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Índice

INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................3

ÉTICA...........................................................................................................................................................4

AUDITORIA...................................................................................................................................................4

OBJECTIVOS DA ÉTICA.................................................................................................................................5

CÓDIGO DE ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL.....................................................................................5

ÉTICA PROFISSIONAL...................................................................................................................................6

ÉTICA NOS TRABALHOS DE AUDITORIA.......................................................................................................7

DEONTOLOGIA PROFISSIONAL.....................................................................................................................8

NORMAS RELATIVAS AO AUDITOR...............................................................................................................8

REGULAMENTO DE ÉTICA E DEONTOLOGIA PTOFISSIONAL DOS AUDITORES DE CONTAS.........................10

CONCLUSÃO...............................................................................................................................................14

BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................................15
Ética e Deontologia Profissional de um Auditor

INTRODUÇÃO

No “âmbito da disciplina de “Auditoria”, foi nos colocado o seguinte tema,” ética e


deontologia profissional de um auditor”, com o presente trabalho considerou -se melhor para a
sua compreensão o desenvolvimento de alguns principais conceitos relacionados com o tema,
bem como identificar o alinhamento relativamente a ética e a deontologia profissional com o
auditor. Portanto, é importante conhecer a ética profissional dos auditores pois, é através dela que
o profissional recebe normas específicas de conduta em questões que refletem responsabilidades
para com a sociedade, com a organização a que pertence e com outros membros de sua profissão,
assim como para com a própria pessoa.

É essencial dentro de uma organização conhecer de que forma o auditor deverá se


diferenciar consoante as suas atitudes e acções, a forma de pensar e o caminho que, após
decisões tomadas a empresa irá seguir.

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Ética e Deontologia Profissional de um Auditor

ÉTICA

Todas as profissões implicam a ética, pois de uma forma ou de outra se relacionam com serem
humanos. Etimologicamente falando, ética vem do grego “ethos”, e tem seu correlato no latim
“morale” com o significado: conduta, ou relativo aos costumes. De certa forma concluir que
etimologicamente ética e moral são palavras sinônimas. A moral como sinônimo de ética, pode ser
conceituada como o conjunto das normas que, em determinado meio, granjeiam a aprovação para o
comportamento dos homens.

A ética, como expressão única do pensamento correcto, conduz a ideia da universalidade moral,
ou ainda, à forma ideal universal do comportamento humano, expressa em princípios validos para
todo pensamento normal e sadio.

AUDITORIA

A auditoria deve ser compreendida como um conjunto de acções de assessoramento e


consultoria. A verificação de procedimentos e a validação dos controles internos utilizados pela
organização onde permitem ao profissional auditor uma opinião de aconselhamento a direção, que
por sua vez, tem em mente que os trabalhos foram desenvolvidos por profissionais com
independências de interesse sobre a matéria analisada, garantindo precisão e segurança na tomada de
decisão. Muitas vezes o trabalho é executado com a finalidade de atender os interesses de acionistas,
investidores, financiadores e do próprio Estado, ou para cumprir normas legais que regulam o
mercado acionado. É comum ao termino de uma auditoria, a emissão de um documento formal
conhecido como parecer da auditoria que serve para a publicação junto às demonstrações financeiras

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ou contábeis, no encerramento de um período ou do exercício social, por força de exigência de


legislação.

OBJECTIVOS DA ÉTICA

A convivência em sociedade conduzem as pessoas a travarem entre si, grandes números de


relacionamentos, esses, que por sua vez, recebem influência das crenças e valores que cada um
carrega, portanto é de se esperar que surjam conflitos. Para resolver tais conflitos, cada lado assumirá
uma posição e comportamentos próprios, dentro do que acredita ser certo e justo para a situação. O
consenso chega quando cada pessoa, dentro de suas fronteiras delimitadas por suas crenças e valores,
assumam comportamentos e respeitem seus semelhantes, naquilo que é o seu direito. De outra
maneira, é necessário que os próprios agentes contribuam para que atinja aquele ponto de
entendimento.

Na auditoria a ética objectiva proporcionar a comunidade e ao mercado demonstrações contábeis


transparentes.

CÓDIGO DE ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

Segundo Lisboa (1997) o código deontológico “pode ser entendido como uma relação das
práticas de comportamento que se espera que sejam observadas no exercício da profissão. As normas
do código visam o bem estar da sociedade, de forma a assegurar a lisura de procedimentos de seus
membros dentro e fora da instituição”.

A ética profissional, ou moral profissional, denomina-se também deontologia, quer isto dizer, o
estudo dos conceitos básicos de direito e de dever.

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Um dos objetivos do código de ética profissional é a formação de consciência profissional sobre


padrões de conduta. Na área da contabilidade, também há um código de ética muito profundo e que
às vezes não é tão divulgado como deveria ser.

Portanto a deontologia estabelece um conjunto de comportamentos exigíveis aos profissionais


mesmo que as normas não estejam codificadas de forma jurídica apontando um conjunto de
obrigações praticas que tem por base a moral e a honestidade. A utilização de princípios
deontológicos conduz à perfeição pessoal, profissional e colectiva.

ÉTICA PROFISSIONAL

Se em quase todas as profissões há necessidade de sigilo profissional, para o auditor esse sigilo
assume um papel extremamente importante, desde que ao auditor são confiados todos os segredos,
aos quais podem estar ligados ao interesse de muitos. A quebra de sigilo pode trazer prejuízos de
ordem moral, econômica, financeira, jurídica, comercial, fiscal, administrativa e até relações
públicas. Por essa razão, o sigilo deve ser mantido, a qualquer custo, a menos que assuntos sigilosos
devam ser revelados em circunstâncias especiais - em juízo, por exemplo - para a defesa de
legítimos direitos.

Fica, ainda, obrigado a guardar total confidencialidade das informações obtidas, não devendo
revelá-las a terceiros, sem autorização específica. Assim sendo, a profissão de auditoria exige a
obediência aos princípios éticos profissionais e qualificações pessoais que fundamentalmente se
apoiam em:

 Integridade;
 Idoneidade;

 Respeitabilidade;

 Caráter ilibado;

 Padrão moral elevado;

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 Justiça e imparcialidade;

 Bom-senso no procedimento de revisão e sugestão;

 Autoconfiança;

 Capacidade prática;

 Meticulosidade e correção;

 Perspicácia nos exames;

 Pesquisa permanente;

O trabalho do auditor apoia-se em dois aspectos considerados fundamentais:

 Confidencialidade - Em face das irrestritas informações a que tem acesso durante a


execução do seu trabalho.
 Independência - É condição primordial dos trabalhos de auditoria, apresentando-se sobre
dois aspectos:
1. O Auditor não deve expressar sua opinião sobre a gestão e as Demonstrações Financeiras,
quando:

a) tenha vínculo familiar com pessoas chave no órgão/entidade auditado;

b) teve em período imediatamente anterior relação de atividade no órgão/entidade auditado.

2. O Auditor será culpado em acto de descrédito, quando:

a) deixar de expressar um fato importante que conheça não exposto nas Demonstrações Financeiras,
mas cuja exposição seja indispensável;

b) deixar de informar acerca de uma exposição errônea que conheça;

c) for culpado de negligência importante em seu exame ou relatório;

d) não reunir evidências suficientes para justificar a expressão de sua opinião; e

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e) não relatar qualquer desvio importante ou não expor qualquer omissão importante dos princípios
fundamentais de contabilidade.

ÉTICA NOS TRABALHOS DE AUDITORIA

A auditoria é uma actividade de extremo envolvimento com estudos que visam


proporcionar aos usuários dados gerados pela Contabilidade, total transparência sobre os factos,
muitas vezes servindo de prova na tomada de decisões, no entanto é necessário que os auditores
desenvolvam esta actividade com ética.

É neste contexto que afirmamos que é dado o devido valor pela grande maioria na
sociedade sobre os trabalhos executados por esta categoria de contabilista, pois as pessoas não
conseguem vislumbrar consequências desastrosas que um parecer errôneo, ou um lado pericial
mal estruturado, podem trazer as organizações. Por serem profissionais de envolvimento quase
directo com conflitos, de natureza técnica ou pessoal, é a ética deve prevalecer sobre quaisquer
interesses durante todas as fases de execução dos trabalhos.

DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

Princípios deontológicos:

 Considerar a segurança e saúde dos trabalhadores como factores prioritários da sua


intervenção;
 Basear a sua actividade em conhecimentos científicos e competência técnica e propor a
intervenção de peritos especializados, quando necessário;

 Adquirir e manter a competência necessária ao exercício das suas funções;

 Executar as suas funções com autonomia técnica, colaborando com o empregador no


cumprimento das suas obrigações;

 Informar o empregador, os trabalhadores e seus representantes, eleitos para a segurança,


higiene e saúde no trabalho, sobre a existência de situações particularmente perigosas que
requeiram uma intervenção imediata;

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 Colaborar com os trabalhadores e os seus representantes, incrementando as suas


capacidades de intervenção sobre os factores de risco profissional e as medidas de
prevenção adequadas;

 Abster-se de revelar segredos de fabricação, comércio ou processos de exploração de que,


porventura, tenham conhecimento em virtude do desempenho das suas funções;

 Proteger a confidencialidade dos dados que afectem a privacidade dos trabalhadores;

 Consultar e cooperar com os organismos da rede nacional de prevenção de riscos


profissionais.

NORMAS RELATIVAS AO AUDITOR

INDEPENDÊNCIA - o Auditor no exercício da atividade de auditoria deve manter uma atitude


de independência que assegure a imparcialidade de seu julgamento,
nas fases de planejamento, execução e emissão de seu parecer, bem assim nos demais aspectos
relacionados com sua atividade profissional.

SOBERANIA - durante o desenvolvimento do seu trabalho, o Auditor deverá possuir o domínio


do julgamento profissional, pautando-se, exclusiva e livremente a
seu critério, no planejamento dos seus exames, na seleção e aplicação de procedimentos técnicos
e testes de auditoria, na definição de suas conclusões e na elaboração de seus relatórios e
pareceres;

IMPARCIALIDADE - durante seu trabalho, o Auditor está obrigado a abster-se de intervir nos
casos onde há conflito de interesses que possam influenciar a absoluta imparcialidade do seu
julgamento;

OBJETIVIDADE - na execução de suas atividades, o Auditor se apoiará em fatos e evidências


que permitam o convencimento razoável da realidade ou a veracidade dos fatos, documentos ou
situações examinadas, permitindo a emissão de opinião em bases consistentes.

CONHECIMENTO TÉCNICO E CAPACIDADE PROFISSIONAL - o Auditor no exercício das


atividades de auditoria deve possuir um conjunto de conhecimentos técnicos, experiência e
capacidade para as tarefas que executa; conhecimentos contábeis, econômicos e financeiros; e de
outras disciplinas para o adequado cumprimento do objetivo da auditoria. Deverá, ainda, ter
habilidade no trato com as pessoas e comunicar-se de maneira eficaz.

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CONHECIMENTO TÉCNICO - face a complexidade e magnitude dos objetivos, o Auditor


necessita possuir conhecimentos técnicos das diversas áreas relacionadas com as atividades
auditadas, de tal forma que o permitam comprovar a legalidade e legitimidade dos actos de
gestão e avaliar a economicidade, eficiência e eficácia alcançadas no desempenho dos objetivos
do órgão ou entidade sob exame;

ECONOMICIDADE: operacionalidade ao mínimo custo possível. Administração correta dos


bens, boa distribuição do tempo, economia de trabalho, tempo e dinheiro, redução dos gastos
num orçamento. É a administração prática e sistemática das operações de uma entidade, projeto
ou empresa, assegurando custos operacionais mínimos ao realizar as funções que lhe são
atribuídas.

EFICIÊNCIA: rendimento efetivo sem desperdício desnecessário. A consecução das metas e


outros objetivos constantes de programas de maneira sistemática, contribuindo para minimizar os
custos operacionais, sem diminuir o nível, qualidade e oportunidade dos serviços a serem
oferecidos pela entidade, projeto ou empresa.

EFICÁCIA: considera-se eficaz a administração, plano projeto ou entidade que, na consecução


de seus objetivos, consegue os efeitos necessários, ou seja, atinge as metas a que se propôs.

CAPACIDADE PROFISSIONAL - a capacidade profissional é adquirida pela aplicação prática


dos conhecimentos técnicos. O somatório de experiências obtidas entre diversas situações
contribuem para o amadurecimento do julgamento profissional, possibilitando o discernimento
entre situações gerais e particulares;

ATUALIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS TÉCNICOS - o Auditor deve manter sua


competência técnica, atualizando-se quanto ao avanço de normas, procedimentos e técnicas
aplicáveis à auditoria.

CAUTELA E ZELO PROFISSIONAL - no desempenho de suas funções, na elaboração do


relatório e emissão de sua opinião, o Auditor necessita agir com a devida precaução e zelo
profissional, devendo acatar as normas de ética profissional, o bom senso em seus atos e
recomendações, o cumprimento das normas gerais de auditoria e o adequado emprego dos
procedimentos de aplicação geral ou específica.

CAUTELA PROFISSIONAL - no desenvolvimento do seu trabalho, o Auditor deve manter


atitude prudente, com vistas a estabelecer uma adequada extensão dos seus exames, bem como
aplicar metodologia apropriada à natureza e complexidade de cada exame;

ZELO PROFISSIONAL - o Auditor, no desempenho de suas atividades, deverá atuar com


habilidade, precaução e esmero de modo a reduzir ao mínimo possível à margem de erro;

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COMPORTAMENTO ÉTICO - no desenvolvimento de seu trabalho, o Auditor,


independentemente de sua formação profissional, deve ter sempre presente que, se obriga a
proteger os interesses da sociedade, respeitar as normas de conduta que regem os servidores
públicos, não podendo valer-se da função em benefício próprio ou de terceiros. Ficando, ainda,
obrigado a guardar confidencialidade das informações obtidas, não devendo revelá-las a
terceiros, sem autorização específica, salvo se houver obrigação legal ou profissional de assim
proceder.

REGULAMENTO DE ÉTICA E DEONTOLOGIA PTOFISSIONAL DOS


AUDITORES DE CONTAS

Constam a seguir alguns dos artigos relativamente a ética e deontologia profissional dos
auditores de contas:

Artigo 2.º

Deveres gerais

No exercício das suas funções, o auditor deve pautar a sua conduta pessoal e profissional pelos
princípios fundamentais consignados no presente Regulamento, e, quando aplicável, pelo
princípio da independência, adoptando uma conduta que prestigie a profissão.

Artigo 3.º

Princípios fundamentais

1. O auditor deve observar os princípios de objectividade e integridade no exercício da sua


actividade profissional, devendo ainda respeitar as leis, regulamentos e normas técnicas, manter
uma atitude prudente, possuir competência profissional, cumprir com o dever de
confidencialidade e com os seus deveres para com os clientes, outros auditores, a Comissão e
demais entidades públicas.

2. O auditor não deve exercer qualquer tarefa, ocupação ou actividade que comprometa ou possa
comprometer a sua objectividade, integridade ou a reputação da profissão.

Artigo 4.º

Independência

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1. Quando no exercício das funções exclusivas de interesse público a que se refere o artigo 20.º
do Estatuto dos Auditores de Contas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/99/M, de 1 de Novembro,
o auditor deve actuar com independência formal e material, e colocar-se à margem de qualquer
interesse que possa diminuir a sua objectividade e integridade.

2. Por independência material entende-se a capacidade de expressar uma opinião livre de


qualquer influência ou pressão que possa comprometer a liberdade de julgamento, permitindo ao
auditor actuar com integridade e usar de uma atitude objectiva e de prudência profissional. Por
independência formal entende-se o evitar estar na posse de factos e colocar-se em situações que
levem terceiros a concluir ter a sua integridade, objectividade ou prudência profissional sido
comprometidas.

3. Se o auditor tiver algum interesse ou relação com o cliente que possa comprometer a sua
independência, não deve aceitar desempenhar funções exclusivas de interesse público, ou deve
terminar o desempenho de funções, se já se encontrar no exercício das mesmas.

Artigo 5.º

Objectividade e integridade

1. O auditor deve ser prático e realista, não se deixando influenciar por terceiros no exercício da
sua actividade profissional. Deve ainda ser objectivo na sua análise e julgamento, não se
deixando influenciar pelas suas convicções pessoais.

2. No exercício da sua actividade profissional, o auditor deve actuar com honestidade e boa-fé, e
tratar com igualdade todas as partes envolvidas.

Artigo 6.º

Competência profissional

1. O auditor deve exercer a sua actividade com seriedade, zelo, profissionalismo, diligência e
responsabilidade. Deve igualmente melhorar a sua capacidade profissional através de formação e
do exercício da própria profissão.

2. O auditor deve manter uma atitude de prudência profissional durante o exercício da sua
actividade profissional.

3. O auditor não deve prestar serviços para os quais não possua a necessária competência.

4. O auditor não deve assumir um conhecimento profissional, perícia ou experiência que não
possua.

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Artigo 7.º

Confidencialidade

1. O auditor deve respeitar a confidencialidade da informação que adquira no exercício da sua


actividade profissional, mantendo-se o referido dever mesmo após a cessação de funções.

2. O auditor não deve utilizar a informação que adquira no exercício da sua actividade
profissional em seu próprio proveito ou em proveito de terceiros.

3. O dever de confidencialidade não abrange as comunicações e informações prestadas a


colaboradores, especialistas e outros auditores de contas, na medida estritamente necessária ao
desempenho de funções.

4. O auditor fica dispensado do dever de confidencialidade quando:

1) seja devidamente autorizado pelo cliente;

2) nos termos da lei ou por ordem judicial, deva fornecer prova, informações ou dar
conhecimento, às entidades competentes, de qualquer infracção à lei;

3) resulte de dever profissional.

Artigo 8.º

Deveres para com outros auditores

1. O auditor deve manter uma boa relação de trabalho e cooperar com outros auditores.

2. O auditor não deve difamar, nem prejudicar os interesses de outros auditores.

3. O auditor não deve usar de meios impróprios para angariar clientela.

Artigo 9.º

Deveres para com a Comissão

O auditor deve colaborar com a Comissão na prossecução das suas atribuições legais,
desempenhar as tarefas que lhe tenham sido atribuídas e cumprir com as deliberações e
comunicações emanadas da Comissão.

Artigo 10.º

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Deveres relativos ao uso de colaboradores ou especialistas

1. No exercício da sua actividade profissional, o auditor poderá utilizar os serviços de um


especialista para auxiliá-lo numa área específica.

2. Quando utilize os serviços de um colaborador ou especialista, o auditor deve verificar se


aqueles não praticam qualquer acto ou conduta que o levem ao incumprir com o disposto no
presente Regulamento.

3. O auditor deve convenientemente planear, instruir, supervisionar e inspeccionar o trabalho dos


seus colaboradores.

Artigo 14.º

Resolução de conflitos éticos

Quando confrontado com ponderosos conflitos de natureza ética, o auditor deve procurar
solucioná-los de acordo com o estabelecido no presente Regulamento e com as regras definidas
pelo cliente. Caso não consiga, daquela forma, solucionar o conflito, deve o auditor comunicar o
facto ao responsável imediatamente superior na estrutura hierárquica do cliente.

CONCLUSÃO

Relativamente ao trabalho presente, conclui-se que o que um auditor realiza,


individualmente, sendo ou não uma atitude típica dos auditores em geral, às vezes é a única coisa
que chama a atenção da organização, do público ou mesmo de comunidades inteiras. Assim a
profissão de auditor, como um todo, pode ser julgada pelas atitudes de um único profissional.

Desta forma, no desenvolvimento de seu trabalho o auditor, independentemente de sua


formação profissional, deve ter sempre presente que, se obriga a proteger os interesses da
sociedade, respeitar as normas de conduta que regem os profissionais de auditoria, não podendo
valer-se da função em benefício próprio ou de terceiros. Portanto, com a ajuda da ética e a
deontologia profissional o auditor estabelece uma conduta pessoal aceite, normalmente, isso leva
em conta as exigências impostas pela sociedade, pelos deveres morais e pelas consequências dos
actos da pessoa, a fim de promover a eficiência e eficácia da organização, evitando
irregularidades, fraudes e desvios financeiros.

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BIBLIOGRAFIA

- LISBOA, LP, Ética Geral e Profissional em contabilidade. São Paulo: Atlas, 1997.
- Código de ética do profissional contabilista.
- Normas profissionais do auditor independente.

WEBSITES:

-https://woc.ipca.pt/esg/getFile.do?tipo=2&id=9824

-http://www.oroc.pt/fotos/editor2/código_etica.pdf

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