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PRAGMÁTICOS I
Apresentação
Caro(a) aluno(a), nas aulas anteriores você entrou no mundo de uma teoria
da argumentação e lá conheceu algumas noções consideradas básicas e mais
gerais relativas à questão em foco. A partir de agora, iremos dissecar, de forma
mais profunda e detalhada, o texto argumentativo.
Compreender um texto argumentativo pressupõe a análise simultânea dos
diversos aspectos envolvidos e imbricados entre si: o(s) autor(es), interlocutor
(es), questão em foco, contexto de produção, intenção comunicativa, gênero,
suporte, posicionamentos enunciativos (tese defendida/tese refutada e
argumentos/contra-argumentos), entre outros.
Considerando a diversidade de elementos e as especificidades do texto
argumentativo, precisávamos definir um ponto de partida e assim o fizemos.
Esclarecemos, portanto, que a trajetória de análise aqui adotada constitui uma
escolha exclusivamente metodológica. Na inviabilidade de proceder a uma análise
de textos argumentativos abarcando, simultaneamente, todos os aspectos que
envolvem essa operação, tomamos a decisão de começar por um primeiro nível
de análise, sob a perspectiva enunciativo-pragmática, do que chamamos
mecanismos enunciativos do texto argumentativo, ou seja, alguns aspectos
enunciativo-pragmáticos relativos ao uso de enunciados que levam a uma ação
persuasiva por meio de uma argumentação, considerando a intenção
comunicativa e o contexto/a situação em que são produzidos.
Você poderia nos perguntar: qual o motivo dessa decisão? A resposta é
simples: não se pode estudar o texto argumentativo sem se identificar a situação
de comunicação e se proceder à análise de seu sistema enunciativo, para se
chegar aos objetivos da argumentação, à tese, aos argumentos e às estratégias
argumentativas. É importante que esse processo se inicie com a identificação das
marcas da enunciação, ou seja, mecanismos enunciativos que revelam os polos
enunciativos constituídos pelos interlocutores (quem fala? a quem fala?),
materializados nas marcas da posição do autor em relação ao seu enunciado: o
grau de certeza (modalizadores), a natureza do julgamento (avaliativo)...
Estamos considerando que o discurso argumentativo tem duas características
essenciais: de um lado, − sob o ponto de vista enunciativo-pragmático −, sua
interação explícita com o contexto; de outro – sob o ponto de vista estrutural −,
sua intenção, declarada ou não, de refutar o discurso do outro e, se este não for o
caso, de, pelo menos, defender uma posição (AURICCHIO; MASSERON;
PERRIN-SCHIRMER, 1992, p. 7).
Dado o extenso conteúdo dos procedimentos linguísticos por intermédio dos
quais o locutor imprime sua marca o enunciado e neste se inscreve implícita ou
explicitamente, os aspectos enunciativo-pragmáticos do texto argumentativo
serão objeto de análise nas Aulas 3 e 4.
Objetivos
São objetivos desta aula:
descrever e analisar o sistema enunciativo do texto argumentativo: as
marcas da enunciação (dêiticos e termos subjetivos) e a expressão das
modalizações;
analisar textos argumentativos considerando os mecanismos enunciativo-
pragmáticos acima descritos.
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dêiticos
Marcas da
enunciação
termos subjetivos
lógicas
Aspectos enunciativo-
pragmáticos
deônticas
Mecanismos Modalizações
enunciativos apreciativas
pragmáticas
voz do autor
empírico
Posicionamentos vozes de
enunciativos personagens
vozes sociais
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MARCAS DA ENUNCIAÇÃO
Como sabemos, em um texto argumentativo, o locutor toma partido por uma
determinada tese e manifesta, mais ou menos, essa implicação, procurando agir
sobre o interlocutor, seja para distanciá-lo de uma tese adversa, seja para levá-lo
a uma mudança de ponto de vista. Tal quadro revela a importância de estudarmos
esses indicadores de subjetividade, signos da enunciação ou marcas da
enunciação.
As marcas da enunciação são marcas linguísticas que expressam a posição
do argumentador em relação ao enunciado. São traços de subjetividade que
podem ser subdivididos em dêiticos e termos subjetivos (afetivos ou avaliativos).
o Dêiticos
O termo dêitico é formado a partir de dêixis (do grego), que significa a ação
de mostrar, indicar, assinalar. Transformado em termo da teoria gramatical, é
frequentemente utilizado por filósofos (designação de uma das expressões
referenciais definidas) e por linguistas, sendo, para alguns deles, equivalente à
noção bastante ampla de enunciação (LAHUD, 1979).
Em suas leituras, você poderá encontrar outras denominações para o termo
dêiticos, tais como: indexical symbols (indicadores, símbolos-índices), na teoria de
Pierce; shifters, termo introduzido por Jespersen e traduzido para o francês por
Ruwet como embrayeurs (embreantes); indicadores de subjetividade ou índices
da enunciação, na teoria de Benveniste.
A maioria dos estudos sobre os dêiticos registra a dificuldade, por um lado, de
se definir tal noção e, por outro, de se identificar precisamente os termos que
podem se enquadrar nessa categoria. Neste curso, entendemos dêiticos como
termos que articulam o enunciado sobre a realidade extralinguística, referindo-se
à situação de comunicação. Eles podem ter a seguinte classificação:
pessoais, constituídos por pronomes pessoais de 1ª e 2ª pessoas e os
pronomes possessivos correspondentes, tais como: eu, nós, tu, vós, você;
meu, nosso, vosso, seu e variações;
espaciais, constituídos por pronomes demonstrativos, advérbios ou
expressões adverbiais que delimitam o espaço da enunciação, tais como:
aqui, lá, acolá, este, aquele...
temporais, constituídos por advérbios ou expressões adverbiais que
delimitam o tempo da enunciação, tais como: agora, ontem, ultimamente,
daqui a x dias...
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Disponível em: <http://www.chargeonline.com.br> Acesso em: 9 jul. 2013.
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Atividade 1
Analise o efeito de sentido das manchetes das capas da revista ISTOÉ e
do slogan do Boticário, considerando os elementos dêiticos presentes.
Fonte: <http://www.grupoboticario.com.br/institucional/Paginas/nossa-marca.aspx> Acesso
em: 21 jul.2013.
o Termos subjetivos
A oposição de pontos de vista própria ao texto argumentativo pode ser
marcada também em nível lexical: frequentemente o efeito das oposições de
termos, isolados ou em série, correspondem às teses em conflito.
Os termos subjetivos (marcas do sujeito) podem ser de qualquer categoria
gramatical (adjetivos, substantivos, verbos, advérbios): por intermédio deles, o
argumentador avalia, qualitativa ou quantitativamente, a questão em foco ou
manifesta sua reação a respeito dela.
Para o reconhecimento desses termos e a compreensão do papel que
exercem em um texto argumentativo, é importante também que você conheça as
noções de campo semântico e campo lexical. O primeiro refere-se ao conjunto de
sentidos que uma palavra pode tualizar em diversos contextos; o segundo, a uma
série de termos que remetem a uma mesma realidade ou a um mesmo conceito
(BOISSINOT, 1994).
Observamos, no texto abaixo, que, apesar de não haver marcas de primeira
pessoa, as escolhas lexicais em destaque revelam a presença de um sujeito que
se posiciona criticamente em relação ao atual contexto político brasileiro. Daí
poder-se afirmar que mesmo o discurso “objetivado” (em terceira pessoa) não
anula o sujeito, apenas procura apagar do enunciado as marcas que o afirmariam.
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“Descontentamento no Brasil
Milhares de brasileiros – na maioria, jovens (e uma minoria de marginais e
vândalos – protestaram no país contra o aumento do preço da passagem de
ônibus e aproveitaram para expor a insatisfação com os impostos sufocantes, os
gastos públicos abusivos, a corrupção escancarada, a impunidade absurda, a
criminalidade desenfreada, a repressão policial, a educação vergonhosa, a
saúde precária, a economia frágil, os políticos ineficientes...”
(Extraído da seção Leitor, da Veja, 26/62013)
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Atividade 2
Para Antunes (2010, p. 216), o “léxico precisa ser vista na sua dupla função: a
dos sentidos que ativa e a do papel que cumpre na construção do texto”; assim,
“toda análise do léxico será tanto mais significativa qunto mais considerar a
interdependência das palavras na construção de um sentido global para o que é
dito”.
Faça um levantamento das escolhas lexicais feitas por Elio Gaspari, no artigo
O comissariado quer tungar o ronco (aqui reproduzido), para referir-se à
presidente Dilma, a seu governo e a algumas de suas ações. Em seguida, analise
essas escolhas, estabelecendo a relação que existe entre elas e o
posicionamento defendido pelo articulista.
INÍCIO CAIXA
O comissariado quer tungar o ronco
Elio Gaspari, nascido na Itália, veio ainda criança para o Brasil, onde fez sua carreira
jornalística. Recebeu o prêmio de melhor ensaio da ABL em 2003 por "As Ilusões Armadas".
Escreve às quartas-feiras e domingos na versão impressa de "Poder".
MODALIZAÇÕES
Segundo Cervoni (1989), na linguística contemporânea, a problemática das
modalidades recuperou seu lugar em razão do desenvolvimento de pesquisas
sobre lógica da linguagem (Pottier e Martin), do interesse pela análise do que se
faz ao falar, a partir da noção de atos de fala (Austin), e do desenvolvimento da
semiótica concebida como um estudo do discurso narrativo.
Há muito, verifica-se uma oscilação entre uma concepção ampla e uma
restrita de modalização. A primeira tende a confundi-la com a própria enunciação:
se “a enunciação é definida como a atitude do sujeito falante diante de seu
enunciado”, “a modalização define a marca que o sujeito imprime em seu
enunciado (DUBOIS, 1969, apud CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2004). A
segunda considera a modalização apenas como uma das dimensões da
enunciação, que integra outras (particularmente, a dimensão referencial). Nessa
última linha de pensamento, encontra-se Charaudeau (2008, p. 81), para quem a
modalização “é uma categoria de língua que reúne o conjunto de procedimentos
estritamente linguísticos, os quais permitem tornar explícito o ponto de vista do
locutor”.
INÍCIO CAIXA [[
Saiba mais
Em suas leituras sobre a expressão das modalizações, você, com certeza,
encontrará referência ao termo modalidades. Estas, de acordo com o Dicionário
de análise do discurso (CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2004, p. 334), “são
facetas de um processo mais geral de modalização, de atribuição de
modalidades ao enunciado, pelo qual o enunciador, em sua própria fala, exprime
uma atitude em relação ao destinatário e ao conteúdo de seu enunciado”.
Os estudos das modalidades não são recentes. A definição de modalidades
lógicas como aquelas em que o conteúdo da proposição é modificado por uma
ideia de necessidade, impossibilidade, possibilidade ou contingência, foi
inaugurado por Aristóteles. Segundo Cervoni (1989), esses conhecimentos
gregos chegaram, por intermédio dos latinos, aos gramáticos da Idade Média,
que, à época, já analisavam os enunciados em duas partes constitutivas: o
conteúdo proposicional (o dito) e a modalidade (um ponto de vista do sujeito
falante sobre esse conteúdo).
MODALIDADES LÓGICAS
MODALIDADES MODO
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Diante das diversas teorizações existentes sobre o tema, optamos por adotar
a noção e a sistematização desenvolvidas por Bronckart (1999). Para ele, a
finalidade geral das modalizações é “traduzir, a partir de qualquer voz enunciativa,
os diversos comentários ou avaliações formulados a respeito de alguns elementos
do conteúdo temático”. Elas contribuem para a coerência interativa do texto,
“orientando o destinatário na interpretação de seu conteúdo temático”
(BRONCKART, 1999, p. 330).
Na figura abaixo, você poderá ver, de forma esquematizada, a sistematização
das modalizações apresentada pelo pesquisador genebrino.
A seguir apresentamos as características de cada modalização.
As modalizações lógicas
consistem numa avaliação de certos elementos do conteúdo temático,
apoiada em critérios (ou conhecimentos) elaborados e organizados no
âmbito das coordenadas formais que definem o mundo objetivo;
apresentam esses elementos de conteúdo sob o aspecto de suas
condições de verdade, como fatos atestados ou certos, como fatos
possíveis, prováveis, eventuais, necessários...;
abrigam as determinações que pertencem ao registro do saber,
abrangendo, portanto, noções como certo, provável e possível.
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“Engajamento político e interesses pessoais ajudam a evitar tristeza, tédio,
inércia e depressão, diz a pesquisa [pesquisa realizada por cientistas ligados à
World Happiness Database, em Roterdã, Holanda]. Provavelmente por isso, a
maioria dos brasileiros enxergue nas manifestações de rua um saldo positivo,
apesar dos tumultos.”
(Extraído do artigo Seja ativo e feliz, de Ruth de Aquino , Veja, 15/7/2013, p. 98)
“Com os políticos acuados e amedrontados em seus palácios, um novo Brasil
parece emergir, com o vigor de uma juventude que se vê mais forte do que a
polícia e todas as instituições do Estado.”
(Extraído do artigo Democracia direta?, de Leonardo Attuch, publicado em ISTOÉ
26/6/2013, p. 76)
As modalizações deônticas
consistem numa avaliação de certos elementos do conteúdo temático,
apoiada nos valores, nas opiniões e nas regras constitutivas do mundo
social;
apresentam esses elementos de conteúdo como relacionados ao direito, à
obrigação social e/ou à conformidade às normas em uso;
abrangem todo tipo de expressão relacionada com as noções como
necessidade, obrigação, permissão e proibição.
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“Sou contrária aos que se infiltram nas passeatas para vandalizar o ato. Eles
devem ser coibidos pela lei. Os que protestam pacificamente devem ter a
segurança dos policiais para garantir seu direito de se manifestar.”
(Carta da leitora Camila Hori, publicada em ÉPOCA, 24/6/2013, p. 19)
As modalizações apreciativas
consistem numa avaliação de alguns elementos do conteúdo temático,
procedente do mundo subjetivo da voz que está na origem desse
julgamento;
apresentam esses elementos de conteúdo como benéficos, infelizes,
estranhos..., do ponto de vista da entidade avaliadora.
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“Aliar-se a um movimento de moralização, protestar por um Brasil menos
desigual, mais justo e mais transparente, um Brasil que consulte sua população,
que preste contas a seu eleitorado... toda essa participação contribui para a
felicidade individual. É ruim sentir-se alienado e impotente. Por isso, o atual
debate frenético no Brasil, em todas as classes sociais, tem algo de euforia.”
[...]
“É triste e assustador ver a ação de vândalos e arruaceiros que depedram
equipamento público, picham, invadem prédios do governo, quebram lojas,
saqueiam, incendeiam.”
(Extraído do artigo Seja ativo e feliz, de Ruth de Aquino, publicado em Veja, 15/7/2013, p.
98)
“No caso do Brasil, acredita Magnoli, tanto governo quanto oposição são alvo
de manifestantes. ‘É bom que ninguém se engane: o que os jovens estão dizendo
é que as coisas não vão tão bem quanto estão dizendo para eles’.”
(Extraído da reportagem A voz das ruas, de Sérgio Pardellas, publicada em ISTOÉ
26/6/2013, p. 55)
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As modalizações pragmáticas
contribuem para a explicitação de alguns aspectos da responsabilidade de
uma entidade constitutiva do conteúdo temático (personagem, grupo,
instituição etc.), em relação às ações das quais ela é o agente;
atribuem, a esse agente, intenções, razões (motivos, restrições etc.) ou
ainda capacidades de ação.
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EPITÁFIO
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
[...]
(Epitáfio, de Sérgio Brito, música interpretada pelos Titãs)
MODALIDADES LINGUÍSTICAS
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Autoavaliação
Responda às questões que seguem tomando por base os artigos Desespero de
causa, de Ruth Aquino, e A notícia foi à passeata, de Eugênio Bucci, publicados
na revista Època, de 24/6/2013 e 01/7/2013, respectivamente.
1 Descreva o contexto sociopolítico em que os artigos se inserem e, por meio de
pesquisa, construa o perfil político-ideológico dos autores e da revista Época.
2 Faça um levantamento das marcas de enunciação e das modalizações
presentes nos textos.
3 Proceda a uma análise comparativa dos textos que seguem, considerando as
escolhas lexicais feitas pelos autores e as respectivas intenções comunicativas de
cada texto.
Referências
ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo:
Parábola Editorial, 2010. (Estratégias de ensino 21).
AURICCHIO, Agnès; MASSERON, Caroline; PERRIN-SCHIRMER, Claude. La
polyphonie des discours argumentatifs: propositions didactiques. Pratiques, n. 73,
p. 7-49, Mars 1992.
BOISSINOT, Alain. Les textes argumentatifs. Bertrand-Lacoste; CRDP-
Toulouse, 1992. (Collection DIDATICQUES).
BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um
interacionismo sócio-discursivo. São Paulo: Educ, 1999.
CERVONI, Jean. A enunciação. São Paulo: Ática, 1989.
CHARAUDEAU, Patrick. Discurso das mídias. Tradução Angela M. S. Corrêa.
São Paulo: Contexto, 2008.
CHARAUDEAU, Patrick; MAINGUENEAU, Dominique. Dicionário de análise do
discurso. Coordenação da tradução Fabiana Komesu. São Paulo: Contexto,
2004.
LAHUD, Michel. A propósito da noção de dêixis. São Paulo: Ática, 1979.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação. Tradução
Cecília P. de Souza-e-Silva e Décio Rocha. São Paulo: Cortez, 2001.