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FOTOGRAFIA

HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
A luz: por onde tudo começou

Para compreender a fotografia é preciso conhecer algumas propriedades fí-


sicas da luz. A luz é uma forma de energia eletromagnética, à qual nossos olhos
são sensíveis. A maneira como a vemos e como a fotografamos é diretamente
afetada por duas características da luz: ela viaja em linha reta e a uma velocida- Imagem da primeira fotografia
de constante e, desta forma, a luz pode ser refletida, absorvida e transmitida. permanente do mundo feita por
Ao refletir a luz sobre um objeto, esta se propaga em todas as direções. O Nicéphore Niépce, em 1825.
trabalho de uma câmera é captar esses feixes de luz que foram refletidas do ob-
jeto, gravando-as em um papel específico. As primeiras câmeras eram chamadas de câ-
mara escura e projetavam a imagem em uma parede branca por meio de um minúsculo
orifício. Contudo, cada feixe de luz era projetado de forma invertida e distorcida. Como
cada ponto do objeto corresponde a um disco luminoso, a imagem formada possui pou-
ca nitidez e, a partir do momento em que se substitui à parede branca pelo pergaminho
de desenho, esta falta de definição era um problema para artistas que usavam a câmara
escura na pintura.

A câmera escura: o princípio da fotografia

Ao contrário de outros inventos, a fotografia não tem um único criador. Ela é a junção
de várias observações e criações de momentos distintos. A primeiro grande passo da fo-
tografia foi a câmara obscura. Sentado sob uma árvore, Aristóteles observou a imagem
do sol, durante um eclipse parcial, projetando-se no solo em forma de meia lua
quando seus raios passarem por um pequeno orifício entre as folhas. Observou
também que quanto menor fosse o orifício, mais nítida era a imagem.
Séculos de ignorância e superstições ocuparam a Europa medieval, sendo os
conhecimentos gregos resguardados no oriente. Um erudito árabe, Alhazem,
descreveu a câmara escura em princípios do século XI. No século XIV já se acon-
selhava o uso da câmara escura como auxílio ao desenho e à pintura. Leonardo
da Vinci fez uma descrição da câmara escura em seu livro de notas, mas não foi
publicado até 1797. Giovanni Baptista Della Porta, cientista napolitano, publi-
cou em 1558 uma descrição detalhada da câmara e de seus usos. Esta câmara
era um quarto estanque à luz, possuía um orifício de um lado e a parede à sua
frente pintada de branco. Quando um objeto era posto diante do orifício, do
lado de fora do compartimento, sua imagem era projetada invertida sobre a
parede branca.
Contudo, ao diminuir o orifício no qual se passava a luz, diminuia também a
iluminação, tornando a imagem escura, quase impossível para o artista identi-
ficá-la. Somente em 1550, o físico milanês Girolamo Cardano sugeriu o uso de
uma lente biconvexa junto ao orifício, o que permitiu aumentar e melhorar a Modelos de câmara escura

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imagem obtendo assim melhor nitidez. Graças à capacidade de refração do vidro, os


raios luminosos refletidos pelo objeto se tornaram mais visíveis. Dessa forma, a lente
fez com que cada ponto luminoso correspondesse a um pequeno ponto de imagem,
formando assim, ponto por ponto da luz refletida do objeto, uma imagem puntiforme.
A partir dessa inovação, a câmara escura foi utilizada por alguns artistas e intelectuais
da época. Logo perceberam que, para obter uma imagem nítida, era preciso captar ob-
jetos com lentes específicas, ou seja, ao focalizar o objeto mais próximo, era necessário
variar a distância da lente / visor (foco), e deixar todo o mais distante desfocado. Esse
ajuste tornou-se mais claro após os estudos de Danielo Brabaro que, em 1568, mostrou
em seu livro A prática da perspectiva que variando o diâmetro do orifício, era possível
melhorar a nitidez da imagem. Outro aprimoramento na câmara escura foi a instalação
de um sistema, junto à lente, que permitia aumentar e diminuir o orifício. Este foi o pri-
meiro diafragma.
Quanto menor o orifício, maior a capacidade de focalizar dois objetos com distâncias
diferentes da lente. A esta altura, era possível formar uma imagem satisfatoriamente
controlável dentro da câmara escura, mas gravar essa imagem sobre um papel (como
as câmeras fotográficas) era impossível. A câmara escura era grande o suficiente para
que o artista pudesse trabalhar dentro dela, pintando sobre a representação da luz a
imagem projetada pelo orifício.

A contribuição da química para a fotografia

A partir de 1604, o cientista italiano Angelo Sala, identificou que certo composto de
prata se escurecia quando exposto luz. No princípio, acreditava-se que era o
calor que causava tal alteração. Foi em 1727, que o professor de anatomia Jo-
hann Schulze, da universidade alemã de Altdorf, observou que um vidro com
ácido nítrico, prata e gesso tornava-se escuro quando exposto à luz de uma
janela. Após separar os materiais, o professor alemão observou que os cris-
tais de prata halógena, ao receberem luz, e não o calor como se supunha, se
transformavam em prata metálica negra. A partir de observações acidentais e
sem utilidade prática na época, Schulze cedeu suas descobertas à Academia
Imperial de Nuremberg.
Com o desenvolvimento da química, Em 1802, Sir Humphrey Davy demonstrou impressão de silhuetas de folhas
a fotografia conseguiu importante
e vegetais sobre couro. Thomas Wedgewood, familiarizado com o processo de
progresso.
Schulze, obteve imagens mediante a ação da luz sobre o couro branco impreg-
nado de nitrato de prata. Mas Wedgewood não conseguiu fixar as imagens,
isto é, eliminar o nitrato de prata que não havia sido exposto e transformado em prata
metálica, pois apesar de bem lavadas e envernizadas, elas se escureciam quando expos-
tas à luz.
A câmara escura também era do conhecimento da família de Wedgewood. Josiah, pai
de Thomas, a usava constantemente para desenhar casas de campo e copiar seus dese-
nhos nas suas famosas porcelanas. No entanto, seu filho não chegou a obter imagens

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impressas com o auxílio da câmara escura devido à sua morte prematura, aos 34 anos.
Aos 40 anos, Nicéphore Niépce se retirou do exército francês para se dedicar a inven-
tos técnicos, graças à fortuna que sua família havia feito com a revolução. Nesta época,
a litografia era muito popular na França e, como Niépce não tinha habilidade para o
desenho, tentou obter através da câmara escura uma imagem permanente sobre o ma-
terial litográfico de imprensa. Recobriu um papel com cloreto de prata e expôs durante
várias horas na câmara escura, obtendo uma fraca imagem parcialmente fixada com
ácido nítrico. Como essas imagens eram negativas e Niépce queria imagens positivas
que pudessem ser utilizadas como placas de impressão, determinou-se a realizar novas
tentativas.
Após alguns anos, Niépce recobriu uma placa de metal com betume branco da que ti-
nha a propriedade de se endurecer quando atingido pela luz. Nas partes não afetadas, o
betume era retirado com uma solução de essência de alfazema. Em 1826, expondo uma
dessas placas durante aproximadamente 8 horas na sua câmara escura, conseguiu uma
imagem do quintal de sua casa.
Apesar dessa imagem não ter meios tons e não servir para litografia, todas as autori-
dades na matéria a consideram a primeira fotografia permanente do mundo. Esse pro-
cesso foi batizado por Niépce de HELIOGRAFIA, que significa, do grego, gravura com a
luz solar. Foi por meio dos irmãos Chevalier, famosos óticos de Paris, que Niépce entrou
em contato com outro entusiasta que procurava obter imagens impressionadas quimi-
camente: Louis Jacques Mandé Daguerre. Este, durante alguns anos, causara sensação
em Paris com o seu diorama, um espetáculo composto por enormes painéis translúcidos
pintados por intermédio da câmara escura, que produziam efeitos visuais (fusão, tri-
mensionalidade) através de iluminação controlada no verso destes painéis.
Durante algum tempo, Niépce e Daguerre mantiveram correspondência sobre seus
trabalhos. Em 1829, os dois firmaram uma sociedade com a proposta de aperfeiçoar
a heliografia, compartilhando seus conhecimentos secretos. Daguerre, ao perceber as
grandes limitações do betume da Judéia, decidiu prosseguir sozinho nas pesquisas com
a prata halógena. Suas experiências consistiam em expor, na câmara escura, placas de
cobre recobertas com prata polida e sensibilizadas sobre o vapor de iodo, formando
uma capa de iodeto de prata sensível à luz.
Dois anos após a morte de Nièpce, Daguerre descobriu que uma imagem quase invisí-
vel, latente, podia revelar-se com o vapor de mercúrio, reduzindo-se assim de horas para
minutos o tempo de exposição. Conta a história que uma noite Daguerre guardou uma Fotografia de Nièpce, de
placa sub-exposta dentro de um armário onde havia um termômetro de mer- 1925.
cúrio que se quebrara. Ao amanhecer, abrindo o armário, Daguerre constatou
que a placa havia adquirido uma imagem de densidade bastante satisfatória,
tornara-se visível. Em todas as áreas atingidas pela luz o mercúrio criava um
amálgama de grande brilho, formando as áreas claras da imagem. Após a re-
velação, agora controlada, Daguerre submetia a placa com a imagem a um ba-
nho fixador, para dissolver os halogenetos de prata não revelados, formando
as áreas escuras da imagem. Inicialmente foi usado o sal de cozinha, o cloreto

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de sódio, como elemento fixador, sendo substituído posteriormente por Tiosulfato de


sódio (hypo) que garantia maior durabilidade à imagem. Este processo foi batizado com
o nome de Daguerreotipia.
Por meio do amigo Arago, que era então membro da câmara e deputados da França,
Daguerre, em 1839, descreveu minuciosamente seu processo ao mundo em troca de
uma pensão estatal. Mas, dias antes, por intermédio de um agente, Daguerre requereu
a patente de seu invento na Inglaterra. Rapidamente, os grandes centros urbanos da
época ficaram repletos de daguerreótipos, a ponto de vários pintores figurativos, como
Dellaroche, exclamarem em desespero: “A pintura morreu”. Como sabemos, foi nessa
efervescência cultural que foi gerado o impressionismo. Apesar do êxito da daguerreo-
tipia, que se popularizou por mais de vinte anos, sua fragilidade, a dificuldade de se ver
a cena devido à reflexão do fundo polido do cobre e a impossibilidade de se fazer várias
cópias partindo-se do mesmo original, motivaram novas tentativas com a utilização da
fotografia sobre o papel.

Archer e as placas úmidas


Havia dificuldade em usar o vidro como base do negativo, que era a de se encontrar
algo que adequasse, numa massa uniforme, os sais de prata sensíveis à luz, para que não
se dissolvessem durante a revelação. Abel Niépce de Saint-Victor, primo de Nicéphore
Niépce, descobriu em 1847 que a clara do ovo, ou a albumina, era uma solução adequada
no caso de iodeto de prata. Uma placa de vidro era coberta com clara de ovo, sensibiliza-
da com iodeto de potássio, submetida a uma solução ácida de nitrato de prata, revelada
com ácido gálico e finalmente fixada no tiossulfato de sódio.
Tal método proporcionava uma grande precisão de detalhes, mas requeria uma ex-
posição de 15 minutos aproximadamente. Sua preparação era bastante complexa e as
placas podiam ser guardadas durante 15 dias. O ano de 1851 foi muito significativo para a
fotografia. Na Grã-Bretanha, como fruto da Revolução Industrial, foi organizada a Gran-
de Exposição, apresentando os últimos modelos fotográficos produzidos.
Um invento que em pouco tempo chegou a suplantar todos os métodos existentes
foi o processo do colódio úmido, de Frederick Scott Archer, publicado no The Chemist
em seu número de março. Esse obscuro escultor londrino, com grande interesse pela
fotografia, não estava satisfeito com a qualidade da imagem, deteriorada pela textura
fibrosa dos papéis negativos, e sugeriu uma mistura de algodão de pólvora e éter, cha-
mada colódio, como um meio de unir os sais de prata nas placas de vidro. O processo
consistia em:

a) espalhar cuidadosamente o colódio com iodeto de potássio sobre o vidro, es-


correndo até formar uma superfície uniforme;
b) no quarto escuro, com luz alaranjada, a placa era submetida a um banho de
nitrato de prata;
c) a placa era exposta na câmara escura ainda úmida, porque a sensibilidade dimi-
nuía rapidamente à medida que o colódio secava. O tempo médio de exposição
ao sol era de 30 segundos;
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d) antes que o éter, que se evaporava rapidamente, secasse, tornando-se imper-


meável, revelava-se com ácido pirogálico ou com sulfato ferroso;
e) a fixagem era feita com tiossulfato de sódio ou com cianeto de potássio (vene-
noso), e finalmente lavava-se bem o negativo;

O colódio, além de muito transparente, permitia uma concentração de sais de prata,


fazendo com que as placas fossem 10 vezes mais sensíveis que as de albumina. Seu único
inconveniente era a necessidade de sensibilizar, expor e revelar a chapa num curto espa-
ço de tempo. Como Archer não teve interesse em patentear seu processo, morrendo na
miséria e quase desconhecido, os fotógrafos ingleses podiam pela primeira vez praticar
a fotografia.
Talbot, acreditando que sua patente cobria o processo colódio, levou ao tribunal um
fotógrafo que utilizava a placa úmida em Oxford Street. O juiz pôs em dúvida o direito de
Talbot de reclamar da invenção do colódio e os jurados decidiram que esta não infringia
sua patente. Então a fotografia estava livre, pois além disso a patente de Daguerre ha-
via expirado em 1853. A fotografia agora tinha condições de crescer em popularidade e
a quantidade de aplicações do colódio cresceu durante 30 anos. O número de retratistas
aumentou consideravelmente, pessoas de todas as classes sociais desejavam retratos e se
estendeu o uso de uma adaptação barata do processo colódio chamada AMBROTIPO.
Adaptado de wwwbr.kodak.com retirado dia 3/01/2009

As variações do colódio: o ambrótipo e o ferrótipo

A ambrotipia, criada por Archer e que utilizava a coloração de Peter Wickens Fry, con-
sistia em um positivo direto obtido com a chapa de colódio. Para branquear o negativo,
escurecia-se o dorso com um tecido preto ou verniz escuro, dando assim a impressão
de um positivo. Quando um negativo é colocado sobre um fundo escuro com o lado da
emulsão para cima, aparece uma imagem positiva devido à reflexão de luz da prata me-
tálica. Por isto, o negativo não podia mais ser copiado, mas sim servir como economia de
tempo e dinheiro, pois se eliminava as etapas de obtenção da cópia. O nome ambrótipo
foi sugerido por Marcos A. Root, um daguerrotipista da Filadélfia, sendo também usado
este nome na Inglaterra. Na Europa era geralmente chamado melainotipo. Os retratos Avenida do tempo, foto-
pequenos, feitos através deste processo, foram muito difundidos nos anos 1850 até se- grafia de Louis Daguerre
em 1838
rem superados pela moda das fotografias tipo carte-de-visite.
Outra variação foi o chamado ferrótipo, também conhecido como tintipo,
que produzia uma fotografia de forma mais rápida que o ambrótipo. Há di-
vergências entre historiadores quanto ao criador desse processo. Enquanto
alguns afirmam que Adolphe Alexandre Martin, um mestre francês, em 1853
foi o criador desse processo, outros afirmam que foi Hanníbal L. Smith, um
professor de química da universidade de Kenyon, quem introduziu o proces-
so. Este era constituído por um negativo de chapa úmida de colódio com um
fundo escuro para a formação do positivo. Contudo, ao invés de usar verniz

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ou um pano escuro, era utilizada uma folha de metal esmaltada de preto ou marrom
escuro. O custo era reduzido devido ao valor dos materiais empregados e a rapidez de-
corria das novas soluções de processamento químico.

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COMO BATER BOAS FOTOGRAFIAS:


ALGUMAS DICAS
É evidente que boas fotos, aquelas que aparecem em exposições, exigem
anos de prática e estudo. Fotógrafos profissionais conhecem cada etapa da
produção de uma foto: não dominam apenas o botão do flash. Mas, para ba-
ter boas fotografias não é necessário anos de estudo ou experiência. Basta
ter criatividade e o conhecimento de algumas técnicas simples, além de saber
que a luz é tudo na fotografia. Algumas dicas importantes, para você que está
começando agora, são:

• segure a câmera com firmeza;


• aproxime-se daquilo que você irá fotografar (objeto, família etc.);
• escolha um fundo neutro e simples (de preferência branco);
• mantenha as pessoas entretidas (tente manter o ambiente descontraído);
• componha um cenário (aqui entra sua criatividade);
• observe a luz (isso é essencial na fotografia);
• escolha um ângulo diferente (cuidado, fotos de baixo para cima possuem um efei-
to muito diferente das de cima para baixo);
• lembre-se que cada um possui um ângulo melhor, um parte do corpo mais atra-
tiva.

Foto trêmula, como evitar?


Nada de mão leve. Câmeras leves e uma mão que não está firme deixará a máquina trê-
mula e ruim. Quando você apertar o botão disparador, produzirá uma foto tremida. Use as
duas mãos e mantenha os braços junto ao corpo para dar maior firmeza. Não use bolsas e
mantenha os pés formando um ângulo de 90º. Isto lhe dará maior estabilidade. Aperte sua-
vemente o botão disparador.

A escolha do fundo (cenário)


Observe bem o fundo antes de bater sua fotografia. Um fundo neutro ou com cor
sólida lhe ajudará no trabalho de digitalização ou tornará a foto mais nítida, facilitando
a visualização do objeto fotografado. Um fundo comum (grama, água, neve, terra, areia
etc.) pode lhe proporcionar, também, imagens excelentes.

Sorrir é sempre bom


Fotos ensaiadas, com poses engessadas, é coisa do século XIX. Hoje, boas fotografias
são aquelas próximas da naturalidade. É o sorriso, o olhar, a expressão natural - que a
pessoa utiliza normalmente, sem ensaio nem forçar. Faça a pessoa sorrir, nunca peça o
sorriso.

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Componha um cenário
Ambientes externos, fora de um estúdio, requer estudo. Lembre-se que você estará fo-
tografando uma pessoa ou um objeto e o cenário deve apenas compor a fotografia, nunca
poulir a imagem.

Observe a luz
A luz, como já vimos, é essencial para a produção fotográfica. Sem ela, não há imagem.
Por isso, controlar a iluminação de um ambiente, projetando luz artificial ou utilizando
a luz natural, é importante para produzir uma boa imagem. Observe a direção da luz e
de como esta interfere sobre o tema da fotografia, pois uma luz frontal (o sol atrás de
quem está fotografando) pode proporcionar fotos brilhantes e nítidas; enquanto uma
iluminação por trás (o sol por trás do assunto), proporciona uma melhor visibilizadade
da silhueta; e, uma iluminação lateral (o sol iluminando um dos lados do assunto) para
mostrar a textura do assunto e produzir boas imagens.

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FOTOGRAFIA DIGITAL
Iniciantes
Tais máquinas são ideias para fotografar de forma doméstica em ambientes
internos ou externos. São simples e de valor acessível, além de exigir apenas o
olhar e clicar. Oferecem diversos tipos de resolução, são totalmente automá-
tica, controles simples, fáceis de usar.

Semi-profissionais
Fotografam momentos de forma criativa, por meio de recursos fotográfi- Canon EOS 5000 com
cos. Possuem a capacidade de operar com baixa iluminação, contém baterias lente profissional.
com longa duração, além de capturar imagens com arquivos TIFF e RAW. Oferecem alta
resolução para fotos até 12 MB, controles fotográficos sofisticados, controles avança-
dos, flash embutido e também externo.

Profissionais
Usada por fotógrafos profissionais para fotografar eventos sociais, produtos, propa-
ganda, estúdio.

Pixel (Picture x Element)

Pixel é o elemento que forma a imagem digital, assim como a prata forma a imagem
no filme. Tem um formato quadrado e são alinhados um ao lado do outro. A quantidade
de pixel determina o tamanho da imagem digital. Podemos concluir que a unidade de
medida da imagem digital é em pixels e a unidade de medida da fotografia é em cm ou
polegadas. Exemplo: a imagem com 1200 x 1600 é menor que a imagem com 2400 x
3000. (KODAK, 2009)

Resolução

A resolução determina na câmera digital o tamanho da imagem em pixel, com objetivo Cada ponto represen-
ta um pixel.
de gerar o tamanho da foto no papel conforme a necessidade do cliente. Uma câmera digi-
tal com resolução máxima de 8MP significa que o sensor CCD tem 8 milhões de
pixels com três canais de cores (RGB) cada. Quando reduzimos a resolução, por
exemplo, de 8MP para 5MP estamos agrupando os pixels, logo, transformando
o espaço com 8MP para 5MP. Sendo assim, os pixels ficaram maiores e de menor
quantidade, reduzindo o tamanho da foto final. (KODAK, 2009)

Baterias

Podem ser de três tipos:

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• bateria recarregável;
• bateria proprietária;
• pilhas alcalinas.

A principal característica da bateria é a corrente em mAh (mili Ampère hora). Quanto


maior o número em mAh maior é a capacidade em fotografar. A bateria de lítio oferece
o dobro da capacidade das baterias de NI-MH (níquel metal hidreto).

A autonomia da bateria é algo difícil de medir, uma vez que depende do tipo e do
uso dos recursos da câmera. Veja a relação dos recursos que aumentam o consumo das
baterias:

• quando maior for a sensibilidade em ISO;


• as exposições mais longas;
Cada câmera possui um
tipo de bateria • disparos em seqüência;
• disparos com flash;
• muito movimento com zoom;
• maior resolução;
• maior compactação;
• visualização das fotos com freqüência.

Sintomas de bateria fraca:

• tempo maior para focar;


• foco não é encontrado em ambientes mais escuros;
• a câmera fica lenta em geral;
• observar sempre o indicador de carga de baterias;
• tempo maior para recarregar o flash.

Adaptado de http://wwwbr.kodak.com/BR/pt/consumer/fotografia_digital_classica/
para_uma_boa_foto/curso_fotografia/fotografia_digital/principais_conceitos/baterias/baterias.
shtml?primeiro=1

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ZOOM

O zoom é a de aproximação por meio de uma lente, não precisando assim


aproximar a câmera fique perto do tema. É por meio disto que é possível
fotografar closes (como o rosto de uma celebridade muito distante, usa-se a
função tele) ou fotografar pequenos insetos (função wide).

Zoom ótico e zoom digital


O zoom ótico utiliza as lentes, movimentando-as e mudando o ângulo de
visão da objetiva. Um ângulo de visão conhecido como grande angular (wide) Zoom sobre a ponta de
um cigarro
ou um ângulo de visão mais focado (Tele) são oriundos de lentes próprias, ou seja, cada
lente de uma câmera possui um tipo de foco. Certamente, você utilizará cada lente para
uma ocasião, ou seja, se você está em um ambiente grande e amplo, como um jardim
botânico, e quer fotografar as plantas do lugar, o indicado é a lente grande angular. Mas
se você quer fotografar um pássaro em ninho, na copa de uma grande árvore, o indica-
do é a posição tele. Cada posição possui ângulos de visão e são representados por meio
números em milímetros, por exemplo 70 mm a 300 mm.
O zoom ótico aumenta a representação da imagem, ampliando-a e projetando-a para
ser capturada. Este procedimento, quando bem aplicado, não compromete a qualidade
em tamanha escala, mas um zoom muito alto exige o uso de tripé, pois até a respiração
do fotógrafo pode movimentar a câmera. Embora o zoom ótico não deforme a imagem,
o digital aumenta e cria uma ampliação artificial da imagem no sensor CCD, o que com-
promete a qualidade em tamanha escala (KODAK, 2009).
O cartão de memória cumpre a função de filme fotográfico numa câmera digital. É um
componente digital (chip) que possui a finalidade de armazenar as imagens. A capaci- Aparelho que cria o
dade das máquinas fotográficas aumentou nos últimos anos e há máquinas que arma- flash para fotografias
profissionais
zenam milhares de fotografias em altíssima resolução. Atualmente há vários
tipos de cartões de memória, sendo as principais:

• SD: secure digital (Kodak);


• CF: compact flash (Canon e Nikon);
• MS: memory stick (Sony);
• XD: extra drive (Olympus e Hitachi).

FLASH

O flash é o meio mais prático e favorável de se adicionar luz à cena, pois é


capaz de iluminar ou balancear a luz do sol. O flash pode fazer parte da câme-
ra ou ser externo.

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PROFISSIONALIZANTES

Os ajustes podem ser:

• auto;
• preenchimento;
• desligado;
• redutor de olhos vermelhos.

O formato da imagem: JPEG, TIFF e RAW

O método de gravar as imagens na memória interna ou no cartão de memória das


câmeras digitais chama-se formato. Os formatos mais comuns: JPEG, TIFF, RAW e cada
um possui vantagens e desvantagens. O formato JPEG é comum em câmeras digitais e
utiliza um bom sistema de compressão, o que aumenta a capacidade de armazenamento
na memória da máquina. O grau de compressão pode ser único e fixo como nas câmeras
dedicadas aos fotógrafos iniciantes.

Os outros formatos TIFF e RAW são encontrados nas câmeras digitais dedicadas aos
fotógrafos avançados e profissionais.

TIFF:
• sem ou com compressão lzw, sem perda de qualidade;
• arquivos maiores;
• impressão fotográfica e manipulação;
• armazena codificando sem reduzir o tamanho do arquivo.

JPG:
• várias opções de compressão, com ou sem perda de qualidade;
• arquivos menores;
• impressão fotográfica, manipulação e internet;
• armazena codificando, reduzindo o tamanho do arquivo.

RAW:
• nome genérico dos formatos de arquivos proprietários das câmeras;
• cada fabricante tem o seu arquivo;
• não podemos manipular;
• dados brutos captados pelo CCD ou ainda um pré-formato;
• negativo digital (imagem latente);
• RAW é 1/2 do tamanho do TIFF com qualidade igual.

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FOTOGRAFIA

Monitor LCD/Visor

Visor é um monitor colorido e pequeno na parte posterior da câmera para


monitorar o acesso do menu, enquadrar o assunto a ser fotografado e rever as
imagens.

Visor interno eletrônico / EVF


Existem vários tipos de visores digitais e o visor eletrônico colorido interno
substituiu o visor ótico. Possui diversas vantagens, como a de não cortar o as-
sunto, além de monitorar o acesso ao menu, enquadrar o tema da fotografia e
rever as imagens. Em geral é indicado para iniciantes.

Visor interno ótico


Para ambientes claros ou escuros, economizar baterias, indicado para ser
usado quando a cena for de movimento, pois, quando usar o visor ótico deve-
mos desligar o LCD, sendo assim o obturador estará fechado e quando acio-
narmos o disparador a câmera não perderá o tempo para fechar o obturador e Cânon PowerShot A95
depois fotografar.

Histograma
Histograma mostra a quantidade de luz no ambiente e permite ao fotógrafo conferir
com exatidão a exposição da foto em tons de cinza.

Recursos mais comuns das câmeras digitais

Função fotografar ou filmar


Essa função permite registrar nossas lembranças em duas formas diferentes. A pri-
meira é a convencional fotografia (modo fotografar) e a segunda é uma pequena fil-
magem, que pode ser capturada com ou sem áudio. As câmeras digitais são câmeras
preparadas para fotografar com resultado final em papel fotográfico ou com as imagens
em formato digital, que pode ser enviado por email ou gravadas em CD. Você ainda pode
utilizar as fotografias digitais em programas específicos e montar pequenos clipes, que
Compartimento para
poderão ser visualizados em computadores ou na televisão por meio do DVD. inserir o cartão de memória.

Saída de vídeo e áudio


Este é um recurso comum em diversas câmeras digitais. Você pode fotogra-
far e capturar o audio, ou então pode filmar com áudio e, com isso, montar
pequenos vídeos em sua casa.

Sensibilidade em ISO
Antes de fotografar, é necessário conhecer a quantidade de luz do ambien-
te e configuração da máquina (digital ou analógica). Algumas câmeras, dipo-

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PROFISSIONALIZANTES

nibilizam uma indicação, mostrando a quantidade de luz que a máquina está lendo no
ambiente. Para quem é iniciante, o ideal é configurar a máquina no dispositivo automá-
tico e, com o tempo, estudar as melhores formas e configurações para criar efeitos nas
fotografias.

Modo Manual
• ISO 100: para cenas externas, com luz muito forte do sol;
• ISO 200: para cenas externas, com luz do sol ou dias nublados;
• ISO 400: para ambientes internos com pouca luz.

Modo Auto
Automaticamente ajusta a sensibilidade do sensor da câmera conforme o ambiente.

Modo de exposição
Este ajuste determina a quantidade de luz que forma a imagem. É uma combinação
entre os elementos internos, diafragma e obturador.

• modo auto: o fotógrafo não tem preocupação com a luz;


• modo criativo: o fotógrafo pode interagir com a velocidade e o diafragma;
• modo programa: o fotógrafo escolhe a programa conforme a cena;
• modo manual: o fotógrafo faz o ajuste da velocidade do obturador e diafragma.
Ambientes muito ilumina-
dos exigem que o obturador
esteja fechado. Modo de medir a luz

A seleção de medida da luz pode ser:


• multi-pontos: faz uma avaliação de exposição em toda a cena;
• central: faz uma avaliação de exposição na região central da cena;
• pontual: faz uma avaliação de exposição no centro da cena;

Foco
Existem duas posições de ajuste: auto ou manual.

Exemplo de • multi-zona: faz uma avaliação do foco em toda a cena;


focalização. • central: faz uma avaliação do foco na região central da cena;
• pontual: faz uma avaliação do foco no centro da cena.

Balanço de branco
Recurso disponível capaz de calibrar o branco em relação às diversas fontes de ilumi-
nação, equilibrando as cores das fotos. Os ajustes podem ser:

auto;
luz dia;

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FOTOGRAFIA

tungstênio;
fluorescente;
nublado;
manual.

Disparador automático

Quando você quer bater foto de si mesmo (sozinho ou com alguém), você pode utili-
zar esse recurso. Basta fixar a câmera em local seguro e com estabilidade, configurar o
disparador no menu da máquina e se posicionar em frente à máquina. Pode ser utilizada
também para fotografias que exigem muita precisão: o fotógrafo configura o disparador
e a máquina bate sozinha. Fotografias com um alto zoom utilizam esse recurso.

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CURSOS
PROFISSIONALIZANTES

FOTOGRAFIA TRADICIONAL
A luz é uma energia visível e é indispensável para sensibilizar o filme e, assim, criar
as fotografias. Sendo assim, a qualidade de uma imagem está diretamente ligada ao
controle da luz e a entrada desta na máquina fotográfica. É recomendado, sempre que
possível, o uso do exposímetro (também conhecido como fotômetro), pois este ajuda a
identificar a quantidade de luz no ambiente e, assim, regular o obturador para que a foto
saia conforme o fotógrafo deseje. Existem dois tipos de luz:

• natural: luz do sol;


• artificial: luz incandescente, fluorescente, flash.

A iluminação que modifica o filme é refletida pelo que é fotografado, ou seja, quando
fotografamos em um ambiente sem luz, nada ali reflete luminosidade, o que deixa a
fotografia toda escura. É necessário observar com cuidado a maneira pela qual o as-
sunto está refletindo a luz. Os objetos polidos e brilhantes produzem reflexos e podem
comprometer a qualidade da foto. As áreas com diferenças de iluminação, isto é, partes
com muita reflexão de luz (ou muito claras) e partes com pouca reflexão – (ou muito
escuras) resultarão em fotos muito contrastadas. Procure manter sempre uniformidade
de iluminação no assunto a ser fotografado.

Assunto

Tecnicamente, o assunto é o que reflete a luz, ou seja, a luz incide sobre o assunto e
é por ele refletida com maior ou menor intensidade. Essa luz refletida passa através da
lente da câmera e grava as imagens no filme. É fundamental ver como o assunto reflete
a luz e procurar obter melhores resultados dessa iluminação. Estude cuidadosamente os
vários efeitos produzidos pela reflexão da luz; mude a posição do assunto e das fontes
de luz até conseguir o efeito desejado. (http://wwwbr.kodak.com/, 2009)

Escolha do assunto
Com criatividade e observando sempre a iluminação, você pode criar diferentes fo-
tografias, com ângulos variados. Fotografe o assunto de diversos ângulos e com varia-
das formas de iluminação. Faça fotografias utilizando a luz refletida pelo assunto que,
passando através de sua lente, forma imagens em um material sensível, que é o filme. É
importante conhecer a câmera bem para conseguir, assim, bons resultados.

Caixa à prova de luz


Local onde é armazenado os componentes da máquina, cumpre a função que o pró-
prio nome especifica: a de impedir a entrada de luz, fazendo com que a luz refletida pelo
assunto passe apenas pela abertura da lente. Caso a luz passe por outro local, surgirá
estrias escuras no negativo e claras no positivo.

16
FOTOGRAFIA

Abertura do diafragma
O diafragma é a pequena abertura da caixa à prova de luz, na qual há também uma
lente que regula a entrada de luz. É por esse orifício que os raios luminosos passa e for-
mam a imagem. O mecanismo de diafragma controla a entrada de luz. As câmeras mais
antigas possuíam uma abertura de diafragma, sem sistema de regulagem, o que limitava
seu uso aos dias de sol. Os fabricantes contornaram esse problema implantando peque-
nas chapas metálicas com dois orifícios de diâmetros diferentes, um para locais claros e
outro para ambientes escuros. Assim, em dias de sol intenso, usa-se a abertura menor
do diafragma. Este princípio é utilizado nas câmeras mais simples.

• dias de sol: pequena abertura;


• dias nublados: grande abertura.

Atualmente há câmeras com vários tipos de aberturas, o que permite fotografar em


diferentes condições de iluminação. As câmeras possuem diafragmas com lâminas de
aço sobrepostas, o que possibilita selecionar as mais diferentes aberturas para as diver-
sas condições de iluminação. As aberturas são indicadas pelos números f, como: f/22;
f/16; f/11; f/8; f/5.6; f/4; f/2.8; f/2 e f/1.4 e quanto menor o número, maior a abertura do
diafragma.

Obturador

Assim como o diafragma, o obturador também trabalha para controlar a quantidade


de luz que entra na câmera. Contudo, o obturador controla a quantidade de tempo de
exposição de luz sobre o filme. Essa velocidade é indicada pelos números: 1, 2, 4, 8, 15,
30, 60, 125, 500, 1000 ou mais e, dependendo da câmera, há ainda as letras B e T. Assim,
a velocidade 1 permite a penetração de luz por um segundo. Os demais números repre-
sentam frações de segundo, calculados de forma que o tempo de entrada de luz seja
reduzido pela metade toda vez que se mude de um número para outro imediatamente
superior.
Por exemplo: ao mudar de 1 para 2, a luz entrará por meio segundo; pela velocida-
de 60, a luz entrará o equivalente a 1/60 de segundo, o que corresponde à metade do
tempo que entraria pela velocidade 30; os maiores números - 250, 500, 1.000 ou mais
- representam maior velocidade para ser usada com o assunto em movimento. Quando
usar velocidade baixa (1/15 ou menos), a câmera deve estar apoiada em tripé para evi-
tar fotos tremidas ou borradas; as letras B e T são usadas para exposições superiores a
um segundo. Nesses casos, a câmera também deve estar no tripé; use B e mantenha o
disparador pressionado pelo tempo desejado. Quando soltar o disparador, o obturador
se fechará. Usando T, pressione o disparador para abri-lo e pressione novamente para
fechá-lo. (http://wwwbr.kodak.com/, 2009)

17
CURSOS
PROFISSIONALIZANTES

Lente

Graças às lentes que as imagens conseguem aparecer de forma nítida e clara,


tanto no papel fotográfico quanto no sistema digital. As lentes direcionam os
raios de luz na direção exata e formam uma imagem nítida. Quando você faz
uma fotografia, a luz refletida pelo assunto passa pela lente e forma a imagem
no filme.
Toda câmera possui um mecanismo que fixa o filme na posição certa e crian-
do as áreas de visualização, sendo que algumas passa o filme de forma auto-
mática. O uso incorreto ou defeito nesse mecanismo podem acarretar fotos
remontadas, mal-enquadradas ou fotogramas sem exposição.
Lente fotográfica de câmera
profissional.

Sensibilidade

A sensibilidade dos filmes é indicada por números do sistema ISO - International Stan-
dards Organization (antigamente ASA ou DIN). O sistema DIN (alemão) ainda é utiliza-
do.
• de ISO 25 até 64: são filmes considerados de baixa sensibilidade e indicados para
grandes ampliações;
• de ISO 100 até 200: são filmes considerados de média sensibilidade, permitindo
ampliações maiores, com nitidez e definição. São indicados para uso geral;
• de ISO 400 até 3200: são filmes considerados de alta sensibilidade e são indicados
para fotos em locais de pouca iluminação, sem uso de flash ou para fotos de ação,
que exigem maiores velocidades do obturador. Grandes ampliações podem apre-
sentar ligeira granulação;
• código DX: São barras impressas no magazine do filme que informam qual a sen-
sibilidade e o número de poses. Esta leitura é feita por um conjunto de sensores
existente nas câmeras.

Câmeras fotográficas

As câmeras fotográficas podem ser classificadas como simples, automáticas e ajus-


táveis. Conheça algumas funções de cada tipo de câmera e veja qual a sua se enquadra
para conseguir boas fotografias.

Câmera simples
É controlada por duas aberturas:
• sol (abertura pequena);
• nublado (abertura grande).

18
FOTOGRAFIA

A movimentação do filme na máquina é manual e não possui código DX


(é preciso regular a sensibilidade do filme manualmente). Possui foco fixo
(1.20m a infinito) e, em alguns modelos possuem duas aberturas: sol (abertu-
ra pequena) e nublado (abertura grande). Outros modelos possuem apenas
uma abertura. A câmera simples tem baixa velocidade do obturador, por isso,
é necessário segurá-la com firmeza. Procure um ponto de apoio, seja no rosto
ou no corpo. A lente da câmera simples é pré-ajustada para perfeita focaliza-
ção geralmente a partir de 1.20m. Assim, mantenha essa distância mínima do
assunto a ser fotografado, pois distâncias menores resultarão em fotos fora Câmera fotográfica que
de foco. utiliza o filme.
Procure, por meio do visor, o enquadramento do assunto a ser fotografado. Se esti-
ver fotografando uma pessoa, coloque-a em destaque no quadro. Existem visores que
possuem um indicador, mostrando a área correta que será fotografada. Mantendo uma
margem de segurança acima, abaixo e nas laterais, para evitar cortes de partes do cor-
po. Lembre-se de observar as condições de luz, pois antes de cada exposição, você deve
ajustar a câmera para sol ou nublado. As câmeras simples não produzem boas fotos com
luz artificial. Por isso, use o flash quando fotografar dentro de casa. Fotos contra o sol e
na sombra não devem ser tiradas com câmeras simples.
Câmeras, consideradas simples, podem suprir a ausência da câmera convencional. É
excelente para as seguintes situações: iniciação fotográfica, uso na praia (modelo aquá-
tica para mergulho até 2.5m, surfistas etc), piscinas, viagens, quando você esqueceu sua
câmera permanente. Há diversos modelos, inclusive aqueles que possuem flash embuti-
do, que permite fotografar em diversas condições de iluminação.

Câmera automática

Estas têm este nome, porque possuem uma fotocélula que calcula a abertura do dia-
fragma e a velocidade do obturador. Geralmente possuem avanço e rebobinamento de
filme automatizado automático, o flash possui um sensor que determina quando deve
ser acionado e a lente possui pelo menos três níveis de foco (1.20m, 3m e infinito). Elas
possuem maior versatilidade que as câmeras simples, mas a qualidade das fotos pode
ficar aquém de um câmera com configurações manuais, quando esta estiver configurada Modelo de câmera
corretamente. automática.

Câmera ajustável

Possui um sistema de regulagem independente para a abertura do diafrag-


ma, velocidade do obturador e focalização do assunto. Sua principal caracte-
rística é poder trocar de objetivas (pode-se usar desde grande angulares até
super-teles) e, por isso, são as máquinas de fotógrafos profissionais. Têm ain-
da recursos para fotos nas mais difíceis condições de iluminação. Para isso, é

19
CURSOS
PROFISSIONALIZANTES

necessário completo conhecimento da câmera e seus componentes, bem como


de sua regulagem correta. Para regular a entrada de luz você pode utilizar o o
fotômetro, disponível já no visor da máquina.

Veja abaixo como é o ajuste da exposição à luz do dia para câmeras sem ex-
posímetro:

Ajuste do obturador em 1/100 ou 1/125 de segundo


Por meio do ajuste da en-
trada de luz, você conse-
gue efeitos incríveis. • sol claro ou nebuloso, sobre areia clara ou neve f/16;
• sol claro ou nebuloso, com sombras pronunciadas f/11;
• nublado fraco (sombras suaves) f/8;
• nublado claro (sem sombras) f/5.6;
• sombra ao descoberto ou nublado denso f/4.

Muitos filmes já apresentam variações no sistema de regulagem e, por isso é impor-


tante consultar a bula de cada filme. Veja como regular a câmera para as diversas condi-
ções de luz e assuntos.

Acessórios para câmeras


Câmeras mono-reflex são as mais indicadas para a utilização de acessórios, em razão
de permitirem a focalização através da própria objetiva.

Objetiva normal
A lente ou objetiva mais comum é aquela cuja distância do foco corresponde à medida
da diagonal do negativo. Câmeras que usam filme 135 (35 mm) tem uma distância focal
normal de 43 mm. Os fabricantes, no entanto, consideram normais as lentes de 45, 50
ou 55 mm, sendo as mais vendidas as de 50 mm.

Teleobjetiva
As lentes teleobjetivas mais usadas são as de distância focal de 85, 105, 200, 300,
400, 500, 1000mm ou mais. Possuem como função aumentar o tamanho da imagem
no negativo, o que facilita o trabalho de revelação. Para isso, quanto maior a sua dis-
tância, maior a imagem formada no negativo. Para calcular exatamente o aumento
da imagem, divida a distância focal da teleobjetiva pela distância focal da objetiva
normal.
Por exemplo:

• distância focal da teleobjetiva = 200 mm;


• distância focal da objetiva normal = 50 mm.

Dividindo 200 por 50, você obtém 4, que corresponde ao número de vezes a que foi

20
FOTOGRAFIA

multiplicado o tamanho da foto, a partir da lente normal (http://wwwbr.kodak.


com/, 2009). Muitas teleobjetivas possui o sistema para diminuir o ângulo de
tomada da foto à medida que aumenta o tamanho da imagem.

Dicas gerais
Reflexos
O ajuste rápido permite captar as gotas
Muita atenção quando houver fundos que possam poluir a fotografia, como fun- de água, como na imagem acima.
dos brilhantes, que produziram reflexo desagradáveis, impossibilitando a visuali-
zação do assunto. É indicado o fundo fosco, com cores sólidas. Fotografias que exigem um
tratamento em programas de edição de imagem é recomendado o fundo branco uniforme.
Peça às pessoas com óculos para virar um pouco a cabeça ou tirá-los.

Reflexos vermelhos
Em algumas pessoas (e nos animais) a luz do flash reflete um brilho vermelho. Para
evitar isto, acenda todas as luzes do aposento - a maior luminosidade diminui o tamanho
da pupila e evita esse efeito. Você também pode aumentar a distância entre o flash e a
objetiva da câmera. Existem algumas câmeras que utilizam um flash específico que di-
minui a possibilidade do olhos vermelhos: elas disparam um flash e, em seguida, dispara
um novo flash e aí sim a fotografia é batida.

Faixa de distâncias
Fotografias muito próximas podem “quebrar” devido à falta de foco. Observe a dis-
tância ideal da câmera e do assunto e consiga assim a melhor fotografia.

Primeiro plano superexposto


Quando o assunto está muito próximo, o fundo (cenário) ficará desbotado e desfoca-
do. Isso acontecerá conforme o ajuste do flash e, principalmente, do foco.

Como colocar o filme

Para colocar o filme é simples. Você pode seguir as instruções que vêm na própria
embalagem do filme fotográfico, mas as dicas são semelhantes. Vejamos, por exemplo,
a colocação de um filme 35mm numa câmera manual:

Filme 135 (35mm)


O filme 135 é o mais comum de utilizar e de encontrar em lojas. Para colocá-lo, siga a instrução
abaixo:

• abra a parte traseira da câmera e puxe o botão de rebobinar;


• coloque o filme no espaço correspondente e empurre de volta o botão;

21
CURSOS
PROFISSIONALIZANTES

• puxe a ponta do filme até o carretel receptor;


• encaixe as perfurações do filme sobre a roda dentada e prenda firmemente a
ponta do filme no carretel receptor. (lado oposto);
• antes de fechar a parte traseira da câmera, avance o filme até que as perfurações
dos dois lados se encaixem nas duas rodas dentadas do transportador;
• verifique se o filme está realmente preso ao carretel receptor e então feche a
câmera.

Câmeras que usam este tipo de filme possuem um marcador de exposições automáti-
co. Algumas câmeras simples ainda usam filmes 110 e 126, acondicionados em cartuchos
plásticos à prova de luz, cujo encaixe não exige técnica especial. Basta abrir
a câmera e colocá-lo na posição correta, fechar a tampa e girar a alavanca de
transporte até travar. Dessa forma você estará em condições de tirar a primeira
foto. Depois de cada exposição, gire a alavanca até travar novamente. Proceda
assim até o final do filme. Depois gire a alavanca até que todo o papel protetor
passe pela janela da câmera, abra a câmera, retire o cartucho e envie para pro-
cessamento.

Lente olho de peixe

22
FOTOGRAFIA

FOTOGRAFAR DE PERTO
Como fotografar pequenos animais ou plantas? A ponta da unha ou uma
gota de orvalho? Esse tipo de foto exige algumas técnicas especiais e meca-
nismos que somente algumas câmeras possuem, como a função macro. Basi-
camente, você precisará de:

• utilizar lentes de aproximação, tubos ou fole de extensão, ou ainda


macro-objetiva;
• usar tripé ou ponto de apoio para a câmera;
• observar com atenção o enquadramento, com cuidado especial para as
câmeras com visor que necessitam de correção de paralaxe.

Planejar com antecedência


É certo que algumas fotografias você irá bater sem planejamento e ficarão
ótimas. Contudo, aquela foto ensaiada - seja para um trabalho ou para uma
festa, devem ser estudas e você deve conhecer bem o ambiente que será fo- Ative a função macro e consi-
ga efeitos incríveis.
tografado.
• O que vou fotografar?
• Quais as condições de luz e de ambiente?
• Que filmes deverei utilizar?
• Que acessórios serão necessários?

Verifique se o equipamento está em ordem antes de seguir para o ambiente que será
fotografado. Leve pilhas reservas, todas totalmente carregadas, além de filme fotográ-
fico (ou cartão de memória) a mais do que você acredita que irá utilizar. Confira as con-
dições de luz, consulte a bula do filme ou o fotômetro, regule a abertura do diafragma e
velocidade do obturador de acordo com a sensibilidade do filme e as condições de luz,
veja, através do visor, qual o ângulo que lhe dará melhor enquadramento e composição
do assunto. Controle todo o ambiente fotográfico antes de apertar o disparador.
E, como dizemos no início, não tente controlar a expressão do modelo que será fo-
tografado. Ela deve ser natural. Busque captar uma expressão característica, própria da
pessoa. Nesse momento, a teleobjetiva ajudará bastante, pois permite que o fotógrafo
se mantenha afastado do assunto, facilitando a desinibição e a expressão natural.

Enquadrar bem
Procure enquadrar o tema corretamente, observando o alinhamento das linhas ho-
rizontais e verticais da câmera. Enquadramento significa composição, isto é, a seleção
e o arranjo que se deve fazer do assunto, antes de fotografá-lo. Você pode conseguir a
melhor composição do assunto de várias maneiras:

23
CURSOS
PROFISSIONALIZANTES

• coloque alguma coisa no primeiro plano para preencher os espaços vazios.


Um portão, uma árvore ou uma pessoa, para servir de moldura à cena;
• ao fotografar pessoas, procure deixá-las em destaque, para ocupar a maior
área do fotograma. O espaço ocupado pelas pessoas deve ser maior na
frente do que atrás;
• as pessoas devem ser fotografadas em atitudes naturais, assim você con-
seguirá maior beleza e naturalidade em suas fotos. Evite poses rígidas e
forçadas. Procure conversar com a pessoa para mantê-la despreocupada.
Quando perceber o momento oportuno, acione o disparador e você verá
que os resultados serão bem melhores;
• acostume-se a escolher o ângulo a ser fotografado, através do visor da câ-
mera. Procure examinar o assunto de vários ângulos: mais perto, mais lon-
ge, de cima para baixo, de baixo para cima. Analise bem todos os ângulos,
escolha o que mais lhe agradar e só então aperte o disparador. Se tiver
dúvidas, tire duas ou três fotos de ângulos diferentes e assim será mais fácil
estudá-las para escolher a melhor depois;
• procure observar atentamente as fotografias feitas por outras pessoas. Os
erros cometidos podem ser evitados nas suas fotos. Esse exercício ajudará
a melhorar sua técnica fotográfica.

Se você quiser aperfeiçoar o seu gosto pela arte fotográfica, visite as exposições de
fotografia, consulte álbuns de reprodução de fotos premiadas, com senso crítico. Ob-
serve cada detalhe, procurando descobrir a regulagem utilizada, os efeitos conseguidos
com lentes, filtros e as possíveis modificações que tornariam a foto ainda melhor. Assim,
você estará aguçando a sua capacidade de observação. Cada vez que analisa uma foto,
em todos os seus aspectos, você passa a tirar uma série de conclusões sobre seu pró-
prio trabalho e sua imaginação começa a vislumbrar uma infinidade de assuntos a serem
fotografados.
Adaptado de http://wwwbr.kodak.com/

24
FOTOGRAFIA

Glossário
Adaptado de http://wwwbr.kodak.com/BR/pt/consumer/fotografia_digital_classica/para_
uma_boa_foto/curso_fotografia/fotografia_tradicional/glossario/glossario.shtml?primeiro=1, janeiro
de 2009

Câmera automática: incorpora um dispositivo medidor de luz que ajusta automática-


mente o diafragma ou o tempo de exposição ou ambos, para garantir uma exposição
correta.
Câmera escura: sala ou quarto à prova de luz, onde são processados filmes e papéis
fotográficos; o mesmo que quarto escuro.
Câmera reflex “SLR”: câmera de uma só lente (Single Lens Reflex), em que a própria
objetiva funciona também como objetiva do visor. Nela há um espelho que reflete a
imagem, através de um prisma para o visor, no nível dos olhos. Ao ser feita a fotografia,
o espelho se levanta, momentaneamente, para dar passagem aos raios luminosos que
sensibilizarão o filme. Nessas câmeras, não há efeito de paralaxe.
Câmera semiautomática: incorpora um exposímetro, também conhecido como fotô-
metro, para medir a luz que a câmera “capta”. Essa indicação é feita, geralmente, em
termos de abertura do diafragma e é usada para o ajuste manual do diafragma (no f) da
própria câmera.
Câmera simples: aquela em que há pouco ou nada a ajustar. Geralmente, a câmera
simples tem apenas uma ou duas aberturas do diafragma (sol e nublado), foco fixo (não
há necessidade de ajustar a distância) e uma ou duas velocidades do obturador.
Composição: é o arranjo dos elementos de uma fotografia, o assunto principal, pri-
meiro plano, fundo e motivos secundários.
Cópia de contato: a que é feita expondo-se o papel fotográfico em contato direto
com o negativo.
Definição: é a clareza nos detalhes e contornos. Depende da dimensão do menor pon-
to da imagem que pode ser gravado no filme com a objetiva que se usa.
Densidade: é o grau de enegrecimento do negativo (ou da cópia), que determina a
quantidade de luz que pode atravessá-lo (ou refletir dele). Um negativo superexposto é
mais denso que um normal ou subexposto.
Distância focal: distância entre a objetiva e um ponto determinado, onde se forma a
imagem focalizada de um assunto a grande distância, quando a objetiva está focalizada
para o infinito. A distância focal de uma objetiva determina o tamanho da imagem na
fotografia.
Emulsão: camada fina de material sensível à luz (geralmente constituído de sais de
prata cristalizados, suspensos em gelatina) na qual se forma a imagem, nos filmes e
papéis fotográficos.
Exposição: tempo durante o qual a luz deve incidir sobre o material sensível (filme ou
papel) para formar a imagem fotográfica. A exposição é controlada pelo obturador e
pela abertura do diafragma.
Exposímetro: instrumento dotado de célula fotossensível empregado para medir a
intensidade da luz que é refletida por um objeto. É usado para determinar a exposição
correta para obter uma boa fotografia. No Brasil também é conhecido por fotômetro.
25
CURSOS
PROFISSIONALIZANTES

Filme pan ou pancromático: filme sensível a todas as cores do espectro para gravar
imagens em preto-e-branco com aproximadamente a mesma gama de tonalidades do
olho humano.
Filtro: vidro ou outro material transparente em cores, que se usa diante da objetiva,
com finalidades especiais, como acentuar o azul do céu.
Foco fixo: diz-se da câmera em que não há possibilidade de ajuste da distância entre
a objetiva e o assunto.
Fole: parte flexível da câmera que une a objetiva ao corpo da câmera e serve para
afastar ou aproximar a lente do plano focal.
Grande angular: objetiva capaz de incluir no negativo área maior que a coberta pela
objetiva normal.
Granulação: tamanho dos cristais da emulsão dos filmes ou papéis fotográficos. A gra-
nulação aumenta quanto maior for a sensibilidade do filme e também com o tamanho da
ampliação do negativo.
Lente de aproximação: lente simples que é colocada diante da objetiva para fazer
fotos com distância menor do que a normalmente permitida pela objetiva.
Luminosidade: a maior abertura de diafragma (no f menor) permitida por uma deter-
minada objetiva.
Negativo: filme processado que apresenta uma imagem negativa da imagem do ori-
ginal. As partes claras do original aparecem escuras no negativo, e as partes escuras
aparecem claras. Os negativos são usados para fazer cópias e ampliações.
Negativo fraco: aquele que foi subexposto, pouco revelado ou ambos; o negativo
fraco tem menor densidade que o negativo normal.
Número f: o mesmo que abertura do diafragma.
Objetiva: componente ótico da câmera para captar e focalizar os raios luminosos de
forma a produzir uma imagem nítida no filme.
Objetiva luminizada: é a objetiva recoberta por uma camada de material transparen-
te, destinada a reduzir a quantidade de luz refletida pela lente.
Objetiva zoom: objetiva em que se pode variar a distância focal.
Obturador: uma cortina, lâminas ou outro tipo de cobertura móvel, para controlar o
tempo da incidência da luz sobre o filme.
Obturador central: é aquele que opera entre dois elementos da objetiva.
Obturador de cortina: funciona como uma cortina e se localiza à frente do filme, per-
mitindo que a luz, através de uma fenda, incida sobre ele.
Paralaxe: é a diferença de ângulo entre o campo de visão da objetiva e do visor. O
ângulo percebido através do visor é diferente do ângulo visto pela objetiva.
Positivo: imagem em uma cópia ou transparência. Tem as mesmas relações de tonali-
dades que as da cena original.
Quarto escuro: o mesmo que câmera escura.
Sensibilidade: é a propriedade da emulsão fotográfica em gravar a imagem em maior
ou menor tempo de exposição. É representada por números (como 25, 64, 100, 125,

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FOTOGRAFIA

200, 400 etc). Esse número, indicativo da sensibilidade do filme fotográfico, sengundo
padrões ISO (International Standards Organization), é utilizado no ajuste dos exposíme-
tros (fotômetros). Quanto maior esse número, maior será a sensibilidade do filme.
Slide: transparência fotográfica geralmente em cores, montado em molduras para
projeção.
Subexposição: condição que se nota quando um negativo é atingido por pequena
quantidade de luz produzindo negativos claros e, como conseqüência, cópias e amplia-
ções muito escuras. A subexposição em slides torna-os muito escuros.
Superexposição: condição que se nota quando um filme é atingido por quantidade
excessiva de luz, produzindo negativos muito escuros e, conseqüentemente, cópias
muito brancas. A superexposição em transparências ou slides deixa-os muito claros.
Telêmetro: dispositivo ótico para medir distâncias. Hoje, na maioria das câmeras, esse
dispositivo é conjugado com a objetiva, de forma a possibilitar a focalização perfeita do
assunto.
Teleobjetiva: uma objetiva que faz a imagem aparecer maior no filme, e dá a impres-
são de que o assunto está mais próximo da câmera do que na realidade.
Transparência ou slide: imagem fotográfica gravada no filme que pode ser vista ou
projetada (luz que atravessa o filme).

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