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Durante a maior parte do período feudal esses e outros conhecimentos permaneceram trancados a sete
chaves nas bibliotecas dos mosteiros sendo sua aplicação restrita às propriedades da Igreja, a principal
guardiã dos saberes dos séculos anteriores.
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Segundo MUNFORD (2004, p.285) a peste negra que assolou a Europa durante vinte anos, por vezes
matando mais da metade da população de uma cidade, causou apenas uma recessão temporária no
ritmo de crescimento da população.
.
As cidades, fortificadas por novas muralhas e por uma população civil melhor preparada para
defendê-la com o apoio de combatentes treinados desestimulou os invasores, fazendo com que
um novo clima de segurança voltasse a reinar, propiciando o aumento das atividades
econômicas pela retomada do comércio regional.
A ampliação das relações econômicas entre as diferentes regiões passou a exigir a adoção de
normas comuns de comércio e, conseqüentemente, o fim do isolamento dos feudos, que de
uma forma geral regulavam e taxavam as atividades econômicas de forma diferenciada criando,
inclusive, suas próprias moedas.
Esse novo cenário da economia trouxe consigo um verdadeiro renascimento urbano, marcado
pelo surgimento de novos núcleos e pela recuperação dos existentes. Assim o êxodo das
cidades, deu lugar a um forte movimento contrário, conduzido por uma burguesia fortalecida
com a expansão das atividades econômicas e caracterizado pela perda de poder dos senhores
feudais, pela diminuição da influência das guildas na economia e, finalmente pela formação dos
estados nacionais.
As guildas eram corporações de ofício que lembravam os antigos “colégios romanos”, mas
enquanto estes se limitavam a atuar como um sistema de mutua proteção, as guildas além
dessa função, tinham o poder de estabelecer normas de funcionamento para os diversos
ofícios, regular o trabalho das oficinas, controlar a quantidade e a qualidade dos produtos e fixar
seus preços.
A reação da burguesia emergente às guildas, assim como à inexistência de normas gerais para
o comércio inter e supra - regional estimulou o surgimento de uma aliança, no mínimo curiosa,
entre os comerciantes, contrariados nos seus interesses, os camponeses, empobrecidos pela
ganância dos senhores feudais e as casas reais, da Europa, interessadas em exercer o direito
divino da realeza, com os objetivos de criar os estados nacionais, destruir o feudalismo e limitar
o poder das guildas.
O primeiro objetivo era fundamental para criar um ambiente comercial favorável na medida em
que acabava com a diversidade de taxas, regulamentos e moedas própria do feudalismo. O
segundo e o terceiro objetivo permitiram acabar com os abusos próprios do feudalismo e
aumentar a produção, eliminando as restrições impostas pelas guildas.
A realeza contou com o apoio financeiro dos comerciantes para formar exércitos capazes de
derrotar os senhores feudais que se opusessem a formação dos estados nacionais,
paralelamente os comerciantes passaram a controlar parte da produção artesanal, fornecendo
pequenos teares aos camponeses que passaram à competir com as oficinas têxteis,
controladas pelas guildas.
A qualidade inferior dessa produção não era um problema para sua comercialização já que os
novos mercados, abertos com as descobertas marítimas, garantiam e ampliavam a demanda
por produtos de menor qualidade e baixo custo.
O crescimento das atividades comerciais a nível local, regional e intercontinental trouxe
mudanças importantes na estrutura urbana das cidades, notadamente naquelas que tinham nas
funções comerciais e portuárias sua principal atividade econômica e nas que assumiram o
papel de capital dos novos estados nacionais.
A partir da decadência do Império Romano grande parte das cidades europeias sofreram
variações populacionais importantes acompanhadas por alterações no tamanho da área
urbanizada. Primeiramente, o perímetro diminuído diminuiu, adaptando-se à contração
populacional, para num segundo momento voltar a crescer de forma ininterrupta até a idade
moderna ao assumir as novas funções urbanas que passariam a desempenhar.
Capitais como Paris, Roma, e centros comerciais importantes como Veneza e Milão sofreram
um rápido crescimento populacional e territorial ignorando, os limites impostos pelas muralhas
de proteção, ultrapassando-as para depois voltar a construí-las adiante, sempre que se
fizessem necessárias.
Essas mudanças aconteceram em etapas, a primeira, decorrência direta da decadência do
Império, caracterizou-se pelo êxodo de grandes contingentes populacionais das cidades. Nessa
etapa que se estende do século III ao XI as cidades não só perderam população, como
diminuíram de tamanho em função da insegurança resultante do ataque de inimigos agravada,
muitas vezes, pela inexistência de muralhas de proteção, descartadas durante os dois séculos
em que vigorou a “paz romana”.
As cidades que conseguiram se fortificar, para protegerem-se dos bárbaros passaram a ocupar
uma área muito menor do que a que a anterior. Bordéus, quando da construção das muralhas,
teve a área urbana reduzida a um terço do tamanho a que chegara anteriormente e Autun,
fundada por Augusto, passou de uma cidade com 200 ha de área urbana a uma aldeia
ocupando apenas 10ha.
Em Nimes e Arles, na Provença, as arenas dos anfiteatros romanos foram totalmente ocupadas
por edificações, transformando-as em pequenas cidades medievais que usavam as paredes de
alvenaria dos antigos anfiteatros como muralhas de proteção.
A partir do século VIII até o XI, a falta de segurança aumenta com os constantes ataques dos
vikings, excelentes marinheiros, que utilizavam os rios como vias de penetração para seus
ataques às cidades e aos camponeses, espalhando o terror por toda a Europa. Nem as
pequenas cidades e aldeias estavam mais a salvo, o que fez com que o processo de
ruralização perdesse força e a população, espalhada pelo campo ou em torno de núcleos
urbanos de menor expressão, num movimento inverso, iniciasse um movimento de retorno para
as cidades com um maior poder defensivo.
As cidades com melhor estrutura defensiva passaram a oferecer proteção à própria cidadela
onde se encastelava o senhor feudal, cujo poder diminuía progressivamente. As populações
das cidades em que isso acontecia começavam a contestar os desmandos e as injustiças
cometidas pelos senhores feudais.
A condição de servidão, passando de pai para filho, sobrevivia em função da proteção que os
senhores feudais davam à cidade, contratando exércitos de mercenários, construindo muralhas
e cidadelas.
Em inúmeras cidades, entretanto, os senhores feudais perderam grande parte de seu poder
devido a falta de recursos para dar essa proteção. A baixa produtividade da agricultura e a
extrema pobreza dos servos não permitia o aumento dos impostos para pagar o soldo dos
mercenários que protegiam a cidade e manter os luxos a que os senhores estavam habituados,
cada vez mais endividados junto a uma burguesia enriquecida pelo aumento das atividades
comerciais e manufatureiras, transformada em credora capaz de negociar o fim de inúmeras
regalias da classe dominante.
As cidades em que isso ocorreu, como veremos adiante, passaram a ser chamadas de cidades
livres e pela força ou pela de negociação conquistaram entre outros privilégios o direito de livrar
da condição de servidão aqueles que ali trabalhassem por um período de um ano, justificando o
antigo ditado “o ar da cidade liberta”.
Essas foram as condições que marcaram o início do segundo período de construção da cidade
medieval, entre os séculos XI e XIII, com o ressurgimento e ampliação das atividades
artesanais e comerciais, somado ao aumento da produtividade do campo devido a crescente
utilização das antigas práticas agrícolas romanas que, durante séculos, permaneceram
esquecidas nas bibliotecas dos mosteiros.
Todos esses fatores tornaram possível o rápido aumento das populações urbanas de cidades
como Paris, Veneza, e Milão que, entre outras, ultrapassaram os 100.000 habitantes no fim do
século XII, sendo que Paris iria atingir 240.000 habitantes um século mais tarde. Esse
crescimento generalizado foi acompanhado pelo surgimento de um grande número de novas
cidades, como na Alemanha que, em 300 anos, foram criadas cerca de 2.500 cidades. Como
ensina Lewis Munford; “Em poucos séculos , as cidades da Europa recapturaram grande parte
do terreno que a desintegração do Império Romano havia perdido”.
Da mesma forma que nas cidades gregas a cidade medieval preservou a escala humana assim
como um equilíbrio estratégico com o campo, cuja produção era comercializada na praça do
mercado e no comércio que, como as oficinas, localizavam-se perto dos portões da cidade.
O mosteiro, a igreja, a praça do mercado, o castelo fortificado, as oficinas dos artesãos e as
muralhas, com seus diversos portões eram alguns dos equipamentos típicos da cidade
medieval.
O ritmo de crescimento da cidade medieval, erguida à sombra do castelo feudal era lento e se
porventura a área urbanizada ultrapassasse às muralhas, ocupando inclusive o “Pomeriun”3 ,
eram construídas novas muralhas e assim, sucessivamente.
O traçado viário em grade ou ortogonal também era adotado, principalmente nas cidades que
exerciam funções portuárias ou de entreposto comercial, já que esse traçado, além de facilitar à
circulação das carroças carregadas de mercadorias, inspirava maior segurança aos mercadores
e visitantes.
O mesmo traçado também era encontrado nas cidades-bastiões, erguidas em locais
estratégicos para a proteção de outras cidades e seus territórios. A trama viária regular e a
disposição dos quarteirões reproduziam a organização espacial dos acampamentos militares,
de forma a facilitar a mobilização das tropas em caso de ataque.
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O Pomerim era uma faixa que circundava as muralhas por dentro e por fora das cidades. Criada pelos romanos para
ajudar na defesa da cidade, nela era proibida construir qualquer tipo de edificações que pudessem servir de abrigo
para os inimigos em caso de ataque.
6.4 A Maior Conquistas da Cidade Medieval
As cidades medievais foram palcos de importantes modificações na relação servo / senhor, pois
nelas os burgueses, através da força ou da negociação, conseguiram diminuir os privilégios do
senhor feudal, inclusive libertar da própria condição de servidão todos aqueles que, durante um
ano, trabalhassem numa Cidade Livre.
Negociando ou lutando contra o poder do senhor feudal, os burgueses conquistaram inúmeras
vantagens políticas, econômicas e sociais, fazendo com que as cidades cumprissem um papel
duplo perante a história, pois tendo surgido em decorrência da falta de segurança, e sob a
proteção do senhor feudal, tornaram-se com o empoderamento de seus cidadãos, responsáveis
pelo enfraquecimento do feudalismo, contribuindo para a formação dos primeiros estados
nacionais.
Com o enfraquecimento do poder feudal as cidades passaram à regular-se por normas próprias,
muitas delas criadas por associações profissionais, as Guildas, dotadas de autodisciplina e
auto-regulação que controlavam a maior parte das atividades econômicas desenvolvidas nas
cidades.
A diferença de Veneza não se restringia aos seus canais no lugar de ruas, criados devido à
singularidade do sítio onde foi implantada, mas também de que, inversamente às outras
cidades, sua atividade comercial não foi interrompida em nenhum momento, mesmo durante a
dominação do Mediterrâneo pelos árabes.
Na realidade a cidade, ainda hoje preserva, ainda que de forma singular, as características
típicas de uma cidade medieval, inclusive as muralhas eficientemente substituídas pelas águas
do Adriático, cujo fundo lodoso e a pequena profundidade dificultavam qualquer tentativa de
invasão.
Veneza possuía seis unidades de vizinhança, as paróquias, onde residiam os magistrados.
Com essa divisão evitava-se a concentração da classe dominante no centro da cidade, ainda
que esse continuasse a ser o palco dos festejos e feiras que mobilizavam toda a cidade.
Veneza tornou-se um dos primeiros exemplos de adoção de um zoneamento funcional como
instrumento de controle urbanístico, localizando o cemitério da cidade na Ilha de Tercello, a
área industrial e a produção de pólvora na ilha do Arsenal, a produção de vidro na ilha de
Murano e, finalmente, já no século XIX, as atividades recreativas na ilha do Lido.
Os canais de Veneza, por outro lado, constituíam um exemplo magnífico de um sistema viário
hierarquizado, contribuindo inclusive para as idéias propostas por Colin Buchanan (1907-2001)
ao escrever o clássico Traffic in Towns, em 1963.
6.6 A Cidade Celestial
“A Roma cristã encontrou uma nova capital, a Cidade Celestial; e um novo laço
cívico, a comunhão dos Santos. Ali estava o protótipo invisível da nova cidade”.
(MUNFORD, 2004, p. 267)
A enorme importância da igreja na vida medieval fez com que Lewis Munford dedicasse, no
melhor do seu estilo, no início do capítulo X do livro a Cidade na História à “cidade celestial”,
que teria surgido das cinzas do império romano:
“No quinto século, o sangue vital se esvaía das veias abertas de Roma e as
mãos que outrora tinham agarrado um império já não podiam manter
firmemente segura qulquer parte dele. Quando os dedos se relaxaram, as
partes tombaram. Entretanto a agonia foi um processo lento e, no meio da
decadência urbana, brotava uma nova vida, como as sementes brotam no lixo,
num monturo em fermentação. A nova visão religiosa que tornava possível essa
vida dava um valor positivo a todas as ligações e derrotas que os povos
romanizados tinham experimentado: convertia a doença física em saúde
espiritual, a pressão da fome no ato voluntário do jejum, a perda de bens
mundanos em maiores perspectivas de salvação celestial”. (MUNFORD, 2004,
p. 267)
Na “Cidade Celestial” o mosteiro tornou-se uma nova cidadela e nele, como afirma Munford, “as
finalidades ideais da cidade medieval foram postas em ordem”:
No oriente, entretanto, o cristianismo que tinha como capital espiritual Bizâncio, criou uma
estética própria, que ficou conhecida como Estilo Bizantino.
6.6.1- Arquitetura românica (1000 – 1100)
O estilo românico, forjado na Alta Idade Média, dominou a arte cristã do ocidente europeu,
enfrentando a influência Greco – Romana para tornar-se a expressão artística da presença dos
mouros em território europeu, das cruzadas, das ordens religiosas, da luta contra o poder papal
e da disputa entre reis e barões feudais.
Nessa época somente a igreja cristã e as ordens religiosas possuíam fundos suficientes para
financiar a construção de capelas, igrejas e mosteiros.
O estilo românico adotou muitos elementos dos estilos que o antecederam, principalmente no
caso da arquitetura religiosa. A planta baixa das igrejas românicas, por exemplo, segue o risco
da basílica cristã primitiva, dominada pela horizontalidade, entretanto, para evitar os incêndios
os telhados de madeira, foram substituídos pelas abóbodas de origem bizantina que exigiam
paredes espessas para sustentá-la.
Os materiais mais empregados nas edificações românicas eram a pedra e o tijolo e dentre as
principais características plásticas do estilo podemos citar: sobriedade, resistência, repetição
de elementos construtivos (janelas e colunas geminadas), poucas janelas fazendo com que os
interiores fossem pesados e escuros, grande espessura das paredes, consolidadas por
contrafortes ou gigantes e a consolidação dos arcos por meio de arquivoltas.
Fig 57 : Igreja em Tolouse, França
O estilo gótico estendeu-se por 400 anos (1.100 até 1.500) e celebrizou-se, juntamente com o
estilo Românico, por terem sido adotados nas magníficas catedrais européias, que se
multiplicaram por toda a Europa Ocidental devido ao poder da Igreja Católica e da religião
cristã.
O fim do feudalismo seguido pela formação dos Estados Nacionais ocorreu por volta do
século XII, com o início de um novo sistema econômico, social e político que se
consolidou durante os séculos XV a XVII, marcado pelo início do capitalismo em sua
forma mercantilista. A atividade comercial, função fundamentalmente urbana, torna-se o
principal motor da economia a frente das atividades agrícolas e artesanais.
Pode-se dizer que não existiu propriamente uma “cidade da renascença” e sim que
determinadas cidades, durante esse importante período da história sofreram
transformações estruturais.
No século XIX o Renascimento era tido como o fim do longo período de trevas que
caracterizava a Idade Média tinham dado lugar a uma valorização e reinterpretação da
antiguidade clássica, notadamente da cultura Greco-Romana.
A importância das conquistas culturais e artísticas da alta e baixa idade média só veio a
ser reconhecida um século depois.
A estrutura urbana de boa parte das cidades medievais, até o século XVI, adotava o
partido radiocêntrico. O lento crescimento da população urbana durante séculos não
exigia a expansão da área urbana e, quando esta se mostrava imprescindível, se dava
mediante a incorporação das edificações construídas fora do perímetro das muralhas à
área urbana protegida, através da construção de sucessivas muralhas defensivas.
É bem verdade que esses núcleos raramente sofriam expansões de mais de 800 metros
a partir do centro devido ao alto custo de construção das muralhas, alem do medo de
que o crescimento excessivo pudesse fomentar a cobiça dos inimigos.
O crescimento das cidades também era contido e regulado pelas ordenações municipais
e, de forma indireta, pelas Guildas que controlavam a maior parte das atividades
econômicas determinando aqueles que podiam morar na cidade ocupando-se de
atividades produtivas.
As muralhas, principal meio de defesa das cidades, até então construídas com tijolos,
tiveram que se modernizar para poder conter os avanços da artilharia, adotando um
novo desenho em estrela além de utilizar pedras como principal material de construção.
O desenho em estrela, também utilizado nas fortalezas, dificultava o impacto direto dos
projeteis, além de dividir os atacantes evitando ataques em bloco.
O alto custo das muralhas tornou-se um inibidor do crescimento horizontal das cidades,
cuja expansão passou a ser feita através da verticalização de suas edificações,
aumentando a densidade populacional já elevada da cidade medieval.
Leon Battista Alberti (1404-1472) foi o tratadista mais conhecido dessa época,
estabelecendo os fundamentos teóricos da arquitetura e do urbanismo renascentista em
seu tratado “De re aedificatoria” (1485), considerado o mais importante tratado de
arquitetura após a obra “Dez Livros sobre a Arquitetura”, escrita pelo arquiteto romano
Vitrúvio, no terceiro ou segundo século antes de nossa era.
Os símbolos da nova ordem barroca foram a rua larga e reta, a ininterrupta linha
horizontal, desenhada pelas cumieiras dos telhados, a utilização do arco redondo e a
repetição de elementos uniformes, buscando uma melhor fixação visual desses
elementos.
A organização das funções urbanas não mais moldava a nova cidade que passava a
obedecer às vontades de governantes despóticos que valorizavam rebuscadas formas
geométricas, muitas vezes incompatíveis com a topografia do sítio urbano e com os
valores culturais e paisagísticos existentes e assim todos os recursos urbanísticos eram
utilizados para realçar o poder dos governantes que, a frente de seus exércitos
desfilavam pelas largas avenidas recém abertas.
TÓPICOS PARA DISCUSSÃO
2 Ao falarmos sobre o papel emancipador das cidades livres sem relação à servidão
podemos discutir o papel da cidade como lócus privilegiado das transformações
políticas, sociais e culturais.