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Herculano Pires
Arigó
vida, mediunidade e martírio
Apresentação da Obra
Sumário
Arigó: Um Desafio / 04
Primeira Parte - O Impacto Arigó
I - A Vida de Arigó / 12
II - A mediunidade de Arigó / 28
III - A Martírio de Arigó / 44
Segunda Parte - Arigó e o Paranormal
I - Do Aleijadinho ao Arigó / 58
II - Da benzedura à cirurgia / 65
III - O homem e o meio / 72
IV - Perfil social de Arigó / 82
V - Situação social de Arigó / 92
VI - Mitologia de Arigó / 99
VII - Arigó perante a Ciência / 106
VIII - Exames à ponta de faca / 115
IX - Reconhecimento do Paranormal / 126
Terceira parte - Depoimentos Médicos
I - Relato de um especialista / 137
II - Um professor de cirurgia / 146
III - Cura de um caso de câncer / 151
3
Arigó: Um Desafio
I
A Vida de Arigó
II
A mediunidade de Arigó
III
A Martírio de Arigó
para o sítio a fim de atender aos casos mais graves que não
podia atender em meio da multidão. E nas horas destinadas
aa repouso, em sua casa, tinha ainda de atender os
telefonemas que vinham de fora, das cidades mais
longínquas. Disse-lhe certa vez que não atendesse o telefone.
E ele me respondeu; "Como?! E a minha consciência? É
gente que está com as maiores aflições e não pode vir aqui.
Se não atender, nem posso cochilar".
Como pode um médium, sem o necessário repouso físico
e espiritual, enfrentar uma tarefa tão intensa? E jornais e
revistas a publicarem estudos científicos a seu respeito,
acusando-o de charlatão, de vigarista, de intermediário de
laboratórios. Sacerdotes a atacá-lo procurando levantar a
própria família contra ele ou a propor-lhe acordos
desonrosos. Não, não precisaria ser médium para viver num
verdadeiro inferno, nessas condições. Mas, sendo um
médium, o sofrimento é muito maior, torna-se um contínuo
martírio. E adicione-se a isso tudo o aparecimento dos
chamados donos de Arigó, de pessoas interessadas em tê-lo
sob controle, a explorar-lhe desta ou daquela forma a fama e
os dons mediúnicos. Em São Paulo, em vésperas de eleições,
apareceram faixas de propaganda e folhetos de candidatos
em nome do médium. Em vão ele protestava. Quem podia
deter a sanha dos exploradores? E a turba dos achacadores
vulgares que infestam os locais onde se exerce a
mediunidade curadora, para tirar proveito de todas as
formas? Eles chegam a tomar ares de assistentes, ajudantes
do médium, pedindo dinheiro para fazer que as pessoas
sejam atendidas mais depressa. Arigó os denunciava
constantemente, mas muitas pessoas diziam que tudo era
49
I
Do Aleijadinho ao Arigó
II
Da benzedura à cirurgia
III
O homem e o meio
Arigó por trás das grades, na Cadeia de Conselheiro Lafaiete, como se fosse, um
criminoso. “Réu sem crime” como o chamou o jornalista Moacyr Jorge, em breve as
autoridades lhe deram lugar menos deprimente, não para ele, mas para cultura cientifica
do Brasil. Este flagrante medieval, irradiado pela televisão, publicado por jornais e
revistas e exibido nos cinemas de todo pais, provocou intensas emoções popular.
IV
Perfil social de Arigó
V
Situação social de Arigó
VI
Mitologia de Arigó
explicado. Rizzini conta que, certa vez Fritz pediu mais luz e
vários doentes caíram em estado de catalepsia.
Tratemos agora do Papudo e seu exército de seiscentos
pigmeus africanos. Papudo é também pigmeu e Fritz o
designa assim em virtude do papo que lhe engrossa o
pescoço. Segundo as explicações do médico, a função de
Papudo e seu exército é guardar o recinto impedindo a
invasão do mesmo por "espíritos perturbadores", para o que
cercam o Centro Espírita com vigorosas correntes
magnéticas, e vigiar as pessoas que procuram Arigó,
alertando Fritz quanto às possíveis intenções malfazejas de
algumas. Esse policiamento tem por finalidade preservar o
médium de qualquer agressão por parte de indivíduos
fanáticos, mas não evitar pesquisas ou mesmo intervenções
de elementos interessados em "desmascarar o médium", pois
que estas intervenções, quando não agressivas, são
naturalmente permitidas.
Esta mitologia foi ultimamente enriquecida com a notícia
da chegada de um batalhão de guerreiros mesopotâmicos a
Congonhas, ao que parece assírios, para ajudar a vigilância
dos trabalhos mediúnicos de Arigó e ao mesmo tempo
consolidar a obra iniciada. Esses guerreiros, que conservam
as formas perispirituais de sua última encarnação e também a
estrutura de suas legiões, estariam agora a serviço do "bom
combate" a que alude o apóstolo Paulo. Destacados para o
caso Arigó, são entidades que se empenham não somente na
vigilância mas também na orientação das providências que
deverão consolidar a nova obra do Aleijadinho, desta vez
esculpida na carne e no espírito através da mediunidade.
Como se vê, é fácil distinguir os elementos da fabulação
alegórica dos que constituem propriamente o objeto das
104
VII
Arigó perante a Ciência
VIII
Exames à ponta de faca
IX
Reconhecimento do Paranormal
I
Relato de um especialista
II
Um professor de cirurgia
pele com as costas do bisturi, até que ela se abriu. Então ele
apertou o lipoma, que saiu inteiro.
3 - Operação de outro lipoma, nas mesmas condições,
com a mesma rapidez e da mesma maneira estranha.
Observei a ambas sem qualquer dificuldade ou impedimento.
4 - Operação de pterígio. Segurei a cabeça da paciente.
Arigó realizou a intervenção com uma tesoura de cortar
unha. Sangrou bastante. O sensitivo comprimiu o local com
o algodão e mandou o sangue estancar, produzindo
hemostasia imediata. De maneira que só posso classificar
como espetacular, Arigó mandou a paciente embora sem
maiores cuidados.
Durante todas essas operações, no correr dos atos
operatórios conversei com os pacientes, perguntando-lhes se
sentiam dor ou não. Os pacientes estavam conscientes,
tranqüilos, não reagindo e respondiam nada sentir. Arigó
agia com naturalidade, tão senhor de si que chegou a limpar
o bisturi, a certo momento, com violência, na careca do
professor Walter Accorsi. Este também nada sentiu, apesar
da violência do ato."
Feita a exposição do que vira em Congonhas do Campo,
no tocante a operações, o professor Ary Lex informou-nos
que assistira também aos "exames à ponta de faca",
verificando que Arigó muitas vezes virava o rosto para trás e
continuava a manejar violentamente a faca entre a pálpebra e
o globo ocular do paciente.
- Provocou algumas vezes a protrusão do olho, fazendo-o
como que saltar da órbita. Tudo isso sem assepsia nem
anestesia e sem que os pacientes acusassem dor."
Perguntamos pelas suas críticas a Arigó e o professor
Ary Lex respondeu-nos prontamente:
150
III
Cura de um caso de câncer
IV
Cicatrização Imediata
V
Telediagnose e cura à distância
VI
Arigó: indivíduo metergético
VII
Telecinesia cirúrgica
VIII
Balanço do caso Arigó
C - Casos de cura
D - Observações finais
Bibliografia sumária