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Guia Prático
"Quem é santo, seja santificado ainda."
Apocalipse 22:11
Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros,
para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus
efeitos.
Tiago 5:16
Um Guia Prático.
Salmo 50
1 Para o fim. Salmo de Davi. 2 Quando veio ter com ele o profeta Natan, depois que se unira com
Bersabéia. 3 Tem piedade de mim, ó Deus, segundo a Tua grande misericórdia; e conforme a
multidão das Tuas clemências, apaga minhas transgressões! 4 Lava-me todo inteiro da minha
iniquidade e purifica-me do meu pecado! 5 Pois, reconheço minhas transgressões, e tenho
sempre presente diante de mim o meu pecado. 6 Pequei contra Ti, contra Ti somente, e
pratiquei o mau diante de Teus olhos. Assim serás considerado justo em Tua sentença,
incontestável em Teu julgamento. 7 Eis que em iniquidades fui concebido, e em pecados,
minha mãe me concebeu. 8 Eis que amas a verdade; a mim deste a conhecer as coisas secretas
e ocultas da Tua sabedoria.9 Tu me aspergirás com o hissope e ficarei limpo. Lava-me, e
ficarei mais alvo que a neve. 10 Tu me farás ouvir júbilo e alegria, e os ossos que trituraste
exultarão! 11 Desvia o Teu rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades! 12
Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em minhas entranhas um espírito reto! 13
Não me expulses de Tua Presença, nem retires de mim Teu Santo Espírito! 14 Restitui-me a
alegria da Tua salvação, e sustenta-me com um Espírito Regente! 15 Então, ensinarei aos
iníquos os Teus caminhos, e os ímpios a Ti se converterão. 16 Livra-me dos sangues, ó Deus,
Deus da minha salvação, e minha língua aclamará Tua justiça. 17 Abre, Senhor, meus lábios,
e minha boca proclamará o Teu louvor. 18 Se desejas sacrifícios, eu os dou, “no entanto”,
jamais te deleitaste em holocaustos. 19 Sacrifício a Deus é o espírito quebrantado; um coração
quebrantado e humilhado Deus não desprezará. 20 Faze o bem, ó Senhor, a Sião, conforme a
Tua boa vontade, e que os muros de Jerusalém sejam construídos. 21 Então Te agradarás do
sacrifício de justiça ofertado e dos holocaustos, e eis que vitelos serão oferecidos sobre o Teu
altar.
É comum que aos buscarmos nos preparar para a confissão de nosso pecados, a fim de recebermos os Santos
Mistérios do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, nos depararmos com a curiosa dificuldade de
rememorarmos os pecados por nós cometidos, a fim de informarmos ao nosso Padre Confessor, mesmo que
já tenha se passado algumas semanas da nossa última confissão.
Tal dificuldade, só torna evidente o quanto estamos imersos no lamentável pecado da auto indulgência, não
conseguindo perceber o oceano de falhas e máculas que fabricamos a cada dia, nos nossos tão numerosos
equívocos e persistências nos vícios de nossa conduta imoderada e impiedosa.
Ao mesmo tempo, elas também trazem a esperança, na lembrança que Deus pode perdoar qualquer
pecado, desde que ocorra verdadeiro arrependimento.
Deus não se alegra com a morte do pecador, mas Ele quer que o pecador se arrependa e assim viva.
(Ezequiel 18:23).
O modelo de confissão que trazemos hoje, elaborado pelo amigo de Cristo e santo padre da Igreja, São João
de Kronstadt, pode nos ajudar muito a aclarar a nossa vista acerca do quão fácil deve ser para nós
observarmos o quanto pecamos, a fim de com a necessária humildade, nos aproximemos da confissão com
fidelidade e atenção aos fatos, dizendo ao padre cada um de nossos desvios, e esperando com total
esperança e fé a misericórdia de Deus.
1. Eu, uma alma pecadora, confesso ao Nosso Senhor Deus e Salvador Jesus Cristo, todos os atos maus
que pratiquei, disse ou pensei, desde o meu batismo até o presente dia. Não mantive os votos do meu
batismo, mas tenho agido de maneira reprovável perante a face de Deus.
2. Tenho pecado perante Deus pela minha falta de fé e por dúvidas relativas à Fé Ortodoxa e à Santa
Igreja; por ingratidão frente a todos os grandes e incessantes dons de Deus e Seu sofrimento e Sua
providência por mim, um pecador; por falta de amor ao Senhor, e sem o devido temor por não cumprir
os Santos Mandamentos de Deus e os cânones e leis da Igreja.
3. Não preservei o amor a Deus e pelo meu próximo, nem me esforcei o suficiente por causa da preguiça e
falta de cuidado para aprender os Mandamentos de Deus e os preceitos dos Santos Padres.
4. Tenho pecado por não rezar de manha e à noite e no curso do dia; por não atender aos Ofícios ou ir a
igreja com coração desmotivado, preguiçosamente e displicentemente; por conversar durante o ofício,
por não prestar atenção, deixando minha mente vagar; e por deixar a igreja antes da liberação e da
benção.
5. Tenho pecado por julgar membros do clero.
6. Tenho pecado por não observar as Santas Festas, quebrar os jejuns e por minha falta de moderação
com a comida e a bebida.
7. Tenho pecado por auto exaltação, desobediência, voluntarismo, auto virtuosismo, orgulho e busca por
aprovação.
8. Tenho pecado por descrença, falta de fé, dúvidas, desesperança, desânimo, pensamentos abusivos,
blasfêmias e por praguejar.
9. Tenho pecado por orgulho, opinião elevada sobre mim mesmo, narcisismo, vaidade, inveja, amor por
elogio, amor por honras.
10. Tenho pecado por fazer julgamentos indevidos, fofocas maldosas, raiva, por relembrar as ofensas feitas
a mim, por devolver o mal com o mal; calúnia, censura, mentiras, malícia, decepções e hipocrisias, por
prejuízos, argumentos, obstinação, e uma falta de empenho em ajudar ao meu próximo, por tripudiar,
por rancor, por sarcasmo, insultos e gozações; por fofocar, por falar muito e por um discurso fútil.
11. Tenho pecado por risadas desnecessárias e excessivas, por injuriar e persistir nos meus prévios
pecados, por meu comportamento arrogante, insolência e por falta de respeito.
12. Tenho pecado por não combater minhas paixões físicas e espirituais, por apreciar os pensamentos
impuros, por licenciosidade e falta de castidade nos pensamentos, palavras e ações.
13. Tenho pecado por falta de resistência frente as minhas doenças e tristezas, uma devoção aos confortos
da vida, e por ser passionalmente apegado aos meus pais, filhos, parentes e amigos.
14. Tenho pecado pela dureza do meu coração, por ter uma vontade fraca e por não me esforçar por fazer o
bem.
15. Tenho pecado pela minha avareza, um amor ao dinheiro, pela aquisição de coisas desnecessárias, e um
apego imoderado aos bens.
16. Tenho pecado por minha auto justificação, por ignorar a voz de minha consciência e falhar em
confessar meus pecados por causa de negligencia e do falso orgulho.
17. Tenho pecado muitas vezes na minha confissão: Diminuindo, justificando e mantendo silencio sobre os
pecados.
18. Tenho pecado contra os Santíssimos e Vivificantes Mistérios do Corpo e Sangue de Nosso Senhor,
vindo à Santa Comunhão sem humildade e temor a Deus.
19. Tenho pecado em atos, palavras e pensamentos, consciente e inconscientemente, voluntária,
descuidada e involuntariamente, e é impossível enumerar todos os meus pecados devido a serem
muitos.
20. Mas eu verdadeiramente me arrependo deles e por outros não mencionados por mim, por causa do meu
esquecimento; e peço que todos os meus pecados sejam perdoados pela abundância da misericórdia de
Deus.
Guia Para Obtenção de Uma Sã Consciência
“Quem há que possa discernir as sua próprias faltas? Perdoa-me as que eu não vejo”. Salmo 18:12
“Conservando a fé, e uma boa consciência, a qual alguns havendo rejeitado, vieram a naufragar na fé...”
1 Tim. 1:19
A consciência reside numa das mais profundas e misteriosas regiões do coração humano e onde Deus faz
ressoar a Sua Voz; por isto, ela é alvo de ataques constantes dos demônios que a tentam cegar, embotar ou
ludibriá-la com fantasias e raciocínios equivocados. Eles tentam criar uma Babel dentro de nós, buscando nos
confundir para que possamos entender somente a nossa própria linguagem, ouvir somente a voz que emana
das paixões que habitam em nossos membros.
No entanto, o Pai, em Seu amor, prometeu ao Seu Filho, nos conceder o Paráclito, o Espírito da Verdade que
nos guiaria em toda a verdade e nos faria discernir o pecado, a justiça e o juízo. Assim, o Filho de Deus,
tendo Se assentado no Trono, à direita da Majestade, enviou-nos no dia de Pentecostes, o Espírito Santo, com
o qual pelo Santo Mistério do Crisma fomos selados para o Dia da Redenção. E Deste Espírito, a Igreja tem
bebido e Dele recebido a iluminação e discernimento pelos ensinamentos que Ele concede aos nossos Santos
Padres, desde os Apóstolos até os dias de hoje.
Apresentamos, agora, um resumo do que nos ensinam os Santos Padres acerca dos pecados. Contudo, é
preciso alertar aos Fiéis que para se obter o discernimento correto deste conteúdo, submeta seu
entendimento à apreciação do seu Pai Espiritual ou do Bispo, tal como um paciente não deve usar remédios
sem orientação médica.
A Pouca Fé e a Dúvida
Elas são produtos de uma educação espiritualmente deficitária, ou a assimilação dos ensinamentos
materialistas, dos "paganismos orientais" ou dos hereges, ou, simplesmente, por se está sobrecarregados com
as ansiedades da vida. Dúvidas e sensação de vazio são distintas da pouca fé e são geralmente provocadas
por falta de compreensão de uma verdade ou de outra.
Heresia
Heresia é um ensinamento religioso falso, rejeitado pela Igreja, mas que tem pretensões de ser a verdade
cristã. Na maioria das vezes ela brota da ignorância ou do orgulho (extravagante dependência do intelecto
ou da experiência pessoal de cada um). As mais destrutivas e estranhas aos ensinamentos cristãos são:
ocultismo, crenças hindus e outras semelhantes, esoterismo, espiritismo, percepção extra-sensorial,
curandeirismo, exorcismos e pregações de prosperidade material.
Superstição
Em suas diversas formas, as superstições emanam de crenças pagãs e da feitiçaria. Elas também provém da
cultura que busca utilizar os costumes e os símbolos cristãos (dias de Festas Sagradas, dias comemorativos
de Santos, utensílios sagrados e até mesmo os Sacramentos) para fins mágicos, e isto é blasfêmia.
Superstições são ervas daninhas bem plantadas nos campos Divinos e que sufocam as sementes espirituais
da verdadeira fé. Fixam-se como parasitas sobre a alma de uma pessoa, devoram a sua energia, e deformam
o verdadeiro caminho espiritual e o manto da Verdade de Cristo.
Todos esses pecados e problemas da mente são tratados com os estudos das Sagradas Escrituras e com a
leitura dos livros espirituais endossados pela Igreja.
A passividade gera um relacionamento morno com Deus e também com o propósito de salvar a alma.
Mesmo que uma pessoa ore, esta tibieza espiritual surge por causa de sua falta de atenção e o sentimento de
ser obrigado a fazê-lo.
Em relação aos Ofícios da Igreja, este sentimento se reflete na pouca frequência aos tais ou comportamento
indevido, tais como desatenção, conversas durante os Ofícios, caminhadas desnecessárias dentro da igreja ou
idas simuladas ao sanitário, desvio da atenção de outras pessoas para lhes pedir algo ou com comentários;
chegar atrasado ou sair mais cedo.
Deve-se lembrar que uma pessoa que participa dos Mistérios (Sacramentos), sem a preparação necessária e
não limpando sua alma através do arrependimento, comete um pecado grave e trará sobre si mesmo mais
mal do que bem. Após a Sagrada Comunhão, logo se esquece de que tem os Santos Dons dentro de si e
rapidamente retorna aos seus velhos hábitos iníquos e pecaminosos.
As razões para a passividade são o apego aos benefícios terrenos e a vários prazeres. Em sua totalidade, este
pecado leva à ausência de consciência da graça de Deus e Sua proximidade de nós e, como consequência, a
pessoa se torna um cristão nominal e um pagão de fato e de verdade.
Rigorismo Eclesiástico
O rigorismo eclesiástico é adesão à letra da lei, o compromisso extremo e fanático às formas externas da vida
da igreja, no entanto, indiferente quanto ao seu significado e propósito. Este tipo de comportamento decorre
do pouco aprofundamento no Evangelho de Cristo, que nos deu a capacidade de sermos servidores do Novo
Testamento - "não da letra, mas do espírito, porque ... a letra mata, mas o Espírito dá vida "(2 Cor. 3: 6).
Um rigorista atesta sua compreensão inadequada dos ensinamentos da Igreja e da não-conformidade com a
sua majestade - ocultando sob a capa do zelo - a nociva paixão de querer dominar sobre os outros.
Medo e Insegurança
Isto resulta da falta de confiança em Deus e da ausência de crença em que a nossa vida - com todos os seus
mínimos detalhes - está nas mãos de Deus, que nos ama e se preocupa com a nossa salvação. Esta falta de
confiança é fruto da ausência de um relacionamento vivo com Deus, do estar totalmente envolvido com
interesses terrenos.
Queixar-se
Este pecado é consequência da falta de confiança em Deus, que por sua vez pode levar a um afastamento da
Igreja e de perda total da fé.
Barganha
Voltar-se para a Deus e a para a Igreja apenas por estar enfrentando dificuldades, porém, não, por
sentimentos de amor a Deus, mas por motivo oculto de receber algo instantâneo e terreno. Depois de
alcançar o que pretendia, a pessoa volta para sua costumeira vida mundana.
Julgamento Temerário
Inclinação para notar defeitos nos outros e apresentá-los sempre com reprovação. Às vezes, sem se dar conta
de suas ações preconceituosas para com o próximo, o coração dessa pessoa formula deste uma imagem
deturpada; por conseguinte, se utiliza desta imagem como justa razão para não amar e ignorar tal pessoa.
Orgulho
Atribuindo a si mesmo habilidades excepcionais (intelectual, cultura, talento, "espiritualidade") que dão
origem a sentimentos de superioridade sobre os outros, ou a crença em uma autossuficiência e justiça. O
orgulho se expressa em sentimentos de má vontade, ou às vezes em atitudes altamente rotularia e
depreciativa para com os outros.
Vaidade e Presunção
Estão relacionados com o orgulho. Caímos nesses pecados quando procuramos exibir nossos talentos,
cultura, saber teológico, piedade pessoal ou mesmo apego à Igreja.
Pergunte a si mesmo se você se vangloria na frente de outras pessoas falando dos seus esforços, atos de
caridade, ajuda aos vizinhos, esperando deles aprovação ou louvor. Observe como você trata os membros de
sua família, bem como as pessoas com as quais está sempre em contato ou trabalhar regularmente: Você
pacientemente tolera suas fraquezas ou com eles se irrita facilmente? Você com frequência se mostra
arrogante, irritado, impaciente para com outros que tenham pontos de vista diferentes dos seus?
Proeminência
É o desejo de estar acima dos demais e ditar aos outros o que fazer. Você gosta de ter pessoas lhe ouvindo ou
lhe servindo? Como você trata as pessoas que dependem de você, tanto em casa como no trabalho? Você ama
forçar as pessoas a realizarem a sua vontade? Você quer ter a última palavra apenas por uma questão de não
concordar com uma outra pessoa, mesmo que ela esteja certa?
Auto-Isolamento
Alienação das pessoas, falta de vontade para se associar ou rezar com os outros. Você está atento às
necessidades de sua família e parentes? Você se fecha em seus problemas, ignorando o sofrimento dos
outros? Esse sentimento surge pela ausência de fervor espiritual e amor cristão.
Ser Agradável
Este pecado é o oposto ao desejo de domínio. Caímos nele quando tentamos levar os outros a gostar de nós,
e para isto, nos tornamos bajuladores ou subservientes. Fechamos os olhos para seus atos injustos ou até
mesmo os tentamos mascarar. Você já praticou lisonja a fim de obter favores? Por causa de ambições
avarentas, você se subordina a opiniões ou gostos que diferem do seu só para agradar? Você foi mentiroso,
desonesto ou hipócrita? Alguma vez você já traiu para obter ganho pessoal?
Você está pecando ao satisfazer suas paixões físicas, estupidamente adotando o estilo de vida e de
comportamento das pessoas ao seu redor, incluindo aqueles que são membros de sua igreja, mas que são
desprovidos de espírito cristão?
Inveja e Maldade
Você está com ciúmes do sucesso ou bem-estar do outro? Você já desejou infortúnios e fracasso para o outro
ou se alegrou quando isto ocorreu? Você já instigou outros a cometer atos errados, permanecendo
aparentemente inocente? Você já esteve excessivamente suspeitando de outrem, com base apenas nas
deficiências dele? Alguma vez você já apontou para uma pessoa os defeitos do outro, de modo a iniciar um
argumento entre eles? Alguma vez você já traiu a confiança de uma pessoa próxima, divulgando as suas
deficiências e pecados para os outros? Alguma vez você já se espalhou boatos? Agiu com a intenção de
provocar tristeza ou ciúme em uma outra pessoa?
Como você reage às desgraças dos seus próximos? Traz na memória a diretriz apostólica que diz "levai os
fardos uns dos outros e assim cumprireis a Lei de Cristo"?
Nós cedemos a esses pecados por causa do nosso apego aos bens terrenos ou pelo medo de perder vantagens
materiais, por não atentar que Deus nos envia as pessoas em necessidade a fim de testar a sinceridade de
nosso amor.
Insubordinação
Você pecou por desobedecer seus pais, seus presbíteros ou seus superiores no trabalho? Você negligenciou o
conselho de seu pai espiritual ou não cumpriu atos de penitência que ele estabeleceu para você praticar?
Excessos físicos
Você esteve propenso a abusar de seu descanso físico e conforto para dormir demais ou permanecer deitado
na cama por longos períodos após o despertar? Você já se deu à preguiça, letargia, inatividade e fraqueza?
Você está tão ligado a seu estilo de vida que não está disposto a mudá-lo para o bem de si mesmo? Quis
desfrutar das várias formas de excessos em prejuízo para a sua saúde, por meio de: gula, excessiva ingestão
de doces, apaziguar o corpo, comer fora de hora?
Tem se entregado à embriaguez ou ao uso de narcóticos? Dentre os vícios que destroem o corpo e a alma,
estes são os mais assustadores, pois trazem sofrimentos para os nossos entes queridos. Como é que você luta
contra essas iniquidades?
O fumante faz do cigarro uma distração e um substituto da oração, pois fumar o desvia de uma vida
contemplativa, suplanta a consciência do pecado, destrói a pureza espiritual, prejudica os que estão ao redor
e serve de tentação, especialmente para os jovens.
Você tem incentivado outros a beber demais, fumar ou fazer algo pecaminoso?
Vida Dissoluta
Você tem desperdiçado o seu tempo? Busca usar seus talentos dados por Deus para um bom propósito ou
está dissipando o seu dinheiro e outros recursos dados por Deus de forma desregrada? Tal comportamento
revela que você está preso a uma vida de conforto e apego às coisas materiais, mostrando assim a sua falta
de fé em Deus e na veracidade da percepção de que você pode aparecer diante de Seu julgamento amanhã
mesmo?
Acúmulo
Nós cedemos a este pecado quando estamos encantados com a posse de dinheiro e riqueza; quando nos
omitimos de rezar ou ir à igreja porque estamos ocupados demais - mesmo em dias de festa e domingos,
quando nos submetemos a muitas atividades e agitação. Esse vício leva a uma mente cativa e um coração
insensível.
Depressão e Desespero
Alguma vez você já sucumbiu aos pensamentos e sentimentos sombrios? Alguma vez você já caiu em
desespero? Você já se permitiu ter pensamentos de suicídio?
Oração Antes Da Confissão
De São Simeão, o Novo Teólogo
Ó Deus e Senhor de tudo! Tu que tens o poder sobre cada respiração e alma; ó Único capaz de me curar,
ouvir a minha oração, infeliz que sou; de destruir e depois matar a serpente aninhada dentro de mim pelo do
Espírito Santo Doador da Vida; eu me ofereço a mim, pobre e nu de toda a virtude, e em lágrimas me prostro
aos pés de meu pai espiritual, e chamar sua santa alma a misericórdia, que tenha misericórdia de mim. E
Grant, ó Senhor, para o meu coração humildade e bons pensamentos, tornando-se um pecador, quem
consentiu a arrepender-se a ti, e não abandonam até o fim da uma só alma, as quais ele próprio unido a Ti e
perseverou confessou Ti, e em vez disso de todo o mundo te escolheu e te preferido. Para Tu sabes, Senhor,
que eu quero me salvar, e que o meu mau hábito é um obstáculo. Mas todas as coisas são possíveis a Ti, ó
Mestre, qual é impossível para o homem. Amém.
Confesso que o Senhor meu Deus e diante de ti, venerável pai, todos os meus inúmeros pecados, cometidos
por mim até este mesmo dia e hora, em ação, palavra e pensamento. Eu peco diariamente e a cada hora pela
minha ingratidão para com Deus para Seus grandes e inúmeras bênçãos e providência benevolente em cima
de mim, um pecador.
“Se quiseres oferecer a Deus uma confissão irrepreensível, não recordes teus erros nos detalhes, mas suporta
valorosamente as suas consequências.”
“Dos pecados passados nos vêm sofrimentos que trazem consigo o que é conatural a todo pecado.”
São Marcos, o Asceta,
“Quando nos tornarmos partícipes do santo conhecimento prestaremos contas de todas as distrações, também das
involuntárias. Diz o divino Jó: “Foi-me computada toda transgressão, também involuntária” (cf. Jó 14,17), e
justamente”.
Diádoco de Foticéia,
“Toda confissão humilha a alma, mas há aquela que lhe ensina como foi justificada por graça de Deus, há aquela que lhe
ensina como por causa da negligência de seu querer foi levada a julgamento.”
Máximo o Confessor,
A confissão pode dar-se de duas maneiras: a primeira é chamada de confissão porque com ela se rende graças pelos bens
que nos foram dados; a segunda é assim chamada porque com ela se acusa e se examina aquilo que foi mal feito. Chama-
se confissão tanto a enumeração dos bens divinos que recebemos, praticada na ação de graças, quanto a admissão da
parte de quem é culpado do mal que foi feito. Uma e outra produzem humildade: humilha-se, de fato, tanto quem
agradece pelos bens, quanto quem se examina sobre aquilo do qual é acusado; um se julga indigno dos bens recebidos, o
outro, necessitado do perdão dos seus pecados.
Máximo o Confessor,