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MANUAL DE CUSTOS DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
VOLUME 10
MANUAIS TÉCNICOS
CONTEÚDO 06
FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES
2017
VOLUME 10
MANUAIS TÉCNICOS
CONTEÚDO 06
FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 06 - Fundações e Contenções
A. VERSÃO ATUAL
EQUIPE TÉCNICA:
A. VERSÃO ATUAL
B. PRIMEIRAS VERSÕES
SUPERVISÃO DO DNIT:
Eng.º Silvio Mourão (Brasília)
Eng.º Luciano Gerk (Rio de Janeiro)
12v. em 74.
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Volume 10 - Conteúdo 06 - Fundações e Contenções
MANUAL DE CUSTOS DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
VOLUME 10
MANUAIS TÉCNICOS
CONTEÚDO 06
FUNDAÇÕES E CONTENÇOES
BRASÍLIA
2017
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Volume 10 - Conteúdo 06 - Fundações e Contenções
Setor de Autarquias Norte, Bloco A, Edifício Núcleo dos Transportes, Edifício Sede do
DNIT, Mezanino, Sala M.4.10
Brasília - DF
CEP: 70.040-902
Tel.: (061) 3315-8351
Fax: (061) 3315-4721
E-mail: cgcit@dnit.gov.br
Revisão:
Fundação Getulio Vargas - FGV
Contratos 327/2012-00 e 462/2015 (DNIT)
Aprovado pela Diretoria Colegiada em 25/04/2017
Processo Administrativo nº 50600.096538/2013-43
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a
fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial.
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Volume 10 - Conteúdo 06 - Fundações e Contenções
APRESENTAÇÃO
Volume 03 - Equipamentos
Volume 05 - Materiais
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RESUMO
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ABSTRACT
The Transport Infrastructure Costs Manual presents the methodologies, assumptions and calculation
sheets adopted for defining the required service referential costs to implement transport infrastructure
ventures and its auxiliary facilities.
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LISTA DE FIGURAS
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LISTA DE TABELAS
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3
2. TUBULÕES .................................................................................................. 7
2.1. Premissas Básicas ..................................................................................... 7
2.2. Descrição dos Serviços ............................................................................. 8
2.3. Equipamentos ............................................................................................. 9
2.4. Produção dos Serviços ............................................................................ 10
2.5. Critérios de Medição ................................................................................ 12
3. ESTACAS .................................................................................................. 15
3.1. Classificação das Estacas ....................................................................... 15
3.1.1. Quanto ao Método de Execução ................................................................. 15
3.1.2. Quanto ao Material...................................................................................... 15
3.1.3. Quanto ao Processo de Fabricação ............................................................ 15
3.1.4. Quanto à Finalidade .................................................................................... 16
3.2. Descrição dos Serviços ........................................................................... 17
3.2.1. Estacas Moldadas “in loco” ......................................................................... 17
3.2.2. Estacas Pré-Moldadas ................................................................................ 25
3.2.3. Estacas Metálicas ....................................................................................... 29
3.2.4. Emenda de Estaca por Soldagem............................................................... 32
3.3. Critérios de Medição ................................................................................ 33
4. CONTENÇÕES .......................................................................................... 37
4.1. Descrição dos Serviços ........................................................................... 38
4.1.1. Enrocamento com Pedra de Mão................................................................ 38
4.1.2. Muro de Arrimo de Pedra Argamassada ..................................................... 38
4.1.3. Muro de Face em Tela Metálica Dobrada em L e Estabilizada com Tensores
em Solo Reforçado ..................................................................................... 38
4.1.4. Contenção em Solo-Cimento ...................................................................... 40
4.1.5. Proteção de Taludes Rochosos com Telas Metálicas................................. 40
4.1.6. Contenção com Estacas de Perfis Metálicos I 254 mm x 37,7 kg/m ........... 41
4.1.7. Muros em Blocos Segmentais .................................................................... 42
4.1.8. Geocélula de PEAD .................................................................................... 44
4.2. Critérios de Medição ................................................................................ 45
5. GABIÃO ..................................................................................................... 49
5.1. Descrição dos Serviços ........................................................................... 49
5.1.1. Gabião Saco ............................................................................................... 49
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1. INTRODUÇÃO
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1. INTRODUÇÃO
As contenções são estruturas projetadas para resistir a empuxos de terra e/ou água,
cargas estruturais e quaisquer outros esforços induzidos por estruturas ou
equipamentos adjacentes. As estruturas de arrimo são utilizadas quando se deseja
manter uma diferença de nível na superfície do terreno e o espaço disponível não é
suficiente para vencer o desnível através de taludes.
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2. TUBULÕES
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2. TUBULÕES
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Até 10 m
1ª Categoria 10 a 20 m
20 a 30 m
Até 10 m
20 a 30 m
Até 10 m
3ª Categoria 10 a 20 m
20 a 30 m
Até 10 m
1ª Categoria 10 a 20 m
20 a 30 m
Até 10 m
Escavação manual de fuste de tubulão a ar
2ª Categoria 10 a 20 m
comprimido
20 a 30 m
Até 10 m
3ª Categoria 10 a 20 m
20 a 30 m
Escavação mecânica de fuste de tubulão com
Hammer Grab
Escavação mecânica de fuste de tubulão com trado
1ª Categoria -
com bits
Escavação mecânica de fuste de tubulão com
caçamba com bits
Escavação mecânica de fuste de tubulão com trado
com bits reforçados
2ª Categoria -
Escavação mecânica de fuste de tubulão com
caçamba com bits reforçados
Escavação mecânica de fuste de tubulão com trado
com bits para rocha
3ª Categoria -
Escavação mecânica de fuste de tubulão com
caçamba com bits para rocha
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Até 10 m
20 a 30 m
1ª Categoria
Até 10 m
20 a 30 m
Até 10 m
20 a 30 m
2ª Categoria
Até 10 m
20 a 30 m
Até 10 m
20 a 30 m
3ª Categoria
Até 10 m
20 a 30 m
2.3. Equipamentos
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Classificação do Material
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Produção Referencial do
Produção Básica Trabalho sob Ar Comprimido (Tempos Adicionais)
Serviço a Ar Comprimido
Profundidade
Compressão Descompressão Trabalho Observação Hora Tempo Volume Produção
(h) (m3/h)
(min) (min) Máximo (h) Médica (h) Adicional (h) Total (h) (m3/dia) (m3/h)
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A medição dos serviços de escavação de fuste e de base alargada dos tubulões deve
ser realizada em função dos volumes efetivamente escavados, em metros cúbicos, de
acordo com as informações constantes das composições de custos e das
especificações de projeto.
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3. ESTACAS
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3. ESTACAS
a) Estacas cravadas:
Por percussão;
Por vibração;
Por prensagem.
b) Estacas perfuradas:
Estacas brocas;
Estacas tipo Strauss;
Estacas escavadas.
c) Outros processos:
Estacas especiais onde o método de execução é misto, ou seja, não são
totalmente cravadas ou escavadas. Dentre estas estacas especiais, podem ser
citadas as micro estacas e as estacas raiz.
Estacas de madeira;
Estacas de concreto;
Estacas de aço.
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Estacas de fundação;
Estacas de contenção;
Estacas de defensas.
Estacas pré-moldadas
Estaca pré-moldada seção quadrada;
Estaca pré-moldada centrifugada;
Estaca de concreto pré-moldada protendida.
Estacas metálicas
Estaca prancha metálica;
Estaca de trilho usado.
Importante destacar que todas as composições de custos das estacas moldadas “in
loco” do SICRO consideram apenas a execução dos serviços de escavação e as
atividades auxiliares vinculadas exclusivamente a este processo.
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As estacas de concreto moldadas “in loco”, como a própria denominação sugere, são
elementos estruturais de fundação confeccionadas em obra, cujas perfurações no
terreno são realizadas por meio de escavação ou cravação de tubos, de maneira que
a integridade do solo seja garantida durante todo o procedimento de execução do
serviço, até o lançamento do concreto.
Apoio náutico para a escavação com perfuratriz tipo Wirth, em solo e em rocha,
em metros de estaca escavada;
Apoio náutico para a execução da cravação de camisa metálica, em metros de
camisa fixada;
Gabarito de cravação de estacas submersas em aço ASTM A36, em quilos de
gabarito utilizado;
Apoio náutico para a colocação da armação em camisa metálica, em quilos de
armação lançada;
Apoio náutico para a execução da concretagem de camisas metálicas, em
metros cúbicos de concreto lançado.
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De acordo com a necessidade, pode ser prevista a armação de arranque para cabeça
da estaca. Sem possuir função estrutural, as barras de aço podem ser posicionadas
imediatamente após a concretagem conforme os parâmetros definidos em projeto.
Consumo Unitário de
Descrição dos Serviços
Concreto (m³/m)
Esse tipo de estaca é caracterizado pela sua forma de execução, ou seja, o processo
é realizado através de escavação mecânica, por meio de trado espiral acoplado em
equipamento rotativo, de ferramentas caçamba ou de Clamshell.
A utilização de trado mecânico mostra-se viável apenas para solos que proporcionem
estabilidade lateral da escavação, sem a necessidade de aplicação de revestimentos
ou de fluido estabilizantes, limitando sua profundidade ao nível do lençol freático.
Como fluido estabilizante, pode ser utilizado polímero sintético ou lama bentonítica,
solução esta adotada como premissa nas composições de custos do SICRO. A lama
bentonítica é obtida a partir da hidratação da bentonita, em proporções entre 2% e 6%
em relação ao volume de água utilizado.
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Consumo Unitário de
Descrição dos Serviços
Concreto (m³/m)
De acordo com o método escolhido para execução das estacas Franki, o revestimento
metálico pode ser recuperado ou não. Como referência, as composições de custos do
SICRO adotam a recuperação do revestimento como referência.
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Consumo Unitário de
Descrição dos Serviços
Concreto (m³/m)
A execução da estaca hélice contínua ocorre por meio da perfuração do terreno por
meio de um trado helicoidal contínuo, o que proporciona alta produção ao serviço.
O trado possui uma haste tubular central, cuja função é lançar o concreto. Conforme
a hélice é removida do terreno, o concreto é injetado por bombeamento.
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Tal procedimento resulta em uma melhora significativa do atrito lateral entre o solo e
o elemento estrutural, além de proporcionar elevada produção ao serviço.
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Esse processo pode ser utilizado para construção de contenções de subsolo, obras
de canalização do leito de rios, execução de túneis, entre outras diversas aplicações.
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A escavação é realizada por meio de uma perfuratriz hidráulica sobre esteiras com
Clamshell, segundo as dimensões apresentadas na Tabela 11.
40 x 150 6.000
50 x 150 7.500
60 x 150 9.000
30 x 250 7.500
40 x 250 10.000
50 x 250 12.500
60 x 250 15.000
70 x 250 17.500
80 x 250 20.000
90 x 250 22.500
O início do processo ocorre com a construção de uma mureta guia de concreto armado
longitudinal ao eixo da parede e enterrada no solo, com profundidade de 1 metro, cuja
função é guiar o Clamshell na escavação.
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A penetração no solo é realizada por meio de uma haste de perfuração com auxílio
de injeção de ar comprimido e vibração. Nesta fase, o solo é comprimido lateralmente.
Descrição Unidade
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20 40
25 60
35 100
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De forma similar ao item anterior, o SICRO adota como referência apenas a aquisição
comercial para estaca pré-moldada centrifugada.
Lado (cm) Carga Admissível (kN) Lado (cm) Carga Admissível (kN)
15 260 30 1.180
17 350 33 1.470
20 500 35 1.610
21 560 38 1.980
23 680 40 2.140
25 800 42 2.400
26 880 45 2.710
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Bate-estaca (m/dia) 80 77 75 73 70 68 66
Aço CA-50 (Extremidades) 4Ø10 4Ø10 4Ø10 4Ø10 4Ø10 4Ø12,5 4Ø12,5
Aço CA-50 (kg/m) 0,624 0,624 0,624 0,624 0,624 0,988 0,988
Aço CA-60 (Estribos) 6Ø5 6Ø5 6Ø6,3 6Ø6,3 6Ø6,3 8Ø5 8Ø5
Aço CA-60 (kg/m) 0,39 0,45 0,54 0,57 0,62 0,68 0,71
Aço CP-175-RB (kg/m) 0,924 0,924 1,332 1,332 1,332 1,232 1,232
Chapa de Aço (Anéis) 0,39564 0,44839 0,52752 0,72699 0,79623 0,86546 0,90008
Bate-estaca (m/dia) 63 58 56 54 51 49 47
Aço CA-50 (Extremidades) 4Ø12.5 4Ø12.5 8Ø10 8Ø10 8Ø12.5 8Ø12.5 12Ø12.5
Aço CA-50 (kg/m) 0,988 0,988 1,248 1,248 1,976 1,976 2,964
Aço CA-60 (Estribos) 10Ø5 10Ø5 8Ø6 8Ø6 8Ø6 8Ø6 10Ø6
Aço CA-60 (kg/m) 0,83 0,92 0,97 1,06 1,12 1,18 1,26
Aço CP-175-RB (kg/m) 1,54 1,54 1,776 1,776 1,776 1,776 2,22
Chapa de Aço (Anéis) 1,03856 1,45068 1,53860 1,67048 1,75840 2,19251 2,34911
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Os transportes das estacas no âmbito do canteiro de obras são realizados por meio
carregadeira de pneus.
O aço laminado utilizado como referência para a confecção das estacas pranchas
metálicas do SICRO apresenta as seguintes vantagens:
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Volume 10 - Conteúdo 06 - Fundações e Contenções
Fonte: Arcelor
O apoio de flutuante com rebocador deve ser considerado apenas quando não for
possível a cravação das estacas prancha com a utilização de guindaste em terra.
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Tabela 19 - Carga nominal admissível das estacas constituídas por trilhos usados
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Volume 10 - Conteúdo 06 - Fundações e Contenções
As emendas podem ser executadas nas estacas metálicas ou de aço e nas estacas
pré-moldadas de concreto.
A norma NBR 6.122 recomenda que as estacas metálicas ou de aço devem ter sua
emenda executada por meio de solda com eletrodo compatível ao material da estaca
e que as estacas pré-moldadas de concreto podem ser emendadas pela união de dois
anéis previamente fundidos nas extremidades ou pela utilização de luvas de aço.
C × Fe
P=
Tc
onde:
Substituindo os valores:
3,04 × 0,83
P= = 2,52 m/h
1
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TR 25 0,310 -
TR 37 0,587 -
TR 45 0,648 -
TR 57 0,722 -
TR 68 0,995 -
2 x TR 25 0,424 0,50
2 x TR 37 0,930 0,60
2 x TR 45 1,036 0,80
2 x TR 57 1,164 1,00
2 x TR 68 1,686 1,20
3 x TR 25 0,930 0,75
3 x TR 37 1,761 0,90
3 x TR 45 1,944 1,20
3 x TR 57 2,166 1,50
3 x TR 68 2,985 1,80
Para as estacas tipo Strauss, tipo Franki com fuste apiloado, pré-moldada de seção
quadrada, pré-moldada centrifugada, pré-moldada protendida, de trilho usado, raiz,
broca e com camisa metálica, a medição dos serviços deve ser realizada em função
de seu comprimento linear, em metros.
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Volume 10 - Conteúdo 06 - Fundações e Contenções
4. CONTENÇÕES
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Volume 10 - Conteúdo 06 - Fundações e Contenções
4. CONTENÇÕES
As contenções são estruturas projetadas para resistir a empuxos de terra e/ou água,
cargas estruturais e quaisquer outros esforços induzidos por estruturas ou
equipamentos adjacentes. As estruturas de arrimo são utilizadas quando se deseja
manter uma diferença de nível na superfície do terreno e o espaço disponível não é
suficiente para vencer o desnível através de taludes.
Altura da estrutura;
Cargas atuantes;
Natureza e características do solo a ser arrimado;
Natureza e características do solo de fundação;
Condições do nível d’água local;
Espaço disponível para construção;
Equipamentos e mão de obra disponível;
Experiência e prática das equipes;
Especificações técnicas especiais;
Análise de custos.
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A produção do serviço foi definida em função de uma equipe formada por 1 pedreiro
e 5 serventes, o que resulta na produção de 5 m3 de muro por hora.
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
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As telas metálicas são preenchidas mecanicamente com brita, solo cal ou com
materiais alternativos, como resíduos da construção civil.
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Volume 10 - Conteúdo 06 - Fundações e Contenções
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 06 - Fundações e Contenções
Até 0,2 H H
De 0,21 H a 0,4 H
F = ficha
De 0,41 H a 0,6 H
Fonte: Terrae
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 06 - Fundações e Contenções
250 250
1.206 1.206
250 250
1.206 1.206
As geocélulas são fixadas nos taludes com grampos de ancoragem em aço CA-50 de
6,3 mm de diâmetro, com consumo de 3 unidades por metro quadrado, e com
comprimento definido de acordo com a expressão matemática abaixo.
L = 2 x H + 0,43
onde:
A medição dos serviços relacionados à contenção deve ser realizada em função das
quantidades e unidades definidas nas composições de custos e nas respectivas
especificações técnicas de projeto.
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
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5. GABIÃO
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 06 - Fundações e Contenções
5. GABIÃO
Os gabiões são produzidos com malha de fios de zinco/alumínio, recobertos com uma
camada de composto termoplástico à base de PVC, amarrada nas extremidades e
nos vértices por fios de diâmetro maior, sendo posteriormente preenchidos com seixos
ou pedras britadas.
Os gabiões tipo saco são constituídos de um único pano de tela metálica, produzidos
com arame de zinco/alumínio, recoberto com uma camada de composto termoplástico
à base de PVC, com diâmetro 2,4 mm. A tela tem malha hexagonal de dupla torção,
nas dimensões do tipo 8 x 10 cm, obtida pelo entrelaçamento dos arames uma volta
e meia, conforme detalhes apresentados na Figura 13.
Para o fechamento das extremidades do gabião tipo saco, cada unidade é fornecida
com arames de aço inseridos alternadamente entre as penúltimas malhas das bordas
livres, de forma a reforçar cada elemento e conferir maior rapidez durante instalação.
O enchimento dos gabiões tipo saco pode ser realizado por suas extremidades ou
pela lateral. Após esta operação, eles são transportados para o local de aplicação,
utilizando-se equipamentos mecânicos, tais como guindastes, gruas, etc.
O SICRO disponibiliza uma composição de custo para o serviço de gabião tipo saco
com diâmetro padrão de 0,65 m e contemplando o seu enchimento com pedra de mão.
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 06 - Fundações e Contenções
Os gabiões tipo caixa são estruturas em forma de prisma retangular fabricadas com
malha hexagonal de dupla torção produzida com arames de baixo teor de carbono
revestidos com liga de zinco/alumínio podendo, sempre que necessário, serem
recobertos adicionalmente por uma camada contínua de PVC (cloreto de polivinil),
conforme detalhes apresentados na Figura 14.
Os gabiões tipo colchão são estruturas retangulares caracterizadas por sua grande
área e pequena espessura, fabricados com malha hexagonal de dupla torção
produzida com arames de baixo teor de carbono revestidos com liga de zinco/alumínio
e adicionalmente protegidos por uma camada contínua de material plástico (aplicada
por extrusão), conforme detalhes apresentados na Figura 15.
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 06 - Fundações e Contenções
A medição dos serviços relacionados à execução de gabião saco e gabião caixa deve
ser realizada em função dos volumes efetivamente executados, em metros cúbicos,
de acordo com as informações das composições de custos e das especificações
técnicas de projeto.
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O solo reforçado com fita metálica pode ser definido como um método construtivo cujo
objetivo principal consiste no aumento da capacidade de suporte do solo,
principalmente, no que se refere aos esforços de tração.
Diferentes técnicas de solos reforçados têm sido utilizadas desde a antiguidade para
estabilização de maciços. Entretanto, a primeira técnica de solo reforçado
padronizada e com embasamento técnico adequado surgiu apenas na década de 60
e ficou mundialmente conhecida como “Terra Armada”.
Sua construção é sempre realizada de baixo para cima, a medida em que o aterro,
também construído de baixo para cima, é executado.
Os detalhes do muro de solo reforçado com fita metálica são apresentados em vista
lateral e perspectiva na Figura 16.
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O material a ser utilizado no aterro deve possuir granulometria com até 35% passante
na peneira nº 200 e pertencer ao grupo A3 da classificação TRB, conforme
preconizado na norma NBR 9.286/1986.
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Os muros são formados pela montagem das placas pré-moldadas de concreto armado
e acessórios complementares, interligadas, mas conservando juntas abertas entre si
para efeito de drenagem e articulação das peças.
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Até 4 m
4a6m
Tipo 01 6a8m
9 a 10 m
10 a 12 m
Até 4 m
4a6m
Tipo 02 6a8m
9 a 10 m
10 a 12 m
Moldes metálicos;
Fabricação de escamas;
Montagem das escamas;
Travamento e nivelamento de escamas;
Travador de madeira para escamas.
A medição dos serviços de aterro compactado em solo reforçado deve ser realizada
em função do volume efetivamente compactado, em metros cúbicos, de acordo com
as informações das composições de custos e das especificações técnicas de projeto.
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7. TIRANTES
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7. TIRANTES
Os tirantes são elementos lineares capazes de transmitir esforços de tração entre suas
extremidades. Nas aplicações geotécnicas de tirantes, a extremidade que fica fora do
terreno é a cabeça de ancoragem e a extremidade que fica enterrada é conhecida por
trecho ancorado e designada por seu comprimento ou bulbo de ancoragem. O trecho
que liga a cabeça ao bulbo é conhecido por trecho livre ou comprimento livre. Os
tirantes são destinados a ancoragens em solos ou em rochas.
Os tirantes são compostos por cordoalhas, fios ou barras de aço, que podem ser
protendidos ou não.
Chumbadores;
Grampos;
Tirantes em barras;
Tirantes em cordoalhas.
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A perfuração é realizada com uma perfuratriz rotativa com uma haste de perfuração
dotada de elemento cortante na sua extremidade, do tipo tricone com vídia, no
diâmetro de 76 mm, conforme apresentado na Figura 27.
A bainha é injetada pelo tubo auxiliar removível, de forma ascendente, com calda de
cimento fator água/cimento próximo de 0,5 (em peso), proveniente de misturador de
alta turbulência, até que se extravase na boca do furo. A bainha é a fase inicial de
injeção em que se pretende recompor a cavidade escavada.
Após um período de 12 horas, o chumbador deve ser reinjetado por meio do tubo de
injeção perdido, anotando-se a pressão máxima e o volume de calda absorvida.
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7.1.3. Tirante de Barra de Aço 527 MPa Fixado na Rocha com Resina de Poliéster
Os tirantes de barra de aço 527 MPa fixados na rocha com resina de poliéster são
laminados a quente e utilizados nas composições de túneis de classes I a IV.
Tabela 25 - Características e capacidade de carga dos tirantes de barras de aço 527 MPa
19 283 2,2 80 90
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Este tipo de tirante não sofre protensão em função da resistência ser ativada apenas
pelo deslocamento do maciço.
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7.1.4. Tirante de Barra de Aço 750 MPa Fixado na Rocha com Resina de Poliéster
Os tirantes de barra de aço 750 MPa fixados na rocha com resina de poliéster são
encruados a frio com a tensão de escoamento de 750 MPa.
Os tirantes autoinjetáveis apresentam uma seção vazada em toda a sua extensão que
permite a injeção de uma calda de cimento sob pressões que variam de 25 a 100 bars.
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Fonte: Incotep
Tabela 28 - Características e capacidade de carga das barras de aço do tirante protendido Inco
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Propriedades do Aço
Diâmetro (mm) 32
Componentes
L (mm) 65
Porca hexagonal
Chave (mm) 55
C (mm) 180
Luva de emenda
D (mm) 63
W (mm) 200
Placa de ancoragem FR
T (mm) 20
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Figura 35 - Detalhe da ancoragem e das luvas de emenda do tirante tipo Dywidag ST 85/100
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Figura 40 - Distanciador
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Propriedades do Aço
Diâmetro (mm) 32
Componentes
L (mm) 65
Porca hexagonal
Chave (mm) 55
C (mm) 130
Luva de emenda
D (mm) 50
W (mm) 200
Placa de ancoragem FR
T (mm) 20
Figura 41 - Detalhe da ancoragem e das luvas de emenda do tirante tipo Gewi ST 50/55
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São tirantes compostos por cordoalhas de aço com 7 fios RB 190 com o diâmetro de
12,7 mm e utilizados para contenção de taludes com cortinas atirantadas.
Fonte: Tecnogeo
6 510 600
8 690 800
10 860 1.000
12 1.030 1.200
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7.1.10. Ancoragens
Placa de ancoragem;
Anel de compensação angular;
Porca de ancoragem (para barras);
Cunhas metálicas (para cordoalhas);
Grouteamento.
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Volume 02 - Pesquisa de Preços
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