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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DO INTERIOR DE MOÇAMBIQUE


COMANDO PROVINCIAL DE GAZA-PRM
III-CURSO DE FORMAÇÃO DE POLÍCIA DE TRÂNSITO
DISCIPLINA: SEGURANCA RODOVIARIO

Tema: Nevoeiro e Neblina

Formandos:
Eulalia Carlos Zita

Xai-Xai, Março de 2023


Índice
0. Introducao....................................................................................................................................3
0.1. Objectivos.................................................................................................................................3
0.1.1. Geral......................................................................................................................................3
0.1.2. Específicos.............................................................................................................................3
0.2. Metodologia..............................................................................................................................3
1. Condições ambientais..................................................................................................................4
1.1. Contextualização do nevoeiro...................................................................................................4
1.2. Causa do nevoeiro.....................................................................................................................5
1.3. Tipos de Nevoeiro.....................................................................................................................6
1.3.1. A névoa de radiação...............................................................................................................6
1.3.2. O nevoeiro de proteção..........................................................................................................6
1.3.3. O nevoeiro de orientação.......................................................................................................6
1.3.4. A névoa do vale.....................................................................................................................7
1.3.5. A névoa congelante................................................................................................................7
2. Diferença entre nevoeiro e neblina..............................................................................................7
2.1. Formação do nevoeiro e neblina...............................................................................................7
2.2. Segurança..................................................................................................................................8
III. Conclusão..................................................................................................................................9
I.V. Bibliografia.............................................................................................................................10

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0. Introducao
O presente trabalho versa sobre os nevoeiros e neblina. No inverno é muito comum
fenômenos como a neblina e o nevoeiro. Apesar de belos, essa “fumacinha da manhã” reduz a
visibilidade de motoristas, ciclistas e pedestres – o que pode provocar acidentes sérios. A névoa
surge quase sempre no início da manhã e desaparece quando o sol aparece, aumentando a
temperatura. O fenômeno costuma ocorrer em vales, rios e algumas vezes pode acontecer nos
centros urbanos. “O que se vê nas cidades, geralmente, são neblinas ou névoas de poluição. Isso
também ocorre em lugares com queimadas,” afirmou. A estação do ano em que a neblina mais
aparece é o inverno devido ao menor índice pluviométrico. Nas estradas, a névoa diminui a
visibilidade e pode causar acidentes.

0.1. Objectivos

0.1.1. Geral

 Compreender os nevoeiros e neblina

0.1.2. Específicos

 Contextualizar nevoeiros e neblina;


 Falar das causas dos nevoeiros e neblina
 Caracterizar os tipos de nevoeiros
 Descrever as diferenças entre nevoeiros e neblina

0.2. Metodologia

Para a materialização deste trabalho recorreu-se ao método bibliográfico que consistiu na


selecção de obras que melhor abordam o tema, seguida de leitura crítica das mesmas e posterior
compilação dos dados julgados pertinentes. De salientar que as obras consultadas encontram-se
listadas em bibliografia no final do trabalho.

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1. Condições ambientais

1.1. Contextualização do nevoeiro

O nevoeiro é uma nuvem que está em contato com o solo. Assim como as nuvens no céu,
ele se forma quando o ar se torna supersaturado, o que significa que ele não pode mais reter a
umidade na forma de vapor. (GOREN & Leite, 2004).
Como resultado, a água precipita no ar, formando uma fina névoa de gotas de água. Se o ar ficar
saturado o suficiente, as gotículas se transformarão em chuviscos ou chuva.
O lugar mais nebuloso da Terra parece ser o Grand Banks, uma área ao largo da costa da Terra
Nova. (LEITE, ALMEIDA& RODRIGUÉZ, 2011).
O ar mais quente é, mais humidade ele pode reter na forma de vapor.
Portanto, o nevoeiro e as nuvens se formam quando o ar é resfriado rapidamente, e a
umidade do ar adere a partículas como poeira ou sal marinho. As nuvens se formam porque o ar
húmido esfria à medida que sobe na atmosfera da Terra. O nevoeiro pode se formar de várias
maneiras, embora a maioria se decomponha em nevoeiro de advecção ou radiação. Nos dois
casos, o ar nublado costuma ser mais frio que o ar limpo vizinho e pode parecer húmido por
causa de todas as gotas de umidade. Quando uma frente quente de ar húmido se move sobre
terrenos mais frios, pode formar nevoeiro de advecção. A terra fria faz com que o ar na frente
quente esfrie, forçando-o a ficar supersaturado. (LEITE, ALMEIDA& RODRIGUÉZ, 2011).
Muitas pessoas que vivem perto do oceano estão familiarizadas com esse fenômeno.
O nevoeiro da radiação se forma quando a superfície da Terra esfria, normalmente à
noite. À medida que a terra esfria, faz com que o ar ao redor esfrie também, e a névoa aparece.
(MORGADO, & ALMEIDA, 2009).
O nevoeiro também pode se instalar em torno de vales e outras depressões quando o ar
quente em cima de uma coluna de ar frio força o ar a permanecer próximo ao solo. Esse tipo
geralmente ocorre de manhã, antes que o sol aqueça o ar mais frio, permitindo que ele suba para
que o nevoeiro se dissipe. (GOREN & Leite, 2004).
O nevoeiro pode ficar bastante denso, obscurecendo potencialmente a visibilidade muito
a sério. Em uma referência a essa qualidade, muitas pessoas usam o termo metaforicamente, para
falar sobre a visão em nuvem. (LEITE, ALMEIDA& RODRIGUÉZ, 2011).

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1.2. Causa do nevoeiro

O nevoeiro é um fenômeno meteorológico causado por uma supersaturação do ar, de


modo que ele não pode mais conter o vapor de água. O vapor de água precipita em pequenas
gotas de condensação ou neblina. (GOREN & Leite, 2004).
Os processos são semelhantes aos que produzem nuvens, embora o nevoeiro se forme
próximo ao solo, em vez de mais alto na atmosfera. Como a visibilidade pode ser limitada em
condições de neblina, deve-se tomar cuidado ao dirigir ou caminhar, principalmente porque
tende a abafar e distorcer o som, potencialmente deixando as pessoas inconscientes dos perigos.
(Idem)
Sempre que o ar atinge um ponto de umidade extremamente alta, ocorre nevoeiro.
Geralmente, ocorre quando o ar esfria rapidamente, causando a formação de condensação.
Existem vários tipos, nomeados para as condições que os criam. Os motoristas que navegam nele
devem usar faróis baixos ou faróis de neblina, em vez de faróis altos, que simplesmente refletem
nas gotas de água e criam brilho. (LEITE, ALMEIDA& RODRIGUÉZ, 2011).
Ao longo das margens dos oceanos e grandes massas de água, a névoa de advecção
acontece quando o ar húmido da água passa sobre a superfície mais fria da terra.
Frequentemente, o clima mais quente no interior suga o ar húmido através da terra, criando uma
espessa camada de neblina. Isso acontece com mais frequência ao redor do oceano, porque o sal
aumenta a umidade e a condensação pode se formar a um nível de umidade muito menor ao
redor do sal.
Outro tipo comum é a névoa de radiação. Esse tipo geralmente ocorre após o anoitecer,
quando a Terra irradia calor para o exterior. À medida que o calor aumenta, ele é resfriado,
causando condições de saturação. (LEITE, ALMEIDA& RODRIGUÉZ, 2011).
A névoa de radiação geralmente se apega ao chão e desaparece no meio da manhã, quando o dia
esquenta o suficiente para dissipá-lo. Uma variação disso, o nevoeiro tule, é encontrada no Vale
Central da Califórnia.
A névoa de Tule acontece quando o ar frio da montanha afunda em uma depressão como
o vale à noite. O ar mais quente pressiona o ar frio, fazendo com que o nevoeiro se forme e
permaneça por dias. (GOREN & Leite, 2004).
Esse tipo ocorre no outono e inverno, quando as condições nas montanhas são mais frias.
Um tipo raro chamado nevoeiro de gelo só pode ser formado em condições extremamente frias,

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como as do Ártico e da Antártica. Quando a temperatura do ar ambiente está substancialmente
abaixo do ponto de congelamento, mas ainda úmida, as gotículas de água que normalmente
formariam neblina se transformam em pequenos cristais de gelo. A névoa de gelo pode ser
perigosa, pois os cristais se agarram aos pára-brisas e faróis. (MORGADO, & ALMEIDA,
2009).

1.3. Tipos de Nevoeiro

Existem vários tipos diferentes de neblina, incluindo neblina de radiação, neblina de advecção,
neblina de vale e neblina congelante.

1.3.1. A névoa de radiação

Se forma à noite, quando o calor absorvido pela superfície da Terra durante o dia é
irradiado no ar. À medida que o calor é transferido do solo para o ar, gotas de água se formam.
Às vezes, as pessoas usam o termo “névoa no solo” para se referir à névoa de radiação. O
nevoeiro no solo não atinge a altura de qualquer uma das nuvens acima. Geralmente se forma à
noite. O nevoeiro que se diz “queimar” no sol da manhã é nevoeiro de radiação. (LEITE,
ALMEIDA& RODRIGUÉZ, 2011).

1.3.2. O nevoeiro de proteção

Se forma quando o ar quente e úmido passa sobre uma superfície fria. Esse processo é
chamado advecção, um nome científico que descreve o movimento do fluido. Na atmosfera, o
fluido é o vento. Quando o ar húmido e quente entra em contato com o ar mais frio da superfície,
o vapor de água se condensa para criar neblina. (GOREN & Leite, 2004).

1.3.3. O nevoeiro de orientação

Aparece principalmente em locais onde o ar quente e tropical encontra a água mais fria
do oceano. A costa do Pacífico dos Estados Unidos, de Washington à Califórnia, geralmente é
coberta por névoa de advecção. A corrente fria da Califórnia, que corre ao longo da costa oeste
da América do Norte, é muito mais fria que o ar quente ao longo da costa. (MORGADO, &
ALMEIDA, 2009).

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1.3.4. A névoa do vale

Se forma nos vales das montanhas, geralmente durante o inverno. O nevoeiro do vale se
desenvolve quando as montanhas impedem que o ar denso escape. O nevoeiro está preso na
bacia do vale. Em 1930, o vapor condensou-se em torno de partículas da poluição do ar no vale
de Meuse, na Bélgica. Mais de 60 pessoas morreram como resultado dessa névoa mortal no vale.
(LEITE, ALMEIDA& RODRIGUÉZ, 2011).

1.3.5. A névoa congelante

Acontece quando as gotas de névoa líquida congelam em superfícies sólidas. Os cumes


das montanhas cobertos por nuvens geralmente são cobertos por névoa congelante. À medida
que a névoa gelada se eleva, o chão, as árvores e até objetos como teias de aranha são cobertos
por uma camada de gelo. As paisagens brancas da névoa gelada são comuns em locais com
climas frios e húmidos, como a Escandinávia ou a Antártica. (GOREN & Leite, 2004).

2. Diferença entre nevoeiro e neblina

A única diferença entre nevoeiro e neblina (também chamada de cerração ou névoa) é a


visibilidade. O fenômeno é chamado neblina (ou névoa) se a visibilidade for superior a um
quilômetro, e nevoeiro, se a visibilidade for inferior a um quilômetro. (LEITE, ALMEIDA&
RODRIGUÉZ, 2011).
De acordo com a professora de meteorologia da Universidade de São Paulo (USP),
Rachel Ifanger Albrecht, nevoeiro e neblina são, essencialmente, a mesma coisa. “O termo difere
a visibilidade. Na neblina se consegue ver além de um quilômetro, na névoa, a distância é
menor,” explicou. (Idem)

2.1. Formação do nevoeiro e neblina

A formação dos dois é idêntica. O ar quente e húmido quando em contato com o solo frio
ou uma superfície líquida resfriada perde o calor, que se transfere para o solo ou para a água
gelada. Esse resfriamento forma o vapor. (GOREN & Leite, 2004).
A névoa surge quase sempre no início da manhã e desaparece quando o sol aparece,
aumentando a temperatura. O fenômeno costuma ocorrer em vales, rios e algumas vezes pode
acontecer nos centros urbanos. “O que se vê nas cidades, geralmente, são neblinas ou névoas de
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poluição. Isso também ocorre em lugares com queimadas. (LEITE, ALMEIDA& RODRIGUÉZ,
2011).

2.2. Segurança

Agora que você já conhece a diferença, confira as dicas de segurança que Secretaria de Logística
e Transportes preparou para evitar acidentes nessa situação:
 Reduza suavemente a velocidade ao perceber os primeiros sinais de neblina e mantenha
uma distância segura do veículo à frente.
 Utilize os faróis baixos; os faróis altos não devem ser utilizados, pois atrapalham o
motorista que está à frente.
 Não pare o veículo no acostamento e não ligue o pisca-alerta com o carro em movimento.
 Utilize a pintura de faixa e a sinalização do solo como referências para o caminho.
 Mantenha-se atento a sinais sonoros externos. (GOREN & Leite, 2004).

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III. Conclusão

Fim do trabalho conclui-se que, o nevoeiro pode ser fino ou espesso, o que significa que
as pessoas têm dificuldade em enxergar através dele. Em algumas condições, o nevoeiro pode ser
tão espesso que torna os carros que passam.
Para terminar salientar que, o nevoeiro aparece quando o vapor d’água, ou água em sua
forma gasosa, condensa. Durante a condensação, as moléculas de vapor de água se combinam
para formar pequenas gotículas de água líquida que pairam no ar.

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I.V. Bibliografia

GOREN, A. & Leite, L. (2004). Conceções alternativas sobre meteorologia: Um estudo com
alunos açorianos do 8.º ano. Poster apresentado no Encontro da Sociedade Portuguesa de Física,
Porto, Setembro, 08-10
LEITE, L., Dourado, L., ALMEIDA, S., & RODRIGUÉZ Mendoza, J. (2011). “As nuvens e o
nevoeiro: concepções de estudantes do Minho e da Galiza”
MORGADO, & ALMEIDA (2009). XIV Encontro Nacional de Educação em Ciências –
Educação em Ciências para o trabalho, o lazer e a cidadania. Braga: Universidade do Minho,
pp. 933-949.

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