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Giardíase Ascaridíase
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PARASITOSES INTESTINAIS
• COR
• ODOR
• CONSISTÊNCIA
• PRESENÇA DE:
• MUCO
• SANGUE
• PUS
• PH
• LARVAS, VERMES ADULTOS OU
FRAGMENTOS DE VERMES
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Ascaris lumbricoides
Ancilóstomos
Strongyloides stercoralis
Nematoides
Tricocephalus trichiura
Enterobius vermiculares
Taenia
Cestoda
Hymenolepis
Platelmintos
Trematoda Schistosoma
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Isospora belli
Cyclospora cayetanensis
Microspora Microsporídeos
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COLETA DA AMOSTRA
• TIPOS DE AMOSTRAS
• AMOSTRA RECENTEMENTE COLHIDA
• ENVIAR RAPIDAMENTE AO LABORATÓRIO (2H)
OU
• MANTER AMOSTRA ENTRE 2–8 °C (12H)
Métodos qualitativos
• Exame direto sem coloração
• Exame direto com coloração (lugol e colorações específicas)
• Concentração por sedimentação espontânea
• Concentração por centrifugação
• Concentração por centrífugo-flutuação
• Exames baseados em hidrotropismo das larvas
Métodos quantitativos
• Kato-katz
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EXAME DIRETO
Trofozoíto Entamoeba Cisto e trofozoíto Entamoeba coli Cisto e trofozoíto Giardia lamblia
hystolitica
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MÉTODO DE
RITCHIE
Para a pesquisa de cistos de
protozoários, as fezes são conservadas
com solução de MIF (mertiolado-iodo-
formaldeído), filtradas e deixadas em
repouso por aproximadamente 20
minutos. Então adiciona-se éter, o tubo
é agitado vigorosamente e por fim
centrifugado. Após a centrifugação,
osobrenadante é desprezado, restando
o sedimento para análise em lâmina
com lugol.
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MÉTODO KATO-KATZ
MÉTODO DE
WILLIS
Método de flutuação baseado na
capacidade dos ovos de helmintos
flutuarem na superfície de uma solução
saturada com cloreto de sódio e se
aderirem ao vidro. Nesta técnica, uma
solução saturada com as fezes
emulsionadas é depositada em um frasco
de fundo redondo, onde um menisco é
formado na superfície. Em seguida, o
frasco é coberto com uma lâmina e, após
vários minutos, a mesma é removida e
examinada em microscópio.
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Todo o conteúdo de uma evacuação é passado em uma tela de metal fina sob água corrente
(peneirado). As proglotes de taenia ficam retidas e são examinadas após clarificação com ácido
acétido.
http://www.cdc.gov/dpdx/diagnosticProcedures/stool/morphcomp.html
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µm
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EXAME FÍSICO
MEU COCÔ!!!!!
Você olha para o seu cocô? Sabe quando ele
está diferente? As características das fezes
refletem muito de nossos hábitos e de nossa saúde.
Mas o que não é “normal”? Com o que comparar se não
vemos as fezes do outro? O que conseguimos é saber
o que é mais comum para nós mesmos e isso já é
parâmetro para identificar alterações no aspecto,
cor e cheiro das fezes e na frequência de evacuação.
Alguns critérios, contudo, determinam a margem do
que é saudável. Muco nas fezes, por exemplo, pode
ser sinal de intestino preso, mas também de tumor.
Assim como sangue pode ser decorrente de
hemorroida e fissura anal, mas também ser sinal de
câncer no intestino. Nesses casos uma colonoscopia é
essencial.
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APARÊNCIA
A aparência das fezes também merece atenção. “Fezes amolecidas, pastosas, líquidas, com resto
de alimento, com sangue, escuras como borra de café, muito claras ou gordurosas são casos de
alteração. “Às vezes, a pessoa abusa no consumo de gordura e o organismo elimina o excesso do que
não conseguiu absorver. Se a gordura é pontual, se a pessoa consegue explicar seu motivo, é uma
coisa, mas, se ela permanece, precisa ser investigada”, sugere. As fezes, normalmente, são uma massa
formada de fibras e micro-organismos. Fezes em cíbalos, ou “de cabritinho”, são sinal de constipação
intestinal, o que pode ser melhorado com aumento de fibras solúveis (das frutas) e insolúveis (dos
cereais).
As fezes melhores de serem evacuadas são aquelas que têm formato similar ao de uma banana.
“São compridas, têm calibre normal e, ao evacuar, saem de uma vez só, sem muito esforço”.
Quanto à cor, o mais comum é que variem de amareladas a amarronzadas.
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4. COCÔ COMPRIDO, MACIO E EM FORMATO CILÍNDRICO: TIPO DE FEZES IDEAL. INDICA BOM
TRANSITO INTESTINAL.
6. COCÔ TOTALMENTE LÍQUIDO: INDICA DIARREIA. BEBA BASTANTE LÍQUIDO, EVITE ALIMENTOS
GORDUROSOS E FIQUE DE REPOUSO.
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ELEMENTOS NÃO
INTERPRETAÇÃO
DIGERIDOS
Fragmentos de cenoura e Sua presença esta relacionada a mastigação defeituosa, insuficiência
batata gástrica, esvaziamento gástrico rápido, trânsito intestinal acelerado.
Insuficiência gástrica, evidenciando secreção clorídrica insuficiente,
Tecido conjuntivo animal
insuficiência pancreática.
Fragmento de carne Muito raro, insuficiente gástrica e insuficiência pancreática.
Muco Colite membranosa , a colo irritável.
Sangue vivo em pequenas quantidades, ou no fim das evacuações, pode
ser indicativos de hemorroida; em grande quantidade pode estar
relacionados com neoplasias do intestino, polipose ou colite ulcerativa
grave. Sangue vivo, na grande maioria das vezes trduz acometimento
Sangue
de via baixa. Na disenterias, o sangue está misturado ao muco ou
difundido na massa fecal.
Sangue digerido pode ser indicativo de hemorragia digestiva alta,
neoplasia do estômago e do intestino delgado e trombose mesentérica
Sua presença é rara; quando presente, está relacionado a colete
Pus
ulcerativa grave e disenteria.
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COCÔ INTERPRETAÇÃO
A causa comum é diarreia. O consumo recente de antibióticos, ingestão de alimentos e bebidas verdes
ou ingestão de ferro também pode deixar as fezes nessa cor. Comum em bebês que só se alimentam de
leite materno.
Sangramento no trato gastrointestinal alto – esôfago, estomago ou duodeno. Pode indicar também
consumo de medicamentos ou suplementos de ferro.
Indica doenças com sangramentos ativo mais comumente do trato intestinal baixo que podem incluir:
hemorroidas, divertículos, colite e tumores.
O ideal é que seja marrom, ainda que existam diversas variações e tons que também pode ser saudáveis
como verde e amarelo.
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ODOR!!!!
O catarro nas fezes é o muco secretado pelas células dos intestinos. Ele,
normalmente, existe em quantidade não visível e vem misturado nas fezes. Quando o muco
aumenta, se parece com catarro branco ou amarelado, semelhante àquele que eliminamos
pela boca, quando vindo dos pulmões por meio da tosse. A eliminação de muco nas fezes
pode vir misturado nas fezes ou puro (apenas o muco, sem as fezes).
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pH FECAL
O pH fecal é dependente da dieta, da fermentação de açúcares e do teor de
gordura nas fezes. A fermentação, que ocorre no cólon, da quantidade normal de
hidratos de carbono e açúcares e a produção de ácidos graxos são responsáveis pelo
teor levemente ácido das fezes. - O ph aumenta com a decomposição de proteínas e
diminui na presença de intolerância e má absorção de hidratos de carbono e gorduras
(ph menor que 5.3 é diagnóstico de intolerância a hidratos de carbono). Na intolerância
aos dissacarídeos, com conseqüente má absorção de açúcares, o ph é ácido, sempre
menor que 6.0, e a pesquisa de substâncias redutoras é positiva. Na diarréia secretória,
colite, adenoma viloso e durante ou após o uso de antibióticos, o ph é levemente alcalino.
Na ressecção do intestino delgado com diarréia pós-prandial biliosa o ph é maior que 6.8.
• Referência: fezes : 6,0 a 8,0 urina : 5,0 a 7,0
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PESQUISA DE SUBSTÂNCIAS
REDUTORAS (AÇUCARES)
A pesquisa de substâncias redutoras nas fezes é utilizada para detectar deficiências congênitas, ou causadas por
lesão inespecífica, de enzimas da mucosa intestinal, especialmente as dissacaridases (lactase e sacarase). Normalmente,
os açúcares são rapidamente absorvidos no intestino delgado proximal, mas, se isso não ocorre, eles permanecem na luz
intestinal causando diarreia osmótica. A má absorção dos diferentes açúcares, ocasionada por essas deficiências
enzimáticas, determina o aparecimento das substâncias redutoras nas fezes, além de queda em seu ph. Apesar de a
sacarose não ser um açúcar redutor, ela está sujeita à hidrólise ácida no intestino, no qual ocorre a liberação dos
açúcares redutores que são avaliados como substâncias redutoras. É possível encontrar resultados falso-negativos em
material fecal não recente devido à fermentação dos açúcares pelas bactérias intestinais.
É baseada na redução que os açúcares produzem num composto de cobre, que muda de cor. Na deficiência de
dissacaridases (mais freqüentemente lactase) o açúcar está presente nas fezes e provoca uma diarréia osmótica
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pH FECAL
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• Vantagens:
• Fácil realização
• Não-invasivo
• Baixo custo
• Desvantagens:
• Possibilidade de resultados falso-positivos ou falso-negativos
• Não define a origem do sangramento
• Resultados positivos habitualmente demandam realização de colonoscopia
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Indicações:
• Métodos
• Químicos (reagentes: guaiaco, orthotoluidina)
• Baseiam-se na atividade de pseudoperoxidase do grupo heme da hemoglobina
• Métodos químicos
• Interferentes
• Alimentos - carne, brócolis, nabo, banana, uva, ameixa
• Medicamentos (aspirina, AINES)
• Vitamina C em excesso
• Métodos
• Imunoquímicos
• Anticorpo reagente liga-se à hemoglobina humana (cadeias globina)
• Melhor performance (sensibilidade e especificidade)
• Menor probabilidade de detecção de sangramento alto (cadeias globina são destruídas
no intestino delgado)
• Sem necessidade de restrição dietética como preparo para coleta
PESQUISA DE LEUCÓCITOS
PESQUISA DE LEUCÓCITOS
ALFA 1 ANTITRIPSINA
A alfa-1-anti-tripsina nas fezes é uma proteína resistente à degradação pelas enzimas
digestivas, sendo utilizada como marcador endógeno da perda protéica pelo tubo digestivo.
Níveis elevados são encontrados nas enteropatias perdedoras de proteínas: enterite regional,
doença de whipple, carcinoma gástrico, gastroenteropatia alérgica, linfagectasia intestinal,
intolerância ao leite de vaca e na hipogamaglobulinemia congênita.
Os níveis de alfa-1-antitripsina nas fezes podem ser usados como um guia para a extensão
da perda de proteína para o intestino, embora alguns estudos mostrem uma elevada frequência
de resultados falsos negativos. No entanto, um resultado positivo pode ser útil para conrmar o
diagnóstico de enteropatia perdedora de proteínas e monitorar o progresso da doença. Um
resultado negativo não exclui a enteropatia perdedora de proteínas. Também tem sido
demonstrado que alfa-1-antitripsina fecal possui uma forte correlação com a atividade da
doença de crohn.
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ALFA 1 ANTITRIPSINA
ALFA 1 ANTITRIPSINA
• Indicações
• Suspeita de perda de proteína entérica
• Doença de crohn
• Enterocolite necrosante
• Isquemia mesentérica crônica viral, bacteriana, alérgica ou
• Inflamação gastrintestinal autoimune.
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Punção digital ou lóbulo da orelha.→ Faz a anti-sepsia (com álcool iodado ou álcool
70%).→ Por compressão, sai uma pequena gota e coloca-se sobre a lâmina.
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ESFREGAÇOS DE TECIDOS
MALÁRIA
MALÁRIA
Quando pessoas são picadas por um mosquito infectado, o parasita passa para a
circulação sanguínea e se acumula no fígado. Após um período de incubação de 7 a30
dias, milhares de parasitas são liberados na circulação e penetram nas hemácias, onde
continuam a se proliferar. Depois de 48 a 72 horas, as hemácias infectadas se
rompem, o que provoca muitos dos sintomas da doença. Alguns casos por plasmodium
vivax ou plasmodium ovale permanecem assintomáticos durante meses ou anos após a
infecção. Quando os parasitas adormecidos no fígado voltam à circulação, os sintomas
se iniciam. Qualquer tipo de malária pode ser grave ou fatal, mas, em geral, os casos
mais graves são causados pelo plasmodium falciparum.
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MALÁRIA
Sinais e sintomas
• A malaria se apresenta com uma doença semelhante à gripe, com mal-estar, febre, calafrios dor de
cabeça e dores musculares. Em alguns casos, há sintomas gastrointestinais, como náuseas, vômitos e
diarreia. A destruição de hemácias pode resultar em anemia e icterícia.
• Os sintomas ocorrem quando os parasitas emergem da fase hepática e invadem o sangue, penetrando nas
hemácias, o que pode ocorrer meses após a infecção inicial, mas, em geral, acontece entre 7 e 14 dias. São
características crises cíclicas de calafrios e febre alta, que coincidem com a destruição maciça de
hemácias a cada dois a quatro dias. A pessoa sente-se bem entre as crises. O fígado e o baço podem estar
aumentados.
• Em casos graves, especialmente os causados pelo plasmodium falciparum, é possível que sejam afetados o
cérebro, os rins e os pulmões, provocando convulsões, confusão metal, coma, sofrimento respiratório
agudo e insuficiência renal, com risco de vida.
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EXAMES LABORATORIAIS
• Existem alguns testes rápidos em que uma gota de sangue é colocada sobre uma tira reagente. Uma
mudança de cor na tira indica a presença de antígenos de plasmódios. Alguns desses testes detectam as
quatro espécies comuns (P. Falciparum, P. Vivax, P. Ovale e P. Malariae), mas não distinguem entre elas.
Outros identificam cada espécie. Em todos os casos, um resultado positivo deve ser seguido por um
exame microscópico do sangue, para confirmação e avaliação da quantidade de parasitas.
• Reação em cadeia de polimerase (pcr)
• Este método detecta o DNA das espécies de plasmódios. É mais sensível que a microscopia e a pesquisa de
antígenos, e pode ser usado para confirmar resultados duvidosos quando há poucos parasitas ou infecções
mistas, situação em que a microscopia é menos precisa. A técnica exige equipamentos especiais e tem
custo elevado, o que limita seu uso em muitas regiões onde a malária é endêmica.
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PESQUISA DE ANTICORPOS
TRYPANOSOMA CRUZI
Os testes sorológicos são utilizados como um dos critérios para confirmação de suspeita clínica da
doença de chagas e triagem em bancos de sangue. Entretanto, alguns cuidados são necessários na escolha do
método e sua interpretação. O machado guerreiro (fixação de complemento) era o exame de escolha no
passado, mas por apresentar baixa sensibilidade (60%), baixa especificidade e complexidade na sua
execução, não mais deve ser utilizado. Os métodos hemaglutinação, imunofluorescência e imunoensaio
apresentam sensibilidade próximo a 100%. Tendo em vista a possibilidade de falso-positivos (leishmania,
malária, sífilis, toxoplasmose, hanseníase, doenças do colágeno, hepatites) é recomendado que o soro seja
testado em pelo menos dois métodos diferentes antes de aceito, pelo clínico assistente, a positividade da
sorologia. A hemoaglutinação é utilizada para triagem devido sua praticidade e boa sensibilidade.
Entretanto, tem especificidade inferior a imunofluorescência e ao imunoensaio enzimático. A
imunofluorescência indireta igG é exame sensível no diagnostico da doença de chagas. A imunofluorescência
indireta igM é útil para caracterizar fase aguda. Ambos apresentam menor reprodutibilidade que o
imunoensaio enzimático (ELISA). O imunoensaio enzimático utiliza antígenos altamente purificados com
maior sensibilidade (98 a 100%), maior especificidade (93 a 100%) e leitura mais objetiva. O imunoensaio de
partículas em gel apresenta sensibilidade de 96,8% e especificidade de 94,6%. Ressalta-se que a
organização mundial de saúde preconiza o uso de pelo menos dois testes de diferentes métodos para o
diagnóstico laboratorial da doença de chagas.
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• Pesquisa a fresco de tripanossomatídeos: utilizada como primeira alternativa por ser de fácil execução e simples. A
situação ideal é a realização da coleta com paciente febril e dentro de 30 dias do início de sintomas.(2)
• Métodos de concentração: possuem maior sensibilidade, são recomendados principalmente quando a pesquisa a fresco
for negativa. Dentre os métodos diretos, são indicados quando o paciente estiver com sintomas há mais de 30 dias.(2)
• Lâmina corada de gota espessa ou esfregaço: possui menor sensibilidade que os outros métodos diretos, é realizado
prioritariamente na região da amazônia legal, em virtude da sua utilização para diagnóstico da malária, em casos de
elevada parasitemia, como na transmissão por transfusão, e em pacientes imunodeprimidos.(2)
• Exames parasitológicos indiretos: na fase crônica da doença de chagas, o uso de métodos parasitológicos diretos é
pouco confiável, devido principalmente à baixa parasitemia. Assim sendo, é necessária a utilização de métodos indiretos,
como o xenodiagnóstico e a hemocultura, para que se identifique ou não a presença dos parasitas.(2)
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• Detecção de anticorpos anti-t. Cruzi da classe igm: técnica complexa, com resultados falso-positivos em várias doenças febris. Para
realização, o paciente deve obrigatoriamente apresentar alterações clínicas compatíveis com DCA e história epidemiológica sugestiva. É mais
adequado na fase aguda tardia quando repetidos exames de pesquisa direta forem negativos.(4)
• Xenodiagnóstico: este método tem o objetivo de investigar a presença de parasitas nas fezes e/ou conteúdo intestinal dos insetos vetores
mantidos em laboratórios e alimentados com sangue de indivíduos que serão testados. É comumente utilizado para se verificar a infecção
chagásica em humanos e animais. Quatro caixas contendo dez triatomíneos cada, fechada em um de seus lados por uma fina rede, são
colocadas sobre a face ventral do antebraço do paciente por cerca de trinta minutos. Antes da realização deste exame é necessário que os
triatomíneos sejam mantidos em jejum por um período de duas semanas. Após a alimentação com sangue do paciente, os insetos devem ser
mantidos a uma temperatura entre 25°C e 30°C e umidade relativa de aproximadamente 85% na ausência de luz. O exame fecal ou do
conteúdo intestinal será feito após 30-60 dias para pacientes em fase crônica e 10-30 dias para pacientes em fase aguda.(5)
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LEISHMANIOSE EXAMES E
DIAGNÓSTICOS
LEISHMANIOSE EXAMES E
DIAGNÓSTICOS
Para diagnóstico do calazar, além dos sinais clínicos indicativos da doença, como febre
persistente acompanhada de aumento do baço e do fígado, sobretudo em pessoa
procedente de região onde houver casos da doença, pode-se utilizar exames sorológicos
específicos, como a imunofluorescência indireta (IFI) e o ensaio imunoenzimático (ELISA).
Também pode-se utilizar a intradermorreação de montenegro ou ainda a pesquisa direta ou
cultura do parasita em material de aspirado de medula óssea ou do baço. Outros exames
apoiam o diagnóstico e graduam a gravidade da doença, como o hemograma, que revela
anemia e contagem baixa de glóbulos brancos e plaquetas. Outros exames mostram
alterações das proteínas do sangue, das enzimas do fígado e na velocidade de
sedimentação do sangue (VHS).
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LEISHMANIOSE EXAMES E
DIAGNÓSTICOS