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Livro Simposio Definitivo PDF
Livro Simposio Definitivo PDF
SIMPÓSIO PARAIBANO DE
SAÚDE:
Tecnologia, Saúde e Meio Ambiente
à Serviço da Vida
João Pessoa-PB
2012
0
Giselle Medeiros da Costa One
Helder Neves de Albuquerque
(Organizadores)
SIMPÓSIO PARAIBANO DE
SAÚDE:
Tecnologia, Saúde e Meio Ambiente
à Serviço da Vida
João Pessoa - PB
Impressos Adilson
2012
1
INSTITUTO BIOEDUCAÇÃO
Diretor Presidente
Helder Neves de Albuquerque
Coordenação do Evento
Giselle Medeiros da Costa One
Revisão Final
Giselle Medeiros da Costa One
Designer da Capa
José da Silva Barbosa
S612
Simpósio paraibano de saúde: tecnologia, saúde e meio ambiente à
serviço da vida [recurso eletrônico] / Giselle Medeiros da Costa One
e Helder Neves de Albuquerque (Organizadores). - - João Pessoa:
Impressos Adilson, 2012.
217 p.
ISBN 978-85-60643-18-9
UFPB/BC CDU: 61
Esta obra tem o incentivo e apoio da Coordenação de Eventos do Instituto Bioeducação
2
COMISSÃO CIENTÍFICA
3
Proibida a reprodução, total ou parcial, por qualquer meio ou processo, seja
reprográfico, fotográfico, gráfico, microfilmagem, entre outros. Estas proibições
aplicam-se também às características gráficas e/ou editoriais.
A violação dos direitos autorais é punível como Crime (Código Penal art. 184 e §§;
Lei 9.895/80), com busca e apreensão e indenizações diversas (Lei 9.610/98 – Lei
dos Direitos Autorais - arts. 122, 123, 124 e 126)
Impresso no Brasil
2012
4
Aos participantes do
SIMPÓSIO PARAIBANO DE SAÚDE
pelos esforços e dedicação
na execução das atividades.
5
Os analfabetos desse século
não são aqueles que não sabem ler ou escrever,
mas aqueles que se recusam
a aprender, reaprender
e voltar a aprender.
Alvin Toffler
6
LISTA DE PALESTRANTES
Sábado 08/12/12
7
“Plantas medicinais em Odontologia”
PhD. Fabio Correia Sampaio – Professor de Odontologia da UFPB/Pesquisador
colaborador do Academic Centre for Dentistry
LISTA DE PALESTRANTES
Domingo 09/12/12
8
Nutricionista esportista: Sebastião José Filho
9
SUMÁRIO
PREFÁCIO................................................................................................................................................12
CAPÍTULO II - ONCOLOGIA
6. Uso de glutamina no tratamento do câncer...................................................................................40
7. Medidas de prevenção e rastreamento do câncer de colo do útero...........................................45
10
CAPÍTULO IX-BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS
20. Conhecimento dos estudantes de nutrição acerca dos produtos diet e light...........................124
21. Panificação: uma visão bioquímica.............................................................................................129
22. Ácidos graxos trans: alerta na sua ingestão e de olho nas possíveis Consequências.............134
23. Estabilizantes alimentares: efeitos desejáveis nos alimentos..................................................139
24. Bebidas energéticas: benefício ou malefício?............................................................................144
25. Azeite e seus benefícios...............................................................................................................149
26. Glutamato monossódico..............................................................................................................153
27. Corantes alimentícios: naturais x artificiais..............................................................................158
28. Probióticos: a importância na ingestão diária e seus benefícios na atividade física.............163
29. A visão bioquímica do sorvete....................................................................................................167
11
PREFÁCIO
12
Capítulo I
BIOTECNOLOGIA E BIOLOGIA
MOLECULAR TERAPIA GÊNICA
13
Nanotecnologia na Alimentação
NANOTECNOLOGIA NA ALIMENTAÇÃO
Mônica Henriques da SILVA
Charline SOUZA
Giselle Medeiros da Costa ONE
1.INTRODUÇÃO
A nanotecnologia tem atraído o interesse de inúmeros
grupos de pesquisa em todo o mundo, devida as inúmeras
vantagens nos diversos setores industriais. O Brasil tem realizado
várias pesquisas e desenvolvidos vários produtos expandindo suas
pesquisas se aliando aos Estados Unidos, Europa, China, América
Latina e Japão, fazendo parte da Rede de Nanotecnologia, a qual é
formada por três sub-redes: nano partículas para liberação
controlada de fármacos, materiais nano estruturados para sensores
e nano partículas magnéticas.
A promessa dessa área espantosa que é a nanotecnologia é
a capacidade para processar alimentos naturalmente perniciosos
para o organismo humano como: hambúrgueres, gelados,
chocolates, enfim tudo aquilo que consumido em excesso tem
efeitos negativos na nossa saúde e de tornar estes alimentos em
saudáveis sem afetar o seu sabor. Outros benefícios potenciais que
são proporcionados pela nanotecnologia são eles: sensor de
contaminação, melhoras no estoque de alimentos, potencialização
de nutrientes, embalagens ecológicas, textura, sabor e identificação
e eliminação de bactérias.
2. OBJETIVOS
Realizar uma revisão bibliográfica acerca da nanotecnologia
dos alimentos.
3. MATERIAL e MÉTODOS
Este trabalho tratou-se de uma revisão bibliográfica realizada
através de artigos científicos e livros.
4.RESULTADOS
O prefixo “nano” vem do grego e significa “anão”. Após toda
a ciência na escala “micro” (pequeno em grego) desenvolvida a
partir do século XVII, inaugura-se agora a era “nano”. Sai micro
partícula entra agora nano partícula que é igual a um milímetro
dividido por um milhão.
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Nanotecnologia na Alimentação
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Nanotecnologia na Alimentação
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Nanotecnologia na Alimentação
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Nanotecnologia na Alimentação
6. CONCLUSÃO
As Nanotecnologias se constituem na revolução tecnológica
em andamento. Apesar de estas tecnologias mostrarem o potencial
de propiciar alguns benefícios significativos aos consumidores é
extremamente importante fazer pesquisas detalhadas e completas
sobre as potenciais implicações de saúde e segurança a fim de
garantir que os possíveis riscos sejam identificados. A grande
promessa da nanotecnologia é permitir uma engenharia de
ingredientes de forma que os nutrientes atuem de forma mais eficaz
no corpo humano, enquanto que impedem a passagem de outros
elementos prejudiciais e menos desejáveis.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
18
Nanotecnologia na Alimentação
19
TERAPIA GÊNICA: tratamento com introdução de material genético
1. INTRODUÇÃO
Fundada pelo monge Johann Gregor Mendel no século XIX, a
genética obteve grande evolução, conquistando um lugar de
destaque entre as ciências. Recentemente, no ano de 2000, foi
completado o sequenciamento do genoma humano, um feito
grandioso que promete acelerar o progresso da biologia e da
medicina do século XXI.
A expectativa de curar doenças genéticas repousa sobre a
identificação de genes responsáveis por sua patogênese e sobre o
avanço das tecnologias de DNA recombinante, ou “engenharia
genética”, que permitem a manipulação do genoma de forma cada
vez mais eficiente e segura.
Terapia gênica é a introdução de genes nas células para o
tratamento de algumas doenças, especialmente as hereditárias. Ela
consiste em identificar pelas técnicas da biologia molecular, o gene
com a enfermidade e visa suplementar com alelos funcionais
aqueles que são defeituosos.
2. OBJETIVO
Objetivou-se aprofundar o conhecimento sobre terapia gênica e
sua utilização no tratamento de doenças.
3. MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa foi do tipo bibliográfica com base em artigos
científicos e livros específicos da área.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
As terapias gênicas são procedimentos novos que ainda se
encontram em fase experimental. O conhecimento básico vem
sendo adquirido em laboratórios de pesquisa fundamental por meio
de testes em modelos experimentais e ensaios pré-clínicos. Esses
estudos validam o potencial de eficácia de uma estratégia
terapêutica, bem como permitem detectar potenciais riscos a seres
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TERAPIA GÊNICA: tratamento com introdução de material genético
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TERAPIA GÊNICA: tratamento com introdução de material genético
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TERAPIA GÊNICA: tratamento com introdução de material genético
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TERAPIA GÊNICA: tratamento com introdução de material genético
5. CONCLUSÃO
Depois de todas as pesquisas realizadas e o
aprofundamento da compreensão do tema, percebemos que a
terapia gênica poderá ter aplicações extremamente benéficas no
tratamento das mais variadas doenças. Existem grandes avanços
em relação ao tratamento de hemofilia, de alguns tipos de câncer e
de doenças neurodegenerativas, como o mal de Parkinson por
exemplo.
6. REFERÊNCIAS
U. DANI, SERGIO. Terapia Gênica. Bio Tecnologia, Ciência &
Desenvolvimento. Disponível em:
<http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio12/terapia.pdf>. Acesso
em: 18/09/2012.
LINDEN, Rafael. Terapia Gênica: o que é, o que não é e o que será.
SciELO Brazil – Scientific Eletronic Library Online. Disponível
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142010000300004>. Acesso em: 18/09/2012.
O que é Terapia Gênica?. Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo. Disponível em:
<http://med.fm.usp.br/dim/homepage/a106/oquee.htm>. Acesso em:
18/09/2012.
MENCK, CARLOS; VENTURA, ARMANDO. Manipulando genes em
busca de cura: o futuro da terapia gênica. Revista USP. Disponível
em: < http://www.usp.br/revistausp/75/05-carlos-armando.pdf>.
Acesso em: 07/10/2012.
24
Genética da intolerância à lactose
1. INTRODUÇÃO
Nos mamíferos ocorre uma gradativa a queda atividade da
enzima lactase na parede intestinal após o desmame,
caracterizando a hipolactasia primária que provoca sintomas de
intolerância à lactose. A má absorção da lactose se dá em
decorrência da diminuição da capacidade da enzima intestinal
hidrolisar este dissacarídeo.
Há um declínio natural da capacidade de absorção de
lactose após o desmame. A hipolactasia primária do tipo adulto ou
simplesmente intolerância a lactose, é a forma mais comum de
deficiência de dissacaridase determinada geneticamente.
O teste mais usado para identificação da intolerância à
lactose é o teste do hidrogênio expirado. A fermentação da lactose
não absorvida pela flora colônica resulta na produção de hidrogênio.
Parte desse gás será eliminada pelos pulmões, podendo ser
detectado no ar expirado.
O limiar de lactose capaz de produzir sintomas varia de
indivíduo para indivíduo, dependendo da dose de lactose ingerida, o
grau de deficiência de lactase e a forma de alimento consumido.
No geral, a prevalência da hipolactasia primária do adulto
varia no mundo, sendo em torno de 5% no nordeste da Europa
próximo ao Mar do Norte, com a menor de todas encontrada na
Dinamarca (4%), na Grã-Bretanha (5%), e na Suécia (1% a 7%). A
prevalência da hipolactasia vai aumentando na direção do centro-sul
da Europa para chegar próximo aos 100% na Ásia e Oriente Médio.
2. OBJETIVO
Realizar uma pesquisa bibliográfica acerca da genética da
intolerância a lactose, suas causas e conseqüências.
3. MATERIAL e MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa exploratória de natureza
bibliográfica. Foi realizada através de pesquisas em artigos
científicos e livros.
25
Genética da intolerância à lactose
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A lactose é um glicídio proveniente do leite e dos seus
derivados. No processo de digestão a lactose é hidrolisada no
intestino delgado originando dois monossacarídeos: glicose e
galactose. A absorção se dá por meio transporte ativo dependente
de sódio. A enzima lactase hidrolisa a lactose em glicose e
galactose que são absorvidas pela mucosa intestinal. A glicose é
absorvida no intestino, e a galactose é metabolizada no fígado para
ser convertida em glicose principal para o metabolismo celular.
Os humanos são os únicos animais que na fase adulta são
capazes de absorver lactose, todavia, após o desmame ocorre um
declínio gradual da atividade da lactase. A incapacidade de
absorção da lactose é denominada de hipolactasia primária do tipo
adulto ou intolerância a lactose, sendo mais incidente em grupos
étnicos nativos das regiões da Austrália, Oceania, leste e sudeste
da Ásia, África Tropical e Américas.
Segundo os pesquisadores esse variante na forma originou do
gene que mutou para tolerar produtos lácteos de origem animal,
quando nossos primatas passaram a consumir leite não humano e
produtos lácteos sugerindo que todo mundo já foi originalmente
intolerante à lactose.
Uma única mutação gênica permite que as pessoas tolerem a
lactose. A descoberta veio de uma pequena mudança no código
genético onde os cientistas realizaram um teste simples, indolor,
não invasivos apropriado para estudos de larga escala deve se
fazer, preferencialmente, após 10 ou 12 anos de idade onde uma
criança pode possuir a variância genética. Associada com a
intolerância e ao mesmo tempo ter a lactase ativa e não possuir
sintomas.
A intolerância à lactose pode ser congênita, primária ou
genética e secundária ou adquirida, sendo bastante raro casos de
intolerância congênita. A deficiência de lactase primária é a
ausência de lactase, parcial ou total e é a causa mais comum de má
absorção de lactose e intolerância. A deficiência secundária de
lactase é resultado de lesões no intestino delgado ou por alguma
patologia.
A HPT caracteriza-se por carência ou deficiência na produção da
lactase, que é a enzima responsável por degradar a lactose
proveniente do leite e derivados durante a alimentação. Quando
ocorre a falta desta enzima, a lactose, que é uma boa fonte de
26
Genética da intolerância à lactose
27
Genética da intolerância à lactose
28
Genética da intolerância à lactose
5. CONCLUSÕES
A intolerância à lactose é a diminuição da capacidade da
enzima LPH. Provocada por mutação no gene CT 13910 e GA
22018 de digerir a lactose podendo provocar várias complicações a
quem possui essa deficiência, mas que com diagnostico e
alimentação adequada pode-se vive bem. Difere no sentido
prevalência diferentes grupos étnicos e regiões do mundo. Ainda se
desenvolveu a cura para esse distúrbio,mas evita os desconfortos
dos sintomas diminuindo ou a removendo os produtos lácteos da
Dieta melhoram os sintomas.Pessoas com baixos níveis de lactase
podem tolerar de 55 a 115 gramas de leite de uma sé vez sem ter
sintomas.Porções maiores de 225 gramas podem causar problemas
para pessoas com deficiência de lactase.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DAMODARAN, S.; PARKIN, K. L.; FENNEMA, O. R. QUIMICA DE
ALIMENTOS DE FENNMA. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
REIS J.C., MORAIS M.B, FAGUNDES-NETO U. Teste do hidrogênio no
ar expirado na avaliação de absorção de lactose e sobrecrescimento
bacteriano no intestino delgado de escolares. Arq Gastroenterol 1999;
36:169-76.
FIGUEIREDO R.C.P. Absorção e tolerância à lactose na população de
escolares do município de Rio Acima- MG [tese]. Belo Horizonte:
Universidade Federal de Minas Gerais; 2000.p.200.
MATTAR, R., MAZO, D. F.C. Intolerância à lactose: mudança de
paradigmas com a biologia molecular.Rev. Assoc. Med. Bras., São
Paulo, v. 56, n. 2, 2010 . Available
from<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S01044230201
0000200025&lng=en&nrm=iso>. access on 01 Dec. 2012.
http://dx.doi.org/10.1590/S010442302010000200025.
MORETTO, E.; FEET, R.; GONZAGA, L. V.; KUSKOSHI, E. M. Introdução
a ciência de alimentos. 2ed. Florianólopes: Ed da UFSC. 2008.
29
Vacinas Gênicas: artigo de revisão
1. INTRODUÇÃO
As vacinas gênicas são caracterizadas por vacinas feitas a
partir de um gene ou fragmentos, do agente causador da doença,
onde codificam antígenos potencialmente imunizantes, os genes
isolados são ligados a outros fragmentos de DNA denominados
plasmídeos, que permitem a replicação do gene em bactérias ou
células eucarióticas.
A primeira demonstração de que a injeção intramuscular de
um gene poderia ser empregada como vacina gênica foi feita em
1993, por pesquisadores da indústria farmacêutica Merck. Desde
então foram desenvolvidas vacinas gênicas contra uma série de
agentes patogênicos. Nas vacinas gênicas, a síntese dos antígenos
endógenos ocorre com características estruturais muito
semelhantes à molécula nativa sintetizada pelo patógeno, criando
epitopos conformacionais necessários para introdução de uma
resposta imune mais efetiva.
Existem doenças que não possuem vacinas contra elas
desenvolvidas. Em grande parte isto se deve à falta de
conhecimento do mecanismo de ação destes agentes patogênicos e
do funcionamento do sistema imune humano.
O custo de produção das vacinas gênicas é mais acessível
do que a produção das vacinas recombinantes, peptídeos sintéticos
e outras. A vantagem é que ela pode ser estocada em sedimento
seco e temperatura ambiente, e no momento da utilização
adicionado uma pequena quantidade de água.
2. OBJETIVOS
Realizar uma revisão bibliográfica sobre a Vacina gênica.
3. MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa foi do tipo bibliográfica e foi realizada através de
revisão bibliográfica em livros e artigos científicos.
30
Vacinas Gênicas: artigo de revisão
4. RESULTADOS E DISCUSÃO
31
Vacinas Gênicas: artigo de revisão
5. CONCLUSÕES
32
Vacinas Gênicas: artigo de revisão
6. Referências
33
A Biologia Molecular favorecendo a atletas
1. INTRODUÇÃO
Na medicina esportiva (principalmente relacionadas às
melhorias do desempenho no esporte de alto rendimento). Entrando
em um contexto esportivo, estas descobertas cientificas tem sido
utilizadas também como um recurso ergogênico farmacológico por
parte de atletas de diversos segmentos esportivos, sendo
caracterizado como doping genético. A definição exata dada ao
termo Doping Genético seria: "O uso não terapêutico de genes,
elementos gênicos e/ou células que tem a capacidade de aumentar
a performance atlética”.
O Comitê Olímpico Internacional incluiu o doping genético na
sua lista de métodos e substâncias proibidas a partir de 2003, tendo
a WADA, a partir de 2004, tomado a responsabilidade de incluí-lo
em sua lista, atualizando-a anualmente com uma nova lista de
genes passíveis à modulação e consequente melhora no
desempenho esportivo. Além disso, novos métodos de detecção
estão sendo desenvolvidos para preservar a real proposta da prática
esportiva, seja ela competitiva ou não, embora a tecnologia atual
não possua um meio eficaz para isso até então.
2. OBJETIVO
Realizar uma pesquisa bibliográfica sobre as proteínas
utilizadas na Terapia gênica visando a melhoria no desempenho
físico.
3. MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa foi do tipo bibliográfica realizada através de
revisão em artigos científicos e livros.
4. RESULTADOS E DISCUSÃO
Algumas proteínas utilizadas na Terapia gênica visando a
melhoria no desempenho físico:
ERITROPOETINA: É uma proteína produzida nos rins cujo
principal efeito é o estímulo da hematopoese. Logo, uma cópia
34
A Biologia Molecular favorecendo a atletas
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A Biologia Molecular favorecendo a atletas
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A Biologia Molecular favorecendo a atletas
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A Biologia Molecular favorecendo a atletas
5. CONCLUSÕES
A biologia molecular é utilizada, através das proteínas, de
forma legal na pré-seleção e seleção de talentos esportivos e na
prescrição do treinamento físico. A falta de casos comprovados de
atletas geneticamente modificados não exclui a possibilidade de que
estes atletas já estejam sendo "produzidos" em laboratório, uma vez
que a WADA não implementou, até o momento, testes para o
antidoping genético.
6. REFERÊNCIAS
38
Capítulo II
ONCOLOGIA
39
Uso de glutamina no tratamento do câncer
1. INTRODUÇÃO
O câncer é caracterizado por proliferação anormal de
determinado tecido que escapam parcial ou totalmente da regulação
dos processos homeostático: divisão celular, replicação do DNA e
apoptose. A anormalidade das células cancerígenas é fenotípica
sendo decorrente de mutação genética, adquirida ao longo do ciclo
de vida da célula ou transmitida pela célula- mãe (MANN, 2011).
Nas últimas décadas, o câncer ganhou uma dimensão maior,
transformando-se em um importante problema de saúde pública
mundial. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que no
ano 2030 existirão 27 milhões de casos incidentes de câncer, 17
milhões de mortes e 75 milhões de pessoas vivas, anualmente, com
câncer. No Brasil, as estimativas para o ano de 2012 serão válidas
também para o ano de 2013 e apontam a ocorrência de
aproximadamente 518.510 casos novos de câncer. Os tipos mais
incidentes serão os cânceres de pele não melanoma, próstata,
pulmão, cólon e reto e estômago para o sexo masculino e os
cânceres de pele não melanoma, mama, colo do útero, cólon e reto
e glândula tireóide para o sexo feminino (INCA 2011).
Sabe-se que o câncer é considerado uma patologia
multifatorial onde a associação de fatores ambientais e intrínsecos
são determinantes para o desenvolvimento de suas formas mais
comuns. Estudos apontam que a alimentação tem uma função
importante nos estágios de iniciação, promoção e propagação do
câncer, destacando-se entre outros fatores de risco. Entre as mortes
por câncer atribuídas a fatores extrínsecos, a dieta contribui com
cerca de 35%, seguida pelo tabagismo responsável por 30% dos
casos e outras, tais como econômicas e ocupacionais, alcoolismo,
poluição e aditivos alimentares contribuem com menos do que 5%.
Segundo estudos estima-se que uma alimentação adequada seria
capaz de prevenir milhões de novos casos de câncer anualmente
(GARÓFOLO, 2004).
Segundo Krause (2011) as implicações nutricionais do
câncer estão relacionadas principalmente aos efeitos do tratamento,
assim como o estado físico e psicológico do paciente. Dentre os
40
Uso de glutamina no tratamento do câncer
41
Uso de glutamina no tratamento do câncer
2. MATERIAL e MÉTODOS
3 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
Observou-se na análise dos 13 artigos que o número de
publicações aumentou nos últimos anos, demonstrando grande
interesse em pesquisas sobre a ação da glutamina na melhoria do
tratamento do paciente oncológico.
A analise qualitativa dos conteúdos abordados nos artigos
será apresentada em dois subitens: ação imunomoduladora da
glutamina e a utilização da glutamina no tratamento do câncer.
42
Uso de glutamina no tratamento do câncer
5. CONCLUSÕES
43
Uso de glutamina no tratamento do câncer
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
44
Medidas de prevenção e rastreamento do câncer de colo do útero
1. INTRODUÇÃO
45
Medidas de prevenção e rastreamento do câncer de colo do útero
2. OBJETIVO
Abordar as principais estratégias de prevenção e rastreamento
do câncer do colo do útero por meio da revisão sistemática da
literatura científica.
3. MATERIAL e MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que se desenvolve por
meio de materiais já publicados, constituídos principalmente de
artigos científicos ou livros.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O carcinoma do colo é o câncer que é predominante de
células escamosas. Nos últimos 20 anos, a incidência do câncer do
colo invasivo diminuiu de 14,2 casos por 100.000 mulheres para 78
casos por 100.000 mulheres. Ele é menos comum que outrora por
causa da detecção precoce das alterações celulares. Na maioria
dos casos, a evolução do câncer do colo do útero é lenta, passando
por fases pré-clínicas detectáveis e curáveis (BRASIL, 2002).
A detecção precoce do câncer do colo do útero em mulheres
assintomáticas por meio do exame citopatológico (Papanicolaou),
permite a detecção das lesões precursoras e da doença em
estágios iniciais, antes mesmo do aparecimento dos sintomas
(BRASIL, 2002). O exame para o rastreamento do câncer é
amplamente propagado, não apresenta custos ao paciente e é
facilmente colhido e executado, mesmo assim o câncer ainda
representa a terceira maior estimativa de incidência de neoplasia
maligna na população feminina brasileira (COSTA et al., 2007).
O exame recebe o nome de Papanicolaou, pois George N.
Papanicolaou, nos anos 30 do século passado, estudando as
manifestações hormonais nas células escamosas das paredes
vaginais, detectou, em alguns casos, em colos uterinos
absolutamente normais, células com alterações semelhantes
àquelas encontradas nos processos neoplásicos. No
aprofundamento dos seus estudos, passou a colher rotineiramente
secreções cervicais em mulheres aparentemente hígidas e, com
isso, concluiu pela eficácia do método de diagnóstico precoce da
neoplasia (FOCCHI; ROBERTO NETTO, 2006).
Para realização do exame preventivo do câncer do colo do
útero a mulher não deve usar duchas, e não deve ter realizado
exames intravaginais, como a ultrassonografia nas 48 horas antes
46
Medidas de prevenção e rastreamento do câncer de colo do útero
5. CONCLUSÕES
Com este estudo fica bastante claro que a prevenção do
câncer do colo uterino é feita por meio do exame citopatológico
47
Medidas de prevenção e rastreamento do câncer de colo do útero
6. REFERÊNCIAS
48
Capítulo III
EPIDEMIOLOGIA
49
Epidemiologia e estratégias de controle de DST no Brasil
1. INTRODUÇÃO
50
pauperização, interiorização, juvenilização e feminilização, ou seja,
afetando mais as mulheres, indivíduos em relações heterossexuais,
jovens residentes de pequenos centros urbanos e camadas mais
pobres da sociedade.
O aumento do número de DST no país, juntamente com a
heterogeneidade do perfil dos seus portadores, forçam o governo a
produzir estratégias de prevenção mais eficientes, tanto de caráter
primário (uso do preservativo, informação) quanto secundário
(diagnóstico e tratamento) podem permitir o controle das DST e
suas consequências.
2. OBJETIVO
O trabalho teve como objetivo de verificar o grau de
informações acerca do tema, com bases em dados epidemiológicos
da incidência de DST na população brasileira, observado como se
dá sua evolução e distribuição, analisando as estratégias que são
adotadas para sua contenção e tratamento.
3. MATERIAL e MÉTODOS
Tratou-se de uma pesquisa exploratória de natureza
bibliográfica, espera-se lançar mão de conhecimentos acerca da
incidência de DST na população brasileira, por meio de uma revisão
de artigos relacionados ao tema em questão.
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
O aumento gradativo de pessoas infectadas por DST no
Brasil é algo preocupante. Apesar dos programas informativos e
distribuição gratuita de preservativos por parte do governo para a
população, os índices de aquisição desse tipo de doença ainda é
elevado. Em ambos os sexos, essa doença causa vulnerabilidade
do organismo a outras doenças, inclusive a AIDS, além de terem
relação com a mortalidade materna e infantil, abortos, e esterilidade.
A duração da doença costuma variar em relação ao tipo ou
disponibilidade de tratamento devido à existência ou não dos
serviços de atendimento, acessibilidade, a disponibilidade a
tratamentos efetivos, o controle dos parceiros para evitar novas
infecções. O Ministério da Saúde estima que por volta de 10,3
milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de uma
doença transmitida pelo sexo, porém somente 18% dos homens e
11,4% das mulheres não buscaram atendimento médico. A
51
Epidemiologia e estratégias de controle de DST no Brasil
52
Epidemiologia e estratégias de controle de DST no Brasil
5. CONCLUSÕES
No Brasil o índice de incidência de pessoas com DST ainda
é preocupante. Apesar da modernização dos tratamentos, aumento
do grau de informação acerca do assunto, distribuição de
preservativos e fornecimento gratuito de remédios, a população
ainda pratica sexo de forma insegura. Apesar do caráter heterogênio
dos portadores, os jovens, usuários de drogas ilícitas e profissionais
do sexo fazem parte da camada mais vulnerável a aquisição desse
tipo de doença. Métodos de informação, controle e tratamento da
doença são otimizados pelo Ministério da Saúde Brasileiro, ano
após ano, esses métodos refletem na diminuição e estabilização da
doença como também a cura ou o aumento da expectativa de vida
para os portadores.
53
Epidemiologia e estratégias de controle de DST no Brasil
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
54
Capítulo IV
55
Exercício físico e ingestão calórica
1. INTRODUÇÃO
As tendências de transição nutricional ocorrida neste século
convergem para uma dieta mais rica em gorduras, particularmente
as de origem animal, açúcares e alimentos refinados, e reduzida
quantidade de carboidratos complexos e fibras. (MONTEIRO et al.,
1995). Além desse fator, os indivíduos diminuíram progressivamente
a atividade física, sofreram alterações concomitantes na
composição corporal, principalmente o aumento da gordura.
No caso do Brasil, estudos comprovam que essa transição
nos padrões nutricionais, relacionados com mudanças
demográficas, socioeconômicas e epidemiológicas ao longo do
tempo, está refletindo na diminuição progressiva da desnutrição e
no aumento da obesidade (MONTEIRO et al., 1995).
A inatividade física está entre um dos principais fatores de
risco que contribuem para o aumento da prevalência da obesidade.
Na população urbana brasileira, o sedentarismo tem sua prevalência
de até 56% em mulheres e 37% entre os homens, justificando,
assim, o comportamento crescente de indivíduos com esse
diagnóstico (FUCHS, MOREIRA e RIBEIRO apud MONTEIRO e
SOBRAL FILHO, 2004; Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2005).
2. OBJETIVOS
Objetivou-se fazer uma revisão sobre os aspectos gerais da
importância que o exercício físico associada a uma ingestão calórica
ideal terá na redução da gordura corporal e conseqüentemente em
uma melhor qualidade de vida, prevenindo a obesidade.
3. MATERIAL E MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa exploratória de natureza bibliográfica.
Foi realizada através de pesquisas em artigos científicos e livros.
4. RESULTADOS E DISCUSÃO
4.1 Exercício Físico
Quanto à prática de exercício físico, já é consenso que,
quanto mais à sociedade se desenvolve e se mecaniza, a demanda
por atividade física diminui, reduzindo o gasto energético diário
(GRUNGY, 1998).
56
Exercício físico e ingestão calórica
57
Exercício físico e ingestão calórica
58
Exercício físico e ingestão calórica
5. CONCLUSÃO
A partir das informações apresentadas neste estudo de
revisão, observou-se que o exercício físico possui influência positiva
na saúde e associado a uma alimentação saudável influenciará no
controle da obesidade. Os exercícios com pesos parecem
proporcionar um aumento significativo na demanda energética pós-
exercício, mantendo-a acima dos valores de repouso oferecendo
estratégias para o controle do peso corporal através do aumento do
gasto calórico, aumento da massa muscular e da taxa metabólica de
repouso e também pelo chamado EPOC. Como conseqüência
ocorre diminuição no percentual de gordura corporal, favorecendo
um emagrecimento seguro e saudável.
6. REFERÊNCIAS
AMORIM, P. Roberto. Gastos energéticos na atividade física. Rio
de Janeiro: Shape, 2003.
ANDERSEN RE. Exercise, an active lifestyle, and obesity. The
Physician and Sports Medicine. 1999; 27(10) 32-41.
BALLOR DL, HARVEY-BERINO JR, ADES PA, CRYAN J,
CALLES-ESCANDON J. Contrasting effects of resistance and
59
Exercício físico e ingestão calórica
60
Capítulo V
ANATOMIA E FISIOLOGIA
61
Conhecimento e Práticas quanto às opções do tratamento da hipertensão arterial no idoso
1. INTRODUÇÃO
Ao logo dos últimos anos, tornou-se evidente o aumento da
expectativa de vida em todo o mundo observou-se uma maior
incidência e prevalência de certas doenças, particularmente as
doenças cardiovasculares. No Brasil, as doenças cardiovasculares
são responsáveis por mais de 250.000 mortes por ano, a
hipertensão arterial sistêmica (HAS) participa de quase metade
delas (MIRANDA et al, 2002). Hipertensão Arterial Sistêmica pode
ser de dois tipos: pressão arterial sistólica maior ou igual a 140
mmHg e pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em
indivíduos que não fazem o uso de medicação anti-hipertensiva
(MS, 2006).
Oficialmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS)
considera idoso o individuo com idade igual ou superior a 65 anos
residentes em países desenvolvidos e com 60 anos ou mais para
países em desenvolvimento, contexto em que se insere o nosso
País (MAZO, LOPES e BENEDITTI, 2001) Segundo Mion Jr (2007)
a prevalência da hipertensão aumenta com a idade e isso depende
de vários fatores: idade, sexo, fatores genéticos, etnia, tabagismo,
alcoolismo, obesidade, sedentarismo, fatores dietéticos. Para
complicar ainda mais a situação, é importante lembrar que, além da
hipertensão esses pacientes também são portadoras de outros
problemas como diabetes, dislipidemia e obesidade.
2. OBJETIVOS
O objetivo desse estudo foi conhecer as causas que
determinam a hipertensão no idoso, no Município de Ferreiros- PE,
a fim de identificar os fatores de riscos, buscando descrever o
tratamento indicado para hipertensos e apontando sugestões para
controle da doença.
62
Conhecimento e Práticas quanto às opções do tratamento da hipertensão arterial no idoso
3. MATERIAIS E MÉTODOS
A pesquisa tratou de uma abordagem qualitativa através de
observações in situ durante o mês de novembro de 2012, de base
populacional que incluiu idosos com sessenta anos e mais,
residentes na área urbana do Município de Ferreiros - PE. As
informações foram obtidas por meio de questionários aplicados
diretamente ao idoso selecionado que sofrem de hipertensão
arterial.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A hipertensão arterial (HA) é uma doença de alta
prevalência nacional e mundial, acompanhada de elevado risco de
mortalidade que se constitui em um grave problema de saúde
pública. Além disso, sua evolução é lenta e silenciosa, o que
dificulta a percepção dos indivíduos portadores da doença. Pressão
alta é uma doença crônica e mais comum entre os idosos. Essa
doença é a principal causa de morte no país, ela pode causar
infartos fulminantes e acidentes cardiovasculares, quase 300 mil
óbitos por ano.
Dos idosos entrevistados portadores da hipertensão,
observou-se que (60%) não fuma e nem nunca fumou, porém só
(20%) fazem caminhada regularmente. Entretanto, constatou que a
prevalência da hipertensão arterial estava presente em todos: os
nãos fumantes, fumantes, ex-fumantes. Em sua pesquisa Gus M. et
al (1998), ressalta que a HA possui natureza multicausal e seus
principais fatores de risco são classificados como modificáveis
(estilo de vida, tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada e
outros), entre eles se evidencia a associação direta com a
obesidade e com o excesso de peso.
Quanto questionados sobre a ingestão de bebida
alcoólica, verificou-se que todos tem total convicção de que não
devem ingerir da mesma, alegaram que tomaram conhecimento
dessa informação através do aconselhamento médico, nas
consultas realizadas.
Para SBH; SBC; SBN (1998), hábitos como fumo e
ingestão de bebida alcoólica merecem atenção na caracterização de
uma população de hipertensos pela sua correlação com os níveis
tensionais e, consequentemente, devendo ser afastados. Evitar
fumo e bebida alcoólica juntamente com a atividade física regular
constituem-se em elementos integrantes do tratamento não
63
Conhecimento e Práticas quanto às opções do tratamento da hipertensão arterial no idoso
64
Conhecimento e Práticas quanto às opções do tratamento da hipertensão arterial no idoso
5. CONCLUSÕES
Com o crescimento da população idosa no mundo, há a
necessidade de se ter maior atenção com essa parte da população.
Apesar dos pacientes hipertensos saber do que se deve fazer no
tratamento da hipertensão, em parte, não exercem o mesmo, visto
que desconhecem as reais consequências caso haja complicações.
Sugere-se que tenha uma equipe preparada, que trabalhem em
grupos, mobilizando todos os idosos incluindo os que não sofrem de
hipertensão, abordando temas educativos relacionado a doença,
suas complicações, necessidade na mudança nos hábitos de vida,
adesão ao tratamento medicamentoso e a dieta, assim como a
prática da atividade física diária.
6. REFERÊNCIAS
65
Conhecimento e Práticas quanto às opções do tratamento da hipertensão arterial no idoso
66
Capítulo VI
67
Conservação e manejo de sistemas de captação de água de chuva em cisternas do semiárido nordestino: sua relação
com diarréias
1. INTRODUÇÃO
Em 2010 a Assembléia Geral da Organização das Nações
Unidas (ONU) declarou o acesso à água potável e ao saneamento
básico um direito humano essencial. Reconhecer o direito (embora
tardiamente) é o primeiro passo, deve-se torná-lo efetivo para mais
de um bilhão de pessoas ao redor do mundo que não possuem
saneamento básico, incluindo a água potável. Os mais pobres são
os mais atingidos.
No nordeste semiárido do Brasil moram 20 milhões de
pessoas, 12% da população do país e mais de 84% (9 milhões) não
têm acesso à água de boa qualidade. Entretanto, é o semiárido mais
chuvoso do planeta, com medias de 800 mm e máximas de ate
1.500 mm. O viver (ou conviver) no semiárido brasileiro passa pela
estocagem de água no período chuvoso (concentrado em 2 a 5
meses do ano) e seu uso na estiagem. A qualidade dessa água, seu
melhoramento e preservação são pontos críticos para a diminuição
das doenças de veiculação hídrica ou associadas com a água. Na
região a diarréia causada por águas contaminadas é ainda a
principal causa de morbidade e morte em menores de 5 anos.
No Nordeste a taxa de mortalidade infantil é de 35‰ (35
crianças por mil nascidos vivos), ali incluído o estado da Paraíba, no
Vale do Jequitinhonha (MG) essa taxa varia entre 36,9 a 49,2‰
(SILVA, 2007) e a média nacional é de 22‰ (Pesquisa Nacional de
Demografia e Saúde da Criança e da Mulher - PNDS, 2006).
A qualidade da água de beber deve atender a critérios de
potabilidade para que sua utilização diária ao longo da vida não
cause danos à saúde. Guias internacionais como as da Organização
Mundial da Saúde (WHO, 2011), recomendam os parâmetros e seus
limites para o controle da qualidade. No Brasil, a Portaria no
2.914/2011 do Ministério da Saúde “Dispõe sobre os procedimentos
de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo
humano e seu padrão de potabilidade”.
68
Conservação e manejo de sistemas de captação de água de chuva em cisternas do semiárido nordestino: sua relação
com diarréias
2. OBJETIVOS
- Avaliar a situação social e econômica de famílias rurais dispersas
de comunidades do médio Sertão paraibano.
- Conhecer in loco as práticas de higiene dessas famílias, as
condições de manutenção e manejo dos sistemas de captação de
água de chuva já instalados e destinados para consumo humano.
- Avaliar relações aparentes entre práticas de higiene, condições de
manutenção e manejo dos sistemas de captação e armazenamento
de água de chuva, os benefícios citados pelos usuários trazidos por
essas tecnologias e as doenças diarreicas nessas comunidades.
3. MATERIAL e MÉTODOS
Questionários semiestruturados foram aplicados aos chefes
de famílias dos dois municípios. Em Patos foram visitadas 7
residências da Comunidade Mucambo de Baixo e em São José de
Espinharas, 4 da Comunidade Cajazeiras, 5 no Assentamento Maria
Paz e 4 no Assentamento Santana, somando 20 pessoas/famílias
com cisternas. Nas microrregiões de Patos e São José de
Espinharas, mesorregião do Sertão Paraibano, distante 310 km de
João Pessoa-PB, a precipitação pluviométrica media é de 432 mm
69
Conservação e manejo de sistemas de captação de água de chuva em cisternas do semiárido nordestino: sua relação
com diarréias
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A maioria das entrevistas foi respondida por mulheres chefes
de família (65%). Destes 30% são analfabetos, 44% cursaram
fundamental incompleto e 9% concluíram-no, 12% tem ensino médio
completo; 1% tem curso técnico. Das 77 pessoas nas 20 famílias,
13 (17%) eram crianças e apenas 4 menores de 5 anos (31%). A
maioria das famílias (80%) tem menos de 5 membros e se chover
150 mm e o telhado tiver entre 60 e 80 m2, todas as telhas e os
dutos bem instalados se pode acumular 16.000L de água na
cisterna que abasteceriam com pelo menos 9 L por dia a cada um
dos habitantes de uma casa durante 8 meses. Das famílias 75%
vive com menos de 4 salários mínimos.
As casas têm banheiros (90% - 95% internos), com
esgotamento sanitário para o ambiente (60%) e para a fossa séptica
(40%). Mesmo destino tem os esgotos da cozinha (80% para o
ambiente e 20% à fossa). A fossa esta presente em 85% das casas,
foram construídas há 10 anos (50%) ou menos (<2 anos 38%, 6
anos 12 %). São limpas por 12 % dos beneficiados e 82 % destas
estão bem conservadas. A maioria (41%) se localiza em nível
inferior ao da cisterna, 29 % no mesmo nível e 12 % em nível
superior. Estes dois últimos níveis representam risco de
contaminação do solo e da água acumulada se houver rachaduras
nas cisternas. Os resíduos líquidos da fossa são depositados no
solo (74%) e parte armazenada na própria fossa (24%). O lixo sólido
produzido é queimado.
Os entrevistados declararam limpar os telhados antes das
chuvas (85%), lavar os dutos e calhas (70%), colocar telas nas
bocas dos tubos para evitar sujeiras e insetos (90%), descartar as
primeiras águas das chuvas (85%). Mas não possuem desvios
automáticos e 65% tem calhas fixas. A água de beber é das
70
Conservação e manejo de sistemas de captação de água de chuva em cisternas do semiárido nordestino: sua relação
com diarréias
71
Conservação e manejo de sistemas de captação de água de chuva em cisternas do semiárido nordestino: sua relação
com diarréias
5. CONCLUSÕES
As cisternas melhoram a qualidade da água e de vida das
famílias, diminuem casos de diarréias em número e tempo de
duração. Podem conter água de melhor qualidade se medidas
higiênicas (barreiras sanitárias) fossem aplicadas, e em
consequência, melhores seriam as condições de saúde da
população abastecida. Maiores êxitos, maiores investimentos
governamentais.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
72
Conservação e manejo de sistemas de captação de água de chuva em cisternas do semiárido nordestino: sua relação
com diarréias
73
O descarte de resíduos da construção e demolição (RCD) no Município de João Pessoa-PB: Implicações à saúde pública
1. INTRODUÇÃO
74
O descarte de resíduos da construção e demolição (RCD) no Município de João Pessoa-PB: Implicações à saúde pública
2. OBJETIVOS
3. MATERIAL E MÉTODOS
75
O descarte de resíduos da construção e demolição (RCD) no Município de João Pessoa-PB: Implicações à saúde pública
4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 AS ENTREVISTAS
76
O descarte de resíduos da construção e demolição (RCD) no Município de João Pessoa-PB: Implicações à saúde pública
77
O descarte de resíduos da construção e demolição (RCD) no Município de João Pessoa-PB: Implicações à saúde pública
78
O descarte de resíduos da construção e demolição (RCD) no Município de João Pessoa-PB: Implicações à saúde pública
5. CONCLUSÕES
79
O descarte de resíduos da construção e demolição (RCD) no Município de João Pessoa-PB: Implicações à saúde pública
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
80
Água armazenada em cisternas e seu impacto na saúde de populações rurais do médio sertão paraibano
81
Água armazenada em cisternas e seu impacto na saúde de populações rurais do médio sertão paraibano
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Avaliar a relação entre as práticas de manejo da água armazenada
em cisterna e sua relação com a saúde das pessoas beneficiárias.
82
Água armazenada em cisternas e seu impacto na saúde de populações rurais do médio sertão paraibano
3. MATERIAL e MÉTODOS
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
83
Água armazenada em cisternas e seu impacto na saúde de populações rurais do médio sertão paraibano
84
Água armazenada em cisternas e seu impacto na saúde de populações rurais do médio sertão paraibano
de outras fontes, pois nas secas 100% das cisternas recebem águas
de carro-pipa, em geral com água de qualidade duvidosa.
Em 60% das famílias houve casos de diarréia em adultos e
crianças com frequências semanal, mensal ou semestral. Pode ser
devido ao uso de água não apropriada, falta de higiene e manejo
inadequado das cisternas e da água que afeta à saúde, mas
também se continua usando águas dos açudes, barreiros ou
cacimbas para lavar roupa, banho prolongado, dessedentação
animal.
Os ACS realizam visitas mensais e fazem a distribuição de
hipoclorito de sódio para desinfetar a água antes de beber, porém
poucas famílias o usam e aquelas que o aplicam não o fazem de
maneira incorreta (doses muito baixas ou muito altas). Muitas
famílias não cloram a água porque acham gosto ruim, ou porque
consideram que água distribuída pelo caminhão pipa já esta tratada.
A falta de conhecimento e de apropriação dos conceitos de barreiras
sanitárias, usos higiênicos da água e da associação entre água boa/
higiene/ melhorias na saúde, revela maior necessidade de educação
para a saúde a ser transferida pelos AVAS e ACS, como também
necessário maior capacitação desses profissionais com a
reciclagem continua.
5. CONCLUSÕES
As cisternas que armazenam água de chuva causam
impactos positivos na saúde dos habitantes do SAB ao diminuir a
vulnerabilidade hídrica e garantir perto da residência água de boa
qualidade que, se usada como cuidado (9 L.pessoa-1.dia-1) pode
satisfazer as necessidades básicas de beber e cozinhar para 5
membros durante 8 – 12 meses. O PIMC busca satisfazer
necessidades hídricas básicas com água de qualidade adequada
para beber e seu uso continuo deveria diminuir a incidência de
doenças de veiculação hídrica.
O manejo higiênico e controlado da água de chuva
armazenada na cisterna e a higiene da família são fundamentais
para garantir ausência de contaminação da água, entretanto nas
comunidades estudadas não são aplicadas as barreiras sanitárias
corretamente.
Entretanto, o pequeno volume disponibilizado (OMS
recomenda um mínimo 20L. pessoa-1.dia-1) obriga às famílias a
continuar recorrendo às fontes tradicionais para os demais usos (“o
85
Água armazenada em cisternas e seu impacto na saúde de populações rurais do médio sertão paraibano
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
86
Capítulo VII
NUTRIÇÃO, SAÚDE E
SEGURANÇA ALIMENTAR
87
A importância da alimentação no processo de cicatrização de feridas
1. INTRODUÇÃO
88
A importância da alimentação no processo de cicatrização de feridas
2. OBJETIVOS
Objetivou-se obter mais conhecimentos sobre a importância
da alimentação no processo de cicatrização.
3. MATERIAL e MÉTODOS
A pesquisa do tipo bibliográfica obteve informações mediante
revisão de artigos apresentados na base de dados Scielo e livros.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ferida é uma lesão causada por um traumatismo externo,
onde há interrupção na continuidade dos tecidos, com ou sem perda
de substância, ou seja, é uma área do corpo cuja integridade normal
se encontra comprometida.
Para tratar adequadamente as feridas é preciso antes
compreender a função da pele. Este tecido serve para impedir a
perda de líquidos pelo organismo e como instrumento de
sensibilidade à dor, cuja função é informar o cérebro das agressões
externas, explica. Assim, toda vez que se corta parte desse
revestimento, abre-se uma porta sem que se tenha qualquer tipo de
defesa natural como as existentes em outras entradas do corpo
nariz, ouvidos, olhos, etc. Por isso, cada vez que se abre uma
entrada não natural, precisar - se adotar certos cuidados.
Para que esse processo migratório ocorra satisfatoriamente,
é preciso que o leito (parte da pele onde houve a lesão) da ferida
esteja úmido. Esse é o primeiro cuidado. Nunca se pode deixar a
ferida secar, alerta a enfermeira. Portanto, a crendice popular de
que é bom deixar as feridas abertas para secarem e formarem uma
casquinha é totalmente errada e prejudicial à cicatrização.
Essas crostas, inclusive, retardam a cicatrização. Cada vez
que esse corpo é retirado, causa uma nova lesão que demandará
em mais um processo de recuperação para o organismo
administrar, reforça. Na eventualidade das incômodas casquinhas
surgirem, devem ser retiradas por profissionais e jamais arrancadas.
Para isso, existem produtos específicos como os hidrogéis ou
coberturas de absorção que não causam traumas.
Retardar a cicatrização significa prejudicar e muito a nova
pele. Se uma ferida era para cicatrizar em 10 dias, por exemplo,
mas demora 20, isso significa que essa pele terá 30% menos
elasticidade de tensão. Caso esse processo hipotético demore mais
89
A importância da alimentação no processo de cicatrização de feridas
90
A importância da alimentação no processo de cicatrização de feridas
5. CONCLUSÃO
Conclui-se que a alimentação é um dos fatores mais
importantes para o sucesso no processo da cicatrização, pois com
uma alimentação adequada é possível obter um resultado mais
91
A importância da alimentação no processo de cicatrização de feridas
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
92
Consumo alimentar e fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em estudantes de uma faculdade
particular de João Pessoa-PB
1. INTRODUÇÃO
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)
correspondem as principais causas de mortalidade no mundo, com
aproximadamente 80% das mortes presentes em países de média e
baixa renda, sendo que um terço dessas ocorre com pessoas com
idade inferior a 60 anos (SCHMIDT, 2011).
Segundo Silva-Junior (2009) no Brasil as DCNT estão entre
as principais preocupações na área da saúde. Em 2007 o número
de óbitos por doenças crônicas, chegou a 72%, atingindo
principalmente a população de baixa renda. Já em 1930 as doenças
infecciosas correspondiam a 46% do número de mortes nas capitais
do Brasil. Essa mudança ocorreu devido à transformação no padrão
de desenvolvimento econômico e social no Brasil, havendo
melhorias nas condições econômicas da população, na
industrialização, urbanização, no acesso a alimentos principalmente
os industrializados.
As quatro doenças crônicas de grande impacto mundial são
as doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doenças
respiratórias crônicas. Os principais fatores de risco dessas
patologias são modificáveis destacando-se o tabagismo, a
inatividade física, alimentação não saudável e etilismo. Além disso,
são ainda considerados determinantes sociais para essas doenças
as desigualdades sociais, as diferenças no acesso aos bens e aos
serviços, a baixa escolaridade, renda e as desigualdades no acesso
à informação (WHO, 2009).
Entre os fatores passíveis de modificação, a dieta pode ser
considerada um dos mais importantes para combater DCNT, isso
porque, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam
que cerca de 80% das doenças coronarianas, 90% de diabetes (tipo
2) e 30% de câncer poderiam ser evitadas por meio de práticas
93
Consumo alimentar e fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em estudantes de uma faculdade
particular de João Pessoa-PB
2. MATERIAL e MÉTODOS
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Participaram da pesquisa 92 alunos, destes 87% eram
mulheres com média de idade de 25 anos. O estado civil dos
participantes é na maioria solteiro (78%) (Tabela 1).
Em relação às variáveis de estilo de vida 99% dos
estudantes declararam não fumar, e 74% não consumir bebidas
94
Consumo alimentar e fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em estudantes de uma faculdade
particular de João Pessoa-PB
Quantidade de refeições
diárias
Até 3 18 20%
De 4 a 5 42 46%
6 27 29%
Mais de 6 5 5%
Antecedentes familiares
de Hipertensão /diabetes
Sim 52 57%
Não 40 43%
95
Consumo alimentar e fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em estudantes de uma faculdade
particular de João Pessoa-PB
96
Consumo alimentar e fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em estudantes de uma faculdade
particular de João Pessoa-PB
97
Consumo alimentar e fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em estudantes de uma faculdade
particular de João Pessoa-PB
4. CONCLUSÕES
A alta frequência de fatores de risco para DCNT representa
uma advertência para juventude. Pesquisas como esta são
necessárias ao direcionamento de estratégias para a promoção da
saúde e para a prevenção de DCNT, associando o incentivo de
estilo de vida saudável incluindo a prática regular de exercício físico
e mudança nos hábitos alimentares.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
98
Consumo alimentar e fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em estudantes de uma faculdade
particular de João Pessoa
99
Consumo alimentar de gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Cabedelo-PB
1. INTRODUÇÃO
A nutrição desempenha um importante papel na gestação,
caracterizada pelo aumento da demanda de energia e de nutrientes
necessários para que ocorra o desenvolvimento e crescimento do
feto. Neste período, os níveis de nutrientes nos tecidos e líquidos
disponíveis para sua manutenção estão modificados por adaptações
químicas e fisiológicas, marcadas por um intenso e peculiar
processo de formação de tecidos e grandes transformações
orgânicas durante um curto espaço de tempo (NASCIMENTO;
SOUZA, 2002; BERTIN, 2006).
O período de crescimento e desenvolvimento intrauterino é o
mais vulnerável do ciclo de vida (FURUMOTO; LUCYK, 2008).
Dessa forma, é indispensável que haja um acompanhamento
nutricional da mulher durante a assistência pré-natal, não só para
estabelecer o estado nutricional, como também para identificar
fatores de risco, possibilitar interferências terapêuticas e profiláticas
no sentido de corrigir distorções e planejar a educação nutricional,
garantindo-se, assim, a saúde da mulher durante a gravidez, a
saúde do concepto, o bem-estar materno para possibilitar a nutrição
do recém-nascido e a proteção contra o desenvolvimento de
doenças crônicas durante a vida adulta (AZEVEDO; SAMPAIO,
2003).
Se a ingestão dietética for insuficiente e se os estoques de
nutrientes da gestante estiverem baixos, o feto recorrerá às reservas
pré-concepcionais para se suprir, ocasionando comprometimento
materno-fetal, tendo como resultado crianças pequenas, porém com
crescimento proporcional; se ocorrer em etapas avançadas, terá
efeito no crescimento fetal, nas proporções corporais e sobre o peso
ao nascer (BARKER, 2003).
2. OBJETIVOS
Avaliar o consumo alimentar das gestantes atendidas nas
Unidades Básicas de Saúde do Município de Cabedelo-PB.
100
Consumo alimentar de gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Cabedelo-PB
3. MATERIAL e MÉTODOS
Foi realizada uma pesquisa transversal e observacional no
município de Cabedelo-PB, localizado no estado da Paraíba. A
população do estudo envolveu as usuárias das áreas de
abrangência das dezenove Unidades Básicas de Saúde do
município, em acompanhamento pré-natal.
O instrumento utilizado para verificar o consumo alimentar foi
um inquérito, o Questionário de Frequência Alimentar, adaptado de
Ribeiro e Cardoso (2002), contendo questões de múltipla escolha
que permitem identificar a quantidade e o consumo habitual dos
alimentos em um período amplo de tempo (dia, semana, mês e
ano). Para uma melhor visualização das porções por parte das
entrevistadas e redução do viés de memória, acompanhado ao
instrumento, havia um álbum de fotos complementar, contendo as
porções padronizadas, onde foram identificadas as quantidades
consumidas.
Através desse inquérito obteve-se uma visão mais detalhada
da ingestão de energia, macronutrientes, vitaminas (C e A) e
minerais (ferro e cálcio).
Após a avaliação do consumo, foi calculado o valor
energético total (VET) para cada gestante e analisado o consumo de
carboidratos, lipídios e proteínas, onde de acordo com a sua
adequação foi realizada a classificação em três categorias:
insuficiente (< 95%), adequado (entre 95% e 100%) ou excessivo
(>100%).
A análise do consumo de vitamina C, vitamina A, ferro e
cálcio foi realizada de acordo com as recomendações da Dietary
Reference Intake/DRI (PADOVANI, 2006). Para os três primeiros,
foram considerados os parâmetros da Necessidade Média Estimada
(EAR), correspondentes à faixa etária e ao estágio de vida das
mulheres (70mg, 550µg e 22mg, respectivamente). Como o mineral
cálcio não possui EAR foi utilizado o valor de 1000mg, que
corresponde à referência de Ingestão Adequada (AI).
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
101
Consumo alimentar de gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Cabedelo-PB
Micronutrientes
Ferro 121 93,1 9 6,9 - -
Cálcio 102 78,5 28 21,5 - -
Vitamina C 27 20,8 103 79,2 - -
Vitamina A 9 6,9 121 93,1 - -
(1): Os percentuais foram obtidos do número total de 130 pesquisadas.
102
Consumo alimentar de gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Cabedelo-PB
103
Consumo alimentar de gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Cabedelo-PB
5. CONCLUSÕES
Analisar o consumo alimentar diário é uma tarefa
imprescindível, pois ajuda a identificar erros alimentares e garantir
um desenvolvimento saudável durante e após a gravidez,
propiciando o desenvolvimento e desfecho gestacional com sucesso
para o binômio materno-fetal e evitando o surgimento de carências
nutricionais.
Nesse contexto, ressalta-se a necessidade de ações
educativas na área de alimentação e nutrição que estimulem o
acompanhamento nutricional durante a assistência pré-natal e que
auxiliem as gestantes a realizarem escolhas alimentares corretas.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, D.; SAMPAIO, H. A. de C.. Consumo alimentar de gestantes
adolescentes atendidas em serviço de assistência pré-natal. Rev. Nutr.,
Campinas, vol.16, n.3, p.273-280, jul/set. de 2003.
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2002.
104
Consumo alimentar de gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Cabedelo-PB
105
Prevalência de anemia em gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Cabedelo-PB
1. INTRODUÇÃO
De acordo com a World Health Organization (WHO), a
anemia é definida como: “a condição em que a hemoglobina do
sangue está abaixo do nível normal, como resultado da deficiência
de um ou mais nutrientes essenciais, independente da causa de tal
deficiência”(WHO,1992). Entre os segmentos biológicos mais
vulneráveis ao problema encontram-se as mulheres no período
reprodutivo, particularmente durante a gestação, e as crianças nos
primeiros anos de vida (SOUZA, BATISTA FILHO, 2003).
Entre as principais causas da anemia em gestantes se
destacam o baixo nível socioeconômico, maior número de partos,
baixo nível educacional, idade gestacional mais avançada, reservas
inadequadas de ferro, ausência de suplementação de ferro e dietas
deficientes em quantidade e qualidade de ferro (FUJIMORI et al,
2000).
A anemia está associada ao retardo no desenvolvimento
neuropsicomotor, comprometimento da imunidade, diminuição da
capacidade intelectual, como também ao comprometimento do
crescimento e desenvolvimento do concepto, risco de
desenvolvimento de infecção puerperal, aumento do risco de
mortalidade materna (FERREIRA; MOURA; JÚNIOR, 2008).
2. OBJETIVOS
Determinar a prevalência de anemia em gestantes atendidas
nas Unidades Básicas de Saúde do município de Cabedelo, bem
como relacionar a prevalência de anemia com a idade gestacional,
condições socioeconômicas e o estado nutricional das gestantes.
3. MATERIAL e MÉTODOS
A pesquisa foi do tipo observacional, transversal, descritiva
de abordagem quantitativa, envolvendo uma amostra de 130
gestantes em acompanhamento pré-natal. A coleta de dados foi
realizada nas Unidades Básicas de Saúde de todo o município de
106
Prevalência de anemia em gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Cabedelo-PB
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A prevalência de anemia nas 130 gestantes avaliadas foi de
17,7%, com uma média de hemoglobina de 12,28 g/dl (DP= 1,56) e
hematócrito de 37,96% (DP=5). A representação se encontra no
gráfico:
Com anemia
ferropriva
17,7%
Sem anemia
ferropriva
82,3%
Gráfico 1 – Distribuição das pesquisadas segundo a ocorrência da anemia.
Cabedelo, PB, 2011.
107
Prevalência de anemia em gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Cabedelo-PB
Anemia
Variável Sim Não TOTAL Valor de p
n % n % N %
Grupo Total 23 17,7 107 82,3 130
Escolaridade
(1)
Até ens ino fundamental 15 22,7 51 77,3 66 50,76 p =0,127
Médio/Superior 8 12,5 56 87,5 64 49,23
Renda
Até 1 salário mínimo 15 19,2 63 80,8 78 60 p(2 ) =0,572
>1 salário mínimo 8 15,4 44 84,6 52 40
Benefício de algum programa
do governo
Sim 8 20 32 80 50 30,77 p(2 ) =0,646
Não 15 16,7 75 83,3 80 69,23
108
Prevalência de anemia em gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Cabedelo-PB
Estado nutricional
pré-gestacional
109
Prevalência de anemia em gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Cabedelo-PB
Suplementação de ferro
5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATALAH et al. Propuesta de um nuevo estándar de evaluación
nutricional de embarazadas. Rev Med Chile, Santiago,v.125, n.1,
p.1429-1436, 1997.
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Prevalência de anemia em gestantes no hospital regional de
Pucalpa, Peru. Rev Panam Salud, [Sl], v.3, n. 5, p-285-92, 1998.
110
Prevalência de anemia em gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Cabedelo-PB
111
Perfil nutricional de fumantes do projeto multidisciplinar do hospital universitário de Campina Grande - PB
1. INTRODUÇÃO
112
Perfil nutricional de fumantes do projeto multidisciplinar do hospital universitário de Campina Grande - PB
2. OBJETIVOS
Este estudo buscou traçar um perfil nutricional dos fumantes
que participam de um projeto multidisciplinar no hospital
universitário do município de Campina Grande (PB), com intuito de
melhor os impactos gerados após a interrupção do hábito de fumar.
3. MATERIAL E MÉTODOS
Visando um novo estilo de vida procuramos inserir na realidade dos
pacientes a importância de certos alimentos, tais como a água e
hortaliças, nos quais eles têm em sua maioria rejeição.
Com aplicação de questionários específicos de hábitos
alimentares e imagem corporal identificamos a presença de
comportamentos mal adaptados de intensidades variadas no grupo.
Fizemos um traçado do cotidiano e da vida dos estudados
antes e depois do uso do tabaco. Foram estudados 54 pacientes,
sendo 44 mulheres e 10 homens. Trabalhamos com base no peso
teórico e no tratamento de patologias associadas ou não ao fumo,
dando assim maiores resultados.
A avaliação nutricional é feita com pesagem do paciente e
aferição da altura, foi aplicado também um recordatório de 24 horas
113
Perfil nutricional de fumantes do projeto multidisciplinar do hospital universitário de Campina Grande - PB
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
114
Perfil nutricional de fumantes do projeto multidisciplinar do hospital universitário de Campina Grande - PB
5. CONCLUSÕES
115
Perfil nutricional de fumantes do projeto multidisciplinar do hospital universitário de Campina Grande - PB
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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SÁ, N. N. B.; MOURA, E. C. Associação entre excesso de peso e hábito de
fumar. Santarém, PA, 2007.
116
Capítulo VIII
SAÚDE DA MULHER
117
Câncer de mama e qualidade de vida: artigo de revisão
1. INTRODUÇÃO
O câncer é uma doença sistemática caracterizada pelo
desequilíbrio e proliferação celular. O câncer de mama (CM) é o
segundo tipo de câncer de maior incidência mundial e o mais
comum entre as mulheres. Dos casos de câncer feminino
diagnosticado, 22% correspondem a CM. O número de casos novos
de câncer de mama no Brasil corresponde em média a 49 casos a
cada 100 mil mulheres. O CM pode ocorrer devido a causas
externas ou internas ao organismo, porém os casos mais comuns
estão relacionados à origem genética, tendo menor frequência em
mulheres com idade inferior a 35 anos.
Esta se dá geralmente pela deficiência de cromossomos, tem
como Genes supressores dos tumores o BRCA1 e o BRCA2 e de
eventos citogenéticos que resultam na rapidez da produção de
células cancerígenas, ocasionando tumores de alta complexidade. A
contribuição hereditária para o desenvolvimento do câncer de
mama, é também um fator muito frequente para o
desencadeamento da doença. Os novos fatores de risco surgem
cada vez mais agressivos e presentes nos novos casos da doença.
Nos últimos anos a tecnologia tem trazido maiores
possibilidades de tratamentos para pacientes portadoras do câncer
de mama. Porém, a cura da doença só pode ser possível com um
diagnóstico precoce, que inclui o autoexame e mamografia de
prevenção, que detectam com precisão e rapidez a presença dos
tumores, aumentando as chances do paciente de viver uma vida
normal e confortável mesmo com a presença da doença.
O CM já se trata de um grave problema saúde pública, sendo
esta neoplasia maligna a segunda causa de óbito entre mulheres na
Europa e na America do Norte. No Brasil, é o principal tipo de
câncer que ocasiona o óbito feminino.
118
Câncer de mama e qualidade de vida: artigo de revisão
2. OBJETIVOS
Realizar uma revisão bibliográfica sobre o câncer de mama.
3. MATERIAL e MÉTODOS
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa exploratória de
natureza bibliográfica.
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
O surgimento do câncer se dá quando as células perdem a
capacidade de limitar e comandar seu próprio crescimento
passando, então, a se dividir e se multiplicar muito rapidamente e de
maneira aleatória, resultando num processo de multiplicação e
crescimento desordenado das células e consequentemente um
desequilíbrio na formação dos tecidos do corpo (Figura 1).
Segundos dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) em
2012, que o CM no Brasil pode atingir 52.680 de número de casos,
sendo estimado o risco de 52 casos a cada 100 mil mulheres. É o
tipo de câncer mais frequente nas mulheres das regiões Sudeste
(69/100 mil), Sul (65/100 mil), Centro-Oeste (48/100 mil) e Nordeste
119
Câncer de mama e qualidade de vida: artigo de revisão
120
Câncer de mama e qualidade de vida: artigo de revisão
121
Câncer de mama e qualidade de vida: artigo de revisão
5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
122
Capítulo IX
123
Conhecimento dos estudantes de nutrição acerca dos produtos diet e light
1. INTRODUÇÃO
O crescimento acelerado em todo o mundo do consumo de
alimentos processados é uma das causas importantes da maior
incidência de doenças crônicas não transmissíveis, como
obesidade, diabetes, dislipidemias, doenças coronarianas, etc.
Esses alimentos tendem a apresentar concentrações de gordura,
açúcar e sal excessivas e prejudiciais à saúde (WHO, 2003).
Diante do panorama epidemiológico exposto, centenas de
produtos diet e light tem surgido no mercado, como alternativa
saudável e sensorialmente atrativa, e o seu consumo é amparado
pelo forte apelo e sofisticadas estratégias de marketing
desenvolvidas pelas indústrias multinacionais que controlam o setor
(VILELA, 2000).
Produtos diet são especialmente formulados para grupos da
população que apresentam condições fisiológicas específicas.
Como, por exemplo, alimentos para dietas com restrição de açúcar.
São feitas modificações no conteúdo de nutrientes, adequando-os a
dietas de indivíduos que pertençam a esses grupos da população.
Apresentam na sua composição quantidades insignificantes ou são
totalmente isentos de algum nutriente, tais como açúcar, sal, glúten,
etc.
Já os produtos light são aqueles que apresentam a quantidade
de algum nutriente ou valor energético reduzido quando comparado
a um alimento convencional. São definidos os teores de cada
nutriente e ou valor energético para que o alimento seja considerado
light. Tanto alimentos diet quanto light não têm necessariamente o
conteúdo de açúcares ou energia reduzido. Podem ser alteradas as
quantidades de gorduras, proteínas, sódio, entre outros; por isso a
importância da leitura dos rótulos (ANVISA, 2005).
Tendo em vista a potencial inconsciência quanto à diferenciação
entre os produtos diet e light pelos consumidores em geral
(CHOUCINO et al., 2012), e, sabendo-se que o profissional de
nutrição é o responsável por promover educação nutricional,
124
Conhecimento dos estudantes de nutrição acerca dos produtos diet e light
2. OBJETIVO
Identificar o conhecimento dos alunos do curso de nutrição de
uma Faculdade Particular de João Pessoa a respeito de produtos
diet e light.
3. MATERIAL E MÉTODOS
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
125
Conhecimento dos estudantes de nutrição acerca dos produtos diet e light
126
Conhecimento dos estudantes de nutrição acerca dos produtos diet e light
5. CONCLUSÕES
127
Conhecimento dos estudantes de nutrição acerca dos produtos diet e light
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
128
Panificação: uma visão bioquímica
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
Realizar uma pesquisa bibliográfica sobre a bioquímica da
panificação.
129
Panificação: uma visão bioquímica
3. MATERIAL E METODO
O estudo foi realizado no período de setembro e outubro de
2012, e o levantamento de dados deu-se por meio de pesquisa
bibliográfica através de livros e artigos científicos.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A qualidade e quantidade dos ingredientes da formulação,
como a forma de processamento, podem produzir diminuição no
volume e perda das características externas e internas do pão (7).
A farinha de trigo é o ingrediente mais utilizado na receita do
pão e a qualidade desta farinha está relacionada com fatores como
clima, solo, o uso de novas variedades e leis mais rígidas com
relação ao uso de fertilizantes, isso faz com que a utilização de
aditivos em farinha de trigo aumente de forma expressiva (3).
Para panificação uma farinha de boa qualidade é aquela que
possui alta capacidade de absorção de água, tolerância ao
amassamento e alta porcentagem de proteína. O amido é o principal
constituinte da farinha de trigo, sendo seus maiores componentes os
polímeros de glicose: amilose (23%) e amilopectina (77%) (9).
Contribui para a formação da estrutura, consistência e textura da
massa, é fonte de açúcares para as leveduras, favorecendo a
coloração do miolo e da casca do pão, como também, favorece o
volume do produto final devido à produção de gás carbônico (5).
Quanto às proteínas, da quantidade total presente no trigo,
15% corresponde às proteínas não formadoras do glúten, ou seja,
globulinas e albuminas e as 85% restantes correspondem às
proteínas formadoras do glúten, sendo elas a gliadina e a glutenina
(9).
Para a formação do glúten é necessário a hidratação das
proteínas gliadina e glutenina, por isso a água é o segundo
ingrediente de maior quantidade utilizado na receita de pão.
Recomenda se o uso de 60% de água em relação à farinha de trigo,
sendo quase impossível encontrar uma farinha com este poder de
absorção no mercado, encontra-se farinha com uma variação de 55
a 58% de absorção. (1)
Os grãos de trigo com elevados teores de glúten úmido
tendem a produzir as farinhas denominadas fortes (strong),
enquanto que os grãos de trigo com baixos teores de glúten úmido
proporcionam a obtenção de farinhas denominadas fracas (weak),
as quais apresentam baixa elasticidade e baixo teor de proteínas,
130
Panificação: uma visão bioquímica
131
Panificação: uma visão bioquímica
5. CONCLUSÃO
O processo de panificação vem ganhando complexidades
cada vez maiores se observados pela sua biotecnologia. A utilização
dos aditivos como potenciadores na qualidade e duração de pães,
exige maior conhecimento de como utilizá-los, para que não haja
uso excessivo impedindo a perda dos valores nutricionais desses
produtos. Houve uma diminuição desses aditivos no processo de
panificação, mas ainda se faz preciso a utilização de aditivos
naturais na panificação como questão de segurança sobre o
emprego de substâncias químicas nos alimentos.
132
Panificação: uma visão bioquímica
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
133
Ácidos graxos trans: alerta na sua ingestão e de olho nas possíveis consequências
1- INTRODUÇÃO
134
Ácidos graxos trans: alerta na sua ingestão e de olho nas possíveis consequências
2- OBJETIVOS
3- MATERIAIS E MÉTODOS
4- RESULTADOS E DISCUSSÃO
135
Ácidos graxos trans: alerta na sua ingestão e de olho nas possíveis consequências
136
Ácidos graxos trans: alerta na sua ingestão e de olho nas possíveis consequências
5- CONCLUSÕES
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
137
Ácidos graxos trans: alerta na sua ingestão e de olho nas possíveis consequências
138
Estabilizantes alimentares: efeitos desejáveis nos alimentos
1. INTRODUÇÃO
Por volta da metade do século XX ocorreu um aumento do
consumo de alimentos industriais, consequentemente a
modernização indústria para conseguir atender maiores demandas
da população. Um dos maiores problemas enfrentados pela
indústria de alimentos era o de manter a integridade dos seus
produtos por períodos mais longos, e assegurar que estas
permanecessem frescos e atrativos para o consumo. Nesse cenário,
substâncias capazes de assegurar as características físicas desses
alimentos são adotadas de maneira mais intensa.
Os estabilizantes mantêm as propriedades físicas dos
alimentos, mantendo a homogeneidade dos produtos e impedindo a
separação dos diferentes ingredientes que compõem sua fórmula.
Seu uso abrange desde lacticínios, doces, sobremesas,
sopas, panificação, massas, caldos concentrados, alimentos a itens
processados, biscoitos, sorvetes, achocolatados e sucos, garantindo
não somente suas propriedades físicas como também sua
homogeneidade, facilitando sua dissolução, aumentando a
viscosidade, evitando a cristalização, podendo ainda promover a
formação e estabilização de espuma, em vários produtos, também é
um efeito deste aditivo.
Os estabilizantes são geralmente carboidratos grandes,que
possibilita a junção de substâncias menores nos alimentos,
formando um produto mais estável. Este é o maior grupo de
aditivos, muitos dos quais são substâncias naturais. Eles alteram ou
controlam a consistência de um produto durante o resfriamento ou
aquecimento, ou no armazenamento.
Segundo a legislação brasileira, portaria Nº 540 de 27 de
outubro de 1997, do Ministério da Saúde, estabilizante é a
substância que torna possível a manutenção de uma dispersão
uniforme de duas ou mais substâncias imiscíveis em um alimento.
Os estabilizantes devem ser usados preferivelmente como meio
139
Estabilizantes alimentares: efeitos desejáveis nos alimentos
2. OBJETIVOS
Conceituar estabilizantes, averiguar sua importância na
indústria de alimentos, qual a origem desses produtos e quais são
mais utilizados atualmente.
3. MATERIAL e MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa exploratória de natureza
bibliográfica, onde por meio de artigos científicos tentaremos
explicar e exemplificar os estabilizantes e sua importância na
conservação de alimentos.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A ação de conservar alimentos é um ato comum aos
humanos desde épocas remotas. Com o advento de novas
tecnologias ocorreu uma aumento na capacidade de
armazenamento de alimentos por longos períodos sem
comprometimento de sua integridade física. Mesmo tendo sofrido
modificações, os princípios básicos da tecnologia aplicada na
conservação dos alimentos continuam sendo aplicados nas
modernas fábricas de processamento e conservação dede itens
alimentícios, como a secagem, a defumação, a salga, a
fermentação, o congelamento, etc.
O aumento na demanda de alimento cresce junto do
aumento da população mundial, em consequência, o aumento da
produção agropecuária. Como os produtos agropecuários são
perecíveis e sazonais, se torna necessário o uso de métodos de
processamentos específicos para conservação desses produtos,
para que esses possam ser transportados e consumidos durante um
maior espaço de tempo.
Os estabilizantes são misturas ou substâncias que facilitam a
dissolução, aumentam a viscosidade dos ingredientes, ajudam a
evitar a formação de cristais que afetariam a textura e promovem
uma integração homogênea de ingredientes como óleo e água, por
exemplo, que normalmente se separariam e ainda evita que os
ingredientes se separem com o tempo.
As funções dos estabilizadores variam dependendo da substancia
usada (TABELA 1) e o tipo de alimento a qual vai ser adicionada. Na
140
Estabilizantes alimentares: efeitos desejáveis nos alimentos
141
Estabilizantes alimentares: efeitos desejáveis nos alimentos
Figura 1:
5. CONCLUSÕES
Os estabilizantes têm muitas funções nos alimentos.e
principalmente na indústria,de uso, preferencialmente industrial.
142
Suas propriedades garantem a integridade de muitos produtos de
nosso consumo diário, facilitam a dissolução, aumentam a
viscosidade dos ingredientes, ajudam a evitar a formação de cristais
que afetariam a textura (melhorando a mesma) e mantêm a
aparência homogênea do produto. A grande maioria é formada por
polissacarídeos ou ainda por proteínas. A formação e estabilização
de espuma, em vários produtos, também é um efeito deste aditivo.
Os aditivos autorizados como BPF encontram-se no “Regulamento
técnico sobre aditivos utilizados segundo as boas práticas de
fabricação e suas funções”.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Atheneu, 2001. 652p. 41-
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143
Bebidas energéticas: benefício ou malefício?
1.INTRODUÇÃO
144
Bebidas energéticas: benefício ou malefício?
2. OBJETIVOS
Objetivou-se realizar uma pesquisa bibliográfica sobre as
bebidas energéticas
3. MATERIAL e MÉTODOS
A pesquisa foi do tipo bibliográfica e foi realizada através de
artigos científicos e livros.
4.RESULTADOS E DISCUSSÃO
As bebidas energéticas apresentam em sua composição
cafeína, taurina, e vitaminas, hidrato de carbono e outras
substâncias e seu consumo objetiva-se uma melhoria psicológica
ou física (SafeFood, 2002).
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) define
uma bebida energética como um composto líquido pronto para o
consumo que contém inositol, glucoronolactona, taurina ou cafeína,
sozinho ou combinado, e com ou sem vitaminas e / ou minerais até
100% da ingestão diária recomendada (DRI) (AGÊNCIA, 2005).
A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde
publicou, no Diário Oficial da União de 5 de novembro de 1998, a
Portaria no 868, regulamentando a produção e a venda de bebidas
energéticas, identificando-as como compostos líquidos prontos para
o consumo. Analisando a composição dessas bebidas, observa-se
que a grande maioria consiste numa mistura de carboidratos (cerca
de 11g/dl), taurina (cerca de 400mg/dl), cafeína (cerca de 32mg/dl),
glucoronolactona (cerca de 240mg/dl), inositol (cerca de 20mg/dl) e
vitaminas do complexo B (40% a 100% das necessidades diárias)
(CARVALHO et al, 2006).
A quantidade máxima de cafeína permitido para bebidas
energéticas é de 35mg.100 mL-1 (AGÊNCIA, 2005) e não existe
regulamentação quanto ao mínimo valor aceite, prevalecendo o que
esta no rótulo, e de acordo com a regulamentação da ANVISA
(confirmado no protocolo 2010391275, datado de 06 de dezembro
de 2010):
"A quantidade de cafeína presente em alimentos para o
consumo deve corresponder ao informado no rótulo do
produto. Não há nenhum regulamento que define uma
margem de erro para o valor de cafeína informado pela
empresa na etiqueta do produto em relação ao seu
conteúdo real." (AGÊNCIA, 2005).
145
Bebidas energéticas: benefício ou malefício?
146
Bebidas energéticas: benefício ou malefício?
147
Bebidas energéticas: benefício ou malefício?
5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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2009. Disponível em: .http://dx.doi.org/10.1016/j.drugalcdep.2008.08.001.
Acesso em 12/11/2012
148
Azeite e seus benefícios
1. INTRODUÇÃO
Dentre os óleos vegetais comestíveis comercializados
mundialmente o azeite de oliva (Olea europaea salitava L.),
produzido mediante processos de extração, depuração, a partir da
prensagem de azeitonas é um dos mais importantes e antigos do
mundo. É considerado o principal ingrediente representante, e ainda
empresta aos alimentos seu aroma e sabor inconfundível.
Existem vários tipos de azeites de oliva, cada qual com sua
características, que varia de acordo com país produtor, tipo de
colheita, seleção e modo de produção. Alguns são feitos com
azeitonas ainda verde, o que lhes atribui um sabor mais ácido,
outros produzidos com olivas maduras e possuem um sabor mais
doce, macio ou frutado.
O azeite é um lipídeo líquido à temperatura ambiente,
pertencendo, portanto, à categoria dos óleos. É constituído por uma
mistura de, praticamente, três ácidos gordos, nos seguintes teores
médios: um ácido gordo saturado, com uma cadeia carbonada de 16
C - ácido palmítico (12,3%); um ácido gordo mono-insaturado, de
18º C - ácido oléico (85,4%); um ácido gordo poli-insaturado, de 18º
C - ácido linoléico (2,2%).
Assim como o azeite, são óleos extraídos a frio – e, portanto
mais saudáveis e nutritivos do que os óleos refinados em larga
escala na culinária brasileira .É , alem disso, a única gordura vegetal
que pode ser consumida diretamente, virgem e crua. O azeite de
oliva corresponde por 3% do consumo mundial de óleos vegetais e
é um alimento considerado rico em polifenóis, que reduzem a
formação de radicais livre.
2. OBJETIVOS
Realizar uma revisão bibliográfica sobre os benefícios do
azeite.
149
Azeite e seus benefícios
3. MATERIAL e MÉTODOS
Este trabalho tratou-se de uma revisão bibliográfica realizada
através de artigos científicos e livros.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O azeite de oliva pode ser classificado em dois tipos de
azeites: virgem e extra-virgem e a diferença entre eles esta no teor
de acidez, o que também acidez, maior a pureza do produto.
Peixoto et al., (2009) mencionaram que os valores distintos de
ácidos são estabelecidos para os diferentes tipos de azeite de
Olivia. Classificados pelos modos de obtenção (extração mecânica
ou extração por solvente) e pelo fato de sofrerem refinação e
mistura.
Muitos são os fatores que influenciam na determinação das
características químicas e organolépticas: a variedade da planta, o
clima, o solo, o método de colheita, o transporte das azeitonas do
campo até o largar ou a técnica de prensagem. Os principais
parâmetros químicos úteis que devem ser observados para
determinar o nível qualitativo de um azeite virgem de oliva são a
acidez, que está relacionada a quantidade de acidos graxos livres
(uma grande quantidade de ácidos graxos livres indica que o
produto está em acelerado grau de deterioração); a oxidação, onde
o número de peróxido indica o grau de oxidação do óleo e a sua
tendência de se tornar rançoso, sendo sinônimo de degradação e
envelhecimento; a quantidade de Polifenois, pois determinam as
características de amargo e picante, quanto em relação à saúde
uma vez que são antioxidantes naturais.
Bioquimicamente, a diferença entre eles esta no teor de
acidez, onde o azeite virgem tem acidez menor ou igual a 2 gramas.
Já a acidez do extra-virgem é menor e é o tipo mais puro (AFRED
HALPEM; 2012). O extra-virgem e puro e não pode ser misturado a
nenhum outro tipo de óleo e deve ter acidez máxima de 0,8%. Já no
virgem ser resultado de “blend” entre dois bons azeites e deve ter
acidez máxima de 2%. A acidez indica a qualidade da azeitonas
usadas na fabricação do azeite (ADMIM, 2011).
O mais importante é saber o que diferencia a um tipo de
azeite do outro e como escolher o mais adequado para cada
ocasião de uso ou de ocasião de uso preferência particular de
paladar (AFRED HALPEM, 2012).
150
Azeite e seus benefícios
151
Azeite e seus benefícios
5. CONCLUSÕES
O azeite é uma das gorduras mais saudáveis e nutritiva,
ajudando ao ser humano a manter uma alimentação saudável e
aumentar o HDL e a diminuir o LDL. Registros comprovam que o
uso diário do azeite beneficia o coração, pele, unhas e cabelo.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
152
Glutamato monossódico
GLUTAMATO MONOSSÓDICO
Paloma A. Cupini NERY
Márcia R. ASSIS
Millena NEVES
Giselle Medeiros da Costa ONE
1. INTRODUÇÃO
O Glutamato Monossódico (MSG) é o sal sódico do ácido
glutâmico, que é um aminoácido presente em todas as proteínas
animais e vegetais. É composto por a proximamente 78% de ácido
glutâmico livre, 21% de sódio, e até 1% composto de
contaminantes. Foi em 1907 que o Professor Ikeda iniciou seus
experimentos para identificar qual era a origem deste sabor distinto.
Ele sabia que estava presente no "caldo" feito a partir de kombu (um
tipo de alga marinha) encontrado na tradicional culinária japonesa. A
partir de uma grande quantidade de caldo de kombu, ele conseguiu
extrair cristais de ácido glutâmico (ou glutamato), que por sua vez, é
um é um aminoácido e uma das unidades constituintes das
proteínas. O Professor Ikeda verificou que o glutamato tem um
sabor distinto, diferente do doce, azedo, amargo e salgado, e
denominou este sabor de "umami". É um condimento muito utilizado
na indústria alimentícia principalmente para realçar o sabor. Que já
foi e ainda é motivo de discussões e estudos por suspeitas sobre
possíveis malefícios a saúde. Em média uma pessoa consome
diariamente entre 10 a 20 gramas de glutamato. A quantidade média
aceitável de glutamato ingerido representa apenas 0,5 a 1,5 gramas
por dia.
2. OBJETIVOS
3. MATERIAL e MÉTODOS
153
Glutamato monossódico
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
154
Glutamato monossódico
155
Glutamato monossódico
5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAAD-HANSEN, L.; CAIRNS, BE; ERNBERG, M; SVENSSON, P. Effect of
systemic monosodium glutamate (MSG) on headache and pericranial
muscle sensitivity. Cephalalgia. 28 APR 2009. Disponível em :
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1468-2982.2009.01881.x/pdf.
Acesso em 15/11/2012.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Sistema Internacional
de Numeração de Aditivos Alimentares. Brasília, 2001. Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/ alimentos/aditivo.htm> Acesso em: 22 dez.
2010.
ERB, J. A report on the toxic effects of the food additive monosodium
glutamate to the Joint FAO/WHO Expert Committee on Food
Additives. Canadian, 2006.
156
Glutamato monossódico
HE, K., ZHAO, L., DAVIGLUS, M.L., DYER, A.R., HORN, L.V.,
GARSIDE, D. Association of monosodium glutamate intake with
overweigth in Chinese adults. The Intermap Study. Obesity, 16(8), pp.
1875-1880, 2008.
KAWAMURA, Y., KURIHARA, K., NICOLAIDIS, S., OOMURA, Y.,
WAYNER, M.J. Umami: proceeding of the second international symposium
on umami. Physiology & Behavior, 49, pp. 833-1030, 1991.
PARELLO, M. L., O que é glutamato monossódico. Jornal livre. Agos,
2008. Disponível em: http://www.jornallivre.com.br/192127/o-que-e-
glutamato-monossodico.html. Acesso em 14/11/2012.
PRAWIROHARJONO, W., DWIPRAHASTO, I., ASTUTI, I.,
HADIWANDOWO, S., KRISTIN, E., MUHAMMAD, M., KELLY, M.F. The
administration to Indonesians of Monosodium L-Glutamate in Indonesian
Food: Na Assessment of Adverse Reactions in a Randomizes Double-
Blind, Crossover, Placebo-Controlled Study. Journal of Nutrition, 130,
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WELLS, A. F. Structural Inorganic Chemistry, 5th ed., Oxford University
Press, Oxford, UK, 1984.
YAMAGUCHI, SHIZUKO; NINOMIYA; KUMIKO. Umami and food
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http://jn.nutrition.org/content/130/4/921.long. Acesso em 13/11/2012.
157
Corantes alimentícios: naturais x artificiais
1. INTRODUÇÃO
A visão é o meio sensorial que possibilita a detecção e
interpretação da luz e imagem. As cores presentes nos alimentos
podem servir de interpretação para suas propriedades nutricionais.
Na alimentação humana a percepção das cores nos alimentos está
intimamente ligada à interpretação do seu sabor. Desta forma, a
aparência do alimento age de forma estimulante ou inibidora do
apetite. A indústria de alimentos sempre se preocupou com a
qualidade sensorial de seus produtos, usando métodos que tornem
seus alimentos cada vez mais atrativos para o consumo.
O primeiro corante sintetizado foi o de malveína em 1856,
William Henry Perkin. A partir do século XX com o desenvolvimento
da indústria alimentar, os aditivos artificiais passaram a ser
produzidos em longa escala, e com isso, implicações para o uso
destes.
Corantes são tipos de aditivos alimentares que possuem
capacidade de conferir, intensificar ou restaurar a cor de um
alimento. A legislação Brasileira permite o uso de três tipos de
corantes: Os Naturais, extraídos de uma substância vegetal ou
animal; corantes caramelo, obtidos a partir do açúcar exposto a
temperaturas superiores ao seu ponto de fusão; e por fim os
corantes artificiais, sintetizados por processos químicos.
Várias polêmicas são atribuídas ao uso industrial de corantes
sintéticos nos alimentos, já que a justificativa para seu emprego é
somente a melhoria da aparência para maior aceitabilidade do
alimento.
Estudos vêm sendo realizados para verificar os efeitos que
os aditivos sintéticos podem causar ao homem se ingeridos na
alimentação. O número de corantes permitidos em cada país varia
substancialmente. Em virtude do aumento no número de compostos
com poder corante e de seu uso estendido aos alimentos e bebidas,
158
Corantes alimentícios: naturais x artificiais
2. OBJETIVO
Objetivou-se relacionar as diferenças entre corantes naturais
e sintéticos destacando seu emprego na indústria e suas
implicações na produção de alimentos, assim como seus possíveis
riscos a saúde humana.
3. MATERIAL e MÉTODOS
Trabalho de origem bibliográfica, com uso de artigos,
complementado por pesquisas de conteúdo em revistas de nutrição.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os corantes são compostos químicos naturais ou artificiais
que tem capacidade de modificar a cor ao ser adicionado em uma
mistura. A vontade de ingerir algum alimento pode ser de alguma
forma influenciado ou inibida pela cor que o alimento apresenta, ou
seja , existe uma relação numa relação quase direta entre coloração
e a vontade de consumo.
Desde que Sir William Henry Perkin sintetizou o primeiro
corante, outros países nvestiram em estudos que resultaram na
fabricação de centenas de corantes. No inicio do século XX já
existiam por volta de oitenta corantes sintéticos disponíveis para
alimentos, entretanto não existiam quaisquer regulamentações de
seus usos ou graus de pureza.
Pela legislação atual, através das Resoluções n° 382 a 388,
de 9 de agosto de 1999, da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária), são permitidos no Brasil para alimentos e bebidas o uso
de apenas onze corantes artificiais sendo eles: Azul de Indigotina,
Azul Brilhante, Azorrubina, Amaranto, Verde Rápido e Azul Patente
V, Vermelho de Eritrosina, Vermelho 40, Ponceau 4R, Amarelo
Crepúsculo, Amarelo Tartrazina. Ainda, nos rótulos dos produtos
159
Corantes alimentícios: naturais x artificiais
160
Corantes alimentícios: naturais x artificiais
161
Corantes alimentícios: naturais x artificiais
5. CONCLUSÕES
Constatou-se uma supremacia do uso de corantes sintéticos
na indústria de alimentos. Corantes naturais por sua natureza
efêmera são descartados para produção de alimentos em longa
escala. Estudos sobre possíveis riscos á saúde humana decorrentes
do consumo de alimentos coloridos artificialmente ganham grande
destaque, porém resultados sobre o efeito nocivo do consumo
desses corantes ainda é insuficiente.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Dossiê Corantes, rev. Foods ingredients Brasil, Ed. 49, 2009.
Disponível em : http://www.revista-fi.com/materias/106.pdf.
ANTUNES, Lusânia Maria Greggi; ARAUJO, Maria Cristina
Paiva.Mutagenicidade e antimutagenicidade dos principais corantes
para alimentos.Rev. Nutr., Campinas,
v.13,n.2,Aug.2000Availablefrom<http://www.scielo.br/scielo.php?scri
pt=sci_arttext&pid=S1415-
52732000000200002&lng=en&nrm=iso>.accesson04Dec.2012.
http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732000000200002.
PRADO, Alexandre Marcelo, GODOY, Helena Teixeira. Corantes
artificiais em alimentos. Alimentação e Nutrição, v.14, n.2,
Araraquara, 2003. p. 237-250.
SILVA, M.A.A.P. Métodos de avaliação sensorial de alimentos.
Escola de Extensão da UNICAMP. Campinas: 1997. 71 p.
162
Probióticos: A importância na ingestão diária e seus benefícios na atividade física
1. INTRODUÇÃO
Com o aumento da expectativa de vida da população e
crescimento dos custos médicos e hospitalares, a sociedade tem
buscado desenvolver novos conhecimentos científicos e
tecnológicos, principalmente no campo da Nutrição, visando
modificações importantes no estilo de vida dos indivíduos. Neste
contexto, surgem os alimentos funcionais. Devido à importância dos
alimentos funcionais para a saúde do homem, têm-se destacados os
suplementos alimentares, que podem exercer efeitos benéficos
sobre a microbiota intestinal. Como principais suplementos
alimentares, têm-se os probióticos.
Estes são micro-organismos vivos que, quando
administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à
saúde do indivíduo.
A influência dos probióticos sobre a microbiota intestinal
humana envolve fatores como a competição exclusiva contra
patógenos e microrganismos indesejáveis, efeitos antagônicos e
imunológicos, resultando no aumento da resistência corporal. Desta
forma, as culturas bacterianas probióticas estimulam a multiplicação
de bactérias benéficas, dificultando a proliferação de bactérias
prejudiciais.
2. OBJETIVOS
Realizar uma pesquisa bibliográfica sobre os probióticos
3. MATERIAIS E MÉTODOS
A pesquisa foi do tipo bibliográfica e foi realizada através de
revisão bibliográfica em livros e artigos científicos.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os probióticos (Figura 1) são suplementos alimentares
adicionados aos alimentos em quantidades adequadas
influenciando seu valor nutritivo e terapêutico (Figura 2). São
163
Probióticos: A importância na ingestão diária e seus benefícios na atividade física
164
Probióticos: A importância na ingestão diária e seus benefícios na atividade física
165
Probióticos: A importância na ingestão diária e seus benefícios na atividade física
5. CONCLUSÃO
Os alimentos funcionais, em particular os probióticos, vêm
contribuir para a saúde do consumidor prevenindo morbidades
crônico-degenerativas uma vez que garantem uma microbiota
intestinal equilibrada e saudável. Para garantir um efeito benéfico e
contínuo, os alimentos funcionais devem ser consumidos
diariamente, sendo que sua ingestão precisa estar associada a uma
dieta variada, equilibrada e à prática diária de atividade física. É
importante evidenciar a necessidade de novos estudos para avaliar
a possibilidade de efeitos colaterais atribuídos ao uso dos
probióticos, além da determinação as doses máximas
recomendadas para o consumo, de maneira a beneficiar a saúde
dos indivíduos.
6. REFERÊNCIAS
166
Probióticos: A importância na ingestão diária e seus benefícios na atividade física
167
A visão bioquímica do sorvete
1. INTRODUÇÃO
Muitos autores citam vários mitos sobre a história do sorvete
relacionados a bebidas congeladas e gelo, que foram populares na
Europa durante tempos medievais. Não existe uma descrição
precisa, exceto que neve e gelo eram usados para resfriar e
possibilitar congelamento de sobremesas.
Sorvetes ou gelados comestíveis são produtos alimentícios
obtidos a partir de uma emulsão de gorduras, proteínas,com ou sem
adição de outros ingredientes e substâncias que tenham sido
submetidas ao congelamento. È uma mistura congelada contendo
emulsificantes e aromatizantes. Outros ingredientes,como
ovos,corantes e amidos,também podem ser utilizados.
2.OBJETIVOS
Descrever a bioquímica do sorvete,composição ,estrutura e
ingredientes.
3.MATERIAL e MÉTODOS
A pesquisa foi do tipo bibliográfica realizada através de revisão
de trabalhos pré-existentes sobre a composição do sorvete.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O sorvete é um alimento nutritivo, fonte de proteína,
carboidrato e lipídeo. Em sua composição podemos encontrar
também o mineral cálcio, devido a presença do leite. O cálcio é
importante na formação e manutenção de ossos e dentes e
apresenta demais funções em nosso organismo. Também podemos
citar a presença de vitaminas lipossolúveis A, D, E e K e algumas do
complexo B.
Apesar dos benefícios, o sorvete é rico em gordura, é ela
que dá ao sorvete a textura macia. Dependendo do tipo de
fabricação, encontramos a gordura trans (gordura obtida através do
processo de hidrogenação). Esta gordura em excesso é prejudicial à
168
A visão bioquímica do sorvete
169
A visão bioquímica do sorvete
170
A visão bioquímica do sorvete
171
A visão bioquímica do sorvete
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A Química do sorvete. Revista eletrônica do Departamento de
Química – UFSC. Disponível em
:http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/icecream/index.html.Acesso
em19/11/2012.
Brasil (2005) Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Resolução n.º 266, 22 set. 2005. Regulamento Técnico
para Gelados Comestíveis e Preparados para Gelados
Comestíveis. Diário Oficial da União de 23 set. 2005, Seção 1.
Yamazaki, J. Informações básicas sobre a pasteurização. Sorveteria
Confeitaria Brasileira, Ano XXIV, Publitec do Brasil Ltda. 2002
Arbuckle, W. S. Ice Cream. 4. ed. AVI Publishing Company, Inc.,
Westport, Connecticut, 1986.
172
Capítulo X
GENÉTICA HUMANA
173
Síndrome de Rett: Artigo de revisão
1. INTRODUÇÃO
A síndrome de Rett (SR) foi diagnosticada pela primeira por
Andreas Rett, que identificou condições de deterioração neurológica
e hiperamonemia em crianças do sexo feminino. Essas condições
foram melhores explicadas a partir do trabalho do médico sueco Dr.
Bengt Hagberg, que publicou um estudo que descreveu sintomas
dessa síndrome em 35 meninas de diferentes nacionalidades, e
nomeou essa doença como – Síndrome de Rett. No Brasil, a SR foi
inicialmente identificada por Rosemberg et al. (1987).
A SR é uma progressão necrológica e motora quase
exclusiva em crianças do sexo feminino crianças do sexo feminino,
caracterizando-se por evolução de quadros de demência, ataxia e
autismo e surgimento de movimentos estereotipados extremamente
característicos, praticamente patognomônicos, das mãos.
Antecedentes familiares e pessoais são comumente sem
particularidades, evoluem de maneira absolutamente normal até os
primeiros 6 a 18 meses de vida, porém nesse período pode ocorrer
um leve retardo no crescimento muscular e em consequência no
desenvolvimento motor. Após esse período, a doença evolui com
fases distintas. Os portadores de SR adquirem rapidamente,
modificações no social, com alheiamento progressivo do meio
(autismo), a linguagem eventualmente adquirida é rapidamente
perdida, hipotonia, dificuldades da marcha, ataxia do tronco fazem
sua aparição e aparecimento de movimentos estereotipados,
praticamente incessantes, perpétuos, das mãos.
A desordem neuromotora se apresenta em crianças
previamente normais, e a perda das capacidades cognitivas e
motoras previamente adquiridas é acompanhada por uma
estabilização da síndrome, após esse período novos sintomas
surgem e outros são potencializados. A sobrevida em geral é longa
e em algumas crianças há morte inesperada sem a possibilidade de
detectar uma causa aparente.
174
Síndrome de Rett: Artigo de revisão
2. OBJETIVOS
Objetivou-se caracterizar a síndrome de Rett, procurando
informações recentes da sobre os seus aspectos genéticos e
etiológicos, juntamente com identificação e evolução clínica.
3. MATERIAL e MÉTODOS
A pesquisa foi do tipo bibliográfica realizada através de
revisão de trabalhos pré-existentes relacionados a Síndrome de
Rett, lançando mão de informações de livros e artigos científicos
relacionados ao assunto.
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
A SR é desordem neurológica progressiva, proveniente de
mutações no gene MECP2 que faz ligação com dinucleotídeos CpG
inibindo a transcrição de genes inativação do cromossomo X , que
pode ser proveniente tanto de origem paterna como materna. Nas
mulheres esse fenótipo é dependente dessas duas premissas. A
SR apresenta a tríade demência-ataxia-autismo, associada a
movimentos estereotipados extremamente característicos,
praticamente patognomônicos, das mãos.
O mecanismo de ação desse gene MECP2 alterado
possivelmente determina o fenótipo do portador de SR. O quadro
ainda não está completamente compreendido. Observações em
animais demonstra que ocorre um aumento da acetilação de um
grupo de histonas, que modifica a distribuição e forma da cromatina
em determinadas regiões cerebrais, principalmente do córtex e do
cerebelo. Consequência desse processo poderia ser uma maior
acessibilidade do DNA por diferentes fatores transcricionais, o que
implicaria na interferência da expressão de diversos genes.
Essa neuropatologia se caracteriza pela presença de quatro
etapas, que foram nomeadas por Hagberg & Witt-Engerström. Na
primeira etapa é conhecida como estagnação precoce do
desenvolvimento, que se inicia entre os primeiros 6 a 18 meses de
vida. Nessa fase é comum a desaceleração do crescimento do
perímetro cefálico e isolamento social do paciente. A segunda etapa
surge entre o 1° e 3° ano de vida. Ocorre uma rápida regressão
psicomotora, irritabilidade, deficiência fonaudilógica, movimentos
estereotipados das mãos, e comportamento autista. A próxima
etapa caracteriza-se como pseudoestacionária, surgindo entre os 2
a 10 anos de idade. Nessa fase ocorre uma melhora do ponto de
175
Síndrome de Rett: Artigo de revisão
176
Síndrome de Rett: Artigo de revisão
5. CONCLUSÕES
A síndrome de Rett é uma neuropatologia severa,
responsável pela maior parte dos casos de deficiência múltipla
severa no sexo feminino. Apesar de atingir predominantemente o
gênero feminino, relatos da aparição de SR em homens se tornam
mais frequentes. A origem genética da patologia vem sendo
estudada, e muitos pontos já existe esclarecimento sobre seu
desenvolvimento e origem. A sobrevida na SR pode ser limitada, e
sua progressão bastante rígida. Este quadro deve causar extremo
177
Síndrome de Rett: Artigo de revisão
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
178
Síndrome de Williams-Beuren: artigo de revisão
1. INTRODUÇÃO
A Síndrome de Williams-Beuren (SWB)(Williams, s.d.) foi
descrita por Williams et al. (1961) que observaram a presença de
características faciais típicas associadas à estenose supravalvular
da aorta, hipercalcemia infantil e deficiência mental em pacientes
não aparentados. Geneticamente, é uma desordem no cromossomo
7 que atinge crianças de ambos os sexos.
Desde o primeiro ano de vida, essas crianças costumam
irritar-se com facilidade - boa parte tem hipersensibilidade auditiva -
e demonstram dificuldades para se alimentar. Problemas motores e
falta de equilíbrio também são comuns - demora para começar a
andar, incapacidade para cortar papel, amarrar os sapatos ou andar
de bicicleta, por exemplo. Por outro lado, há um grande interesse
por música, boa memória auditiva e muita facilidade na
comunicação. Pessoas com essa síndrome sorriem com frequência,
utilizam gestos e mantêm o contato visual para comunicar-se.
Problemas cardíacos, renais e otites frequentes costumam
acometer crianças com essa síndrome. Por isso, é importante
manter um acompanhamento clínico para evitar o agravamento de
doenças decorrentes. Na adolescência, escolioses também podem
aparecer. O diagnóstico clínico desta síndrome baseia-se mais além
das caracteristicas faciais, alterações cardíacas e um conjunto de
características cognitivas e de linguagem que resultam em
comportamentos comunicativos e sociais bastante peculiares a esta
síndrome genética.
Essa síndrome ocorrer em qualquer grupo étnico e em
qualquer parte do globo. Não é transmitida geneticamente, bem
como tampouco tem causas ambientais, médicas ou quaisquer
influências de fatores psicossociais. Os portadores tem aptdão e
mostram interesse pela música.
2. OBJETIVOS
Realizar uma pesquisa bibliográfica acerca da Sindrome de
Williams-Beuren e levantar estudos mostrando o desenvolvimento
musical e social dos portadores.
179
Síndrome de Williams-Beuren: artigo de revisão
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O estudo foi realizado no período de outubro e novembro de
2012, na disciplina de Genética. O levantamento de dados deu-se
através de pesquisa bibliográfica, e artigos científicos.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Síndrome de Willians é causada pela perda de um ou mais
genes do braço longo do cromossomo 7, ao que se dá o nome de
síndrome dos genes contíguos (Figura 1). Nessa região existem
dois genes importantes para o aparecimento dos achados listados
pelos médicos pioneiros no relato da síndrome: o da elastina (ELN)
— aparentemente responsável pelos defeitos cardíacos — e o
L1Mquinase, que está associado à noção de visão espacial.
180
Síndrome de Williams-Beuren: artigo de revisão
181
Síndrome de Williams-Beuren: artigo de revisão
5. CONCLUSÃO
Os portadores deve ser realizado um aconselhamento
genético e observar perspectivas de intervenção junto as
manifestações clínicas, incluindo aspectos comunicativos. Quanto
mais precocemente for diagnosticada melhor será o desempenho
neuropsicomotor da criança. Esses achados poderão ainda auxiliar
na compreensão de mecanismos relacionados à personalidade,
cognição e linguagem sob uma perspectiva genética, não somente
de sujeitos com a SWB, mas da humanidade de uma forma geral.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELLUGI, U.; KORENBERG, J. E.; KLIMA, E. S. Williams syndrome: an
exploration of neurocognitive and genetic features. Clin. Neur. Res.,
California, v. 1, n. 3, p. 217-229, may 2001.
CHAUFFAILLE, M. L. Dignóstico da Síndrome de Williams. Website Oficial
da Associação Brasileira da Síndrome de Williams. 2000. Disponível em:
http://www.swbrasil.org.br/sw/caracteristicas. Acesso em: 16 de Setembro
de 2010.
JORDE, L. B. et al. Genética Médica. 2ª ed. Rio de tyJaneiro: Guanabara
Koogan, 2004.
MOTULSKY, A. G.; VOGEL, F. Genética humana: problemas e
abordagens. 3ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
SUGAYAMA, M. M. Genética. Síndrome de Williams – Beuren. Website
Oficial da Associação Brasileira da Síndrome de Williams. 2000. Disponível
em:http://www.swbrasil.org.br/sw/genetica. Acesso em 16 de Setembro de
2010.
182
Síndrome do Miado do Gato: artigo de revisão
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
183
Síndrome do Miado do Gato: artigo de revisão
3. MATERIAL e MÉTODOS
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
184
Síndrome do Miado do Gato: artigo de revisão
185
Síndrome do Miado do Gato: artigo de revisão
5. CONCLUSÕES
Concluiu-se que a Síndrome de Cri Du Chat quanto mais
precocemente for diagnosticada melhor será o desempenho
neuropsicomotor da criança, portanto, faz-se necessário o
conhecimento dessas características principais pelos profissionais
da saúde para que possam ser encaminhadas para tratamentos
específicos o mais precocemente possível. Sugere-se mais
pesquisas sobre a síndrome quanto ao processo de reabilitação,
uma vez que agora as características mais comuns foram
apresentadas, a identificação das complicações e dificuldades
podem ser associadas à um tratamento específico quanto as
186
Síndrome do Miado do Gato: artigo de revisão
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
187
Síndrome de Prader-Willi: artigo de revisão
1. INTRODUÇÃO
A síndrome de Prader-Willi (SPW) é uma doença genética
cuja causa decorre da falta de expressão de sete genes da região
cromossômica 15q11-q13 paterna, que sofrem o fenômeno de
imprinting genômico. Genes desta região têm expressão diferencial
de acordo com a origem parental, de modo que as cópias paterna e
materna devem estar presentes para a expressão gênica normal. Os
critérios para diagnóstico da SPW estão bem definidos e o
diagnóstico laboratorial é estabelecido em 95% dos casos: em 70%
dos pacientes há a presença da deleção de 15q11-q13 paterna e
25% têm dissomia uniparental (os dois cromossomos 15 são de
origem materna e nenhum de origem paterna). A incidência da
doença é 1:10.000 a 15.000 nascimentos (CASSIDY; DRISCOLL,
2009).
A SPW caracteriza-se por duas fases clínicas. Na primeira,
os sintomas cardinais são: hipotonia neonatal, dificuldade de
alimentação, letargia, choro fraco e hiporreflexia. A segunda, a partir
dos seis meses, apresenta melhora gradual da hipotonia, ganho de
peso e desenvolvimento progressivo da hiperfagia e obesidade.
Alterações genitais como criptorquidismo, micropênis e bolsa
escrotal hipoplásica são encontradas em crianças do sexo
masculino e, hipoplasia dos genitais externos, no sexo feminino.
Crianças com obesidade de outras causas não apresentam
complicações respiratórias significativas, já indivíduos com SPW
podem ter problemas ventilatórios fatais.
Diversas alterações de comportamento na infância,
adolescência e vida adulta ocorrem: comportamentos do espectro
obsessivo-compulsivo, crises de raiva e violência, tendência à
rigidez, condutas de oposicionismo, comportamentos de mentir e
furtar, deficiência mental leve a moderada, alterações
neuropsicológicas associadas com a atividade do lobo frontal no que
concerne à atenção, habilidades executivas e organização
visoespacial.
188
Síndrome de Prader-Willi: artigo de revisão
2. OBJETIVOS
Realizar uma revisão bibliográfica sobre o Síndrome de
Prader-Willi (SPW).
3. MATERIAL e MÉTODOS
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa exploratória de
natureza bibliográfica.
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
189
Síndrome de Prader-Willi: artigo de revisão
190
Síndrome de Prader-Willi: artigo de revisão
191
Síndrome de Prader-Willi: artigo de revisão
5. CONCLUSÕES
Crianças e adolescentes com PWS apresentam atraso de
desenvolvimento em diversas áreas e o diagnóstico precoce alerta
os pais para a procura de ajuda profissional (professores,
pedagogos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos). Odiagnóstico precoce
da SPW e o aconselhamento genético podem ser de fundamental
importância, pois os pais terão a oportunidade de administrar dietas
apropriadas e estimular hábitos de alimentação e atividade física
adequados, a fim de diminuir a obesidade e problemas de saúde,
favorecendo assim uma maior expectativa de vida e melhor bem-
estar da criança. Além disso,
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JORDE, L. B. et al. Genética Médica. 2ª ed. Rio de tyJaneiro:
Guanabara Koogan, 2004.
MOTULSKY, A. G.; VOGEL, F. Genética humana: problemas e
abordagens. 3ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
192
Anemia Falciforme: artigo de revisão
1. INTRODUÇÃO
As hemoglobinopatias são anomalias genéticas da anemia
falciforme (também denominada doença falciforme) é uma doença
caracterizada por um problema no sangue causada pela alteração
de um único nucleotídeo (mutação pontual) no gene da cadeia de β-
globina. São representadas pelas talassemias e pelas síndromes
falciformes,é uma doença hereditária do sangue mais comum nos
Estados Unidos, afetando cerca de 80.000 norte-americanos.
Ocorre principalmente na população afro-americana, afetando um
em cada 500 recém-nascidos afro-americanos nos Estados Unidos.
A anemia falciforme é uma doença Homozigota recessiva do gene
da hemoglobina S(HbSS), que expressa um quadro de anemia
hemolítica crônica.
A anemia falciforme caracteriza-se por episódios dolorosos
(crises) que ocorrem durante toda a vida pelo aumento da
suscetibilidade a infecções, que começam em geral no início da
infância. Outros sintomas incluem síndromes aguda do peito,
acidentes vasculares cerebrais (AVC), disfunção esplênica e renal e
alterações ósseas devido a hiperplasia medular.
2. OBJETIVOS
Explicar a anemia falciforme desde as suas causas até o seu
devido tratamento.
3. MATERIAL e MÉTODOS
Os materiais utilizados nessa pesquisa foram livros e sites
como principal meio de análise.
4. RESULTADOS E DISCUSSâO
A anemia falciforme foi descrita em 1910 pelo medico James
Herrick, também conhecida por anemia deprenocítica, é uma
anemia crônica de transmissão hereditária, causada por uma
mutação de uma parte de um gene. O portador dessa doença
193
Anemia Falciforme: artigo de revisão
194
Anemia Falciforme: artigo de revisão
195
Anemia Falciforme: artigo de revisão
5. CONCLUSÕES
Anemia Falciforme também é chamada de anemia
depranocítica. O portador dessa doença possui a hemoglobina com
formato anormal, como o de foice, facilitando a quebra da célula,
originando a anemia. No Brasil a doença é mais comum em pessoas
negras, podendo atingir seus descendentes e também pessoas
196
Anemia Falciforme: artigo de revisão
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Anemia Falciforme. Biblioteca Virtual em
Saúde. Disponível em:
HTTP://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/127anemiafalci.html Acesso em:
03/10/2012.
CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 3.ed . Porto Alegre: Artmed, 2000. 752p.
FONTES, Hélio Augusto Ferreira. Anemia falciforme - O que é, causas e
cura. Saúde Esportiva. Disponível em:
HTTP://www.copacabanarunners.net/anemia-falciforme-causas.html
Acesso em: 03/10/2012.
MASSARO, Karin Schmidt Rodrigues. Anemia Falciforme. Disponível em:
HTTP://www.saude.com.br/site/materia.asp?cod.materia=119 Acesso em:
30/09/2012.
197
Capítulo XI
SAÚDE ANIMAL
198
Levantamento epidemiológico de enfermidades infecciosas de caráter urbano que comprometem a saúde pública no
município de João Pessoa-PB
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
199
Levantamento epidemiológico de enfermidades infecciosas de caráter urbano que comprometem a saúde pública no
município de João Pessoa-PB
3. MATERIAL e MÉTODOS
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
200
Levantamento epidemiológico de enfermidades infecciosas de caráter urbano que comprometem a saúde pública no
município de João Pessoa-PB
5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
201
Casos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) no município de João Pessoa-PB
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. MATERIAL e MÉTODOS
202
Casos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) no município de João Pessoa-PB
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
Abr-Jun 0 22 45 338 34 30 33
A A A B A A A
Média 0,0 7,3 15,0 112,7 11,3 10,0 11,0
Jul-Set 12 18 67 107 90 55 42
c c d e
Média 4,0 6,0 22,3 35,7 30,0 18,3 14,0
Out-Dez 30 51 43 271 87 38 21
C C C D C C C
Média 10,0 17,0 14,3 90,3 29,0 12,7 7,0
a, b
Médias seguidas de letras distintas diferem (P<0,05) significativamente pelo
teste de Friedman e ANOVA;
A, B
Médias seguidas de letras distintas diferem (P<0,001) significativamente pelo
teste de Friedman e ANOVA;
c, d, e
Médias seguidas de letras distintas diferem (P<0,01 e P<0,05)
significativamente pelo teste de Friedman e ANOVA;
C, D
Médias seguidas de letras distintas diferem (P<0,001 e P<0,01)
significativamente pelo teste de Friedman e ANOVA;
203
Casos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) no município de João Pessoa-PB
5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
204
Casos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) no município de João Pessoa-PB
205
Casos de Raiva Animal no Estado da Paraíba
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. MATERIAL e MÉTODOS
206
Casos de raiva Animal no Estado da Paraíba
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
207
Casos de raiva Animal no Estado da Paraíba
5. CONCLUSÕES
Apesar da presença de casos positivos é possível perceber
que medidas estão sendo adotadas para o combate da raiva animal
e os órgãos competentes vêm efetuando sua vigilância em todo
estado da Paraíba.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
208
Casos de raiva Animal no Estado da Paraíba
209
Capítulo XII
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
PROFISSIONAL
210
Programa de Educação e Assistência Nutricional (PROANUTRI): uma vivência em extensão
1. INTRODUÇÃO
O Programa de Assistência Nutricional (Proanutri) foi
cadastrado junto a CAPEX da Faculdade Unida da Paraíba
(UNPBFPB), Instituição filiada à Rede Laureate International
Universities, em julho de 2012, para a seleção dos educandos foi
realizado uma entrevista, avaliação teórica e o CRE, atualmente o
Proanutri é composto por 11 integrantes, sendo: 01 Professora
Coordenadora, 09 extensionistas, 01 colaborador. O Proanutri
propõe-se a refletir e elucidar a importância das práticas educativas
em Nutrição, a assistência nutricional e o cuidado humanizado em
saúde.
Dado o início do Projeto, começamos a vivenciar o cotidiano
da unidade de saúde e percebemos a necessidade de práticas e
intervenções para a promoção e recuperação de saúde,
contribuindo para o fortalecimento das políticas públicas.
A Política Nacional de Promoção da Saúde do Ministério da
Saúde, criada com o objetivo de promover a qualidade de vida e
reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus
determinantes e condicionantes (modos de viver, condições de
trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura e acesso a
bens e serviços), tem como um dos seus eixos estratégicos, a
promoção da alimentação saudável (BRASIL, 2006).
De acordo com o Ministério da Saúde (2008), como forma de
promoção à saúde temos uma Política de Humanização que é o
aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e
de sujeitos. Diante do exposto, percebe-se a grande relevância
social e acadêmica de um projeto de extensão como este. A Política
Nacional de Humanização (PNH) preconiza a necessidade de
promover uma mudança de cultura no atendimento de saúde no
Brasil; aprimorar as relações profissionais e usuário, dos
profissionais entre si; fortalecer e articular as iniciativas de
humanização na rede pública; conceber e implantar novas iniciativas
211
Programa de Educação e Assistência Nutricional (PROANUTRI): uma vivência em extensão
2. OBJETIVOS
Incentivar e propor ações de práticas educativas em nutrição
para a promoção de saúde na comunidade, buscar a integração
profissional-comunidade, diagnosticar situações de risco nutricional
e elaborar intervenções para controle e prevenção de doenças
associadas à Nutrição.
3. MATERIAL E MÉTODOS
212
Programa de Educação e Assistência Nutricional (PROANUTRI): uma vivência em extensão
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
213
Programa de Educação e Assistência Nutricional (PROANUTRI): uma vivência em extensão
5. CONCLUSÕES
Considerando que a oferta do cuidado em saúde de maneira
humanizada necessita ser urgente e propícia à população assistida,
o Proanutri revela-se de grande relevância acadêmica e social, tanto
para os extensionistas com a interação do conhecimento científico
com a vivência popular através do diálogo, criando oportunidades de
aprendizado dinâmico, quanto para a comunidade com propostas de
contribuição significativa para a melhoria da saúde da comunidade.
214
Programa de Educação e Assistência Nutricional (PROANUTRI): uma vivência em extensão
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da
Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 60 p. (Série B. Textos
Básicos de Saúde).
_______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Humaniza
SUS: Documento base para gestores e trabalhadores do SUS.
4ª edição, Editora do Ministério da Saúde, Brasília, 2008.
VASCONCELOS, Ana Cláudia Cavalcanti Peixoto de; PEREIRA,
Ingrid D’Avilla Freire; CRUZ, Pedro José Santos Carneiro. Práticas
Educativas em Nutrição na Atenção Básica em Saúde:
Reflexões a partir de uma Experiência de Extensão Popular em
João Pessoa-Paraíba. Revista de APS. 2008, Vol. 11, Nº 3.
Disponível em: <http://www.aps.ufjf.br/index.php/aps/
article/viewArticle/347> Acessado em Dez. 2012.
215
Este livro foi publicado em 2012
216
SIMPÓSIO PARAIBANO DE SAÚDE:
Tecnologia, Saúde e Meio Ambiente à Serviço da Vida
O SIMPÓSIO PARAIBANO DE SAÚDE está destinado a estudantes e
profissionais da área saúde (nutrição, farmácia, enfermagem, fisioterapia,
educação física) e áreas afins e tem como objetivo de proporcionar, por meio
de um conjunto de palestras, mesa redonda e apresentações de trabalhos,
subsídios para que os participantes tenham acesso às novas exigências do
mercado e da educação no contexto atual. E ao mesmo tempo, reiterar o intuito
Educacional, Biológico e Ambiental de inserir todos que formam a Comunidade
Acadêmica para uma Educação sócio-ambiental para a Vida.
Foram abordados diversos temas durante o evento, como Dermatoses
corriqueiras: diagnóstico e conduta, Saúde e Meio Ambiente, Aplicações da
Biotecnologia na Saúde, Plantas medicinais em Odontologia, Biossegurança
Aplicada a Pesquisa Científica, Avaliação física nutricional, O cuidar por você e
pelo outro.
Diante da grandiosa contribuição dos artigos aprovados, este livro
contribuirá para o conhecimento dos alunos da área de Saúde, envolvendo
Genética e Biologia Molecular; Genética Humana; Saúde e Meio Ambiente;
Nutrição, Saúde e Segurança alimentar; Bioquímica dos alimentos e
Epidemiologia.
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