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As medidas cautelares visam assegurar os meios e fins do processo penal (ainda que nem haja
processual, ou seja, podem ser usadas em fases pré processuais).
Formas de prisão:
b) Pena: após o trânsito em julgado da decisão judicial -> execução penal (neste caso aplica-se a LEP
– Lei de Execução penal).
1) Prisões cautelares
1.1) Conceito
Art. 282, CPP.
As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a:
I - Necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos
casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais;
Medidas cautelares que recaem sobre a liberdade ambulatorial do investigado ou acusado, cuja
finalidade é assegurar a aplicação da lei penal, a conveniência da investigação policial ou da
instrução criminal, ou para evitar a reiteração criminosa. (art. 282, I, CPP – periculosidade do
agente)
A medida cautelar recai sobre a pessoa.
Liberdade ambulatorial = liberdade de ir e vir de alguém, liberdade física.
Visa coibir a periculosidade de alguém. A culpabilidade só será analisada no fim do processo. Não
tem nada a ver com responsabilidade criminal porque somente até a sentença transitada e julgado
todos são inocentes, tem a ver com a periculosidade.
Não pode ser usada como medida de antecipação da pena, ou seja, transformar a periculosidade
como antecipação de culpa. Deve ver o grau de periculosidade.
Antes de a pessoa ser presa, o Juiz deverá analisar sua periculosidade. O fato de não ser preso, não
significa que não possam ser impostas restrições
I) Jurisdicionalidade – toda Prisão tem que passar pelo controle judicial/jurisdicional competente
(se não o ato será nulo).
- Esse controle pode ser:
a) Antecedente: em caso de prisão temporária ou preventiva.
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II) Acessoriedade – o acessório segue o principal, ou seja, só podemos falar de prisão cautelar se
podemos rever uma pena ao final do processo. (Ex.: para o Juiz decretar a prisão deve ser o
competente; art. 28 – porte de droga para uso próprio - não tem previsão de prisão, desta forma
não tem sentido ter prisão cautelar -> pode levar à delegacia, mas não pode prender -> não pode
lavrar o ADPF: as medidas impostas são advertência, multa, etc, e não prisão).
III) Instrumentalidade hipotética – a medida cautelar não existe por si só, depende de um processo,
ainda que seja mera expectativa. É um instrumento de proteção do processo. Sua finalidade é
resguardar os meios e fins do processo.
IV) Provisoriedade – a medida cautelar não é definitiva; é provisória, podendo ser reanalisada
várias vezes ao longo do processo (decretada/revogada). Não há prazo, sendo usada enquanto é
necessária (a única definitiva é a prisão pena).
1) Prisão
Prisão em flagrante (o que está em plena evidência da Infração penal)
OBS: A prisão em flagrante ocorre quando o sujeito é pego na evidência da prática do crime
(embora seja necessário analisar a necessidade dele ser preso, pq nem sempre que pode,
precisa).
- O delegado faz um juízo de valor da tipicidade do crime e a rigor tem que lavrar o ADPF.
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Art. 301. Qualquer do povo 1) poderá e as autoridades policiais e seus agentes 2)deverão
prender deter quem quer que seja encontrado em flagrante delito. Em estado de flagrância.
1) É facultativo para qualquer do povo dar voz de prisão. Sendo um flagrante facultativo. É
autorizado amarrar a pessoa, ou até algemar. Sendo como excludente o exercício regular do
direito.
2) Significa que não é uma opção para a autoridade policial, sendo um flagrante obrigatório ou
compulsório, sendo a excludente o estrito cumprimento do dever legal. E se a autoridade
não der voz de prisão seria participe do crime que omitiu, artigo 13, §2º do CP, sendo
conhecida como omissão penalmente relevante.
Quando o policial não está em serviço ele ainda tem o dever de dar a voz de prisão, sendo essa
corrente majoritária.
Quem prende em flagrante delito é o delegado de policia e não o policial, pois é ele que vai lavrar o
alto de prisão em flagrante ou ADPF, logo, no artigo supra deveria estar escrito “em estado de
flagrância”, pois está mais correto, já que é apenas o delegado que efetua realmente a prisão em
flagrante.
OBS: Se a polícia está perseguindo alguém, e essa pessoa se apresenta ao delegado de polícia, não
se consiste em prisão em flagrante, pois considera que ele quer cooperar com o cumprimento da
lei, mas nada impede de ser preso pela prisão preventiva.
I. Flagrante preparado ou provocado – sumula 145 STF – nulo, porque não há se quer
crime
Não a crime quando a preparação do flagrante pela polícia. Ou seja, se você encomenda droga com
um traficante, quando o traficante for te entregar não será crime, pois seria impossível consumar
esse crime, mas o cara que o traficante comprou a droga pode ser preso, pois ele não foi
fomentado a praticar o crime, ele já estava em posse da droga, já estava comentado o crime,
armazenando a droga, e é preso pelo verbo de armazenar e não o verbo vender, pois o vender seria
uma instigação ao o crime.
Obs.: a sumula fala em polícia, mas também não é aceito esse crime se qualquer um do povo fizer a
armação. E para ser impossível o crime deve ser a ineficácia do crime Absoluta, caso for relativa, ou
seja, pode ocorrer o crime, será considerado crime.
Provocado – quando a polícia instiga alguém a praticar o crime, e o Preparado – a polícia faz uma
isca para prender uma pessoa.
Caso tenha uma denuncia de que vai ter um carregamento de droga em algum lugar, e a policia vai
para o local e espera o carregamento e prende os traficantes, pois não teve a fomentação do crime,
mas tem que tomar cuidado para que o crime não seja impossível, caso a vigília seja absoluta, pois o
bem não está realmente em perigo, configurando assim o crime impossível do artigo 17 do CP.
É quando a prova é plantada, como plantar droga no carro de alguém ou uma arma, quem na
verdade comete o crime é quem plantou a prova do crime.
Esse flagrante consiste em que mediante ordem judicial e nas hipóteses supras, em que evite um
flagrante de um caminhão que tem drogas, para que deixe o caminhão seguir, para que se descubra
para onde ele vai, para pegar o chefe da organização.
Para os outros crimes que não estão na lei supra, é obrigado fazer o flagrante na hora em que se
percebe o crime, não podendo retardá-lo.
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a) Presidente da república – Para o presidente, enquanto a sua diplomação não cabe prisão
em medida cautelar. E isso não se estende aos governadores
b) Diplomatas estrangeiros – Não tem como prender os diplomatas, pois o brasil não tem
jurisdição sobre os diplomatas.
c) Deputados (federeis e estaduais) e senadores – A CF no artigo 53, §2º, esses só podem ser
presos em flagrantes por crimes inafiançáveis.
d) Juízes e membros do MP - esses só podem ser presos em flagrantes por crimes
inafiançáveis, estando previsto o de juiz na LOMAN e do MP, o LONMP. E deve notificar os
chefes deles.
e) Advogados–Se o advogado estiver e apenas se estiver no exercício da função só pode ser
preso se o crime for inafiançável.
f) Nos 5 dias que antecedem ao pleito eleitoral e nas 48h seguintes –não pode haver prisão
em flagrante, há não ser que o crime seja inafiançável, dando assim proteção ao eleitor,
para exercer sua cidadania.
g) Crimes de menor potencial ofensivo (JECRIM)–no artigo 69, §único da lei 9099/95, diz que o
que se comprometer ir em juízo não pagará fiança e nem serão presos.
h) Crimes de trânsito que resultem vítimas – No artigo 301 do CTB, quem prestar pronto
socorro a vitima não poderá ser preso e nem pagara fiança.
i) Menores – não é preso em flagrante, é apreendido em estado de flagrância e depois será
encaminhado para internação. Não comete crime , pratica ato infracional análogo a algum
crime do CP. (auto de apreensão)
Tecnicamente a prisão em flagrante só pode durar 24h, e após a audiência monitória que será
decidida se vai ser revertida em prisão preventiva.
Tendo prazo de 5 dias, e podendo ser prorrogado por mais 5 dias, ao se passar o prazo o réu é solto,
caso não tenha fatos para fundamentar a prisão preventiva.
O inciso I, II e o III tem periculum libertatis e fumus comissi delicti, o fumus é a necessidade de
investigar mais sobre o caso e o periculum é muito superficial. Mas deve ter os dois, por isso não
pode só decretar com base no inciso I, deve ser o I mais o III ou o II mais o III.
A prisão temporária é decretada quando não tem muitos indícios da prova de autoria, sendo assim
ela é decretada para melhor investigação, para transformar essas suspeitas em provas concretas
para se decretar a prisão preventiva.
Deve está nesse rol é taxativo! Mas se o crime for hediondo, mesmo não estando no rol vai caber,
pois a lei de crimes hediondos autoriza isso.
C) Prisão preventiva
Não tem prazo, mas caso ocorra um excesso de prazo, pode ser relaxada a prisão. O excesso é além
do tempo, uma demora exagerada no tramite processual, devendo analisar o caso concreto.
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão
preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do
Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como 1) garantia da ordem pública
(gravidade do delito + repercussão social), da 2) ordem econômica, por 3) conveniência da
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instrução criminal (sujeito cria obstáculos para investigação), ou 4) para assegurar a aplicação da
lei penal (para garantir a efetividade da lei), quando houver 5) prova da existência do crime e 6)
indício suficiente de autoria.
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão
preventiva:
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
(quatro) anos;
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado
(para ser reincidente, deve cometer o crime após o TJ do primeiro crime doloso. E apos 5 anos
ele não é mais reincidente, caso venha cometer outro crime doloso).
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente,
idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de
urgência (só vai ser preso no inciso III caso seja um crime com pena superior a 4 anos, ou se o
réu violar a medida protetiva);
Pergunta de prova: O cara comete em vila velha o 155 do CP, com pena de 1 a 4 anos, e depois de
uns dias ele comete o mesmo crime só que em vitória e depois na Serra, e sempre acaba ficando
solto é preso e depois é solto, isso pode?
Pode a prisão, pois na unificação de pena, a pena vai variar de 3 a 12 anos, ficando assim
proporcional a pena, e também ao ser preso é uma forma de evitar mais crimes e também a
garantia da ordem pública.
D) PRISÃO DOMICILIAR
Conceito
Consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, dela não podendo ausentar-
se sem ordem judicial.
Esta prisão é pautada no binômio necessidade e confiança. Caso o indivíduo descumpra as regras
estabelecidas neste regime domiciliar será recolhido para unidade prisional. Na prisão domiciliar,
tem o periculum, mas tem outra coisa que o impede de ficar no sistema prisional comum.
Obs.: o domicilio pode ser um veleiro, um moto home, mas caso seja, ele deverá permanecer em
um único lugar, atracado ou estacionado.
O Juiz pode limitar o acesso de pessoas que freqüentarão a residência e a permanência dentro
apenas do apartamento.
Cabimento
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:
I - maior de 80 (oitenta) anos;
II - extremamente debilitado por motivo de doença grave; AIDS não configura este inciso.
Tem que ter AIDS e estar extremamente debilitado.
III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com
deficiência;
IV - gestante;
V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;
VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de
idade incompletos.
Hipóteses:
Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado
e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as
requisições dos exames periciais necessários.
Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado
ao Juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem
se exigirá fiança.
- No JECRIM, o delegado não pode lavrar o ADPF (lavra termo circunstanciado) e nem cobrar fiança.
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo
pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será
submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
- Além de caber JECRRIM, não há previsão de pena privativa de liberdade, logo, o delegado não
pode lavrar o ADPF e nem cobrar fiança.
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso (reincidente), em sentença transitada em
julgado;
art. 155, CP + art. 302, p. único, III, CTB – 2 a 4 anos + 1/3
- Neste caso o delegado não pode arbitrar fiança, então se na audiência de custódia o Juiz arbitrar e
este se negar a pagar, como poderá ser mantido solto? Neste caso o crime é culposo, então ainda
que fosse ao final condenado, não seria preso.
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso,
enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;
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Quando há concurso material as penas serão somadas e, portanto a liberdade não será obrigatória.
*Se a situação da uma ideia de probabilidade de que tenha havido legítima defesa, não poderá
haver prisão em flagrante.
b) Liberdade provisória proibida (ex lege) - quando a lei impede. O sujeito tem que ficar preso do
início ao fim do processo.
- Art. 44, Lei 11.343/06: Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 a 37 desta Lei são
inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a
conversão de suas penas em restritivas de direitos.
- O STF em controle difuso disse que este artigo é inconstitucional, pois o fato de não caber fiança,
não quer dizer que não cabe provisória (basta analisar o caso concreto), logo tal previsão tira do Juiz
o poder de analisar o caso concreto.
Na visão do supremo, a lei pode dar liberdade provisória obrigatória, mas não proibi-la. O juiz
precisa ter o poder de examinar o caso concreto.
Art. 336. O dinheiro ou objetos dados como fiança servirão ao pagamento das custas (se for
absolvido, o valor voltará para ele), da indenização do dano (serve como medida cautelar
patrimonial, contudo há outras medidas que podem ser aplicadas, ex: arresto, hipoteca legal...),
da prestação pecuniária e da multa, se o réu for condenado (é a multa da sentença de
condenação. Se sobrar valor vai para o fundo penitenciário).
O que pode ser dado em fiança –
Art. 330. A fiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de dinheiro, pedras, objetos ou
metais preciosos, títulos da dívida pública, federal, estadual ou municipal, ou em hipoteca inscrita
em 1º lugar. (bens móveis não estão previstos, mas podem ser utilizados) -> tudo que tenha valor
pecuniário.
Crimes inafiançáveis
-> O fato de ser inafiançável não significa que não cabe provisória: de acordo com o STF, a
presunção de inocência deve prevalecer.
Valor da fiança
Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites:
I - de 1 a 100 salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade, no
grau máximo, não for superior a 4 anos;
II - de 10 a 200 salários mínimos, quando o máximo da pena privativa de liberdade cominada
for superior a 4 anos.
• 1 a 100 salários mínimos no caso de pena de até 4 anos. (Delegado)
• 10 a 200 salários mínimos nos demais crimes. (Juiz)
Unidade IV – Procedimentos
Especial Os procedimentos na legislação especial (ex.: drogas, lei 8.038/90, etc); os previstos nos
regimentos internos dos tribunais (RITJES, RISTJ, ETC); E os previstos no próprio CPP (Ex.: tribunal do
júri, crimes contra a honra não abrangidos pelo JECRIM, crimes contra a propriedade imaterial,
crimes praticados por funcionários públicos contra a adm. Pública, etc).
A) OrdinárioCrimes com pena máxima abstrata igual ou maior que 4 anos, ressalvados os
procedimentos especiais;
B) Sumario Crimes com pena máxima abstrata maios que 2 anos e menos que 4 anos,
ressalvados os procedimentos especiais;
C) Sumaríssimo (JECRIM, lei 9099/95) Contravenções e crimes com pena máxima abstrata
até 2 anos, ressalvado o procedimento do jurí, da competência das justiças especializadas
(eleitoral e militar) e o concurso de crimes e as causas de aumento de pena.
Existe alguns dos procedimentos especiais com o artigo 28 da lei de droga, ou crime contra
honra, como a pena máxima é de até 2 nos será o rito do JECRIM e não seguira o rito especial.
Se tiver a competência originaria por prerrogativa da função, não será levado em conta o rito do
JECRIM, mas será encaminhado para o lugar devido.
Ex.:
1) Se um juiz comete o artigo 303, CTB – pena de 6 meses a 2 anos, essa ação será proposta no
TJ, e será proposta uma transação penal, igual no JECRIM, pois mesmo que não se aplica a
lei, se preenche os requisitos, irá aplicar como se fosse nesse rito, só que no TJ.
2) Uma pessoa comete artigo 306 CTB – Pena 6m a 3 anos + 307, CTB – 6m a 1 anos, somado as
penas máximas da 4 anos, e o rito será ordinário.
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
No crime culposo, a denunciação deve ser bem narrada, colocando todas as circunstancias do
ocorrido, principalmente no crime culposo, pois deve indicar a onde o réu foi imprudente ou
negligente, e caso não seja descrito correto, a denuncia será inepta. Mas se na denuncia a
tipificação estiver errada, tudo bem, porque, o réu não se defende do pedido, mas sim dos fatos
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narrados, e se o juiz depois entender que o crime cometido é outro do tipifico, pode alterar através
da emendatiolibelli.
Notificação para
Denúncia apresentar a Defesa previa
defesa prévia
Rejeita ou
Concluso ao juiz
recebe
No procedimento de lei de droga, a denúncia não vai concluso ao juiz logo no início, antes o cartório
antes notifica o réu para apresentar uma defesa previa.
Os pedidos na resposta á acusação, você deve fazer sempre do melhor pedido, até o
pior, Como: 1) absolve a réu pela legitima defesa, 2) extingue o processo pela
inépcia.
Se não for respondido a acusação, e o réu tiver sido devidamente citado, o juiz
nomeara um dativo ou encaminhara para a defensoria pública.
Caso não tenha a resposta de acusação, o juiz não pode marcar a AIJ.
Obs.: Se o MP não apresentar a memorial escrita, o juiz vai notificar a procuradoria, e vai
encaminhar os autos para ser acusado por outro procurador com analogia ao artigo 38 do CPP.
Até 10 de outubro de cada ano é publicada uma lista geral contendo os nomes de cidadãos
brasileiros maiores de 18 anos e portadores de idoneidade moral, aptos ao serviço do júri o ao
subseqüente.
Esta lista poderá ser impugnada por qualquer do povo indicando o motivo do impedimento do
alistado até 10 de novembro, quando Serpa publicada lista definitiva.
OBS:
Idem ao ordinário
[...] Pronúncia
Decisão Impronúncia
Desclassificação
Intimação das partes para apresentação de rol de testemunhas (art. 422), até 05 testemunhas para
oitiva em plenário e também requerimentos.