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0I.Breve introdução
TIPOS DE GALERIAS
Galerias Auxiliares
Galerias Principal
Galerias de Sondagem
Galerias de Descobertura,
Galerias de Preparação,
Galerias de Corte
Galerias de Extracção.
Galerias Auxiliares: são todas aquelas que garantem a realização efectiva dos
trabalhos das galerias principais.
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Plano de lavra
Galerias de Descobertura: são todas aquelas que nos dão acesso ao jazigo e
permite uma ligação com a superfície terrestre. Ex: poço, túnel
Campo de Mina: é aparte de um jazigo determinado para ser explorado por uma
mina, ou de outro modo, e a parte da exploração que é autónoma (propíos equipamentos,
poços responsáveis)
#Anglo de Inclinação,
#Direcção
#Profundidade,
#Forma,
#Topografia,
#Hidrologia,
#Tectónica,
#Dimensão ou potência (possança ou pujança) e
# extenção (comprimento do Jazigo, direcção)
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Plano de lavra
NB:
Quando o campo mineiro for muito estendido, é aconselhável ter dois poços
para o mesmo campo, com objectivo de facilitar o transporte.
*Definição Wikippedia
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Plano de lavra
Uma vez que o planejamento é um processo muito complicado, que consumi muito tempo
e dinheiro, recorremos a ele apenas quando é realmente necessário ou quando a relação
custo-benefício nos obriga a planejar.
Além disso, geralmente, procuramos somente planos bons e viáveis ao invés de planos
óptimos.
É importante que o planejamento seja entendido como um processo cíclico e prático das
determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante
realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, lhe conferindo assim
dinamismo, baseado na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo de
tomada de decisões.
*reavaliação de recursos / reservas e planejamento mineiro na mina de amianto de cana brava, minaçu, go
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Plano de lavra
Rd= QS/Qm
Qs: Quantidade de estéril extraído
Qm: quantidade de mineiro extraído
Se a unidade for m3/m3, fala-se do quociente de descobertura volumétrica.
E se a for t/t, fala-se de quociente de descobertura ponderal, massiva.
Qs Hst
Qm ma
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Plano de lavra
Hst:Profundidade do estéril
Ma:Possança média do jazigo
Qs1
Qm
Qs3 Qs2
Figura 3:Cociente de capeamento variável
Rd varia com a profundidade
Então o custo de extracção de uma tonelada de minério aumenta também com a
profundidade.
Qs Qs2 Qs3
Rd 1
Qm
Determinação do limite de rentabilidade (benefícios tendo em conta as despesas)
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Plano de lavra
Pt Pe Rd .Pd
Ps = Pt
Ps = Pe + Rd.Pd
Ps Pe
Rdl
Pd
V1stj V2jst m3
Rdmj ( )
Qmj t
Rdmj: quociente de descobertura marginal da fase J
V1stJ e V2stJ: o volume (cubagem) de estéril por unidade da extensão do jazigo, obtido
pela diferença entre o volume de estéril entre 2 fases de exploração sucessivas.
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Plano de lavra
Qmj : a tonelagem de minério por unidade da extensão do jazigo obtida pela diferença
entre a tonelagem de mineiro de 2 fases de exploração sucessivas.
Que corresponde à fase óptima dando a mais margem beneficiaria, quer dizer um
proveito máximo.
d Pr o d Re t dCet
Seja:
dHx dHx dHx
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Plano de lavra
Cubagem
total dos
materiais F’ F F’’
(m³)
Tonelagem total de
αF’ minério (t.s)
αF’’
αF
Figura 4:Evolução do temperamento
A recta IF mostra a evolução racional teórica duma exploração a céu aberto que,
em realidade é irrealizável devido a imprevistos da produção.
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Plano de lavra
Nota: O teor de corte é o teor limite abaixo do qual o mineiro já não será
explorado economicamente, este teor é muito ligado com a tecnologia usada pela
recuperação dos metais valorizados tanto ao nível da mineralogia como ao nível da
metalurgia.
V min Vst
Te
T min
V min Vst
Te
T min T min
Vst
Ora Rd
T min
1
Te Rd
T min
V min
1
Te Rd
min
Com:
Vmin: Volume do minério extraido (m³)
Vst: Volume de estéril retirado (m³)
Tmin: Tonelagem do minério extraido (Ts)
δmin: Densidade do minério
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Plano de lavra
A primeira carreira ou a mina a céu aberto (M.C.A) que extrai X toneladas secas
de mineiros, com o mínimo de cubagem total e cuja evolução é representada na figura
acima pela recta IAt é caracterizada por um temperamento parcial que é a rampa da recta
IAt.
A segunda carreira extrai X toneladas secas de minério com uma grande cubagem total
(estéril e minério) e tem a evolução representada pela recta IAv. O seu temperamento
parcial é caracterizado pela recta IAv.
A evolução da fossa seguindo a recta IAt faz-se com atraso em descobertura em
relação aos objectivos M e F. Enquanto que a evolução da fase seguindo a recta IAv faz-
se com avanço em descobertura pelos mesmos objectivos M e F.
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Plano de lavra
enquanto que a zona além da CETIMAX é uma zona de escavação excessiva de estéril,
com a consequência da suspensão da extração dos mineiros frescos.
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Plano de lavra
O cálculo apropriado do teor de corte a ser aplicado a partir dos resultados da estimativa de
recursos requer uma avaliação de determinados factores, como preço do produto, o custo
operacional e a recuperação metalúrgica. No estágio inicial de avaliação do projeto, no
entanto, esses fatores terminam tendo de ser estimados a grosso modo, com base na
experiência de outros empreendimentos. Assim, a estimativa de custos operacionais, em
particular, muda significativamente, na maioria dos casos, com os procedimentos de
avaliação à medida em que evolui o nível de detalhamento.
O estabelecimento de um determinado teor de corte empregado nunca deve ser considerado
como definitivo e, ainda que se esteja numa fase de detalhamento, pode ser revisto. A
seleção do teor de corte tende a ser um processo constante e interativo.
** ( www.geocities.com/miguelnery/Minerio.doc)
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Plano de lavra
O teor de corte é específico para cada depósito mineral, no momento da avaliação, não
havendo, assim, um teor de corte que venha a ser utilizado para todas as condições e todos
os objetivos.
Um teor de corte, numa conceituação operacional, só faz sentido se comparado a um bloco
de lavra que é a unidade mínima de lavra, também conhecida por unidade de seletividade
mineira (S.M.U.). A S.M.U. é o volume mínimo em que é possível realizar uma efetiva
separação do minério.
O teor de corte é determinado nos estudos de pré-viabilidade, de viabilidade e na seleção de
blocos de reservas minerais, numa fase de projeto básico ou mesmo de projeto executivo,
tanto por restrições físicas da mina ( ângulo de talude, área mínima operacional, fator de
diluição etc), como por condições econômicas na ocasião da lavra, influenciadas pela
variação no preço do produto ou nos custos operacionais. Esses custos incluem todas as
despesas directas ou indirectas relacionadas à lavra, concentração, refino e comercialização.
Na verdade, qualquer requisito técnico que imponha restrições sobre quantidades de massa,
conduz a restrições sobre teores. O teor de corte deve assim, ser considerado como um
limite econômico dentro de um determinado ambiente econômico, resultado do estudo de
viabilidade para converter os recursos em reservas minerais.
Como na fase de pesquisa mineral é prevista a realização de caracterização tecnológica do
minério, os seus resultados permitem, de antemão, predizer qual o tipo de processamento
mineral a ser utilizado na usina de concentração. Mesmo na fase de projeto conceitual,
quando ainda não se detalhou o projeto de engenharia, com tal definição já se permite
também saber aproximadamente a taxa de recuperação metalúrgica e os seus custos
unitários de concentração.
Na análise econômico-operacional de uma mina, esses fatores são fundamentais para se
garantir o equilíbrio econômico do empreendimento. Por outro lado, o horizonte econômico
imposto em termos operacionais é de curto prazo para efeito de planejamento, não se
levando em conta o valor do dinheiro no tempo . Para se avaliar se um determinado bloco
paga os custos de sua extração e do seu beneficiamento, é necessário fazer tal análise a partir
da própria equação de equilíbrio econômico.
sendo,
p: o preço da substância útil agregada Ce: Custo para remoção de estéril
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Plano de lavra
TEORES ECONÔMICOS
Pereira N.(1975) define que o teor de corte (operacional) é o menor teor que
compensa lavrar economicamente um bloco que possua uma relação de mineração nula
(R=0). Tal teor conduz a um valor de substância útil agregada capaz de pagar pelas
operações de extração, sem levar em conta a remoção de qualquer conteúdo de estéril.
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Plano de lavra
para efeito dos custos de lavra, para liberar a face livre de outros blocos mais ricos, e que
posteriormente poderá vir até ser enviado à usina.
Um controle efetivo desses custos será determinante na definição do que será lavrado e do
que efetivamente será aproveitado, ou seja, o que de fato será enviado à usina ou o que irá
para o "bota-fora".
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Plano de lavra
Vale ressaltar que a determinação detalhada dos custos exige diversas decisões complexas e
o seu controle também representa um custo.
O critério para decidir se a lavra será a céu aberto ou subterrânea deve tomar por
base o cálculo da relação de mineração limite ou relação estéril/minério.
A Relação de Mineração Limite (RML) define o valor máximo da porção de estéril
a ser removida em relação à de minério a ser lavrada, e que tornará a lavra a céu aberto mais
atrativa que a lavra subterrânea, sem assegurar, entretanto, a economicidade da própria
lavra. Assim, a relação de mineração limite é dada pela expressão matemática:
Cs Ca
RML
Ce
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Plano de lavra
V. Escala de Produção
I. Introdução
II. Conteúdo e ordem de execução de um projecto mineiro
III. Estudo de viabilidade de um projecto mineiro
IV. Escolha do modo de exploração
V. Estabelecimento dos elementos de base duma empresa mineira
VI. Projecto da abertura de um jazigo
VII. Projecto dos métodos de exploração.
VIII. Projecto da organização dos trabalhos mineiros
IX. Projectos das outras operações.
A finalidade deste capítulo de Projecto Mineiro é que a partir dos resultados dum
programa de pesquisas mineiras, chega-se à elaborção dum estudo de viabilidade que
serve de base técnica e económica na decisão de investir baseando-se nos conhecimentos
adquiridos em vários domínios do engenheiro de minas e que são:
(*):www.google.com/wikippedia
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Plano de lavra
a. Projecto de base.
Este representa uma documentação completa e comporta um texto explicativo de todos os
cálculos técnicos e economicos para todos os tipos dos trabalhos mineiros.
Num projecto de base, os seguintes problemas são resolvidos (caso da abertura duma
nova mina):
1º. Escolha do terreno para a colocação dos edifícios e da instalação da exploração.
2º. Pesquisa de diversos recursos em água, electricidade ou combustíveis.
3º. Determinação das reserves industriais de minérios (reserves mineiras)
4º. Estabelecimento da produção anual da mina e do regime dos trabalhos mineiros
(sequências de exploração)
5º. Escolha do modo de exploração racional (céu aberto ou subterrâneo)
6º. Escolha do método de exploração racional
7º. Resolução dos problemas de transporte, de ventilação, de bombeamento, de
iluminação, de segurança mineira, etc.
8º. Estabelecimento do esquema de tratamento de minério (Flow sheet de tratamento e de
concentração de minério).
9º. Determinação das necessidades nos serviços de reparação, de manutenção, de
habitação, de cuidados médicos, do serviço social, etc.
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Plano de lavra
Tem que se notar que a noção de tempo é muito importante. Em muitos projectos, os
primeiros anos são deficitários. O que obriga a integrar no projecto, a noção do tempo de
vida.
No estudo de viabilidade que nos interessa, há dois agregados principais:
- A análise económica
- A análise financeira.
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Plano de lavra
O fundo da carreira deve ter uma largura que permite explorar uma quantidade máxima
das reservas industriais ao nível da profundidade final da exploração.
E esta largura deve ser suficiente para permitir as manobras dos engenhos e resolver os
problemas de segurança do pessoal e do material mineiro.
A configuração do fundo deve ser suficientemente redonda seguindo o contorno do jazigo
explorado, o que diminui os trabalhos de retiro do capeamento.
Lt Lm 2 Hf .Cotg
Bt Bm 2 Hf .Cotg
Figura 6.
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Plano de lavra
Figura 7.
As etapas são:
1ª. Estabelece-se para cada corte geológico (transversal), a posição real do fundo da
carreira à profundidade final
2ª. A largura do fundo é escolhida de maneira descrita na traça das rectas aa’ e bb’
segundo os ângulos de taludes de liquidação 1 e 2 ou segundo o ângulo médio de
liquidação (no caso de rochas encaixantes idênticas).
E daí, encontra-se a posição real da zona de descobertura na superfície.
3ª. As posições dos pontos a, a’, b e b’ são projectadas na recta AB que mostra a posição
de uma linha dos trabalhos de prospecção (ex. as sondagens) mediante àquela
estabeleceu-se no principio todas as detalhas do perfil geológico dado. Esta operação
realiza-se para cada corte transversal.
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Plano de lavra
A mina a céu aberto é um tipo de mina usada para extrair depósitos de recursos minerais
encontrados próximos à superfície.
Na maioria das minas a céu aberto se empregam equipamentos pesados, tais como:
escavadoras e carregadores para extrair os recursos minerais das cavas e transportá-los
para as zonas de depósito.
A indústria mineira que emprega este tipo de extração, geralmente necessita remediar
estas áreas e recuperá-las, minimizando os impactos ambientais gerados e evitando danos
ao meio ambiente.
*: Imagens de Google.com/Maccaferri.pdf
23
Plano de lavra
*: Imagens de Google.com/Maccaferri.pdf
24
Plano de lavra
*:Imagens de Google.com/Maccaferri.pdf
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Plano de lavra
Fig.11 e 12
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Plano de lavra
a)1.Trincheiras exteriores
Elas têm um volume muito superior que as trincheiras interiores. É por isso que
são usadas pela abertura do campo de exploração menos fundo. Estão escavadas a partir
da superfície do solo fora do campo da carreira até ao seu limite no nível da plataforma
(terraço) de trabalho.
Fig.14
a)2.Trincheiras interiores
São usadas pela abertura dos campos de exploração mais fundo. Elas estão
escavadas seguindo o limite da carreira a partir da superfície do solo ou a partir do
horizonte a qual elas dão acesso. Elas são geralmente dispostas (realizadas) nas bordas
não exploradas da carreira.
Fig.15
Quando o transporte dos produtos fragmentados se realiza com os transportadores a
banda (comboeiras a banda) ou com o skip, escava-se nas bordas inexploradas da
carreira, as trincheiras interiores com uma inclinação correspondente à rampa máxima
dos meios de transporte usados.
Estas trincheiras são escavadas ortogonalmente (perpendicularmente) ao talude ou em
diagonal.
Fig.16 e 17
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Plano de lavra
Fig. 18
Este esquema é usado no caso da exploração dos jazigos ligados, sub horizontais
ou horizontais, situados a uma pequena profundidade (20 a 30m), quer dizer um esquema
dando acesso a duas bancadas cuja altura não ultrapassa 15m.
O transporte do minério e do estéril faz-se com diferentes trajectórias. Os
domínios de aplicação são reduzidos.
Fig. 19 e 20
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Plano de lavra
Fig.21 e 22
este esquema é usado na exploração dos jazigos horizontais ou de fraca inclinação cuja
profundidade pode atingir 60 a 80m
Fig. 23,24 e 25
Nota:
O ângulo < 25º : Jazigo horizontais
O ângulo 25º<X<45º: Jazigos semi-levantados (oblíquos)
O ângulo >45º: Jazigos levantados (inclinados)
Fig.26
29
Plano de lavra
Fig. 27
É um esquema de acesso por meio de trincheira inclinada comum que tem uma
plataforma circular no ponto de mudança de direcção dentro da carreira. Esta plataforma
artificial é destinada às manobras dos meios de transporte usados.
No feito, no caso de jazigos de rampa superior a 30º, existe uma versão especial
da trincheira principal de acesso para o transporte com camiões. Esta trincheira principal
comporta duas vias inclinadas com mudança de direcção principal de transporte numa
plataforma circular.
Este esquema é bastante simples pois o aumento da profundidade da carreira se
realiza sem reconstrução custosa das trincheiras principais.
A Desvantagem maior é o aumento considerável das despesas destinadas à constituição
da plataforma artificial.
Fig. 28
B2.3. Esquema de acesso por trincheira interna comum em forma de beco sem
saída.
30
Plano de lavra
Fig.29
Cada vez que se ataca uma nova bancada, a trincheira principal deve ser
prolongada com uma rampa que desce e que é suficiente para a circulação fácil dos meios
de transportes adaptados.
O desenvolvimento (progressão) dos trabalhos de exploração efectua-se em forma
de leque (ventarola) incomodando também a extracção simultânea de muitas bancadas.
Assim para descobrir uma nova bancada mais abaixo, deve-se extrair quase
completamente a bancada anterior.
Em pratica, este esquema aplica-se aos jazigos semi levantados e levantados duma
grande profundidade na condição tal que a configuração do jazigo em plano seja mais ou
menos redonda enquanto que a superfície horizontal seja vasta.
Fig 30e 31
Fig.32
*No caso da exploração mista quando a parte superior do jazigo é explorada pelo modo a
céu aberto enquanto a parte inferior é explorada pelo método subterrâneo:
31
Plano de lavra
Fig.34:image Google
Nota:
Encontra-se outros filões ou outros tipos de depósitos acedidos para os túneis mas
que descem mais fundo tal que não podem ser seguidos com o método de tunéis. Assim,
muitas minas que iniciam com o método (processo) de túnel são exploradas mais fundo
via um poço.
B) Minas subterrâneas..
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Plano de lavra
a) Esquema simples
*:www.google.com/surpac
Na hora actual, em muitos casos, a profundidade limite da subida das cargas por
uma maquina de extracção numa etapa é da ordem de 1500m. A utilização das maquinas
de extracção multicabos permite aumentar esta profundidade limite até 2000m ou um
pouco mais.
Fig. 40
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Plano de lavra
A vantagem dos túneis é que não existe custos para as bombas ou subida de material
grosso a sua inclinação.
Extracção do mineiro.
Transporte do pessoal.
Transporte do material.
Ventilação.
Assim o poço vertical permite uma rápida e económica montagem, mas um poço
pode também ser inclinado, mas deve ser directo.
E quando a mina se torna muito funda (mais que 4000 foot), é geralmente
económico proceder com um poço secundário (sub – shaft) para fundar mais abaixo.
NB: os níveis (pisos) são bandas longitudinais em direcção que dividem o campo
de mina.
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Plano de lavra
Seguindo a linha de maior inclinação, os níveis são limitados pelas galerias traçadas
para o transporte das cargas, para a ventilação, para o transporte de pessoal.
Assim um nível pode ser definido como a parte do campo de mina limitada em
direcção pelos limites do campo, e segundo linha de maior inclinação pelas galerias
principais, pelas galerias principais.
A altura inclinada dum nível é escolhida para dar (assegurar) à mina, o rendimento de
produção fixado.
é escavado no carvão e retira-se assim uma certa quantidade do minério que pode
ser usado para os fins da empresa no período de organização.
durante a abertura com uma rampa <18%, pode se mecanizar completamente
graças aos comboeiros, o transporte do carvão da frente de exploração ao dia.
O custo de 1m de poço inclinado considerando o equipamento a superfície é
habitualmente inferior ao dos poços verticais.
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Plano de lavra
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Plano de lavra
Além desta definição, a classificação dos métodos de exploração a céu aberto pode ser
baseada nos meios usados para deslocar os estéris, ou mais pela escolha do material (caso
da exploração por draglina)
Assim, notamos que os métodos de exploração a ceu aberto nao beneficiam das
denominações relativamente universais como no caso das minas subterrâneas.
No primeiro caso, trata-se dos jazigos com esteris juxtapostos (misturados) que,
geralmente afloram nos terrenos duros, ou dos jazigos com capeamentos superficiais
(jazigos de cobre, Fe,…). No Segundo caso, trata-se seja dos jazigos sem esteris de
capeamento (calcário, Porfirio), seja dos jazigos com capeamentos superficais (Lenhite,
Carvão)
Fig. 41
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Plano de lavra
Este entulhamento pode ser executado seja por um único engenho (excavadeira, draga de
descobertura,…) seja por meios dos camiões basculantes associados aos bulldozers, ou
por outros engenhos de deslocação de esteris.
Fig. 42
Este método é chamado Método por cortes sucessivas, quer dizer que os terrenos de
capeamento da camada de minério são deslocados e deppositados atrás onde o minério já
foi removido. Opera-se então uma deslocação progressiva da trincheira em relação a si
mesmo.
Os meios usados pela deslocação dos esteris determinam os principais parámetros num
método de exploração a ceu aberto:
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Plano de lavra
Este método pode ser seja simples seja com entulhamento importante.
No primeiro caso, trata-se dum entulhamento realizado directamente com o excavador
usado para a retirada do capeamento, enquanto que no Segundo caso, trata-se das
formações potentes de esteris. É preciso uma excavadeira suplementar no entulho para
repartir a rocha despejada por uma excavadeira de capeamento.
O Método é usado quando o desaterro é depositado nos entulhos internos por meio dos
engenhos de transferência movies (pontes de transferência,..) e o engenho de exploração
sendo um excavador a múltiplos Godés .
O método serve para a exploração das camadas horizontais e subhorizontais móveis, não
consolidados e de grande potencia.
É um método cujos os desaterros sao evacuados por meio dos engenhos seguintes:
- Scrapers
- Monitores e bombas
- Gruas
- Comboeiros com stacker (entulheiro)
Os dois primeiros tipos de engenhos sao usados no caso de exploração das camadas
horizontais e subhorizontais com capeamento móvel e não consolidado, enquanto que os
dois últimos meios sao usados quando a camada mineralisada possui uma forte inclinaçao
e encontra-se nos terrenos duros.
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Plano de lavra
- Lavras de placeres
- Lavras de petroleo e gases combustiveis
- Lavras de sais solúveis ou suspensoides
- Lavras de Enxofre
- Lavra submarina
- Lavra in situ (Distilação de carvão)
Este método é usado no caso da exploração das camadas horizontais ou pouco inclinadas,
com potência limitada e capeamento não consolidado; móvel ou de dureza media. Os
desaterros tirados das bancadas superiores onde se usam as excavadeiras de todo tipo são
transportados nas diversas unidades de transporte (camiões, locomotivas, vagões,
comboeiros a bandas,…) até ao entulho externo ou interno, enquanto que os desaterros
tirados das bancadas inferiores onde se usam as excavadeiras a orgão de trabalho de
grande dimensão sao rejeitados nos entulhos internos por meio das excavadeiras e nos
entulhos externos por meio dos engenhos de transferência.
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Plano de lavra
1 Generalidades
1.1. No planejamento e desenvolvimento de mina a céu aberto devem ser consideradas as
condições locais de geologia, topografia e condições ambientais.
1.2. As minas a céu aberto devem possuir mapas contendo representação completa com
amarração topográfica da localização de todas as áreas em lavra e mineradas e dos
sistemas de disposição de estocagem de solo vegetal, estéril, produtos, rejeitos sólidos e
líquidos.
1.3. Para a área da mina devem ser adoptadas medidas preventivas contra inundações e
surgências de água.
1.4. A mina deve ser projetada não só visando a economicidade do empreendimento, mas
também para facilitar o desenvolvimento das operações unitárias, atender os aspectos
relativos à segurança operacional, do trabalho, controle ambiental e a reabilitação da área.
2. Bancadas e Taludes
2.1 Na definição de uma bancada devem ser consideradas as características técnicas dos
equipamentos utilizados no desmonte e carregamento, a estabilidade dos maciços, as
condições de segurança e posterior reabilitação da área.
2.1.1 A largura mínima, a altura e ângulo máximos das bancadas devem ser projetados
em função das condições geomecânicas, dos serviços a serem executados, máquinas e
equipamentos a serem utilizados, de forma a conduzir os trabalhos com segurança.
2.2 Nos serviços em taludes, nos limites exteriores e faces das bancadas, em plataformas
e em outros pontos com riscos de queda, devem ser atendidas as seguintes exigências:
a) uso obrigatório de cinto de segurança, tipo pára-quedista, preso a cabo de segurança,
além de outros equipamentos de proteção individual, quando o serviço exigido for em
altura superior a 2 m (dois metros);
b) todos os serviços, realizados nas bancadas acima e abaixo de um talude, em cuja face
houver trabalhadores sob risco de queda de material que possa atingi-los, deve ser
paralisado;
c) nas laterais das bancadas, vias de acessos ou estradas onde houver riscos de quedas de
veículos devem ser construídas leiras com altura mínima correspondente à metade do
diâmetro do maior pneu de veículo que por elas trafegue e
d) instalação de sinalizadores.
*:(www.dnpm-pe.gov.br/Legisla/nrm_02.htm
41
Plano de lavra
2.6 As bancadas utilizadas como acessos devem ser projectadas para atender aos critérios
de segurança de tráfego.
42
Plano de lavra
4.2.2.1 A retomada das atividades operacionais somente pode ocorrer após a adoção de
medidas corretivas e liberação formal da área pela supervisão técnica responsável.
4.3 Todo material de escoramento deve ser protegido contra umidade, apodrecimento,
corrosão, além de outros tipos de deterioração, em função de sua vida útil.
4.4 Antes do início dos serviços, após detonações e depois de fortes ou prolongadas
chuvas, o pessoal da supervisão deve obrigatoriamente inspecionar as frentes de trabalho,
de forma a prevenir riscos de deslizamento ou queda de blocos.
43
Plano de lavra
4.5 Os parâmetros geométricos observados no projeto das minas a céu aberto, tais como
altura de bancada, ângulo de face, largura de bermas e ângulo geral de taludes devem ser
projetados de acordo com os melhores recursos de geologia, de engenharia, mecânica das
rochas e mecânica dos solos.
4.6 É obrigatória a estabilização ou remoção de material com risco de queda das cristas
das bancadas.
Introdução.
Plano de selectividade
a.Generalidades.
Na realdade, o volume e o teor estimados não serão os do minério fresco de mina, devido
dum lado, da diluição do minério causada pela mistura dos produtos (minério e estéril) na
hora da fragmentação primária e dos carregamentos dos produtos fragmentados, e do
outro lado da recuperação mineira.
44
Plano de lavra
b.1.2.Causas de contaminação
b.1.2.1.Causas naturais
Jazigos horizontais
Os estéries de capeamento podem ser retirados antes da fragmentação. A contaminação é
causada pelos estéries disseminados no minério
Uma grande potência do jazigo conduz a uma boa triagem pemitindo a diminuição da
contaminação
Estéries intercalados
A presença de estéries intercalados é previsível, e a cotaminação é causada por essa
intercalação.
b.1.2.2.Causas artificiais
Rabentamento
Carregamento dos produtos
tp ta
D 100. (%)
tp
Com: D: Coeficiente de diluição
tp: Teor do minério in situ
ta: Teor do minério abatido.
45
Plano de lavra
Quando a diluição for ocasionada pela mistura com minérios pobres de teor tb, ela é
expressa por:
tp ta
D 100. (%)
tp tb
O coeficiente de recuperação é definido por:
Ta.ta
D 100. (%)
Tp.tp
c. Utilidade da selectividade
O plano de selectividade tem uma dupla utilidade:
d. Estabelecimento da selectividade.
46
Plano de lavra
BIBLIOGRAFIA
1. reavaliação de recursos / reservas e planejamento mineiro na mina de amianto de
cana brava, minaçu, go
2. www.geocities.com/miguelnery/Minerio.doc
3. www.google.com/wikippedia
4. www.Google.com/Maccaferri.pdf
5. www.google.com/surpac
6. www.dnpm-pe.gov.br/Legisla/nrm_02.htm
7. Pr. Ngoyi Senga (2000), Manuel des projets des mines souterraines
8. Pr. Kamulete Mudianga Nsesu. (1999). Manuel des Projets des mines à ciel
ouvert
9. Lizotte Yves ; Bonate, Eduardo, (1986) ; Truck and shovel dispatching rules
assessement using simulation. Department of Mining and Metallurgical
Engineering , Montreal.
47