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MOÇAMBIQUE
1
OBJECTIVOS
Objectivos Gerais
• Conhecer as metodologias de Exploração de
Recursos Minerais a Céu Aberto, incluindo o
desmonte e transformação de Rocha
Ornamental.
Objectivos Especificos
• Conhecer as fases de mineração;
• Conhecer os principais métodos de exploração
a céu aberto em função das características e
disposição do jazigo mineral;
• Conhecer os princípios para elaboração de PGA
• Conhecer os métodos de encerramento da mina 2
PROGRAMA DA DISCIPLINA
4
ESTÁGIOS/FASES DE
MINERAÇÃO
5
6
7
Fases de Mineração (Cont.)
8
Prospecção/Pesquisa Mineral
9
10
AVALIACAO
11
AVALIACAO
12
AVALIACAO
13
DESENVOLVIMENTO
14
DESENVOLVIMENTO
15
PRODUCAO
16
FECHAMENTO
17
RESUMO DA AULA ANTERIOR
18
CRITÉRIOS DA SELECÇÃO DO MÉTODO DE
MINERAÇÃO A CÉU ABERTO
19
CICLO DAS OPERAÇÕES A CÉU ABERTO
20
MORFOLOGIA DE SOLOS
21
MORFOLOGIA DE SOLOS (Cont)
22
JAZIGOS TIPICOS PARA A LAVRA A CÉU ABERTO
23
JAZIGOS TIPICOS PARA A LAVRA A CÉU ABERTO
24
JAZIGOS TIPICOS PARA A LAVRA A CÉU ABERTO
25
JAZIGOS TIPICOS PARA A LAVRA A CÉU ABERTO
26
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE
27
RODA DE BALDES “BUCKET WEELS”
28
CADEIAS DE BALDES “CHAIN DIGGER”
29
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE
̶ Transporte:
o Camiões basculante “Dumpes” e smelhantes “Trucks”
o Caminhos de ferro
o Telas transportadoras;
o Skips
30
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE
32
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE
̶ Na mineração à céu aberto os meios de transporte pertencem
quase que totalmente aos ramos convencionais: rodoviário,
ferroviário e hidroviário.
34
Frentes de Desmonte
35
SISTEMAS DE BANCADA SIMPLES (ÚNICA) E
MÚLTIPLAS
37
Corte de uma frente com bancos multiples
38
SITUAÇÃO DAS FRENTES DE LAVRA EM RELAÇÃO
AS VIAS DE TRANSPORTE
39
SITUAÇÃO DAS FRENTES DE LAVRA EM RELAÇÃO
AS VIAS DE TRANSPORTE
40
Frentes de Desmonte
(Cont.)
41
DIMENSIONAMENTO DAS BANCAS
43
CONCEITOS IMPORTANTES
47
ÂNGULOS DE TALUDE E DE DEGRAU
48
ÂNGULOS DE TALUDE E DE DEGRAU
49
ÂNGULOS DE TALUDE E DE DEGRAU
50
ÂNGULOS DE TALUDE E DE DEGRAU
Sendo:
h-altura do degrau;
α-ângulo de talude;
β-ângulo de talude de trabalho;
ϒ-ângulo de talude final
Alturas
Alturas exageradas trazem consigos os seguintes
incovenientes:
1) Insegurança devido a maior probabilidade de
queda de blocos ou pedras pondo em perigo os
trabalhadores e o equipamento;
2) Perturbação no rítmo da extracção por obstrução
temporária das vias de transporte;
3) Dificuldade de saneamento das frentes
principalmente durante os turnos da noite;
4) Oversizes escessivos no caso de desmonte 52
ÂNGULOS DE TALUDE E ALTURA
IMPACTOS DAS RUPTURAS DE TALUDES PODEM CAUSAR
SEGURANÇA / FATORES SOCIAIS
– Perda de vidas/invalidez.
– Perda de ganho para os trabalhadores.
– Perda de confiança dos trabalhadores.
– Perda de credibilidade da corporação tanto externamente como com os
acionistas.
FATORES ECONÔMICOS
– Interrupção das operações.
– Perda de minério.
– Perda de equipamento.
– Aumento de remoção de estéril.
– Custo adicional de limpeza.
– Perda de mercado.
53
ÂNGULOS DE TALUDE E ALTURA
IMPACTOS DAS RUPTURAS DE TALUDES PODEM CAUSAR
54
ALTURA DOS BANCOS
max. 1 m
55
ÂNGULOS DE TALUDE E DE DEGRAU
Alturas:
De um modo geral:
Largura (Berma):
57
LARGURA DOS BANCOS
Largura:
Sendo:
Ro - Raio de alcance da pá escavadora;
l- Distância entre a aresta inferior do degrau e a via
ferroviaria ou rodoviária (geralmente de 3 a 4 metros;
l1 -Largura da via;
l2 -Margem correspondente ao degrau inferior
58
LARGURA DOS BANCOS
Largura:
3) Para o caso de desmonte com explosivos a la
largura (L) será igual:
L=A +l+ l1 + l2 + l3
Sendo:
A – Estensão ocupada pelo amontoado da rocha
projectada após o desmonte;
l- A distância entre a base da pilha e o eixo da via
ferroviaria (3 a 4 metros);
l1 –metade da largura de assentamento da via;
59
LARGURA DOS BANCOS
Largura:
l2 –largura corresponde à marginal a manter para
assegurar a extracção das reservas preparadas para
desmonte do degrau interior (10 a 20 metros);
l3 –área do terreno destinada a perfuração (6, 10 e 20
metros).
60
LARGURA DOS BANCOS
A= CxHxb(n-1)
Sendo:
C= Um coeficiente que varia de 1,5 e 2;
H- Altura da bancada;
b-distancia entre furos;
n- o número de furos
61
CONCEITOS
62
FIGURAS DA MINA
63
FIGURAS DA MINA
64
FIGURAS DA MINA
65
PARAMETROS PRINCIPAIS DA TRINCHEIRA
67
CÁLCULO DA ÁREA TRANSVERSAL DA TRINCHEIRA
S= h(b+hcotα)
Volume da trincheira de corte(Vtc)
Vtc= Sxl 68
CÁLCULO DA ÁREA TRANSVERSAL DA TRINCHEIRA
Vta= StaxLta
Tgα=i
Lta=h/tgi
Sta=S/2
69
CÁLCULO DA ÁREA TRANSVERSAL DA TRINCHEIRA
Vc= Q/S
Q: Produtividade mensal da pá escavadora
71
Exercícios
A pendente/inclinação é de 30%.
a) Faça a representação gráfica da situação
apresentada em 1.
b) Determine os parâmetros da trincheira, o volume,
a velocidade e o tempo de execução;
c) Represente os resultados obtidos num gráfico
L=f(t).
Considere a produtividade da pá escavadora de 945
m3/ turno e 68 turnos por mês.
73
PROFUNDIDADE DA MINA A CÉU
ABERTO
74
Profundidade da Minas
77
GRÁFICO ANALÍTICO
(custo vs profundidade)
78
GRÁFICO ANALÍTICO
(profundidade limite de exploração a céu aberto)
79
Profundidade da Minas
82
Profundidade da Minas
83
ESCOMBREIRAS
84
Métodos de escombreiras
85
Métodos de escombreiras
87
Métodos de escombreiras
89
Métodos de escombreiras
91
Métodos de escombreiras
92
ALGUNS CONCEITOS USADOS NA
EXPLORAÇÃO MINEIRAS
(Céu abeto e subterrâneo)
93
94
Calculo da Pendente/Inclinação/declive
Exemplo
Distância vertical é de 22,5m
Distância horizontal é 150 m
i= 22,5/150 x 100= 15% 95
Alguns conceitos usados na mineração
97
Alguns conceitos usados na mineração
98
Alguns conceitos usados na mineração
Perda
Kp= Δp/P; Onde
Empobrecimento qualitativo:
ρʹ= V/p
101
CORRECÇÃO DO TESTE
102
Correcção de teste 1
105
Correcção de teste 1
Resposta
• Dureza das rochas e consequentemente a
estabilidade do maciço;
• O tipo de equipamento a utilizar
106
Correcção de teste 1
111
Correcção de teste 1
112
Correcção de teste 1
113
Correcção de teste 1
114
Correcção de teste 1
115
Correcção de teste 1
Resposta
• O estéril extraído das zonas E para poder-se explorar
o corpo tracejado
• em preto é depositado numa escombreira exterior B.
• H é a profundidade limite na qual os custos de
exploração se tornam igual aos de exploração
subterrânea (Ca=Cs), pelo que optou-se pela abertura
duma mina subterrânea que permitiu a extração do
corpo em diante.
116
LAVRA DE ROCHAS
ORNAMENTAIS
117
Rochas Ornamentais
118
Rochas Ornamentais
119
Rochas Ornamentais
121
Rochas Ornamentais
124
Lavra Selectiva
Lavra Selectiva
O método de lavra seletiva aplica-se frequentemente
nos casos onde o maciço a ser explorado possui, como
característica, a presença de famílias distintas de
fraturas com orientações principais preferencialmente
ortogonais.
126
Lavra Selectiva
127
Lavra Selectiva
Lavra Bancadas
Lavra baixas
É um método dirigida especificamente a maciços
homogêneos, isento de fraturas, sem veios e nenhuma
variação faciológica significativa.
131
Lavra Bancadas
Lavra Altas
As bancadas altas permitem maior seletividade de
material e consequentemente potencial de elevação da
sua taxa de recuperação, e envolvem operações mais
complexas do que o método das bancadas baixas.
133
Lavra Bancadas
134
Pedreira em flanco de encosta
135
LAVRA DE ROCHAS
ORNAMENTAIS (CONT)
136
Lavra subterrânea
Lavra subterrânea
A lavra subterrânea é adotada para alguns tipos de
materiais que, mediante a utilização das novas
tecnologias, podem sustentar o confronto econômico
com os métodos conduzidos a céu aberto.
139
Lavra subterrânea
140
Lavra subterrânea
Tecnologias de lavra
145
Tecnologias de lavra
146
Tecnologias de lavra
147
Tecnologias de lavra
151
Técnica de divisão por cunhas
Cunhas Hidráulicas
As cunhas hidráulicas são constituídas por uma bomba
hidráulica de alta pressão e por vários cilindros
hidráulicos, cada um deles unido a bomba através de
mangueiras flexíveis reforçadas de alta pressão, com a
bomba sendo acionada por um motor elétrico, ou a
diesel, ou pneumático.
Cada cilindro é composto de um macaco hidráulico de
efeito duplo, que funciona sob uma pressão hidráulica
de 50 MPA e de um conjunto de cunha e contracunha
na sua parte inferior.
152
Técnica de divisão por cunhas
153
LAVRA POR LIXIVIAÇÃO
154
Mineração por Lixiviação
Conceito de Lixiviação
Utilização
157
Lavra de Placeres
MINERAIS DE PLÁCERES
158
Lavra de Placeres
Desmonte hidráulico
159
Lavra de Placeres
160
Lavra de Placeres
161
Lavra de Placeres (Peneiramento)
162
IDENTIFICAÇÃO E CONTROLO DE
RISCOS
163
Riscos na Mineração
165
Riscos de acidentes na Mineração
• Deslizamentos: podem ocorrer não só em
minas de subsolo, mas em minas a céu aberto;
• Máquinas e equipamentos sem proteção, tais
como correias transportadoras, polias, guinchos
etc.;
• Eletricidade: fiação elétrica desprotegida,
disjuntores e transformadores sem proteção,
supervisão e manutenção insuficiente e falta de
sinalização são fatores de risco elétrico; 166
Riscos de acidentes na Mineração
• Falta de proteção de aberturas dos locais de
transferência e tombamento de minério,
escadas com degraus inadequados,
escorregadios e sem corrimãos, passarelas
improvisadas sem guarda corpo e corrimão;
• Iluminação deficiente: propicia quedas e
dificulta a identificação obstaculos;
• Pisos irregulares;
• Trânsito de equipamentos pesados. 167
Riscos Ambientais na Mineração
Físicos:
• Radiações ionizantes: presentes em
minerações de urânio, podendo ainda ocorrer
na presença de radônio, principalmente em
minas subterrâneas.
• Radiações não-ionizantes: ocorrem em
atividades de solda e corte e são decorrentes
da exposição à radiação solar, que é de grande
importância em minas a céu aberto; 168
Riscos Ambientais na Mineração
Físicos:
• Frio: ocorre em minas a céu aberto em regiões
montanhosas e frias e em níveis superiores de
minas de subsolo, cujo sistema de ventilação
exige o resfriamento do ar utilizado;
• Calor: ocorre exposição em trabalhos a céu
aberto
169
Riscos Ambientais na Mineração
Físicos:
• Humidade: ocorre em trabalhos a céu aberto,
em operações de perfuração a húmido, plantas
de beneficiamento;
• Ruído: é um dos maiores fatores de risco
presentes no setor mineral e decorre da
utilização de grandes equipamentos, britagem
ou moagem, atividades de perfuração (manual
ou mecanizada), utilização de ar comprimido
170
e
atividades de manutenção em geral;
Riscos Ambientais na Mineração
Físicos:
• Vibrações: também presentes na operação de
grandes equipamentos como tratores,
carregadeiras, caminhões e no uso de
ferramentas manuais como marteletes
pneumáticos e lixadeiras.
171
Riscos Ambientais na Mineração
Químicos:
• Poeiras minerais: a de maior importância é a
sílica livre, cuja ocorrência vai depender das
condições geológicas locais. Outras poeiras
também são importantes, como poeiras de
asbestos, manganês, minério de chumbo e de
cromo;
• Fumos metálicos: presentes nas atividades de
beneficiamento (moagem, britagem e fundição)
172
e nas atividades de solda e corte;
Riscos Ambientais na Mineração
Químicos:
• Névoas: geradas, por exemplo, nos processos
de perfuração decorrentes do óleo de
lubrificação do equipamento, sendo mais
importantes na perfuração manual;
173
Riscos Ambientais na Mineração
Biológicos:
• Exposição a fungos, bactérias e outros
parasitas: decorrentes de precárias condições
de higiene, tais como falta de limpeza dos
locais de trabalho e de sanitários e vestiários.
174
PRINCÍPIOS DE GESTÃO
AMBIENTAL
175
176
IDENTIFICAÇÃO DE IMPACTOS
• Medida de mitigação: Regar sempre que possível as
fontes de emissão de poeiras.
• Medida de mitigação: Calibrar e testar as máquinas
para reduzir a emissão de ruidos ao nível aceitável;
evitar trabalhar nos momentos de descanso.
• Medida de mitigação: evitar o contacto das águas e
efluentes contaminados provenientes dos procesos
mineiros com correntes e rios proximos.
• Medida de mitigação: Repor os solos e sedimentos
retirados durante as operações de abertura de
trincheiras; Montar colectores, isoladores nos locais
de abastecimento, lubrificação e manutenção de
equipamentos, para evitar e controlar fugas e
derrames acidentais; 177
MEDIDAS DE MITIGAÇÃO
178
MONITORAMENTO
179
IMPACTO AO NÍVEL LOCAL/ECONOMICO
• Criação de postos de trabalho
• Construção de infra-estruturas como pontes
e estradas;
• Construção de escolas comunitárias e
abertura de furos de água;
• Financiamento de projectos agrícolas e
avícolas;.
• Um fundos para responsabilidade social;
• Pagamento de impostos e taxas
180
IDENTIFICAÇÃO DE IMPACTOS
• Medida de mitigação: Regar sempre que possível as
fontes de emissão de poeiras.
• Medida de mitigação: Calibrar e testar as máquinas
para reduzir a emissão de ruidos ao nível aceitável;
evitar trabalhar nos momentos de descanso.
• Medida de mitigação: evitar o contacto das águas e
efluentes contaminados provenientes dos procesos
mineiros com correntes e rios proximos.
• Medida de mitigação: Repor os solos e sedimentos
retirados durante as operações de abertura de
trincheiras; Montar colectores, isoladores nos locais
de abastecimento, lubrificação e manutenção de
equipamentos, para evitar e controlar fugas e
derrames acidentais; 181