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RELAÇÃO ENTRE ASPECTOS

GEOMÉTRICOS DO MÉTODO DE
LAVRA POR TIRAS E A
PRODUTIVIDADE DAS OPERAÇÕES
DE DECAPEAMENTO

Edmo da Cunha Rodovalho


Instituto de Ciência e Tecnologia
Universidade Federal de Alfenas – Campus Poços de Caldas

Giorgio de Tomi
Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
 Introdução
 Metodologia
 Simulações
◦ Metodologia original
◦ Simulação do decapeamento com tratores de esteiras (1º pacote)
◦ Simulação do decapeamento com escavadeiras hidráulicas (2º pacote)
 Testes de desempenho
◦ Desempenho do decapeamento utilizando os novos parâmetros
indicados pela simulação.
 Discussão dos resultados
◦ Segurança
◦ Produtividade
 Conclusão
 Referências Bibliográficas
 Características básicas do depósito
◦ Seção típica (Geologia)
 Operações unitárias
◦ Preparação para o decapeamento
◦ Decapeamento
◦ Lavra
 Características básicas do depósito
◦ Seção típica (Geologia)
 Operações unitárias

Fig. 1: Operações unitárias de lavra por tiras. Fonte: MBP


 Área de lavra

Fig. 2: Foto aérea da área de lavra. Fonte: MBP


 Simulação em ambiente computacional
◦ Geometria e sequência de atividades
◦ Princípios dos ganhos de produtividade: redução na distância de
transporte
◦ Possíveis ameaças (operações de transporte)

Fig. 3: Configuração geométrica utilizado na simulação dos resultados de painéis de lavra com
25 metros e largura. (Fonte: DozSim®)
 Simulação em ambiente computacional
◦ Verificação das especificações dos equipamentos empregados nas
operações de transporte
◦ Transporte: Manobra dos caminhões P420 na faixa de 20 metros.
◦ Raio de curvatura menor que largura da pista.

- Raio de
curvatura de
9,69m.
- Largura
mínima de
acesso 19,4m
- Acesso com
20 m (OK!)
Fig. 4: Manual de equipamentos SCANIA. (Fonte: Scania)
 Simulação em ambiente computacional
◦ Utilização de softwares específicos: CATERPILLAR® DozSim®

◦ Dados gerados: volume de material removido, número de


horas necessárias, produtividade horária e estimativas de
custos operacionais

◦ Input : custo horário, capacidade da lâmina, modelo do


trator, características geométricas, padrões do ciclo de
trabalho, visibilidade e o principalmente a distância de
transporte.
 Simulação em ambiente computacional

Fig. 5: Interface do software de simulação / dimensionamento de frota. (Fonte: DozSim®)


 Simulação em ambiente computacional
◦ Resultados da simulação

Fig. 6: Resultado da simulação da produtividade no decapeamento


variando a largura dos painéis e espessura de estéril. (Fonte: DozSim®)
 Simulação em ambiente computacional
◦ Sequencia de atividades do decapeamento: Tratores de esteira

Fig. 7: Decapeamento com tratores de esteiras. (Fonte: Sketch-up PRO 2014®)


 Simulação em ambiente computacional
◦ Sequencia de atividades do decapeamento: Tratores de esteira

Fig. 8: Decapeamento com tratores de esteiras II. (Fonte: Sketch-up PRO 2014®)
 Simulação em ambiente computacional
◦ Sequencia de atividades do decapeamento: Tratores de esteira

Fig. 9: Decapeamento com tratores de esteiras III. (Fonte: Sketch-up PRO 2014®)
 Simulação em ambiente computacional
◦ Sequencia de atividades do decapeamento: Tratores de esteira

Fig. 10: Decapeamento com tratores de esteiras IV. (Fonte: Sketch-up PRO 2014®)
 Simulação em ambiente computacional
◦ Sequencia de atividades do decapeamento: Escavadeiras
◦ Etapa 1: Corte de 3,5 m de largura / formando uma leira de
proteção.

Fig. 11: Decapeamento com escavadeiras hidráulicas I. (Fonte: Sketch-up PRO 2014®)
 Simulação em ambiente computacional
◦ Sequencia de atividades do decapeamento: Escavadeiras
◦ Etapa 2: Corte de 8,5 m, lançando diretamente no depósito.

Fig. 12: Decapeamento com escavadeiras hidráulicas II. (Fonte: Sketch-up PRO 2014®)
 Simulação em ambiente computacional
◦ Sequencia de atividades do decapeamento: Escavadeiras
◦ Etapa 3: Finalização do corte de 8,5 m e posicionamento para
inicio do corte do último pacote de 8 m

Fig. 13: Decapeamento com escavadeiras hidráulicas III. (Fonte: Sketch-up PRO 2014®)
 Simulação em ambiente computacional
◦ Sequencia de atividades do decapeamento: Escavadeiras
◦ Etapa 4: Corte do último pacote de 8m e lançamento do material
diretamente no depósito

Fig. 14: Decapeamento com escavadeiras hidráulicas IV. (Fonte: Sketch-up PRO 2014®)
 Decapeamento com tratores de esteiras
o Validação dos resultados da simulação computacional
◦ Área de teste: controle de topografia e horas efetivas

Fig. 14: Testes de campo – decapeamento com tratores de esteiras. (Fonte: MBP)
 Decapeamento com tratores de esteiras
◦ Validação dos resultados da simulação computacional
◦ Área de teste: controle de topografia e horas efetivas

Fig. 15: Testes de campo – decapeamento com tratores de esteiras II. (Fonte: MBP)
 Decapeamento com escavadeiras hidráulicas
◦ Validação dos resultados da simulação computacional
◦ Área de teste: controle de topografia, consumo de combustíveis e horas
efetivas

Fig. 16: Testes de campo – decapeamento com escavadeiras hidráulicas. (Fonte: MBP)
 Decapeamento com escavadeiras hidráulicas
◦ Validação dos resultados da simulação computacional
◦ Área de teste: controle de topografia, consumo de combustíveis e horas
efetivas

Fig. 17: Testes de campo – decapeamento com escavadeiras hidráulicas II. (Fonte: MBP)
 Resultado dos testes de campo
◦ Tabela 2: Produtividade e consumo horário das operações de
decapeamento e exposição de bauxita com faixas de 20 m de
largura

(Fonte: MBP)
 Análise comparativa de desempenho entre as
larguras de 20 e 25 metros
◦ Tabela 3: Resultado dos testes para larguras de faixas de 20 e 25
metros.

Ganho de
(Fonte: MBP) produtividade!
 Causas do aumento de produtividade
◦ Redução das distância de transporte de material por parte dos
tratores de esteira observando os limites de largura de faixas para
manter a performance e segurança das operações de carga e
transporte

Fig. 18: Carga e transporte de bauxita (Fonte: MBP)


 Causas do aumento de produtividade
◦ Eliminação do remanuseio de material por parte das
escavadeiras e/ou com auxílio de tratores de esteiras

Fig. 19: Retrabalho nas operações de decapeamento (Fonte: MBP)


 Vantagens da simulação:
◦ Estudos de problemas operacionais de forma antecipada
◦ Otimização de recursos
◦ Processo decisório objetivo e ágil
 Reprodução das condições simuladas em escala
industrial
◦ Validação dos dados simulados
 Resultados positivos
◦ Com a utilização de faixas com 20m de largura houve aumento
de 17% e 14% na produtividade do decapeamento com
tratores e escavadeiras, respectivamente.
◦ Segurança e meio-ambiente (sem restrições)

 Trabalhos futuros
◦ Análise de consumo e desempenho para tratores com lâminas de
diferentes capacidades
 BRITTON, S. G; HARTMAN, H. L.(1996) SME mining engineering handbook,
volume1, 2nd edition, SME Littleton, p. 1273 – 1539.

 CHUNG, C. A. (2004), Simulation modeling handbook: a practical approach,


CRC Press, USA, 504 p.

 Especificação Técnica Caminhões SCANIA. Disponível em: www.scania.com.br


Acesso: 12 nov. 2012.

 KENNEDY, B. A. (1989), Surface Mining, 2nd Edition, Society for Mining,


Metallurgy, and Exploration, p. 860 – 882

 HUSTRULID , W.; KUCHTA, M. (2006) Open Pit Mine Planning and Design, 2nd
edition, Taylor and Francis, 735 p.

 MARQUES, R.S.; SOUZA, L. E.;ALBARNAZ, L.D.; NETO, R.O. (2013) Modeling and
planning of bentonite clay mining: a case study at Bañado de Medina, Melo,
Uruguay, R.E.M – Revista Escola de Minas, 66(4), 521-528.

 REZENDE M. E. (2006) Tutorial de Utilização do Programa SketchUP 5.0 – Avançado,


UNICENTRO, Rio de Janeiro.

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