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Resina de Ureia-Formol PDF
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Resina de Uréia-formol
(policondensação em solução)
(Química Orgânica Experimental)
Alunos:
Arpad Neto
Bruno Braga
Rafael Peixoto
Thais Bóia
Vitória Lins
Curso: Química
Turma: H361Q
1 Introdução ............................................................................................................................ 1
1.1Polímeros de condensação ............................................................................................. 1
1.2 A resina uréia-formol.................................................................................................... 3
2 Materiais e reagentes ........................................................................................................... 5
3 Procedimento Experimental e Discussões de Resultados ................................................... 6
3.1 Técnica 1 e seu mecanismo: ......................................................................................... 6
-3.2 Técnica 2: .................................................................................................................... 7
3.3 2o etapa dos dois processos ........................................................................................... 8
3.4 confirmação da Reação ................................................................................................. 9
4 Conclusão. ......................................................................................................................... 10
5 Bibliografia ........................................................................................................................ 11
1 Introdução
1.1Polímeros de condensação
Esses polímeros são, em geral, obtidos pela reação entre dois monômeros
diferentes, com a eliminação de moléculas pequenas. Neste tipo de polimerização,
os monômeros não necessitam que contenha duplas ligações entre carbonos, mas
é necessária a existência de dois tipos de grupos funcionais distintos. Esta reação
polimérica é importante pelo fato de se obter polímeros mais sofisticados, que
possuem excelente desempenho, dentre as quais podemos citar algumas: as
resinas fenólicas, ureicas, melaminicas, epoxidicas. Os polímeros de condensação
apresentam em sua cadeia principal não apenas átomos de carbono, mas também
a possibilidade de outros elementos, como: oxigênio, nitrogênio, enxofre, etc.
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Para o desenvolvimento do mecanismo, é preciso considerar que as reações de
policondensação são realizadas em etapas (também chamadas de “step
reaction”), em que não há uma distinção entre a formação do polímero e o
crescimento macromolecular, ou a interrupção deste crescimento. As reações se
processam de forma similar ao que ocorre às moléculas não poliméricas. Sobre o
crescimento da macromolécula, a conversão de monômero em produtos é alta,
porém o crescimento da cadeia polimérica é lento, e a cadeia alcança peso
molecular elevado após um tempo para a intercondensação dos segmentos
menores (dímeros, trimeros, tetrâmeros, oligômeros) formados.
Naturalmente, as policondensações por estarem correlacionadas à dois a
dois tipos de monômeros, e a cadeia polimérica pode resultar em um copolímero,
por exemplo, poli(tereftalato de etileno). Quando reage um monômero bifuncional,
como por exemplo um hidroácido, aminoácido ou diácido, a cadeia polimérica
poderá ser considerada como de um homopolímero. Entretanto, é possível a
ocorrência de competição entre a reação de polimerização e de ciclização. Por
isso, é preciso que a cadeia de carbonos entre os grupos funcionais seja a maior
possível para que não ocorra a formação de compostos cíclicos, por lactonização ,
lactamização ou anidrização. A determinação do grupo terminal das moléculas
em crescimento será descrito pela quantidade de monômeros empregados e, uma
vez esgotado o monômero do meio reacional, termina o crescimento da
macromolécula. A aplicabilidade de monômeros com mais de dois grupos
funcionais, a ramificação dos polímeros ou polímeros reticulados podem ser
obtidos é mais complexo, devido à formação de um gel. A medida que o solvente
vai se transformando em gel, a mistura torna-se cada vez mais viscosa,até
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consistência elástica, até a forma rígida no final do processo. A funcionalidade dos
monômeros determina a possibilidade de ligação intercalada, isto é, a formação de
polímero termorrígido. Por exemplo, a policondensação de um diácido com um
diálcool dará origem a um termoplástico; mas , se for introduzida na reação certa
proporção de um tri-álcool, já então poderá haver reação fora das extremidades da
cadeia, e será obtido um produto termorrígido, após a sua policondensação com
um diálcool como o glicol etilênico, é possível obter estruturas termorrígidas, pela
adição de um monômero olefínico , como o estireno, em condições adequadas.
as reações são em geral reversíveis e o crescimento da cadeia depende da
remoção dos subprodutos, que são micromoléculas, como H2O , HCl , NH3. À
medida que os segmentos moleculares vão sendo incorporados, o meio reacional
se torna cada vez mais viscoso, o que dificulta ou mesmo impede a remoção
desses subprodutos, e prejudica o deslocamento do equilíbrio reacional ( há
formação de subprodutos, que precisam ser removidos do meio reacional). Assim ,
o peso molecular atingido nas policondensações é usualmente uma ordem de
grandeza menor do que nas poliadições, muitas vezes se torna necessária a
chamada cura , isto é, a reticulação do oligômero durante o processo de produção
do artefato.
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Com o inicio dos estudos com a condensação da uréia e formol (1880 a 1887)
para desenvolvimento de materiais resinosos, a maior parte se aplicava em peças
de moldagem. Experimentou-se utilizar a resina na substituição do vidro, devido a
transparência, sem sucesso. No entanto, devido as preocupações ambientais,
ampliou-se o interesse pela química deste tipo de resina e técnicas analíticas que
auxiliaram a elucidar a estrutura química ( novas formulações reduziram emissões
de formol de 6 até 10 vezes).
Caso a proporção entre a uréia e formol for igual a 1 e a solução for fracamente
ácida ( com pH do meio acima de 5) forma-se poli(metileno uréia) linear, de baixa
solubilidade, o que limita o avanço da polimerização para cerca de 5 resíduos de
uréia por oligômero. Com maiores quantidades de formol, entretanto, forma-se
mais hidroximetilas ligadas aos oligômeros, que tendem a solubilizar,
possibilitando a formação de oligômeros maiores. As relações molares de
polimerização conduzidas na industria são tipicamente U:F = 1,6 a 2,6 de
concentração. Embora a reação ocorra com apenas dois reagentes, deve-se
considerar que a reação depende do pH,da concentração, da relação molar, da
temperatura, do tempo de reação e da sequência das reações. Portanto, devido
ao enorme numero de permutações possíveis entre esses parâmetros, o sistema é
complexo, apesar de partir de apenas dois reagentes de grupos funcionais
simples.
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2 Materiais e reagentes
Reagentes:
Vidrarias:
Tubo de ensaio
Becker
Espátula
Bastão de Vidro
Papel Tornassol
Funil de Buchner
Kitassato
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3 Procedimento Experimental e Discussões de Resultados
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-3.2 Técnica 2:
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Embora não seja analisado o pH da reação,foi analisado em um intervalo alcalino
(NaOH).Ao deixar em banho de água fervente, contida em um bécher, a mistura
se torna lentamente pastosa, de alta viscosidade,que depois endurece, resultando
na formação do polímero.O mecanismo é realizado através do ataque da base ao
grupo amido, que por sua vez ataca o metilenoglicol formando o grupo
hidroximetila, como descrito na figura abaixo:
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dependendo das proporções de formol e uréia, e dependendo da concentração de
ácido, a formação de diferentes tipos de carbocátion, resulta em diferentes
produtos, como no exemplo abaixo:
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4 Conclusão.
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5 Bibliografia
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