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ADVANCE DLX
Registro ANVISA n°: 10345500043
M A N U A L D O U S U Á R I O
Código:
A Baumer S.A. não aceita responsabilidade por eventuais perdas ou prejuízos decorrentes de erros ou omissões
deste documento. As especificações apresentadas neste documento não podem ser entendidas como um contrato.
Este manual é dirigido para uso de operadores e técnicos; eles deverão lê-lo atentamente antes da instalação, uso
ou serviço de manutenção na máquina.
Este manual deve ser mantido junto com a máquina e consultado antes da operação; em caso de perda ou dano, por
favor solicite uma nova cópia a empresa.
A Baumer S.A. não se responsabiliza pelas consequências ou negligências não reportadas neste manual.
O fabricante reserva o direito de modificar o conteúdo deste manual ou das características de suas máquinas.
As figuras deste manual podem representar detalhes ou particularidades diferentes em relação aos coponentes
instalados nas máquinas.
Desenhos e dados técnicos estão sujeitos a variações sem notificações prévias ao cliente.
Você irá encontrar o diagrama elétrico de conexão da máquina anexado ao final deste manual.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, armazenada em sistema de
recuperação de informações, nem transmitida sob nenhuma forma ou por nenhum meio, seja eletrônico, mecânico,
por fotocópia, gravação ou de outro modo, sem a autorização prévia expressa da Baumer S.A.. As informação
contidas neste destinam-se somente para o uso com este produto. A Baumer não assume nenhuma responsabilida-
de pelo uso destas informações se aplicadas a outras Autoclaves.
Índice A
Seção Tópico Pág
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B Introdução
Introdução Você acaba de receber seu esterilizador à vapor fabricado pela Baumer e projetado
para atender todas as suas necessidades.
Neste manual voce encontrara todas as recomendações necessárias para instalar,
operar e executar a manutenção preventiva de seu esterilizador. Recomendamos a
leitura atenta destas instruções.
No caso de sua empresa não possuir pessoal especializado para desembalar e instalar
este equipamento, a BAUMER, através de sua rede de Agentes e filiais, ou de sua
Divisão de Serviços poderá oferecer a assistência técnica necessária, com suporte
técnico suficiente para orientar ou executar estas tarefas. Todas as filiais e Agentes
BAUMER possuem vários planos para Acôrdos de Manutenção Preventiva (CMP), com
os quais Voce terá, além da vida útil de sua autoclave prolongada, maior tranquilidade
e a certeza de um perfeito funcionamento à baixo custo.
A BAUMER se coloca à disposição de seus clientes para maiores esclarecimentos e
espera que Voce possa desfrutar do uso de sua autoclave por muitos anos.
CONSULTE-NOS
C Garantia
A Baumer certifica que esta autoclave deixou a fábrica livre de defeitos de materiais e
mão de obra, e garante seus componentes e montagem contra falhas ou vícios pelo
período de 12 (doze) meses após a data de embarque. Nossa responsabilidade está
limitada a:
Garantia z Inspeção inicial a ser realizada por nos- regulagem, calibração, substituição de
sa Divisão de Serviços ou Agente partes ou peças, etc. Utilize sempre a
Credenciado, para verificação da instala- nossa Divisão de Serviço ou nosso Agen-
ção, teste e demonstração de funciona- te autorizado.
mento (Despesas de viagem e estadia z Esta garantia não se aplica a materiais
correm por conta do cliente). de desgaste normal, como também
z Reparo ou substituição de partes ou pe- àqueles que tenham sido submetidos à
ças, que após inspeção em nossas ins- mau uso, negligência, acidentes de qual-
talações, se apresentem defeituosas quer natureza, instalação ou uso inade-
dentro do período acima (material posto quado.
em nossa fábrica). z A extinção da garantia também se dará
z Esta garantia está automaticamente ex- quando o equipamento for instalado por
tinta ao final do prazo estipulado, ou a pessoal não habilitado, ou se os supri-
qualquer momento que se constate a in- mentos não estiverem rigorosamente de
tervenção de pessoal não autorizado na acordo com o especificado pelo fabrican-
realização de qualquer serviço de reparo, te .
Atenção No período de garantia, a mão de obra para os serviços acima, bem como o
reparo ou substituição de partes ou peças é gratuita, porém serão debitadas ao
cliente despesas de viagem e estadia do técnico, bem como fretes, embala-
gens e seguros. Consulte o certificado que acompanha o produto.
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Apresentação D
Autoclave para esterilização de material poroso empacotado, instrumentos e utensílios Especificação
empacotados ou não, vidros, luvas, seringas, borrachas e líquidos em frascos de vidro
com fecamento ventilado. Remoção de ar por vácuo pulsante, destinada à hospitais,
laboratórios médicos e industrias. Ciclos especiais para laboratório de qualidade po-
dem ser fornecidos opcionalmente.
O desenho, os materiais e a construção dos equipamentos obedecem, nos itens que
constam desta folha de conformidade, às especificações das seguintes entidades:
AISI para aço inoxidável soldado.
ABNT- EB 2115
ASME - para vasos de pressão,
seção 8, divisão 1
A pedido do cliente e às suas
expensas, uma organização
credenciada poderá fornecer ates-
tado de conformidade e/ou valida-
ção.
Câmara construída em dupla pa-
rede. Toda tubulação existente sob Construção
a proteção do revestimento é em
aço inoxidável. A tubulação crítica
fora do revestimento da câmara é
em aço inoxidável ou cobre.
Câmara interna em aço inoxidável
AISI 316L e câmara externa em aço
inoxidável AISI 316. A câmara é
testada com pressão hidrostática
igual a 1,5 vezes a pressão de pro-
jeto.
Externamente uma camada de lã
de rocha, revestida com chapa de
aço galvanizado, diminui a
condensação de vapor e irradiação
de calor.
O conjunto da câmara é montado
em uma estrutura com proteção
anti-corrosiva com pés reguláveis
Portas
que permitem o nivelamento do sis-
tema. Frente e laterais em aço inoxidável.
O equipamento é fornecido com uma porta, a qual é construída internamente em aço
inoxidável AISI-316L e externamente em aço inoxidável AISI-304, e possui isolamento
interno por manta de lã de rocha. O sistema de fechamento é de elevação vertical, de
acionamento manual(Automática opcionalmente através de pistão pneumático).
A face interna é retificada e paralela à canaleta perimetral da câmara, onde uma guar-
nição de silicone especial promove a vedação por pressão.
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D Apresentação
Ciclos de esterili- A autoclave Advance DLX permite a definição de até 5 ciclos de esterilização distintos.Dois
destes ciclos são fixos e programados em fábrica: o ciclo para teste Bowie e Dick com
zação temperatura de 134ºC e 3,5' de exposição; e o "leak test"para verificaçào da estanguidade
da cãmara.
Três ciclos, são pré definidos na fabricação: ciclo para pacotes e tecidos, com tempe-
ratura de 134ºC e exposição de 8' ; ciclo para material termolabil a 121ºC e exposição
de 20'; e ciclo para liquidos em frascos abertos à 121ºC, exposição de 30' e exaustão
lenta. Estes três ciclos permitem a programação externa através de senha.
As possibilidades de parametrização variam conforme as características de cada um
dos ciclos, mas no geral contemplam: definição de temperatura de esterilização entre
105º a 135ºC (Normalmente entre 121º a 134ºC); tempo de exposição entre 1 e 99' ;
número de pulsos e nível de vácuo e pressão na fase de acondicionamento da carga;
nível de vácuo e tempo para a fase de secagem.
Lâmpada sinalizadora
de qualidade d´agua
Painel
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Apresentação D
Acionadores pneumáticos controlados por válvulas solenóides fazem suprimento de Componentes
vapor, exaustão e a drenagem automática do gerador imbutido.
Sistema de controle de pressão e vácuo nas câmaras interna e externa através de Controle de
transdutores de pressão eletrônico com saída de 4-20 mA, com medição de centési-
mos de Kgf/cm2. Este sistema foi projetado de acordo com normas ANSI/AAMIST-45 -
Pressão
1992 e regulamentação GMP-212.73 item C.
Indicação de pressão da câmara interna e externa frontal da autoclave por mostrador
digital (com indicação de pressão em Kgf/cm2 do comando ).
Sistema eletrônico de controle de temperatura na câmara interna através de Sensor de
termoresistor (PT-100). O controle de temperatura é efetuado por um sensor PT-100
localizado junto ao dreno de descarga de vapor da câmara interna. Opcionalmente, um
Temperatura
segundo sensor PT-100, poderá ser localizado dentro da carga a ser processada. Neste
caso o comando permitirá a definição deste sensor, ou do colocado junto ao dreno
como o responsável pelo controlde do ciclo (somente ciclo 3). Este sistema de medição
e controlde de temperatura atende ao disposto nas normas ANSI/AAMIST-45 -1992 e
regulamentação GMP-212.73.
Bomba de vácuo para obtenção da pulsação inicial, necessária ao condicionamento
da carga a ser esterilizada, o vácuo final da secagem, tipo monobloco, com anel de
água. Dimensionada para atender o disposto em norma ABNT EB -2115.
Gerador de vapor limpo embutido na câmara externa com abastecimento automáti- Gerador de Vapor
co através de bomba centrífuga de água. O gerador é construído em aço inoxidável
AISI-316, e possui resistências blindadas em aço inoxidável AISI-316 com tratamento
superficial. O nível de água é controlado por um sistema de bóia de nível para fecha-
mento e nível de segurança para indicação de falta de água. Construído conforme nor-
mas ASME- vol VIII, divisão I, e ABNT EB-2115.
• O ciclo só se inicia com pressão de vapor abaixo de 0,1 kgf/cm², da pressão referente Segurança
ao ciclo selecionado. Um nível de pressão abaixo deste limite, não libera o ciclo para a
fase de pré-vácuo.
• O comando não permite a alteração de parâmetros com o ciclo iniciado.
• Possui válvula de segurança previamente calibrada em 3,0 kgf/cm² bar e selada,
dotada de alavanca para verificação de funcionamento e limpeza.
• O ciclo não inicia com a porta aberta.
• Em caso de falta de energia, a porta é travada e é liberado o vapor da câmara interna.
7
E Preparo e Carga
Morte Térmica Todo ciclo de esterilização em autoclaves é dimensionado para conseguir a redução da
população de microorganismos à um nível de segurança tal, que a probabilidade de
Modelo permanência de um microorganismo capaz de se reproduzir, seja de 1 em 1.000.000,
conforme moderno conceito de esterilização.
A destruição de microrganismos pela ação do calor obe-
dece à um modelo logarítmico: mantida uma temperatu-
ra de exposição, em intervalos iguais de tempo, sobrevi-
vem 10% da população inicial (eliminação de 90% dos
microrganismos). O tempo em que ocorre esta redução
varia com o tipo de microrganismo e com a temperatura
principalmente, embora outros fatores como PH do meio,
pôr exemplo, também tenham alguma influência.
Em processos de produção industrial, estudos de labo-
ratório são efetuados para identificação dos microrganis-
mos que se mantém presentes no produto em sua fase
final de produção e em que concentração eles se apre-
sentam. Isto permite um maior ajuste nos parâmetros de
esterilização, evitando um tempo de exposição, ou uma
temperatura maior que o necessário.
Em processos onde esta determinação inicial não é pos-
"Bioburden" sível considera-se para definição do ciclo de esteriliza-
ção a existência de um “bioburdem” igual a 1.000.000,
para um microorganismo com valor “D” igual à 1 à 121°
C, e valor “Z” igual à 10° C., e os ciclos devem ser
dimensionados para conseguir a redução de 106 à 10-6,
desta população inicial, na temperatura escolhida.
O primeiro passo para um eficiente processo de esterili-
zação é portanto uma correta limpeza e desinfecção dos
materiais no caso de reprocessamento, ou a utilização
de praticas adequadas para produção. Quanto mais re-
duzido for o nível de contaminação dos materiais a se-
rem esterilizados mais seguro será o processo.
É muito importante que o material utilizado seja o mais
rapidamente possível submetido à um processo de lim-
peza e desinfecção com a utilização de técnicas, produ-
tos e equipamentos adequados.
A exposição teórica suficiente para conseguir a esterili-
zação de um determinado material, considera uma situ-
ação de exposição direta destes materiais (e dos
microorganismos) ao vapor, e condição absolutamente
homogênea de temperatura.
Embalagens Na prática o que se tem são materiais protegidos pôr embalagens, até para permitir o
seu manuseio e transporte após a esterilização. As características destas embala-
Pacotes gens, como: material utilizado, permeabilidade ao vapor, peso, dimensões, podem criar
maior ou menor facilidade à penetração do vapor e vão sempre agregar tempo àquela
exposição teórica.
8
Preparo e Carga E
Atualmente o uso de materiais desenvolvidos especificamente para uso em embala-
gens para esterilização estão cada vez mais difundidos. Estes materiais têm a porosidade
controlada e permitem tanto a correta pe-
netração do vapor sob pressão (quando Embalagens
submetidos à altas temperaturas e umi- Steribag
dade), como se constituem em eficiente
barreira microbiológica em condições nor-
mais de temperatura e pressão.
As embalagens para esterilização em ro-
los e em cartuchos STERIBAG, compos-
tas por filme termoplástico bilaminado de
polyester e polipropileno, com verso em
papel grau cirúrgico podem ser adquiridas Steribag
junto ao seu representante BAUMER.
Estas embalagens garantem aos materiais nelas embalados, quando submetidos a
um adequado processo de esterilização, e se corretamente armazenados e manipula-
dos, a manutenção das condições de esterilidade até o momento do uso. Possui,
gravado em sua superfície, indicadores de processo, que mudam de cor quando a emba-
lagem é submetida a um ciclo de esterilização a vapor ou a óxido de etileno
Em caso de utilização de tecido de algodão para confecção de pacotes é importante a
escolha da trama correta (normalmente campo duplo 100% algodão, 56 fios e 250 g por Pacotes com
m²). Os pacotes devem ter dimensões máximas de 50 x 30 x 20 cm com peso máximo tecido
de 5 kg.
Instrumentos metálicos (aço inoxidável)
devem ser corretamente limpos e secos
antes de embalados. As pinças e tesou-
ras devem estar abertas e destravadas
para permitir o contato do vapor com toda
a sua superfície. Estes instrumentos de-
vem ser esterilizados em caixas de aço
inoxidável com superfície perfurada para
facilitar a penetração do vapor e a saída
20 de condensado ( ideal 50% da superfície
com furos e furos de pequenas dimensões
). Os instrumentos devem estar protegi-
dos por tecido leve e corretamente distri-
50 buídos. A caixa fechada (tampo também
30
perfurado) deve ser embalada em cam-
pos apropriados nos sacos para embala-
gem “Steribag”.
Na carga das autoclaves os pacotes não devem ser colocados uns sobre os outros,
pois isto iria criar dificuldades à penetração do vapor e à retirada da umidade no final do
ciclo. Da mesma forma os pacotes não devem encostar nas laterais e no fundo da
câmara para evitar o contato direto com o condensado, e o aumento desnecessário da
sua umidade, com posterior dificuldade de secagem. Cargas que podem reter o
condensado, como bacias e tampos metálicos, devem ser colocados na posição verti-
cal, e na impossibilidade disto com a abertura voltada para baixo.
9
E Preparo e Carga E
Nunca sobrecarregue o esterilizador, pois isto influi negativamente na remoção do ar e
implicara na necessidade de um maior tempo de exposição.
A Baumer desenvolveu um sistema modular para movimentação e carga das autoclaves.
Este sistema baseia-se no conceito “Unidade de Esterilização”, definido por norma
ISO, como um volume em forma de paralelepípedo, com dimensões de 20 x 40 x 60
cm, igual à 48 litros. Esta norma recomenda que as dimensões internas da câmara de
Cestos uma autoclave, sejam múltiplos das dimensões definidas para “Unidade de Esteriliza-
ção” (“UE”).
Todos os tamanhos de câmara das autoclaves BAUMER atendem a este conceito.
Um cesto BAUMER auto empilhável possui dimensões e volumes próximos ao defini-
do para “UE”. Na realidade estas dimensões são um pouco menores que a definida na
norma, e a forma de colocação dos cestos na câmara prevê que apenas um cesto
ocupe o volume reservado a cada “UE”. Este artifício permite a correta ocupação da
câmara garantindo entre os cestos e os pacotes neles contidos, o espaço necessário
para a circulação do vapor.
Os cestos possuem apoios que permitem a sua sobreposição.
Cestos Baumer
10
Preparo e Carga E
Este sistema se completa com os suportes de solo e parede que fazem a acomoda-
ção dos cestos carregados com pacotes antes e depois da esterilização, diminuindo a
manipulação do material. O uso destes suportes em áreas com ventilação e umidade
controlada ajuda, a aumentar o tempo de validade das embalagens.
A utilização de pacotes menores, do material de embalagem adequado, de cargas
homogêneas e bem distribuídas com a Carga
ocupação correta e não excessiva da câmara,
vão permitir um melhor ajuste e segurança do
ciclo de esterilização trazendo maior velocidade
e uma grande economia no processo.
Evite sempre que possível a utilização de cargas
mistas. Materiais diferentes, embalados e
acomodados na câmara de esterilização de
formas diversas, vão necessitar de exposições
diferenciadas. Quando isto não for possível,
coloque as embalagens com utensílios e
instrumentais na parte inferior da câmara, re-
servando as prateleiras ou cestos superiores
para os pacotes com material têxtil.
Os valores padrão da exposição, definidos pelos
fabricantes dos esterilizadores partem do
pressuposto que tanto os pacotes como a carga
das autoclaves estão de acordo com o
preconizado pelas boas técnicas de
esterilização. Os equipamentos são validados
em condições padrão de uso. No dia a dia estas
condições dependem das instalações,
suprimentos e das técnicas empregadas pelo
usuário no preparo dos pacotes da carga das
autoclaves, e os ciclos precisam ser reavaliados
pelo usuário.
A definição do processo de esterilização como
um todo, desde os procedimentos de lavagem
Suporte de cestos e desinfecção, passando pelo ajuste dos
parâmetros do ciclo de esterilização, até a
definição da validade das embalagens, é competência do responsável técnico pelo
serviço. A monitoração e a validação do processo é a forma de garantir a qualidade
deste serviço. Consulte a BAUMER para um suporte à estes serviços.
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F Ciclo de esterilização
Pré-vácuo / Condicionamento
O contato direto do vapor saturado e o produto a ser esterilizado, com temperatura
mais baixa que a do vapor, provoca a condensação e a transferência do calor latente do
vapor para estes materiais. É a grande quantidade de energia liberada neste processo
de condensação de vapor que vai ser aproveitada para agilizar a destruição ou inativação
dos microorganismos.
A existência de ar na câmara e nos pacotes vai interferir neste processo criando bolhas
que dificultam o contato direto do vapor com os materiais. Além disso a mistura ar e
Pré-Vácuo /
Condicionamento
Te m p e r a t u r a
Pressão
Condicionamento Exposição
Pré-Vácuo Secagem Aeração
vapor não é homogênea e sempre possui uma temperatura menor que a do vapor
saturado para a mesma pressão.
A principal função desta primeira fase do ciclo de esterilização é a eliminação , a mais
completa possível, do ar presente na câmara. Isto é conseguido através de injeções de
vapor e pulsos subsequentes de vácuo. Neste processo além da eliminação do ar se
consegue a umidificação e o aquecimento dos pacotes, o que vai facilitar o alcance
dos parâmetros definidos para a fase de esterilização.
Esta fase do ciclo na Autoclave Advance é parametrizada na fabricação sendo previs-
tos pulsos de vapor e vácuo controlados por pressão.
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Ciclo de esterilização F
Exposição / Esterilização
É durante esta fase que ocorre a destruição ou inativação dos microorganismos. Para
que isto ocorra os materiais devem ser mantidos em contato com o vapor pelo tempo
e na temperatura definidos para o processo.
O tempo de exposição deve ser igual ao tempo teórico requerido para a temperatura de
ciclo escolhida, acrescido do tempo necessário para penetração do vapor e
homogeneização da temperatura no interior dos pacotes, e de um tempo de segurança.
Esterilização
A Autoclave Advance DLX foi projetada pra permitir um rígido controle desta fase.Em
primeiro lugar só é iniciada a contagem do tempo de esterilização quando for atingida a
temperatura programada e a pressão de vapor correspondente. Para o controle destes
parâmetros são utilizados um sensor eletrônico de temperatura "PT-100"e um transdutor
de pressão. Para a manutenção da temperatura de esterilização, o comando checa
continuamente as medições de temperatura e pressão, com precisão na primeira casa
decimal e controla a abertura e o fechamento da válvula de admissão de vapor. O
software de controle possibilita uma variação menor que 0,5ºC na temperatura do ciclo.
Esta oscilação normalmente ocorre na faixa superior à da temperatura programada.
Se esta variação ocorrer em uma faixa inferior à da temperatura programada o controle
interrompe a contagem do tempo de exposição, até que a temperatura volte a faixa
desejada. Se por alguma falha mecânica ou de fornecimento a temperatura superar em
3ºC o valor programado ou se a pressão de vapor superar a 0,3 Kgf/m2 o valor corres-
pondente à temperatura selecionado o ciclo é interrompido.
Um segundo sensor "PT-100"opcional, pode ser incorporado ao equipamento. este
sensor no interior da câmara pode ser definido como um sensor de controle e colocado
em um frasco ou pacote de teste. Isto permitira que os parâmetros de exposição sejam
colocados à partir das medições de temperatura obtidas no interior deste frasco ou
pacote de referência (somente no ciclo 3).
Te m p e r a t u r a
Pressão
13
F Ciclo de esterilização
Secagem e Aeração
Na fase de secagem e resfriamento a temperatura e a umidade dos materiais expos-
tos no processo devem ser reduzidos a valores que permitam a sua retirada da câma-
ra e manipulação posterior sem riscos de recontaminação ou de danos ao operador.
Isto de consegue com a manutenção por um período de tempo programado a um
determinado nível de vácuo.
Nos ciclos para esterilização de líquido em frascos abertos a fase de vácuo deve ser
eliminada para evitar a fervura dos frascos. Neste caso a obtenção de uma temperatura
segura para restabelecimento da pressão atmosférica e abertura da porta sem risco de
fervura é obtida pela exaustão lenta do vapor através de uma válvula agulha previamente
regulada.
Secagem e
Aeração
Te m p e r a t u r a
Pressão
Condicionamento
P r é --V
Vácuo Exposição Secagem Aeração
14
Operação G
O comando da Autoclave Advance é composto basicamente de um módulo cujo frontal
apresenta uma tela em cristal líquido, 12 lâmpadas indicadoras de estado e 15 botões
de comando.
Neste capítulo estão descritas as funções relativas ao contexto "operação". Veja todas
as funções do teclado no capítulo referente a "comando".
O lay-out do comando é mostrado a seguir:
Led indica-
dor de co-
municação
Teclado alfanumérico
15
G Operação
Antes de iniciar a operação
Inicio de Operação
IMPRESSORA
(8) NÃO (9) SIM
Caso a autoclave tenha impressora pressione ( 9 ), caso não tenha pressione a tecla (
8 ), mais informações sobre impressora consulte o capítulo correspondente.
Surgirá então a tela "Selecione Ciclo", antes de selecionar o ciclo desejado, abra a
porta de acordo com as boas práticas de produção. Veja anotações no capítulo "Preparo
e Carga".
OBS.: Nas autoclaves com opcional de porta automática a porta será fechada
pressionando a tecla ( D ), a mesma deverá ser pressionada caso seja necessário a
abertura da porta.
(5) INICIAR
(1) PROGRAMAR
16
Operação G
Neste ponto, o equipamento estará pronto para iniciar o proceso de esterilização, sen-
do necessário apenas pressionar a tecla "5".
Pressão CE
O visor de cristal líquido apresenta ao operador informaçõe so-
bre a temperatura medida pelo sensor de controle de processo
em décimos de ºC, e as fases do processo de esterilização.
Estas informações variam conforme as operações que estão
sendo realizadas e podem indicar, além das fases do ciclo, os
Pressão CI
parâmetros a serem alcançados, a ocorrência de falhas e suas
causas, final de ciclo, bem como os parâmetros definidos pelo
operador na fase de programação. Um indicador sonoro indica
o final do ciclo ou a entrada do equipamento em emergência.
Completa o painel, um manovacuômetro para acompanhamento dos níveis de vácuo e
pressão da câmara interna e um manômetro para pressão da câmara externa.
Pressione a tecla "5" para inicio do ciclo (veja as observações feitas no parágrafo início
de ciclo - pag.16).
O ciclo se inicia com a realização de pulsos de vácuo e injeção subsequentes de vapor
na câmara. Estas duas operações são controladas por pressão, pelo comando, segun-
do parametrização feita na fabricação.
Atenção: Os parâmetros de tempo de esterilização e secagem, bem como os níveis e
pulsos de pré-vácuo configurados de fábrica devem ser entendidos como um parâmetro
inicial de trabalho. Dependendo da necessidade do cliente, das condições climáticas e
da qualidade dos suprimentos, esses valores poderão variar.
Durante a execução desta fase o display indica a operação no painel do comando, e o
manovacuômetro ligado à câmara interna da autoclave (PCI), estará indicando os níveis
de vácuo, ou pressão, alcançados nestes pulsos.
Pressão CE
Na fase seguinte, é injetado vapor na câmara, até se alcançar a
temperatura de 134° C, definida para o ciclo.
Ao ser alcançada a temperatura de 134° C, inicia-se a fase de
esterlização. O comando iniciará a contagem do tempo
parametrizado pelo usuário, de forma decrescente.
Pressão CI
Nessa fase, o tempo é decrementado somente se a temperatura
de esterilização estiver acima da temperatura ajustada para o ci-
clo. No display um asterisco aparecerá indicando esta contagem. Se houver queda na
temperatura é parada a contagem, o asterisco desaparece e o led correspondente à
temperatura selecionada ficará piscando, indicando essa condição.
17
G Operação
Todos os eventos relacionados a esse ciclo são indicados por mensagens no display
do comando.
A qual permanecerá no display por cinco segundos, voltando em seguida, para a tela
de contagem do tempo de esterilização.
Pressão CE
No painel o manovacuômetro da câmara interna (PCI) estará indi-
cando a pressão correspondente à temperatura de 134° C (em
torno de 2,2 kgf/cm²), e o outro manômetro (PCE), a pressão da
câmara externa.
Pressão CI
Pressão CE
18
Operação G
* Os valores sugeridos podem variar dependendo do tipo de carga e qualidade dos
suprimentos.
Te m p e r a t u r a
Pressão
19
G Operação
Todos os eventos relacionados a esse ciclo são
indicados por mensagem no display de coman- ESTERILIZAÇÃO *
do. O tempo de esterilização remanescente para TEMPO (min) 2
completar a fase é indicado no visor.
20
Operação G
operação - pag. 16).
O ciclo se inicia com a realização de um pulso de vácuo, em seguida é injetado vapor
na câmara. Inicia-se a fase de varredura de vapor, onde por um tempo a válvula de
entrada de vapor como a de exaustão da câmara são mantidos abertos.
Na fase seguinte é injetado vapor na câmara até se alcançar a temperatura de
esterilização com valor padrão de 121ºC. O comando iniciará a contagem do tempo
parametrizado pelo usuário. Nesta fase, o tempo de esterilização é decrementado
somente se a temperatura de esterilização estiver acima da temperatura ajustada para
o ciclo. Se houver queda na temperatura é parada a contagem, o led correspondente a
temperatura selecionada ficará piscando, indicando esta condição.
Te m p e r a t u r a
Pressão
Aeração
Pulso
TEMPERATURA C.I.
(ºC) 121.3
Esta temperatura é mantida por apenas 210 segundos. O que se pretende é verificar a
rápida penetração do vapor na carga e a rápida elevação da temperatura da mesma, o
que é mais facilmente obtido quanto mais eficiente for a remoção de ar na câmara.
Completada a secagem é aberta a válvula de entrada de ar, que vai permitir a admissão
de ar filtrado na câmara até o restabelecimento da pressão atmosférica.
O pacote retirado da câmara deve ser analisado pelo técnico responsável. A ocorrência
de falha deve ser comunicada à manutenção.
Te m p e r a t u r a
Pressão
Exposição
Aeração
Condicionamento Secagem
Pré-Vácuo
22
Operação G
Leack Test
O ciclo “Leak Test” é um ciclo com o objetivo de testar a hermeticidade da câmara da
autoclave. Este teste deve ser feito preferencialmente pela manhã, com o equipamento
frio, para que as variáveis do processo não sejam alteradas pela temperatura ou umida-
de. Com o uso contínuo, válvulas de retenção, válvulas de alimentação e descarga,
purgadores e guarnições podem apresentar defeitos e permitir falsas entradas de ar
com a câmara sob vácuo.
Este teste vai interromper o funcionamento da bomba de vácuo e fechar todas as válvu-
las de alimentação e descarga da câmara e acompanhar a oscilação de pressão na
câmara.
Para selecionar o ciclo de estanqueidade (Leak Test) com o equipamento ligado e no
display a tela de "selecione ciclo", pressione a tecla ( ) até surgir no display a tela
"Leak Test", pressione a tecla ( ) para confirmar a seleção, o led correspondente ao
ciclo de estanqueidade (C5) acenderá. Pressione a tecla (5) para o início.
Por mais 10 min. após a estabilização é feito o acompanhamento do nível de vácuo.
Nesta fase, uma variação maior que 0,04 kgf/m² será detectado como falha, que deve-
rá ser comunicada à manutenção.
Em seguida é aberta a válvula de entrada de ar, que vai permitir a admissão de ar filtrado
na câmara até o restabelecimento da pressão atmosférica.
Obs.: Os ciclos "Bowie & Dick" e "Leak Test" não são configurado pelo usuário.
Nível Vácuo
15 min.
Aeração
15 min.
Pulso
Te s t e
Estabilzação
Hermeticidade
Final de operação
FIM DO CICLO
<7> ABRIR PORTA
23
G Operação
AGUARDANDO
LIBERAÇÃO DA PORTA
PORTA LIBERADA
(5) INICIAR
(1) PROGRAMAR
Não se esqueça:
24
Comando H
Comando Microcontrolado destinado ao controle da
Autoclave Advance DLX
Permite a visualização da contagem regressiva dos tempos de esterilização
e secagem, todas as informações são mostradas em um display de cristal
líquido, permitindo identificar a fase exata do ciclo, facilitando assim sua
compreensão e manuseio.
25
H Comando
26
Comando H
Impressora
IMPRESSORA
(8) NÃO <9> SIM
A fita impressa indicará na parte superior a data e a hora do início do ciclo, e logo em
baixo o número sequencial do ciclo e o código da carga.
Separado do bloco superior por uma linha continua, serão impressos o número e nome
do programa escolhido e logo abaixo os parâmetros que devem ser alcançados.
27
H Comando
------------------------
= B A U M E R =
------------------------
25/09/01 08:47
CICLO: PACOTES 1
------------------------
kgf/cm2 0 oC 0oC
08:47 inicio de ciclo
------------------------
08:48 PCI:0.3 TCI:134.8 TTS:-15.0
08:48 PCI:0.3 TCI:134.8 TTS:-15.0
08:49 PCI:0.3 TCI:134.8 TTS:-15.0
08:49 PCI:0.3 TCI:134.8 TTS:-15.0
08:50 PCI:0.3 TCI:134.8 TTS:-15.0
------------------------
08:51 fim de ciclo
OP.:_________ SUP.:_________
Manutenção
Para trocar a bobina de papel proceda como abaixo:
1) Retire o painel frontal de alumínio puchando-o para frente e coloque a bobina na
posição indicada.
2) Coloque a ponta do papel na fenda do mecanismo de impressão.
3) Pressione a tecla "FEED" até o papel ultrapassar alguns centimetros o mecanismo
de impressão.
4) Posicione a bobina no lugar e passe a ponta do papel pela fenda da tampa de
acrilico, pressionando a chapa de alumínio frontal do comando.
Para trocar o cartucho de impressão proceda como abaixo:
1) Retira o painel frontal de alumínio puchando-o para frente e coloque a bobina na
posição indicada.
2) Insira o novo cartucho posicionando-o corretamente.
3) Empurre cuidadosamente o novo cartucho, girando o botão existente para o perfeito
encaixe na fenda do mecanismo de impressão.
28
Programação I
A Autoclave Advance DLX permite ao usuário a programação dos parâmetros de pulsos
de pré-vácuo; temperatura, e os tempos de esterilização e secagem, no entanto, e
necessário a utilização de senha de acesso.Abaixo demonstraremos como acessar
esse módulo.
Após a seleçào do ciclo pressione a tecla (2), surgirá no display a tela a seguir:
DIGITE SENHA
Val.:________
P1 - 0,XX Kgf/cm2
Val.: 10
Para alterar este valor, utilize o teclado numérico do comando, digite o novo valor e
pressione a tecla (enter) para confirmar, caso não haja necessidade de alteração deste
valor pressione a tecla "Enter", surgirá então a tela seguinte, que poderá ter seu valor
numérico alterado atravésPressãodo teclado
CE numérico, sendo esse valor confirmado
pressionando a tecla "Enter", surgindo assim a tela seguinte:
As telas de parametrização serão mostradas abaixo:
P1 - 0,XX Kgf/cm2
Pressão CI
Val.: 10
29
I Programação
P2 - 0,XX Kgf/cm2
Val.: 5,0
N1
Val..: 3
t11 (ºC)
Val..:134
t11 (Min)
Val..:8
t2
2 (Min)
Val..:10
P1 - 0.XX kgf/cm2
Vol: 50
30
Programação I
Surgirá então a tela seguinte que poderá ter seu valor numérico alterado através do
teclado numérico sendo esse valor confirmado pressionando (enter), surgindo a tela
seguinte:
As telas de parametrização seram mostradas abaixo:
T3 (min>
Val.: 10
T1 (ºC)
Val.: 121
Idiomas
A autoclave Advance DLX permite a seleção de três idiomas sendo necessário para
acessar este módulo, apenas pressionar uma tecla no comando.
A Advance é fornecida com três idiomas: inglês, português e espanhol, respectivamen-
te. No entanto, outros poderão ser fornecidos opcionalmente.
Para selecionar o novo idioma, proceda conforme instruções à seguir.
LANGUAGE
ENG <POR> SPA
31
J Aborto
CICLO ABORTADO
Cod: 300
O equipamento fará uma rotina de segurança padrão a qual garantirá que, ao final da
mesma, a porta possa ser aberta com segurança pelo operador.
ATENÇÃO:
Não faça aborto do ciclo desligando a chave ON/OFF, pois a porta permanece-
rá travada, uma quantidade elevada de condensado dentro da câmara.
32
Manutenção Preventiva K
Importante
Durante os procedimentos de manutenção, testes de esforço e ou exames de
funcionamento por técnicos credenciados, a área ao redor do equipamento deve estar
Atenção:
isolada, sem a presença de usuários. Para efetuar
Somente o técnico responsável deve estar na área limitada.
manutenção,
A demonstração dos trabalhos executados e a liberação do isolamento se dará, a pós
a conclusão dos procedimentos.
aguarde o
resfriamento do
Diariamente
equipamento para
Abra a válvula esfera no final do dia para que ocorra a drenagem da água do gerador de
evitar queimaduras
vapor.
Nos dois primeiros meses reapertar o contato do contator da resistência do gerador.
Semanalmente
Realizar a limpeza das superfícies internas da câmara de esterilização, estando fria e
não utilizando-se de ferramentas cortantes ou palha de aço. Se a câmara apresentar
material inclustado, proceda a limpeza com ACTS® (código Baumer ER-501).
Remover a grelha do dreno limpando fiapos ou qualquer outro tipo de material que
possa causar obstrução ou entupimento, conforme instruções.
Lubrificar a guarnição de silicone de vedação das portas, conforme instruções.
Examinar as indicações dos instrumentos do painel do esterilizador.
Examinar o elemento do filtro de água e limpar se necessário.
Quinzenalmente
Limpar o assento das válvulas de retenção, das válvulas solenóides para evitar danos
por sujeira.
Mensalmente
Examinar a válvula de segurança quanto à eventuais vazamentos. Acionar uma ou
duas vezes a haste promovendo escape de vapor sob pressão para verificar o não
colamento da guarnição em sua sede.
Examinar toda a tubulação de água e vapor observando a presença de eventuais
vazamentos
A partir do terceiro mês, realizar o reaperto dos contatos dos contatores mensalmente.
Realizar a limpeza das resistências do gerador de vapor, utilizando uma escova não
metálica. Através das verificações semanais pode ser detectada a necessidade desta
limpeza a intervalos de tempos menores.
Examinar o filtro de entrada de ar para quebra de vácuo. Trocar se necessário. Caso
esteja saturado o que pode ser verificado pela coloração escura no filtro.
Trimestralmente
Limpar a câmara externa de geração de vapor com produto desincrustante. Após
pelo menos 3 enxágües com água limpa a câmara estará pronta para uso nova-
mente.
33
K Manutenção Preventiva
Substituir o filtro de entrada de ar, localizado na lateral direita do equipamento,
posição superior. Para esta operação não é necessário o uso de qualquer ferra-
menta. Soltar e apertar com a mão. Esta troca pode ter seus intervalos aumenta-
dos ou reduzidos conforme análise do filtro.
Anualmente
Efetuar revisão geral em todo o sistema elétrico e mecânico.
Verificar a calibragem da válvula de segurança.
Verificar condições do sistema de aterramento.
Outras Recomendações
Trocar a válvula de segurança por uma nova a cada dois anos.
Efetuar o ensaio hidrostático da câmara a cada cinco anos.
34
Manutenção Preventiva K
Limpeza da Câmara do Gerador
Utilize um produto desincrustante
Desligue a alimentação das resistências
Retire a flange da bóia
Derrame a solução na camara
Monte novamente a flange
Deixe a solução pelo tempo estipulado pelo fabricante
Realize a drenagem do gerador
Ligue o gerador para entrada de água limpa
Realize nova drenagem
Repita os dois útlimos passos por 3 vezes.
35
K Manutenção Preventiva
Remoção da Grelha do Dreno
Gire a grelha, posicionando o aro perpendicular à boca da câmara.
Puxe-a para cima.
Limpe a grelha.
Posicione a grelha novamente no dreno e gire 1/4 de
volta, conforme a figura abaixo.
L Alarmes
O equipamento Advance possui um conjunto de alarmes destinados a alertar o opera-
dor quanto a problemas de segurança ou falha no equipamento. Os principais alarmes,
suas causas e soluções são os listados a seguir:
36
Solucionando Problemas M
Problema Causas Medidas Corretivas
• Porta não abre • Equipamento abortado em chave • Proceder conforme instruções no
ON/OFF capítulo aborto
• Situação normal
• Tela mostra mensagem "aguarde
liberação da porta"
37
M Solucionando Problemas
Problema Causas Medidas Corretivas
• Subida de pressão na câmara • Vazamento de ar comprimido da • Limpar ou trocar guarnição
interna sem disparo do ciclo canaleta para a câmara interna
38
Solucionando Problemas M
Problema Causas Medidas Corretivas
• Pacotes saem molhados • Preparação de pacotes ou carga • Respeitar o procedimento de
inadequada pacotes e cargas mencionado no
capítulo específico
39
N Peças e Reposição
40
Peças e Reposição N
41
O Instalação
Este capitulo pretende fornecer aos clientes BAUMER, as informações básicas para a
correta instalação de sua autoclave Advance.
Cada um dos sistemas de suprimento aqui descritos é fundamental para o correto
funcionamento da autoclave e para a eficiência do ciclo de esterilização.
Suprimentos de má qualidade, ou incorretamente dimensionados quanto a vazão, pres-
são ou outras características de fornecimento, podem provocar danos aos equipamen-
tos que não estarão cobertos pela garantia.
A BAUMER, através de sua rede de agentes pode oferecer toda a mão de obra e
materiais necessários à correta instalação das autoclaves.
Este serviço de instalação, não faz parte do contrato normal de fornecimento dos
equipamentos, mas pode, e deve, ser contratado diretamente com o agente responsá-
vel pela venda.
Todos os agentes Baumer estão capacitados à realizar estes serviços de instalação, e
contam com o treinamento, apoio e supervisão direta da fábrica.
Duas modalidades de contratação destes serviços, estão à disposição do usuário das
autoclaves BAUMER:
Instalação à Ponto
Cada uma das linhas de suprimento devem estar construídas de acordo com as
instruções dos manuais.
Tanto os ramais externos ao ambiente onde funcionarão a autoclave, como as linhas de
distribuição interna à este ambiente, e as estações para tratamento necessárias, como
estações de tratamento de água, quadros elétricos, linhas de exaustão e etc., são de
responsabilidade do comprador.
O serviço de instalação à ponto, consiste da ligação entre a linha de suprimento, e o
ponto de alimentação do equipamento. A distância entre o ponto de alimentação no
equipamento e a conexão na linha de suprimento não pode ser superior à 2,00 metros
lineares.
Faz parte deste serviço, o teste de todas as entradas e a colocação do equipamento
em funcionamento.
O serviço só será iniciado após a avaliação e aprovação pelo agente das linhas de
suprimentos, executadas pelo cliente
Instalação Completa
Neste caso, cabe ao cliente apenas a extensão das linhas de suprimento até o ambi-
ente onde serão instalados o equipamento. Estes pontos devem ser entregues com
válvulas de fechamento, e devem permitir a vazão, pressão e as características neces-
sárias ao correto funcionamento das autoclaves.
Todo o serviço de construção das linhas de distribuição interna, e de instalação de
estações para acondicionamento destas utilidades, estações de água, quadros elétricos
e etc., além da ligação à ponto das autoclaves, serão executadas pelo agente BAUMER
contratado.
Podem ser necessárias, a realização de exames das características físico-químicas
destes suprimentos, para o dimensionamento do tratamento adequado, o que deve ser
contratado pelo cliente, junto à firmas especializadas, conforme solicitação prévia da
empresa responsável pela instalação.
42
Instalação - Área Física O
Para um melhor rendimento e um correto fluxo de material nas áreas da Central de
Material Esterilizado, Produção ou Laboratório de Qualidade, conforme o caso, a insta-
lação das autoclaves deve ser orientada por projeto específico. A BAUMER e seus
agentes fornecerão toda as informações necessárias para elaboração deste projeto.
É recomendável que a temperatura ambiente do lado do comando esteja em torno de
25ºC, para evitar superaquecimento do sistema eletrônico. Um sistema de exaustão ou
condicionamento de ar deve ser previsto no projeto civil de instalação, recomendamos
também que nas instalações com barreira, o gradiente de temperatura entre os dois
ambientes seja o menor possível para evitar o aumento de condensação no material
processado.
As autoclaves Advance possuem quatro apoios retrateis para o nivelamento do equipa-
mento no local de uso.
Se for prevista a colocação da autoclave sobre uma base de concreto (altura entre 4 e
6 cm.), devem ser providos os meios para a elevação e colocação do equipamento
neste local.
A água utilizada pelo gerador de vapor, quando drenado o gerador, será liberada Dreno
diretamente para o ralo do ambiente. Deve ser prevista caixa sifonada com dimensão
mínima de 2”. Esta caixa pode ter acabamento elevado em relação ao piso (2 a 4 cm.),
e deve estar localizado, sob a lateral da autoclave onde se localizam o ponto de drena-
gem, ou em área externa ao ambiente onde o
equipamento for instalado. A conexão do ponto
de drenagem do equipamento com esta caixa
sifonada é feita com tubulação 1” de diâmetro, 1”
e em ambos os casos, sem fixação com o ralo
(a conexão não deve permitir a pressurização
da linha). No caso de se preferir a colocação
do ralo em área externa, a tubulação de
drenagem deve ser estendida até o local
escolhido.
2”
43
O Instalação - Água
A água é utilizada tanto na geração de vapor, nas autoclaves com gerador próprio,
Sistema Baumer de como pela bomba de vácuo. A maior quantidade de água é utilizada pela bomba de
Osmose Reversa vácuo, mas as maiores exigências quanto às características da mesma, decorrem da
qualidade esperada do vapor a ser utilizado para a esterilização.
O vapor utilizado para esterilização, deve encontrar-se no estado saturado, com o título
mais próximo possível de 1 que representaria a situação ideal de 100% de vapor e 0%
de condensado. Na pratica é aceitável a utilização de vapor com título acima de 0,95.
Para que o vapor seja puro, é necessário que a água utilizada na sua produção também
o seja. Os sais minerais dissolvidos na água potável, que normalmente são benéficos
para o consumo humano, são considerados impurezas quando a água é utilizada para
a geração de vapor para esterilização. Materiais dissolvidos e em suspensão na água
são carregados pelo vapor para dentro da câmara de esterilização podendo causar
danos na autoclave e nos materiais esterilizados. Quanto maior a quantidade de
impurezas na água, menor é a vida útil do equipamento e dos materiais esterilizados.
Estas impurezas são reconhecidamente fonte de incrustação, corrosão - inclusive em
superfícies de aço inoxidável - e de entupimento em tubulações.
Os valores toleráveis dessas impurezas na água destinada à produção de vapor são
muito baixos, e raramente a água proveniente de poços artesianos ou de sistemas
públicos de abastecimento pode ser utilizada na produção de vapor sem o devido
tratamento.
As exigências da NBR/ISO 11.134, quanto à qualidade da água a ser utilizada na
geração de vapor para esterilização, está descrita no quadro abaixo.
Não basta que a água seja potável, porque a norma que regulamenta a água para
esterilização é muito mais rigorosa que a norma que regulamenta a água para consumo
humano (portaria 36 do ministério da Saúde), no que diz respeito à presença de alguns
minerais.
Para avaliarmos se a água disponível precisa ser tratada e que tipo de tratamento
devera ser feito, é necessário uma analise criteriosa dos minerais existentes na água.
Esta análise é significativamente diferente de uma simples análise de potabilidade
normalmente executada quando a água é destinada ao consumo humano. Aspectos
relativos à contaminação biológica fundamental na análise de potabilidade, não são
importantes no caso da água utilizada em esterilização (embora possam influir na
escolha do sistema de tratamento). Por outro lado, existem concentrações de
determinados minerais que não tornam a água imprópria para consumo humano, mas
que inviabilizam a sua utilização na geração de vapor para esterilização sem um prévio
tratamento.
Se a análise laboratorial se preocupar apenas com os contaminantes indicados no
corpo da norma NBR/ISO 11.134, a interpretação dos resultados vai permitir tão somente
avaliar se a água é adequada ou não para a utilização desejada.
44
Instalação - Água O
Ocorre que para se dimensionar o sistema de tratamento, outros minerais e
características da água devem ser levantadas para que o tratamento proposto não
cause outros problemas na água como modificação do pH, liberação de gases corrosivos
e etc. Existem ainda contaminantes da água que podem não ser importantes para o
uso pretendido, mas que podem inviabilizar a utilização de determinado sistema de
tratamento
Assim o laboratório encarregado de executar a análise, precisa ser advertido de que se
trata de uma análise específica para dimensionar um sistema de purificação de água
Abaixo estão relacionados os parâmetros cuja análise deve ser requisitada ao laboratório.
Parâmetros Precisão Parâmetros Precisão
Cor, 1UH PH 1
Sódio 1 mg/l Magnésio 1 mg/l
Ferro O,1 mg/l Amônia 1 mg/l
Cloretos 1 mg/l Sulfatos 1 mg/l
Nitratos 1 mg/l Estrôncio O,1 mg/l
Condutividade 1 µS/cm Dióxido de carbono 1 mg/l
Turbidez 1 UT Cálcio 1 mg/l
Potássio 1 mg/l Bário 0,01 mg/l
Manganês 0,1 mg/l Bicarbonato 1 mg/l
Fluoretos 0,1 mg/l Fosfatos 1 mg/l
Sílica O,01 mg/l Sólidos totais 1 mg/l
Sólidos totais dissolvidos 1 mg/l Contagem microbiológica. 10 unid.
BS0101
A correta manutenção da linha de Manômetro
suprimento é fundamental para garantir
a qualidade deste suprimento. A baixa Filtro 5 micras Válvula
Retenção
vazão, decorrente de linha mal
dimensionada, ou de elementos filtrantes
sujos, podem causar danos à bomba de
vácuo.
Válvula Esfera
45
O Instalação - Água
A dureza excessiva da água irá causar a incrustação de materiais nas resistências do
gerador, provocando o superaquecimento e queima das resistências.
Atenção Queima ou quebra de componentes, causados por mau uso ou por suprimentos
fora de especificação, não serão cobertos pela garantia.
ATERRAMENTO
O equipamento deve possuir um circuito de aterramento independente, livre de corrente
elétrica. A impedância máxima admissível do circuito de aterramento é de 10 Ω e a sua
implementação deve seguir os preceitos da NBR-5419/97. A bitola mínima recomenda-
da de condutores terra é de 2,5 mm2.
46
Transporte/Armazenamento P
Cuidados especiais na armazenagem e transporte
Precauções e Advertências Q
• A esterilizadora não deve ser abastecida com cargas inflamáveis e explosivos,
bem como outros que não constam nesse manual.
• Para ciclo de líquidos, quando for o caso, os recipientes não devem ser herméticos.
O desrespeito a essa recomendação pode provocar o enfervecimento do líquido com
a expulsão da tampa e do material contido no recepiente, podendo causar queima-
duras aos usuários da autoclave. Caso seja necessária a hemerticidade, nossa em-
presa fornece equipamentos que atendem esta necessidade.
47
A1 Anexo - Esquema Elétrico
ADVANCE DLX - B-100-4
ENTRADAS DIGITAIS
• I0 - Micro da porta (MS1)
• I1 - Pressostato de ar
• I2 - Nível baixo da bóia de nível (CN1)
• I3 - Nível alto da bóia de nível (CN2)
• P28 -
• P27 -
• P26 -
• P25 -
ENTRADAS ANALÓGICAS
• P18 - Sensor PT100 de controle (TCI)
• P17 - Sensor PT100 testemunho (TTS)
• P16 - Transdutor de pressão CI
• P15 - Transdutor de pressão CE
SAÍDAS DIGITAIS
• O10 - Válvula de vácuo da CI (S0)
• O11 - Válvula de vapor da CI (S1)
• O12 - Válvula de ar da CI (S2)
• O13 - Dreno automático CE (S7)
• P24 - Controle da porta (S5, S6, S8)
• P23 - Resistência (C1)
• P22 - Bomba de vácuo (M1)
• P21 - Bomba de água (M2)
SAÍDAS ANALÓGICAS
• P20 - Alarme (AL1)
48
Esquema Elétrico - Anexo A1
49
A1 Anexo - Esquema Elétrico
50
Esquema Elétrico - Anexo A1
51
A1 Anexo - Esquema Elétrico
52
Anexo - Esquema Elétrico A1
53
A1 Esquema Elétrico - Anexo
54
Anexo - Esquema Elétrico A1
55
A1 Esquema Elétrico - Anexo
56
Anexo - Esquema Elétrico A1
57
A2 Anexo - Esquema Hidráulico
58
Planta de Assentamento A3
A D VA N C E D L X LA R GU R A PR O F U N D I D A D E A LT U R A
59
R Procedimentos de Estocagem
Estocagem (inatividade) por longos períodos:
Geral:
• Manter o equipamento embalado e protegido de intempéries; cuidado com goteiras;
• Evitar umidade e poeira;
• Manter embalagem plástica.
Bomba de vácuo (só para NS - para evitar trava de rotor devido a oxidação):
• Forçar o eixo a girar (na direção da seta) com grifo ou alicate de pressão (retirar
tampa do motor);
• Lavar o cabeçote com óleo solúvel;
• Efetuar teste de funcionamento.
Portas:
• Manter fechada(s) e travada(s) sem guarnição;
• A guarnição deve ser guardada fora da máquina, lubrificada e embrulhada em plástico;
• Á época do start-up do equipamento, efetuar limpeza e lubrificação da(s) canaleta(s)
da(s) porta(s) e reinstalar a guarnição também limpa e lubrificada.
Válvulas-solenóide:
• Bobinas: desligar e embrulhar / acondicionar para armazenagem;
• Conjunto da séde (êmbolo/ eixo): vedar para evitar entrada e acúmulo de poeira e
sujeira.
Comando Eletrônico:
• Na impossibilidade de desconectar, retirar, acondicionar e armazenar fóra da máquina,
desconectar, embrulhar com plástico todos os conectores (para proteger de pó) e o
próprio corpo do Comando antes da re-ligação, verificar se não houve descarrega-
mento (desinstalação) das funções do equipamento no software original instalado.
60