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RETENÇÃO DE
TRIBUTOS NA
PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS
TRAINEE ASSESSORIA
AUDITORIA – ASSESSORIA – CONSULTORIA – PERÍCIA – TREINAMENTO
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
SUMÁRIO
ANEXOS ....................................................................................................................................... 50
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
ISS
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
"Produzir não é só fazer coisas ou bens materiais úteis, compreende, também, a prestação de todos
os serviços que ofereçam alguma utilidade, para o consumo ou para a produção de outros bens."
Existe produção tanto na criação de bens materiais ou produtos (fabricação de alimentos, de roupas
etc.), como na criação de bens imateriais ou serviços (fornecimento de trabalho pelo advogado,
médico, transportador e outros).
O ISS incide sobre a circulação de bens imateriais (serviços). Os serviços são consumidos no
momento em que são produzidos, havendo uma coincidência no tempo e no espaço entre o
processo da atividade de produção, distribuição e consumo (atos praticamente instantâneos para
prestar ou produzir um serviço).
2. CONCEITO DE SERVIÇOS
Por prestação de serviço devemos entender todo fornecimento de trabalho realizado por uma pessoa
para outra, mediante estipulação de uma remuneração, seja qual for a natureza de seu vínculo.
Prestar serviços é servir, é prestar atividade ou trabalho a outrem.
Muito mais que o simples "trabalho", que envolve diretamente a atividade de uma pessoa natural, a
prestação de serviços compreende também a atividade da pessoa jurídica.
Como regra geral, ocorre a prestação de serviços quando uma das partes se obriga a prestar
trabalho e a outra parte a pagar-Ihe, por essa atividade, uma remuneração.
Esses serviços, para fins do fato gerador do tributo municipal retrocitado, podem ser o resultado de
uma atividade prestada (médico, engenheiro, advogado e outros), como o de coisas que as pessoas
colocam à disposição dos outros (locação de bens móveis, transportador, hospedagem e outros).
3. FATO GERADOR
Segundo a Lei Complementar 116/03, que dita as regras básicas do ISS - Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza -, aplicável em nível nacional, o fato gerador desse imposto é a prestação de
serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade
preponderante do prestador.
Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos
ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação
envolva fornecimento de mercadorias.
O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a
utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão
ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
6. CONTRIBUINTE
Como regra geral, a base de cálculo do ISS é o preço do serviço. Isso é o que consta na Lei
complementar 116/03. É considerado, para fins de Lei, como preço do serviço o valor total recebido
ou devido em conseqüência da prestação do serviço, vedadas deduções, exceto as expressamente
autorizadas em Lei.
7.1 - Deduções que podem ser feitas na base de cálculo para a Construção Civil
Fica excluído da base de cálculo do ISS o valor do material fornecido pelo prestador de serviço de
execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obra de construção civil, hidráulica
ou elétrica e congênere, inclusive sondagem, perfuração de poço, escavação, drenagem e irrigação,
terraplanagem, pavimentação, concretagem, instalação e montagem de produto, peça e
equipamento, bem como reparação, conservação e reforma de edifício, estrada, ponte, porto e
congêneres.
Considera-se material fornecido pelo prestador do serviço aquele que permanecer incorporado à
obra após sua conclusão, desde que a aquisição, pelo prestador, seja comprovada por meio de
documento fiscal idôneo, e o material seja discriminado, com o seu valor, no documento fiscal
emitido em decorrência da prestação do serviço.
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Quando a prestação do serviço for subdividida, considera-se devido o ISS no mês em que for
concluída qualquer etapa contratual a que estiver vinculada a exigibilidade do preço do serviço.
A diferença resultante de reajustamento do preço dos serviços integrará a receita tributável do mês
em que sua fixação se tornar definitiva.
8. ALÍQUOTAS
As alíquotas do ISSQN aplicáveis aos serviços prestados variaram entre 2% ou 5%, de acordo com o
instituído pela legislação municipal.
Quando tratamos de substituição tributária estamos nos referindo, a regra derivada dos artigos 121,
inciso II e 128 do CTN, que permitem que se transfira a terceiro a tarefa de recolher o tributo devido
por alguém, quando o administrador público tem mais facilidade de fiscalizar aquele que será eleito
para tal tarefa e que doravante passa a se chamar de substituto, ou sem maiores rigores técnicos,
aquele que será o responsável por recolher tal tributo em nome do contribuinte, que doravante passa
a se chamar substituído.
A expressão recolher, tem o sentido de esclarecer que aquele que sofre a retenção, não perde a
condição de contribuinte e, portanto, deverá contribuir com o imposto que se encontra embutido no
preço do seu serviço, sendo-lhe tirada a tarefa de recolhê-lo apenas e transferindo-se esta a um
terceiro definido na lei (geralmente o tomador do serviço).
A substituição tributária pressupõe substituir alguém na tarefa de recolher o seu imposto por outrem,
que no caso do ISS, será o tomador do serviço (o contratante).
Desta forma, com respaldo no art. 6º da LC 116/03 é possível aos Municípios e ao Distrito Federal
atribuir, também mediante lei (municipal por sua vez), de modo expresso a responsabilidade pelo
crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou
parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais.
Ou seja, os municípios tendo ampla liberdade para estabelecer a retenção do imposto e atribuir ou
não a responsabilidade pelo total das obrigações em substituição ao primeiro, teremos como
resultado uma infinidade de situações em função das inúmeras peculiaridades possíveis, chegando-
se, inclusive, em hipóteses de previsão de retenção de todos os serviços na lista conforme o
município, sempre lembrando desde que o ISS lhe seja devido, de nada adiantando a previsão legal
de retenção se o imposto não é de sua competência. Da mesma forma, sobra-lhes competência para
definir a forma e os demais procedimentos de tal recolhimento, o que por certo, variará
demasiadamente pelo nº de municípios existentes neste nosso País.
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O responsável tributário fica obrigado a recolher integralmente o ISS devido, acrescido de multa,
juros e atualização monetária, se for o caso, independentemente de ter sido efetuada sua retenção
na fonte.
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Os responsáveis tributários deverão determinar a alíquota incidente sobre o serviço tomado e apurar
o valor do ISSQN a ser retido na fonte, caso estas informações, por omissão do prestador, não
constem no respectivo documento fiscal de prestação de serviço.
Caso tenha havido a retenção na fonte do ISS, ele será definitivo e deverá ser deduzida a parcela do
Simples Nacional a ele correspondente, que será apurada, tomando-se por base as receitas de
prestação de serviços que sofreram tal retenção, na forma prevista pela Lei Complementar para
redução, não sendo o montante recolhido na forma do Simples Nacional objeto de partilha com os
municípios.
As hipóteses da retenção têm requisitos (art. 3º, §2º, Resolução CGSN 05/07) - na forma da
legislação municipal, observado o aspecto espacial de incidência e a legitimidade ativa do Município
em relação ao serviço prestado conforme art. 3º da LC 116/03:
Operações internas – prestador e tomador estabelecidos no município. Possibilidade de
atribuição ao tomador de qualquer serviço.
Operações intermunicipais – Ficou vedada a retenção no destino, exceto no caso dos serviços
previstos nos incisos I a XXII do art. 3º da LC 116/03.
Conforme determinação da Receita Federal do Brasil, para as empresas optantes pelo Simples
Nacional, a retenção na fonte do ISSQN deve ser procedida pelas alíquotas constantes na legislação
de cada município. Para o tomador dos serviços verificar a alíquota a ser aplicada, deverá exigir do
prestador dos serviços que ele faça o destaque da alíquota no corpo do documento fiscal emitido.
Conforme previsto na legislação municipal e no § 6º do art. 2º da Resolução CGSN nº. 10/07.
A partir de 01/01/2009, a retenção do ISS deverá ser feita com base no valor da alíquota a que se
sujeita o contribuinte ME ou EPP do simples nacional.
Se o prestador destacar uma alíquota incorreta no documento fiscal emitido, a responsabilidade pelo
destaque e correção da informação caberá ao prestador. Caso ele proceda ao destaque de uma
alíquota incorreta e, por causa disto, o tomador efetue a retenção e o recolhimento incorretos a
responsabilidade por este fato caberá exclusivamente ao mesmo.
Os valores retidos deverão ser recolhidos através das guias referentes ao ISSQN retido na fonte,
mesmo para os serviços tomados ou prestados pelos optantes do Simples. O prazo será aquele
estabelecido pelo ente tributante municipal.
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a. o prestador do serviço, obrigado a emitir Nota Fiscal de Serviço ou documento equivalente, deixar de fazê-
lo ao tomador;
b. o prestador do serviço, estabelecido formal ou informalmente no Município, emitir Nota Fiscal de Serviço
autorizada por outro município.
c. o prestador de serviços, pessoa física, deixar de fornecer cópia da guia de recolhimento do ISSQN -
Autônomo correspondente ao último trimestre imediatamente anterior à data do pagamento do serviço.
V - o tomador do serviço, quando o prestador do serviço for pessoa jurídica, cujo estabelecimento previsto em
seu ato constitutivo para o exercício de suas atividades, nos termos do art. 1.142 do Código Civil, não existir de
fato, conforme apurado e declarado pela Fazenda Pública do Município em processo administrativo
disciplinado em regulamento.
Parágrafo único - A responsabilidade tributária prevista neste artigo implica o recolhimento integral do ISSQN,
independente de ter sido efetuada a sua retenção.
Art. 22 - O tomador de serviço, inclusive o órgão, a empresa e a entidade da Administração Pública Direta e
Indireta deixará de reter o ISSQN na fonte, em qualquer hipótese prevista nesta Lei, quando:
I - o prestador do serviço, em caso de serviço isento, informar, em todas as vias do documento fiscal emitido,
os fundamentos legais indicativos desta situação;
II - o prestador do serviço, nos serviços imunes ou sujeitos ao regime de estimativa, apresentar o despacho de
reconhecimento da imunidade tributária ou a certidão de estimativa, dentro de seu prazo de validade,
respectivamente, e fizer constar na Nota Fiscal de Serviços, ou em outro documento, o número do processo
administrativo correspondente;
III - o prestador do serviço for pessoa física inscrito no Cadastro Mobiliário de Contribuintes de Tributos
Municipais fornecer cópia da guia de recolhimento do ISSQN - autônomo correspondente ao último trimestre
imediatamente anterior à data do pagamento do serviço prestado;
(Vide o disposto no art. 4º do Decreto nº 11.956, de 23/02/05)
IV - o serviço for prestado por sociedade de profissionais, nos termos do art. 13 desta Lei, e for fornecida cópia
da guia de recolhimento do ISSQN referente ao mês anterior ao da prestação, tendo por base de cálculo o
número de profissionais habilitados;
V - o prestador do serviço apresentar a Nota Fiscal de Serviços Avulsa relativa ao serviço tomado;
VI - o prestador do serviço for incentivador de projetos culturais, no Município, e fornecer cópia do respectivo
Certificado de Incentivo Fiscal, conforme a legislação específica, dentro de seu prazo de validade;
VII- o prestador do serviço for instituição financeira ou equiparada autorizada, pelo Banco Central do Brasil, a
funcionar;
VIII- o prestador de serviço for a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT - ;
IX - o prestador do serviço for concessionário de serviço público de telefonia, energia elétrica, água e esgoto,
transporte de passageiros, ou de serviço cuja cobrança seja efetuada mediante conta emitida pela respectiva
concessionária.
X - o prestador do serviço for delegatário de serviço de registro público cartorário e notarial;
XI - o prestador do serviço for empresa incentivada pelo Programa de Incentivo à Instalação e Ampliação de
Empresas no Município e se tratar de serviço prestado no período de fruição dos benefícios fiscais a ele
concedidos, nos termos do regulamento, acobertado por nota fiscal de serviços eletrônica com a informação
do Certificado de Incentivo Fiscal correspondente.
Art. 23 - As obrigações atribuídas às pessoas definidas nos arts. 20 e 21 desta Lei alcançam qualquer de seus
estabelecimentos, seja matriz, filial, agência, posto, sucursal ou escritório, mesmo as que gozem de isenção ou
imunidade, o órgão, a empresa e a entidade da Administração Pública direta e indireta, a empresa individual, o
cartório, bem como a associação, o sindicato e o condomínio, que se equipara à pessoa jurídica quanto à
exigência de retenção e recolhimento do ISSQN.
§ 1º - O descumprimento da obrigação de reter o ISSQN devido comporta a aplicação de penalidade acessória
quando:
I - o tomador de serviço previsto no art. 20 desta Lei deixar de fazê-la;
II - o responsável definido no art. 21 desta Lei deixar de fazê-la, nos casos em que o prestador tiver recolhido o
imposto. (NR)
§ 2º - (Sem efeito a partir de 07/02/07, tendo em vista, a uma, o disposto nos arts. 1º e 2º da lei nº 9.334, de
06/02/07, que deu nova redação ao caput do art. 2º desta Lei, acrescentando-lhe o § 4º atribuindo ao
prestador a obrigação de recolher o ISSQN quando não efetuada a retenção pelo tomador, que, assim, deixou
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de ser responsável, passando tal obrigação a se constituir para o tomador como acessória, sujeitando-se,
quando do seu descumprimento, apenas à autuação acessória, nos termos da nova redação dio § 1º deste
mesmo artigo. E , a duas, tendo em vista a nova redação do caput do art. 21 dada pelo art. 3º da Lei nº
9.334/07, que instituiu a responsabilidade solidária nas hipóteses descritas, tornando sem efeito a
responsabilidade supletiva do prestador – Interpetração com fulcro no disposto no art. 2º, § 1º, da Lei de
Introdução ao Código Civil Brasileiro – Decreto-Lei nº 4.657, de 04/09/1942).
§ 3º - As alíquotas do ISSQN a ser retido na fonte são as constantes do art. 14 desta Lei.
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RETENÇÃO DA CSLL/PIS/COFINS
1. SERVIÇOS SUJEITOS A RETENÇÃO
A partir de 01.02.2004, estão sujeitos a retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido - CSLL, da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP, os pagamentos efetuados pelas
pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços de:
a) Serviços de limpeza conservação ou zeladoria: os serviços de varrição, lavagem, enceramento,
desinfecção, higienização, desentupimento, dedetização, desinsetização, imunização,
desratização ou outros serviços destinados a manter a higiene, o asseio ou a conservação de
praias, jardins, rodovias, monumentos, edificações, instalações, dependências, logradouros, vias
públicas, pátios ou de áreas de uso comum;
b) Serviços de manutenção: todo e qualquer serviço de manutenção ou conservação de
edificações, instalações, máquinas, veículos automotores, embarcações, aeronaves, aparelhos,
equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer bem, quando destinadas a mantê-los em
condições eficientes de operação, exceto se a manutenção for feita em caráter isolado, como um
mero conserto de um bem defeituoso;
c) Serviços de segurança e/ou vigilância: os serviços que tenham por finalidade a garantia da
integridade física de pessoas ou a preservação de valores e de bens patrimoniais, inclusive
escolta de veículos de transporte de pessoas ou cargas;
d) Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de
contas a pagar e a receber, ainda que prestados pela empresa de factoring;
e) Serviços profissionais, como:
1. Administração de bens ou negócios em geral, exceto consórcios ou fundos mútuos para
aquisição de bens;
2. Advocacia;
3. Análise clínica laboratorial;
4. Análises técnicas;
5. Arquitetura;
6. Assessoria e consultoria técnica, exceto o serviço de assistência técnica prestado a terceiros e
concernente a ramo de indústria ou comércio explorado pelo prestador do serviço;
7. Assistência social;
8. Auditoria;
9. Avaliação e perícia;
10. Biologia e biomedicina;
11. Cálculo em geral;
12. Consultoria;
13. Contabilidade;
14. Desenho técnico;
15. Economia;
16. Elaboração de projetos;
17. Engenharia, exceto construção de estradas, pontes prédios e obras assemelhadas;
18. Ensino e treinamento;
19. Estatística;
20. Fisioterapia;
21. Fonoaudiologia;
22. Geologia;
23. Leilão;
24. Medicina, exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de
recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro;
25. Nutricionismo e dietética;
26. Odontologia;
27. Organização de feiras de amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres;
28. Pesquisa em geral;
29. Planejamento;
30. Programação;
31. Prótese;
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Planos de Saúde
O Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 09/2014, estabelece que não cabe a retenção na fonte da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), nos termos do art. 30 da Lei nº
10.833/2003, nos pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas contratantes a cooperativas de
trabalho médico ou odontológico, ou a outras pessoas jurídicas operadoras de plano privado de
assistência à saúde ou odontológica, nos contratos de plano privado de assistência à saúde ou
odontológica, se o preço do contrato for pré-determinado, onde a contratante paga determinado valor
independentemente dos serviços efetivamente prestados, tendo em vista que não há vinculação
entre o desembolso financeiro e os serviços executados.
Não se aplica tal disposição quando a operadora do plano de saúde ou odontológico efetuar os
pagamentos aos fornecedores dos serviços utilizados pelos beneficiários do plano, ocasião em que
caberá retenção do imposto sobre a renda de que trata o § 1º do art. 647 do Decreto nº 3.000/99 -
Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999), e das contribuições nos termos do art. 30 da Lei nº
10.833/2003.
Caberá a retenção na fonte da CSLL, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos termos do
art. 30 da Lei nº 10.833/2003, sem prejuízo da retenção do imposto sobre a renda de que trata o § 1º
do art. 647 do Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999), nos pagamentos efetuados pelas
pessoas jurídicas contratantes a cooperativas de trabalho médico ou odontológico, ou a outras
pessoas jurídicas operadoras de plano privado de assistência à saúde ou odontológica, nos contratos
de plano privado de assistência à saúde ou odontológica, na modalidade de custo operacional, ou
seja, quando a contratante repassa à operadora do plano o valor total das despesas assistenciais,
isto é, paga exatamente pelos serviços médicos efetivamente prestados.
Não se aplica a retenção aos serviços de medicina realizados dentro do ambiente físico de
ambulatórios, bancos de sangue, casas de saúde, casas de recuperação ou repouso sob orientação
médica, hospitais e prontos-socorros, prestados sob subordinação técnica e administrativa da pessoa
jurídica titular do empreendimento.
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2. DISPENSA DA RETENÇÃO
Ocorrendo mais de um pagamento no mesmo mês à mesma pessoa jurídica, deverá ser efetuada a
soma de todos os valores pagos no mês para efeito de cálculo do limite de retenção, compensando-
se o valor retido anteriormente. Sendo a quantia a ser pagar inferior ao valor a se retido, a retenção
deverá se limitar a este valor.
A partir de 22/06/2015, por força do estabelecido na Lei 13.137/2015, a dispensa da retenção passou
a ser aplicada para a quantia a ser retirada de valor inferior a R$ 10,00.
Não estão obrigadas a efetuar a retenção as pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte (Simples Nacional).
As retenções serão efetuadas sem prejuízo da retenção do imposto de renda na fonte das pessoas
jurídicas sujeitas as alíquotas especificas prevista na legislação do imposto de renda.
As pessoas jurídicas beneficiárias de isenção ou de alíquota zero devem informar esta condição na nota
ou documento fiscal, inclusive o enquadramento legal, sob pena de, se não o fizerem, sujeitarem-se à
retenção das contribuições sobre o valor total da nota ou documento fiscal, no percentual total de
4,65%.
- Itaipu Binacional;
- Empresas estrangeiras de transporte de cargas ou passageiros;
- Pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES NACIONAL.
A pessoa jurídica optante pelo Simples deverá apresentar, a cada pagamento, à pessoa jurídica que
efetuar a retenção, declaração, conforme modelo, em duas vias, assinadas pelo seu representante
legal.
A pessoa jurídica responsável pela retenção arquivará a 1ª via da declaração, que ficará à disposição
da Secretaria da Receita Federal (SRF), devendo a 2ª via ser devolvida ao interessado, como recibo.
DECLARAÇÃO
Ilmo. Sr.
(pessoa jurídica pagadora)
(Nome da empresa), com sede (endereço completo), inscrita no CNPJ sob o nº..... DECLARA à
(nome da pessoa jurídica pagadora), para fins de não incidência na fonte da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins),
e da Contribuição para o PIS/Pasep, a que se refere o art. 30 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro
de 2003, que é regularmente inscrita no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de
que trata o art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Para esse efeito, a declarante informa que:
I - preenche os seguintes requisitos:
a) conserva em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos
que comprovam a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização
de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial;
b) cumpre as obrigações acessórias a que está sujeita, em conformidade com a legislação
pertinente;
II - o signatário é representante legal desta empresa, assumindo o compromisso de informar à
Secretaria da Receita Federal do Brasil e à pessoa jurídica pagadora, imediatamente, eventual
desenquadramento da presente situação e está ciente de que a falsidade na prestação destas
informações, sem prejuízo do disposto no art. 32 da Lei nº 9.430, de 1996, o sujeitará, juntamente
com as demais pessoas que para ela concorrem, às penalidades previstas na legislação criminal e
tributária, relativas à falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal) e ao crime contra a ordem
tributária (art. 1º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990).
Local e data......................................................
Assinatura do Responsável
A retenção da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP não será exigida, cabendo, somente, a
retenção da CSLL nos pagamentos:
- A título de transporte internacional de cargas ou de passageiros efetuados por empresas nacionais;
- Aos estaleiros navais brasileiros nas atividades de conservação, modernização, conversão e reparo
de embarcações pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro – REB.
A partir de 1º de janeiro de 2005, a retenção da CSLL não será exigida nos pagamentos efetuados às
cooperativas, em relação aos atos cooperativos.
As retenções acima não se aplicam as entidades da administração pública federal de que trata o art. 34
da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, bem como aos órgãos, autarquias e fundações dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
A União, por intermédio da Secretaria da Receita Federal, poderá celebrar convênios com os Estados,
Distrito Federal e Municípios, para estabelecer a responsabilidade pela retenção na fonte da CSLL, da
COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP, nos pagamentos efetuados por órgãos, autarquias e
fundações dessas administrações públicas às pessoas jurídicas de direito privado, pelo fornecimento de
bens ou pela prestação de serviços em geral.
5. RECOLHIMENTO
A partir de 26.07.04, os valores das contribuições CSLL, COFINS e PIS/PASEP retidos passam a ter
como período de apuração a quinzena, do pagamento efetuado pela pessoa jurídica de direito público
ou privado a outras pessoas jurídicas.
As contribuições retidas deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional, a partir de 01/01/06, até o último
dia útil da quinzena subseqüente àquela quinzena em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica
fornecedora dos bens ou prestadora do serviço.
Se o valor retido for inferior a R$ 10,00 (dez reais), o seu recolhimento só será efetuado quando,
adicionado a retenções subseqüentes, totalizar valor igual ou superior a R$ 10,00 (dez reais), exceto na
hipótese de DARF eletrônico, em que o recolhimento será efetuado independentemente do valor.
Os valores retidos na forma desta Instrução Normativa serão considerados como antecipação do que
for devido pelo contribuinte que sofreu a retenção, em relação às respectivas contribuições.
Os valores retidos poderão ser compensados, pelo contribuinte, com o imposto e contribuições de
mesma espécie, devidos relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção.
O valor a ser compensado, correspondente a cada espécie de contribuição, será determinado pelo
próprio contribuinte mediante a aplicação, sobre o valor da fatura, das alíquotas respectivas às
retenções efetuadas.
Pelo disposto no Art. 5o, da Lei 11.727/2008, os valores retidos na fonte a título da Contribuição para
o PIS/PASEP e da COFINS, quando não for possível sua dedução dos valores a pagar das
respectivas contribuições no mês de apuração, poderão ser restituídos ou compensados com débitos
relativos a outros tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil,
observada a legislação específica aplicável à matéria.
Fica configurada a impossibilidade da dedução quando o montante retido no mês exceder o valor da
respectiva contribuição a pagar no mesmo mês. Para efeito da determinação do excesso, considera-
se contribuição a pagar no mês da retenção o valor da contribuição devida descontada dos créditos
apurados naquele mês.
COFINS, apurados em períodos anteriores, poderá também ser restituído ou compensado com
débitos relativos a outros tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal
Brasil, na forma a ser regulamentada pelo Poder Executivo.
Nos pagamentos pela prestação de serviços efetuados por meio de cartões de crédito ou débito, a
retenção será efetuada pela pessoa jurídica tomadora dos serviços sobre o total a ser pago à
empresa prestadora dos serviços, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo valor
líquido, após deduzidos os valores das contribuições retidas, cabendo a responsabilidade pelo
recolhimento destas à pessoa jurídica tomadora dos serviços.
Nas notas fiscais, nas faturas, nos boletos bancários ou quaisquer outros documentos de cobrança
dos serviços que contenham código de barras deverão ser informados o valor bruto do preço dos
serviços e os valores de cada contribuição incidente sobre a operação, devendo o seu pagamento
ser efetuado pelo valor líquido, após deduzidos os valores das contribuições retidas, cabendo a
responsabilidade pelo recolhimento destas à pessoa jurídica tomadora dos serviços.
No caso de pessoa jurídica amparada pela suspensão da exigibilidade do crédito tributário, nas
hipóteses a que se referem os incisos II, IV e V do art. 151 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966
- Código Tributário Nacional (CTN), ou por sentença judicial transitada em julgado, determinando a
suspensão do pagamento de qualquer das contribuições referidas, a pessoa jurídica que efetuar o
pagamento deverá calcular, individualmente, os valores das contribuições considerados devidos,
aplicando as alíquotas correspondentes.
Ocorrendo qualquer das situações previstas neste artigo, o beneficiário do rendimento deverá
apresentar à fonte pagadora, a cada pagamento, a comprovação de que a não retenção continua
amparada por medida judicial.
O valor das contribuições sociais paga pelas cooperativas deve ser por elas informado,
individualizadamente, às suas associadas, juntamente com o montante do faturamento atribuído a
cada uma delas pela venda em comum dos produtos entregues, com vistas a atender os
procedimentos contábeis exigidos pela legislação tributária.
As sociedades cooperativas devem manter os informes de crédito, bem como, as suas associadas, os
documentos comprobatórios da regularidade dos créditos informados, para a apresentação à
fiscalização quando solicitados.
As pessoas jurídicas que efetuarem a retenção deverão fornecer, à pessoa jurídica beneficiária do
pagamento, comprovante anual da retenção, até o dia 28 de fevereiro do ano subseqüente,
informando, relativamente a cada mês em que houver sido efetuado o pagamento, conforme modelo:
I - O código de retenção;
II - A natureza do rendimento;
III - O valor pago antes de efetuada a retenção;
IV - O valor retido.
O comprovante anual poderá ser disponibilizado, à pessoa jurídica beneficiária do pagamento, que
possua endereço eletrônico, por meio da Internet.
Anualmente, até o dia 28 de fevereiro do ano subseqüente, as pessoas jurídicas que efetuarem a
retenção de que trata esta Instrução Normativa deverão apresentar à SRF Declaração de Imposto de
Renda Retido na Fonte (DIRF), nela discriminando, mensalmente, o somatório dos valores pagos e o
total retido, por contribuinte e por código de recolhimento.
18
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Estão sujeitas à incidência do IR/Fonte, à alíquota de 1,5%, as importâncias pagas ou creditadas por
pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação dos seguintes serviços
caracterizadamente de natureza profissional:
1. Administração de bens ou negócios em geral, exceto consórcios ou fundos mútuos para
aquisição de bens;
2. Advocacia;
3. Análise clínica laboratorial;
4. Análises técnicas;
5. Arquitetura;
6. Assessoria e consultoria técnica, exceto o serviço de assistência técnica prestado a terceiros e
concernente a ramo de indústria ou comércio explorado pelo prestador do serviço;
7. Assistência social;
8. Auditoria;
9. Avaliação e perícia;
10. Biologia e biomedicina;
11. Cálculo em geral;
12. Consultoria;
13. Contabilidade;
14. Desenho técnico;
15. Economia;
16. Elaboração de projetos;
17. Engenharia, exceto construção de estradas, pontes prédios e obras assemelhadas;
18. Ensino e treinamento;
19. Estatística;
20. Fisioterapia;
21. Fonoaudiologia;
22. Geologia;
23. Leilão;
24. Medicina, exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de
recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro;
25. Nutricionismo e dietética;
26. Odontologia;
27. Organização de feiras de amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres;
28. Pesquisa em geral;
29. Planejamento;
30. Programação;
31. Prótese;
32. Psicologia e psicanálise;
33. Química;
34. Raios X e radioterapia;
35. Relações públicas;
36. Serviços de despachante;
37. Terapêutica ocupacional;
38. Tradução ou interpretação comercial;
39. Urbanismo;
40. Veterinária
A partir de 01.02.2004, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas
jurídicas que explorem atividades de prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, estão sujeitos a
retenção de 1,5% IRFonte. Esta retenção deverá ocorrer inclusive quando o serviço for prestado por
empresa de factoring.
19
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
2. SERVIÇOS DE ENGENHARIA
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
3. SERVIÇOS DE MEDICINA
Os serviços de medicina não estão sujeitos à incidência do IR/Fonte quando executados dentro de
ambulatórios, bancos de sangue, casas de saúde, casa de recuperação ou repouso sob orientação
médica, hospital e pronto-socorro, prestados sob subordinação técnica-administrativa de a pessoa
jurídica titular do empreendimento. A não incidência abrange também os:
- Serviços correlatos ao exercício da medicina, tais como análise clínica, fisioterapia,
fonoaudiologia, psicologia, psicanálise, raio-X e radioterapia, desde que sejam executados
dentro do ambiente dos estabelecimentos de saúde;
- Contratos de prestação de serviços médicos pactuados com pessoas jurídicas, visando à
assistência médica de empregados e seus dependentes, em ambulatórios, casa de saúde,
pronto-socorro, hospitais e estabelecimentos assemelhados.
4. CONSULTORIA TÉCNICA
A tributação na fonte alcança os serviços de assessoria e consultoria técnica que configurem alto
grau de especialização obtido através de estabelecimento de nível superior ou técnico, vinculados
diretamente à capacidade intelectual do indivíduo e restritos à engenhosidade humana. Dentre esses
serviços, destacamos:
a) A especificação técnica para fabricação de aparelhos e equipamentos em geral;
b) Assessoria administrativo-organizacional;
c) Consultoria jurídica, etc.
5. COOPERATIVAS DE TRABALHO
Estão sujeitas à incidência do IR/Fonte, à alíquota de 1,5%, as importâncias pagas ou creditadas por
pessoas jurídicas a cooperativas de trabalho, associações de profissionais ou assemelhadas,
relativas a serviços pessoais que Ihes forem prestados por associados destas ou colocados à
disposição.
6. LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
São imóveis, de acordo com o Código Civil Brasileiro o solo e tudo quando se lhe incorporar natural
ou artificialmente.
A responsabilidade da fonte pagadora pelo recolhimento do imposto é mantida, ainda que não o
tenha retido do beneficiário.
Quando a fonte pagadora deixar de descontar o imposto e este for considerado antecipação daquele
devido sobre os resultados da pessoa jurídica prestadora dos serviços, deve proceder do seguinte
modo:
a) Comprovar que a beneficiária dos rendimentos já os incluiu na base de cálculo do imposto devido
sobre os seus próprios rendimentos;
b) Pagar os juros de mora pelo atraso, calculados sobre o imposto que deveria ter sido retido e
recolhido;
c) Pagar a multa de mora pelo atraso ou, no caso de a falta de retenção ter sido verificada em
procedimento fiscal, pagar a multa lançada de ofício sobre o imposto não retido.
O imposto deve ser retido por ocasião do crédito ou pagamento, o que ocorrer primeiro.
Crédito
O crédito ocorre na data do lançamento contábil efetuado pela tomadora dos serviços em sua
contabilidade, colocando a importância devida inteiramente à disposição do beneficiário (prestador
22
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
dos serviços). O crédito efetuado na conta de Passivo deve ser incondicional, ou seja, não estar
sujeito a termo.
A data do crédito contábil muitas vezes é confundida com a data de emissão da Nota Fiscal de
prestação de serviços. No entanto, a simples emissão da Nota Fiscal pela prestadora dos serviços
não caracteriza o fato gerador do IR/Fonte. É necessário que a pessoa jurídica que contratou os
serviços efetue o registro contábil da despesa em contrapartida à conta do Passivo que representar a
obrigação para com o beneficiário do rendimento.
Pagamento
O pagamento da comissão, corretagem ou remuneração prevalecerá como fato gerador do IR/Fonte,
quando ocorrer antes do lançamento contábil do crédito a favor do beneficiário.
As empresas que não mantêm escrituração contábil devem reter o imposto, por ocasião do
pagamento ao prestador dos serviços.
Cálculo do Imposto
O imposto incide sobre o valor total pago ou creditado, incluído o Imposto sobre Serviços cobrado
pelos Municípios. ainda que este esteja destacado no documento fiscal.
9. RECOLHIMENTO DO IMPOSTO
O imposto retido sobre serviços deve ser recolhido até o último dia do segundo decêndio do mês
subseqüente ao da ocorrência do fato gerador.
Atraso No Recolhimento
O imposto recolhido fora do prazo está sujeito aos acréscimos legais pelo recolhimento em atraso.
A retenção é dispensada, quando o valor do imposto resultar inferior a R$ 10,00, desde que os
rendimentos venham a integrar a base de cálculo do Imposto de Renda da pessoa jurídica
beneficiária. Isso significa que está dispensada a retenção do imposto, quando o valor dos créditos
ou pagamentos for igualou inferior a R$ 666,29 (R$ 666,29 x 1 ,5% = R$ 9,99).
23
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
A dispensa de retenção deve ser observada em relação a cada pagamento ou crédito realizado,
mesmo na hipótese de vários pagamentos a uma mesma pessoa jurídica.
Incide o IR/Fonte, à alíquota de 15%, sobre as multas ou quaisquer outras vantagens pagas ou
creditadas em virtude de rescisão de contrato, ainda que a título de indenização.
O IR/Fonte deve ser retido pela pessoa jurídica que pagar ou creditar multa por rescisão de contrato
a outra pessoa jurídica, ainda que isenta do imposto.
IR/Fonte deve ser recolhido através do DARF emitido com o Código 9385.
A pessoa jurídica obrigada a reter e recolher o imposto sobre serviços deve cumprir as seguintes
obrigações acessórias:
- Entregar a DIRF anual à Secretaria da Receita Federal, informando os fatos geradores ocorridos
durante o ano;
- Entregar a DCTF trimestral à Secretaria da Receita Federal, informando os fatos geradores
ocorridos no trimestre;
- Entregar à beneficiária dos rendimentos o Comprovante de Rendimentos Pagos ou Creditados e
de Retenção na Fonte - Pessoa Jurídica, afim de que esta possa realizar corretamente as suas
informações para a Secretaria da Receita Federal.
Estão sujeitas à incidência do Imposto de Renda na Fonte as importâncias pagas ou creditadas por
pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, a título de comissão ou corretagem, ou como
remuneração pela representação comercial ou pela mediação na realização de negócios civis ou
comerciais.
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
A base de cálculo deve compreender os serviços de propaganda prestados pela agência com meios
próprios, no sentido técnico, artístico ou operacional, nas vendo compor a base valores como:
• As importâncias repassadas aos veículos de comunicação (jornais, revistas, radio, etc.)
• Os gastos feitos com terceiros em nome da agência, que forem reembolsados pelo anunciante;
• Os valores que a agência repassar a terceiros, por conta e ordem do anunciante; e
• Os descontos obtidos por antecipação de pagamento.
O imposto de renda na fonte deverá ser recolhido pela agência de propaganda, por conta e ordem do
anunciante. O anunciante e a agência de propaganda são solidariamente responsáveis pelo
pagamento do imposto.
Para o recolhimento a agência emitirá DARF com o código 8045, com vencimento no último dia útil
do segundo decêndio do mês subseqüente.
Quando a fonte pagadora deixar de descontar o imposto e este for considerado antecipação daquele
devido sobre os resultados da pessoa jurídica prestadora dos serviços, deve proceder do seguinte
modo:
- Comprovar que a beneficiária dos rendimentos já os incluiu na base de cálculo do imposto devido
sobre os seus próprios rendimentos;
- Pagar os juros de mora pelo atraso, calculados sobre o imposto que deveria ter sido retido e
recolhido;
- Pagar a multa de mora pelo atraso ou, no caso de a falta de retenção ter sido verificada em
procedimento fiscal, pagar a multa lançada de ofício sobre o imposto não retido.
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
A retenção será efetuada aplicando-se, sobre o valor que estiver sendo pago o percentual constante
da Tabela de Retenção, que corresponde à soma das alíquotas das contribuições devidas e da
alíquota do imposto de renda. O percentual a ser aplicado sobre o valor a ser pago corresponderá à
espécie do bem fornecido ou de serviço prestado, conforme estabelecido em contrato. Caso o
pagamento se refira a contratos distintos de uma mesma pessoa jurídica pelo fornecimento de bens
ou de serviços prestados com percentuais diferenciados, aplicar-se-á o percentual correspondente a
cada fornecimento contratado.
Os valores retidos poderão ser compensados, pelo contribuinte, com o imposto e contribuições de
mesma espécie, devida relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção.
Aluguel de Imóveis Nos casos de aluguel de imóvel, quando o proprietário for pessoa
jurídica, será feita retenção do imposto de renda e das contribuições
sobre o total a ser pago.
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Telefone Será efetuada sobre o total a ser pago, devendo o valor retido ser
compensado pela companhia emissora da fatura, em nome da qual será
emitido o comprovante de retenção.
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
32
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
DECLARAÇÃO
Ilmo. Sr.
(pessoa jurídica pagadora)
(Nome da empresa), com sede (endereço completo), inscrita no CNPJ sob o nº................ DECLARA
à (nome da pessoa jurídica pagadora), para fins de não incidência na fonte do IRPJ, da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
(Cofins), e da Contribuição para o PIS/Pasep, a que se refere o art. 64 da Lei nº. 9.430, de 27 de
dezembro de 1996, que é regularmente inscrita no Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples
Nacional, de que trata o art. 12 da Lei Complementar nº. 123, de 14 de dezembro de 2006.
Para esse efeito, a declarante informa que:
I - preenche os seguintes requisitos:
a) conserva em boa ordem, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da emissão, os
documentos que comprovam a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem como
a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação
patrimonial; e
b) cumpre as obrigações acessórias a que está sujeita, em conformidade com a legislação
pertinente;
II - o signatário é representante legal desta empresa, assumindo o compromisso de informar à
Secretaria da Receita Federal do Brasil e à pessoa jurídica pagadora, imediatamente, eventual
desenquadramento da presente situação e está ciente de que a falsidade na prestação dessas
informações, sem prejuízo do disposto no art. 32 da Lei nº. 9.430, de 1996, o sujeitará, com as
demais pessoas que para ela concorrem, às penalidades previstas na legislação criminal e tributária,
relativas à falsidade ideológica (art. 299 do Decreto-Lei nº. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 -
Código Penal) e ao crime contra a ordem tributária (art. 1º da Lei nº. 8.137, de 27 de dezembro de
1990).
Local e data......................................................
Assinatura do Responsável
Não será devida a retenção da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, cabendo, nessa hipótese,
a retenção do IR e da CSLL:
I. Utilizando-se o código de arrecadação 8767, nos pagamentos efetuados:
a) A título de transporte internacional de cargas efetuadas por empresas nacionais, conforme
disposto no inciso V do art. 14 da Medida Provisória nº. 2.158-35/2001;
b) Aos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação,
modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no
Registro Especial Brasileiro (REB), instituído pelo art. 11 da Lei nº. 9.432/97, conforme
disposto no inciso VI do art. 14 da Medida Provisória nº. 2.158-35/2001;
c) pela aquisição no mercado interno dos seguintes produtos, conforme disposto nos incisos
III, V e VI do art. 28 da Lei nº. 10.865/2004:
1. De produtos hortícolas e frutas, classificados nos Capítulos 7 e 8, e ovos,
classificados na posição 04.07, todos da Tabela de Incidência do Imposto sobre
Produtos Industrializados (Tipi);
2. De semens e embriões da posição 05.11 da Nomenclatura Comum do Mercosul
(NCM); e
3. De livros, conforme disposto no art. 2º da Lei nº. 10.753/2003;
33
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
d) Pela aquisição a varejo, na forma do art. 28 da Lei nº. 11.196/2005, e do Decreto nº.
5.602/2005, dos seguintes produtos:
1. De unidades de processamento digital classificada no código 8471.50.10 da Tipi,
acompanhadas de teclado (unidade de entrada) classificado no código
8471.60.52, e de mouse (unidade de entrada) classificado no código 8471.60.53,
até o valor de R$ 2.100,00 (dois mil e cem reais), no caso do conjunto completo,
e até o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), somente para a unidade de
processamento;
2. De máquinas automáticas para processamento de dados, digitais, portáteis, de
peso inferior a 3,5 kg (três quilos e meio), com tela (écran) de área superior a
140cm2 (cento e quarenta centímetros quadrados), classificadas nos códigos
8471.30.12, 8471.30.19 ou 8471.30.90 da Tipi, até o valor de R$ 4.000,00
(quatro mil reais); e
3. De máquinas automáticas de processamento de dados, apresentadas sob a
forma de sistemas, do código 8471.49 da Tipi, até o valor de R$ 4.000,00 (quatro
mil reais), contendo exclusivamente uma unidade de processamento digital
classificada no código 8471.50.10; um monitor (unidade de saída por vídeo)
classificado no código 8471.60.7; um teclado (unidade de entrada) classificado
no código 8471.60.52; e um mouse (unidade de entrada) classificado no código
8471.60.53 da Tipi;
e) Pela aquisição no mercado interno dos seguintes produtos, de que tratam os incisos IV e
X do art. 28 da Lei nº. 10.865/2004, e os arts. 6º, 6º-A e 6º-B do Decreto nº. 5.171/2004:
1. De aeronaves classificadas na posição 88.02 da Tipi, suas partes, peças,
ferramentais, componentes, insumos, fluidos hidráulicos, tintas, anticorrosivos,
lubrificantes, equipamentos, serviços e matérias-primas a serem empregados na
manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e
industrialização das aeronaves, seus motores, partes, componentes,
ferramentais e equipamentos; e
2. De materiais e equipamentos, inclusive partes, peças e componentes,
destinados ao emprego na construção, conservação, modernização, conversão
ou reparo de embarcações registradas ou pré-registradas no REB;
f) Pela aquisição de veículos e embarcações destinados ao transporte escolar para a
educação básica nas redes estadual, municipal e distrital, quando adquiridos pela União,
pelos Estados, pelos Municípios e pelo Distrito Federal, na forma dos incisos VIII e IX do
art. 28 da Lei nº. 10.865/2004, e do Decreto nº. 6.644/2008, a seguir:
1. Veículos novos montados sobre chassis, com capacidade para 23 (vinte e três) a
44 (quarenta e quatro) pessoas, classificados nos códigos 8702.10.00 Ex 02 e
8702.90.90 Ex 02 da Tipi; e
2. Embarcações novas, com capacidade para 20 (vinte) a 35 (trinta e cinco)
pessoas, classificadas no código 8901.90.00 da Tipi;
g) Pela aquisição no mercado interno dos seguintes produtos, de que tratam os incisos XI,
XII e XIV do art. 28 da Lei nº. 10.865/2004:
1. De veículos e carros blindados de combate, novos, armados ou não, e suas
partes, produzidos no Brasil, com peso bruto total até 30t (trinta toneladas),
classificados na posição 8710.00.00 da Tipi, destinados ao uso das Forças
Armadas ou órgãos de segurança pública brasileiros, quando adquiridos por
órgãos e por entidades da administração pública direta, na forma a ser
estabelecida em regulamento;
2. De material de defesa, classificado nas posições 87.10.00.00 e 89.06.10.00 da
Tipi, além de partes, peças, componentes, ferramentais, insumos, equipamentos
e matérias-primas a serem empregados na sua industrialização, montagem,
manutenção, modernização e conversão; e
3. de produtos classificados na posição 87.13 da NCM;
h) Pela aquisição dos produtos a que se refere o art. 1º da Lei nº 10.925/2004, e o art. 1º do
Decreto nº. 5.630/2005, a seguir:
1. Sementes e mudas destinadas à semeadura e plantio, em conformidade com o
disposto na Lei nº. 10.711/2003, e produtos de natureza biológica utilizados em
sua produção;
34
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
No caso de pessoa jurídica amparada pela suspensão da exigibilidade do crédito tributário ou por
sentença judicial transitada em julgado, determinando a suspensão do pagamento do IRPJ ou de
qualquer das contribuições, o órgão ou a entidade que efetuar o pagamento deverá calcular,
individualmente, os valores do IRPJ e das contribuições considerados devidos, aplicando as
alíquotas correspondentes, e efetuar o recolhimento em Darf distintos para cada um deles, utilizando-
se os seguintes códigos:
I. 6256 - no caso de IRPJ;
II. 6228 - no caso de CSLL;
III. 6243 - no caso de Cofins;
IV. 6230 - no caso de PIS/Pasep.
Ocorrendo qualquer das situações, o beneficiário do rendimento deverá apresentar à fonte pagadora,
a cada pagamento, a comprovação de que a não retenção continua amparada por medida judicial.
5. PRAZO DE RECOLHIMENTO
O órgão ou a entidade que efetuar a retenção deverá fornecer, à pessoa jurídica beneficiária do
pagamento, comprovante anual da retenção, até o dia 28 de fevereiro do ano subseqüente,
informando, relativamente a cada mês em que houver sido efetuado o pagamento, contendo:
I. o código de retenção;
II. a natureza do rendimento;
III. o valor pago, assim entendido o valor antes de efetuada a retenção;
IV. o valor retido.
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Anualmente, até o dia 28 de fevereiro do ano subseqüente, os órgãos ou as entidades que efetuarem
a retenção deverão apresentar, à unidade local da SRF, Declaração de Imposto de Renda Retido na
Fonte, nela discriminando, mensalmente, o somatório dos valores pagos e o total retido, por
contribuinte e por código de recolhimento.
TABELA DE RETENÇÃO
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
INSS
1. RETENÇÃO - 11% SOBRE CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA
A lei n.º 9.711 de 20 de novembro de 1998, que passou a vigorar a partir de fevereiro de 1999,
introduziu a obrigatoriedade da retenção pela empresa contratante de serviço mediante cessão de
mão-de-obra ou empreitada, de 11% (onze por cento) sobre o valor total dos serviços contidos na
nota fiscal, fatura ou recibo emitido pelo prestador (contratada) e recolher à Previdência Social a
importância retida, em documento de arrecadação identificado com a denominação social e o CNPJ
da empresa contratada.
Compensação
O valor destacado como retenção na nota fiscal, fatura ou recibo será compensado pelo
estabelecimento da contratada, quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha
de pagamento dos segurados empregados e contribuintes individuais.
O valor retido somente será compensado com contribuições destinadas à Seguridade Social
arrecadadas pelo INSS, não podendo absorver contribuições destinadas a terceiros (entidades e
fundos), as quais deverão ser recolhidas integralmente.
Dependências de terceiros são aquelas indicadas pela empresa contratante, que não sejam as
suas próprias e que não pertençam à empresa prestadora dos serviços.
Serviços contínuos são aqueles que constituem necessidade permanente da contratante, que se
repetem periódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua atividade fim, ainda que sua execução
seja realizada de forma intermitente ou por diferentes trabalhadores.
A relação dos serviços sujeitos a retenção é exaustiva. A pormenorização das tarefas compreendidas
em cada um dos serviços, relacionados abaixo, é exemplificativa.
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
4. DISPENSA DA RETENÇÃO
Para comprovação dos requisitos previstos no item II, a contratada apresentará à tomadora
declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que não possui
empregados e o seu faturamento no mês anterior foi igual ou inferior a duas vezes o limite máximo
do salário-de-contribuição.
Para comprovação dos requisitos previstos no item III, a contratada apresentará à tomadora
declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que o serviço foi prestado
por sócio da empresa, profissional de profissão regulamentada, ou, se for o caso, profissional da
área de treinamento e ensino, e sem o concurso de empregados ou outros contribuintes individuais
ou consignando o fato na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. São
considerados serviços profissionais regulamentados pela legislação federal, entre outros, os
prestados por administradores, advogados, aeronautas, aeroviários, agenciadores de propaganda,
agrônomos, arquitetos, arquivistas, assistentes sociais, atuários, auxiliares de laboratório,
bibliotecários, biólogos, biomédicos, cirurgiões dentistas, contabilistas, economistas domésticos,
economistas, enfermeiros, engenheiros, estatísticos, farmacêuticos, fisioterapeutas, terapeutas
ocupacionais, fonoaudiólogos, geógrafos, geólogos, guias de turismo, jornalistas profissionais,
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Se a utilização de equipamento for inerente à execução dos serviços contratados, mas não estiver
prevista em contrato, a base de cálculo da retenção corresponderá, no mínimo, a 50% do valor bruto
da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, observando-se, no caso da prestação
de serviços na área da construção civil, os percentuais abaixo relacionados:
a) Pavimentação asfáltica: 10%;
b) Terraplenagem, aterro sanitário e dragagem: 15%;
c) Obras de arte (pontes ou viadutos): 45%;
d) Drenagem: 50%;
e) Demais serviços realizados com a utilização de equipamentos, exceto manuais: 35%.
Quando na mesma nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços constar a execução de mais
de um dos serviços referidos acima, cujos valores não constem individualmente discriminados na
nota fiscal, na fatura, ou no recibo, deverá ser aplicado o percentual correspondente a cada tipo de
serviço conforme disposto em contrato, ou o percentual maior, se o contrato não permitir identificar o
valor de cada serviço.
A contratada manterá em seu poder, para apresentar à fiscalização da RFB, os documentos fiscais
de aquisição do material ou o contrato de locação de equipamentos, conforme o caso, relativos a
43
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
material ou equipamentos cujos valores foram discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de
prestação de serviços.
O valor relativo à taxa de administração ou de agenciamento, ainda que figure discriminado na nota
fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não poderá ser objeto de dedução da base de
cálculo da retenção, inclusive no caso de serviços prestados por trabalhadores temporários.
Na hipótese da empresa contratada emitir duas notas fiscais, faturas ou recibos, relativos ao mesmo
serviço, uma contendo o valor correspondente à taxa de administração ou de agenciamento e a outra
o valor da remuneração dos trabalhadores utilizados na prestação do serviço, a retenção incidirá
sobre o valor de cada uma dessas notas, faturas ou recibos.
6. DESTAQUE DA RETENÇÃO
Havendo subcontratação poderão ser deduzidos do valor da retenção a ser efetuada pela contratante
os valores retidos da subcontratada e comprovadamente recolhidos pela contratada, desde que
todos os documentos envolvidos se refiram à mesma competência e ao mesmo serviço. Para efeito
do disposto, a contratada deverá destacar na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de
serviços as retenções da seguinte forma:
a. Retenção para a Previdência Social: informar o valor correspondente a 11% do valor bruto dos
serviços;
b. Dedução de valores retidos de subcontratadas: informar o valor total correspondente aos valores
retidos e recolhidos relativos aos serviços subcontratados;
c. Valor retido para a Previdência Social: informar o valor correspondente à diferença entre a
retenção, apurada na forma do item I, e a dedução efetuada conforme previsto no item II, que
indicará o valor a ser efetivamente retido pela contratante.
A contratada, juntamente com a sua nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, deverá
encaminhar à contratante cópia:
I. Das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das subcontratadas com
o destaque da retenção;
II. Dos comprovantes de arrecadação dos valores retidos das subcontratadas;
III. Da GFIP, elaboradas pelas subcontratadas, onde conste no campo "Inscrição Tomador
CNPJ/CEI", o CNPJ da contratada ou a matrícula CEI da obra e, no campo "denominação
social Tomador de Serviço/obra construção civil", a denominação social da empresa
contratada.
A importância retida deverá ser recolhida pela empresa contratante até o dia 20 (vinte) do mês
seguinte ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, prorrogando-
se este prazo para o primeiro dia útil subseqüente quando não houver expediente bancário neste dia,
informando, no campo identificador do documento de arrecadação, o CNPJ do estabelecimento da
44
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
empresa contratada e, no campo nome ou denominação social, a denominação social desta seguida
da denominação social da empresa contratante.
Quando para um mesmo estabelecimento da contratada forem emitidas mais de uma nota fiscal,
fatura ou recibo de prestação de serviços, na mesma competência, a contratante deverá efetuar o
recolhimento dos valores retidos num único documento de arrecadação.
A falta de recolhimento, no prazo legal, das importâncias retidas configura, em tese, crime contra a
Previdência Social previsto no art. 168-A do Código Penal, introduzido pela Lei nº 9.983/2000,
ensejando a emissão de Representação Fiscal para Fins Penais (RFFP).
Quando na prestação dos serviços relacionados nos itens XII e XIII, houver emissão de nota fiscal,
fatura ou recibo de prestação de serviços relativa à mão-de-obra utilizada na instalação do material
ou do equipamento vendido, os valores desses serviços integrarão a base de cálculo da retenção.
Quando a atividade exercida pelo segurado empregado na empresa contratante o expuser a agentes
nocivos, de forma a possibilitar a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e
cinco anos de trabalho em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, o
percentual da retenção aplicado sobre o valor da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços, emitida a partir 1º de abril de 2003, deve ser acrescido de 4%, 3% e 2%, respectivamente,
perfazendo a alíquota total de 15%, 14% e 13%, incidindo sobre o valor dos serviços prestados por
esses segurados. Deverá a empresa contratada deverá emitir nota fiscal, fatura ou recibo de
prestação de serviços específica para os serviços prestados em condições especiais pelos
segurados empregados ou discriminar na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços a
remuneração desses segurados.
A contratada deve elaborar o PPP dos trabalhadores expostos a agentes nocivos com base, dentre
outras informações, nas demonstrações ambientais da contratante ou do local da efetiva prestação
de serviços.
A entidade beneficente de assistência social em gozo de isenção, a empresa optante pelo SIMPLES,
o sindicato da categoria de trabalhadores avulsos, o órgão gestor de mão-de-obra (OGMO), o
operador portuário e a cooperativa de trabalho, quando forem contratantes de serviços mediante
cessão de mão-de-obra ou empreitada, estão obrigados a efetuar a retenção sobre o valor da nota
46
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Caso haja decisão judicial que vede a aplicação da retenção, observar-se-á o seguinte:
• Na hipótese de a decisão judicial se referir à empresa contratada mediante cessão de mão-de-
obra ou empreitada, não sujeita à aplicação do instituto da responsabilidade solidária, as
contribuições previdenciárias incidentes sobre a remuneração da mão-de-obra utilizada na
prestação de serviços serão exigidas da contratada;
• Se a decisão judicial se referir à empresa contratada mediante empreitada total na construção
civil, sendo a ação impetrada contra o uso, pela contratante, hipótese em que é configurada a
previsão legal do instituto da responsabilidade solidária, a contratante deverá observar o disposto
na legislação previdenciária, para fins de elisão da sua responsabilidade.
A Lei 12.844/2013 estabeleceu que para as empresas do setor de construção civil enquadradas nos
grupos CNAE serão aplicadas as seguintes regras no cálculo da desoneração:
a) Para obras matriculadas no CEI – Cadastro Específico do INSS até 31-3-2013, o recolhimento
da contribuição previdenciária deve ser de 20% sobre a folha de pagamento, até o seu
término;
b) Para as obras matriculadas no CEI no período compreendido entre 1-4-2013 e 31-5-2013, o
recolhimento da contribuição previdenciária deve ocorre com base na receita bruta, até o seu
término;
c) Para as obras matriculadas no CEI no período compreendido entre 1-6-2013 até o 31-10-
2013, o recolhimento da contribuição previdenciária poderá ocorrer, tanto com base na receita
bruta, como na forma de 20% sobre a folha de pagamento;
d) Para as obras matriculadas no CEI após 1-11-2013, o recolhimento da contribuição
previdenciária deverá ocorrer com base na receita bruta, até o seu término; e
47
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Cabe ressaltar que a opção a que se refere a letra “c” deste item será exercida de forma irretratável
mediante o recolhimento, até o prazo de vencimento, da contribuição previdenciária na sistemática
escolhida, relativa a junho/2013 e será aplicada até o término da obra.
A partir de março de 2000 passa a vigorar a lei nº 9.876/99 que altera a forma de contribuição sobre
esta prestação específica, ou seja, a empresa contratante deverá a seu cargo, contribuir com 15%
sobre o valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo emitida pela cooperativa, relativamente aos
serviços prestados por cooperados. Permitida também a dedução de valores correspondentes a
material e/ou equipamentos.
A empresa optante pelo SIMPLES que prestar serviços mediante cessão de mão-de-obra ou
empreitada, está sujeita à retenção sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços emitido. O disposto não se aplica no período de 1º de janeiro de 2000 a 31 de
agosto de 2002.
Pelo disposto, no art. 191 da Instrução Normativa RFB 971/2009, com efeitos a partir de 01 de
janeiro de 2009, as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional que prestarem serviços mediante
cessão de mão de obra ou empreitada não estão sujeitas à retenção referida no art. 31 da Lei nº
8.212/91, sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços emitidos,
excetuada:
I. A ME ou a EPP tributada na forma dos Anexos IV e V da Lei Complementar nº 123, de 2006, para
os fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2008;
II. A ME ou a EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006, para os
fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009.
A ME ou a EPP que exerça atividades tributadas na forma do anexo III, até 31 de dezembro de 2008,
e tributadas na forma dos anexos III e V, a partir de 1º de janeiro de 2009, todos da Lei
Complementar nº 123, de 2006, estará sujeita à exclusão do Simples Nacional na hipótese de
prestação de serviços mediante cessão ou locação de mão-de-obra.
2009
ATIVIDADE TABELA
Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a
forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo,
ANEXO IV
bem como decoração de interiores; e
Serviço de vigilância, limpeza ou conservação.
Se os serviços forem prestados por meio de consórcio constituído na forma dos arts. 278 e 279 da
Lei nº 6.404/76, sujeito à retenção previdenciária, a empresa responsável por sua administração
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
deverá destacar na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, emitidos em nome
do consórcio, a retenção para a Previdência Social correspondente a 11% (onze por cento) do valor
bruto dos serviços prestados por todas as consorciadas participantes.
A empresa responsável pela administração do consórcio deverá anexar à nota fiscal, à fatura ou ao
recibo de prestação de serviços, emitidos em nome do consórcio um relatório com a identificação e a
participação individualizada de todas as consorciadas, devendo todos os documentos envolvidos se
referirem à mesma competência e ao mesmo serviço.
Em caso de faturamento de consórcio para a contratante, para fins de não retenção sobre a taxa de
administração, deverá ser emitida nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviço, somente com
o valor correspondente à taxa de administração ou de agenciamento em separado do valor dos
serviços prestados pelas consorciadas.
13.2. Recolhimento
Tratando-se de retenção efetuada sobre a nota fiscal, a fatura ou o recibo de prestação de serviços,
emitida pelo consórcio, o recolhimento da retenção deverá ser efetuado em nome e no CNPJ das
empresas consorciadas, proporcionalmente à participação de cada uma delas, conforme declarado
pelo consórcio.
Caso reste saldo de retenção a ser recolhido, o recolhimento desse valor deverá ser efetuado em
nome e no CNPJ da empresa responsável pela administração do consórcio, que poderá compensar
com as contribuições devidas à Previdência Social ou pedir restituição, na forma prevista em ato
próprio da RFB.
13.3. Obrigações
A empresa responsável pela administração do consórcio deverá encaminhar à contratante os
seguintes documentos:
I) Cópia das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das consorciadas
com o destaque da retenção correspondente;
II) Cópia das GFIP, elaboradas pelas consorciadas com o seu CNPJ identificador, onde conste no
campo "CNPJ/CEI do tomador/obra", o CNPJ do consórcio ou a matrícula CEI da obra e, no
campo "Denominação social do tomador/obra", a denominação social do consórcio ou o nome da
obra contratada; e
III) Relação de empresas consorciadas, com os seguintes dados:
a) Razão social da consorciada;
b) Identificador CNPJ da consorciada;
c) Participação da consorciada de acordo com os atos constitutivos do consórcio;
d) Relatório, por competência, de notas fiscais, faturas ou recibos, emitidos por consorciada,
do qual constem o número e o valor do documento.
49
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
II. GFIP com as informações relativas aos tomadores de serviços, para cada estabelecimento da
empresa contratante ou cada obra de construção civil, utilizando o código de recolhimento próprio
da atividade, conforme normas previstas no Manual da GFIP; e
III. Demonstrativo mensal por contratante e por contrato, assinado pelo seu representante legal,
contendo:
a) A denominação social e o CNPJ da contratante, ou a matrícula CEI da obra de construção
civil, conforme o caso;
b) O número e a data de emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços;
c) O valor bruto, o valor retido e o valor líquido recebido relativo à nota fiscal, à fatura ou ao
recibo de prestação de serviços; e
d) A totalização dos valores e sua consolidação por obra de construção civil ou por
estabelecimento da contratante, conforme o caso.
A empresa contratada fica dispensada de elaborar folha de pagamento e GFIP com informações
distintas por estabelecimento ou obra de construção civil em que realizar tarefa ou prestar serviços,
quando, comprovadamente, utilizar os mesmos segurados para atender a várias empresas
contratantes, alternadamente, no mesmo período, inviabilizando a individualização da remuneração
desses segurados por tarefa ou por serviço contratado.
A empresa contratante fica obrigada a manter em arquivo, por empresa contratada, em ordem
cronológica, à disposição da RFB, pelo prazo decadencial previsto na legislação tributária, as
correspondentes notas fiscais, faturas ou recibos de prestação de serviços, e cópia das GFIPs.
Na contabilidade em que houver lançamento pela soma total das notas fiscais, das faturas ou dos
recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção, por mês, por contratante, a empresa
contratada deverá manter em registros auxiliares a discriminação desses valores, por contratante.
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
ANEXOS
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL/6ª REGIÃO FISCAL
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 93, DE 17 DE MARÇO DE 2004
EMENTA: SERVIÇOS PRESTADOS. Estão sujeitas à incidência do imposto de renda na fonte, à alíquota de 1,5% (um e
meio por cento) as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, pela prestação de
serviços de manutenção de programas (softwares). Sobre as importâncias pagas ou creditadas a empresas, pela prestação
de serviços de manutenção técnica e preventiva em sistema de ar condicionado central e em elevadores, cabe a retenção
do imposto de renda, pelo percentual de 1,5% sobre o valor dos serviços. Os valores referentes a serviços de reparo e
manutenção de aparelhos e equipamentos (domésticos ou industriais) não estão sujeitos à retenção do imposto, a não ser
que se trate de bens imóveis. Não estão sujeitas à incidência do imposto de renda na fonte as importâncias pagas ou
creditadas pela prestação de serviços, por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica, inscrita no Simples.
DISPOSITIVOS LEGAIS: RIR/1999, arts. 647 e 649; Parecer Normativo CST n.º 37/1987; Parecer Normativo CST nº
08/1986; Lei nº 9.317, de 1996, art. 9º.
EMENTA: RETENÇÃO NA FONTE. LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA A locação de mão-de-obra pode ser definida como o
contrato pelo qual o locador se obriga a fazer alguma coisa para uso ou proveito do locatário, não importando a natureza do
trabalho ou do serviço. Os trabalhos são realizados sem a obrigação de executar a obra completa, ou seja, sem a produção
de um resultado determinado. Na locação de mão-de-obra, também definida como contrato de prestação de serviços, a
locadora assume a obrigação de contratar empregados, trabalhadores avulsos ou autônomos sob sua exclusiva
responsabilidade do ponto de vista jurídico. A locadora é responsável pelo vínculo empregatício e pela prestação de
serviços, sendo que os empregados ou contratados ficam à disposição da tomadora dos serviços (locatária), que detém o
comando das tarefas, fiscalizando a execução e o andamento dos serviços. A locação de mão-de-obra, a empreitada
exclusivamente de mão-de-obra e a cessão de mão-de-obra têm o mesmo tratamento tributário, submetendo-se à retenção
na fonte.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 30.
EMENTA: PROGRAMAS DE COMPUTADOR Estão sujeitos à retenção na fonte das contribuições sociais os valores
pagos em contrapartida à prestação dos serviços de desenvolvimento, instalação, manutenção e atualização de programas
de computador (softwares).
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei no 10.833/2003, art. 30;IN SRF nº 381, de 2003, art. 1º, § 4º.
EMENTA: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. RETENÇÃO NA FONTE. ENGENHARIA Os pagamentos dos serviços próprios da
atividade profissional de engenharia, quando relativos a contratos que abrangem obras de construção civil, tais como
reforma de prédios, pintura, terraplenagem, manutenção e limpeza em instalações hidráulicas, elétricas e sanitárias, com
todo o fornecimento de materiais e mão-de-obra, não se acham sujeitos à retenção das contribuições sociais. Entretanto,
cabe a retenção se o contrato tiver por objeto apenas a administração de obras, elaboração de projetos ou assessoria de
engenharia.
51
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei no 10.833/2003, art. 30; IN SRF nº381, de 2003; PN CST 08/1986.
EMENTA: RETENÇÃO NA FONTE. SERVIÇOS DE CONSERTO E/OU MANUTENÇÃO. Os pagamentos efetuados por
pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado pela prestação de serviços referentes a conserto de
máquinas, motores, partes e peças de equipamentos industriais não estão sujeitos à retenção na fonte da Cofins.
Contrariamente ocorre se os aludidos serviços puderem ser distinguidos como de manutenção.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 30; IN SRF nº 381, de 2003, art. 1º; ADI SRF nº 10, de 2004, art. 3º.
EMENTA: RETENÇÃO NA FONTE Os pagamentos relativos aos serviços de perícias, laudos, avaliações, vistorias e
inspeção veicular acham-se sujeitos à retenção na fonte das contribuições sociais.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833/2003, art. 30; IN SRF nº 381, de 2003, art. 1º, § 4º.
EMENTA: LIMITE S DE RETENÇÃO PARA IRRF. O limite de retenção para o Imposto de Renda Retido na Fonte é de
R$10,00 (dez reais) de imposto, considerada cada operação de prestação de serviço isoladamente.
52
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Havendo previsão contratual de prorrogação que implique aumento do valor original, a retenção de 11% deve ser
efetuada no ato da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura
É o que estabeleceu a SRRF – Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil – 1ª Região Fiscal, quando
aprovou a seguinte ementa da Solução de Consulta 14/2008, que divulgamos a seguir:
“A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão-de-obra, inclusive em regime de trabalho
temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher a
importância retida até o dia 10 (dez) do mês subseqüente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura em nome da
empresa cedente da mão-de-obra. A emissão de nota fiscal, recibo ou documento equivalente, relativo à prestação de
serviços deverá ser efetuada no momento da efetivação da operação, após o término dos serviços ou durante a execução.
Havendo previsão contratual de prorrogação com cláusula de repactuação do preço, diante circunstância que implique
aumento do valor original, emitindo a empresa prestadora uma nota fiscal referente à cobrança de reajuste financeiro,
desde que essa emissão tenha amparo legal, a retenção deve ser efetuada no ato da emissão da respectiva nota fiscal ou
fatura em nome da empresa cedente da mão-de-obra e repassada ao INSS, conforme determina o inciso I, alínea “b” do
artigo 216 do Decreto nº 3.048/99.
___________ // _____________
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 209 do Regimento
Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 259, de 24 de agosto de 2001, e tendo em vista o
disposto no art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, nos arts. 30, 31, 32, 35 e 36 da Lei nº 10.833, de 29 de
dezembro de 2003, e nos arts. 21 e 39 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, resolve:
Disposições Preliminares
Art. 1º Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas de direito privado a outras pessoas jurídicas de direito privado,
pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação
de mão-de-obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos,
administração de contas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais, estão sujeitos à
retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep.
54
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
55
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
retenção das contribuições sobre o valor total da nota ou documento fiscal, no percentual total de 4,65%, (quatro inteiros e
sessenta e cinco centésimos por cento).
Hipóteses em que não Haverá Retenção
Art. 3º A retenção de que trata o art. 1º não será exigida na hipótese de pagamentos efetuados a:
I - empresas estrangeiras de transporte de valores;
II - pessoas jurídicas optantes pelo Simples, em relação às suas receitas próprias.
Art. 4º A retenção da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep não será exigida nos pagamentos:
I - a título de transporte internacional de valores efetuado por empresas nacionais;
II - aos estaleiros navais brasileiros nas atividades de conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações
pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro (REB), instituído pela Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997.
Art. 5º A partir de 1º de janeiro de 2005, a retenção da CSLL não será exigida nos pagamentos efetuados às cooperativas,
em relação aos atos cooperativos.
Prazo de Recolhimento
Art. 6º Os valores retidos na forma desta Instrução Normativa deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional pela pessoa
jurídica que efetuar a retenção ou, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia
útil da semana subseqüente àquela quinzena em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica prestadora dos serviços.
Tratamento dos Valores Retidos
Art. 7º Os valores retidos na forma do art. 2º serão considerados como antecipação do que for devido pelo contribuinte que
sofreu a retenção, em relação às respectivas contribuições.
§ 1º Os valores retidos na forma desta Instrução Normativa poderão ser deduzidos, pelo contribuinte, das contribuições
devidas de mesma espécie, relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção.
§ 2º O valor a ser deduzido, correspondente a cada espécie de contribuição, será determinado pelo próprio contribuinte
mediante a aplicação, sobre o valor bruto do documento fiscal, das alíquotas respectivas às retenções efetuadas.
Operações com Cartões de Crédito ou Débito
Art. 8º Nos pagamentos pela prestação de serviços efetuados por meio de cartões de crédito ou débito, a retenção será
efetuada pela pessoa jurídica tomadora dos serviços sobre o total a ser pago à empresa prestadora dos serviços, devendo
o pagamento com o cartão ser realizado pelo valor líquido, após deduzidos os valores das contribuições retidas, cabendo a
responsabilidade pelo recolhimento destas à pessoa jurídica tomadora dos serviços.
Documentos de Cobrança que Contenham Código de Barras
Art. 9º Nas notas fiscais, nas faturas, nos boletos bancários ou quaisquer outros documentos de cobrança dos serviços de
que trata o art. 1º que contenham código de barras deverão ser informados o valor bruto do preço dos serviços e os valores
de cada contribuição incidente sobre a operação, devendo o seu pagamento ser efetuado pelo valor líquido, após
deduzidos os valores das contribuições retidas, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destas à pessoa jurídica
tomadora dos serviços.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às faturas de cartão de crédito.
Pessoa Jurídica Amparada por Medida Judicial
Art. 10. No caso de pessoa jurídica amparada pela suspensão, total ou parcial, da exigibilidade do crédito tributário nas
hipóteses a que se referem os incisos II, IV e V do art. 151 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário
Nacional (CTN), ou por sentença judicial transitada em julgado, determinando a suspensão do pagamento de qualquer das
contribuições referidas nesta Instrução Normativa, a pessoa jurídica que efetuar o pagamento deverá calcular,
individualmente, os valores das contribuições considerados devidos, aplicando as alíquotas correspondentes, e efetuar o
recolhimento em Darf distintos para cada um deles, utilizando os seguintes códigos de arrecadação:
I - 5987, no caso de CSLL;
II - 5960, no caso de Cofins;
III - 5979, no caso de Contribuição para o PIS/Pasep.
Parágrafo único. Ocorrendo qualquer das situações previstas neste artigo, o beneficiário do rendimento deverá apresentar
à fonte pagadora, a cada pagamento, a comprovação de que o direito a não retenção continua amparada por medida
judicial.
Disposições Gerais
Art. 11. Para fins do disposto no inciso II do art. 3º, a pessoa jurídica optante pelo Simples deverá apresentar à pessoa
jurídica tomadora dos serviços declaração, na forma do Anexo I, em duas vias, assinadas pelo seu representante legal.
Parágrafo único. A pessoa jurídica tomadora dos serviços arquivará a primeira via da declaração, que ficará à disposição
da Secretaria da Receita Federal, devendo a segunda via ser devolvida ao interessado, como recibo.
Art. 12. As pessoas jurídicas que efetuarem a retenção de que trata esta Instrução Normativa deverão fornecer à pessoa
jurídica beneficiária do pagamento comprovante anual da retenção, até o último dia útil de fevereiro do ano subseqüente,
conforme modelo constante no Anexo II.
§ 1º O comprovante anual de que trata este artigo poderá ser disponibilizado por meio da Internet à pessoa jurídica
beneficiária do pagamento que possua endereço eletrônico.
56
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
§ 2º Anualmente, até o último dia útil de fevereiro do ano subseqüente, as pessoas jurídicas que efetuarem a retenção de
que trata esta Instrução Normativa deverão apresentar Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), nela
discriminando, mensalmente, o somatório dos valores pagos e o total retido, por contribuinte e por código de recolhimento.
Art. 13. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 14. Fica formalmente revogada, sem interrupção de sua força normativa, a Instrução Normativa SRF nº 381, de 30 de
dezembro de 2003.
_______________ // _______________
Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá
outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei
Complementar:
Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como
fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade
preponderante do prestador.
§ 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior do País.
§ 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto
Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.
§ 3o O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens
e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de
tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
§ 4o A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.
Art. 2o O imposto não incide sobre:
I – as exportações de serviços para o exterior do País;
II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho
consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e
acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se
verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.
Art. 3o O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do
estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII, quando o imposto
será devido no local:
I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver
domiciliado, na hipótese do § 1o do art. 1o desta Lei Complementar;
II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da
lista anexa;
III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;
IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;
V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da
lista anexa;
VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo,
rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa;
VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas,
parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa;
VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11
da lista anexa;
IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;
X – (VETADO)
XI – (VETADO)
57
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
XII – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem
7.16 da lista anexa;
XIII – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.17 da lista anexa;
XIV – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista anexa;
XV – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da lista anexa;
XVI – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no
subitem 11.02 da lista anexa;
XVII – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no
subitem 11.04 da lista anexa;
XVIII – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos
subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa;
XIX – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista
anexa;
XX – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso
dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa;
XXI – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso
dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista anexa;
XXII – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo
item 20 da lista anexa.
§ 1o No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o
imposto em cada Município em cujo território haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de
qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não.
§ 2o No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o
imposto em cada Município em cujo território haja extensão de rodovia explorada.
§ 3o Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos serviços executados em
águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01.
Art. 4o Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de
modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo
as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou
quaisquer outras que venham a ser utilizadas.
Art. 5o Contribuinte é o prestador do serviço.
Art. 6o Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito
tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte
ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere
à multa e aos acréscimos legais.
§ 1o Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e
acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.
§ 2o Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1o deste artigo, são responsáveis:
I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do
País;
II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02,
7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista anexa.
Art. 7o A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.
§ 1o Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem prestados no território de mais de um Município,
a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer
natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município.
§ 2o Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:
I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a
esta Lei Complementar;
II - (VETADO)
§ 3o (VETADO)
Art. 8o As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as seguintes:
I – (VETADO)
II – demais serviços, 5% (cinco por cento).
Art. 9o Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Art. 10. Ficam revogados os arts. 8o, 10, 11 e 12 do Decreto-Lei no 406, de 31 de dezembro de 1968; os incisos III, IV, V e
VII do art. 3o do Decreto-Lei no 834, de 8 de setembro de 1969; a Lei Complementar no 22, de 9 de dezembro de 1974; a
Lei no 7.192, de 5 de junho de 1984; a Lei Complementar no 56, de 15 de dezembro de 1987; e a Lei Complementar no 100,
de 22 de dezembro de 1999.
4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou
apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.
5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.
5.01 – Medicina veterinária e zootecnia.
5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.
5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária.
5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.
5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.
5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.
5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.
6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.
6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.
6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.
6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.
6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas.
6.05 – Centros de emagrecimento, spa e congêneres.
7 – Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio
ambiente, saneamento e congêneres.
7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres.
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de
outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem,
pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de
mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e
serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.
7.04 – Demolição.
7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de
mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas
de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.
7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.
7.08 – Calafetação.
7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros
resíduos quaisquer.
7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e
congêneres.
7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.
7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos.
7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres.
7.14 – (VETADO)
7.15 – (VETADO)
7.16 – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres.
7.17 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.
7.18 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres.
7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.
7.20 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos,
geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.
7.21 – Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e
outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.
7.22 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.
8 – Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação
pessoal de qualquer grau ou natureza.
8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.
8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.
9 – Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência,
residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com
fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre
Serviços).
9.02 – Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens,
excursões, hospedagens e congêneres.
9.03 – Guias de turismo.
10 – Serviços de intermediação e congêneres.
10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e
de planos de previdência privada.
10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer.
10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária.
10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia
(franchising) e de faturização (factoring).
10.05 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou
subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.
10.06 – Agenciamento marítimo.
10.07 – Agenciamento de notícias.
10.08 – Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios.
10.09 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.
10.10 – Distribuição de bens de terceiros.
11 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.
11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações.
11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.
11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas.
11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie.
12 – Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.
12.01 – Espetáculos teatrais.
12.02 – Exibições cinematográficas.
12.03 – Espetáculos circenses.
12.04 – Programas de auditório.
12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.
12.06 – Boates, taxi-dancing e congêneres.
12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres.
12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.
12.10 – Corridas e competições de animais.
12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador.
12.12 – Execução de música.
12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças,
desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo.
12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.
12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas,
de destreza intelectual ou congêneres.
12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.
13 – Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.
13.01 – (VETADO)
13.02 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres.
13.03 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres.
13.04 – Reprografia, microfilmagem e digitalização.
13.05 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia.
14 – Serviços relativos a bens de terceiros.
14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e
conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e
partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.02 – Assistência técnica.
14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
61
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
15.18 – Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica,
emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e
demais serviços relacionados a crédito imobiliário.
16 – Serviços de transporte de natureza municipal.
16.01 – Serviços de transporte de natureza municipal.
17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.
17.01 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa,
coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.
17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição,
interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres.
17.03 – Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.
17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.
17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos
ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.
17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de
publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.
17.07 – (VETADO)
17.08 – Franquia (franchising).
17.09 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
17.10 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.
17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao
ICMS).
17.12 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.
17.13 – Leilão e congêneres.
17.14 – Advocacia.
17.15 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.
17.16 – Auditoria.
17.17 – Análise de Organização e Métodos.
17.18 – Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.
17.19 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.
17.20 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira.
17.21 – Estatística.
17.22 – Cobrança em geral.
17.23 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações,
administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring).
17.24 – Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.
18 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para
cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.
18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para
cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.
19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons
de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.
19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de
apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.
20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários.
20.01 – Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações,
rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza,
serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de
armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.
20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer
natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de
mercadorias, logística e congêneres.
20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive
suas operações, logística e congêneres.
21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
22 – Serviços de exploração de rodovia.
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de
serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação,
monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em
normas oficiais.
23 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
23.01 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.
24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.
25 - Serviços funerários.
25.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico;
fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros
adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.
25.02 – Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.
25.03 – Planos ou convênio funerários.
25.04 – Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.
26 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive
pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
26.01 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive
pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
27 – Serviços de assistência social.
27.01 – Serviços de assistência social.
28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
28.01 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
29 – Serviços de biblioteconomia.
29.01 – Serviços de biblioteconomia.
30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.
30.01 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.
31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.
31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.
32 – Serviços de desenhos técnicos.
32.01 - Serviços de desenhos técnicos.
33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
33.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
34 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
34.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
36 – Serviços de meteorologia.
36.01 – Serviços de meteorologia.
37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
38 – Serviços de museologia.
38.01 – Serviços de museologia.
39 – Serviços de ourivesaria e lapidação.
39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço).
40 – Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.
40.01 - Obras de arte sob encomenda.
__________ // __________
Trata-se de analisar o alcance das disposições do artigo 52 da Lei nº 7.450, de 23 de dezembro de 1985, regulamentado
pela Instrução Normativa SRF nº 23, de 21 de janeiro de 1986, que deram novo disciplinamento legal à incidência do
64
RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
imposto de renda na fonte sobre remunerações auferidas por pessoas jurídicas pela prestação, a outras pessoas jurídicas,
de serviços de natureza profissional.
2. Dispõem os atos legais referidos:
Lei nº 7.450, de 23 de dezembro de 1985:
"Art. 52 O desconto do imposto de renda na fonte, de que trata o art. 29 do Decreto-lei nº 2.030, de 9 de junho de 1983,
com a alteração contida no inciso 111 do art. 1º do Decreto-lei nº 2.065, de 26 de outubro de 1983, aplica-se às
importâncias pagas ou creditadas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente
de natureza profissional".
Instrução Normativa SRF nº 23, de 21 de janeiro de 1986:
"I - O imposto de renda na fonte de que trata o artigo 52 da Lei nº 7.450, de 23.12.85, incide sobre os serviços constantes
da lista anexa, prestados a pessoas jurídicas por pessoas jurídicas civis ou comerciais, independentemente da qualificação
profissional dos sócios da beneficiária e do fato desta auferir receitas de quaisquer outras atividades, seja qual for o valor
dos serviços em relação à receita bruta."
ANTECEDENTES
3. O entendimento do objetivo subjacente à alteração introduzida no ordenamento jurídico que disciplinava a matéria requer
seja invocada a legislação de regência antes da edição da Lei nº 7.450/85.
4. Assim, cabe lembrar que foi o Decreto-lei nº 2.030, de 09.06.1983, o ato legal instituidor do imposto de renda na fonte, à
alíquota de 3%, sobre importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a sociedades civis de prestação de serviços,
relativos ao exercício de profissão legalmente regulamentada.
5. A alíquota de 3% foi alterada para 6% pelo artigo 1º do Decreto-lei nº 2.065, de 26.10.1983, sendo de ressaltar que o
imposto descontado na fonte é considerado antecipação daquele que vier a ser apurado na declaração de rendimentos da
beneficiária.
6. Por sua vez, o artigo 39 do Decreto-lei nº 2.067, de 09.11.1983, determinou a utilização da tabela progressiva de
rendimentos do trabalho não-assalariado, quando a sociedade civil for controlada, direta ou indiretamente, por pessoas
físicas que sejam diretores, gerentes ou controladores da pessoa jurídica que pagar ou creditar os rendimentos ou pelo
cônjuge ou parente de primeiro grau dessas pessoas. Com o advento da Lei nº 7.450/85, a tabela passa a ser a do seu
artigo 4º, aplicável a rendimentos do trabalho assalariado e não-assalariado.
7. As dúvidas que surgiram sobre o campo de aplicação do Decreto-lei nº 2.030/83 se centraram, principalmente, em torno
do conceito de profissão e sobre a significação de sociedade civil, ambos evidentemente restritos aos desígnios da lei.
8. Esses aspectos foram objeto de pronunciamento da Secretaria da Receita Federal que, através do Parecer Normativo
CST nº 15/83 (D.O. de 23.09.83), definiu o entendimento da Administração Fiscal acerca das questões suscitadas; na
oportunidade (subitem 5.3), ficou explicitado que o campo de imposição tributária estava restrito à atividade de prestação
de serviços (inerente a sociedades civis), estando fora da faixa de incidência do imposto a venda de serviços, visto tratar-se
esta última de atividade imanente a empresas comerciais.
APRECIAÇÃO
9. O objetivo do artigo 52 da Lei 7.450/85 foi dar tratamento isonômico ao regime de tributação na fonte sobre
remunerações prestadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, relativamente à execução de serviços de
natureza profissional. Assim, foram introduzidas duas importantes alterações na legislação de regência da matéria. A
primeira foi no sentido de alargar o campo de incidência da imposição tributária para abranger os rendimentos decorrentes
do exercício de profissões não regulamentadas, visto que aqueles oriundos de profissões legalmente regulamentadas já
estavam gravados (Decreto-lei nº 2.030/83). A outra alteração objetivou eliminar a discriminação do tratamento tributário
em função da natureza civil ou comercial da sociedade prestadora do serviço.
10. Em virtude dessa última modificação, perde amplitude para efeitos da legislação do imposto de renda a diferença entre
prestação de serviços e venda de serviços focalizada no Parecer Normativo CST nº 15/83, antes referido. Já agora não
importa que o serviço seja prestado através de sociedades civis ou explorados empresarialmente por intermédio de
sociedades mercantis.
11. É importante assinalar o objetivo da lei ao utilizar a expressão serviços caracterizadamente de natureza profissional;
dentro desse comando legal está implícita a pretensão do legislador de submeter à incidência do imposto de renda na fonte
as remunerações auferidas por serviços que, por sua natureza, se revelem inerentes ao exercício de quaisquer profissões,
sendo irrelevante, na forma do novo disciplinamento legal, que se trate de profissão regulamentada por lei ou não.
12. O mesmo objetivo orientou a elaboração da Instrução Normativa SRF nº 23/86. As atividades listadas nesse ato, cujo
desempenho ensejam a ocorrência do fato gerador da incidência sob exame, devem ser entendidas na acepção de
serviços profissionais que poderiam ser prestados individualmente, mas que, por conveniência empresarial, são
executados mediante interveniência de sociedades civis ou mercantis.
13. Dessa forma, pode-se afirmar que a hipótese de incidência está presente em qualquer situação em que se configurar o
exercício dos serviços previstos no ato normativo posto em evidência, quando prestados por pessoas jurídicas a outras
pessoas jurídicas; para esse efeito, é inteiramente irrelevante a natureza jurídica civil ou comercial e o porte econômico da
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
prestadora do serviço, a qualificação profissional de seus sócios, ou o fato de que obtenha receita de quaisquer outras
atividades, seja qual for o calor dos serviços em relação à sua receita bruta.
14. É oportuno esclarecer que a lista anexa à Instrução Normativa 23/86 enumera de forma taxativa as atividades
profissionais sujeitas à incidência do imposto de renda na fonte; diante desse posicionamento, a inclusão de outros
serviços, se porventura ocorrer, somente determinará a obrigatoriedade de retenção do imposto a partir de publicação do
ato correspondente.
SITUAÇÕES SINGULARES
15. As singularidades próprias do desempenho de algumas atividades econômicas requerem sejam estudadas situações
que lhes são peculiares.
16. Todavia, é importante transparecer o objetivo genérico, em relação às atividades listadas no ato normativo citado, de
que a hipótese de incidência sob exame somente ocorre relativamente aos serviços isoladamente prestados na área das
profissões arroladas. Assim, não será exigida a retenção do imposto quando o serviço contratado englobar,
cumulativamente, várias etapas indissociáveis dentro do objetivo pactuado, como é o caso, por exemplo, de um único
contrato que, seqüencialmente, abranja estudos preliminares, elaboração de projeto, execução e acompanhamento do
trabalho.
1 - Engenharia
17. A lista anexa à Instrução Normativa 23/86 prevê a incidência do imposto de renda na fonte sobre a atividade de
engenharia no seu item 17, excepcionando da imposição tributária a construção de estradas, pontos, prédios e obras
assemelhadas.
18. Dentro da orientação que inspirou a elaboração da lista referida, a antecipação do imposto sobre essa atividade deve
ocorrer em relação ao desempenho de serviços pessoais da profissão, quando prestados através de sociedades civis ou
explorados empresarialmente por intermédio de sociedades mercantis, conforme foi dito nos itens 10 a 13 deste parecer.
19. Seguindo essa linha de raciocínio, impõe-se a ilação lógica de que a exceção constante do item 17 da lista anexa à
Instrução Normativa 23/86 abrange as obras de construção em geral e as de montagem, instalação, restauração e
manutenção de instalações e equipamentos industriais. Assim, também estão fora do campo de incidência sob exame, por
exemplo, as obras de prospecção, exploração e complementação de poços de petróleo e gás, as obras de conservação de
estradas, a execução de serviços de automação industrial, a construção de gasodutos, oleodutos e mineradutos, a
instalação e montagem de sistemas de telecomunicações, energia e sinalização ferroviária, as obras destinadas à geração,
aproveitamento e distribuição de energia, a construção de rede de água e esgoto, etc.
20. Na forma do entendimento explicitado no item 16 deste parecer, não será exigido o imposto na fonte - porque
decorrentes de casos excepcionados no item 17 da Instrução Normativa 23/86 - em relação a rendimentos oriundos da
execução de contrato de prestação de serviços abrangendo trabalhos de engenharia de caráter múltiplo e diversificado; é o
caso, por exemplo, de contrato englobando serviços preliminares de engenharia (tais como viabilidade e elaboração de
projetos), execução física de construção civil ou obras assemelhadas e fiscalização de obras.
21. Por isso mesmo, somente será devido o imposto na fonte quando o contrato de prestação de serviços restringir se ao
desempenho exclusivo das atividades expressamente listadas na Instrução Normativa 23/86, independentemente de a
profissão ser regulamentada ou não, mesmo que os serviços sejam explorados empresarialmente e não em caráter
pessoal. Dessa forma, será exigida a retenção na fonte, por exemplo, nos contratos destinados a estudos geofísicos,
fiscalização de obras de engenharia em geral (construção, derrocamento, estrutura, inspeção, proteção, medições, testes,
etc.) elaboração de projetos de engenharia em geral, administração de obras, gerenciamento de obras, serviços de
engenharia consultiva, serviços de engenharia informática (desenvolvimento e implantação de "software" e elaboração de
projetos de "hardware"), planejamento de empreendimentos rurais e urbanos, prestação de orientação técnica, perícias
técnicas, contratos de cessão ou empréstimo de mão-de-obra de profissionais de engenharia, etc.
2 - Medicina
22. O rol de atividades constantes da lista anexa à Instrução Normativa 23/86 refere, no seu item 24, a categoria
profissional de medicina de forma genérica, da qual exclui expressamente "a prestada por ambulatório, banco de sangue,
casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro".
23. A restrição comentada permite deduzir desde logo que estão fora da faixa impositiva sob exame os serviços inerentes
ao desempenho das atividades profissionais da medicina, quando executados dentro do ambiente físico dos
estabelecimentos de saúde mencionados, prestados sob subordinação técnica e administrativa da pessoa jurídica titular de
empreendimento. Dentro do mesmo critério, também não será exigida a retenção na fonte em relação a rendimentos
decorrentes da prestação de serviços correlatos ao exercício da medicina, tais como análise clínica laboratorial, fisioterapia,
fonoaudiologia, psicologia, psicanálise, raio X e radioterapia.
De notar que as exceções postas em evidência trazem de forma explícita o objetivo da lei e conduzem às mesmas
conclusões definidas nos itens 10 a 13 deste parecer, ou seja, o campo de incidência da retenção na fonte se restringe aos
rendimentos decorrentes do desempenho de trabalhos pessoais da profissão de medicina que, normalmente, poderiam ser
prestados em caráter individual e de forma autônoma, mas que, por conveniência empresarial, são executados mediante a
interveniência de sociedades civis ou mercantis.
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RETENÇÃO TRIBUTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
25. Por outro lado, não estão abrangidos pela imposição tributária em análise os rendimentos provenientes da execução de
contratos de prestação de serviços médicos pactuados com pessoas jurídicas, visando a assistência módica de
empregados e seus dependentes em ambulatório, casa de saúde, pronto-socorro, hospital e estabelecimentos
assemelhados; essa modalidade de assistência médica está contida nas exceções previstas no item 24 da Instrução
Normativa 23/86. desde que a prestação dos serviços seja realizada nos estabelecimentos de saúde mencionados,
próprios ou de terceiros.
26. Igualmente, não estão sujeitos à hipótese de incidência em foco os rendimentos pagos ou creditados a sociedades
cooperativas de serviços profissionais de medicina.
27. É óbvio ressaltar que os estabelecimentos de saúde qualificados no ato normativo são aqueles que estão devidamente
regularizados perante o órgão público competente da administração estadual ou municipal, possuidores, portanto, de alvará
de instalação e licença de funcionamento atualizado, regularmente expedidos. Por conseguinte, os estabelecimentos que
funcionem sem atender aos requisitos legais não serão considerados para efeito de enquadramento nos casos
excepcionados, ainda que se intitulem entre aqueles.
À consideração superior.
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