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CONTRATANTE
CONTRATADA
PERITO RESPONSÁVEL
1. LOCAL DA PERÍCIA
4. OBJETOS ATESTADOS
4.1.1. – Fachadas totais do Edifício, muros de divisa, guarita e gradil – folha (06)
4.1.2. – Paredes externas em alvenaria (pavimento térreo) – folha (26)
4.1.3. (A) – Lajes do pavimento térreo – folha (34)
4.1.3. (B) – Laje de cobertura (casa de máquinas e reservatórios superiores) – folha (45)
4.1.4. – Jardineiras frontais e periféricas (pavimento térreo) – folha (52)
4.1.5. – Quadra de esportes (pavimento térreo) – folha (59)
4.1.6. – Piscina (pavimento térreo) – folha (67)
4.1.7. – Playground (pavimento térreo) – folha (71)
4.1.8. – Grelhas e Ralos de captação de águas pluviais (pavimento térreo) – folha (78)
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4.2. – Setores “internos” do “corpo” do Edifício.
6. LEGENDA
e-mail: eucaliptoconstrucao@eucaliptoconstrucao.com.br
site: www.eucaliptoconstrucao.com.br
O presente Laudo Técnico, com um total de 117 folhas (frente) de detalhamentos técnicos,
numeradas e rubricadas, do início ao fim, de forma seqüencial, com assinatura do perito na
última folha e um total de 148 fotos (datadas), também numeradas, dos setores vistoriados,
têm como finalidade:
* Fornecer subsídios técnicos a este Condomínio para decisões futuras pertinentes aos objetos
atestados em questão, conforme detalhado em anexo.
Considerações preliminares
1. Finalidade
Item 4.1.1. – Pintura e tratamento de fissuras (fachadas totais do Edifício + muros de divisa +
guarita) + pintura do gradil (frontal) de proteção – fotos (01 a 16)
A pintura (acrílica) das fachadas totais deste Edifício, circunscritas a (04 prumadas do 1º
pavimento até a laje de cobertura da casa de máquinas e reservatórios superiores) e seus
perímetros correspondentes, encontra-se em estado de conservação e desgaste “moderado”,
ou seja, não se percebe grandes sinais visuais de destacamento da tinta (acrílica) imobiliária
sobre as superfícies aplicadas.
Somente nas regiões de fissuras e trincas existentes é que a pintura começa a se destacar do
substrato (camada de reboco), principalmente na fachada lateral (esquerda) do Edifício.
Convém ressaltar e alertar a este Condomínio que, conforme disposto em lei municipal (lei nº
10.518/88 – Decreto nº 33008), que regulamenta a obrigatoriedade quanto à conservação de
fachadas (pinturas e lavagens) neste município, todos os Condomínios deste município
(residenciais e comerciais) se responsabilizam pela obrigatoriedade de conservação e
manutenção, referente à pintura e lavagem de “suas” fachadas, por um período mínimo a cada
05 (cinco) anos
Obs: O descritivo completo da lei mencionada foi digitalizado e anexado juntamente com as
fotos referentes, ao item 4.1.1., e apresentado abaixo após o descritivo destes serviços – folhas
(19 e 20) – fotos (27 e 28).
Com relação aos muros de divisa, os mesmos encontram-se com os seus revestimentos
acabados somente em forma de chapisco fechado e necessitam de uma pintura completa
sobre as suas superfícies, caso contrário, as camadas de revestimento (chapisco) existentes
poderão se destacar com o passar do tempo.
Com relação ao gradil de fechamento e proteção do Edifício, os ferros estão com suas
camadas de pintura (esmalte sintético) em fase de desgaste quanto à resistência ao
destacamento da película protetora (tinta).
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Item 4.1.1. – Pintura e tratamento de fissuras (fachadas totais do Edifício + muros de divisa +
guarita) + pintura do gradil (frontal) de proteção
Sugerimos ao Condomínio, para que seja executada uma “nova” etapa completa dos serviços
de pintura externa das fachadas (corpo do Edifício, casa de máquinas e reservatórios
superiores, muros de divisa, guarita) e pintura do gradil de proteção.
Os itens de execução destes serviços, por nós sugeridos, serão destacados abaixo e contam
com um detalhamento e roteiro de execução para as diversas etapas de trabalho a serem
executadas.
1.4. LIXAMENTO
As superfícies deverão passar por um processo de lixamento leve com a utilização de lixas de
gramatura específica para esta etapa, fazendo com que sejam removidas as películas de tinta
destacadas das superfícies a serem tratadas.
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1.5. CALAFETAÇÃO DE FISSURAS
Após a lavagem das superfícies, as fissuras deverão ser calafetadas e seladas com a utilização
de mastique elástico acrílico (SELATRINCA/SUVINIL) ou similar, para vedação elástica das
aberturas acima de 5 mm.
As fissuras com aberturas, abaixo de 5 mm, deverão ser calafetadas e seladas com aplicação
de massa corrida acrílica de 1ª linha.
1.9. PINTURA
Deverão ser aplicadas 02 (duas) demãos de tinta acrílica semi brilho (SHERWIN WILLIANS
OU SIMILAR DE 1ª LINHA) em cores padronizadas conforme catálogo do fabricante, como
pintura final de acabamento.
2.1. LIXAMENTO
As superfícies deverão passar por um processo de lixamento leve com a utilização de lixas de
gramatura específica para esta etapa, fazendo com que sejam removidas as películas de tinta
destacadas das superfícies a serem tratadas.
2.2. PINTURA
Sobre as superfícies de pintura em esmalte sintético, as mesmas deverão ser repintadas com
02 (duas) demãos de pintura conforme o padrão de cor exigido pelo Condomínio.
Nos casos onde for detectado início de corrosão, nas barras de ferro, será aplicada 01 (uma)
demão de protetor anti corrosivo sobre as superfícies atacadas pela oxidação.
Caso ocorra este tipo de deficiência de cobertura na pintura executada com 02 demãos, a
CONTRATANTE deverá solicitar, antes do fechamento dos serviços, o preço extra para uma
3º(terceira) demão total como pintura final de acabamento das superfícies.
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# Obs 2: O sistema de sustentação dos funcionários utilizado durante a execução dos serviços
deverá ser o de “cadeirinhas”, fixado com cordas deslizantes, cordas de segurança auxiliares e
cintos de segurança interligando funcionários às cordas auxiliares.
Item 4.1.2. – Paredes externas em alvenaria (pavimento térreo) – fotos (29 a 40)
Em outras superfícies destas mesmas paredes revestidas com este material, com área total
estimada em aproximadamente 20 m², o revestimento (argamassa acrílica texturizada)
existente encontra-se destacado parcialmente de suas bases (reboco) de assentamento
originais e “não” sofreram quaisquer tipos de reparos ou retoques até a presente data.
Os itens de execução destes serviços, por nós sugeridos, serão destacados abaixo e contam
com um detalhamento e roteiro de execução para as diversas etapas de trabalho a serem
executadas.
A aplicação deverá ser executada, conforme descrito acima, adotando-se os requisitos básicos
e necessários para utilização de desempenadeira metálica conforme recomendação do
fabricante.
As lajes externas (pavimento térreo) do Edifício encontram-se com vários pontos de infiltração
e percolação de águas pluviais, no sentido do 1º subsolo.
Os pontos de origem das infiltrações, para os ambientes inferiores (1º subsolo), localizam-se
exatamente sobre as superfícies das lajes expostas do piso do térreo.
As causas das infiltrações detectadas são ocasionadas por falhas de rompimento da manta
asfáltica existente ou descolagem das bordas de ancoragem da mesma.
Se for sanado o problema destas infiltrações visíveis, rapidamente, o Condomínio não terá que
se preocupar com a substituição e tratamento de ferragens internas atacadas pela corrosão,
pois as mesmas, até a presente data, mesmo se encontrando em estado corrosivo “superficial
e moderado tendendo a agressivo”, “não” existe a presença de destacamentos de placas
superficiais de concreto sobre a “zona” de recobrimento das ferragens internas da estrutura
atacadas pela corrosão.
Existe também, na face inferior das lajes de piso (térreo e 1º subsolo), a presença de “formas
metálicas” que foram utilizadas na época da concretagem das lajes deste Edifício e não foram
removidas.
Estes tipos de formas, normalmente não costumam ser removidas após a execução destes
serviços, ou seja, não existe nada errado quanto à permanência das mesmas nestes locais, o
único inconveniente é que “elas” escondem visualmente e acabam mascarando o avanço ou o
surgimento de “novas” infiltrações.
FOTO 52 – formas metálicas (1º e 2º subsolos) assentadas sob as áreas totais das lajes
de piso (térreo e 1º subsolos) e “não” removidas na época da construção do Edifício.
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Após terem sido detectados a existência de vários pontos de infiltração, no interior das lajes do
térreo e em direção ao 1º subsolo, sugerimos 02 opções de correções definitivas para a
deficiência de estanqueidade nos setores afetados:
Obs: Caso o Condomínio venha optar pela execução deste sistema parcial, mesmo
enfrentando dúvidas quanto à eficácia da eliminação definitiva das infiltrações existentes, a
relação (custo/benefício) para esta opção será benéfica, ou seja, os vazamentos poderão ser
sanados com 90% de acerto definitivo a um custo total estimado entre (10 a 15%) se
comparado ao valor para a execução total.
Os itens de execução destes serviços, por nós sugeridos, serão destacados abaixo e contam
com um detalhamento e roteiro de execução para as diversas etapas de trabalho a serem
executadas.
b) Colagem de uma camada de manta asfáltica pré-fabricada, estruturada com não tecido de
poliéster, com espessura mínima de 4 mm. A colagem será executada através de soldagem
autógena com maçarico a GLP em toda a superfície e as emendas entre panos de manta terão
sobreposição de 10 cm.
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1.4. BANHO ASFÁLTICO À QUENTE
Após a colagem da manta asfáltica, as bordas de sobreposição da manta asfáltica deverão
receber um “banho” completo de asfalto policondensado, aquecido a 120º C e aplicado com a
utilização de meadas específicas para este tipo de serviço.
Item 4.1.3. (B) – Laje de cobertura (casa de máquinas e reservatórios superiores) – fotos (55 a
63)
Os pontos de origem das infiltrações, para os ambientes inferiores (casa de máquinas e áreas
de circulação dos barriletes), localizam-se exatamente sobre as superfícies das lajes expostas
da cobertura dos respectivos ambientes citados.
As causas das infiltrações detectadas são ocasionadas por falhas de rompimento da manta
asfáltica existente ou descolagem das bordas de ancoragem da mesma.
Com relação aos fios de antenas de TV, os mesmos estão expostos às intempéries e
amarrados uns aos outros de forma improvisada, causando percolações de água para o interior
dos conduítes de passagem dos mesmos até as suas respectivas caixas de fixação.
Esta fiação, da forma como está instalada, poderá provocar riscos de queda humana, pois
impede parcialmente o trânsito normal de pessoas neste trecho da laje de cobertura do Edifício.
A fiação deverá estar necessariamente embutida em tubos apropriados, em forma de “anzol”, e
de forma organizada.
Após terem sido detectados a existência de pontos isolados de infiltração, no interior da laje de
cobertura (casa de máquinas e reservatórios superiores), em direção aos respectivos
ambientes citados, sugerimos 02 opções de correções definitivas para a deficiência de
estanqueidade nos setores afetados:
Após a remoção, deverá ser refeito o processo integral de assentamento de manta asfáltica
aluminizada em 100% da área exposta da laje de cobertura.
Remoção parcial da manta aluminizada, somente nos pontos onde houver detecção de falhas
de aplicação ou rompimento do material impermeabilizante.
Sobre a laje de cobertura deverá ser refeito o processo de assentamento parcial de manta
asfáltica aluminizada, somente nos trechos afetados por pontos de infiltração “ativos”
provenientes da laje de cobertura.
Os itens de execução destes serviços, por nós sugeridos, serão destacados abaixo e contam
com um detalhamento e roteiro de execução para as diversas etapas de trabalho a serem
executadas.
b) Colagem de uma camada de manta asfáltica pré-fabricada aluminizada, estruturada com não
tecido de poliéster, com espessura mínima de 4 mm. A colagem será executada através de
soldagem autógena com maçarico a GLP em toda a superfície e as emendas entre panos de
manta terão sobreposição de 10 cm.
Item 4.1.4. – Jardineiras do térreo (frontais, laterais, anexas e suspensas) – fotos (64 a 74)
Na região das jardineiras frontais, existentes no térreo, na área (frontal) do Edifício, mesmo
estando situadas 100% em zona de aterro, “não’ foram detectados quaisquer sinais de
percolação de água em direção as cortinas de concreto frontais existentes no (1º e 2º
subsolos).
Na região frontal do térreo existe uma jardineira suspensa (lateral direita) do Edifício, apoiada
sobre a laje de cobertura da caixa de ventilação do 2º subsolo. Nesta jardineira também “não”
foram detectados sinais de percolação de água em direção ao 2º subsolo.
Na região das jardineiras periféricas (frontal), situadas sobre a laje do térreo e anexas ao
“corpo” do Edifício, também “não” apresentam sinais de infiltração em direção ao 1º subsolo.
FOTO 68 – jardineiras (frontais), sobre zona de aterro, limitada pelo eixo da foto à
esquerda.
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FOTO 69 – jardineira frontal (lateral direita do Edifício) apoiada sobre a laje de cobertura
da caixa de ventilação do 2º subsolo.
FOTO 70 – jardineira frontal (lateral direita do Edifício) apoiada sobre a laje de cobertura
da caixa de ventilação do 2º subsolo.
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A quadra de esportes encontra-se com algumas falhas de acabamento do piso, onde a mesma
apresenta trincas variadas e com início de destacamento da base de proteção mecânica
primária existente.
O acabamento do piso, referente à área total, deverá ser removido integralmente até o limite da
impermeabilização existente, e em seguida, refeito na sua totalidade a argamassa de proteção
mecânica acabada conforme o existente.
Os “arranques” metálicos de fixação das traves, na altura dos rodapés, estão fixados de forma
incorreta, contribuindo com o surgimento de infiltrações pontuais sob a laje no setor do 1º
subsolo, tudo isto pelo fato de terem sido executadas perfurações de fixação em regiões de
arremates de impermeabilização “não” recomendadas.
Também deverão ser verificadas as condições de fixação das traves nas bases verticais de
apoio, no interior do piso, pois os arremates da manta impermeabilizante existente nestas
regiões, necessitam de cuidados especiais para que não cause problemas de infiltrações
nestes pontos específicos da laje para o 1º subsolo.
O acabamento das paredes da quadra em massa chapiscada, na região dos fundos da mesma,
não é recomendado para este tipo de ambiente, pois proporciona ferimentos e impactos
acidentais devido às características naturais de utilização deste tipo de recinto.
FOTO 81 – fixação incompatível das barras de ferro existentes nos rodapés da quadra de
esportes.
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FOTO 82 – fixação incompatível das barras de ferro existentes nos rodapés da quadra de
esportes.
FOTO 83 – detalhe ampliado da fixação incompatível das barras de ferro existentes nos
rodapés da quadra de esportes.
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Com relação aos itens de reparos a serem executados no interior da Quadra de esportes,
conforme citados anteriormente, sugerimos para que o Condomínio, nos serviços de quebra e
remoção do piso, contrate uma empresa especializada em assentamento de impermeabilização
com manta asfáltica.
Existe um limite máximo de impacto para que as ferramentas (ponteiros e marretas) utilizadas
para este tipo de trabalho possam “cortar’ o piso acabado, e se este manuseio não for aplicado
corretamente, acabará comprometendo o material impermeabilizante existente nesta região,
provocando “cortes” e “rompimentos indesejáveis.
Com relação à execução do “novo” piso, o Condomínio deverá contratar estes serviços também
com a mesma empresa que for escolhida para a quebra e a remoção, caso contrário, a garantia
sobre a integridade da manta existente nos serviços de remoção ficará comprometida, pois
trata-se de “garantia” de serviços agregados assumidos pela empresa responsável de
remoção.
A garantia ficaria “sem” efeito com a (1ª contratada - remoção), isto, devido ao fato de que a
empresa (2ª contratada - acabamento) poderá provocar danos ao material impermeabilizante
existente durante a execução de seus serviços.
Os serviços de execução de “massa acabada”, sobre a área total do piso, poderão ser
executados apenas com misturas e traços de argamassa de cimento e areia (1: 3) em volume,
com acabamento final em massa desempenada e feltrada.
A nossa sugestão é de que sejam reparados todos os itens destacados acima, de forma a
proporcionar a este ambiente esportivo, no tocante aos acabamentos, totais condições de uso
e segurança exigidas para a prática de esportes coletivos.
Após vistoria executada na área da piscina na laje do térreo, “não” foram detectados quaisquer
problemas de infiltração no interior da mesma que esteja provocando percolamento de água de
armazenamento para o 1º subsolo, o que existe sim, são falhas da impermeabilização
provenientes da laje do deck lateral da mesma, sendo que a correção definitiva destes pontos
“falhos” está sugerida no item 4.1.3. (A) – OPÇÃO 1 e 2 deste laudo.
A base de apoio do brinquedo (escorregador) foi executada com contra piso de cimento e areia,
em “ressalto”, provocando um desnível de aproximadamente 5 cm em relação ao piso
adjacente, e com isto, a possibilidade de ocorrerem acidentes físicos com as crianças é
ampliado de forma visível.
Com relação ao muro de divisa (lateral direita do Edifício), o acabamento do mesmo foi
executado em chapisco “aberto”, estando na mesma prumada da parede da quadra de
esportes, e este tipo de revestimento “não” é recomendado para este tipo de local, acidentes de
impacto podem ocasionar ferimentos.
Quanto à altura deste mesmo muro citado, o mesmo encontra-se muito baixo na sua cota final
e poderá causar quedas eventuais com as crianças, pois propicia uma eventual escalada para
o telhado vizinho.
A cerâmica existente não é compatível para utilização em áreas externas, o piso possui uma
superfície altamente escorregadia e vem provocando uma série de “quedas” e “acidentes” com
os moradores deste Edifício, portanto deverá ser removido e substituído por outro material
antiderrapante ou adotando-se o mesmo tipo de pedra mineira assentada originalmente na
época da construção do Edifício e existente nas áreas adjacentes até a presente data.
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A nossa sugestão é para que sejam removidas integralmente as bases de apoio dos
brinquedos, ou então, que se faça em “enchimento” na área total do playground com a
utilização de argamassa de cimento e areia com traço (1 : 3) em volume até o nível da base
existente (5 cm aproximadamente), deixando a área total nivelada.
O muro interno do playground deverá ser revestido, em sua totalidade, com argamassa de
cimento e areia com acabamento desempenado e feltrado.
Item 4.1.8. – Grelhas e ralos de captação de águas pluviais – fotos (102 a 110)
Na região das grelhas e ralos de captação de águas pluviais, localizados sobre a laje de piso
externo do térreo, existem falhas de arremates na manta impermeabilizante que envolve os
respectivos bocais de captação na região superior dos mesmos.
FOTO 108 – vista inferior (1º subsolo) das tubulações de captação de águas pluviais da
laje do térreo.
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Sugerimos que os reparos das infiltrações provocadas por falhas de impermeabilização nos
bocais externos das grelhas e ralos, sejam executados de forma individual, ou seja, abrindo-se
o bocal dos mesmos em forma de “anel” e efetuando-se a colagem de uma “nova” faixa de
manta asfáltica, reforçada com aplicação de asfalto policondensado à quente sobre os seus
contornos de acabamento.
Item 4.2.1. – Calhas provisórias de captação de águas pluviais de infiltração (1º e 2º subsolos)
– fotos (111 a 117)
Sob as lajes dos forros (1º e 2º subsolos), na altura limite dos mesmos, existem infiltrações
onde foram assentadas uma série de calhas provisórias de captação de águas pluviais, com o
objetivo de “desviar” as infiltrações existentes, criando desta forma um método paliativo de
proteção dos veículos estacionados abaixo das mesmas.
A existência destas calhas, com o passar do tempo, além de jamais conseguirem interromper
os ataques progressivos de corrosão das ferragens no interior das estruturas envolvidas, ainda
acabam dificultando a visualização dos avanços das infiltrações, e com isto, prorrogando as
decisões a serem tomadas de forma definitiva e segura para a solução de correção destes
vazamentos.
Item 4.2.1. – Calhas provisórias de captação de águas pluviais de infiltração (1º e 2º subsolos)
A nossa sugestão seria para que as calhas existentes sejam removidas integralmente após a
execução dos serviços de impermeabilização asfáltica na laje do térreo, pois com estes
serviços concluídos não existirá mais a necessidade de utilização das mesmas.
Item 4.2.2. – Condutores e conexões visíveis (1º e 2º subsolos) de captação de águas pluviais
da laje do térreo – fotos (118 e 119)
Em alguns pontos de fixação das tubulações de captação de águas pluviais, poderão conter
vazamentos de “escape” entre tubos e conexões (cotovelos), fixados sob a laje de forro no (1º
e 2º) subsolos, e os mesmos deverão ser corrigidos e fixados corretamente para que não
produzam os vazamentos mencionados.
O melhor período de verificação, quanto à qualidade dos engates entre tubos e conexões
nestas regiões, seria durante a execução dos serviços de impermeabilização na laje do térreo.
As tubulações de captação de águas pluviais deverão ser testadas, uma a uma, lançando-se
água no interior das mesmas para que se tenha a real condição da eficácia de fixação das
conexões (cotovelos) com as tubulações correspondentes.
FOTO 118 – Ineficácia de estanqueidade entre tubos e conexões sob os forros (1º e 2º
subsolos).
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FOTO 119 – Ineficácia de estanqueidade entre tubos e conexões sob os forros (1º e 2º
subsolos).
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Item 4.2.2. – Condutores e conexões visíveis (1º e 2º subsolos) de captação de águas pluviais
da laje do térreo
A nossa sugestão é de que seja contratado um serviço de encanador especializado para que
sejam corrigidas as eventuais falhas de “engates” e “fixação” das conexões em PVC e FERRO
dos condutores de água afetados e visíveis no 1º e 2º subsolos.
Item 4.2.3. – Cortina frontal em concreto (2º subsolo) – fotos (120 a 124)
Na região da cortina frontal de concreto (2º subsolo), situada na mesma prumada da entrada
principal de veículos do 1º subsolo e lateral esquerda adjacente, existe uma infiltração “média”
proveniente de percolação de água depositada nos trilhos de deslizamento dos portões de
entrada da garagem do 1º subsolo.
FOTO 120 – vista 01 da infiltração nas paredes da área interna da cortina (2º subsolo).
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FOTO 121 – vista 02 da infiltração nas paredes da área interna da cortina (2º subsolo).
FOTO 122 – vista 03 da infiltração nas paredes da área interna da cortina (2º subsolo).
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FOTO 123 – vista 04 da infiltração nas paredes da área interna da cortina (2º subsolo).
FOTO 124 – vista 05 da infiltração nas paredes da área interna da cortina (2º subsolo).
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Sugerimos que seja executada uma impermeabilização acrílica semi flexível sobre a cortina
citada, com alicação do material impermeabilizante pelo lado interno da garagem do 2º
subsolo.
Os itens de execução destes serviços, por nós sugeridos, serão destacados abaixo e contam
com um detalhamento e roteiro de execução para as diversas etapas de trabalho a serem
executadas.
Na região do rodapé, do lado esquerdo da cortina frontal de quem olha para a mesma no 2º
subsolo, existe uma “mina” d’água permanente proveniente de percolações naturais de lençol
freático.
Existe uma tubulação de captação de águas que foi instalada pelo condomínio, sob o piso da
garagem neste subsolo, com o objetivo de amenizar o volume de escoamento de águas
pluviais e transportar o excesso de forma tubular, o qual era lançado “livremente” sobre o piso
das vagas das garagens de forma ininterrupta.
Esta tubulação tem início na vertente da “mina d’água e o seu término desembocando na
grelha de captação de águas do piso, situado a aproximadamente a 6m da mesma.
A nossa sugestão é de que esta mina d’água seja contida de forma contínua, ou seja, com
assentamento de tijolo maciço comum no interior da parede e assentamento de 01 “buzinote”,
no interior da alvenaria, com o objetivo de propiciar o escoamento “livre” e direcionado.
Após a execução destas etapas, deverá ser removida integralmente a tubulação horizontal
instalada, da mina até a grelha de captação, pois a mesma encontra-se com cota de
profundidade insuficiente.
Após terem sido executadas as etapas de canalização e estucamento das superfícies, inicia-se
o processo de aplicação de produto específico de pega ultra rápida para tamponamento de
águas de subsolo sobre pressão. Após a utilização deste produto, deverá ser executada uma
impermeabilização definitiva com aplicação de 04 demãos de argamassa polimérica acrílica
semi flexível no interior dos nichos (parede e piso) existentes.
Item 4.2.5. – Reservatórios superiores (cobertura) e reservatórios inferiores (2º subsolo) – fotos
(133 a 144)
Os dois reservatórios inferiores existentes foram retificados com a execução completa de uma
“nova” e total impermeabilização interna, já os outros 04 reservatórios superiores, ainda
permanecem com a antiga impermeabilização.
FOTO 141 – vista externa dos 02 reservatórios (superiores à direita) da laje de cobertura
(reservatórios superiores e casa de máquinas) com impermeabilização estanque.
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FOTO 142 – barrilete de incêndio, situado abaixo do reservatório superior 01, sem
infiltrações.
FOTO 144 – sem infiltrações sob a laje de piso dos reservatórios superiores.
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No interior do salão de jogos, na região abaixo das janelas e estendida à esquerda de quem
olha para a mesma, observamos infiltrações extensas provenientes da falta de calafetação da
caixilharia existente.
As águas de chuva ou mesmo lavagens manuais com auxílio de mangueiras, quando incidem
sobre a estrutura da janela em questão, acabam provocando percolações de água para o
interior da alvenaria abaixo da mesma.
Observamos também, que a janela foi instalada de forma equivocada, ou seja, de forma
invertida, pois a face inferior (bandeiras basculantes) da mesma, deveria necessariamente se
localizar na parte superior da esquadria, e desta forma como se encontra, o acumulo de água
na face inferior da janela aumenta consideravelmente.
A calafetação deverá ser executada com aplicação de material semi flexível base acrílica
(SELATRINCA OU SIMILAR) com a utilização de “pistola” com gatilho manual, produzindo
desta forma, uma vedação perfeita nestas regiões.
Outra sugestão seria a de se criar algumas furações transversais no interior do perfil horizontal
inferior, assentado sobre o parapeito externo da janela, com o intuito de melhorar o
escoamento de águas que se depositam no interior deste perfil nas situações de chuvas e
lavagens direcionadas sobre a janela em questão.
FIM
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FRENTE
VERSO
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O objeto ATESTADO em questão, a qual se refere este LAUDO TÉCNICO EMITIDO, após
terem sido analisados e investigados todos os itens destacados acima, definem um documento
com pareceres técnicos no setor da Engenharia Civil em forma de atestado legal perante aos
órgãos competentes ou a quem possa interessar.
Todos os itens (acabamento – pintura – revestimento - infiltração) levantados “in loco”, os quais
se referem aos métodos de aplicação de materiais, condições de resistência e durabilidade dos
mesmos e existentes no interior deste Condomínio, seguem as normas vigentes no campo da
ENGENHARIA CIVIL e atendem as exigências de normas de execução e segurança da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Qualquer alteração, sem prévio aviso, seja no tocante à substituição de materiais ou mesmo
em ampliação de estruturas, com o objetivo de correções em forma de manutenção preventiva,
eximirá o ENGENHEIRO CIVIL (PERITO) CONTRATADO da responsabilidade dos pareceres
técnicos inclusos, em anexo, para emissão deste ATESTADO.
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ENGº MAURICIO GOUVÊA TINTORI
CREA - 0600972170
CPF – xxx.xxx.xxx-xx
RG – x.xxx.xxx