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Registro ANVISA 10223710050 - Rev.

16 - Dezembro 2014

Manual do Operador
e Instalação Autoclaves

Braços Concêntricos Elevação Vertical

Autoclaves para esterilização em


Hospitais, Laboratórios, Indústrias Farmacêuticas e Alimentícias
Visão geral do manual

Este manual descreve os procedimentos a serem executados


durante a operação/instalação das Autoclaves hospitalares
fabricadas pela Ortosintese Indústria e Comércio Ltda. até a data de
sua publicação.
Em função da constante preocupação desta empresa em oferecer
produtos de qualidade e que acompanhem o desenvolvimento
tecnológico, poderão ocorrer com o passar do tempo, alterações no
produto.
Isto implica em que algumas das informações, poderão ser passíveis
de alterações futuras. Por este motivo, no rodapé de cada página é
registrada a data de cada seção. Procure usar sempre as
informações mais atualizadas.
O manual está estruturado em grupos e seções, estando as seções
específicas do sistema reunidas em seus grupos pertinentes.
Grupo I (Operação), descreve um conjunto de informações que
seguramente irão auxiliar na execução correta de seu trabalho;
Grupo II (Instalação), descreve o processo de instalação das
Autoclaves; Grupo III (Garantia); e Grupo IV (Assistência Técnica
Autorizada).

Ortosintese Indústria e Comércio Ltda.

Dados do equipamento

Código Modelo

Data de fabricação Número de série

Software versão

Elaborado: Carlos A. Bertasso (PRJ):


Revisado: Edson Raposo (DQL):
Aprovado: Carlos M. Nakamura (DFR):
Manual do Operador e Instalação
Autoclaves

Índice

Grupo I: Operação
Mensagem Inicial..................................................................................... 3
Seção 1:
Normas e Legislação ................................................................................ 4
Seção 2:
Adesivos de Orientações e Alertas ......................................................... 11
Seção 3:
Painel de Comando ................................................................................ 12
Identificação dos comandos e medidores .............................................. 12
Seção 4:
Especificações........................................................................................ 14
Modelos e opções disponíveis de Autoclaves.......................................... 14
Dimensões e capacidade por ciclo – Autoclaves com braços
concêntricos e painel frontal .................................................................. 15
Dimensões e capacidade por ciclo – Autoclaves com porta de
elevação vertical e painel frontal ........................................................... 16
Seção 5:
Opcionais com Montagem na Fábrica ..................................................... 17
Seção 6:
Identificação das Teclas do Micro Processador ...................................... 18
Seção 7:
Operador – Antes de Iniciar a Operação ................................................ 20
Condições técnicas da área de operação ................................................ 20
Temperatura ambiente recomendada na central de esterilização .......... 20
Prevenção contra riscos de acidentes .................................................... 21
Tipos de riscos ....................................................................................... 21
Serviços de manutenção ........................................................................ 30
Seção 8:
Ciclo de Esterilização ............................................................................. 32

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Índice 1


Manual do Operador e Instalação
Autoclaves

Seção 9:
Operação do Painel de Comando ............................................................ 36
Familiarização com a Autoclave ............................................................. 36
Processo operacional em Autoclaves com porta com
braços concêntricos ............................................................................... 73
Alteração dos parâmetros da Autoclave ................................................. 81
Seção 10:
Tabelas de Parâmetros de Fábrica ......................................................... 94
Parâmetros (presets) gerais .................................................................. 94
Programas de esterilização .................................................................... 95
Grupo II: Instalação
Ao Comprador ........................................................................................ 97
Ao Técnico Instalador Credenciado ........................................................ 97
Seção 1:
Adesivos na Embalagem, de Instalação e Identificação ......................... 98
Adesivos de orientação para a instalação aplicada no equipamento ...... 99
Placa adesiva de orientação para instalação aplicada no equipamento .. 99
Seção 2:
Instalação............................................................................................ 100
Remoção da embalagem e transporte .................................................. 101
Preparação da área para a instalação .................................................. 102
Rede de água ....................................................................................... 104
Rede de esgoto .................................................................................... 105
Ventilação ............................................................................................ 105
Remoção e instalação dos painéis externos ......................................... 106
Nivelamento do equipamento .............................................................. 108
Seção 3:
Plantas de Dimensionamento da Área e Instalação.............................. 109
Braços concêntricos – uma porta ......................................................... 110
Braços concêntricos – duas portas ....................................................... 111
Elevação vertical – uma porta .............................................................. 112
Elevação vertical – duas portas............................................................ 113
Grupo III: Garantia
Condições básicas para a concessão da garantia ................................. 114
Termo de garantia ............................................................................... 114
Grupo IV: Assistência Técnica Autorizada
Relação da Rede e Postos de Assistência Técnica ................................ 115

2 Índice Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo I: Operação

Grupo I:
Operação

Mensagem Inicial
A Ortosintese Indústria e Comércio Ltda., Divisão de Equipamentos se sente orgulhosa
em ter merecido confiança para fornecer este equipamento de esterilização.
Temos a convicção de que estamos fornecendo um equipamento de alta tecnologia que,
operado de forma adequada e passando pelas manutenções periódicas necessárias,
terá uma vida útil longa, produzindo resultados tanto em quantidade como em qualida-
de excelentes.
Para que esta Autoclave consiga todo o desempenho para o qual foi projetada, é de vital
importância que sejam seguidas todas as orientações contidas nas próximas páginas.
Apesar da responsabilidade de efetuar a manutenção preventiva da máquina não seja
do seu operador, cabe a este certificar-se de sua execução, visto que a qualidade de seu
trabalho e em casos extremos, até a sua segurança pode ser comprometida.
A Ortosintese Indústria e Comércio Ltda., Divisão de Equipamentos possui uma rede
credenciada e treinada para efetuar as revisões necessárias, bem como, coloca-se à
disposição de seus clientes para fornecer esclarecimentos e informações que venham a
surgir sobre seus produtos.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Mensagem Inicial 3


Grupo I: Operação

Seção 1:
Normas e Diretrizes

Normas e Legislação
Os equipamentos de esterilização por vapor saturado fabricados pela Ortosintese In-
dústria e Comércio Ltda., Divisão de Equipamentos, são projetados e fabricados aten-
dendo as normas e leis que regulamentam este tipo de equipamento.

Norma NR-13: Regulamenta a construção e aplicação de caldeiras e vasos de pressão.


Norma NBR-11816: Fixa os requisitos exigíveis para esterilizadores a vapor com
capacidade volumétrica maior que duas unidades de esterilização (EU – unidade de
esterilização: Correspondente a um bloco hipotético de L = 400 mm x A = 200 mm x
P = 600 mm ou 48 litros. Esta medida serve para orientar a padronização da câmara
em múltiplos dessas medidas), especialmente os usados no campo da medicina.
Norma NBR – ISO 17665-1-2010 e NBR - ISO 17665-2-2013: Especifica requi-
sitos para o uso do calor úmido no desenvolvimento do processo de esterilização, na
validação do processo de esterilização e no controle da rotina de esterilização.
ISO 9001:2008 / ISO 13485:2003: Especifica requisitos para um sistema de ges-
tão da qualidade, de uma organização.
AISI: Conjunto de normas estabelecidas pelo Instituto americano de Ferro e Aço
(American Iron and Steel Institute – AINSI) que define padrões de especificação para
vários tipos de aço e sua aplicação industrial.
ASME: Seção II parte A e D, V, VIII divisão 1 e IX – Conjunto de normas estabeleci-
das pela “Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos” que define padrões para
caldeiras, recipientes e tubulação submetidas a altas pressões, bem como define ti-
pos de soldas a serem utilizadas na construção destes recipientes.
Diretiva 93/42: Estabelece regras rigorosas para que um equipamento médico con-
siga certificação para comercialização no Mercado Comum Europeu (CEE).
ABNT NBR – IEC 60601-1-2: Compatibilidade eletromagnética para garan-
tir a segurança e a eficácia de equipamentos elétricos usados na medicina. Foi
publicada pela primeira vezem 1977 e atualizada e revisada em 2011. É com-
posta por uma norma geral, 10 padrões de garantia e 60 normas específicas.
Esta série de normas foi elaborada pela Comissão Eletrotécnica Internacional
(International Electortechnical Commission – IEC).
EN 285: Esterilização, esterilizador a vapor.

4 Seção 1: Normas e Diretrizes Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo I: Operação

Diretrizes e declaração do fabricante - Emissões


eletromagnética
A Autoclave AC 523/B é destinada para utilização em ambiente eletromagnético espe-
cificado abaixo. Recomenda-se que o cliente ou usuário da Autoclave AC 523/B garanta
que ela seja utilizada em tal ambiente.

Ensaio de Ambiente
Conformidade
emissões eletromagnético
A Autoclave AC 523/B utiliza energia RF apenas
Ensaio de RF para suas funções internas. No entanto, suas
ABNT NBR IEC Grupo 1 emissões de RF são muito baixas e não é
CISPR 11 provável que causem qualquer interferência em
equipamentos eletrônicos próximos.
Emissões de RF
ABNT NBR IEC Classe A
CISPR 11
Emissões de
harmônicas IEC Não aplicável
61000-3-2
Emissões devido
a flutuação de
Não aplicável
tensão/ cintilação
IEC 61000-3-3
A Autoclave AC 523/B é adequada para
utilização em todos estabelecimentos, inclusive
estabelecimentos residenciais e aqueles
diretamente conectados a rede pública de
distribuição de energia elétrica de baixa tensão
que alimentem edificações para utilização
doméstica.
A Autoclave AC 523/B é adequada para
utilização em todos estabelecimentos, que
não sejam domésticos e podem ser utilizadas
em estabelecimentos residenciais e aqueles
diretamente conectados a rede pública de
distribuição de energia elétrica de baixa tensão
que alimentem edificações para utilização
doméstica, desde que o seguinte aviso seja
entendido.
Aviso: Esta Autoclave AC 523/B é destinada
para utilização apenas pelos profissionais
da área de saúde. Esta Autoclave AC
523/B pode causar radio interferência ou
interromper operações de equipamentos
nas proximidades. Pode ser necessário
adotar procedimentos de mitigação, tais
como reorientação ou realocação da
Autoclave AC 523/B ou blindagem do local.
A Autoclave AC 523/B é adequada para
utilização em todos os estabelecimentos que
não sejam residenciais e aqueles diretamente
conectados a rede pública de distribuição de
energia elétrica de baixa tensão que alimentem
edificações para utilização domestico.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 1: Normas e Diretrizes 5


Grupo I: Operação

Diretrizes e declaração do fabricante - Imunidade


eletromagnética
A Autoclave AC 523/B é destinada para o uso em ambiente eletromagnético especifi-
cado abaixo. O cliente ou usuário da Autoclave AC 523/B deveria garantir que ela seja
utilizada em tal ambiente.

Nível de Ambiente
Ensaio de Nível de
Ensaio da ABNT eletromagnético
Imunidade Conformidade
NBR IEC 60601 diretrizes
Pisos deveriam ser de madeira,
Descarga concreto ou cerâmica. Se os
eletrostática ± 6 kV por conta- pisos forem cobertos com

(ESD) IEC to ± 8kV pelo ar material sintético a umidade
61000-4-2 relativa deveria se pelo menos
30%.
Transitório
elétrico ± 2 kV nas linhas Qualidade de fornecimento
rápido/ trem de entrada/saída de energia deveria ser aquela

de pulso ± 1 kV nas linhas de um ambiente hospitalar ou
("Burst") IEC de entrada/saída comercial típico.
61000-4-4
± 1 kV linha(s) a
Surtos IEC
linha(s) ± 2 kV
61000-4-5
linha(s) a terra
<5% UT (>95
% de queda de
Quedas Qualidade do fornecimento
tensão em UT)
de tensão, de energia deveria ser aquela
40% UT (60% de
interrupções de um ambiente hospitalar ou
queda de ten-
curtas e comercial típico. Se o usuário
são em UT) por
variações de da Autoclave AC 523/B exige
ciclos 70% UT
tensão nas — operação continuada durante
(30% de queda
linhas de interrupção de energia é
de tensão em
entrada de recomendado que a Autoclave
UT) por 25 ciclos
alimentação AC 523/B seja alimentada por
<5% UT (>95%
IEC uma fonte de alimentação
de queda de
61000-4-11 ininterrupta ou uma bateria.
tensão em UT)
por 5 segundo
Campo
Campos magnético na
magnético na
freqüência da alimentação
frequência de
deveria, estar em níveis
alimentação 3 A/m Não aplicável
característicos de um local
(50/60 Hz)
típico em ambiente hospitalar
IEC
ou comercial típico.
61000-4-8
Nota: UT é a tensão de alimentação C.A antes da aplicação do nível de ensaio.

6 Seção 1: Normas e Diretrizes Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo I: Operação

Diretrizes e declaração do fabricante - Imunidade


eletromagnética
A Autoclave AC 523/B é destinada para utilização em ambiente eletromagnético especi-
ficado abaixo. O cliente ou usuário da Autoclave AC 523/B deveria garantir que ela seja
utilizada em tal ambiente.

Nível de Ambiente
Ensaio de Nível de
Ensaio da ABNT eletromagnético
Imunidade Conformidade
NBR IEC 60601 diretrizes
Equipamentos de comunicação
de RF portátil e móvel não
deveriam ser usados próximos
e qualquer parte da Autoclave
RF Conduzida 3 Vrms 150 kHz
AC 523/B, incluindo cabos,
IEC até 80 MHz fora [V1] V
com a distância de separação
61000-4-6 das bandas ISM
menor que a recomendada,
calculada a partir da equação
aplicável a frequência do
transmissor.
Distância de separação
recomendada:

d= 3,5 P
V1

10 Vrms 150 kHz d= 12 P


até 80 MHz nas [V2] V V2
bandas ISM
d= 12 P 80MHz até 800 MHz
E1

d= 23 P 800MHz até 2,5 GHz

onde P é a potencia máxima


nominal de saída do
transmissor em watts (W), de
acordo com o fabricante do
transmissor, e d é distancia de
separação recomendada em
metros (m) b. A intensidade
de campo estabelecida pelo
RF Radiada
10 V/m 80 MHz transmissor de RF como
IEC 3V/m
até 2,5 GHz determinada através de um
610000-4-3
inspeção eletromagnética no
local c, deveria ser menor que
o nível de conformidade em
cada faixa de frequência d.
Pode ocorrer interferência ao
redor do equipamento marcado

com o seguinte símbolo:

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 1: Normas e Diretrizes 7


Grupo I: Operação

Nível de Ambiente
Ensaio de Nível de
Ensaio da ABNT eletromagnético
Imunidade Conformidade
NBR IEC 60601 diretrizes
NOTA 1: Em 80 MHz e 800 Mhz aplica se a faixa de frequência mais alta.
NOTA 2: Estas diretrizes podem não ser aplicáveis em todas as situações. A
prorrogação eletromagnética é afetada pela absorção e reflexão de estrutura, objeto
e pessoas.
a
As bandas de ISM (industrial, médica e cientifica) entre 150kHz e 80 MHz são
6,765 MHz até 6,795MHz; 13,553 MHz até 13,567 MHz, 26,957 até 27,783 MHz; e
40,66 MHz até 40,70 MHz.
b
Os níveis de conformidade nas bandas de frequência ISM entre 150 kHz e 80MHz
e na faixa de freqüência entre 80 MHz até 2,5GHz tem a intenção de reduzir a
probabilidade dos equipamentos de comunicações moveis e portáteis causarem
interferência se forem trazidos inadvertidamente ao ambiente do paciente. Por essa
razão, um fator adicionais de 10/3 é usado no calculo de distancia de separação
recomendada para transmissores nessas faixa de freqüência.
c
As intensidades de campo estabelecidos pelo transmissores fixos, tais como
estações radio base, telefone (celular/sem fio) radio moveis terrestres, radio
amador, transmissão radio AM e FM e transmissão de TV não podem ser previstos
teoricamente com precisão. Para avaliar o ambiente eletromagnético devido a
transmissores RF fixos, recomenda-se considerar uma inspeção eletromagnética
do local. Se a medida da intensidade de campo no local em que a Autoclave AC
523/B é usada excede o nível de conformidade de RF aplicável acima, a Autoclave
AC 523/B deveria ser observada para verificar se a operação esta normal. Se
um desempenho anormal for observado, procedimentos adicionais podem ser
necessários, tais como a reorientação ou recolocação da Autoclave AC 523/B.
d
Acima da faixa de frequência de 150 kHz até 80 MHz, a intensidade do campo
deveria se menor que 3 V/m.

8 Seção 1: Normas e Diretrizes Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo I: Operação

Diretrizes e declaração do fabricante - Imunidade


eletromagnética
A Autoclave AC 523/B é destinada para utilização em ambiente eletromagnético especi-
ficado abaixo. O cliente ou usuário da Autoclave AC 523/B deveria garantir que ela seja
utilizada em tal ambiente.

Nível de Ambiente
Ensaio de Nível de
Ensaio da ABNT eletromagnético
Imunidade Conformidade
NBR IEC 60601 diretrizes
Equipamentos de comunicação
de RF portátil e móvel não
deveriam ser usados próximos
e qualquer parte da Autoclave
AC 523/B, incluindo cabos,
com a distância de separação
menor que a recomendada,
calculada a partir da equação
aplicável a frequência do
RF Conduzida transmissor.
3 Vrms 150 kHz
IEC [V1] V Distância de separação
até 80 MHz
61000-4-6 recomendada:
d= 3,5 P
V1

d= 3,5 P 80MHz até 800 MHz


E1

d= 7 P 800MHz até 2,5 GHz


E1

onde P é a potencia máxima


nominal de saída do
transmissor em watts (W), de
acordo com o fabricante do
transmissor, e d é distancia de
separação recomendada em
10 Vrms 150 kHz metros(m). É recomendada
até 80 MHz nas que a intensidade de campo
RF Radiada bandas ISM estabelecida pelo transmissor
IEC 3V/m de RF, como determinada
10 V/m 80 MHz
610000-4-3 através de uma inspeção
até 2,5 GHz
eletromagnética no local a,
seja menor que o nível de
conformidade em cada faixa
de frequência b. Pode ocorrer
interferência ao redor do
equipamento marcado com o

seguinte símbolo:

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 1: Normas e Diretrizes 9


Grupo I: Operação

Nível de Ambiente
Ensaio de Nível de
Ensaio da ABNT eletromagnético
Imunidade Conformidade
NBR IEC 60601 diretrizes
NOTA 1: : Em 80 MHz e 800 Mhz aplica se a faixa de frequência mais alta.
NOTA 2: Estas diretrizes podem não ser aplicáveis em todas as situações. A
prorrogação eletromagnética é afetada pela absorção e reflexão de estrutura, objeto
e pessoas.
a
As intensidades de campo estabelecidos pelo transmissores fixos, tais como
estações radio base, telefone (celular/sem fio) radio moveis terrestres, radio
amador, transmissão radio AM e FM e transmissão de TV não podem ser previstos
teoricamente com precisão. Para avaliar o ambiente eletromagnético devido a
transmissores RF fixos, recomenda-se considerar uma inspeção eletromagnética
do local. Se a medida da intensidade de campo no local em que a Autoclave AC
523/B é usada excede o nível de conformidade de RF aplicável acima, a Autoclave
AC 523/B deveria ser observada para verificar se a operação esta normal. Se
um desempenho anormal for observado, procedimentos adicionais podem ser
necessários, tais como a reorientação ou recolocação da Autoclave AC 523/B.
b
Acima da faixa de frequência de 150 kHz até 80 MHz, a intensidade do campo
deveria ser menor 3 V/m.

10 Seção 1: Normas e Diretrizes Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo I: Operação

Seção 2:
Adesivos de Orientações e
Alertas

Adesivos de alerta, restrições e avisos aplicados no


equipamento
Para evitar que um técnico de manutenção ou operador da Autoclave seja exposto a
uma situação de risco, vários selos adesivos são aplicados na máquina, alertando sobre
a possibilidade de risco naquele local.
As principais etiquetas que serão encontradas na Autoclave são:

Acesso proibido
Corrente alternada
a pessoas não
trifásica
autorizadas

Ligado/desligado
Terminal de
apenas para
aterramento para
uma parte do
proteção
equipamento

Atenção! Consultar
documentos que
Superfície quente
acompanham o
equipamento

Perigo! Tensão Saída/entrada de


elétrica água

Risco de choque
elétrico em caso de Marcação CE
abertura

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 2: Adesivos de Orientações e Alertas 11
Grupo I: Operação

Seção 3:
Painel de Comando

Identificação dos comandos e medidores


Lado de entrada de material a ser esterilizado

Item Nome Função


1 Micro processador Programação e acompanhamento do ciclo
2 Manômetro Indica a pressão na câmara externa
3 Mano-vacuômetro Indica a pressão reinante na câmara interna
Impressora (opcional) Gera documento impresso do processo de
4
(acima de 100 litros) esterilização
Chave para ligar e desligar
5 Liga e desliga a máquina
o equipamento
6 Botão de emergência Desliga a energia
Sistema antiesmagamento
7 Sistema de proteção Atenção: Realizar teste diário de funcionamento
do sistema.
Botão de vapor da rede
8 Habilita a entrada de vapor de rede (opcional)
(opcional)
Botão de rearme do sistema Botão de rearme do sistema de proteção
9
de proteção antiesmagamento

12 Seção 3: Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo I: Operação

Lado estéril

Item Nome Função


1 Mano-vacuômetro Indica a pressão reinante na câmara interna
2 Botão de emergência Desliga a energia
3 Botão verde Abre a porta
4 Botão preto Fecha a porta

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 3: Painel de Comando 13


Grupo I: Operação

Seção 4:
Especificações

Modelos e opções disponíveis de


Autoclaves
Classificação por modelo, número e tipo de portas e
sistema de comando.

Controlador e Painel
elevação vertical

Potência (W)
Braços Conc.
Capacidade

Abertura

Porta de
Modelo

(litros)

MCA64 Mega-CA Mega-CA Unid. de


Touch comando

AC 54 54 1 Não Sim
Todas com braços concêntricos

com porta de elevação vertical


Sistema com tela sensível ao
toque.Opção disponível para

membrana.Opção disponível
todos os modelos com porta

para todos os modelos com

AC 75 75 1 Sim Sim 14.000 Mandatório para Autoclave


porta de elevação vertical
Sistema com teclas em

AC 96 96 1 ou 2 Não Sim
de elevação vertical
(1 ou 2 portas)

AC 127 127 1 ou 2 Sim Sim 14.000


AC 200 200 1 ou 2 Sim Sim 23.000
AC 254 254 1 ou 2 Sim Sim 32.000
AC 365 365 1 ou 2 Sim Sim
AC 400 400 1 ou 2 Sim Sim
AC 523 523 1 ou 2 Sim Sim 48.000
AC 600 600 1 ou 2 Sim Sim
AC 697 697 1 ou 2 Sim Sim

Opções de fábrica:
• Tensão de operação para todos os modelos: 220V, 380V ou 440V (definido pelo Cliente).
• Entrada de água por meio de filtro de osmose reversa (opcional).
• Dispositivo de segurança contra esmagamento (disponível apenas para modelos com
porta de elevação vertical).
Opções de instalação:
• Alimentação de vapor pela rede do Cliente (vapor da caldeira).
• Abastecimento de água pela rede de água filtrada do Cliente.

14 Seção 4: Especificações Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo I: Operação

Dimensões e capacidade por ciclo – Autoclaves com braços


concêntricos e painel frontal

Dimensões
Dimensões
Internas Capacidade Quant.
Externas Espessura
Modelo Aproximadas Aproximada de
(L x A x P) da Câmara
(L x A x P) (litros) portas
(mm)
(mm)
AC54 570x1600x1130 300x300x600 54 01
AC75 590x1600x1130 300x400x600 75 01 5/32''
AC96 690x1600x1130 400x400x600 100 01 4,00 mm
AC96 690x1600x1130 400x400x600 100 02
AC127 720x1700x1130 460x460x600 130 01 3/16''
AC127 720x1700x1390 460x460x600 130 02 5,00 mm
AC200 720x1700x1520 460x460x950 200 01
AC200 720x1700x1720 460x460x950 200 02 1/4''
AC254 720x1700x1820 460x460x1200 250 01 6,35 mm
AC254 720x1700x2020 460x460x1200 250 02
AC365 720x1800x1900 460x660x1200 370 01
AC365 720x1800x2020 460x660x1200 370 02
AC400 720x1800x1970 485x660x1200 400 01
AC400 720x1800x2090 485x660x1200 400 02
AC523 920x1800x1920 660x660x1200 520 01 5/16''
AC523 920x1800x2020 660x660x1200 520 02 8,00 mm
AC600 890x1800x2180 630x630x1510 600 01
AC600 890x1800x2280 630x630x1510 600 02
AC697 890x1800x2420 630x630x1750 700 01
AC697 890x1800x2520 630x630x1750 700 02

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 4: Especificações 15


Grupo I: Operação

Dimensões e capacidade por ciclo – Autoclaves com porta de


elevação vertical e painel frontal

Dimensões
Dimensões
Internas Capacidade Quant.
Externas Espessura
Modelo Aproximadas Aproximada de
(L x A x P) da Câmara
(L x A x P) (litros) portas
(mm)
(mm)
AC127 720x1700x1130 460x460x600 130 01
AC127 720x1700x1390 460x460x600 130 02 5/32''
AC200 720x1700x1520 460x460x950 200 01 4,00 mm
AC200 720x1700x1720 460x460x950 200 02
AC254 720x1700x1820 460x460x1200 250 01 3/16''
AC254 720x1700x2020 460x460x1200 250 02 5,00 mm
AC365 720x1800x1900 460x660x1200 370 01
AC365 720x1800x2020 460x660x1200 370 02 1/4''
AC400 720x1800x1970 485x660x1200 400 01 6,35 mm
AC400 720x1800x2090 485x660x1200 400 02
AC523 920x1800x1920 660x660x1200 520 01
AC523 920x1800x2020 660x660x1200 520 02
AC600 890x1800x2180 630x630x1510 600 01 5/16''
AC600 890x1800x2280 630x630x1510 600 02 8,00 mm
AC697 890x1800x2420 630x630x1750 700 01
AC697 890x1800x2520 630x630x1750 700 02

16 Seção 4: Especificações Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo I: Operação

Seção 5:
Opcionais com Montagem
na Fábrica
As Autoclaves fabricadas pela Ortosintese são montadas com uma configuração padrão
para atender a maioria das necessidades do processo de esterilização.
Entretanto, no intuído de melhor atender seus clientes, a Ortosintese Comércio e
Indústria Ltda., disponibiliza como opcionais os itens elencados abaixo:
Dispositivo Montagem padrão (Standard) Montagem opcional
Válvulas operacionais Comando elétrico (solenoide) Comando pneumático (*1)
Anel líquido de duplo estágio
Bomba de Vácuo (tipo) Anel líquido
ou Bomba seca
Bomba de Vácuo (tipo) 1,5/3/4 HP 1,5/3/4 HP
Filtro de entrada de ar
Filtro de entrada de ar
hidrófobo (HEPA)
Térmica/ Intervalo de
Impressora impressão configurável entre
10 a 99 seg.
Sistema de travamento de Eixo excêntrico acionado por Eixo excêntrico acionado por
portas de elevação vertical atuador mecânico atuador pneumático
Sistema de correntes
Sistema de abertura de Sistema de correntes tracionadas tracionadas por acionamento
portas de elevação vertical por moto-redutor elétrico pneumatico ou manual com
contra-pesos
Um ou dois pressostatos e uma Um ou dois pressostatos e uma
Sistema de segurança válvula de segurança válvula de segurança
mecânica mecânica
Reaproveitamento (sistema
Circulação de água Escoamento livre
fechado)
Possibilidade de cadastro de
8 á 10 memórias de programas
até 99 operadores com senha
Quantidade de programas (ciclos reprogramáveis) com
individual com até 04 níveis de
número infinito de possibilidades
intervenção
Sistema integrado ao
Filtragem por osmose
Equipamento opcional equipamento ou separado em
reversa
cavalete
Equipamento separado(*1)
Suprimento de ar
Não necessário para válvulas com comando
pressurizado
pneumático – (compressor)
(*1) Fornecimento de ar comprimido por conta do cliente, devendo seguir as normativas de
qualidade solicitadas.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 5: Opcionais de Fábrica 17


Grupo I: Operação

Seção 6:
Identificação das Teclas do
Micro Processador
MCA-64
Aplicado nas Autoclaves de 1 ou 2 portas com aber-
tura por braços concêntricos

Tecla Função
Menu Muda a variável mostrada no display
Entra (k) Tecla para confirmação de operação
F1 Inicia ciclo de esterilização ou da acesso a funções de Menu
F2 Da acesso a funções de Menu
Anula () Aborta ciclo de esterilização ou volta para o Menu anterior
0a9 Teclas para introdução de valores numéricos

18 Seção 6: Identificação da Teclas do Micro Processador Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Mega CA (com teclas)


Aplicado nas Autoclaves de 1 ou 2 portas com aber-
tura vertical (tipo porta de elevação vertical).

Tecla Função
Menu Permite exibir outras opções disponíveis e possui função de escrita
Entra (k) Tecla para confirmação de operação
F1 a F8 Teclas de escolha de funções e de escrita (texto)
Anula () Aborta ciclo de esterilização ou volta para o Menu anterior
0a9 Teclas para introdução de dados numéricos
PROG Da acesso à programação do equipamento e escrita
R U Setas para seleção de valores pré-estabelecidos

Mega CA Touch (tela sensível ao toque)


Aplicado como opcional nas Autoclaves de 1 ou 2
portas com abertura vertical (tipo porta de eleva-
ção vertical).

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 6: Identificação da Teclas do Micro Processador 19
Grupo I: Operação

Seção 7:
Operador – Antes de Iniciar
a Operação

Condições técnicas da área de operação


O perfeito funcionamento de uma Autoclave depende de sua instalação em local ade-
quado, com fonte de energia bem dimensionada, estável e livre de variações; com um
suprimento de água suficiente em vazão, pressão e qualidade.
A instalação do equipamento deve ser feita por um técnico credenciado e treinado pela
Ortosintese Indústria e Comércio Ltda., e portanto, deve atender aos requisitos técnicos
e legais estabelecidos para este fim.
Entretanto, cabe ao operador o cuidado com a manutenção da ordem e segurança desta
área.
Líquidos no piso, detritos, objetos espalhados são fatores que tendem a provocar aci-
dentes.
Caso observe alguma irregularidade na instalação ou no funcionamento dos equipa-
mentos sob sua responsabilidade, não se omita, comunique o fato ao seu superior ou à
equipe de manutenção da empresa.

Temperatura ambiente recomendada na central de


esterilização
Mesmo equipada com sistema de isolamento térmico, é natural que a Autoclave disper-
se calor, gerando um aumento de temperatura do ambiente.
A climatização do ambiente em padrões normais traz vários benefícios, em especial aos
profissionais usuários e ao equipamento.
Do ponto de vista da utilização do ar condicionado na sala de esterilização, na prática
os hospitais em sua grande maioria os utilizam com temperaturas entre 21°C a 23°C.
Nota: Será necessário que os materiais e/ou pacotes esterilizados permane-
çam dentro da câmara interna da Autoclave após o final do ciclo com a porta
entreaberta durante 10 minutos para que o material não sofra um choque tér-
mico e condense.

20 Seção 7: Operador — Antes de Iniciar a Operação Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Prevenção contra riscos de acidentes


Normas de segurança em área de esterilização
Provavelmente, a empresa possui normas básicas de segurança a serem seguidas no
ambiente de trabalho.
Entretanto, tratando-se de uma área específica de esterilização de instrumentos, equi-
pamentos e outros materiais a serem utilizados em procedimentos médicos, existem
algumas regras básicas que sugerimos:
• Tenha cuidado com sua saúde e com sua integridade física. USE SEMPRE os equipa-
mentos de proteção individual (EPI).
• Não faça as operações de forma apressada. Cada etapa do processo deve ser feita
com atenção e cuidado.
• Não fume, beba ou se alimente em sua área de trabalho.
• Evite roupas largas, tecidos altamente inflamáveis e sapatos abertos.
• Prenda os cabelos compridos e evite o uso de colares e pulseiras.
• Evite o uso de lentes de contacto pois elas podem ser danificadas por vapores, cau-
sando lesões oculares graves.
• Identifique a localização das saídas de emergência e do equipamento de segurança
(chuveiros de segurança, extintores, baldes de areia, mantas anti-fogo, etc.).
• Mantenha o local de trabalho limpo e arrumado.
• Antes de sair da área de trabalho, lave muito bem as mãos.
• A ocorrência de avarias e acidentes, mesmo que aparentemente inofensivos, devem
ser comunicados de imediato ao responsável para que sejam acionados os meios ne-
cessários para a correção.
• Desligue os equipamentos e certifique-se que não deixa torneiras de água (ou de
vapor) abertas antes de deixar a área.
Além destes cuidados, existem normas específicas padronizadas pela ANVISA para as
áreas de esterilização de instrumentos para uso em humanos.
Para mais informações, consulte a RESOLUÇÃO – RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE
2012.

Tipos de riscos
Acidentes provocados por procedimento
incorreto
Esta é uma pequena relação de causas de grande
parte dos acidentes durante o trabalho:
• Falta de atenção durante o trabalho.
• A queda acidental de um instrumento sobre o
operador.
• Deixar a mão ou braço na trajetória da porta.
• Uso de instrumentos danificadas, adaptadas ou
incorretas.
• A falta de equipamentos de proteção individual
durante o trabalho (EPI).

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 7: Operador — Antes de Iniciar a Operação 21
Grupo I: Operação

Todo material encaminhado para a esterilização,


pelo menos teoricamente, pode estar contaminado
por micro organismos.
Por este motivo, nunca manuseie o material a ser
limpo sem proteção de luvas adequadas, não se ali-
mente ou use produtos de maquiagem dentro do
seu local de trabalho.
Antes de iniciar e ao terminar cada tarefa, lave cui-
dadosamente as mãos.
Não saia de seu local de trabalho usando sua roupa
de proteção.

Apesar do equipamento possuir dispositivos de se-


gurança que impedem a abertura das portas en-
quanto houver pressão na câmara interna, antes de
iniciar qualquer operação, observe a indicação do
vácuo manômetro.
Este instrumento, que indica a pressão dentro da
câmara interna, deve estar indicando zero.

A parte diretamente em contato com as câmaras


interna e externa bem como toda a tubulação, per-
manecem quentes por algum tempo depois de en-
cerrado o ciclo de esterilização.
Certifique-se de que a temperatura está baixa o
suficiente para o manuseio dos instrumentos este-
rilizados para evitar ferimentos causados por quei-
maduras.

Evite colocar em esterilização, materiais combustí-


veis, voláteis, plásticos ou explosivos.
Antes de colocar algum material ou objeto inco-
mum em esterilização, consulte a tabela de mate-
riais passíveis de esterilização, neste manual.

22 Seção 7: Operador — Antes de Iniciar a Operação Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Caso constate alguma irregularidade no funciona-


mento do equipamento, não tente efetuar o reparo,
pois as Autoclaves trabalham com tensão relativa-
mente alta, podendo ocorrer risco de choque elé-
trico.
Apesar de haver sinalização de alerta para este tipo
de risco, não tente efetuar reparos.
Comunique o fato o mais rápido possível ao respon-
sável por manutenção.

Preparação do material a ser esterilizado


A sequência de operações necessárias em um ciclo de esterilização é basicamente o
seguinte:
• Limpeza física com água e ação mecânica (lavagem em água corrente ou em lavado-
ra ultrassônica ou termodesinfectora).
• Separação do material em grupos específicos.
• Embalagem em pacotes adequados.
• Colocação nos containers de esterilização.
• Colocar a carga na Autoclave.
• Escolher o programa adequado e acionar a Autoclave.
• Remover a carga da Autoclave.
• Armazenar adequadamente o material esterilizado.
Apesar do objetivo deste manual estar restrito à operação da Autoclave, falaremos rapi-
damente sobre cada uma das operações acima como orientação adicional, já que o ple-
no sucesso da esterilização depende da execução correta de cada uma destas tarefas.
Separação do material em grupos específicos
Cada material, por suas características construtivas, deve ser submetido a um processo
de limpeza prévia bem como a um programa específico de esterilização dependendo do
tempo necessário de exposição ao vapor.
Por este motivo, há a necessidade da separação em grupos específicos.
Limpeza física do material
O processo de esterilização não remove dos instrumentos, partículas aderidas a ele.
Por esse motivo, todo material, antes de qualquer tratamento deve ser limpo para a
remoção destas partículas (resíduos sangue, pele, etc.).
Os processos de limpeza mais usados são:
• Lavar em água corrente, sabão ou detergente e uma escova ou esponja adequada.
• Submeter a um processo de descolamento de partículas em uma lavadora ultrassô-
nica.
• Passar o matérial por processo de limpeza em uma termodesinfectora.
Nesta fase, como o material ainda está infectado, é mandatório o uso de luvas de bor-
racha com cano longo para proteção das mãos e dos braços.
Consulte adiante a tabela de “EPI para cada tarefa”.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 7: Operador — Antes de Iniciar a Operação 23
Grupo I: Operação

A limpeza manual deve ser aplicada a instrumentais delicados (ex: bisturis com ponta
de rubi, ótica etc.), utilizando escovas apropriadas (não abrasivas - para evitar a corro-
são do instrumental) no corpo do instrumental, nas articulações e nas cremalheiras da
pinça, seguindo a direção das ranhuras.
Lavadora ultrassônica: indicada para instrumen-
tais que possuem conformações complexas e lumes
(obrigatoriamente na limpeza de materiais endos-
cópicos com exceção das óticas).
Para utilização efetiva de uma lavadora ultrassôni-
ca, observar os seguintes critérios:
• Não colocar quantidade excessiva de material,
para que a cavitação gerada pelo ultra-som atin-
ja as peças.
• Não misturar instrumentos metálicos com ligas
diferentes para evitar a transferência de íons,
provocando pontos de início de corrosão.
• Trocar o líquido da cuba sempre que este apre-
sentar sujidade visível ou houver alteração da
cor da solução enzimática.
• Estabelecer um tempo de permanência do ma-
terial no processo de lavagem. Se necessário,
repita o processo até que o material esteja bem
limpo.

Limpeza em termodesinfectora: indicada na lim-


peza de instrumentais cirúrgicos cuja formatação
seja menos complexa e, em artigos de assistência
respiratória realizando até mesmo pasteurização.
Como possui sistema de secagem próprio, deixa os
instrumentos prontos para a embalagem.

Após limpos, devem ser perfeitamente secos para evitar a ocorrência de manchas após
o processo de esterilização.

24 Seção 7: Operador — Antes de Iniciar a Operação Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Embalagem adequada para o material a ser esterilizado


Todo material que entra em uma Autoclave deve estar corretamente embalado, iden-
tificado e com dispositivos que comprovem a realização do processo de esterilização
(indicador químico ou similar).
A embalagem do material deve atender às necessidades de sua utilização.
Esta definição deve ser estabelecida pelo pessoal que vai utilizar o material (geralmente
o corpo médico e/ou o instrumentador) e os pacotes devem ser identificados para cada
finalidade.
Os materiais mais comuns usados para a embalagem são:
• Tecido de algodão(com restrições para esterilização em vapor sob pressão);
• Papel crepado.
• Papel grau cirúrgico.
• Envelopes de filme laminado.
• Container metálico.
• Container de vidro temperado.
• SMS.
• Poliamida.
• Papel Kraft (este material é hoje desaconselhado por alguns especialistas).
Nem todo material disponível para embalagem deve ser usado no princípio de esterili-
zação das Autoclaves por vapor sob pressão e temperatura controlada, que é o sistema
usado nas Autoclaves fabricadas pela Ortosintese.
Antes de usar um tipo de material, verifique sua indicação na tabela seguinte:
Pode ser
Tipo Material
utilizado
Tecido Algodão Cru – Duplo e sem Gama Sim
Kraft Marrom Sim
Kraft Branco Sim
Manilha (1) Sim
Papel
Crepe ou Crepon Sim
Toalha – Tipo Xuga (de boa qualidade, sem soltar pós ou
Sim
felpos)
Celofane Sim
Polietileno Não
Polipropileno Não
Outros Poliamida (nylon) Sim
Grau Cirúrgico Sim
Alumínio sem Proteção Superficial do Tipo Anodização (2) Não
Tecido Não Tecido (TNT) (3) Sim

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 7: Operador — Antes de Iniciar a Operação 25
Grupo I: Operação

Nota:
• O papel manilha deverá ser de cor natural e não conter corante nem anilina,
para não manchar os materiais, nem deixar resíduos tóxicos.
• O alumínio que estiver com a proteção superficial de anodização, pode ser
esterilizado a vapor. Entretanto, antes da colocação destes materiais, deve-
se inspecionar toda a superfície, pois, caso contrário, pode haver o despren-
dimento de partículas de óxido alumínio e impregnar os outros materiais.
• O material denominado tecido não tecido (TNT), só poderá ser utilizado
como embalagem interna, devendo ter outro revestimento protetor.

Alguns cuidados devem ser tomados durante a em-


balagem dos instrumentos a serem esterilizados.
Por exemplo, quando forem usadas caixas, estas
devem possuir perfurações para permitir a livre cir-
culação do vapor e de ar.
Após serem fechadas as caixas devem ser embru-
lhadas e etiquetadas, além de receberem adesivos
de comprovação de realização do processo.

Fechamento tipo bolsa Para embalagem em folha de papel (adequado), há


Vista sempre a necessidade de fechamento da embala-
lateral
gem com fita adequada e a etiquetagem com ade-
sivo de comprovação do processo.
Para empacotamento duplo
execute a sequencia de 1
até 6 novamente

Feche o pacote pronto com uma fita


adesiva neutra.
Use um pequeno pedaço da fita indicadora.

1 ATENÇÃO

É recomendado que a ocupação máxima seja no máximo de 80% da capaci-


dade especificada para a autoclave, para permitir a livre circulação de vapor
entre os pacotes, possibilitando o máximo de eficiência no processo de este-
rilização.
Nota:
• Pacotes muito grandes, com volume excessivo de peças a serem esteriliza-
das, da mesma forma, diminuem a eficiência do processo em função da difi-
culdade de circulação do vapor.
• Materiais com formato tipo "concavo" (ex.: bacia) deverá ser posicionado
com a abertura para baixo, ou seja, nunca para cima ou para as vidrarias.

26 Seção 7: Operador — Antes de Iniciar a Operação Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Controle do processo de esterilização


Uma da etapas mais importantes do processo de
esterilização de materiais, principalmente para ins-
trumentos cirúrgicos usados em processo invasivo
é o controle da eficiência do equipamento.
Esse controle basicamente está dividido em dois
tipos básicos:
1. Controle químico
Consiste na adição de fita adesiva onde a mu-
dança de cor do círculo, originalmente claro,
para uma cor escura, próximo do círculo de re-
ferência.
Este processo deve ser realizado em todos os
pacotes que entram para esterilização.
Algumas embalagens comerciais para empaco-
tamento inclui marcadores químicos na própria
embalagem, o que facilita a comprovação do
processo.
Entretanto, este tipo de controle, não garante
a efetividade da esterilização. Atestam somente
que o pacote passou pelo processo em uma
Autoclave.

2. Controle biológico
Existem vários tipos de dispositivos para contro-
le biológico do sistema.
O mais comum é composto por recipientes plás-
ticos contendo esporos (bactérias em estado
inerte) e uma ampola de vidro contendo um
meio de cultura colorido.

Este dispositivo deve ser colocado na Autoclave


durante um ciclo de esterilização e posteriormen-
te, ser colocado em uma estufa adequada para o
eventual desenvolvimento das bactérias.
Na mesma estufa, deve ser colocado um tubo que
não tenha passado pela esterilização para ser usa-
do como “controle”.
Nota: Para a validade do teste, ambos os tu-
bos devem pertencer ao mesmo lote identifi-
cado pelo fabricante.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 7: Operador — Antes de Iniciar a Operação 27
Grupo I: Operação

Este teste avalia a eficiência do processo de este-


rilização, assim como indica uma necessidade de
manutenção.
Recomenda-se que o teste biológico seja efetuado
diariamente devido à possibilidade de falha no pro-
cesso, principalmente em instrumentos cirúrgicos
de processos invasivos.
Vejamos as possibilidades de resultados deste tipo
de teste:

Aprovado
O tubo que passou pela Autoclave (lado
esquerdo), não desenvolveu bactérias, ou seja, foi
esterilizado de forma eficiente.
Note que a cor da faixa indicada pelas setas é dife-
rente. Isto porque a etiqueta é dotada de um teste
químico (muda a cor pelo calor do processo de es-
terilização).

Reprovado
Em ambos os tubos ocorreu a desenvolvimento das
bactérias, ou seja, não houve esterilização.
REPETIR O TESTE imediatamente.
1 ATENÇÃO
Prováveis causas:
• Falha no carregamento do lote. Excesso
de carga impedindo a circulação livre de
vapor.
AÇÃO: redimensionar a carga e repetir o
teste.
• FALHA NO EQUIPAMENTO. Interromper
o processo e acionar a manutenção da
Autoclave.

Em qualquer um dos dois casos, todos os lotes es-


terilizados entre a última avaliação e a avaliação
atual que não tenham sido usados, devem ser re-
colhidos para nova esterilização.
Caso o material tenha sido usado, os pacientes de-
vem ser monitorados para avaliar possível conta-
minação.

28 Seção 7: Operador — Antes de Iniciar a Operação Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Reprovado
Não houve desenvolvimento e bactérias em ambos
os tubos.
Isto indica que pode haver falha na fabricação no
lote usado para o teste.
REPETIR o teste com tubos de um lote diferente e
avisar sua supervisão para que este entre em con-
tato com o fabricante ou fornecedor do material.

O operador deve estar consciente de que a embalagem do material a ser esterilizado é


de vital importância durante e após o processo de esterilização para garantir a qualida-
de e a longevidade da esterilidade do produto.
Deve também ter em mente que a segurança de qualidade da esterilização deve ser
sua maior preocupação em função da contaminação de pessoas em caso de falhas no
processo ou no equipamento.
Esteja atento à farta literatura disponível sobre o assunto para manter-se sempre atu-
alizado.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 7: Operador — Antes de Iniciar a Operação 29
Grupo I: Operação

Serviços de manutenção
Normalmente, a responsabilidade sobre a manutenção do equipamento é de funcioná-
rios encarregados da manutenção geral da empresa. Entretanto, como já foi comentado
várias vezes neste manual, o funcionamento perfeito de um ciclo de esterilização está
diretamente relacionada com a limpeza do equipamento e com sua manutenção pre-
ventiva adequada.
Por este motivo, recomendamos ao operador que conheça os itens do plano de manu-
tenção da Autoclave relacionados adiante e verifique sua realização nos prazos defini-
dos pela Ortosintese.
Constatando falha neste processo, relate o fato ao seu supervisor e registre sua obser-
vação nos seus relatórios de trabalho.
Nota: Dentro do período de garantia, as revisões deverão ser efetuadas obri-
gatoriamente por um técnico credenciado pela Ortisintese.
Esta manutenção preventiva não é coberta pelo plano de garantia, correndo as despe-
sas dela decorrente, por conta do proprietário da autoclave.
Fora do período de garantia, com o objetivo de que este equipamento tenha seu fun-
cionamento sempre com o maior rendimento e eficiência, a Ortosíntese recomenda que
as manutenções preventivas continuem sendo realizadas por um técnico credenciado.
Limpeza da câmara interna
A câmara interna deve ser limpa diariamente, ainda fria, com uma solução de 250 gra-
mas de vaselina líquida diluída em 1 litro de álcool 96° GL.
Instruções:
• Umedecer uma flanela com a solução e aplicar nas paredes internas da câmara antes
do início de operação.
• Em caso de uso contínuo (24 horas), esperar a câmara esfriar antes de efetuar a
limpeza.
Todo equipamento de uso contínuo sofre desgaste natural com o funcionamento. Alguns
equipamentos podem permanecer parados por algum período para uma manutenção
corretiva (decorrente de uma falha por quebra, por exemplo). Seguramente, este não é
o caso de uma Autoclave Hospitalar. Por este motivo, e também para redução de custo
operacional, por reparos em decorrência de quebra são normalmente mais dispendio-
sos, sem considerar o custo da interrupção do serviço executado pelo equipamento, é
que foi estabelecido um Plano de Manutenção Preventiva para Autoclaves Hospitalares
fabricadas pela Ortosintese Indústria e Comércio Ltda.
Nota: Por questão de segurança, adquira os componentes a serem substitui-
dos somente na Ortosintese.

30 Seção 7: Operador — Antes de Iniciar a Operação Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Plano de manutenção preventiva para Autoclaves hospitalares


Período de Manutenção
Item Diário Semanal Mensal 4 meses 6 meses Anual
Sensor de nível de
Limpar Trocar
água
Trocar
Resistências (*1)
(*2)
Válvula de Limpar e
Trocar
segurança mecânica avaliar
Válvulas Solenoide Avaliar Trocar
Filtro Y Limpar Limpar
Registro de agulha Limpar
Guarnição das Trocar
(*2)
portas (*1)
Diafragma das Trocar
(*1)
portas (*2)
Filtro de ar
Verificar Trocar
Hidrófobo (HEPA)
Câmara interna Limpar
Contatos Elétricos Reaperto
Testar
Antiesmagamento
(*3)
(*1) para funcionamento de 24 horas.
(*2) para funcionamento de 12 horas/dia.
(*3) acionar a elevação das portas e colocar um objeto na faixa de atuação dos sensores para certificar
que o sistema esta funcionando.

Peças de Reposição
Devido à necessidade de funcionamento contínuo, para evitar paradas longas na
Autoclave, a Ortositese recomenda que seja feito um pequeno estoque de segurança de
peças vitais para o funcionamento da Autoclave.
Quantidade Unidade Descrição
Resistências do gerador de vapor compatíveis com a
3 Peças
potência da máquina
10 Metros Guarnição de vedação das portas
2 Peças Registro de agulha
1 Peça Válvula solenoide de ¼”
1 Peça Válvula solenoide de ½”
1 Conjunto Reparo da válvula Ascoval (8222B95)
1 Peça Válvula de retenção 3/4”
Diafragma de travamento das portas (somente para
2 Peças
Autoclaves com portas de braços concêntricos.

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Grupo I: Operação

Seção 8:
Ciclo de Esterilização

O ciclo de operação de uma Autoclave Hospitalar Ortosintese pode ser dividido nas se-
guintes fases:

1. Início de operação
• O controlador recebe informação sobre o nível de água no gerador de vapor e, liga
a bomba d’água até que o nível esteja correto.
• As resistências do gerador de vapor são ligadas e o vapor gerado é enviado para
as câmaras externas.
• Quando a pressão atinge o valor programado, inicia-se a fase seguinte.

32 Seção 8: Ciclo de Esterilização Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo I: Operação

2. Pré-vácuo
• É aberta a passagem de água para o anel hidráulico (mancal) da bomba de vácuo.
• É aberta a tubulação entre a bomba de vácuo e a câmara interna.
• A bomba de vácuo é ligada, baixando a pressão até o valor programado.
• A bomba de vácuo é desligada.
• A válvula de esterilização é aberta liberando a ligação entre a câmara externa e a
câmara interna, e o vapor sob pressão preenche a câmara interna.
• Quando a pressão na câmara interna atinge o valor programado, a ligação entre as
câmaras é fechada e a pressão interna é aliviada pela abertura da câmara interna
para o sistema de drenagem.
• A bomba de vácuo volta a funcionar gerando um novo pulso de vácuo.

Nota: O pré-vácuo é composto por 3 pulsos completos como descrito acima.


É possível a programação de um pulso adicional pelo operador da Autoclave.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 8: Ciclo de Esterilização 33


Grupo I: Operação

3. Esterilização
• É aberta a válvula de esterilização e o vapor entra na câmara interna onde perma-
nentemente a pressão e a temperatura são monitorados.
Esta fase é mantida durante o tempo estabelecido na programação, dependendo
do tipo de material que está sendo esterilizado.
• Finalizando o tempo de esterilização, a ligação entre as câmaras é novamente fe-
chada e a pressão interna é aliviada (para não danificar a bomba de vácuo) pela
abertura da câmara interna para o sistema de drenagem.

4. Secagem
• A bomba de vácuo funciona novamente, mantendo a baixa pressão dentro da
câmara interna durante o tempo estabelecido pela programação, possibilitando a
secagem dos objetos esterilizados.

34 Seção 8: Ciclo de Esterilização Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo I: Operação

• Decorrido este tempo, a válvula de segurança de vácuo é aberta, permitindo a


passagem de ar filtrado para dentro da câmara interna, eliminando o vácuo e pos-
sibilitando a abertura da máquina.

Referência Fase Referência Fase


Máquina ligada – escolha Início do tempo de
0 E
do ciclo secagem
A Início do pré-vácuo F Início da entrada de ar
Início de subida de
B G Equilíbrio de pressão
temperatura e pressão
Início do tempo de Fim de ciclo – permitida a
C H
esterilização* abertura das portas
D Início da despressurizarão

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 8: Ciclo de Esterilização 35


Grupo I: Operação

Seção 9:
Operação do Painel de
Comando

Familiarização com a Autoclave


O processo de controle e o ciclo de esterilização são o mesmo em qualquer que seja o
modelo de Autoclave fabricada pela Ortosintese.
As principais diferenças para o operador são:
1. O processo de abertura e fechamento das portas.
2. A aparência e forma de interagir com os botões de comando.
Portanto, antes de iniciar, identifique que tipo de portas, como operar a abertura e fe-
chamento mesmas, que tipo de painel de comando existe na Autoclave e a posição de
cada comando (botão de liga-desliga, botão de emergência), manômetro (para controle
da pressão nas câmaras externas), mano-vacuômetro (para controle da pressão da câ-
mara interna), etc.. Para mais informações, consulte o item "Identificação dos coman-
dos e medidores", neste manual.
Identifique, no caso de uma Autoclave com duas portas, qual o seu lado de trabalho.
Dependendo do volume de trabalho, é possível que um mesmo operador atue dos dois
lados. Por isso, é importante que você domine a ação em ambos os lados da Autoclave.

Operando no lado limpo


No lado “limpo”, assim chamado, pois deste lado saem os materiais já esterilizados, a
operação da Autoclave é mais simples.
Deste lado, o número de comandos é menor e, não há possibilidade de se interferir no
ciclo de esterilização, a não ser em caso de emergência, quando, com o acionamento
do botão adequado, o ciclo será interrompido (emergência).

Sua atenção deve estar concentrada no mano-va-


cuômetro, pois somente quando este indicar pres-
são zero, a porta poderá ser aberta para a retirada
do material.

36 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Para a abertura da porta, no caso de uma Autoclave


de porta com braços concêntricos, gire o volante no
sentido anti-horário, até que os braços saiam de
seu encaixe localizado na moldura da porta.
Em seguida, desloque o conjunto da porta para o
lado das dobradiças.
Nota: Estas Autoclaves possuem um sistema
de segurança que impede o acionamento do
volante enquanto houver pressão na câmara
interna.

Para fechar, desloque a porta em direção ao seu


batente e gire o volante no sentido horário, certi-
ficando-se que os braços estão alinhados com seu
alojamento na moldura da porta.
1 ATENÇÃO
Antes de fechar a porta, observe se existem
deformações ou danos na guarnição de ve-
dação.

Se isto ocorrer, acione o setor de manutenção.


1 CUIDADO
Evite colocar as mãos na trajetória da porta
para evitar ferimento com gravidade.

Nas Autoclaves com portas de elevação vertical


(tipo porta de elevação vertical) a abertura e fe-
chamento das mesmas é feita pressionando-se os
botões verde (para abertura) ou vermelho (para fe-
chamento).
1 CUIDADO
Apesar destas Autoclaves possuírem senso-
res antiesmagamento, a faixa de proteção é
restrita. Por isso, nunca acione o botão de
fechamento com uma das mãos na trajetória
da porta.

Apesar da simplicidade da operação da Autoclave no lado limpo, cabe ao operador exe-


cutar com atenção a retirada de todo o material esterilizado e verificar a validade do
processo. Para mais informações a respeito, consulte o item "Controle do processo de
esterilização", neste manual.
A preservação da qualidade do processo depende de seu manuseio e armazenamento
adequado.
Obedeça às normas estabelecidas para estes procedimentos.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 37
Grupo I: Operação

Operando no lado sujo


Processo operacional em Autoclaves com por-
ta de elevação vertical
O lado “sujo” é o lado onde os instrumentos são
preparados, embalados e colocados na Autoclave
para o ciclo de esterilização. Para mais informações
sobre a limpeza e a embalagem dos equipamentos,
consulte o capítulo "Preparação do Material a Ser
Esterilizado", neste manual.

Identifique o tipo de painel de comando está insta-


lado na Autoclave.
Todos os tipos são habilitados para executar o ciclo
de esterilização definido por você.
As Autoclaves com este tipo de porta podem ser
equipadas com 2 tipos de painel de comando:

Mega CA com teclas

Mega CA “Touch” (com tela sensível ao toque)

38 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Sequência operacional para painel MEGA


CA com teclas
Comando da porta (lado sujo)
1. Pressione o botão de comando para ligar a
Autoclave.

2. Imediatamente, na tela aparece a mensagem


inicial, enquanto o aplicativo de controle é ini-
cializado.

3. Em seguida, a imagem é substituída pelas logo-


marcas do fabricante do painel de controle e da
Ortosintese.

Ao surgir esta tela, a Autoclave está pronta para


iniciar o trabalho.
4. Para iniciar o processo de esterilização, pressio-
ne toque em [F1] .
Nota: O ícone [F8] deverá ser tocado para a
realização de manutenção e/ou reparos na
Autoclave. Portanto, deve ser responsabili-
dade de técnico autorizado.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 39
Grupo I: Operação

Se neste momento houver pressão nas câmaras,


o sistema de segurança impede o acesso ao menu
principal até que toda a pressão seja removida.

Assim que a pressão cair a zero (0), na tela é libe-


rado o "Menu Principal".
5. Pressione a tecla [F5] para abrir a porta.
6. Com os pacotes prontos e devidamente acomo-
dados (na bandeja, ou carrinho interno inteiriço,
ou carrinho interno com cesto), com auxílio do
carrinho externo, coloque a bandeja, ou carrinho
interno inteiriço ou carrinho interno com cesto
dentro da câmara interna.
7. Pressione a tecla [F6] para que a porta seja fe-
chada.

Comando do ciclo de esterilização


1. Pressione a tecla ou toque sobre o ícone “F1” para
selecionar o ciclo a ser executado pela Autoclave.

1 ATENÇÃO
Principalmente em Autoclaves com duas
portas, pode ocorrer que uma das portas não
esteja fechada. Neste caso, surge na tela
uma aviso de alerta.

2. Corrija o fechamento das portas e o painel volta


ao menu principal.

40 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

3. Pressione novamente a tecla, ou toque sobre o


ícone “F1” para selecionar o ciclo.
Na tela, aprece a relação dos tipos de ciclos pré
programados para a Autoclave.
Os ciclos disponíveis são:
Programa Ciclo de Esterilização
0 Pacotes
1 Instrumental – Caixa Pequena
2 Instrumental – Caixa Grande
3 Bowie Dick
4 Ciclo Rápido
5 Borrachas
6 Líquidos
7 Materiais Sensíveis
8 Vidrarias
9 Leak Teste

Nota: É possível configurar todos os ciclos


conforme sua necessidade.

4. Pressione a tecla sobre o número corresponden-


te ao ciclo adequado.
O sistema solicita sua senha de operador.
5. Digite sobre os números, a sua senha pessoal.

6. Surge na tela o seu nome e o sistema pede o


número do lote da esterilização.
7. Digite ou pressione sobre os números correspon-
dentes para compor o número do lote de esteri-
lização.
8. Confira de o número digitado está correto e en-
tão, pressione a tecla [ENTER].

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 41
Grupo I: Operação

9. Aparecem na tela os parâmetros que serão exe-


cutados pela Autoclave.
Confira se os parâmetros estão corretos. Em
caso positivo, aperte a tecla “ENTER”.
Caso seja necessário fazer algum ajuste nos pa-
râmetros, digite a tecla “CANCELA”.

Em uma máquina com gerador de vapor (caldeira)


incorporada, o processo é iniciado pelo abasteci-
mento da caldeira até o nível correto.

Em seguida, as resistências são alimentadas para


que ocorra o aquecimento da água e a geração de
vapor, que nesta fase, fica retido na câmara exter-
na.

Quando os valores de pressão e temperatura come-


çam a subir, estes valores são indicados no painel.
Aparecem constantemente no painel, durante a du-
ração de um ciclo, os seguintes parâmetros:
• Data atual.
• Tipo de ciclo.
• Nome do operador.
• Fase atual do ciclo.
• Tempo decorrido.
• Temperatura na câmara interna e as pressões
das câmaras externas e interna.

42 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

A imagem da tela indica que a operação está na fase de pré-vácuo.

O ciclo de pré-vácuo será ou não executado conforme a programação definida para de


cada tipo de ciclo, e constitui-se no seguinte (o primeiro e o segundo pré-vacuo e pres-
são são iguais):
Nota: Estes valores aplicados podem ser alterados de acordo com a necessida-
de específica. Esta alteração deve ser executada pelo supervisor ou por técnico
autorizado pela Ortosintese.
Os valores abaixo servem apenas como exemplo, devendo serem configurados
de acordo com o ciclo almejado.
• É aplicado vácuo na câmara interna até alcançar o valor de -0.72 bar (pode ser alte-
rado o valor).
• Em seguida, é aplicada pressão na câmara interna até alcançar o valor de 0.80 bar
(pode ser alterado o valor).
• Novamente é aplicado vácuo na câmara interna até alcançar o valor de -0.72 bar
(pode ser alterado o valor).
• Novamente é aplicada pressão na câmara interna até alcançar o valor de 0.80 bar
(pode ser alterado o valor).
• Novamente é aplicado vácuo na câmara interna até alcançar o valor de -0.72 bar
(pode ser alterado o valor).
• Novamente é aplicada pressão na câmara interna até alcançar o valor de 0.80 bar
(pode ser alterado o valor).
• E finalmente, é aplicado vácuo na câmara interna até alcançar o valor de -0.72 bar
(pode ser alterado o valor).
Aqui termina o ciclo de pré-vácuo, em seguida te-
remos:
Neste momento, inicia-se a fase se aquecimento e
pressurização da câmara interna.
Os valores poderão ser controlados pelos números
mostrados no painel.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 43
Grupo I: Operação

Esta fase de aquecimento é mantida até que a pressão e a temperatura atinja o valor
adequado para a esterilização.

Tem início então a fase de esterilização.

Durante o transcorrer da fase, o contador de tempo


inicia com o tempo total programado (minutos e se-
gundos) para esta parte do ciclo e vai decrescendo
até atingir 00:00.

44 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Neste momento, tem início a fase de secagem ou de resfriamento, dependendo do ciclo


escolhido.

Ocorre então uma descarga lenta da pressão da câ-


mara interna.
Quando esta pressão chega ao valor próximo de
zero (0), a bomba de vácuo é acionada.

A bomba de vácuo funciona até atingir a pressão


de – 16 bar.
Neste momento, a impressora (opcional) imprime
um documento com todos os valores de tempo,
pressão, temperatura, ciclo aplicado, nome do ope-
rador, data, etc., para que o processo fique devida-
mente documentado.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 45
Grupo I: Operação

Então, aparece a informação de que o ciclo foi com-


pletado.
Como pode ser notado, durante todo o ciclo, não
houve nenhuma ação necessária alem de contro-
lar os valores apresentados no painel, observando
se houve alguma discrepância. Caso isso ocorra, o
ciclo deve ser interrompido e, se necessário, ser
acionado o setor de manutenção.

10. Aperte a tecla “ANULA” e imediatamente, surge


na tela o menu inicial, permitindo a abertura da
porta para descarregar a Autoclave.
No caso de uma Autoclave com duas portas, o
operador do lado limpo deverá fazer a descarga
e acionar o fechamento da porta para permitir
o inicio de um novo processo.

Para realização de um novo ciclo, retorne ao passo


número 1 deste capítulo.

46 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Abortando o ciclo
Caso ocorra algum tipo de problema que prejudique
o processo de esterilização, o sistema de controle
da Autoclave dispara um alarme sonoro e imedia-
tamente.
Aparece na tela, uma mensagem sobre qual proble-
ma foi localizado.
Os problemas são de 3 tipos:
• Pressão não atinge o valor suficiente.
• Falha na bomba de vácuo.
• Falha de pressão na câmara interna (CI).
No período inicial de operação de uma Autoclave,
estas discrepâncias podem aparecer com maior fre-
quência, decorrente de falta de ajustes destes pa-
râmetros na programação dos ciclos.
Em alguns casos a discrepância pode ser contorna-
da sem abortar o processo, mas nem sempre isto
é possível.
1. Para abortar o ciclo, aperte inicialmente a tecla
“ANULA”.
A tela é alterada.
2. Para abortar o ciclo, aperte a tecla “ENTER”
3. Para cancelar a interrupção do ciclo, pressione
qualquer tecla do painel.
Neste caso, o ciclo continuará operando a partir
do ponto de interrupção.
4. Pressionando “ENTER”, ocorre a interrupção e a
mensagem de tela muda para “Abortando o Ciclo
– Retirando Pressão”.
Enquanto permanecer esta mensagem, a máqui-
na estará sangrando a pressão da câmara inter-
na até que esta seja zero (0).
Somente neste momento é que realmente o ciclo
é abortado.

5. Neste momento, a tela mostra esta informação


e permite o acesso ao menu principal se a tecla
[ANULA] for pressionada.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 47
Grupo I: Operação

Comando de portas
A abertura e fechamento das portas só é permitido
quando não há pressão na câmara interna, ou seja,
não está ocorrendo processo de esterilização.
A porta 1 (lado sujo) é comandada por pressiona-
mento das teclas ou por toque nos ícones indicados:
[F5] — Abre Porta 1
[F6] — Fecha Porta 1
Pressionando a tecla [F6], a porta inicia o processo
de fechamento. Se durante este intervalo de tempo
a tecla [ANULA] for pressionada, a Autoclave retor-
na ao menu principal.
O valor à direita da tela indica o tempo máximo
para o fechamento da porta.
Caso a porta não esteja fechada neste tempo, o
painel mostrará um alerta para as providências ne-
cessárias.
O processo de abertura funciona da mesma forma
que o processo de fechamento.

Alteração de senhas ou a programação de


um ciclo
As alterações necessárias na programação de um
ciclo só poderão ser feitas por um supervisor. A se-
nha de operador não dá a acesso a esta operação.
1. Com a Autoclave ligada e o painel mostrando a
tela principal, pressione a tecla [F2] para iniciar
as modificações no programa.

2. Entre com a senha do supervisor.


A senha inicial será fornecida pelo técnico
credenciado no momento da instalação da
Autoclave.
Ela deve ser usada para os ajustes iniciais da
Autoclave.

48 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

3. Para alterar a senha do supervisor, pressione a


tecla [F1].

4. Digite a senha atual (que vai ser substituída) e


pressione [ENTER].
5. Digite a nova senha e pressione [ENTER].
A nova senha estará confirmada e o programa
retorna à tela anterior. Para cancelar a operação,
pressione [ANULA].
O painel volta para a tela de opções em ambos
os casos.

6. Pressione a tecla [F2] para iniciar a alteração de


programa.
O painel muda para a tela de escolha de progra-
ma.

7. Escolha o programa a ser alterado pressionan-


do a tecla ou tocando o ícone correspondente ao
programa a ser alterado.
Por exemplo, para alterar o programa “pacotes”,
pressione o número zero (0).

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 49
Grupo I: Operação

8. Pressione R (para cima) ou U (para baixo) para


navegar entre os parâmetros a serem alterados.
9. Pressione a tecla [ANULA] para salvar a alteração
e voltar ao menu principal.
Nota: Para modificar a programação do
“Pré-vácuo”, pressione [0] (para NÃO) ou
[1] (para SIM).

10. Com o painel na tela principal, pressione [F3]


para fazer alterações nos dados dos operado-
res.

11. Para escolher um operador a ter seus dados


modificados, pressione sobre a tecla numérica
correspondente.
Por exemplo, para alterar os dados da operador
número 1, digite a tecla 1.

12. Pressione as teclas [F1] a [F8], [MENU] e


[PROG] para selecionar a letra desejada.
Para alternar entre os caracteres, use as teclas
R (para cima) ou U (para baixo).

50 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

13. Pressione a tecla [ANULA], para cancelar a al-


teração de senha.
Para salvar, pressione [ENTER].

Alteração do nome de um programa


1. Com a Autoclave ligada e o painel mostrando a
tela principal, pressione a tecla [F2] para iniciar
as modificações no programa.

2. Entre com a senha do supervisor.

3. Com a Autoclave ligada e o painel mostrando a


tela principal, pressione a tecla [F2] para iniciar
as modificações no programa.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 51
Grupo I: Operação

4. Selecione o programa cujo nome será modifica-


do.
Por exemplo, para modificar o nome do progra-
ma “VIDRARIA”, pressione a tecla [8].
5. Pressione as teclas [F1] a [F8], [MENU] e [PROG]
para selecionar a letra desejada.
Para alternar entre os caracteres, use as teclas
R (para cima) ou U (para baixo).
6. Pressione a tecla [ANULA], para cancelar a alte-
ração de senha.
Para salvar, pressione [ENTER].

Alteração de outros parâmetros


1. Com a Autoclave ligada e o painel mostrando a
tela principal, pressione a tecla [F2] para iniciar
as modificações no programa.

2. Entre com a senha do supervisor.

3. Retorne ao menu de alterações e pressione [F5]


para configurar outras opções.

52 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

4. Com esta mensagem na tela, pressione [F1] para


ajustar data e hora.

O sistema mostra na tela a data e hora atual.

5. Para definir nova data, digite o dia usando as


teclas numéricas e pressione [ENTER]. Faça o
mesmo para o mês, ano, hora e minuto.
Para confirmar a alteração. Pressione [ENTER],
para cancelar, pressione [ANULA].
Para voltar ao menu de outros parâmetros após
a confirmação, pressione [ANULA].

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 53
Grupo I: Operação

Alteração de valores de tempo de


esterilização
1. Pressione a tecla [F3] para corrigir o tempo de
esterilização de a temperatura não atingir o pre-
set definido.
S (Sim) e N (Não).
2. Pressione [ANULA] duas vezes para retornar ao
menu principal.

Controle de dados técnicos


Esta função permite o acesso a dados gravados
na memória do controlador, importantes para
o controle dos valores parametrizados e para o
controle dos registros de manutenções executadas
na Autoclave.
Para esta verificação, proceda da seguinte forma.
1. Com a Autoclave ligada e o painel mostrando a
tela principal, pressione a tecla [F4].

2. Pressione a tecla [F1] para conferir os parâme-


tros estabelecidos para a operação do sistema
(entradas analógicas).

A tela mostrará estes valores para a avaliação da


correção da programação.
3. Pressione [ANULA] para retornar ao menu ante-
rior.

54 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

4. Pressione a tecla [F2] para verificar o estado do


horímetro (controle de horas de trabalho).

5. Verifique se programação das revisões preven-


tivas necessárias está sendo cumprida, já que
estas revisões garantem o funcionamento e qua-
lidade dos resultados do trabalho.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 55
Grupo I: Operação

Sequência operacional para painel MEGA


CA Touch
Comando da porta (lado sujo)
1. Pressione o botão de comando para ligar a
Autoclave.

2. Imediatamente, na tela aparece a mensagem


inicial, enquanto o aplicativo de controle é ini-
cializado.

3. Em seguida, a imagem é substituída pelas logo-


marcas do fabricante do painel de controle e da
Ortosintese.

Ao surgir esta tela, a Autoclave está pronta para


iniciar o trabalho.
4. Para iniciar o processo de esterilização, pressio-
ne toque em [F1] .

Nota: O ícone [F8] deverá ser tocado para a


realização de manutenção e/ou reparos na
Autoclave.

56 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Se neste momento houver pressão nas câmaras,


o sistema de segurança impede o acesso ao menu
principal até que toda a pressão seja removida.

Assim que a pressão cair a zero (0), na tela é libe-


rado o "Menu Principal".
1. Pressione a tecla [F5] para abrir a porta.
2. Com os pacotes prontos e devidamente acomo-
dados (na bandeja, ou carrinho interno inteiriço,
ou carrinho interno com cesto), com auxílio do
carrinho externo, coloque a bandeja, ou carrinho
interno inteiriço ou carrinho interno com cesto
dentro da câmara interna.
3. Pressione a tecla [F6] para que a porta seja fe-
chada.

Comando do ciclo de esterilização


1. Pressione a tecla ou toque sobre o ícone “F1” para
selecionar o ciclo a ser executado pela Autoclave.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 57
Grupo I: Operação

2. Toque sobre o ícone que contém o nome do ciclo


para selecionar.
Na tela, aprece a relação dos tipos de ciclos pré
programados para a Autoclave.
Os ciclos disponíveis são:
Programa Ciclo de Esterilização
1 Pacotes
2 Instrumental – Caixa Pequena
3 Instrumental – Caixa Grande
4 Bowie Dick
5 Ciclo Rápido
6 Borrachas
7 Líquidos
8 Materiais Sensíveis
9 Vidrarias
0 Usuários

Neste momento o sistema de controle solicita sua


senha de operador.
3. Pressione sobre os números, digitando a sua se-
nha pessoal.

4. Surge na tela o seu nome e o sistema pede o


número do lote da esterilização.
5. Digite ou pressione sobre os números correspon-
dentes para compor o número do lote de esteri-
lização.
6. Confira de o número digitado está correto e en-
tão, pressione a tecla [ENTER].
Nota: Esta seta kv, voltada para o lado di-
reito, quando tocada, muda para a tela se-
guinte. Quando voltada para o lado esquer-
do, retorna á tela anterior.

58 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

1 ATENÇÃO
Principalmente em Autoclaves com duas
portas, pode ocorrer que uma das portas não
esteja fechada. Neste caso, surge na tela
uma aviso de alerta.
7. Corrija o fechamento das portas e o painel volta
ao menu principal.

8. Aparece na tela os parâmetros que serão execu-


tados pela Autoclave.
Confira se os parâmetros estão corretos. Em
caso positivo, aperte a tecla “ENTER”.
Caso seja necessário fazer algum ajuste nos pa-
râmetros, digite a tecla "ESC" (cancela).

Em uma máquina com gerador de vapor (caldeira)


incorporada, o processo é iniciado pelo abasteci-
mento da caldeira até o nível correto.

Em seguida, as resistências são alimentadas para


que ocorra o aquecimento da água e a geração de
vapor, que nesta fase, fica retido na câmara exter-
na.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 59
Grupo I: Operação

Quando os valores de pressão e temperatura come-


çam a subir, estes valores são indicados no painel.
Aparecem constantemente no painel, durante a du-
ração de um ciclo, os seguintes parâmetros:
• Tipo de ciclo
• Nome do operador
• Parâmetro de temperatura e tempo previsto para
cada fase
• Fase atual do ciclo
• Tempo decorrido na fase atual
• Temperatura na câmara interna e as pressões
das câmaras externas e interna
A imagem da tela indica que a operação está na fase de pré-vácuo.
O ciclo de pré-vácuo será ou não executado conforme a programação definida para de
cada tipo de ciclo e constitui-se no seguinte:

Em uma máquina com gerador de vapor (caldeira) incorporada, o processo é iniciado:


Nota: Estes valores aplicados podem ser alterados de acordo com a necessida-
de específica. Esta alteração deve ser executada pelo supervisor ou por técnico
autorizado pela Ortosintese.
Os valores abaixo servem apenas como exemplo, devendo serem configurados
de acordo com o ciclo almejado.
• É aplicado vácuo na câmara interna até alcançar o valor de -0.72 bar
• Em seguida, é aplicada pressão na câmara interna até alcançar o valor de 0.80 bar
• Novamente é aplicado vácuo na câmara interna até alcançar o valor de -0.72 bar
• Novamente é aplicada pressão na câmara interna até alcançar o valor de 0.80 bar
• Novamente é aplicado vácuo na câmara interna até alcançar o valor de -0.72 bar
• Novamente é aplicada pressão na câmara interna até alcançar o valor de 0.80 bar
• E finalmente, é aplicado vácuo na câmara interna até alcançar o valor de -0.72 bar

60 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Neste momento, inicia-se a fase se aquecimento e


pressurização da câmara interna.
Os valores poderão ser controlados pelos números
mostrados no painel.

Esta fase de aquecimento é mantida até que a pressão e a temperatura atinja o valor
adequado para a esterilização.

Tem início então a fase de esterilização.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 61
Grupo I: Operação

Durante o transcorrer da fase, o contador de tempo


inicia com o tempo total programado (minutos e se-
gundos) para esta parte do ciclo e vai decrescendo
até atingir 00:00.

Neste momento, tem início a fase de secagem ou de resfriamento, dependendo do ciclo


escolhido.

Ocorre então uma descarga lenta da pressão da câ-


mara interna.
Quando esta pressão chega ao valor próximo de
zero (0), a bomba de vácuo é acionada.

62 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

A bomba de vácuo funciona até atingir a pressão


configurada.
Neste momento, a impressora (opcional) imprime
um documento com todos as valores de tempo,
pressão, temperatura, ciclo aplicado, nome do ope-
rador, data, etc., para que o processo fique devida-
mente documentado.

Então, aparece a informação de que o ciclo foi com-


pletado.
Como pode ser notado, durante todo o ciclo, não
houve nenhuma ação necessária alem de contro-
lar os valores apresentados no painel, observando
se houve alguma discrepância. Caso isso ocorra, o
ciclo deve ser interrompido e, se necessário, ser
acionado o setor de manutenção.

10. Aperte a tecla “ESC” e imediatamente, surge


na tela o menu inicial, permitindo a abertura da
porta para descarregar a Autoclave.
No caso de uma Autoclave com duas portas, o
operador do lado limpo deverá fazer a descarga
e acionar o fechamento da porta para permitir
o inicio de um novo processo.

Para realização de um novo ciclo, retorne ao passo


número 1 deste capítulo.

Abortando o ciclo
Caso ocorra algum tipo de problema que prejudique
o processo de esterilização, o sistema de controle
da Autoclave dispara um alarme sonoro e imedia-
tamente.
Aparece na tela, uma mensagem sobre qual proble-
ma foi localizado.
Os problemas são de 3 tipos:
• Pressão não atinge o valor suficiente.
• Falha na bomba de vácuo.
• Falha de pressão na câmara interna (CI).

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 63
Grupo I: Operação

No período inicial de operação de uma Autoclave,


estas discrepâncias podem aparecer com maior fre-
quência, decorrente de falta de ajustes destes pa-
râmetros na programação dos ciclos.
Em alguns casos a discrepância pode ser contorna-
da sem abortar o processo, mas nem sempre isto
é possível.
1. Para abortar o ciclo, aperte inicialmente a tecla
“ESC”.
A tela é alterada.
2. Para abortar o ciclo, aperte a tecla “ENTER”.
3. Para cancelar a interrupção do ciclo, pressione
qualquer tecla do painel.
Neste caso, o ciclo continuará operando a partir
do ponto de interrupção.

4. Pressionando “ENTER”, ocorre a interrupção e a


mensagem de tela muda para “Abortando o Ciclo
– Retirando Pressão”.
Enquanto permanecer esta mensagem, a máqui-
na estará sangrando a pressão da câmara inter-
na até que esta seja zero (0).
Somente neste momento é que realmente o ciclo
é abortado.

5. Neste momento, a tela mostra esta informação


e permite o acesso ao menu principal se a tecla
[ANULA] for pressionada.

64 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Comando de portas
A abertura e fechamento das portas só é permitido
quando não há pressão na câmara interna, ou seja,
não está ocorrendo processo de esterilização.
A porta 1 (lado sujo) é comandada por pressiona-
mento das teclas ou por toque nos ícones indicados:
[F5] — Abre Porta 1
[F6] — Fecha Porta 1
Pressionando a tecla [F6], a porta inicia o processo
de fechamento. Se durante este intervalo de tempo
a tecla [ANULA] for pressionada, a Autoclave retor-
na ao menu principal.
O valor à direita da tela indica o tempo máximo
para o fechamento da porta.
Caso a porta não esteja fechada neste tempo, o
painel mostrará um alerta para as providências ne-
cessárias.
O processo de abertura funciona da mesma forma
que o processo de fechamento.

Alteração de senhas ou a programação de


um ciclo
As alterações necessárias na programação de um
ciclo só poderão ser feitas por um supervisor. A se-
nha de operador não dá a acesso a esta operação.
1. Com a Autoclave ligada e o painel mostrando a
tela principal, pressione a tecla [F2] para iniciar
as modificações no programa.

2. Entre com a senha do supervisor.


A senha de fábrica é 01234.
Ela deve ser usada para os ajustes iniciais da
Autoclave.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 65
Grupo I: Operação

3. Para alterar a senha do supervisor, pressione a


tecla [F1].

4. Digite a senha atual (que vai ser substituída) e


pressione [ENTER].
5. Digite a nova senha e pressione [ENTER].
A nova senha estará confirmada e o programa
retorna à tela anterior. Para cancelar a operação,
pressione [ANULA].
O painel volta para a tela de opções em ambos
os casos.

6. Pressione a tecla [F2] para iniciar a alteração de


programa.
O painel muda para a tela de escolha de progra-
ma.

7. Escolha o programa a ser alterado pressionando


a tecla ou tocando o ícone correspondente ao
programa a ser alterado.
Por exemplo, para alterar o programa “pacotes”,
pressione o número zero (0).

66 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

8. Pressione a tecla [ANULA] para salvar a altera-


ção e voltar ao menu principal.
Nota: Para modificar a programação do “Pré-
vácuo”, pressione [0] (para NÃO) ou [1] (para
SIM).

9. Com o painel na tela principal, pressione [F3]


para fazer alterações nos dados dos operadores.

10. Para escolher um operador a ter seus dados


modificados, pressione sobre a tecla numérica
correspondente.
Por exemplo, para alterar os dados da operador
número 3, digite a tecla 3.

11. Digite as alterações usando as teclas mostra-


das na tela.
12. Pressione a tecla "ESC", para cancelar a altera-
ção.
Para salvar, pressione [ENTER].

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 67
Grupo I: Operação

13. Use o mesmo processo para alterar a senha do


operador.

Alteração do nome de um programa


1. Com a Autoclave ligada e o painel mostrando a
tela principal, pressione a tecla [F2] para iniciar
as modificações no programa.

2. Entre com a senha do supervisor.


A senha de fábrica é 01234.
Ela deve ser usada para os ajustes iniciais da
Autoclave.

3. Para alterar o nome de um programa, pressione


o ícone [F4].

68 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

4. Selecione o programa cujo nome será modificado.


Por exemplo, para modificar o nome do progra-
ma “VIDRARIA”, pressione a tecla [8].
5. Use as teclas que aparecem no painel para fazer
a alteração.
6. Pressione a tecla "ESC", para cancelar a alteração.
Para salvar, pressione [ENTER].

Alteração de outros parâmetros


Alteração de data e hora
1. Com a Autoclave ligada e o painel mostrando a
tela principal, pressione a tecla [F2] para iniciar
as modificações no programa.

2. Entre com a senha do supervisor.


A senha de fábrica é 01234.
Ela deve ser usada para os ajustes iniciais da
Autoclave.

3. Para alterar a data e a hora registradas na me-


mória da máquina, pressione o ícone [F5].

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 69
Grupo I: Operação

4. Para definir nova data, digite o dia usando as


teclas numéricas e pressione [ENTER]. Faça o
mesmo para o mês, ano, hora e minuto.
Para confirmar a alteração. Pressione [ENTER],
para cancelar, pressione "ESC".
Para voltar ao menu de outros parâmetros após
a confirmação, pressione "ESC".

Alteração para o tipo de fornecimento de vapor


1. Com a Autoclave ligada e o painel mostrando a
tela principal, pressione a tecla [F3] para iniciar
as modificações.

2. Entre com a senha do operador.


3. Confira o nome do operador fornecido pelo sis-
tema.
4. Defina a fonte de vapor. No caso, está definido
com a letra ”E”, que indica que a Autoclave está
sendo alimentada de vapor pelo seu gerador in-
terno. Se o número [1] for pressionado, as vál-
vulas de alimentação externa serão abertas e o
gerador de vapor será desligado.
5. Defina a correção de temperatura. A informação
na tela indica que este recurso está ativado. Para
alterar, pressione o número [2].
Nota: Com este recurso ativado, durante o ci-
clo de esterilização o tempo pausará quando
a temperatura ultrapassar os valores estabe-
lecidos pelo programa. Ele retornará à conta-
gem quando a temperatura se restabelecer.
6. Pressione ENTER ou ESC para confirmar a alte-
ração.

70 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Controle de dados técnicos


Esta função permite o acesso a dados gravados
na memória do controlador, importantes para
o controle dos valores parametrizados e para o
controle dos registros de manutenções executadas
na Autoclave.
Para esta verificação, proceda da seguinte forma.
1. Com a Autoclave ligada e o painel mostrando a
tela principal, pressione a tecla [F4] para verifi-
car os registros memorizados.

2. Pressione a tecla [F1] para conferir os parâme-


tros estabelecidos para a operação do sistema
(entradas analógicas).
A tela mostrará estes valores para a avaliação da
correção da programação.

3. Pressione [esc] para retornar ao menu anterior.

4. Pressione a tecla [F2] para verificar o estado do


horimetro (controle de horas de trabalho).

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 71
Grupo I: Operação

5. Verifique se programação das revisões preven-


tivas necessárias está sendo cumprida, já que
estas revisões garantem o funcionamento e qua-
lidade dos resultados do trabalho.

Mensagens de erro
Problema de comunicação
O equipamento é composto de duas partes, um
console de programação e uma unidade de coman-
do. Caso o console de programação não consiga
estabelecer contato com a unidade de comando, o
display mostrará a mensagem “UC Off Line” no ro-
dapé da tela.
Caso esta mensagem ocorra, o equipamento deve
ser desligado e ligado novamente. Caso o problema
continue, chamar a manutenção.

Erro de leitura de transdutor de pressão


Caso um dos transdutores de pressão apresente
defeito, no display do equipamento, ao invés da lei-
tura da pressão do referido sensor, será apresenta-
da a palavra “Erro”.

72 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Processo operacional em
Autoclaves com porta com braços
concêntricos
Comando da porta (lado sujo)
Em Autoclaves com portas do tipo “braços concên-
tricos” não é necessário ligar o equipamento para
operar a porta.

1. Gire o volante de travamento da porta no sentido


anti-horário, até que os braços saiam de seu en-
caixe localizado na moldura da porta.
Em seguida, desloque o conjunto da porta para o
lado das dobradiças.
Nota: Estas Autoclaves possuem um siste-
ma de segurança que impede o acionamen-
to do volante enquanto houver pressão na
câmara interna.
2. Com os pacotes prontos e devidamente acomo-
dados (na bandeja, ou carrinho interno inteiriço,
ou carrinho interno com cesto), com auxílio do
carrinho externo, coloque a bandeja, ou carrinho
interno inteiriço ou carrinho interno com cesto
dentro da câmara interna.
3. Feche a porta.
Para isso desloque a mesma em direção ao seu
batente e gire o volante no sentido horário, cer-
tificando-se que os braços estão alinhados com
seu alojamento na moldura da porta.

1 ATENÇÃO

Antes de fechar a porta, observe se exis-


tem deformações ou danos na guarnição
de vedação.
Se isto ocorrer, acione o setor de manu-
tenção.

1 CUIDADO

Evite colocar as mãos na trajetória da porta


para evitar ferimento com gravidade.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 73
Grupo I: Operação

1. Pressione o botão de comando para ligar a


Autoclave.

Imediatamente, ocorre um sinal sonoro (bip) e sur-


ge na tela do controlador a primeira mensagem.

E logo em seguida, a tela mostra que a máquina


está pronta para iniciar um ciclo.
2. Pressione a tecla [F1] para iniciar a escolha do
programa.

74 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

3. Pressione a tecla correspondente ao número do


programa a ser executado. Os programas dispo-
níveis são:

Número Programa
1 Pacotes
2 Instrumentos
3 Líquidos
4 Bowie Dick
5 Ciclo Rápido
6 Termo Sensíveis
7 Usuário 1
8 Usuário 2

Nota: Para cancelar a opção, pressione a tecla


[ANULA]. Para confirmar, digite [ENTER].

4. Digite o número do lote pressionando as teclas


numéricas. Para cancelar a opção, pressione a
tecla [ANULA]. Para confirmar, digite [ENTER].

O controlador busca na memória interna os parâ-


metros estabelecidos para o programa escolhido e
inicia sua execução.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 75
Grupo I: Operação

Inicialmente, o controlador verifica o nível de água


no gerador de vapor, abastece até o nível necessá-
rio e inicia o processo de aquecimento.
Durante todo o processo, a pressão é monitorada
pelos transdutores de pressão. O sistema só pros-
segue com o ciclo quando a pressão atinge o calor
programado

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

Para que a pressão aumente, o gerador de vapor


continua aquecendo a água e, este processo tam-
bém é monitorado.
Assim que este valor atinge a pressão de trabalho
na câmara externa, o ciclo começa ser executado.

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

A imagem da tela indica que a operação está na


fase de pré-vácuo.
O ciclo de pré-vácuo será ou não executado con-
forme a programação definida para de cada tipo de
ciclo e constitui-se no seguinte:

76 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Em uma máquina com gerador de vapor (caldeira) incorporada, o processo é iniciado:


Nota: Estes valores aplicados podem ser alterados de acordo com a necessida-
de específica. Esta alteração deve ser executada pelo supervisor ou por técnico
autorizado pela Ortosintese.
Os valores abaixo servem apenas como exemplo, devendo serem configurados
de acordo com o ciclo almejado.
• É aplicado vácuo na câmara interna até alcançar o valor de -0.72 bar
• Em seguida, é aplicada pressão na câmara interna até alcançar o valor de 0.80 bar
• Novamente é aplicado vácuo na câmara interna até alcançar o valor de -0.72 bar
• Novamente é aplicada pressão na câmara interna até alcançar o valor de 0.80 bar
• Novamente é aplicado vácuo na câmara interna até alcançar o valor de -0.72 bar
• Novamente é aplicada pressão na câmara interna até alcançar o valor de 0.80 bar
• E finalmente, é aplicado vácuo na câmara interna até alcançar o valor de -0.72 bar

Normalmente, um estágio de pré-vácuo é composto por 3 pulsos, podendo ser acresci-


do de um pulso adicional programado pelo usuário.

Neste momento, inicia-se a fase de aquecimento e


pressurização da câmara interna.

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 77
Grupo I: Operação

Esta fase de aquecimento é mantida até que a pressão e a temperatura atinja o valor
adequado para a esterilização.

Tem início então a fase de esterilização.

78 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Durante o transcorrer da fase, o painel do controla-


dor exibe a temperatura mantida dentro da câmara
interna.

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

Neste momento, tem início a fase de secagem ou de resfriamento, dependendo do ciclo


escolhido.

Ocorre então uma descarga lenta da pressão da câ-


mara interna.
Quando esta pressão chega ao valor próximo de
zero (0), a bomba de vácuo é acionada.
Ocorre então uma descarga lenta da pressão da câ-
mara interna.
Quando esta pressão chega ao valor próximo de
zero (0), a bomba de vácuo é acionada até atingir a
pressão de – 16 bar.
Em seguida, a válvula de admissão de ar limpo é
Nota: o valor serve apenas como exemplo. aberta e a pressão da câmara interna atinge o valor
da pressão local.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 79
Grupo I: Operação

4. Abra a porta da Autoclave e remova o material


esterilizado.

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

Se equipada com impressora (item opcional), ao


fim do ciclo será emitido um relatório impresso com
todos os valores de temperatura, pressões e horá-
rio de início de cada fase do ciclo.
5. Confira os valores impressos e registre a sua
identificação neste impresso.
Nota: Se a Autoclave não possuir impressora
(item opcional), é responsabilidade do opera-
dor anotar os valores mostrados no painel da
controladora em formulário ou livro adequado
para garantir a qualidade de seu trabalho.

80 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Abortando o ciclo
Durante o processo de esterilização, caso seja no-
tada alguma irregularidade nos valores pré estabe-
lecidos, o ciclo poderá ser interrompido para verifi-
cação e repetido após a verificação.
Para abortar um ciclo já iniciado, pressione a tecla
[ANULA].

Na tela, a mensagem informando que a pressão


da câmara interna está sendo retirada através da
bomba de vácuo, até chegar a zero quando o pro-
cesso estará finalizado.
Neste momento o bip sonoro permanece constante
até que a tecla Menu seja pressionada

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

Alteração dos parâmetros da Autoclave


Este controlador possui em sua memória, 6 programas de esterilização gravados na
fábrica e mais duas posições de memória livres para gravação de dois diferentes pro-
gramas eu melhor tendam às necessidades do cliente.
Além de permitir a gravação destes dois novos programas, o controlador permite a ação
de um supervisor ou de um técnico credenciado pela Ortosintese para alterações nos
valores pré estabelecidos (Presets) originalmente, bem como dos parâmetros em um
programa específico.
Estas alterações podem ser necessárias em para correções de condições locais de fun-
cionamento (por exemplo, baixa pressão atmosférica em lugares muito altos) ou neces-
sidades específicas de esterilização.
Para efeito didático, estas alterações estarão divididas em dois grupos:
• Programação dos parâmetros (Presets) gerais.
• Alterações de um programa específico.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 81
Grupo I: Operação

Para efetuar estas alterações, siga esta rotina:


1. Pressione o botão de comando para ligar a
Autoclave.

Imediatamente, ocorre um sinal sonoro (bip) e sur-


ge na tela do controlador a primeira mensagem.

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

E logo em seguida, a tela mostra que a máquina


está pronta para iniciar um ciclo.
2. Pressione a tecla [MENU] para avançar (trocar)
as telas de comunicação.

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

3. Pressione novamente [MENU] para avançar (tro-


car) a tela de comunicação.

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

82 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

4. Pressione mais uma vez a tecla [MENU] para


avançar a tela de comunicação.

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

5. Repita novamente a pressão na tecla [MENU]


para avançar chegar finalmente na tela de alte-
ração de parâmetros (PRESETS).

6. Pressione a tecla [ENTER] para acessar às telas


de alterações.

1 ATENÇÃO

Se a tecla [MENU] for pressionada o painel


voltará para a tela inicial.

7. Para liberar o acesso à memória para efetuar al-


terações, o sistema solicita a senha do supervi-
sor ou a senha de fábrica. Digite a senha correta
usando o teclado numérico.
Nota: A senha inicial será fornecida pelo
técnico credenciado pela Ortosintese.
8. Para confirmar, digite [ENTER].

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 83
Grupo I: Operação

Surge no painel, os programas disponíveis.


9. Para escolher uma das duas opções a ser altera-
da, digite [F1] ou [F2].
[F1] – Parâmetros gerais.
[F2] – Parâmetros do ciclo pacotes.
Para continuar a mostrar os programas, digite
[MENU].

[F1] – Parâmetros do ciclo instrumentos.


[F2] – Parâmetros do ciclo pacotes.

[F1] – Parâmetros do ciclo Bowie Dick.


[F2] – Parâmetros do ciclo superfícies.

[F1] – Parâmetros do siclo termo sensíveis.


[F2] – Parâmetros do ciclo “Usuário 1”.

84 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

[F1] – Parâmetros do ciclo “Usuário 2”.

Programação dos parâmetros (Presets)


gerais
1. Na primeira tela, após a digitação da senha,.
pressione [F1] (Parâmetros Gerais).

Aparece na tela o modelo da impressora.


As duas opções são “FH-190” ou “SPD-III”.
2. Para alternar entre as impressoras, pressione a
tecla “0” (zero).
3. Para confirmar, digite [ENTER].

Esta tela permite a alteração da escala do trans-


missor de pressão.
4. Para alternar entre as escalas “-1 a 3 bar” ou ”-1
a 5 bar”, pressione a tecla “0” (zero).
5. Para confirmar, digite [ENTER].

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 85
Grupo I: Operação

Em seguida, é possível definir o estado do trans-


missor da câmara interna, com as opções de sim
ou não.
6. Pressione a tecla [0] (zero) para mudar de sim
para não.
7. Para confirmar, digite [ENTER].

E de forma idêntica, é feita a definição do trans-


missor da câmara externa.
8. Pressione a tecla [0] (zero) para mudar de sim
para não.
9. Para confirmar, digite [ENTER].

10. Para alterar o tempo de uniformização, pres-


sione as teclas numéricas correspondentes ao
novo tempo a ser adotado.
11. Para confirmar, digite [ENTER].

12. Para definir o valor do vácuo no primeiro pulso


do pré-vácuo, digite as teclas numéricas cor-
respondentes ao valor desejado.
13. Para confirmar, digite [ENTER].

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

86 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

14. Proceda deforma idêntica para os valores do


vácuo nos pulsos 2 e 3 do pré-vácuo.

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

15. Quando o pré-vácuo é definido por tempo de


aplicação, com esta tela, defina o número de
minutos que a bomba de vácuo deve perma-
necer ligada em cada pulso usando para isso o
teclado numérico.
16. Para confirmar, digite [ENTER].

17. Quando o pré-vácuo é definido por tempo de


aplicação, com esta tela, defina o número de
segundos que a válvula de esterilização deve
permanecer aberta em cada pulso usando para
isso o teclado numérico.
18. Para confirmar, digite [ENTER].

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 87
Grupo I: Operação

19. Em seguida, defina o número de pulsos de pré-


-vácuo extras (além dos 3 pulsos normais) de-
verão ser executados. É possível adotar entre
0 (zero) e 3 pulsos extras. Usando o teclado
numérico, digite quantidade de pulsos extra a
serem executados.
20. Para confirmar, digite [ENTER].

21. Defina o tempo durante o qual a válvula de pur-


ga deve permanecer aberta (ligada). Para isso,
use o teclado numérico.
22. Para confirmar, digite [ENTER].

1 ATENÇÃO

Não programe este valor para 0 (zero), pois


isso fará com que não ocorra a purga no sis-
tema.
Nota: Apenas em equipamento com purgador
eletrônico.

23. Defina o tempo durante o qual a válvula de


purga deve permanecer fechada (desligada).
Para isso, use o teclado numérico.

1 ATENÇÃO

Não programe este valor para 0 (zero), pois


isso fará com que a válvula de purga fique
permanentemente aberta.

24. Para confirmar, digite [ENTER].

25. Ajuste o calendário da Autoclave digitando o


dia atual. Para isso, use as teclas numéricas.
26. Para confirmar, digite [ENTER].

88 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

27. Da mesma forma, digite o mês atual.


28. Para confirmar, digite [ENTER].

29. Em seguida, digite os dois últimos dígitos cor-


respondentes ao ano atual.
30. Para confirmar, digite [ENTER].

31. Ajuste o relógio digitando a hora atual. Para


isso, use as teclas numéricas.
32. Para confirmar, digite [ENTER].

33. Complete o ajuste do relógio digitando o minu-


to atual. Para isso, use as teclas numéricas.
34. Para confirmar, digite [ENTER].

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 89
Grupo I: Operação

35. Esta tela é usada para definição de uma nova


senha de acesso ao menu de alteração de pa-
râmetros (presets ) e deve ser concedida ao
supervisor da área de esterilização.
Nota: A senha inicial será fornecida pelo
técnico credenciado pela Ortosintese.
Para criar uma nova senha, use o teclado nu-
mérico.
36. Para confirmar, digite [ENTER].

37. Ajuste a tolerância (Offset) da leitura de tem-


peratura. Este valor varia entre -5°C e +5°C.
Para ajustar o valor, use as teclas numéricas
[1] e [0], sendo que:
[1] – aumenta o valor.
[0] – diminui o valor.
38. Para confirmar, digite [ENTER].

Esta tela mostra o estado das entradas de nível


alto e baixo, bem como as entradas dos pres-
sostatos.

Esta é uma tela de teste de saídas. No exem-


plo, o teste é para a saída da bomba d´água.

39. Execute os testes de saídas usando as teclas


numéricas [1] e [0], sendo que:
[1] – para ligar.
[0] – para desligar.
40. Para passar para o próximo teste, [ENTER].
41. Execute os próximos testes de saídas de forma
análoga.
Para sair deste menu, pressione a tecla
[ANULA].

90 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Alterações de um programa específico


1. Ligue a Autoclave e aguarde o aparecimento da
mensagem “Pronto p/ Ciclo” na tela de comuni-
cação.

2. Pressione a tecla [MENU] sucessivamente para


avançar (trocar) as telas de comunicação até que
apareça a mensagem “Presets”
3. Pressione a tecla [ENTER] para acessar às telas
de alterações.

1 ATENÇÃO

Se a tecla [MENU] for pressionada o painel


voltará para a tela inicial.

4. Para liberar o acesso à memória para efetuar al-


terações, o sistema solicita a senha do supervi-
sor ou a senha de fábrica. Digite a senha correta
usando o teclado numérico.
Nota: A senha inicial será fornecida pelo
técnico credenciado pela Ortosintese.
5. Para confirmar, digite [ENTER].

Surge no painel, os programas disponíveis.


6. Para escolher uma das duas opções a ser altera-
da, digite [F1] ou [F2].
[F1] – Parâmetros gerais.
[F2] – Parâmetros do ciclo pacotes.
Para continuar a mostrar os programas, digite
[MENU].

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 91
Grupo I: Operação

Todos os programas são alterados dentro de uma


mesma sequência. Vamos adotar como exemplo,
o ciclo de “Pacotes”.
7. Para acessar os parâmetros do programa, pres-
sione a tecla [F2].

8. Para alterar a pressão da câmara externa, use o


teclado numérico digitando um novo valor.

1 CUIDADO

A alteração implicará na variação do valor


máximo da pressão de operação. Consulte a
tabela “Parâmetros de Fábrica” ou recorra a
um técnico autorizado para esta alteração.

9. Para confirmar, digite [ENTER].

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

10. Para alterar a pressão da câmara interna, use o


teclado numérico digitando um novo valor.

1 CUIDADO

A alteração implicará na variação do valor


máximo da pressão de operação. Consulte a
tabela “Parâmetros de Fábrica” ou recorra a
um técnico autorizado para esta alteração.
11. Para confirmar, digite [ENTER].

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

12. Para alterar a temperatura de esterilização, use


o teclado numérico digitando um novo valor.
Nota: Antes de alterar, consulte a tabela
“Parâmetros de Fábrica”.
13. Para confirmar, digite [ENTER].

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

92 Seção 9: Operação do Painel de Comando Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

14. Para alterar o tempo de esterilização, use o te-


clado numérico digitando um novo valor.
Nota: Antes de alterar, consulte a tabela
“Parâmetros de Fábrica”.
15. Para confirmar, digite [ENTER].

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

16. Para alterar o tempo de secagem, use o teclado


numérico digitando um novo valor.
Nota: Antes de alterar, consulte a tabela
“Parâmetros de Fábrica”.
17. Para confirmar, digite [ENTER].

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

16. Para alterar o tempo de descompressão e de


resfriamento, use o teclado numérico digitando
um novo valor.
Nota: Este parâmetro é opcional.
Nota: Antes de alterar, consulte a tabela
“Parâmetros de Fábrica”.
17. Para confirmar, digite [ENTER].

Nota: o valor serve apenas como exemplo.

Nesta tela é possível definir a ocorrência ou o


cancelamento da etapa de pré-vácuo no ciclo.
18. Para alterar esta opção. Use a tecla [0] (zero).
Nota: Antes de alterar, consulte a tabela
“Parâmetros de Fábrica”.
19. Para finalizar as alterações, pressione a tecla
[ANULA].

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 9: Operação do Painel de Comando 93
Grupo I: Operação

Seção 10:
Tabelas de Parâmetros
de Fábrica
Parâmetros (presets) gerais
Valor de
Visor do painel Função
fábrica
Primeiro valor de pressão para pré vácuo pulsante
Pre Vac Pressão 1 0.80
(Só para sistemas c/ transdutor)
Segundo valor de pressão para pré vácuo pulsante
Pre Vac Pressão 2 0.80
(Só para sistemas c/ transdutor)
Primeiro valor de vácuo para pré vácuo pulsante
Pre Vac Vacuo 1 0.72
(Só para sistemas c/ transdutor)
Segundo valor de vácuo para pré vácuo pulsante
Pre Vac Vacuo 2 0.72
(Só para sistemas c/ transdutor)
Terceiro valor de vácuo para pré vácuo pulsante
Pre Vac Vacuo 3 0.72
(Só para sistemas c/ transdutor)
Tempo em minutos para vácuo na fase de pré vá-
Tempo P. Vacuo Vc 00
cuo por tempo (Para sistema sem transdutor)
Tempo em segundos para pressão na fase de pré-
Tempo P. Vacuo Pr 00
vácuo por tempo (Para sistema sem transdutor)
Numero de repetições extras da primeira fase do
Pulso Ext. P. Vac 00
ciclo de pré vácuo
Tempo em segundos que a válvula de purga fica
Tempo Purga ON 03
aberta
Tempo em segundos que a válvula de purga fica
Tempo Purga OFF 10
fechada
Senha de Acesso **** Senha de acesso do sistema
Correção 0 Offset de leitura de temperatura
Temperatura —
Mostra estado das entradas. Na = Nivel Alto, Nb =
Na Nb Pe P1 P2 — Nivel Baixo, Pe = Pressostato câmara externa, Pi =
Pressostato câmara interna

94 Seção 10: Tabelas de Parâmetros de Fábrica Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo I: Operação

Valor de
Visor do painel Função
fábrica
Liga/desliga saída da bomba d´agua (Pressione “0”
Bomba d´agua off —
para ligar e “1” para desligar)
Bomba de Vácuo off — Liga/desliga da bomba de vácuo
Resistências off — Liga/desliga resistências de aquecimento
Entrada de Ar off — Liga/desliga válvula de entrada de ar
V. Esterilização off — Liga/desliga válvula de esterilização
V. Desc./Resf. off — Liga/desliga válvula de resfriamento
V. Purga off — Liga/desliga válvula de purga

Programas de esterilização
Nota: Todos os valores da tabela abaixo tem caráter orientativo, podendo va-
riar de acordo com as necessidades de cada cliente.
Pressão Pressão Temper. Tempo
Tempo de Tempo de
Câmara Câmara de de Desc./ Pré
Programa Estéril Secagem
Externa Interna Estéril Resf. Vácuo
(Minutos) (Minutos)
(kg) (kg) (ºC) (Minutos)
Pacotes 2.50 2.00 134 10 25 4 Sim
Instrumental 2.50 2.20 134 8 15 4 Sim
Líquidos 1.50 1.20 121 30 2 10 Não
Bowie Dick 2.50 2.20 134 3 4 4 Sim
Superfícies 2.50 2.20 134 5 10 4 Sim
Termo Sensíveis 1.50 1.20 121 30 20 4 Sim
Usuário 1 1.50 1.20 121 30 20 4 Sim
Usuário 2 2.50 2.20 134 8 20 4 Sim

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 10: Tabelas de Parâmetros de Fábrica 95
Manual do Operador e Instalação
Autoclaves

Anotações

96 Anotações Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo II: Instalação

Grupo II:
Instalação

Ao Comprador
A Ortosintese Indústria e Comércio Ltda., Divisão de Equipamentos, não se responsabi-
liza por danos causados durante o transporte do produto.

1 ATENÇÃO

Ao receber o equipamento, caso a embalagem apresente algum dano exter-


no, a mercadoria não deve ser aceita e recebida e o representante local da
Ortosintese deve ser contatado.
• Frete FOB (cliente) aciona a transportadora.
• Frete CIF (Ortosintese) aciona a transportadora.

Ao Técnico Instalador Credenciado


Este produto foi projetado e fabricado pela Ortosintese Indústria e Comércio Ltda.,
Divisão de Equipamentos obedecendo às mais rigorosas normas de segurança e qua-
lidade, com o objetivo de realizar seu trabalho de forma eficiente e segura por muito
tempo.
Entretanto, para que isto aconteça, é necessário que a instalação no local de trabalho
seja executada atendendo às especificações e orientações contidas neste manual.
Esteja atento principalmente aos seguintes itens durante seu trabalho:
• Danos ou deformações provocados durante o transporte.
• Dimensões mínimas sugeridas para a área de instalação.
• Qualidade da água, principalmente se fornecida por um sistema de tratamento cen-
tral.
• Limpeza e ausência de contaminantes no sistema de ar comprimido (quando aplicá-
vel), principalmente se fornecido por um sistema centralizado.
• Dimensionamento e segurança da rede de fornecimento de energia elétrica.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 2: Instalação 97


Grupo II: Instalação

Seção 1:
Adesivos na Embalagem, de
Instalação e Identificação

Adesivos na embalagem

Contém
Este lado para cima
equipamento frágil

Temperatura
Não usar ganchos
mínima e máxima
para manuseio
de armazenagem

Evite colisões
Proteger de chuva e durante o
umidade transporte e
manuseio

Empilhamento
máximo

Seção 1: Adesivos na Embalagem,


98 de Instalação e Identificação Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo II: Instalação

Adesivos de orientação para a


instalação aplicada no equipamento
Em dois locais distintos ficam localizadas as etique-
tas de orientação para o instalador:

1. Pontos de conexão da entrada de água e de es-


goto.

2. Local de passagem dos cabos de alimentação.

Placa adesiva de orientação para


instalação aplicada no equipamento
Placa adesiva de identificação do equipamento.
Todas as informações que definem o tipo de
equipamento, tensão de trabalho e potência
consumida, pressão de operação, etc., estão
contidas em uma placa de identificação
obrigatoriamente fixada para facilitar aos técnicos,
instaladores e operadores o acesso às informações
referentes ao mesmo.

Seção 1: Adesivos na Embalagem,


Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 de Instalação e Identificação 99
Grupo II: Instalação

Seção 2:
Instalação

Considerações iniciais
Neste capítulo, fornecemos as informações básicas para a correta instalação de uma
Autoclave Ortosintese.
Como já foi comentada na “mensagem ao instalador”, esta é uma parte fundamental
para o bom funcionamento e para a qualidade da produção de serviço neste tipo de
equipamento.
A estabilidade da energia elétrica, a qualidade da água utilizada, a limpeza e qualidade
do ar pressurizado (quando aplicável), a disponibilidade de um sistema de esgoto bem
dimensionado, a drenagem e a ventilação do ambiente garantirão não só o bom desem-
penho da máquina, como também criarão um ambiente de trabalho saudável e seguro
para o operador.
1 ATENÇÃO

A baixa qualidade dos suprimentos (energia, água, ar pressurizado) compro-


mete a durabilidade do equipamento e/ou de seus componentes, podendo
provocar perda da garantia.

A Ortosintese Indústria e Comércio Ltda., possui uma ampla rede de técnicos qualifica-
dos para assessorar a instalação de seus equipamentos.
Este pessoal está habilitado por meio de treinamento e informações e deverá obrigato-
riamente ser acionado para executar a instalação e inspeção técnica antes da máquina
ser colocada em funcionamento.
A relação dos postos de Assistência Técnica Ortosintese foi incluída na parte final deste
manual.

100 Seção 2: Instalação Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo II: Instalação

Remoção da embalagem e transporte


• Remova a tampa e as laterais da embalagem.
• Com auxílio de uma paleteira manual com os braços apoiados na estrutura inferior,
remova a Autoclave do suporte de madeira e transporte a mesma até o local da ins-
talação definitiva.
Examine atentamente o equipamento para verificar se o mesmo não apresenta sinais
de que tenha sofrido danos durante o transporte.
A Ortosintese Indústria e Comércio Ltda., Divisão de Equipamentos não se responsabi-
liza por danos causados durante o transporte do produto. O técnico credenciado deve
desembalar e inspecionar o produto ao receber o mesmo, acionando a transportadora
imediatamente, caso seja contatado algum dano.
1 CUIDADO

• Após a remoção do suporte de madeira (parte inferior da embalagem),


abaixe os braços da paleteira até o mais próximo possível do piso.
• Antes de iniciar o transporte, garanta que todo o trajeto esteja livre de
objetos ou danos no piso que possam provocar choques ou a queda da
Autoclave.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 2: Instalação 101


Grupo II: Instalação

Preparação da área para a instalação


Condições básicas para a instalação
Todas as dimensões necessárias para a instalação de cada tipo de Autoclave Ortosintese
estão registradas nas plantas que fazem parte do item “Plantas de Instalação”, deste
manual.
Entretanto, algumas informações comum a todas as instalações devem ser observadas:
Nivelamento do piso
O local de instalação deverá possuir desnivelamento máximo de 30 milímetros.
Neste desnível deve ser considerada a existência de um ralo para escoamento de água
por vazamento e para limpeza da área.
Este ralo deverá ser sifonado e ligado à rede de esgoto comum (diferente do ponto de
descarga de vapor da Autoclave – ver orientação adiante).
Energia elétrica
Diferente de outros equipamentos similares, as Autoclaves fabricadas pela Ortosintese
não exige que o instalador faça nenhuma intervenção interna no circuito elétrico da
máquina.
Toda a distribuição interna de energia é feita por um painel eletro-mecânico a partir de
um disjuntor adequadamente dimensionado e todo o sistema é protegido por um relé
sequenciador de fase, que impede danos internos caso ocorra a interligação dos cabos
de alimentação em fase invertida.

O local de instalação deve contar com um disjuntor


térmico instalado em ponto estratégico que permita
acesso fácil.
Este disjuntor deve ser dimensionado de acordo
com a potência específica da Autoclave a ser ins-
talada.
Nota: Se no mesmo local houver mais de uma
máquina, cada uma delas deverá ter seu pró-
prio disjuntor.
1 ATENÇÃO
Cada disjuntor deve receber energia direta-
mente do ponto inicial da rede do estabele-
cimento.
Dimensionamento da rede elétrica de alimentação da Autoclave e disjuntor: O
dimensionamento do disjuntor de entrada sua especificação de proteção em quantidade
de corrente (A) assim como a área as seção do condutor (cabo a ser utilizado) deve
levar em conta potência especificada para o equipamento.

102 Seção 2: Instalação Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo II: Instalação

Nota: Na planta de instalação de cada Autoclave, esta mesma tabela, ampliada


por informações dimensionais será repetida para facilitar seu trabalho.

DISJUNTOR
para a tensão de:

Capacidade da Área da seção do fio


Autoclave Potência (mm2) 220 VAC 380 VAC
(W) (A) (A)
(Litros)
p/220 V p/ 380 V
697 48000 50 25 150 90
600 48000 50 25 150 90
523 48000 50 25 150 90
400 48000 50 25 150 90
365 48000 50 25 150 90
254 32000 25 10 100 60
200 23000 16 10 70 60
127 14000 10 10 50 25
96 14000 10 10 50 25
75 14000 10 10 50 25
54 14000 10 10 50 25

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 2: Instalação 103


Grupo II: Instalação

Rede de água
A água usada numa Autoclave serve a duas funções:
• Criar um anel hidráulico para sustentação do eixo da bomba de vácuo e
• Alimentar a caldeira geradora de vapor para a esterilização.
Nesta segunda função, a geração de vapor para a esterilização, torna-se importante que
algumas características físico – químicas seja atingidas.
Para que o vapor seja puro, é necessário que a água utilizada na sua produção também
o seja.
Os sais minerais dissolvidos na água potável, que normalmente são benéficos para o
consumo humano, são considerados impurezas quando a água é utilizada para a gera-
ção de vapor para esterilização.
Materiais dissolvidos e em suspensão na água são carregados pelo vapor para dentro
da câmara de esterilização, podendo causar danos à Autoclave e nos materiais esteri-
lizados.
Quanto maior a quantidade de impurezas na água, menor é a vida útil do equipamento
e dos materiais esterilizados. Estas impurezas são reconhecidamente fonte de incrus-
tação, corrosão (inclusive em superfícies de aço inoxidável) e de entupimento em tu-
bulações.
Os valores toleráveis dessas impurezas na água destinada à produção de vapor são mui-
to baixos, e raramente a água proveniente de poços artesianos ou de sistemas públicos
de abastecimento pode ser utilizada na produção de vapor sem o devido tratamento.
As exigências da norma ISO 11134:1994 ou equivalente ao país de destino, quanto à
qualidade da água a ser utilizada na geração de vapor para esterilização, está resumida
na tabela adiante.

Tabela ISO 11134:1994


Contaminante Valor limite Contaminante Valor limite
Sedimentos ≤ 15 mg/l Cloretos ≤ 3 mg/l
Silício ≤ 2 mg/l Fosfatos ≤ 0,5 mg/l
Ferro ≤ 0,2 mg/l Condutividade ≤ 50 μS/cm
Cádmio ≤ 0,0005 mg/l pH 6,5 a 8,0
Chumbo ≤ 0,05 mg/l Aparência Límpida
Metais Pesados ≤ 0,1 mg/l Dureza ≤ 0,1 mmol/l

Não basta que a água seja potável porque a norma que regulamenta a água para este-
rilização é muito mais rigorosa do que a norma que regulamenta a água para consumo
humano no que diz respeito à presença de alguns minerais.
Para avaliar se a água disponível precisa ser tratada e qual o tipo de tratamento deve
ser feito, é necessário uma análise criteriosa dos minerais existentes.

104 Seção 2: Instalação Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo II: Instalação

Abaixo estão relacionados os parâmetros, cuja análise deve ser requisitada pelo cliente
ao laboratório e com a precisão requerida.
Parâmetro Precisão* Parâmetro Precisão*
Cor 1UH pH 1
Sódio 1 mg/l Magnésio 1 mg/l
Ferro 0,1 mg/l Amônia 1 mg/l
Cloretos 1 mg/l Sulfatos 1 mg/l
Nitratos 1 mg/l Estrôncio 0,1 mg/l
Condutividade 1 μS/cm Dióxido de Carbono 1 mg/l
Turbidez 1 UT Cálcio 1 mg/l
Potássio 1 mg/l Bário 0,01 mg/l
Manganês 0,1 mg/l Bicarbonato 1 mg/l
Fluoretos 0,1 mg/l Fosfatos 1 mg/l
Sílica 0,01 mg/l Sólidos totais 1 mg/l
Sólidos totais dissolvidos 1 mg/l Contagem microbiológica 10 unidades

* A coluna "Precisão" indica a exatidão que deve ser observada na análise da amostra
e não os limites dos parâmetros em questão.
O fornecimento de água para alimentar o gerador de vapor pode ser feito a partir de um
sistema central de desmineralização existente para suprir outras necessidades, entre-
tanto, deve atender aos requisitos contidos na norma ABNT ISO 17665-1-2010 e NBR
ISO 17.665-2-2013 (antiga NBR ISO 11134 1:2001, cancelada em 01/2010).
Fonte de consulta: http://www.abntcatalogo.com.br/normanbr.aspx?ID=2659
Entretanto, se a unidade não possui tratamento local de desmineralização, deverá ado-
tar um sistema de filtragem por osmose reversa (opção do comprador), instalado entre
o ponto de entrada da rede e ponto de entrada de água da Autoclave.
Este sistema deve atender às determinações da portaria 1469 de 29 de dezembro de
2000 do Ministério da Saúde.
Fonte de consulta: http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home
Em ambos os casos, o ponto de fornecimento deve ser equipado com um registro tipo
esfera que permita a interrupção do fluxo, caso necessário.
Este ponto deve ainda atender aos seguintes requisitos técnicos:
• Vazão mínima: 25 litros/hora
• Pressão máxima: 4,5 bar

Rede de esgoto
A tubulação do esgoto deverá ser de cobre, com diâmetro mínimo de 22 mm, colocado
sob o piso e individual para o equipamento.
Nota: A utilização de rede de esgoto coletiva ou interligada a outra Autoclave
poderá acarretar retenção e retorno de vapor, prejudicando o correto funcio-
namento do equipamento.

Ventilação
No projeto da área de instalação deve ser considerado a ocorrência de vapor e calor
oriundo do equipamento. Deve-se prever uma ventilação adequada para esta área.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 2: Instalação 105


Grupo II: Instalação

Remoção e instalação dos painéis


externos
Durante o processo de instalação, poderá ocorrer a
necessidade da remoção dos painéis de acabamen-
to externo da Autoclave.
Na maioria dos casos, as remoções dos painéis
laterais atendem às necessidades de acesso aos
componentes.

Painéis laterais
Remoção
1. Com as duas mãos segure firmemente nas ex-
tremidades do painel a ser removido e puxe para
fora para soltar a trava do fecho tipo “velcro”
aplicado no painel e na cantoneira da estrutura.

2. Ainda segurando a parte inferior com as duas


mãos, empurre a placa para cima e libere os
ganchos de apoio da parte superior.
3. Remova a placa e deposite a mesma em local
seguro para que esta não sofra danos.

Instalação
1. Apoie os ganchos de fixação superior sobre a
cantoneira da estrutura da Autoclave.

106 Seção 2: Instalação Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo II: Instalação

2. Empurre a parte inferior do painel contra a can-


toneira da estrutura inferior da Autoclave até que
as faces do fecho “velcro” tenham contato de se
acoplem.

Painéis frontais
Nos modelos com porta guilhotina, os painéis fron-
tais são compostos por mais de uma peça.
Neste caso, o conjunto do painel é unido por para-
fusos e removido como um todo. Este conjunto não
precisa ser desmontado a menos que haja a neces-
sidade de substituição de uma das peças.
Nas Autoclaves com porta tipo braços concêntricos,
como a parte frontal é significativamente menor, o
painel de acabamento é uma peça única.
1. No lado oposto ao do painel de controle, remova
os parafusos de fixação do painel de acabamen-
to.
2. Abra o painel de controle. Solte o parafuso de
união da estrutura lateral (do painel de controle)
à estrutura da Autoclave.
Nota: Não é necessário remover os parafu-
sos. A placa de acabamento é prensada en-
tre as duas estruturas.
3. Remova o painel frontal.
4. Para a instalação, siga o processo de remoção na
ordem inversa.

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 2: Instalação 107


Grupo II: Instalação

Nivelamento do equipamento
Autoclaves hospitalares
Existem duas regulagens a serem feitas para o per-
feito funcionamento da Autoclave:
1. Use um nível de precisão, colocado no meio da
câmara interna e verificar se a bolha do nível en-
contra-se no centro. Caso não esteja, gire os pés
de apoio da Autoclave até que a máquina fique
nivelada.

2. Tente encaixar as guias do carrinho de carga nos


trilhos da câmara interna.
Ajuste a altura do carrinho:
• Solte a porca-trava do parafuso do rodízio.

• Gire o parafuso até que o encaixe das guias


nos trilhos da câmara interna ocorra sem difi-
culdades.

• Aperte a porca-trava para manter o ajuste tra-


vado.

108 Seção 2: Instalação Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo II: Instalação

Seção 3:
Plantas de Dimensionamento
da Área e Instalação
Considerações iniciais
As plantas mostradas a seguir, retratam o espaço mínimo para a instalação da
Autoclave.

Autoclave
com 2 portas
Braços
Concêntricos

Autoclave
com 2 portas
Elevação
Vertical

Valores das distâncias mínimas a serem consideradas para a operação adequada da Autoclave:

Modelo AC54 AC75 AC96 AC127 AC200 AC254 AC365 AC400 AC523 AC600 AC630
Porta BC BC BC BC EV BC EV BC EV BC EV BC EV BC EV BC EV BC EV
A (mm) 350 450 450 450 20 510 20 510 20 510 20 540 20 720 20 690 20 690 20
B (mm) 905 905 905 920 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600

A = Distância mínima necessária para a operação segura da porta.


B = Espaço mínimo necessário para operação do carrinho externo.
Importante: A este espaço deve ser acrescentada uma área adicional necessária para o manu-
seio e preparação do material a ser esterilizado e para a operação do carrinho de abastecimen-
to. Este espaço deve ser considerado na elaboração do projeto da área.
Nota: Para as Autoclaves com apenas uma porta, considerar o espaço necessário para prepa-
ração do material, carga e descarga).

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 3: Planta e Dimensionamento da Área e Instalação 109
Grupo II: Instalação

Braços concêntricos – uma porta

110 Seção 3: Planta e Dimensionamento da Área e Instalação Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo II: Instalação

Braços concêntricos – duas portas

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 3: Planta e Dimensionamento da Área e Instalação 111
Grupo II: Instalação

Elevação vertical – uma porta

112 Seção 3: Planta e Dimensionamento da Área e Instalação Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo II: Instalação

Elevação vertical – duas portas

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Seção 3: Planta e Dimensionamento da Área e Instalação 113
Grupo III: Garantia

Grupo III:
Garantia
As Autoclaves fabricadas pela Ortosintese Indústria e Comércio Ltda., são cobertas por
garantia de funcionamento, obedecendo às seguintes restrições e prazos:
Condições básicas para a concessão da garantia
• O equipamento deve estar instalado de forma correta, seguindo as orientações deste
manual.
• A água utilizada para o suprimento do gerador de vapor deve estar isenta de sais
minerais e cloro. A sugestão é que seja fornecida por um sistema de filtragem seguro
(a Ortosintese pode fornecer um sistema de filtragem por osmose reversa com capa-
cidade para qualificar a água).
• A rede de energia deve estar de acordo com as necessidades especificadas para o
equipamento.
• O sistema de ar pressurizado (quando necessário) deve estar isento de umidade,
partículas sólidas e óleo.
• Ao constatar uma discrepância no funcionamento, um técnico autorizado deve ser
acionado para verificar e confirmar a falha. Todo contato para acionamento do pro-
cesso de garantia deve ser feito por um técnico credenciado pela Ortosintese.
• Se constatado a operação do equipamento em desacordo com as orientações conti-
das no manual do operador, a garantia poderá ser cancelada.
Termo de garantia
Os produtos Ortosintese possuem a garantia de 13 meses para partes gerais, salvo ga-
rantias específicas inclusas neste termo.
O prazo de garantia inicia a partir da emissão da Nota Fiscal de venda.
Componentes elétricos e eletrônicos possuem prazo de garantia de 06 meses contados
a partir da emissão da Nota Fiscal de venda. (Motorredutores, Atuadores, Micros, Fia-
ção, Sensores, Relês, Contatoras, Fontes, Impressora, Transdutores de Pressão, Sole-
noides, Termopar, Pressostatos e Bombas).
Salientamos que os itens a seguir não são cobertos pela garantia: Fusíveis;
Mangueiras; Lubrificantes; Refil de Filtros; Guarnição; Resistências; Fitas para Impres-
sora; e Diafragma.
Garantias adicionais
As garantias estendidas e/ou especiais serão objeto de negociação à parte.
Importante: A garantia de funcionamento da Ortosintese Indústria e Comér-
cio Ltda., limita-se a manter o equipamento adquirido em perfeitas condições
de funcionamento sem ônus para o Cliente, por meio de reparos e/ou substi-
tuição de partes (obedecendo as limitações de prazos e itens de excluídos da
garantia relacionados acima).

114 Garantia Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014


Grupo IV: Assistência Técnica Autorizada

Grupo IV:
Assistência Técnica
Autorizada

Podem ocorrer alterações na nossa Rede de Assistência Técnica Autorizada.


Consulte nosso site www.ortosintese.com.br ou telefone (11) 3948-4000, para
informar-se sobre atualizações.

Relação da Rede e Postos de Assistência Técnica


Acre Bahia
JL & B Logística e Representações Ltda. ME Metary Máquinas e Serviços Ltda. ME
Av. José de Alencar, s/nº, esquina c/ a R. Artur de R. Rio Itapicuru, 11 - Monte Serrat
Azevedo - Qd. 87 - Lote 11 - Cidade Satélite São Luiz - Salvador - CEP 40425-080
Aparecida de Goiânia - CEP 74920-330 CNPJ 96.704.754/0001-00 - IE 057573797
CNPJ 03.581.869/0001-65 - IE 10482552-9 Contato:
IM 1006739 Jacqueline
Contato: Tel.: (71) 3314-2568
Tel.: (62) 3284-5727 / 3284-5552 / 8268-3129 / Francisco
9121-9743 Tel.: (71) 8101-6520
jlbgoiania@hotmail.com metarymaquinas@ig.com

Alagoas Ceará
Servador Serviços Medlife Com. Serv. Equip. Hosp. Ltda. ME
R. Dez de Novembro, 83 - Pitanguinha R. Pereira Filgueiras, 1236 - Aldeota
Maceió - CEP 57052-220 Fortaleza - CEP 60160-150
CNPJ 03.014.037/0001-67 - IE Isento CNPJ 04.331.316/0001-17 - IE 06.679.385-8
Contato: Contatos:
Sobral Flávia
Tel.: (82) 3338-1169 Tel.: (85) 3253-4277/4467
Servador Luís Carlos
Tel.: (82) 9163-0943 / 8855-4520 Tel.: 9955-9490
oliveira-al@ig.com.br Aguiar
Tel.: (85) 8714-6934
medlife@medlifece.com.br
Amapá luis@medlifece.com.br / flavia@medlifece.com.br
JL & B Logística e Representações Ltda. ME
Av. José de Alencar, s/nº, esquina c/ a R. Artur de Distrito Federal
Azevedo - Qd. 87 - Lote 11 - Cidade Satélite São Luiz -
Aparecida de Goiânia - CEP 74920-330 JL & B Logistica e Representações Ltda. ME
CNPJ 03.581.869/0001-65 - IE 10482552-9 Av. José de Alencar, s/nº, esquina c/ a R. Artur de
IM 1006739 Azevedo - Qd. 87 - Lote 11 - Cidade Satélite São Luiz -
Aparecida de Goiânia - CEP 74920-330
Contato: CNPJ 03.581.869/0001-65 - IE 10482552-9
Tel.: (62) 3284-5727 / 3284-5552 / 8268-3129 / IM 1006739
9121-9743
Contato:
jlbgoiania@hotmail.com Tel.: (62) 3284-5727 / 3284-5552 / 8268-3129 /
9121-9743
jlbgoiania@hotmail.com

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Grupo IV: Assistência Técnica Autorizada

Espirito Santo Minas Gerais


Tec Brasil Ltda. REGIÃO NORTE DE MINAS E VALE DO
Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 2782, 2º Pavilhão JEQUITINHONHA
Bom Jesus de Nazareth
Vitória - CEP 29065-130 Agitec Comercial Ltda.
CNPJ 02.360.051/0001-50 - IE 081.938.26-8 R. Cantagalo, 139 A - Santo André
Contatos: Belo Horizonte - CEP 31230-770
Tel.: (27) 3029-9050 / 98147-6896 CNPJ 71.283.840/0001-57 - IE 062.875835.00-62
rogerio@conexxo.com.br Contatos:
Jussimar
Tel.: (31) 3422-1016
Goiás Claudio
Tel.: 9901-5609
Medicenter Prod. Hosp. Ltda Enilson
Av. C - 233, 390 - Qd. 561 - Lote 03 - Jd. América Tel.: 8717-9680
Goiânia - CEP 74290-040 agitec_coml@yahoo.com.br
CNPJ 01.676.238/0001-02 - IE 10146838-5
Contatos:
Tel.: (62) 3251-1261 / 0088 Pará
José Carlos / Carlos
HospNorte Com. Ltda. ME
Tel.: (62) 9977-9911
Trav. WE 27, 32 - Conj. Cidade Nova VIII - Coqueiro
Carla
Tel.: (62) 8111-3355 Ananindeua - CEP 67133-100
CNPJ 05.701.680/0001-94 - IE 15.231.692-2
Vinicius
Tel.: (62) 8175-0252 Contato:
vendas@medicentergo.com.br Sr. Osmar (91) 3237-6100 / Fax: 3237-6099 /
9106-8496
osmar@hospnorte.com.br
Maranhão
Paraiba
J. C. S. Alcântara
Av. Cel. Colares Moreira, 100 - Sl. 417 HBL Vendas e Serv. de Art. Med.
Ed. Los Angeles - Renascença e Ortop. Ltda.
São Luís - CEP 65075-440 R. Otacilio de Albuquerque, 219 - Torre
CNPJ 07.551.064/0001-20 - IE 122.218.256 João Pessoa - CEP 58040-720
Contato: CNJP 05.000.571/0001-40 - IE 16.134.659-6
Paulo Alcântara
Contatos:
Tel.: (98) 8820-2110 / 3235-7413
Ana Michelle
pcalcantara@ig.com.br
Tel.: (83) 3244-4033
Sr. Homero
Mato Grosso Tel.: (83) 9981-7175
vendas@hblmed.com.br
Hospitec Com. e Assismed Assist. Téc. de
Equip. Médicos Tel.: (83) 9981-7175
R. Monteiro Lobato, 260, QD. 01, Lote 07 - Poção
Paraná
Cuiabá - CEP 78015-585 Totalli Tecnologia
CNPJ 15.393.692/0001-52 - IE 13.451.435-1
Contato: Eduardo Damião Cavalli ME
Claudiomir R. Augusto Stresser, 1472 - Loja 03 -
Tel.: (65) 3634-9032 Curitiba - CEP 80040-310 - Juveve
Gilvan CNJP 85.511.210/0001-05 - IE 90.290.249-09
Tel.: (65) 9622-5786 / 9253-4550 Contato:
assimedcba@gmail.com / hospitecmt@gmail.com Tel.: (41) 3033-5500 / 9974-4995
Marcos
Mato Grosso do Sul Tel.: (41) 9619-9712
eduardo@totalli.com.br
Múltipla Equip. Hospitalares Ltda. totalli1@hotmail.com
Av. Dr. Paulo Machado, 354 - Bairro Santa Fé
Campo Grande - CEP 79021-300
CNPJ 06.190.145/0001-89 - IE 28.329998-3
Contato:
Eduardo
Tel.: (67) 3029-0505
multiplams@terra.com.br
eduardo.besser@multiplams.com.br

116 Relação da Rede e Postos de Assistência Técnica Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Grupo IV: Assistência Técnica Autorizada

Piauí Santa Catarina


Naramed Com. e Repres. Ltda. (MCM Marca) W & Z Com. e Serv. Hosp. Ltda. EPP
R. Santa Luzia, 2945 - Bairro Ilhotas R. Nascente do Sol, 500 - Bairro Ponte do Imaruim
Teresina - CEP 64001-400 Palhoça - CEP 88130-570
CNPJ 41.257.114/0001-07 - IE 19.421.188-6 CNPJ 05.968.162/0001-31 - IE 254.707.319
Contato: Contatos:
Dorgival Tel.: (48) 3342-2024 / 3342-0383
Tel.: (86) 3221-7405 / 9482-5069 Alexandre
naramedequipamentos@gmail.com Tel.: (48) 9981-3892 / 8411-3800
Local Entrega administracao@wzhospitalar.com
R. São Pedro, 3000 - Ilhotas
Teresina - CEP 64001-260
São Paulo
Rio Grande do Norte Amanda dos Santos Gianini Manut. ME
R. Alto do Rio Bravo, 312 - Jd. Bandeirantes
Medlife Com. Serv. Equip. Hosp. Ltda. ME São Paulo - CEP 02994-000
R. Pereira Filgueiras, 1236 - Aldeota CNPJ 15.047.359/0001-91 - IE 146.997.453.119
Fortaleza - CEP 60160-150
CNPJ 04.331.316/0001-17 - IE 06.679.385-8 Contatos:
Amadeu Gianini
Contatos:
Tel.: (11) 98558-8215
Flávia
Tel.: (85) 3253-4277/4467 contato@amandagianini.com
Luís Carlos
Tel.: 9955-9490
Aguiar
ABCD / VALE DO PARAÍBA E DO RIBEIRA
Tel.: (85) 8714-6934 Work And Life Comercial Ltda.
medlife@medlifece.com.br Av. Presidente Kennedy, 2491 - Santa Maria
luis@medlifece.com.br / flavia@medlifece.com.br São Caetano do Sul - CEP 09561-200
CNPJ 02.690.085/0001-02 - IE 636.284.574.115
Rio Grande do Sul Contatos:
Tel.: (11) 4220-6060
R.R. Gorski & Cia. Ltda.
R. 1º de Setembro 545 - Paternon Adriana, Nilmar
Porto Alegre - CEP 91520-540 Tel.: (11) 98139-0004
CNPJ 08.984.579/0001-86 - IM 23.414.529 - adriana@workandlife.com.br
IE 096/31.94.976 Marcos
Contatos: Tel.: (11) 94536-8462 / 7856-0003
Luis / Robson
Tel.: (51) 3318-2583/2505
CAMPINAS, SOROCABA, BOTUCATU
Robson
Tel.: (51) 9956-6140 / 8403-5701 E REGIÕES
1rrgorski@gmail.com Tecnoclin Eletrônica Ltda. EPP
R. Peru, 64 - Jardim do Trevo
Rio de Janeiro Campinas - CEP 13040-039
CNPJ 64.765.548/0001-05 - IE Isento
Daisser Equip. e Serviços Ltda. Contatos:
R. General Marciano Magalhães, 334 - Galpão 1 - Sr. Neil / Denilda
Morin - Petrópolis - CEP 25630-406 Tel.: (19) 3778-1400 / 3278-2744 / 3278-2784
CNPJ 07.099.475/0001-26 - IE 77.834.850 vendas@tecnoclin.com.br
Contatos:
Tel.: (24) 2231-2153 / 2237-8717 MARÍLIA, BAURU, ARAÇATUBA E REGIÕES
Helen / Sergio
Tel.: (24) 99841-7568 / 7845-7543 Cirúrgica Neves Ltda. EPP
daisser@terra.com.br R. 24 de Dezembro, 1360 - Alto Cafezal
Marília - CEP 17504-010
Rondonia CNPJ 04.182.003/0001-44 - IE 438.194.872.116
Contatos:
Samoel Melo ME - Techmed Eletrônica Tel.: (14) 3413-2483
R. Joaquim Pinheiro Filho, 4054B - Vilage do Sol II Nanci / Odair
Cacoal - CEP 76964-486 Tel.: 99601-2990
CNPJ 12.704.512/0001-18 - IE 3176291 cir.neves@terra.com.br
Contatos: vendas.cirneves@terra.com.br
Samoel Melo
Tel.: (69) 9991-7525 / 8405-1134 / 3443-5887
samoel_melo@hotmail.com

Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014 Relação da Rede e Postos de Assistência Técnica 117
Grupo IV: Assistência Técnica Autorizada

São Paulo (continuação)


RIBEIRÃO PRETO, S. J. RIO PRETO,
TRIÂNGULO MINEIRO E REGIÕES
Cirúrgica Ávila Com. de Equip. Hosp. Ltda.
R. Padre Euclides, 671
Ribeirão Preto - CEP 14080-200
CNJP 56.885.940/0001-60 - IE 582.236.294.114
Contatos:
Marco
Tel.: (16) 3636-5412
João Ávila
Tel.: 99791-3984
avila@convex.com.br

GUARULHOS, JUNDIAÍ, BRAGANÇA


PAULISTA E REGIÕES
Biocom Tecnologia Ltda. EPP
R. das Orquídeas, 321
São Paulo - CEP 04050-000
CNPJ 04.274.388/0001-70 - IE 116.110.238.113
Contatos:
Tel.: (11) 2935-0020 / 5585-1922
Fábio
Tel.: 98393-1333
Alexandre
Tel.: 98393-1555
laise@biocomtec.com.br
ffs@biocomtec.com.br

Sergipe
MC Hospitalar
R. Dr. Leonardo Leite, 206 - Bairro São José
Aracaju - CEP: 49015-000 - (Antiga Rua Vila Cristina)
CNPJ 11.738.593/0001-04 - IE 27.126.953-7
Contato:
Tel.: (79) 3222-3070 / 8134-1625 / 9129-3517
junior@mchospitalar.com.br

Tocantins
JL & B Logística e Representações Ltda. ME
Av. José de Alencar, s/nº, esquina c/ a R. Artur de
Azevedo - Qd. 87 - Lote 11 - Cidade Satélite São Luiz -
Aparecida de Goiânia - CEP 74920-330
CNPJ 03.581.869/0001-65 - IE 10482552-9
IM 1006739
Contato:
Tel.: (62) 3284-5727 / 3284-5552 / 8268-3129 /
9121-9743
jlbgoiania@hotmail.com

118 Relação da Rede e Postos de Assistência Técnica Registro ANVISA 10223710050 - Rev. 16 - Dezembro 2014
Os produtos desenvolvidos e fabricados pela Ortosintese apresentam, além
da confiabilidade atestada por rígidas certificações nacionais e
internacionais, aprimoramento e evolução constantes.

Os materiais empregados e as funcionalidades a que se destinam são


constantemente avaliadas por médicos, técnicos e engenheiros.

Instituto Nacional de Metrologia, Certificação ANVISA - Boas práticas Declaração de Conformidade


Normalização, Qualidade Industrial de fabricação e controle de produtos
para Saúde

ISO

ISO - 13485-2003 Certificação IEC


ISO - 9001-2008
A Ortosintese preocupa-se com o meio ambiente e busca sempre trabalhar questões
ecológicas com os seus colaboradores e fornecedores.
Reciclamos caixas de papelão, papel, óleo das máquinas, ácidos, latas de tinta, pilhas
e baterias, entre outros insumos utilizados em nossa fábrica.
Toda essa responsabilidade ambiental, reflete em uma produção mais sustentável,
o que comprova a excelência da nossa marca.

COMPROMETIDA COM O
MEIOAMBIENTE

Ortosintese Indústria e Comércio Ltda.


Divisão de Equipamentos
Rua Prof° Alfonso José Fioravanti, 63 – CEP 02998-010
City Empresarial Jaraguá – São Paulo – SP – Brasil
Tels.: +55 11 3737-9000 / 3948-4000
Fax: +55 11 3948-4029

Responsável Técnico: Eng. Carlos Macoto Nakamura – CREA/SP 0601828973

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