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Impresso no Brasil, julh
Brasil, julho
o de
de 201
2012
2
I llulo original:
origi nal: L'Histoire
L'Histoire du Communisme Racontée aux
Malades
Malades Ment
Mentaux
aux
Copyright
Copyright © Lansman
Lansman Edite
diteur
ur
Editor
Edson Manoel de Oliveira Filho
Gerente editorial'
Gabriela Trevisan
Preparação de texto
Maria Alexandra Orsi
Revisão
Danielle Mendes Sales e Liliana Cruz
Capa
Capa e pro
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Maurício Nlsl (ionçalvos / Estúdio É
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ele-
linah a aa iaw ....a lul....... pia, aiavaçao ou qualquer outro meio de
iBpiiHliigfta tiani ......ui (una axpia:;:;a do editor.
.
A História
do Comunismo
Contada
a o s
DOENTES
M E N T A I S
MATÉi Vísniec
TRADUÇÃO:ROBERTO MALLET
IURI PETROVSKI, escritor S
GRIGORI DEKANOZOV, diretor do hospital N
E
STEPAN ROZANOV, diretor associado G
KATIA EZOVA, assistente médica
A
N
OUTROS MEMBROS DO CORPO MÉDICO O
S
R
Os “doentes”: E
P
TIMOFEI, doente m ental m édio
DOENTE 1, Piotr
S
A
DOENTE 2, Ivan
DOENTE 3, Sacha
DOENTE 4, Emelian
DOENTE 5, Boris
DOENTE 6, Slivinski
DOENTE 7, Salomon
UM DOENTE QUE CONHECEU STÁLIN
UM SEGUNDO DOENTE QUE CONHECEU STÁLIN
0 ESTRANGEIRO
KUHKIN
IVAN MIKADOI GAMAROVSKI
OUTROS DOENTES
0 LOUCO QUE APOSTA EM STÁLIN
0 CRUPIÊ
A MULHER JOVEM
A MULHER VELHA
A TERCEIRA MULHER
A QUARTA MULHER
A QUINTA MULHER
0 PROFESSOR
STÁLIN
Os papéis nesta peça são intercambiáveis. Alguns pa-
péis de “doentes” podem ser representados por mane-
quins ou marionetes.
a história do comu nism o con tada aos doentes mentais I 9 I matéi visniec
luri Petrovski no escritório do diretor Grigori Dekanozov.
a história do com unismo contada aos doentes ment ais 11 1 I m atéivis niec
Grigori Dekanozov apresenta luri Petrovski
ao corpo médico do estabelecimento.
a história do com unism o con tada aos doentes mentais I 15 I m atéivis niec
VERDADEIRAMENTE duas vezes por dia, ao meio
dia e à noite, até o refeitório, para comer em compa-
nhia de seus médicos. Mas você, Iuri Petrovski, faça
como bem quiser. Sabemos que o escritor pode às ve-
zes ser tomado pela inspiração, e então ele não sai do
lugar, não come, não vê mais ninguém, não ouve mais
nada, e escreve, eh, eh... E um grande mistério, a escri-
ta, eu sei.
KATIA: Psiu...
IURI: Quem é?
KATIA: Psiu...
KATIA: Psiu...
IURI: M as...
IURI: Não!
IURI: Não.
IURI: Não.
IURI: O quê?!
IURI: Como é?
IURI: O quê?
IURI: Foi...
KATIA: Quando?
IURI: Apertou.
a his tória do com unis mo contada aos do entes m entais I 21 I m atéi visniec
(Completamente transfigurada, começa a chorar. luri
pega-lhe a m ão e consola-a.)
KATIA: Psiu... Ele está aqui... Ele está aqui... Ele está
conosco...
a histó ria do comun ismo cont ada aos doentes mentais I 27 I matéi visniec
luri Petrovski diante de uma plateia de
doentes mentais “leves”.
IURI: Respirem...
OS DOENTES: Uuuu...
OS DOENTES: Pfuuuu...
OS DOENTES: Uuuuu...
a his tória do com unis mo con tada aos doentes men tais I 29 I matéi visn iec
OS DOENTES: Uuuuu...
IURI: Outra vez... “Utopia”.
OS DOENTES: Uuuuu...
(Vári
(Vários
os doentes
doent es persignam-se
persignam -se .)
(Silê
(Silênci
ncioo glacial. Os doen
d oentes
tes têm um ar constern
con sternado
ado..)
DOENTE 3 SACH
SACHA:
A: Psiu
si u!
IURI: Pode.
a his tór ia do com unis mo contada aos doentes mentais I 31 I matéi visn iec
Uuuuu.
Uuuuu....
Iuri Petrovski,
Petrovski, uma
uma pergunta
pe rgunta...
...
Somente
Somente o cavalo mija
mija em pé...
Cli
Click,
ck, clac, pluf!
pluf!
Ribbentrop
RibbentropMolotov
Molotov!! Ribbentro
RibbentropMolot
pMolotov!
ov!
Henri Barbusse
Barbusse ainda está vivo
vivo??
Utopiiia..
Utopiiia.... U topiii
topiiia..
a....
N ão solt
soltem,
em, cam arada s, não solte
soltem!
m!
O avião,
avião, não tem
tem nada.
nada.
a his tór ia do com unis mo cont ada aos do entes m entais I 35 I m atéi visn iec
a hist ória do com unis mo con tada aos doen tes men tais I 37 I matéi visniec
SACHA: Um copeque!
CRUPIÊ: Quanto?
CRUPIÊ: Quanto?
DOENTE 7: Cachorro.
a histó ria do com unism o con tada aos doentes mentais I 39 I matéi visniec
Encerrado!
OS OUTROS: Psssiu...
IURI: Estou.
IURI: Entre.
a hist ória do com un ism o con tada aos doen tes men tais I 41 I m atéi visniec
IURI: Eu aceito.
IURI: Sim...
a histó ria do com unism o contada aos doentes mentais I 45 I matéi visniec
IURI: Katia...
KATIA: Não.
a histó ria do com unism o con tada aos doentes mentais I 47 I matéi visniec
lURI: ... em vez de escrever, tinha que 1er para Katia
Ezova seus capítulos preferidos...
IURI (ainda lendo): E foi assim que Iuri Petrovski não con-
seguiu terminar o bom livro que Stálin tinha pedido...
IURI: Sim.
IURI: Do quê?
IURI: O quê?
KATIA: Fixo?!
IURI: Fixo.
IURI: Bem, digamos que disse para nós, não para mim,
mas para todos... “O partido precisa de vocês, cama-
radas!”
KATIA: Só?
IURI: Só...
a histó ria do com unism o con tada aos doentes men tais I 4 9 I m atéi visniec
No escuro, iuri e Katia conversam em voz baixa.
KATIA: Iuri...
IURI: Sim?
KATIA: Do escuro...
IURI: Não.
a histó ria do com unism o con tada aos doen tes men tais i 51 I m atéi visniec
IURI: Sim?
IURI: Sim?
[Silêncio.)
KATIA: Iuri...
IURI: Sim?
(Silêncio.)
KATIA: Iuri...
IURI: Sim?
IURI: Sim?
a his tória do com unism o con tada aos doen tes men tais I 53 I m atéi visniec
IURI: O quê?
a história do com unism o con tada aos doentes mentais I 57 I matéi visniec
iuri, em seu quarto, tarde da noite, escreve.
Leves batidas na porta. Entra Stepan Rozanov.
SUBI: Sim?
IURI: Sim.
a his tória do com unis mo contada aos doentes men tais I 59 i matéi visniec
IURI: Sim.
IURI: Em Leningrado.
IURI: Leningrado.
IURI: Sim.
IURI: A Leningrado!
a his tóri a do com unis mo contad a aos doen tes m entais I 61 I matéi visniec
a histó ria do com unis mo contada aos doentes m entais I 63 I m atéi visniec
deficiência mental ocultamse temíveis reacionários!
E da maior importância criar um tribunal revolucio-
nário em nosso estabelecimento. E da maior impor-
tância separar os doentes mentais sinceros e de raiz
proletária dos doentes mentais suspeitos e odiosos. Os
doentes mentais que estão ao lado da classe trabalha-
dora esperam o auxílio do partido. Não os deixemos
sozinhos em sua luta contra os doentes mentais que
estão ao lado da burguesia! Ajudemnos, camaradas.
(Pausa. Stepan Rozanov serve a bebida. Os dois be
bem.) Então? O que me diz, Iuri Petrovski?
a his tór ia do com uni sm o con tada aos doentes men tais I 67 I matéi visn iec
CRUPIÊ: Quanto, Sacha? Merda! Quanto?
SACHA: Um copeque!
CRUPIÊ: Quanto?
DOENTE 6: Um copeque.
OS OUTROS: Psssiu.
a his tóri a do com unis mo con tada aos doentes mentais I 69 I m atéi visni ec
(Uma criança descalça, a cabeça descoberta, passa cor
rendo. O crupiê recolhe para si todo o dinheiro.)
a his tór ia do com unis mo con tada aos doentes m entais I 71 I m atéi visn iec
eu sei que ele chama por mim, ele precisa parar de
beber... E não diga nada a ninguém... Não diga nada a
ninguém, prometame que não dirá nada a ninguém...
Digame alguma coisa, Iuri Petrovski... Digame al-
guma coisa, uma palavra, uma palavra, uma palavra,
uma palavra... Tenho uma ca rta ... Iuri Petrovski...
Tenho uma carta para Josef Vissarionovitch... (Dá a
ele várias folhas de carvalho.) Iuri Petrovski, não me
abandone...
a histó ria do com unism o con tada aos doentes mentais I 73 I matéi visniec
um número considerável de vagões. Economizamos um
número considerável de vagões, 37.548 metros linea-
res de pranchas, 11.834 baldes e 3.400 aquecedores!
Economizamos 37.548 metros lineares de pranchas,
11.834 baldes e 3.400 aquecedores! E um número consi-
derável de vagões... Economizamos um número conside-
rável de vagões, num total de 37.548 metros lineares de
pranchas, 11.834 baldes e 3.400 aquecedores...
a his tória do com unis mo con tada aos doentes m entais I 75 I m atéi visn iec
você faz para entrar no meu quarto? Como? Estava
tran cad o... Com o você faz
faz para entrar no meu
meu quarto?
IVAN MIKA
IKADOI GAMAROVSKI: Se
Seja b e m v in d o , c a m a r a d a
Iuri Petrovski. É uma grande honra para nós recebê
lo no território livre da União Soviética! (Reações,
aplausos, exclamações na sala.) Está aqui, caro Iuri
Petrovski, no único lugar deste hospital onde jamais
nenhum médico, nenhum segurança, nenhum respon-
sável pôs os pés. Estamos aqui, caro Iuri Petrovski, na
autogestão total.
(Todos riem.)
a his tória do com unis mo cont ada aos do entes m entais I 77 I matéi visn iec
é o primeiro civil, a primeira pessoa que entra na zona li-
vre deste estabelecimento. Declaramos portanto que você
é, caro camarada Iuri Petrovski, um homem livre!
(Todos riem.)
(Todos riem.)
(Todos riem.)
IURI: Não.
a his tória do com unis mo co ntada aos doentes m entais I 79 I m atéi visniec
IVAN: Então ainda não podemos condenálos à morte.
IURI: Sim.
(Ninguém ri.)
a his tóri a do com unis mo co ntad a aos doentes m entais I 81 I m atéi visn iec
da GPU.4 Resolvemos fuzilálos na floresta. Os kulaks
benziamse o tempo todo e olhavam para nós, e nisso
se via bem que eles tinham tendências exploratórias.
E então o sujeito de Vostokstal disse para mim e para
o sujeito da aldeia que esqueci o nome: “Camaradas,
vamos fuzilar três kulaks que têm tendências explo-
ratórias, mas vamos fuzilálos em vão, porque escon-
deram o trigo deles e jamais saberemos onde”. Então,
em vez de fuzilálos, nós os crucificamos, do jeito que
se vê nos ícones, na igreja... Como fizeram com nos-
so Salvador Jesus e com os dois ladrões, nas cruzes...
E eles foram torturados para que dissessem onde ti-
nham escondido o trigo. Mas os kulaks não quiseram
de jeito nenhum nos dizer onde tinham enterrado o
trigo. E talvez nem tivessem trigo nenhum. Três dias
depois, o camarada Stálin passou por lá e os viu,
crucificados na floresta. E perguntou: “Quem é que
fez isso, camaradas?”. E eu, o sujeito de Vostokstal
e o sujeito da aldeia cujo nome esqueci, avançamos
e dissemos: “nós”. E o grande Stálin ficou furioso.
Ele nos disse: “Camaradas, não torturamos os kulaks
com métodos reacionários da Igreja. Os kulaks devem
ser torturados com métodos revolucionários. Podem
arrancarlhes a língua, arrancarlhes as tripas, cortar
Ihes as orelhas, podem afogálos pouco a pouco em
um tonel, mas crucificálos jamais. Entenderam, ca-
maradas? Não liquidem os kulaks com métodos con
trarrevolucionários. Liquidemnos com os métodos
do Bureau político”. Foi assim. Foi assim que conheci
Stálin. Ele poderia ter nos fuzilado, a mim, ao sujeito
(,Silêncio gelado.)
IURI: Aceito.
(A assistência descontrola-se.)
a histó ria do com unism o con tada aos doentes ment ais I 83 I matéi visniec
IVAN: Uma questão, Iuri Petrovski, o escritor francês
Henri Barbusse já morreu?
0 ESTRANGEIRO: RibbentropMolotov!
0 ESTRANGEIRO: RibbentropMolotov!
a his tóri a do com uni sm o con tada aos doentes mentais I 85 I matéi visniec
(Toda a assistência põe-se a cantar “O Canto dos
Partidários”. Interrompem a canção tão bruscamen
te quanto a haviam começado, a um gesto de Ivan
M ikadoi Gamarovski.)
IURI: Falo.
IURI: Falo.
0 ESTRANGEIRO; RibbentropMolotov.
0 ESTRANGEIRO: RibbentropMolotov.
0 ESTRANGEIRO: RibbentropMolotov.
0 ESTRANGEIRO: RibbentropMolotov.
IURI: Tu es français?
0 ESTRANGEIRO: RibbentropMolotov.
KUHKIN: Respirem...
OS DOENTES: Uuuu...
a his tór ia do com unis mo contada aos doentes men tais I 89 I m atéi visn iec
KUHKIN: Encham de ar os pulmões... Mais forte...
Mais...
OS DOENTES: Pfuuuu...
OS DOENTES: Uuuuu...
KATIA: Sei.
a his tóri a do com unis mo con tada aos do entes m entais I 91 I m atéi visn iec
Ezova, que é uma puta suja que envergonha nossa so-
ciedade socialista.
KATIA: Camarada...
KATIA: Camarada...
KATIA: M as...
KATIA: É...
KATIA: Foi...
KATIA: Grigori...
KATIA: N ão...
KATIA: Grigori...
0 DIRETOR: De joelhos!
a his tória do com unis mo contada aos doentes mentais I 93 I matéi visn iec
0 DIRETOR: Faça sua autocrítica, camarada Katia
Ezova...
KATIA: N ão...
KATIA: Eu...
a his tór ia do com uni sm o con tada aos doentes mentais I 95 I m atéi visniec
Iuri Petrovski entra no quarto onde estão Katia Ezova,
Grigori Dekanozov e Stepan Rozanov. A atm osfera é quase
mórbida. Katia, semin ua, chora, a cab eça sobre a mesa.
Stepan Rozanov está caindo de bêbado. Grigori Dekanozov
bebe e enxuga suas lágrimas.
IURI: N ão...
a his tória do com unism o con tada aos doentes m entais I 97 I matéi visniec
Vissarionovitch Stálin morreu! Temos que reforçar a
vigilância operária... Temos que evitar qualquer de-
sordem... Temos que reforçar a disciplina... (Serve um
copo para Iuri e b ebe também.) Saúde!
KATIA (chorando):
a histó ria do com unism o con tada aos doentes mentais I 99 I matéi visniec
Um quarto pouco iluminado. Stálin está no chão, perto de
uma cadeira, meio deitado, desesperadamente apoiado
sobre os cotovelos. Sobre uma iriesa, um copo e uma
garrafa de água mineral. Sobre o tapete, um exemplar do
jornal Pravda. Uma jovem mu lher entra na po rta dos pés.
Chega diante de Stálin.
STÁLIN: Nadezhda...
a his tória do com unis mo con tada aos doentes mentais I 101 I matéi visniec
A MULHER JOVEM: Como assim, camarada Stálin?
a his tóri a do com unism o con tada aos doentes m entais I 103 I m atéi visn iec
ri
Na sala do subsolo, ond e sete ou oito doentes
jogam “ roleta dos passantes ” .
SACHA: Um copeque!
a his tóri a do com unis mo con tada aos doentes mentais I 105 I matéi visn iec
CRUPIÊ: Perfeito. Vamos, Emelian, é sua vez.
CRUPIÊ: Quanto?
DOENTE 6: Um copeque.
DOENTE 7: Cachorro.
CRUPIÊ: Encerrado!
OS OUTROS: Psiiiiu.
a his tória do com unis mo co ntada aos doentes m entais I 107 I matéi visn iec
A moldura da janela é então atravessada por Stálin
e a jovem mulher. Os dois têm muita dificuldade em
andar na neve e a jovem mulher deve amparar Stálin
a cada passo. Os doentes aproximam-se da janela.
Fascinados, olham a cena.)
DOENTE 7: É ele...
Fim
' Após uma discussão com Stálin num jantar do Partido Comunista,
Nadezhda Alliluyeva foi encontrada morta em seu quarto com
uma arma a seu lado; aparentemente, ela havia cometido suicídio.
Kiitretanto, alguns acreditam na tese de que Stálin matou a própria
esposa. (N. T.)
a histó ria do comun ismo con tada aos doentes ment ais I 109 i m atéivis niec
Revolucionário à “detenção em sanatório devido a seu
estado histérico”. Tratase do primeiro exemplo, sob o
regime soviético, de enclausuramento de um oponente
político em um estabelecimento psiquiátrico.
a hist ória do com unism o con tada aos doentes mentais I 111 I m atéi visniec
D a d o s I n t e r n a c i o n a i s d e C a t a l o g a ç ã o n a P u b l i c a ç ã o (C IP )
( C â m a r a B r a s i l e i r a d o L i v r o , SP, B r a s i l )
Visniec, Matéi
A história do comunismo contada aos doentes mentais /
Matéi Visniec; tradução Roberto Mallet. -
São Paulo: É Realizações, 2012 . -
(Biblioteca teatral. Coleção dramaturgia)
12-06959 CDD-842
Ín d ic e s p a ra c a t á l o g o s is te m á t ic o :
1. Teatro : Literatura francesa 842