Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila Farmacotecnica PDF
Apostila Farmacotecnica PDF
Operação farmacêutica
Medicamento
Fármaco (PA)
+
excipientes
+
técnica de preparação
Eficácia e segurança
O princípio ativo (PA) e os excipientes devem estar em
conformidade – um não pode interferir na ação do outro.
Definições:
Droga (RDC 33/2000): substancia ou matéria prima que tenha finalidade
medicamentosa ou sanitária.
MATÉRIA-PRIMA
É toda a substância ativa, droga ou insumo farmacêutico
empregado na produção dos medicamentos. As matérias-primas
utilizadas nas formulações descritas nesse formulário devem ser de
grau farmacêutico.
Droga
É toda substância de origem animal, vegetal ou mineral de onde é
extraído o princípio ativo que possui ação farmacológica.
Fármaco/princípio ativo
Substância quimicamente caracterizada, cuja ação farmacológica é
conhecida e responsável total ou parcialmente pelos efeitos
terapêuticos do medicamento.
Medicamento
Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, que
contém um ou mais fármacos juntamente com outras substâncias,
com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de
diagnóstico.
DROGA VEGETAL
Planta medicinal ou suas partes, após processos de coleta,
estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada
ou pulverizada.
FARMACOPÉICO
A expressão farmacopéico substitui as expressões oficial e oficinal,
utilizadas em edições anteriores, equivalendo-se as três
expressões para todos os efeitos.
FITOTERÁPICO
Medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-
primas ativas vegetais É caracterizado pelo conhecimento da
espécie vegetal, de sua eficácia e dos riscos de seu uso, assim
como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade Sua
eficácia e segurança são validadas através de levantamento
etnofarmacológicos de utilização, documentações tecnocientíficas
em publicações ou ensaios clínicos fase 3 Não se considera
medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua
substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as
associações destas com extratos vegetais.
Atributos:
- conter a quantidade adequada de PA;
- deve ser livre de materiais estranhos;
- liberar o PA na quantidade e velocidade adequadas;
- ser formulada de acordo com a via de administração a que se
destina.
FORMA FARMACÊUTICA:
- maneira pela qual se apresenta a fórmula farmacêutica quanto ao
seu estado físico, via de administração ou método de produção.
FORMAS FARMACÊUTICAS
ÁGUAS AROMÁTICAS
São soluções saturadas de óleos essenciais ou outras substâncias
aromáticas em água Possuem odor característico das drogas com
as quais são preparadas, recebendo também o nome das
mesmas.
CÁPSULAS
São formas farmacêuticas sólidas, destinadas à administração oral
Possuem tamanhos e capacidades variáveis e, usualmente,
contém dose única do princípio ativo O invólucro pode ser
constituído de amido ou de gelatina.
As cápsulas devem atender às exigências de variação de peso,
tempo de desintegração, uniformidade de conteúdo e teor de
princípios ativos descritos na monografia.
COLÍRIOS
São preparações farmacêuticas líquidas destinadas à aplicação
sobre a mucosa ocular.
Devem atender às exigências especificadas nas respectivas
monografias Devem satisfazer às exigências de esterilidade.
COMPRIMIDOS
São formas farmacêuticas sólidas obtidas por compressão,
contendo dose única com um ou mais princípios ativos.
Esta forma farmacêutica deve atender às exigências de
desintegração, dissolução, dureza, friabilidade e uniformidade de
conteúdo descritas nos métodos gerais e previstas nas
monografias específicas.
ELIXIRES
São preparações líquidas, límpidas, hidroalcoólicas apresentando
teor alcoólico na faixa de 20% a 50%.
Os elixires são preparados por dissolução simples e devem ser
envasados em frascos de cor âmbar e mantidos em lugar fresco e
ao abrigo da luz.
EMULSÕES
São preparações farmacêuticas obtidas pela dispersão de duas
fases líquidas imiscíveis ou, praticamente imiscíveis De acordo
com a hidrofilia ou lipofilia da fase dispersante classificam-se os
sistemas em óleo em água (O/A) ou água em óleo (A/O).
Quando são para uso injetável, devem atender às exigências de
esterilidade e pirogênios.
ESPÍRITOS
São preparações líquidas alcoólicas ou hidroalcoólicas, contendo
princípios aromáticos ou medicamentosos e classificados em
simples e compostos.
Os espíritos são obtidos pela dissolução de substâncias aromáticas
no álcool, geralmente, na proporção de 5% (p/V).
EXTRATOS
Extratos são preparações de consistência líquida, sólida ou
intermediária, obtidas a partir do material vegetal ou animal O
material utilizado na preparação de extratos pode sofrer tratamento
preliminar, tal como inativação de enzimas, moagem ou
desengorduramento.
Os extratos são preparados por percolação, maceração ou outro
método adequado e validado, utilizando como solvente álcool
etílico, água ou outro solvente adequado Após a extração,
materiais indesejáveis podem ser eliminados.
EXTRATOS FLUÍDOS
Extratos fluídos são preparações líquidas nas quais, exceto quando
especificado diferentemente, uma parte do extrato, em massa ou
volume, corresponde a uma parte, em massa, da droga seca,
utilizada na sua preparação Se necessário, os extratos fluídos
podem ser padronizados, em termos de concentração do solvente,
teor dos constituintes ou resíduo seco. Se necessário, podem ser
adicionados de conservantes inibidores do crescimento
microbiano.
EXTRATOS HIDROGLICÓLICOS (EXTRATOS GLICÓLICOS)
Contêm as frações aromáticas intactas (óleos essenciais) e
hidrossolúveis (taninos, aminoácidos, etc) de maneira
perfeitamente assimilável Contêm concentrações próximas a 50%
do peso da planta fresca.
São solúveis em água e produzem uma solução transparente ou
ligeiramente turva.
Glicóis = glicerina, propilenoglicol.
EXTRATOS MOLES
Os extratos moles são preparações de consistência pastosa
obtidos por evaporação parcial do solvente utilizado na sua
preparação. São obtidos utilizando-se como solvente unicamente
álcool etílico, água ou misturas álcool etílico/água de proporção
adequada. Apresentam no mínimo 70% de resíduo seco (p/p). Os
extratos moles podem ser adicionados de conservantes para inibir
crescimento microbiano.
EXTRATOS SECOS
Extratos secos são preparações sólidas obtidas pela evaporação
do solvente utilizado na sua preparação. Apresentam, no mínimo,
95 % de resíduo seco, calculados como percentagem de massa.
Os extratos secos podem ser adicionados de materiais inertes
adequados.
Os extratos secos padronizados têm o teor de seus constituintes
ajustado pela adição de materiais inertes adequados ou pela
adição de extratos secos obtidos com a mesma droga utilizada na
preparação.
Quando necessário, a monografia poderá prescrever realização de
ensaio limite para o solvente utilizado na preparação.
LOÇÕES
São preparações líquidas aquosas ou hidroalcoólicas, com
viscosidade variável, para aplicação na pele, incluindo o couro
cabeludo. Podem ser soluções, emulsões ou suspensões contendo
um ou mais princípios ativos ou adjuvantes.
ÓVULOS
São preparações farmacêuticas sólidas, com formato adequado,
para aplicação vaginal. Devem dispersar ou fundir à temperatura
do organismo.
Estas preparações devem atender o teste de desintegração.
PREPARAÇÕES TÓPICAS SEMI-SÓLIDAS
Preparações tópicas semi-sólidas são aquelas destinadas para
aplicação na pele ou mucosas para ação local, ou ainda por sua
ação emoliente ou protetora. As preparações destinadas ao uso
oftálmico, ao tratamento de feridas ou à aplicação sobre lesões
extensas da pele devem satisfazer às exigências do teste de
esterilidade.
Distinguem-se 4 categorias de preparações semi-sólidas:
- Pomadas
- Cremes
- Géis
- Pastas
Pomadas
Pomadas são preparações para aplicação tópica, constituídas de
base monofásica na qual podem estar dispersas substâncias
sólidas ou líquidas.
Cremes
São preparações semi-sólidas, obtidas através de bases emulsivas
do tipo A/O ou O/A, contendo um ou mais princípios ativos ou
aditivos dissolvidos ou dispersos na base adequada.
Géis
Géis são sistemas semi-sólidos que consistem de suspensões de
pequenas partículas inorgânicas ou de grandes moléculas
orgânicas interpenetradas por um líquido.
Pastas
São formas farmacêuticas semi-sólidas que contêm uma elevada
concentração de pós finamente dispersos, variando normalmente
este conteúdo de 20% até 60%, sendo mais firmes e espessas que
as pomadas, mas sendo, geralmente, menos gordurosas que elas.
Destinam-se à aplicação externa e apresentam, geralmente,
comportamento reológico dilatante.
SUPOSITÓRIOS
São preparações farmacêuticas sólidas, de dose única que podem
conter um ou mais princípios ativos. Devem fundir à temperatura do
organismo ou dispersar em meio aquoso. O formato e a
consistência dos supositórios devem ser adequados para a
administração retal.
Os supositórios devem atender às exigências contidas nas
monografias especificadas, bem como ao teste de desintegração.
SUSPENSÕES
São preparações farmacêuticas obtidas pela dispersão de uma
fase sólida insolúvel ou praticamente insolúvel em uma fase
líquida.
Quando se destinam a uso injetável, as suspensões devem
satisfazer às exigências de esterilidade e não apresentar partículas
maiores que 100 m.
TINTURAS
Tinturas são preparações líquidas obtidas, normalmente, de
substâncias de origem vegetal ou animal.
As tinturas são usualmente obtidas utilizando uma parte da droga e
10 partes do solvente de extração ou uma parte da droga e cinco
partes do solvente de extração. As tinturas são normalmente
límpidas. Um pequeno sedimento pode se formar por deposição e
é aceitável desde que não haja modificação da composição.
São baseadas na ação solubilizante do álcool etílico ou da glicerina
sobre o pó seco da droga (planta), ao qual se pode agregar água
em quantidade necessária para diminuir a concentração alcoólica.
A graduação alcoólica da tintura varia de acordo com a solubilidade
dos princípios ativos extraídos normalmente entre 30 ºGL e 90 ºGL.
PORCENTAGENS
As concentrações em porcentagem são expressas como segue:
por cento p/p (peso em peso) ou % (p/p) - expressa o número de g
de componentes em 100 g de mistura.
por cento p/V (peso em volume) ou % (p/V) - expressa o número de
g de um componente em 100 ml da solução.
por cento V/V (volume em volume) ou % (V/V) - expressa o número
de ml de um componente em 100 ml de solução.
por cento V/p (volume em peso) ou % (V/p) - expressa o número de
ml de um componente em 100 g da mistura.
veículos
Excipientes adjuvantes
Excipiente do latim excipire significa receber, o excipiente “recebe”
o fármaco.
metilparabeno propilparabeno
butilparabeno
Física:
o Suspensores
o Tensoativos
o Floculantes
Microbiológica:
o Conservantes
3- Contaminação microbiológica:
Consequências: má apresentação, infecções
Como evitar: aventais, touca, máscara e luvas limpos; cuidados
com as mãos, unhas, cabelos e barba; manter o chão, bancada,
equipamentos, utensílios e material de acondicionamento muito
limpos; verificar a vedação das matérias-primas; cuidar do lixo, não
manusear objetos estranhos.
Propriedades essenciais:
Resistência física, menor peso, ocupar menor volume.
Impermeabilidade às matérias primas da forma farmacêutica.
Isolamento de fatores extrínsecos.
Inércia trocas inexistentes (dissoluções ou reações).
Inocuidade.
Responsabilidade, confiabilidade.
ROTULAGEM
Rótulo é a identificação impressa ou litografada, bem como dizeres
pintados ou gravados a fogo, pressão ou decalque aplicado
diretamente sobre recipientes, vasilhames, invólucros, envoltórios
ou qualquer outro material de acondicionamento. Os rótulos terão
dimensões necessárias à fácil leitura e serão redigidos de modo a
facilitar o entendimento ao consumidor.
A confecção dos rótulos deverá obedecer às normas vigentes do
órgão federal de Vigilância Sanitária.
Características:
Fecho de segurança VO. Dificultar a abertura por crianças
menores que 5 anos. Embalagens resistentes à violação: indica
a violação, evita adulteração.
Adequação das embalagens: auxílio ao paciente, cooperação
com posologia: esquecimentos, confusão, interrupção do
tratamento.
Bulas Resolução RDC Nº 140, 29 de Maio de 2003
(Estabelece regras das bulas de medicamentos para pacientes e
para profissionais de saúde.).
o Descrição do produto, nome DCI e comercial;
o Uso pediátrico/ adulto;
o Farmacologia;
o Farmacocinética;
o Indicações e usos;
o Contra-indicações;
o Alertas e precauções;
o Reações adversas;
o Abuso e dependência;
o Dose excessiva e tratamento;
o Posologia e via de administração;
o Forma farmacêutica, concentrações;
o Responsável técnico, CR, nome da empresa, CNPJ,
endereço.
Bulario Eletronico da Anvisa
INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO
FARMACOTÉCNICO
PRAZO DE VALIDADE
Química
Cada componente ativo retém sua integridade química e potência
indicadas na embalagem, dentro dos limites especificados.
Física
Microbiológica
Terapêutica
Toxicológica
CÁLCULOS EM FARMACOTÉCNICA
Pesagem
Uma balança de precisão Classe A deve ser usada em procedimentos de manipulação. Estas
apresentam sensibilidade de 6 mg e capacidade máxima de 120 g.
Porcentagem de Erro
Exemplo: um farmacêutico precisa de 475 mg de uma substância. Quando foi verificada a sua pesagem,
foram encontradas 445 mg da sustância em questão. Calcule a porcentagem de erro na pesagem.
Expressões de Concentração
Porcentagem
As porcentagens nas preparações farmacêuticas são expressas com o primeiro termo indicando o
componente sobre a qual a concentração está baseada e o segundo termo indicando a preparação total.
Porcentagem peso/ volume (p/V) = expressa o número de gramas de um constituinte em 100 mL de uma
solução ou preparação liquida.
Porcentagem peso/ peso (p/p) = expressa o número de gramas de um constituinte em 100 g de uma
solução ou preparação.
Diluição, concentração e aligação.
Concentração de uma solução é toda e qualquer expressão da proporção entre as quantidades de soluto
e de solvente, ou, então, as quantidades de soluto e de solução.
Concentração é o quociente da massa do soluto (em gramas) pelo volume da solução (em litros).
Matematicamente: C = m1
V
Unidade: gramas por litro (g/L)
Significado físico: a concentração indica quantos gramas de soluto existem em cada litro de solução.
Não confunda a concentração comum com a densidade da solução. Esta última é o quociente da massa
da solução pelo volume da solução; é representada matematicamente por: d = m/V
E costuma ser expressa em gramas por militro (g/mL).
Observação:
No preparo das soluções pode haver expansão, contração ou manutenção de volume.
Aligação
Aligação medial
Então a soma dos produtos é dividida pela quantidade total da mistura e a fração decimal resultante é
multiplicada por 100 para fornecer a concentração percentual da mistura.
Importante: as quantidades devem ser expressas na mesma unidade métrica, seja por massa ou volume;
bem como as unidades de concentração!
Exemplo:
Qual a concentração V/V de etanol na mistura de 3L de etanol a 40% (V/V), 1L de etanol 60% (V/V) e 1L
de etanol 70% (V/V)?
40% x 3L = 1,2L
60% x 1L = 0,6L
70% x 1L = 0,7L
Aligação alternada
Aligação alternada é um método aritmético empregado para determinar as quantidades de duas ou mais
preparações de diferentes concentrações que, quando misturadas, fornecem um produto final de
quantidade e concentração desejada.
As concentrações das misturas usadas na aligação alternada são geralmente expressadas em termos de
concentrações percentuais.
Ex.: Em que proporções uma preparação a 95% e uma a 50% devem ser misturadas para se obter uma
preparação final a 70%?
95 menos 20
fornece
70
para fornece
50 25
SOLUÇÕES
1 nm = 10-9m
Soluções Verdadeiras
INTERAÇÃO SOLUTO-SOLVENTE:
- Solvatação (ex:hidratação)
- Soluólise – quebra de ligação (ex: hidrólise)
- Formação de complexo
- toxicidade
- custo
- inerte fisiologicamente
- irritabilidade
- compatibilidade com os componentes da formulação
- compatibilidade com o material de acondicionamento
ÁGUA
- solvente universal
- Vantagens: custo, disponibilidade, fácil de purificar
- Desvantagens: contaminação microbiológica, instabilidade
química (hidrólise)
SOLUBILIDADE
pH;
temperatura;
pressão;
estado de divisão da matéria;
agitação física.
Estabilizantes
Problemas!
Interações e incompatibilidades.
Técnicas de preparação:
Operações:
Resumindo:
- redução do tamanho das partículas (trituração, tamisação)
- pesagem ou medida de volume
- dissolução, diluição
- homogeneização
- filtração
- acondicionamento
- rotulagem (verde)
Dispensação:
- gotas
- frasco medida, flaconete
Vantagens: Desvantagens
Início do efeito Problemas de estabilidade:
Mascarar odor e sabor do PA degradações, interações,
Uso pediátrico incompatibilidades.
Problemas de conservação.
CLASSIFICAÇÃO E DEFINIÇÕES
SOLUÇÕES ESPECIAIS
PA
pó flavorizante + solvente reconstituição
corante
Fenobarbital 4g PA
Propilenoglicol 100,0 mL co solvente
Álcool 200,0 mL co solvente
Sorbitol 600,0 mL viscosi//; edulcorante
Água qsp 1000,0 mL
COLÍRIOS, SOLUÇÕES
OTORRINOLARINGOLÓGICA
E CAVITÁRIAS
1- COLÍRIOS
Incompatibilidades:
- cloreto de benzalc. X nitrato de pilocarpina,
sulfadiazina e
fluoresceína sódicas, salicilato de
eserina
- clorbutanol : hidrolisa em soluções alcalinas e
autoclavação
2- ERRINOS
Requisitos:
- isotonia (ajuste com NaCl ou glicose)
- pH: influencia no movimento ciliar – secreção nasal: 7,0
a 8,3
rinite / rinosinusite aguda pH + alcalino emprego
de soluções vasoconstritoras ácidas (efedrina)
Faixa aceita = 6,4 – 9,0
(uso de tampão fosfato)
- estabilidade
- esterilidade (chances de infecção grande)
errinos em geral são de dose múltipla – conservantes
(clorbutanol 0,5%)
- todos os errinos são aquosos
Não usar:
- solventes como óleos, glicerina ou álcool acima de 10%,
PEG alteram a viscosidade movimentos ciliares
- ácido bórico movimentos ciliares
- cloreto de benzalcônio precipita muitos fármacos
utilizados
3- GOTA OTOLÓGICA
“Formas farmacêutica líquidas, geralmente viscosas e que
visam a limpeza da região auricular ou o combate de
infecções.”
Requisitos:
- pH: em geral ácidas (Mos proliferam melhor em meio
alcalino), normal = 5,0 a 7,8 (tampão ác. bórico)
* isotonia não é necessária pois não vamos ultrapassar
barreiras
- esterilidade: conservantes (parabenos, clorexidina, etc.)
- estabilidade: veículos = água glicerina, óleos, glicóis.
4- COLUTÓRIO
Características:
- preparações viscosas
- veículos: glicerina, propilenoglicol, xarope, mel
- uso de essências e corantes (cores fortes - não é para
deglutir)
- fármacos: antissépticos, antibióticos, anestésicos locais
5- GARGAREJO
6- DUCHAS
7- ENEMA OU CLISTER
Pressão Osmótica
Cálculo de isotonia
CORRETIVOS DA COR
”são substâncias ou misturas de substâncias adicionadas
às preparações farmacêuticas com a finalidade de conferir
ou intensificar a cor das preparações”
Classificação:
2. Estrutura química
A. corantes azóicos: grande maioria dos corantes
sintéticos usados. Ex.: tartazina
B. derivados da ftaleína: tem característica de dar maior
fixação dos batons na mucosa. Ex.: bromoácidos,
eosina
C. derivados da indigotina. Ex.: carmim índigo,
indigotina
D. derivados do trifenilmetano. Ex.: azul brilhante.
Não usar corantes em: colírios, errinos, injetáveis
Concentrações usuais:
- soluções aquosas: 0,0005 a 0,001%
- emulsões: 0,001 a 0,005%
- suspensões: ~ 0,005%
- pós: ~ 0,1%
Porém:
Classificação:
1) Aroma natural - extração da natureza
2) Aroma idêntico ao natural - síntese química de
moléculas identificadas na natureza
3) Aroma artificial - substâncias que não foram identificadas
na natureza para aquele aroma
Indivíduo conjunto de sensações olfato-gustativas que
definem o Paladar aromatizar e ”apadalar”
FLAVORIZAR
- preparações para uso externo - aromatizar (perfumar)
- preparações para uso oral - flavorizar
Principais corretivos:
- edulcorantes naturais e artificiais: sorbitol, sacarose,
manitol, sacarina, ciclamato de sódio, aspartame
- sucos de frutas concentrados ou liofilizados: laranja,
groselha
- extratos, tinturas, águas aromáticas
- essências: obtidas de vegetais por destilação por arraste
à vapor
- produtos químicos de composição definida: compostos
naturais ou sintéticos, que caracterizam aromas naturais.
Exemplos:
LINIMENTOS
aplicação)
ação emoliente
ação sedativa (tópica)
ação anestésica (tópico)
TIPOS DE LINIMENTOS:
1- Linimentos oleosos – excipiente oleoso
2- Linimentos saponosos – excipiente = sabão
PREPARAÇÃO:
- vai depender de o linimento ser uma emulsão, solução
ou suspensão
- uso de conservantes (contaminação microbiolígica)
- uso de antioxidantes - principalmente nos óleos vegetais
- muitas vezes os linimentos contém PAs voláteis,
portanto devem ser acondicionados em embalagens
bem vedadas
- são preparações de uso externo - obrigatoriamente
(rótulo)
FARMACOTÉCNICA II
Professora Patricia Verissimo Staine
2º semestre 2011-08-11
EMULSÃO
“mistura termodinamicamente instável de 2 líquidos
imiscíveis”
Tipos de emulsões:
1) óleo em água (O/A) – gotículas de óleo dispersas em
água
óleo = fase interna
água = fase externa
uso oral
- forma farmacêutica uso parenteral
uso externo
Emulsões
- forma cosmética cremes
loções (cremes com
80% H2O)
COMPONENTES DE UMA EMULSÃO:
a) Fase aquosa:
- água tratada – destilada, deionizada
- compostos hidrossolúveis:
PAs
conservantes (têm que ficar na fase aquosa pois os
mos se desenvolvem nesta fase; têm que ter o
coeficiente de partição adequado para não passar para
a fase oleosa)
corantes
b) Fase oleosa:
- óleos, ceras, gorduras
- vitaminas e PAs lipossolúveis
- antioxidantes
- conservantes
- ceras auto-emulsionantes = constituídas de tensoativos
+ álcoois graxos / ácidos graxos). Ex: Lanette (Henkel),
Polawax (Croda)
c) Agentes emulsificantes:
Quando as gotículas de óleo estão dispersas na fase aquosa tem-se uma emulsão O/A.
Sistemas nos quais a água encontra-se dispersa em óleo constituem emulsões A/O.
Existem diferentes tipos de emulsões, especificamente: óleo em água (O/A); água em óleo
(A/O); emulsões múltiplas (A/O/A, O/A/O); microemulsões.
Sendo as emulsões, geralmente, formuladas com drogas ou nutrientes oleosos, sua principal
função é constituir-se em veículos para liberação de drogas dissolvidas na fase oleosa ou
aquosa.
As emulsões são formuladas para serem usadas como veículos para a liberação de
fármacos e a nutrição parenteral (principal uso farmacêutico).
Gorduras ou óleos destinados à administração oral, tanto como o fármaco propriamente dito,
quanto como veículo para fármacos lipossolúveis serão geralmente formulados como
emulsões O/A. Nesta forma resultam agradáveis ao paladar, podendo ser adicionado
flavorizantes na fase aquosa para ajudar ainda mais a mascarar sabores desagradáveis.
As emulsões para administração intravenosa também devem ser do tipo O/A, embora
injeções intramusculares também possam ser formuladas com produtos A/O, quando se quer
um fármaco solúvel em água, formulado como um sistema próprio par terapia de depósito.
Em muitos casos a própria substância ativa constitui a fase oleosa da emulsão, e portanto, a
sua concentração no produto fica pré-determinada.
Vaselina líquida, óleo de rícino, óleo de fígado de bacalhau e óleo de amendoim são
exemplos de substâncias formuladas como emulsão para administração oral. Óleo de
semente de algodão, óleo de soja e óleo de cártamo são usados em emulsões destinadas à
nutrição parenteral.
Muitas emulsões para uso externo contêm substâncias oleosas com a função de carreadores
da sustância ativa. O tipo de óleo usado também pode ter efeito tanto sobre a viscosidade do
produto quanto sobre o transporte do fármaco pela pele. A parafina liquida é uma das
substâncias oleosas mais utilizada para este tipo de preparação.
Esta pode ser usada isoladamente ou em combinação a fim de controlar a consistência da
emulsão, assegurando a fácil espalhabilidade do produto mas garantindo a viscosidade
suficiente para formar um filme coerente sobre a pele.
A capacidade de formação de filme pode ser modificada por meio da inclusão de várias
ceras, como de abelha e de carnaúba ou álcoois graxos de cadeia longa. É possível formar
filmes contínuos, suficientemente resistentes e flexíveis e que previnam, por exemplo, o
contato da pele com substâncias irritantes hidrofílicas. Estas preparações são os chamados
cremes de barreira, emulsões A/O. A inclusão de óleos de silicone, como dimeticona a 10 –
20%, que tem excelentes propriedades repelentes de água, também permite a formação de
produtos O/A igualmente efetivos.
É importante que estes produtos apresentem fluxo livre quando agitados, vertidos a partir do
recipiente ou injetados por agulhas hipodérmicas.
A alteração na viscosidade aparente do produto deve ser reversível após certo tempo de
repouso de modo a retardar a coalescência (creaming).
A principal desvantagem das emulsões pouco viscosas é sua tendência à fácil separação de
fases, em especial se formuladas com baixa concentração da fase lipofílica.
Faremos uma apreciação dos fatores que conduzem à estabilidade da emulsão e à sua
instabilidade física: coalescência.
ν=2ga2(ρ1-ρ2)
9η
Contudo, as partículas irão ainda colidir, embora o impacto dessas colisões possa ser
reduzido.
Às vezes os choques levam à coalescência de gotículas líquidas. Se esse fenômeno não for
controlado, o sistema coloidal se destruirá por meio do crescimento da fase dispersa e pela
excessiva formação de coalescência (creaming).
A não ser que a tensão interfacial seja zero, há uma tendência para gotículas oleosas
coalescerem, com redução da área de contato óleo/água.
Estes estabilizantes não-iônicos adsorvem nas gotículas das emulsões e, embora geralmente
reduzam os potenciais zeta, mantêm a estabilidade pela formação de uma camada hidratada
na partícula hidrófoba em emulsões O/A. Na realidade, eles efetivamente convertem uma
dispersão coloidal hidrófoba em dispersão hidrófila.
Os diferentes métodos pelos quais os agentes emulsionantes exercem seu efeito são
diversos, mas um fator comum a todos é a sua capacidade em formar um filme, adsorvido ao
redor das gotículas dispersas, entre as duas fases.
Existem muitos tipos de emulsionantes disponíveis, mas, por conveniência, são divididos em
dois grupos principais: agentes tensoativos sintéticos ou semi-sintéticos e substâncias de
origem natural e seus derivados. Essas subdivisões são arbitrárias e algumas substancias
podem ser classificadas em uma ou mais categoria.
apolar - + polar
Existem quatro principais categorias para essas substancias, dependendo do seu grau de
ionização em solução aquosa: aniônico, catiônico, não-iônico e anfótero.
Na H2O - + Na+
Esse tipo de emulsionante pode ser formado durante o processo de obtenção do produto, por
uma reação in situ entre um álcali, como o hidróxido de potássio, sódio ou amônio, e um
ácido graxo, que pode ser um constituinte de óleos vegetais. Por exemplo, ácido oléico e
amônia reagem para formar o sabão responsável pela estabilização do linimento branco.
Embora muitos sais divalentes e trivalentes de ácidos graxos possam produzir emulsões com
características satisfatórias, apenas os sais de cálcio são corriqueiramente utilizados. Estes
são freqüentemente formados in situ, por meio de reação com hidróxido de cálcio com um
ácido graxo apropriado. Por exemplo, ácido oléico reage com hidróxido de cálcio para formar
o oleato de cálcio, usado como agente emulsionante no creme de zinco BP e em algumas
formulações de loções de calamina. Estes emulsionantes produzem apenas emulsões AO.
- sabões aminados
Várias aminas formam sais com ácidos graxos. Uma das mais importantes é a trietanolamina
N(CH2CH2OH)3, amplamente utilizada em produtos farmacêuticos e cosméticos. O estearato
de trietanolamina, por exemplo, geralmente é formado in situ, por meio de reação entre a
trietanolamina e o ácido graxo respectivo, e forma emulsões OA estáveis. Embora a maioria
dos emulsionantes desse grupo tenha pH neutro, seu uso é restrito a preparações de uso
externo. Os sais de amina também são incompatíveis com ácidos e elevadas concentrações
de eletrólitos.
- exemplos:
monoestearato de glicerila
As gotículas dispersas podem não apresentar uma densidade de carga significativa. Para
compensar a falta de carga e reduzir a tendência a coalescência em emulsões O/A é
necessário garantir que os grupamentos polares estejam bem hidratados e/ou sejam
suficientemente grandes para a aproximação das gotículas dispersas.
Se predominar a parte hidrofóbica das moléculas o tensoativos será solúvel em óleo. Este
não se concentrará na interface O/A mas tende a migrar para o interior da fase oleosa.
O monoestearato de glicerila (um éster de ácido graxo de álcool polídrico) é uma substância
fortemente hidrofóbica que produz emulsões A/O instáveis.
Existem ésteres de ácido graxo de álcool polídrico, na forma pura ou na forma “auto-
emulsionável”, contendo pequenas proporções de emulsionantes primários. Estes
compreendem o monooleato de glicerila, o monoestearato de dietilenoglicol e o monooleato
de propilenoglicol.
- Ésteres de sorbitano
Este tipo de tensoativo exibe propriedades lipofílicas e tende a formar emulsões A/O.
Contudo, são bastante usados em conjunto com polissorbatos, para produzir emulsões tanto
O/A quanto A/O.
- Polissorbatos
Outras substâncias não-iônicas solúveis em óleo, tais como monoestearato de glicerila, álcool
cetílico ou estearílico e monoestearato de propilenoglicol, podem ser incorporadas aos
polissorbatos para produzir preparações “auto-emulsionáveis”.
Os polissorbatos são compatíveis com a maioria das substâncias aniônicas, catiônicas e não-
iônicas.
Esses emulsionantes também podem ser produzidos como emulsionantes lipofílicos A/O,
utilizando-se em grupamentos menores de polioxietileno. Podem ser obtidas emulsões
estáveis a partir do uso de combinações de éteres lipofílicos e hidrofílicos.
Essas substâncias podem precipitar com a adição de elevadas concentrações de eletrólitos,
mas são estáveis em uma ampla faixa de pH.
Álcoois polioxílicos
OH (C2H4O)a(C3H6O)b(C2H4O)a
Compreendem um grupo bastante grande de compostos, muitos dos quais são usados como
agentes emulsionantes em emulsões lipídicas de uso intravenoso.
O álcool cetoestearílico também forma filmes interfaciais complexos com agentes tensoativos
hidrofílicos, tais como laurilsulfato de sódio, cetrimida ou cetomacrogol 1.000, e, dessa forma,
estabiliza emulsões O/A.
São catiônicos em pH baixo e aniônicos em elevado. Embora seu uso como agente
emulsionante não seja muito difundido, um deles, a lecitina, é utilizada para estabilizar
emulsões lipídicas de uso intravenoso.
a) goma arábica:
- bom emulgente
- pode ser utilizado por via parenteral
- origina facilmente emulsões O/A
- deve-se utilizar conservante (fácil ataque microbiano)
b) gema de ovo:
- lecitina + colesterol + fração protéica
- excelente emulgente do tipo O/A
- crescimento de microrganismos - uso de conservantes
c) gelatina:
- emulsões O/A
- fracas propriedades emulsivas, mas confere viscosidade
- concentração não deve ultrapassar 0,5% para não
causar solidificação (2%)
d) derivados da celulose:
- etilcelulose, metilcelulose, CMC sódica
- originam soluções aquosas de elevada viscosidade
- obtenção de emulsões tipo O/A
e) alginatos, agar-agar
f) dextrinas
1- Umectantes:
- função de evitar a evaporação da fase aquosa
(principalmente em emulsão O/A)
- exemplo: glicerina, sorbitol, propilenoglicol
2- Conservantes:
- evitam contaminação microbiológica
- interação tensoativo / conservante (Tweens = atividade
dos parabenos)
EQUILÍBRIO HIDRÓFILO-LIPÓFILO:
Na
Ca
18 – 15 agentes solubilizantes
15 – 12 detergentes
12 – 09 agentes emulsivos O/A
09 – 06 agentes molhantes
06 – 03 agentes emulsivos A/O
03 – 00 agentes antiespumante
cora uniformemente
O/A
- corante hidrossolúvel + emulsão
glóbulos tintos em
fundo
não corado A/O
- somente O/A
- utilizadas quando o óleo medicinal tem sabor
desagradável
- uso de edulcorantes e aromatizantes – hidrossolúveis
- uso de emulsificação para facilitar a absorção de
gorduras pelo intestino (glóbulos dispersos com diâmetro
de aproximadamente 0,5m)
- tipo O/A
- esterilidade
- diâmetro das gotículas (menor ou igual ao das
hemáceas)
- escolha dos emulsificantes
Ex.: cera..........................................5,0 g FO
vaselina liq...............................26 g FO
óleo veg...................................18 g FO
O/A
glicerina...................................4 g
tensoativo................................5 g
água q.s.p. .............................100 g
49-----------100%
5--------------X
X= 10,2%
Cera: 10%
Vaselina: 53%
Óleo: 37%
EHL = 10,4
1. Propriedades organolépticas
2. Solubilidade
3. Pureza
4. Teor de água
5. Dissolução intrínseca
6. Tamanho de partícula, forma e área de superfície
7. Parâmetros que afetam a absorção como: coeficiente
de partição, constante de ionização, permeabilidade
8. Ponto de fusão
9. Propriedades do cristal e polimorfismo
10. Escoamento
11. Densidade
12. Compressibilidade
13. Higroscopicidade
14. Molhabilidade
15. Estabilidade térmica, hidrólise, oxidação, fotólise,
íons metálicos, pH.
SUSPENSÕES
Sistemas heterogêneos:
fase interna descontínua, dispersa, fase sólida
fase externa contínua, dispersante, fase
líquida
cristal
microrganismo
Tipos:
- mistura – leite de magnésio
- loção – loção e calamina
- gel – gel de hidróxido de alumínio (tamanho de partícula
se aproxima do colóide)
- magma – magma de bismuto (próximo do gel)
- suspensões
EXEMPLOS:
- cloranfenicol em solução = gosto amargo uso de
suspensão sulfato de cloranfenicol
- administração injetável de insulina, esteróides sob a
forma de suspensões (cristais grandes) maior tempo
de ação
- AAS hidrolisa em menor grau em suspensão do que em
solução
- penicilina-procaína na forma de suspensão sofre menos
alterações que a penicilina G em solução.
FORMULAÇÃO:
a) Fármaco (caráter iônico, densidade, tam. das partículas)
b) Agente molhante / agente suspensor
c) Flavorizante / Corante
d) Conservante
PA.......................................pó insolúvel
Veículo..............................estabilizante químico:
antioxidante
agente
tensoativo
conservante: nipagin, nipazol
edulcorante
aromatizante
estabilizante físico
solvente
corante
Suspensões oftálmicas:
- isotonia
- esterilidade / conservantes
- pH / tampões
- facilidade de ressuspensão (tensoativos, agentes
molhantes)
- tamanho das partículas: ~10m
- fármaco mais tempo em contato com a córnea
Suspensões injetáveis:
- isotonia
- pH / tampões
- tamanho médio das partículas 0,1m (micronizadores,
cristalização controlada)
- esterilidade:
esterilização por calor geralmente altera a reologia do
sistema e pode modificar a forma cristalina dos
compostos suspensos que então tendem a aglutinarem-
se
maior parte das suspensões injetáveis são preparações
extemporâneas
Glicerina 2-20%
Polietileno 400 2-30%
Propilenoglicol 10-25%
Sorbitol 70% 5-100%
Suspendoral* 20-100%
Xarope de cacau 50-100%
Xarope simples 50-100%
Xaropes aromatizados 50-100%
Sugestão de veículo suspensor de uso oral: Suspendoral*
• Epiderme
• Derme
• Camada Hipodérmica
• Anexos cutâneos
• Epiderme: epitélio estratificado, avascular, terminações nervosas livres.
• Derme: tecido conjuntivo, constituído por células, fibras e substância
amorfa. Vasos sanguíneos, linfáticos, anexos e nervos são encontrados
na derme. Papilar e reticular.
• Hipoderme: tecido subcutâneo de espessura variável (1-4mm), muito
vascularizada, propriedade protetora contra traumatismos e variações
térmicas, depósito de energia para uso rápido, rede vascular profunda.
Estrato Córneo
• É a camada mais externa da pele, onde atuam primeiramente todos os
cosméticos.
• Na pele humana intacta, ele é constituído por várias camadas de
corneócitos (queratinócitos).
• É uma barreira muito eficiente contra penetração de moléculas grandes,
de elevado peso molecular.
Epiderme
• Constituída pelas células:
• queratinócitos - células que se sintetizam queratina, uma proteína
fibrosa muito resistente e flexível e também impermeável. Neste
processo as células perdem seu núcleo, mas tornam-se muito
resistentes
• melanócitos, células que sintetizam melanina (pigmento cutâneo)
• células de defesa (langerhans)
• células de Merkel (corpúsculos de Merkel – terminações nervosas)
• Queratinização:
• - jovens = ocorre em torno de 15 dias
• - pessoas de 30 anos ou mais = aproximadamente 30 dias.
• * Separando a epiderme da derme encontra-se ondulações com o limite
constituído de membranas e é formada por prolongações digitiformes e
são chamadas de brotos interpapilares e entre os brotos, do lado da
derme estão as papilas
Derme
• proteínas fibrosas como a elastina e o colágeno, que conferem
elasticidade e resistência à pele;
• substância fundamental que é o gel que envolve as fibras dando
hidratação;
• vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição
• fibroblastos
• células de defesa
• os nervos, responsáveis pelas sensações de frio, calor e tato
• anexos que são os pêlos e as glândulas sudoríparas e sebáceas
que produzem o suor e o sebo.
Hipoderme
• É formada por células gordurosas, os adipócitos. Tem a função de
proteção mecânica (contra impactos) e ajuda a manter a
temperatura do organismo.
Diferentes formulações
• Formulações Tópicas
• Formulações Cosméticas
• Sistemas Transdérmicos
Objetivo Tipo de produto ou material
Penetração/Permeação/Absorção
Rotas de penetração
• intracelular - o transporte acontece através das células
• intercelular - entre os espaços intercelulares
• glandular - pelos condutos excretores das
• glândulas sebáceas e sudoríparas
• transfolicular - pelos folículos pilosos.
• A penetração dos princípios ativos depende da sua solubilidade e
do veículo a que ele está incorporado; dependendo ainda de outros
fatores como:
▫ Método de aplicação (massagem,tamborilamentos)
▫ Local de aplicação
▫ Idade do usuário
▫ pH da pele
▫ Tempo de Ação
▫ Temperatura da pele (pode aumentar com massagem e
vapor)
▫ Vetores: silanóis*, nanosferas, lipossomas, ciclodextrinas...
•
Fatores químicos ou bioquímicos
▫ Substância ativa (solubilidade)
▫ Veículo
▫ Uso de promotores ou redutores de penetração
▫ Metabolismo/idade
• Fatores físicos
▫ Tempo de exposição
▫ Dose aplicada
▫ Local de aplicação/espessura
▫ Oclusão/hidratação
Podem agir:
• Desestruturando a camada bilipídica
• Interagindo com os queratinócitos
• Solubilizando a substância ativa no estrato córneo (alteração do
comportamento de partição)
•
Solventes orgânicos
• Ácidos, álcoois, ésteres graxos: ácido oléico
• Tensoativos
• DMSO
•
Conclusão
PRODUÇÃO DE POMADAS:
2- Pastas:
- pomadas com PAs sólidos em quantidade maior que
15% e menor que 50%
- deve-se tamisar os pós
- produzidas por técnica de suspensão
- exercem efeito de adsorção – preparações secantes
- usadas em doenças de pele em que haja tendência de
formação de crostas
- não são congestivas
- pouca contaminação (alta PO)
- ação puramente epidérmica (superficial)
- são géis de consistência mole - quando comprimimos
(esforço mecânico) elas deformam e quando cessa a
força, não voltam ao formato original (adaptação às
superfícies de aplicação)
4- Pomadas oftálmicas:
- devem se estéreis
- preparadas com excipientes não-aquosos, de baixo PF
(fácil difusão)
- se tiver sólidos, devem estar finamente divididos
- excipientes mais utilizados: vaselina, lanolina, parafina
- usos:
PAs insolúveis
Quando deseja-se ação lenta (anti-inflamatório, anti-
séptico)
PAs lipossolúveis
EXCIPIENTES:
Função = facilitar o contato entre os fármacos e as células
das glândulas sebáceas e folículos pilosos, através das
quais se realiza a absorção medicamentosa
3- banha:
- sólido extraído de tecidos gordurosos (suínos e bovinos),
massa branca e untuosa
- existência de ácidos graxos insaturados ranço por
auto-oxidação (amarela), também sofre hidrólise
pouco utilizada (uso de conservantes e anti-oxidantes)
- ótimo poder de penetração
4- óleos vegetais:
- utilizados para baixar o PF de outros excipientes,
amolecer as pomadas de elevada consistência, e em
pomadas que tenham grande quantidade de pós para
que a preparação fique com a consistência e viscosidade
adequadas
- propriedades emolientes
- ex: óleo de soja, amendoim, milho, algodão, amêndoas,
girassol
- podem ser hidrogenados = eliminação de duplas
ligações, o que diminui a oxidação e fornece
consistência semi-sólida ou sólida, porém diminui o
poder de penetração e a emoliência
5- ceras:
- são sólidos que possuem como principal componente
ésteres de álcoois graxos saturados
- funções da cera:
dar consistência às pomadas
formar capa protetora sobre à pele - PM baixa
penetração cutânea
são capazes de produzirem ema certa absorção de
água ou de formarem pomadas-emulsões
conferem brilho
- cera de abelhas: pode ser natural (amarela) ou branca =
obtida por oxidação química ou exposição à luz (de
melhor qualidade)
- espermacete: parte solidificável do óleo contido nas
cavidades cartilaginosas do crânio de cachalote
(obtenção sintética), dificilmente rança, confere brilho,
alto poder emoliente
- cera de candelila: doa brilho, bom poder emoliente
6- silicones:
- são compostos poliméricos que contém
simultaneamente radicais orgânicos e átomos de silício.
Dependendo do grau de polimerização, teremos:
óleo de silicone: uso farmacêutico, é líquido,
viscosidade variável dependendo do peso molecular
ceras de silicone: uso em vedação
borrachas de silicone: uso para fins médicos
- vantagens:
totalmente inócuo, atóxico
repelente de água
ação anti-espumante
alta resistência química – viscosidade não altera com a
temp.
não é atacado por microrganismos
age como protetor solar (absorve um pouco de raios
UV)
1- lanolina:
- semi-sólida, muito pegajosa, amarelada, retirada da lã
de carneiro
- constituição química parecida com o sebo humano = alta
absorção
- absorve grande quantidade de água (2 a 3 vezes o seu
peso)
- vantagens:
grande poder de penetração cutânea
% de compostos insaturados e ácidos livres =
oxidação
na forma anidra não contamina
- desvantagens:
cor, odor desagradável e persistente
consistência (viscosidade) = difícil de manusear
(hidratação)
poder alergênico (pode causar dermatite de contato)
2- álcoois graxos:
- álcool cetílico, álcool estearílico
- álcool cetoestearílico = mistura dos dois tipos (cera
Lanette)
- aumentam a viscosidade da preparação, são emolientes
c) Excipientes óleo-aquosos:
1- Sabões alcalinos:
- utilização de sais de NH4+, Na e K do ácidos oléico e
esteárico
- facilidade de penetração cutânea
- ex: diadermina (penetração na derme)
2- Ésteres de glicerina:
- ex: monoestearato de glicerila (MEG)
4- compostos sulfatados:
- lauril sulfato de sódio (LSS): uso interno ou mucosas
(creme dental)
- lauril éter sulfato de sódio (LESS):uso externo em
shampoos e sabonetes líquidos
d) Excipientes hidrófilos:
Substâncias hidrossolúveis que não são agentes emulsivos
- formam géis
1- polioses:
- substâncias que em contato com a água entumecem
originando massas transparentes, homogêneas,
viscosas e densas
- Ex: ágar, pectina, alginatos, amido, metilcelulose, CMC
- contaminam facilmente uso de conservantes
- perdem água por evaporação = ressecam uso de
umectantes
- facilmente laváveis
2- Carbopols, gelatina:
- uso de gelatina na pasta de Unna (suspensão de ZnO
em glicerina gelatinada)
- carbopols = polímeros carboxivinílicos
3- Polietilenoglicóis: (PEGs):
- estado físico varia conforme o grau de polimerização
(PEG 400, PEG 6000)
- PEGs com alto PM = sólidos Carbowax (EUA)
- também podem aparecer com a denominação de
Macrogóis
Material de envase:
3) determinação da consistência:
POMADAS
EPIDÉRMICAS
ENDODÉRMICAS
DIADÉRMICAS
pomadas de ação pomadas penetrantes pomadas absorvíveis
superficial
ação na epiderme ação na derme, mas sem atingem a circulação
atingir a circulação
protetoras, nutritivas (vit., hormônios), anestésicos locais,
revulsivas, anti-inflamatórias, anti- analgésicos,
queratoplásticas, sépticas, parasiticidas anti-reumáticos
queratolíticas
PASTAS
GÉIS
Formulações:
- P.A. solúveis
- Excipientes (colóide): carbopol em pH alcalino forma gel,
ou sílica gel pulverizada,dita aerosil usada para gel
dental pois tem poder abrasivo
- Umectante
- Conservante: é indispensável o seu uso em preparações
de géis pois esta formulação tem alta concentração de
água.
Classificação
Inorgânicos
– Sistemas bifásicos
Constituído por uma rede de pequenas partículas inorgânicas em
suspensão
– Bentonita, Alumina ou Veegum®, Sílica coloidal
Orgânicos
– Sistemas Monofásicos
Constituído por macromoléculas orgânicas uniformemente
distribuídas ao longo de um líquido, sem limite aparente entre a
fase dispersa e o líquido dispersantes.
– Carbopol, Carboximetilcelulose, Tragacanto, Gomas
Hidrogéis
– Contém água
– Componentes dispersíveis ou solúveis em água
Inorgânicos: sílica, bentonita, alumina
Orgânicos: Tragacanto, CMC, alginatos, carbômeros
Organogéis
– Contém hidrocarbonetos, geralmente gordurosos
– Hidrocarbonetos ou gorduras animais ou vegetais
Plastibase, PEG
Entumescimento
– Absorção de um líquido por um gel com aumento mensurável de
volume
Separação
– A interação entre as partículas da fase dispersa é tão intensa que o
meio dispersante exsuda, causando a contração do gel.
Conservação de Géis
O conservante deve ser escolhido em função do agente
gelificante e do pH da preparação
Para géis carboméricos
– Cloreto de Benzalcônio a 0,01%
– Benzoato de Sódio a 0,01%
– Metilparabeno a 0,18%
– Propilparabeno a 0,05%
SUPOSITÓRIOS
VANTAGENS:
- fármacos com gosto desagradável
- fármacos que causam problemas gástricos
- paciente com dificuldade na ingestão de forma farm. de
uso oral
- absorção mais rápida que a via oral / mais lenta que a
parenteral
- PA não sofre ação dos sucos digestivos
USO DESACONSELHADO:
- existência de lesões no reto (mucosa poderia absorver
componentes do excipiente)
- para ação sistêmica em lactantes (mucosa sensível – o
fármaco poderia ser absorvido maciçamente)
PESO:
- lactantes: 0,5g
- crianças: 1g
- adultos: 2 - 3g
FORMATO:
- forma cônica (uso preferencial para maior ação tópica)
- forma cilíndrica
- forma de torpedo (uso preferencial para ação sistêmica,
evita a expulsão pelo esfíncter anal através da
contração)
AÇÃO TÓPICA:
- somente a presença de um corpo estranho já provoca
excitação mecânica da mucosa, que por via reflexa cria
a necessidade de defecar
- supositórios de glicerina-gelatinada atuam por efeito
osmótico sobre a mucosa, acumulando exsudatos no
reto e portanto aumentando a excitação
AÇÃO SISTÊMICA:
- rica irrigação do reto absorção
- a drenagem é feita pelas veias hemorroidais e vasos
linfáticos
- passagem direta para a circulação / passagem pelo
sistema porta
TIPOS DE EXCIPIENTES:
1- LIPOFÍLICOS:
- ação depende da fusão à temp. corporal para que libere
o PA
- constituídos por ésteres graxos
- manteiga de cacau (funde entre 34-36oC)
- óleos hidrogenados
- glicerídeos semi-sintéticos - bases (massa estearínica)
2- HIDRODISPERSÍVEIS OU MUCILAGINOSOS:
- aguentam temperaturas superiores a 37oC (países
tropicais)
- incorporação de fármacos hidrossolúveis
- atuação por efeito osmótico na mucosa retal
- podem provocar ardor, irritação e dor
- glicogelatina (uso geralmente como laxativo, anti-
hemorroidal)
- PEGs e CARBOWAX (não hidrolisam ou oxidam, menos
propícios à contaminação microbiológica, boa
estabilidade)
Adjuvantes para supositórios: corretores do PF e
consistência, corretores da viscosidade e tixotropia
(lanolina), conservantes, antioxidantes
PREPARAÇÃO DOS SUPOSITÓRIOS:
1- POR FUSÃO:
- aquecer a massa do supositório e depois moldar
- aquecimento pode causar decomposição, volatilização
aquecer o mínimo possível - até ponto creme
- origina supositórios de melhor aspecto
- se o PA for insolúvel: utilizar co-solvente ou dispersar o
PA (pasta)
2- POR COMPRESSÃO:
- todos os excipientes devem ser finamente divididos e
misturados com o PA, para depois ser feia a compressão
da massa
- evita o calor
- difícil homogeneização e dispersão dos PAs
- aspecto irregular (fissuras, pequenos buracos)
- presença de ar na massa
- os excipientes não devem ser muito duros nem muito
mole
a) glicerina-gelatinada:
- mais utilizada, baixo custo
- uso de conservantes (gelatina = contamina /
Micrococcus roseus – coloração rósea)
- liberação do fármaco por processo osmótico, retirando
água da mucosa que então dispersa / dissolve o fármaco
- grandes quant. de pós insolúveis: [líq. viscosos] e/ou
[gelatina]
- compostos higroscópicos: [líq. viscosos] e/ou
[gelatina]
b) PEGs: originam massas mais duras, menos utilizados
PREPARAÇÃO:
o Administração vo
o Uso tópico
o Administração IV
Pós compostos:
Operação: mistão
PA potente (x)
(x+y) + diluente triturar
lactose
Corante (y)
Repete-se a operação acrescentando à mistura
quantidades de diluente equivalente ao volume que ela á
ocupa, até que todo diluente seja acrescentado.
CÁPSULAS
“São formas farmacêuticas sólidas que encerram o fármaco
em invólucro mais ou menos elástico. O invólucro pode ser
constituído de amido ou gelatina”
Farmacopéia Brasileira IV
Forma farmacêutica sólida pode conter um ou mais
fármacos encerrados em invólucro de gelatina, as cápsulas
amiláceas foram substituídas pelas de gelatina.
CÁPSULA DURA:
D=m(g)/V(mL)
Conhecendo o volume ocupado por determinada massa e
verificando na tabela de capacidade de cada tamanho de
cápsula seleciona-se a cápsula mais adequada.
o
o
o
COMPRIMIDOS
USOS:
- oral (interno)
- sublingual
- vaginal
- comprimido para implante (pellets, tem que se estéreis)
- “comprimido para preparo de soluções”
EXCIPIENTES:
- diluentes - acertar o peso (lactose, amido, manitol,
celulose microcristalina)
- desagregantes – promover/acelerar a desintegração do
cp. (amido, derivados da celulose)
Modo de ação dos desagregantes:
inchando em contato com a água – separação dos
grãos
reagindo com a água (comprimidos efervescentes)
dissolvendo-se na água – formação de canalículos que
facilitam a desagregação dos comprimidos
- aglutinantes – formação do granulado, evita aderência
dos pós às punções e matrizes (talco, estearato de Mg,
ác. esteárico)
1- compressão direta
2- via úmida
3- via seca (dupla compressão)
PRODUÇÃO DE COMPRIMIDOS:
1- Compressão direta:
GRANULADO
São Formas Farmacêuticas sólidas de aspecto granuloso e
homogêneo, constituído por um ou mais princípios ativos
associados a adjuvantes, destinados à administração
direta, ou à obtenção de cápsulas, comprimidos simples ou
revestidos e drágeas. São pequenos grânulos irregulares
que em conjunto apresentam aspecto homogêneo.
Preparação:
Via úmida
1- mistura os pós levando em consideração as regras
para a mistão.
2- umedecer os pós com solução contendo o
aglutinante, granular, secar, calibrar (tamis).
Via seca
Industrialmente.
PAs + excipientes
umectação (aglutinante)
granulação
secagem
calibração
compressão
3- Granulação seca:
PAs + excipientes
pré-compressão (agregação dos pós)
granulação
compressão
DRÁGEAS E COMPRIMIDOS
REVESTIDOS
Drágea - é um comprimido revestido com açúcar, o formato
do comprimido é alterado.
DRAGEIFICAÇÃO:
Fatores:
AAS em estado
- ligados ao PA amorfo ou em
estado cristalino
tamanho de partículas as características in
estados cristalinos vivo são totalmente
solubilidade, pKa diferentes
Kp: coeficiente de partição óleo em água
- técnicas de preparo
tipo de granulação
tipo de mistura
velocidade de compressão
tipo de secagem
Lotes sucessivos do mesmo produto podem não apresentar
o mesmo comportamento in vivo devido às falhas na
técnica de fabricação.
3- Fase farmacodinâmica
fármaco + receptor interagem dando o efeito
terapêutico.
Medicamentos similares organismo efeito?
- Tecnológicos e de formulação:
fármaco / excipiente
técnica de fabricação: secagem, moagem, etc.
Tipos de FFLC
1. comprimidos revestidos:
- bifásicos ou bicamada: comprimido com duas camadas:
numa se tem a dose para liberação imediata e na outra a
dose que vai ser liberada mais lentamente. Ex.: slow K.
2. microencapsulados:
são cápsulas que contém microgranulos com cores
diferentes.
3. matrizes:
A matriz intumesce e forma uma camada de gel em torno
do PA: modula a liberação do PA matrizez hidrofílicas
CMC, MC, etc..
4. bomba osmótica:
PA + excipientes
comprimidos normalmente