Este documento discute a perspectiva de Jean-Jacques Rousseau sobre o conceito de razão. Rousseau acreditava que os homens primitivos eram guiados por instintos como amor-próprio e piedade natural, não precisando de razão no estado de natureza. Ele defendia uma razão intuitiva em oposição à razão especulativa. Embora a razão não fosse necessária originalmente, os homens precisariam dela na sociedade, onde precisa ser educada para o seu bom uso.
Este documento discute a perspectiva de Jean-Jacques Rousseau sobre o conceito de razão. Rousseau acreditava que os homens primitivos eram guiados por instintos como amor-próprio e piedade natural, não precisando de razão no estado de natureza. Ele defendia uma razão intuitiva em oposição à razão especulativa. Embora a razão não fosse necessária originalmente, os homens precisariam dela na sociedade, onde precisa ser educada para o seu bom uso.
Este documento discute a perspectiva de Jean-Jacques Rousseau sobre o conceito de razão. Rousseau acreditava que os homens primitivos eram guiados por instintos como amor-próprio e piedade natural, não precisando de razão no estado de natureza. Ele defendia uma razão intuitiva em oposição à razão especulativa. Embora a razão não fosse necessária originalmente, os homens precisariam dela na sociedade, onde precisa ser educada para o seu bom uso.
Essa pesquisa pretende investigar o conceito de Razão na perspectiva filosófica do pensador
genebrino, Jean-Jacques Rousseau. Este trabalho tem por objetivo, compreender o desenvolvimento da razão do homem primitivo, já que para Rousseau, o homem era guiado primeiramente pelos seus instintos, principalmente pelo amor-de-si e pela piedade natural. No Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da desigualdade entre os homens, Rousseau afirma que o homem que medita é um animal depravado, no entanto Rousseau não é contrário a razão. O filósofo quis apenas conferir à razão um sentido novo daquele que fora cunhado pelos filósofos da ilustração; a razão criticada por Rousseau é justamente a razão raciocinante, pois em seu uso especulativo ela cria uma cadeia de raciocínios enganosos. J. Starobinski explica que a razão defendida por Rousseau é a razão intuitiva, isto é, a imediata. Entretanto, se o homem não necessitava de razão em estado de natureza, agora ele precisará dela na vida social, ou seja, a razão sai de seu estado passivo para o estado ativo, mas ela precisa ser educada para que se construa o seu bom uso, é isso que a obra Emílio ou da Educação pretende equacionar no que se refere a razão. Essa pesquisa, portanto, pretende trazer uma compreensão mais clara do conceito de razão que Rousseau tinha em mente, mostrando que o genebrino não era um filósofo irracionalista, mas que, antes da razão humana, ele enxergou os sentimentos do homem, e que a razão só se manifestará tardiamente no homem.