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ESTERILIZADOR A VAPOR POR AL

VAPOR TO VÁCUO
ALTO
HI VAC CAD
VAC
Reg. ANVISA: 10345500012

M A N U A L D O U S U Á R I O

Código:

Modelo: Fabricado em:

Num. Série: Software Versão:

BAUMER - Compromisso com a saúde


Responsável Técnico: Eng. Sérgio Yukio Koseki
CREA-SP: 0601577094 - Cart.: 157709/D - Início da Respons. Técnica: 31/01/1994
Fabricado e Distribuído por Baumer S.A.
Divisão STIC - Esterilização e Controle de Infecção
Av. Pref. Antonio Tavares Leite, 181 - Parque da Empresa - Caixa Postal 1081
13.803-330 - Mogi Mirim - SP - Indústria Brasileira
E-mail: baumer@baumer.com.br - www.baumer.com.br
Vendas: 11 3670 0000 - SAT 19 3805 7698 versão: 2003/02
De acordo com a política de contínuo desenvolvimento de seus produtos, a Baumer S.A. reserva-se o direito de
efetuar, sem notificação prévia, modificações no equipamento que este documento descreve, bem como nas informa-
ções aqui contidas.

A Baumer S.A. não aceita responsabilidade por eventuais perdas ou prejuízos decorrentes de erros ou omissões
deste documento. As especificações apresentadas neste documento não podem ser entendidas como um contrato.

Este manual é dirigido para uso de operadores e técnicos; eles deverão lê-lo atentamente antes da instalação, uso
ou serviço de manutenção na máquina.
Este manual deve ser antido junto com a máquina e consultado antes da operação; em caso de perda ou dano, por
favor solicite uma nova cópia a empresa.
A Baumer S.A. não se responsabiliza pelas consequências ou negligências não reportadas neste manual.
O fabricante reserva o direito de modificar o conteúdo deste manual ou das características de suas máquinas.
As figuras deste manual podem representar detalhes ou particularidades diferentes em relação aos coponentes
instalados nas máquinas.
Desenhos e dados técnicos estão sujeitos a variações sem notificações prévias ao cliente.
Você irá encontrar o diagrama elétrico de conexão da máquina anexado ao final deste manual.

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, armazenada em sistema de
recuperação de informações, nem transmitida sob nenhuma forma ou por nenhum meio, seja eletrônico, mecânico,
por fotocópia, gravação ou de outro modo, sem a autorização prévia expressa da Baumer S.A.. As informação
contidas neste destinam-se somente para o uso com este produto. A Baumer não assume nenhuma responsabilida-
de pelo uso destas informações se aplicadas a outras Autoclaves.
Indice A
Seção Tópico Pag

B Introdução 4
C Garantia 4
D Apresentação 5
E Preparo e Carga 8
F Ciclo de Esterilização 12
G Operação 15
H Programação 26
I Impressora 28
I Manutenção Preventiva 30
J Alarmes 33
K Solucionando Problemas 34
L Módulo de Manutenção 38
M Instalação 40
N Transporte/Armazenamento 51
O Precauções e Advertências 51
P Peças e Reposição 52
A1 Planta de Instalação 54
A2 Anexo - Esquema Elétrico 57
A3 Anexo - Esquema Hidráulico 68
Q Procedimentos de Estocagem 69
R Suporte Técnico Autorizado 69

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B Introdução

Introdução Voce acaba de receber seu esterilizador à vapor fabricado pela Baumer e projetado
para atender todas as suas necessidades.
Neste manual voce encontrara todas as recomendações necessárias para instalar,
operar e executar a manutenção preventiva de seu esterilizador. Recomendamos a
leitura atenta destas instruções.
No caso de sua empresa não possuir pessoal especializado para desembalar e instalar
este equipamento, a BAUMER, através de sua rede de Agentes e filiais, ou de sua
Divisão de Serviços poderá oferecer a assistência técnica necessária, com suporte
técnico suficiente para orientar ou executar estas tarefas. Todas as filiais e Agentes
BAUMER possuem vários planos para Acôrdos de Manutenção Preventiva (CMP), com
os quais Voce terá, além da vida útil de sua autoclave prolongada, maior tranquilidade
e a certeza de um perfeito funcionamento à baixo custo.
A BAUMER se coloca à disposição de seus clientes para maiores esclarecimentos e
espera que Voce possa desfrutar do uso de sua autoclave por muitos anos.

CONSULTE-NOS

C Garantia
A Baumer certifica que esta autoclave deixou a fábrica livre de defeitos de materiais e
mão de obra, e garante seus componentes e montagem contra falhas ou vícios pelo
período de 12 (doze) meses após a data de entrega. Nossa responsabilidade está
limitada a:
Garantia ! Inspeção inicial a ser realizada por nos- regulagem, calibração, substituição de
sa Divisão de Serviços ou Agente partes ou peças, etc. Utilize sempre a
Credenciado, para verificação da instala- nossa Divisão de Serviço ou nosso Agen-
ção, teste e demonstração de funciona- te autorizado.
mento (Despesas de viagem e estadia ! Esta garantia não se aplica a materiais
correm por conta do cliente). de desgaste normal, como também
! Reparo ou substituição de partes ou pe- àqueles que tenham sido submetidos à
ças, que após inspeção em nossas ins- mau uso, negligência, acidentes de qual-
talações, se apresentem defeituosas quer natureza, instalação ou uso inade-
dentro do período acima (material posto quado.
em nossa fábrica). ! A extinção da garantia também se dará
! Esta garantia está automaticamente ex- quando o equipamento for instalado por
tinta ao final do prazo estipulado, ou a pessoal não habilitado, ou se os supri-
qualquer momento que se constate a mentos não estiverem rigorosamentede
intervençào de pessoal não autorizado na acordo com o especificado pelo fabrican-
realização de qualquer serviço de reparo, te .

Atenção No período de garantia, a mão de obra para os serviços acima, bem como o
reparo ou substituição de partes ou peças é gratuita, porém serão debitadas ao
cliente despesas de viagem e estadia do técnico, bem como fretes, embala-
gens e seguros. Consulte o certificado que acompanha o produto.
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Apresentação D
Autoclave para esterilização de material poroso empacotado, instrumentos e utensílios Especificação
empacotados ou não, vidros, luvas, seringas, borrachas e líquidos em frascos de vidro
com fechamento ventilado. Remoção de ar por alto vácuo pulsante, destinada à hospi-
tais e laboratórios médicos e industriais.
O desenho, os materiais e a construção
dos equipamentos obedecem, nos itens
que constam desta folha de conformida-
de, às especificações das seguintes enti-
dades:
AISI para aço inoxidável soldado.
ABNT- EB 2115
ASME - para vasos de pressão, seção 8,
divisão 1
A pedido do cliente e às suas expensas,
uma organização credenciada poderá for-
necer atestado de conformidade e/ou vali-
dação.
Câmara construída em dupla parede. Toda Construção
tubulação existente sob a proteção do
revestimento é em aço inoxidável. A tubu-
lação crítica fora do revestimento da câmara é em aço inoxidável ou cobre.
Câmara interna em aço inoxidável AISI 316L e câmara externa em aço inoxidável AISI
316. A câmara é testada com pressão hidrostática igual a 1,5 vezes a pressão de
projeto.
Externamente uma camada de lã de vidro, revestida com chapa de aço galvanizada,
diminui a condensação de vapor e irradia-
ção de calor.
O conjunto da câmara é montado em uma
estrutura com proteção anti-corrosiva com
pés reguláveis que permitem o nivelamento
do sistema. Frente em aço inoxidável e
laterais em chapa de aço pintado, ou
opcionalmente em aço inoxidável.
O equipamento pode ser fornecido com
uma ou duas portas para instalação em Portas
barreira sanitária. Cada porta é construída
internamente em aço inoxidável AISI-316
e externamente em aço inoxidável AISI-
304, e possuem isolamento interno por
manta de fibro cerâmica. O sistema de
fechamento é de elevação vertical, de
acionamento manual e bastante suave,
auxiliada por sistema de contrapeso, indi-
vidualizado para cada porta.
A face interna é retificada e paralela à canaleta perimetral da câmara, onde uma guar-
nição de silicone especial promove a vedação por pressão.

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D Apresentação

Ciclos de A autoclave HI-VAC Cad possui 4 ciclos distintos de esterilização:


esterilização • Ciclos para materiais termosensíveis, com temperatura fixada em 121° C. Tempo de
esterilização e secagem programáveis pelo usuário.
• Ciclos para líquidos. Temperatura fixada em 121° C, e secagem lenta. Tempo de
esterilização programável pelo usuário.
• Ciclo para material de densidade, instrumental e utensílios de aço inoxidável. Tempe-
ratura fixada em 134° C, tempo de esterilização e secagem programáveis pelo usuá-
rio.
• Ciclo específico para o teste Bowie & Dick, com temperatura fixa de 134º e tempo de
exposição de 3,5 minutos
Comando

B&D

Painel
principal (carga)

Comando através de Controlador Microprocessado Dedicado, que permite o acompa-


nhamento de todas as fases do ciclo. A indicação de temperatura, tempo de exposição
e de secagem são feitas através de mostrador de cristal líquido, com contagem regres-
siva dos tempos de esterilização e secagem.
Manovacuômetro para acompanhamento dos níveis de pressão e vácuo da câmara
interna, e Manômetro para acompanhamento da câmara externa.
6
Apresentação D
Acionadores pneumáticos controlados por válvulas solenóides fazem o suprimento Componentes
de vapor, exaustão e a entrada de ar da
câmara interna da autoclave.
Sistema eletrônico de controle da tem-
peratura na câmara interna através de Acionador pneumático
sensor à termorresistência de platina (PT-
100) localizado junto ao dreno de descar-
ga de vapor da câmara interna. A tempe-
solenóide
ratura da câmara interna é controlada pelo
“software” do comando, através das infor-
mações de temperatura, medidas pelo
Sensor PT-100
sensor. Sensor de
Bomba de Vácuo para obtenção da pul- Temperatura
sação inicial, necessária ao condiciona-
mento da carga a ser esterilizada, do vá-
cuo final de secagem, tipo monobloco,
com anel de água, capaz de atingir 130
mbar se abastecida com água à temperatura ambiente. Este componente é projetado
para obter vácuo à 65 mbar com água à 15ºC. Dimensionada para atender o disposto
em norma ABNT EB-2115.
Termostato
de segurança
Gerador de vapor limpo com abastecimen-
to automático através de bomba centrífuga
Gerador de Gerador de Vapor
Vapor
de água. O gerador é construído em aço ino-
xidável AISI-316, e possui resistências blin-
dadas em aço inoxidável 316. O nível de água
é controlado por um sistema de bóia para in-
dicação de nível mínimo e máximo (para libe-
ração ou fechamento da entrada de água) e
do nível de segurança para indicação de falta
de água, além de contar com um termostato
de segurança, o qual deliga a resistência caso
o nível de água fique abaixo do especificado. Bomba de água
Construído conforme normas ASME- vol VIII,
divisão I, e ABNT EB-2115

A autoclave apresenta os seguintes sistemas de segurança:


Segurança

O ciclo só se inicia com pressão de vapor acima 0,8 kgf/cm², na rede. Um nível de
pressão abaixo deste limite, provoca o retorno do ciclo para a fase de pré-vácuo.
O comando não permite a alteração de comandos com o ciclo iniciado.
O comando para abertura de porta, só é efetivado com pressão menor de 0,1 kgf/cm²
no interior da câmara.
No modelo de duas portas, um dispositivo impede a abertura simultânea das mesmas
para evitar o risco de contaminação ambiental.
Possui válvula de segurança previamente calibrada em 3 bar e selada, dotada de ala-
vanca para verificação de funcionamento e limpeza.
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E Preparo e Carga

Morte Térmica Todo ciclo de esterilização em autoclaves é dimensionado para conseguir a redução da
população de microorganismos à um nível de segurança tal, que a probabilidade de
Modelo permanência de um microorganismo capaz de se reproduzir, seja de 1 em 1.000.000,
conforme moderno conceito de esterilização.
A destruição de microrganismos pela ação do calor obe-
dece à um modelo logarítmico: mantida uma temperatu-
ra de exposição, em intervalos iguais de tempo, sobrevi-
vem 10% da população inicial (eliminação de 90% dos
microrganismos). O tempo em que ocorre esta redução
varia com o tipo de microrganismo e com a temperatura
principalmente, embora outros fatores como PH do meio,
pôr exemplo, também tenham alguma influência.
Em processos de produção industrial, estudos de labo-
ratório são efetuados para identificação dos microrganis-
mos que se mantém presentes no produto em sua fase
final de produção e em que concentração eles se apre-
sentam. Isto permite um maior ajuste nos parâmetros de
esterilização, evitando um tempo de exposição, ou uma
temperatura maior que o necessário.
Em processos onde esta determinação inicial não é pos-
"Bioburden" sível considera-se para definição do ciclo de esteriliza-
ção a existência de um “bioburdem” igual a 1.000.000,
para um microorganismo com valor “D” igual à 1 à 121°
C, e valor “Z” igual à 10° C., e os ciclos devem ser
dimensionados para conseguir a redução de 106 à 10-6,
desta população inicial, na temperatura escolhida.
O primeiro passo para um eficiente processo de esterili-
zação é portanto uma correta limpeza e desinfecção dos
materiais no caso de reprocessamento, ou a utilização
de praticas adequadas para produção. Quanto mais re-
duzido for o nível de contaminação dos materiais a se-
rem esterilizados mais seguro será o processo.
É muito importante que o material utilizado seja o mais
rapidamente possível submetido à um processo de lim-
peza e desinfecção com a utilização de técnicas, produ-
tos e equipamentos adequados.
A exposição teórica suficiente para conseguir a esterili-
zação de um determinado material, considera uma situ-
ação de exposição direta destes materiais (e dos
microorganismos) ao vapor, e condição absolutamente
homogênea de temperatura.
Embalagens Na prática o que se tem são materiais protegidos pôr embalagens, até para permitir o
seu manuseio e transporte após a esterilização. As características destas embala-
Pacotes gens, como: material utilizado, permeabilidade ao vapor, peso, dimensões, podem criar
maior ou menor facilidade à penetração do vapor e vão sempre agregar tempo àquela
exposição teórica.

8
Preparo e Carga E
Atualmente o uso de materiais desenvolvidos especificamente para uso em embala-
gens para esterilização estão cada vez mais difundidos. Estes materiais têm a porosidade
controlada e permitem tanto a correta pe-
netração do vapor sob pressão (quando Embalagens
submetidos à altas temperaturas e umi- Steribag
dade), como se constituem em eficiente
barreira microbiológica em condições nor-
mais de temperatura e pressão.
As embalagens para esterilização em ro-
los e em cartuchos STERIBAG, compos-
tas por filme termoplástico bilaminado de
polyester e polipropileno, com verso em Steribag
papel grau cirúrgico podem ser adquiridas
junto ao seu representante BAUMER.
Estas embalagens garantem aos materiais nelas embalados, quando submetidos a
um adequado processo de esterilização, e se corretamente armazenados e manipula-
dos, a manutenção das condições de esterilidade até o momento do uso. Possui,
gravado em sua superfície, indicadores de processo, que mudam de cor quando a emba-
lagem é submetida a um ciclo de esterilização a vapor ou a óxido de etileno
Em caso de utilização de tecido de algodão para confecção de pacotes é importante a
escolha da trama correta (normalmente campo duplo 100% algodão, 56 fios e 250 g por
m²). Os pacotes devem ter dimensões máximas de 50 x 30 x 20 cm com peso máximo
Pacotes com
de 5 kg. tecido
Instrumentos metálicos (aço inoxidável)
devem ser corretamente limpos e secos
antes de embalados. As pinças e tesou-
ras devem estar abertas e destravadas
para permitir o contato do vapor com toda
a sua superfície. Estes instrumentos de-
vem ser esterilizados em caixas de aço
inoxidável com superfície perfurada para
facilitar a penetração do vapor e a saída
20 de condensado ( ideal 50% da superfície
com furos e furos de pequenas dimensões
). Os instrumentos devem estar protegi-
dos por tecido leve e corretamente distri-
50 buídos. A caixa fechada (tampo também
30
perfurado) deve ser embalada em cam-
pos apropriados nos sacos para embala-
gem “Steribag”.
Na carga das autoclaves os pacotes não devem ser colocados uns sobre os outros,
pois isto iria criar dificuldades à penetração do vapor e à retirada da umidade no final do
ciclo. Da mesma forma os pacotes não devem encostar nas laterais e no fundo da
câmara para evitar o contato direto com o condensado, e o aumento desnecessário da
sua umidade, com posterior dificuldade de secagem. Cargas que podem reter o
condensado, como bacias e tampos metálicos, devem ser colocados na posição verti-
cal, e na impossibilidade disto com a abertura voltada para baixo.

9
E Preparo e Carga E
Nunca sobrecarregue o esterilizador, pois isto influi negativamente na remoção do ar e
implicara na necessidade de um maior tempo de exposição.
A Baumer desenvolveu um sistema modular para movimentação e carga das autoclaves.
Este sistema baseia-se no conceito “Unidade de Esterilização”, definido por norma
ISO, como um volume em forma de paralelepípedo, com dimensões de 20 x 40 x 60
cm, igual à 48 litros. Esta
Cestos Cestos Baumer norma recomenda que as
dimensões internas da câ-
mara de uma autoclave,
sejam múltiplos das dimen-
sões definidas para “Unida-
de de Esterilização” (“UE”).
Todos os tamanhos de câ-
mara das autoclaves
BAUMER atendem a este
conceito.
Um cesto BAUMER auto
empilhável possui dimen-
sões e volumes próximos
ao definido para “UE”. Na
realidade estas dimensões são um pouco menores que a definida na norma, e a forma
de colocação dos cestos na câmara prevê que apenas um cesto ocupe o volume reser-
vado a cada “UE”. Este ar-
tifício permite a correta ocu-
Racks pação da câmara garantin-
do entre os cestos e os
pacotes neles contidos, o
espaço necessário para a
circulação do vapor.
Os cestos possuem apoi-
os que permitem a sua
sobreposição. Os racks for-
necem assento para a ca-
mada inferior dos cestos e
ordenam o empilhamento
dos mesmos. Este sistema
modular permite o
planejamento e preparação
da carga fora da autoclave, Rack
agilizando o trabalho de
carregamento das câma-
ras e diminuindo o tempo
de espera entre os ciclos.

10
Preparo e Carga E
Este sistema se completa com os suportes de solo e parede que fazem a acomoda-
ção dos cestos carregados com pacotes antes e depois da esterilização, diminuindo a
manipulação do material. O uso destes suportes em áreas com ventilação e umidade
controlada ajuda, a aumentar o tempo de validade das embalagens.
A utilização de pacotes menores, do material de embalagem adequado, de cargas
homogêneas e bem distri- Carga
buídas com a ocupação
correta e não excessiva da
câmara, vão permitir um
melhor ajuste e segurança
do ciclo de esterilização tra-
zendo maior velocidade e
uma grande economia no
processo.
Evite sempre que possível
a utilização de cargas
mistas.Materiais diferen-
tes, embalados e acomo-
dados na câmara de este-
rilização de formas diver-
sas, vão necessitar de ex-
posições diferenciadas.
Quando isto não for possí-
vel, coloque as embala-
gens com utensílios e ins-
trumentais na parte inferior
da câmara, reservando as
prateleiras ou cestos supe-
riores para os pacotes com
material têxtil.
Os valores padrão da expo-
Suporte de cestos
sição, definidos pelos fabri-
cantes dos esterilizadores
partem do pressuposto que
tanto os pacotes como a carga das autoclaves estão de acordo com o preconizado
pelas boas técnicas de esterilização. Os equipamentos são validados em condições
padrão de uso. No dia a dia estas condições dependem das instalações, suprimentos
e das técnicas empregadas pelo usuário no preparo dos pacotes da carga das autoclaves,
e os ciclos precisam ser reavaliados pelo usuário.
A definição do processo de esterilização como um todo, desde os procedimentos de
lavagem e desinfecção, passando pelo ajuste dos parâmetros do ciclo de esterilização,
até a definição da validade das embalagens, é competência do responsável técnico
pelo serviço. A monitoração e a validação do processo é a forma de garantir a qualidade
deste serviço. Consulte a BAUMER para um suporte à estes serviços.

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F Ciclo de esterilização

Em um ciclo típico de esterilização, podemos destinguir 03 fases principais no proces-


so: condicionamento da carga; exposição e fase de secagem e resfriamento.
O contato direto do vapor saturado e o produto a ser esterilizado, com temperatura

Pré-vácuo / Condicionamento
mais baixa que a do vapor, provoca a condensação e a transferência do calor latente do
vapor para estes materiais. É a grande quantidade de energia liberada neste processo
de condensação de vapor que vai ser aproveitada para agilizar a destruição ou inativação
dos microorganismos.
A existência de ar na câmara e nos pacotes vai interferir neste processo criando bolhas
que dificultam o contato direto do vapor com os materiais. Além disso a mistura ar e
vapor não é homogênea e sempre possui uma temperatura menor que a do vapor

Pré-Vácuo /
Condicionamento

saturado para a mesma pressão.


A principal função desta primeira fase do ciclo de esterilização é a eliminação , a mais
completa possível, do ar presente na câmara. Isto é conseguido através de pulsos
subsequentes de vácuo e injeção de vapor. Neste processo além da eliminação do
ar se consegue a umidificação e o aquecimento dos pacotes, o que vai facilitar o
alcance dos parâmetros definidos para a fase de esterilização.
No ciclo para líquido em frascos abertos a fase de pulsação é eliminada, para evitar a
fervura e o arraste do líquido dos frascos.
Esta fase do ciclo na Autoclave HI-VAC Cad é paramerizada na fabricação sendo pre-
vistos pulsos de vácuo e vapor controlados por tempo.

12
Ciclo de esterilização F
Exposição / Esterilização
É durante esta fase que ocorre a destruição ou inativação dos microorganismos. Para
que isto ocorra os materiais devem ser mantidos em contato com o vapor pelo tempo
e na temperatura definidos para o processo .
O tempo de exposição deve ser igual ao tempo teórico requerido para a temperatura de
ciclo escolhida, acrescido do tempo necessário para penetração do vapor e
homogeneização da temperatura no interior dos pacotes, e de um tempo de seguran-
ça.
A Autoclave HI-VAC Cad permite um correto controle desta fase do ciclo.
A contagem do tempo de esterilização só é iniciada quando for atingida a temperatura
definida para o ciclo. Para manutenção da temperatura, o comando faz a checagem
contínua das medições efetuadas por um sensor eletrônico de temperatura, tipo "PT-
100", localizado junto ao dreno da câmara, e controla a abertura e fechamento da
válvula de admissão de vapor.
Se a temperatura baixar da temperatura programada para o ciclo, o controle interrompe
a contagem do tempo de exposição, até que a temperatura volte a faixa desejada. Se
por alguma falha mecânica ou de fornecimento a temperatura superar 137ºC o valor
programado, o ciclo é interrompido.

Exposição /
Esterilização

13
F Ciclo de esterilização
Secagem e Aeração
Na fase de secagem e resfriamento a temperatura e a umidade dos materiais expos-
tos no processo devem ser reduzidos a valores que permitam a sua retirada da câma-
ra e manipulação posterior sem riscos de recontaminação ou de danos ao operador.
Nos ciclos para esterilização de liquido em frascos abertos a fase de vácuo deve ser
eliminada para evitar a fervura dos frascos. Neste caso a obtenção de uma temperatu-
ra segura para restabelecimento da pressão atmosférica e abertura da porta sem risco
de fervura é obtida pela exaustão lenta do vapor através de uma válvula agulha, previ-
amente regulada.
A Autoclave HI-VAC Cad permite para os ciclos de exaustão rápida a programação
do tempo de secagem. Nos ciclos para líquidos a temperatura em que esta fase deve
terminar, pode ser programada pelo usuário.
No final da fase de secagem e resfriamento é aberta a válvula de admissão de ar na
câmara. O ar é admitido através de um filtro com capacidade de retenção de partículas
maiores que 0,3 micras.

Secagem e
Aeração

14
Operação G
O comando da autoclave HI-VAC CAD é composto por um teclado de dezoito teclas.
As teclas seletoras "S1" e "S2" permitem a confirmação ou negação de ações indicadas
pelo comando as teclas ! (tecla para cima) e #(tecla para baixo) permitem a
passagem de uma tela para outra na visualização de parâ-metros.
As teclas "MANUT." e "HEX." são reservadas para manutenção.
Botão "PARTIDA" . O acionamento ou não do ciclo.
Das teclas restantes dez estão numeradas de “1” a “0” , duas outras possuem a função
de entrada de dados - tecla “ENTER” - e seleção de dados para edição - tecla “EDIT".
As teclas numeradas de “1” a “9” possuem funções diferentes conforme o contexto em
que são acionadas. Neste capítulo estão descritas as funções relativas ao contexto
“OPERAÇÃO“. Veja todas as funções do teclado no capítulo referente a “COMANDO“.

B&D

15
G Operação
Antes de iniciar a operação

ATENÇÃO: No primeiro ciclo, após instalação dos equipamentos que possuam gera-
dor de vapor, deve-se realizar o seguinte procedimento para eliminar o líquido protetivo
da bomba d'agua:
1) Abrir a válvula de drenagem;
2) Ligar o equipamento para que a bomba d'agua entre em operação;
3) Manter a bomba em funcionamento por aproximadamente dois minutos;
4) Desligar o equipamento;
5) Aguardar aproximadamente um minuto antes de fechar a válvula de drenagem.

Abra os registros de alimentação de vapor (no caso de abastecimento por vapor de


rede), água e ar comprimido. Verifique as pressões existentes, nas redes de abasteci-
mento de cada utilidade.
No quadro elétrico, acione os disjuntores para alimentação elétrica do comando, bom-
ba de vácuo; e das resistências e bomba de água (no caso de equipamentos com
gerador de vapor).
Observar o manômetro da câmara externa (Jacket), e aguardar até que sua leitura
indique pressão superior à 0,8 Kgf/cm2.
Se houver falha no fornecimento de alguns dos suprimentos o ciclo não poderá ser
iniciado, até a causa ter sido reparada. Se o comando detecta que a porta do lado
limpo não esta fechada, o visor de cristal líquido fica piscando a informação porta lado
limpo aberta; até que se pressione a tecla para fechamento de porta no painel existente
no lado limpo.

Inicio de Operação

Ao ser ligado o equipamento o display de cristal líquido ascende mostrando a tela de


inicialização por 5 segundos. Logo em seguida a tela de seleção de ciclo:

SELECIONE: 1=134C

Antes de selecionar o ciclo desejado abra a porta e faça o carregamento da câmara


com o material adequadamente preparado de acordo com as boas práticas ou produ-
ção. Veja anotações no capítulo "Preparo e Carga".
Selecione então o ciclo desejado conforme o material preparado, pressionando a tecla
correspondente no teclado:
Tecla "1" para ciclos a 134ºC.
Tecla "2" para ciclos a 121ºC.
Tecla "3" para esterilização de líquidos.
Tecla "4" para execução do teste de Bowie & Dick.
Ao ser precionada a tecla, o indicador luminoso junto à mesma permanecerá aceso,
indicando a opção selecionada.
Neste ponto, o equipamento estará pronto para iniciar o processo de esterilização,
16
Operação G
através do acionamento do botão de "partida/parada".
Funções do teclado numérico no modo "OPERAÇÃO"
Tecla "1" - Esterilização a 134ºC
Tecla "2" - Esterilização de Termosensíveis (121ºC)
Tecla "3" - Ciclo de Líquidos: Teste Bowie & Dick
Tecla "8" - Tecla Programação de Parâmetros
Tecla "9" - Tecla seleção de ciclo.
Tecla "ENTER" - Permite confirmar a edição de dados
Tecla "EDIT" - Permite selecionar dados à serem editados

Telas de mensagem e indi-


cação de operação ESTERILIZAÇÃO
Temperatura de TE: XXX.X Tpe YYYY min Tempo de esterilização

esterilização

Um visor de cristal líquido apresenta ao operador informaçõe sobre a temperatura me-


dida pelo sensor de controle de processo em déciomos de ºC, e as fases do processo
de esterilização. Estas informações variam conforme as operações que estão sendo
realizadas e podem indicar, além das fases do ciclo, os parâmetros a serem alcança-
dos, a ocorrência de falhas e a causa das mesmas, final de ciclo, bem como os
parâmetros definidos pelo operador na fase de programação.
um indicador sonoro indica o final do ciclo ou
a entrada do equipamento em emergência.

Completa o painel do lado de carga, um


manovacuômetro para acompanhamento dos
níveis de vácuo e pressão da câmara interna
e um manômetro para pressão da câmara
externa.
Manovacuômetro (Chamber ) Manômetro (Jacket)

O painel do lado da descarga possui uma lâmpada que indica ao operador, juntamente
com o alarme sonoro, o fim do ciclo de esterilização e a abertura da porta por esse
lado. O botão da porta, também luminoso, quando aceso indica porta travada e quando
apagado, porta destravada. Completa o painel do lado limpo um manovacuômetro para
acompanhá-lo da pressão da câmara interna.

Ciclo de Esterilização à 134 ºC


(para material de densidade, instrumental e utensílios de inox e outros materiais
resistentes à temperatura)

Para selecionar o ciclo de esterilização à 134° C, com o equipamento ligado, pressione


a tecla "9" (seleção de ciclo) até que se ascenda o "Led" correspondente na tecla
O visor de tempo indicará como valor padrão o tempo de 15 min.

17
G Operação
Para alterar o tempo de esterilização ou secagem consulte o capítulo de programação.

Acione o botão de partida para inicio do ciclo


(veja as observações feitas no parágrafo inicio APERTE BOTÃO DE
de ciclo). START PARA INICIAR
O ciclo se inicia com a realização de pulsos
de vácuo, seguido da injeção de vapor na câ-
mara. Estas duas operações são controladas por tempo, pelo comando, segundo
parametrização feita na fabricação. A alteração destes tempos não estão disponível
para o usuário.

Durante a execução desta fase permanece o display indica a ope-


ração no painel do comando, e o manovacuômetro ligado à câma-
ra interna da autoclave, estará indicando os níveis de vácuo, ou
pressão, alcançados nestes pulsos.

Manovacuômetro (Chamber )

Na fase seguinte, é injetado vapor na câmara, até se alcançar a temperatura de 134° C,


definida para o ciclo.
Ao ser alcançada a temperatura de 134° C, o comando iniciará a contagem do tempo
parametrizado pelo usuário, de forma de decrescente.
Nessa fase, o tempo é decrementado somente se a temperatura de esterilização esti-
ver acima da temperatura ajustada para o ciclo. Enquanto o tempo de esterilização
estiver sendo contado, um asterisco pisca na tela indicando o processo. Se houver
queda na temperatura e parada da contagem, o asterisco desaparece, indicando essa
condição.

ESTERILIZAÇÃO *
TE: XXX.X Tpe YYYY min

Todos os eventos relacionados a esse ciclo são indicados por mensagens no display
do comando.

18
Operação G
O tempo de esterilização remanescente para
completar a fase é indicado no visor.

SECAGEM
TE: 98 C Tpe 7 min

Manovacuômetro (Chamber ) Manômetro (Jacket)


Na parte superior do painel o manovacuômetro
da câmara interna estará indicando a pressão correspondente à temperatura de 134° C
(em torno de 2,2 kgf/cm²), e o outro manômetro (Jacket), a pressão da câmara externa,
igual a pressão da linha de vapor.
Completada a fase de esterilização, inicia-se a fase de secagem com o acionamento
da bomba de vácuo. O vácuo conseguido através desta bomba, será mantido pelo
tempo definido pelo usuário, para esta fase de secagem.
Durante a execução desta fase permanecerá escrito no display a mensagem de seca-
gem e será mostrado o tempo de secagem remanescente.

SECAGEM
TE 98 C Tpe 7 min

Manovacuômetro (Chamber )

O manovacuômetro irá indicar o nível de vácuo atingido. A pressão na câmara externa


é mantida para facilitar a secagem dos materiais.

* Os valores sugeridos podem variar dependendo do tipo de carga e qualidade dos


suprimentos.

19
G Operação
Ciclo de Esterilização à 121 ºC
(para borrachas e outros materiais termolábeis)

Para selecionar o ciclo de esterilização à 121° C, com o equipamento ligado. Pressio-


ne a tecla 9 (seleção de ciclo) e em seguida pressione a tecla 2, até que se ascenda o
"led" correspondente.

Para alterar o tempo de esterilização ou seca-


gem consulte o capítulo de programação. APERTE BOTÃO DE
Acione o botão de partida para o inicio (veja as START PARA INICIAR
observações feitas no parágrafo inicio de ciclo)
O ciclo se inicia com a realização de pulsos de vácuo, seguido da injeção de vapor na
câmara. Estas duas operações são controladas por tempo, pelo comando, segundo
parametrização feita na fabricação. A alteração destes tempos não estão disponível
para o usuário.
Durante a execução desta fase permanece o display indica a ope-
ração no painel do comando, e o manovacuômetro ligado à câmara
interna da autoclave, estará indicando os níveis de vácuo, ou pres-
são, alcançados nestes pulsos.
Na fase seguinte, é injetado vapor na câmara, até se alcançar a
temperatura de 121ºC, definida para o ciclo. Ao ser alcançada a
Manovacuômetro (Chamber ) temperatura de 121ºC, o comando iniciará a contagem do tempo
parametrizado pelo usuário.
Nessa fase, o tempo é decrementado somente se atemperatura de esterilização esti-
ver acima da temperatura ajustada para o ci-
clo. Enquanto o tempo de esterilização estiver ESTERILIZAÇÃO *
sendo contado, um asterisco pisca na tela in- TE XXXX Tpe YYYY min
dicando o processo. Se houver queda na tem-
peratura e parada de contagem, o asterisco desapareca, indicando essa condição.
Todos os eventos relacionados a esse ciclo são indicados por mensagem no display
de comando.
O tempo de esterilização remanescente para
completar a dase é indicado no visor.

ESTERILIZAÇÃO
TE 121,2 Tpe 15 min

Manovacuômetro (Chamber ) Manômetro (Jacket)


20
Operação G
Na parte superior do painel o manovacuômetro da câmara interna estará indicando a
pressão correspondente à temperatura de 121° C (em torno de 1,2 kgf/cm²), e o outro
manômetro (Jacket), a pressão da câmara externa igual a pressão da linha de vapor.
Completada a fase de esterilização, inicia-se a fase de secagem com o acionamento
da bomba de vácuo. O vácuo conseguido através desta bomba, será mantido pelo
tempo definido pelo usuário, para esta fase de secagem.Durante a
execução desta fase o display indicará a mensagem "secagem" e
o tempo de secagem remanescente.

O manovacuômetro irá indicar o nível de vácuo atingido, e o visor de


tempo estará indicando o tempo remanescente para término desta
fase. A pressão na câmara externa é mantida para facilitar a seca-
Manovacuômetro (Chamber ) gem dos materiais.

Ciclo de esterilização de líquidos


(Líquido em frascos abertos)
Para selecionar o ciclo de esterilização de líquidos, com o equipamento ligado, pres- OBS.: O
sione a tecla "9" (seleção de ciclo) e em seguida pressione a tecla “3”, até que se
ascenda o “led” correspondente.
armazenamento em
frascos fechados
Para alterar o tempo de es- pode provocar o
terilização ou temperatura fi- enfervecimento do
nal, consulteo capítulo sobre líquido com a
programação. expulsão da tampa
e do material
O ciclo de líquidos não esterelizado,
possui a fase de secagem.
A função para alteração do
podendo causar
tempo de secagem não está, portanto, disponível para este ciclo. queimaduras.

Para o ciclo de líquidos, a válvula de admissão


ESTERILIZAÇÃO de vapor para a câmara externa permanecerá
TE 121,2 Tpe 30 min fechada.
Após uma fase de pré-vácuo o vapor é injetado
na câmara, já no inicio do ciclo, e o ar é eliminado através do purgador termostático
ligado ao dreno da câmara. Ao ser alcançada a temperatura de 121° C, o comando
iniciará a contagem do tempo parametrizado pelo usuário. O tempo de esterilização
remanescente para completar a fase é indicado no visor de cristal líquido.
Nessa fase, o tempo é decrementado somente se atemperatura de esterilização esti-
ver acima da temperatura ajustada para o ciclo. Enquanto o tempo de esterilização
estiver sendo contado, um asterisco pisca na tela indicando o processo. Se houver
queda na temperatura e parada de contagem, o asterisco desapareca, indicando essa
condição.

21
G Operação
O visor de temperatura estará indicando a temperatura da câmara interna, conforme
medição de um sensor PT-100, colocado junto ao dreno da câmara. Na parte superior
do painel o manovacuômetro da câmara interna estará indicando a pressão correspon-
dente à tempe-ratura de 121° C (em torno de1,2 kgf/cm).

DESCARGA LENTA
TE 101,2 ATE 96,0

O manômetro da câmara externa indicará pressão igual a zero.


Se este ciclo se iniciar após um dos ciclos descritos anterior-
Manovacuômetro (Chamber ) mente, o manômetro "Jacket" poderá indicar a pressão residual
existente na câmara externa. Esta pressão continuará caindo
durante a execução do ciclo.
Completada a fase de esterilização, inicia-se a fase de exaustão lenta, onde o vapor é
eliminado através de uma válvula agulha com passagem estrangulada.
Ao ser atingida a temperatura ajustada pelo usuário (ver capítulo de programação), que
pode estar entre 90º e 98ºC no interior da câmara soará o alarme de fim de ciclo,
permitindo ao usuário a abertura da porta.

Ciclo Bowie & Dick

O ciclo de Bowie & Dick tem por finalidade a verificação da eficácia da fase de pré-
vácuo (acondicionamento de carga) no que diz respeito à eliminação de ar na câmara.
Existem basicamente dois padrões de teste no mercado: O padrão ISO e o padrão
Europeu. Por "defaut", os equipamentos Baumer saem de fábrica configurados para
atender à norma ISO11140. Contudo, se o cliente optar pelo padrão Europeu os equipa-
mentos poderão ser expedidos de fábrica com esse perfil. Cabe salientar, contudo, que
os ciclos de trabalho da autoclave com o padrão Europeu tendem a ser mais longos
que o sistema ISO, ele deve ser executado no inicio do dia, após o abastecimento da
câmara externa com vapor, e após a eliminação do condensado acumulado nas linhas
de suprimento e na própria câmara externa.
22
Operação G
A folha de teste deve ser colocada no interior de um pacote com as dimensões de 25
cm de largura, 30 cm de comprimento e 28 cm de altura. O pacote deve ser confecci-
onado com tecido atoalhado (compressas cirúrgicas lavadas e sem passar), e pesar
até 4,0 kg, conforme definição da norma.
O pacote deve ser colocado na parte inferior da câmara vazia e sobre o dreno da
mesma. Tome cuidado para que o pacote não esteja em contato com a superfície da
câmara, utilizando os acessórios de carga adequados (racks e cestos).

Para programar um ciclo de


Bowie & Dick, selecione o ci-
clo de Bowie & Dick, com o
equipamento ligado, pressio-
nando a tecla "9" (seleção de
ciclo) e em seguida pressione
a tecla “4", até que se acenda
o “led” correspondente. à tecla.

APERTE BOTÃO DE
START PARA INICIAR

Acione o botão de partida para inicio do ciclo.


O ciclo se inicia com a realização de pulsos de vácuo, seguido da injeção de vapor na
câmara. Estas duas operações são controladas por tempo, pelo comando, segundo
parametrização feita na fabricação.

Durante a execução desta fase o manovacuômetro ligado à câma-


ra interna da autoclave, estará indicando os níveis de vácuo, ou
pressão, alcançados nestes pulsos.

Manovacuômetro (Chamber )
Na fase seguinte, é injetado vapor na câmara, até se alcançar a
temperatura de 134°C, definida para o ciclo de “Esterilização”. Ao ser alcançada a
temperatura de 134° C, o comando iniciará a contagem do tempo de 210 segundos (3,5
minutos).
Nessa fase, o tempo é decrementado somente
se atemperatura de esterilização estiver acima ESTERILIZAÇÃO *
da temperatura ajustada para o ciclo. Enquan- TE XXXX Ppe YYYY min
to o
tempo de esterilização estiver sendo contado,
um asterisco pisca na tela indicando o proces-
so. Se houver queda na temperatura e parada
de contagem, o asterisco desapareca, indican-
do essa condição.
Manovacuômetro (Chamber ) Manômetro (Jacket ) Na parte superior do painel o manovacuômetro
23
G Operação
da câmara interna estará indicando a pressão
correspondente à temperatura de 134° C (em
ESTERILIZAÇÃO * torno de 2,1 kgf/cm²), e o outro manômetro
TE 134,3 Ppe 210 s (Jacket), a pressão da câmara externa, igual à
pressão de alimentação da linha de vapor (ideal
em torno de 2,3 ‘a 2,4 kgf/cm²)

SECAGEM
TE 98 C Tps 3 min

Completada a fase de esterilização, inicia-se a fase de secagem com o acionamento


da bomba de vácuo. O vácuo será mantido pelo tempo de 3 minutos.
Descarregue a câmara e retire o teste do interior do pacote. Um eficaz pré-vácuo é
indicado pela mudança uniforme e contrastada da cor do teste.
A formação de manchas na folha de teste indica a existência de bolhas de ar no
interior da câmara. Acione a manutenção para correção do problema.

3,5 min

Final de operação

Atenção: Uma vez cumprido corretamente o ciclo de esterilização, o comando mantém fechadas
Utilizar luvas para todas as válvulas envolvidas no processo e indica através de um alarme acústico con-
tinuo o fim do ciclo.
manusear o
No painel do lado limpo estará acesa a lâmpada indicativas de final de ciclo e de que a
material esterilizado porta do lado de carga encontra-se travada.
pois o mesmo Pelo lado de descarga, a porta deve ser aberta acionando o botão do painel ao ser
pressionado esse botão a máquina, por segurança, aguarda a completa normalização
estará quente
da pressão da câmara interna.
Uma tela de alarme informa ao operador essa situação:

24
Operação G
Ao término do tempo de espera para normaliza-
AGUARDE LIBERAÇÃO ção da pressão na câmara, ocorrerá a
DA PORTA despressurização da canaleta e abertura da por-
ta.

Para autoclaves de uma única porta, esta ação se reali-


za com o acionamento do mesmo botão, no painel prin-
cipal.
Retire a carga do interior da câmara utilizando o carro
para transporte de racks e encaminhe o material para a
área de estocagem. Enquanto a porta do lado limpo for
mantida aberta, nenhuma operação poderá ser realizada.
Quando a porta do lado limpo for fechada, no caso de equipamentos com 2 portas, será
possível a abertura da porta do lado de carga com o acionamento do botão específico
no painel principal, possibilitando o carregamento da câmara para um novo ciclo. O
equipamento ficara em condições de esperar a seleção do novo ciclo a executar. A
situação de equipamento pronto para um novo ciclo estará sinalizada no display.

APERTE BOTÃO DE
START PARA INICIAR

Atenção
Após o término de operação

Ao término do dia a autoclave deve ser desconectada de todas as linhas de suprimen-


to.
No quadro de alimentação elétrica desligue os disjuntores que fazem o suprimento das
resistências do gerador, dos motores das bombas de água e de vácuo e do comando.
Feche as válvulas de fornecimentos de água e de ar comprimido.
Feche as válvulas da linha de suprimento de vapor. Se o equipamento estava operando
com suprimento de vapor próprio, abra a válvula do dreno do gerador de vapor. A elimi-
nação do vapor e água do gerador vai permitir a eliminação de resíduos que poderiam
estar acumulados na câmara de geração de vapor e ajudar na conservação do mesmo,
permitindo a geração de vapor de melhor qualidade.

Não se esqueça:
• Desligue a chave de alimentação elétrica no quadro de força.
• Feche as válvulas de suprimento de vapor no cavalete de vapor.
• Feche as válvulas de suprimento de água no cavalete de água.
• Feche as válvulas de suprimento de ar comprimido no cavalete de ar
comprimido.
• Libere a pressão do gerador de vapor, abrindo a válvula do dreno.
• Aguarde a câmara esfriar e faça a limpeza da mesma.
25
H Programação
O equipamento HI-VAC CAD permite ao usuário a programação dos parâmetros de
tempo de esterilização e secagem para os ciclos de 121 e 134ºC, tempo de esteriliza-
ção e temperatura final para o ciclo de líquidos. O programa de Bowie & DIck não
permite a parametrização pelo usuário.
Para programar qualquer um dos ciclos (que possuem parâmetros de configuração
individuais, proceda da seguinte forma:

A) Para os ciclos de 134º ou 121ºC:

• Pressione a tecla "9" (seleção


de ciclo)

• Escolha a opção "1" (ciclo para


134ºC) ou a tecla "2"(ciclo para
121ºC), o led correspondente ao
ciclo selecionado acende no te-
clado.

• O display estará mostrando a tela de partida APERTE BOTÃO DE


do sistema START PARA INICIAR

• Pressione a tecla "8" (programação de TEMPO ESTER 30 min


parâmetros) para selecionar a tela com as vari-
TEMPO SECAG 6 min
áveis programáveis pelo usuário:

• Pressione a tecla "EDIT" para selecionar o


parâmetro a ser alterado (o parâmetro TEMPO ESTER 30 min
selecionado ficará piscando) TEMPO SECAG 6 min

• Digite o novo valor a ser utilizado


pelo ciclo e confirme os dados com a
tecla "ENTER" (entrada de dados).

26
Programação H
• Pressione a tecla "8" novamente para voltar à tela de partida após a programação dos
parâmetros.

B) Para o ciclo de líquidos:

• Pressione a tecla "9" (seleção


de ciclo)

• Escolha a opção "3"(ciclo de líqui-


dos), o led correspondente ao ciclo
selecionado acende no teclado

• O display estará mostrando a tela de partida APERTE BOTÃO DE


do sistema START PARA INICIAR

• Pressione a tecla "8" (programação de TEMPO ESTER 30 min


parâmetros) para selecionar a tela com as vari-
áveis programáveis pelo usuário: TEMPER FINAL 96,0 C

• Pressione a tecla "EDIT" para selecionar o


parâmetro a ser alterado (o parâmetro TEMPO ESTER 30 min
selecionado ficará piscando) TEMPER FINAL 96,0 C

• Digite o novo valor a ser utilizado


pelo ciclo e confirme os dados com
a tecla "ENTER" (entrada de dados).

• Pressione a tecla "8" novamente para voltar à tela de partida após a programação dos
parâmetros.

NOTA: O ciclo "4" (teste Bowie & Dick) já vem programado de fábrica, e os parâmetros
desse ciclo não estão acessáveis ao usuário.

27
I Impressora (opcional)
Uma impressora matricial colocada no pa-
inel frontal da autoclave permite a docu-
mentação de todo o desenvolvimento do
ciclo de esterilização. A impressora é cons-
tituída de um corpo em plástico, tampa que
recobre a bobina de papel e a cabeça de
impressão. É dotada de um mecanismo
de impressão de impacto rápido de 8 agu-
lhas e utiliza bobina de papel de 57,5 mm
de largura, para impressão em 40 colunas.
A tecla "FEED" serve para deslocar o fita
de papel. A tecla "PRINT" so é utilizada
para configuração da impressora na fabri-
ca.
Ao ser ligado o equipamento, o sistema
de impressão de dados estará desabilitado.

HABILITA IMPRESSORA
LIGA (DESLIGA)

Para tornar a impressora funcional, basta acionar a tecla EDIT e o visor indicará que a
impressora está habilitada, ao selecionar a opção S1, a tela mostrará a opcão "LIGA"
selecionada entre parênteses.
Caso não queira habilitar a impressão, selecionar a opção S2 "DESLIGA" com o uso
da tecla EDIT.
Para confirmar a escolha, pressione a tecla ENTER.
O tempo padrão entre impressões é de 30 segundos.
Desejando alterar este tempo pressione a tecla "seta para cima" (") antes de habili-
tar a impressão, pressione a tecla EDIT, digite o novo intervalo e confirme com a tecla
ENTER.
Para retornar à tela de habilitação após a seleção do intervalo de impressão, pressione
a tecla "seta para baixo" (# #).

TEMPO DE IMPRESSAO
30.00 SEGUNDOS

28
Impressora (opcional) I
Esta função só ocorre ao ligar o equipamento. Para alterar os parâmetros, portanto,
deve-se desligar e ligar a máquina.
A fita impressa indicará ciclo selecionado e a temperatura a ser alcançada, Tempo de
esterilização e Tempo de secagem com os parâmetros ajustados e o número sequencial
do ciclo.

Todas as fases do ciclo serão impressas em duas colunas; a primeira indicará o tempo
em segundos, a segunda indicará a temperatura do sensor de controle. Isto será im-
presso no intervalo do tempo selecionado.
Completando o ciclo de esterilização é impressa a informação de "FIM DE CICLO", a
duração total do ciclo em segundos.

Manutenção

Para trocar a bobina de papel proceda como abaixo:


1) Abra a tampa da impressora e coloque a bobina na posição indicada.
2) Coloque a ponta do papel na fenda do mecanismo de impressão.
3) Pressione a tecla "FEED" até o papel ultrapassar alguns centimetros o mecanismo
de impressão.
4) Posicione a bobina no lugar e passe a ponta do papel pela fenda da tampa, fechan-
do-a em seguida.

Para trocar o cartucho de impressão proceda como abaixo:


1) Abra a tampa da impressora e remova o cartucho da fita velho, pressionando-o para
baixo.
2) Insira o novo cartucho posicionando-o corretamente.
3) Empurre cuidadosamente o novo cartucho, girando o botão existente para o perfeito
encaixe na fenda do mecanismo de impressão.

Bobina -88216 Cartucho-87917


Não imprima quando a impressora estiver sem a bobina de papel e/ou o cartucho da fita
pois isto provoca a rápida deterioração das agulhas de impressão.
Não coloque objetos dentro da impressora, e não tracione manualmente a bobina de im-
pressão com a impressora ligada. Evite choque e pancadas.
29
I Manutenção Preventiva
Atenção: Importante
Durante os procedimentos de manutenção, testes de esforço e ou exames de
Para efetuar funcionamento por técnicos credenciados, a área ao redor do equipamento deve estar
manutenção, isolada, sem a presença de usuários.
Somente o técnico responsável deve estar na área limitada.
aguarde o A demonstração dos trabalhos executados e a liberação do isolamento se dará, a pós
resfriamento do a conclusão dos procedimentos.
equipamento para
evitar queimaduras Diariamente
$ Ao final do dia realizar a drenagem da água do gerador de vapor, caso este exista.
Certifique-se no dia seguinte de que esta válvula esteja realmente fechada antes de
iniciar os trabalhos.
$ Nos dois primeiros meses reapertar os contatos dos contatores da bomba de vácuo
e das resistências do gerador.

Semanalmente
$ Realizar a limpeza das superfícies internas da câmara de esterilização, estando fria
e não utilizando-se de ferramentas cortantes ou palha de aço. Se a câmara apre-
sentar material inclustado, proceda a limpeza com ACTS® (código Baumer ER-
501).
$ Remover a grelha do dreno limpando fiapos ou qualquer outro tipo de material que
possa causar obstrução ou entupimento, conforme instuções.
$ Lubrificar a guarnição de silicone de vedação das portas, conforme instruções.
$ Examinar as indicações dos instrumentos do painel do esterilizador.
$ Examinar o elemento do filtro de água e limpar se necessário.
$ Verificar as resistências quanto a possíveis incrustações que diminuam sua eficiên-
cia.

Quinzenalmente
$ Limpar o assento das válvulas de retenção, das válvulas pneumáticas e também das
válvulas solenóides para evitar danos por sujeira.

Mensalmente
$ Examinar a válvula de segurança quanto à eventuais vazamentos. Acionar uma ou
duas vezes a haste promovendo escape de vapor sob pressão para verificar o não
colamento da guarnição em sua sede.
$ Examinar toda a tubulação de água e vapor observando a presença de eventuais
vazamentos
$ A partir do terceiro mês, realizar o reaperto dos contatos dos contatores mensal-
mente.

30
Manutenção Preventiva I
$ Realizar a limpeza das resistências do gerador de vapor, utilizando uma escova.
Através das verificações semanais pode ser detectada a necessidade desta limpe-
za a intervalos de tempos menores.

Trimestralmente
$ Limpar a câmara do gerador de vapor com produto desincrustante. Após pelo me-
nos 3 enxágües com água limpa a câmara estará pronta para uso novamente.
$ Substituir o filtro de entrada de ar, localizado na lateral esquerda do equipamento,
posição inferior à direita. Para esta operação não é necessário o uso de qualquer
ferramenta. Soltar e apertar com a mão (Trimestralmente ou a cada 300 ciclos).
$ Substituir o elemento do filtro de água. Através das verificações semanais pode ser
detectada a necessidade desta substituição à intervalos de tempo menores.
$ Trocar o assento das válvulas pneumáticas.

Anualmente
$ Efetuar revisão geral em todo o sistema elétrico e mecânico.
$ Refazer calibração do sensor de temperatura.
$ Verificar a calibragem da válvula de segurança.
$ Efetuar processo de qualificação térmica do equipamento.
$ Verificar condições do sistema de aterramento.

Outras Recomendações
$ Trocar a válvula de segurança por uma nova a cada dois anos.
$ Efetuar o ensaio hidrostático da câmara a cada cinco anos.

Lubrificação da Guarnição de Vedação da Porta


$ A vida útil de uma guarnição é diretamente proporcional à intensidade de uso do
esterilizador (número de horas em funcionamento, número de ciclos por dia e cui-
dados de lubrificação):
$ Nunca utilize vaselina líquida como lubrificante. A eficiência de lubrificação é baixa
pois tal lubrificante é removido facilmente pelo calor e compromete a estabilidade da
guarnição.
$ Recomendamos a utilizacão de graxa de silicone especialmente desenvolvida para
a Baumer comercializada em potes de 500 ml cód. 86429, utilizando um pequeno
pincel ou as próprias mãos.
$ Lubrificar semanalmente
$ Lubrificar as bordas da canaleta em toda a sua extensão e não o fundo.
$ Ao remover a guarnição para limpeza, nunca utilize ferramentas cortantes ou ponti-
agudas, como chave de fenda, faca, garfo ou outro qualquer. Utilize espátula espe-
cial de ponta curva código 86428
$ Nunca remova uma guarnição quente, ela poderá romper na emenda
31
I Manutenção Preventiva
$ Ao colocar uma guarnição nova no esterilizador, coloque a emenda na parte superior
central, encaixando primeiramente as porções retas verticais e horizontais e poste-
riormente os cantos.

Limpeza da Câmara do Gerador


Utilize um produto desincrustante
$ Desligue a alimentação das resistências
$ Retire a flange da bóia
$ Derrame a solução na camara
$ Monte novamente a flange
$ Deixe a solução pelo tempo estipulado pelo fabricante
$ Realize a drenagem do gerador
$ Ligue o gerador para entrada de água limpa
$ Realize nova drenagem
$ Repita os dois útlimos passos por 3 vezes.

Limpeza da Superfície da Câmara


$ Se a câmara apresentar material incrustado borrife a superfície da mesma com o
desincrustante ACTS®. A temperatura da câmara deve ser baixa o suficiente para
permitir o contato das mãos do operador.
$ Aguarde 15 a 20 minutos e esfregue a câmara com escova não metálica (ideal
escova com cerdas de nylon). Remova o produto por enxague e/ou pano
úmido. Cuidado para não deixar felpas sobre a superficie.
$ O uso freqüente do ACTS® é recomendado para superfícies
com excesso de material incrustado.

Remoção da Grelha do Dreno


$ Gire a grelha, posicionando o aro perpendicular à
boca da câmara.
$ Puxe-a para cima.
$ Limpe a grelha.
$ Posicione a grelha novamente no dreno e gire 1/4
de volta, conforme a figura abaixo.

32
Alarmes J
O equipamento HI-VAC CAD possui um conjunto de alarmes destinados a alertar o
operador quanto a problemas de segurança ou falha no equipamento. Os principais
alarmes, suas causas e soluções são os listados a seguir:

ALARME CAUSA PROCEDIMENTO


Aguarde Liberação da porta Botão partida/parada Situação normal, aguarde
acionado liberação da porta
Pressione botão para liberar Comando energizado com Pressione o botão do lado
porta ambas portas travadas sujo para liberar o
(inicio de operação) equipamento
Falha: Queda de pressão na Pressão na linha caiu abaixo Verificar pressão na linha e
linha de 1 Kgf/cm2 durante normalizar reabastecimen-
esteriliszação to de vapor
Falha sensor de temperatura Sensor de temperatura da Contatar Assistência
câmara interna com defeito Técnica

33
K Solucionando Problemas

Problema Causas Medidas Corretivas


• Porta não abre • Falha na bomba de vácuo • Verificar relé térmico, disjuntores
e tensão de alimentação

• Guarnição enroscando • Lubrificar guarnição

• Falha nas válvulas de controle • Contatar assistência técnica

Problema Causas Medidas Corretivas


• Telas do display não alternam • Câmara interna pressurizada • Aguarde reestabelecimento da
pressão na câmara interna e
pressionar novamente o botão de
partida/parada
• Tela mostra mensagem "aguarde
• Situação normal
liberação da porta"

Problema Causas Medidas Corretivas


• Equipamento não sai da fase de • Pressão na linha de vapor abaixo • Verificar suprimento de vapor
pré-vácuo de 1 Kgf/cm2

Problema Causas Medidas Corretivas


• Não dá partida no ciclo • Porta não está devidamente fecha- • Fechar porta
da

• Ciclo não foi selecionado antes de • Selecionar ciclo antes de partir o


acionar o botão partida/parada ciclo

Problema Causas Medidas Corretivas


• Visor só mostra a tela "auxílio à • Tecla MANUT foi acionada • Pressione a tecla MANUT nova-
manutenção" indevidamente mente para retornar à situação
normal

34
Solucionando Problemas K
Problema Causas Medidas Corretivas
• Positivando teste biológico • Vapor úmido • Verificar suprimento de vapor

• Tempo de exposição incorreto • Programar tempo adequado

• Remoção de ar ineficiente • Verificar programação dos


parâmetros de vácuo

• Falha na penetração de vapor • Verificar a preparação do pacote

Problema Causas Medidas Corretivas


• Câmara interna não atinge a tem- • Falta pressão de alimentação • Checar a pressão de entrada no
peratura selecionada cavalete de vapor
• Checar o funcionamento dos
componentes do cavalete de va-
por
• Checar o funcionamento do gera-
dor de vapor

Problema Causas Medidas Corretivas


• Subida de pressão na câmara • Vazamento de ar comprimido da • Limpar ou trocar guarnição
interna sem disparo do ciclo canaleta para a câmara interna

• Falha na válvula de vapor da • Acionar manutenção


câmara interna

Problema Causas Medidas Corretivas


• Oscilação na temperatura • Acúmulo de água no dreno • Desobstruir o dreno

• Sensor de temperatura solto • Reapertar o sensor

Problema Causas Medidas Corretivas


• Comando Microprocessado • Queda de pressão da alimenta- 1. Checar a pressão de entrada no
retorna ao pré-vacuo ção de vapor cavalete de vapor

2. Checar o funcionamento dos


componentes do cavalete de va-
por
3. Checar o funcionamento do gera-
dor de vapor
4. Verificar saturação do Filtro de
Vapor na linha, se houver.
35
K Solucionando Problemas

Problema Causas Medidas Corretivas


• Display do comando se apaga • Disjuntor do comando desarma- • Desligue os disjuntores do qua-
do dro elétrico do esterilizador,
aguarde 10 segundos, destrave a
porta e religue novamente. Se o
problema persistir chame a As-
sistência Técnica.

Problema Causas Medidas Corretivas


• Comando Microprocessado não • Porta do lado oposto aberta • Fechar porta do lado oposto
dá seqüência do ciclo
• Relê de controle com defeito • Verificar o componente ou substi-
tuí-lo

Problema Causas Medidas Corretivas


• Movimento de abertura e fecha- • Falta lubrificação na guarnição • Lubrificar a guarnição de vedação
mento de portas realizado com de vedação
dificuldade

Problema Causas Medidas Corretivas


• Pacotes saem molhados • Ineficiência da Bomba de Vácuo • Checar a bomba de vácuo

• Entrada de ar na câmara interna


• Checar a vedação das portas e
• Vapor úmido também válvulas de retenção

• Checar a instalação de abasteci-


mento de vapor direto ou gerador
observando o correto funciona-
mento dos purgadores e
separador de umidade.
• Preparação de pacotes ou carga
inadequada • Respeitar o procedimento de
pacotes e cargas mencionado no
capítulo específico

36
Solucionando Problemas K
Problema Causas Medidas Corretivas
• Pacotes, instrumentos ou utensí- • Qualidade do vapor / água • Checar se a qualidade da água
lios manchados atende as especificações deste
manual. Checar o elemento do
filtro de água, substituindo-o se
necessário. Checar a câmara de
geração de vapor, caso exista,
quanto a quantidade de minerais
e partículas em suspensão depo-
sitados em suas paredes, fundo
e resistências, limpado-os caso
necessário.

• Verificar qualidade do vapor de


linha. Instalar filtro se necessário.

• Gerador não atinge pressão • Termostato de segurança desarma- • Rearmar termostato desrosqueando
do a tampa e apertando o botão embuti-
do. Caso o termostato volte a desar-
mar, verificar o funcionamento da bóia
ou possível vazamento no gerador.

37
L Módulo de Manutenção
O equipamento HI-VAC CAD possui duas teclas do seu frontal destinadas aos procedi-
mentos de manutenção “ON LINE” pela equipe de manutenção.
Essas teclas estão assinaladas com os nomes “MANUT” e “HEX”.

HEX MAN

Ao ser pressionada a tecla “MANUT”, com o


AUXILIO A MANUTENÇÃO ciclo disparado ou não, surge no equipamento
a seguinte tela.
REGISTRO XXX OFF

A partir desta tela é possivel ao agente de


manutenção verificar o status de entradas e saídas analógicas.

A tecla “HEX” destina-se a converter os caracteres numéricos de “1 a 6” nas letras “A


a F” respectivamente.
Quando a tecla “HEX” está na condição numérica, o led corresponde (anexado à tela)
está apagado.
Quando a tecla “HEX” está na condição alfabética (letras) o led correspondente estará
aceso. Neste caso as teclas 1 a 6 correspondem as letras A a F, respectivamente.
Logo com a combinação das teclas “MANUT” e “HEX” é possível ao mantenedor
verificar todas as saídas e entradas digitais do equipamento.

Exemplos:

Suponhamos que se deseje saber se a valvula de entrada de vapor na câmara externa


está ligada ou desligada.

Para isso, pressione a tecla “MANUT”.

38
Módulo de Manutenção L
AUXILIO A MANUTENÇÃO
Surgirá no visor a tela de auxilio a manuten-
REGISTRO XXX OFF
ção.

Entre então com o código correspondente à saída de vapor na câmara externa.


Esse código está descrito no esquema elétrico,
AUTOCLAVE DE VAPOR - PLC ATOS MPC 4004 conforme tabela abaixo:
DESCRIÇÃO DAS ENTRADAS
100 - Rele porta do lado sujo (CH1)
101 - Micro da porta do lado sujo
102 - Micro da porta lado limpo Como podemos observar na tabela o código cor-
103 - Pressostato pressão mínima esterilização respondente à saída de vapor na câmara interna
104 - Pressostato de controle C.E. é o “182”, digite esse valor no registro.
105 - Rele porta do lado limpo (CH2)
DESCRIÇÃO DAS SAÍDAS
Se a saída estiver ligada a tela mostrará após o
180 - Controle vácuo C.I. registro o valor “ON”.
181 - Controle vapor C.E.
182 - Controle vapor C.I.
183 - Contator bomba de vácuo
184 - Sinalização fim de ciclo
185 - Controle das canaletas

Se a saída estiver desligada a indicação após o

registro será “OFF”.

AUXILIO A MANUTENÇÃO AUXILIO A MANUTENÇÃO


REGISTRO 182 ON REGISTRO 182 OFF

39
M Instalação
Este capitulo pretende fornecer aos clientes BAUMER, as informações básicas para a
correta instalação de suas autoclaves HI-VAC Plus e HI-VAC Cad.
Cada um dos sistemas de suprimento aqui descritos é fundamental para o correto
funcionamento da autoclave e para a eficiência do ciclo de esterilização.
Suprimentos de má qualidade, ou incorretamente dimensionados quanto a vazão, pres-
são ou outras características de fornecimento, podem provocar danos aos equipamen-
tos que não estarão cobertos pela garantia.
A BAUMER, através de sua rede de agentes pode oferecer toda a mão de obra e
materiais necessários à correta instalação das autoclaves.
Este serviço de instalação, não faz parte do contrato normal de fornecimento dos
equipamentos, mas pode, e deve, ser contratado diretamente com o agente responsá-
vel pela venda.
Todos os agentes Baumer estão capacitados à realizar estes serviços de instalação, e
contam com o treinamento, apoio e supervisão direta da fábrica.
Duas modalidades de contratação destes serviços, estão à disposição do usuário das
autoclaves BAUMER:

Instalação à Ponto
Cada uma das linhas de suprimento devem estar construídas de acordo com as
instruções dos manuais.
Tanto os ramais externos ao ambiente onde funcionarão a autoclave, como as linhas de
distribuição interna à este ambiente, e as estações para tratamento necessárias, como
estações redutoras de vapor e ar comprimido, estações de tratamento de água, qua-
dros elétricos, linhas de exaustão e etc., são de responsabilidade do comprador.
O serviço de instalação à ponto, consiste da ligação entre a linha de suprimento, e o
ponto de alimentação do equipamento. A distância entre o ponto de alimentação no
equipamento e a conexão na linha de suprimento não pode ser superior à 2,00 metros
lineares.
Faz parte deste serviço, o teste de todas as entradas e a colocação do equipamento
em funcionamento.
O serviço só será iniciado após a avaliação e aprovação pelo agente das linhas de
suprimentos, executadas pelo cliente

Instalação Completa
Neste caso, cabe ao cliente apenas a extensão das linhas de suprimento até o ambi-
ente onde serão instalados o equipamento. Estes pontos devem ser entregues com
válvulas de fechamento, e devem permitir a vazão, pressão e as características neces-
sárias ao correto funcionamento das autoclaves.
Todo o serviço de construção das linhas de distribuição interna, e de instalação de
estações para acondicionamento destas utilidades, como estações redutoras de vapor
e ar comprimido, quadros elétricos e etc., além da ligação à ponto das autoclaves,
serão executadas pelo agente BAUMER contratado.
Podem ser necessárias, a realização de exames das características físico-químicas
destes suprimentos, para o dimensionamento do tratamento adequado, o que deve ser
contratado pelo cliente, junto à firmas especializadas, conforme solicitação prévia da
empresa responsável pela instalação.
40
Instalação - Área Física M
Para um melhor rendimento e um correto fluxo de material nas áreas da Central de
Material Esterilizado, Produção ou Laboratório de Qualidade, conforme o caso, a insta-
lação das autoclaves deve ser orientada por projeto específico. A BAUMER e seus
agentes fornecerão toda as informações necessárias para elaboração deste projeto.
As autoclaves HI-VAC possuem quatro rodízios(opcional para a HI-VAC CAD e normal
de linha para a PLUS) que podem ser utilizados na movimentação do equipamento no Movimentação
ambiente onde deve ser instalada. Após esta movimentação, os apoios retrateis do
equipamento devem ser estendidos para permitir a fixação do mesmo no local de uso.
Se for prevista a colocação da autoclave sobre uma base de concreto (altura entre 4 e
6 cm.), devem ser providos os meios para a elevação e colocação do equipamento
neste local.
Os pisos e paredes, com a abertura para embutir a autoclave, devem estar prontas e

Apoio retrátil

Rodízio

acabadas nas dimensões indicadas nas plantas de instalação constantes deste manu- Preparação para
al. O acabamento entre a abertura na parede e a autoclave é possível com a utilização
Embutir
de uma guarnição de borracha.
A água utilizada pela bomba de vácuo, bem como o condensado liberado durante o
ciclo de esterilização são liberados diretamente para o ralo do ambiente. Deve ser Dreno
prevista caixa sifonada com dimensão mínima de 4”. Esta caixa pode ter acabamento
elevado em relação ao piso (2 a 4 cm.), e deve estar localizado, sob a lateral da autoclave
onde se concentram os pontos de ligação das linhas de suprimento, ou em área exter-
na ao ambiente onde o equipamento for ins-
talado. A conexão do ponto de drenagem
do equipamento com esta caixa sifonada 1"
pode ser feita com tubulação rígida ou flexí-
vel de 1” de diâmetro, resistente à altas tem-
peraturas, e em ambos os casos, sem fixa-
ção com o ralo (a conexão não deve permitir
a pressurização da linha). No caso de se
preferir a colocação do ralo em área exter-
2"
na, a tubulação de drenagem deve ser es-
tendida até o local escolhido.
Para a divisão de ambientes podem também
ser utilizados painéis de aço inoxidável. Uma

41
M Instalação - Área Física
opção, para a instalação de autoclaves de duas portas, é a colocação do equipamento
Divisão de entre duas divisórias, ou entre uma parede e uma divisória. Neste caso deve ser previs-
ta a existência de acesso para a área enclausurada, para possibilitar os trabalhos de
Ambientes manutenção. Este acesso deve ser realizado pelo lado de carga do equipamento.
A instalação do equipamento enclausurado deve ser precedida do planejamento das
linhas de suprimento para o equipamento, para evitar o desenvolvimento destas, atra-
vés das áreas de carga e descarga da autoclave. Uma solução bem planejada, facilita
o dimensionamento de um sistema de ventilação / exaustão, já que isola a área ocupa-
da pelo equipamento e pelas linhas de suprimento, ou geração de vapor, responsáveis
pela maior liberação de calor para o ambiente.

Detalhe

Consulte a BAUMER, ou sua rede de Agentes, sobre a possível utilização de


divisórias
É recomendável que a temperatura ambiente do lado do comando esteja em torno de
25ºC, para evitar superaquecimento do sistema eletrônico. Um sistema de exaustão ou
condicionamento de ar deve ser previsto no projeto civil de instalação, recomendamos
também que nas instalações com barreira, o gradiente de temperatura entre os dois
ambientes seja o menor possível para evitar o aumento de condensação no material
processado.
42
Instalação - Vapor M
A autoclave HI-VAC Pode ser abastecida com vapor gerado em uma central ou à partir
Qualidade
de gerador de vapor, incorporado ou não à estrutura do equipamento.
A qualidade do vapor é fundamental para a eficácia do ciclo de esterilização. do Vapor
Norma ISO 11.134, sobre validação de ciclos de esterilização em industrias recomenda
os como níveis máximos de impurezas contidas no vapor ou na água utilizada para sua
geração, os indicados na tabela existente no capitulo sobre suprimento de água.
As boas práticas em esterilização recomendam que o vapor seja fornecido à partir de
gerador de vapor puro, construído em aço inoxidável, com utilização de água tratada, e
com linhas de distribuição dotadas de componentes e tubulação do mesmo material.
Sempre que possível deve ser prevista a aquisição das autoclaves com gerador de
vapor próprio, que no caso das autoclaves HI-VAC são inteiramente construídos em
aço inoxidável AISI 304, e com resistências também em aço inoxidável.
Nos casos onde a única alternativa for a utilização de vapor gerado em caldeiras tradi-
cionais, e distribuído em tubulação de aço carbono, cuidados especiais devem ser
previstos próximo aos pontos de utilização para melhoria da qualidade deste suprimen-
to.
O vapor deve ser fornecido para as autoclave em estado saturado, com título mínimo de
0,95 (95% de vapor e 5% de condensado), e livre de impurezas, e com pressão entre
2,3 e 2,7 kgf/cm² Título Vapor
O vapor com excesso de umidade (acima de 5% de condensado), vai causar uma
menos eficiente troca térmica e a dificuldade de secagem do material esterilizado.
Além disto são nas gotículas de condensado que se concentram o material particulado
e outros contaminantes, que podem causar manchas no material a ser esterilizado e

Válvula de seguran-
ça Estação Redutora
Válvula redutora
25 P

Manômetro
Válvula Bloqueio

Instalação
do cliente*
Filtro "Y"

Manômetro

Separador BS-02-03
de umidade
Filtro "Y"

Purgador * Não faz parte da Estação

iniciar um processo de sedimentação e corrosão da câmara e do instrumental.


O Vapor de uma central deve sempre ser condicionado próximo do equipamento, atra-
vés de uma estação redutora de vapor. Para instalações com vazão de pico de 180 kg/
hora ou menos utilize a Estação Redutora de Vapor BS-02-03.

43
M Instalação - Vapor
Os principais componentes deste acessório são em ferro fundido, sendo aconselhável
a instalação de um dos conjuntos para filtração de vapor descritos abaixo. Se o seu
vapor for gerado em uma central de vapor puro consulte a BAUMER para fornecimento
da estação redutora em aço inoxidável.
Deve ser previsto uma válvula de bloqueio, antes deste acessório, para corte da alimen-
tação de vapor. Esta válvula não faz parte da estação redutora. Veja no desenho os
componentes deste acessório.
Quando o vapor for gerado em
Manômetro caldeiras construídas de aço
BS-02-04 (3/4")
carbono, e com distribuição em
BS-02-05 ( 1" ) linhas de suprimentos do mes-
BS-02-06 (1 1/2") mo material, deve ser previsto
um conjunto com filtro sanitá-
Conjunto para rio após a estação redutora. A
Filtragem de Vapor solução mais barata consiste
Filtro Sanitário em instalar um conjunto para
filtragem na rede de alimenta-
ção de vapor das autoclaves. A
Filtro "Y" BAUMER coloca à sua dispo-
200 Mesh Filtro "Y" sição três conjuntos distintos
dimensionados para vazões de
Purgador TD 60 kg/h; 120 kg/h ou 180 kg/h.
Consulte-nos para vazões aci-
ma das indicadas. Em instalações já existentes existe a possibilidade de adaptar um
conjunto diretamente na entrada de vapor da autoclave.
Veja no desenho os com-
Detalhe ponentes deste conjunto, e
Alimentação na tabela da página seguin-
te a forma correta de utili-
zação. Toda tubulação e
componentes de linha após Válvula de
o filtro devem ser sempre Bloqueio
em material inoxidável.
Numa instalação bem
planejada a alimentação de Válvula de
vapor de cada auto-clave Segurança
deve ser derivada pela par-
te superior da linha princi-
pal. Isto evita que o
condensado formado após a estação redutora ou de filtragem seja carregado para den-
tro da câmara.
Melhora a qualidade do vapor e o rendimento das autoclaves, a construção de um final
de linha, constituído de filtro e purgador TD, para eliminação de condensado, após o
ponto de tomada de vapor para a autoclave. Quando o mesmo cavalete estiver abaste-
cendo a mais de um equipamento, este final de linha torna-se imprescindível. Neste
caso, a linha de alimentação de cada autoclave, deve ser equipada com válvula de
bloqueio, para permitir a manutenção individualizada dos equipamentos.

44
Instalação - Vapor M
Dois conjuntos estão disponíveis: o de código BS-02-09 para linhas com reaproveitamento Finais de Linha
de condensado e o de código BS-02-07 que permite a eliminação do condensado
diretamente para uma linha de drenagem. Junto a este final de linha também pode ser
instalado um eliminador de ar
que vai aumentar a eficiência
Válvula esfera
dos equipamentos, com o
fornecimento de um vapor de
Purgador
melhor qualidade, código BS-
02-08
Filtro "Y" Outro aspecto a ser observa-
do é a velocidade do vapor na
tubulação de alimentação
Filtro "Y" das autoclaves. Velocidades
muito altas podem acelerar a
Purgador
erosão de componentes
(como válvulas) e provocar a
vibração das linhas de supri-
BS-02-07 mento, causando ruídos e a
BS-02-09
fadiga dos pontos de solda da
tubulação com a câmara.
A linha de suprimento de vapor deve ser totalmente isolada, para diminuir a formação de
condensado, nas linhas de abastecimento das autoclaves. A tubulação de vapor deve Isolamento
ser apoiada em estrutura adequada, que
permita a sua movimentação, provocada
pela dilatação que ocorre com a variação
da temperatura.
Veja na tabela abaixo a forma correta de
utilização dos componentes para linhas Eliminador de Ar
de suprimento de vapor fornecidos pela
BAUMER.

BS-02-02

Tabela: Componentes para linha de suprimento de vapor


Tabela de
Va zã o E s ta çã o Ø Tu b u la ç ão Ø Tu b u la ç ão
(K g /h )
A u to c la ve s
R ed u to ra
F iltro
P rin c ip al A u to c la ve Componentes
6 0 K g /h 1 B -52 5 B S -0 2-0 3 B S -0 2-0 4 (3/4 ") 3 /4" 3 /4"
6 0 K g /h 1 B -36 5 e 1 B -2 55 B S -0 2-0 3 B S -0 2-0 4 (3/4 ") 3 /4" 3 /4"
6 0 K g /h 3 B -2 55 B S -0 2-0 3 B S -0 2-0 4 (3/4 ") 3 /4" 3 /4"

1 20 K g /h 1 B -87 5 B S -0 2-0 3 B S -0 2-0 5 (1") 1" 3 /4"


1 20 K g /h 2 B -52 5 B S -0 2-0 3 B S -0 2-0 5 (1") 1" 3 /4"
1 20 K g /h 3 B -36 5 B S -0 2-0 3 B S -0 2-0 5 (1") 1" 3 /4"

1 80 K g /h 3 B -52 5 B S -0 2-0 3 BBS-02-06


S -0 2-0 5 (1 11/2")
/2 ") 1 1 /2" 3 /4"
1 80 K g /h 2 B -70 5 B S -0 2-0 3 BBS-02-06
S -0 2-0 5 (1 11/2")
/2 ") 1 1 /2" 3 /4"
1 80 K g /h 1 B -87 5 e 1 B -5 25 B S -0 2-0 3 BBS-02-06
S -0 2-0 5 (1 11/2")
/2 ") 1 1 /2" 3 /4"
45
M Instalação - Exaustão
Quando a autoclave for utilizada para passagem de materiais entre áreas controladas,
cuidados especiais devem ser previstos quanto a ventilação e exaustão destas áreas,
garantindo-se a existência de uma pressão positiva na área de descarga do equipa-
mento, em relação ao ambiente onde é feito o seu carregamento.
Não deve ser esquecido , que para o seu funcionamento estes equipamentos geram ou
Exaustão utilizam vapor, liberando calor para o ambi-
ente, o que deve ser levado em conta no
da Câmara dimensionamento do sistema de ventilação
Tubulação da
Exaustão
e exaustão destas áreas.
No final do ciclo de esterilização, a libera-
ção do vapor, até ser atingida pressão pró-
xima à atmosférica, é feita diretamente por
um tubo de 1 ½”, que deve ser ligado
diretamente com a linha de exaustão do
edifício, ou com o ambiente externo, e exe-
cutada com caimento de 1º, para permitir o
escoamneto do condensado formado duran-
te a exaustão.
Esta linha de exaustão não pode ser blo-
queada, o que causaria perda de rendimen-
to da autoclave.
Pode ser prevista a colocação de uma coifa na parte superior da autoclave que faz a
coleta do vapor e do calor liberado pelo equipamento e a sua exaustão forçada. Quan-
do for definida a utilização da coifa de exaustão, uma veneziana para o lado de descar-
ga do equipamento, permite a exaustão do calor liberado na abertura da porta do lado
de descarga.

Coifa
Coifa

Veneziana

Vista lado de carga Vista lado de descarga

Consulte seu Agente BAUMER para maiores detalhes.


46
Instalação - Água M
A água é utilizada tanto na geração de vapor, nas autoclaves com gerador próprio,
como pela bomba de vácuo. A maior quantidade de água é utilizada pela bomba de Sistema Baumer de
vácuo, mas as maiores exigências quanto às características da mesma, decorrem da Osmose Reversa
qualidade esperada do vapor a ser utilizado para a esterilização.
O vapor utilizado para esterilização, deve encontrar-se no estado saturado, com o título
mais próximo possível de 1 que representaria a situação ideal de 100% de vapor e 0%
de condensado. Na pratica é aceitável a utilização de vapor com título acima de 0,95.
Para que o vapor seja puro, é necessário que a água utilizada na sua produção também
o seja. Os sais minerais dissolvidos na água potável, que normalmente são benéficos
para o consumo humano, são considerados impurezas quando a água é utilizada para
a geração de vapor para esterilização. Materiais dissolvidos e em suspensão na água
são carregados pelo vapor para dentro da câmara de esterilização podendo causar
danos na autoclave e nos materiais esterilizados. Quanto maior a quantidade de
impurezas na água, menor é a vida útil do equipamento e dos materiais esterilizados.
Estas impurezas são reconhecidamente fonte de incrustação, corrosão - inclusive em
superfícies de aço inoxidável - e de entupimento em tubulações.
Os valores toleráveis dessas impurezas na água destinada à produção de vapor são
muito baixos, e raramente a água proveniente de poços artesianos ou de sistemas
públicos de abastecimento pode ser utilizada na produção de vapor sem o devido
tratamento.
As exigências da NBR/ISO 11.134, quanto à qualidade da água a ser utilizada na
geração de vapor para esterilização, está descrita no quadro abaixo.

QUALIDADE DA ÁGUA OU VAPOR:


CONTAMINANTE VALOR LIMITE CONTAMINANTE VALOR LIMITE
Sedimentos ≤ 15 mg/l Cloreto ≤ 3 mg/l
Silício ≤ 2 mg/l Fosfatos ≤ 0.5 mg/l
Ferro ≤ 0,2 mg/l Condutividade ≤ 50 µ s/cm
Cadimio ≤ 0.005 mg/l pH 6,5 a 8,0
Chumbo ≤ 0.05 mg/l Aparência Limpida
Metais Pesados ≤ 0.1 mg/l Dureza ≤ 0.1 mmol/l

Não basta que a água seja potável, porque a norma que regulamenta a água para
esterilização é muito mais rigorosa que a norma que regulamenta a água para consumo
humano (portaria 36 do ministério da Saúde), no que diz respeito à presença de alguns
minerais.
Para avaliarmos se a água disponível precisa ser tratada e que tipo de tratamento
devera ser feito, é necessário uma analise criteriosa dos minerais existentes na água.
Esta análise é significativamente diferente de uma simples análise de potabilidade
normalmente executada quando a água é destinada ao consumo humano. Aspectos
relativos à contaminação biológica fundamental na análise de potabilidade, não são
importantes no caso da água utilizada em esterilização (embora possam influir na
escolha do sistema de tratamento). Por outro lado, existem concentrações de
determinados minerais que não tornam a água imprópria para consumo humano, mas
que inviabilizam a sua utilização na geração de vapor para esterilização sem um prévio
tratamento.
Se a análise laboratorial se preocupar apenas com os contaminantes indicados no
corpo da norma NBR/ISO 11.134, a interpretação dos resultados vai permitir tão somente
avaliar se a água é adequada ou não para a utilização desejada.

47
M Instalação - Água
Ocorre que para se dimensionar o sistema de tratamento, outros minerais e
características da água devem ser levantadas para que o tratamento proposto não
cause outros problemas na água como modificação do pH, liberação de gases corrosivos
e etc. Existem ainda contaminantes da água que podem não ser importantes para o
uso pretendido, mas que podem inviabilizar a utilização de determinado sistema de
tratamento
Assim o laboratório encarregado de executar a análise, precisa ser advertido de que se
trata de uma análise específica para dimensionar um sistema de purificação de água
Abaixo estão relacionados os parâmetros cuja análise deve ser requisitada ao laboratório.
Parâmetros Precisão Parâmetros Precisão
Cor, 1UH PH 1
Sódio 1 mg/l Magnésio 1 mg/l
Ferro O,1 mg/l Amônia 1 mg/l
Cloretos 1 mg/l Sulfatos 1 mg/l
Nitratos 1 mg/l Estrôncio O,1 mg/l
Condutividade 1 µS/cm Dióxido de carbono 1 mg/l
Turbidez 1 UT Cálcio 1 mg/l
Potássio 1 mg/l Bário 0,01 mg/l
Manganês 0,1 mg/l Bicarbonato 1 mg/l
Fluoretos 0,1 mg/l Fosfatos 1 mg/l
Sílica O,01 mg/l Sólidos totais 1 mg/l
Sólidos totais dissolvidos 1 mg/l Contagem microbiológica. 10 unid.

ATENÇÃO: A Coluna “PRECISÃO” indica, como o nome diz, a precisão que


deve ser observada na análise da amostra e não os limites dos parâmetros em
questão.

Sistema Baumer Um equipamento de Osmose Reversa ou de Deionização,


normalmente constituem a melhor solução para adequação
de Osmose da água aos parâmetros da norma. CONSULTE NOSSO
Reversa SISTEMA DE OSMOSE REVERSA.
Minimamente, a linha de suprimento de água deve ser
equipada com um cavalete, composto de válvula de fecho
rápido, manômetro, filtro com elemento de 5 micras, e válvula
de retenção. Este cavalete pode ser adquirido junto a rede
de Agentes BAUMER, com o código BS-01-01.
É importante garantir a pressão de fornecimento, e
principalmente a vazão indicada na tabela com os dados
técnicos do equipamento.

BS0101
A correta manutenção da linha de Manômetro
suprimento é fundamental para garantir
a qualidade deste suprimento. A baixa Filtro 5 micras Válvula
Retenção
vazão, decorrente de linha mal
dimensionada, ou de elementos filtrantes
sujos, podem causar danos à bomba de
vácuo.
Válvula Esfera
48
Instalação - Água M
A dureza excessiva da água irá causar a incrustação de materiais nas resistências do
gerador, provocando o superaquecimento e queima das resistências.

Queima ou quebra de componentes, causados por mau uso ou por suprimentos Atenção
fora de especificação, não serão cobertos pela garantia.

Instalação - Ar Comprimido M
Todas as válvulas para suprimento de vapor ou ar, nas câmaras interna e externa
do equipamento, suprimento de água para bomba de vácuo e exaustão da câmara
interna, são de acionamento pneumático, e controladas por solenóides. Esta for-
ma de instrumentação torna mais rápido e segura as operações de carga e des-
carga de suprimentos na câmara, e possui menor desgaste de componentes.
O ar comprimido fornecido para a operação destes dispositivos, pode ser prove-
niente de uma central ou de um compressor de ar, instalado junto a autoclave.
Nos dois casos deve ser prevista uma linha de alimentação exclusiva para cada Qualidade do ar
equipamento, de forma a permitir uma manutenção individualizada. Esta linha Comprimido
deve conter um cavalete de ar comprimido dotado de filtro com separador de
umidade, redutor de pressão, manômetro e lubrificador de linha.
O ar comprimido deve ser fornecido para o equipamento com pressão entre 4 e 6
kgf/cm². Pressões maiores de 6 kgf/cm², podem causar o travamento das válvu-
las, e pressões menores que 4 kgf/cm² não são suficientes para o seu
acionamento. Pressão
Internamente, um outro dis- Regulador de Vazão de Fornecimento
positivo para redução de pres-
são, fornece o ar na pressão
adequada para os pistões de
movimentação das portas. Manômetro
Consulte o seu Agente para Autoclave
BAUMER, sobre o forneci-
mento do compressor de ar Filtro e Eliminador
código BS-04-01 e dos ca- de Umidade
valetes de ar comprimido, có-
digo BA-04. Lubrificador BS-04

49
M Instalação - Rede Elétrica
Um bom funcionamento de energia elétrica é essencial para o perfeito funcionamento
do sistema de controle de modo que sejam garantidos todos os parâmetros de regulação
e funcionamento da máquina.
O fornecimento de energia elétrica segue os seguintes parâmetros:
1 – Comando elétrico – 220 VCA ± 5% -1~
2 – Bomba de vácuo – 220/380 VCA + 10%, -5% - 3~
3 – Gerador de vapor – 220-380 VCA + 10%, -5% -3~
Para o circuito de comando recomenda-se a utilização de estabilizador de tensão de
500 VA, instalado preferencialmente, junto à máquina.
Os circuitos de alimentação do comando, da bomba de vácuo e do gerador de vapor
(quando houver) devem ser independentes e com dispositivos de segurança próprios
(disjuntores ou fusíveis).
A instalação deve estar de acordo com a NB-3, NBR-5410.
Consulte o agente Baumer sobre fornecimento.
Obs: Devido ao transporte do equipamento alguns contatos podem estar soltos; por-
tanto é necessário verificar todos os contatos elétricos reapertando se necessário.
ATERRAMENTO
Na entrada de alimentação da autoclave existe um conector verde/amarelo para cone-
xão de um condutor “terra”. A instalação desse condutor é de vital importância para o
equipamento e para a segurança do operador.
O equipamento deve possuir um circuito de aterramento independente, livre de corrente
elétrica. A impedância máxima admissível do circuito de aterramento é de 10 Ω e a sua
implementação deve seguir os preceitos da NBR-5419/97. A bitola mínima recomendada
de condutores terra é de 2,5 mm2.
Cuidado: A falha ou ausência de aterramento na autoclave, assim como falhas no fornecimento
da energia elétrica podem comprometer a segurança do operador, além de causar danos ao
sistema de controle, de modo que o mesmo não estará, nesse caso, coberto pela garantia.
RECOMENDAÇÃO
Se ocorrer interrupção de energia elétrica du-
rante funcionamento, o equipamento sofrerá Alimentação do Comando
grande prejuízo em operacionalidade, pois Alimentação Bomba
de Vácuo
com a interrupção a válvula responsável pela
drenagem automática é aberta, causando a
perda de pressão.
Para evitar este prejuízo, é recomendado a
instalação de "no break" (1,0KVA) em substi- Conexão do
Fio Terra
tuição ao estabilizador do comando.
Proteção contra Interferências elétricas
e eletromagnéticas
O equipamento está preparado e protegido con-
tra níveis normais de interferência elétrica (vin-
do da rede elétrica) ou eletromagnéticas (rádio-
interferência).
Contudo, se a instalação do cliente apresen-
tar níveis de interferência acima do aceitável
pelo equipamento, os custos da proteção ou
blindagem adicional não estarão cobertos pela
garantia da fábrica.
50
Transporte/Armazenamento N
Cuidados especiais na armazenagem e transporte

• Verificar possíveis obstáculos no trajeto até o local de instalação.

• Em seu transporte até o local de instalação, evitar choques e contatos bruscos que
possam danificá-lo externamente em sua armazenagem (quando aplicável).

• Manter o equipamento embalado (caixa de madeira) em local arejado, limpo e prote-


gido do tempo (sol e chuva).

• Desembale o equipamento e, notando alguma avaria, chame seu agente de seguros


ou a transportadora.

Precauções e Advertências O
• A esterilizadora não deve ser abastecida com cargas inflamáveis e explosivos, bem
como outros que não constam nesse manual.

• Para ciclo de líquidos, quando for o caso, os recipientes não devem ser herméticos. O
desrespeito a essa recomendação pode provocar o enfervecimento do líquido com a
expulsão da tampa e do material contido no recepiente, podendo causar queimaduras
aos usuários da autoclave. Caso seja necessária a hemerticidade, nossa empresa
fornece equipamentos que atendem esta necessidade.

• Tanto no abastecimento como na retirada de carga da autoclave, utilizar luvas apropri-


adas para evitar queimaduras.

• A falha ou ausência de aterramento na autoclave assim como mau dimensionamento


da rede elétrica podem comprometer a segurança do operador.

• Para efetuar manutenção, desligar o abastecimento de energia elétrica e o abasteci-


mento de vapor quando for o caso, e aguardar o resfriamento do equipamento e só
após efetuar manutenção.

51
P Peças e Reposição
Componente Código Baumer Item
Alarme 88027 1
Bomba de Vácuo 1,5 CV - 60Hz 46361 2
Bomba de Vácuo 3,0 CV - 60Hz 81069 3
Bomba de Vácuo 1,5 CV - 50Hz 96065 4
Bomba de Vácuo 3,0 CV - 50Hz 96064 5
Bomba de Vácuo 4,0 CV - 60Hz 87214 6
Bucha do contrapeso 86094 7
Comando Microprocessado 89571 8
Contator 55008 9
Eixo da Roldana 86112 10
Filtro Ar 1/2" 89521 11
Fecho Lingüeta 86049 12
Filtro “Y” 1/2” 45062 13
Fusível 0,5 87756 14
Guarnição B-125/B-255 86345 15
Guarnição B-365 80142 16
Guarnição B-525/B-705/B-875 80289 17
Guarnição do Contrapeso 107040 18
Manômetro 89545 19
Manovacuômetro 89546 20
MicroSwitch do Contra Peso 88383 21
Mola do contrapeso 81805 22
Pressostato 1/4” 89202 23
Sinaleiro vermelho 89646 24
Purgador 1/2” 45078 25
Reparo Válvula Pneumática 1" 88484 26
Reparo Válvula Pneumática 1/2" 88485 28
Reparo Válvula Retenção 1/2" 85891 29
Reparo Válvula Retenção 1" 86487 30
Rolamento da Roldana 80790 31
Roldana 86051 32
Sensor de Temperatura PT-100 89532 33
Sinaleiro Verde 88395 34
Válvula Agulha 1/2” 891071 35
Válvula de Retenção 1/2” 86154 36
Válvula de Segurança 1/2" 85201 37
Válvula Pneumática 1/2” 87217 38
Válvula Pneumática 1" 88254 39
Válvula Solenóide 1/2” Água 46979 40
Válvula Solenóide 1/4” p/ Ar 55010 41
Válvula Solenóide 1/8” p/ Ar NA 88255 42
Válvula Solenóide 1/8” p/ Ar NF 55009 43
Vedação da Bomba de Vácuo 84363 44
Vedação da Bomba de Vácuo 88028 45
Elemento Filtrante 3/4" 88067 46
Elemento Filtrante 1" 88077 47
Elemento Filtrante 1 1/2" 88079 48
52
Peças e Reposição P

53
A1 Anexo - Planta de Instalação
A

j k
c2
Planta h f c1

Instalação
1890 mm

1890 mm
i

Ver detalhe do rodízio


50 mm

50 mm
Ver detalhe do dreno

Nota: Se for previsto a colocação da


autoclave sobre uma base de concreto,
Porta lado Detalhe da guarnição esta deverá ter uma altura máxima de
Dimensões 50 mm
de descarga

Porta lado
A (mm) B (mm) C (mm)
de carga
Largura Profun. Altura
B-125 970 1350 1890
Posição da parede p/ B-125P 970 750 1890
h autoclave c/ 1 porta B-255 970 1350 1890
A

f
B-365 970 1350 1890
c2
c1 B-525 1170 1350 1890
j k B-705 1170 1750 1890
i
B-875 1170 2150 1890

B-125 B-255 B-365 B-525 B-705 B-875


Dados Técnicos f. Água
Conexão 1/2" 1/2" 1/2" 1/2" 1/2" 1/2"
Cons. (médio/pico l/h) 20/200 20/200 30/300 40/400 40/400 50/500
Pressão (kgf/cm2) 0,5 a 2,0 0,5 a 2,0 0,5 a 2,0 0,5 a 2,0 0,5 a 2,0 0,5 a 2,0
l. Dreno
Conexão 1" 1" 1" 1" 1" 1"
Caixa sifonada 4" 4" 4" 4" 4" 4"
h.Vapor
Conexão (BSP) 3/4" 3/4" 3/4" 3/4" 3/4" 3/4"
Pressão 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5
Cons. (médio/pico kg/h) 3/20 6/20 8,5/40 12/60 12/60 24/120

54
Planta de Instalação - Anexo A1
B-125 B-255 B-365 B-525 B-705 B-875
j. Ar Comprimido
Conexão (BSP) 1/4" 1/4" 1/4" 1/4" 1/4" 1/4"
Cons. (ll/h) 200 200 200 200 200 200
Pressão 4à6 4à6 4à6 4à6 4à6 4à6
k. Exaustão
Conexão 1 1/2" 1 1/2" 1 1/2" 1 1/2" 1 1/2" 1 1/2"

c1. Energia Elétrica


Tensão (V) 220/380 220/380 220/380 220/380 220/380 220/380
Comando
Corrente (A) 1/1 1/1 1/1 1/1 1/1 1/1
Condutores (2F+T-mm2)* 2,5/2,5 2,5/2,5 2,5/2,5 2,5/2,5 2,5/2,5 2,5/2,5
Disjuntores (A)*! 4/2 4/2 4/2 4/2 4/2 4/2
Bomba de Vácuo (HP) 1,5 1,5 3 3 4 4
Corrente (A) 4,5/3,0 4,5/3,0 9,5/5,5 9,5/5,5 12/7 12/7
Fios (3F-mm 2)* 2,5/2,5 2,5/2,5 2,5/2,5 2,5/2,5 4/4 4/4
Disjuntores (A)*! 20/10 20/10 20/10 20/10 20/15 20/15
Código Quadro Elétrico BS-0301/BS-0302 BS-0301/BS-0302 BS-0301/BS-0302 BS-0301/BS-0302 BS-0316/BS-0316 BS-0316/BS-0316
c2. Ener. Elét. Gerador Emb.
Potência (kW) (total) 24 36 44 52 72 72
Tensão (V) 220/380 220/380 220/380 220/380 220/380 220/380
Resistências 2x12 2x18 1x18 2x26 4x18 4x18
(nº res.x kW) 1x26
Corrente (A) 2x(32/19) 2x(48/28) 1x(48/28) 2x(68/40) 4x(48/28) 4x(48/28)
1x(68/40)
2
Fios (nºx3Fx-mm -220V)* 2x3x10 2x3x16 2x3x25 2x3x25 4x3x16 4x3x16
(nº x3Fx-mm 2-380V)* 2x3x6 2x3x10 2x3x16 2x3x16 4x3x10 4x3x10
Disjuntores (A - 220 V)*! 40 63 63/80 80 63 63
Disjuntores (A - 380 V)*! 32 40 40/63 63 40 40
Bomba d'água (HP) 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
Corrente 220V (A) 5 5 5 5 5 5
Fios (2F-mm 2V) 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5
Disjuntor ! 10A 10A 10A 10A 10A 10A

(*) - Valores sugeridos


(!) - Verifique Quadro Elétrico Baumer
A instalação deve estar de acordo com a norma NB-3 - NBR5410.

Quadro Caixa Disjuntor Disjuntor Estabilizador Autoclave


Elétrico Elétrica Tripolar Monopolar Voltagem
BS-03-01 ----- 86406 86393 (20A) 88455 (2A) 86407 B-125 a B-525 220 V
BS-03-02 ----- 86406 86391 (10A) 86398 (1A) 86407 B-125 a B-525 380 V
BS-03-15 ----- 86406 86393 (20A) 88455 (2A) 86407 B-705/B-875 220 V
BS-03-16 86742 (380V) 86406 86392 (15A) 86398 (1A) 86407 B-705/B-875 380 V
BS-03-04 86808 (220V) 86925 88458 (40A) 88459 (10A) ----- BG-24 220 V
BS-03-09 86809 (380V) 86925 86396 (32A) 88459 (10A) ----- BG-24 380 V
BS-03-05 86810 (220V) 86925 88456 (63A) 88459 (10A) ----- BG-36 220 V
BS-03-10 86811 (380V) 86925 88458 (40A) 88459 (10A) ----- BG-36 380 V
BS-03-07 86815 (220V) 88460 88456 (63A) 88459 (10A) ----- BG-72 220 V
BS-03-12 86814 (380V) 88460 88458 (40A) 88459 (10A) ----- BG-72 380 V
BS-03-22 ----- 86925 88457 (80A) 88459 (10A) ----- BG-52 220 V
BS-03-23 ----- 86925 88456 (63A) 88459 (10A) ----- BG-52 380 V
BS-03-24 ----- 86925 88457 (80A) 88459 (10A) ----- BG-44 220 V
88456 (63A)
BS-03-25 ----- 86925 88456 (63A) 88459 (10A) ----- BG-44 380 V
88459 (40A)

55
A1 Anexo - Planta de Instalação

L
Abertura na Parede
Detalhes
B-125 L = 990
B-255 L = 990
B-365 L = 990
B-525 L = 1190
B-705 L = 1190
B-875 L = 1190

1"
1910 Base de Concreto
150 (Max) (Opcional)

DETALHE DA BASE 40 a 60
(OPCIONAL)
2"
40 a 60
120 P

Rodapé de Alvenaria
(Opcional)

56
Esquema Elétrico - Anexo A2
AUTOCLAVE DE VAPOR - HI-VAC CAD Manutenção E/S

DESCRIÇÃO DAS ENTRADAS:


100 - Rele porta do lado sujo (CH1)
101 - Micro da porta lado sujo
102 - Micro da porta lado limpo
103 - Pressostato pressão mínima esterilização
104 - Pressostato de controle C.E.
105 - rele porta do lado limpo (CH2)

DESCRIÇÃO DAS SAÍDAS:


180 - Controle vácuo C.I.
181 - Controle vácuo C.E.
182 - Controle vapor C.I.
183 - Contator bomba de vácuo
184 - Sinalização fim de ciclo
185 - Controle das canaletas

57
A2 Anexo - Esquema Elétrico

Alimentação
Principal 220 VAC

58
Esquema Elétrico - Anexo A2
Alimentação
Principal 380 VAc

59
A2 Anexo - Esquema Elétrico

Alimentação
Principal 220 VAC
com Impressora
opcional

60
Esquema Elétrico - Anexo A2

Alimentação
Principal 380 VAC
com Impressora
opcional

61
A2 Anexo - Esquema Elétrico

62
Esquema Elétrico - Anexo A2
Lay-out Painel

63
A2 Anexo - Esquema Elétrico

64
Esquema Elétrico - Anexo A2

65
A2 Anexo - Esquema Elétrico

66
Esquema Elétrico - Anexo A2

67
A3 Anexo - Esquema Hidráulico

68
Procedimentos de Estocagem Q
Estocagem (inatividade) por longos períodos:
Geral:
• Manter o equipamento embalado e protegido de intempéries; cuidado com goteiras;
• Evitar umidade e poeira;
• Manter embalagem plástica.

Bomba de vácuo (só para NS - para evitar trava de rotor devido a oxidação):
• Forçar o eixo a girar (na direção da seta) com grifo ou alicate de pressão (retirar
tampa do motor);
• Lavar o cabeçote com óleo solúvel;
• Efetuar teste de funcionamento.

Portas:
• Manter fechada(s) e travada(s) sem guarnição;
• A guarnição deve ser guardada fora da máquina, lubrificada e embrulhada em plástico;
• Á época do start-up do equipamento, efetuar limpeza e lubrificação da(s) canaleta(s)
da(s) porta(s) e reinstalar a guarnição também limpa e lubrificada.

Válvulas-solenóide:
• Bobinas: desligar e embrulhar / acondicionar para armazenagem;
• Conjunto da séde (êmbolo/ eixo): vedar para evitar entrada e acúmulo de poeira e
sujeira.

Comando Eletrônico:
• Na impossibilidade de desconectar, retirar, acondicionar e armazenar fóra da máquina,
desconectar, embrulhar com plástico todos os conectores (para proteger de pó) e o
próprio corpo do Comando antes da re-ligação, verificar se não houve descarrega-
mento (desinstalação) das funções do equipamento no software original instalado.

Suporte Técnico Autorizado R


Baumer S/A
Av. Prefeito Antonio Tavares Leite, 181
Parque da Empresa
Mogi Mirim - SP
CEP: 13803-330
Caixa Postal: 1081
Fone/Fax: 19 3805.7699
E-mail: baumer@baumer.com.br

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