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O diario de anne frank

Anne Frank nasceu em 1929, na Alemanha, filha de um banqueiro e de uma dona de casa,
ambos de origem judia. Aos quatro anos de idade, Anne foi obrigada a sair do país com sua
família, encontrando inicialmente uma vida segura e confortável em Amsterdã, após a chegada
de Adolf Hitler ao poder em 1933. Já em 1942, com a perseguição aos judeus deflagrada
também na Holanda, após a tomada dos Países Baixos pelo III Reich, Otto Frank, sua mulher e
filhas unem-se a mais quatro pessoas e decidem se esconder dos invasores alemães. Por mais
de dois anos, até serem delatados, eles tiveram de viver dias aterrorizantes e toda a tensão da
Segunda Guerra Mundial, limitados ao anexo do sótão do escritório de Otto Frank.

No esconderijo, o diário de Anne era o único instrumento de liberdade que ela possuía, e, nele,
relatou a vida cotidiana do Anexo Secreto, as transformações sofridas por cada um dos que ali
residiam e a angústia daqueles dias. Ele destaca sentimentos, aflições e pequenas alegrias de
uma vida incomum, a transformações da menina em mulher, o despertar do amor, a fé
inabalável na religião, e revela a rara nobreza de um espírito amadurecido pelo sofrimento.
Quando encontrados, os moradores foram levados para uma prisão holandesa e
posteriormente para um campo de triagem de judeus, Westerbork até serem transferidos para
Auschwitz. Anne Frank fora em seguida transferida com sua irmã Margot, para o campo de
concentração Bergen-Belsen, onde morreu de tifo, no inverno de 1945, aos quinze anos de
idade.

A história começa em 12 de junho de 1942, quando a jovem Anne Frank ganha de presente de
aniversário um diário. A partir desse dia a menina relata os seus sentimentos, pensamentos e
tudo o que ela faz. Começa descrevendo sua vida bastante comum para uma garota de sua
idade. Fala de suas amigas, da escola, dos seus pretendentes, família e passeios. A princípio
nada de diferente para uma menina de treze anos, mas no decorrer de suas anotações
percebemos uma preocupação em função do anti-semitismo que agora se fizera presente na
Holanda e suas conseqüentes restrições, e com o planejamento de uma iminente fuga junto da
família, o que faz seus pais se desfazerem de alguns móveis e objetos de valor para angariar
fundos visando o incerto período que ficariam escondidos.

Quando sua irmã recebe uma notificação da SS a família resolve antecipar o plano de fuga.
Com a ajuda de amigos, a família Frank reúne apenas alguns itens de mais necessidade e deixa
a casa, de modo que não desconfiem que a família esteja fugindo. É nesse momento que Anne
Frank deixa uma vida boa e confortável ao lado sua família para abrigar-se num esconderijo
improvisado nos fundo do escritório de seu pai.

Quando chega ao Anexo a história torna-se ainda mais comovente. A difícil adaptação a uma
vida de limitações e do difícil convívio com sua família e com outros quatro amigos judeus – os
três van Daan como os chama, mas van Pels na verdade e o dentista Albert Dussel (Fritz
Pfeffer) – também escondidos que resulta em constantes conflitos e discussões, estão muito
presente em seus desabafos. No esconderijo todos vivem uma vida de abdicações de conforto
e de privacidade com o inalterável medo de serem descobertos e delatados as autoridades
nazistas e ou colaboracionistas holandeses, fazendo então silêncio, e tomando várias
precauções para que isso não ocorra.
Os habitantes do Anexo Secreto, como Anne gosta de chamá-lo, necessitam da ajuda de alguns
funcionários e amigos do escritório para o abastecimento de comida e para suprir a carência
de algumas peças de vestuário, que ficavam numa situação degradante com o passar dos
meses. São eles que arriscam suas vidas para levar alimentos e materiais higiênicos para os
escondidos quando o estoque inicial vai acabando. Anne descreve o racionamento de comida
pelo qual todos os holandeses passam, com a necessidade da utilização de talões para adquirir
comida. Para eles evidentemente, é necessário que utilizem o mercado negro, através dos
amigos do escritório Miep, Bep, Sr. Kugler e Sr. Kleiman, para consegui-los com constante
elevação de preços. Difícil também era a preparação de comida, em função das restrições e
escassez de certos itens, provocando uma grande falta de variedade e invariáveis repetições
no cardápio.

Os piores momentos vividos eram os dos ataques aéreos a Amsterdã. Com o barulho das
sirenes que o anunciavam os moradores ficavam apavorados, principalmente quando seguidos
por tiros de armas e de canhões. Outra preocupação eram os assaltos realizados ao escritório e
que conseqüentemente descobrissem o anexo, pois como Anne descreve muito bem em várias
passagens, a sociedade viveu um período degradante de sua história, com famintos e
desabrigados pelas ruas ao lado de delinqüentes que se aproveitavam da situação para roubar.

A jovem descreve toda a conjuntura da guerra com impressionante fidelidade. Com as notícias
trazidas do mundo real pelos amigos ou ouvidas pelo rádio – este como o maior portador de
notícias ao grupo e o elo de ligação deles com o mundo – descrevia as batalhas, as invasões, as
tomadas de territórios pelos Aliados, as frustrações com o conflito com as baixas destes, a
esperança com a resistência dos russos e as derrotas alemães. Marcante é o anseio
desesperado pela invasão inglesa e o depósito de toda confiança e esperança nos neles como
sendo aqueles que poderiam dar fim ao conflito e a perseguição aos judeus, ou seja, trazer de
volta o passado fraterno. Isso é comprovado através de toda a alegria e o otimismo do “Dia D”,
o desembarque inglês na costa da França e com o andamento dos russos para o oeste do
continente.

Anne também deixa transparecer todo o seu lado humanitário, com a preocupação para com
os outros judeus que não puderam se esconder e com os cidadãos holandeses, pelos quais tem
grande apreço, e que também sofrem com a guerra. Relata os episódios comuns ao conflito, os
quais já temos conhecimento, como as sabotagens, as resistências jovens e os trabalhos
forçados aos quais os homens eram arregimentados, com toda a emoção e com o ponto de
vista de uma vítima do conflito mundial. Anne também descreve seu desejo de tornar-se uma
cidadã holandesa, já que sua nacionalidade alemã fora retirada por Hitler, mas tem medo
diante da mudança de atitude dos holandeses para com os judeus, que segundo ela, o
acolheram muito bem. A menina que deseja ter a Holanda como sua pátria, tem medo de ter
que deixá-la após o conflito.

No lado pessoal, ela vive uma instabilidade comum a uma menina adolescente com seus
típicos problemas de mentalidade, sociabilidade e sexualidade, tudo em profundas mudanças.
É confusa quanto a seus sentimentos e assim fica com a descoberta do amor. Descobre em
Peter van Daan– o filho dos amigos de seus pais que estão no esconderijo – uma pessoa que
passa pelos mesmos problemas que ela e por ele sente uma mistura de amor, amizade,
solidariedade, consolo e paixão, mas sem saber ao certo o que sente na verdade. Anne tem
uma personalidade forte e difícil de lhe dar, tem crises temperamentais e existenciais, mas
cresce, admite seus erros e seu temperamento difícil, e amadurece.

Ela tem saudades do passado, dos tempos anteriores a vida no esconderijo, tem o desejo de
liberdade, de fazer as coisas como andar de bicicleta e de passear ao ar livre – a menina
admira muito a natureza, o céu, a lua, a brisa sempre que pode – e de estar com amigos. Mas
tem um forte apego na religião, coragem – não deixa de estudar como uma necessidade e
como uma forma de passatempo –, perspectivas para o futuro e planos para o dia que saírem
do esconderijo. No entanto, em alguns dias o otimismo e a esperança dão lugar à tristeza e ao
pessimismo, e a menina chora sozinha em sua cama ou trancada no banheiro. Contudo, toda a
expectativa da jovem menina foi em vão, pois sua vida foi abreviada antes de completar
dezesseis anos de idade, num campo de concentração, pelos insanos planos do nazismo de
Hitler.

O Diário de Anne Frank é mais do que um livro. É uma lição de vida, um relato emocionante de
um dos períodos mais tristes e degradantes da história da humanidade. Com as palavras da
jovem menina, o leitor vive junto de toda a população do anexo, toda a tensão e o andamento
da Segunda Guerra Mundial através da visão das vítimas do conflito, que são completamente
diferente das palavras escritas nos livros que abordam o assunto, pois são carregadas de
emoção, sinceridade e principalmente, experiência. O diário mostra o caos e o estado de
calamidade que a Europa viveu durante o conflito, com roubos, invasões, crises de
abastecimento, racionamentos e mercado negro. Apresenta também todo o horror da
perseguição e das atrocidades cometidas contra os judeus e toda a repulsa dessa gente a Adolf
Hitler e a Alemanha, uma vez que seu sofrimento fora aumentando gradativamente à medida
que Hitler adquiria mais poderes, não somente sobre a Alemanha, conforme sabemos através
da fuga da família Frank de seu próprio país quando o führer chega ao poder, mas também
quando ele se apodera de meia Europa.

Um documento que faz o leitor sofrer e torcer junto com os personagens e perceber o quão
difícil foram àqueles tempos, e tamanhas foram às barbáries cometidas à humanidade por
parte de uma pequena fração insana desse todo. Aclamado até os dias de hoje pela crítica,
como um dos livros mais importantes do século XX, é uma obra antológica que deve ser lida
por todos, para que a humanidade jamais se esqueça da brutalidade e da crueldade cometida
e propagada pelo Nazismo e para que não permita que nenhum episódio semelhante tenha
uma repetição na história e para que outros diários desse tipo não sejam mais escritos.
O Diário de Anne Frank (sumário do livro)

RESUMO DO LIVRO:

DIÁRIO DE FRANK DE ANA

Do Diário de Anne Frank

Anne Frank

INTRODUÇÃO

A história é a biografia, o diário de uma garota judia de 13 anos, filha de comerciantes


alemães, quando eles começam a primeira perseguição nazista, sua família acreditava na
Holanda encontraram a salvação final. A invasão forçada de Holanda, em julho de 1942 para
escolher entre duas opções: enviar para a chamada da Gestapo ou se escondendo no anexo de
uma casa antiga na Holanda foi o escritório e armazém da empresa do pai de Anne teve que
dar mil precauções: não ser visto, para não fazer barulho e ser muito cauteloso. Nestes termos
e nos seres espaciais pequenas tiveram que conviver diariamente 8 por pouco mais de dois
anos. Ana foi dedicada à tarefa de ler vorazmente e escrever em seu diário chamado Kitty, que
incorpora as observações mais sensíveis quanto à sua existência e que de outros.

RESUMO

O diário de Anne foi um presente para seu 13 º aniversário em 12 de junho de 1942. Depois
disso, Ana nomeia diário Kitty e confessa tudo acontece. O dia começa quando Ana ainda está
na escola, tem admiradores e amigos como Joep e Mentiras.

Durante esse tempo, os judeus tiveram que usar uma estrela na roupa para ser identificado,
deve fazer compras em lojas e judeus empresas não tinham direito de usar as bicicletas de
eléctrico ou a utilização, as crianças devem estudar em escolas especiais e não tinha direitos
como o resto da população.

Pouco depois, Ana recebe a notícia de que deve ser escondido, como a Gestapo citou sua irmã
Margot e seu pai. A data prevista para o desaparecimento da família Frank foi em 16 de julho,
deixando uma nota de camuflagem com um endereço em Maastricht. No entanto, a 05 de
julho de 1942 início de fugir do esconderijo, vestido com várias camadas de roupas e uma mala
por pessoa. Eles são ajudados por Miep, uma menina que trabalhava na loja e conhecia a
família, o Sr. Koophuis, Eli e Vossen.

incluindo história familiar, Margot nasceu em 1926 em Frankfurt e Ana em 12 de junho de


1929. Emigrou para a Holanda em 1933, onde seu pai foi nomeado diretor do Traviès NV,
assinatura associado Kolen & Co. de Amesterdão, o mesmo prédio abrigava as duas empresas
de que seu pai era acionista e, posteriormente, serviu como um anexo escondido por família.
Que era uma espécie de esconder apartamento de dois andares pequena na parte superior da
casa. Para cobrir a porta do anexo, colocada numa estante giratória. Regras para se viver, havia
muito rigorosa, porque eles tinham que ficar em silêncio quando os trabalhadores estavam no
escritório, não podia lavar torneiras do banheiro ou água aberta até que eles estavam sozinhos
no prédio, o procedimento foi tomar banho em um . banheira para ser usada alternadamente
para as áreas que todos escolheram

Junto com a família Frank, feita pela Sra. e Sr. Frank, Margot e Anne, veio morar no Daan Van:
Sr. e Sra. Van Daan e seu filho Pedro. Ana tem mau relacionamento com a Sra. Van Daan, que
visa educar, bem como com Pedro, a quem considera preguiçoso e apático, como ele é muito
tranquilo.

suprimentos Sr. Koophuis de livros e alimentos para as famílias a cada 15 dias.

A primeiros meses são difíceis para Ana, que tem uma má relação com a mãe, Margot e Sra.
Van Daan com. Anne muitas vezes se sente triste quando a mãe repreende que considera
difícil, sarcástico e desordenada. Exteriorizada que ama o seu pai mais do que ninguém na
família e que espera aprovação.

Durante esta primeira fase, o pai de Anne ficou doente, com febre alta eczema, o que
representa um sério problema, pois eles não poderiam ir a médicos ou obter todos os
medicamentos necessários, felizmente recuperadas depois de um par de semanas.

Ana gasta seu tempo estudando taquigrafia e francês e li muitos livros.

Em 9 de Novembro de 1942, o britânico anunciou que a Argélia, Marrocos, Casablanca e Oran


tem caiu e agora aguardam a vez de Tunísia. Continua defendendo Stalingrado. Tudo em anexo
espero que este seja o começo do fim.

Pouco depois foi a 17 º aniversário de Pedro e um novo inquilino se juntou ao anexo, Albert
Dussel, que era dentista e cuja esposa está abrigada no exterior. Quando chegou em anexo
Dussel, deu um regulamento de convivência e instalado na sala de Anna Este conta a vida no
exterior, a caça constante para os judeus, a apreensão de seus bens e de abuso contra eles.

anexo comemoram Hanukkah e da Festa de São Nicolau, Miep e Elli vai trazer presentes.

Às vezes, Ana está profundamente perturbado, porque ele sente falta de sua vida no exterior,
seus amigos, está cansado da constante importunação e crítica, o desprezo com que o olhar,
porque ele é considerado o bode expiatório e exercícios de manhã Dussel na sala eles
compartilham, no entanto, mantém boa cara. Ana chama este período de dias túmulo: período
forçado a viver escondido na esperança de que não será por muito tempo. Ele também
descreve a miséria da guerra: crianças holandesas cristãos obrigatoriamente enviados para a
Alemanha; separados famílias judaicas, a guerra em todo o mundo, crianças sem roupas
adequadas pedindo um pedaço de pão na rua; judeus e cristãos esperam que o mundo inteiro
espera, muitos esperam a morte.
A 27 de fevereiro de 1943 Chruchill recuperando de pneumonia, Gandhi voltou à greve de
fome eo proprietário do prédio onde famílias estavam hospedados subterrânea é apenas para
vender, sem notificá-los ou Koophuis Kraler. O novo proprietário deu uma olhada no prédio, na
companhia de um arquiteto e Koophuis avisou que tinha a chave para o anexo, por exemplo,
estavam seguros.

Em março de 1943 foram ouvidas explosões, armas e alarmes na rua. Todo mundo estava com
muito medo, mas os males que estavam esperando do lado de fora foram piores do que ser
atingido por uma bomba. Ana pensou que a Turquia entrar na guerra aliado Inglês, mas isso
não era assim. O Fuhrer, mostra o orgulho em suas transmissões e feridos de guerra soldados.

início deste mês, alguém entrou na casa por volta das 08:00. Todos ficaram com muito medo
de ouvir a batida na porta do anexo. Sr. Van Daan estava tossindo muito, porque eu tinha
gripe, então eu codeína fornecido para manter silêncio. Eles pensavam que eram ladrões. Em
seguida, o barulho parou e caiu na parte da manhã para ver se tudo estava em ordem.

foi anunciado que todos os judeus devem deixar os países germânicos antes de 18 de julho.
Utrecht será refinado e levar as pessoas ao matadouro como um rebanho de animais doentes
e sujos.

ratos Anexo descobriu onde foram preservados para Mouschi esquerda, gato de Pedro, para
tratar do assunto.

Koophuis Em abril de 1943 teve um sangramento interno forte e teve que ser afastado por três
semanas. Elli Vossen contraído a gripe e também parece ter ulceração. Em anexo, há muitas
disputas. A mãe de Ana contra ela, contra o pai de Van Daan e Ana Ms.. Sra. Van Daan contra
Frank. A comida é ruim:. Envelhecer pão, espinafre e batatas por 15 dias

Ana Em maio de 1943 descreve as roupas dos inquilinos é muito usado, mas que a comparação
de prisioneiros judeus, vivendo no paraíso. Houve muitos atentados, toda a Holanda é punido
por seus golpes numerosos e estão sob cerco. Jovem holandês são obrigados a assinar a
concordar com o novo regime, no entanto, 80% deles não aceitar e não será agora enviado
para trabalhar na terra nazista.

Em junho de 1943 Ana comemora seu aniversário de 14 anos, seu pai tem escreveu um poema
em que ele expressou seu entendimento para a carga que ela recebe para ser julgado por
todos como o menor. Ana é homenageado com presentes que fazem desde envolveu uma
série de sacrifícios para dar doces e um livro de mitologia.

Sr. Vossen foi diagnosticado com câncer, isso significava que um de seus protetores estaria
ausente.

autoridades pediram entregar suas rádios mas Baby Koophuis comprou um no mercado negro
e será escondido no anexo:. clandestina judaica com rádio clandestino, comprado no mercado
negro de dinheiro ilegal

Ana está tendo problemas com seus olhos e pensar na possibilidade de Eu vou ao médico com
Miep, mas esta opção está descartada.
Margot e Anne, Miep ajudar muito com o trabalho de escritório e foram aprendendo
taquigrafia. Dussel e Anne disputando a mesa de estudo, porque ele não quer transferi-la e
Ana, com grande caráter, acaba de ganhar sua mesa em determinados momentos.

Em julho de 1943, a norte de Amesterdão foi destruída, os hospitais estavam cheios e havia
um saldo de mais de 200 mortos e muitos feridos. Crianças à procura de seus pais nas cinzas
dos escombros. O bombardeio se intensificou na Holanda, mas deixar seguintes alarmes é pior
ou igual aos atentados. Há um vislumbre de esperança: Mussolini deu a sua demissão ao rei da
Itália.

Em casa, foi, novamente, um outro assalto. Eles levaram 40 florins e abastecimento de açúcar.
Koophuis acreditam que os ladrões eram mesmo seis semanas atrás.

Todo mundo pensou que eu faria se fosse livre: Margot eo Sr. Van Daan is'd colocar um banho
de água quente por 30 minutos. Sra. Van Daan comer doces; Dussel só acho Lotte, a mãe de
sua esposa Ana iria tomar uma xícara de café, o Sr. Frank iria visitar o Sr. Vossen para o
hospital, Peter iria ao cinema e Ana seria tão feliz Eu não saberia por onde começar, só quer ir
para casa e escola.

Ana anexo descreve atividades: sempre que houver atentados, Ana corre para o quarto dos
pais. Tudo o que acontece no anexo ouvido quando Dussel não pode dormir, quando Van Daan
estão discutindo, quando alguém vai ao banheiro. Às 12:30 os funcionários da casa para
comer. Às 12:45 Koophuis, Kraler, Van Santen, Elli e Miep-se o anexo de passar tempo com
seus protegidos. Às 1:00 reunir em torno do rádio para ouvir a BBC. Às 1:15 se sentam para
comer. Às 1:45 almoço acabou e todos retornam ao trabalho. Ana estudou até 4:00,
aproveitando o silêncio do cochilo de todos. Às 5:30 os balconistas são removidos e,
posteriormente, pode usar o banheiro, fazendo barulhos, etc. Às 8:30 horas da manhã, é
importante manter-se em silêncio e não use o vaso sanitário para evitar a detecção. Às 9:00 o
café da manhã e durante o dia, estudar ou ler.

Em setembro de 1943 ouviu no rádio que a Itália capitulou. Além disso, foi Koophuis admitidos
para cirurgia intestinal, durante 4 semanas. Miep e Elli contraído a gripe estava à beira de um
colapso nervoso, porque eu tinha que cobrir o trabalho de Koophuis e Miep e fazer anexo
ordens. As coisas no anexo estão indo de mal a pior, o humor está deprimido porque todo
mundo está apreensivo sobre o obstáculo intransponível de inverno. O Van Daan estão ficando
sem fundos. Sra. Van Daan teria que vender seu casaco de pele para sobreviver. Margot sofre
de dores de cabeça, insônia e Ana Dussel sente que ele está sendo um idiota, não comem, tem
um rosto e se sente sufocado e deprimido. Ele quer se divertir, sair e ser feliz. Ele sente que é
um pássaro que perdeu suas asas.

Tal suspeita VM anexo. Kraler subiu furtivamente para evitar ser descoberto por VM e relatou
a suspeita de ser precauções extremas.

Ana teve uma visão de ver o seu magro e esfarrapado amigo Mentiras ajuda. Ana se sente
culpada por não ser capaz de ajudar e pede a Deus para protegê-la. Considera que se encontra
é o símbolo da desgraça que estão passando por milhares de judeus, simplesmente porque
eram judeus. A notícia no rádio são atmosfera sonolência.
Durante dezembro, o dia de São Nicolau, tentando animá no anexo. Elli, Miep e Koophuis fez-
lhes presentes, um bolo de Natal com a inscrição "Paz de 1944."

Enquanto isso, Frank e Van Daan e não pode ficar, é difícil de conviver. Os francos deram a sua
comida para o Daan Van mas eles são gananciosos e egoístas. A monotonia começa a
incomodá-los. Eles têm falsos cartões de prestadores de ração e alimentos que tem que comer
é ruim, com base em couve e batatas.

opiniões Ana estão se tornando mais maduro, com maior visão, visão e sabedoria. Analise sua
vida até 1944, viu através de uma lupa impiedosa. Primeiro, sol encharcado em casa, então no
anexo, desde 1942, a mudança abrupta, disputas, repreensões, etc. Ela foi pega de surpresa,
como se tivesse recebido um golpe, e para consolar-se, tornou-se insolente. A primeira parte
de 1943: crise de lágrimas, solidão infinita, lentamente compreender suas falhas. Ele estava
sozinho com a difícil tarefa de mudança em si, para continuar provocando acusações não
estavam deprimidos. A segunda parte do ano foi um pouco melhor, tornou-se jovem, e os
idosos começaram a considerar, antes, como um deles. Ele começou a pensar, a escrever
histórias. Depois do Ano Novo, foi seu desejo de ter um namorado, não uma menina. Houve
também a descoberta de sua felicidade, sob seu escudo feito de superficialidade e alegria. Ele
não pensava mais na miséria, mas a beleza que vai sobreviver.

gostos e interesses de Ana: Árvores de escrita, a família sobre a genealogia das dinastias na
França, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Rússia, Escandinávia e Holanda; mitologia história
gregos e romanos fotos de família e artistas de cinema, obras de literatura e história da arte,
interesse em ser um jornalista, porque eu gosto de escrever; não gostam de matemática e
álgebra.

Ana começa a procurar a companhia de Pedro e, agora, sua perspectiva sobre isso mudou.
Pedro descobre que o observa muito e tentar ser útil para ela. Pedro sente que tem uma
enorme necessidade de ternura. A estreita relação entre eles todos os dias e não passa um dia
sem Ana Grava Kitty está apaixonada por Pedro. Agora a felicidade é baseada em esta nova
amizade. Juntos, eles falam sobre suas famílias, a situação enfrentada, a solidão. Ana acredita
que ele a ama e também sente culpa por Margot, que aparentemente tem sentimentos por
ele, no entanto, ela escreveu uma carta na qual ele esclarece se sentir feliz para a nova
amizade que desenvolveu com Pedro. Enquanto isso, os adultos de fofocas sobre o
relacionamento entre Ana e Pedro.

Ana lamenta a guerra e considera muito fim. Não é a pobreza, as pessoas não têm sapato,
vestido errado. Não alimento suficiente, muitas rodadas. As crianças são desnutridas e
sabotagem contra as autoridades locais. As pessoas não têm de carvão e bastante frio. Há uma
série de epidemias, mas a esperança é no avanço dos russos, que vêm para a Roménia. Os
alemães ocuparam a Hungria e ainda há 1.000 mil judeus que vivem mal.

Na terça-feira 11 de abril de 1944 Anexo enfrentou uma nova aventura. Mais uma vez
tentaram invadir a loja, fazendo um buraco na porta abaixo. Peter, Dussel, o Sr. Van Daan e
Frank desceu para ver o que estava acontecendo e, nesse momento, um casal caminhando a
iluminada. Por um momento, alguém veio até a porta e tentou abrir armário. Todo mundo
achava que era da polícia e da Gestapo descobriu. Ana estava pronto para morrer por um
longo tempo e não se moveu e permaneceu em silêncio. O fedor vaso sanitário, pois todos os
nervos ocupados seguintes. Finalmente tomou a resolução de chamar roubo Koophuis e para
alertá-lo para enviar alguém. Para 2 ou 3 ocasiões tentou abrir a porta do armário e alguém
caiu contra a porta por algumas horas. Todos ficaram em silêncio e calma. Quando acabou e
Koophuis chegou, fiquei impressionado com a exposição a descobrir o que aconteceu, porque
agora eles tinham sido vistos pela caminhada casal.

Ana está feliz porque ele beijou Pedro. Seu pai pediu-lhe para ficar longe, porque eles podem
amar. No entanto, Ana continua a visitar Pedro e escreve uma carta para seu pai para explicar
seus sentimentos, uma vez que estão bloqueadas: a falta de compreensão e amor de seus pais,
noites de lágrimas e como Pedro encontrou uma amigo que entende e que pode partilhar as
suas preocupações. Pai de Ana sentiu muito pesar que leu a carta de sua extrema dureza. Ana
percebe seu erro para fazer tais acusações.

Todo mundo espera a chegada do Inglês na Holanda. Ana acredita que isso vai acontecer
quando os britânicos e os americanos como entenderem, não como um grupo de países em
causa assim o decidir, porque em última análise, arriscando suas pessoas.

Há uma nova onda de anti-semitismo, mesmo aqueles que eram bons. Ana sente-se triste,
porque ela ama a Holanda e, embora não tem pátria, a Holanda quer um país bonito com
pessoas nobres, sua terra natal. No entanto, ele diz que os refugiados judeus alemães em
outros países terão que voltar para a Alemanha. Não pode entender por que os holandeses,
um povo bom, os juízes os mais oprimidos, mais infeliz e talvez em todo o mundo, os mais
dignos de lástima. Ele continua confiante de que essa onda de anti-semitismo é passageiro
holandês, e depois da guerra, que os recebem como faziam antes.

Enquanto isso, prendeu provedor de leguminosas porque os judeus abrigou dois. Agora
passam fome no Anexo, a maioria das restrições dietéticas.

Ana maio 1944 afirma que de mau humor, deprimido e sem esperança. O sobrecarregar vários
problemas: primeiro, o fornecedor de pulsos, o problema dos judeus, o desembarque não
espera, má alimentação, estresse, atmosfera deprimente, a necessidade de liberdade, a carga
e perigo envolvidos para seus protetores, o medo da descoberta. Nem mesmo tudo isso torna
a vida amor desistir, e não esqueceu a voz da natureza, ainda à espera, mas gostaria que isso
acontecesse algo Ana breve para eliminar a preocupação, para que eles saibam se para
conquistar ou perecer.

, em Junho de 1944, foi o aniversário de Ana e desembarque começou: bombardeamentos de


larga escala em Calais, Boulogne, Le Havre e Cherbourg. As tropas britânicas desembarcaram
de pára-quedas atrás das linhas. Gerbrandy, o primeiro-ministro da Bélgica, o rei Haakon da
Noruega, De Gaulle, o rei da Inglaterra e fazer discursos Chruchill representando uma nova luz
de esperança em anexo dá força para resistir a uma longa privação.

sente mais Ana o mesmo interesse de antes por Pedro, depois de ter aprendido que o amigo
não poderia ser participante de seus pensamentos, não deixou de aspirar a elevá-lo acima de
seu horizonte limitado e ampliá-lo em sua juventude. Peter admira a força e humor de Ana e,
portanto, se apega a ele.
Ana sente que há mais razões para crer que a guerra vai acabar porque em julho de 1944,
houve uma tentativa de assassinato contra Hitler, não por judeus, comunistas ou capitalistas
ingleses, mas por um general da nobreza alemã, uma contagem, que foi baleado ao ser
descoberto pelo Fuhrer.

Na terça-feira, 1 agosto, 1944 é a última letra de Ana Kitty, fez um resumo de sua forma ser;
Ana considera o concurso, nunca fez uma aparição na empresa, não uma vez, mas na solidão,
sua voz quase sempre domina. Puro Ana vai apontar o caminho, é apenas um bode
exteriormente separada da sua corda, selvagem e petulante. Veja e sinta as coisas de uma
forma totalmente diferente expressa como falar, de modo que o volandera alternativamente
chamado, flirty, romântico pedante. Ana Alegre, que ri, responde com insolência, encolhe os
ombros com indiferença, afirma que não poderiam se importar menos, mas a Ana Dulce reage
no sentido oposto.

Aqui termina o diário de Anne Frank. Em 4 de agosto de 1944, a Polizei Feld explodiu em
anexo. Todos os seus habitantes e Kraler e Koophuis, foram presos e enviados para campos de
concentração.

anexo A Gestapo arrasada, deixando o chão, mexidos velhos livros, revistas e jornais, etc, entre
os quais Miep e Elli encontraram o Jornal Anne

De todos os habitantes do anexo, apenas o pai de Anne voltaram. . Kraler e Koophuis, que
resistiu às dificuldades de campos holandeses, voltou para casa

Em março de 1945, Anne morreu no campo de concentração de Berge-Belsen, dois meses


antes da libertação da Holanda.

PERSONAGENS

ANNE FRANK: Personagem principal. Uma vez que é uma autobiografia, todas as alterações
diárias percebidas emocionais e adquire caráter Ana como o tempo passa no anexo. É lutador,
de temperamento forte, maduro, inteligente. É muito sensível e humana, principalmente
como isso acontece. Tem aspirações de se tornar um escritor um dia e realiza uma análise
profunda e sabedoria para sua idade.

SR. FRANK: Apoio personagem. Pai de Anne, chamado afeto Pim. O mais discreto de todos. A
bondade em pessoa. É de grande coração e paciente, nobre e gentil. Ele é o único sobrevivente
dos inquilinos do. Anexo

SRA. FRANK: Apoio personagem. Mãe de Anna grande conversador, mas atos de juízes Ana
muito, é sarcástico e durante a primeira fase da coabitação no anexo, Anne expressa
mantendo relacionamento ruim com ela ..

MARGOT: Apoio personagem. Irmã Anna mal fala, é tratado como uma criança mimada por
sua mãe e come muito pouco. É sensato e bom com sua irmã.

SR. Van Daan: Apoio personagem. Lutar constantemente com sua esposa. Quase não há
referências a sua natureza.
SRA. Van Daan: Apoio personagem. Nome completo: Petronella Van Daan. É altamente ativo,
paquera. Ana considera o provocador, a causa de todas as disputas e inteligentes. Lutar
constantemente com o marido e tão egoísta e mesquinho.

PETER: personagem de apoio. Taciturno e a maior parte do tempo. Depois de um ano no


anexo, inicia uma amizade com Anne, então eu vou sentir ternura solitária e carente.

DUSSEL: personagem de apoio. 54 anos de idade. Dentista, rabugento e infantil. Ana é


considerada mentalmente retardada, mas sem dúvida imprudente.

Koophuis: Apoio personagem. Inquilinos protetor anexo. Demonstra uma coragem admirável,
apesar de estar doente com úlcera. Sempre de bom humor. Simplicidade em pessoa.

ELLI: Apoio personagem. Protecção inquilinos anexo. Taquidactilógrafa 23. Não picar. A menor
coisa que ele gosta. É bom, útil e sempre de bom humor.

MIEP: personagem de apoio. Protecção inquilinos anexo. Ele trabalhou com o Sr. Frank desde
1933 e é um grande amigo.

SR. Kraler: Apoio personagem. Inquilinos protetor anexo. Tem a idéia de colocar um armário
de rodar antes de a porta do anexo. Ele trabalhou com o pai de Anna

SR. Vossen: Apoio personagem. Inquilinos protetor anexo. Pai de Elli. É muito útil com 7
pessoas oculto. Fabricado no armário. Ter câncer.

CONCLUSÃO:

O Diário de Anne Frank é uma obra escrita por uma menina de 13 anos, que realizou uma
análise de seu próprio ser. Ele escreveu para si mesmo, sem qualquer gratificação especial,
sem preocupação em melhorar a imagem, nem de surpresa. Foi ali, no ambiente paradoxal
onde Ana encontrados tanto a sua existência própria e alheia.
Resenha(retirada da Internet):
''A jovem Anne Frank documenta a sua vida num diário enquanto se esconde da Gestapo da Holanda. Este refúgio foi
arranjado por Kraler e Miep, os proprietários de diversas lojas. Durante dois anos eles ficaram escondidos, vivendo
sempre na apreensão de saberem que podiam ser traídos ou descobertos a qualquer momento e mandados para um campo
de concentração. Apesar disto, eles sonham com dias melhores, ao mesmo tempo em que Peter e Anne se apaixonam.''

Impressões:

O diário de Anne Frank, mais do que um livro, é um documento histórico. O ano? 1942. A situação? Guerra. Segunda

Guerra Mundial. A situação daqueles os quais Hitler julgava inferiores? Trágica. Era nessa situação que a família de Anne e

muitas outras famílias estavam. Mesmo já na Holanda- tendo nascido na Alemanha -, a família de Anne Frank e todos que

não eram da chamada por Hitler ''raça ariana'' estavam sendo perseguidos: não eram livres, não tinham vida. Anne Frank era

judia, e fora privada do melhor bem humano: a liberdade.

A forma com que Anne relata o passar do tempo no seu diário é... simplesmente esplendorosa; deslumbrante, até.

Anne Frank com toda a certeza do mundo era uma garota prodígio. Mesmo jovem, escrevia muitíssimo bem, sendo

comparada a grandes autores. Isso foi um dos fatores que levou muitos a repensar na veracidade da obra, mas que acabou se

dando por verdadeira. Desnecessário é dizer que o foco narrativo da obra se dá em narrador de primeira pessoa.

A visão de uma jovem garota sobre aquilo tudo: sobre a Guerra, sobre estar escondida, sobre não poder sair daquele

cubículo de esconderijo, sobre viver momentos de tristreza, sobre passar fome, sobre as inúmeras brigas que ocorriam no

chamado por ela de Anexo Secreto, (provavelmente devido à tensão de se estar escondido e poder ser encontrado e

assassinado a qualquer momento) sobre amar; enfim. A visão disso tudo por Anne é relatada em seu diário. E como ela fê-lo

bem!!! Anne, além de contar sobre os fatos ocorridos em dia tal, ela contava sobre seus sentimentos, seus pensamentos, e

isso faz dessa obra uma das mais comoventes de todos os tempos, uma das mais sinceras, já que Anne não imaginava que

seu diário um dia tornar-se-ia tão lido e tão importante cultural e socialmente.

A capacidade de continuar lutando, a garra que ela teve... É tudo muito impressionante. O livro fica ainda mais triste

quando ela passa a amar. Sim, no Anexo Secreto, havia um menino, Peter, que era apenas dois ou três anos mais velho que

ela. Anne descreve o sentimento amor, descreve as idas ao quarto de Peter e até mesmo os beijos por ele dados; qual

descreve sua visões sexuais e conversas sobre isso com ele.

Coisa que pode ser muito percebida na obra, ou melhor, no documento histórico, são as mudanças de pensamento de

Anne. Em um dia, ela xinga a tudo e todos; revolta-se contra o mundo – o que, na situação em que ela estava, é mais que

admissível – e só fala as partes ruins das pessoas, à medida em que no outro dia, passa a achar tudo belo, todos legais e etc.

Isso mostra que Anne perdia a esperança às vezes, mas que logo a recuperava, e passava a ver a parte boa daquilo tudo.

Anne conseguia ver a parte boa mesmo estando numa situação daquelas. Conclui-se, logo, que a força mental daquela jovem

menina era surpreendente; coisa que é rapidamente percebida por qualquer um que lê seu diário.

Ela conseguiu defini-la perfeitamente, com adjetivos muitíssimos requintados e bem escolhidos, creio; assim como

também conseguiu definir(caracterizar) a todos os que moravam no Anexo Secreto, e isso foi essencial para o entendimento

do livro, dos anos de preocupação constante vividos pelas famílias, já que, para que se possa entender um pouco melhor o

quanto aqueles judeus sofreram, é preciso entender primeiro suas personalidades.

Anne conta, também, sobre seus planos para o futuro, seus planos para quando a Guerra e toda aquela monstruosidade

que estava acontecendo acabassem. Deixando, pois, o livro ainda mais triste, já que ela não teve um futuro. Se esse fosse um

livro de não ficção, haveria críticas e mais críticas a serem feitas, mas já que não o é, fazê-las torna-se algo imbecil e

imaturo de minha parte. Então, faço das minhas impressões, mais do que uma crítica, um resumo detalhado.
Não vou recomendar este livro, já que lê-lo é uma OBRIGAÇÃO que todos têm que ter. Uma obrigação que visa a

paz, a humanidade, uma obrigação necessária para os anos que se seguem. Uma obrigação para um mundo melhor, para

entender como foi triste um dos momentos mais importantes historicamente. O livro é, mais do que tudo, um apelo para um

mundo melhor, para que paremos de apenas criticar, criticar, criticar... e comecemos a agradecer, agradecer, agradecer!
Ficha de Leitura: Mariana Pinto nº18

A | Informação Bibliográfica

Autor: Anne Frank

Título: Diário de Anne Frank

Editora: Livros do Brasil, C.S.

Ano: 2000

Tradução: Ilse Rosa

Género: diário autobiográfico

B | Expectativas

Já tinha ouvido falar deste livro e esperava que me ajudasse a compreender melhor a
realidade da 2ª Guerra Mundial, visto que a disciplina de História despertou o meu interesse
para este tema. A contracapa esclarece que este é um documento histórico e verídico e desde
logo, isso bastou para duplicar o meu entusiasmo.

C | Dados da obra

1. Personagem principal: Anne Frank

2.Caracterização:

• Física: (não apresenta)

• Psicológica: Ao longo do livro podemos verificar que Anne vai evoluindo e vai-se tornando
cada vez mais madura, inteligente, sensível e, demasiado independente e autocrítica para a
sua idade. Esta adolescente é vista como brincalhona, divertida e entusiástica, mas por vezes
também impaciente e impertinente. É muito trabalhadora e tem grandes objectivos de vida e
projectos para o futuro, tem uma enorme vontade de afirmar os seus pontos de vista de uma
sociedade justa e igualitária para toda a humanidade.

É uma pessoa bastante generosa e tenta ao máximo ser compreensiva em todos os aspectos.
Contudo, tem medo de demonstrar a sua faceta mais profunda e sentimental e o seu lado mais
terno.
• Frase-chave: “Não é por acaso que me chamam «um feixe de contradições» ”

D | Resumo: Anne Frank pertencia a uma família judaica de Frankfurt que em 1933, fugindo às
perseguições do regime hitleriano, se refugiou na Holanda a fim de encontrar paz e segurança.

Anne recebe no seu aniversário um diário no qual passa a escrever regularmente para uma
amiga imaginária, Kitty, tudo aquilo que nunca pôde confiar a ninguém.

Estreia o seu diário em liberdade, mas logo depois da invasão da Holanda pelos alemães, ela é
obrigada a “mergulhar”, ou seja, a desaparecer devido às perseguições aos judeus, passando a
ter uma existência clandestina.

Esconderam-se num anexo, atrás de um armazém, que pertencia a uns amigos que aceitaram
proteger os Frank e manter sigilo absoluto sobre o “mergulho”.

Esta repentina mudança abalou toda a família, mas a mãe de Anne e a irmã da mesma, a
Margot, foram as que ficaram mais perturbadas. No entanto, Anne e o seu pai resolveram
ultrapassar a situação. Então, com uma enorme força de vontade tentaram melhorar a
decadência do local para conseguirem um ambiente mais cómodo.

Algum tempo mais tarde, juntou-se-lhes outra família judaica: o casal Van Daan com o seu
filho Peter, que se acomodaram no anexo da melhor forma possível, e também um dentista
conhecido, o Sr.Dussel.

Durante dois anos inteiros, no período da 2ª Grande Guerra, estes não saem à rua e tentam
sobreviver à fome, à doença, à solidão e ao medo de serem descobertos a qualquer momento
pela polícia.

Anne escreve no diário durante toda a época que está escondida sobre os mais variados
assuntos, tais como os relatos dos longos dias, ou então a descrição de todas as partes do
anexo, e até os seus desabafos bastante maduros que, por vezes, nos impressionam.

Nos enormes relatos da pequena Frank podemos resumir os seus dias à descrição e
enumeração de rotinas: desde o despertar silencioso, às refeições fulcrais, às horas em que
não se pode fazer barulho para não despertar a atenção dos trabalhadores do armazém e,
horas em que se pode andar mais à vontade. Há também o tempo dedicado ao estudo, à
leitura intensiva e à escrita, à realização de tarefas domésticas, aos cuidados de higiene mais
básicos, às discussões entre famílias, visitas dos seus dedicados protectores, e também, as
horas de tensão em que se ouvem na rádio as mais recentes notícias dos acontecimentos
chocantes da guerra, fazendo com que por vezes surjam raios de esperança para a libertação
ou então caras de total desespero.

Em relação às ligações afectivas dentro da família Frank, Anne descrevia-as de uma forma
bastante dura, quando se tratava das suas relações com a mãe. Ou seja, mãe e filha chocavam-
se constantemente, não só devido às circunstâncias em que estavam a viver, mas também
porque a mãe nunca se mostrava atenta, nem interessada nos problemas íntimos da filha mais
nova, enquanto nutria uma maior afectividade pela Margot. No entanto, Anne não sentia
ciúmes da irmã, pois compreendia que, sendo esta muito educada, inteligente e querida por
todos, merecia tal atenção.

Pelo contrário, a sua relação paternal sempre fora muito mais forte. O pai, a quem ela
chamava carinhosamente de Pim, era muito atencioso e compreensivo com esta. Assim, ela
descreve-o como sendo um homem admirável, que coloca acima de todos.

No meio deste mundo de sofrimentos, dá-se o despertar do amor entre Anne e Peter. Ela
sentia falta de ter alguém com quem conversar e partilhar as suas confidências, e ele
demonstrava a mesma carência. Apesar das suas qualidades, Peter era um pouco simplório
demais para corresponder às necessidades da menina, mas mesmo assim estes encontram-se
todos os dias no sótão. E, no meio dos caixotes, dos ratos e da guerra, nasce o amor entre
estes. No entanto, este namoro torna-se polémico porque ambos os pais se opõem, obrigando
os dois a diminuir as horas de encontro.

Entretanto, no período de alta tensão da guerra, a fome paira no anexo, pois os cartões de
racionamento do mercado negro começam a ser supervisionados e confiscados e, além disso,
as roupas deixam de servir e não há forma de comprar nada.

As notícias que chegam de fora são cada vez mais dolorosas; as famílias de judeus são enviadas
para os campos de concentração e a maioria morre, e tudo isto assombra de tal forma o anexo
que todos começam a enfrentar a morte.

No final do livro existe um epílogo que nos relata que a polícia alemã entrou no anexo e levou
todos os habitantes para campos de concentração, onde acabaram as vidas da maior parte
deles.

Mais tarde, duas das raparigas que protegiam o anexo, encontraram o diário de Anne e
publicaram-no após a guerra, cumprindo o seu desejo: “Quero continuar a viver depois da
minha morte”.

E | Apreciação global da obra:

O que mais me impressionou foi o facto de uma jovem rapariga conseguir exprimir-se e
descrever tão maduramente cada momento de aflição, através da escrita.

Anne fez-me sentir envergonhada pela forma como às vezes penso, e pelas queixas que eu e a
maior parte das pessoas estão constantemente a fazer. Ela e todos os habitantes do anexo são
verdadeiros heróis por terem aguentado viver naquelas condições drásticas, sentindo toda a
pressão do mundo sobre eles.

Tornei-me uma grande admiradora desta adolescente, que apesar de estar isolada do mundo e
a sofrer daquela maneira, ainda se preocupava com a humanidade e o bem geral e com as
pessoas que sofriam ainda mais do que ela, sentindo-se agradecida simplesmente por estar
viva. No meio de toda aquela confusão, ela conseguiu criar uma obra literária valiosa, na qual
podemos ver que Anne é um exemplo a seguir por todos os jovens e também alguns adultos,
que acabam por ser mais imaturos que esta adolescente.

Considero que este livro é dos melhores que já li, pois são situações reais e sentimentos
verdadeiros que são descritos por uma jovem que sofre todas as suas transformações físicas e
mentais num sentido totalmente diferente do normal, devido às circunstâncias.

Aconselho a leitura desta obra a todos os adolescentes que estejam interessados em perceber
melhor o clima que se viveu nesta época da história, mas também é necessário que sejam
pacientes durante a leitura.

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