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Responsabilidade Social
Material Teórico
Responsabilidade Social
Revisão Textual:
Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento
Responsabilidade Social
• A Ética no Projeto;
• O Papel Social do Designer;
• Aprender com Outras Culturas;
• Multidisciplinaridade;
• Inclusão Social;
• Comércio justo;
• Colaboração;
• Conclusão .
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Conscientizar o profissional sobre o seu papel social na no mundo
através de seus projetos. Promover o Design inclusivo e projetos
mais colaborativos.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Responsabilidade Social
A Ética no Projeto
A definição do que é a ética surgiu no início da Grécia antiga, basicamente é o que
determina modo de ser, de agir e costumes. É a parte da filosofia que estuda racional-
mente se a moral é injusta ou justa, esses termos viraram sinônimo de comportamento.
Segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss, ética é: parte da filosofia responsável pela inves-
Explor
Segundo esse documento, o designer deve, com a sua atividade, suprir necessi-
dades humanas por meio de sua competência, da sua criatividade, do seu método;
deve ser sensível às prioridades sociais e culturais; deve conhecer as tendências cor-
rentes e a multiplicidade de parâmetros que as rege; deve consolidar os princípios
que regem a sua atuação profissional. Para isso, o design se constitui coletivamente
pela contribuição de cada profissional.
Cada um desses tópicos suscita uma série de debates que devem ser coletivamente
aprofundados para levarem a posicionamentos efetivos e consistentes. É imperativo
que sejam retomadas e ampliadas as discussões sobre as regras que pautam
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as relações humanas envolvidas no processo de design, seja elas no plano das
relações de trabalho, de desenvolvimento de projeto, de uso e de pós-uso. Já têm
se destacado os balizamentos legais em relação à preservação do meio ambiente.
A inteligência dos produtos e serviços não está somente na tecnologia utilizada, e sim
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mais importantes são o reconhecimento, a qualificação e a valorização do saber
tradicional, para chegar assim a um preço justo ao consumidor e a uma remuneração
justa da comunidade, bem como do próprio designer.
Multidisciplinaridade
As etapas para o desenvolvimento de produtos digitais de qualidade demandam
conhecimentos de diversas áreas para serem realizadas. A razão para tal é que
projetos desta natureza podem ser altamente complexos e exigem fases bastante
diversificadas, como a elaboração do conceito do projeto e funcionalidades do
produto, a arquitetura da informação, design visual, de interação e experiência,
além das fases de programação e gestão de projetos de produtos.
A formação de um bom designer deve acima de tudo estar atualizado nas mais
diversas áreas de conhecimentos e das áreas técnicas e humanas. As bases do
design envolvem tanto inovações tecnológicas como a integração de disciplinas
estabelecidas pelas áreas humanas.
Inclusão Social
Infelizmente, uma pequena parte dos projetos desenvolvidos pelos designers é
para uma população com condições econômicas melhores que a grande maioria. A
base do design é resolver problemas desenvolvendo produtos e serviços para todos,
e não apenas um diferencial estético.
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Importante! Importante!
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Um projeto justo é feito por pessoas para pessoas. Não estamos sozinhos no
mundo, precisamos da ajuda mútua e estar aberto a experiências e vivências de
pessoas com culturas diferentes e que possam ajudar no caminho da sustentabilidade
e inovação.
Comércio justo
Um projeto feito com comunidades apenas é efetivo se incluir economicamente
grupos de trabalhos que muitas vezes tem o conhecimento técnico mais não o valo-
riza, ficando dependente de atravessadores que vendem seus trabalhos e produtos
por um preço muito abaixo do que seria justo.
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Figura 2 – Selo da Fairtrade Labelling Os licenciados são empresas que têm o direito de
Organizations International (FLO) usar o selo de Fair Trade mediante o pagamento de
Fonte: Wikimedia Commons licenças, concedidas pelas iniciativas nacionais (movi-
mentos organizados que mantêm entidades de certificação e promovem as empre-
sas e produtos) ou pela Fairtrade Labelling Organizations International (FLO).
Colaboração
As etapas iniciais de um processo de solução influenciam de forma crucial o
sucesso e a direção no desenvolvimento de um produto. A compreensão dos pro-
blemas enfrentados pelos usuários e seus casos de uso são de extrema importância
para aqueles que buscam criar soluções de alto nível.
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Como aplicar o Codesign
Antes de iniciar a dinâmica, o designer deve levantar as hipóteses ou fatos que
mostrem os problemas e dores dos usuários, deixando claro para a equipe qual é o
problema que deve ser solucionado.
Figura 3
Fonte: iStock/Getty Images
Design comunitário
Esse método também é muito bom quando se busca trabalhar em alguma
comunidade mais pobre, geralmente distantes do acesso ao conhecimento mais
básico de projeto.
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Conclusão
Os valores apresentados ao longo das unidades deste curso apresentam princípios
para um bom design. O conceito do que é um bom design pode ser interpretado
de várias formas, dependendo do tipo de interesse de que o propaga, mas vimos
que os aspectos sociais e ambientais são primordiais para o sucesso pleno de um
projeto. A abordagem ampla e multidisciplinar de um problema é o ideal. Não
devemos nos limitar ao que o mercado já tem, mas ir além dele, nos envolvendo de
forma profunda, porém realista.
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Em Síntese Importante!
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Design Other 90 Network
Catálogo da exposição “Design With The Other 90 Percent: Cities” (Design para
os outros 90 por cento: cidades organizadas pelo Cooper-Hewitt National Design
Museum em Nova York.
https://goo.gl/r1DuR5
Vídeos
Projeto Design Possível
https://youtu.be/MacvEd-km3Q
Processo Criativo - Design Thinking
https://youtu.be/Bwjwb5aIcZ8
Leitura
Artigo Design e Ética da Profa. Dra. Cyntia Malaguti e alunos
https://goo.gl/W2cgMd
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Referências
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO
26000. Diretrizes sobre responsabilidade social. Rio de Janeiro, 2010.
BRAGA, Marcos. O papel social do design gráfico: história, conceitos & atuação
profissional. São Paulo: Editora SENAC, 2011.
BORGES, Adélia. Designer não é personal trainer. São Paulo: Ed. Rosari. 2009
ESCOREL, Ana Luisa. O efeito multiplicador do design. São Paulo: Ed. Senca.
______. Design for the real world: human ecology and social change. London:
Thames & Hudson, 1985.
MORAES, Dijon de. Metaprojeto: o design do design. São Paulo: Blucher, 2010;
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