Você está na página 1de 35

Aula 1

A Geometria Sagrada
e a Visão Cabalística

1
34

Prof. Avides Reis de Faria


Conversa Inicial

2
34
A Kabbalah

Quebrando paradigmas
Muitos têm o conhecimento da
Árvore da Vida (modelo divino
para o universo do micro ao
3
34
macrocosmo) ao alcance de
suas mãos, mas poucos estão
preparados (ou estão no tempo
certo) para colher de seus frutos
Contextualizando

4
34
Uma reflexão sobre coisas
que sentimos, mas não
vemos sobre coisas
5
34
tangíveis e intangíveis
O Macrocosmo
Estrelas Cassiopeia

6
34

suns07butterfly/ Shutterstock
As galáxias no
macrocosmo

NASA images/ Shutterstock Aphelleon/ Shutterstock Alex Mit/ Shutterstock

7
34

Triff/ Shutterstock Alex Mit/ Shutterstock Vadim Sadovski/ Shutterstock


O que vemos e o que
não vemos

8
34
Macro ou microcosmo?

9
34

Inna Bigun/ Shutterstock


Energias, micro-ondas...
sobre o que vemos, mas
não enxergamos

10
34

Martina Vaculikova/ Shutterstock


Equações de Maxwell
para campos elétricos e
magnéticos

Complexos algoritmos
11
34
demonstram matematicamente
a existência das micro-ondas
Espectro de frequências
Frequência O que vemos...
(Hertz) 10² 10³ 104 105 106 107 108 109 1010 1011 1012 1013 1014 1015
ELF VF VLF LF MF HF VHF UHF SHF EHF

Infravermelho Luz
Energia e telefone Rádios e televisores Micro-ondas Lasers visível
Geradores em rotação Válvulas eletrônicas Radar Mísseis guiados
Instrumentos musicais Circuitos integrados Antenas de Detectores de
Microfones de voz Telefonia celular micro-ondas alcance
Magnétrons

Par trançado

Fibra
óptica
Cabo coaxial

12 O que não Rádio


AM
Rádio FM e
TV
Transmissão
terrestre e
34
vemos... por satélite

Comprimento 106 105 104 103 102 101 100 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6
de onda no
espaço
(em metros)

ELF = Frequência extremamente baixa MF = Frequência média UHF = Frequência ultra alta
VF = Frequência da voz HF = Alta frequência SHF = Frequência super alta
VLF = Frequência muito baixa VHF = Frequência muito alta EHF = Frequência extremamente alta
LF = Frequência baixa
O que é a Kabbalah?
(Árvore da Vida)

13
34
Conhecida também como a
década maçônica

A Kabbalah (ou Qabalah, ou


simplesmente Cabala)
Origem do nome: historicamente,
a Mishnah judia conta que Moisés
14
34
recebeu a Torá (a lei) no Monte
Sinai, de kibel (QBL) – daí o
nome da Cabala
A palavra kabbalah, em
hebraico, significa “receber”;
é o estudo que prepara o
homem para receber os
graus e planos da vida
Tradição oculta (esotérica,
portanto) ou doutrina
15
34
secreta dos judeus, no início
transmitida via oral e depois
revelada e elaborada por um
corpus escrito sistêmico
Moisés transmitiu-a a
Josué, e este, por sua vez,
transmitiu-a aos anciãos,
que sequencialmente a
transmitiram aos profetas,
que, finalmente,
16 transmitiram-na aos membros
34

da Grande Sinagoga
Moisés  Josué  Anciãos 
Profetas  membros Sinagoga
Origem da Kaballah

17
34
Requisitos entre os
judeus para receber os
conhecimentos da Kabbalah:
ser do sexo masculino, ter
mais de 40 anos (adulto),
18
34
ser casado e ter filhos
(prova de virilidade)
Foram utilizados códigos
para sua preservação ao
longo de milhares de anos
O principal dos códigos é a
“Árvore da Vida” (Sephirot),
19
em que cada sephira e o
caminho entre elas contém
34

ensinamentos próprios
codificados
Outros códigos utilizados ao
longo dos tempos para guardar
os conhecimentos contidos na
Kabbalah:
Astrologia, numerologia,
tarot etc.

20
A Kabbalah tornou-se
34
uma tradição criada para a
transmissão do conhecimento,
abrangendo do micro ao
macrocosmo
O Zohar é o principal livro de
texto da Cabala hebraica, e a
base fundamental da Árvore
da Vida cabalista
Todavia, as grandes e
precoces bases monumentais
21
34 da Cabala estão nos livros
do Antigo Testamento,
no Talmud e em livros
rabínicos conhecidos
Encontram-se a sabedoria e os
ensinamentos cabalísticos nos
textos denominados Sepher
Yetzirah (“Livro da Criação”
ou “da Formação”), e nos
22
34
textos da Sepher-Há-Zohar
(“Livro do Esplendor”)
Se “trabalhar a pedra
bruta” significar “busca
de autoconhecimento”,
entende-se porque a
maçonaria utiliza-se
23
34
de tantos códigos
cabalísticos
Sepher Yetzirah
(ou “Livro da
Criação”)
24
34
Sepher Yetzirah

É um texto antiquíssimo e
conciso, composto de apenas
seis diminutos capítulos
Possui uma abordagem
25
34
primordialmente mística,
e em especial filosófica dos
componentes constituintes
do mundo
Especula-se que tenha sido
escrito na Palestina ou na
Síria entre os séculos III e
IV (ou talvez no final do
século II); sua autoria é
desconhecida
26
34 Saadih, no livro A Pedra
Filosofal, refere-se à
Qabalah como tendo
Abraão como seu autor
O primeiro dos seis capítulos
do livro versa sobre alguns
nomes atribuídos a Deus e à
criação do universo por meio
27
34
de 3 sepharim (números,
letras e sons):
Os números significam as
“forças transcendentais”,
traduzidas pelas 10 sephirot,
mais as 22 letras do alfabeto
hebraico (forças básicas)
Os 32 caminhos da sabedoria,
são compostos pelas 10
28 sephirot, mais as 22 letras
(othioth), e representam
34

“objetivos” ou “ideias” de
significados simbólicos e
ocultos
Os demais 5 capítulos versam
sobre o significado das letras
(a última não é expressa):
As 3 letras-mães
29
34 (precedência do ar, da
água e do fogo)
As 7 letras duplas tomam a
forma da vida, da paz, da
sabedoria, da riqueza, da
beleza, da frutificação e do
domínio
As 12 letras simples
associam-se aos números, aos
signos zodiacais, aos órgãos
30
34

sensoriais, ao corpo humano,


às atividades humanas, e às
correspondências devidas
Finalizando

31
34
Maçonicamente, “trabalhar a
pedra bruta” significa “busca
de autoconhecimento”, ou
também o entendimento do
Adam Kadmon (microcosmo)
interno a cada um de nós
32

Entende-se porque a
34

maçonaria utiliza-se de
tantos códigos cabalísticos
Referências

33
34
ORDO TREIMEGISTUS.
Disponível em:
<https://www.ordotrimegistu
s.net/BR/>. Acesso em: 1 fev.
2018.
MONDL, U. H. Sepher yetzirah:
o livro da criação e a
34
34
geometria sagrada dos
templos maçônicos.
Florianópolis: Letras
Contemporâneas, 1999.
35
34

Você também pode gostar