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Guematria cabalistica

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INTRODUCAO.

Caros leitores,
Esta é uma obra inteiramente feita de pesquisas extraida de livros e sites que tem
resumos de maneira facil e inteligente. Sendo um assunto tao vasto a explorar.
Conforme prefacio do livro “Numeros, magia e misterios”, do autor Isidores
Kozminsky, “Para tratar de maneira inteiramente elementar um assunto tao vasto quanto
o dos números, é necessário em minha opinião que a sabedoria do conhecimento ca-
balístico seja apresentada de forma fácil e inteligível. Depois desta primeira
consideração, evitarei preencher as páginas que tenho a meu dispor com qualquer histó-
ria ou descrição dos poderosos trabalhos coletados dos antigos sábios que, em alguns
casos, deixaram esta terra sem marcar o menor traço de sua identidade. Aceitamos sua
sabedoria em silenciosa, gratidão e nos empenhamos no conhecimento disponível, a fim
de compreendê-lo.” Assim, resume Isidore de maneira simples e eficaz como realmente
deve ser estudado a Cabala, onde muitos, a fim de demonstrar seu grande
conhecimento, acaba por complicando-a demais, tornando os estudos, para nós leigos,
dificultosos e cansativos. Estudar cabala é, na minha opiniao, um exercicio do dia-a-dia,
que devemos exercitar ao longo de toda a nossa vida.

Acrescentarei a este trabalho varios relatos de outros autores para ilustrar melhor o livro
e demonstrar ao leitor a vasta quantidade de informaçao que ainda cabe a cada um de
nós procurar.
Passo a transcrever a introducao de Tova Sender que acho que sera de grande valia ao
leitor que podera entender um pouco o que significa a palavra Cabala:
“De inicio, acho adequado definir o termo Cabala. CABALA é uma palavra hebraica
derivada do verbo LECABEL, que significa RECEBER. Cabala significa, então,
RECEBIMENTO. Trata-se assim de uma tradição antiga, que passa de mestre a
discípulo desde os primórdios da história do povo judeu, de geração em geração, até os
dias de hoje. A Cabala é a tradição mística do judaísmo, o conjunto das concepções que
se referem aos debates e especulações a respeito da compreensão de Deus, do universo,
da natureza, da alma humana, do homem e de sua tarefa no mundo criado.
A Cabala é o ensinamento místico do Judaísmo, que alcançou seu apogeu no século
XIII, na Espanha, com a divulgação do livro Zohar. Na realidade, porém, data de uma
época muito anterior, tendo assumido, em suas várias fases ao longo dos séculos,
características diversificadas, de acordo com as necessidades psicológicas e espirituais
do povo judeu em cada época no seu envolvimento histórico.
A princípio extremamente reservada a pequenos grupos seletos, com exigências muito
rígidas a respeito de certos atributos mOrais, e até mesmo de traços fisiognomônicos
dos seus participantes, a Cabala tornou-se, após mil anos, tão popular que a importância
do Zohar chegou a igualar-se, em santidade, à Torá e ao Talmude. Pressões externas,
como perseguições religiosas, sociais e políticas, determinaram essas variações entre as
fases do misticismo judaico.

O Sepher yetzirah e o Zohar


A valorização da letra como fonte poderosa e criadora foi registrada pela primeira vez
em um pequeno livro metafísico e antiquíssimo. Na realidade, trata-se do primeiro texto
especulativo escrito no idioma hebraico, que se intitula SEFER IETZIRÁ e contém
apenas seis capítulos.
De autor desconhecido, o Sefer Ietzirá, que se traduz “O Livro da Criação’, consiste em
um texto bastante obscuro sobre o processo da criação do mundo. Segundo os
especialistas, data de uma época situada entre os séculos III e VI, mas há alguns que
afirmam que o livro já era conhecido no século II.

Por uma menção ao patriarca Abraão no último parágrafo do livro, este foi considerado
por muito tempo o autor do Sefer Ietzirá, que por esse motivo também é conhecido pelo
nome OTIOT DEAVRAHAM AVJNU (“O alfabeto do patriarca Abraáo”). Posterior
mente, sua autoria foi atribuida ao Rabi Akiva, que viveu em Israel no século II,
hipótese que parece mais plausível que a anterior. De qualquer maneira, a autoria do
Sefer Ietzirá constitui até hoje um mistério.

O tema do Sefer Ietzirá são os “trinta e dois caminhos da Sabedoria” através dos quais o
Divino criou o universo. Os trinta e dois caminhos são uma referência aos dez números
primordiais e às vinte e duas letras do alfabeto hebraico.

Os dez números primordiais são aqui denominados pela primeira vez SEFIROT
(literalmente, traduz-se como “contagem”, mas com o tempo o termo adquiriu um
sentido aproximado a esferas ou emanações), e o Sefer Ietzirá estabelece a seguinte
correlação:
1. O espírito do Deus vivo — a voz, o sopro e a fala.
2. O ar emanado do espírito, com o qual Ele talhou e esculpiu as vinte e duas letras.
3. A água emanada do ar.
4. O fogo emanado da água, com o qual Ele talhou e esculpiu o Trono da Glória e os
seres celestiais.
5. A altura, dirigindo-a para cima.
6. A profundidade, dirigindo-a para baixo.
7. O oriente, à Sua frente.
8. O ocidente, atrás de Si.
9. O sul, à Sua direita.
10. O norte, à Sua esquerda.

O Sefer Ietzirá e o Zohar constituem autênticos tratados da Cabala. O Zohar,


supostamente escrito no final do século XIII por Moisés de Leon, teve, durante alguns
séculos, sua autoria atribuida a Shimon Bar lochai, que viveu na Galiléia, no século II,
em plena ocupação romana. Tradicionalmente, Shimon Bar lochai continua sendo
indicado como o autor do Zohar, e, mesmo nas edições mais recentes, seu nome é
apontado como tal, apesar de Gershom Scholem, o grande pesquisador contemporâneo
do movimento místico judaico, ter afirmado que Moisés de Leon se ocultou atrás
daquele nome ao escrever sua obra maior.
Ao contrário do Sefer Ietzirá, o Zohar consiste numa literatura bastante extensa. Em sua
maior parte, trata da interpretação oculta do texto bíblico, revelando suas concepções
teosóficas, bem como os mistérios da alma e seu destino, da constituição do universo,
da hierarquia dos mundos e de seus habitantes, das Sefirot, que aqui adquirem um
sentido da representação dos atributos divinos, entre muitos outros temas de natureza
teosófica, filosófica ou metafisica. Originalmente escrito em aramaico, o Zohar ocupou
durante séculos uma posição extremamente valorizada, sobretudo entre as comunidades
judaicas sefarditas (orientais), geralmente mais sensíveis ao misticismo. CABE ao leitor
estudar estas fontes e obter o seu conhecimento proprio a respeito do Zohar e do Sepher
Ietzirah.
“A origem da Cabalá consiste em uma história "mística" e uma "mundana". De acordo
com a primeira, Moisés recebeu os ensinamentos esotéricos da Cabalá junto com os Dez
Mandamentos, tendo sido preservados em segredo por gerações e gerações. Os registros
históricos da Cabalá começam com os Judeus vivendo na Espanha no século XIII. Nesta
época os estudos Cabalísticos, baseados no material Judaico datando dos últimos
séculos antes de Cristo, sofreram um renascimento popular. A Cabalá tornou-se
disponível para os místicos cristãos que rapidamente adotaram-na. Dois livros
Cabalistas, o Sephir Yetzirah (Livro da Criação) do Séc. II e o Zohar (Livro do
Esplendor) do Séc. XIII formaram a base de todos os ensinamentos Cabalísticos
subseqüentes.”
Na busca da sabedoria, o primeiro estágio é calar, o segundo é ouvir, o terceiro
memorizar, o quarto praticar, o quinto ensinar(Rabi Salomon Ibn Gabirol - Séc. XI -
Espanha).

Construções e Meditações

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01 – CONSTRUÇÕES E MEDITAÇÕES

1a. PALESTRA

A energia emanada de um ser humano vivo, irradiante e forte no seu leito de morte, se
esvai para uma dimensão também fúnebre?
Não sabemos ainda. Em se tratando de energia tudo é possível e infinito. Talvez esta
energia fúnebre da morte, entre no caldeirão cósmico como matéria prima na elaboração
de outros mundos.
A morte, para muitas civilizações, não é o fim, mas o começo de mais uma jornada que
devemos passar. Daí, o processo de mumificação e dos rituais Egípcios, em que o morto
era obrigado a passar por diversas etapas, pós-morte, ate atingir o grau mais elevado,
vivificando-se no paraíso dos deuses. (ver livro dos mortos, egípcio e tibetano).
Muitos acreditam na ressurreição, outros na reencarnação, outros são totalmente
incrédulos, mas todos crêem numa única condição lógica: “mortes certa, hora incerta”.
Logicamente no caminho da morte, encontraremos o perfil da vida, por acreditarmos
que tudo neste vasto universo fora construído e elaborado segundo o molde da evolução
espiritual e anímica, pois muito embora exista a sombra, por que não haver a luz? Para
atingirmos a plenitude da vida, é preciso cruzar o umbral, deixando de lado as nossas
fraquezas para atingirmos o objetivo da nossa existência, tornar-se luz.
Nesta escalada iremos mencionar a respeito da existência conforme a carne:
crescimento, assimilação e reprodução.
São estes sentidos que nos garantem a permanência neste mundo. Sem a reprodução,
aqui teremos o ato da sexualidade de todas as espécies, não poderíamos garantir o
processo de continuidade, sem o crescimento, nossa espécie definharia num estagio
prematuro e mórbido, sem a assimilação, sucumbiríamos mediante as ocorrências
temporais, por não podermos captar o conhecimento, e o processo cessaria por falta da
evolução. Estes são alguns exemplos dos sentidos que utilizamos para atingir o grau
maior das doutrinas humanas, nos levando ao crescimento pessoal e intelectual, num
processo continuo de evolução, para assim, atingirmos a paz e harmonia cósmica, para
que cada dia morra em nós todas as ignorâncias e defeitos que possam nos impedir de
ter um repouso eterno digno para com os mandamentos da verdadeira doutrina de Deus.
Por outro lado, a vida carnal, por questão ética do nosso grande arquiteto, nos foi dada
em condição limitada. O que nos adiantaria viver neste mundo eternamente sem a
consumação final?
Ficaríamos talvez vegetando, sem dar importância a nada, pois afinal éramos eternos.
Vivemos, pois, a espera da salvação da nossa alma, que não é matéria concreta e
definida num monte de carnes e ossos chamado corpo. A nossa própria estrutura carnal,
não fora projetada para este fim, ou seja, a eternidade. Lutar cientificamente para
prolongar a nossa longevidade é profanar toda engenharia de Deus, é ferir os
mandamentos do amor ao próximo, deferindo a ciência para um fim injusto e ilógico,
enquanto que a humanidade clama por justiça social, quando podemos assistir do sofá
de nossas confortáveis residências, civilizações inteiras morrendo de fome, de doenças,
AIDS, câncer, pestes, doenças estas que poderiam ser extirpadas da face da terra se
houvessem um maior interesse cientifico.
Faço ate mesmo um apelo, para não nos deixarmos levar por pensamentos de céu e
inferno, do paraíso ao fogo eterno do purgatório. Todos nos temos um karma um
pretexto para cada sofrimento. O nosso corpo foi criado para habitar uma alma, e é pelo
corpo que todos nós vamos receber a redenção. Em estado anímico, não poderia haver
mais sofrimento, porque ali existira o esplendor de Deus, pois o espírito que reencarnar,
como o próprio nome já manifesta, terá que habitar novamente um corpo, com novas
funções mas a fim de cumprir o objetivo, que é o de atingir a iluminação através da
carne. O holocausto que todos nós temos que passar esta no nível material de espírito e
não no nível de alma.
“Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu o nosso oleiro, e todos
nós obra das tuas mãos. (Isaias 64)”

2A. PALESTRA

Nas dimensões conscientes, todo ser emana de si o elemento “eu” interior e o “eu”
exterior.
O corpo, na sua constituição fisiológica, abriga no seu “eu” exterior toda sua plenitude
carmica, filtrando todas as ocorrências espirituais assimiladas pelos nossos sentidos de
visão, paladar, tato, audição e olfato, dando uma performance ao nosso “eu” interior,
influenciando na percepção objetiva do que ocorre ao nosso redor, colocando estas
vibrações (visão, audição, tato, paladar e olfato), em equilíbrio com as forças cósmicas
subjetivas, ou numa situação inversamente justificável, colocando-nos também em
desequilíbrio, ou melhor dizendo, em desarmonia com o cosmo. O corpo, sendo o elo
principal entre a alma e o espírito, dele parte o principio das leis universais, como o
instrumento de elevação e de graduação anímica que habita cada ser, manifestando nele
o ser divinal, o templo onde habita Deus. Encontrando-se na forma como foi
engenhosamente criado, esta em perfeita condição de desenvolver todos os trabalhos
que o mestre criador lhe ordenar. Cabe-me abrir um parêntese para esclarecer a vocês
que parte de todos os argumentos aqui citados faz parte da minha opinião como
estudante recém iniciado do misticismo rosacruz. Conduzido pelo calor da paixão sobre
o saber, é a mágica, onde apoio à afirmação que o “espírito” é que abriga toda a forma
material existente, enquanto que é a “alma” é que é provida do sopro vital do criador.
Baseando nesta reflexão, posso entender que tudo que existe na face da terra e no cosmo
possui um espírito, mas que, nem tudo possui alma. Procurando uma forma mais
simples de compreensão, encontrei no dicionário esse significado:
ALMA.
1. Princípio de vida. 2. Teol. Substância incorpórea, imaterial, invisível, criada por Deus
à sua semelhança; fonte e motor de todos os atos humanos.

ESPÍRITO.
1. Principio animador ou vital que dá vida aos organismos físicos;
Portanto, amigo, ficou bem claro que um, a alma, existe no plano imaterial e é o motor
do espírito, e o outro, o espírito, somente existe no plano animador, material, como
portador desse motor que é a alma, como a exemplo de um carro, que se tirássemos o
seu motor, não serviria mais para o propósito inicial que lhe fizeram os engenheiros,
serviria sim, para outra coisa, menos para ser carro.
Continuando, precisamos refletir sobre todos os aspectos místicos, mas parte de nós
buscar o entendimento do nosso eu interior e a partir daí, acreditarmos que esta luz que
brilha dentro de nós não é fugas, que esta luz existe e, basta olharmos no espelho e
apalpar nossa pele e sentir a sua presença física irradiando vida e beleza por toda parte.
Somos reflexos dessas nossas vibrações de espíritos, devidamente constituídas desses
elementos de sentido, os quais, nos permitem manter esta constituição agradável aos
nossos olhos, despertando nosso eu exterior para as maravilhas da criação de Deus.
Como é lindo acordar e sentir aquele ar fresco entrando em nossos pulmões, ver os
pássaros alegres voando no céu, tomar nosso café e sentir o gosto agradável do pão-
com-manteiga, ir ao trabalho e ver nossos amigos felizes por iniciarem mais uma
jornada. Muitos não estão cônscios desta beleza, e como diz no livro de Eclesiastes:
“Deus criou o homem correto, o homem é que inventa muitas complicações”.
É muito interessante entendermos esta constituição, pois, é todo este conjunto que nos
faz indivíduos fortes e equilibrados, numa estrutura orgânica que se chama “corpo”.
Baseia-se o corpo, nestas vibrações que vemos ou sentimos, na energia então
denominada de espírito e, toda essa energia de espírito, è manifestada no nosso plano
material sob a forma das forças físicas da atração e repulsão, adesão e coesão, dando
forma a todas as formas existentes. O animal com sua configuração contem os mesmos
elementos da formação cósmica de uma mesa, por exemplo, mudando somente o
arranjo dessas forças físicas e a sua configuração, mas conservando sempre na sua
estrutura a essência criadora, dando ao homem como diferencial, o sopro vital da sua
criação, denominada alma.
Gostaria de, na minha simples condição de leigo, baseando no pouco conhecimento que
tenho, deixar a minha opinião sobre as doenças que nos afligem, a titulo apenas de
complemento pois, estão diretamente ligadas ao mundo exterior que aflige o espírito,
que diretamente aflige o mundo interior, a alma. De fato, o núcleo central do ser
verdadeiro esta totalmente ligada a sua personalidade espírito, para tanto, a ciência do
ocultismo esta a milhares de anos à frente da ciência natural. O que para nós estudantes
de misticismo nos é repassado por tradição, a ciência natural desconsidera e trata o
assunto com desprezo, possivelmente esperando uma revelação lógica apontada pelos
seus cientistas, estudantes das faculdades hodiernas da terapia alopática, quando muitas
enfermidades física ou mental poderiam ser tratadas, sem o emprego de sais e drogas
medicamentosas, mas usando simplesmente técnicas respiratórias e uma boa
consciência alimentar, surtindo o mesmo efeito desejado. Estes conhecimentos místicos
tão antigos quanto as escolas de mistérios egípcias, é parte da grande herança que
nossos irmãos nos legaram e que estão à disposição somente dos iniciados, e que,
possivelmente num decorrer mínimo de tempo, a ciência hodierna terá de ensinar aos
seus profissionais de saúde essas praticas alternativas, considerando os estudos místicos
como um poderoso tratamento complementar da ciência natural, mas que hoje, talvez
por pressão das grandes companhias farmacêuticas, ainda não a praticam, vez que é
muito mais lucrativo dar uma receita de calmante para um cliente que sofre de insônia,
do que simplesmente mandar-lhe fazer algumas respirações profundas antes de se deitar,
surtindo o mesmo efeito calmante e relaxante sem contudo intoxicar-se com os sais.

Resumo:
1)- todos nós somos providos de uma parte material, o espírito e uma parte imaterial
chamada de alma;
2)- o espírito tem a sua configuração baseada nas forcas de atração e repulsão, adesão e
coesão;
3)- se um vaso cair da mesa e quebrar-se em vários pedaços, a sua constituição criadora
ali permanece, mudando somente a sua configuração que, antes era um vaso e agora não
passa de um amontoado de cacos;

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