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MOTOSSERRA
Conservação e
Manutenção
EPI, dispositivos de
segurança,
equipamentos e
acessórios
Utilização da motosserra:
métodos e técnicas de
trabalho
Constituição e
funcionamento
Segurança e
Boas Práticas
Helena Fernandes
COTF | Rede Florestal | ICNF
Novembro 2012
Equipamento de Proteção Individual | EPI
MOTOSSERRA 1
capacete com
auriculares e viseira
o capacete protege a cabeça
do impacto da queda de
camisa / blusão de ramos, pinhas e outros
cor viva materiais. Os auriculares
protegem o aparelho auditivo
permite ver e localizar ao reduzirem o nível de ruído
facilmente o motosserrista produzido pela motosserra.
A viseira protege os olhos e
rosto da projecção de serrim,
aparas e outros materiais.
Luvas de segurança
protegem as mão de calças com
ferimentos e, em conjunto entreleta
com os dispositivos de segurança
antivibratórios da
motosserra, atenuam as confeccionadas com um
vibrações, responsáveis forro de várias camadas
pela doença de raynaud, entrecruzadas de fibras
mais conhecida por sintéticas que bloqueiam a
“doença dos dedos corrente da motosserra em
brancos”. caso de contacto acidental
com as pernas,
protegendo-as.
botas de segurança
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Novembro 2012
Cinto de motosserrista
MOTOSSERRA 2
chave combinada
( desmontagem / montagem do
orgão de corte, vela e afiação da
lima cilindrica corrente)
(afiação da corrente
de corte)
cunhas
( controlo da direção de
queda da árvore e evitar
que a lâmina fique presa
no tronco)
gancho
(rodar e deslocar
toros de madeira
após a toragem)
garra
(movimentação e
empilhamento
dos toros)
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Dispositivos de Segurança
MOTOSSERRA 3
Travão da corrente e
guarda-mão dianteiro
bloqueador do acelerador bloqueia a corrente em caso de
bloqueia o comando do ressalto da motosserra, ou
acelerador, prevenindo intencionalmente quando se
qualquer aceleração não pretende bloqueá-la. Funciona
intencional. também como protector da mão
esquerda.
corrente de segurança
suaviza o corte e reduz o
efeito de ressalto.
guarda-mão traseiro
protege a mão direita
dispositivos baínha
anti-vibratórios invólucro de plástico rígido
absorvem e reduzem o que protege a corrente e a
efeito das vibrações lâmina durante o transporte e
produzidas pela evita acidentes quando
transportada junto ao
operador.
retentor da corrente
evita o efeito de “chicote” ao reter
a corrente em caso de ruptura.
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Equipamentos Acessórios
MOTOSSERRA 4
panca
(utilizada como alavanca para auxiliar a
queda da árvore durante o abate e
libertar árvores enganchadas)
reservatório duplo de
combustível e óleo
(com sistema anti-derrame)
cunhas
( auxiliar a queda da
árvore durante o abate)
machado
(trabalhos preparatórios que extintor
antecedem o abate) ( intervenção rápida no caso de
alguma ignição)
recipientes vários
( recolha de resíduos e retenção de
eventuais derrames durante o
reabastecimento)
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Constituição e Funcionamento
MOTOSSERRA 5
ORGÃO DE CORTE
Lâmina-guia
Corrente de corte
Mecanismo de tensão da corrente de corte
Sistema de lubrificação
Sistema de Sistema
Sistemade Órgão motor
ignição de
arranque
Volante magnético, Transmissão
electrónico, Arrancador,
Arrancador,
Filtro de ar vela cordel,
cordel,
linguetes,
linguetes
Orgão de corte
poli
Comando Sistema de
do alimentação Escape
acelerador
Motor-cilindro
-
Depósito de combustível, Sistema de
Bomba de alimentação,
Carburador lubrificação Sistema
de
Depósito de óleo, tensão
Bomba de óleo
Embraiagem
Transmissão
Lâmina-guia Corrente de corte
Pinhão de ataque
orifícios lubrificação
depósito de
combustível retentor da corrente
dispositivo de tensão
carburador
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Constituição e Funcionamento
MOTOSSERRA 6
Orgão MOTOR
MOTOR (a 2 tempos)
(Transforma a energia calorífica em energia mecânica)
l Funcionamento l Lubrificação
1º TEMPO
(1ª volta da cambota - subida do piston) Ar
vela
cilindro ADMISSÂO COMPRESSÂO
Carburador Cilindro
alhetas de Gasolina Gasolina
dissipação do + + Óleo
calor Óleo Ar =
janela de = Lubrificação
escape Mistura
janela de gases frios
Combustível
admissão (mistura ar- Gasolina
canal de combustível) +
biela transferência Óleo
gases
queimados Depósito
carter cambota
l Cilindrada
EXPLOSÃO ESCAPE Cilindrada (cm3) = área cilindro x percurso do piston
l Constituição 2º TEMPO
(2ª volta da cambota - subida do piston)
Motosserras: 30 a 130 cm3
l Quanto maior a cilindrada, mais potente é o motor e mais pesada é a motosserra. Utilizar uma máquina demasiado potente pode não ser a melhor solução.
l Uma mistura muito rica em óleo provoca a saída de fumo pelo escape, aumenta o depósito de carvão, suja a vela e pode ainda dificultar o arranque da
motosserra. Uma mistura muito pobre pode levar ao desgaste prematuro ou mesmo à gripagem do motor.
l Uma deficiente refrigeração pode danificar gravemente o motor. Por isso a grelha de entrada de ar, o carter do arrancador e as alhetas do cilindro e do volante
magnético devem estar sempre limpas para não prejudicar a circulação de ar.
Sistema de ALIMENTAÇÃO
(Fornece uma mistura corretamente doseada de ar-combustível ao cilindro, para ser inflamada pela faísca da vela e accionar o piston)
parafusos reguladores do
carburador
CARBURADOR
borboleta do acelerador
Tipos de filtro de ar
(rede de malha fina de nylon ou metálica, ou revestimento
de feltro)
borboleta do ar
l Um carburador bem afinado é indispensável ao bom funcionamento do motor. É um orgão muito sensível pelo que a sua desmontagem para reparação só deve
ser feita por pessoal especializado.
l O filtro de ar deve estar sempre limpo e em perfeitas condições
l É sempre preferível preparar a mistura do que adquiri-la já feita.
Fotografias in «A motosserra e equipamentos auxiliares de tracção: sua utilização no trabalho florestal. Manual técnico Formando». CAP / COTF (2006)
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Constituição e Funcionamento
MOTOSSERRA 7
Orgão MOTOR
Sistema de IGNIÇÃO Sistema de ARRANQUE
(Fornece corrente elétrica necessária à produção de faisca pela (Responsável pelo arranque do motor, assegurado pelo puxar do
vela, que provoca a explosão de mistura combustível e transmite cordel do arrancador, que faz rodar o volante magnético solidário
movimento ao motor) à cambota do motor)
l Constituição l Constituição
vela Vela punho
cachimbo
terminal
tampa do
cabo de arrancador
alta tensão
TRANSMISSÃO
(Transfere, através do pinhão de ataque, a potência do motor à corrente de corte)
l O pinhão de ataque gira à mesma velocidade angular que a cambota (não existem engrenagens redutoras),
transmitindo à corrente de corte uma velocidade elevada: entre 12 a 28 m/s.
l O pinhão sofre desgaste associado ao funcionamento da corrente de corte, por isso é necessário substituí-
lo periodicamente.
Fotografias in «A motosserra e equipamentos auxiliares de tracção: sua utilização no trabalho florestal. Manual técnico Formando». CAP / COTF (2006)
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Constituição e Funcionamento
MOTOSSERRA 8
Orgão de CORTE
LÂMINA-guia CORRENTE de corte
(Serve de suporte e de guia, sobre a qual desliza a corrente de (Especialmente concebida para cortar madeira, é constituída por
corte) um conjunto de elos em aço unidos entre si por meio de rebites)
Tipos de lâmina
tipo de encaixe
com ponta reforçada
(maior resistência)
largura da calha
(calibre)
comp
rimen com roleto de topo (menor
to da
comp lâmin fricção, menor desgaste da
a
rimen
to de
corte
corrente e lâmina) l Constituição dente de corte
esquerdo
elo de
ligação elo de corte
com ponta amovível
(reforçada ou com roleto de
topo, substituível)
dente de corte
elo de ligação elo guia direito
e rebites
l comprimento: Ex: 12" a 25" (polegadas)
l calibre: Ex: 0.50" (1,3 mm), 0.58" (1,5 mm), 0.63" (1,6 mm) elo guia rebite
l tipo de encaixe: posição e formato da ranhura de fixação e orifícios de lubrificação
l Características
l Passo Passo Distância entre rebites
(polegadas) (mm)
d 0,25" 16,51 mm
l Correntes de segurança
l A lubrificação é assegurada pela bomba de óleo automática que (Defletor: prepara a entrada do dente de corte na madeira, reduzindo e suavizando o impacto produzido)
Sistema de
lubrificação debita óleo em função da rotação do motor e velocidade da corrente.
l O tamanho do depósito está dimensionado para que não fique vazio
antes do combustível se esgotar no depósito de combustível.
l A lubrificação do roleto de topo é feita manualmente com uma bomba
de massa lubrificante Defletor nos elos de corte Defletor nos elos de ligação Defletor nos elos-guia
Fotografias in «A motosserra e equipamentos auxiliares de tracção: sua utilização no trabalho florestal. Manual técnico Formando». CAP / COTF (2006)
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Constituição e Funcionamento
MOTOSSERRA 9
punho do
arrancador cabo alta
tensão cilindro
bobine da depósito
cordel do unidade
filtro
arrancador eletronica
combustível de ar
piston
combustível ar
Embraiagem
embraiagem
ORGÃO MOTOR tambor
TRANSMISSÃO
pinhão de ataque
ORGÃO de
depósito de óleo
LEGENDA CORTE
óleo da
corrente
bomba de óleo
acção mecânica
(comando)
acção mecânica orifício de
(movimento) Corrente de Lâmina-guia lubrificação
corrente elétrica
corte
combustível perno Sistema de
Lubrificação
energia calorífica
(explosão /combustão) parafuso tensor
gases queimados
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Manutenção e Conservação
MOTOSSERRA 10
Diário e várias vezes se
necessário regulação da tensão da
Quando se substitui algum CORRENTE DE CORTE
Diário elemento de corte
limpeza e lubrificação do ORGÃO Quando necessário
DE CORTE
parafuso tensor
orifício de corrente
pinhão de ataque lubrificação de corte
Intervenções: desmontagem | limpeza | lubrificação | montagem
cordel
poli
linguete
mola
18
Semanal
Quando necessário
limpeza e correção da folga dos
elétrodos da VELA
0,5 mm
sabão+água / gasolina /
ar comprimido Intervenções: desmontagem | limpeza | correção elétrodos | teste funcionamento |
montagem
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Manutenção e Conservação
MOTOSSERRA 11
Diário
Várias vezes ao dia se
afiação da
necessário CORRENTE DE CORTE
Apenas quando Semanal em oficina
afinação do CARBURADOR necessário
dente de corte
limitador de
gumes profundidade
Limitador de
Passo da corrente profundidade
1/4"
Diário
Semanal
limpeza e retificação da
LÂMINA-GUIA
calibrador
lima paralela
talão limitador de
profundidade
limpeza da calha
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Manutenção e Conservação
MOTOSSERRA 12
Ferramentas
estilete
alicate de pontas
meia cana bloqueador
do piston
lima cilindrica
saca
apalpa
folgas
suporte de lima cilindrica
calibrador do
limitador de profundidade
escova de arame
chave
combinada
chave de fendas pequena
(carburador)
bomba
manual de torno de
lubrificação afiação portátil
chave de lunetas
Peças sobressalentes
filtro de ar
vela cordel do arrancador
molas de fixação
dos linguetes
porcas de fixação da
lâmina
parafusos da tampa
do arrancador linguetes do
arrancador
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Manutenção e Conservação
MOTOSSERRA 13
depois do abastecimento
Além disso contribui para uma eventual diminuição dos riscos as-
semanalmente
adequada.
diariamente
anualmente
Mantenha a motosserra limpa e bem afinada!
Deteção de AVARIAS
A motosserra não funciona?
A motosserra não funciona?
Antes de julgar que se trata de uma avaria certifique-se:
Tampa do arrancador, alhetas do volante magnético
ranque.
?l Seoointerruptor
depósito temarranque/paragem
combustível. está em posição de
Válvulas da marcha lenta (ralenti) entupidas
? Searranque
Cilindro e piston com depósitos de carvão
lsentupido.
o depósito tem combustível
?l Seooorifício de respiração
filtro de combustível do depósito de combustível
está limpo.
Depósito de combustível vazio
? Seestá
o filtro de ar está limpo.
desentupido
Botão de arranque desligado
e do cilindro sujas
entupido
aceleração
embraiagem
montada
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Arranque e Manuseamento
MOTOSSERRA 14
Arranque
ANTES DO ARRANQUE:
se arranque a frio: accionar o botão do ar
interruptor de arranque- (fecha a borboleta do ar, enriquecendo a
paragem em posição arranque mistura combustível)
botão do ar
3 métodos:
l Motosserra assente no solo
l Quando motor está frio
l Modelos mais pesados
l Operador com pouca experiência
Manuseamento
folga do cordel do
punhos direitos arrancador
aceleração aceleração
com dedo indicador com dedo polegar
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Preparação para o Abate Manual
MOTOSSERRA 15
Antes do Abate
cunhas
l Equipamentos auxiliares
ter à mão os equipamentos indispensáveis ao abate
machado panca
l condições climatéricas
principalmente vento (condiciona e dificulta o controlo da direcção de queda
da árvore) e trovoada. Adaptar e condicionar os trabalhos em função da
adversidade das condições.
l desramação do tronco
eliminação dos ramos baixos que possam dificultar o abate.
Nunca manobrar a motosserra acima da altura dos ombros!
l direcção de abate
definir a direcção de abate (definido no plano de corte: processamento de
madeira, sentido de extração, presença de obstáculos,...), que pode coincidir
ou não com a direcção de queda natural.
direcção de fuga
direcção de fuga
Manter as distâncias de segurança!! (superior a 2,5 a altura da árvore a abater)
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Métodos e Técnicas de ABATE MANUAL
MOTOSSERRA 16
+- 45º
2º: corte inferior, horizontal
direcção de abate
45º
1/5 a 1/3 do diâmetro
direcção de abate
direcção de abate corte superior corte inferior bica
(segurar na curvatura da (manter a lâmina na
pega dianteira ajuda a horizontal e controlar a
garantir a inclinação do coincidência dos 2 cortes)
corte nos 45º)
Corte de Abate
3 A
B
2
1 C
1/10 a 1/20
do diâmetro
A B
4 C
direcção de
queda natural
3 direcção de abate
1 Bica ou corte de entalhe 3 Presa ou charneira
Forma da presa assimétrica
2 Corte de abate 4 Direcção de abate (árvores inclinadas ou quando necessário
Cortes de abate incorrectos contrariar a direcção de queda natural)
Técnica de execução
l árvores de diâmetro inferior ao comprimento da lâmina l A utilização de cunhas e panca é tanto mais
importante quanto maior o diâmetro da árvore a abater
ou quando se pretenda contrariar a direcção de queda
natural. Torna o abate mais seguro e evitam que a
lâmina da motosserra fique presa.
l árvores de diâmetro superior ao comprimento da lâmina l Nunca deixar um corte a meio. Uma vez iniciado, deve
ser sempre concluído.
l Após o corte quando a árvore começa a cair, o
operador deve afastar-se pelos caminhos de fuga
previsto, precavendo-se do ressalto do tronco que
ocorre quando a árvore embate no solo.
l árvores de diâmetro duas vezes superior ao comprimento da lâmina l Nunca utilizar a ponta superior da lâmina: perigo de
ressalto!!!
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PROCESSAMENTO da madeira
MOTOSSERRA 17
Corte de ramos
l Uma das operações onde o operador gasta mais tempo e onde ocorrem numerosos acidentes
l Exige boa coordenação de movimentos e utilização de métodos de trabalho adequados
l Exige a tomada de precauções
Precauções:
l estabilidade da árvore abatida
(após cada sequência de 6 ramos no método dos 6 pontos (ramos que suportam o tronco: cortados
(desde que não sejam ramos de apoio do tronco!) quando se realiza a toragem
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PROCESSAMENTO da madeira
MOTOSSERRA 18
Traçagem
Realizada em simultâneo com a operação de corte de ramos
a outra extremidade da fita (bobine) fica
presa ao cinto do motosserrista
Desponta:
realizada no final da traçagem
separação da bicada do resto do tronco
Toragem
Durante o desenrolar da operação de toragem, deve ser feito um pequeno empilhamento prévio dos toros de madeira que se consigam movimentar
manualmente, para facilitar os posteriores trabalhos de extração da madeira e circulação das máquinas.
Precauções:
l terrenos inclinados (risco do tronco rolar encosta abaixo): o operador deve posicionar-se no
lado superior da pendente
l verificar a estabilidade do tronco
l verificar as tensões a que o tronco possa estar sujeito (evitar riscos desnecessários e que a
lâmina da motosserra fique presa durante o corte
l prever sempre caminhos de fuga .
l posição estável e segura , posturas correctas. Operação de toragem
Técnica de execução
(dependem das forças de tensão-compressão a que o tronco está sujeito )
1
l Tronco sujeito a forças de tensão: necessário executar dois cortes (1) e (2).
O primeiro corte (1) sempre do lado onde existe compressão para aliviar a
tensão a que o tronco está sujeito. O segundo (2) do lado oposto.
Os dois cortes devem ficar alinhados.
2 1
1
compressão compressão
tensão
Forças de tensão no lado inferior do tronco Forças de tensão no lado superior do tronco Troncos de grandes dimensões: primeiro corte em
forma de cunha
Helena Fernandes
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EQUIPAMENTOS auxiliares de TRAÇÃO
MOTOSSERRA 19
Tirfor Motoguincho
cabo de
tubo aço
estropo telescópico motor estropo
corpo
(de fixação á (de fixação à
do tirfor tambor
árvore de arvore de suporte)
suporte) roldanas
alavanca de
retorno
estropo
de
corrente
estrutura de manilha
suporte mecanismo de
cabo de
dispositivo de gato com alavanca de aço accionamento
gato com manual da
bloqueio/ mola tração mola embraiagem)
desbloqueio
do cabo mola
Utilização
Estropagem
Colocação do
estropo na
árvore a abater
árvore a
abater
árvore a
abater
árvore árvore
de suporte de suporte
Fixação do
Tração indirecta com tirfor equipamento de
Tração indirecta com motoguincho tração com
estropo à árvore
de suporte
Árvores ENGANCHADAS
Trabalho perigoso que exige uma análise muito cuidada da situação
Nunca:
Utilização da panca na
libertação de árvores
enganchadas
üUsar depósitos mistos (mistura combustível + óleo corrente) com ponteiras anti-pingo
(derrame)
üNão por a motosserra a trabalhar no local onde é feito o abastecimento
üNão fazer fogo ou foguear em situação de risco de incêndio
üDispor de extintor próximo do local de trabalho
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