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Manejo de
nematoides
na cultura
da soja
1
José Fernando Jurca Grigolli
2
Mirian Maristela Kubota Grigolli

Introdução favorecendo o crescimento de outros


patógenos; atuação como vetores de viroses,
bactérias e fungos; alteração da suscetibilidade
A soja é a principal cultura agrícola
do hospedeiro a outros patógenos por meio da
explorada em Mato Grosso do Sul, e é plantada
indução de alterações fisiológicas no hospedeiro
em grande parte do Estado em sucessão
(Bergson, 1971), causando senescência
ao milho safrinha. Entretanto, as operações
prematura (Nicholson et al., 1985) e indução de
agrícolas aliadas ao sistema de cultivo
respostas sistêmicas nas plantas hospedeiras,
proporcionaram condições adequadas para o
muitas vezes ao aumento na suscetibilidade de
desenvolvimento dos nematoides nos solos sul-
outros órgãos da planta (Friedman e Rohde,
mato-grossenses. Assim, os nematoides vêm
1976; Sitaramaiah e Pathak, 1993).
crescendo em importância no sistema produtivo
e ganhando espaço no cenário agrícola Todas as espécies de plantas
brasileiro, como um dos principais problemas cultivadas existentes na terra são atacadas
fitossanitários da sojicultura, podendo inclusive por fitonematoides, mas sua presença é pouco
inviabilizar algumas áreas de cultivo com esta notada pelos agricultores. Desta forma, o
cultura. presente capítulo tem como objetivo apresentar
as principais espécies de fitonematoides
Além de causarem danos diversos às
associadas à cultura da soja, bem como sua
plantas parasitadas, os nematoides participam
identificação e as medidas de controle destes
de complexos de doenças de diferentes
organismos. Os resultados de pesquisa da
modos: criação de portas de entrada para
safra 2016/17 foram inseridos à medida que as
outros patógenos; modificação da rizosfera,
espécies foram apresentadas.

1
Eng. Agr. Dr. Pesquisador da Fundação MS - fernando@fundacaoms.org.br
1
Eng. Agr. Dr. Assistente de Pesquisa da Fundação MS

Arquivo somente para leitura, sua reprodução sem autorização da Fundação MS é proibida.
Nematoide das Galhas
(Meloidogyne spp.)

Os nematoides do gênero Meloidogyne


são tidos como os mais importantes
nematoides fitpatogênicos, pois apresentam
ampla distribuição geográfica e enorme gama
de hospedeiros, causando grandes danos as
culturas (Freitas et al., 2001).
Entre os nematoides das galhas,
Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica
são as espécies mais importantes para a cultura
da soja no Brasil. M. javanica tem ocorrência
generalizada, enquanto M. incognita predomina
em áreas cultivadas anteriormente com café ou
algodão (Dias et al., 2010). Na região central
do Brasil, as espécies mais importantes para a
cultura da soja são M. incognita e M. javanica,
com predominânica da segunda espécie
(Dall’Agnol et al., 1984; Embrapa, 1994; Sharma
e Rodriguez, 1982). Figura 1. Sintomas causados pelo nematoide das galhas
(Meloidogyne spp.) em lavoura de soja e nas raízes de
Nas lavouras de soja atacadas por plantas de soja.
nematoides das galhas, geralmente, observam-
Fotos: Guilherme Lafourcade Asmus
se manchas em reboleiras, onde as plantas
ficam pequenas e amareladas. As folhas das
plantas afetadas às vezes apresentam manchas Outros sintomas observados com
cloróticas ou necroses entre as nervuras, frequência são murcha nas horas mais quentes
caracterizando a folha “carijó”. Pode não do dia, declínio, queda das folhas e sintomas
ocorrer redução no tamanho das plantas, mas, de deficiência nutricional. Eventualmente há
por ocasião do florescimento, nota-se intenso formação de raízes laterais curtas, mas a
abortamento de vagens e amadurecimento formação das galhas, de tamanhos variáveis,
prematuro das plantas. Em anos em que constitui-se no aspecto mais visível (Ott, 2003).
acontecem “veranicos” na fase de enchimento
As fêmeas de Meloidogyne depositam
de grãos, os danos tendem a ser maiores.
seus ovos em um único local da raiz, originando
Nas raízes das plantas atacadas observam-se
o aglomerado ou massa de ovos, que podem
galhas em número e tamanho variados (Figura
ser formadas em meio ao parênquima cortical
1), dependendo da suscetibilidade da cultivar
(interna) ou sobre a superfície das raízes
e da densidade populacional do nematoide no
(externas), reunindo cerca de 400 ou 500 ovos.
solo. No interior das galhas, estão localizadas
as fêmeas do nematoide. Estas possuem
coloração branco-pérola e têm o formato de
pêra (Dias et al., 2010).

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No interior dos ovos, encontram-se juvenis temperatura é de 25 a 30 ºC, enquanto que para
do 1º estádio (J1), que logo sofrem a primeira Meloidogyne hapla vai de 15 a 25 ºC (Ferraz e
ecdise, originando juvenis do 2º estádio (J2). Monteiro, 1995).
Após a eclosão, esses juvenis, vermiformes e
móveis, passam a migrar no solo à procura de Nematoide de Cisto da Soja
raízes de um hospedeiro favorável. São ditas (Heterodera glycines)
formas pré-parasitas ou infestantes (Ferraz e
Monteiro, 1995).
A cultura da soja é a principal hospedeira
A forma J2 irá procurar uma raiz de importância econômica de H. glycines, mas
para alimentar-se, guiada pelos exsudados outras espécies de plantas também podem ser
da planta. Sua forma é vermiforme, cauda atacadas por este nematoide, como Phaseolus
geralmente afilada, onde penetra normalmente vulgaris, Vigna angularis e Vigna radiata (Riggs e
próximo à capa protetora da raiz, na sua Hamblen, 1962; Riggs e Hamblen, 1966; Manuel
extremidade, movendo-se para o interior até o et al., 1981; Riggs, 1982). O conhecimento das
córtex. As primeiras inserções do estilete são espécies botânicas hospedeiras é essencial
acompanhadas de secreções das glândulas para o manejo adequado de áreas infestadas
esofagianas que causam um crescimento com esta espécie.
das células, levando à formação das “células
gigantes” nutridoras ou cenócito, pela intensa Em condições de campo, são
multiplicação de células sem a posterior observadas de três a seis gerações por ano.
formação de paredes celulares, aumento do As condições ótimas de desenvolvimento de
núcleo e mudanças protoplasmáticas. Ao H. glycines são temperaturas entre 23 e 28 ºC
mesmo tempo, uma intensa multiplicação e o desenvolvimento cessa com temperaturas
celular (hiperplasia) causa o aumento das inferiores a 14 ºC ou superiores a 34 ºC (Riggs,
raízes, formando as galhas. As larvas, então, 1982; Burrows e Stone, 1985). Em regiões
sofrem mudas, dando origem as J3 e J4 e, de clima temperado, Slack e Hamblen (1961)
finalmente, aos adultos, machos e fêmeas (Ott, observaram a sobrevivência de H. glycines por
2003). seis meses em temperaturas de -24 ºC. Além
disso, na ausência do hospedeiro, os cistos
A presença de dimorfismo sexual no podem permanecer viáveis no solo por um
gênero Meloidogyne faz com que as formas período de seis a oito anos (Slack et al., 1972).
J3 e J4 tornem-se alongados no caso de
machos e periforme (em formato de pêra) no O nematoide do cisto da soja penetra nas
caso de fêmeas. Em se tratando de um gênero raízes da planta de soja e dificulta a absorção
de nematoide endoparasita sedentário, as de água e nutrientes, resultando em porte
fêmeas, uma vez formadas, são incapazes de reduzido das plantas e clorose na parte aérea,
se locomoverem. Já os machos são sempre daí a doença ser conhecida como nanismo
alongados, mas em menor proporção que as amarelo da soja. Os sintomas aparecem em
fêmeas (Lordello, 1992). reboleiras, geralmente, próximo de estradas
ou carreadores (Figura 2). Em muitos casos,
as plantas de soja acabam morrendo. Por
A duração do ciclo biológico é muito outro lado, em regiões com solos mais férteis
influenciada por fatores como temperatura, e boa distribuição de chuva, os sintomas
umidade e planta hospedeira, entre outros. De na parte aérea podem não se manifestar.
modo geral, seu ciclo se completa em três a Assim, o diagnóstico definitivo exige sempre a
quatro semanas. Para Meloidogyne arenaria, observação do sistema radicular.
M. incognita e M. javanica, a faixa ideal de

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Inicialmente, o nematoide de cisto O algodão é a cultura mais afetada por R.
encontrava-se restrito ao norte e nordeste reniformis. Entretanto, dependendo da cultivar
de Mato Grosso do Sul. No entanto, na safra e da população do nematoide no solo, também
2011/2012 foi detectado em Amambai e, embora podem ocorrer danos na cultura da soja. A partir
não confirmado, é possível que esteja presente do final da década de noventa, o nematoide
em outros municípios da região centro-sul do reniforme vem aumentando em importância
Estado. na cultura da soja, em especial no Centro-
Sul de Mato Grosso do Sul. Já é considerado
um dos principais problemas da cultura em
Maracaju e Aral Moreira e está disseminado
em outros 19 municípios do Estado. Estima-se
que, atualmente, o nematoide ocorra em altas
densidades populacionais em municípios que
respondem por 29% da área cultivada com soja
em Mato Grosso do Sul (Dias et al., 2010).
Especificamente na cultura da soja,
foram relatadas perdas de até 32% e sua
ocorrência frequente tem se constituído em
motivo de preocupação, especialmente em
Figura 2. Sintomas em reboleira do ataque de Heterodera Mato Grosso do Sul (Asmus et al., 2003;
glycines em plantas de soja. Asmus, 2005) onde, desde a safra 2001/02, o
Fonte: Guilherme Lafourcade Asmus. nematoide, até então considerado de interesse
secundário, tem-se destacado como um dos
mais importantes problemas fitossanitários.
A disseminação de H. glycines se
dá principalmente pelo transporte de solo Segundo Dias et al., 2010, os sintomas
infestado. Isso pode ocorrer por meio dos (Figura 3) nas plantas de soja parasitadas por R.
equipamentos agrícolas, das sementes mal reniformis diferem um pouco daqueles causados
beneficiadas que contenham partículas de solo, por outros nematoides. Lavouras de soja
pelo vento, pela água e até por pássaros que, cultivadas em solos infestados caracterizam-
ao coletar alimentos do solo, podem ingerir se pela expressiva desuniformidade, com
junto os cistos. Nas propriedades em que se extensas áreas de plantas subdesenvolvidas
pratica o sistema integrado lavoura-pecuária, é que, em muito, assemelham-se a problemas
igualmente importante conhecer a procedência de deficiência mineral ou de compactação do
das sementes de pastagem utilizadas, visto solo. Não há ocorrência de reboleiras típicas.
que as mesmas, não raro, contêm torrões que Esse nematoide não causa galha ou qualquer
podem disseminar os cistos do nematoide. outro sintoma que evidencie sua presença nas
raízes, mas pode causar redução de radicelas
em função do parasitismo estabelecido pelo
Nematoide Reniforme nematoide (Birchfield e Jones, 1961).
(Rotylenchulus reniformis)
As associações da ocorrência deste
Rotylenchulus reniformis infecta mais nematoide com áreas de solos com boa
de 140 espécies de plantas de mais de 115 fertilidade e textura argilosa podem contribuir
gêneros, pertencentes a 46 famílias. Dessa para que os mesmos sejam menosprezados,
larga faixa de hospedeiros, 57 espécies de mais devido ausência de sintomas aparentes nas
de 40 gêneros e 28 famílias são consideradas raízes da soja (Asmus, 2005).
de importância econômica (Jatala, 1991).

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A B

Figura 3. Sintomas do ataque do nematoide reniforme na lavoura (A) e em plantas de soja (B).
Fotos: Guilherme Lafourcade Asmus

Ainda, diferentemente das demais e sorgo, além de soja, algodão e eucalipto


espécies que ocorrem na soja, o nematoide (Embrapa, 2003). Outras espécies de plantas
reniforme não parece ter sua ocorrência são hospedeiras deste nematoide como aveia,
limitada pela textura do solo, ocorrendo tanto trigo, cevada, sorgo, arroz, centeio, capim
em solos arenosos quanto em argilosos. Nestes napier (Pennisetium purpureum), milho, capim-
últimos, normalmente é a espécie de nematoide braquiária (Brachiaria decumbens cv. Basilisk)
predominante. e capim pangola (Digitaria sp.) (Charchar
e Huang, 1980), capim Sudão (Sorghum
Em resultados conduzidos na safra sudanense) (Brodie et al., 1970), capim-limão
2016/17, verificou-se que os produtos Avicta (Cymbopogon citratus) (Jenkins, 1969), capim
500 FS, Nemat + Ecotrich WP, Rugby 200 CS gordura (Melinis minutiflora) e capim Jaraguá
e Trichodermil SC 1306 apresentaram resultado (Hyparrhenia rufa) (Lordello e Mello Filho,
interessante no manejo deste fitonematoide nas 1969).
camadas de 0-20 e 20-40 cm de profundidade
A duração do ciclo de vida varia em
do solo. Entretanto, o seu manejo deve ser
função de fatores do ambiente (temperatura
realizado pensando-se no sistema de cultivo,
e umidade), sendo de três a seis semanas o
com ações na safra, safrinha e entressafra,
período de ovo a ovo (Ferraz, 2006). O aumento
evitando um acréscimo populacional demasiado
da umidade do solo pode aumentar o número
de indivíduos de P. brachyurus e os seus danos
Nematoide das ao milho (Egunjobi, 1974). Em Mato Grosso
Lesões Radiculares do Sul, Asmus (2004) constatou expressiva
(Pratylenchus brachyurus) presença de P. brachyurus com 82, 79 e 87%
de frequência nas cidades de Chapadão
Pratylenchus brachyurus é um dos do Sul, Costa Rica e São Gabriel do Oeste,
nematoides de maior disseminação e geralmente respectivamente.
está associado a gramíneas, como arroz, cana-
Embora a intensidade dos sintomas
de-açúcar, trigo, capins, e principalmente milho
apresentados pelas lavouras de soja atacadas

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por P. brachyurus seja dependente de alguns Um aspecto relevante sobre este
fatores, como por exemplo a textura do solo, nematoide é que sua patogenicidade pode
em geral o que chama a atenção é a presença, ser influenciada pela interação com outros
ao acaso, de reboleiras onde as plantas ficam patógenos, principalmente fungos habitantes
menores mas continuam verdes. As raízes das de solo. As interações mais frequentemente
plantas parasitadas apresentam-se, parcial relatadas são com fungos causadores de
ou totalmente, escurecidas (Figura 4). Isso murchas, dos gêneros Fusarium e Verticillium.
se deve ao ataque às células do parênquima Essas interações entre o nematoide e o
cortical, onde o patógeno injeta toxinas durante fungo são consideradas sinérgicas, ou seja,
o processo de alimentação. A movimentação a associação entre os dois patógenos resulta
do nematoide na raiz também desorganiza e em danos maiores do que a soma dos danos
destrói células (Dias et al., 2010). de cada patógeno isolado (Back et al., 2002.
Castillo e Vovlas, 2007).
A nutrição das plantas hospedeiras e
os fatores edáficos também influenciam a
patogenicidade de Pratylenchus. O número de
exemplares de Pratylenchus nas raízes é mais
baixo em condições de deficiência nutricional
da planta hospedeira, visto que plantas bem
nutridas geralmente aumentam a tolerância
ao ataque de Pratylenchus. Portanto, plantas
parasitadas por Pratylenchus têm a redução
da absorção de água e nutrientes pelas raízes
(Melakeberhan et al., 1997).
Esta espécie de nematoide pode
sobreviver por vários meses sem uma planta
hospedeira, podendo ficar por longos períodos
Figura 4. Raízes de soja sem (a) e com (b) o ataque do
no solo seco, bem como a exposição à
nematoide das lesões radiculares.
temperaturas extremas (McGowan, 1978),
Fonte: Dias et al. 2010.
sobrevivendo por até 20 a 22 meses no solo em
pousio com fragmentos de raízes e até 7 meses
na ausência destas raízes, e também podem
Apesar do nematoide das lesões sobreviver em partes vegetais, como casca de
radiculares ser a espécie de ocorrência mais amendoim a 24 ºC por até 28 meses (Good et
frequente em áreas de produção de soja al., 1958).
do Estado, por si só ele não causa danos
severos à cultura. No entanto, sob condições Durante a safra 2016/17, a Fundação MS
desfavoráveis à produção, tais como solos conduziu um ensaio com diferentes tratamentos
arenosos e/ou compactados e deficiência para controle de P. brachyurus na cultura da
hídrica, entre outras, mesmo em densidades soja. Os tratamentos, dosagens e ingrediente
populacionais baixas, o nematoide pode causar ativo dos produtos utilizados podem ser
danos expressivos à produção. observados na Tabela 1.

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Tabela 1. Tratamento, dosagem e ingrediente ativo de diferentes produtos no controle de P. brachyurus na cultura da soja.
Maracaju, 2017.

Dosagem
Nº Tratamento Ingrediente Ativo
(mL ou g 50 kg semente-1)

1 Testemunha --- ---

2 Standak Top 100 Fipronil + Piraclostrobina + Tiofanato Metílico

3 Avicta Completo1 200 + 100 + 100 Abamectina

4 Rugby 200 CS2 4000 Cadusafós

5 Cropstar 500 Tiodicarbe + Imidacloprido

6 Cropstar 700 Tiodicarbe + Imidacloprido

7 Votivo 30 Bacillus firmus

8 Cropstar + Votivo 500 + 30 (Tiodicarbe + Imidacloprido) + Bacillus firmus

9 Trichodermil SC 1306 100 Trichoderma harzianum

10 Nemat 100 Paecilomyces lilacinus

11 Nemat + Ecotrich WP 100 + 200 Paecilomyces lilacinus + Trichoderma harzianum

12 Presence 50 Bacillus licheniformis + Bacillus subtilis

1
Cruiser + Avicta + Maxim Advanced; 2Aplicação no sulco de semeadura.

Os resultados obtidos com relação menor população de P. brachyurus. Ainda aos


à população do fitonematoide no solo na 60 DAE, verificou-se que os tratamentos Avicta
camada de 0-20 cm de profundidade aos 60 Completo, Rugby 200 CS, Cropstar + Votivo,
dias após a emergência das plantas (DAE) Nemat + Ecotrich WP e Presence apresentaram
indicou que os tratamentos Avicta Completo, os menores valores de nematoides nas raízes
Rugby 200 CS, Cropstar + Votivo e Nemat + das plantas (Tabela 2).
Ecotrich WP foram os que apresentaram a

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Tabela 2. População de Pratylenchus brachyurus (nematoides/cm3 solo) na camada de 0-20 cm de profundidade em pré-
semeadura e aos 60 dias após a emergência das plantas de soja em solo e em raiz de plantas de soja. Maracaju, MS,
2017.
Solo Raiz
Tratamento
Pré-Sem.1 60 DAE2 Pré-Sem. 60 DAE
Testemunha Sem Tratamento 381,8 A 503,9 A 154,2 A 325,8 A

Standak Top 403,8 A 495,3 A 158,5 A 330,0 A

Avicta Completo 400,8 A 220,8 C 150,3 A 125,9 C

Rugby 394,2 A 241,3 C 169,5 A 120,3 C

Cropstar (500) 407,2 A 405,3 B 133,8 A 227,3 B

Cropstar (700) 377,9 A 351,5 B 147,5 A 230,8 B

Votivo 400,5 A 407,0 B 153,8 A 215,5 B

Cropstar + Votivo 397,6 A 233,9 C 150,1 A 126,5 C

Trichodermil 415,1 A 410,8 B 148,5 A 210,0 B

Nemat 385,4 A 400,8 B 165,7 A 219,3 B

Nemat + Ecotrich 415,8 A 230,8 C 153,4 A 145,1 C

Presence 390,4 A 335,8 B 150,0 A 135,9 C

Teste F 2,44ns 85,33** 1,97ns 49,65**

CV (%) 68,38 59,13 77,50 63,10

Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Scott-Knott a
5% de probabilidade. ns não significativo; * e ** significativo a 5% e 1% respectivamente; 1Pré-Semeadura; 2Dias Após a
Emergência das Plantas de Soja.

Com relação à camada de 20-40 cm das plantas de soja, notou-se que à exceção
de profundidade do solo, verificou-se no solo de Standak Top, todos os tratamentos
que os tratamentos Avicta Completo, Rugby apresentaram o menor número de nematoides
200 CS, Cropstar + Votivo e Nemat + Ecotrich nas raízes das plantas de soja (Tabela 3).
WP apresentaram a menor população. Na raiz

Manejo de nematoides na soja 179


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Tabela 3. População de Pratylenchus brachyurus (nematoides/cm3 solo) na camada de 20-40 cm de profundidade em
pré-semeadura e aos 60 dias após a emergência das plantas de soja em solo e em raiz de plantas de soja. Maracaju,
MS, 2017.
Solo Raiz
Tratamento
Pré-Sem. 1
60 DAE 2
Pré-Sem. 60 DAE
Testemunha Sem Tratamento 429,3 A 724,3 A 51,5 A 183,8 A

Standak Top 425,2 A 720,5 A 68,1 A 190,2 A

Avicta Completo 420,8 A 350,1 D 46,2 A 90,5 B

Rugby 440,7 A 341,3 D 50,0 A 83,2 B

Cropstar (500) 422,8 A 594,2 B 58,4 A 91,4 B

Cropstar (700) 437,0 A 494,2 C 65,7 A 90,8 B

Votivo 430,2 A 585,1 B 53,1 A 83,3 B

Cropstar + Votivo 433,7 A 345,9 D 59,5 A 90,7 B

Trichodermil 429,5 A 590,7 B 55,7 A 85,2 B

Nemat 441,8 A 574,8 B 53,8 A 85,5 B

Nemat + Ecotrich 419,7 A 350,3 D 57,1 A 91,9 B

Presence 420,9 A 490,1 C 55,3 A 86,0 B

Teste F 1,35ns 75,18** 1,90ns 61,99**

CV (%) 74,21 65,04 77,95 59,66

Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Scott-Knott a
5% de probabilidade. ns não significativo; * e ** significativo a 5% e 1% respectivamente; 1Pré-Semeadura; 2Dias Após a
Emergência das Plantas de Soja.

Quanto ao rendimento de grãos das outros tratamentos apresentaram os maiores


plantas de soja, verificou-se que a Testemunha rendimentos de grãos das plantas de soja
e Standak Top apresentaram os menores (Tabela 4).
números de rendimentos, enquanto que os

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Tabela 4. Rendimento de grãos (sc ha-1) de plantas de soja tratadas com diferentes tratamentos de sementes para o
controle de Pratylenchus brachyurus. Maracaju, MS, 2017.
Rendimento de Grãos
Tratamento
sc ha-1
Testemunha Sem Tratamento 55,3 B

Standak Top 56,2 B

Avicta Completo 62,5 A

Rugby 63,4 A

Cropstar (500) 60,2 A

Cropstar (700) 61,5 A

Votivo 59,7 A

Cropstar + Votivo 63,5 A

Trichodermil 60,0 A

Nemat 59,1 A

Nemat + Ecotrich 63,1 A

Presence 62,6 A

Teste F 9,63**

CV (%) 7,09

Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Scott-Knott a
5% de probabilidade. ns não significativo; * e ** significativo a 5% e 1% respectivamente.

Ressalta-se que o manejo deste pouco permeável, que lhes confere grande
nematoide deve ser realizado pensando-se resistência a agentes físicos e químicos
no sistema de cultivo, com ações na safra, (Alcanfor et al., 2001).
safrinha e entressafra, evitando um acréscimo
O controle dos nematoides na soja requer
populacional demasiado. A adoção de uma
a correta identificação do mesmo. Entretanto, a
única medida de controle isolada não é capaz
medida de controle mais eficiente é a rotação
de reduzir a população do nematoide de forma
de culturas. O uso de algumas crotalárias é
efetiva e duradoura.
eficiente no controle do nematoide das lesões
radiculares, enquanto que a braquiária, o nabo
Controle de Nematoides em Soja forrageiro, o sorgo forrageiro, a aveia preta, o
milheto e o capim pé de galinha são alternativas
O controle de fitonematoides é uma no controle do nematoide reniforme.
tarefa difícil. Geralmente o produtor precisa
Para o controle do nematoide do cisto
conviver com o patógeno através do manejo
da soja, deve-se utilizar culturas como arroz,
dos níveis populacionais no solo. Métodos
algodão, sorgo, mamona, milho e girassol.
de controle contra nematoides têm eficiência
Dependendo da infestação da área, recomenda-
relativa por que estes possuem tegumento
se o plantio de uma destas espécies durante a

Manejo de nematoides na soja 181


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safra, deixando sem a cultura da soja por um resistentes devem ser utilizadas em programas
ano agrícola, para reduzir a população de H. de rotação que incluam também uma planta
glycines a níveis que possibilite a produção de não hospedeira (Caviness, 1992; Riggs, 1995).
soja novamente. Existem aproximadamente 50
cultivares de soja resistentes à este nematoide, Até o momento não há evidências
mas esta espécie rapidamente suplanta a científicas de nematicidas com potencial de
resistência genética. Assim, o ideal para áreas reduzir significativamente a população de
infestadas por este nematoide é a rotação nematoides na área a ponto de eliminar a rotação
milho-soja resistente-soja suscetível, para evitar de culturas, apesar de alguns produtos aplicados
seleção de raças e permanência da resistência em tratamento de sementes apresentarem
nas cultivares (Dias et al., 2010). efeito supressor no início do desenvolvimento
Para o controle do nematoide das galhas, da cultura e, em muitos casos, diminuírem as
deve-se utilizar espécies como Crotalaria perdas de produção. A única forma de cultivar
spectabilis, Crotalaria grantiana, Crotalaria soja em áreas infestadas é a convivência com
mucronata, Crotalaria paulinea, mucuna preta, os nematoides, e a rotação de culturas é, até
mucuna cinza ou nabo forrageiro para redução o momento, a forma encontrada para esta
populacional das espécies M. javanica e M. convivência. A sua não utilização, ou utilização
incognita. Considerando-se que a maioria das incorreta, pode resultar na inviabilização de
gramíneas forrageiras não são hospedeiras do áreas para cultivo da soja por alguns anos.
nematoide das galhas, a integração lavoura-
pecuária pode se constituir numa excelente Referências
estratégia de manejo de áreas infestadas.
Nesse caso, há que se dar especial atenção ao ALCANFOR, D.C.; INNECO, R.; COLARES,
controle de plantas daninhas nas pastagens, J.S.; MATTOS, S.H. Controle de nematóides
muitas das quais suscetíveis ao nematoide. de galhas com produtos naturais. Horticultura
É importante ressaltar que é fundamental Brasileira, v.19, 2001.
o uso da rotação de culturas em áreas infestadas ASMUS, G.L. Evolução da ocorrência de
com nematoides, bem como a correta lavagem Rotylenchulus reniformis em Mato Grosso
dos equipamentos e o controle de trafego na do Sul, durante o quinquênio 2001/2005.
lavoura para evitar a disseminação para outras In: Reunião de Pesquisa de Soja da Região
áreas não infestadas. Nesse aspecto, o uso Central do Brasil, 27, 2005, Cornélio Procópio.
de consórcio de milho com capins se torna Resumos... Londrina: Embrapa Soja, 2005.
de grande importância. Algumas cultivares da p.221-222. (Embrapa Soja. Documentos, 257).
forrageira Panicum maximum e espécies de
Brachiaria brizantha se mostraram eficientes ASMUS, G.L. Ocorrência de nematóides
na redução da população de M. incognita e M. fitoparasitas em algodoeiro no Estado de Mato
javanica (Dias-Arieira et al., 2003), sendo uma Grosso do Sul. Nematologia Brasileira, v.28,
alternativa para áreas infestadas com essas n.1, p.77-86, 2004.
espécies.
ASMUS, G.L.; RODRIGUES, E.; ISENBERG,
O uso de variedades de soja resistentes K. Danos em soja e algodão associados ao
à alguns nematoides, como H. glycines, é nematoide reniforme (Rotylenchulus reniformis)
limitado, pois estas espécies apresentam grande em Mato Grosso do Sul. In: Congresso Brasileiro
variabilidade genética. Assim, se plantadas de Nematologia, 24, 2003, Petrolina. Anais...
continuamente deixam de ser efetivas após Petrolina: Sociedade Brasileira de Nematologia:
alguns anos. Para reduzir a pressão de seleção Embrapa Semi-Árido, 2003. p.169.
sobre a população de nematoide, as variedades

182 Tecnologia e Produção: Soja 2017/2018


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