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1. Material pré-aula
a. Tema
b. Noções Gerais
c. Legislação
Súmulas do STF:
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cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de
cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada
na administração pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a CF.”
(Súmula vinculante 13)
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"Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem
direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância
da classificação." (Súmula 15)
d. Julgados/Informativos
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justificativa para o voto secreto a necessidade de garantir a liberdade
e independência dos congressistas, afastando a possibilidade de
ingerências indevidas. Se a votação secreta pode ser capaz de afastar
determinadas pressões, ao mesmo tempo, ela enfraquece o controle
popular sobre os representantes, em violação aos princípios
democrático, representativo e republicano. Por fim, a votação aberta
(simbólica) foi adotada para a composição da Comissão Especial no
processo de impeachment de Collor, de modo que a manutenção do
mesmo rito seguido em 1992 contribui para a segurança jurídica e a
previsibilidade do procedimento.” (ADPF 378-MC, rel. p/ o ac. min.
Roberto Barroso, julgamento em 16-12-2015, Plenário, DJE de 8-3-
2016)
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federal de quem é assistente processual, pois é a análise objetiva da
situação de parentesco entre o servidor e a pessoa nomeada para
exercício de cargo em comissão ou de confiança na mesma pessoa
jurídica da administração pública que configura a situação de
nepotismo vedada, originariamente, pela CR.” (MS 27.945, rel.
min. Cármen Lúcia, julgamento em 26-8-2014, Segunda
Turma,DJE de 4-9-2014.)
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públicos e privados envolvidos, ressalvando-se, ademais, a
obrigatoriedade de o poder público pautar seus atos pelo respeito aos
princípios da administração pública, em especial, no caso dos autos,
aos da legalidade e da impessoalidade (art. 37, caput, da CF/1988).
A edição de atos regulamentares ou vinculantes por autoridade
competente para a orientação da atuação dos demais órgãos ou
entidades a ela vinculados quanto à configuração do nepotismo não
retira a possibilidade de, em cada caso concreto, proceder-se à
avaliação das circunstâncias à luz do art. 37, caput, da CF/1988.”
(MS 31.697, rel. min.Dias Toffoli, julgamento em 11-3-2014,
Primeira Turma, DJE de 2-4-2014.)
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que exerciam o cargo de vereador, investidos, constitucionalmente,
da proteção de imunidade material (= inviolabilidade) pelos votos
proferidos no exercício do mandato (CF, art. 29, VIII). Se é certo que
tal imunidade, inclusive para efeitos civis, é assegurada até mesmo
em caso de cometimento de crime, não se há de afastá-la em casos
como o da espécie, que de crime não se trata e em que sequer a
intenção dolosa foi aventada." (RE 405.386, rel. p/ o ac. min. Teori
Zavascki, julgamento em 26-2-2013, Segunda Turma, DJE de 26-4-
2013.)
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petendideduzida pelo impetrante versa a desconformidade das
certidões acostadas pelo impetrante para a comprovação dos títulos
com as exigências objetivas constantes do edital do certame. A
legalidade dos concursos públicos é plenamente cognoscível na via
jurisdicional, sendo defeso, todavia, ao Poder Judiciário substituir-se
à banca examinadora, outrossim, imiscuir-se nos critérios de correção
de provas e atribuição de notas. A causa mandamental não abarca a
pretensão deduzida no writ ab origine, concernente ao reexame da
adequação das certidões acostadas pelo litisconsorte, primeiro
colocado no concurso, com os critérios fixados para a comprovação
dos títulos exigidos pelo Edital do concurso de auditor do TCU,
esbarrando em óbice intransponível, consubstanciado na ausência de
liquidez e certeza do direito vindicado, máxime porque a mencionada
pontuação decorreu de valoração engendrada pela comissão à luz de
critérios estabelecidos no edital que rege o certame in foco, fato que,
evidentemente, revela a ausência de ilegalidade e, a fortiori, afasta o
controle judicial, interditando a apreciação do pedido de nulidade do
Edital 11/2007 e a retirada dos pontos atribuídos aos títulos ao
primeiro colocado. A releitura da atávica dicotomia entre atos
vinculados v. atos discricionários pela moderna dogmática do direito
administrativo, autoriza o controle jurisdicional mais ou menos
intenso nos atos praticados pelas comissões organizadoras de
concurso público conforme o grau de vinculação do ato administrativo
(edital) à juridicidade, notadamente quando se verificar desvio da
finalidade na atribuição de pontuação aos títulos dos candidatos ou
quando esta for manifestamente desproporcional à luz das exigências
editalícias. Na espécie, a) as certidões da Diretoria de Pessoal do
Exército apresentadas pelo litisconsorte, (...), comprovaram o efetivo
desempenho do magistério em instituição de ensino superior,
especificamente na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN),
entre 9-1-1989 a 28-12-1991, e na Escola de Aperfeiçoamento de
Oficiais (ESAO), no período de 23-1-1995 a 2-12-1997, na qualidade
de instrutor de administração militar,i.e., na área de administração;
b) a certidão (...), exarada pela Direção de Recursos Humanos e pela
Seção de Seleção e Treinamento do Tribunal de Contas do Distrital
Federal, atesta categoricamente que o litisconsorte fora aprovado em
todas as etapas do concurso público para o cargo de Auditor do
Tribunal de Contas do Distrito Federal, obtendo a primeira colocação
na classificação final; c) a certidão, a despeito de não mencionar
expressamente os requisitos para a investidura no cargo e a
escolaridade exigida, não infirma o fato inequívoco de que o
litisconsorte juntou aos autos o edital do certame de auditor do TCDF,
em que se colhe como um dos requisitos indispensáveis à investidura
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no indigitado cargo, especificamente no item 2.4, b, que o aprovado
seja portador de diploma de curso superior ou habilitação legal
equivalente, devidamente registrado, nas áreas de contabilidade,
direito, economia ou administração; d) Destarte, se o edital
estabelece como um dos requisitos para a investidura do cargo a
privatividade em qualquer das áreas de direito, contabilidade,
administração ou economia, forçoso concluir que a atribuição da
pontuação não se revela inidônea.” (MS 26.849-AgR, rel. min. Luiz
Fux, julgamento em 10-4-2014, Plenário, DJE de 21-5-2014.)
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desde que ainda titular de referido mandato eletivo, quanto à
disciplina normativa da responsabilização civil por improbidade
administrativa (Lei 8.424/1992). Extinção subsequente do mandato
de governador de Estado. Exclusão do regime fundado na Lei
1.079/1950 (art. 76, parágrafo único). Pleito que objetiva distinguir
processo civil de improbidade administrativa, em razão de, à época
dos fatos, a autora ostentar a qualidade de chefe do Poder Executivo.
Legitimidade, contudo, de aplicação a ex-governador de Estado do
regime jurídico fundado na Lei 8.427/1992 (...) Regime de plena
responsabilidade dos agentes estatais, inclusive dos agentes políticos,
como expressão necessária do primado da ideia republicana.” (AC
3.585-AgR, rel. min. Celso de Mello, Segunda Turma, julgamento
em 2-9-2014, DJE de 28-10-2014.)
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social, uma vez tratar de risco extraordinário assumido pelo Estado,
mediante lei, em face de eventos imprevisíveis, em favor da
sociedade como um todo. Acrescentou que o artigo impugnado não
se amoldaria à teoria do risco integral, porque haveria expressa
exclusão dos efeitos da responsabilidade civil na medida em que a
Fifa ou a vítima houvesse concorrido para a ocorrência do dano.
Anotou que se estaria diante de garantia adicional, de natureza
securitária, em favor de vítimas de danos incertos que poderiam
emergir em razão dos eventos patrocinados pela Fifa, excluídos os
prejuízos para os quais a entidade organizadora ou mesmo as vítimas
tivessem concorrido.” (ADI 4.976, rel. min. Ricardo Lewandowski,
julgamento em 7-5-2014, Plenário, Informativo 745.)
e. Leitura sugerida
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MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional Administrativo. 4ª. ed.
São Paulo: Editora Atlas, 2007.
f. Leitura complementar
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