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Universidade Federal do Pampa

Curso de Engenharia Agrícola - Campus Alegrete


Projetos Integrados

DIMENSIONAMENTO DE UMA INSTALAÇÃO PARA O CONFINAMENTO DE


SUÍNOS

DÉBORA TAIS NEVES BARROS


LUBNA MARESSA RAMOS SANTOS
MARIA EDUARDA HITZ
VITOR ROMÁRIO CHARÃO NUNES

Junho, 2023

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 3
1.1. OBJETIVO ...................................................................................................................................... 4
1.1.1. Objetivos específicos ............................................................................................................. 4
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................................... 5
2. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................................................. 7
2.1. Dados estruturais da instalação para suínos .......................................................................... 7
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................................... 12
4. CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 14
REFERENCIAS ....................................................................................................................................... 15
REFERENCIAS ....................................................................................................................................... 15
Anexos ..................................................................................................................................................... 15

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1. INTRODUÇÃO
No Brasil assim como em outros países a suinicultura representa uma atividade
econômica, onde através do avanço tecnológico vem passando por intensas mudanças
tanto nas técnicas empregadas para o manejo desta atividade quanto na sua forma de
estruturação e projeção das instalações para o confinamento destes animais.

O sistema de confinamento de suínos começou a ser realizado no Brasil a partir


da década de setenta, objetivando-se melhorar o controle sanitário reduzir a perda
energética dos animais e aumentar a produtividade Sampaio et al, 2007. Além disso
por representar uma atividade altamente rentável, consequentemente há existência de
uma extrema competividade, ou seja, os que se dedicam a investir nesta atividade
necessitam de um constante aperfeiçoamento tecnológico.

Devido ao fato de a carne suína ser a mais consumida no mundo isso faz com
que o mercado da suinicultura seja sempre uma boa aposta lucrativa. Apesar dos
investimentos dos produtores e das suas produtividades almejadas, deve ser levado
em consideração principalmente no dimensionamento das instalações dos suínos os
padrões de bem-estar animal. De Carvalho, 2009 destaca que as instalações físicas
adequadas são um dos principais fatores para se atingir grandes produtividades.

As instalações devem ser dimensionadas para garantir o controle das variações


climáticas, tais como, umidade, temperatura, velocidade do vento e a incidência solar.
Através do correto dimensionamento destas instalações é possível garantir que os
animais tenham um manejo adequado, diminuindo os esforços físicos e que não fiquem
submetidos às variações climáticas, potencializando, assim, o bem-estar animal e a
atingindo a produtividade desejada.

Dentro do contexto exposto e diante das situações que serão apresentadas, foi
elaborado um projeto de instalações para a criação de suínos, minimizando possíveis
problemas construtivos e de manejo, apresentando e indicando a viabilidade para
execução destas instalações e o planejamento para a implementação de uma
suinicultura na região.

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1.1. OBJETIVO
Dimensionar uma instalação para a criação de suínos e garantir condições
adequadas de conforto, saúde e bem-estar para os animais, além de proporcionar um
ambiente funcional e eficiente para o manejo e a produção suinícola, a fim de
estabelecer a viabilidade de produção destes animais nas fases de cria, recria e
engorda no Município de Alegrete.

1.1.1. Objetivos específicos


• Estabelecer o melhor nível tecnológico (caracterizado pela ventilação
natural, elementos construtivos) mais adequado para garantir que as
condições climáticas internas estejam dentro da exigida para produção de
suínos.
• Analisar economicamente a viabilidade da produção com nível
tecnológico adotado.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

De acordo com (Faganello, 2009), os porcos chegaram ao Brasil a partir de


1532, trazidos por Martim Afonso de Souza, os animais eram descendentes da raça de
javalis europeus do tipo ibérico e asiáticos, os mesmos se adaptaram ao clima tropical
e permitiram aos criadores o desenvolvimento de raças próprias. Até a metade do
século XX, a suinocultura brasileira estava baseada em sistemas extensivos, utilizando
raças nacionais, caracterizadas pela rusticidade, facilidade de adaptação e grande
resistência à doenças, porém, nos últimos anos, com a importação das raças
estrangeiras, o plantel brasileiro se modificou.

Ao pesquisar sobre os benefícios que a evolução genética trouxe para a carne


suína (SILVA 2017), diz que, as características da carne suína quanto ao sabor, níveis
de proteína, vitaminas e outros nutrientes são itens analisados pelos consumidores,
médicos e nutricionistas. Com isso, a evolução genética proporcionou que a carne
suína tenha uma redução de 35% de gordura, ademais a gordura que antes estava
dispostas por toda a carne, agora cerca de 70% da mesma está de forma subcutânea.

Fonte: Silva, 2017.

A Embrapa, 2017 diz que, carne suína é a fonte de proteína animal amplamente
consumida em todo o mundo. Para que a produção seja suficiente para alimentar todos
os brasileiros e ainda exportar para todos os continentes, o Brasil conta com uma

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cadeia produtiva organizada e voltada para a qualidade da carne. A cadeia produtiva


da suinocultura inclui desde o produtor de grãos até o consumidor final. E junto a todos
os processos está a pesquisa, que atua em todos os segmentos da cadeia, apoiando o
produtor e a agroindústria na busca de soluções e tecnologias para garantir uma carne
de qualidade, seguindo as normas de produção, sanidade e inspeção definidas pelo
Governo.

Fonte: EMBRAPA, 2017.

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2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1. Dados estruturais da instalação para suínos


A construção da instalação para a criação de suínos será realizada no interior do
Município de Alegrete, a sua orientação do seu eixo longitudinal consistirá no sentido
Leste-Oeste de acordo com o norte verdadeiro. A região está situada na latitude 29º 46'
59" S e longitude 55º 47' 31" W, apresenta altitude média de 102 metros acima do nível
do mar. A estrutura será do tipo capela com inclinação do telhado 35° e dimensões de
8 metros de largura de vão, 13 metros de comprimento, com altura de pé-direito de 3,5
metros. Será utilizado uma cobertura de telha de cerâmica. A figura 1 mostra a
localização que será realizada a construção.

Figura 1 – Área da construção

Fonte: Google Earth (2023).

As instalações vão obedecer às seguintes condições básicas recomendadas por


Sartor et al, 2004:

• Serem higiênicas: terem água disponível e destino adequado dos


resíduos;
• Serem bem orientadas no terreno;
• Serem simples e funcionais;

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• Serem duráveis e seguras: utilização de materiais e técnicas construtivas


adequadas;
• Serem racionais: rapidez e eficiência no uso de materiais e mão-de-obra;
• Permitirem controle das variáveis climáticas;
• Permitirem expansão; e
• Serem de baixo custo

2.2. Sistema de produção de suínos

O sistema de produção de suínos compreenderá as fases de cria, recria e


engorda. Devido a variabilidade das características do animal nas diferentes fases, os
aspectos construtivos das instalações serão dimensionados de acordo com as
necessidades físicas, fisiológicas e térmicas do animal.

2.4.1 Pré-cobrição e gestação

Nessas instalações serão acomodadas em baias coletivas, as fêmeas de


reposição até o primeiro parto e as porcas a partir de 28 dias de gestação. Em espaços
individuais, ficarão as fêmeas desmamadas até 28 dias de gestação. Os machos serão
alojados em baias individuais.

De acordo com o estudo realizado pela Embrapa Suínos e Aves, 2003 as


instalações para essa fase são abertas, com controle de ventilação por meio de
cortinas, contendo baias para as fêmeas reprodutoras em frente ou ao lado das baias
para os machos (cachaços). Além disso as baias das porcas em gestação podem ter
acesso à piquetes para o exercício.

2.4.2 Maternidade

Essa instalação será utilizada para o parto e fase de lactação das porcas, onde
é fase mais sensível da produção de suínos e o seu dimensionamento vai ser realizado
levando em consideração todos os cuidados. Na maternidade serão dois ambientes
distintos, um para as porcas e outro para os leitões. Fortes, 2022 destaca que devido a
faixa de temperatura de conforto das porcas ser diferente daquela dos leitões, torna-se
obrigatório o uso de escamoteador para os leitões.

2.4.3 Área de Parição

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O espaço destinado para o parto será em baias convencionais, com maior


espaço para proporcionar melhor conforto (bem-estar animal) para as porcas. Essas
baias terão nas laterais, um protetor contra o esmagamento dos leitões e numa das
laterais um escamoteador.

O escamoteador adotado nas instalações será de fonte de aquecimento


baseada em energia elétrica. Na figura 2 é representado o tipo de escamoteador que
será utilizado.

Figura 2 – Escamoteador

Fonte: Mercado Livre, 2023.

2.4.4 Creche

A creche é a área destinada aos leitões desmamados. Essa instalação terá


cortinas nas laterais para permitir o manejo adequado da ventilação.

Devido a variabilidade da temperatura na região com épocas muito frias, o


espaço vai dispor de um sistema de aquecimento elétrico, para manter a temperatura
ambiente ideal para os leitões, principalmente nas primeiras semanas após o
desmame. As instalações serão abertas, sem cortinas nas laterais para permitir uma
boa ventilação, amenizando o estresse em épocas de intenso calor.

2.4.5 Crescimento e Terminação

Essa subdivisão da instalação será destinada ao crescimento e terminação dos


animais desde a fase que vai da saída da creche até a comercialização. O piso será
totalmente compacto em concreto e a declividade de 4%, apresentando nas baias
grelhas de concreto para melhor manejo dos dejetos dos suínos, demonstrado na
figura 3.

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Figura 3 – Grelhas de Concreto

Fonte: Premafre Pré-Moldados, 2022.

A ventilação será natural, sem o controle por meio de cortinas já que nesta fase
os animais necessitam de pouca proteção contra o frio e serão bem ventiladas para
proteção contra o calor excessivo. Como nesta fase há uma formação de grande
quantidade de calor, gases e dejeções que poderão prejudicar o ambiente, para se ter
uma ventilação natural adequada, a área por animal será de um metro quadrado para
piso compacto de concreto como indica o estudo realizado pela Embrapa Suínos e
Aves,2003.

2.5 Raça a ser criada

A criação consistirá em suínos da raça Landrace, de origem dinamarquesa,


sendo a raça mais produzida no Brasil. Possui características de pelagem branca e a
sua carne é magra, resultando em excelentes pernis. A melhor idade para abate é
entre os 6 e 7 meses, quando atingirem os 80 Kg.

O seu padrão racial apresenta cabeça comprida, larga entre as orelhas, com
queixadas leves e perfil sub-côncavo. O corpo apresenta conformações perfeitas para
a produção de carne, bem comprido e enxuto, de espessura igual em todo o
comprimento. A figura 4 ilustra as características do suíno.

Figura 4 – Suíno

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Fonte: Suinicultura Industrial, 2016.

As matrizes serão adquiridas com produtores do Município de Rodeio Bonito-RS,


que está localizado no Médio Alto Uruguai, zona colonial de Iraí.

2.5.1 Plano nutricional dos suínos em todas as fases

O plano nutricional dos suínos será planejado pelo zootecnista Gionatan


Sentena de acordo com as necessidades da raça, o número de animais e a partir da
perspectiva de produtividade dos produtores.

Para realizar uma análise de viabilidade econômica mais precisa, são


necessários mais dados, como os custos específicos da construção, o preço de
mercado dos suínos, os custos operacionais e outras informações relevantes. O
investimento inicial mínimo para a construção de uma instalação para suínos pode
variar significativamente, dependendo de diversos fatores, como o tamanho da
instalação, o tipo de sistema de produção (confinamento, semiconfinamento,
pastagem), a capacidade de alojamento de animais, o nível de tecnologia e automação
empregado, a região geográfica, entre outros.

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O investimento inicial incluirá os custos de construção da instalação, como
fundação, alvenaria, telhado, revestimento, portas, janelas e outros detalhes
específicos do projeto.

A vida útil da instalação é o período estimado em que a estrutura pode ser


utilizada adequadamente, considerando a manutenção e durabilidade da construção. A
tabela 1 apresenta as informações referentes aos custos estruturais da edificação.

Tabela1: Características da edificação

Descrição Valor (R$)

Investimento inicial 300.000

Vida útil da instalação 30 anos

Área da instalação 8m x 13m

Altura do pé-direito 3,5m

Tipo de cobertura Telha de cerâmica

Fonte: Elaborado pelos autores,2023

O projeto e a execução da obra da instalação foram orçados em uma empresa


local de engenharia civil, que considerou a construção de um galpão de 104m² com
estruturas pré moldadas de concreto, os serviços consistiram em medições a campo,
análise do dimensionamento e fornecimento de Anotação de Responsabilidade Técnica
(ATR) de engenheiro responsável, fabricação e montagem das estruturas de concreto e
telhado de cerâmica. O orçamento dos equipamentos necessários para a
implementação do manejo na propriedade é apresentado no quadro a seguir.

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Fonte: Os autores, 2023

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4. CONCLUSÃO
O projeto da instalação para suínos vai favorecer o bem-estar dos animais, o
desempenho produtivo e a eficiência operacional do sistema. A consideração das
necessidades dos suínos, as boas práticas de manejo e as normas regulamentadoras,
resultarão em uma criação de suínos mais produtiva, saudável e ambientalmente
responsável.

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REFERENCIAS

REFERENCIAS
DE CARVALHO, Marieta Amélia Martins. Estudo da alometria dos ácidos gordos em
suínos da raça Bísara. 2009. Tese de Doutorado. Instituto Politecnico de Braganca
(Portugal).

Em2016, produção de suínos bate Record. Disponível em:


<https://www.suinoculturaindustrial.com.br/imprensa/em-2016-producao-de-suinos-
bate-recorde/20170316-090756-s384>. Acesso em: 9 mar. 2023.

Escamoteador Par Leitão. Disponível em: <https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-


1887555487-escamoteador-para-leito-_JM>. Acesso em: 9 mar. 2023

FERREIRA, R.A. Suinocultura: Manual Prático de Criação. Editora Aprenda Fácil.


Viçosa, MG. 2017. 2ª edição. 442p.

FORTES, Fabrício da Costa. Produção de suínos: proposta de um sistema alternativo


de criação. 2022.

GOOGLE. Google Earth website. http://earth.google.com/, 2022.

Grelhas. Disponível em: <https://premafre.com/produtos/grelhas/>. Acesso em: 9


mar. 2023.

IBGE (Rio de Janeiro, RJ). Anuário estatístico do Brasil. Rio de Janeiro, 1983. 987p.
Valmir Sartor et al. Instalações para suínos Construções Rurais e Ambiência (DEA –
UFV), Viçosa – mg, 2004.

SAMPAIO, Carlos A. de P. et al. Avaliação do nível de ruído em instalações para


suínos. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 11, p. 436-440,
2007.

SUÍNOS, EMBRAPA. Aves. Produção de Suínos, 2003.

VIANA Dandara. Luminotécnica: exercício de fixação. Disponível em:


<https://www.guiadaengenharia.com/luminotecnica-exercicio/>.

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ANEXOS
Planta baixa, escala 1:100

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Planta baixa, escala 1:100

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Planta baixa, 1:100, Caixas de inspeção e Tanque de decantação.

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Detalhes, escala 1:50, Tanque de decantação e caixa de inspeção.

0.15 0.10 0.10 0.25

0.50
0.25
1.60

1.00 1.00
0.10

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Corte 1, escala 1:50, Gestação (Inclinação do piso 2%) e Gaiolas de parição (Inclinação do piso de 5%).

1.00

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Corte 2: escala 1:50, Crescimento e Macho/monta (Inclinação do piso de 2%, inclinação do telhado de 35%)

0.50

3.50

1.00

0.25 0.10 0.10


0.25
3.00 2.00 3.00

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Corte 3: escala 1:50, Creche (Inclinação do piso de 4%, sobreposta por grade vazada) e Terminação (Inclinação do piso de 2%).

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