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GUIA PRÁTICO

do Simples Nacional -
Novas Regras para 2018
GUIA PRÁTICO
do Simples Nacional -
Novas Regras para 2018
Presidente: Jorge Santos Carneiro
Diretor de Operação: Elton José Donato
Gerente de Produtos: Vlamir Neves
Editorial: Equipe Técnica IOB
Capa: Munir Abdo Baarini Junior
Diagramação: Rita de Cássia de Moraes
Revisão: Carmen Ferraz Machado e Jane Silveira

Edição concluída em Dezembro 2017

CIP – Dados Internacionais de Catalogação na Publicação


_____________________________________________________________
G943 Guia Prático do Simples Nacional : novas regras para 2018 /
editorial Equipe Técnica IOB. – São Paulo : Sage, 2017.
347 p. ; 28 cm.

Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-379-3147-9

1. Auditoria tributária. 2. Pequenas e médias empresas -


Impostos - Legislação - Brasil. 3. Contabilidade tributária.
4. Simples (Imposto). I. Equipe Técnica IOB, coord.
II. Título: IOB Guia Prático do Simples Nacional : novas
regras para 2018.
CDU: 657:34:336.2
______________________________________________________________
Catalogação: Bibliotecária Jucelei Rodrigues Domingues - CRB 10/1569

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Sumário

APRESENTAÇÃO..................................................................................................................................................................................................9

RESUMO DAS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2018......................................................................................................................11


1. Quadro Sinótico........................................................................................................................................................................................11
2. Exemplos Práticos..................................................................................................................................................................................20

REGRAS DE TRANSIÇÃO...............................................................................................................................................................................25
1. Critérios Aplicáveis na Transição......................................................................................................................................................25
2. Roteiro Prático das Regras de Transição.....................................................................................................................................26

AGENDAMENTO E OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL................................................................................................................29


1. Limites para Opção................................................................................................................................................................................29
2. Regras de Transição.............................................................................................................................................................................. 30
3. Agendamento........................................................................................................................................................................................... 31
4. Opção...........................................................................................................................................................................................................33
5. Resultado do Pedido de Opção.......................................................................................................................................................34
6. Roteiro Prático para Agendamento e Opção ao Simples Nacional................................................................................35

ATIVIDADES PERMITIDAS E VEDADAS...................................................................................................................................................37


1. Atividades Expressamente Vedadas..............................................................................................................................................37
2. Atividades Expressamente Admitidas......................................................................................................................................... 39
3. CNAE das Atividades Impeditivas e Ambíguas........................................................................................................................42
4. Alteração da Relação de Códigos Impeditivos ou Ambíguos...........................................................................................48

ALÍQUOTAS E ANEXOS.................................................................................................................................................................................. 49
1. Anexo I......................................................................................................................................................................................................... 49
2. Anexo II....................................................................................................................................................................................................... 49
3. Anexo III...................................................................................................................................................................................................... 50
4. Anexo IV....................................................................................................................................................................................................... 51
5. Anexo V........................................................................................................................................................................................................52

CÁLCULO E PAGAMENTO DOS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES DEVIDOS.........................................................................53


1. Introdução...................................................................................................................................................................................................53
2. Atividades e Anexos...............................................................................................................................................................................54
3. Base de Cálculo...................................................................................................................................................................................... 56
4. Receita Bruta............................................................................................................................................................................................58
5. Reconhecimento da Receita............................................................................................................................................................ 59
6. Alíquotas.................................................................................................................................................................................................... 63
7. Apuração......................................................................................................................................................................................................70
8. Anexos..........................................................................................................................................................................................................72
9. Atividades Sujeitas ao Reenquadramento dos Anexos........................................................................................................77
10. Exportação de Bens e Serviços......................................................................................................................................................79
11. Produtos Sujeitos à Tributação Concentrada (monofásica)..............................................................................................80
12. Imunidade.................................................................................................................................................................................................83
13. Isenção.......................................................................................................................................................................................................84
6 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

14. Incentivos Fiscais..................................................................................................................................................................................84


15. Aplicativo para Cálculo.......................................................................................................................................................................85
16. Retificação no PGDAS-D...................................................................................................................................................................85
17. Prazo de Recolhimento...................................................................................................................................................................... 86
18. Recolhimento dos Tributos Devidos........................................................................................................................................... 86
19. Infrações e Penalidades.....................................................................................................................................................................88
20. Ganho de Capital na Alienação de Ativo..................................................................................................................................89

SUBLIMITES: ICMS/ISS................................................................................................................................................................................... 91
1. Introdução................................................................................................................................................................................................... 91
2. Tributos Abrangidos pelo Regime................................................................................................................................................... 91
3. Considerações Sobre o ICMS e o ISS...........................................................................................................................................92
4. Adoção de Sublimites...........................................................................................................................................................................93
5. Excesso de Receita................................................................................................................................................................................94

FATOR “R” - FOLHA DE SALÁRIOS.............................................................................................................................................................97


1. Atividades Sujeitas ao Reenquadramento dos Anexos.........................................................................................................97
2. Procedimentos para o Cálculo do DAS........................................................................................................................................98
3. Exemplos.................................................................................................................................................................................................... 99

EXPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS....................................................................................................................................................103


1. Introdução.................................................................................................................................................................................................103
2. Cálculo e Pagamento dos Impostos e Contribuições........................................................................................................103
3. Imunidade Constitucional e Infraconstitucional.................................................................................................................. 109
4. Prazo de Recolhimento...................................................................................................................................................................... 110
5. Exemplo..................................................................................................................................................................................................... 110
6. Procedimento Simplificado de Exportação.............................................................................................................................. 113

REGRAS DE EXCLUSÃO E EFEITOS.........................................................................................................................................................117


1. Formas de Exclusão...............................................................................................................................................................................117
2. Sublimites.................................................................................................................................................................................................122
3. Sujeição às Normas de Tributação das demais Pessoas Jurídicas...............................................................................124
4. Comunicação da Exclusão...............................................................................................................................................................124
6. Penalidades.............................................................................................................................................................................................125
7. Roteiro Prático........................................................................................................................................................................................126

MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI)....................................................................................................................................129


1. Definição....................................................................................................................................................................................................129
2. Limites e Condições............................................................................................................................................................................129
3. Vedação à Opção.................................................................................................................................................................................. 131
4. Desenquadramento............................................................................................................................................................................. 131
5. PGMEI.........................................................................................................................................................................................................134
6. DASN-SIMEI.............................................................................................................................................................................................136
7. Comprovação da Receita Bruta......................................................................................................................................................138

ASPECTOS TRABALHISTAS........................................................................................................................................................................139
1. Obrigações das Empresas Optantes pelo Simples Nacional...........................................................................................139
2. Acesso à Justiça do Trabalho..........................................................................................................................................................140
3. Fiscalização - Prestação de Orientação à ME e à EPP........................................................................................................140
4. Relações de Trabalho - Simplificação - Segurança e Medicina do Trabalho............................................................. 141
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 7

ASPECTOS PREVIDENCIÁRIOS................................................................................................................................................................143
1. Contribuição Previdenciária das Empresas Optantes pelo Simples Nacional........................................................143
2. Conceitos para Fins de Tributação...............................................................................................................................................146
3. Discriminação Mensal da Receita Bruta...................................................................................................................................146
4. Elaboração Mensal da Folha de Pagamento da Remuneração Paga..........................................................................146
5. Informação Mensal em GFIP - CBO E CNAE........................................................................................................................... 147

RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA E TRIBUTÁRIA..............................................................................................................149


1. Responsabilidade dos Contadores...............................................................................................................................................149
2. Deveres dos Administradores.........................................................................................................................................................153
3. Responsabilidade do Administrador...........................................................................................................................................155
4. Crimes de Lavagem de Dinheiro - Postura e Responsabilidade do Profissional e da Organização
Contábil.......................................................................................................................................................................................................... 161

LEGISLAÇÃO................................................................................................................................................................................169
Simples Nacional - Super Simples.................................................................................................................................................... 169
Resolução CGSN nº 94, de 29.11.2011 - DOU de 01.12.2011 - Ret. DOU de 13.02.2012........................................... 169
Apresentação

No ano-calendário de 2018, várias alterações irão afetar o Microempreendedor Individual (MEI) e as


empresas optantes pelo Simples Nacional (ME e EPP), principalmente em relação às regras de transição,
opção, anexos e tabelas de apuração e cálculos, inclusive quanto ao excesso dos 20% da receita bruta.

Apesar da vigência das regras a partir de janeiro/2018, é importante se preparar hoje para lidar
com esta nova forma de cálculo e enquadramento. Por isso, é essencial ficar atento às empresas com
início de atividade no ano-calendário de 2017 e às novas regras de opção para 2018.

Outra preocupação será escolher em ficar ou sair do Simples Nacional e, inclusive, planejar a
forma de tributação dentro do próprio sistema, isto é, fazer o relacionamento entre os Anexos III e V, em
função do fator “r”, que será determinante para onerar ou desonerar a carga tributária destas empresas.
Enfim, o “Simples” já não é tão “Simples”.

Pensando nisso e para evitar ônus tributário desnecessário para a sua empresa/cliente, prepara-
mos para você (contabilista, administrador, economista ou advogado que atua na área fiscal, contábil,
financeira ou administrativa) um guia facilitador, com as principais alterações e cálculos no Simples
Nacional, em vigor a partir de 1º.01.2018.

Trata-se do Guia Prático do Simples Nacional para 2018, com a expertise da IOB Sage.

Esse produto trata das regras de transição e apuração a partir do ano-calendário de 2018. Ele está
ilustrado com diversos exemplos práticos que facilitam o entendimento do critério de cálculo dos tribu-
tos quando a empresa supera o limite de 20% da receita bruta ou se comporta dentro dele.

Além das situações de opção, mudança de anexos e tabelas e regras de exclusão, também apre-
sentamos o cálculo ilustrativo do Fator “r”.

Portanto, o Guia Prático do Simples Nacional, a partir de 2018, é mais do que um produto de con-
sulta e solução de problemas, ele é um facilitador diário que deve ser utilizado a todo instante para a
melhor tomada de decisão.
Resumo das Principais
Alterações para 2018
1. QUADRO SINÓTICO

ASSUNTO ATÉ 31.12.2017 A PARTIR DE 1º.01.2018 FUNDAMENTO LEGAL


Limites de ME: igual ou inferior a R$ 360.000,00; ME: igual ou inferior a R$ 360.000,00; art. 3º, II da LC nº 123/2006 e art.
receita bruta EPP: superior a R$ 360.000,00 e igual EPP: superior a R$ 360.000,00 e igual 11, III da LC nº 155/2016; art. 91 da
ou inferior a R$ 3.600.000,00. ou inferior a R$ 4.800.000,00. Res. CGSN nº 94/2011 e arts. 1º e
MEI: igual ou inferior a R$ 60.000,00 MEI: igual ou inferior a R$ 81.000,00 6º, II e Res. CGSN nº 135/2017
Regras de EPP art. 79-E da LC nº 123/2006 e art.
transição 1. A EPP que, em 2017: 11, III da LC nº 155/2016; arts. 9º,
1.1 Ultrapassou o limite em até 20% caput e § 1º, 130-F e 130-G da Res.
- com faturamento entre R$ 3.600.000,01 e R$ 4.320.000,00: CGSN nº 94/2011 e arts. 2º e 6º, b
a) a EPP não precisará comunicar à RFB a sua exclusão do Simples Nacional da Res. CGSN nº 155/2017
porque já estarão vigentes os novos limites;
b) se a EPP comunicar a exclusão precisará fazer novo pedido de opção em
janeiro/2018.
1.2 Ultrapassou o limite em mais de 20%
- com faturamento entre R$ 4.320.000,01 e R$ 4.800.000,00:
a) a EPP deverá comunicar sua exclusão no Portal do Simples Nacional, com
efeitos para o mês seguinte ao da ocorrência do excesso. Mas, se desejar, a
EPP poderá fazer novo pedido de opção em janeiro/2018;
b) se o excesso ocorrer em dezembro/2017 a EPP não precisará fazer sua exclu-
são e novo pedido. A exclusão ocorreria em janeiro/2018, mas não será neces-
sária porque já estarão vigentes os novos limites. No entanto, se comunicar
sua exclusão, precisará fazer novo pedido de opção em janeiro/2018.
1.3. Início de atividade
- Em caso de início de atividade em 2017, o limite de R$ 3.600.000,00 deverá ser
proporcionalizado pelo número de meses em atividade.
- Se ultrapassar o limite proporcional em mais de 20%, a EPP deverá comunicar
a exclusão com efeitos retroativos à data de abertura do CNPJ. Neste caso,
não será optante pelo Simples Nacional em 2017. Mas poderá solicitar opção
em janeiro/2018, caso o novo limite proporcional não tenha sido ultrapassado
1.4 Regras de Transição – ICMS e ISS
Foram estabelecidas regras de transição, como visto anteriormente, para a
empresa que em 2017 faturar entre R$ 3.600.000,01 e R$ 4.800.000,00, a qual
poderá continuar incluída no Simples Nacional em 2018, sob algumas condi-
ções, porém impedida de recolher o ICMS e o ISS, isso porque para efeito de
recolhimento desses tributos, os Estados e o Distrito Federal:
a) poderão optar pela aplicação de sublimites de receita bruta anual de R$
1.800.000,00 (no mercado interno e sublimite adicional, no mesmo valor, na
exportação);
b) que não adotarem os sublimites, obrigatoriamente estarão sujeitos ao subli-
mite no valor de R$ 3.600.000,00 (no mercado interno e sublimite adicional, no
mesmo valor, na exportação)..
MEI
1. O MEI que, em 2017:
1.1 Ultrapassou o limite em até 20%
- faturar entre R$ 60.000,01 e R$ 72.000,00:
a) o MEI não precisará comunicar seu desenquadramento porque já estarão
vigentes os novos limites;
b) se o MEI comunicar seu desenquadramento, precisará fazer novo pedido de
enquadramento em janeiro/2018;
1.2 Ultrapassou o limite em mais de 20%:
- faturar entre R$ 72.000,01 e R$ 81.000,00 (ultrapassou o limite em mais de
20%),
12 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

ASSUNTO ATÉ 31.12.2017 A PARTIR DE 1º.01.2018 FUNDAMENTO LEGAL


a) o MEI deverá comunicar seu desenquadramento no Portal do Simples Na-
cional, com efeitos retroativos a 1º.01.2017. Atente-se que ele não será MEI
em 2017, e terá que recolher os tributos como optante pelo Simples Nacional
(PGDAS-D);
b) caso não tenha ultrapassado o limite total de R$ 81.000,00, poderá solicitar
novo enquadramento como MEI em janeiro/2018.
2. Início de atividade
- No caso de início de atividade em 2017, o limite de R$ 60.000,00 deverá ser
proporcionalizado pelo número de meses em atividade.
- Uma vez ultrapassado o limite proporcional em mais de 20%, o MEI deverá
comunicar o desenquadramento com efeitos retroativos à data de abertura do
CNPJ. Neste caso, não será MEI em 2017.
- Poderá solicitar novo enquadramento como MEI em Janeiro/2018, caso o
novo limite proporcional não tenha sido ultrapassado.
MEI Considera-se MEI: Considera-se MEI: art. 18-A, § 1º da LC nº 123/2006 e
a) o empresário a que se refere o art. a) o empresário; art. 1º, da LC nº 155/2016; art. 91
966 da Lei nº 10.406/2002, optante b) o empreendedor que exerça as ati- da Res. CGSN nº 94/2011; arts. 1º
pelo Simples Nacional; e vidades de industrialização, comer- e 6º, II, a
b) que tenha auferido receita bruta cialização e prestação de serviços no
acumulada nos anos-calendário an- âmbito rural, optante pelo Simples
terior e em curso de até R$ 60.000,00. Nacional;
c) que tenha auferido receita bruta
acumulada nos anos-calendário an-
terior e em curso de até R$ 81.000,00.
Opção Não podem optar pelo Simples Na- Podem optar pelo Simples Nacional, art. 17, X, c, da LC nº 123/2006 e
cional a ME ou a EPP que exerça ati- micro e pequenas empresas que art. 11, III da LC nº 155/2016; art.
vidade de produção ou venda no ata- exerçam a atividade de produção ar- 15, XX da Res. CGSN nº 94/2011 e
cado de bebidas alcoólicas e cervejas tesanal ou comercialização de bebi- art. 1º e 6º, II, a
sem álcool. das alcoólicas relacionadas a seguir,
no atacado por ME ou EPP registrada
no Ministério da Agricultura, Pecuá-
ria e Abastecimento (Mapa), e desde
que obedeça à regulamentação da
Agência Nacional de Vigilância Sani-
tária (Anvisa) e da RFB:
a) cervejarias;
b) vinícolas;
c) destilarias; e
d) produtores de licores;
Cálculo O valor devido mensalmente pela ME O valor devido mensalmente pela art. 18, §§ 1º e 1º-A da LC nº
ou EPP optante pelo Simples Nacio- ME ou EPP optante pelo Simples Na- 123/2006 e art. 11, III da LC nº
nal será determinado mediante a apli- cional será determinado mediante a 155/2016; arts. 20 e 21 da Res.
cação das alíquotas constantes das aplicação das alíquotas efetivas so- CGSN nº 94/2011 e arts. 1º e 6º, II,
tabelas dos Anexos I a V e V-A, sobre a bre a receita bruta total mensal. a, da Res. CGSN nº 135/2017
receita bruta total mensal. A alíquota efetiva será calculada a
partir das alíquotas nominais dos
Anexos I a V, sobre a base de cálculo:
[(RBT12 × ALIQ) – PD] / RBT12
- RBT12: receita bruta acumulada nos
12 meses anteriores ao período de
apuração;
- Aliq: alíquota nominal constante
dos Anexos I a V desta Lei Comple-
mentar;
- PD: parcela a deduzir constante dos
Anexos I a V desta Lei Complementar.
Veja Exemplos Práticos – Subtópico 2.1 - Cálculo do Simples Nacional SEM
EXCESSO
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 13

ASSUNTO ATÉ 31.12.2017 A PARTIR DE 1º.01.2018 FUNDAMENTO LEGAL


Cálculo do Na hipótese de a receita bruta Para fins de cálculo dos tributos fe- arts. 3º, § 15; e 18, § 16 da LC nº
excesso anual auferida no ano-calendário derais: 123/2006; arts.9º, caput, 22 e 24
em curso ultrapassar o limite de R$ Definição da alíquota efetiva da Res. CGSN nº 94/2011; Res.
3.600.000,00, ou de R$ 300.000,00 no - Na hipótese de a receita bruta acu- CGSN nº 126/2016; Res. CGSN nº
caso de início de atividade multipli- mulada no ano-calendário em curso 135/2017, arts. 1º e 6º, II, a
cados pelo número de meses com- ultrapassar o sublimite de receita bru-
preendido entre o início de atividade ta anual de R$ 1.800.000,00, a parcela
e o final do respectivo ano-calendário, da receita bruta total mensal que:
consideradas as frações de meses a) exceder o sublimite, mas não exce-
como um mês inteiro, desde que to- der o limite de R$ 4.800.000,00 estará
dos os estabelecimentos estejam sujeita normalmente à incidência das
localizados em entes federados que alíquotas efetivas;
não adotem sublimites, a parcela da b) exceder o limite de R$ 4.800.000,00
receita bruta total que exceder esse estará sujeita aos percentuais efeti-
limite estará sujeita às alíquotas má- vos calculados da seguinte forma:
ximas previstas nas tabelas dos Ane- {[(4.800.000,00 × alíquota nominal
xos I a V e V-A, majoradas em 20% da 6ª faixa) - parcela a deduzir da 6ª
faixa]/4.800.000,00} × percentual de
distribuição dos tributos federais da
6ª faixa.
- No caso de início de atividade, caso
a ME ou EPP ultrapasse o limite de R$
400.000,00 multiplicados pelo núme-
ro de meses compreendido entre o
início de atividade e o final do respec-
tivo ano-calendário, consideradas as
frações de meses como um mês in-
teiro, aplica-se o disposto na letra “b”.
Base de cálculo do excesso
Para fins de apuração dos tributos
federais, o valor devido em rela-
ção à parcela da receita bruta total
mensal que exceder o limite de R$
4.800.000,00, ou o limite proporcional
de R$ 400.000,00, multiplicados pelo
número de meses compreendidos
entre o início de atividade e o final do
respectivo ano-calendário, conside-
radas as frações de meses como um
mês inteiro, será obtido mediante o
somatório das expressões formadas
pela multiplicação da relação calcu-
lada entre a parcela da receita bruta
total mensal que exceder o limite (R$
4.800.000,00 ou o limite proporcional
no caso de início de atividade), e a re-
ceita bruta total mensal, pela receita
de cada estabelecimento segregada
na forma prevista no art. 25-A e, ain-
da, pela respectiva alíquota efetiva:
Parcela da RBT mensal que exceder
o limite / RBT mensal × Receita de
cada estabelecimento segregada por
atividades previstas nos anexos × Alí-
quota efetiva
Para esse efeito, serão consideradas,
separadamente, as receitas brutas
auferidas no mercado interno e aque-
las decorrentes de exportação.
14 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

ASSUNTO ATÉ 31.12.2017 A PARTIR DE 1º.01.2018 FUNDAMENTO LEGAL

Veja Exemplos Práticos – Subtópico 2.2 - Cálculo do Simples Nacional COM


EXCESSO

Anexos Anexo I – Comércio Anexo I – Comércio art. 18 da LC 123/2006; art. 2º da


LC nº 155/2016; art. 25-A da Res.
Anexo II – Indústria Anexo II – Indústria CGSN nº 94/2011; arts. 1º e 6º, II, a,
Anexo III – Locação de Bens Móveis Anexo III - Locação de bens móveis e da Res. CGSN nº 135/2017
e de Prestação de Serviços relaciona- de prestação de serviços relaciona-
dos no art. 25-A, § 1º, III da Resolução dos no art. 25-A, § 1º, III da Resolução
CGSN nº 94/2011 CGSN nº 94/2011, alterada pela Reso-
lução CGSN nº 135/2017, e serviços
descritos no inciso V quando o fator
“r” for igual ou superior a 28%
Anexo IV – Prestação de Serviços rela- Anexo IV - Prestação de serviços rela-
cionados no art. 25-A, § 1º, IV, da Reso- cionados no art. 25-A, § 1º, IV da Reso-
lução CGSN nº 94/2011 lução CGSN nº 94/2011, alterada pela
Resolução CGSN nº 135/2017
Anexo V – Prestação de Serviços rela- Anexo V - Prestação de serviços rela-
cionados no art. 25-A, § 1º, V, da Reso- cionados art. 25-A, § 1º, V, da Resolu-
lução CGSN nº 94/2011 ção CGSN nº 94/2011, alterada pela
Resolução CGSN nº 135/2017, quando
o fator “r” for inferior a 28%
Anexo VI - Prestação de Serviços rela- Não aplicável. As atividades foram
cionados no art. 25-A, § 1º, VI, da Reso- redistribuídas entre os Anexos III e V
lução CGSN nº 94/2011 com a aplicação do Fator “r”
Atividades Anexo III 1. A atividade de fisioterapia passa
sujeitas ao - fisioterapia a ser tributada pelo Anexo III ou V,
reenquadra- conforme o resultado do cálculo do
mento dos Fator “r”.
Anexos (*) Atenção: O resultado do cálculo
do Fator “r” é que determina o Anexo
a ser aplicado:
a) Quando o fator “r”, que represen-
ta o resultado da divisão da massa
salarial (salários, pró-labore, FGTS e
contribuição patronal previdenciá-
ria) pelo faturamento nos últimos 12
meses, for igual ou superior a 28%, a
tributação será na forma do Anexo III
da LC 123/2006.
b) Quando o fator “r” inferior a 28%, a
tributação será na forma do Anexo V
da LC 123/2006.

Anexo V 2. Atividades que eram tributadas art. 18, § 5º-D da LC nº 123/2006


- administração e locação de imóveis pelo Anexo V e passam para o Anexo e art. 11, III da LC nº 155/2016; art.
de terceiros; III: 25-A da Res. CGSN nº 94/2011;
- academias de dança, de capoeira, de (*) Atenção: O resultado do cálculo arts. 1º e 6º, II, a, da Res. CGSN
ioga e de artes marciais; do Fator “r” é que determina o Anexo nº 135/2017
- academias de atividades físicas, a ser aplicado:
desportivas, de natação e escolas de
esportes; a) Quando o fator “r”, que represen-
- elaboração de programas de compu- ta o resultado da divisão da massa
tadores, inclusive jogos eletrônicos, salarial (salários, pró-labore, FGTS e
desde que desenvolvidos em estabe- contribuição patronal previdenciá-
lecimento da optante; ria) pelo faturamento nos últimos 12
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 15

ASSUNTO ATÉ 31.12.2017 A PARTIR DE 1º.01.2018 FUNDAMENTO LEGAL

- licenciamento ou cessão de direito meses, for igual ou superior a 28%, a


de uso de programas de computação; tributação será na forma do Anexo III
- planejamento, confecção, manuten- da LC 123/2006.
ção e atualização de páginas eletrôni- b) Quando o fator “r” inferior a 28%, a
cas, desde que realizados em estabe- tributação será na forma do Anexo V
lecimento da optante; da LC 123/2006.
- empresas montadoras de estandes - administração e locação de imóveis
para feiras; de terceiros;
- laboratórios de análises clínicas ou - academias de dança, de capoeira,
de patologia clínica; de ioga e de artes marciais;
- serviços de tomografia, diagnósticos - academias de atividades físicas,
médicos por imagem, registros gráfi- desportivas, de natação e escolas de
cos e métodos óticos, bem como res- esportes;
sonância magnética; - elaboração de programas de com-
- serviços de prótese em geral. putadores, inclusive jogos eletrôni-
cos, desde que desenvolvidos em
estabelecimento do optante;
- licenciamento ou cessão de direito
de uso de programas de computa-
ção;
- planejamento, confecção, manuten-
ção e atualização de páginas eletrô-
nicas, desde que realizados em esta-
belecimento do optante;
- empresas montadoras de estandes
para feiras;
- laboratórios de análises clínicas ou
de patologia clínica;
- serviços de tomografia, diagnós-
ticos médicos por imagem, regis-
tros gráficos e métodos óticos, bem
como ressonância magnética;
- serviços de prótese em geral.

Anexo VI: 3. Atividades que eram tributadas pelo art. 18, § 5º-B da LC nº 123/2006
- medicina, inclusive laboratorial e en- Anexo VI e passam para o Anexo III: e art. 11, III da LC nº 155/2016; art.
fermagem; (*) Atenção: O resultado do cálculo 25-A da Res. CGSN nº 94/2011;
- odontologia; do Fator “r” é que determina o Anexo arts. 1º e 6º, II, a, da Res. CGSN
- psicologia, psicanálise, terapia ocu- a ser aplicado: nº 135/2017
pacional, acupuntura, podologia, fo- a) Quando o fator “r”, que represen-
noaudiologia, clínicas de nutrição e ta o resultado da divisão da massa
de vacinação e bancos de leite; salarial (salários, pró-labore, FGTS e
- arquitetura. contribuição patronal previdenciá-
ria) pelo faturamento nos últimos 12
meses, for igual ou superior a 28%, a
tributação será na forma do Anexo III
da LC 123/2006.
b) Quando o fator “r” inferior a 28%, a
tributação será na forma do Anexo V
da LC 123/2006.
- medicina, inclusive laboratorial, e
enfermagem;
- odontologia e prótese dentária;
- psicologia, psicanálise, terapia ocu-
pacional, acupuntura, podologia, fo-
noaudiologia, clínicas de nutrição e
de vacinação e bancos de leite;
- arquitetura e urbanismo.
16 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

ASSUNTO ATÉ 31.12.2017 A PARTIR DE 1º.01.2018 FUNDAMENTO LEGAL


Anexo VI: 4. Atividades que eram tributadas art. 18, § 5º-I da LC nº 123/2006 e
- medicina veterinária; pelo Anexo VI e passaram para o Ane- art. 11, III da LC nº 155/2016; art.
- serviços de comissaria, de despa- xo V: 25-A da Res. CGSN nº 94/2011;
chantes, de tradução e de interpreta- (*) Atenção: O resultado do cálculo art. 1º e 6º, II, a da Res. CGSN nº
ção; do Fator “r” é que determina o Anexo 135/2017
- engenharia, medição, cartografia, a ser aplicado:
topografia, geologia, geodésia, testes, a) Quando o fator “r”, que represen-
suporte e análises técnicas e tecno- ta o resultado da divisão da massa
lógicas, pesquisa, design, desenho e salarial (salários, pró-labore, FGTS e
agronomia; contribuição patronal previdenciá-
- representação comercial e demais ria) pelo faturamento nos últimos 12
atividades de intermediação de negó- meses, for igual ou superior a 28%, a
cios e serviços de terceiros; tributação será na forma do Anexo III
- perícia, leilão e avaliação; da LC 123/2006.
- auditoria, economia, consultoria, b) Quando o fator “r” inferior a 28%, a
gestão, organização, controle e admi- tributação será na forma do Anexo V
nistração; da LC 123/2006.
- jornalismo e publicidade; - medicina veterinária;
- agenciamento, exceto de mão de - serviços de comissaria, de despa-
obra; chantes, de tradução e de interpre-
- outras atividades do setor de servi- tação;
ços que, cumulativamente, tenham - engenharia, medição, cartografia,
por finalidade a prestação de serviços topografia, geologia, geodésia, tes-
decorrentes do exercício de atividade tes, suporte e análises técnicas e tec-
intelectual, de natureza técnica, cien- nológicas, pesquisa, design, desenho
tífica, desportiva, artística ou cultural, e agronomia;
que constitua profissão regulamenta- - representação comercial e demais
da ou não, e não estejam sujeitas es- atividades de intermediação de ne-
pecificamente à tributação na forma gócios e serviços de terceiros;
previstas nos Anexos III, IV ou V. - perícia, leilão e avaliação;
- auditoria, economia, consultoria,
gestão, organização, controle e admi-
nistração;
- jornalismo e publicidade;
- agenciamento, exceto de mão de
obra;
- outras atividades do setor de ser-
viços que tenham por finalidade a
prestação de serviços decorrentes
do exercício de atividade intelec-
tual, de natureza técnica, científica,
desportiva, artística ou cultural, que
constitua profissão regulamentada
ou não, desde que não sujeitas à tri-
butação na forma dos Anexos III ou
IV da Lei Complementar nº 123/2006
Fator “r” e (*) Atenção: Cálculo Fator “r” art. 18, §§ 5º-J, 5º-K, 5º-M e 24 da
Alíquota (r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses) / Receita Bruta (em LC nº 123/2006 e art. 11, III da LC
Efetiva 12 meses) nº 155/2016; arts. 25-A e 26 da
As atividades mencionadas nos itens 1 a 3 serão tributadas, conforme o caso, Res. CGSN nº 94/2011; arts. 1º e
na forma dos anexos abaixo, quando a razão entre a folha de salários e a recei- 6º, II, a, da Res. CGSN nº 135/2017
ta bruta resultar no fator “r”:
a) = ou > a 28% - Anexo III; ou
b) inferior a 28% - Anexo V.
Para o cálculo da razão entre a folha e a receita bruta:
a) serão considerados, respectivamente, os montantes auferidos nos 12 meses
anteriores ao período de apuração;
b) considera-se folha de salários (salários + pró-labore), incluídos encargos, o
montante pago, nos 12 meses anteriores ao período de apuração, a título de re-
munerações a pessoas físicas decorrentes do trabalho, acrescido do montante
efetivamente recolhido a título de contribuição patronal previdenciária e FGTS
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 17

ASSUNTO ATÉ 31.12.2017 A PARTIR DE 1º.01.2018 FUNDAMENTO LEGAL


Veja Exemplos Práticos – Subtópico 2.3 - Cálculo do Fator “R”
DAS O DAS deve conter: A partir de 29.08.2017, além das infor- art. 21, § 25 e art. 11, III da LC nº
a) a identificação do contribuinte mações mencionadas o DAS deverá 155/2016; art. 41 da Res. CGSN nº
(nome empresarial e CNPJ); conter: 94/2011; arts. 1º, 6º, I, a, e 7º, I da
b) o mês de competência; a) o perfil da arrecadação, assim Res. CGSN nº 135/2017
c) a data do vencimento original da considerado a partilha discriminada
obrigação tributária; de cada um dos tributos abrangidos
d) o valor do principal, da multa e dos pelo Simples Nacional, bem como os
juros e/ou encargos; valores destinados a cada ente fede-
e) o valor total; rado. Caso os dados não estejam dis-
f) o número único de identificação do poníveis no DAS, deverão constar do
respectivo extrato emitido no Portal
DAS, atribuído pelo aplicativo de cál-
do Simples Nacional; e
culo;
b) o campo observações, para inser-
g) a data limite para acolhimento do
ção de informações de interesse das
DAS pela rede arrecadadora; administrações tributárias.
h) o código de barras e sua represen- Como o DAS é gerado exclusivamente
tação numérica. por meio do PGDAS-D, foi revogado o
anexo IX contendo o modelo do DAS.
Investidor- - Desde 1º.01.2017, para incentivar as art. 61-A a 61-D da LC nº 123/2006
-anjo atividades de inovação e os investi- e art. 11, II da LC nº 155/2016;
mentos produtivos, a sociedade en- Instrução Normativa RFB nº
quadrada como ME ou EPP optante 1.719/2017
pelo Simples Nacional poderá admi-
tir o aporte de capital, por pessoa fí-
sica ou jurídica (investidor-anjo), que
não integrará o capital social da em-
presa e nem não serão considerados
receitas da sociedade, mas deverá
constar do contrato de participação,
com vigência não superior a 7 anos.
O investidor-anjo fará jus aos se-
guintes rendimentos decorrentes de
aportes de capital:
a) ganhos de capital: que correspon-
de à diferença positiva entre o valor
da alienação e o valor do aporte re-
cebido por investidor, sobre o qual in-
cidirá o IRRF com base nas alíquotas
regressivas:
- 22,5%, em contratos de participação
com prazo de até 180 dias;
- 20%, em contratos de participação
com prazo de 181 dias até 360 dias;
- 17,5%, em contratos de participação
com prazo de 361 dias até 720 dias;
- 15%, em contratos de participação
com prazo superior a 720 dias.
b) resgate: o ganho no resgate do
aporte, corresponde à diferença posi-
tiva entre o valor do resgate e o valor
do aporte de capital efetuado, sobre
o qual incidirá o IRRF com base nas
alíquotas regressivas;
c) remuneração pelo aporte: corres-
ponde aos rendimentos periódicos
produzidos pelo contrato de partici-
pação, serão submetidos à incidên-
cia do IRRF com base nas alíquotas
regressivas, por ocasião de seu paga-
mento, calculado o prazo a partir da
data do aporte.
18 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

ASSUNTO ATÉ 31.12.2017 A PARTIR DE 1º.01.2018 FUNDAMENTO LEGAL

Contratos - Os valores repassados aos profissio- art. 4º, § 6º da LC 123/2006; Lei nº


de parceria nais que exercem as atividades de 12.592/2012; Lei nº 13.352/2016
(salões de cabeleireiro, barbeiro, esteticista, ma-
beleza) nicure, pedicure, depilador e maquia-
dor por pessoas jurídicas registradas
como salão de beleza, contratados
por meio de parceria, nos termos da
legislação civil, não integrarão a recei-
ta bruta da empresa contratante para
fins de tributação, cabendo ao contra-
tante a retenção e o recolhimento dos
tributos devidos pelo contratado.

Licitações - Nas licitações públicas, a compro- arts. 42 e 43 e art. 11, III da LC nº


vação de regularidade fiscal e traba- 155/2016
lhista (incluída a comprovação traba-
lhista) das ME e EPP somente será
exigida para efeito de assinatura do
contrato

Comparti- - É permitida a prestação de assistên- Art. 34, § 1º e art. 11, III da LC nº


lhamento de cia mútua e a permuta de informa- 155/2016; art. 77, § 7º da Res.
informações ções entre a RFB e as Fazendas Públi- CGSN nº 94/2011; arts. 1º e 6º, II,
cas dos Estados, do Distrito Federal e a, da Res. CGSN nº 135/2017
dos Municípios, relativas às ME e às
EPP, para fins de planejamento ou de
execução de procedimentos fiscais
ou preparatórios, observando-se que:
a) sem prejuízo de ação fiscal indivi-
dual, as administrações tributárias
poderão utilizar procedimento de no-
tificação prévia visando à autorregu-
larização, que não constituirá início
de procedimento fiscal;
b) as notificações para regularização
prévia poderão ser feitas por meio do
Portal do Simples Nacional, facultada
a utilização do DTE-SN, estipulando-se
prazo de regularização de até 90 dias.

Principais alterações com base na Resolução CGSN nº 136/2017

Sublimites de ICMS e ISS A Resolução CGSN nº 136/2017 divulgou os sublimites vigentes para efeito
de recolhimento de ICMS e ISS no Simples Nacional no ano-calendário de
2018, com os seguintes valores:
- R$ 1.800.000,00: Acre, Amapá e Roraima;
- R$ 3.600.000,00: demais estados e Distrito Federal.
O limite anual de faturamento para figurar na condição de optante pelo
Simples Nacional a partir de 2018 será de R$ 4.800.000,00. No entanto, para
fins de recolhimento do ICMS e ISS terão vigência os sublimites acima des-
critos. A empresa que superar esses sublimites deverá quitar referidos im-
postos diretamente junto ao Estado, Distrito Federal ou Município.

Principais alterações com base na Resolução CGSN nº 137/2017

Salões de beleza De acordo com a Resolução CGSN nº 137/2017, a partir de 2018, os valores
repassados aos profissionais de que trata a Lei n.º 12.592/2012 (salões de
beleza), contratados por meio de parceria, nos termos da legislação civil,
não integrarão a receita bruta da empresa contratante para fins de tribu-
tação, cabendo ao contratante a retenção e o recolhimento dos tributos
devidos pelo contratado.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 19

Principais alterações com base na Resolução CGSN nº 137/2017

Foram criadas duas novas figuras, o salão-parceiro e o profissional-par-


ceiro.
O salão-parceiro não poderá ser MEI.
O salão-parceiro deverá emitir ao consumidor documento fiscal unificado
relativo às receitas de serviços e produtos neles empregados, discrimi-
nando-se as cotas-parte do salão-parceiro e do profissional parceiro.
O profissional-parceiro emitirá documento fiscal destinado ao salão-par-
ceiro relativamente ao valor das cotas-parte recebidas.
A receita obtida pelo salão-parceiro e pelo profissional-parceiro deverá ser
tributada na forma prevista no Anexo III da Lei Complementar nº 123/2006,
quando aos serviços e produtos neles empregados, e no Anexo I da Lei
Complementar nº 123/2006, quanto aos produtos e mercadorias comer-
cializados.
Será considerada como receita auferida pelo MEI que atue como profis-
sional-parceiro a totalidade da cota-parte recebida do salão-parceiro.

Certificação Digital A partir de 1º.07.2018, a microempresa e a empresa de pequeno porte que


tiver empregado necessitará de certificado digital para cumprir com as
obrigações da GFIP ou do eSocial.
A empresa poderá cumprir com referidas obrigações com utilização de
código de acesso desde que tenha apenas um empregado e que utilize a
modalidade online.

Alteração na nomenclatura das Ocupações para o O CGSN determinou o acréscimo do termo “independente” em todas as
Microempreendedor Individual (MEI) ocupações do MEI.
Entende-se como independente a ocupação exercida pelo titular do
empreendimento, desde que este não guarde, cumulativamente, com o
contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitua-
lidade.

Novas Ocupações para o Microempreendedor Indivi- A partir de 2018 foram autorizadas as seguintes ocupações:~apicultor(a)
dual (MEI) independente; cerqueiro(a) independente; locador(a) de bicicletas, inde-
pendente; locador(a) de material e equipamento esportivo, independen-
te; locador(a) de motocicleta, sem condutor, independente; locador(a)
de vídeo games, independente; viveirista independente; prestador(a)
de serviços de colheita, sob contrato de empreitada, independente;
prestador(a) de serviços de poda, sob contrato de empreitada, indepen-
dente; prestador(a) de serviços de preparação de terrenos, sob contrato
de empreitada, independente; prestador(a) de serviços de roçagem, des-
tocamento, lavração, gradagem e sulcamento, sob contrato de empreita-
da, independente; prestador(a) de serviços de semeadura, sob contrato
de empreitada, independente;

Ocupações Suprimidas para o Microempreendedor A partir de 2018 deixarão de ser autorizadas para o MEI as seguintes ocu-
Individual (MEI) pações: arquivista de documentos, contador(a)/técnico(a) contábil e per-
sonal trainer.
O MEI que atue nessas atividades terá que solicitar seu desenquadra-
mento no Portal do Simples Nacional.
O desenquadramento de ofício dessas ocupações por parte das admi-
nistrações tributárias poderá ser efetuado a partir do segundo exercício
subsequente à supressão da referida ocupação.

Ocupação Alterada para o Microempreendedor Indivi- A ocupação de guincheiro independente (reboque de veículos) passará a
dual (MEI) ter incidência simultânea de ICMS e de ISS a partir de 2018.

Processamento de Declarações Retificadoras do As declarações retificadoras que visem a reduzir débitos deixarão de ser
PGDAS-D consideradas quando houver parcelamento deferido para o mesmo perío-
do. Esse impedimento já ocorria quando os débitos haviam sido remeti-
dos anteriormente para a dívida ativa.
20 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Principais alterações com base na Resolução CGSN nº 137/2017

Lançamentos de Ofício por Prática Reiterada Quando constatada omissão de receitas ou sua segregação indevida,
sem a verificação de outras hipóteses de exclusão, a administração tri-
butária poderá, a seu critério, caracterizar a prática reiterada em procedi-
mentos fiscais distintos.
A medida, a critério da administração tributária, permitirá um primeiro
lançamento fiscal dentro do Simples Nacional, procedendo-se à exclusão
pela prática reiterada no segundo procedimento fiscal no mesmo contri-
buinte.

Inscrição em Dívida Ativa de Débitos Lançados fora Os débitos de ICMS ou de ISS lançados fora do Sistema Único de Fis-
do Sefisc calização e Contencioso do Simples Nacional (Sefisc), nas hipóteses au-
torizadas pelo CGSN (artigo 129 da Resolução CGSN n.º 94/2011), serão
inscritos em dívida ativa estadual, distrital ou municipal pelo respectivo
ente federado.

2. EXEMPLOS PRÁTICOS

2.1 Cálculo do Simples Nacional SEM EXCESSO

Empresa comercial apresenta os seguintes dados em determinado mês em 2018:

- RBT nos 12 meses anteriores ao do período de apuração: R$ 4.000.000,00

- RBT no ano-calendário: R$ 3.000.000,00

- RBT do mês: R$ 600.000,00

- RBT do mês não excedeu o limite

Alíquota Efetiva (AE):

AE = [(RBT12 × ALIQ) – PD] / RBT12

AE = [R$ 4.000.000,00 × 0,19) – R$ 378.000,00] / R$ 4.000.000,00

AE = 0,0955 ou 9,55%

Valor devido (DAS):

DAS = RBT mensalAE

DAS = R$ 600.000,000,0955

DAS = R$ 57.300,00

Nota
Quanto ao ICMS ou ISS, o percentual efetivo será calculado na forma prevista na alínea “b”, do inciso I, do caput do art. 24
da Resolução CGSN nº 94/2011, observados os sublimites previstos para os Estados e o Distrito Federal (arts. 9º e 24 da
Resolução CGSN nº 94/2011, alterada pela Resolução CGSN nº 135/2017.

Nota
Com relação ao ICMS, quando o valor do RBT12 for superior ao limite da 5ª faixa, para a parcela que não ultrapassar o su-
blimite, o percentual efetivo desse imposto será calculado conforme segue:

(RBT12 × 14,30%) – R$ 87.300,00]/RBT12} × 33,5%.


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 21

2.2 Cálculo do Simples Nacional COM EXCESSO

Empresa comercial apresenta os seguintes dados em determinado mês de 2018:

- RBT nos 12 meses anteriores ao do período de apuração: R$ 4.000.000,00

- RBT no ano-calendário: R$ 5.000.00,00

- RBT do mês: R$ 1.000.000,00

- RBT do mês que excedeu o limite: R$ 200.000,00

2.2.1 Cálculo até o limite R$ 4.800.000,00

Cálculo da alíquota efetiva

[(RBT12 × ALIQ) – PD] / RBT12

- RBT12: receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração;

- Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar;

- PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar.

[(4.000.000,00 × 19%) - 378.000,00] / 4.000.000,00

382.000,00 / 4.000.000,00 = 0,0955 × 100 = 9,55%

Cálculo do valor devido

Alíquota efetiva × RBT mensal

9,55% × 800.000,00 = 76.400,00

2.2.2 Cálculo do excesso

Cálculo da alíquota efetiva

{[(4.800.000,00 × alíquota nominal da 6ª faixa) - parcela a deduzir da 6ª faixa]/4.800.000,00} × percentual de distribuição dos
tributos federais da 6ª faixa

{[(4.800.000,00 × 0,19) – 378.000,00]/4.800.000,00} = 0,11125 ou 11,125%

Cálculo da alíquota efetiva por tributo

FAIXA IRPJ CSL COFINS PIS-PASEP CPP ICMS

6ª Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -

0,11125 × 0,135 = 0,01502 0,11125 × 0,10 = 0,01113 0,11125 × 0,2827 = 0,03145 0,11125 × 0,06130 = 0,00682 0,11125 × 0,4210 = 0,04684
22 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Base de cálculo

Parcela da RBT mensal que exceder o limite / RBT mensal × Receita de cada estabelecimento segregada por atividades
previstas nos anexos × Alíquota efetiva

200.000,00 / 1.000.000,00 × 1.000.000,00 =

200.000,00 × Alíquota efetiva

FAIXA IRPJ CSL COFINS PIS-PASEP CPP ICMS

200.000,00 × 0,01502 = 200.000,00 × 0,01113 = 200.000,00 × 0,03145 = 200.000,00 × 0,00682 = 200.000,00 × 0,04684 = (*)
3.004,00 2.226,00 6.290,00 1.364,00 9.368,00

Total Devido do excesso 22.252,00

Nota
(*) Quanto ao ICMS ou ISS, o percentual efetivo será calculado na forma prevista na alínea “b”, do inciso I, do caput do art.
24 da Resolução CGSN nº 94/2011, observados os sublimites previstos para os os Estados e o Distrito Federal (arts. 9º e 24
da Resolução CGSN nº 94/2011, alterada pela Resolução CGSN nº 135/2017.

Nota
Com relação ao ICMS, quando o valor do RBT12 for superior ao limite da 5ª faixa, para a parcela que não ultrapassar o su-
blimite, o percentual efetivo desse imposto será calculado conforme segue:

(RBT12 × 14,30%) – R$ 87.300,00]/RBT12} × 33,5%.

Total do valor devido

R$ 76.400,00 + R$ 22.252,00 = R$ 98.652,00-

ANEXO I

Anexo I da Resolução CGSN nº 94, de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso I) (vigência: 01/01/2018)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Nominal Valor a Deduzir (em R$)

1ª Faixa Até 180.000,00 4,00% –

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

Percentual de Repartição dos Tributos


Faixas
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS (*)
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00

23
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018
6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

Percentual de Repartição dos Tributos


Faixas
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS (*)

1ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%

2ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%

3ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%

4ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%

5ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%

6ª Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% –

2.3(*)Cálculo do Fator
Com relação “R” quando
ao ICMS, o valor do RBT12 for superior ao limite da 5ª faixa, para a parcela que não
ultrapassar o sublimite, o percentual efetivo desse imposto será calculado conforme segue:
Dados:
(RBT12 x 14,30%) – R$ 87.300,00]/RBT12} x 33,5%.
Atividade sujeita ao Anexo III (Fator “r” resultou = ou > a 28%)

Receita Bruta auferida nos últimos 12 meses (jan a dez/2017) = R$ 150.000,00

Total da Folha de Salários + Encargos Sociais = R$ 50.000,00, na forma discriminada a seguir:

- Folha de Salários efetivamente pagas nos últimos 12 meses (jan a dez/2017) = 30.000,00;

- FGTS efetivamente pago nos últimos 12 meses (jan a dez/2017) = R$ 4.000,00;

- Pró-Labore efetivamente pago nos últimos 12 meses (jan a dez/2017) = R$ 10.000,00;

- Contribuição Previdenciária Patronal (CPP) de 4% efetivamente paga nos últimos 12 meses (jan
a dez/2017) = 6.000,00.

Receita Bruta auferida no mês de janeiro de 2018 = R$ 20.000,00

2.3.1 Valor devido com base nas alíquotas vigentes até 2017

Caso aplicássemos as alíquotas vigentes até 2017, teríamos o seguinte valor devido (DAS) no cál-
culo do Simples Nacional:

- Alíquota de 6%

- Valor Devido (DAS) = R$ 20.000,00 × 6% = R$ 1.200,00

ANEXO III (VIGÊNCIA ATÉ 2017)


ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS-PASEP CPP ISS
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (R$)

Até 180.000,00 6,0% - - - - 4,0% 2,0%

2.3.2 Valor devido em janeiro/2018


No cálculo do valor devido do Simples Nacional a partir de janeiro de 2018, em relação a algumas
atividades, será necessário determinar o Fator “r” para fins de enquadramento do Anexo aplicável. Após,
a PJ deve apurar a alíquota efetiva e multiplicar pela RB do mês.
24 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Fator “R”:

Aplicação da Fórmula:

Fator “R” = R$ 50.000,00 / R$ 150.000,00= 0,33333 ou 33,33% (0,33333 × 100)

Análise: Como o fator “R” é MAIOR que 28%, a pessoa jurídica deve utilizar o ANEXO III no mês de
janeiro de 2018. ATENÇÃO: Efetuar novo cálculo para os meses subsequentes.

Determinação da alíquota efetiva:

Anexo III - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Locação de Bens Móveis e Prestação de
Serviços

(VIGÊNCIA A PARTIR DE 1º.01.2018) RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)

1ª Faixa Até 180.000,00 6,00% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00

Cálculo da alíquota efetiva:

Alíquota efetiva = [(RBT12 × ALIQ) – PD] / RBT12

= [(R$ 150.000,00 × 0,06) – R$ 0,00] / R$ 150.000,00

= R$ 9.000,00 / R$ 150.000,00

= 0,06 ou 6%

Cálculo do valor devido no Simples Nacional, a ser recolhido no Documento de Arrecadação Sim-
plificada (DAS):

Valor Devido SN (DAS) = RBA × Alíquota efetiva

= R$ 20.000,00 × 0,06

= R$ 1.200,00

Comparativo:

Valor devido pelo critério de 2017 = R$ 1.200,00

Valor devido pelo critério de 2018 = R$ 1.200,00

Comentário: Os valores devidos são iguais porque foi aplicada a 1ª faixa da nova tabela e não há
valor a deduzir. Para 2018, a aplicação das demais faixas evidencia um possível aumento da carga tribu-
tária das ME e EPP.
Regras de Transição

1. CRITÉRIOS APLICÁVEIS NA TRANSIÇÃO


Tendo em vista que, a partir de 1º.01.2018, passam a vigorar os novos limites previstos para Simples
Nacional (federal, estaduais e municipais), o Comitê Gestor do Simples Nacional estabeleceu regras de
transição para fins de permanência, opção ou exclusão do sistema, conforme os quadros demonstrati-
vos a seguir:

EXCESSO DO LIMITE DA RECEITA BRUTA DO SIMPLES NACIONAL EM 2017

FATURAMENTO EM
EXCESSO PROCEDIMENTOS
2017

EPP Em até 20% Entre R$ 3.600.000,01 e A EPP não precisará comunicar sua exclusão. Nessa hipótese, a
R$ 4.320.000,00 exclusão deveria ocorrer em janeiro/2018, mas não será necessá-
ria porque já estarão vigentes os novos limites.
Se a EPP comunicar sua exclusão, precisará fazer novo pedido de
opção em janeiro/2018.

EPP Em mais de 20% Entre R$ 4.320.000,01 e Se o excesso ocorrer:


R$ 4.800.000,00 a) de janeiro a novembro/2017: a EPP deverá comunicar sua ex-
clusão no Portal do Simples Nacional, com efeitos para o mês se-
guinte ao da ocorrência do excesso. Mas se desejar, poderá fazer
novo pedido de opção em janeiro/2018;
b) em dezembro/2017: a EPP não precisará fazer sua exclusão nem
novo pedido. A exclusão ocorreria em janeiro/2018, mas não será
necessária porque já estarão vigentes os novos limites. No entan-
to, se comunicar sua exclusão, precisará fazer novo pedido de op-
ção em janeiro/2018.

INÍCIO DE ATIVIDADE
EXCESSO PROCEDIMENTOS
EM 2017

EPP Proporcional em - Em caso de início de atividade em 2017, o limite de R$ 3.600.000,00


mais de 20% deverá ser proporcionalizado pelo número de meses em atividade.
A EPP deverá comunicar a exclusão com efeitos retroativos à data
de abertura do CNPJ. Nesse caso, não será optante pelo Simples
Nacional em 2017. Mas poderá solicitar opção em janeiro/2018,
caso o novo limite proporcional não tenha sido ultrapassado.

REFLEXOS DO EXCESSO DO LIMITE DO SIMPLES NACIONAL EM 2017


NO RECOLHIMENTO DO ICMS E DO ISS

FATURAMENTO EM
PROCEDIMENTOS
2017

ICMS Entre R$ 3.600.000,01 e A EPP que em 2017 faturar entre R$ 3.600.000,01 e R$ 4.800.000,00 poderá permanecer
e ISS R$ 4.800.000,00 incluída no Simples Nacional em 2018, sob algumas condições. Porém, estará impedida
de recolher o ICMS e o ISS nessa sistemática, isso porque, para efeito de recolhimento
desses tributos, os Estados e o Distrito Federal:
a) poderão optar pela aplicação de sublimites de receita bruta anual de R$ 1.800.000,00
(no mercado interno e sublimite adicional, no mesmo valor, na exportação);
b) que não adotarem os sublimites, obrigatoriamente estarão sujeitos ao sublimite no
valor de R$ 3.600.000,00 (no mercado interno e sublimite adicional, no mesmo valor, na
exportação).
26 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

FATURAMENTO EM
EXCESSO PROCEDIMENTOS
2017

MEI Em até 20% Entre R$ 60.000,01 e R$ O MEI não precisará comunicar seu desenquadramento. O desen-
72.000,00 quadramento deveria ocorrer em janeiro/2018, mas não será ne-
cessário porque já estarão vigentes os novos limites.
Se o MEI comunicar seu desenquadramento, precisará fazer novo
pedido de enquadramento em janeiro/2018.

MEI Em mais de 20% Entre R$ 72.000,01 e R$ O MEI deverá comunicar seu desenquadramento no Portal do Sim-
81.000,00 ples Nacional, com efeitos retroativos a 1º.01.2017. Atente-se que
ele não será MEI em 2017, tendo que recolher os tributos como
optante pelo Simples Nacional (PGDAS-D).
Caso não tenha ultrapassado o limite total de R$ 81.000,00, poderá
solicitar novo enquadramento como MEI em janeiro/2018.

INÍCIO DE ATIVIDADE
EXCESSO PROCEDIMENTOS
EM 2017

MEI Proporcional em - No caso de início de atividade em 2017, o limite de R$ 60.000,00


mais de 20% deverá ser proporcionalizado pelo número de meses em atividade.
Uma vez ultrapassado o limite proporcional em mais de 20%, o MEI
deverá comunicar o desenquadramento com efeitos retroativos
à data de abertura do CNPJ. Nesse caso, não será MEI em 2017.
Poderá solicitar novo enquadramento como MEI em janeiro/2018,
caso o novo limite proporcional não tenha sido ultrapassado.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 79-E; Lei Complementar nº 155/2016, art. 11, III; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 9º,
caput e § 1º, 130-F e 130-G; Resolução CGSN nº 155/2017, arts. 2º e 6º, “b”)

2. ROTEIRO PRÁTICO DAS REGRAS DE TRANSIÇÃO

A seguir, elaboramos um roteiro prático com as regras de transição, a ser observado pelos contri-
buintes que são tributados pelo Simples Nacional no ano-calendário de 2017 e que pretendam se man-
ter ou ingressar no regime a partir de 2018:

ROTEIRO PRÁTICO DAS REGRAS DE TRANSIÇÃO DE 2017 PARA 2018

PERMANÊNCIA
RECEITA BRUTA EXCESSO FORMALIZA
NO SIMPLES
ACUMULADA EM SUPERIOR EXCESSO EXCLUSÃO OPÇÃO
NACIONAL EM
2017* A 20% PARA 2018
2018

Até R$ 3.600.000,00 Não R$ 0,00 Não Sim Não

R$ 3.600.000,01 a R$ Não R$ 720.000,00 Não Sim Não


4.320.000,00 Efeitos da exclusão: seria a par-
tir do ano-calendário seguinte

R$ 4.320,000,01 a R$ Sim R$ 1.200.000,00 Sim. Sim Sim


Nov/2017

4.800.000,00 Efeitos da exclu-


Jan a

são: a partir do
mês subsequente
ao excesso(*)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 27

PERMANÊNCIA
RECEITA BRUTA EXCESSO FORMALIZA
NO SIMPLES
ACUMULADA EM SUPERIOR EXCESSO EXCLUSÃO OPÇÃO
NACIONAL EM
2017* A 20% PARA 2018
2018

Não Sim Não

Dez/2017
Acima de R$ Sim R$ 1.200.000,01 Sim. Não Não
4.800,000,00 Efeitos da exclusão: a partir do
mês subsequente ao excesso

(*) Em caso de início de atividade em 2017, se a receita bruta acumulada no ano-calendário ultrapassar um dos limites
proporcionalizados pelo número de meses em atividade de R$ 300.000,00 (em 2017), no mercado interno e, adicionalmente
na exportação.
A exclusão deverá ser comunicada:
a) até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% de um dos limites, produzindo efeitos retroa-
tivamente ao início de atividades;
b) até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de
20% um dos limites, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente.
Agendamento e Opção pelo
Simples Nacional
1. LIMITES PARA OPÇÃO

A partir de 1º.01.2018, podem optar pelo Simples Nacional, na condição de ME ou EPP, a sociedade
empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada (Eireli) ou o empre-
sário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406/2002, devidamente inscritos no Registro de Empresas
Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, e a sociedade de advogados re-
gistrada na forma do art. 15 da Lei nº 8.906/1994, desde que:
a) no caso da ME, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00;
b) no caso da EPP, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual
ou inferior a R$ 4.800.000,00.

Para fins de enquadramento como ME ou EPP, poderão ser auferidas receitas no mercado interno
até o limite previsto na letra “b”, conforme o caso, e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportação
de mercadorias ou serviços, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da so-
ciedade de propósito específico, prevista no art. 56 desta Lei Complementar nº 123/2006, desde que as
receitas de exportação também não excedam os referidos limites de receita bruta anual.
Notas
(1) Serão consideradas, separadamente, as receitas brutas auferidas no mercado interno e aquelas decorrentes da expor-
tação, para fins de opção e permanência no Simples Nacional, da determinação da alíquota, da base de cálculo, das majo-
rações de alíquotas, bem como da aplicação dos sublimites.
(2) Considera-se exportação de serviços para o exterior a prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente
ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas, exceto quanto aos serviços desenvolvidos no
Brasil cujo resultado aqui se verifique.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 3º, § 14, e 25-A, § 4º; Lei Complementar nº 139/2011, art. 2º; Lei Complementar nº
147/2014, arts. 1º e 15, I; Lei Complementar nº 155/2016, arts. 1º e 11, III; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 2º, § 1º; Resolução CGSN
nº 117/2014, arts. 1º e 10; Resolução CGSN nº 126/2016, art. 1º; Resolução CGSN nº 135/2017, arts. 1º e 6º, I, “a”)

1.1 Limites de início de atividade

No caso de início de atividade:


a) no próprio ano-calendário, cada um dos limites previstos para as receitas no mercado interno
e, adicionalmente, para as receitas decorrentes da exportação de mercadorias ou serviços para
o exterior, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de
propósito específico, será de R$ 400.000,00 (a partir de 1º.01.2018), multiplicados pelo número
de meses compreendidos entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário,
consideradas as frações de meses como um mês inteiro, conforme o quadro a seguir, obser-
vando-se, ainda, que:
a.1) se a receita bruta acumulada no ano-calendário de início de atividade, no mercado inter-
no ou em exportação para o exterior, for superior a R$ 400.000,00 (a partir de 1º.01.2018),
multiplicados pelo número de meses desse período, a EPP estará excluída do Simples
Nacional, devendo pagar a totalidade ou a diferença dos respectivos tributos devidos de
conformidade com as normas gerais de incidência, com efeitos retroativos ao início de
atividade;
30 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

a.2) se o excesso verificado em relação à receita bruta acumulada não for superior a 20% do
limite referido, os efeitos da exclusão dar-se-ão tão somente a partir do ano-calendário
subsequente, ou seja, os efeitos da exclusão não retroagirão ao início de atividade;
b) no ano-calendário imediatamente anterior ao da opção, os limites previstos para as receitas no
mercado interno e, adicionalmente, para as receitas decorrentes da exportação de mercado-
rias ou serviços para o exterior, serão os previstos na forma da letra “a”.

LIMITES PROPORCIONAIS - INÍCIO DE ATIVIDADES

LIMITE PROPORCIONAL PARA


ENQUADRAMENTO COMO EPP - R$
NÚMERO DE MESES DE ATIVIDADE
A PARTIR DE 1º.01.2018

11 4.400.000,00

10 4.000.000,00

09 3.600.000,00

08 3.200.000,00

07 2.800.000,00

06 2.400.000,00

05 2.000.000,00

04 1.600.000,00

03 1.200.000,00

02 800.000,00

01 400.000,00

Nota
Serão consideradas, separadamente, as receitas brutas auferidas no mercado interno e aquelas decorrentes da exporta-
ção, para fins de opção e permanência no Simples Nacional, da determinação da alíquota, da base de cálculo, das majora-
ções de alíquotas, bem como da aplicação dos sublimites.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 3º; Lei Complementar nº 139/2011, art. 2º; Lei Complementar nº 147/2014, arts. 1º e 15,
I; Lei Complementar nº 155/2016, arts. 1º e 11, III; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 2º e 3º; Resolução CGSN nº 117/2014, arts. 1º
e 10; Resolução CGSN nº 122/2015; Resolução CGSN nº 126/2016; Resolução CGSN nº 135/2017, arts. 1º e 6º)

2. REGRAS DE TRANSIÇÃO

2.1 Excesso do limite em 2017

A EPP optante pelo Simples Nacional em 31.12.2017 que, durante o ano-calendário de 2017, auferir
receita bruta total anual entre R$ 3.600.000,01 e R$ 4.800.000,00 continuará automaticamente incluída
no Simples Nacional, com efeitos a partir de 1º.01.2018, ressalvado o direito de exclusão por comunica-
ção da optante.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 31

A EPP que, em 2017:


a) com faturamento entre R$ 3.600.000,00 e R$ 4.320.000,00, ultrapassou o limite em até 20%:
a.1) não precisará comunicar à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) a sua exclusão do
Simples Nacional porque já estarão vigentes os novos limites;
a.2) se a empresa comunicar a exclusão, precisará fazer novo pedido de opção em janeiro/2018;
b) com faturamento entre R$ 4.320.000,01 e R$ 4.800.000,00, ultrapassou o limite em mais de 20%:
b.1) deverá comunicar sua exclusão no Portal do Simples Nacional, com efeitos para o mês se-
guinte ao da ocorrência do excesso. Mas, se desejar, poderá fazer novo pedido de opção
em janeiro/2018;
b.2) se o excesso ocorrer em dezembro/2017, a EPP não precisará fazer sua exclusão nem novo
pedido. A exclusão ocorreria em janeiro/2018, mas não será necessária porque já estarão
vigentes os novos limites. No entanto, se comunicar sua exclusão, precisará fazer novo
pedido de opção em janeiro/2018.

2.2 Início de atividade em 2017

Em caso de início de atividade em 2017, o limite de R$ 3.600.000,00 deverá ser proporcionalizado


pelo número de meses em atividade. Se ultrapassar o limite proporcional em mais de 20%, a EPP deverá
comunicar a exclusão com efeitos retroativos à data de abertura do CNPJ. Nesse caso, não será optante
pelo Simples Nacional em 2017, mas poderá solicitar opção em janeiro/2018 caso o novo limite propor-
cional não tenha sido ultrapassado.
Nota
Veja o quadro e o roteiro prático no tópico com título “Regras de Transição”.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 3º e 79-E; Lei Complementar nº 155/2016, arts. 1º e 11, III; Resolução CGSN nº
94/2011, art. 2º; Resolução CGSN nº 135/2017, arts. 1º e 6º, II, “a”)

3. AGENDAMENTO

O agendamento da opção pelo Simples Nacional possibilita ao contribuinte manifestar o seu in-
teresse por este regime tributário para o ano subsequente, antecipando as verificações de pendências
impeditivas ao seu ingresso. O agendamento não é permitido às empresas em início de atividade, que
devem utilizar o serviço “Solicitação de Opção pelo Simples Nacional”.

3.1 Formalização do agendamento

A ME ou EPP poderá efetuar agendamento da opção para ingresso no Simples Nacional entre o 1º
dia útil de novembro e o penúltimo dia útil de dezembro do ano anterior ao da opção. O agendamento
estará disponível no Portal do Simples Nacional, no site RFB na Internet (https://idg.receita.fazenda.gov.
br), no serviço “Agendamento da Opção pelo Simples Nacional”, conforme imagem adiante, item “Con-
tribuintes - Simples Nacional”.

No momento da opção, o contribuinte deverá prestar declaração quanto ao não enquadramento


nas vedações previstas no art. 15 da Resolução CGSN nº 94/2011, independentemente das verificações
efetuadas pelos entes federados, e sujeitar-se-á ao disposto no subtópico 4.2.
32 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

TELA DE AGENDAMENTO

3.2 Verificação de pendências

Na hipótese de serem identificadas pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional, o


agendamento será rejeitado, podendo a empresa:
a) solicitar novo agendamento após a regularização das pendências, observado o prazo mencio-
nado no subtópicos 3.1; ou
b) realizar a opção no prazo até o último dia útil de janeiro, produzindo efeitos a partir do 1º dia do
ano-calendário da opção, ressalvada a hipótese de início de atividade, caso em que devem ser
observadas as condições previstas no subtópico 4.2.

3.3 Inexistência de pendências


Inexistindo pendências, o agendamento será confirmado, gerando para a ME ou EPP opção válida
com efeitos a partir do 1º dia do ano-calendário subsequente.

O agendamento:
a) não se aplica à opção para ME ou EPP em início de atividade;
b) poderá ser cancelado até o penúltimo dia útil de dezembro do ano anterior ao da opção (letra “a”).

3.4 Cancelamento
O agendamento confirmado poderá ser cancelado até o penúltimo dia útil de dezembro do ano
anterior ao da opção, independentemente de notificação, caso tenha ocorrido erro no processamento das
informações tempestivamente transmitidas pelos entes federados nos termos do § 6º do art. 6º da Reso-
lução CGSN nº 94/2011, sendo a informação do cancelamento divulgada no Portal do Simples Nacional.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 33

Notas
(1) O agendamento não se aplica à opção para ME ou EPP em início de atividade.
(2) Não haverá contencioso administrativo na hipótese de rejeição do agendamento.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 7º, §§ 2º e 3º, e 16; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 6º, §§ 4º a 6º, e 7º; Resolução
CGSN nº 113/2014)

4. OPÇÃO
Para a formalização da opção ao Simples Nacional, devem ser observados os subtópicos seguin-
tes.

4.1 Opção por empresas em atividade


A opção deverá ser realizada no mês de janeiro, até seu último dia útil, produzindo efeitos a partir
do 1º dia do ano-calendário da opção, ressalvado o caso de início de atividade.
Enquanto não estiver vencido o prazo para solicitação da opção, exceto no caso de início de ati-
vidade, o contribuinte poderá:
a) regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional, sujeitando-se
ao indeferimento da opção caso não as regularize até o término desse prazo;
b) efetuar o cancelamento da solicitação de opção, salvo se o pedido já houver sido deferido.
A opção pelo Simples Nacional dar-se-á por meio do Portal do Simples Nacional na Internet, con-
forme imagem a seguir, sendo irretratável para todo o ano-calendário:

TELA DE OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 16, §§ 1º-D e 2º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 6º)
34 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

4.2 Opção em início de atividade

No caso de início de atividade da ME ou EPP no ano-calendário da opção, a ME ou EPP, após


efetuar a inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), bem como obter a sua inscrição
municipal e, caso exigível, a estadual, terá o prazo de até 30 dias, contados do último deferimento de
inscrição, para efetuar a opção pelo Simples Nacional.

Após a formalização da opção, a RFB disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e Municípios a
relação dos contribuintes para verificação da regularidade da inscrição municipal ou, quando exigível,
da estadual.

Os entes federados deverão efetuar a comunicação à RFB sobre a regularidade na inscrição muni-
cipal ou, quando exigível, na estadual:
a) até o dia 5 de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 20 ao
dia 31 do mês anterior;
b) até o dia 15 de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 1º ao
dia 9 do mesmo mês;
c) até o dia 25 de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 10 ao
dia 19 do mesmo mês.

Confirmada a regularidade na inscrição municipal ou, quando exigível, na estadual, ou ultrapassa-


dos os prazos a que se referem as letras “a” a “c”, sem manifestação por parte do ente federado, a opção
será deferida, observadas as demais disposições relativas à vedação para ingresso no Simples Nacional.
Ainda deverá ser observado que a ME ou EPP não poderá efetuar a opção pelo sistema na condição de
empresa em início de atividade depois de decorridos 180 dias da data de abertura constante do CNPJ.

A opção produzirá efeitos desde a respectiva data de abertura constante do CNPJ, salvo se o ente
federado considerar inválidas as informações prestadas pela ME ou EPP nos cadastros estadual e muni-
cipal, hipótese em que a opção será indeferida.

Notas
(1) Considera-se empresa em início de atividade aquela que se encontra no período de 180 dias a partir da data de abertura
constante do CNPJ.
(2) A RFB disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e Municípios relação dos contribuintes para verificação quanto à
regularidade para a opção pelo Simples Nacional e, posteriormente, a relação dos contribuintes que tiveram a sua opção
deferida.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 2º, IV, e 16; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 2º, IV, e 6º, §§ 3º e 5º; Resolução CGSN
nº 121/2015, art. 1º)

5. RESULTADO DO PEDIDO DE OPÇÃO

O resultado do pedido de opção poderá ser consultado através do Portal do Simples Nacional.
Na hipótese de ser indeferida a opção ao Simples Nacional, será expedido termo de indeferimento por
autoridade fiscal integrante da estrutura administrativa do respectivo ente federado que decidiu o inde-
ferimento, inclusive na hipótese de existência de débitos tributários.

Será dada ciência do termo a ME ou EPP pelo ente federado que tiver indeferido a sua opção, se-
gundo a sua respectiva legislação.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 35

5.1 DTE-SN

A opção pelo Simples Nacional implica na aceitação do sistema de comunicação eletrônica, deno-
minado “Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional” (DTE-SN), destinado a cientificar o sujeito
passivo de quaisquer tipos de atos administrativos, incluídos os relativos ao indeferimento de opção, à
exclusão do regime e a ações fiscais, encaminhar notificações e intimações e expedir avisos em geral.

Relativamente ao DTE-SN, será observado o seguinte:


a) as comunicações serão feitas, por meio eletrônico, no Portal do Simples Nacional, dispensan-
do-se a sua publicação no Diário Oficial e o envio por via postal;
b) a comunicação será considerada pessoal para todos os efeitos legais;
c) terá validade a ciência com utilização de certificação digital ou de código de acesso;
d) considerar-se-á realizada a comunicação no dia em que o sujeito passivo efetuar a consulta
eletrônica ao teor da comunicação; e
e) nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a comunicação será considerada como
realizada no 1º dia útil seguinte.
O DTE-SN será utilizado pelos entes federados para as finalidades relativas às obrigações princi-
pais e acessórias dos tributos apurados na forma do Simples Nacional e demais atos administrativos
inerentes ao respectivo regime, observando-se que não exclui outras formas de notificação, intimação
ou avisos previstas nas legislações dos entes federados, incluídas as eletrônicas, e também não se apli-
ca ao microempreendedor individual (MEI).
Nota
O sujeito passivo deverá efetuar a consulta referida nas letras “d” e “e” em até 45 dias, contados da data da disponibiliza-
ção da comunicação no Portal do Simples Nacional, sob pena de ser considerada automaticamente realizada na data do
término desse prazo.
A contagem do prazo inicia-se no 1º dia subsequente ao da disponibilização da comunicação no Portal.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 16 e 29, §§ 6º e 8º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 13, 14 e 110; Resolução CGSN
nº 127/2016, arts. 2º e 3º)

6. ROTEIRO PRÁTICO PARA AGENDAMENTO E OPÇÃO AO SIMPLES NACIONAL

A opção pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidos pe-
las Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) implica no recolhimento mensal
unificado mediante Documento de Arrecadação Simplificada (DAS).
Para melhor entendimento, elaboramos um roteiro prático com os prazos de agendamento e de
opção ao Simples Nacional:
DATA DISCRIMINAÇÃO BASE LEGAL OBSERVAÇÕES
De 1º.11 até o pe- Prazo para o contribuinte Resolução CGSN * O agendamento da opção pelo Simples Nacional
núltimo dia útil de solicitar o agendamento nº 94/2011, art. 7º, não é obrigatório, mas possibilita ao contribuinte
dezembro do ano- da opção pelo Simples I, §§ 1º a 3º manifestar o interesse para o ano subsequente, an-
-calendário ante- Nacional. tecipando as verificações de pendências impeditivas
rior ao da opção ao ingresso no regime simplificado.
** O pedido de agendamento será:
a) aceito (confirmado) caso não constem pendên-
cias no momento do agendamento. O agendamento
confirmado será convertido pelo sistema, automa-
ticamente, em um pedido de opção deferido no dia
1º.01 (exceto se for cancelado pela empresa);
36 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

DATA DISCRIMINAÇÃO BASE LEGAL OBSERVAÇÕES


b) recusado (rejeitado) em caso contrário. O agenda-
mento rejeitado não ficará em análise, mas a relação
de pendências será exibida à empresa para que pro-
cure regularizá-las e possa tentar novo agendamen-
to posteriormente;
c) cancelado, desde que seja formalizado até o pe-
núltimo dia útil de dezembro do ano-calendário an-
terior ao da opção.

02.01 A RFB converte o agenda- Resolução CGSN * O Termo de Deferimento relativo à opção decorren-
mento aceito (confirma- nº 94/2011, art. 7º, te do agendamento confirmado estará disponível no
do), exceto em relação aos IV Portal do Simples Nacional, no 1º dia útil do mês de
cancelados, em pedidos janeiro do ano-calendário subsequente.
de opção e os defere au-
tomaticamente, incluindo
a empresa no Simples Na-
cional.

02.01 até o último Prazo para o contribuinte Resolução CGSN * Caso o contribuinte tenha seu pedido de agenda-
dia útil de janeiro realizar a opção pelo Sim- nº 94/2011, art. 6º, mento rejeitado, ou não tenha efetuado o agenda-
ples Nacional. § 1º mento no período de 1º.11 até o penúltimo dia útil
de dezembro do ano-calendário anterior ao da op-
ção, poderá realizar a opção pelo Simples Nacional,
por meio do Portal do Simples Nacional na Internet,
acessando “Simples Serviços” > “Opção” > “Solicita-
ção de Opção pelo Simples Nacional”.
** A opção pelo Simples Nacional é irretratável para
todo o ano-calendário.
*** A opção pelo Simples Nacional realizada até o úl-
timo dia útil de janeiro produz efeitos a partir de 1º.01.

A partir de no- O resultado do pedido de Resolução CGSN * O pedido de opção será deferido de imediato e em
vembro opção poderá ser consul- nº 94/2011, arts. caráter definitivo caso não constem pendências.
tado através do Portal do 13, 14 e 110 ** Caso conste pendência, o pedido ficará na situa-
Simples Nacional. ção de “em análise” até a divulgação do resultado
final, podendo ser deferido em um dos processa-
mentos parciais caso não mais constem pendências
informadas pelos entes federados.
*** Na hipótese de ser indeferida a opção, será ex-
pedido termo de indeferimento por autoridade fiscal
integrante da estrutura administrativa do respectivo
ente federado que decidiu o indeferimento, inclusi-
ve na hipótese de existência de débitos tributários.
Será dada ciência do termo à microempresa (ME) ou
à empresa de pequeno porte (EPP) pelo ente fede-
rado que tenha indeferido a sua opção, segundo a
sua respectiva legislação, observando-se, ainda, que
a opção pelo Simples Nacional implica na aceitação
do Sistema de Comunicação Eletrônica, denomina-
do Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacio-
nal (DTE-SN).

20.02 Pagamento do DAS refe- Resolução CGSN * Quando não houver expediente bancário no prazo
rente ao período de apura- nº 94/2011, art. 38 estabelecido para o pagamento, os tributos deverão
ção de janeiro/2018. ser pagos até o dia útil imediatamente posterior.
Atividades Permitidas e Vedadas

1. ATIVIDADES EXPRESSAMENTE VEDADAS

1.1 Impedimentos formais

Antes mesmo de verificar as atividades vedadas ao ingresso na sistemática do Simples Nacional,


deve-se identificar a presença de impedimentos sob o aspecto “societário e/ou formais” que, da mesma
forma, impedem o contribuinte de se beneficiar do tratamento jurídico e tributário diferenciado, para
nenhum efeito legal, nas situações a seguir relacionadas, de pessoa jurídica:
a) de cujo capital participe outra pessoa jurídica (veja a nota);
b) que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no
exterior;
c) de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de ou-
tra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar nº
123/2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00 de que trata
o inciso II do caput do art. 3º da citada Lei Complementar;
d) cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada
pela referida Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que
trata a letra “c”;
e) cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucra-
tivos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata a letra “c”;
f) constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
g) que participe do capital de outra pessoa jurídica;
h) que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa
econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário,
de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arren-
damento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;
i) resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pes-
soa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores;
j) constituída sob a forma de sociedade por ações;
k) cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de
pessoalidade, subordinação e habitualidade (vedação aplicável desde 08.08.2014).

Importante (*)
Desde 1º.01.2017, para incentivar as atividades de inovação e os investimentos produtivos, a sociedade enquadrada como
microempresa (ME) ou a empresa de pequeno porte (EPP) poderá admitir o aporte de capital que não integrará o capital
social da empresa e também não incorrerá em vedação à opção pelo Simples Nacional.
As finalidades de fomento a inovação e investimentos produtivos deverão constar do contrato de participação, com vigên-
cia não superior a 7 anos. O aporte de capital poderá ser realizado por pessoa física ou por pessoa jurídica, denominada
“investidor-anjo”, cuja atividade constitutiva do objeto social seja exercida unicamente por sócios regulares, em seu nome
individual e sob sua exclusiva responsabilidade.
38 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

O investidor-anjo:
a) não será considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência ou voto na administração da empresa;
b) não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial, não se aplicando a ele o art. 50 da
Lei nº 10.406/2002 (Código Civil);
c) será remunerado por seus aportes, nos termos do contrato de participação, pelo prazo máximo de 5 anos.
Para fins de enquadramento da sociedade como ME ou como EPP, os valores de capital aportado não são considerados
receitas da sociedade. A emissão e a titularidade de aportes especiais não impedem a fruição do Simples Nacional.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 3º, § 4º, e 61-A a 61-D; Lei Complementar nº 147/2014, arts. 1º e 15, caput; Lei Com-
plementar nº 155/2016, arts. 1º e 11; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 15; Resolução CGSN nº 115/2014, art. 2º)

1.2 Impedimentos quanto à atividade exercida

Quanto aos impedimentos relacionados à atividade da pessoa jurídica, não pode recolher os im-
postos e as contribuições na forma do Simples Nacional a empresa:
a) que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia,
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerencia-
mento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas
mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
b) que tenha sócio domiciliado no exterior;
c) de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual
ou municipal;
d) que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Pú-
blicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
e) que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto quando
na modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou metropoli-
tano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estu-
dantes ou trabalhadores;

Nota
A ME ou EPP que presta serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros está impedida de
optar pelo regime tributário do Simples Nacional. Entretanto, desde 1º.01.2015, essa vedação deixou de existir
em relação a ME ou EPP que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros na
modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob
fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores. Também não se
aplica a vedação às pessoas jurídicas que se dediquem exclusivamente à atividade de transporte municipal de
passageiros (Lei Complementar nº 123/2006, art. 17, VI, § 1º; Lei Complementar nº 147/2014, arts. 1º e 15, I; Resolu-
ção CGSN nº 94/2011, art. 15, XVI e § 2º).

f) que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;


g) que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;
h) que exerça atividade de importação de combustíveis;
i) que exerça atividade de produção ou venda no atacado de:
i.1) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras,
explosivos e detonantes;
i.2) cervejas sem álcool;
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 39

i.3) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por micro e pe-
quenas cervejarias, micro e pequenas vinícolas, produtores de licores e micro e pequenas
destilarias, registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e
que obedeçam à regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
e da RFB quanto à produção e à comercialização de bebidas alcoólicas (veja o tópico 2,
item 39);
Nota
A partir de 1º.01.2018, a ME ou a EPP envasadora de bebidas, optante pelo Simples Nacional, será obrigada a
instalar equipamentos de contadores de produção que possibilitem, ainda, a identificação do tipo de produto,
de embalagem e sua marca comercial, além de outros instrumentos de controle, na forma disciplinada pela RFB
(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 17, § 5º, e 26, §§ 4º e 15; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 72-A; Resolução
CGSN nº 135/2017, arts. 1º e 6º, II).
j) que realize cessão ou locação de mão de obra;
Nota
A cessão de mão de obra referida na Lei Complementar nº 123/2006 é interpretada em harmonia com o conceito
definido no âmbito da legislação previdenciária no § 3º do art. 31 da Lei nº 8.212/1991. Por seu turno, o serviço
de operador de veículos, se prestado mediante cessão ou locação de mão de obra, constitui causa de vedação
ao ingresso no Simples Nacional ou de exclusão desse mesmo regime tributário (Solução de Consulta Cosit nº
201/2014).
k) que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis;
l) que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir à prestação de
serviços tributados pelo ISS (veja nota);
Nota
Até 31.12.2008, não havia impedimento para o exercício da atividade de locação de imóveis próprios, tributados
ou não pelo ISS. Desde 1º.01.2009, passou a ser vedada tal opção à ME ou à EPP que realize atividade de locação
de imóveis próprios, exceto quando se referir à prestação de serviços tributados pelo ISS. No entanto, desde
1º.01.2015, com o advento da Lei Complementar nº 147/2014, que deu nova redação ao art. 18, § 4º, III, c/c o art.
17, XV, da Lei Complementar nº 123/2006, essa vedação deixou de ser aplicável, em relação à ME ou à EPP que
preste serviços mediante locação de bens imóveis próprios com a finalidade de exploração de salões de festas,
centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de
espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer
natureza. Isso porque a Lei Complementar nº 116/2003, que dispõe sobre o ISSQN, de competência dos muni-
cípios e do Distrito Federal, no anexo, traz a lista de serviços sujeitos ao imposto, entre eles o código de serviço
3.03, que se refere à exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras
esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres,
para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza. A atividade de corretagem de imóveis de ter-
ceiros, assim entendida a receita relativa à intermediação na compra, na venda, na permuta e na locação de
imóveis, também passou a ser admitida no Simples Nacional desde 1º.01.2015.
m) com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou es-
tadual quando exigível.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 17; Lei Complementar nº 139/2011, art. 2º; Lei Complementar nº 147/2014, arts. 1º e
16, III e VIII; Lei Complementar nº 155/2016, arts. 1º e 11; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 15; Resolução CGSN nº 135/2017, arts.
1º, I, 6º, II, “a”, e 7º, II)

2. ATIVIDADES EXPRESSAMENTE ADMITIDAS

As pessoas jurídicas que se dediquem exclusivamente às atividades a seguir ou as exerçam em


conjunto com outras atividades, desde que não tenham sido objeto de vedação, podem optar pelo Sim-
ples Nacional:
40 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

1) creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais


e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para
concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as previstas nos incisos II e III do § 5º-D do art. 18 da Lei
Complementar nº 123/2006;
Nota
A atividade de instrutor de cursos gerenciais (CNAE 8599-6/04) não é vedada ao Simples Nacional (Solução de
Consulta Cosit nº 205/2014).

2) agência terceirizada de correios;

3) agência de viagem e turismo;


Nota
Nos termos do art. 15, § 2º, III, da Resolução CGSN nº 94/2011, a agência de viagem e turismo pode optar pelo
Simples Nacional, porém, em relação aos serviços de transporte turístico, a legislação é omissa a respeito da
possibilidade de opção. Salienta-se que a atividade das agências de viagens e operadores turísticos está classi-
ficada no CNAE sob o código 7911-2/00 e abrange as seguintes atividades:
a) de organização e venda de viagens, pacotes turísticos, excursões;
b) de reserva de hotel e de venda de passagens de empresas de transportes;
c) de fornecimento de informação, assessoramento e planejamento de viagens para o público em geral e para
clientes.
Dessa forma, a Solução de Consulta Cosit nº 66/2013 esclarece que pode optar pelo Simples Nacional a ME
ou a EPP que exerça as atividades inerentes a agência de viagens e turismo, nas quais se inclui a prestação de
serviço de transporte turístico com frota própria, nos termos da Lei nº 11.771/2008, independentemente de esse
transporte ocorrer dentro de um município, entre municípios ou entre Estados.

4) centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passa-


geiros e de carga;

5) agência lotérica;

6) serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda,


tratamento e revestimento em metais;

7) transporte municipal de passageiros (veja subitem 1.2, letra “e” e respectiva nota);

8) escritórios de serviços contábeis;


Nota
Os escritórios de serviços contábeis, individualmente ou por meio de suas entidades representativas de classe,
deverão:
a) promover atendimento gratuito relativo à inscrição, à opção e à primeira declaração anual simplificada da
ME individual, podendo, para tanto, por meio de suas entidades representativas de classe, firmar convênios e
acordos com a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos seus órgãos vinculados;
b) fornecer, na forma estabelecida pelo Comitê Gestor, resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas
relativas às ME e às EPP optantes pelo Simples Nacional por eles atendidas;
c) promover eventos de orientação fiscal, contábil e tributária para as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional
por eles atendidas.
Em caso de descumprimento das obrigações supracitadas, o escritório será excluído do Simples Nacional, com
efeitos a partir do mês subsequente ao do descumprimento.

9) produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação,


inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais;
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 41

10) fisioterapia;

11) corretagem de seguros;

12) urbanismo (vigência a partir de 1º.01.2018);

13) medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem;

14) medicina veterinária;

15) odontologia e prótese dentária;

16) psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de


nutrição e de vacinação e bancos de leite (vigência a partir de 1º.01.2018);

17) construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreita-
da, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores;

18) serviço de vigilância, limpeza ou conservação;


Nota
O serviço de portaria não se confunde com os serviços de vigilância, limpeza e conservação; portanto, não se
enquadra na exceção prevista no inciso VI do § 5º-C do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006, e, sim, na regra
prevista no inciso XII do caput do art. 17 dessa mesma Lei (Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 7/2015).

19) serviços advocatícios;

20) administração e locação de imóveis de terceiros;


Nota
Desde 1º.01.2015, a possibilidade de opção pelo regime tributário do Simples Nacional referida no item 20 in-
dependerá do exercício cumulativo, por parte da ME ou da EPP, das atividades de administração e locação de
imóveis de terceiros.

21) academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;

22) academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;

23) elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvol-
vidos em estabelecimento do optante;

24) licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;

25) planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que reali-
zados em estabelecimento do optante;

26) empresas montadoras de estandes para feiras;

27) laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;

28) serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óti-
cos, bem como ressonância magnética;

29) serviços de prótese em geral;


42 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

30) serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação;

31) arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e
análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;

32) representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de


terceiros;

33) perícia, leilão e avaliação;

34) auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;

35) jornalismo e publicidade;

36) agenciamento, exceto de mão de obra;

37) corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a receita relativa à intermediação na


compra, venda, permuta e locação de imóveis, desde que observado o subtópico 1.2, letra “l”;

38) serviços prestados mediante locação de bens imóveis próprios com a finalidade de exploração
de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, gi-
násios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização
de eventos ou negócios de qualquer natureza, desde que observada a nota do subtópico 1.2, letra “l”;

39) que exerça a atividade de produção artesanal ou venda de bebidas alcoólicas no atacado
(micro e pequenas cervejarias, micro e pequenas vinícolas, produtores de licores e micro e pequenas
destilarias);

40) outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços de-
correntes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou
cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não tenham sido objeto de vedação
expressa e nem incorra em nenhuma das hipóteses de vedação mencionadas no tópico 1.

Importante (*)
Até 28.10.2016, ficam convalidados os atos referentes à apuração e ao recolhimento dos impostos e das contribuições da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios no Simples Nacional, inclusive em relação às obrigações acessó-
rias, pelas empresas que desenvolvem atividades de prestação de serviço de controle de vetores e pragas.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 17 e 18; Lei Complementar nº 139/2011; Lei Complementar nº 147/2014, arts. 1º e 15, I;
Lei Complementar nº 155/2016; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 25-A e 130-H; Resolução CGSN nº 117/2014; Resolução CGSN
nº 135/2017, art. 2º)

3. CNAE DAS ATIVIDADES IMPEDITIVAS E AMBÍGUAS


Serão utilizados os códigos de atividades econômicas previstos na Classificação Nacional de Ati-
vidades Econômicas (CNAE), informados pelos contribuintes no CNPJ, para verificar se a ME ou EPP
atende aos requisitos que permitem à opção pelo Simples Nacional.

A ME ou EPP que exerça atividade econômica cujo código da CNAE seja considerado ambíguo
poderá efetuar a opção por meio do Portal do Simples Nacional na Internet, sendo irretratável para todo
o ano-calendário, de acordo com o art. 6º da Resolução CGSN nº 94/2011, se:
a) exercer tão somente as atividades permitidas no Simples Nacional; e
b) prestar a declaração que ateste essa condição.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 43

Na hipótese de alteração da relação de códigos impeditivos ou ambíguos, serão observadas as


seguintes regras:
a) se determinada atividade econômica deixar de ser considerada como impeditiva ao Simples
Nacional, a ME ou EPP que exercer essa atividade poderá optar por esse regime de tributação
a partir do ano-calendário seguinte ao da alteração desse código, desde que não incorra em
nenhuma das vedações do art. 15 da Resolução CGSN nº 94/2011;
b) se determinada atividade econômica passar a ser considerada impeditiva ao Simples Nacio-
nal, a ME ou EPP optante que exercer essa atividade deverá efetuar a sua exclusão obrigatória,
porém com efeitos para o ano-calendário subsequente.
Reproduzimos, a seguir, a relação de códigos da CNAE impeditivos e também aqueles que abran-
gem concomitantemente atividades impeditivas e permitidas ao Simples Nacional:

Anexo VI - Códigos Previstos na CNAE Impeditivos ao Simples Nacional

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

1111-9/01 FABRICAÇÃO DE AGUARDENTE DE CANA-DE-AÇÚCAR


(Suprimido pela Resolução CGSN nº 135, de 2017)

1111-9/02 FABRICAÇÃO DE OUTRAS AGUARDENTES E BEBIDAS DESTILADAS


(Suprimido pela Resolução CGSN nº 135, de 2017)

1112-7/00 FABRICAÇÃO DE VINHO


(Suprimido pela Resolução CGSN nº 135, de 2017)

1113-5/01 FABRICAÇÃO DE MALTE, INCLUSIVE MALTE UÍSQUE


(Suprimido pela Resolução CGSN nº 135, de 2017)

1113-5/02 FABRICAÇÃO DE CERVEJAS E CHOPES


(Suprimido pela Resolução CGSN nº 135, de 2017)

1220-4/01 FABRICAÇÃO DE CIGARROS

1220-4/02 FABRICAÇÃO DE CIGARRILHAS E CHARUTOS

1220-4/03 FABRICAÇÃO DE FILTROS PARA CIGARROS

2092-4/01 FABRICAÇÃO DE PÓLVORAS, EXPLOSIVOS E DETONANTES

2550-1/01 FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTO BÉLICO PESADO, EXCETO VEÍCU-


LOS MILITARES DE COMBATE

2550-1/02 FABRICAÇÃO DE ARMAS DE FOGO, OUTRAS ARMAS E MUNIÇÕES

2910-7/01 FABRICAÇÃO DE AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS E UTILITÁRIOS

3091-1/01 FABRICAÇÃO DE MOTOCICLETAS

3511-5/01 GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

3511-5/02 ATIVIDADES DE COORDENAÇÃO E CONTROLE DA OPERAÇÃO DA


GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

3512-3/00 TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

3513-1/00 COMÉRCIO ATACADISTA DE ENERGIA ELÉTRICA

3514-0/00 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

4110-7/00 INCORPORAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

4635-4/99 COMÉRCIO ATACADISTA DE BEBIDAS NÃO ESPECIFICADAS ANTE-


(Suprimido pela Resolução CGSN nº 135, de 2017) RIORMENTE
44 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

4636-2/02 COMÉRCIO ATACADISTA DE CIGARROS, CIGARRILHAS E CHARUTOS


4912-4/01 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS INTERMUNICIPAL E
INTERESTADUAL
4922-1/01 TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, COM ITINE-
RÁRIO FIXO, INTERMUNICIPAL, EXCETO EM REGIÃO METROPOLITANA
4922-1/02 TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, COM ITI-
NERÁRIO FIXO, INTERESTADUAL
4929-9/04 ORGANIZAÇÃO DE EXCURSÕES EM VEÍCULOS RODOVIÁRIOS PRÓ-
(Suprimido pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) PRIOS, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL
4929-9/99 OUTROS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE PASSAGEIROS NÃO ES-
(Suprimido pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) PECIFICADOS ANTERIORMENTE
5011-4/02 TRANSPORTE MARÍTIMO DE CABOTAGEM - PASSAGEIROS
(Suprimido pela Resolução CGSN nº 119, de 2014)
5310-5/01 ATIVIDADES DO CORREIO NACIONAL
6022-5/02 ATIVIDADES RELACIONADAS À TELEVISÃO POR ASSINATURA, EXCE-
(Suprimido pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) TO PROGRAMADORAS
6204-0/00 CONSULTORIA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
(Suprimido pela Resolução CGSN nº 119, de 2014)
6410-7/00 BANCO CENTRAL
6421-2/00 BANCOS COMERCIAIS
6422-1/00 BANCOS MÚLTIPLOS, COM CARTEIRA COMERCIAL
6423-9/00 CAIXAS ECONÔMICAS
6424-7/01 BANCOS COOPERATIVOS
6424-7/02 COOPERATIVAS CENTRAIS DE CRÉDITO
6424-7/03 COOPERATIVAS DE CRÉDITO MÚTUO
6424-7/04 COOPERATIVAS DE CRÉDITO RURAL
6431-0/00 BANCOS MÚLTIPLOS, SEM CARTEIRA COMERCIAL
6432-8/00 BANCOS DE INVESTIMENTO
6433-6/00 BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
6434-4/00 AGÊNCIAS DE FOMENTO
6435-2/01 SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO
6435-2/02 ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO
6435-2/03 COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS
6436-1/00 SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO - FI-
NANCEIRAS
6437-9/00 SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR
6438-7/01 BANCOS DE CÂMBIO
6438-7/99 OUTRAS INSTITUIÇÕES DE INTERMEDIAÇÃO NÃO MONETÁRIA NÃO
ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE
6440-9/00 ARRENDAMENTO MERCANTIL
6450-6/00 SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 45

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

6461-1/00 HOLDINGS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS


6462-0/00 HOLDINGS DE INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS
6463-8/00 OUTRAS SOCIEDADES DE PARTICIPAÇÃO, EXCETO HOLDINGS
6470-1/01 FUNDOS DE INVESTIMENTO, EXCETO PREVIDENCIÁRIOS E IMOBI-
LIÁRIOS
6470-1/02 FUNDOS DE INVESTIMENTO PREVIDENCIÁRIOS
6470-1/03 FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIOS
6491-3/00 SOCIEDADES DE FOMENTO MERCANTIL - FACTORING
6492-1/00 SECURITIZAÇÃO DE CRÉDITOS
6499-9/01 CLUBES DE INVESTIMENTO
6499-9/02 SOCIEDADES DE INVESTIMENTO
6499-9/03 FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO
6499-9/04 CAIXAS DE FINANCIAMENTO DE CORPORAÇÕES
6499-9/05 CONCESSÃO DE CRÉDITO PELAS OSCIP
6499-9/99 OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS FINANCEIROS NÃO ESPECIFICA-
DAS ANTERIORMENTE
6511-1/01 SOCIEDADE SEGURADORA DE SEGUROS VIDA
6511-1/02 PLANOS DE AUXÍLIO-FUNERAL
6512-0/00 SOCIEDADE SEGURADORA DE SEGUROS NÃO VIDA
6520-1/00 SOCIEDADE SEGURADORA DE SEGUROS SAÚDE
6530-8/00 RESSEGUROS
6541-3/00 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA
6542-1/00 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA
6611-8/01 BOLSA DE VALORES
6611-8/02 BOLSA DE MERCADORIAS
6611-8/03 BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS
6611-8/04 ADMINISTRAÇÃO DE MERCADOS DE BALCÃO ORGANIZADOS
6612-6/01 CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
6612-6/02 DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
6612-6/03 CORRETORAS DE CÂMBIO
6612-6/04 CORRETORAS DE CONTRATOS DE MERCADORIAS
6612-6/05 AGENTES DE INVESTIMENTOS EM APLICAÇÕES FINANCEIRAS
6619-3/01 SERVIÇOS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA
6619-3/03 REPRESENTAÇÕES DE BANCOS ESTRANGEIROS
6619-3/04 CAIXAS ELETRÔNICOS

6619-3/99 OUTRAS ATIVIDADES AUXILIARES DOS SERVIÇOS FINANCEIROS


(Suprimido pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

6810-2/02 ALUGUEL DE IMÓVEIS PRÓPRIOS


46 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

6810-2/03 LOTEAMENTO DE IMÓVEIS PRÓPRIOS

6911-7/02 ATIVIDADES AUXILIARES DA JUSTIÇA

6912-5/00 CARTÓRIOS

7820-5/00 LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA

7830-2/00 FORNECIMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA TERCEI-


ROS

8112-5/00 CONDOMÍNIOS PREDIAIS

8299-7/04 LEILOEIROS INDEPENDENTES


(Incluído pela Resolução CGSN nº 131, de 2016)

8411-6/00 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM GERAL

8412-4/00 REGULAÇÃO DAS ATIVIDADES DE SAÚDE, EDUCAÇÃO, SERVIÇOS


CULTURAIS E OUTROS SERVIÇOS SOCIAIS

8413-2/00 REGULAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS

8421-3/00 RELAÇÕES EXTERIORES

8422-1/00 DEFESA

8423-0/00 JUSTIÇA

8424-8/00 SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA

8425-6/00 DEFESA CIVIL

8430-2/00 SEGURIDADE SOCIAL OBRIGATÓRIA

8550-3/01 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXAS ESCOLARES

9411-1/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS PATRONAIS E EM-


PRESARIAIS

9412-0/01 ATIVIDADES DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL

9412-0/99 OUTRAS ATIVIDADES ASSOCIATIVAS PROFISSIONAIS

9420-1/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES SINDICAIS

9430-8/00 ATIVIDADES DE ASSOCIAÇÕES DE DEFESA DE DIREITOS SOCIAIS

9491-0/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS OU FILOSÓFICAS

9492-8/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS

9493-6/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS LIGADAS À CULTU-


RA E À ARTE

9499-5/00 ATIVIDADES ASSOCIATIVAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

9900-8/00 ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES EXTRA-


TERRITORIAIS

Importante (*)
Para fins de opção ao Simples Nacional, os códigos anteriormente mencionados com a identificação:
a) “suprimido”: significa que a atividade deixa de ser impeditiva;
b) “incluído”: significa que a atividade passa a ser impeditiva.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 47

Anexo VII
Códigos Previstos na CNAE que Abrangem Concomitantemente Atividade
Impeditiva e Permitida ao Simples Nacional

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

1113-5/02 FABRICAÇÃO DE CERVEJAS E CHOPES


(Incluído pela Resolução CGSN nº 135, de 2017)

4635-4/02 COMÉRCIO ATACADISTA DE CERVEJA, CHOPE E REFRIGERANTE

4635-4/03 COMÉRCIO ATACADISTA DE BEBIDAS COM ATIVIDADE DE FRACIO-


NAMENTO E ACONDICIONAMENTO ASSOCIADA

4684-2/99 COMÉRCIO ATACADISTA DE OUTROS PRODUTOS QUÍMICOS E PE-


TROQUÍMICOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

4924-8/00 TRANSPORTE ESCOLAR

4929-9/02 TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, SOB REGI-


ME DE FRETAMENTO, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTER-
NACIONAL

4929-9/04 ORGANIZAÇÃO DE EXCURSÕES EM VEÍCULOS RODOVIÁRIOS PRÓ-


(Incluído pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) PRIOS, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL

4929-9/99 OUTROS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE PASSAGEIROS NÃO ES-


(Incluído pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) PECIFICADOS ANTERIORMENTE

4950-7/00 TRENS TURÍSTICOS, TELEFÉRICOS E SIMILARES

5011-4/02 TRANSPORTE MARÍTIMO DE CABOTAGEM - PASSAGEIROS


(Incluído pela Resolução CGSN nº 119, de 2014)

5091-2/02 TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃO DE TRAVESSIA, INTERMUNICIPAL,


INTERESTADUAL E INTERNACIONAL

5099-8/01 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO PARA PASSEIOS TURÍSTICOS

5099-8/99 OUTROS TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS NÃO ESPECIFICADOS ANTE-


RIORMENTE

5111-1/00 TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS REGULAR

5112-9/01 SERVIÇO DE TÁXI AÉREO E LOCAÇÃO DE AERONAVES COM TRIPU-


LAÇÃO

5112-9/99 OUTROS SERVIÇOS DE TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS NÃO


REGULAR

5229-0/01 SERVIÇOS DE APOIO AO TRANSPORTE POR TÁXI, INCLUSIVE CEN-


TRAIS DE CHAMADA

5229-0/99 OUTRAS ATIVIDADES AUXILIARES DOS TRANSPORTES TERRESTRES


NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

6201-5/01 DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR SOB EN-


COMENDA

6202-3/00 DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COM-


PUTADOR CUSTOMIZÁVEIS

6203-1/00 DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COM-


PUTADOR NÃO CUSTOMIZÁVEIS

6619-3/02 CORRESPONDENTES DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS


48 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

6619-3/99 OUTRAS ATIVIDADES AUXILIARES DOS SERVIÇOS FINANCEIROS


(Incluído pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

7810-8/00 SELEÇÃO E AGENCIAMENTO DE MÃO DE OBRA


(Excluído pela Resolução CGSN nº 131, de 2016)

8299-7/99 OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS PRESTADOS PRINCIPALMENTE


ÀS EMPRESAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

Importante (*)
Para fins de opção ao Simples Nacional, os códigos anteriormente mencionados com a identificação:
a) “excluído”: significa que a atividade deixa de ser impeditiva;
b) “incluído”: significa que o código CNAE é considerado ambíguo, ou seja, pode abranger atividades concomitantemente
impeditivas e permitidas. A ME ou EPP que exerça atividade econômica cujo código da CNAE seja considerado ambíguo
poderá efetuar a opção se exercer tão somente as atividades permitidas no Simples Nacional e prestar a declaração que
ateste o exercício de atividade permitida no sistema.

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 8º e Anexos VI e VII; Resolução CGSN nº 135/2017, arts. 3º, 4º e 6º)

4. ALTERAÇÃO DA RELAÇÃO DE CÓDIGOS IMPEDITIVOS OU AMBÍGUOS

Na hipótese de alteração da relação de códigos impeditivos ou ambíguos, serão observadas as


seguintes regras:
a) se determinada atividade econômica deixar de ser considerada como impeditiva ao Simples
Nacional, a ME ou EPP que exerça essa atividade passará a poder optar por esse regime de
tributação a partir do ano-calendário seguinte ao da alteração desse código, desde que não
incorra em nenhuma das vedações do art. 15 da Resolução CGSN nº 94/2011;
b) se determinada atividade econômica passar a ser considerada impeditiva ao Simples Nacio-
nal, a ME ou EPP optante que exerça essa atividade deverá efetuar a sua exclusão obrigatória,
porém com efeitos para o ano-calendário subsequente. No entanto, se for constatado que a
ME ou EPP incorria em alguma das hipóteses de vedação quando do ingresso no Simples Na-
cional, a exclusão produzirá efeitos desde a data da opção.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 16; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 8º, 15, II, e 73, II, “f”; Resolução CGSN nº 131/2016;
Resolução CGSN nº 133/2017; Resolução CGSN nº 135/2017, arts. 1º e 6º, II, “a”)
Alíquotas e Anexos

Reproduzimos, nos tópicos a seguir, os Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006, com as


respectivas alíquotas nominais e os percentuais de repartição entre os tributos.

1. ANEXO I
Anexo I - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio
(vigência a partir de 1º.01.2018)

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 4,00% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS


FAIXAS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS (*)
1ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
2ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
3ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
4ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
5ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
6ª Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -
(*) Com relação ao ICMS, quando o valor da receita bruta total dos últimos 12 meses (RBT12) for superior ao limite da 5ª
faixa, para a parcela que não ultrapassar o sublimite, o percentual efetivo desse imposto será calculado conforme segue:
{[(RBT12 × 14,30%) - R$ 87.300,00]/RBT12} × 33,5%.
(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, § 1º, I; Resolução CGSN nº 135/2017)

2. ANEXO II
Anexo II - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Indústria
(vigência a partir de 1º.01.2018)

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00
6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00
50 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS


FAIXAS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP IPI ICMS
1ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
2ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
3ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
4ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
5ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
6ª Faixa 8,50% 7,50% 20,96% 4,54% 23,50% 35,00% -
Para atividade com incidência simultânea de IPI e ISS: (inciso VIII do art. 25-A)
Com relação ao ISS, quando o percentual efetivo do imposto for superior a 5%, o resultado limitar-se-á a 5%, transferindo-se
a diferença para os tributos federais, de forma proporcional aos percentuais a seguir especificados. Os percentuais redistri-
buídos serão acrescentados aos percentuais efetivos de cada tributo federal da respectiva faixa.
Quando o valor da RBT12 for superior ao limite da 5ª faixa, para a parcela que não ultrapassar o sublimite, o percentual efetivo
do ISS será calculado conforme segue: {[(RBT12 × 21%) - R$ 125.640,00]/RBT12} × 33,5%.
O percentual efetivo resultante também ficará limitado a 5%, redistribuindo-se eventual diferença para os tributos federais,
na forma anteriormente prevista, de acordo com os seguintes percentuais:

REDISTRIBUIÇÃO IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP IPI TOTAL


DO ISS EXCEDENTE
8,09% 5,15% 16,93% 3,66% 55,14% 11,03% 100%

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, § 1º, I; Resolução CGSN nº 135/2017)

3. ANEXO III

Anexo III - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de locação de bens móveis e de prestação de
serviços não relacionados no § 5º-C do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006
(vigência a partir de 1º.01.2018)

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 6,00% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00
6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00

PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS


FAIXAS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS (*)
1ª Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50%
2ª Faixa 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00%
3ª Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%
4ª Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%
5ª Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% (*)
6ª Faixa 35,00% 15,00% 16,03% 3,47% 30,50% -
(*) Quando o percentual efetivo do ISS for superior a 5%, o resultado limitar-se-á a 5%, transferindo-se a diferença para os
tributos federais, de forma proporcional aos percentuais a seguir. Os percentuais redistribuídos serão acrescentados aos
percentuais efetivos de cada tributo federal da respectiva faixa.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 51

Quando o valor da RBT12 for superior ao limite da 5ª faixa, para a parcela que não ultrapassar o sublimite, o percentual efetivo
do ISS será calculado conforme segue: {[(RBT12 × 21%) - R$ 125.640,00]/RBT12} × 33,5%.
Esse percentual também ficará limitado a 5%, redistribuindo-se eventual diferença para os tributos federais na forma ante-
riormente prevista, de acordo com os seguintes percentuais:
REDISTRIBUIÇÃO IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP TOTAL
DO ISS EXCEDENTE 6,02% 5,26% 19,28% 4,18% 65,26% 100%

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, § 1º, III; Resolução CGSN nº 135/2017)

4. ANEXO IV
Anexo IV - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de prestação de serviços
relacionados no § 5º-C do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006
(vigência a partir de 1º.01.2018)

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00
6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,00

PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS


FAIXAS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS (*)
1ª Faixa 18,80% 15,20% 17,67% 3,83% 44,50%
2ª Faixa 19,80% 15,20% 20,55% 4,45% 40,00%
3ª Faixa 20,80% 15,20% 19,73% 4,27% 40,00%
4ª Faixa 17,80% 19,20% 18,90% 4,10% 40,00%
5ª Faixa 18,80% 19,20% 18,08% 3,92% 40,00% (*)
6ª Faixa 53,50% 21,50% 20,55% 4,45% -
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos
federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5ª faixa, quando a alíquota efetiva for superior a 12,5%, a
repartição será:
FAIXA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS
5ª Faixa, com (Alíquota efetiva - (Alíquota efetiva - (Alíquota efetiva - (Alíquota efetiva - Percentual de ISS
alíquota efetiva 5%) × 31,33% 5%) × 32,00% 5%) × 30,13% 5%) × 6,54% fixo em 5%
superior a 12,5%

(*) Quando o percentual efetivo do ISS for superior a 5%, o resultado limitar-se-á a 5%, transferindo-se a diferença para os
tributos federais, de forma proporcional aos percentuais a seguir. Os percentuais redistribuídos serão acrescentados aos
percentuais efetivos de cada tributo federal da respectiva faixa.

Quando o valor da RBT12 for superior ao limite da 5ª faixa, para a parcela que não ultrapassar o sublimite, o percentual efetivo
do ISS será calculado conforme segue: {[(RBT12 × 22%) - R$ 183.780,00]/RBT12} × 40%.
Esse percentual também ficará limitado a 5%, redistribuindo-se eventual diferença para os tributos federais na forma ante-
riormente prevista, de acordo com os seguintes percentuais:

REDISTRIBUIÇÃO IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP TOTAL


DO ISS EXCEDENTE 31,33% 32% 30,13% 6,54% 100%

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, § 1º, IV; Resolução CGSN nº 135/2017)
52 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

5. ANEXO V
Anexo V - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de prestação de serviços
relacionados no § 5º-I do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006
(vigência a partir de 1º.01.2018)

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 15,50% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00
6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00

PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS


FAIXAS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS (*)
1ª Faixa 25,00% 15,00% 14,10% 3,05% 28,85% 14,00%
2ª Faixa 23,00% 15,00% 14,10% 3,05% 27,85% 17,00%
3ª Faixa 24,00% 15,00% 14,92% 3,23% 23,85% 19,00%
4ª Faixa 21,00% 15,00% 15,74% 3,41% 23,85% 21,00%
5ª Faixa 23,00% 12,50% 14,10% 3,05% 23,85% 23,50%
6ª Faixa 35,00% 15,50% 16,44% 3,56% 29,50% -

(*) Quando o percentual efetivo do ISS for superior a 5%, o resultado limitar-se-á a 5%, transferindo-se a diferença para os
tributos federais, de forma proporcional aos percentuais a seguir. Os percentuais redistribuídos serão acrescentados aos
percentuais efetivos de cada tributo federal da respectiva faixa.
Quando o valor da RBT12 for superior ao limite da 5ª faixa, para a parcela que não ultrapassar o sublimite, o percentual efetivo
do ISS será calculado conforme segue: {[(RBT12 × 23%) - R$ 62.100,00]/RBT12} × 23,5%.
Esse percentual também ficará limitado a 5%, redistribuindo-se eventual diferença para os tributos federais na forma ante-
riormente prevista, de acordo com os seguintes percentuais:
REDISTRIBUIÇÃO IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP TOTAL
DO ISS EXCEDENTE 30,07% 16,34% 18,43% 3,99% 31,17% 100%

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, § 1º, V; Resolução CGSN nº 135/2017)


Cálculo e Pagamento dos Impostos
e Contribuições Devidos

1. INTRODUÇÃO

A partir de 1º.01.2018, a apuração dos tributos devidos no Regime Especial Unificado de Arrecada-
ção de Tributos e Contribuições Devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples
Nacional) sofrerá significativa alteração com relação ao cálculo, aos anexos aplicáveis e ao reenquadra-
mento de algumas atividades.

Todas essas alterações decorrem da nova redação dada, pela Lei Complementar nº 155/2016, à Lei
Complementar nº 123/2006, que instituiu o Simples Nacional.

A seguir, relacionamos as principais particularidades referentes ao Simples Nacional:

Momento do reconhecimento da As receitas decorrentes da venda de bens ou direitos ou da prestação de serviços


receita devem ser reconhecidas quando do faturamento, da entrega do bem ou do direito ou
à proporção em que os serviços são efetivamente prestados, o que primeiro ocorrer.

Opção pelo regime de caixa ou de A opção pelo regime de reconhecimento de receita bruta, de competência ou de cai-
competência xa, deverá ser registrada de forma irretratável para todo o ano-calendário, em aplica-
tivo disponibilizado no Portal do Simples Nacional, quando da apuração dos valores
devidos relativos ao mês de:
a) novembro de cada ano-calendário, com efeitos para o ano-calendário subsequen-
te, na hipótese de ME ou EPP já optante pelo Simples Nacional;
b) dezembro, com efeitos para o ano-calendário subsequente, na hipótese de ME ou
EPP em início de atividade, com efeitos da opção pelo Simples Nacional no mês de
dezembro;
c) início dos efeitos da opção pelo Simples Nacional, nas demais hipóteses, com
efeitos para o próprio ano-calendário.

Receita de exportação A ME ou EPP deverá segregar as receitas decorrentes de exportação para o exterior,
inclusive as vendas realizadas por meio de comercial exportadora ou sociedade de
propósito específico, observado o disposto no § 7º do art. 18 e no art. 56 da Lei Com-
plementar nº 123/2006, quando então serão desconsiderados, no cálculo do Simples
Nacional, conforme o caso, os percentuais relativos à Cofins, à contribuição para o
PIS-Pasep, ao IPI, ao ICMS e ao ISS constantes dos Anexos I a V.
Considera-se exportação de serviços para o exterior a prestação de serviços para
pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento repre-
sente ingresso de divisas, exceto quanto aos serviços desenvolvidos no Brasil cujo
resultado aqui se verifique.

Receita monofásica A ME ou EPP que proceda à importação, à industrialização ou à comercialização de


produto sujeito à tributação concentrada ou à substituição tributária para efeitos
de incidência da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins deve segregar a receita
decorrente da venda desse produto, indicando a existência de tributação concen-
trada ou substituição tributária para as referidas contribuições, de forma que serão
desconsiderados, no cálculo do Simples Nacional, os percentuais a elas correspon-
dentes.
54 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Imunidade Na apuração dos valores devidos no Simples Nacional, a imunidade constitucional


sobre alguns tributos não afeta a incidência quanto aos demais, caso em que a alí-
quota aplicável corresponderá ao somatório dos percentuais dos tributos não alcan-
çados pela imunidade.

Isenção Na hipótese em que a União, o Estado ou o Distrito Federal, em lei específica des-
tinada a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, concedam isenção ou redução
de Cofins, contribuição para o PIS-Pasep e ICMS para produtos da cesta básica, será
realizada a redução proporcional, relativamente à receita objeto da isenção ou redu-
ção concedida, da seguinte forma:
a) sobre a parcela das receitas sujeitas à isenção, serão desconsiderados os percen-
tuais da Cofins, da contribuição para o PIS-Pasep ou do ICMS, conforme o caso;
b) sobre a parcela das receitas sujeitas à redução, será realizada a redução propor-
cional dos percentuais da Cofins, da contribuição para o PIS-Pasep ou do ICMS, con-
forme o caso.

Incentivos fiscais A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional não poderá utilizar ou destinar qual-
quer valor a título de incentivo fiscal. Não serão consideradas quaisquer alterações
em bases de cálculo, alíquotas e percentuais ou outros fatores que alterem o valor de
imposto ou contribuição apurado na forma do Simples Nacional, estabelecidas pela
União, Estado, Distrito Federal ou Município, exceto as previstas ou autorizadas na
Lei Complementar nº 123/2006.

Retificação A alteração das informações prestadas no Programa Gerador do Documento de Ar-


recadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D) será efetuada por meio
de retificação relativa ao respectivo período de apuração, observando-se que terá
a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a inte-
gralmente, e servirá para declarar novos débitos, aumentar ou reduzir os valores de
débitos já informados.

Prazo de recolhimento Os tributos devidos, apurados na forma do Simples Nacional, deverão ser pagos até
o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta.

DAS inferior a R$ 10,00 Fica vedada a emissão de Documento de Arrecadação Simplificada (DAS) com valor
total inferior a R$ 10,00.
O valor devido do Simples Nacional que resultar inferior a R$ 10,00 deverá ser diferido
para os períodos subsequentes até que o total seja igual ou superior a R$ 10,00.

Ganho de capital O ganho de capital na alienação de Ativo não Circulante (antigo Ativo Permanente)
não está abrangido no recolhimento unificado previsto para o Simples Nacional.
Na ocorrência de alienação de Ativo não Circulante, incide o Imposto de Renda às
alíquotas a seguir, o qual deve ser recolhido até o último dia útil do mês subsequente
ao da percepção do ganho, mediante a utilização de Documento de Arrecadação de
Receitas Federais (Darf) comum, com o código de receita 0507:
a) até 31.12.2016, à alíquota de 15%;
b) desde 1º.01.2017, às seguintes alíquotas:
Ganho de capital Alíquota (%)
até R$ 5.000.000,00 15%
de R$ 5.000.000,01 a R$ 10.000.000,00 17,5%
de R$ 10.000.000,01 a R$ 30.000.000,00 20%
acima de R$ 30.000.000,00 22,5%
Na hipótese da letra “b”, no caso de alienação em partes do mesmo bem ou direito.

2. ATIVIDADES E ANEXOS

Relacionamos, a seguir, as atividades e os respectivos anexos, os quais devem ser aplicados em


consonância com o disposto neste texto, haja vista que algumas atividades poderão ser reenquadradas
em outros anexos:
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 55

ANEXOS ATIVIDADES

Anexo I - Comércio Revenda de mercadorias.

Anexo II - Indústria Venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte.

Anexo III - Locação de bens Prestação dos serviços relacionados a seguir:


móveis e de prestação de a) creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profis-
serviços sionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem,
preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as academias de dança, de
capoeira, de ioga, de artes marciais, academias de atividades físicas, desportivas, de natação
e escolas de esportes;
b) agência terceirizada de correios;
c) agência de viagem e turismo;
d) centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de
passageiros e de carga;
e) agência lotérica;
f) serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem,
solda, tratamento e revestimento em metais;
g) transporte municipal de passageiros e de cargas em qualquer modalidade;
h) escritórios de serviços contábeis;
i) produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresen-
tação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas
e audiovisuais;
j) fisioterapia(*);
k) corretagem de seguros;
l) arquitetura e urbanismo(*);
m) medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem(*);
n) odontologia e prótese dentária(*);
o) psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clíni-
cas de nutrição e de vacinação e bancos de leite(*);
p) administração e locação de imóveis de terceiros(*);
q) academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais(*);
r) academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes(*);
s) elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desen-
volvidos em estabelecimento do optante(*);
t) licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação(*);
u) planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que
realizados em estabelecimento do optante(*);
v) empresas montadoras de estandes para feiras(*);
w) laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica(*);
x) serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos
óticos, bem como ressonância magnética(*);
y) serviços de prótese em geral(*).
Além dos serviços mencionados, também serão tributados na forma do Anexo III:
a) corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a intermediação na compra, venda,
permuta e locação de imóveis;
b) serviços vinculados à locação de bens imóveis, assim entendidos o assessoramento loca-
tício e a avaliação de imóveis para fins de locação;
c) locação, cessão de uso e congêneres, de bens imóveis próprios com a finalidade de explo-
ração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras espor-
tivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e
congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza;
56 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

ANEXOS ATIVIDADES

d) as atividades de prestação de serviços de comunicação;


e) as atividades de prestação de serviços de transportes interestadual e intermunicipal de
cargas; e de transportes intermunicipal e interestadual de passageiros (veja o subtópico 8.3);
f) serviços de manipulação de fórmulas sob encomenda de medicamentos e produtos ma-
gistrais para entrega posterior ao adquirente, em caráter pessoal, mediante prescrições de
profissionais habilitados ou indicação pelo farmacêutico, produzidos no próprio estabeleci-
mento após o atendimento inicial (veja o subtópico 8.1, letra “a”);
g) venda de veículos em consignação, mediante contrato de comissão previsto nos arts. 693
a 709 da Lei nº 10.406/2002, que corresponde à comissão (venda em consignação - veja o
subtópico 8.1, letra “b”);
h) outros serviços que cumulativamente não tenham por finalidade a prestação de serviços
decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva,
artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não; e não estejam sujeitos
especificamente à tributação na forma prevista nos Anexos IV ou V.

Anexo IV - Serviços Prestação dos serviços relacionados a seguir:


a) construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subem-
preitada, execução de projetos e serviços de paisagismo;
b) decoração de interiores;
c) serviço de vigilância, limpeza ou conservação;
d) serviços advocatícios.

Anexo V - Serviços Prestação dos serviços relacionados a seguir:


a) medicina, inclusive laboratorial e enfermagem(*);
b) medicina veterinária(*);
c) odontologia e prótese dentária(*);
d) psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clíni-
cas de nutrição e de vacinação e bancos de leite(*);
e) serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação(*);
f) engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises
técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia(*);
g) representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de
terceiros(*);
h) perícia, leilão e avaliação(*);
i) auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração(*);
j) jornalismo e publicidade(*);
k) agenciamento, exceto de mão de obra(*);
l) outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços
decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva,
artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à
tributação na forma dos Anexos III ou IV da Lei Complementar nº 123/2006(*).

(*) Atividades sujeitas ao reenquadramento dos anexos, na forma tributada no Anexo III, quando o Fator “r” for igual ou
superior a 28%, ou V, quando o Fator “r” for inferior a 28% - Veja o tópico 9.

3. BASE DE CÁLCULO

A base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo
Simples Nacional será a receita bruta auferida (regime de competência), podendo tal incidência se dar, à
opção do contribuinte, sobre a receita recebida no mês (regime de caixa), sendo essa opção irretratável
para todo o ano-calendário.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 57

Para fins da apuração da base de cálculo, a receita bruta auferida ou recebida será segregada,
de acordo com a atividade exercida pela pessoa jurídica e para determinação das alíquotas aplicáveis,
conforme demonstrado tópico 5.

Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas brutas
de todos os estabelecimentos.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, caput e § 3º; Lei Complementar nº 155/2016, arts. 1º e 11, III; Resolução CGSN nº
94/2011, art. 16; Resolução CGSN nº 117/2014)

3.1 Segregação de receitas: mercado interno e exportação

Consideram-se separadamente, em bases distintas, as receitas brutas auferidas ou recebidas no


mercado interno e aquelas decorrentes de exportação.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 3º, § 15; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 16, § 3º, II; Resolução CGSN nº 126/2016)

3.2 Devolução de mercadoria

Na hipótese de devolução de mercadoria vendida por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional,
em período de apuração posterior ao da venda, deverá ser observado o seguinte:
a) o valor da mercadoria devolvida deve ser deduzido da receita bruta total, no período de apura-
ção do mês da devolução, segregada pelas regras vigentes no Simples Nacional nesse mês;
b) caso o valor da mercadoria devolvida seja superior ao da receita bruta total ou das receitas
segregadas relativas ao mês da devolução, o saldo remanescente deverá ser deduzido nos
meses subsequentes, até ser integralmente deduzido.

Para a optante pelo Simples Nacional tributada com base no critério de apuração de receitas pelo
regime de caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao valor efetivamente devolvido ao adquirente.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 2º, I e § 6º, e 3º, § 1º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 17)

3.3 Cancelamento de documento fiscal

Na hipótese de cancelamento de documento fiscal, nas situações autorizadas pelo respectivo


ente federado, o valor do documento cancelado deverá ser deduzido no período de apuração no qual
tenha havido a tributação originária, quando o cancelamento se der em período posterior, observado o
seguinte:
a) caso a pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional seja tributada com base no critério de
apuração de receitas pelo regime de caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao valor efetivamen-
te devolvido ao adquirente ou tomador;
b) na hipótese de nova emissão de documento fiscal em substituição ao cancelado, o valor cor-
respondente deve ser oferecido à tributação no período de apuração relativo ao da operação
ou prestação originária.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 2º, I e § 6º, e 3º, § 1º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 17-A; Resolução CGSN nº
109/2013; Resolução CGSN nº 129/2016)
58 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

3.4 Troca de mercadorias ou serviços ou compensação de créditos

O adimplemento das obrigações comerciais por meio de troca de mercadorias, prestação de ser-
viços, compensação de créditos ou qualquer outra forma de contraprestação não desnatura, para as
partes envolvidas, a configuração de receita bruta.

(Lei nº 10.406/2002, art. 533, caput; Lei Complementar nº 123/2006, art. 2º, II e § 6º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 2º,
§ 10, 16, 17, 17-A, 133 e 133-A; Resolução CGSN nº 109/2013; Resolução CGSN nº 126/2016, art. 1º; Resolução CGSN nº 129/2016)

4. RECEITA BRUTA

Para fins do Simples Nacional, compõem a receita bruta o produto da venda de bens e serviços
nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta
alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, inclusive:
a) o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços ou desta-
cado no documento fiscal;
b) as gorjetas, sejam elas compulsórias ou não;
c) os royalties, aluguéis e demais receitas decorrentes de cessão de direito de uso ou gozo; e
d) as verbas de patrocínio.

Não compõem a receita bruta:


a) a venda de bens do ativo imobilizado (veja a nota 2);
b) os juros moratórios, as multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência do atra-
so no pagamento de operações ou prestações;
c) a remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde, desde que seja incondi-
cional e não haja contraprestação por parte do destinatário;
d) a remessa de amostra grátis;
e) os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contratual, desde que não
corresponda à parte executada do contrato.

Notas
(1) Quanto às gorjetas:
a) compulsórias integram a receita bruta e não podem ser excluídas da base de cálculo do Simples Nacional devido men-
salmente, por falta de previsão legal (Solução de Consulta Cosit nº 191/2014);
b) integram a receita bruta e não podem ser excluídas da base de cálculo do Simples Nacional devido mensalmente por
falta de previsão legal (Solução de Consulta Cosit nº 191/2014).
(2) Consideram-se bens do ativo imobilizado ativos tangíveis:
a) que sejam disponibilizados para uso na produção ou no fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros,
para investimento, ou para fins administrativos; e
b) cuja desincorporação ocorra a partir do 13º mês contado da respectiva entrada.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 2º, I, e § 6º, e 3º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 2º, II e §§ 4º-A e 5º; Resolução
CGSN nº 125/2015; Resolução CGSN nº 129/2016; Resolução CGSN nº 133/2017)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 59

5. RECONHECIMENTO DA RECEITA

5.1 Momento do reconhecimento da receita

As receitas decorrentes da venda de bens ou direitos ou da prestação de serviços devem ser reco-
nhecidas quando do faturamento, da entrega do bem ou do direito ou à proporção em que os serviços
são efetivamente prestados, o que primeiro ocorrer.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 2º, I, e 18, § 3º; Lei Complementar nº 155/2016, arts. 1º e 11, III; Resolução CGSN nº
94/2011, art. 2º, § 11; Resolução CGSN nº 129/2016)

5.2 Adiantamento de receitas e venda para entrega futura

Aplica-se o disposto no subtópico 5.1 também na hipótese de valores recebidos adiantadamente,


ainda que no regime de caixa, e nas vendas para entrega futura.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 2º, I, e 18, § 3º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 2º, § 12; Resolução CGSN nº
129/2016)

5.3 Manifestação da opção pelo regime de caixa ou de competência

A opção pelo regime de reconhecimento de receita bruta pelo regime de competência ou de caixa
deverá ser registrada de forma irretratável para todo o ano-calendário, em aplicativo disponibilizado no
Portal do Simples Nacional, quando da apuração dos valores devidos relativos ao mês de:
a) novembro de cada ano-calendário, com efeitos para o ano-calendário subsequente, na hipóte-
se de ME ou EPP já optante pelo Simples Nacional;
b) dezembro, com efeitos para o ano-calendário subsequente, na hipótese de ME ou EPP em iní-
cio de atividade, com efeitos da opção pelo Simples Nacional no mês de dezembro;
c) início dos efeitos da opção pelo Simples Nacional, nas demais hipóteses, com efeitos para o
próprio ano-calendário.

Nota
A opção pelo regime de caixa servirá exclusivamente para a apuração da base de cálculo mensal, aplicando-se o regime de
competência para as demais finalidades, especialmente para determinação dos limites e sublimites, bem como da alíquo-
ta a ser aplicada sobre a receita bruta recebida no mês.

5.3.1 Regime de caixa

Para a ME ou EPP optante pelo regime de caixa:


a) nas prestações de serviços ou operações com mercadorias com valores a receber a prazo, a
parcela não vencida deverá obrigatoriamente integrar a base de cálculo dos tributos abrangi-
dos pelo Simples Nacional até o último mês do ano-calendário subsequente àquele em que
tenha ocorrido a respectiva prestação de serviço ou operação com mercadorias;
b) a receita auferida e ainda não recebida deverá integrar a base de cálculo dos tributos abrangi-
dos pelo Simples Nacional, na hipótese de:
60 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

b.1) encerramento de atividade, no mês em que ocorrer o evento;


b.2) retorno ao regime de competência, no último mês de vigência do regime de caixa;
b.3) exclusão do Simples Nacional, no mês anterior ao dos efeitos da exclusão;
c) deverá ser mantido o registro dos valores a receber.

Conforme esclarecimento da 9ª Região Fiscal (Paraná e Santa Catarina) - Solução de Consulta


Disit nº 51/2012:
a) o reconhecimento das receitas pelo regime de caixa com valores a receber a prazo, tanto na
prestação de serviços como nas operações com mercadorias, deverá obrigatoriamente inte-
grar a base de cálculo dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional, até o último mês do ano-
-calendário seguinte àquele em que tenha sido realizada a prestação de serviços ou operação
com mercadorias;
b) na hipótese de a parcela estar vencida, porém ainda não tenha sido recebida, será tributada
por ocasião do encerramento de atividade (no mês em que ocorrer o evento); no retorno ao
regime de competência (no último mês de vigência do regime de caixa); ou na exclusão do
Simples Nacional (no mês anterior ao dos efeitos da exclusão);
c) não ocorrendo nenhuma das hipóteses mencionadas na letra “b”, a parcela será tributada no
mês do recebimento.

Ainda segundo o entendimento da 9ª Região Fiscal, caso o devedor não pague a parcela vencida
e, em eventual cobrança judicial, o credor não logre êxito na cobrança, a receita não recebida deverá ser
informada no registro de valores a receber (veja o subtópico 5.3.1.1, letra “f”), como crédito considerado
não mais cobrável.

5.3.1.1 Registro dos valores a receber no regime de caixa

A optante pelo regime de caixa deverá manter registro dos valores a receber, conforme o modelo
a seguir, no qual constarão, no mínimo, as seguintes informações relativas a cada prestação de serviço
ou operação com mercadorias a prazo:
a) número e data de emissão de cada documento fiscal;
b) valor da operação ou prestação;
c) quantidade e valor de cada parcela, bem como a data dos respectivos vencimentos;
d) data de recebimento e valor recebido;
e) saldo a receber;
f) créditos considerados não mais cobráveis.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 61

Anexo XI da Resolução CGSN nº 94/2011 (art. 70) - Registro de valores a receber

NOME EMPRESARIAL

CNPJ

Data da Número(s) do(s) Número Valor Data Data Saldo Valor


Quantidade de Valor
operação ou documento(s) Valor total da da do do a considerado
parcelas pago
prestação fiscal(is) (1) parcela parcela vencimento recebimento receber incobrável

...

...

...

...

...

...

(1) observar o disposto no § 1º do art. 70 da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011

Na hipótese de descumprimento dos requisitos constantes deste subtópico, será desconsidera-


da, de ofício, a opção pelo regime de caixa, para os anos-calendário correspondentes ao período em que
tiver ocorrido o descumprimento. Nesse caso, os tributos abrangidos pelo Simples Nacional deverão ser
recalculados pelo regime de competência, sem prejuízo dos acréscimos legais correspondentes.
Notas
(1) Na hipótese de haver mais de um documento fiscal referente a uma mesma prestação de serviço ou operação com
mercadoria, estes deverão ser registrados conjuntamente.
(2) A adoção do regime de caixa pela ME ou EPP não a desobriga de manter em boa ordem e guarda os documentos e livros
previstos na Resolução CGSN nº 94/2011, inclusive com a discriminação completa de toda a sua movimentação financeira
62 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

e bancária, constante do livro Caixa, exceto no caso de manutenção de escrituração contábil regular, hipótese em que a
escrituração desse livro é dispensada.
(3) plica-se também aos valores decorrentes das prestações e operações realizadas por meio de cheques:
a) quando emitidos para apresentação futura, mesmo quando houver parcela à vista;
b) quando emitidos para quitação da venda total, na ocorrência de cheques não honrados;
c) não liquidados no próprio mês.
(4) A ME ou EPP deverá apresentar à administração tributária, quando solicitado, os documentos que comprovem a efetiva
cobrança dos créditos considerados não mais cobráveis. São considerados meios de cobrança:
a) notificação extrajudicial;
b) protesto;
c) cobrança judicial;
d) registro do débito em cadastro de proteção ao crédito.

5.3.1.2 Dispensa do registro dos valores a receber no regime de caixa

Ficam dispensadas do registro dos valores a receber, no regime de caixa, as prestações e opera-
ções realizadas por meio de administradoras de cartões, inclusive de crédito, desde que a ME ou EPP
anexe ao respectivo registro os extratos emitidos pelas administradoras, relativos às vendas e aos cré-
ditos respectivos.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 2º, I, 18, § 3º, e 26, § 4º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 18 e 19, 70 e 71; Resolução
CGSN nº 121/2015, art. 1º)

5.4 Exemplo

Considerando-se que a suposta Empresa ABC Ltda. exerça a atividade de revenda de mercadorias
sem substituição tributária/tributação monofásica/antecipação com encerramento de tributação sujei-
ta ao Anexo I e que tenha feito a opção pelo regime de caixa para o ano-calendário de 20x1.

Em janeiro de 20x1, vendeu um produto por R$ 30.000,00, parcelado em 2 prestações mensais,


iguais e sucessivas, vencíveis em 30 e 60 dias; no mesmo mês, vendeu outro produto por R$ 60.000,00,
que foi pago à vista.

Nessa hipótese, teríamos para efeito da apuração da receita bruta mensal pelo:
a) regime de competência: 30.000,00 + 60.000,00 = 90.000,00; e
b) regime de caixa: 60.000,00.

Consideremos, ainda, as seguintes receitas mensais em 20x0 e 20x1:

JAN/20X0 FEV/20X0 MAR/20X0 ABR/20X0 MAIO/20X0 JUN/20X0 JUL/20X0 AGO/20X0 SET/20X0 OUT/20X0 NOV/20X0 DEZ/20X0 JAN/20X1

Regime de 20.000 20.000 20.000 30.000 10.000 30.000 20.000 10.000 20.000 10.000 20.000 20.000 90.000
competência
(correspon-
dente ao
faturado)

Regime de 30.000 20.000 30.000 30.000 40.000 40.000 30.000 20.000 30.000 40.000 30.000 30.000 60.000*
caixa (corres-
pondente ao
recebido)

RBT12**
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 63

*Receita Bruta do Período de Apuração (Jan/20x1) RBT 60.000,00

**Receita bruta acumulada da empresa nos 12 meses anteriores ao do período de RBT12 = 230.000,00
apuração 20.000,00 +
20.000,00 +
20.000,00 +
30.000,00 +
10.000,00 +
30.000,00 +
20.000,00 +
10.000,00 +
20.000,00 +
10.000,00 +
20.000,00 +
20.000,00 +

***Receita bruta acumulada da empresa no ano-calendário corrente RBA 290.000,00

Ressalta-se que, para calcular a receita bruta total dos últimos 12 meses (RBT12) e a receita bruta
acumulada (RBA), devem-se utilizar as receitas sempre pelo regime de competência. Porém, com rela-
ção à receita bruta (RBT), para fins de tributação, ela será considerada pelo regime de caixa.

Assim, para o cálculo do valor devido no Simples Nacional, será aplicada a alíquota efetiva a seguir,
apurada com base na tabela do Anexo I da Lei Complementar nº 123/2006, alterada pela Lei Comple-
mentar nº 155/2016 (veja o tópico 6):

[(RBT12 × ALIQ) - PD]/RBT12

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)

1ª Faixa Até 180.000,00 4,00% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00

[(R$ 230.000,00 × 7,3%) - R$ 5.940,00]/R$ 230.000,00

Alíquota efetiva = 4,72%

R$ 60.000,00 × 4,72%

DAS = R$ 2.832,00

6. ALÍQUOTAS

O valor devido mensalmente pela ME ou EPP, optante pelo Simples Nacional, será determinado
mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes das
tabelas dos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006, alterada pela Lei Complementar nº 155/2016,
sobre a base de cálculo, observando-se que devem ser segregadas as receitas brutas auferidas no mer-
cado interno e aquelas decorrentes da exportação.
64 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

6.1 Alíquota nominal

Para efeito de determinação da alíquota nominal, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumu-
lada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração.
Nota
A opção pelo regime de caixa servirá exclusivamente para a apuração da base de cálculo mensal, aplicando-se o regime
de competência para as demais finalidades, especialmente, para determinação dos limites e sublimites, bem como da
alíquota a ser aplicada sobre a receita bruta recebida no mês.

6.2 Alíquota efetiva

A alíquota efetiva é o resultado de:

[(RBT12 × ALIQ) - PD]/RBT12

Em que:

- “RBT12”: receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração;

- “Aliq”: alíquota nominal constante dos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006;

- “PD”: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006.

6.3 Início de atividade

Em caso de início de atividade, os valores de receita bruta acumulada, constantes dos Anexos I
a V da Lei Complementar nº 123/2006, devem ser proporcionais ao número de meses de atividade no
período.

Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a alíquota efetiva, podendo tal incidência se dar, à
opção do contribuinte, sobre a receita recebida no mês (regime de caixa), sendo essa opção irretratável
para todo o ano-calendário na forma regulamentada pela Resolução CGSN nº 94/2011.

Para efeito de determinação da alíquota, deve ser observado o seguinte;


a) no caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para
efeito de determinação da alíquota:
a.1) no 1º mês de atividade, o sujeito passivo utilizará como receita bruta total acumulada
aquela auferida no próprio mês de apuração, multiplicada por 12;
a.2) nos 11 meses posteriores ao do início de atividade, o sujeito passivo utilizará a média arit-
mética da receita bruta total auferida nos meses anteriores ao do período de apuração,
multiplicada por 12;
b) no caso de início de atividade em ano-calendário imediatamente anterior ao da opção pelo
Simples Nacional, o sujeito passivo utilizará:
b.1) até alcançar 12 meses de atividade, a regra prevista na letra “a.2”;
b.2) a partir de 13 meses de atividade, a receita bruta total acumulada auferida nos 12 meses
anteriores ao do período de apuração.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 65

6.3.1 Exemplos (Início de atividade)

Nos exemplos a seguir, apresentamos o cálculo do valor devido pelo Simples Nacional de uma
empresa comercial, tributada pelo Anexo I da tabela, a partir do mês de janeiro/2018:

I - Anexo I

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA % VALOR A DEDUZIR (EM R$)

1ª Faixa Até 180.000,00 4,00 -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30 5.940,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50 13.860,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70 22.500,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30 87.300,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00 378.000,00

II - Tabela de Repartição (Anexo I)

PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS (%)


FAIXAS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS

1ª Faixa 5,50 3,50 12,74 2,76 41,50 34,00

2ª Faixa 5,50 3,50 12,74 2,76 41,50 34,00

3ª Faixa 5,50 3,50 12,74 2,76 42,00 33,50

4ª Faixa 5,50 3,50 12,74 2,76 42,00 33,50

5ª Faixa 5,50 3,50 12,74 2,76 42,00 33,50

6ª Faixa 13,50 10,00 28,27 6,13 42,10 -

III - Início de atividade e opção pelo Simples Nacional em 2018

a) Apuração em jan/2018

Para determinar a alíquota no 1º mês de atividade, a empresa utilizará como RBT acumulada, a
receita auferida no próprio mês de apuração, multiplicada por 12:

1. Dados:

PA = Jan/2018

Início de atividade = Jan/2018

RBT mensal = R$ 40.000,00

RBT12 = R$ 480.000,00 (R$ 40.000,00 × 12)

Faixa de tributação = 3ª Faixa (de R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00)


66 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Atenção:

Caso a empresa não obtenha receita no mês de início de atividade, deverá enviar para a RFB o
“PDGAS-D” com a receita “zerada” até o dia 20 do mês subsequente ao de apuração.

2. Alíquota efetiva:

Alíquota efetiva = [(R$ 480.000,00 × 9,50%) - R$ 13.860,00] / R$ 480.000,00

Alíquota efetiva = 6,6125%

3. Valor devido:

Valor devido = (RBTmensal × AE)

Valor devido = (R$ 40.000,00 × 6,6125%)

Valor devido = R$ 2.645,00

4. Repartição por tributo (3ª Faixa do Anexo I):

TIPO DE TRIBUTO VALOR REPARTIDO (EM R$) PERCENTUAL (%) VALOR DEVIDO (EM R$)

IRPJ 2.645,00 5,50 145,48

CSLL 2.645,00 3,50 92,58

COFINS 2.645,00 12,74 336,97

PIS-PASEP 2.645,00 2,76 73,00

CPP 2.645,00 42,00 1.110,90

ICMS 2.645,00 33,50 886,07

TOTAL 2.645,00

b) Apuração em fev/2018

Para efeito de determinação da alíquota, nos 11 meses seguintes ao do início de atividade, a em-
presa utilizará a média aritmética da RBT auferida nos meses anteriores ao do período de apuração,
multiplicada por 12.

1. Dados:

PA = Fev/2018

Início de atividade = Jan/2018

RBTmensal = R$ 90.000,00

Média aritmética da RBT auferida nos meses anteriores = R$ 480.000,00

(Soma das receitas dos meses anteriores / nº meses × 12)

(R$ 40.000,00 / 1 × 12)

Faixa de tributação = 3ª Faixa (de R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00)


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 67

2. Alíquota efetiva:

Alíquota efetiva = [(R$ 480.000,00 × 9,50%) – R$ 13.860,00] / R$ 480.000,00

Alíquota efetiva = 6,6125%

3. Valor devido:

Valor devido = (RBTmensal × AE)

Valor devido = (R$ 90.000,00 × 6,6125%)

Valor devido = R$ 5.951,25

4. Repartição por tributo (3ª Faixa do Anexo I):

TIPO DE TRIBUTO VALOR REPARTIDO (EM R$) PERCENTUAL (%) VALOR DEVIDO (EM R$)

IRPJ 5.951,25 5,50 327,32

CSLL 5.951,25 3,50 208,29

COFINS 5.951,25 12,74 758,19

PIS-PASEP 5.951,25 2,76 164,25

CPP 5.951,25 42,00 2.499,53

ICMS 5.951,25 33,50 1.993,67

TOTAL 5.951,25

c) Apuração em mar/2018

Para efeito de determinação da alíquota, nos 10 meses seguintes ao do início de atividade, a em-
presa utilizará a média aritmética da RBT auferida nos meses anteriores ao do período de apuração,
multiplicada por 12.

Dados:

PA = Mar/2018

Início de atividade = Jan/2018

RBT mensal = R$ 60.000,00

Média aritmética da RBT auferida nos meses anteriores = R$ 780.000,00

(Soma das receitas dos meses anteriores / nº meses × 12)

[(R$ 40.000,00 + R$ 90.000,00) / 2] × 12

Faixa de tributação = 4ª Faixa (de R$ 780.000,01 a R$ 1.800.000,00)

Atenção:

Sempre que a RTB acumulada for zero, para fins de cálculo, deverá ser utilizado como RBT12 = R$
1,00.
68 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

A empresa deverá aplicar este procedimento até que tenha efetivamente 12 meses de RBT acu-
mulada.

1. Alíquota efetiva:

Alíquota efetiva = [(R$ 780.000,00 × 10,70%) – R$ 22.500,00] / R$ 780.000,00

Alíquota efetiva = 7,8154%

2. Valor devido:

Valor devido = (RBT mensal × AE)

Valor devido = (R$ 60.000,00 × 7,8154%)

Valor devido = R$ 4.689,24

3. Repartição por tributo (4ª Faixa do Anexo I):

TIPO DE TRIBUTO VALOR REPARTIDO (EM R$) PERCENTUAL (%) VALOR DEVIDO (EM R$)

IRPJ 4.689,24 5,50 257,91

CSLL 4.689,24 3,50 164,12

COFINS 4.689,24 12,74 597,41

PIS-PASEP 4.689,24 2,76 129,42

CPP 4.689,24 42,00 1.969,48

ICMS 4.689,24 33,50 1.570,90

TOTAL 4.689,24

IV - Início de atividade até nov/2017 e apuração do SN em jan/2018

A empresa com o início de atividade até o mês de nov/2017, portanto, em ano-calendário imedia-
tamente anterior ao da opção pelo Simples Nacional 2018, deverá:

utilizar a regra prevista até alcançar os 12 meses de atividade; e

a partir do 13º mês de atividade, aplicar a mesma regra prevista para as demais empresas.

Dados:

PA = Jan/2018

Inicio de atividade = Set/2017

RBT mensal = R$ 100.000,00

RBT acumulada em 2017 (4 meses) = R$ 40.000,00

Média aritmética = R$ 120.000,00 [(R$ 40.000,00 / 4) × 12]

Faixa de tributação = 1ª Faixa (até R$ 180.000,00)


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 69

1. Alíquota efetiva:

Alíquota efetiva = [(R$ 120.000,00 × 4,00%) – R$ 0,00] / R$ 120.000,00

Alíquota efetiva = 4,0%

2. Valor devido:

Valor devido = (RBT mensal × AE)

Valor devido = (R$ 100.000,00 × 4,0%)

Valor devido = R$ 4.000,00

3. Repartição por tributo (4ª Faixa do Anexo I):

TIPO DE TRIBUTO VALOR REPARTIDO (EM R$) PERCENTUAL (%) VALOR DEVIDO (EM R$)

IRPJ 4.000,00 5,50 220,00

CSLL 4.000,00 3,50 140,00

COFINS 4.000,00 12,74 509,60

PIS-PASEP 4.000,00 2,76 110,40

CPP 4.000,00 41,50 1.660,00

ICMS 4.000,00 34,00 1.360,00

TOTAL 4.000,00

V - Início de atividade no mês de dez/2017 e apuração do SN em jan/2018

Se a empresa iniciar a atividade no mês de dez/2017, o valor devido ao Simples Nacional no mês de
jan/2018 será obtido da seguinte forma:

Dados:

PA = Jan/2018

RBT mensal = R$ 80.000,00

RBT acumulada em 2017 (1 mês) = R$ 358.000,00

Média aritmética = R$ 4.296.000,00 [(R$ 358.000,00 / 1) × 12]

Faixa de tributação = 6ª Faixa (de R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00)

Início de atividade = Dez/2017

A empresa obteve uma RBT acumulada de R$ 4.296.000,00. Nesse caso, a RBT acumulada se com-
porta dentro do limite em até 20% de R$ 3.600.000,00, que é de R$ 4.320.000,00 [(R$ 3.600.000,00 × 20%)
+ R$ 3.600.000,00]. Portanto, a empresa estaria fora do Simples Nacional em 2018. Assim, como não su-
perou o novo limite para 2018, que é de R$ 4.800.000,00, a empresa poderá optar pelo Simples Nacional
em jan/2018, mas terá que recolher o ICMS e ISS em separado.
70 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Cálculo do valor devido:

1. Alíquota efetiva:

Alíquota efetiva = [(R$ 4.296.000,00 × 19,00%) – R$ 378.000,00] / R$ 4.296.000,00

Alíquota efetiva = 10,2011%

2. Valor devido:

Valor devido = (RBTmensal × AE)

Valor devido = (R$ 80.000,00 × 10,2011%)

Valor devido = R$ 8.160,88

3. Repartição por tributo (6ª Faixa do Anexo I):

TIPO DE TRIBUTO VALOR REPARTIDO (EM R$) PERCENTUAL (%) VALOR DEVIDO (EM R$)

IRPJ 8.160,88 13,50 1.101,72

CSLL 8.160,88 10,00 816,09

COFINS 8.160,88 28,27 2.307,08

PIS-PASEP 8.160,88 6,13 500,26

CPP 8.160,88 42,10 3.435,73

ICMS - - (*)

TOTAL 8.160,88

(*) Apurar o ICMS conforme determina a legislação estadual.

6.4 Transformação, extinção, fusão ou sucessão

Na hipótese de transformação, extinção, fusão ou sucessão da contribuição para o PIS-Pasep e da


Cofins, serão mantidas as alíquotas nominais e efetivas previstas nos Anexos I a V da Lei Complementar
nº 123/2006, e lei ordinária disporá sobre a repartição dos valores arrecadados para os tributos federais,
sem alteração no total dos percentuais de repartição a eles devidos, e mantidos os percentuais de re-
partição destinados ao ICMS e ao ISS.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 3º, § 15, e 18, caput e §§ 4º a 5º-I; Lei Complementar nº 155/2016; Lei Complementar
nº 147/2014, art. 1º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 21; Resolução CGSN nº 126/2016, art. 1º; Resolução CGSN nº 135/2017, art. 1º)

7. APURAÇÃO

Sobre a receita bruta auferida no mês, incidirá a alíquota efetiva determinada na forma do tópico
6, podendo tal incidência se dar, à opção do contribuinte, na forma regulamentada pelo comitê gestor,
sobre a receita recebida no mês, sendo essa opção irretratável para todo o ano-calendário.

Exemplo:

Considerando-se que a EPP optante pelo Simples Nacional:


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 71

a) tenha auferido a receita bruta acumulada de R$ 500.000,00, no ano-calendário imediatamente


anterior ao período de apuração (período de janeiro a dezembro/20X0), e que tenha auferido
receita bruta no mês de janeiro/20X1 no valor de R$ 55.000,00, conforme os dados a seguir:

JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN

45.000 35.000 25.000 45.000 35.000 25.000 40.000 45.000 30.000 45.000 40.000 90.000 55.000

RBT (12 meses anteriores ao período de apuração) 500.000

RBA (receita bruta do período de apuração) 55.000

b) Anexo I - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio (vigência a partir de 1º.01.2018) -


Veja o subtópico 8.1;
c) cálculo da alíquota efetiva:

[(RBT12 × ALIQ) - PD]/RBT12

[(R$ 500.000,00 × 9,5%) - R$ 13.860,00]/R$ 500.000,00

Alíquota efetiva = 6,73%

d) cálculo do valor devido no Simples Nacional, a ser recolhido no DAS:

RBA × alíquota efetiva

R$ 55.000,00 × 6,73%

DAS = R$ 3.701,50

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, § 3º; Lei Complementar nº 155/2016; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 20; Reso-
lução CGSN nº 135/2017)

7.1 Excesso do limite

7.1.1 Determinação da alíquota efetiva

Para fins de determinação da alíquota efetiva, na hipótese de a receita bruta acumulada no ano-
-calendário em curso ultrapassar o sublimite de receita bruta anual de R$ 1.800.000,00, a parcela da
receita bruta total mensal que:
a) exceder o sublimite, mas não exceder o limite de R$ 4.800.000,00, estará sujeita normalmente
à incidência das alíquotas efetivas;
b) exceder o limite de R$ 4.800.000,00 estará sujeita aos percentuais efetivos calculados da se-
guinte forma:

{[(4.800.000,00 × alíquota nominal da 6ª faixa) - parcela a deduzir da 6ª faixa]

4.800.000,00} × percentual de distribuição dos tributos federais da 6ª faixa

No caso de início de atividade, caso a ME ou EPP ultrapasse o limite de R$ 400.000,00 multiplica-


dos pelo número de meses compreendido entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calen-
dário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro, aplica-se o disposto na letra “b”.
72 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

7.1.2 Base de cálculo do excesso

Para fins de apuração dos tributos federais, o valor devido em relação à parcela da receita bruta
total mensal que exceder o limite de R$ 4.800.000,00, ou o limite proporcional de R$ 400.000,00, multi-
plicados pelo número de meses compreendidos entre o início de atividade e o final do respectivo ano-
-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro, será obtido mediante o somatório
das expressões formadas pela multiplicação da relação calculada entre a parcela da receita bruta total
mensal que exceder o limite (R$ 4.800.000,00 ou o limite proporcional no caso de início de atividade), e
a receita bruta total mensal, pela receita de cada estabelecimento segregada na forma prevista no art.
25-A da Resolução CGSN nº 94/2011 e, ainda, pela respectiva alíquota efetiva:

Parcela da RBT mensal que exceder o limite

RBT mensal × receita de cada estabelecimento segregada por atividades previstas nos anexos × alíquota efetiva

Para esse efeito, serão consideradas, separadamente, as receitas brutas auferidas no mercado
interno e aquelas decorrentes de exportação.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, §§ 16 e 16-A; Lei Complementar nº 155/2016; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 24;
Resolução CGSN nº 135/2017, arts. 1º e 6º, II)

8. ANEXOS

8.1 Anexo I

O Anexo I é aplicável sobre a receita decorrente da revenda de mercadorias, observando-se que:


a) a comercialização de medicamentos e produtos magistrais produzidos por manipulação de
fórmulas será tributada na forma do Anexo I, exceto se sob encomenda para entrega posterior
ao adquirente, em caráter pessoal, mediante prescrições de profissionais habilitados ou indi-
cação pelo farmacêutico, produzidos no próprio estabelecimento após o atendimento inicial
(caso em que serão tributadas na forma do Anexo III - veja subtópico 8.3, letra “f” do 2º parágra-
fo);
b) a venda de veículos em consignação, mediante contrato estimatório previsto nos arts. 534
a 537 da Lei nº 10.406/2002, que corresponde ao produto da venda (venda em consignação
mediante contrato de comissão - veja o subtópico 8.3, letra “g” do 2º parágrafo; Solução de
Consulta Cosit nº 42/2017).

Anexo I - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio (vigência a partir de 1º.01.2018)

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)

1ª Faixa Até 180.000,00 4,00% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, § 4º, I e VII, “b”; Lei Complementar nº 147/2014; Resolução CGSN nº 94/2011, art.
25-A, §§ 1º, I, 2º, II, e 16, II; Resolução CGSN nº 117/2014; Resolução CGSN nº 129/2016; Resolução CGSN nº 135/2017, arts. 1º e 6º, II)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 73

8.2 Anexo II

O Anexo II é aplicável sobre a receita decorrente da venda de mercadorias industrializadas pelo


contribuinte.

A atividade com incidência simultânea de IPI e de ISS será tributada na forma do Anexo II, deduzi-
da a parcela correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III.

Anexo II - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Indústria (vigência a partir de 1º.01.2018)

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)

1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, § 4º, II e VI; Lei Complementar nº 147/2014; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A,
§§ 1º, II e VIII; Resolução CGSN nº 117/2014; Resolução CGSN nº 135/2017, arts. 1º e 6º, II)

8.3 Anexo III

O Anexo III é aplicável sobre a receita decorrente da prestação de serviços relacionados a seguir:
a) creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais
e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparató-
rios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as academias de dança, de capoeira, de
ioga, de artes marciais, academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de
esportes;
b) agência terceirizada de correios;
c) agência de viagem e turismo:
c.1) a receita bruta corresponderá à comissão ou ao adicional percebido, quando houver so-
mente a intermediação de serviços turísticos prestados por conta e em nome de tercei-
ros, e incluirá a totalidade dos valores auferidos, nos demais casos;
c.2) também se aplica o Anexo III às receitas obtidas por agência de viagem e turismo optante
pelo Simples Nacional, relativas a transporte turístico com frota própria, nos termos da Lei
nº 11.771/2008, quando ocorrer dentro do município, entre municípios ou entre Estados;
d) centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passa-
geiros e de carga;
e) agência lotérica;
f) serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda,
tratamento e revestimento em metais;
g) transporte municipal de passageiros e de cargas em qualquer modalidade;
74 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

h) escritórios de serviços contábeis, que serão tributados na forma do Anexo III, desconsideran-
do-se o percentual relativo ao ISS, quando o imposto for fixado pela legislação municipal e
recolhido diretamente ao município em valor fixo nos termos do art. 34, observado o disposto
no § 8º do art. 6º e no § 11 do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94/2011;
i) produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação,
inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovi-
suais;
j) fisioterapia;
k) corretagem de seguros;
l) arquitetura e urbanismo;
m) medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem;
n) odontologia e prótese dentária;
o) psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de
nutrição e de vacinação e bancos de leite;
p) administração e locação de imóveis de terceiros;
q) academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;
r) academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;
s) elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvol-
vidos em estabelecimento do optante;
t) licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;
u) planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que reali-
zados em estabelecimento do optante;
v) empresas montadoras de estandes para feiras;
w) laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;
x) serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óti-
cos, bem como ressonância magnética;
y) serviços de prótese em geral.

Além dos serviços mencionados, também serão tributados na forma do Anexo III:
a) corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a intermediação na compra, venda, per-
muta e locação de imóveis;
b) serviços vinculados à locação de bens imóveis, assim entendidos o assessoramento locatício
e a avaliação de imóveis para fins de locação;
c) locação, cessão de uso e congêneres, de bens imóveis próprios com a finalidade de explora-
ção de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas,
estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congê-
neres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza;
d) as atividades de prestação de serviços de comunicação;
e) as atividades de prestação de serviços de transportes interestadual e intermunicipal de car-
gas, e de transportes intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto quando na mo-
dalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou
realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou
trabalhadores, serão tributadas na forma do Anexo III, deduzida a parcela correspondente ao
ISS e acrescida a parcela correspondente ao ICMS prevista no Anexo I;
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 75

f) serviços de manipulação de fórmulas sob encomenda de medicamentos e produtos magis-


trais para entrega posterior ao adquirente, em caráter pessoal, mediante prescrições de pro-
fissionais habilitados ou indicação pelo farmacêutico, produzidos no próprio estabelecimento
após o atendimento inicial (veja o subtópico 8.1, letra “a”);
g) venda de veículos em consignação, mediante contrato de comissão previsto nos arts. 693 a
709 da Lei nº 10.406/2002, que corresponde à comissão (venda em consignação - veja o subtó-
pico 8.1, letra “b”);
h) outros serviços que, cumulativamente, não tenham por finalidade a prestação de serviços
decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva,
artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não; e não estejam sujeitos
especificamente à tributação na forma prevista nos Anexos IV ou V.

Anexo III - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de locação de bens móveis
e de prestação de serviços não relacionados no § 5º-C do art. 18 da
Lei Complementar nº 123/2006 (vigência a partir de 1º.01.2018)

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)

1ª Faixa Até 180.000,00 6,00% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 17, VI, XV e § 2º, e 18, §§ 4º, III, 5º-B, 5º-D, 5º-E, 5º-F e 5º-I; Lei Complementar nº
147/2014; Lei Complementar nº 155/2016; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, §§ 1º, II e VIII, e 2º; Resolução CGSN nº 117/2014;
Resolução CGSN nº 135/2017, arts. 1º e 6º, II)

8.4 Anexo IV

O Anexo IV é aplicável sobre a receita decorrente da construção de imóveis e obras de engenharia


em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem
como decoração de interiores, serviço de vigilância, limpeza ou conservação, e serviços advocatícios.

Anexo IV - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de prestação de serviços


relacionados no § 5º-C do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006
(vigência a partir de 1º.01.2018)

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)

1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,00


76 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Nota
No cálculo previsto para as atividades de prestação de serviço, sujeitas ao Anexo IV, não estará incluída no Simples Nacio-
nal a Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) a cargo da pessoa jurídica, devendo ela ser recolhida segundo a norma
específica da RFB (Lei Complementar nº 123/2006, arts. 18, § 5º-C, e 33, § 2º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 133, parágrafo
único, incluído pela Resolução CGSN nº 117/2014).
(Lei Complementar nº 123/2006, art. 17, § 5º-C; Lei Complementar nº 147/2014; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, IV;
Resolução CGSN nº 117/2014; Resolução CGSN nº 135/2017, arts. 1º e 6º, II)

8.5 Anexo V
O Anexo V é aplicável sobre a receita decorrente da prestação de serviços relacionados a seguir:
a) fisioterapia;
b) medicina, inclusive laboratorial e enfermagem;
c) medicina veterinária;
d) odontologia e prótese dentária;
e) psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de
nutrição e de vacinação e bancos de leite;
f) serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação;
g) engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises
técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;
h) representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de ter-
ceiros;
i) perícia, leilão e avaliação;
j) auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;
k) jornalismo e publicidade;
l) agenciamento, exceto de mão de obra;
m) outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços de-
correntes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, ar-
tística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à
tributação na forma dos Anexos III ou IV da Lei Complementar nº 123/2006.

Anexo V - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de prestação de serviços


relacionados no § 5º-I do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006
(vigência a partir de 1º.01.2018)

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)

1ª Faixa Até 180.000,00 15,50% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 17, § 5º-I, e 18, § 5º-C; Lei Complementar nº 147/2014; Resolução CGSN nº 94/2011,
art. 25-A, V; Resolução CGSN nº 117/2014; Resolução CGSN nº 135/2017, arts. 1º e 6º, II)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 77

9. ATIVIDADES SUJEITAS AO REENQUADRAMENTO DOS ANEXOS

Desde 1º.01.2018, no caso de prestação dos serviços relacionados a seguir, serão tributados con-
forme segue:
ATIVIDADES ANEXO II ANEXO III ANEXO IV ANEXO V BASE LEGAL

- execução, por administração, empreitada O valor dos serviços será tributado de acor- Lei Complementar nº
ou subempreitada, de obras de constru- do com o Anexo III ou Anexo IV da Reso- 123/2006, art. 18, § 23;
ção civil, hidráulica ou elétrica e de outras lução CGSN nº 94/2011, conforme o caso, Lei Complementar nº
obras semelhantes, inclusive sondagem, permitida a dedução, na base de cálculo do 116/2003, art. 7º, § 2º, I,
perfuração de poços, escavação, drenagem ISS, do valor dos materiais fornecidos pelo e lista de serviços, itens
e irrigação, terraplanagem, pavimentação, prestador do serviço, observando-se a le- 7.02 e 7.05; Resolução
concretagem e a instalação e montagem de gislação do respectivo ente federado CGSN nº 94/2011, art. 25-
produtos, peças e equipamentos (exceto o A, § 17; Resolução CGSN
O valor dos materiais produzidos pelo pres-
fornecimento de mercadorias produzidas nº 131/2016
tador dos serviços no local da prestação de
pelo prestador de serviços fora do local da
serviços será tributado de acordo com o
prestação dos serviços, que fica sujeito ao
Anexo III ou Anexo IV da Resolução CGSN
ICMS);
nº 94/2011, conforme o caso
- reparação, conservação e reforma de edi-
fícios, estradas, pontes, portos e congêne- O valor das mercado- Lei Complementar nº
res (exceto o fornecimento de mercadorias rias produzidas pelo 123/2006, art. 18, § 23;
produzidas pelo prestador dos serviços, fora prestador dos servi- Lei Complementar nº
do local da prestação dos serviços, que fica ços fora do local da 116/2003, art. 7º, § 2º, I,
sujeito ao ICMS). prestação dos servi- e lista de serviços, itens
ços será tributado de 7.02 e 7.05; Resolução
acordo com o Anexo CGSN nº 94/2011, art. 25-
II da Resolução CGSN A, § 17; Resolução CGSN
nº 94/2011 nº 131/2016
- fisioterapia Se a razão entre a Se a razão entre a Lei Complementar nº
folha de salários e a folha de salários e 123/2006, art. 18, §§ 5º-B,
receita bruta for igual a receita bruta for XVI, e 5º-M, I; Lei Com-
ou superior a 28%(*) inferior a 28%(*) plementar nº 155/2016,
art. 11, III; Resolução
CGSN nº 94/2011, art. 25-
A; Resolução CGSN nº
135/2017, arts. 1º e 6º, II
- administração e locação de imóveis de ter- Se a razão entre a Se a razão entre a Lei Complementar nº
ceiros; folha de salários e a folha de salários e 123/2006, art. 18, §§ 5º-D
- academias de dança, de capoeira, de ioga e receita bruta for igual a receita bruta for e 5º-M, II; Lei Comple-
de artes marciais; ou superior a 28%(*) inferior a 28%(*) mentar nº 155/2016, art.
- academias de atividades físicas, desporti- 11, III; Resolução CGSN
vas, de natação e escolas de esportes; nº 94/2011, art. 25-A;
- elaboração de programas de computadores, Resolução CGSN nº
inclusive jogos eletrônicos, desde que desen- 135/2017, arts. 1º e 6º, II
volvidos em estabelecimento do optante;
- licenciamento ou cessão de direito de uso
de programas de computação;
- planejamento, confecção, manutenção e
atualização de páginas eletrônicas, desde
que realizados em estabelecimento do op-
tante;
- empresas montadoras de estandes para
feiras;
- laboratórios de análises clínicas ou de pa-
tologia clínica;
- serviços de tomografia, diagnósticos mé-
dicos por imagem, registros gráficos e mé-
todos óticos, bem como ressonância mag-
nética;
- serviços de prótese em geral.
- arquitetura e urbanismo; Se a razão entre a Se a razão entre a Lei Complementar nº
- medicina, inclusive laboratorial, e enferma- folha de salários e a folha de salários e 123/2006, art. 18, §§ 5º-
gem; receita bruta for igual a receita bruta for B, XVIII, XIX, XX e XXI, e
- odontologia e prótese dentária; ou superior a 28%(*) inferior a 28%(*) 5º-M, I; Lei Complemen-
- psicologia, psicanálise, terapia ocupacio- tar nº 155/2016, art. 11,
nal, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, III; Resolução CGSN nº
clínicas de nutrição e de vacinação e bancos 94/2011, art. 25-A; Reso-
de leite. lução CGSN nº 135/2017,
arts. 1º e 6º, II
78 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

ATIVIDADES ANEXO II ANEXO III ANEXO IV ANEXO V BASE LEGAL

- medicina veterinária; Se a razão entre a Se a razão entre a Lei Complementar nº


- serviços de comissaria, de despachantes, folha de salários e a folha de salários e 123/2006, art. 18, §§ 5º-I
de tradução e de interpretação; receita bruta for igual a receita bruta for e 5º-J; Lei Complemen-
- engenharia, medição, cartografia, topo- ou superior a 28%(*) inferior a 28%(*) tar nº 155/2016, art. 11,
grafia, geologia, geodésia, testes, suporte e III; Resolução CGSN nº
análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, 94/2011, art. 25-A; Reso-
design, desenho e agronomia; lução CGSN nº 135/2017,
- representação comercial e demais ativida- arts. 1º e 6º, II
des de intermediação de negócios e servi-
ços de terceiros;
- perícia, leilão e avaliação;
- auditoria, economia, consultoria, gestão,
organização, controle e administração;
- jornalismo e publicidade;
- agenciamento, exceto de mão de obra;
- outras atividades do setor de serviços que
tenham por finalidade a prestação de servi-
ços decorrentes do exercício de atividade
intelectual, de natureza técnica, científica,
desportiva, artística ou cultural, que consti-
tua profissão regulamentada ou não, desde
que não sujeitas à tributação na forma dos
Anexos III ou IV da Lei Complementar nº
123/2006.

(*) Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional obter receitas decorrentes da prestação de serviços sujeitas
ao reenquadramento dos anexos, deverá apurar o Fator “r”, que é a relação entre a (art. 18, §§ 5º-K e 24, da Lei Complemen-
tar nº 123/2006 e art. 11, III, da Lei Complementar nº 155/2016; arts. 25-A, §§ 1º, V, e 18, e 26 da Resolução CGSN nº 94/2011;
Resolução CGSN nº 135/2017):
a) folha de salários, incluídos encargos, nos 12 meses anteriores ao período de apuração; e
b) receita bruta total acumulada auferida nos mercados interno e externo nos 12 meses anteriores ao período de apuração.
Considera-se folha de salários, incluídos encargos, o montante pago nos 12 meses anteriores ao do período de apuração,
a título de remuneração a pessoas físicas decorrentes do trabalho (salários, 13º salário, retiradas de pró-labore, exceto
distribuição de lucros), acrescido do montante efetivamente recolhido a título de contribuição para a Seguridade Social
destinada à Previdência Social e para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Exemplo:

Tomemos, por hipótese, uma empresa de fisioterapia, optante pelo Simples Nacional, que apre-
sente os seguintes dados:
a) esteja apurando o mês de janeiro/20X1, cuja receita no mês tenha sido de R$ 60.000,00;
b) tenha auferido receita bruta, nos 12 meses anteriores ao período de apuração, no valor de R$
500.000,00;
c) tenha como montante pago nos 12 meses anteriores ao período de apuração (janeiro a
dezembro/20X0), a título de folha de salários, o valor de R$ 150.000,00.

Aplicando a fórmula:

r = Folha de salários ÷ Receita bruta

r = R$ 150.000,00 ÷ R$ 500.000,00

r = 30%

Nessa hipótese, como a razão resultou em 30%, portanto maior que 28%, será aplicado o Anexo III,
e não o Anexo V:
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 79

Anexo III - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Locação de bens móveis e


prestação de serviços (a partir de 1º.01.2018)

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)

1ª Faixa Até 180.000,00 6,00% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00

a) cálculo da alíquota efetiva:

[(RBT12 × ALIQ) – PD]/RBT12

R$ 500.000,00 × 13,5% – R$ 17.640,00/R$ 500.000,00

Alíquota efetiva = 9,972%

b) cálculo do valor devido no Simples Nacional, a ser recolhido no DAS:

RBA × alíquota efetiva

R$ 60.000,00 × 9,972%

DAS = R$ 5.983,20

10. EXPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

A ME ou EPP deverá segregar as receitas decorrentes de exportação para o exterior, inclusive as


vendas realizadas por meio de comercial exportadora ou sociedade de propósito específico, observado
o disposto no § 7º do art. 18 e no art. 56 da Lei Complementar nº 123/2006, quando, então, serão des-
considerados, no cálculo do Simples Nacional, conforme o caso, os percentuais relativos à Cofins, à
contribuição para o PIS-Pasep, ao IPI, ao ICMS e ao ISS constantes dos Anexos I a V.

Considera-se exportação de serviços para o exterior a prestação de serviços para pessoa física
ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas, exceto
quanto aos serviços desenvolvidos no Brasil cujo resultado aqui se verifique.
Nota
A pessoa jurídica que industrializa e vende ou compra e revende equipamentos a estaleiros nacionais, para serem utili-
zados em embarcações pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro (REB), não pode beneficiar-se do
incentivo previsto pelo art. 11, § 9º, da Lei nº 9.432/1997 (equiparação à exportação), já que esse benefício fiscal alcança
especificamente o estaleiro nacional que realiza operação de construção, conservação, modernização e reparação de em-
barcação pré-registrada ou registrada no REB (Solução de Consulta Cosit nº 161/2015).

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, § 14; Lei Complementar nº 155/2016; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, §§ 3º
e 4º; Resolução CGSN nº 117/2014; Resolução CGSN nº 135/2017, arts. 1º e 6º, II)
80 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

11. PRODUTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA (MONOFÁSICA)

A ME ou EPP que proceda à importação, à industrialização ou à comercialização de produto su-


jeito à tributação concentrada ou à substituição tributária, para efeitos de incidência da contribuição
para o PIS-Pasep e da Cofins, deve segregar a receita decorrente da venda desse produto, indicando a
existência de tributação concentrada ou substituição tributária para as referidas contribuições, de for-
ma que serão desconsiderados, no cálculo do Simples Nacional, os percentuais a elas correspondentes.

Nessa hipótese, a incidência da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins deverá obedecer aos
termos da Lei nº 10.833/2003, art. 2º, § 1º, para os produtos a seguir:
a) combustíveis de que tratam a Lei nº 9.718/1998, art. 4º, Lei nº 10.336/2001, Lei nº 10.560/2002,
art. 2º, Lei nº 10.865/2004, art. 23, Lei nº 11.116/2005, Lei nº Lei nº 11.196/2005 e Lei nº 11.727/2008;
b) farmacêuticos e de perfumaria de que trata a Lei nº 10.147/2000;
c) máquinas e veículos de que trata a Lei nº 10.485/2002, art. 1º;
d) pneus novos e câmaras de ar de que trata a Lei nº 10.485/2002, art. 5º;
e) autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei nº 10.485/2002, art. 3º.

Os valores relativos aos demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional serão calculados tendo
como base de cálculo a receita total decorrente da venda dos referidos produtos sujeitos à tributação
concentrada ou à substituição tributária das mencionadas contribuições.

11.1 Importador ou industrial

Conforme orientação da Solução de Consulta Cosit nº 4/2013 e da Solução de Divergência Cosit


nº 4/2014, a ME ou a EPP, optante pelo Simples Nacional, que procede à importação ou à industrialização
de produto sujeito à tributação concentrada em uma única etapa (monofásica), deve destacar do valor
devido mensalmente a venda desse produto e, sobre tal receita, aplicar a alíquota do Anexo II, porém
desconsiderando, para fins de recolhimento em Documento de Arrecadação Simplificada (DAS), os per-
centuais correspondentes à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins.

Os valores relativos a essas contribuições serão recolhidos na forma da legislação própria da tri-
butação concentrada.

No entanto, em relação à industrialização de produtos não sujeitos à tributação concentrada ou


monofásica da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, a ME ou a EPP, optante pelo Simples Nacional,
deverá destacar a receita decorrente da venda desse produto, e, sobre tal receita, aplicar as alíquotas do
Anexo II da Lei Complementar nº 123/2006, porém, não deverá desconsiderar, para fins de recolhimen-
to em DAS, os percentuais correspondentes às referidas contribuições (Solução de Consulta Cosit nº
388/2017).
Notas
(1) No PGDAS-D, o usuário deve selecionar a atividade de venda de mercadorias industrializadas, com substituição tribu-
tária/tributação monofásica, selecionando, no list box dos tributos PIS e Cofins, a opção “tributação monofásica”, a fim de
que o aplicativo desconsidere os percentuais desses tributos sobre a receita destacada.
(2) As receitas decorrentes da venda de produtos sujeitos à tributação monofásica continuam fazendo parte da base de
cálculo dos demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, § 4-A, I; Solução de Consulta Cosit nº 4/2013; Solução de Divergência Cosit nº
4/2014; Solução de Consulta Cosit nº 388/2017)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 81

11.2 Comerciante atacadista ou varejista

Conforme orientação da Solução de Consulta Cosit nº 173/2014, a ME ou EPP, optante pelo Sim-
ples Nacional, que procede à comercialização de produto sujeito à tributação concentrada em uma
única etapa (monofásica) deve destacar do valor devido mensalmente da receita decorrente da venda
desse produto e, sobre tal receita, aplicar a alíquota do Anexo I, porém desconsiderando, para fins de
recolhimento em DAS, os percentuais correspondentes à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins, nos
termos do art. 18, § 4-A, I, da Lei Complementar nº 123/2006.
Notas
(1) Conforme esclarecido pela Solução de Consulta Cosit nº 4/2013 e pelas Soluções de Divergência Cosit nºs 17 e 18/2013, a
ME ou a EPP, optante pelo regime do Simples Nacional, que proceda à importação ou à industrialização de produto sujeito
à tributação concentrada em uma única etapa (monofásica) da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep deve, para fins
da apuração do montante dos impostos e contribuições devidos nesse regime:
a) destacar a receita decorrente da venda desses produtos e, sobre tal receita, aplicar as alíquotas constantes dos Anexos
I ou II da Lei Complementar nº 123/2006, respectivamente; e
b) desconsiderar, para fins do recolhimento no DAS, os percentuais correspondentes à contribuição para o PIS-Pasep e à
Cofins, nos termos do art. 18, § 14, da Lei Complementar nº 123/2006.
A norma esclarece, ainda, que se aplicam as alíquotas previstas no art. 1º, I, da Lei nº 10.147/2000 à receita de venda dos
produtos relacionados no art. 1º da mesma Lei (produtos farmacêuticos e de perfumaria), quando importados ou industria-
lizados por optante pelo Simples Nacional.
(2) Conforme esclarece a Solução de Consulta Cosit nº 173/2014, para os fatos geradores ocorridos:
a) até 31.12.2008, na tributação, pelo Simples Nacional, das receitas provenientes da venda de produtos sujeitos à tribu-
tação concentrada, ou seja, monofásicos, inexistia amparo legal para, de qualquer modo (por exemplo, segregação de
receitas ou desconsideração de percentuais), alterar os percentuais relativos à Cofins e à contribuição para o PIS-Pasep;
b) desde 1º.01.2009, o Simples Nacional passou a admitir a redução do valor a ser recolhido, nos termos do art. 18, § 4º,
inciso IV, e §§ 12 a 14, da Lei Complementar nº 123/2006.
(3) Haverá redução dos percentuais relativos ao PIS-Pasep e à Cofins constantes das tabelas do Anexo I da Lei Comple-
mentar nº 123/2006, quando ocorrer a revenda de mercadorias sujeitas à tributação concentrada do PIS-Pasep e da Cofins,
quanto a produtos farmacêuticos e de perfumaria e higiene pessoal. Para apuração do valor do Simples Nacional, devido
em cada mês e relativo às mesmas receitas, devem ser desconsiderados, nas respectivas tabelas do Anexo I da mesma
Lei Complementar, os percentuais referentes à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins (Solução de Consulta Cosit nº
202/2014).
(4) Desde 1º.05.2015, por força da revogação do art. 51 da Lei nº 10.833/2003, pela Lei nº 13.097/2015, as receitas decorrentes
da venda e da produção sob encomenda de embalagens (de bebidas) pelas pessoas jurídicas industriais ou comerciais e
pelos importadores, destinadas ao envasamento dos produtos classificados nas posições 22.01, 22.02 e 22.03 da Tabela de
Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), deixaram de estar sujeitas ao recolhimento da contribuição
para o PIS-Pasep e da Cofins fixadas por unidade de produto.
(5) Relativamente a fatos geradores ocorridos a partir de 1º.01.2009, a pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional que
revende, no varejo, produtos sujeitos à tributação concentrada em uma única etapa (monofásica) da contribuição para o
PIS-Pasep e da Cofins, nos termos da Lei nº 10.147/2000, pode, na apuração do valor a ser recolhido na forma do Simples
Nacional, excluir os percentuais relativos àquelas citadas contribuições, na determinação da alíquota aplicável sobre a
receita da revenda dos mencionados produtos, independentemente do regime tributário adotado pelo fornecedor destes
(industrial, importador, atacadista ou varejista) (Solução de Consulta Cosit nº 83/2016).

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 2º, I e § 6º, 18, § 4º-A, I, § 12; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, §§ 6º e 7º; Reso-
lução CGSN nº 117/2014; Solução de Consulta Cosit nº 173/2014)

11.3 Atividades relacionadas aos produtos monofásicos impedidas e permitidas no Simples


Nacional
Não podem optar pelo Simples Nacional as atividades relacionadas aos seguintes produtos mo-
nofásicos:
a) importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;
b) importação de combustíveis; e
82 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

c) atividade de produção ou venda no atacado de:


c.1) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras,
explosivos e detonantes;
c.2) bebidas não alcoólicas: refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas; prepara-
ções compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores concentrados), para
elaboração de bebida refrigerante, com capacidade de diluição de até 10 partes da bebida
para cada parte do concentrado; e cervejas sem álcool.

A partir de 1º.01.2018, podem optar pelo Simples Nacional as ME e as EPP que exerçam a atividade
de produção artesanal ou venda de bebidas alcoólicas no atacado:
a) cervejarias;
b) vinícolas;
c) produtores de licores;
d) destilarias.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 17, VIII a X; Lei Complementar nº 155/2016; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 15, XVIII,
XIX e XX; Resolução CGSN nº 135/2017, arts. 1º e 6º, II)

11.4 Bebidas

Desde 1º.05.2015, com base no art. 25, § 2º, da Lei nº 13.097/2015, as alíquotas previstas para efeito
da incidência da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, no caso de receita decorrente de vendas
auferidas por pessoa jurídica industrial ou atacadista, das bebidas relacionadas a seguir, não se aplicam
sobre as receitas auferidas pelas pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional:
a) 2106.90.10 Ex 02;
b) 22.01, exceto os Ex 01 e Ex 02 do código 2201.10.00;
c) 22.02, exceto os Ex 01, Ex 02 e Ex 03 do código 2202.90.00; e
d) 22.02.90.00 Ex 03 e 22.03.

No entanto, no caso de receita decorrente de venda das bebidas mencionadas, ficam reduzidas
a zero as alíquotas da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, quando auferidas por pessoa jurídica
varejista optante pelo Simples Nacional, assim considerada aquela cuja receita decorrente de venda de
bens e serviços a consumidor final no ano-calendário imediatamente anterior ao da operação houver
sido igual ou superior a 75% de sua receita total de venda de bens e serviços no mesmo período, depois
de excluídos os impostos e as contribuições incidentes sobre a venda (Lei nº 13.097/2015, arts. 17 e 28).

Ressalvados os casos de impedimento à opção pelo Simples Nacional, mencionados no sub-


tópico 11.3, a pessoa jurídica que exerça a atividade de venda no atacado ou no varejo dos produtos
classificados nos códigos 22.01 (águas, incluindo as águas minerais, naturais ou artificiais, e as águas
gaseificadas, não adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes nem aromatizadas; gelo e neve) e
22.02 (águas, incluindo as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou de outros
edulcorantes ou aromatizadas e outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos (sumos) de frutas ou de
produtos hortícolas, da posição 20.09), podem fazer a opção pelo Simples Nacional, caso em que devem
ser observados os critérios estabelecidos neste subtópico.

(Lei nº 13.097/2015, arts. 14, 24 e 28; Lei Complementar nº 123/2006, arts. 17, X, “b”, 1 e 2, 18, §§ 4º, 4º-A, 13, 24 e 133; Lei Com-
plementar nº 147/2014; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, §§ 1º e 4º; Resolução CGSN nº 115/2014, arts. 2º e 6º, I; Resolução
CGSN nº 117/2014, art. 3º; Resolução CGSN nº 129/2016)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 83

12. IMUNIDADE

Na apuração dos valores devidos no Simples Nacional, a imunidade constitucional sobre alguns
tributos não afeta a incidência quanto aos demais, caso em que a alíquota aplicável corresponderá ao
somatório dos percentuais dos tributos não alcançados pela imunidade.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 2º, I e § 6º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 30)

12.1 Imunidade tributária de livros, jornais, periódicos e do papel destinado à sua impressão

A Constituição Federal de 1988 (CF/1988) prevê, em seu art. 150, VI, “d”, a imunidade para os impos-
tos que incidirem sobre o livro, o jornal, o periódico ou o papel destinado à impressão desses veículos
de informação, conforme descrito a seguir:

Art. 150 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios:

[...]

VI - instituir impostos sobre:

[...]

d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

A CF/1988 estabelece, ainda, diversas categorias de imunidade, sendo algumas de caráter subjeti-
vo e outras, de caráter objetivo.

A imunidade mencionada é objetiva, uma vez que alcança determinados bens ou meios materiais
(como é o caso do livro, jornal, periódico e papel), que proporciona a disseminação de valores conside-
rados relevantes pelo legislador constituinte. Essa natureza objetiva da imunidade não se estende, por
exemplo, às receitas das empresas editoriais, jornalísticas, gráficas, ao livreiro ou ao autor da obra literá-
ria, ou seja, refere-se tão somente à coisa e não à pessoa que a produz.

Por outro lado, o caráter subjetivo da imunidade diz respeito à sua função intrínseca, ou seja,
assegurar a liberdade de expressão intelectual e a liberdade de informação, protegendo os meios de co-
municação de ideias, conhecimento, informação, expressão do pensamento de interesse sociocultural.

À vista dessas considerações, cabe o questionamento: pode a empresa optante pelo Simples Na-
cional usufruir de isenção e imunidade quando comercializa livros, revistas, jornais e periódicos, essa
imunidade se estendendo aos tributos incluídos no Simples Nacional, por exemplo, IRPJ, CSL, PIS-Pasep
e Cofins?

Para responder essa questão, a Coordenadoria-Geral do Sistema de Tributação (Cosit) publicou


a Solução de Consulta Cosit nº 51/2014, por meio da qual esclarece que é de natureza objetiva a imuni-
dade (art. 150, VI, “d”, da CF/1988) de que gozam os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua
impressão, alcançando, em nível federal, exclusivamente, os impostos sobre o comércio exterior e o
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), não se aplicando a publicações eletrônicas ou digitais.

Cumpre salientar que as receitas consideradas imunes não são excluídas da base de cálculo do
Simples Nacional, devendo ser computadas para fins de determinação da alíquota a ser adotada pela
optante, bem como para cálculo do valor a ser recolhido mensalmente, cabendo, ademais, desconside-
rar o percentual do tributo sobre o qual recai a respectiva imunidade.
84 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Outrossim, o ingresso no Simples Nacional não é obrigatório, mas sim uma opção do contribuinte,
a qual implica a aceitação da base de cálculo, das alíquotas e dos percentuais fixados pela Lei Comple-
mentar nº 123/2006, bem como a não utilização de qualquer valor a título de incentivo fiscal. Portanto,
não serão consideradas quaisquer alterações em bases de cálculo, alíquotas e percentuais ou outros
fatores que alterem o valor de imposto ou contribuição apurado na forma daquele regime especial de
tributação, estabelecidas pela União, pelo Estado, Distrito Federal ou Município, excetuadas aquelas
expressamente previstas ou autorizadas pela referida Lei Complementar.

Destarte, é inaplicável às empresas optantes pelo Simples Nacional a redução a zero das alíquotas
da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins incidentes sobre a importação de livros e sobre a receita
bruta decorrente de sua venda no mercado interno, destinada, pela Lei nº 10.865/2004, aos não optantes.

No mesmo sentido, esclareceu a Solução de Consulta Cosit nº 95/2014, aduzindo que a imunidade
tributária prevista no art. 150, VI, “d”, da CF/1988 aplica-se somente em relação aos impostos que recaiam
sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão (IPI, Imposto de Importação e Im-
posto de Exportação na esfera federal), não se aplicando, portanto, a demais impostos e contribuições
devidos pela pessoa jurídica. Para a apuração do valor devido pelas empresas optantes pelo Simples
Nacional, sobre a parcela das receitas sujeitas à imunidade, serão desconsiderados os percentuais dos
tributos sobre os quais recaia a respectiva imunidade.

A opção pelo Simples Nacional é incompatível com a utilização de qualquer outro benefício ou
tratamento fiscal diferenciado ou mais favorecido, tais como suspensão, isenção ou alíquota zero, salvo
os casos expressamente previstos na legislação.

Na esfera federal, não há previsão para desconsideração dos percentuais dos tributos sujeitos a
isenções e reduções, mas tão somente para o caso de receitas sujeitas à imunidade tributária.

13. ISENÇÃO

Na hipótese em que a União, o Estado ou o Distrito Federal, em lei específica destinada a ME ou


EPP optante pelo Simples Nacional, concedam isenção ou redução de Cofins, contribuição para o PIS-
-Pasep e ICMS para produtos da cesta básica, será realizada a redução proporcional, relativamente à
receita objeto da isenção ou redução concedida, da seguinte forma:
a) sobre a parcela das receitas sujeitas à isenção, serão desconsiderados os percentuais da Co-
fins, da contribuição para o PIS-Pasep ou do ICMS, conforme o caso;
b) sobre a parcela das receitas sujeitas à redução, será realizada a redução proporcional dos per-
centuais da Cofins, da contribuição para o PIS-Pasep ou do ICMS, conforme o caso.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, § 20-B; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 35-A; Resolução CGSN nº 115/2014; Re-
solução CGSN nº 125/2015)

14. INCENTIVOS FISCAIS

A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional não poderá utilizar ou destinar qualquer valor a
título de incentivo fiscal. Não serão consideradas quaisquer alterações em bases de cálculo, alíquotas e
percentuais ou outros fatores que alterem o valor de imposto ou contribuição apurado na forma do Sim-
ples Nacional, estabelecidas pela União, pelo Estado, Distrito Federal ou Município, exceto as previstas
ou autorizadas na Lei Complementar nº 123/2006.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 24; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 36)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 85

15. APLICATIVO PARA CÁLCULO

O cálculo do valor devido na forma do Simples Nacional deverá ser efetuado por meio da declara-
ção gerada pelo “Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório
(PGDAS-D)”, disponível no Portal do Simples Nacional na Internet (https://idg.receita.fazenda.gov.br).

A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá, para cálculo dos tributos devidos mensal-
mente e geração do DAS, informar os valores relativos à totalidade das receitas correspondentes às
suas operações e prestações realizadas no período no referido aplicativo.

As informações prestadas no PGDAS-D:


a) têm caráter declaratório, constituindo confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para
a exigência dos tributos e contribuições que não tenham sido recolhidos resultantes das infor-
mações nele prestadas; e
b) deverão ser fornecidas à RFB mensalmente até o vencimento do prazo para pagamento dos
tributos devidos no Simples Nacional em cada mês, relativamente aos fatos geradores ocorri-
dos no mês anterior.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, §§ 15 e 15-A; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 37, caput e §§ 1º e 2º, e 130-B; Re-
solução CGSN nº 106/2013; Resolução CGSN nº 133/2017)

16. RETIFICAÇÃO NO PGDAS-D

A alteração das informações prestadas no PGDAS-D será efetuada por meio de retificação relativa
ao respectivo período de apuração, observando-se que terá a mesma natureza da declaração originaria-
mente apresentada, substituindo-a integralmente, e servirá para declarar novos débitos, aumentar ou
reduzir os valores de débitos já informados.

A retificação não produzirá efeitos quando tiver por objeto alterar os débitos relativos aos períodos
de apuração:
a) cujos saldos a pagar já tiverem sido enviados à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)
para inscrição em Dívida Ativa da União (DAU), ou, com relação ao ICMS ou ao ISS, transferidos
ao Estado ou Município que tenha efetuado o convênio previsto no § 3º do art. 41 da Lei Com-
plementar nº 123/2006; ou
b) em relação aos quais a ME ou EPP tenha sido intimada sobre o início de procedimento fiscal.

Depois da remessa para inscrição em DAU ou da transferência dos valores de ICMS ou ISS para
o Estado ou Município que tenha efetuado o convênio previsto no § 3º do art. 41 da Lei Complementar
nº 123/2006, o ajuste dos valores dos débitos decorrentes da retificação no PGDAS-D, nos sistemas de
cobrança pertinentes, poderá ser efetuado:
a) pela RFB, com relação aos tributos federais e, na ausência do convênio supramencionado, ao
ICMS e ISS; ou
b) pelo Estado ou Município, com relação ao ICMS ou ISS, quando firmado o mencionado convê-
nio.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 2º, I, § 6º; Lei nº 5.172/1966, art. 138, parágrafo único; Resolução CGSN nº 94/2011, art.
37-A; Resolução CGSN nº 125/2015, art. 1º)
86 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

17. PRAZO DE RECOLHIMENTO

Os tributos devidos, apurados na forma do Simples Nacional, deverão ser pagos até o dia 20 do
mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta.

Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional dar-
-se-á por intermédio da matriz.

O valor não pago até a data do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legais na forma
prevista na legislação do imposto sobre a renda.

Observa-se ainda que, quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido para o re-
colhimento, os tributos deverão ser pagos até o dia útil imediatamente posterior.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 21, III, §§ 1º e 3º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38)

18. RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS DEVIDOS

A ME ou a EPP deve recolher os tributos devidos no Simples Nacional por meio do Documento de
Arrecadação Simplificada (DAS), que deverá conter as seguintes informações:
a) a identificação do contribuinte (nome empresarial e CNPJ);
b) o mês de competência;
c) a data do vencimento original da obrigação tributária;
d) o valor do principal, da multa e dos juros e/ou encargos;
e) o valor total;
f) o número único de identificação do DAS, atribuído pelo aplicativo de cálculo;
g) a data-limite para acolhimento do DAS pela rede arrecadadora;
h) o código de barras e sua representação numérica:
i) o perfil da arrecadação, assim considerado a partilha discriminada de cada um dos tributos
abrangidos pelo Simples Nacional, bem como os valores destinados a cada ente federado; e
j) o campo observações, para inserção de informações de interesse das administrações tributá-
rias.
Nota
Os dados sobre o perfil da arrecadação (letra “i”), quando não disponíveis no DAS, deverão constar do respectivo extrato
emitido no Portal do Simples Nacional.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 21, I; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 39 e 41; Resolução CGSN nº 135/2017)

18.1 Geração do DAS

O DAS será gerado exclusivamente:


a) para o microempreendedor individual (MEI), por meio do Programa Gerador do DAS para o MEI
(PGMEI);
b) para as demais ME e para as EPP:
b.1) até o período de apuração dezembro/2011, por meio do PGDAS; e
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 87

b.2) desde o período de apuração janeiro/2012, por meio do PGDAS-D.

O DAS relativo a rotinas de cobrança, parcelamento, autuação fiscal ou dívida ativa poderá ser
gerado por aplicativos próprios disponíveis no Portal do Simples Nacional ou no site da RFB na Internet.

É inválida a emissão do DAS em desacordo com o art. 40 da Resolução CGSN nº 94/2011, bem
como é vedada a impressão do modelo do DAS com as informações definidas no tópico 18, para fins de
comercialização.

18.2 DAS inferior a R$ 10,00

Fica vedada a emissão de DAS com valor total inferior a R$ 10,00.

O valor devido do Simples Nacional que resultar inferior a R$ 10,00 deverá ser diferido para os pe-
ríodos subsequentes até que o total seja igual ou superior a R$ 10,00.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 2º, I e § 6º, e 21, I; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 40, 41 e 42)

18.3 Recolhimento em atraso

Aplicam-se aos tributos devidos pela ME e pela EPP, optantes pelo Simples Nacional, as normas
relativas a juros e multa de mora e de ofício previstas para o Imposto de Renda, inclusive, quando for o
caso, em relação ao ICMS e ao ISS, ou seja:
a) os débitos não pagos nos prazos previstos na legislação específica serão acrescidos de multa
de mora, calculada à taxa de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20% e computada a partir do 1º
dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento de impostos e contri-
buições devidos no Simples Nacional, até o dia em que ocorrer o seu pagamento; e
b) serão acrescidos de juros de mora equivalentes à variação da Taxa Referencial do Sistema Es-
pecial de Liquidação e Custódia (Selic) para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir
do 1º dia do mês subsequente ao vencimento do prazo até o mês anterior ao do pagamento e
de 1% no mês em que o débito for pago.

No PGDAS-D, o cálculo e a geração do DAS em atraso, ou seja, para pagamento após a data de
vencimento, serão acrescidos de multa e juros, devendo ser observado o seguinte:
a) contribuintes que já efetuaram uma ou mais apurações, no período de apuração, e pretendem
gerar novo DAS deverão adotar o seguinte procedimento para a retificação:
a.1) acessar o menu “Apuração”, opção “Calcular Valor Devido”;
a.2) o sistema exibirá a mensagem “Já existe uma apuração transmitida para esse PA. Você
deseja retificar a apuração anterior?”. Para confirmar, clique em “Ok”;
a.3) após retificar os dados necessários, clicar no botão “Calcular” e, na tela seguinte, no botão
“Salvar”;
a.4) em seguida, é necessário transmitir as informações. Clicar no botão “Transmitir”;
a.5) nesse momento, será gerado o DAS com o valor total (principal + acréscimos legais);
b) contribuintes que não efetuaram nenhuma apuração, no período de apuração, e pretendem
gerar DAS para pagamento em outra data:
b.1) acessar o menu “Apuração”, opção “Calcular Valor Devido”; informar o período de apuração
e clicar em “Continuar”;
88 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

b.2) após preencher todos os dados, clicar no botão “Calcular” e, na tela seguinte, no botão
“Salvar”;
b.3) após, é necessário transmitir as informações. Clique no botão “Transmitir”;
b.4) para gerar e imprimir o DAS, acesse a opção de menu “DAS” > “Gerar DAS”, informe o pe-
ríodo de apuração e clique em “Continuar”. Será mostrado o resumo da apuração e o valor
devido. Clique no botão “Gerar DAS”. O DAS poderá ser salvo em formato PDF ou impres-
so;
b.5) não é possível gerar o DAS antes de transmitir as informações e, também, não é possível
consultar o extrato antes de gerar o DAS;
b.6) a funcionalidade “Gerar DAS” deve ser utilizada para recolhimento de períodos de apu-
ração (PA) recentes. Tratando-se de períodos de apuração anteriores a 3 meses da data
atual, utilize a funcionalidade “Consultar Débitos”, pois, dessa forma, o DAS será gerado
considerando o saldo devedor que permanece em cobrança na RFB e as possíveis com-
pensações e outras amortizações que o débito venha a sofrer ao longo do tempo.

(Lei nº 9.430/1996, art. 61; Lei Complementar nº 123/2006, art. 35; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 86; Perguntas e Res-
postas do Simples Nacional nºs 8.09 e 8.10)

19. INFRAÇÕES E PENALIDADES

Constitui infração toda ação ou omissão, voluntária ou involuntária, da ME ou da EPP optante que
importe em inobservância das normas do Simples Nacional.

Considera-se também ocorrida infração quando constatada:


a) omissão de receitas;
b) diferença de base de cálculo; e
c) insuficiência de recolhimento dos tributos do Simples Nacional.

Aplicam-se aos tributos devidos pela ME e pela EPP, optantes pelo Simples Nacional, as normas
relativas a juros e multa de mora e de ofício previstas para o Imposto de Renda, inclusive, quando for o
caso, em relação ao ICMS e ao ISS.

O descumprimento de obrigação principal devida no âmbito do Simples Nacional sujeita o infrator


às seguintes multas:
a) 75% sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso de falta de pagamento ou recolhimen-
to;
b) 150% sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso de falta de pagamento ou recolhi-
mento, nas hipóteses de sonegação, fraude e conluio previstas nos arts. 71, 72 e 73 da Lei nº
4.502/1964, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis;
c) 112,50% sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso de falta de pagamento ou recolhi-
mento, nas hipóteses de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intima-
ção para prestar esclarecimentos ou para apresentar arquivos ou documentação técnica refe-
rentes aos sistemas eletrônicos de processamento de dados utilizados para registrar negócios
e atividades econômicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de natureza
contábil ou fiscal; e
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 89

d) 225% sobre a totalidade ou diferença do tributo, nos casos de falta de pagamento ou recolhi-
mento, nas hipóteses de sonegação, fraude e conluio previstas nos arts. 71, 72 e 73 da Lei nº
4.502/1964, e caso se trate ainda de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado,
de intimação para prestar esclarecimentos ou para apresentar arquivos ou documentação téc-
nica referentes aos sistemas eletrônicos de processamento de dados utilizados para registrar
negócios e atividades econômicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos
de natureza contábil ou fiscal, independentemente de outras penalidades administrativas ou
criminais cabíveis.
Aplicam-se às multas as seguintes reduções:
a) 50% na hipótese de o contribuinte efetuar o pagamento do débito no prazo de 30 dias, conta-
dos da data em que tiver sido notificado do lançamento;
b) 30% na hipótese de o contribuinte efetuar o pagamento do débito no prazo de 30 dias, conta-
dos da data em que tiver sido notificado:
b.1) da decisão administrativa de primeira instância à impugnação tempestiva; e
b.2) da decisão do recurso de ofício interposto por autoridade julgadora de primeira instância.
Nota
Aplicam-se à ME e à EPP, optantes pelo Simples Nacional, todas as presunções de omissão de receita existentes nas legis-
lações de regência dos tributos incluídos no Simples Nacional.

(Lei nº 9.430/1996, art. 44; Lei Complementar nº 123/2006, arts. 2º, I e § 6º, 33, § 4º, 34 e 35; Resolução CGSN nº 94/2011,
arts. 82, 84, 85 e 87)

20. GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE ATIVO


O ganho de capital na alienação de Ativo não Circulante (antigo Ativo Permanente) não está
abrangido no recolhimento unificado previsto para o Simples Nacional.

Na ocorrência de alienação de Ativo não Circulante incide o Imposto de Renda às alíquotas a


seguir, o qual deve ser recolhido até o último dia útil do mês subsequente ao da percepção do ganho,
mediante a utilização de Darf comum com o código de receita 0507:
a) até 31.12.2016, alíquota de 15%;
b) desde 1º.01.2017, às seguintes alíquotas:

GANHO DE CAPITAL ALÍQUOTA (%)

até R$ 5.000.000,00 15%

de R$ 5.000.000,01 a R$ 10.000.000,00 17,5%

de R$ 10.000.000,01 a R$ 30.000.000,00 20%

acima de R$ 30.000.000,00 22,5%

Na hipótese da letra “b”, no caso de alienação em partes do mesmo bem ou direito, a partir da 2ª
operação, o ganho de capital deve ser somado aos ganhos auferidos nas parcelas anteriores para fins
de determinação das alíquotas. Considera-se integrante do mesmo bem ou direito o conjunto de ações
ou quotas de uma mesma pessoa jurídica.
Notas
(1) A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá recolher o Imposto de Renda, devido na qualidade de contribuinte,
nos termos da legislação aplicável às demais pessoas jurídicas, sobre os ganhos de capital auferidos na alienação de bens
do Ativo Permanente (atualmente, denominado Ativo não Circulante).
90 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

O Ativo não Circulante é composto por:


a) ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de
vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no
lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;
b) investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificá-
veis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
c) ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da com-
panhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à compa-
nhia os benefícios, riscos e o controle desses bens;
d) intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos
com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Conforme definição da Resolução CGSN nº 94/2011, art. 2º, §§ 4º-B e 5º, não compõe a receita bruta a venda do ativo imo-
bilizado, assim considerados os ativos tangíveis:
a) que sejam disponibilizados para uso na produção ou no fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros,
para investimento, ou para fins administrativos; e
b) cuja desincorporação ocorra somente a partir do 2º ano subsequente ao da respectiva entrada.
(2) O Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 3/2016 esclareceu que os arts. 1º e 2º da Lei nº 13.259/2016, resultante da con-
versão da Medida Provisória nº 692/2015, que dispõe sobre as alíquotas progressivas incidentes sobre o ganho de capital
na alienação de bens e direitos realizados por pessoas físicas e por pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional,
passarão a vigorar a partir de 1º.01.2017.
Embora o art. 5º da Lei nº 13.259/2016 estabeleça que a lei produziria efeitos a partir de 1º.01.2016, conforme disposto na
CF/1988, art. 62, § 2º, “a medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts.
153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia
daquele em que foi editada”. Logo, a Medida Provisória nº 692/2015 deveria ter sido convertida em lei até o dia 31.12.2015,
o que não ocorreu, haja vista que a Lei nº 13.259/2016 foi publicada no DOU na Edição Extra de 17.03.2016. Portanto, pelos
motivos expostos, as novas regras serão aplicáveis somente a partir de 1º.01.2017.

(CF/1988, art. 62, § 2º; Lei Complementar nº 123/2006, art. 13, § 1º, VI; Lei nº 13.259/2016, arts. 1º e 5º; Lei nº 8.981/1995, art.
21; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 5º, V, “b”; Ato Declaratório Executivo Codac nº 90/2007)
Sublimites: ICMS/ISS

1. INTRODUÇÃO

A Constituição Federal de 1988 (CF/1988) dispõe, em seu art. 146, que cabe a lei complementar es-
tabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, bem como disciplinar tratamento jurídico
diferenciado para as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) com o objetivo de simpli-
ficar ou de eliminar suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias.

A Lei Complementar nº 123/2006 e as resoluções do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN)


estabelecem disposições para a regulamentação das referidas obrigações, tais como forma de enqua-
dramento, alíquotas, cálculo dos tributos e prazos de recolhimento.

O Simples Nacional é um regime opcional de recolhimento de tributos de forma unificada e cen-


tralizada, nos termos do parágrafo único do art. 146 da CF/1988 c/c a Lei Complementar nº 123/2006,
observando-se que, uma vez formalizada a opção por esse regime, esta será irretratável para todo o ano-
-calendário, nos termos do caput do art. 6º da Resolução CGSN nº 94/2011.

Os regimes especiais de tributação próprios dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios
cessaram os seus efeitos com a entrada em vigor da Lei Complementar nº 123/2006, de acordo com o
disposto no art. 94 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da CF/1988.

ADOÇÃO DE SUBLIMITES

Receita Bruta Unidades da Federação (UF)

até R$ 1.800.000,00 AC - AP -- RR

até R$ 3.600.000,00 (todas as faixas de receita Demais Unidades da Federação


bruta anual)

(CF/1988, art. 146; ADCT da CF/1988, art. 94; Lei Complementar nº 123/2006; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 6º, caput)

2. TRIBUTOS ABRANGIDOS PELO REGIME

A ME e a EPP enquadradas no Simples Nacional estão sujeitas ao recolhimento mensal, em do-


cumento único de arrecadação, além de outros tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS-Pasep, Cofins e INSS
patronal), dos seguintes impostos:
a) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
b) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); e
c) Imposto sobre Serviços (ISS).

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 13, caput, II, VII e VIII; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 4º, caput, II, VII e VIII)
92 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

3. CONSIDERAÇÕES SOBRE O ICMS E O ISS

O recolhimento unificado de tributos e contribuições incluídos no regime simplificado do Simples


Nacional se aplica também ao ICMS e ao ISS, exceto nas hipóteses relacionadas nos subtópicos seguin-
tes, caso em que deverão ser recolhidos de acordo com as regras aplicadas às demais pessoas jurídicas.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 13, § 1º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 5º, caput, X e XI)

3.1 ICMS

Está excluído do recolhimento na sistemática do Simples Nacional o ICMS devido:


a) nas operações sujeitas ao regime de substituição tributária, tributação concentrada em uma
única etapa (monofásica) e sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto
com encerramento de tributação, envolvendo combustíveis e lubrificantes; energia elétrica;
cigarros e outros produtos derivados do fumo; bebidas; óleos e azeites vegetais comestíveis;
farinha de trigo e misturas de farinha de trigo; massas alimentícias; açúcares; produtos lácteos;
carnes e suas preparações; preparações à base de cereais; chocolates; produtos de padaria e
da indústria de bolachas e biscoitos; sorvetes e preparados para fabricação de sorvetes em
máquinas; cafés e mates, seus extratos, essências e concentrados; preparações para molhos
e molhos preparados; preparações de produtos vegetais; rações para animais domésticos; veí-
culos automotivos e automotores, suas peças, componentes e acessórios; pneumáticos; câ-
maras de ar e protetores de borracha; medicamentos e outros produtos farmacêuticos para
uso humano ou veterinário; cosméticos; produtos de perfumaria e de higiene pessoal; papéis;
plásticos; canetas e malas; cimentos; cal e argamassas; produtos cerâmicos; vidros; obras de
metal e plástico para construção; telhas e caixas-d’água; tintas e vernizes; produtos eletrôni-
cos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos; fios; cabos e outros condutores; transformadores
elétricos e reatores; disjuntores; interruptores e tomadas; isoladores; para-raios e lâmpadas;
máquinas e aparelhos de ar-condicionado; centrifugadores de uso doméstico; aparelhos e ins-
trumentos de pesagem de uso doméstico; extintores; aparelhos ou máquinas de barbear; má-
quinas de cortar o cabelo ou de tosquiar; aparelhos de depilar, com motor elétrico incorporado;
aquecedores elétricos de água para uso doméstico e termômetros; ferramentas; álcool etílico;
sabões em pó e líquidos para roupas; detergentes; alvejantes; esponjas; palhas de aço e ama-
ciantes de roupas; venda de mercadorias pelo sistema porta a porta; nas operações sujeitas
ao regime de substituição tributária pelas operações anteriores; e nas prestações de serviços
sujeitas aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do imposto
com encerramento de tributação;
b) por terceiro a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação estadual ou distrital
vigente;
c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo, inclusive lubrificantes e
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não des-
tinados à comercialização ou industrialização;
d) por ocasião do desembaraço aduaneiro;
e) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal;
f) na operação ou na prestação desacobertada de documento fiscal;
g) nas operações com bens ou mercadorias, sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento
do imposto, nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal:
g.1) com encerramento da tributação;
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 93

g.2) sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada a diferença entre a alí-
quota interna e a interestadual, sendo vedada a agregação de qualquer valor; e
h) nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, não sujeitas
ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 13, § 1º, XIII)

3.2 ISS

Está excluído do recolhimento pela sistemática do Simples Nacional o ISS devido em relação aos
serviços sujeitos à substituição tributária ou à retenção na fonte e na importação de serviços.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 13, § 1º, XIV; Resolução CGSN Nº 94/2011, art. 5º, caput, XI)

4. ADOÇÃO DE SUBLIMITES

Sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita previstas nos Anexos I a V
da Lei Complementar nº 123/2006 (Anexos I a V da Resolução CGSN nº 94/2011), os Estados cuja partici-
pação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação de sublimite
para efeito de recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional nos respectivos territórios, para
empresas com receita bruta anual de até R$ 1.800.000,00.

A opção pelo sublimite produzirá efeitos somente para o ano-calendário subsequente.

A participação anual do PIB brasileiro será divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-
tística (IBGE) até o último dia útil de setembro do ano-calendário da manifestação da opção.

A opção pela adoção do sublimite realizada pelos Estados e pelo Distrito Federal importará a ado-
ção do mesmo sublimite de receita bruta acumulada, para efeito de recolhimento do ISS dos municípios
neles localizados, bem como do ISS devido no Distrito Federal.

Os Estados e o Distrito Federal, na hipótese de adoção de sublimite de receita bruta acumulada


para efeitos de recolhimento do ICMS em seus territórios, deverão manifestar-se mediante decreto do
respectivo Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro.

Excepcionalmente para o ano-calendário de 2017, os Estados poderão manifestar a adoção do


sublimite até 30.11.2017 (Resolução CGSN nº 136/2017, art. 2º).

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 19, caput, §§ 2º e 3º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 2º, § 9º, e 9º a 11)

4.1 Sublimite de até R$ 1.800.000,00

Os Estados que tiverem até 1% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus res-
pectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de R$ 1.800.000,00.

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para o ano-calendário de
2018, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

Caso o Estado tenha participação até 1% no PIB e não opte pelo sublimite de R$ 1.800.000,00 es-
tará automaticamente na regra do sublimite prevista no item 4.2.
94 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

ESTADO  FUNDAMENTO LEGAL 

Acre Decreto nº 7.804/2017 - DOE AC de 31.10.2017

Amapá Decreto nº 3.664/2017 - DOE AP de 25.09.2017

Roraima Decreto nº 24.092/2017 - DOE RR de 20.10.2017

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 3º, caput, II, e 19, caput; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 9º, caput; e Resolução
CGSN nº 136/2017)

4.2 Participação no PIB acima de 1%

Para os Estados e o Distrito Federal cuja participação no PIB brasileiro seja superior a 1%, para
efeitos de recolhimento do ICMS e do ISS, observar-se-á obrigatoriamente o sublimite no valor de R$
3.600.000,00 no mercado interno e sublimite adicional, no mesmo valor, de exportação de mercadorias
ou serviços para o exterior.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 3º, caput, e 19, caput, §§ 2º a 4º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 9º, § 1º)

5. EXCESSO DE RECEITA

A EPP que ultrapassar o sublimite de receita bruta acumulada, seja no mercado interno ou no
externo, estará automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional,
a partir do mês subsequente ao que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimentos
localizados na UF que o houver adotado.

Os efeitos do impedimento, no entanto, somente produzirão efeitos no ano-calendário subse-


quente se o excesso verificado não for superior a 20% dos sublimites mencionados, conforme segue:
a) 20% × R$ 1.800.000,00 = R$ 2.160.000,00; e
b) 20% × R$ 3.600.000,00 = R$ 4.320.000,00.

Portanto, nas hipóteses em que o excesso da receita bruta não ultrapassar os valores menciona-
dos nas letras “a” e “b”, o impedimento da permanência no regime do Simples Nacional só ocorrerá no
ano-calendário subsequente ao da ocorrência do evento.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 20, §§ 1º, 1º-A, e 2º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 12, caput, § 1º)

5.1 Início de atividade

No ano-calendário de início de atividade, cada um dos sublimites previstos será de R$ 150.000,00


ou R$ 300.000,00, conforme o caso, multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início
de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês
inteiro.

O estabelecimento da EPP estará impedido de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Na-
cional, com efeitos retroativos ao início de atividade, na hipótese de a receita bruta acumulada pela
empresa no ano-calendário de início de atividade ultrapassar o limite de R$ 150.000,00 ou R$ 300.000,00,
respectivamente, multiplicado pelo número de meses compreendido entre o início de atividade e o final
do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 95

Todavia, o impedimento não retroagirá ao início de atividade se o excesso verificado em relação à


receita bruta acumulada não for superior a 20% dos respectivos limites, hipótese em que os efeitos do
impedimento somente ocorrerão a partir do ano-calendário subsequente.

Para efeito de ilustração, vejamos a seguinte tabela:

LIMITE MENSAL LIMITE ANUAL


20%
INÍCIO DE ATIVIDADE (PROPORCIONAL, EM
R$ 150 MIL R$ 300 MIL (EM MILHARES)
MILHARES)

150 × 11 R$ 1.650 R$ 330


Fevereiro
300 × 11 R$ 3.300 R$ 660

150 × 10 R$ 1.500 R$ 300


Março
300 × 10 R$ 3.000 R$ 600

150 × 9 R$ 1.350 R$ 270


Abril
300 × 9 R$ 2.700 R$ 540

150 × 8 R$ 1.200 R$ 240


Maio
300 × 8 R$ 2.400 R$ 480

150 × 7 R$ 1.050 R$ 210


Junho
300 × 7 R$ 2.100 R$ 420

150 × 6 R$ 900 R$ 180


Julho
300 × 6 R$ 1.800 R$ 360

150 × 5 R$ 750 R$ 150


Agosto
300 × 5 R$ 1.500 R$ 300

150 × 4 R$ 600 R$ 120


Setembro
300 × 4 R$ 1.200 R$ 240

150 × 3 R$ 450 R$ 90
Outubro
300 × 3 R$ 900 R$ 180

150 × 2 R$ 300 R$ 60
Novembro
300 × 2 R$ 600 R$ 120

150 × 1 R$ 150 R$ 30
Dezembro
300 × 1 R$ 300 R$ 60

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 12, §§ 2º e 3º)


Fator “R” - Folha de Salários

1. ATIVIDADES SUJEITAS AO REENQUADRAMENTO DOS ANEXOS

A partir de 1º.01.2018, as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo
Simples Nacional que aufiram receitas das atividades a seguir relacionadas deverão, para fins da apu-
ração dos tributos e contribuições devidos nesse regime, calcular a razão entre a folha de salários e a
receita bruta da pessoa jurídica:
a) se resultar em valor inferior a 28%, deverá aplicar o Anexo V;
b) se resultar em valor igual ou superior a 28%, deverá aplicar o Anexo III.

Veja, no quadro a seguir, as atividades de prestação de serviços que estão sujeitas ao reenquadra-
mento dos anexos:
ATIVIDADES ANEXO III ANEXO V BASE LEGAL

• fisioterapia. Se a razão entre a folha de Se a razão entre a folha de Lei Complementar nº


salários e a receita bruta salários e a receita bruta 123/2006, art. 18, §§ 5º-B,
for igual ou superior a 28% for inferior a 28% XVI, e 5º-M, I; Lei Comple-
mentar nº 155/2016, art.
11, III; Resolução CGSN nº
94/2011, art. 25-A, V; Reso-
lução CGSN nº 135/2017

• administração e locação de imóveis de terceiros; Se a razão entre a folha de Se a razão entre a folha de Lei Complementar nº
• academias de dança, de capoeira, de ioga e de ar- salários e a receita bruta salários e a receita bruta 123/2006, art. 18, §§ 5º-D e
tes marciais; for igual ou superior a 28% for inferior a 28% 5º-M, II; Lei Complementar
• academias de atividades físicas, desportivas, de na- nº 155/2016, art. 11, III; Reso-
tação e escolas de esportes; lução CGSN nº 94/2011, art.
• elaboração de programas de computadores, inclu- 25-A, V; Resolução CGSN
sive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em nº 135/2017
estabelecimento do optante;
• licenciamento ou cessão de direito de uso de pro-
gramas de computação;
• planejamento, confecção, manutenção e atualiza-
ção de páginas eletrônicas, desde que realizados
em estabelecimento do optante;
• empresas montadoras de estandes para feiras;
• laboratórios de análises clínicas ou de patologia
clínica;
• laboratórios de análises clínicas ou de patologia
clínica;
• serviços de tomografia, diagnósticos médicos por
imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem
como ressonância magnética;
• serviços de prótese em geral.

• arquitetura e urbanismo; Se a razão entre a folha de Se a razão entre a folha de Lei Complementar nº
• medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem; salários e a receita bruta salários e a receita bruta 123/2006, art. 18, §§ 5º-B,
• odontologia e prótese dentária; for igual ou superior a 28% for inferior a 28% XVIII, XIX, XX e XXI, e 5º-
• psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acu- M, I; Lei Complementar nº
puntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nu- 155/2016, art. 11, III; Resolu-
trição e de vacinação e bancos de leite. ção CGSN nº 94/2011, art.
25-A, V; Resolução CGSN
nº 135/2017
98 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

ATIVIDADES ANEXO III ANEXO V BASE LEGAL

• medicina veterinária; Se a razão entre a folha de Se a razão entre a folha de Lei Complementar nº
• serviços de comissaria, de despachantes, de tradu- salários e a receita bruta salários e a receita bruta 123/2006, art. 18, §§ 5º-I e
ção e de interpretação; for igual ou superior a 28% for inferior a 28% 5º-J; Lei Complementar nº
• engenharia, medição, cartografia, topografia, geolo- 155/2016, art. 11, III; Resolu-
gia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e ção CGSN nº 94/2011, art.
tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agrono- 25-A, V; Resolução CGSN
mia; nº 135/2017
• representação comercial e demais atividades de
intermediação de negócios e serviços de terceiros;
• perícia, leilão e avaliação;
• auditoria, economia, consultoria, gestão, organiza-
ção, controle e administração;
• jornalismo e publicidade;
• agenciamento, exceto de mão de obra;
• outras atividades do setor de serviços que tenham
por finalidade a prestação de serviços decorrentes
do exercício de atividade intelectual, de natureza
técnica, científica, desportiva, artística ou cultural,
que constitua profissão regulamentada ou não,
desde que não sujeitas à tributação na forma dos
Anexos III ou IV da Lei Complementar nº 123/2006.

Nota
Considera-se administração e locação de imóveis de terceiros, a gestão e administração de imóveis de terceiros para qual-
quer finalidade, incluída a cobrança de aluguéis de imóveis de terceiros.

2. PROCEDIMENTOS PARA O CÁLCULO DO DAS

2.1 Cálculo da razão entre a folha de salários e a receita bruta

No cálculo da razão entre a folha de salários e a receita bruta, em relação às atividades de presta-
ção de serviços descritos no tópico 1:
a) serão considerados, respectivamente, os montantes auferidos nos 12 meses anteriores ao pe-
ríodo de apuração para fins de enquadramento no regime tributário do Simples Nacional;
b) considera-se folha de salários, incluídos encargos, o montante pago, nos 12 meses anteriores
ao período de apuração, a título de remunerações a pessoas físicas decorrentes do trabalho
(salários e retiradas de pró-labore), acrescidos do montante efetivamente recolhido a título de
contribuição patronal previdenciária e FGTS, incluídas as retiradas de pró-labore.

FÓRMULA

r = Folha de salários
Receita bruta

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, §§ 5º-K e 24; Lei Complementar nº 155/2016, art. 11, III; Resolução CGSN nº
94/2011, art. 26; Resolução CGSN nº 135/2017)

2.1.1 Adoção do regime de competência ou de caixa

Para o cálculo da razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica, serão con-
siderados, respectivamente, os montantes pagos e auferidos nos 12 meses anteriores ao período de
apuração para fins de enquadramento no regime tributário do Simples Nacional.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, 5º-K; Lei Complementar nº 155/2016, arts. 1º e 11, III)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 99

2.2 Cálculo da alíquota efetiva

O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado
mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes das
tabelas dos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006, com a redação dada pela Lei Complementar
nº 155/2016, sobre a base de cálculo.

A alíquota efetiva é o resultado de:

RBT12 × ALIQ – PD
RBT12

Em que:

- “RBT12”: receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração;

- “Aliq”: alíquota nominal constante dos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006;

- “PD”: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006.

Para efeito de determinação da alíquota nominal, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumu-
lada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, §§ 1º e 1º-A; Lei Complementar nº 155/2016, arts. 1º e 11, III; Resolução CGSN nº
94/2011, art. 20; Resolução CGSN nº 135/2017)

3. EXEMPLOS

3.1 Anexo III

Tomemos, por hipótese, uma empresa de fisioterapia (atividade sujeita ao cálculo da razão entre
a folha de salários e a receita bruta), optante pelo Simples Nacional, que apresente os seguintes dados:
a) esteja apurando o mês de janeiro/2018, cuja receita no mês tenha sido de R$ 60.000,00;
b) tenha auferido receita bruta nos 12 meses anteriores ao período de apuração (janeiro a dezem-
bro/2017), no valor de R$ 500.000,00;
c) tenha como montante pago a título de folha de salários e encargos sociais (janeiro a dezem-
bro/2017):
c.1) folha de salários efetivamente pagas nos últimos 12 meses anteriores ao período de apu-
ração, no valor de R$ 100.000,00;
c.2) pró-labores efetivamente pagos nos últimos 12 meses anteriores ao período de apuração,
no valor de R$ 30.000,00;
c.3) FGTS efetivamente pagos nos últimos 12 meses anteriores ao período de apuração, no
valor de R$ 8.000,00;
c.4) Contribuições Previdenciárias Patronais (CPP) efetivamente pagas nos últimos 12 meses
anteriores ao período de apuração, no valor de R$ 12.000,00.
Fórmula:
Fator “r” = folha de salários + encargos sociais pagos
receita bruta (nos 12 meses anteriores)
100 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Aplicando a fórmula:

Fator “r” = R$ 150.000,00

R$ 500.000,00

Fator “r” = 0,30 ou 30% (0,3 × 100)

Nessa hipótese, como a razão resultou em 30%, portanto maior que 28%, será aplicado no mês de
janeiro/2018 o Anexo III.
ATENÇÃO: Para fins de apuração do valor devido no Simples Nacional, no cálculo do Fator “r”, os valores da folha de salários
e respectivos encargos sociais, bem como a receita bruta, serão efetuados cumulativamente considerando-se os montan-
tes dos 12 meses anteriores ao período de apuração.

Anexo III - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional -


Locação de Bens Móveis e Prestação de Serviços
(Vigência a partir de 1º.01.2018)

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)

1ª Faixa Até 180.000,00 6,00% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00

a) cálculo da alíquota efetiva:

RBT12 × ALIQ – PD/RBT12

[(R$ 500.000,00 × 0,135) – R$ 17.640,00]/R$ 500.000,00

(R$ 49.860,00/R$ 500.000,00)

Alíquota efetiva = 0,09972 ou 9,972% (0,09972 × 100)

b) cálculo do valor devido no Simples Nacional, a ser recolhido no Documento de Arrecadação


Simplificada (DAS):

RBA × Alíquota efetiva

R$ 60.000,00 × 0,09972

DAS = R$ 5.983,20

3.2 Anexo V

Tomemos, por hipótese, uma empresa de consultoria, optante pelo Simples Nacional, que apre-
sente os seguintes dados:
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 101

a) esteja apurando o mês de janeiro/2018, cuja receita no mês tenha sido de R$ 100.000,00;
b) tenha auferido receita bruta nos 12 meses anteriores ao período de apuração (janeiro a dezem-
bro/2017), no valor de R$ 1.500.000,00;
c) tenha como montante pago nos 12 meses anteriores ao período de apuração (janeiro a dezem-
bro/2017), a título de folha de salários no valor de R$ 250.000,00.

Aplicando a fórmula:

r = Folha de salários/Receita bruta

r = R$ 250.000,00/R$ 1.500.000,00

r = 16,66%

Nessa hipótese, como a razão resultou em 16,66%, portanto menor que 28%, será aplicado o
Anexo V.

Anexo V - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de Prestação


de Serviços Relacionados no § 5º-I do art. 18 da
Lei Complementar nº 123/2006
(Vigência a partir de 1º.01.2018)

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)

1ª Faixa Até 180.000,00 15,50% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00

a) cálculo da alíquota efetiva:

RBT12 × ALIQ – PD/RBT12

[(R$ 1.500.000,00 × 20,5%) - R$ 17.100,00]/R$ 1.500.000,00

Alíquota efetiva = 19,36%

b) cálculo do valor devido no Simples Nacional, a ser recolhido no DAS:

RBA × Alíquota efetiva

R$ 100.000,00 × 19,36%

DAS = R$ 19.360,00
Exportação de Bens e Serviços

1. INTRODUÇÃO

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) instituiu, por meio da Instrução Normativa RFB
nº 1.676/2016, procedimento simplificado de exportação, que possibilita às microempresas (ME) ou às
empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional a contratação, sem exigência de
qualquer formalidade perante esse órgão, de pessoas jurídicas que realizem exportações por sua conta
e ordem.

Relacionamos, no quadro a seguir, as principais informações acerca da exportação de mercado-


rias e serviços pelas ME e EPP optantes pelo Simples Nacional:

Fundamentação legal Lei Complementar nº 123/2006 e alterações; Resolução CGSN nº 94/2011 e alte-
rações; Instrução Normativa RFB nº 1.676/2016.
Segregação das receitas brutas auferidas Consideram-se separadamente, em bases distintas, as receitas brutas auferi-
no mercado interno e das decorrentes da das ou recebidas no mercado interno e aquelas decorrentes de exportação.
exportação

Exportação de bens para revenda ou in- A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deve considerar a receita destaca-
dustrializados damente, por mês e por estabelecimento, para fins de pagamento, conforme o
caso, aplicando-se a alíquota prevista na Lei Complementar nº 123/2006:
a) Anexo I, sobre a receita decorrente da revenda de mercadorias para expor-
tação, desconsiderando os percentuais relativos ao ICMS, à Cofins e ao PIS-
-Pasep;
b) Anexo II, sobre a receita decorrente da venda de mercadorias por elas indus-
trializadas para exportação, desconsiderando os percentuais relativos ao IPI, ao
ICMS, à Cofins e ao PIS-Pasep.
Exportação de serviços para o exterior Considera-se exportação de serviços para o exterior a prestação de serviços
para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior cujo paga-
mento represente ingresso de divisas, exceto quanto aos serviços desenvolvi-
dos no Brasil cujo resultado aqui se verifique.
Imunidade constitucional Nos termos do art. 149, § 2º, I, da Constituição Federal de 1988, as contribuições
sociais não incidem sobre as receitas decorrentes de exportação.

Cálculo do valor devido O cálculo do valor devido na forma do Simples Nacional deverá ser efetuado
por meio da declaração gerada pelo Programa Gerador do Documento de Arre-
cadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D), disponível no Portal do
Simples Nacional na Internet.

Prazo de recolhimento Os tributos devidos, apurados na forma do Simples Nacional, devem ser pagos
até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita
bruta.

2. CÁLCULO E PAGAMENTO DOS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

2.1 Base de cálculo e alíquotas

Desde o dia 1º.01.2018, o valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional
será determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais
constantes das tabelas dos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006, com a redação dada pela Lei
104 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Complementar nº 155/2016, sobre a base de cálculo, assim considerada a receita bruta auferida no mês
(regime de competência) ou recebida (regime de caixa), conforme opção feita pelo contribuinte, sendo
essa opção irretratável para todo o ano-calendário.

Consideram-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta pró-
pria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas
canceladas e os descontos incondicionais concedidos, observando-se que:
a) também compõe a receita bruta o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no
valor dos bens ou serviços ou destacado no documento fiscal; as gorjetas, sejam elas compul-
sórias ou não; os royalties, aluguéis e demais receitas decorrentes de cessão de direito de uso
ou gozo; e as verbas de patrocínio;
b) não compõe a receita bruta a venda de bens do ativo imobilizado; os juros moratórios, as
multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência do atraso no pagamento de
operações ou prestações; a remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde,
desde que seja incondicional e não haja contraprestação por parte do destinatário; a remessa
de amostra grátis; e os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contra-
tual, desde que não corresponda à parte executada do contrato.

O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fins de pagamento:


a) as receitas decorrentes da revenda de mercadorias;
b) as receitas decorrentes da venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte;
c) as receitas decorrentes da prestação de serviços, bem como a de locação de bens móveis.

Também devem ser consideradas separadamente, em bases distintas, as receitas brutas auferidas
ou recebidas no mercado interno e aquelas decorrentes de exportação. A redução no montante a ser re-
colhido no Simples Nacional relativo aos valores das receitas decorrentes da exportação corresponderá
tão somente às alíquotas efetivas relativas à Cofins, à contribuição para o PIS-Pasep, ao IPI, ao ICMS e
ao ISS, apuradas com base nos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006, com a redação dada pela
Lei Complementar nº 155/2016.

2.1.1 Alíquota nominal

Para efeito de determinação da alíquota nominal, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumu-
lada nos 12 meses anteriores ao período de apuração.
Nota
A opção pelo regime de caixa servirá exclusivamente para a apuração da base de cálculo mensal, aplicando-se o regime
de competência para as demais finalidades, especialmente, para determinação dos limites e sublimites, bem como da
alíquota a ser aplicada sobre a receita bruta recebida no mês.

2.1.2 Alíquota efetiva

A alíquota efetiva é o resultado de:

RBT12 × ALIQ – PD/RBT12

Em que:

- “RBT12”: receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração;


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 105

- “Aliq”: alíquota nominal constante dos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006;

- “PD”: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 3º, §§ 1º e 15, II, e 18, caput e § 4º; Lei Complementar nº 155/2016; Resolução CGSN
nº 94/2011, arts. 2º, 16, 21, § 1º, e 25-A, caput; Resolução CGSN nº 126/2016; Resolução CGSN nº 129/2016, art. 1º)

2.2 Receita de exportação de bens para revenda ou industrializados

A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deve considerar a receita destacadamente, por mês
e por estabelecimento, para fins de pagamento, conforme o caso, aplicando-se a alíquota prevista na Lei
Complementar nº 123/2006:
a) no Anexo I, sobre a receita decorrente da revenda de mercadorias para exportação;
b) no Anexo II, sobre a receita decorrente da venda de mercadorias por elas industrializadas para
exportação.
Notas
(1) Consideram-se também receitas de exportação as vendas realizadas por meio de comercial exportadora ou da Socieda-
de de Propósito Específico (SPE) prevista no art. 56 da Lei Complementar nº 123/2006.
(2) A SPE que houver adquirido mercadorias de ME ou EPP que seja sua sócia, bem como a empresa comercial exporta-
dora que houver adquirido mercadorias de empresa optante pelo Simples Nacional, com o fim específico de exportação
para o exterior, que, no prazo de 180 dias, contado da data da emissão da nota fiscal pela vendedora, não comprovar o seu
embarque para o exterior ficará sujeita ao pagamento de todos os impostos e contribuições que deixaram de ser pagos
pela empresa vendedora, acrescidos de juros de mora e multa, de mora ou de ofício, calculados na forma da legislação que
rege a cobrança do tributo não pago, aplicável à sociedade de propósito específico ou à própria comercial exportadora.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, §§ 4º-A e 14; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, caput e § 4º; Resolução CGSN
nº 117/2014)

2.3 Receita de prestação de serviços para o exterior

Para fins de apuração dos tributos devidos no Simples Nacional, considera-se exportação de ser-
viços para o exterior a prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no
exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas, exceto quanto aos serviços desenvolvidos no
Brasil cujo resultado aqui se verifique.

A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional que realizar prestação de serviços para o exterior
também deve considerar a receita destacadamente, por mês e por estabelecimento, para fins de paga-
mento, conforme o caso, aplicando-se a alíquota prevista nos anexos mencionados a seguir, observados
os demais requisitos:

ANEXOS ATIVIDADES

Anexo III - Locação de bens Prestação dos serviços relacionados a seguir:


móveis e de prestação de a) creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profis-
serviços sionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem,
preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as academias de dança,
de capoeira, de ioga, de artes marciais, academias de atividades físicas, desportivas, de
natação e escolas de esportes;
b) agência terceirizada de correios;
c) agência de viagem e turismo;
d) transporte municipal de passageiros e de cargas em qualquer modalidade;
e) centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de
passageiros e de carga;
106 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

ANEXOS ATIVIDADES

f) agência lotérica;
g) serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem,
solda, tratamento e revestimento em metais;
h) transporte municipal de passageiros;
i) escritórios de serviços contábeis;
j) produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresen-
tação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas
e audiovisuais;
k) fisioterapia;
l) corretagem de seguros;
m) arquitetura e urbanismo;
n) medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem;
o) odontologia e prótese dentária;
p) psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clíni-
cas de nutrição e de vacinação e bancos de leite;
q) administração e locação de imóveis de terceiros;
r) academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;
s) academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;
t) elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que de-
senvolvidos em estabelecimento do optante;
u) licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;
v) planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que
realizados em estabelecimento do optante;
w) empresas montadoras de estandes para feiras;
x) laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;
y) serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos
óticos, bem como ressonância magnética;
z) serviços de prótese em geral.
Além dos serviços mencionados, também serão tributados na forma do Anexo III:
a) corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a intermediação na compra, venda,
permuta e locação de imóveis;
b) serviços vinculados à locação de bens imóveis, assim entendidos o assessoramento lo-
catício e a avaliação de imóveis para fins de locação;
c) locação, cessão de uso e congêneres, de bens imóveis próprios com a finalidade de ex-
ploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras
esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, can-
chas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza;
d) as atividades de prestação de serviços de comunicação;
e) as atividades de prestação de serviços de transportes interestadual e intermunicipal de
cargas; e de transportes intermunicipal e interestadual de passageiros (veja o subtópico 8.3);
f) serviços de manipulação de fórmulas sob encomenda de medicamentos e produtos ma-
gistrais para entrega posterior ao adquirente, em caráter pessoal, mediante prescrições de
profissionais habilitados ou indicação pelo farmacêutico, produzidos no próprio estabeleci-
mento após o atendimento inicial (veja o subtópico 8.1, letra “a”);
g) venda de veículos em consignação, mediante contrato de comissão previsto nos arts.
693 a 709 da Lei nº 10.406/2002, que corresponde à comissão (venda em consignação - veja
o subtópico 8.1, letra “b”);
h) outros serviços que cumulativamente não tenham por finalidade a prestação de serviços
decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva,
artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não; e não estejam sujeitos
especificamente à tributação na forma prevista nos Anexos IV ou V.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 107

ANEXOS ATIVIDADES

Anexo IV - Serviços Prestação dos serviços relacionados a seguir:


a) construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subem-
preitada, execução de projetos e serviços de paisagismo;
b) decoração de interiores;
c) serviço de vigilância, limpeza ou conservação;
d) serviços advocatícios.

Anexo V - Serviços Prestação dos serviços relacionados a seguir:


a) medicina, inclusive laboratorial e enfermagem;
b) medicina veterinária;
c) odontologia;
d) psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clíni-
cas de nutrição e de vacinação e bancos de leite;
e) serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação;
f) engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análi-
ses técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;
g) representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços
de terceiros;
h) perícia, leilão e avaliação;
i) auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;
j) jornalismo e publicidade;
k) agenciamento, exceto de mão de obra;
l) outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços
decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva,
artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas
à tributação na forma dos Anexos III ou IV desta Lei Complementar nº 123/2006.

Dessa forma, conclui-se que as receitas decorrentes das atividades de prestação de serviços
para o exterior são tributadas da mesma forma, como se tivessem sido prestadas no País, observado
o tópico 3.

Nota
O art. 14 da Medida Provisória nº 2.158-35/2001 vincula a isenção da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, nos casos
de serviços prestados a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso
de divisas.
Entretanto, de acordo com a Lei nº 11.371/2006, art. 10, na hipótese de a pessoa jurídica manter os recursos em moeda es-
trangeira relativos aos recebimentos de exportações brasileiras de mercadorias e de serviços para o exterior, realizadas por
pessoas físicas ou jurídicas, em instituição financeira no exterior, observados os limites fixados pelo Conselho Monetário
Nacional (CMN), independe do efetivo ingresso de divisas à aplicação das normas de que tratam o § 1º e o inciso III do
caput do art. 14 da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, o inciso II do caput do art. 5º da Lei nº 10.637/2002 e o inciso II do
caput do art. 6º da Lei nº 10.833/2003.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, §§ 5º-B a 5º-E; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, III e § 3º; Resolução CGSN
nº 117/2014)

2.4 Atividades sujeitas ao reenquadramento dos anexos

A partir do dia 1º.01.2018, no caso de prestação dos serviços relacionados a seguir, serão tributados
conforme segue:
108 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

ATIVIDADES ANEXO II ANEXO III ANEXO IV ANEXO V BASE LEGAL

- execução, por administração, empreitada O valor dos serviços será tribu- Lei Complemen-
ou subempreitada, de obras de construção tado de acordo com o Anexo III tar nº 123/2006,
civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras ou Anexo IV da Resolução CGSN art. 18, § 23; Lei
semelhantes, inclusive sondagem, perfuração nº 94/2011, conforme o caso, Complementar
de poços, escavação, drenagem e irrigação, permitida a dedução, na base nº 116/2003, art.
terraplanagem, pavimentação, concretagem e de cálculo do ISS, do valor dos 7º, § 2º, I, e lis-
a instalação e montagem de produtos, peças materiais fornecidos pelo pres- ta de serviços,
e equipamentos (exceto o fornecimento de tador do serviço, observando-se itens 7.02 e 7.05;
mercadorias produzidas pelo prestador de ser- a legislação do respectivo ente Resolução CGSN
viços fora do local da prestação dos serviços, federado. nº 94/2011, art.
que fica sujeito ao ICMS); 25-A, § 17; Reso-
- reparação, conservação e reforma de edifí- O valor dos materiais produzi- lução CGSN nº
cios, estradas, pontes, portos e congêneres dos pelo prestador dos serviços 131/2016.
(exceto o fornecimento de mercadorias produ- no local da prestação de servi-
zidas pelo prestador dos serviços, fora do local ços será tributado de acordo
da prestação dos serviços, que fica sujeito ao com o Anexo III ou o Anexo IV
ICMS). da Resolução CGSN nº 94/2011,
conforme o caso.

O valor das Lei Complemen-


mercadorias tar nº 123/2006,
produzidas art. 18, § 23; Lei
pelo prestador Complementar
dos serviços nº 116/2003, art.
fora do local da 7º, § 2º, I, e lis-
prestação dos ta de serviços,
serviços será itens 7.02 e 7.05;
tributado de Resolução CGSN
acordo com o nº 94/2011, art.
Anexo II da Re- 25-A, § 17; Reso-
solução CGSN lução CGSN nº
nº 94/2011. 131/2016.

Fisioterapia. Se a razão en- Se a razão Lei Complemen-


tre a folha de entre a folha tar nº 123/2006,
salários e a re- de salários e art. 18, §§ 5º-B,
ceita bruta for a receita bru- XVI, e 5º-M, I; Lei
igual ou supe- ta for inferior Complementar
rior a 28%(*). a 28%(*). nº 155/2016, art.
11, III.

- administração e locação de imóveis de tercei- Se a razão en- Se a razão Lei Complemen-


ros; tre a folha de entre a folha tar nº 123/2006,
- academias de dança, de capoeira, de ioga e salários e a re- de salários e art. 18, §§ 5º-D
de artes marciais; ceita bruta for a receita bru- e 5º-M, II; Lei
- academias de atividades físicas, desportivas, igual ou supe- ta for inferior Complementar
de natação e escolas de esportes; rior a 28%(*). a 28%(*). nº 155/2016, art.
- elaboração de programas de computadores, 11, III.
inclusive jogos eletrônicos, desde que desen-
volvidos em estabelecimento do optante;
- licenciamento ou cessão de direito de uso de
programas de computação;
- planejamento, confecção, manutenção e
atualização de páginas eletrônicas, desde que
realizados em estabelecimento do optante;
- empresas montadoras de estandes para fei-
ras;
- laboratórios de análises clínicas ou de pato-
logia clínica;
- serviços de tomografia, diagnósticos médi-
cos por imagem, registros gráficos e métodos
óticos, bem como ressonância magnética;
- serviços de prótese em geral.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 109

ATIVIDADES ANEXO II ANEXO III ANEXO IV ANEXO V BASE LEGAL

- arquitetura e urbanismo; Se a razão en- Se a razão Lei Complemen-


- medicina, inclusive laboratorial, e enferma- tre a folha de entre a folha tar nº 123/2006,
gem; salários e a re- de salários e art. 18, §§ 5º-B,
- odontologia e prótese dentária; ceita bruta for a receita bru- XVIII, XIX, XX e
- psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, igual ou supe- ta for inferior XXI, e 5º-M, I; Lei
acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clíni- rior a 28%(*). a 28%(*). Complementar
cas de nutrição e de vacinação e bancos de nº 155/2016, art.
leite. 11, III.

- medicina veterinária; Se a razão en- Se a razão Lei Complemen-


- serviços de comissária, de despachantes, de tre a folha de entre a folha tar nº 123/2006,
tradução e de interpretação; salários e a re- de salários e art. 18, §§ 5º-I e
- engenharia, medição, cartografia, topografia, ceita bruta for a receita bru- 5º-J; Lei Com-
geologia, geodésia, testes, suporte e análises igual ou supe- ta for inferior plementar nº
técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, de- rior a 28%(*). a 28%(*). 155/2016, art. 11,
senho e agronomia; III.
- representação comercial e demais atividades
de intermediação de negócios e serviços de
terceiros;
- perícia, leilão e avaliação;
auditoria, economia, consultoria, gestão, orga-
nização, controle e administração;
- jornalismo e publicidade;
- agenciamento, exceto de mão de obra;
- outras atividades do setor de serviços que
tenham por finalidade a prestação de serviços
decorrentes do exercício de atividade intelec-
tual, de natureza técnica, científica, desportiva,
artística ou cultural, que constitua profissão re-
gulamentada ou não, desde que não sujeitas à
tributação na forma dos Anexos III ou IV da Lei
Complementar nº 123/2006.

(*) No cálculo da razão entre a folha de salários e a receita bruta (art. 18, §§ 5º-K e 24, da Lei Complementar nº 123/2006 e
art. 11, III, da Lei Complementar nº 155/2016):
a) serão considerados, respectivamente, os montantes auferidos nos 12 meses anteriores ao período de apuração para fins
de enquadramento no regime tributário do Simples Nacional;
b) considera-se folha de salários, incluídos encargos, o montante pago, nos 12 meses anteriores ao período de apuração, a
título de remunerações a pessoas físicas decorrentes do trabalho, acrescido do montante efetivamente recolhido a título
de contribuição patronal previdenciária e FGTS, incluídas as retiradas de pró-labore.

3. IMUNIDADE CONSTITUCIONAL E INFRACONSTITUCIONAL

Nos termos do art. 149, § 2º, I, da Constituição Federal de 1988, as contribuições sociais não inci-
dem sobre as receitas decorrentes de exportação. No caso da exportação de bens, a pessoa jurídica (ME
ou EPP) optante pelo Simples Nacional já era beneficiada pela isenção do ICMS e do IPI, bem como da
imunidade da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep (subtópico 2.2). Entretanto, quando se trata de
prestação de serviços para o exterior realizada por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, a isenção
do ISS e do IPI e a imunidade da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep passaram a ser aplicadas,
conforme o caso, somente a contar de 1º.01.2015, por força da alteração do art. 3º, § 14, da Lei Comple-
mentar nº 123/2006 pela Lei Complementar nº 147/2014.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 3º, § 14, e 15, I; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, § 3º; Resolução CGSN nº
117/2014)
110 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

4. PRAZO DE RECOLHIMENTO

Os tributos devidos, apurados na forma do Simples Nacional, devem ser pagos até o dia 20 do mês
subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta, observando-se que:
a) na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional
dar-se-á por intermédio da matriz;
b) o valor não pago até a data do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legais na
forma prevista na legislação do Imposto de Renda;
c) quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido para o recolhimento, os tribu-
tos deverão ser pagos até o dia útil imediatamente posterior.

O cálculo do valor devido na forma do Simples Nacional deverá ser efetuado por meio da declara-
ção gerada pelo PGDAS-D, disponível no Portal do Simples Nacional na Internet.

A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional deverá calcular os tributos devidos mensalmente,
informando os valores relativos à totalidade das receitas correspondentes a suas operações e presta-
ções de serviços realizadas no período no referido aplicativo, devendo, ainda, gerar e recolher os tributos
devidos por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), conforme modelo cons-
tante do Anexo IX à Resolução CGSN nº 94/2011.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 21, III, §§ 1º e 3º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 37, caput, e 38)

5. EXEMPLO

Suponhamos que a empresa Comercial Elétrica e Serviços de Manutenção de Cabos Mi Roma


Ltda. está domiciliada em São Paulo - SP. Ela exerce atividades: CNAE nº 4742-3/00 - Comércio varejista
de material elétrico para construção e CNAE nº 4321-5/00 - Instalação e manutenção de cabos elétricos
em edificações.

A empresa atua no mercado interno e externo.

A composição das receitas de vendas de mercadorias e de serviços, auferidas no mês de janei-


ro/2018, são as seguintes:
a) Venda de mercadorias no mercado interno R$ 100.000,00
b) Venda de mercadorias no mercado externo R$ 50.000,00
c) Exportação de serviços R$ 40.000,00

Faturamento total R$ 190.000,00

A Receita Bruta Acumulada (RBA) de vendas de mercadorias auferida nos últimos 12 meses são:
a) no mercado interno: R$ 800.000,00;
b) no mercado externo: R$ 400.000,00.

A RBA da prestação de serviços ao exterior auferida nos últimos 12 meses foi de R$ 320.000,00.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 111

Passo a passo:

1º Passo: Determinar se o CNAE é ou não impeditivo

Conforme disposições do art. 3º, § 14, da Lei Complementar nº 123/2006 e do art. 2º, § 1º, da Reso-
lução CGSN nº 94/2011 e alterações, o CNAE nº 4742-3/00 (comércio varejista de material elétrico para
construção) e o CNAE nº 4321-5/00 (instalação e manutenção de cabos elétricos em edificações) não
são impeditivos, isto é, podem optar pelo Simples Nacional.

2º Passo: Determinar o Anexo de enquadramento do CNAE

Para fins de determinação das alíquotas, o CNAE nº 4742-3/00 enquadra-se no Anexo I, e o CNAE
nº 4321-5/00, no Anexo III.

3º Passo: Determinar a alíquota nominal, com o enquadramento do valor da receita bruta acumu-
lada auferida nos últimos 12 meses nos respectivos anexos, de forma segregada: vendas e serviços, no
mercado interno e exportação.

Anexo I - Alíquotas e partilha do Simples Nacional - Comércio


(vigência a partir de 1º.01.2018)

VALOR A DEDUZIR
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA
(EM R$)

1ª Faixa Até 180.000,00 4,00% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00 RBA 12 - R$ 400.000,00 (expor-


tação)

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00 RBA 12 - R$ 800.000,00 (vendas


no mercado interno)

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS


FAIXAS
IRPJ CSL COFINS PIS-PASEP CPP ICMS

1ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%

2ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%

3ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%

4ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%

5ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%

6ª Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -


112 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Anexo III - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de Locação de Bens Móveis e de
Prestação de Serviços não Relacionados no § 5º-C do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006
(Vigência a partir de 1º.01.2018)

VALOR A DEDUZIR
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA
(EM R$)

1ª Faixa Até 180.000,00 6,00% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00 RBA 12 - R$ 320.000,00


(Exportação de serviços)

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00

PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS


FAIXAS
IRPJ CSL COFINS PIS-PASEP CPP ICMS

1ª Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50%

2ª Faixa 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00%

3ª Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%

4ª Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%

5ª Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50 (*)

6ª Faixa 35,00% 15,00% 16,03% 3,47% 30,50% -

(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos
federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5ª faixa, quando a alíquota efetiva for superior a 14,92537%,
a repartição será:

IRPJ CSL COFINS PIS-PASEP CPP ISS

5ª Faixa, com alíquo- (Alíquota (Alíquota (Alíquota (Alíquota (Alíquota Percentual de


ta efetiva superior a efetiva – 5%) efetiva – 5%) efetiva – 5%) efetiva – 5%) efetiva – 5%) ISS fixo em
14,92537% x x x x x 5%
6,02% 5,26% 19,28% 4,18% 65,26%

Lembra-se que a redução no montante a ser recolhido no Simples Nacional relativo aos valores
das receitas decorrentes da exportação corresponderá tão somente às alíquotas efetivas relativas à Co-
fins, à contribuição para o PIS-Pasep, ao IPI, ao ICMS e ao ISS, apuradas com base nos Anexos I a V da
Lei Complementar nº 123/2006, com a redação dada pela Lei Complementar nº 155/2016.

4º Passo: Determinar a alíquota efetiva, com a aplicação da fórmula

RBT12 × ALIQ – PD/RBT12

Em que:

- “RBT12”: receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração;

- “Aliq”: alíquota nominal constante dos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006;


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 113

- “PD”: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006.

RECEITA RBT12 × ALIQ - PD/RBT12 ALÍQUOTA EFETIVA

Venda no mercado interno R$ 800.000,00 × 10,7% – R$ 22.500,00/R$ 800.000,00 7,8875%

Exportação de bens R$ 400.000,00 × 9,5% – R$ 13.860,00/R$ 400.000,00 6,035%

Exportação de serviços R$ 320.000,00 × 11,20% – R$ 9.360,00/R$ 320.000,00 8,275%

5º Passo: Cálculo do valor devido

RECEITA PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS


ALÍQUOTA
RECEITA BRUTA
EFETIVA
MENSAL IRPJ CSL COFINS PIS-PASEP CPP ICMS/ISS

Venda no R$ 100.000,00 7,8875% 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%


mercado interno
7,8875 × 5,5% × 7,8875 × 3,5% × 7,8875 × 12,74% × 7,8875 × 2,76% × 7,8875 × 42,00% R$ 100.000,00 ×
R$ 100.000,00 = R$ 100.000,00 = R$ 100.000,00 = R$ 100.000,00 = × R$ 100.000,00 = 33,5% =
R$ 433,8125 R$ 276,0625 R$ 1.004,8675 R$ 217,695 R$ 3.312,75 R$ 33.500,00

Exportação de R$ 50.000,00 6,035% 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%


bens
6,035 × 5,5% × 6,035 × 3,5% × - - 6,035 × 42,00% × -
R$ 50.000,00 = R$ 50.000,00 = R$ 50.000,00 = R$
R$ 165,9625 R$ 105,6125 1.267,35

Exportação de R$ 40.000,00 8,275% 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00%


serviços
8,275 × 4% × R$ 8,275 × 3,50% × - - 8,275 × 43,40% × -
40.000,00 = R$ R$ 40.000,00 = R$ 40.000,00 = R$
132,40 R$ 115,85 1.436,54

Subtotal por tributo R$ 732,175 R$ 497,525 R$ 1.004,8675 R$ 217,695 R$ 6.016,64 R$ 33.500,00

Total devido (DAS - jan/2018)....................................................................................................................................................................................................................................R$ 8.468,9025

5º Passo: Preenchimento do DAS

O DAS é preenchido automaticamente por meio do PGDAS-D no portal do Simples Nacional. No


caso apresentado, o valor devido é de R$ 8.468,90.

Demonstrativo das telas do PGDAS-D:

6º Passo: Recolhimento do DAS

O DAS deverá ser pago até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a
receita bruta, por intermédio da matriz.

6. PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO DE EXPORTAÇÃO

A ME e a EPP beneficiárias do Simples Nacional usufruirão de regime de exportação que contem-


plará procedimentos simplificados de habilitação, licenciamento, despacho aduaneiro e câmbio. Para
esse efeito, as pessoas jurídicas prestadoras de serviço de logística internacional, quando contratadas
por empresas ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, estão autorizadas a realizar atividades relati-
vas a licenciamento administrativo, despacho aduaneiro, consolidação e desconsolidação de carga e a
contratar seguro, câmbio, transporte e armazenagem de mercadorias, objeto da prestação do serviço,
de forma simplificada e por meio eletrônico.
114 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

6.1 Habilitação dos operadores logísticos

Poderão ser habilitados como operadores logísticos para realizarem despacho aduaneiro de ex-
portação em nome de ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, quando por elas contratados:
a) a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT);
b) as empresas de transporte internacional expresso (courier) habilitadas pela RFB; e
c) os transportadores certificados como Operadores Econômicos Autorizados (OEA), na forma
prevista na Instrução Normativa RFB nº 1.598/2015.
Nota
A habilitação deverá ser requerida à unidade da RFB responsável pela fiscalização de tributos sobre o comércio exterior
com jurisdição sobre o domicílio da sede do operador logístico e será expedida, em caráter precário, pelo prazo de 3 anos,
podendo ser prorrogada por iguais períodos, desde que o operador logístico apresente o requerimento antes de expirado
o prazo da habilitação e atender aos requisitos listados no subtópico 6.1.1.

6.1.1 Requisitos

São requisitos para habilitação do operador logístico:


a) obtenção de certidão de regularidade fiscal perante a RFB;
b) habilitação para operar como Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Re-
dex) em caráter permanente ou prova de contratação de área nesse tipo de recinto ou em
recinto alfandegado, em relação às letras “a” e “b” do subtópico 6.1; e
c) declaração de aptidão para prestar às contratantes os serviços relativos a habilitação, licencia-
mento administrativo, consolidação de carga, transporte e armazenamento de mercadorias,
por meios próprios ou de terceiros.

6.1.2 Forma de solicitação

A empresa interessada deverá solicitar a formação de dossiê digital de atendimento (DDA) dirigido
à unidade da RFB responsável pela fiscalização de tributos sobre o comércio exterior com jurisdição so-
bre o domicílio de sua sede, conforme o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.412/2013, que dispõe
sobre a transmissão e entrega de documentos digitais.

O DDA deverá ser instruído com os seguintes documentos:


a) formulário de Requerimento de Habilitação de Operador Logístico, conforme modelo dispo-
nibilizado no site da RFB (http://idg.receita.fazenda.gov.br/formularios/aduana-e-comercio-ex-
terior ou caminho Página Inicial - Centrais de Conteúdos - Formulários - Aduana e Comércio
Exterior - Procedimento Simplificado de Exportação/Simples Nacional);
b) cópia do Ato Declaratório Executivo (ADE) de habilitação para operar como Redex em caráter
permanente ou de prova de contratação de área nesse tipo de recinto ou em recinto alfande-
gado, quando se tratar de transportador certificado como OEA (veja a nota a seguir), ou empre-
sa de transporte internacional expresso; e
c) cópia do ADE de habilitação para operar o despacho aduaneiro de remessa expressa no aero-
porto internacional ou no Redex onde requeira atuar como operador logístico, quando se tratar
de empresa de transporte internacional expresso.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 115

Nota
A apresentação pela empresa de transporte internacional expresso do ADE de habilitação para a realização do despacho
aduaneiro de remessa expressa no aeroporto internacional ou no Redex para o qual solicite habilitação como operador
logístico equivale à comprovação de contratação de área em recinto alfandegado ou Redex.

6.1.3 Manutenção

A manutenção da habilitação requer registro eletrônico e correspondentes relatórios sobre as


operações realizadas pelas empresas contratadas, os quais deverão ser disponibilizados à fiscalização
da RFB no prazo máximo de 5 dias úteis, quando requeridos, bem como a apresentação à unidade da
RFB responsável por sua habilitação dos instrumentos de contrato firmados com a empresa exportado-
ra e seus aditivos quando exigidos.

6.2 Exportação por conta e ordem

As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional poderão contratar, sem exigência de qualquer
formalidade perante a RFB, pessoas jurídicas para realizarem exportações por sua conta e ordem.
Notas
(1) Entende-se por exportador por conta e ordem de terceiros a pessoa jurídica que promover, em seu nome, o despacho
aduaneiro de exportação de mercadoria vendida pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples
Nacional.
(2) O nome empresarial e o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da ME ou da EPP con-
tratante das empresas exportadoras por conta e ordem de terceiros deverão ser informados na declaração de exportação,
com a indicação de que a contratante é a empresa vendedora da mercadoria.

6.3 Registro do despacho de exportação

O registro do despacho de exportação das ME e EPP optantes pelo Simples Nacional poderá ser
efetuado após o embarque da mercadoria ou sua saída do território nacional quando a exportação for
realizada pela própria empresa. Entretanto, essa providência não dispensa a empresa da apresentação
do Termo de Responsabilidade previsto no art. 55 da Instrução Normativa SRF nº 28/1994, nem da infor-
mação prévia da programação de embarque, na forma prevista no Anexo Único da Instrução Normativa
RFB nº 1.676/2016.

O Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) deverá acompanhar as mercadorias sub-
metidas a despacho nos termos deste tópico.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 49-A; Lei Complementar nº 155/2016; Decreto nº 8.870/2016; Instrução Normativa
RFB nº 1.676/2016; Portaria Coana nº 65/2017)
Regras de Exclusão e Efeitos

1. FORMAS DE EXCLUSÃO

A exclusão do Simples Nacional pode se dar:


a) mediante comunicação da microempresa (ME) ou da empresa de pequeno porte (EPP):
a.1) por opção;
a.2) obrigatoriamente;
b) de ofício.

1.1 Exclusão por opção

A exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação da ME ou da EPP, dar-se-á por opção, a


qualquer tempo, produzindo efeitos:
a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário, se comunicada no próprio mês de janeiro;
b) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunicada nos demais meses.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 30, I e § 1º, I; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 73, I; Resolução CGSN nº 117/2014, art. 1º)

1.2 Exclusão obrigatória

1.2.1 Excesso no limite de receita bruta

A exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação obrigatória da ME ou da EPP, dar-se-á


quando a receita bruta acumulada ultrapassar, em cada ano-calendário, o limite de R$ 4.800.000,00,
relativamente às operações no mercado interno, observando-se que, para fins da aferição desse limite,
as receitas decorrentes da exportação de mercadorias ou de serviços para o exterior, inclusive quando
realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico, poderão ser com-
putadas separadamente, hipótese em que a exclusão deverá ser comunicada:
a) até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% de um dos limites
supramencionados, produzindo efeitos a partir do mês subsequente ao do excesso;
b) até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter
ultrapassado em mais de 20% um dos limites supramencionados, produzindo efeitos a partir
do ano-calendário subsequente ao do excesso.

Importante (*)
Excepcionalmente, a EPP optante pelo Simples Nacional em 31.12.2017 que, durante o ano-calendário de 2017, auferir receita
bruta total anual entre R$ 3.600.000,01 e R$ 4.800.000,00 continuará automaticamente incluída no Simples Nacional com
efeitos a partir de 1º.01.2018, ressalvado o direito de exclusão por comunicação da optante (veja “Regras de transição”).

No caso de início de atividades, a exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação da ME


ou da EPP à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), se dará obrigatoriamente quando a receita
bruta acumulada, no ano-calendário de início de atividade, ultrapassar um dos limites de receitas no
mercado interno e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportação de mercadorias ou serviços para
118 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

o exterior, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito
específico.

Assim, no caso de início de atividade no próprio ano-calendário, cada um dos limites mencionados
será de R$ 400.000,00, multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início de atividade e
o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro, hipótese
em que a exclusão deverá ser comunicada:
a) até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% de um dos limites
supramencionados, produzindo efeitos retroativamente ao início de atividades;
b) até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter
ultrapassado em mais de 20% um dos limites supramencionados, produzindo efeitos a partir
de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 3º, II, 11, III, e 30, III; Lei Complementar nº 155/2016; Resolução CGSN nº 94/2011,
art. 73, II)

1.2.2 Atividade vedada


Também é causa de exclusão obrigatória do Simples Nacional, mediante comunicação, se a ME
ou EPP incorrer nas hipóteses de vedação ao Simples Nacional previstas a seguir, caso em que a exclu-
são deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência da situação de
vedação e produzirá efeitos a partir do 1º dia do mês seguinte ao da ocorrência da situação de vedação:
a) de cujo capital participe outra pessoa jurídica;
b) que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no
exterior;
c) de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra
empresa que receba tratamento jurídico diferenciado na forma do Simples Nacional e que a
receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos previstos para esse regime;
d) cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada
pelo Simples Nacional (ou seja, lucro real ou presumido), desde que a receita bruta global ul-
trapasse um dos limites máximos previstos para esse regime;
e) cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucra-
tivos, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos previstos para esse
regime;
f) constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
g) que participe do capital de outra pessoa jurídica;
h) que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa
econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário,
de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arren-
damento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;
i) resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pes-
soa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores;
j) constituída sob a forma de sociedade por ações;
k) que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia,
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerencia-
mento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas
mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 119

l) que tenha sócio domiciliado no exterior;


m) de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual
ou municipal;
n) que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto na mo-
dalidade fluvial; ou nas demais modalidades, quando possuir características de transporte ur-
bano ou metropolitano; ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o
transporte de estudantes ou trabalhadores;
o) que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;
p) que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;
q) que exerça atividade de importação de combustíveis;
r) que exerça atividade de produção ou venda no atacado de:
r.1) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras,
explosivos e detonantes;
r.2) cervejas sem álcool;
r.3) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por ME ou EPP
registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e que obedeça à re-
gulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da RFB quanto à
produção e à comercialização de bebidas alcoólicas, nas seguintes atividades: micro e
pequenas cervejarias, micro e pequenas vinícolas, produtores de licores e micro e peque-
nas destilarias;
s) que realize cessão ou locação de mão de obra;
t) que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis;
u) que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir à prestação de
serviços tributados pelo ISS;
v) com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou esta-
dual, quando exigível, observadas as disposições específicas relativas ao microempreendedor
individual (MEI);
w) cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de
pessoalidade, subordinação e habitualidade.

1.2.3 Empresas com débitos tributários

A ME ou a EPP que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fa-
zendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa deve comunicar
a exclusão obrigatória do Simples Nacional:
a) até o último dia útil do mês subsequente ao da situação de vedação; e
b) produzirá efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao da comunicação.
Notas
(1) A empresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual ou o limite adicional para exportação fica ex-
cluída do Simples Nacional no mês subsequente à ocorrência do excesso, ressalvado no caso de o excesso verificado em
relação à receita bruta não ser superior a 20% de cada um dos limites previstos para o mercado interno e, adicionalmente,
da exportação, caso em que os efeitos da exclusão ocorrerão no ano-calendário subsequente.
120 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

(2) Na hipótese prevista no subtópico 1.2.2, devem ser consideradas as disposições específicas relativas ao MEI, quando
se tratar de ausência de inscrição ou de irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 30, II e IV, e 75-E; Lei Complementar nº 155/2016, art. 1º; Resolução CGSN nº 94/2011,
arts. 15, II a XIV e XVI a XX, XXII, e XXIV a XXVII, e 73, II; Resolução CGSN nº 135/2017)

1.2.4 Exclusão no caso de alteração de dados no CNPJ

A alteração de dados no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), informada pela ME ou EPP
à RFB, equivalerá à comunicação obrigatória de exclusão do Simples Nacional nas hipóteses a seguir,
produzindo efeitos a partir:
a) do 1º dia do mês seguinte ao da ocorrência da:
a.1) situação de vedação pela alteração de natureza jurídica para sociedade anônima, socie-
dade empresária em comandita por ações, sociedade em conta de participação ou esta-
belecimento, no Brasil, de sociedade estrangeira;
a.2) inclusão de atividade econômica vedada à opção pelo Simples Nacional;
a.3) inclusão de sócio pessoa jurídica;
a.4) inclusão de sócio domiciliado no exterior;
a.5) cisão parcial;
b) da data da extinção da empresa, na hipótese de extinção da empresa.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 30, II, e 31, I; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 74)

1.3 Exclusão de ofício

A competência para excluir de ofício a ME ou EPP do Simples Nacional é:


a) da RFB;
b) das Secretarias de Fazenda, de Tributação ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal,
segundo a localização do estabelecimento; e
c) dos municípios, tratando-se de prestação de serviços incluídos na sua competência tributária.

Será expedido termo de exclusão do Simples Nacional pelo ente federado que iniciar o processo
de exclusão de ofício. Será dada ciência do termo de exclusão à ME ou à EPP pelo ente federado que
tenha iniciado o processo de exclusão, segundo a sua respectiva legislação, observados os requisitos
previstos para a intimação eletrônica prevista no art. 110 da Resolução CGSN nº 94/2011. A exclusão de
ofício será registrada no Portal do Simples Nacional na Internet, pelo ente federado que a promoveu,
ficando os efeitos dessa exclusão condicionados a esse registro.
Notas
(1) Na hipótese de a ME ou EPP, dentro do prazo estabelecido pela legislação do ente federado que iniciou o processo,
impugnar o termo de exclusão, este se tornará efetivo quando a decisão definitiva for desfavorável ao contribuinte.
(2) Não havendo, dentro do prazo estabelecido pela legislação do ente federado que iniciou o processo, impugnação do
termo de exclusão, este se tornará efetivo depois de vencido o respectivo prazo.
(3) A exclusão de ofício será registrada no Portal do Simples Nacional na Internet pelo ente federado que a promoveu,
depois de vencido o prazo de impugnação estabelecido pela legislação do ente federado que iniciou ao processo, sem
sua interposição tempestiva ou, caso interposto tempestivamente, após a decisão administrativa definitiva desfavorável à
empresa, ficando os efeitos dessa exclusão.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 33; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 75; Resolução CGSN nº 121/2015, art. 1º)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 121

1.3.1 Efeitos da exclusão de ofício

A exclusão de ofício da ME ou da EPP do Simples Nacional produzirá efeitos:


a) quando verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória, a partir das datas de efeitos
previstas no subtópico 1.2;
b) a partir do mês subsequente ao do descumprimento das obrigações previstas para os escritó-
rios contábeis, na forma do § 8º do art. 6º da Resolução CGSN nº 94/2011;
c) a partir da data dos efeitos da opção pelo Simples Nacional, nas hipóteses em que:
c.1) for constatado que, quando do ingresso no Simples Nacional, a ME ou EPP incorria em
alguma das hipóteses de vedação previstas no art. 15 da Resolução CGSN nº 94/2011;
c.2) for constatada declaração inverídica prestada de não enquadramento nas vedações pre-
vistas na letra “c.1”, bem como de que exerce tão somente as atividades permitidas no
Simples Nacional;
d) a partir do próprio mês em que incorridas, impedindo nova opção pelo Simples Nacional pelos
3 anos-calendário subsequentes, as seguintes hipóteses:
d.1) for oferecido embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada de exibi-
ção de livros e documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo não fornecimento
de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade que estive-
rem intimadas a apresentar, e nas demais hipóteses que autorizam a requisição de auxílio
da força pública;
d.2) for oferecida resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao estabele-
cimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suas atividades
ou se encontrem bens de sua propriedade;
d.3) a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas;

Nota
De acordo com o “Dicionário Jurídico Maria Helena Diniz”, editora Saraiva, 1998, considera-se interposta aquela
pessoa “que comparece num dado negócio jurídico em nome próprio, mas no interesse de outrem, substituin-
do-o e encobrindo-o. Trata-se do presta-nome ou testa-de-ferro. Age em lugar do verdadeiro interessado, que,
por motivos não de todo lícitos, deseja ocultar sua participação num ato negocial”.

d.4) tiver sido constatada prática reiterada de infração ao disposto na Lei Complementar nº
123/2006;

Nota
Considera-se prática reiterada, para fins do disposto nas letras “d.4”, “d.10” e “d.11”:

a) a ocorrência, em 2 ou mais períodos de apuração, consecutivos ou alternados, de idênticas infrações, inclu-


sive de natureza acessória, verificada em relação aos últimos 5 anos-calendário, formalizadas por intermédio de
auto de infração ou notificação de lançamento, em um ou mais procedimentos fiscais;

b) a 2ª ocorrência de idênticas infrações, caso seja constatada a utilização de artifício, ardil ou qualquer outro
meio fraudulento que induza ou mantenha a fiscalização em erro, com o fim de suprimir ou reduzir o pagamento
de tributo.

d.5) a ME ou EPP for declarada inapta, na forma da Lei nº 9.430/1996, e alterações posteriores;
d.6) houver a comercialização de mercadorias objeto de contrabando ou descaminho;
d.7) for constatada:
122 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

d.7.1) falta de Escrituração Contábil Digital (ECD) para a ME e EPP que receber aporte de capital
na forma prevista nos arts. 61-A a 61-D da Lei Complementar nº 123/2006 (investidor-anjo);
ou
d.7.2) falta de escrituração do livro Caixa ou este não permita a identificação da movimentação
financeira, inclusive bancária, para a ME e EPP que não receber o aporte de capital referi-
do na letra “d.7.1”;
d.8) for constatado que, durante o ano-calendário, o valor das despesas pagas supera em 20%
o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;
Nota
Consideram-se despesas pagas as decorrentes de desembolsos financeiros relativos ao curso das atividades da
empresa, e estão incluídos custos, salários e demais despesas operacionais e não operacionais.
d.9) for constatado que, durante o ano-calendário, o valor das aquisições de mercadorias para
comercialização ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de aumento de
estoque, foi superior a 80% dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano
de início de atividade;
d.10) não for emitido documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de forma reiterada,
ressalvadas as prerrogativas do MEI, nos termos da alínea “a” do inciso II do art. 97 da Re-
solução CGSN nº 94/2011;
d.11) for omitido da folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto
pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária, segurado empregado, trabalhador
avulso ou contribuinte individual que lhe preste serviço, de forma reiterada;
Nota
O prazo de que trata a letra “d” será elevado para 10 anos caso seja constatada a utilização de artifício, ardil ou
qualquer outro meio fraudulento que induza ou mantenha a fiscalização em erro, com o fim de suprimir ou redu-
zir o pagamento de tributo apurável na forma do Simples Nacional.
e) a partir do 1º dia do mês seguinte ao da ocorrência na hipótese de ausência ou irregularidade
no cadastro fiscal federal, municipal ou, quando exigível, estadual;
f) a partir do ano-calendário subsequente ao da ciência do termo de exclusão, na hipótese de
possuir débito com o INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja
exigibilidade não esteja suspensa.
Nota
Na hipótese das letras “e” e “f”, a comprovação da regularização do débito ou do cadastro fiscal, no prazo de até
30 dias contados a partir da ciência da exclusão de ofício, possibilitará a permanência da ME e da EPP como
optantes pelo Simples Nacional.

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 76; Resolução CGSN nº 100/2012, art. 3º; Resolução CGSN nº 131/2016, art. 1º)

2. SUBLIMITES

Os Estados e o Distrito Federal:


a) cuja participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro seja de até 1% poderão optar pela
aplicação de sublimite de receita bruta anual de R$ 1.800.000,00 no mercado interno e conse-
quente sublimite adicional, no mesmo valor, de exportação de mercadorias ou serviços para o
exterior, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS relativos aos estabelecimentos localiza-
dos em seus respectivos territórios;
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 123

b) que não tenham adotado sublimites e para aqueles cuja participação no PIB brasileiro seja
superior a 1%, para efeitos de recolhimento do ICMS e do ISS, observará obrigatoriamente o
sublimite no valor de R$ 3.600.000,00 no mercado interno e sublimite adicional, no mesmo
valor, de exportação de mercadorias ou serviços para o exterior.

A opção, bem como a obrigatoriedade ao sublimite, produzirá efeitos somente para o ano-calen-
dário subsequente, salvo deliberação do CGSN.

Observa-se, ainda, que:


a) o sublimite em vigor no Estado ou Distrito Federal implicará a vigência do mesmo sublimite de
receita bruta acumulada para efeitos de recolhimento do ISS dos estabelecimentos localiza-
dos em seus respectivos territórios;
b) os Estados e o Distrito Federal, na hipótese de adoção de sublimite de receita bruta acumula-
da para efeitos de recolhimento do ICMS em seus territórios, deverão manifestar-se mediante
Decreto do respectivo Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro, observando-se
que:
b.1) os Estados e o Distrito Federal notificarão o CGSN da referida opção até o último dia útil
do mês de novembro;
b.2) o CGSN divulgará, por meio de resolução, a opção efetuada pelos Estados e Distrito Fede-
ral durante o mês de dezembro.

2.1 Excesso dos sublimites - Consequências

A EPP que ultrapassar qualquer sublimite de receita bruta acumulada, seja no mercado interno
ou em decorrência de exportação para o exterior, estabelecido na forma prevista no tópico 3, estará
automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma prevista no Simples Nacional, a partir
do mês subsequente àquele em que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimen-
tos localizados na Unidade da Federação de vigência do sublimite. Os efeitos do impedimento ocor-
rerão no ano-calendário subsequente se o excesso verificado não for superior a 20% dos sublimites
referidos.

No ano-calendário de início de atividade, cada um dos sublimites mencionados no tópico 2 será


de R$ 150.000,00 ou R$ 300.000,00, conforme o caso, multiplicados pelo número de meses compreendi-
dos entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses
como um mês inteiro, observando-se o seguinte:
a) caso a receita bruta acumulada pela empresa no ano-calendário de início de atividade ultra-
passe quaisquer dos sublimites mencionados, o estabelecimento da EPP localizado na Unida-
de da Federação cujo sublimite for ultrapassado estará impedido de recolher o ICMS e o ISS na
forma prevista no Simples Nacional, com efeitos retroativos ao início de atividade, ressalvada a
hipótese em que o excesso verificado em relação à receita bruta acumulada não seja superior
a 20% dos sublimites referidos, hipótese em que os efeitos do impedimento dar-se-ão tão so-
mente a partir do ano-calendário subsequente;
b) na hipótese de início de atividade no ano-calendário imediatamente anterior ao da opção,
caso a receita bruta acumulada pela empresa no ano-calendário de início de atividade ultra-
passe quaisquer dos sublimites previstos na letra “a”, o estabelecimento da EPP localizado na
Unidade da Federação cujo sublimite for ultrapassado estará impedido de recolher o ICMS e o
ISS na forma prevista no Simples Nacional, já no ano de ingresso nesse regime. Nessa hipóte-
se, a EPP impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional ficará sujeita ao
124 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

pagamento da totalidade ou diferença dos respectivos tributos, devidos de conformidade com


as normas gerais de incidência, acrescidos, tão somente, de juros de mora, quando efetuado
antes do início de procedimento de ofício.

A partir dos efeitos do impedimento, o estabelecimento localizado na Unidade da Federação na


qual o sublimite esteja vigente sujeitar-se-á, em relação ao ICMS e ao ISS, às normas de tributação apli-
cáveis às pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional.
Nota
A participação no PIB brasileiro será apurada levando-se em conta o último resultado anual divulgado pelo Instituto Bra-
sileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até o último dia útil de setembro do ano-calendário da manifestação da opção.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 3º, § 15, e 20, § 1º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 9º a 12; Resolução CGSN nº
135/2017)

3. SUJEIÇÃO ÀS NORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS DEMAIS PESSOAS JURÍDICAS

A ME ou EPP excluída do Simples Nacional sujeitar-se-á, a partir do período em que se processa-


rem os efeitos da exclusão, às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas jurídicas.

Caso a receita bruta acumulada no ano-calendário de início de atividade, no mercado interno ou


em exportação para o exterior, seja superior a R$ 400.000,00, multiplicados pelo número de meses desse
período, a EPP estará excluída do Simples Nacional, desde o início das atividades, e ficará sujeita ao pa-
gamento da totalidade ou diferença dos respectivos tributos, devidos de conformidade com as normas
gerais de incidência, acrescidos, tão somente, de juros de mora, quando efetuado antes do início de
procedimento de ofício. No entanto, caso o excesso verificado em relação à receita bruta acumulada no
ano-calendário de início da atividade não seja superior a 20%, os efeitos da exclusão dar-se-ão somente
a partir do ano-calendário subsequente, quando, então, a ME ou EPP excluída do regime estará sujeita
às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas jurídicas.

Na hipótese da ME ou da EPP incorrer em qualquer das situações de vedação previstas na Lei


Complementar nº 123/2006, uma vez que o motivo da exclusão deixe de existir e havendo a exclusão re-
troativa de ofício, no caso de ser verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória, o efeito desta
dar-se-á a partir do mês seguinte ao da ocorrência da situação impeditiva, limitado, porém, ao último dia
do ano-calendário em que a referida situação deixou de existir.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 31, II, III, IV, V e § 2º, e 32; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 76, §§ 3º e 5º)

4. COMUNICAÇÃO DA EXCLUSÃO

A comunicação da exclusão deve ser efetuada no site da RFB (https://idg.receita.fazenda.gov.br),


no Portal do Simples Nacional, conforme segue:
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 125

Comunicação de Exclusão do Simples Nacional

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 30, § 2º, I; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 73, caput; Resolução CGSN nº 117/2014)

6. PENALIDADES

A falta de comunicação, quando obrigatória, da exclusão da ME ou EPP do Simples Nacional su-


jeitará à multa correspondente a 10% do total dos tributos devidos de conformidade com o Simples
Nacional no mês que anteceder o início dos efeitos da exclusão, não inferior a R$ 200,00, insusceptível
de redução.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 36; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 90)
126 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

7. ROTEIRO PRÁTICO

Relacionamos, no quadro a seguir, as formas, os motivos, o momento da comunicação e os efeitos


da exclusão de acordo com as regras aplicáveis a partir de 1º.01.2018:
EXCLUSÃO MOTIVO COMUNICAÇÃO EFEITOS
Espontânea Opção do contribuinte A qualquer tempo a) a partir de 1º.01 do ano-
-calendário, se comunicada
no próprio mês de janeiro;
b) a partir de 1º.01 do ano-
-calendário subsequente,
se comunicada nos demais
meses.
Obrigatória Empresa em atividade Até o último dia útil do mês sub- A partir do mês subsequen-
Quando a receita bruta sequente à ultrapassagem em te ao do excesso.
acumulada ultrapassar o mais de 20% do limite mencio-
limite de R$ 4.800.000,00, nado.
no mercado interno e, adi-
Até o último dia útil do mês A partir do ano-calendário
Excesso no limite de receita bruta(*)

cionalmente, no mercado
de janeiro do ano-calendário subsequente ao do excesso.
externo
subsequente à ultrapassagem
menor que 20% do limite men-
cionado .
Empresa em início de ativi- Até o último dia útil do mês sub- Retroativos ao início de ati-
dade sequente à ultrapassagem em vidades.
Quando a receita bruta mais de 20% do limite mencio-
acumulada ultrapassar o nado.
limite de R$ 400.000,00,
Até o último dia útil do mês de A partir de 1º de janeiro do
multiplicados pelo número
janeiro do ano-calendário sub- ano-calendário subsequen-
de meses compreendidos
sequente à ultrapassagem em te.
entre o início de atividade
menos de 20% do limite men-
e o final do respectivo ano-
cionado.
-calendário, no mercado in-
terno e, adicionalmente, no
mercado externo
Atividade vedada ao Simples Até o último dia útil do mês sub- A partir do 1º dia do mês se-
Nacional(*) sequente ao da ocorrência da guinte ao da ocorrência da
situação de vedação. situação de vedação.
Empresas com débito com o Até o último dia útil do mês A partir do ano-calendário
INSS, as Fazendas Públicas Fe- subsequente ao da situação de subsequente ao da comu-
deral, Estadual ou Municipal, vedação. nicação.
cuja exigibilidade não esteja
suspensa(*)
De ofício A comunicação será realizada A exclusão de ofício será
pelo ente federado que tiver registrada no Portal do Sim-
competência para excluir de ples Nacional na Internet,
ofício a ME ou EPP do Simples pelo ente federado que a
Nacional. promoveu, ficando os efei-
tos dessa exclusão condi-
cionados a esse registro.
Falta de comunicação de ex- Nos mesmos prazos previs-
clusão obrigatória tos para o excesso no limite
de receita bruta, atividade
vedada ao Simples Nacional
e empresas com débitos fis-
cais (*).
Escritórios de serviços contá- A partir do mês subsequen-
beis te ao do descumprimento
das obrigações previstas
para os escritórios de servi-
ços contábeis.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 127

EXCLUSÃO MOTIVO COMUNICAÇÃO EFEITOS


Vedações ao ingresso no Sim- A partir da data dos efeitos
ples Nacional da opção pelo Simples Na-
cional, nas hipóteses em
que:
a) a ME ou EPP incorria em
alguma das hipóteses de
vedação ao ingresso no re-
gime previstas no art. 15 da
Resolução CGSN nº 94/2011;
b) for constatada declaração
inverídica prestada de que
exerce atividades permiti-
das no Simples Nacional.
a) embaraço ou resistência à A partir do próprio mês em
fiscalização; que incorridas as hipóteses.
b) constituição por interpostas
pessoas;
c) prática reiterada de infração
ao disposto na Lei Comple-
mentar nº 123/2006;
d) ME ou EPP declarada inap-
ta;
e) comércio de mercadorias
objeto de contrabando ou
descaminho;
f) falta de Escrituração Contá-
bil Digital (ECD) da ME ou da
EPP que receber aporte de ca-
pital de investidor-anjo;
g) falta de escrituração do li-
vro Caixa ou a existência de
escrituração que não permita
a identificação da movimen-
tação financeira, inclusive
bancária, para a ME ou a EPP
que não receber o aporte de
investidor-anjo;
h) despesas superiores a 20%
do valor de ingressos de recur-
sos no mesmo período;
i) aquisições de mercadorias
superiores a 80% dos ingres-
sos de recursos no mesmo
período;
j) deixar de emitir documento
fiscal de venda ou prestação
de serviço;
k) omitir da folha de paga-
mento da empresa ou de
documento de informações
previsto pela legislação pre-
videnciária, trabalhista ou tri-
butária, segurado empregado,
trabalhador avulso ou contri-
buinte individual que lhe pres-
te serviço, de forma reiterada.

Importante (*)
A exclusão de ofício impede nova opção pelo Simples Nacional por 3 anos-calendário subsequentes.
Microempreendedor
Individual (MEI)
1. DEFINIÇÃO

Ao criar a figura do microempreendedor individual (MEI), o Governo federal teve por objetivo tirar
da informalidade diversos trabalhadores, possibilitando, assim, a legalização daquele que trabalha por
conta própria como pequeno empresário.

Em vigor desde 1º.07.2009, pode optar pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais
dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (Simei) o MEI, assim considerado:
a) o empresário que exerça profissionalmente atividade econômica organizada para a produção
ou para a circulação de bens ou serviços (Lei nº 10.406/2002 - Código Civil, art. 966);
b) o empresário individual que exerça atividade de comercialização e processamento de produ-
tos de natureza extrativista; e
c) o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de
serviços no âmbito rural (vigência a partir de 1º.01.2018).

A formalização é gratuita e deve ser realizada pela Internet, por meio do Portal do Empreendedor
(www.portaldoempreendedor.gov.br).

2. LIMITES E CONDIÇÕES
Além dos mencionados requisitos, é necessário que o MEI atenda cumulativamente às seguintes
condições:
a) tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 60.000,00 (vigência até
31.12.2017) ou de até R$ 81.000,00 (vigência a partir de 1º.01.2018);
b) seja optante pelo Simples Nacional e não esteja impedido de optar por essa sistemática;
c) exerça tão somente atividades constantes do Anexo XIII da Resolução CGSN nº 94/2011, obser-
vadas as alterações posteriores;
d) possua um único estabelecimento;
e) não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador;
f) seja empresário individual e possua um único empregado que receba exclusivamente 1 sa-
lário-mínimo ou o piso salarial da categoria profissional (vigência até 31.12.2017). A partir de
1º.01.2018, além do empresário individual, também foi incluído o empreendedor que exerça as
atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural que
possua um único empregado que receba exclusivamente um salário-mínimo ou o piso salarial
da categoria profissional.
Nota
Somente para os casos de afastamento legal do único empregado do MEI, será permitida a contratação de outro emprega-
do, inclusive por prazo determinado, até que cessem as condições do afastamento, na forma estabelecida pelo Ministério
do Trabalho e Emprego.

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 18-A, § 4º, e 18-C; Lei Complementar nº 155/2016, arts. 1º e 11; Resolução CGSN nº
94/2011, arts. 91 e 96)
130 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

2.1 Início de atividades - Limite proporcional da receita bruta

A partir de 1º.01.2018, no caso de início de atividades, o limite da receita bruta será de R$ 6.750,00,
multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo
ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.
Nota
No caso de início de atividades, o limite da receita bruta era:
a) até 31.12.2011, de R$ 3.000,00, multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do
respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.
b) de 1º.01.2012 até 31.12.2017, de R$ 5.000,00, multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade
e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A, § 2º; Lei Complementar nº 139/2011; Lei Complementar nº 155/2016, arts. 1º e 11;
Resolução CGSN nº 94/2011, art. 91, § 1º; Resolução CGSN nº 135/2017, art. 1º)

2.2 Recolhimento da contribuição relativa à pessoa do empresário

A opção pelo Simei importa opção simultânea pelo recolhimento da Contribuição para a Segurida-
de Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual, sendo que a alíquota
incidente sobre o limite mínimo mensal do salário-de-contribuição (R$ 937,00) será de 5%.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A, § 3º, IV; Lei nº 8.212/1991, art. 21, § 2º, II, “a”; Lei nº 12.470/2011, art. 1º; Resolução
CGSN nº 94/2011, art. 92, I)

2.3 Recolhimento fixo mensal

No ano-calendário de 2017, o MEI optante pelo Simei deveria recolher, por meio do Documento
de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), gerado pelo Programa Gerador do DAS para o MEI (PGMEI),
independente do valor da sua receita bruta auferida no mês, valor fixo mensal correspondente à soma
das seguintes parcelas:

Contribuição para a Seguridade Social R$ 46,85

ICMS (caso seja contribuinte) R$ 1,00

ISS (caso seja contribuinte) R$ 5,00

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A, § 3º, V; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 92; Resolução CGSN nº 135/2017, art. 2º)

2.3.1 Geração do DAS para o MEI

O DAS para o MEI será gerado exclusivamente por meio do PGMEI.


Notas
(1) O MEI que recebeu benefício previdenciário de salário-maternidade, auxílio-doença ou auxílio-reclusão, durante todo o
mês, deve gerar novo DAS para cada mês abrangido pelo benefício no aplicativo no Portal do Simples Nacional. Ao gerar
o DAS, o contribuinte deve informar que está usufruindo do benefício previdenciário para que o valor do INSS não seja
incluído no DAS.
(2) Caso o MEI perca o prazo para pagamento, poderá gerar novo DAS no aplicativo PGMEI.
(3) O contribuinte que deixar de ser MEI durante o ano, seja por ter dado baixa no CNPJ, seja por ter sido desenquadrado
do regime, não deve pagar os DAS relativos às competências seguintes ao mês da baixa ou do desenquadramento.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 40, I; Resolução CGSN nº 135/2017, art. 1º)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 131

2.3.2 Prazo de recolhimento


O pagamento mensal dos tributos devidos, apurados na forma prevista para o MEI, deverá ser efe-
tuado até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta, observado
o disposto no subtópico 2.2.

Quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido para o recolhimento, os tributos
deverão ser pagos até o dia útil imediatamente posterior.

No caso de pagamento em atraso, o MEI deverá gerar um novo DAS, acessando a opção “PGMEI -
Programa Gerador do DAS para o MEI”, que será gerado com multa e juros, devidamente atualizado para
a data informada para pagamento.

A multa será de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20%, e os juros serão calculados com base na
taxa Selic para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da
consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% relativamente ao mês em que o pagamento
estiver sendo efetuado.

Se o MEI, durante o ano-calendário, alterar, incluir ou excluir atividades do registro, o valor do DAS
não sofrerá alteração até o encerramento do ano, em dezembro.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 21, III; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 38, caput e § 3º, e 95, § 2º)

3. VEDAÇÃO À OPÇÃO
Não poderá optar pela sistemática do Simei o MEI:
a) cuja atividade seja tributada pelos Anexos:
a.1) IV ou V da Lei Complementar nº 123/2006, salvo autorização relativa a exercício de ativida-
de isolada na forma regulamentada pelo CGSN em relação aos fatos geradores ocorridos
até 31.12.2014;
a.2) V ou VI da Lei Complementar nº 123/2006, salvo autorização relativa a exercício de ati-
vidade isolada na forma regulamentada pelo CGSN, relativamente aos fatos geradores
ocorridos a partir de 1º.01.2015;
b) que possua mais de um estabelecimento;
c) que participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; ou
d) que contrate empregado (vigência até 31.12.2017) - veja a letra “f” do tópico 2.

O MEI também não poderá realizar cessão ou locação de mão de obra, sob pena de exclusão do
Simples Nacional.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A, § 4º; Lei Complementar nº 147/2014, arts. 1º e 15, I; Lei Complementar nº
155/2016; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 104-B; Resolução CGSN nº 115/2014, art. 3º)

4. DESENQUADRAMENTO
O desenquadramento do Simei será realizado de ofício ou mediante comunicação do MEI.

4.1 Desenquadramento - Comunicação por opção ou obrigatória


O desenquadramento mediante comunicação do MEI à Secretaria da Receita Federal do Brasil
(RFB) dar-se-á mediante a utilização de aplicativo disponibilizado no Portal do Simples Nacional:
132 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

FORMA DE
EFEITOS
DESENQUADRAMENTO

Por opção A partir de 1º de janeiro do ano-calendário, se comunicada no próprio mês de janeiro

A partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunicada nos demais


meses

Obrigatória a) quando exceder, no ano-calendário, o limite de receita bruta de R$ 60.000,00 (vigência


até 31.12.2017), ou até R$ 81.000,00 (vigência a partir de 1º.01.2018), a comunicação deve
ser efetuada até o último dia útil do mês subsequente àquele em que tenha ocorrido o
excesso, produzindo efeitos:
a.1) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente ao da ocorrência do excesso,
na hipótese de não ter ultrapassado o referido limite em mais de 20%;
a.2) retroativamente a 1º de janeiro do ano-calendário da ocorrência do excesso, na hi-
pótese de ter ultrapassado o referido limite em mais de 20%;
a.3) retroativamente ao início de atividade, na hipótese de ter ultrapassado o limite de
receita bruta supramencionado em mais de 20%.
b) quando deixar de atender a qualquer das demais condições previstas nas letras “a” a
“d” do tópico 3, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês subse-
quente àquele em que tiver ocorrido a situação de vedação, produzindo efeitos a partir
do mês subsequente ao da ocorrência da situação impeditiva.
c) quando ocorrer a alteração de dados no CNPJ informada pelo empresário à RFB, nas
seguintes hipóteses:
c.1) houver alteração para natureza jurídica distinta de empresário individual a que se
refere o art. 966 da Lei nº 10.406/2002 (Código Civil);
c.2) incluir atividade não constante do Anexo XIII da Resolução CGSN nº 94/2011;
c.3) abrir filial.

4.2 Desenquadramento de ofício

O desenquadramento de ofício dar-se-á quando:


a) for verificada a falta da comunicação obrigatória (tópico 4.1), contando-se seus efeitos a partir
das respectivas, conforme o caso;
b) for constatado que, quando do ingresso no Simei, o empresário individual não atendia às con-
dições referidas no item 2 ou prestou declaração inverídica, sendo os efeitos desse desenqua-
dramento contados da data de ingresso no regime.

Ressalta-se que, na hipótese de exclusão do Simples Nacional, o desenquadramento do Simei:


a) será promovido automaticamente, quando da apresentação, pelo contribuinte, da comunica-
ção obrigatória de exclusão do Simples Nacional ou do registro, no sistema, pelo ente federa-
do, da exclusão de ofício;
b) produzirá efeitos a contar da data de efeitos da exclusão do Simples Nacional.
Notas
(1) O desenquadramento do Simei não implica necessariamente exclusão do Simples Nacional.
(2) A falta de comunicação, quando obrigatória, do desenquadramento do MEI do Simei nos prazos mencionados neste
subtópico sujeitará o contribuinte à multa de R$ 50,00, insusceptível de redução.
(3) O MEI não será desenquadrado de ofício do Simei, pelo exercício de atividade não permitida, caso a ocupação esteja
permitida quando do enquadramento no regime. Nesse caso, o valor a ser pago a título de ICMS ou de ISS será determina-
do de acordo com a última tabela de atividades permitidas na qual conste a referida ocupação.
(4) O MEI que deu baixa no CNPJ não pode reabrir a mesma empresa depois de fechada. Nesse caso, o MEI somente pode-
rá abrir outra empresa, com outro CNPJ (Resposta à Pergunta do Portal do Empreendedor - MEI nº 10.2).
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 133

(5) O MEI com débitos mensais (DAS) e anuais (DASN-Simei) poderá fazer a baixa da empresa, mesmo estando com débi-
tos. Nesse caso, o contribuinte pode dar baixa e pagar a dívida em nome da pessoa física. A baixa do registro, sem quitação
dos débitos, não impede que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados do titular os impostos, as contribuições e
respectivas penalidades decorrentes da simples falta de recolhimento ou da prática comprovada e apurada em processo
administrativo ou judicial de outras irregularidades praticadas (Resposta à Pergunta do Portal do Empreendedor - MEI nº
10.3).

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A, §§ 6º, 7º e 8º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 73, 92, §§ 4º e 5º, 105, caput e §§
1º, 2º, 3º, 4º e 5º, e 106; Resolução CGSN nº 107/2013, art. 1º; Resolução CGSN nº 117/2014, art. 2º; Resolução CGSN nº 125/2015,
art. 1º)

4.3 Efeitos do desenquadramento

O MEI desenquadrado do Simei passará a recolher os tributos devidos pela regra geral do Simples
Nacional a partir da data de início dos efeitos do desenquadramento, ressalvado o disposto nos subtó-
picos 4.3.1 e 4.3.2, a seguir.

Para recolher os tributos pela regra do Simples Nacional, o contribuinte deverá utilizar o aplicativo
do Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS) para cálculo do
valor devido e geração da guia de recolhimento (DAS).

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A, § 9º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 105, § 5º)

4.3.1 Desenquadramento do Simei e exclusão do Simples Nacional

O MEI desenquadrado do Simei e excluído do Simples Nacional passará a recolher os tributos


devidos de acordo com as respectivas legislações de regência.

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 105, § 6º)

4.3.2 Excesso de receita bruta inferior a 20%

Se a receita bruta auferida pelo MEI no ano-calendário anterior não ultrapassar R$ 72.000,00 (vi-
gência até 31.12.2017) ou R$ 97.200,00 (vigência a partir de 1º.01.2018) ou, em caso de início de atividade,
em até 20% do limite, correspondente a R$ 5.000,00 (vigência até 31.12.2017), ou R$ 6.750,00 (vigência a
partir de 1º.01.2018), multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o
final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro, o contri-
buinte deverá recolher a diferença, sem acréscimos, no vencimento estipulado para o pagamento dos
tributos abrangidos pelo Simples Nacional relativo ao mês de janeiro do ano-calendário subsequente,
aplicando-se as alíquotas previstas nos Anexos I a V e V-A (até 31.12.2017) e nos Anexos I a V (a partir de
1º.01.2018) da Lei Complementar nº 123/2006, observando-se, em relação à inclusão dos percentuais
relativos ao ICMS e ao ISS, a tabela constante do Anexo XIII da Resolução CGSN nº 94/2011, observando-
-se, com relação à inclusão dos percentuais relativos ao ICMS e ao ISS, a tabela constante do Anexo XIII
da mencionada resolução.

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 105, § 7º; Resolução CGSN nº 117/2014, arts. 2º e 10)

4.3.3 Excesso de receita bruta superior a 20%

Se a receita bruta auferida pelo MEI no ano-calendário anterior ultrapassar R$ 72.000,00 (vigência
até 31.12.2017) ou R$ 97.200,00 (vigência a partir de 1º.01.2018) ou, em caso de início de atividade, em
mais de 20% do limite, correspondente a R$ 5.000,00 (vigência até 31.12.2017), ou R$ 6.750,00 (vigência a
134 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

partir de 1º.01.2018), multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o
final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro, este deverá
informar, no PGDAS, as receitas efetivas mensais, devendo ser recolhidas as diferenças relativas aos
tributos com os acréscimos legais na forma prevista na legislação do Imposto de Renda, sem prejuízo
do disposto no subtópico 4.3.1.
Notas
(1) Caso o MEI seja desenquadrado do Simei sem sua solicitação espontânea, por não ter excedido o limite de faturamento
ou outro motivo previsto em Lei, deverá procurar um posto de atendimento da RFB em seu município ou região e verificar
o(s) motivo(s) para o desenquadramento de ofício.
(2) O desenquadramento como MEI poderá ser realizado por meio do serviço “Comunicação de Desenquadramento do
Simei”, disponibilizado no Portal do Simples Nacional.

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 105, § 8º; Resolução CGSN nº 129/2016)

5. PGMEI

Para o MEI optante pelo Simei, o aplicativo para a emissão dos DAS possibilitará a emissão dos
documentos para todos os meses do ano-calendário e estará disponível a partir do início do ano-calen-
dário ou do início das atividades.

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 95, caput e § 1º)

PGMEI
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 135

Emitir Guia de Pagamento (DAS)

Emitir Guia de Pagamento (DAS) - Demonstrativo Pagamento Mensal


136 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

6. DASN-SIMEI
Na hipótese de o MEI ser optante pelo Simei no ano-calendário anterior, deverá apresentar, até o
último dia do mês de maio de cada ano, à RFB, a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-Simei),
em formato especial, a qual conterá tão somente:
a) a receita bruta total auferida relativa ao ano-calendário anterior;
b) a receita bruta total auferida relativa ao ano-calendário anterior, referente às atividades sujei-
tas ao ICMS;
c) informação referente à contratação de empregado, quando houver.

A DASN-Simei constitui confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência dos
tributos que não tenham sido recolhidos, resultantes das informações nela prestadas.
DASN-SIMEI - Tela 1

DASN-SIMEI - Tela 2

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 100, caput, §§ 4º a 7º; Resolução CGSN nº 98/2012, art. 1º; Resolução CGSN nº 125/2015,
art. 1º)

6.1 Situações especiais


Na hipótese de o empresário individual ter sido extinto, a DASN-Simei relativa à situação especial
deverá ser entregue até:
a) o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no 1º quadrimestre do ano-calendário;
b) o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos.
Nota
Não é possível cancelar DASN-Simei de extinção (situação especial) entregue indevidamente durante o próprio ano-ca-
lendário. Não é possível mudar de situação especial para normal. Dessa forma, somente no ano seguinte, quando, então,
estará disponível a DASN-Simei, do próximo ano-calendário - situação “Normal”, será possível apresentar a declaração do
tipo retificadora, sem marcar “Situação Especial”, corrigindo definitivamente a situação.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 137

A entrega indevida da DASN-Simei de extinção não gera a exclusão da empresa do Simples Nacional e também não blo-
queia o PGMEI, sendo permitida a emissão de DAS de meses posteriores à data do evento informada na declaração.
(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 100, § 1º; Resolução CGSN nº 104/2012, art. 2º)

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 100, §§ 1º e 2º)

6.2 Desenquadramento

Em relação ao ano-calendário de desenquadramento do empresário individual do Simei, inclusive


no caso de o desenquadramento ter decorrido da exclusão do Simples Nacional, o contribuinte deverá
entregar a DASN-Simei abrangendo os fatos geradores ocorridos no período em que esteve na condição
de enquadrado, no prazo estabelecido no tópico 8.

6.3 Retificação

A DASN-Simei poderá ser retificada independentemente de prévia autorização da administração


tributária e terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, observado o disposto no
parágrafo único do art. 138 da Lei nº 5.172/1966 (Código Tributário Nacional - CTN).

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 100, § 3º)

6.4 Entrega fora do prazo ou com incorreções

O MEI que deixar de apresentar a DASN-Simei ou que a apresentar com incorreções ou omissões
ou, ainda, que a apresentar fora do prazo fixado será intimado a apresentá-la ou a prestar esclarecimen-
tos, conforme o caso, no prazo estipulado pela autoridade fiscal, e sujeitar-se-á à multa:
a) de 2% ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante dos tributos decorrentes das
informações prestadas na DASN-Simei, ainda que integralmente pago, no caso de falta de en-
trega da declaração ou entrega após o prazo, limitada a 20%;
b) de R$ 100,00 para cada grupo de 10 informações incorretas ou omitidas.

Para efeito de aplicação da multa referida na letra “a”, será considerado como termo inicial o dia
seguinte ao término do prazo fixado para a entrega da declaração e, como termo final, a data da efetiva
entrega ou, no caso de não apresentação, da lavratura do auto de infração.

Observada a multa mínima aplicável, que é de R$ 50,00, as multas serão reduzidas:


a) à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedi-
mento de ofício;
b) a 75%, se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

Será considerada não entregue a declaração que não atender às especificações técnicas estabe-
lecidas pelo CGSN, observando-se que o MEI:
a) será intimado a apresentar nova declaração no prazo de 10 dias, contados da ciência da intima-
ção;
b) sujeitar-se-á à multa de 2% ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante dos tri-
butos decorrentes das informações prestadas na DASN-Simei, ainda que integralmente pago,
limitada a 20%.

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 107)


138 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

6.5 Dispensa de certificação digital

O MEI não estará obrigado ao uso da certificação digital para o cumprimento de obrigações prin-
cipais ou acessórias, bem como para o recolhimento do FGTS.

Porém, poderá ser exigida a utilização de códigos de acesso para cumprimento das referidas obri-
gações.

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 102)

7. COMPROVAÇÃO DA RECEITA BRUTA

O MEI fará a comprovação da receita bruta, mediante apresentação do Relatório Mensal de Recei-
tas Brutas de que trata o Anexo II da Resolução CGSN nº 94/2011, que deverá ser preenchido até o dia
20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta.

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 97, caput, I)

7.1 Relatório mensal das receitas brutas

Segue o modelo do relatório mensal das receitas brutas:

Relatório mensal das receitas brutas

Anexo XII da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 97, inciso I)

RELATÓRIO MENSAL DAS RECEITAS BRUTAS


CNPJ:
Empreendedor individual:
Período de apuração:
RECEITA BRUTA MENSAL - REVENDA DE MERCADORIAS (COMÉRCIO)
I - Revenda de mercadorias com dispensa de emissão de documento fiscal R$
II - Revenda de mercadorias com documento fiscal emitido R$
III - Total das receitas com revenda de mercadorias (I + II) R$
RECEITA BRUTA MENSAL - VENDA DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (INDÚSTRIA)
IV - Venda de produtos industrializados com dispensa de emissão de documento fiscal R$
V - Venda de produtos industrializados com documento fiscal emitido R$
VI - Total das receitas com venda de produtos industrializados (IV + V) R$
RECEITA BRUTA MENSAL - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
VII - Receita com prestação de serviços com dispensa de emissão de documento fiscal R$
VIII - Receita com prestação de serviços com documento fiscal emitido R$
IX - Total das receitas com prestação de serviços (VII + VIII) R$
X - Total geral das receitas brutas no mês (III + VI + IX) R$
LOCAL E DATA: ASSINATURA DO
EMPRESÁRIO:
ENCONTRAM-SE ANEXADOS A ESTE RELATÓRIO:  
- Os documentos fiscais comprobatórios das entradas de mercadorias e serviços tomados
referentes ao período;
- As notas fiscais relativas às operações ou prestações realizadas eventualmente emitidas.
(Resolução CGSN nº 94/2011, Anexo XII)
Aspectos Trabalhistas

1. OBRIGAÇÕES DAS EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL

Ressalvado o disposto no Capítulo IV da Lei Complementar nº 123/2006 (tributos e contribuições),


toda nova obrigação que atinja as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) deverá
apresentar, no instrumento que a instituiu, especificação do tratamento diferenciado, simplificado e
favorecido para cumprimento.

Na especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido, deverá constar prazo má-


ximo, quando forem necessários procedimentos adicionais, para que os órgãos fiscalizadores cumpram
as medidas necessárias a emissão de documentos, realização de vistorias e atendimento das deman-
das realizadas pelas ME e EPP com o objetivo de cumprir a nova obrigação.

Caso o órgão fiscalizador descumpra os prazos estabelecidos na especificação do tratamento


diferenciado e favorecido, a nova obrigação será inexigível até que seja realizada visita para fiscalização
orientadora e seja reiniciado o prazo para regularização.

A ausência de especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido ou da determi-


nação de prazos máximos tornará a nova obrigação inexigível para as ME e EPP.

A inobservância do mencionado neste item resultará em atentado a direitos e garantias legais


assegurados ao exercício profissional da atividade empresarial.

1.1 Dispensa do cumprimento - Hipóteses

As ME e as EPP são dispensadas do cumprimento das seguintes obrigações trabalhistas e previ-


denciárias:
a) afixar quadro de trabalho em suas dependências;
b) anotar as férias dos empregados nos respectivos livros ou fichas de registro;
c) empregar e matricular seus aprendizes nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem;
e) possuir o livro intitulado “Inspeção do Trabalho”;
f) comunicar ao Ministério do Trabalho (MT) a concessão de férias coletivas.

1.2 Manutenção

O disposto no subtópico 1.1 deste texto não dispensa a ME e a EPP dos seguintes procedimentos:
a) anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
b) arquivamento dos documentos comprobatórios de cumprimento das obrigações trabalhistas
e previdenciárias, enquanto não prescreverem essas obrigações;
c) apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informa-
ções à Previdência Social (GFIP);
140 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

d) apresentação das Relações Anuais de Empregados e da Relação Anual de Informações Sociais


(Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Notas
(1) O § 9º do art. 2º da Lei Complementar nº 123/2006, na redação da Lei Complementar nº 147/2014, dispõe que o CGSN po-
derá determinar, com relação à ME e à EPP optante pelo Simples Nacional, a forma, a periodicidade e o prazo, entre outros:
a) de entrega à RFB de uma única declaração com dados relacionados a fatos geradores, base de cálculo e valores da
contribuição para a Seguridade Social devida sobre a remuneração do trabalho, inclusive a descontada dos trabalhadores
a serviço da empresa, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e outras informações de interesse do Ministério
do Trabalho, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Conselho Curador do FGTS;
b) a entrega da declaração mencionada na letra “a” substituirá, na forma regulamentada pelo CGSN, a obrigatoriedade de
entrega de todas as informações, formulários e declarações a que estão sujeitas as demais empresas ou equiparados que
contratam trabalhadores, inclusive relativamente ao recolhimento do FGTS, à Rais e ao Caged.
(2) Desde 1º.01.2018, por meio da Lei Complementar nº 155/2016, que reorganiza e simplifica a metodologia de apuração
do imposto devido por optantes pelo Simples Nacional, ficou definido que o Ministro da Fazenda e o Ministro do Trabalho
definirão, em ato conjunto, a forma, a periodicidade e o prazo de recolhimento do FGTS, das contribuições previdenciárias
e das contribuições devidas a terceiros, por meio de declaração unificada.
O valor referente ao FGTS recolhido na forma ora descrita será creditado diretamente na conta vinculada do trabalhador,
sendo assegurada a transferência dos elementos identificadores do respectivo recolhimento ao órgão gestor do fundo.

2. ACESSO À JUSTIÇA DO TRABALHO

É facultado ao empregador de ME ou de EPP fazer-se substituir ou representar, perante a Justiça


do Trabalho, por terceiros que conheçam os fatos, ainda que não possuam vínculo trabalhista ou socie-
tário.
Nota
O Poder Judiciário, especialmente por meio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e o Ministério da Justiça implemen-
tarão medidas para disseminar o tratamento diferenciado e favorecido às ME e EPP em suas respectivas áreas de compe-
tência.

3. FISCALIZAÇÃO - PRESTAÇÃO DE ORIENTAÇÃO À ME E À EPP

A fiscalização, no que se refere aos aspectos trabalhista, metrológico, sanitário, ambiental, de se-
gurança, de relações de consumo e de uso e ocupação do solo das ME e das EPP, deverá ser prioritaria-
mente orientadora quando a atividade ou situação, por sua natureza, comportar grau de risco compatí-
vel com esse procedimento.

Será observado o critério de dupla visita para lavratura de autos de infração, salvo quando for
constatada infração por falta de registro de empregado ou anotação da CTPS, ou, ainda, na ocorrência
de reincidência, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização.

Os órgãos e as entidades competentes definirão, em 12 meses, as atividades e as situações cujo


grau de risco seja considerado alto, as quais não se sujeitarão ao disposto neste item.

As determinações em comento não se aplicam ao processo administrativo-fiscal relativo a tribu-


tos, que ocorrerá na forma da Lei Complementar nº 123/2006, arts. 39 e 40, observadas as alterações
posteriores.

A inobservância do critério de dupla visita implica nulidade do auto de infração lavrado sem cum-
primento do mencionado neste item, independentemente da natureza principal ou acessória da obri-
gação.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 141

Os órgãos e entidades da administração pública federal, estadual, distrital e municipal deverão ob-
servar o princípio do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido por ocasião da fixação de valores
decorrentes de multas e demais sanções administrativas.
Notas
(1) Conforme determina o art. 38-B da Lei Complementar nº 123/2006, as multas relativas à falta de prestação ou à incorre-
ção no cumprimento de obrigações acessórias para com os órgãos e as entidades federais, estaduais, distritais e munici-
pais, devidas pelas ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, quando em valor fixo ou mínimo, e na ausência de previsão
legal de valores específicos e mais favoráveis, terão redução de 50%, exceto na hipótese de fraude, resistência ou embaraço
à fiscalização e na ausência de pagamento da multa no prazo de 30 dias após a notificação.
(2) A Instrução Normativa SIT nº 72/2007 orienta os Auditores Fiscais do Trabalho quanto a procedimentos a serem adota-
dos na fiscalização para que seja dispensado às ME e EPP o tratamento diferenciado de que trata a Lei Complementar nº
123/2006.
(3) A Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 77 e 78, dispõe sobre os procedimentos de fiscalização, lançamento e contencioso
administrativo relativos ao Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidos pelas Microem-
presas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional).

4. RELAÇÕES DE TRABALHO - SIMPLIFICAÇÃO - SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

As ME e as EPP serão estimuladas pelo Poder Público e pelos serviços sociais autônomos a formar
consórcios para acesso a serviços especializados em segurança e medicina do trabalho.
Aspectos Previdenciários

1. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DAS EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL

1.1 Forma - Substituição

A microempresa (ME) e a empresa de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional contri-
buem na forma estabelecida nos arts. 13 e 18 da Lei Complementar nº 123/2006, em substituição às con-
tribuições de que tratam os arts. 22 (20% sobre a remuneração de empregados, avulsos e contribuintes
individuais, contribuição para o financiamento da aposentadoria especial e para o Grau de Incidência de
Incapacidade Laborativa decorrente de Riscos Ambientais de Trabalho - GIIL-RAT) e 22-A (contribuição
devida pela agroindústria sobre o valor da comercialização da produção) da Lei nº 8.212/1991, o § 6º do
art. 57 da Lei nº 8.213/1991 (contribuição adicional para financiamento da aposentadoria especial) e o art.
25 da Lei nº 8.870/1994 (contribuição devida pela pessoa jurídica que se dedique à produção rural sobre
a receita bruta decorrente da comercialização da produção).

A substituição referida não se aplica às seguintes hipóteses:


a) para fatos geradores ocorridos até 31.12.2008, às pessoas jurídicas que se dediquem às ativida-
des de prestação de serviços previstas nos incisos I a VI do § 5º-C e nos incisos I a XIV do § 5º-D
do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006;
Nota
Lembrar que a Lei Complementar nº 147/2014 acresceu ao mencionado § 5ºC o item VII, relativo a serviços ad-
vocatícios.
Desde 1º.01.2018, o mencionado § 5ºD passou a vigorar na redação da Lei Complementar nº 155/2016.
b) para fatos geradores ocorridos a partir de 1º.01.2009, às pessoas jurídicas que se dediquem às
atividades de prestação de serviços previstas nos incisos I a VI do § 5º-C do art. 18 da Lei Com-
plementar nº 123/2006.

Nota
Veja nota anterior.
Nos casos das letras “a” e “b” anteriormente transcritas, as contribuições referidas no art. 22 da Lei nº 8.212/1991
serão recolhidas segundo a legislação aplicável aos demais contribuintes ou responsáveis.

Notas
(1) A desoneração da folha de pagamento é opcional e poderá ser aplicada à empresa optante pelo Simples Nacional que
exerça as atividades ou produza os itens abrangidos pela medida.
Reza o art. 19 da Instrução Normativa RFB nº 1.436/2013, na redação da Instrução Normativa RFB nº 1.642/2016, que a de-
soneração da folha de pagamento é aplicada à empresa optante pelo Simples Nacional, desde que sua atividade principal,
assim considerada aquela de maior receita auferida ou esperada, esteja:
a) entre as atividades de prestação de serviços de: construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a
forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; serviço de
vigilância, limpeza ou conservação; e serviços advocatícios; e
b) enquadrada nos grupos 412 (construção de edifícios), 421 (construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e obras de
arte especiais), 422 (obras de infraestrutura para energia elétrica, telecomunicações, água, esgoto e transporte por dutos),
429 (construção de outras obras de infraestrutura), 431 (demolição e preparação do terreno), 432 (instalações elétricas,
hidráulicas e outras instalações em construções), 433 (obras de acabamento) ou 439 (outros serviços especializados para
construção) da Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE) 2.0.
144 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

As ME e as EPP que estiverem de acordo com as condições anteriormente descritas, observado a nota anterior e exerce-
rem, concomitantemente, atividade tributada na forma estabelecida no Anexo IV da Lei Complementar nº 123/2006 (alíquo-
tas e partilha do Simples Nacional - receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados na letra “a” supracitada), e
outra atividade enquadrada em um dos demais anexos dessa Lei Complementar contribuirão na forma:
a) de CPRB, com relação à parcela da receita bruta auferida nas atividades tributadas de acordo com o mencionado Anexo
IV; e
b) da citada Lei Complementar, com relação às demais parcelas da receita bruta.
Deverá ainda ser observado que:
a) para efeito de receita bruta, será considerada a receita recebida no mês, no caso de empresas optantes pelo Simples
Nacional que tenham optado, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), pelo regime de
caixa de apuração de receitas;
b) CPRB relativa ao período de apuração (PA) compreendido entre janeiro/2014 e novembro/2015, deverá ser informada, por
meio do Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D), disponível no
Portal do Simples Nacional na Internet, www.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional;
c) o recolhimento da CPRB deverá ser realizado mediante Darf.
Desde 1º.01.2018, o Anexo IV da Lei Complementar nº 123/2006 vigora com redação da Lei Complementar nº 155/2016.

Importante
Não obstante as determinações do mencionado art. 19 da Instrução Normativa RFB nº 1.436/2013, observa-se que a Lei
nº 12.546/2011, e alterações posteriores (ato legal hierarquicamente superior, posto que a Instrução Normativa é ato admi-
nistrativo), não incluiu entre os serviços abrangidos pela desoneração da folha de pagamento os relativos a decoração de
interiores, serviço de vigilância, limpeza e conservação e serviços advocatícios. Dessa forma, tais serviços, embora possam
integrar o Simples Nacional, não estão previstos na Lei nº 12.546/2011 como abrangidos pela desoneração da folha de pa-
gamento.

No que concerne ao art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006, basicamente, o critério de cálculo


do valor devido mensalmente pela ME e EPP, optante do Simples Nacional, será determinado mediante
aplicação dos critérios e das tabelas específicas constantes da citada Lei Complementar e da Resolu-
ção CGSN nº 94/2011, observadas as alterações posteriores.

1.1.1 Contribuições sociais do art. 22 da Lei nº 8.212/1991 - Forma de tributação

As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, no que se refere às contribuições sociais previstas
no art. 22 da Lei nº 8.212/1991, serão tributadas da seguinte forma:
a) as contribuições incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores referidos no inciso I do
art. 195 da Instrução Normativa RFB nº 971/2009 (trabalhadores que se dediquem exclusiva-
mente a atividade enquadrada nos Anexos I a III e V da Lei Complementar nº 123/2006) serão
substituídas pelo regime do Simples Nacional;
b) as contribuições incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores referidos no inciso II do
art. 195 da Instrução Normativa RFB nº 971/2009 (trabalhadores que se dediquem exclusiva-
mente a atividade enquadrada no Anexo IV da Lei Complementar nº 123/2006) serão recolhi-
das segundo a legislação aplicável aos demais contribuintes e responsáveis;
c) as contribuições incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores referidos no inciso III do
art. 195 da Instrução Normativa RFB nº 971/2009 (trabalhadores que se dediquem ao exercício
concomitante de atividades enquadradas no Anexo IV e nos demais Anexos I a III e V da Lei
Complementar nº 123/2006) serão proporcionais à parcela da receita bruta auferida nas ativi-
dades enquadradas no Anexo IV da Lei Complementar nº 123/2006, em relação à receita bruta
total auferida pela empresa.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 145

1.1.1.1 Contribuições incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores que se dedicam ao


exercício concomitante de atividades

A contribuição a ser recolhida na forma da letra “c” anteriormente descrita no subitópico 1.1.1 cor-
responderá ao resultado da multiplicação do valor da contribuição calculada conforme o disposto no
art. 22 da Lei nº 8.212/1991, pela fração, cujo numerador é a receita bruta auferida nas atividades enqua-
dradas no Anexo IV da Lei Complementar nº 123/2006, e o denominador é a receita bruta total auferida
pela empresa.

A contribuição devida na forma da letra “c” anteriormente descrita no subitópico 1.1.1 incidente
sobre o 13º salário corresponderá ao resultado da multiplicação do valor da contribuição calculada con-
forme o disposto no art. 22 da Lei nº 8.212/1991, pela fração, cujo numerador é o valor anual acumulado,
nas competências de janeiro a dezembro, da receita bruta auferida nas atividades enquadradas no Ane-
xo IV da Lei Complementar nº 123/2006, e o denominador é o valor anual acumulado, nas competências
de janeiro a dezembro, relativo à receita bruta total auferida pela empresa, observando-se o seguinte:
a) para o pagamento da contribuição em 20 de dezembro ou dia útil imediatamente anterior, se
não houver expediente bancário naquele dia, o cálculo do valor acumulado das receitas brutas
abrangerá as competências janeiro a novembro;
b) para o pagamento da contribuição quando da rescisão de contrato de trabalho, o cálculo do
valor acumulado das receitas brutas abrangerá os meses de janeiro até o mês da rescisão; e
c) na competência janeiro, uma vez apurada a receita bruta referente à competência dezem-
bro do ano anterior, a ME ou a EPP deverá efetuar o cálculo do valor devido da contribuição
na forma do enunciado do parágrafo imediatamente anterior à última letra “a”, comparando-o
com o recolhimento efetuado na forma da letra “a” imediatamente anterior, descontado o valor
relativo aos acréscimos legais, e recolher o valor encontrado das possíveis diferenças da con-
tribuição devida ou compensá-las.

1.2 Responsabilidade

As empresas optantes pelo Simples Nacional são obrigadas a arrecadar e recolher, mediante des-
conto ou retenção, as contribuições devidas:
a) pelo segurado empregado, podendo deduzir, no ato do recolhimento, os valores pagos a título
de salário-família e salário-maternidade;
b) pelo contribuinte individual, a partir de abril/2003;
c) pelo segurado, destinadas ao Serviço Social do Transporte (Sest) e ao Serviço Nacional de
Aprendizagem do Transporte (Senat), no caso de contratação de contribuinte individual trans-
portador rodoviário autônomo;
d) pelo produtor rural pessoa física ou pelo segurado especial, incidentes sobre o valor bruto da
comercialização de produto rural, na condição de sub-rogadas;
e) pela associação desportiva, incidente sobre a receita bruta decorrente de contrato de patro-
cínio, de licenciamento de uso de marcas e símbolos, de publicidade, de propaganda e de
transmissão de espetáculos desportivos, quando forem as patrocinadoras; e
f) pela empresa contratada, incidentes sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura, ou do recibo
de prestação de serviço mediante cessão de mão de obra ou empreitada.
146 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

1.3 Empresas optantes que prestam serviço mediante cessão de mão de obra ou empreitada

As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional que prestarem serviços mediante cessão de mão de
obra ou empreitada não estão sujeitas à retenção previdenciária referida no art. 31 da Lei nº 8.212/1991,
sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços emitidos, excetuada:
a) a ME ou a EPP tributada na forma dos Anexos IV e V da Lei Complementar nº 123/2006, para os
fatos geradores ocorridos até 31.12.2008; e
b) a ME ou a EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei Complementar nº 123/2006, para os fatos
geradores ocorridos a partir de 1º.01.2009.

A aplicação do disposto nas letras “a” e “b” anteriormente descritas se restringe às atividades elen-
cadas nos §§ 2º e 3º do art. 219 do RPS, e, no que couberem, às disposições do Capítulo VIII do Título II
da Instrução Normativa RFB nº 971/2009.

A ME ou a EPP que exerça atividades tributadas na forma do Anexo III, até 31.12.2008, e dos Anexos
III e V, a partir de 1º.01.2009, todos da Lei Complementar nº 123/2006, estará sujeita à exclusão do Sim-
ples Nacional na hipótese de prestação de serviços mediante cessão ou locação de mão de obra, em
face do disposto no inciso XII do art. 17 e no § 5º-H do art. 18 da referida Lei Complementar.

Recorda-se que o art. 31 da citada Lei nº 8.212/1991 basicamente prevê que as empresas que con-
tratam serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada, sujeitos à retenção previ-
denciária, devem reter, geralmente, a quantia equivalente a 11% do valor bruto dos serviços e efetuar o
respectivo recolhimento à Previdência Social, e a empresa contratada, por sua vez, deve destacar o valor
retido em nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços.

2. CONCEITOS PARA FINS DE TRIBUTAÇÃO

Para fins de tributação previdenciária, entende-se por:


a) exercício exclusivo de atividade aquele realizado por trabalhador cuja mão de obra é emprega-
da somente em atividades que se enquadrem nos Anexos I a III e V ou somente em atividades
que se enquadrem no Anexo IV da Lei Complementar nº 123/2006; e
b) exercício concomitante de atividades aquele realizado por trabalhador cuja mão de obra é em-
pregada de forma simultânea em atividade enquadrada no Anexo IV em conjunto com outra
atividade enquadrada em um dos Anexos de I a III e V da Lei Complementar nº 123/2006.

3. DISCRIMINAÇÃO MENSAL DA RECEITA BRUTA

As empresas optantes deverão discriminar mensalmente a receita bruta, destacada por estabe-
lecimento e por atividade enquadrada nos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006, na forma do
art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006 e da Resolução CGSN nº 94/2011.

4. ELABORAÇÃO MENSAL DA FOLHA DE PAGAMENTO DA REMUNERAÇÃO PAGA

As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional deverão elaborar folha de pagamento mensal da
remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço, de forma coletiva por esta-
belecimento, por obra de construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização
e resumo geral, discriminando: o nome de cada segurado e respectivo cargo, função ou serviço presta-
do; os segurados empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, agrupados por categoria; os
nomes das seguradas em gozo de salário-maternidade; as parcelas integrantes e as não integrantes da
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 147

remuneração e os descontos legais; o número de cotas de salário-família atribuídas a cada segurado


empregado ou trabalhador avulso, bem como destacar a remuneração dos trabalhadores que se dedi-
quem:
a) exclusivamente, a atividade enquadrada nos Anexos I a III e V da Lei Complementar nº 123/2006;
b) exclusivamente, a atividade enquadrada no Anexo IV da Lei Complementar nº 123/2006; e
c) ao exercício concomitante de atividades, ou seja, aquele realizado por trabalhador cuja mão
de obra é empregada de forma simultânea em atividade enquadrada no Anexo IV em conjun-
to com outra atividade enquadrada em um dos Anexos de I a III e V da Lei Complementar nº
123/2006.

5. INFORMAÇÃO MENSAL EM GFIP - CBO E CNAE

As empresas optantes deverão informar mensalmente, em Guia de Recolhimento do Fundo de


Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP), a remuneração dos trabalha-
dores, destacando-a por estabelecimento, de acordo com as regras estabelecidas no Manual da GFIP.

O código de Classificação Brasileira de Ocupação (CBO) atribuído ao trabalhador pelo sujeito


passivo deverá ser compatível com a CNAE da atividade desenvolvida.

5.1 Informação nos campos do Sefip

Importante
Tendo em vista que, desde 1º.01.2018, os Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006 passaram a vigorar com redação
da Lei Complementar nº 155/2016 e de acordo com a Resolução CGSN nº 94/2011, na redação da Resolução CGSN nº
135/2017, as disposições deste subtópico deverão ser revistas por atos próprios da RFB e do CGSN, considerando que as
normas legais citadas adiante neste subtópico (instruções normativas, resoluções) foram elaboradas com base na citada
Lei Complementar nº 123/2006.

Conforme determina a Instrução Normativa RFB nº 925/2009, para fins de preenchimento da GFIP,
as ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional deverão observar as condições a seguir:
a) para fatos geradores de contribuições previdenciárias ocorridos a partir de 1º.01.2009, as ME e
as EPP optantes pelo Simples Nacional que exerçam atividades tributadas exclusivamente na
forma do Anexo IV da Resolução CGSN nº 51/2008 (Resolução revogada pela Resolução CGSN
nº 94/2011 que, dentre outras providências, publica o Anexo IV), devem prestar no Sefip as se-
guintes informações:
a.1) no campo “Simples”, “não optante”; e
a.2) no campo “Outras Entidades”, “0000”;
a.3) na geração do arquivo a ser utilizado para importação da folha de pagamento, deverá ser
informado “2100” no campo “Cód. Pagamento GPS”;
a.4) as contribuições devem ser recolhidas em GPS com os códigos de pagamento e valores
apurados pelo Sefip;
b) para fatos geradores de contribuições previdenciárias ocorridos a partir de 1º.01.2009, as ME e
as EPP optantes pelo Simples Nacional que exerçam atividades tributadas na forma dos Ane-
xos I a III e V, simultaneamente com atividades tributadas na forma do Anexo IV da Resolução
CGSN nº 51/2008 (Resolução revogada pela Resolução CGSN nº 94/2011 que, dentre outras
providências, publica os mencionados anexos), observadas, com relação ao anexo V, exclusiva-
mente as tabelas cujos efeitos vigoram a partir de 1º.01.2009, deverão indicar:
148 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

b.1) “optante” no campo “Simples” do Sefip;


b.2) na geração do arquivo a ser utilizado para importação da folha de pagamento, deverá ser
informado “2003” no campo “Cod. Pagamento GPS” e “0000” no campo “Outras entidades”:
b.3) o sujeito passivo deverá preencher a GPS com os valores efetivamente devidos, utilizando
os códigos “2003”, para recolhimento das contribuições incidentes sobre folha de paga-
mento; “2011”, para recolhimento das contribuições incidentes sobre aquisição de produto
rural de produtor rural pessoa física; e “2020”, para recolhimento das contribuições inci-
dentes sobre a contratação de transportador rodoviário autônomo, devendo desconside-
rar a GPS emitida pelo Sefip.

As informações prestadas em GFIP em desacordo com o anteriormente exposto poderão ser re-
tificadas por meio da apresentação de GFIP retificadora. A retificação das informações não sujeitará o
sujeito passivo à multa prevista no inciso II do art. 32-A da Lei nº 8.212/1991.

O Ato Declaratório Executivo Codac nº 3/2015 determinou que as empresas que concomitante-
mente sejam optantes pelo Simples Nacional, enquadradas no código 736 do Fundo de Previdência e
Assistência Social (FPAS), e que não sejam tributadas na forma do Anexo IV da Lei Complementar nº
123/2006 deverão, quando do preenchimento da GFIP, utilizar o FPAS 515.

O FPAS 515 deverá ser utilizado para permitir a informação de opção pelo Simples Nacional en-
quanto o Sistema Empresa de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações
à Previdência Social (Sefip) não estiver atualizado.
Nota
O art. 32-A da Lei nº 8.212/1991 determina que o contribuinte que deixar de apresentar a GFIP no prazo ou que a apresentar
com incorreções ou omissões será intimado a apresentá-la ou a prestar esclarecimentos e ficará sujeito à imposição das
multas correspondentes.
Entretanto, a Lei nº 13.097/2015 dispõe que tais determinações não serão aplicadas no caso de apresentação da GFIP sem
ocorrência de fatos geradores de contribuição previdenciária no período de 27.05.2009 a 31.12.2013.
Foram também anistiadas as multas lançadas até 20.01.2015, desde que a GFIP tenha sido apresentada até o último dia do
mês subsequente ao previsto para a entrega.
O disposto nos segundo e terceiro parágrafos desta nota não implica restituição ou compensação de quantias pagas.

5.2 Uso de certificação digital para cumprimento de obrigações - Possibilidade

Por meio da Resolução CGSN nº 122/2015 e da Resolução CGSN nº 125/2015, que alteraram a reda-
ção do art. 72 da Resolução CGSN nº 94/2011, ficou definido que a ME ou EPP optante pelo Simples Na-
cional poderá ser obrigada ao uso de certificação digital para cumprimento das seguintes obrigações:
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 7º)
a) entrega da GFIP, bem como o recolhimento do FGTS, ou de declarações relativas ao Sistema
de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial);
b) emissão de documento fiscal eletrônico, quando a obrigatoriedade estiver prevista em norma
do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) ou na legislação municipal;
c) prestação de informações relativas ao ICMS de que trata o § 12 do art. 26 da Lei Complementar
nº 123/2006, desde que a ME ou EPP esteja obrigada ao uso de documento fiscal eletrônico na
forma da letra “b”.

Poderá ser exigida a utilização de códigos de acesso para cumprimento das obrigações não pre-
vistas nas letras anteriores.
Responsabilidade Administrativa
e Tributária

1. RESPONSABILIDADE DOS CONTADORES

O contador é um profissional que precisa lidar, no seu dia a dia, com diversas questões de ordem
financeira, econômica e patrimonial da empresa.

Diante desse cenário, ele enfrenta situações em que se vê diante de muitas responsabilidades, o
que torna sua atuação bastante sensível, uma vez que assume, juntamente com seu cliente, a respon-
sabilidade por atos dolosos ou culposos e perante terceiros.

A seguir, elencamos algumas responsabilidades que merecem ser apreciadas em face da impor-
tância que representam para a classe.

1.1 Responsabilidade solidária

Com o advento do novo Código Civil (Lei nº 10.406/2002), a responsabilidade técnica dos conta-
dores foi tratada expressamente nos arts. 1.177 e 1.178, que dispõem sobre a responsabilidade do profis-
sional em contabilidade.

O art. 1.177 ressalta que a responsabilidade dos profissionais é direta, pessoal e solidária no caso
de prática de atos dolosos:
Art. 1.177. Os assentos lançados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados
de sua escrituração, produzem, salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem
por aquele.
Parágrafo único. No exercício de suas funções, os prepostos são pessoalmente responsáveis perante os
preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos.
Já o art. 1.178 exprime que os contabilistas são tão responsáveis quanto o empresário, de forma
solidária:
Art. 1.178. Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabe-
lecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizado por escrito.
Parágrafo único. Quando tais atos forem praticados fora do estabelecimento, somente obrigarão o prepo-
nente nos limites dos poderes conferidos por escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela certidão ou
cópia autêntica do seu teor.

Vemos, portanto, que o profissional de contabilidade exerce um papel fundamental e de grande


importância junto ao empresário, pois é o agente responsável por manter, organizar e assinar os balan-
ços contábeis da organização.

É importante destacar que o profissional contábil deve ser tratado como um preposto da socieda-
de, nos termos do art. 1.169 da norma em comento, vindo somente praticar o negócio empresarial por
incumbência de outrem:
Art. 1.169. O preposto não pode, sem autorização escrita, fazer-se substituir no desempenho da preposição,
sob pena de responder pessoalmente pelos atos do substituto e pelas obrigações por ele contraídas.
150 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

1.2 Responsabilidade civil

Também merece destaque a responsabilidade civil do contador, tratada genericamente no art. 186
do Código Civil:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

A responsabilização decorre da prática de uma infração ou de um dever legal ou contratual que


resulte em dano a terceiro, atribuindo ao seu causador a obrigação de reparar o prejuízo causado. Essa
obrigação aplica-se nos casos de falhas técnicas cometidas pelos profissionais, ou omissões provoca-
das, dos quais resultem prejuízos para o cliente.

1.3 Responsabilidade penal

O Código Penal (Decreto-lei nº 2.848/1940) prevê, ainda, uma conduta infracional para atividade
específica do contador, ou seja, os arts. 297 e 298 estabelecem penas de reclusão e multa para quem
falsificar ou alterar documento público ou particular, incluídas as folhas de pagamento, os documentos
contábeis e livros mercantis.

1.4 Responsabilidade penal tributária

A responsabilidade penal tributária do contador foi confirmada pelo art. 39, § 1º, do Decreto-lei nº
5.844/1943, que dispõe sobre a cobrança e fiscalização do Imposto de Renda, o qual determina de forma
objetiva que o contador e o técnico em contabilidade, dentro do âmbito de sua atuação e no que se
referir à parte técnica, serão responsabilizados, juntamente com os contribuintes, por qualquer falsidade
dos documentos que assinarem e pelas irregularidades de escrituração praticadas no sentido de frau-
dar o imposto, conforme transcrição a seguir:

Art. 39. Os balanços, demonstrações da conta de lucros e perdas, extratos, discriminações de contas ou
lançamentos e quaisquer outros documentos de contabilidade, deverão ser assinados por atuários, peritos-
-contadores, ou guarda-livros legalmente registrados, com indicação do número do respectivo registro.

§ 1º Esses profissionais, dentro do âmbito de sua atuação e no que se referir à parte técnica, serão responsa-
bilizados, juntamente com os contribuintes, por qualquer falsidade dos documentos que assinarem e pelas
irregularidades de escrituração praticadas no sentido de fraudar o imposto de renda.

§ 2º Verificada a falsidade do balanço ou de qualquer outro documento de contabilidade, assim como da


escrita dos contribuintes, o profissional que houver assinado tais documentos será pelo diretor do Imposto
de Renda ou pelos delegados regionais, independentemente da ação criminal que no caso couber, decla-
rado sem idoneidade para assinar quaisquer peças ou documentos contábeis sujeitos à apreciação das
repartições do imposto de Renda.

1.5 Lei de Falências

Com a entrada em vigor da nova Lei de Falências (Lei nº 11.101/2005), a responsabilidade do con-
tabilista não se restringe tão somente às questões profissionais no campo técnico, mas também está
sujeita a sanções na esfera criminal.

Nesse sentido, a responsabilidade dos contadores, técnicos contábeis, auditores e outros profis-
sionais está recepcionada pelo art. 168 da Lei de Falências (Lei nº 11.101/2005):
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 151

Art. 168. Praticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou
homologar a recuperação extrajudicial, ato fraudulento de que resulte ou possa resultar prejuízo aos credores,
com o fim de obter ou assegurar vantagem indevida para si ou para outrem.
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
§1º A pena aumenta de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço), se o agente:
I. elabora escrituração contábil ou balanço com dados inexatos;
II. omite, na escrituração contábil ou no balanço, lançamento que deles deveria constar, ou altera escrituração
ou balanço verdadeiros;
III.destrói, apaga ou corrompe dados contábeis ou negociais armazenados em computador ou sistema
informatizado;
IV. simula a composição do capital social;
V. destrói, oculta ou inutiliza, total ou parcialmente, os documentos de escrituração contábil obrigatórios.
§ 2º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até metade se o devedor manteve ou movimentou recursos ou
valores paralelamente à contabilidade exigida pela legislação.
§ 3º Nas mesmas penas incidem os contadores, técnicos contábeis, auditores e outros profissionais que,
de qualquer modo, concorrerem para as condutas criminosas descritas neste artigo, na medida de sua
culpabilidade.

1.6 Crime contra a ordem tributária e o Código de Ética Profissional

Alguns aspectos estão ligados a riscos aos quais os profissionais da contabilidade estão expostos,
ou seja, a atuação do profissional contábil pode incorrer em crime, principalmente em relação ao plane-
jamento ou apoio a fraudes e crimes contra a ordem tributária.

Essas condutas ilícitas podem acarretar ao contador a aplicação de penas de detenção, reclusão e
multa, conforme o caso, cuja responsabilidade está inserida nos arts. 1º e 2º da Lei 8.137/1990, conforme
segue:

Art. 1º Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer
acessório, mediante as seguintes condutas:

I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza,
em documento ou livro exigido pela lei fiscal;

III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à
operação tributável;

IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;

V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda
de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá
ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao
atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V.
152 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Art. 2º Constitui crime da mesma natureza:


I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para
eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;
II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na
qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;
III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela
dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;
IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto libe-
radas por órgão ou entidade de desenvolvimento;
V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação
tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Pode, ainda, o profissional atentar contra o Código de Ética Profissional, cujo art. 3º determina
que, no desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade: “VIII - concorrer para
a realização de ato contrário à legislação ou destinado a fraudá-la ou praticar, no exercício da profissão,
ato definido como crime ou contravenção”.

1.7 Crimes de lavagem de dinheiro

Por meio da Lei nº 12.683/2012, foram promovidas alterações na Lei nº 9.613/1998, que trata dos
crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores e prevenção da utilização do sistema finan-
ceiro para fins ilícitos.

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), por sua vez, aprovou a Resolução nº 1.445/2013, que
estabelece procedimentos a serem observados pelos profissionais e organizações contábeis no tocante
à prevenção contra a lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

As alterações foram estabelecidas com o fim de estender a profissionais e organizações contábeis


a obrigação de promover:
a) a identificação dos clientes e manutenção de registros pertinentes; e
b) a comunicação de operações financeiras ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras
(Coaf).
Resumidamente, os profissionais e organizações contábeis devem avaliar a existência de suspei-
ção nas propostas e/ou operações de seus clientes, dispensando especial atenção àquelas incomuns
ou que, por suas características, no que se refere a partes envolvidas, valores, forma de realização, finali-
dade, complexidade, instrumentos utilizados ou pela falta de fundamento econômico ou legal, possam
configurar sérios indícios dos crimes previstos na Lei nº 9.613/1998 ou com eles relacionar-se.

Enfim, considerando que o cliente, seus atos ou negócios se enquadrem na lista apresentada na
Resolução 1.445/2013, art. 9º, o profissional ou organização contábil deverá fazer a comunicação ao Coaf,
no prazo de 24 horas a contar do momento em que o responsável tomar conhecimento do ato. A comu-
nicação deverá ser feita via Internet, no site do Coaf (www.coaf.fazenda.gov.br).

1.8 Sped

Finalmente, é importante destacar o papel do contador junto ao Sped (Sistema Público de Escritu-
ração Digital), que, há muito tempo, está consolidado no dia a dia dos contadores. O Sped foi criado pelo
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 153

Decreto nº 6.022/2007 com o intuito de informatizar o fluxo de informações entre o Fisco e os diversos
contribuintes, modernizando os processos referentes às escriturações e obrigações fiscais existentes
nos âmbitos contábil, fiscal e pessoal, permitindo agilidade e qualidade nos processos de fiscalização
das empresas.

Com o Sped, a contabilidade entrou de maneira efetiva na era digital, e essa nova realidade trouxe
novas obrigações para o contabilista, que deve munir-se de um sistema tecnológico capaz de gerar in-
formações com confiabilidade.

Cabe destacar que, ao mesmo tempo em que o Sped fortalece o controle da fiscalização, também
combate a sonegação, pois aumenta a produtividade do auditor fiscal, com o aperfeiçoamento do pro-
cesso de cruzamento de dados.

Enfim, com o Sped, o contabilista deve preocupar-se tanto com a parte tecnológica quanto com
as informações prestadas ao Fisco, bem como, atentar-se a todas as responsabilidades legais aqui tra-
tadas, que são do mesmo modo aplicadas ao Sped.

2. DEVERES DOS ADMINISTRADORES

Os arts. 153 a 157 da Lei nº 6.404/1976 estabelecem uma série de deveres e restrições para o admi-
nistrador da companhia, no exercício de suas funções.

Naturalmente, além dos deveres expressamente previstos na Lei das S/A, o estatuto poderá deter-
minar o exercício obrigatório de outros, por decisão da assembleia.

2.1 Diligência

O primeiro dos deveres do administrador da companhia é o dever de diligência, ou seja, a obriga-


ção que o administrador tem de empregar em suas funções o cuidado e a diligência que todo homem
ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios negócios.

Isso significa o dever que o administrador tem de exercer a administração com critério e empenho,
dedicando-se à tarefa que lhe foi confiada com a cautela, o empenho e a probidade que teria com sua
própria empresa.

2.2 Exercício das atribuições no interesse da sociedade

Ao administrador, cabe exercer as atribuições que a lei e o estatuto lhe conferem para lograr os fins
e no interesse da companhia, observados os preceitos do bem público e da função social da empresa.

O administrador eleito por grupo ou classe de acionistas tem, para com a companhia, os mesmos
deveres que os demais e não pode, ainda que para defesa do interesse dos que o elegeram, faltar com
esses deveres.

A lei proíbe expressamente ao administrador:


a) praticar ato de liberalidade à custa da companhia;
b) sem prévia autorização da assembleia geral ou do conselho de administração, tomar por em-
préstimo recursos ou bens da companhia ou usar, em proveito próprio, de sociedade em que
tenha interesse, ou de terceiros, os seus bens, serviços ou crédito;
154 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

c) receber de terceiros, sem autorização estatutária ou da assembleia geral, qualquer modalidade


de vantagem pessoal, direta ou indireta, em razão do exercício de seu cargo.
Notas
(1) As importâncias porventura recebidas, decorrentes de infração à vedação referida na letra “c”, pertencerão à
companhia.
(2) O conselho de administração ou a diretoria podem autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em bene-
fício dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa, tendo em vista suas responsabilidades
sociais.

2.3 Lealdade

Incumbe ao administrador servir com lealdade à companhia e manter sigilo sobre os seus negó-
cios. A ele é vedado:
a) usar, em benefício próprio ou de outrem, com ou sem prejuízo para a companhia, as oportuni-
dades comerciais de que tenha conhecimento em razão de seu cargo;
b) omitir-se no exercício ou na proteção de direitos da companhia ou, visando à obtenção de van-
tagens para si ou para outrem, deixar de aproveitar oportunidades de negócios de interesse da
companhia;
c) adquirir, para revender com lucro, bem ou direito que saiba necessário à companhia, ou que
esta pretenda adquirir.
Notas
(1) Cumpre, ainda, ao administrador de companhia aberta guardar sigilo sobre qualquer informação que ainda não tenha
sido divulgada para conhecimento do mercado, obtida em razão do cargo e capaz de influir de modo ponderável na cota-
ção de valores mobiliários. Além disso, é vedado ao administrador valer-se da informação para obter, para si ou para outrem,
vantagem mediante compra ou venda de valores mobiliários.
(2) O administrador de companhia aberta deve zelar para que a violação da restrição supracitada não possa ocorrer por
intermédio de subordinados ou terceiros de sua confiança.
(3) A pessoa prejudicada em compra e venda de valores mobiliários, contratada com infração ao exposto nas notas 1 e 2,
tem direito de haver do infrator indenização por perdas e danos, a menos que, ao contratar, já conhecesse a informação.
(4) Com a inclusão do § 4º ao art. 155 da Lei das S/A, promovida pela Lei nº 10.303/2001, tornou-se expressa a vedação à
utilização de informação relevante ainda não divulgada por qualquer pessoa que a ela tenha tido acesso, com a finalidade
de auferir vantagem, para si ou para outrem, no mercado de valores mobiliários.

2.4 Existência de conflito de interesses

É vedado ao administrador intervir em qualquer operação social em que tenha interesse conflitan-
te com o da companhia, bem como na deliberação que a respeito tomarem os demais administradores,
cumprindo-lhe cientificá-los do seu impedimento e fazer consignar, em ata de reunião do conselho de
administração ou da diretoria, a natureza e a extensão do seu interesse.

Mas, em qualquer caso, o administrador somente pode contratar com a companhia em condições
razoáveis ou equitativas, idênticas às que prevalecem no mercado, ou em que a companhia contrataria
com terceiros. Se assim não for, o negócio contratado é anulável e o administrador interessado será
obrigado a transferir para a companhia as vantagens que dele tiver auferido.

As vedações contidas na lei têm em conta cercear procedimentos lesivos aos interesses da com-
panhia que o administrador poderia praticar usando das prerrogativas de seu cargo.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 155

2.5 Fornecimento de informação

Nas companhias abertas, o administrador tem o dever de declarar, ao firmar o termo de posse,
o número de ações, bônus de subscrição, opção de compra de ações e debêntures conversíveis em
ações de que seja titular, emitidos pela própria companhia ou por sociedades controladas ou, ainda,
pelo mesmo grupo.

O administrador de companhia aberta é obrigado a revelar à assembleia geral ordinária, a pedido


de acionistas que representem 5% ou mais do capital social:
a) o número dos valores mobiliários de emissão da companhia ou de sociedades controladas ou
do mesmo grupo que tiver adquirido ou alienado, diretamente ou por meio de outras pessoas,
no exercício anterior;
b) as opções de compra de ações que tiver contratado ou exercido no exercício anterior;
c) os benefícios ou vantagens, indiretas ou complementares, que tenha recebido ou esteja rece-
bendo da companhia e de sociedades coligadas, controladas ou do mesmo grupo;
d) as condições dos contratos de trabalho que tenham sido firmados pela companhia com os
diretores e os empregados de alto nível;
e) quaisquer atos ou fatos relevantes nas atividades da companhia.

A pedido de qualquer acionista, os esclarecimentos prestados pelo administrador poderão ser


reduzidos a escrito, autenticados pela mesa da assembleia e fornecidos por cópias aos solicitantes. A
revelação dos atos ou fatos supramencionados só poderá ser utilizada no legítimo interesse da compa-
nhia ou do acionista e os solicitantes responderão pelos abusos que praticarem.

Com a inclusão do § 6º ao art. 157 da Lei nº 6.404/1976, pela Lei nº 10.303/2001, ficou definido,
também, que os administradores da companhia aberta devem informar imediatamente, nos termos e
na forma determinados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a esta e às bolsas de valores ou
entidades do mercado de balcão organizado nas quais os valores mobiliários de emissão da companhia
estejam admitidos à negociação, as modificações em suas posições acionárias na companhia.

Outro dever da maior importância que os administradores da companhia aberta têm é o de comu-
nicar imediatamente à bolsa de valores e divulgar pela imprensa qualquer deliberação da assembleia
geral ou dos órgãos de administração da companhia, ou fato relevante ocorrido nos seus negócios, que
possam influir, de modo ponderável, na decisão dos investidores do mercado quanto a vender ou com-
prar valores mobiliários emitidos pela companhia.

Entretanto, o administrador poderá recusar-se a fazer essa divulgação e a prestar a informação


referida na letra “e” deste subtópico se entender que sua revelação porá em risco interesse legítimo da
companhia. Nessa hipótese, porém, caberá à CVM, a pedido dos administradores, de quaisquer acionis-
tas ou por iniciativa própria, decidir sobre a prestação da informação e responsabilizar os administrado-
res, se for o caso.

3. RESPONSABILIDADE DO ADMINISTRADOR

Nos termos da Lei nº 6.404/1976, art. 158, o administrador não é pessoalmente responsável pelas
obrigações que contrair em nome da sociedade e em virtude de ato regular de gestão. Não obstante,
responde civilmente pelos prejuízos que causar quando proceder dentro de suas atribuições ou pode-
res, mas com culpa ou dolo, ou com violação da lei ou do estatuto.
156 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

O dispositivo legal citado estabelece, ainda, em seus §§ 1º a 5º, que:


a) o administrador não é responsável por atos ilícitos de outros administradores, salvo se, com
eles, for conivente, se negligenciar em descobri-los ou se, tendo conhecimento deles, deixar
de agir para impedir a sua prática;
Nota
Exime-se de responsabilidade o administrador dissidente que faça consignar sua divergência em ata de reunião
do órgão de administração ou, não sendo possível, dela dê ciência imediata e por escrito ao órgão de adminis-
tração, ao conselho fiscal, se em funcionamento, ou à assembleia geral.
b) os administradores são solidariamente responsáveis pelos prejuízos causados em virtude do
não cumprimento dos deveres impostos por lei para assegurar o funcionamento normal da
companhia, ainda que, pelo estatuto, tais deveres não caibam a todos eles;
c) nas companhias abertas, a responsabilidade referida na letra “b” é restrita, ressalvado o expos-
to na letra “d” a seguir, aos administradores que, por disposição do estatuto, tenham atribuição
específica de dar cumprimento àqueles deveres;
d) o administrador que, tendo conhecimento do não cumprimento desses deveres por seu prede-
cessor, ou pelo administrador competente (conforme referido na letra “c”), deixar de comunicar
o fato à assembleia geral tornar-se-á por ele solidariamente responsável;
e) responderá solidariamente com o administrador quem, com o fim de obter vantagens para si
ou para outrem, concorrer para a prática de ato com violação da lei ou do estatuto.

3.1 Ação de responsabilidade civil

Nos termos da Lei das S/A, art. 159, compete à companhia, mediante prévia deliberação da as-
sembleia geral, a ação de responsabilidade civil contra o administrador pelos prejuízos causados ao seu
patrimônio.

A deliberação sobre a ação poderá ser tomada na assembleia geral ordinária, ou, se prevista na or-
dem do dia ou se for consequência direta de assunto nela incluído, em assembleia geral extraordinária.

O administrador ou os administradores contra os quais deva ser proposta a ação ficam automa-
ticamente impedidos de exercerem seus cargos e deverão ser substituídos na mesma assembleia que
deliberar a propositura da ação.

Caso a ação não seja proposta no prazo de 3 meses contados da deliberação, qualquer acionista
poderá promovê-la. E, se a assembleia deliberar não promover a ação, ela poderá ser proposta por acio-
nistas que representem pelo menos 5% do capital social.

O resultado da ação promovida por acionista reverte-se à companhia, mas esta deverá indenizá-
-lo de todas as despesas em que tiver incorrido para tal fim, inclusive correção monetária e juros, até o
limite do valor da indenização.
Notas
(1) O juiz poderá reconhecer a exclusão da responsabilidade do administrador, se convencido de que este agiu de boa-fé
e visando ao interesse da companhia.
(2) Cabe esclarecer que a ação a que se refere esse tópico não exclui a que couber ao acionista ou a terceiro diretamente
prejudicados pelo ato do administrador.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 157

3.2 Responsabilidade no caso de transformação, extinção ou cisão

Conforme estabelece o RIR/1999, art. 207, respondem pelos tributos das pessoas jurídicas trans-
formadas, incorporadas, fundidas, extintas ou cindidas:
a) a pessoa jurídica resultante da transformação de outra;
b) a pessoa jurídica constituída pela fusão de outras, ou em decorrência de cisão de sociedade;
c) a pessoa jurídica que incorporar outra, ou parcela do patrimônio de sociedade cindida;
d) a pessoa física sócia da pessoa jurídica extinta mediante liquidação, ou seu espólio, que con-
tinuar a exploração da atividade social sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma indivi-
dual (atualmente denominada “empresário”, de acordo com o atual Código Civil);
e) os sócios, com poderes de administração, da pessoa jurídica que deixar de funcionar sem pro-
ceder à liquidação ou sem apresentar a declaração de encerramento da liquidação.

No mesmo sentido, respondem solidariamente pelo imposto devido pela pessoa jurídica (RIR/1999,
art. 207, parágrafo único):
a) as sociedades que receberem parcelas do patrimônio da pessoa jurídica extinta por cisão;
b) a sociedade cindida e a sociedade que absorver parcela do seu patrimônio, no caso de cisão
parcial;
c) os sócios, com poderes de administração, da pessoa jurídica extinta que deixar de funcionar
sem proceder à liquidação ou deixar de apresentar a declaração de informações no encerra-
mento da liquidação.

Analisando esse assunto da responsabilidade tributária de forma concreta, suponhamos, por


exemplo, que a pessoa jurídica “Alfa”, prestadora de serviços de engenharia, seja devedora de Imposto
de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), além de multa moratória e punitiva, dos anos-calendário de 2015 e
2016, e que, no ano de 2017, tenha sido incorporada pela pessoa jurídica “Beta”, também prestadora
de serviços de engenharia. Nesse caso, podemos afirmar que a pessoa jurídica “Beta” é responsável
tributária integral tanto pelo pagamento do IRPJ devido quanto pelo acréscimo das multas moratória
e punitiva.

Essa questão é dirimida pelo art. 132 do Código Tributário Nacional (CTN), que trata da responsa-
bilidade tributária da pessoa jurídica resultante de atos relacionados a mutações empresariais:

Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra
ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado
fusionadas, transformadas ou incorporadas.

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito
privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou
seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

É importante ressaltar que a figura da responsabilidade tributária aplica-se tão somente em rela-
ção aos créditos tributários cujos fatos geradores ocorreram antes da mutação empresarial, isto porque,
após este ato, a pessoa jurídica de direito privado que resultar da transformação não será mais conside-
rada responsável, mas sim contribuinte, uma vez que estará realizando os fatos geradores das obriga-
ções tributárias principais de forma pessoal e direta, conforme disposição contida no art. 121, parágrafo
único, inciso I do CTN.
158 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Finalmente, em consonância com essas disposições, acrescente-se ainda o conteúdo da Súmula


nº 554 do STJ, que assim dispõe:

Súmula 554/STJ - 11/07/2017. Tributário. Recurso especial repetitivo. Recurso especial representativo de con-
trovérsia. Responsabilidade tributária. Responsabilidade por infração. Sucessão de empresas. Precedente
do STJ. CPC, art. 543-C. CTN, arts. 129, 132 e 133.

“Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os tributos
devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos
até a data da sucessão.”

3.3 Responsabilidade de terceiros pelo não recolhimento dos tributos federais retidos na
fonte

As importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, civis ou
mercantis, pela prestação de serviços profissionais, estão sujeitas à incidência do Imposto de Renda
Retido na Fonte (IRRF), nas condições previstas nos arts. 647, 649 e 651 do RIR/1999.

Também estão sujeitos à retenção na fonte da CSL, da contribuição para PIS-Pasep e da Cofins
(CSRF) os pagamentos efetuados, bem como os pagamentos antecipados por conta de prestação de
serviços para entrega futura, por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela
prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de va-
lores e locação de mão de obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, bem como pela remu-
neração de serviços profissionais (Lei nº 10.833/2003, art. 30).

São ainda tributáveis pelo IRRF, calculados mediante a utilização da tabela progressiva mensal,
entre outros, por exemplo:
a) os rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoa física ou jurídica; e
b) os rendimentos de trabalho não assalariado, ou seja, sem vínculo empregatício (remuneração
pela prestação de serviços, comissões e corretagens, direitos autorais, etc.) pagos por pessoas
jurídicas, inclusive por cooperativas e por pessoas jurídicas de direito público, a pessoas físicas.

Enfim, vemos que, em alguns casos, a fonte pagadora (pessoa jurídica) está obrigada a efetuar
retenções de tributos e contribuições federais, sobre as importâncias que pagar ou creditar a outras
pessoas jurídicas prestadoras de serviços ou a pessoas físicas que auferirem rendimentos de trabalho.

Nesse sentido, o art. 113 do Código Tributário Nacional (CTN) classifica as obrigações tributárias
em:
a) principal, que “surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo
ou penalidade pecuniária e extingue-se com o crédito dela decorrente” (§ 1º); e
b) acessória, que “decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou
negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos”, que,
“pelo simples fato de sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à
penalidade pecuniária” (§§ 2º e 3º).

Estabelece o art. 121 do CTN que o sujeito passivo da obrigação principal “é a pessoa obrigada ao
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária”, sendo assim considerado:
a) contribuinte quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo
fato gerador; e
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 159

b) responsável quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de dispo-
sição expressa de lei.

O parágrafo único do art. 45 do CTN, a exemplo do que dispõe o art. 128 do CTN, determina que “a
lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo
imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam”.

Feitas estas premissas, podemos afirmar que o IRRF e a CSRF tratam-se de obrigação tributária
principal, em que a responsável fonte pagadora, pessoa jurídica, está obrigada a reter e recolher. Quanto
ao IRRF, por exemplo, assim estabelece o art. 722 do RIR/1999: “Art. 722. A fonte pagadora fica obrigada
ao recolhimento do imposto, ainda que não o tenha retido (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 103)”.

Assim, compete às fontes pagadoras a responsabilidade de reter e recolher aos cofres públicos
do Tesouro Nacional os tributos daqueles que, de fato, sofreram o ônus financeiro. Entretanto, no caso
de falta de retenção ou recolhimento, ou recolhimento após o prazo fixado, sem o acréscimo de multa
moratória cabível, elas ficam sujeitas à multa de ofício de que trata o inciso I do caput do art. 44 da Lei nº
9.430/1996, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis, conforme
determina o art. 9º da Lei nº 10.426/2002, transcrito a seguir, com a redação dada pela Lei nº 11.488/2007:
Art. 9º. Sujeita-se à multa de que trata o inciso I do caput do art. 44 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996,
duplicada na forma de seu § 1º, quando for o caso, a fonte pagadora obrigada a reter imposto ou contribuição
no caso de falta de retenção ou recolhimento, independentemente de outras penalidades administrativas
ou criminais cabíveis.

3.3.1 Responsabilidade dos administradores e sócios

É importante alertar que a eventual inadimplência de trata o subtópico 3.3 pode expor os admi-
nistradores e os sócios das empresas a uma representação fiscal para fins penais, ou seja, podem res-
ponder por crime contra a ordem tributária, por apropriação indébita, ou ainda como depositário infiel,
nos termos da lei.

Em consonância com esse assunto, relacionamos a seguir os dispositivos legais que ratificam e
comprovam o entendimento exposto:
a) crimes contra a ordem tributária:

- Lei nº 8.137/1990

Art. 2º Constitui crime da mesma natureza:

[...]

II – deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na
qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;

[...]

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.


b) responsabilidade dos sócios e administradores:

- RIR/1999

Art. 723. São solidariamente responsáveis com o sujeito passivo os acionistas controladores, diretores,
gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, pelos créditos do não-recolhimento do
imposto descontado na fonte.
160 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

c) apropriação indébita:
- Código Penal (Decreto-lei nº 2.848/1940)

Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

- Lei nº 4.357/1964

Art. 11. Inclui-se entre os fatos constitutivos do crime de apropriação indébita, definido no art. 168 do Código
Penal, o não-recolhimento, dentro de 90 (noventa) dias do término dos prazos legais:

a) das importâncias do Impôsto de Renda, seus adicionais e empréstimos compulsórios, descontados pelas
fontes pagadoras de rendimentos;

[...]

§ 3º Nos casos previstos neste artigo, a ação penal será iniciada por meio de representação da Procurado-
ria da República, à qual a autoridade de julgadora de primeira instância é obrigada a encaminhar as peças
principais do feito, destinadas a comprovar a decisão final condenatória proferida na esfera administrativa.

§ 4º Quando a infração fôr cometida por sociedade, responderão por ela os seus diretores, administradores,
gerentes ou empregados cuja responsabilidade no crime fôr apurada em processo regular. Tratando-se de
sociedade estrangeira, a responsabilidade será apurada entre seus representantes, dirigentes e empregados
no Brasil.

d) depositário infiel:
- Lei nº 8.866/1994
Art. 1º. É depositário da Fazenda Pública, observado o disposto nos arts. 1.282, I, e 1.283 do Código Civil, a
pessoa a que a legislação tributária ou previdenciária imponha a obrigação de reter ou receber de terceiro,
e recolher aos cofres públicos, impostos, taxas e contribuições, inclusive à Seguridade Social.

§ 1º. Aperfeiçoa-se o depósito na data da retenção ou recebimento do valor a que esteja obrigada a pessoa
física ou jurídica.

§ 2º. É depositária infiel aquele que não entrega à Fazenda Pública o valor referido neste artigo, no termo e
forma fixados na legislação tributária ou previdenciária.

[...]

Art. 7º. Quando o depositário infiel for pessoa jurídica, a prisão referida no § 2º. do art. 4º. será decretada
contra seus diretores, administradores, gerentes ou empregados que movimentem recursos financeiros
isolada ou conjuntamente.

Parágrafo único. Tratando-se de empresa estrangeira, a prisão recairá sobre seus representantes, dirigentes
e empregados no Brasil que revistam a condição mencionada neste artigo.

e) apropriação indébita/depositária infiel:


- Parecer Normativo Cosit nº 1/2002

17. Ocorrendo a retenção do imposto sem o recolhimento aos cofres públicos, a fonte pagadora, responsá-
vel pelo imposto, enquadra-se no crime de apropriação indébita previsto no art. 11 da Lei nº 4.357, de 16 de
julho de 1964, e caracteriza-se como depositária infiel de valor pertencente à Fazenda Pública, conforme a
Lei nº 8.866, de 11 de abril de 1994. Ressalte-se que a obrigação do contribuinte de oferecer o rendimento à
tributação permanece, podendo, nesse caso, compensar o imposto retido.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 161

Portanto, é de relevante importância o recolhimento de tributos e contribuições federais retidos


por conta da fonte pagadora, a fim de não incidir em crime contra ordem tributária, apropriação indébita
ou depositário infiel, por não haver repassado os valores retidos ao ente tributante.

4. CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO - POSTURA E RESPONSABILIDADE DO


PROFISSIONAL E DA ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL

O CFC aprovou a Resolução nº 1.530/2017, que estabelece procedimentos a serem observados


por profissionais e organizações contábeis no tocante à prevenção contra a lavagem de dinheiro e ao
financiamento do terrorismo.

A referida Resolução vem disciplinar as alterações promovidas, pela Lei nº 12.683/2012, na Lei nº
9.613/1998 e que tratam dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores e prevenção
da utilização do sistema financeiro para fins ilícitos.

As alterações foram promovidas com o intuito de estender aos profissionais e organizações con-
tábeis a obrigação de promover:
a) a identificação dos clientes e manutenção de registros pertinentes; e
b) a comunicação de operações financeiras ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras
(Coaf).
Nota
Os profissionais e organizações contábeis devem manter seu registro cadastral atualizado no Conselho Regional de Con-
tabilidade de seu Estado.

4.1 Objetivo e abrangência


A Resolução CFC nº 1.530/2017 tem por objetivo regulamentar procedimentos e normas gerais
decorrentes da Lei nº 9.613/1998, alterada pela Lei nº 12.683/2012, que dispõe sobre os crimes de “lava-
gem” ou ocultação de bens, direitos e valores, e a prevenção da utilização do sistema financeiro para
os ilícitos, inclusive o financiamento ao terrorismo, que sujeita ao seu cumprimento os profissionais e
organizações contábeis que prestem, mesmo que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria,
contabilidade, auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, nas seguintes opera-
ções, realizadas por pessoas físicas ou jurídicas:
a) de compra e venda de imóveis, estabelecimentos comerciais ou industriais, ou participações
societárias de qualquer natureza;
b) de gestão de fundos, valores mobiliários ou outros ativos;
c) de abertura ou gestão de contas bancárias, de poupança, investimento ou de valores mobiliá-
rios;
d) de criação, exploração ou gestão de sociedades de qualquer natureza, fundações, fundos fidu-
ciários ou estruturas análogas;
e) financeiras, societárias ou imobiliárias; e
f) de alienação ou aquisição de direitos sobre contratos relacionados a atividades desportivas ou
artísticas profissionais.
A referida norma não se aplica, entretanto, aos profissionais da contabilidade com vínculo empre-
gatício em organizações contábeis.

(Resolução CFC nº 1.530/2017, art. 1º)


162 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

4.2 Políticas de prevenção

Os profissionais e as organizações contábeis devem adotar, formalmente, políticas, procedimen-


tos e controles internos compatíveis com seu porte e volume de operações, inclusive as organizações
contábeis enquadradas no Simples Nacional, que lhes permitam atender ao disposto no art. 11 da Lei nº
9.613/1998, alterada pela Lei nº 12.683/2012.

(Resolução CFC nº 1.530/2017, art. 2º)

4.3 Cuidados dos profissionais e organizações contábeis

Os profissionais e as organizações contábeis devem manter registro dos serviços prestados em


operações referidas no subtópico 4.1, contendo, no mínimo:
a) identificação do cliente;
b) descrição detalhada dos serviços prestados;
c) valor e data da operação;
d) forma e meio de pagamento;
e) registro fundamentado da decisão de proceder, ou não, às comunicações de que trata o art. 6º;
e
f) enquadramento legal, de acordo com a Resolução CFC nº 1.530/2017.

(Resolução CFC nº 1.530/2017, art. 4º)

4.4 Cadastro de clientes e demais envolvidos

Os profissionais e as organizações contábeis devem manter cadastro atualizado de seus clientes,


bem como abranger as pessoas físicas autorizadas a representá-los, contendo no mínimo:
a) se pessoa física:
a.1) nome completo;
a.2) número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);
a.3) número do documento de identificação e nome do órgão expedidor ou, se estrangeiro,
dados do passaporte ou da carteira civil;
a.4) enquadramento na condição de pessoa exposta politicamente; e
a.5) endereço.
b) se pessoa jurídica:
b.1) denominação social;
b.2) número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ);
b.3) nome completo, número de inscrição no CPF e número do documento de identificação e
nome do órgão expedidor ou, se estrangeiro, dados do passaporte ou da carteira civil, dos
sócios administradores e/ou procuradores/representantes legais;
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 163

b.4) identificação dos beneficiários finais, quando possível, ou o registro das medidas ado-
tadas, com o objetivo de identificá-los, bem como seu enquadramento na condição de
pessoa exposta politicamente; e
b.5) endereço.

Notas
(1) A obtenção do número do CNPJ - no caso da pessoa jurídica - e do número do CPF - no caso da pessoa física
- é considerada suficiente para fins da identificação e do cadastro.

(2) Caso o cliente seja um fundo de investimento ou outra entidade que represente uma comunhão de recursos,
a identificação e o cadastro recairão sobre o seu administrador e o seu gestor.

(3) Quando não for possível identificar o beneficiário final, o profissional de contabilidade e organização contá-
bil devem dispensar especial atenção à operação, avaliando a conveniência de realizá-la ou de estabelecer ou
manter a relação de negócio.

(Resolução CFC nº 1.530/2017, art. 3º)

4.5 Registro das operações

Os profissionais e organizações contábeis devem manter registro de todos os serviços que pres-
tarem e de todas as operações que realizarem em nome de seus clientes, do qual devem constar, no
mínimo:
a) identificação do cliente;
b) descrição pormenorizada dos serviços prestados;
c) valor e data da operação;
d) data da operação;
e) forma de meio de pagamento;
f) meio de pagamento;
g) registro fundamentado da decisão de proceder, ou não, às comunicações de que trata o sub-
tópico 4.6; e
h) enquadramento legal, de acordo com a Resolução CFC nº 1.530/2017.

(Resolução CFC nº 1.530/2017, art. 4º)

4.6 Comunicações ao Coaf

As operações e propostas de operações que, após análise, possam configurar indícios da ocorrên-
cia de ilícitos devem ser comunicadas diretamente ao Coaf, em seu sítio, contendo:
a) o detalhamento das operações realizadas;
b) o relato do fato ou fenômeno suspeito; e
c) a qualificação dos envolvidos, destacando os que forem pessoas expostas politicamente.

(Resolução CFC nº 1.530/2017, art. 6º, caput)


164 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

4.6.1 Operações que configuram indícios de crimes

As operações e propostas de operações que se enquadrarem nas situações listadas a seguir de-
vem ser analisadas com especial atenção:
a) operação que aparente não ser resultante das atividades usuais do cliente ou do seu ramo de
negócio;
b) operação cuja origem ou fundamentação econômica ou legal não seja claramente aferível;
c) operação incompatível com o patrimônio, com a capacidade econômica financeira, com a ati-
vidade ou ramo de negócio do cliente;
d) operação com cliente cujo beneficiário final não é possível identificar;
e) operação ou proposta envolvendo pessoa jurídica domiciliada em jurisdições consideradas
pelo Grupo de Ação contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi)
de alto risco ou com deficiências de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao finan-
ciamento do terrorismo, ou países ou dependências consideradas pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil (RFB) de tributação favorecida e/ou regime fiscal privilegiado;
f) operação ou proposta envolvendo pessoa jurídica cujos beneficiários finais, sócios, acionis-
tas, procuradores ou representantes legais mantenham domicílio em jurisdições consideradas
pelo Gafide como de alto risco ou com deficiências estratégicas de prevenção e combate à
lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, ou países ou dependências considera-
das pela RFB de tributação favorecida e/ou regime fiscal privilegiado;
g) operação, injustificadamente, complexa ou com custos mais elevados que visem dificultar o
rastreamento dos recursos ou a identificação do real objetivo da operação;
h) operação que vise adulterar ou manipular características das operações financeiras ou a iden-
tificação do real objetivo da operação;
i) operação aparentemente fictícia ou com indícios de superfaturamento ou subfaturamento;
j) operação com cláusulas que estabeleçam condições incompatíveis com as praticadas no mer-
cado;
k) qualquer tentativa de fracionamento de valores com o fim de evitar a comunicação em espécie
a que se refere o subtópico 4.6.2; e
l) quaisquer outras operações que, considerando as partes e os demais envolvidos, os valores, o
modo de realização e meio de pagamento, ou a falta de fundamento econômico ou legal, pos-
sam configurar sérios indícios da ocorrência dos crimes previstos na Lei nº 9.613/1998 ou com
eles relacionar-se.

(Resolução CFC nº 1.530/2017, art. 5º)

4.6.2 Operações que devem ser comunicadas ao Coaf


As operações listadas a seguir devem ser comunicadas, em seu sítio, independentemente de aná-
lise ou de qualquer outra consideração, mesmo que fracionadas:
a) aquisição de ativos e pagamentos a terceiros, em espécie, acima de R$ 50.000,00, por opera-
ção; e/ou
b) constituição de empresa e/ou aumento de capital social com integralização, em espécie, aci-
ma de R$ 100.000,00, em único mês-calendário.

(Resolução CFC nº 1.530/2017, art. 6º, parágrafo único)


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 165

4.7 Considerações especiais para os serviços de auditoria

No caso dos serviços de auditoria das demonstrações contábeis, as operações e transações pas-
síveis de informação, de acordo com os critérios mencionados no subtópico 4.6, são aquelas detectadas
no curso normal de uma auditoria que leva em consideração a utilização de amostragem para a seleção
de operações ou transações a serem testadas, cuja determinação da extensão dos testes depende da
avaliação dos riscos e do controle interno da entidade para responder a esses riscos, assim como do
valor da materialidade para a execução da auditoria, estabelecido para as demonstrações contábeis que
estão sendo auditadas, de acordo com as normas técnicas (NBC TA) aprovadas pelo Conselho Federal
de Contabilidade (CFC).

(Resolução CFC nº 1.530/2017, art. 7º)

4.8 Considerações especiais para os serviços de assessoria, trabalhos de perícia contábil


judicial e extrajudicial, revisão pelos pares e auditoria forense

Nos casos de serviços de assessoria, em que um profissional ou organização contábil é contrata-


do por pessoa física ou jurídica para análise de riscos de outra empresa ou organização, eles não serão
objeto de comunicação ao Coaf.

Também não serão objetos de comunicação ao Coaf os trabalhos de perícia contábil, judicial e
extrajudicial, revisão pelos pares e de auditoria forense.

(Resolução CFC nº 1.530/2017, art. 8º)

4.9 Guarda e conservação de registros e documentos

Os profissionais e as organizações contábeis devem conservar os cadastros e registros referidos,


bem como as correspondências por, no mínimo, 5 anos, contados da data de entrega do serviço con-
tratado.

4.10 Sanções aplicáveis a profissionais e organizações contábeis

Os profissionais e as organizações contábeis, bem com os seus administradores, que deixarem


de cumprir as obrigações estabelecidas pela Resolução CFC nº 1.530/2017 sujeitar-se-ão a uma série
de sanções, tanto no âmbito do código de ética profissional, quando da Lei nº 9.613/1998, conforme
comentado a seguir.

4.10.1 Penalidades ético-disciplinares

As penalidades ético-disciplinares aplicáveis por infração ao exercício legal da profissão, em caso


de desrespeito à Lei nº 9.613/1998, são as seguintes:
a) multa de 1 a 5 vezes o valor da anuidade do exercício em curso aos infratores de dispositivos
para os quais não haja indicação de penalidade especial;
b) suspensão do exercício da profissão, pelo período de até 2 anos, aos profissionais que, dentro
do âmbito de sua atuação e no que se referir à parte técnica, forem responsáveis por qualquer
falsidade de documentos que assinarem e pelas irregularidades de escrituração praticadas no
sentido de fraudar as rendas públicas;
166 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

c) cassação do exercício profissional quando comprovada incapacidade técnica de natureza gra-


ve, crime contra a ordem econômica e tributária, produção de falsa prova de qualquer dos re-
quisitos para registro profissional e apropriação indevida de valores de clientes confiados a sua
guarda, desde que homologada por 2/3 do Plenário do Tribunal Superior de Ética e Disciplina;
d) advertência reservada, censura reservada e censura pública nos casos previstos no Código de
Ética Profissional dos Contabilistas elaborado e aprovado pelos Conselhos Federal e Regionais
de Contabilidade, conforme previsão do art. 10 do Decreto-lei nº 1.040/1969.

(Decreto-lei nº 9.295/1946, art. 27, com as alterações da Lei nº 12.249/2010)

4.10.2 Penalidades perante a lei de crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valo-
res

Aos profissionais e às organizações contábeis, bem como aos administradores das pessoas jurídi-
cas, que deixarem de cumprir as obrigações previstas na Lei nº 9.613/1998 serão aplicadas, cumulativa-
mente ou não, pelas autoridades competentes, as seguintes sanções:
a) advertência;
b) multa pecuniária variável não superior:
b.1) ao dobro do valor da operação;
b.2) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da
operação; ou
b.3) ao valor de R$ 20.000.000,00;
c) inabilitação temporária, pelo prazo de até 10 anos, para o exercício do cargo de administrador
das pessoas jurídicas de serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselha-
mento ou assistência, de qualquer natureza, em operações;
d) cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade, operação ou funciona-
mento.
Nota
A pena de advertência será aplicada por irregularidade no cumprimento das instruções referentes à identificação dos
clientes, manutenção de cadastro atualizado e manutenção de toda transação em moeda nacional ou estrangeira ou em
títulos de crédito, observados os limites estabelecidos.

(Lei nº 9.613/1998, art. 12, com a redação dada pela Lei nº 12.683/2012, art. 2º, caput)

4.10.3 Critérios para aplicação da multa

A multa será aplicada sempre que o profissional ou a organização contábil, por culpa ou dolo:
a) deixar de sanar as irregularidades objeto de advertência no prazo assinalado pela autoridade
competente;
b) não identificar seus clientes, não manter cadastro atualizado, não manter manutenção de toda
transação em moeda nacional ou estrangeira ou em títulos de crédito, observados os limites
estabelecidos, não adotar políticas, procedimentos e controles internos, compatíveis com seu
porte e volume de operações e não se cadastrar ou não os cadastrar e manter seu cadastro
atualizado no órgão regulador ou fiscalizador;
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 167

c) deixar de atender às requisições formuladas pelo Coaf na periodicidade, forma e nas condi-
ções por ele estabelecidas;
d) descumprir a vedação ou deixar de fazer a comunicação de operações ao Coaf.
Notas
(1) A inabilitação temporária será aplicada quando forem verificadas infrações graves quanto ao cumprimento das obriga-
ções constantes da Lei nº 9.613/1998 ou quando ocorrer reincidência específica, devidamente caracterizada em transgres-
sões anteriormente punidas com multa.
(2) A cassação da autorização será aplicada nos casos de reincidência específica de infrações anteriormente punidas com
a pena prevista no subtópico 4.10.1, letra “c”.

(Lei nº 9.613/1998, art. 12, com a redação dada pela Lei nº 12.683/2012, art. 2º, §§ 2º a 4º)
Legislação

SIMPLES NACIONAL - SUPER SIMPLES

Resolução CGSN nº 94, de 29.11.2011 - DOU de 01.12.2011 - Ret. DOU de 13.02.2012

Dispõe sobre o Simples Nacional e dá outras providências.

Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 136, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, que dispõe sobre sublimites de receita bruta acumulada
auferida, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS no Simples Nacional no ano-calendário de 2018.
2) Ver Resolução CGSN nº 97, de 01.02.2012, DOU 03.02.2012, que prorroga o prazo para pagamento de tributos e para apre-
sentação da declaração anual, no âmbito do Simples Nacional, na situação que especifica.
3) Ver Instrução Normativa RFB nº 1.508, de 04.11.2014, DOU de 05.11.2014, que dispõe sobre o parcelamento de débitos apu-
rados no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte (Simples Nacional) no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
4) Retificada no DOU de 13.02.2012.

O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), no uso das competências que lhe conferem a Lei Comple-
mentar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o Decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de 2007, e o Regimento Interno
aprovado pela Resolução CGSN nº 1, de 19 de março de 2007,

Resolve:

Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribui-
ções devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, e dá outras providências.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

TÍTULO I
DA PARTE GERAL

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Seção I
Das Definições

Art. 2º Para fins desta Resolução, considera-se:

I - microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) a sociedade empresária, a sociedade simples, a
empresa individual de responsabilidade limitada ou o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10
de janeiro de 2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas
Jurídicas, conforme o caso, e a sociedade de advogados registrada na forma do art. 15 da Lei nº 8.906, de 4 de julho
de 1994, desde que: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, caput; Art. 18., § 5º-C, VII) (Redação dada ao inciso
pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
170 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Nota:
Assim dispunha o inciso alterado:
“I - microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa in-
dividual de responsabilidade limitada ou o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002,
devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso,
desde que: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, caput)”

a) no caso da ME, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e
sessenta mil reais); (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso I)

b) no caso da EPP, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e ses-
senta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais); (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 3º, inciso II)
Nota:
Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera esta alínea, com
a seguinte redação:
“b) no caso da EPP, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e
igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais); (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso II)”

II - receita bruta (RB) o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos
serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos
incondicionais concedidos. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, caput e § 1º)

III - período de apuração (PA) o mês-calendário considerado como base para apuração da receita bruta; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, caput e § 3º; Art. 21., inciso III)

IV - empresa em início de atividade aquela que se encontra no período de 180 (cento e oitenta) dias a partir
da data de abertura constante do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

V - data de início de atividade a data de abertura constante do CNPJ. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 2º, inciso I e § 6º)

§ 1º Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, poderão ser auferidas em cada ano-calendário
receitas no mercado interno até o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) e, adicionalmente,
receitas decorrentes da exportação de mercadorias ou serviços para o exterior, inclusive quando realizada por
meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico prevista no art. 56 da Lei Complementar
nº 123, de 2006, desde que as receitas de exportação também não excedam R$ 3.600.000,00 (três milhões e seis-
centos mil reais). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, §§ 10 e 14) (Redação dada ao parágrafo pela Resolução
CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este parágra-
fo, com a seguinte redação:
“§ 1º Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, poderão ser auferidas em cada ano-calendário receitas no
mercado interno até o limite de R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) e, adicionalmente, receitas decor-
rentes da exportação de mercadorias ou serviços para o exterior, inclusive quando realizada por meio de comercial expor-
tadora ou da sociedade de propósito específico prevista no art. 56 da Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que as
receitas de exportação também não excedam R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 3º, §§ 10 e 14)”
2) Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 1º Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, poderão ser auferidas em cada ano-calendário receitas no
mercado interno até o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) e, adicionalmente, receitas decor-
rentes da exportação de mercadorias, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade
de propósito específico prevista no art. 56 da Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que as receitas de exportação de
mercadorias também não excedam R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 3º, § 14)”
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 171

§ 2º A empresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual ou o limite adicional para
exportação previstos no § 1º fica excluída do Simples Nacional no mês subsequente à ocorrência do excesso, res-
salvado o disposto no § 3º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, §§ 9º e 14) (Redação dada ao parágrafo pela
Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 2º A empresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual ou o limite adicional para exportação de
mercadorias previstos no § 1º fica excluída do Simples Nacional no mês subsequente à ocorrência do excesso, ressalvado
o disposto no § 3º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, §§ 9º e 14)”

§ 3º Os efeitos da exclusão prevista no § 2º dar-se-ão no ano-calendário subsequente se o excesso verifica-


do em relação à receita bruta não for superior a 20% (vinte por cento) de cada um dos limites previstos no § 1º. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, §§ 9º-A e 14)

§ 4º (Revogado pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)


Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 4º A venda de bens do ativo imobilizado não compõe a receita bruta de que trata este artigo. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 1º; Art. 18, § 4º, inciso I) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 122, de
27.08.2015, DOU de 01.09.2015)”
§ 4º-A Compõem também a receita bruta de que trata este artigo: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e §
6º, e art. 3º, § 1º)
I - o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços ou destacado no documento fiscal;
II - as gorjetas, sejam elas compulsórias ou não;
III - os royalties, aluguéis e demais receitas decorrentes de cessão de direito de uso ou gozo; e
IV - as verbas de patrocínio. (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)
§ 4º-B Não compõem a receita bruta de que trata este artigo: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º, e art.
3º, § 1º) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)
I - a venda de bens do ativo imobilizado; (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de
19.09.2016)
II - os juros moratórios, as multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência do atraso no pagamento de ope-
rações ou prestações; (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)
III - a remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde, desde que seja incondicional e não haja contra-
prestação por parte do destinatário; (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)
IV - a remessa de amostra grátis; (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)
V - os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contratual, desde que não corresponda à parte exe-
cutada do contrato. (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)
VI - para o salão-parceiro de que trata a Lei nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012, os valores repassados ao profissional-parcei-
ro, desde que este esteja devidamente inscrito no CNPJ. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso II e § 6º; Art. 13, §
1º-A) (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a patir de 01.01.2018)
§ 5º Consideram-se bens do ativo imobilizado, ativos tangíveis: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º; Convênio ICMS nº 64, de 7 de julho de 2006; Resolução CFC nº 1.285, de 18 de junho de 2010) (Reda-
ção dada pela Resolução CGSN nº 133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“§ 5º Consideram-se bens do ativo imobilizado, ativos tangíveis: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e §
6º; Resolução CFC nº 1.285, de 18 de junho de 2010) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de
09.12.2015)”
“§ 5º Consideram-se bens do ativo imobilizado, ativos tangíveis que: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e §
6º; Resolução CFC nº 1.285, de 18 de junho de 2010) “

I - que sejam disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação
por outros, para investimento, ou para fins administrativos; e (Redação dada pela Resolução CGSN nº 125, de
08.12.2015, DOU de 09.12.2015)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“I - sejam disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para
investimento, ou para fins administrativos; e”
172 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

II - cuja desincorporação ocorra a partir do décimo terceiro mês contado da respectiva entrada. (Redação
dada pela Resolução CGSN nº 133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“II - cuja desincorporação ocorra somente a partir do segundo ano subsequente ao da respectiva entrada. (Redação dada
pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)”
II - sua desincorporação ocorra somente a partir do segundo ano de sua respectiva entrada. (Parágrafo acrescentado pela
Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)”

§ 6º (Revogado pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)


Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 6º Os juros moratórios, multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência do atraso no pagamento de ven-
das a prazo não compõem a receita bruta de que trata este artigo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º;
Art. 3º, § 1º) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)”

§ 7º (Revogado pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)


Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 7º O custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços ou destacado no documento
fiscal, compõe a receita bruta de que trata este artigo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 1º)
(Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)”

§ 8º (Revogado pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)


Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 8º As gorjetas compõem a receita bruta de que trata este artigo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e §
6º; Art. 3º, § 1º) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)”

§ 9º Na hipótese prevista no § 1º, para fins de determinação da alíquota de que tratam os §§ 1º a 3º do art.
21, da base de cálculo prevista no art. 16, e das majorações de alíquotas previstas nos arts. 22 a 24 e de aplicação
dos sublimites de que tratam os arts. 9º a 12, serão consideradas, separadamente, as receitas brutas auferidas no
mercado interno e aquelas decorrentes da exportação. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 15). (Parágrafo
acrescentado pela Resolução CGSN nº 126, de 17.03.2016, DOU de 21.03.2016, com efeitos a partir de 01.01.2016)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, que revoga este parágrafo, com efeitos a partir de
01.01.2018.

§ 10. O adimplemento das obrigações comerciais por meio de troca de mercadorias, prestação de serviços,
compensação de créditos ou qualquer outra forma de contraprestação não desnatura, para as partes envolvidas,
a configuração de receita bruta de que trata este artigo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º,
e art. 3º, § 1º, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, art. 533, caput) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN
nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)

§ 11. As receitas decorrentes da venda de bens ou direitos ou da prestação de serviços devem ser reconheci-
das quando do faturamento, da entrega do bem ou do direito ou à proporção em que os serviços são efetivamente
prestados, o que primeiro ocorrer. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º e art. 18, § 3º) (Parágrafo
acrescentado pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)

§ 12. Aplica-se o disposto no § 11 também na hipótese de valores recebidos adiantadamente, ainda que no
regime de caixa, e às vendas para entrega futura. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º, e art. 18,
§ 3º) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)

Seção II
Das Empresas em Início de Atividade

Art. 3º No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, cada um dos limites previstos no § 1º do art.
2º será de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início
de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 2º)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 173

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
caput, com a seguinte redação:
“”Art. 3º No ano-calendário de início de atividade, cada um dos limites previstos no § 1º do art. 2º será de R$ 400.000,00 (qua-
trocentos mil reais), multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início de atividade e o final do respectivo
ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 2º)”

§ 1º Se a receita bruta acumulada no ano-calendário de início de atividade, no mercado interno ou em ex-


portação para o exterior, for superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), multiplicados pelo número de meses
desse período, a empresa estará excluída do Simples Nacional, devendo pagar a totalidade ou a diferença dos
respectivos tributos devidos de conformidade com as normas gerais de incidência, com efeitos retroativos ao
início de atividade, ressalvado o disposto no § 2º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 10) (Redação dada
ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este pará-
grafo, com a seguinte redação:
“§ 1º Se a receita bruta acumulada no ano-calendário de início de atividade, no mercado interno ou em exportação para
o exterior, for superior a qualquer um dos limites mencionados no caput, a empresa estará excluída do Simples Nacional,
devendo pagar a totalidade ou a diferença dos respectivos tributos devidos de conformidade com as normas gerais de
incidência, com efeitos retroativos ao início de atividade, ressalvado o disposto no § 2º. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 3º, § 10)”
2) Assim dispunham as redações anteriores:
“§ 1º Se a receita bruta acumulada no ano-calendário de início de atividade, no mercado interno ou em exportação para o
exterior, for superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), multiplicados pelo número de meses desse período, a EPP estará
excluída do Simples Nacional, devendo pagar a totalidade ou a diferença dos respectivos tributos devidos de conformida-
de com as normas gerais de incidência, com efeitos retroativos ao início de atividade, ressalvado o disposto no § 2º. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 10) (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de
05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”
“§ 1º Se a receita bruta acumulada no ano-calendário de início de atividade, no mercado interno ou em exportação de
mercadorias, for superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), multiplicados pelo número de meses desse período, a EPP
estará excluída do Simples Nacional, devendo pagar a totalidade ou a diferença dos respectivos tributos devidos de con-
formidade com as normas gerais de incidência, com efeitos retroativos ao início de atividade, ressalvado o disposto no §
2º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 10)”
§ 2º A exclusão a que se refere o § 1º não retroagirá ao início de atividade se o excesso verificado em relação
à receita bruta acumulada não for superior a 20% (vinte por cento) do limite referido, hipótese em que os efeitos
da exclusão dar-se-ão tão-somente a partir do ano-calendário subsequente. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 3º, § 12)

§ 3º Na hipótese de início de atividade no ano-calendário imediatamente anterior ao da opção, os limites


de que trata o § 1º do art. 2º serão os previstos no caput deste artigo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º; Art. 3º, § 2º)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
parágrafo, com a seguinte redação:
“§ 3º Na hipótese de início de atividade no ano-calendário imediatamente anterior ao da opção, os limites de receita bruta:
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 2º)
I - para fins de opção, serão os previstos no caput deste artigo; e
II - para fins de permanência, serão os previstos no § 1º do art. 2º.”

CAPÍTULO II
DO SIMPLES NACIONAL
Seção I
Da Abrangência do Regime
Subseção I
Dos Tributos Abrangidos
Art. 4º A opção pelo Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arre-
cadação, no montante apurado na forma desta Resolução, em substituição aos valores devidos segundo a legis-
174 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

lação específica de cada tributo, dos seguintes impostos e contribuições: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
13, incisos I a VIII)

I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);

II - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), observado o disposto no inciso IX do art. 5º;

III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);

IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), observado o disposto no inciso IX do


art. 5º;

V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso IX do art. 5º;

VI - Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que
trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da ME e da EPP que se dediquem às seguintes
atividades de prestação de serviços: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, inciso VI; Art. 18., § 5º- C)

a) construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execu-
ção de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores;

c) serviços advocatícios; (Alínea acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014,
com efeitos a partir de 01.01.2015)

VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);

VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).

Subseção II
Dos Tributos não Abrangidos

Art. 5º A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá recolher os seguintes tributos, devidos na quali-
dade de contribuinte ou responsável, nos termos da legislação aplicável às demais pessoas jurídicas, além daque-
les relacionados no art. 4º: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, § 1º, incisos I a XV)

I - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF);

II - Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros (II);

III - Imposto sobre Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados (IE);

IV - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR);

V - Imposto de Renda relativo:

a) aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável;

b) aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativo permanente;

c) aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas;

VI - Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);

VII - Contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa ao trabalhador;


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 175

VIII - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte
individual;

IX - Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na importação de bens e serviços;

X - ICMS devido:

a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária;

b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação estadual ou distrital vigente;

c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustí-


veis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou
à industrialização;

d) por ocasião do desembaraço aduaneiro;

e) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal;

f) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal;

g) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto,
nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal:

1. com encerramento da tributação;

2. sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada a diferença entre a alíquota interna e a
interestadual, sendo vedada a agregação de qualquer valor;

h) nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal de bens ou mercadorias, não sujeitas ao regime de
antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

XI - ISS devido:

a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte;

b) na importação de serviços;

XII - demais tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, não
relacionados neste artigo e no art. 4º.

§ 1º Relativamente ao disposto na alínea “a” do inciso V, a incidência do imposto de renda na fonte será de-
finitiva, observada a legislação aplicável. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, § 2º)

§ 2º A diferença entre a alíquota interna e a interestadual do ICMS de que tratam as alíneas “g” e “h” do inci-
so X do caput será calculada tomando-se por base as alíquotas aplicáveis às pessoas jurídicas não optantes pelo
Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, § 5º)

§ 3º A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional fica dispensada do pagamento das: (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 13, § 3º)

I - contribuições instituídas pela União, não abrangidas pela Lei Complementar nº 123, de 2006;

II - contribuições para as entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao


sistema sindical, de que trata o art. 240 da Constituição Federal, e demais entidades de serviço social autônomo.
176 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Seção II
Da Opção pelo Regime

Subseção I
Dos Procedimentos

Art. 6º A opção pelo Simples Nacional dar-se-á por meio do Portal do Simples Nacional na Internet, sendo
irretratável para todo o ano-calendário. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)

§ 1º A opção de que trata o caput deverá ser realizada no mês de janeiro, até seu último dia útil, produzindo
efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, ressalvado o disposto no § 5º. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 16, § 2º)

§ 2º Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção o contribuinte poderá: (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 16, caput)

I - regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional, sujeitando-se ao indeferi-


mento da opção caso não as regularize até o término desse prazo;

II - efetuar o cancelamento da solicitação de opção, salvo se o pedido já houver sido deferido.

§ 3º O disposto no § 2º não se aplica às empresas em início de atividade. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 16, caput)

§ 4º No momento da opção, o contribuinte deverá prestar declaração quanto ao não enquadramento nas
vedações previstas no art. 15, independentemente das verificações efetuadas pelos entes federados. (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 16, caput)

§ 5º No caso de início de atividade da ME ou EPP no ano-calendário da opção, deverá ser observado o se-
guinte: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, § 3º)

I - a ME ou EPP, após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter a sua inscrição municipal e, caso exigível,
a estadual, terá o prazo de até 30 (trinta) dias, contados do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção
pelo Simples Nacional;

II - após a formalização da opção, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) disponibilizará aos Estados,
Distrito Federal e Municípios a relação dos contribuintes para verificação da regularidade da inscrição municipal
ou, quando exigível, da estadual;

III - os entes federados deverão efetuar a comunicação à RFB sobre a regularidade na inscrição municipal
ou, quando exigível, na estadual:

a) até o dia 5 (cinco) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 20 (vinte)
ao dia 31 (trinta e um) do mês anterior;

b) até o dia 15 (quinze) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 1º (pri-
meiro) ao dia 9 (nove) do mesmo mês;

c) até o dia 25 (vinte e cinco) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 10
(dez) ao dia 19 (dezenove) do mesmo mês;

IV - confirmada a regularidade na inscrição municipal ou, quando exigível, na estadual, ou ultrapassado o


prazo a que se refere o inciso III, sem manifestação por parte do ente federado, a opção será deferida, observadas
as demais disposições relativas à vedação para ingresso no Simples Nacional e o disposto no § 7º;
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 177

V - a opção produzirá efeitos desde a respectiva data de abertura constante do CNPJ, salvo se o ente fede-
rado considerar inválidas as informações prestadas pela ME ou EPP nos cadastros estadual e municipal, hipótese
em que a opção será indeferida. (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 121, de 08.04.2015, DOU de
14.04.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“V - a opção produzirá efeitos desde a respectiva data de abertura constante do CNPJ, salvo se o ente federado considerar
inválidas as informações prestadas pela ME ou EPP nos cadastros estadual e municipal, hipótese em que a opção será
considerada indeferida.”

§ 6º A RFB disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e Municípios relação dos contribuintes referidos nes-
te artigo para verificação quanto à regularidade para a opção pelo Simples Nacional, e, posteriormente, a relação
dos contribuintes que tiveram a sua opção deferida. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)

§ 7º A ME ou EPP não poderá efetuar a opção pelo Simples Nacional na condição de empresa em início de
atividade depois de decorridos 180 (cento e oitenta) dias da data de abertura constante do CNPJ, observados os
demais requisitos previstos no inciso I do § 5º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, § 3º)

§ 8º A opção pelo Simples Nacional, por escritórios de serviços contábeis, implica em que, individualmente
ou por meio de suas entidades representativas de classe, devam: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 22-B)

I - promover atendimento gratuito relativo à inscrição, à opção de que trata o art. 93 e à primeira declaração
anual simplificada do Microempreendedor Individual (MEI), podendo, para tanto, por meio de suas entidades re-
presentativas de classe, firmar convênios e acordos com a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
por intermédio dos seus órgãos vinculados;

II - fornecer, por solicitação do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), resultados de pesquisas quanti-
tativas e qualitativas relativas às ME e EPP optantes pelo Simples Nacional por eles atendidas;

III - promover eventos de orientação fiscal, contábil e tributária para as ME e EPP optantes pelo Simples
Nacional por eles atendidas.

Art. 7º A ME ou EPP poderá efetuar agendamento da opção de que trata o § 1º do art. 6º, observadas as
seguintes disposições: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)

I - estará disponível, em aplicativo específico no Portal do Simples Nacional, entre o primeiro dia útil de no-
vembro e o penúltimo dia útil de dezembro do ano anterior ao da opção;

II - sujeitar-se-á ao disposto nos §§ 4º e 6º do art. 6º;

III - na hipótese de serem identificadas pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional, o agenda-
mento será rejeitado, podendo a empresa:

a) solicitar novo agendamento após a regularização das pendências, observado o prazo previsto no inciso
I; ou

b) realizar a opção no prazo e condições previstos no § 1º do art. 6º;

IV - inexistindo pendências, o agendamento será confirmado, gerando para a ME ou EPP opção válida com
efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário subsequente;

V - o agendamento:

a) não se aplica à opção para ME ou EPP em início de atividade;

b) poderá ser cancelado até o final do prazo previsto no inciso I.


178 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

§ 1º A confirmação do agendamento não implica opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos
Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional (SIMEI), que deverá ser efetuado no prazo previsto no
inciso II do art. 93. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput; Art. 18-A., § 14)

§ 2º Não haverá contencioso administrativo na hipótese de rejeição do agendamento. (Lei Complementar


nº 123, de 2006, art. 16, caput)

§ 3º O agendamento confirmado poderá ser cancelado, até o final do prazo previsto no inciso I do caput, in-
dependentemente de notificação, caso tenha ocorrido erro no processamento das informações tempestivamente
transmitidas pelos entes federados nos termos do § 6º do art. 6º, sendo a informação do cancelamento divulgada
no Portal do Simples Nacional, devendo a empresa proceder na forma do inciso III do caput. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 16, caput). (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 113, de 27.03.2014, DOU de 31.03.2014)

Art. 8º Serão utilizados os códigos de atividades econômicas previstos na Classificação Nacional de Ati-
vidades Econômicas (CNAE) informados pelos contribuintes no CNPJ, para verificar se a ME ou EPP atende aos
requisitos pertinentes. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)

§ 1º O Anexo VI relaciona os códigos da CNAE impeditivos ao Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 16, caput)

§ 2º O Anexo VII relaciona os códigos ambíguos da CNAE, ou seja, os que abrangem concomitantemente
atividade impeditiva e permitida ao Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)

§ 3º A ME ou EPP que exerça atividade econômica cujo código da CNAE seja considerado ambíguo poderá
efetuar a opção de acordo com o art. 6º, se: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)

I - exercer tão-somente as atividades permitidas no Simples Nacional, e;

II - prestar a declaração que ateste o disposto no inciso I.

§ 4º Na hipótese de alteração da relação de códigos impeditivos ou ambíguos, serão observadas as seguin-


tes regras: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)

I - se determinada atividade econômica deixar de ser considerada como impeditiva ao Simples Nacional, a
ME ou EPP que exerça essa atividade passará a poder optar por esse regime de tributação a partir do ano-calendá-
rio seguinte ao da alteração desse código, desde que não incorra em nenhuma das vedações do art. 15;

II - se determinada atividade econômica passar a ser considerada impeditiva ao Simples Nacional, a ME ou


EPP optante que exerça essa atividade deverá efetuar a sua exclusão obrigatória, porém com efeitos para o ano-
-calendário subsequente.

Subseção II
Dos Sublimites de Receita Bruta

Art. 9º Sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita das tabelas constantes dos
Anexos I a V e V-A, os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela aplicação das faixas de receita bruta acumu-
lada auferida, para efeito de recolhimento do ICMS relativo aos estabelecimentos localizados em seus respectivos
territórios, observados o disposto no § 9º do art. 2º e os seguintes sublimites: (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 3º, § 15, art. 19, caput). (Redação dada pela Resolução CGSN nº 126, de 17.03.2016, DOU de 21.03.2016, com efei-
tos a partir de 01.01.2016)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este caput,
com a seguinte redação:
“”Art. 9º Os Estados e o Distrito Federal cuja participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro seja de até 1% (um por
cento) poderão optar pela aplicação de sublimite de receita bruta anual de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 179

reais) no mercado interno e consequente sublimite adicional, no mesmo valor, de exportação de mercadorias ou serviços
para o exterior, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS relativos aos estabelecimentos localizados em seus respec-
tivos territórios. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 19, caput; art. 20, caput)”
2) Assim dispunham as redações anteriores:
“Art. 9º Sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita das tabelas constantes dos Anexos I a V e
V-A, os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela aplicação das faixas de receita bruta acumulada, para efeito de
recolhimento do ICMS relativo aos estabelecimentos localizados em seus respectivos territórios, observados os seguintes
sublimites: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 19, caput) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014,
DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”
“Art. 9º Sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita das tabelas constantes dos Anexos I a V, os
Estados e o Distrito Federal poderão optar pela aplicação das faixas de receita bruta acumulada, para efeito de recolhimen-
to do ICMS relativo aos estabelecimentos localizados em seus respectivos territórios, observados os seguintes sublimites:
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 19, caput)”

I - até R$ 1.260.000,00 (um milhão, duzentos e sessenta mil reais), ou até R$ 1.800.000,00 (um milhão e oi-
tocentos mil reais), ou até R$ 2.520.000,00 (dois milhões, quinhentos e vinte mil reais), para o Estado ou Distrito
Federal cuja participação anual no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro seja de até 1% (um por cento); (Lei Com-
plementar nº 123, de 2006, art. 19, inciso I)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, que revoga este inciso, com efeitos a partir de
01.01.2018.

II - até R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais) ou até R$ 2.520.000,00 (dois milhões, quinhentos e
vinte mil reais), para o Estado ou Distrito Federal cuja participação anual no PIB brasileiro seja de mais de 1% (um
por cento) e de menos de 5% (cinco por cento). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 19, inciso II)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, que revoga este inciso, com efeitos a partir de
01.01.2018.

§ 1º O Estado ou Distrito Federal cuja participação anual no PIB brasileiro seja igual ou superior a 5% (cinco
por cento) fica obrigado a adotar todas as faixas de receita bruta acumulada. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 19, inciso III)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
parágrafo, com a seguinte redação:
“§ 1º Para os Estados e o Distrito Federal que não tenham adotado sublimites na forma do caput e para aqueles cuja
participação no PIB brasileiro seja superior a 1% (um por cento), para efeitos de recolhimento do ICMS e do ISS, observar-
-se-á obrigatoriamente o sublimite no valor de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) no mercado interno e
sublimite adicional, no mesmo valor, de exportação de mercadorias ou serviços para o exterior. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 13-A; art. 19, § 4º)”

§ 2º Para fins do disposto no caput e no § 1º, a participação no PIB brasileiro será apurada levando em conta
o último resultado anual divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até o último dia útil de
setembro do ano-calendário da manifestação da opção. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 19, § 1º)

§ 3º A opção prevista nos incisos I e II do caput, bem como a obrigatoriedade de adotar todas as faixas de
receita bruta acumulada conforme o § 1º, produzirá efeitos somente para o ano-calendário subsequente, salvo
deliberação do CGSN. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 19, § 2º)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
parágrafo, com a seguinte redação:
“§ 3º A opção prevista no caput bem como a obrigatoriedade do sublimite previsto no § 1º produzirão efeitos somente para
o ano-calendário subsequente, salvo deliberação do CGSN. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 19, § 2º)”

Art. 10. A opção feita na forma do art. 9º pelo Estado ou Distrito Federal importará adoção do mesmo subli-
mite de receita bruta acumulada para efeito de recolhimento do ISS dos Municípios nele localizados, bem como
do ISS devido no Distrito Federal. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 20, caput)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
caput, com a seguinte redação:
180 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

“”Art. 10. O sublimite em vigor no Estado ou Distrito Federal na forma prevista no art. 9º implicará a vigência do mesmo
sublimite de receita bruta acumulada para efeitos de recolhimento do ISS dos estabelecimentos localizados em seus res-
pectivos territórios. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 20, caput)”

Art. 11. Os Estados e o Distrito Federal, na hipótese de adoção, para efeito de recolhimento do ICMS em
seus territórios, de sublimite de receita bruta acumulada, estabelecido na forma do art. 9º, deverão manifestar-se
mediante Decreto do respectivo Poder Executivo, até o último dia útil de outubro, observado o disposto no art. 9º.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 20, § 4º)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
caput, com a seguinte redação:
“Art. 11. Os Estados e o Distrito Federal, na hipótese de adoção de sublimite de receita bruta acumulada para efeitos de
recolhimento do ICMS em seus territórios, na forma prevista no caput do art. 9º, deverão manifestar-se mediante Decreto
do respectivo Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 20, § 4º)”

§ 1º Os Estados e o Distrito Federal notificarão o CGSN da opção a que se refere o caput, até o último dia útil
do mês de novembro. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 20, § 4º)

§ 2º O CGSN divulgará por meio de Resolução a opção efetuada pelos Estados e Distrito Federal, durante o
mês de dezembro. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 20, § 4º)

Art. 12. A EPP que ultrapassar qualquer sublimite de receita bruta acumulada, seja no mercado interno ou no
externo, estabelecido na forma do art. 9º estará automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma
do Simples Nacional, a partir do mês subsequente ao que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabe-
lecimentos localizados na unidade da federação que os houver adotado, ressalvado o disposto nos §§ 1º a 3º. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 15, e art. 20, § 1º). (Redação dada ao caput pela Resolução CGSN nº 126,
de 17.03.2016, DOU de 21.03.2016, com efeitos a partir de 01.01.2016)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este caput,
com a seguinte redação:
“”Art. 12. A EPP que ultrapassar qualquer sublimite de receita bruta acumulada, seja no mercado interno ou em decorrência
de exportação para o exterior, estabelecido na forma prevista no art. 9º, estará automaticamente impedida de recolher o
ICMS e o ISS na forma prevista no Simples Nacional, a partir do mês subsequente àquele em que tiver ocorrido o excesso,
relativamente aos seus estabelecimentos localizados na unidade da federação de vigência do sublimite, ressalvado o dis-
posto nos §§ 1º a 3º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 15, e art. 20, § 1º)”
2) Assim dispunha o caput alterado:
“Art. 12. A EPP que ultrapassar o sublimite de receita bruta acumulada, estabelecido na forma do art. 9º estará automati-
camente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, a partir do mês subsequente ao que tiver
ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimentos localizados na unidade da federação que os houver adotado,
ressalvado o disposto nos §§ 1º a 3º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 20, § 1º)”

§ 1º Os efeitos do impedimento previsto no caput ocorrerão no ano-calendário subsequente se o excesso


verificado não for superior a 20% (vinte por cento) dos sublimites referidos. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
20, § 1º-A)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que acrescenta o
§1º-A, com a seguinte redação:
“§ 1º-A No ano-calendário de início de atividade, cada um dos sublimites previstos no caput e no § 1º do art. 9º será de R$
150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) ou R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), conforme o caso, multiplicados pelo número
de meses compreendidos entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de
meses como um mês inteiro.”

§ 2º Na hipótese de adoção de sublimite na forma dos incisos I e II do art. 9º, caso a receita bruta acumulada
pela empresa no ano-calendário de início de atividade ultrapasse o limite de R$ 105.000,00 (cento e cinco mil reais),
R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) ou R$ 210.000,00 (duzentos e dez mil reais), respectivamente, multiplica-
dos pelo número de meses compreendido entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consi-
deradas as frações de meses como um mês inteiro, o estabelecimento da EPP localizado na unidade da federação
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 181

que o adotou estará impedido de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, com efeitos retroativos
ao início de atividade, ressalvado o disposto no § 4º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 11)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
parágrafo, com a seguinte redação:
“§ 2º Caso a receita bruta acumulada pela empresa no ano-calendário de início de atividade ultrapasse quaisquer dos su-
blimites previstos no § 1º-A, o estabelecimento da EPP localizado na unidade da federação cujo sublimite for ultrapassado
estará impedido de recolher o ICMS e o ISS na forma prevista no Simples Nacional, com efeitos retroativos ao início de
atividade, ressalvado o disposto no § 3º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 11)”

§ 3º O impedimento a que se refere o § 2º não retroagirá ao início de atividade se o excesso verificado em


relação à receita bruta acumulada não for superior a 20% (vinte por cento) dos respectivos limites referidos, hi-
pótese em que os efeitos do impedimento dar-se-ão tão somente a partir do ano-calendário subsequente. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 13)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
parágrafo, com a seguinte redação:
“§ 3º O impedimento a que se refere o § 2º não retroagirá ao início de atividade se o excesso verificado em relação à receita
bruta acumulada não for superior a 20% (vinte por cento) dos sublimites referidos, hipótese em que os efeitos do impe-
dimento dar-se-ão tão somente a partir do ano-calendário subsequente. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 13)”

§ 4º O ICMS o ISS voltarão a ser recolhidos na forma do Simples Nacional no ano subsequente caso o Es-
tado ou Distrito Federal venha a adotar, compulsoriamente ou por opção, a aplicação de limite ou sublimite de
receita bruta superior ao que vinha sendo utilizado no ano-calendário em que ocorreu o excesso da receita bruta,
exceto se o novo sublimite também houver sido ultrapassado. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 20, § 2º)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
parágrafo, com a seguinte redação:
“§ 4º O ICMS e o ISS voltarão a ser recolhidos na forma prevista no Simples Nacional no ano subsequente, caso no Estado
ou Distrito Federal passe a vigorar sublimite de receita bruta superior ao que vinha sendo utilizado no ano-calendário em
que ocorreu o excesso da receita bruta, exceto se o novo sublimite também houver sido ultrapassado. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 20, § 2º)”

§ 5º Na hipótese de início de atividade no ano-calendário imediatamente anterior ao da opção, o estabele-


cimento da EPP localizado em unidade da federação que adotar sublimite na forma dos incisos I e II do art. 9º, fica
impedido de recolher o ICMS e o ISS no Simples Nacional já no ano de ingresso nesse regime, caso a receita bruta
acumulada auferida durante o ano-calendário de início de atividade ultrapasse o limite de R$ 105.000,00 (cento e
cinco mil reais), R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) ou R$ 210.000,00 (duzentos e dez mil reais), respectiva-
mente, multiplicados pelo número de meses desse período. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 11)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
parágrafo, com a seguinte redação:
“§ 5º Na hipótese de início de atividade no ano-calendário imediatamente anterior ao da opção, caso a receita bruta acu-
mulada pela empresa no ano-calendário de início de atividade ultrapasse quaisquer dos sublimites previstos no § 1º-A, o
estabelecimento da EPP localizado na unidade da federação cujo sublimite for ultrapassado estará impedido de recolher
o ICMS e o ISS na forma prevista no Simples Nacional, já no ano de ingresso nesse regime. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 3º, § 11)”

§ 6º Na hipótese do § 2º, a EPP impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional ficará su-
jeita ao pagamento da totalidade ou diferença dos respectivos tributos, devidos de conformidade com as normas
gerais de incidência, acrescidos, tão-somente, de juros de mora, quando efetuado antes do início de procedimento
de ofício, ressalvada a hipótese do § 3º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 32, §§ 1º e 3º)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que acrescenta o
§7º, com a seguinte redação:
“§ 7º A partir dos efeitos do impedimento previsto no caput, o estabelecimento localizado na unidade da federação na qual
o sublimite esteja vigente sujeitar-se-á, em relação ao ICMS e ao ISS, às normas de tributação aplicáveis às pessoas jurídi-
cas não optantes pelo Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 15, e art. 20, § 1º)”
182 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Subseção III
Do Resultado do Pedido de Opção

Art. 13. O resultado do pedido de opção poderá ser consultado através do Portal do Simples Nacional. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)

Art. 14. Na hipótese de ser indeferida a opção a que se refere o art. 6º, será expedido termo de indeferimento
por autoridade fiscal integrante da estrutura administrativa do respectivo ente federado que decidiu o indeferi-
mento, inclusive na hipótese de existência de débitos tributários. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, § 6º)

Parágrafo único. Será dada ciência do termo a que se refere o caput à ME ou à EPP pelo ente federado que
tenha indeferido a sua opção, segundo a sua respectiva legislação, observado o disposto no art. 110 (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 16, §§ 1º-A e 6º; Art. 29., § 8º)

Seção III
Das Vedações ao Ingresso

Art. 15. Não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacional a ME ou EPP: (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 17, caput)

I - que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário em curso, receita


bruta superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) no mercado interno ou superior ao mesmo
limite em exportação para o exterior, observado o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 2º e §§ 1º e 2º do art. 3º; (Lei Com-
plementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso II e §§ 2º, 9º, 9º-A, 10, 12 e 14) (Redação dada ao inciso pela Resolução
CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este inciso,
com a seguinte redação:
“I - que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário em curso, receita bruta superior
a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) no mercado interno ou superior ao mesmo limite em exportação
para o exterior, observado o disposto no art. 3º; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso II e §§ 2º, 9º, 9º-A, 10, 12 e
14)”
2) Assim dispunha o inciso alterado:
“I - que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário em curso, receita bruta superior
a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) no mercado interno ou superior ao mesmo limite em exportação de
mercadorias, observado o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 2º e §§ 1º e 2º do art. 3º; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
3º, inciso II e §§ 2º, 9º, 9º- A, 10, 12 e 14)”

II - de cujo capital participe outra pessoa jurídica; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso I)

III - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso II)

IV - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa
que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita
bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput; (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 3º, § 4º, inciso III, § 14)

V - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não benefi-
ciada pela Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos
de que trata o inciso I do caput; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso IV, § 14)

VI - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos,
desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput; (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso V, § 14)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 183

VII - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
3º, § 4º, inciso VI)

VIII - que participe do capital de outra pessoa jurídica; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso
VII)

IX - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica,


de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora
de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitali-
zação ou de previdência complementar; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso VIII)

X - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica


que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, §
4º, inciso IX)

XI - constituída sob a forma de sociedade por ações; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, X)

XII - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão
de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset mana-
gement), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços
(factoring); (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso I)

XIII - que tenha sócio domiciliado no exterior; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso II)

XIV - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou
municipal; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso III)

XV - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas
Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17,
inciso V)

XVI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto: (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 17, inciso VI)

a) na modalidade fluvial; ou

b) nas demais modalidades, quando:

1. possuir características de transporte urbano ou metropolitano; ou

2. realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalha-
dores; (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir
de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“XVI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 17, inciso VI)”

XVII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 17, inciso VII)

XVIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 17, inciso VIII)

XIX - que exerça atividade de importação de combustíveis; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso
IX)
184 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

XX - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17,
inciso X)

a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e de-
tonantes;

b) bebidas a seguir descritas:


Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera esta
alínea, com a seguinte redação:
“b) cervejas sem álcool; e
c) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por ME ou EPP registrada no Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e que obedeça à regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da
RFB quanto à produção e à comercialização de bebidas alcoólicas, nas seguintes atividades: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 17, § 5º)
1. micro e pequenas cervejarias;
2. micro e pequenas vinícolas;
3. produtores de licores;
4. micro e pequenas destilarias; e

1. alcoólicas;
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, que revoga este item, com efeitos a partir de 01.01.2018.

2. (Revogado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o item revogado:
“2. refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas;”

3. (Revogado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o item revogado:
“3. preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores concentrados), para elaboração de bebida
refrigerante, com capacidade de diluição de até dez partes da bebida para cada parte do concentrado;”

4. cervejas sem álcool;


Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que revoga este item
e acrescenta a alínea “c”, com a seguinte redação:
“c) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por ME ou EPP registrada no Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e que obedeça à regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da
RFB quanto à produção e à comercialização de bebidas alcoólicas, nas seguintes atividades: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 17, § 5º)
1. micro e pequenas cervejarias;
2. micro e pequenas vinícolas;
3. produtores de licores;
4. micro e pequenas destilarias; e”

XXI - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XXI - que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza téc-
nica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste
serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios; (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 17, inciso XI)”

XXII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XII)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 185

XXIII - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XXIII - que realize atividade de consultoria; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XIII)”

XXIV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
17, inciso XIV)

XXV - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços
tributados pelo ISS; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XV)

XXVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual,
quando exigível, observadas as disposições específicas relativas ao MEI. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
17, inciso XVI e § 4º)

XXVII - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pes-
soalidade, subordinação e habitualidade. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso XI). (Inciso acres-
centado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

§ 1º O disposto nos incisos V e VIII do caput não se aplica à participação no capital de cooperativas de crédi-
to, bem como em centrais de compras, bolsas de subcontratação, no consórcio referido no art. 50 e na sociedade
de propósito específico, prevista no art. 56, ambos da Lei Complementar nº 123, de 2006, e em associações asse-
melhadas, sociedades de interesse econômico, sociedades de garantia solidária e outros tipos de sociedade, que
tenham como objetivo social a defesa exclusiva dos interesses econômicos das ME e EPP. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 3º, § 5º)

§ 2º (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 2º As vedações relativas ao exercício de atividades previstas no caput não se aplicam às pessoas jurídicas que se de-
diquem exclusivamente às atividades seguintes ou as exerçam em conjunto com outras atividades que não tenham sido
objeto de vedação no caput: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º)”

I - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“I - creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de lín-
guas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto
as previstas nos incisos XIII e XIV deste parágrafo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso I)”
II - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“II - agência terceirizada de correios; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso II)”

III - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“III - agência de viagem e turismo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso III)”

IV - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“IV - centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso IV)”

V - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“V - agência lotérica; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º;Art. 18., § 5º-B, inciso V)”
186 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

VI - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“VI - serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e revesti-
mento em metais; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso IX)”

VII - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“VII - transporte municipal de passageiros; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso XIII)”

VIII - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“VIII - escritórios de serviços contábeis, observado o disposto no § 8º do art. 6º; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17,
§ 1º; art. 18, § 5º-B, inciso XIV)”

IX - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“IX - produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de
música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17,
§ 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso XV)”

X - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“X - construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos
e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-C,
inciso I)”

XI - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XI - serviço de vigilância, limpeza ou conservação; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-C, inciso VI)”

XII - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XII - cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art.
18, § 5º-D, inciso I)”

XIII - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XIII - academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18,
§ 5º-D, inciso II)”

XIV - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XIV - academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-D, inciso III)”

XV - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 187

Nota: Assim dispunha o inciso revogado:


“XV - elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimen-
to da optante; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-D, inciso IV)”

XVII - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XVI - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17,
§ 1º; Art. 18, § 5º-D, inciso V)”

XVII - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XVII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabeleci-
mento da optante; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-D, inciso VI)”

XVIII - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XVIII - empresas montadoras de estandes para feiras; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-D, inciso
IX)”

XIX - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XIX - laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-D,
inciso XII)”

XX - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XX - serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonân-
cia magnética; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-D, inciso XIII)”

XXI - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XXI - serviços de prótese em geral. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-D, inciso XIV)”

XXII - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XXII - fisioterapia; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso XVI); (Inciso acrescentado pela Re-
solução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)

XXIII - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XXIII - corretagem de seguros; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso XVII); (Inciso acrescen-
tado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”

XXIV - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
188 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Nota: Assim dispunha o inciso revogado:


“XXIV - serviços advocatícios; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-C, inciso VII); (Inciso acrescentado
pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”
XXV - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XXV - corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a receita relativa à intermediação na compra, venda, permuta
e locação de imóveis; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XV; Art. 18, § 4º, inciso III; Lei nº 6.530, de 12 de maio
de 1978, art. 3º); (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014) (Inciso acrescentado
pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”

XXVI - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“XXVI - serviços prestados mediante locação de bens imóveis próprios com a finalidade de exploração de salões de festas,
centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos,
parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza. (Lei Com-
plementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XV; Art. 18, § 4º, inciso III). (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de
04.09.2014, DOU de 08.09.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”

§ 3º Também poderá optar pelo Simples Nacional a ME ou EPP que se dedique à prestação de outros ser-
viços que não tenham sido objeto de vedação expressa neste artigo, desde que não incorra em nenhuma das
hipóteses de vedação previstas nesta Resolução. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 2º)

§ 4º A vedação à opção por empresas que exerçam a atividade mediante cessão ou locação de mão de obra,
de que trata o inciso XXII do caput, não se aplica às atividades referidas nas alíneas “a” a “c” do inciso VI do art. 4º.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-H) (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 117, de
02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 4º A vedação à opção por empresas que exerçam a atividade mediante cessão ou locação de mão de obra, de que trata
o inciso XXII do caput, não se aplica às atividades referidas nos incisos X e XI do § 2º. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 18, § 5º-H)”

§ 5º Enquadram-se na situação prevista no item 1 da alínea “b” do inciso XVI do caput o transporte intermu-
nicipal ou interestadual que, cumulativamente: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 17,
inciso VI)

I - for realizado entre municípios limítrofes, ainda que de diferentes estados, ou obedeça a trajetos que
compreendam regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos
de municípios, instituídas por legislação estadual, podendo, no caso de transporte metropolitano, ser intercalado
por áreas rurais;

II - possuir caráter público coletivo de passageiros entre municípios, assim considerado aquele realizado
por veículo com especificações apropriadas, acessível a toda a população mediante pagamento individualizado,
com itinerários e horários previamente estabelecidos, viagens intermitentes e preços fixados pelo Poder Público.
(Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)

§ 6º Enquadram-se na situação prevista no item 2 da alínea “b” do inciso XVI do caput o transporte inter-
municipal ou interestadual de estudantes ou trabalhadores que, cumulativamente: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 17, inciso VI) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014,
DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)

I - for realizado sob a forma de fretamento contínuo, assim considerado aquele prestado a pessoa física ou
jurídica, mediante contrato escrito e emissão de documento fiscal, para a realização de um número determinado
de viagens, com destino único e usuários definidos;
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 189

II - obedecer a trajetos que compreendam regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões,


constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, instituídas por legislação estadual. (Parágrafo acrescen-
tado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)

§ 7º Não compõem a receita bruta do ano-calendário imediatamente anterior ao da opção pelo Simples
Nacional, para efeitos do disposto no inciso I do caput deste artigo, os valores: (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, §§ 1º e 16)

I - destacados a título de IPI;

II - devidos a título de ICMS retido por substituição tributária, pelo contribuinte que se encontra na condição
de substituto. (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 7º Não compõem a receita bruta do ano-calendário imediatamente anterior ao da opção pelo Simples Nacional, para
efeitos do disposto no inciso I do caput deste artigo, os valores cobrados a título de: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, §§ 1º e 16)I - IPI;II - ICMS retido por substituição tributária. (Parágrafo acrescentado pela Resolução
CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)””

Seção IV
Do Cálculo dos Tributos Devidos

Subseção I
Da Base de Cálculo

Art. 16. A base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo
Simples Nacional será a receita bruta total mensal auferida (Regime de Competência) ou recebida (Regime de
Caixa), conforme opção feita pelo contribuinte. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, caput e § 3º)

§ 1º O regime de reconhecimento da receita bruta será irretratável para todo o ano-calendário. (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 18, § 3º)

§ 2º Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas brutas de
todos os estabelecimentos. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, caput)

§ 3º Para efeitos do disposto neste artigo: (Redação dada pela Resolução CGSN nº 98, de 13.03.2012, DOU
19.03.2012)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 3º Para os efeitos do disposto neste artigo, a receita bruta auferida ou recebida será segregada na forma do art. 25. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 4º)”

I - a receita bruta auferida ou recebida será segregada na forma do art. 25-A; (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 18, §§ 4º e 4º-A) (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014,
com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“I - a receita bruta auferida ou recebida será segregada na forma do art. 25; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 4º)
(Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 98, de 13.03.2012, DOU 19.03.2012)”

II - considera-se separadamente, em bases distintas, as receitas brutas auferidas ou recebidas no mercado


interno e aquelas decorrentes de exportação. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 15). (Redação dada ao
inciso pela Resolução CGSN nº 126, de 17.03.2016, DOU de 21.03.2016, com efeitos a partir de 01.01.2016)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“II - considera-se a receita bruta total mensal auferida ou recebida nos mercados interno e externo. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 3º, § 15) (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 98, de 13.03.2012, DOU 19.03.2012)”
190 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Art. 17. Na hipótese de devolução de mercadoria vendida por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, em
período de apuração posterior ao da venda, deverá ser observado o seguinte: (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 1º)

I - o valor da mercadoria devolvida deve ser deduzido da receita bruta total, no período de apuração do mês
da devolução, segregada pelas regras vigentes no Simples Nacional nesse mês;

II - caso o valor da mercadoria devolvida seja superior ao da receita bruta total ou das receitas segregadas
relativas ao mês da devolução, o saldo remanescente deverá ser deduzido nos meses subsequentes, até ser inte-
gralmente deduzido.

Parágrafo único. Para a optante pelo Simples Nacional tributada com base no critério de apuração de re-
ceitas pelo Regime de Caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao valor efetivamente devolvido ao adquirente. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 1º)

Art. 17-A. Na hipótese de cancelamento de documento fiscal, nas situações autorizadas pelo respectivo
ente federado, o valor do documento cancelado deverá ser deduzido no período de apuração no qual tenha havido
a tributação originária, quando o cancelamento se der em período posterior. (Redação dada pela Resolução CGSN
nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“Art. 17-A. Na hipótese de cancelamento de documento fiscal em período de apuração posterior ao da operação ou pres-
tação, o valor do documento cancelado deve ser deduzido da receita bruta total no período de apuração da operação ou
prestação originária. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º;Art. 3º, § 1º) (Caput acrescentado pela Reso-
lução CGSN nº 109, de 20.08.2013, DOU de 28.08.2013)”

§ 1º Para a optante pelo Simples Nacional tributada com base no critério de apuração de receitas pelo
Regime de Caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao valor efetivamente devolvido ao adquirente ou tomador. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 1º) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº
109, de 20.08.2013, DOU de 28.08.2013)

§ 2º Na hipótese de nova emissão de documento fiscal em substituição ao cancelado, o valor correspon-


dente deve ser oferecido à tributação no período de apuração relativo ao da operação ou prestação originária. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 1º) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº
109, de 20.08.2013, DOU de 28.08.2013)

Art. 18. A opção pelo regime de reconhecimento de receita bruta de que trata o § 1º do art. 16 deverá ser
registrada em aplicativo disponibilizado no Portal do Simples Nacional, quando da apuração dos valores devidos
relativos ao mês de: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 3º)

I - novembro de cada ano-calendário, com efeitos para o ano-calendário subsequente, na hipótese de ME ou


EPP já optante pelo Simples Nacional;

II - dezembro, com efeitos para o ano-calendário subsequente, na hipótese de ME ou EPP em início de ativi-
dade, com efeitos da opção pelo Simples Nacional no mês de dezembro;

III - início dos efeitos da opção pelo Simples Nacional, nas demais hipóteses, com efeitos para o próprio
ano-calendário.

Parágrafo único. A opção pelo Regime de Caixa servirá exclusivamente para a apuração da base de cálculo
mensal, aplicando-se o Regime de Competência para as demais finalidades, especialmente, para determinação
dos limites e sublimites, bem como da alíquota a ser aplicada sobre a receita bruta recebida no mês. (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 18, § 3º)

Art. 19. Para a ME ou EPP optante pelo Regime de Caixa: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 3º)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 191

I - nas prestações de serviços ou operações com mercadorias com valores a receber a prazo, a parcela não
vencida deverá obrigatoriamente integrar a base de cálculo dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional até o
último mês do ano-calendário subsequente àquele em que tenha ocorrido a respectiva prestação de serviço ou
operação com mercadorias;

II - a receita auferida e ainda não recebida deverá integrar a base de cálculo dos tributos abrangidos pelo
Simples Nacional, na hipótese de:

a) encerramento de atividade, no mês em que ocorrer o evento;

b) retorno ao Regime de Competência, no último mês de vigência do Regime de Caixa;

c) exclusão do Simples Nacional, no mês anterior ao dos efeitos da exclusão;

III - o registro dos valores a receber deverá ser mantido nos termos do art. 70.

Subseção II
Das Alíquotas

Art. 20. Para fins do disposto nesta Resolução: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, caput) (Redação
dada pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“Art. 20. Para fins desta Resolução, considera-se alíquota o somatório dos percentuais dos tributos constantes das tabelas
dos Anexos I a V e V-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, caput e §§ 4º a 5º-I) (Redação dada ao caput pela Reso-
lução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”
“Art. 20. Para fins desta Resolução, considera-se alíquota o somatório dos percentuais dos tributos constantes das tabelas
dos Anexos I a V. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, caput e §§ 5º a 5º-G)”

I - considera-se alíquota nominal, aquela constante dos Anexos I a V desta Resolução; (Inciso acrescentado
pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)

II - considera-se alíquota efetiva, o resultado de: (RBT12 x Aliq - PD)/RBT12, em que:

a) RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração;

b) Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V desta Resolução;

c) PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V desta Resolução; (Inciso acrescentado pela Resolução
CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)

III - consideram-se percentuais efetivos de cada tributo, aqueles calculados a partir da alíquota efetiva, mul-
tiplicada pelo percentual de repartição constante dos Anexos I a V desta Resolução, observando-se que: (Acres-
centado pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)

a) o percentual efetivo máximo destinado ao ISS será de 5% (cinco por cento), e que eventual diferença será
transferida, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual; (Alínea acrescenta-
da pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)

b) o valor da RBT12, quando for superior ao limite da 5ª faixa de receita bruta anual prevista nos Anexos I a
V desta Resolução, nas situações em que o sublimite de que trata o § 1º do art. 9º não for excedido, o percentual
efetivo do ICMS e do ISS será calculado com a seguinte fórmula: {[(RBT12 x alíquota nominal da 5ª faixa) - Parcela
a Deduzir da 5ª Faixa]/RBT12} x Percentual de Distribuição do ICMS e do ISS da 5ª faixa. (Redação dada pela Reso-
lução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
192 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Nota: Assim dispunha a redação anterior:


“b) o valor da RBT12 quando for superior ao limite da 5ª faixa de receita bruta anual prevista nos Anexos I a V desta Resolu-
ção, nas situações em que o sublimite de que trata o caput do art. 9º não for excedido, o percentual efetivo do ICMS e do
ISS será calculado com a seguinte fórmula: {[(RBT12 x alíquota nominal da 5ª faixa) - Parcela a Deduzir da 5ª Faixa]/RBT12} x
Percentual de Distribuição do ICMS e do ISS da 5ª faixa. (Alínea acrescentada pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 -
DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)”

Parágrafo único. As alíquotas utilizadas no Simples Nacional são denominadas: (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

I - Alíquota Normal, a utilizada no cálculo dos tributos devidos no Simples Nacional, conforme previsto no §
3º do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006;

II - Alíquota Máxima, a utilizada no cálculo dos tributos devidos no Simples Nacional nos períodos de apura-
ção que incidirem na hipótese prevista no § 5º do art. 21;

III - Alíquota Majorada Limite Nacional, a utilizada no cálculo dos tributos devidos no Simples Nacional a
partir do período de apuração em que a empresa ultrapassar o limite máximo de receita bruta anual, exceto no ano
de início de atividades, conforme o § 16-A do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006;

IV - Alíquota Majorada Limite Nacional Proporcional, a utilizada no cálculo dos tributos devidos no Simples
Nacional a partir do período de apuração em que a empresa, no ano de início de atividades, ultrapassar o limite
máximo de receita bruta anual, conforme disposto no § 16 do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006;

V - Alíquota Majorada Sublimite Estadual, os percentuais utilizados no cálculo do ICMS e do ISS devidos no
Simples Nacional a partir do período de apuração em que a empresa ultrapassar o sublimite estadual, exceto no
ano de início de atividades, conforme disposto no § 17-A do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006;

VI - Alíquota Majorada Sublimite Estadual Proporcional, os percentuais utilizados no cálculo do ICMS e do


ISS devidos no Simples Nacional a partir do período de apuração em que a empresa, no ano de início de ativida-
des, ultrapassar o sublimite estadual, conforme disposto no § 17 do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006.
(Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 113, de 27.03.2014, DOU de 31.03.2014)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
parágrafo, com a seguinte redação:
“Parágrafo único. Apenas para efeito de determinação das alíquotas efetivas, quando a RBT12 de que trata o inciso II do
caput for igual a 0 (zero), considerar-se-á R$ 1,00 (um real).”

Art. 21. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado me-
diante a aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a V e V-A, sobre a receita bruta total mensal,
observado o disposto no § 9º do art. 2º e nos arts. 16 a 19, 22 a 26, 33 a 35 e 133. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 3º, § 15, art. 18, caput e §§ 4º a 5º-I). (Redação dada ao caput pela Resolução CGSN nº 126, de 17.03.2016, DOU
de 21.03.2016, com efeitos a partir de 01.01.2016)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este caput,
com a seguinte redação:
“”Art. 21. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado mediante a aplica-
ção das alíquotas efetivas calculadas na forma prevista no art. 20, sobre a receita bruta total mensal, observado o disposto
nos arts. 16 a 19, 24 a 26, 33 a 35 e 133. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 15, art. 18, caput e §§ 1º e 4º a 5º-I)”
2) Assim dispunham as redações anteriores:
“Art. 21. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado mediante a aplica-
ção das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a V e V-A, sobre a receita bruta total mensal, observado o disposto
nos arts. 16 a 19, 22 a 26, 33 a 35 e 133. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, caput e §§ 4º a 5º-I) (Redação dada ao
caput pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”
“Art. 21. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado mediante a aplica-
ção das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a V, sobre as receitas determinadas na forma dos arts. 16 a 19 e 25
a 26, observado o disposto nos arts. 22 a 24, 33 a 35 e 133. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, caput e §§ 5º a 5º-G)”
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 193

§ 1º Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita bruta total acumulada au-
ferida nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 1º).
(Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 126, de 17.03.2016, DOU de 21.03.2016, com efeitos a partir de
01.01.2016)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 1º Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita bruta total acumulada nos 12 (doze) meses
anteriores ao do período de apuração. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 1º)”

§ 2º No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito
de determinação da alíquota no 1º (primeiro) mês de atividade, o sujeito passivo utilizará, como receita bruta total
acumulada, a receita auferida no próprio mês de apuração multiplicada por 12 (doze). (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 18, § 2º). (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 126, de 17.03.2016, DOU de 21.03.2016,
com efeitos a partir de 01.01.2016)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 2º No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito de determina-
ção da alíquota no primeiro mês de atividade, o sujeito passivo utilizará, como receita bruta total acumulada, a receita do
próprio mês de apuração multiplicada por 12 (doze). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 2º)”

§ 3º Na hipótese prevista no § 2º, nos 11 (onze) meses posteriores ao do início de atividade, para efeito de
determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total auferida nos meses
anteriores ao do período de apuração, multiplicada por 12 (doze). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 2º).
(Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 126, de 17.03.2016, DOU de 21.03.2016, com efeitos a partir de
01.01.2016)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 3º Na hipótese do § 2º, nos 11 (onze) meses posteriores ao do início de atividade, para efeito de determinação da alíquota,
o sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total dos meses anteriores ao do período de apuração, multi-
plicada por 12 (doze). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 2º)”

§ 4º Na hipótese de início de atividade em ano-calendário imediatamente anterior ao da opção pelo Simples


Nacional, o sujeito passivo utilizará: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, § 2º)

I - a regra prevista no § 3º até alcançar 12 (doze) meses de atividade;

II - a regra prevista no § 1º a partir de 13 (treze) meses de atividade.

§ 5º Serão adotadas as alíquotas correspondentes às últimas faixas de receita bruta das tabelas dos Ane-
xos I a V e V-A, quando, cumulativamente, a receita bruta acumulada: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir
de 01.01.2015)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este dispo-
sitivo, com a seguinte redação:
“§ 5º Serão adotadas as alíquotas correspondentes às últimas faixas de receita bruta das tabelas dos Anexos I a V desta
Resolução, quando, cumulativamente, a receita bruta acumulada: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)”
2) Assim dispunha a redação anterior:
“§ 5º Serão adotadas as alíquotas correspondentes às últimas faixas de receita bruta das tabelas dos Anexos I a V, quando,
cumulativamente, a receita bruta acumulada: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)”

I - nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração for superior a qualquer um dos limites previstos
no § 1º do art. 2º, observado o disposto nos §§ 2º a 4º do caput;

II - no ano-calendário em curso for igual ou inferior aos limites previstos no § 1º do art. 2º.
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que acrescenta o
§6º, com a seguinte redação:
194 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

“§ 6º As receitas brutas auferidas no mercado interno e aquelas decorrentes de exportação serão consideradas, separada-
mente, para fins de: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 15)
I - determinação da alíquota de que tratam os §§ 1º a 3º deste artigo e o art. 24 e da base de cálculo prevista no art. 16; e
II - aplicação dos sublimites de que tratam os arts. 9º a 12.”

Subseção III
Da Majoração da Alíquota
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera o Título
desta Subseção, com a seguinte redação:
“Subseção III
Da Ultrapassagem de Limite ou Sublimites”

Art. 22. Na hipótese de a receita bruta anual auferida no ano-calendário em curso ultrapassar o limite de R$
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais), observado o disposto no § 9º do art. 2º, desde que todos os esta-
belecimentos estejam localizados em entes federados que não adotem sublimites, a parcela da receita bruta total
que exceder esse limite estará sujeita às alíquotas máximas previstas nas tabelas dos Anexos I a V e V-A, majoradas
em 20% (vinte por cento). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 15; e art. 18, § 16). (Redação dada ao caput
pela Resolução CGSN nº 126, de 17.03.2016, DOU de 21.03.2016, com efeitos a partir de 01.01.2016)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, que revoga este artigo, com efeitos a partir de 01.01.2018.
2) Assim dispunham as redações anteriores:
“Art. 22. Na hipótese de a receita bruta anual no ano-calendário em curso ultrapassar o limite de R$ 3.600.000,00 (três
milhões e seiscentos mil reais), desde que todos os estabelecimentos estejam localizados em entes federados que não
adotem sublimites, a parcela da receita bruta total que exceder esse limite estará sujeita às alíquotas máximas previstas
nas tabelas dos Anexos I a V e V-A, majoradas em 20% (vinte por cento). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 15;Art.
18, § 16) (Redação dada ao caput pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)”
“Art. 22. Na hipótese de a receita bruta anual no ano-calendário em curso ultrapassar o limite de R$ 3.600.000,00 (três mi-
lhões e seiscentos mil reais), desde que todos os estabelecimentos estejam localizados em entes federados que não ado-
tem sublimites, a parcela da receita bruta total que exceder esse limite estará sujeita às alíquotas máximas previstas nas
tabelas dos Anexos I a V, majoradas em 20% (vinte por cento). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 15; Art. 18, § 16)”

§ 1º Aplica-se o disposto no caput na hipótese de a ME ou EPP no ano-calendário de início de atividade ultra-


passar o limite de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) multiplicados pelo número de meses compreendido entre o
início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 15; Art. 18., § 16-A)

§ 2º Deverá ser calculada a relação entre a parcela da receita bruta total que exceder o limite previsto no
caput, observado o disposto no § 1º, e a receita bruta total, nos termos dos arts. 16 a 19, no que couber. (Lei Com-
plementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art. 18, § 16)

§ 3º Para a ME ou EPP que não possuir filiais, o valor devido em relação à parcela da receita bruta total que
exceder o limite previsto no caput, observado o disposto no § 1º, será obtido: (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; art. 18, §§ 16 e 16-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante a
multiplicação da relação a que se refere o § 2º pela receita bruta total, e, ainda, pela respectiva alíquota máxima
majorada em 20% (vinte por cento); (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de
05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25, mediante a multiplicação da
relação a que se refere o § 2º pela receita bruta total, e, ainda, pela respectiva alíquota máxima majorada em 20% (vinte por
cento);”
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 195

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante o soma-
tório das expressões formadas pela multiplicação da relação a que se refere o § 2º pela receita correspondente, e,
ainda, pela respectiva alíquota máxima majorada em 20% (vinte por cento). (Redação dada ao inciso pela Resolu-
ção CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25, mediante o somatório das expres-
sões formadas pela multiplicação da relação a que se refere o § 2º pela receita correspondente, e, ainda, pela respectiva
alíquota máxima majorada em 20% (vinte por cento).”

§ 4º Para a ME ou EPP que não possuir filiais, o valor devido em relação à parcela da receita bruta total que
não exceder o limite previsto no caput, observado o disposto no § 1º, será obtido: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16 e 16-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante a
multiplicação da diferença entre 1 (um) inteiro e a relação a que se refere § 2º pela receita bruta total, e, ainda, pela
respectiva alíquota obtida na forma dos arts. 25-A e 26; (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de
02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25, mediante a multiplicação da
diferença entre 1 (um) inteiro e a relação a que se refere § 2º pela receita bruta total, e, ainda, pela respectiva alíquota obtida
na forma dos arts. 25 e 26;”

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante o soma-
tório das expressões formadas pela multiplicação da diferença entre 1 (um) inteiro e a relação a que se refere § 2º
pela receita correspondente e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma dos arts. 25-A e 26. (Redação dada
ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25, mediante o somatório das expres-
sões formadas pela multiplicação da diferença entre 1 (um) inteiro e a relação a que se refere § 2º pela receita correspon-
dente e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma dos arts. 25 e 26.”

§ 5º Para a ME ou EPP que possuir filiais, o valor devido em relação à parcela da receita bruta total que exce-
der o limite previsto no caput, observado o disposto no § 1º, será obtido mediante o somatório das expressões for-
madas pela multiplicação da relação a que se refere o § 2º pela receita correspondente de cada estabelecimento
segregada na forma do art. 25-A, e, ainda, pela respectiva alíquota máxima majorada em 20% (vinte por cento). (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16 e 16-A) (Redação dada ao parágrafo
pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 5º Para a ME ou EPP que possuir filiais, o valor devido em relação à parcela da receita bruta total que exceder o limite
previsto no caput, observado o disposto no § 1º, será obtido mediante o somatório das expressões formadas pela multipli-
cação da relação a que se refere o § 2º pela receita correspondente de cada estabelecimento segregada na forma do art.
25, e, ainda, pela respectiva alíquota máxima majorada em 20% (vinte por cento). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16 e 16-A)”

§ 6º Para a ME ou EPP que possuir filiais, o valor devido em relação à parcela da receita bruta total que não
exceder o limite previsto no caput, observado o disposto no § 1º, será obtido mediante o somatório das expressões
formadas pela multiplicação da diferença entre 1 (um) inteiro e a relação a que se refere o § 2º pela receita corres-
pondente de cada estabelecimento segregada na forma do art. 25-A, e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na
forma dos arts. 25-A e 26. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16 e 16-A)
(Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 6º Para a ME ou EPP que possuir filiais, o valor devido em relação à parcela da receita bruta total que não exceder o
limite previsto no caput, observado o disposto no § 1º, será obtido mediante o somatório das expressões formadas pela
196 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

multiplicação da diferença entre 1 (um) inteiro e a relação a que se refere o § 2º pela receita correspondente de cada esta-
belecimento segregada na forma do art. 25, e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma dos arts. 25 e 26. (Lei Com-
plementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16 e 16-A)”

Art. 23. Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional não possuir filiais e ultrapassar o subli-
mite estabelecido pelo Estado ou pelo Distrito Federal, na forma do art. 9º, a parcela da receita bruta total que: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, que revoga este artigo, com efeitos a partir de
01.01.2018.

I - exceder esse sublimite, mas não o limite previsto no caput do art. 22, estará sujeita à alíquota corres-
pondente à respectiva faixa de receita apurada nos termos do § 1º do art. 21, subtraída do percentual do ICMS ou
do ISS dessa faixa de receita, conforme o caso, e acrescida do percentual do ICMS ou do ISS da faixa do referido
sublimite majorado em 20% (vinte por cento);

II - exceder o limite máximo do Simples Nacional, de que trata o limite previsto no caput do art. 22, estará
sujeita à alíquota máxima prevista nas tabelas dos Anexos I a V e V-A, subtraída do percentual do ICMS ou do ISS
dessa respectiva faixa de receita e acrescida do percentual do ICMS ou do ISS da faixa do referido sublimite, sen-
do esse resultado majorado em 20% (vinte por cento). (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de
02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“II - exceder o limite máximo do Simples Nacional, de que trata a limite previsto no caput do art. 22, estará sujeita à alíquota
máxima prevista nas tabelas dos Anexos I a V, subtraída do percentual do ICMS ou do ISS dessa respectiva faixa de receita
e acrescida do percentual do ICMS ou do ISS da faixa do referido sublimite, sendo esse resultado majorado em 20% (vinte
por cento).”

§ 1º Aplica-se o disposto nos incisos I e II do caput, na hipótese de a ME ou EPP auferir receitas previstas em
mais de um dos incisos do art. 25-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art. 18,
§§ 16, 16-A, 17 e 17-A) (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014,
com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 1º Aplica-se o disposto nos incisos I e II do caput, na hipótese de a ME ou EPP auferir receitas previstas em mais de um
dos incisos do art. 25. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)”

§ 2º Na hipótese de início de atividade, aplica-se: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º;
Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - o disposto no inciso I do caput, caso a ME ou EPP ultrapasse o sublimite de R$ 105.000,00 (cento e cinco
mil reais), R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) ou R$ 210.000,00 (duzentos e dez mil reais), conforme o caso,
multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calen-
dário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro;

II - o disposto no inciso II do caput, caso a ME ou EPP ultrapasse o limite de R$ 300.000,00 (trezentos mil
reais) multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início de atividade e o final do respectivo ano-
-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.

§ 3º Deverá ser calculada a relação entre a parcela da receita bruta total que exceder o sublimite previsto no
caput, observado o disposto no inciso I do § 2º, e a receita bruta total, nos termos dos arts. 16 a 19, no que couber.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

§ 4º Deverá ser calculada a relação entre a parcela da receita bruta total que exceder o limite previsto no
caput do art. 22, observado o disposto no inciso II do § 2º, e a receita bruta total, nos termos dos arts. 16 a 19, no
que couber. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 197

§ 5º O valor devido em relação à parcela da receita bruta total que exceder o sublimite previsto no caput,
ou no inciso I do § 2º, mas não o limite previsto no caput do art. 22, observado o disposto no inciso II do § 2º, será
obtido: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante a
multiplicação da receita bruta total pela diferença entre as relações a que se referem os §§ 3º e 4º e, ainda, pela
alíquota obtida na forma do inciso I do caput; (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014,
DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25, mediante a multiplicação da
receita bruta total pela diferença entre as relações a que se referem os §§ 3º e 4º e, ainda, pela alíquota obtida na forma do
inciso I do caput;”

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante o so-
matório das expressões formadas pela multiplicação da receita correspondente pela diferença entre as relações
a que se referem os §§ 3º e 4º e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma do inciso I do caput, observado
o disposto no § 1º. (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com
efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25, mediante o somatório das expres-
sões formadas pela multiplicação da receita correspondente pela diferença entre as relações a que se referem os §§ 3º e 4º
e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma do inciso I do caput, observado o disposto no § 1º.”

§ 6º O valor devido em relação à parcela da receita bruta total que não exceder o sublimite previsto no caput,
observado o disposto no inciso I do § 2º, será obtido: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art.
3º, § 15; Art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante a
multiplicação de 1 (um) inteiro menos a relação a que se refere o § 3º pela receita bruta total e, ainda, pela alíquo-
ta obtida na forma dos arts. 25-A e 26, no que couber; (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de
02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25, mediante a multiplicação de 1
(um) inteiro menos a relação a que se refere o § 3º pela receita bruta total e, ainda, pela alíquota obtida na forma dos arts.
25 e 26, no que couber;”

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante o soma-
tório das expressões formadas pela multiplicação da diferença entre 1 (um) inteiro e a relação a que se refere o § 3º
pela receita correspondente e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma dos arts. 25-A e 26. (Redação dada
ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25, mediante o somatório das expres-
sões formadas pela multiplicação da diferença entre 1 (um) inteiro e a relação a que se refere o § 3º pela receita correspon-
dente e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma dos arts. 25 e 26.”

§ 7º O valor devido em relação à parcela da receita bruta total que exceder o limite previsto no caput do art.
22, observado o disposto no inciso II do § 2º, será obtido: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º;
Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante a
multiplicação da relação a que se refere o § 4º pela receita bruta total, e, ainda, pela alíquota obtida na forma do
inciso II do caput; (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com
efeitos a partir de 01.01.2015)
198 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Nota: Assim dispunha o inciso alterado:


“I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25, mediante a multiplicação da
relação a que se refere o § 4º pela receita bruta total, e, ainda, pela alíquota obtida na forma do inciso II do caput;”

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante o soma-
tório das expressões formadas pela multiplicação da relação a que se refere o § 4º pela receita correspondente, e,
ainda, pelas respectivas alíquotas obtidas na forma do inciso II do caput. (Redação dada ao inciso pela Resolução
CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25, mediante o somatório das expres-
sões formadas pela multiplicação da relação a que se refere o § 4º pela receita correspondente, e, ainda, pelas respectivas
alíquotas obtidas na forma do inciso II do caput.”

Art. 24. Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional possuir filiais e ultrapassar pelo menos
um dos sublimites previstos no art. 9º, a parcela da receita bruta total que: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
dispositivo, com a seguinte redação:
“”Art. 24. Na hipótese de a receita bruta acumulada no anocalendário em curso ultrapassar pelo menos um dos sublimites
previstos no caput e no § 1º do art. 9º, a parcela da receita bruta total mensal que: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)”

I - exceder sublimite previsto no art. 9º para os estabelecimentos localizados em unidades federadas que
adotem esse sublimite, mas não exceder o limite de que trata o caput do art. 22, estará sujeita à alíquota corres-
pondente à respectiva faixa de receita apurada nos termos do § 1º do art. 21, subtraída do percentual do ICMS ou
do ISS dessa faixa de receita, conforme o caso, e acrescida do percentual do ICMS ou do ISS da faixa do referido
sublimite majorado em 20% (vinte por cento);
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
inciso, com a seguinte redação:
“I - exceder o sublimite, mas não exceder o limite de R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais), estará sujeita:
a) quanto aos tributos federais, aos percentuais efetivos calculados na forma prevista no art. 20; e
b) quanto ao ICMS ou ISS, ao percentual efetivo calculado da seguinte forma:
1. quando estiver vigente o sublimite de R$ 1.800.000,00: {[(1.800.000,00 x alíquota nominal da 4ª faixa) - parcela a deduzir da
4ª faixa]/1.800.000,00} x percentual de distribuição do ICMS/ISS da 4ª faixa; ou
2. quando estiver vigente o sublimite de R$ 3.600.000,00: {[(3.600.000,00 x alíquota nominal da 5ª faixa) - parcela a deduzir
da 5ª faixa]/3.600.000,00} x percentual de distribuição do ICMS/ISS da 5ª faixa; ou”

II - exceder o limite previsto no caput do art. 22 estará sujeita:


Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
dispositivo, com a seguinte redação:
“II - exceder o limite de R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) estará sujeita:”

a) para os estabelecimentos localizados em unidades federadas que adotem sublimite, à alíquota máxima
prevista nas tabelas dos Anexos I a V e V-A, subtraída do percentual do ICMS ou do ISS dessa respectiva faixa de
receita e acrescida do percentual do ICMS ou do ISS da faixa correspondente ao sublimite, sendo esse resultado
majorado em 20% (vinte por cento); (Redação dada à alínea pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de
05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera esta alínea,
com a seguinte redação:
“a) quanto aos tributos federais, aos percentuais efetivos calculados da seguinte forma: {[(4.800.000,00 x alíquota nominal
da 6ª faixa) - parcela a deduzir da 6ª faixa]/4.800.000,00} x percentual de distribuição dos tributos federais da 6ª faixa; e”
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 199

2) Assim dispunha a alínea alterada:


“a) para os estabelecimentos localizados em unidades federadas que adotem sublimite, à alíquota máxima prevista nas
tabelas dos Anexos I a V, subtraída do percentual do ICMS ou do ISS dessa respectiva faixa de receita e acrescida do per-
centual do ICMS ou do ISS da faixa correspondente ao sublimite, sendo esse resultado majorado em 20% (vinte por cento);”

b) para os estabelecimentos localizados em unidades federadas que não adotem sublimite, à alíquota má-
xima prevista nas tabelas dos Anexos I a V e V-A majorada em 20% (vinte por cento); (Redação dada à alínea pela
Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera esta alínea,
com a seguinte redação:
“b) quanto ao ICMS ou ISS, ao percentual efetivo calculado na forma prevista na alínea “b” do inciso I do caput.”
2) Assim dispunha a alínea alterada:
“b) para os estabelecimentos localizados em unidades federadas que não adotem sublimite, à alíquota máxima prevista nas
tabelas dos Anexos I a V majorada em 20% (vinte por cento);”

§ 1º Aplica-se o disposto nos incisos I, II e III do caput, na hipótese de a ME ou EPP auferir receitas previstas
em mais de um dos incisos do art. 25-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art.
18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A) (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014,
com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 1º Aplica-se o disposto nos incisos I, II e III do caput, na hipótese de a ME ou EPP auferir receitas previstas em mais de
um dos incisos do art. 25. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)”

§ 2º Na hipótese de início de atividade, aplica-se: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º;
Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - o disposto nos incisos I e II do caput, caso a ME ou EPP ultrapasse o sublimite de R$ 105.000,00 (cento e
cinco mil reais), R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) ou R$ 210.000,00 (duzentos e dez mil reais), conforme
o caso, multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início de atividade e o final do respectivo ano-
-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro;

II - o disposto no inciso III do caput, caso a ME ou EPP ultrapasse o limite de R$ 300.000,00 (trezentos mil
reais) multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início de atividade e o final do respectivo ano-
-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
parágrafo, com a seguinte redação:
“§ 2º Na hipótese de início de atividade: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 15; art. 18, §§ 16,
16-A, 17 e 17-A)
I - caso a ME ou EPP ultrapasse o sublimite de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) ou de R$ 300.000,00 (trezentos
mil reais), conforme o caso, multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início de atividade e o final do
respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro, aplica-se o disposto na alínea “b” do
inciso I do caput; ou
II - caso a ME ou EPP ultrapasse o limite de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) multiplicados pelo número de meses
compreendido entre o início de atividade e o final do respectivo anocalendário, consideradas as frações de meses como
um mês inteiro, aplica-se o disposto no inciso II do caput.”

§ 3º Deverá ser calculada a relação entre a parcela da receita bruta total que exceder sublimite previsto no
art. 9º e a receita bruta total, nos termos dos arts. 16 a 19, no que couber. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
parágrafo e acrescenta o §3º-A, com as seguintes redações:
“§ 3º Deverá ser calculada a relação entre a parcela da receita bruta total mensal que exceder o sublimite previsto no caput
e no § 1º do art. 9º, ou no § 1º-A do art. 12, e a receita bruta total mensal, nos termos dos arts. 16 a 19, no que couber. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)
200 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

§ 3º-A Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional possuir estabelecimentos em unidades da federação
nas quais vigorem sublimites distintos, a relação a que se refere o § 3º deve ser calculada para cada um dos sublimites. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)”

§ 4º Deverá ser calculada a relação entre a parcela da receita bruta total que exceder o limite de que trata o
caput do art. 22 e a receita bruta total, nos termos dos arts. 16 a 19, no que couber. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
dispositivo, com a seguinte redação:
“§ 4º Deverá ser calculada a relação entre a parcela da receita bruta total mensal que exceder o limite de que trata o § 1º do
art. 2º, ou o caput do art. 3º, e a receita bruta total mensal, nos termos dos arts. 16 a 19, no que couber. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)”

§ 5º Para os estabelecimentos localizados em entes federados que não adotem sublimites, o valor devido
em relação à parcela da receita bruta total que não exceder o limite de que trata o caput do art. 22, observado o
disposto no inciso II do § 2º, será obtido: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; art.
18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante
a multiplicação de 1 (um) inteiro menos a relação a que se refere o § 4º pela respectiva receita bruta mensal e,
ainda, pela alíquota obtida na forma dos arts. 25-A e 26; (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de
02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25, mediante a multiplicação de
1 (um) inteiro menos a relação a que se refere o § 4º pela respectiva receita bruta mensal e, ainda, pela alíquota obtida na
forma dos arts. 25 e 26;”

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante o somató-
rio das expressões formadas pela multiplicação de 1 (um) inteiro menos a relação a que se refere o § 4º pela receita
correspondente e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma dos arts. 25-A e 26. (Redação dada ao inciso pela
Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25, mediante o somatório das expres-
sões formadas pela multiplicação de 1 (um) inteiro menos a relação a que se refere o § 4º pela receita correspondente e,
ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma dos arts. 25 e 26.”

§ 6º Para os estabelecimentos em entes federados que adotem sublimite previsto no art. 9º, observado o
disposto no inciso I do § 2º, o valor devido em relação à parcela da receita bruta mensal que não exceder esse su-
blimite será obtido: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; Art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante
a multiplicação de 1 (um) inteiro menos a relação a que se refere o § 3º pela respectiva receita bruta mensal e,
ainda, pela alíquota obtida na forma dos arts. 25-A e 26; (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de
02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este pará-
grafo, com a seguinte redação:
“§ 6º O valor devido em relação à parcela da receita bruta mensal que não exceder sublimite, observado o disposto no in-
ciso I do § 2º deste artigo, será obtido mediante o somatório das expressões formadas pela multiplicação de 1 (um) inteiro
menos a relação a que se refere o § 3º pela receita de cada estabelecimento segregada na forma prevista no art. 25-A e,
ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma prevista no art. 20. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º;
art. 3º, § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)”
2) Assim dispunha o inciso alterado:
“I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25, mediante a multiplicação de
1 (um) inteiro menos a relação a que se refere o § 3º pela respectiva receita bruta mensal e, ainda, pela alíquota obtida na
forma dos arts. 25 e 26;”
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 201

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante o somató-
rio das expressões formadas pela multiplicação de 1 (um) inteiro menos a relação a que se refere o § 3º pela receita
correspondente e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma dos arts. 25-A e 26. (Redação dada ao inciso pela
Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25, mediante o somatório das expres-
sões formadas pela multiplicação de 1 (um) inteiro menos a relação a que se refere o § 3º pela receita correspondente e,
ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma dos arts. 25 e 26.”

§ 7º Para todos os estabelecimentos, o valor devido em relação à parcela da receita bruta mensal que exce-
der o limite de que trata o caput do art. 22, observado o disposto no inciso II do § 2º, será obtido: (Lei Complemen-
tar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 15; Art. 18., §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante a
multiplicação da relação a que se refere o § 4º pela respectiva receita bruta mensal e, ainda, pela alíquota obtida na
forma do inciso III do caput; (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014,
com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25, mediante a multiplicação da
relação a que se refere o § 4º pela respectiva receita bruta mensal e, ainda, pela alíquota obtida na forma do inciso III do
caput;”

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante o soma-
tório das expressões formadas pela multiplicação da relação a que se refere o § 4º pela receita correspondente
e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma do inciso III do caput. (Redação dada ao inciso pela Resolução
CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25, mediante o somatório das expres-
sões formadas pela multiplicação da relação a que se refere o § 4º pela receita correspondente e, ainda, pela respectiva
alíquota obtida na forma do inciso III do caput.”
§ 8º Para os estabelecimentos em entes federados que adotem sublimite previsto no art. 9º, observado o
disposto no inciso I do § 2º, o valor devido em relação à parcela da receita bruta mensal que exceder esse subli-
mite, mas não o limite de que trata o caput do art. 22, observado o disposto no inciso II do § 2º, será obtido: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 3º, § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
dispositivo, com a seguinte redação:
“§ 8º O valor devido em relação à parcela da receita bruta mensal que exceder sublimite, mas não o limite de que trata o
§ 1º do art. 2º, observado o disposto nos incisos I e II do § 2º deste artigo, será o somatório das expressões formadas pela
multiplicação da diferença entre as relações a que se referem os §§ 3º e 4º pela receita de cada estabelecimento segregada
na forma prevista no art. 25-A e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma prevista no inciso I do caput deste artigo.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)”

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante a
multiplicação da diferença entre as relações a que se referem os §§ 3º e 4º pela respectiva receita bruta mensal e,
ainda, pela alíquota obtida na forma do inciso I do caput; (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de
02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25, mediante a multiplicação da
diferença entre as relações a que se referem os §§ 3º e 4º pela respectiva receita bruta mensal e, ainda, pela alíquota obtida
na forma do inciso I do caput;”

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25-A, mediante o somató-
rio das expressões formadas pela multiplicação da diferença entre as relações a que se referem os §§ 3º e 4º pela
receita correspondente e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma do inciso I do caput. (Redação dada ao
inciso pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
202 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Notas:
1) Assim dispunha o inciso alterado:
“II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25, mediante o somatório das expres-
sões formadas pela multiplicação da diferença entre as relações a que se referem os §§ 3º e 4º pela receita correspondente
e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma do inciso I do caput.”
2) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que acrescenta os §§9º
e 10, com as seguintes redações:
“§ 9º O valor devido em relação à parcela da receita bruta mensal que exceder o limite de que trata o § 1º do art. 2º, obser-
vado o disposto no inciso II do § 2º deste artigo, será obtido mediante o somatório das expressões formadas pela multipli-
cação da relação a que se refere o § 4º deste artigo pela receita de cada estabelecimento segregada na forma prevista no
art. 25-A e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma prevista no inciso II do caput deste artigo. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)”
“§ 10. Para fins do disposto neste artigo, serão consideradas, separadamente, as receitas brutas auferidas no mercado in-
terno e aquelas decorrentes de exportação. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 15)”

Subseção IV
Da Segregação de Receitas e Aplicação da Alíquota
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera o Título
desta Subseção, com a seguinte redação:
“Subseção IV
Da Segregação de Receitas”

Art. 25. (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“Art. 25. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá considerar a receita destacadamente, por mês e por estabele-
cimento, para fins de pagamento, conforme o caso, aplicando a alíquota prevista na:”

I - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“I - tabela do Anexo I, sobre a receita decorrente da revenda de mercadorias: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º; Art. 18, caput e §§ 3º, 4º, incisos I, V e VII, 12, 13 e 14, inciso I) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 115, de
04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”
“I - tabela do Anexo I, sobre a receita decorrente da revenda de mercadorias: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º; Art. 18, caput e §§ 3º, 4º, incisos I e V, 12, 13 e 14, inciso I) (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 115,
de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”

a) (Revogada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a alínea revogada:
“a) não sujeitas à substituição tributária, sem a tributação concentrada em uma única etapa (monofásica) e sem a anteci-
pação tributária com encerramento de tributação, exceto as receitas especificadas na alínea “c”; (Alínea acrescentada pela
Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”

b) (Revogada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a alínea revogada:
“b) sujeitas à substituição tributária, ou a tributação concentrada em uma única etapa (monofásica), ou, com relação ao
ICMS, a antecipação tributária com encerramento de tributação, desconsiderando-se os percentuais dos respectivos tri-
butos, exceto as receitas especificadas na alínea “c”; (Alínea acrescentada pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU
de 08.09.2014)

c) (Revogada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”
Nota: Assim dispunha a alínea revogada:
“c) para exportação, desconsiderando os percentuais relativos ao ICMS, Cofins e PIS/Pasep; (Alínea acrescentada pela
Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 203

d) (Revogada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”
Nota: Assim dispunha a alínea revogada:
“d) quando se referir à comercialização de medicamentos e produtos magistrais produzidos por manipulação de fórmulas
não enquadrada na hipótese prevista na alínea “h” do inciso III do caput; (Alínea acrescentada pela Resolução CGSN nº 115,
de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”

II - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“II - tabela do Anexo II, sobre a receita decorrente da venda de mercadorias por elas industrializadas: (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, §§ 3º, 4º, incisos II, IV e V, 5º, 5º-G, 12, 13 e 14, inciso II)
a) não sujeitas à substituição tributária, sem a tributação concentrada em uma única etapa (monofásica) e, com relação ao
ICMS, sem a antecipação tributária com encerramento de tributação, exceto as receitas especificadas nas alíneas “c” e “d”;
b) sujeitas à substituição tributária, ou a tributação concentrada em uma única etapa (monofásica), ou, com relação ao
ICMS, a antecipação tributária com encerramento de tributação, desconsiderando-se os percentuais dos respectivos tri-
butos, exceto as receitas especificadas nas alíneas “c” e “d”;
c) com incidência simultânea de IPI e de ISS, desconsiderando o percentual relativo ao ICMS e acrescida do percentual
corresponde ao ISS previsto na tabela do Anexo III, exceto as receitas especificadas na alínea “d”;
d) para exportação, desconsiderando os percentuais relativos ao IPI, ICMS, Cofins e PIS/Pasep;”

II - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a redações anteriores:
“III - tabela do Anexo III, sobre a receita decorrente: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, §§ 3º, 4º,
incisos III e VII, 5º-A, 5º-B, 5º-E, 5º-F e 22-A) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”
“III - tabela do Anexo III, sobre a receita decorrente: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, §§ 3º,
4º, inciso III, 5º-A, 5º-B, 5º-E, 5º-F e 22-A)”

a) (Revogada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a alínea revogada:
“a) da locação de bens móveis, desconsiderando-se os percentuais relativos ao ISS;”

b) (Revogada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a redações anteriores:
“b) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a VII e IX do § 2º e no § 3º, todos do art. 15, sem retenção ou substitui-
ção tributária, com ISS devido a outro Município; (Redação dada à alínea pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU
de 18.12.2012)”
“b) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a IX, XXII, XXIII, XXV e XXVI do § 2º e no § 3º, todos do art. 15, sem re-
tenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro Município; (Redação dada à alínea pelaResolução CGSN nº 115,
de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”
“b) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a IX do § 2º e § 3º, todos do art. 15, sem retenção ou substituição tribu-
tária, com ISS devido a outro Município;”

c) (Revogada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a redações anteriores:
“c) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a VII e IX do § 2º e no § 3º, todos do art. 15, sem retenção ou substitui-
ção tributária, com ISS devido ao próprio Município do estabelecimento; (Redação dada à alínea pela Resolução CGSN nº
104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012)
“c) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a IX, XXII, XXIII, XXV e XXVI do § 2º e no § 3º, todos do art. 15, sem re-
tenção ou substituição tributária, com ISS devido ao próprio Município do estabelecimento; (Redação dada pela Resolução
CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”
“c) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a IX do § 2º e § 3º, todos do art. 15, sem retenção ou substituição tribu-
tária, com ISS devido ao próprio Município do estabelecimento;”

d) (Revogada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
204 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Nota: Assim dispunha a redações anteriores:


“d) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a VII e IX do § 2º e no § 3º, todos do art. 15, com retenção ou com subs-
tituição tributária do ISS, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS; (Redação dada à alínea pela Resolução CGSN
nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012)”
“d) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a VII, IX, XXII, XXIII, XXV e XXVI do § 2º e no § 3º, todos do art. 15, com
retenção ou com substituição tributária do ISS, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS;(Redação dada à alínea
pelaResolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”
“d) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a IX do § 2º e § 3º, todos do art. 15, com retenção ou com substituição
tributária do ISS, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS;”

e) (Revogada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a redações anteriores:
“e) da prestação do serviço de escritórios de serviços contábeis previsto no inciso VIII do § 2º do art. 15 e observado o
disposto no § 8º do art. 6º, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS, quando o imposto for fixado pela legislação
municipal em valor fixo nos termos do art. 34; (Redação dada à alínea pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de
18.12.2012)”
“e) da prestação do serviço de escritórios de serviços contábeis previsto no inciso VIII do § 2º do art. 15 e observado o
disposto no § 8º do art. 6º, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS que deverá ser recolhido em valor fixo, separa-
damente, na forma da legislação municipal;”

f) (Revogada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a alínea revogada:
“f) da prestação de serviços de transportes intermunicipais e interestaduais de cargas e de comunicação sem substituição
tributária de ICMS, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS e adicionando-se o percentual relativo ao ICMS pre-
visto na tabela do Anexo I;”

g) (Revogada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a alínea revogada:
“g) da prestação de serviços de transportes intermunicipais e interestaduais de cargas e de comunicação com substituição
tributária de ICMS, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS;”

h) (Revogada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a alínea revogada:
“h) da prestação de serviços referentes à comercialização de medicamentos e produtos magistrais produzidos por ma-
nipulação de fórmulas sob encomenda para entrega posterior ao adquirente, em caráter pessoal, mediante prescrições
de profissionais habilitados ou indicação pelo farmacêutico, produzidos no próprio estabelecimento após o atendimento
inicial; (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”

IV - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“IV - tabela do Anexo IV, sobre a receita decorrente da prestação dos serviços previstos nos incisos X, XI e XXIV do § 2º do
art. 15: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18, §§ 3º, 4º, inciso III e 5º-C) (Redação dada pela Reso-
lução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”
“IV - tabela do Anexo IV, sobre a receita decorrente da prestação dos serviços previstos nos incisos X e XI do § 2º do art. 15:
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, §§ 3º, 4º, inciso III, 5º-C)”

a) (Revogada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a alínea revogada:
“a) sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro Município;”

b) (Revogada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a alínea revogada:
“b) sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido ao próprio Município do estabelecimento;”

c) (Revogada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 205

Nota: Assim dispunha a alínea revogada:


“c) com retenção ou com substituição tributária do ISS, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS;”

V - (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso revogado:
“V - tabela do Anexo V, sobre aquela receita decorrente da prestação dos serviços previstos nos incisos XII a XXI do § 2º do
art. 15: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, §§ 3º, 4º, inciso III, 5º-D)
a) sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro Município, adicionando-se os percentuais do ISS pre-
vistos na tabela do Anexo IV;
b) sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido ao próprio Município do estabelecimento, adicionando-se os
percentuais do ISS previstos na tabela do Anexo IV;
c) com retenção ou com substituição tributária do ISS, sem a adição dos percentuais relativos ao ISS previstos na tabela
do Anexo IV;”

§ 1º (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o parágrafo revogado:
“§ 1º A receita decorrente da locação de bens móveis, referida na alínea “a” do inciso III do caput, é tão-somente aquela
oriunda da exploração de atividade não definida na lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de
2003. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)”

§ 2º (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o parágrafo revogado:
“§ 2º Consideram-se também receitas de exportação, para fins do disposto na alínea “c” do inciso I e na alínea “d” do inciso
II, as vendas realizadas por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico prevista no art. 35 da
Lei Complementar nº 123, de 2006. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 4º, inciso V)”

§ 3º (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“§ 3º Na hipótese de o escritório de serviços contábeis não estar autorizado pela legislação municipal a efetuar o recolhi-
mento do ISS em valor fixo diretamente ao Município, o imposto deverá ser recolhido pelo Simples Nacional na forma das
alíneas “c” e “d” do inciso III do caput. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º). (Redação dada ao parágrafo
pela Resolução CGSN nº 107, de 09.05.2013, DOU de 13.05.2013)”
“§ 3º Na hipótese de o escritório de serviços contábeis não estar autorizado pela legislação municipal a efetuar o recolhi-
mento do ISS em valor fixo diretamente ao Município, o imposto deverá ser recolhido pelo Simples Nacional na forma das
alíneas “b”, “c” e “d” do inciso III do caput. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º) (NR) (Parágrafo acrescen-
tado pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012)”

Art. 25-A. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado
mediante aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a V e V-A sobre a base de cálculo de que
tratam os arts. 16 a 18. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
caput, com a seguinte redação:
“Art. 25-A. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado mediante aplica-
ção das alíquotas efetivas calculadas na forma dos arts. 20, 21 e 24 sobre a base de cálculo de que tratam os arts. 16 a 18.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 15, art. 18)”

§ 1º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de cálculo e pagamento, as receitas decor-
rentes da:

I - revenda de mercadorias, que serão tributadas na forma do Anexo I; (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 18, § e 4º, inciso I)
206 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

II - venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte, que serão tributadas na forma do Anexo II; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § e 4º, inciso II)

III - prestação de serviços tributados na forma do Anexo III:

a) creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino


médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais
e escolas livres, exceto as previstas nas alíneas “b” e “c” do inciso V; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º;
Art. 18, § 5º-B, inciso I)

b) agência terceirizada de correios; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso II)

c) agência de viagem e turismo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso III)

d) transporte municipal de passageiros e de cargas em qualquer modalidade; (Lei Complementar nº 123, de


2006, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso XIII)

e) centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de


carga; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso IV)

f) agência lotérica; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso V)

g) serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento
e revestimento em metais; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso IX)

h) produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive


no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais; (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso XV);

i) fisioterapia; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso XVI);

j) corretagem de seguros; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-B, inciso XVII);

k) corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a intermediação na compra, venda, permuta e lo-
cação de imóveis; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XV; Art. 18, § 4º, inciso III; Lei nº 6.530, de 12 de
maio de 1978, art. 3º);

l) serviços vinculados à locação de bens imóveis, assim entendidos o assessoramento locatício e a avaliação
de imóveis para fins de locação; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XV; art. 18, § 4º, inciso III)

m) locação, cessão de uso e congêneres, de bens imóveis próprios com a finalidade de exploração de salões
de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios,
casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de
qualquer natureza; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XV; Art. 18, § 4º, inciso III)

n) outros serviços que, cumulativamente: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 2º; Art. 18, §§ 5º-F e
5º-I, inciso XII)

1. não tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de
natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não;

2. não estejam sujeitos especificamente à tributação na forma prevista nos incisos IV, V ou VI;
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
subitem, com a seguinte redação:
“2. não estejam relacionados nos incisos IV e V;”
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 207

IV - prestação de serviços tributados na forma do Anexo IV:

a) construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execu-
ção de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-C, inciso I)

b) serviço de vigilância, limpeza ou conservação; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, §
5º-C, inciso VI);

c) serviços advocatícios; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-C, inciso VII);

V - prestação de serviços previstos na forma do Anexo V:


Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
dispositivo, com a seguinte redação:
“V - prestação de serviços tributados na forma prevista no Anexo III desta Resolução, quando o fator “r” for igual ou superior
a 28% (vinte e oito por cento), ou na forma prevista no Anexo V desta Resolução, quando o fator “r” for inferior a 28% (vinte
e oito por cento): (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, §§ 5º-K, 5º-J e 5º-M);”

a) administração e locação de imóveis de terceiros, assim entendidas a gestão e administração de imóveis


de terceiros para qualquer finalidade, incluída a cobrança de aluguéis de imóveis de terceiros; (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-D, inciso I; Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, art. 3º)

b) academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17,
§ 1º; Art. 18, § 5º-D, inciso II)

c) academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso III)

d) elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em


estabelecimento da optante; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-D, inciso IV)

e) licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; (Lei Complementar nº 123, de


2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-D, inciso V)

f) planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em


estabelecimento da optante; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-D, inciso VI)

g) empresas montadoras de estandes para feiras; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, §
5º-D, inciso IX)

h) laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º;
Art. 18, § 5º-D, inciso XII)

i) serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como
ressonância magnética; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-D, inciso XIII)

j) serviços de prótese em geral; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-D, inciso XIV)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que acrescenta as
alíneas de “k” a “x”, com as seguintes redações:
“k) fisioterapia; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso XVI)”
“l) medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso XIX)
m) medicina veterinária; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-I, inciso II)
n) odontologia e prótese dentária; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso XX)
o) psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação
e bancos de leite; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso XXI)
208 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

p) serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, §
1º; art. 18, § 5º-I, inciso V)
q) arquitetura e urbanismo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso XVIII)
r) engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pes-
quisa, design, desenho e agronomia; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso XVIII, § 5º-I, inciso
VI)
s) representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-I, inciso VII)
t) perícia, leilão e avaliação; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-I, inciso VIII)
u) auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
18, § 5º-I, inciso IX)
v) jornalismo e publicidade; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-I, inciso X)
w) agenciamento; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-I, incisos VII e XI)
x) outras atividades do setor de serviços que, cumulativamente: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-I, inciso XII)
1. tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica,
científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não; e
2. não estejam relacionadas nos incisos III ou IV.”

VI - prestação de serviços previstos tributados na forma do Anexo V-A:

a) medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, §
5º-I, inciso I)

b) medicina veterinária; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-I, inciso II)

c) odontologia; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-I, inciso III)

d) psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e


de vacinação e bancos de leite; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-I, inciso IV)

e) serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação; (Lei Complementar nº 123, de


2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-I, inciso V)

f) arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises
técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º;
Art. 18, § 5º-I, inciso VI)

g) representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; (Lei


Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-I, inciso VII)

h) perícia, leilão e avaliação; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-I, inciso VIII)

i) auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-I, inciso IX)

j) jornalismo e publicidade; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-I, inciso X)

k) agenciamento, exceto de mão de obra; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; Art. 18, § 5º-I, inciso
XI)

l) outras atividades do setor de serviços que, cumulativamente: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, §
1º; Art. 18, § 5º- I, inciso XII)

1. tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natu-
reza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não;
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 209

2. não estejam sujeitas especificamente à tributação na forma previstas nos incisos III, IV ou V.

VII - locação de bens móveis, que serão tributadas na forma do Anexo III, deduzida a parcela correspondente
ao ISS; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 4º, inciso V)

VIII - atividade com incidência simultânea de IPI e de ISS, que será tributada na forma do Anexo II, deduzida
a parcela correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III; (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 18, § 4º, inciso VI)

IX - prestação do serviço de escritórios de serviços contábeis, que serão tributados na forma do Anexo III,
desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS, quando o imposto for fixado pela legislação municipal e reco-
lhido diretamente ao Município em valor fixo nos termos do art. 34, observado o disposto no § 8º do art. 6º e no §
11 deste artigo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso XIV, § 22-A) (Redação dada ao inciso pela
Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“IX - prestação do serviço de escritórios de serviços contábeis, que serão tributados na forma do Anexo III, desconsideran-
dose o percentual relativo ao ISS, quando o imposto for fixado pela legislação municipal e recolhido diretamente ao Muni-
cípio em valor fixo nos termos do art. 34, observado o disposto no § 8º do art. 6º e no § 5º deste artigo; (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso XIV, § 22-A)”

X - prestação de serviços tributados com base no Anexo III, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS
e adicionando-se o percentual relativo ao ICMS previsto na tabela do Anexo I: (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 18, § 5º-B, inciso III, § 5º-E)

a) transportes intermunicipais e interestaduais de cargas;

b) transportes intermunicipais e interestaduais de passageiros, nas situações permitidas no inciso XVI e §§


5º e 6º do art. 15;

c) de comunicação.

§ 2º A comercialização de medicamentos e produtos magistrais produzidos por manipulação de fórmulas


será tributada: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 4º, inciso VII)

I - na forma do Anexo III, quando sob encomenda para entrega posterior ao adquirente, em caráter pessoal,
mediante prescrições de profissionais habilitados ou indicação pelo farmacêutico, produzidos no próprio estabe-
lecimento após o atendimento inicial;

II - na forma do Anexo I, nos demais casos.

§ 3º A ME ou EPP deverá segregar as receitas decorrentes de exportação para o exterior, inclusive as vendas
realizadas por meio de comercial exportadora ou sociedade de propósito específico, observado o disposto no § 7º
do art. 18 e no art. 56 da Lei Complementar nº 123, de 2006, quando então serão desconsiderados, no cálculo do
Simples Nacional, conforme o caso, os percentuais relativos à Cofins, à Contribuição para o PIS/Pasep, ao IPI, ao
ICMS e ao ISS constantes dos Anexos I a V e V -A; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 14)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
parágrafo, com a seguinte redação:
“§ 3º A ME ou EPP deverá segregar as receitas decorrentes de exportação para o exterior, inclusive as vendas realizadas por
meio de comercial exportadora ou sociedade de propósito específico, observado o disposto no § 7º do art. 18 e no art. 56
da Lei Complementar nº 123, de 2006, quando então serão desconsiderados, no cálculo do Simples Nacional, conforme o
caso, os percentuais relativos à Cofins, à Contribuição para o PIS/Pasep, ao IPI, ao ICMS e ao ISS constantes dos Anexos I
a V desta Resolução. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 14)”

§ 4º Considera-se exportação de serviços para o exterior a prestação de serviços para pessoa física ou
jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas, exceto quanto aos
serviços desenvolvidos no Brasil cujo resultado aqui se verifique. (Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003,
art. 2º, Parágrafo único; Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º, art. 18, § 14)
210 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

§ 5º A receita decorrente da locação de bens móveis, referida no inciso VII do § 1º, é tão-somente aquela
oriunda da exploração de atividade não definida na lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de
julho de 2003. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

§ 6º A ME ou EPP que proceda à importação, à industrialização ou à comercialização de produto sujeito à


tributação concentrada ou à substituição tributária para efeitos de incidência da Contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins deve segregar a receita decorrente da venda desse produto indicando a existência de tributação
concentrada ou substituição tributária para as referidas contribuições, de forma que serão desconsiderados, no
cálculo do Simples Nacional, os percentuais a elas correspondentes. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º; Art. 18, § 4º-A, inciso I, § 12)

§ 7º Na hipótese do § 6º:

I - a incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins deverá obedecer à legislação específica da


União, na forma estabelecida pela RFB; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, § 4º-A,
inciso I)

II - os valores relativos aos demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional serão calculados tendo como
base de cálculo a receita total decorrente da venda dos referidos produtos sujeitos à tributação concentrada ou à
substituição tributária das mencionadas contribuições. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º;
Art. 18, § 4º-A, inciso I, § 12).

§ 8º No caso do ICMS: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 13, § 6º, inciso I; Art. 18,
§ 4º-A, inciso I)

I - o substituído tributário, assim entendido como o contribuinte que teve o imposto retido bem como o
contribuinte obrigado à antecipação com encerramento de tributação deverão segregar a receita correspondente
como “sujeita à substituição tributária ou ao recolhimento antecipado do ICMS”, quando então será desconsi-
derado, no cálculo do Simples Nacional, o percentual do ICMS; (Redação dada pela Resolução CGSN nº 133, de
13.06.2017 - DOU de 16.06.2017)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“I - o substituído tributário, assim entendido como o contribuinte que teve o imposto retido, bem como o contribuinte obri-
gado à antecipação, deverão segregar a receita correspondente como “sujeita à substituição tributária ou ao recolhimento
antecipado do ICMS”, quando então será desconsiderado, no cálculo do Simples Nacional, o percentual do ICMS.”

II - o substituto tributário deverá:

a) recolher o imposto sobre a operação própria na forma do Simples Nacional, segregando a receita corres-
pondente como “não sujeita à substituição tributária e não sujeita ao recolhimento antecipado do ICMS”;

b) recolher o imposto sobre a substituição tributária, retido do substituído tributário, na forma prevista nos
§§ 1º a 3º do art. 28.

§ 9º A ME ou EPP que tenha prestado serviços sujeitos ao ISS deverá informar: (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

I - a qual município é devido o imposto;

II - se houve retenção do imposto, quando então será desconsiderado, no cálculo do Simples Nacional, o
percentual do ISS;

III - se o valor é devido em valor fixo diretamente ao Município, na hipótese do inciso IX do § 1º, quando então
será desconsiderado, no cálculo do Simples Nacional, o percentual do ISS, ressalvado o disposto no § 10.

§ 10º Com relação às segregações de receitas sujeitas ou com ocorrência de imunidade, isenção, redução
ou valor fixo do ICMS ou ISS, deverá ser observado o disposto nos arts. 30 a 35. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 2º, inciso I e § 6º)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 211

§ 11. Na hipótese de o escritório de serviços contábeis não estar autorizado pela legislação municipal a efe-
tuar o recolhimento do ISS em valor fixo diretamente ao Município, o imposto deverá ser recolhido pelo Simples
Nacional na forma do inciso III do § 1º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

§ 12. A base de cálculo para determinação do valor devido mensalmente pela ME ou EPP a título de ISS, na
condição de optante pelo Simples Nacional, será a receita bruta total mensal, não se aplicando as disposições
relativas ao recolhimento do referido imposto em valor fixo diretamente ao município pela empresa enquanto não
optante pelo Simples Nacional, ressalvado o disposto no art. 34 e observado o disposto no art. 33. (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 18, §§ 5º-B a 5º-D, 5º-I e 22-A)

§ 13. As receitas obtidas por agência de viagem e turismo optante pelo Simples Nacional, relativas a trans-
porte turístico com frota própria, nos termos da Lei nº 11.771, de 2008, quando ocorrer dentro do Município, entre
Municípios ou entre Estados, serão tributadas na forma do Anexo III. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, §
2º, art. 18, § 5º-B)

§ 14. Não se aplica o disposto no § 13 quando caracterizado o transporte de passageiros, em qualquer mo-
dalidade, mesmo que de forma eventual ou por fretamento, quando então as receitas decorrentes do transporte:

I - municipal serão tributadas na forma do Anexo III; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso
XIII)

II - intermunicipal e interestadual, nas situações permitidas pelo inciso XVI e §§ 5º e 6º do art. 15, serão
tributadas na forma do Anexo III, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS e adicionando- se o percentual
relativo ao ICMS previsto na tabela do Anexo I (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-E)”

§ 15. A receita auferida por agência de turismo: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º, art.
3º, § 1º)

I - corresponderá à comissão ou ao adicional percebido, quando houver somente a intermediação de ser-


viços turísticos prestados por conta e em nome de terceiros; eII - incluirá a totalidade dos valores auferidos, nos
demais casos. (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)

§ 16. A receita auferida na venda de veículos em consignação: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º, art. 3º, § 1º)

I - mediante contrato de comissão previsto nos arts. 693 a 709 da Lei nº 10.406, de 2002, corresponderá à
comissão e será tributada na forma prevista no Anexo III;

II - mediante contrato estimatório previsto nos arts. 534 a 537 da Lei nº 10.406, de 2002, corresponderá ao
produto da venda e será tributada na forma prevista no Anexo I. (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº
129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)

§ 17. No caso de prestação dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa à Lei Com-
plementar nº 116, de 2003, o valor: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 23; Lei Complementar nº 116, de
2003, art. 7º, § 2º, inciso I, e Lista de Serviços, itens 7.02 e 7.05)

I - dos serviços será tributado de acordo com o Anexo III ou Anexo IV desta Resolução, conforme o caso,
permitida a dedução, na base de cálculo do ISS, do valor dos materiais fornecidos pelo prestador do serviço,
observando-se a legislação do respectivo ente federado;

II - dos materiais produzidos pelo prestador dos serviços no local da prestação de serviços será tributado de
acordo com o Anexo III ou Anexo IV desta Resolução, conforme o caso; e

III - das mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da prestação dos serviços será tri-
butado de acordo com o Anexo II desta Resolução. (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 131, de 06.12.2016
- DOU de 12.12.2016)
212 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

§ 18. O fator “r” de que trata o inciso V do § 1º será calculado na forma prevista no art. 26. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, § 5º-J, 5º-K e 5º-M) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de
28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)

§ 19. A receita obtida pelo salão-parceiro e pelo profissionalparceiro de que trata a Lei nº 12.592, de 2012,
deverá ser tributada na forma prevista no: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, §§ 1º e 16; Art. 18, § 4º)

I - Anexo III desta Resolução, quanto aos serviços e produtos neles empregados; e

II - Anexo I desta Resolução, quanto aos produtos e mercadorias comercializados. (Parágrafo acrescentado
pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)

Art. 26. Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional obter receitas decorrentes da prestação
de serviços previstas nos incisos V e VI do § 1º do art. 25-A, deverá apurar o fator (r), que é a relação entre a: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, Anexos V e VI) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de
05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este dispos-
tivo, com a seguinte redação:
“”Art. 26. Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional obter receitas decorrentes da prestação de serviços
previstas no inciso V do § 1º do art. 25-A, deverá apurar o fator “r”, que é a relação entre a: (Lei Complementar nº 123, de
2006, § 5º-J, 5º-K e 5º-M)”
2) Assim dispunha a redação anterior
“Art. 26. Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional obter receitas decorrentes da prestação de serviços
previstas no inciso V do art. 25, deverá apurar o fator (r), que é a relação entre a: (Lei Complementar nº 123, de 2006, Anexo
V)”

I - folha de salários, incluídos encargos, nos 12 (doze) meses anteriores ao período de apuração; e

II - receita bruta total acumulada auferida nos mercados interno e externo nos 12 (doze) meses anteriores
ao período de apuração. (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 126, de 17.03.2016, DOU de 21.03.2016,
com efeitos a partir de 01.01.2016)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“II - receita bruta total acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao período de apuração.”

§ 1º Para efeito do disposto no inciso I do caput, considera-se folha de salários, incluídos encargos, o mon-
tante pago nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração, a título de salários, retiradas de pró-labore,
acrescidos do montante efetivamente recolhido a título de contribuição para a Seguridade Social destinada à Pre-
vidência Social e para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 24)

§ 2º Para efeito do disposto no § 1º:

I - deverão ser considerados os salários informados na forma prevista no inciso IV do art. 32 da Lei nº 8.212,
de 1991; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 25)

II - consideram-se salários o valor da base de cálculo da contribuição prevista nos incisos I e III do art. 22
da Lei nº 8.212, de 1991, agregando-se o valor do décimo-terceiro salário na competência da incidência da referida
contribuição, na forma do caput e dos §§ 1º e 2º do art. 7º da Lei nº 8.620, de 5 de janeiro de 1993. (Lei Complemen-
tar nº 123, de 2006, art. 18, § 24)

§ 3º Não são considerados para efeito do disposto no inciso II do § 2º valores pagos a título de aluguéis e de
distribuição de lucros. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 26)

§ 4º Na hipótese de a ME ou EPP ter menos de 13 (treze) meses de atividade, adotar-se-ão, para a determina-
ção da folha de salários anualizada, incluídos encargos, os mesmos critérios para a determinação da receita bruta
total acumulada, estabelecidos no art. 21, no que couber. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 213

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que acrescenta os
§§5º e 6º, com as seguintes redações:
“§ 5º Para fins de determinação do fator “r”, considera-se: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
I - PA, o período de apuração relativo ao cálculo;
II - FSPA, a folha de salários do PA;
III - RPA, a receita bruta total do PA;
IV - FS12, a folha de salários dos 12 (doze) meses anteriores ao PA; e
V - RBT12r, a receita bruta acumulada dos 12 (doze) meses anteriores ao PA, considerando conjuntamente as receitas bru-
tas auferidas no mercado interno e aquelas decorrentes da exportação.”
“§ 6º Para o cálculo do fator “r” referente a período de apuração do mês de início de atividades: (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
I - se a FSPA for maior do que 0 (zero) e a RPA for igual a 0 (zero), o fator “r” será igual a 0,28 (vinte e oito centésimos);
II - se a FSPA for igual a 0 (zero) e a RPA for maior do que 0 (zero), o fator “r” será igual a 0,01 (um centésimo);
III - se a FSPA e a RPA forem maiores do que 0 (zero), o fator “r” corresponderá à divisão entre a FS12 e a RBT12r;
§ 7º Para o cálculo do fator “r” referente a período de apuração posterior ao mês de início de atividades: (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
I - se FS12 e RBT12r forem iguais a 0 (zero), o fator “r” será igual a 0,01 (um centésimo);
II - se a FS12 for maior do que 0 (zero), e a RBT12r for igual a 0 (zero), o fator “r” será igual a 0,28 (vinte e oito centésimos);
III - se a FS12 e a RBT12r forem maiores do que 0 (zero), o fator “r” corresponderá à divisão entre a FS12 e a RBT12r;
IV - se a FS12 for igual a 0 (zero) e a RBT12 for maior do que 0 (zero), o fator “r” corresponderá a 0,01 (um centésimo).”

Subseção V
Da Substituição Tributária

Art. 27. A retenção na fonte de ISS da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, somente será permitida se
observado, cumulativamente: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 4º)

I - o disposto no art. 3º da Lei Complementar nº 116, de 2003;

II - a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no documento fiscal e corresponderá ao
percentual de ISS previsto nas tabelas dos Anexos III, IV, V ou V-A para a faixa de receita bruta a que a ME ou EPP
estiver sujeita no mês anterior ao da prestação, assim considerada: (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de
02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este dispos-
tivo, com a seguinte redação:
“II - a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no documento fiscal e corresponderá ao percentual
efetivo de ISS decorrente da aplicação das tabelas dos Anexos III, IV ou V desta Resolução para a faixa de receita bruta a
que a ME ou EPP estiver sujeita no mês anterior ao da prestação, assim considerada:”
2) Assim dispunha a redação anterior
“II - a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no documento fiscal e corresponderá ao percentual
de ISS previsto nas tabelas dos Anexos III, IV ou V para a faixa de receita bruta a que a ME ou EPP estiver sujeita no mês
anterior ao da prestação, assim considerada:””

a) a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses que antecederem o mês anterior ao da prestação;

b) a média aritmética da receita bruta total dos meses que antecederem o mês anterior ao da prestação,
multiplicada por 12 (doze), na hipótese de a empresa ter iniciado suas atividades há menos de 13 (treze) meses da
prestação;
214 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

III - na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser prestado no mês de início de atividade da ME ou EPP de-
verá ser aplicada pelo tomador a alíquota correspondente ao percentual de ISS referente à menor alíquota prevista
nas tabelas dos Anexos III, IV, V ou V-A; (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU
de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este inciso,
com a seguinte redação:
“III - na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser prestado no mês de início de atividade da ME ou EPP deverá ser apli-
cada pelo tomador a alíquota de 2% (dois por cento);”
2) Assim dispunha o inciso alterado:
“III - na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser prestado no mês de início de atividade da ME ou EPP deverá ser apli-
cada pelo tomador a alíquota correspondente ao percentual de ISS referente à menor alíquota prevista nas tabelas dos
Anexos III, IV ou V;”

IV - na hipótese do inciso III, constatando-se que houve diferença entre a alíquota utilizada e a efetivamente
apurada, caberá à ME ou à EPP prestadora dos serviços efetuar o recolhimento dessa diferença no mês subse-
quente ao do início de atividade em guia própria do Município;

V - na hipótese de a ME ou EPP estar sujeita à tributação do ISS no Simples Nacional por valores fixos men-
sais, não caberá a retenção a que se refere o caput, salvo quando o ISS for devido a outro Município;

VI - na hipótese de a ME ou EPP não informar no documento fiscal a alíquota de que tratam os incisos II e
III, aplicar-seá a alíquota correspondente ao percentual de ISS referente à maior alíquota prevista nas tabelas dos
Anexos III, IV, V ou V-A; (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com
efeitos a partir de 01.01.2015)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este inciso,
com a seguinte redação:
“VI - na hipótese de a ME ou EPP não informar no documento fiscal a alíquota de que tratam os incisos II e III, aplicar-se-á
a alíquota de 5% (cinco por cento);”
2) Assim dispunha o inciso alterado:
“VI - na hipótese de a ME ou EPP não informar no documento fiscal a alíquota de que tratam os incisos II e III, aplicar-se-á
a alíquota correspondente ao percentual de ISS referente à maior alíquota prevista nas tabelas dos Anexos III, IV ou V;”-A;”

VII - não será eximida a responsabilidade do prestador de serviços quando a alíquota do ISS informada no
documento fiscal for inferior à devida, hipótese em que o recolhimento dessa diferença será realizado em guia
própria do Município;

VIII - o valor retido, devidamente recolhido, será definitivo, não sendo objeto de partilha com os Municípios,
e sobre a receita de prestação de serviços que sofreu a retenção não haverá incidência de ISS a ser recolhido no
Simples Nacional.

§ 1º Na hipótese do caput, caso a prestadora de serviços esteja abrangida por isenção ou redução do ISS
em face de legislação municipal ou distrital que tenha instituído benefícios à ME ou à EPP optante pelo Simples
Nacional, na forma prevista no art. 31, caberá à mesma informar no documento fiscal a alíquota aplicável na reten-
ção na fonte, bem como a legislação concessiva do respectivo benefício. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
2º, inciso I e § 6º)

§ 2º Na hipótese de que tratam os incisos II e III do caput, a falsidade na prestação dessas informações su-
jeitará o responsável, o titular, os sócios ou os administradores da ME ou EPP, juntamente com as demais pessoas
que para ela concorrerem, às penalidades previstas na legislação criminal e tributária. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 21, § 4º-A)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 215

Art. 28. Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional se encontrar na condição de substituta
tributária do ICMS, as receitas relativas à operação própria deverão ser segregadas na forma prevista na alínea “a”
do inciso II do § 8º do art. 25-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 13, § 6º, inciso I; Art. 18,
§ 4º-A, inciso I) (Redação dada ao caput pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos
a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o caput alterado:
“Art. 28. Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional se encontrar na condição de substituta tributária, as
receitas relativas à operação própria decorrentes: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, § 3º)
I - da revenda de mercadorias sujeitas à substituição tributária deverão ser incluídas nas receitas segregadas na forma da
alínea “a” do inciso I do art. 25;
II - da venda de mercadorias por ela industrializadas sujeitas à substituição tributária deverão ser incluídas nas receitas
segregadas na forma da alínea “a” do inciso II do art. 25.”

§ 1º Na hipótese do caput, a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá recolher a parcela dos tribu-
tos devidos por responsabilidade tributária diretamente ao ente detentor da respectiva competência tributária.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, § 6º, inciso I)

§ 2º Em relação ao ICMS, no que tange ao disposto no § 1º, o valor do imposto devido por substituição tribu-
tária corresponderá à diferença entre: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, § 6º, inciso I)

I - o valor resultante da aplicação da alíquota interna do ente a que se refere o § 1º sobre o preço máximo
de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou sugerido pelo fabricante, ou sobre o preço a consumidor
usualmente praticado; e

II - o valor resultante da aplicação da alíquota interna ou interestadual sobre o valor da operação ou presta-
ção própria do substituto tributário.

§ 3º Na hipótese de inexistência dos preços mencionados no inciso I do § 2º, o valor do ICMS devido por
substituição tributária será calculado da seguinte forma: imposto devido = [base de cálculo x (1,00 + MVA) x alíquo-
ta interna] - dedução, onde: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, § 6º, inciso I)

I - “base de cálculo” é o valor da operação própria realizada pela ME ou EPP substituta tributária;

II - “MVA” é a margem de valor agregado divulgada pelo ente a que se refere o § 1º;

III - “alíquota interna” é a do ente a que se refere o § 1º;

IV - “dedução” é o valor mencionado no inciso II do § 2º.

§ 4º Para fins do caput, no cálculo dos tributos devidos no Simples Nacional não será considerado receita de
venda ou revenda de mercadorias o valor do tributo devido a título de substituição tributária, calculado na forma
do § 2º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, § 6º, inciso I)

Art. 29. Quanto ao ICMS, na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional se encontrar na con-
dição de substituída tributária, as receitas decorrentes deverão ser segregadas na forma do inciso I do § 8º do art.
25-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º;Art. 18, §§ 4º, inciso IV, 12, 13 e 14) (Redação dada ao
caput pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o caput alterado:
“Art. 29. Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional se encontrar na condição de substituída tributária, as
receitas decorrentes: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, §§ 4º, inciso IV, 12, 13 e 14)
I - da revenda de mercadorias sujeitas à substituição tributária deverão ser segregadas na forma da alínea “b” do inciso I
do art. 25;
II - da venda de mercadorias por ela industrializadas sujeitas à substituição tributária deverão ser segregadas na forma da
alínea “b” do inciso II do art. 25.”
216 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Subseção VI
Da Imunidade

Art. 30. Na apuração dos valores devidos no Simples Nacional, a imunidade constitucional sobre alguns tri-
butos não afeta a incidência quanto aos demais, caso em que a alíquota aplicável corresponderá ao somatório dos
percentuais dos tributos não alcançados pela imunidade. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

Subseção VII
Da Isenção, Redução ou Valor Fixo do ICMS ou ISS e dos Benefícios e Incentivos Fiscais

Art. 31. O Estado, o Distrito Federal ou o Município tem competência para, com relação à ME ou à EPP op-
tante pelo Simples Nacional, na forma prevista nesta Resolução: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, §§ 18,
20 e 20-A)

I - conceder isenção ou redução do ICMS ou do ISS;

II - estabelecer valores fixos para recolhimento do ICMS ou do ISS.


Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que acrescenta este
parágrafo, com a seguinte redação:
“Parágrafo único. Quanto ao ISS, os benefícios de que tratam os incisos I e II do caput não poderão resultar em percentual
menor do que 2% (dois por cento), exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa à Lei
Complementar nº 116, de 2003. (Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, art. 8º-A, § 1º)”

Art. 32. A concessão dos benefícios previstos no art. 31 poderá ser realizada: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 18, § 20-A)

I - mediante deliberação exclusiva e unilateral do Estado, do Distrito Federal ou do Município concedente;

II - de modo diferenciado para cada ramo de atividade.

§ 1º Na hipótese de o Estado, o Distrito Federal ou o Município conceder isenção ou redução do ICMS ou


do ISS, à ME ou à EPP optante pelo Simples Nacional, o benefício deve ser concedido na forma de redução do
percentual efetivo do ICMS ou do ISS decorrente da aplicação das tabelas constantes dos Anexos I a V desta Re-
solução. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 133, de
13.06.2017 - DOU de 16.06.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“§ 1º Na hipótese de o Estado, o Distrito Federal ou o Município conceder isenção ou redução do ICMS ou do ISS, à ME
ou à EPP optante pelo Simples Nacional, o benefício deve ser concedido na forma de redução do percentual original do
ICMS ou do ISS constante das tabelas dos Anexos I a V e V-A. (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 117, de
02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”
“§ 1º Na hipótese de o Estado, o Distrito Federal ou o Município conceder isenção ou redução do ICMS ou do ISS, à ME ou
à EPP optante pelo Simples Nacional, o benefício deve ser concedido na forma de redução do percentual original do ICMS
ou do ISS constante das tabelas dos Anexos I a V.”

§ 2º Caso o Estado, o Distrito Federal ou o Município opte por aplicar percentuais de redução diferenciados
para cada faixa de receita bruta, estes devem constar da respectiva legislação, de forma a facilitar o processo de
geração do DAS pelo contribuinte.

§ 3º(Revogado pela Resolução CGSN nº 133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017, com efeitos a partir de
01.01.2018)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 3º Na hipótese do § 2º, o percentual de redução do ICMS ou do ISS deve ser calculado, para cada faixa de receita bruta
dos últimos doze meses, da seguinte forma:
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 217

Percentual diferenciado do ICMS ou do ISS concedido pelo ente federativo


PONTUAL DE REDUÇÃO = 1 –
Percentual original do ICMS ou do ISS constante da LC 123/2006

§ 4º Deverão constar da legislação veiculadora da isenção ou redução da base de cálculo todas as condi-
ções a serem observadas pela ME ou EPP, inclusive o percentual de redução aplicável a cada faixa de receita bruta
anual ou a todas as faixas. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º) (Redação dada pela Resolução
CGSN nº 133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 4º Deverão constar da legislação veiculadora da isenção ou redução da base de cálculo todas as informações a serem
observadas pela ME ou EPP, a exemplo dos QUADROS I a V do Anexo VIII, que abrangem situações hipotéticas.”

§ 5º (Revogado pela Resolução CGSN nº 133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017, com efeitos a partir de
01.01.2018)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 5º Na hipótese de concessão de redução para determinada atividade econômica pela qual o percentual final do tributo
tenha carga igualitária para todas as faixas de receita bruta, o quadro teria exemplificadamente a configuração do QUA-
DRO IV do Anexo VIII.”

§ 6º Salvo disposição em contrário do respectivo ente federado, para fins de concessão dos benefícios pre-
vistos no art. 31, será considerada a receita bruta total acumulada auferida nos mercados interno e externo. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, § 20-A). (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN
nº 127, de 05.05.2016 - DOU de 10.05.2016)

Art. 33. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no âmbito de suas respectivas competências, inde-
pendentemente da receita bruta auferida no mês pelo contribuinte, poderão adotar valores fixos mensais, inclusi-
ve por meio de regime de estimativa fiscal ou arbitramento, para o recolhimento do ICMS e do ISS devido por ME
que tenha auferido receita bruta total acumulada, nos mercados interno e externo, no ano-calendário anterior, de
até R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), observado o disposto neste artigo. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 18, § 18). (Redação dada ao caput pela Resolução CGSN nº 126, de 17.03.2016, DOU de 21.03.2016, com
efeitos a partir de 01.01.2016)
Nota: Assim dispunha o caput alterado:
“Art. 33. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no âmbito de suas respectivas competências, independentemente
da receita bruta auferida no mês pelo contribuinte, poderão adotar valores fixos mensais, inclusive por meio de regime de
estimativa fiscal ou arbitramento, para o recolhimento do ICMS e do ISS devido por ME que tenha auferido receita bruta,
no ano-calendário anterior, de até R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), observado o disposto neste artigo. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 18) (Redação dada ao caput pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de
08.09.2014)”
“Art. 33. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no âmbito de suas respectivas competências, independentemente
da receita bruta auferida no mês pelo contribuinte, poderão adotar valores fixos mensais, inclusive por meio de regime de
estimativa fiscal ou arbitramento, para o recolhimento do ICMS e do ISS devido por ME que aufira receita bruta, no ano-
-calendário anterior, de até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), ficando a ME sujeita a esses valores durante todo o ano-
-calendário. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 18)”

§ 1º Os valores fixos estabelecidos pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios em determinado
ano-calendário: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, §§ 18 e 20-A)

I - só serão aplicados a partir do ano-calendário seguinte;

II - deverão abranger todas as empresas ou apenas aquelas que se situem em determinado ramo de ativida-
de, que tenham, em qualquer caso, auferido receita bruta no ano-calendário anterior até o limite previsto no caput,
ressalvado o disposto no § 3º; e

III - deverão ser estabelecidos obrigatória e individualmente para cada faixa de receita prevista nos incisos I
e II do § 2º-A. (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)
218 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:


“§ 1º Os valores fixos estabelecidos pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios em determinado ano-calendário
só serão aplicados a partir do ano-calendário seguinte. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)”

§ 2º (Revogado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)


Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“§ 2º Os valores fixos mensais estabelecidos no caput não poderão exceder a: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18,
§ 19)
I - R$ 62,50 (sessenta e dois reais e cinquenta centavos), no caso de ICMS; e}
II - R$ 100,00 (cem reais), no caso de ISS. (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 100, de 27.06.2012, DOU de
03.07.2012)”
“§ 2º Os valores estabelecidos no caput deste artigo não poderão exceder a 50% (cinquenta por cento) do maior recolhi-
mento possível do tributo para a faixa de enquadramento prevista nas tabelas dos Anexos I a V, respeitados os acréscimos
decorrentes do tipo de atividade da empresa estabelecidos nas respectivas tabelas. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 18, § 19)”

§ 2º-A Observado o disposto no § 4º, os valores fixos mensais estabelecidos no caput não poderão exceder
a: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 19) (Acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU
de 08.09.2014)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
dispostivo, com a seguinte redação:
“§ 2º-A Observado o disposto no parágrafo único do art. 31 e no § 4º deste artigo, os valores fixos mensais estabelecidos no
caput não poderão exceder a: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 19)”

I - para a ME que no ano-calendário anterior tenha auferido receita bruta de até R$ 180.000,00 (cento e oiten-
ta mil reais): (Acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

a) R$ 108,00 (cento e oito reais), no caso de ICMS; e (Redação dada pela Resolução CGSN nº 133, de 13.06.2017
- DOU de 16.06.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“a) R$ 93,75 (noventa e três reais e setenta e cinco centavos), no caso de ICMS; e (Alínea acrescentada pela Resolução
CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”

b) R$ 162,75 (cento e sessenta e dois reais e setenta e cinco centavos), no caso de ISS; (Redação dada pela
Resolução CGSN nº 133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“b) R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), no caso de ISS; (Alínea acrescentada pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014,
DOU de 08.09.2014)”

II - para a ME que no ano-calendário anterior tenha auferido receita bruta entre R$ 180.000,00 (cento e oi-
tenta mil reais) e R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais): (Acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de
04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

a) R$ 295,50 (duzentos e noventa e cinco reais e cinquenta centavos), no caso de ICMS; e (Redação dada
pela Resolução CGSN nº 133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“a) R$ 279,00 (duzentos e setenta e nove reais), no caso de ICMS; e (Alínea acrescentada pela Resolução CGSN nº 115, de
04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”

b) R$ 427,50 (quatrocentos e vinte e sete reais e cinquenta centavos), no caso de ISS. (Redação dada pela
Resolução CGSN nº 133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“b) R$ 418,50 (quatrocentos e dezoito reais e cinquenta centavos), no caso de ISS; (Alínea acrescentada pela Resolução
CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 219

§ 3º Fica impedida de adotar os valores fixos mensais de que trata este artigo a ME que (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º):

I - possua mais de um estabelecimento;

II - esteja no ano-calendário de início de atividade;

III - exerça mais de um ramo de atividade:

a) com valores fixos distintos, para o mesmo imposto, estabelecidos pelo respectivo ente federado; ou

b) quando pelo menos um dos ramos de atividade exercido não esteja sujeito ao valor fixo, para o mesmo
imposto, estabelecido pelo respectivo ente federado. (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 115, de
04.09.2014, DOU de 08.09.2014)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 3º A ME que possua mais de um estabelecimento ou que esteja no ano-calendário de início de atividade fica impedida
de utilizar o disposto neste artigo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)”

§ 4º O limite de que trata o caput deverá ser proporcionalizado na hipótese de a ME ter iniciado suas ativi-
dades no ano-calendário anterior, utilizando-se da média aritmética da receita bruta total dos meses desse ano-
-calendário, multiplicada por 12 (doze). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

§ 5º (Revogado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)


Nota: Assim dispunha o parágrafo revogado:
“§ 5º Para a determinação da alíquota do Simples Nacional, utilizar-se-ão as tabelas dos Anexos I a V, desconsiderando-se
os percentuais do ICMS ou do ISS, conforme o caso. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 20)”

§ 6º O valor fixo apurado na forma deste artigo será devido ainda que tenha ocorrido retenção ou substitui-
ção tributária dos impostos de que trata o caput, observado o disposto no inciso V do art. 27. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

§ 7º Na hipótese de ISS devido a outro Município, o imposto deverá ser recolhido nos termos dos arts. 20 a
26 e 132, sem prejuízo do recolhimento do valor fixo devido ao Município de localização do estabelecimento. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

§ 8º O valor fixo de que trata o caput deverá ser incluído no valor devido pela ME relativamente ao Simples
Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 18)

§ 9º A empresa sujeita a valor fixo na forma prevista no inciso I do § 2º-A que, no ano-calendário, auferir
receita bruta acima de R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais) continuará a recolher o valor fixo previsto naquele
dispositivo, ressalvado o disposto no § 10. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, § 18)
(Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

§ 10. A empresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta previsto no caput fica impedida
de recolher o ICMS ou o ISS pela sistemática de valor fixo, a partir do mês subsequente à ocorrência do excesso,
sujeitando-se à apuração desses tributos na forma das demais empresas optantes pelo Simples Nacional. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 18-A) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014,
DOU de 08.09.2014)

Art. 34. Os escritórios de serviços contábeis recolherão o ISS em valor fixo, na forma da legislação municipal.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 22-A)

Art. 35. Na hipótese em que o Estado, o Município ou o Distrito Federal concedam isenção ou redução es-
pecífica para as ME ou EPP, em relação ao ICMS ou ao ISS, será realizada a redução proporcional, relativamente à
receita do estabelecimento localizado no ente federado que concedeu a isenção ou redução, da seguinte forma:
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, §§ 20 e 21)
220 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

I - sobre a parcela das receitas sujeitas a isenção, serão desconsiderados os percentuais do ICMS ou do ISS,
conforme o caso;

II - sobre a parcela das receitas sujeitas a redução, será realizada a redução proporcional dos percentuais do
ICMS ou do ISS, conforme o caso.

Art. 35-A. Na hipótese em que a União, o Estado ou o Distrito Federal, em lei específica destinada à ME ou
EPP optante pelo Simples Nacional, concedam isenção ou redução de Cofins, Contribuição para o PIS/Pasep e
ICMS para produtos da cesta básica, será realizada a redução proporcional, relativamente à receita objeto da isen-
ção ou redução concedida, da seguinte forma: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 20-B). (Redação dada
pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“Art. 35-A. Na hipótese em que a União, o Estado ou o Distrito Federal concedam isenção ou redução de Cofins, Contribui-
ção para o PIS/Pasep e ICMS para produtos da cesta básica, será realizada a redução proporcional, relativamente à receita
objeto da isenção ou redução concedida, da seguinte forma: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 20-B)”

I - sobre a parcela das receitas sujeitas a isenção, serão desconsiderados os percentuais da Cofins, da Con-
tribuição para o PIS/Pasep ou do ICMS, conforme o caso; (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de
04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

II - sobre a parcela das receitas sujeitas a redução, será realizada a redução proporcional dos percentuais
da Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep ou do ICMS, conforme o caso. (Inciso acrescentado pela Resolução
CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

Art. 36. A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional não poderá utilizar ou destinar qualquer valor a título
de incentivo fiscal. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 24)

Parágrafo único. Não serão consideradas quaisquer alterações em bases de cálculo, alíquotas e percentuais
ou outros fatores que alterem o valor de imposto ou contribuição apurado na forma do Simples Nacional, estabe-
lecidas pela União, Estado, Distrito Federal ou Município, exceto as previstas ou autorizadas na Lei Complementar
nº 123, de 2006. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 24, parágrafo único).

Subseção VIII
Dos Aplicativos de Cálculo

Art. 37. O cálculo do valor devido na forma do Simples Nacional deverá ser efetuado por meio da declaração
gerada pelo “Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D)”,
disponível no Portal do Simples Nacional na Internet. (Redação dada pela Resolução CGSN nº 133, de 13.06.2017 -
DOU de 16.06.2017)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“Art. 37. O cálculo do valor devido na forma do Simples Nacional deverá ser efetuado por meio do Programa Gerador do
Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D), disponível no Portal do Simples Nacional na
Internet. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, §§ 15 e 15-A)”

§ 1º A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá, para cálculo dos tributos devidos mensalmente e
geração do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), informar os valores relativos à totalidade das
receitas correspondentes às suas operações e prestações realizadas no período, no aplicativo a que se refere o
caput, observadas as demais disposições estabelecidas nesta Resolução. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
18, § 15)

§ 2º As informações prestadas no PGDAS-D: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 15-A)

I - têm caráter declaratório, constituindo confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigên-
cia dos tributos e contribuições que não tenham sido recolhidos resultantes das informações nele prestadas; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 15-A, inciso I)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 221

II - deverão ser fornecidas à RFB mensalmente até o vencimento do prazo para pagamento dos tributos de-
vidos no Simples Nacional em cada mês, previsto no art. 38, relativamente aos fatos geradores ocorridos no mês
anterior. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 15-A, inciso II)

§ 3º O cálculo de que trata o caput, relativamente aos períodos de apuração até dezembro de 2011, deverá
ser efetuado por meio do Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS), tam-
bém disponível no Portal do Simples Nacional na Internet. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 15)

§ 4º Aplica-se ao PGDAS o disposto no § 1º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 15)

Art. 37-A. A alteração das informações prestadas no PGDAS-D - será efetuada por meio de retificação relati-
va ao respectivo período de apuração. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I, § 6º)

§ 1º A retificação terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a inte-


gralmente, e servirá para declarar novos débitos, aumentar ou reduzir os valores de débitos já informados. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I, § 6º)

§ 2º A retificação não produzirá efeitos quando tiver por objeto reduzir débitos relativos aos períodos de
apuração: (Redação dada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de
01.01.2018)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 2º A retificação não produzirá efeitos quando tiver por objeto alterar os débitos relativos aos períodos de apuração: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I, § 6º; Lei nº 5.172, de 1966, art. 138, Parágrafo único)”

I - cujos saldos a pagar tenham sido objeto de pedido de parcelamento deferido ou já tenham sido envia-
dos à PGFN para inscrição em DAU, ou, com relação ao ICMS ou ao ISS, transferidos ao Estado ou Município que
tenha efetuado o convênio previsto no § 3º do art. 41 da Lei Complementar nº 123, de 2006; ou (Redação dada pela
Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“I - cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à PGFN para inscrição em DAU, ou, com relação ao ICMS ou ao ISS, trans-
feridos ao Estado ou Município que tenha efetuado o convênio previsto no § 3º do art. 41 da Lei Complementar nº 123, de
2006; ou”

II - em relação aos quais a ME ou EPP tenha sido intimada sobre o início de procedimento fiscal.

§ 3º Depois da remessa para inscrição em DAU, da concessão do parcelamento, ou da transferência dos


valores de ICMS ou ISS para o Estado ou Município que tenha efetuado o convênio previsto no § 3º do art. 41 da
Lei Complementar nº 123, de 2006, o ajuste dos valores dos débitos decorrentes da retificação no PGDASD, nos
sistemas de cobrança pertinentes, poderá ser efetuado: (Redação dada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017
- DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“§ 3º Depois da remessa para inscrição em DAU ou da transferência dos valores de ICMS ou ISS para o Estado ou Muni-
cípio que tenha efetuado o convênio previsto no § 3º do art. 41 da Lei Complementar nº 123, de 2006, o ajuste dos valores
dos débitos decorrentes da retificação no PGDAS-D, nos sistemas de cobrança pertinentes, poderá ser efetuado: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I, § 6º) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de
09.12.2015)”§ 3º Depois da remessa para inscrição em DAU ou da transferência dos valores de ICMS ou ISS para o Estado
ou Município que tenha efetuado o convênio previsto no § 3º do art. 41 da Lei Complementar nº 123, de 2006, o ajuste dos
valores dos débitos decorrentes da retificação no PGDAS-D, nos sistemas de cobrança pertinentes: (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I, § 6º; Lei nº 5.172, de 1966, art. 138, Parágrafo único) (Redação dada pela Resolução CGSN nº
115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”
“§ 3º Depois da remessa para inscrição em DAU ou da transferência dos valores de ICMS ou ISS para o Estado ou Município
que tenha efetuado o convênio previsto no § 3º do art. 41 da Lei Complementar nº 123, de 2006, a retificação de valores
informados no PGDAS-D, relativos a determinado período de apuração, que resulte em alteração do montante do débito,
nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento da declaração, poderá ser efe-
tuada: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I, § 6º; Lei nº 5.172, de 1966, art. 138, Parágrafo único) (Acrescentado
pela Resolução CGSN nº 98, de 13.03.2012, DOU 19.03.2012”
222 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

I - pela RFB, com relação aos tributos federais e, na ausência do convênio mencionado neste parágrafo, ao
ICMS e ISS; ou (Redação dada pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“I - nos casos em que houver alteração do débito para menor, havendo prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no
preenchimento da declaração, poderá ser efetuado:
a) pela RFB, com relação aos tributos federais e, na ausência do convênio mencionado neste parágrafo, ao ICMS e ISS; ou
b) pelo Estado ou Município, com relação ao ICMS ou ISS, quando firmado o convênio mencionado neste parágrafo; (Reda-
ção dada pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”
“I - pela RFB, com relação aos tributos federais e, na ausência de convênio mencionado neste parágrafo, ao ICMS e ISS; ou
(Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 98, de 13.03.2012, DOU 19.03.2012)”

II - pelo Estado ou Município, com relação ao ICMS ou ISS, quando firmado o convênio mencionado neste
parágrafo. (Redação dada pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“II - nos casos em que houver alteração do débito para maior, poderá ser efetuado pela RFB. (Redação dada pela Resolução
CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”
II - pelo Estado ou Município, com relação ao ICMS ou ISS, quando firmado o convênio mencionado neste parágrafo. (Inciso
acrescentado pela Resolução CGSN nº 98, de 13.03.2012, DOU 19.03.2012)”

§ 4º Na hipótese do § 3º, nos casos em que houver alteração do débito para menor, o ajuste dependerá de
prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento da declaração. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 2º, inciso I, § 6º; Lei nº 5.172, de 1966, art. 147, § 1º). (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 125,
de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)

Subseção IX
Dos Prazos de Recolhimento dos Tributos Devidos

Art. 38. Os tributos devidos, apurados na forma desta Resolução, deverão ser pagos até o dia 20 (vinte) do
mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21,
inciso III)

§ 1º Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional dar-se-á
por intermédio da matriz. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 1º)

§ 2º O valor não pago até a data do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legais na forma pre-
vista na legislação do imposto sobre a renda. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 3º)

§ 3º Quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido no caput, os tributos deverão ser pagos
até o dia útil imediatamente posterior. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso III)

Seção V
Da Arrecadação

Art. 39. A ME ou a EPP recolherá os tributos devidos no Simples Nacional por meio do Documento de
Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que deverá conter as informações definidas nos termos do art. 41. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso I) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU
de 28.08.2017)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“Art. 39. A ME ou a EPP recolherá os tributos devidos no Simples Nacional por meio do Documento de Arrecadação do Sim-
ples Nacional (DAS), conforme modelo constante do Anexo IX, observado o disposto no § 3º do art. 40. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 21, inciso I) (Redação dada ao artigo pela Resolução CGSN nº 112, de 12.03.2014, DOU de 17.03.2014)”
“Art. 39. A ME ou a EPP recolherá os tributos devidos no Simples Nacional por meio do Documento de Arrecadação do
Simples Nacional (DAS), conforme modelo constante do Anexo IX. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso I)”
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 223

Art. 40. O DAS será gerado exclusivamente: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso I)

I - para o MEI, por meio do Programa Gerador do DAS para o MEI (PGMEI), inclusive na hipótese prevista no
§ 3º; e (Redação dada pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“I - para o MEI, por meio do Programa Gerador do DAS para o MEI - PGMEI, que observará:”
“I - para o MEI, por meio do Programa Gerador do DAS para o MEI - PGMEI;”

a) (Revogada pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017)


Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“a) o modelo do Anexo IX, caso emitido pelo Portal do Simples Nacional;”

b) (Revogada pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017)


Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“b) o disposto no § 3º deste artigo, na hipótese nele prevista; (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 112, de
12.03.2014, DOU de 17.03.2014)

II - para as demais ME e para as EPP:

a) até o período de apuração dezembro de 2011, por meio do PGDAS;

b) a partir do período de apuração janeiro de 2012, por meio do PGDAS-D.

§ 1º O DAS relativo a rotinas de cobrança, parcelamento, autuação fiscal ou dívida ativa poderá ser gerado
por aplicativos próprios disponíveis no Portal do Simples Nacional ou na página da RFB na Internet. (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 21, inciso I)

§ 2º É inválido o DAS emitido em desacordo com o disposto neste artigo, e é vedada a impressão de modelo
do DAS com as informações definidas nos termos do art. 41, para fins de comercialização. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 21, inciso I) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 2º É inválida a emissão do DAS em desacordo com este artigo, bem como é vedada a impressão do modelo constante
do Anexo IX para fins de comercialização. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso I)”

§ 3º O DAS gerado para o MEI poderá ser: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso I) (Redação dada
pela Resolução CGSN nº 120, de 10.03.2015, DOU de 17.03.2015)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 3º O DAS gerado para o MEI poderá ser enviado por via postal para o domicílio do contribuinte, caso em que conterá, em
uma mesma folha de impressão, guias para pagamento de mais de uma competência, com identificação dos respectivos
vencimentos e do valor devido em cada mês. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso I) (Parágrafo acrescentado
pela Resolução CGSN nº 112, de 12.03.2014, DOU de 17.03.2014)”

I - enviado por via postal para o domicílio do contribuinte, caso em que poderá conter, em uma mesma
folha de impressão, guias para pagamento de mais de uma competência, com identificação dos respectivos ven-
cimentos e do valor devido em cada mês; (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 120, de 10.03.2015, DOU
de 17.03.2015)

II - emitido em terminais de autoatendimento disponibilizados por parceiros institucionais e pelo Serviço


Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa - Sebrae, contendo os dados previstos no art. 41. (Inciso acrescen-
tado pela Resolução CGSN nº 120, de 10.03.2015, DOU de 17.03.2015)

III - emitido por meio de aplicativo para dispositivos móveis, disponibilizado pela RFB. (Inciso acrescentado
pela Resolução CGSN nº 128, de 16.05.2016 - DOU de 18.05.2016)
224 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Art. 41. O DAS conterá: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso I) (Redação dada pela Resolução
CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“Art. 41. O DAS será emitido em duas vias e conterá: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso I) “

I - a identificação do contribuinte (nome empresarial e CNPJ);

II - o mês de competência;

III - a data do vencimento original da obrigação tributária;

IV - o valor do principal, da multa e dos juros e/ou encargos;

V - o valor total;

VI - o número único de identificação do DAS, atribuído pelo aplicativo de cálculo;

VII - a data limite para acolhimento do DAS pela rede arrecadadora;

VIII - o código de barras e sua representação numérica.

IX - o perfil da arrecadação, assim considerado a partilha discriminada de cada um dos tributos abrangidos
pelo Simples Nacional, bem como os valores destinados a cada ente federado; e (Inciso acrescentado pela Reso-
lução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017)X - o campo observações, para inserção de informações de
interesse das administrações tributárias. (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU
de 28.08.2017)Parágrafo único. Os dados de que trata o inciso IX do caput, quando não disponíveis no DAS, deverão
constar do respectivo extrato emitido no Portal do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21,
inciso I e § 25) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017)

Art. 42. Fica vedada a emissão de DAS com valor total inferior a R$ 10,00 (dez reais). (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 21, inciso I)

Parágrafo único. O valor devido do Simples Nacional que resultar inferior a R$ 10,00 (dez reais) deverá ser
diferido para os períodos subsequentes, até que o total seja igual ou superior a R$ 10,00 (dez reais). (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 21., inciso I)

Art. 43. O DAS somente será acolhido por instituição financeira credenciada para tal finalidade, denomi-
nada, para os fins desta Resolução e da Resolução CGSN nº 11, de 23 de julho de 2007, agente arrecadador. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso IV)

§ 1º No DAS acolhido em guichê de caixa, após validação dos seus dados, será aposta chancela de rece-
bimento, denominada autenticação, que compreende a impressão, de forma legível, no espaço apropriado, dos
seguintes caracteres: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso IV)

I - sigla, símbolo ou logotipo do agente arrecadador;

II - número da autenticação;

III - data do pagamento;

IV - valor;

V - identificação da máquina autenticadora.

§ 2º (Revogado pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017)


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 225

Nota: Assim dispunha a redação anterior:


“§ 2º As operações de autenticação do DAS deverão ser feitas somente nas duas vias, sendo uma via para o contribuinte e
outra para o agente arrecadador. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso IV)”

§ 3º É vedada a reprodução de autenticação por meio de decalque a carbono ou por qualquer outra forma.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso IV)

§ 4º Em substituição à autenticação prevista no § 1º, o agente arrecadador poderá emitir cupom bancário
como comprovante de pagamento efetuado pelo contribuinte, conforme modelo constante no Anexo X. (Lei Com-
plementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso IV)

Seção VI
Do Parcelamento dos Débitos Tributários Apurados no Simples Nacional

Subseção I
Das Disposições Gerais
Nota: Ver Ato Declaratório Executivo RFB nº 8, de 26.09.2012, DOU de 27.09.2012, que declara nulos os Atos Declaratórios
Executivos emitidos para os contribuintes optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contri-
buições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional).

Art. 44. Os débitos apurados na forma do Simples Nacional poderão ser parcelados respeitadas as disposi-
ções constantes desta Seção, observando-se que:

I - o prazo máximo será de até 60 (sessenta) parcelas mensais e sucessivas; (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 21, § 16)

II - o valor de cada parcela mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa
referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic para títulos federais, acumulada mensalmente,
calculados a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por
cento) relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
21, § 17)

III - o pedido de parcelamento deferido importa confissão irretratável do débito e configura confissão extra-
judicial; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 20)

IV - serão aplicadas na consolidação as reduções das multas de lançamento de ofício previstas nos incisos
II e IV do art. 6º da Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991, nos seguintes percentuais: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 21, § 21)

a) 40% (quarenta por cento), se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de trinta dias, contado
da data em que foi notificado do lançamento; ou

b) 20% (vinte por cento), se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de trinta dias, contado da
data em que foi notificado da decisão administrativa de primeira instância;

V - no caso de parcelamento de débito inscrito em dívida ativa, o devedor pagará custas, emolumentos e
demais encargos legais. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 23)

§ 1º Somente serão parcelados débitos já vencidos e constituídos na data do pedido de parcelamento,


excetuadas as multas de ofício vinculadas a débitos já vencidos, que poderão ser parceladas antes da data de
vencimento. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)

§ 2º Somente poderão ser parcelados débitos que não se encontrem com exigibilidade suspensa na forma
do art. 151 do Código Tributário Nacional (CTN). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)
226 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

§ 3º Os débitos constituídos por meio de Auto de Infração e Notificação Fiscal (AINF) de que trata o art. 79
poderão ser parcelados desde a sua lavratura, observando-se o disposto no § 2º. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 21, § 15)

§ 4º É vedada a concessão de parcelamento para sujeitos passivos com falência decretada. (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)

Subseção II
Dos Débitos Objeto do Parcelamento

Art. 45. O parcelamento dos tributos apurados no Simples Nacional não se aplica:

I - às multas por descumprimento de obrigação acessória; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15;
Art. 41., § 5º, inciso IV)

II - à CPP para a Seguridade Social para a empresa optante tributada com base: (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 13, VI)

a) nos anexos IV e V da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, até 31 de dezembro de 2008;

b) no anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, a partir de 1º de janeiro de 2009;

III - aos demais tributos ou fatos geradores não abrangidos pelo Simples Nacional, previstos no § 1º do art.
13 da Lei Complementar nº 123, de 2006, inclusive aqueles passíveis de retenção na fonte, de desconto de terceiros
ou de sub-rogação. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)

Subseção III
Da Concessão e Administração

Art. 46. A concessão e a administração do parcelamento serão de responsabilidade: (Lei Complementar nº


123, de 2006, art. 21, § 15, art. 41, § 5º, inciso V)

I - da RFB, exceto nas hipóteses dos incisos II e III;

II - da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), relativamente aos débitos inscritos em Dívida Ativa
da União (DAU); ou

III - do Estado, Distrito Federal ou Município em relação aos débitos de ICMS ou de ISS:

a) transferidos para inscrição em dívida ativa, em face do convênio previsto no art. 126; (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 19) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“a) transferidos para inscrição em dívida ativa, em face do convênio previsto no § 3º do art. 41 da Lei Complementar nº 123,
de 2006; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 19);”

b) lançados pelo ente federado nos termos do § 8º do art. 129, desde que não inscritos em DAU; (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 21, § 19) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“b) lançados pelo ente federado antes da disponibilização do sistema de que trata o art. 78, nos termos do art. 129, desde
que não inscritos em DAU; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 19)”

c) transferidos para inscrição em dívida ativa, independentemente do convênio previsto no art. 126, com
relação aos débitos devidos pelo MEI e apurados no SIMEI. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15; Art. 41,
§ 5º, inciso V) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 227

Nota: Assim dispunha a redação anterior:


“c) devidos pelo MEI e apurados no Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo
Simples Nacional (SIMEI).”

§ 1º Até o dia 15 de cada mês, a PGFN informará à Secretaria-Executiva do CGSN, para publicação no Portal
do Simples Nacional, a relação de entes federados que firmaram até o mês anterior o convênio de que trata a alí-
nea “a” do inciso III do caput. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)

§ 2º O parcelamento de que trata a alínea “b” do inciso III do caput deste artigo deverá ser efetuado de
acordo com a legislação do ente federado responsável pelo lançamento. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
21, § 19)

§ 3º No âmbito do Estado, Distrito Federal ou Município, a definição do(s) órgão(s) concessor(es) obedecerá
à legislação do respectivo ente federado. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)

Subseção IV
Do Pedido

Art. 47. Poderá ser realizada, a pedido ou de ofício, revisão dos valores objeto do parcelamento para even-
tuais correções, ainda que já concedido o parcelamento. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)

Art. 48. O pedido de parcelamento implica adesão aos termos e condições estabelecidos nesta Seção. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)

Art. 49. O parcelamento de débitos da empresa, cujos atos constitutivos estejam baixados, será requerido
em nome do titular ou de um dos sócios. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também aos parcelamentos de débitos cuja execução tenha
sido redirecionada para o titular ou para os sócios. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)

Subseção V
Do Deferimento

Art. 50. O órgão concessor definido no art. 46 poderá, em disciplinamento próprio: (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 21, § 15)

I - condicionar o deferimento do parcelamento à confirmação do pagamento tempestivo da primeira par-


cela;

II - considerar o pedido deferido automaticamente após decorrido determinado período da data do pedido
sem manifestação da autoridade;

III - estabelecer condições complementares, observadas as disposições desta Resolução.

§ 1º Caso a decisão do pedido de parcelamento não esteja condicionada à confirmação do pagamento da


primeira parcela, o deferimento do parcelamento se dará sob condição resolutória, tornando-se sem efeito caso
não seja efetuado o respectivo pagamento no prazo estipulado pelo órgão concessor. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 21, § 15)

§ 2º Na hipótese do § 1º, tornando-se sem efeito o deferimento, o contribuinte será excluído do Simples
Nacional, com efeitos retroativos, caso o parcelamento tenha sido solicitado para possibilitar o deferimento do
pedido de opção. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)

§ 3º É vedada a concessão de parcelamento enquanto não integralmente pago o parcelamento anterior,


salvo nas hipóteses do reparcelamento de que trata o art. 53 desta Resolução e do parcelamento previsto no art.
9º da Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15). (Redação
dada pela Resolução CGSN nº 131, de 06.12.2016 - DOU de 12.12.2016)
228 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Nota: Assim dispunha a redação anterior:


“§ 3º É vedada a concessão de parcelamento enquanto não integralmente pago parcelamento anterior, salvo nas hipóteses
de reparcelamento de que trata o art. 53. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)”

Subseção VI
Da Consolidação

Art. 51. Atendidos os requisitos para a concessão do parcelamento, será feita a consolidação da dívida,
considerando-se como data de consolidação a data do pedido. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)

§ 1º Compreende-se por dívida consolidada o somatório dos débitos parcelados, acrescidos dos encargos,
custas, emolumentos e acréscimos legais, devidos até a data do pedido de parcelamento. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 21, § 15)

§ 2º A multa de mora será aplicada no valor máximo fixado pela legislação. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 21, § 15)

Subseção VII
Das Prestações e de seu Pagamento

Art. 52. Quanto aos parcelamentos de competência da RFB e da PGFN: (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 21, § 15)

I - o valor de cada parcela será obtido mediante a divisão do valor da dívida consolidada pelo número de
parcelas solicitadas, observado o limite mínimo de R$ 300,00 (trezentos reais), exceto quanto aos débitos de res-
ponsabilidade do MEI, quando o valor mínimo será estipulado em ato do órgão concessor; (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 21, § 15) (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 105, de 21.12.2012, DOU de 28.12.2012)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“I - o valor de cada parcela será obtido mediante a divisão do valor da dívida consolidada pelo número de parcelas solici-
tadas, observado o limite mínimo de R$ 500,00 (quinhentos reais), exceto quanto aos débitos de responsabilidade do MEI,
quando o valor mínimo será estipulado em ato do órgão concessor; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)”

II - as prestações do parcelamento vencerão no último dia útil de cada mês; (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 21, § 15)

III - o repasse para os entes federados dos valores pagos e a amortização dos débitos parcelados será efe-
tuado proporcionalmente ao valor de cada tributo na composição da dívida consolidada. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 21, § 22)

§ 1º O Estado, Distrito Federal ou Município, quando na condição de órgão concessor, conforme definido
no art. 46, poderá estabelecer a seu critério o valor mínimo e a data de vencimento das parcelas de que tratam os
incisos I e II do caput. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)

§ 2º O valor de cada parcela, inclusive do valor mínimo previsto no inciso I do caput, estará sujeito ao dispos-
to no inciso II do art. 44. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)

Subseção VIII
Do Reparcelamento

Art. 53. No âmbito de cada órgão concessor, serão admitidos até 2 (dois) reparcelamentos de débitos do
Simples Nacional constantes de parcelamento em curso ou que tenha sido rescindido, podendo ser incluídos
novos débitos, concedendo-se novo prazo observado o limite de que trata o inciso I do art. 44. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 21, § 18)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 229

§ 1º A formalização de reparcelamento de débitos fica condicionada ao recolhimento da primeira parcela em


valor correspondente a: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 18)

I - 10% (dez por cento) do total dos débitos consolidados; ou

II - 20% (vinte por cento) do total dos débitos consolidados, caso haja débito com histórico de reparcela-
mento anterior.

§ 2º Para os débitos inscritos em DAU será verificado o histórico de parcelamento no âmbito da RFB e da
PGFN. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 18)

§ 3º Para os débitos administrados pelo Estado, Distrito Federal ou Município, na forma do art. 46, será veri-
ficado o histórico em seu âmbito. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 18)

§ 4º A desistência de parcelamento cujos débitos foram objeto do benefício previsto no inciso IV do art. 44,
com a finalidade de reparcelamento do saldo devedor, implica restabelecimento do montante da multa propor-
cionalmente ao valor da receita não satisfeita e o benefício da redução será aplicado ao reparcelamento caso a
negociação deste ocorra dentro dos prazos previstos nas alíneas “a” e “b” do mesmo inciso. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 18)

§ 5º (Revogado pela Resolução CGSN nº 133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017)


Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 5º O reparcelamento para inclusão de débitos relativos ao ano-calendário de 2011, no prazo estabelecido pelo órgão
concessor: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 18)
I - não contará para efeito do limite de que trata o caput;
II - não estará sujeito ao recolhimento de que trata o § 1º.”

Subseção IX
Da Rescisão

Art. 54. Implicará rescisão do parcelamento: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 24)

I - a falta de pagamento de três parcelas, consecutivas ou não; ou

II - a existência de saldo devedor, após a data de vencimento da última parcela do parcelamento.

§ 1º É considerada inadimplente a parcela parcialmente paga. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §
15)

§ 2º Rescindido o parcelamento, apurar-se-á o saldo devedor, providenciando-se, conforme o caso, o enca-


minhamento do débito para inscrição em dívida ativa ou o prosseguimento da cobrança, se já realizada aquela,
inclusive quando em execução fiscal. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)

§ 3º A rescisão do parcelamento motivada pelo descumprimento das normas que o regulam implicará res-
tabelecimento do montante das multas de que trata o inciso IV do art. 44 proporcionalmente ao valor da receita
não satisfeita. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)

Subseção X
Das Disposições Finais

Art. 55. A RFB, a PGFN, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão editar normas complemen-
tares relativas ao parcelamento, observando-se as disposições desta Seção. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 21, § 15)
230 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Seção VII
Dos Créditos

Art. 56. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional não fará jus à apropriação nem transferirá créditos re-
lativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 23)

§ 1º As pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas pela legislação tributária, não optantes pelo Simples
Nacional, terão direito ao crédito correspondente ao ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias
de ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, desde que destinadas à comercialização ou à industrialização e
observado, como limite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples Nacional em relação a essas
aquisições, aplicando-se o disposto nos arts. 58 a 60. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 23, §§ 1º e 6º)

§ 2º Mediante deliberação exclusiva e unilateral dos Estados e do Distrito Federal, poderá ser concedido
às pessoas jurídicas e àquelas a elas equiparadas pela legislação tributária não optantes pelo Simples Nacional
crédito correspondente ao ICMS incidente sobre os insumos utilizados nas mercadorias adquiridas de indústria
optante pelo Simples Nacional, sendo vedado o estabelecimento de diferenciação no valor do crédito em razão da
procedência dessas mercadorias. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 23, § 5º)

§ 3º As pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), observadas as vedações previstas e demais
disposições da legislação aplicável, podem descontar créditos calculados em relação às aquisições de bens e
serviços de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 23, § 6º; Lei nº
10.637, de 30 de dezembro de 2002, art. 3º; Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, art. 3º)

Seção VIII
Das Obrigações Acessórias

Subseção I
Dos Documentos e Livros Fiscais e Contábeis

Art. 57. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional utilizará, conforme as operações e prestações que rea-
lizar, os documentos fiscais: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 20;Art. 26, inciso I e § 8º)

I - autorizados pelos entes federados onde possuir estabelecimento, inclusive os emitidos por meio eletrô-
nico;

II - diretamente por sistema nacional informatizado, com autorização eletrônica, sem custos para a ME ou
EPP, quando houver sua disponibilização no Portal do Simples Nacional. (Redação dada ao caput pela Resolução
CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)
Nota: Assim dispunha o caput alterado:
“Art. 57. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional utilizará, conforme as operações e prestações que realizar, os docu-
mentos fiscais, inclusive os emitidos por meio eletrônico, autorizados pelos entes federados onde possuir estabelecimen-
to. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4º)”

§ 1º Relativamente à prestação de serviços sujeita ao ISS, a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional uti-
lizará a Nota Fiscal de Serviços, conforme modelo aprovado e autorizado pelo Município, ou Distrito Federal, ou
outro documento fiscal autorizado conjuntamente pelo Estado e pelo Município da sua circunscrição fiscal. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4º)

§ 1º-A. O salão-parceiro de que trata a Lei nº 12.592, de 2012 deverá emitir documento fiscal para o consu-
midor informando o total das receitas de serviços e produtos neles empregados, discriminando as cotas-parte do
salão-parceiro e do profissional-parceiro, bem como o CNPJ deste. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, in-
ciso I) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir
de 01.01.2018)§ 1º-B. O profissional-parceiro emitirá documento fiscal destinado ao salão-parceiro relativamente
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 231

ao valor das cotas-parte recebidas. (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de
06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)§ 2º A utilização dos documentos fiscais fica condicionada: (Lei Com-
plementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4º)

I - à inutilização dos campos destinados à base de cálculo e ao imposto destacado, de obrigação própria,
sem prejuízo do disposto no art. 56; e

II - à indicação, no campo destinado às informações complementares ou, em sua falta, no corpo do docu-
mento, por qualquer meio gráfico indelével, das expressões:

a) “DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL”; e

b) “NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE IPI”.

§ 3º Na hipótese de o estabelecimento da ME ou EPP estar impedido de recolher o ICMS e o ISS pelo Sim-
ples Nacional, em decorrência de haver extrapolado o sublimite estabelecido, em face do disposto no art. 12: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4º)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
dispostivo, com a seguinte redação:
“§ 3º Na hipótese de o estabelecimento da ME ou EPP estar impedido de recolher o ICMS e o ISS pelo Simples Nacional,
em decorrência de haver extrapolado o sublimite vigente, em face do disposto no art. 12: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 26, inciso I e § 4º)”

I - não se aplica a inutilização dos campos prevista no inciso I do § 2º;

II - o contribuinte deverá consignar, no campo destinado às informações complementares ou, em sua falta,
no corpo do documento, por qualquer meio gráfico indelével, as expressões:

a) “ESTABELECIMENTO IMPEDIDO DE RECOLHER O ICMS/ISS PELO SIMPLES NACIONAL, NOS TERMOS


DO § 1º DO ART. 20 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2006”;

b) “NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE IPI”.

§ 4º Quando a ME ou EPP revestir-se da condição de responsável, inclusive de substituto tributário, fará a


indicação alusiva à base de cálculo e ao imposto retido no campo próprio ou, em sua falta, no corpo do documento
fiscal utilizado na operação ou prestação. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4º)

§ 5º Na hipótese de devolução de mercadoria a contribuinte não optante pelo Simples Nacional, a ME


ou EPP fará a indicação no campo “Informações Complementares”, ou no corpo da Nota Fiscal Modelo 1, 1-A, ou
Avulsa, da base de cálculo, do imposto destacado, e do número da nota fiscal de compra da mercadoria devolvida,
observado o disposto no art. 63. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4º)

§ 6º Ressalvado o disposto no § 4º, na hipótese de emissão de documento fiscal de entrada relativo à ope-
ração ou prestação prevista no inciso XIII do § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 123, de 2006, a ME ou a EPP
fará a indicação da base de cálculo e do ICMS porventura devido no campo “Informações Complementares” ou,
em sua falta, no corpo do documento, observado o disposto no art. 63. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26,
inciso I e § 4º)

§ 7º Na hipótese de emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55, não se aplicará o disposto nos
§§ 5º e 6º, devendo a base de cálculo e o ICMS porventura devido ser indicados nos campos próprios, conforme
estabelecido em manual de especificações e critérios técnicos da NF-e, baixado nos termos do Ajuste SINIEF que
instituiu o referido documento eletrônico. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4º)

§ 8º Na prestação de serviço sujeito ao ISS, cujo imposto for de responsabilidade do tomador, o emitente
fará a indicação alusiva à base de cálculo e ao imposto devido no campo próprio ou, em sua falta, no corpo do
documento fiscal utilizado na prestação, observado o art. 27, no que couber. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 26, inciso I e § 4º)
232 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

§ 9º Relativamente ao equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), deverão ser observadas as normas
estabelecidas nas legislações dos entes federados. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4º)

§ 10. Os documentos fiscais autorizados anteriormente à opção poderão ser utilizados até o limite do prazo
previsto para o seu uso, desde que observadas as condições desta Resolução. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 26, inciso I e § 4º)

Art. 58. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional que emitir nota fiscal com direito ao crédito estabe-
lecido no § 1º do art. 23 da Lei Complementar nº 123, de 2006, consignará no campo destinado às informações
complementares ou, em sua falta, no corpo da nota fiscal, a expressão: “PERMITE O APROVEITAMENTO DO CRÉ-
DITO DE ICMS NO VALOR DE R$...; CORRESPONDENTE À ALÍQUOTA DE...%, NOS TERMOS DO ART. 23 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2006”. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 23, §§ 1º, 2º e 6º;Art. 26, inciso I e § 4º)

§ 1º A alíquota aplicável ao cálculo do crédito a que se refere o caput, corresponderá ao percentual: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 23, §§ 1º, 2º, 3º e 6º; Art. 26., inciso I e § 4º)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
dispositivo, com a seguinte redação:
“§ 1º A alíquota aplicável ao cálculo do crédito a que se refere o caput, corresponderá ao percentual efetivo calculado com
base na faixa de receita bruta no mercado interno a que a ME ou EPP estiver sujeita no mês anterior ao da operação, a partir
das alíquotas nominais constantes dos Anexos I ou II desta Resolução, da seguinte forma: {[(RBT12 x alíquota nominal) -
Parcela a Deduzir]/RBT12} x Percentual de Distribuição do ICMS. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 23, §§ 1º, 2º, 3º e
6º; art. 26, inciso I e § 4º)”

I - previsto na coluna “ICMS” nas tabelas constantes dos Anexos I ou II, para a faixa de receita bruta a que a
ME ou EPP estiver sujeita no mês anterior ao da operação, assim considerada:

a) a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses que antecederem o mês anterior ao da operação;

b) a média aritmética da receita bruta total dos meses que antecederem o mês anterior ao da operação,
multiplicada por 12 (doze), na hipótese de a empresa ter iniciado suas atividades há menos de 13 (treze) meses da
operação;

II - de ICMS referente à menor alíquota prevista nas tabelas constantes dos Anexos I ou II, na hipótese de a
operação ocorrer no mês de início de atividade da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional.
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que acrescenta os
§§1º-A e 1º-B, com as seguintes redações:
“§ 1º-A Considerar-se-á a média aritmética da receita bruta total dos meses que antecederem o mês anterior ao da ope-
ração, multiplicada por 12 (doze), na hipótese de a empresa ter iniciado suas atividades há menos de 13 (treze) meses da
operação;”
“§ 1º-B O percentual de crédito de ICMS corresponderá a 1,36% (um inteiro e trinta e seis centésimos) para revenda de mer-
cadorias e 1,44% (um inteiro e quarenta e quatro centésimos) para venda de produtos industrializados pelo contribuinte,
na hipótese de a operação ocorrer nos 2 (dois) primeiros meses de início de atividade da ME ou EPP optante pelo Simples
Nacional.”

§ 2º No caso de redução de ICMS concedida pelo Estado ou Distrito Federal nos termos do art. 35, a alíquota
de que trata o § 1º será aquela considerando a respectiva redução. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 23, §§
1º, 2º, 3º e 6º; Art. 26., inciso I e § 4º)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
parágrafo, com a seguinte redação:
“§ 2º No caso de redução de ICMS concedida pelo Estado ou Distrito Federal nos termos do art. 35, o percentual de que
tratam os §§ 1º e 1º-B será aquele considerando a respectiva redução. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 23, §§ 1º, 2º,
3º e 6º; art. 26, inciso I e § 4º)”

§ 3º Na hipótese de emissão de NF-e, o valor correspondente ao crédito e à alíquota referida no caput deste
artigo deverão ser informados nos campos próprios do documento fiscal, conforme estabelecido em manual de
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 233

especificações e critérios técnicos da NF-e, nos termos do Ajuste SINIEF que instituiu o referido documento ele-
trônico. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 23, § 6º; Art. 26., inciso I e § 4º)

Art. 59. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional não poderá consignar no documento fiscal a expressão
mencionada no caput do art. 58, ou caso já consignada, deverá inutilizá-la, quando: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 23, §§ 1º, 2º e 4º; Art. 26, inciso I e § 4º)

I - estiver sujeita à tributação do ICMS no Simples Nacional por valores fixos mensais;

II - tratar-se de operação de venda ou revenda de mercadorias em que o ICMS não é devido na forma do
Simples Nacional;

III - houver isenção estabelecida pelo Estado ou Distrito Federal, nos termos do art. 37, que abranja a faixa de
receita bruta a que a ME ou EPP estiver sujeita no mês da operação;

IV - a operação for imune ao ICMS;

V - considerar, por opção, que a base de cálculo sobre a qual serão calculados os valores devidos na forma
do Simples Nacional será representada pela receita recebida no mês (Regime de Caixa);

VI - tratar-se de prestação de serviço de comunicação, de transporte interestadual ou de transporte inter-


municipal.

Art. 60. O adquirente da mercadoria não poderá se creditar do ICMS consignado em nota fiscal emitida por
ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, de que trata o art. 58, quando: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
23, §§ 1º, 2º, 3º, 4º e 6º)

I - a alíquota de que trata o § 1º do art. 58 não for informada na nota fiscal;

II - a mercadoria adquirida não se destinar à comercialização ou à industrialização;

III - a operação enquadrar-se em situações previstas nos incisos I a VI do art. 59.

Parágrafo único. Na hipótese de utilização de crédito a que se refere o § 1º do art. 56, de forma indevida ou a
maior, o destinatário da operação estornará o crédito respectivo conforme a legislação de cada ente, sem prejuízo
de eventuais sanções ao emitente, nos termos da legislação do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 23, §§ 1º, 2º, 4º e 6º)

Art. 61. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá adotar para os registros e controles das opera-
ções e prestações por ela realizadas, observado o disposto no art. 61-A: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26,
§§ 2º, 4º, 4º-A, 4º-B, 4º-C, 10 e 11) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“Art. 61. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá adotar para os registros e controles das operações e presta-
ções por ela realizadas: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 2º e 4º)”

I - Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira e bancária;

II - Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término de
cada ano-calendário, quando contribuinte do ICMS;

III - Livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, destinado à escrituração dos documentos fiscais relativos
às entradas de mercadorias ou bens e às aquisições de serviços de transporte e de comunicação efetuadas a
qualquer título pelo estabelecimento, quando contribuinte do ICMS;

IV - Livro Registro dos Serviços Prestados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos servi-
ços prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS;
234 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

V - Livro Registro de Serviços Tomados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos serviços
tomados sujeitos ao ISS;

VI - Livro de Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle, caso exigível pela legislação do IPI.

§ 1º Os livros discriminados neste artigo poderão ser dispensados, no todo ou em parte, pelo ente tributante
da circunscrição fiscal do estabelecimento do contribuinte, respeitados os limites de suas respectivas competên-
cias. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 4º)

§ 2º Além dos livros previstos no caput, serão utilizados, observado o disposto no art. 61-A: (Lei Complemen-
tar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º, 4º-A, 4º-B, 4º-C, 10 e 11) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014,
DOU de 08.09.2014)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 2º Além dos livros previstos no caput, serão utilizados: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 4º)”

I - Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais, pelo estabelecimento gráfico para registro dos im-
pressos que confeccionar para terceiros ou para uso próprio;

II - livros específicos pelos contribuintes que comercializem combustíveis;

III - Livro Registro de Veículos, por todas as pessoas que interfiram habitualmente no processo de interme-
diação de veículos, inclusive como simples depositários ou expositores.

§ 3º A apresentação da escrituração contábil, em especial do Livro Diário e do Livro Razão, dispensa a apre-
sentação do Livro Caixa. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

§ 3-A A ME ou EPP que receber aporte de capital na forma prevista nos arts. 61-A a 61-D da Lei Complemen-
tar nº 123, de 2006, deverá manter Escrituração Contábil Digital (ECD), e ficará desobrigada de cumprir o disposto
no inciso I do caput e no § 3º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 26, § 15; art. 27). (Parágra-
fo acrescentado pela Resolução CGSN nº 131, de 06.12.2016 - DOU de 12.12.2016, com efeitos a partir de 01.01.2017)

§ 4º O ente tributante que adote sistema eletrônico de emissão de documentos fiscais ou recepção eletrô-
nica de informações poderá exigi-los de seus contribuintes optantes pelo Simples Nacional, observados os prazos
e formas previstos nas respectivas legislações, ressalvado o disposto no art. 61-A. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 26, §§ 4º, 4º-A, 4º-B, 4º-C, 10 e 11) (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN
nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 4º O ente tributante que adote sistema eletrônico de emissão de documentos fiscais ou recepção eletrônica de informa-
ções poderá exigi-los de seus contribuintes optantes pelo Simples Nacional, observados os prazos e formas previstos nas
respectivas legislações. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)”

§ 5º A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional fica obrigada ao cumprimento das obrigações acessórias
previstas nos regimes especiais de controle fiscal, quando exigíveis pelo respectivo ente tributante, observado o
disposto no art. 61-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 26, §§ 4º, 4º-A, 4º-B, 4º-C, 10 e 11)
(Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 5º A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional fica obrigada ao cumprimento das obrigações acessórias previstas nos
regimes especiais de controle fiscal, quando exigíveis pelo respectivo ente tributante. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 2º, inciso I e § 6º)”

§ 6º O Livro Caixa deverá: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 2º; Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de
2002, art. 1.182)

I - conter termos de abertura e de encerramento e ser assinado pelo representante legal da empresa e pelo
responsável contábil legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na localidade;
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 235

II - ser escriturado por estabelecimento.

Art. 61-A. A RFB, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão instituir obrigações tributárias
acessórias ou estabelecer exigências adicionais e unilaterais, relativamente à prestação de informações e apre-
sentação de declarações referentes aos tributos apurados na forma do Simples Nacional, além das estipuladas ou
previstas nesta Resolução e atendidas por meio do Portal do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 26, §§ 4º e 15) (Acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

§ 1º O disposto no caput não se aplica às obrigações e exigências decorrentes de: (Acrescentado pela Re-
solução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

I - programas de cidadania fiscal; ou (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º e 15) (Inciso acrescen-
tado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

II - norma publicada até 31 de março de 2014 que tenha veiculado exigência vigente até aquela data, obser-
vado o disposto no § 2º; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 15) (Redação dada ao inciso pela Resolução
CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“II - norma publicada até 31 de março de 2014, observado o disposto no § 2º; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §
15) (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”

III - procedimento administrativo fiscal, tais como a exibição de livros, documentos ou arquivos eletrônicos
e o fornecimento de informações fiscais, econômicas ou financeiras, previstos ou autorizados nesta Resolução,
bem como aqueles necessários à fundamentação dos atos administrativos oriundos do procedimento. (Lei Com-
plementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Lei nº 5.172, de 1966, art. 195, caput) (Inciso acrescentado pela
Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

IV - informações apresentadas por meio do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis
- SCANC, aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 26, § 15) (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)V - informações
relativas ao Fundo de Combate à Pobreza constante do § 1º do art. 82 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias (ADCT). (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)§ 2º As
obrigações de que trata o inciso II do § 1º, bem como as que vierem a ser instituídas na forma do caput, serão cum-
pridas por meio do Portal do Simples Nacional a partir de previsão em Resolução do CGSN. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 26, § 15) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

§ 3º (Revogado pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)


Nota: Assim dispunha o parágrafo revogado:
“§ 3º Ressalvado o disposto no inciso II do § 1º, e até que seja implantado sistema nacional uniforme estabelecido em reso-
lução do CGSN com compartilhamento de informações entre os entes federados, a escrituração fiscal digital ou obrigação
equivalente não poderá ser exigida da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, salvo se, cumulativamente, houver: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º-A, 4º-C e 15)
I - previsão expressa em resolução do CGSN, estabelecendo as condições para a obrigatoriedade; e
II - disponibilização, por parte da administração tributária estipulante, de aplicativo gratuito para uso da empresa optante.
(Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)”

§ 4º A exigência de apresentação de livros fiscais em meio eletrônico será aplicada somente na hipótese de
substituição da entrega em meio convencional, cuja obrigatoriedade tenha sido prévia e especificamente estabe-
lecida em resolução do CGSN. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º-B e 15) (Parágrafo acrescentado
pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

§ 5º Em relação ao disposto no inciso II do § 1º: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º, 4º-A, inciso
I, e 15)I - a prestação de informações por meio do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) somente pode ser
exigida quando:a) referir-se a estabelecimento de EPP que tenha ultrapassado o sublimite adotado pelo Estado ou
Distrito Federal; ou
236 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera esta
alínea, com a seguinte redação:
“a) referir-se a estabelecimento de EPP que tenha ultrapassado o sublimite vigente no Estado ou Distrito Federal; ou”
b) em perfil específico que não exija a apuração de tributos.II - o Município que tenha adotado Nota Fiscal Eletrônica de
Serviços deverá adotar medidas que visem à revogação das declarações eletrônicas de serviços prestados, em face do
disposto no § 10 do art. 26 da Lei Complementar nº 123, de 2006. (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 125, de
08.12.2015, DOU de 09.12.2015)

Art. 61-B. Os Estados, Distrito Federal e Municípios poderão exigir a escrituração fiscal digital ou oabrigação
equivalente para a microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, desde que: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 15)

I - as informações eletrônicas sejam pré-escrituradas ao contribuinte para que este complemente com pres-
tação de informações de:a) documentos fiscais não eletrônicos;b) classificação fiscal de documentos fiscais ele-
trônicos de entrada;c) confirmação de serviços tomados;

II - a obrigação seja cumprida:a) mediante aplicativo gratuito, com link disponível no Portal do Simples
Nacional;b) com dispensa do uso de certificação digital, salvo nas hipóteses do art. 72, casos em que poderá ser
exigido.

§ 1º A exigência prevista no caput não se aplicará às informações relativas a documentos fiscais: (Lei Com-
plementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º e 15)

I - não eletrônicos de que trata o inciso I do caput, cujos dados sejam transmitidos à Administração Tributá-
ria do ente federado de localização do emitente em face de programas de cidadania fiscal;

II - de entrada e de serviços tomados, quando a classificação ou a confirmação de que tratam as alíneas “b” e
“c” do inciso I do caput forem efetuadas em sistema que possibilite a recepção eletrônica do documento, na forma
estabelecida pela Administração Tributária do ente federado de localização do adquirente ou tomador.

§ 2º A carga ou confirmação de documentos fiscais eletrônicos de saída ou prestação de serviços não pode-
rá ser solicitada, salvo quando em caráter facultativo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 15)

§ 3º O disposto neste artigo abrange qualquer modalidade de escrituração fiscal digital, livros eletrônicos
de entrada e saída, bem como declaração eletrônica de prestação ou tomada de serviços. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 26, §§ 4º-A, 5º e 15)

§ 4º A exigência de prestação de dados por meio de escrituração fiscal digital em qualquer modalidade que
não atenda ao disposto neste artigo não poderá ter caráter obrigatório para a ME ou EPP optante pelo Simples
Nacional, exceto quando ultrapassado o sublimite adotado por Estado ou Distrito Federal. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 26, §§ 4º-A, inciso I, e 15)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
parágrafo, com a seguinte redação:
“§ 4º A exigência de prestação de dados por meio de escrituração fiscal digital em qualquer modalidade que não atenda ao
disposto neste artigo não poderá ter caráter obrigatório para a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, exceto quando
ultrapassado o sublimite vigente no Estado ou Distrito Federal.”

§ 5º O disposto neste artigo aplica-se às obrigações exigíveis a partir de 1º de abril de 2014. (Lei Complemen-
tar nº 123, de 2006, art. 26, § 15) (Artigo acrescentado pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)

Art. 62. Os documentos fiscais relativos a operações ou prestações realizadas ou recebidas, bem como os
livros fiscais e contábeis, deverão ser mantidos em boa guarda, ordem e conservação enquanto não decorrido
o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 26, inciso II)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 237

Art. 63. Os livros e documentos fiscais previstos nesta Resolução serão emitidos e escriturados nos termos
da legislação do ente tributante da circunscrição do contribuinte, com observância do disposto nos Convênios e
Ajustes Sinief que tratam da matéria, especialmente os Convênios Sinief s/n, de 15 de dezembro de 1970, e nº 6, de
21 de fevereiro de 1989, bem como o Ajuste Sinief nº 7, de 30 de setembro de 2005 (NF-e), observado o disposto no
art. 61-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I;Art. 26, §§ 4º, 4º-A, 4º-B, 4º-C, 10 e 11) (Redação dada ao
caput pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)
Nota: Assim dispunha o caput alterado:
“Art. 63. Os livros e documentos fiscais previstos nesta Resolução serão emitidos e escriturados nos termos da legislação
do ente tributante da circunscrição do contribuinte, com observância do disposto nos Convênios e Ajustes Sinief que tra-
tam da matéria, especialmente os Convênios Sinief s/n, de 15 de dezembro de 1970, e nº 6, de 21 de fevereiro de 1989, bem
como o Ajuste Sinief nº 7, de 30 de setembro de 2005 (NF-e). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I)”

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos livros e documentos fiscais relativos ao ISS. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I)

Art. 64. Será considerado inidôneo o documento fiscal utilizado pela ME ou EPP optante pelo Simples Na-
cional em desacordo com o disposto nesta Resolução. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I)

Art. 64-A. O ato de emissão ou de recepção de documento fiscal por meio eletrônico estabelecido pelas
administrações tributárias, em qualquer modalidade, de entrada, de saída ou de prestação, representa sua própria
escrituração fiscal e elemento suficiente para a fundamentação e a constituição do crédito tributário, ressalvado o
disposto no inciso II do § 1º do art. 61-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 10 e 15)

Parágrafo único. Considera-se recepção de documento fiscal o ato de validação ou confirmação eletrônica
praticado pelo contribuinte na forma estipulada pela respectiva legislação tributária. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 26, §§ 10 e 15) (Artigo acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

Art. 64-B. Os dados dos documentos fiscais de qualquer espécie podem ser compartilhados entre as admi-
nistrações tributárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios e, quando emitidos por meio eletrônico, a
ME ou EPP optante pelo Simples Nacional fica desobrigada de transmitir seus dados às referidas administrações
tributárias, ressalvado o disposto no inciso II do § 1º do art. 61-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 11 e
15) (Artigo acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

Art. 65. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional poderá, opcionalmente, adotar contabilidade simplifica-
da para os registros e controles das operações realizadas, atendendo-se às disposições previstas no Código Civil
e nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 27)

Parágrafo único. Aplica-se ao empresário individual com receita bruta anual de até R$ 60.000,00 (sessenta
mil reais) a dispensa prevista no § 2º do art. 1.179 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 68)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
parágrafo, com a seguinte redação:
“Parágrafo único. Aplica-se a dispensa prevista no § 2º do art. 1.179 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, ao empresário
individual com receita bruta anual de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 68)”

Subseção II
Das Declarações

Art. 66. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional apresentará a Declaração de Informações Socioeconô-
micas e Fiscais (DEFIS). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput)

§ 1º A DEFIS será entregue à RFB por meio de módulo do aplicativo PGDAS-D, até 31 de março do ano-
-calendário subsequente ao da ocorrência dos fatos geradores dos tributos previstos no Simples Nacional. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 15-A; art. 25, caput)
238 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

§ 2º Nas hipóteses em que a ME ou EPP tenha sido incorporada, cindida, total ou parcialmente, extinta ou
fundida, a DEFIS relativa à situação especial deverá ser entregue: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput)

I - o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário;

II - o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos.

§ 3º Em relação ao ano-calendário de exclusão da ME ou da EPP do Simples Nacional, esta deverá entregar


a DEFIS abrangendo os fatos geradores ocorridos no período em que esteve na condição de optante, no prazo
estabelecido no § 1º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput)

§ 4º A DEFIS poderá ser retificada independentemente de prévia autorização da administração tributária e


terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, observado o disposto no parágrafo único do
art. 138 do CTN. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput)

§ 5º As informações prestadas pelo contribuinte na DEFIS serão compartilhadas entre a RFB e os órgãos de
fiscalização tributária dos Estados, Distrito Federal e Municípios. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput)

§ 6º A exigência da DEFIS não desobriga a prestação de informações relativas a terceiros. (Lei Complemen-
tar nº 123, de 2006, art. 26, § 3º)

§ 7º Na hipótese de a ME ou EPP permanecer inativa durante todo o ano-calendário, informará esta condi-
ção na DEFIS. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, § 2º)

§ 8º Para efeito do disposto no § 7º, considera-se em situação de inatividade a ME ou EPP que não apresente
mutação patrimonial e atividade operacional durante todo o ano-calendário. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 25, § 3º)

§ 9º As informações socioeconômicas e fiscais de que trata o caput, relativamente ao ano-calendário 2011,


deverão ser prestadas à RFB por meio da Declaração Única e Simplificada de Informações Socioeconômicas e
Fiscais (DASN), por meio da internet, até 20 de abril de 2012. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput)
(Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 99, de 16.04.2012, DOU 17.04.2012)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“§ 9º As informações socioeconômicas e fiscais de que trata o caput, relativamente ao ano-calendário 2011, deverão ser
prestadas à RFB por meio da Declaração Única e Simplificada de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DASN), por meio
da Internet, até 16 de abril de 2012. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput) (Redação dada ao parágrafo pela
Resolução CGSN nº 96, de 01.02.2012, DOU 03.02.2012)”
“§ 9º As informações socioeconômicas e fiscais de que trata o caput, relativamente ao ano-calendário 2011, deverão ser
prestadas à RFB por meio da Declaração Única e Simplificada de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DASN), por meio
da Internet, até 31 de março de 2012. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput)”

§ 10. Fica mantida a obrigatoriedade de entrega da DASN de que trata o § 9º relativa aos anos-calendários
2007 a 2010, observados, para efeito de aplicação de penalidades, os prazos anteriormente fixados em atos do
CGSN.

§ 11. Nas hipóteses em que a ME ou EPP tenha sido incorporada, cindida, total ou parcialmente, extinta ou
fundida, até o ano-calendário 2011, a DASN relativa à situação especial deverá ser entregue até: (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 25, caput)

I - o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário;

II - o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos.

§ 12. A DASN constitui confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributos que
não tenham sido recolhidos resultantes das informações nela prestadas. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
25, § 1º)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 239

§ 13. Aplica-se à DASN o disposto nos §§ 2º, 3º e 5º a 8º e no art. 37-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
25, caput) (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 98, de 13.03.2012, DOU 19.03.2012)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 13. Aplica-se à DASN o disposto nos §§ 3º a 8º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput)”

Art. 67. Relativamente aos tributos devidos, não abrangidos pelo Simples Nacional, nos termos do art. 5º, a
ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá observar a legislação dos respectivos entes federados quanto à
prestação de informações e entrega de declarações. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, § 1º)

Art. 68. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional fica obrigada à entrega da Declaração Eletrônica de
Serviços, quando exigida pelo Município, que servirá para a escrituração mensal de todos os documentos fiscais
emitidos e documentos recebidos referentes aos serviços prestados, tomados ou intermediados de terceiros, ob-
servado o disposto no inciso II do § 5º do art. 61-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 5º) (Redação dada
ao artigo pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)
Nota: Assim dispunha o artigo alterado:
“Art. 68. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional fica obrigada à entrega da Declaração Eletrônica de Serviços, quando
exigida pelo Município, que servirá para a escrituração mensal de todos os documentos fiscais emitidos e documentos
recebidos referentes aos serviços prestados, tomados ou intermediados de terceiros. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 26, § 5º)”

Art. 69. A declaração a que se refere o art. 68 substitui os livros referidos nos incisos IV e V do art. 61, e será
apresentada ao Município ou ao Distrito Federal pelo prestador, pelo tomador, ou por ambos, observado o disposto
na legislação de sua circunscrição fiscal. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 5º)

Art. 69-A. O Estado ou o Distrito Federal poderá obrigar a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, quando
responsável pelo recolhimento do ICMS de que tratam as alíneas “a”, “g” e “h” do inciso X do art. 5º, a entregar, para
os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2016, declaração eletrônica para prestação de informações
relativas ao ICMS devido por substituição tributária, recolhimento antecipado e diferencial de alíquotas, por meio
de aplicativo único, gratuito e acessível por link disponível no Portal do Simples Nacional, na forma disciplinada
pelo CONFAZ, observado o disposto no inciso III do art. 72. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º, 12 e 15)

§ 1º A declaração de que trata o caput substituirá, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro
de 2016, as exigidas pelos Estados e Distrito Federal. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º, 12 e 15)

§ 2º Os fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2015 continuarão a ser declarados observando-se
a disciplina estabelecida pelos referidos entes. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º, 12 e 15) (Artigo
acrescentado pela Resolução CGSN nº 123, de 14.10.2015, DOU de 15.10.2015)

Subseção III
Do Registro dos Valores a Receber no Regime de Caixa

Art. 70. A optante pelo Regime de Caixa deverá manter registro dos valores a receber, no modelo constante
do Anexo XI, no qual constarão, no mínimo, as seguintes informações, relativas a cada prestação de serviço ou ope-
ração com mercadorias a prazo: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, § 3º; art. 26, § 4º)

I - número e data de emissão de cada documento fiscal;

II - valor da operação ou prestação;

III - quantidade e valor de cada parcela, bem como a data dos respectivos vencimentos;

IV - a data de recebimento e o valor recebido;

V - saldo a receber;
240 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

VI - créditos considerados não mais cobráveis.

§ 1º Na hipótese de haver mais de um documento fiscal referente a uma mesma prestação de serviço ou
operação com mercadoria, estes deverão ser registrados conjuntamente. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
2º, inciso I e § 6º; Art. 18., § 3º; Art. 26, § 4º)

§ 2º A adoção do Regime de Caixa pela ME ou EPP não a desobriga de manter em boa ordem e guarda os
documentos e livros previstos nesta Resolução, inclusive com a discriminação completa de toda a sua movimen-
tação financeira e bancária, constante do Livro Caixa, observado o disposto no § 3º do art. 61. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, § 3º; Art. 26, inciso II e § 4º) (Redação dada ao parágrafo pela Resolução
CGSN nº 121, de 08.04.2015, DOU de 14.04.2015)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 2º A adoção do Regime de Caixa pela ME ou EPP não a desobriga de manter em boa ordem e guarda os documentos e
livros previstos nesta Resolução, inclusive com a discriminação completa de toda a sua movimentação financeira e bancá-
ria, constante do Livro Caixa. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, § 3º; Art. 26, inciso II e § 4º)”

§ 3º Fica dispensado o registro na forma deste artigo em relação às prestações e operações realizadas por
meio de administradoras de cartões, inclusive de crédito, desde que a ME ou EPP anexe ao respectivo registro os
extratos emitidos pelas administradoras relativos às vendas e aos créditos respectivos. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18., § 3º; Art. 26, § 4º)

§ 4º Aplica-se o disposto neste artigo para os valores decorrentes das prestações e operações realizadas por
meio de cheques: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18., § 3º; Art. 26, § 4º)

I - quando emitidos para apresentação futura, mesmo quando houver parcela à vista;

II - quando emitidos para quitação da venda total, na ocorrência de cheques não honrados;

III - não liquidados no próprio mês.

§ 5º A ME ou EPP deverá apresentar à administração tributária, quando solicitados, os documentos que


comprovem a efetiva cobrança dos créditos considerados não mais cobráveis. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18., § 3º; Art. 26, § 4º)

§ 6º São considerados meios de cobrança: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 3º; Art. 26., § 4º)

I - notificação extrajudicial;

II - protesto;

III - cobrança judicial;

IV - registro do débito em cadastro de proteção ao crédito.

Art. 71. Na hipótese de descumprimento do disposto no art. 70, será desconsiderada, de ofício, a opção pelo
Regime de Caixa, para os anos-calendário correspondentes ao período em que tenha ocorrido o descumprimento.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18, § 3º; Art. 26, § 4º)

Parágrafo único. Na hipótese do caput, os tributos abrangidos pelo Simples Nacional deverão ser recalcu-
lados pelo Regime de Competência, sem prejuízo dos acréscimos legais correspondentes. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18., § 3º; Art. 26, § 4º)

Subseção IV
Da Certificação Digital para a ME e EPP

Art. 72. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional poderá ser obrigada ao uso de certificação digital para
cumprimento das seguintes obrigações: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 7º)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 241

I - entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previ-


dência Social - GFIP, bem como o recolhimento do FGTS, ou de declarações relativas ao Sistema de Escrituração
Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial):(Redação dada pela Resolução CGSN nº
122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“”I - entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social -
GFIP, bem como o recolhimento do FGTS, quando o número de empregados for superior a 10 (dez);”

a) até 31 de dezembro de 2015, para empresas com mais de 10 (dez) empregados; (Alínea acrescentada pela
Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)

b) a partir de 1º de janeiro de 2016, para empresas com mais de 8 (oito) empregados; (Alínea acrescentada
pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)

c) a partir de 1º de julho de 2016, para empresas com mais de 5 (cinco) empregados; (Alínea acrescentada
pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)d) a partir de 1º de janeiro de 2017, para empre-
sas com mais de 3 (três) empregados; (Alínea acrescentada pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de
09.12.2015)e) a partir de 1º de julho de 2018, para empresas com empregado; (Alínea acrescentada pela Resolução
CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)II - emissão de documento fis-
cal eletrônico, quando a obrigatoriedade estiver prevista em norma do Conselho Nacional de Política Fazendária
(Confaz) ou na legislação municipal; (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de
01.09.2015)

Nota: Assim dispunha o inciso alterado:


“II - emissão da Nota Fiscal Eletrônica, quando a obrigatoriedade estiver prevista em norma do Conselho Nacional de Polí-
tica Fazendária (Confaz) ou na legislação municipal.”

III - prestação de informações relativas ao ICMS de que trata o § 12 do art. 26 da Lei Complementar nº 123, de
2006, desde que a ME ou EPP esteja obrigada ao uso de documento fiscal eletrônico na forma do inciso II. (Inciso
acrescentado pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)

§ 1º Poderá ser exigida a utilização de códigos de acesso para cumprimento das obrigações não previstas
nos incisos do caput. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 26., § 7º)

§ 2º (Revogado pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)


Nota: Assim dispunha o parágrafo revogado:
“§ 2ºPara entrega da GFIP e recolhimento do FGTS, quando o número de empregados for superior a 2 (dois) e inferior a
11 (onze), poderá ser exigida a certificação digital desde que autorizada a outorga de procuração não eletrônica a pessoa
detentora de certificado digital. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 26, § 7º)”

§ 3º A partir de 1º de julho de 2018 a empresa poderá cumprir com as obrigações relativas ao eSocial com
utilização de código de acesso apenas na modalidade online e desde que tenha até 1 (um) empregado. (Parágrafo
acrescentado pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)

Subseção V
Dos Equipamentos Contadores de Produção
(Subseção acrescentada pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014,
com efeitos a partir de 01.01.2015)

Art. 72-A. A ME ou EPP envasadora de bebidas não alcoólicas que venha a optar pelo Simples Nacional per-
manece obrigada a instalar equipamentos de contadores de produção, que possibilitem, ainda, a identificação do
tipo de produto, de embalagem e sua marca comercial, na forma disciplinada pela Secretaria da Receita Federal
do Brasil. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º e 15) (Artigo acrescentado pela acrescentada pela Reso-
lução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
242 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
artigo, com a seguinte redação:
“Art. 72-A. A ME ou EPP envasadora de bebidas optante pelo Simples Nacional é obrigada a instalar equipamentos de con-
tadores de produção, que possibilitem, ainda, a identificação do tipo de produto, de embalagem e sua marca comercial,
além de outros instrumentos de controle, na forma disciplinada pela RFB. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 5º;
art. 26, §§ 4º e 15)”

Seção IX
Da Exclusão

Subseção I
Da Exclusão por Comunicação

Art. 73. A exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação da ME ou da EPP à RFB, em aplicativo
disponibilizado no Portal do Simples Nacional, dar-se-á: (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014,
DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“Art. 73. A exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação da ME ou da EPP, dar-se-á:”

I - por opção, a qualquer tempo, produzindo efeitos: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 30, inciso I e art.
31, inciso I e § 4º)

a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário, se comunicada no próprio mês de janeiro;

b) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunicada nos demais meses;

II - obrigatoriamente, quando:

a) a receita bruta acumulada ultrapassar um dos limites previstos no § 1º do art. 2º, hipótese em que a ex-
clusão deverá ser comunicada:

1. até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) de um dos
limites previstos no §1º do art. 2º, produzindo efeitos a partir do mês subsequente ao do excesso; (Lei Complemen-
tar nº 123, de 2006, art. 30, inciso IV, § 1º, inciso IV; art. 31, inciso V, alínea “a”)

2. até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapas-
sado em mais de 20% (vinte por cento) um dos limites previstos no § 1º do art. 2º, produzindo efeitos a partir do
ano-calendário subsequente ao do excesso; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 30, inciso IV, § 1º, inciso IV; art.
31, inciso V, alínea “b”)

b) a receita bruta acumulada, no ano-calendário de início de atividade, ultrapassar um dos limites previstos
no caput do art. 3º, hipótese em que a exclusão deverá ser comunicada:

1. até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) de um dos
limites previstos no art. 3º, produzindo efeitos retroativamente ao início de atividades; (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 30, inciso III, § 1º, inciso III, alínea “a”; art. 31, inciso III, alínea “a”)

2. até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassa-
do em mais de 20% (vinte por cento) um dos limites previstos no art. 3º, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro
do ano-calendário subsequente; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 30, inciso III, § 1º, inciso III, alínea “b”; art.
31, inciso III, alínea “b”)

c) incorrer nas hipóteses de vedação previstas nos incisos II a XIV e XVI a XXVII do art. 15, hipótese em que
a exclusão: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 30, inciso II) (Redação dada à alínea pela Resolução CGSN nº
115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 243

Nota: Assim dispunham as redações anteriores:


“c) incorrer nas hipóteses de vedação previstas nos incisos II a XIV e XVI a XXVI do art. 15, hipótese em que a exclusão: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 30, inciso II) (Redação dada à alínea pela Resolução CGSN nº 100, de 27.06.2012, DOU
de 03.07.2012)”
“c) incorrer nas hipóteses de vedação previstas nos incisos II a XIV e XVI a XXV do art. 15, hipótese em que a exclusão: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 30, inciso II)”

1. deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência da situação de veda-
ção; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 30, § 1º, inciso II)

2. produzirá efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência da situação de vedação; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 31, inciso II)

d) possuir débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal,
Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa, hipótese em que a exclusão: (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 17, inciso V; Art. 30., inciso II)

1. deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da situação de vedação; (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 30, § 1º, inciso II)

2. produzirá efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao da comunicação; (Lei Complementar nº 123,


de 2006, art. 31, inciso IV)

e) (Revogada pela Resolução CGSN nº 100, de 27.06.2012, DOU de 03.07.2012)


Nota: Assim dispunha a alínea revogada:
“e) não possuir inscrição ou houver irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível, hipó-
tese em que a exclusão: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XVI; Art. 30, inciso II)
1. deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da situação de vedação; (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 30, § 1º, inciso II)
2. produzirá efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao da comunicação. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 31,
inciso IV e § 2º)”

f) for constatado que, quando do ingresso no Simples Nacional, a ME ou EPP incorria em alguma das hipó-
teses de vedação previstas no art. 15, hipótese em que a exclusão produzirá efeitos desde a data da opção. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 16, caput) (Alínea acrescentada pela Resolução CGSN nº
133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017)§ 1º (Revogado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014,
com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o parágrafo revogado:
“§ 1º A comunicação prevista no caput será efetuada no Portal do Simples Nacional, em aplicativo próprio. (Lei Complemen-
tar nº 123, de 2006, art. 30, § 2º)”

§ 2º Na hipótese prevista na alínea “c” do inciso II do caput, deverão ser consideradas as disposições espe-
cíficas relativas ao MEI, quando se tratar de ausência de inscrição ou de irregularidade em cadastro fiscal federal,
municipal ou estadual, quando exigível. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 4º) (NR) (Redação dada ao
parágrafo pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 2º Na hipótese da alínea “e” do inciso II do caput, deverão ser consideradas as disposições específicas relativas ao MEI.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, § 4º)”

Art. 74. A alteração de dados no CNPJ, informada pela ME ou EPP à RFB, equivalerá à comunicação obriga-
tória de exclusão do Simples Nacional nas seguintes hipóteses: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 30, § 3º)

I - alteração de natureza jurídica para Sociedade Anônima, Sociedade Empresária em Comandita por Ações,
Sociedade em Conta de Participação ou Estabelecimento, no Brasil, de Sociedade Estrangeira;
244 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

II - inclusão de atividade econômica vedada à opção pelo Simples Nacional;

III - inclusão de sócio pessoa jurídica;

IV - inclusão de sócio domiciliado no exterior;

V - cisão parcial; ou

VI - extinção da empresa.

Parágrafo único. A exclusão de que trata o caput produzirá efeitos:

I - a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência da situação de vedação, nas hipóteses previstas
nos incisos I a V do caput; e (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 31, inciso II);

II - a partir da data da extinção da empresa, na hipótese prevista no inciso VI do caput. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º). (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 111, de 11.12.2013, DOU
de 16.12.2013)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“Parágrafo único. A exclusão de que trata o caput produzirá efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrên-
cia da situação de vedação. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 31, inciso II)”

Subseção II
Da Exclusão de Ofício

Art. 75. A competência para excluir de ofício a ME ou EPP do Simples Nacional é: (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 29, § 5º; Art. 33)

I - da RFB;

II - das Secretarias de Fazenda, de Tributação ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a


localização do estabelecimento; e

III - dos Municípios, tratando-se de prestação de serviços incluídos na sua competência tributária.

§ 1º Será expedido termo de exclusão do Simples Nacional pelo ente federado que iniciar o processo de
exclusão de ofício. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, § 3º)

§ 2º Será dada ciência do termo de exclusão à ME ou à EPP pelo ente federado que tenha iniciado o proces-
so de exclusão, segundo a sua respectiva legislação, observado o disposto no art. 110. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 16, § 1º-A a 1º-D; Art. 29., §§ 3º e 6º)

§ 3º Na hipótese de a ME ou EPP, dentro do prazo estabelecido pela legislação do ente federado que iniciou
o processo, impugnar o termo de exclusão, este se tornará efetivo quando a decisão definitiva for desfavorável ao
contribuinte, observando-se, quanto aos efeitos da exclusão, o disposto no art. 76. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 39, § 6º) (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 121, de 08.04.2015, DOU de 14.04.2015)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 3º Na hipótese de a ME ou EPP impugnar o termo de exclusão, este se tornará efetivo quando a decisão definitiva for
desfavorável ao contribuinte, observando-se, quanto aos efeitos da exclusão, o disposto no art. 76. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 39, § 6º)”

§ 4º Não havendo, dentro do prazo estabelecido pela legislação do ente federado que iniciou o processo,
impugnação do termo de exclusão, este se tornará efetivo depois de vencido o respectivo prazo, observando-se,
quanto aos efeitos da exclusão, o disposto no art. 76. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, § 3º; art. 39, § 6º)
(Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 121, de 08.04.2015, DOU de 14.04.2015)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 245

Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:


“§ 4º Não havendo impugnação do termo de exclusão, este se tornará efetivo depois de vencido o respectivo prazo, obser-
vando-se, quanto aos efeitos da exclusão, o disposto no art. 76. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, § 3º; Art. 39, § 6º)”

§ 5º A exclusão de ofício será registrada no Portal do Simples Nacional na internet, pelo ente federado que
a promoveu, após vencido o prazo de impugnação estabelecido pela legislação do ente federado que iniciou ao
processo, sem sua interposição tempestiva, ou, caso interposto tempestivamente, após a decisão administrativa
definitiva desfavorável à empresa, ficando os efeitos dessa exclusão, observado o disposto no art. 76, condiciona-
dos a esse registro. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, § 3º; Art. 39, § 6º) (Redação dada ao parágrafo pela
Resolução CGSN nº 121, de 08.04.2015, DOU de 14.04.2015)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 5º A exclusão de ofício será registrada no Portal do Simples Nacional na Internet, pelo ente federado que a promoveu,
ficando os efeitos dessa exclusão condicionados a esse registro. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, § 3º; Art. 39, §
6º)”

§ 6º Fica dispensado o registro previsto no § 5º para a exclusão retroativa de ofício efetuada após a baixa no
CNPJ, ficando os efeitos dessa exclusão condicionados à efetividade do termo de exclusão na forma prevista nos
§§ 3º e 4º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, § 3º)

§ 7º Ainda que a ME ou EPP exerça exclusivamente atividade não incluída na competência tributária munici-
pal, se possuir débitos junto à Fazenda Pública Municipal, o Município poderá proceder à sua exclusão do Simples
Nacional, observado o disposto no inciso VI do caput e no § 1º, ambos do art. 76. (Lei Complementar nº 123, art. 29,
§§ 3º e 5º; Art. 33, § 4º) (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 7º Ainda que a ME ou EPP exerça exclusivamente atividade não incluída na competência tributária municipal, se possuir
débitos tributários junto à Fazenda Pública Municipal, o Município poderá proceder à sua exclusão do Simples Nacional,
observado o disposto no inciso V do caput e no § 1º, ambos do art. 76. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, §§ 3º e
5º; Art. 33, § 4º)”

Subseção III
Dos Efeitos da Exclusão de Ofício

Art. 76. A exclusão de ofício da ME ou da EPP do Simples Nacional produzirá efeitos:

I - quando verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória, a partir das datas de efeitos previstas
no inciso II do art. 73; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, inciso I; Art. 31., incisos II, III, IV, V e § 2º)

II - a partir do mês subsequente ao do descumprimento das obrigações de que trata o § 8º do art. 6º, quando
se tratar de escritórios de serviços contábeis; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 22-C; Art. 31., inciso II)

III - a partir da data dos efeitos da opção pelo Simples Nacional, nas hipóteses em que:

a) for constatado que, quando do ingresso no Simples Nacional, a ME ou EPP incorria em alguma das hi-
póteses de vedação previstas no art. 15; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 16., caput)

b) for constatada declaração inverídica prestada nas hipóteses do § 4º do art. 6º e do inciso II do § 3º do art.
8º; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 16., caput)

IV - a partir do próprio mês em que incorridas, impedindo nova opção pelo Simples Nacional pelos 3 (três)
anos-calendário subsequentes, nas seguintes hipóteses: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, incisos II a XII
e § 1º)

a) for oferecido embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada de exibição de livros e
documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo não fornecimento de informações sobre bens, movimen-
tação financeira, negócio ou atividade que estiverem intimadas a apresentar, e nas demais hipóteses que autori-
zam a requisição de auxílio da força pública;
246 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

b) for oferecida resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao estabelecimento, ao


domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suas atividades ou se encontrem bens de sua pro-
priedade;

c) a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas;

d) tiver sido constatada prática reiterada de infração ao disposto na Lei Complementar nº 123, de 2006;

e) a ME ou EPP for declarada inapta, na forma da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, e alterações pos-
teriores;

f) comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho;

g) for constatada:1. a falta de ECD para a ME e EPP que receber aporte de capital na forma prevista nos arts.
61-A a 61-D da Lei Complementar nº 123, de 2006; ou2. a falta de escrituração do Livro Caixa ou a existência de
escrituração do Livro Caixa que não permita a identificação da movimentação financeira, inclusive bancária, para
a ME e EPP que não receber o aporte de capital a que se refere o item 1; (Redação dada pela Resolução CGSN nº
131, de 06.12.2016 - DOU de 12.12.2016, com efeitos a partir de 01.01.2017)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“g) houver falta de escrituração do livro-caixa ou não permitir a identificação da movimentação financeira, inclusive bancá-
ria;”

h) for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas supera em 20% (vinte por cento)
o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;

i) for constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições de mercadorias para comercialização
ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de aumento de estoque, foi superior a 80% (oitenta por cen-
to) dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;

j) não emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de forma reiterada, observado o disposto
nos arts. 57 a 59 e ressalvadas as prerrogativas do MEI nos termos da alínea “a” do inciso II do art. 97; (Redação dada
à alínea pela Resolução CGSN nº 101, de 19.09.2012, DOU de 21.09.2012)
Nota: Assim dispunha a alínea alterada:
“j) não emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de forma reiterada, ressalvadas as prerrogativas do MEI,
nos termos da alínea “a” do inciso II do art. 97;”

k) omitir da folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação pre-
videnciária, trabalhista ou tributária, segurado empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe
preste serviço, de forma reiterada;

V - a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência, na hipótese de ausência ou irregularidade no


cadastro fiscal federal, municipal ou, quando exigível, estadual; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso
XVI; art. 31, inciso II) (Redação dada ao inciso pela Resolução CGSN nº 100, de 27.06.2012, DOU de 03.07.2012)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“V - a partir do ano-calendário subsequente ao da ciência do termo de exclusão, na hipótese de: (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 17, incisos V e XVI; Art. 31, § 2º)
a) ausência ou irregularidade na inscrição municipal ou, quando exigível, na estadual;
b) possuir débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou
Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa.”

VI - a partir do ano-calendário subsequente ao da ciência do termo de exclusão, na hipótese de possuir débi-


to com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal,
cuja exigibilidade não esteja suspensa. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso V; art. 31, inciso IV) (Inciso
acrescentado pela Resolução CGSN nº 100, de 27.06.2012, DOU de 03.07.2012)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 247

§ 1º Na hipótese dos incisos V e VI do caput, a comprovação da regularização do débito ou do cadastro fis-


cal, no prazo de até 30 (trinta) dias contados da ciência da exclusão de ofício, possibilitará a permanência da ME
ou da EPP como optante pelo Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 31, § 2º) (Redação dada ao
parágrafo pela Resolução CGSN nº 100, de 27.06.2012, DOU de 03.07.2012)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 1º Na hipótese do inciso V do caput, a comprovação da regularização do débito ou da inscrição municipal ou, quando
exigível, da estadual, no prazo de até 30 (trinta) dias contados a partir da ciência da exclusão de ofício, possibilitará a per-
manência da ME e da EPP como optantes pelo Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 31, § 2º)”

§ 2º O prazo de que trata o inciso IV do caput será elevado para 10 (dez) anos caso seja constatada a utili-
zação de artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento que induza ou mantenha a fiscalização em erro, com o
fim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributo apurável na forma do Simples Nacional. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 29, incisos II a XII e § 2º)

§ 3º A ME ou EPP excluída do Simples Nacional sujeitar-se-á, a partir do período em que se processarem os


efeitos da exclusão, às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas jurídicas. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 32, caput)

§ 4º Para efeito do disposto no § 3º, nas hipóteses do § 1º do art. 3º, a ME ou EPP excluída do Simples Na-
cional ficará sujeita ao pagamento da totalidade ou diferença dos respectivos tributos, devidos de conformidade
com as normas gerais de incidência, acrescidos, tão-somente, de juros de mora, quando efetuado antes do início
de procedimento de ofício, ressalvada a hipótese do § 2º do art. 3º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 32, § 1º)

§ 5º Na hipótese das vedações de que tratam os incisos II a XIV, XVI a XXV e XXVII do art. 15, uma vez que o
motivo da exclusão deixe de existir, havendo a exclusão retroativa de ofício no caso do inciso I do caput, o efeito
desta dar-se-á a partir do mês seguinte ao da ocorrência da situação impeditiva, limitado, porém, ao último dia do
ano-calendário em que a referida situação deixou de existir. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 31, § 5º) (Reda-
ção dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 5º Na hipótese das vedações de que tratam os incisos II a XIV e XVI a XXV do art. 15, uma vez que o motivo da exclusão
deixe de existir, havendo a exclusão retroativa de ofício no caso do inciso I do caput, o efeito desta dar-se-á a partir do
mês seguinte ao da ocorrência da situação impeditiva, limitado, porém, ao último dia do ano-calendário em que a referida
situação deixou de existir. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 31, § 5º)”

§ 6º Considera-se prática reiterada, para fins do disposto nas alíneas “d”, “j” e “k” do inciso IV do caput: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 29, § 9º)

I - a ocorrência, em dois ou mais períodos de apuração, consecutivos ou alternados, de idênticas infrações,


inclusive de natureza acessória, verificada em relação aos últimos cinco anos-calendário, formalizadas por inter-
médio de auto de infração ou notificação de lançamento, em um ou mais procedimentos fiscais;

II - a segunda ocorrência de idênticas infrações, caso seja constatada a utilização de artifício, ardil ou qual-
quer outro meio fraudulento que induza ou mantenha a fiscalização em erro, com o fim de suprimir ou reduzir o
pagamento de tributo.

§ 7º Para fins do disposto no inciso IV do caput, consideram-se despesas pagas as decorrentes de de-
sembolsos financeiros relativos ao curso das atividades da empresa, e inclui custos, salários e demais despesas
operacionais e não operacionais. (NR) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 100, de 27.06.2012, DOU
de 03.07.2012)

§ 8º Na hipótese do inciso I do § 6º deste artigo, quando constatada omissão de receitas ou sua segregação
indevida, sem a verificação de outras hipóteses de exclusão, a administração tributária poderá, a seu critério, carac-
terizar a prática reiterada em procedimentos fiscais distintos.” (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 28, parágrafo
único; art. 29, § 9º) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com
efeitos a partir de 01.01.2018)Seção X
248 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Da Fiscalização e das Infrações e Penalidades do Simples Nacional

Subseção I
Da Competência para Fiscalizar

Art. 77. A competência para fiscalizar o cumprimento das obrigações principais e acessórias relativas ao
Simples Nacional é do órgão de administração tributária: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, caput)

I - do Município, desde que o contribuinte do ISS tenha estabelecimento em seu território ou quando se
tratar das exceções de competência previstas no art. 3º da Lei Complementar nº 116, de 2003;

II - dos Estados ou do Distrito Federal, desde que a pessoa jurídica tenha estabelecimento em seu território;

III - da União, em qualquer hipótese.

§ 1º No exercício da competência de que trata o caput: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, §§
1º-B e 1º-C) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de
01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“1º No exercício da competência de que trata o caput: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, §§ 1º-B e 1º-C)”

I - a ação fiscal, após iniciada, poderá abranger todos os estabelecimentos da ME e da EPP, independente-
mente das atividades por eles exercidas, observado o disposto no § 2º;

II - as autoridades fiscais não ficarão limitadas à fiscalização dos tributos instituídos pelo próprio ente fede-
rado fiscalizador, estendendo-se sua competência a todos os tributos abrangidos pelo Simples Nacional.

§ 2º Na hipótese de realização, por órgão da administração tributária do Estado, do Distrito Federal ou do


Município, de ação fiscal em contribuinte com estabelecimento fora do âmbito de competência do ente federado,
este deverá comunicá-la à administração tributária do outro ente federado para que, havendo interesse, se integre
à ação fiscal. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)

§ 3º A comunicação de que trata o § 2º dar-se-á por meio do sistema eletrônico de que trata o art. 78, no
prazo mínimo de 10 (dez) dias antes do início da ação fiscal. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)

§ 4º As administrações tributárias estaduais poderão celebrar convênio com os Municípios de sua jurisdição
para atribuir a estes a fiscalização a que se refere o caput. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 1º)

§ 5º Dispensa-se o convênio de que trata o § 4º na hipótese de ocorrência de prestação de serviços por


estabelecimento localizado no Município, sujeita ao ISS. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 1º-A)

§ 6º A competência para fiscalizar de que trata este artigo poderá ser plenamente exercida pelos entes fe-
derados, de forma individual ou simultânea, inclusive de forma integrada, mesmo para períodos já fiscalizados. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 33, §§ 1º-B e 4º)

§ 7º Na hipótese de ação fiscal simultânea, a autoridade fiscal deverá tomar conhecimento das ações fiscais
em andamento, de forma a evitar duplicidade de lançamentos referentes ao mesmo período e fato gerador. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 33, §§ 1º-B e 4º)

§ 8º Na hipótese do § 4º e de ação fiscal relativa a períodos já fiscalizados, a autoridade fiscal deverá tomar
conhecimento das ações já realizadas, dos valores já lançados e das informações contidas no sistema eletrônico
a que se refere o art. 78, observando-se as limitações práticas e legais dos procedimentos fiscalizatórios. (Lei Com-
plementar nº 123, de 2006, art. 33, §§ 1º-B e 4º)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 249

§ 9º A seleção, o preparo e a programação da ação fiscal serão realizadas de acordo com os critérios e di-
retrizes das administrações tributárias de cada ente federado, no âmbito de suas respectivas competências. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que acrescenta os
§§10, 11 e 12, com as seguintes redações:
“§ 10. É permitida a prestação de assistência mútua e a permuta de informações entre a RFB e as Fazendas Públicas dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, relativas às microempresas e às empresas de pequeno porte, para fins de
planejamento ou de execução de procedimentos fiscais ou preparatórios. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 34, § 1º)
§ 11. Sem prejuízo de ação fiscal individual, as administrações tributárias poderão utilizar procedimento de notificação
prévia visando à autorregularização, que não constituirá início de procedimento fiscal. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 34, § 3º)
§ 12. As notificações para regularização prévia poderão ser feitas por meio do Portal do Simples Nacional, facultada a utili-
zação do DTE-SN de que trata o art. 110, estipulando-se prazo de regularização de até 90 (noventa) dias. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 34, § 3º)”

Subseção II
Do Sistema Eletrônico Único de Fiscalização

Art. 78. As ações fiscais serão registradas no Sistema Único de Fiscalização, Lançamento e Contencioso
(Sefisc), disponibilizado no Portal do Simples Nacional, com acesso pelos entes federados, devendo conter, no
mínimo: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)

I - data de início da fiscalização;

II - abrangência do período fiscalizado;

III - os estabelecimentos fiscalizados;

IV - informações sobre:

a) planejamento da ação fiscal, a critério de cada ente federado;

b) fato que caracterize embaraço ou resistência à fiscalização;

c) indício de que o contribuinte esteja praticando, em tese, crime contra a ordem tributária;

d) fato que implique hipótese de exclusão de ofício do Simples Nacional, nos termos do art. 75;

V - prazo de duração e eventuais prorrogações;

VI - resultado, inclusive com indicação do valor do crédito tributário apurado, quando houver;

VII - data de encerramento.

§ 1º A autoridade fiscal deverá registrar o início da ação fiscal no prazo de até 7 (sete) dias. (Lei Complemen-
tar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)

§ 2º O Sefisc conterá relatório gerencial com informações das ações fiscais em determinado período. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)

§ 3º O mesmo ente federado que abrir a ação fiscal deverá encerrá-la, observado o prazo previsto em sua
respectiva legislação. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)
Nota: Ver Portaria SE/CGSN nº 22, de 18.12.2013, DOU de 19.12.2013, que define os procedimentos para registrar as fases e
resultados do Contencioso Administrativo do Auto de Infração e Notificação Fiscal (AINF) emitido por meio do Sistema
Único de Fiscalização, Lançamento e Contencioso (Sefisc), de que trata este artigo.
250 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Subseção III
Do Auto de Infração e Notificação Fiscal

Art. 79. Verificada infração à legislação tributária por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, deverá ser
lavrado Auto de Infração e Notificação Fiscal (AINF), emitido por meio do Sefisc. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 33, §§ 3º e 4º)

§ 1º O AINF é o documento único de autuação, a ser utilizado por todos os entes federados, em relação ao
inadimplemento da obrigação principal prevista na legislação do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 33, §§ 3º e 4º)

§ 2º No caso de descumprimento de obrigações acessórias deverão ser utilizados os documentos de autua-


ção e lançamento fiscal específicos de cada ente federado, observado o disposto no § 5º. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 33, §§ 1º-D e 4º) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 2º No caso de descumprimento de obrigações acessórias deverão ser utilizados os documentos de autuação e lança-
mento fiscal específicos de cada ente federado. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, §§ 1º-D e 4º)”

§ 3º A ação fiscal relativa ao Simples Nacional poderá ser realizada por estabelecimento, porém o AINF
deverá ser lavrado sempre com o CNPJ da matriz, observado o disposto no art. 77. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 33, § 4º)

§ 4º Para a apuração do crédito tributário, deverão ser consideradas as receitas de todos os estabelecimen-
tos da ME ou EPP, ainda que a ação fiscal seja realizada por estabelecimento. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 33, § 4º)

§ 5º A competência para autuação por descumprimento de obrigação acessória é privativa da administração


tributária perante a qual a obrigação deveria ter sido cumprida. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 1º-D)

§ 6º A receita decorrente das autuações por descumprimento de obrigação acessória será destinada ao
ente federado responsável pela autuação de que trata o § 5º, caso em que deverá ser utilizado o documento de
arrecadação específico do referido ente que promover a autuação e lançamento fiscal, sujeitando-se o pagamento
às normas previstas em sua respectiva legislação. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 1º-D; Art. 41., § 5º,
inciso IV)

§ 7º Não se exigirá o registro no Sefisc de lançamento fiscal que trate exclusivamente do disposto no § 5º.

§ 8º Os débitos relativos aos impostos e contribuições resultantes das informações prestadas na DASN ou
no PGDAS-D encontram-se devidamente constituídos, não sendo cabível lançamento de ofício por parte das ad-
ministrações tributárias federal, estaduais ou municipais. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 15-A, inciso
I; Art. 25., § 1º; Art. 41, § 4º)
Nota: Ver Portaria SE/CGSN nº 22, de 18.12.2013, DOU de 19.12.2013, que define os procedimentos para registrar as fases e
resultados do Contencioso Administrativo do Auto de Infração e Notificação Fiscal (AINF) emitido por meio do Sistema
Único de Fiscalização, Lançamento e Contencioso (Sefisc), de que trata este artigo.

Art. 80. O AINF será lavrado em 2 (duas) vias e deverá conter: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)

I - data, hora e local da lavratura;

II - identificação do autuado;

III - identificação do responsável solidário, quando cabível;

IV - período autuado;

V - descrição do fato;
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 251

VI - o dispositivo legal infringido e a penalidade aplicável;

VII - a determinação da exigência e a intimação para cumpri-la ou impugná-la, no prazo fixado na legislação
do ente federado;

VIII - demonstrativo de cálculo dos tributos e multas devidos;

IX - identificação do autuante;

X - hipóteses de redução de penalidades.

Parágrafo único. O documento de que trata o caput deverá contemplar todos os tributos abrangidos pelo
Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, §§ 1º-C e 4º)

Art. 80-A. Os documentos emitidos em procedimento fiscal podem ser entregues ao sujeito passivo: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)

I - somente em meio impresso;

II - mediante utilização do sistema de comunicação eletrônica previsto no art. 110, observado o disposto em
seus §§ 3º e 4º; ou

III - em arquivos digitais, devendo, neste caso, ser entregues também em meio impresso:

a) os termos, as intimações, o relatório fiscal e a folha de rosto do AINF; ou

b) somente os termos e as intimações, desde que o relatório fiscal e a folha de rosto do AINF sejam assina-
dos com certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) e possam
ser validados em endereço eletrônico informado pelo autuante.

Parágrafo único. Nas hipóteses previstas no inciso III do caput: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33,
§ 4º)

I - os documentos serão entregues ao sujeito passivo por meio de mídia não regravável; e

II - a entrega dos documentos será feita com o respectivo termo de encerramento e ciência do lançamento,
no qual devem constar a descrição do conteúdo da mídia digital, o resumo do crédito tributário lançado e demais
informações pertinentes ao encerramento. (Artigo acrescentado pela Resolução CGSN nº 113, de 27.03.2014, DOU
de 31.03.2014)

Art. 81. O valor apurado no AINF deverá ser pago por meio do DAS, utilizando-se de aplicativo disponível no
Portal do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso I;Art. 33, § 4º)

Subseção IV
Da Omissão de Receita

Art. 82. Aplicam-se à ME e à EPP optantes pelo Simples Nacional todas as presunções de omissão de recei-
ta existentes nas legislações de regência dos tributos incluídos no Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 34)

§ 1º A existência de tributação prévia por estimativa, estabelecida em legislação do ente federado não de-
sobrigará:

I - da apuração da base de cálculo real efetuada pelo contribuinte ou pelas administrações tributárias; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, caput e § 3º)
252 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

II - da emissão de documento fiscal previsto no art. 57, ressalvadas as prerrogativas do MEI, nos termos do
inciso II do art. 97. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 1º)

§ 2º (Revogado pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)


Nota: Assim dispunha o parágrafo revogado:
“§ 2º Nas hipóteses em que o lançamento do ICMS decorra de constatação de aquisição, manutenção ou saídas de merca-
dorias ou de prestação de serviços sem documento fiscal ou com documento fiscal inidôneo, nas atividades que envolvam
fiscalização de trânsito e similares, os tributos devidos serão exigidos observada a legislação aplicável às demais pessoas
jurídicas não optantes pelo Simples Nacional, consoante disposto nas alíneas “e” e “f” do inciso XIII do § 1º do art. 13 da
Lei Complementar nº 123, de 2006. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, § 1º, inciso XIII, alíneas “e” e “f”; Art. 33., § 4º)”

Art. 83. No caso em que a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional exerça atividades incluídas no campo
de incidência do ICMS e do ISS e seja apurada omissão de receita de que não se consiga identificar a origem, a
autuação será feita utilizando a maior das alíquotas relativas à faixa de receita bruta de enquadramento do con-
tribuinte, dentre as tabelas aplicáveis às respectivas atividades. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 39, § 2º)

§ 1º Na hipótese de as alíquotas das tabelas aplicáveis serem iguais, será utilizada a tabela que tiver a maior
alíquota na última faixa, para definir a alíquota a que se refere o caput. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º; Art. 39., § 2º)

§ 2º A parcela autuada que não seja correspondente aos tributos federais será rateada entre Estados, Dis-
trito Federal e Municípios na proporção dos percentuais de ICMS e ISS relativos à faixa de receita bruta de enqua-
dramento do contribuinte, dentre as tabelas aplicáveis. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º;
art. 39, § 2º)

Subseção V
Das Infrações e Penalidades

Art. 84. Constitui infração, para os fins desta Resolução, toda ação ou omissão, voluntária ou involuntária, da
ME ou da EPP optante que importe em inobservância das normas do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 33, § 4º)

Art. 85. Considera-se também ocorrida infração quando constatada: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
2º, inciso I e § 6º; Art. 33, § 4º)

I - omissão de receitas;

II - diferença de base de cálculo;

III - insuficiência de recolhimento dos tributos do Simples Nacional.

Art. 86. Aplicam-se aos tributos devidos pela ME e pela EPP, optantes pelo Simples Nacional, as normas
relativas aos juros e multa de mora e de ofício previstas para o imposto de renda, inclusive, quando for o caso, em
relação ao ICMS e ao ISS. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 35)

Art. 87. O descumprimento de obrigação principal devida no âmbito do Simples Nacional sujeita o infrator
às seguintes multas: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 35)

I - 75% (setenta e cinco por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso de falta de pagamento
ou recolhimento; (Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, inciso I)

II - 150% (cento e cinquenta por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso de falta de paga-
mento ou recolhimento, nas hipóteses previstas nos arts. 71 (sonegação), 72 (fraude) e 73 (conluio) da Lei nº 4.502,
de 30 de novembro de 1964, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis; (Lei
nº 9.430, de 1996, art. 44, inciso I e § 1º)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 253

III - 112,50% (cento e doze e meio por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso de falta de
pagamento ou recolhimento, nas hipóteses de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intima-
ção para prestar esclarecimentos ou para apresentar arquivos ou documentação técnica referentes aos sistemas
eletrônicos de processamento de dados utilizados para registrar negócios e atividades econômicas ou financeiras,
escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal; (Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, inciso I e § 2º)

IV - 225% (duzentos e vinte e cinco por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo, nos casos de falta
de pagamento ou recolhimento, nas hipóteses previstas nos arts. 71 (sonegação), 72 (fraude) e 73 (conluio) da Lei
nº 4.502, de 1964, e caso se trate ainda de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação
para prestar esclarecimentos ou para apresentar arquivos ou documentação técnica referentes aos sistemas ele-
trônicos de processamento de dados utilizados para registrar negócios e atividades econômicas ou financeiras,
escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal, independentemente de outras penalida-
des administrativas ou criminais cabíveis. (Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, inciso I e §§ 1º e 2º)

Parágrafo único. Aplicam-se às multas de que tratam os incisos do caput deste artigo as seguintes reduções:

I - 50% (cinquenta por cento), na hipótese de o contribuinte efetuar o pagamento do débito no prazo de 30
(trinta) dias contados da data em que tiver sido notificado do lançamento; (Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, § 3º; Lei nº
8.218, de 29 de agosto de 1991, art. 6º, inciso I)

II - 30% (trinta por cento), na hipótese de o contribuinte efetuar o pagamento do débito no prazo de 30 (trin-
ta) dias contados da data em que tiver sido notificado:

a) da decisão administrativa de primeira instância à impugnação tempestiva; (Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, §
3º; Lei nº 8.218, de 1991, art. 6º, inciso III)

b) da decisão do recurso de ofício interposto por autoridade julgadora de primeira instância. (art. 44, § 3º, da
Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, § 3º; Lei nº 8.218, de 1991, art. 6º, § 1º)

Art. 88. A ME ou EPP que deixar de apresentar a DASN ou que a apresentar com incorreções ou omissões
ou, ainda, que a apresentar fora do prazo fixado, será intimada a apresentá-la ou a prestar esclarecimentos, confor-
me o caso, no prazo estipulado pela autoridade fiscal, e sujeitar-se-á a multa: (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 38)

I - de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidentes sobre o montante dos tributos informados
na DASN, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega da declaração ou entrega após o prazo, limi-
tada a 20% (vinte por cento), observado o disposto no § 3º deste artigo;

II - de R$ 100,00 (cem reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas.

§ 1º Para efeito de aplicação da multa prevista no inciso I do caput, será considerado como termo inicial o
dia seguinte ao término do prazo fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega
ou, no caso de não apresentação, da lavratura do auto de infração. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 38, § 1º)

§ 2º Observado o disposto no § 3º deste artigo, as multas serão reduzidas: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 38, § 2º)

I - à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de
ofício;

II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

§ 3º A multa mínima a ser aplicada será de R$ 200,00 (duzentos reais). (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 38, § 3º)

§ 4º Considerar-se-á não entregue a declaração que não atender às especificações técnicas estabelecidas
pelo CGSN, observado que a ME ou EPP: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 38, §§ 4º e 5º)
254 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

I - será intimada a apresentar nova declaração, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência da intimação;

II - sujeitar-se-á à multa prevista no inciso I do caput deste artigo, observado o disposto nos §§ 1º a 3º.

Art. 89. A ME ou EPP que deixar de prestar mensalmente à RFB as informações no PGDAS-D, no prazo pre-
visto no inciso II do § 2º do art. 37, ou que as prestar com incorreções ou omissões, será intimado a fazê-lo, no caso
de não apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado pela autoridade fiscal,
e sujeitar-se-á às seguintes multas, para cada mês de referência: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 38-A)

I - de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, a partir do primeiro dia do quarto mês do ano subse-
quente à ocorrência dos fatos geradores, incidentes sobre o montante dos impostos e contribuições decorrentes
das informações prestadas no PGDAS-D, ainda que integralmente pago, no caso de ausência de prestação de
informações ou sua efetuação após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento), observado o disposto no § 2º deste
artigo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 38-A, inciso I)

II - de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de dez informações incorretas ou omitidas. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 38-A, inciso II)

§ 1º Para efeito de aplicação da multa prevista no inciso I do caput, será considerado como termo inicial o
primeiro dia do quarto mês do ano subsequente à ocorrência dos fatos geradores e como termo final a data da
efetiva prestação ou, no caso de não prestação, da lavratura do auto de infração. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 38-A, § 1º)

§ 2º A multa mínima a ser aplicada será de R$ 50,00 (cinquenta reais) para cada mês de referência. (Lei Com-
plementar nº 123, de 2006, art. 38-A, § 2º)

§ 3º Observado o disposto no § 2º deste artigo, as multas serão reduzidas: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 38, § 2º; Art. 38-A., § 3º)

I - à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de
ofício;

II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

§ 4º Considerar-se-ão não prestadas as informações que não atenderem às especificações técnicas estabele-
cidas pelo CGSN, observado que a ME ou EPP: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 38, §§ 4º e 5º; Art. 38-A., § 3º)

I - será intimada a prestar novas informações, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência da intimação;

II - sujeitar-se-á à multa prevista no inciso I do caput deste artigo, observado o disposto nos §§ 1º a 3º.

Art. 90. A falta de comunicação, quando obrigatória, da exclusão da ME ou EPP do Simples Nacional, nos
termos do art. 73, sujeitará a multa correspondente a 10% (dez por cento) do total dos tributos devidos de confor-
midade com o Simples Nacional no mês que anteceder o início dos efeitos da exclusão, não inferior a R$ 200,00
(duzentos reais), insusceptível de redução. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 36)

TÍTULO II
DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL - MEI

CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO

Art. 91. Considera-se Microempreendedor Individual - MEI o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº
10.406, de 2002, optante pelo Simples Nacional, que tenha auferido receita bruta acumulada nos anos-calendário
anterior e em curso de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) e que: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, §
1º e § 7º, inciso III)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 255

I - exerça, de forma independente, tão-somente as ocupações constantes do Anexo XIII desta Resolução;
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, §§ 4º-B e 17) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017
- DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“I - exerça tão-somente as atividades constantes do Anexo XIII desta Resolução; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
18-A, §§ 4º-B e 17)”

II - possua um único estabelecimento; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 4º, inciso II)

III - não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 18-A, § 4º, inciso III)

IV - não contrate mais de um empregado, observado o disposto no art. 96. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 18-C)

§ 1º No caso de início de atividade, o limite de que trata o caput será de R$ 5.000,00 (cinco mil reais)
multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o mês de início de atividade e o final do respectivo
ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 18-A, § 2º)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
parágrafo, com a seguinte redação:
“§ 1º No caso de início de atividade, o limite de que trata o caput será de R$ 6.750,00 (seis mil setecentos e cinquenta
reais) multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o mês de início de atividade e o final do respectivo
ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A,
§ 2º)”

§ 2º Observadas as demais condições deste artigo, e para efeito do disposto no inciso I do caput, poderá
enquadrar-se como MEI o empresário individual que exerça atividade de comercialização e processamento de
produtos de natureza extrativista. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 4º-A)

§ 3º Para fins deste Título, o tratamento diferenciado e favorecido previsto para o MEI aplica-se exclusiva-
mente na vigência do período de enquadramento no sistema de recolhimento de que trata o art. 92, exceto na
hipótese do inciso II do parágrafo único do art. 103. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 14) (Parágrafo
acrescentado pela Resolução CGSN nº 98, de 13.03.2012, DOU 19.03.2012)

§ 4º O MEI não pode guardar, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, su-
bordinação e habitualidade, sob pena de exclusão do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º,
§ 4º, inciso XI; Art. 18-A, § 24; Art. 30, inciso II) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014,
DOU de 08.09.2014)

§ 5º O MEI é modalidade de microempresa (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso I; Art. 18-E, § 3º)
(Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

§ 6º Será considerada como receita auferida pelo MEI que atue como profissional-parceiro de que trata a Lei
nº 12.592, de 2012, a totalidade da cota-parte recebida do salão-parceiro. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-
A, § 14) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir
de 01.01.2018)§ 7º O salão-parceiro de que trata a Lei nº 12.592, de 2012, não poderá ser MEI. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 18-A, § 14; Art. 25, § 4º; Art. 26, §§ 1º e 2º) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 137, de
04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)§ 8º Entende-se como independente a ocupação
exercida pelo titular do empreendimento, desde que este não guarde, cumulativamente, com o contratante do
serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, §§
4º-B e 17) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a
partir de 01.01.2018)
256 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

CAPÍTULO II

DO SISTEMA DE RECOLHIMENTO EM VALORES FIXOS MENSAIS DOS TRIBUTOS


ABRANGIDOS PELO SIMPLES NACIONAL - SIMEI

Seção I
Da Definição
Art. 92. O Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Na-
cional - SIMEI é a forma pela qual o MEI pagará, por meio do DAS, independentemente da receita bruta por ele
auferida no mês, observados os limites previstos no art. 91, valor fixo mensal correspondente à soma das seguintes
parcelas: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 3º, inciso V)

I - contribuição para a Seguridade Social relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte indi-
vidual, na forma prevista no § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, correspondente a:

a) até a competência abril de 2011: 11% (onze por cento) do limite mínimo mensal do salário de contribuição;
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 3º, inciso V, alínea “a” e § 11)

b) a partir da competência maio de 2011: 5% (cinco por cento) do limite mínimo mensal do salário de con-
tribuição; (Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, art. 21, § 2º, inciso II, alínea “a”; Lei nº 12.470, de 31 de agosto de 2011,
arts. 1º e 5º)

II - R$ 1,00 (um real), a título de ICMS, caso seja contribuinte desse imposto;

III - R$ 5,00 (cinco reais), a título de ISS, caso seja contribuinte desse imposto.

§ 1º O valor a ser pago a título de ICMS ou de ISS será determinado de acordo com os códigos de atividades
econômicas previstos na CNAE registrados no CNPJ, observando-se: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A,
§ 4º-B)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
dispostivo, com a seguinte redação:
“§ 1º A definição da parcela a ser paga a título de ICMS ou de ISS e sua destinação serão determinadas de acordo com os
dados registrados no CNPJ, observando-se: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 4º-B)”

I - o enquadramento previsto no Anexo XIII;

II - as atividades econômicas constantes do CNPJ na primeira geração do DAS relativo ao mês de início do
enquadramento no SIMEI ou ao primeiro mês de cada ano-calendário.
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
inciso, com a seguinte redação:
“II - os códigos CNAE e o endereço da empresa constantes do CNPJ na 1ª (primeira) geração do DAS relativo ao mês de
início do enquadramento no SIMEI ou ao 1º (primeiro) mês de cada ano-calendário.”

§ 2º A tabela constante do Anexo XIII aplica-se tão-somente no âmbito do SIMEI. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 18-A, § 4º-B)

§ 3º Na hipótese de qualquer alteração do Anexo XIII, seus efeitos dar-se-ão a partir do ano-calendário sub-
sequente, observadas as seguintes regras: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, §§ 4º-B e 14)

I - se determinada ocupação passar a ser considerada permitida ao SIMEI, o contribuinte que a exerça
poderá optar por esse sistema de recolhimento a partir do ano-calendário seguinte ao da alteração, desde que
não incorra em nenhuma das vedações previstas neste Capítulo; (Redação dada pela Resolução CGSN nº 137, de
04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“I - se determinada atividade econômica passar a ser considerada permitida ao SIMEI, o contribuinte que exerça essa ati-
vidade poderá optar por esse sistema de recolhimento a partir do ano-calendário seguinte ao da alteração, desde que não
incorra em nenhuma das vedações previstas neste Capítulo;”
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 257

II - se determinada ocupação deixar de ser considerada permitida ao SIMEI, o contribuinte optante que a
exerça efetuará o seu desenquadramento do referido sistema, com efeitos para o ano-calendário subsequente,
observado o disposto no § 4º. (Redação dada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com
efeitos a partir de 01.01.2018)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“II - se determinada atividade econômica deixar de ser considerada permitida ao SIMEI, o contribuinte optante que exerça
essa atividade efetuará o seu desenquadramento do referido sistema, com efeitos para o ano-calendário subsequente,
observado o disposto no § 4º.”

§ 4º O desenquadramento de ofício pelo exercício de ocupação não permitida poderá ser realizado com efei-
tos a partir do segundo exercício subsequente à supressão da referida ocupação do Anexo XIII. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 18-A, § 14) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com
efeitos a partir de 01.01.2018)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 4º Não se efetuará o desenquadramento de ofício pelo exercício de atividade não permitida caso a ocupação estivesse
permitida quando do enquadramento no SIMEI. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 14)”

§ 5º Na hipótese prevista no § 4º, o valor a ser pago a título de ICMS ou de ISS será determinado de acordo
com a última tabela de ocupações permitidas na qual ela conste. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, §
14) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 5º Na hipótese prevista no § 4º, o valor a ser pago a título de ICMS ou de ISS será determinado de acordo com a última
tabela de atividades permitidas na qual conste a referida ocupação. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 14).
(Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 107, de 09.05.2013, DOU de 13.05.2013)”

Seção II
Da opção pelo SIMEI

Art. 93. A opção pelo SIMEI: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, caput e §§ 5º e 14)

I - será irretratável para todo o ano-calendário;

II - para a empresa já constituída, deverá ser realizada no mês de janeiro, até seu último dia útil, produzindo
efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, em aplicativo disponibilizado no Portal do Simples
Nacional, ressalvado o disposto no § 1º.

§ 1º Para as empresas em início de atividade, a realização da opção pelo Simples Nacional e enquadramento
no SIMEI será simultânea à inscrição no CNPJ, observadas as condições previstas neste Capítulo, quando utilizado
o registro simplificado de que trata o § 1º do art. 4º da Lei Complementar nº 123, de 2006, não se aplicando para
esse efeito o disposto no art. 6º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, caput e §§ 5º e 14)

§ 2º Na opção pelo SIMEI, o MEI deverá declarar: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 14)

I - que não se enquadra nas vedações para ingresso no SIMEI;

II - que se enquadra nos limites previstos no art. 91.

§ 3º Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção pelo SIMEI, de que trata o inciso II do caput, o
contribuinte poderá: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 14)

I - regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no SIMEI, sujeitando-se à rejeição da solicitação


de opção caso não as regularize até o término desse prazo;

II - efetuar o cancelamento da solicitação de opção, salvo se já houver sido confirmada.


258 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Art. 94. Na vigência da opção pelo SIMEI não se aplicam ao MEI:

I - valores fixos que tenham sido estabelecidos por Estado, Município ou Distrito Federal na forma do dispos-
to no § 18 do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 3º, inciso I)

II - reduções previstas no § 20 do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006, ou qualquer dedução na base
de cálculo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 3º, inciso II)

III - isenções específicas para as ME e EPP concedidas pelo Estado, Município ou Distrito Federal que abran-
jam integralmente a faixa de receita bruta acumulada de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais); (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 18-A, § 3º, inciso III)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
inciso, com a seguinte redação:
“III - isenções específicas para as ME e EPP concedidas pelo Estado, Município ou Distrito Federal que abranja integral-
mente a faixa de receita bruta acumulada de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais); (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 18-A, § 3º, inciso III)”

IV - retenções de ISS sobre os serviços prestados; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 4º, inciso IV)

V - atribuições da qualidade de substituto tributário. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 14)

VI - reduções ou isenções de ICMS para produtos da cesta básica, estabelecidos por Estado ou Distrito Fe-
deral, em lei específica destinada às ME ou EPP optantes pelo Simples Nacional, na forma do disposto no § 20-B
do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 3º, incisos II e III)
(Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

§ 1º A opção pelo SIMEI importa opção simultânea pelo recolhimento da contribuição para a Seguridade
Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual, na forma prevista no inciso II do §
2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 1991. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 3º, inciso IV)

§ 2º O MEI terá isenção dos tributos referidos nos incisos I a VI do caput do art. 13 da Lei Complementar
nº 123, de 2006, observadas as disposições dos §§ 1º e 3º do mesmo artigo e ressalvada, quanto à contribuição
patronal previdenciária, a hipótese de contratação de empregado prevista no art. 96. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 18-A, § 3º, inciso VI e art. 18-C)

§ 3º Aplica-se ao MEI o disposto no § 4º do art. 55 e no § 2º do art. 94, ambos da Lei nº 8.213, de 1991, exceto
se optar pela complementação da contribuição previdenciária a que se refere o § 3º do art. 21 da Lei nº 8.212, de
1991. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 12)

§ 4º O recolhimento da complementação prevista no § 3º será disciplinado pela RFB. (Lei Complementar nº


123, de 2006, art. 18-A, §§ 12 e 14)

§ 5º A inadimplência do recolhimento da contribuição para a Seguridade Social relativa à pessoa do empre-


sário, na qualidade de contribuinte individual, prevista no inciso I do art. 92, tem como consequência a não conta-
gem da competência em atraso para fins de carência para obtenção dos benefícios previdenciários respectivos.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 15)

Seção III
Do Documento de Arrecadação - DAS
Art. 95. Para o contribuinte optante pelo SIMEI, o Programa Gerador do DAS para o MEI - PGMEI possibilitará
a emissão simultânea dos DAS, para todos os meses do ano-calendário. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
18-A, § 14; Art. 21, inciso I)

§ 1º A impressão de que trata o caput estará disponível a partir do início do ano-calendário ou do início de
atividade do MEI. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 14; Art. 21., inciso I)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 259

§ 2º O pagamento mensal deverá ser efetuado no prazo definido no art. 38, observado o disposto no caput
do art. 92. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 14; Art. 21., inciso III)

Seção IV
Da Contratação de Empregado

Art. 96. O MEI poderá contratar um único empregado que receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo pre-
visto em lei federal ou estadual ou o piso salarial da categoria profissional, definido em lei federal ou por convenção
coletiva da categoria. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-C) (Redação dada ao caput pela Resolução CGSN
nº 98, de 13.03.2012, DOU 19.03.2012)
Nota: Assim dispunha o caput alterado:
“Art. 96. O MEI poderá contratar um único empregado que receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo ou o piso salarial
da categoria profissional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-C)”

§ 1º Na hipótese referida no caput, o MEI: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-C, § 1º)

I - deverá reter e recolher a contribuição previdenciária relativa ao segurado a seu serviço na forma da lei,
observados prazo e condições estabelecidos pela RFB;

II - fica obrigado a prestar informações relativas ao segurado a seu serviço, devendo cumprir o disposto no
inciso IV do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991;

III - está sujeito ao recolhimento da CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o
art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, calculada à alíquota de 3% (três por cento) sobre o salário de contribuição previsto
no caput.

§ 2º Para os casos de afastamento legal do único empregado do MEI, será permitida a contratação de outro
empregado, inclusive por prazo determinado, até que cessem as condições do afastamento, na forma estabeleci-
da pelo Ministério do Trabalho e Emprego. (Lei Complementar nº 123, de 2006. Art. 18-C, § 2º)

§ 3º Não se inclui no limite de que trata o caput valores recebidos a título de horas extras e adicionais de
insalubridade, periculosidade e por trabalho noturno, bem como os relacionados aos demais direitos constitucio-
nais do trabalhador decorrentes da atividade laboral, inerentes à jornada ou condições do trabalho, e que incidem
sobre o salário. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-C) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 98,
de 13.03.2012, DOU 19.03.2012)

§ 4º A percepção de valores a título de gratificações, gorjetas, percentagens, abonos e demais remunera-


ções de caráter variável implica o descumprimento do limite de que trata o caput. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 18-C) (NR) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 98, de 13.03.2012, DOU 19.03.2012)

CAPÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Seção I
Da Dispensa de Obrigações Acessórias

Art. 97. O MEI: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 1º e 6º, inciso II)

I - fará a comprovação da receita bruta mediante apresentação do Relatório Mensal de Receitas Brutas de
que trata o Anexo XII, que deverá ser preenchido até o dia 20 (vinte) do mês subsequente àquele em que houver
sido auferida a receita bruta;

II - em relação ao documento fiscal previsto no art. 57, ficará:

a) dispensado da emissão:
260 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

1. nas operações com venda de mercadorias ou prestações de serviços para consumidor final pessoa física;

2. nas operações com mercadorias para destinatário inscrito no CNPJ, quando o destinatário emitir nota
fiscal de entrada;

b) obrigado à sua emissão:

1. nas prestações de serviços para tomador inscrito no CNPJ;

2. nas operações com mercadorias para destinatário inscrito no CNPJ, quando o destinatário não emitir
nota fiscal de entrada.

§ 1º O MEI fica dispensado da escrituração dos livros fiscais e contábeis, da Declaração Eletrônica de Servi-
ços e da emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), ressalvada a possibilidade de emissão facultativa disponibilizada
pelo ente federado. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 26., § 2º)

§ 2º Nas hipóteses dos incisos do caput:

I - deverão ser anexados ao Relatório Mensal de Receitas Brutas os documentos fiscais comprobatórios das
entradas de mercadorias e serviços tomados referentes ao período, bem como os documentos fiscais relativos
às operações ou prestações realizadas eventualmente emitidos; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 6º,
inciso I)

II - o documento fiscal de que trata o inciso II do caput atenderá aos requisitos: (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 26, §§ 1º e 8º) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU
de 08.09.2014)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“II - o documento fiscal de que trata o inciso II do caput atenderá aos requisitos: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º; Art. 26, § 1º)”

a) do documento fiscal avulso, quando previsto na legislação do ente federado; (Redação dada à alínea pela
Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)
Nota: Assim dispunha a alínea alterada:
“a) da Nota Fiscal Avulsa, quando prevista na legislação do ente federado; ou”

b) da autorização para impressão de documentos fiscais do ente federado da circunscrição do contribuinte.

c) do documento fiscal emitido diretamente por sistema nacional informatizado, com autorização eletrôni-
ca, sem custos para o MEI, quando houver sua disponibilização no Portal do Simples Nacional. (Alínea acrescenta-
da pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

Art. 98. A simplificação da exigência referente ao cadastro fiscal estadual ou municipal do MEI não prejudica
a emissão de documentos fiscais de compra, venda ou prestação de serviços, vedada, em qualquer hipótese, a
imposição de custos pela autorização para emissão, inclusive na modalidade avulsa. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 4º, § 3º). (Redação dada pela Resolução CGSN nº 127, de 05.05.2016 - DOU de 10.05.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“Art. 98. A simplificação ou postergação da exigência referente ao cadastro fiscal estadual ou municipal do MEI não pre-
judica a emissão de documentos fiscais de compra, venda ou prestação de serviços, vedada, em qualquer hipótese, a
imposição de custos pela autorização para emissão, inclusive na modalidade avulsa. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 4º, § 1º, inciso II)”

Art. 99. O MEI que não contratar empregado na forma do art. 96 fica dispensado de:

I - prestar a informação prevista no inciso IV do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991, no que se refere à remuneração
paga ou creditada decorrente do seu trabalho, salvo se presentes outras hipóteses de obrigatoriedade de pres-
tação de informações, na forma estabelecida pela RFB; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 13, inciso I)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 261

II - apresentar a Relação Anual de Informações Sociais - RAIS; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A,
§ 13, inciso II)

III - declarar ausência de fato gerador para a Caixa Econômica Federal para emissão da Certidão de Regula-
ridade Fiscal junto ao FGTS. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 13, inciso III)

Seção II
Da Declaração Anual para o MEI - DASN-SIMEI
Art. 100. Na hipótese de o empresário individual ser optante pelo SIMEI no ano-calendário anterior, deverá
apresentar, até o último dia de maio de cada ano, à RFB, a Declaração Anual Simplificada para o Microempreen-
dedor Individual (DASN-SIMEI) que conterá tão somente: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput e § 4º)
(Redação dada pela Resolução CGSN nº 98, de 13.03.2012, DOU 19.03.2012)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“Art. 100. Na hipótese de o empresário individual ser optante pelo SIMEI no ano-calendário anterior, deverá apresentar, até
o último dia útil do mês de maio de cada ano, à RFB, a Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual
(DASN-SIMEI) que conterá tão-somente: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput e § 4º)”

I - a receita bruta total auferida relativa ao ano-calendário anterior;

II - a receita bruta total auferida relativa ao ano-calendário anterior, referente às atividades sujeitas ao ICMS;

III - informação referente à contratação de empregado, quando houver.

§ 1º Nas hipóteses em que o empresário individual tenha sido extinto, a DASN-SIMEI relativa à situação es-
pecial deverá ser entregue até: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput)

I - o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário;

II - o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos.

§ 2º Em relação ao ano-calendário de desenquadramento do empresário individual do SIMEI, inclusive no


caso de o desenquadramento ter decorrido da exclusão do Simples Nacional, o contribuinte deverá entregar a
DASN-SIMEI abrangendo os fatos geradores ocorridos no período em que esteve na condição de enquadrado, no
prazo estabelecido no caput. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput) (NR) (Redação dada ao parágrafo
pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 2º Em relação ao ano-calendário de desenquadramento do empresário individual do SIMEI, este deverá entregar a
DASN-SIMEI abrangendo os fatos geradores ocorridos no período em que esteve na condição de enquadrado, no prazo
estabelecido no caput. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput)”

§ 3º A DASN-SIMEI poderá ser retificada independentemente de prévia autorização da administração tri-


butária e terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, observado o disposto no parágrafo
único do art. 138 do CTN. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput)

§ 4º As informações prestadas pelo contribuinte na DASNSIMEI serão compartilhadas entre a RFB e os ór-
gãos de fiscalização tributária dos Estados, Distrito Federal e Municípios. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
25, caput)

§ 5º A exigência da DASN-SIMEI não desobriga a prestação de informações relativas a terceiros. (Lei Com-
plementar nº 123, de 2006, art. 26, § 3º)

§ 6º Os dados informados na DASN-SIMEI relativos ao inciso III do caput poderão ser encaminhados pelo Ser-
viço Federal de Processamento de Dados (Serpro) ao Ministério do Trabalho e Emprego, observados procedimentos
estabelecidos entre as partes, com vistas à exoneração da obrigação da apresentação da Relação Anual de Informa-
ções Sociais (RAIS) por parte do MEI. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 14; Art. 25., caput e § 4º)
262 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

§ 7º A DASN-Simei constitui confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência dos tri-
butos que não tenham sido recolhidos resultantes das informações nela prestadas. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 25, §§ 1º e 4º) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)

Seção III
Da Declaração Única do MEI - DUMEI

Art. 101. A partir da instituição, em ato próprio do CGSN, da Declaração Única do MEI (DUMEI), de que trata
o § 3º do art. 18-C da Lei Complementar nº 123, de 2006, o MEI ficará dispensado da apresentação da DASN-SIMEI.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-C, § 4º)

Seção IV
Da Certificação Digital para o MEI

Art. 102. O MEI não estará obrigado ao uso da certificação digital para cumprimento de obrigações princi-
pais ou acessórias, bem como para recolhimento do FGTS. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 7º)

Parágrafo único. Independentemente do disposto no caput, poderá ser exigida a utilização de códigos de
acesso para cumprimento das referidas obrigações. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art.
26., § 7º)

Seção V
Da Perda do Direito ao Tratamento Diferenciado
Art. 103. O empresário perderá a condição de MEI nas hipóteses previstas no art. 105, deixando de ter direito
ao tratamento diferenciado e se submetendo às obrigações acessórias previstas para os demais optantes pelo
Simples Nacional, caso permaneça nesse regime, ressalvado o disposto no parágrafo único. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 18-A, § 9º)

Parágrafo único. Na hipótese de o empresário individual exceder a receita bruta anual de que trata o art. 91,
a perda do tratamento diferenciado previsto no art. 97 ocorrerá: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 16)
(Redação dada pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“Parágrafo único. Na hipótese de o empresário individual exceder a receita bruta anual de que trata o art. 91, a perda do
tratamento diferenciado previsto no art. 97 ocorrerá:”

I - a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de não


ter extrapolado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento);

II - a partir do mês subsequente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de ter extrapolado o referido limite
em mais de 20% (vinte por cento).

CAPÍTULO IV
DA CESSÃO OU LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

Art. 104. (Revogado pela Resolução CGSN nº 113, de 27.03.2014, DOU de 31.03.2014)
Nota: Assim dispunha o artigo revogado:
“Art. 104. O MEI não poderá realizar cessão ou locação de mão-de-obra. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-B)
§ 1º Cessão ou locação de mão-de-obra é a colocação à disposição da empresa contratante, em suas dependências ou nas
de terceiros, de trabalhadores, inclusive o MEI, que realizem serviços contínuos relacionados ou não com sua atividade
fim, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
§ 2º Dependências de terceiros são aquelas indicadas pela empresa contratante, que não sejam as suas próprias e que não
pertençam à empresa prestadora dos serviços. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 263

§ 3º Serviços contínuos são aqueles que constituem necessidade permanente da contratante, que se repetem periódica
ou sistematicamente, ligados ou não a sua atividade fim, ainda que sua execução seja realizada de forma intermitente ou
por diferentes trabalhadores. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
§ 4º Por colocação à disposição da empresa contratante, entende-se a cessão do trabalhador, em caráter não eventual,
respeitados os limites do contrato. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
§ 5º A vedação de que trata o caput não se aplica à prestação de serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria,
carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-B, caput e § 1º)
§ 6º Na hipótese do § 5º, a empresa contratante de serviços executados por intermédio do MEI deverá, com relação a esta
contratação: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-B, caput e § 1º)
I - recolher a CPP a que se refere o inciso III do caput e o § 1º, ambos do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991;
II - prestar as informações de que trata o inciso IV do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991;
III - cumprir as demais obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte individual.
§ 7º O disposto no § 6º aplica-se a qualquer forma de contratação, inclusive por empreitada. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
§ 8º Quando presentes os elementos:
I - da relação de emprego, a contratante do MEI ou de trabalhador a serviço deste ficará sujeita a todas as obrigações dela
decorrentes, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-B, § 2º)
II - da relação de emprego doméstico, o empregador doméstico não poderá contratar MEI ou trabalhador a serviço deste,
sob pena de ficar sujeito a todas as obrigações dela decorrentes, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Lei nº 8.212, de 1991, art. 24, parágrafo único)”

Art. 104-A. (Revogado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)
Nota: Assim dispunha o artigo revogado:
“Art. 104-A. A empresa contratante de serviços executados por intermédio do MEI mantém, em relação a essa contratação,
a obrigatoriedade apenas de recolhimento da CPP nos termos do inciso III do caput e do § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de
1991, e de cumprimento das obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte individual, na forma disciplinada
pela RFB. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-B)
§ 1º O disposto no caput não se aplica quando presentes os elementos da relação de emprego, hipótese em que a con-
tratante do MEI ou de trabalhador a serviço dele fica sujeita a todas as obrigações decorrentes dessa relação, inclusive
trabalhistas, tributárias e previdenciárias. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Art. 18-B, § 2º)
§ 2º O disposto no caput não se aplica também quando presentes os elementos da relação de emprego doméstico, hipóte-
se em que o empregador doméstico contratante do MEI ou de trabalhador a serviço dele, fica sujeito a todas as obrigações
decorrentes dessa relação, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º; Lei nº 8.212, de 1991, art. 24, parágrafo único). (Artigo acrescentado pela Resolução CGSN nº 113, de 27.03.2014,
DOU de 31.03.2014)”

Art. 104-B. O MEI não poderá realizar cessão ou locação de mão de obra, sob pena de exclusão do Simples
Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º;Art. 17, XII; art. 18-B)

§ 1º Cessão ou locação de mão de obra é a colocação à disposição da empresa contratante, em suas depen-
dências ou nas de terceiros, de trabalhadores, inclusive o MEI, que realizem serviços contínuos relacionados ou
não com sua atividade fim, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Lei nº 8.212, de 1991, art. 31, § 3º)

§ 2º Dependências de terceiros são aquelas indicadas pela empresa contratante, que não sejam as suas
próprias e que não pertençam à empresa prestadora dos serviços. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso
I e § 6º)

§ 3º Serviços contínuos são aqueles que constituem necessidade permanente da contratante, que se re-
petem periódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua atividade fim, ainda que sua execução seja realizada
de forma intermitente ou por diferentes trabalhadores. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

§ 4º Entende-se por colocação à disposição da empresa contratante a cessão do trabalhador, em caráter


não eventual, respeitados os limites do contrato. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º) (Artigo
acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)
264 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Art. 104-C. A empresa contratante de serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de
manutenção ou reparo de veículos, executados por intermédio do MEI mantém, em relação a essa contratação, a
obrigatoriedade de recolhimento da CPP nos termos do inciso III do caput e do § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de
1991, e de cumprimento das obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte individual, na forma dis-
ciplinada pela RFB. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-B, caput e § 1º) (Artigo acrescentado pela Resolução
CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

Art. 104-D. Na hipótese de prestar serviços e forem identificados os elementos da relação de emprego ou
de emprego doméstico, o MEI: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º;Art. 3º, § 4º, XI;Art. 18-A, §
24, art. 18-B, § 2º; Lei nº 8.212, de 1991, art. 24, parágrafo único)

I - será considerado empregado ou empregado doméstico, ficando a contratante sujeita a todas as obriga-
ções dessa relação, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias; e

II - ficará sujeito à exclusão do Simples Nacional. (Artigo acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de
04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

CAPÍTULO V
DO DESENQUADRAMENTO

Art. 105. O desenquadramento do SIMEI será realizado de ofício ou mediante comunicação do contribuinte.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 6º)

§ 1º O desenquadramento do SIMEI não implica necessariamente exclusão do Simples Nacional. (Lei Com-
plementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 14)

§ 2º O desenquadramento mediante comunicação do contribuinte à RFB, em aplicativo disponibilizado no


Portal do Simples Nacional, dar-se-á: (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014,
com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 2º O desenquadramento mediante comunicação do contribuinte, em aplicativo disponibilizado no Portal do Simples
Nacional, dar-se-á:”

I - por opção, produzindo efeitos: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 7º, inciso I)

a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário, se comunicada no próprio mês de janeiro;

b) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunicada nos demais meses;

II - obrigatoriamente, quando:

a) exceder, no ano-calendário, o limite de receita bruta previsto no caput ou no § 1º do art. 91, devendo a
comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês subsequente àquele em que tenha ocorrido o excesso,
produzindo efeitos: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 7º, incisos III e IV)

1. a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de não


ter ultrapassado o limite previsto no caput ou no § 1º do art. 91 em mais de 20% (vinte por cento);

2. retroativamente a 1º de janeiro do ano-calendário da ocorrência do excesso, na hipótese de ter ultrapas-


sado o limite previsto no caput do art. 91 em mais de 20% (vinte por cento);

3. retroativamente ao início de atividade, na hipótese de ter ultrapassado o limite previsto no § 1º do art.


91 em mais de 20% (vinte por cento); (Redação dada à alínea pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de
09.12.2015)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 265

Nota: Assim dispunha a alínea alterada:


“a) exceder, no ano-calendário, o limite de receita bruta previsto no art. 91, devendo a comunicação ser efetuada até o últi-
mo dia útil do mês subsequente àquele em que tenha ocorrido o excesso, produzindo efeitos: (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 18-A, § 7º, incisos III e IV)
1. a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de não ter ultrapassado
o referido limite em mais de 20% (vinte por cento);
2. retroativamente a 1º de janeiro do ano-calendário da ocorrência do excesso, na hipótese de ter ultrapassado o referido
limite em mais de 20% (vinte por cento);”

b) deixar de atender qualquer das condições previstas nos incisos do caput do art. 91, devendo a comu-
nicação ser efetuada até o último dia útil do mês subsequente àquele em que ocorrida a situação de vedação,
produzindo efeitos a partir do mês subsequente ao da ocorrência da situação impeditiva; (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 18-A, § 7º, inciso II)

III - (Revogado pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012)


Nota: Assim dispunha o parágrafo revogado:
“obrigatoriamente, quando incorrer em alguma das situações previstas para a exclusão do Simples Nacional, ficando o
desenquadramento sujeito às regras do art. 73. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 1º)”

§ 3º A alteração de dados no CNPJ informada pelo empresário à RFB equivalerá à comunicação obrigatória
de desenquadramento da condição de MEI, nas seguintes hipóteses: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A,
§ 17)

I - houver alteração para natureza jurídica distinta de empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei
nº 10.406, de 2002; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, §§ 1º e 17)

II - incluir atividade não constante do Anexo XIII desta Resolução; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
18-A, §§ 4º-B e 17)

III - abrir filial. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 4º, inciso II)

§ 4º O desenquadramento de ofício dar-se-á quando, ressalvado o disposto no § 4º do art. 92: (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2008, art. 18-A, § 8º):

I - verificada a falta da comunicação obrigatória de que trata o § 2º, contando-se seus efeitos a partir da data
prevista nas alíneas “a” ou “b” do inciso II, conforme o caso;

II - constatado que, quando do ingresso no SIMEI, o empresário individual não atendia às condições previs-
tas no art. 91 ou prestou declaração inverídica na hipótese do § 2º do art. 93, sendo os efeitos deste desenquadra-
mento contados da data de ingresso no regime.

§ 4º-A Na hipótese de exclusão do Simples Nacional, o desenquadramento do SIMEI: (Lei Complementar nº


123, de 2008, art. 18-A, §§ 1º, 14 e 16)

I - será promovido automaticamente, quando da apresentação, pelo contribuinte, da comunicação obrigató-


ria de exclusão do Simples Nacional ou do registro, no sistema, pelo ente federado, da exclusão de ofício;

II - produzirá efeitos a contar da data de efeitos da exclusão do Simples Nacional. (NR) (Parágrafo acrescen-
tado pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012)

§ 5º O contribuinte desenquadrado do SIMEI passará a recolher os tributos devidos pela regra geral do Sim-
ples Nacional a partir da data de início dos efeitos do desenquadramento, observado o disposto nos §§ 6º a 8º. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 9º)

§ 6º O contribuinte desenquadrado do SIMEI e excluído do Simples Nacional passará a recolher os tributos


devidos de acordo com as respectivas legislações de regência. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 14)
266 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

§ 7º Na hipótese de a receita bruta auferida no ano-calendário não exceder em mais de 20% (vinte por cen-
to) os limites previstos no art. 91, conforme o caso, o contribuinte deverá recolher a diferença, sem acréscimos,
no vencimento estipulado para o pagamento dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional relativos ao mês de
janeiro do ano-calendário subsequente, aplicando-se as alíquotas previstas nas tabelas dos Anexos I a V e V -A,
observando-se, com relação à inclusão dos percentuais relativos ao ICMS e ao ISS, a tabela constante do Anexo
XIII. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 10) (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 117, de
02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este parágra-
fo, com a seguinte redação:
“§ 7º Na hipótese de a receita bruta auferida no ano-calendário não exceder em mais de 20% (vinte por cento) os limites
previstos no art. 91, conforme o caso, o contribuinte deverá recolher a diferença, sem acréscimos, no vencimento estipu-
lado para o pagamento dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional relativos ao mês de janeiro do ano-calendário sub-
sequente, aplicando-se as alíquotas previstas nas tabelas dos Anexos I a V desta Resolução, observando-se, com relação à
inclusão dos percentuais relativos ao ICMS e ao ISS, a tabela constante do Anexo XIII desta Resolução. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 18-A, § 10)”
2) Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 7º Na hipótese de a receita bruta auferida no ano-calendário não exceder em mais de 20% (vinte por cento) os limites
previstos no art. 91, conforme o caso, o contribuinte deverá recolher a diferença, sem acréscimos, no vencimento esti-
pulado para o pagamento dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional relativos ao mês de janeiro do ano-calendário
subsequente, aplicando-se as alíquotas previstas nas tabelas dos Anexos I a V, observando-se, com relação à inclusão dos
percentuais relativos ao ICMS e ao ISS, a tabela constante do Anexo XIII. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 10)”

§ 8º Na hipótese de a receita bruta auferida no ano-calendário exceder em mais de 20% (vinte por cento)
os limites previstos no art. 91, conforme o caso, o contribuinte deverá informar no PGDAS-D as receitas efetivas
mensais, devendo ser recolhidas as diferenças relativas aos tributos com os acréscimos legais na forma prevista
na legislação do Imposto sobre a Renda, sem prejuízo do disposto no § 6º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
18-A, § 7º, inciso IV, alínea “b”, e § 14) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 8º Na hipótese de a receita bruta auferida no ano-calendário exceder em mais de 20% (vinte por cento) os limites pre-
vistos no art. 91, conforme o caso, o contribuinte deverá informar no PGDAS as receitas efetivas mensais, devendo ser
recolhidas as diferenças relativas aos tributos com os acréscimos legais na forma prevista na legislação do Imposto sobre
a Renda, sem prejuízo do disposto no § 6º. (Lei Complementar nº 123,de 2006, art. 18-A, § 7º, inciso IV, “b” e § 14)”

CAPÍTULO VI
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 106. A falta de comunicação, quando obrigatória, do desenquadramento do MEI do SIMEI nos prazos
previstos no inciso II do § 2º do art. 105 sujeitará o contribuinte a multa no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais), in-
susceptível de redução. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 36-A)

Art. 107. O MEI que deixar de apresentar a DASN-SIMEI ou que a apresentar com incorreções ou omissões
ou, ainda, que a apresentar fora do prazo fixado, será intimado a apresentá-la ou a prestar esclarecimentos, confor-
me o caso, no prazo estipulado pela autoridade fiscal, e sujeitar-se-á a multa: (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 38)

I - de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidentes sobre o montante dos tributos decor-
rentes das informações prestadas na DASN-SIMEI, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega da
declaração ou entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento), observado o disposto no § 3º deste artigo;

II - de R$ 100,00 (cem reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas.

§ 1º Para efeito de aplicação da multa prevista no inciso I do caput, será considerado como termo inicial o
dia seguinte ao término do prazo fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega
ou, no caso de não apresentação, da lavratura do auto de infração. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 38, § 1º)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 267

§ 2º Observado o disposto no § 3º deste artigo, as multas serão reduzidas: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 38, § 2º)

I - à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de
ofício;

II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

§ 3º A multa mínima a ser aplicada será de R$ 50,00 (cinquenta reais). (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 38, § 6º)

§ 4º Considerar-se-á não entregue a declaração que não atender às especificações técnicas estabelecidas
pelo CGSN, observado que o MEI: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 38, §§ 4º e 5º)

I - será intimado a apresentar nova declaração, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência da intimação;

II - sujeitar-se-á à multa prevista no inciso I do caput deste artigo, observado o disposto nos §§ 1º a 3º.

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 108. Aplicam-se subsidiariamente ao MEI as demais regras previstas para o Simples Nacional. (Lei Com-
plementar nº 123, de 2006, art. 18-A, §§ 1º e 14)

Art. 108-A. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão promover a remissão dos débitos inadim-
plidos de ICMS e de ISS devidos em valores fixos de que tratam os incisos II e III do caput do art. 92. (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 15-A) (Artigo acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de
08.09.2014)

TÍTULO III
DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E JUDICAIS

CAPÍTULO I
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL

Seção I
Do Contencioso Administrativo
Art. 109. O contencioso administrativo relativo ao Simples Nacional será de competência do órgão julgador
integrante da estrutura administrativa do ente federado que efetuar o lançamento do crédito tributário, o indefe-
rimento da opção ou a exclusão de ofício, observados os dispositivos legais atinentes aos processos administrati-
vos fiscais desse ente. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 39, caput)

§ 1º A impugnação relativa ao indeferimento da opção ou à exclusão poderá ser decidida em órgão diverso
do previsto no caput, na forma estabelecida pela respectiva administração tributária. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 39, § 5º)

§ 2º O Município poderá, mediante convênio, transferir a atribuição de julgamento exclusivamente ao res-


pectivo Estado em que se localiza. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 39, § 1º)

§ 3º No caso em que o contribuinte do Simples Nacional exerça atividades incluídas no campo de incidên-
cia do ICMS e do ISS e seja apurada omissão de receita de que não se consiga identificar a origem, o julgamento
caberá ao Estado do Município autuante, salvo na hipótese de o lançamento ter sido efetuado pela RFB, caso em
que o julgamento caberá à União. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 39, caput e §§ 2º e 3º) (NR) (Redação
dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 100, de 27.06.2012, DOU de 03.07.2012)
268 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:


“§ 3º No caso em que o contribuinte do Simples Nacional exerça atividades incluídas no campo de incidência do ICMS e
do ISS e seja apurada omissão de receita de que não se consiga identificar a origem, o julgamento caberá ao Estado ou ao
Distrito Federal, salvo na hipótese de o lançamento ter sido efetuado pela RFB, caso em que o julgamento caberá à União.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 39, caput e §§ 2º e 3º)”

§ 4º O ente federado que considerar procedente recurso administrativo do contribuinte contra o indefe-
rimento de sua opção deverá registrar a liberação da respectiva pendência em aplicativo próprio disponível no
Portal do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput e § 6º; Art. 39., §§ 5º e 6º)

§ 5º Na hipótese do § 4º, o deferimento da opção será efetuado automaticamente pelo sistema do Simples
Nacional caso não tenha havido pendências com outros entes federados, ou, se existirem, após a liberação da
última pendência que tenha motivado o indeferimento. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput e § 6º;
art. 39, §§ 5º e 6º)

§ 6º Na hipótese de provimento de recurso administrativo relativo à solicitação de opção efetuada antes da


implantação do aplicativo de que tratam os §§ 4º e 5º, o ente federado deverá promover a inclusão do contribuinte
no Simples Nacional pelo aplicativo de registro de eventos, desde que não restem pendências com outros entes
federados. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput e § 6º; Art. 39., §§ 5º e 6º)

§ 7º O ente federado, independentemente dos registros em seus sistemas próprios, deverá registrar, no
sistema de controle do contencioso em nível nacional, as fases e os resultados do processo administrativo fiscal
relativo ao lançamento por meio do AINF, bem como qualquer outra situação que altere a exigibilidade do crédito
tributário por ele exigido. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º) (Parágrafo acrescentado pela
Resolução CGSN nº 109, de 20.08.2013, DOU de 28.08.2013)

Seção II
Da Intimação Eletrônica
Art. 110. A opção pelo Simples Nacional implica aceitação do Sistema de Comunicação Eletrônica, deno-
minado Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN), destinado a: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 16, §§ 1º-A a 1º-D) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 127, de 05.05.2016 - DOU de 10.05.2016, com
efeitos a partir de 15.06.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“Art. 110. A opção pelo Simples Nacional implica aceitação de sistema de comunicação eletrônica, a ser disponibilizado no
Portal do Simples Nacional, destinado, dentre outras finalidades, a: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, §§ 1º-A a
1º-D)”

I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos administrativos, incluídos os relativos ao indeferi-
mento de opção, à exclusão do regime e a ações fiscais;

II - encaminhar notificações e intimações; e

III - expedir avisos em geral.

§ 1º Relativamente ao DTE-SN, será observado o seguinte: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, § 1º-B)
(Redação dada pela Resolução CGSN nº 127, de 05.05.2016 - DOU de 10.05.2016, com efeitos a partir de 15.06.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 1º Quando disponível, o sistema de comunicação eletrônica de que trata o caput observará o seguinte: (Lei Complemen-
tar nº 123, de 2006, art. 16, § 1º-B)”

I - as comunicações serão feitas, por meio eletrônico, no Portal do Simples Nacional, dispensando-se a sua
publicação no Diário Oficial e o envio por via postal;

II - a comunicação será considerada pessoal para todos os efeitos legais; (Redação dada pela Resolução
CGSN nº 127, de 05.05.2016 - DOU de 10.05.2016, com efeitos a partir de 15.06.2016)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 269

Nota: Assim dispunha a redação anterior:


“II - a comunicação feita na forma prevista no caput deste artigo será considerada pessoal para todos os efeitos legais;”

III - terá validade a ciência com utilização de certificação digital ou de código de acesso; (Redação dada pela
Resolução CGSN nº 127, de 05.05.2016 - DOU de 10.05.2016, com efeitos a partir de 15.06.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“III - a ciência por meio do sistema de que trata o caput deste artigo com utilização de certificação digital ou de código de
acesso possuirá os requisitos de validade;”

IV - considerar-se-á realizada a comunicação no dia em que o sujeito passivo efetuar a consulta eletrônica
ao teor da comunicação; e (Redação dada pela Resolução CGSN nº 127, de 05.05.2016 - DOU de 10.05.2016, com
efeitos a partir de 15.06.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“IV - considerar-se-á realizada a comunicação no dia em que o sujeito passivo efetivar a consulta eletrônica ao teor da
comunicação; e”

V - na hipótese do inciso IV, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a comunicação será consi-
derada como realizada no primeiro dia útil seguinte.

§ 2º O sujeito passivo deverá efetuar a consulta referida nos incisos IV e V do § 1º em até 45 (quarenta e
cinco) dias contados da data da disponibilização da comunicação no Portal a que se refere o inciso I do § 1º, sob
pena de ser considerada automaticamente realizada na data do término desse prazo. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 16, § 1º-C) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 127, de 05.05.2016 - DOU de 10.05.2016, com efeitos
a partir de 15.06.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 2º Quando disponível o sistema de comunicação eletrônica, a consulta referida nos incisos IV e V do § 1º deverá ser feita
em até quarenta e cinco dias contados da data da disponibilização da comunicação no portal a que se refere o inciso I do
§ 1º, sob pena de ser considerada automaticamente realizada na data do término desse prazo. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 16, § 1º-C)”

§ 2º-A A contagem do prazo de que trata o § 2º inicia-se no 1º (primeiro) dia subsequente ao da disponibili-
zação da comunicação no Portal. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, § 1º-B) (Parágrafo acrescentado pela
Resolução CGSN nº 127, de 05.05.2016 - DOU de 10.05.2016, com efeitos a partir de 15.06.2016)§ 2º-B Na hipótese de
o prazo de que trata o § 2º vencer em dia não útil, esse fica prorrogado para o dia útil imediatamente posterior. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 16, § 1º-B) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 127, de 05.05.2016
- DOU de 10.05.2016, com efeitos a partir de 15.06.2016)

§ 3º O DTE-SN será utilizado pelos entes federados para as finalidades relativas às obrigações principais e
acessórias dos tributos apurados na forma do Simples Nacional e demais atos administrativos inerentes ao res-
pectivo regime. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, § 6º; Art. 33). (Redação dada pela Resolução CGSN nº
127, de 05.05.2016 - DOU de 10.05.2016, com efeitos a partir de 15.06.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 3º Enquanto não disponível o aplicativo relativo à comunicação eletrônica do Simples Nacional, os entes federados
poderão utilizar sistemas de comunicação eletrônica, com regras próprias, para as finalidades previstas no caput. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 16, § 1º-D)”

§ 4º O DTE-SN: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, § 1º-B)

I - não exclui outras formas de notificação, intimação ou avisos previstas nas legislações dos entes federa-
dos, incluídas as eletrônicas;

II - não se aplica ao MEI. (Redação dada pela Resolução CGSN nº 127, de 05.05.2016 - DOU de 10.05.2016,
com efeitos a partir de 15.06.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 4º O sistema de comunicação eletrônica do Simples Nacional, previsto neste artigo:
270 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

I - não exclui outras formas de intimação previstas nas legislações dos entes federados; (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 39, caput)
II - não se aplica ao MEI. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 39, inciso I, § 6º)”

§ 5º Na hipótese de exclusão em lote, a postagem das comunicações no DTE-SN dispensa a assinatura indi-
vidualizada dos documentos, devendo ser observada, subsidiariamente, a legislação processual vigente no âmbito
do respectivo ente federado. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, § 1º-B) (Redação dada pela Resolução
CGSN nº 127, de 05.05.2016 - DOU de 10.05.2016, com efeitos a partir de 15.06.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 5º Quando disponível o sistema de comunicação eletrônica, quanto ao termo de exclusão do Simples Nacional:

I - o documento deverá conter o nome da autoridade emissora, cargo ou função e matrícula, se houver;

II - será gerado um número de autenticação para cada documento;

III - na hipótese de exclusão em lote, a postagem das comunicações no sistema eletrônico de que trata este
artigo dispensa a assinatura individualizada dos documentos, devendo ser observada, subsidiariamente, a legisla-
ção processual vigente no âmbito do respectivo ente federado. (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº
117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”

§ 6º O DTE-SN será utilizado para comunicação ao sujeito passivo que: (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 16, § 1º-B)I - no momento da inserção da notificação, intimação ou aviso, seja optante pelo Simples Nacional;
ouII - tenha solicitado opção pelo Simples Nacional, sendo neste caso, apenas no tocante à ciência de atos relati-
vos ao processo referente à opção. (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 127, de 05.05.2016 - DOU de
10.05.2016, com efeitos a partir de 15.06.2016)Seção III

Do Processo de Consulta

Subseção I
Da Legitimidade para Consultar
Art. 111. A consulta poderá ser formulada por sujeito passivo de obrigação tributária principal ou acessória.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 40)

Parágrafo único. A consulta também poderá ser formulada por entidade representativa de categoria econô-
mica ou profissional, caso haja previsão na legislação do ente federado competente. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 40)

Art. 112. No caso de ME ou EPP possuir mais de um estabelecimento, a consulta será formulada pelo esta-
belecimento matriz, devendo este comunicar o fato aos demais estabelecimentos. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 40)

Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput quando a consulta se referir ao ICMS ou ao ISS. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 40)

Subseção II
Da Competência para Solucionar Consulta

Art. 113. É competente para solucionar a consulta: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 40)

I - o Estado ou o Distrito Federal, quando se tratar do ICMS;

II - o Município ou o Distrito Federal, na hipótese do ISS;

III - o Estado de Pernambuco, quando se referir ao ISS no Distrito Estadual de Fernando de Noronha;
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 271

IV - a RFB, nos demais casos.

§ 1º A consulta formalizada junto a ente não competente para solucioná-la será declarada ineficaz. (Lei Com-
plementar nº 123, de 2006, art. 40)

§ 2º Na hipótese de a consulta abranger assuntos de competência de mais de um ente federado, a ME ou


EPP deverá formular consultas em separado para cada administração tributária. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 40)

§ 3º No caso de descumprimento do disposto no § 2º, a administração tributária receptora declarará a ine-


ficácia com relação à matéria sobre a qual não exerça competência. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 40)

§ 4º Será observada a legislação de cada ente competente quanto ao processo de consulta, no que não
colidir com esta Resolução. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 40)

§ 5º Os entes federados terão acesso ao conteúdo das soluções de consultas relativas ao Simples Nacional.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 40)

Art. 114. A consulta será solucionada em instância única, não cabendo recurso nem pedido de reconsidera-
ção, ressalvado o recurso de divergência, quando previsto na legislação de cada ente federado. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 40)

Subseção III
Dos Efeitos da Consulta
Art. 115. Os efeitos da consulta eficaz, formulada antes do prazo legal para recolhimento de tributo, obser-
varão a legislação dos respectivos entes federados. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 40)

CAPÍTULO II
DA RESTITUIÇÃO E DA COMPENSAÇÃO

Seção I
Do Processo de Restituição
Art. 116. O Processo de restituição de tributos arrecadados no âmbito do Simples Nacional observará o
disposto neste Capítulo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §§ 5º a 14)

Seção II
Do Direito à Restituição
Art. 117. A ME ou EPP, no caso de recolhimento indevido ou em valor maior que o devido, poderá requerer
restituição. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §§ 5º a 14)

Parágrafo único. Entende-se como restituição, para efeitos desta Resolução, a repetição de indébito decor-
rente de valores pagos indevidamente ou a maior pelo contribuinte, por meio do DAS. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 21, § 5º)

Art. 118. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional somente poderá solicitar a restituição de tributos
abrangidos pelo Simples Nacional diretamente ao respectivo ente federado, observada sua competência tributá-
ria. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 5º)

§ 1º O ente federado deverá: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 5º)

I - certificar-se da existência do crédito a ser restituído, pelas informações constantes nos aplicativos de
consulta no Portal do Simples Nacional;
272 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

II - registrar os dados referentes à restituição processada no aplicativo específico do Simples Nacional, para
bloqueio de novas restituições ou compensações do mesmo valor. (NR) (Redação dada ao inciso pela Resolução
CGSN nº 100, de 27.06.2012, DOU de 03.07.2012)
Nota: Assim dispunha o inciso alterado:
“II - registrar em controles próprios, para transferência ao aplicativo específico do Simples Nacional, quando disponível, os
dados referentes à restituição processada, contendo:
a) número de inscrição no CNPJ;
b) nome empresarial;
c) período de apuração;
d) tributo objeto da restituição;
e) valor original restituído;
f) número do DAS objeto da restituição.”

§ 2º O processo de restituição deverá observar as normas estabelecidas na legislação de cada ente fede-
rado, observando-se os prazos de decadência e prescrição previstos no CTN. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 21, §§ 12 e 14)

§ 3º Os créditos a serem restituídos no Simples Nacional poderão ser objeto de compensação de ofício com
débitos junto à Fazenda Pública do próprio ente. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 10)

Seção III
Da Compensação

Art. 119. A compensação dos valores do Simples Nacional recolhidos indevidamente ou em montante su-
perior ao devido, será efetuada por aplicativo disponibilizado no Portal do Simples Nacional, observando-se as dis-
posições desta Seção. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §§ 5º a 14) (Redação dada pela Resolução CGSN
nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“Art. 119. A compensação dos valores do Simples Nacional recolhidos indevidamente ou em montante superior ao devido,
será efetuada por aplicativo a ser disponibilizado no Portal do Simples Nacional, observando-se as disposições desta se-
ção. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §§ 5º a 14)”

§ 1º No aplicativo de que trata o caput: (Redação dada pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de
19.09.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 1º Quando disponível o aplicativo de que trata o caput:”

I - é permitida a compensação tão somente de créditos para extinção de débitos junto ao mesmo ente fede-
rado e relativos ao mesmo tributo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 11) (Redação dada pela Resolução
CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“I - será permitida a compensação tão somente de créditos para extinção de débitos junto ao mesmo ente federado e rela-
tivos ao mesmo tributo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 11)”

II - os créditos a serem compensados na forma prevista no inciso I são aqueles oriundos de período para o
qual já tenha sido apropriada a respectiva DASN apresentada pelo contribuinte, até o ano-calendário 2011, ou a
apuração validada por meio do PGDAS-D, a partir do ano-calendário 2012; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
21, § 5º) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“II - os créditos a serem compensados na forma do inciso I serão aqueles oriundos de período para o qual já tenha sido
apropriada a respectiva DASN apresentada pelo contribuinte, até o ano-calendário 2011, ou a apuração validada por meio
do PGDAS-D, a partir do ano-calendário 2012; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 5º)”
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 273

III - o valor a ser restituído ou compensado será acrescido de juros obtidos pela aplicação da taxa referencial
do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir
do mês subsequente ao do pagamento indevido ou a maior que o devido até o mês anterior ao da compensação
ou restituição e de 1% (um por cento), relativamente ao mês em que estiver sendo efetuada. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 21, § 6º)

IV - observar-se-ão os prazos de decadência e prescrição previstos no CTN. (Lei Complementar nº 123, de


2006, art. 21, § 12)

§ 2º Os valores compensados indevidamente serão exigidos com os acréscimos moratórios previstos para o
imposto de renda, inclusive, quando for o caso, em relação ao ICMS e ao ISS. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 21, § 7º)

§ 3º Na hipótese de compensação indevida, quando se comprove falsidade de declaração apresentada pelo


sujeito passivo, o contribuinte estará sujeito à multa isolada aplicada no percentual previsto no inciso I do caput
do art. 44 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, aplicado em dobro, e terá como base de cálculo o valor total
do débito indevidamente compensado. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 8º)

§ 4º É vedado o aproveitamento de créditos não apurados no Simples Nacional, inclusive de natureza não
tributária, para extinção de débitos do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 9º) (Redação
dada pela Resolução CGSN nº 129, de 15.09.2016 - DOU de 19.09.2016)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“§ 4º Será vedado o aproveitamento de créditos não apurados no Simples Nacional, inclusive de natureza não tributária,
para extinção de débitos do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 9º)”

§ 5º Os créditos apurados no Simples Nacional não poderão ser utilizados para extinção de outros débitos
junto às Fazendas Públicas, salvo quando da compensação de ofício oriunda de deferimento em processo de
restituição ou após a exclusão da empresa do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 10)

§ 6º É vedada a cessão de créditos para extinção de débitos no Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 21, § 13)

§ 7º Nas hipóteses previstas no § 5º, o ente federado deverá registrar os dados referentes à compensação
processada no aplicativo específico do Simples Nacional, para bloqueio de novas compensações ou restituições
do mesmo valor. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 5º) (NR) (Parágrafo acrescentado pela Resolução
CGSN nº 100, de 27.06.2012, DOU de 03.07.2012)

CAPÍTULO III
DOS PROCESSOS JUDICIAIS

Seção I
Da Legitimidade Passiva
Art. 120. Serão propostas em face da União, que será representada em juízo pela Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional (PGFN), as ações judiciais que tenham por objeto: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41,
caput)

I - ato do CGSN e o Simples Nacional;

II - tributos abrangidos pelo Simples Nacional.

§ 1º Os Estados, Distrito Federal e Municípios prestarão auxílio à PGFN, em relação aos tributos de sua com-
petência, nos termos dos arts. 123 e 124. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 1º)

§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão atuar em conjunto com a União na defesa dos
processos em que houver impugnação relativa ao Simples Nacional, caso o eventual provimento da ação gere
impacto no recolhimento de seus respectivos tributos. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 1º)
274 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Art. 121. Excetuam-se ao disposto no inciso II do art. 120:

I - informações em mandados de segurança impugnando atos de autoridade coatora pertencente a Estado,


Distrito Federal ou Município; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 5º, inciso I)

II - ações que tratem exclusivamente de tributos dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, as
quais serão propostas em face desses entes federados, cujas defesas incumbirão às suas respectivas representa-
ções judiciais; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 5º, inciso II)

III - ações promovidas na hipótese de celebração do convênio previsto no art. 126; (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 41, § 5º, inciso III)

IV - ações relativas ao crédito tributário decorrente de auto de infração lavrado exclusivamente em face de
descumprimento de obrigação acessória; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 5º, inciso IV)

V - ações relativas ao crédito tributário relativo ao ICMS e ao ISS de responsabilidade do MEI. (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 41, § 5º, inciso V)

Parágrafo único. O disposto no inciso III alcança todas as ações conexas com a cobrança da dívida, desde
que versem exclusivamente sobre tributos estaduais ou municipais. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, §
3º e § 5º, inciso III)

Art. 122. Na hipótese de ter sido celebrado o convênio previsto no art. 126 e ter sido proposta ação contra
a União, com a finalidade de discutir tributo da competência do outro ente federado conveniado, deverá a PGFN,
na qualidade de representante da União, requerer a citação do Estado, Distrito Federal ou Município conveniado,
para que integre a lide. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 3º)

Seção II
Da Prestação de Auxílio à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN

Art. 123. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por meio de suas administrações tributárias ou ou-
tros órgãos de sua estrutura interna, quando assim determinado por ato competente, prestarão auxílio à PGFN em
relação aos tributos de suas respectivas competências independentemente da celebração de convênio, em prazo
não inferior à terça parte do prazo judicial em curso. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 1º)

§ 1º O requerimento feito pela PGFN, bem como as informações a lhe serem prestadas pelo respectivo ente
federado, serão, preferencialmente, feitos por meio eletrônico, ao órgão de representação judicial do respectivo
Estado, Distrito Federal ou Município. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 1º)

§ 2º A resposta será dirigida diretamente ao chefe da unidade solicitante seccional, estadual, regional ou
geral da PGFN. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 1º)

§ 3º Transcorrido o prazo estabelecido sem que tenha sido prestado o auxílio solicitado pela PGFN aos Es-
tados, Distrito Federal e Municípios, tal fato será informado ao ente federado competente. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 41, § 1º)

Art. 124. As informações prestadas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, em cumprimen-
to ao § 1º do art. 120, deverão conter: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 1º)

I - descrição detalhada dos fundamentos fáticos que ensejaram o ato de lançamento, que poderá ser repre-
sentada por cópia do relatório fiscal relativo ao lançamento, desde que os contenha;

II - cópia da legislação e resoluções pertinentes, incluindo eventuais consultas e pareceres existentes sobre
a matéria, e indicação de sítio na Internet em que porventura esteja disponibilizada a legislação;

III - cópia de documentos relacionados ao ato de fiscalização;


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 275

IV - data em que prestada a informação, nome do informante, sua assinatura, endereço eletrônico e telefone
para contato.

Seção III
Da Inscrição em Dívida Ativa e sua Cobrança Judicial
Art. 125. Os créditos tributários oriundos do Simples Nacional serão apurados, inscritos em DAU e cobrados
judicialmente pela PGFN, excetuando-se: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 2º)

I - a hipótese de convênio; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 3º)

II - o crédito tributário decorrente de auto de infração lavrado exclusivamente em face de descumprimento


de obrigação acessória; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 5º, inciso IV)

III - o crédito tributário relativo ao ICMS e ao ISS apurado no SIMEI. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
41, § 5º, inciso V)

IV - crédito tributário de ICMS ou ISS constituído por Estado, Distrito Federal ou Município, na forma do art.
129. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 19; Art. 41, §§ 1º e 5º, inciso II) (Inciso acrescentado pela Resolução
CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)

§ 1º O encaminhamento pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, dos créditos tributários para inscrição
na DAU, será realizado com a observância dos requisitos previstos no art. 202 do CTN, no art. 2º da Lei nº 6.830, de
22 de setembro de 1980, e, preferencialmente, por meio eletrônico. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, §§
1º e 2º)

§ 2º A movimentação e encaminhamento serão realizados via processo administrativo em meio convencio-


nal, em caso de impossibilidade de sua realização por meio eletrônico. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41,
§§ 1º e 2º)

§ 3º A PGFN proporá a forma padronizada de encaminhamento eletrônico ou convencional de débitos para


inscrição na DAU, a ser aprovado em ato do CGSN. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, §§ 1º e 2º)

§ 4º A notificação da inscrição em DAU ao ente federado, dos créditos relativos aos tributos de sua compe-
tência, dar-se-á por meio de aplicativo a ser disponibilizado no Portal do Simples Nacional. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 41, §§ 1º e 2º)

§ 5º O pagamento dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional inscritos em DAU deverá ser efetuado por
meio do DAS. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso I)

§ 6º Os valores arrecadados a título de pagamento dos créditos tributários inscritos em dívida ativa serão
apropriados diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, na exata medida de suas respectivas
quotas-partes, acrescidos dos consectários legais correspondentes. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 22,
incisos I e II)

Seção IV
Do Convênio
Art. 126. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão manifestar seu interesse na celebração de
convênio com a PGFN, nos termos do § 3º do art. 41 da Lei Complementar nº 123, de 2006, para que efetuem a
inscrição em dívida ativa e cobrança dos tributos de suas respectivas competências. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 41, § 3º)

Art. 127. A existência do convênio implica a delegação pela União da competência para inscrição, cobrança
e defesa relativa ao ICMS ou ao ISS, quando esses tributos estiverem incluídos no Simples Nacional. (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 41, § 3º) (Redação dada ao caput pela Resolução CGSN nº 108, de 12.07.2013, DOU de
18.07.2013)
276 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Nota: Assim dispunha o caput alterado:


“Art. 127. A existência do convênio implica a delegação integral pela União da competência para inscrição, cobrança e defe-
sa relativa ao ICMS ou ao ISS, quando esses tributos estiverem incluídos no Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 41, § 3º)”

§ 1º A delegação prevista no caput dar-se-á sem prejuízo da possibilidade de a União, representada pela
PGFN, integrar a demanda na qualidade de interessada. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 3º) (Redação
dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 108, de 12.07.2013, DOU de 18.07.2013)
Nota: Assim dispunha o parágrafo alterado:
“§ 1º A delegação integral prevista no caput dar-se-á sem prejuízo da possibilidade de a União, representada pela PGFN,
integrar a demanda na qualidade de interessada. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 3º)”

§ 2º Na hipótese deste artigo, não se aplica o disposto no § 5º do art. 125. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 41, § 3º)

§ 3º Depois da transferência dos dados relativos aos débitos de ICMS ou de ISS ao Estado ou Município
que tenha firmado o convênio de que trata o caput, a responsabilidade pela sua administração fica transferida ao
respectivo ente federado, observados os termos do citado convênio. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, §
3º) (NR) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 98, de 13.03.2012, DOU 19.03.2012)

Seção V
Da Legitimidade Ativa

Art. 128. À exceção da execução fiscal, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios possuem legitimidade
ativa para ingressar com as ações que entenderem cabíveis contra a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional,
independentemente da celebração do convênio previsto no art. 126. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º)

TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 129. Enquanto não disponibilizado o Sefisc, deverão ser utilizados os procedimentos administrativos
fiscais previstos na legislação de cada ente federado, observado o disposto nos arts. 125 e 126. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)

§ 1º As ações fiscais abertas pelos entes federados em seus respectivos sistemas de controle deverão ser
registradas no Sefisc. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)

§ 2º A ação fiscal e o lançamento serão realizados tão-somente em relação aos tributos de competência de
cada ente federado. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)

§ 3º Na hipótese do § 2º, a apuração do crédito tributário deverá observar as disposições da Seção IV do


Capítulo II do Título I, relativas ao cálculo dos tributos devidos. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, caput e
§§ 5º a 5º-G; Art. 33., § 4º)

§ 4º Deverão ser utilizados os documentos de autuação e lançamento fiscal específicos de cada ente fede-
rado. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)

§ 5º O valor apurado na ação fiscal deverá ser pago por meio de documento de arrecadação de cada ente
federado. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)

§ 6º O documento de autuação e lançamento fiscal poderá também ser lavrado somente em relação ao
estabelecimento objeto da ação fiscal. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 277

§ 7º Aplica-se a este artigo o disposto nos arts. 86 e 87. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 35)

§ 8º Observado o disposto neste artigo, depois da disponibilização do Sefisc poderão ser utilizados alterna-
tivamente os procedimentos administrativos fiscais previstos na legislação de cada ente federado: (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“§ 8º Observado o disposto neste artigo, depois da disponibilização do Sefisc poderão ser utilizados alternativamente, até
31 de dezembro de 2015, os procedimentos administrativos fiscais previstos na legislação de cada ente federado nas se-
guintes hipóteses: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)”
“§ 8º Depois da disponibilização do Sefisc, poderão ser utilizados alternativamente os procedimentos administrativos fis-
cais previstos na legislação de cada ente federado até 31 de dezembro de 2013, para fatos geradores ocorridos até 31 de
dezembro de 2011, e até 31 de dezembro de 2014, para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, observado
o disposto neste artigo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º) (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN
nº 109, de 20.08.2013, DOU de 28.08.2013)
“§ 8º Depois da disponibilização do Sefisc, poderão ser utilizados alternativamente os procedimentos administrativos fis-
cais previstos na legislação de cada ente federado até 31 de dezembro de 2013, observado o disposto neste artigo. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º) (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU
de 18.12.2012)”
“§ 8º Depois da disponibilização do Sefisc, poderão ser utilizados alternativamente os procedimentos administrativos fis-
cais previstos na legislação de cada ente federado até 31 de dezembro de 2012, observado o disposto neste artigo. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º) (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 98, de 13.03.2012, DOU
19.03.2012)”

I - para fatos geradores ocorridos: (Redação dada pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de
09.12.2015)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:
“I - para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012; (Acrescentado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014,
DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”

a) de 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2014, até 31 de dezembro de 2017; (Redação dada pela Reso-
lução CGSN nº 131, de 06.12.2016 - DOU de 12.12.2016)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera esta alínea,
com a seguinte redação:
“a) de 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2014, até 31 de dezembro de 2018;”
2) Assim dispunha a redação anterior:
“a) entre 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2014, até 31 de dezembro de 2016; (Alínea acrescentada pela Resolução
CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)”

b) a partir de 1º de janeiro de 2015, até 31 de dezembro de 2017; (Alínea acrescentada pela Resolução CGSN
nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)
Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera esta
alínea, com a seguinte redação:
“b) a partir de 1º de janeiro de 2015, até 31 de dezembro de 2018;”

II - para todos os fatos geradores, até 31 de dezembro de 2017, nas seguintes situações: (Redação dada pela
Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este dispos-
tivo, com a seguinte redação:
“II - para todos os fatos geradores, até 31 de dezembro de 2018, nas seguintes situações:”
2) Assim dispunha a redação anterior:
“II - para todos os fatos geradores nas seguintes situações: (Acrescentado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU
de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”
278 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

a) declaração incorreta de valor fixo pelo contribuinte; (Alínea acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de
02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)

b) ações fiscais relativas ao SIMEI; (Alínea acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de
05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)

c) na hipótese de desconsideração, de ofício, da opção pelo Regime de Caixa, na forma do art. 71; (Alínea
acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)

d) apuração de omissão de receita prevista no art. 83. (Alínea acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de
02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)

Art. 130. A EPP optante pelo Simples Nacional em 31 de dezembro de 2011 que durante o ano-calendário
de 2011 auferir receita bruta total anual entre R$ 2.400.000,01 (dois milhões, quatrocentos mil reais e um centavo)
e R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) continuará automaticamente incluída no Simples Nacional
com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2012, ressalvado o direito de exclusão por comunicação da optante. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 79-E)

Art. 130-A. Os débitos apurados na forma do Simples Nacional até o ano-calendário 2013, inscritos em Dívi-
da Ativa da União, poderão ser parcelados mediante regramento diverso do estabelecido na Seção VI do Capítulo
II, Título I desta Resolução. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15). (Redação dada pela Resolução CGSN
nº 127, de 05.05.2016 - DOU de 10.05.2016)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“Art. 130-A. Os débitos apurados na forma do Simples Nacional referentes aos anos-calendário 2007 e 2008, inscritos em
Dívida Ativa da União, poderão ser parcelados mediante regramento diverso do estabelecido na Seção VI do Capítulo II
desta Resolução. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15) (Redação dada ao caput pela Resolução CGSN nº 104, de
12.12.2012, DOU de 18.12.2012)”
“Art. 130-A. Os débitos apurados na forma do Simples Nacional referentes ao ano-calendário 2007, inscritos em Dívida Ativa
da União, poderão ser parcelados mediante regramento diverso do estabelecido na Seção VI do Capítulo II desta Resolu-
ção.” (Caput acrescentado pela Resolução CGSN nº 101, de 19.09.2012, DOU de 21.09.2012)”

Parágrafo único. As regras aplicáveis ao parcelamento dos débitos referidos no caput serão definidas me-
diante portaria a ser editada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
21, § 15) (NR) (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012)
Notas:
1) Assim dispunha o parágrafo alterado:
Parágrafo único. As regras aplicáveis ao parcelamento dos débitos referidos no caput serão definidas mediante portaria
a ser editada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. (Parágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 101, de
19.09.2012, DOU de 21.09.2012)”
2) Ver Portaria PGFN nº 802, de 09.11.2012, DOU de 12.11.2012, que dispõe sobre o parcelamento de débitos apurados na
forma do Simples Nacional de que trata este artigo.

Art. 130-B. Consideram-se transmitidas em 31 de março de 2013 as informações prestadas no PGDAS-D en-
tre os dias 1º e 5 de abril de 2013, relativas aos meses do ano de 2012. (Artigo acrescentado pela Resolução CGSN
nº 106, de 02.04.2013, DOU de 08.04.2013)

Art. 130-C. Fica a RFB autorizada a, em relação ao parcelamento de débitos do Simples Nacional, incluídos
os relativos ao SIMEI: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 133,
de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“Art. 130-C. Fica a RFB autorizada a, em relação ao parcelamento de débitos do Simples Nacional: (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 21, § 15) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 116, de 24.10.2014, DOU de 28.10.2014)”
“Art. 130-C. Fica a RFB autorizada a, em relação ao parcelamento de débitos do Simples Nacional concedido até 31 de
dezembro de 2015, não aplicar o disposto no § 1º do art. 53. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15) (Artigo acres-
centado pela Resolução CGSN nº 109, de 20.08.2013, DOU de 28.08.2013)”
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 279

I - solicitado até 31 de outubro de 2014, fazer a consolidação da dívida considerando-se todos os débitos
até a data definida pela RFB; (Inciso acrescentado pela Resolução CGSN nº 116, de 24.10.2014, DOU de 28.10.2014)

II - solicitado entre 1º de novembro de 2014 e 31 de dezembro de 2018: (Redação dada pela Resolução CGSN
nº 133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“II - solicitado de 1º de novembro de 2014 a 31 de dezembro de 2017: (Redação dada pela Resolução CGSN nº 131, de
06.12.2016 - DOU de 12.12.2016)”
“II - solicitado entre 1º de novembro de 2014 e 31 de dezembro de 2016: (Redação dada pela Resolução CGSN nº 125, de
08.12.2015, DOU de 09.12.2015)”
“II - solicitado entre 1º de novembro de 2014 e 31 de dezembro de 2015: (Acrescentado pela Resolução CGSN nº 116, de
24.10.2014 - DOU de 28.10.2014)”

a) fazer a consolidação na data do pedido; (Alínea acrescentada pela Resolução CGSN nº 116, de 24.10.2014,
DOU de 28.10.2014)

b) disponibilizar a primeira parcela para emissão e pagamento; (Alínea acrescentada pela Resolução CGSN
nº 116, de 24.10.2014, DOU de 28.10.2014)

c) não aplicar o disposto no § 1º do art. 53; (Alínea acrescentada pela Resolução CGSN nº 116, de 24.10.2014,
DOU de 28.10.2014)

d) permitir 1 (um) pedido de parcelamento por ano-calendário, devendo o contribuinte desistir previamente
de eventual parcelamento em vigor. (Redação dada pela Resolução CGSN nº 133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017)
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:
“d) permitir 1 (um) pedido de parcelamento por ano-calendário, devendo a ME ou EPP desistir previamente de eventual
parcelamento em vigor. (Redação dada à alínea pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)”
“d) permitir uma desistência e um novo parcelamento por ano-calendário, com a possibilidade de inclusão de novos crédi-
tos.(Alínea acrescentada pela Resolução CGSN nº 116, de 24.10.2014, DOU de 28.10.2014)”

Parágrafo único. O limite de que trata a alínea “d” do inciso II do caput fica alterado para 2 (dois) durante o
período previsto para a opção pelo parcelamento de que trata o art. 9º da Lei Complementar nº 155, de 2016. (Pa-
rágrafo acrescentado pela Resolução CGSN nº 131, de 06.12.2016 - DOU de 12.12.2016)

Art. 130-D. A partir de 1º de janeiro de 2015 somente terão validade os atos de adoção de valor fixo mensal
para recolhimento do ICMS ou do ISS, editados pelos entes federados, que atendam às alterações trazidas pela
Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014, na forma estabelecida no art. 33 desta Resolução. (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º;Art. 18, §§ 18 e 18-A; Lei Complementar nº 147, de 2014, art. 15, inciso I)
(Artigo acrescentado pela Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014)

Art. 130-E. O deferimento de opção pelo Simples Nacional apresentada por ME ou EPP na condição de em-
presa em início de atividade com data de abertura no CNPJ no ano de 2014, que possua atividade só permitida ao
regime a partir de 1º de janeiro de 2015, produzirá efeitos a partir dessa data, não se aplicando a data de efeito es-
tabelecida no inciso V do § 5º do art. 6º, observado o disposto no § 7º do mesmo artigo.” (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º;Art. 16, caput; Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014, art. 15, inciso I) (Artigo
acrescentado pela Resolução CGSN nº 119, de 19.12.2014, DOU de 24.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)

Art. 130-F. A EPP optante pelo Simples Nacional em 31 de dezembro de 2017 que durante o ano-calendário
de 2017 auferir receita bruta total anual entre R$ 3.600.000,01 (três milhões, seiscentos mil reais e um centavo) e R$
4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais), continuará automaticamente incluída no Simples Nacional
com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2018, com impedimento de recolher o ICMS e o ISS no Simples Nacional
nos termos do art. 12, e ressalvado o direito de exclusão por comunicação da optante. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 79-E)§ 1º Na hipótese de a receita bruta anual acumulada em 2017 ultrapassar em mais de 20% (vinte
por cento) o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais), o contribuinte deverá comunicar sua
exclusão de forma tempestiva e, desde que não ultrapasse o valor de R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos
280 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

mil reais), poderá apresentar novo pedido de opção em janeiro de 2018. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
16, caput; art. 79-E)§ 2º No caso de início de atividade no ano-calendário de 2017, cada um dos limites previstos no
caput e no § 1º serão proporcionalizados. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 79-E) (Artigo acrescentado pela
Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017)

Art. 130-G. O MEI enquadrado no SIMEI em 31 de dezembro de 2017 que durante o ano-calendário de 2017
auferir receita bruta total anual entre R$ 60.000,01 (sessenta mil reais e um centavo) e R$ 81.000,00 (oitenta e um
mil reais), continuará automaticamente enquadrado no SIMEI com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2018, ressal-
vado o direito de desenquadramento por comunicação do contribuinte. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º)§ 1º Na hipótese de a receita bruta anual acumulada em 2017 ultrapassar em mais de 20% (vinte por
cento) o limite de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o contribuinte deverá comunicar seu desenquadramento de
forma tempestiva e, desde que não ultrapasse o valor de R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), poderá apresentar
novo pedido de opção pelo SIMEI em janeiro de 2018. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
(Artigo acrescentado pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017)

Art. 130-H. Ficam convalidados os atos referentes à apuração e ao recolhimento dos impostos e das contri-
buições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios no Simples Nacional, inclusive em relação às
obrigações acessórias, pelas empresas que desenvolvem atividades de prestação de serviço de controle de veto-
res e pragas, até 28 de outubro de 2016. (Lei Complementar nº 155, de 2016, art. 4º)Parágrafo único. A convalidação
de que trata o caput não afasta as competências de que trata o art. 77. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33,
§ 4º)§ 2º No caso de início de atividade no ano-calendário de 2017, cada um dos limites previstos no caput e no §
1º serão proporcionalizados. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º) (Artigo acrescentado pela
Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017)

CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Seção I
Da Isenção do Imposto de Renda sobre Valores Pagos a Titular ou Sócio

Art. 131. Consideram-se isentos do imposto de renda na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário os
valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, salvo
os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 14,
caput)

§ 1º A isenção de que trata o caput fica limitada ao valor resultante da aplicação dos percentuais de que trata
o art. 15 da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipação de fonte,
ou da receita bruta total anual, tratando-se de declaração de ajuste, subtraído do valor devido na forma do Simples
Nacional no período, relativo ao IRPJ. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 14, § 1º)

§ 2º O disposto no § 1º não se aplica na hipótese de a ME ou EPP manter escrituração contábil e evidenciar


lucro superior àquele limite. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 14, § 2º)

§ 3º O disposto neste artigo se aplica ao MEI. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso I; Art. 18-A.,
§ 1º)

Seção II
Da Tributação dos Valores Diferidos

Art. 132. O pagamento dos tributos relativos a períodos anteriores à opção pelo Simples Nacional, cuja tri-
butação tenha sido diferida, deverá ser efetuado no prazo estabelecido na legislação do ente federado detentor da
respectiva competência tributária. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 281

Seção III
das Normas Específicas Aplicáveis a Tributos Não Abrangidos Pelo Simples Nacional
(Redação dada ao título da Seção pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)
Nota: Assim dispunha o título alterado:
“Seção III
Do Cálculo da CPP não Incluída no Simples Nacional”

Subseção I
Do Cálculo da CPP não Incluída no Simples Nacional
(Títuto da subseção acrescentada pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)

Art. 133. O valor devido da Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social, a cargo da
pessoa jurídica, não incluído no Simples Nacional, seguirá orientação de norma específica da RFB. (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 13, inciso IV; Art. 33, § 2º)

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput na hipótese de a ME ou a EPP auferir receitas sujeitas ao
Anexo IV, de forma isolada ou concomitantemente com receitas sujeitas aos Anexos I, II, III, V ou V-A. (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 13, inciso IV; art. 33, § 2º) (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CGSN nº 117, de
02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este parágra-
fo, com a seguinte redação:
“Parágrafo único. Aplica -se o disposto no caput na hipótese de a ME ou a EPP auferir receitas sujeitas ao Anexo IV desta
Resolução, de forma isolada ou concomitantemente com receitas sujeitas aos Anexos I, II, III ou V desta Resolução. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 13, inciso IV; art. 33, § 2º)”
2) Assim dispunha o parágrafo alterado:
“Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput na hipótese de a ME ou a EPP auferir receitas sujeitas ao Anexo IV, de forma
isolada ou concomitantemente com receitas sujeitas aos Anexos I, II, III ou V. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13,
inciso IV; Art. 33, § 2º)”

Art. 133-A. Na hipótese de a base de cálculo da Contribuição descrita no art. 133 ser estabelecida, total
ou parcialmente, na forma prevista nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, a RFB poderá de-
terminar que o recolhimento correspondente seja efetuado por meio de DAS gerado pelo PGDASD, observado o
vencimento previsto no art. 38. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso II e § 6º)

Parágrafo único. No caso de a empresa exercer atividades mistas, o recolhimento de que trata o caput não
poderá afetar a base de cálculo e os percentuais da CPP devida no Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 24, parágrafo único) (Artigo acrescentado pela Resolução CGSN nº 109, de 20.08.2013, DOU de 28.08.2013)

Subseção II
Do Prazo Mínimo de Recolhimento do ICMS Devido por Substituição Tributária, Tributação
Concentrada em uma Única Etapa (Monofásica) e por Antecipação Tributária
(Título da subseção acrescentado pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)

Art. 133-B. A partir de 1º de janeiro de 2016, os Estados e o Distrito Federal deverão observar o prazo mínimo
de 60 (sessenta) dias, contado a partir do primeiro dia do mês do fato gerador da obrigação tributária, para esta-
belecer a data de vencimento do ICMS devido por substituição tributária, tributação concentrada em uma única
etapa (monofásica) e por antecipação tributária com ou sem encerramento de tributação, nas hipóteses em que
a responsabilidade recair sobre operações ou prestações subsequentes. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
21-B)

Parágrafo único. O disposto no caput: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; e art. 21-B)
282 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

I - aplica-se na hipótese de a ME ou EPP optante estar obrigada ao recolhimento do imposto diretamente


ao Estado ou ao Distrito Federal, na forma da respectiva legislação, observado o disposto no inciso V do art. 94;

II - não se aplica:

a) no caso de a ME ou EPP estar impedida de recolher o ICMS no Simples Nacional nos termos do art. 12;

b) quando o contribuinte optante se encontrar em situação irregular, conforme definido na legislação da


respectiva unidade federada. (Artigo acrescentado pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)

Seção IV
Do Roubo, Furto, Extravio, Deterioração, Destruição ou Inutilização

Art. 134. Em caso de roubo, furto, extravio, deterioração, destruição ou inutilização de mercadorias, bens do
ativo permanente imobilizado, livros contábeis ou fiscais, documentos fiscais, equipamentos emissores de cupons
fiscais e de quaisquer papéis ligados à escrituração, a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá adotar
as providências previstas na legislação dos entes federados que jurisdicionarem o estabelecimento. (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

Seção V
Do Portal

Art. 135. O Portal do Simples Nacional na Internet contém as informações e os aplicativos relacionados
ao Simples Nacional, podendo ser acessado por meio da página da RFB na Internet, endereço eletrônico <http://
www.receita.fazenda.gov.br, sendo facultada sua disponibilização por links nos endereços eletrônicos vinculados
à União, Estados, Distrito Federal, Municípios, ao Confaz, à Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das
Capitais (Abrasf) e à Confederação Nacional dos Municípios (CNM). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º)

Seção VI
Da Certificação Digital dos Entes Federados

Art. 136. Os servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deverão dispor de certifi-
cação digital para ter acesso à base de dados do Simples Nacional, no âmbito de suas respectivas competências,
em especial para: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

I - deferimento ou indeferimento de opções;

II - cadastramento de fiscalizações, lançamentos e contencioso administrativo;

III - inclusão, exclusão, alteração e consulta de informações;

IV - importação e exportação de arquivos de dados.

Art. 137. A especificação dos perfis de acesso aos aplicativos e à base de dados do Simples Nacional será
estabelecida por meio de portaria da Secretaria-Executiva do CGSN. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º)
Notas:
1) Ver Portaria SE/CGSN nº 16, de 22.07.2013, DOU de 23.07.2013, que define perfis e usuários do Sistema de Controle de
Acesso ao ambiente de produção das aplicações do Simples Nacional (ENTES-SINAC-P).
2) Ver Portaria SE/CGSN nº 17, de 22.07.2013, DOU de 23.07.2013, que define perfis e usuários do Sistema de Controle de
Acesso ao ambiente de treinamento das aplicações do Simples Nacional (ENTES-SINAC-TR).
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 283

Art. 138. O processo de cadastramento dos usuários dos entes federados para acesso ao Simples Nacional,
conforme previsto no art. 136, dar-se-á da seguinte forma: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

I - o cadastramento do usuário-mestre será efetuado por meio de aplicativo, disponível na página de acesso
para os entes federados, no Portal do Simples Nacional, observado o disposto nos §§ 3º e 4º;

II - o usuário-mestre poderá cadastrar diretamente outros usuários ou, se preferir, cadastrar usuários-cadas-
tradores;

III - os demais usuários serão cadastrados pelos usuários-cadastradores.

§ 1º A atribuição de perfis de acesso a cada tipo de usuário caberá: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
2º, inciso I e § 6º)

I - ao usuário-mestre, em relação aos usuários-cadastradores e outros usuários;

II - aos usuários-cadastradores, em relação aos outros usuários.

§ 2º Todos os níveis de usuários, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, deverão possuir
certificação digital. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

§ 3º Inicialmente, o usuário-mestre será o representante do ente federado no cadastro do Fundo de Par-


ticipação dos Estados (FPE) ou do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), denominado “responsável pelo
FPEM”. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

§ 4º São aptos a alterar o usuário-mestre, por meio do aplicativo previsto no inciso I do caput: (Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

I - o “responsável pelo FPEM”;

II - o usuário-mestre que se encontrar cadastrado, para designar um novo usuário-mestre.

§ 5º A substituição do usuário-mestre poderá ser oficiada diretamente ao Presidente do CGSN, quando, por
questões circunstanciais, não for possível a utilização do aplicativo tratado no inciso I do caput: (Lei Complemen-
tar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

I - pelo titular do ente federado; ou

II - pelo titular do órgão de administração tributária, hipótese em que deverá ser anexada cópia do ato de-
signatório.

§ 6º No ofício a que se refere o § 5º deverá constar o nome completo, o cargo e o respectivo número de
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do usuário-mestre designado. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 2º, inciso I e § 6º)

Seção VII
Do Sumário (Redação dada ao título da Seção pela Resolução CGSN nº 125,
de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)
Nota: Assim dispunha o título alterado:
“Seção VII
Do Índice Remissivo”

Art. 139. O Sumário das normas desta Resolução consta do Anexo XIV. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 2º, inciso I e § 6º) (Redação dada ao título da Seção pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de
09.12.2015)
284 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Nota: Assim dispunha o artigo alterado:

“Art. 139. O Índice Remissivo das normas constantes desta Resolução consta do Anexo XIV. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 2º, inciso I e § 6º)”

Seção VIII
Da Vigência e da Revogação de Atos Normativos

Art. 140. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janei-
ro de 2012. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

Art. 141. Ficam revogados os arts. 2º ao 6º, 13 e 14 e Anexos I e II da Resolução CGSN nº 11, de 23 de julho
de 2007, bem como as seguintes Resoluções do CGSN: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

I - Resolução CGSN nº 4, de 30 de maio de 2007;

II - Resolução CGSN nº 6, de 18 de junho de 2007;

III - Resolução CGSN nº 8, de 18 de junho de 2007;

IV - Resolução CGSN nº 10, de 28 de junho de 2007;

V - Resolução CGSN nº 13, de 23 de julho de 2007;

VI - Resolução CGSN nº 15, de 23 de julho de 2007;

VII - Resolução CGSN nº 18, de 10 de agosto de 2007;

VIII - Resolução CGSN nº 30, de 7 de fevereiro de 2008;

IX - Resolução CGSN nº 34, de 17 de março de 2008;

X - Resolução CGSN nº 38, de 1º de setembro de 2008;

XI - Resolução CGSN nº 39, de 1º de setembro de 2008;

XII - Resolução CGSN nº 51, de 22 de dezembro de 2008;

XIII - Resolução CGSN nº 52, de 22 de dezembro de 2008;

XIV - Resolução CGSN nº 58, de 27 de abril de 2009;

XV - Resolução CGSN nº 92, de 18 de novembro de 2011.

CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

Presidente do Comitê
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 285

Anexo I
(art. 25-A, § 1º, inciso I)
(vigência: 01.01.2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio


(Redação dada ao Título do Anexo pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014,
DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o Título do Anexo alterado:

“Anexo I (art. 25, inciso I)


(vigência: 01.01.2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio”

RECEITA BRUTA EM 12
ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS
MESES (EM R$)

Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%

De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%

De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%

De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%

De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
Anexo, com a seguinte redação:
286 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

“Anexo I
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA NOMINAL VALOR A DEDUZIR (EM R$)

1ª Faixa Até 180.000,00 4,00% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS


FAIXAS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS (*)

1ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%

2ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%

3ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%

4ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%

5ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%

6ª Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -

(*) Com relação ao ICMS, quando o valor do RBT12 for superior ao limite da 5ª faixa, para a parcela que não ultrapassar o su-
blimite, o percentual efetivo desse imposto será calculado conforme segue:(RBT12 x 14,30%) - R$ 87.300,00]/RBT12}x 33,5%.

Anexo II
(art. 25-A, § 1º, inciso II)
(vigência: 01.01.2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Indústria

(Redação dada ao Título do Anexo pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014,


DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o Título do Anexo alterado:
“Anexo II (art. 25, inciso II)
(vigência: 01.01.2012)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Indústria”

RECEITA BRUTA EM 12 MESES


ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS IPI
(EM R$)

Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50%

De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50%

De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50%

De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50%

De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50%
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 287

RECEITA BRUTA EM 12 MESES


ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS IPI
(EM R$)

De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
Anexo, com a seguinte redação:
“Anexo II
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Indústria

ALÍQUOTA
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) VALOR A DEDUZIR (EM R$)
NOMINAL

1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00

PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS


FAIXAS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP IPI ICMS

1ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%

2ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%

3ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%

4ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%

5ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%

6ª Faixa 8,50% 7,50% 20,96% 4,54% 23,50% 35,00% -


288 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Para atividade com incidência simultânea de IPI e ISS: (inciso VIII do art. 25-A)
Com relação ao ISS, quando o percentual efetivo do ISS for superior a 5%, o resultado limitar-se-á a 5%, transferindo-se a
diferença para os tributos federais, de forma proporcional aos percentuais abaixo. Os percentuais redistribuídos serão acres-
centados aos percentuais efetivos de cada tributo federal da respectiva faixa.
Quando o valor do RBT12 for superior ao limite da 5ª faixa, para a parcela que não ultrapassar o sublimite, o percentual efetivo
do ISS será calculado conforme segue:
(RBT12 x 21%) - R$ 125.640,00]/RBT12}x 33,5%.
O percentual efetivo resultante também ficará limitado a 5%, redistribuindo-se eventual diferença para os tributos federais
na forma acima prevista, de acordo com os seguintes percentuais:

REDISTRIBUIÇÃO IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP IPI TOTAL


DO ISS EXCEDENTE 8,09% 5,15% 16,93% 3,66% 55,14% 11,03% 100%

Anexo III
(art. 25-A, § 1º, inciso III)
(vigência: 01.01.2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas Decorrentes de Locação de Bens Móveis e de Prestação de
Serviços Relacionados no Inciso III do § 1º do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011

(Redação dada ao Título do Anexo pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014,
com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o Título do Anexo alterado:
“Anexo III (art. 25, inciso III)
(vigência: 01.01.2012)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas Decorrentes de Locação de Bens Móveis e de Prestação de Serviços
Relacionados no inciso III do art. 25 da Resolução CGSN nº 94, de 2011”

RECEITA BRUTA EM 12 MESES


ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS
(EM R$)

Até 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79%

De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50%

De 540.000,01 a 720.000,00 11, 3 1 % 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84%

De 720.000,01 a 900.000,00 11, 4 0 % 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00%


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 289

RECEITA BRUTA EM 12 MESES


ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS
(EM R$)

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00%

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
Anexo, com a seguinte redação:
“Anexo III
Anexo III da Resolução CGSN nº 94, de 2011.
(art. 25-A, § 1º, incisos III e V) (vigência: 01.01.2018)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de locação de bens móveis e de prestação de serviços descritos no
inciso III do § 1º do art. 25-A, e serviços descritos no inciso V quando o fator “r” for igual ou superior a 28%

ALÍQUOTA
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) VALOR A DEDUZIR (EM R$)
NOMINAL

1ª Faixa Até 180.000,00 6,00% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00

PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS


FAIXAS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS (*)

1ª Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50%

2ª Faixa 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00%

3ª Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%

4ª Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%

5ª Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% (*)

6ª Faixa 35,00% 15,00% 16,03% 3,47% 30,50% -

(*) Quando o percentual efetivo do ISS for superior a 5%, o resultado limitar-se-á a 5%, transferindo-se a diferença para os
tributos federais, de forma proporcional aos percentuais abaixo. Os percentuais redistribuídos serão acrescentados aos
percentuais efetivos de cada tributo federal da respectiva faixa.
Quando o valor do RBT12 for superior ao limite da 5ª faixa, para a parcela que não ultrapassar o sublimite, o percentual efetivo
do ISS será calculado conforme segue:
(RBT12 x 21%) - R$ 125.640,00]/RBT12}x 33,5%.
Esse percentual também ficará limitado a 5%, redistribuindo-se eventual diferença para os tributos federais na forma acima
prevista, de acordo com os seguintes percentuais:

REDISTRIBUIÇÃO IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP TOTAL


DO ISS EXCEDENTE 6,02% 5,26% 19,28% 4,18% 65,26% 100%

290 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Anexo IV
(art. 25-A, § 1º, inciso IV)
(vigência: 01.01.2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços Relacionados no


Inciso IV do § 1º do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011

(Redação dada ao Título do Anexo pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014,


DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o Título do Anexo alterado:
“Anexo IV (art. 25, inciso IV)
(vigência: 01.01.2012)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços Relacionados no
inciso IV do art. 25 da Resolução CGSN nº 94, de 2011”

RECEITA BRUTA TOTAL EM 12


ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS
MESES (EM R$)

Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79%

De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50%

De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84%

De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
Anexo, com a seguinte redação:
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 291

“Anexo IV

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços


relacionados no inciso IV do § 1º do art. 25-A

ALÍQUOTA
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) VALOR A DEDUZIR (EM R$)
NOMINAL

1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,00

PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS


FAIXAS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS (*)

1ª Faixa 18,80% 15,20% 17,67% 3,83% 44,50%

2ª Faixa 19,80% 15,20% 20,55% 4,45% 40,00%

3ª Faixa 20,80% 15,20% 19,73% 4,27% 40,00%

4ª Faixa 17,80% 19,20% 18,90% 4,10% 40,00%

5ª Faixa 18,80% 19,20% 18,08% 3,92% 40,00% (*)

6ª Faixa 53,50% 21,50% 20,55% 4,45% -

(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos
federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5ª faixa, quando a alíquota efetiva for superior a 12,5%, a
repartição será:

FAIXA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS

5ª Faixa, com alíquota efeti- (Alíquota (Alíquota efetiva (Alíquota efetiva (Alíquota efetiva Percentual de
va superior a 12,5% efetiva - 5%) x - 5%) x 32,00% - 5%) x 30,13% - 5%) x 6,54% ISS fixo em 5%
31,33%

(*) Quando o percentual efetivo do ISS for superior a 5%, o resultado limitar-se-á a 5%, transferindo-se a diferença para os
tributos federais, de forma proporcional aos percentuais abaixo. Os percentuais redistribuídos serão acrescentados aos
percentuais efetivos de cada tributo federal da respectiva faixa.
Quando o valor do RBT12 for superior ao limite da 5ª faixa, para a parcela que não ultrapassar o sublimite, o percentual efetivo
do ISS será calculado conforme segue:
(RBT12 x 22%) - R$ 183.780,00]/RBT12}x 40%.
Esse percentual também ficará limitado a 5%, redistribuindo-se eventual diferença para os tributos federais na forma acima
prevista, de acordo com os seguintes percentuais:

IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP TOTAL


REDISTRIBUIÇÃO DO
ISS EXCEDENTE
31,33% 32% 30,13% 6,54% 100%

292 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Anexo V
(art. 25-A, § 1º, inciso V)
(vigência: 01.01.2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços


Relacionados no Inciso V do § 1º do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011

(Redação dada ao Título do Anexo pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014,


DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha o Título do Anexo alterado:

“Anexo V (art. 25, inciso V)

(vigência: 01.01.2012)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços
Relacionados no inciso V do art. 25 da Resolução CGSN nº 94, de 2011”

RECEITA BRUTA EM 12 MESES 0,10=< (R) E (R) 0,15=< (R) E 0,20=< (R) E 0,25=< (R) E 0,30=< (R) E 0,35 =< (R) E
(R)<0,10 (R) >= 0,40
(EM R$) < 0,15 (R) < 0,20 (R) < 0,25 (R) < 0,30 (R) < 0,35 (R) < 0,40

Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48%

De 360.000,01 a 540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03%

De 540.000,01 a 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34%

De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018, que altera este
Anexo, com a seguinte redação:
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 293

“Anexo V

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de prestação de serviços descritos no inciso


V do § 1º do art. 25-A, quando o fator “r” for inferior a 28%

ALÍQUOTA
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) VALOR A DEDUZIR (EM R$)
NOMINAL

1ª Faixa Até 180.000,00 15,50% -

2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00

3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00

4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00

5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00

6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00

PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS


FAIXAS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS (*)

1ª Faixa 25,00% 15,00% 14,10% 3,05% 28,85% 14,00%

2ª Faixa 23,00% 15,00% 14,10% 3,05% 27,85% 17,00%

3ª Faixa 24,00% 15,00% 14,92% 3,23% 23,85% 19,00%

4ª Faixa 21,00% 15,00% 15,74% 3,41% 23,85% 21,00%

5ª Faixa 23,00% 12,50% 14,10% 3,05% 23,85% 23,50%

6ª Faixa 35,00% 15,50% 16,44% 3,56% 29,50% -

(*) Quando o percentual efetivo do ISS for superior a 5%, o resultado limitar-se-á a 5%, transferindo-se a diferença para os
tributos federais, de forma proporcional aos percentuais abaixo. Os percentuais redistribuídos serão acrescentados aos
percentuais efetivos de cada tributo federal da respectiva faixa.

Quando o valor do RBT12 for superior ao limite da 5ª faixa, para a parcela que não ultrapassar o sublimite, o percentual efetivo
do ISS será calculado conforme segue:
RBT12 x 23%) - R$ 62.100,00]/RBT12}x 23,5%.
Esse percentual também ficará limitado a 5%, redistribuindo-se eventual diferença para os tributos federais na forma acima
prevista, de acordo com os seguintes percentuais:

IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP TOTAL


REDISTRIBUIÇÃO DO
ISS EXCEDENTE
30,07% 16,34% 18,43% 3,99% 31,17% 100%

294 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Anexo V-A
(art. 25-A, inciso VI)
(Vigência: 01.01.2015)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços


Relacionados no Inciso VI do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA IRPJ, PIS/PASEP, CSLL, COFINS E CPP ISS

Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79%

De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50%

De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84%

De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4,26%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00%

(Anexo acrescentado pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)

Anexo VI
(art. 8º, § 1º)

Códigos previstos na CNAE impeditivos ao Simples Nacional (Vigência: 01.01.2015)

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

1111-9/01 FABRICAÇÃO DE AGUARDENTE DE CANA-DE-AÇÚCAR

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, que suprime este item, com efeitos a partir de 01.01.2018.

1111-9/02 FABRICAÇÃO DE OUTRAS AGUARDENTES E BEBIDAS DESTILADAS

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, que suprime este item, com efeitos a partir de 01.01.2018.
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 295

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

1112-7/00 FABRICAÇÃO DE VINHO

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, que suprime este item, com efeitos a partir de 01.01.2018.

1113-5/01 FABRICAÇÃO DE MALTE, INCLUSIVE MALTE UÍSQUE

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, que suprime este item, com efeitos a partir de 01.01.2018.

1113-5/02 FABRICAÇÃO DE CERVEJAS E CHOPES

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, que suprime este item, com efeitos a partir de 01.01.2018.

1220-4/01 FABRICAÇÃO DE CIGARROS

1220-4/02 FABRICAÇÃO DE CIGARRILHAS E CHARUTOS

1220-4/03 FABRICAÇÃO DE FILTROS PARA CIGARROS

2092-4/01 FABRICAÇÃO DE PÓLVORAS, EXPLOSIVOS E DETONANTES

2550-1/01 FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTO BÉLICO PESADO, EXCETO VEÍCULOS MILITARES DE


COMBATE

2550-1/02 FABRICAÇÃO DE ARMAS DE FOGO, OUTRAS ARMAS E MUNIÇÕES

2910-7/01 FABRICAÇÃO DE AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS E UTILITÁRIOS

3091-1/01 FABRICAÇÃO DE MOTOCICLETAS

3511-5/01 GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

3511-5/02 ATIVIDADES DE COORDENAÇÃO E CONTROLE DA OPERAÇÃO DA GERAÇÃO E TRANS-


MISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

3512-3/00 TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

3513-1/00 COMÉRCIO ATACADISTA DE ENERGIA ELÉTRICA

3514-0/00 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

4110-7/00 INCORPORAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

4635-4/99 COMÉRCIO ATACADISTA DE BEBIDAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a apartir de 01.01.2018, que suprime este
item.

4636-2/02 COMÉRCIO ATACADISTA DE CIGARROS, CIGARRILHAS E CHARUTOS

4912-4/01 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL

4922-1/01 TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, COM ITINERÁRIO FIXO, INTER-


MUNICIPAL, EXCETO EM REGIÃO METROPOLITANA

4922-1/02 TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, COM ITINERÁRIO FIXO, INTE-


RESTADUAL

4929-9/04 (Suprimida pela Resolução CGSN nº 119, de 19.12.2014, DOU de 24.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a linha suprimida:

“4929-9/04 ORGANIZAÇÃO DE EXCURSÕES EM VEÍCULOS RODOVIÁRIOS PRÓPRIOS, INTERMUNICI-


PAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL”

4929-9/99 (Suprimida pela Resolução CGSN nº 119, de 19.12.2014, DOU de 24.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a linha suprimida:
296 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

“4929-9/99 OUTROS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE PASSAGEIROS NÃO ESPECIFICADOS ANTE-


RIORMENTE”

5011-4/02 (Suprimida pela Resolução CGSN nº 119, de 19.12.2014, DOU de 24.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a linha suprimida:

“5011-4/02 TRANSPORTE MARÍTIMO DE CABOTAGEM - PASSAGEIROS”

5310-5/01 ATIVIDADES DO CORREIO NACIONAL

6022-5/02 (Suprimida pela Resolução CGSN nº 119, de 19.12.2014, DOU de 24.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a linha suprimida:

“6022-5/02 ATIVIDADES RELACIONADAS À TELEVISÃO POR ASSINATURA, EXCETO PROGRAMADO-


RAS”

6204-0/00 (Suprimida pela Resolução CGSN nº 119, de 19.12.2014, DOU de 24.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a linha suprimida:

“6204-0/00 CONSULTORIA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO”

6410-7/00 BANCO CENTRAL

6421-2/00 BANCOS COMERCIAIS

6422-1/00 BANCOS MÚLTIPLOS, COM CARTEIRA COMERCIAL

6423-9/00 CAIXAS ECONÔMICAS

6424-7/01 BANCOS COOPERATIVOS

6424-7/02 COOPERATIVAS CENTRAIS DE CRÉDITO

6424-7/03 COOPERATIVAS DE CRÉDITO MÚTUO

6424-7/04 COOPERATIVAS DE CRÉDITO RURAL

6431-0/00 BANCOS MÚLTIPLOS, SEM CARTEIRA COMERCIAL

6432-8/00 BANCOS DE INVESTIMENTO

6433-6/00 BANCOS DE DESENVOLVIMENTO

6434-4/00 AGÊNCIAS DE FOMENTO

6435-2/01 SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO

6435-2/02 ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO

6435-2/03 COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS

6436-1/00 SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO - FINANCEIRAS

6437-9/00 SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR

6438-7/01 BANCOS DE CÂMBIO

6438-7/99 OUTRAS INSTITUIÇÕES DE INTERMEDIAÇÃO NÃO MONETÁRIA NÃO ESPECIFICADAS AN-


TERIORMENTE

6440-9/00 ARRENDAMENTO MERCANTIL

6450-6/00 SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO

6461-1/00 HOLDINGS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

6462-0/00 HOLDINGS DE INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 297

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

6463-8/00 OUTRAS SOCIEDADES DE PARTICIPAÇÃO, EXCETO HOLDINGS

6470-1/01 FUNDOS DE INVESTIMENTO, EXCETO PREVIDENCIÁRIOS E IMOBILIÁRIOS

6470-1/02 FUNDOS DE INVESTIMENTO PREVIDENCIÁRIOS

6470-1/03 FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIOS

6491-3/00 SOCIEDADES DE FOMENTO MERCANTIL - FACTORING

6492-1/00 SECURITIZAÇÃO DE CRÉDITOS

6499-9/01 CLUBES DE INVESTIMENTO

6499-9/02 SOCIEDADES DE INVESTIMENTO

6499-9/03 FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO

6499-9/04 CAIXAS DE FINANCIAMENTO DE CORPORAÇÕES

6499-9/05 CONCESSÃO DE CRÉDITO PELAS OSCIP

6499-9/99 OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS FINANCEIROS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMEN-


TE

6511-1/01 SOCIEDADE SEGURADORA DE SEGUROS VIDA

6511-1/02 PLANOS DE AUXÍLIO-FUNERAL

6512-0/00 SOCIEDADE SEGURADORA DE SEGUROS NÃO-VIDA

6520-1/00 SOCIEDADE SEGURADORA DE SEGUROS SAÚDE

6530-8/00 RESSEGUROS

6541-3/00 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA

6542-1/00 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA

6611-8/01 BOLSA DE VALORES

6611-8/02 BOLSA DE MERCADORIAS

6611-8/03 BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS

6611-8/04 ADMINISTRAÇÃO DE MERCADOS DE BALCÃO ORGANIZADOS

6612-6/01 CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

6612-6/02 DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

6612-6/03 CORRETORAS DE CÂMBIO

6612-6/04 CORRETORAS DE CONTRATOS DE MERCADORIAS

6612-6/05 AGENTES DE INVESTIMENTOS EM APLICAÇÕES FINANCEIRAS

6619-3/01 SERVIÇOS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA

6619-3/03 REPRESENTAÇÕES DE BANCOS ESTRANGEIROS

6619-3/04 CAIXAS ELETRÔNICOS

6619-3/99 (Suprimida pela Resolução CGSN nº 119, de 19.12.2014, DOU de 24.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
Nota: Assim dispunha a linha suprimida:

“6619-3/99 OUTRAS ATIVIDADES AUXILIARES DOS SERVIÇOS FINANCEIROS NÃO ESPECIFICADAS


ANTERIORMENTE”
298 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

6810-2/02 ALUGUEL DE IMÓVEIS PRÓPRIOS

6810-2/03 LOTEAMENTO DE IMÓVEIS PRÓPRIOS

6911-7/02 ATIVIDADES AUXILIARES DA JUSTIÇA

6912-5/00 C A RT Ó R I O S

7820-5/00 LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA TEMPORÁRIA

7830-2/00 FORNECIMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA TERCEIROS

8112-5/00 CONDOMÍNIOS PREDIAIS

8299-7/04 LEILOEIROS INDEPENDENTES

(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 131, de 06.12.2016 - DOU de 12.12.2016)

8411-6/00 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM GERAL

8412-4/00 REGULAÇÃO DAS ATIVIDADES DE SAÚDE, EDUCAÇÃO, SERVIÇOS CULTURAIS E OUTROS


SERVIÇOS SOCIAIS

8413-2/00 REGULAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS

8421-3/00 RELAÇÕES EXTERIORES

8422-1/00 DEFESA

8423-0/00 JUSTIÇA

8424-8/00 SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA

8425-6/00 DEFESA CIVIL

8430-2/00 SEGURIDADE SOCIAL OBRIGATÓRIA

8550-3/01 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXAS ESCOLARES

9411-1/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS PATRONAIS E EMPRESARIAIS

9412-0/01 ATIVIDADES DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL

9412-0/99 OUTRAS ATIVIDADES ASSOCIATIVAS PROFISSIONAIS

9420-1/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES SINDICAIS

9430-8/00 ATIVIDADES DE ASSOCIAÇÕES DE DEFESA DE DIREITOS SOCIAIS

9491-0/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS OU FILOSÓFICAS

9492-8/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS

9493-6/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS LIGADAS À CULTURA E À ARTE

9499-5/00 ATIVIDADES ASSOCIATIVAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

9900-8/00 ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES EXTRATERRITORIAIS

(Redação dada ao Anexo pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015,
com alterações pela Resolução CGSN nº 119, de 19.12.2014, DOU de 24.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015 e pela Re-
solução CGSN nº 131, de 06.12.2016 - DOU de 12.12.2016)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 299

Nota: Assim dispunha o Anexo alterado:


“Anexo VI (art. 8º, § 1º)
Códigos previstos na CNAE impeditivos ao Simples Nacional

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

0910-6/00 ATIVIDADES DE APOIO À EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL

1111-9/01 FABRICAÇÃO DE AGUARDENTE DE CANA-DE-AÇÚCAR

1111-9/02 FABRICAÇÃO DE OUTRAS AGUARDENTES E BEBIDAS DESTILADAS

1112-7/00 FABRICAÇÃO DE VINHO

1113-5/01 FABRICAÇÃO DE MALTE, INCLUSIVE MALTE UÍSQUE

1113-5/02 FABRICAÇÃO DE CERVEJAS E CHOPES

1122-4/01 FABRICAÇÃO DE REFRIGERANTES

Nota: Ver Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014, que excluia este código, com efeitos a partir de
01.01.2015.

1220-4/01 FABRICAÇÃO DE CIGARROS

1220-4/02 FABRICAÇÃO DE CIGARRILHAS E CHARUTOS

1220-4/03 FABRICAÇÃO DE FILTROS PARA CIGARROS

2092-4/01 FABRICAÇÃO DE PÓLVORAS, EXPLOSIVOS E DETONANTES

2550-1/01 FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTO BÉLICO PESADO, EXCETO VEÍCULOS MILITARES DE COM-


BATE

2550-1/02 FABRICAÇÃO DE ARMAS DE FOGO, OUTRAS ARMAS E MUNIÇÕES

2910-7/01 FABRICAÇÃO DE AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS E UTILITÁRIOS

3091-1/01 FABRICAÇÃO DE MOTOCICLETAS

3511-5/01 GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

3511-5/02 ATIVIDADES DE COORDENAÇÃO E CONTROLE DA OPERAÇÃO DA GERAÇÃO E TRANS-MIS-


SÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

3512-3/00 TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

3513-1/00 COMÉRCIO ATACADISTA DE ENERGIA ELÉTRICA

3514-0/00 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

3600-6/01 CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

3701-1/00 GESTÃO DE REDES DE ESGOTO

3821-1/00 TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS

3822-0/00 TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOS

3900-5/00 DESCONTAMINAÇÃO E OUTROS SERVIÇOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS

4110-7/00 INCORPORAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

4399-1/01 ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

4512-9/01 REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

4530-7/06 REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS NO-


VOS E USADOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
300 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

4542-1/01 REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE MOTOCICLETAS E MOTO-


NETAS, PEÇAS E ACESSÓRIOS

4611-7/00 REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE MATÉRIAS-PRIMAS AGRÍ-


COLAS E ANIMAIS VIVOS

4612-5/00 REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS, MINERAIS,


PRODUTOS SIDERÚRGICOS E QUÍMICOS

4613-3/00 REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE MADEIRA, MATERIAL DE


CONSTRUÇÃO E FERRAGENS

4614-1/00 REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE MÁQUINAS, EQUIPAMEN-


TOS, EMBARCAÇÕES E AERONAVES

4615-0/00 REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE ELETRODOMÉSTICOS, MÓ-


VEIS E ARTIGOS DE USO DOMÉSTICO

4616-8/00 REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE TÊXTEIS, VESTUÁRIO, CAL-


ÇADOS E ARTIGOS DE VIAGEM

4617-6/00 REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTÍ-


CIOS, BEBIDAS E FUMO

4618-4/01 REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS, COSMÉ-


TICOS E PRODUTOS DE PERFUMARIA

4618-4/02 REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE INSTRUMENTOS E MATE-


RIAIS ODONTO-MÉDICO-HOSPITALARES

4618-4/03 REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE JORNAIS, REVISTAS E OU-


TRAS PUBLICAÇÕES

4618-4/99 OUTROS REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO ESPECIALIZADO EM


PRODUTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

4619-2/00 REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE MERCADORIAS EM GE-RAL


NÃO ESPECIALIZADO

4635-4/02 COMÉRCIO ATACADISTA DE CERVEJA, CHOPE E REFRIGERANTE

Nota: Ver Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014, que excluia este código, com efeitos a partir de
01.01.2015.

4635-4/99 COMÉRCIO ATACADISTA DE BEBIDAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

4636-2/02 COMÉRCIO ATACADISTA DE CIGARROS, CIGARRILHAS E CHARUTOS

4912-4/01 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL

4921-3/02 TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, COM ITINERÁRIO FIXO, INTER-


MUNICIPAL EM REGIÃO METROPOLITANA

4922-1/01 TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, COM ITINERÁRIO FIXO, INTER-


MUNICIPAL, EXCETO EM REGIÃO METROPOLITANA

4922-1/02 TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, COM ITINERÁRIO FIXO, INTERES-


TADUAL

4929-9/02 TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, SOB REGIME DE FRETAMENTO,


INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL

4929-9/04 ORGANIZAÇÃO DE EXCURSÕES EM VEÍCULOS RODOVIÁRIOS PRÓPRIOS, INTERMUNICI-


PAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 301

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

4929-9/99 OUTROS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE PASSAGEIROS NÃO ESPECIFICADOS ANTE-


RIORMENTE

5011-4/02 TRANSPORTE MARÍTIMO DE CABOTAGEM - PASSAGEIROS

5091-2/02 TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃO DE TRAVESSIA, INTERMUNICIPAL

5222-2/00 TERMINAIS RODOVIÁRIOS E FERROVIÁRIOS

5231-1/01 ADMINISTRAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA PORTUÁRIA

5232-0/00 ATIVIDADES DE AGENCIAMENTO MARÍTIMO

5240-1/01 OPERAÇÃO DOS AEROPORTOS E CAMPOS DE ATERRISSAGEM

5250-8/01 COMISSARIA DE DESPACHOS

5250-8/02 ATIVIDADES DE DESPACHANTES ADUANEIROS

5250-8/03 AGENCIAMENTO DE CARGAS, EXCETO PARA O TRANSPORTE MARÍTIMO

5250-8/04 ORGANIZAÇÃO LOGÍSTICA DO TRANSPORTE DE CARGA

5250-8/05 OPERADOR DE TRANSPORTE MULTIMODAL - OTM

5310-5/01 ATIVIDADES DO CORREIO NACIONAL

6022-5/02 ATIVIDADES RELACIONADAS À TELEVISÃAO POR ASSINATURA, EXCETO PROGRAMADORAS

6204-0/00 CONSULTORIA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

6410-7/00 BANCO CENTRAL

6421-2/00 BANCOS COMERCIAIS

6422-1/00 BANCOS MÚLTIPLOS, COM CARTEIRA COMERCIAL

6423-9/00 CAIXAS ECONÔMICAS

6424-7/01 BANCOS COOPERATIVOS

6424-7/02 COOPERATIVAS CENTRAIS DE CRÉDITO

6424-7/03 COOPERATIVAS DE CRÉDITO MÚTUO

6424-7/04 COOPERATIVAS DE CRÉDITO RURAL

6431-0/00 BANCOS MÚLTIPLOS, SEM CARTEIRA COMERCIAL

6432-8/00 BANCOS DE INVESTIMENTO

6433-6/00 BANCOS DE DESENVOLVIMENTO

6434-4/00 AGÊNCIAS DE FOMENTO

6435-2/01 SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO

6435-2/02 ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO

6435-2/03 COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS

6436-1/00 SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO - FINANCEIRAS

6437-9/00 SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR

6438-7/01 BANCOS DE CÂMBIO

6438-7/99 OUTRAS INSTITUIÇÕES DE INTERMEDIAÇÃO NÃO MONETÁRIA NÃO ESPECIFICADAS AN-


-TERIORMENTE
302 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

6440-9/00 ARRENDAMENTO MERCANTIL

6450-6/00 SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO

6461-1/00 HOLDINGS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

6462-0/00 HOLDINGS DE INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS

6463-8/00 OUTRAS SOCIEDADES DE PARTICIPAÇÃO, EXCETO HOLDINGS

6470-1/01 FUNDOS DE INVESTIMENTO, EXCETO PREVIDENCIÁRIOS E IMOBILIÁRIOS

6470-1/02 FUNDOS DE INVESTIMENTO PREVIDENCIÁRIOS

6470-1/03 FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIOS

6491-3/00 SOCIEDADES DE FOMENTO MERCANTIL - FACTORING

6492-1/00 SECURITIZAÇÃO DE CRÉDITOS

6499-9/01 CLUBES DE INVESTIMENTO

6499-9/02 SOCIEDADES DE INVESTIMENTO

6499-9/03 FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO

6499-9/04 CAIXAS DE FINANCIAMENTO DE CORPORAÇÕES

6499-9/05 CONCESSÃO DE CRÉDITO PELAS OSCIP

6499-9/99 OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS FINANCEIROS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

6511-1/01 SEGUROS DE VIDA

6511-1/02 PLANOS DE AUXÍLIO-FUNERAL

6512-0/00 SEGUROS NÃO VIDA

6520-1/00 SEGUROS-SAÚDE

6530-8/00 RESSEGUROS

6550-2/00 PLANOS DE SAÚDE

6541-3/00 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA

6542-1/00 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA

6611-8/01 BOLSA DE VALORES

6611-8/02 BOLSA DE MERCADORIAS

6611-8/03 BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS

6611-8/04 ADMINISTRAÇÃO DE MERCADOS DE BALCÃO ORGANIZADOS

6612-6/01 CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

6612-6/02 DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

6612-6/03 CORRETORAS DE CÂMBIO

6612-6/04 CORRETORAS DE CONTRATOS DE MERCADORIAS

6612-6/05 AGENTES DE INVESTIMENTOS EM APLICAÇÕES FINANCEIRAS

6613-4/00 ADMINISTRAÇÃO DE CARTÕES DE CRÉDITO

6619-3/01 SERVIÇOS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 303

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

6619-3/03 REPRESENTAÇÕES DE BANCOS ESTRANGEIROS

6619-3/04 CAIXAS ELETRÔNICOS

6619-3/05 OPERADORAS DE CARTÕES DE DÉBITO

6619-3/99 OUTRAS ATIVIDADES AUXILIARES DOS SERVIÇOS FINANCEIROS NÃO ESPECIFICADAS AN-
TERIORMENTE

6621-5/01 PERITOS E AVALIADORES DE SEGUROS

6621-5/02 AUDITORIA E CONSULTORIA ATUARIAL

6622-3/00 CORRETORES E AGENTES DE SEGUROS, DE PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E


DE SAÚDE

Nota: Ver Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014, que excluia este código, com efeitos a partir de
01.01.2015.

6629-1/00 ATIVIDADES AUXILIARES DOS SEGUROS, DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E DOS PLA-


-NOS DE SAÚDE NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

6630-4/00 ATIVIDADES DE ADMINISTRAÇÃO DE FUNDOS POR CONTRATO OU COMISSÃO

6810-2/02 ALUGUEL DE IMÓVEIS PRÓPRIOS

6810-2/03 LOTEAMENTO DE IMÓVEIS PRÓPRIOS

6821-8/01 CORRETAGEM NA COMPRA E VENDA E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS

6821-8/02 CORRETAGEM NO ALUGUEL DE IMÓVEIS

6911-7/01 SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS

Nota: Ver Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014, que excluia este código, com efeitos a partir de
01.01.2015.

6911-7/02 ATIVIDADES AUXILIARES DA JUSTIÇA

6911-7/03 AGENTE DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL

6912-5/00 CARTÓRIOS

6920-6/02 ATIVIDADES DE CONSULTORIA E AUDITORIA CONTÁBIL E TRIBUTÁRIA

7020-4/00 ATIVIDADES DE CONSULTORIA EM GESTÃO EMPRESARIAL, EXCETO CONSULTORIA TÉCNI-


CA ESPECÍFICA

7111-1/00 SERVIÇOS DE ARQUITETURA

7112-0/00 SERVIÇOS DE ENGENHARIA

7119-7/01 SERVIÇOS DE CARTOGRAFIA, TOPOGRAFIA E GEODÉSIA

7119-7/02 ATIVIDADES DE ESTUDOS GEOLÓGICOS

7119-7/04 SERVIÇOS DE PERÍCIA TÉCNICA RELACIONADOS À SEGURANÇA DO TRABALHO

7119-7/99 ATIVIDADES TÉCNICAS RELACIONADAS À ENGENHARIA E ARQUITETURA NÃO ESPE-CIFI-


CADAS ANTERIORMENTE

7120-1/00 TESTES E ANÁLISES TÉCNICAS

7210-0/00 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL EM CIÊNCIAS FÍSICAS E NATURAIS

7220-7/00 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

7311-4/00 AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE


304 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

7319-0/01 CRIAÇÃO DE ESTANDES PARA FEIRAS E EXPOSIÇÕES

7319-0/04 CONSULTORIA EM PUBLICIDADE

7320-3/00 PESQUISAS DE MERCADO E DE OPINIÃO PÚBLICA

7410-2/01 DESIGN

7490-1/01 SERVIÇOS DE TRADUÇÃO, INTERPRETAÇÃO E SIMILARES

7490-1/03 SERVIÇOS DE AGRONOMIA E DE CONSULTORIA ÀS ATIVIDADES AGRÍCOLAS E PECUÁ-RIAS

7490-1/04 ATIVIDADES DE INTERMEDIAÇÃO E AGENCIAMENTO DE SERVIÇOS E NEGÓCIOS EM GE-


RAL, EXCETO IMOBILIÁRIOS

7490-1/05 AGENCIAMENTO DE PROFISSIONAIS PARA ATIVIDADES ESPORTIVAS, CULTURAIS E ARTÍS-


TICAS

7490-1/99 OUTRAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS NÃO ESPECIFICADAS AN-


TERIORMENTE

7500-1/00 ATIVIDADES VETERINÁRIAS

7740-3/00 GESTÃO DE ATIVOS INTANGÍVEIS NÃO FINANCEIROS

7810-8/00 SELEÇÃO E AGENCIAMENTO DE MÃO-DE-OBRA

7820-5/00 LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA TEMPORÁRIA

7830-2/00 FORNECIMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA TERCEIROS

8030-7/00 ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO PARTICULAR

8112-5/00 CONDOMÍNIOS PREDIAIS

8299-7/02 EMISSÃO DE VALES-ALIMENTAÇÃO, VALES-TRANSPORTE E SIMILARES

8299-7/04 LEILOEIROS INDEPENDENTES

8299-7/05 SERVIÇOS DE LEVANTAMENTO DE FUNDOS SOB CONTRATO

8411-6/00 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM GERAL

8412-4/00 REGULAÇÃO DAS ATIVIDADES DE SAÚDE, EDUCAÇÃO, SERVIÇOS CULTURAIS E OUTROS


SERVIÇOS SOCIAIS

8413-2/00 REGULAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS

8421-3/00 RELAÇÕES EXTERIORES

8422-1/00 DEFESA

8423-0/00 JUSTIÇA

8424-8/00 SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA

8425-6/00 DEFESA CIVIL

8430-2/00 SEGURIDADE SOCIAL OBRIGATÓRIA

8531-7/00 EDUCAÇÃO SUPERIOR - GRADUAÇÃO


8532-5/00 EDUCAÇÃO SUPERIOR - GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
8533-3/00 EDUCAÇÃO SUPERIOR - PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
8542-2/00 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL TECNOLÓGICO
8550-3/01 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXAS ESCOLARES
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 305

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

8550-3/02 ATIVIDADES DE APOIO À EDUCAÇÃO, EXCETO CAIXAS ESCOLARES

8610-1/01 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO HOSPITALAR, EXCETO PRONTO-SOCORRO E UNIDADES


PARA ATENDIMENTO A URGÊNCIAS

8610-1/02 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO EM PRONTO-SOCORRO E UNIDADES HOSPITALARES PARA


ATENDIMENTO A URGÊNCIAS

8621-6/01 UTI MÓVEL

8621-6/02 SERVIÇOS MÓVEIS DE ATENDIMENTO A URGÊNCIAS, EXCETO POR UTI MÓVEL

8630-5/01 ATIVIDADE MÉDICA AMBULATORIAL COM RECURSOS PARA REALIZAÇÃO DE PROCE-DI-


MENTOS CIRÚRGICOS

8630-5/02 ATIVIDADE MÉDICA AMBULATORIAL COM RECURSOS PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES


COMPLEMENTARES

8630-5/03 ATIVIDADE MÉDICA AMBULATORIAL RESTRITA A CONSULTAS

8630-5/04 ATIVIDADE ODONTOLÓGICA

8630-5/06 SERVIÇOS DE VACINAÇÃO E IMUNIZAÇÃO HUMANA

8630-5/07 ATIVIDADES DE REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA

8630-5/99 ATIVIDADES DE ATENÇÃO AMBULATORIAL NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

8640-2/03 SERVIÇOS DE DIÁLISE E NEFROLOGIA

8640-2/10 SERVIÇOS DE QUIMIOTERAPIA

8640-2/11 SERVIÇOS DE RADIOTERAPIA

8640-2/12 SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA

8640-2/13 SERVIÇOS DE LITOTRIPSIA

8640-2/14 SERVIÇOS DE BANCOS DE CÉLULAS E TECIDOS HUMANOS

8640-2/99 ATIVIDADES DE SERVIÇOS DE COMPLEMENTAÇÃO DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA NÃO ES-


PECIFICADAS ANTERIORMENTE

8650-0/01 ATIVIDADES DE ENFERMAGEM

8650-0/02 ATIVIDADES DE PROFISSIONAIS DA NUTRIÇÃO

8650-0/03 ATIVIDADES DE PSICOLOGIA E PSICANÁLISE

8650-0/04 ATIVIDADES DE FISIOTERAPIA

Nota: Ver Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014, que excluia este código, com efeitos a partir de
01.01.2015.

8650-0/05 ATIVIDADES DE TERAPIA OCUPACIONAL

8650-0/06 ATIVIDADES DE FONOAUDIOLOGIA

8650-0/07 ATIVIDADES DE TERAPIA DE NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL

8650-0/99 ATIVIDADES DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE NÃO ESPECIFICADAS ANTERIOR-MEN-


TE

8660-7/00 ATIVIDADES DE APOIO À GESTÃO DE SAÚDE

8690-9/01 ATIVIDADES DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE HUMANA

8690-9/02 ATIVIDADES DE BANCOS DE LEITE HUMANO


306 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

8690-9/03 ATIVIDADES DE ACUPUNTURA

8690-9/04 ATIVIDADES DE PODOLOGIA

8690-9/99 OUTRAS ATIVIDADES DE ATENÇÃO À SAÚDE HUMANA NÃO ESPECIFICADAS ANTERIOR-


MENTE

8711-5/01 CLÍNICAS E RESIDÊNCIAS GERIÁTRICAS

8711-5/03 ATIVIDADES DE ASSISTÊNCIA A DEFICIENTES FÍSICOS, IMUNODEPRIMIDOS E CONVA-LES-


CENTES

8711-5/04 CENTROS DE APOIO A PACIENTES COM CÂNCER E COM AIDS

8720-4/01 ATIVIDADES DE CENTROS DE ASSISTÊNCIA PSICOSSOCIAL

8720-4/99 ATIVIDADES DE ASSISTÊNCIA PSICOSSOCIAL E À SAÚDE A PORTADORES DE DISTÚRBIOS


PSÍQUICOS, DEFICIÊNCIA MENTAL E DEPENDÊNCIA QUÍMICA NÃO ESPECIFICADAS ANTE-
RIORMENTE

8730-1/99 ATIVIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PRESTADAS EM RESIDÊNCIAS COLETIVAS E PARTICU-


LARES NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

8800-6/00 SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SEM ALOJAMENTO

9002-7/01 ATIVIDADES DE ARTISTAS PLÁSTICOS, JORNALISTAS INDEPENDENTES E ESCRITORES

9411-1/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS PATRONAIS E EMPRESARIAIS

9412-0/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS PROFISSIONAIS

9420-1/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES SINDICAIS

9430-8/00 ATIVIDADES DE ASSOCIAÇÕES DE DEFESA DE DIREITOS SOCIAIS

9491-0/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

9492-8/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS

9493-6/00 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS LIGADAS À CULTURA E À ARTE

9499-5/00 ATIVIDADES ASSOCIATIVAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

9900-8/00 ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES EXTRATERRITORIAIS


Anexo VII
(art. 8º, § 2º)
Códigos previstos na CNAE que abrangem concomitantemente atividade impeditiva
e permitida ao Simples Nacional (Vigência: 01.01.2015)

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

4635-4/02 COMÉRCIO ATACADISTA DE CERVEJA, CHOPE E REFRIGERANTE

4635-4/03 COMÉRCIO ATACADISTA DE BEBIDAS COM ATIVIDADE DE FRACIONAMENTO E ACONDICIO-


NAMENTO ASSOCIADA

4635-4/99 COMÉRCIO ATACADISTA DE BEBIDAS NÃO ESPECIFI-CADAS ANTERIORMENTE

(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)

4684-2/99 COMÉRCIO ATACADISTA DE OUTROS PRODUTOS QUÍMICOS E PETROQUÍMICOS NÃO ESPE-


CIFICADOS ANTERIORMENTE
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 307

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

4924-8/00 TRANSPORTE ESCOLAR

4929-9/02 TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, SOB REGIME DE FRETAMENTO, IN-


TERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL

4929-9/04 ORGANIZAÇÃO DE EXCURSÕES EM VEÍCULOS RODOVIÁRIOS PRÓPRIOS, INTERMUNICIPAL,


INTERESTADUAL E INTERNACIONAL

(Acrescentada pela Resolução CGSN nº 119, de 19.12.2014, DOU de 24.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)

4929-9/99 OUTROS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE PASSAGEIROS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-


MENTE

(Acrescentada pela Resolução CGSN nº 119, de 19.12.2014, DOU de 24.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)

4950-7/00 TRENS TURÍSTICOS, TELEFÉRICOS E SIMILARES

5091-2/02 TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃO DE TRAVESSIA, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTER-


NACIONAL

5099-8/01 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO PARA PASSEIOS TURÍSTICOS

5099-8/99 OUTROS TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

5111-1/00 TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS REGULAR

5011-4/02 TRANSPORTE MARÍTIMO DE CABOTAGEM -PASSAGEIROS

(Acrescentada pela Resolução CGSN nº 119, de 19.12.2014, DOU de 24.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)

5112-9/01 SERVIÇO DE TÁXI AÉREO E LOCAÇÃO DE AERONAVES COM TRIPULAÇÃO

5112-9/99 OUTROS SERVIÇOS DE TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS NÃO-REGULAR

5229-0/01 SERVIÇOS DE APOIO AO TRANSPORTE POR TÁXI, INCLUSIVE CENTRAIS DE CHAMADA

5229-0/99 OUTRAS ATIVIDADES AUXILIARES DOS TRANSPORTES TERRESTRES NÃO ESPECIFICADAS AN-
TERIORMENTE

6201-5/01 DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR SOB ENCOMENDA

6202-3/00 DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR CUSTOMIZÁ-


VEIS

6203-1/00 DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR NÃO-CUSTO-


MIZÁVEIS

6619-3/02 CORRESPONDENTES DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

6619-3/99 OUTRAS ATIVIDADES AUXILIARES DOS SERVIÇOS FINANCEIROS NÃO ESPECIFICADAS ANTE-
RIORMENTE

(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 119, de 19.12.2014, DOU de 24.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)

7810-8/00 (Excluído pela Resolução CGSN nº 131, de 06.12.2016 - DOU de 12.12.2016)

Nota: Assim dispunha a redação anterior:

“7810-8/00 SELEÇÃO E AGENCIAMENTO DE MÃO-DE-OBRA”

8299-7/99 OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS PRESTADOS PRINCIPALMENTE ÀS EMPRESAS NÃO ESPE-


CIFICADAS ANTERIORMENTE

Nota: Ver Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017, com efeitos a apartir de 01.01.2018, que acrescenta o
item 8299-7/99, com a seguinte redação:

“1113-5/02 FABRICAÇÃO DE CERVEJAS E CHOPES”


308 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

(Redação dada ao Anexo pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015,
com alterações pela Resolução CGSN nº 119, de 19.12.2014, DOU de 24.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015 e pela Re-
solução CGSN nº 131, de 06.12.2016 - DOU de 12.12.2016)
Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 115, de 04.09.2014, DOU de 08.09.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015, que alterou este Anexo.
2) Assim dispunha o Anexo alterado:
“Anexo VII (art. 8º, § 2º)Códigos previstos na CNAE que abrangem concomitantemente
atividade impeditiva e permitida ao Simples Nacional

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

0161-0/99 ATIVIDADES DE APOIO À AGRICULTURA NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

0162-8/01 SERVIÇO DE INSEMINAÇÃO ARTIFICAL EM ANIMAIS

0230-6/00 ATIVIDADES DE APOIO À PRODUÇÃO FLORESTAL

0990-4/01 ATIVIDADES DE APOIO A EXTRAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO

0990-4/02 ATIVIDADES DE APOIO À EXTRAÇÃO DE MINERAIS METÁLICOS NÃO FERROSOS

0990-4/03 ATIVIDADES DE APOIO À EXTRAÇÃO DE MINERAIS NÃO METÁLICOS

1122-4/03 FABRICAÇÃO DE REFRESCOS, XAROPES E PÓS PARA REFRESCOS, EXCETO REFRESCOS DE


FRUTAS

1122-4/99 FABRICAÇÃO DE OUTRAS BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIOR-


MENTE

3520-4/02 DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS GASOSOS POR REDES URBANAS

4635-4/03 COMÉRCIO ATACADISTA DE BEBIDAS COM ATIVIDADE DE FRACIONAMENTO E ACONDI-


CIONAMENTO ASSOCIADA

4684-2/99 COMÉRCIO ATACADISTA DE OUTROS PRODUTOS QUÍMICOS E PETROQUÍMICOS NÃO ES-


PECIFICADOS ANTERIORMENTE

4912-4/02 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS MUNICIPAL E EM REGIÃO METROPOLI-TA N


A

4912-4/03 TRANSPORTE METROVIÁRIO

4924-8/00 TRANSPORTE ESCOLAR

4950-7/00 TRENS TURÍSTICOS, TELEFÉRICOS E SIMILARES

5022-0/02 TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃO INTERIOR DE PASSAGEIROS EM LINHAS REGULARES, IN-


TERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL, EXCETO TRAVESSIA

5099-8/01 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO PARA PASSEIOS TURÍSTICOS

5099-8/99 OUTROS TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

5111-1/00 TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS REGULAR

5112-9/01 SERVIÇO DE TÁXI AÉREO E LOCAÇÃO DE AERONAVES COM TRIPULAÇÃO

5112-9/99 OUTROS SERVIÇOS DE TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS NÃO REGULAR

5229-0/01 SERVIÇOS DE APOIO AO TRANSPORTE POR TÁXI, INCLUSIVE CENTRAIS DE CHAMADA

5229-0/99 OUTRAS ATIVIDADES AUXILIARES DOS TRANSPORTES TERRESTRES NÃO ESPECIFICADAS


ANTERIORMENTE

6201-5/00 DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR SOB ENCOMENDA

6202-3/00 DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR CUSTOMIZÁ-


VEIS
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 309

SUBCLASSE CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

6203-1/00 DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR NÃO CUSTO-


MIZÁVEIS

6209-1/00 SUPORTE TÉCNICO, MANUTENÇÃO E OUTROS SERVIÇOS EM TECNOLOGIA DA INFORMA-


ÇÃO

6311-9/00 TRATAMENTO DE DADOS, PROVEDORES DE SERVIÇOS DE APLICAÇÃO E SERVIÇOS DE


HOSPEDAGEM NA INTERNET

6619-3/02 CORRESPONDENTES DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

6822-6/00 GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA

7490-1/02 ESCAFANDRIA E MERGULHO

7912-1/00 OPERADORES TURÍSTICOS

8299-7/99 OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS PRESTADOS PRINCIPALMENTE ÀS EMPRESAS NÃO ES-


PECIFICADAS ANTERIORMENTE

Anexo VIII
(art. 32, § 4º)

Benefícios - Isenções e Reduções


Nota: Ver Resolução CGSN nº 133, de 13.06.2017 - DOU de 16.06.2017, que revoga este Anexo, com efeitos a partir de
01.01.2018.

QUADRO I DO ANEXO VIII DA RESOLUÇÃO CGSN Nº 94, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2011 ICMS - HIPÓTESE DE REDUÇÕES NAS BASES DE
CÁLCULO (EXEMPLO NAS TRÊS PRIMEIRAS FAIXAS DE FATURAMENTO)

PERCENTUAL DE ICMS A
SER OBSERVADO PELAS
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM PERCENTUAL DE ICMS PERCENTUAL DE REDUÇÃO
EMPRESAS OPTANTES PELO
R$) NA LC 123/2006 A SER INFORMADO NO PGDAS
SIMPLES NACIONAL NO
ESTADO X

Até 180.000,00 1,25% 0,70% 44,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 1,86% 1,02% 45,16%

De 360.000,01 a 540.000,00 2,33% 1,28% 45,06%

QUADRO II DO ANEXO VIII DA RESOLUÇÃO CGSN Nº 94, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2011 ICMS - HIPÓTESE DE ISENÇÕES E REDUÇÕES
NAS BASES DE CÁLCULO (EXEMPLO NAS TRÊS PRIMEIRAS FAIXAS DE FATURAMENTO)

PERCENTUAL DE ICMS A SER


RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM PERCENTUAL DE ICMS OBSERVADO PELA ME OU PERCENTUAL DE REDUÇÃO
R$) NA LC 123/2006 EPP OPTANTE PELO SIMPLES A SER INFORMADO NO PGDAS
NACIONAL NO ESTADO X

Até 180.000,00 1,25% O Estado concedeu isenção INFORMAR ISENÇÃO


para essa faixa de receita bruta

De 180.000,01 a 360.000,00 1,86% 0,78% 58,06%

De 360.000,01 a 540.000,00 2,33% 0,99% 57,51%


310 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

QUADRO III DO ANEXO VIII DA RESOLUÇÃO CGSN Nº 94, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2011 ISS - HIPÓTESE DE REDUÇÕES NAS BASES DE
CÁLCULO (EXEMPLO NAS TRÊS PRIMEIRAS FAIXAS DE FATURAMENTO)

PERCENTUAL DE ISS A
SER OBSERVADO PELAS
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM PERCENTUAL DE ISS NA PERCENTUAL DE REDUÇÃO
EMPRESAS OPTANTES PELO
R$) LC 123/2006 A SER INFORMADO NO PGDAS
SIMPLES NACIONAL NO
MUNICÍPIO X

Até 180.000,00 2,00% 2,00% 0,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 2,79% 2,35% 15,77%

De 360.000,01 a 540.000,00 3,50% 2,75% 21,43%

QUADRO IV DO ANEXO VIII DA RESOLUÇÃO CGSN Nº 94, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2011 ISS - HIPÓTESE DE FIXAÇÃO DE ALÍQUOTA
ÚNICA PARA TODAS AS FAIXAS DE RECEITA BRUTA, PARA DETERMINADA ATIVIDADE

PERCENTUAL DE ISS A
SER OBSERVADO PELAS
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM PERCENTUAL DE ISS NA PERCENTUAL DE REDUÇÃO
EMPRESAS OPTANTES PELO
R$) LC123/2006 A SER INFORMADO NO PGDAS
SIMPLES NACIONAL NO
MUNICÍPIO X DA ATIVIDADE Y

Até 180.000,00 2,00% 2,00% 0,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 2,79% 2,00% 28,32%

De 360.000,01 a 540.000,00 3,50% 2,00% 42,86%

De 540.000,01 a 720.000,00 3,84% 2,00% 47,92%

De 720.000,01 a 900.000,00 3,87% 2,00% 48,32%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 4,23% 2,00% 52,72%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 4,26% 2,00% 53,05%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 4,31% 2,00% 53,60%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 4,61% 2,00% 56,62%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 4,65% 2,00% 56,99%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 5,00% 2,00% 60,00%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 5,00% 2,00% 60,00%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 5,00% 2,00% 60,00%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 5,00% 2,00% 60,00%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 5,00% 2,00% 60,00%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 5,00% 2,00% 60,00%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 5,00% 2,00% 60,00%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 5,00% 2,00% 60,00%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 5,00% 2,00% 60,00%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 5,00% 2,00% 60,00%


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 311

QUADRO V DO ANEXO VIII DA RESOLUÇÃO CGSN Nº 94, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2011 ISS - HIPÓTESE DE ISENÇÕES E REDUÇÕES
NAS BASES DE CÁLCULO (EXEMPLO NAS TRÊS PRIMEIRAS FAIXAS DE FATURAMENTO)

PERCENTUAL DE ISS A SER


RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM PERCENTUAL DE ISS NA PERCENTUAL DE REDUÇÃO
OBSERVADO PELA ME OU EPP
R$) LC 123/2006 A SER INFORMADO NO PGDAS
OPTANTE PELO SIMPLES

Até 180.000,00 2,00% O Município concedeu isenção INFORMAR ISENÇÃO


para essa faixa de receita bruta

De 180.000,01 a 360.000,00 2,79% 2,00% 28,32%

De 360.000,01 a 540.000,00 3,50% 2,79% 20,29%

Anexo IX
(art. 39)

Documento de Arrecadação do Simples Nacional - DAS


(Revogado pela Resolução CGSN nº 135, de 22.08.2017 - DOU de 28.08.2017)

Nota: Ver Documento.

Anexo X
(art. 43, § 4º)
Modelo do Comprovante de Pagamento COMPROVANTE DE PAGAMENTO - SIMPLES NACIONAL

Agente arrecadador: CNC NNN AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

CÓDIGO DE BARRAS 99999999999 99999999999 99999999999

99999999999

DATA DO PAGAMENTO DD/MM/AAAA

VALOR TOTAL 999.999.999,99

AUTENTICAÇÃO XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Observações:
a) O agente arrecadador deverá ser identificado:

1) pela sigla “CNC” seguido do Código Nacional de Compensação; ou

2) O nome empresarial do agente arrecadador.

b) O agente arrecadador poderá inserir no comprovante qualquer informação adicional que julgar necessária, desde que
fora do espaço reservado para a impressão dos dados obrigatórios.
312 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Anexo XI
(art. 70)

Registro de Valores a Receber

NOME EMPRESARIAL

CNPJ

Data da Número(s) do(s) Número Valor Data Data Saldo Valor


Quantidade de Valor
operação ou documento(s) Valor total da da do do a considerado
parcelas pago
prestação fiscal(is) (1) parcela parcela vencimento recebimento receber incobrável

...

...

...

...

...

...

(1) observar o disposto no § 1º do art. 70 da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 313

Anexo XII
(art. 97, inciso I)

Relatório Mensal de Receitas Brutas

RELATÓRIO MENSAL DAS RECEITAS BRUTAS


CNPJ:

Empreendedor individual:

Período de apuração:

RECEITA BRUTA MENSAL - REVENDA DE MERCADORIAS (COMÉRCIO)

I - Revenda de mercadorias com dispensa de emissão de documento fiscal R$

II - Revenda de mercadorias com documento fiscal emitido R$

III - Total das receitas com revenda de mercadorias (I + II) R$

RECEITA BRUTA MENSAL - VENDA DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (INDÚSTRIA)

IV - Venda de produtos industrializados com dispensa de emissão de documento fiscal R$

V - Venda de produtos industrializados com documento fiscal emitido R$

VI - Total das receitas com venda de produtos industrializados (IV + V) R$

RECEITA BRUTA MENSAL - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

VII - Receita com prestação de serviços com dispensa de emissão de documento fiscal R$

VIII - Receita com prestação de serviços com documento fiscal emitido R$

IX - Total das receitas com prestação de serviços (VII + VIII) R$

X - Total geral das receitas brutas no mês (III + VI + IX) R$

LOCAL E DATA: ASSINATURA DO


EMPRESÁRIO:

ENCONTRAM-SE ANEXADOS A ESTE RELATÓRIO:  


- Os documentos fiscais comprobatórios das entradas de mercadorias e serviços tomados
referentes ao período;
- As notas fiscais relativas às operações ou prestações realizadas eventualmente emitidas.

Anexo XIII
(arts. 91, inciso I e 92, § 2º, inciso I)

Ocupações Permitidas ao MEI

(Redação dada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017,


com efeitos a partir de 01.01.2018)

Notas:
1) Ver Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, que acrescenta o termo “independente” em todas as ocu-
pações constantes neste Anexo, com efeitos a partir de 01.01.2018.
2) Assim dispunha a redação anterior:
314 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

“Anexo XIII
(arts. 91, inciso I e 92, § 2º, inciso I)
Atividades Permitidas ao MEI”

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

ABATEDOR(A) DE AVES 1012-1/01 ABATE DE AVES N N

ABATEDOR(A) DE AVES COM COMERCIA- 4724-5/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE HORTIFRUTI- N S


LIZAÇÃO DO PRODUTO GRANJEIROS

ACABADOR(A) DE CALÇADOS 1531-9/02 ACABAMENTO DE CALÇADOS DE COU- S S


RO SOB CONTRATO

AÇOUGUEIRO(A) 4722-9/01 COMÉRCIO VAREJISTA DE CARNES- N S


-AÇOUGUES

ADESTRADOR(A) DE ANIMAIS 9609-2/07 ALOJAMENTO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS S N

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“ADESTRADOR(A) DE ANIMAIS 9609-2/03 ALOJAMENTO, HIGIENE E EMBELEZA- S N“


MENTO DE ANIMAIS

ADESTRADOR(A) DE CÃES DEGUARDA 8011-1/02 SERVIÇOS DE ADESTRAMENTO DE CÃES S N


DE GUARDA

AGENTE DE CORREIO FRANQUEADO E 5310-5/02 ATIVIDADES DE FRANQUEADAS DO COR- S S


PERMISSIONÁRIO REIO NACIONAL

AGENTE DE VIAGENS 7911-2/00 AGÊNCIAS DE VIAGENS S N

AGENTE FUNERÁRIO 9603-3/04 SERVIÇOS DE FUNERÁRIAS S N

AGENTE MATRIMONIAL 9609-2/02 AGÊNCIAS MATRIMONIAIS S N

ALFAIATE 1412-6/02 CONFECÇÃO, SOB MEDIDA, DE PEÇAS S N


DO VESTUÁRIO, EXCETO ROUPAS ÍNTI-
MAS

ALINHADOR(A) DE PNEUS 4520-0/04 SERVIÇOS DE ALINHAMENTO E BALAN- S N


CEAMENTO DE VEÍCULOS AUTOMOTO-
RES

AMOLADOR(A) DE ARTIGOS DE CUTELA- 9529-1/99 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE OU- S N


RIA TROS OBJETOS E EQUIPAMENTOS PES-
SOAIS E DOMÉSTICOS NÃO ESPECIFICA-
DOS ANTERIORMENTE

ANIMADOR(A) DE FESTAS 9329-8/99 OUTRAS ATIVIDADES DE RECREAÇÃO E S N


LAZER NÃO ESPECIFICADAS ANTERIOR-
MENTE

ANTIQUÁRIO(A) 4785-7/01 COMÉRCIO VAREJISTA DE ANTIGUIDA- N S


DES

APLICADOR(A) AGRÍCOLA 0161-0/01 SERVIÇO DE PULVERIZAÇÃO E CONTRO- S N


LE DE PRAGAS AGRÍCOLAS

APURADOR(A), COLETOR(A) E 6399-2/00 OUTRAS ATIVIDADES DE PRESTAÇÃO DE S N


FORNECEDOR(A) DE RECORTES DE MA- SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO NÃO ESPE-
TÉRIAS PUBLICADAS EM JORNAIS E RE- CIFICADAS ANTERIORMENTE
VISTAS

ARMADOR(A) DE FERRAGENS NA CONS- 2599-3/01 SERVIÇOS DE CONFECÇÃO DE ARMA- S N


TRUÇÃO CIVIL ÇÕES METÁLICAS PARA A CONSTRUÇÃO
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 315

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

ARQUIVISTA DE DOCUMENTOS 8211-3/00 SERVIÇOS COMBINADOS DE ESCRITÓ- S N


RIO E APOIO ADMINISTRATIVO

ARTESÃO(Ã) DE BIJUTERIAS 3212-4/00 FABRICAÇÃO DE BIJUTERIAS E ARTEFA- N S


TOS SEMELHANTES

ARTESÃO(Ã) EM BORRACHA 2219-6/00 FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE BORRA- N S


CHA NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE

ARTESÃO(Ã) EM CERÂMICA 2349-4/99 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS CERÂMI- N S


COS NÃO-REFRATÁRIOS NÃO ESPECIFI-
CADOS ANTERIORMENTE

ARTESÃO(Ã) EM CIMENTO 2330-3/99 FABRICAÇÃO DE OUTROS ARTEFATOS E N S


PRODUTOS DE CONCRETO, CIMENTO,
FIBROCIMENTO, GESSO E MATERIAIS SE-
MELHANTES

ARTESÃO(Ã) EM CORTIÇA, BAMBU E AFINS 1629-3/02 FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DIVERSOS N S


DE CORTIÇA, BAMBU, PALHA, VIME E OU-
TROS MATERIAIS TRANÇADOS, EXCETO
MÓVEIS

ARTESÃO(Ã) EM COURO 1529-7/00 FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE COURO N S


NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

ARTESÃO(Ã) EM GESSO 2330-3/99 FABRICAÇÃO DE OUTROS ARTEFATOS E N S


PRODUTOS DE CONCRETO, CIMENTO,
FIBROCIMENTO, GESSO E MATERIAIS SE-
MELHANTES

ARTESÃO(Ã) EM LOUÇAS, VIDRO E CRIS- 2399-1/01 DECORAÇÃO, LAPIDAÇÃO, GRAVAÇÃO, S N


TAL VITRIFICAÇÃO E OUTROS TRABALHOS
EM CERÂMICA, LOUÇA, VIDRO E CRISTAL

ARTESÃO(Ã) EM MADEIRA 1629-3/01 FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DIVERSOS N S


DE MADEIRA, EXCETO MÓVEIS

ARTESÃO(Ã) EM MÁRMORE, GRANITO, AR- 2391-5/03 APARELHAMENTO DE PLACAS E EXE- S S


DÓSIA E OUTRAS PEDRAS CUÇÃO DE TRABALHOS EM MÁRMORE,
GRANITO, ARDÓSIA E OUTRAS PEDRAS

ARTESÃO(Ã) EM METAIS 2599-3/99 FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS DE N S


METAL NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE

ARTESÃO(Ã) EM METAIS PRECIOSOS 3211-6/02 FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE JOALHE- N S


RIA E OURIVESARIA

ARTESÃO(Ã) EM OUTROS MATERIAIS 3299-0/99 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DIVERSOS N S


NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

ARTESÃO(Ã) EM PAPEL 1749-4/00 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE PAS- N S


TAS CELULÓSICAS, PAPEL, CARTOLINA,
PAPEL-CARTÃO E PAPELÃO ONDULADO
NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

ARTESÃO(Ã) EM PLÁSTICO 2229-3/99 FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE MATE- N S


RIAL PLÁSTICO PARA OUTROS USOS
NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

ARTESÃO(Ã) EM VIDRO 2319-2/00 FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE VIDRO N S


316 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

ASTRÓLOGO(A) 9609-2/99 OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS PES- S N


SOAIS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIOR-
MENTE

AZULEJISTA 4330-4/05 APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS E DE S N


RESINAS EM INTERIORES E EXTERIORES

BALANCEADOR(A) DE PNEUS 4520-0/04 SERVIÇOS DE ALINHAMENTO E BALAN- S N


CEAMENTO DE VEÍCULOS AUTOMOTO-
RES

BALEIRO(A) 4721-1/04 COMÉRCIO VAREJISTA DE DOCES, BA- N S


LAS, BOMBONS E SEMELHANTES

BANHISTA DE ANIMAIS DOMÉSTICOS 9609-2/08 HIGIENE E EMBELEZAMENTO DE ANI- S N


MAIS DOMÉSTICOS

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“BANHISTA DE ANIMAIS DOMÉSTICOS 9609-2/03 ALOJAMENTO, HIGIENE E EMBELEZA- S N“


MENTO DE ANIMAIS

BARBEIRO 9602-5/01 CABELEIREIROS, MANICURE E PEDICURE S N

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“BARBEIRO(A) 9602-5/01 CABELEIREIROS S N“

BARQUEIRO(A) 5099-8/99 OUTROS TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS S S


NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

BARRAQUEIRO(A) 4712-1/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADO- N S


RIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA
DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS - MINI-
MERCADOS, MERCEARIAS E ARMAZÉNS

BENEFICIADOR(A) DE CASTANHA 1031-7/00 FABRICANTE DE CONSERVAS DE FRUTAS N S

BIKEBOY (CICLISTA MENSAGEIRO) 5320-2/02 SERVIÇOS DE ENTREGA RÁPIDA S N

BIKE PROPAGANDISTA 7319-0/99 OUTRAS ATIVIDADES DE PUBLICIDADE S N


NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

BOLACHEIRO(A)/BISCOITEIRO(A) 1092-9/00 FABRICAÇÃO DE BISCOITOS E BOLA- N S


CHAS

BOMBEIRO(A) HIDRÁULICO 4322-3/01 INALAÇÕES HIDRÁULICAS, SANITÁRIAS E S N


DE GÁS

BONELEIRO(A) (FABRICANTE DE BONÉS) 1414-2/00 FABRICAÇÃO DE ACESSÓRIOS DO VES- N S


TUÁRIO, EXCETO PARA SEGURANÇA E
PROTEÇÃO

BORDADEIRO(A) 1340-5/99 OUTROS SERVIÇOS DE ACABAMENTO S N


EM FIOS, TECIDOS, ARTEFATOS TÊXTEIS E
PEÇAS DO VESTUÁRIO

BORRACHEIRO(A) 4520-0/06 SERVIÇOS DE BORRACHARIA PARA VEÍ- S N


CULOS AUTOMOTORES

BRITADOR 2391-5/01 BRITAMENTO DE PEDRAS, EXCETO ASSO- N S


CIADO À EXTRAÇÃO
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 317

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

CABELEIREIRO(A) 9602-5/01 CABELEIREIROS, MANICURE E PEDICURE S N

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“CABELEIREIRO(A) 9602-5/01 CABELEIREIROS S N”

CALAFETADOR(A) 4330-4/05 APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS E DE S N


RESINAS EM INTERIORES E EXTERIORES

CAMINHONEIRO (A) DE CARGAS NÃO PE- 4930-2/02 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA, N S


RIGOSAS, INTERMUNICIPAL E INTERESTA- EXCETO PRODUTOS PERIGOSOS E MU-
DUAL DANÇAS, INTERMUNICIPAL, INTERESTA-
DUAL E INTERNACIONAL

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012, com efeitos a partir de 01.01.2013)
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“CAMINHONEIRO(A) DE CARGAS NÃO PE- 4930-2/02 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA, N S“


RIGOSAS EXCETO PRODUTOS PERIGOSOS E MU-
DANÇAS, INTERMUNICIPAL, INTERESTA-
DUAL E INTERNACIONAL

CANTOR(A)/MÚSICO(A) INDEPENDENTE 9001-9/02 PRODUÇÃO MUSICAL S N

CAPOTEIRO(A) 4520-0/08 SERVIÇOS DE CAPOTARIA S N

CARPINTEIRO(A) 1622-6/99 FABRICAÇÃO DE OUTROS ARTIGOS DE N S


CARPINTARIA PARA CONSTRUÇÃO

CARPINTEIRO(A) INSTALADOR(A) 4330-4/02 INALAÇÃO DE PORTAS, JANELAS, TETOS, S N


DIVISÓRIAS E ARMÁRIOS EMBUTIDOS DE
QUALQUER MATERIAL

CARREGADOR (VEÍCULOS DE TRANSPOR- 5212-5/00 CARGA E DESCARGA S N


TES TERRESTRES)

CARREGADOR DE MALAS 9609-2/99 OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS PES- S N


SOAIS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIOR-
MENTE

CARROCEIRO - COLETA DE ENTULHOS E 3811-4/00 COLETA DE RESÍDUOS NÃO-PERIGOSOS S N


RESÍDUOS

CARROCEIRO - TRANSPORTE DE CARGA 4930-2/01 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA, S N


EXCETO PRODUTOS PERIGOSOS E MU-
DANÇAS, MUNICIPAL

CARROCEIRO - TRANSPORTE DE MUDAN- 4930-2/04 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE MUDAN- S S


ÇA ÇAS

CARTAZISTA, PINTOR DE FAIXAS PUBLICI- 8299-7/99 OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS PRES- S N


TÁRIAS E DE LETRAS TADOS PRINCIPALMENTE ÀS EMPRESAS
NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

CHAPELEIRO(A) 1414-2/00 FABRICAÇÃO DE ACESSÓRIOS DO VES- N S


TUÁRIO, EXCETO PARA SEGURANÇA E
PROTEÇÃO

CHAVEIRO(A) 9529-1/02 CHAVEIROS S N

CHOCOLATEIRO(A) 1093-7/01 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DERIVADOS N S


DO CACAU E DE CHOCOLATES
318 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

CHURRASQUEIRO(A) AMBULANTE 5612-1/00 SERVIÇOS AMBULANTES DE ALIMENTA- N S


ÇÃO

CHURRASQUEIRO(A) EM DOMICÍ-LIO 5620-1/02 SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO PARA EVEN- S S


TOS E RECEPÇÕES - BUFÊ

CLICHERISTA 1821-1/00 SERVIÇOS DE PRÉ-IMPRESSÃO S N

COBRADOR(A) DE DÍVIDAS 8291-1/00 ATIVIDADES DE COBRANÇAS E INFOR- S N


MAÇÕES CADASTRAIS

COLCHOEIRO(A) 3104-7/00 FABRICAÇÃO DE COLCHÕES N S

COLETOR DE RESÍDUOS NÃO-PERIGOSOS 3811-4/00 COLETA DE RESÍDUOS NÃO-PERIGOSOS S N

COLETOR DE RESÍDUOS PERIGOSOS 3812-2/00 COLETA DE RESÍDUOS PERIGOSOS S N

COLOCADOR(A) DE PIERCING 9609-2/06 SERVIÇOS DE TATUAGEM E COLOCAÇÃO S N


DE PIERCING

COLOCADOR(A) DE REVESTIM NTOS 4330-4/05 APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS E DE S N


RESINAS EM INTERIORES E EXTERIORES

COMERCIANTE DE INSETICIDAS RATICI- 4789-0/05 COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS N S


DAS SANEANTES DOMISSANITÁRIOS

COMERCIANTE DE PRODUTOS ARA PISCI- 4789-0/05 COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS N S


NAS SANEANTES DOMISSANITÁRIOS

COMERCIANTE DE ANIMAIS VIVOS E DE 4789-0/04 COMÉRCIO VAREJISTA DE ANIMAIS VI- N S


ARTIGOS E ALIMENTOS PARA ANIMAIS DE VOS E DE ARTIGOS E ALIMENTOS PARA
ESTIMAÇÃO ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

COMERCIANTE DE ARTIGOS DE RMARI- 4755-5/02 COMERCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE N S


NHO ARMARINHO

COMERCIANTE DE ARTIGOS DE EBÊ 4789-0/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRO- N S


DUTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE

COMERCIANTE DE ARTIGOS DE CAÇA, 4763-6/04 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE N S


PESCA E CAMPING CAÇA, PESCA E CAMPING

COMERCIANTE DE ARTIGOS DE CAMA, 4755-5/03 COMERCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE N S


MESA E BANHO CAMA, MESA E BANHO

COMERCIANTE DE ARTIGOS DE COL- 4754-7/02 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE N S


CHOARIA COLCHOARIA

COMERCIANTE DE ARTIGOS DE CUTELA- 4759-8/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS AR- N S


RIA TIGOS DE USO PESSOAL E DOMÉSTICO
NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

COMERCIANTE DE ARTIGOS DE ILUMINA- 4754-7/03 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE N S


ÇÃO ILUMINAÇÃO

COMERCIANTE DE ARTIGOS DE JOALHE- 4783-1/01 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE N S


RIA JOALHERIA

COMERCIANTE DE ARTIGOS DE ÓPTICA 4774-1/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE N S


ÓPTICA

COMERCIANTE DE ARTIGOS DE RELOJOA- 4783-1/02 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE N S


RIA RELOJOARIA
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 319

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

COMERCIANTE DE ARTIGOS DE TAPEÇA- 4759-8/01 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE N S


RIA, CORTINAS E PERSIANAS TAPEÇARIA,

COMERCIANTE DE ARTIGOS DE VIAGEM 4782-2/02 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE N S


VIAGEM

COMERCIANTE DE ARTIGOS DO VESTUÁ- 4781-4/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DO N S


RIO E ACESSÓRIOS VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS

COMERCIANTE DE ARTIGOS ERÓTICOS 4789-0/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRO- N S


DUTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE

COMERCIANTE DE ARTIGOS ESPORTIVOS 4763-6/02 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS ES- N S


PORTIVOS

COMERCIANTE DE ARTIGOS FOTOGRÁFI- 4789-0/08 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS FO- N S


COS E PARA FILMAGEM TOGRÁFICOS E PARA FILMAGEM

COMERCIANTE DE ARTIGOS FUNERÁRIOS 4789-0/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRO- N S


DUTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE

COMERCIANTE DE ARTIGOS MÉDICOS E 4773-3/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS MÉ- N S


ORTOPÉDICOS DICOS E ORTOPÉDICOS

COMERCIANTE DE ARTIGOS PARA HABI- 4759-8/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS AR- N S


TAÇÃO TIGOS DE USO PESSOAL E DOMÉSTICO
NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

COMERCIANTE DE ARTIGOS USADOS 4785-7/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS ARTI- N S


GOS USADOS

COMERCIANTE DE BEBIDAS 4723-7/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE BEBIDAS N S

COMERCIANTE DE BICICLETAS E TRICI- 4763-6/03 COMÉRCIO VAREJISTA DE BICICLETAS E N S


CLOS; PEÇAS E ACESSÓRIOS TRICICLOS; PEÇAS E ACESSÓRIOS

COMERCIANTE DE SUVENIRES, BIJUTE- 4789-0/01 COMÉRCIO VAREJISTA DE SUVENIRES, N S


RIAS E ARTESANATOS BIJUTERIAS E ARTESANATOS

COMERCIANTE DE BRINQUEDOS E ARTI- 4763-6/01 COMÉRCIO VAREJISTA DE BRINQUEDOS N S


GOS RECREATIVOS E ARTIGOS RECREATIVOS

COMERCIANTE DE CAL, AREIA, PEDRA 4744-0/04 COMÉRCIO VAREJISTA DE CAL, AREIA, N S


BRITADA, TIJOLOS E TELHAS PEDRA BRITADA, TIJOLOS E TELHAS

COMERCIANTE DE CALÇADOS 4782-2/01 COMÉRCIO VAREJISTA DE CALÇADOS N S

COMERCIANTE DE CARVÃO E LENHA 4789-0/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRO- N S


DUTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE

COMERCIANTE DE CESTAS DE CAFÉ DA 4729-6/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS N S


MANHÃ ALIMENTÍCIOS EM GERAL OU ESPECIA-
LIZADO EM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

COMERCIANTE DE COSMÉTICOS E ARTI- 4772-5/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE COSMÉTICOS, N S


GOS DE PERFUMARIA PRODUTOS DE PERFUMARIA E DE HIGIE-
NE PESSOAL

COMERCIANTE DE DISCOS, CDS, DVDS E 4762-8/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE DISCOS, CDS, N S


FITAS DVDS E FITAS
320 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

COMERCIANTE DE ELETRODOMÉSTICOS 4753-9/00 COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO N S


E EQUIPAMENTOS DE ÁUDIO E VÍDEO DE ELETRODOMÉSTICOS E EQUIPAMEN-
TOS DE ÁUDIO E VÍDEO

COMERCIANTE DE EMBALAGENS 4789-0/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRO- N S


DUTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE

COMERCIANTE DE EQUIPAMENTOS DE 4752-1/00 COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO N S


TELEFONIA E COMUNICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TELEFONIA E CO-
MUNICAÇÃO

COMERCIANTE DE EQUIPAMENTOS E SU- 4751-2/01 COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO N S


PRIMENTOS DE INFORMÁTICA DE EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS DE
INFORMÁTICA

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012, com efeitos a partir de 01.01.2013)
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“COMERCIANTE DE EQUIPAMENTOS E SU- 4751-2/01 COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO S S“


PRIMENTOS DE INFORMÁTICA DE EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS DE
INFORMÁTICA

COMERCIANTE DE EQUIPAMENTOS PARA 4789-0/07 COMÉRCIO VAREJISTA DE EQUIPAMEN- N S


ESCRITÓRIO TOS PARA ESCRITÓRIO

COMERCIANTE DE EXTINTORES DE IN- 4789-0/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRO- N S


CÊNDIO DUTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE

COMERCIANTE DE FERRAGENS E FERRA- 4744-0/01 COMÉRCIO VAREJISTA DE FERRAGENS E N S


MENTAS FERRAMENTAS

COMERCIANTE DE FLORES, PLANTAS E 4789-0/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRO- N S


FRUTAS ARTIFICIAIS DUTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE

COMERCIANTE DE FOGOS DE AR-TIFÍCIO 4789-0/06 COMÉRCIO VAREJISTA DE FOGOS DE AR- N S


TIFÍCIO E ARTIGOS PIROTÉCNICOS

COMERCIANTE DE GÁS LIQUEFEITO DE 4784-9/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE GÁS LIQUEFEI- N S


PETRÓLEO (GLP) TO DE PETRÓLEO (GLP)

COMERCIANTE DE INSTRUMENTOS MUSI- 4756-3/00 COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO N S


CAIS E ACESSÓRIOS DE INSTRUMENTOS MUSICAIS E ACES-
SÓRIOS

COMERCIANTE DE LATICÍNIOS 4721-1/03 COMÉRCIO VAREJISTA DE LATICÍNIOS E N S


FRIOS

COMERCIANTE DE LUBRIFICANTES 4732-6/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE LUBRIFICAN- N S


TES

COMERCIANTE DE MADEIRA E ARTEFATOS 4744-0/02 COMÉRCIO VAREJISTA DE MADEIRA E N S


ARTEFATOS

COMERCIANTE DE MATERIAIS DE CONS- 4744-0/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAIS DE N S


TRUÇÃO EM GERAL CONSTRUÇÃO EM GERAL

COMERCIANTE DE MATERIAIS HIDRÁULI- 4744-0/03 COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAIS HI- N S


COS DRÁULICOS

COMERCIANTE DE MATERIAL ELÉTRICO 4742-3/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL ELÉ- N S


TRICO
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 321

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

COMERCIANTE DE MEDICAMENTOS VE- 4771-7/04 COMÉRCIO VAREJISTA DE MEDICAMEN- N S


TERINÁRIOS TOS VETERINÁRIOS

COMERCIANTE DE MIUDEZAS E QUINQUI- 4713-0/02 LOJAS DE VARIEDADES, EXCETO LOJAS N S


LHARIAS DE DEPARTAMENTOS OU MAGAZINES

COMERCIANTE DE MOLDURAS E QUA- 4789-0/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRO- N S


DROS DUTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE

COMERCIANTE DE MÓVEIS 4754-7/01 COMÉRCIO VAREJISTA DE MÓVEIS N S

COMERCIANTE DE OBJETOS DE ARTE 4789-0/03 COMÉRCIO VAREJISTA DE OBJETOS DE N S


ARTE

COMERCIANTE DE PEÇAS E ACESSÓRIOS 4530-7/03 COMÉRCIO A VAREJO DE PEÇAS E ACES- N S


NOVOS PARA VEÍ- CULOS AUTOMOTORES SÓRIOS NOVOS PARA VEÍCULOS AUTO-
MOTORES

COMERCIANTE DE PEÇAS E ACESSÓRIOS 4757-1/00 COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO N S


PARA APARELHOS ELETROELETRÔNICOS DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA APARE-
PARA USO DOMÉSTICO LHOS ELETROELETRÔNICOS PARA USO
DOMÉSTICO, EXCETO INFORMÁTICA E
COMUNICAÇÃO

COMERCIANTE DE PEÇAS E ACESSÓRIOS 4541-2/05 COMÉRCIO A VAREJO DE PEÇAS E ACES- N S


PARA MOTOCICLETAS E MOTONETAS SÓRIOS PARA MOTOCICLETAS E MOTO-
NETAS

COMERCIANTE DE PEÇAS E ACESSÓRIOS 4530-7/04 COMÉRCIO A VAREJO DE PEÇAS E ACES- N S


USADOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES SÓRIOS USADOS PARA VEÍCULOS AUTO-
MOTORES

COMERCIANTE DE PERUCAS 4789-0/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRO- N S


DUTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE

COMERCIANTE DE PLANTAS, FLORES NA- 4789-0/02 COMÉRCIO VAREJISTA DE PLANTAS E N S


TURAIS, VASOS E ADUBOS FLORES NATURAIS

COMERCIANTE DE PNEUMÁTICOS E CÂ- 4530-7/05 COMÉRCIO A VAREJO DE PNEUMÁTICOS N S


MARAS-DE-AR E CÂMARAS-DE-AR

COMERCIANTE DE PRODUTOS DE HIGIE- 4772-5/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE COSMÉTICOS, N S


NE PESSOAL PRODUTOS DE PERFUMARIA E DE HIGIE-
NE PESSOAL

COMERCIANTE DE PRODUTOS DE LIMPE- 4789-0/05 COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS N S


ZA SANEANTES DOMISSANITÁRIOS

COMERCIANTE DE PRODUTOS DE PANIFI- 4721-1/02 PADARIA E CONFEITARIA COM PREDOMI- N S


CAÇÃO NÂNCIA DE REVENDA

COMERCIANTE DE PRODUTOS DE TABA- 4729-6/01 TABACARIA N S


CARIA

COMERCIANTE DE PRODUTOS FARMA- 4771-7/03 COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS N S


CÊUTICOS HOMEOPÁTICOS FARMACÊUTICOS HOMEOPÁTICOS

COMERCIANTE DE PRODUTOS FARMA- 4771-7/01 COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS N S


CÊUTICOS, SEM MANIPULAÇÃO DE FÓR- FARMACÊUTICOS, SEM MANIPULAÇÃO
MULAS DE FÓRMULAS
322 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

COMERCIANTE DE PRODUTOS NATURAIS 4729-6/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS N S


ALIMENTÍCIOS EM GERAL OU ESPECIA-
LIZADO EM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

COMERCIANTE DE PRODUTOS PARA FES- 4789-0/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRO- N S


TAS E NATAL DUTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE

COMERCIANTE DE PRODUTOS RELIGIO- 4789-0/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRO- N S


SOS DUTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE

COMERCIANTE DE REDES PARA DORMIR 4789-0/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRO- N S


DUTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE

COMERCIANTE DE SISTEMA DE SEGU- 4759-8/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS AR- N S


RANÇA RESIDENCIAL TIGOS DE USO PESSOAL E DOMÉSTICO
NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

COMERCIANTE DE TECIDOS 4755-5/01 COMÉRCIO VAREJISTA DE TECIDOS N S

COMERCIANTE DE TINTAS E MATERIAIS 4741-5/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE TINTAS E MA- N S


PARA PINTURA TERIAIS PARA PINTURA

COMERCIANTE DE TOLDOS E PAPEL DE 4759-8/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS AR- N S


PAREDE TIGOS DE USO PESSOAL E DOMÉSTICO
NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

COMERCIANTE DE VIDROS 4743-1/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE VIDROS N S

COMPOTEIRO(A) 1031-7/00 FABRICAÇÃO DE CONSERVAS DE FRUTAS N S

CONFECCIONADOR(A) DE CARIMBOS 3299-0/02 FABRICAÇÃO DE CANETAS, LÁPIS E OU- N S


TROS ARTIGOS PARA ESCRITÓRIO

CONFECCIONADOR(A) DE FRALDAS DES- 1742-7/01 FABRICAÇÃO DE FRALDAS DESCARTÁ- N S


CARTÁVEIS VEIS

CONFEITEIRO(A) 1091-1/02 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE PADARIA N S


E CONFEITARIA COM PREDOMINÂNCIA
DE PRODUÇÃO PRÓPRIA

CONTADOR(A)/TÉCNICO(A) CONTÁBIL 6920-6/01 ATIVIDADES DE CONTABILIDADE S N

COSTUREIRO(A) DE ROUPAS, EXCETO SOB 1412-6/01 CONFECÇÃO DE PEÇAS DE VESTUÁRIO, S S


MEDIDA EXCETO ROUPAS ÍNTIMAS E AS CONFEC-
CIONADAS SOB MEDIDA

COSTUREIRO(A) DE ROUPAS, SOB MEDI- 1412-6/02 CONFECÇÃO, SOB MEDIDA, DE PEÇAS S N


DA DO VESTUÁRIO, EXCETO ROUPAS ÍNTI-
MAS

COVEIRO 9603-3/03 SERVIÇOS DE SEPULTAMENTO S N

COZINHEIRO(A) QUE FORNECE REFEI- 5620-1/04 FORNECIMENTO DE ALIMENTOS PREPA- N S


ÇÕES PRONTAS E EMBALADAS PARA RADOS PREPONDERANTEMENTE PARA
CONSUMO CONSUMO DOMICILIAR

CRIADOR(A) DE ANIMAIS DOMÉSTICOS 0159-8/02 CRIAÇÃO DE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO N S

CRIADOR(A) DE PEIXES ORNAMENTAIS 0322-1/04 CRIAÇÃO DE PEIXES ORNAMENTAIS EM N S


EM ÁGUA DOCE ÁGUA DOCE
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 323

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

CRIADOR(A) DE PEIXES ORNAMENTAIS 0321-3/04 CRIAÇÃO DE PEIXES ORNAMENTAIS EM N S


EM ÁGUA SALGADA ÁGUA SALGADA E SALOBRA

CROCHETEIRO(A) 1422-3/00 FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁ- N S


RIO, PRODUZIDOS EM MALHARIAS E TRI-
COTAGENS, EXCETO MEIAS

CUIDADOR (A) DE IDOSOS E ENFERMOS 8712-3/00 ATIVIDADES DE FORNECIMENTO DE IN- S N


FRA-ESTRUTURA DE APOIO E ASSISTÊN-
CIA A PACIENTE NO DOMICÍLIO

CUNHADOR(A) DE MOEDAS E MEDALHAS 3211-6/03 CUNHAGEM DE MOEDAS E MEDALHAS N S

CURTIDOR DE COURO 1510-6/00 CURTIMENTO E OUTRAS PREPARAÇÕES N S


DE COURO

CUSTOMIZADOR(A) DE ROUPAS 1340-5/99 OUTROS SERVIÇOS DE ACABAMENTO S N


EM FIOS, TECIDOS, ARTEFATOS TÊXTEIS E
PEÇAS DO VESTUÁRIO

DEDETIZADOR(A) 8122-2/00 IMUNIZAÇÃO E CONTROLE DE PRAGAS S N


URBANAS

DEPILADOR(A) 9602-5/02 ATIVIDADES DE ESTÉTICA E OUTROS SER- S N


VIÇOS DE CUIDADOS COM A BELEZA

DIGITADOR(A) 8219-9/99 PREPARAÇÃO DE DOCUMENTOS E SER- S N


VIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO AD-
MINISTRATIVO NÃO ESPECIFICADOS AN-
TERIORMENTE

DISC JOCKEY (DJ) OU VIDEO JOCKEY (VJ) 9001-9/06 ATIVIDADES DE SONORIZAÇÃO E DE ILU- S N
MINAÇÃO

DISTRIBUIDOR(A) DE ÁGUA POTÁVEL EM 3600-6/02 DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR CAMI- S S


CAMINHÃO PIPA NHÕES

DOCEIRO(A) 5620-1/04 FORNECIMENTO DE ALIMENTOS PREPA- N S


RADOS PREPONDERANTEMENTE PARA
CONSUMO DOMICILIAR

DUBLADOR(A) 5912-0/01 SERVIÇOS DE DUBLAGEM S N

(Suprimido pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“EDITOR(A) DE JORNAIS 5812-3/00 EDIÇÃO DE JORNAIS S N“

EDITOR(A) DE LISTA DE DADOS E DE OU- 5819-1/00 EDIÇÃO DE CADASTROS, LISTAS E DE OU- S N


TRAS INFORMAÇÕES TROS PRODUTOS GRÁFICOS

EDITOR(A) DE LIVROS 5811-5/00 EDIÇÃO DE LIVROS S N

EDITOR(A) DE REVISTAS 5813-1/00 EDIÇÃO DE REVISTAS S N

EDITOR(A) DE VÍDEO 5912-0/99 ATIVIDADES DE PÓS-PRODUÇÃO CINE- S N


MATOGRÁFICA, DE VÍDEOS E DE PRO-
GRAMAS DE TELEVISÃO NÃO ESPECIFI-
CADAS ANTERIORMENTE

ELETRICISTA DE AUTOMÓVEIS 4520-0/03 SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E REPARA- S N


ÇÃO ELÉTRICA DE VEÍCULOS AUTOMO-
TORES
324 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

ELETRICISTA EM RESIDÊNCIAS E ESTABE- 4321-5/00 INALAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICA S N


LECIMENTOS COMERCIAIS

ENCADERNADOR(A)/PLASTIFICADOR(A) 1822-9/01 SERVIÇOS DE ENCADERNAÇÃO E PLAS- S N


TIFICAÇÃO

ENCANADOR 4322-3/01 INALAÇÕES HIDRÁULICAS, SANITÁRIAS E S N


DE GÁS

ENGRAXATE 9609-2/99 OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS PES- S N


SOAIS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIOR-
MENTE

ENTREGADOR DE MALOTES 5320-2/01 SERVIÇOS DE MALOTE NÃO REALIZADOS S S


PELO CORREIO NACIONAL

ENVASADOR(A) E EMPACOTADOR(A) 8292-0/00 ENVASAMENTO E EMPACOTAMENTO S N


SOB CONTRATO

ESTAMPADOR(A) DE PEÇAS DO VESTUÁ- 1340-5/01 ESTAMPARIA E TEXTURIZAÇÃO EM FIOS, S N


RIO TECIDOS, ARTEFATOS TÊXTEIS E PEÇAS
DO VESTUÁRIO

ESTETICISTA 9602-5/02 ATIVIDADES DE ESTÉTICA E OUTROS SER- S N


VIÇOS DE CUIDADOS COM A BELEZA

ESTETICISTA DE ANIMAIS DOMÉSTICOS 9609-2/07 HIGIENE E EMBELEZAMENTO DE ANI- S N


MAIS DOMÉSTICOS

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“ESTETICISTA DE ANIMAIS DOMÉSTICOS 9609-2/03 ALOJAMENTO, HIGIENE E EMBELEZA- S N”


MENTO DE ANIMAIS

ESTOFADOR(A) 9529-1/05 REPARAÇÃO DE ARTIGOS DO MOBILIÁ- S N


RIO

FABRICANTE DE ABSORVENTES HIGIÊNI- 1742-7/02 FABRICAÇÃO DE ABSORVENTES HIGIÊNI- N S


COS COS

FABRICANTE DE AÇÚCAR MASCAVO 1071-6/00 FABRICAÇÃO DE AÇÚCAR EM BRUTO N S

FABRICANTE DE AMENDOIM E CASTANHA 1031-7/00 FABRICANTE DE CONSERVAS DE FRUTAS N S


DE CAJU TORRADOS E SALGADOS

FABRICANTE DE ÁGUAS NATURAIS 1122-4/99 FABRICAÇÃO DE OUTRAS BEBIDAS NÃO- N S


-ALCOÓLICAS NÃO ESPECIFICADAS AN-
TERIORMENTE

FABRICANTE DE ALIMENTOS PRONTOS 1096-1/00 FABRICAÇÃO DE ALIMENTOS E PRATOS N S


CONGELADOS PRONTOS

FABRICANTE DE AMIDO E FÉCULAS DE 1065-1/01 FABRICAÇÃO DE AMIDOS E FÉCULAS DE N S


VEGETAIS VEGETAIS

FABRICANTE DE ARTEFATOS DE FUNILA- 2532-2/01 PRODUÇÃO DE ARTEFATOS ESTAMPA- N S


RIA DOS DE METAL

FABRICANTE DE ARTEFATOS ESTAMPADOS 2532-2/01 PRODUÇÃO DE ARTEFATOS ESTAMPA- S S


DE METAL, SOB ENCOMENDA OU NÃO DOS DE METAL

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012, com efeitos a partir de 01.01.2013)
Nota: Assim dispunha a linha alterada:
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 325

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

“FABRICANTE DE ARTEFATOS ESTAMPA- 2532-2/01 PRODUÇÃO DE ARTEFATOS ESTAMPA- N S“


DOS DE METAL DOS DE METAL

FABRICANTE DE ARTEFATOS PARA PESCA 3230-2/00 FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS PARA PES- N S


E ESPORTE CA E ESPORTE

FABRICANTE DE ARTEFATOS TÊXTEIS PARA 1351-1/00 FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS TÊXTEIS N S


USO DOMÉSTICO PARA USO DOMÉSTICO

FABRICANTE DE ARTIGOS DE CUTELARIA 2541-1/00 FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE CUTELARIA N S

FABRICANTE DE AVIAMENTOS PARA COS- 3299-0/05 FABRICAÇÃO DE AVIAMENTOS PARA N S


TURA COSTURA

FABRICANTE DE BALAS, CONFEITOS E 1093-7/02 FABRICAÇÃO DE FRUTAS CRISTALIZA- N S


FRUTAS CRISTALIZADAS DAS, BALAS E SEMELHANTES

FABRICANTE DE BOLSAS/BOLSEIRO 1521-1/00 FABRICAÇÃO DE ARTIGOS PARA VIAGEM, N S


BOLSAS E SEMELHANTES DE QUALQUER
MATERIAL

FABRICANTE DE BRINQUEDOS NÃO ELE- 3240-0/99 FABRICAÇÃO DE OUTROS BRINQUEDOS N S


TRÔNICOS E JOGOS RECREATIVOS NÃO ESPECIFI-
CADOS ANTERIOR- MENTE

FABRICANTE DE CALÇADOS DE BORRA- 1539-4/00 FABRICAÇÃO DE CALÇADOS DE MATE- N S


CHA, MADEIRA E TECIDOS E FIBRAS RIAIS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE

FABRICANTE DE CALÇADOS DE COURO 1531-9/01 FABRICAÇÃO DE CALÇADOS DE COURO N S

FABRICANTE DE CHÁ 1099-6/05 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS PARA INFU- N S


SÃO (CHÁ, MATE, ETC.)

FABRICANTE DE CINTOS/CINTEIRO 1414-2/00 FABRICAÇÃO DE ACESSÓRIOS DO VES- N S


TUÁRIO, EXCETO PARA SEGURANÇA E
PROTEÇÃO

FABRICANTE DE CONSERVAS DE FRUTAS 1031-7/00 FABRICAÇÃO DE CONSERVAS DE FRUTAS N S

FABRICANTE DE CONSERVAS DE LEGU- 1032-5/99 FABRICAÇÃO DE CONSERVAS DE LEGU- N S


MES E OUTROS VEGETAIS MES E OUTROS VEGETAIS, EXCETO PAL-
MITO

FABRICANTE DE DESINFESTANTES 2052-5/00 FABRICAÇÃO DE DESINFESTANTES DO- N S


MISSANITÁRIOS

FABRICANTE DE EMBALAGENS DE CAR- 1732-0/00 FABRICAÇÃO DE EMBALAGENS DE CAR- N S


TOLINA E PAPEL-CARTÃO TOLINA E PAPEL-CARTÃO

FABRICANTE DE EMBALAGENS DE MADEI- 1623-4/00 FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE TANOA- N S


RA RIA E DE EMBALAGENS DE MADEIRA

FABRICANTE DE EMBALAGENS DE PAPEL 1731-1/00 FABRICAÇÃO DE EMBALAGENS DE PAPEL N S

FABRICANTE DE ESPECIARIAS 1095-3/00 FABRICAÇÃO DE ESPECIARIAS, MOLHOS, N S


TEMPEROS E CONDIMENTOS

FABRICANTE DE ESQUADRIAS METÁLICAS 2512-8/00 FABRICAÇÃO DE ESQUADRIAS DE METAL S S


SOB ENCOMENDA OU NÃO

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012, com efeitos a partir de 01.01.2013)
Nota: Assim dispunha a linha alterada:
326 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

“FABRICANTE DE ESQUADRIAS METÁLI- 2512-8/00 FABRICAÇÃO DE ESQUADRIAS DE METAL N S“


CAS

FABRICANTE DE FIOS DE ALGODÃO 1311-1/00 PREPARAÇÃO E FIAÇÃO DE FIBRAS DE N S


ALGODÃO

FABRICANTE DE FIOS DE LINHO, RAMI, 1312-0/00 PREPARAÇÃO E FIAÇÃO DE FIBRAS TÊX- N S


JUTA, SEDA E LÃ TEIS NATURAIS, EXCETO ALGODÃO

FABRICANTE DE FUMO E DERIVADOS DO 1220-4/99 FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS N S


FUMO DO FUMO, EXCETO CIGARROS, CIGARRI-
LHAS E CHARUTOS

FABRICANTE DE GELÉIA DE MOCOTÓ 1099-6/99 FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS N S


ALIMENTÍCIOS NÃO ESPECIFICADOS AN-
TERIORMENTE

FABRICANTE DE GELO COMUM 1099-6/04 FABRICAÇÃO DE GELO COMUM N S

FABRICANTE DE GUARDA-CHUVAS E SIMI- 3299-0/01 FABRICAÇÃO DE GUARDA-CHUVAS E SI- N S


LARES MILARES

FABRICANTE DE GUARDANAPOS E CO- 1742-7/99 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE PAPEL N S


POS DE PAPEL PARA USO DOMÉSTICO E HIGIÊNICO-
-SANITÁRIO NÃO ESPECIFICADOS ANTE-
RIORMENTE

FABRICANTE DE INSTRUMENTOS MUSI- 3220-5/00 FABRICAÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSI- N S


CAIS CAIS, PEÇAS E ACESSÓRIOS

FABRICANTE DE JOGOS RECREATIVOS 3240-0/99 FABRICAÇÃO DE OUTROS BRINQUEDOS N S


E JOGOS RECREATIVOS NÃO ESPECIFI-
CADOS ANTERIORMENTE

FABRICANTE DE LATICÍNIOS 1052-0/00 FABRICAÇÃO DE LATICÍNIOS N S

FABRICANTE DE LETREIROS, PLACAS E 3299-0/03 FABRICAÇÃO DE LETRAS, LETREIROS E S S


PAINÉIS NÃO LUMINOSOS, SOB ENCO- PLACAS DE QUALQUER MATERIAL, EXCE-
MENDAOU NÃO TO LUMINOSOS

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012, com efeitos a partir de 01.01.2013)
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“FABRICANTE DE LETREIROS, PLACAS E 3299-0/03 FABRICAÇÃO DE LETRAS, LETREIROS E N S“


PAINÉIS NÃO LUMINOSOS PLACAS DE QUALQUER MATERIAL, EXCE-
TO LUMINOSOS

FABRICANTE DE LUMINÁRIAS E OUTROS 2740-6/02 FABRICAÇÃO DE LUMINÁRIAS E OUTROS N S


EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO

FABRICANTE DE MALAS 1521-1/00 FABRICAÇÃO DE ARTIGOS PARA VIAGEM, N S


BOLSAS E SEMELHANTES DE QUALQUER
MATERIAL

FABRICANTE DE MASSAS ALIMENTÍCIAS 1094-5/00 FABRICAÇÃO DE MASSAS ALIMENTÍCIAS N S

FABRICANTE DE MEIAS 1421-5/00 FABRICAÇÃO DE MEIAS N S

FABRICANTE DE MOCHILAS E CARTEIRAS 1521-1/00 FABRICAÇÃO DE ARTIGOS PARA VIAGEM, N S


BOLSAS E SEMELHANTES DE QUALQUER
MATERIAL

FABRICANTE DE PAINÉIS E LETREIROS LU- 3299-0/04 FABRICAÇÃO DE PAINÉIS E LETREIROS S S


MINOSOS, SOB ENCOMENDA OU NÃO LUMINOSOS
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 327

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012, com efeitos a partir de 01.01.2013)
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“FABRICANTE DE PAINÉIS E LETREIROS 3299-0/04 FABRICAÇÃO DE PAINÉIS E LETREIROS N S“


LUMINOSOS LUMINOSOS

FABRICANTE DE PÃO DE QUEIJO CONGE- 1091-1/2001 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE PANIFI- N S


LADO CAÇÃO INDUSTRIAL

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 111, de 11.12.2013, DOU de 16.12.2013, com efeitos a partir de 01.01.2014)
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“FABRICANTE DE PÃO DE QUEIJO CONGE- 1099-6/99 FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS N S“


LADO ALIMENTÍCIOS NÃO ESPECIFICADOS AN-
TERIORMENTE

FABRICANTE DE PAPEL 1721-4/00 FABRICAÇÃO DE PAPEL N S

FABRICANTE DE PARTES DE PEÇAS DO 1412-6/03 FACÇÃO DE PEÇAS DO VESTUÁRIO, EX- S S


VESTUÁRIO - FACÇÃO CETO ROUPAS ÍNTIMAS

FABRICANTE DE PARTES DE ROUPAS ÍNTI- 1411-8/02 FACÇÃO DE ROUPAS ÍNTIMAS S S


MAS - FACÇÃO

FABRICANTE DE PARTES DE ROUPAS PRO- 1413-4/03 FACÇÃO DE ROUPAS PROFISSIONAIS S S


FISSIONAIS - FACÇÃO

FABRICANTE DE PARTES PARA CALÇADOS 1540-8/00 FABRICAÇÃO DE PARTES PARA CALÇA- S S


DOS, DE QUALQUER MATERIAL

FABRICANTE DE POLPAS DE FRUTAS 1031-7/00 FABRICAÇÃO DE CONSERVAS DE FRUTAS N S

FABRICANTE DE PRODUTOS DE PERFU- 2063-1/00 FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS, PRODU- N S


MARIA E DE HIGIENE PESSOAL TOS DE PERFUMARIA E DE HIGIENE PES-
SOAL

FABRICANTE DE PRODUTOS DE LIMPEZA 2062-2/00 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE LIMPE- N S


ZA E POLIMENTO

FABRICANTE DE PRODUTOS DE SOJA 1099-6/99 FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS N S


ALIMENTÍCIOS NÃO ESPECIFICADOS AN-
TERIORMENTE

FABRICANTE DE PRODUTOS DE TECIDO 3292-2/02 FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E N S


NÃO TECIDO PARA USO ODONTO-MÉDI- ACESSÓRIOS PARA SEGURANÇA PES-
CO-HOSPITALAR SOAL E PROFISSIONAL

FABRICANTE DE PRODUTOS DERIVADOS 1013-9/01 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE CARNE N S


DE CARNE

FABRICANTE DE PRODUTOS DERIVADOS 1061-9/02 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DO ARROZ N S


DO ARROZ

FABRICANTE DE RAPADURA E MELAÇO 1071-6/00 FABRICAÇÃO DE AÇÚCAR EM BRUTO N S

FABRICANTE DE REFRESCOS, XAROPES E 1122-4/03 FABRICAÇÃO DE REFRESCOS, XAROPES N S


PÓS PARA REFRESCOS E PÓS PARA REFRESCOS, EXCETO RE-
FRESCOS DE FRUTAS

FABRICANTE DE ROUPAS ÍNTIMAS 1411-8/01 CONFECÇÃO DE ROUPAS ÍNTIMAS N S

FABRICANTE DE SABÕES E DETERGENTES 2061-4/00 FABRICAÇÃO DE SABÕES E DETERGEN- N S


SINTÉTICOS TES SINTÉTICOS
328 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

FABRICANTE DE SUCOS CONCENTRADOS 1033-3/01 FABRICAÇÃO DE SUCOS CONCENTRA- N S


DE FRUTAS, HORTALIÇAS E LEGUMES DOS DE FRUTAS, HORTALIÇAS E LEGU-
MES

FABRICANTE DE SUCOS DE FRUTAS, HOR- 1033-3/02 FABRICAÇÃO DE SUCOS DE FRUTAS, N S


TALIÇAS E LEGUMES HORTALIÇAS E LEGUMES, EXCETO CON-
CENTRADOS

FABRICANTE DE VELAS, INCLUSIVE DECO- 3299-0/06 FABRICAÇÃO DE VELAS, INCLUSIVE DE- N S


RATIVAS CORATIVAS

FARINHEIRO DE MANDIOCA 1063-5/00 FABRICAÇÃO DE FARINHA DE MANDIO- N S


CA E DERIVADOS

FARINHEIRO DE MILHO 1064-3/00 FABRICAÇÃO DE FARINHA DE MILHO E N S


DERIVADOS, EXCETO ÓLEOS DE MILHO

FERRAMENTEIRO(A) 2543-8/00 FABRICAÇÃO DE FERRAMENTAS N S

FERREIRO/FORJADOR 2543-8/00 FABRICAÇÃO DE FERRAMENTAS N S

FILMADOR(A) 7420-0/04 FILMAGEM DE FESTAS E EVENTOS S N

FORNECEDOR(A) DE ALIMENTOS PREPA- 5620-1/01 FORNECIMENTO DE ALIMENTOS PREPA- N S


RADOS PARA EMPRESAS RADOS PREPONDERANTEMENTE PARA
EMPRESAS

FOSSEIRO (LIMPADOR DE FOSSA) 3702-9/00 ATIVIDADES RELACIONADAS A ESGOTO, S N


EXCETO A GESTÃO DE REDES

FOTOCOPIADOR(A) 8219-9/01 FOTOCÓPIAS S N

FOTÓGRAFO(A) 7420-0/01 ATIVIDADES DE PRODUÇÃO DE FOTO- S N


GRAFIAS, EXCETO AÉREA E SUBMARINA

FOTÓGRAFO(A) AÉREO 7420-0/02 ATIVIDADES DE PRODUÇÃO DE FOTO- S N


GRAFIAS AÉREAS E SUBMARINAS

FOTÓGRAFO(A) SUBMARINO 7420-0/02 ATIVIDADES DE PRODUÇÃO DE FOTO- S N


GRAFIAS AÉREAS E SUBMARINAS

FUNILEIRO/LANTERNEIRO 4520-0/02 SERVIÇOS DE LANTERNAGEM OU FUNI- S N


LARIA E PINTURA DE VEÍCULOS AUTO-
MOTORES

GALVANIZADOR(A) 2539-0/02 SERVIÇOS DE TRATAMENTO E REVESTI- S N


MENTO EM METAIS

GESSEIRO(A) 4330-4/03 OBRAS DE ACABAMENTO EM GESSO E S N


ESTUQUE

GRAVADOR(A) DE CARIMBOS 8299-7/03 SERVIÇOS DE GRAVAÇÃO DE CARIMBOS, S N


EXCETO CONFECÇÃO

GUARDADOR(A) DE MÓVEIS 5211-7/02 GUARDA-MÓVEIS S N

GUIA DE TURISMO 7912-1/00 OPERADORES TURÍSTICOS S N

GUINCHEIRO INDEPENDENTE (REBOQUE 5229-0/02 SERVIÇOS DE REBOQUE DE VEÍCULOS S S


DE VEÍCULOS)

(Redação dada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Nota: Assim dispunha a redação anterior:

“GUINCHEIRO (REBOQUE DE VEÍCULOS) 5229-0/02 SERVIÇOS DE REBOQUE DE VEÍCULOS S N”


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 329

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

HUMORISTA E CONTADOR DE HISTÓRIAS 9001-9/01 PRODUÇÃO TEATRAL S N

INALADOR(A) DE ANTENAS DE TV 4321-5/00 INALAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICA S N

INALADOR(A) DE EQUIPAMENTOS DE SE- 4321-5/00 INALAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICA S N


GURANÇA DOMICILIAR E EMPRESARIAL,
SEM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE VIGI-
LÂNCIA E SEGURANÇA

INALADOR(A) DE EQUIPAMENTOS PARA 4329-1/02 INALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA S N


ORIENTAÇÃO À NAVEGAÇÃO MARÍTIMA, ORIENTAÇÃO À NAVEGAÇÃO MARÍTIMA,
FLUVIAL E LACUSTRE FLUVIAL E LACUSTRE

INALADOR(A) DE ISOLANTES ACÚSTICOS 4329-1/05 TRATAMENTOS TÉRMICOS, ACÚSTICOS S N


E DE VIBRAÇÃO OU DE VIBRAÇÃO

INALADOR(A) DE ISOLANTES TÉRMICOS 4329-1/05 TRATAMENTOS TÉRMICOS, ACÚSTICOS S N


OU DE VIBRAÇÃO

INALADOR(A) DE MÁQUINAS E EQUIPA- 3321-0/00 INALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMEN- S N


MENTOS INDUSTRIAIS TOS INDUSTRIAIS

INALADOR(A) DE PAINÉIS PUBLICITÁRIOS 4329-1/01 INALAÇÃO DE PAINÉIS PUBLICITÁRIOS S N

INALADOR(A) DE REDE DE COMPUTADO- 6190-6/99 OUTRAS ATIVIDADES DE TELECOMU- S N


RES NICAÇÕES NÃO ESPECIFICADAS ANTE-
RIORMENTE

INALADOR(A) DE SISTEMA DE PREVEN- 4322-3/03 INALAÇÕES DE SISTEMA DE PREVENÇÃO S N


ÇÃO CONTRA INCÊNDIO CONTRA INCÊNDIO

INALADOR(A) E REPARADOR (A) DE ACES- 4520-0/07 SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO, MANUTEN- S N


SÓRIOS AUTOMOTIVOS ÇÃO E REPARAÇÃO DE ACESSÓRIOS
PARA VEÍCULOS AUTOMOTORE S

INALADOR(A) E REPARADOR(A) DE ELEVA- 4329-1/03 INALAÇÃO, MANUTENÇÃO E REPARA- S N


DORES, ESCA- DAS E ESTEIRAS ROLANTES ÇÃO DE ELEVADORES, ESCADAS E ESTEI-
RAS ROLANTES

INALADOR(A) E REPARADOR(A) DE SISTE- 4322-3/02 INALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE SISTE- S N


MAS CENTRAIS DE AR CONDICIONADO, MAS CENTRAIS DE AR CONDICIONADO,
DE VENTILAÇÃO E REFRIGERAÇÃO DE VENTILAÇÃO E REFRIGERAÇÃO

INRUTOR(A) DE ARTE E CULTURA EM GE- 8592-9/99 ENSINO DE ARTE E CULTURA NÃO ESPE- S N
RAL CIFICADO ANTERIORMENTE

INRUTOR(A) DE ARTES CÊNICAS 8592-9/02 ENSINO DE ARTES CÊNICAS, EXCETO S N


DANÇA

INRUTOR(A) DE CURSOS GERENCIAIS 8599-6/04 TREINAMENTO EM DESENVOLVIMENTO S N


PROFISSIONAL E GERENCIAL

INRUTOR(A) DE CURSOS PREPARATÓRIOS 8599-6/05 CURSOS PREPARATÓRIOS PARA CON- S N


CURSOS

INRUTOR(A) DE IDIOMAS 8593-7/00 ENSINO DE IDIOMAS S N

INRUTOR(A) DE INFORMÁTICA 8599-6/03 TREINAMENTO EM INFORMÁTICA S N

INRUTOR(A) DE MÚSICA 8592-9/03 ENSINO DE MÚSICA S N

JARDINEIRO(A) 8130-3/00 ATIVIDADES PAISAGÍSTICAS S N

JORNALEIRO(A) 4761-0/02 COMÉRCIO VAREJISTA DE JORNAIS E RE- N S


VISTAS
330 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

LAPIDADOR(A) 3211-6/01 LAPIDAÇÃO DE GEMAS S S

LAVADEIRO(A) DE ROUPAS 9601-7/01 LAVANDERIAS S N

LAVADEIRO(A) DE ROUPAS PROFISSIO- 9601-7/03 TOALHEIROS S N


NAIS

LAVADOR(A) E POLIDOR DE CARRO 4520-0/05 SERVIÇOS DE LAVAGEM, LUBRIFICAÇÃO S N


E POLIMENTO DE VEÍCULOS AUTOMO-
TORES

LAVADOR(A) DE ESTOFADO E SOFÁ 9609-2/99 OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS PES- S N


SOAIS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIOR-
MENTE

LIVREIRO(A) 4761-0/01 COMÉRCIO VAREJISTA DE LIVROS N S

LOCADOR DE ANDAIMES 7732-2/02 ALUGUEL DE ANDAIMES S N

LOCADOR(A) DE APARELHOS DE JOGOS 7729-2/01 ALUGUEL DE APARELHOS DE JOGOS N N


ELETRÔNICOS ELETRÔNICOS

LOCADOR(A) DE EQUIPAMENTOS CIENTÍ- 7739-0/02 ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS CIENTÍFI- N N


FICOS, MÉDICOS E HOSPITALARES, SEM COS, MÉDICOS E HOSPITALARES, SEM
OPERADOR OPERADOR

LOCADOR(A) DE EQUIPAMENTOS RE- 7721-7/00 ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS RECREATI- N N


CREATIVOS E ESPORTIVOS VOS E ESPORTIVOS

LOCADOR(A) DE FITAS DE VÍDEO, DVDS E 7722-5/00 ALUGUEL DE FITAS DE VÍDEO, DVDS E SI- N N
SIMILARES MILARES

LOCADOR(A) DE LIVROS, REVISTAS, PLAN- 7729-2/99 ALUGUEL DE OUTROS OBJETOS PES- N N


TAS E FLORES SOAIS E DO-MÉSTICOS NÃO ESPECIFICA-
DOS ANTERIORMENTE

LOCADOR(A) DE MÁQUINAS E EQUIPA- 7731-4/00 ALUGUEL DE MÁQUINAS E EQUIPAMEN- N N


MENTOS AGRÍCOLAS SEM OPERADOR TOS AGRÍCOLAS SEM OPERADOR

LOCADOR(A) DE MÁQUINAS E EQUIPA- 7732-2/01 ALUGUEL DE MÁQUINAS E EQUIPAMEN- N N


MENTOS PARA CONSTRUÇÃO SEM OPE- TOS PARA CONSTRUÇÃO SEM OPERA-
RADOR, EXCETO ANDAIMES DOR, EXCETO ANDAIMES

LOCADOR(A) DE MÁQUINAS E EQUIPA- 7733-1/00 ALUGUEL DE MÁQUINAS E EQUIPAMEN- N N


MENTOS PARA ESCRITÓRIO TOS PARA ESCRITÓRIO

LOCADOR(A) DE MATERIAL MÉDICO 7729-2/03 ALUGUEL DE MATERIAL MÉDICO N N

LOCADOR(A) DE MÓVEIS E UTENSÍLIOS, 7729-2/02 ALUGUEL DE MÓVEIS, UTENSÍLIOS E N N


INCLUSIVE PARA FESTAS APARELHOS DE USO DOMÉSTICO E PES-
SOAL; INSTRUMENTOS MUSICAIS

LOCADOR(A) DE INSTRUMENTOS MUSI- 7729-2/02 ALUGUEL DE MÓVEIS, UTENSÍLIOS E N N


CAIS APARELHOS DE USO DOMÉSTICO E PES-
SOAL; INSTRUMENTOS MUSICAIS

LOCADOR(A) DE OBJETOS DO VESTUÁ- 7723-3/00 ALUGUEL DE OBJETOS DO VESTUÁRIO, N N


RIO, JÓIAS E ACESSÓRIOS JÓIAS E ACESSÓRIOS

LOCADOR(A) DE OUTRAS MÁQUINAS E 7739-0/99 ALUGUEL DE OUTRAS MÁQUINAS E N N


EQUIPAMENTOS COMERCIAIS E INDUS- EQUIPAMENTOS COMERCIAIS E INDUS-
TRIAIS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR- TRIAIS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR-
MENTE, SEM OPERADOR MENTE, SEM OPERADOR
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 331

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

LOCADOR(A) DE PALCOS, COBERTURAS E 7739-0/03 ALUGUEL DE PALCOS, COBERTURAS E S N


OUTRAS ESTRUTURAS DE USO TEMPORÁ- OUTRAS ES-TRUTURAS DE USO TEMPO-
RIO, EXCETO ANDAIMES RÁRIO, EXCETO ANDAIMES

LOCUTOR(A) DE MENSAGENS FONADAS E 9609-2/99 OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS PES- S N


AO VIVO SOAIS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIOR-
MENTE

MÁGICO(A) 9329-8/99 OUTRAS ATIVIDADES DE RECREAÇÃO E S N


LAZER NÃO ESPECIFICADAS ANTERIOR-
MENTE

MANICURE/PEDICURE 9602-5/01 CABELEIREIROS, MANICURE E PEDICURE S N

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015
Nota: Assim dispunham as redações anteriores:

“MANICURE/PEDICURE 9602-5/2001 CABELEIREIROS S N

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 111, de 11.12.2013, DOU de 16.12.2013, com efeitos a partir de 01.01.2014)”

“MANICURE/PEDICURE 9602-5/02 ATIVIDADES DE ESTÉTICA E OUTROS SER- S N”


VIÇOS DE CUIDADOS COM A BELEZA

MAQUIADOR(A) 9602-5/02 ATIVIDADES DE ESTÉTICA E OUTROS SER- S N


VIÇOS DE CUIDADOS COM A BELEZA

MARCENEIRO (A) SOB ENCOMENDA OU 3101-2/00 FABRICAÇÃO DE MÓVEIS COM PREDO- S S


NÃO MINÂNCIA DE MADEIRA
(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012, com efeitos a partir de 01.01.2013)
Nota: Assim dispunha a linha alterada:
“MARCENEIRO(A) 3101-2/00 FABRICAÇÃO DE MÓVEIS COM PREDO- N S“
MINÂNCIA DE MADEIRA

MARMITEIRO(A) 5620-1/04 FORNECIMENTO DE ALIMENTOS PREPA- N S


RADOS PREPONDERANTEMENTE PARA
CONSUMO DOMICILIAR

MECÂNICO(A) DE MOTOCICLETAS E MO- 4543-9/00 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MOTO- S N


TONETAS CICLETAS E MOTONETAS

MECÂNICO(A) DE VEÍCULOS 4520-0/01 SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E REPARA- S N


ÇÃO MECÂNICA DE VEÍCULOS AUTOMO-
TORES

MERCEEIRO(A)/VENDEIRO(A) 4712-1/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADO- N S


RIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA
DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS - MINI-
MERCADOS, MERCEARIAS E ARMAZÉNS

MERGULHADOR(A) (ESCAFANDRISTA) 7490-1/02 ESCAFANDRIA E MERGULHO S N

MOENDEIRO(A) 1069-4/00 MOAGEM E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS N S


DE ORIGEM VEGETAL NÃO ESPECIFICA-
DOS ANTERIORMENTE

MONTADOR(A) DE MÓVEIS 3329-5/01 SERVIÇOS DE MONTAGEM DE MÓVEIS S N


DE QUALQUER MATERIAL

MONTADOR(A) E INSTALADOR DE SISTE- 4329-1/04 MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE SISTEMAS S N


MAS E EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO E EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO E SI-
E SINALIZAÇÃO EM VIAS PÚBLICAS, POR- NALIZAÇÃO EM VIAS PÚBLICAS, PORTOS
TOS E AEROPORTOS E AEROPORTOS
332 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

MOTOBOY 5320-2/02 SERVIÇOS DE ENTREGA RÁPIDA S N

MOTOTAXISTA 4923-0/01 SERVIÇO DE TÁXI S N

MOVELEIRO(A) 3103-9/00 FABRICAÇÃO DE MÓVEIS DE OUTROS N S


MATERIAIS, EXCETO MADEIRA E METAL

MOVELEIRO(A) DE MÓVEIS ME-TÁLICOS 3102-1/00 FABRICAÇÃO DE MÓVEIS COM PREDO- N S


MINÂNCIA DE METAL

OLEIRO(A) 2342-7/02 FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE CERÂ- N S


MICA E BARRO COZIDO PARA USO NA
CONSTRUÇÃO, EXCETO AZULEJOS E PI-
SOS

OPERADOR(A) DE MARKETING DIRETO 7319-0/03 MARKETING DIRETO S N

ORGANIZADOR(A) DE EXCURSÕES EM 4929-9/03 ORGANIZAÇÃO DE EXCURSÕES EM VEÍ- S N


VEÍCULO PRÓPRIO, MUNICIPAL CULOS RODOVIÁRIOS PRÓPRIOS, MUNI-
CIPAL

OURIVES 9529-1/06 REPARAÇÃO DE JÓIAS S N

PADEIRO(A) 1091-1/02 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE PANIFI- N S


CAÇÃO

PANFLETEIRO(A) 7319-0/02 PROMOÇÃO DE VENDAS S N

PAPELEIRO(A) 4761-0/03 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE N S


PAPELARIA

PASTILHEIRO(A) 4330-4/05 APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS E DE S N


RESINAS EM INTERIORES E EXTERIORES

PEDREIRO 4399-1/03 OBRAS DE ALVENARIA S N

PEIXEIRO(A) 4722-9/02 PEIXARIA N S

PERSONAL TRAINER 9313-1/2000 ATIVIDADES DE CONDICIONAMENTO FÍ- S N


SICO

(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 111, de 11.12.2013, DOU de 16.12.2013, com efeitos a partir de 01.01.2014)

PINTOR(A) DE AUTOMÓVEIS 4520-0/02 SERVIÇOS DE LANTERNAGEM OU FUNI- S N


LARIA E PINTURA DE VEÍCULOS AUTO-
MOTORES

PINTOR(A) DE PAREDE 4330-4/04 SERVIÇOS DE PINTURA DE EDIFÍCIOS EM S N


GERAL

PIPOQUEIRO(A) 5612-1/00 SERVIÇOS AMBULANTES DE ALIMENTA- N S


ÇÃO

PIROTÉCNICO(A) 2092-4/02 FABRICAÇÃO DE ARTIGOS PIROTÉCNI- N S


COS

PIZZAIOLO(A) EM DOMICÍLIO 5620-1/02 SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO PARA EVEN- S S


TOS E RECEPÇÕES-BUFÊ

POCEIRO/CISTERNEIRO/CACIMBEIRO 4399-1/05 PERFURAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE PO- S N


ÇOS DE ÁGUA

PERSONAL TRAINER 9313-1/2000 ATIVIDADES DE CONDICIONAMENTO FÍ- S N


SICO

(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 111, de 11.12.2013, DOU de 16.12.2013, com efeitos a partir de 01.01.2014)
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 333

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS


PRODUTOR DE PEDRAS PARA CONSTRU- 2391-5/02 APARELHAMENTO DE PEDRAS PARA N S
ÇÃO, NÃO ASSOCIADA À EXTRAÇÃO CONSTRUÇÃO, EXCETO ASSOCIADO À
EXTRAÇÃO
PROFESSOR(A) PARTICULAR 8599-6/99 OUTRAS ATIVIDADES DE ENSINO NÃO ES- S N
PECIFICADAS ANTERIORMENTE
PROMOTOR(A) DE EVENTOS 8230-0/01 SERVIÇOS DE ORGANIZAÇÃO DE FEIRAS, S N
CONGRESSOS, EXPOSIÇÕES E FESTAS
PROMOTOR(A) DE TURISMO LOCAL 7990-2/00 SERVIÇOS DE RESERVAS E OUTROS SER- S N
VIÇOS DE TURISMO NÃO ESPECIFICA-
DOS ANTERIORMENTE
PROMOTOR(A) DE VENDAS 7319-0/02 PROMOÇÃO DE VENDAS S N
PROPRIETÁRIO(A) DE ALBERGUE NÃO AS- 5590-6/01 ALBERGUES, EXCETO ASSISTENCIAIS S N
SISTENCIAL
PROPRIETÁRIO(A) DE BAR E CONGÊNERES 5611-2/02 BARES E OUTROS ESTABELECIMENTOS N S
ESPECIALIZADOS EM SERVIR BEBIDAS
PROPRIETÁRIO(A) DE CAMPING 5590-6/02 CAMPINGS S N
PROPRIETÁRIO(A) DE CANTINAS 5620-1/03 CANTINAS-SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO N S
PRIVATIVOS
PROPRIETÁRIO(A) DE CARRO DE SOM 7319-0/99 OUTRAS ATIVIDADES DE PUBLICIDADE S N
PARA FINS PUBLICITÁRIOS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE
PROPRIETÁRIO(A) DE CASA DE CHÁ 5611-2/03 LANCHONETES, CASAS DE CHÁ, DE SU- N S
COS E SIMILARES
PROPRIETÁRIO(A) DE CASA DE SUCOS 5611-2/03 LANCHONETES, CASAS DE CHÁ, DE SU- N S
COS E SIMILARES
PROPRIETÁRIO(A) DE CASAS DE FESTAS E 8230-0/02 CASAS DE FESTAS E EVENTOS S N
EVENTOS
PROPRIETÁRIO(A) DE ESTACIONAMENTO 5223-1/00 ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS S N
DE VEÍCULOS
PROPRIETÁRIO(A) DE FLIPERAMA 9329-8/04 EXPLORAÇÃO DE JOGOS ELETRÔNICOS S N
RECREATIVOS
PROPRIETÁRIO(A) DE HOSPEDARIA 5590-6/99 OUTROS ALOJAMENTOS NÃO ESPECIFI- S N
CADOS ANTERIORMENTE
PROPRIETÁRIO(A) DE LANCHONETE 5611-2/03 LANCHONETES, CASAS DE CHÁ, DE SU- N S
COS E SIMILARES
PROPRIETÁRIO(A) DE PENSÃO 5590-6/03 PENSÕES (ALOJAMENTO) S N
PROPRIETÁRIO(A) DE RESTAURANTE 5611-2/01 RESTAURANTES E SIMILARES N S
PROPRIETÁRIO(A) DE SALA DE ACESSO À 8299-7/07 SALAS DE ACESSO À INTERNET S N
INTERNET
PROPRIETÁRIO(A) DE SALÃO DE JOGOS 9329-8/03 EXPLORAÇÃO DE JOGOS DE SINUCA, BI- S N
DE SINUCA E BILHAR LHAR E SIMILARES
QUEIJEIRO(A)/MANTEIGUEIRO (A) 1052-0/00 FABRICAÇÃO DE LATICÍNIOS N S
QUITANDEIRO(A) 4729-6/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS N S
ALIMENTÍCIOS EM GERAL OU ESPECIA-
LIZADO EM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE
334 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

QUITANDEIRO(A) AMBULANTE 5612-1/00 SERVIÇOS AMBULANTES DE ALIMENTA- N S


ÇÃO

RECARREGADOR(A) DE CARTUCHOS 4751-2/02 RECARGA DE CARTUCHOS PARA EQUI- S S


PARA EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA PAMENTOS DE INFORMÁTICA

RECICLADOR (A) DE BORRACHA, MADEI- 3839-4/99 RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS NÃO ES- S S


RA, PAPEL E VIDRO PECIFICADOS ANTERIORMENTE

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012, com efeitos a partir de 01.01.2013)
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“RECICLADOR(A) DE BORRACHA, MADEI- 3839-4/99 RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS NÃO ES- N S“


RA, PAPEL E VIDRO PECIFICADOS ANTERIORMENTE

RECICLADOR (A) DE MATERIAIS METÁLI- 3831-9/99 RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS METÁLI- S S


COS, EXCETO ALUMÍNIO COS, EXCETO ALUMÍNIO

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012, com efeitos a partir de 01.01.2013)
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“RECICLADOR(A) DE MATERIAIS METÁLI- 3831-9/99 RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS METÁLI- N S“


COS, EXCETO ALUMÍNIO COS, EXCE-TO ALUMÍNIO

RECICLADOR (A) DE MATERIAIS PLÁSTI- 3832-7/00 RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS PLÁSTI- S S


COS COS

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012, com efeitos a partir de 01.01.2013)
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“RECICLADOR(A) DE MATERIAIS PLÁSTI- 3832-7/00 RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS PLÁSTI- N S“


COS COS

RECICLADOR (A) DE SUCATAS DE ALUMÍ- 3831-9/01 RECUPERAÇÃO DE SUCATAS DE ALUMÍ- S S


NIO NIO

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012, com efeitos a partir de 01.01.2013)
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“RECICLADOR(A) DE SUCATAS DE ALUMÍ- 3831-9/01 RECUPERAÇÃO DE SUCATAS DE ALUMÍ- N S“


NIO NIO

REDEIRO(A) 1353-7/00 FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE COR- N S


DOARIA

RELOJOEIRO(A) 9529-1/03 REPARAÇÃO DE RELÓGIOS S N

REMOVEDOR E EXUMADOR DE CADÁVER 9603-3/99 ATIVIDADES FUNERÁRIAS E SERVIÇOS S N


RELACIONADOS NÃO ESPECIFICADOS
ANTERIORMENTE

RENDEIRO(A) 1359-6/00 FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS N S


TÊXTEIS NÃO ESPECIFICADOS ANTE-
RIORMENTE

REPARADOR(A) DE APARELHOS E EQUIPA- 3313-9/99 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁ- S N


MENTOS PARA DISTRIBUIÇÃO E CONTRO- QUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉ-
LE DE ENERGIA ELÉTRICA TRICOS NÃO ESPECIFICADOS ANTE-
RIORMENTE

REPARADOR(A) DE ARTIGOS E ACESSÓ- 9529-1/99 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE OU- S N


RIOS DO VESTUÁRIO TROS OBJETOS E EQUIPAMENTOS PES-
SOAIS E DOMÉSTICOS NÃO ESPECIFICA-
DOS ANTERIORMENTE
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 335

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

REPARADOR(A) DE BALANÇAS INDUS- 3314-7/10 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁQUI- S N


TRIAIS E COMERCIAIS NAS E EQUIPAMENTOS PARA USO GERAL
NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

REPARADOR(A) DE BATERIAS E ACUMULA- 3313-9/02 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE BATE- S N


DORES ELÉTRICOS, EXCETO PARA VEÍCU- RIAS E ACUMULADORES ELÉTRICOS, EX-
LOS CETO PARA VEÍCULOS

REPARADOR(A) DE BICICLETA 9529-1/04 REPARAÇÃO DE BICICLETAS, TRICICLOS S N


E OUTROS VEÍCULOS NÃO-MOTORIZA-
DOS

REPARADOR(A) DE BRINQUEDOS 9529-1/99 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE OU- S N


TROS OBJETOS E EQUIPAMENTOS PES-
SOAIS E DOMÉSTICOS NÃO ESPECIFICA-
DOS ANTERIORMENTE

REPARADOR(A) DE CORDAS, VELAMES E 3319-8/00 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE EQUI- S N


LONAS PAMENTOS E PRODUTOS NÃO ESPECIFI-
CADOS ANTERIORMENTE

REPARADOR(A) DE EMBARCAÇÕES PARA 3317-1/02 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE EM- S N


ESPORTE E LAZER BARCAÇÕES PARA ESPORTE E LAZER

REPARADOR(A) DE EQUIPAMENTOS ES- 9529-1/99 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE OU- S N


PORTIVOS TROS OBJETOS E EQUIPAMENTOS PES-
SOAIS E DOMÉSTICOS NÃO ESPECIFICA-
DOS ANTERIORMENTE

REPARADOR(A) DE EQUIPAMENTOS HI- 3314-7/02 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE EQUI- S N


DRÁULICOS E PNEUMÁTICOS, EXCETO PAMENTOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTI-
VÁLVULAS COS, EXCETO VÁLVULAS

REPARADOR(A) DE EQUIPAMENTOS MÉ- 3319-8/00 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE EQUI- S N


DICO-HOSPITALARES NÃO-ELETRÔNICOS PAMENTOS E PRODUTOS NÃO ESPECIFI-
CADOS ANTERIORMENTE

REPARADOR (A) DE EXTINTOR DE INCÊN- 3314-7/10 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁQUI- S N


DIO NAS E EQUIPAMENTOS PARA USO GERAL
NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

REPARADOR(A) DE FILTROS INDUSTRIAIS 3314-7/10 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁQUI- S N


NAS E EQUIPAMENTOS PARA USO GERAL
NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

REPARADOR(A) DE GERADORES, TRANS- 3313-9/01 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE GERA- S N


FORMADORES E MOTORES ELÉTRICOS DORES, TRANSFORMADORES E MOTO-
RES ELÉTRICOS

REPARADOR(A) DE GUARDA CHUVA E 9529-1/99 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE OU- S N


SOMBRINHAS TROS OBJETOS E EQUIPAMENTOS PES-
SOAIS E DOMÉSTICOS NÃO ESPECIFICA-
DOS ANTERIORMENTE

REPARADOR(A) DE INSTRUMENTOS MUSI- 9529-1/99 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE OU- S N


CAIS TROS OBJETOS E EQUIPAMENTOS PES-
SOAIS E DOMÉSTICOS NÃO ESPECIFICA-
DOS ANTERIORMENTE

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS DE ESCRE- 3314-7/09 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁ- S N


VER, CALCULAR E DE OUTROS EQUIPA- QUINAS DE ESCREVER, CALCULAR E DE
MENTOS NÃO- ELETRÔNICOS PARA ES- OUTROS EQUIPAMENTOS NÃO-ELETRÔ-
CRITÓRIO NICOS PARA ESCRITÓRIO
336 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS E APARE- 3314-7/07 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁQUI- S N


LHOS DE REFRIGERAÇÃO E VENTILAÇÃO NAS E APARELHOS DE REFRIGERAÇÃO E
PARA USO INDUSTRIAL E COMERCIAL VENTILAÇÃO PARA USO INDUSTRIAL E
COMERCIAL

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS E APARE- 3314-7/99 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE OU- S N


LHOS PARA A INDÚSTRIA GRÁFICA TRAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
PARA USOS INDUSTRIAIS NÃO ESPECIFI-
CADOS ANTERIORMENTE

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS E EQUIPA- 3314-7/99 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE OU- S N


MENTOS PARA A INDÚSTRIA DA MADEIRA TRAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
PARA USOS INDUSTRIAIS NÃO ESPECIFI-
CADOS ANTERIORMENTE

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS E EQUIPA- 3314-7/20 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁQUI- S N


MENTOS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL, DO NAS E EQUIPAMENTOS PARA A INDÚS-
VESTUÁRIO, DO COURO E CALÇADOS TRIA TÊXTIL, DO VESTUÁRIO, DO COURO
E CALÇADOS

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS E EQUIPA- 3314-7/11 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁ- S N


MENTOS PARA AGRICULTURA E PECUÁRIA QUINAS E EQUIPAMENTOS PARA AGRI-
CULTURA E PECUÁRIA

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS E EQUI- 3314-7/19 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁQUI- S N


PAMENTOS PARA AS INDÚSTRIAS DE ALI- NAS E EQUIPAMENTOS PARA AS INDÚS-
MENTOS, BEBIDAS E FUMO TRIAS DE ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMO

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS MOTRIZES 3314-7/01 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁ- S N


NÃO-ELÉTRICAS QUINAS MOTRIZES NÃO-ELÉTRICAS

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS PARA BA- 3314-7/10 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁQUI- S N


RES E LANCHONETES NAS E EQUIPAMENTOS PARA USO GERAL
NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS PARA EN- 3314-7/99 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE OU- S N


CADERNAÇÃO TRAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
PARA USOS INDUSTRIAIS NÃO ESPECIFI-
CADOS ANTERIORMENTE

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS, APARE- 3314-7/06 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁ- S N


LHOS E EQUIPAMENTOS PARA INSTALA- QUINAS, APARELHOS E EQUIPAMENTOS
ÇÕES TÉRMICAS PARA INSTALAÇÕES TÉRMICAS

REPARADOR(A) DE MÓVEIS 9529-1/05 REPARAÇÃO DE ARTIGOS DO MOBILIÁ- S N


RIO

REPARADOR(A) DE PANELAS (PANELEIRO) 9529-1/99 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE OU- S N


TROS OBJETOS E EQUIPAMENTOS PES-
SOAIS E DOMÉSTICOS NÃO ESPECIFICA-
DOS ANTERIORMENTE

REPARADOR(A) DE TANQUES, RESERVATÓ- 3311-2/00 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE TAN- S N


RIOS METÁLICOS E CALDEIRAS, EXCETO QUES, RESERVATÓRIOS METÁLICOS E
PARA VEÍCULOS CALDEIRAS, EXCETO PARA VEÍCULOS

REPARADOR(A) DE TOLDOS E PERSIANAS 9529-1/05 REPARAÇÃO DE ARTIGOS DO MOBILIÁ- S N


RIO

REPARADOR(A) DE TONÉIS, BARRIS E PA- 3319-8/00 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE EQUI- S N


LETES DE MADEIRA PAMENTOS E PRODUTOS NÃO ESPECIFI-
CADOS ANTERIORMENTE
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 337

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

REPARADOR(A) DE TRATORES AGRÍCOLAS 3314-7/12 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE TRATO- S N


RES AGRÍCOLAS

REPARADOR(A) DE VEÍCULOS DE TRAÇÃO 3319-8/00 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE EQUI- S N


ANIMAL PAMENTOS E PRODUTOS NÃO ESPECIFI-
CADOS ANTERIORMENTE

RESTAURADOR(A) DE INSTRUMENTOS 3319-8/00 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE EQUI- S N


MUSICAIS HISTÓRICOS PAMENTOS E PRODUTOS NÃO ESPECIFI-
CADOS ANTERIORMENTE

RESTAURADOR(A) DE JOGOS ACIONA- 3319-8/00 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE EQUI- S N


DOS POR MOEDAS PAMENTOS E PRODUTOS NÃO ESPECIFI-
CADOS ANTERIORMENTE

RESTAURADOR(A) DE LIVROS 9529-1/99 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE OU- S N


TROS OBJETOS E EQUIPAMENTOS PES-
SOAIS E DOMÉSTICOS NÃO ESPECIFICA-
DOS ANTERIORMENTE

RESTAURADOR(A) DE OBRAS DE ARTE 9002-7/02 RESTAURAÇÃO DE OBRAS DE ARTE S N

RESTAURADOR(A) DE PRÉDIOS HISTÓRI- 9102-3/02 RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE LU- S N


COS GARES E PRÉDIOS HISTÓRICOS

RETIFICADOR(A) DE MOTORES PARA VEÍ- 2950-6/00 RECONDICIONAMENTO E RECUPERA- S N


CULOS AUTOMOTORES ÇÃO DE MOTORES PARA VEÍCULOS AU-
TOMOTORES

REVELADOR(A) FOTOGRÁFICO 7420-0/03 LABORATÓRIOS FOTOGRÁFICOS S N

SALGADEIRO(A) 5620-1/04 FORNECIMENTO DE ALIMENTOS PREPA- N S


RADOS PREPONDERANTEMENTE PARA
CONSUMO DOMICILIAR

SALINEIRO/EXTRATOR DE SAL MARINHO 0892-4/01 EXTRAÇÃO DE SAL MARINHO N S

SALSICHEIRO(A)/LINGUICEIRO(A) 1013-9/01 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE CARNE N S

SAPATEIRO(A) 9529-1/01 REPARAÇÃO DE CALÇADOS, DE BOLSAS S N


E ARTIGOS DE VIAGEM

SELEIRO(A) 1529-7/00 FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE COURO N S


NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

SEPULTADOR 9603-3/03 SERVIÇOS DE SEPULTAMENTO S N

SERIGRAFISTA 1813-0/99 IMPRESSÃO DE MATERIAL PARA OUTROS S S


USOS

SERIGRAFISTA PUBLICITÁRIO 1813-0/01 IMPRESSÃO DE MATERIAL PARA USO PU- S S


BLICITÁRIO

SERRALHEIRO (A), SOB ENCOMENDA OU 2542-0/00 FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE SERRALHE- S S


NÃO RIA, EXCETO ESQUADRIAS

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU de 18.12.2012, com efeitos a partir de 01.01.2013)
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“SERRALHEIRO(A) 2542-0/00 FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE SERRALHE- N S“


RIA, EXCETO ESQUADRIAS

SINTEQUEIRO(A) 4330-4/05 APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS E DE S N


RESINAS EM INTERIORES E EXTERIORES
338 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

SOLDADOR(A)/BRASADOR(A) 2539-0/01 SERVIÇOS DE USINAGEM, TORNEARIA E S N


SOLDA

SORVETEIRO(A) 4729-6/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS N S


ALIMENTÍCIOS EM GERAL OU ESPECIA-
LIZADO EM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

SORVETEIRO(A) AMBULANTE 5612-1/00 SERVIÇOS AMBULANTES DE ALIMENTA- N S


ÇÃO

TANOEIRO(A) 1623-4/00 FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE TANOA- N S


RIA E DE EMBALAGENS DE MADEIRA

TAPECEIRO(A) 1352-9/00 FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE TAPEÇA- N S


RIA

TATUADOR(A) 9609-2/06 SERVIÇOS DE TATUAGEM E COLOCAÇÃO S N


DE PIERCING

TAXISTA 4923-0/01 SERVIÇO DE TÁXI S N

TECELÃO(Ã) 1322-7/00 TECELAGEM DE FIOS DE FIBRAS TÊXTEIS N S


NATURAIS, EXCETO ALGODÃO

TECELÃO(Ã) DE ALGODÃO 1321-9/00 TECELAGEM DE FIOS DE ALGODÃO N S

TÉCNICO(A) DE SONORIZAÇÃO E DE ILU- 9001-9/06 ATIVIDADES DE SONORIZAÇÃO E DE ILU- S N


MINAÇÃO MINAÇÃO

TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO DE COM- 9511-8/00 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE COM- S N


PUTADOR PUTADORES E DE EQUIPAMENTOS PERI-
FÉRICOS

TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO DE ELE- 9521-5/00 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUI- S N


TRODOMÉSTICOS PAMENTOS ELETROELETRÔNICOS DE
USO PESSOAL E DOMÉSTICO

TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO DE TELE- 9512-6/00 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUI- S N


FONIA PAMENTOS DE COMUNICAÇÃO

TELHADOR(A) 4399-1/99 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA S N


CONSTRUÇÃO NÃO ESPECIFICADOS AN-
TERIORMENTE

TINTUREIRO(A) 9601-7/02 TINTURARIAS S N

TORNEIRO(A) MECÂNICO 2539-0/01 SERVIÇOS DE USINAGEM, TORNEARIA E S N


SOLDA

TOSADOR(A) DE ANIMAIS DOMÉSTICOS 9609-2/07 HIGIENE E EMBELEZAMENTO DE ANI- S N


MAIS DOMÉSTICOS

(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015
Nota: Assim dispunha a linha alterada:

“TOSADOR(A) DE ANIMAIS DOMÉSTICOS 9609-2/03 ALOJAMENTO, HIGIENE E EMBELEZA- S N“


MENTO DE ANIMAIS

TOSQUIADOR(A) 0162-8/02 SERVIÇO DE TOSQUIAMENTO DE OVI- S N


NOS

TRANSPORTADOR(A) AQUAVIÁRIO PARA 5099-8/01 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO PARA PAS- S N


PASSEIOS TURÍSTICOS SEIOS TURÍSTICOS
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 339

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

TRANSPORTADOR(A) ESCOLAR 4924-8/00 TRANSPORTE ESCOLAR S N

TRANSPORTADOR(A) DE MUDANÇAS 4930-2/04 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE MUDAN- S S


ÇAS

TRANSPORTADOR(A) MARÍTIMO DE CAR- 5011-4/01 TRANSPORTE MARÍTIMO DE CABOTA- N S


GA GEM CARGA

TRANSPORTADOR(A) MUNICIPAL DE CAR- 4930-2/01 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA, S N


GAS NÃO PERIGOSAS(CARRETO) EXCETO PRODUTOS PERIGOSOS E MU-
DANÇAS, MUNICIPAL

TRANSPORTADOR(A) MUNICIPAL DE PAS- 4929-9/01 TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO S N


SAGEIROS SOB FRETE DE PASSAGEIROS, SOB REGIME DE FRE-
TAMENTO, MUNICIPA L

TRANSPORTADOR(A) MUNICIPAL DE TRA- 5091-2/01 TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃO DE TRA- S N


VESSIA POR NAVEGAÇÃO VESSIA, MUNICIPAL

TRANSPORTADOR(A) MUNICIPAL HIDRO- 5021-1/01 TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃO INTE- S N


VIÁRIO DE CARGAS RIOR DE CAR-GA, MUNICIPAL, EXCETO
TRAVESSIA

TRICOTEIRO(A) 1422-3/00 FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁ- N S


RIO, PRODUZIDOS EM MALHARIAS E TRI-
COTAGENS, EXCETO MEIAS

VASSOUREIRO(A) 3291-4/00 FABRICAÇÃO DE ESCOVAS, PINCÉIS E N S


VASSOURAS

VENDEDOR(A) AMBULANTE DE PRODU- 5612-1/00 SERVIÇOS AMBULANTES DE ALIMENTA- N S


TOS ALIMENTÍCIOS ÇÃO

VENDEDOR(A) DE AVES VIVAS, COELHOS 4724-5/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE HORTIFRUTI- N S


E OUTROS PEQUENOS ANIMAIS PARA ALI- GRANJEIROS
MENTAÇÃO

VERDUREIRO 4724-5/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE HORTIFRUTI- N S


GRANJEIROS

VIDRACEIRO DE AUTOMÓVEIS 4520-0/01 SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E REPARA- S N


ÇÃO MECÂNICA DE VEÍCULOS AUTOMO-
TORES

VIDRACEIRO DE EDIFICAÇÕES 4330-4/99 OUTRAS OBRAS DE ACABAMENTO DA S N


CONSTRUÇÃO

VINAGREIRO 1099-6/01 FABRICAÇÃO DE VINAGRES N S

CALHEIRO (A) 4399-1/99 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA S N


CONSTRUÇÃO NÃO ESPECIFICADOS
ANTERIORMENTE (Linha acrescentada
pela Resolução CGSN nº 104, de 12.12.2012,
DOU de 18.12.2012, com efeitos a partir de
01.01.2013)

REPARADOR (A) DE ARTIGOS DE TAPEÇA- 9529-1/05 REPARAÇÃO DE ARTIGOS DO MOBI- S N


RIA LIÁRIO (Linha acrescentada pela Reso-
lução CGSN nº 104, de 12.12.2012, DOU
de 18.12.2012, com efeitos a partir de
01.01.2013)
340 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS


CUIDADOR(A) DE ANIMAIS (PET SITTER) 9609-2/08 HIGIENE E EMBELEZAMENTO DE ANI- S N
MAIS
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
D I A R I S TA 9700-5/00 SERVIÇOS DOMÉSTICOS S N
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
EDITOR(A) DE JORNAIS DIÁRIOS 5812-3/01 EDITOR DE JORNAIS DIÁRIOS S N
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
EDITOR(A) DE JORNAIS NÃO DIÁRIOS 5812-3/02 EDITOR DE JORNAIS NÃO DIÁRIOS S N
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
GUARDA-COSTAS 8011-1/01 ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA E SEGURAN- S N
ÇA PRIVADA
(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)
Nota: Assim dispunha a linha alterada:
“G U A R D A - C O S TA S 8011-1/01 ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA E SEGURAN- S N
ÇA PRIVADA
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”
INSTALADOR(A) E REPARADOR DE CO- 8020-2/02 OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS DE S N
FRES, TRANCAS E TRAVAS DE SEGURANÇA SEGURANÇA
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
PISCINEIRO(A) 8129-0/00 ATIVIDADES DE LIMPEZA NÃO ESPECIFI- S N
CADAS ANTERIORMENTE
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
SEGURANÇA INDEPENDENTE 8011 - 1/01 ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA E SEGURAN- S N
ÇA PRIVADA
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
TRANSPORTADOR(A) INTERMUNICIPAL 4929-9/02 TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO N S
DE PASSAGEIROS SOB FRETE EM REGIÃO DE PASSAGEIROS, SOB REGIME DE FRE-
METROPOLITANA TAMENTO, INTERMUNICIPAL, INTERESTA-
DUAL E INTERNACIONAL
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
TRANSPORTADOR(A) INTERMUNICIPAL E 5091-2/02 TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃO DE TRA- N S
INTERESTADUAL DE TRAVESSIA POR NA- VESSIA, INTERMUNICIPAL, INTERESTA-
VEGAÇÃO FLUVIAL DUAL E INTERNACIONAL
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)
SEGURANÇA INDEPENDENTE 8011-1/01 ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA E SEGURAN- S N
ÇA PRIVADA
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)
VIGILANTE INDEPENDENTE 8011-1/01 ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA E SEGURAN- S N
ÇA PRIVADA
(Redação dada à linha pela Resolução CGSN nº 122, de 27.08.2015, DOU de 01.09.2015)
Nota: Assim dispunha a linha alterada:
“VIGILANTE INDEPENDENTE 8011-1/01 ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA E SEGURAN- S N
ÇA PRIVADA
Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 341

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS


(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 117, de 02.12.2014, DOU de 05.12.2014, com efeitos a partir de 01.01.2015)”
ARTESÃO TÊXTIL 1359-6/00 FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS N S
TÊXTEIS NÃO ES- PECIFICADOS
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015, com efeitos a partir de 01.01.2016)
Apicultor(A) Independente 0159-8/01 Apicultura S S
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Cerqueiro(A) Independente 4399-1/99 Serviços Especializados Para Construção S N
Não Especificados Anteriormente
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Locador(A) De Bicicletas, Independente 7721-7/00 Aluguel de Equipamentos Recreativos e N N
Esportivos
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Locador(A) De Material e Equipamento Es- 7721-7/00 7721-7/00 N N
portivo, Independente Aluguel de Equipamentos Recreativos e
Esportivos
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Locador(A) De Motocicleta, Sem Condutor, 7719-5/909 Locação de Outros Meios de Transporte N N
Independente Não Especificados Anteriormente, Sem
Condutor
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Locador(A) De Video Games, Independente 7722-5/00 Aluguel de Fitas de Video, Dvds e Similares N N
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Prestador(A) De Serviços de Colheita, Sob 0161-0/03 Serviço de Preparação de Terreno, Cultivo S N
Contrato de Empreitada, Independente e Colheita
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Prestador(A) De Serviços de Poda, Sob Con- 0161-0/02 Serviço de Poda de Arvores Para Lavoura S N
trato de Empreitada, Independente
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Prestador(A) De Serviços de Preparação de 0161-0/03 Serviço de Preparação de Terreno, Cultivo S N
Terrenos, Sob Contrato de Empreitada, In- e Colheita
dependente
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Prestador(A) De Serviços de Roçagem, Des- 0161-0/03 Serviço de Preparação de Terreno, Cultivo S N
tocamento, Lavração, Gradagem e Sulca- e Colheita
mento, Sob Contrato de Empreitada, Inde-
pendente
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Prestador(A) De Serviços de Semeadura, 0161-0/03 Serviço de Preparação de Terreno, Cultivo S N
Sob Contrato de Empreitada, Independente e Colheita
(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
Viveirista Independente 0121-1/01 Horticultura, Exceto Morango N S

(Linha acrescentada pela Resolução CGSN nº 137, de 04.12.2017 - DOU de 06.12.2017, com efeitos a partir de 01.01.2018)
342 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

Anexo XIV
(art. 139)

Sumário
(Redação dada ao Anexo pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)

TIPO ASSUNTO ARTIGO

TÍTULO I DA PARTE GERAL

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Seção I Das Definições Art. 2º

Seção II Das Empresas em Início de Atividade Art. 3º

CAPÍTULO II DO SIMPLES NACIONAL

Seção I Da Abrangência do Regime

Subseção I Dos Tributos Abrangidos Art. 4º

Subseção II Dos Tributos não Abrangidos Art. 5º

Seção II Da Opção pelo Regime

Subseção I Dos Procedimentos Art. 6º

Subseção II Dos Sublimites de Receita Bruta Art. 9º

Subseção III Do Resultado do Pedido de Opção Art. 13

Seção III Das Vedações ao Ingresso Art. 15

Seção IV Do Cálculo dos Tributos Devidos

Subseção I Da Base de Cálculo Art. 16

Subseção II Das Alíquotas Art. 20

Subseção III Da Majoração da Alíquota Art. 22

Subseção IV Da Segregação de Receitas e Aplicação da Alíquota Art. 25-A

Subseção V Da Substituição Tributária Art. 27

Subseção VI Da Imunidade Art. 30

Subseção VII Da Isenção, Redução ou Valor Fixo do ICMS ou ISS e dos Benefícios e Incen- Art. 31
tivos Fiscais

Subseção VIII Dos Aplicativos de Cálculo Art. 37

Subseção IX Dos Prazos de Recolhimento dos Tributos Devidos Art. 38

Seção V Da Arrecadação Art. 39

Seção VI Do Parcelamento dos Débitos Tributários Apurados no Simples Nacional

Subseção I Das Disposições Gerais Art. 44

Subseção II Dos Débitos Objeto do Parcelamento Art. 45

Subseção III Da Concessão e Administração Art. 46

Subseção IV Do Pedido Art. 47

Subseção V Do Deferimento Art. 50


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 343

TIPO ASSUNTO ARTIGO

Subseção VI Da Consolidação Art. 51

Subseção VII Das Prestações e de seu Pagamento Art. 52

Subseção VIII Do Reparcelamento Art. 53

Subseção IX Da Rescisão Art. 54

Subseção X Das Disposições Finais Art. 55

Seção VII Dos Créditos Art. 56

Seção VIII Das Obrigações Acessórias

Subseção I Dos Documentos e Livros Fiscais e Contábeis Art. 57

Subseção II Das Declarações Art. 66

Subseção III Do Registro dos Valores a Receber no Regime de Caixa Art. 70

Subseção IV Da Certificação Digital para ME e EPP Art. 72

Subseção V Dos Equipamentos Contadores de Produção Art. 72-A

Seção IX Da Exclusão

Subseção I Da Exclusão por Comunicação Art. 73

Subseção II Da Exclusão de Ofício Art. 75

Subseção III Dos Efeitos da Exclusão de Ofício Art. 76

Seção X Da Fiscalização e das Infrações e Penalidades do Simples Na- cional

Subseção I Da Competência para Fiscalizar Art. 77

Subseção II Do Sistema Eletrônico Único de Fiscalização Art. 78

Subseção III Do Auto de Infração e Notificação Fiscal Art. 79

Subseção IV Da Omissão de Receita Art. 82

Subseção V Das Infrações e Penalidades Art. 84

TÍTULO II DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL - MEI

CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO Art. 91

CAPÍTULO II DO SISTEMA DE RECOLHIMENTO EM VALORES FIXOS MENSAIS DOS TRIBU-


TOS ABRANGIDOS PELO SIMPLES NACIONAL - SIMEI

Seção I Da Definição Art. 92

Seção II Da Opção pelo SIMEI Art. 93

Seção III Do Documento de Arrecadação - DAS Art. 95

Seção IV Da Contratação de Empregado Art. 96

CAPÍTULO III DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Seção I Da Dispensa de Obrigações Acessórias Art. 97

Seção II Da Declaração Anual para o MEI - DASN - SIMEI Art. 100

Seção III Da Declaração Única do MEI - DUMEI Art. 101

Seção IV Da Certificação Digital para o MEI Art. 102

Seção V Da Perda do Direito ao Tratamento Diferenciado Art. 103


344 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

TIPO ASSUNTO ARTIGO


CAPÍTULO IV DA CESSÃO OU LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA Art. 104-B
CAPÍTULO V DO DESENQUADRAMENTO Art. 105
CAPÍTULO VI DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES Art. 106
CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 108
TÍTULO III DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E JUDICIAIS
CAPÍTULO I DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL
Seção I Do Contencioso Administrativo Art. 109
Seção II Da Intimação Eletrônica Art. 110
Seção III Do Processo de Consulta
Subseção I Da Legitimidade para Consultar Art. 111
Subseção II Da Competência para Solucionar Consulta Art. 113
Subseção III Dos Efeitos da Consulta Art. 115
CAPÍTULO II DA RESTITUIÇÃO E DA COMPENSAÇÃO
Seção I Do Processo de Restituição Art. 116
Seção II Do Direito à Restituição Art. 117
Seção III Da Compensação Art. 119
CAPÍTULO III DOS PROCESSOS JUDICIAIS
Seção I Da Legitimidade Passiva Art. 120
Seção II Da Prestação de Auxílio à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN Art. 123
Seção III Da Inscrição em Dívida Ativa e sua Cobrança Judicial Art. 125
Seção IV Do Convênio Art. 126
Seção V Da Legitimidade Ativa Art. 128
TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 129
CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Seção I Da Isenção do Imposto de Renda sobre Valores Pagos a Titular ou Sócio Art. 131
Seção II Da Tributação dos Valores Diferidos Art. 132
Seção III Das Normas Específicas Aplicáveis a Tributos não Abrangidos pelo Simples
Subseção I Do Cálculo da CPP não Incluída no Simples Nacional Art. 133
Subseção II Do Prazo Mínimo de Recolhimento do ICMS Devido por Substituição Tributá- Art. 133-B
ria, Tributação Concentrada em uma Única Etapa (Monofásica) e por Anteci-
pação Tributária
Seção IV Do Roubo, Furto, Extravio, Deterioração, Destruição ou Inutilização Art. 134
Seção V Do Portal Art. 135
Seção VI Da Certificação Digital dos Entes Federados Art. 136
Seção VII Do Sumário Art. 139

Seção VIII Da Vigência e da Revogação de Atos Normativos Art. 140


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 345

(Redação dada ao Anexo pela Resolução CGSN nº 125, de 08.12.2015, DOU de 09.12.2015)
Nota: Assim dispunha o Anexo alterado:
“Anexo XIV - Índice Remissivo

TIPO ASSUNTO ARTIGO

TÍTULO I DA PARTE GERAL

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Seção I Das Definições Art. 2º

Seção II Das Empresas em Início de Atividade Art. 3º

CAPÍTULO II DO SIMPLES NACIONAL

Seção I Da Abrangência do Regime

Subseção I Dos Tributos Abrangidos Art. 4º

Subseção II Dos Tributos não Abrangidos Art. 5º

Seção II Da Opção pelo Regime

Subseção I Dos Procedimentos Art. 6º

Subseção II Dos Sublimites de Receita Bruta Art. 9º

Subseção III Do Resultado do Pedido de Opção Art. 13

Seção III Das Vedações ao Ingresso Art. 15

Seção IV Do Cálculo dos Tributos Devidos

Subseção I Da Base de Cálculo Art. 16

Subseção II Das Alíquotas Art. 20

Subseção III Da Majoração da Alíquota Art. 22

Subseção IV Da Segregação de Receitas e Aplicação da Alíquota Art. 25

Subseção V Da Substituição Tributária Art. 27

Subseção VI Da Imunidade Art. 30

Subseção VII Da Isenção, Redução ou Valor Fixo do ICMS ou ISS e dos Benefícios e Incen- Art. 31
tivos Fiscais

Subseção VIII Dos Aplicativos de Cálculo Art. 37

Subseção IX Dos Prazos de Recolhimento dos Tributos Devidos Art. 38

Seção V Da Arrecadação Art. 39

Seção VI Do Parcelamento dos Débitos Tributários Apurados no Simples Nacional

Subseção I Das Disposições Gerais Art. 44

Subseção II Dos Débitos Objeto do Parcelamento Art. 45

Subseção III Da Concessão e Administração Art. 46

Subseção IV Do Pedido Art. 47

Subseção V Do Deferimento Art. 50

Subseção VI Da Consolidação Art. 51

Subseção VII Das Prestações e de seu Pagamento Art. 52


346 Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018

TIPO ASSUNTO ARTIGO

Subseção VIII Do Reparcelamento Art. 53

Subseção IX Da Rescisão Art. 54

Subseção X Das Disposições Finais Art. 55

Seção VII Dos Créditos Art. 56

Seção VIII Das Obrigações Acessórias

Subseção I Dos Documentos e Livros Fiscais e Contábeis Art. 57

Subseção II Das Declarações Art. 66

Subseção III Do Registro dos Valores a Receber no Regime de Caixa Art. 70

Subseção IV Da Certificação Digital para ME e EPP Art. 72

Seção IX Da Exclusão

Subseção I Da Exclusão por Comunicação Art. 73

Subseção II Da Exclusão de Ofício Art. 75

Subseção III Dos Efeitos da Exclusão de Ofício Art. 76

Seção X Da Fiscalização e das Infrações e Penalidades do Simples Nacional

Subseção I Da Competência para Fiscalizar Art. 77

Subseção II Do Sistema Eletrônico Único de Fiscalização Art. 78

Subseção III Do Auto de Infração e Notificação Fiscal Art. 79

Subseção IV Da Omissão de Receita Art. 82

Subseção V Das Infrações e Penalidades Art. 84

TÍTULO II DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL - MEI

CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO Art. 91

CAPÍTULO II DO SISTEMA DE RECOLHIMENTO EM VALORES FIXOS MENSAIS DOS TRIBU-


TOS ABRANGIDOS PELO SIMPLES NACIONAL - SIMEI

Seção I Da Definição Art. 92

Seção II Da Opção pelo SIMEI Art. 93

Seção III Do Documento de Arrecadação - DAS Art. 95

Seção IV Da Contratação de Empregado Art. 96

CAPÍTULO III DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Seção I Da Dispensa de Obrigações Acessórias Art. 97

Seção II Da Declaração Anual para o MEI - DASN-SIMEI Art. 100

Seção III Da Declaração Única do MEI - DUMEI Art. 101

Seção IV Da Certificação Digital Art. 102

Seção V Da Perda do Direito ao Tratamento Diferenciado Art. 103

CAPÍTULO IV DA CESSÃO OU LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA Art. 104

CAPÍTULO V DO DESENQUADRAMENTO Art. 105

CAPÍTULO VI DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES Art. 106


Guia Prático do Simples Nacional - Novas Regras Para 2018 347

TIPO ASSUNTO ARTIGO

CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 108

TÍTULO III DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E JUDICIAIS

CAPÍTULO I DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL

Seção I Do Contencioso Administrativo Art. 109

Seção II Da Intimação Eletrônica Art. 110

Seção III Do Processo de Consulta

Subseção I Da Legitimidade para Consultar Art. 111

Subseção II Da Competência para Solucionar Consulta Art. 113

Subseção III Dos Efeitos da Consulta Art. 115

CAPÍTULO II DA RESTITUIÇÃO E DA COMPENSAÇÃO

Seção I Do Processo de Restituição Art. 116

Seção II Do Direito à Restituição Art. 117

Seção III Da Compensação Art. 119

CAPÍTULO III DOS PROCESSOS JUDICIAIS

Seção I Da Legitimidade Passiva Art. 120

Seção II Da Prestação de Auxílio à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN Art. 123

Seção III Da Inscrição em Dívida Ativa e sua Cobrança Judicial Art. 125

Seção IV Do Convênio Art. 126

Seção V Da Legitimidade Ativa Art. 128

TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 129

CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Seção I Da Isenção do Imposto de Renda sobre Valores Pagos a Titular ou Sócio Art. 131

Seção II Da Tributação dos Valores Diferidos Art. 132

Seção III Do Cálculo da CPP não Incluída no Simples Nacional Art. 133

Seção IV Do Roubo, Furto, Extravio, Deterioração, Destruição ou Inutilização Art. 134

Seção V Do Portal Art. 135

Seção VI Da Certificação Digital dos Entes Federados Art. 136

Seção VII Do Índice Remissivo Art. 139

Seção VIII Da Vigência e da Revogação de Atos Normativos Art. 140 “

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