Você está na página 1de 175

Grande Oriente do Brasil

RITUAL

1º GRAU
-APRENDIZ-MAÇOM-

RITO ESCOCÊS
ANTIGO E ACEITO

-2009-
RITUAL

1º GRAU
-APRENDIZ-MAÇOM-

RITO ESCOCÊS
ANTIGO E ACEITO
Grande Oriente do Brasil

Ritual de Aprendiz Maçom


Índice
Parte I – Explicações

1.1 – PRELIMINARES...............................................11

1.2 - INTERPRETAÇÃO DESTE RITUAL.................12

1.3 - DISPOSIÇÃO E DECORAÇÃO DO


TEMPLO....................................................................14

1.3.1 - LOCALIZAÇÃO DO MAR DE BRONZE........18

1.3-2 - PLANTA DO TEMPL∴....................................22

1-3.3 -LEGENDA DA PLANTA DO TEMPL∴............23

1.3-4 - As DOZE COLUNAS DO ZODÍACO

(COLUNAS LATERAIS - I A XII)...............................24

1.3 5-CORRESPONDÊNCIA SIMBÓLICA DO


ZODÍACO...................................................................25

1.3.6-ABÓBADA CELESTE (TETO DO


TEMPLO)...................................................................26

1.3.7 - DIRECIONAMENTO MAÇÓNICO..................27


1.4 CÂMARA DE REFLEXÃO...................................28

1.5 Dos TíTUL0s, JOIAS E TRAJES........................30

1.5.1 -Joias................................................................32

1.6 - DA INTRODUÇÃO DE VISITANTES E

INTERROGATÓRIO..................................................36

1.7 - COBRIDOR DO GR∴ DE APRENDIZ...............39

I .8 - DA CIRCULAÇÃO EM LOJA E SAUDAÇÃO..42

PARTE II - SESSÃO ORDINÁRIA

2.1 - ABERTURA RITUALÍSTICA.............................43

2.2 - LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA.................52

2.3 - LEITURA E DESTINO DO EXPEDIENTE.........54

2.4- SACO DE PPROP∴ E IINF∴...............................54

2.5 - ESCRUTíNIO SECRETO PARA ADMISSÃO DE

NOVOS MEMBROS................................................ 56

2.6 - ORDEM DO DIA................................................60

2.7 - RECEPÇÃO DE AAUTORID∴ E PORTADORES

DE TíTULOS DE RECOMPENSAS...........................62

2.8 RECEPÇÃO DE LOJA(S)...................................71


2.9 - TEMPO DE ESTUDOS..................................... 72

2.10 - TRONCO DE BENEFICÊNCIA.......................74

2.11 - PALAVRA A BEM DA ORDEM EM GERAL

E DO QUADRO EM PARTICULAR.......................... 76

2.12 - ENCERRAMENTO RITUALÍSTICO................78

2.12.1 - ADENDO: CADEIA DE UNIÃO....................82

2.12.2 - PAINEL DO GRAU DE APRENDIZ.............84

PARTE III - SESSÃO MAGNA

3.1 - ABERTURA RITUALÍSTICA.............................85

3.2 - ENTRADA DE VISITANTES COM

FORMALIDADES......................................................94

3.3 - ENTRADA DO PAVILHÃO NACIONAL...........94

3.4 - OBJETO DA SESSÃO MAGNA.......................95

3.4.1 - RITIJAL DE INICIAÇÃO................................95

3.4.1.1- PRELIMINARES...........................................95

3.4.1.2 - CERIMONIAL DE INICIAÇÃO....................97

341 3 - CERIMONIAL DE FILIAÇÃO......................143

3.4.1.4-CERIMONIAL DE REGULARIZAÇÃO........146
3.4.1.5 - CERIMONIAL PARA ADMISSÃO DE
MEMDR0 HONORÁRIO..........................................150

3.5 - TRONCO DE BENEFICÊNCIA.......................155

3.6 - PALAVRA RELATIVA AO ATO


REALIZADO............................................................157

3.7 — SAUDAÇÃO E RETIRADA DO PAVILHÃO

NACIONAL..............................................................159

3.8 - ENCERRAMENTO RITUALÍSTICO................160

PARTE IV - INSTRUÇÕES

4.1 -14 INSTRUÇÃO................................................164

4.2 - 24 INSTRUÇÃO...............................................168

PARTE V - ALFABETOS MAÇÓNICOS

5.1 - MODERNOS E MEDIEVAIS............................177


Alegoria

O Aprendiz

10
PARTE I

- EXPLICAÇÕES -

1.1 - PRELIMINARES

O 1º Grau do Simbolismo Maçônico, Grau de Aprendiz


é consagrado à fraternidade, tendo como objetivo
principal a união de toda a humanidade.

No Rito Escocês Antigo e Aceito, o Grau de Aprendiz


dedica-se ao desenvolvimento dos princípios
fundamentais da Maçonaria Universal, procurando,
através de sua filosofia, doutrina, símbolos, alegorias e
seus ensinamentos, o aprimoramento interior dos
Irmãos.

11
1.2 – Interpretação Deste Ritual

É imprescindível a adequada preparação individual,


mediante prévia e atenta leitura deste Ritual, o qual tem
que ser rigorosamente executado, tal como nele está
disposto, para o perfeito desenrolar de qualquer
Sessão, sendo recomendado, no caso de Sessão
magna de Iniciação, treinamento específico em
conjunto, com simulação em Loja, com a presença de
todos que atuarão diretamente no desenvolvimento da
Sessão.

Nos trabalhos Litúrgicos, em qualquer Sessão, é


proibida a inclusão de cerimônias, palavras,
expressões, atos, procedimentos ou permissões
que aqui não constem ou não estejam previstos,
assim como é verdade a exclusão de cerimonias,
palavras, expressões, atos, procedimentos ou
permissões que aqui constem ou esteja previstos,
sendo que a transgressão destas advertências
configura ilícito Maçônico severo e como tal será
tratado.

Iniciado os trabalhos nenhum Ir∴ pode se retirar do


Templo, sem que o Ven∴ Mestre dê permissão.

Autorizado, deixará o seu óbolo no Tr∴ de Ben∴, se


ainda não o tiver feito.

Para dirimir dúvidas, alguns comentários


esclarecedores merecem ser feitos a respeito

12
Da expressão “Meio Dia”, indevidamente considerada
como sendo uma das partes do Templo e
constantemente citada em obras maçônicas, cuja a
origem é o vocábulo francês “MIDI”.

Tal interpretação equivocada deve-se ao fato de ter


sido considerado, apenas, um dos significados da
palavra “Midi”, sendo que sua significação é muito mais
abrangente, conforme se verifica a seguir:

a) Dicionário Brasileiro: Francês-Português, Português-


Francês/Rena Sgner – Oficina de
textos, 1998 – 2ª Edição 1999 – pág. 152:Midi-sm- Meio
Dia; Sul (Região);

b) Le Larousse de Poche 2004 – Éditon Mise À jour –


pág. 514 Midi – nm (Meio Dia – sm): 1 - heure
correspondent au milieu du jur(Hora correspondente ao
meio dia(á metade)do dia);

2-La direction sud du solei (A direção Sul do Sol);


3 - (avec une majuscule) – Région du sud de la France
(com uma maiúscula) – Região da França).

Como se verifica, quando se tratar de medida de tempo


(hora), midi significa meio dia, ao passo que, ao fazer
alusão a uma determinada localização em uma Loja
Maçônica significa Coluna do Sul.

13
1.3 – Disposição e Decoração do Templo

O local de reunião da Loja chama-se Templo.

Tem, interiormente, a forma de um retângulo.


A parte do fundo, que fica em plano mais elevado,
chama-se Oriente, separado por uma grade – a
Balaustrada – aberta ao meio.

A porta de entrada é no Ocidente, no meio da parede


que o separa do Átrio, fazendo frente ao Oriente.

O Templo não deve ter janelas ou outras aberturas, a


não ser que por elas nada se veja e nada se ouça do
exterior.

As paredes são em azul-celeste. Rodeando-as, ao alto,


na frisa fica a Corda de 81 nós..., que se estende pelo
Norte e pelo Sul, terminando os seus extremos em
ambos os lados da porta ocidental de entrada, em duas
borlas, que representam a Justiça (ou Equidade) e a
Prudência (ou Moderação).

Na parede do fundo, no Oriente, em um painel, são


representados os astros do dia e da noite ( Sol e Lua),
ficando o Sol à direita do Venerável e a Lua, em quarto
crescente, à esquerda do Venerável; entre eles, o Delta
Luminoso em fundo dourado. Este painel fica

14
bem em frente à porta de entrada e sob um dossel
vermelho com franjas de ouro. Pendente do teto, no
Sul, sobre o altar do 2º Vigilante, estará a Estrela de 5
pontas com a letra “G” no centro.

Sob o dossel, num estrado de três degraus, estão o


Trono e o Altar ocupado pelo Venerável, de forma
retangular; na face frontal, deverá estar gravado,
aplicado ou pintado um esquadro (joia exclusiva de
Venerável Mestre de Loja). Sobre o Altar um
Candelabro de três braços, com três luzes (devendo
ficar acesa somente a luz de dentro), um malhete, um
exemplar da Constituição, do Regulamento Geral da
Federação, o Regimento Interno da Loja, a Espada
Flamejante e o Ritual para os trabalhos. À dir∴ e à Esq∴
da cadeira ocupada pelo Ven∴Mestr∴, sobre a
plataforma, há uma cadeira de honra de cada lado.
A direita reservada privativamente ao Grão-Mestre
Geral ou, em sua ausência, ao Grão-Mestre Geral
adjunto, ressaltando que se ambos estiverem ausentes
a cadeira não será ocupada, salvo pelo delegado do
Grão Mestre Geral, nas Lojas jurisdicionada a Loja ou,
em sua ausência, ao respectivo Grão-Mestre Adjunto e,
na ausência de ambos, ao Mestre Instalado anterior
mais recente da Loja, destacando-se que caso os três
não estiverem presentes a cadeira não será ocupada.

15
Ao lado direito do Venerável, logo abaixo do estrado,
fica o lugar do 1º Diácono. Em ambos os lados do
Trono, ao fundo, ficam os Mestres Instalados à
esquerda e as autoridades do simbolismo à direita.

No Oriente, de cada lado em frente ao Altar ocupado


pelo Venerável, próximo à balaustrada, há mesas
retangulares com assentos, à direita para o Orador, e à
esquerda para o Secretário. Em cada mesa há um
castiçal (com uma luz ou vela), para facilitar a leitura,
que poderá ser acesa pelo próprio sempre que
necessário. À frente do Orador fica o Porta Bandeira e
à frente do Secretário o Porta-Estandarte.

Em todas as Sessões da Loja, o Pavilhão Nacional é


hasteado, obrigatoriamente, ao fundo do Or∴ ao lado
dir∴ do Ven∴ Mestr∴, no mesmo nível da sua
plataforma, fica a Bandeira do G∴ O∴ Estadual ou
Distrital ao seu lado direito. A Bandeira do GOB e o
Estandarte da Loj∴ estão à esquerda do Ven∴ M∴,
simetricamente em relação ao Pavilhão Nacional, ou
seja, ao lado onde se localiza a mesa do Secr∴.

A critério da Loja poderão estrem expostas a Bandeira


do Estado e do Município as quais serão posicionadas,
respectivamente, a do Estado à direita da Bandeira
Nacional e a do Município à esquerda do Estandarte da
Loja.

16
No desenho, que esquematiza a Planta Geral do
Templo, verifica-se, em modo amplo, a disposição ora
descrita. Nele encontram-se assinalados todos os
cargos, conforme os preceitos litúrgicos do Rito
Escocês.

No centro do Oriente, entre os degraus do Trono e a


balaustrada, fica o Altar dos Juramentos, que é uma
pequena mesa triangular ou uma pequena coluna de
um metro de altura, com caneluras e truncada, em
cima da qual ficam o L∴ da L∴ (Bíblia Sagrada), um
Esquadro e um Compasso.

(A Bíblia Sagrada é o L∴ da L∴ de uso nas Lojas que


praticam o REAA, no entanto, o iniciado ou Maçom tem
o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige,
sobre o Livro sagrado de sua crença. Nesse caso, o
momento do compromisso, poderá ser usado outro
Livro Sagrado, sem que a Bíblia seja retirada do Altar).

Para o início dos trabalhos o Compasso, com a


abertura de 45 graus, será colocado sobre a Bíblia
Sagrada aberta com as pontas voltadas para o
Ocidente.

17
Com o vértice voltado para o Ocidente e o seu lado
menor voltado para o lado norte, o Esquadro será
disposto sobre o Compasso.

No Ocidente, `a frente da Coluna do Norte, há, sobre


um estrado móvel de dois degraus, uma mesa
retangular e o assento para o 1º Vig∴, podendo as faces
da mesa serem revestidas por painéis de madeira, nos
quais será gravado, aplicado ou pintado um Nível. Esta
posição permite ao 1ºVig∴ observar o Oc∴, que está sob
sua direção e orientação, especialmente os CComp∴,
cuja instrução é de sua responsabilidade.

Na parte Sul (direita do Templo) em sua região mediana


e junto à parede, sobre o estrado de um degrau, está
uma mesa retangular e um assento destinado ao 2º
Vig∴, podendo as feces da mesa serem revestidas de
madeira, nas quais será gravado, aplicado ou pintado
um Prumo. Por sua vez a posição do 2º Vig∴, que tem
sob sua direção e orientação da Col∴ do Norte, onde
estão os AApr∴, cuja instrução está sob sua
responsabilidade.

Sobre os Altares dos VVig∴ deverão estar um


candelabro de três braços, com três luzes (devendo
estar acesa unicamente a luz do centro), um Malhete e
um exemplar do Ritual.

18
Fora da balaustrada, ao lado do Orador, há uma mesa
retangular para o Tesoureiro, decorada com a joia do
cargo. À sua frente, haverá uma cadeira para o
Hospitaleiro.

Simetricamente, fora da balaustrada, ao lado do


Secretário, fica uma mesa retangular para o Chanceler,
decorada com a joia do seu cargo.
À sua frente, e à esquerda, é o lugar para o Mestre de
Cerimônias.
Ao Sul e ao Norte, são colocadas cadeiras ou bancos,
no sentido longitudinal, em duas ou mais fileiras,
conforme as dimensões do Templo.

Por extensão, dar-se-á nome de Col∴ do Norte e Col∴


do sul ao conjunto de IIr∴ que se sentam nessas
cadeiras.
No centro do Ocidente é colocado o Painel do grau.

As almofadas, cortinas e, se for o caso, ao assentos e


encostos das cadeiras deverão ser na cor vermelha
encarnada.

Vale registrar também que o Mar de Bronze, recipiente


para as purificações litúrgicas pela água, localiza-se
corretamente ao Sudeste no Templo, de acordo com
diversas edições da Bíblia Sagrada, comforme se
consta no quadro da página a seguir.

19
1.3.1 – LOCALIZAÇÃO DO MAR DE BRONZE

20
Chama-se Átrio o recinto que precede o Templo e onde
os irmãos se revestem de suas insígnias e paramentos;
é onde o M∴ de CCer∴ organiza o cortejo para a
entrada no Templo.

No Átrio à porta do Templo, deverão estar colocadas as


Colunas em estilo egípcio, “J” (à direita de quem entra)
e “B” (à esquerda de quem entra) ficando o Cobridor
Externo junto à porta do Templo (onde fica durante a
abertura dos trabalhos; depois, entra e senta-se no
Ocidente, ao lado Norte da porta de entrada).

Precedendo o Átrio, deverá haver uma sala (Sala dos


Passos Perdidos) destinada a receber os Visitantes.

21
1.3.2 – Planta do Templo
Or∴

N∴ S∴

Oc∴

22
1.3.3 – Legenda da Planta do Templo
01) Venerável 25) Painel do Grau
02) 1º Vigilante 26) Pedra Cúbica
03) 2º Vigilante 27) Pedra Bruta
04) Orador 28) Prancheta
05) Secretário 29) Mar de Bronze
06) Tesoureiro 30) Companheiros
07) Chanceler 31) Mestres
08) Mestre de Cerimónias 32) Autor. Maçônicas
09) Hospitaleiro 33) Mestres Instalados
10) 1º Diácono 34) Grão Mestre Geral
11) 2º Diácono ou Grão M. Geral
12) 1º Experto Adj. Ou Deleg. do
13) 2º Experto Grão M.Geral
14) Porta-Bandeira 35) Grão M.Estadual
15) Porta-Estandarte ou Grão M. Est.
16) Porta-Espada Adj. ou Mestre
17) Cobridor Externo Int.Anterior mais
18) Cobridor Interno recente da Loja
19) Mestre de Harmonia 36) Pavilhão Nacional
20) Arquiteto 37) Band. Do GOB
21)Mestre de Banquete 38) Band.GOB Est.
22) Bibliotecário 39) Estand. da Loja
23) Altar / Juramentos 40) Mesa c/ T.Branca
24) Alter dos Perfumes (Quando for Sessão
Magna

23
1.3.4 – As Doze Colunas do Zodíaco

Aquário Peixes Carneiro Touro

Gêmeos Câncer Leão Virgem

Balança Escorpião Sagitário Capricórnio

24
1.3.5 – Correspondência Simbólica do Zodíaco

I – Carneiro............................................... (Fogo-Marte)

II – Touro................................................. (Terra-Vênus)

III – Gêmeos............................................. (Ar-Mercúrio)

IV – Câncer.................................................. (Água-Lua)

V – Leão........................................................ (Fogo-Sol)

VI – Virgem.......................................... (Terra-Mercúrio)

VII – Balança................................................ (Ar-Vênus)

VIII – Escorpião........................................ (Água-Marte)

IX – Sagitário........................................... (Fogo-Júpiter)

X – Capricórnio..................................... (Terra-Saturno)

XI – Aquário............................................... (Ar-Saturno)

XII – Peixes............................................. (Água-Júpiter)

25
1.3.6 – Abóboda Celeste

26
1.3.7 – Direcionamento Maçônico

Oriente
L

Nordeste Sudeste

N S

Noroeste Sudoeste

O
Ocidente

27
1. 4 – Câmara de Reflexão

Além da Sala PPas∴ e do Átrio ou Vestíbulo, há, em


local discreto no edifício, a Câmara de Reflexão.

A Câmara de Reflexão é o lugar onde o profano é


recolhido antes de ser induzido no Templo.

Esta Câmara não deve receber luz do exterior, sendo


iluminada apenas por uma única fonte de luz.
As paredes são forradas de preto e pintadas de
emblemas fúnebres.

Nesta Câmara, haverá um esqueleto humano ou, pelo


menos, um crânio, um pedaço de pão, uma bilha com
agua, sal, enxofre, mercúrio, uma cadeira, uma mesa,
uma campainha, papel e caneta.

Sobre a mesa estrão representados um galo e uma


ampulheta e, debaixo do galo, as palavras – Vigilância
e Perseverança.

Sobre as paredes deve haver, em caracteres legíveis,


as inscrições que seguem:

28
• Se a curiosidade aqui te conduz, retira-te.

• Se queres bem empregar a tua vida, pensa na


morte.

• Se tens receio de que se descubram os teus


defeitos, não estarás bem entre nós.

• Se és apegado às distinções mundanas,


retira-te; nós aqui, não as conhecemos.

• Se fores dissimulado, serás descoberto.

• Se tens medo não vás adiante.

29
1.5 – Dos Títulos, Joias e Trajes

O Presidente tem o título de Venerável Mestre.

O 1º Vigilante e o 2º Vigilante, com o Venerável, são


chamados de luzes. O Orador, o Secretário, o
Tesoureiro e o Chanceler constituem as demais
Dignidades.

Só o Venerável tem o título especial, acima referido, os


demais membros da Loja são indistintamente tratados
de IRMÃO. Os Grãos Mestres e seus Adjuntos,
membros naturais do dos Quadros das Lojas de suas
jurisdições, tem o tratamento assegurado pelas nossas
leis.

As joias dos membros da administração e oficiais, todas


de cor dourada, são as seguintes.

• Ven∴ Mestre – Esquadro.

• 1º Vig∴ - Nível.

• 2ºVig∴ - Prumo.

• Orad∴ - Um livro aberto Rutilante.

• Secr∴ - Duas penas cruzadas

• Tes∴ - Duas chaves cruzadas.

30
Chanc∴ - Timbre da Loja.
M∴ de CCer∴ - Régua.
Hosp∴ - Bolsa.
DDiác∴ - Pomba.
EExp∴ - Punhal.
Port∴Band∴ - Bandeira.
Port∴ Estand∴ - Estandarte.
Port∴ Esp∴ - Espada.
Cobr∴ Int∴ - Duas espadas cruzadas.
Cobr∴ Ext∴ - Alfange.
M∴ Harm∴ - Lira.
Arq∴ - Trolha.
M∴ de Banq∴ - Cornucópia.
Bibliot∴ - Livro cruzado por uma caneta.
Mestr∴ Maç∴ - Compas∴ sobre o Esquad∴,
circundado por dois ramos de Acássia, tendo
no centro a letra “G”, entre o Comp∴ e o
Esquad∴.
Mestr∴ Instl∴ - Compas∴, com escala, sobre o
esquad∴, tendo no centro um olho, entre o
Compas∴ e o Esquad∴.

31
1.5.1 – Joias

32
Os Maçons presentes ás Sessões Ordinárias e
obrigatoriamente na Magnas estarão trajados de
acordo com o Rito, terno, sapatos, cinto e meias na cor
preta, camisa branca, gravata (preta, lisa sem
ornamentos, modelo tradicional ou borboleta), podendo
portar somente suas insígnias e condecorações
relativas aos graus simbólicos.

Nas demais Sessões, admite-se o uso do balandrau


preto, com gola fechada, comprimento até o tornozelo
e mangas compridas, sem qualquer estampa ou
insígnias estampados, desde que usados com camisa
branca, calça, sapatos, cinto e meias pretos, não sendo
permitidos o uso de tênis ou similares.

Nas Sessões ordinárias ou magnas, consoante o


disposto do tratado Maçônico de Reconhecimento,
Aliança e Amizade, podem portar os paramentos dos
Graus Filosóficos, dos respectivos cargos, desde que
sejam compostos com o imprescindível Avental, o
Soberano Grande Comendador, o Grande Chanceler,,
os Secretários do Santo Império e os Delegados do
Supremo Conselho, dispensando-se idêntico
tratamento dos dirigentes de níveis equivalentes,
pertencentes a Potências Maçônicas Filosóficas de
outros Ritos, que possuam Tratado de Aliança e
Amizade com o GOB.

33
A Insígnia de Aprendiz consiste no Avental, de pele
branca, retangular, de 30cm por 40cm, com abeta
triangular de 15cm de altura, preso à cintura por
cordões ou fitas pretas. A abeta estará sempre
levantada.

40cm

15cm

30cm

Aprendiz

34
Os demais OObr∴ usarão seu aventais normalmente,
sendo que os Mestres trarão ainda a fita respectiva,
com a devida joia a ea apensa, de Mestre Instalado ou
de Mestre Maçom, conforme o caso.

O Ven∴ Mestre, os VVig∴ e as Dignidades usam suas


joias apensas ao colar azul-celeste e os demais Oficiais
usam a joia apensa à fita (faixa) azul-celeste usada a
tiracolo. OVen∴ Mestre ainda usará punhos de seda
branca, orlados em azul-celeste, tendo bordada na face
externa a joia do cargo, mais detalhes serão
encontrados no Ritual de Mestre.

Os DDiác∴ não usam bastões nem espadas.

35
1.6 – Da Introdução de Visitantes e Interrogatório

O Ven∴ Mestre procederá, em relação aos IIr∴ VVis∴,


autoridades maçônicas e portadores de representação
especial ou títulos de autoridade, de acordo com o
dispositivo netse Ritual.

Os IIr∴ VVis∴ sem representação especial, membros de


qualquer Loja Regular, tem o direito de visitar qualquer
coirmã regular, sujeitando-se ao telhamento, se não
forem conhecidos, e gravando o nome no Livro de
Visitantes.

É uma prerrogativa tradicional o direito de visitação,


após a Ordem do Dia.

• (A critério do Ven∴ Mestre os IIr∴ VVis∴


conhecidos poderão entrar “em família”, na
abertura dos Trabalhos.)

O Ven∴ assim procederá com os IIr∴ VVis∴ que vão


ingressar após a Ordem do Dia:

Ven∴ - Ir∴ 2º Exp∴, dirigi-vos à Sala dos PPas∴ PPerd∴


e verificai se há IIr∴ VVis∴; se houver, convidai-os a
assinarem o respectivo livro e a apresentarem seus
títulos, que trareis ao Ir∴ Orad∴, para o necessário
exame.

36
• (O 2º Exp∴ executa a ordem e volta ao Templo
com o livro de assinaturas dos VVis∴ e os seus
títulos, que entregará ao Orad∴ para confronto
das assinaturas do livro e do “ne-varietur”).

Ven∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴ acompanhai os IIr∴ VVis∴ à


porta do Templo.

• (Dá-se o ingresso na forma usual)

Ven∴ Franqueai-lhes o ingresso.

• (Entram e ficam entre CCol∴)

Ven∴ (aos VVis∴) – De onde vindes, meu IIr∴?

• (um dos VVis∴ responde):

Vis∴ - De uma Loja Justa e Perfeita, Ven∴ Mestre.

Ven∴ - O que trazeis, meu Ir∴?

Vis∴ - Amizade, paz e prosperidade a todos os meus


IIr∴

Ven∴ - Nada mais trazeis?

37
Vis∴ - O Ven∴ de minha Loja vos saúda V∴S∴P∴T∴ V∴
T∴

Ven∴ - O que se faz em vossa Loja?

Vis∴ - Levantam-se Templos à Virtude e cavam-se


masmorras ao Vício.

Ven∴ - O vindes aqui fazer?

Vis∴ - Vencer minhas paixões, submeter minha


vontade e fazer novos progressos na Maçonaria.

Ven∴ - O que desejais meu Ir∴?

Vis∴ - Um lugar entre vós.

Ven∴ - Ele vos será concedido. Ir∴ M∴ CCer∴, conduzi


os nossos IIr∴ aos lugares que lhes competem.

• (Aplica-se este mesmo telhamento a Ir∴Vis∴ que


chegar após o inicio dos trabalhos e o Ven∴
Mestre permitir o ingresso antes da Ordem do
Dia, Poderá, ainda, se o Ven∴ Mestre o desejar,
ser dispensado o telhamento, entrando o Ir∴
Vis∴ como obreiro do Quadro).

38
1.7 – Cobridor do Grau de Aprendiz

- S∴ Or∴ - Est∴ de p∴, com os pp∴ em esq∴, p∴ esq∴


voltado para frente, unidos pelos ccalc∴, col∴ a m∴ d∴
ab∴ com a pal∴ p∴ baix, sobre a garg∴tend∴ os q∴
dded∴ uun e eest∴ e o pol∴ sep∴, form∴ uma esq∴.

• (Para circular em Loja, o Obreiro deverá


desfazer o sin∴).

- Sin∴ Gut∴ ou Saud∴ Maçon∴ - Est∴ à Ord∴, os pés


unidos pelos ccalc∴ formando uma esq∴, lev∴ a m∴ dir∴
horiz∴ até o omb∴ dir∴ e dep∴ deix∴ cair ao long∴ do
cop∴, volt∴ depois ao sin∴ de Ord∴.

- Toq∴ - Tom∴ com a m∴ a do ir∴, e toc∴ lev∴ com o


pol∴ a prim∴ fal∴ do ded∴ ind∴, tr∴ vvez∴ igualm∴
espaç∴.

- Pal∴ Sagr∴ - Pede-se dizendo: Dai-me a Pal∴ Sagr∴


ou, depois de dar o toc∴, crav∴ ligeir∴ a unh∴ do pol∴
da m∴ dir∴ no ded∴ ind∴ do interrogado. De qualquer
modo, deve-se responder: n∴ v∴ p∴ d∴ s∴ s∴v∴ d∴ a∴
s∴.

• (Os dois se alternam, então, começando pela L∴


B∴.
Dada a última pelo interrogado, o interrogante
pronuncia a prim∴ sil∴ e o interrogado a seg∴).

39
- Pal∴ de Pas∴ - Não há nesse grau.

- Marc∴ - Est∴ à Ord∴ dar tr∴ ppas∴ para a fr∴ com∴ c∴ o


p∴ dir∴ em esquad∴ a cada pas∴, de maneira a ter os
ccalc∴ uun∴ a cada pas∴, depois fazer o sin∴ gut∴ em
cumpr∴ às LLuz∴

- Bat∴ -

- Idad∴ - Tr∴ AAn∴

- Aclam∴ - HUZ∴ HUZ∴ HUZ∴

- Apl∴ pela Bat∴ - Batem-se tr∴ vvez∴ a palm∴ da m∴


dir∴ na palm∴ da m∴ esq∴ (que fica parada).

- Tri∴ Fraternal Abraço: o braço dir∴ por cima do ombro


esqu∴ do Ir∴, com a m∴ dir∴ espalmada sobre as costas
um do outro e o braço esq∴ por baixo do braço dir∴ do
mesmo modo; com a m∴ esq∴ espalmada nas costas
do outro, estando os dois nessa posição batem
brandamente com a m∴ dir∴ três pancadas ,
permanecendo a m∴ esqu∴ sem movimento.

40
- Segundo movimento: o braço esq∴ por cima do ombro
dir∴, com a m∴ esq∴ espalmada sobre as costas um do
outro e o braço dir∴ por baixo do braço esq∴ do mesmo;
com a m∴ dir∴ espalmada nas costas um do outro;
estando nessa posição batem brandamente com a m∴
esq∴ três pancadas , permanecendo com a m∴
dir∴ sem movimento.

- Terceiro movimento (igual ao primeiro movimento)


o braço dir∴ por cima do ombro esq∴ do Ir∴, com a m∴
dir∴ espalmada sobre as costas um do outro e o braço
esq∴ por baixo do braço dir∴ do mesmo; com a m∴ esq∴
espalmadas nas costas um do outro; estando os dois
nessa posição batem brandamente com a m∴ dir∴ três
pancadas , permanecendo a m∴ esq∴ sem
movimento.

(Após cada um dos três movimentos é dado um ósculo


na face)

41
1.8 – Da Circulação em Loja

A circulação no Ocidente far-se-á no sentido horário


(Oeste – Leste – Sul – Oeste...), sem o sin∴ de Ord∴.
No Oriente não há padronização de circulação. Na
circulação do Saco de PProp∴ e IInf∴,Escrut∴ Secr∴ e
Tron∴ de Benef∴ não é necessário que o Ven∴ diga a
expressão “com formalidade” pois de enteder-se que o
giro á formal. Na circulação deve seguir-se a ordem:
Ven∴ 1º e 2º VVig∴, Orad∴, Secr∴, Cobr∴, MMest∴ do
Or∴MMest∴ das CCol∴ Sul e Norte, CComp∴, AApr∴ e
finalmente, antes de chegar entre CCol∴, o próprio
portador d recipiente coloca o seu óbulo, proposta ou
voto (ajudado pelo Cobr∴ Int∴).

A saudação maçônica é feita somente ao Ven∴ Mestre


e VVig∴ quando da entrada e saída do Templo. O
Obreiro portando objeto “de trabalho” quando da
entrada e saída do Or∴ não fará Sin∴ e sim uma parada
(rápida e formal).

42
Parte II - Sessão Ordinária

2.1 – Abertura Ritualística

(O M∴ de CCer∴ compõe e organiza o cortejo, no Átrio,


para a entrada no Templo, procedendo assim:

- Todos IIr∴, já revestidos de suas insígnias e trajados


conforme o Ritual, formarão fila dupla, obedecendo à
seguinte ordem:

AApr∴ e CComp∴, guardando os respectivos lados de


sua CCol∴, a seguir os MMest∴ e OOfic∴, cada qual no
lado de seus lugares ou AAlt∴; os dois VVig∴, os Ex-
VVen∴ e quando o Ven∴ desejar os VVis∴, que, tendo
direito ao Protocolo de Recepção às Autoridades,
desejem entrar “em família e finalmente o Ven∴ Mestre,
conforme o caso, acompanhando os que compõe a 5ª
faixa, ou Grão Mestre da jurisdição ou Grão-Mestre
Geral.

- Entrando “em família” é a seguinte a ordem de entrada


dos VVis∴, sem protocolo

43
de recepção: AApr∴, CComp∴ e MMest∴
respectivamente após os AApr∴, CComp∴ e MMest∴ da
Loja.

- Assim organizado, o M∴ de CCer∴ pondo-se à frente,


dará na porta de entrada do Templo a Bat∴ do Grau e
o Cobr∴ Int∴, portando a espada, abrirá a porta. Sem o
Sin∴ de Ord∴, a marcha terá inicio, entrando todos em
silêncio, ocupando cada qual seu lugar, conservando-
se em pé, voltados para o eixo do Templo, ficando o M∴
de CCer∴ à entrada do Templo, para conduzir o Ven∴
Mestra ao Altar, dirigindo-se em seguida ao seu lugar).

(Obs: - O M∴ de CCer∴ estará munido de bastão, não


devendo usá-lo quando circular em \loja, executando-
se na abertura e no encerramento dos trabalhos ou
quando conduzir um Ir∴ em Loja, ou ainda quando o
Ritual determinar).

Ven∴ ( ) – Sentemo-nos, meu IIr∴

-( ) – IIr∴, ajudai-me a abrir a Loja (Pausa)

Ven∴ - Ir∴ 1º Vig∴, qual o vosso dever em Loja?

1º Vig∴ - Verificar se o Templo está coberto.

Ven∴ - Certificai-vos disso meu Ir∴.

44
1º Vig∴ - Ir∴ Cobr∴, verificai se o Templo está coberto.

(Se houver Cobr∴ Ext∴, o Cobr∴ Int∴ dará as pancadas


do Grau na porta pelo lado de dentro e o Cobr∴ Ext∴,
após fazer a verificação, dará as pancadas do Grau na
porta pelo lado de fora).

(Se houver somente Cobr∴ Int∴, o mesmo, empunhado


a espada, sairá do Templo, fará a verificação, baterá
com o punho da espada na porta pelo lado de dentro e
dirá):

Cobr∴ - Ir∴ 1º Vig∴, o Templo está coberto.

1º Vig∴ - O Templo está coberto Ven∴ Mestre.

Ven∴ - Qual o segundo dever de um Vig∴ em Loja, Ir∴


1º Vig∴?

1º Vig∴ - Verificar se todos nas CCol∴ são Maçons.

Ven∴ - Fazei essa verificação.

1º Vig∴ - ( ) – Em pé e a Ord∴ em ambas a CCol∴

(Todos se levantam à Ord∴, inclusive o 1º


Vig∴ que faz a verificação de seu lugar).

45
1º Vig∴ - Ven∴ Mestre, os IIr∴ das CCol∴ do Norte e do
Sul, pelo sinal que fazem, são Maçons.

Ven∴ - Eu respondo pelos do Oriente.

-( ) – Sentai-vos

- Ir∴ Chanc∴ há número regular apara a abertura dos


trabalhos?

Chanc∴ (levanta-se, sem Sin∴ de Ord∴) – Sim Ven∴


Mestre (senta-se).

Ven∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴, está a Loja devidamente


composta?

M∴ de CCer∴ (levanta-se, sem Sin∴ de Ord∴) – Sim,


Ven∴ Mestre, a Loja está devidamente composta para
os trabalhos do Grau e todos os IIr∴ estão revestidos
de suas insígnias (senta-se).

Ven∴ - Ir∴ 2º Diác∴, qual é o vosso lugar em Loja?


2º Diác∴ (levanta-se, sem Sin∴ de Ord∴) – À direita do
Ir∴ 1º Vig∴.

Ven∴ - Para que, meu Ir∴?


2º Diác∴ - Para ser o executor e transmissor de suas
ordens e zelar para que os IIr∴ se conservem nas
CCol∴ com respeito, disciplina e ordem.

46
Ven∴ - Qual, é o lugar do 1º Diác∴?

2º Diác∴ - À vossa direta e abaixo do sólio (senta-se).

Ven∴ - Pra que ocupais esse lugar, Ir∴ 1º Diác∴?

1º Diác∴ - (levanta-se, sem Sin∴ de Ord∴) – Para


transmitir vossas ordens ao Ir∴ 1º Vig∴ e a todas as
dignidades e Oficais, de modo que os trabalhos se
executem com ordem e perfeição.

Ven∴ - Onde tem assento o Ir∴ 2º Vig∴?

1º Diác∴ - Ao Sul Ven∴ Mestre (senta-se)

Ven∴ - Para que ocupais esse lugar Ir∴ 2º Vig∴?

2º Vig∴ - Para observar o Sol em seu meridiano e


chamar os Obreiros para o trabalho.

Ven∴ - Onde tem assento o Ir∴ 1º Vig∴?

2º Vig∴ - No ocidente Ven∴ Mestre


Ven∴ - Para que ocupais esse lugar Ir∴ 1º Vig∴?

1º Vig∴ - Assim como o Sol se oculta no Ocidente para


terminar o dia, ali é colocado o 1º Vig∴ para fechar a
Loja, pagar os Obreiros despedi-los contentes e
satisfeitos.

47
Ven∴ - Onde é o lugar do Ven∴ mestre?

1º Vig∴ - No Oriente.

Ven∴ - Para que meu Ir∴?

1º Vig∴ - Assim como o Sol nasce no Oriente para


iniciar sua carreira e romper o dia, ali é colocado o
Vem∴ Mestre para abrir a Loja, dirigi-la e esclarecê-la
com as luzes da sabedoria.

Ven∴ - Para que nos reunimos aqui?

1º Vig∴ - Para combater o despotismo, a ignorância, os


preconceitos e os erros. Para glorificar a Verdade e a
Justiça. Para promover o bem-estar da Pátria e da
Humanidade, levantando Templos à Virtude e cavando
masmorras ao vício.

Ven∴ – Sois Maçom?

1º Vig∴ - MM∴ IIr∴ c∴ t∴ m∴ r∴

Ven∴ - Que idade tendes?

1ºVig∴ - TTr∴ AA∴, Ven∴ Mestre.

Ven∴ - A que horas começam os AApr∴ MMaç∴ a


trabalhar?

48
1º Vig∴ - Ao meio dia, Ven∴ Mestre.

Ven∴ - Que horas são, Ir∴ 2º Vig∴?

2º Vig∴ - Meio dia Ven∴ Mestre.

Ven∴ - ( )

1º Vig∴ - ( )

2º Vig∴ - ( )

Ven∴ - ( ) Em pé meus IIr∴

(O 1ºDiác∴ sobe os degraus do trono, pelo Norte, com


passos normais e coloca-se em frente ao Ven∴ Mestre.
O Ven∴ Mestre dá-lhe, ao ouvido direito, a Pal∴ Sagr∴,
letra por letra. O 1º Diác∴ dirige-se ao 1º Vig∴,
transmite-lhe a Pal∴ Sagr∴ da forma que recebeu e
volta ao seu lugar. O 1º Vig∴ a envia ao 2º Vig∴, do
mesmo modo, por intermédio do 2º Diác∴, que volta ao
seu lugar).

2º Vig∴ ( ) – Tudo está justo e perfeito na Col∴ do


Sul, Ir∴ 1º Vig∴.

1º Vig∴ ( ) – Tudo está justo e perfeito em


ambas as CCol∴, Ven∴ Mestre.

49
Ven∴ - Achando-se a Loja regularmente procedamos
à abertura de seus trabalho, invocando o auxílio do
Gr: Arq: do Univ∴.

— Ir∴, de CCer∴ conduzi o Ir∴ Orad∴ ao Alt∴ dos


JJur∴.

(O Orad ∴ vai ao Alt∴ dos JJur∴ acompanhado do M∴


de CCer∴ [portando seu bastão], que deve depois se
colocar atrás do Orad∴. O Orad∴ abre o L∴, da L∴,
toma-o às mãos e lê o Salmo 133 [Oh! quão bom e
quão suave é que os irmãos vivam em união! É
como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce
sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla
de suas vestes; como o orvalho de Hermom, que
desce sobre os montes de Sião; porque ali o
Senhor ordena a benção e a vida para sempre.];
coloca, depois sobre o L∴ da L∴ aberto, o Esq∴ e o
Compas∴ na posição do Grau - o Compas∴ com as
ppont∴, voltadas para o Oc∴ e o Esq∴ por cima comas
hastes voltadas para o Or∴).

Ven∴ - À Ord∴ meus IIr∴

(O Orad∴ saúda o Ven∴ Mestre e volta ao seu lugar,


acompanhando o M∴ de CCer∴, que a seguir expõe o
painel do grau e ocupa também o seu lugar).

50
Ven∴ - À Glória do Gr∴ Arq∴ do Univ∴ e de São João,
nosso Padroeiro, está aberta a Loja no Grau de Apr∴

Maç∴, com o título distintivo de.............[nome e nº da


ofic∴].
Em Sessão Ordinária, desde agora a nenhum Ir∴ é
permintido falar ou passar para outra Col∴, sem obter
permissão, nem ocupar-se de assuntos proibidos pelas
nossas leis.

(O Ven∴ Mestre e os VVig∴, obedecendo à ordem


hierárquica, acendem suas luzes.
Em sendo velas, o M∴ de CCer∴ fará o acendimento.)

(Pausa)

- A mim, meus IIr∴, pela Saud∴ (faz-se), pela Bat∴


(executa-se) e pela Aclam∴:
Huz∴ Huz∴ Huz∴

Ven∴ - ( )

(Em havendo Cobr∴ Ext∴, é o momento em que ele


entra e senta ao lado da porta; se ele não o fizer, o
Cobr∴ Int∴ abrirá a porta e o convidará a entrar).

51
2.2 – Leitura e Aprovação da Ata

Ven∴ Ir∴ Secr∴, dai-nos conta da Ata dos nossos


últimos trabalhos.
— Atenção, meus Ilr∴
(Finda a leitura do Balaústre).

Ven∴ - Meus lIr∴, se tendes alguma observação a


fazer sobre a redação da Ata que acaba lida, a palavra
vos será concedida nas CCol∴ pelos Ilr∴ VVig∴

2º Vig∴ - A palavra está na Col∴ do Sul.

(Não havendo discussão):

2º Vig∴ ( ) - Reina silêncio na Col∴ do Sul Ir∴ 1º


Vig∴.

1º Vig∴ - A palavra está na Col∴ do Norte.

(Não havendo discussão):

1º Vig∴ - ( ) Mestre, reina silêncio em ambas as


CCol∴

Ven∴ - A palavra está no Or∴


(Não havendo discussão).

52
Ven∴ ( ) – Está aprovada a Ata

(Se houver discussão e dela resultarem emendas ou


explicações, estas serão submetidas a votação, dela
participando somente os Ilr∴ que estiveram presentes à
sessão em discussão [0s que não estiveram e os
VVisit∴ ficarão em pé e à Ord∴] e então diz o Ven∴
Mestre):

Ven∴ - Os Ilr∴ que aprovam a Ata, salvo a emenda,


façam o sinal de costume.

Ven∴ - ( ) — Está aprovada.


- Os Ilr:. que aprovam a emenda, façam o sinal.

(Aprova-se do mesmo modo).

(Terminada a votação as emendas aprovadas serão


consignadas na Ata aprovada).

Ven∴ - A emenda foi (ou não foi) aprovada.

— Ir:. M:. de CCer:. , cumpri o vosso dever.

(O M∴ de CCer∴ apresenta o livro de atas ao Ven∴


Mestre e Orad∴ para as assinaturas, junto à do Secr∴).

53
2.3 – Leitura e Destino do Expediente

Ven∴ - Ir∴ Secr∴, infomai-nos se há expediente.

(O Secr∴ faz a leitura do Expediente).

(Se houver leis ou Decretos para serem lidos, o Orad∴


fará a leitura sentado).

2.4 – Saco de PProp∴ e IInf∴

Ven∴ IIr∴ e 2º VVig∴, anunciai em vossas CCol∴,


assim como eu anuncio no Or∴ que vai circular o
Saco de PProp∴ e llnf∴.

1º Vig∴ - lIr∴ que decorais a Col∴ do Note eu vos


anuncio, da parte do Ven∴ Mestre que vai circular o
Saco de PProp∴ e llnf∴

2º Vig∴ - llr∴ que abrilhantais a Col∴ do Sul eu vos


anuncio da parte do Ven∴ Mestre, que vai circular o
Saco de PProp∴ e llnf∴

(O M∴ de CCer∴ coloca-se entre colunas sem o Sin∴


de Ord∴).

2º Vig∴ - Ir∴ 1ºVig∴ o saco de PProp∴ e IInf∴ está


entre CCol∴.

54
1º Vig∴ - Ven∴ Mestre, o Saco de PProp∴ e está entre
CCol∴.

Ven∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴, cumpri o vosso dever.

(0 M∴ de CCer∴, depois de fazer circular Saco de


PProp∴ e Ilnf∴, volta a se coloca entre CCol∴).

2º Vig∴ - ( ) – Ir∴ 1º Vig∴, o Saco de PProp∴ e


IInf∴ fez seu giro e acha-se suspenso.

1º Vig∴ - ( ) – Ven∴ Mestre, o Saco de PProp ∴ e


IInf∴, fez o seu giro e acha-se suspenso.

Ven∴ - ( ) – Ir∴ M∴ de CCer∴ trazei o Saco


PProp∴ ao Atar. IIr∴ Orad∴ e Secr∴ convido-vos a
assistirdes à verificação do conte

(O M∴ de CCer∴ apresenta o Saco de PProp∴ e Ilnf∴


ao Ven∴ Mestre deitando sob mesa as peças
recebidas, e volta ao seu Iugar. O Orad∴ e o Secr∴
aproximam-se do assistindo à contagem das peças,
depois voltam aos seus lugares).

Ven∴ ( ) - Meus IIr∴ o Saco de PProp∴ e IInf ∴


produziu...(quantidade) ... CCol∴ GGrav∴ que passo a
decifrar.
(O Ven :. Mestre lê as CCol∴ GGrav∴ e dá-lhes o devido
destino).

55
2.5 – Escrutínio Secreto para Admissão
de Novos Membros

(Dá-se entrada a IIr∴ VVis∴ regulares, do GOB, ou de


Potências pore ele reconhecidas que estejam na Sala
dos PPas∴ PPerd∴, sendo que do Escrut∴ Secr∴
somente participam os membros efetivos da Loja)

(O Ven∴ Mestre comunica que procederá ao Escrt∴ do


candidato.......Faz a leitura das peças constantes do
processo: questionário, sindicâncias e os demais
documentos exigidos. Feita a leitura, anuncia):
Faz a leitura das peças constantes do processo:
questionário, sindicâncias e os demais documentos
exigidos. Feita a leitura, anuncia).

Ven∴ - IIr∴ 1º e 2º VVig∴ anunciai em vossas CCol∴


assim como anuncio no Or∴, que concederei a palavra
a quem dela queira usar, para que se manifeste sobre
o candidato.

1º Vig∴ - Ilr∴ da Col∴ do Norte, eu vos anuncio por


ordem do Ven∴ Mestre, que ele conceder: palavra para
que se manifeste sobre o candidato.

2º Vig∴ - Ilr∴ da Col∴ do Sul, eu vos anuncio por


ordem do Ven∴ Mestre, que ele conceder palavra para
que se manifestem sobre o candidato.

(Após a manifestação).

56
2º Vig∴ Reina silêncio na Col∴ do Sul, Ir∴1º Vig∴

1º Vig∴ Reina silêncio em ambas as CCol∴Vem


Mestre.

Ven∴ Apalavra está no Or∴

(Após as manifestações).

Ven∴ Com a palavra o Ir∴ Orad∴

(Após a manifestação do Orad∴, procede-se ao


Escrut∴ Secr∴).

Ven∴ ( ) - Ir∴ 1º Exp∴ , muni-vos do Escrut∴ Secr


∴ e vós Ir∴ M∴ de CCer∴, das esferas.

Ven∴ ( ) - Meus IIr∴, vai correr o Escrut∴ Secr ∴


Sobre o candidato........; as esferas brancas provam,

As esferas pretas reprovam.

1ºVIG∴( ) - IIr∴ da Col∴ do Norte, vai correr o


Escrut:. Secr :. sobre o candidato.........,as sferas
brancas aprovam, as esferas preta reprovam.

2º Vig∴ ( ) – IIr∴ da Col:. do Sul, vai correr Escrut∴


Secr∴ sobre o candidato......., as esferas brancas
aprovam, as esferas preta reprovam. Está anunciado
na Col do Sul Ir∴ 1º Vig∴.

57
1º Vig∴ - Está anunciado em ambas as CCol∴ Ven∴
Mestre.

Ven∴ - IIr∴ M∴ de CCer∴ e Exp∴, cumpri vosso


dever.

(O M∴ de CCer ∴ apresenta a cada Ir∴ efetivo do


quadro da Loja uma urna onde estão esferas
brancas e pretas e daí cada um tirará duas esferas
uma branca e outra preta. O 1º Exp∴ vai recebendo
em outra urna a esfera com que o Ir∴ efetivo da Loja
quer manifestar o seu voto. Terminada a coleta do
Escrut∴ Secr∴ e depois de proclamado o resultado,
o M∴ de CCer∴ recolhe as outras esferas).
(Os VVig∴ anunciam):

2º Vig∴ ( ) – Ir∴ 1º Vig∴, o Escrut∴ Secr∴ fez seu


giro e encontra-se entre CCol∴

1º Vig∴ ( ) - Ven Mestre, o Escrut∴ Secr∴ fez seu


giro e encontra-se entre CCol∴ aguardando ordens.

Ven∴ ( ) – Ir∴ 1º Exp∴ , trazei o Escrut:. Secr∴ ao


Altar para sua verificação. Ilr∴ Orad∴ e Secr∴ ajudai-
me na verificação.

(O Exp:. apresentando a urna ao Ven∴ Mestre,


destampa-a e o número de esferas é conferido com o

58
dos OObr∴ efetivos da Loja presentes. Se todas as
esferas forem brancas, o Ven∴ anunciará).

Ven∴ - Meus Ilr∴, comunico-vos que o candidato foi


aprovado LIMPO E PURO. Foram seus apresentantes
os Ilr∴.......................................................................................................
e seus sindicantes os Ilr:.................................................

(Se houver votação desfavorável, o Ven∴


Mestre procederá de conformidade com
o Regulamento Geral da Federação).

59
2.6 – Ordem do Dia
(Previamente organizada pelo Vem∴Mestre assuntos
dependentes de discussão e votação, proposições,
requerimentos, etc.).

Ven∴ ( ) – IIr∴ 1º e 2º VVig∴ anunciai em vossas


CCol∴, assim como eu anuncio no Or∴ que vamos
passar à Ord∴ do Dia.

1º Vig∴ ( ) – Ilr∴ que decorais a Col∴ do Norte,


eu vos anuncio da parte do Ven∴ Mestre que vamos
passar à Ord∴ do Dia.

2ºVig∴ ( ) Ilr∴ que abrilhantais a Col∴ do Sul,


eu vos anuncio da parte do Ven∴ Mestre que
vamos passar à Ord∴ do Dia.

— Está anunciado em minha Col∴, Ir∴ 1º Vig∴

1º Vig∴ ( ) - Está anunciado em ambas as CCol∴


Ven∴ Mestre.

Ven∴ ( ) – Ir∴ Secr∴, cumpri seu dever,


apresentando um a um os assuntos previamente
agendados.

60
(O Secr∴, por ordem do Ven∴ Mestre, informaqual o
primeiro assunto da Ord∴ do Dia.
- O Ven∴ Mestre o põe em debate e depois em
votação, passando-se aos demais. O Orad∴,
qualquer que seja o assunto debatido, dá as suas
conclusões, antes da votação).

(Após a Ord∴ do Dia, faz-se a introdução dos


Ilr∴ VVisit∴, que se encontram na Sala dos PPas∴
PPerd∴).

61
2.7 – Recepção de AAutorid∴ e Portadores
de Títulos de Recompensas

Se o Pavilhão Nacional ainda não estiver no Templ∴


adota-se as prescrições contidas neste Ritual para a de
Ilr∴ que são autoridades Maçônicas ou portadores de
títulos de recompensas. Porém estando o Pavilhão
Nacional presente no Templ∴ não se forma nenhuma
Comissão, somente sendo adotadas as prescrições
regulares relativas à entrega do Malh∴ com a Loj∴ de
P∴ e à Ord∴.

As autoridades e os portadores de títulos de


recompensas são recebidos e retiram-se do Templ∴,
nos momentos previstos neste Ritual, concedendo-lhes
as honras de estilo nele reguladas, de acordo com suas
qualidades, devendo ser consideradas as autoridades
dos Corpos Filosóficos do Rito Escocês Antigo e Aceito,
nos termos do TRATADO DE ALIANÇA E AMIZADE em
vigor, firmado pelo GOB e pelo SUPREMO
CONSELHO DO BRASIL DO GRAU 33 PARA O RITO
ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO, sendo-lhes prestadas
as honras de estilo, de acordo suas qualidades.

Estando ausente o Grão-Mestre Geral, qualquer


autoridade ou detentor de comenda classificada nas
faixas 6 ou 5 ingressa no Templo com as
formalidades a que tem direito, junto com o
respectivo Grão-Mestre ou Distrital da jurisdição da
Loja.

62
Sempre que a Sessão se realizar em Oriente
estadual ou Distrito Federal, o respectivo
Grão-Metre estadual ou do Distrito Federal
entrará junta Grão-Mestre Geral.

O Ven∴ Mestr ∴ não divide a direção dos


trabalhos com qualquer Ir∴ Visit∴ de somente
passa o malhete e de acordo com o disposto
no estabelecido neste Ritual, ao Grão-Mestre
Estadual e Distrital que assume a presidência
da Sessão em LLoj∴ de sua jurisdição; e em
qualquer circunstância ao Grão-Mestre Geral
da Ordem, ao qual é a presidência em
qualquer Loj∴ , mesmo nela estando o Grão-
Mestre Estadual ou Distrital, a cuja jurisdição
pertença a Loj∴.

Estando presente o Grão-Mestre Geral


Adjunto em qualquer Loja e nos Estados ou
no DF o respectivo Grão-Mestre e o Grão-
Mestre Adjunto, estes não se levantam à
entrada de nenhuma Loj∴ ou autoridade
maçônica de faixa igual ou inferior, e o Grão-
Mestre Geral em nenhuma hipótese.

Será recebido em sua própria faixa


representante de qualquer Autoridade, não
cabendo ao representante gozar das
prerrogativas protocolares Inerentes ao cargo
do representado.

63
Em qualquer sessão, a critério da autoridade
detentora de cargo mencionado na 5a faixa com maior
precedência, de acordo com o disposto no RGF, o
ingresso no templo ocorre:

a) sem formalidades, em família, antes da


abertura da Loja;
b) com formalidades, em cortejo, depois
da abertura da Loja, sendo que a
autoridade de faixa mais elevada é a
última a entrar e na saída é a primeira a
sair.

Além das duas formas acima previstas, o Grão Mestre


Geral, poderá optar, ainda, pelo ingresso com
formalidades em comitiva, em qualquer Loja
federada, depois da abertura dos trabalhos, ocasião em
precederá o cortejo, sendo seguido pelas demais
autoridades, observando-se a disposição da maior para
menor faixa.

Ausente o Grão-Mestre Geral, o Grão-Mestre Estadual


ou do Distrito Federal, em sua jurisdição poderá
proceder da mesma maneira que o Grão-Mestre Geral,

Quando presentes apenas detentores de cargos ou de


títulos mencionados abaixo da 5a faixa do RGF e
ausente o Grão-Mestre Estadual ou do Distrito Federal,
da jurisdição da Loja, o ingresso no Templo ocorre sem
formalidades, em família, antes da abertura da Loja.

64
Ocorrendo o ingresso, com ou sem formalidades, os
detentores de cargos ou de títulos ingressam no
Templo ocupando os respectivos lugares,
observando-se sempre a Hierarquia das faixas e
respectiva ordem de procedência consoante o
disposto no RGF.

0 Mestre Maçom tem o tratamento de Respeitável


irmão caso não exerça cargo ou não possua título
citado em uma das faixas definidas pelo RGF.

Os detentores de cargos ou de títulos mencionados em


uma das faixas a seguir, são recebidos na forma
abaixo:
1 a Faixa - Tratamento: Venerável Mestre
para o Venerável e Ilustre Irmão para os demais.
Cargos e Títulos: conforme o disposto no
RGF.

São recebidos pelo Mestre de Cerimônias com


uma Comissão de três membros armados de
espadas e munidos de estrelas, dois ao norte e
um ao sul, abóbada de aço, uma salva de bateria
do grau nos três altares.

O Mestre Instalado anterior mais recente


senta-se na Cadeira à esquerda do Ven∴
Mestre quando sua Loja for jurisdicionada:

a) a um Grande Oriente Estadual ou do Distrito


Federal e não estiverem presentes o Grão-
Mestre ou seu Adjunto;

65
b) a uma Delegacia Regional do GOB;
c) diretamente ao Grande Oriente do Brasil.

2a Faixa - Tratamento: Venerável Irmão


Cargos e Títulos: conforme o disposto no RGF.

São recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma


Comissão de cinco membros armados de espadas
e munidos de estrelas, três ao norte e dois ao sul
abóbada de aço, duas salvas de bateria do grau
nos três altares.

3a Faixa - Tratamento: Poderoso Irmão


Cargos e Títulos: conforme o disposto no RGF.

São recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma


Comissão de sete membros armados de espadas e
munidos de estrelas, quatro ao norte e três ao sul,
abóbada de aço, três salvas de bateria do grau nos
três altares; o Ven∴ Mestr:. vem à grade do Oriente
para os recepcionar.

O Grão-Mestre Adjunto Estadual ou do Distrito Federal


senta-se na cadeira à esquerda do Ven∴ Mestr∴ em
loja de sua jurisdição, quando o respectivo Grão-Mestre
não estiver presente.

66
O Delegado do Grão-Mestre Geral senta-se na
cadeira à direita do Ven∴ Mestr∴ em Loja de sua
jurisdição, quando o Gráo-Mestre Geral ou seu
Adjunto não estiver presente.

4a Faixa - Tratamento: Eminente Irmão


Cargos e Títulos: conforme o dispositivo no
RGF.

São recebidos pelo Mestre de Cerimonias com uma


Comissão de nove membros armados de espadas e
munidos de estrelas, cinco ao norte e quatro ao sul,
abóbada de aço, bateria incessante; o Ven∴ Mestre
vem ao centro do Templo para os recepcionar.

Estando ausente o Grão-Mestre Geral, o Ven∴ Mestr∴


oferece o Malhete, no centro do Templo, ao Grão-
Mestre Estadual ou do Distrito Federal, de sua
jurisdição, o qual, após tomar assento na cadeira ao
lado esquerdo da cadeira ocupada pelo Ven∴ Mestre,
devolve o Malhete ao Ven∴ Mestr∴ para que dirija a
Sessão.

Se ausentes o Grão-Mestre Geral e o Grão-Mestre


Gerai Adjunto a cadeira ao lado direito da Cadeira de
Salomão não pode ser ocupada por ninguém.

67
5a Faixa – Tratamento: Sapientíssimo irmão

Cargos e Títulos: conforme o disposto no


RGF.

São recebidos pelo Mestre de Cerimónias com uma


Comissão de dez membros armados de espadas e
munidos de estrelas, cinco ao norte e cinco ao Sul,
abóbada de aço e bateria incessante. O Ven∴ Mestre
vem entre colunas com o Orador e o Secretário para os
recepcionar.

Na ausência do Grão-Mestre Geral, embora presente o


Grão-Mestre Geral Adjunto, o Ven∴ Mestr∴ oferece o
malhete ao Grão-Mestre Estadual ou do Distrito
Federal, a que estiver jurisdicionada a Loja o qual, após
tomar assento na cadeira ao lado esquerdo, da Cadeira
de Salomão, devolve-o ao Ven∴ Mestr∴ para que dirija
a Sessão, sentando-se o Grão-Mestre Geral Adjunto na
cadeira à direita do Ven∴ Mestre

Ausentes o Grão-Mestre Geral e o Grão-Mestre


Estadual ou do Distrito Federal, em sua jurisdição mas
presente o respectivo Adjunto, senta-se o Mestre Geral
Adjunto na cadeira à direita da Cadeira de Salomão,
destinada ao Ven∴ Mestr∴ e na cadeira ao seu lado
esquerdo senta-se o Grão-Mestre Adjunto Estadual ou
do Distrito Federal.

68
Não estando presente o Grão-Mestre, o Grão-Mestre
Estadual ou do Distrito Federal, em sua jurisdição e
seu respectivo Adjunto, o Grão-mestre Geral adjunto
senta-se à direita da Cadeira de Salomão, destinada
ao Ven∴Mestre e o Mestre Instalado anterior mais
recente da Loja senta-se à esquerda do Ven∴ Mestre.

6ª Faixa - Tratamento: Soberano Irmão


Cargo: Grão-Mestre Geral — O Mestre de
cerimônias recebe-o com uma Comissão de doze
membros armados de espadas e munidos de estrelas,
seis ao norte e seis ao sul, abóbada de aço, bateria
incessante; o Ven∴ Mestr∴ vem entre Colunas com o
Orador, o Secretário, o Porta-Estandarte e o Porta-
Bandeira, conduzindo-o ao lugar que lhe compete.

Se estiver presente o Grão-Mestre Estadual ou do


Distrito Federal, da jurisdição, o Ven∴ Mestr∴ oferece
o Malhete ao Grão-Mestre Estadual ou do Distrito
Federal, da jurisdição, que passa o Malhete ao Grão-
Mestre Geral, o qual, após tomar assento ao lado
direito da Cadeira de Salomão, devolve o Malhete ao
Ven∴ Mestr∴ para que dirija a Sessão, sentando-se o
Grão-Mestre Estadual ou do distrito Federal, da
jurisdição, à esquerda do Ven∴ Mestr∴.

69
Ausente o Grão-Mestre Estadual ou do Distrito
Federal, da jurisdição, e embora presente o
respectivo Grão-Mestre Adjunto Estadual ou do
Distrito Federal o Ven∴ Mestr∴ passa o Malhete
diretamente Grão-Mestre Geral, o qual, após
tomar assento ao lado direito da Cadeira de
Salomão, devolve o Malhete ao Ven∴ Mestr∴ para
que dirija a Sessão, orientando o Grão-Mestre
Adjunto Estadual ou do Distrito Federal a sentar-se
à esquerda do Ven∴ Mestr∴ e na falto Adjunto
oferecerá o assento ao Mestre Instalado anterior
mais recente da Loja.

70
2.8 – Recepção em Loja (s)

Uma Loja pode estar presente na sessão de um co-


irmã como incorporada, quando ambas funcionare na
mesma sessão e no mesmo Rito.

Caso não atue no desenvolvimento dos trabalhos


ritualísticos, ou não seja do mesmo Rito tratar-se-á de
uma Loja visitante.

As Lojas incorporadas ingressam no Templo


juntamente com a Loja anfitriã e com ela dividem a
realização dos trabalhos em sessão conjunta

A Loja visitante ingressa, após a abertura dos


trabalhos, com o Ven∴ Mestr∴ à frente, seguindo-se o
Estandarte e, hierarquicamente, as demais
Dignidades, Oficiais e Ilr∴ formados em fila dupla, do
mais graduado ao menos graduado, sendo recebida
de pé pela Loj∴ visitada e sob bat∴ incessante.
Somente o Ven∴ Mestr∴ saúda o Ven∴ e os VVig∴ da
Loj∴ visitada, sendo conduzido ao Or∴, conforme o
Protocolo de Recepção, todos fazendo o Sin∴ do Gr∴
e tomam seus lugares, indicados pelo M∴ de CCer∴,
conforme suas prerrogativas hierárquicas, sem
fazerem nenhuma Saud∴.

Quando existirem duas ou mais LLoj∴ em


visitação, entra em último lugar a de maior título
ou condecoração e, se forem iguais nisso, entra
em último lugar a mais antiga na Ordem, de
acordo com o menor número cadastral.

71
2.9 – Tempo de Estudos

VEN∴ ( ) - lIr∴1º e 2º VVig∴, anunciai em vossas


CCol∴ , como eu anuncio no Or∴, que vai ter início o
Tempo de EEst ∴.

1º VIG∴ ( ) - IIr∴ que decorais a Col∴ do Norte, eu


vos anuncio, da parte do Ven∴ Mestre, que vai ter início
o Tempo de EEst∴

2º VIG∴ ( ) - IIr∴ que abrilhantais a Col∴ do Sul, eu


vos anuncio, da parte do Ven∴ Mestre, que vai ter início
o Tempo de EEst∴.

— Está anunciado em minha Col∴ Ir∴ 1º Vig∴.

1º VIG ( ) — Está anunciado em ambas as CCol∴,


Vem∴ Mestre.
Ven∴ - Ir∴ ....................preenchei o Tempo de EEst

—Atenção meus Ilr∴.


(O Tempo de EEst∴ constará de exposição e debate, de
um assunto de doutrina ou filosofia, legislação, história,
instrução do grau e simbologia maçónica, ou técnico,
científico ou artístico, de interesse da Ordem ou da
Cultura Humana e será feita pelo Ven∴ Mestre ou pelo
Orad∴ ou ainda por um Ir∴, previamente designado).

72
(São vedados terminantemente exposição e debate
de qualquer matéria político-partidária ou religioso-
sectária).

(Salvo no caso de palestra ou conferência


previamente programada, o Tempo de EEst∴ não
deverá exceder a quinze minutos).

73
2.10 – Tronco de Beneficência

Ven∴ ( ) - Ir∴1º e 2º VVig∴, anunciai em vossas


CCol∴, assim como anuncio no Or∴ que vai circular
o Tr∴ de Benef∴

1º Vig∴ ( ) - Ilr∴ que decorais a Col∴ do Norte eu


vos anuncio, de parte do Ven∴ Mestre que vai circular
o Tr∴ de Benef∴.

2º Vig∴ ( ) - Ilr∴ que abrilhantais a Col∴ do Sul,


eu vos anuncio, de parte do Ven∴ Mestre, que vai
circular o Tr∴ de Benef∴.

(O Hosp∴ vai colocar-se entre CCol∴, sem o Sin∴ de


Ord∴, tendo o recipiente seguro pelas duas mãos
junto a seu quadril esquerdo).

2º Vig∴ - Ven∴, o Tr∴ de Benef ∴está entre CCol ∴

1º Vig∴ - Ven Mestre, o Tr∴ de Benef ∴ está entre


CCol ∴

Ven∴ ( ) – Ir∴ Hosp∴ , cumpri o vosso dever.

(O Hosp∴ faz circular o Tr∴ de Benef∴ colocando-se


depois entre CCol∴).

74
2º Vig∴ ( ) - Ir∴, o Tr∴ de Benef∴ fez o seu e
está suspenso.

1º Vig∴ ( ) - Ven∴ Mestre, o Tr∴ de Benef∴ fez o


seu giro e está suspenso.

Ven ∴ ( ) - Ir∴ Hosp∴,dirigi-vos à mesa do Ir∴


Tes∴ para ser conferido o Tr∴ de Benef ∴.

(O Ven∴ Mestre dá andamento aos trabalhos


enquanto é conferido o Tr∴ de Benef∴).

(O Hosp∴ vai à mesa do Tes∴ e com ele confere o


produto do Tr∴ de Benef∴ O Tes∴ comunica em voz
alta, tão logo seja oportuno, ao Ven∴ Mestre o
resultado, em moeda corrente do País).

Tes ∴ — Ven∴ Mestre, o Tr∴ de Benef∴ colheu a


medalha cunhada de...... (moeda corrente do País).

Ven ∴ ( ) - Meus IIr∴ o Tr∴ de Benef∴, produziu


a medalha cunhada de..........

(moeda corrente do País), que fica entregue e debitada


ao Ir∴ Tes∴ e à disposição da Hospitalaria.

75
2.11 – Palavra a Bem da Ordem em
E Geral e do Quadro em Particular

Ven∴ ( ) - IIr∴ 1 º e 2º VVig∴ anunciai em vossas


CCol∴ assim como eu anuncio no Or∴ que a palavra
a bem da Ordem em geral e do Quadro em particular
será concedida nas CCol∴ pelos VVig∴ , a qualquer
dos Ilr∴ que dela queira fazer uso.

1º Vig∴ ( ) - IIr∴ que decorais a Col∴ do Norte, eu


vos anuncio, de parte do Ven∴ Mestre, que será
concedida a palavra a bem da Ordem em geral e do
Quadro em particular, àquele de vós que dela queira
usar.

2º Vig∴ ( ) - IIr∴ que abrilhantais a Col∴ do Sul,


eu vos anuncio, de parte do Ven∴ Mestre, que será
concedida a palavra a bem da Ordem em geral e do
Quadro em particular, àquele de vós que dela queira
usar.

— Apalavra está na Col∴ do Sul.

(Reinando silêncio ou concluída qualquer


comunicação ou exposição, diz o 2 º Vig∴).

2º Vig∴ ( ) - Ir∴ 1º Vig∴, reina silêncio na Col∴


do Sul.

76
1º Vig∴ - A palavra está na Col∴ do Norte.

(Reinando silêncio).

1º Vig∴ ( ) - Ven∴ Mestre, reina silêncio em


ambas as CCol∴

Ven∴ ( ) -A palavra está no Or∴


(Reinando silêncio, o Ven∴ Mestre fará os avisos e
comentários necessários, deixando a saudação aos
VVisit∴ para o Ir∴ Orad∴).

Ven∴ - Não havendo mais quem queira usar da


palavra, a mesma será concedida ao Ir∴ Orad∴ para
as suas conclusões, como Guarda da Lei.

(O Orad∴ fará rápida análise dos trabalhos realizados,


saúda os VVis∴ dando, então, a sessão como "Justa
e Perfeita", nenhum Ir∴ poderá fazer o uso da palavra
após a conclusão do Orad∴, salvo o Grão-Mestre
Estadual/Distrital ou o Grão-Mestre Geral, estando
eles presentes, voltando assim a palavra ao Ven∴
Mestre, para o encerramento ritualístico).

77
2.12 – Encerramento Ritualístico

Ven ∴ ( ) - Ir ∴ 2º VVig ∴, que idade tendes

2º Vig ∴ - TTr ∴ AAn ∴ Vem ∴ Mestre.

Ven ∴ - Ir ∴ 1º Vig∴, até que horas trabalham os AApr∴


MMaç ∴ ?

1º Vig ∴ - Até a meia-noite, Vem ∴ Mestre

Vem ∴ - Que horas são, Ir ∴ 2º Vig ∴

2º Vig ∴ - Meia-noite Ven∴ Mestre,

Vem ∴ - ( )

1º Vig ∴ - ( )

2º Vig ∴ - ( )

Ven ∴ - ( ) Em pé e à Ord∴ meus llr∴

( O 1º Diác ∴ sobe os degraus do Trono, pelo norte, com


passos normais, e coloca-se em frente ao Vem ∴
Mestre, fazendo a Saud ∴. O Vem ∴ dá-lhe, ao ouv ∴
dir∴ a Pal ∴ Sagr∴, letra por letra. O 1º Diác ∴ dirige-se
ao 1ºVig ∴, transmite-lhe a Pal ∴ Sagr ∴ da forma que
recebeu e volta ao seu lugar.
O 1º Vig ∴ a envia ao 2ºVig ∴ do mesmo modo por
intermdio do 2º Diác ∴, que volta a seu lugar).

78
2º Vig ∴ ( ) – Tudo está Justo e Perfeito na
Col∴ do Sul, Ir∴ 1ºVig∴

1º Vig ∴ ( ) – Tudo está Justo e Perfeito em


ambas as CCol∴, Ven∴ Mestre.

Ven ∴ - IIr∴ M∴ de CCer∴, conduzi o Ir∴ Ord∴ ao Alt


∴ dos JJur ∴.

(O orad ∴ vai ao Alt ∴ dos JJur ∴ acompanhando do


M∴ de CCer ∴ [portando seu bastão], que deve depois
se colocar atrás do Orad ∴).

Ven ∴ - Estando tudo Justo e Perfeito, procedamos


ao encerramento dos nossos trabalhos, agradecendo
ao Gr∴ Arq∴ do Univ ∴.

- Ó Gr ∴ Arq ∴ do Univ ∴ fonte fecunda de Luz, de


Felicidade e de Virtude, os OObr ∴ da Arte Real,
congregados neste Augusto Templo, cedendo aos
movimentos de seus corações, Te rendem mil graças
e reconhecem que a Ti é devido todo o bem que
fizeram.

- Continua a nos prodigalizar os Teus benefícios e a


aumentar a nossa força, enriquecendo as nossas
CCol ∴ com OObr ∴ úteis e dedicados.

79
- Conceda-nos o auxílio de Tuas Luzes e dirige os
nossos trabalhos à perfeição. Concede que a Paz, a
harmonia e a Concórdia seja a triplice argamassa
com que se ligam as nossas obras.

(Pausa)
Ven ∴ - Ir∴ 1º Vig∴ podeis fechar a Loja.

1º Vig ∴- A Glória do Gr∴ Arq∴ do Univ∴ e de São


João, nosso Padroeiro, está fechada a Loj∴ de AApr
∴ MMaç ∴ sob o título distintivo de..............

(nome e no da Ofic ∴).

1º Vig∴ - ( )

Ven ∴ - Ir ∴ Orad ∴, fechai o L∴ da L ∴.


(Pausa)

(O Orad∴ fecha o L ∴ da L ∴ e todos desfazem o


sinal).

Ven ∴ - Ir ∴ M ∴ de CCer ∴, conduzi o Ir ∴. Orad ∴


seu lugar.

(O Orad ∴ acompanhando o M ∴ de CCer ∴ ao seu


lugar O CCer∴, cobre o painel do gra retornando ao
seu lugar).

80
(O Ven∴ Mestre e os VVig∴ apagam suas luzes na
ordem inversa à da abertura. Em sendo velas, o M∴
de CCer∴ as apagará).

Ven∴ — A mim meus IIr∴ , pela Bat∴ (executa-se)


epela Aclamação: Huz∴ Huz∴ Huz∴

(pronuncia-se).

— Os trabalhos estão encerrados, retiremo-nos em


paz.

— Ir∴ M∴ de CCer∴, dirigi a saída dos IIr∴ do Templo.

(A saída será feita em ordem inversa a da entrada, ou


seja, Ven∴ Mestre, DDign∴ OOfic∴, MMest∴, CComp∴
AApr∴ e CCobr∴).

(Fim da Sessão Ordinária)

81
2.12.1 – Adendo: Cadeia de União

( A Cad ∴ de Un ∴ somente se realiza quando houver


necessidade de se transmitir a Pal ∴ Sem ∴).

( Forma-se Cad ∴ de Un ∴, circular ou elíptica no


Ocidente, ficando o Ven ∴ Mestre no lado mais
ocidental da Cad ∴ de Un ∴, ladeado pelo Orad ∴ á
sua direita, e pelo Secr ∴, à sua esquerda; M∴ de
CCer ∴ ocupa o lado mais Ocidental, bem de frente
para o Ven ∴ Mestre, tendo, à sua esquerda, o 1º Vig
∴ e, à sua direita, o 2º Vig ∴,

Os demais MMestr ∴ comporão a Cad ∴ de Un ∴


indistintamente; os CComp ∴ficarão ao Sul e os
AApr ∴ ao Norte.
- Todos cruzam os antebraços sobre a base do
tronco, o dir ∴ sobre o esq ∴ e assim se dão as mãos.

- O Ven ∴ Mestre diz ao ouv ∴ esq ∴ do Orad ∴ a Pal


∴ Sem ∴ e este a transmite aos demais Ilr ∴ do
semicírculo, até o M ∴ de CCer ∴ que a recebe em
seu ouv ∴ esq ∴

- Para o outro semicírculo, o Vem ∴ Mestre da a Pal


∴ Sem ∴ no ouv ∴ dir ∴ do Secr ∴, e este aos
demais até o M ∴ de CCer ∴, que a recebe em seu
ouv ∴ dir ∴.

82
- O M ∴ de CCer ∴, recebida a Pal ∴ Sem ∴ sai pelo
lado de dentro da Cad ∴ de Un ∴, tendo o cuidado de
fechá-la com os Ilr ∴ que o ladeavam, dirige-se até o
Vem ∴ Mestre e lhe diz ao ouv ∴ esq ∴ a Pal ∴ Sem
∴ que recebeu do lado esq ∴ e ao ouv ∴ Dir ∴ a que
recebeu do lado dir ∴; em seguida retoma ao seu
lugar na Cad ∴ de Un ∴.

- Se ambas as PPal ∴ forem iguais, isto é, uma só, o


Vem ∴ Mestre diz):

Ven ∴ - A Pal ∴ Sem ∴ está certa. Guardemo-la como


condição de regularidade e penhor de nossa
fraternidade.

- Desfaçamos a Cad∴ de Un∴.


(Desfaz-se a Cad ∴ de Un ∴ e todos ermanecem nos
mesmos lugares).

Vem ∴ - Ir ∴ M∴ de CCer ∴ vinde ajudar-me a


incinerar a Pal ∴ Sem ∴ gravada.

(O M ∴ de CCer ∴ se aproxima do Ven ∴ Mestre,


trazendo um pequeno recipiente, onde o papel
contendo a Pal Sem ∴ é incinerado).

Ven ∴ - Retiremo-nos em paz.


Nota: Se houver divergência na Transmissão da Pal ∴
Sem ∴, repete-se o Ato.

83
2.12.2 – Painel do Grau de Aprendiz

84
Parte III – Sessão Magna

3.1 – Abertura Ritualística

(O M ∴, de CCer ∴ compõe a Loja e organiza o cortejo,


no Átrio, para a entrada no Templo, procedendo assim:

- Todos os Ilr ∴ já revestidos de suas insígnias e


trajados conforme o Ritual, formarão fila dupla,
obedecendo à seguinte ordem:

- AApr ∴ e CComp ∴ guardando os respectivos lados de


suas CCol ∴, a seguir os MMest ∴ e OOfic ∴, cada qual
no lado de seus lugares ou AAIt ∴; os dois VVig ∴ os
Ex-VVen ∴ e quando o Ven ∴ desejar os VVis ∴, que,
tendo direito ao Protocolo de Recepção às Autoridades,
desejem entrar "em família" e finalmente o Ven ∴
Mestre, conforme o caso, acompanhando os que
compõem a 5a faixa, ou Grão-Mestre da Jurisdição ou
Grão-Mestre Geral.

- Entrando "em família" é a seguinte a ordem de entrada


dos VVis ∴ sem direito ao Protocolo de Recepção:
AApr∴, CComp ∴ e MMest ∴, respectivamente após os
AApr ∴, CComp ∴ e MMest ∴ da Loja.

85
— Assim organizado o M ∴, do CCer:, podo-se à
frente, dará na porta do Templo a Bat ∴ do Gr ∴ e o
Cobr ∴ Int ∴, portando a espada, abrirá a porta, Sem
o Sin∴ de Ord ∴, a marcha terá início, entrando todos
em silêncio ocupando cada qual o seu lugar,
conservando-se em pé, voltados para o eixo do
Templo, ficando o M ∴ de CCer ∴ na entrada do
Templo, para conduzir o Ven ∴ Mestre ao Trono,
dirigindo-se em seguida ao seu lugar),
Obs: O M ∴ de CCer ∴ estará munido de Bastão, não
devendo usá-lo quando circular em Loja, executando-
se na abertura e no encerramento dos trabalhos ou
quando conduzir um Ir ∴ em Loja, ou ainda quando o
Ritual determinar).

Ven∴ ( ) - Sentemo-nos, meus Ilr ∴.

Ven∴ ( ) – Ilr∴, ajudai-me a abrir a Loja.

(Pausa)

- Ir∴ 1º Vig ∴, qual o vosso primeiro dever em Loja?

1º Vig∴ - Verificar se o Templo está coberto.

Ven∴ - Certificai-vos disso, meu Ir∴.

86
1º Vig∴ - Ir ∴ Cobr ∴, verificai se o Templo está
coberto,
(Se houver Cobr ∴ Ext ∴ o Cobr ∴ Int ∴empunhando
a espada, dará com o punho desta as PPanc ∴ do Gr
∴ na porta pelo lado de dentro e o Cobr ∴ Ext ∴, após
fazer a verificação, dará as PPanc ∴ do Gr ∴ na porta
pelo lado de fora).

(Se houver somente o Cobr ∴ Int ∴, o mesmo,


empunhando a espada sairá do Templo, fará a
verificação, baterá com o punho da espada na porta
pelo lado de dentro e dirá):

Cobbr∴ - Ir∴ 1º Vig∴, o Templo está coberto.

1º Vig∴ - O Templo está coberto, Vem∴ Mestre.

Ven∴ - Qual o segundo dever de um Vig∴ em Loja,


Ir∴ 1º Vig∴?

1º Vig∴ - Verificar se todos os presentes nas CCol∴


são Maçons.

Ven∴ - Fazei essa verificação.

1º Vig∴ - ( ) - Em pé e à Ord∴ em ambas as


CCol∴
(Todos se levantam à Ord∴, inclusive o 1º Vig∴ que faz a
verificação de seu lugar).

- Ven∴ Mestre, os Ilr∴ das CCol∴ do Norte e do Sul,


pelo sinal que fazem, são Maçons.

87
Ven∴ Eu respondo pelos do Or∴

-( ) - Sentai-vos - Ir∴ Chanc∴, há número


regular para a abertura de nossos trabalhos?

Chanc∴ (levanta-se, sem S∴ de Ord∴), Sim, Ven∴


Mestre. (senta-se).

Ven∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴, está a Loja devidamente


composta?

M∴ de CCer∴ (levanta-se, sem o Sin∴ de Ord∴) – sim


Ven∴ Mestre, a Loja está devidamente composta para
os trabalhos do Grau e todos os Ilr∴ estão revestidos
de suas insígnias (senta-se).

Ven∴ - Ir∴ 2º Diác∴ , qual o vosso lugar em Loja?

2º Diác∴ (levanta-se, sem Sin∴ de Ord∴) - À direita do


Ir∴ 1º Vig∴

Ven∴ - Para que, meu Ir∴?

2º Diác∴ - Para ser o executor e transmissor de suas


ordens e zelar para que os Ilr∴ se conservem nas
CCol∴ com respeito, disciplina e ordem.

88
Ven ∴ - Qual o lugar do Ir ∴ 1º Diác ∴ ?

2º Diác ∴ - À vossa direita e abaixo do sólio (sente-


se).

Ven ∴ - Para que ocupais esse lugar, Ir ∴1º Diác ∴ ?

1º Diác ∴ (levanta-se, sem S ∴ de Ord ∴) - Para


transmitir vossas ordens ao Ir ∴ 1º Vig ∴ e a todas as
Dignidades e Oficiais, de modo que os trabalhos se
executem com ordem e perfeição.

Ven ∴ - Onde tem assento o Ir ∴ 2º Vig ∴ ?

1º Diác ∴ - Ao Sul, Ven ∴ Mestre (senta-se).

Ven ∴ - Para que ocupais esse lugar, Ir ∴ 2º Vig ∴?

2º Vig ∴ - Para observar o Sol no seu meridiano e


chamar os OObr ∴ para o trabalho.

Ven ∴ - Onde tem assento o Ir ∴ 1º Vig ∴

2ºVig ∴ - No Ocid ∴, Ven ∴ Mestre.

Ven ∴ - Para que ocupais esse lugar, Ir∴ 1º Vig ∴ ?

1º Vig ∴ - Assim como o Sol se oculta no Ocid ∴ para


terminar o dia, ali é colocado o 1º Vig ∴ para fechar a
Loja, pagar os OObr ∴ e despedi-los contentes e
satisfeitos.

89
Ven ∴ Onde é o lugar do Ven: Mestre?
1º Vig ∴ No Or ∴

Ven ∴ - Para que, meu Ir ∴?

1º Vig ∴ - Assim como o Sol nasce no Or ∴ para iniciar


sua carreira e romper o dia, ali é colocado o Ven ∴
Mestre para abrir a Loja, esclarecê-la com as Luzes
da Sabedoria.

Ven ∴ - Para que nos reunimos aqui?

1º Vig ∴ - Para combater o despotismo, a ignorância


os preconceitos e os erros. Para glorificar a Verdade
e a Justiça. Para promover o bem-estar da Pátria e da
Humanidade, levantando Templos à Virtude e
cavando masmorras ao vício.

Ven ∴ - Sois Maçom?

1º Vig ∴ - MM ∴ IIr ∴ c ∴ t ∴m ∴ r ∴

Ven ∴ - Que idade tendes?

1º Vig ∴ - TTr ∴ AA ∴, Ven ∴ Mestre.

Ven ∴ - A que horas começam os AApr ∴ a


trabalhar?

1º Vig ∴ - Ao meio-dia, Ven ∴ Mestre.

90
Ven ∴ - Que horas são Ir ∴ 2º Vig ∴?

2a Vig ∴ - Meio dia Ven ∴ Mestre

Ven ∴ - ( )

1º Vig ∴ ( )

2º ∴ - ( )

Ven ∴ - ( ) - Em pé, meus Ilr ∴

(O 1º Diác ∴ sobe os degraus do Trono, pelo norte,


com passos normais e coloca-se em frente ao Ven ∴
Mestre, O Ven ∴ Mestre dá-lhe, ao ouv ∴ dir ∴, a Pal
∴ Sagr ∴ letr ∴ por letr ∴ O 1º Diác ∴ dirige-se ao
1ºVig ∴ , transmite-lhe a Pal ∴ Sagr ∴ da forma que
recebeu e volta ao seu lugar. O 1º Vig ∴ a envia ao
2ºVig ∴, do mesmo modo, por intermédio do 2º Diác ∴
que volta a seguir ao seu lugar).

2ºVig ∴ ( ) - Tudo está justo e perfeito na Col ∴


do sul, Ir ∴ 1º Vig ∴

1º Vig ∴ - Tudo está justo e perfeito em ambas as


CCol ∴, Ven ∴ Mestre.

91
Ven ∴ - Achando-se a Loja regularmente constituída
procedamos à abertura de seus trabalhos invocando
auxílio do Gr ∴ Arq ∴ do Univ ∴

- Ir ∴ M ∴ de CCer ∴ conduzi o Ir: Orad ∴ Alt ∴ dos


JJur ∴

(O Orpd ∴ vai ao Alt ∴dos JJur ∴ acompanhado do M


∴ de CCer ∴[portando seu bastão] que deve depois se
colocar atrás do Orad ∴ O Orad ∴ abre o L∴ da L ∴
toma-o às mãos e lê o Salmo 133 [0h! quão bom e
quão é que os irmãos vivam em união! É como o
óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a
barba, a barba de Arão, e que desce à orla de suas
vestes; como o orvalho Hermom, que desce sobre
os montes de Sião; porque ali o Senhor ordena a
benção e a vida para sempre.]; coloca, depois,
sobre L ∴ da L ∴ aberto, o Esq ∴ e o Compas ∴ na
posição do Grau — o Compas ∴ com as ppont ∴
voltadas para o Oc ∴ e o Esq ∴ por cima com as
hastes voltadas para o Or ∴).

Ven ∴ - À Ord∴ meus Ilr ∴

(O Orad ∴ saúda o Vem ∴ Mestre e volta ao seu


lugar, acompanhando o M ∴ de CCer ∴ que a seguir
expõe o painel do grau e ocupa também o seu
lugar).

92
Ven ∴ - Glória do Gr Arq ∴ do Univ ∴ e de São João
nosso Padroeiro, está aberta a Loja no Grau Apr ∴
Maç ∴, com o título distintivo de ...................(nome e
nº da Ofic ∴), em Sessão Magna de..............Desde
agora a nenhum Ir∴ é permitido falar ou passar para
outra Col ∴, sem obter permissão, nem ocupar-se de
assuntos proibidos pelas nossas leis.

(O Ven ∴ Mestre e os VVig ∴, obedecendo à ordem


hierárquica, acendem suas luzes. Em sendo velas, o
M ∴ de CCer ∴ fará o acendimento).

(Pausa)

— A mim, meus IIr ∴, pela Saud ∴ (faz-se), pela Bat :.


(executa-se) e pela Aclam ∴ - Huz ∴ Huz ∴ Huz ∴
(pronuncia-se).

Ven ∴ ( ) - Sentemo-nos.

(Em havendo Cobr ∴ Ext ∴, é o momento em que ele


entra e se senta ao lado norte da porta; se ele não o
fizer, o Cobr ∴ Int∴ abrirá a porta e o convidará a
entrar).

93
3.2 – Entrada de Visitantes com Formalidades

(A Introdução de IIr∴ VVis∴ observará ao previsto


neste Ritual)

3.3 – Entrada do Pavilhão Nacional

(O Culto ao Pavilhão Nacional deve obedecer à


legislação pertinente, que disciplina o respectivo
cerimonial.
O M∴ de CCer∴ designará dois IIr∴ para com ele
formarem a Guarda de Honra, todos munidos de
espadas).

94
3.4 – Objeto da Sessão Magna

3.4.1 – Ritual de Iniciação

3.4.1.1 – Preliminares

A Iniciação é o primeiro contato ativo que o profano,


agora candidato tem com a Ordem, consequentemente
deve ser solene e grave.

Recomenda-se não iniciar mais de três candidatos em


uma única Sessão Magna, sendo o ideal um só

candidato, dada a importância para o nascimento do


Maçom.

Sempre que possível, deve haver música apropriada


durante a cerimónia de Iniciação.

O(s) candidato(s) deve(m) ser introduzido(s) no edifício


de modo que não veja(m), nem reconheça(m) ninguém,
senão o seu introdutor.

É (São) levado(s) à Câm∴ de Refl∴ por um dos EExp∴


(que previamente terão suas atribuições
distribuídas entre 0 12 e 0 2Q Exp∴, inclusive as de
Ir ∴ Terr∴ e Ir∴ Sacrif∴), que se apresenta sem
insígnias e encapuzado, enquanto não lhe(s) tiver
vendado os olhos e só lhe dirige as palavras
indispensáveis.

95
O(s) candidato(s) deve(m) estar conforme a
legislação em vigor.

Com o Exp∴ vem o Tes∴ que antes do(s) candidato(s)


entrar(em) na Câm∴ de Refl∴, receberá metais
referentes às taxas de Inic∴ do que dará conhecimento
à Loja.

Após a introdução do(s) candidato(s) na de Refl∴ o


Exp∴ traz-lhe(s) uma folha de papel as questões abaixo
declaradas, com espaços para serem escritas as
respostas, e indicando que o(s) candidato(s) deve(m),
também, escrever, o seu testamento moral e filosófico,
sendo ao final, por ele(s) assinado(s).

As questões são:

— Quais os deveres do Homem para com Deus?

— Quais os deveres do Homem para com a


Humanidade?

— Quais os deveres do Homem para com a Pátria?

— Quais os deveres do Homem para com a Família?

— Quais os deveres do Homem para consigo mesmo?

96
Ao entregar a folha de papel, o Exp:. adverte o(s)
candidato(s) de que deve(m) tocar a campainha, após
terminar(em) as respostas.

3.4.1.2 – Cerimonial de Iniciação

Ven∴ - Ir∴ 1º Exp∴, podeis informar-nos se há algum


Cand∴ na Câm∴ de Refl∴ que pretenda ser iniciado nos
nossos AAug∴ MMist∴?

1º EXP∴ (lev∴ Ord ∴e diz):— Sim, Ven∴ Mestre é(são)


o(s) C(C)and∴ F.................................................

Ven∴ - Ir∴ Secr∴, o Gr∴ Or∴ do Brasil (ou Estadual


Distrital) enviou o placet de Iniciação do(s) C(C)and∴?

Secr∴ - Sim, Ven∴ Mestre.

Ven∴ - Meus llr∴, o escrutinio foi favorável à admissão


do(s) C(C)and∴ F....................... e é chegada a ocasião
da sua recepção. Dizei-me, pois, se estais dispostos a
consentir na sua Iniciação, manifestando-vos pelo Sinal
de costume.

(Os que aprovam fazem o Sinal de costume).

97
Ven∴ - Ir∴ 1ºExp∴, ide ao lugar onde está(ão) o(s)
C(C)and∴ e dizei-lhe(s) que, sendo perigosas

as provas por que tem de passar, é conveniente que


faça(m) o(s) seu(s) testamento(s) mesmo tempo nos
responda(m) às questões que sujeitamos ao seu
espírito, para bem conhece os seus princípios e o
merecimento das suas virtudes.

— Ir∴ Secr ∴, entregai ao I r∴ 1º Exp∴ questionário de


costume.

(O Exp∴ vai ao Secr∴ que espeta na ponta da espada


o(s) questionário(s) e dirige-se à Câm ∴ de Refl∴
Depois de obter as respostas do(s) C(C)and∴, volta
para dar conta de sua missão sendo-lhe franqueado
o ingresso sem mais formalidades. O Exp∴ traz o(s)
questionário(s) e o(s) testamento(s) espetados na
espada).

1ºExp∴ - Ven∴ Mestre, o(s) C(C)and ∴ cumpriu(ram)


a(s) sua(s) primeira(s) obrigação(ões). Eis as suas
respostas e o(s) seu(s) testamento(s).

Ven∴ - Entregai ao Ir:. Orad∴ para deles fazer a


leitura.

(O Orad∴ faz a leitura do(s) testamento(s) e do(s)


questionário(s) ).

98
Ven∴ - Ir∴ Tes∴, estais satisfeito?

Tes∴ - Sim, Ven :. Mestre.

Ven∴ - Ir∴ 1ºExp∴, ide preparar o(s) C(C)and∴e o(s)


conduza à porta do Templo.

(O Exp:., encapuzado, vai à Câm∴ de Refl∴ e, antes


de vendar os olhos do(s) C(C)and∴ convida-o(s) a
preparar(em)-se. Pede-lhe(s) que recolha, numa
sobrecarta resistente, seu dinheiro, joias e tudo
quanto seja de metal ou represente valor; depois de
contar tudo e conferir o conteúdo, o(s) C(C)and∴
deve(m) fechar a sobrecarta e rubricá-la; é(são)
então vendado(s). A seguir, na Câm∴ de Refl∴, o(s)
C(C)and∴ é(são) preparado(s) pelo Exp∴ , que o(s)
ajuda(m) a ficar de camisa, com o peito e braço
esquerdos desnudos; arregaça a perna da calça do
lado direito acima do joelho e o pé direito descalço
ou, se recomendável, calçado com uma alpercata
ou chinelo).

(Chegando à porta do Templo, dá duas fortes


pancadas).

Cobr∴ - (armando-se) — Batem profanamente à porta


do Templo.

2ºVig∴ - Batem profanamente à porta do Templo.

99
1º Vig∴ - Batem profanamente à porta do Templo

Ven∴ ( ) - Fazei ver, meu Ir∴, quem é o temerário


que ousa interromper os nossos AAug∴ TTrab∴

1º Vig∴ ( ) – Ir∴ 2º Vig∴ quem é o temerário ousa


interromper os nossos AAug∴ TTrab ∴ ?

2º Vig∴ - ( ) – Ir∴ Cobr∴ quem é o temerário que


ousa interromper os nossos AAug∴ TTrab ∴?

(Havendo mais de um Cand∴ o Cobr∴ é auxiliado


por outro(s) Irmão(s), que posiciona(m) a(s)
espada(s) no(s) peito(s) do(s) C(C)and∴)

(O Cobr∴ abre um pouco a porta e coloca


cautelosamente a ponta da espada no peito do
Cand ∴, dizendo em voz alta e áspera:)

Cobr∴ - Quem é o temerário que tem o arrojo de querer


forçar a entrada deste Templo?

1ºExp∴ - É(São) ... (Quantidade) ... pobre(s) C(C) and∴


que caminha(m) nas trevas e, despojado(s) de todas as
vaidades, deseja(m) receber a Luz.

(O Cobr∴ retira a espada e dá conta da resposta):

Cobr∴ - É 0 1º Exp∴.que conduz ... (Quantidade)


pobre(s) C(C)and∴ que caminha(m) nas trevas e,
despojado(s) de todas as vaidades, deseja(m) receber
a Luz,

100
2ºVig∴ - Éo 1º Exp∴ que conduz (Quantidade)
pobre(s) C(C)and∴que caminha(m) nas trevas e,
despojado(s) de todas as vaidades, deseja(m) receber
a Luz.

1ºVig∴ - É o 1º Exp∴ que conduz (Quantidade) ...


pobre(s) C(C)and que caminha(m) nas trevas e,
despojado(s) de todas as vaidades, deseja(m) receber
a Luz.

Ven∴ - ( ) Armai-vos, meus Ilr∴ , porque...


(Quantidade) ... profano(s) se acha(m) à porta de nosso
Templo.

- Ir∴ - 1ºExp∴ que indiscrição é a vossa conduzindo ...


(Quantidade) ... profano(s) ao nosso Templo? O que
quereis? O que pretendeis?

1ºExp∴ - Que ele(s), como C(CC)and∴ seja(m)


admitido(s) nos nossos AAug∴ MMist∴

Ven∴ E como pôde(puderam) o(s) C(C)and∴


conceber(em) tal esperança?

1ºExp∴ - Por que é(são) livre(s) e de bons costumes.

Ven∴ - Pois se é(sáo) livre(s) e de bons costumes,


perguntai-lhe(s) o(s) seu(s) nome(s) e a(s) sua(s)
nacionalidade(s).

101
(O Exp∴ pergunta ao(s) C(C)and∴ e responde; a
porta deve estar entreaberta. O Exp∴ deve estar
do lado de fora, com o(s) C(C)and∴ e o Cobr∴, Int∴
do lado de dentro. O Exp∴ dirige-se diretamente ao
Ven∴ Mestre).

1º Exp∴ - O(s) nome(s) (são)..................................

e a(s) nacionalidade(s) é(são)................................

Ven∴ Que profissão(ões) exerce(m) e


sua(s)residência(s) atual(ais)?

(O Exp∴ responde):

1º Exp∴ - A(s) profissão(óes) é(sâo) ...............e a(s)


residência(s) é(são)..........

Ven∴ - E já se acha(m) o(s) C(C)and∴ devidamente


preparado(s)?

1ºExp∴ - Sim, Ven∴ Mestre, seu(s) coração(óes) é (sao)


sensível(is) ao bem.

Ven∴ - Meus Ilr∴, ouvistes o que declarou o Ir∴ 1ºExp∴

- Se concordais com os desejos do(s) C(C)and∴


manifestai-vos pelo sinal de costume.

(Os presentes se manifestam).

102
Ven∴ - Fazei entrar o(s) C(C)and ∴

Ven∴ - Ir∴ Orad∴, fazei a leitura da Declaração de


princípios da Maçonaria tome(m) Universal, para que
os C(C)and∴ dela tomem conhecimento.

(O Orad:. faz a leitura clara e pausada):

Orad∴ - A Maçonaria é uma instituição essencialmente


iniciática, filosófica, filantrópica, progressista e
evolucionista. Proclama a prevalência do espírito sobre
a matéria. Pugna pelo aperfeiçoamento moral,
intelectual e social da humanidade, por meio do
cumprimento inflexível do dever, da prática
desinteressada da beneficência e da investigação
constante da verdade. Seus fins supremos são:
LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE. Além
disso:

-Condena a exploração do homem, os privilégios e as


regalias, enaltecendo, porém, o mérito da inteligência e
da virtude, bem como o valor demonstrado na
prestação de serviços à Ordem, à Pátria e à
Humanidade:

- afirma que o sectarismo político, religioso ou racial é


incompatível com a universalidade do espírito
maçônico Combate a ignorância, a superstição e a
tirania;

103
— proclama que os homens são livres e iguais em
direitos e que a tolerância constitui o princípio cardeal
nas relações humanas, para que sejam respeitadas as
convicções e a dignidade de cada um;

— defende a plena liberdade de expressão do


pensamento, como direito fundamental do ser humano,
admitida a correlata responsabilidade.

— reconhece o trabalho como dever social e direito


inalienável; julga-o dignificante e nobre sob quaisquer
de suas formas;

— considera Irmãos todos os Maçons, que sejam suas


raças, nacionalidades, ou crenças;

— sustenta que os Maçons têm os deveres essenciais:


amor à família, fidelidade devotamento à Pátria e
obediência à lei;

— determina que os Maçons estendam e liberalizem os


laços fraternais que os unem a todos os homens
esparsos pela superfície da terra;

— recomenda a divulgação de sua doutrina exemplo e


pela palavra e combate, temente, o recurso à força e à
violência consecução de quaisquer objetivos;

- adota sinais e emblemas de elevada significação


simbólica que são utilizados em suas oficinas de
trabalho e servem para que os Maçons se reconheçam
e se auxiliem onde se encontrem.

104
Ven∴ - Senhor(es), estais(ão) de acordo e em
condições de cumprir esses princípios?

(O(s) responde(m) livremente. Se a(s) resposta(s)


for(em) afirmativa(s) prosseguirá a cerimónia. Se
não for(em), o(s) C(C)and:. é(são) retirado(s) do
Templo e são encerrados os trabalhos).

Ven∴ - Se chegardes até o final das provas a que


submetido(s), tereis que firmar(em) um compromisso
solene de que cumprireis esses princípios.

(Pausa)

(O Exp∴ coloca-lhe(s) a ponta da espada sobre o peito,


de modo que o(s) C(C)and ∴ sinta(m)).

Ven∴ - Vedes alguma coisa Senhor(es)?

C(C)and∴ - (responde(m) livremente).

Ven∴ - Sentis alguma coisa ?

C(C)and∴ - (respondem) livremente).

105
Ven∴ - A arma, cuja ponta sentis, simboliza o remorso
que há de perseguir-vos, se fordes traidor(es) à
Instituição a que desejais pertencer.

(Retirar a espada).

— O estado de cegueira, em que vos achais, é o


símbolo do mortal que não conhece a estrada da Luz,
que ides principiar a trilhar.

— O que quereis de nós, senhor(es)?

C(C)and∴ - (responde(m) livremente).

Ven∴ - E esse desejo é filho do(s) vosso(s)


coração(ões), sem nenhum constrangimento ou
sugestões?

C(C)and∴ (responde(m) livremente).

Ven∴ - Refleti bem no que pedis. -- Já conheceis os


princípios e os fins da Subl∴ Ordem, a que desejais
pertencer. Ela não é uma simples associação de auxílio
mútuo e de caridade. Ela tem responsabilidades e
deveres para com a Sociedade e para com a
Humanidade e necessidade de progredir e, assim,
assiste-lhe o direito de exigir dos seus iniciados o
cumprimento de sérios deveres e enormes sacrifícios.

(Pequena pausa).

106
- Nós somos apenas os átomos desse grandecorpo,
que se chama humanidade.

- AS calamidades do presente, não vencidas, são o


ónus terrível do futuro.

- Aquele que morre no cumprimento do dever vai com


glória e sob o resplendor da gratidão humana.

1ºVig∴ - É sempre pelo ideal e só pelo ideal, que nós


nos dedicamos. Os homens sacrificam-se por visões,
mas, o que hoje o vulgo desdenha como ilusões, são
as certezas do amanhã.

(Pequena pausa).

- Abraão, preparando-se para sacrificar o seu próprio


filho, representa uma grande e sublime alegoria.

- Assim, também, a sociedade ou a Pátria poderá levar


os seus filhos ao altar do sacrifício, quando o exigir o
bem das gerações vindouras.

2ºVig∴ - Previno-vos, senhor(es), de que a nossa


Ordem exigirá de vós uma obrigação solene e terrível,
que tem sido prestada por muitos grandes homens e
benfeitores da Humanidade.

107
Pelas vidas e feitos desses homens, podereis conhecer
o quanto a Maçonaria tem incitado e estimulado os
seus iniciados.

(Pequena pausa).

- Ficai, também, sabendo que consideramos traidor à


nossa Ordem, aquele que não cumpre os deveres de
Maçom em qualquer circunstância.

(Pequena pausa).

Ven∴ - Já passastes pela primeira prova das antigas


iniciações, a da TERRA, pois isso significa a caverna
em que estivestes recolhido e onde fizestes as vossas
disposições. Temos diminuindo o rigor dessa prova que
é, hoje, apenas um símbolo do que foi realmente.
(pausa)

- Agora, restam-vos outras provas para as quais é


necessária toda vossa coragem. Consentis em
submeter-vos a elas?

- Tendes a coragem precisa para afrontar todos os


perigos a que a vossa resolução pode por ventura
expor-vos?

C(C)and∴ - (responde(m) livremente).

(Executa-se)

108
Ven∴ - Ainda uma vez, refleti, senhor(es). Se vos
tornardes Maçom, encontrareis nos nossos símbolos a
realidade do dever

- Não devereis combater somente as vossas paixões,


mas ainda há outros inimigos da Humanidade, como
sejam: os hipócritas, que a enganam; os pérfidos, que
a defraudam; os fanáticos, que a oprimem; os
ambiciosos, que a usurpam e os corruptos e sem
princípios, que abusam da confiança do povo
(pequena pausa)

— Senti-vos com energia, resolução e dedicação para


combater o obscurantismo, a perfídia e o erro?

C(C)and ∴ - (responde(m) livremente).

Ven∴ - Senhor(es), embora a Maçonaria não seja uma


religião e proclame a liberdade absoluta de
conciência, crê no Ente Supremo, o Gr∴ Arq∴ do
Univ∴, que é Deus, e os Maçons não se empenham
em empresa importante sem primeiro O invocarem.
(pequena pausa)

—Ir∴ 1ºExp∴, conduzi o(s) C(C)and∴ ao Altar do


1ºVig∴ e fazei-o(s) ajoelhar(em)-se (com ambos os
joelhos).

(Executa-se).

109
Ven∴ - Senhor(es), tomai parte da oração que, em
vosso favor, vamos dirigir ao Senhor dos Mundos e
Autor de todas as coisas.

( ) – Em pé e a Ord∴

(A leitura da Oração é feita pelo 1ºVig∴).

110
Oração

Humilhemo-nos, meus IIr∴, ante ao Supremo Árbitro


dos Mundos e reconheçamos o SEU infinito poder e
nossa infinita fraqueza.

Contendo os nossos corações nos limites da retidão e


dirigindo nossos passos paia estrada da virtude,
elevemo-nos até o Gr∴ Arq∴ e Senhor do Universo do
Universo, ELE é um só e subsiste por si mesmo e todos
so seres devem-lhe a existência.

Tudo faz e tudo domina. Invisível ao nossos olhos, vê


lê no fundo de nossa alma. Invoquemo – LO e
levantemos-LHE as nossas preces. (pausa)

Digna - TE, ó Gr∴ Arq∴ do Univ∴ proteger os Obreiros


da paz, aqui reunidos. Anima o nosso zelo, fortifica a
nossa alma na luta contra as paixões, inflama o nosso
coração no amor da Virtude e guia-nos, assim como a
este Cand∴ que deseja participar dos nossos AAug∴
MMist∴

(Pequena pausa).

presta-lhe, agora e sempre, a TUA proteção e ampara-


o com o TEU braço onipotente em todas as provas,
perigos e dificuldades. Amém!

TODOS - Amém!

111
Ven∴ - Senhor(es), nos extremos lances da vida em
quem depositais a vossa confiança?

C(C)and∴ - (responde(m) livremente).

Ven∴ - Pois se confiais em Deus, levantai-vos, segui


com passos firmes o vosso guia e nada receeis.

(O Exp∴ coloca o(s) C(C)and∴ entre CCol∴).

Ven∴ - ( )

1ºVig∴ - ( )

2º Vig∴ - ( )

(Todos se sentam e o(s) C(C)and∴ senta(m)-se entre


CCol∴).

Ven∴ - Senhor(es), antes que esta augusta assembleia,


de que sou órgão, consinta em admitir-vos às provas,
ela deve sondar o(s) vosso(s) coração(ões), desejando
que respondais, com a maior liberdade e franqueza, ao
que vos for perguntado.

(Fica a critério do Ven∴ Mestre fazer ou não algumas


perguntas ao(s) C(C)and∴, conforme o tempo
disponível).

(Havendo mais de um Cand∴, mas nunca mais de três,


as perguntas serão alternadas entre eles.)

112
Secr∴ - Que pensamentos vos ocorreram quando
estáveis no lugar sombrio de meditação, onde vos
poderiam que escrevêsseis a vossa última vontade e o
vosso testamento? Respondei com franqueza. A vossa
resposta não nos ofenderá.

(Deixa-se o(s) C(C)and∴ responder(em) sem

precipitação).

(As observações seguintes do Ven∴ Mestre poderão


variar, se as respostas assim o exigirem).

Ven∴ - Em parte já vos dissemos com que fim fostes


submetido à primeira prova, a prova da TERRA Os
antigos diziam que havia quatro elementos: a TERRA,
o AR, a ÁGUA e o FOGO. (pequena pausa)

- Vós estáveis na escuridão e no silêncio de um


subterrâneo como um encarcerado numa masmorra e
cercado de emblemas da mortalidade e de frases
alusivas, principalmente para compelir-vos a uma séria
e solene reflexão, tão necessária a um passo tão
importante como o da Iniciação aos nossos AAug∴
MMist∴.

1º Vig∴ - Esperávamos que vos lembrásseis de que a


masmorra tinha sido sempre o principal instrumento
da tirania e cerceamento da liberdade.

113
- Esperávamos, mais, que, lembrando-vos disso,
manifestásseis a vossa repulsa a todo o despotismo e
o mais fervoroso amor pelas instituições livres.

2º Vig∴ - Esperávamos que refletísseis que o dever de


uma sociedade de homens inteligentes não poderia ser
somente libertar os prisioneiros das masmorras de ferro
e pedra, mas, eliminar a ignorância, o erro, as
superstições e os preconceitos que trazem algemados
o espírito e a consciência de grande parte da
Humanidade.

Orad∴ - Os emblemas da mortalidade, de que estáveis


rodeado, e que, deviam levar-vos a refletir também
sobre a instabilidade e a fragilidade da vida humana
eram apenas uma lição trivial, sempre ensinada e
sempre desprezada.

- Se desejais tornar-vos um verdadeiro Maçom deveis


primeiro morrer para o vício, para os erros, para os
preconceitos vulgares e nascer de novo para a Virtude,
para a Honra e para a Sabedoria.

Ven∴ - Agora, devo também prevenir-vos de que não


imagineis que zombamos das crenças religiosas.

114
- Julgamos, sim, que a nossa maior homenagem ao Gr∴
Arq∴ do Univ∴, que é Deus, como Instituição Universal
e Eclética que somos, é admitir, na nossa Ordem, para
conviver fraternalmente, todos os homens livres e de
bons costumes, qualquer que seja a sua religião.
(pausa)

- Não somos inimigos dos governos ou autoridades, se


são justos.

- Mas, infeliz do Maçom que consentir tornar-se


instrumento da tirania, apoio da usurpação e apologista
da injustiça e do desprezo às leis que contêm as
eternas garantias de Liberdade.

(pausa)

Credes em um Ente Supremo?

Cand∴ - (responde livremente).

Ven∴ - Esta crença, que honra e enobrece o vosso


coração, não é exclusivo património do filósofo;
também o é do selvagem.

- Desde que o selvagem percebe que não existe por si


mesmo, interroga a Natureza e faz render tosco, mas
sincero culto a um Ente Supremo, que é o Criador do
Mundo.

Orad∴ - O que entendeis por Virtude?

115
Cand∴ - (responde livremente).

Ven∴ - É uma disposição da alma que nos induz a


praticar o bem.

Secr∴ - O que pensais ser o vício?

Cand∴ - (responde livremente).

Ven∴ - É o oposto da virtude. É o hábito desgraçado


que nos arrasta para o mal; e é para impormos um freio
salutar a esta impetuosa propensão, para nos
elevarmos acima dos vis interesses que atormentam o
vulgo profano e acalmar o ardor das paixões, que nos
reunimos neste Templo. (pequena pausa)

— Aqui, trabalhamos para acostumar o nosso espírito


a curvar-se às grandes afeições e a não conceber
senão ideias sólidas de Bondade e de Virtude, porque
é só regulando os nossos costumes pelos princípios
eternos da Moral, que poderemos dar à nossa alma
esse equilíbrio de força e de sensibilidade que constitui
a sabedoria, ou, antes, a ciência da vida. (pausa)

— Mas este trabalho, senhor(es), é penoso e contudo


a ele deveis sujeitar-vos, se persistirdes no desejo de
pertencer à nossa Ordem. (pausa)

Persistis em ser recebido Maçom?

116
Cand∴ - (responde livremente).

- Toda associação tem leis particulares e VEN


todo associado deveres a cumprir. E como não seja
justo sujeitar-vos a obrigações que não conheceis, o Ir∴
Orad∴ irá dizer-vos a natureza desses deveres.

Orad∴ - O primeiro é um silêncio absoluto acerca de


tudo quanto ouvirdes e descobrirdes entre nós, bem
como tudo quanto para o futuro chegueis a ouvir, ver ou
saber. (pausa)

- O segundo dos vossos deveres e o que faz que


a Maçonaria seja o mais sagrado dos bens, além de ser
a mais nobre e a mais respeitável das instituições, é o
de vencer as paixões ignóbeis, que desonram o homem
e o tornam desgraçado; praticar, continuamente, a
beneficência, socorrer os seus Irmãos, prevenir as suas
necessidades, minorar os seus infortúnios, assisti-los
com os seus conselhos e as suas Luzes (pequena
pausa). Toda ocasião que ele perde de ser útil é uma
infidelidade; todo socorro que recusa é um perjúrio; e
se a terna e consoladora amizade também tem culto
nos nossos Templos, é menos por ser um sentimento,
do que um dos fundamentos da nossacomunidade.
(pausa)

O terceiro dos vossos deveres e a cujo cumprimento só


ficareis obrigado depois de vossa

117
Iniciação, é o de conformar-vos em tudo com as
nossas leis e de submeter-vos ao que vos for
determinado em nome da associação em que desejais
ser admitido.

Ven∴ - Agora que conheceis os principais deveres de


um Maçom, dizei-me se vos sentis com força e se
persistis na resolução de vos sujeitardes à sua prática?

Cand∴ - (responde livremente).

Ven∴ - Senhor(es), ainda exigimos de vós um


juramento de honra, que deve ser prestado sobre a
Taça Sagr∴.

— Se sois sincero, bebei sem receio. Mas, se a


fraqueza e a dissimulação acompanham a vossa
promessa, não jureis. Afastai, antes essa Taça e temei
o pronto e terrível efeito dessa bebida. (pequena
pausa).

— Consentis no juramento?

Cand∴ - (responde livremente).

Ven∴ - Ir∴ M∴ CCer∴ , conduzi o Cand∴ a este Alt∴

O M∴ CCer∴ conduz o Cand∴ ao Or∴, tendo tido o


cuidado de, caso haja mais de um, retirar o(s) outro(s)
do Templ∴.

(O M∴ de CCer∴ volta ao seu lugar).

118
Ven∴ - Ir∴ Sacrificador, apresentai ao Cand∴ a Taça
Sagr∴, tão fatal aos perjuros.

(O Exp∴ - que é o Sacrif∴ - apresenta-lhe uma taça com


água adocicada e espera, pelo sina/ que o Ven∴ Mestre
deve fazer, para dará a bebida ao Cand∴).

(Deve estar munido de um vidro com bebida amarga,


que despejará na taça, depois de ter o Cand∴ bebido
parte da água, sem que ele o perceba).

Ven∴ - Repeti, comigo, o vosso juramento:

- Juro guardar o silêncio mais profundo, sobre


todas as provas a que for exposta a minha coragem.

- Se eu for perjuro e trair os meus deveres, se o


espírito de curiosidade aqui me conduz, consinto que a
doçura desta bebida...

(O Ven∴ Mestre faz sinal para que se lhe dê a bebida


adocic∴).

...se converta em amargura, e o seu efeito salutar em


sutil veneno.

(faz-lhe beber novamente, agora já com o amargo).

119
Ven∴ - ( )

1º Vig∴ - ( )

2ºVig∴ - ( )

Ven∴ - O que vejo, senhor?

-Altera-se o vosso semblante. A vossa consciência


desmentiria, por ventura, as vossas palavras?

- A doçura dessa bebida mudar-se-ia em amargor?

- Retirai o Cand∴.

O M∴ CCer∴, com dois outros Ilr∴ já orientados, retiram


rapidamente o Cand∴ alertando-o para a descida dos
degraus, segurando-o, com cuidado, pelos braços, com
ambas as mãos na altura das axilas, colocando-o entre
CCOI salvo se houver mais de um, caso em que deve
ser retirado doTempl∴, No final, são reunidos,
novamente, entre CCol∴.

Ven∴ - Senhor(es), não quero crer que tenhais o


desígnio de enganar-nos. Entretanto, ainda podeis
retirar-vos, se assim o quiserdes. (pequena pausa).

120
- Bebestes da Taça que Sagr∴, ou antes, da taça boa
ou má sorte que é a taça, da vida da humana.

Consentimos que provásseis da doçura da bebida e ao


mesmo tempo fostes solicitado a esgotar o amargo dos
seus restos. Isto vos lembrará que o homem sábio e
vida com moderação.

Orad∴ - Agora, previno-vos que tendes de passar


outras provas que, embora simbólicas, deixam de ser
terríveis nem perigosas.

- Com elas, queremos experimentar a vossa firmeza e


resolução. Elas vos lembrarão que vossa determinação
deve ser inabalável e que não deveis trocar a liberdade
ou a vida pela desonra, mesmo se, como os Maçons,
nossos antepassados, vos achardes algum dia
envolvido nos laços cruéis e implacáveis de uma
inquisição política ou religiosa, que encarcera e, no
fundo das suas masmorras ou nos seus cadafalsos,
sacrifica aqueles que defendem a Liberdade ou
ensinam as suas santas doutrinas. A inquisição nunca
encontrou um covarde ou delator entre Maçons. Ela
dorme apenas, podendo ainda acordar.

Ven∴ - No pleno gozo dos vossos direitos, podeis


também ver, de um momento para outro,

121
um usurpador declarar a sua vontade, única lei, e,
nesse caso, sereis levado a defender os direitos do
povo e a majestade da lei, contra ele. A nação, hoje
livre, pode amanhã estar escravizada. República
ontem, reino hoje, império amanhã, tais são as
fantásticas mutações da cena das nações. Portanto
refleti bem, senhor(es).

- Quando derdes um passo para a frente, será muito


tarde para poderdes recuar. (pequena pausa).

- Persistis em entrar para a Maçonaria?

C(C)and∴ — (responde(m) livremente).

Ven∴ - ( )

1º Vg∴ - ( )

2º Vig∴ - ( )

Ven∴ Ir∴, Terr∴ , fazei o(s) C(C)and∴ sentar(em)-se no


Banco de RRefl∴.

(O Exp∴ - que é o Terr∴ - faz o(s) C(C)and dar(em) um


giro em torno de si mesmo(s), e o(s) assenta(m) no
Banco de RRef∴, que é um banco comum, sem
encosto).

122
Ven∴ - senhor(es), que a obscuridade que vos cobre os
olhos e o vazio da solidão sejam os vossos únicos
companheiros.

(pausa longa [30s] e absoluto silêncio).

- Tendes bem refletido, senhor(es), nas consequências


das vossas pretensões? Pela

última dizei-me: vez,

- Quereis voltar ao mundo profano ou persistis em


entrar para a Maçonaria?

- (responde(m) livremente).

Ven∴- ( )

1ºVig∴ - ( )

2ºVig∴ - ( )

Ven∴ - Ir∴ Terr∴ apoderai-vos dele(s) e fazei-o(s)


praticar a sua Primeira Viagem. Empregai todos os
esforços para o(s) trazerdes sem correr perigo.

(O Exp∴ conduz o(s) C(C)and∴ e o(s) faz percorrer um


caminho difícil e cheio de obstáculos. Enquanto dura a
Viagem, altera-se o silêncio da Loja, imitando o trovão,
o que cessa, desde que o(s) C(C)and∴ chegue(m) ao
Altar do 2º Vig∴ onde o Exp∴ bate três pancadas com a
palma da própria mão aberta).

123
2º Vig∴ - (levantando-se, precipitadamente, e
encostando o malhete ao peito do Cand∴) Quem vem
lá?

Exp∴ - É um Cand∴ que deseja ser recebido Maçom.

2º Vig∴ - E como pôde ele conceber tal esperança?

Exp∴ - Porque é livre e de bons costumes.

2º Vig∴ - Então, passe.

(O Exp∴ conduz o(s) C(C)and∴ e fica com ele(s) entre


CCol∴).

2º Vig∴ ( ) – Ir∴ 1ºVig∴ está feita a Primeira Viagem.

1º Vig∴ - ( ) – Ven∴ Mestre, o(s) C(C)and∴


fez(izeram) sua Primeira Viagem.

Ven∴- Senhor(es), congratulo-me convosco por terdes


voltado(s) incólume(s). Já sabeis que as nossas provas
são simbólicas, por isso, dizei-me:

— O que notastes nesta Viagem?

— Que observações suscitou ela no vosso espírito?

— O que achastes nela de simbólico?

124
C(C)and∴ - responde(m) livremente).

(Depois o Exp∴ faz o(s) C(C)and∴ sentar(ern)-se entre


CCol∴

Ven∴ - Esta Primeira Viagem, com o seu ruído e com


os seus trovões, representa o segundo elemento, o AR,
que, com os seus meteoros e contínuas flutuações, é o
emblema da vida, sujeita a contraditórias variações.

2º Vig∴ - OAR é o símbolo da vitalidade ou da Vida; é


um emblema natural e próprio da vida humana, com as
suas correntes, agitações e estagnações, o seu
cansaço e energias, as suas tempestades e calmarias
e as suas perturbações e equilíbrios elétricos.

- Esta Viagem representa, também, o progresso de um


povo. O progresso é a vida geral da humanidade, é o
seu avançar coletivo. Ela encontra delongas e
obstáculos, tem as suas estações e as suas noites, mas
sabe vencer todos os tropeços e tem o seu despertar.

1º Vig∴ - As nações também são cegas, e o Destino


que as guia é simbolizado pelo vosso guia, o Ir∴ Terr∴.
(pequena pausa)

- Finalmente, assim como depois do temporal vem a


calmaria, também depois das revoluções do progresso
vem a estabilidade das instituições livres.

125
- Conseguir este resultado, e ajudar o seu País a
progredir, é o verdadeiro trabalho do Maçom para isso
necessita ele, sobretudo, de constância e de coragem.

Ven∴ - São estes os sábios ensinamentos da Prova do


AR. (pequena pausa)

— Estais disposto a expor-vos aos riscos de uma


Segunda Viagem?

C(C)and∴ - (responde(m) livremente).

Ven∴ - Ir∴ Terr∴, fazei-o(s) praticar a sua Segunda


Viagem.

(O Exp∴ faz o(s) C(C)and∴ dar(em) a volta no Templo,


percorrendo um terreno mais plano, e dirige-se ao altar
do 1º Vig∴).

(Durante a Viagem, faz-se ouvir, de todos os lados, o


tinir das espadas, o que cessará quando o(s) C(C)and∴
chegar(em) ao altar do 1ºVig∴, onde o Exp∴ bate três
pancadas como na primeira viagem),

1ºVig∴ - (Levantando-se, precipitadamente, e


encostando o Malhete ao peito do Cand∴) Quem vem
lá?

Exp∴ - É um Cand. '. que deseja ser recebido Maçom.

126
1º Vig∴ - E como pôde ele conceber tal esperança?

Exp∴ - porque é livre e de bons costumes.

1º Vig∴ - Então, que seja purificado pela Água.

(0 2 º Exp∴ leva o(s) C(C)and∴ até o Mar de Bronze,


localizado a Sudeste, onde o 1ºExp∴ introduz-lhe as
mãos e as enxuga, depois, com uma toalha branca).

(É(São) o(s) mesmo(s) conduzido(s) para entre


colunas).

1º Vig∴ - ( ) – Ven∴ Mestre, está feita a Segunda


Viagem.

Ven∴Congratulo-me novamente convosco, senhor(es),


por terdes voltado(s) incólume(s).
(pequena pausa)

Ir∴ Terr∴, fazei-o(s) sentar(em)-se.

1ºVig∴ - Passastes, senhor(es), pela Terceira Prova, a


da Água.

-A Água em que vos fizeram mergulhar as mãos é uma


imagem do vasto oceano que banha as praias dos
continentes e ilhas.

- Nas antigas iniciações, a purificação simbólica da


alma fazia-se pelo batismo do corpo, constituindo isso
uma parte indispensável do cerimonial.

127
2º Vig∴ - O oceano é, para nós, um símbolo do povo, a
cujo serviço dedicam-se os verdadeiros Maçons. Inerte
na calmaria, ele é agitado e revolto polo maior
movimento que lhe dão os ventos. Açoitado pela
tempestade, as suas vastas ondas vêm atirar-se de
encontro às praias. (pequena pausa)

—A sua instabilidade e a sua fúria retratam bem os


caprichos vários e as vinganças cruéis de um povo
desordenado. As suas correntes são como as da
opinião popular, de que as nações são parte.

Assim como o marinheiro se lança aos riscos dos


naufrágios e de ser tragado pelas ondas, assim
também o patriota, que quer servir ao povo, deve
arriscar-se a tornar-se-lhe mesmo odioso e a ser
esmagado pela sua fúria cega.

Ven∴ - Assim, não deveis deixar de servir ao povo


quando ele precisar dos vossos serviços, conduzindo-
o sempre pelos caminhos da Liberdade e da Justiça.
(pequena pausa)

— Ir∴ Terr∴, fazei o(s) praticar(em) a sua Terceira


Viagem.

(O Exp∴ faz o(s) C(C)and∴ percorrer(em) um terreno


sem obstáculos, não se ouvindo o menor ruído, e
depois o(s) faz subir os degraus do Trono onde tem
assento o Ven∴ Mestre, e aí bate três pancadas como
nas viagens anteriores).

128
Ven∴ - (Encostando o Malhete ao peito do Cand∴) —
Quem vem lá?

Exp∴ - É um Cand∴ que deseja ser recebido Maçom.

Ven∴ - E como pôde ele conceber tal esperança?

Exp∴ - Porque é livre e de bons costumes.

Ven∴ - Então, que passe pelas chamas purificadoras,


para que dele desapareçam todos os vestígios do
mundo profano.

(O Exp∴ desce com o(s) C(C)and∴ e, antes de


chegar(em) entre CCol∴, o(s) faz passar três vezes
pelas chamas, ajudado pelo M∴ de CCer∴, O(s)
C(C)and∴ depois senta(m)-se entre CCol∴ O Exp∴
volta ao seu lugar).

2º Vig∴ - ( ) — Está feita a Terceira viagem, Ir∴,


1ºVig∴.

1º Vig∴, ( ) – Ven∴ Mestre, o(s) C(C)and∴ depois


de praticar(em) a terceira e última viagem, acha(m)-se
entre CCol∴.

Ven∴ - Senhor(es), nesta última viagem passastes


Pela prova do Fogo - o último modo de purificação
simbólica.

129
- Purificado pela Água e pelo Fogo, estais
simbolicamente limpo de qualquer nódoa do vício.

- O Fogo, cujas chamas sempre simbolizaram


aspiração, fervor e zelo, vos lembrará que deveis
aspirar a excelência e a verdadeira glória e trabalhar
com dedicação pelas causas em que vos
empenhardes, principalmente as do povo, da Pátria e
da Ordem. (pequena pausa)

— Nas antigas iniciações era mister que o Cand∴


passasse pelo batismo do sangue, que consistia em
retirar alguma quantidade do seu sangue para selar o
juramento de fidelidade do Cand∴ aos deveres
maçónicos, mas essa prática já não se usa porque
acreditamos na sinceridade das vossas palavras.
(pequena pausa)

Orad∴ - Lembramos, também, que deveis dedicar parte


do vosso trabalho maçónico em socorrer os
necessitados, as viúvas e órfãos, e de todo o coração,
cumprindo assim não só um dever maçónico, como
também uma das finalidades desta Loja.

Ven∴ - Prometeis praticar a solidariedade humana,


sempre que possível, amparando a todos, sem
ostentação, sem vaidade, sem orgulho, com a
verdadeira humildade maçónica, guardando, deste ato,
profundo segredo?

130
C(C)and∴ (responde(m) livremente).

Ven∴ - Esta Aug∴ Loja agradece e confia na(s) vossa(s)


promessa(s). (pequena pausa)

- Ide, agora, receber o prêmio de vossa firmeza e


constância.

- Ir∴ M∴ de CCer∴ trazei o(s) C(C)and∴ ao Alt∴


dos JJur∴ e fazei-o(s) ajoelhar(em)-se.

(O M∴ de CCer∴ leva o(s) C(C)and∴ ao Alt∴ dos JJur∴,


o(s) qual(is) ajoelha(m)-se com o j∴ esq∴, pondo a m∴
dir∴ sobre a Bíblia, que deve ser sobreposta somente
com o Esq∴ e o Comp∴ Coloca na m∴ esq∴ um outro
Comp∴, que o(s) C(C)and∴ apoiará(ão) no lado esq∴
do peito. O M∴ de CCer∴ conserva-se por trás e à
Ord∴).

Ven∴ - ( )

1º Vig∴ - ( )

2º Vig∴ - ( )

Ven∴ - Em pé e à Ord∴ meus Ilr∴, o(s) C(C)and∴ vai(ão)


prestar o(s) seu(s) juramento(s). (pequena pausa).

Ven∴ - C(C)and∴) — Senhor(es), repeti comigo a vossa


solene obrigação.

131
Juramento

Eu, fulano........................................... juro e prometo,


de minha livre vontade, pela minha honra e pela minha
fé, em presença do Supremo Arquiteto do Universo,
que é Deus e perante esta assembleia de Maçons,
solene e sinceramente, nunca revelar qualquer dos
mistérios da Maçonaria, que me vão ser confiados, se
não a um bom e legítimo Ir∴, ou em Loja regularmente
constituída; nunca os escrever, gravar, traçar, imprimir
ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-
los.

Juro mais, ajudar e defender os meus Ilr∴ em tudo que


puder e for necessário, e reconhecer como Potência
Maçônica regular, legal e legítima no Brasil o Grande
Oriente do Brasil, ao qual prestarei inteira obediência.

Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o


pescoço cortado e meu corpo enterrado nas areias do
mar, onde o fluxo e refluxo das ondas me mergulhem
em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrílego
para com Deus e desonrado para com os homens.

Amém!

132
Ven∴ - ( ) - Sentemo-nos, meus Ilr∴

Ir∴ de CCer∴ levai o(s) C(C)and∴ a recompor(em)-se


no local de costume e depois trazei-o(s) de volta.

(Após o retomo, o(s) C(C)and∴ [ainda vendado(s)] em


companhia do M∴ de CCer∴ se coloca(m) entre CCol∴.
Os MMestr∴ que ocupam as CCol∴ ficam em pé e com
as espadas voltadas para o(s) C(C)and∴ segurando-as
com a mão direita).

(O Templo é iluminado apenas com luz tênue).

Ven∴ - ( ) - Em pé e à Ord∴

-( ) – Ir∴ 1ºVig∴, sobre quem se apoia uma das


CCol∴ deste Templo, agora que a coragem e a
perseverança deste(s) C(C)and∴ o(s) fizeram sair
vitorioso(s) do porfiado combate entre o homem
profano e o homem Maçom, dizei-me se o(s) julgais
digno(s) de ser(em) admitido(s) entre nós.

1º Vig∴ - Sim, Ven∴ Mestre!

Ven∴ - O que pedis em seu favor?

1ºVig∴ - Que se lhe(s) dê a LUZ.

(Pequena pausa).

133
Ven∴ - No princípio do mundo disse o Gr∴ Arq∴ do
Univ∴
- FAÇA-SE A LUZ!

Ven∴ - ( )

1º Vig∴ - ( )

2º Vig∴ - ( )

- E A LUZ FOI FEITA!

Ven∴ - ( )

1ºVig∴ ( )

2ºVig∴ - ( )

- A LUZ SEJA DADA AO(s) NEÓFITO(S)!

ATENÇÃO:
Neste momento, antes da batida do Ven∴ todas as
luzes do Templ∴ são apagadas, permanecendo
iluminado apenas pelas luzes dos Alteres e das
mesas(Orad∴, Secr∴, Tes∴ e Chanc∴).

Ven∴ - ( )

1ºVig∴ - ( )

2ºVig ∴ - ( )

134
ATENÇÃO:

Após a última batida, dada pelo 2º Vig∴ O M∴ de CCer


∴ deixa cair a(s) venda(s) do(s) N(N)eóf∴, ao tempo em
que se acendem lentamente todas as luzes do Templo.
Pausa para quo o(s) N(N)eóf∴ readquira(m) a plenitude
de sua(s) visão(ões). Os Ilr∴ continuam com as
espadas apontadas para o(s) N(N)eóf∴

Ven∴ - Não vos assustem as espadas que vedes


apontadas para vós; recebemos o(s) vosso(s)
juramento(s) e o acreditamos sincero. Raiou, enfim, o
dia em que se abrem, para vós, as portas da verdadeira
amizade; de agora em diante, considerai-nos como
amigos que conquistastes, e que achareis sempre
prontos a correr em vosso socorro e a servirem-se
dessas espadas para defenderem a vossa vida e a
vossa honra.

- Meus Ilr∴ baixai as vossas espadas. (pequena pausa)

- Ir∴ M:. de CCer∴, conduzi o(s) N(N)eóf∴ ao Alt∴ dos


JJur ∴

(O de CCer∴ conduz o(s) N(N)eóf∴ até o Alt∴ dos JJur∴


chegando a este, ele(s) ajoelha(m)-se com o j∴ dir∴,
tendo a m∴ dir∴ sobre o L∴ da L∴).

(O Ven∴ Mestre, segurando a Espada Flamejante,


estende-a sobre a cabeça do(s) N(N)eóf∴).

135
Ven∴ - À Gl∴ do Gr∴ Arq∴ do Univ∴ e de São João -
Em nome e sob os auspícios do Gr∴ Or∴ do Brasil e em
virtude dos poderes que me foram confiados por esta
Aug∴ e Resp∴ Loja eu vos recebo e constituo(vos)
A(A)pr∴ Maçom e membro(s) ativo(s) desta Aug∴ Ofic
∴ com o título distintivo de...............(o nome e número
da Loja).

(O Ven∴ Mestre bate com o malhete sobre a lâmina da


espada. . ., sem encostar a espada na cabeça do
Neóf∴):

(O Neóf∴ levanta-se e o M∴ de CCer∴ aguarda o Ven∴


Mestre chegar ao Trono, conduzindo a seguir o(s) l(l)r∴
A(A)pr∴ à sua direita).

Ven∴ - Sentemo-nos.

(Entregando o(s) Avental(ais) ao M∴ de CCer ∴).

- Ir∴ M∴ de CCer∴, revesti-o(s) nosso(s) l(l)r∴ com


este(s) Avental(ais), e vós, meu(s) l(l)r∴, tomai e usai
esse(s) Avental(ais), a que chamamos vestido, que
grandes homens, verdadeiros benfeitores da
humanidade, se honraram de trazer. Com ele deveis
estar sempre revestido(s) durante as nossas sessões.
É o símbolo do trabalho e vos lembrará que um Maçom
deve ter sempre uma vida ativa e laboriosa.

136
(Entregando ao M∴ de CCer∴ um par de luvas para
homem).

- Essas luvas são o símbolo da vossa admissão


no Templo da Virtude e indicam, pela sua brancura, que
nunca deveis manchá-las, introduzindo as vossas mãos
nas águas lodosas do vício.

(Dando um par de luvas de mulher).

- Estas são destinadas àquela que mais direito


tiver à vossa estima e ao vosso afeto.

- Meu Ir∴ - assim é que vos trataremos de ora em diante


- os Maçons para se reconhecerem em qualquer parte
do mundo, apesar da diferença de línguas, dispõem de
sinais, toques e palavras.

- Ir∴ M∴ de CCer∴, ensinai ao(s) iniciado(s) o Sin∴ de


Ord∴ e a Bat∴ do Gr∴

(O M∴ de CCer∴ cumpre a ordem).

Ven∴ - Meu(s) a Maçonaria é praticada em diversos


Ritos que em nada alteram a sua essência, constituindo
princípios gerais diversamente desenvolvidos.

- O Rito que seguimos e praticamos é o REAA.

137
- Como outras associações, a Maçonaria é regida por
leis, que lhe servem de norma em todos os países do
mundo, onde está estabelecida, e em cada pais por
uma Constituição, que está sob a guarda de todos os
Maçons. e pelo Regulamento Geral, que desenvolve os
princípios contidos no Pacto Fundamental, e ainda em
cada Loja pelo seu Regimento particular.

- Entregamos, para que estudeis e conheças


perfeitamente os vossos direitos e deveres, um
exemplar da Constituição do Gr∴ Or∴ do Brasil, do
Regulamento Geral da Federação, do Regimento
Interno de nossa Loja e o Ritual do Gr de Apr∴.

(Pequena pausa).

- Agora, meu(s) I(I)r∴, recebei(s), o Abr∴, Frater∴

em nome dos vossos IIr∴ desta Aug∴ e Resp∴ Loja.

(O Ven∴ Mestre dá o Trp∴ Abr∴ no(s) A(A)pr∴).

- Ir∴ M∴ de CCer∴, conduzi o(s)I(I)r∴ ao Ir∴ 1º Vig∴,

para ensiná-lo(s) a trabalhar na P∴ B∴

138
(O 1ºVig∴manda-o(s) ajoelhar(em)-se com o j∴ esq∴ e
ensina-lhe(s) a trabalhar na p∴ B∴ Faz-se dando três
leves pancadas com o Malho sobre o Cinzel, que se
encontra apoiado na P∴ B∴).

1º VIG∴ - Ven∴ Mestre, o(s)I(I)r∴ recebeu(ram) a sua


primeira lição, trabalhando sobre a P∴ B∴ e está(ão)
entre CCol∴.

Ven∴ - Na próxima reunião, vos serão transmitidas as


outras instruções.

Ven∴ - ( )

1ºVig∴ - ( )

2º Vig∴ - ( )

Ven∴ - Em pé e à ordem. (executa-se)

IIr∴ 1º e 2º VVig∴, anunciai em vossas CCol∴, assim


como eu anuncio no Or∴, que proclamo o(s)
l(l)r∴........... A(A)pr∴ Maç∴ e Membro(s) A(A)tiv∴ desta
Aug∴ e Resp∴ Loja.

1ºVig∴ - IIr∴ que decorais a Col∴ do Norte, eu vos


anuncio, da parte do Ven∴ Mestre, que ele proclama
o(s) l(l)r∴.................A(A)pr∴ Maç∴ e Membro(s)A(A)tiv∴
desta Aug∴ e Resp∴ Loja.

139
2º Vi∴ - IIr∴ que abrilhantais a Col∴ do Sul, eu vos
anuncio, da parte do Ven∴ Mestre, que ele proclama
o(s) l(l)r∴.......................

A(A)pr∴ Maç∴ e Membro(s) A(A)tiv∴ desta Aug∴ e


Resp∴ Loja.

-( ) — Está anunciado em minha Col∴ Ir∴1ºVig∴.

1º Vig∴ - ( ) — Está anunciado em ambas as CCol∴


,Ven∴ Mestre.

Ven∴ - ( )

1ºVig∴ - ( )

2º Vig∴ - ( )

Ven∴ - IIr∴, 1º e 2º VVig ∴, convidai os OObr∴ de vossas


CCol∴ assim como eu convido os do Or∴ , a unirem-se
a mim, a fim de me ajudarem a aplaudir a aquisição
que esta Aug∴ e Resp∴ Loja acaba de fazer, de
mais.......(quantidade)......... . novo(s) e amigo(s).

1º Vig∴ - IIr∴, que decorais a Col∴, do Norte, eu vos


convido, de parte do Ven∴ Mestre, a unirmo-nos a ele
a fim de o ajudarmos a aplaudir a aquisição que esta
Aug∴, e Resp∴, Loja acaba de fazer, de
mais.....(quantidade)...... novo(s) I(I)r∴ e
Amigo(s).

140
2ºVig∴ - que abrilhantais a Col∴ do S eu vos convido,
de parte do Ven∴ Mestr∴ a unirmo-nos a ele a fim de o
ajudarmos a aplaud∴ a aquisição que esta Aug∴ e
Resp∴ Loja acab∴ de fazer, de mais ... (quantidade) ...
novo(s) l(l)r∴ e amigo(s).

2º Vig∴ - ( )Está anunciado na Col∴ do Sul,

1º Vig∴ - ( ) Está anunciado em ambas as CCol∴


Ven∴ Mestre.

Ven∴ - A mim, meus IIr∴ , pela Bat∴

(Aplaude-se).

M∴ de CCer∴ — Ven Mestre, peço-vos permissão


para que o(s) l(l)r∴ A(A)pr∴ ajudado(s) por mim,
agradeça(m) os aplausos que lhe(s) foram dirigidos.

Ven∴ - Podeis fazê-lo.

(Seguem-se os aplausos de agradecimento pela


mesma bat∴, somente pelo M∴ de CCer∴ e pelo(s)
A(A)pr∴).

Ven∴ - Cubramos estes aplausos, meus IIr∴.

(Repetem-se os aplausos).

141
Ven∴ - Sentemo-nos.

Ir∴M∴de CCer∴, convidai nosso(s)I(I)r∴ a assinar(em) o


livro de presenças, e depois fazei-o(s) sentar(em)-se no
topo da Col∴ do Norte destinada aos AApr∴, próximo
da balaustrada.

(O M:. de CCer∴ executa).

Ven∴ - Com a palavra o Ir∴ Orad para saudar o(s)


novo(s) l(l)r∴ A(A)pr∴ em nome da Loj∴.

(O Orad∴ pronuncia um breve discurso alusivo ao ato,


saudando o(s) A(A)pr∴ em nome da Loj∴),

(Fim do Cerimonial de Iniciação).

- (A Sessão Magna de Iniciação continua na pág. 155


– Tr∴ de Benef∴).

142
3.4.1.3 – Cerimonial de Filiação

(Somente Maçom de Loja do Gr∴ Or∴ do Brasil pode


filiar-se em outra Loja da mesma jurisdição. Isso,
porque o filiado passa a ser membro efetivo, com todos
os direitos e obrigações do Quadro a que se incorpora).

Ven∴ - Meus IIr∴, acha-se na Sala dos PPas∴ o nosso


Ir∴........, que foi aprovado para filiar-se nesta Loja.

- Ir∴ M∴ de CCer∴, nomeai uma comissão de dois


membros, a fim de acompanhar à porta do Templo o Ir∴
filiando.

(Executa-se - O M∴ de CCer∴ dá conta ao Ven∴ Mestre,


estando o filiando à porta do Templo).

Ven∴ - Franqueai-lhe o ingresso.

- Em pé e à Ord∴

(O filiando já entre CCol∴ ouvirá):

- Sede bem-vindo, Resp∴ Ir∴, e que nossa Aug∴, e


Resp∴ Loja seja, para vós uma habitação de paz e de
concórdia. Nós, os OObr∴ desta Loja, achamo-nos
possuídos do maior júbilo com a vossa filiação,

143
- Convido-vos a virdes ao Altar ratificar o vosso
juramento.

(O filiando vai ao Altar e presta o seguinte juramento,


lendo):

"Juro, pela minha fé e pela minha honra, cumprir a


Constituição e o Regulamento Geral da Federação,
as Leis e Resoluções dos poderes competentes do
Gr∴ Or∴ do Brasil, bem como o Regimento
particular e as deliberações desta Aug∴ e Resp∴
Loja, que hoje me recebe.
Desejo ser, neste Quadro, um elemento ativo, de
concórdia e de trabalho. Assim me ajude o Gr∴,
Arq∴ do Univ∴"

(O M∴ de CCer∴ coloca o filiando entre CCol∴).

Ven∴ - IIr∴, 1º e 2º VVig∴, convidai os IIr∴ de vossas


CCol ∴, assim como eu convido os do Or∴ a
reconhecerem nosso Ir∴ F.................... como Membro
Ativo desta Aug∴ Loja, e a unirem-se a mim a fim de me
ajudarem a aplaudir a boa aquisição que acabamoss de
fazer com sua filiação.

1º Vig∴ - ( ) – IIr∴ que decorais a Col∴ do Norte,


o Ven∴ Mestre manda convidar-vos a reconhecer o
Ir∴............................ como Membro Ativo desta Aug∴

144
Loja e a unirmo-nos a ele para aplaudir a boa aquisição
que acabamos de fazer com sua filiação.

2ºVig∴ - ( ) - IIr∴ que abrilhantais a Col∴ do Sul,


Ven∴ o Mestre manda convidar-vos a reconhecer o Ir∴
F.................... como Membro Ativo desta Aug∴ Loja, e
a unirmo-nos a ele para aplaudir a boa aquisição que
acabamos de fazer com sua filiação.

- Está anunciado na Col∴ do Sul, Ir∴ 1º Vig∴

1º Vig∴ - ( ) - Está anunciado em ambas as CCol∴


Ven∴ Mestre.

Ven∴ - A mim, meus IIr∴ - Aplaudamos o nosso Ir∴


F................

(Aplaude-se).

Ven∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴, convidai o nosso Ir∴ a assinar


o livro de presenças e depois designai-lhe o lugar que
lhe compete. (pausa)

-Sentemo-nos, meus Ilr∴.

(Fim do Cerimonial de Filiação).

(A Sessão Magna de Filiação continua na página 155


– Tr∴ de Benef ∴).

145
3.4.1.4 – Cerimonial de Regularização

(Só pode ser regularizado o Maçom depois que tenha


abandonado a Potência de que fazia parte, não
reconhecida pelo Gr∴ Or∴ do Brasil.

A Loja, uma vez aceitando o pedido de regularização,


envia-o à Autoridade superior, para decisão final.

Consideram-se também Maçons irregulares os


excluídos ou eliminados do Gr∴ Or∴ do Brasil.

A regularização de MM∴ irregulares faz-se com as


mesmas formalidades da filiação. Os MM∴ irregulares,
que não apresentarem documentos comprobatórios de
sua iniciação regular, sofrerão o processo estabelecido
para os profanos).

Ven∴ - Meus IIr∴ , acha-se na Sala dos PPas∴ PPerd∴


o nosso Ir∴.................., que foi aprovado para
regularizar-se nesta Loja.

- Ir∴ M∴ de CCer∴,nomeai uma comissão de dois


membros, a fim de acompanhar à porta do Templo o Ir∴
regularizando.

(Executa-se: O M∴ de CCer∴ dá conta ao Ven∴, Mestre,


estando o regularizando à porta do Templo).

Ven∴ - Franqueai-lhe o ingresso – Em pé e a Ord∴.

146
(O regularizando, já entre CCol∴, ouvirá):

Ven∴ - Sede bem-vindo, Resp ∴ Ir∴, e que nossa Aug∴


e Resp∴ Loja seja para vós uma habitação de paz e de
concórdia. Nós, os OObr∴ desta Loja, achamo-nos
possuídos do maior júbilo com a vossa regularização

- Convido-vos a virdes ao Altar ratificar o vosso


juramento.

(O juramento é o seguinte):

"Ratifico e de novo juro, por minha fé e por minha


honra, não revelar nenhum dos mistérios da
Maçonaria, senão a Maçom regular; não escrever,
gravar, riscar, imprimir ou fazer caracteres por onde
os possa divulgar; cumprir fielmente a
Constituição, Regulamento Geral da Federação,
Leis e Resoluções dos poderes competentes, o
Regimento particular e deliberações desta Aug∴
Resp∴ Loja, reconhecendo o Gr∴ Or∴ do Brasil
como Potência Maçônica regular, legal e legítima,
no Brasil.

-Assim Deus me ajude".

147
(O regularizando, depois de instruído ou examinado
pelo Ven∴ Mestre, nos sinais e palavras, é mandado
colocar-se entre CCol∴ fazendo o Ven∴ Mestre, nessa
ocasião, proclamar e aplaudir).

Ven∴ - ( ) IIr∴ 1º e 2º VVig∴ convidai os IIr∴ de


vossas CCol∴ , assim como eu convido os do Or∴, a
reconhecerem nosso Ir∴ F..........como Membro Ativo
desta Aug∴ Loja, e a unirem-se a mim a fim de me
ajudarem a aplaudir a boa aquisição que acabamos de
fazer com sua regularização e filiação.

1º Vig∴ - ( ) — IIr∴ que decorais a Col∴ do Norte, o


Ven:. Mestre manda convidar-vos a reconhecer como
Membro Ativo desta Aug∴ Loja e a unirmo-nos a ele
para aplaudir a boa aquisição que acabamos de fazer
com sua regularização e filiação.

2ºVig∴ - ( ) - IIr∴ que abrilhantais a Col∴ do Sul, o


Ven∴ Mestre manda convidar-vos a reconhecer o Ir∴
F..............como Membro Ativo desta Aug∴ Loja, e a
unirmo-nos a ele para aplaudir a boa aquisição que
acabamos de fazer com sua regularização e filiação.

- Está anunciado na Col∴, do Sul, Ir∴ 1ºVig∴.

148
1ºVig∴ - ( ) - Está anunciado em ambas as CCol∴,
Ven∴ Mestre.

Ven∴ - A mim meus IIr∴ — Aplaudamos o nosso Ir∴


F.......................................

(Aplaude-se)

Ven∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴ , convidai o nosso Ir∴ a assinar


o Livro de presenças e depois designai-lhe o lugar que
lhe compete. (Pausa)

- Sentemo-nos, meus IIr∴

(Fim do Cerimonial de Regularização).

(A Sessão Magna de Regularização continua na página


155 – Tr∴ de Benef∴).

149
3.4.1.5 – Cerimonial Para Admissão de
Membro Honorário

(Uma Loja pode trazer para membro de seu Quadro


Maçom ativo ou regular de outra Loja do Gr∴ Or∴ do
Brasil ou de Potência Maçônica reconhecida,
concedendo-lhe o título de Membro Honorário).

Ven∴ - Meus IIr∴ , acha-se na Sala dos PPas∴ PPerd∴


o nosso Ir∴ F..........................., que foi aprovado para
ingressar nesta Loja como Membro Honorário.

1r∴ - M∴ de CCer∴, nomeai uma comissão de dois


membros a fim de acompanhar à porta do Templo o Ir∴,
(fulano)...........................................................................

(Executa-se — O M∴ de CCer∴ dá conta ao Ven∴


Mestre, estando o Ir∴ à porta do Templo).

Ven∴ - Franqueai-lhe o ingresso.

— Em pé a à Ord.

(O Ir∴ entra. Já entre colunas, ouvirá):

150
Ven∴ - Sede bem-vindo, Resp∴ Ir∴ , e que nossa e
Resp∴, Loja, seja para vós uma habitação de paz e de
concórdia. Nós, os OObr∴, desta Loja, achamo-nos
possuídos do maior júbilo com vosso ingresso em
nosso Quadro, como Membro Honorário.

- Convido-vos a virdes ao Altar ratificar o vosso


juramento.

(O Ir∴ vai ao Alt∴ dos JJur∴ e presta o seguinte


juramento, lendo):

(Quando o agraciado for Maçom do Gr∴ Or∴ do Brasil,


o compromisso a ser prestado é):

" - Comprometo-me, solenemente, pela minha fé


maçônica, a honrar o Título de Membro Honorário,
que se dignou conceder-me este Aug∴ Quadro.

- Tudo farei em benefício desta Ofic∴


correspondendo à generosa amizade de meus IIr∴.

- Assim Deus me ajude".

151
(Quando for Obreiro de Loja de Potência reconhecida
pelo Gr∴ Or∴ do Brasil o compromisso é o seguinte):

" — Comprometo-me, solenemente, pela minha fé


maçônica, a honrar o Título de Membro Honorário,
que se dignou conceder-me este Aug∴ Quadro.

— Tudo farei em benefício desta Ofic∴,


correspondendo à generosa amizade de meus IIr∴.

— E empenharei igualmente os meus esforços em


aumentar a área da Fraternidade e da convivência
entre o Gr∴ Or∴ do Brasil e a Potência Maçônica a
que pertenço como efetivo.

—Assim Deus me ajude".

(O M∴ de CCer∴ coloca o homenageado entre CCol∴).

152
Ven∴ - ( ) – IIr∴ - 1º e 2º VVig∴ convidai os IIr∴ de
vossas CCol∴ assim como eu convido os do Or∴ , a
reconhecerem nosso Ir∴:. F..................., como Membro
Honorário desta Aug∴ Loja, e a unirem-se a mim, a fim
de me ajudarem a aplaudir a boa aquisição que
acabamos de fazer com sua admissão.

1ºVig∴ - ( ) — IIr∴ que decorais a Col∴ do Norte, o


Ven∴ Mestre manda convidar-vos a reconhecer o
Ir∴.............., como Membro Honorário desta Aug∴ Loja,
e a unirmo-nos a ele para aplaudir a boa aquisição que
acabamos de fazer com sua admissão.

2º Vig∴ - ( ) – Iir∴ que abrilhantais a Col∴do Sul, o


Ven∴ Mestre manda convidar-vos a reconhecer como
Membro Honorário desta Aug∴ Loja, e a unirmo-nos a
ele para aplaudir a boa aquisição que acabamos de
fazer com sua admissão.

— Está anunciado na Col∴ do Sul, Ir∴ 1ºVig∴.

1ºVig∴ - Está anunciado em ambas as CCol∴, Ven∴


Mestre.

Ven∴ - A mim, meus IIr∴ - Aplaudamos o nosso Ir∴


F......................

(Aplaude-se)

153
Ven∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴, convidai o nosso Ir∴ a assinar
o livro de presenças e depois designai-lhe o lugar que
lhe compete. (pausa)

— Sentemo-nos, meus IIr∴.

(Fim do Cerimonial de Admissão de Membro


Honorário)

(A Sessão Magna de Admissão de Membro


Honorário continua na página 155 – Tr∴ de Benef∴).

154
3.5 – Tronco de Beneficência

Ven∴ - ( ) – Iir∴ 1º e 2º VVig∴ anunciai em

vossas CCol∴, assim como anuncio no Or∴ que vai


circular o Tr∴ de Benef∴

1º Vig∴ - ( ) – IIr∴ que decorais a Col∴ do Norte,


eu vos anuncio, de parte do Ven∴ Mestre, que vai
circular o Tr∴ de Benef∴

2º Vig∴ - ( ) – Iir ∴ que abrilhantais a Col∴ do Sul,


eu vos anuncio, de parte do Ven∴ Mestre, que vai
circular o Tr∴ de Benef∴

(O Hosp∴ vai colocar-se entre CCol∴, sem o Sin∴ de


Ord ∴).

2º Vig∴ - Ir∴ 1ºVig∴, o Tr∴ de Benef ∴ está entre CCol∴

1º Vig∴- Ven∴ M∴, o tr∴ de Benef ∴ está entre CCol ∴

Ven∴ - ( ) – Ir∴ Hosp ∴, cumpri o vosso dever.

Ven∴ - Ir∴ Orad∴ explicai ao Ir∴ neófito a finalidade do


Tr∴ de Benef ∴ e como proceder.

(O Hosp ∴ faz circular o Tronco colocando-se, depois,


entre CCol∴),

155
2º Vig∴ - ( ) – Ir∴ 1º Vig∴, o Tr∴ de Benef∴, fez seu
giro e está suspenso.

1º Vig∴- ( ) - Ven∴ Mestre, o Tr∴ de Benef∴ fez o


seu giro e está suspenso.

Ven∴ - ( ) – Ir∴Hosp∴ dirigi-vos à Mesa do Ir∴ Tes∴,


para ser conferido o Tr∴ de Benef∴

(O Hosp∴ vaià mesa do Tes∴ e com ele confere o


produto do Tronco. O Tes∴ comunica em voz alta, tão
logo seja oportuno, ao Ven∴ Mestre o resultado, em
moeda corrente do País).

(O Ven∴ Mestre dá andamento aos trabalhos enquanto


é conferido o Tr∴ de Benef∴).

Tes∴ - Ven∴ Mestre, o Tr∴ de Benef ∴ colheu a


medalha cunhada
de..............................................................

(moeda corrente do País).

Ven∴ - ( ) - Meus IIr∴ , o Tr∴ de Benef∴ produziu a


medalha cunhada de...........................

(moeda corrente do País), que fica entregue e debitada


ao Ir∴ Tes∴ e à disposição da Hospitalaria.

156
3.6 – Palavra Relativa ao Ato Realizado

Ven∴ - ( ) – Iir∴ 1º e 2º Vig∴, anunciai em vossas


CCol∴, assim como eu anuncio no Or∴, que será
concedida a palavra relativa ao ato que acabamos de
realizar.

1º Vig∴ - ( ) – Iir∴ que decorais a Col∴ do Norte, o


Ven∴ Mestre concederá a palavra sobre o ato, a quem
dela queira usar.

2º Vig∴ - ( ) – Iir∴ que abrilhantais a Col∴ do Sul, o


Ven∴. Mestre concederá a palavra sobre o ato, a quem
dela queira usar.

—A palavra está na Col∴ do Sul.

(Reinando silêncio).

2º Vig∴ - ( ) – Ir∴ 1ºVig∴ reina silêncio na Col∴ do


Sul.

1º Vig∴ - ( ) - A palavra está na Col∴. do Norte.

(Reinando silêncio).

1º Vig∴ - ( ) – Ven∴ Mestre reina silêncio em ambas


as CCol∴

Ven∴ - ( ) - A palavra está no Or∴.

157
(Reinando silêncio, o Ven∴ Mestre tecerá os
comentários necessários).

Ven∴ - Com a palavra o Ir∴ Orad∴ para suas


conclusões e saudação aos IIr∴ visitantes.

(O Orad ∴ saúda os VVis∴ e dá, então, a Sessão como


"Justa e Perfeita", voltando assim a palavra ao Ven∴
Mestre, para o encerramento ritualístico, procedendo-
se, antes, à saudação e retirada do Pavilhão Nacional).

(Estando presente o Grão-Mestre ou Grão-Mestre


Geral, é o momento em que fará uso da palavra;
passando-se, imediatamente após, à saudação e
retirada do Pavilhão Nacional).

158
3.7 – Saudação e Retirada do Pavilhão
Nacional

(O Culto ao Pavilhão Nacional deve obedecer à


legislação pertinente, que disciplina o respectivo
cerimonial).

(O M∴ de CCer∴ designará dois IIr∴ para com ele


formarem a Guarda de Honra, todos munidos de
espadas).

- Saudação ao Pavilhão Nacional

"Bandeira do Brasil, / que acabas de assistir aos


nossos trabalhos, / inspira-nos, sempre, com a tua
divisa Ordem e Progresso, fonte asseguradora da
fraternidade e da evolução, / ideais supremos da
humanidade na marcha infinita através dos
séculos. / E recebe, / dos Obreiros, aqui reunidos, o
compromisso de fidelidade maçónica, / no serviço
dos supremos interesses do grande País, / de que
és Símbolo Augusto, /pleno de generosidade e de
nobreza, "

(Após a saída do Pavilhão Nacional, segue-se a


retirada das autoridades em ordem inversa à da
entrada, com as mesmas formalidades).

159
3.8 – Encerramento Ritualístico

Ven∴ - Ir∴ 2ºVig∴ que idade tendes?

2º Vig∴ - TTr∴ AAn∴ Ven∴ Mestre.

Ven∴ - Ir∴ 1º Vig∴, até que horas trabalham os AApr∴


MMaç∴?

1º Vig∴ - Até a meia-noite, Ven∴ Mestre.

Ven∴ - Que horas são, Ir∴ 2º Vig∴?

2º Vig∴ - Meia-noite , Ven∴. Mestre.

Ven∴ - ( )

1º Vig∴ - ( )

2º Vig∴ - ( )

Ven∴ - ( ) - Em pé e à Ord ∴, meus Ilr∴.

(O 1º Diác∴ sobe os degraus do Trono, pelo norte, com


passos normais, e coloca-se em frente ao Ven∴ Mestre,
fazendo a saud∴. O Ven∴ Mestre dá-lhe, ao ouv∴ dir∴
a Pal∴ Sagr∴, letra por letra. O IQ Diác∴ dirige-se ao
1ºVig∴ transmite-lhe a Pal∴ Sagr∴ da forma que
recebeu e volta ao seu lugar. O 1º Vig∴ a envia ao 2º
Vig∴, do mesmo modo, por intermédio do 2º Diác∴, que
volta a seguir ao seu lugar).

160
2º Vig∴ - ( ) - Tudo está justo e perfeito na Col∴
do Sul, Ir∴ 10 Vig∴

1º Vig∴ - ( ) - Tudo está justo e perfeito em ambas


as CCol∴, Ven∴ Mestre.

Ven∴ - Ir∴ M∴ de CCer ∴, conduzi o Ir∴Orad ∴ ao Alt∴


dos JJur∴.

(O Orad ∴ vai ao Alt∴ dos JJur∴ acompanhando o M∴


de CCer∴ [portando seu bastão], que se deverá depois
colocar atrás do Orad ∴.)

Ven∴ - Estando tudo justo e perfeito, procedamos ao


encerramento dos nossos trabalhos, agradecendo ao
Gr∴ Arq∴ do Univ∴.

— Ó Gr∴ Arq∴ do Univ∴, fonte fecunda de Luz, de


Felicidade e de Virtude, os OObr∴ da Arte Real,
congregados neste Augusto Templo, cedendo aos
movimentos de seus corações, Te rendem mil graças
e reconhecem que a Ti é devido todo o bem que
fizeram.

- Continua a nos prodigalizar os Teus benefícios e a


aumentar a nossa força, enriquecendo as nossas
CCol∴ com OObr∴ úteis e dedicados.

- Concede-nos o auxílio de Tuas Luzes e dirige os


nossos trabalhos à perfeição. Concede que

161
a Paz, a Harmonia e a Concórdia sejam a triplíce
argamassa com que se ligam as nossas obras.

(Pausa).

Ven∴ - Ir∴ 1º Vig∴, podeis fechar a Loja.

1º Vig∴ - À Glória do Gr∴ Arq∴ do Univ∴ e de São


João, nosso Padroeiro, está fechada a Loja de AApr∴
MMaç∴ sob o título distintivo de........(nome e no da
Ofic∴.

1º Vig∴ - ( ).

Ven∴ - Ir∴ Orad∴, fechai o L∴ da L∴.

(Pausa).

(O Orad ∴ fecha o L∴ da L∴ e todos desfazem o sinal).

Ven∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴ conduzi o Ir∴ Orad ∴ a seu


lugar.

(O Orad ∴ acompanhando o M∴ de CCer∴ volta ao


seu lugar. O M∴ de CCer∴ cobre opainel do grau,
retornando ao seu lugar),

(O Ven∴ Mestre e os VVig∴ apagam suas luzes na


ordem inversa à da abertura. Em sendo velas, o M∴
de CCer∴ as apagará).

162
Ven∴ - A mim meus IIr∴ , pela Bat∴ (executa-se) e
pela Aclamação: Huz∴ Huz∴ Huz∴ (pronuncia-se).

- Os trabalhos estão encerrados, retiremo-nos


em paz.

- Ir∴ M∴ de CCer∴., dirigi a saída dos IIr∴ do


Templo.

(A saída será feita em ordem inversa à da entrada).

(Fim da Sessão Magna)

163
Parte IV - Instruções

4.1 – 1ª Instrução

(Esta instrução deve ser ministrada na primeira sessão


após a Iniciação. O Aprendiz deve estar entre colunas
para recebê-la).

Ven∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴, convidai o Ir∴...........para


receber os ensinamentos básicos do Gr∴ de Apr∴ e
ajudai-me nas instruções.

Ven∴ - (Ao Apr∴) - Meu Ir∴ — conforme já vos


dissemos, os Maçons para se reconhecerem em
qualquer parte do mundo, apesar da diferença de
línguas, dispõem de sinais, toques e palavras.

— Deveis estar perfeitamente ereto, formando com os


pp∴ uma esq∴ p∴ esq∴ voltado para frente. (faz-se) —
Avançai, agora com o p∴ esq∴

juntando em seguida ao seu calc∴ o calc ∴ do p∴ dir∴,.


Este é o primeiro Pas∴ Real da Maçonaria e é nesta
posição que se comunicam os segredos do grau.

— Os SSin∴ são o de Ord∴ e o Gut∴

164
- O Sin∴ de Ord ∴ faz-se coloc∴ a m∴ dir∴,

com a palm∴ ab∴ par∴ baixo,sobre a o garg, com os


q∴ dded∴ uun∴ e estendidos o polegar separado,
formando uma esq∴. Sempre que estivermos em pé e
parados, durante os ttrab∴ da Loja, devemos estar à
Ord∴.

-O Sin∴ Gut∴ ou Saud∴ Maç∴, é feito à entrada do


Templo, durante os ttrab∴, ao Ven∴ Mestre e aos VVig∴
- Estando à Ord∴, leva-se a m dir∴ ao omb∴ dir∴ e
deixa-se cair o br∴ d∴ ao longo do corpo, volt∴, depois
ao Sin∴ de Ord∴.

Ven∴ - O toque se faz tomando com a dir∴ a do Ir∴ e


dando com o pol∴ tr∴ ppanc∴ discretas sobre a prim∴
fal∴ do ded∴ ind∴.

- Responde-se do mesmo modo.

-As ppal∴ são: a Sagr∴ e a Sem∴.

-A Pal∴ Sagr∴ dá-se let∴ por let∴ e, depois sil∴ por sil∴,
visto que o Apr∴ só sabe sol∴. Quando vos disserem:
Dai-me a Pal∴ Sagr∴, deveis responder: - Não v∴ p∴ d∴
s∴ sol∴, dai-me a p∴ let∴ que eu vos d∴ a seg∴.

-Quem pergunta dá a p∴ let∴ que é B e quem é


interrogado dá a seg∴ , e assim sucessivamente.

165
- Data da última let∴, dão-se, tambémalternadamente,
as respectivas ssil∴.

—A Pal∴ Sem∴ é dada de seis em seis meses pelo


Gr∴ Mestre Geral da Ordem, e eu vo-la darei no fim
dos TTrab∴ de modo especial.

Quando um Maçom se apresenta para visitar uma


Loja a que não pertence, é lhe pedida a Pal∴ Sem∴, o
visitante é obrigado a dar a Pal∴ Sem∴ em curso ou
pelo menos a do período anterior; se não o fizer, pode
ser-lhe recusada a entrada.

- Quando vos perguntarem: - "Sois Maçom?" - deveis


responder: "MM∴ Ilr∴ c∴ t∴ m∴ r∴

- A vossa Idad∴ como Apr∴ é de Tr∴ AAn∴

Ven∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴ ensinai ao Ir∴ Apr∴ a Marc∴


e como entrar no Templo.

(O M∴ de CCer∴ convida o Apr∴ para acompanha-lo


até o Átrio, onde ensina-lhe a fazer a Marc∴ e como
entrar no Templo).

(Sempre orientado pelo M∴ de CCer∴ o Apr∴, a


seguir, bate à porta do Templo e aguarda o tempo
necessário).

Cobr∴ - (Armando-se) — Batem maçon∴ à porta do


Templo.

166
1ºVig∴ - ( ) - Batem à porta do Templo.

Ven∴ - ( ) - Fazei ver, meu Ir∴, quem assim bate

1ºVig∴ - Ir:. Cobr∴ , vede quem assim bate.

(O Cobr∴ abre um pouco a porta e vê quem bate,


fechando a porta diz em voz alta).

Cobr∴ - É o Ir∴ Apr∴ acompanhado pelo Ir∴ M∴ de


CCer∴

1ºVig∴ - É o Ir∴ Apr∴ acompanhado pelo Ir∴ M∴


de CCer∴

Ven∴ - ( ) - Franqueai-lhes o ingresso, Ir∴ Cobr∴

(Entram e ficam entre CCol∴, após fechada a porta


ficam à Ord ∴ e o Apr∴ executa a Marc ∴).

Ven∴ - Meu Ir∴, recebestes os ensinamentos básicos


do Grau de Apr∴

— Sede feliz entre nós.

Ven∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴ conduzi o Ir∴ Apr∴ ao seu lugar.

167
4.2 – 2ª Instrução

(Deve ser apresentada em Loja de Apr∴, em forma de


diálogo, entre o Ven∴ Mestre e os VVig∴, podendo ser
desdobrada em mais de uma sessão e ter, a critério do
Ven∴ Mestre, maiores explicações, quanto ao sentido
simbólico que a cerimónia ritualística e os conceitos
encerram).

Ven∴ - ( ) - Ir:. 1ºVig∴, o que nos induz a estarmos


sempre unidos e constantemente reunidos em Loja?

1ºVig∴ - A Ordem Maçônica, cujos princípios


fundamentais são a Fraternidade entre os homens, a
Liberdade de consciência e a Igualdade como força do
progresso.

Ven∴ - A Maçonaria Universal é um culto ou uma


religião?

1ºVig∴ - Não, Ven∴Mestre. Ela é uma Instituição


Eclética, que recebe os homens livres e de bons
costumes, para conviverem fraternalmente como
Irmãos, não sofrendo, por isso mesmo, influências
dogmáticas.

Ven∴ - ( ) - Ir∴ 20 Vig∴, sois Maçom?

2ºVig∴ - MM∴ IIr∴ c∴ t∴ m∴ r∴.

168
Ven∴ - 0 que é preciso para ser Iniciado Franco-
Maçom?

2ºVig∴ - Ser livre e de bons costumes.

Ven∴ - ( ) - Como vos preparastes para ser recebido

Maçom, Ir∴ 1º Vig∴?

1ºVig∴ - Preparei-me pelo coração, não deixando, no


entanto, de ouvir a voz da razão e de ter consciência do
compromisso a ser assumido.

Ven∴ - ( ) — Como vos encontráveis ao serdes


levado ao Templo?

1ºVig∴ - Vendado, nem nu, nem vestido. Despiram-me


também de todos os metais, e ali fui conduzido por um
amigo, que depois reconheci como Ir∴.

Ven∴ - ( ) - Como soubestes que estáveis à porta


do Templo, se tinheis os olhos vendados?

1ºVig∴ - Porque ali me fizeram parar, sendo logo depois


introduzido.

Ven∴ - ( ) – Ir∴ 2º Vig∴ como fostes admitido no


Templo?

169
2ºVig∴ - Por intermédio do Ir∴ 1º Exp∴.

Ven∴ - ( ) - Como pudestes conceber a esperança


de ser recebido Maçom?

2º Vig∴ - Porque sou livre e de bons costumes.

Ven∴ - ( ) - Que vos pediram?

2º Vig∴ - Que declarasse meu nom∴, nacional∴ profis∴


e resid∴.

Ven∴ - ( ) – Ir∴ 1ºVig , como fostes recebido ao


entrardes no Templo, ainda Cand∴ guiado pelo 1º
Experto?

1ºVig∴ - Com a ponta de uma espada ou punhal


assentada em meu peito sendo, na ocasião perguntado
se eu sentia ou via alguma coisa.

Ven∴ - ( ) - Que respondestes?

1º Vig∴ - Que sentia a arma em meu peito, mas que


nada via.

Ven∴ - ( ) - Ao ter ingresso, logo depois no Templo,


que aconteceu que vos chamou a atenção?

170
1ºVig∴ - Fizeram-me ajoelhar e tomar parte em uma
oração, que vós recitastes, perguntando-me, depois,
em quem eu depositava a minha confiança.

Em DEUS, respondi.

Ven∴ - Que vos fizeram depois?

1ºVig∴ - Pegaram-me pela m∴ dir∴, fizeram-me


levantar dizendo-me que nada receiasse, seguindo
sem temor o Ir∴ que me guiava.

Ven∴ - ( ) – Ir∴ 2º Vig∴, aonde vos conduziu esse


guia e o que vos aconteceu?

2ºVig∴ - Fez-me praticar três viagens, nas quais


encontrei obstáculos que transpus, ajudado pelo meu
guia; respondendo, também, com firmeza, às perguntas
a mim formuladas, a fim de que eu pudesse prestar o
meu juramento.

Ven∴ - ( ) - Onde prestastes esse juramento?

2º Vig∴ - No Alt∴ dos JJur∴, com o corpo formando uma


esquadria, a m∴ esq∴ segurando um Comp∴ apoiado
no lado esq∴ do peito, prestei o juramento solene dos
Maçons.

Ven∴ - ( ) – Ir∴ 1ºVig ∴, depois desse juramento,


que vos disseram; que vos perguntaram?

171
1º Vig∴ - Perguntaram-me que mais eu queria, ao que
respondi:

— A Luz.

Ven∴ - ( ) - Quem vos deu a Luz?

1º Vig∴ - Vós, Ven∴Mestre e todos os IIr∴.

Ven∴ - ( ) - O que visualizastes, quando recebestes


a Luz?

1º Vig∴ - Visualizei o L∴ da L∴, o Esq∴ e o Comp∴. As


Três Grandes Luzes da Maçonaria.

Ven∴ - ( ) - Explicai-as.

1º Vig∴ - O L∴ da L∴ regula a nossa conduta no Lar, no


Trabalho e na Sociedade; O Esq∴, símbolo da Retidão,
nos ensina a permanecermos fiéis para com os nossos
semelhantes; e o Comp∴, que representa a Justiça -
ensina onde começam e onde terminam os nossos
direitos.

Ven∴ - ( ) – Ir∴ 2º Vig∴ , o que vos fizeram depois?

2º Vig∴ - O Ir∴ M∴ de CCer∴ ensinou-me o Sin∴ de


Ord∴ e a Bat∴ do Gr∴

172
Ven∴ - ( ) Que forma tem o nosso Templo?

2º Vig∴ - A de um quadrilongo, sendo as suas medidas:

• A largura, do Sul ao Norte;

• O comprimento, do Oriente ao Ocidente:

• A altura, da Terra ao Céu,

• A profundidade, da superfície ao centro da Terra.

Ven∴ - ( ) Ir∴ 1º Vig∴, por que o Templo tem essas


medidas?

1º Vig∴ - Porque a Maçonaria é Universal e o Universo


um Templo.

Ven∴ - ( ) - Por que o Maçôntco esta situado do


Oriente ao Ocadente?

1º Vig∴ - Porque assim estão situados todos os


Templos, Pois o início da Vida aconteceu no Oriente,
estendendo-se ao Ocidente, e assim até o fim dos
Tempos

Ven∴ - ( ) - O que sustenta a nossa Lola, Ir∴


2º Vig∴ ?

173
2º Vig∴ - Três grandes CCol∴. : Jônica - a Sabedoria;

Coríntia - a Beleza; Dórica a Força, também chamadas


Minerva, Vênus e Hércules.

Ven∴ - ( )Quem representa o pilar da SABEDORIA?

2º Vig∴ - O Ven∴ Mestre, no Oriente.

Ven∴ - ( ) - Quem representa o pilar da FORÇA?

2º Vig∴ - O 1ºVig∴ no Noroeste.

Ven∴ - ( ) - Quem representa o pilar da BELEZA?

1º Vig∴ - O 2º Vig∴ na Col∴ do Sul.

Ven∴ - ( ) - Por quê?

1ºVig∴ - Porque o Ven∴ Mestre, pilar da SABEDORIA,


dirige a Loja e os OObr∴; o Ir∴1º Vig∴, representando o
pilar da FORÇA, na Col∴ B, é o responsável pela
instrução dos CComp∴ de cuja força depende o futuro
da Maçonaria; porque, sendo o 2º Vig∴ representante
da BELEZA, ou da Col∴ do Sul, Col∴ J, que é a
estabilidade, fiscaliza os trabalhos da Loja, a fim de que
resulte honra para o Ven∴ e glória para o Gr∴ Arq∴ do
Univ∴, tendo, ainda, a seu cargo, a instrução dos
AApr∴.

174
Ven∴ - ( ) – lr∴ 2º Vig∴ por que é a Loja sustentada
por essas três CCol∴ ?

2º Vig∴ - Porque a Sabedoria, a Força e a Beleza são


o complemento de tudo, formando as três a tríplice
argamassa responsável pela firmeza e pelo equilíbrio
do Templo.

Ven∴ - Dizei-me, ainda, o porque de tudo isso.

2º Vig∴ - Porque a Sabedoria inventa, a Força sustenta


e a Beleza adorna.

Ven∴ - Além dessas colunas alegóricas, há outras?

2º Vig∴ - Sim, há as CCol∴, J e B - situadas no pórtico


ou entrada do Templo, estando a J no lado direito de
quem entra e a B paralela, no lado esquerdo de quem
entra. Ambas são ocas e guardam simbolicamente as
ferramentas dos CComp∴ e AApr∴.

Ven∴ - ( ) - Ir∴ 1º Vig∴ existem no interior do


Templo: Paramentos, Ornamentos e Joias. Podeis
apresentá-los?

1º Vig∴ - Os Paramentos são: O L∴ da L∴, o Comp∴ e


o Esq∴.

- Os Ornamentos, são três, a saber: O Pav∴ Mosaico,


a Orla Denteada e a Cord∴ de 81 nós.

175
As Joias são três móveis a saber: o Esq∴, o Niv∴ e o
Prum∴(ou Perpend∴); e três fixas – P∴ B∴, a P∴ P∴(ou
Cúb∴) e a Pranch ∴ da Loja.

Ven∴ - ( ) – Ir∴ 2º Vig∴ a nossa Loja está Coberta?

2º Vig∴ - Sim – Por uma abóboda celeste.

Ven∴ - ( ) - De onde sopram os Ventos para os


MM∴ ?

1º Vig∴ - Do Oriente para o Ocidente.

Ven∴ - Essa tem sido, sempre, a marcha da


civilização Humana e os Maçons têm sido, através da
História, os sustentáculos da Fraternidade, da Justiça
e do Progresso.

- Assim permanecemos nós, em pó o à Ordem.


pelos Séculos dos Séculos, fiéis à inspiração do Gr∴,
Arq∴ do Univ∴.

(Fim das Instruções).

176
Parte V

- Alfabetos Maçônicos –
5.1 – Modernos e Medievais

177
“O legitimo Maçom não é o que entrou
para a Maçonaria, mas aquele que a
Maçonaria entrou dentro dele.”

Este trabalho de digitação foi totalmente


copiado do Original, mudanças apenas
algumas imagens e com um único intuito;
o de facilitar os estudos, sendo proibido
qualquer tipo de comércio.

Grupo de Estudos S∴ F ∴ U ∴

Rubens Venâncio de Freitas

M∴ M∴

fundador

Você também pode gostar