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Atividade – Web 01
Aluno: Igor Teixeira
Turma: 3002
Caso concreto:
R: Sim, baseando-se no princípio da menor onerosidade é preferível que a execução siga
por um caminho que causa o menor desgaste (prejuízo) ao devedor, não só, como também
insere-se o princípio da satisfatividade: a partir do momento que o devedor informou um
bem a ser penhorado que supre o valor pretendido. Ademais, deve-se respeitar no
processo de execução ou cumprimento de sentença ao princípio da Dignidade Humana,
satisfazendo o direito do exequente com menor sofrimento possível ao executado,
resultando em um equilíbrio executório.
- Jurisprudência:
Tribunal de Justiça de Minas Gerais TJ-MG:
200000040628790001 MG 2.0000.00.406287-9/000(1)
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 406.287-9 -
18.6.2003 UBERLÂNDIA PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO
DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO - PENHORA INCIDENTE
SOBRE VÁRIOS IMÓVEIS - REDUÇÃO DA CONSTRIÇÃO
DETERMINADA DE OFÍCIO - CABIMENTO - VALOR DA
GARANTIA MUITO SUPERIOR AO CRÉDITO EXEQÜENDO
- EXCESSO DE PENHORA CONFIGURADO - INTELIGÊNCIA
DO ART. 620 DO CPC - PRÍNCIPIO DA MENOR
ONEROSIDADE PARA O DEVEDOR - RECURSO NÃO
PROVIDO - DECISÃO SINGULAR CONFIRMADA.
Observando-se o princípio consagrado no art. 620 do CPC que
determina que a execução se faça de modo menos gravoso ao
executado, em consonância com o princípio da proporcionalidade,
impõe-se a imediata redução aos justos limites da penhora, mesmo
que não haja requerimento da parte nesse sentido. Corroborando tal
entendimento, há que se levar em consideração a afirmação da
própria agravante, reconhecendo o excesso de penhora, e que, no
que tange ao desenvolvimento regular do processo, predomina o
princípio do impulso oficial, nos termos do disposto no artigo 262
do CPC, podendo o juiz agir de ofício, não havendo, por
conseguinte, preclusão da matéria, pois predomina o interesse
público do estado numa correta prestação jurisdicional. Agravo
desprovido
- Doutrina:
Humberto Theodoro Júnior ratifica:
Questão Objetiva:
R: d) Daniel pode cumular várias execuções, sendo o mesmo devedor, ainda que
fundadas em títulos diversos, de que seja competente o juízo e haja identidade na forma
do processo.
Processo Civil IV
Atividade – Web 02
Aluno: Igor Teixeira
Turma: 3002
Caso concreto:
R: A fraude à execução tem natureza processual, sendo configurada como um ato
atentatório à dignidade da justiça, causando danos tanto ao credor como para a atividade
jurisdicional. Considera mais gravosa que contra credores, pois ocorre no curso do
processo judicial, tendo como objetivo frustrar a execução, assim transparecendo
piamente o desejo de prejudicar o credor.
Diferentemente da fraude contra credores, sendo um instituto voltado aos negócios
jurídicos, que procura garantir que haja insolvência por parte do devedor, é um vício
social, onde um terceiro de má-fé faz um consilium fraudis com o devedor resultando no
eventus damni. O credor deve ingressar com Ação Pauliana (ou revocatória) para
conseguir restaurar a garantia da solvência perante o(s) credor(es).
No caso em tela, houve fraude à execução que poderá ser declarada no cumprimento de
sentença, pois o devedor se desfez de patrimônio com a intenção de não se tornar
insolvente em uma futura execução, portanto, por assim se caracterizar, é considerado
nulo todo o negócio jurídico formado pelo réu com este intuito, baseando-se no art. 792,
IV do Código de Processo Civil.
- Doutrina:
- Jurisprudência:
Questão objetiva:
1) d) o Ministério Público, nos casos previstos em lei.
Processo Civil IV
Atividade – Web 03
Aluno: Igor Teixeira
Turma: 3002
Caso concreto:
R: A modalidade correta seria a liquidação por arbitramento, onde haverá apresentação
de pareces ou documentos elucidativos, em um prazo fixado pelo magistrado, e assim,
chegando a uma quantia devida para exigir a obrigação. Por ser um seguro de vida, há um
valor fixo contratado, que deve ser devidamente atualizado; havendo mais algo a ser
constatado ou por discordância, pode o magistrado nomear perito judicial. A liquidação
não pode discutir o mérito, inviabilizando a modificação da sentença, como está expresso
no artigo 509, inc. IV do Código de Processo Civil.
- Doutrina:
A importância da liquidação para a sentença em Rogério Tadeu Romano:
“observe-se que a liquidação de sentença é pressuposto sine qua
non para a execução de título líquido executivo judicial, pois deve
ser dotado de certeza, liquidez e exigibilidade”.
Gonçalves sobre a liquidação por arbitramento, presente na questão:
“o que demandará a apresentação de pareceres e documentos
elucidativos pelas partes e, se isso não for suficiente, a nomeação
de um perito. Não há nenhum fato novo a ser demonstrado”
- Jurisprudência:
Ementa
Ementa
Processo Civil IV
Atividade – Web 04
Aluno: Igor Teixeira
Turma: 3002
Caso concreto:
R: Esta decisão proferida pelo Juízo é interlocutória, onde acata a impugnação ao
cumprimento de sentença, não extinguindo o processo, assim, devendo ser recorrida por
meio de Agravo de Instrumento, com fulcro no parágrafo único do art. 1015 do Código
de Processo Civil.
- Doutrina:
Em relação à impugnação ao cumprimento de sentença por nulidade da citação,
Humberto Theodoro Júnior defende que:
A falta (ou nulidade) da citação válida impede a formação e
desenvolvimento válidos da relação processual e contamina todo
o processo, inclusive a sentença nele proferida, que dessa maneira
não chega a fazer coisa julgada e, por isso mesmo, não se reveste
da indiscutibilidade prevista no art. 467.
- Jurisprudência:
Ementa
Caso concreto:
R: Sim, deve ser admitido. Por tratar-se de matéria de ordem pública, com fundamento
no art. 803 do Código de Processo Civil, pode ser alegada a qualquer tempo, não havendo
dependência do ingresso ou admissibilidade dos embargos do devedor. Sendo a peça
admitida, não teria efeito suspensivo, pois trata-se de defesa atípica não vislumbrada
expressamente no Código de Ritos, portanto, não tendo condão para efeito suspensivo,
que deve ser positivado.
- Doutrina:
executividade”
- Jurisprudência:
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul TJ-RS -
Agravo de Instrumento : AI 70075684423 RS
Ementa
Ementa
Caso concreto:
promovida pelo executado, com incidência no art. 896, caput, do Código de Ritos.
Verifica-se no supracitado artigo, que a arrematação sobre bem de incapaz não pode ser
inferior a 80% do valor da avaliação, sendo este, o limite para considerá-lo preço vil.
Assim, o juiz competente irá confiar a guarda e administração do bem para um depositário
- Doutrina:
- Jurisprudência:
Ementa
ARREMATAÇÃO. PREÇO VIL.
Ementa
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Ementa
Processo Civil IV
Atividade – Web 07
Aluno: Igor Teixeira
Turma: 3002
Caso concreto:
- Doutrina:
O que pontua o doutrinador Washington de Barros Monteiro sobre o fato da
questão supramencionada:
“A prescrição intercorrente é a que se verifica durante a
tramitação do feito na Justiça, paralisado por negligência do autor
na prática de atos de sua responsabilidade. Trata-se de espécie de
prescrição que ocorre não pela eventual demora na tramitação da
ação, mas pela inércia ou desídia do postulante em praticar os atos
processuais. ”
- Jurisprudência:
Ementa
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE TÍTULO
EXTRAJUDICIAL. CHEQUE. SENTENÇA QUE DECLAROU
A PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE E JULGOU EXTINTO
O PROCESSO.
Questão objetiva:
Processo Civil IV
Atividade – Web 08
Aluno: Igor Teixeira
Turma: 3002
Caso concreto:
Sim, o magistrado pode não só reduzir ex tunc como excluir as multas vencidas. As
astreintes giram em torno da efetivação da tutela jurisdicional por meio de uma coerção
que incide sobre o psicológico (ânimo) do devedor, não possuindo caráter ressarcitório
ou compensatório, inclusive, devendo evitar o enriquecimento sem causa.
No caso em tela, fica evidente que o valor total devido da multa ultrapassou 05 vezes o
da obrigação, sendo desmedido e exacerbado; a própria jurisprudência permite ao juiz por
meio da sua competência em instruir o processo, que possa reduzir as astreintes caso seja
necessário.
Apesar do art. 537, § 1º trazer um entendimento de redução somente das vicendas, o
entendimento jurisprudencial é compatível com a redução ex tunc. Mesmo existindo a
linha doutrinária de que pertence por direito adquirido ao patrimônio do devedor, a
finalidade é a efetivação da tutela jurisdicional que infere no cumprimento da obrigação
pleiteada. Logo, transformar a multa coercitiva em obstáculo ao cumprimento
obrigacional é ser contraproducente.
E, para os casos de fixação desta multa, não seria melhor simplesmente o magistrado
fixar multa de incidência única, em valor mais substancial, para que a mesma
realmente possa funcionar como fator coercitivo?
R: Por sapiência e experiência, o magistrado deve fixar a multa de maneira que realmente
venha exercer um fator coercitivo diante da realidade do devedor. Não sendo eficaz uma
irrisória nem estrondosa, em ambos os casos não exerceria nenhum efeito sobre a psique
do devedor. Podendo tanto aumentá-la como reduzi-la, sendo preponderante para o efeito
coercitivo do que uma incidência única, sempre observando a razoabilidade e
proporcionalidade.
- Doutrina:
Basicamente existem duas correntes doutrinárias principais sobre o tema, uma a favor da
redução ex nunc e outra sendo ex tunc:
Decisão
Questão objetiva
R: b) Embargos à execução;
Processo Civil IV
Atividade – Web 09
Aluno: Igor Teixeira
Turma: 3002
Caso concreto:
R: A razão assiste ao Maurício, o cumprimento por obrigação de fazer ou não fazer e dar
coisa certa, não é baseado no mesmo procedimento adotado para a obrigação de pagar
quantia certa, logo, não se aplica a este caso concreto os Arts. 910, 534 e 535 do Código
de Processo Civil, além do art. 100 da CRFB/88. Respondendo então aos arts. 536 a 538
do Código de Ritos.
- Doutrina:
Pela doutrina do Ministro Luiz Fux, denotando o motivo principal expresso no texto
legal da diferença do tratamento sobre o cumprimento da obrigação de fazer ou não
fazer e de pagar quantia certa, observando a última:
“A diferença do presente rito está em que, no cumprimento da
sentença por execução para entrega de soma contra a Fazenda
Pública, cita-se a devedora para opor embargos em 30 (trinta) dias
na forma do art. 1º da Lei nº 9.94/97 que alterou o prazo pela MP
nº 2.180; se esta não os opuser, no prazo legal, o juiz requisita o
pagamento por intermédio do presidente do tribunal competente.
Por seu turno, este pagamento faz-se na ordem de apresentação do
precatório e à conta do respectivo crédito. Justifica-se a
atipicidade procedimental da medida em que os bens públicos
são inalienáveis, não havendo as etapas conducentes à
expropriação” (O Novo Processo de Execução: o cumprimento da
sentença e a execução extrajudicial. Rio de Janeiro: Forense,
2008,pp. 333-334)
- Jurisprudência:
Voto do Ministro Edson Fachin sobre o regime diferenciado da Fazenda Pública em
relação a obrigação de fazer e pagar quantia certa, envolvendo um caso de pensão
referente à obrigação de fazer em execução provisória:
Questão objetiva:
R: b) Embargos à execução;
Processo Civil IV
Atividade – Web 10
Aluno: Igor Teixeira
Turma: 3002
Caso concreto:
R: Não deve ser deferido, pela própria vedação expressa no art. 524, §2º sobre a multa
ocorrente no art. 523, §1º. A natureza intrínseca da função e atividade da Fazenda Pública
impede tal acometimento, pois prejudicaria sobremaneira a forma de pagamentos em
precatórios e RPVs. Havendo ordem de preferência e pagamento, mediante classificação
especifica, corroborado pelo art. 100 da CRFB/88.
- Doutrina:
A doutrina é pacífica neste ponto, ainda mais por ser uma questão com base expressa
no texto constitucional e pela natureza da Fazenda Pública.
Por Luiz Osório Moraes Panza:
"... Consoante o parágrafo segundo, a multa prevista no § 1º do
art. 523 não se aplica ao caso, considerando-se o tratamento
privilegiado dado à Fazenda Pública, haja vista a presença do
regime especial do precatório, muito embora haja crítica
doutrinária a respeito por violar o princípio da igualdade."
Por Guilherme Rizzo Amaral
"Já se encontrava assentada na jurisprudência do STJ a
inaplicabilidade de multa de 10% prevista no art. 475-J do CPC
revogado à Fazenda Pública. (...) O atual CPC traz, em seu art.
534, § 2º, previsão expressa nesse sentido."
- Jurisprudência:
Questão objetiva:
R: b) impossibilidade jurídica do pedido;