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Estudo dirigido 2

Páginas 43-47 do texto: O Mundo como Vontade e Representação


1.De que modo, Schopenhauer, alicerça seu pensamento filosófico na verdade
(verdade que segundo ele não é nova) de que “o mundo é minha representação”?
O autor inicia o parágrafo I, afirmando que “o mundo é minha representação” e
mais que isso, que tal afirmação diz respeito a todos os seres que vivem e conhecem,
contudo, só o homem tem consciência (abstrata ou refletida) da representação. Nesse
sentido, Schopenhauer vai na contramão do pensamento filosófico moderno e defende o
querer humano em detrimento da racionalidade humana e por esse motivo, ele constrói
seu pensamento filosófico afirmando que tudo o que existe no mundo é representação
do próprio homem ou dos seres vivos e essa representação não ocorre através da razão.
Tal representação não diz respeito a coisa em si kantiana, mas está ligada a
representação que temos dos objetos, já que não podemos conhecer sol algum ou terra
alguma, apenas temos acesso a representação que fizemos do sol ou da terra. Ainda, a
verdade do mundo como representação, não é nova, uma vez que, apareceu na história
da filosofia com outros pensadores, como Descartes e Berkeley.

2. Por que os objetos são divididos em classes? Há representações melhores ou


piores dos objetos para tal classificação? Como são agrupados? Quais os critérios
para a classificação?

Primeiramente, o objeto é pluralidade, diferente do sujeito que não é plural e não


é unidade. Desse modo, o objeto está no espaço, tempo e causalidade, e para ser
conhecido, precisa seguir as leis a priori da razão “objeto possível está submetido a esse
princípio, ou seja, encontra-se em relação necessária com outros objetos” (p.46). Os
objetos são, portanto agrupados ou classificados segundo suas possibilidades. Mas,
quais possibilidades são essas?
Para responder a pergunta, busquei o texto O fundamento epistemológico
da metafísica da Vontade de Arthur Schopenhauer do professor Doutor da USP Jarlee
Oliveira Silva Salviano disponível no Scielo. O autor apresenta 4 classificações para as
representações/ objetos: 1. Objetos de acordo com a causalidade? (Não entendi o
suficiente); 2. Objeto da representação abstratas ou conceitos – Princípio de razão do
conhecimento; 3. Objeto da intuição pura, pelo modo de ser espaço e do tempo e 4.
Objeto imediato do sentido interno.

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