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HIDROLOGIA

APLICADA

Profa. Dayse Luna Barbosa


Precipitação
Água na atmosfera sob a forma de
vapor ou partículas líquidas
CHUVA

Quando as gotículas de água, formadas pela CONDENSAÇÃO,


atingem determinada dimensão, precipitam

Se na sua queda atravessarem regiões de Temperatura abaixo 0°,


podem formar partículas de gelo
GRANIZO

Se atingirem o ponto abaixo do congelamento


originam
NEVE Adaptado de Walter Collischonn
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Formas de Precipitação
Chuvisco (neblina ou garoa): precipitação muito fina e de baixa intensidade.

Chuva: gotas de água que descem das nuvens para a superfície. É medida em milímetros.

Neve: precipitação em forma de cristais de gelo que, durante a queda, coalescem


formando flocos de dimensões variáveis.

Saraiva: precipitação em forma de pequenas pedras de gelo arredondadas, com diâmetro de cerca de 5mm.

Granizo: quando as pedras, redondas ou de formato irregular, atingem diâmetro superior a 5mm.

Orvalho: objetos expostos ao ar a noite, amanhecem cobertos por


gotículas d'água. Isto se dá devido ao resfriamento noturno, que baixa
a temperatura até o ponto de orvalho.

Geada: é uma camada, geralmente fina, de cristais de gelo formada no solo ou na superfície vegetal.
Processo semelhante ao do orvalho, só que temperaturas inferiores a 0° C.

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Precipitação

Massa de ar úmido se eleva, a temperatura diminui, mais


vapor se condensa, gotas crescem e se precipitam.

Tamanho
das gotas

chuva
nuvem
0,5 a 2
0,02 mm
mm

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Precipitação média anual

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Precipitação média em Julho

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Precipitação média em Janeiro

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Classificação das chuvas

Do ponto de vista do hidrólogo a chuva tem três


mecanismos fundamentais de formação

chuva
frontais ou
ciclônicas
chuvas
orográficas

chuvas
convectivas

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FRONTAIS OU CICLÔNICAS
Encontro de duas grandes massas de ar, de diferente temperatura e
umidade

Na frente de contato entre as duas massas, o ar mais quente (mais leve e, normalmente, mais
úmido) é empurrado para cima, onde atinge temperaturas mais baixas, resultando na condensação
do vapor.

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FRONTAIS OU CICLÔNICAS

As massas de ar que formam as chuvas frontais têm


centenas de quilômetros de extensão e movimentam-se de
forma relativamente lenta.

–Caracterizam-se pela longa duração e por atingirem


grandes extensões;

–Geralmente, a intensidade é baixa;

–Em alguns casos, as frentes podem ficar estacionárias, e a


chuva pode atingir o mesmo local por vários dias seguidos.

No Brasil, as chuvas frontais são muito frequentes na região Sul, atingindo também as regiões
Sudeste, Centro Oeste e, por vezes, o Nordeste.

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OROGRÁFICAS
Ocorrem em regiões em que um grande obstáculo do relevo, como uma cordilheira ou uma serra
muito alta, impede a passagem de ventos quentes e úmidos, que sopram do mar, obrigando o ar a
subir.

- Em maiores altitudes, a umidade do ar se condensa, formando nuvens junto aos picos da serra,
onde chove com muita frequência.

- Geralmente, na região após o obstáculo, ocorrem secas intensas.

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CONVECTIVAS
Aquecimento de massas pequenas de ar em contato direto com a superfície quente dos continentes e
oceanos.

- O aquecimento do ar resulta na sua subida para níveis mais altos da atmosfera, onde as baixas
temperaturas condensam o vapor, formando nuvens.

–Chuvas caracterizadas pela alta intensidade e pela curta duração, concentradas sobre áreas
relativamente pequenas.

–Problemas de inundação em áreas urbanas estão, muitas vezes, relacionados às chuvas convectivas.

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Resumo

No ponto de vista da engenharia, as chuvas frontais e orográficas interessam ao projeto de grandes


trabalhos de obras hidroelétricas, controle de cheias e navegação, enquanto que as convectivas
interessa às obras em pequenas bacias, como o cálculo de bueiros, galerias de água pluviais, etc. (Pinto
et al, 2014)
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Grandezas características
da precipitação

Altura ou lâmina de medida normalmente


chuva em milímetros

1 litro de água
1 mm de chuva distribuído em 1
m2

razão entre a altura


Intensidade da chuva precipitada e o tempo de
duração da chuva

• Em Campina Grande 50 mm de chuva é pouco se


ocorrer ao longo de um mês, mas é muito se
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ocorrer em 1 dia. IPH – UFRGS e Ticiana Studart
Grandezas características
da precipitação

Altura Duração Intensidade Frequência

• Altura Pluviométrica (h): é dada pela altura que a água atingiria se ela
se mantivesse no local da precipitação sem evaporar, escoar ou infiltrar
(mm).

• Duração (t): intervalo de tempo decorrido entre o instante em que se


inicia a precipitação e seu término (min, hs)
Grandezas características
da precipitação

• Intensidade (i): é a relação entre a altura pluviométrica (h) e a duração (t)


da precipitação (mm/h ou mm/min).

• Frequência: expressa em termos do período de retorno (T), definido


como o tempo médio em anos para que um evento seja igualado ou
superado, e com o significado de que, para a mesma duração t, a
intensidade i correspondente será provavelmente igualada ou superada
apenas uma vez em T anos.
Medição de chuva

A variável precipitação pode ser quantificada

pluviômetro e
Pontualmente pluviógrafo

espacialmente radares

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Medição de chuva

• Pluviômetros.

• Pluviógrafos;

• Radares meteorológicos;.

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Pluviômetro

Recipientes para coletar a água precipitada com


dimensões padronizadas.

 O mais utilizado tem forma cilíndrica com área


de captação da chuva de 400 cm², de modo que
um volume de 40ml de água acumulado no
pluviômetro corresponda a 1 mm de chuva.

 O pluviômetro é instalado a uma altura padrão de


1,50 m do solo e a uma certa distância de casas,
árvores e outros obstáculos que podem
interferir na quantidade de chuva captada.

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Pluviômetro

As leituras feitas pelo observador do pluviômetro, normalmente, em intervalos de 24 horas, em


provetas graduadas, são anotadas em cadernetas próprias que são enviadas à agência responsável pela
rede pluviométrica todo fim de mês. Elas se referem ao total precipitado das 7 horas da manhã do dia
anterior até às 7 horas do dia em que se faz a leitura.
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Pluviômetro

https://www.youtube.com/watch?v=QBlLB5Oeggw

https://www.youtube.com/watch?v=8r8uzWPrdag
Pluviógrafo
 Pluviômetros adaptados para realizar medições de
forma automática, registrando os dados medidos
em intervalos de tempo inferiores a um dia.

 Originalmente: Mecânicos (balança para pesar a


água e papel para registrar o total precipitado).

 Atualmente: Eletrônicos com memória (data-logger).

•Permitem analisar detalhadamente os eventos de chuva e sua variação ao longo


do dia.

•Pode ser acoplado a um sistema de transmissão de dados via rádio ou telefone


celular.

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Pluviógrafo

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Estação Pluviográfica

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Estação Pluviográfica

Estação Pluviográfica
com Telemetria

Fonte : Sabesp Adaptado de Walter Collischonn


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Processamento de dados pluviométricos

1. Detecção de erros grosseiros


• dias inexistentes
• valores anormais de precipitação

2. Preenchimento de falhas
• defeito do aparelho ou ausência de observador
• levar em conta os registro pluviométricos de três estações vizinhas

3. Análise de dupla massa


Verifica a homogeneidade dos dados, isto é, se houve alguma anormalidade na estação tais como
mudanças de local, nas condições do aparelho ou no método de observação, indicada pela mudança na
declividade da reta.

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Falhas nos dados observados

• Preenchimento de falhas (intervalo


Y X1 X2 X3
mensal; intervalo anual) 120 74 85 122
83 70 67 93
55 34 60 50
- 80 97 130
89 67 94 125
100 78 111 105
Adaptado de Walter Collischonn
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Correção de falhas

• Posto Y apresenta falha


• Postos X1, X2 e X3 tem dados.
• Ym é a precipitação média do posto Y PY  1   PX1  PX 2  PX 3   Ym
3   Xm1 Xm 2 Xm 3  
• Xm1 a Xm3 são as médias dos postos X

• PX1 a PX3 são as precipitações nos postos X1 a X3 no intervalo de tempo em que Y


apresenta falha.
• PY é a precipitação estimada em Y no intervalo que apresenta falha.

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Método Dupla Massa

Adaptado de Walter Collischonn


IPH – UFRGS e Ticiana Studart
Método Dupla Massa

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Precipitação média em uma bacia

• Precipitação = variável com grande heterogeneidade espacial

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Precipitação média em uma bacia

• Média aritmética (método mais simples)

• 66+50+44+40= 200 mm
66 mm
• 200/4 = 50 mm
44 mm 42 mm
• Pmédia = 50 mm
50 mm

40 mm

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Precipitação média em uma bacia

• Problemas da média

• 50+70= 120 mm

• 120/2 = 60 mm

50 mm 120 mm
• Pmédia = 60 mm

Obs.: Forte precipitação 70 mm


junto ao divisor não
está sendo considerada

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Precipitação média em uma bacia

Posto 2
1400 mm

Posto 1
1600 mm

Posto 3
900 mm

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Precipitação média por Thiessen

• Polígonos de Thiessen

Áreas de influência de
cada um dos postos
n
P a
i 1
i  Pi
120 mm
50 mm
aT

ai = fração da área da bacia sob influencia 70 mm


do posto I

Pi = precipitação do posto i

aT = área total
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Definição dos Polígonos de Thiessen

50 mm

120 mm

70 mm

75 mm 82 mm

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Definição dos Polígonos de Thiessen

50 mm

1 – Linha que une dois postos


120 mm pluviométricos próximos

70 mm

75 mm 82 mm

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Definição dos Polígonos de Thiessen

50 mm

2 – Linha que divide ao meio a


120 mm linha anterior

70 mm

75 mm 82 mm

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IPH – UFRGS e Ticiana Studart
Definição dos Polígonos de Thiessen

50 mm
2 – Linha que divide ao meio a
linha anterior
120 mm

Região de influência dos postos


70 mm

75 mm 82 mm

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IPH – UFRGS e Ticiana Studart
Definição dos Polígonos de Thiessen

50 mm

3 – Linhas que unem todos os


120 mm postos pluviométricos vizinhos

70 mm

75 mm 82 mm

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IPH – UFRGS e Ticiana Studart
Definição dos Polígonos de Thiessen

50 mm

4 – Linhas que dividem ao


120 mm meios todas as anteriores

70 mm

75 mm 82 mm

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Definição dos Polígonos de Thiessen

50 mm

5 – Influência de cada um
dos postos pluviométricos
120 mm

70 mm

75 mm 82 mm

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IPH – UFRGS e Ticiana Studart
Definição dos Polígonos de Thiessen

50 mm

5 – Influência de cada um
dos postos pluviométricos
120 mm

70 mm

75 mm 82 mm

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IPH – UFRGS e Ticiana Studart
Definição dos Polígonos de Thiessen

50 mm

5 – Influência de cada um
dos postos pluviométricos
120 mm

70 mm

75 mm 82 mm

Adaptado de Walter Collischonn


IPH – UFRGS e Ticiana Studart
Definição dos Polígonos de Thiessen

50 mm

5 – Influência de cada um
dos postos pluviométricos
120 mm

70 mm

75 mm 82 mm

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Definição dos Polígonos de Thiessen
P  0,15.120  0,4.70  0,3.50  0,05.75  0,1.82

50 mm

5 – Influência de cada um
30% dos postos pluviométricos
120 mm
70 mm 15%
40%
5%
10%

75 mm 82 mm
Precipitação Média

50 mm
• Média aritmética = 60 mm

120 mm • Média aritmética com postos de


70 mm fora da bacia = 79,4 mm

• Média por polígonos de Thiessen =


73 mm

75 mm 82 mm

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Precipitação Média por Isoietas
Posto 2
1700 1600 1400 mm
1500
1300
1200
Posto 1
1600 mm 1000

Posto
900 mm

1700 1100
1400 1200 SIG
900

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Chuvas Máximas

É de grande interesse para a hidrologia o conhecimento das características das


precipitações.

Para projetos de vertedores de barragens, dimensionamento de canais,


dimensionamento de bueiros, etc, é necessário o conhecimento, a priori, da
magnitude das enchentes que podem acontecer com uma determinada frequência.

Portanto, é necessário conhecer as precipitações máximas esperadas.

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Chuvas Intensas

Para o dimensionamento de estruturas hidráulicas, o hidrólogo deve determinar a chuva


de maior intensidade que se pode esperar que ocorra com uma dada frequência. A
utilização prática desse dados requer que se estabeleça uma relação analítica entre as
grandezas características de uma precipitação, quais sejam, a intensidade (I), a duração
(D) e a frequência (F).

A equação da chuva, particular de cada localidade, é obtida a partir de registros de


pluviógrafos, estabelecendo-se para cada duração de chuva, as máximas intensidades.

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Chuvas Intensas

A representação geral de uma equação de chuvas intensas tem a forma:

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Período de Retorno

O período de retorno (ou tempo de recorrência) de um evento é o tempo médio (em anos) em
que esse evento é superado ou igualado pelo menos uma vez. É definido por:

Tr=1/P

P – probabilidade de excedência do evento, ou frequencia de ocorrência.

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Probabilidade x tempo de retorno

• Uma chuva que é igualada ou superada 10 vezes em 100 anos tem


um período de retorno de 10 anos. A probabilidade de acontecer
esta chuva em um ano qualquer é de 1/10 (ou 10 %).

• TR = 1/Prob

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Tempos de retorno adotados

• Microdrenagem urbana: 2 a 5 anos

• Drenagem urbana: 5 a 25 anos

• Pontes e bueiros com pouco trânsito: 10 a 100 anos

• Pontes e bueiros com muito trânsito: 100 a 1000 anos

• Grandes obras hidráulicas: 10.000 anos

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A curva IDF

Intensidade
Duração
Frequência

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Equações de curvas IDF

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Chuvas mais intensas no mundo

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Exemplo de Registro de Chuva
Tempo Chuva
0 0
1 0
2 0
3 3
4 0
5 4
6 8
7 12
8 5
9 9
10 7
11 7
12 5
13 1
14 0
15 0
16 0
17 0
18 0
19 0
20 0
21 0
22 0
23 0
24 0 Adaptado de Walter Collischonn
IPH – UFRGS e Ticiana Studart
Duração da Chuva
• Tempo transcorrido entre o início e o fim do evento chuvoso.

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Duração da Chuva
• Tempo transcorrido entre o início e o fim do evento chuvoso.

Início 03:00

Fim: 13:00

Duração = 10 horas

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Chuva Acumulada
Tempo Chuva Chuva Acumulada
0 0 0
1 0 0
2 0 0
3 3 3
4 0 3
5 4 7
6 8 15
7 12 27
8 5 32
9 9 41
10 7 48
11 7 55
12 5 60
13 1 61
14 0 61
15 0 61
16 0 61
17 0 61
18 0 61
19 0 61
20 0 61
21 0 61
22 0 61
23 0 61
24 0 61 Adaptado de Walter Collischonn
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Intensidade média

• Total precipitado = 61 mm

• Duração da chuva = 10 horas

• Intensidade média = 6,1 mm/hora

• Intensidade máxima = 12 mm/hora entre 6 e 7 horas

• Intensidade média do dia = 61/24 = 2,5 mm/hora

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Frequência

• Chuvas fracas são mais frequentes

• Chuvas intensas são mais raras

• Por exemplo:
− Todos os anos ocorrem alguns eventos de 10 mm em 1 dia em Porto
Alegre.
− Chuvas de 180 mm em 1 dia ocorrem uma vez a cada 10 ou 20 anos,
em média.

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IPH – UFRGS e Ticiana Studart
Série de dados de chuva de um posto pluviométrico
na Região Sul

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Bloco Freqüência
P = zero 5597
P < 10 mm 1464
10 < P < 20 mm 459
20 < P < 30 mm 289
30 < P < 40 mm 177
40 < P < 50 mm 111
50 < P < 60 mm 66
60 < P < 70 mm 38
70 < P < 80 mm 28
80 < P < 90 mm 20
90 < P < 100 mm 8
100 < P < 110 mm 7
110 < P < 120 mm 2
120 < P < 130 mm 5
130 < P < 140 mm 2
140 < P < 150 mm 1
150 < P < 160 mm 1
160 < P < 170 mm 1
170 < P < 180 mm 2
180 < P < 190 mm 1
190 < P < 200 mm 0
P < 200 mm 0
Total 8279 Adaptado de Walter Collischonn
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Frequência

Adaptado de Walter Collischonn


IPH – UFRGS e Ticiana Studart
Curva de probabilidade de chuva diária (mm)

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Chuva média anual

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Chuva média anual

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