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Sumário
1 - Introdução
2 - Aspecto societário
2.1 - Características
2.2 - Contrato de consórcio
2.3 - Normas editadas pelo Departamento Nacional do Registro do
Comércio - DNRC
2.4 - Inscrição no CNPJ
3 - Aspecto contábil
3.1 - Empresa-líder
3.2 - Normas editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC
3.3 - Registro contábil
3.4 - Demonstrações contábeis
4 - Aspecto tributário
4.1 - Autonomia jurídico-tributária
4.2 - Emissão de documento fiscal
4.3 - Créditos do PIS/PASEP e da COFINS
4.4 - Aluguel de bens ao consórcio
4.5 - Retenção do imposto de renda e das contribuições sociais
4.6 - Contribuições previdenciárias patronais e contribuições destinadas a
outras entidades e fundos
4.7 - Aplicação financeira
4.8 - Industrialização de produtos
4.9 - Entrega de declarações
5 - Anexo - Soluções de consulta
1 - Introdução
2.1 - Características
f) licitações públicas.
Obs.: Conforme determina o art. 142 da Lei das S/A, compete ao conselho de
administração autorizar, se o estatuto não dispuser em contrário, a alienação de
bens do ativo não-circulante.
Obs.: Quando houver prontuário físico do consórcio que tiver arquivado processo
eletrônico, daquele prontuário eletrônico deve constar a informação sobre sua
existência no prontuário físico e vice-versa, com o mesmo número.
Fundamentação: art. 278 e 279 da Lei nº 6.404 de 1976; art. 37 da Lei 11.941 de
2009; art. 11 da Instrução Normativa DNRC nº 109 de 2008.
De acordo com o art. 5º, III da Instrução Normativa RFB nº 1.183 de 2011 , os
consórcios constituídos na forma dos artigos 278 e 279 da Lei nº 6.404, de
15.12.76, são obrigados a se inscrever no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
(CNPJ).
3 - Aspecto contábil
3.1 - Empresa-líder
A empresa líder deverá manter registro contábil das operações do consórcio por
meio de escrituração segregada na sua contabilidade, em contas ou subcontas
distintas, ou mediante a escrituração de livros contábeis próprios, devidamente
registrados para este fim.
Os registros contábeis das operações no consórcio, efetuados pela empresa líder,
deverão corresponder ao somatório dos valores das receitas, custos e despesas das
pessoas jurídicas consorciadas, podendo tais valores serem individualizados
proporcionalmente à participação de cada consorciada no empreendimento.
Sem prejuízo dessas disposições, cada pessoa jurídica consorciada deverá efetuar a
escrituração segregada das operações relativas à sua participação no consórcio em
seus próprios livros contábeis, fiscais e auxiliares.
4 - Aspecto tributário
Importante destacar ainda que, a nova regra prevista na Lei nº 12.402 de 2011
abrange o recolhimento das contribuições previdenciárias patronais, inclusive a
incidente sobre a remuneração dos trabalhadores avulsos, e das contribuições
destinadas a outras entidades e fundos, além da multa por atraso no cumprimento
das obrigações acessórias, nas contratações em nome próprio.
Em relação aos demais recolhimentos tributários cabe a cada uma das empresas
participantes do consórcio apropriar individualmente suas receitas e despesas,
proporcionalmente à sua participação percentual no rateio do empreendimento, e
computá-las na determinação do lucro real, presumido ou arbitrado.
Caso uma ou mais das consorciadas execute partes distintas do objeto do contrato
de consórcio, bem como realize faturamento direto e isoladamente para a
contratante, a consorciada remeterá à empresa líder ou à consorciada eleita,
mensalmente, cópia dos documentos comprobatórios de suas receitas, custos e
despesas incorridos, para os fins previstos no tópico 3.1.
Destaca-se que no histórico dos documentos ora mencionados deverá ser incluída
informação esclarecendo tratar-se de operações vinculadas ao consórcio.
Sendo assim, nos termos do art. 6º da Instrução Normativa RFB nº 1.199 de 2011,
que regulamentou o assunto, nos pagamentos decorrentes das operações do
consórcio sujeitos à retenção na fonte dos tributos administrados pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil na forma da legislação em vigor, a retenção, o
recolhimento e o cumprimento das respectivas obrigações acessórias, devem ser
efetuados em nome de cada pessoa jurídica consorciada, proporcionalmente à sua
participação no empreendimento .
Se a empresa líder assumir, no contrato de que trata o art. 279 da Lei nº 6.404, de
1976, a responsabilidade pela contratação e pagamento, em nome do consórcio, de
pessoas jurídicas ou físicas, com ou sem vínculo empregatício, a retenção de
tributos e o cumprimento das respectivas obrigações acessórias deverão ser
efetuados pela empresa líder, mediante seu CNPJ próprio, aplicando-se as normas
de retenção a que esta está sujeita.
Neste caso, as obrigações acessórias relativas à retenção dos tributos deverão ser
prestadas em conjunto com as obrigações acessórias da empresa líder.
As situações previstas nas letras "a" e "b", não poderão ser aplicadas
concomitantemente entre si, nem com a situação em que a empresa líder assume a
responsabilidade, devendo a opção escolhida prevalecer para todo o ano calendário.
Esta opção será manifestada de forma irretratável mediante o primeiro
recolhimento referente a tributos retidos realizado no ano calendário.
A Medida Provisória nº 510 de 2010 não era totalmente clara com relação à
possibilidade de sua extensão às contribuições previdenciárias e as destinadas aos
fundos e entidades, uma lacuna que foi preenchida ao ser convertida na Lei nº
12.402 de 2011.
O fato de aplicar-se aos consórcios (constituídos na forma dos artigos 278 e 279 da
Lei nº 6.404/76) o mesmo regime tributário a que estão sujeitas as pessoas
jurídicas, não os obrigava ou autorizava a apresentar a Declaração de Informações
Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), como também a Declaração de
Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), a Declaração do Imposto de Renda
Retido na Fonte (DIRF) e o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais
(DACON) - ver Ato Declaratório Normativo do CST nº 21 de 1984.
Data: 29/06/12
Fonte: http://www.fisconet.com.br/site/conteudo/view/52551/3