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CONSTRUÇÃO RURAL

ELETRIFICAÇÃO RURAL
AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS RURAIS
Terracap

Leonardo
AULA 0

2
SUMÁRIO pg.

INTRODUÇÃO........................................................................... 04

1. Apresentação....................................................................... 06
2. O que vamos estudar neste curso?........................................ 06
3. Introdução a construção rural.............................................. 09
4. Aglomerantes ....................................................................... 16
5. Cimento Portland .................................................................. 18
6. Argamassa ........................................................................... 25
7. Traço ................................................................................... 29
8. Noções básicas de fundações ............................................... 34
9 – Fundações superficiais ....................................................... 35
10 – Fundações profundas ....................................................... 41
11 – Alvenaria ......................................................................... 42
12. Questões comentadas......................................................... 50
13. Gabarito.............................................................................. 86
14. Bibiografia.......................................................................... 87

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Olá, meus amigos e amigas!

Estamos inaugurando este novo espaço para concursos e é muito bom


tê-los aqui. Nossas aulas visam preencher uma lacuna no mundo dos
concursos com relação as áreas agrícolas, onde faltam materiais de qualidade
para que possamos estudar os temas pedidos nos editais, nosso objetivo e
preencher esta lacuna e preparando os alunos a disputar uma vaga, e estar
entre os classificados. Assim, teremos aulas voltadas para os principais
concursos nacionais como: FISCAL AGROPECUÁRIO - (MAPA)
(Agronomia, veterinária, zootecnia), PERÍTO DA POLÍCIA FEDERAL
(Agronomia, engenharia florestal, engenharia elétrica, etc), POLÍCIA
CIENTÍFICA, INCRA E MUITOS OUTROS. Estaremos elaborando aulas de
acordo com os editais, com muitos exercícios, para que possamos gabaritar
estas provas. Queremos abordar várias áreas, como engenharia agrícola,
florestal, ambiental, engenharia civil, engenharia elétrica, arquitetura etc.

ENTÃO, NÃO SE ESQUEÇA: ESTE É O NOSSO ESPAÇO

O curso de construção rural compõem-se de quatro aulas em pdf


totalmente explicadas contemplando vários exercícios de concursos anteriores
visando o treinamento do candidato, esse material objetiva ser a única fonte
do aluno contemplando toda a matéria solicitada no edital CODESAIMA.
Então, não precisará de livros, apostilas, ou qualquer outro material. Em caso
de dúvidas, teremos um FÓRUM diretamente ligado aos professores, no
qual você pode entrar em contato, quando julgar necessário, para
esclarecimento de pontos da aula que não ficaram tão claros ou precisam de
um aprofundamento. O site foi feito pensando em você, para que alcance
seus sonhos, passar em um bom concurso e se realizar profissionalmente.
Para isso precisamos de excelentes materiais, o que era uma raridade nas
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áreas específicas, hoje temos AGRONOMIACONCURSOS vindo a preencher
está lacuna.

Acompanhe nossa página no Facebook com a novidade no mundo dos


concursos.

Agronomia concursos

APRESENTAÇÃO

Meu nome é Leonardo, sou Engenheiro Agrônomo formado na


Universidade Federal de Lavras. Trabalho há 10 anos na Emater-MG
(Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas
Gerais). Tenho pós-graduação Lato Sensu em Extensão Ambiental para o
Desenvolvimento Sustentável e em Gestão de Agronegócio. Iniciei o
mestrado em Agricultura Tropical, na área de conservação de solos. Fui
professor do curso técnico agrícola Pronatec, ministrei aulas de nutrição e
forragicultura, fertilidade do solo e culturas anuais e olericultura. Sou
professor de matemática e física do ensino médio. Ministro vários cursos para
agricultura familiar, entre eles fertilidade do solo, culturas anuais,
olericultura, mecanização agrícola, cafeicultura e manejo da bovinocultura de
leite. Trabalho com crédito rural (custeio e investimento), elaborando projeto

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e prestando orientação aos agricultores há 10 anos. Sou responsável pela
elaboração da Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (DAP) e correspondente bancário pelo sistema COPAN.
Já fiz vários concursos, como Adagro-Pe (agência de fiscalização
agropecuária de Pernambuco), Perito da Policia Federal área 4 – agronomia,
Ministério Público e Ibama. Logrei êxitos em alguns e fui reprovado em
outros, mas assim é a vida do concurseiro. Passei na Emater-MG, onde estou
até hoje.
O AGRONOMIA CONCURSOS tornou-se o nosso ponto de encontro,
nosso espaço de estudo para gabaritar todas as provas de agronomia.
Aproveite todas as oportunidades. Solicitamos que os alunos que adquirirem
nossos cursos avaliem-nos no final, para que possamos melhorar a linguagem
e os temas que não ficarem tão claros. Espero que vocês também aprovem
e gostem do nosso material, e que ele possa ajudar na sua aprovação!

O QUE VAMOS ESTUDAR NESTE CURSO?

ANÁLISE DO EDITAL

Analisemos agora a nossa parte de construção rural conforme edital


lançado. Inicialmente, transcrevo o conteúdo programático do edital para a
área de agronomia.

CARGO 5: ENGENHEIRO AGRÔNOMO Edafologia. Gênese. Morfologia.


Classificação dos solos. Solos. Física. Química. Biologia. Fertilidade.
Capacidade de uso. Manejo e conservação. Gessagem. Fosfatagem. Calagem
Adubação. Inoculantes. Nutrição mineral de plantas.

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Engenharia rural. Topografia. Geoprocessamento. Georeferenciamento.
Agrometeorologia. Hidráulica, irrigação e drenagem. Máquinas, implementos
agrícolas e mecanização agrícola. Construções rurais.

Fitotecnia. Técnicas de cultivo de grandes culturas. Técnicas de cultivo de


culturas olerícolas. Técnicas de cultivo de espécies frutíferas. Técnicas de
cultivo de plantas ornamentais. Fronteiras agrícolas fitogeográficas
brasileiras. Melhoria na qualidade e produtividade agrícola sustentável.
Tecnologia de sementes e mudas. Silvicultura. Estudo e exploração de
florestas naturais. Reflorestamento. Influência da floresta no ambiente.
Manejo agrosilvopastoril. Código Florestal. Melhoramento genético de plantas
cultivadas. Fitossanidade. Fitopatologia. Entomologia agrícola. Agrotóxicos.
Manejo e controle integrado de doenças, pragas e plantas daninhas.
Receituário agronômico. Economia, administração e extensão rural. Adoção e
difusão de inovações tecnológicas. Organização e operação da propriedade
agrícola. Planejamento das atividades agrícolas. Desenvolvimento agrícola
sustentado. Sociologia rural. Tecnologia de produtos agropecuários. Colheita.
Secagem e beneficiamento. Classificação. Padronização. Processamento.
Conservação e armazenamento. Higiene e controle de qualidade de produtos
de origem animal e vegetal. Zootecnia. Produção animal. Reprodução animal.
Alimentos e alimentação dos animais. Produção e manejo de pastagens
nativas e cultivadas. Instalações e equipamentos zootécnicos.
Melhoramento genético animal. Biotecnologia vegetal e animal. Energia na
agropecuária. Perícia e elaboração de relatórios técnicos, pareceres e laudos
periciais. Avaliação de Imóveis Rurais. Ética e legislação profissional.

Assim, vamos montar nosso cronograma.

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Cronograma das aulas

AULA PROGRAMA DATA

0 INTRODUÇÃO A CONSTRUÇÃO RURAL I 25/08/2017


30 QUESTÕES
1 INTRODUÇÃO A CONSTRUÇÃO RURAL II: 01/09/2017
30 QUESTÕES
ALOCAÇÃO DE OBRAS, LAJES,
DIMENSIONAMENTO DE CERCAS ,
2 CISTERNAS, DIMENSIONAMENTO DE 08/09/2017
GALPÕES
20 QUESTÕES
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
ZOOTÉCNICOS:
-INSTALAÇÕES PARA AVES
2 15/09/2017
-INSTALAÇÕES PARA BOVINOS
-INSTALAÇÕES PARA SUÍNOS
50 QUESTÕES
AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS RURAIS –
3 22/09/2017
50 QUESTÕES
AGROMETEROLOGIA
4 29/09/2017
50 QUESTÕES
5 ELETRIFICAÇÃO RURAL - 50 QUESTÕES 02/09/2017

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INTRODUÇÃO A CONSTRUÇÃO RURAL

A Construções rurais é uma parte da Agronomia de grande importância


em qualquer tipo de planejamento para fomento de atividades agropecuárias,
na criação de animais ou na agricultura em geral, e o seu campo de atuação
é bastante amplo, buscando técnicas construtivas visando aumento da
produtividade e o conforto animal com instalações adequadas para cada
espécie, e para armazenamento de grãos com infraestruturas capazes de
guarda-las adequadamente até a sua utilização. Pelas suas características
próprias, requer conhecimentos intimamente relacionados com a área
agronômica e veterinária, os quais, aliados à simplicidade e a economia de
execução, irão proporcionar, conforto nas instalações dos animais, e o correto
dimensionamento das instalações dentro da propriedade.

Princípio fundamental das construções

O princípio que deve nortear qualquer construção, não importando seu


tamanho, ela deve ser perfeita, no menor tempo possível, com menor
custo, assim, aproveitando o máximo rendimento das ferramentas e da mão-
de-obra. O princípio perfeição é muito difícil de ser conseguido, mais mesmo
assim, deve-se procurar alcança-lo, tendo atenção em todas as fases da obra,
sendo essas: trabalhos preliminares, de execução e de acabamento.
Trabalhos preliminares
São os trabalhos iniciais que antecedem a construção propriamente dita,
dentre eles:
elaboração do programa
escolha do local,
estudo do subsolo,
anteprojeto e projeto,
organização da praça de trabalho,
acerto do terreno e locação da obra.

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Trabalhos de execução

Os trabalhos de execução da construção propriamente dita, são:


abertura das valas de fundação,
consolidação do terreno,
alicerces,
baldrames,
obras em concreto,
aterros e apiloamento,
paredes e divisórias,
armação de andaimes,
engradamento e cobertura do telhado, pisos, forros, esquadrias,
assentamento das tubulações de água, esgotos e eletricidade, revestimentos
das paredes, dentre outros.

Trabalhos de acabamentos

Constitui a parte final da obra, dentre eles:


 assentamento de ferragem nas esquadrias,
 rodapés,
 aparelhos elétricos,
 aparelhos sanitários,
 equipamentos,
 vidros,
 pintura, limpeza geral etc,

Escolher o local para construção de uma instalação deve ser bem


executado de modo que se aproveitem as vantagens da circulação natural do
ar e evite barreiras como construções, barreiras naturais ou artificiais. A
instalação deve ser situada em relação à principal direção do vento.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES

Os materiais de construção podem ser simples ou compostos, obtidos


diretamente da natureza ou resultados de trabalho industrial. O seu
conhecimento permitirá utiliza-los de forma adequada para cada situação na
obra. As os materiais devem ser escolhidos conforme a solidez, a durabilidade,
o custo e a beleza no acabamento das obras.
As condições técnicas (solidez, durabilidade e beleza) são examinadas
especialmente quanto à trabalhabilidade, durabilidade, higiene e estética. A
durabilidade implica na estabilidade e resistência a agentes físicos, químicos
e biológicos, oriundos de causas naturais ou artificiais, tais como luz, calor,
umidade, insetos, microorganismos, sais, etc.
Os requisitos de higiene visam à saúde e ao bem-estar do usuário da
construção. Observa-se sobre este ângulo, o poder isolante de calor e do som,
o poder impermeabilizante e a ausência de emanações de elementos
prejudiciais. O fator estético é observado quanto ao aspecto do material
colocado, de cujo emprego simples ou combinado, se pode tirar partido para
a beleza da obra. Um material é mais econômico que outro quando em
igualdade de condições de resistência, durabilidade, estabilidade e estética,
estiverem com preço inferior de assentamento na obra. Ou ainda, quando em
igualdade de preço apresentar maior resistência, durabilidade, estabilidade e
beleza.
Cabe ao responsável técnico entre as opções possíveis às que melhor
atendam a condição acima. Para isto devem ser consideradas as propriedades
físicas, químicas e mecânicas dos materiais, sendo que estas normalmente
são determinadas pela tecnologia experimental.

PEDRAS NATURAIS

As pedras naturais têm sua maior aplicação na realização de alicerces,


muros de arrimo, pavimentação de pisos rústicos e algumas vezes na
execução de revestimento de paredes. Utilizamos nas construções as pedras

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duras, pesadas e que apresentem textura homogênea quando forem partidas.
Pedras porosas absorvem água, sendo indesejável sua utilização,
principalmente em alicerces. As pedras utilizadas em construções provêm de
pedreiras encontradas normalmente em ladeiras de morros. Também são
usadas as pedras de cantos rolados, encontrados em leitos de rios. Neste caso
deve-se quebra-las para aumentar o poder de aderência.
Existem diversos tipos de pedras entre elas o granito, arenito, basalto,
gabro, minérios de ferro, concreções e mais raramente ardósia, são exemplos
de algumas pedras naturais empregadas nas construções rurais.

AGREGADOS
Agregado são materiais granular, sem forma e volume definidos,
geralmente inerte (não reagem com o aglomerante), de dimensões e
propriedades adequadas para uso em obras de engenharia. obtidos de rochas
britadas, os fragmentos rolados no leito dos cursos d’água e os materiais
encontrados em jazidas, provenientes de alteração de rochas. São utilizados
em lastros de vias férreas, bases para calçamentos, pistas de rolamento das
estradas, revestimento betuminoso, e como material granuloso e inerte para
a confecção de argamassas e concretos.
Em argamassas e concretos os agregados são importantes do ponto de
vista econômico e técnico, e exercem influência benéfica sobre algumas
características importantes, como: retração, aumento da resistência aos
esforços mecânicos, pois os agregados de boa qualidade têm resistência
mecânica superior à da pasta de aglomerante.A classificação dos agregados é
variável, à medida que analisamos o ponto de vista de diferentes autores.
Abaixo estão relacionadas algumas das classificações utilizadas:

Classificação quanto à origem:


Naturais: areia, seixos rolados (pedregulhos, cascalhos);
Artificiais: britas.
Classificação quanto à massa específica aparente:

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Leves: pedra pome, vermiculita, argila expandida;
Pesados: barita, magnetita, limonita;
Normais: areias, seixos rolados, britas.
Classificação quanto ao diâmetro máximo:
Agregado miúdo: areia;
Graúdo graúdo: brita, seixos rolados, cascalho ou pedregulho;
Mesclado (miúdo e graúdo).
Obtenção dos Agregados
Areia e Seixos Rolados
Alguns agregados são obtidos por extração direta do leito dos cursos d’água,
ou por meio de dragas (areia e seixos rolados) e às vezes de minas (areias).
Posteriormente este material retido sofre um beneficiamento que consiste em
lavagem e classificação.

Areia

As areias são definidas como materiais granulares miúdos de origem


natural, ou seja, resultante da ação da fragmentação natural de agentes da
natureza encontrados sob a forma de agregados, usada como agregado miúdo
na confecção de argamassas e concretos. Além disso, contribuem para o
aumento da resistência ao desgaste do cimento, melhora da trabalhabilidade
e aumento da resistência ao fogo. Pode ser classificada pela dimensão em:
areia grossa, média e fina. As areias devem sempre ser isentas de sais,
graxas, materiais orgânicos, barro ou qualquer outro elemento que prejudique
a sua utilização.
As areias pode originar de diversos locais como: rio sendo depósitos
sedimentares que se formam nos leitos de alguns rios. De cava que são
depósitos aluvionares em fundos de valas cobertos por capa de solo. De
escória de alto forno, granulada, é a que é resfriada bruscamente por jato de
água, fragmentando-se em grãos. De praias e dunas sendo que as areias das
praias brasileira não se usam, em geral, para o preparo de concreto por causa

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de sua grande finura e teor de cloreto de sódio. O mesmo ocorre com as areias
de dunas próximas do litoral.

Classe da Areia Módulo de Finura (MF)


Muito grossa MF > 3,90
Grossa 3,30 < MF < 3,90
Média 2,40 < MF < 3,30
Fina MF < 2,40
TABELA 1 – Classificação das areias
SAIBRO (AREIA DE GOMA, AREIA DE BARRANCO)

Tem aparência de terra barrosa, basicamente de argila, proveniente da


desagregação de rochas. Pode-se dizer que é um material proveniente de
solos que não sejam muito arenosos e nem muito argilosos. É utilizado como
componente de argamassas para alvenaria e revestimentos. Não deve ser
utilizado em paredes externas, pois as ações da chuva e da radiação solar
provocam trincas e fissuras na massa.

BRITAS

Brita é o agregado graúdo originado através da britagem de rocha, a


pedra britada ou brita é obtida em uma unidade industrial (mineradora)
denominada pedreira, onde ocorre a desintegração, por explosão controlada,
da rocha que dá origem à brita em triturados que são chamado britador (razão
do nome brita), e posteriores classificações em peneiras onde é classificada
de acordo com sua granulometria (brita 0, 1, 2, 3, etc)(fig 2).

Classe da Brita Dimensão Nominal (mm)

Brita 0 4,8 – 9,5


Brita 1 9,5 – 19,0
Brita 2 19,0 – 25,0
Brita 3 25,0 – 50,0

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Brita 4 50,0 – 76,0
Brita 5 (Pedra de Mão) 76,0 – 100,0
Fig. 2 – Classificação das britas de acordo com suas dimensões nominais

Vamos exercitar!!
1 - Técnico de Laboratório/ Edificações - UFMG - 2015

Agregado é um material granular de dimensões e propriedades adequadas


para uso em obras de engenharia. Analise as seguintes afirmativas sobre
agregados e assinale a afirmativa INCORRETA.
A) A areia é um agregado natural.
B) Os pedregulhos e as britas são agregados naturais.
C) Os agregados são classificados em miúdos e graúdos.
D) O seixo rolado é um agregado graúdo.

SOLUÇÃO

A pedra, para uso como agregado graúdo em construção civil, pode ser
classificada como natural (pedregulho ou seixo rolado, cascalho) e artificial
(pedra britada, argila expandida, escória, etc).

RESPOSTA C

2 - CPTM/SP - Engenheiro de Manutenção Júnior - MAKIYAMA - 2011

Com relação às britas é FALSO afirmar que:


A. Provêm da desagregação de rochas em britadores.

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B. Têm dimensão variável de 4,8 a 76 mm.
C. Britas calcárias apresentam maior dureza e maior preço.
D. As britas podem ser utilizadas soltas sobre pátios de estacionamentos.
E. As britas podem ser utilizadas como isolante térmico em pequenos terraços.

SOLUÇÃO

A brita provêm da desagregação das rochas em britadores e que após passar


em peneiras selecionadas são classificadas de acordo com sua dimensão
média, variável de 4,8 a 76 mm. Classifica-se em brita número zero, um, dois,
três e quatro. São normalmente utilizadas para a confecção de concretos,
podendo ser obtidas de pedras graníticas e ou calcárias. As britas calcárias
apresentam menor dureza e normalmente menor preço.

RESPOSTA C

AGLOMERANTES

Aglomerantes são produtos empregados na construção civil para fixar


ou aglomerar (unir) materiais entre si, normalmente encontrados na forma
pulverulenta, esse produto normalmente reage em contato com a água, assim
formando uma solução pastosa que endurece por uma reação química ou por
secagem. Principais exemplos do uso de aglomerantes são na obtenção de
pastas, argamassas, concreto, dentre outros. A norma que rege os padrões
de qualidade, e as propriedades para cada material aglomerante é a NBR
11172/1990 que apresenta terminologias para os materiais aglomerantes
minerais. Podem ser classificados quanto à atividade química onde temos os
quimicamente ativos e os quimicamente inertes. Assim, temos a seguinte
classificação quanto à atividade química onde temos os quimicamente ativos
e os quimicamente inertes.
Vamos esquematizar:

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Quimicamente
Aglomerantes
Inertes
Aéreos
AGLOMERADOS
Quimicamente
Ativos

Aglomerantes
Hidráulicos

Fig.:2 Divisões do aglomerado


 Quimicamente Inertes
Endurecem ao meio ambiente pela evaporação da água de amassamento
(por meio de secagem).
Ex: Barro cru.

 Quimicamente Ativos
Endurecem em decorrência de uma reação química, nas condições
ambiente de temperatura e pressão. Entre os aglomerantes quimicamente
ativos temos duas subcategorias inseridas que são os aéreos e os hidráulicos.
Aglomerantes Aéreos

Aglomerantes que tem como formas de endurecimento a reação de


hidratação, ou por ação química do anidrido de carbono (CO2) presentes na
atmosfera, que por sua quantidade ser relativamente baixa esse processo na
maioria dos casos e de forma lenta, após seu endurecimento, não tem
resistência hidráulica satisfatória.
Ex.: Cal aérea, Gesso de Paris

Aglomerantes Hidráulicos
Aglomerante cujo a pasta tem propriedade de endurece por atividade
química, gerada pela reação da agua (H2O), material que após sua secagem
te resistência hidráulica satisfatória.
Ex.: Cal hidráulica, Cimento Portland

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PEGA
Vamos neste momento diferenciar a pega do endurecimento. A pega é
o intervalo de tempo que leva para que a pasta adquira consistência que a
torne impropria para ser trabalhada, ou seja, ela endurece, mas não significa
que esteja no fim do processo de endurecimento. E o endurecimento é o
intervalo de tempo do fim da pega até o momento que se adquira sua
resistência por completo.
Levando em conta o tempo de desenvolvimento da pega, a classificação pode
a ser:
Aglomerante de pega rápida – tempo inferior a 30 minutos;
Aglomerante de pega semirrápida – tempo entre 30 e 60 minutos;
Aglomerante de pega normal – tempo entre 60 minutos e 6 horas.

CIMENTO PORTLAND

Cimento é o nome popular para o mundialmente famoso Cimento


Portland – produto batizado pelo empresário Joseph Aspdin, que o descobriu
em 1824, na ilha britânica de Portland. O cimento é um pó muito fino de cor
acinzentada ou esverdeada, resultante da calcinação de pedras calcáreas
carbonatadas contendo entre 20 a 40% de argila, de peso específico elevado
1.420 kgf/m3, 35,3 litros equivalem a um saco de 50 kgf (d = 1,42). Distingue-
se da cal hidratada por ter maior porcentagem de argila e pela pega dos seus
produtos ocorrerem mais rapidamente e proporcionar maior resistência a
esforços mecânicos.
Quando em contato com a água o cimento endurece mais ou menos
lentamente, dependendo das condições ambientais e aditivos adicionados,
formando uma pedra. Com o decorrer do tempo esta pedra torna-se mais
resistente. Como Exemplo a resistência à compressão de um bloco de
argamassa de cimento e areia, traço 1:3 - a 3 dias é de 80 kgf/cm2, a 7 dias
é de 180 kgf/cm2 e a 28 dias é de 250 kgf/cm2.
A Pega é um fenômeno físico-químico através da qual a pasta de cimento
se solidifica. Terminada a pega o processo de endurecimento continua ainda

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durante longo período de tempo, aumentando gradativamente a sua dureza e
resistência. A pega sofre influência de diversos fatores, sendo retardada pelas
baixas temperaturas, pelos sulfatos e cloretos de cálcio. É acelerada pelas
altas temperaturas e pelos silicatos e carbonatos.

Pega: intervalo de tempo que leva para que a pasta adquira consistência
que a torne impropria para ser trabalhada, ou seja, ela endurece, mas não
significa que esteja no fim do processo de endurecimento.

Endurecimento: intervalo de tempo do fim da pega até o momento que


se adquira sua resistência por completo.

Pode ser adotada para o cimento, nas condições brasileiras, a seguinte


ordenação:
Cimento de pega rápida < 30 minutos
Cimento de pega semi-rápida 30 a 60 minutos
Cimento de pega normal > 60 minutos
O tempo de pega pode ser alterado com aditivos, porém constitui serviço
especializado. Os carbonatos e o sódio aceleram a pega enquanto que o
cloreto de cálcio retarda-a, em ambos os casos a resistência fica alterada.
A duração da pega é influenciada por:
Pela quantidade de água empregada;
Pela quantidade e ou presença de alguns compostos;
Pela temperatura;
Pela quantidade de gesso.

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O cimento de pega normal inicia a pega entre 0,5 e 1 hora após o contato
com a água, onde se recomenda misturar pequenas quantidades de cada vez,
de modo a essas serem consumidas dentro daquele espaço de tempo; o
cimento não deve ser estocado por muito tempo, pois pode iniciar a pega na
embalagem pela umidade do ar, perdendo gradativamente o seu poder
cimentante. O prazo máximo de estocagem normalmente é de três meses
após a fabricação.
O processo de obtenção do cimento começa pelo cozimento que a
calcinação de rochas calcárias carbonatadas com teor de argila variando de
20 a 40% até a fusão parcial, cerca de 1.450ºC, formando o clínquer que em
seguida é moído e feita adição de gesso para regular a pega. Consta ainda de
silicatos e aluminatos de cálcio, praticamente sem cal livre, predominando em
quantidade e importância os silicatos.

3 - ESPP - MPE-PR - Técnico em Edificações - 2013

"Cimento portland é a denominação convencionada mundialmente para


o material usualmente conhecido na construção civil como cimento." Sobre o
tema, leia as sentenças e assinale a alternativa incorreta:
a) O cimento portland é um pó fino com propriedades aglomerantes,
aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água.
b) O cimento portland, misturado com água e outros materiais de construção,
tais como a areia, a pedra britada, o pó–de–pedra, a cal e outros, resulta nos
concretos e nas argamassas usadas na construção de casas, edifícios, pontes,
barragens.
c) Depois de endurecido, se for novamente submetido à ação da água, o
cimento portland se decompõe retornando ao estado inicial.
d) O cimento portland é composto de clínquer e de adições. O clínquer é o
principal componente e está presente em todos os tipos de cimento portland.
e) O clínquer tem como matérias–primas o calcário e a argila.

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SOLUÇÃO

Trata-se de um pó fino com propriedades ligantes que endurece sob a


ação da água e que, depois de endurecido, mesmo que seja novamente
submetido à água, não se decompõe mais.

RESPOSTA C
TIPOS DE CIMENTO

No mercado existem diversos tipos de cimento. A diferença entre eles


está na composição, mas todos atendem as exigências das normas técnicas
brasileiras. Cada tipo tem o nome e a sigla correspondente estampada na
embalagem, para facilitar a identificação. Os tipos de cimento adequado aos
usos gerais no meio rural encontram-se na (fig.:4).

Nome Sigla

Cimento Portland comum com adição CP I – S – 32

Cimento Portland composto com escória CP II – E – 32

Cimento Portland composto com pozolana CP II – Z – 32

Cimento Portland composto com filer CP II – F – 32

Cimento Portland de alto forno CP III – 32

Cimento Portland composto com escória CP IV – E – 32

Fig. 4 – Tipos de cimento.

Existem outros tipos de cimento como por exemplo de usos específicos


(cimento portland branco, cimento portland resistente a sulfatos); e para
aplicação mais especializadas (cimento portland de alta resistência inicial, que
leva a sigla CP V – ARI, e alguns tipos fabricados com resistência maior, como
o CP II – E – 40, CP II – F – 40 e CP III – 40). Na fig. 4 encontramos o tipo
de cimento e as recomendações de uso segundo as normas técnicas brasileira.

TIPO DE CIMENTO
APLICAÇÃO
NOMENCLATURA SIGLA

Comum CP I Uso geral e artefatos de concreto

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Composto CP II – E Uso geral como concreto simples,
argamassa para assentamento de alvenaria
CP II – F
e revestimento, emboço, reboco entre
CP II – Z outros

Alto-forno CP III Uso geral e aplicações onde se deseja


resistência a meios agressivos e preparo de
concreto dosado em geral

Pozolanico CP IV Uso geral

Alta Resistência CP V – ARI Uso geral, produção de pré-moldados e


Inicial artefatos de concreto, concreto especiais,
concreto de alta resistência e concreto com
apelo arquitetônico

Branco CP – B Concreto arquitetônico, argamassa


especiais como rejuntes

Fig.:4 - Tipo de cimento e sua aplicação.

O cimento é fabricado de acordo com sua resistência a compressão em


três classes, como mostra a fig. 5.
Idade em Dias Resistência à Compressão em kgf/cm2 (Mínima)

Classe 25 Classe 32 Classe 40

3 80 100 140

7 150 200 240

28 250 320 400

Fig. 5 – Resistência da pasta de cimento à compressão.

Cal
É um produto obtido com a calcinação, à temperatura entre 850 a
1.200ºC de rochas carbonatadas de calcário, sendo feita em fornos
intermitentes, construídos com alvenaria de tijolos refratários. Há dois tipos
de cal utilizada em construções:
 HIDRATADA
 HIDRÁULICA
Cal hidratada
O processo de obtenção da cal tem início com a extração e moagem de
rochas carbonatadas de calcário (variedade de rocha onde o constituinte
principal é o carbonato de cálcio), o agregado obtido é submetido à ação do
calor (processo denominado calcinação) em fornos apropriados, com
temperatura entre 850ºC e 1200ºC. Nesta reação química, o carbonato de

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cálcio, sob a ação do calor, se decompõe, formando o óxido de cálcio (cal) e
o dióxido de carbono, sendo que este gás se desprende resultando
basicamente a cal. A equação química abaixo ilustra a reação ocorrida nesta
fase.
CaCO3  calor  CaO  CO2

em que
CaCO3 = Carbonato de cálcio;
CaO = óxido de cálcio;
CO2 = dióxido de carbono.
A cal (CaO), assim obtida é denominada cal virgem, cal viva ou cal
aérea. Ainda não está pronta para ser utilizada, necessitando passar por um
processo de moagem, sendo então misturada com água em proporções
adequadas. Deste processo resulta o hidróxido de cálcio (cal hidratada), cuja
equação química é mostrada abaixo.
CaO  H 2 O  Ca OH2  Calor

em que
Ca(OH)2 = Hidróxido de cálcio.
Quando a cal hidratada é utilizada no preparo de uma argamassa e
posteriormente aplicada, ocorre a seguinte reação: A água excedente evapora
e o dióxido de carbono presente na atmosfera penetra no revestimento,
resultando na formação da "rocha carbonatada", como mostra a Figura 1.
Ca OH2  CO 2  CaCO 3  H 2 O

Fig. 6 – Processo de endurecimento da argamassa mista.

Pelo que foi ilustrado acima, percebemos que a cal hidratada retorna à
sua condição primitiva que era a de rocha calcária, resultando assim, em um
produto final (argamassa) estável e resistente. Notamos também que o

23
endurecimento se processa de forma lenta e de fora para dentro, requerendo
uma superfície com uma certa porosidade para permitir a evaporação da água
excedente, e ao mesmo tempo permitir penetração do dióxido de carbono
presente na atmosfera. Pelo fato do endurecimento ser lento é adicionado
cimento à mistura, que promove a aderência e resistência inicial do
revestimento.
As paredes revestidas com argamassas contendo cal hidratada não
podem ser pintadas imediatamente após o término dos serviços. É necessário
um tempo de cura de pelo menos trinta dias, para que o revestimento ganhe
resistência, pois a tinta forma uma película "impermeável" que dificulta a
evaporação da água e a penetração do gás carbônico, resultando assim em
um revestimento fraco e de pouca durabilidade. Esta observação deve ser
seguida para outros tipos de revestimentos decorativos.
A comercialização da cal hidratada é um produto em forma de pó seco,
comercializada em embalagens, sendo sacos de 20 kg, classificada de acordo
com sua composição química segundo a norma brasileira NBR-7175, em:

CH-I – quando constituída essencialmente de hidróxido de cálcio ou de uma


mistura de hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio, com teor de gás
carbônico igual ou menor que 5%.

CH-II – quando constituída essencialmente de uma mistura de hidróxido de


cálcio, hidróxido de magnésio, e óxido de magnésio, com teor de gás
carbônico igual ou menor que 5%, sem limites para os teores de óxidos não
hidratados.

CH-III – quando constituída essencialmente de uma mistura de hidróxido de


cálcio, hidróxido de magnésio e óxido de magnésio, com teor de gás carbônico
igual ou menor que 13%.

24
CAL HIDRÁULICA

Contém maior porcentagem de argila, tem início de pega pela ação da


água, na ausência de dióxido de carbono, utilizada em casos específicos tais
como fabricação de ladrilhos, alicerces, vedação de trincas e infiltrações. Tem
pouco uso nas construções rurais.

GESSO

O gesso tem forma de pó branco, com granulometria muito fina. Quando


misturado na água inicia a pega, endurecendo dentro de 20 a 40 minutos. É
utilizado para produção de argamassa fina que se emprega no revestimento
de forros. A matéria prima para fabricação do gesso é a gipsita, a quantidade
de impurezas não deve ultrapassar a 6%. A obtenção do gesso e através do
cozimento da gipsita a uma temperatura de 150ºC a 250ºC, logo após são
moídas estando prontas para utilização sob a forma de pasta em revestimento
e decorações interiores, pois tem poder de absorver lentamente a umidade do
ar, perdendo a sua consistência. A pega da pasta de gesso e influenciada pela
quantidade de água, assim, quanto menor a quantidade de água adicionada
ao gesso mais rápida será a pega. Pode ser utilizado para cobrir paredes,
chapas para paredes e tetos. Usados exclusivamente para interiores e não
podem ter função estrutural.

ARGAMASSAS

O 1º. registro de emprego da argamassa na construção começa na Pré-


História. Um piso polido de 180 m² feito com pedras e argamassa cal e areia
aproximadamente a 7000 a 9000 a.C. foi descoberto em 1985, em Israel, ao
escavar uma rua. Uma Laje de 25 cm de espessura executada com argamassa
de cal no Pátio da Vila de Lepenske-Vir, na Iuguslávia a 5600 a.C. A partir daí
argamassa de cal e gesso foi muito usada pelos povos Egípcios, Gregos,
Etruscos e Romanos.
Acredita-se que a argamassa surgiu na Pérsia antiga, onde usava-se

25
alvenaria de tijolos secos ao sol, com assentamento de argamassas de cal.
Seu desenvolvimento como sistema construtivo, entretanto, ocorreu em
Roma. Durante o Império Romano os homens tiveram a ideia de misturar um
material aglomerante, a pozolana (cinzas vulcânicas), com materiais inertes,
dando origem às primeiras argamassas.
No Brasil, a argamassa passou a ser utilizada no primeiro século de
nossa colonização, para assentamento de alvenaria de pedra (largamente
utilizada na época). A cal que constituía tal argamassa era obtida através da
queima de conchas e mariscos. O óleo de baleia era também muito utilizado
como aglomerante, no preparo de argamassas para assentamento. A cal que
constituía de argamassa era obtida através da queima de conchas e mariscos.
O óleo de baleia era também muito utilizado como aglomerante, no preparo
de argamassas para assentamento.
As argamassas podem ser definidas como pastas compostas por um ou
mais aglomerante e água, as quais se incorporam material inerte (areia ou
saibro) com a finalidade de diminuir a contração do aglomerante, melhorar a
trabalhabilidade e baixar o custo. As argamassas assim como os concretos
também são moles nas primeiras horas, e endurecem com o tempo, ganhando
elevada resistência e durabilidade. A plasticidade das argamassas na hora do
uso é desejada, pois teremos maior aderência, o que é uma grande vantagem
em certas aplicações. Para aumentar a plasticidade é adicionado um quarto
componente à mistura. Pode ser cal, saibro, barro, caulim ou outros,
dependendo da região.

NBR13281

26
De todos esses materiais, chamados de plastificantes, o mais
recomendado é a cal, também conhecida como cal hidratada, por três
motivos:

 A sua obtenção e o seu uso são regidos pelas Normas Técnicas


Brasileiras;
 O seu desempenho está comprovado por institutos de pesquisa oficiais;
 A existência, no mercado, de marcas com selo de qualidade da ABPC -
Associação Brasileira dos Produtores de Cal.
As argamassas devem ser resistentes e impermeáveis, para suportar
esforços e cargas e para resistir aos agentes atmosféricos, desgastes e
choque. Quando enterradas ou submersas devem resistir à umidade. Em geral
a resistência das argamassas aumenta com o passar do tempo. Argamassa
de cimento e areia após um mês atinge 1/3 da resistência final e a metade
aproximadamente após três meses. O aumento da resistência a partir deste é
mais lento, desenvolvendo-se durante anos. As argamassas têm várias
utilidades, tais como assentar tijolos e blocos, azulejos, ladrilhos, cerâmicas e
tacos; impermeabilizar superfícies; regularizar as paredes através do emboço
eliminando assim, buracos, ondulações, nivela e apruma as paredes, pisos e
tetos dando um acabamento às superfícies.

4 - DETRAN-MT - Analista - Engenheiro Civil - UFMT - 2015

Sobre argamassas, analise as afirmativas.


I - As argamassas são definidas como a mistura de aglomerantes, agregados
e água.
II - As argamassas que utilizam unicamente cimento como aglomerante são
mais resistentes e de melhor trabalhabilidade.
III - Uma argamassa cujo volume de pasta é superior ao volume de vazios é
classificada como cheia.
Está correto o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.

27
c) I, II e III.
d) I, apenas.

SOLUÇÃO

I - As argamassas são definidas como a mistura de aglomerantes,


agregados e água.
II - As argamassas que utilizam unicamente cimento como aglomerante
são mais resistentes e de melhor trabalhabilidade.

Trabalhabilidade é propriedade das argamassas no estado fresco que


determina a facilidade com que elas podem ser misturadas, transportadas,
aplicadas, consolidadas e acabadas, em uma condição homogênea.
argamassas só de cimento possuem pouca trabalhabilidade

III - Uma argamassa cujo volume de pasta é superior ao volume de vazios é


classificada como cheia.

•Argamassa pobre (o volume da pasta não preenche totalmente os vazios


entre o grãos do agregado)
•Argamassas médias (o volume da pasta preenche exatamente os vazios
entre os grãos do agregado)
• Argamassas gordas (quando há excesso de pasta)

28
RESPOSTA D

TRAÇO

O traço representa a dosagem dos elementos que compõem as


argamassas e concretos. É mais conveniente expressar o traço em volume.
Assim o traço 1:4 de cimento e areia indica 1 parte de cimento e 4 partes de
areia. Em geral, quanto maior a proporção de aglomerante, maior a
resistência, aumentando também o custo. Deve-se procurar adequar o traço
à resistência requerida. A Tabela 5 fornece alguns exemplos.
A granulometria das areias tem grande importância nas características
da argamassa influenciando na resistência e impermeabilidade. Areias finas
exigem maior porcentagem de aglomerante (1: 1 ou 1 :2), ao passo que as
médias e grossas são mais resistentes e econômicas, exigindo menor

29
porcentagem de aglomerante. Indicações quanto ao uso das areias nas
argamassas:

Para revestimentos finos, reboco – areia fina;


Para assentar tijolos, embaço – areia média;
Para alvenarias de pedras – areia grossa.
As argamassas de cal podem ser usadas no traço 1:3 ou 1:4 de cal e
areia para assentar tijolos e no primeiro revestimento de paredes (emboço),
devendo nestes casos a areia ser média. Para o revestimento fino (reboco)
usa-se o traço 1:1, sobre o emboço. Neste caso a areia deve ser fina e
peneirada. Para melhorar a impermeabilidade e a resistência destas, pode-se
acrescentar 50 a 100kg de cimento por m3 de argamassa. Argamassas de cal
podem ser preparadas em grandes quantidades, utilizando-se durante toda
obra (pega lenta).
TABELA 5 – Usos e indicações das argamassas com o referido traço
recomendado.

Uso Traço

Alvenaria de pedra em fundações de baldrame


Cimento e areia grossa 1:16
Cimento, cal e areia grossa 1:2:12
Muro de arrimo, alvenaria de pedra
Cimento e areia grossa 1:5
Alvenaria de tijolos
Cimento, areia ou saibro 1:8
Cimento, areia + 10% de terra vermelha 1:8
Cimento, saibro e areia 1:3:9
Cal e areia 1:4
Cimento, cal e areia 1:2:8 –
1:2:10
Emboços
Cimento, areia ou saibro 1:8

30
Cimento, areia + 10% de terra vermelha 1:8
Cimento, saibro e areia 1:3:9
Cal e areia 1:4
Cimento, cal e areia 1:2:8 –
1:2:10
Rebocos
Cimento, cal e areia fina 1:2:5
Cal e areia fina 1:1
Cal e areia fina com 50kg cimento/m 3 1:2
Chapisco em superfície lisas
Cimento e areia 1:6
Assentamento de tacos, ladrilhos, mármores e pedras em
placas
Cimento e areia 1:4 – 1:5
Assentamento de azulejos
Cimento, cal e areia 1:2:8
Cimento, areia e saibro 1:3:5
Revestimento de piso cimento
Cimento e areia 1:3 – 1:4

Existem diversos tipos de Argamassa, podendo classifica-las, segundo a


sua finalidade, em:

 Argamassas para assentamento - As argamassas para


assentamento são usadas para unir pedras, blocos ou tijolos das
alvenarias. Servem também para a colocação de azulejos, tacos,
ladrilhos e cerâmica.
 Argamassas para revestimento - As três primeiras fiadas de uma
parede de blocos ou tijolos devem ser revestidas inicialmente com

31
uma camada de argamassa de impermeabilização, que protege a
parede contra a penetração da umidade.

Em geral, a alvenaria recebe três camadas de acabamento - chapisco,


emboço e reboco. Todas as paredes e tetos devem receber uma camada de
chapisco, qualquer que seja o acabamento facilitando a ancoragem do
emboço, caso não aplique o chapisco podem descolar e até cair. Com
espessura entre 3 mm e 5 mm, o chapisco cobre a superfície com uma camada
de argamassa fina, que torna a base áspera e aderente. Com espessura entre
1,5 cm e 2 cm (interno) e de 3 a 4 cm (fachada), o emboço corrige pequenas
irregularidades, melhorando o acabamento da alvenaria e protegendo-a de
intempéries. É produzido com argamassa mista à base de areia, cal e cimento.
Em alguns casos, como em muros, esse pode ser o único revestimento.
Sobre o chapisco é aplicada uma camada de massa grossa ou emboço, para
regularizar a superfície. Por último, vai a massa, fina ou o reboco, que dá o
acabamento final. Em alguns casos não é usado o reboco, por motivo de
economia. O reboco, ou massa fina, tem cerca de 5 mm e é a camada final
que torna a textura da parede mais fina para receber pintura. Pode ser
substituído pela aplicação de massa corrida. Usa argamassa de areia e cal com
granulometria bem mais fina que a do emboço, que pode ser preparada na
obra ou industrializada. Aplicado com desempenadeira em movimentos
circulares, tem tempo de cura em torno de 25 dias.
Os azulejos, ladrilhos e cerâmicas são aplicados sobre o emboço. O
acabamento de paredes mais econômico é o cimentado liso, aplicado
diretamente sobre o chapisco. O chapisco, o reboco e o emboço não são
usados em pisos. O cimentado é o piso de argamassa mais econômico. Se a
superfície for muito irregular, convém aplicar inicialmente uma argamassa de
regularização ou nivelamento.
A água utilizada nas Argamassas deve ser limpa e isenta de impurezas,
sais e matérias orgânicas. A quantidade influi na consistência, tomando-a
"branda ou mole" quando em excesso e "árida ou seca" quando escassa. O

32
excesso de água no ato de misturar materiais provoca escorrimento
provocando perda do aglomerante, diminuindo a resistência.

Pode-se observar também as seguintes recomendações:

- em tempo chuvoso ou local úmido usar argamassa menos branda;

- em tempo seco a argamassa será branda, porém sem provocar


escorrimentos;

- Temperatura da água entre 10 e 20ºC, visto que temperaturas mais baixas


retardam a pega e mais altas aceleram-na.
Para fazer mistura ou preparo de uma argamassa, utiliza um estrado de
madeira coloca-se o material inerte a areia ou saibro, em formato de cone e
sobre este coloca-se o aglomerante. Misturar com auxílio de uma enxada até
haver uniformidade de cor. Refazer o cone, abrindo-se a seguir um buraco no
topo, onde se adiciona a água em porções. Mistura-se com a enxada, sem
deixar escorrer a água até a homogeneidade da mistura. Em argamassas
compostas de cimento, cal e areia, o cimento é colocado na hora da utilização,
à argamassa previamente misturada de cal e areia. Máquinas podem ser
utilizadas no preparo de argamassa, porém só compensam economicamente,
em grandes obras.

Vamos exercitar

5 - PUC-PR - COPEL - Técnico de Manutenção Civil- 2008

No traço especificado de argamassa para assentamento de alvenaria de


vedação 1:2:8, em volume, qual é o significado de cada um dos componentes?
a) cimento, cal e areia.
b) cal, cimento e areia.
c) areia, cal e cimento.
d) cal, areia e cimento.
e) areia, cimento e cal

33
SOLUÇÃO

Argamassa é uma “massa” constituída basicamente por uma mistura de Areia + Cimento
+ Cal + Água.

No traço (medida) existem 3 parâmetros: (p1: p2: p3)

p1 – Quantidade Cimento em m3

p2 – Quantidade de cal em m3

p3 – Quantidade de areia em m3

A identificação do traço para concreto é definida conforme a seguinte convenção:

Concreto 1 : 2 : 3

Os nºs representam respectivamente as quantidades de cimento, areia e brita

RESPOSTA A

NOÇÕES BÁSICAS DE FUNDAÇÕES

Fundações são elementos que têm por finalidade transmitir as cargas


de uma edificação para as camadas resistentes do solo sem provocar ruptura
do terreno de fundação. A escolha do tipo de fundação a ser utilizado em uma
edificação será em função da intensidade da carga e da profundidade da
camada resistente do solo. Com base nessas duas informações, escolhe-se a
opção que for mais barata, que tenha um prazo de execução menor e que
atenda todas as normas de segurança.
A primeira etapa efetiva da construção é a execução das fundações, que
são enterradas no terreno, recebendo todas as cargas, transmitindo-as,
uniformemente, sobre o leito de fundação, e devendo ser resistentes e bem
dimensionadas para as condições do local. Se uma fundação não for realizada

34
corretamente, poderá comprometer toda a obra posteriormente, acarretando
custos mais elevados e paralisação das atividades.
Nas propriedades rurais, alguns cuidados devem ser tomados:
•. Preferir terreno de natureza geológica boa, se possível, protegido de ventos
dominantes da região;

•. Evitar terrenos baixos, de lençol freático muito próximo à sua superfície;


•. Escolher locais afastados de pontos insalubres;

• Terrenos turfosos e resultantes de aterro de lixo devem ser evitados, por


serem fracos e úmidos, sujeitos à decomposição da matéria orgânica.
A necessidade de enterrar das fundações se deve a duas razões:
•. Evitar o escorregamento lateral da construção;

•. Eliminar a camada superficial, geralmente composta de material em


decomposição ou aterro.
Leito da fundação refere-se ao plano que se prepara no subsolo para o
assentamento dos alicerces. O alicerce serve como ancoragem da fundação,
e suporta as lajes, sendo feito até a altura do solo. Há vários tipos de
fundações, a sua escolha depende da resistência do solo e das condições do
local onde a benfeitoria será construída. Quanto à profundidade da cota de
apoio as fundações podem ser divididas em dois grandes grupos:
 Fundações superficiais (ou rasas ou diretas)
 fundações profundas.
FUNDAÇÃO EM SUPERFÍCIE

As fundações superficiais e conhecida também por Rasa, Direta ou


Superficial, são fundação em que a carga é transmitida ao terreno,
predominante pelas pressões distribuídas sob a base da fundação e em que a
profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a
duas vezes a menor dimensão da fundação; São tipos de fundações
superficiais as sapatas (sapatas isoladas, sapatas associadas, vigas de
fundação e sapatas corridas), os blocos, os radiers.

35
Fig.: fundações rasas
Fonte: http://images.slideplayer.com.br/4/1533069/slides/slide_12.jpg

SAPATAS

As sapatas são elementos de fundação com base em planta geralmente


quadrada, retangular ou trapezoidal. Se caracterizam por trabalharem à
flexão já que são executadas em concreto armado. As sapatas podem ser
divididas em: sapata isolada, sapata corrida, sapata associada e sapata
alavancada.

SAPATA ISOLADA

Sapata isolada é um dos tipos de fundação superficiais mais simples e comuns


na construção civil. Ela é dimensionada para suportar a carga de apenas um
pilar ou coluna. Podem ser de formato quadrado, retangular, circular, etc.

36
Sapatas isoladas (Fonte: http://www.understandconstruction.com/types-of-foundations.html)

SAPATA CORRIDA

A sapata corrida é utilizada para suportar cargas oriundas de elementos


contínuos que possuem cargas distribuídas linearmente como muros, paredes
e outro elementos alongados. Por ser uma fundação rasa sua escavação
geralmente é feita à mão sem a necessidade do uso de máquinas ou
equipamentos especias. Normalmente é executado com concreto ciclópico
(concreto e pedras de mão).

Sapata corrida (Fonte: http://construironline.dashofer.pt/?s=modulos&v=capitulo&c=397)

SAPATA ASSOCIADA

A sapata associada ou radier parcial é uma sapata comum a vários


pilares que não possuem o mesmo alinhamento quando vistos em planta. São
normalmente empregadas quando a posição de duas sapatas isoladas ficarem
muito próximas por falta de espaço ou opção estrutural. Neste caso, as bases
das sapatas poderiam ficar sobrepostas ou influenciar na outra
estruturalmente fazendo com que o uso uma única sapata associada pudesse
receber as cargas de dois ou mais pilares próximos.

37
SAPATA ALAVANCADA

A sapata alavancada ou com viga de equilíbrio é utilizada quando a base da


sapata não coincide com o centro de gravidade do pilar por estar próximo a
alguma divisa ou outro obstáculo. Deste modo, é criado uma viga entre duas
sapatas de maneira a suportar o momento fletor gerado pela excentricidade.

Sapata alavancada (Fonte: http://blog.construir.arq.br/fundacao_sapata/)

BLOCOS DE FUNDAÇÃO

Os blocos são elementos de fundação com base geralmente em


planta quadrada ou retangular e em elevação assumem a forma de bloco
escalonado ou pedestal ou de um tronco de cone. Se caracterizam por
trabalharem à compressão já que não é necessário o emprego de armadura
pois os blocos de fundação são dimensionados para que as tensões de trações
atuantes sejam resistidas pelo concreto.

38
Radiers

Radiers são elementos de fundação superficial que recebe toda a carga


da edificação e distribui no terreno. Se assemelha com uma placa que abrange
toda a área da construção. Neste caso, todos os pilares da estrutura
transmitem as cargas ao solo através de uma única sapata. Os radier ou Laje
Radier são fundações em formato de laje, feita de concreto armado e apoiada
diretamente sobre o solo compactado.

6 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista - Engenharia Civil- FCC - 2013

As fundações superficiais ou rasas são assim denominadas por se apoiarem


sobre o solo a uma pequena profundidade em relação ao solo circundante.
NÃO apresenta informações sobre esses tipos de fundações:
a) Os baldrames são vigas de fundação que recebem pilares alinhados com
seção transversal semelhante aos blocos.
b) O radier é um elemento de fundação que recebe todos os pilares da obra.

39
c) A sapata é um elemento de fundação de concreto armado, que utiliza a
armadura para resistir aos esforços de tração.
d) A sapata associada recebe parte dos pilares de uma obra, mas somente se
eles estiverem alinhados.
e) Os blocos são dimensionados para que as tensões de tração nele produzidas
possam ser resistidas pelo concreto sem necessidade de armadura.
SOLUÇÃO

Sapata é um elemento de fundação rasa ou superficial de concreto


armado que geralmente tem a sua base em planta quadrada, retangular ou
trapezoidal. As sapatas de fundação são dimensionadas para que as tensões
de tração que atuam sobre a fundação sejam resistidas pela armadura e não
pelo concreto.
A sapata é uma fundação rasa com capacidade de carga baixa a média.
Sua utilização é indicada caso as sondagens de reconhecimento do subsolo
indiquem a presença de argila rija, dentre outros. As sapatas podem ser
divididas em: sapata isolada, sapata corrida, sapata associada e sapata
alavancada. A sapata associada ou radier parcial é uma sapata comum a
vários pilares que não possuem o mesmo alinhamento quando vistos em
planta. São normalmente empregadas quando a posição de duas sapatas
isoladas ficarem muito próximas por falta de espaço ou opção estrutural.
Neste caso, as bases das sapatas poderiam ficar sobrepostas ou influenciar
na outra estruturalmente fazendo com que o uso uma única sapata associada
pudesse receber as cargas de dois ou mais pilares próximos.

RESPOSTA D

40
FUNDAÇÕES PROFUNDAS

Quando os solos próximos à superfície do terreno apresentam baixa


capacidade de carga e/ou alta compressibilidade, não permitindo o emprego
de fundações rasas, as cargas estruturais são transferidas a maiores
profundidades, por meio de fundações denominadas profundas. As fundações
profundas podem ser:
a) Fundações por Estacas - São elementos de secção transversal
reduzida em relação ao comprimento. São posicionadas com o uso de
equipamentos situados à superfície do terreno. Podem ser utilizadas várias
estacas para transmitir a carga de um pilar ao terreno através de blocos de
coroamento.
b) Fundações por Tubulões - São elementos cuja secção transversal do
fuste tem dimensão mínima de 70 cm, construídos por escavação manual ou
mecânica, para permitir a entrada de pessoal em seu interior na execução da
base alargada. Em geral, um tubulão basta para transferir a carga de um pilar
ao subsolo.

Fig 7 – alicerce de uma residência

7 - Câmara dos Deputados - Analista - Engenharia Civil - CESPE - 2012

Fundações podem ser definidas como o conjunto de elementos, localizados


abaixo do solo, responsáveis por suportar com segurança as cargas
provenientes da edificação e transmiti-las ao solo. Com base nessa

41
informação, julgue os itens a seguir, relativos a projetos de fundações. Os
principais tipos de fundações profundas incluem as estacas, os radiers e os
tubulões.
o Certo
o Errado
SOLUÇÃO

Os radiers representada as fundações rasas.

RESPOSTA ERRADO

8 - Câmara dos Deputados - Analista - Engenharia Civil - CESPE - 2012

Fundações podem ser definidas como o conjunto de elementos, localizados


abaixo do solo, responsáveis por suportar com segurança as cargas
provenientes da edificação e transmiti-las ao solo. Com base nessa
informação, julgue os itens a seguir, relativos a projetos de fundações.
As fundações são convencionalmente classificadas em dois grandes grupos:
fundações superficiais, também denominadas diretas, e fundações profundas.
o Certo
o Errado
SOLUÇÃO

Questão certinho conforme nossa aula.

RESPOSTA CERTO

ALVENARIA

A alvenaria, desde os primórdios da humanidade, é a forma mais


utilizada de construção, sendo o tijolo o mais antigo material ainda em
utilização. Como exemplos, podemos citar:
- Pirâmides de Guizé (2600 anos antes de Cristo) Incluem as pirâmides
de Quéops, Quefrem e Miquerinos, construídas em blocos de pedra. A
pirâmide de Quéops consumiu aproximadamente dois milhões e trezentos mil

42
blocos, distribuídos numa área de aproximadamente 50000m 2, onde cada
bloco, estima-se, tenha peso médio de 25 kN.
- Farol da Alexandria (280 anos antes de Cristo) Tratava-se de uma
estrutura marcante do ponto de vista estrutural, com altura de 134 metros,
construído em mármore branco. Foi destruído por um terremoto no século
XIV.
- Edifício Monadnock - Chicago - (1889 a 1891) Possui altura de 65
metros com 16 pavimentos. As paredes em sua base possuem 1,80m de
espessura, devido aos processos empíricos de dimensionamento utilizados na
época.
- Hotel Escalibur - Las Vegas É considerado o mais alto edifício em
alvenaria estrutural da atualidade. Possui altura correspondente a 28
pavimentos, executados em alvenaria estrutural armada. - Em 1950, foi
construído por Paul Hallen na Suíça um prédio com 13 pavimentos e 42 metros
de altura, em alvenaria estrutural não armada. Convém ressaltar que já
naquela época, utilizaram paredes internas com a espessura de 15 cm,
basicamente as mesmas espessuras que se obteriam utilizando os critérios de
cálculo atuais.
No Brasil, surgiram os primeiros edifícios em alvenaria estrutural na
década de 60. Já na década de 70, foram construídos em São Paulo o
Condomínio Central Parque da Lapa com quatro blocos de doze pavimentos
cada, em alvenaria estrutural armada. Posteriormente, em São José dos
Campos, foi construído o Edifício Muriti com 16 pavimentos em alvenaria
estrutural armada. Atualmente no Brasil, a utilização da alvenaria estrutural
sofre grande impulso, devido à necessidade das empresas de reduzirem
custos, aliadas a uma racionalização da construção. Na região metropolitana
de Belo Horizonte a grande maioria das edificações com até seis pavimentos
são em alvenaria estrutural, porém são raros os edifícios em alvenaria
estrutural armada. Embora a solução em alvenaria armada seja recomendável
para edifícios mais altos, acima de 15 pavimentos, existe ainda grande

43
dificuldade das construtoras de se adaptarem às inovações na área
tecnológica, inovações estas que inverteriam, ou até mesmo eliminariam
critérios construtivos já consagrados.
As alvenarias são partes que compõem as paredes e muros, ou obras
similares, executadas com pedras, com tijolos cerâmicos, blocos de concreto,
cerâmicas, assentados com ou sem argamassa de ligação. Assim, Define-se a
alvenaria como sendo o conjunto composto por blocos ou tijolos (unidades),
executados em obra e ligados entre si por argamassa, tendo estruturalmente
um comportamento monolítico.
De acordo com o exposto nós temos dois tipos de alvenarias:
- Alvenaria resistente
- Alvenaria vedação
As alvenarias resistentes são aquelas que são empregada na construção
para resistir cargas, então a alvenaria estrutural é aquela em que a parede
trabalha simultaneamente como elemento de vedação e estrutural, podendo
ser armada ou não. Desta forma, além do seu peso próprio, ela suporta cargas
(peso das lajes, telhados, etc.). Quando a alvenaria não é dimensionada para
resistir cargas verticais além de seu peso próprio é denominada alvenaria de
vedação.
Os dois tipos principais de alvenarias são as naturais (pedras irregulares e
regulares) e artificiais (blocos de concreto, cerâmicos, solo-cimento, adobe).
As alvenarias de tijolos e blocos cerâmicos ou de concreto, são as mais
utilizadas, mas existem investimentos crescentes no desenvolvimento de
tecnologias para industrialização de sistemas construtivos aplicando materiais
diversos.
As argamassas são utilizadas em assentamentos e em revestimentos.
A argamassa de assentamento deve ser preparada com materiais
selecionados, granulometria adequada e com um traço de acordo com o tipo
de elemento de alvenaria adotado. Podem ser preparadas manualmente ou
com uso da betoneira. Geralmente, a argamassa de assentamento utilizada é

44
de cimento, cal e areia no traço 1:2:8, com espessura que varia de 1 a 1,5
cm entre tijolos. Na figura 8 encontram-se outros traços utilizados de acordo
com o tipo de alvenaria e o rendimento por saco de cimento.

APLICAÇÕES Traço Rendimento/saco de


cimento
Alvenaria de tijolos de 1 lata de cimento 10m2
barro cozido (maciço) 1 lata de cal
8 latas de areia
Alvenaria de tijolos 1 lata de cimento 16m2
baianos ou furados 2 lata de cal
8 latas de areia
Alvenaria de blocos de 1 lata de cimento 30m2
concreto 1/2 lata de cal
6 latas de areia
Fig 8- Traço de argamassa em latas de 18litros para argamassa de assentamento

TIPOS DE PAREDES
A espessura das paredes é sempre múltiplo das dimensões dos tijolos.
São colocadas em camadas horizontais (fiadas) e com juntas desencontradas.
Podem ser dispostas de diversos modos conforme a espessura das paredes,
que é indicada pelo número de tijolos.
Parede de espelho (cutelo) – feitas com tijolos assentados segundo a
espessura e o maior comprimento. Empregadas nas divisões internas de
edificações.

Parede de meio tijolo (frontal) – tijolos assentados segundo a sua face maior
e de modo que a largura corresponda à espessura da parede. Servem para
vedação e para suportar esforços.

45
Parede de um tijolo – tem como espessura o comprimento do tijolo. São
recomendadas para paredes externas, pois oferecem boa resistência e
impermeabilidade (quando revestidas).

Parede de um tijolo e meio – tem como espessura um tijolo e meio, sendo


dispostos de várias maneiras. Recomendadas para paredes que necessitarão
de resistência.

Quantidade de tijolo por parede


Em função do tamanho dos tijolos e da espessura da junta podemos
calcular quantas unidades de tijolos precisamos para preencher um metro
quadrado de alvenaria, e, a partir daí, chegar ao consumo de material.
Tijolos:
6 furos 9x14x19 – Residencial
8 furos 9x19x19 – Predial

46
9 furos 11,5x14x24 – Residencial e Predial

Para fazer o cálculo do número de tijolos multipliquemos o comprimento


(d) pela altura (h), acrescentando a espessura da argamassa para
assentamento dos tijolos.

Exemplo:
Vamos calcular a quantidade de tijolos utilizando as dimensões abaixo,
acrescentar 1 cm de espessura relativa a argamassa de assentamento:

Multiplique o comprimento (c) pela altura


(h)
dxh=(19+1) x (19+1)= 400 cm²
converta cm² para m²
0,04 m²
Faça uma regra de três para saber quantos
tijolos por m².
0,04 m² 1 tijolo
1 m² x tijolos
X= 25 tijolos

Fique de olho!!! Esta parte já vou cobrada em várias prova.


10 - AL-MA - Assistente Legislativo - Agente Legislativo - FGV - 2013

Um pedreiro utilizou 800 tijolos para construir um muro com dois metros de
altura e vinte metros de comprimento. Agora, esse pedreiro deseja construir
outro muro com três metros de altura e trinta metros de comprimento,
utilizando exatamente a mesma técnica e o mesmo tipo de tijolo utilizado na
construção do primeiro muro. A quantidade de tijolos necessária para a
construção do segundo muro é
a) 1200.

47
b) 1500.
c) 1600.
d) 1800.
e) 2400.

SOLUÇÃO

Vamos fazer uma regra de três, se o muro tem 20 m e 2 m de altura então:


40 m2 2 se o outro muro tem 30 m e 3 m de altura, então: 90m 2.

800 tijolos _________ 40 m2

X tijolos --------- 90 m2

800. 90
𝑥= = 1800 𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠
40

RESPOSTA D

11 - Edificação - Buíque - (IPAD) - PE 2006 - REFORMULADA

Uma casa possui uma quantidade linear de parede de 80 m, com pé direito de


3,00 metros. Um engenheiro necessita determinar a quantidade de tijolo
10x18x18 cm que deverá ser comprada para executar essas paredes. As
juntas verticais e horizontais são uniformes, com 2 cm de espessura.
Considere no cálculo 10% de perdas durante os serviços. A quantidade de
tijolos necessários para a obra é
(A) 6720 tijolos.
(B) 7314 tijolos.
(C) 1743 tijolos.
(D) 7009 tijolos.
(E) 6000 tijolos

48
SOLUÇÃO

Para iniciarmos vamos calcular a área de um tijolo:

Transforme para metro para facilitar os cálculos:

0,18 (2 DE JUNTA) m x 0,18(2 DE JUNTA) m=0,04 m²


18 cm
Calculando a área total vamos ter:

80 m de comprimento por 3 de altura=240 m²

1 tijolo ------------ 0,04 m²

X ------------1 m²

X = 25 m² ( 10%)=28 tijolos

(10%x25=2,5=3 arrendondei para cima)

1m² -------- 28 tijolos

240 m² ------ x

X= 6720 tijolos

RESPOSTA A

49
QUESTÕES COMENTADAS

1 - Técnico de Laboratório/ Edificações - UFMG - 2015

Agregado é um material granular de dimensões e propriedades adequadas


para uso em obras de engenharia. Analise as seguintes afirmativas sobre
agregados e assinale a afirmativa INCORRETA.
A) A areia é um agregado natural.
B) Os pedregulhos e as britas são agregados naturais.
C) Os agregados são classificados em miúdos e graúdos.
D) O seixo rolado é um agregado graúdo.

SOLUÇÃO

A pedra, para uso como agregado graúdo em construção civil, pode ser
classificada como natural (pedregulho ou seixo rolado, cascalho) e artificial
(pedra britada, argila expandida, escória, etc).

RESPOSTA C

2 - CPTM/SP - Engenheiro de Manutenção Júnior - MAKIYAMA - 2011

Com relação às britas é FALSO afirmar que:


A. Provêm da desagregação de rochas em britadores.
B. Têm dimensão variável de 4,8 a 76 mm.
C. Britas calcárias apresentam maior dureza e maior preço.
D. As britas podem ser utilizadas soltas sobre pátios de estacionamentos.
E. As britas podem ser utilizadas como isolante térmico em pequenos terraços.

SOLUÇÃO

A brita provêm da desagregação das rochas em britadores e que após passar


em peneiras selecionadas são classificadas de acordo com sua dimensão
média, variável de 4,8 a 76 mm. Classifica-se em brita número zero, um, dois,
três e quatro. São normalmente utilizadas para a confecção de concretos,

50
podendo ser obtidas de pedras graníticas e ou calcárias. As britas calcárias
apresentam menor dureza e normalmente menor preço.

RESPOSTA C

3 - ESPP - MPE-PR - Técnico em Edificações – 2013

"Cimento portland é a denominação convencionada mundialmente para


o material usualmente conhecido na construção civil como cimento." Sobre o
tema, leia as sentenças e assinale a alternativa incorreta:
a) O cimento portland é um pó fino com propriedades aglomerantes,
aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água.
b) O cimento portland, misturado com água e outros materiais de construção,
tais como a areia, a pedra britada, o pó–de–pedra, a cal e outros, resulta nos
concretos e nas argamassas usadas na construção de casas, edifícios, pontes,
barragens.
c) Depois de endurecido, se for novamente submetido à ação da água, o
cimento portland se decompõe retornando ao estado inicial.
d) O cimento portland é composto de clínquer e de adições. O clínquer é o
principal componente e está presente em todos os tipos de cimento portland.
e) O clínquer tem como matérias–primas o calcário e a argila.

SOLUÇÃO

Trata-se de um pó fino com propriedades ligantes que endurece sob a


ação da água e que, depois de endurecido, mesmo que seja novamente
submetido à água, não se decompõe mais.

RESPOSTA C

51
4 - DETRAN-MT - Analista - Engenheiro Civil - UFMT - 2015

Sobre argamassas, analise as afirmativas.


I - As argamassas são definidas como a mistura de aglomerantes, agregados
e água.
II - As argamassas que utilizam unicamente cimento como aglomerante são
mais resistentes e de melhor trabalhabilidade.
III - Uma argamassa cujo volume de pasta é superior ao volume de vazios é
classificada como cheia.
Está correto o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I, II e III.
d) I, apenas.

SOLUÇÃO

I - As argamassas são definidas como a mistura de aglomerantes,


agregados e água.
II - As argamassas que utilizam unicamente cimento como aglomerante
são mais resistentes e de melhor trabalhabilidade.

Trabalhabilidade é propriedade das argamassas no estado fresco que


determina a facilidade com que elas podem ser misturadas, transportadas,
aplicadas, consolidadas e acabadas, em uma condição homogênea.
argamassas só de cimento possuem pouca trabalhabilidade

III - Uma argamassa cujo volume de pasta é superior ao volume de vazios é


classificada como cheia.

52
•Argamassa pobre (o volume da pasta não preenche totalmente os vazios
entre o grãos do agregado)
•Argamassas médias (o volume da pasta preenche exatamente os vazios
entre os grãos do agregado)
• Argamassas gordas (quando há excesso de pasta)

RESPOSTA D

5 - PUC-PR - COPEL - Técnico de Manutenção Civil- 2008

No traço especificado de argamassa para assentamento de alvenaria de


vedação 1:2:8, em volume, qual é o significado de cada um dos componentes?
a) cimento, cal e areia.
b) cal, cimento e areia.
c) areia, cal e cimento.
d) cal, areia e cimento.
e) areia, cimento e cal

SOLUÇÃO

Argamassa é uma “massa” constituída basicamente por uma mistura de Areia + Cimento
+ Cal + Água.

No traço (medida) existem 3 parâmetros: (p1: p2: p3)

p1 – Quantidade Cimento em m3

53
p2 – Quantidade de cal em m3

p3 – Quantidade de areia em m3

A identificação do traço para concreto é definida conforme a seguinte convenção:

Concreto 1 : 2 : 3

Os nºs representam respectivamente as quantidades de cimento, areia e brita

RESPOSTA A

6 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista - Engenharia Civil- FCC - 2013

As fundações superficiais ou rasas são assim denominadas por se apoiarem


sobre o solo a uma pequena profundidade em relação ao solo circundante.
NÃO apresenta informações sobre esses tipos de fundações:
a) Os baldrames são vigas de fundação que recebem pilares alinhados com
seção transversal semelhante aos blocos.
b) O radier é um elemento de fundação que recebe todos os pilares da obra.
c) A sapata é um elemento de fundação de concreto armado, que utiliza a
armadura para resistir aos esforços de tração.
d) A sapata associada recebe parte dos pilares de uma obra, mas somente se
eles estiverem alinhados.
e) Os blocos são dimensionados para que as tensões de tração nele produzidas
possam ser resistidas pelo concreto sem necessidade de armadura.
SOLUÇÃO

Sapata é um elemento de fundação rasa ou superficial de concreto


armado que geralmente tem a sua base em planta quadrada, retangular ou
trapezoidal. As sapatas de fundação são dimensionadas para que as tensões
de tração que atuam sobre a fundação sejam
resistidas pela armadura e não pelo concreto.
A sapata é uma fundação rasa com
capacidade de carga baixa a média. Sua utilização é
indicada caso as sondagens de reconhecimento do

54
subsolo indiquem a presença de argila rija, dentre outros. As sapatas podem
ser divididas em: sapata isolada, sapata corrida, sapata associada e sapata
alavancada. A sapata associada ou radier parcial é uma sapata comum a
vários pilares que não possuem o mesmo alinhamento quando vistos em
planta. São normalmente empregadas quando a posição de duas sapatas
isoladas ficarem muito próximas por falta de espaço ou opção estrutural.
Neste caso, as bases das sapatas poderiam ficar sobrepostas ou influenciar
na outra estruturalmente fazendo com que o uso uma única sapata associada
pudesse receber as cargas de dois ou mais pilares próximos.

RESPOSTA D

7 - Câmara dos Deputados - Analista - Engenharia Civil - CESPE - 2012

Fundações podem ser definidas como o conjunto de elementos, localizados


abaixo do solo, responsáveis por suportar com segurança as cargas
provenientes da edificação e transmiti-las ao solo. Com base nessa
informação, julgue os itens a seguir, relativos a projetos de fundações. Os
principais tipos de fundações profundas incluem as estacas, os radiers e os
tubulões.
o Certo
o Errado
SOLUÇÃO

Os radiers representada as fundações rasas.

RESPOSTA ERRADO

8 - Câmara dos Deputados - Analista - Engenharia Civil - CESPE - 2012

Fundações podem ser definidas como o conjunto de elementos, localizados


abaixo do solo, responsáveis por suportar com segurança as cargas
provenientes da edificação e transmiti-las ao solo. Com base nessa
informação, julgue os itens a seguir, relativos a projetos de fundações.
As fundações são convencionalmente classificadas em dois grandes grupos:
fundações superficiais, também denominadas diretas, e fundações profundas.
o Certo

55
o Errado
SOLUÇÃO

Conforme estudamos o item está corretíssimo.

RESPOSTA CERTO

9 - AL-MA - Assistente Legislativo - Agente Legislativo - FGV - 2013

Um pedreiro utilizou 800 tijolos para construir um muro com dois metros de
altura e vinte metros de comprimento. Agora, esse pedreiro deseja construir
outro muro com três metros de altura e trinta metros de comprimento,
utilizando exatamente a mesma técnica e o mesmo tipo de tijolo utilizado na
construção do primeiro muro. A quantidade de tijolos necessária para a
construção do segundo muro é
a) 1200.
b) 1500.
c) 1600.
d) 1800.
e) 2400.

SOLUÇÃO

Vamos fazer uma regra de três, se o muro tem 20 m e 2 m de altura então:


40 m2 2 se o outro muro tem 30 m e 3 m de altura, então: 90m 2.

800 tijolos _________ 40 m2

X tijolos --------- 90 m2

800. 90
𝑥= = 1800 𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠
40

RESPOSTA D

56
10 - Edificação - Buíque - (IPAD) - PE 2006 - REFORMULADA

Uma casa possui uma quantidade linear de parede de 80 m, com pé direito de


3,00 metros. Um engenheiro necessita determinar a quantidade de tijolo
10x18x18 cm que deverá ser comprada para executar essas paredes. As
juntas verticais e horizontais são uniformes, com 2 cm de espessura.
Considere no cálculo 10% de perdas durante os serviços. A quantidade de
tijolos necessários para a obra é
(A) 6720 tijolos.
(B) 7314 tijolos.
(C) 1743 tijolos.
(D) 7009 tijolos.
(E) 6000 tijolos

SOLUÇÃO

Para iniciarmos vamos calcular a área de um tijolo:

Transforme para metro para facilitar os cálculos:

0,18 (2 DE JUNTA) m x 0,18(2 DE JUNTA) m=0,04 m²


18 cm
Calculando a área total vamos ter:

80 m de comprimento por 3 de altura=240 m²

1 tijolo ------------ 0,04 m²

X ------------1 m²

X = 25 m² ( 10%)=28 tijolos

57
(10%x25=2,5=3 arrendondei para cima)

1m² -------- 28 tijolos

240 m² ------ x

X= 6720 tijolos

RESPOSTA A

11 - técnico de Laboratório - Construção Civil - PROGEPE/UFPR2014

Os agregados graúdos são utilizados nos mais variados serviços da construção


civil, tais como a preparação de bases para pavimentos e a obtenção de
concretos. Assinale a alternativa que apresenta a correta definição de brita
corrida.
a) Pedra britada de tamanho definido, obtida por peneiração, tendo por limites
as aberturas nominais de duas peneiras consecutivas.
b) Pedra britada que ainda não passou pelo peneirador, estando todos os
tamanhos misturados.
c) Mistura de filler (material pétreo granuloso que passa na peneira 0,150
mm) com pedrisco.
d) Pedra bruta, obtida por meio de marrão, de dimensão tal que possa ser
manuseada.
e) Material formado pela fragmentação de rochas em consequência de agentes
atmosféricos.

SOLUÇÃO

Pedra britada é a Brita produzida em cinco graduações, denominadas, em


ordem crescente de diâmetros médios: pedrisco, pedra 1, pedra 2, pedra 3 e
pedra 4, designadas por pd, p1, p2, p3 e p4. Não passando pois, pelo
peineirador

RESPOSTA C

58
12 - Construção e Instalações Rurais - IFNMG/MG - EXATA - 2010

Em relação às construções rurais, assinale a alternativa INCORRETA.


A) As fundações são as partes da obra que ficarão em contato com o solo e
transmitirão a ele todo o peso da construção. Por isso, as fundações têm que
ser resistentes e dimensionadas para as condições do local. Há vários tipos de
fundações dependendo do tipo de solo e das condições do local onde a
benfeitoria será construída.
B) Ao executar o projeto de uma benfeitoria, é preciso pensar sempre em
como ela ficará depois de construída, mesmo que seja executada em etapas
ou ampliada aos poucos. Isso evita desperdícios em demolições geralmente
necessárias quando se dá continuidade à obra. Sempre que houver
necessidade de fazer modificações na benfeitoria, é recomendável consultar
primeiro o autor do projeto sobretudo nas obras de maior responsabilidade.
C) As cercas para currais, estábulos ou piquetes de contenção de animais de
pequeno porte devem ser construídas com mourões robustos, dotados de
furos. Utiliza-se também concreto armado para segurança e economia de mão
de obra. Estas estruturas correspondem a um custo representativo de 60%
do custo de produção da criação destes animais.
D) O projeto é o conjunto de instruções necessárias à execução de uma obra.
É composto de desenhos, placas e, até, em alguns casos, de especificações.
O importante é que defina o local onde será feita a obra, todas as suas
dimensões, os materiais a serem utilizados e suas quantidades.

SOLUÇÃO

O projeto é o conjunto de instruções necessárias à execução de uma


obra. É composto de desenhos, placas e até, em alguns casos, de
especificações. O importante é que defina o local onde será feita a obra, todas
as suas dimensões, os materiais a serem utilizados e as suas quantidades.
Quando bem elaborado o projeto pode reduzir o custo da obra, pois evita

59
desperdícios e aumenta a qualidade e a durabilidade da construção. Ao
executar o projeto de uma benfeitoria, é preciso pensar sempre em como ela
ficará depois de construída, mesmo que seja executada em etapas ou
ampliada aos poucos. Isso evita desperdícios em demolições, geralmente
necessárias quando se dá continuidade à obra. Sempre que houver
necessidade de fazer modificações na benfeitoria, é recomendável consultar
primeiro o autor do projeto, sobretudo nas obras de maior responsabilidade.
Ele ajudará a encontrar a melhor solução.
A primeira etapa efetiva da construção é a execução das fundações. As
fundações são obras enterradas no terreno, com a finalidade de receber todas
as cargas da construção, transmitindo-as, uniformemente, sobre o leito de
fundação. Por isto, as fundações devem ser resistentes e dimensionadas para
as condições do local. Importância das fundações: serão à base das
construções. Se uma fundação não for realizada corretamente, poderá
comprometer a construção (obra) posteriormente, acarretando custos mais
elevados e paralisação das atividades.
Há vários tipos de fundações, dependendo do tipo de solo relacionado
com sua resistência e das condições do local onde a benfeitoria será
construída. Quanto à profundidade da cota de apoio, estão divididas em:
Rasas de cotas de apoio até 2 metros de profundidade, fundações profundas
com cotas de apoio acima de 2 metros de profundidade.
As cercas para currais, estábulos ou piquetes de contenção de animais
de grande porte devem ser construídas com mourões mais robustos, dotados
de furos. Essas cercas utilizam: mourões intermediários e mourões de canto
(ou mourões de cruzamento). Essas cercas são executadas com cordoalhas
ou arame liso. Em geral, tanto os mourões intermediários como os de canto
têm seção quadrada. Os mourões intermediários são colocados a cada 3m, no
máximo. Os mourões de canto (ou de cruzamento), utilizados nas esquinas e
cruzamentos, como o nome indica, devem ser mais reforçados. A construção
dessas cercas começa com a colocação dos mourões de canto, enterrados a

60
uma profundidade de 1m. Depois de aprumados, é preciso lançar solo em
torno deles, em camadas sucessivas, compactadas uma a uma, até atingir
90cm. Os 10cm restantes devem ser preenchidos com concreto magro. A
seguir, os mourões de canto devem ser escorados. Depois são colocados os
mourões intermediários, no mesmo alinhamento. Para aumentar a resistência
da cerca é recomendado travar os mourões entre si, no sentido do
comprimento. Isso pode ser feito com peças de madeira. Assim podemos
concluir que a letra está incorreta, conforme exposto

RESPOSTA C

13 - IBFC - EBSERH - Analista Administrativo - Arquitetura- 2013

Leia o enunciado a seguir e assinale a alternativa que preenche corretamente


a lacuna. _____________ é o elemento estrutural que tem por finalidade
transmitir as cargas de uma edificação para uma camada resistente do solo.
a) Pilar.

b) Viga.

c) Fundação.

d) Laje.

SOLUÇÃO

Na engenharia e arquitetura pilares é um membro de suporte ou apoio de um


edifício, orientado verticalmente ou quase vertical, adaptada para receber
cargas de compressão, geralmente para transmissão da base e tendo uma
secção transversal poligonal em contraste com a coluna. Tendo em secção
circular. Outros elementos são as paredes e colunas de sustentação.

As fundações são à base das construções, sendo a primeira etapa efetiva a


ser realizada, sendo obras enterradas no terreno, com a finalidade de receber
todas as cargas da construção, transmitindo-as, uniformemente, sobre o leito

61
de fundação devendo essas serem resistentes e bem dimensionadas para as
condições do local.

RESPOSTA C

14 - Construções Rurais - IFTM - PRÓ-MUNICÍPIO - 2015

Existem vários materiais utilizados em construções rurais que devem


apresentar características condizentes com a função a qual exercerão.
Assinale a alternativa incorreta:
A) As pedras podem ser utilizadas no estado bruto e as mais utilizadas são as
sílico-argilosas, gnais, granitos e alguns calcários;
B) A areia pode ser proveniente de praias à beira-mar, rios ou minas e é
utilizada em revestimentos finos ou composição de argamassas;
C) O saibro é empregado no preparo de argamassas e alguns revestimentos.
Quanto maior o teor de argila e maciez, maior a qualidade do saibro;
D)O betume, além de utilizado na pavimentação de estradas, pode ser
empregado em construções como impermeabilizante.

SOLUÇÃO

Agregado é um material granulado, natural ou artificial dividido em partículas


de formas e tamanhos mais ou menos uniformes, cuja função é atuar como
material inerte, pois em tese não sofre reações químicas, na composição das
argamassas e concretos.Com relação a areia podemos utilizar nas construções
as de rio e de terreno. Não devem ser usadas a areia de praia e areia barrenta
com húmus que provocam trincas nos emboços e rebocos que são os
revestimentos das paredes.
No revestimento denominado emboço usa-se areia média; no reboco
usa-se areia fina; para assentamento de tijolos usa-se areia média com
pequena quantidade de terra ou outro traço regional. A areia é usada no
concreto como agregado miúdo e argamassas para revestimento,

62
assentamento de pedras ou tijolos, assentamento de pisos etc.
A areia que usamos na confecção de concretos será de origem aluvial,
explorada em jazidas de rios. O processo de obtenção consiste em dragar do
fundo do rio a areia para um silo. Durante o processo de extração, procede-
se a uma lavagem e a um peneiramento que a deixam sem finos e sem
material argiloso e carbonoso, assim como livre de outras impurezas. Essa
areia é proveniente do britamento natural de rochas, principalmente graníticas
recebe o nome de areia lavada.

Conforme o tamanho dos grãos a areia lavada classifica-se em:


FINA – diâmetro entre 0,05 mm a 0,30mm
MÉDIA – diâmetro entre 0,30 mm a 1,2 mm
GROSSA – diâmetro entre 1,2 mm a 4,8 mm
Para uso em concreto, deve-se optar por areias de rio, limpa (esfregada
na mão deve ser sonora e não sujar), médias ou grossas, afim de diminuir
água de amassamento, chegando-se a maiores resistências. Para uso de
argamassas do revestimento deve-se optar pelo uso de areia fina, pois
provoca melhor final no acabamento do reboco. Devido à porcentagem de
sal, não se usa areia de praias à beira mar e regiões salinas, bem como as
provenientes de estradas, por serem finas e com impurezas.
O saibro é um agregado areno-argiloso, de origem natural, proveniente
da desagregação de rochas metamórficas (gnaisses) apresentando
normalmente uma cor avermelhada e amarelada. O saibro pode ser áspero,
quando o seu teor de argila se situa entre 5 e 10%, ou macio, quando esse
teor fica entre 20 e 35%. . É utilizado na confecção de argamassas,
juntamente com os aglomerantes para assentamento de tijolos, ladrilhos e
revestimento de paredes internas não sujeitos a umidade.
O seixo rolado é um agregado graúdo, de forma arredondada,
encontrado na natureza em leitos de rios. . Os agregados artificiais são obtidos
através da redução de grandes blocos de pedras, geralmente por trituração
em equipamentos mecânicos chamados britadores. Dentre os agregados

63
artificiais, a brita ou pedra britada, o pó de pedra e a areia artificial merecem
destaque.
A brita ou pedra britada é usada no concreto como agregado graúdo;
como bloco de alvenaria, em trabalhos de cantaria; como pavimentação, em
pisos, soleiras e peitoris; em bancadas de pias e lavatórios, e como
revestimento de paredes e pisos.
A brita, para uso em concreto, pode ser extraída de qualquer rocha, desde
que tenha resistência superior à do concreto a ser produzido e seja inerte, isto
é, possua características físicas e químicas que não influem diretamente na
qualidade final.
As britas, no Brasil, são obtidas principalmente de rochas de granito,
basalto e gnaisse. A classificação comercial da brita é feita de acordo com o
seu tamanho, após passar por peneiras de malhas diversas, conforme
ilustrado na Tabela 1. A brita O é chamada de pedrisco. É importante haver
vários tamanhos de brita, pois, de acordo com a densidade da armadura e a
dimensão da peça a concretar, usa-se brita maior ou menor.
RESPOSTA B

15 - Construções Rurais - IFTM - PRÓ-MUNICÍPIO2015

O concreto resiste bem aos esforços de compressão e mal aos esforços de


tração e cisalhamento, em virtude das tensões de distensão que então se
verificam em planos inclinados. Assinale a alternativa que não é um fator que
afeta a resistência:
A) Relação água/cimento;
B)Idade;
C) Temperatura abaixo de 10°C;
D)Forma e graduação dos agregados.

SOLUÇÃO

Os principais fatores que influenciam na resistência à ruptura de um concreto


são:

64
a) Qualidade dos materiais componentes;

b) Qualidade da execução;

c) Relação água/cimento;

d) Duração do carregamento;

e) Idade do concreto.

f) Forma e dimensões do CP (corpo-de-prova)

O único que não afeta e a temperatura abaixo de 10º C

RESPOSTA C

16 - IFNMG Construções e Irrigação e Drenagem

Em relação ao cimento Portland Comum CP I e CP I-S (NBR 5732), pode-se


afirmar que:

A) É um tipo de cimento sem quaisquer adições além do gesso (utilizado


como retardador de pega).

B) É um tipo de cimento adequado para uso em concretos em geral quando


há exposição a sulfatos do solo ou das águas subterrâneas.

C) Cimento Portland Comum com Adições CP I-S contém 15% de material


pozolânico em massa, recomendado para construções em geral, com as
mesmas características do CP I.

D) É um cimento que gera calor numa velocidade menor do que o gerado


pelo cimento Portland CP II (NBR 11578).

SOLUÇÃO

O cimento portland é normalizado e existem onze tipos no mercado:

 CP I – Cimento portland comum


 CP I-S – Cimento portland comum com adição
 CP II-E– Cimento portland composto com escória

65
 CP II-Z – Cimento portland composto com pozolana
 CP II-F – Cimento portland composto com fíler
 CP III – Cimento portland de alto-forno
 CP IV – Cimento portland Pozolânico
 CP V-ARI – Cimento portland de alta resistência inicial
 RS – Cimento Portland Resistente a Sulfatos
 BC – Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação
 CPB – Cimento Portland Branco

Cimento Portland comum (CP-I)

O CP-I, é o tipo mais básico de cimento Portland, indicado para o uso em


construções que não requeiram condições especiais e não apresentem
ambientes desfavoráveis como exposição às águas subterrâneas, esgotos,
água do mar ou qualquer outro meio com presença de sulfatos. A única adição
presente no CP-I é o gesso (cerca de 3%, que também está presente nos
demais tipos de cimento Portland). O gesso atua como um retardador de pega,
evitando a reação imediata da hidratação do cimento. A norma brasileira que
trata deste tipo de cimento é a NBR 5732.

Cimento portland comum com adição (CP I-S)

O CP I-S, tem a mesma composição do CP I (clínquer+gesso), porém com


adição reduzida de material pozolânico (de 1 a 5% em massa). Este tipo de
cimento tem menor permeabilidade devido à adição de pozolana. A norma
brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5732.

Cimento portland composto com escória (CP II-E)

Os cimentos CP II são ditos compostos pois apresentam, além da sua


composição básica (clínquer+gesso), a adição de outro material. O CP II-E,
contém adição de escória granulada de alto-forno, o que lhe confere a
propriedade de baixo calor de hidratação. O CP II-E é composto de 94% à

66
56% de clínquer+gesso e 6% à 34% de escória, podendo ou não ter adição
de material carbonático no limite máximo de 10% em massa. O CP II-E, é
recomendado para estruturas que exijam um desprendimento de calor
moderadamente lento. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a
NBR 11578.

Cimento portland composto com pozolana (CP II-Z)

O CP II-Z contém adição de material pozolânico que varia de 6% à 14% em


massa, o que confere ao cimento menor permeabilidade, sendo ideal para
obras subterrâneas, principalmente com presença de água, inclusive
marítimas. O cimento CP II-Z, também pode conter adição de material
carbonático (fíler) no limite máximo de 10% em massa. A norma brasileira
que trata deste tipo de cimento é a NBR 11578.

Cimento portland composto com pozolana (CP II-F)

O CP II-E é composto de 90% à 94% de clínquer+gesso com adição de 6% a


10% de material carbonático (fíler) em massa. Este tipo de cimento é
recomendado desde estruturas em concreto armado até argamassas de
assentamento e revestimento porém não é indicado para aplicação em meios
muito agressivos. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR
11578.

Cimento portland de alto-forno (CP III)

O cimento portland de alto-forno contém adição de escória no teor de 35% a


70% em massa, que lhe confere propriedades como; baixo calor de
hidratação, maior impermeabilidade e durabilidade, sendo recomendado tanto
para obras de grande porte e agressividade (barragens, fundações de
máquinas, obras em ambientes agressivos, tubos e canaletas para condução
de líquidos agressivos, esgotos e efluentes industriais, concretos com
agregados reativos, obras submersas, pavimentação de estradas, pistas de

67
aeroportos, etc) como também para aplicação geral em argamassas de
assentamento e revestimento, estruturas de concreto simples, armado ou
protendido, etc. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR
5735.

Cimento portland Pozolânico (CP IV)

O cimento portland Pozolânico contém adição de pozolana no teor que varia


de 15% a 50% em massa. Este alto teor de pozolana confere ao cimento uma
alta impermeabilidade e consequentemente maior durabilidade. O concreto
confeccionado com o CP IV apresenta resistência mecânica à compressão
superior ao concreto de cimento Portland comum à longo prazo. É
especialmente indicado em obras expostas à ação de água corrente e
ambientes agressivos. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a
NBR 5736.

Cimento portland de alta resistência inicial (CP V-ARI)

O CP V-ARI assim como o CP-I não contém adições (porém pode conter até
5% em massa de material carbonático). O que o diferencia deste último é
processo de dosagem e produção do clínquer. O CP V-ARI é produzido com
um clínquer de dosagem diferenciada de calcário e argila se comparado aos
demais tipos de cimento e com moagem mais fina. Esta diferença de produção
confere a este tipo de cimento uma alta resistência inicial do concreto em suas
primeiras idades, podendo atingir 26MPa de resistência à compressão em
apenas 1 dia de idade. É recomendado o seu uso, em obras onde seja
necessário a desforma rápida de peças de concreto armado. A norma
brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5733.

Cimento Portland Resistente a Sulfatos (RS)

68
Qualquer um dos tipos de cimento Portland anteriormente citados podem ser
classificados como resistentes a sulfatos, desde se enquadrem dentro de uma
das características abaixo:

 Teor de aluminato tricálcico (C3A) do clínquer e teor de adições


carbonáticas de no máximo 8% e 5% em massa, respectivamente;
 Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escória
granulada de alto-forno, em massa;
 Cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de
material pozolânico, em massa;
 Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa
duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos.

É recomendado para meios agressivos sulfatados, como redes de esgotos de


águas servidas ou industriais, água do mar e em alguns tipos de solos.

RESPOSTA A

17 - Construção e Instalações Rurais - IFNMG/MG - EXATA - 2010

Em relação ao cimento Portland Comum CP I e CP I-S (NBR 5732), pode-se


afirmar que:
A) É um tipo de cimento sem quaisquer adições além do gesso (utilizado como
retardador de pega).
B) É um tipo de cimento adequado para uso em concretos em geral quando
há exposição a sulfatos do solo ou das águas subterrâneas.
C) Cimento Portland Comum com Adições CP I-S contém 15% de material
pozolânico em massa, recomendado para construções em geral, com as
mesmas características do CP I.
D) É um cimento que gera calor numa velocidade menor do que o gerado pelo
cimento Portland CP II (NBR 11578).

SOLUÇÃO

69
Cimento Portland comum (CP-I)

O CP-I, é o tipo mais básico de cimento Portland, indicado para o uso em


construções que não requeiram condições especiais e não apresentem
ambientes desfavoráveis como exposição à águas subterrâneas, esgotos,
água do mar ou qualquer outro meio com presença de sulfatos. A única adição
presente no CP-I é o gesso (cerca de 3%, que também está presente nos
demais tipos de cimento Portland). O gesso atua como um retardador de pega,
evitando a reação imediata da hidratação do cimento. A norma brasileira que
trata deste tipo de cimento é a NBR 5732.

Cimento portland comum com adição (CP I-S)

O CP I-S, tem a mesma composição do CP I (clínquer+gesso), porém com


adição reduzida de material pozolânico (de 1 a 5% em massa). Este tipo de
cimento tem menor permeabilidade devido à adição de pozolana. A norma
brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5732.

RESPOSTA A

18 – IFMG Campus São João Evangelista– 2016

Existem vários materiais utilizados na construção, entre os quais materiais


litoides. De acordo com os grupos abaixo, qual deles faz parte dos litoides?

a) Brita; areia; tijolo e telha

b) Areia; ferro; cal e cimento

c) Brita; pedra; vidro e madeira

d) Cimento; cal; gesso e Tijolo

e) Areia; brita; saibro e pedra


SOLUÇÃO

70
Materiais Litóides (Denomina-se pedra de construção toda classe de rochas
que pode ser empregada na construção).
Ex: Pedra, Areia, Saibro

RESPOSTA E

19 – IFMG Campus São João Evangelista–2016

Para a confecção do concreto, na mistura à mão ou em betoneiras, faz-se


necessário seguir uma sequência de preparação da mistura de ingredientes.
Marque a alternativa CORRETA.

A) Na betoneira: pedra; metade da água, mistura por 1 minuto; cimento;


areia e o resto da água. Os materiais são colocados com a betoneira girando
e por fim ela deverá girar por no mínimo 3 minutos. Na mão: Espalhar a areia
em uma camada de 15 cm; sobre a areia colocar o cimento; espalhar as
pedras sobre a camada de areia e cimento e homogeneizar; por fim a água,
evitando escorrimento.

B) Na betoneira: pedra; água, mistura por 1 minuto; cimento; areia. Os


materiais são colocados com a betoneira girando, por fim ela deverá girar por
no mínimo 3 minutos. Na mão: Espalhar a areia em uma camada de 15 cm;
sobre a areia colocar o cimento; mistura bem uniforme da areia com o
cimento; espalhar a mistura em uma camada de 15 a 20 cm; pedras sobre a
camada de areia e cimento e homogeneizar; por fim a água, evitando
escorrimento.

C) Na betoneira: pedra; metade da água, mistura por 1 minuto; cimento;


areia e o resto da água. Os materiais são colocados com a betoneira girando
e por fim ela deverá girar por no mínimo 3 minutos. Na mão: Espalhar a areia
em uma camada de 15 cm; sobre a areia colocar o cimento; mistura bem
uniforme da areia com o cimento; espalhar a mistura em uma camada de 15
a 20 cm; pedras sobre a camada de areia e cimento e homogeneizar; por fim
a água, evitando escorrimento.

D) Na betoneira: areia; metade da água, mistura por 1 minuto; cimento;


pedra e o resto da água. Os materiais são colocados com a betoneira girando
e por fim ela deverá girar por no mínimo 3 minutos. Na mão: Espalhar a areia
em uma camada de 15 cm; sobre a areia colocar o cimento; mistura bem
uniforme da areia com o cimento; espalhar a mistura em uma camada de 15
a 20 cm; pedras sobre a camada de areia e cimento e homogeneizar; por fim
a água, evitando escorrimento.

71
SOLUÇÃO

Sequência do preparo do concreto

Fig 1 – preparo mecânico – betoneira e preparo manual do concreto

Podemos preparar o concreto em equipamentos chamados betoneiras,


formando neste caso uma mistura mais homogênea e uma maior produção do
que no processo manual. Entretanto, como é um equipamento eletro-
mecânico, exige instalação adequada na obra e treinamento para sua
operação.

RESPOSTA C

20 – IFMG Campus São João Evangelista - 2016

As fundações de uma construção compreendem três itens essenciais. Quais


são na ordem correta?
a) Limpeza do terreno; escavações e marcações do terreno.
b) Marcações dos alinhamentos; escavações e alicerces.
c) Execução de alvenaria; marcações dos alinhamentos e limpeza do
terreno.

72
d) Escavação; estaqueamento e alinhamento.
e) Nenhuma das respostas acima.

SOLUÇÃO

Para alocar ou marcar uma obra no terreno e preciso medir e assinalar


no terreno a posição dos furos ou valas de fundações, paredes, colunas e
outros detalhes, tudo de acordo com o projeto. Para iniciar a locação é
necessário que o terreno esteja limpo sem a presença de lixo, raízes ou
entulhos, materiais de construção, etc.. Devem ser identificadas as estacas
ou outros marcos do terreno, que sejam até mesmo de uma construção
vizinha, uma rua, etc. para que se tenha uma referência do lote e se
estabeleça um alinhamento (lado do terreno).
Uma segunda etapa e a escavação da obra que consiste nos serviços
de abertura de furos ou valas no terreno na posição onde será construída a
fundação. Para realizar a escavação é necessário que o gabarito esteja pronto
com a marcação das paredes e com o nível estabelecido. Através das linhas
de marcação do gabarito (linha de eixo de paredes, linha de face das paredes
e da fundação) marca-se no terreno a área ou os furos onde será escavado.
Terceira etapa e a fundação ou alicerce é a base de sustentação de
toda a construção, tem a importante função de transmitir ao terreno todo o
seu peso. Existem vários tipos de fundação: sapatas soldadas ou corridas,
alvenaria de pedra, blocos de concreto, estacas metálicas e de concreto
armado, etc.. A escolha do tipo de fundação depende de estudos iniciais da
resistência do solo no local da construção e das cargas (peso) da construção.

RESPOSTA B

21 – IFMG Campus São João Evangelista - 2016

Para confeccionar o concreto é necessário seguir a orientação do projeto que


está descrito no traço: a:b:c. Qual é a ordem dos elementos que compõe o

73
traço?
a) Cimento; areia e água.
b) Areia; cimento e brita.
c) Brita; areia e cimento.
d) Cimento; areia e brita.
e) Nenhuma das respostas acima.

SOLUÇÃO

Traço é a indicação da quantidade dos materiais que constituem as


argamassas e os concretos:

 Traço em volume de todos os materiais do concreto.


 Traço em volume só dos agregados, sendo o cimento dado em
massa.
 Traço em massa de todos os materiais que constituem o concreto.
 Os traços são indicados da seguinte maneira: 1:3:3, 1:3:4, 1:3:6,
sendo que o 1º algarismo indica a quantidade de cimento a ser usado;
 O 2º algarismo indica a quantidade de areia e o 3º algarismo a
quantidade de brita. Assim temos para o traço 1:3:3, um volume de
cimento para três volumes da areia e três de brita.
RESPOSTA D

22 – UFSJ- TECNICO EM EDIFICAÇÕES - 2014

Aglomerantes são todos os materiais naturais ou artificiais, geralmente


pulverulentos, tendo a função de ligar os grãos dos agregados, material inerte.
São produtos empregados na construção civil para fixar ou aglomerar
materiais entre si. Os aglomerantes são classificados em quimicamente
inertes, como a argila (endurece pela evaporação da água) e o betume
(endurece pela evaporação do solvente); e quimicamente ativos, que
endurecem por meio de reações químicas. Em função da classificação dos
aglomerantes, quanto aos princípios ativos, assinale a opção INCORRETA.

74
A) Aglomerantes Mistos: constituídos pela mistura de somente dois
aglomerantes compostos. Esses aglomerantes são utilizados fora das
especificações e não são empregados no Brasil.
B) Aglomerantes Simples: constituídos de um único produto, sem mistura
posterior ao cozimento, podendo serem misturados a outras substâncias para
regular sua pega. Exemplo: cimento artificial Portland e cal hidráulica.
C) Aglomerantes Compostos: constituídos pela mistura de subprodutos
industriais ou produtos naturais de baixo custo (escória de altoforno ou
pozolanas) com um aglomerante simples, geralmente cal ou cimento Portland.
Exemplo: cimento pozolânico, cal pozolânica e cimento de alto forno.
D) Aglomerantes com Adição: são os aglomerantes simples com adições que
excedem os limites estabelecidos nas especificações para dar-lhes
propriedades especiais, como diminuir a permeabilidade, diminuir a retração,
reduzir o calor de hidratação, aumentar a resistência a agentes agressivos e
dar coloração especial.

SOLUÇÃO

Aglomerantes ou aglutinantes são produtos empregados para rejuntar


alvenarias ou para a execução de revestimentos de peças estruturais.
Apresenta-se sob a forma pulverulenta e, quando misturados com água,
formam pasta capaz de endurecer. Se divide-se em:
Hidráulico Composto

São aglomerantes simples, com adição de materiais com propriedades


cimentícias, tais como a Pozolana, Escórias, etc.

Exemplo: CPZ - Cimento Portlan Pozolânico

Misto - É a mistura de dois ou mais aglomerantes simples, com isso


concluímos que a letra A está incorreta

Exemplo: Cimento + cal

RESPOSTA A

75
23 - Engenheiro Agrônomo - UFBA - 2012

As construções rurais podem ser classificadas como reprodutivas e não


reprodutivas, destacando-se, entre as não reprodutivas, as construções em
geral — edificações —, as instalações — elétricas e hidráulicas, por exemplo
— e as benfeitorias — cercas, açudes, etc.

CERTO

ERRADO

SOLUÇÃO

BENFEITORIA: Resultado de obra ou serviço realizado num bem e que não


pode ser retirado sem destruição, fratura ou dano (NBR 14653-1).Podem ser
classificadas em três tipos:

BENFEITORIA NECESSÁRIA: a indispensável para conservar o bem ou evitar


a sua deterioração (NBR 14653-1).

BENFEITORIA ÚTIL: a que aumenta ou facilita o seu uso, embora dispensável


(NBR 14653-1)

BENFEITORIA VOLUPTUÁRIA: a que visa simples deleite ou recreio, sem


aumentar o uso normal do bem (NBR 14653-1) Quanto à sua reprodução, em
imóveis rurais, as benfeitorias podem ser classificadas em: NÃO
REPRODUTIVAS: são as que por se acharem aderidas ao chão não são
negociáveis e nem rentáveis separadamente das terras.

REPRODUTIVAS: SÃO as culturas comerciais ou domésticas, implantadas no


terreno, cuja remoção implica em perda total ou parcial, compreendendo
culturas permanentes, florestas e pastagens cultivadas, e que, embora não
negociáveis separadamente do solo, poderão ter cotação em separado, para
base de negócios de propriedades rurais.

RESPOSTA CERTO

76
24 - Engenheiro Agrônomo - UFBA - 2012

Para ser considerado adequado, o material a ser utilizado em uma


construção rural deve atender às características de resistência, de
trabalhabilidade, de durabilidade, de higiene, de saúde e de economia.

CERTO

ERRADO

SOLUÇÃO

Os materiais de construção podem ser simples ou compostos, obtidos


diretamente da natureza (Ex.: pedra, areia) ou podem ser de origem industrial
(Ex.: cimento, telha). O seu conhecimento é que permite a escolha dos mais
adequados à cada situação. Do seu correto uso depende em grande parte a
solidez, a durabilidade, o custo e a beleza (acabamento) das obras. Para que
sejam considerados adequados, deve ser considerado:
a) Resistência: material deve apresentar resistência compatível com os
esforços a que será submetido.
b) Trabalhabilidade: refere-se à adaptabilidade e aplicabilidade do
material, que em função de seu peso, forma, dimensão, dureza e plasticidade.
Pode (ou não) ser trabalhável em condições práticas.
c) Durabilidade: resistência que o material oferece à ação dos agentes
atmosféricos, biológicos e químicos, oriundos de causas naturais ou artificiais,
tais como luz, calor, umidade, insetos, microorganismos, sais, etc.
d) Higiene e Saúde: material não deve causar danos à saúde do trabalhador
e nem do usuário da obra.
e) Econômico: o material, respeitadas as considerações técnicas, deve ser
adequado do ponto de vista econômico. As condições econômicas de um
material de construção dizem respeito à facilidade de aquisição (dependendo
de sua obtenção e transporte) e emprego do matéria (sua manipulação e
conservação).

77
RESPOSTA CERTO

25 - Técnico em Edificações - COMPERVE/UFRN2009

A alvenaria composta de painéis executados com blocos, com o objetivo de


dividir e fechar ambientes, e que não suporta carga além de seu peso próprio
é denominada alvenaria
A) de isolamento.
B) divisória.
C) de vedação.
D) autoportante.

SOLUÇÃO

Como já foi exposto na parte introdutória as alvenarias tem como função a


de vedação.

RESPOSTA C

26 - Oficial de Manutenção – ro - CET - Santos/SP - CAIPIMES - 2012

As ferramentas mais utilizadas para levantar uma parede são:


A) prumo, nível, esquadro e colher.
B) prumo, nível, metro e paquímetro.
C) colher, paquímetro, goniômetro e nível.
D) goniômetro, estetoscópio e multímetro

SOLUÇÃO

Construção de alvenaria é uma das mais antigas técnicas de construção


conhecidos pelo homem. Desde que os seres humanos começaram a
domesticar animais e estabelecer habitações longo prazo, a alvenaria fornece
proteção contra os elementos. Apesar da simplicidade e história antiga deste

78
processo, a alvenaria continua a ser uma técnica de construção muito popular
na sociedade moderna.

Prumo de parede

Tem a função de conferir prumos de paredes em fase de alvenaria ou reboco


e, também, conferir o prumo das mestras de reboco.

Colher de pedreiro
A colher serve para o pedreiro fazer trabalhos com argamassa, chapisco,
execução de alvenaria.

ESQUADRO

Tem a função de conferir esquadro na marcação de alvenarias, azulejos e


cerâmicas. No mercado encontra-se esquadros de 30cm, 50cm, 100cm e
120cm.

79
RESPOSTA A

28 - Coronel Vivida/PR - FAUEL - 2016

Assinale a alternativa que apresenta algumas das ferramentas utilizadas para


execução de uma parede de alvenaria de tijolos cerâmicos furados.
a) Masseira, pé de cabra, colher de pedreiro, prumo.
b) Serra circular, nível, pá e colher de pedreiro.
c) Masseira, colher de pedreiro, prumo e chave de fenda.
d) Colher de pedreiro, masseira e prumo.

SOLUÇÃO

Masseiras para Concreto e Argamassa utilizadas em canteiros de obras para


agilizar e organizar os trabalhos de pedreiros durante assentamentos de
blocos e tijolos.

RESPOSTA D

80
28 - Oficial de Manutenção – ro - CET - Santos/SP - CAIPIMES - 2012

A ferramenta utilizada para verificar se duas colunas estão alinhadas


horizontalmente é chamada de:
A) prumo.
B) esquadro.
C) nível
D) metro

SOLUÇÃO

Para garantir que as paredes fiquem alinhadas, o pedreiro deve usar linha,
nível, prumo e esquadro para bom alinhamento como: a “prumada-guia” (fio
de náilon amarrado e esticado entre o primeiro e último tijolo das
extremidades da fileira) ou uma régua marcada com a altura de cada fiada
(chamada escantilhão).
Durante a construção, deve-se verificar a parede em três sentidos:
vertical (checando o prumo), horizontal (verificando o nível), e ângulo no
encontro de duas paredes (checando o esquadro), que geralmente deve ter
90 graus.

RESPOSTA C

29 - Oficial de Manutenção – ro - CET - Santos/SP - CAIPIMES - 2012

Para realizarmos verificação do alinhamento vertical da parede, utilizamos o:


A) nível.
B) prumo.
C) esquadro.
D) metro
81
SOLUÇÃO

Durante a construção, deve-se verificar a parede em três sentidos: vertical


(checando o prumo), horizontal (verificando o nível), e ângulo no encontro de
duas paredes (checando o esquadro), que geralmente deve ter 90 graus.

RESPOSTA B

30 - Oficial de Manutenção – ro - CET - Santos/SP - CAIPIMES - 2012

Em uma construção, podemos dizer que a fundação é:


A) conjunto de alicerces apoiados no terreno.
B) a sapata de apoio para o conjunto de alicerces.
C) plano sobre o qual se assentam os alicerces.
D) tipo de amarração feita nas sapatas.

SOLUÇÃO

A fundação é a estrutura responsável por absorver todas as cargas emitidas


pela edificação e distribuí-las ao solo. Para que qualquer obra permaneça no
lugar, sem rupturas e sem sofrer instabilidade é preciso de um alicerce. E esse
é basicamente, o papel das fundações: estruturas responsáveis por transmitir
as cargas das construções ao solo e, por isso, devem ter resistência adequada
para suportar todas as tensões. E para que essa estrutura realmente seja
eficaz, o solo precisa ter resistência e rigidez adequadas para não sofrer
rupturas ou deformações que comprometam a construção.

RESPOSTA C

82
31 - Pedreiro - Conde/PB - ADVISE - 2016

O desenho abaixo representa qual tipo de fundação?

A) Sapata
B) Radier
C) Baldrame
D) Bloco de fundação
E) Estaca raiz

SOLUÇÃO

Pelo exposto acima chegamos a conclusão que é uma sapata

RESPOSTA A

• 32 - Engenheiro Agrônomo ou Agrícola - BNB - ACEP- 2010

Na construção de um galpão rural de alvenaria para depósito de insumos


agrícolas, qual a utilidade do baldrame?
A) Elevar materiais e equipamentos.
B) Conter ou transportar materiais.
C) Sustentar e guarnecer os vidros de portas e janelas.
D) Nivelar os equipamentos e as máquinas em superfície irregular.
E) Apoiar as paredes das benfeitorias.
SOLUÇÃO

Baldrames são as vigas que ficam normalmente um pouco abaixo do nível do


solo. Nos baldrames, amarram entre si o topo das estacas ou brocas com as
armações de ancoragem e as bases dos pilares. A viga baldrame pode ser
considerada a própria fundação. No caso de terrenos firmes e cargas

83
pequenas, pode-se utilizar este tipo de fundação rasa e bem econômica que,
nada mais é do que uma viga, calculada como viga sobre base elástica e
construída em uma escavação com pouca profundidade, destinada a suportar
a carga de todas as paredes de uma construção, transferindo-a as brocas e
estacas e ao solo. As vigas baldrame, são utilizadas em fundações que
requerem pouca profundidade. Recomenda-se que as cargas a serem
suportadas pelas vigas sejam pequenas, toda viga baldrame deve ser
devidamente dimensionada para a devida carga que será suportada. Seu uso
traz economia à obra e auxilia a distribuição do peso de lajes e paredes para
ao solo.

RESPOSTA E

• 33 - Engenheiro Agrônomo ou Agrícola - BNB - ACEP- 2010

Na construção de uma benfeitoria rural, o traço é:


A) a dosagem da quantidade de cada componente das argamassas.
B) um pó fino que, em contato com a água, tem a propriedade de unir
firmemente.
C) chapa de madeira compensada usada como forma para o concreto.
D) pequeno canal que conduz a água captada ou servida a céu aberto.
E) a parte da obra que ficará em contato com o solo e transmitirá a este todo
peso da construção.
SOLUÇÃO

Pelo exposto nas aulas chegamos à conclusão que a alternativa correta e a


letra A

RESPOSTA A

Este foi uma prevê apresentação do nosso trabalho, espero que tenham
gostado e aguardo vocês para próxima aula.

84
GABARITO

1-C 2-C 3-C 4-D 5-A

6-D 7 - ERRADO 8 - CERTO 9-D 10 - A

11 - C 12 - C 13- C 14 - B 15 - C

16 - A 17 - A 18 - E 19 - C 20 - B

21 - D 22 - A 23 - CERTA 24 - CERTA 25- C

26 - A 27 - D 28 - C 29 - B 30 - C

31 - A 32 - E 33 - A

85
BIBLIOGRAFIA

BAETA, F. C. Ambiência em edificações rurais: conforto animal. Viçosa: UFV, 1997.


FABICHAK , I. Pequenas construções rurais. 5 ed. Nobel, 2000.
PEREIRA, M. F. Construções rurais. São Paulo: Nobel, 1986.
BRASIL. Manual de orientação: construções e instalações. Brasília: 1989. 35 p. Brasil.
Secretaria do Tesouro Nacional. Manutenção e conservação de escolas rurais: manual da escola. Brasília:
MEC/SETEC, 1986.
FERREIRA, R.A. Maior produção com melhor ambiente para aves, suínos e bovinos.
Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2005. 371p.
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