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Manual Topoevn 6 PDF
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INDICE
Sistema de Cálculo.........................................................................................................................................22
UTM.............................................................................................................................................................. 22
Topográfico ................................................................................................................................................ 22
Topográfico local ....................................................................................................................................... 23
Ajustamentos..................................................................................................................................................24
Ajustamento pelo Método Convencional ................................................................................................ 24
Ajustamento pelo Método dos Mínimos Quadrados.............................................................................. 25
Cotas e Erro Altimétrico ................................................................................................................................26
Cliente e Empresa ..........................................................................................................................................26
Configurando o cálculo das médias de reiterações .........................................................26
Como digitar uma poligonal de campo..............................................................................27
Como importar dados de um arquivo de Texto ................................................................28
Descarregando uma Estação Total ....................................................................................30
Descarregando dados de um GPS de Navegação ............................................................32
Importando dados de um GPS geodésico........................................................................33
Calculando Poligonais de Campo ...................................
................................... 36
Poligonal topográfica pelo método convencional ...................................................................36
Configurando a planilha......................................................................................................36
Preenchendo a planilha ......................................................................................................37
Utilizando a auto-descrição ................................................................................................37
Calculando a planilha..........................................................................................................38
Atribuindo coordenadas e azimutes de correção.............................................................40
Poligonal topográfica pelo M.M.Q. ............................................................................................41
Abrindo o arquivo de exemplo ...........................................................................................41
Configurando a Planilha .....................................................................................................41
Calculando a Planilha..........................................................................................................41
“Passo 1 de 7”- Configurações.....................................................................................................................41
Desvios-padrão Implícitos ........................................................................................................................ 41
Iterações planimétricas e altimétricas ..................................................................................................... 42
Testes Estatísticos planimétricos e altimétricos.................................................................................... 42
Casas Decimais.......................................................................................................................................... 42
“Passo 2 de 7” – Resumo dos cálculos preliminares ................................................................................42
Visualizando as Reiterações..................................................................................................................... 43
Inserindo injunções absolutas ................................................................................................................. 43
Visualizando o Desenho............................................................................................................................ 44
“Passo 3 de 7” – Resultados do teste de Chi Quadrado............................................................................45
“Passo 4 de 7” – Resultados do ajustamento planimétrico ......................................................................46
“Passo 5 de 7” – Resultados do ajustamento altimétrico..........................................................................47
“Passo 6 de 7” – Elipse dos Erros................................................................................................................47
“Passo 7 de 7” – Resumo final do ajustamento..........................................................................................48
Poligonal UTM pelo método convencional...............................................................................49
Abrindo o arquivo de exemplo ...........................................................................................49
Configurando e Calculando uma planilha de transformação ..........................................50
Configurando a planilha ................................................................................................................................50
Calculando a Planilha ....................................................................................................................................50
Configurando e Calculando uma planilha apoiada em 2 pontos ....................................51
Interligando Planilhas ....................................................................................................................................51
Visualizando os Dados Calculados................................
Calculados ................................ 53
Alterando as Descrições.....................................................................................................54
Alterando as Cores..............................................................................................................54
Fazendo Medições...............................................................................................................54
Gerando Relatórios .........................................................
......................................................... 55
Relatórios Via Editor ..................................................................................................................55
Relatórios Rápidos .....................................................................................................................57
Relatório Completo.....................................................................................................................58
TopoEVN 6 III
INDICE
Nesta seção será feita uma breve apresentação do software, resumindo as suas
principais características. Use-a para familiarizar-se com o produto.
O resumo poderá ajudá-lo a determinar quais recursos devem ser utilizados para
atender a sua necessidade. Leia as descrições para localizar o componente
correto.
2 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
B Introdução
O TopoEVN
O sistema TopoEVN 6 é a 6ª geração de um consagrado produto presente no mercado
brasileiro há mais de 15 anos. A atual versão, desenvolvida com as melhores técnicas de
engenharia de software disponíveis, é o resultado da junção da experiência profissional de seus
idealizadores com as novas tecnologias emergentes, pesquisadas dentro e fora do Brasil.
O TopoEVN é um sistema para cálculos, desenhos e projetos topográficos, amigável, de fácil
utilização e que automatiza de forma inteligente todo o processo de atendimento ao
georreferenciamento e projetos topográficos.
Possui ajuda on-line e dispõe de suporte técnico permanente e gratuito com atualizações
periódicas de versões pela Internet. Para maiores informações sobre o TopoEVN, serviços
prestados e atualizações acesse o site: www.topoevn.com.br
Os Módulos do TopoEVN
O TopoEVN é basicamente composto por dois módulos: a Planilha de Cálculos e o CAD. A
planilha tem a função de uma caderneta eletrônica, onde devem ser inseridas as informações
de campo via teclado, descarregando-as diretamente de uma estação total (ou GPS de
navegação) via cabo serial/USB, ou importando um arquivo de texto.
Nela é possível efetuar cálculos topográficos e geodésicos, ajustamentos, visualizar os
resultados obtidos, visualizar previamente a poligonal base calculada com suas respectivas
irradiações e poligonais auxiliares, emitir relatórios, gerar monografias de vértices
transportados, realizar transformações de coordenadas, além de outras importantes funções
como o cálculo de coordenadas considerando, se existir, a transposição de fuso. Ao finalizar os
cálculos é possível ainda exportar os pontos para o TopoEVN CAD.
O TopoEVN CAD, em um primeiro momento, pode ser considerado a parte gráfica do software.
No entanto, ao longo deste manual o usuário perceberá que o mesmo pode ser utilizado não
somente para acabamentos gráficos, mas também na elaboração de projetos topográficos e/ou
projetos de Georreferenciamento de Imóveis Rurais.
Neste módulo além de criar os acabamentos finais do projeto, é possível gerar interpolações
visando realizar cálculos volumétricos, determinar as curvas de nível do terreno, criar o mapa
de declividade do terreno, elaborar projetos de terraplanagem, determinar perfis longitudinais,
emitir relatórios, bem como qualquer outra necessidade de projetos tridimensionais.
Para o Georreferenciamento de Imóveis Rurais, o TopoEVN CAD disponibiliza ferramentas que
facilitam, de forma simples e rápida, a elaboração dos documentos exigidos pelos órgãos
fiscalizadores, como: relatórios de cálculo, memoriais descritivos e cartas de anuência. Ainda é
possível gerar tabelas de roteiro perimétrico, inserir no desenho folhas no padrão ABNT
(seguindo as normas estabelecidas pela instituição fiscalizadora), calcular a declinação
magnética e a convergência meridiana, realizar divisões de áreas, locar pontos no desenho e
exportá-los diretamente para a sua estação total, inserir e criar hachuras no seu desenho, entre
outras.
B O Módulo Planilha
A Planilha é um módulo para cálculo de levantamentos topográficos com uma enorme
quantidade de ferramentas, de fácil compreensão e aprendizado. É composta pelas seguintes
entidades:
A Barra de Título
A barra de título da Planilha exibe, no ícone Controle da Planilha, o nome do programa, o nome
do arquivo ativo e seu formato e os botões padrões do Windows.
Dar um duplo clique na barra de título do programa é o mesmo que clicar no botão “Maximizar”
da barra de título. Ao fazer isto, a janela se expande até preencher a tela.
Os botões do Windows
Os botões padrão do Microsoft Windows, localizados no canto superior direito da barra de título,
são usados para redimensionar a janela do programa assim como o arquivo aberto. Suas
funções são apresentadas a seguir.
Utilizando os Menus
As Barras de Ferramentas
As barras de ferramentas podem conter botões com imagens (as mesmas imagens que
aparecem ao lado dos comandos de menu correspondentes), menus ou uma combinação de
ambos. Estes botões acessam alguns comandos freqüentemente utilizados nos menus. Ao
clicar em um botão na barra de ferramenta será ativado um comando. Se um comando estiver
indisponível, o botão aparece acinzentado. Por padrão, as barras de ferramentas “Edição” e
“Configurações” estão ancoradas lado a lado, abaixo da barra de menus.
TopoEVN 6 5
Resumo dos Recursos
Ao mover uma barra de ferramentas ancorada, é possível que o movimento afete a localização
e o tamanho de outras barras de ferramentas na mesma linha.
Na barra “Configurações” estão os comandos para efetuar configurações nos dados das
planilhas, como alterar um tipo de ângulo, distância, calcular, etc. Ela fornece algumas
ferramentas ligadas diretamente com os dados da planilha.
As Planilhas de cálculo
Ao iniciar um trabalho no módulo “Planilha do TopoEVN” é criado um novo arquivo contendo
uma planilha composta por células organizadas em linhas e colunas, semelhantemente ao
Microsoft Excel. Nesta planilha, devem ser inseridos os dados oriundos de um levantamento
topográfico como ângulos, distâncias, descrição de pontos, coordenadas, etc.
Assim como o Microsoft Excel, o TopoEVN Planilha permite que um arquivo possua inúmeras
planilhas e, ainda, possibilita manter ligações (coordenadas de apoio) entre elas. As planilhas
podem ser identificadas por meio de guias, ou abas, localizadas no seu rodapé. Através delas é
possível acessar o conteúdo de cada uma das planilhas, através de um clique na respectiva
guia.
É possível também trabalhar com vários arquivos ao mesmo tempo utilizando a tecnologia
Interface de Documento Múltiplo (MDI). Os programas de Interface de Documentos Múltiplos
(como por exemplo, o AutoCAD 2006, Microsoft Excel e o Microsoft Word) permitem abrir vários
documentos sem reiniciar o programa, pressionando as teclas Ctrl+F4 para fechar a janela atual
e Ctrl + F6 para alternar os arquivos abertos.
Coluna de Código: Nesta coluna é necessário indicar o tipo de informação que está sendo
inserida na linha, para que o software consiga identificar a poligonal base, as poligonais
auxiliares, as irradiações e as coordenadas. Isto é feito através dos códigos:
Planilhas do Arquivo: você pode exibir qualquer planilha contida no arquivo atual, clicando na
“aba” correspondente.
Barras de Rolagem: você pode utilizar as barras de rolagem para navegar pela planilha.
A Caixa de Definições
Na Caixa de Definições são definidos os procedimentos que serão utilizados nos cálculos dos
dados observados. Nela é possível configurar o tipo de poligonal, as coordenadas de amarração
da poligonal, o tipo de cálculo utilizado no ajustamento, o nome do proprietário do projeto, etc.
No item Cliente é possível informar os dados sobre o serviço efetuado, como nome do imóvel, o
local onde foi executado o serviço, o interessado do serviço, o proprietário do imóvel, etc. Estes
dados são utilizados pelo programa ao gerar algum tipo de relatório ou memorial descritivo
inserindo estas informações automaticamente.
O item Empresa permite que sejam informados os dados da empresa que está executando o
serviço. Normalmente são os dados do proprietário do software. Estes dados também são
utilizados nos relatórios e memoriais gerados pelo TopoEVN. O usuário pode preencher estes
dados manualmente, ou fazê-lo através do banco de dados interno do software, o qual será
comentado no Capítulo 3 deste manual.
8 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
B O Módulo CAD
O termo CAD (Computer Aided Design) é o nome genérico de sistemas computacionais
utilizados para facilitar projetos e desenhos técnicos. Este tipo de software sistematiza os dados
dos projetos envolvidos e possibilita uma rápida reutilização de informações quando necessário.
A Barra de Título
A barra de título do CAD exibe o ícone Controle do CAD, o nome do programa, o nome do
arquivo ativo e seu formato e os botões padrões do Windows.
Dar um duplo clique na barra de título do programa é o mesmo que clicar no botão “Maximizar”
da barra de título, ou seja, a janela do programa expande-se até preencher a tela. Os botões
padrões do Microsoft Windows, localizados no canto superior direito da barra de título, são
utilizados para redimensionar a tela do programa assim como a janela MDI do arquivo aberto e
funcionam de acordo com o texto explicativo da página 5.
TopoEVN 6 9
Resumo dos Recursos
Utilizando os Menus
Menu de barra: você pode exibir comandos do menu de barra utilizando os seguintes passos:
Menu de atalho: um menu de atalho exibe uma lista de comandos relevantes para uma
determinada célula da planilha. Entre os itens para os quais você pode exibir um menu de
atalho estão: ângulo, distância e demais células. Para exibir um menu de atalho, clique o botão
direito do mouse na célula selecionada.
O cursor
O cursor é utilizado na seleção de comandos, objetos ou pontos. É importante destacar que o
cursor gráfico pode assumir símbolos diferentes dependendo do comando corrente ou estado
do CAD, chamados de Crosshair, Pickbox e Cursor. A próxima figura mostra as possíveis
opções de cursor.
10 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
A Área Gráfica
É a região de trabalho da interface, onde você desenhará, modificará e implementará elementos
geométricos para compor seu desenho.
Sistema de Coordenadas
O TopoEVN trabalha no sistema de coordenadas WCS (World Coordinate System), sistema
básico de coordenadas cartesianas que possui dois eixos perpendiculares entre si (X e Y). O
par (X,Y) identifica um ponto bidimensional e o eixo Z é sempre perpendicular ao plano definido
por X e Y (plano da tela). A origem do WCS é sempre o ponto (0,0). Usando o sistema de
coordenadas do TopoEVN, é possível inserir os pontos no espaço através das seguintes
formas:
A Barra de Informações
A Barra de Informações exibe a posição do cursor a cada instante, por coordenadas absolutas
ou polares. Também permite configurar uma série de outros parâmetros de trabalho através de
botões do tipo liga/desliga relativos aos modos de desenho Ortho, Osnap, Grid, Snap, SGrip,
Filtro, Nome e Snap 3D.
Os comandos básicos de precisão podem ser ligados ou desligados tanto com as teclas de
funções quanto com o clique do mouse sobre as mesmas.
A linha de Comandos
A Linha de Comandos é a área da tela de trabalho em que o CAD exibe mensagens de
interação com o usuário, solicitando dados e exibindo resultados.
A janela é escalável e pode ser ancorada ou flutuante, porém, por padrão, é comum vê-la
ancorada na parte inferior da tela. Para muitos comandos efetuados, duas ou três linhas de
informações podem não ser suficientes para que todo o histórico de execução de comandos
seja exibido. Ao teclar F2, a linha de comando se expande dando acesso a um histórico bem
mais amplo e exibindo mais linhas por vez na tela. Teclando F2 novamente esta função é
desabilitada.
12 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
As Barras de Ferramentas
As barras de ferramentas podem conter botões com imagens (as mesmas imagens que
aparecem ao lado dos comandos de menu correspondentes), menus ou uma combinação de
ambos. Estes botões acessam alguns comandos freqüentemente utilizados nos menus. Para
ativar um comando, clique em seu botão na barra de ferramenta. Se um comando estiver
indisponível, seu botão aparece acinzentado. Por padrão, as barras de ferramentas “Edição” e
“Configurações” estão ancoradas lado a lado abaixo da barra de menus.
Ao mover uma barra de ferramentas ancorada, é possível que o movimento afete a localização
e o tamanho de outras barras de ferramentas na mesma linha.
Na barra “Padrão” estão os principais comandos para efetuar alterações diretas sobre os
desenhos criados.
Na barra Desenhar você encontrará as ferramentas necessárias para criar e desenhar objetos,
como linhas, círculos e textos.
Na barra Modificar estão agrupadas as ferramentas que você utiliza para modificar o desenho a
partir de entidades já existentes.
Na barra Precisões estão agrupadas as ferramentas de precisão, que têm a função de marcar
pontos específicos com grande precisão. Essas ferramentas podem ser acionadas de duas
formas: conforme a necessidade do usuário ou de forma permanente. Para acionar uma
ferramenta de precisão apenas uma vez, você também pode utilizar o menu de atalho Osnap,
que é acionado ao pressionar as tecla Shift + Ctrl durante a execução de um comando, como
por exemplo ao gerar uma polilinha.
No menu MDT (modelo digital do terreno) encontram-se as ferramentas úteis para a criação,
triangulação e edição de MDTs, calculo de volumes e geração de curvas de nível. Somente
após ter gerado e triangulado um MDT é possível efetuar cálculos de volume e determinar as
curvas de nível.
No menu “Perfil” estão agrupadas as ferramentas utilizadas para criar, modificar, salvar e
imprimir entidades de Perfil. Os cálculos e desenhos do projeto vertical são realizados no Editor
de perfil que é o ambiente onde encontram-se as ferramentas para fazer modificações, exportar
e até imprimir perfis longitudinais. Estas ferramentas de edição podem ser localizadas tanto nas
barras de ferramentas flutuantes quanto nos menus de comandos.
TopoEVN 6 15
Resumo dos Recursos
Nesta seção, será comentada, mais detalhadamente, a aplicabilidade de cada uma das
ferramentas disponíveis no módulo “Planilha”. Nela, o usuário aprenderá a configurar e
calcular planilhas dos mais variados tipos, resultando, no final do processo, em um
desenho que pode ser impresso ou exportado para o módulo CAD.
Configuração de planilhas
Cálculo de Planilhas
Geração de Relatórios
B Manipulando
Manipulando dados na planilha
Ao acessar o módulo “Planilha” do TopoEVN, a interface do software exibe somente as barras
de ferramentas, forçando o usuário a abrir um arquivo existente, criar um novo arquivo, importar
os dados de um coletor ou importar um arquivo de coordenadas em formato ASCII. Se for
criado um arquivo novo, o usuário deve inserir as informações do levantamento via teclado,
caso contrário o software configurará a planilha automaticamente, dependendo das informações
contidas nos arquivos importados.
Para acrescentar planilhas ao arquivo, o usuário deve clicar no menu Planilha ► Nova, ou
clicar com o botão direito do mouse sobre a planilha e selecionar a opção “Nova”. Da mesma
forma, para excluir planilhas, o usuário deve selecionar a opção “Excluir”.
Configurando um arquivo
Para facilitar o preenchimento das eventuais planilhas criadas, antes de iniciar um novo
trabalho, é necessário primeiramente configurá-lo. Para isto é necessário clicar no menu
Arquivo ► Configurar Preferências.
É importante ressaltar que estas configurações terão efeito somente sobre as planilhas contidas
no arquivo que está sendo modificado, e não sobre outros arquivos posteriormente criados.
Ao clicar em “Configurar Preferências”, o software abre a janela “Preferências” onde devem ser
informadas as configurações padrão do arquivo. Elas são separadas em guias, ou abas, de
acordo com o tipo de função que elas exercem no programa.
TopoEVN 6 17
Resumo dos Recursos
No item “Auto-preenchimento” o usuário deve informar quais dados devem ser preenchidos
automaticamente. A opção “Fios estadimétricos” permite que, em planilhas taqueométricas
(estadimétricas), não seja necessário preencher todos os valores das leituras feitas nos
retículos estadimétricos (FS, FM e FI). Ao preencher dois valores, o terceiro é preenchido
automaticamente.
A opção “Repetir a última” permite que os dados referentes à altura do instrumento e do prisma
não precisem ser preenchidos repetitivamente em todas as linhas da planilha. Ao teclar “Enter”
nas colunas referentes a este tipo de dado, o software adotara a altura do prisma e a altura do
instrumento da ultima estação.
É possível ainda gerar um arquivo compactado de formato ZIP com os últimos “n” arquivos PTK
salvos pelo usuário. Esta é mais uma forma de segurança que o TopoEVN disponibiliza para
seus usuários, minimizando o risco de perda de trabalhos, caso ocorra algum problema no
salvamento dos arquivos.
Para recuperar rapidamente os arquivos de backup criados pelo TopoEVN, o usuário deve
utilizar a ferramenta , a qual será comentada mais adiante na página 78.
TopoEVN 6 19
Resumo dos Recursos
Uma vez indicada a configuração padrão, ou as colunas que serão exibidas, o usuário deve
clicar em “Ok” para que o software a aplique na planilha atual.
Tipo
Fechada:
Ao selecionar a opção “Fechada” o software considera
que a poligonal
retorna ao ponto
de saída (RN), ou
seja, a ultima
visada é feita em
direção à RN do
terreno, que
corresponde à pri-
meira visada à ré.
Por isso, para realizar o cálculo da planilha, é imprescindível que os itens “Precisão do nível” e
“Extensão da Poligonal“ sejam informados. Eles serão utilizados na determinação do Erro
permitido, parâmetro que define a precisão do nivelamento. A opção “Compensar” do item
“Erro Altimétrico” permite que o usuário escolha se o erro altimétrico deve ser distribuído
(compensado) nas estações da poligonal. Assim como nas poligonais abertas de nivelamento
geométrico, é possível estabelecer ligações entre planilhas de forma que as cotas calculadas
em uma planilha de N.G. sejam adotadas por uma planilha com cálculos planimétricos. Para
isto, basta seguir o procedimento citado acima.
Poligonais topográficas fechadas e abertas: Pelo fato das configurações utilizadas neste tipo de
poligonal serem semelhantes, primeiramente serão mostrados os conceitos de cada tipo de
poligonal e em seguida serão comentadas suas configurações.
Fechada 1 ponto: inicia e termina no mesmo Fechada 2 pontos: poligonal aberta, partindo
ponto. de uma base determinada por 2 pontos, de
coordenadas conhecidas..
Aberta 2 pontos: poligonal aberta, partindo de Poligonal GPS: poligonal para transporte de
uma base determinada por 2 pontos, de coordenadas GPS.
coordenadas conhecidas.
22 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
Sistema de Cálculo
Na opção “Sistema de Cálculo” o usuário deve definir o método de cálculo das coordenadas da
poligonal (plano retangulares, geodésicas ou topográficas).
UTM, UTM - SICAD, RTM e LTM: define o método de cálculo do levantamento segundo as
especificações do sistema UTM, RTM e LTM. As coordenadas são calculadas no conceito
geodésico, ou seja, por transporte de coordenadas através de lados e ângulos elipsóidicos. Por
este motivo, para a realização de cálculos diretamente em projeções TM, ou seja, sem a
necessidade de fazer conversões, é necessário atender algumas exigências inerentes ao
transporte citado anteriormente.
Primeiramente, é necessário que o operador de campo utilize uma estação total para fazer as
medições. Levantamentos feitos por taqueometria ou por outras técnicas não são calculados
diretamente em UTM, sendo necessárias conversões para obter as coordenadas neste tipo de
projeção cartográfica. Além disso, é necessário também atribuir coordenadas a pelo menos dois
pontos da poligonal levantada com este tipo de equipamento.
Outra exigência seria coletar dados referentes à altimetria (altura do instrumento, altura do
prisma e ângulos verticais zenitais).
Também é de extrema importância coletar
(ou anotar) as observações realizadas na
visadas de ré, para que seja possível obter
a distância horizontal na altitude média
das estações (DH).
É possível ainda buscar coordenadas já calculadas em outras planilhas, mantendo uma ligação
entre elas. No entanto, esta opção será explicada mais adiante na página 52.
Topográfico: define o cálculo do levantamento pelo método direto clássico. As coordenadas
calculadas referem-se ao plano topográfico, definido por um sistema de eixos independentes,
ou seja, definido pelo usuário. Utilizando este sistema de cálculo, é possível atribuir
coordenadas a um, dois ou quatro pontos da poligonal.
TopoEVN 6 23
Resumo dos Recursos
valores 150.000 para o eixo X e 250.000 para o eixo Y. Desta forma, se a origem (O) do
sistema for 0, de coordenadas geodésicas ϕo e λo e plano-retangulares X = 150.000 m e Y =
250.000m, um ponto geodésico de apoio imediato P, de coordenadas geodésicas ϕp e λp , terá
suas coordenadas plano-retangulares dadas pelas expressões:
Xp = 150.000 + xp Onde:
Yp= 250.000 + yp xp = −∆λ1cosϕpNparc 1”. c
yp = [∆ϕ1+ Cxp2 + D(∆ϕ1)2 + E(∆ϕ1)xp2 + ECxp4] . c
O plano topográfico é tangente ao elipsóide de referência no ponto de origem (O’) do sistema
topográfico. Esta origem deve estar posicionada, geograficamente, de modo que nenhuma
coordenada plano-retangular, isenta do seu termo constante, tenha valor superior a 50 km.
Sendo assim, o erro relativo decorrente da desconsideração da curvatura terrestre, não
ultrapassará a escala 1:50.000, nesta dimensão, e 1:20.000 nas imediações da extremidade
desta dimensão.
Semelhantemente ao sistema UTM, ao selecionar o
sistema de coordenadas Plano Topográfico Local, são
habilitadas as opções Georreferências, Coordenadas
de Partida e Coordenadas de Chegada.
Ajustamentos
Para anular os erros de fechamento angular e linear é necessário distribuí-los ao longo da
poligonal para que as coordenadas de partida sejam idênticas às de chegada, caracterizando o
“fechamento” da mesma.
Compensação angular
Compensação linear
Sendo assim, o MMQ calcula o valor mais provável da última coordenada da poligonal, de
forma que o quadrado da soma dos resíduos (erros) seja minimizado, atendendo o conceito de
“fechamento” da poligonal.
No item “Cotas” o usuário pode informar se os dados altimétricos serão calculados ou ignorados
pelo software. Ao deselecionar este item, o TopoEVN não realizará os cálculos altimétricos,
ignorando as observações de altimetria existentes na planilha.
Cliente e Empresa
No item Cliente é possível informar os dados sobre o serviço efetuado, como nome do imóvel, o
local onde foi executado o serviço, o interessado do serviço, o proprietário do imóvel, etc. Estes
dados são utilizados pelo programa ao gerar algum tipo de relatório ou memorial descritivo
inserindo estas informações automaticamente. A ferramenta Empresa permite que sejam
informados os dados da empresa que está executando o serviço. Normalmente são os dados
do proprietário do software. Estes dados também são utilizados nos relatórios e memoriais
gerados pelo TopoEVN. O usuário pode preencher estes dados manualmente, ou fazê-lo
através do banco de dados interno do software, o qual será comentado no capítulo 3 deste
manual.
Outra importante configuração que deve ser realizada, caso o levantamento possua reiterações,
é a seleção de quais médias serão calculadas. Para isto é preciso clicar em Planilha ► Médias,
ou no ícone .
Ao executar este
comando o software
exibe uma janela com
as possibilidades de
seleção para o cálculo
das médias.
A opção “Calcular
entre Vantes” calcula a
média das observa-
ções somente das li-
nhas com código VT,
assim como a opção
“Calcular entre pontos
de Ré” que calcula a
médias das linhas com
código RE.
Tipos de distância
Através do item Dist. (2) da barra
“Configurações” é possível configurar o tipo da
distância que será digitada, podendo optar por
reduzida (horizontal) ou inclinada.
Depois de configurados os tipos de ângulo e distância, o usuário deve clicar na primeira célula
localizada na linha 1 da coluna “Cód.”.
Ao fazer isto é possível perceber que a primeira célula da planilha é uma célula especial, onde
não se deve inserir nenhum dado, mas sim, selecionar na própria célula as opções de códigos
disponíveis. Os códigos estão mais detalhados na página 6 do Capítulo 1.
Inicialmente esta célula aparece vazia, mas ao ser ativada passa a exibir
os itens disponíveis. Existem três formas para ativá-la:
Após o preenchimento de uma linha, ao teclar “Enter”, o programa automaticamente segue para
a próxima linha da planilha aguardando a seleção do código para os novos dados. Se o próximo
dado for irradiação é preciso somente teclar “Enter” para dar seqüência ao preenchimento.
Para facilitar o preenchimento, ao tecla “Enter”, a Planilha repete o valor de alguns itens da
linha anterior incrementando o valor do item Ponto visado. Quando o conteúdo da célula estiver
selecionado, basta digitar o novo valor para que este substitua a seleção atual.
Para alterar os valores das células, basta dar um duplo clique na célula desejada. Para alterar
os tipos de ângulo e distância, basta seguir os procedimentos da página 27.
Para importar arquivos de texto o TopoEVN disponibiliza as ferramentas “Ler arquivos” (do item
Coletores) e “Importar ASCII configurável”. Os arquivos texto, geralmente, são gravados no
formato ASCII (American Standard Code for Information Interchange), que é um conjunto de
TopoEVN 6 29
Resumo dos Recursos
códigos, utilizados por equipamentos e computadores, criado para representar números, letras,
pontuação e outros caracteres. É uma padronização da indústria de computadores, onde cada
caractere é manipulado na memória dos discos sob forma de código binário. Isto permite uma
eficiente e rápida comunicação entre equipamentos e computadores. O código ASCII é formado
por todas as combinações possíveis de 7 bits, sendo que existem várias extensões que
abrangem 8 ou mais bits. Para importar um arquivo deste tipo é preciso clicar no menu Arquivo
► Coletores.
Ao fazer isto o software
exibe uma lista com as
interfaces de leitura dos
principais equipamentos
do mercado. Para
importar os arquivos, é
preciso selecionar a
opção desejada, clicar
em “Ler arquivo” e
apontar para onde o
mesmo está localizado.
O software preencherá,
automaticamente, a
planilha do seu arquivo.
Caso o nome do equipamento procurado não conste na lista acima e o arquivo de texto
contenha dados de coordenadas, o usuário pode prosseguir por outro caminho utilizando a
opção “Importar ASCII Configurável”. Para isto, basta clicar no menu Arquivo ► Importar ASCII
Configurável..., apontar para a localização do arquivo e dar um duplo clique sobre ele. Após este
procedimento o software abre uma janela onde devem ser informadas as primeiras
configurações necessárias para que seja possível a leitura do arquivo.
A maioria dos
arquivos de texto é
criada com formata-
ções específicas,
como: diferentes ca-
beçalhos e separa-
dores de colunas.
Por isso, para que o
software consiga
identificar os dados
contidos no arquivo
ASCII é im-
3 prescindível informar
a partir de qual linha
(1) os dados
relevantes são apre-
sentados e qual é o
tipo de caractere
separador (2) utili-
zado na separação
das colunas do
arquivo.
Configurados a linha
inicial e o separador
de colunas, é
preciso especificar
30 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
em quais colunas estão os dados referentes ao nome, descrição e coordenadas dos pontos
levantados. Para isto o usuário deve especificar nas caixas de seleção (3) o numero da coluna
em que o respectivo dado se encontra no arquivo.
Para evitar o descarregamento repetitivo da estação e visando disponibilizar mais espaço livre
na memória do coletor, o TopoEVN permite que o usuário salve um arquivo, em formato texto,
contendo tudo o que foi importado da estação (arquivo bruto). Desta forma é possível acessar
os dados brutos de campo, sem ter que armazenar as informações na memória do coletor de
dados. Para isto, basta clicar em “Salvar Bruto” e especificar o local de salvamento. Para limpar
a tela e iniciar um novo descarregamento, basta clicar no botão “Limpar”.
Ao clicar em “OK” o TopoEVN configura automaticamente a nova planilha e envia
organizadamente os dados descarregados. Dependendo do tipo de equipamento utilizado e do
modo como foram gravadas as leituras em campo, o TopoEVN consegue interpretar a maioria
dos dados importados. Devido à grande versatilidade dos equipamentos comercializados, a
automação do descarregamento acaba dependendo exclusivamente da forma como os arquivos
foram gerados no campo. Esta característica dificulta a padronização dos arquivos e por isso a
maioria dos revendedores padroniza a metodologia de trabalho dos profissionais, para que
posteriormente não haja dificuldades em importar dados da estação.
32 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
Neta Janela é preciso escolher que tipo de dado será descarregado (Waypoints, Routes, Track
ou Proximity) e para qual planilha estes dados devem ser enviados. Depois de haver
configurado a tela, é necessário clicar em “Receber...”
TopoEVN 6 33
Resumo dos Recursos
Após o descarregamento do aparelho é preciso clicar em “OK” para enviar os dados para a
planilha.
Caso o profissional tenha coletado os dados nos modos “estático” ou “stop and go”, a melhor
opção para trabalhar é o arquivo txt, já que este tipo de arquivo contém informações que podem
ser utilizadas na elaboração do desenho final no módulo CAD do TopoEVN. Caso o profissional
tenha feito o levantamento no modo cinemático, é melhor optar pelo arquivo DXF, pois
geralmente este tipo de arquivo contém polilinhas que representam o caminhamento.
Para exemplificar a importação de dados de um GPS geodésico, serão utilizados os arquivos
gerados pelo software de pós-processamento da TechGEO, o EZSurv. Caso o usuário possua
outro software de pós-processamento, ou se o processo de geração de arquivos compatíveis
com o TopoEVN for diferente, é necessário entrar em contato como Departamento de Suporte
Técnico da empresa fornecedora do equipamento.
Existem 2 métodos para ler (importar) arquivos do GPS GTR (GTRA, GTR1) da TechGeo no
TopoEVN:
34 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
As três opções permitem ler arquivos de coordenadas obtidas pelo GPS GTR (GTRA e GTR1),
mas utilizam métodos operacionais diferentes, gerando assim, arquivos com diferentes
informações. Por isso, o usuário deve escolher a opção de importação de acordo com as dados
necessários para a realização de seu trabalho. Na primeira opção, o usuário entra no módulo
“Post Processor” do EZSurv, importa as observações GPS e exporta os dados referentes aos
pontos coletados pelo método estático, como bases ou transportes de coordenadas, gerando
assim um arquivo ASCII chamado “Sites.txt”.
Para gerar este arquivo, é preciso processar os dados no software e em seguida clicar no menu
Tools ► Export ►Sites.
Para gerar este arquivo, é preciso entrar no módulo “Post Processor”, processar os dados e em
seguida clicar em Tools ► Export ►Trajectories.
Na terceira opção (GPS GTR (Graphics) ‘’ Tools ->Data Export ->Generic-> GPS ->Points Export’’) é utilizado
o módulo “Graphics” do EZSurv. Ao abrir um arquivo SPR criado pelo “Post Processor” o
“Graphics” une os pontos levantados pelo método cinemático, determinando uma polilinha
conectora entre eles. Neste módulo do EZSurv é possível exportar as polilinhas para um
arquivo DXF (que pode ser aberto pelo TopoEVN CAD) e os pontos da trajetória para um
arquivo de texto. Para exportar o arquivo de texto, o usuário deve clicar em Tools ► Data
Export ►Generic.
Configurando a planilha
Como mencionado anteriormente, na página
19, o primeiro passo é configurar quais colunas
devem ser exibidas na planilha. Para isto, o
usuário deve clicar em “Configuração” a
configuração mais adequada para o cálculo
dos dados da caderneta de campo. No caso do
exemplo mostrado é necessário selecionar a
opção “Estação Total Planialtimétrico” e clicar
em “Ok” para prosseguir. Em seguida o usuário
deve escolher o tipo de planilha que será
calculada (Fechada 1 ponto), o tipo de
ajustamento (Convencional) e informar a
precisão angular do aparelho.
TopoEVN 6 37
Resumo dos Recursos
Preenchendo a planilha
Utilizando a auto-descrição
Calculando a planilha
Depois de preenchida a planilha, o usuário pode clicar, na barra de menus, em Planilha ►
Calcular.
Ao fazer isto, o software exibe a janela “Roteiro de
Caminhamento” mostrando a seqüência de
estações, estações auxiliares e irradiações
informadas na planilha. É importante ressaltar a
necessidade da organização dos dados na planilha,
pois, o software somente realizará o cálculo se
existir seqüência lógica entre as estações.
Ao fazer isto o
software abrirá a
janela “Cálculo
Angular” onde
são exibidos, o
nome da planilha,
o número de
vértices da poli-
gonal, a quanti-
dade de erros ou
avisos informados durante o cálculo, o erro de fechamento angular obtido, o erro de fechamento
permitido (calculado pela fórmula εp = a*√V, onde “a” é a precisão angular e V é numero de
vértices da poligonal). Antes de executar o comando “Calcular”, ainda é possível alterar o
método de compensação desejado. Ao clicar em “Procurar”, o software localiza o vértice da
poligonal onde provavelmente encontra-se o ângulo que mais afetou o erro de fechamento.
Para prosseguir com os cálculos, é necessário clicar em “Compensar”. Na próxima etapa, são
exibidos os resultados referentes aos cálculos lineares da planilha. Esta janela apresenta os
erros lineares planimétrico e altimétrico encontrados, assim como o perímetro e a área da
poligonal base.
TopoEVN 6 39
Resumo dos Recursos
Assim como no passo anterior, na janela “Cálculo Linear”, é possível modificar o método de
compensação antes do encerramento dos cálculos, alterando a opção desejada no item
“Compensação Linear”. Também é possível encontrar os prováveis alinhamentos com erro na
distância, clicando em “Procurar”. Para terminar o cálculo é preciso clicar em “Finalizar”. Ao
fazer isto, será exibida a mensagem “Os cálculos foram processados!”.
Feitos os cálculos, o usuário pode conferir um resumo dos cálculos na guia, ou aba,
“Resultados” da “Caixa de Definições” e navegar pelas colunas de resultados da planilha,
indicadas com um asterisco (*).
A seguir, serão comentadas as colunas de resultados que o software utilizou nos cálculos do
exemplo dado, explicando o que significa cada uma delas. Estas colunas não são editáveis e
servem apenas para armazenar resultados de cálculos
Após finalizar o cálculo, o usuário pode também atribuir, a um dos pontos (estações e
irradiações) da poligonal, coordenadas conhecidas, de forma que toda a poligonal seja
calculada em função deste ponto.
Para isto, o usuário deve clicar na aba “Dados” e
informar, no item “Coordenada de Atribuição”, qual ponto
será considerado como origem das coordenadas
planialtimétricas. O procedimento pode ser feito também
acessando a janela “Coordenadas de Atribuição”
clicando no botão .
O software permite também inserir uma nova
orientação angular à poligonal, através do item
“Azimute de Correção”. No caso do exemplo dado,
será atribuído um azimute de 45°00’00” ao
alinhamento E2-E3 da poligonal.
Configurando a Planilha
Depois de abrir a planilha é necessário configurar o tipo de ajustamento para que a distribuição
do erro de fechamento seja realizada utilizando o método dos mínimos quadrados.
Calculando a Planilha
No passo “Passo 1 de 7” é exibida uma janela onde devem ser informadas as primeiras
configurações inerentes aos cálculos que serão realizados durante o ajustamento. Estas
configurações estão divididas em grupos.
Desvios-padrão Implícitos
O item “Utilizar os valores implícitos para desvios nulos”, quando checado, força as injunções
implícitas para observações com desvios nulos, ou seja, quando não há reiteração de dados.
42 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
Casas Decimais
Neste item, o numero de casas decimais utilizadas nos cálculos deve ser configurado.
O software permite que, nesta etapa, o usuário consiga visualizar de forma organizada os
resultados das reiterações observadas, atribuir injunções absolutas à poligonal base, visualizar
a poligonal antes do ajustamento e gerar relatórios rápidos das modificações feitas. Para
prosseguir para o “Passo 3” sem visualizar as reiterações, nem injuncionar as observações,
basta clicar em “Avançar”.
No exemplo utilizado, serão atribuídas injunções absolutas à poligonal, por isso serão
explicados todos os itens desta etapa.
Visualizando as Reiterações
Para inserir uma nova injunção, basta clicar em “Adicionar” e em seguida preencher os campos
correspondentes. Ao fazer isto, os valores digitados são adicionados à tabela “injunções
cadastradas”. Posteriormente, ao clicar em “OK”, o sistema aplica todas as injunções
cadastradas na poligonal observada. Nesta janela é possível ainda, criar relatórios rápidos,
conforme o procedimento explicado na página 57, no item “Relatórios rápidos”.
Visualizando o Desenho
Para visualizar a poligonal antes do ajustamento, é preciso clicar no botão “Desenho”. Para
prosseguir, basta clicar em “Avançar”.
TopoEVN 6 45
Resumo dos Recursos
O “Passo 3” é inerente aos resultados dos cálculos estatísticos realizados pelo software,
mostrando se a poligonal foi aceita ou não no teste de Chi quadrado. Segundo Teskey &
MacLeod (1988), citados por Moraes (1997), o teste de χ2 (chi quadrado) da forma quadrática
do erro de fechamento permite levar em conta os erros acidentais e por isso é adequado para
as poligonais que se apóiam nas redes de controle como uma maneira segura de avaliar a
precisão da poligonal, dado um Nível de Significância (α).
Chi quadrado, suas Regiões Críticas, os níveis críticos calculados em função do nível de
significância e do numero de graus de liberdade e o resultado do teste de hipóteses
Mas o que fazer quando a poligonal for rejeitada? É possível prosseguir com o cálculo?
Sim, é possível prosseguir com o cálculo, no entanto, é de extrema importância verificar quais
são as fontes de erro que possam estar influenciando nos cálculos. Para isto, é preciso voltar
para o “Passo 2” e analisar os desvios de cada observação. Dalmolin (2004) sugere que os
desvios superiores a 3 vezes a precisão do aparelho sejam considerados erros grosseiros.
Ao fazer isto, o software retorna para o “Passo 3” permitindo que o usuário prossiga o cálculo
clicando em “Avançar”.
Ao clicar novamente em “Avançar”, o usuário segue para o “Passo 6” onde são exibidas
graficamente as Elipses dos Erros, a poligonal ajustada (linha contínua) e a poligonal
observada (linhas tracejada).
48 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
Ao passar o mouse sobre cada uma das elipses, o software exibe seus desvios em X e Y e a
escala em que ela está sendo representada. É possível ainda, fazer medições utilizando as
ferramentas conforme as informações da página 54, exibir/ocultar a poligonal sem
ajuste, e ainda gerar relatórios destas informações, contendo os parâmetros de todas as elipses
da poligonal. Para prosseguir, é preciso clicar em “Avançar”.
Após a verificação dos cálculos, o usuário pode concluir o processamento clicando em OK, ou
gerar um relatório completo dos cálculos realizados no ajustamento. Para isto, basta clicar em
“Relatório Completo” e selecionar os itens calculados que devem aparecer nele. Para finalizar o
TopoEVN 6 49
Resumo dos Recursos
cálculo o usuário deve clicar em “Concluir”. Para ver mais detalhes sobre a geração de um
Relatório Completo do MMQ, siga para a página 59.
Para realizar cálculos topográficos diretamente nesta projeção, o TopoEVN utiliza algoritmos
baseados no transporte de coordenadas através de lados e ângulos elipsóidicos, como já
mencionado na página 22. Por isso, para a realização de cálculos diretamente em projeções
TM, ou seja, sem a necessidade de fazer conversões, é necessário atender as seguintes
exigências (já citadas na página supracitada):
Para obter coordenadas UTM, sem atender estas condições, é preciso utilizar a ferramenta
“Topográfico para Geo”, que será comentada na página 59.
A seguir será mostrado o processo direto de obtenção de coordenadas UTM, calculando uma
planilha que contém os dados necessários para efetuar o processamento corretamente.
Ao fazer isto, o software abre um arquivo PTF contendo duas planilhas. A primeira apresenta
coordenadas geodésicas de dois marcos e a segunda um levantamento feito com estação total
apoiada nos marcos da primeira planilha, atendendo às condições citadas na página 49. Neste
exemplo, o usuário aprenderá a utilizar uma planilha de transformação de coordenadas,
cadastrar elipsóides, interligar planilhas de cálculo e finalizar os cálculos topográficos de forma
que as coordenadas resultantes estejam representadas no plano UTM.
Antes de iniciar os cálculos da planilha, que contém o levantamento por estação total, é preciso
configurar, e calcular, a planilha com as coordenadas de apoio, pois elas servirão de referência
para o mesmo. Como as coordenadas de apoio estão em formato geodésico é preciso
transformá-las para o plano de referência TM, para que, desta forma, o transporte de
coordenadas por lados e ângulos elipsóidicos possa ser realizado.
Configurando a planilha
Ao selecionar esta opção, o software habilita os itens “Dados de Destino” e “Dados de Origem”,
onde deve ser informado qual é o sistema de coordenadas dos dados originais e também para
qual sistema de coordenadas o usuário deseja fazer a transformação.
Calculando a Planilha
Para obter os resultados da transformação o usuário deve clicar no menu Planilha ► Calcular,
ou teclar F5.
TopoEVN 6 51
Resumo dos Recursos
Interligando Planilhas
Como as coordenadas de apoio já foram calculadas na
planilha de transformação, para ter acesso a elas, é preci-
so clicar no botão , exibido na “Caixa de Definição”, que dá acesso à janela “Pontos de
Partida”, onde o usuário terá acesso, através do item “Planilha de Origem”, às coordenadas
contidas em outras planilhas. É possível também, assim como na “Caixa de Definições”, inserir
os valores das coordenadas manualmente.
Ao fazer isto, o software retorna para a planilha de cálculos, onde devem ser feitas as ultimas
configurações referentes aos métodos de compensação angular, linear e altimétrico e à seleção
das médias. Para prosseguir com o cálculo, o usuário deve escolher as opções “Não
compensar” e configurar as médias de acordo com os procedimentos das páginas 24 a 26.
Concluídos os cálculos, o usuário pode visualizar os resultados no resumo dos cálculos e nas
“colunas de resultado”. Como a poligonal foi calculada pelo método do transporte de
coordenadas por lados e ângulos elipsóidicos, o software exibirá uma nova coluna de
resultados de nome “Dist. Se”. Esta nova coluna exibe o valor da distância topográfica reduzida
à superfície de referência, ou seja, da distância elipsoidal, conforme conceito explicado na
página 22.
Ao fazer isto, se houver no arquivo mais de uma planilha calculada, o software exibe uma janela
onde o usuário deve informar quais delas devem ser visualizadas e clicar em “OK” para
prosseguir para a etapa de visualização.
A janela ”Visualizando Pontos” exibe uma representação gráfica dos resultados obtidos no
cálculo.
Nesta visualização, os pontos são agrupados pelas suas descrições, permitindo alterar os
nomes das mesmas e cores das entidades durante a visualização. Nela também é possível
fazer medições de distâncias planas, desníveis, ângulos e coordenadas através dos comandos
presentes na barra padrão do visualizador, mostrada logo abaixo.
O software permite visualizar inúmeras planilhas ao mesmo tempo e ocultá-las conforme sua
necessidade. O botão tem como função exibir e ocultar as linhas visadas de irradiações,
possibilitando que o usuário identifique de qual estação as irradiações foram visadas. Para sair
da visualização basta clicar no botão .
54 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
Alterando as Descrições
Para alterar o nome das descrições o usuário, deve clicar na descrição desejada com o botão
direito e selecionar a opção “Alterar Descrição”. Ao fazer isto, o software abre uma janela onde
o usuário deve inserir o novo nome da descrição. Caso a descrição informada já exista, o
software, automaticamente, agrupa todas as entidades da descrição atual com a informada.
Alterando as Cores
Para alterar a cor de um agrupamento de entidades com a mesma descrição, o usuário
deve dar um duplo clique nos números da coluna “Cor”. Ao fazer isto, o software abre
uma paleta de cores onde o usuário pode selecionar a nova cor, clicando em uma delas
ou informando o seu número. Para aplicar as cores, o usuário deve clicar em “OK”.
Fazendo Medições
Para fazer medições, o usuário deve selecionar uma das três opções listadas abaixo:
Caso o levantamento possua uma grande quantidade de pontos, tornando difícil a localização
dos mesmos no desenho, o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Busca”, onde o usuário
informa o nome dos pontos a serem localizados na medição.
B Gerando Relatórios
O TopoEVN planilha permite gerar relatórios de praticamente todos os cálculos realizados. O
usuário pode escolher entre gerar relatórios rápidos, relatórios completos e/ou relatórios via
editor, dependendo de sua necessidade. A seguir, serão comentados ambos os tipos de
relatório, mostrando suas principais diferenças e formas de utilização. Para exemplificar este
procedimento será utilizada a planilha calculada pelo método convencional da página 36.
Esses relatórios são gerados no “Editor de Relatórios” que, por meio do modelo selecionado
reconhece as colunas e informações que irão compô-lo. O “Editor de Relatórios” é um editor de
textos do TopoEVN que gera relatórios e permite fazer modificações no texto do documento
utilizando ferramentas de edição do próprio editor.
Para acionar esta ferramenta é preciso clicar no menu Arquivo ► Editor de Relatórios, teclar
Ctrl+P ou clicar no ícone .
Ao executar este comando, o
TopoEVN abre uma janela com
uma lista de mais de 20 modelos de
relatórios pré-configurados, prontos
para serem utilizados.
Ao clicar no botão “Modelos...” o TopoEVN abre mais uma janela. Nela o usuário pode editar o
conteúdo dos relatórios existentes ou criar o seu próprio modelo clicando no botão “Novo”. Para
melhor exemplificar a utilização da ferramenta “Editor de Relatórios” será criado um modelo
personalizado de relatório.
Após o termino das configurações do relatório deve-se clicar em “OK“ para que seja possível
prosseguir com a geração do relatório. Ao fazer isto o TopoEVN voltará para a tela “Novo
Relatório” mostrando o modelo criado em último lugar na lista de modelos. Para finalizar a
geração do relatório é necessário selecionar o modelo criado e clicar em “Ok”. Dependendo do
número de itens selecionados e do tamanho da folha escolhida, será necessário escolher a
opção paisagem, na janela “Configurar Página”.
TopoEVN 6 57
Resumo dos Recursos
Relatórios Rápidos
O gerador de relatórios rápidos, diferentemente do editor de relatórios, não trabalha com
modelos, embora mantenha a última configuração adotada. Este tipo de relatório é gerado em
uma tela de visualização prévia, a qual não permite edição dos dados. No entanto possui alguns
recursos que dão mais versatilidade ao software, além de possibilitar a exportação em formatos
diferenciados dos exportados pelo editor de textos.
Esta ferramenta pode ser acionada após o cálculo de uma planilha através do menu Arquivo ►
Relatório Rápido, ou durante as etapas de cálculo do software através do botão .
No item “Colunas”, o usuário deve marcar as colunas que irão compor o relatório. É possível
selecionar todas de uma vez, através do botão “Marcar Todas” ou desfazer a seleção de todos
os itens com o botão “Desmarcar Todas”. É possível ainda configurar o relatório somente com
as colunas selecionadas na planilha, através do botão “Conforme Seleção”. A escolha também
pode ser feita manualmente ao clicar nos itens de checagem ( ) de cada cabeçalho de coluna.
O item “Filtro” é utilizado para filtrar, através da coluna “Cód”, as linhas que serão inseridas.
58 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
No item “Visualização” o usuário deve escolher o tipo de separador decimal usado na exibição
dos dados, o formato dos ângulos, se o separador de milhar deve ser exibido e se os tipos de
ângulos e distâncias devem ser adicionados às informações contidas nos relatórios. Após a
seleção e configuração das colunas que irão compor o relatório, o usuário deve clicar em “OK”
para prosseguir no processo de geração de relatórios rápidos.
A próxima etapa é a configuração das páginas a serem impressas. Nesta janela, o usuário deve
especificar o tamanho das margens, o tipo de alinhamento do texto, o espaçamento entre
colunas, as fontes que serão utilizadas na impressão, as bordas do documento, o tipo de
numeração das páginas e deverá informar o cabeçalho que será exibido no topo de todas as
páginas. Para prosseguir o usuário deve clicar em “Avançar”.
Ao clicar em “Avançar” o
software segue para o
visualizador de relatórios,
onde pode ser vista uma
prévia do que será
impresso.
Relatório Completo
Os relatórios completos podem ser gerados ao finalizar processos de cálculos que possuam
várias etapas, como por exemplo, o ajustamento pelo MMQ.
TopoEVN 6 59
Resumo dos Recursos
B Conversão de um levantamento
Topográfico em Georreferenciado
O cálculo de poligonais topográficas em sistemas de projeção UTM, ou em outras projeções
ortogonais georreferenciadas, pode ser feito de duas maneiras: por transporte de coordenadas,
através de lados e ângulos elipsóidicos, conforme procedimentos mostrados na página 22, ou
por conversão de sistemas utilizando a ferramenta “Topográfico para Geo”. Esta ferramenta,
converte as coordenadas dos pontos de uma planilha topográfica, já calculada, para uma
projeção ortogonal georreferenciada, através do injuncionamento de duas coordenadas
georreferenciadas de valores conhecidos.
Para exemplificar este procedimento será utilizada a planilha calculada pelo método
convencional da página 36. Ao clicar no menu Planilha ► Topográfico para Geo (TM) o
software abre o Conversor de Levantamentos Topográficos para Georreferenciado (TM).
Na primeira etapa desta ferramenta são apresentados itens de configuração e campos para o
preenchimento dos valores das injunções. Para que a conversão seja realizada corretamente,
estas injunções devem estar representadas em um dos planos ortogonais TM ou no formato
geodésico. Por este motivo, antes de preencher os campos referentes às mesmas, é necessário
informar, no item “Georreferências”, em qual sistema de coordenadas elas estão representadas.
Após informar o sistema de coordenadas das injunções, o usuário deve inserir seus valores nos
respectivos campos, como mostrado na figura acima.
Ao aplicar as injunções nos pontos do levantamento, o software exibe, automaticamente, o
alinhamento formado por estes dois pontos. Através deste alinhamento o software consegue
calcular a orientação do levantamento nas diferentes projeções ortogonais, permitindo que o
usuário consiga visualizar resultados prévios da conversão.
60 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
Neste item, além dos valores dos azimutes nos planos topográfico e topográfico local, são
exibidos os seguintes dados: o azimute verdadeiro (determinado pelas coordenadas geodésicas
dos pontos injuncionados), o Contra-azimute verdadeiro (azimute verdadeiro inverso) e o
azimute UTM (determinado pelas coordenadas UTM do pontos injuncionados). Em ambos os
itens, são exibidas as correções que serão feitas na conversão. No caso das distâncias, é
mostrada a porcentagem de redução/ampliação que as distâncias planas do plano topográfico
sofrerão ao serem transportadas para o plano topográfico local. Para os ângulos, é mostrada a
correção azimutal que será aplicada a todos os alinhamentos do levantamento.
Depois de preencher os campos referentes às injunções e
visualizar os resultados prévios da conversão, o usuário deve
informar qual é a projeção ortogonal de destino e, checando o
item “Converter Cotas”, informar se as cotas dos pontos devem
ser convertidas juntamente às coordenadas planimétricas. Feito
isto, o usuário deve clicar em “Avançar” para prosseguir com a conversão.
TopoEVN 6 61
Resumo dos Recursos
Ao clicar em “Avançar” o software exibe uma Caixa de Dialogo solicitando que o usuário confirme
a conversão. Ao clicar em “Sim” o software segue para a próxima etapa, onde é exibida uma
visualização prévia da conversão.
Nesta etapa, é possível fazer medições angulares e lineares na projeção TM, visualizar tanto as
coordenadas da projeção escolhida como as geodésicas ou gerar um relatório analítico da
conversão, clicando no botão “Relatório”. É possível também, ao checar o item “Criar uma nova
planilha”, enviar as coordenadas convertidas para uma nova planilha. Para finalizar a conversão,
o usuário deve clicar no botão ”Concluir”.
62 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
Depois de preenchida corretamente, a planilha pode ser calculada clicando no menu Planilha ►
Calcular, teclando F5 ou clicando no ícone . Após executar o comando “Calcular” será exibida
uma Janela contendo os resultados parciais do processamento.
Nesta janela são mostrados os erros de fechamento linear, os erros de fechamento altimétrico e
a extensão da poligonal. O TopoEVN ainda proporciona a possibilidade de escolher a projeção
em que os cálculos serão representados e os tipos de ajustamento a serem utilizados. Ao clicar
em “Compensar“, o software distribuirá o erro de fechamento, linear e altimétrico, nas
coordenadas das bases implantadas, as quais serão consideradas como reais para cada uma
das bases. Ao realizar os cálculos, as colunas de resultados serão preenchidas com os dados
calculados e a caixa de definição passará a exibir os resultados parciais mostrados na janela
citada anteriormente.
64 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
Após a checagem dos cálculos, o usuário pode gerar um Croqui da Poligonal GPS implantada
clicando no menu Desenho ► Croqui Poligonal GPS
ou teclando F7.
Após executar o comando Croqui Poligonal GPS,
será exibida uma janela onde o usuário deverá
informar o formato da folha e a escala de impressão.
B Transposição de fusos
Uma das grandes dificuldades de se trabalhar com projeções UTM, em países como o Brasil,
cujo território é “cortado” por mais de um fuso TM, é representar cartograficamente
coordenadas que se encontrem em fusos diferentes, pois cada coordenada tem como origem o
Meridiano Central do seu respectivo fuso. Para solucionar este tipo de situação, o TopoEVN
disponibiliza, para seus usuários, a ferramenta “Transposição de Fuso”, que permite escolher
qual fuso será adotado como padrão ao realizar os cálculos de transposição.
Com isso, o software prolonga o fuso escolhido de forma que as coordenadas informadas
representem exatamente a área levantada e mantenham suas coordenadas geodésicas
originais. Como exemplo, será utilizado um dos modelos do TopoEVN. Para acessar o modelo,
o usuário deve clicar no menu Arquivo ► Abrir, apontar para o endereço “C:\Arquivos de
Programas\TopoEVN Fácil 6\Exemplos de Planilhas\transposição.PTF” e clicar em “Abrir”.
Ao abrir o arquivo, o usuário perceberá que a planilha, contida nele, já está configurada e
calculada como “Transformação de Coordenadas”. Para utilizar esta ferramenta o usuário deve
clicar em Planilha ► Transposição de Fusos.
Ao fazer isto, o software exibe uma tela inicial, onde devem
ser confirmados o elipsóide (ou Datum) e o hemisfério dos
dados informados ou transformados na planilha, lembrando
que a orientação é em relação ao Meridiano de Greenwich e
ao Equador.
Ao clicar em “OK”, o software divide a tela em duas
instâncias, permitindo que o usuário visualize a transposição
e as coordenadas calculadas em seus respectivos fusos.
São exibidas, também, as áreas envolventes determinadas
pelas coordenadas extremas do levantamento. Elas servirão de apoio à decisão de escolha do
fuso a ser adotado. Para adotar o fuso padrão, o usuário deve clicar em um dos itens de
seleção ( ).
66 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos
É importante ressaltar que a área envolvente não é a área do perímetro da propriedade, já que
esta ainda não foi definida pelo usuário. A área do perímetro seria a região determinada pela
conexão dos pontos de perímetro, já a área envolvente é determinada pelos pontos extremos
do levantamento. Após clicar em Avançar, o software exibirá uma tela de confirmação do fuso
escolhido. Caso a informação esteja correta, basta clicar em “Sim”.
As opções “Criar uma nova planilha” e “Incluir pontos da borda do fuso” permitem,
respectivamente, criar uma nova planilha no arquivo, incluindo alguns pontos delimitadores da
borda do fuso em questão, para uma melhor representação da transposição do fuso.
TopoEVN 6 67
Resumo dos Recursos
Cada situação mostrada acima, exige diferentes configurações e informações. Por isso, para
gerar os documentos necessários é preciso configurar e preencher os seguintes itens:
Vértices: o usuário deve selecionar o tipo de técnica
utilizada no transporte de coordenadas para que os
documentos apresentem as informações corretas.
Para finalizar a geração da Monografia de Vértices GPS, como dito anteriormente, é preciso
clicar no botão .
Este botão aciona o “Editor de Monografias”, que é um editor de textos criado para gerar
documentos com os dados de uma monografia e permite fazer modificações utilizando todas as
ferramentas de edição que um editor de textos pode fornecer.
No item “Tipo” o usuário deve escolher o tipo de estação que será inserida, podendo escolher
as opções “Base” ou “Rastreado”. No itens “Nome“, “E(X)”, “N(Y)” e “Altitude”, o usuário pode
inserir as coordenadas planialtimétricas dos marcos rastreados manualmente ou através do
botão , seguindo os procedimentos da página 68.
As precisões das coordenadas, obtidas no software de pós-processamento, devem ser
inseridas nos itens “Sigma”. No item “Ond. Geoidal” o usuário deve informar o valor da
ondulação geoidal, calculada por softwares como o MAPGEO2000 (disponível no site do IBGE),
utilizada para calcular a Altitude Ortométrica dos marcos. Nos itens “Mer. Central” e “Hemisf.”, o
usuário deve informar os dados referentes ao plano TM escolhido no item vértices, explicado na
página anterior. Em “Cidade e UF” é possível informar a localidade onde se encontram os
marcos para uma melhor caracterização dos mesmos.
Preenchidos dados necessários, o usuário deve clicar em “Ok” e prosseguir com a inserção dos
dados dos outros marcos que caracterizarão o transporte.
Feita a inserção dos marcos, é preciso definir os vetores de rastreio do transporte através do
botão “Inserir “ do item “Vetores”.
Ao clicar neste botão, o software abre a
janela “Incluir Vetor de Rastreio”, onde o
usuário deve informar a origem e o destino do
transporte, o tempo e horário do rastreamento
e a data do transporte. Após a inserção das
informações o usuário deve clicar em “OK”
para prosseguir. Assim, que os vetores vão
sendo inseridos, o software automaticamente
desenha no “Visualizador de transporte”
(4), mostrado na página anterior e a seguir.
No “Visualizador de transporte” é
possível trabalhar com as ferramentas de
zoom disponíveis, alterar o tamanho dos
textos e símbolos, além de exibir/ocultar
os mesmos.
B Cadastro de Elipsóides
Em 2005 foi estabelecido como novo sistema de referência geodésico, para o Sistema
Geodésico Brasileiro e para o Sistema Cartográfico Nacional, o Sistema de Referência
Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), em sua realização do ano de 2000.
Para o SGB e para o SCN, o SIRGAS2000 pode ser utilizado em concomitância com o sistema
SAD 69, sendo que a coexistência entre os sistemas tem por finalidade oferecer à sociedade
um período de transição antes da adoção do SIRGAS2000, em caráter exclusivo. Neste período
de transição, não superior a dez anos, os usuários devem adequar e ajustar suas bases de
dados, métodos e procedimentos ao novo sistema.
Pensando nestas alterações, foi implementado no TopoEVN um sistema versátil de cadastro de
elipsóides que permite criar ou modificar Datuns, informando novas constantes elipsoidais e
parâmetros de transformação. Para acessar esta ferramenta, o usuário deve clicar no menu
Arquivo ► Elipsóides.
No Passo 3 o usuário
deve escolher o tipo
de folha que será
inserida no desenho,
as dimensões da
folha desejada e a
escala do desenho.
No item “Padrão”, o
usuário deve optar
pelo tipo de folha que
será inserida no
desenho.
O TopoEVN possi-
bilita a utilização de
dois modelos pré-
definidos e permite
também que seja
escolhido outro mo-
delo de folha, criado
pelo usuário, através
do botão “Modelos”.
Ao clicar neste botão é aberta a janela “Alterando os Modelos de Folha” onde o usuário pode
apontar, através do botão para um novo modelo de folha criado pelo usuário.
Ao retornar para o “Passo 3 de 5”, o usuário deve escolher a folha que deve ser utilizada para o
desenho e a escala em que o mesmo será feito. A escolha da escala deve ser baseada nos
valores apresentados ao lado das dimensões da folha, os quais indicam o menor valor possível
para a área útil da folha escolhida. Nesta janela é preciso informar também o tipo do selo a ser
inserido na folha e se a rosa dos ventos e a escala gráfica devem, ou não, aparecer na folha.
Ao clicar em “Avan-
çar” o software segue
para o “Passo 4 de
7”. Nesta etapa são
calculadas as georre-
ferências que serão
inseridas na folha.
No item “Orientação”
são calculadas: a
Convergência Meridi-
ana, a Declinação
Magnética e a Varia-
ção Anual da Declina-
ção Magnética. Esses
valores são calcu-
lados em função do
ponto informado nos
campos “Latitude e
Longitude” e data.
Ao clicar em “Concluir”, o software abre uma janela de visualização onde o usuário pode salvar
o desenho criado ou imprimi-lo.
Para salvar o desenho o usuário deve clicar no botão e escolher o destino de salvamento.
Para este exemplo, será escolhido o endereço “C:\Arquivos de Programa\TopoEVN 6
\Desenhos\Exemploexportação.dwg”. Para imprimir, o usuário deve clicar no botão e seguir
os procedimentos da página 136. Depois de visualizar e salvar (ou imprimir) o novo desenho, o
software pergunta se a exportação deve ser finalizada. Caso seja escolhida a opção “Não”, o
processo de exportação retorna ao “Passo 5”.
B Restauração de Backups
Para proporcionar maior segurança ao salvar planilhas, o TopoEVN grava arquivos de backup e
arquivos compactados contendo os últimos backups salvos, permitindo recuperá-los caso
ocorra algum problema durante o processo de salvamento. A gravação destes arquivos de
segurança é feita baseada nas configurações presentes na guia “Salvar” do comando
“Configurar preferências”, já comentado na página 18. Por padrão, a opção “Criar arquivo
.PTK” vem habilitada e são preservados os últimos 5 PTKs em arquivo compactado do tipo ZIP.
Alterando estas configu-
rações o usuário pode
especificar quantos sal-
vamentos devem ser
preservados. Para retor-
nar às configurações pa-
drão, basta clicar em
“Restaurar”.
Para restaurar os
arquivos de segurança,
TopoEVN 6 79
Resumo dos Recursos
o usuário deve clicar no menu Arquivo ► Restaurar Backups. Ao fazer isto, o TopoEVN abre a
janela “Restaurando arquivos de backup da planilha” onde podem ser visualizados todos os
arquivos de segurança existentes em um diretório. Através do item “Arquivos do tipo”, o usuário
deve escolher qual tipo de arquivo deve ser recuperado: o arquivo de backup ou arquivo
compactado dos “n” últimos backups.
Caso seja selecionada a opção “Backup de Planilha TopoEVN Fácil 6.0”, ao clicar em “Abrir”, o
software recupera imediatamente a planilha salva.
Nesta seção, será comentada, mais detalhadamente, a aplicabilidade de cada uma das
ferramentas para desenho planimétricos do módulo “CAD”. Nela, o usuário aprenderá a
elaborar um projeto, passo a passo, utilizando as ferramentas disponibilizadas pelo software.
O usuário aprenderá também como emitir os documentos exigidos pelos órgãos
certificadores de forma prática e rápida.
Inserir Folha
Inserir Georreferências
Para inserir, ou excluir, informações o usuário deve clicar no botão “Editar” do item que deseja-
se fazer alterações. Ao clicar nestes botões, são abertas janelas de inserção de dados, como a
mostrada a seguir, aberta ao clicar no botão editar dos itens “Clientes” e “Serviços”.
Neste caso, para inserir um novo cliente e/ou serviço, o usuário deve clicar no botão “Novo
cliente e/ou serviço” e preencher os campos da janela mostrada a seguir.
Para gravar os dados digitados, o usuário deve clicar em “Salvar”. Ao fazer isto, o software
retorna para a janela anterior, permitindo inserir mais dados. Após o preenchimento de todos os
itens necessários da janela “Definição do Cliente...”, é preciso clicar em para efetuar
a vinculação dos dados ao desenho.
82 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”
Caso o desenho seja vinculado a um imóvel que possui mais de um proprietário, ao clicar no
botão “Confirmar”, o software abre uma janela para confirmar qual destes é o representante
legal do condomínio, o qual responderá legalmente pelas transações realizadas durante o
processo de certificação do imóvel.
Após a escolha do proprietário responsável pelo imóvel, o usuário deve clicar em “Ok” para
prosseguir com a geração do memorial. Ao fazer isto, o software abre a janela “Pergunta”
solicitando a confirmação da vinculação das informações escolhidas ao Banco de Dados.
Ao clicar em “Sim” o software cria um desenho em branco, vinculado ao banco de dados. Isto
pode ser confirmado através do botão , exibido na barra “Propriedade dos objetos”, quando
um desenho o vinculo é verdadeiro.
Abrindo um Desenho
Para abrir um desenho recém exportado da planilha é
preciso clicar no menu “Arquivos” e selecionar a
primeira opção dos “Arquivos mais recentes”. Outro
procedimento seria clicar em “Abrir” e buscar o arquivo
na pasta onde ele foi salvo (C:\Arquivos de
Programa\TopoEVN 6\Desenhos\exemploexportação).
Ao fazer isto, o software abre a janela “Camadas (Layers)” onde são exibidas todas as camadas
existentes no desenho e suas respectivas configurações. Nesta janela é possivel, além de
editar as propriedades das camadas existentes, criar novas camadas para uma melhor
organização das novas entidades que venham a ser criadas. Nesta janela ainda é possivel,
diferentemente da caixa de controle, alterar as propriedades de várias camadas de uma só vez.
Para isto, o usuário precisa clicar nas camadas desejadas (como as mostrado acima) com a
tecla CTRL pressionada e em seguida, ainda com a tecla pressionada, clicar em uma das pro-
priedades. Para ocultar duas ou mais camadas é preciso
selecionar as camadas, com a tecla CTRL pressionada,
e clicar no simbolo . Ao fazer isto, o software exibe uma
janela confirmando a alteração da propriedade. Para
voltar à janela “Camadas (Layers)”, é preciso selecionar
a opção “Não” e clicar em “OK”.
Nesta janela, além de exibir e ocultar entidades de uma determinada camada, é possivel
bloquea-las para edição ( ) e também alterar suas pripriedades como por exemplo a cor e as
espessuras das linhas contidas em uma camada.
Ao clicar neste botão, a janela Ajustes (Snap a objetos) é exibida. Nela o usuário deve marcar
as opções “Snap a objetos ativado (F3)”, para ativar a precisão como fixa, e a opção “Ponto
(Node)”, para especificar a precisão que deve ser aplicada às entidades “pontos”. Para
prosseguir, é necessário clicar em “Ok”.
Ao clicar em “OK” o software retorna à área gráfica, permitindo que o usuário faça a ligação
dos pontos. Ao passar o mouse próximo a um dos pontos, é possível notar que o mesmo fica
marcado pelo símbolo . Este símbolo mostra que o ponto foi encontrado e a polilinha será
ligada às coordenadas de origem do mesmo. Dessa maneira a polilinha passará com exatidão
sobre os pontos informados.
Caso ocorra algum erro de digitação, o usuário pode desfazer o último segmento, sem perder a
seqüência da polilinha, ao digitar na “Linha de Comando” a letra “U” seguida de <Enter>.
Automaticamente, o último segmento será desfeito e o cursor retorna ao ponto imediatamente
anterior. É possível desfazer quantos pontos forem necessários.
Ao clicar no menu Ferramentas ► Autolinha o software abre uma janela contendo duas opções
de autopreenchimento: Automático e Manual.
Após a criação e configuração das propriedades das novas camadas, o usuário pode clicar no
ícone “Autolinha” ( ) da barra de ferramentas “Ferramentas”.
Ao fazer isto, a janela “Autolinha”, comentada na página anterior, é exibida. Nela o usuário
deverá fazer as seguintes configurações:
Selecionar todas as
seqüências que possuam
as seguintes descrições:
o Cerca Arame
o Córrego
o Eixo Estrada
o Platô (A e B)
Selecionar a opção
“Fechar”, nas seqüências
Cerca, Platô A e Platô B;
Alterar o nome das
camadas, das seqüências,
para:
o PL_CERCA
o PL_ESTRADA_EIXO
o PL_CORREGO
o PL_PLATO
Feitas as configurações, o usuário deve clicar em “OK” para que as polilinhas sejam criadas nas
respectivas camadas. A ferramenta “Autolinha“ cria as polilinhas “básicas” do desenho, ficando
os detalhes e acabamentos gráficos por conta do usuário, conforme o desenho mostrado na
próxima página.
88 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”
Determinando o Perímetro
No caso do exemplo mostrado, o perímetro do imóvel é composto pela junção das polilinhas de
cerca e de córrego. As polilinhas de Platô e Estrada determinam as feições internas do imóvel.
Para juntar as polilinhas de cerca e de córrego, é preciso que elas possuam as coordenadas de
seus extremos em comum. Por isso, antes de utilizar o comando “Juntar” é preciso ligar as duas
polilinhas. Para isto, o usuário deve quebrar a polilinha de cerca, utilizando o comando “Quebrar
(Break)”, e unir seus extremos à polilinha do córrego, conforme o procedimento que será
mostrado a seguir.
Para quebrar a polilinha, o usuário deve clicar no botão , clicar na polilinha de cerca, clicar
no primeiro ponto de quebra e em seguida clicar no segundo ponto de quebra. A seqüência de
passos pode ser acompanhada na linha de comando do módulo.
Feito isto, o usuário deve clicar novamente na polilinha de cerca, teclar F3 para acionar a
precisão a pontos (conforme explicado na página 84), clicar em um de seus extremos e movê-lo
TopoEVN 6 89
Desenhando no módulo “CAD”
“CAD”
Feita a movimentação dos vértices da polilinha de cerca, é possível realizar a junção das duas
polilinhas, selecionando-as e, em seguida, clicando no menu Modificar ► Editar Polilinha ►
Juntar Polilinhas. A junção pode ser feita também selecionando as duas polilinhas, clicando
com o botão direito do mouse e escolhendo a opção “Juntar Polilinhas” ( ).
90 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”
Ao fazer isto, o software exibe uma mensagem informando quantos objetos foram unidos em
uma única polilinha.
Para melhor organizar o desenho, o usuário pode criar uma camada de nome
“PL_PERIMETRO”, conforme os procedimentos da página 83, e enviar a polilinha unificada
para esta camada. Para isto, o usuário deve selecionar a polilinha e, através da caixa de
gerenciamento de camadas, apontar para a nova camada.
Depois de determinar o perímetro, o usuário pode trabalhar sobre as entidades que compõem
as feições internas do imóvel, como: delimitar estradas, delimitar diferentes tipos de culturas
agrícolas, projetar e locar obras e/ou projetos de adequação ambiental, etc. A seguir, serão
mostrados alguns procedimentos necessários para a criação destas feições.
Para delimitar estradas o usuário pode desenhar polilihas paralelas ao eixo (ou borda) da
mesma através da ferramenta “Paralela (Offset)”. Para executar este comando, é preciso clicar
em Modificar ► Paralela (Offset). O comando pode ser ativado, também, ao clicar no botão
“Paralela” da barra de ferramentas “Modificar” (página 13). Ao fazer isto, são exibidos na
linha de comando os passos necessários para a criação da linha paralela.
Ao clicar no botão , o software solicita que o usuário informe a distância entre as paralelas,
digitando o valor desejado ou informando através de 2 cliques de forma que o próprio software
determine esta distância. Em seguida, é preciso clicar na polilinha de estrada e, também com
um clique, informar em qual dos lados dela deve ser criada a polilinha.
TopoEVN 6 91
Desenhando no módulo “CAD”
“CAD”
Para prolongar as polilinhas, de forma que elas interceptem a polilinha de perímetro, o usuário
pode utilizar a ferramenta “Estender (Extend)”. Para executar este comando, é preciso clicar em
Modificar ► “Estender (Extend)” ou ativá-lo, clicando no botão da barra de ferramentas
“Modificar” (página 13). Assim como o comando “Paralela”, ao clicar no botão “Estender”, são
exibidos, na linha de comando, os passos a serem efetuados na criação da linha paralela.Pela
linha de comando, o software solicita que o usuário informe o destino da extensão, ou seja, até
onde as polilinhas devem ser prolongadas. Para aceitar a escolha é preciso teclar “ENTER” ou
clicar com o botão direito do mouse. Em seguida é preciso clicar nas polilinhas que serão
prolongadas. Para sair do comando basta teclar “ENTER” novamente.
92 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”
Ao certificar e/ou registrar imóveis rurais, é importante que as Áreas de Reserva Legal sejam
averbadas de acordo com a legislação brasileira, referente à adequação ambiental de
propriedades rurais, já que elas são consideradas áreas não-tributáveis e, por isso, podem ser
excluídas da incidência do ITR, pago anualmente pelo proprietário do imóvel.
Uma forma de adequar ambientalmente uma propriedade rural seria elaborar um projeto de
adequação ambiental, desenhá-lo no módulo CAD do TopoEVN e locá-lo em campo.
Obviamente, o projeto de adequação ambiental, não consiste somente em delimitar algumas
regiões para implantação de áreas de preservação e locar os pontos criados. É preciso todo um
estudo da situação ambiental em que o imóvel se encontra, analisando fatores como: relevo,
hidrologia, presença de vegetação nativa, etc.
Baseado neste estudo, o usuário pode iniciar o projeto delimitando as APPs e Reservas Legais,
utilizando ferramentas do TopoEVN como a “Divisão de áreas” e os comandos “Paralela” e
“Estender”. Para criar as APPs referentes a beiras de rio, o usuário pode utilizar as ferramentas
“Autolinha”, “Paralela” e “Estender” novamente, aplicando os procedimentos mencionados nas
páginas 90 e 91. Primeiramente, é preciso conectar os pontos de córrego novamente, para isto
o usuário deve clicar no ícone “Auto-linha” ( ) da barra de ferramentas “Ferramentas”,
selecionar a seqüência de pontos com descrição ”Córrego”, mudar o nome da camada para
“PL_CORREGO” e clicar em OK. Após a conexão dos pontos é preciso criar uma polilinha
paralela, que servirá para delimitar a APP. Para isso, o usuário deve clicar no ícone “Paralela”
( ), especificar a distância entre as polilinhas e especificar o lado em que a paralela será
criada. Com o comando “Estender ” o usuário deve prolongar a paralela de forma que ela
intercepte a polilinha do perímetro, utilizando o procedimento da página 91.
Para determinar as APPs, é preciso utilizar a ferramenta “Região (Boundary)” que permite criar
uma polilinha ou uma região sobre as entidades existentes, formando um limite fechado (ilhas).
Ao clicar em Modificar ► “Região (Boundary)”, o software abre uma janela onde o usuário deve
TopoEVN 6 93
Desenhando no módulo “CAD”
“CAD”
informar a camada da polilinha que será criada, a sua cor e o fator de tolerância da ferramenta.
Este fator influencia no número de subdivisões da área selecionada. Quanto maior o número de
subdivisões, melhor a definição da região, porém maior o tempo de cálculo.
Para acionar a ferramenta, o usuário deve clicar no menu Ferramentas ► Divisão de Áreas ou
no botão localizado na barra de ferramentas “Ferramentas”.
Ao acionar esta ferramenta, o software abre a janela “Divisão de Áreas”, onde são necessárias
algumas configurações antes de efetuar a divisão.
Além das hachuras padrão, é possível selecionar a opção “Bloco”, na qual são utilizados blocos
externos, ou do próprio desenho, para aplicar hachuras a entidades. Para utilizar esta opção é
preciso primeiramente criar um bloco no desenho, seguindo os procedimentos mostrados na
próxima página.
TopoEVN 6 97
Desenhando no módulo “CAD”
“CAD”
Para trabalhar com hachuras baseadas em blocos, é preciso primeiramente utilizar a ferramenta
“Criar Bloco” ( ). Esta ferramenta agrupa entidades que se repetem várias vezes, visando a
otimização do desenho. Esses blocos ficam na memória do mesmo e podem ser utilizados
conforme a necessidade do usuário.
Para criar um bloco no desenho, o usuário precisa, primeiramente,
desenhar as entidades que irão compor o bloco. Em seguida, é necessário
clicar no menu Desenhar ► Criar Bloco, ou clicar no botão da barra de
ferramentas “Desenhar” e fazer os procedimentos solicitados na linha de
comando.
Logo depois de clicar no comando “Criar Bloco”, é necessário selecionar os objetos que serão
adicionados ao bloco, teclar “Enter” para que a seleção seja aceita e informar o ponto de
inserção do bloco através de um clique.
Ao fazer isto será aberta a janela
“Definição de Bloco”, onde devem ser
feitas algumas configurações antes de
definitivamente criar o bloco.
desenho contendo o valor das áreas e a soma das mesmas e emitir relatórios sobre estes
valores.
Ao fazer isto,
o software
preenche a
tabela com os
valores das
áreas selecio-
nadas e o
resultado da
soma, ou sub-
tração das
mesmas, de-
pendendo da
opção sele-
cionada no
item “Opera-
ção”.
100 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”
Na guia “Áreas”, o usuário pode ainda alterar as descrições, visando inseri-las no desenho
através do botão . Este botão, permite inserir textos referentes aos valores e às
descrições, automaticamente em cada uma das áreas. Mas antes de clicar neste botão, o
usuário deve configurar as propriedades dos textos na guia “Textos”.
Para delimitar as glebas do imóvel o usuário pode utilizar novamente a ferramenta “Região”.
Primeiramente, é necessário deixar visíveis somente as camadas necessárias para prosseguir
com o desenho das glebas. Para isso o usuário deve acessar o “Gerenciador de Camadas”,
clicando no botão , selecionar (com a tecla CTRL pressionada) as camadas que devem ser
ocultas e (ainda com a tecla CTRL pressionada) clicar no símbolo .
102 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”
Ao clicar na área gráfica e apontar o sentido do caminhamento, o software exibe uma tela de
confirmação onde o usuário deve informar a qual coluna da tabela as coordenadas exibidas
corresponderão.
Se o usuário
escolher “Sim”, o
software prosse-
gue para a tela
mostrada ao lado.
Caso contrário, o
processo de gera-
ção da tabela é
cancelado. Nesta
janela podem ser
feitas as configu-
rações gerais da
tabela e ainda
gerar relatórios
dos valores calcu-
lados antes de in-
serir a tabela no desenho, como pode ser visto na figura acima, a janela “Tabela de roteiro
perimétrico” subdividida em guias, ou abas. Na primeira aba são mostrados os dados da tabela
que será inserida. O usuário pode escolher quais informações serão inseridas ao visualizar a
caixa de checagem, exibida logo abaixo do nome da coluna.
104 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”
Nesta janela é possível também renomear os vértices da tabela utilizando a opção “Renomear”,
localizar o nome de pontos já existentes através da opção “Localizar” e criar símbolos,
personalizados ou padrão ABNT, nos vértices da polilinha.
No item “Texto”, o usuário deve realizar as configurações inerentes aos textos contidos na
tabela. Nele devem ser especificados o tipo de fonte (Estilo e Cor) a ser utilizada, e altura do
texto. A altura do texto é baseada no tamanho do texto durante a plotagem (Plot.) e na escala
pretendida do desenho.
No item “Altura/Cor”, devem ser configurados os dados inerentes à própria tabela. Na opção
“Alt.” deve ser informada a altura da tabela. Se as informações, contidas na aba “Tabela”, não
couberem numa tabela com a altura informada, o software divide-as automaticamente em “n”
partes iguais.
Se o usuário desejar alterar as casas decimais dos dados contidos na aba “Tabela”, ele deverá
alterar o valor contido nas caixas de seleção e capturar novamente a polilinha, através do botão
“Polilinha/Tabela” localizada na aba “Tabela”. É importante que este processo seja feito antes
de renomear ou localizar o nome de pontos já existentes, pois ao capturar a polilinha
novamente as informações preenchidas serão perdidas.
Ao checar a opção “Enviar para tabela”, o software, antes de inseri-la no desenho, envia os
dados para a ferramenta “Tabela”, onde o usuário pode efetuar algumas edições adicionais,
como alterar o nome das colunas, inserir linhas e colunas.
emitir relatórios dos dados obtidos na aba “Tabela”, ativando o Editor de Relatórios, explicado
na página 55. Nesta guia, o usuário deve preencher os sub-itens Cliente e Empresa
manualmente, ou utilizando o banco de cadastro de imóveis que será explicado na página 80 e
81.
Renomeando Pontos
Para renomear os vértices da polilinha, o usuário deve clicar no botão “Renomear” da guia
“Tabela”. Ao fazer isto, o software abre a janela “Renomear Vértices”, onde o usuário pode
optar pelo método de renomeação a ser utilizado. Visando manter compatibilidade retroativa
com a versão 5.4, o TopoEVN disponibiliza 2 metodologias (separadas em guias): Renomear
6.x e Renomear 5.4.
Ao fazer isto, o software abre a janela “Profissionais Credenciados no INCRA” (conforme figura
mostrada na próxima página), onde o usuário pode navegar pela lista em busca do código de
credenciamento do profissional ou localizá-lo, através de uma pesquisa no banco de dados do
software, ao clicar no botão “Pesquisar“.
106 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”
Após a localização do profissional desejado, basta clicar em “OK” para que o seu código seja
informado no respectivo campo.
Nos itens “Ação” e “Zeros”, o usuário deve informar se a seqüência de
códigos será incrementada ou decrementada, e quantos dígitos a
numeração do código deve possuir. Para escolher tipo de separador
e a posição do mesmo nos códigos inseridos, o usuário deve configurar as opções
existentes no item “Separador”. Primeiramente, deve ser escolhido o tipo de
separador. Para isto, o usuário deve clicar na seta ( ) e selecionar uma das opções
dadas pelo software. Entre os caracteres separadores pode ser escolhido o hífen ( - ),
o “underline” ( _ ), ou nenhum separador. Em seguida é necessário informar a posição do
caractere selecionado. A seguir serão exemplificadas as possibilidades dadas pelo software:
Após o correto preenchimento da tabela de renomação, é preciso clicar em “OK” para que os
novos nomes sejam enviados para a tabela de dados.
Ao clicar no botão “Modelos” dos itens “Marco”, “Virtual” e “Ponto”, habilitados ao selecionar a
opção INCRA, o software abre a janela “Posição dos atributos”. Nela o usuário deve escolher os
símbolos mais adequados para o seu trabalho.
Caso nenhum dos modelos atenda às necessidades do usuário, ele pode criar novos símbolos,
em outra instâncias do software, e abri-la através do menu Símbolos ► Abrir. Para prosseguir
com a inserção de símbolos, o usuário deve clicar em “OK”.
No item Altura/Rotação, o
usuário deve especificar o
tamanho do texto, baseando
as informações no tamanho
do texto na plotagem e na
escala pretendida, e o
azimute de rotação do
mesmo.
No item “Atributos”, o
usuário deve escolher quais
atributos devem ser exibidos
nos pontos.
As configurações, feitas
nesta janela são aplicadas
diretamente nos modelos
abertos, de forma que o
usuário consegue visualizar
previamente o que será
inserido.
110 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”
Se o usuário decidir optar pelo modo “Convencional”, o software permitirá inserir apenas um
tipo de símbolo, mantendo as configurações comentadas acima.
Após a inserção das entidades no desenho, o software retorna para a janela “Tabela de Roteiro
Perimétrico” onde o usuário deve clicar em “OK” para inserir a tabela no desenho. Após a
inserção da tabela no desenho, o usuário pode repetir o procedimento, citado anteriormente,
para criar a tabela de roteiro perimétrico e os pontos da segunda gleba, prestando atenção para
não repetir os nomes dos símbolos da primeira gleba.
As tabelas são inseridas no ponto de partida do caminhamento e, por isso, precisam ser
movidas, para não sobreporem o perímetro e as feições internas do desenho. Para isto o
usuário pode utilizar a ferramenta “Mover”, clicando no menu Modificar ► Mover ou no botão
. . Ao fazer isto, o software solicitará os procedimentos necessários para movimentar um
desenho. Primeiramente é necessário selecionar o objeto a movimentar, em seguida é preciso
informar o ponto base do objeto e, por último. o ponto de destino. Estes passo podem ser
acompanhados no linha de comandos do modulo CAD.
112 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”
Ao repetir a operação para a segunda tabela, o usuário perceberá que ela é muito alta para
alocá-la nos espaços restantes da folha. Para solucionar este impasse, o usuário deve dele-
tar a folha existente, limpar a memória através do comando
“Purge” e inserir outra, numa escala maior, ou especificar uma
altura que permita encaixá-la em algum dos espaços
restantes.
Para isto, o usuário deve dar um duplo clique na tabela que
deve ser modificada, clicar na aba “Aparência” e clicar no
botão . Ao fazer isto o software retorna à área gráfica para
que o usuário , através de dois cliques, informe o tamanho
ideal da tabela.
Ao fazer isto, como já mencionado na página 104, a tabela se auto-divirá, de forma que a altura
limite da tabela seja respeitada.
Após a inserção das tabelas, é comum que o usuário deseje inserir uma malha de coordenadas
no desenho para referenciar graficamente as coordenadas do levantamento. Para isto, o
usuário deve delimitar a área onde a malha deve ser inserida, através do comando “Retângulo”,
e acionar o comando “Malha de coordenadas”
TopoEVN 6 113
Desenhando no módulo “CAD”
“CAD”
Para criar a área delimitadora da malha, o usuário precisa criar um retângulo através do
comando “Retângulo”, acionado pelo botão . Ao clicar neste botão, o software solicita que o
usuário escolha o método de construção do retângulo, disponibilizando as seguintes opções:
Para o modelo exemplificado, será utilizado o método por “2 pontos”. Para isto, após a escolha
do método de construção, o usuário deve clicar nos cantos opostos da folha, conforme
mostrado na figura a seguir.
Após a criação do retângulo delimitador da área é preciso clicar no menu Ferramentas ► Malha
de coordenadas, ou no botão localizado na barra de ferramentas “Ferramentas”. Ao fazer
isto, o software solicita a seleção de uma polilinha limite. O usuário deve clicar no retângulo
criado.
114 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”
Ao clicar na polilinha limite (retângulo criado anteriormente) o software abre a janela “Malha de
coordenadas”, onde devem ser feitas algumas configurações antes de inserir a malha no
desenho. Primeiramente, o usuário deve escolher que tipo de malha deve ser inserida e qual é
o espaçamento entre as linhas divisórias da malha. O TopoEVN disponibiliza as seguintes
opções:
As opções de porcentagem no item “Tipo” referem-se ao tamanho das cruzetas e das linhas nas
bordas da malha. No item “Espaçamento”, o usuário deve especificar o valor em porcentagem
do espaçamento entre as linhas divisórias, ou o valor absoluto do mesmo. No modelo
exemplificado será utilizada a malha de linha continua com um espaçamento de 10% do valor
da escala pretendida. Desta forma, as quadriculas formadas terão, na plotagem, 10 cm de lado,
se a escala escolhida for mantida.
No item “Partida” o usuário pode informar quais devem ser as
coordenadas das linhas de origem. Através desta opção, o
usuário pode mover a malha de forma que as quadriculas sejam
representadas visivelmente no desenho.
Após a edição da malha, o usuário deve clicar em OK para que ela seja inserida no desenho.
Embora a folha do desenho já possua uma orientação, muitos profissionais preferem inserir
orientações onde constem os valores de convergência meridiana, declinação magnética e
variação anual do centro da folha. Por este motivo, o TopoEVN permite que sejam inseridas
outras orientações além da proveniente da planilha. Para inserir as georreferências do centro da
116 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”
folha, o usuário precisa primeiramente traçar uma linha diagonal que divida a malha de
coordenadas ao meio, tomando como base as coordenadas dos vértices opostos do retângulo
construído na página 113.
Depois de capturar a coordenada do centro da folha, o usuário deve clicar no menu Útil ►
Inserir Geo-referências. Ao fazer isto, o software abre a janela “Inserir Geo-referências” onde
devem ser inseridas as coordenadas do centro da folha e a data do levantamento de campo.
Como as coordenadas capturadas no desenho estão no plano UTM, é preciso convertê-las para
o formato geodésico, antes de informá-las nos respectivos campos. Para isto, o usuário deve
clicar no botão para acessar o conversor.
No item “Origem” do
conversor, o usuário deve
especificar qual é o sistema
de coordenadas dos dados
de origem e a qual fuso TM
os mesmos pertencem.
As coordenadas do centro
da folha do desenho devem
ser informadas no item
“Coordenada”.
Para prosseguir com a inserção da nova orientação, o usuário deve clicar em “OK” novamente
e, assim que solicitado pelo software, informar o ponto de inserção da nova orientação.
Para inserir um mapa de situação do imóvel, é preciso criar um bloco composto por uma
imagem raster ou vetorial, e o perímetro do imóvel. Para isto, é preciso georreferenciar a
imagem raster e, em seguida, importar a linha de perímetro do imóvel já georreferenciado.
a imagem raster no mesmo. Ao acionar o comando, o software exibe a janela “Abrir”, onde o
usuário deve apontar para a localização do arquivo de imagem. Ao abrir a imagem, o software
retorna para a área gráfica e solicita que seja informado o ponto de inserção da imagem.
Depois de informar o ponto de
inserção da imagem, o software abre
a janela “Inserir imagem”, onde é
possível editar as configurações da
figura, como: as dimensões da
imagem (altura e largura), a escala
em que ela se encontra e as
coordenadas do ponto de inserção.
Caso todas as informações estejam
corretas, o usuário deve clicar em
“OK” e prosseguir para a próxima
etapa da criação do mapa de
situação. Ao clicar em “OK”, o soft-
ware software, novamente, retorna para área gráfica já com a imagem raster importada.
Além da exibição do resumo, o software permite que o usuário escolha quais alterações devem
ser aplicadas na imagem. Caso uma das opções não deva ser aplicada, o usuário precisa
deselecionar a mesma. Para prosseguir com o georreferenciamento da imagem, é preciso clicar
em “OK”. O próximo passo a ser dado, após o georreferenciamento da imagem, é inserir a
linha de perímetro no desenho. Para fazer isto, o usuário deve acessar a instância que contêm
o desenho do imóvel, clicar nas polilinhas que determinam o seu perímetro, pressionar as teclas
Ctrl + C (comando “Copiar”) simultaneamente, clicar na instância que contêm a imagem raster
e teclar Ctrl + V (simultaneamente). As teclas de atalho Ctrl + V, pressionadas
120 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”
Ao clicar em “OK”, o software retorna para a área gráfica e solicita o ponto de inserção. Sendo
assim, para que o bloco seja inserido dentro do retângulo, o usuário deve clicar dentro do
mesmo. Em seguida, é solicitado o fator de escala do bloco. Como a imagem raster está em
tamanho real, é preciso reduzir o fator de escala do bloco, para que o mesmo caiba dentro da
área delimitada para o mapa de situação. Por isso, o usuário deve informar um fator de escala
próximo de 0.001 (1% do tamanho da imagem real). No próximo passo, é preciso informar o
azimute de rotação do bloco. Para ignorar este passo, basta teclar “Enter”.
Para alinhar o mapa de situação, o usuário deve seguir o mesmo procedimento adotado na
página 118 e 119, tomando como coordenadas de origem os vértices do bloco e como
coordenadas de destino os vértices do retângulo delimitador. Após o alinhamento do bloco, o
usuário pode excluir o retângulo delimitador e adicionar uma hachura sólida à linha de
perímetro, para melhor visualizá-la.
TopoEVN 6 123
Desenhando no módulo “CAD”
“CAD”
O usuário pode também desenhar um efeito de aproximação, ou “Zoom”, para visualizar melhor
a localização do imóvel. Para isto, é preciso inserir novamente o bloco do mapa de situação,
seguindo os procedimentos da página anterior, mas adotando um fator de escala um pouco
maior (por volta de 0.01).
Em seguida, o usuário deve construir um circulo para delimitar a área a ser visualizada. Esta
entidade pode ser construída através do comando “Circulo”, acionado ao clicar no botão da
barra de ferramentas “Desenhar”. Ao clicar neste botão, o software, abre a janela “Círculo”,
onde o usuário pode escolher o método de construção do círculo. O software disponibiliza as
seguintes opções:
Para mover o círculo em direção ao bloco maior, o usuário deve seguir os procedimentos da
página 111.
é feita diretamente no banco de dados de imóveis. Desta forma, o usuário seleciona o Imóvel,
Matrículas/Transcrições e proprietários que irão compor o texto de confrontação.
Cadastro de Confrontantes
Antes de acionar o comando “Memorial Descritivo”, o usuário deve preencher o banco de dados
do TopoEVN com as informações de todos os confrontantes do imóvel. Para isto, é preciso
clicar no menu Útil ► Cadastro de Imóveis. Ao fazer isto, o software abre a janela “Cadastro de
Imóveis, Matriculas, Transcrições e Proprietários”.
Nesta janela o usuário visualiza todos os cadastros existentes no banco de dados do software.
Caso não haja nenhum imóvel cadastrado, o único botão habilitado será o do item
“Imóveis”, já que seria impossível cadastrar matrículas para um imóvel inexistente.
Após a digitação das novas informações, o usuário deve clicar no botão , para que
os mesmos sejam adicionados ao banco de dados. Para inserir novos proprietários ou
matrículas, basta seguir o procedimento mencionado acima.
Após o cadastramento dos confrontantes, o usuário pode iniciar o processo de geração dos
memoriais descritivos. Para isto é necessário utilizar a ferramenta “Memorial Descritivo”,
acionada ao clicar no menu Ferramentas ► Memorial Descritivo, ou no botão da barra de
ferramentas “Ferramentas”.
TopoEVN 6 127
Desenhando no módulo “CAD”
“CAD”
Se o usuário escolher “Sim”, o software prossegue para a tela mostrada abaixo. Caso contrário,
o processo de geração do memorial é cancelado. A janela “Memorial” é dividida em 5 abas.
Após o preenchimento das colunas “De” e “Para”, o usuário deve preencher a coluna
“Confrontante”, o que pode ser feito manualmente ou utilizando o banco de dados do software.
Para acessá-lo, basta clicar no botão .
Após a seleção dos itens desejados, o usuário deve clicar em para inseri-los na
tabela de dados do memorial. Ao fazer isto, é aberta uma janela de confirmação do texto que
será inserido na tabela de dados. Para aceitar o texto elaborado pelo software, o usuário deve
clicar no botão “Sim”.
Ao clicar em “OK”, o software retorna para a janela “Memorial”, onde o usuário deverá informar
o tipo de divisa de cada confrontante. Para isto, basta digitar o texto no campo, ou escolher uma
das opções disponibilizadas pelo software ao clicar no botão .
A guia “Dados do Memorial” é composta por vários itens que devem ser configurados de acordo
com o tipo de informação desejada no memorial. São eles:
• “Gleba”: o usuário deve informar o nome da gleba em questão e confirmar os valores de
área exibidos pelo software.
• “Tipo de ângulo”: neste item é preciso informar que tipos de ângulo (azimute, rumo ou
ângulos internos) serão inseridos no memorial.
• “Casas Decimais”: deve ser informado o número de casas decimais dos dados lineares
que serão inseridos no manual.
• “Tipo de Divisa”: o usuário pode informar e gravar no arquivo os tipos de divisa utilizados
na coluna “Divisas” da tabela de dados exibida na guia “Vértices e confrontações”.
• Geo-referências: neste item devem ser inseridas as informações da base utilizada para o
apoio básico do levantamento. O usuário pode escolher uma das estações ativas (ou
vértices geodésicos) listadas pelo software ou preencher manualmente as informações.
Ao escolher uma das opções listadas, as coordenadas do mesmo são preenchidas
automaticamente.
Após o preenchimento da guia “Dados do Memorial”, o usuário pode prosseguir para a próxima
etapa clicando na aba “Cliente & Empresa”. Nesta guia, o usuário deve inserir as informações
inerentes ao trabalho realizado, como tipo de serviço, nome da propriedade, contratante, etc.
Ao fazer isto, o software abre a janela “Definição do Cliente...” comentada na página 80 deste
manual. Os procedimentos para inserção de informações também são apresentados na página
citada. Para efetuar a vinculação dos dados ao desenho é preciso clicar em “Confirmar”.
Depois de finalizar o preenchimento das abas comentadas anteriormente, o usuário já tem
condições de gerar as cartas de anuência e o memorial descritivo da gleba em questão.
Para gerar as cartas de anuência, é preciso clicar no botão . Isto faz que o
software abra a janela “Confirmação das cartas de anuência”, onde o usuário deve selecionar
para quais propriedades confrontantes devem ser emitidos estes documentos, e qual modelo de
carta deve ser utilizado na geração das mesmas.
Ao clicar em “OK”, para aceitar a seleção, o software abre o editor de textos e inicia a geração
das cartas de anuência.
Para inserir os textos no desenho, o usuário precisa utilizar o botão localizado na coluna
“Confrontantes” da guia “Vértices e Confrontantes”. Ao fazer isto, o software retorna para a área
gráfica, onde o usuário deve informar o ponto de inserção do texto e a direção do mesmo.
Após a inserção dos pontos, como já mencionado anteriormente, o usuário pode gerar o
relatório de equivalências. Este relatório serve para relacionar os pontos renomeados aos
oriundos do levantamento, mostrando a quais camadas eles pertencem e as respectivas
coordenadas.
Para capturar os pontos e gerar o relatório, é preciso clicar respectivamente nos botões “Gerar
Lista” e “Relatório”.
Finalmente, depois de haver gerado todos os documentos desejados, o usuário pode também
gerar o Memorial Descritivo da gleba em questão. Para isto, o usuário deve escolher um dos
TopoEVN 6 133
Desenhando no módulo “CAD”
“CAD”
Para gerar os documentos inerentes às outras glebas, o usuário deve repetir os procedimentos
mencionados anteriormente.
Após a emissão de todos os documentos necessários, o software retorna para a área gráfica
onde devem ser realizadas as ultimas modificações do desenho, antes da impressão da planta.
Nesta etapa do manual, o desenho está 99% finalizado, faltando somente preencher os dados
do selo da folha. Como a folha, nada mais é do que um bloco com atributos, a edição dos dados
contidos nela pode ser feita ao dar um duplo clique na folha do desenho.
Ao fazer isto, é aberta a janela “Editando Atributos do Bloco”, onde o usuário deve preencher os
campos em branco, com as informação referentes ao trabalho desenvolvido.
TopoEVN 6 135
Desenhando no módulo “CAD”
“CAD”
Nesta janela, além de informar os dados do projeto, o usuário pode definir o tamanho da fonte
utilizada no selo, ao alterar os valores da coluna “Altura”. Estes valores estão diretamente
ligados à escala do desenho, por isso é imprescindível que o usuário conheça este valor, já que
a inserção de valores incorretos acarretaria a impressão desproporcional dos textos.
Caso seja necessário, o usuário pode explodir o bloco e editar manualmente, através de um
duplo clique, as informações do selo. Diferentemente da versão anterior, o TopoEVN 6 permite
explodir os blocos com atributos, sem perder informações.
B Conversão de Sistemas
Pensando nestas alterações, foi implementado no TopoEVN um versátil sistema de conversão
de coordenadas do desenho, onde todas as entidades do desenho sofrem conversões de suas
coordenadas utilizando o algoritmo geodésico de transformação de coordenadas.
136 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”
B Impressão de um desenho
Após a emissão de todos os documentos necessários, o usuário pode imprimir o desenho
criado através do “Visualizador TopoEVN” ou do próprio módulo CAD.
O visualizador tem por função abrir arquivos gerados no TopoEVN (de extensão DWG, DXF e
VDF) sem a necessidade de instalar a versão completa do software, a qual requer a chave de
segurança (hardlock) para funcionar. Desta forma, o usuário pode imprimir seus trabalhos em
casas de impressão sem maiores problemas. Basta solicitar a instalação do visualizador, que
pode ser encontrado no CD de instalação do TopoEVN ou na seção de “downloads” livres do
site www.topoevn.com.br.
TopoEVN 6 137
Desenhando no módulo “CAD”
“CAD”
Para fazer a impressão pelo próprio módulo CAD o usuário deve clicar no menu Arquivo ►
Imprimir. Ao fazer isto, o software abre a janela Imprimir/Plotar onde o usuário deve efetuar as
configurações necessárias para a correta impressão do desenho, em cada um dos itens
disponibilizados. No item impressora, o usuário deve escolher a plotter que será utilizada na
impressão do desenho e, através do botão “Propriedades”, informar o tamanho do papel. As
dimensões do papel deve ser um pouco superiores (+/- 10cm) às dimensões da folha inserida
no desenho.
No item “Área de Plotagem”, o usuário pode escolher uma região do desenho para a impressão
ou imprimir toda a área gráfica. Para imprimir mais de uma cópia do desenho, é possível
informar o número de cópias no item “Cópias”. No item “Escala de Plotagem” o usuário deve
informar a escala do desenho, para que o desenho seja impresso corretamente.
Nesta seção, será comentada, mais detalhadamente, a aplicabilidade de cada uma das
ferramentas para projetos tridimensionais do módulo “CAD”. Nela, o usuário aprenderá a
elaborar projetos de movimentação de solo, passo a passo, utilizando as ferramentas
disponibilizadas pelo software. O usuário aprenderá também a criar perfis longitudinais e
aplicar seções tipo no mesmo.
Triangular pontos
Criar Perfis
Cálculos Volumétricos
A ferramenta “Recobrir”, acionada pelo botão , recobre as faces dos triângulos da malha
criando uma superfície representativa do terreno levantado. Inicialmente, a perspectiva utilizada
na visualização da superfície é a “Superior- Plano”. Para visualizá-la em outras perspectivas o
usuário pode utilizar uma das vistas disponibilizadas pelo software ou o comando “Órbita 3D”.
Esta ferramenta permite que o usuário modifique a perspectiva de visualização, em tempo real,
utilizando o mouse como controle de movimentação da órbita que envolve a superfície. Para
isto o usuário deve clicar no botão , clicar em um ponto próximo à superfície com o botão
esquerdo do mouse, deixá-lo pressionado e movimentar o mouse de forma que o ponto clicado
144 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”
O intervalo e a cor das curvas, e das curvas mestres devem ser informados nos itens “Curvas” e
“Curvas mestres”, respectivamente. No “Prolongamento”, o usuário deve informar quantos
metros as curvas serão prolongadas além do MDT.
Ao clicar em “Calcular” o software, através de interpolações, determina as cotas por onde serão
traçadas as curvas e em seguida desenha polilinhas suavizadas, determinando assim as curvas
de nível. Caso as curvas geradas pelo software não representem corretamente o terreno, o
usuário pode fazer edições no MDT, alterando arestas da malha ou movendo os vértices das
polilinhas.
TopoEVN 6 145
Criando projetos 3D no módulo “CAD”
Uma diagonal é trocada se mais de três pontos pertencem ao interior da circunferência que
passa pelos três vértices de um novo triângulo. Ao clicar no botão “Trocar aresta”, o software
retorna para a área gráfica e solicita que o usuário indique a aresta a ser trocada, através de
dois cliques, de modo que o alinhamento determinado entre os pontos informados cruze a
diagonal do quadrilátero, formado pelos triângulos adjacentes.
Ao acionar a ferramenta, é
aberta a janela “Cotar curva de
nível” onde o usuário deve
configurar as propriedades dos
textos que serão inseridos no
desenho e como isto será feito.
em “OK” e especificar as curvas que devem ser cotadas através de dois cliques, de modo que o
alinhamento determinado entre os pontos informados cruze as curvas desejadas.
também as potencialidades de uso e restrição ao aproveitamento das terras. Por isso, é sempre
importante conhecer o mapa de declividade da área trabalhada quando vai ser realizado um
projeto de loteamento, divisão de áreas agrícolas ou outras atividades que necessitem este tipo
de informação. Considerando a importância dessas informações, o TopoEVN disponibiliza a
ferramenta “Mapa de Declividade”, que classifica o MDT em classes de declividade, baseadas
numa malha poligonal retangular.
Esta malha permite que o software identifique a declividade de cada quadricula e as recubra
com diferentes cores, de acordo com as especificações informadas pelo usuário. Para utilizar
esta ferramenta o usuário deve clicar no menu MDT ► Mapa de Declividade. Ao fazer isto, o
software abre a janela “Mapa de Declividade” onde o usuário deve informar os intervalos de
classes e a cor que cada uma destas será representada no desenho.
No item “Malha” o usuário deve especificar o tamanho do intervalo da malha criada para realizar
a interpolação. Quanto menor a malha mais precisa será a classificação, no entanto exigirá
maior processamento do computador. Nos itens “Nome do Bloco” e “Camada” é preciso
informar o nome do mapa gerado (bloco) e da camada onde ele será criado. A opção
“Configuração” permite salvar e abrir configurações de intervalos de classes criadas pelo
usuário.
Ao clicar no botão “Calcular”, o TopoEVN CAD, gera o mapa de declividade e exibe uma janela
(mostrada na próxima página) referente aos resultados obtidos nos cálculos, apresentado a
soma de todas as áreas (reduzidas à cota 0) com mesma declividade, a porcentagem que a
mesma representa em relação à área total, a soma das superfícies (em m2) e a porcentagem
que a mesma representa em relação à superfície total.
Ao clicar em “OK”, o TopoEVN abre uma janela solicitando a confirmação da inserção de uma
tabela com estas informações no desenho. Caso a resposta seja positiva, é preciso clicar em
“Sim”. Isto fará com que o programa abra a janela “Tabela”, onde o usuário pode editar todas as
informações a serem inseridas no desenho.
Para finalizar o processo de geração do mapa de declividade, o usuário deve clicar em “OK”. Ao
fazer isto, o software retorna para a área gráfica, exibindo o mapa de declividade na perspectiva
“Superior-Plano”. O usuário pode utilizar a ferramenta “Órbita 3D” para melhor visualizar a
superfície recoberta pelo mapa de declividade.
TopoEVN 6 149
Criando projetos 3D no módulo “CAD”
Para projetar uma plataforma (ou Platô) no TopoEVN, é preciso utilizar a ferramenta “Calcular
Platô”, disponibilizada no menu “MDT”.
apropriada para o tipo de obra elaborada. Nos itens “Banqueta/Berma” o usuário deve informar
os valores das propriedades das banquetas (se forem necessárias) como: freqüência, largura e
inclinação das mesmas.
Projetando Estradas
No projeto em planta, o eixo de uma rodovia é constituído por trechos em tangente e em curva,
que apresentam condições de operação naturalmente diferentes. Como o eixo serve de base
para a inserção das seções no desenho, as suas dimensões influenciam o dimensionamento
das mesmas e dependem de estudos realizados previamente à execução do projeto, como
cálculo da superelevação de pistas em curva, dos raios mínimos das concordâncias horizontais,
da superlargura da faixa de trânsito, dos elementos definidores da curva parabólica de
concordância vertical, entre outros aspectos imprescindíveis para o dimensionamento de
estradas de rodagem.
Sendo assim, para projetar uma estrada, é preciso primeiramente determinar o seu eixo
longitudinal, através das ferramentas de desenho como “Polilinha” e “Curva”. Para traçar as
polilinhas o usuário pode seguir os procedimentos descritos na página 84.
Ao clicar na polilinha, o
software retorna à janela
“Assistente de perfil” sendo
necessário clicar em “Avan-
çar” para prosseguir para o
próximo passo. No terceiro
passo, o usuário deve
especificar o espaçamento
entre as estacas do eixo. Ao
fazer isto, o software
automaticamente divide o
comprimento do eixo pelo
espaçamento entre estacas,
determinando assim o núme-
ro de estacas do eixo acres-
cido do resíduo da divisão.
Para aceitar a configuração, o
usuário deve prosseguir para
o último passo do “Assistente
de perfil”, clicando em “Avan-
çar”. Nesta última etapa, o
usuário deve selecionar de
quais MDTs o perfil deve ser
gerado e qual interpolação
deve ser utilizada. Ao
selecionar a opção “Arestas
de Triângulos“, o software
elabora o perfil, levando em
consideração as cotas dos
pontos oriundos das intersecções do eixo com as arestas do triângulo. Caso seja selecionada a
opção “Curvas de Nível”, o software levará em consideração as cotas dos pontos oriundos das
intersecções do eixo com as curvas de nível. No modelo exemplificado, é utilizada a opção
“Arestas de Triângulos”. Para concluir a construção do perfil, é preciso clicar em “OK”. Ao fazer
isto, é aberta a janela “Editando Perfil”, mostrada na próxima página, onde o usuário pode
visualizar o perfil criado e fazer as edições inerentes ao projeto.
TopoEVN 6 155
Criando projetos 3D no módulo “CAD”
Após o termino das edições do greide o usuário, pode inserir rodapés com os valores
calculados no processo de geração do perfil e os dados referentes às estacas. Os rodapés são
inseridos através dos comandos da barra de ferramentas “Rodapés”. Nela podem ser
encontradas as seguintes opções:
Além de inserir e remover rodapés o usuário pode ocultar/exibir os elementos do perfil. Isto
pode ser feito através dos comandos disponíveis na barra de ferramentas “Elementos do Perfil”,
comentados a seguir:
156 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”
TopoEVN 6 157
Criando projetos 3D no módulo “CAD”
Estas banquetas são espaços entre dois lances de talude, utilizadas em situações onde se
encontram alturas elevadas e são destinadas a estabilizar os taludes de corte e aterro ou para
evitar a erosão. O software permite utilizar até 4 opções de configuração diferentes para as
rampas e banquetas, ou seja, Esquerda Corte, Esquerda Aterro, Direita Corte e Direita Aterro.
É possível ainda configurar os tipos de rampas e banquetas a serem inseridas na seção. Para
isto o usuário deve preencher os seguintes campos:
Primeira: permite que seja definida a forma da primeira rampa do talude, assim como da
primeira banqueta;
Interceptiva: permite que seja definida a interceptiva, que por sua vez será diferente das
intermediárias;
Para ambas as opções (Esquerda e Direita), caso o usuário deseje criar somente seções em
rampa basta omitir as informações de Altura, Largura e Inclinação.
Após a criação e salvamento das seções necessárias para o projeto, o usuário pode sair do
“Editor de Seções”, retornar para a janela “Editando Perfil”, aplicá-las no projeto através da
ferramenta “Aplicar Seções”, disponível no menu “Seções”.
160 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”
Ao acionar a ferramenta, é
iniciada uma seqüência de
passos onde é necessária uma
série de configurações para
que as seções sejam aplicadas
corretamente.
No item “Prolongamento”, é
preciso especificar se o
software deve prolongar a
seção até o final do terreno, ou
até uma distância determinada.
Ao clicar em “Avançar”, o
software prossegue para o
último passo, onde o usuário
deve realizar as configurações
inerentes às seções trans-
versais do perfil.
No item “Grades”, o usuário deve selecionar quais estruturas do da seção devem ser inseridos
no desenho. No item “Rodapés”, deve ser informado quais rodapés devem ser exibidos no
desenho.
TopoEVN 6 161
Criando projetos 3D no módulo “CAD”
Depois de exportar o projeto para o desenho e emitir os relatórios desejados, o usuário pode
salvar o perfil criado e sair do “Editor de Perfis”. Para sair do editor o usuário deve clicar no
menu “Perfil”, do editor, e em seguida em “Colar no desenho...”. Desta forma, o software grava
o perfil na memória e, ao retornar para o desenho, permite colá-lo no mesmo, bastando apenas
indicar o ponto de inserção.
Para utilizar a ferramenta “Volume de uma Região”, primeiramente é preciso delimitar o plano
que será utilizado como base para o cálculo de volume, através de uma polilinha.
Em seguida é preciso
selecionar a polilinha
delimitadora do plano e
clicar no menu MDT ►
Volume de uma Região.
Ao fazer isto, o software
abre uma janela onde o
usuário deve especificar
qual MDT será utilizado
no cálculo e qual o valor
da cota do plano de
referencia. É possível
também optar por
adotar as cotas da
polilinha, caso a mesma
possua cotas em seus
vértices. Para realizar o
cálculo, é preciso infor-
mar os parâmetros de
cálculo comentados na
página 150 e em
seguida clicar em
“Calcular”.
164 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”
o volume de solo solto, baseado no volume de solo natural calculado. Já o item “Compactação”
refere-se ao fator de conversão utilizado para calcular o volume de solo compactado. O item
“Limpeza” refere-se à profundidade da camada superficial de solo, com alto teor de matéria
orgânica, que deve ser removida para a execução da obra.
Depois de informados os parâmetros necessários para o cálculo, basta clicar em “OK” para
obter os resultados desejados.
166 TopoEVN 6
IndiceRemissivo
Índice Remissivo
arquivo txt · 33
ASCII · 16, 28, 29, 30, 34, 140
A
ASCII Configuravel · 140
abas · 5, 16, 67, 103, 127, 131 assistente de perfil · 153
aberta 1 ponto · 21, 23 atribuição de injunções · 19
aberta 2 pontos · 21 auto-descrição · 37
ABNT · 2, 75, 104 auto-divisão de tabelas · 112
abrindo o arquivo de exemplo · 41, 49 auto-linha · III, 86, 86, 87, 88, 92, 140, 85, 92, 14
abrindo um desenho · 82,139 avaliação do volume escavado · 164
abrir · 4, 9, 19, 35, 41, 49, 62, 65, 74, 79, 82, 109, 118, 139 azimute de correção · 23, 40, 75
Abrir arquivos mais recentes · 82 azimute verdadeiro · 60, 74
ACAD Hatch · 98
ajustamento altimétrico · 47 B
ajustamento de observações GPS · 33 backup · 18, 78, 79
Ajustamento pelo MMQ · 25 banco de dados · 7, 26, 55, 56, 80, 82, 105, 124, 125, 126,
ajustamento planimétrico · 46, 47 128, 130, 131
ajuste de pontos · 154 banquetas · 149, 150, 158
alterar cores · 54 barra de ferramentas “Ferramentas” · 14, 87, 92, 94, 99,
102, 113, 116, 126
alterando os modelos de folha · 76
barra de ferramentas “Modificar” · 13, 90, 91, 118
alterar arestas · 143
barra de ferramentas “Padrão” · 12
alterar as cores dos elementos do greide. · 156
barra de ferramentas “Precisões” · 13, 84
alterar as cores dos elementos do perfil · 156
barra de ferramentas “Propriedades dos objetos” · 12
alterar Descrição · 54
barra de ferramentas ancorada · 5, 12
alterar o código do credenciado · 107
barra de ferramentas flutuante · 5, 12
alterar o nome das colunas · 104
barra de Informações · 11
altitude geométrica · 68
barra de menus · 4, 9, 12
altitude média · 22, 24
barra de título · 3, 5, 7, 8, 12
altitude ortométrica · 68, 72
barra de títulos · 4, 5, 9, 12
ancorar uma barra · 5, 12
barra padrão · 4, 9
ângulos zenitais observados · 47
barras de ferramentas · 4, 5, 9, 12, 14, 16
aparência · 104, 112, 156
barras de rolagem · 6
aplicar injunções · 59
berma · 149
aplicar Seções · 158
borda do fuso · 66
area da Poligonal Base · 7
Busca coordenada de outra planilha · 51, 68
área de plotagem · 137
área gráfica · 10, 85, 95, 99, 102, 103, 112, 114, 118, 119,
121, 122, 123, 126, 127, 131, 134, 137, 140, 141, 142, C
144, 147, 152
cadastro de Elipsóides · 50, 73
área útil da folha · 76
Cadastro de Imóveis, Matriculas, Transcrições e
áreas de superfície · 149 Proprietários · 125, 126, 128
áreas envolventes · 66 caixa de Avisos · 6
arestas · 142, 144, 153 caixa de controle de camadas · 83
arestas de triângulos · 153 caixa de definições · 7, 19, 27, 39, 41, 51
arquivo de coordenadas · 34 caixa de Diálogo · 97
TopoEVN 6 167
Índice
Índic e remissivo
caixas de seleção · 30, 99, 104, 128, 140, 156 configurar Planilha · 6
calculando a Planilha · 41, 50 configurar Preferências · 16
calculando uma planilha de transformação · 50 confirmação das cartas de anuência · 131
calcular · 26, 33, 38, 41, 50, 63, 68, 116, 143, 146, 148, confrontante · 128, 131
149, 163, 164
convergência meridiana · 2, 115
calcular áreas · 98, 99
convergência meridiana · 77
cálculo Angular · 38
conversão de coordenadas · 20, 135
cálculo das médias · 26
conversões · 22, 49, 135
cálculo de áreas · 99, 100 ,141
conversor de Levantamentos Topográficos para
calculo de Platô · 148 Georreferenciado (TM) · 59
calculo de volumes · 14, 141,163 converter cotas · 60
cálculo geométrico · 22 converter para bloco · 97
cálculo linear · 39 coordenada de Atribuição · 20, 40
cálculos volumétricos · 2, 139 coordenadas Absolutas · 10
camada · 13, 75, 84, 114, 146 coordenadas cartesianas · 10, 23, 68
campos de códigos · 133 coordenadas de Chegada · 22, 24
caractere separador · 29 coordenadas de Partida · 22, 23, 24
carregar · 30 coordenadas geodésicas · 24, 65
cartas de anuência · 2, 124, 131 coordenadas originais · 66
CE e CD · 36 coordenadas ortogonais · 49
coordenadas plano-retangulares · 23, 24
Ch coordenadas polares · 11
coletores · 28, 30, 31, 34, 35 cota dos vértices do plano · 164
curvas de nível · 2, 14, 139, 142, 143, 144, 153 editando Atributos do Bloco · 134
curvas mestres · 143 editando Perfil · 153, 158
curvas verticais · 154 Editar · I, 14, 37, 73, 81, 89, 156
curvatura da superfície da Terra · 49, 24 editar as curvas de nível · 144
Editar Cliente e Empresa sem vínculo a BD · 130
editar Triangulação · 144
Extensão · 21, 92 I
extensão da Poligonal · 21
ilha · 114, 142
imagem raster · 117, 118, 119, 121, 122, 124
F imóveis · 2, 62, 75, 125, 126, 128
faces dos triângulos · 142 importar · 28, 29, 30, 31, 34, 117, 140
fator de elevação · 23 importar ASCII Configurável · 29
fator de escala · 97, 98, 122, 123 importar os dados de um coletor · 16
fazendo medições · 54 importar um arquivo · 16, 29
Fechada 1 ponto · 21, 23, 36 Impressão · 136
Fechada 2 pontos · 21, 23, 51 inclinação · 141, 148, 149, 157,158
Fechada 4 pontos · 21, 23 inclinação da rampa · 157
fechamento · 24, 25, 38, 41, 42, 45, 46, 47, 56, 63, 86 incluir Vetor de Rastreio · 72
Fechar · 3, 87 INCRA · 75, 105, 108, 109, 127, 128
Filtro · 11, 43, 55, 57, 142 incrementar e decrementar a sequencia de códigos · 106
finalizar os cálculos · 2, 50 Iniciar a descrição · 102, 103, 127
folhas · 2 injuncionamento de coordenadas georreferenciadas · 59
fontes de erro · 46 injunções · 26, 41, 43, 44, 59, 60
injunções absolutas · 43, 44
G injunções relativas · 25, 26, 41
Garmin · 32 inserção dos confrontantes · 129
geodésia · 8, 80 inserir bloco · 121
geodésicas · 22, 24, 33, 44, 50, 60, 61, 62, 64, 66, 67, 68, inserir e remover rodapés · 154
102, 116
inserir Geo-referências · 115, 116, 117
Georreferenciar · 102
inserir legendas de georreferenciamento · 75
Georreferenciamento · 2
inserir linhas e colunas · 104
georreferenciar a imagem · 117, 118
Interceptiva · 158
Georreferências · 22, 24, 59
Interceptiva a cada · 158
Gerar Croqui · 72
Interface de Documento Múltiplo · 5, 83
Gerar Lista · 132
Interligando Planilhas · 50 , 51, 77
gerar relatórios · 17, 43, 46, 48, 55, 103, 131, 146
Intermediária · 158
Gerenciador de Camadas · 83, 101
interpolações · 2, 139, 143, 152
Gerenciador de Planilhas · 7
irradiações · 6
GPS · 2, 21, 32, 33, 34, 62, 63, 67, 72, 74
Itens no Relatório · 55
GPS de Navegação · II, 32
GPS geodésico · 33
J
grades verticais · 159
Juntar Polilinhas · 89
graus de liberdade · 42, 46
graus hexadecimais · 11, 28
gravar · 30,142
L
lados e ângulos elipsóidicos · 22, 49, 50, 53, 59
greide · 154, 156, 157
layers · 13, 75
guias · 5,7, 16, 99, 103, 105
legendas de áreas de corte e aterro · 154
Lei e Propagação das Variâncias e Covariâncias · 25
170 TopoEVN 6
IndiceRemissivo
MDT · 13, 14, 141, 142, 143, 144, 145, 146, 148, 149, 150, obter coordenadas · 115, 116
152, 160, 161, 163, 164 ocultar as linhas visadas de irradiações · 53
média dos azimutes · 74 Offset (Paralela) · 90, 157
medições de distâncias planas · 53 ondulação geoidal · 68, 72
memorial descritivo · 2, 7, 14, 26, 124, 125, 126, 131, 133, Órbita 3D · 13, 142, 147, 150
136
organizando o desenho · 90, 95
menu de atalho · 4, 9
Orientação · 77, 137
menu de barra · 4, 9
origem do plano Topográfico Local · 24
menus suspensos · 4, 9
Osnap · 11, 13, 84
Meridiano Central · 22, 64, 65
método convencional · 24, 41, 36, 49, 53, 55, 59
P
método de cálculo · 22
paleta de cores · 17, 54
método de renomeação · 105
Pan em tempo real · 10
Método dos Mínimos Quadrados · 24, 25, 26, 41, 48
Paralela (Offset) · 90, 91, 92
métodos de compensação · 19, 52
parâmetros estatísticos · 42
Minimizar · 3, 83
Perfil · 14
MMQ · 25, 41, 49, 58
perfis longitudinais · 2, 14, 139
modelo de seção · 156
Perímetro da Poligonal Base · 7
TopoEVN 6 171
Índice
Índic e remissivo
pontuar polilinha conforme tabela · 108, 109 relatórios completos · 55, 58, 59
precisão · 11, 13, 19, 20, 21, 36, 38, 41, 45, 46, 48, 62, 76, relatórios pré-configurados · 55
84, 85, 88, 103, 127 relatórios rápidos · 41, 43, 44, 46, 55, 57, 58
precisão do nível ótico · 21 Relatórios Via Editor · 55, 59
Precisão pelo Nome · 85 Renomear · 104, 105, 107, 128
Precisão por Ponto (Node) · 85 Renomear Vértices · 105
Precisões · 13 repetição de leituras · 36
preenchimento da tabela de dados · 127, 129 representante legal · 82, 129
Preferências · 16 restaurar · 3, 78, 137
prefixo das estações · 18 restaurar Backups · 79
Primeira (Rampa) · 158 resultado do teste de hipóteses · 46
probabilidade · 42, 45, 48, 131 Resultados · 7, 39, 42, 45, 46, 47, 146
processar os dados · 33, 34, 35 resumo final · 46, 47
procurar · 38, 39, 159 retângulo · 93, 112, 113, 114, 116, 121, 122, 148
profissionais Credenciados · 105 Rodapés · 154, 159
projeção ortogonal · 48, 59, 60, 118 Roteiro de Caminhamento · 38
projeção TM · 22,49, 61 Roteiro Perimétrico · 14
projeções ortogonais georreferenciadas · 59 RTM · II, 22, 23
projeto de movimentação de solo · 148
projetos · 2, 8, 80, 90, 138, 139, 148, 154 S
Projetos de Locação · 14
saia de Aterro · 148
projetos topográficos · 2
salvar · 18, 19, 31, 78, 81, 133
projetos tridimensionais · 8, 80
salvar arquivo ZIP com os últimos Backups · 79
172 TopoEVN 6
IndiceRemissivo
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174 TopoEVN 6
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