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Ivo Rodrigues
2007/2008
1. O processo de congelação...
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
1. O processo de congelação...
1. O processo de congelação...
• Subarrefecimento
• Arrefecimento do produto abaixo do seu ponto de
congelação
• Permite o início da nucleação
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
1. O processo de congelação...
• Nucleação
• Agregação de um grupo de moléculas numa
diminuta partícula ordenada (núcleo de
cristalização)
• O agregado cresce até atingir o raio crítico
• Um agregado com raio superior ao raio crítico é
considerado um núcleo de cristalização activo e o
processo de crescimento é espontâneo
1. O processo de congelação...
• Nucleação
• O tamanho critico do núcleo de cristalização é
afectado por
• Energia interfacial
• Calor latente de fusão
• E o grau de subarrefecimento (qt maior, menor será o raio
critico a partir do qual os núcleos de cristalização alcançam a
estabilidade)
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
1. O processo de congelação...
• Nucleação
• Homogénea
• Sistemas puros c/ formação de cristais tridimensionais
(probabilidade quase nula em água pura a 0 ºC)
• Heterogénea (mais importante nos processos de congelação)
• Qd o meio não é totalmente puro
• Exige água arrefecida até -4 ºC e os cristais são
bidimensionais
• Cristalização secundária/por contacto
• Obtenção de poucos núcleos que produzem cristais
grandes, esféricos e de tamanho uniforme (facilita a
separação no processo de concentração por congelação)
1. O processo de congelação...
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
1. O processo de congelação...
1. O processo de congelação...
• Recristalização
• O nº de cristais diminui aumentando de tamanho
• Ocorre a temperatura constante, s/ consequência para
a qualidade
• a temperatura oscilante, com consequências nefastas
para a qualidade do produto congelado (textura)
• O grau de recristalização é reduzido em condições
de baixas temperaturas e o mais constantes
possível.
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
1. O processo de congelação...
• Estado Vítreo
• Em sistemas com elevadas concentrações de
solutos (açucares, ...)
• Quando um líquido se arrefece rapidamente
abaixo da sua temperatura de congelação
diminuindo a mobilidade das moléculas impedindo-
as de alcançar a posição de equilíbrio para formar
a estrutura cristalina, pelo que a solidificação
ocorre de forma desordenada (não formando um
cristal (forma ordenada))
1. O processo de congelação...
• Estado Vítreo
• A contínua separação do gelo (água pura)
promove o aumento da concentração de solutos e
a diminuição da temperatura de congelação da
fase liquida não congelada, o que faz aumentar a
viscosidade e restringe a mobilidade das moléculas
de água para alcançar as posições de equilíbrio
necessárias para a formação de cristais de gelo
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
• Modificações da estrutura
• Alimentos de sistema biológico organizado (frutas,
legumes, carne, etc)
• Alimentos de estrutura celular não organizada
(sumos de fruta)
• Modificações da estrutura
• Danos mecânicos provocados pelo aumento de
volume da água ao congelar
• Volume da água aumenta 9% ao congelar
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
• Modelo de Plank
ρ .L P .a
R .a 2
tc = +
Tc − Tm h k
• Limitações deste modelo
• Assume constante a temperatura de congelação, a
condutividade térmica e o calor latente de fusão
• só considera o tempo efectivo de congelação (exclui o
tempo de arrefecimento inicial e o tempo até atingir a
temperatura final
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
• Modelo de Nagaoka
ρ .L'
P .a R .a 2
tc = +
Tc − Tm h k
L’=[1+0.00445(T0-Tc)] [cpi(T0-Tc)+Xw.L+cpc(Tc-Tf) ]
• Fenómenos físicos
• Recristalização
• Sublimação
• Desidratação e perda de peso ⇒ oxidação do alimento
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
• Fenómenos Químicos
• Reacções químicas devido ou não à actividade
enzimática.
• Em produtos de origem vegetal estes problemas
resolvem-se com uma operação de escaldão
apropriado.
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
• Contacto directo
• Por ar (sistema mais comum de congelação)
• Criogénicos
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
• Contacto directo
– Para produtos de forma regular
– Contacto directo do produto com uma placa ou
tapete metálico
– Transferência de calor por condução
– Tempo curto de congelação desde que o
produto seja bom transmissor de calor e tenha
pouca espessura
• Contacto directo
– Congelador de placas
– ..\ProcessAnimation\animated
figures\fig7_6.htm
– ..\ProcessAnimation\animated
figures\fig7_1.htm
– ..\ProcessAnimation\animated
figures\fig7_3.htm
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
• Contacto directo
– De tapete
• Contacto directo
– Tambor rotativo
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
• Por ar
– Túneis de congelação (descontinuo)
• Por ar
– tapete transportador
– ..\ProcessAnimation\animated
figures\fig7_4.htm
espiral
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UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
• Por ar
– Leito fluidizado
– ..\ProcessAnimation\animated
figures\fig7_7.htm
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