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TSJ - Seminário 2 - Fabio Lemos Cury PDF
TSJ - Seminário 2 - Fabio Lemos Cury PDF
PUC/SP
Mestrado em Direito
São Paulo
2016
120
225 SOUZA, Hamilton Dias de; GRECO, Marco Aurelio et al. A natureza jurídica das custas judiciais.
São Paulo: OAB/SP/Resenha Tributária, 1982. p. 69.
226 “El fundamento justificante de las tasas judiciales reside en la prestación por el Estado de un
servicio de administración de justicia hacia quien comparece ante sus respectivos órganos
dependientes del Poder Judicial o de cualquier otro orden estatal, es decir que dispensan un servicio
de tutela y salvaguardia del ordenamiento jurídico” (GIAMPIETRO BORRÁS, Gabriel. Las Tasas en la
Hacienda Pública. Montevideo: Biblioteca de Publicaciones Oficiales de la Facultad de Derecho y
Ciencias Sociales de la Universidad de la Republica, Montevideo, 1959. p. 585).
121
227 Assim alerta DANIEL MENDONÇA: “Es evidente que una de las razones por la que la
determinación del significado de los enunciados contenidos en los textos legales presenta dificultades
y supone en ocasiones una elección entre múltiples alternativas radica en la circunstancia de que
raramente los términos y expresiones empleados son unívocos” (MENDONCA, Daniel. Interpretación
y aplicación del derecho. Universidad de Almería, 1997. p. 40).
228 SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 11ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1993. p. 595.
122
229 PRUDENTE, Antônio Souza. Custas processuais. Revista de Direito Tributário, São Paulo:
Malheiros, v. 65. p. 96/97.
230 Rp 895, Relator(a): Min. DJACI FALCÃO, Tribunal Pleno, julgado em 13/06/1973, DJ 23-11-1973
232 Esse é, também, o critério adotado por LEONARDO CARNEIRO DA CUNHA. CUNHA, Leonardo
Carneiro da. A Fazenda Pública em juízo. 13ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016. p. 111
233 MARQUES, José Frederico. Manual de direito processual civil. Campinas: Bookseller, 1997. p.
314.
124
234 THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil – Teoria geral do direito
processual civil e processo de conhecimento. 46ª ed. Rio de Janeiro: forense, 2007. p. 104.
235 GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. Volume 1. São Paulo: Saraiva, 1995. p.
108.
236 THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil – Teoria geral do direito
processual civil e processo de conhecimento. 46ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. p. 100.
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É evidente, assim, que o autor, vitorioso, não pode pleitear a repetição das
custas que antecipou para ingresso da ação diante do dever que a legislação
tributária adjudica ao réu sucumbente: são relações jurídicas distintas. A relação
tributária já consumada impôs ao autor o recolhimento das custas iniciais, como
condicionante ao exercício de seu direito de ação. Satisfeita a obrigação, nada mais
há que se rever nesse tocante. Já a segunda relação jurídica é de natureza privada,
237 BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil. Volume 5: Recursos,
processos e incidentes nos tribunais, sucedâneos recursais: técnicas de controle das decisões
jurisdicionais. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 64.
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que disciplina legítima reparação do réu ao autor por ter este necessitado valer-se
da jurisdição diante da resistência à sua fundada pretensão.
Vimos nos tópicos antecedentes que o que qualifica um tributo como taxa é
sua natureza vinculada (referibilidade) à prestação de um serviço público específico
e divisível, efetivamente prestado ou posto à disposição do contribuinte. E malgrado
alguma discussão no passado acerca da natureza jurídica das custas processuais, é
dizer, das taxas cobradas pela prestação do serviço judiciário, não nos parece haver
dúvida possível quanto à sua qualificação como taxas.
238 DINAMARCO, Cândido Rangel; LOPES, Bruno Vasconcelos Carrilho. Teria geral do novo
processo civil. São Paulo: Malheiros, 2016. p. 78/79.
239 BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Poderes instrutórios do juiz. 7ª ed. ver. e ampl. São Paulo:
Não é demais rememorar que o artigo 345 do Código Penal define como
crime o exercício arbitrário das próprias razões. É dizer, o forçoso recurso ao Poder
Público do Estado, em uma de suas dimensões (Judiciário) para fazer valer direitos
subjetivos, não apenas é inescapável, como constitui crime a pretensão de se o
fazer por outras vias.
241 DIDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual civil, parte
geral e processo de conhecimento. 18ª ed. Salvador: Jus Podivm, 2016. p. 166.
242 WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. Volume 1: teoria geral do processo
de conhecimento. 9ª ed. ver. Atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007. p. 78.
243 SOUZA, Hamilton Dias de; GRECO, Marco Aurelio et al. A natureza jurídica das custas judiciais.
Assim, é evidente que toda e qualquer ação jurisdicional, longe de ser mera
faculdade, é em essência marcada pela compulsoriedade. Uma compulsoriedade
em sentido bilateral: por um lado, tem-se o dever do Estado, por meios próprios, de
prestar tal serviço sempre que provocado; e, por outro lado, o cidadão não possui
como regra nenhuma outra forma de composição de seus litígios que não pela via
jurisdicional, sendo que as poucas exceções são ainda sujeitas a revisões e
execuções pela via jurisdicional.
244
SILVA, José Afonso. Comentário contextual à constituição. 9ª ed., atualizada até a emenda
Constitucional 83, de 05.08.2014. São Paulo: Malheiros, 2014. p. 898.
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Assim, por exemplo, para que se transfira entre vivos a propriedade de bem
imóvel é condição sine qua non a averbação do título no Registro de Imóveis (art.
1.245, do Código Civil). De igual forma, pretendendo levar a juízo prova consistente
em sons gravados em arquivos eletrônicos ou pré-constituir a existência de fato,
deverá a parte cuidar de lavrar ata notarial em Tabelião (artigo 384 do Código Civil):
pode-se até conseguir realizar a prova por outros meios, mas nenhum outro meio
que não a ata lavrada pelo tabelião lhe faz integralmente vezes.
245
VALVERDE, Gustavo Sampaio. A inconstitucionalidade da base de cálculo das custas judiciais.
Revista Dialética de Direito Tributário, São Paulo: Dialética, n. 47. p. 35 e 36.
131
246 MARTINS, Ives Gandra da Silva. Natureza tributária de emolumentos notariais - competência das
esferas federativas para impor tributos. Revista Dialética de Direito Tributário, São Paulo: Dialética,
n.29. p. 71-83, 1998. p. 79 e 80.
247 Rp 1094, Relator(a): Min. SOARES MUNOZ, Relator(a) p/ Acórdão: Min. MOREIRA ALVES,
Sustentamos linhas atrás que o critério material das taxas de serviço está
indissociavelmente vinculado a uma prestação estatal, isto é, a um serviço prestado
em regime de direito público de utilização compulsória, específico e divisível,
efetivamente prestado ou efetivamente posto à disposição de um determinado
sujeito. Trata-se da conformação estrutural, o “DNA” das taxas cujo sequenciamento
parte do artigo 145, inciso II, da Constituição Federal.
Não é outra a razão pela qual o § 2º do artigo 145 da Carta Política preconiza
que “as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos”: não é em
condição própria do contribuinte que se deve buscar o elemento definidor do critério
quantitativo de uma taxa, mas sim em característica própria do serviço prestado e
rende ensejo à sua instituição.
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248 É o que se passa, por exemplo, com a Lei nº 18.695, de 22/12/2015, que disciplina o regime das
taxas judiciárias no âmbito do Estado de Minas Gerais.
249 Interessante notar que a alíquota das custas de preparo foram elevadas de 2% para 4% por meio
da Lei nº 15.855, de 02/07/2015, cujo projeto (Projeto de Lei nº 112, de 2013), em sua justificativa,
não disfarça o propósito de desincentivar, por meio dessa majoração, a interposição de recursos
pelos jurisdicionados. Afirma-se: “Por fim é inegável dizer que, a cada dia, torna-se mais clara a
necessidade de modernização e agilização dos serviços judiciais [...]. Isto só poderá ser alcançado
com as modificações ora propostas, a redundar no aumento da arrecadação do Tribunal de Justiça
Estadual e, possivelmente, na redução significativa da utilização desordenada de recursos
meramente protelatórios”. O objeto desse estudo não pretende avançar sobre a pertinência da
utilização das taxas com efeitos extrafiscais, em que pese ser possível afirmar (em razão da regra-
matriz constitucional desses tributos) que seu critério quantitativo deva guardar sempre referência
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(ainda que razoável) ao custo do serviço, não se admitindo, assim, majorações fundadas na
pretensão de desincentivar a utilização de serviço público que a Constituição da República tenha
estipulado como sendo de prestação pelo Estado. A majoração da taxa deve sempre referir-se a uma
majoração de sua dimensão material, é dizer, o custo do serviço público, muito embora seja razoável
admitir uma exigência tributária reduzida afim de estimular a utilização de certo serviço.
250 Disponível em:
http://info.fazenda.sp.gov.br/NXT/gateway.dll/legislacao_tributaria/Agendas/ufesp.html?f=templates&f
n=default.htm&vid=sefaz_tributaria:vtribut. Acesso em: 18/11/2016.
251 A razoabilidade nessa situação se quebra desde o princípio. Ora, se é admissível que o valor do
252 Em que pese não ser a tônica deste estudo o cotejo dos emolumentos devidos pelos atos das
serventias extrajudiciais, é certo que sua sistemática é similar ao das taxas em questão. No Estado
de São Paulo, por exemplo, nos termos do art. 7º da Lei nº11.331, de 26/12/2002, os emolumentos
devidos para registro de uma escritura têm por base de cálculo o maior dos valores entre três
hipóteses, a saber: (a) “o valor econômico da transação ou do negócio jurídico declarado pelas
partes”; (b) o “valor tributário do imóvel, estabelecido no último lançamento efetuado pela Prefeitura
Municipal, para efeito de cobrança de imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, ou o
valor da avaliação do imóvel rural aceito pelo órgão federal competente, considerando o valor da terra
nua, as acessões e as benfeitorias” ou, ainda; (c) “base de cálculo utilizada para o recolhimento do
imposto de transmissão “inter vivos” de bens imóveis”. Sobre tais valores incidem as alíquotas,
segundo tabelas estabelecidas na legislação.
253 THEORODO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil – Teoria geral do direito
processual civil e processo de conhecimento. 46ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. p. 313.
254 BUENO, Cassio Scarpinella. Novo Código de Processo Civil anotado. São Paulo: Saraiva, 2015. p.
210.
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Consoante se pode denotar a uma análise conceitual dessa figura, pois, tem-
se que o valor da causa é característica muito particular ao jurisdicionado, é dizer,
ao destinatário do serviço judiciário que muito pouco – ou nada – diz sobre a
natureza do serviço a ser exercido pelo Poder Público.
Enfim, o valor da causa contribui muito pouco para uma presunção segura
acerca do custo do serviço prestado. Diz muito sobre o destinatário do contribuinte e
sua capacidade contributiva (esta que em seu sentido estrito, como vimos, não se
aplica às taxas), mas muito pouco acerca da referibilidade ao serviço judiciário que é
prestado.
255
BUSSAMARA, Walter Alexandre. Custas judiciais e as implicações de sua natureza (tributária) em
sua forma de quantificação e em seu não recolhimento. Revista Dialética de Direito Tributário, São
Paulo: Dialética, n.195. p. 160-169, 2011. ISSN 1413-7097. p. 163.
139
Há, todavia, parcela da Doutrina que admite a tributação por meio das taxas
judiciárias com base no valor da causa ou da condenação, o que se faz dentro de
certos limites e por concessão ao princípio da praticabilidade tributária. É a posição
de IGOR MAULER SANTIAGO258, que assim se posiciona em estudo já referido
neste trabalho, afirmando que a praticabilidade deve afastar o “fundamentalismo
exegético” em relação à exigência de perfeita calibragem entre o critério material das
taxas e o serviço correspondente.
Doutrina e prática das taxas. São Paulo: Quartier Latin, 2007. p. 253.
258 SANTIAGO, Igor Mauler. Praticabilidade e Razoabilidade na Quantificação das Taxas. A Visão do
Sói esclarecer que o entendimento da Corte Suprema acerca das taxas que
conduziu à Súmula Vinculante nº 29 também tem sido aplicado em relação às taxas
judiciárias. Ou seja, a Corte Suprema tem aceitado a eleição do valor da causa
como elemento passível de compor o critério material da regra-matriz de incidência
das taxas; desde que respeitados certos limites.
259 ADI
1772 MC, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Tribunal Pleno, julgado em 15/04/1998, DJ 08-
09-2000 PP-00004 EMENT VOL-02003-01 PP-00166.
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podem contribuir para uma melhor segmentação do montante a ser recolhido, diga-
se, por fases processuais específicas. Seria evitada, assim, uma generalização tal (o
recolhimento de valor estanque para toda uma primeira instância judicial, por
exemplo), que se prejudique a razoabilidade entre o valor recolhido e o serviço
correspondente em situações específicas de extinção prematura da demanda.
Relevante apontar que essa lógica não se aplica à dinâmica das custas
devidas na Justiça do Trabalho; decerto, naquele caso, conforme o artigo 789, § 1º,
da Consolidação das Leis do Trabalho, as custas são pagas pelo vencido após o
trânsito em julgado da decisão ou, havendo recurso, dentro do prazo recursal.
Também em fase de execução as custas – de responsabilidade do executado – são
pagas ao final. Há antecipação, portanto, apenas em relação ao preparo recursal.
260PRUDENTE, Antônio Souza. Custas processuais. Revista de Direito Tributário, São Paulo:
Malheiros, v. 65. p. 98.
144
Art. 14. O pagamento das custas e contribuições devidas nos feitos e nos
recursos que se processam nos próprios autos efetua-se da forma seguinte:
I - o autor ou requerente pagará metade das custas e contribuições
tabeladas, por ocasião da distribuição do feito, ou, não havendo distribuição,
logo após o despacho da inicial;
II - aquele que recorrer da sentença adiantará a outra metade das custas,
comprovando o adiantamento no ato de interposição do recurso, sob pena
de deserção, observado o disposto nos §§ 1º a 7º do art. 1.007 do Código
de Processo Civil; (Redação dada pela Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência)
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De fato, nos parece ser assaz discutível a antecipação da taxa judiciária para
toda uma primeira fase da jurisdição (que se desenvolve até a fase recursal, quando
novas taxas – os preparos – serão recolhidas) quando não se sabe ao certo qual
será a extensão da correspondente ação estatal.
Vale lembrar que uma demanda pode chegar a ser proposta e extinta por
inúmeras razões, mesmo antes da determinação de citação da contraparte (citem-
se, v.g., as hipóteses de indeferimento da petição inicial de que tratam o art. 330 do
Código de Processo Civil – Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, bem como
algumas hipóteses do art. 485 do mesmo diploma, tais quais a constatação de
146
Sucede que, por diversas razões, esses recursos poderão jamais chegar ao
destino esperado pelo recorrente, que são as Cortes de Superposição. É que tais
recursos são interpostos ainda perante o tribunal recorrido, dirigidos a seu respectivo
presidente ou vice-presidente (art. 1.029 do Código de Processo Civil), a quem
caberá realizar o juízo prévio de admissibilidade do recurso interposto (artigo 1.030
do aludido Código).
148
261O direito processual civil brasileiro passa por um momento de “paulatina ascensão das teorias dos
precedentes, alicerçadas em alguma teoria da argumentação jurídica, e o gradual declínio daquelas
baseadas exclusivamente na autoridade do órgão que profere a decisão” (LIMA FILHO, Eduardo
Neves. O uso dos precedentes judiciais no Brasil: uma análise crítica a partir da teoria do direto e da
argumentação jurídica. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016. p. 179). O que se experimenta é uma
aproximação, portanto, do sistema da common law ou, noutros dizeres, uma valorização do sistema
de precedentes que impõe aos Tribunais o aumento do espectro de atribuições. Seria natural que tal
aumento viesse acompanhado de uma racionalização das taxas incidentes sobre tais serviços. O que
se vê, entretanto, é a manutenção da concentração das taxas judiciárias (preparo) referentes às
cortes de superposição recolhidas diretamente aos referidos Tribunais, mal refletindo a tendência de
prestígio à admissibilidade feita em âmbito local.
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cobrança das custas devidas à União que tenham como fato gerador a prestação de
serviços públicos de natureza forense, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça,
nos processos de competência originária ou recursal”.
Sendo certo que as custas são recolhidas com propósito específico de ver
prestado o serviço “no âmbito” do Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal
Federal, entretanto, parece problemática a antecipação das custas correspondentes
em hipótese da negativa do juízo de admissibilidade prévia. Ocorre que a já
mencionada legislação de regência das custas do Superior Tribunal de Justiça, isto
é, a Lei nº 10.636/2007, é bastante expressa ao estabelecer a impossibilidade de
restituição das custas quando se decline competência daquele Tribunal ou mesmo
nos casos de abandono ou desistência do feito, bem como a transação que lhe
ponha termo (artigos 8º e 11).
262 DIDIER JR., Fredie; CUNHA, Leonardo Carneiro da. Curso de direito processual civil: o processo
civil nos tribunais, ações de competência originária de tribunal e querela nullitatis, incidentes de
competência originária de tribunal. 13ª ed. Salvador: Editora Jus Podivm, 2016. p. 126.
150
263CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 23ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2007. p. 448.
151
264 Nesse sentido: VASCONCELLOS, Monica Pereira Coelho de. ICMS: Distorções e Medidas de
Reforma – Série: Doutrina Tributária v. XIII. São Paulo: Quartier Latin, 2014. p. 104.
265 Embora ainda não publicado o Acórdão, o resultado foi disponibilizado no domínio eletrônico da
prematuro encerramento das demandas. Assim, têm-se situações que se entende ter sido o serviço
judiciário prestado – sem descer a quaisquer considerações sobre sua intensão ou extensão – (v.g.
TJ-SP - AI: 990093019183 SP, Relator Desembargador CLÓVIS CASTELO, Data de Julgamento:
01/02/2010, 35ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 05/02/2010 e TRF-1 - AR:
567474820134010000, Relator: Desembargadora Federal MONICA SIFUENTES, Data de
Julgamento: 11/06/2014, Segunda Seção, Data de Publicação: 04/07/2014), bem como casos de
singela referência às disposições legais acercas das leis de custas, sem enfrentamento do tema sob
a ótica constitucional (v.g. TJ-RS - AGR: 70061113601 RS, Relator: Desembargador CARLOS CINI
MARCHIONATTI, Data de Julgamento: 24/09/2014, Vigésima Câmara Cível, Data de Publicação:
Diário da Justiça do dia 26/09/2014).
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