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Avaliação de Impactos Ambientais Na Indústria
Avaliação de Impactos Ambientais Na Indústria
AMBIENTAIS NA INDÚSTRIA
1ª Edição
Indaial - 2021
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
ISBN 978-65-5646-435-0
ISBN Digital 978-65-5646-436-7
CDD 577
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
Sustentabilidade na Indústria......................................................7
CAPÍTULO 2
Políticas Ambientais.....................................................................57
CAPÍTULO 3
Práticas Ambientais na Indústria..............................................103
APRESENTAÇÃO
Avaliar os impactos ambientais na indústria pode parecer uma tarefa
complicada e difícil, mas, quando pensamos o que é a indústria e o que ela
significa economicamente, é possível perceber a importância e relevância deste
setor. Neste momento, constatamos que é necessário e até mesmo imprescindível
quantificar os impactos ambientais gerados, procurando minimizá-los para garantir
uma atuação mais equilibrada e duradoura para todos.
Por outro lado, pela sua relevância, a indústria tem um papel de transformação
da sociedade, pois ela gera inovação, tecnologia e desenvolvimento. Neste
sentido, existe uma expectativa de que a indústria seja uma protagonista no
processo de construção de uma atuação empresarial mais sustentável. A partir
disso, entendemos a importância de avaliar os impactos ambientais gerados pela
indústria e identificar caminhos e ações para melhorar essa relação.
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Capítulo 1 Sustentabilidade na Indústria
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A sustentabilidade é um tema que vem sendo discutido mundialmente pelos
mais diversos fóruns e públicos. Você já deve ter ouvido falar a respeito da
escassez de recursos, que temos apenas um planeta e que vivemos com recursos
limitados, e, talvez, já tenha escutado as afirmações: “precisamos preservar os
nossos recursos naturais”, “é necessário produzir mais com menos e com mais
consciência” entre tantas outras frases, comuns no nosso cotidiano e, também, no
ambiente corporativo.
2 SUSTENTABILIDADE E O PILAR
AMBIENTAL
De maneira geral, a palavra sustentabilidade significa sustentar, favorecer,
conservar e cuidar. Ser sustentável significa ter a capacidade de ser mantido ou
suportado. Então, a sustentabilidade pode ser compreendida como uma condição,
um fim, uma meta estipulada que deve ser alcançada. Já o desenvolvimento
sustentável é entendido como o caminho, como a forma para alcançar a
sustentabilidade.
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2.1 CONCEITO DE
SUSTENTABILIDADE E
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Existem diversos conceitos de sustentabilidade e desenvolvimento
sustentável. O que vamos utilizar aqui como o principal é o que está contido
no Relatório de Brundtland, por ser um dos mais difundidos e aceitos nas mais
diferentes esferas sociais, políticas e organizacionais.
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2.2 DIMENSÕES DA
SUSTENTABILIDADE – TRIPLE
BOTTON LINE
Ao falarmos sobre sustentabilidade, sempre referenciamos os aspectos
ambientais, sociais e econômicos. Isto se deve pelo fato de a sustentabilidade
estar fundamentada no tripé resultante da visão do Triple Botton Line, denominado
também de dimensões da sustentabilidade. Muitas vezes, o conceito é apenas
relacionado a questões ambientais, que são, em alguns casos, as mais nítidas
e de fácil sensibilização. No entanto, existem mais dimensões presentes no
desenvolvimento sustentável que também precisam ser observadas, pois
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Capítulo 1 Sustentabilidade na Indústria
With Forks: The Triple Bottom Line of 21st Century Business de John Elkington, e,
desde então, organizações como o Global Reporting Initiative (GRI) e a Account
Ability (AA) vêm promovendo o conceito do Triple Bottom Line e o seu uso em
corporações de todo o mundo, que refletem um conjunto de valores, objetivos e
processos que uma organização deve focar para criar valor em três dimensões:
econômica, social e ambiental.
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Capítulo 1 Sustentabilidade na Indústria
Desta forma, podemos entender que existe uma busca por parte das
empresas na adoção de práticas que atendam estas três dimensões, ambiental,
social e econômica. Porém, sabe-se que mesmo buscando o equilíbrio, este tripé
por vezes está mais direcionado para a área econômica, social ou ambiental
dependendo do momento em que vive a empresa. Pensando nestas perspectivas
existem diversas metodologias que apoiam as empresas que buscam práticas
sustentáveis, como a Produção Limpa aplicada no setor produtivo das indústrias
de transformação.
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Capítulo 1 Sustentabilidade na Indústria
A produção mais limpa pode ser considerada uma forma de produzir melhor
gastando menos, e que nem sempre a alteração em um processo depende de
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Capítulo 1 Sustentabilidade na Indústria
Outro exemplo é a separação correta dos resíduos. Quando eles não são
separados, tem como destino o aterro comum, mas, ao serem selecionados,
podem ser vendidos como insumos para outras indústrias. É o caso do metal,
plástico, vidro, papel, madeira, tecido, entre outros. Para implementar um SGA,
a principal referência é a ISO 14.001, uma norma da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), que especifica os requisitos para um SGA. Com estes
requisitos, a empresa passa a compor uma estrutura para avaliar, controlar e
monitorar os impactos ambientais de sua atividade.
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Capítulo 1 Sustentabilidade na Indústria
para reflexão de uma forma de atuação industrial mais consciente. Nas métricas
ambientais, os indicadores permitem visualizar a sustentabilidade como fator
competitivo e determinante para as indústrias que desejam destaque em um
mercado mundialmente acirrado.
3 MÉTRICAS DE SUSTENTABILIDADE
Para se compreender melhor um cenário, uma situação, existem mecanismos
para medir e quantificar as atividades e ações, que são chamados de indicadores.
Eles permitem que as empresas tenham uma visão mais ampla e uma tomada
de decisão mais assertiva. Ao se estabelecer indicadores, é possível tirar uma
fotografia da situação atual, e, com as informações obtidas redirecionar atividades,
rever processos e impulsionar melhorias dentro das empresas.
3.1 INDICADORES
Os indicadores possibilitam conhecer verdadeiramente a situação que se
deseja modificar, estabelecer as prioridades, escolher os beneficiados, identificar
os objetivos e traduzi-los em metas e, assim, acompanhar melhor o andamento
dos trabalhos, avaliar os processos, adotar os redirecionamentos necessários e
verificar os resultados e os impactos obtidos. Com isso, aumentam as chances de
serem tomadas decisões corretas e de se potencializar o uso dos recursos.
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3.2 INDICADORES DE
SUSTENTABILIDADE E
BIOINDICADORES
Indicadores de sustentabilidade devem ser mais do que indicadores
ambientais e só se transformam nisto através da incorporação da perspectiva
temporal, limite ou objetivo. Assim como indicadores de desenvolvimento
sustentável, devem representar mais do que crescimento econômico, expressando
também eficiência, suficiência, equidade e qualidade de vida (SIENA, 2002). Os
indicadores de sustentabilidade identificam até que ponto os objetivos sustentáveis
são atendidos, sejam eles econômicos, sociais ou ambientais.
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Capítulo 1 Sustentabilidade na Indústria
básicas: o que está acontecendo com o ambiente (Estado); por que isso ocorre
(Pressão) e o que a sociedade está fazendo a respeito (Resposta) (CARVALHO;
BARCELLOS, 2010). Na Figura 6, está sistematizado o modelo PER, segundo a
OECD.
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Para tornar mais clara a atuação dos bioindicadores abaixo, seguem alguns
exemplos em diferentes ecossistemas. No solo, por exemplo, temos como um
bioindicador as minhocas, pois elas podem ser prejudicadas em solos com
contaminações ambientais ou com falta de nutrientes. A minhoca colabora para a
fertilidade do solo e, por isso, sua presença é tão importante. O monitoramento de
bactérias e fungos no solo permite maior produtividade e um uso mais sustentável
do solo.
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locais úmidos e sem poluição, por isso, são um bioindicador para ar puro e de
qualidade. Na água, um exemplo clássico é a maré vermelha, que ocorre quando
algas vermelhas e marrons se proliferam de forma desordenada. Estes tipos de
algas são tóxicas e provocam alterações de temperatura da água e salinidade,
normalmente causado pelo direcionamento do esgoto no mar.
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Capítulo 1 Sustentabilidade na Indústria
3.3 AVALIAÇÃO DA
SUSTENTABILIDADE
Com um conjunto de indicadores, é possível formar métodos e formas de
avaliar os impactos causados pela ação humana no meio ambiente. Para isso,
existem diversos métodos e ferramentas utilizados pelas empresas para verificar
se estão trilhando o caminho de práticas mais sustentáveis.
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Capítulo 1 Sustentabilidade na Indústria
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Global Citizenship 360 – EUA e Japão Software que permite melhor de-
Future 500 (GC 360) sempenho e estratégia de respons-
abilidade social corporativa e ajuda
a aprimorar relatórios de sustentab-
ilidade e no modelo proposto pela
GRI.
Indicadores de Instituciona- México Indicadores para que as organi-
lidad y Transparencia – CE- zações da sociedade civil (OSCIP),
MEFI dedicadas à assistência, promoção
e desenvolvimento social, e que lu-
tam por causas fundamentadas nos
princípios de solidariedade, filan-
tropia e corresponsabilidade social,
possam contar com um guia para
alcançar padrões de institucionali-
dade e transparência.
Integrated Management Áustria Gestão integrada de várias ferra-
Systems (IMS) (ECO4W- mentas passíveis de certificação:
ARD) ASchG, OHSAS 18001, SCC, EM-
ASVO, ISO 14001, ISO 9001:2000,
ISO 9004:2000.
Albatros – Business & Soci- Bélgica Questionário para autoavaliação da
ety Belgium gestão geral e da responsabilidade
social das empresas.
VastuunAskeleit – Finnish Finlândia É um conjunto de ferramentas que
Business & Society ajuda empresas a desenvolver a re-
sponsabilidade social corporativa.
Guide CSR Europe Allianc- França Adaptação francesa de uma ferra-
es menta desenvolvida por uma insti-
tuição de âmbito europeu destinada
a pequenas e médias empresas
que desejam avaliar e fortalecer
sua responsabilidade social corpo-
rativa.
Le Guide de la Perfor- França O guia de Desempenho Global é
mance Globale – CJD um questionário com 100 pergun-
tas que visa elaborar diagnóstico e
estabelecer um plano de ação para
tornar a empresa mais competitiva
e mais humana, e, ao mesmo tem-
po, fazer que tenha, como missão,
a preocupação de melhorar o de-
sempenho global e o da própria em-
presa.
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Capítulo 1 Sustentabilidade na Indústria
Nos anos seguintes, o setor industrial passou por uma forte crise, e, se a
indústria está em crise, o Brasil está em crise. Entre 2019 e 2020, a participação da
Indústria no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu de 21,4% para 20,4%, com
a crise causada pela pandemia de COVID-19. O percentual de 2020 é o menor
desde 1947. Apesar da desaceleração da indústria e da retração da economia no
Brasil, o país fabrica a maior parte daquilo que consome, entre outros produtos.
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FONTE: O Autor.
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4 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Neste capítulo, procuramos apresentar os principais conceitos de
sustentabilidade e de desenvolvimento sustentável, assim como a evolução
desses termos ao longo do tempo. Ao observamos os diferentes conceitos, fica
clara a necessidade que temos de preservar os recursos naturais disponíveis,
para garantir que as necessidades das futuras gerações sejam atendidas e para
assegurar a perpetuação da vida na terra.
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Capítulo 1 Sustentabilidade na Indústria
Por mais distante que, muitas vezes, tais ações possas parecer, em alguns
setores industriais, podemos dizer que sim, é possível ser mais sustentável, afinal,
muitos países já se adaptaram e seguem práticas mais sustentáveis. O Brasil, por
sua vez, tem toda a capacidade para seguir no mesmo caminho. Outra forma de
garantir as práticas ambientais dentro das indústrias é por meio da imposição
de normas, legislações e certificações que devem ser cumpridas para garantir o
funcionamento da atividade industrial e para assegurar que os comportamentos
ambientais esperados estejam sendo seguidos.
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REFERÊNCIAS
AL-SHARRAH, G.; ELKAMEL, A.; ALMANSSOOR, A. Sustainability indicators
for decision-making and optimisation in the process industry: the case of the
petrochemical industry, Chemical Engineering Science, Londres, v. 65, n. 4,
2010, p.1452–1461. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/
pii/S0009250909007301. Acesso em: 10 abr. 2021.
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Capítulo 1 Sustentabilidade na Indústria
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C APÍTULO 2
Políticas Ambientais
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Conhecer as regulamentações, legislações, normas e diretrizes ambientais
que regulamentam e autorizam as atividades industriais é fundamental para as
indústrias que buscam uma atuação consciente e responsável.
Existem diversos órgãos que são responsáveis por criar, aplicar e monitorar
regras e normas que devem ser seguidas pelos diferentes setores industriais.
Entender a dinâmica e os atores envolvidos no processo facilita o dia a dia e os
trâmites necessários para regulamentar a atividade industrial. A dinâmica presente
nos diversos órgãos visa demonstrar os cuidados e os pontos de atenção que as
indústrias necessitam adotar em seus processos produtivos.
2 PROCESSOS AMBIENTAIS –
ASPECTOS E ATORES ENVOLVIDOS
NOS PROCESSOS AMBIENTAIS
Os movimentos para a preservação do meio ambiente estão presentes nas
agendas mundiais de diferentes países. A pauta das reuniões que ocorrem com
frequência com os países mais influentes do mundo gira, principalmente, em
torno do debate de formas para equilibrar o crescimento econômico e o cuidado
com os recursos naturais.
O evento mais recente realizado pela ONU foi a COP25 em 2019, que
aconteceu em Madri. A COP25 teve como objetivo debater ações práticas para
colocar em prática o acordo climático global, conhecido como Acordo de Paris,
assinado em 2015. Aliás, desde 2015, este é o tema dos eventos da ONU. Nesse
sentido, está agendado para o novembro de 2021 a COP26, que deverá ocorrer
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
Ao olharmos para o Brasil, podemos ver que o nosso país se destaca pela
sua biodiversidade, possui uma gama de florestas, sendo a Amazônia a maior
floresta tropical do mundo. Além de ter riquezas com uma diversidade de fauna
e de flora, como o pantanal, a mata atlântica e a caatinga. Somos um país que
possui uma extensa costa litorânea, além de contarmos com um bem muito
valioso que são as reservas de água doce, que estão entre uma das maiores do
mundo.
Para proteger toda essa riqueza e diversidade e para garantir o total cuidado
com o meio ambiente existem no Brasil diversos órgãos que criam normas,
legislações, diretrizes, fiscalizam e monitoram as atividades industriais, com o
objetivo de resguardar os recursos naturais, tão preciosos em nossa sociedade
moderna.
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
ICMBIO
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FONTE: A autora.
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
FONTE: A autora.
FONTE: A autora.
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Podemos perceber que a indústria tem uma interação com diversos órgãos,
dependendo da questão ambiental e do âmbito que estão tratando. O importante
é saber que esses órgãos, sejam eles federais, estaduais ou municipais, apesar
de terem uma dinâmica própria, comunicam-se e procuram se complementar.
3 LEGISLAÇÕES E NORMAS
AMBIENTAIS
O Brasil conta com uma série de legislações ambientais que devem ser
cumpridas a fim de preservar o meio ambiente. Apesar de ser um tema complexo,
separamos as principais leis que incidem diretamente na indústria. Na Figura 4,
podemos observar uma linha do tempo com as principais leis, e, a seguir, temos o
detalhamento de cada lei.
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
FONTE: A autora.
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
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Além das leis federais também existem os decretos federais, sendo que
ambos têm força e funções diferentes. No entanto, vale ressaltar que as leis são
superiores aos decretos. No Quadro 2, estão descritos alguns decretos federais
relacionados ao meio ambiente.
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
A ISO possui diversas normas e, entre elas, existe a série 14000. Essa série
se refere a normas de padrões ambientais com objetivo de abordar temas como:
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• Auditorias ambientais.
• Análise do ciclo de vida.
• Comunicação ambiental.
• Desempenho ambiental.
• Aspectos ambientais.
• Terminologia.
A norma ISO 14.001 foi criada pela ABNT e tem como objetivo apresentar
os requisitos para a estruturação de um Sistema de Gestão Ambiental. A norma
considera aspectos ambientais que são influenciados pela empresa e, também,
outros aspectos que a organização pode controlar. Um dos diferenciais da norma
ISO 14.001 é a possibilidade dada às empresas de desenvolverem um sistema
que proteja o meio ambiente, respondendo de forma proativa e rápida a mudanças
das condições ambientais.
A empresa que busca ter uma postura sustentável e ser reconhecida por
isso pelos seus clientes, parceiros e pela sociedade, é o tipo de empresa que
implementa a ISO 14.001. Essas empresas veem a norma como uma forma de
estabelecer um sistema de gestão ambiental e de estarem seguras sobre políticas
e práticas ambientais adotadas em suas organizações.
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
Observamos que a norma ISO 14.001 pode ser considerada uma forma de
conciliar preservação ambiental à estratégia de crescimento e desenvolvimento
das indústrias. Ao implementar uma certificação desse nível, a indústria estabelece
novos padrões competitivos e se insere em um rol de indústrias com uma visão
sustentável ampliada de seus negócios.
Nesse sentido, a certificação ISO 14.001 não é uma obrigação, mas sim uma
oportunidade para as indústrias que queiram estabelecer seus sistemas de gestão
ambiental. Por outro lado, existem projetos ambientais que estão previstos em lei
e que necessitam ser atendidos conforme a atividade industrial realizada.
4 PROJETOS AMBIENTAIS
Dentre as ações que as indústrias estão mais atentas e preocupadas em
atender, podemos citar um dos instrumentos da Política Nacional de Meio
Ambiente, o licenciamento ambiental. O objetivo do licenciamento ambiental
é compatibilizar o desenvolvimento econômico-social com o meio ambiente
ecologicamente equilibrado.
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
O valor a ser destinado pelo empreendedor deve ser definido pelo órgão
ambiental licenciador, de acordo com o grau de impacto do empreendimento. A
compensação ambiental financeira determinada na Lei do SNUC não deve ser
confundida com outras medidas ambientais para compensação de impactos
ambientais identificados no processo de licenciamento ambiental ou determinadas
por outras normas.
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
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• CNPJ.
• Breve histórico da empresa.
• Tipos de atividades executadas.
• Objetivo e justificativa para a implantação.
• Caracterização do Empreendimento.
• Localização.
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• Número de funcionários.
• Infraestrutura interna para apoio da obra.
• Descrição dos processos industriais (principalmente dos que diminuirão
o impacto ambiental, como tratamento de efluentes e sistema de filtro ou
dispersão dos poluentes).
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Neste capítulo, conhecemos os diferentes órgãos ambientais e sua atuação.
Foram apresentadas, também, as principais legislações com impacto direto no
setor industrial. Foi possível entender o papel da legislação, que existe para
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
criar as regras e direcionar as empresas por qual caminho devem percorrer para
promover o desenvolvimento e preservar o meio ambiente. E é para fazer cumprir
as leis ambientais é que existem diversos órgãos ambientais que são responsáveis
por criar, aplicar e garantir o cumprimento das legislações ambientais.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Mineração. Home. c2021.Disponível em: https://
www.gov.br/anm/pt-br. Acesso em: 5 maio 2021.
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Capítulo 2 Políticas Ambientais
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C APÍTULO 3
Práticas Ambientais na Indústria
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Capítulo 3 Práticas Ambientais na Indústria
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Para alinhar os conceitos de progresso e meio ambiente e para que a
sociedade cresça e se desenvolva ao mesmo tempo que preserva seus recursos
essenciais, é necessário ter novos formatos de negócios e, também, atuar em
novas bases competitivas. Competir da velha maneira, tendo como premissas
mão de obra barata e recursos naturais infinitos é uma mentalidade que precisa
ser extinta por completo do mundo industrial.
Por outro lado, no sentido de ensinar e corrigir, diversas diretrizes e leis são
criadas para tentar manter as indústrias dentro do que é esperado com relação
ao meio ambiente. O desafio é grande, afinal produzir, faturar, ser lucrativo, ter
um retorno positivo, ser bem-visto pelos seus consumidores e stakeholders, e
trabalhar em novas bases competitivas, em que a sustentabilidade está em foco,
é algo completamente novo para o setor industrial, mas não é impossível.
De qualquer forma, o que percebemos é que, para fechar essa nova equação
com novos fatores, as indústrias precisam de uma mentalidade de negócios
sustentáveis que inicie pela alta gestão da empresa e que permeie a todos os
colaboradores, de uma maneira que seja absorvida por completo no dia a dia da
indústria.
Afinal, o que são negócios sustentáveis? E por que essa nova forma de
atuação é tão relevante para as indústrias? É isso que vamos abordar neste
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2 NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
O mercado mudou, novos formatos competitivos são necessários para atuar
em um ambiente altamente competitivo e com mudanças rápidas e contínuas.
Nessa linha de pensamento, com todos os desafios impostos, é que surge uma
nova mentalidade de gestão: os negócios sustentáveis.
É importante compreender que ser uma indústria que atue com o modelo
de negócio sustentável vai muito além de alterar a forma como usam copos de
plásticos ou resmas de papel. A proposta de um negócio sustentável deve estar
de acordo com a ideia de garantir um equilíbrio entre desenvolvimento e respeito
ao meio ambiente.
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Capítulo 3 Práticas Ambientais na Indústria
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Capítulo 3 Práticas Ambientais na Indústria
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Avaliação de Impactos Ambientais na Indústria
desafios sociais e ambientais e que, além de gerar valor para seus negócios,
devem se responsabilizar pelo desenvolvimento mais amplo das comunidades
nas quais estão instaladas. Para o Pacto Global, líderes em sustentabilidade têm:
Líderes sustentáveis tem suas vidas regidas por princípios muito claros,
firmes e inegociáveis. Além de um senso de justiça acima da média e do apego
a tudo que signifique liberdade, eles têm em comum um espírito altruísta e
reconhecem a interdependência entre os homens e todos os outros seres vivos
do planeta (VOLTOLINI, 2011).
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Capítulo 3 Práticas Ambientais na Indústria
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Capítulo 3 Práticas Ambientais na Indústria
dos negócios (ABOOD; BERTHON; LACY, 2010). Para superar cada um desses
dilemas, enunciados na forma de perguntas, são apontados diferentes desafios
práticos.
O primeiro dilema diz respeito ao custo de sair à frente oferecendo o
benefício adicional da sustentabilidade aos clientes que não parecem ainda
inteiramente preparados para valorizá-lo. “É vantajoso investir em produtos e
serviços orientados para a sustentabilidade enquanto os consumidores e clientes
ainda não definiram como vão aceitar essa oferta?” (ABOOD; BERTHON; LACY,
2010, s. p.), questionam os especialistas da Accenture.
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Avaliação de Impactos Ambientais na Indústria
A solução para esse impasse exigirá dos líderes clareza nas informações,
objetividade na argumentação e convicção no convencimento da comunidade
investidora. Saber prestar contas regularmente do impacto da sustentabilidade
para o negócio passou a ser uma competência imprescindível, ao lado da
capacidade de envolver e influenciar governos para criar ambiente de incentivos
que recompensem investimentos em produtos e serviços sustentáveis.
Dessa forma, para enfrentar todos estes dilemas o líder sustentável precisa ter
um conjunto de valores, atitudes, habilidades e conhecimentos que o distinguirão
dos demais líderes, e que podem ser considerados um fator de sucesso para
as indústrias interessadas em atuar nesse novo modelo de negócio. Segundo
Voltollini (2011), o líder sustentável precisa ter uma série de conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores que serão apresentados nos tópicos a seguir.
Conhecimentos
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Capítulo 3 Práticas Ambientais na Indústria
Habilidades
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Avaliação de Impactos Ambientais na Indústria
Atitudes
Valores
Assim, com todos esses requisitos, percebemos que o líder que atua a frente
de um negócio sustentável é uma pessoa diferente, com uma visão e percepção
ampla de mundo, e com ideias arrojadas. Um líder que deseja fazer a diferença e
deixar a sua marca.
Mas será que isso é possível dentro do setor industrial? Para provar que sim,
que temos boas referências instaladas dentro das indústrias, segue abaixo alguns
exemplos de líderes que fazem a diferença e que implementam cada vez mais o
modelo de negócios sustentáveis em suas empresas.
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Capítulo 3 Práticas Ambientais na Indústria
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Avaliação de Impactos Ambientais na Indústria
Foi presidente da indústria Tetra Pak, que fabrica embalagens para alimentos.
Insights Na infância, aprendeu com o pai o valor de reciclar e a
importância do ato para gerar riqueza. Trabalhando com
empresas suecas, incorporou a noção cultural de res-
peito a natureza e a conservação ambiental
Ideias-chave Bem cuidada, a questão ambiental representa um cam-
po de oportunidades para a empresa malcuidada, signifi-
ca risco. Sustentabilidade é um templo de dois pilares:
econômico e ético-socioambiental. Empresa que preser-
va o meio ambiente promove o bem-estar social. Quan-
do se preocupa com o desenvolvimento da sociedade,
o público a percebe como mais ética. O conhecimento
amplo da cadeia de valor associado a uma base sólida
de princípios possibilita ao líder realizar cotidianamente
um ajuste ético entre o que é preciso e o que é certo
fazer. As 150 mil toneladas de embalagem da Tetra Pak
enterradas representam uma mina de ouro que, bem
garimpada, pode gerar riqueza para as comunidades
mais pobres.
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3 INDICADORES AMBIENTAIS
Indicadores são elementos que tem por objetivo apontar, direcionar e mostrar
dados que contenham informações para apoiar na avaliação e decisão de algum
acontecimento ou situação específica.
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Capítulo 3 Práticas Ambientais na Indústria
Recuperação e Conservação.
• Índice de Efetividade de Gestão das Unidades de Conservação Federais.
• Número de Ações de Fiscalização Executadas nas Unidades de
Conservação Federais.
• Número de Conselhos Gestores de Unidades de Conservação Criados
na Esfera Federal.
• Percentual de Alcance da Meta Estabelecida de Coleta de Óleos
Lubrificantes Usados ou Contaminados no Brasil.
• Percentual de Espécies da Fauna/Flora Ameaçadas de Extinção
com Planos de Ação ou Outros Instrumentos para Recuperação e
Conservação.
• Percentual do Território Brasileiro Abrangido por Unidades de
Conservação.
• Proporção da Área Marinha Brasileira Coberta por Unidades de
Conservação da Natureza.
• Quantidade de Agrotóxico Comercializado por Classe de Periculosidade
Ambiental.
• Reservação de Água Doce.
• Número de participantes alcançados por ações e iniciativas de
informação e formação com conteúdo de desenvolvimento sustentável.
• Consumo de Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio.
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Avaliação de Impactos Ambientais na Indústria
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Capítulo 3 Práticas Ambientais na Indústria
Vale ressaltar que cada setor industrial tem suas particularidades e, por isso,
para propor indicadores ambientais, é necessário respeitar a forma de atuação, o
nível de maturidade no tema e as características da indústria em questão.
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Diante desse contexto, surgiu uma iniciativa para tentar mudar este
panorama no ambiente industrial que foi a bússola da sustentabilidade, criada
pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP). A bússola tem por
objetivo desmistificar e tornar tangível o conceito de sustentabilidade, promovendo
a reflexão sobre a temática entre as indústrias do Paraná e fomentando a
competitividade destas nos cenários atual e futuro.
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A empresa tem dois papéis nas relações que passam a ser estabelecidas
diante da mudança de comportamento dos clientes: ser ativa na sustentabilidade,
deixando suas ações transparentes para o consumidor, bem como se tornar um
agente multiplicador dos princípios sustentáveis, auxiliando na conscientização
pública. Ao mesmo tempo em que atende à nova demanda, a organização é
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Capítulo 3 Práticas Ambientais na Indústria
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Avaliação de Impactos Ambientais na Indústria
4 OS SETORES AMBIENTAIS E O
MEIO AMBIENTE
As indústrias compreendem a necessidade de atuar de uma forma sustentável
e de preservar o meio ambiente. Seja por uma consciência ambiental ou por força
de legislação, o setor industrial está procurando adequar-se permanentemente e
avançar na temática da sustentabilidade.
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Avaliação de Impactos Ambientais na Indústria
Problemas com entulhos e Uso da produção mais limpa, com técnicas para
resíduos do processo constru- minimizar a quantidade de entulhos e dar o des-
tivo. tino correto para cada tipo de material.
Novos materiais para con- Construções com painéis de madeira estrutura-
struções mais sustentáveis. da são uma tendência no setor. As construções
são mais rápidas, geram menos resíduos e tem
diversos ganhos térmicos, acústicos e ambien-
tais.
Busca por construções inteli- Uma das ações do setor é o investimento em
gentes e eficientes para reduzir telhados verdes, que são cobertos por plantas
as contas de água e luz. para reduzir a temperatura do ambiente e ainda
dar mais verde para a paisagem
Construção
Automotivo produtivos.
Filtros para diminuir a emissão O setor procurou implantar filtros capazes de
de gases. Uso de fontes alter- minimizar de forma significativa a emissão de
nativas de energia. gases. Outra iniciativa é o uso de fontes de en-
ergia alternativas como o gás que, comparado
com outros tipos de combustíveis, polui sig-
nificativamente menos, uma vez que tem ca-
pacidade de reduzir a emissão de poluentes,
o que auxilia na preservação da natureza. No
processo da cerâmica vermelha, as indústrias
substituíram a lenha, carvão, por biomassa, o
que contribui para a redução do desmatamento
e preservação.
Cerâmica
branca/ver-
melha
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Capítulo 3 Práticas Ambientais na Indústria
Forte odor expelido pelo pro- Parceria com instituições na pesquisa de filtros
cesso produtivo das grandes que amenizem o odor. Negociações em con-
indústrias do setor, o que pode junto com o governo e com a comunidade local
incomodar a comunidade local. para amenizar o desconforto.
Armazenagem inadequada dos Adequação às normas estabelecidas pela fiscal-
pescados e dificuldade no pro- ização para não perder o produto. Qualificação
cesso produtivo realizado na dos colaboradores e ajustes nos processos pro-
Pesca própria embarcação. dutivos para atender a legislação ambiental.
Indústria Produzir produtos de limpeza As indústrias estão investindo em produtos
química mais seguros para a saúde e de limpeza ecológicos, além de Itens biode-
gradáveis e serviços de limpeza certificados.
para o meio ambiente.
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Desta forma, a indústria segue com a certeza cada vez mais evidente que o
único caminho possível de ser trilhado é o caminho da sustentabilidade. E com
uma postura ativa de impulsionadora de transformações na sociedade, esperamos
que a indústria se porte como protagonista no desenvolvimento sustentável e na
preservação do meio ambiente.
5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Neste capítulo, procuramos apresentar conceitos de negócios sustentáveis,
de indicadores ambientais e de sustentabilidade utilizados pelas indústrias e
apresentar casos reais dos desafios e ações implementadas por diferentes setores
industriais. A preservação ambiental é uma necessidade nítida atualmente, e, por
isso, múltiplos esforços vêm sendo despendidos para criar soluções que integrem
desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
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REFERÊNCIAS
BERTHON, B.; ABOOD, D. J.; LACY, P. “Can Business Do Well by Doing Good?”.
Outlook, [on-line], n. 3, p. 1-14, out. 2010.
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