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Cart - Sebrae Licenciamento Ambiental PDF
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Licenciamento Ambiental
Guia de procedimentos passo a passo
Federação das Indústrias Serviço de Apoio às Micro e Pequenas
do Estado do Rio de Janeiro - FIRJAN Empresas no Estado do Rio de Janeiro - SEBRAE / RJ
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira Paulo Alcântara Gomes
Presidente Presidente do Conselho Deliberativo
Isaac Plachta Paulo Maurício Castelo Branco
Presidente do Conselho Empresarial de Meio Ambiente Diretor Superintendente
Augusto Cesar Franco Alencar Evandro Peçanha Alves
Diretor Operacional Corporativo
Celina Vargas do Amaral Peixoto
Fernando Sampaio Alves Guimarães Diretores
Superintendente do SESI-RJ e Diretor Regional do SENAI-RJ
Ricardo Wargas
Maury Saddy Gerente da Área de Inovação e Acesso à Tecnológia
Diretor de Meio Ambiente
Dolores Lustosa
Luís Augusto Azevedo
Gerente do Núcleo SEBRAE/RJ de Econegócios e de Biotecnologia
Gerente de Meio Ambiente
Andréa Serpa Brito
Christine Pereira
Técnica do Núcleo SEBRAE/RJ de Econegócios e de Biotecnologia
Especialista em Meio Ambiente
Autoras
Isabelle Ramos Feitosa;
Luciana Santana Lima;
Roberta Lins Fagundes
Sistema FIRJAN
Divisão de Documentação e Normas - Biblioteca
_____________________________________
FIRJAN
F 293p Manual de Licenciamento ambiental : guia de procedimento
passo a passo. Rio de Janeiro: GMA, 2004.
23p. : il.
ISBN
CDD 628
Março de 2004
Manual de Licenciamento Ambiental
Guia de procedimentos passo a passo
1 - LICENCIAMENTO AMBIENTAL
O que significa Licenciamento Ambiental?
É o procedimento no qual o poder público, representado por órgãos ambientais, autoriza
e acompanha a implantação e a operação de atividades, que utilizam recursos naturais ou
que sejam consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras. É obrigação do empreende-
dor, prevista em lei, buscar o licenciamento ambiental junto ao órgão competente, desde
as etapas iniciais de seu planejamento e instalação até a sua efetiva operação.
3 – O mercado cada vez mais exige empresas licenciadas e que cumpram a legislação
ambiental. Além disso os órgãos de financiamento e de incentivos governamentais, como
o BNDES, condicionam a aprovação dos projetos à apresentação da Licença Ambiental.
2. A LICENÇA AMBIENTAL
CONCEITOS E PARTICULARIDADES
Licença Ambiental
A licença ambiental é o documento, com prazo de validade definido, em que o
órgão ambiental estabelece regras, condições, restrições e medidas de controle ambiental
a serem seguidas por sua empresa. Entre as principais características avaliadas no proces-
so podemos ressaltar : o potencial de geração de líquidos poluentes (despejos e eflu-
entes), resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos e o potencial de riscos de explosões
e de incêndios. Ao receber a Licença Ambiental, o empreendedor assume os compromis-
sos para a manutenção da qualidade ambiental do local em que se instala.
A LO, portanto, deverá ser requerida quando o empreendimento, ou sua ampliação, está
instalado e pronto para operar (licenciamento preventivo) ou para regularizar a situ-
ação de atividades em operação (licenciamento corretivo).
Empresa tenha sido implantada Neste caso, para o licenciamento, deverão ser
NÃO antes do SLAP1 ou já opera suas apresentados conjuntamente documentos, estu-
Empreendimento atividades sem a licença. dos e projetos revistos para as fases de LP e LI
Novo?
SIM LP LI LO
as cu-
ser obtidos na Gerência Executiva do IBAMA no Rio de Janeiro (Praça XV de Novembro
icitad os do eci-
h
sol s e con ser 42, 8o Andar ,Centro RJ. Telefone: 021 25061734 / 1735 / 1737 – www.ibama.gov.br).
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1 O SLAP (Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras) foi instituído pelo decreto estadual 1.633
de 1977. Ver capítulo 5.
PA S S O S N E C E S S Á R I O S PA R A O R E Q U E R I M E N T O DA L I C E N Ç A
Identificar o Tipo de Identificar a quem Solicitar na Feema Formalização /
Requerimento de
Licença a ser pedir a licença o Cadastro de Abertura de
Licença
Requerida Atividade Industrial. Processo **
Documentos
Há alguma outra solicitação?
NÃO SIM
A empresa recebe a
Licença solicitada e publica
o recebimento.
2 Ver - As sanções impostas pela lei ao crime
ambiental - Capítulo 5.2
12 Manual de Licenciamento Ambiental
Quanto tempo demora o processo de licenciamento?
(Qual o prazo para análise e deferimento de licença ?)
Este prazo é estabelecido no Art. 14o da Resolução CONAMA 237/97 abaixo:
“O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para
cada modalidade de licença (LP, LI e LO), em função das peculiaridades da atividade ou
empreendimento, bem como para a formulação de exigências complementares, desde que
observado o prazo máximo de 6 (seis) meses a contar do ato de protocolar o requeri-
mento até seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver
EIA/RIMA e/ou audiência pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses”.
tipologia, a situação ambiental da área onde está instalada, e outros fatores. O órgão
ambiental estabelece os prazos e os especifica na licença de acordo com os parâmetros
estabelecidos na Resolução CONAMA 237/97, resumidos abaixo:
P R A Z O S D E VA L I DA D E DA S L I C E N Ç A S
Licença Mínimo Máximo
LP O estabelecido pelo cronograma do projeto apresentado Não superior a 5 anos Os prazos só valem se forem obe-
decidas as condições especifi-
LI De acordo com o cronograma de instalação da atividade Não superior a 6 anos
cadas na expedição das licenças.
LO 4 anos 10 anos
Neste manual são apresentados, de forma bem simplificada, apenas os pontos mais relevantes dos instrumentos que norteiam o licen-
ciamento ambiental, incluindo suas aplicações e instituições.
I N S T R U M E N T O S M A I S U T I L I Z A D O S N O C O N T R O L E E N A P R E S E RVA Ç AO A M B I E N TA L
Instrumentos Particularidades
•Consagra, pela primeira vez, um capítulo exclusivo para meio ambiente.
Apresentou no art. 225, normas e diretrizes para a questão ambiental, dando as diretrizes de
Constituição Federal de
preservação e proteção dos recursos naturais, incluindo neles a fauna e a flora. Entre outras medi-
1988 das, estabeleceu normas de promoção da educação ambiental e definiu o meio ambiente como
bem de uso comum;
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” (Artigo 225 da CF 1988)
SLAP
Sistema de •Conjunto de leis, normas técnicas e administrativas que disciplinam a implantação e o funciona-
Licenciamento de mento de qualquer equipamento ou atividade considerada poluidora ou potencialmente poluidora,
Atividades Poluidoras no território dos estados brasileiros.
•que este processo pode ser simplificado quando as empresas buscam trabalhar
com o órgão ambiental desde o início, buscando de forma transparente as
soluções para o desenvolvimento de suas atividades respeitando o meio ambiente;
Referências
SILVEIRA, Antônio. Programa Ambiental. Disponível em: PERRONE, Edson Campos. A certificação ambiental. Disponível em:
< http://www.aultimaarcadenoe.com.br > Acesso em: 31 Jan. 2002. < http://www.ufes.br/~dbio/iso14000.htm> Acesso em: 3 set. 2003.
JÚNIOR, Luis Carlos de Martini; GUSMÃO, Antônio Carlos de Freitas. STF- Supremo Tribunal Federal. Glossário Jurídico. Disponível em:
Gestão Ambiental na Industria, ed. Del Rey. Rio de Janeiro, 2003. < http://www.stf.gov.br/noticias/glossario>. Acesso em 3 set. 2003.
SCHEEFFER, Milena. Avaliação da Efetividade do Controle Industrial do RIOS, Jorge Luiz Paes. Gestão Ambiental – Aspectos Legais e Institucionais.
Programa de Despoluição da Baía de Guanabara. Tese de Mestrado, Apostila de Curso, Rio de Janeiro, 2001.
Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2001.
ALMEIDA, Josimar Ribeiro; NAGUENAUER, Cristina; MELLO, Cláudia dos Santos.
BRASIL. CONAMA 237 de 19 de dezembro de 1997. Disposição Sobre o Preservação Ambiental: Instrumentos Legais. Promovido por BR/PETRO
Licenciamento Ambiental. LEX: Legislação Ambiental, Rio de janeiro, 1997.
BRAS e UFRJ. Rio de Janeiro, 2000. CD-ROM.
BERNARDO, Christianne. et al. Curso Básico de Direito Ambiental. Comissão
ROCCO, Rogério. et al. Programa de Capacitação e Atualização Profissional
de Direito Ambiental, OAB/RJ, Rio de Janeiro, 2002.
– PROCAP- Coordenação Extensão, Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro,
BAESSO, Elza Aparecida; NUNES, Henrique; PINTO, Jorge Luiz Vasconcelos. Curso 2000.
Gestão para Resíduos. FEEMA/ Conselho regional de Biologia – 2º Região, Rio
MEDAUAR, Odete (Organizadora). Coletânea de Legislação de Direito
de janeiro, 2002.
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FEEMA, <http://www.feema.rj.gov.br/licenciamento ambiental.htm> (Atualizada até 08 jan. 2002).
PRESERVE. Licenciamento Ambiental: Projetos Ambientais. Disponível em: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023. Informações e
< http:// www.preservepr.com.br >. Acesso em: 27 out. 2002. Documentação – Referências. Elaboração: citações em documentos. Rio de Janeiro,
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BRUNDTLAND, Gro Harlem (Presidente da Comissão). Relatório da Comissão
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Fundação Getúlio Vargas, 2º ed., Rio de Janeiro, (ca. 2000). Documentação – Trabalhos Acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
• Ferrovias;
• Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para quaisquer fins hidrelétricos acima de 10 MW, de
saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d’água, abertura de
barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;
• Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10 MW;
• Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha,
extração e cultivo de recursos hidróbios);
• Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas significativas
em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental;
• Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, derivados ou produtos similares, em quantidade superior a dez toneladas por dia;
• Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha, ou menores, neste caso, quando se tratar de áreas significati-
vas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental, inclusive nas Áreas de Proteção Ambiental;