrumentos devem possuir espaços ao redor que permitam a operação e a retirada
dos mesmos, incluindo seus respectivos acessórios.
13.2.4 A instalação de qualquer instrumento ou válvula de controle deve ser tal que não impeça o
acesso a outros instrumentos ou equipamentos.
13.2.5 Quando for prevista indicação local para a operação manual de válvula de controle, ou
contorno (“by-pass”), o indicador deve ser posicionado de forma a permitir a leitura a partir da
respectiva válvula.
Devem ser previstas válvulas de bloqueio e filtro regulador individual para cada instrumento
pneumático.
A instalação dos poços dos instrumentos de temperatura deve ser conforme Anexo B.
13.6.1 Na medição de vazão para fins de metrologia legal devem ser seguidas as recomendações de
instalação das normas citadas em 9.4.1.5.
13.6.2 Na medição de vazão de gás com correção de volume as recomendações da ISO 5167-1
devem ser observadas.
13.6.3 Devem ser previstas válvulas de bloqueio e “by-pass” quando se utilizar orifício integral
incorporado ao transmissor.
61
-PÚBLICO-
13.6.4 Para todos os elementos primários e instrumentos de vazão deve-se respeitar os trechos
retos mínimos requeridos, à montante e à jusante, conforme recomendado pelos fabricantes e
normas aplicáveis.
13.6.5 No caso específico de placas de orifício e venturi, para aplicação de supervisão e controle
devem ser respeitados os trechos retos mínimos de tubulação, a montante e a jusante, estabelecidos
respectivamente na ISO 5167-2 e ISO 5167-4. A menos que especificado ao contrário em documento
complementar, considerar o critério menos conservativo apresentado nessas normas.
13.6.7 Medidores tipo turbina devem possuir trecho reto a montante e a jusante conforme determina
o API MPMS 5.3.
13.6.8 Nos medidores tipo coriolis a orientação do sensor deve seguir as recomendações do
fabricante, levando em conta a aplicação e a possibilidade de retenção de sedimentos, gases e
entupimento que podem afetar o desempenho do medidor.
13.6.9 Os medidores tipo coriolis com tubo em "U" devem ser instalados com as pontas do "U"
viradas para baixo permitindo a drenagem de líquidos.
13.7.1 As conexões para instrumentos de nível devem ser feitas diretamente nos equipamentos de
processo e não em trechos de tubulações interligadas ao mesmo.
13.7.2 A conexão inferior não deve ser locada no fundo do equipamento, especialmente quando se
tratar de fluídos sujos.
13.7.3 Devem ser evitados os locais próximos a regiões de turbulência líquida para posicionamento
das tomadas.
13.7.4 O arranjo de tomadas em “stand pipe” não deve ser utilizado. A utilização desse arranjo, se
necessário pelo projeto, deve restringir-se a casos especiais, como: equipamentos que operem com
pressões elevadas, vasos cladeados etc., e devem ser submetidos a aprovação prévia da
PETROBRAS.
13.7.5 Se aprovado o uso do "stand pipe", o diâmetro recomendado é 4" (mínimo 2") e tanto a
tubulação quanto às válvulas de bloqueio devem atender à especificação de material de tubulação
mais severa, entre as que se interligam ao respectivo equipamento de processo. É necessário o
projeto de suportação do "stand-pipe".
13.7.6 Na medição de interface líquido-líquido, a conexão superior deve estar imersa no líquido mais
leve em toda a faixa de medição.
13.7.7 Nas medições de nível que requeiram exatidão, como metrologia legal e controle de
inventário, as recomendações de instalação do API MPMS 3.1B devem ser seguidas.
62
-PÚBLICO-
13.8.1 Conforme previsto na PETROBRAS N-57, toda válvula de controle deve possuir válvulas de
bloqueio, a montante e a jusante, e uma válvula de regulagem na linha de contorno ("by-pass"), assim
como deve possuir válvula de dreno ou alívio a montante e a jusante da válvula de controle.
13.8.2 Todas as válvulas de controle cuja haste tenha deslocamento linear devem ser instaladas com
corpo na horizontal e o conjunto haste e atuador na posição vertical, perpendicular a tubulação de
processo, com o respectivo atuador localizado acima da tubulação. Outros tipos de instalação ficam
condicionados a aprovação prévia da PETROBRAS.
13.9.1 Para a instalação de válvulas de segurança e alívio, deve ser seguida a API RP 520 Pt II.
13.9.2 Sempre que a saída da válvula de segurança for para a atmosfera, o trecho de tubulação de
descarga deve ser vertical, pintado internamente e deve ter um furo na região inferior para dreno de
água de chuva ou produto.
13.9.3 Nos casos em que a descarga da PSV esta conectada a um coletor comum de
despressurização, deve haver uma válvula de bloqueio à jusante de cada PSV, travada aberta.
a) respeitando a área mínima de contato com a chama, conforme indicado pelo fabricante;
b) de forma retilínea, de modo a viabilizar sua retirada para manutenção.
13.10.3 Sensores tipo ultravioleta e/ou infravermelho devem ser instalados observando-se, no
mínimo, os seguintes pontos:
14.1 Geral
63
-PÚBLICO-
14.1.2 Nos casos de conflitos entre as recomendações da API RP 552 e os requisitos desta Norma,
prevalecem os requisitos desta Norma.
14.1.4 Toda instalação elétrica em área classificada deve atender a normalização compatível com o
tipo de proteção utilizado. Todos os componentes devem ser certificados de acordo com o tipo de
proteção e com a classificação de área conforme Norma Regulamentadora no 10 (NR-10).
NOTA Estes certificados devem ser emitidos pelo INMETRO ou por órgão acreditado, conforme
legislação vigente.
14.1.5 Todas as caixas de ligação e caixas de junção devem possuir o seguinte grau de proteção:
14.2.1 A interligação elétrica entre o instrumento ou sensor no campo com os respectivos painéis de
instrumentação deve obedecer aos seguintes requisitos:
14.2.4 Os cabos de instrumentação devem ter seus percursos afastados de equipamentos geradores
de interferência elétrica, tais como: transformadores; fornos elétricos; motores etc.
64
-PÚBLICO-
14.2.5 Devem ser evitados o percurso de cabos de instrumentação nas zonas de alto risco conforme
definido na API PUBL 2218:1999. Considerar a zona de alto risco como sendo todo o espaço a 6 m
na horizontal e a 9 m na vertical dos equipamentos com alto potencial de incêndio (item 5.2.1.1 da
API PUBL 2218:1999) Nos casos onde não possa ser evitado a passagem de cabos em zonas de alto
risco, a definição para o uso ou não de proteção passiva para os mesmos deve ser feito em
documento complementar da PETROBRAS.
14.2.6 O critério de ocupação dos eletrodutos deve ser conforme a ABNT NBR 5410.
14.2.7 Cabos redundantes de rede, fibra-óptica ou elétricos, devem trafegar em rotas distintas.
Devem ser seguidas os requisitos contidos na API RP 552 e nas recomendações de fabricantes.
65
-PÚBLICO-
A.1 Geral
A.1.1 Considerar como referências para cálculo de incertezas de medição: ISO GUIDE 98-1,
ISO GUIDE 98-3 e INMETRO NIT-DICLA-021.
A.1.2 Considerar que cada instrumento possui um nível ou classe de exatidão de referência,
geralmente informado pelo fabricante e definido nas condições específicas da calibração
(temperatura, pressão etc.), mas que devido a variações em suas condições de uso (temperatura
local, pressão de linha etc.) este nível de exatidão é geralmente prejudicado, como conseqüência da
influência de novas fontes de contribuição para a incerteza de saída não contempladas na condição
de referência.
A.1.3 Considerar que o instrumento foi calibrado e ajustado, e não apresenta erros sistemáticos. Em
se apresentando erros sistemáticos, estes devem ser também considerados no cálculo.
A.1.4 Considerar somente o conjunto transmissor mais sensor/elemento primário para efeito da
determinação do ETP.
A.1.5 O ETP visa estabelecer qual o novo limite de exatidão do instrumento quando submetido a
condições de uso distintas daquelas de referência quando da calibração e/ou informadas pelo
fabricante.
A.1.6 Considerar as seguintes fontes de contribuição para a incerteza padrão de saída da medição e,
conseqüentemente, no nível de exatidão para cada instrumento típico, mas não se limitando somente
a(o):
66
-PÚBLICO-
A.1.7 Baseando-se na hipótese de que as fontes de contribuição para a incerteza padrão de saída
acima são não-correlacionadas entre si, utilizar o método de cálculo da incerteza padrão de saída
descrito em INMETRO NIT DICLA 021 ou conforme orientado pelo fabricante.
u
i 1
2
i (y )
Em A.2 e A.3 são apresentados exemplos de cálculo do ETP para transmissores de pressão
manométrica e diferencial e de temperatura.
67
-PÚBLICO-
NOTA Define-se então a função incerteza: I (P,T,V), a qual deve incluir os efeitos de histerese,
linearidade e repetitividade.
A.2.2 Entende-se o valor I0 como o valor da incerteza padrão do instrumento, por exemplo, nas
condições de referência do fabricante, ou seja I0= I (P0,T0,V0). Por exemplo: Io = 0,1% do “span”
ajustado para P0 = 0 kgf/cm²; T0 = 25 °C e V0 = 24 V.
A.2.3 Considera-se então variações sobre as condições de referência. Tais variações são: P, T e
V. Os valores a serem adotados para essas variações devem ser compatíveis com o processo e
com as condições locais de instalação. Como exemplos de valores máximos, podemos citar:
P = 50 kgf/cm²; T = 35 °C e V = 6 V.
A.2.4.1 Efeito sobre o valor do zero ajustado devido à variação da pressão estática:
I Z P,T0 ,V0
I ZP x P
P
A.2.4.2 Efeito sobre o valor do zero ajustado devido à variação da temperatura ambiente:
I Z P0 ,T ,V0
I ZT x T
T
A.2.4.3 Efeito sobre o valor do zero ajustado devido à variação da tensão de alimentação:
I Z P0 ,T0 ,V
I ZV x V
V
A.2.4.4 Efeito sobre o valor do “span” ajustado devido à variação da pressão estática:
I S P,T0 ,V0
I SP x P
P
68
-PÚBLICO-
A.2.4.5 Efeito sobre o valor do “span” ajustado devido à variação da temperatura ambiente:
I S P0 ,T ,V0
I ST x T
T
A.2.4.6 Efeito sobre o valor do “span” ajustado devido à variação da tensão de alimentação:
I S P0 ,T0 ,V
I SV x V
V
A.2.5 O efeito total sobre o ajuste do instrumento, devido a uma das variações consideradas, é
expresso da seguinte forma:
Em que:
X = P, T e V.
ETP k.
I
o
2
I ZP IZT I ZV ISP IST ISV
2 2 2 2 2
2 1/2
x 100
" span" ajustado
69
-PÚBLICO-
A.3.3.1 Incerteza de referência em condições nominais de uso informadas pelo fabricante (incluída
incerteza do elemento primário - termopar tipo “K” conforme IEC 60584-3, classe II, para um “span”
de 500 ºC):
I o T ,Vo
IT x T = ± 0,01 % x 25 ºC = ± 0,25 % do “span” ajustado.
T
I o To ,V
IV x V = ± 0,005 % x 4 V = ± 0,02 % do “span” ajustado
V
ETP Io IT ICJ IV
2 2 2
2 1/ 2
70
-PÚBLICO-
B.2 Instalações em curvas são permitidas somente para linhas maiores ou iguais a 3”, conforme a
figura 26 da API RP 551:1993.
B.3 Instalações em linhas retas para diâmetros menores que 4” são permitidas somente com
expansão da linha para 4”.
B.4 Em casos específicos, onde não seja possível adotar a instalação padrão indicada nas Tabelas
de B.1 a B.4, o comprimento de inserção e da haste deve ser ajustado em múltiplos de 25 mm.
Exemplo: nos casos de alta temperatura onde seja requerida uma isolação térmica com espessura
acima de 152 mm (distância “A” padrão) o poço deve possuir um alongamento da extensão ou a
distância “A” deve ser aumentada de forma que a cabeça do o sensor, bem como a união entre o
sensor e o poço fique externa ao isolamento térmico.
B.5 Além dos comprimentos de inserção e de imersão, todas as demais dimensões dos poços
cônicos ou em degrau (“step-shank”) devem atender aos limites definidos na ASME PTC 19.3 TW.
4” a 6” 225 mm 152 mm
4” a 6” 75 mm
8” a 10” 100 mm
71
-PÚBLICO-
4” a 6” 375 mm 152 mm
4” a 6” 200 mm
8” a 10” 225 mm
72
-PÚBLICO-
NOTA Sempre que possível, a distância “A” deve ser padronizada para 152 mm (6”).
73
-PÚBLICO-
74
-PÚBLICO-
.D 2
.Y .P1 t
PM
W C. 2 .
4 8314,41.Z.T1
Parâmetros Descrição
M V1
M
VS
75
-PÚBLICO-
Os orifícios sujeitos a tensões acima das admissíveis pelo material de que são feitas, sofrem
deformação permanente conforme descrito abaixo.
1/ 2
x P x D 2
t min
2 x
= 2,27 - (2,33 x )
Onde:
D é o diâmetro da linha (mm);
P é o diferencial de pressão no orifício (kgf/cm2);
é a tensão admissível do material do orifício (kgf/cm2);
é o fator calculado pelas expressões abaixo, e que dependem do tipo da instalação;
t é a espessura do orifício de restrição (mm).
b) no caso de aço inoxidável AISI 304 ou AISI 316, até 500 °C:
2109,7 kgf/cm2
c) limites de espessura:
— linhas até 14” t 1/8”;
— linhas de 16” a 22” t 1/4”.
76
-PÚBLICO-
Na tubulação ou
No instrumento
equipamento (ver Nota 1)
Nota 1 A classe de pressão deve ser de acordo com a especificação de material de tubulação.
Nota 2 De acordo com a especificação de material de tubulação.
Nota 3 Conforme o tipo de instalação, o instrumento pode ter conexão roscada ou com flange
oval.
Nota 4 Conforme a necessidade do processo.
77
-PÚBLICO-
Visor
1 Flangeado 1 Flangeado
Na tubulação ou
No instrumento
equipamento (ver Nota 1)
Diâmetro (pol.) Extremidade Diâmetro (pol.) Extremidade Observações
Nota 1 A classe de pressão deve ser de acordo com a especificação de material de tubulação.
Nota 2 Somente se permitido pela especificação de material de tubulação.
78
-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.7 Revisado
2e3 Revisados
4.27 Incluídos
4.28 Renumerado
7.2.2.1 Revisado
7.2.6 Incluídos
8.1.1 Incluído
8.1.4 Inserido
8.2.4.2 Revisado
8.2.4.8 Incluído
8.2.6.2 Revisado
8.3.3.2 Revisado
TABELA 2 Revisada
8.4.2.3 alíneas f), g) e
Revisadas
h)
IR 1/3
-PÚBLICO-
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
8.6.5.8 Revisado
8.6.7.6 Revisado
8.7.2.1 Revisado
8.10 Revisado
8.10.1 Incluído
8.10.3 Incluído
8.10.4 Excluído
8.14 Incluído
10.3.15 Revisado
10.3.18 Renumerado
10.4.2 Revisado
10.6.8 Revisado
10.7.2 Revisado
10.8.3 Excluído
10.10.1 Revisado
11.2.2 Revisado
IR 2/3
-PÚBLICO-
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
11.3.1 Incluído
11.3.4 Incluído
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisada
IR 3/3
-PÚBLICO-
Devem atender a ISO 7240-10, utilizando o princípio de detecção tipo triplo IR.
10.1.1 Geral
10.1.1.1 Os cabos múltiplos (múltiplos pares, ternas ou quadras) devem ser limitados a, no máximo,
vinte e quatro pares, ternas ou quadras.
10.1.1.2 Todos os cabos devem ser de seção circular e, quando utilizado com prensa-cabos, não
devem possuir irregularidades de forma a atender aos requisitos de instalação conforme
ABNT NBR IEC 60079-0.
10.1.1.4 Quando requerido cabos resistentes a fogo, os mesmos devem ser especificados para
atender aos requisitos de teste da IEC 60331-1 e IEC 60331-11.
10.1.2.1 Esses cabos aplicam-se para sinais analógicos (4-20 mA e RTD) e sinais discretos.
10.1.2.2 A especificação dos cabos deve atender a ABNT NBR 10300, considerando as seguintes
definições:
52