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Habitação
A edição de setembro/2000 da revista
FENAE AGORA traz matérias com leitura
obrigatória para pessoas que ficam indig-
nadas com o desastre habitacional que
toma conta do país. Com um déficit de
mais de 5 milhões, a política brasileira
empurra milhões de cidadãos para 'mora-
dias' degradantes, infectas ou mesmo
para inúmeros viadutos e pontes espalha-
dos pelas cidades de todo o país. Faz-se ur-
gente uma total reestruturação da política
habitacional brasileira. O povo precisa
morar com o mínimo de dignidade.
O noticiário da imprensa vem divul-
gando o sofrimento dos mutuários que
tiveram suas casas retomadas por falta
de pagamento de prestações exorbitantes.
Pergunto: como um pai de família, que
perdeu seu emprego, vai poder pagar as
altas prestações das financeiras? A
Constituição garante o direito à moradia.
Cabe aos congressistas apontar soluções e p
saídas que beneficiem o trabalhador de
baixa renda, que é o segmento mais fo
atingido pela crise habitacional
brasileira.

Minha esperança é que até o ano se:

2002 os políticos consigam entender que cil

a economia neoliberal só trouxe sofrimen- NJ
tos ao povo, parte deles refletidos no caos ter.
imperante no sistema financeiro mundi- dm
al. Resta-me parafrasear Karl Marx: Ed.
"Trabalhadores do Brasil, uni-vos!". ren
Luiz Carlos dos Santos 'im
Toledo (PR)

6 Fenae Agora
 Dos LEITORES

Descobrimen to R$ 151,00 é miserável em comparação

Quanto a tal "guerra justa", que
buscaria forçar os índios no Brasil a
aceitarem a evangelização, se defato
ocorreu e se contou com a participação de
nossos antepassados católicos, como ten-
tou sustentar a revista FENAE AGORA
(edição 20 - fevereiro 2000), tal episódio
ocorreu verdadeiramente à revelia do de-
sejo oficial da Igreja. Afinal, há vasta do-
cumentação histórica que comprova que
a Igreja Católica e os papas daquela
época sempre se manifestaram contrários
à evangelização forçada dos índios. Para
demonstrar que era regra da Santa Sé
respeitar a liberdade dos amerindios, '710
tocante à aceitação ou não da fé cristã,
julgo suficiente mencionar o breve
"Veritas Ipsa" do papa Paulo III, de
19/5/1537, que reafirma que os índios
não poderiam ser obrigados à conversão e
nem submetidos à escravidão.
Penso também que não éjusto hoje
julgar nossos antepassados com os mes-
mos olhos dos homens da Idade
Contemporârea. Teríamos que, primeiro,
nos colocar em seu lugar e pensar com
parâmetros de sua época. Deve-se dizer
mesmo que, se o processo de evangeliza-
ção dos índios pela Igreja tenha também
contribuído para sua exterminação pe-
los colonizadores portugueses, por outro
lado não poderíamos nunca ignorar a
reta intenção dos missionários católicos
que, à sua maneira, com sacrifícios e
com outros países, e é certo que não
temos condições de dar laze7;saúde, edu-
cação e todas as outras condições de dig-
nidade referidas no citado artigo 7°, in-
ciso Iv, da Constituição Federal.
É injustificável o que estão fazendo com
a discussão acerca do salário mínimo.
Nem mesmo o "todo-poderoso" ACM con-
segue romper a barreira de interesses
contrários ao povo trabalhador.
Interessante seria se nossos con-
gressistas tivessem que viver, ou melhor,
sobreviver com um salário de R$ 151,00.
Será que conseguiriam? Eu duvido .
. Luiz Carlos dos Santos
Toledo (PR)
Aposentada
Sou Inêz de Castro Pinto Rui,
aposentada pelo INSS, e fui fun-
cionária municipal durante anos.
Trabalhei em escolas com cadastro
e merenda escolar. Outro dia li, em
casa de uma amiga (ex-fun-
cionária da Caixa Econômica
os Federal), uma revista que muito
me agradou. Trata-se da FEN AE
A GORA: maravilhosa, educativa,
bela apresentação. Enfim, muito (
me encantou ...
Como faço parte dos 500 anos
do Brasil, por ser também uma de-
scendente de índio brasileiro, co-
mo bem situa o editorial da edição zn

riscos, segúiram a ordem de Jesus, que 20 - fevereiro 2000, quero ser mais Vi

ordenou à sua Igreja: "Ide por todo o uma a ajudar, com um grão de so
mundo e pregai o Evangelho a toda a areia, neste processo de cons- N.
criatura". trução de um país melhor chamado Va
Luiz Eduardo de Arruda Brasil, divulgando para isso um
Brasília (DF) pouco mais de informação.
Cada um tem que fazer algu-
Salário mínimo ma coisa, por mínima que seja. opi
Bastante oportuna a matéria "Por Vivo procurando coisas boas, no- reSI

uma nota de US$ 100", publicada na vas e atualizadas. FENAE AGO- sem
edição 21 (abril 2000) da FENAE RAfoi uma dessas boas coisas. p071
AGORA. Defato, o salário mínimo de Esta, aliás, é uma revista para ide7

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