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Codigo de Obras Ilustrado PDF
Codigo de Obras Ilustrado PDF
Edificações
Lei nº 16.642, de 9 de maio de 2017
Decreto nº 57.776, de 7 de julho de 2017
COE ilustrado
Código de Obras e
Edificações
Lei nº 16.642, de 9 de maio de 2017
Decreto nº 57.776, de 7 de julho de 2017
COE ilustrado
SIMPLIFICANDO O Código de Obras e Edificações – COE, sancionado pelo Prefeito João Dória em maio de 2017 e
em vigor desde julho de 2017, apresenta um novo modelo de licenciamento de edificações. O COE
O LICENCIAMENTO vem para resolver entraves que perduram por anos e dificultam a transformação de São Paulo em
sua vocação de cidade dinâmica e global.
EM SÃO PAULO
A primeira conquista deste Código é a simplificação. Com base na experiência administrativa da
SMUL em liberar edificações, o texto da lei também detalhou procedimentos internos para faci-
litar e desburocratizar a análise dos projetos pelos técnicos. A nova lei está menos burocrática
e em consonância com as diretrizes do Plano Diretor Estratégico e da Lei de Parcelamento, Uso
e Ocupação do Solo. Visa, assim, deixar os procedimentos e o processo de licenciamento mais
simples, tanto para o cidadão, quanto para os técnicos, além de contribuir para o crescimento e
desenvolvimento da cidade.
Com este COE, os detalhes internos das edificações ficam a critério do proprietário e do autor
do projeto, que agora possuem responsabilidades explícitas. Deste modo, a Prefeitura poderá se
focar nos aspectos urbanísticos, ambientais, de sustentabilidade, acessibilidade e segurança dos
empreendimentos.
Este COE traz avanços significativos. Foram revistos os prazos, indeferimentos, instâncias, além
de outros assuntos importantes que tornaram a legislação edilícia mais moderna. Agora há poucas
regras edilícias e urbanísticas efetivamente relevantes. A racionalização e agilização; a responsabi-
lização de empreendedores e profissionais; a modernização e informatização dos procedimentos
são os principais destaques a lei.
Com o novo COE, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento está mais perto de atin-
gir sua meta de modernizar o licenciamento na cidade de São Paulo. A expectativa é de diminuir
consideravelmente o tempo de licenciamento para os empreendimentos na cidade, tornar os
processos eletrônicos, e assim, ter projetos com maior qualidade no Município.
77 ANEXOS
111 PORTARIA
152 VETOS
155 CRÉDITOS
TEXTO DA LEI + DECRETO 14 COMO LER O TEXTO DA LEI 53 CAPÍTULO V - DA EDIFICAÇÃO
ILUSTRADO? EXISTENTE
90 7 - Do equipamento mecânico
91 8 - Do estacionamento
6
PORTARIA 114 CAPÍTULO 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS 130 CAPÍTULO 5 - MODELOS DE
QUADRO DE ÁREAS, DE VAGAS DE
115 CAPÍTULO 2 - DOCUMENTAÇÃO
ESTACIONAMENTO E DE USO E
GERAL
OCUPAÇÃO DO SOLO
116 CAPÍTULO 3 - DOCUMENTAÇÃO 130 Seção 5.A - Modelo de quadro de uso e
ESPECIFICA ocupação do solo
116 Seção 3.A - Alvará de aprovação 132 Seção 5.B - Modelo de quadro de vagas de
estacionamento
118 Seção 3.B - Alvará de execução
132 Seção 5.C - Modelo de quadro de lotação e
119 Seção 3.C - Projeto modificativo escoamento
119 Seção 3.D - Certificado de conclusão 133 Seção 5.D - Modelo de quadro de áreas para
fins de outorga onerosa e classificação da
120 Seção 3.E - Certificado de regularização
unidade residencial
120 Seção 3.F - Certificado de acessibilidade
134 Seção 5.E - Modelo de quadro de áreas para
licenciamento da atividade edilícia
121 Seção 3.G - Certificado de segurança
125 Seção 3.K - Diretrizes de projeto 137 Seção 6.B - Planta nível acesso (uso misto)
126 CAPÍTULO 4 - DECLARAÇÕES 138 Seção 6.C - Planta nível térreo não residencial
126 Seção 4.A - Modelo de declaração de 139 Seção 6.D - Planta pavimento tipo residencial
movimento de terra
140 Seção 6.E - Planta pavimento tipo não
127 Seção 4.B - Modelo de declaração residencial
de movimento de terra com imóvel
contaminado ou potencialmente 141 Seção 6.F - Planta ático
contaminado
142 Seção 6.G - Planta subsolo com estacionamento
128 Seção 4.C - Modelo de declaração para
licenciamento da instalação de equipamento 143 Seção 6.H - Cortes
no alvará de execução
144 Seção 6.I - Demonstração de segurança
129 Seção 4.D - Modelo de declaração de
impraticabilidade técnica de atendimento às 145 Seção 6.J - Demonstração de segurança
condições de acessibilidade
146 Seção 6.K - Atendimento quota ambiental
7
O que é um Código de Obras?
APRESENTAÇÃO
O Código de Obras e Edificações (COE) é o instrumento que disciplina as regras gerais de licencia-
mento da atividade edilícia, bem como de fiscalização da execução, manutenção e utilização de
obras e equipamentos. Além disso, estabelece normas edilícias específicas a serem observadas no
Município de São Paulo, em complemento às fixadas por Normas Técnicas relacionadas à matéria.
O COE do Município de São Paulo, aprovado e sancionado em 09 de maio de 2017, vem para
completar o Marco Regulatório Municipal, ao lado do Plano Diretor Estratégico (PDE) e da Lei de
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS), revisados recentemente.
Considerando que o código anterior encontra-se em vigor há 25 anos e com base na experiência
prática da sua aplicação, a Prefeitura de São Paulo iniciou um processo de avaliação e atualização
dessas normas, tendo em vista oferecer resposta a novas demandas relacionadas à produção e
consumo do ambiente construído, bem como adequação ao marco atual da disciplina urbanística,
inaugurado com a aprovação do novo Plano Diretor Estratégico – PDE.
A partir do texto compilado, iniciou-se o processo de revisão do COE no âmbito da Secretaria Muni-
cipal de Licenciamento – SEL1, atual Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento – SMUL,
envolvendo representantes da Secretaria Executiva dos Órgãos Colegiados (SEC), Coordenadorias
de Edificação Residencial (RESID), Edificação de Serviços e Uso institucional (SERVIN), Edificação
de Uso Comercial e Industrial (COMIN), Parcelamento do Solo e Habitação de Interesse Social
(PARHIS), Atividade Especial e Segurança de Uso (SEGUR) e Gabinete da Secretaria.
8
PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO NOVO CÓDIGO
SIMPLIFICAÇÃO
1 COE
Considerando os limites da capacidade de controle do Poder Público sobre o
processo de desenvolvimento urbano, optou-se por uma proposta restrita a
regras edilícias e urbanísticas efetivamente relevantes.
CLAREZA
2
O novo texto deve ter regras claras, permitindo objetividade na sua aplicação
e reduzindo ao máximo a necessidade de interpretação, seja por técnicos
especializados ou por colegiados criados com essa finalidade.
ESTRUTURA DA LEI
3
O Código de Obras e Edificações vem sendo utilizado por profissionais da área 1.1
há mais de 20 anos. Avaliou-se como desejável manter a estrutura atual do
texto, já conhecida e considerada adequada. 1.2
RESPONSABILIZAÇÃO
4
Além de explicitar claramente as responsabilidades de proprietário, possuidor,
responsável técnico pelo projeto e responsável técnico pela obra, o conteúdo
do novo COE deve refletir essa disposição, evitando excesso de exigências
quanto a detalhes dos projetos que não cabem à municipalidade aferir ou
controlar.
ATUALIZAÇÃO
5
O novo COE deve estar em consonância com os processos de modernização
administrativa, voltados para a informatização do licenciamento de obras, bem
como atualizado em relação a novas tecnologias construtivas, demandas da
sociedade e sustentabilidade ambiental. Deve ainda abrir mão de exigências 2017
edilícias já regradas por Normas Técnicas.
• Definição dos valores das taxas de análise de forma progressiva em função da comple-
xidade dos projetos e da participação de maior número de técnicos e secretarias na
decisão dos grandes projetos, bem como isenção para obras residenciais de pequeno
porte, habitação de interesse social e obras da administração pública direta e indireta.
Após a sanção da Lei 16.642/2017, o Grupo de Trabalho da SMUL elaborou o Decreto regulamen-
tador nº 57.776/17 no prazo de 60 dias, com a colaboração das mesmas entidades que haviam
participado da elaboração da Lei.
O resultado deste processo pode ser conferido a seguir. Na primeira parte, com o objetivo de fa-
cilitar a compreensão, o leitor encontra o texto da lei combinado com o Decreto Regulamentador
nº 57.776/17. Na sequência, a Portaria nº 221 indica a documentação necessária e os padrões de
apresentação dos projetos. Na parte final, há o índice remissivo, no qual estão listados os princi-
pais termos que compõem o texto da lei e o decreto, permitindo que o leitor realize a busca por
assuntos específicos.
10
EVOLUÇÃO DO LICENCIAMENTO EDILÍCIO
Ato 663
1934
Consolidação do Código de Obras Arthur Saboya
Lei 7.688/71
Plano Diretor
Lei 7.805/72
Incêndio Ed. Andraus (1972)
Zoneamento
Poucas Normas Técnicas
Lei 10.334/87
Polo Gerador de Tráfego
Lei 13.430/02
Plano Diretor
Lei 13.885/04
Zoneamento
Lei 16.050/14
Plano Diretor
Lei 16.402/16
Zoneamento
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TEXTO DA LEI E DECRETO ILUSTRADOS
COMO LER O TEXTO DA LEI E DECRETO ILUSTRADOS?
LEI ART. 69 - ART. 72 DECRETO ART. 58 - ART. 59 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
ARTIGO COM
• Art. 69. As instâncias administrativas para a a) Diretor de Divisão Técnica; • Art. 71. Escoado o prazo para a decisão do pro-
DIAGRAMA apreciação e decisão dos pedidos de que trata cesso de Alvará de Aprovação, o interessado
b) Coordenador;
este Código, protocolados a partir da data de pode requerer o Alvará de Execução.
sua vigência, são as seguintes: c) Secretário Municipal de Urbanismo e Li-
§ 1º Decorridos 30 (trinta) dias contados da data
I - para os pedidos de competência da Secretaria cenciamento; do protocolo do pedido do Alvará de Execução,
Municipal de Licenciamento 17: II - para os pedidos de competência das Pre- caso o processo não tenha sido indeferido, a
REFERÊNCIAS feituras Regionais: obra pode ser iniciada, sendo de inteira res-
EXTERNAS ponsabilidade do proprietário ou possuidor e
17 Conforme Decreto Nº 57.576, a Secretaria Muni- a) Supervisor Técnico de Uso do Solo e Li- profissionais envolvidos a adequação da obra
citadas ao longo cipal de Licenciamento (SEL) teve suas atribuições cenciamento; às posturas municipais.
do texto fundidas com a Secretaria Municipal de Desenvol-
vimento Urbano (SMDU), tornando-se em janeiro b) Coordenador de Planejamento e Desen- § 2º Quando solicitado Alvará de Aprovação e de
de 2017 a atual Secretaria Municipal de Urbanismo volvimento Urbano; Execução em conjunto, o prazo para a decisão
e Licenciamento (SMUL).
é de 120 (cento e vinte) dias.
c) Prefeito Regional.
§ 3º Nos casos de incidência de outorga onerosa,
§ 1º Cabe recurso à autoridade imediatamente
a) Diretor de Divisão Técnica; o início da obra fica condicionado à comprova-
superior àquela que proferiu a decisão.
ção de seu pagamento.
b) Coordenador;
§ 2º A competência para a apreciação dos
Art. 59. O direito do início de obras se dará
c) Secretário Municipal de Licenciamento; pedidos e decisão em primeira instância pode
após 30 (trinta) dias do protocolo do pedido
ser delegada aos técnicos e chefes de seção,
II - para os pedidos de competência das Sub- de Alvará de Execução ou 120 (cento e vinte)
mediante portaria do Secretário Municipal de
prefeituras: dias do protocolo do pedido de Alvará de
Urbanismo e Licenciamento ou do Secretário
Aprovação e Execução, exceto quando:
Municipal das Prefeituras Regionais, mantida
a) Supervisor Técnico de Uso do Solo e Licen-
ciamentos; a competência originária para a apreciação I - indeferido o pedido;
e decisão dos recursos.
b) Coordenador de Planejamento e Desenvol- II - incidir outorga onerosa.
vimento Urbano; § 3º Os despachos do Secretário Municipal de
Urbanismo e Licenciamento e dos Prefeitos § 1º A contagem dos prazos previstos no
c) Subprefeito. Regionais em grau de recurso, bem como o “caput” deste artigo fica suspensa durante
decurso do prazo recursal encerram defini- transcurso do prazo de atendimento de “co-
§ 1º Cabe recurso à autoridade imediatamente tivamente a instância administrativa. munique-se”.
superior àquela que proferiu a decisão.
§ 4º O recurso intempestivo será indeferido § 2º Para os fins do “caput” deste artigo, será
§ 2º A competência para a apreciação dos pe- considerada início das obras qualquer inter-
de imediato em primeira instância admi-
didos e decisão em primeira instância pode venção para a execução das obras relaciona-
nistrativa.
ser delegada aos técnicos e chefes de seção, das no artigo 23 do COE.
mediante portaria do Secretário Municipal de § 5º No licenciamento da edificação que en-
Licenciamento ou do Secretário Municipal de volver simultaneamente o parcelamento do § 3º Será de inteira responsabilidade do pro-
Coordenação das Subprefeituras, mantida a solo como Plano Integrado, os pedidos de prietário ou possuidor e profissionais habili-
competência originária para a apreciação e loteamento, desmembramento e reparcela- tados a eventual necessidade de adequação
decisão dos recursos. mento ficam sujeitos às instâncias do “caput” da obra às posturas municipais.
deste artigo.
§ 3º Os despachos do Secretário Municipal de
Licenciamento e dos Subprefeitos em grau de • Art. 70. O prazo para a decisão dos pedidos
SEÇÃO III - DOS
TEXTO DA LEI PROCEDIMENTOS
recurso, bem como o decurso do prazo recursal não pode exceder 90 (noventa) dias, inclusive
encerram definitivamente a instância admi- quando se tratar de recurso.
nistrativa.
ESPECIAIS
§ 1º Prazos diferentes podem ser fixados por
Art. 58. As instâncias administrativas para a ato do Executivo, em função da complexidade Art. 72. O Executivo regulamentará, no prazo de
apreciação e decisão dos pedidos de que trata da análise do pedido. 90 (noventa) dias, os procedimentos, exigências
este Código, protocolados a partir da data de e prazos diferenciados para exame de pedidos
TEXTO § 2º O curso do prazo fixado no “caput” deste relativos ao licenciamento de:
sua vigência, são as seguintes:
DO DECRETO artigo fica suspenso durante a pendência do
I - para os pedidos de competência da Secreta- atendimento, pelo interessado, das exigências I - empreendimento da Administração Pública
ria Municipal de Urbanismo e Licenciamento: feitas no “comunique-se”. Direta e Indireta;
32
INDICAÇÃO DE CAPÍTULO
COMO ERA
LEI E DECRETO
LEI 11.228/92 · DECRETO 32.329/92 · ANISTIA LEI 11.522/9424 INDICAÇÃO
DE CONTEÚDO
RECONSIDERAÇÃO
PEDIDO INICIAL RECURSO
DE DESPACHO
RECONSIDERAÇÃO
PEDIDO INICIAL RECURSO
DE DESPACHO
COMO FICOU
33
DIAGRAMAS
EXPLICATIVOS
LEI Nº 16.642/17
DECRETO Nº 57.776/17*
16
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
LEI Art. 1º - Art. 2º DECRETO Art. 1º - Art. 4º CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
Art. 1º Fica aprovado o Código de Obras e Edi- IV - CCIR – Certificado de Cadastro de Imó- XXVI - SMPR – Secretaria Municipal das Pre-
ficações do Município de São Paulo – COE, que vel Rural; feituras Regionais;
disciplina, no Município de São Paulo, as regras
gerais a serem observadas no projeto, no licen- V - CEPAC – Certificado de Potencial Adicional XXVII - SMUL – Secretaria Municipal de Ur-
Construtivo; banismo e Licenciamento;
ciamento, na execução, na manutenção e na
utilização de obras, edificações e equipamen- VI - COE – Código de Obras e Edificações; XXVIII - TEV/COE – Taxa para Exame e Verifi-
tos, dentro dos limites do imóvel, bem como cação dos Pedidos de Documentos de Controle
os respectivos procedimentos administrativos, VII - CREA– Conselho Regional de Engenharia
da Atividade Edilícia.
executivos e fiscalizatórios, sem prejuízo do dis- e Agronomia;
posto na legislação estadual e federal pertinente. Art. 3º Enquadram-se como processos es-
VIII - DIS – Decreto de Declaração de Inte-
peciais, com procedimento definido neste
Art. 1º Este decreto regulamenta os procedi- resse Social;
decreto, os pedidos de emissão dos seguintes
mentos administrativos e executivos e fixa as documentos de controle da atividade edilícia
IX - DOC – Diário Oficial da Cidade;
regras gerais e específicas a serem obedecidas previstos no artigo 12 do COE:
no projeto, licenciamento, execução, manu- X - DUP – Decreto de Declaração de Utilidade
tenção, utilização e fiscalização de obras, Pública; I - Alvará de Aprovação;
edificações, equipamentos, obras comple-
XI - ISS – Imposto Sobre Serviços de Qualquer II - Alvará de Execução;
mentares, terraços e mobiliários, dentro dos
limites dos imóveis em que se situam, nos Natureza; III - Projeto Modificativo;
termos do disposto na Lei n.º 16.642, de 9 XII - IEOS – Intimação para Execução de
de maio de 2017, que aprovou o Código de IV - Certificado de Conclusão;
Obras e Serviços;
Obras e Edificações do Município de São V - Certificado de Regularização;
Paulo – COE. XIII - IT – Instrução Técnica (Corpo de Bom-
beiros); VI - Certificado de Acessibilidade;
§ 1º Integram este decreto os anexos a seguir
discriminados: XIV - LOE – Legislação de Obras e Edificações, VII - Certificado de Segurança;
incluindo o COE;
I - Anexo I – Disposições Técnicas; VIII - Alvará de Autorização;
XV - LPUOS – Legislação de Parcelamento,
II - Anexo II – Desenhos; IX - Cadastro de Equipamento;
Uso e Ocupação do Solo;
III - Anexo III – Tabela de Multas; X - Manutenção de Equipamento;
XVI - NEC – Notificação de Exigências Com-
IV - Anexo IV – Tabelas Relativas às Áreas plementares; XI - Ficha Técnica;
Não Computáveis. XVII - NT – Norma Técnica, expedida por XII - Diretrizes de Projeto.
§ 2º Os modelos de projeto simplificado, qua- órgão competente, exceto ABNT;
Art. 4º Compete à Secretaria Municipal de
dros, legendas, documentos e declarações XVIII - NTO – Norma Técnica Oficial (regis- Urbanismo e Licenciamento a análise e de-
para instruir cada um dos pedidos de emissão trada na Associação Brasileira de Normas cisão dos pedidos de documentos de controle
de documentos de atividade edilícia de que Técnicas – ABNT); da atividade edilícia de que tratam o COE e
trata o COE serão fixados mediante portaria
este decreto.
da Secretaria Municipal de Urbanismo e Li- XIX - OU – Operação Urbana;
cenciamento – SMUL. § 1º A competência de análise e decisão pode-
XX - OUC – Operação Urbana Consorciada;
rá ser transferida às PRs e SMPR por decreto,
Art. 2º Para os fins deste decreto, os órgãos,
XXI - PDE – Plano Diretor Estratégico; em razão da metragem da área, da lotação
entidades e expressões serão identificados
ou da categoria de uso.
pelas seguintes siglas ou abreviaturas: XXII - PR – Prefeitura Regional;
§ 2º Ficam mantidas as delegações de com-
I - ART – Anotação de Responsabilidade Téc- XXIII - Prefeitura – Prefeitura do Município
petências às PRs e SMPR, até a revisão dos
nica perante o CREA; de São Paulo;
respectivos decretos de delegação de com-
II - AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de XXIV - RRT – Registro de Responsabilidade petência em vigor.
Bombeiros; Técnica perante o CAU;
Art. 2º A análise dos projetos e dos pedidos de
III - CAU – Conselho de Arquitetura e Ur- XXV - SLCe – Sistema de Licenciamento Ele- documentos de controle da atividade edilícia
banismo; trônico de Construção; deve ser efetuada quanto à sua observância:
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LEI Art. 3º - Art. 3º DECRETO Art. 4º - Art. 4º CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
I - às normas do Plano Diretor Estratégico – Art. 3º Para fins de aplicação das disposições XI - edificação transitória: edificação de cará-
LEI E DECRETO
PDE 1, da Legislação de Parcelamento, Uso e deste Código ficam adotadas as seguintes de- ter não permanente, passível de montagem,
Ocupação do Solo – LPUOS 2 e das Operações finições: desmontagem e transporte;
Urbanas Consorciadas – OUC 3;
I - acessibilidade: condição de utilização, com XII - embargo: ordem de paralisação dos tra-
segurança e autonomia, total ou assistida, por balhos na obra ou serviço em execução sem
1 Plano Diretor Estratégico – PDE (Lei nº 16.050, pessoa com deficiência ou com mobilidade a respectiva licença ou por desatendimento
de 31 de julho de 2014), dispõe sobre a Política de reduzida, de edificação, espaço, mobiliário e à Legislação de Obras e Edificações – LOE ou
Desenvolvimento Urbano, o Sistema de Planeja- equipamento; LPUOS;
mento Urbano e o Plano Diretor Estratégico do
Município de São Paulo e aplica-se à totalidade II - acessível: edificação, espaço, mobiliário e XIII - equipamento: elemento não considerado
do seu território. equipamento que possa ser utilizado e vivencia- como área construída, destinado a guarnecer
2 Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo do por qualquer pessoa, inclusive aquela com ou completar uma edificação, a ela se inte-
– LPUOS (Lei nº 16.402, de 22 de março de 2016) deficiência ou mobilidade reduzida, conforme grando, tais como equipamentos mecânicos de
Dispõe sobre o parcelamento, o uso e a ocupação os parâmetros definidos em norma técnica transporte, tanques de armazenagem, bombas
do solo no território do Município de São Paulo de pertinente; e sistemas de energia, aquecimento solar e a
acordo com o Plano Diretor Estratégico – PDE, e
gás, podendo ser:
legislação correlata. III - adaptação razoável: modificações e ajustes
3 Operação Urbana / Operação Urbana Consor- necessários e adequados que não acarretem a) equipamento permanente: equipamento de
ciada – OU / OUC são instrumentos cujas diretrizes ônus desproporcional ou indevido, quando caráter duradouro;
são previstas pelo PDE e aprovadas mediante lei requeridos em cada caso, a fim de assegurar
municipal, realizadas sob a coordenação do Poder b) equipamento transitório: equipamento de
que as pessoas com deficiência ou mobilidade
Público, envolvendo a iniciativa privada, empresas
reduzida possam gozar ou exercer, em igualdade caráter não permanente, passível de montagem,
prestadoras de serviços públicos, moradores e desmontagem e transporte;
usuários do local, em perímetro delimitado do de oportunidades com as demais pessoas, os
território a fim de conferir melhorias urbanísticas direitos humanos e liberdades fundamentais; XIV - interdição: ordem e ato de fechamento e
que atendam às demandas sociais, ambientais e
desocupação do imóvel em situação irregular
econômicas existentes. IV - alinhamento: linha de divisa entre o terreno
ou de risco em relação às condições de estabi-
e o logradouro público;
lidade, segurança ou salubridade;
V - andar: volume compreendido entre dois
XV - mobiliário: elemento construtivo que não
II - aos planos de melhoramento viário apro- pavimentos consecutivos ou entre o pavimento
e o nível superior de sua cobertura; se enquadra como edificação ou equipamento,
vados;
tais como:
III - às servidões administrativas; • VI - ático: parte do volume superior de uma
edificação, destinada a abrigar casa de máqui- a) guarita e módulo pré-fabricado;
IV - às restrições decorrentes das declarações nas, piso técnico de elevadores, equipamentos,
de utilidade pública e de interesse social;
• b) jirau, elemento constituído de estrado ou
caixa d’água e circulação vertical; passadiço, instalado a meia altura em com-
V - às limitações decorrentes do tombamento partimento;
• VII - beiral: prolongamento da cobertura que se
e da preservação de imóveis; sobressai das paredes externas da edificação; c) abrigo ou telheiro sem vedação lateral em pelo
VI - às regras para mitigar o impacto ambiental VIII - canteiro de obras: espaço delimitado pelo menos 50% (cinquenta por cento) do perímetro;
e de vizinhança; tapume, destinado ao preparo e apoio à execu- d) estufas, quiosques, viveiros de plantas, chur-
ção da obra ou serviço, incluindo os elementos rasqueiras;
VII - às restrições para a ocupação de áreas com
provisórios que o compõem, tais como estande
risco ou contaminadas;
de vendas, alojamento, escritório de campo, e) dutos de lareiras;
VIII - a quaisquer leis ou regulamentos relacio- depósitos, galeria, andaime, plataforma e tela
nados às características externas da edificação protetora visando à proteção da edificação vi-
• f) pérgulas;
ou equipamento e sua inserção na paisagem zinha e logradouro público; XVI - movimento de terra: modificação do perfil
urbana; do terreno ou substituição do solo em terrenos
IX - demolição: total derrubamento de uma
alagadiços ou que implique em alteração topo-
IX - às exigências relativas às condições de segu- edificação;
gráfica superior a 1,50 m (um metro e cinquenta
rança de uso das edificações com alto potencial
X - edificação: obra coberta destinada a abri- centímetros) de desnível ou a 1.000,00 m³ (mil
de risco de incêndios e situações de emergência.
gar atividade humana ou qualquer instalação, metros cúbicos) de volume;
equipamento e material;
19
LEI Art. 3º - Art. 3º DECRETO Art. 5º - Art. 5º CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
XVII - muro de arrimo: muro resistente, que percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, XXXVI - uso privado: espaço ou compartimento
trabalha por gravidade ou flexão, construído pessoa com criança de colo e obeso; de utilização exclusiva da população perma-
para conter maciço de terra, empuxo das águas nente da edificação;
de infiltração, sobrecarga de construção, so- XXVII - reconstrução: obra destinada à recu-
peração e recomposição de uma edificação, XXXVII - uso restrito: espaço, compartimento,
breaterro e situações similares;
motivada pela ocorrência de incêndio ou outro ou elemento interno ou externo, disponível
• XVIII - obra complementar: edificação secun- sinistro, mantendo-se as características ante- estritamente para pessoas autorizadas.
dária ou parte da edificação que, funcionalmen- riores, observadas as condições de adaptação
te, complemente a atividade desenvolvida no Parágrafo único. Ficam também adotadas as
à segurança de uso e de acessibilidade estabe-
imóvel, tais como: lecidas nesta lei; seguintes abreviações:
20
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
LEI E DECRETO
XVIII, XVIII, XXXIV e XXXV
Para fins de aplicação das disposições deste Código ficam adotadas as seguintes definições:
ÁTICO BEIRAL
Parte do volume superior de uma Prolongamento da cobertura
edificação, destinada a abrigar que se sobressai das paredes
casa de máquinas, piso técnico externas da edificação.
de elevadores, equipamentos,
caixa d’água e circulação vertical.
JIRAU PÉRGULA
Elemento constituído de estrado Estrututura composta por vigas
ou passadiço, instalado a meia e colunas descobertas.
altura em compartimento.
21
22
CAPÍTULO II – DO CONTROLE DA
ATIVIDADE EDILÍCIA
SEÇÃO I – DAS RESPONSABILIDADES E DOS DIREITOS
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LEI Art. 7º - Art. 11 DECRETO Art. 9º - Art. 11 CAPÍTULO II – DO CONTROLE DA ATIVIDADE EDILÍCIA
sente a certidão da matrícula ou, quando for o decreto regulamentar e das normas técnicas prejuízo da responsabilização do profissional
LEI E DECRETO
caso, da transcrição emitida pelo Cartório de aplicáveis, submetendo-se às penalidades pre- anterior.
Registro de Imóveis, acompanhada de cópia vistas nesta lei.
§ 4º No caso de alteração do projeto com si-
de um dos seguintes documentos:
Art. 9º Somente o profissional habilitado no multânea troca do seu responsável técnico, o
I - contrato particular com autorização expres- CREA ou CAU, o proprietário ou o possuidor profissional inicial deverá ser comunicado do
sa do proprietário para obter o documento de e seus representantes poderão tratar, perante ocorrido.
controle da atividade edilícia para o imóvel; a Prefeitura, de assuntos relacionados com
Art. 10. A baixa, a assunção e a transferência
o projeto ou obra de sua responsabilidade.
II - compromisso ou promessa de compra e de responsabilidade técnica ocorrem na data
venda, registrado ou averbado no Cartório Parágrafo único. Durante a análise do pedido, da apresentação da devida comunicação à
de Registro de Imóveis; fica assegurado, ao profissional habilitado, Prefeitura.
proprietário ou possuidor e seus representan-
III - contrato representativo da relação jurídi- tes o atendimento pessoal pelo técnico mu- Parágrafo único. No caso de baixa de res-
ca existente entre o proprietário e o possuidor ponsabilidade técnica, em pedidos de Alvará
nicipal encarregado de sua análise, ficando
ou detentor do imóvel; de Execução, o proprietário ou possuidor
facultada a indicação de outro profissional
deverá ser comunicado, pela Prefeitura, para
IV - escritura definitiva de transmissão da habilitado para este fim.
apresentar o novo responsável técnico pela
propriedade ainda não registrada perante o
Art. 8º Considera-se profissional habilitado o obra no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena
Cartório de Registro de Imóveis;
técnico registrado perante os órgãos federais de indeferimento.
V - decisão judicial reconhecendo o direito de fiscalizadores do exercício profissional, respei-
tadas as atribuições e limitações consignadas Art. 9º A observância das disposições deste
usucapião ainda não transitada em julgado,
por aqueles organismos. Código não desobriga o profissional do cum-
desde que acompanhada do respectivo laudo primento das normas disciplinadoras de sua
pericial contendo a descrição e a caracteri-
• § 1º O profissional habilitado pode assumir as regular atuação, impostas pelo respectivo con-
zação do imóvel. funções de: selho profissional, e daquelas decorrentes da
§ 1º O proprietário do imóvel poderá suprir legislação federal, estadual e municipal.
I - responsável técnico pelo projeto, sendo res-
a ausência dos documentos mencionados no Parágrafo único. A Prefeitura se exime do re-
ponsável pelo atendimento à legislação perti-
“caput” deste artigo mediante autorização nente na elaboração do projeto, pelo conteúdo conhecimento dos direitos autorais ou pessoais
expressa em favor do possuidor do imóvel.
das peças gráficas e pelas especificações e exe- referentes à autoria do projeto e à responsabi-
§ 2º No caso de pedido relativo à residên- quibilidade de seu trabalho; lidade técnica.
cia unifamiliar, para o possuidor exercer os
II - responsável técnico pela obra, sendo respon- Art. 10. A Prefeitura não se responsabiliza pela
direitos previstos no COE, poderá instruir sável pela correta execução da obra de acordo estabilidade da edificação e do equipamento ou
os requerimentos com o compromisso ou com o projeto aprovado e pela instalação e por qualquer sinistro ou acidente decorrente
promessa de compra e venda ou de cessão de
manutenção do equipamento, observadas as de deficiências do projeto, de sua execução ou
quaisquer direitos ou recibo de pagamento
normas técnicas aplicáveis, zelando por sua instalação, bem como de sua utilização.
de aquisição total ou parcial, independente-
segurança e assumindo as consequências diretas
mente de autenticação, reconhecimento de Art. 11. Os responsáveis técnicos, nos limites
e indiretas advindas de sua atuação.
firma ou registro em cartório. de sua atuação, respondem pela correta exe-
• § 2º O profissional habilitado pode atuar indi- cução da obra e instalação de equipamentos
Art. 7º Todos os pedidos de documentos de con-
vidual ou solidariamente e como pessoa física segundo as Normas Técnicas – NTs vigentes,
trole da atividade edilícia devem ser subscritos
ou responsável por pessoa jurídica, facultado pela estabilidade da edificação e equipamento
pelo proprietário ou possuidor em conjunto ao mesmo profissional a assunção das funções e por qualquer sinistro ou acidente decorrente
com um profissional habilitado. de responsável técnico pelo projeto, de respon- de deficiências de projeto, de execução e de
§ 1º A veracidade das informações e documentos sável técnico pela obra, de responsável pela instalação.
apresentados nos pedidos e cadastro de que instalação do equipamento e de responsável
Art. 11. A conformidade do projeto às normas
trata este Código é de inteira responsabilidade pela manutenção do equipamento.
técnicas gerais e específicas de construção e
do proprietário ou possuidor e do profissional
§ 3º Fica facultada a transferência da responsa- às disposições legais e regulamentares aplicá-
habilitado.
bilidade profissional, sendo obrigatória em caso veis aos aspectos interiores das edificações é
§ 2º O proprietário, o possuidor e o profissional de impedimento do técnico atuante, assumindo de responsabilidade exclusiva do responsável
habilitado ficam obrigados à observância das o novo profissional, perante a Prefeitura, a técnico pelo projeto, de acordo com a declara-
disposições deste Código, das regras indispensá- responsabilidade pela parte já executada, sem ção de responsabilidade a ser apresentada nos
veis ao seu cumprimento fixadas no respectivo termos deste Código.
25
LEI Art. 12 - Art. 13 DECRETO Art. 12 - Art. 13 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
§ 1º O projeto de edificação ou equipamento V - reconstrução de edificação regular, no todo CAU do responsável técnico pelo projeto e
deve observar as disposições técnicas estabe- ou em parte; do responsável técnico pela obra, quando
lecidas no Anexo I deste Código, independen- for o caso, além da indicação do número de
VI - execução de muro de arrimo quando des-
temente da demonstração nas peças gráficas contribuinte relativo ao terreno, constante do
vinculado de obra de edificação;
apresentadas, bem como estar em consonância carnê do IPTU, ou, no caso de área rural, do
com a legislação estadual e federal aplicável e VII - movimento de terra quando desvinculado CCIR, e indicação do objeto do pedido, além
as normas pertinentes. de obra de edificação. de outros documentos fixados em portaria 4,
nos termos do § 2º do artigo 1º deste decreto.
§ 2º O projeto de segurança de uso deve observar § 2º Estão sujeitas a certificado as seguintes
as disposições estabelecidas nas normas perti- atividades: PORTARIA
nentes ao sistema construtivo e de estabilidade, 4 Ver documentação na Portaria, cap. 2 e 3.
condições de escoamento, condições construti- I - conclusão de obra licenciada;
vas especiais de segurança de uso, potencial de
II - regularização de edificação existente;
risco, instalações elétricas e sistema de proteção
Parágrafo único. Os pedidos de expedição
contra descargas atmosféricas, equipamentos III - adaptação de edificação existente às con-
e sistemas de segurança contra incêndio e aos por via eletrônica seguirão os procedimentos
dições de acessibilidade;
definidos em sua regulamentação especifica.
sistemas complementares.
IV - adaptação de edificação existente às con-
§ 3º Podem ser aceitas outras soluções técnicas, dições de segurança de uso.
• Art. 13. Não estão sujeitas a licenciamento, nos
termos deste Código, a execução de:
com igual ou superior desempenho em relação
ao estabelecido neste Código, desde que devi- § 3º Estão sujeitas a autorização:
Art. 13. São de inteira responsabilidade do
damente justificadas. I - implantação ou utilização de edificação tran- proprietário ou possuidor, e quando for o
sitória ou equipamento transitório; caso, do profissional habilitado, as obras e
§ 4º O projeto deve observar as normas especí-
serviços relacionados no artigo 13 do COE.
ficas e aquelas emitidas pelas concessionárias II - utilização temporária de edificação licen-
de serviços públicos, tais como de água, esgoto, ciada para uso diverso; I - obra e serviço de reparo e limpeza;
energia elétrica e gás.
III - avanço de tapume sobre parte do passeio II - restauro, entendido como a recuperação de
público; imóvel sob o regime de preservação municipal,
SEÇÃO II - DOS estadual ou federal, de modo a lhe restituir as
DOCUMENTOS DE IV - avanço de grua sobre o espaço público; características originais, a ser autorizado pelo
órgão competente 5;
CONTROLE DA ATIVIDADE V - instalação de canteiro de obras e estande
de vendas em imóvel distinto daquele em que
EDILÍCIA a obra será executada. 5 Conselho Municipal de Preservação do Patrimô-
nio Histórico – CONPRESP Tem como atribuição
Art. 12. A atividade edilícia depende de controle § 4º Estão sujeitas a cadastro e manutenção os
deliberar sobre os tombamentos de bens móveis
a ser exercido por meio da emissão de alvará, seguintes equipamentos: e imóveis, definir área envoltória destes bens, etc.
certificado, autorização ou registro em cadastro
I - equipamento mecânico de transporte per- Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico
de acordo com o tipo de obra, serviço e equipa-
manente, tais como elevador, escada rolante e Arqueológico, Artístico e Turístico – CONDE-
mento a ser executado ou instalado, mediante PHAAT Tem a função de proteger, valorizar e
plataforma de elevação;
procedimento administrativo e a pedido do divulgar o patrimônio cultural no Estado de São
interessado. II - tanque de armazenagem, bomba, filtro de Paulo. Nessa categoria se encaixam bens mó-
veis, imóveis, edificações, monumentos, bairros,
combustível e equipamentos afins;
§ 1º Estão sujeitas a alvará de aprovação e exe- núcleos históricos, áreas naturais, bens imate-
cução as seguintes atividades: III - equipamento de sistema especial de se- riais, dentre outros.
26
CAPÍTULO II – DO CONTROLE DA ATIVIDADE EDILÍCIA
LEI E DECRETO
Para fins de aplicação das disposições deste Código, considera-se:
Obras complementares Saliência como jardineira, Marquise em balanço que Muro no alinhamento Muro de arrimo com
à edificação com área floreira, brise com até 0,4 m avance até 50% das faixas e de divisa altura máxima de 2 m
construída máxima de 30 m² de profundidade; beiral de recuo obrigatório e
com até 1,5 m de largura. com área máxima de 30 m²
Espelho d’água, poço Piscina em residência Material de revestimento Passagem coberta com Mobiliários definidos
e fossa unifamiliar / unidade exterior de parede e piso largura máxima de 3 m e pelo Art. 3º Inciso XV da
em conjunto de ou de cobertura ou telhado sem vedação lateral Lei (guarita, jirau, estufa,
habitações agrupadas quiosque, churrasqueira,
horizontalmente pérgula, etc)
27
LEI Art. 14 - Art. 15 DECRETO Art. 14 - Art. 16 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
Art. 14. O restauro da edificação, para a res- VII - substituição de material de revestimento da expedição dos documentos de que trata
tituição de suas características originais, de- exterior de parede e piso ou de cobertura ou o artigo 12 do COE.
pende de autorização do órgão de preservação telhado;
das esferas municipal, estadual e federal. § 1º O disposto neste artigo não dispensa a
VIII - passagem coberta com largura máxima necessidade de submissão e anuência dos
Parágrafo único. Havendo necessidade de de 3 m (três metros) e sem vedação lateral. órgãos competentes, nas seguintes hipóteses:
reforma ou adaptação além das características
Art. 15. Também é considerada de baixo im- I - empreendimento que dependa de contra-
originais da edificação, será necessário seu
licenciamento, nos termos do COE e deste pacto a instalação do mobiliário definido partida financeira mediante o pagamento de
decreto. no COE dentro dos limites do inciso II do outorga onerosa do potencial construtivo
artigo 102 e Tabela 2 – Mobiliário do Anexo adicional, transferência de potencial cons-
III - alteração do interior da edificação que não IV deste decreto. trutivo ou vinculação de CEPACs em áreas
implique modificação na estrutura que interfira de OU e OUC;
na estabilidade da construção; • § 2º Não se considera de baixo impacto urba-
nístico a obra que venha a causar modificação II - empreendimento gerador de impacto
IV - modificação do interior da edificação que na estrutura da edificação e aquela executada ambiental;
não implique na redução das condições de aces- em imóvel:
sibilidade e segurança existentes; III - empreendimento gerador de impacto
I - sob o regime de preservação cultural, histó- de vizinhança;
V - execução de obra e serviço de baixo impacto rica, artística, paisagística ou ambiental ou em
urbanístico de acordo com o disposto neste vias de preservação, de interesse municipal, IV - empreendimento que envolva usos es-
peciais ou incômodos.
Código. estadual ou federal;
§ 2º As obras executadas em imóvel sob o
• § 1º Consideram-se de baixo impacto urbanís- II - situado em área envoltória de imóvel referido
regime de preservação cultural, histórica,
tico, dentre outras, a: no inciso I deste parágrafo.
artística, paisagística ou ambiental ou com
I - construção e demolição de obras comple- § 3º As obras de que trata o § 2º deste artigo abertura de processo de tombamento por
mentares à edificação com área construída de, devem ser aprovadas por órgão de preservação órgão municipal, estadual ou federal devem
no máximo, 30,00 m² (trinta metros quadrados); municipal, estadual ou federal, conforme for ser aprovadas pelos respectivos órgãos de
o caso, e devem ser adaptadas às condições de preservação, conforme for o caso.
II - instalação de saliência, com as seguintes segurança de uso e de acessibilidade estabele-
características e dimensões em relação ao plano § 3º O disposto neste artigo não dispensa a
cidas neste Código.
da fachada da edificação: necessidade de elaboração do projeto e do
§ 4º Quando forem necessárias as obras de acompanhamento da obra por profissional
a) elemento arquitetônico, ornato, jardineira,
adaptação previstas no § 3º deste artigo, deve habilitado, cabendo aos mesmos a assunção
floreira, brise, aba horizontal e vertical, com até
ser solicitada a aprovação do projeto de reforma das responsabilidades previstas no COE.
0,40 m (quarenta centímetros) de profundidade;
ou de reconstrução, conforme o caso.
b) beiral da cobertura com até 1,50 m (um metro SUBSEÇÃO I - DO ALVARÁ DE
§ 5º A obra e serviço de baixo impacto urbanísti-
e meio) de largura; co nos termos deste artigo não são considerados APROVAÇÃO
c) marquise em balanço, não sobreposta, que para o cálculo da taxa de ocupação e não são
avance no máximo até 50% (cinquenta por cen- descontados no cálculo de áreas permeáveis Art. 15. Mediante procedimento administrativo
to) das faixas de recuo obrigatório e com área do projeto. e a pedido do proprietário ou do possuidor do
máxima de 30,00 m² (trinta metros quadrados); imóvel, a Prefeitura emite Alvará de Aprovação,
Art. 14. A atividade edilícia em imóvel da União,
que licencia o projeto para:
III - construção de muro no alinhamento e de do Estado e do Município e de suas respectivas
divisa; autarquias universitárias independe da expedi- I - construção de edificação nova;
ção dos documentos de que trata este Código,
IV - construção de muro de arrimo com altura ficando, no entanto, sujeita ao atendimento II - reforma de edificação existente;
máxima de 2,00 m (dois metros); de suas disposições e da legislação pertinente III - requalificação de edificação existente.
à matéria.
V - construção de espelho d’água, poço e fossa;
Parágrafo único. O Alvará de Aprovação deve
Art. 16. A construção e reforma em imóvel incluir, quando necessário à implantação do
VI - construção de piscina em edificação resi-
de propriedade da União, do Estado ou do projeto, as informações relativas à previsão de:
dencial unifamiliar e unidade habitacional no
Município, bem como de suas respectivas
conjunto de habitações agrupadas horizon-
autarquias universitárias, independe do li- I - demolição parcial ou total do existente;
talmente;
cenciamento edilício do empreendimento e
II - execução de muro de arrimo;
28
LEI Art. 16 - Art. 19 DECRETO Art. 17 - Art. 18 CAPÍTULO II – DO CONTROLE DA ATIVIDADE EDILÍCIA
III - execução de movimento de terra; apurada no levantamento topográfico, o Alva- V - quadro de áreas e demonstrativos do aten-
LEI E DECRETO
rá de Aprovação pode ser emitido, ficando a dimento ao PDE e LPUOS;
IV - instalação de equipamento mecânico de emissão do Alvará de Execução condicionada à
transporte permanente, tanque de armaze- apresentação da certidão de matrícula do imóvel VI - informação sobre o manejo arbóreo, quando
nagem, bomba, filtro de combustível e equi- for o caso;
com dimensões e área retificadas.
pamentos afins e de equipamento de sistema
VII - demonstração do atendimento às dispo-
especial de segurança da edificação, nos termos Art. 17. Nos pedidos de Alvará de Aprovação 6,
sições deste Código.
deste Código; além dos documentos previstos no artigo 16
do COE e no artigo 12 deste decreto, deverão § 1º No caso de projetos para usos não residen-
V - (VETADO)
ainda conter: cial especial ou incomodo à vizinhança residen-
Art. 16. O pedido de Alvará de Aprovação deve I - as peças gráficas do projeto simplificado cial definido na LPUOS, a planta apresentada
ser instruído com: deverá conter ainda:
necessárias para o perfeito entendimento do
I - documentação referente ao imóvel; projeto, contemplando todos os elementos I - identificação das rotas de fuga;
pertinentes à caracterização da obra, fixados
II - peças gráficas do projeto simplificado assi- em portaria; II - localização das escadas de segurança;
nadas por profissional habilitado, conforme es-
II - a planta de levantamento planialtimé- III - localização da circulação comum hori-
tabelecido neste Código e decreto regulamentar;
trico elaborada por profissional habilitado, zontal;
III - levantamento topográfico elaborado por numerada na sequência das demais folhas
profissional habilitado, de acordo com os re- IV - cálculo da lotação dos pavimentos e do es-
do projeto simplificado, em escala adequada,
coamento da população segundo as condições
quisitos técnicos a serem regulamentados; fixados em portaria;
estabelecidas no item 6 do Anexo I desta lei.
IV - declaração assinada pelo profissional ha- III - as declarações assinadas pelos profissio-
§ 2º Ato do Executivo deve regulamentar a forma
bilitado, atestando a conformidade do projeto nais habilitados, fixadas em portaria.
de apresentação e representação do projeto
no que diz respeito aos aspectos interiores da
simplificado, de acordo com o porte e comple-
edificação em relação às disposições deste Có- PORTARIA
digo e legislação correlata; xidade dos empreendimentos.
6 Ver documentação na Portaria, cap. 3, seção 3.A.
V - declaração assinada pelo profissional habi- • Art. 18. O Alvará de Aprovação perde a eficácia
em 2 (dois) anos contados da data da publicação
litado, atestando a conformidade das condições
§ 1º As peças gráficas de projetos que se en- do despacho de deferimento do pedido, de-
de instalação de equipamento mecânico de
quadrem como Polos Geradores de Tráfe- vendo, neste prazo, ser solicitado o respectivo
transporte permanente, tanque de armazena-
gem, filtro, bomba de combustível e equipamen- go – PGT, Empreendimentos Geradores de Alvará de Execução.
tos afins e de sistema especial de segurança da Impacto de Vizinhança – EGIV e Empreen-
Parágrafo único. Quando se tratar de edifica-
edificação em relação às normas e legislação dimentos Geradores de Impacto Ambiental
ção constituída de mais de um bloco isolado, o
pertinente, quando for o caso. – EGIA deverão observar a representação
prazo do Alvará de Aprovação fica dilatado por
gráfica dos elementos mencionados no §1º
§ 1º Se uma edificação for constituída por um mais 1 (um) ano para cada bloco excedente, até
do artigo 17 do COE.
conjunto de blocos cujos projetos forem elabo- o prazo máximo de 5 (cinco) anos.
rados por profissionais diferentes, respondem § 2º A critério dos profissionais envolvidos,
poderá ser definida a responsabilidade indi-
• Art. 19. O Alvará de Aprovação pode ser reva-
eles solidariamente pela implantação de todo lidado desde que o projeto aprovado atenda à
o conjunto. vidualizada pelo projeto de cada bloco e pela
legislação em vigor por ocasião do deferimento
implantação de todo conjunto.
§ 2º Somente são aceitas divergências de até do pedido de revalidação.
5% (cinco por cento) entre as dimensões e Art. 17. As peças gráficas do projeto simplificado
Parágrafo único. Se houver necessidade de
área constantes do documento de proprieda- devem conter:
análise técnica em função da edição de legisla-
de apresentado e as apuradas no levantamento ção posterior, deve ser solicitado novo alvará.
I - implantação da edificação;
topográfico.
II - planta baixa do perímetro de todos os an- Art. 18. O Alvará de Aprovação prescrito pode
§ 3º Quando dentro do limite estabelecido no § ser revalidado desde que o projeto aprovado
dares;
2º deste artigo, são observados os índices fixa- atenda a legislação em vigor por ocasião do
dos pelo PDE e LPUOS em relação às menores III - corte esquemático; deferimento do pedido de revalidação.
dimensões e área apuradas.
IV - no caso de reforma com alteração de área, § 1º Se houver necessidade de análise técnica
§ 4º Havendo divergência superior a 5% (cinco a indicação das edificações existentes e dos em função da edição de legislação posterior,
por cento) entre qualquer dimensão ou área acréscimos ou decréscimos de área; deverá ser solicitado novo alvará.
constante do documento de propriedade e a
29
LEI Art. 20 - Art. 25 DECRETO Art. 19 - Art. 19 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
§ 2º Os casos que se enquadrarem no ”caput” VII - movimento de terra quando desvinculado § 2º Quando o pedido abranger a instalação
deste artigo, sob nenhuma hipótese serão de obra de edificação. de equipamento mecânico de transporte per-
objeto de chancela de novas peças gráficas. manente, tais como elevador, escada rolante
§ 1º Um único Alvará de Execução pode incluir, e plataforma de elevação, ou de tanque de ar-
§ 3º O prazo de revalidação será o mesmo quando for o caso, o licenciamento de mais de
mazenagem, bomba, filtro de combustível e
daquele estabelecido no artigo 18 do COE um tipo de serviço ou obra elencado no “caput”
equipamentos afins ou dispuser de sistema
para o Alvará de Aprovação. deste artigo.
especial de segurança da edificação, deve ser
Art. 20. O Alvará de Aprovação pode, enquan- § 2º O Alvará de Execução para edificação nova, formalizada declaração de responsabilidade
to vigente, ser objeto de apostilamento 7 para reforma ou requalificação de edificação deve assinada pelo profissional habilitado respon-
constar eventuais alterações de dados. incluir, quando for o caso, a licença para: sável pela instalação, atestando que os serviços
atenderão às normas e às disposições legais
I - demolição parcial ou total da edificação pertinentes.
7 Conforme Art. 51 do Decreto 57.776, é o meio existente;
pelo qual o documento de controle da atividade
§ 3º O Alvará de Execução somente pode ser
edilícia é aditado para constar eventuais alterações
II - execução de muro de arrimo; emitido após a comprovação do atendimento
de dados, desde que não impliquem em modifi- a eventuais ressalvas constantes do Alvará de
III - movimento de terra necessário à execução
cações do projeto. Aprovação e o pagamento integral da outorga
do projeto;
onerosa 8 previsto na legislação urbanística,
IV - instalação de equipamento mecânico de quando for o caso.
Parágrafo único. A alteração do projeto apro- transporte permanente, tanque de armazena-
vado dar-se-á por meio da emissão de novo gem, bomba, filtro de combustível e equipamen-
Alvará de Aprovação. tos afins e de sistema especial de segurança da 8 Outorga Onerosa É a concessão, pelo poder
público de potencial construtivo adicional acima
edificação, nos termos das disposições deste
Art. 21. Pode ser emitido mais de um Alvará de do resultando da aplicação do Coeficiente de
Código;
Aprovação para o mesmo imóvel. Aproveitamento Básico, até o limite estabelecido
pelo Coeficiente de Aproveitamento Máximo,
V - (VETADO)
Art. 22. O Alvará de Aprovação pode ser expe- de alteração de uso e parâmetros urbanísticos,
dido juntamente com o Alvará de Desmembra- VI - (VETADO) mediante pagamento de contrapartida financeira.
mento, por meio do mesmo procedimento, de Fonte: Quadro 01 da Lei nº 16.050/14
30
LEI Art. 26 - Art. 30 DECRETO Art. 20 - Art. 22 CAPÍTULO II – DO CONTROLE DA ATIVIDADE EDILÍCIA
Alvará de Execução pode ser concedido apenas II - alteração que importe acréscimo supe- I - caso a obra não tenha sido iniciada, em 2
LEI E DECRETO
para um deles. rior a 5% (cinco por cento) nas áreas não (dois) anos a contar da data da publicação do
computáveis; despacho de deferimento do pedido;
Art. 20. Quando houver mais de um Alvará
de Aprovação em vigor para o mesmo imóvel, III - alteração que importe acréscimo superior II - caso a obra tenha sido iniciada, se per-
o Alvará de Execução pode ser concedido a 5% (cinco por cento) na taxa de ocupação. manecer paralisada por período superior a
apenas para um deles. 1 (um) ano.
§ 2º Será admitida a alteração de atividades
§ 1º A emissão do Alvará de Execução impli- dentro de um mesmo grupo de atividade. § 1º Considera-se início de obra, para fins
cará na desistência tácita dos demais Alvarás da contagem do prazo de vigência do Alvará
de Aprovação emitidos para o imóvel. § 3º Será admitida a alteração da área do de Execução, o término das fundações da
terreno prevista no § 1º deste artigo em razão
edificação ou de um dos blocos, sendo que:
§ 2º Ficam assegurados os direitos conce- de retificação de registro perante o Cartório
didos no Alvará de Aprovação por ocasião de Registro de Imóveis. I - o interessado poderá comunicar a Prefei-
da emissão do correspondente Alvará de tura o término das fundações e o andamento
§ 4º Poderão ser aceitas alterações superio-
Execução, ressalvado o disposto no artigo da obra por meio de registro fotográfico e
50 deste decreto. res às estabelecidas nos incisos I, II e III documental, dentro do prazo de vigência do
do § 1º deste artigo quando decorrentes de Alvará de Execução;
Art. 26. Pode ser requerido Alvará de Execução intervenção do Poder Público, tais como a
parcial para cada bloco no caso do Alvará de edição de lei de melhoramento que interfira II - a Prefeitura poderá solicitar ao interessado
Aprovação compreender edificação constituída na implantação do projeto aprovado ou o documentação complementar para a com-
de mais de um bloco, observado o seu prazo tombamento de imóvel. provação da validade do Alvará de Execução;
de vigência.
§ 5º A limitação prevista no artigo 27 do COE III - caso não adotadas as providências cons-
Art. 27. Após a emissão do Alvará de Execução, aplica-se aos pedidos protocolados a partir tantes dos incisos I e II deste parágrafo, o
somente são aceitas pequenas alterações no da data da vigência deste decreto. Alvará perderá a validade.
projeto, não se admitindo mudança de uso,
Art. 28. Quando destinado à demolição total, § 2º O prazo de vigência dos Alvarás de Apro-
categoria de uso ou subcategoria de uso e al-
execução de muro de arrimo e movimento de vação e Execução, expedidos em conjunto ou
teração da área de terreno.
terra desvinculados de obra de edificação, o não, totalizará 4 (quatro) anos.
Parágrafo único. Na hipótese prevista no “caput” Alvará de Execução perde a eficácia se as obras
§ 3º Quando o Alvará de Execução for expe-
deste artigo, o projeto modificativo a ser apro- não forem concluídas dentro do prazo de 2
dido após o prazo de validade do Alvará de
vado não pode conter, em relação ao projeto (dois) anos contados da data da publicação do
Aprovação, o prazo de vigência do Alvará
anteriormente aprovado: despacho de deferimento do pedido.
de Execução será contado a partir do seu
I - alteração superior a 5% (cinco por cento) • Art. 29. O Alvará de Execução para edificação deferimento.
nas áreas computáveis; nova, reforma, requalificação e reconstrução
§ 4º Nos casos de reforma que não envol-
de edificação perde a eficácia:
II - alteração superior a 5% (cinco por cento) va novas fundações, considera-se início de
nas áreas não computáveis; I - caso a obra não tenha sido iniciada, em 2 obra o início dos serviços de demolição ou
(dois) anos a contar da data da publicação do construção.
III - alteração superior a 5% (cinco por cento)
despacho de deferimento do pedido;
na taxa de ocupação. § 5º Concluída a superestrutura da edificação,
II - caso a obra tenha sido iniciada, se permane- o Alvará de Execução não mais prescreverá.
Art. 21. Após a emissão do Alvará de Execu-
cer paralisada por período superior a 1 (um) ano.
ção, poderão ser aceitas alterações no projeto § 6º Concluída a superestrutura de um bloco,
aprovado pelo Alvará de Aprovação, mediante § 1º Considera-se início de obra o término das o Alvará de Execução não mais prescreverá
a solicitação de Projeto Modificativo. fundações da edificação ou de um dos blocos. para este bloco.
§ 1º Entende-se por Projeto Modificativo § 2º O prazo de validade do alvará de execução Art. 30. A obra paralisada com o Alvará de
aquele cujas alterações no projeto anterior- fica suspenso durante a tramitação de eventual Execução caduco pode ser reiniciada após o
mente aprovado não configurem mudança projeto modificativo. reexame do projeto e a revalidação simultânea
de uso, categoria de uso ou subcategoria de dos Alvarás de Aprovação e de Execução, desde
§ 3º (VETADO) que o projeto aprovado atenda à legislação em
uso e variação da área do terreno e que não
contenham: Art. 22. O Alvará de Execução para edificação vigor por ocasião do deferimento do pedido de
nova, reforma, requalificação e reconstrução revalidação.
I - alteração que importe acréscimo superior
de edificação perderá a validade:
a 5% (cinco por cento) nas áreas computáveis; Parágrafo único. Pode ser aceita a continuação
de obra parcialmente executada e paralisada
31
LEI Art. 31 - Art. 36 DECRETO Art. 23 - Art. 24 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
que não atenda à legislação em vigor, desde da conclusão de obra ou serviço licenciado por Parágrafo único. O cadastro de elevador e de-
que a edificação venha a ser utilizada para uso meio de Alvará de Execução para: mais equipamentos mecânicos de transpor-
permitido na zona pelo PDE e LPUOS e não te permanente, de tanque de armazenagem,
I - construção de edificação nova;
seja agravada a eventual desconformidade em bomba, filtro de combustível e equipamentos
relação: II - reforma de edificação existente; afins e de equipamento de sistema especial de
segurança da edificação nos respectivos siste-
I - aos índices urbanísticos e parâmetros de III - requalificação de edificação existente; mas da Prefeitura é requisito para a emissão do
instalação e incomodidade estabelecidos na
Certificado de Conclusão, quando for o caso.
LPUOS; IV - reconstrução de edificação que sofreu si-
nistro; Art. 24. O Certificado de Conclusão é o do-
II - às normas relativas às condições de higiene,
cumento hábil para a comprovação da regu-
salubridade, segurança de uso e acessibilidade V - demolição total de edificação ou de bloco
laridade da edificação, sendo válido quando
estabelecidas na LOE. isolado;
acompanhado das peças gráficas aprovadas
Art. 23. No caso de obra paralisada com Al- VI - execução de muro de arrimo; referentes ao Alvará de Execução, inclusive
vará de Execução caduco e a superestrutura para fins de registro no Cartório de Registro
VII - movimento de terra. de Imóveis.
parcialmente concluída, se o projeto original
não atender à legislação superveniente, po- § 1º Pode ser concedido Certificado de Conclu- § 1º Os documentos necessários à emissão do
derá ser solicitado Alvará de Reforma para a são em caráter parcial se a parte concluída da Certificado de Conclusão são aqueles cons-
conclusão da parte existente com fundamento edificação atender às exigências previstas na tantes do artigo 35 do COE, bem como os
na legislação anterior. LOE, PDE e LPUOS para o uso a que se destina. fixados em portaria 9.
§ 1º Deverá ser apresentado registro fotográ- § 2º No caso de edificação irregular, no todo ou PORTARIA
fico e documental para a comprovação da em parte, que não atenda ao disposto na LOE,
9 Ver documentação na Portaria, cap. 3, seção 3.D.
conclusão da superestrutura. PDE e LPUOS, o Certificado de Conclusão para
reforma, parcial ou total, só pode ser concedido
§ 2º As áreas acrescidas devem atender às
após a supressão da infração.
condições de higiene, salubridade, seguran- § 2º Nas situações em que os Alvarás de Apro-
ça de uso e acessibilidade estabelecidas na § 3º Para emissão do Certificado de Conclu- vação e de Execução tenham sido analisados
LOE e os índices e parâmetros urbanísticos são são aceitas pequenas alterações que não e expedidos por meio eletrônico, o Certificado
da LPUOS. descaracterizem o projeto aprovado e que não de Conclusão será válido quando acompanha-
impliquem em divergência superior a 5% (cinco do das peças gráficas aprovadas referentes ao
§ 3º O Alvará de Reforma de que trata este
por cento) entre as medidas lineares e quadradas Alvará de Aprovação, inclusive para fins de
artigo abrangerá a regularização da edifica-
da edificação e de sua implantação constantes registro no Cartório de Registro de Imóveis.
ção existente.
do projeto aprovado e aquelas observadas na
§ 4º O Certificado de Conclusão do Alvará de obra executada. § 3º A emissão do Certificado de Conclusão
Reforma incluirá a regularização de todo o independe da pendência do pagamento de
Art. 34. O Certificado de Conclusão é o do- quaisquer multas.
imóvel edificado.
cumento hábil para a comprovação da regu-
Art. 31. O Alvará de Execução pode, enquanto laridade da edificação, sendo válido quando § 4º Não será emitido o Certificado de Con-
vigente, ser objeto de apostilamento para cons- acompanhado das peças gráficas aprovadas clusão de obra embargada ou interditada,
tar eventuais alterações de dados. referentes ao Alvará de Execução, inclusive enquanto perdurar a infração relativa à obra
para fins de registro no Cartório de Registro objeto do pedido.
• Art. 32. O Alvará de Execução pode ser expe- de Imóveis.
dido juntamente com o Alvará de Aprovação,
por meio de um mesmo procedimento, sendo Art. 35. O pedido de Certificado de Conclusão SUBSEÇÃO IV - DO CERTIFICADO
neste caso o prazo de validade equivalente à deve ser instruído com: DE REGULARIZAÇÃO
soma dos prazos de validade de cada Alvará.
I - declaração do profissional responsável pela Art. 36. Mediante procedimento administrati-
obra, atestando a sua conclusão e execução vo e a pedido do proprietário ou possuidor, a
SUBSEÇÃO III - DO CERTIFICADO de acordo com as normas técnicas aplicáveis Prefeitura expede Certificado de Regularização
DE CONCLUSÃO e as disposições da legislação municipal, em quando da conclusão de obra ou serviço exe-
especial deste Código; cutado sem prévia licença da Prefeitura, para
Art. 33. Mediante procedimento administrativo o qual seja obrigatória a emissão de Alvará de
II - documentos e licenças eventualmente res-
e a pedido do proprietário ou possuidor, a Pre- Execução, desde que observadas:
salvadas no Alvará de Execução.
feitura expede Certificado de Conclusão quando
32
CAPÍTULO II – DO CONTROLE DA ATIVIDADE EDILÍCIA
LEI E DECRETO
Os Alvarás de Aprovação e Execução podem ser protocolados em um único expediente ou separadamente, tendo sua
validade exemplificada nas seguintes situações:
4
anos
2
anos
2
anos
Alvará de Aprovação
deferido pela Prefeitura
vigência após o vencimento
Alvará de Execução deferido na do Alvará de Aprovação Obra finalizada
vigência do Alvará de Aprovação
tempo de análise
não considerado
2 nos prazos totais
anos
2
anos
Alvará de Aprovação
deferido pela Prefeitura
vigência a partir do deferimento
Análise do Alvará de Execução Alvará de Execução do Alvará de Execução Obra finalizada
iniciada durante a vigência do deferido pela Prefeitura
Alvará de Aprovação
33
LEI Art. 37 - Art. 41 DECRETO Art. 25 - Art. 27 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
I - as prescrições da LOE e LPUOS vigentes du- Parágrafo único. O cadastro de elevador e de- II - coletivo, entendida como aquela destinada
rante o período da construção e a edificação mais equipamentos mecânicos de transpor- à atividade não residencial;
esteja adaptada às condições de segurança e te permanente, de tanque de armazenagem,
Art. 26. As edificações existentes que se en-
acessibilidade estabelecidas neste Código; bomba, filtro de combustível e equipamentos
quadrarem nos incisos I e II do artigo 40 do
afins e de equipamento de sistema especial de
II - a legislação edilícia e urbanística vigente COE devem requerer perante os órgãos com-
segurança da edificação nos respectivos siste-
na ocasião da emissão do Certificado de Re- petentes, no âmbito das suas competências,
mas da Prefeitura é requisito para a emissão do
gularização. o Certificado de Acessibilidade.
Certificado de Regularização, quando for o caso.
§ 1º Para a aplicação do disposto no inciso I do Art. 25. O Certificado de Regularização é § 1º Estão dispensadas de Certificado de
“caput” deste artigo a edificação destinada a uso Acessibilidade as edificações que tenham:
documento hábil para a comprovação da
residencial unifamiliar e conjunto residencial
regularidade da edificação ou serviço execu- I - Certificado de Conclusão emitido com
horizontal cujas unidades tenham acesso direto tado sem prévia licença da Prefeitura, sendo
para o logradouro público, também devem ser fundamento na Lei nº 11.228, de 25 de junho
válido quando acompanhado das respectivas de 1992, ou legislação posterior; ou
consideradas as leis de anistia e de regulariza-
peças gráficas, inclusive para fins de registro
ção específicas publicadas no período referido no Cartório de Registro de Imóveis. II - Certificado de Acessibilidade válido.
nesse dispositivo, assim como toda a legislação
posterior que possibilite a regularização da § 1º O pedido de Certificado de Regularização § 2º O Certificado de Acessibilidade não subs-
edificação. deverá ser instruído com os documentos titui qualquer outro documento expedido
constantes do artigo 38 do COE, bem como pela Prefeitura, destinado a comprovar a
§ 2º Pode ser aceita divergência de, no máximo, regularidade da edificação.
com os documentos fixados em portaria 10.
5% (cinco por cento) entre as medidas lineares
e quadradas exigidas na LOE e LPUOS e aquelas PORTARIA § 3º O Certificado de Acessibilidade deverá
observadas na obra executada. ser requerido em processo próprio, previa-
10 Ver documentação na Portaria, cap. 3, seção 3.E.
mente ou simultaneamente aos pedidos de
Art. 37. O Certificado de Regularização é o do- Certificado de Segurança ou Alvará de Fun-
cumento hábil para a comprovação da regula- cionamento de Local de Reunião.
ridade da edificação que não tenha sido objeto § 2º O Certificado de Regularização será emi-
de Alvará de Execução e de Certificado de Con- tido mediante a comprovação do atendimento III - privado, entendida como aquela destinada
clusão, sendo válido quando acompanhado das de um das hipóteses previstas nos incisos I à habitação classificada como multifamiliar.
peças gráficas aprovadas referentes à edificação, ou II do artigo 36 do COE.
§ 1º Na edificação habitacional multifamiliar
obra ou serviço executado, inclusive para fins
todas as áreas comuns devem ser acessíveis.
de registro no Cartório de Registro de Imóveis,
SUBSEÇÃO V - DO CERTIFICADO DE
substituindo o Certificado de Conclusão. § 2º O atendimento ao disposto no “caput” deste
ACESSIBILIDADE artigo pode ser dispensado quando a adaptação
Art. 38. O pedido de Certificado de Regulariza-
necessária à edificação acarretar ônus despro-
ção deve ser instruído com: Art. 39. Mediante procedimento administrati-
porcional ou indevido ao seu proprietário ou
vo e a pedido do proprietário ou possuidor, a
I - documentação referente ao imóvel; possuidor, desde que tecnicamente justificado,
Prefeitura expede Certificado de Acessibilidade
conforme definido em regulamento.
II - peças gráficas do projeto simplificado da quando da conclusão da adaptação da edificação
edificação executada, assinadas por profissional existente às condições de acessibilidade às pes- Art. 27. A impraticabilidade das adaptações
habilitado, conforme estabelecido neste Código soas com deficiência ou mobilidade reduzida, deverá ser atestada por profissional legalmen-
e decreto regulamentar; conforme as disposições deste Código, normas te habilitado, com a respectiva ART ou RRT,
regulamentares, normas técnicas e legislação sob as penas da lei, por meio de declaração
III - levantamento topográfico para a verificação correlata. especifica.
das dimensões, área e localização do imóvel,
quando necessário; Art. 40. Devem ser adaptadas às condições de Art. 41. O pedido de Certificado de Acessibili-
acessibilidade as edificações existentes desti- dade deve ser instruído com:
IV - declaração assinada por profissional ha- nadas ao uso:
bilitado, atestando que a obra está concluída I - documentação referente ao imóvel;
e em conformidade com as disposições do art. I - público, entendida como aquela administrada
por órgão ou entidade da Administração Pública II - peças gráficas do projeto simplificado das
36 deste Código e legislação correlata;
Direta e Indireta ou por empresa prestadora de obras e serviços de adaptação propostos, assina-
V - outros documentos e licenças exigidos na serviço público e destinada ao público em geral; das por profissional habilitado, conforme esta-
legislação municipal, conforme o caso. belecido neste Código e decreto regulamentar;
34
LEI Art. 42 - Art. 46 DECRETO Art. 28 - Art. 30 CAPÍTULO II – DO CONTROLE DA ATIVIDADE EDILÍCIA
III - declaração do profissional responsável pela IV - Certificado de Acessibilidade ou documen- projeto ser recolhida somente para o assunto
LEI E DECRETO
obra, atestando a sua conclusão e execução tação exigida neste Código para a sua emissão, requerido.
de acordo com as disposições da legislação quando for o caso;
municipal e, em especial, deste Código, bem
V - outras declarações referentes às condições SUBSEÇÃO VII - DO ALVARÁ DE
como das normas pertinentes à acessibilidade
no interior da edificação na data do protocolo
de uso dos equipamentos, exigidas em legisla- AUTORIZAÇÃO
ção municipal.
do processo.
Art. 45. Mediante procedimento administrati-
Parágrafo único. O cadastro de elevador e de-
Parágrafo único. O cadastro de elevador e de- vo e a pedido do proprietário ou possuidor, a
mais equipamentos mecânicos de transporte mais equipamentos mecânicos de transpor-
Prefeitura concede Alvará de Autorização para:
te permanente, de tanque de armazenagem,
permanente nos sistemas da Prefeitura é re-
bomba, filtro de combustível e equipamentos I - implantação ou utilização de edificação tran-
quisito para a emissão do Certificado de Aces-
sibilidade, quando for o caso. afins e de equipamento de sistema especial de sitória ou equipamento transitório, incluído
segurança da edificação nos sistemas da Prefei- estande de vendas no mesmo local de implan-
Art. 28. O pedido de Certificado de Acessibili- tura é requisito para a emissão do Certificado tação da obra;
dade deverá ser instruído com os documentos de Segurança, quando for o caso.
fixados em portaria 11, bem como com aqueles II - utilização temporária de edificação licen-
Art. 29. O pedido de Certificado de Segurança ciada para uso diverso;
constantes do artigo 41 do COE.
poderá ser solicitado pelo proprietário ou pos-
suidor da edificação existente que necessitar III - avanço de tapume sobre parte do passeio
PORTARIA
de espaço de circulação protegido, conforme público;
11 Ver documentação na Portaria, cap. 3, seção 3.F.
NTO, e não tiverem Auto de Verificação de IV - avanço de grua sobre o espaço público;
Segurança – AVS.
V - instalação de canteiro de obras e estande
Art. 42. O Certificado de Acessibilidade pode § 1º O pedido de Certificado de Segurança de vendas em imóvel distinto daquele em que
ser requerido junto com o Certificado de Regu- deve ser instruído com os documentos fixa- a obra será executada.
larização ou Certificado de Segurança relativo dos em portaria 12, bem como com aqueles
à edificação. constantes do artigo 44 do COE. Art. 46. O pedido de Alvará de Autorização deve
ser instruído com:
PORTARIA
SUBSEÇÃO VI - DO CERTIFICADO I - documentação referente ao imóvel;
12 Ver documentação na Portaria, cap. 3, seção 3.G.
DE SEGURANÇA
II - peças gráficas do projeto simplificado da
edificação assinadas por profissional habilitado,
Art. 43. Mediante procedimento administra-
§ 2º Excluem-se da necessidade de Certificado quando for o caso;
tivo e a pedido do proprietário ou possuidor,
de Segurança:
a Prefeitura expede Certificado de Segurança, III - declaração assinada por profissional habili-
documento que comprova a adaptação da edi- I - as edificações residenciais; tado, atestando a conformidade da edificação às
ficação existente às condições de segurança de disposições deste Código e legislação correlata;
uso, conforme o disposto neste Código, as nor- II - as edificações aprovadas após 20 de junho
mas técnicas aplicáveis e a legislação correlata. de 1975, data da edição da Lei nº 8.266, de IV - outros documentos e licenças exigidos na
20 de junho de 1975, que tenham Auto ou legislação municipal, conforme o caso.
Parágrafo único. O Certificado de Segurança Certificado de Conclusão e que não sofreram
deve incluir o Certificado de Acessibilidade caso Art. 30. Em função de sua natureza, o pedido
alterações de ordem física ou de utilização
a edificação ainda não tenha este documento. de Alvará de Autorização será acompanhado
em relação ao regularmente licenciado.
dos documentos previstos no artigo 46 do
Art. 44. O pedido de Certificado de Segurança § 3º Nas edificações não residenciais com área COE e fixados em portaria 13.
deve ser instruído com: construída total acima de 750 m² (setecentos
PORTARIA
e cinquenta metros quadrados) e que não se
I - documentação referente ao imóvel;
enquadrem no “caput” deste artigo, o Certi- 13 Ver documentação na Portaria, cap. 3, seção 3.H.
II - peças gráficas do projeto simplificado das ficado de Segurança poderá ser substituído
obras e serviços de adaptação propostos, assi- pelo AVCB.
nadas por profissional habilitado; § 1º O cadastro de elevador e demais equipa-
§ 4º O pedido de Certificado de Segurança
mentos mecânicos de transporte permanente,
III - declaração assinada por profissional habili- inclui a emissão do Cadastro do Sistema Es-
de tanque de armazenagem, bomba, filtro de
tado, atestando a conformidade da edificação às pecial de Segurança, devendo a TEV/ COE do
combustível e equipamentos afins e de equi-
disposições deste Código e legislação correlata;
35
LEI Art. 47 - Art. 48 DECRETO Art. 31 - Art. 35 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
pamento de sistema especial de segurança da II - tanques de armazenagem, bombas, filtros não sejam de armazenagem, como aqueles
edificação nos respectivos sistemas da Prefei- de combustível e equipamentos afins quando envolvidos em processos ou presentes em
tura é requisito para a emissão do Alvará de referentes a: equipamentos de refrigeração.
Autorização, quando for o caso.
a) tanques estacionários de armazenamento § 3º Não são passíveis do cadastramento de
§ 2º O Alvará de Autorização de que trata o de produtos químicos inflamáveis, combus- que trata o inciso III do “caput” deste artigo:
“caput” deste artigo perde a eficácia no prazo tíveis e/ou perigosos, nas fases lí- quida ou as edificações de uso residencial e as edi-
de 6 (seis) meses, podendo ser revalidado uma gasosa, com volume superior a 500L (qui- ficações de uso não residenciais com área
vez por igual período, a pedido do interessado. nhentos litros); construída total acima de 750,00 m² (sete-
centos e cinquenta metros quadrados) e que
Art. 31. O Alvará de Autorização terá validade b) bombas de abastecimento de líquido, “dis-
necessitem de menos de 2 (duas) escadas a
de 6 (seis) meses, podendo ser revalidado pensers” de abastecimento de gás, bombas de
prova de fumaça, conforme NTOs e Its, po-
1 (uma) vez por igual período, a pedido do recalque, máquinas e motores associados aos dendo o cadastro ser substituído pelo AVCB.
interessado, mediante recolhimento de no- tanques de que trata a alínea “a” deste inciso;
vas taxas. § 4º O licenciamento do funcionamento de
c) filtros de combustível para abastecimento
elevadores e aparelhos de transporte se dará
Art. 32. São licenças de uso regidas por lei de veículos;
quando do seu cadastro no sistema de licen-
especifica:
d) equipamentos afins definidos em portaria; ciamento eletrônico, composto da inscrição
I - a utilização temporária de edificação li- do aparelho e do Relatório de Inspeção Anual
cenciada para uso diverso do licenciado; III - equipamento de sistema especial de segu- – RIA, observadas as seguintes normas:
rança da edificação, nos termos deste Código.
II - o uso de edificação inacabada; I - no ato da inscrição no Cadastro de Equi-
III - equipamentos de sistema especial de pamentos, deverão ser fornecidos os dados
III - a autorização de uso para evento tem- segurança nas edificações que: técnicos do aparelho e dados cadastrais do
porário. imóvel no qual está instalado;
a) atendam às condições de segurança de uso
Art. 33. O Alvará de Autorização será emitido a definidas nas Leis nº 8.266, de 20 de junho de II - será de responsabilidade da empresa
título precário, ficando as obras e a adequação 1975, e nº 11.228, de 25 de junho de 1992, e no conservadora a confecção da chapa a ser
às posturas municipais sob inteira respon- Decreto nº 10.878, de 7 de fevereiro de 1974; fixada no elevador, obedecendo os padrões
sabilidade do proprietário ou possuidor e estabelecidos pela Prefeitura;
b) tenham recebido documentos conforme
responsáveis técnicos.
disposições relativas à segurança definidas III - as sanções previstas no COE e nos artigos
nas Leis nº 10.199, de 3 de dezembro de 1986, 13, 14 e 15 da Lei nº 10.348, de 1987 serão
SUBSEÇÃO VIII - DO CADASTRO E e nº 13.558 de 14 de abril de 2003, e que não aplicadas, quando couber, desde que não
MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS tenham sido objeto de alterações de ordem sejam conflitantes entre si.
física e/ou de utilização em relação ao docu-
Art. 47. Mediante procedimento administrati- mento recebido; Art. 48. O cadastro deve ser instruído com:
vo, o proprietário ou possuidor deve cadastrar I - peças gráficas e memorial com a descrição
c) que venham a receber o Certificado de
nos sistemas da Prefeitura os seguintes equi- e localização de cada equipamento, assinada
Conclusão, o Certificado de Segurança ou o
pamentos: por profissional habilitado;
Certificado de Regularização, emitidos nos
Art. 34. Mediante procedimento administra- termos do COE e deste decreto.
II - declaração assinada por profissional habi-
tivo, o proprietário, possuidor ou responsável litado, atestando que o equipamento foi ins-
§ 1º Não se incluem dentre os equipamentos
técnico deve cadastrar, nos sistemas da Pre- talado conforme o projeto aprovado e atende
constantes do inciso I do “caput” deste artigo
feitura, os seguintes equipamentos: às normas técnicas aplicáveis e às disposições
os guinchos usados em obras, para transporte
I - equipamento mecânico de transporte per- de material, guindastes, empilhadeiras mó- da legislação municipal na data do protocolo.
manente, tais como elevador, escada rolante e veis, elevadores para canteiros de obras de
Art. 35. Em função da natureza do equipa-
plataforma de elevação; construção civil e outros não relacionados nos
mento ou sistema de segurança, poderão ser
incisos I a XV do artigo 2º da Lei nº 10.348,
I - equipamentos mecânicos de transporte exigidos outros documentos, a serem fixados
de 4 de setembro de 1987. em portaria 14, além dos daqueles previstos
permanente, tais como elevador, escada ro-
lante, plataforma de elevação e sistema de § 2º Não se incluem dentre os equipamentos no artigo 48 do COE.
estacionamento mecânico vertical; constantes do inciso II do “caput” deste artigo,
os tanques de gases medicinais, tanques de
II - tanque de armazenagem, bomba, filtro de gases inertes, silos ou quaisquer tanques que
combustível e equipamentos afins;
36
LEI Art. 49 - Art. 51 DECRETO Art. 36 - Art. 46 CAPÍTULO II – DO CONTROLE DA ATIVIDADE EDILÍCIA
PORTARIA das multas previstas no Anexo III do COE e Art. 44. A autenticidade da Ficha Técnica
LEI E DECRETO
14 Ver documentação na Portaria, cap. 3, seção
deste decreto. poderá ser verificada por meio do código
3.I e 3.J. de segurança.
§ 3º A ausência do cadastramento e manuten-
ção de equipamentos torna o local passível Art. 45. Da Ficha Técnica constarão as in-
da aplicação das multas previstas no Anexo formações cadastrais disponíveis, na data
Art. 49. O responsável técnico pela manutenção III do COE e deste decreto. de sua emissão, para análise do projeto de
das condições de uso do equipamento deve edificação.
renovar o cadastro, sob pena de caducidade e
SUBSEÇÃO IX - DA FICHA TÉCNICA § 1º As informações constantes da Ficha
aplicação das sanções previstas neste Código,
a cada período de: E DIRETRIZES DE PROJETO Técnica são válidas desde que não haja al-
terações legais.
I - 1 (um) ano, no caso de elevador e demais Art. 50. A pedido do interessado, a Prefeitura
equipamentos mecânicos de transporte per- § 2º A Ficha Técnica poderá instruir os pedi-
emite Ficha Técnica do imóvel 15, da qual devem
manente; dos de Diretrizes de Projeto e os Alvarás de
constar as informações relativas ao uso e ocu-
Aprovação e Execução.
pação do solo, à incidência de melhoramentos
II - 5 (cinco) anos, no caso de tanque de arma-
urbanísticos e aos demais dados cadastrais Art. 51. A pedido do interessado, a Prefeitura
zenagem, bomba, filtro de combustível e equi-
disponíveis. analisa consultas para o esclarecimento quanto
pamentos afins e de equipamento de sistema
à aplicação do PDE, LPUOS e COE em projetos
especial de segurança da edificação.
arquitetônicos e emite as Diretrizes de Projeto.
Art. 36. A manutenção de equipamentos se 15 A Ficha Técnica é documento equivalente ao
Boletim de Dados Técnicos (BDT), podendo ser Parágrafo único. O pedido deve ser instruído
efetiva pela renovação do cadastro, conforme
procedimentos estabelecidos neste decreto
requerida junto à Municipalidade previamente à com documentação e peças gráficas que per-
autuação do processo de licenciamento.
e exigências fixadas em portaria. mitam o entendimento do projeto e da consulta
formulada.
Parágrafo único. O responsável técnico pela
Art. 39. Qualquer munícipe poderá solicitar Art. 46. As consultas a respeito de aplicação
manutenção das condições de uso do equipa-
Ficha Técnica por meio de requerimento do PDE, LPUOS e COE deverão ser protoco-
mento deve renovar o cadastro nos períodos
eletrônico. ladas como Diretrizes de Projeto, instruídas
determinados no artigo 49 do COE, sob pena
com projeto arquitetônico que permita a
de caducidade e aplicação das sanções nele Art. 40. O pedido poderá abranger um ou mais
previstas e neste decreto. compreensão do pedido e demais documentos
imóveis, desde que contíguos e pertencentes
fixados em portaria. 16
a uma mesma quadra fiscal.
Art. 37. O controle e manutenção das condi-
PORTARIA
ções apresentadas ao Cadastro e Manutenção Parágrafo único. No caso de os imóveis não
de Equipamentos serão efetuados mediante serem contíguos, o pedido será cancelado. 16 Ver documentação na Portaria, cap. 3, seção 3.K.
verificações e testes periódicos, a cargo do
proprietário ou possuidor ou seu responsá- Art. 41. O requerente responderá por even-
vel legal, assistido, quando for o caso, por tual erro e inexatidão no preenchimento do
profissional habilitado. pedido que, ao ser constatado, não gerará
direito à emissão da Ficha Técnica.
Art. 38. A qualquer momento, o órgão res-
ponsável pelo Cadastro e Manutenção de Art. 42. A Ficha Técnica será emitida pela
Equipamentos poderá vistoriar as edificações Secretaria Municipal de Urbanismo e Licen-
e intimar os responsáveis pelos equipamentos ciamento, no prazo de 10 (dez) dias úteis, e
a sanar eventuais irregularidades. enviada para o endereço eletrônico cadas-
trado pelo interessado.
§ 1º Constatada a ausência total ou parcial
do cadastro e sua manutenção, o órgão com- Art. 43. Nos casos em que o pedido se referir
petente poderá intimar os responsáveis a a zoneamento indisponível por meio do siste-
requerer o cadastro e manutenção de equipa- ma informatizado, será autuado expediente
mentos, no prazo de 30 (trinta) dias corridos, administrativo para consulta, a ser submetido
contados a partir da data de sua publicação à unidade responsável, não se aplicando o
no DOC. prazo referido no “caput” deste artigo.
37
38
CAPÍTULO III – DAS TAXAS
(DAS ISENÇÕES DE TAXAS E DISPENSA DO
PAGAMENTO DOS PREÇOS PÚBLICOS)
LEI Art. 52 - Art. 54 DECRETO Art. 47 - Art. 47 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
Art. 52. A Taxa para Exame e Verificação dos bitação de Interesse Social – HIS, Habitação de III - Empreendimento Habitacional do Mer-
Pedidos de Documentos de Controle da Ativi- Mercado Popular – HMP e moradia econômica, cado Popular – EHMP;
dade Edilícia – TEV/COE, fundada no poder de definidos em legislação municipal.
IV - Habitação de Interesse Social – HIS;
polícia do Município, tem como fato gerador
§ 1º Também são isentos os pedidos relativos a:
os pedidos de alvará, certificado, autorização, V - Habitação do Mercado Popular – HMP;
cadastro e manutenção previstos neste Código. I - estabelecimento de ensino mantido por ins-
VI - moradia econômica;
tituição sem fins lucrativos;
§ 1º Considera-se ocorrido o fato gerador no
ato do protocolo dos pedidos de documentos VII - templo religioso;
II - hospital mantido por instituição sem fins
e do cadastro de equipamentos. lucrativos; VIII - estabelecimento de ensino, desde que
§ 2º A fixação da alíquota, base de cálculo e mantido por instituição sem fins lucrativos;
III - templo religioso.
ocorrência do fato gerador, correspondentes a
IX - hospital, desde que mantido por insti-
cada espécie de pedido, tem como base a Tabela § 2º A isenção prevista no “caput” deste artigo
tuição sem fins lucrativos;
constante do Anexo II deste Código. estende-se aos demais programas habitacionais
promovidos pelo setor público ou por entidades X - entidade de assistência social, desde que
§ 3º A taxa deve ser integralmente recolhida sob o controle acionário do Poder Público, bem sem fins lucrativos, nos termos do artigo 7º
no momento da ocorrência do fato gerador, como aos programas promovidos por socieda- da Lei nº 7.083, de 7 de dezembro de 1967;
pelo proprietário ou possuidor do imóvel ou des civis sem fins lucrativos conveniadas com
por quem efetivar o pedido. a Secretaria Municipal de Habitação. XI - estádios destinados à competição e prá-
tica de esportes, nos termos da Lei nº 4.811,
§ 4º Na omissão total ou parcial do recolhimento § 3º A Prefeitura pode fornecer gratuitamente de 21 de outubro de 1955;
de eventual diferença, cabe lançamento de ofí- projetos de arquitetura e executivo para a cons-
cio, regularmente notificado o sujeito passivo, trução de moradia econômica. XII - edificações em imóveis de proprieda-
com prazo de 30 (trinta) dias para pagamento de de agremiações desportivas, desde que
ou impugnação administrativa. § 4º Mediante convênio a ser firmado com o destinadas às suas atividades sem venda de
órgão de classe de engenheiros e arquitetos, a “poules” ou talões de aposta e quando o imó-
§ 5º O valor da taxa deve ser atualizado anual- Prefeitura pode fornecer ainda, gratuitamente, vel estiver isento do pagamento de Imposto
mente, em 1º de fevereiro, pela variação do assistência e responsabilidade técnica de pro- Predial e Territorial Urbano – IPTU, nos ter-
Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, fissional habilitado, para o acompanhamento mos do parágrafo único do artigo 1º da Lei
apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia das obras. nº 4.634, de 5 de abril de 1955;
e Estatística – IBGE, ou por outro índice que
venha a substituí-lo, verificada entre janeiro e Art. 54. Também ficam isentos do pagamen- XIII - União, Estado, Município, autarquias,
dezembro do exercício anterior. to da TEV/COE e dispensados do pagamento empresas públicas, fundações públicas e
dos preços públicos os pedidos referentes a sociedades de economia mista.
§ 6º O débito resultante do procedimento pre- empreendimentos públicos do Município, Es-
visto no § 4º deste artigo não pago até a data tado e União e das entidades da Administração § 1º Nos pedidos previstos nos incisos I a XII
do vencimento deve ser atualizado da forma e Pública Indireta. do “caput” deste artigo, caberá verificar se o
pelo índice de correção estabelecidos na Lei nº projeto ou a edificação é compatível com o
10.734, de 30 de junho de 1989, com a redação Parágrafo único. O disposto no “caput” aplica- uso ou atividade isenta e, em especial, nos
dada pela Lei nº 13.275, de 4 de janeiro de 2002, e -se aos pedidos referentes a edificação nova, casos dos seus incisos VIII ao XII, se consta,
acrescido de juros moratórios calculados à taxa reforma, requalificação e reconstrução de edi- do estatuto social devidamente registrado,
de 0,33% (trinta e três centésimos por cento), ficação existente, com ou sem mudança de uso, a finalidade exigida para a concessão dos
por dia de atraso, sobre o valor do débito, até o em imóvel público reversível de entidade da benefícios.
limite de 20% (vinte por cento), sem prejuízo, administração direta e indireta.
quando for o caso, do acréscimo de honorários § 2º Os pedidos previstos no inciso XIII do
Art. 47. São isentos do pagamento da TEV/ “caput” deste artigo deverão ser firmados
advocatícios, custas e demais despesas judiciais,
COE e dispensados do pagamento de preços pelo dirigente ou diretor do órgão da Admi-
conforme a legislação municipal pertinente.
públicos, os pedidos de documentos previstos nistração Pública.
• Art. 53. Ficam isentos do pagamento da TEV/ pelo COE e neste decreto para:
COE e dispensados do pagamento dos preços § 3º O imóvel de propriedade da Administra-
I - Empreendimento Habitacional de Interesse ção Pública Direta cedido a terceiros também
públicos os pedidos relativos a Empreendi-
Social em ZEIS – EZEIS; está isento do pagamento de TEV/COE e dis-
mento Habitacional de Interesse Social em
ZEIS – EZEIS, Empreendimento Habitacional pensado do pagamento de preços públicos,
II - Empreendimento Habitacional de Inte-
de Interesse Social – EHIS, Empreendimento desde que o projeto ou a edificação seja com-
resse Social – EHIS;
Habitacional do Mercado Popular – EHMP, Ha- patível com a finalidade constante do termo
40
CAPÍTULO III – DAS TAXAS(DAS ISENÇÕES DE TAXAS E DISPENSA DO PAGAMENTO DOS PREÇOS PÚBLICOS)
LEI E DECRETO
Ficam isentos do pagamento da TEV / COE (Taxa para Exame e Verificação dos Pedidos de Documentos de Controle da
Atividade Edilícia), e dispensados do pagamento dos preços públicos os pedidos, dentre outros, relativos a:
HMP HIS
41
LEI Art. 54 - Art. 54 DECRETO Art. 47 - Art. 47 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
42
CAPÍTULO IV – DOS PROCEDIMENTOS
ADMINISTRATIVOS
SEÇÃO I - DOS PROCEDIMENTOS GERAIS
44
CAPÍTULO IV – DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
LEI E DECRETO
PEDIDO DE ACORDO
COM LEGISLAÇÃO
AUTUAÇÃO PEDIDO DEFERIDO (1)
Pedido é enviado para
análise da Prefeitura
PEDIDO SUJEITO A
COMPLEMENTAÇÕES E/OU "COMUNIQUE-SE" (2)
ESCLARECIMENTOS Prefeitura emite comunicado
único solicitando alterações
no pedido
2º "COMUNIQUE-SE"
Admite-se a emissão de
PEDIDO INDEFERIDO (3) comunicado complementar para
os casos listados no Art. 48 §3º
do Decreto da Lei
(1) Os pedidos realizados devem ser deferidos se o (3) Os pedidos devem ser indeferidos nos casos de: • não atendimento à NEC no prazo legal
processo estiver devidamente instruído e o projeto estabelecido;
• ausência da documentação exigida ou projeto
observar a legislação pertinente à matéria.
apresentado com insuficiência de informação de • não atendimento à IEOS no prazo legal
(2) O processo que apresentar elementos incompletos modo a impedir a análise e decisão do pedido; estabelecido;
ou incorretos ou necessitar de complementação
• projeto com infrações insanáveis frente ao • alteração do uso do projeto de edificação.
da documentação ou esclarecimentos deve ser
disposto no PDE e na LPUOS;
objeto de um único comunicado (COMUNIQUE-SE)
para que as falhas sejam sanadas. • não atendimento ao “COMUNIQUE-SE” no prazo
legal estabelecido;
45
LEI Art. 59 - Art. 68 DECRETO Art. 52 - Art. 57 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
Art. 59. O pedido deve ser indeferido nas se- I - revogados, atendendo a relevante interesse respectiva renovação não seja solicitada dentro
guintes situações: público; do prazo legal.
I - ausência da documentação exigida ou projeto II - cassados, em caso de desvirtuamento, por Art. 56. O Cadastro e Manutenção de Equipa-
apresentado com insuficiência de informação de parte do interessado, da licença concedida ou mentos perderá sua validade quando ocorrer
modo a impedir a análise e decisão do pedido; de descumprimento de exigência estabelecida uma das seguintes hipóteses:
em sua emissão;
II - projeto com infrações insanáveis frente ao I - comprovação da falsidade ou erro das
disposto no PDE e na LPUOS; III - anulados, em caso de comprovação de informações prestadas;
ilegalidade em sua expedição.
Art. 52. Nas hipóteses previstas nos incisos II - modificações nas características da edifi-
I e II do artigo 59 do COE, os pedidos serão Art. 53. A cassação e a anulação de Alvarás cação, no uso, ou na atividade que implique
imediatamente indeferidos sem a emissão de Aprovação e de Execução de edificações em alteração das regras de segurança;
de comunicado. caberão aos Coordenadores da SMUL e aos
III - decurso de seu prazo;
Coordenadores de Planejamento e Desen-
III - não atendimento ao “comunique-se” no volvimento Urbano das PRs, no âmbito de IV - troca do equipamento já cadastrado, ex-
prazo concedido; suas respectivas competências, na forma ceto quando relativo a sistema de segurança.
IV - não atendimento à NEC no prazo concedido; estabelecida no COE e neste decreto.
Art. 67. Constatada a qualquer tempo a não
V - não atendimento à IEOS no prazo concedido; Parágrafo único. Outros documentos de veracidade das declarações apresentadas nos
controle de atividade edilícia poderão ser pedidos de que trata esta lei, aplicam-se, ao
VI - alteração do uso do projeto de edificação. declarados nulos, observando-se o mesmo proprietário ou possuidor e profissionais en-
procedimento para a anulação de Alvará volvidos, as penalidades administrativas pre-
Art. 60. O prazo para a interposição de recurso
estabelecido no COE e neste decreto. vistas neste Código, sem prejuízo das sanções
é de 30 (trinta) dias a contar da data da publica-
ção do despacho de indeferimento, após o qual Art. 64. O Certificado de Conclusão, o Certifi- criminais cabíveis.
o processo deve ser arquivado, sem prejuízo cado de Regularização, o Certificado de Aces- § 1º A atuação irregular do profissional deve
da ação fiscal correspondente e cobrança das sibilidade e o Certificado de Segurança perdem ser comunicada ao órgão federal fiscalizador
taxas devidas. sua eficácia caso ocorram alterações de ordem do exercício profissional.
física no imóvel em relação às condições regu-
Art. 61. Os prazos fixados neste Código são
larmente aceitas pela Prefeitura. § 2º Caso haja elementos que indiquem a prática
contados em dias corridos, a partir do primeiro
de infração penal, a Prefeitura comunicará o
dia útil após o evento de origem até o seu dia Art. 54. Após a emissão do Certificado de fato à autoridade policial competente.
final inclusive. Conclusão ou do Certificado de Regularização
de edificação, quando constadas alterações Art. 68. Caso se tenha notícia de fato que possa
Parágrafo único. Caso não haja expediente no ensejar a cassação ou anulação do documento
físicas no imóvel ou o desvirtuamento do
dia final do prazo, prorroga-se automaticamente
documento emitido, a edificação será cadas- expedido, nos termos dos incisos II e III do art.
o seu término para o dia útil imediatamente 63 deste Código, a Prefeitura deve notificar o
trada como irregular.
posterior.
interessado para a apresentação de defesa no
Parágrafo único. No caso previsto no “caput” prazo de 30 (trinta) dias, de forma a garantir o
Art. 62. Os prazos de validade do Alvará de
deste artigo, a regularização da edificação contraditório e a ampla defesa, podendo, na de-
Aprovação e do Alvará de Execução ficam sus-
dependerá da emissão de novo documento fesa, comprovar ter sido sanada a irregularidade.
pensos enquanto perdurar qualquer um dos
de atividade edilícia, na forma prevista no
seguintes impedimentos ao início ou prosse-
COE e neste decreto. § 1º Por motivo relevante ou para evitar prejuízo
guimento da obra: de difícil reparação, a Prefeitura pode suspender
Art. 65. O Alvará de Autorização é expedido a os efeitos do documento emitido até decisão
I - decisão judicial determinando ou que im-
título precário, podendo ser cancelado a qual- sobre sua anulação ou cassação.
plique a paralisação ou o não início da obra;
quer tempo por desvirtuamento de seu objeto ou
II - calamidade pública; desinteresse em sua manutenção ou revalidação. § 2º Decorrido o prazo para defesa, a Prefeitura
pode efetuar as diligências cabíveis e pedir es-
III - declaração de utilidade pública ou inte- Art. 55. O Alvará de Autorização poderá ser clarecimentos a outro órgão público envolvido.
resse social. cancelado por despacho da autoridade com-
petente para a sua emissão. § 3º No prazo de 30 (trinta) dias, a autoridade
Art. 63. Os documentos de controle da ativi- deve decidir a respeito da anulação ou cassação
dade edilícia de que trata este Código podem, Art. 66. O cadastro de equipamentos perde a do documento.
enquanto vigentes, a qualquer tempo, mediante eficácia caso ocorra alteração de ordem física
ato da autoridade competente, ser: no equipamento em relação às condições regu- Art. 57. Caso se tenha notícia de fato que pos-
larmente cadastradas na Prefeitura ou caso a sa ensejar a cassação ou anulação de Alvará
46
CAPÍTULO IV – DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
LEI E DECRETO
As instâncias administrativas para a apreciação e decisão dos pedidos de que trata este Código foram simplificadas e operam
da seguinte maneira:
COMO ERA
RECONSIDERAÇÃO
PEDIDO INICIAL RECURSO
DE DESPACHO
RECONSIDERAÇÃO
PEDIDO INICIAL RECURSO
DE DESPACHO
COMO FICOU
47
LEI Art. 69 - Art. 70 DECRETO Art. 58 - Art. 58 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
48
CAPÍTULO IV – DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
LEI E DECRETO
O prazo para a decisão dos pedidos em geral é de 90 dias, podendo ser fixados prazos diferentes por ato do Executivo em
função da complexidade da análise do pedido. No caso de pedido de Alvará de Aprovação, decorrido esse período, poderá
ser requerido o Alvará de Execução, que deverá ter decisão em 30 dias. Quando se tratar de pedido conjunto de Alvará de
Aprovação e Execução, o prazo para decisão é de 120 dias.
?
AUTUAÇÃO "COMUNIQUE-SE" REPOSTAS AO PEDIDO
Pedido é enviado para Durante o processo, Prefeitura Documentação deferida ou
análise e aprovação pode emitir comunicado indeferida pela Prefeitura
solicitando alterações
exec.
A Prefeitura tem 90 dias para
analisar e deferir pedidos em geral,
como Alvará de Aprovação.
No caso de pedido de Alvará de
Aprovação, poderá ser requerido
o Alvará de Execução.
A contagem dos prazos de
análise fica suspensa durante
o período de atendimento ao
30 120 "COMUNIQUE-SE".
dias dias
SIMPROC: Com o número do processo é possível consultar o seu andamento, onde ele se encontra e todo o histórico. Disponível em:
http://simprocservicos.prefeitura.sp.gov.br/Forms/DadosCadastrais.aspx
De olho na obra: Através do endereço ou do SQL é possível consultar todos os documentos concedido a um empreendimento. Disponível em:
https://www3.prefeitura.sp.gov.br/deolhonaobra/forms/frmConsultaSlc.aspx
49
LEI Art. 71 - Art. 72 DECRETO Art. 59 - Art. 62 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
• Art. 71. Escoado o prazo para a decisão do pro- Art. 60. Nos processos de interesse de órgãos preendimentos Habitacionais de Interesse So-
cesso de Alvará de Aprovação, o interessado ou de serviços públicos, em especial aqueles cial – EHIS, Empreendimentos Habitacionais
pode requerer o Alvará de Execução. da Administração Pública Direta e Indireta, do Mercado Popular – EHMP, Habitação de
comunicados ao interessado, inclusive sobre Interesse Social – HIS, Habitação de Mercado
§ 1º Decorridos 30 (trinta) dias contados da data
eventuais desconformidades em relação às Popular – HMP e moradia econômica são
do protocolo do pedido do Alvará de Execução,
normas municipais, serão feitas também regulamentados pelo Decreto nº 57.377, de 11
caso o processo não tenha sido indeferido, a
mediante ofício, adotando-se o mesmo pro- de outubro de 2016, e posteriores alterações.
obra pode ser iniciada, sendo de inteira res-
cedimento para as decisões.
ponsabilidade do proprietário ou possuidor e Parágrafo único. A edificação destinada aos
profissionais envolvidos a adequação da obra Art. 61. Nos pedidos de licenciamento edi- empreendimentos de que trata o “caput” deste
às posturas municipais. lício em imóvel de propriedade da União, artigo, quando executada sob a titularidade
do Estado e do Município protocolados até de pessoa jurídica de direito público do Mu-
§ 2º Quando solicitado Alvará de Aprovação e de a data de entrada em vigor deste decreto e nicípio, do Estado de São Paulo e da União
Execução em conjunto, o prazo para a decisão
sem despacho decisório, deverá ser emitido Federal, ainda que transferida posterior-
é de 120 (cento e vinte) dias.
“comunique-se” informando sobre a pos- mente a terceiros, fica considerada regular
§ 3º Nos casos de incidência de outorga onerosa, sibilidade de opção pelo encerramento do na situação existente em 31 de julho de 2014,
o início da obra fica condicionado à comprova- processo nos termos do artigo 14 do COE. data de publicação da Lei n.º 16.050, de 2014,
ção de seu pagamento. sendo de inteira responsabilidade do ente
§ 1º Nos processos em andamento de que público executor o atendimento às normas
Art. 59. O direito do início de obras se dará trata o “caput” deste artigo, quando o pedido de estabilidade, segurança, salubridade e
após 30 (trinta) dias do protocolo do pedido incluir a regularização de edificação declara-
acessibilidade, até a formalização da trans-
de Alvará de Execução ou 120 (cento e vinte) da existente até 31 de julho de 2014, data da ferência de titularidade.
dias do protocolo do pedido de Alvará de Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014, também
Aprovação e Execução, exceto quando: deverá ser dada ciência ao interessado quanto III - polo gerador de tráfego;
às disposições do artigo 109 do COE.
I - indeferido o pedido; IV - empreendimento gerador de impacto am-
§ 2º Em caso de desistência do pedido, deve biental 18;
II - incidir outorga onerosa. ser exarado despacho declaratório de inde-
V - empreendimento gerador de impacto de
ferimento na instância alcançada, sem a
§ 1º A contagem dos prazos previstos no vizinhança 19;
emissão de documento.
“caput” deste artigo fica suspensa durante
transcurso do prazo de atendimento de “co- VI - empreendimento com alto potencial de
§ 3º O disposto neste artigo não dispensa
munique-se”. risco de incêndios e situações de emergência;
da necessidade de elaboração de projeto ou
verificação da edificação por profissional VII - empreendimento que envolva usos espe-
§ 2º Para os fins do “caput” deste artigo, será
habilitado e não desobriga o profissional do ciais ou incômodos 20;
considerada início das obras qualquer inter-
cumprimento das normas disciplinadoras de
venção para a execução das obras relaciona-
sua regular atuação e daquelas decorrentes
das no artigo 23 do COE.
da legislação federal, estadual e municipal, 18 Empreendimento gerador de impacto am-
§ 3º Será de inteira responsabilidade do pro- bem como não desobriga o proprietário e biental – EGIA São aqueles que podem causar
prietário ou possuidor e profissionais habili- o responsável técnico do atendimento às alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente e que direta ou
tados a eventual necessidade de adequação disposições da LPUOS e da LOE, em especial
indiretamente afetem: a saúde, a segurança e o
da obra às posturas municipais. do atendimento às normas de estabilidade, bem estar da população; as atividades sociais e
segurança, salubridade e acessibilidade da econômicas; a biota; as condições paisagísticas
edificação.
SEÇÃO III - DOS e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos
recursos ambientais.
PROCEDIMENTOS II - Empreendimento Habitacional de Interes- Fonte: Art. 108 da Lei nº 16.402/16
50
LEI Art. 72 - Art. 72 DECRETO Art. 63 - Art. 63 CAPÍTULO IV – DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
LEI E DECRETO
e empreendimentos que, por sua natureza,
admitam procedimentos simplificados.
51
52
CAPÍTULO V – DA EDIFICAÇÃO
EXISTENTE
SEÇÃO I – DA EDIFICAÇÃO REGULAR
SEÇÃO II – DA REFORMA
SEÇÃO IV – DA RECONSTRUÇÃO
LEI Art. 73 - Art. 75 DECRETO Art. 64 - Art. 73 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
54
LEI Art. 76 - Art. 78 DECRETO Art. 74 - Art. 76 CAPÍTULO V – DA EDIFICAÇÃO EXISTENTE
gularização para a área a ser regularizada e REFORMA • Lei Art. 74, Decreto Art. 71
LEI E DECRETO
Alvará de Aprovação para a reforma pretendida.
Considera-se reforma a intervenção em edificação que altere sua área construída ou volumetria,
Art. 76. A edificação irregular, no todo ou em com a simultânea manutenção de parte ou de toda a área existente, implicando ou não na
parte, que não atenda na parte irregular ao mudança de uso:
disposto na LOE, PDE ou LPUOS pode ser re-
formada desde que seja prevista a supressão
da infração.
SEÇÃO III - DA
REQUALIFICAÇÃO
Art. 77. A edificação existente licenciada de
acordo com a legislação edilícia vigente ante-
riormente a 23 de setembro de 1992, data da
entrada em vigor da Lei nº 11.228, de 25 de junho
de 1992, e com área regular lançada no Cadas-
§ 2º As intervenções poderão ocupar as faixas
tro de Edificações do Município pelo período
Modificações e ajustes necessários e adequa- de recuo quando não for possível atendê-las
mínimo de 10 (dez) anos, independentemente 21
dos que não acarretem ônus desproporcional ou nas próprias edificações.
de sua condição de regularidade na data do
indevido, quando requeridos em cada caso, a fim
protocolo do pedido, pode ser requalificada, de assegurar que as pessoas com deficiência ou § 3º Excepcionalmente, poderão ser aceitas
nos termos deste Código. mobilidade reduzida possam gozar ou exercer, em rampas de acesso ao imóvel que avancem
igualdade de oportunidades com as demais pessoas, sobre o logradouro público para atendimento
Art. 78. Na requalificação, são aceitas soluções os direitos humanos e liberdades fundamentais. das condições de acessibilidade, mediante
que, por implicação de caráter estrutural, não
análise dos órgãos municipais competentes.
atendam às disposições previstas na LOE, PDE
ou LPUOS, desde que não comprometam a sa- § 4º As intervenções na edificação não po-
Art. 75. Na requalificação de edificação
lubridade, nem acarretem redução de acessi- derão agravar os itens relativos à segurança,
existente, é admitida a ampliação da área
bilidade e de segurança de uso. salubridade, higiene e acessibilidade até en-
construída para suprir as necessidades de
adequação e modernização das instalações tão existentes.
§ 1º As disposições deste artigo referem-se a
condições existentes de implantação, ilumi- da edificação. Art. 76. Nos pedidos de requalificação da edi-
nação, insolação, circulação, acessibilidade, ficação existente com ampliação de área cons-
§ 1º É considerado não computável o aumen-
estacionamento de veículos e segurança de truída, deverão ser apresentados os seguintes
to de área destinado à adaptação razoável à
uso da edificação. documentos assinados pelo proprietário ou
acessibilidade e à melhoria das condições
possuidor, responsável(eis) técnico(s) pelo
§ 2º O projeto deve observar soluções de aces- de segurança de uso, higiene e salubridade
da edificação existente, não sendo conside- projeto e pelos equipamentos, acompanhados
sibilidade que atendam aos princípios da adap-
das respectivas ART(s) e/ou RRT(s):
tação razoável 21 de acordo com o estabelecido rado para efeito de cálculo do coeficiente
neste Código. de aproveitamento e da taxa de ocupação I - memorial justificativo das instalações
previstos na LPUOS. propostas compatíveis com a requalificação
pretendida;
55
LEI Art. 79 - Art. 80 DECRETO Art. 77 - Art. 79 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
56
CAPÍTULO VI – DOS PROCEDIMENTOS
FISCALIZATÓRIOS RELATIVOS À
ATIVIDADE EDILÍCIA
SEÇÃO I – VERIFICAÇÃO DA REGULARIDADE DA OBRA
SEÇÃO I - VERIFICAÇÃO II - Alvará de Autorização. I - para a obra sem licença expedida pela
Prefeitura, ao proprietário ou possuidor,
DA REGULARIDADE DA Art. 83. Constatada irregularidade na execu- devem ser imediatamente lavrados auto de
ção da obra, devem ser adotados os seguintes
OBRA procedimentos:
multa por execução da obra sem licença,
auto de embargo e auto de intimação para
Art. 81. Toda obra, edificação, serviço e equipa- I - para a obra sem licença expedida pela Pre- adotar as providências visando à solução da
mento pode, a qualquer tempo, ser vistoriado feitura, ao proprietário ou possuidor, devem irregularidade no prazo de 5 (cinco) dias;
pela Prefeitura para a verificação do cumpri- ser lavrados, concomitantemente:
II - pelo desvirtuamento da licença, ao pro-
mento das normas estabelecidas neste Código. prietário ou possuidor e ao responsável téc-
a) auto de multa por execução da obra sem
Art. 80. Compete às Prefeituras Regionais, licença; nico pela obra, devem ser lavrados:
por meio dos seus servidores municipais, a) imediatamente, auto de intimação para
b) auto de embargo;
regularmente investidos em cargo público adotar as providências visando à solução
e com poderes fiscalizatórios, a fiscaliza- c) auto de intimação para adotar as providências da irregularidade no prazo de 5 (cinco) dias
ção das disposições estabelecidas no COE visando à solução da irregularidade no prazo e auto de multa por execução da obra com
e neste decreto, bem como a aplicação das de 5 (cinco) dias; desvirtuamento da licença;
penalidades previstas no Anexo III do COE,
quando for o caso. II - pelo desvirtuamento da licença, ao proprie- b) no caso do desatendimento da intimação,
tário ou possuidor e ao responsável técnico pela auto de embargo e correspondente auto de
Parágrafo único. Ressalvado o disposto no obra, devem ser lavrados: multa de embargo;
inciso XI do artigo 5º da Constituição Fe-
deral, deverá ser franqueado o imediato e a) auto de intimação para adotar as providências III - pelo desatendimento de qualquer dis-
irrestrito acesso ao local objeto de vistoria ao visando à solução da irregularidade no prazo posição do COE e deste decreto, quando não
servidor municipal responsável pela fiscali- de 5 (cinco) dias e auto de multa por execução houver outros procedimentos expressamente
zação, desde que devidamente identificado da obra com desvirtuamento da licença; estabelecidos, devem ser lavrados, concomi-
por documento fornecido pela Administração tantemente, auto de intimação para adotar
b) no caso do desatendimento da intimação,
Municipal. as providências visando ao atendimento da
auto de embargo e correspondente auto de
disposição do COE e deste decreto no prazo
Art. 82. Deve ser mantido, no local da obra ou multa de embargo;
de 5 (cinco) dias e auto de multa correspon-
serviço, o documento que comprova o licen- III - pelo desatendimento de qualquer disposição dente à infração.
ciamento da atividade edilícia em execução, deste Código, devem ser lavrados:
sob pena de lavratura de autos de intimação e § 1º Não atendidas às determinações no pra-
de multa, nos termos deste Código e legislação a) auto de intimação para adotar as providências zo fixado na intimação, será aplicada nova
pertinente à matéria, ressalvada a situação visando ao atendimento da disposição deste multa.
prevista no art. 14 deste Código. Código no prazo de 5 (cinco) dias;
§ 2º No caso de obra, será caracterizada a re-
Art. 81. Até o término dos trabalhos, deverá b) auto de multa correspondente à infração. incidência quando a infração disser respeito
ser mantido, no local da obra ou serviço, o ao mesmo documento, nos termos do artigo
§ 1º Durante o embargo, fica permitida somen- 98 do COE, no que couber.
documento que comprove o licenciamento da
te a execução dos serviços indispensáveis à
atividade edilícia em execução, sob pena de
eliminação das infrações que o motivaram, § 3º Durante o embargo, fica permitida so-
lavratura de autos de intimação e de multa,
observadas as exigências da legislação perti- mente a execução dos serviços indispensáveis
nos termos do artigo 83, inciso III, do COE,
nente à matéria. à eliminação das infrações que o motivaram,
observado o disposto no artigo 98 do COE e
observadas as exigências da legislação per-
ressalvada a situação prevista no artigo 14 § 2º O embargo cessa somente após: tinente à matéria.
do COE.
I - a eliminação das infrações que o motivaram, § 4º O embargo cessará a pedido do interes-
Parágrafo único. A guarda dos documentos em se tratando de obra com licença; sado somente após:
fora do local da obra ou serviço não exclui
a aplicação das penalidades previstas neste II - a expedição de Alvará de Autorização ou I - a eliminação das infrações que o motiva-
artigo. Alvará de Execução, em se tratando de obra ram, em se tratando de obra com licença;
sem licença.
Art. 82. São documentos hábeis à compro- II - a expedição de Alvará de Autorização ou
vação da regularidade da atividade edilícia Art. 83. Constatada irregularidade na execu- Alvará de Execução, em se tratando de obra
em execução: ção da obra, deverão ser adotados os seguintes sem licença.
procedimentos:
I - Alvará de Execução;
58
LEI Art. 84 - Art. 87 DECRETO Art. 84 - Art. 85 CAPÍTULO VI – DOS PROCEDIMENTOS FISCALIZATÓRIOS RELATIVOS À ATIVIDADE EDILÍCIA
§ 5º O pedido de desembargo da obra será I - extrair cópia das principais peças do processo ART ou RRT relacionando os serviços a serem
LEI E DECRETO
analisado pelo Coordenador de Planejamento administrativo para encaminhamento à Dele- executados e seu cronograma de execução.
e Desenvolvimento Urbano, da Prefeitura gacia de Polícia, a fim de instruir o inquérito
Regional correspondente ao local da infração, policial; Art. 85. Mesmo durante o embargo, acaso
constatada situação de risco, em vistoria téc-
em despacho fundamentado e publicado
II - expedir ofícios ao CREA ou CAU com as nica realizada por servidor com competência
no DOC.
informações do processo administrativo para específica, além das autuações referidas nos
§ 6º O prosseguimento dos trabalhos no a apuração da responsabilidade profissional; artigos 82 a 84 do COE, deve ser imediatamen-
imóvel enquanto não deferido o desembar- te lavrado o auto de interdição, seguindo-se,
go caracterizará a resistência ao embargo, III - encaminhar o processo original ao se- no que couber, os procedimentos previstos
tor jurídico para manifestação e posterior
adotando-se as providências estabelecidas neste capítulo.
encaminhamento ao Departamento Judicial
no artigo 84 do COE, competindo ao Prefei-
to Regional a solicitação de auxílio policial da Procuradoria Geral do Município para as § 1º Na hipótese prevista no “caput” deste
providências de ajuizamento da ação judicial artigo, poderá ocorrer o levantamento parcial
e a requisição de instauração de inquérito
cabível, sem prejuízo da incidência de multas do embargo para o fim específico da execução
policial.
diárias, em processo próprio, caso persistam das medidas necessárias à eliminação do ris-
§ 7º A modificação física da obra desde a as irregularidades. co, ficando condicionado à apresentação de
vistoria anterior caracterizará a resistência ART ou RRT relacionando os serviços a serem
Art. 84. Esgotadas todas as providências ad-
ao embargo. executados e seu cronograma de execução.
ministrativas para a paralisação da obra, o
Art. 84. A Prefeitura, nos 5 (cinco) dias subse- Supervisor de Fiscalização deverá: § 2º Eliminado o risco, retorna-se à situação
quentes ao embargo, deve vistoriar a obra e, se de embargo, o qual somente cessará nas hi-
constatada resistência ao embargo, adotar os I - extrair cópia das principais peças do pro- póteses estabelecidas no § 4º do artigo 83
cesso administrativo para encaminhamento
seguintes procedimentos: deste decreto.
à Delegacia de Polícia, a fim de instruir o
I - aplicar multas diárias, ao proprietário ou ao inquérito policial; § 3º Quaisquer trabalhos ou serviços que
possuidor e ao responsável técnico pela obra, extrapolem o previsto no § 1º deste artigo
até a sua paralisação ou até que a regularização II - solicitar que o Gabinete da Prefeitura Re- caracterizarão resistência ao embargo e à
da situação seja comunicada ao setor compe- gional expeça ofícios ao CREA ou CAU com as interdição, ensejando as penalidades pre-
informações do processo administrativo para
tente e confirmada pela Prefeitura no prazo de vistas no COE.
a apuração da responsabilidade profissional;
5 (cinco) dias contados da data do protocolo da
comunicação; III - encaminhar o processo original ao se- SEÇÃO II - DA
tor jurídico para manifestação e posterior
II - caso a aplicação das multas diárias se mos-
encaminhamento ao Departamento de De-
VERIFICAÇÃO DA
tre insuficiente, solicitar auxílio policial bem
como providenciar os meios necessários ao
fesa do Meio Ambiente e do Patrimônio, da ESTABILIDADE,
Procuradoria Geral do Município, para as
imediato cumprimento do embargo, tais como
providências de ajuizamento da ação judicial
SEGURANÇA E
a apreensão de materiais e o desmonte ou lacra-
ção de equipamentos e edificações transitórias, cabível, sem prejuízo da incidência de multas SALUBRIDADE DA OBRA
diárias, em processo próprio, caso persistam
lavrando o respectivo auto;
as irregularidades. Art. 87. Verificada a inexistência de condições
III - noticiar imediatamente, à autoridade po- de estabilidade, segurança ou salubridade de
Art. 86. Constatada situação de risco, em vistoria
licial, o desrespeito ao embargo, requerendo a uma obra, edificação, serviço ou equipamento,
técnica realizada por servidor com competência
instauração de inquérito policial para a apuração o proprietário ou o possuidor e o responsável
da responsabilidade do infrator por crime de específica, além das autuações referidas nos
técnico pela obra devem ser intimados a dar
arts. 82 a 84 deste Código, deve ser imediata-
desobediência. início às medidas necessárias à solução da irre-
mente lavrado o auto de interdição, seguindo-se,
gularidade no prazo de 5 (cinco) dias, devendo
Parágrafo único. Para os fins do disposto neste no que couber, os procedimentos previstos na
ainda ser lavrado o auto de interdição total ou
Código, considera-se resistência ao embargo o Seção II deste Capítulo.
parcial do imóvel, dando-se ciência aos pro-
prosseguimento dos trabalhos no imóvel sem
Parágrafo único. Na hipótese prevista no “caput” prietários e ocupantes.
a eliminação das irregularidades exigidas no
deste artigo, pode ocorrer o levantamento par-
auto de intimação. § 1º No caso de a irregularidade constatada
cial do embargo para o fim específico da execu-
apresentar perigo de ruína ou contaminação,
Art. 85. Esgotadas todas as providências admi- ção das medidas necessárias à eliminação do
ocorrerá, se necessário, a interdição do entorno
nistrativas para a paralisação da obra, o servidor risco, ficando condicionado à apresentação de
do imóvel.
municipal deve:
59
LEI Art. 88 - Art. 90 DECRETO Art. 86 - Art. 88 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
§ 2º O não cumprimento da intimação para eximindo-se a Prefeitura da responsabilidade a) solicitar auxílio policial para o imediato
a regularização necessária ou interdição im- pelos danos decorrentes de eventual sinistro. cumprimento da interdição, lavrando o res-
plica responsabilidade exclusiva do infrator, pectivo auto;
eximindo-se a Prefeitura da responsabilidade § 6º Durante a interdição, fica permitida so-
mente a execução dos serviços indispensáveis b) noticiar imediatamente, à autoridade po-
pelos danos decorrentes de eventual sinistro.
à eliminação da irregularidade constatada. licial, o desrespeito à interdição, requerendo
§ 3º Durante a interdição, fica permitida so- a instauração de inquérito policial para a
§ 7º Em se tratando de edificação erigida em
mente a execução dos serviços indispensáveis apuração da responsabilidade do infrator
à eliminação da irregularidade constatada. imóvel público municipal, cuja ocupação seja por crime de desobediência;
clandestina, além da interdição total ou par-
Art. 86. Verificada a inexistência de condições cial, a intimação prevista neste artigo deverá c) encaminhar o processo para as providên-
de estabilidade, segurança ou salubridade determinar a desocupação da área pública cias de ajuizamento da ação judicial cabível,
de uma obra, edificação, serviço ou equi- municipal, conforme legislação municipal sem prejuízo da incidência de multas diárias
pamento, o proprietário ou o possuidor e pertinente. caso persista o desatendimento da intimação
o responsável técnico pela obra devem ser prevista no “caput” do artigo 86 deste decreto.
§ 8º A pedido do interessado, o imóvel poderá
intimados a dar início às medidas necessárias
ser desinterditado, sendo competência do III - em se tratando de edificação erigida em
à solução da irregularidade no prazo de 5
Coordenador de Planejamento e Desenvol- imóvel público municipal, cuja ocupação seja
(cinco) dias, devendo ainda ser lavrado o auto
vimento Urbano, da Prefeitura Regional do clandestina, instruir processo com o auto de
de interdição total ou parcial do imóvel, dan-
local da infração, a sua análise, em despacho intimação, auto de interdição e o relatório de
do-se ciência aos proprietários e ocupantes.
fundamentado e publicado no DOC. vistoria, encaminhando para as providências
§ 1º Compete aos servidores técnicos mu- previstas na legislação municipal pertinente.
nicipais, com formação específica, lotados Art. 88. Decorrido o prazo concedido, a Prefei-
tura deve adotar as seguintes medidas: Art. 89. O atendimento da intimação não deso-
nas Prefeituras Regionais vistoriar e avaliar
briga o proprietário ou possuidor e o responsável
edificações, obras serviços ou equipamentos I - pelo desatendimento da intimação, aplicar
técnico pela obra do cumprimento das formali-
com respeito às suas condições de estabilida- multas diárias ao infrator até que sejam adotadas dades necessárias à regularização da obra, sob
de, segurança e ou salubridade e determinar as medidas exigidas; pena de aplicação das sanções cabíveis.
a adoção das medidas pertinentes.
II - verificada a desobediência à interdição: Art. 90. O proprietário ou possuidor do imóvel
§ 2º Compete aos servidores municipais,
a) solicitar auxílio policial para o imediato cum- que constatar perigo de ruína ou contaminação
investidos em cargo público e com pode-
primento da interdição, lavrando o respectivo pode, devidamente assistido por profissional
res fiscalizatórios, lotados nas Prefeituras
auto; habilitado, dar início imediato às obras de emer-
Regionais, lavrar os autos de interdição e
de intimação, colher as assinaturas, tanto gência, comunicando o fato, por escrito, à Pre-
b) noticiar imediatamente, à autoridade policial, feitura e justificando e informando a natureza
do técnico que avaliou a situação de risco
o desrespeito à interdição, requerendo a ins- dos serviços a serem executados, observadas as
e determinou a interdição, como do pro-
tauração de inquérito policial para a apuração exigências da legislação pertinente à matéria.
prietário ou possuidor a qualquer título ou
da responsabilidade do infrator por crime de
dos ocupantes do local a ser interditado, ou, Art. 88. O proprietário ou possuidor do imó-
desobediência;
ainda, atestar a impossibilidade ou recusa. vel que constatar perigo de ruína ou conta-
c) encaminhar o processo para as providências minação pode, devidamente assistido por
§ 3º Do auto de interdição necessariamente
de ajuizamento da ação judicial cabível, sem profissional habilitado, dar início imediato
deverão constar as assinaturas do técnico
prejuízo da incidência de multas diárias caso às obras de emergência, comunicando o fato,
responsável pela vistoria que ensejou a in-
persista o desatendimento da intimação prevista por escrito, à Prefeitura Regional competente,
terdição e do agente público municipal com
no inciso I deste artigo. justificando e informando a natureza dos
poderes de fiscalização.
serviços a serem executados, observadas as
Art. 87. Decorrido o prazo concedido, a Pre-
§ 4º No caso de a irregularidade constatada exigências da legislação pertinente à matéria.
feitura deverá adotar as seguintes medidas:
apresentar perigo de ruína ou contaminação,
Parágrafo único. Quando estiver implemen-
ocorrerá, se necessário, a interdição do en- I - pelo desatendimento da intimação, apli-
tado o sistema informatizado, a comunicação
torno do imóvel. car multas diárias ao infrator até que sejam
digital suprirá, para todos os fins, a prevista
adotadas as medidas exigidas;
§ 5º O não cumprimento da intimação para no “caput” deste artigo.
a regularização necessária ou interdição im- II - verificada a desobediência à interdição:
plica responsabilidade exclusiva do infrator,
60
LEI Art. 91 - Art. 95 DECRETO Art. 89 - Art. 94 CAPÍTULO VI – DOS PROCEDIMENTOS FISCALIZATÓRIOS RELATIVOS À ATIVIDADE EDILÍCIA
SEÇÃO III - DAS § 2º A multa será reaplicada a cada 90 (no- dente ao valor fixado para as demais infrações
LEI E DECRETO
venta) dias até a regularização da edificação, das disposições do COE;
PENALIDADES limitado esse período a 1 (um) ano.
II - intimar os proprietários ou possuidores
Art. 91. A inobservância de qualquer disposi- § 3º A multa a que se refere o “caput” deste a qualquer título das edificações, para que
ção deste Código constitui infração sujeita à artigo independe do uso da edificação. § no prazo de 30 (trinta) dias, executem as
aplicação das penalidades previstas na Tabela adaptações necessárias em sua edificação,
4º O pedido de Certificado de Conclusão sus-
de Multas constante do seu Anexo III. de modo a possibilitar a ligação do esgoto
pende a ação fiscalizatória até a emissão desse à rede coletora pública pela concessioná-
Art. 89. A inobservância de qualquer dis- documento ou o indeferimento do pedido, o ria, atendendo as exigências previstas na
posição do COE constitui infração sujeita à que ocorrer primeiro.
legislação municipal pertinente, e para que
aplicação das penalidades previstas na Tabela Art. 94. A edificação concluída sem a obtenção requeira à concessionária de serviços públi-
de Multas, constante do seu Anexo III e do de Certificado de Acessibilidade e de Certificado cos de coleta, tratamento e destinação final
Anexo III deste decreto, e ensejará os pro- de Segurança enseja a intimação do infrator de esgoto a execução da ligação de esgoto à
cedimentos fiscais previstos neste capítulo. para, no prazo de 5 (cinco) dias, solicitar o do- rede coletora pública, devendo apresentar,
cumento à Prefeitura, sob pena de lavratura do na Prefeitura Regional de sua jurisdição, o
Art. 90. Os autos previstos no COE e neste
correspondente auto de multa. protocolo do respectivo pedido.
decreto, quando a infração exigir lavraturas
concomitantes, poderão ser lavrados em um § 1º O pedido de Certificado de Acessibilidade Parágrafo único. Não atendida a intimação
único documento, quando emitidos por meio ou de Certificado de Segurança suspende a ação no prazo fixado, as Prefeituras Regionais de-
eletrônico. fiscalizatória até a emissão desse documento verão reaplicar a multa a cada período de 30
ou o indeferimento do pedido, o que ocorrer (trinta) dias, até a apresentação do respectivo
Art. 92. As penalidades previstas por desrespeito
primeiro. protocolo.
às normas deste Código aplicam-se também em
relação a imóveis de valor cultural, histórico, § 2º A multa será reaplicada a cada 90 (noventa) Art. 94. Verificado o desrespeito ao estabe-
artístico, paisagístico ou ambiental preservados dias até a regularização da edificação, limitado lecido no subitem 3.4.2 do item 3 do Anexo
ou a serem preservados e, ainda, a imóveis que, esse período a 1 (um) ano. I do COE, a Prefeitura Regional competente
em razão do seu gabarito de altura e recuos, deverá:
sejam necessários à preservação da volumetria Art. 92. A edificação concluída sem a obten-
do entorno, sem prejuízo da incidência das ção de Certificado de Acessibilidade e de I - aplicar a multa prevista na Tabela de Mul-
penalidades previstas em legislação própria. Certificado de Segurança enseja a intimação tas, contida no Anexo III do COE, correspon-
do infrator para, no prazo de 5 (cinco) dias, dente ao valor fixado para as demais infrações
Art. 93. A edificação concluída sem a obtenção solicitar o documento à Prefeitura, sob pena das disposições do COE;
de Certificado de Conclusão enseja a intimação de lavratura do correspondente auto de multa.
do infrator para, no prazo de 5 (cinco) dias, II - intimar os proprietários ou possuidores
solicitar o documento à Prefeitura, sob pena § 1º Não atendida a intimação ou indeferido o a qualquer título das edificações, para que
de lavratura do correspondente auto de multa. pedido, será aplicada a multa correspondente. no prazo de 30 (trinta) dias, executem as
adaptações necessárias em sua edificação,
§ 1º O pedido de Certificado de Conclusão sus- § 2º A multa será reaplicada a cada 90 (no- ou de modo a possibilitar a canalização sob
pende a ação fiscalizatória até a emissão desse venta) dias até a regularização da edificação, o passeio à rede coletora de águas pluviais,
documento ou o indeferimento do pedido, o limitado esse período a 1 (um) ano. de acordo com as normas emanadas do órgão
que ocorrer primeiro. competente.
§ 3º O pedido de Certificado de Acessibilidade
§ 2º A multa será reaplicada a cada 90 (noventa) ou de Certificado de Segurança suspende a Parágrafo único. Não atendida a intimação
dias até a regularização da edificação, limitado ação fiscalizatória até a emissão desse docu- no prazo fixado, as Prefeituras Regionais
esse período a 1 (um) ano. mento ou o indeferimento do pedido, o que deverão reaplicar a multa a cada período
ocorrer primeiro. de 30 (trinta) dias, até que sejam tomadas
Art. 91. A edificação concluída sem a ob-
as medidas necessárias para o saneamento
tenção de Certificado de Conclusão enseja Art. 93. Para os imóveis que não apresentarem
da irregularidade.
a intimação do infrator para, no prazo de 5 ligação de esgoto, conforme disposto no item
(cinco) dias, solicitar o documento à Prefeitu- 3.E do Anexo I deste decreto, situados em Art. 95. Para os efeitos deste Código, consi-
ra, sob pena de lavratura do correspondente vias providas de rede coletora, as Prefeituras dera-se infrator o proprietário ou possuidor
auto de multa. Regionais deverão, concomitantemente: do imóvel e, quando for o caso, o responsável
técnico pela obra.
§ 1º Não atendida a intimação ou indeferido o I - aplicar a multa prevista na Tabela de Mul-
pedido, será aplicada a multa correspondente. tas, contida no Anexo III do COE, correspon-
61
LEI Art. 96 - Art. 101 DECRETO Art. 95 - Art. 96 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
§ 1º Contra o despacho decisório que desacolher Art. 99. Para a aplicação dos dispositivos deste
a defesa, caberá um único recurso, ao Subpre- Capítulo, os prazos devem ser dilatados até o
feito, no prazo de 15 (quinze) dias contados da triplo dos prazos previstos e reduzidos os va-
data da publicação do despacho. lores das multas em 90% (noventa por cento)
dos valores devidos para:
§ 2º As defesas e recursos suspendem a exigibi-
lidade dos autos de multa impugnados. I - as moradias econômicas;
62
CAPÍTULO VII – DO ALINHAMENTO E DO
MELHORAMENTO VIÁRIO
LEI Art. 102 - Art. 107 DECRETO Art. 97 - Art. 99 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
Art. 102. Para os fins deste Código, consideram- não sendo devida ao proprietário qualquer in- desapropriação, inclusive com a previsão de
-se fixados os atuais alinhamentos e nivelamento denização pela benfeitoria ou acessão quando demolição total se for o caso.
dos logradouros públicos existentes no Municí- da execução do melhoramento público.
pio de São Paulo, oficializados ou pertencentes • Art. 107. No caso de imóvel parcialmente atin-
§ 2º Considera-se também como totalmente gido por plano de melhoramento aprovado por
a loteamento aceito ou regularizado, bem como
atingido por melhoramento público o imóvel: lei e com declaração de utilidade pública ou de
daqueles oriundos de melhoramento viário
interesse social em vigor, a edificação nova e as
executado sob a responsabilidade do Poder I - cujo remanescente não possibilite a execução
novas partes da edificação existente nas refor-
Público Municipal, Estadual ou Federal. de edificação que atenda ao disposto na LOE, mas com aumento de área devem observar os
PDE e LPUOS;
Parágrafo único. No caso de indefinição, a pedi- recuos mínimos obrigatórios, a taxa de ocupação
do do interessado, a Prefeitura deve fornecer o II - no qual, por decorrência de nova situação e o coeficiente de aproveitamento estabelecidos
alinhamento e nivelamento, mediante a emissão de nivelamento do logradouro, seja dificulta- no PDE e LPUOS e as disposições do COE em
de certidão. da a implantação de edificações, a critério da relação ao lote resultante da desapropriação.
Art. 103. Enquanto não executados, devem ser Prefeitura. § 1º Observadas as condições estabelecidas no
observados os novos alinhamentos aprovados Art. 98. O Alvará para imóveis totalmente “caput” deste artigo, fica assegurado, ao proprie-
constantes das leis de melhoramento viário. atingidos por melhoramento público deverá tário que doar à Prefeitura do Município de São
ser emitido com notas contendo: Paulo a parcela do imóvel necessária à execução
Parágrafo único. O disposto no “caput” deste
do melhoramento viário aprovado por lei, o
artigo não se aplica aos planos de melhoramento I - a indicação do número da lei do melho- direito de utilizar também essa parcela doada
publicados anteriormente a 8 de novembro de ramento público e da DUP ou DIS em vigor, no cálculo do coeficiente de aproveitamento.
1988, data da entrada em vigor da Lei nº 10.676, quando for o caso;
de 7 de novembro de 1988, desde que não exista § 2º Atendidas as disposições do “caput” deste
declaração de utilidade pública em vigor por II - a indicação da área de terreno e da área artigo, a execução de edificação na faixa a ser
ocasião da emissão da aprovação do projeto. necessária ao melhoramento público. desapropriada poderá ser permitida pela Prefei-
tura, a título precário, devendo ser prevista sua
Art. 97. Desde que não exista declaração de Parágrafo único. Em se tratando de DUP ou
demolição total e não sendo devida ao proprie-
utilidade pública em vigor por ocasião da DIS em vigor, por ocasião do despacho de
tário qualquer indenização pela benfeitoria ou
emissão do Alvará de Aprovação do projeto, deferimento do Alvará para imóvel total-
acessão quando da execução do melhoramento
não se aplicam, para efeito do licenciamento mente atingido por melhoramento público,
público.
edilício, os novos alinhamentos aprovados deverá ser incluída nota para constar que o
constantes de lei de melhoramento viário Alvará é emitido a título precário, não sendo § 3º No caso de o melhoramento prever a ins-
e do PRM, publicados anteriormente a 8 de devida indenização por obras, benfeitorias tituição de faixa não edificável, não se aplica
novembro de 1988, inclusive no caso de pro- ou acessão dele decorrentes por ocasião da o disposto no § 1º deste artigo, devendo a faixa
cessos em andamento. execução do melhoramento público, nos ser indicada no projeto da edificação e constar
termos do § 1º do artigo 105 do COE. do documento a ser emitido.
Art. 104. A alteração de alinhamento de logra-
douro público que importe em alargamento, • Art. 106. A edificação nova e as novas partes da Art. 99. O Alvará de imóvel parcialmente
estreitamento ou retificação, total ou parcial, edificação existente, nas reformas com aumento atingido por plano de melhoramento público,
deve ser objeto de plano de melhoramento de área executadas em imóvel parcialmente quando não houver doação de áreas, deverá
viário aprovado por lei. atingido por plano de melhoramento público ser emitido com notas contendo:
aprovado por lei e sem declaração de utilidade
Parágrafo único. A alteração de nivelamento pública ou de interesse social em vigor, devem I - a indicação do número da lei do melho-
de logradouro público, parcial ou em toda sua observar as seguintes disposições: ramento público e da DUP ou DIS em vigor,
extensão, pode ser definida por ato do Executivo. quando for o caso;
I - atender aos recuos mínimos obrigatórios, à
• Art. 105. É permitida a execução de qualquer taxa de ocupação e ao coeficiente de aprovei- II - a indicação da área do terreno, da área
obra em imóvel totalmente atingido por plano tamento estabelecidos no PDE e LPUOS, em necessária ao melhoramento público e da
de melhoramento público e sem declaração de relação ao lote original; área remanescente.
utilidade pública ou de interesse social em vigor,
II - observar soluções que garantam, após a Parágrafo único. Nos casos previstos neste
observado o disposto na LOE, PDE e LPUOS.
execução do plano de melhoramento público, artigo e com DUP ou DIS em vigor, por ocasião
§ 1º No caso de declaração de utilidade pública o pleno atendimento, pelas edificações rema- do despacho de deferimento do Alvará, na
ou de interesse social em vigor, permite-se a nescentes, das disposições previstas na LOE, hipótese de execução de edificação na faixa
execução de qualquer obra, a título precário, PDE e LPUOS em relação ao lote resultante da a ser desapropriada, também deverá constar
observado o disposto na LOE, PDE e LPUOS, nota de que o Alvará é emitido a título precá-
64
CAPÍTULO VII – DO ALINHAMENTO E DO MELHORAMENTO VIÁRIO
LEI E DECRETO
IMÓVEL TOTALMENTE ATINGIDO POR PLANO DE MELHORAMENTO
Alinhamento Alinhamento
previsto executado
65
LEI Art. 107 - Art. 107 DECRETO Art. 100 - Art. 101 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
66
CAPÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES
FINAIS E TRANSITÓRIAS
LEI Art. 108 - Art. 108 DECRETO Art. 102 - Art. 102 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
• Art. 108. Para fins de aplicação dos índices de III - os demais tipos de obras complementares VI - no compartimento de uso comum de
ocupação e aproveitamento do solo, observa- à edificação e de mobiliários ficam sujeitos apoio ao uso da edificação, localizado no
dos os limites estabelecidos na LPUOS, não é às normas e aos parâmetros constantes deste pavimento destinado a estacionamento de
considerada área construída computável 22: artigo, conforme as Tabelas 1 e 2 do Anexo veículos, motocicletas e bicicletas, o vestiário
IV deste decreto; de usuário de bicicleta deve ter área máxima
de 20 m² (vinte metros quadrados) para os
IV - a saliência, com as seguintes características
22 Área computavel é a soma das áreas cobertas usos residenciais e 40 m² (quarenta metros
e dimensões em relação ao plano da fachada
de todos os pavimentos de uma edificação, que quadrados) para os não residenciais;
são consideradas para o cálculo do coeficiente de da edificação:
aproveitamento. VII - no prédio residencial as áreas cobertas de
a) elemento arquitetônico, ornato, ornamen-
Área não computável é a soma das áreas co- uso comum localizadas:
to, jardineira, floreira, brise, aba horizontal e
bertas de uma edificação não considerada para
o cálculo do coeficiente de aproveitamento, nos vertical, com até 0,40 m (quarenta centímetros) a) no pavimento térreo;
termos dispostos na legislação pertinente. de profundidade;
b) em qualquer pavimento, observado o limite
Fonte: Quadro 01 da Lei nº 16.050/14
b) viga, pilar com até 0,40 m (quarenta centí- de 3,00 m² (três metros quadrados) por habi-
metros) de avanço; tação;
Art. 102. Para fins de aplicação dos índices c) beiral da cobertura com até 1,50 m (um metro VII - no prédio residencial, as áreas cobertas
de ocupação e aproveitamento do solo, ob- e meio) de largura; de uso comum, quando localizadas em qual-
servados os limites estabelecidos na LPUOS, quer pavimento, observado o limite de 3 m²
são consideradas áreas construídas não com- d) marquise em balanço, não sobreposta, que
(três metros quadrados) por habitação, nos
putáveis aquelas constantes do artigo 108 do avance, no máximo, até 50% (cinquenta por termos da alínea “b” do inciso VII do artigo
COE, atendidas as seguintes regras: cento) das faixas de recuo obrigatório e com área 108 do COE, devem ser destinadas a lazer;
máxima de 30,00 m² (trinta metros quadrados);
I - o terraço aberto, com área construída máxi- VIII - no prédio de uso não residencial:
ma por pavimento equivalente a 5% (cinco por IV - a implantação de saliências à edificação
cento) da área do terreno; ficará sujeita às normas e aos parâmetros a) o pavimento térreo sem vedação, sendo ad-
deste artigo, conforme a Tabela 3 do Anexo mitido o fechamento do controle de acesso e
I - no terraço aberto, com área construída IV deste decreto; as caixas de escada da edificação;
máxima por pavimento equivalente a 5%
(cinco por cento) da área do terreno, deve V - a área técnica, sem permanência humana, b) a circulação vertical de uso comum;
ser observado o remanescente do imóvel destinada a instalações e equipamentos;
VIII - No prédio de uso não residencial:
quando o terreno for objeto de doação de
V - quanto à área técnica, sem permanência
área para alargamento de passeio ou por a) no pavimento térreo sem vedação, admite-
humana, destinada a instalações e equipa-
melhoramento público; -se o fechamento do controle de acesso, caixas
mentos, em caso de dúvida quanto ao en-
quadramento, pode ser consultado CEUSO de escada da edificação e compartimentos
II - o mobiliário definido como jirau, consti-
de apoio, limitado a 30% (trinta por cento)
tuído de estrado ou passadiço, inclusive em para análise e manifestação, bem como ser
solicitado: da área total do pavimento;
estrutura metálica instalado a meia altura em
compartimento, com pé-direito máximo de b) nas coberturas de bombas nos postos de
a) memorial justificativo das instalações
2,30 m (dois metros e trinta centímetros), sem combustíveis, desde que sem vedação, ad-
propostas compatíveis com as áreas técni-
permanência humana prolongada, ocupando, mite-se o avanço de até 50% (cinquenta por
cas propostas, devidamente assinado pelo
no máximo, 30% (trinta por cento) da área do cento) dos recuos estabelecidos pela LPUOS;
responsável técnico;
compartimento;
c) a circulação vertical de uso comum inclui
b) quadro de áreas total e por ambiente, cor-
II - o mobiliário definido como jirau, consti- os espaços de circulação vertical protegidos
respondente às áreas técnicas propostas;
tuído de estrado ou passadiço ou piso similar, e as áreas de escadas de ligação ao heliponto.
inclusive em estrutura metálica, nos termos VI - no pavimento destinado a estacionamento
do inciso II do artigo 108 do COE, deve limi- IX - (VETADO)
de veículos, motocicletas e bicicletas:
tar-se a 250 m² (duzentos e cinquenta metros § 1º A área construída do abrigo de lixo pode ser
quadrados); a) o compartimento de uso comum de apoio ao
superior ao estabelecido no inciso III do “caput”
uso da edificação, tal como vestiário, instalação
III - os demais tipos de mobiliário e a obra com- deste artigo, quando tecnicamente justificado.
sanitária e depósitos;
plementar com área construída de até 30,00 m² § 2º As saliências a que se referem as alíneas “a”,
(trinta metros quadrados); b) as áreas de uso comum de circulação de
“b” e “c” do inciso IV do “caput” deste artigo não
pedestres, horizontal e vertical;
são consideradas para fins do cálculo da área
68
LEI Art. 108 - Art. 108 DECRETO Art. 102 - Art. 102 CAPÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
construída e podem ocupar as faixas de recuo ÁREAS NÃO COMPUTÁVEIS • Lei Art. 108
LEI E DECRETO
estabelecidas na LPUOS e dos afastamentos
previstos neste Código. São consideradas áreas não computáveis nas seguintes modalidades:
ár
ár
20 40
a
m2 m2
e que não interfira nas instalações públicas.
im
im
m áx má
x
veda
30%
a
§ 1º As saliências a que se referem as alíneas
im
x
má
“a”, “b” e “c” do inciso IV do artigo 108 do COE
não são consideradas para fins de cálculo
da área construída desde que respeitados
estritamente os parâmetros da Tabela 3 do
Anexo IV deste decreto.
ão
3 m2
raços, jiraus e elementos fixados na Tabela
aç
t
3 do Anexo IV deste decreto. h a bi
69
LEI Art. 109 - Art. 111 DECRETO Art. 103 - Art. 103 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
nas condições de aeração e insolação do COE I - AET 1 23 – Minianel Viário: vias classificadas c) não impliquem em alteração de acessos de
e deste decreto e poderá avançar sobre os pela legislação vigente como Estruturais N1 e pedestres e veículos. ”
recuos definidos pela LPUOS. N3, inseridas no Minianel Viário;
§ 7º As áreas sob a projeção das saliências II - AET 2 – na área externa ao Minianel Viário: “ Art. 82. (…)
e terraços poderão ser consideradas para vias classificadas pela legislação vigente como
cálculo da taxa de permeabilidade. Estruturais N1, N2 e N3; IV - emitir parecer sobre a aplicação da legis-
lação de edificações e de uso, ocupação e par-
§ 8º Para fins de aplicação deste artigo, quan- III - AET 3 – áreas de Operação Urbana: em todas celamento do solo e do Plano Diretor Estraté-
do houver divergência entre a área constante as vias, independentemente de sua classificação. gico – PDE, em especial no que diz respeito à
do documento de propriedade apresentada implantação e afastamentos de edificação em
e as apuradas no levantamento topográfico, § 2º Para fins de enquadramento das edifica-
especial relativas a nível do pavimento térreo
será considerada a menor área apurada. ções como Polos Geradores de Tráfego – PGT,
em função de determinantes construtivas re-
são consideradas vagas de estacionamento de
Art. 103. As áreas não computáveis previs- sultantes de:
veículos o somatório das vagas oferecidas no
tas no artigo 108 do COE são aplicáveis aos projeto, excetuadas aquelas destinadas a carga e a) áreas sujeitas a alagamento;
pedidos relativos a projetos de edificação descarga, atendimento médico de emergência,
nova e aos acréscimos de área em reforma segurança, motocicletas e bicicletas. ” b) restrição à construção de subsolo em terre-
protocolados a partir da data da vigência nos contaminados e, quando exigido por órgão
do COE e deste decreto e aos processos em • “ Art. 13. A Certidão de Diretrizes é documen- ambiental competente;
andamento nos termos da Lei nº 16.402, de to obrigatório para a obtenção de Alvará de
Aprovação e Execução, de Alvará de Execução c) lençol freático em níveis próximos ao perfil
22 de março de 2016, com opção de análise
e de Certificado de Regularização para em- do terreno;
de acordo com a Lei nº 16.642, de 2017.
preendimento qualificado como Polo Gerador
V - (…)
Art. 109. A edificação cuja titularidade seja de de Tráfego.
pessoa jurídica de direito público do Município, VI - decidir quanto à dispensa dos recuos laterais
do Estado de São Paulo e da União Federal e § 1º Quando se tratar de pedido de Alvará de
e de fundo quando o lote vizinho apresentar
respectivas autarquias universitárias, ainda Aprovação, este será expedido mediante mani-
edificação encostada na divisa do lote, conforme
que implantada em imóvel não constante do festação favorável da CET em relação ao cum-
análise caso a caso.
Cadastro de Edificações do Município, fica con- primento, no projeto do empreendimento, do
siderada regular na situação existente em 31 disposto nos incisos I a III do parágrafo único (…) ”
de julho de 2014, data da Lei nº 16.050, de 31 do art. 4º desta lei.
“ Art. 83. A CEUSO 24 é composta de 8 (oito)
de julho de 2014. § 2º No caso de pedido de Certificado de Regu- membros, todos com seus respectivos suplentes,
Parágrafo único. O atendimento às normas de larização, também deverá ser apresentado o sendo 4 (quatro) do Poder Público e 4 (quatro)
estabilidade, segurança, salubridade e acessibi- Termo de Recebimento e Aceitação Definitivo da sociedade civil pertencentes a entidades
lidade na edificação de que trata o “caput” deste – TRAD. ligadas à engenharia, arquitetura e construção
artigo é de responsabilidade do ente público civil, na forma definida em decreto.
§ 3º No caso de projeto modificativo ou de mu-
que a ocupa. dança do projeto no decorrer da análise, fica (…)
Art. 110. Os arts. 2º e 13 da Lei nº 15.150, de dispensada a apresentação de nova certidão
quando as alterações em relação ao projeto § 2º Os representantes da CEUSO devem ser
6 de maio de 2010, passam a vigorar com as arquitetos ou engenheiros, podendo o repre-
seguintes alterações: original analisado por CET:
sentante da Secretaria Municipal dos Negócios
a) não impliquem em alteração de uso, categoria Jurídicos 25 ser Procurador do Município.
de uso ou subcategoria de uso;
• “ Art. 2º (…) (…) ”
b) não ultrapassem 5% (cinco por cento) nas
§ 1º São consideradas Áreas Especiais de Trá- áreas computáveis e não computáveis, na taxa
fego – AET: de ocupação e no número de vagas para veículos;
70
LEI Art. 112 - Art. 115 DECRETO Art. 104 - Art. 107 CAPÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 113. O parcelamento do solo de imóvel COE e deste decreto deverá ser apreciada pela
LEI E DECRETO
24 Comissão de Edificações e Uso do Solo – cuja titularidade seja da União, do Estado e segunda instância conforme estabelecido no
CEUSO Órgão normativo e consultivo sobre a do Município fica sujeito ao prévio exame dos artigo 69 do COE.
legislação de obras, de edificações, de parcelamento
órgãos municipais competentes, independendo
do solo, de acessibilidade e de segurança de uso § 2º O recurso em trâmite na última instância
das edificações e equipamentos. da expedição dos documentos estabelecidos
decisória extinta por este Código deve ser apre-
na LPUOS.
25 Conforme Decreto Nº 57.576, a Secretaria Muni- ciado nesta instância quando:
cipal dos Negócios Jurídicos teve sua denominação § 1º Caso apresentado, o pedido de parcelamento
alterada para Secretaria Municipal de Justiça - SMJ.
do solo do Município, Estado e União fica isento § 1º O recurso em trâmite na última instância
do pagamento da TEV/COE e dispensado do decisória extinta pelo COE e por este decreto
deve ser apreciado nesta instância quando:
pagamento dos preços públicos.
Art. 104. Conforme previsto no artigo 111 I - protocolado anteriormente à data de sua
do COE, que altera a Lei nº 15.764, de 27 de § 2º A isenção a que se refere o § 1º deste artigo
aplica-se, inclusive, às entidades da Adminis- entrada em vigor;
março de 2013, ficam definidos os seguintes
tração Pública Indireta. I - protocolado anteriormente à data de sua
membros da CEUSO:
Art. 105. Os pedidos de loteamento de imóvel entrada em vigor;
I - membros indicados pela Administração
cuja titularidade seja da União, do Estado e II - protocolado após a data de sua entrada em
Municipal, titular e suplente, a saber:
do Município ficam sujeitos ao prévio exame vigor, porém dentro do prazo estabelecido pela
a) 2 (dois) representantes da Secretaria Muni- dos órgãos municipais competentes e emissão legislação anterior para este fim.
cipal de Urbanismo e Licenciamento – SMUL; dos documentos estabelecidos pela LPUOS.
II - protocolado após a data de sua entrada
b) 1 (um) representante da Secretaria Mu- Parágrafo único. A Certidão de Diretrizes em vigor, porém dentro do prazo estabelecido
nicipal das Prefeituras Regionais – SMPR; poderá ser dispensada mediante manifes- pela legislação anterior para este fim.
tação favorável da Comissão Intersecretarial
c) 1 (um) representante da Secretaria Muni- § 2º O recurso em trâmite na instância de-
competente.
cipal de Justiça – SMJ; cisória da CEUSO, deve ser apreciado nesta
Art. 114. Aplicam-se os procedimentos admi- instância quando:
II - membros indicados pelas seguintes en-
nistrativos estabelecidos neste Código aos pro-
tidades, titular e suplente, a saber: cessos em andamento na data de sua entrada I - protocolado anteriormente à data de en-
em vigor. trada em vigor do COE;
a) 1 (um) representante de entidades ligadas
aos sindicatos e associações de construção, II - protocolado após a data de entrada em
Art. 106. Aplicam-se os procedimentos admi-
incorporações e comercialização de imóveis; vigor do COE, porém dentro do prazo de
nistrativos estabelecidos no COE, aprovado
pela Lei nº 16.642, de 2017, e neste decreto aos recurso estabelecido pela legislação anterior
b) 1 (um) representante da Associação Brasi-
processos já em andamento na data de sua para este fim.
leira dos Escritórios de Arquitetura – ASBEA;
entrada em vigor e sem despacho decisório
c) 1 (um) representante do Conselho de Arqui- § 3º No caso de processos administrativos
em última instância.
que se enquadrem no disposto no § 2º deste
tetura e Urbanismo de São Paulo – CAU-SP;
Parágrafo único. Os processos em andamento artigo, o despacho da CEUSO encerra defini-
d) 1 (um) representante do Conselho Regional que apresentarem elementos incompletos tivamente a instância administrativa.
de Engenharia e Agronomia do Estado de São ou incorretos ou necessitarem de comple-
Paulo – CREA-SP. § 3º Aplicam-se as disposições dos §§ 1º e 2º deste
mentação da documentação poderão ser
artigo aos processos em andamento nos termos
objeto de mais 1 (um) único comunicado
Parágrafo único. Os representantes deverão da Lei nº 11.522, de 3 de maio de 1994, Lei nº
(“comunique-se”) para que as falhas sejam
ter formação em arquitetura ou engenharia, 13.558, de 14 de abril de 2003, e Lei nº 13.876,
sanadas, aplicando as disposições do § 3º do
sendo que o representante de que trata a de 23 de julho de 2004.
artigo 49 deste decreto.
alínea “c” do inciso I do “caput” deste artigo
§ 4º Aplicam-se, no que couber, as disposições
poderá ser Procurador do Município. § 1º A reconsideração do despacho de primeira
dos §§ 1º ao 4º deste artigo aos processos em
instância administrativa protocolada anterior-
Art. 112. Ficam isentos do pagamento da TEV/ andamento nos termos das Leis nº 11.522, de
mente à data da entrada em vigor deste Código
COE e taxas em geral, bem como dispensados 3 de maio de 1994, nº 13.558, de 14 de abril
deve ser apreciada pela segunda instância con-
do pagamento dos preços públicos os pedidos de 2003, nº 13.876, de 23 de julho de 2004, e
forme estabelecido no art. 69.
de parcelamento do solo de interesse social e nº 8.382, de 1976.
de mercado popular. Art. 107. A reconsideração do despacho de
Art. 115. O pedido protocolado até a data do
primeira instância administrativa protocolada
início da vigência deste Código, ainda sem des-
anteriormente à data da entrada em vigor do
71
LEI Art. 116 - Art. 123 DECRETO Art. 108 - Art. 111 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
pacho decisório ou com interposição de recur- e vigentes na data da entrada em vigor deste Art. 119. A Prefeitura pode firmar convênio
so dentro do prazo legal, deve ser analisado e Código. com órgão de classe de arquitetos e engenheiros
decidido de acordo com os requisitos técnicos visando ao aprimoramento dos mecanismos de
da legislação anterior. Art. 110. Nos casos previstos no artigo 116 controle do exercício profissional.
do COE, os pedidos de Alvará de Aprovação
§ 1º No caso de que trata o “caput” deste artigo, e Execução expedidos conjuntamente ou em Art. 120. A Prefeitura deve implantar sistema
não será admitida qualquer mudança, alteração separado terão prazo de vigência total de 5 de gestão eletrônico visando à simplificação e
ou modificação que implique no agravamento (cinco) anos. transparência do processo de licenciamento,
das desconformidades em relação ao estabele- para que o agente público e o munícipe possam
cido neste Código. Parágrafo único. Quando o Alvará de Execu- acompanhar toda a tramitação dos pedidos.
ção for expedido após o prazo de validade do
Art. 108. Para fins de aplicação do § 1º do Alvará de Aprovação, o prazo de vigência do Art. 121. Os projetos para áreas sob intervenção
artigo 115 do COE, entende-se por agrava- Alvará de Execução será contado a partir do urbanística promovida pelo Poder Público, os
mento das desconformidades o acréscimo seu deferimento. equipamentos públicos, os programas habitacio-
nas áreas de terraço, obras complementares nais de interesse social, bem como o Empreen-
Art. 117. O Executivo, à vista da evolução tecno-
e mobiliários que ultrapassem os limites das dimento Habitacional de Interesse Social em
lógica e dos costumes, promoverá a constante
áreas não computáveis estabelecidos no COE ZEIS – EZEIS, Empreendimento Habitacional
atualização das prescrições deste Código, fixan-
e neste decreto. de Interesse Social – EHIS, Empreendimento
do, para tanto, os seguintes objetivos:
Habitacional do Mercado Popular – EHMP, Ha-
§ 2º Por opção e a pedido do interessado, a
I - promoção das adequações e remanejamentos bitação de Interesse Social – HIS, Habitação do
análise e decisão podem ocorrer integralmente
administrativos necessários ao processo de Mercado Popular – HMP e moradia econômica,
nos termos deste Código.
modernização e atualização deste Código, in- definidos em legislação municipal, podem ser
§ 3º No caso previsto no § 2º deste artigo, não clusive no que se refere à estrutura operacional objeto de normas especiais diversas das adotadas
será admitida a apresentação do projeto sim- da fiscalização; por este Código e apropriadas à finalidade do
plificado previsto neste Código, devendo o in- empreendimento, fixadas por ato do Executivo.
II - estabelecimento de novos procedimentos
teressado, para tanto, desistir do processo em
que permitam a reunião do maior número de Art. 122. O Executivo regulamentará esta lei
aberto, protocolar novo pedido e recolher as
experiências e informações de entidades e ór- no prazo de até 60 (sessenta) dias contados da
taxas devidas.
gãos técnicos internos e externos à Prefeitura; data de sua publicação.
Art. 109. Nos processos de Alvará em anda-
III - estabelecimento de rotinas e sistemáticas Art. 123. Esta lei entrará em vigor no prazo de
mento e sem despacho decisório em última até 60 (sessenta) dias contados da data de sua
instância poderão ser analisados nos termos de consulta a entidades representativas da co-
munidade. publicação, junto com sua regulamentação,
do COE e deste decreto, desde que o interes- revogadas a Lei nº 5.534, de 18 de julho de 1958,
sado formalize o respectivo pedido até o dia Parágrafo único. A Secretaria Municipal de o art. 5º da Lei nº 8.382, de 13 de abril de 1976,
15 de dezembro de 2017, sem a apresentação Licenciamento é o órgão responsável pela coor- Lei nº 9.843, de 4 de janeiro de 1985, Lei nº
de projeto simplificado. denação do procedimento de atualização de 10.671, de 28 de outubro de 1988, Lei nº 10.940,
que trata o “caput” deste artigo. de 18 de janeiro de 1991, Lei nº 11.228, de 25 de
§ 1º Após essa data, o interessado deverá
protocolar novo pedido e recolher as taxas junho de 1992, Lei nº 11.441, de 12 de novembro
Art. 111. Para a implementação das dispo-
e preços públicos devidos. de 1993, Lei nº 11.693, de 22 de dezembro de
sições do COE e deste decreto poderão ser
1994, Lei nº 11.859, de 31 de agosto de 1995, Lei
fixadas orientações por portaria do Secretário
§ 2º Na hipótese prevista no “caput” deste nº 11.948, de 8 de dezembro de 1995, Lei nº
de SMUL e expedidas instruções normativas
artigo, os documentos a serem emitidos, as 12.561, de 8 de janeiro de 1998, Lei nº 12.597, de
por Resolução da CEUSO.
taxas e preços ou as eventuais diferenças 16 de abril de 1998, Lei nº 12.815, de 6 de abril
a serem cobradas serão aquelas previstas Art. 118. A não observância das disposições de 1999, Lei nº 12.821, de 7 de abril de 1999, Lei
pela legislação edilícia vigente à época do deste Código, de seu decreto regulamentar e das nº 12.936, de 7 de dezembro de 1999, o art. 2º
protocolo do pedido inicial. normas técnicas aplicáveis sujeita o proprietário da Lei nº 13.113, 16 de março de 2001, Lei nº
ou o possuidor e o profissional habilitado aos 13.319, de 5 de fevereiro de 2002, Lei nº 13.369,
• Art. 116. O prazo de vigência do Alvará de Apro- de 3 de junho de 2002, Lei nº 13.779, de 11 de
vação a ser expedido em processo protocolado procedimentos fiscalizatórios e à aplicação das
penalidades estabelecidas na Tabela de Multas fevereiro de 2004, Lei nº 14.459, de 3 de julho
em data anterior à data da entrada em vigor
constante do Anexo III desta lei, sem prejuízo de 2007, Lei nº 15.649, de 5 de dezembro de
deste Código será de 3 (três) anos.
das sanções administrativas e medidas judiciais 2012, Lei nº 15.831, de 24 de junho de 2013, e o
Parágrafo único. O disposto no “caput” deste cabíveis. art. 12 da Lei nº 16.124, de 9 de março de 2015.
artigo aplica-se aos Alvarás de Aprovação e aos
Alvarás de Aprovação e Execução já emitidos
72
CAPÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
LEI E DECRETO
nova redação da
No projeto de edificações PGT, não são consideradas no cálculo de estacionamento de veículos as vagas destinadas a: Lei 15.150 Art. 2º
ATENDIMENTO
CARGA E
MOTOCICLETAS MÉDICO DE SEGURANÇA BICICLETAS
DESCARGA
EMERGÊNCIA
PARECER ALVARÁ DE
FAVORÁVEL (SMT) APROVAÇÃO
Validade de Alvarás para processos em andamento e para Alvarás de Aprovação ou Alvarás de Aprovação e Execução válidos
na data de entrada em vigor do novo COE.
3 5
anos anos
73
LEI Art. 123 - Art. 123 DECRETO Art. 112 - Art. 112 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
Art. 112. Este decreto entrará em vigor na XXII - o Decreto nº 49.148, de 21 de janeiro PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO,
data de sua publicação, revogados: de 2008; aos 9 de maio de 2017, 464º da fundação de
São Paulo.
I - o Decreto nº 12.706, de 8 de março de 1976; XXIII - o Decreto nº 50.008, de 09 de setem-
bro 2008; JOÃO DORIA, PREFEITO
II - o Decreto nº 17.866, de 11 de março de
1982; XXIV - o Decreto nº 53.570, de 28 de novem- ANDERSON POMINI, Secretário Municipal de
bro de 2012; Justiça
III - o inciso III do artigo 3º e o artigo 8º do
Decreto nº 19.512, de 20 de março de 1984; XXV - o Decreto nº 53.942, de 28 de maio de JULIO FRANCISCO SEMEGHINI NETO, Secre-
2013; tário do Governo Municipal
IV - o Decreto nº 23.158, de 3 de dezembro
de 1986; XXVI - o Decreto nº 54.202, de 9 de agosto Publicada na Secretaria do Governo Municipal,
de 2013; em 9 de maio de 2017.
V - o Decreto nº 24.714, de 7 de outubro de
1987; XXVII - o artigo 8º do Decreto nº 54.213, de PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO,
14 de agosto de 2013; aos 7 de julho de 2017, 464º da fundação de
VI - o Decreto nº 24.757, 14 de outubro de 1987;
São Paulo.
XXVIII - o artigo 1° do Decreto nº 55.036, de
VII - o Decreto nº 27.011, de 30 de setembro 15 de abril de 2014; JOÃO DORIA, PREFEITO
de 1988;
XXIX - o Decreto nº 55.131, de 20 de maio HELOISA MARIA DE SALLES PENTEADO
VIII - o Decreto nº 31.816, de 30 de junho de 2014; PROENÇA, Secretária Municipal de Urba-
de 1992;
nismo e Licenciamento
XXX - o inciso I do artigo 18 do Decreto nº
IX - o Decreto nº 32.329, de 23 de setembro 57.377, de 11 de outubro de 2016. MARCOS RODRIGUES PENIDO, Secretário
de 1992, e alterações posteriores; Municipal de Serviços e Obras
X - o Decreto nº 32.958, de 6 de janeiro de 1993; ANDERSON POMINI, Secretário Municipal
XI - o Decreto nº 34.314, de 5 de julho de 1994; de Justiça
74
CAPÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
LEI E DECRETO
75
ANEXOS
ANEXO I – DISPOSIÇÕES TÉCNICAS
ANEXO II - DESENHOS
ANEXO I - DISPOSIÇÕES tapume com altura mínima de 2,20 m (dois 2.B. A edificação deverá respeitar as normas
metros e vinte centímetros). que regem o afastamento em relação às águas
TÉCNICAS correntes ou dormentes, faixas de domínio
1.3. Durante o desenvolvimento de serviços público de rodovias e ferrovias, linhas de
Este Anexo estabelece critérios e parâmetros de fachada na obra situada no alinhamento ou
alta tensão, dutos e canalizações.
técnicos a serem observados pelos Responsá- próximo a ele, é obrigatório o avanço do tapume
veis Técnicos pelo projeto e pela obra, quando sobre o passeio de forma a proteger o pedestre. 2.3. Em atendimento ao disposto no Código
da elaboração do projeto de construção, exe- Civil, deve ser observado:
1.A.4. Durante o desenvolvimento de serviços
cução de obras, instalação de equipamentos de fachada em obras situadas no alinhamento I - reserva de espaço para passagem de canaliza-
e adaptação das edificações de diferentes ou dele afastadas até 1,20 m (um metro e vinte ção de águas provenientes de lotes a montante,
usos, mesmo não havendo previsão de re- centímetros) será obrigatório, mediante a inclusive para a canalização de esgoto;
presentação gráfica no projeto simplificado. emissão de Alvará de Autorização, o avanço
do tapume sobre o passeio até, no máximo, II - distância mínima de 1,50 m (um metro e
metade de sua largura, de forma a proteger cinquenta centímetros) para a abertura voltada
1 - DO CANTEIRO DE OBRAS
para as divisas do lote, bem como metade dessa
o pedestre.
distância quando a abertura estiver perpendi-
1.1. Durante a execução da obra ou serviço é
1.A.5. Quando a largura livre do passeio re- cular à divisa do lote, independentemente da
obrigatória a manutenção do passeio desobs-
sultar inferior a 0,90 m (noventa centímetros) existência ou da altura do muro de divisa.
truído e em perfeitas condições, conforme
em logradouro sujeito a intenso tráfego de
legislação municipal aplicável, sendo vedada 2.C. Em atendimento ao disposto no Código
veículos, o trânsito de pedestres pode ser des-
sua utilização, ainda que temporária, como Civil, deverá ser observado:
viado para parte protegida do leito carroçável
canteiro de obras ou para carga e descarga de
a critério do Órgão Municipal de Trânsito. I - Reserva de espaço para passagem de ca-
materiais de construção.
1.4. Concluído o serviço de fachada ou paralisa- nalização de águas provenientes de lotes a
1.A. Durante a execução da obra ou serviço é montante, inclusive para a canalização de
da a obra por período superior a 30 (trinta) dias,
obrigatória a manutenção do passeio desobs- esgoto;
o tapume deve ser obrigatoriamente recuado
truído e em perfeitas condições, conforme
para o alinhamento. II - Distância mínima de 1,50 m (um metro
legislação municipal aplicável, sendo vedada
sua utilização, ainda que temporária, como 1.A.6. Concluído o serviço de fachada ou e cinquenta centímetros) para a abertura
canteiro de obras ou para carga e descarga voltada para as divisas do lote, bem como
paralisada a obra por período superior a 30
de materiais de construção. (trinta) dias, o tapume deve ser obrigatoria- metade dessa distância quando a abertura
mente recuado para o alinhamento. estiver perpendicular à divisa do lote, inde-
1.1.1. Os elementos do canteiro de obras não pendentemente da existência do muro de
podem prejudicar a arborização da rua, a ilumi- 1.A.7. As instalações de gruas deverão ob- divisa e de sua altura.
nação pública, a visibilidade de placas, avisos servar o gabarito estabelecido pelo Órgão
ou sinais de trânsito e outras instalações de III - Não serão consideradas aberturas as pa-
Regional do DECEA e quando ultrapassarem
interesse público. redes de tijolos de vidro translúcido ou com
o seu limite, deverão ser submetidas à nova
deliberação deste Órgão. desempenho similar para fins das disposições
1.A.1. Os elementos do canteiro de obras não do COE e do inciso II deste item.
poderão prejudicar a arborização da rua, a
iluminação pública, a visibilidade de placas, 2 - DA IMPLANTAÇÃO 2.4. Nos cruzamentos dos logradouros públicos,
avisos ou sinais de trânsito e outros elementos deve ser previsto canto chanfrado de 3,50 m
ou instalações de interesse público. 2.1. A implantação de qualquer edificação no (três metros e cinquenta centímetros), salvo
lote deve atender às disposições previstas no se tal concordância tiver sido fixada de forma
1.2. É obrigatório o fechamento do canteiro de PDE e LPUOS, em especial aos recuos em relação diversa em arruamento ou plano de melhora-
obras no alinhamento, por alvenaria ou tapume. às divisas do lote. mento público.
1.A.2. O tapume deverá ser mantido no ali- 2.A. A implantação de qualquer edificação no 2.D. Nos cruzamentos dos logradouros públi-
nhamento enquanto os serviços da obra se lote deverá atender às disposições previstas cos, deverá ser previsto canto chanfrado de
desenvolverem a altura superior a 4,00 m no PDE e na LPUOS, em especial aos recuos 3,50 m (três metros e cinquenta centímetros),
(quatro metros) do passeio, sendo permitida em relação às divisas do lote. salvo se tal concordância tiver sido fixada de
a ocupação do passeio apenas para apoio de forma diversa em arruamento ou plano de
cobertura para proteção de pedestres. 2.2. A edificação deve respeitar as normas re- melhoramento público.
ferentes ao afastamento em relação às águas
1.A.3. É obrigatório o fechamento do canteiro correntes ou dormentes, faixas de domínio 2.D.1. Quando houver exigência de doação
de obras no alinhamento, por alvenaria ou público de rodovias e ferrovias, linhas de alta para alargamento do passeio público pela
tensão, dutos e canalizações. LPUOS ou por legislação especifica, deve-
78
LEI ANEXO 2.5 - 3.4 DECRETO ANEXO 2.E - 3.E ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS
rá ser previsto também a doação do canto 3.A. A descaracterização da Área de Preserva- de licença do órgão municipal competente,
chanfrando de 3,50 m, normal à bissetriz ção Permanente – APP deverá ser comprovada observada a legislação municipal pertinente.
do ângulo formado pelo prolongamento dos pelo interessado se constatada a ausência
novos alinhamentos, salvo se tal concordância de elementos que a caracterizem, de acordo 3.C. Para efeito do cálculo da área permeável
exigida pela LPUOS, poderão ser considera-
tiver sido fixada de forma diversa em arrua- com a legislação pertinente.
das, além das áreas ajardinadas sobre o solo
mento ou plano de melhoramento público
3.A.1. A execução de qualquer tipo de obra natural, as áreas executadas com pavimen-
situação em que a doação deverá seguir tal
ANEXOS
junto a represa, lago, lagoa, rio, córrego e tação semipermeável.
configuração.
demais corpos d’água naturais, considerados
2.5. Para os terrenos edificados, é facultativa a Áreas de Preservação Permanente – APP, 3.C.1. Na hipótese de utilização de pavimen-
tação semi-permeável, apenas a área corres-
construção de muro de fecho em suas divisas, deverá atender às disposições da legislação
pondente ao percentual efetivo de drenagem
observadas as disposições do PDE e LPUOS. ambiental federal, estadual e municipal per-
tinentes; do pavimento adotado deverá ser considerada
2.E. Para os terrenos edificados é facultativa no cálculo da área permeável.
a construção de muro de fechamento em 3.A.2. As Áreas de Preservação Permanente
3.4. O despejo das águas pluviais e das águas
suas divisas e alinhamento, observadas as – APP poderão ser descaracterizadas desde
servidas canalizadas, inclusive daquelas prove-
disposições do PDE e da LPUOS. que constatada a ausência de elementos que
nientes do funcionamento de equipamento, bem
a caracterizem.
2.E.1. Quando executados, os muros devem como a ligação de esgoto, devem ser feitos por
observar altura máxima de: 3.A.2.1. É competência da Secretaria Munici- canalização ligada à rede coletora, de acordo
pal do Verde e Meio Ambiente a emissão de com as normas municipais e aquelas emanadas
I - 4,00 m (quatro metros), acima do passeio,
Parecer Técnico Conclusivo sobre a matéria. da concessionária competente, sob pena de
quando junto ao alinhamento; multa renovável a cada 30 (trinta) dias.
3.2. Junto a corpo d’água canalizado em gale-
II - 3,00 m (três metros), quando junto às de- ria fechada, a execução de qualquer tipo de 3.D. O fechamento do terreno não poderá
mais divisas, medidos a partir do nível em
obra deve observar afastamentos de forma a impedir o escoamento das águas nem as ope-
que se situarem, excetuados os muros de constituir faixa não edificável, de acordo com rações de limpeza e manutenção da faixa
arrimo que terão altura compatível com o o regulamento. não-edificável.
desnível de terra.
3.B. Deverão ser observados os seguintes 3.D.1. Fica proibido o lançamento das águas
2.E.1.1. O muro junto ao alinhamento não
afastamentos mínimos, de forma a consti- servidas no sistema de drenagem, na sarjeta
poderá ser totalmente vedado, devendo ser tuir faixa não edificável, de acordo com as ou diretamente na calçada, e ainda o lan-
interrompido por elementos vazados, transpa- seguintes situações: çamento sob regime de pressão hidráulica,
rentes ou gradis, na proporção de 25% (vinte devendo escoar sob regime de escoamento
e cinco por cento) de sua extensão horizontal, 3.B.1. 2,00 m (dois metros) a contar de suas
livre.
observado o limite de 15 m de extensão vedada faces externas, no caso de galeria ou canali-
e as disposições do PDE e LPUOS. zação existente com largura igual ou inferior 3.E. O despejo das águas servidas canalizadas,
a 1,00 m (um metro); inclusive daquelas provenientes do funciona-
2.E.1.2. Não se aplica o item 2.E.1.1 aos mu-
mento de equipamento, bem como a ligação
ros de arrimo e aos muros em testadas com I - uma vez e meia a largura da benfeitoria,
de esgoto, deverão ser feitos por canaliza-
extensão máxima de 20 m (vinte metros). observado o mínimo de 3,00 m (três metros)
ção ligada à rede coletora, de acordo com
a contar de suas faces externas, no caso de
2.E.1.3. Não se aplica o disposto no item 2.E.1 as normas municipais e da concessionária
galeria ou canalização existente com largura
quando se tratar de anteparo vertical, gradil, competente, sob pena de multa renovável a
superior a 1,00 (um metro);
muro, alambrado ou assemelhado que apre- cada 30 (trinta) dias.
sentem superfície vazada uniformemente II - a largura da faixa será calculada com base 3.E.1. As Prefeituras Regionais deverão soli-
distribuída superior a 80% (oitenta por cento) na seção retangular equivalente, considerada citar à concessionária de serviços públicos
de sua superfície total. a mesma área de seção transversal e altura de coleta, tratamento e destinação final de
útil da canalização, no caso de canalizações
esgoto a relação dos endereços dos imóveis
com seção trapezoidal ou seção mista; que não dispõem de ligação de esgoto às redes
3 - DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS
III - em função da dimensão da bacia hidro- coletoras e a relação das vias que dispõem
3.1. A execução de qualquer tipo de obra junto gráfica e da topografia local, o órgão munici- da referida rede.
a represa, lago, lagoa, rio, córrego e demais pal competente poderá fixar recuo superior
3.4.1. A edificação situada em área desprovida
corpos d’água naturais deve atender às disposi- ao estabelecido neste item.
de rede coletora pública de esgoto deve ser
ções de Área de Preservação Permanente – APP
3.3. O manejo arbóreo decorrente da implan- provida de instalação destinada ao armazena-
estabelecidas na legislação ambiental federal,
estadual e municipal pertinente. tação do projeto de que trata o COE depende
79
LEI ANEXO 3.5 - 3.8 DECRETO ANEXO 3.F - 3.L CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
mento, tratamento e destinação de esgoto, de co de drenagem ou nas sarjetas sob regime banheiros cada, deverão ser executadas em
acordo com as normas pertinentes. de pressão hidráulica, devendo escoar sob seus sistemas de instalações hidráulicas,
regime de escoamento livre; prumada e respectiva rede de distribuição, de
3.E.2. A edificação situada em área desprovida modo a permitir a instalação do reservatório
de rede coletora pública de esgoto deverá III - o lançamento das tubulações diretamente
térmico e placas coletoras de energia solar.
ser provida de instalações destinadas ao ar- no passeio, devendo ser conduzidas sob o
mazenamento, tratamento e destinação de mesmo, até seu lançamento nas sarjetas ou 3.L.1. Para fins de aplicação do item 3.L deste
esgoto, de acordo com as normas pertinentes. no sistema de drenagem. decreto entende-se por banheiro o aposento
dotado de chuveiro, possuindo ou não, em
3.4.2. Não será permitido o despejo de águas 3.K. A implantação da obra ficará condiciona- suas instalações, aquecimento de água por
pluviais sobre as calçadas e os imóveis vizinhos, da à prévia execução das benfeitorias indis- toda e qualquer fonte de energia.
devendo ser conduzidas por canalização sob pensáveis à estabilidade e saneamento locais.
o passeio à rede coletora, de acordo com as II - uso não residencial que disponha de insta-
normas emanadas do órgão competente, sob 3.5. Qualquer movimento de terra deve ser lações para vestiário e banho ou local onde se
pena de multa renovável a cada 30 (trinta) dias. executado com o devido controle tecnológi- desenvolva atividade que utilize água aquecida;
co, a fim de assegurar a estabilidade, prevenir
3.E.2.1. As instalações a que se refere o item erosões e garantir a segurança dos imóveis e III - qualquer uso, quando for construída piscina
3.E.2 deverão ser implantadas no interior logradouros limítrofes, bem como não impedir de água aquecida.
do imóvel. ou alterar o curso natural do escoamento de
águas pluviais e fluviais. 3.8.1. O sistema de instalações hidráulicas e
3.F. Nos imóveis em que a conexão com es- os equipamentos de aquecimento de água por
coamento por gravidade não for tecnicamente 3.6. O despejo do entulho da obra, bem como o energia solar devem ser dimensionados para
viável, será dispensada a “ligação em marcha” material descartado pelo movimento de terra atender, no mínimo, 40% (quarenta por cento)
ou “ligação factível”, até que a concessioná- deve ser feito em local licenciado para tal fina- de toda a demanda anual de energia necessária
ria indique a solução técnica que permita a lidade, de acordo com a legislação municipal para o aquecimento da água.
conexão, cabendo ao morador comprovar específica.
a eventual impossibilidade de executá-la. 3.L.2. Os sistemas de instalações hidráulicas
3.7. Toda edificação a ser construída com área e os equipamentos de aquecimento de água
3.G. As guias e sarjetas dos logradouros in- superior a 750,00 m² (setecentos e cinqüenta por energia solar de que tratam este decreto
tegram a rede coletora de águas pluviais. metros quadrados) deve ser dotada de abrigo deverão ser dimensionados para atender, no
compartimentado e suficientemente dimensio- mínimo, 40% (quarenta por cento) de toda a
3.H. As tubulações para lançamento das águas nado para a guarda dos diversos tipos de lixo, demanda anual de energia necessária para o
pluviais oriundas dos lotes particulares nas tais como o orgânico, o reciclável e o tóxico, aquecimento de água sanitária e de piscinas,
sarjetas ou no sistema público de drenagem
localizado no interior do lote e com acesso de acordo com a Metodologia de Avaliação
poderão ser:
direto ao logradouro. da Contribuição Solar.
I - águas provenientes das chuvas;.
3.7.1. Não se aplica o disposto no subitem 3.7 3.8.1.1. Admite-se desempenho inferior ao
II - águas provenientes da lavagem de áreas às residências unifamiliares e às habitações estabelecido neste subitem 3.8.1, no caso de
descobertas dos lotes, desde que não haja a agrupadas horizontalmente sem formar con- comprovada inviabilidade técnica para alcançar
veiculação de produtos poluentes; domínio. o percentual mínimo estabelecido.
III - águas provenientes do rebaixamento 3.8. A edificação nova com área construída 3.L.3. O disposto no item 3.8 do COE não se
temporário do lençol freático, desde que não superior a 1.500,00 m² (mil e quinhentos me- aplica às edificações nas quais seja tecnica-
haja a veiculação de sedimentos; tros quadrados) deve ser provida de instalação mente inviável alcançar as condições que
destinada a receber sistema de aquecimento de correspondam à demanda anual de energia
3.I. O diâmetro máximo das tubulações de água por meio do aproveitamento da energia necessária para o aquecimento de água por
descarga das águas pluviais deverá ser cal- solar, quando destinada a: energia solar.
culado em função da área de cada lote, con-
forme regulamentação do órgão municipal I - uso residencial, exceto as residências unifa- 3.L.3.1. Para a comprovação da inviabilida-
competente. miliares e as unidades habitacionais agrupadas de técnica deverá ser apresentado atestado
horizontalmente sem formar condomínio com emitido por profissional habilitado com a
3.J. Não será permitido: até 3 (três) banheiros; respectiva ART ou RRT.
I - o lançamento de águas servidas no sistema 3.L. Nas edificações novas destinadas ao uso 3.8.1.2. Admite-se a adoção de outro sistema ou
público de drenagem ou nas sarjetas; residencial multifamiliar com área superior tecnologia que assegure o mesmo desempenho
a 1.500 m² (mil e quinhentos metros quadra- da redução do consumo de energia estabelecido
II - o lançamento das águas no sistema públi-
dos) que possuam unidades com até 3 (três) neste subitem 3.8.1
80
ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS
ANEXOS
sendo vedada sua utilização, ainda que
temporária, como canteiro de obras ou
para carga e descarga de materiais de
construção. ≥ 2,2m
Passeio desobstruído e
em perfeitas condições
≤ 3m ≤ 4m
≥2
5% ≥8
0%
Altura máxima de 3 m para divisa de lote Altura máxima de 4 m para muro de Altura máxima sem limite para
alinhamento com ao menos 25% de superfície vazada superior a
superfície transparente, vazada ou em gradis 80% de sua superfície total
81
LEI ANEXO 3.9 - 4.2 DECRETO ANEXO 3.M - 4.B CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
3.L.4. Poderá ser aceita a adoção de outros Resíduos Inertes (Bota-Fora) com a devida serem acessíveis, observados os parâmetros
sistemas de cogeração de energia ou tecno- classificação e licença de operação válida na técnicos estabelecidos na NBR 9050 em vigor
logias economizadoras, desde que assegu- data da realização desta fase da obra; ou naquela que vier a substitui-la.
rem o mesmo desempenho da redução do
III - no caso de intervenção em áreas contami- 4.1.2. As áreas comuns da edificação multifa-
consumo de energia elétrica e que tenham
nadas, o movimento de terra deverá respeitar miliar também devem observar as condições
eficiência semelhante à da energia solar,
a classificação dos resíduos, de acordo com de acessibilidade.
mediante apresentação de relatório técnico e
o Plano de Intervenção aprovado pelo órgão
responsabilidade técnica, a serem avalizados 4.B. As edificações residenciais multifamilia-
público competente;
pela CEUSO. res, condomínios e conjuntos habitacionais
IV - eventuais danos a terceiros ou ao patri- necessitam ser acessíveis em suas áreas de
3.9. Toda edificação deve dispor de instalação
mônio público são de responsabilidade do uso comum, devendo as unidades autônomas
permanente para gás combustível e, quando
utilizado, o recipiente de gás deve ser armazena- proprietário ou possuidor e dos responsáveis acessíveis e adaptáveis estar conectadas às
técnicos pela obra. rotas acessíveis.
do fora da edificação, em ambiente exclusivo e
dotado de abertura para ventilação permanente. 4.B.1. A rota acessível é um trajeto contínuo,
4 - DAS CONDIÇÕES DE desobstruído e sinalizado, que conecta os
3.10. As unidades condominiais, inclusive as
habitacionais, devem dispor de sistema de me- ACESSIBILIDADE ambientes externos e internos de espaços
e edificações.
dição individualizada do consumo de água,
energia e gás. 4.1. Devem atender às condições de acessibili-
4.B.2. A rota acessível poderá coincidir com
dade às pessoas com deficiência ou mobilidade
a rota de fuga.
3.M. O ambiente ou compartimento que reduzida estabelecidas no COE e legislação cor-
contiver equipamento ou instalação com relata a edificação nova e a edificação existente 4.B.3. O percurso entre o estacionamento
funcionamento a gás deverá dispor de venti- em caso de sua reforma, requalificação ou re- de veículos e os acessos deverá compor uma
lação permanente, assegurada por abertura gularização, quando destinada a uso: rota acessível.
direta para o exterior.
I - público, entendido como aquele administrado 4.2. Ficam dispensadas do atendimento das
3.N. As soluções construtivas, paisagísticas e por órgão ou entidade da Administração Pública exigências estabelecidas neste item 4:
o inventário dos indivíduos arbóreos propos- Direta e Indireta ou por empresa prestadora de
tos e existentes deverão ser demonstrados e serviço público e destinado ao público em geral; I - a edificação residencial unifamiliar, a unidade
quantificados nas peças gráficas do projeto habitacional no conjunto de habitações agrupa-
objeto de licenciamento. II - coletivo, entendido como aquele destinado das horizontalmente e a unidade habitacional
à atividade não residencial. na edificação de uso multifamiliar;
3.N.1. É de inteira responsabilidade do pro-
fissional habilitado o enquadramento dos 4.A. Considera-se, exclusivamente, para fins II - o espaço e o compartimento de utilização
indivíduos arbóreos existentes e propostos de acessibilidade: restrita e exclusiva em edificação destinada a
nas categorias estabelecidas pela LPUOS. uso não residencial;
I - Uso privado: espaço ou compartimento de
3.O. O movimento de terra quando desvin- utilização exclusiva da população permanente III - o espaço onde se desenvolve atividade es-
culado de obra de edificação e em terrenos da edificação de uso residencial; pecífica que justifique a restrição de acesso;
erodidos, erodíveis ou contaminados deverá II - Uso restrito: espaço, compartimento, IV - o andar superior de edificação de pequeno
atender às NTOs pertinentes a cada situação. ou elemento interno ou externo, disponí- porte destinado a uso não residencial.
3.O.1. Quando previsto movimento de terra vel estritamente para pessoas autorizadas,
segundo definições previstas nas NTOs de 4.B.4. Ficam dispensadas do atendimento às
vinculado a Alvará de Execução de Edifica-
Acessibilidade. exigências das condições de acessibilidade
ção Nova ou Reforma, deve ser observado
estabelecidas no artigo 40 do COE:
o seguinte: 4.A.1. Pelo menos um dos itinerários que
comuniquem horizontal e verticalmente a I - a edificação residencial unifamiliar, a uni-
I - a execução das contenções e do movimento
todas as dependências e serviços da edifica- dade habitacional no conjunto de habitações
de terra necessários à implantação do projeto
ção, entre si e com o exterior, deve cumprir agrupadas horizontalmente e a unidade ha-
deverão atender às NTOs cabíveis;
os requisitos de acessibilidade. bitacional na edificação de uso multifami-
II - o resíduo excedente será destinado às liar, na forma prevista pela legislação federal
áreas adequadas a seu recebimento ou será 4.A.2. A construção, as áreas objeto de re- aplicável;
provido local adequado ao seu empréstimo. forma, a ampliação, a regularização ou a
mudança de uso de edificações abertas ao II - os espaços e compartimentos de utilização
Estas áreas podem ser particulares ou regu-
público, de uso público ou privadas de uso restrita e exclusiva, onde não haja permanên-
larmente licenciadas como de Destinação de
coletivo deverão ser executadas de modo a cia humana, caracterizados como espaços,
82
ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS
Condições de acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida a serem consideradas em edificações novas
e existentes, estabelecidas pelo COE e legislação correlata.
ANEXOS
ATENDIMENTO ÀS CONDIÇÕES
Obrigatória Dispensada *
* A dispensa prevista no decreto não exime a aplicação da lei federal nº 13.416/15 e das normas técnicas de acessibilidade vigentes
• Itinerários que comuniquem • Poderá ocupar recuos (não computável Reserva de espaços livres e assentos especiais para:
horizontal e verticalmente todas as para C.A. e T.O);
• pessoas obesas (PO): 1%
dependências da edificação;
• Elevador acessível em caso de desnível
• pessoas com mobilidade reduzida (PMR): 1%
• Rampa mínima de 1,2 m ou maior que 12 m;
equipamento mecânico em caso de • pessoa com cadeira de rodas (PCO): 2%
• Instalação sanitária acessível e com
desnível entre logradouro público / área
dimensões adaptadas em caso de edificação
externa e piso de ingresso.
nova ou reforma com acréscimo de área.
83
LEI ANEXO 4.3 - 4.7 DECRETO ANEXO 4.B - 4.B CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
salas ou elementos internos ou externos, 4.B.5.1. Entende-se por adaptações razoá- 4.B.7. No mínimo um dos elevadores da edi-
disponíveis estritamente para pessoas au- veis as adaptações, modificações e ajustes ficação deverá ser acessível, podendo ser
torizadas nos termos da NBR 9050, ou outra necessários e adequados que não acarretem substituído por rampa quando o desnível a
norma técnica que vier a sucedê-la, tais como ônus desproporcional e indevido, quando vencer for igual ou inferior a 12,00 m (doze
casas de máquinas, barriletes, passagem de requeridos em cada caso. O ônus despropor- metros), observadas as normas pertinentes.
uso técnico e outros com funções similares; cional caracteriza-se pela impraticabilidade
4.6. A edificação deve dispor de pelo menos
do atendimento à determinação de adaptação
III - o andar superior ou inferior de edificação uma instalação sanitária em local acessível e
da edificação, nos termos do item 3.1.24 da
existente com até dois pavimentos e área com dimensões adaptadas ao uso por pessoa
NBR 9050, ou norma técnica que a suceder.
construída total de até 150 m² (cento e cin- com deficiência ou mobilidade reduzida, em
quenta metros quadrados) no pavimento não 4.B.5.2. Como justificativa da impraticabi- quantidade e localização adequada ao uso a
acessível, destinado ao uso não residencial, lidade do atendimento à determinação de que se destina.
desde que a atividade instalada no pavimen- adaptação da edificação, deverão ser apresen-
4.B.8. As edificações novas e as áreas a serem
to contíguo da edificação seja a mesma ou tados os seguintes documentos assinados pelo
ampliadas ou nas reformas em edificações
funcionalmente complementar à atividade proprietário ou possuidor, responsável(eis)
desenvolvida no pavimento acessível; técnico(s) pelo projeto e pelos equipamen- regularmente existentes deverão dispor de
pelo menos uma instalação sanitária em local
tos, acompanhados das respectivas ART(s)
IV - o espaço destinado ao orador em local / RRT(s): acessível e com dimensões para o uso por pes-
de reunião, com dimensões compatíveis ao soa com deficiência ou mobilidade reduzida,
uso de uma pessoa. I - memorial justificativo das obras propostas; em quantidade e localização adequadas ao
uso a que se destina, na proporção prevista
4.B.4.1. Não se aplica a dispensa de aten- II - declaração de impraticabilidade do aten-
na NBR 9050, ou outra norma que venha a
dimento das condições de acessibilidade dimento à determinação da adaptação.
substituí-la.
prevista no inciso III do item 4.B.4., às se-
4.4. A edificação deve ser dotada de rampa
guintes atividades: 4.B.8.1. O sanitário destinado à pessoa com
com largura mínima de 1,20 m (um metro e
deficiência ou com mobilidade reduzida de-
I - estabelecimentos bancários e instituições vinte centímetros) para vencer desnível entre
verá ter entrada independente dos demais
financeiras; o logradouro público ou área externa e o piso
sanitários públicos ou coletivos podendo ser
correspondente à soleira de ingresso, admiti-
II - instituições de ensino de todas as moda- incluído no cálculo do número mínimo de ins-
da a instalação de equipamento mecânico de talações sanitárias exigidas para a atividade.
lidades, etapas e níveis de ensino;
transporte permanente para esta finalidade.
III - estabelecimento de prestação de serviços 4.7. Devem ser fixadas vagas especiais para
4.B.6. A edificação deverá ser dotada de rampa
de utilidade ou interesse público. estacionamento de veículo para uso por pessoa
com largura mínima de 1,20 m (um metro com deficiência ou mobilidade reduzida, e para
4.B.4.2. A dispensa prevista no item 4.B.4 e vinte centímetros) para vencer desnível
idosos, em número proporcional ao número de
deste decreto não exime a aplicação da Lei entre o logradouro público ou área externa
vagas para automóveis previsto no projeto, na
Federal nº 13.146/2015 – Lei Brasileira de e o piso correspondente à soleira de ingres- proporcionalidade da tabela abaixo, observado
Inclusão da Pessoa com Deficiência e das so, admitida a instalação de equipamento o mínimo de 1 (uma) vaga:
normas técnicas de acessibilidade vigentes, mecânico de transporte permanente para
em especial a NBR 9050, ou outra norma esta finalidade.
Vagas para automóveis
Vagas Vagas para
técnica que vier a sucedê-la. (conforme o tipo de uso
4.4.1. O equipamento mecânico de transporte do estacionamento)
especiais idosos
a adaptação razoável, nos termos do regulamen- rado área computável no cálculo do coeficiente
Coletivo com
de aproveitamento e da taxa de ocupação. 2% 2%
to, não podendo ser reduzidas as condições já até 10 vagas
implantadas. 4.5. O único ou pelo menos um dos elevado- Coletivo com
3% 3%
mais de 10 vagas
4.B.5. Na reforma e requalificação de imóveis, res da edificação deve ser acessível, podendo
as condições de atendimento à acessibilidade ser substituído por rampa quando o desnível
4.B.9. Deverão ser fixadas vagas especiais
deverão ser atendidas, salvo hipóteses de a vencer for igual ou inferior a 12,00 m (doze
de estacionamento de veículo destinadas ao
impraticabilidade técnica, situação em que metros), observadas as normas pertinentes.
uso por pessoa com deficiência ou mobili-
deverá ser proposto projeto de adaptação dade reduzida, em número proporcional ao
razoável.
84
LEI ANEXO 5.1 - 5.3 DECRETO ANEXO 5.A - 5.A ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS
número de vagas para automóveis previstos mento das disposições do PDE, da LPUOS e soma dos afastamentos de cada bloco calcu-
no projeto, observado o mínimo de 1 (uma) do COE, e especialmente do item 5 do Anexo lados conforme item 5.1 do Anexo I do COE.
vaga, atendendo-se a tabela, constante na I do COE, deverão observar as regras fixadas
Tabela do item 8.I desde decreto. por este decreto. 5.A.2.1. Quando os blocos de uma mesma
edificação forem compostos pelo mesmo em-
4.B.9.1. No estacionamento coletivo com mais 5.1. A edificação, instalação ou equipamento, a basamento, a altura “H” será contada a partir
de 10 (dez) vagas, as vagas destinadas às pes- partir de 10 m (dez metros) de altura em relação da cota de nível do piso de laje de cada bloco.
ANEXOS
soas com deficiência ou mobilidade reduzida ao perfil natural do terreno deve observar afas-
deverão ser acrescidas às vagas previstas. tamento contínuo, lateral e de fundo, que pode 5.3. Observadas as normas pertinentes, a aera-
ser escalonado, e que deve ser dimensionado ção e a insolação naturais dos compartimentos
4.B.9.2. Deverão ser sinalizadas as vagas de acordo com fórmula a seguir, respeitado o podem ser proporcionadas pelos seguintes es-
especiais de estacionamento de veículos mínimo de 3 m (três metros). paços, para os quais as aberturas devem estar
para idosos na proporção de 5%, conforme voltadas:
o Estatuto do Idoso, dentre as vagas para A = (H − 6) ÷ 10
I - recuo obrigatório previsto na LPUOS;
automóveis previstas no projeto, observado
onde:
o mínimo de 1 (uma) vaga. II - espaço do logradouro;
A = afastamento lateral e de fundo;
4.B.10. Nos teatros, cinemas, auditórios, bi- III - afastamento previsto no item 5.1 e 5.2 deste
bliotecas, estádios, ginásios de esporte, locais H = altura da edificação em metros contados Código;
de espetáculos e de conferências, e similares, a partir do perfil do terreno.
serão reservados espaços livres e assentos IV - área livre descoberta interna.
para a pessoa com deficiência, de acordo 5.A.1. Para a aplicação do item 5.1 do Anexo
I do COE, a altura “H” da edificação medida 5.A.3. Nos casos de aeração e insolação na-
com a capacidade de lotação da edificação,
em metros, será contada a partir da cota de turais, proporcionadas através do Espaço
observadas as seguintes proporções:
nível mais baixa do perfil natural do terreno do Logradouro estabelecido no item 5.3 do
I - Cadeiras ou poltronas especiais para uso de referente ao plano de fachada considerado, Anexo I do COE, com ou sem a previsão de
Pessoas Obesas – P.O. – 1% da capacidade total até a cota de nível mais alta da edificação, recuo de frente, o afastamento “A” não po-
de assentos, atendido no mínimo 1 assento; podendo ser adotado o escalonamento da derá ultrapassar a distância entre a face da
edificação. edificação e o eixo do logradouro.
II - Assento para Pessoa com Mobilidade
Reduzida – P.M.R. e pessoas com deficiência 5.A.1.1. Para efeito de aplicação do cálculo 5.3.1. A área livre interna ao lote deve apresentar
visual – 1% da capacidade total de assentos, da altura “H” da edificação, serão adotadas as seguintes dimensões de acordo com a altura
atendido no mínimo 1 assento; as cotas e curvas de nível indicadas no Le- “H” da edificação contada do perfil do terreno:
vantamento Topográfico elaborado pelo res- I - quando “H” igual ou inferior a 10 m (dez
III - Espaço para Pessoa com Cadeira de Rodas
ponsável técnico. metros): área mínima de 5,00 m² (cinco metros
– P.C.R. – 2% da capacidade total de assentos,
atendido no mínimo 1 espaço reservado. 5.A.1.2. No cálculo da altura “H” da edificação quadrados) e largura mínima de 1,50 m (um
não serão considerados: metro e cinquenta centímetros);
4.B.11. Os novos hotéis, pousadas e simila-
res devem ser construídos observando-se I - platibandas que envolve o telhado e o guar- II - quando “H” superior a 10 m (dez metros):
os princípios do desenho universal, além da corpo de proteção contra queda com até dimensão correspondente a um retângulo com
de adotar todos os meios de acessibilidade, 1,20 m (um metro e vinte); lados iguais ou superiores, respectivamente, a
conforme legislação em vigor. “2A” por “3A”.
II - anteparos verticais como gradis, alam-
4.B.11.1. Os estabelecimentos já existentes brados ou similar que apresentem super- 5.A.4. A área livre descoberta interna ao lote
deverão disponibilizar, pelo menos, 10% fície vazada igual ou superior a 80% de sua corresponde ao poço interno descoberto da
(dez por cento) de seus dormitórios acessí- superfície total; edificação e deverá apresentar as seguintes
veis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade dimensões de acordo com a altura “H” da edi-
acessível. III - ático. ficação contada do perfil natural do terreno:
5.2. A distância mínima obrigatória entre blo- I - área mínima de 5,00 m² (cinco metros
5 - DAS CONDIÇÕES DE AERAÇÃO cos de uma mesma edificação é igual à soma quadrados) e largura mínima de 1,50 m (um
E INSOLAÇÃO dos afastamentos de cada bloco calculados metro e cinquenta centímetros), quando “H”
conforme item 5.1 deste Código. for igual ou inferior a 10 m (dez metros);
5.A. A implantação no lote de qualquer edi-
5.A.2. A distância mínima obrigatória entre II - retângulo conforme o inciso II do item
ficação, obra complementar, mobiliário,
blocos de uma mesma edificação é igual à 5.3.1 do Anexo I do COE, situação em que
instalação e equipamento, além do atendi-
85
LEI ANEXO 5.4 - 6.2 DECRETO ANEXO 5.A - 5.A CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
atendimento ao afastamento “A” estabelecido Habitação (a) Estar 2,50 5,00 2,00
neste Código, sendo a edificação insolada e Estudo
aerada pelo espaço do logradouro público. Saúde Repouso 2,50 5,00 2,00
Repouso
5.5. Quando houver edificação vizinha implan- Educação 2,50 5,00 2,00
Estudo
tada sem atendimento de recuo nas divisas
Hospedagem Repouso 2,50 – 2,00
laterais e de fundo, admite-se a justaposição
da nova edificação à edificação lindeira, sem Trabalho
prejuízo dos índices de ocupação e aproveita- Reunião
mento previstos na LPUOS. Espera
2,50 – 1,50
Esportes
5.A.5. Quando houver edificação vizinha
Cozinha
implantada sem o atendimento de recuo
Qualquer uso Copa
nas divisas laterais e de fundos, admite-se
a justaposição da nova edificação à edifi- Sanitários
86
ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS
ANEXOS
afastamento contínuo, lateral e de fundo, que pode ser
escalonado, e que deve ser dimentsionado de acordo com H
fórmula a seguir, respeitado o limite mínimo de 3 m.
perfil natural
A do terreno (PNT)
A = (H - 6) ÷ 10
onde:
A altura da edificação (H) é contada a partir da cota de nível mais
A = afastamento lateral e de fundo baixa do PNT referente ao plano de fachada, até a cota de nível
H = altura da edificação em metros mais alta da edificação
Se H > 10 m:
Área retangular com lados
iguais ou superiores a 2A por 3A
Se H ≤ 10 m:
Largura mín = 1,5 m
H2 Área mín = 5 m² 2A
3A
H > 10 m
A distância mínima
entre blocos de uma
H ≤ 10 m
mesma edificação
H1
2 é igual à soma dos
+A
A1 afastamentos de
cada bloco (A1 + A2)
87
LEI ANEXO 6.3 - 6.5 DECRETO ANEXO 6.A - 6.C CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
6.3. Toda edificação existente a ser reformada, poderão implicar na necessidade de mais 6.B.4. Nas edificações destinadas a locais
requalificada ou reconstruída deve ser adaptada escadas, além do mínimo. de reuniões deverão ser estabelecidos as se-
às condições de segurança de uso. guintes índices:
6.A.4. Considera-se sistema especial de se-
6.4. O cálculo da população, o dimensionamen- gurança o conjunto das instalações e equi- TABELA – LOTAÇÃO PARA LOCAIS DE REUNIÕES
to, a quantidade e o tipo de escada, as distâncias pamentos, dimensionados e executados de
máximas a percorrer e a necessidade de previsão acordo com as NTOs e ITs, os quais deverão
Ocupação para Locais de Reunião m²/pessoa
de elevadores de emergência são estabelecidos entrar em funcionamento e ser utilizados de
em função do uso e altura da edificação, de forma adequada em situação de emergência, Setor para usuários em pé 0,40
acordo com as normas pertinentes relativas a sendo constituído por:
saídas de emergência em edificações. Setor para usuários sentados 1,00
I - Iluminação de emergência;
6.5. A edificação que apresentar alto potencial Atividades não especificas
II - Sinalização de rotas de fuga e saídas; 7,00
de risco a incêndio ou emergências deve dispor e administrativas
de sistema de segurança especial, constituído III - Alarme de acionamento automático e/
do conjunto de instalações e equipamentos que ou detecção de fumaça; 6.B.5. Em casos especiais outros cálculos
deve entrar em funcionamento e ser utilizado de lotação poderão ser aceitos desde que
de forma adequada em situação de emergência, IV - Equipamento móvel de combate a in- justificados tecnicamente.
de acordo com o regulamento. cêndio;
6.B.6. Nas salas de cinema, teatro, auditórios
6.5.1. A edificação destinada a comércio de V - Equipamento fixo de combate a incêndio e restaurantes e assemelhados dotados de
venda de mercadorias em geral, prestação de com acionamento fixo ou não; assentos fixos, a lotação será correspondente
serviços automotivos, indústria, oficina e depó- ao número de lugares oferecidos e não em
VI - Outros equipamentos conforme NTO e
sito, em função de sua altura, área e material função da relação m²/pessoa.
legislação complementar.
predominantemente depositado, manipulado
ou comercializado, deve dispor de sistema es- 6.C. Dimensionamento dos Espaços de Cir-
6.B. Lotação das Edificações
culação
pecial de segurança.
Considera-se lotação de uma edificação o
Consideram-se espaços de circulação as es-
6.A. Disposições Gerais número de usuários, calculado em função
cadas, as rampas e os corredores.
de sua área e utilização.
6.A.1. Deverá dispor de sistema especial de
6.C.1. O dimensionamento de escadas e de-
segurança: 6.B.1. A lotação de uma edificação será obtida
mais espaços de circulação deverá ser feito
pelo somatório das lotações dos seus andares
I - a edificação com mais de 12 m (doze me- com base nas NTOs e ITs.
ou compartimentos onde se desenvolverem
tros) e com ao menos uma escada protegida
diferentes atividades, calculada tomando-se 6.C.2. A capacidade dos elevadores, escadas
ou à prova de fumaça, de acordo com as
a área útil efetivamente utilizada no andar rolantes ou outros dispositivos de circulação
NTOs e ITs pertinentes.
para o desenvolvimento de determinada ati- por meios mecânicos, não será considera-
II - a edificação com até 12 m (doze metros) vidade, dividida pelo índice correspondente da para efeito do cálculo de escoamento do
altura e que necessitem de instalação de chu- determinado nas NTOs, ITs e deste decreto. edifício.
veiros automáticos.
6.B.2. A área a ser considerada para o cálculo 6.C.3. No pavimento de saída da edificação, os
6.A.2. Entende-se como altura da edificação, da lotação será obtida excluindo-se da área espaços de circulação serão dimensionados
para efeito do dimensionamento de saídas, bruta, aquela correspondente às paredes, de acordo com a capacidade de escoamento
rotas de fuga e quantidade de escadas ne- às unidades sanitárias, aos espaços de cir- das escadas a que dão continuidade, acres-
cessárias, a diferença entre a cota de um culação horizontais e verticais efetivamente cidos da população do próprio andar que
dos pavimentos de saída e a cota do último utilizados para escoamento, vazios de eleva- também venha a utilizar a via de escoamento.
pavimento, excluído o ático, e pavimentos dores, monta-cargas, passagem de dutos de
duplex, tríplex quando não houver acesso ventilação e depósitos de até 30,00 m² (trinta 6.C.4. As portas de acesso que proporciona-
metros quadrados). rem escoamento deverão abrir no sentido
a partir das áreas comuns para estes pavi-
mentos. da saída e, ao abrir, não poderão reduzir as
6.B.3. Nas edificações destinadas a locais de dimensões mínimas exigidas para a via de
6.A.3. O tipo e a quantidade mínima de es- reuniões e centro de compras, da área a ser escoamento.
cadas de uma edificação são determinados considerada para o cálculo da lotação, não
pelas NTOs e ITs, em função da altura e ati- poderão ser excluídos os espaços destinados 6.C.5. As portas de acesso da edificação si-
à circulação horizontal que ultrapassarem tuadas no pavimento de saída, necessárias
vidade exercida. O cálculo da população e
as distâncias máximas a serem percorridas 1,50 m (um metro e cinquenta) de largura. ao escoamento da população, deverão abrir
88
LEI ANEXO 6.5 - 6.5 DECRETO ANEXO 6.D - 6.F ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS
no sentido da saída, e, quando abrirem, não II - suas aberturas estejam distanciadas, no • 6.F.3. As edificações destinadas a locais de
poderão obstruir o passeio público. mínimo, 5,00 m (cinco metros) de outra aber- reunião, que abriguem salas de cinema, tea-
tura da mesma edificação; tros e auditórios dotados de assentos fixos
6.D. Disposição de escadas e saídas
dispostos em filas, deverão atender aos se-
III - a face aberta da escada esteja distanciada,
Os espaços de circulação horizontal e vertical guintes requisitos:
no mínimo, 5 m (cinco metros) de outra edifi-
deverão ser dispostos segundo a utilização, cação no mesmo lote e das divisas do imóvel. I - máximo de 16 (dezesseis) assentos em
ANEXOS
área, altura e lotação da edificação. fila, quando houver corredores em ambos
6.E.3. Nos andares enterrados, destinados os lados;
6.D.1. A distância máxima a percorrer, me-
exclusivamente a estacionamento de veículos,
dida em metros e tomada pelo percurso real,
será dispensado o vestíbulo/antecâmara de II - máximo de 8 (oito) assentos em fila, quan-
será aquela estabelecida de acordo com as
acesso à escada à prova de fumaça. do houver corredor em um único lado;
NTOs e ITs.
6.F. Condições Construtivas Especiais III - setorização, através de corredores trans-
6.D.2. Nos compartimentos ou recintos em
versais, que disporão de, no máximo, 14 (ca-
que a distância de qualquer ponto até a porta Além das disposições gerais, de acordo com torze) filas;
de acesso for inferior a 10,00 m (dez metros), o uso, população e altura, as edificações de-
a distância máxima prevista será calculada verão atender às condições construtivas es- IV - vão livre entre o assento e o encosto do
a partir da porta. peciais estabelecidas nesta seção. assento fronteiro de, no mínimo, 0,50 m (cin-
quenta centímetros);
6.E. Espaços de Circulação Protegidos 6.F.1. Deverão constituir-se em setores de in-
cêndio, delimitados por elementos resistentes V - vão livre de no mínimo de 1,20 m (um
6.E.1. Serão considerados protegidos os es-
ao fogo RF-120 (piso/parede) e RF-60 (portas): metro e vinte centímetros) entre o assento
paços de circulação que, por suas caracterís-
da ultima fileira e o fundo da sala;
ticas construtivas, permitirem o escoamento I - os andares destinados exclusivamente a
em segurança, dos setores a que servirem, estacionamento de veículos; VI - vão livre de no mínimo 1,70 m (um metro
atendendo às seguintes disposições: e setenta centímetros) entre o assento da
II - as áreas destinadas a abrigar as seguintes primeira fileira e o palco.
I - mantenham isolamento de qualquer outro atividades, instalações e equipamentos:
espaço interno da edificação, por meio de 6.F.4. Para assentos e espaços destinados a
a) casa de máquinas ou de equipamentos
elementos construtivos e portas resistentes, pessoas com deficiência ou mobilidade re-
que possam agravar o risco de incêndio da
conforme estabelecido nas NTOs; duzida deverão ser observados os requisitos
edificação;
técnicos constantes nas NTOs de acessibili-
II - tenham uso exclusivo como circulação,
b) compartimentos em que a atividade de- dade em especial a NBR 9050 ou outra que
estando permanentemente desobstruídos;
senvolvida possa agravar o risco de incêndio vier a sucedê-la.
III - contenham apenas as instalações elé- inerente ao uso da edificação;
6.F.5. Em função do tipo de edificação, natu-
tricas próprias do recinto e do sistema de reza dos materiais, altura, população e condi-
segurança; c) armazenagem de combustível;
ções de segurança apresentadas, a Prefeitura
d) sala de medidores de energia elétrica e gás; poderá admitir a dispensa de determinados
IV - não contenham aberturas para dutos ou
galerias de instalação ou serviço, excetuadas equipamentos e instalações que se tornem
e) centrais de instrumentos contra incêndio;
as portas dos elevadores; desnecessários em face da existência de ou-
f) antecâmaras ou áreas de refúgio. tras instalações de segurança equivalentes.
V - tenham os revestimentos das paredes e
pisos ensaiados conforme as NTOs. 6.F.1.1. A exigência deste item poderá ser 6.F.6. Os equipamentos cadastrados deverão
substituída pela instalação de chuveiros au- ser instalados conforme normas técnicas apli-
6.E.2. Além dos tipos de escadas mencionados tomáticos com agente extintor apropriado, cáveis, garantindo a segurança e integridade
nas NTOs, é considerada à prova de fuma- no andar, setor ou compartimento em que do entorno, através de proteção adequada
ça a escada aberta para o exterior, limitada ocorrer a situação. contra vazamentos, incêndios, emanação
à altura de 27 m (vinte e sete metros), sem de gases e vapores nocivos, odores ou tem-
obrigatoriedade de comunicação através de 6.F.2. Quando, em função do tipo de proteção peraturas extremas, bem como guardar as
vestíbulo/antecâmara protegidos, desde que: dos espaços de circulação, for recomendável distâncias mínimas abaixo indicadas:
manter abertas as portas resistentes ao fogo,
I - possua ventilação natural através de aber- estas deverão estar acopladas a sistema de I - Tanques enterrados deverão respeitar os
tura em, pelo menos, 50% (cinquenta por fechamento automático ou acionadas por afastamentos mínimos de 1,50 m (um metro
cento) de seu perímetro, com altura igual ou central de controle. e meio) do(s) logradouro(s), divisas do lote e
superior à metade de seu pé direito; edificações e de 1,00 m (um metro) entre si;
89
LEI ANEXO 7.1 - 7.3 DECRETO ANEXO 6.G - 7.F CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
II - Tanques aéreos deverão respeitar os te, à metade, se em leque, e a dois terços, se 7.3. A edificação com mais de 5 (cinco) andares
afastamentos mínimos de 3,00 m (três me- em curva, de uma escada com lances retos. ou que apresente desnível superior a 12,00 m
tros) do(s) logradouro(s), das divisas do lote (doze metros) contado do piso do último andar
e entre si; 6.G.3. As condições de segurança em locais até o piso do andar inferior, incluídos os pavi-
de grande concentração de pessoas serão
mentos destinados a estacionamento, deve ser
III - Bombas de abastecimento de líquidos, regradas por Portaria.
servida por elevador de passageiro, observadas
dispensers de abastecimento de gás e filtros
6.G.4. A previsão do elevador de emergência as seguintes condições:
de diesel deverão respeitar o afastamento
no uso residencial multifamiliar será obri-
mínimo de 4,50 m (quatro metros e meio) I - no mínimo, 1 (um) elevador, em edificação
do(s) logradouro(s) e de 1,50 m (um metro e gatória quando a altura da edificação for com até 10 (dez) andares ou com desnível igual
superior a 80 m (oitenta metros).
meio) das divisas do lote e das edificações; ou inferior a 24,00 m (vinte e quatro metros);
90
LEI ANEXO 8.1 - 8.2 DECRETO ANEXO 7.G - 8.D ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS
7.G. Em casos de adaptações da edificação po- II - 3,50 m (três metros e cinquenta centí- senvolvimento interno da curva, conforme
derão ser aceitos para fins de acessibilidade, metros) de largura e 3,50 m (três metros e disposto na tabela abaixo 2.
plataforma de elevação vertical motorizada cinquenta centímetros) de altura livre de
e elevador de uso exclusivo, atendendo di- passagem quando destinada à circulação de
mensionamento e localização definidos pela caminhão e ônibus. 2 Corresponde à tabela "Largura da faixa de cir-
NBR 9050 ou outra que a substituir, normas culação em curva".
8.D.1. É admitida uma única faixa de circula-
técnicas e legislação específicas para estes
ANEXOS
ção quando esta se destinar, no máximo, ao
equipamentos.
trânsito de 60 (sessenta) veículos em edifica-
7.3.2. No cômputo dos andares, no cálculo do ções de uso residencial e 30 (trinta) veículos 8.2. O acesso de veículos em lote de esquina
deve distar, no mínimo, 6,00 m (seis metros) do
desnível e na obrigatoriedade de parada, não são nos demais usos.
início do ponto de encontro do prolongamento
considerados o ático, o pavimento de cobertura
sem utilização, o andar destinado à zeladoria 8.D.2. No caso da faixa de circulação servir a dos alinhamentos dos logradouros, salvo na
automóvel, utilitário e caminhão prevalece edificação residencial unifamiliar e no conjunto
e o andar de uso privado de andar contíguo.
o parâmetro mais restritivo. de habitações agrupadas horizontalmente.
8 - DO ESTACIONAMENTO 8.D.3. As faixas de circulação em curva terão 8.2.1. Em virtude das características do logra-
largura aumentada em razão do raio inter- douro, a distância estabelecida no subitem 8.2
8.1. Os espaços para acesso, circulação e esta- no, expresso em metros, e da declividade, pode ser alterada a critério da Prefeitura.
cionamento de veículos devem ser projetados, expressa em porcentagem, tomada no de-
dimensionados e executados livres de qualquer
interferência estrutural ou física.
• 8.A. Deverá ser garantido o acesso a pedes- TABELA – LARGURA DA FAIXA DE CIRCULAÇÃO EM CURVA
tres independente da circulação de veículos,
entre o alinhamento do imóvel e o ingresso Automóveis e utilitários Caminhões
% raio
à edificação, por faixa exclusiva com lar- 0 a 4% 5 a 12% 13 a 20% até 12%
gura mínima de 1,20 m (um metro e vinte 3 3,35 3,95 4,55 não permitido
centímetros), excetuados dessa exigência 3,5 3,25 3,85 4,45 não permitido
as residências unifamiliares e o conjunto
4 3,15 3,75 4,35 não permitido
de habitações agrupadas horizontalmente.
4,5 3,05 3,65 4,25 não permitido
8.B. A acomodação transversal do acesso 5 2,95 3,55 4,15 não permitido
entre o perfil do logradouro e os espaços 5,5 2,85 3,45 4,05 não permitido
de circulação e estacionamento deverá ser 6 2,75 3,35 3,95 5,3
feita dentro do imóvel, de forma a não criar 6,5 2,75 3,25 3,85 5,2
degraus ou desníveis abruptos na calçada.
7 2,75 3,15 3,75 5,1
8.C. O rebaixamento de guia destinado ao 7,5 2,75 3,05 3,65 5
acesso de veículos não poderá exceder a 50% 8 2,75 2,95 3,55 4,9
(cinquenta por cento) da extensão da testada 8,5 2,75 2,85 3,45 4,8
do imóvel, à exceção da edificação residen- 9 2,75 2,75 3,35 4,7
cial unifamiliar e do conjunto de habitações 9,5 2,75 2,75 3,25 4,6
agrupadas horizontalmente com frente e 10 2,75 2,75 3,15 4,5
acesso para logradouro público.
10,5 2,75 2,75 3,05 4,4
8.D. As faixas de circulação de veículo devem 11 2,75 2,75 2,95 4,3
apresentar dimensão para cada sentido de 11,5 2,75 2,75 2,85 4,2
tráfego de no mínimo: 12 2,75 2,75 2,75 4,1
12,5 2,75 2,75 2,75 4
I - 2,75 m (dois metros e setenta e cinco cen-
tímetros) de largura e 2,30 m (dois metros 13 2,75 2,75 2,75 3,9
e trinta centímetros) de altura livre de pas- 13,5 2,75 2,75 2,75 3,8
sagem quando destinada à circulação de 14 2,75 2,75 2,75 3,7
automóvel e utilitário; 14,5 2,75 2,75 2,75 3,6
15 2,75 2,75 2,75 3,5
91
LEI ANEXO 8.3 - 8.8 DECRETO ANEXO 8.E - 8.M CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
8.3. A rampa de veículo deve observar recuo veículo dimensionada de forma a compor- observada a proporcionalidade mínima de 5%
de 4,00 m (quatro metros) do alinhamento do tar no mínimo 3% (três por cento) de sua (cinco por cento) em relação àquelas.
logradouro para seu início e apresentar decli- capacidade.
vidade máxima de: 8.7. Admite-se a utilização de equipamento
8.G. No caso de estacionamento com acesso mecânico para estacionamento de veículos,
I - 20% (vinte por cento), quando destinada à controlado, o espaço de acumulação deverá observadas as normas técnicas aplicáveis e
circulação de automóvel e utilitário; estar situado entre o alinhamento e o local as disposições da LOE e LPUOS sobre acesso
do controle. e circulação de veículos entre o logradouro
II - 12% (doze por cento), quando destinada à público e o imóvel.
circulação de caminhão e ônibus. 8.H. Será admitida, exceto no caso das vagas
de estacionamento de veículos de pessoas 8.K. É admitida a utilização de equipamento
8.E. A rampa de veículo deverá atender ao
com deficiência, a manobra de até dois veí- mecânico para estacionamento e circulação
disposto no item 8.3 do Anexo I do COE, ex-
culos para liberar a movimentação de um de veículos, como atividade principal ou
ceto nas residências unifamiliares, casas terceiro. complementar a outra atividade, desde que
geminadas e superpostas, as quais poderão permitidas na LPUOS.
iniciar a rampa a partir do alinhamento, 8.I. A dimensão da vaga de estacionamento
desde que atendidos os demais parâmetros é estabelecida em função do tipo de veículo, 8.K.1. As exigências para acesso e circulação
urbanísticos. enquanto a do espaço de manobra e acesso de veículos entre o logradouro público e a
é dada em função do ângulo formado pelo edificação deverão observar as disposições
8.E.1. As rampas para automóveis e utilitários comprimento da vaga e a faixa de acesso, de da LPUOS e da LOE.
em residências unifamiliares, casas gemina- acordo com a tabela a seguir 3.
das ou superpostas e o acesso às garagens 8.K.2. Não se aplicam os itens 8.D, 8.H e 8.I
privativas através de vias internas de conjunto deste Anexo no interior dos estacionamen-
residencial horizontal poderão ter declividade 3 Corresponde à tabela "Dimensão das vagas tos que utilizem equipamentos mecânicos
máxima de 25% (vinte e cinco por cento). de estacionamento e faixas de acesso à vaga em automatizados para a guarda de veículos.
função do tipo de veículo (medidas em metros".
8.E.2. A seção transversal da rampa deverá 8.8. O espaço destinado a bicicletas previsto
apresentar declividade de no máximo 2% na LPUOS será dimensionado e configurado
(dois por cento). 8.J. As vagas para pessoas com deficiência de acordo com regulamentação.
deverão ser dimensionadas com 2,50 m (dois
8.3.1. O piso entre o alinhamento e o início da metros e cinquenta centímetros) de largura
8.L. Nos espaços de estacionamento, as vagas
rampa pode ter inclinação de até 5% (cinco para o veículo acrescidas de 1,20 m (um metro destinadas a bicicletas poderão estar ins-
por cento). e vinte centímetros) para a faixa de transfe- taladas horizontalmente ou verticalmente
presas em suporte, devendo estar localizadas
8.4. O piso do estacionamento pode ter incli- rência, sendo admitido que duas vagas com-
preferencialmente no piso mais próximo do
nação de, no máximo, 5% (cinco por cento). partilhem o mesmo espaço de transferência.
logradouro público.
8.5. Deve ser previsto espaço de manobra e 8.J.1. O piso da vaga de estacionamento de
8.M. Nos estacionamentos privativos e coleti-
estacionamento de veículo de forma que essas veículo de pessoa com deficiência poderá ter
vos serão permitidas coberturas de polietileno
operações não sejam executadas no espaço do inclinação máxima de 3% (três por cento).
de alta densidade sobre estrutura tubular,
logradouro público. 8.6. Devem ser previstas vagas para motocicle- para sombreamento e proteção dos veículos.
8.F. O estacionamento coletivo deverá ter área tas, em função do tipo de estacionamento, em
8.M.1. A cobertura de polietileno deverá apre-
de acumulação, acomodação e manobra de acréscimo às vagas destinadas para automóveis,
sentar estabilidade, segurança, resistência,
conforto térmico e acústico e resistência
ao fogo de acordo com as NTOs, bem como
TABELA – DIMENSÃO DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO E FAIXAS DE ACESSO permeabilidade possibilitando a passagem
À VAGA EM FUNÇÃO DO TIPO DE VEÍCULO (MEDIDAS EM METROS do ar e da água.
Vaga para estacionamento Faixa de acesso à vaga 8.M.2. As coberturas não poderão ser execu-
Tipo de veículo tadas sobre os acessos e circulação de veícu-
Largura Comprimento 0 a 45º 46 a 90º
Automóvel 2,2 4,5 2,75 5
los, nem sobre os recuos de frente exigidos
pela LPUOS.
Pessoa com deficiência 3,7 5 3,8 5,5
Moto 1 2 2,75 2,75 8.M.3. As coberturas poderão ocupar os re-
Utilitário 2,5 5,5 3,8 5,5 cuos laterais previstos pela LPUOS, desde
Caminhão leve 3,1 8 4,5 7
92
ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS
As edificações destinadas a locais de reunião, que abriguem salas de cinema, teatros e auditórios dotados de
assentos fixos dispostos em filas, deverão atender aos seguintes requisitos:
ANEXOS
16
93
LEI ANEXO 9.1 - 9.2 DECRETO ANEXO 9.A - 9.A CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
que não ultrapassem a altura de 2,30 m junto TABELA – NÚMERO MÍNIMO DE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
a essas divisas.
Usos Descrição Proporção
8.M.4. Dentro dos limites a seguir estabele- Lojas em geral com operação de venda e entrega da
cidos, as coberturas não serão computadas mercadoria de pequeno e médio porte ao consumidor,
1. Comércio varejista 1:20
para fins de cálculo de taxa de ocupação, exceto os mercados, supermercados, hipermercados e
especializado, centros de compras - shopping
cota de garagem e coeficiente de aproveita- diversificado e de
mento previstos pela LPUOS: I. 70% da área abastecimento
varejista Mercados, supermercados, hipermercados, e centro de
do terreno, quando destinadas a atividade compras - shopping centers
1:75
“estacionamento”; II. 25% da área do terre-
no, quando o estacionamento constituir-se
complemento da atividade principal. 2. Comércio de
alimentação e Padaria, bar, lanchonete, restaurante 1:20
8.M.4.1. Quando houver divergência entre a consumo
94
LEI ANEXO 9.3 - 9.3 DECRETO ANEXO 9.A - 9.A ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS
mo, uma das instalações adaptadas ao uso por 9.A.4.1. Os sanitários masculinos poderão
pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida. ter 50% das bacias sanitárias substituídas
por mictórios.
II - áreas de uso comum de edificações mul-
tifamiliares: 1 (uma) bacia, 1 (um) lavatório e 9.A.5. Os usos não residenciais que previrem
1 (um) chuveiro, para cada sexo, sendo, estas vagas para bicicletas, atendendo à LOE e à
adequadas ao uso por pessoa com deficiência; LPUOS, deverão dispor de instalação de ves-
ANEXOS
tiários para usuários de bicicleta, situados,
III - As instalações de vestiário de uso co- de preferência, no pavimento onde estive-
mum deverão ter área mínima de 1,20 m² rem implantadas as vagas para bicicletas,
para cada chuveiro instalado, excetuada a
devendo conter:
área do próprio chuveiro.
I - 1 (um) bacia, 1 (um) lavatório e 1 (um)
9.3. Na edificação de uso não residencial, a chuveiro para cada 20 (vinte) usuários;
quantidade de instalações sanitárias deve ser
calculada em função da natureza das ativida- II - vestiário com área mínima de 1,20 m²
des exercidas e de sua população, garantido para cada chuveiro instalado, excetuada a
o mínimo de 1 (uma) bacia e 1 (um) lavatório área de banho;
para cada sexo.
III - quando houver mais de 20 (vinte) vagas
9.A.2. A edificação de uso não residencial para bicicletas, deverão ser previstos vestiá-
deverá dispor de instalações sanitárias mí- rios separados por sexo.
nimas, conforme tabela abaixo 4.
9.A.6. As instalações sanitárias serão di-
mensionadas em razão do tipo de peças que
4 Corresponde à tabela "Número mínimo de contiverem na Tabela de dimensionamento
instalações sanitárias". mínimo das instalações:
95
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
Taxas para exame e verificação dos pedidos de documentos de controle da atividade edilícia (R$)
área a ser
Edificação nova m² 1,00 2,50 3,00 4,00
construída
área a ser
Projeto Modificativo Reforma m² 0,50 1,00 2,00 3,00
reformada
área a ser
Requalificação m² – 1,00 1,00 1,00
requalificada
96
Anexo II - TABELA DE TAXAS
ANEXOS
OUTROS USOS (ÁREA CONSTRUÍDA)
RESIDÊNCIA
DOCUMENTO TIPIFICAÇÃO UNIDADE OBSERVAÇÃO
UNIFAMIIAR de 1.500 a acima de
até 1.500m²
20.000m² 20.000m²
área a ser
Certificado de Regularização – m² 2,00 4,00 6,00 8,00
regularizada
área objeto
Certificado de Acessibilidade – m² – 2,00 3,00 4,00
do pedido
área objeto
Certificado de Segurança – m² – 2,00 2,00 4,00
do pedido
Equipamento mecânico de
unidade 150,00 150,00 150,00 150,00 –
transporte permanente
Cadastro de equipamento
Tanque de armazenagem, bomba, filtro
unidade 150,00 150,00 150,00 150,00 –
de combustível e equipamentos afins
área objeto
Sistema especial de segurança m² – 2,00 2,00 4,00
do pedido
Equipamento mecânico de
unidade 150,00 150,00 150,00 150,00 –
transporte permanente
Manutenção de equipamento
Tanque de armazenagem, bomba, filtro
unidade 150,00 150,00 150,00 150,00 –
de combustível e equipamentos afins
área objeto
Sistema especial de segurança m² – 2,00 2,00 4,00
do pedido
Certidão de Alinhamento
– valor fixo 150,00 150,00 150,00 150,00 –
e Nivelamento
97
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
ANEXO II - DESENHOS
LARGURA MÍNIMA
1,50 m
ÁREA MÍNIMA
5 m²
98
Anexo II - desenhos
ANEXOS
3A
99
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
760 758
756
“A1”
754
Cota mais
restritiva
em relação à
fachada “A1”
“A2” “A3”
752
750
RUA
Notas:
“A1”, “A2”, “A3” = (H − 6) ÷ 10
H = cota de nível do perfil mais restritivo até o topo da edificação.
100
Anexo II - desenhos
ANEXOS
760 758
756
754
752
750
Cota mais
restritiva
em relação
à frente
“A”
RUA
EIXO DO LOGRADOURO
Notas:
“A” = (H − 4) ÷ 10
H = cota de nível do perfil mais restritivo até o topo da edificação.
101
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
“A3” “A2”
“A1”
“H2”
“H3”
“H1”
NÍVEL
MURO DE MURO DE
DIVISA DIVISA
NÍVEL
PERFIL NATURAL
DO TERRENO
102
Anexo II - desenhos
Desenho 6 – Aeração e insolação entre blocos isolados sem embasamento (em planta)
ANEXOS
760 758
756
754
RUA
Notas:
“A1”, “A2” = (H − 6) ÷ 10
H = cota de nível do perfil mais restritivo até o topo da edificação.
103
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
NÍVEL
NÍVEL
“A1” “A2”
“H2”
“H1”
NÍVEL
MURO DE MURO DE
DIVISA DIVISA
PERFIL NATURAL
DO TERRENO
104
Anexo II - desenhos
ANEXOS
Formato base do lote após
doação (conforme escritura)
CANTO CHANFRADO
3,5
NOVO ALINHAMENTO
m
ANTIGO ALINHAMENTO
R NOVO ALINHAMENTO
ANTIGO ALINHAMENTO
105
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
Medido ao longo do
Muro de arrimo R$ 65,00 m linear medido na base do muro
muro de arrimo.
106
Anexo III - Tabelas de multas
ANEXOS
VALORES DAS DEMAIS MULTAS
Falta de cadastro,
Tanque de armazenagem, bomba, filtro de Por equipamento que
manutenção ou seu R$ 390,00 unidade –
combustível e equipamentos afins deveria ser cadastrado.
desvirtuamento
Desconsiderar a área
área objeto de
Certificado de Conclusão R$ 200,00 m² objeto de Certificado de
intervenção
Conclusão anterior.
Demais infrações às disposições do COE, cujo valor não conste desta tabela. R$ 500,00 valor fixo – –
107
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
Passagem coberta de pedestre sem vedação lateral não sim 30 largura de 3,00 m
Notas:
1. Acima de 3,00 m (três metros) do nível do passeio.
2. As áreas construídas do abrigo de lixo, casas de máquinas, cabines de força, cabine primário, abrigos e medidores de gás, serão consideradas áreas
técnicas mediante justificativa técnica decorrente de exigências das concessionarias.
3. Os depósitos de lixo, exceto para residências unifamiliares, deverão ter compartimentos fechados, com capacidade suficiente para armazenar
vasilhames, coletores de lixo e lixo seletivo. Estes compartimentos deverão estar localizados no interior do lote ou da edificação e serem acessíveis ao
logradouro, revestidos de material liso, impermeável, resistente a frequentes lavagens ser providos de ralo e prever pontos adequados para tal fim.
108
Anexo IV - Tabelas relativas às áreas não computáveis
Tabela 2 – Mobiliário
ANEXOS
Mobiliário Dimensões máximas
Churrasqueiras 30,00 m²
área das nervuras: até 15% da área livre da edificação com relação
Pérgula
mínima de 1:2 entre altura da nervura e parte vazada.
Tabela 3 – Saliências
Notas:
1. Acima de 3,00 m (três metros) do nível do passeio, não podendo interferir nas instalações públicas.
2. Estabelecidos pela LPUOS e não os adotados em projeto.
3. Não se aplica às ruas de pedestres ficando a critério da Prefeitura a análise caso a caso.
Tabela 4 – Porcentagem máxima da área livre do terreno para construção de obras complementares e mobiliário
% máxima da área
Área do terreno
livre do terreno (1)
Até 2.500,00 m² 12%
o que exceder a 2.500,00 m² até 5.000,00 m² 8%
o que exceder a 5.000,00 m² até 10.000,00 m² 6%
o que exceder a 10.000,00 m² 4%
Nota 1: Deverá ser observado o remanescente do imóvel quando o terreno for objeto de
doação de área para alargamento de passeio ou por melhoramento público.
109
PORTARIA
1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
2 – DOCUMENTAÇÃO GERAL
3 – DOCUMENTAÇÃO ESPECIFICA
4 – DECLARAÇÕES
RESOLVE:
113
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
1.1. A instrução dos pedidos de documentos de controle de atividade edilícia deve conter requeri-
CAPÍTULO 1 - mento padronizado devidamente preenchido e assinado, com identificação dos respectivos dados
DISPOSIÇÕES GERAIS de RG/CPF ou CNPJ do proprietário ou possuidor do imóvel e CREA/CAU do responsável técnico
pelo projeto e do responsável técnico pela obra, quando for o caso. Deve conter ainda a identifi-
cação do número de contribuinte relativo ao terreno, identificação do objeto do pedido, além de
endereço para correspondência, contato eletrônico (e-mail) e telefônico, acompanhado da guia
quitada de recolhimento da taxa e do preço público devido.
1.3. Quando se tratar de autuação de processo físico, os documentos gerais devem ser apresen-
tados em cópia simples, 1 (uma) via, e as peças gráficas em 2 (duas) vias devidamente assinadas.
1.4. Além dos documentos exigidos para cada tipo de documento requerido, deverão ser apresen-
tadas anuências e declarações especificas exigidas pela legislação municipal.
114
capítulo 2 - DOCUMENTAÇÃO GERAL
PORTARIA
for o caso.
a) Procuração;
115
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
a) Indicação das medidas de cada segmento do perímetro que define o imóvel, indican-
do-se a dimensão levantada (R) e as constantes do título de propriedade (E);
c) Se a titulação da área for constituída por mais de uma matrícula, deverão ser demarcados
todos os imóveis que a compõem, relacionando-os com as matrículas, indicando-se
suas áreas e os respectivos números de contribuintes;
i) Indicação da(s) área(s) e medidas de cada segmento do perímetro que define as áreas de
doação para alargamento de passeio ou por melhoramento público, quando for o caso;
b) Quanto à existência ou não de vegetação de porte arbóreo no lote, nos termos da Lei
10.365/87 ou posterior que vier a substitui-la;
a) Informação das áreas computáveis e não computáveis de acordo com o PDE, LPUOS
e COE;
116
capítulo 3 - DOCUMENTAÇÃO ESPECIFICA
PORTARIA
3.A.3.2. Corte vertical esquemático da edificação com todos os pavimentos, inclusive térreo, sub-
solos e ático, demonstrando:
a) O perfil natural do terreno, com a indicação da cota de nível mais baixa do plano de
fachada considerado;
3.A.3.4. Planta de quota ambiental, quando for o caso, demonstrando o conjunto de soluções
construtivas e paisagísticas para qualificação ambiental do lote, contendo quando houver:
a) Indicação das áreas ajardinadas, cobertura verde, maciço arbóreo existente, pavimento
poroso, pavimento semi-permeável sem vegetação;
c) Corte esquemático para demonstração da porção de fachada com muro verde e/ou
jardim vertical;
117
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
3.A.3.5. Memória de cálculo das áreas devendo ser compostas de figuras geométricas simples
compatíveis com o projeto proposto.
3.A.3.6. No caso de reforma com regularização, deverá ser indicada a alteração e eventuais acrés-
cimos ou decréscimos das áreas nas edificações, bem como as áreas a regularizar, se houver;
c) As distâncias de qualquer ponto até uma escada, da escada até o exterior da edificação
e de qualquer ponto até o exterior da edificação;
3.A.5. Declaração assinada pelo profissional habilitado e proprietário ou possuidor do imóvel re-
ferente à impraticabilidade técnica de atendimento às condições de acessibilidade nos termos do
item 3.1.24 da NBR 9050 ou norma técnica que a suceder acompanhado de memorial justificativo
das obras propostas, nos casos de reforma e requalificação do imóvel conforme modelo da seção
4.D desta Portaria.
3.A.6. Anuências necessárias estabelecidas por legislação especifica, nos casos de residência
unifamiliar, tais como:
3.B.3. Declaração assinada pelo profissional habilitado de que serão atendidas as NTOs e demais
legislação pertinente para instalação de equipamento mecânico de transporte permanente, tanque
de armazenagem, bomba, filtro de combustível e equipamentos afins ou de sistema especial de
segurança da edificação, quando for o caso, conforme modelo da seção 4.C desta Portaria.
3.B.4. Declaração assinada pelo responsável técnico da obra e proprietário ou possuidor do imóvel
garantindo que a execução das contenções e do movimento de terra necessários à implantação do
projeto atendarão as NTOs cabíveis, conforme modelo da seção 4.A desta Portaria;
118
capítulo 3 - DOCUMENTAÇÃO ESPECIFICA
PORTARIA
3.C.2. Peças gráficas do projeto modificativo demonstrando as alterações em relação ao projeto
aprovado;
3.C.2.1. As peças gráficas do projeto modificativo serão apresentadas de forma detalhada quando
o projeto aprovado tiver sido deferido nos termos da legislação anterior.
3.D.1.2. Que o sistema estrutural e as instalações prediais foram executados de acordo com os
projetos técnicos específicos, observadas as NTOs pertinentes;
3.D.4. Certificado de Quitação do Imposto Sobre Serviços – ISS relativo à obra ou serviço executado.
119
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
3.E.2. No tocante à parte da edificação existente considerada regular deve ser apresentada docu-
mentação que comprove a sua regularidade, tais como:
3.E.2.3. Peças gráficas do projeto simplificado da edificação executada, contendo todos os elemen-
tos para a caracterização da regularização da edificação, com folha de rosto no padrão Prefeitura.
b) Do cumprimento dos itens aplicáveis à edificação de acordo com o que dispõe a legis-
lação municipal, NBR 9050 e legislação correlata.
3.E.4. Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB para locais de reunião com capacidade su-
perior a 100 (cem) pessoas e edificações não residenciais com área superior a 750,00 m² (setecentos
e cinquenta metros quadrados), dispensado para edificações residenciais unifamiliares e para os
conjuntos habitacionais agrupados horizontalmente.
3.E.5. Certificado de Segurança ou documento equivalente nos casos em que a edificação necessitar
de Sistema Especial de Segurança;
3.E.6. Certificado de Quitação do Imposto Sobre Serviços – ISS relativo à obra ou serviço executado.
3.E.7. Foto aérea comprovando a época da conclusão da edificação para os processos enquadrados
no inciso I do artigo 36 e no artigo 109 do COE.
3.F.1.1. Cotas de nível, indicação dos acessos horizontal e vertical, cotas das larguras dos espa-
ços de circulação comum, inclusive portas, dimensões dos sanitários acessíveis, demarcação e
quantificação das vagas de estacionamento acessíveis, representação dos aparelhos de transporte
acessíveis e indicação do uso de cada dependência.
120
capítulo 3 - DOCUMENTAÇÃO ESPECIFICA
3.G.1.1. Quando não existirem obras de adaptação a serem executadas, o projeto simplificado
do certificado de segurança pode ser substituído pelo projeto aprovado do Corpo de Bombeiros.
PORTARIA
3.G.4. Declaração assinada pelo profissional habilitado atestando que a edificação atende às dis-
posições do COE e legislação complementar, quanto às condições de segurança de uso, quando
não for necessário a execução de obras e serviços de adaptação;
3.G.5. Outras declarações para comprovação das condições de segurança de uso exigidas na le-
gislação municipal.
3.G.6. Laudo Técnico de Segurança devidamente preenchido, assinado pelo proprietário e/ou
responsável pelo uso da edificação e por profissional habilitado, conforme modelo a ser estabe-
lecido em Portaria.
3.H.I.1. Deverão ser apresentadas declarações assinadas pelo proprietário ou possuidor do imóvel
e responsável técnico pela obra conforme os itens a seguir:
b) Que este Alvará de Autorização permite apenas, e a título precário, a execução das
obras ou serviços nele descritos, e que poderá ser cancelado a qualquer tempo quan-
do constatado desvirtuamento do seu objeto inicial, ou quando a Prefeitura não tiver
interesse na sua manutenção ou renovação;
121
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
3.H.II.1. Declarações assinadas pelo responsável técnico pela obra, sob penas da lei, e de acordo
com as competências conferidas pelo CONFEA/CREA/CAU conforme os itens a seguir:
d) Pelo total atendimento às Normas Técnicas Oficiais, em especial, à NBR 7678, inclusive
quanto à construção de cobertura de proteção sobre o passeio, e aos demais preceitos
legais e normativos contidos na legislação municipal e à NBR 8400, que dispõe sobre
o cálculo de equipamento para levantamento e movimentação de cargas;
e) Que a base da grua está posicionada no terreno dentro dos recuos previstos em lei e
que, além da ponta da lança sem carga, nenhuma outra parte do equipamento (cargas
içadas, contrapeso, etc.) se projeta para além dos limites do terreno;
f) Que a ponta da lança da grua estará afastada no mínimo 3 m (três metros) de qualquer
obstáculo e se projetará no máximo 10 m (dez metros) além do alinhamento do lote;
g) Que, quando houver necessidade de fechamento total ou parcial da via pública, para
atendimento à NBR 7678, será providenciada a respectiva autorização prévia da Com-
panhia de Engenharia de Tráfego (CET);
Subseção 3.H.III - Instalação de canteiro de obras em imóvel distinto daquele em que a obra
será executada
3.H.III.2. Cópia do contrato firmado pelo órgão ou entidade pública no qual as obras ou serviços
estão afetos, no caso de obra pública;
122
capítulo 3 - DOCUMENTAÇÃO ESPECIFICA
3.H.IV.1. Deverão ser apresentadas declarações assinadas pelo proprietário ou possuidor do imóvel,
responsável técnico pela obra conforme os itens a seguir:
PORTARIA
legislação correlata.
c) Que este Alvará de Autorização permite apenas, e a título precário, a execução das
obras ou serviços nele descritos, e que poderá ser cancelado a qualquer tempo quan-
do constatado desvirtuamento do seu objeto inicial, ou quando a Prefeitura não tiver
interesse na sua manutenção ou renovação;
d) Que na existência de obras situadas no alinhamento ou dele afastadas até 1,20 m antes
de seu início deverá ser solicitado a Alvará de Autorização para Avanço de Tapume
Sobre Parte do Passeio Público.
3.I.II.1. Peças gráficas com indicação e localização de cada equipamento, assinada por profissional
habilitado, contendo:
3.I.II.4. Declaração assinada por profissional habilitado atestando que o equipamento foi insta-
lado conforme projeto e que atende às normas técnicas aplicáveis e às disposições da legislação
municipal na data do protocolo;
3.I.II.5. Declarações específicas assinadas por profissional habilitado a respeito das condições de
funcionamento dos equipamentos e segurança da edificação.
3.I.II.6. Declaração assinada pelo responsável técnico atestando que as edificações correspondem
ao fiel existente no local e projeto de edificação;
123
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
Subseção 3.I.III - Equipamento de Sistema Especial de Segurança da edificação deve ser ins-
truído com:
3.I.III.1. Peças gráficas com indicação e localização de cada equipamento, assinada por profis-
sional habilitado, contendo:
3.I.III.3. Declaração assinada por profissional habilitado atestando que os equipamentos foram
instalados conforme projeto e que atendem às normas técnicas aplicáveis e às disposições da
legislação municipal em conformidade com os documentos exigidos.
3.I.III.4. Declarações específicas assinadas por profissional habilitado a respeito das condições
de funcionamento dos equipamentos e segurança da edificação.
Subseção 3.J.III - Equipamento de Sistema Especial de Segurança da edificação deve ser ins-
truído com:
124
capítulo 3 - DOCUMENTAÇÃO ESPECIFICA
PORTARIA
125
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
DECLARAÇÃO
SQL:
126
capítulo 4 - DECLARAÇÕES
DECLARAÇÃO
PORTARIA
Referente ao processo n° (Informar número do processo administrativo)
SQL:
127
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
DECLARAÇÃO
SQL:
128
capítulo 4 - DECLARAÇÕES
DECLARAÇÃO
PORTARIA
Referente ao processo n° (Informar número do processo administrativo)
SQL:
129
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
DE ESTACIONAMENTO Macrozona:
E DE USO E OCUPAÇÃO Macroárea:
130
capítulo 5 - MODELOS DE QUADRO DE ÁREAS, DE VAGAS DE ESTACIONAMENTO E DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
PORTARIA
Cota de garagem do empreendimento m²/vaga
Vrv=5,40 x ACv L
Notas:
Vri: Volume mínimo de reservação para aproveitamento de águas pluviais provenientes de coberturas impermeáveis
Vrv: Volume mínimo de reservação para aproveitamento de águas pluviais provenientes de coberturas verdes
Vrm: Volume mínimo de reservação para aproveitamento de águas pluviais provenientes de coberturas mistas
131
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
Automóveis
Tipo Propostas
Exigidas
Cobertas Descobertas (1)
Automóveis
Motos
Bicicletas
Idosos
Táxi
Ambulância
Carga e Descarga
Tipo Propostas
Exigidas
Cobertas Descobertas (1)
Utilitários
Caminhão
Nota 1: As vagas descobertas não serão consideradas para efeito da cota de garagem, porém são consideradas para atendimento do número mínimo de vagas.
TOTAL
• O cálculo de lotação e capacidade de escoamento conforme Tabela 5 em função do tipo de ocupação da edificação (Tabela 1) da NBR 9077
• Distância máxima a serem percorridas conforme Tabela 6, em função do tipo de ocupação (Tabela 1) e características construtivas (Tabela 4) da NBR 9077;
• Quantidade e tipo de saídas e escadas (não enclausurada – NE, enclausurada protegida – EP, e à prova de fumaça – PF) conforme Tabela 7, em função tipo de ocupação (Tabela 1),
altura da edificação (Tabela 2) e área do pavimento da NBR 9077.
132
capítulo 5 - MODELOS DE QUADRO DE ÁREAS, DE VAGAS DE ESTACIONAMENTO E DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
PORTARIA
Habitação do Mercado Popular – HMP de 51 até 70 m²
Uso habitacional
Habitação com área até 50 m²
Hospitais Públicos -
Escolas Públicas -
Templos Religiosos -
Hospitais e Clínicas -
Entidades
mantenedoras sem Universidades -
fins lucrativos
Escolas e Creches -
Hospitais -
TOTAL
(…)
133
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
A Construir
Pavimento TOTAL
Computável Não Computável (1)
Subtotal
TOTAL
Nota 1: As áreas não computáveis podem ser desmembradas em mais colunas para demonstração do atendimento a LOE, LPUOS e PDE.
Subtotal
TOTAL
134
capítulo 5 - MODELOS DE QUADRO DE ÁREAS, DE VAGAS DE ESTACIONAMENTO E DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
PORTARIA
Subtotal
TOTAL
Subtotal
TOTAL
135
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
PORT.
OC=Xm²
REMANESCENTE=0,00m
REMANESCENTE=0,00m
NOME LOGRADOURO
TE1=Xm²
TE2=Xm²
OCUPAÇÃO
O=Xm²
R=0,00m
R=0,00m
E=0,00m
E=0,00m
novo
alinhamento
quando houver
UN JS doação para
A=Xm² A=Xm² alargamento de
passeio ou
melhoramento
3.
viário.
5m
Terraços (TE) N
NOME LOGRADOURO
Obra complementar (OC)
Pavimento semi-permeável
sem vegetação (UN)
Nota: Desenhos em escala reduzida para orientação do projeto simplificado. As peças gráficas devem ser apresentadas
na escala 1:100 ou 1:200 nos casos em que o lote for muito grande. Os textos indicativos e números devem ser legíveis,
de perfeita compreensão.
136
capítulo 6 - DESENHOS ESQUEMÁTICOS DO PROJETO SIMPLIFICADO
A D
NÍVEL NÍVEL
REBAIXADA
VEÍCULOS
GUIA
Nível Nível
a2
PORTARIA
PEDESTRES
a1
ÁREA COMUM
NCC=Xm²
PORT. Nível 1 ELEVADOR
OC=Xm²
FACHADA ATIVA
(CATEGORIA DE USO)
NOME LOGRADOURO
NRb=Xm²
Nível 2
TE1=Xm²
TE2=Xm²
PEDESTRES
(DESCOBERTA)
FRUIÇÃO PÚB.
PEDESTRES
FP3=Xm²
FRUIÇÃO PÚBLICA
(COBERTA)
FP1=Xm²
Proj. cobertura
Nível novo
alinhamento
Terraços (TE) (CATEGORIA DE USO) FRUIÇÃO PÚBLICA quando houver
NRa=Xm² (DESCOBERTA) a1 doação para
FP2=Xm² alargamento de
Área comum residencial (NCC) Nível 3 passeio ou
Nível melhoramento
viário.
NOME LOGRADOURO
Obra complementar (OC)
Acessos
Nota: Desenhos em escala reduzida para orientação do projeto simplificado. As peças gráficas devem ser apresentadas
na escala 1:100 ou 1:200 nos casos em que o lote for muito grande. Os textos indicativos e números devem ser legíveis,
de perfeita compreensão.
137
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
VEÍCULOS
GUIA
a2
Nível Nível
a1
PEDESTRES
REMANESCENTE=0,00m
REMANESCENTE=0,00m
ESCADA
CV1=Xm²
CONTROLE DE ACESSO
Proj. cobertura
Proj. cobertura
NOME LOGRADOURO
TE1=Xm²
TE2=Xm²
R=0,00m
R=0,00m
ELEVADOR
CV2=Xm²
E=0,00m
E=0,00m
Proj. cobertura
Nível novo
alinhamento
quando houver
doação para
alargamento de
passeio ou
Nível melhoramento
viário.
Proj. cobertura
Nível Terraços (TE)
NÍVEL NÍVEL
Circulação vertical comum
B E=0,00m R=0,00m REMANESCENTE=0,00m C
uso NR (CV)
Acessos
Nota: Desenhos em escala reduzida para orientação do projeto simplificado. As peças gráficas devem ser apresentadas
na escala 1:100 ou 1:200 nos casos em que o lote for muito grande. Os textos indicativos e números devem ser legíveis,
de perfeita compreensão.
138
capítulo 6 - DESENHOS ESQUEMÁTICOS DO PROJETO SIMPLIFICADO
PORTARIA
CIRCULAÇÃO(*)
CR=Xm²
REMANESCENTE=0,00m
REMANESCENTE=0,00m
UN4=Xm²
TE4=Xm²
TIPOLOGIA
FINAL
4
COMPARTIMENTO
NOME LOGRADOURO
DE LAZER
NCC=Xm²
UN3=Xm²
TE3=Xm²
R=0,00m TIPOLOGIA
R=0,00m
FINAL
3
E=0,00m
E=0,00m
UN1=Xm² UN2=Xm²
TE1=Xm²
TE2=Xm²
TIPOLOGIA TIPOLOGIA
FINAL FINAL
1 2
novo
alinhamento
quando houver
doação para
alargamento de
passeio ou
melhoramento
viário.
NÍVEL NÍVEL
Terraços (TE)
B E=0,00m R=0,00m REMANESCENTE=0,00m C
Vazios (V)
Nota: Desenhos em escala reduzida para orientação do projeto simplificado. As peças gráficas devem ser apresentadas
na escala 1:100 ou 1:200 nos casos em que o lote for muito grande. Os textos indicativos e números devem ser legíveis,
de perfeita compreensão.
139
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
B B
ESCADA
CV1=Xm²
a6
REMANESCENTE=0,00m
REMANESCENTE=0,00m
NOME LOGRADOURO
ESCRITÓRIOS
TE1=Xm²
TE2=Xm²
E CIRCULAÇÃO
R=0,00m
R=0,00m
CNR=Xm²
E=0,00m
E=0,00m
novo
alinhamento
quando houver
A doação para
alargamento de
passeio ou
melhoramento
viário.
a2
N Terraços (TE)
NOME LOGRADOURO
Circulação vertical comum
uso NR (CV)
Vazios (V)
Nota: Desenhos em escala reduzida para orientação do projeto simplificado. As peças gráficas devem ser apresentadas
na escala 1:100 ou 1:200 nos casos em que o lote for muito grande. Os textos indicativos e números devem ser legíveis,
de perfeita compreensão.
140
capítulo 6 - DESENHOS ESQUEMÁTICOS DO PROJETO SIMPLIFICADO
PORTARIA
ÁTICO
A=Xm²
REMANESCENTE=0,00m
REMANESCENTE=0,00m
NOME LOGRADOURO
COBERTURA
BEIRAL
BEIRAL
R=0,00m
R=0,00m
E=0,00m
E=0,00m
novo
alinhamento
quando houver
doação para
alargamento de
passeio ou
melhoramento
viário.
NOME LOGRADOURO
Nota: Desenhos em escala reduzida para orientação do projeto simplificado. As peças gráficas devem ser apresentadas
na escala 1:100 ou 1:200 nos casos em que o lote for muito grande. Os textos indicativos e números devem ser legíveis,
de perfeita compreensão.
141
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
ÁREA TÉCNICA
A=Xm²
CIRCULAÇÃO
VESTIÁRIO
A=Xm²
ESCADA
A=Xm²
REMANESCENTE=0,00m
REMANESCENTE=0,00m
NOME LOGRADOURO
ÁREA MANOBRA E
ESTACIONAMENTO VEÍCULOS
A=Xm²
R=0,00m
R=0,00m
E=0,00m
E=0,00m
novo
alinhamento
quando houver
TERRENO doação para
NÃO alargamento de
ESCAVADO passeio ou
melhoramento
viário.
Outros
Vazios (V)
Nota: Desenhos em escala reduzida para orientação do projeto simplificado. As peças gráficas devem ser apresentadas
na escala 1:100 ou 1:200 nos casos em que o lote for muito grande. Os textos indicativos e números devem ser legíveis,
de perfeita compreensão.
142
capítulo 6 - DESENHOS ESQUEMÁTICOS DO PROJETO SIMPLIFICADO
Nível
Cobertura
PORTARIA
Nível
Ático
Nível
Pavimento
Nível
Pavimento
Nível
Pavimento
ALTURA TOTAL
Nível
Pavimento
GABARITO
Nível
Pavimento
H1
H2
Nível
Pavimento
Nível
Pavimento
Nível
Pavimento
LIMITE DIVISA
Nível
Térreo
NOME LOGRADOURO
Nível
Nível
Perfil
Nível
natural Subsolo
do terreno
Nota: Desenhos em escala reduzida para orientação do projeto simplificado. As peças gráficas devem ser apresentadas
na escala 1:100 ou 1:200 nos casos em que o lote for muito grande. Os textos indicativos e números devem ser legíveis,
de perfeita compreensão.
143
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
DISTÂNCIA=30m DISTÂNCIA=30m
DISTÂNCIA=26m DISTÂNCIA=30m
ESCADA TIPO PF
Ponto de partida
PAV. TÉRREO
1
Nota: Todos os percursos indicados de acordo com os itens 6.D.1 e 6.D.2 do Anexo I do Decreto nº 57.776/17.
144
capítulo 6 - DESENHOS ESQUEMÁTICOS DO PROJETO SIMPLIFICADO
PORTARIA
PROJETO SIMPLIFICADO PARA GRANDES EMPREENDIMENTOS PGT / EGIV / EGIA
DISTÂNCIA=20m DISTÂNCIA=20m
DISTÂNCIA=15m DISTÂNCIA=40m
DISTÂNCIA=15m
ESCADA TIPO PF
DISTÂNCIA=25m
Ponto de partida
PAV. SUPERIOR
2
Nota: Todos os percursos indicados de acordo com os itens 6.D.1 e 6.D.2 do Anexo I do Decreto nº 57.776/17.
145
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
JL
A=Xm²
REMANESCENTE=0,00m
REMANESCENTE=0,00m
MURO VERDE
(VER DET. X)
A=Xm²
NOME LOGRADOURO
R=0,00m
R=0,00m
E=0,00m
E=0,00m
PA Terraços (TE)
P
Área ocupação (O)
a1 novo
alinhamento
quando houver
UN JS doação para Área ajardinada sobre solo
RF
Pavimento semi-permeável
sem vegetação (UN)
NÍVEL NÍVEL
B E=0,00m R=0,00m REMANESCENTE=0,00m C Muro verde ou Jardim vertical
NOME LOGRADOURO
P Pequeno porte
M Médio porte
G Grande porte
PA Palmeira
Nota: Desenhos em escala reduzida para orientação do projeto simplificado. As peças gráficas devem ser apresentadas
na escala 1:100 ou 1:200 nos casos em que o lote for muito grande. Os textos indicativos e números devem ser legíveis,
de perfeita compreensão.
146
capítulo 6 - DESENHOS ESQUEMÁTICOS DO PROJETO SIMPLIFICADO
PORTARIA
COBERTURA IMP.
CI1=Xm²
REMANESCENTE=0,00m
REMANESCENTE=0,00m
NOME LOGRADOURO
R=0,00m
CV+ = Xm²
E=0,00m
E=0,00m
novo
alinhamento
quando houver
COBERTURA VERDE doação para
CV- = Xm² alargamento de
passeio ou
melhoramento
viário.
NOME LOGRADOURO
Cobertura impermeabilizada (CI)
Nota: Desenhos em escala reduzida para orientação do projeto simplificado. As peças gráficas devem ser apresentadas
na escala 1:100 ou 1:200 nos casos em que o lote for muito grande. Os textos indicativos e números devem ser legíveis,
de perfeita compreensão.
147
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
REMANESCENTE=0,00m
NOME LOGRADOURO
R=0,00m
R=0,00m
E=0,00m
E=0,00m
novo
alinhamento
quando houver
doação para
alargamento de
passeio ou
melhoramento
viário.
NÍVEL NÍVEL
B E=0,00m R=0,00m REMANESCENTE=0,00m C
NOME LOGRADOURO
Nota: Desenhos em escala reduzida para orientação do projeto simplificado. As peças gráficas devem ser apresentadas
na escala 1:100 ou 1:200 nos casos em que o lote for muito grande. Os textos indicativos e números devem ser legíveis,
de perfeita compreensão.
148
capítulo 6 - DESENHOS ESQUEMÁTICOS DO PROJETO SIMPLIFICADO
cota
cota
cota
cota
Nível
cota
cota
cota
cota
PNT
PORTARIA
cota
cota Nível Nível
cota
M. arrimo
Nível
CORTE AA
3 ESCALA 1:1000
cota
cota
cota
cota
Nível
cota
cota
cota
Nível Nível
PNT
CORTE BB
4 ESCALA 1:1000
4
cota cota cota
cota
A A
cota
cota
3 3
Terraço
Nível
cota
cota
cota
N
Área a construir
- computável
PAV. SUPERIOR
Área a construir 2 ESCALA 1:1000
- não computável
A A
gu
cota
guia rebaixada
Área existente regular
Divisa medida (m) = E = R
gu
Indicar o confrontante
lo
- a demolir cota
cota
cota
3 3
Codlog: (Pavimentada)
Área Permeável
Área existente irregular área (m²) Abrigo de auto
Nome Logradouro
Nível
- a regularizar
Nível
cota
cota
ân
lo
cota
lo
de porta
gu
cota
cota
mobiliário
ân
- a demolir
Indicar o confrontante
cota
Divisa medida (m) = E = R Nível
Vazio Nível
PAV. TÉRREO
1 B
4
ESCALA 1:1000
Nota: Desenhos em escala reduzida para orientação do projeto simplificado. As peças gráficas devem ser apresentadas
na escala 1:100. Os textos indicativos e números devem ser legíveis, de perfeita compreensão.
149
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
Área
Área Terraço computável
computável privativo privativa
Parede
x
Parede
x
Área
Área computável Terraço computável
privativa 1 privativo privativa
Parede
Parede
Área
Outras áreas
computável
Parede Parede
Área
Terraço 1 Outras áreas
computável
privativa 1
Parede Parede
Área
Terraço 2 computável Áreas fechadas
privativa 2 estacionamento
Nota: Desenhos em escala reduzida para orientação do projeto simplificado. As peças gráficas devem ser apresentadas
na escala 1:100. Os textos indicativos e números devem ser legíveis, de perfeita compreensão.
150
capítulo 6 - DESENHOS ESQUEMÁTICOS DO PROJETO SIMPLIFICADO
PORTARIA
Local: xxxxxxxxx Cat. uso
000
xxxxx Codlog: 00000-000 Zona
Prefeitura Regional: xxxxx 000
Proprietário: xxxxxxxxx
Contribuinte: 000.000.0000-0 Esc.: 1:100
Proprietário
xxxxxxxxxx
Áreas (m2)
Ver folha 0 / 0
Resposável técnico pelo projeto
xxxxxxxxxx
CAU 0000 CCM 0000
151
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
Art. 15, Parágrafo único, V - Instalação de es- Art. 29, § 3º O prazo de validade do alvará de
VETOS tande de vendas. execução pode ser renovado após a aprovação
do projeto modificativo.
Razão do veto: Por esse dispositivo, o Alvará de Apro-
vação deverá incluir, quando necessário à implanta- Razão do veto: Esse parágrafo, por permitir a reno-
ção do projeto, as informações relativas à previsão vação do prazo de validade do Alvará de Execução
da instalação de estande de vendas. a cada aprovação de um novo projeto modificativo,
poderia gerar a protelação desse prazo de forma in-
Assim, da forma em que redigido o mencionado definida, incentivando a apresentação desses projetos
inciso, o Alvará de Aprovação deveria ser expedi- contrariamente ao escopo do artigo 27 do texto, que
do previamente ao Alvará de Autorização para a reduziu as hipóteses de sua admissão a pequenos
instalação do estande, causando inversão nos pro- ajustes no projeto original.
cedimentos atualmente praticados, de forma ágil e
eficiente, para a emissão dos documentos de controle O § 2º do artigo 29, aliás, já impõe, durante a análise
da atividade edilícia. do projeto modificativo, a suspensão da contagem
do prazo de validade do alvará, afigurando-se, assim,
De fato, desde a edição do Decreto nº 55.036, de 15 a sua renovação não somente desnecessária como
de abril de 2014, a autorização para a instalação de também excessiva.
estande de vendas pode ser obtida, por via eletrôni-
ca, mediante a simples identificação do número do Por outro lado, o benefício alcançaria unicamente
processo relativo ao pedido de Alvará de Aprovação os interessados que modificarem os seus projetos e
da obra, possibilitando que, antes de sua expedição, que, assim, teriam direito à renovação do prazo de
seja possível a montagem do estande. validade do alvará, enquanto os demais deveriam
observar à risca os prazos constantes do “caput”
Ademais, considerando que essas licenças têm prazo Contudo, a referida Lei de Parcelamento, Uso e Ocu-
de validade de 6 meses ao passo que o prazo do Alvará pação do Solo já prevê, no Capítulo III do Título V, a
de Execução é de 2 anos, o licenciamento simultâ- concessão de diversos incentivos para os denomi-
neo implicaria a necessidade de sua revalidação no nados Usos Incentivados, dentre os quais se inserem
decorrer da execução de toda a obra. os estabelecimentos de ensino, fixando, para eles,
parâmetros mais favoráveis.
152
Vetos ao texto da lei
Ademais, não se vislumbra razão lógica para a apli- Anexo II, Tabela de taxas para exame e verificação dos pedidos de documentos de controle da
cação do benefício apenas para os estabelecimentos atividade edilícia (R$)
de ensino universitário, com a exclusão daqueles
voltados a outros níveis de ensino, medida a conflitar
com o princípio da isonomia. OUTROS USOS (ÁREA CONSTRUÍDA)
RESIDÊNCIA
DOCUMENTO TIPIFICAÇÃO UNIDADE
UNIFAMIIAR de 1.500 a acima de
até 1.500m²
A isso se acresça a dificuldade de determinar, nos 20.000m² 20.000m²
projetos, as áreas efetivamente utilizadas para o
Edificação nova unidade 350,00 720,00 720,00 720,00
indigitado atendimento e também de fiscalizar a Revalidação
de Alvará de
sua real existência, além da possibilidade da fácil
Aprovação e Reforma unidade 350,00 720,00 720,00 720,00
alteração da destinação da área retratada no projeto de Alvará de
como de “atendimento à população”. Execução
Requalificação unidade 350,00 720,00 720,00 720,00
Anexo I, 5.6 No caso das edificações residen- Razão do veto: As aludidas linhas fixam as taxas para a revalidação do Alvará de Aprovação, podendo ensejar
ciais que se beneficiarem de aumento de al- duplicidade de sua cobrança uma vez que essas taxas também constam das linhas referentes ao próprio Alvará
tura máxima, nos termos do art. 91 da Lei nº de Aprovação.
16.402, de 22 de março de 2016, o afastamento
contínuo deverá ser de no mínimo 3,00 m de
todas as divisas com lotes inseridos em Zona
Exclusivamente Residencial, assim definidos
na referida lei.
153
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO
Alvará de Execução
Lei Art. 18, 23, 71
Decreto Art. 3º, 22, 82
Baixo impacto
Lei Art. 13
CEUSO
Lei Art. 111,
Decreto Art. 76, 79, 102, 104, 107, 111, item 3.L.4
Comunique-se
Lei Art. 57, 59, 70
Decreto Art. 59, 61, 106
Despacho
Lei Art. 18, 28, 29, 55, 60, 69, 96, 114, 115
Decreto Art. 22, 47, 48, 49, 50, 53, 55, 58, 61, 73, 83, 86, 95,
98, 99, 106, 107, 109
Instâncias
Lei Art. 69
Decreto Art. 58
Lençol Freático
Lei Art. 111
Decreto item 3.H
Mobiliário
Lei Art. 3º, 6º, 108
Decreto Art. 1º, 15, 102, 108, item 5.A
TEV/COE
Lei Art. 52, 53, 54, 112
Decreto Art. 29, 47, 72
154
Índice remissivo e Créditos
João Doria
Prefeito
Bruno Covas
Vice Prefeito
Coordenação
Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Lei nº 16.642/2017
Coordenação
Secretaria Municipal de Licenciamento
Secretarias Municipais
Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico;
Secretaria Municipal de Governo
Secretaria Municipal de Infra Estrutura Urbana
Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos
Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida
Secretaria Municipal de Transportes
Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente
Decreto nº 57.776/2017
Coordenação
Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Secretarias Municipais
Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais
Secretaria Municipal de Governo
Secretaria Municipal de Serviços e Obras
Secretaria Municipal de Justiça
Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência
Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes
Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente
Outros colaboradores
ABRASCE - Associação Brasileira de Shopping Centers
CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo
Comgás - Companhia de Gás de São Paulo
Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo
Metrô - Companhia do Metropolitano de São Paulo
PRODAM - Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo
UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo
USP - Universidade de São Paulo
155
Prefeitura da Cidade de São Paulo
João Dória · Prefeito
Bruno Covas · Vice Prefeito
Coordenação
Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Projeto gráfico
coletivo oitentaedois
Esta publicação foi desenvolvida sob o Projeto de Cooperação Técnica Internacional 914 BRZ 5015
entre o Governo Brasileiro e a UNESCO, que tem como agência executora a SMUL/PMSP, cujo objetivo é
desenvolver metodologias eficientes e inovadoras para a promoção de Planejamento Urbano Participativo
na cidade de São Paulo, por meio de ações voltadas ao desenvolvimento institucional da Secretaria e à
elaboração de estratégias para a gestão da informação e do conhecimento e para o desenvolvimento
institucional da SMDU e à elaboração de estratégias para a gestão da informação e do conhecimento e para
o desenvolvimento de políticas públicas de modernização de acervos documentais, de forma a aproximar
a sociedade da gestão urbana da cidade. As designações empregadas e a apresentação do material nesta
publicação não implicam a expressão de qualquer opinião por parte da UNESCO a respeito do status legal
de qualquer país, território, cidade ou área ou de suas autoridades, nem a respeito da delimitação de suas
fronteiras ou limites. Os pensamentos e opiniões expressas nesta publicação são de responsabilidade dos
autores. Eles não são necessariamente as da UNESCO e não comprometem a Organização.
Dezembro de 2017
156p. il.
CDU 711.62(816.11)