Você está na página 1de 111

Não

Nãoé possív
é possív
el el
exibir
exibir
esta
esta
imagem.
imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

PARASITOSES INTESTINAIS – RELEVÂNCIA

Giardíase Ascaridíase

Amebíase 200 milhões


pessoas
Estrongiloidíase 1,2 bilhão pessoas

10% população mundial


3,5 milhões pessoas

http://www.cdc.gov/parasites
Não é possív el exibir esta imagem.

PARASITOSES INTESTINAIS

IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS CICLOS DOS PARASITAS

• AVALIAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS


• PARASITAS COM CICLO PULMONAR (ASCARIS, ANCILOSTOMIDEOS,
STRONGYLOIDES)

• PARASITAS COM PENETRAÇÃO CUTÂNEA (ANCILOSTOMIDEOS,STRONGYLOIDES,


SCHISTOSOMA)

• SOLICITAÇÃO ADEQUADA DOS EXAMES LABORATORIAIS


Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES


ASPECTOS MACROSCÓPICOS

• COR
• ODOR
• CONSISTÊNCIA
• PRESENÇA DE:
• MUCO
• SANGUE
• PUS
• PH
• LARVAS, VERMES ADULTOS OU
FRAGMENTOS DE VERMES
Não é possív el exibir esta imagem.

EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES


Detecção de trofozoítos e cistos de protozoários, ovos, larvas e
vermes adultos de helmintos

Ascaris lumbricoides
Ancilóstomos
Strongyloides stercoralis
Nematoides
Tricocephalus trichiura
Enterobius vermiculares

Taenia
Cestoda
Hymenolepis
Platelmintos
Trematoda Schistosoma
Não é possív el exibir esta imagem.

EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES


Detecção de trofozoítos e cistos de protozoários, ovos, larvas e
vermes adultos de helmintos
Giardia lamblia
Sarcomastigophora
Ameba

Isospora belli

Apicomplexica Cryptosporidium parvum

Cyclospora cayetanensis

Ciliophira Balantidium coli

Microspora Microsporídeos
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

COLETA DA AMOSTRA

• TIPOS DE AMOSTRAS
• AMOSTRA RECENTEMENTE COLHIDA
• ENVIAR RAPIDAMENTE AO LABORATÓRIO (2H)
OU
• MANTER AMOSTRA ENTRE 2–8 °C (12H)

• AMOSTRA DE FEZES DIARRÉICAS


• NÃO REFRIGERAR
• EXAME EM 30 MINUTOS (PESQUISA DE TROFOZOÍTOS)
• OVOS E LARVAS - DILUÍDOS PELO VOLUME MAIOR DE ÁGUA
• AMOSTRA EM CONSERVANTES (MIF)
• EXAME PODE SER REALIZADO ATÉ 30 DIAS APÓS A COLETA
Não é possív el exibir esta imagem.

EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES


ASPECTOS MACROSCÓPICOS
CONSISTÊNCIA
Não é possív el exibir esta imagem.

PARASITOSES IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA

Das parasitoses identificação macroscópica de vermes adultos poderá ser feita


pelo próprio paciente (ou responsável), pelo clínico durante o exame físico, durante
uma cirurgia, uma autópsia ou no laboratório de parasitologia ascaris lumbricoides
adulto: cilíndrico, 15 a 45 cm de comprimento eliminado através do ânus (mais
raramente pela boca ou fossas nasais) ou encontrado em cirurgias por obstrução
intestinal, no colédoco, apêndice, etc.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

• Das parasitoses identificação macroscópica de vermes adultos proglotes de tênia


estruturas retangulares planas, com 2-3 cm de comprimento por 1-1,5 cm de largura
podem sair espontaneamente (aparecendo entre as roupas íntimas -T. Saginata, ou sendo
eliminadas com as fezes -T. Solium ou T. Saginata)permite diferenciar a espécie de
taenia:-taenia saginata: numerosas ramificações uterinas, dicotômicas-taenia solium:
poucas ramificações, dendríticas
• Proglotes de tênia eliminação DAS PROGLOTES GRÁVIDAST. Solium grupos de 5 a 8,
junto com as fezes T. Saginatauma por vez, deixam o intestino ativamente no intervalo
das defecações ramificações uterinas T. Saginata: muitas, dicotômicas T. Solium: menos,
dendríticas
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

Os vermes adultos fêmeas de enterobius ou oxyurus vermicularis é outra


parasitoses de identificação macroscópica: cilíndricas, com 8 a 10 mm de comprimento
por 0,5 mm de largura. Parecem pequenos pedaços de linha de bordar esbranquiçados
são observadas na região peri-anal de paciente com intenso prurido.
Método de hall (swab anal) ou método de graham (fita gomada). Pode ser
efetuada pesquisa em material sub-unguealsó TEM SENTIDO SE NÃO SE
OBSERVARAM FÊMEAS DE OXIÚRUS NA REGIÃO PERI-ANAL OU PROGLOTES DE
TÊNIAS EM ROUPAS OU FEZES
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

MÉTODO DA FITA GOMADA (FITA ADESIVA, GRAHAM)

• Pesquisa de ovos de enterobius vermicularis e taenia sp que, se presentes


na região perianal, aderem à fita gomada e podem ser observados ao
microscópio

Enterobius vermiculares • Realizado pela manhã, ao acordar, antes de higienização da região


perianal

• Rápido e de fácil execução

Taenia sp (positividade 85%)


Não é possív el exibir esta imagem.

MÉTODO DA FITA GOMADA


Não é possív el exibir esta imagem.

EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES MICROSCOPIA

• Pesquisa de ovos e larvas de helmintos; trofozoítos e cistos de protozoários


• Uso de processos de enriquecimento e coloração
• Métodos gerais (sedimentação espontânea e centrifugação)
• Nenhum dos métodos é capaz de diagnosticar todas as formas parasitárias
simultaneamente”
Não é possív el exibir esta imagem.

EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES


MICROSCOPIA

Métodos qualitativos
• Exame direto sem coloração
• Exame direto com coloração (lugol e colorações específicas)
• Concentração por sedimentação espontânea
• Concentração por centrifugação
• Concentração por centrífugo-flutuação
• Exames baseados em hidrotropismo das larvas
Métodos quantitativos
• Kato-katz
Não é possív el exibir esta imagem.

EXAME DIRETO

• Amostra recentemente colhida, fezes líquidas, amostra de aspirado


duodenal – exame até 30 min após coleta

• Pesquisa de trofozoítos, cistos de protozoários, ovos e larvas de


helmintos
Cisto E. hystolitica/ E. dispar
• Observação direta ao microscópio do material fecal:
- Diluído com solução nacl 0,85% - motilidade de trofozoítos e
refração citoplasma dos cistos
- Com lugol – melhor definição da estrutura nuclear dos cistos

• Presença de detritos fecais, revela poucos detalhes estruturais

Trofozoíto E. hystolitica/E. dispar


Não é possív el exibir esta imagem.

EXAME COM COLORAÇÕES ESPECÍFICAS

Hematoxilina férrica ou tricrômico - cistos e trofozoítos de amebas e giardia lamblia


(*Exame direto com coloração ou coloração após método de concentração das fezes)

Trofozoíto Entamoeba Cisto e trofozoíto Entamoeba coli Cisto e trofozoíto Giardia lamblia
hystolitica
Não é possív el exibir esta imagem.

EXAME COM COLORAÇÕES ESPECÍFICAS

Ziehl Neelsen - oocisto de Cyclospora cayetanensis,


Cryptosporidium e Isospora belli

(*Coloração após concentração das


fezes por centrifugação - 10 min)

Benavides et al. Rev Costarricencis


Ciências Médicas 2007;28
Não é possív el exibir esta imagem.

MÉTODOS COM CONCENTRAÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO


Método de Blagg e cols. ou MIFc

• Pesquisa de cistos de protozoários, ovos e larvas de helmintos


• Amostra recentemente colhida (blagg e cols.) Ou com conservante
(mifc)

• Concentração por centrifugação - a mistura de fezes e solução


conservante é filtrada, misturada com éter sulfúrico e submetida a
centrifugação. O exame microscópico do sedimento obtido, corado com
lugol, permite a observação de cistos, ovos e larvas

• Utilizado na rotina do epf


Não é possív el exibir esta imagem.

MÉTODOS COM CONCENTRAÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO


Método de Faust e Cols.

• Pesquisa de cistos e oocistos de protozoários, ovos leves de helmintos


• Amostra recentemente colhida ou em conservante
• Concentração por centrífugo-flutuação no sulfato de zinco - a mistura de
água e fezes é filtrada e lavada através de centrifugação e ressuspensão
com água. O sedimento é ressuspendido em solução de sulfato de zinco
(densidade 1.18) e centrifugado.
Exame microscópico da película flutuante permite a observação dos cistos.

• Vantagens: maior sensibilidade para a detecção de cistos


• Desvantagens: procedimento mais complexo, requer reagentes específicos
Não é possív el exibir esta imagem.

MÉTODO DE
RITCHIE
Para a pesquisa de cistos de
protozoários, as fezes são conservadas
com solução de MIF (mertiolado-iodo-
formaldeído), filtradas e deixadas em
repouso por aproximadamente 20
minutos. Então adiciona-se éter, o tubo
é agitado vigorosamente e por fim
centrifugado. Após a centrifugação,
osobrenadante é desprezado, restando
o sedimento para análise em lâmina
com lugol.
Não é possív el exibir esta imagem.

MÉTODO KATO-KATZ

• Pesquisa quantitativa de ovos de helmintos (especialmente S.


Mansoni)

• Amostra de fezes de consistência normal, sem conservantes


• Quantidade determinada de fezes (40 – 60 mg), corada com verde
malaquita, é observada ao microscópio, permitindo a determinação
do número de ovos por grama de fezes

• Vantagens: método quantitativo; maior sensibilidade para a


detecção de ovos de s. Mansoni

• Desvantagens: tempo do procedimento (1 – 2 horas), requer


materiais especiais
Não é possív el exibir esta imagem.

MÉTODOS COM CONCENTRAÇÃO POR SEDIMENTAÇÃO


Método de Hoffman, Pons e Janer (HPJ) ou Lutz

• Pesquisa de cistos de protozoários, ovos e larvas de helmintos

• Amostra recentemente colhida ou em conservantes

• Concentração por sedimentação espontânea - a amostra de


fezes é misturada com água, filtrada e colocada em repouso
por 2 horas. O exame microscópico do sedimento obtido por
ação da gravidade, corado com lugol, permite a observação de
cistos, ovos e larvas

• Utilizado na rotina do EPF


Não é possív el exibir esta imagem.

MÉTODOS BASEADOS EM HIDROTROPISMO DAS LARVAS


Método de Baermann e Moraes ou Rugai

• Fezes sem conservantes, de preferência não armazenadas em


geladeira

• Amostra colocada em contato com água a 45 °c por 1 hora


para onde as larvas migram. O exame microscópio do
sedimento permite a observação de larvas
• S. Stercoralis
• Ancilostomídeos
• Maior sensibilidade para a detecção de larvas, simplicidade de
execução
Não é possív el exibir esta imagem.

MÉTODO DE
WILLIS
Método de flutuação baseado na
capacidade dos ovos de helmintos
flutuarem na superfície de uma solução
saturada com cloreto de sódio e se
aderirem ao vidro. Nesta técnica, uma
solução saturada com as fezes
emulsionadas é depositada em um frasco
de fundo redondo, onde um menisco é
formado na superfície. Em seguida, o
frasco é coberto com uma lâmina e, após
vários minutos, a mesma é removida e
examinada em microscópio.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

OUTROS MÉTODOS - TAMIZAÇÃO

Todo o conteúdo de uma evacuação é passado em uma tela de metal fina sob água corrente
(peneirado). As proglotes de taenia ficam retidas e são examinadas após clarificação com ácido
acétido.

T. saginata – ramificações estreitas T. solium – ramificações largas, irregulares e


dendríticas
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

OVOS DE NEMATELMINTOS E CESTODAS EM FEZES HUMANAS

http://www.cdc.gov/dpdx/diagnosticProcedures/stool/morphcomp.html
Não é possív el exibir esta imagem.

COMPARAÇÃO ENTRE O TAMANHO DE OVOS DE HELMINTOS

µm

http://www.cdc.gov/dpdx/diagnosticProcedures/stool/morphcomp.html
Não é possív el exibir esta imagem.

COMPARAÇÃO ENTRE O TAMANHO DE OVOS DE HELMINTOS

http://www.cdc.gov/dpdx/diagnosticProcedures/stool/morphcomp.html
Não é possív el exibir esta imagem.

COMPARAÇÃO ENTRE O TAMANHO DE OVOS DE HELMINTOS

http://www.cdc.gov/dpdx/diagnosticProcedures/stool/morphcomp.html
Não é possív el exibir esta imagem.

EXAME FÍSICO

MEU COCÔ!!!!!
Você olha para o seu cocô? Sabe quando ele
está diferente? As características das fezes
refletem muito de nossos hábitos e de nossa saúde.
Mas o que não é “normal”? Com o que comparar se não
vemos as fezes do outro? O que conseguimos é saber
o que é mais comum para nós mesmos e isso já é
parâmetro para identificar alterações no aspecto,
cor e cheiro das fezes e na frequência de evacuação.
Alguns critérios, contudo, determinam a margem do
que é saudável. Muco nas fezes, por exemplo, pode
ser sinal de intestino preso, mas também de tumor.
Assim como sangue pode ser decorrente de
hemorroida e fissura anal, mas também ser sinal de
câncer no intestino. Nesses casos uma colonoscopia é
essencial.
Não é possív el exibir esta imagem.

PESQUISA DE ELEMENTOS ANORMAIS NAS FEZES

1) Caracteres gerais 2) Exame bioquímico 3) Microscopia-


• Cor • ph • Pesquisa de leucócitos-
• Aspecto • Pesquisa de hb • Pesquisa de hemácias-
• Pesquisa de substâncias • Pesquisa de glóbulos de
redutoras (açúcares) gordura
Não é possív el exibir esta imagem.

APARÊNCIA
A aparência das fezes também merece atenção. “Fezes amolecidas, pastosas, líquidas, com resto
de alimento, com sangue, escuras como borra de café, muito claras ou gordurosas são casos de
alteração. “Às vezes, a pessoa abusa no consumo de gordura e o organismo elimina o excesso do que
não conseguiu absorver. Se a gordura é pontual, se a pessoa consegue explicar seu motivo, é uma
coisa, mas, se ela permanece, precisa ser investigada”, sugere. As fezes, normalmente, são uma massa
formada de fibras e micro-organismos. Fezes em cíbalos, ou “de cabritinho”, são sinal de constipação
intestinal, o que pode ser melhorado com aumento de fibras solúveis (das frutas) e insolúveis (dos
cereais).
As fezes melhores de serem evacuadas são aquelas que têm formato similar ao de uma banana.
“São compridas, têm calibre normal e, ao evacuar, saem de uma vez só, sem muito esforço”.
Quanto à cor, o mais comum é que variem de amareladas a amarronzadas.
Não é possív el exibir esta imagem.

ASPECTO DAS FEZES PODE REVELAR VÁRIAS


DOENÇAS
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

O QUE CADA FORMATO E COR DO COCÔ


INDICA NA SAÚDE
1. COCÔ EM BOLINHAS: INDICA FALTA DE FIBRAS E LÍQUIDOS.

2. COCÔ COMPRIDO, CILÍNDRICO E COM RACHADURAS: INDICA QUE AS FEZES PERMANECERAM


MUITO TEMPO NO CÓLON. ALÉM DISSO, É NECESSÁRIO CONSUMIR MAIS ÁGUA E FRUTAS

3. COCÔ COMPRIDO E COM ALGUMAS RACHADURAS NA SUPERFÍCIE: CONSIDERADO NORMAL, MAS


PODE INDICAR PRINCÍPIO DE DESREGULAÇÃO NOS PROCESSOS INTESTINAIS. BEBA MAIS ÁGUA

4. COCÔ COMPRIDO, MACIO E EM FORMATO CILÍNDRICO: TIPO DE FEZES IDEAL. INDICA BOM
TRANSITO INTESTINAL.

5. COCÔ COM GOTAS MACIAS E DIVIDIDAS: APONTA CARÊNCIA NUTRICIONAL E DESIDRATAÇÃO.


COMA MAIS LEGUMES COZIDOS, GRÃOS, AVEIAS E FRUTAS.

6. COCÔ TOTALMENTE LÍQUIDO: INDICA DIARREIA. BEBA BASTANTE LÍQUIDO, EVITE ALIMENTOS
GORDUROSOS E FIQUE DE REPOUSO.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

ELEMENTOS NÃO
INTERPRETAÇÃO
DIGERIDOS
Fragmentos de cenoura e Sua presença esta relacionada a mastigação defeituosa, insuficiência
batata gástrica, esvaziamento gástrico rápido, trânsito intestinal acelerado.
Insuficiência gástrica, evidenciando secreção clorídrica insuficiente,
Tecido conjuntivo animal
insuficiência pancreática.
Fragmento de carne Muito raro, insuficiente gástrica e insuficiência pancreática.
Muco Colite membranosa , a colo irritável.
Sangue vivo em pequenas quantidades, ou no fim das evacuações, pode
ser indicativos de hemorroida; em grande quantidade pode estar
relacionados com neoplasias do intestino, polipose ou colite ulcerativa
grave. Sangue vivo, na grande maioria das vezes trduz acometimento
Sangue
de via baixa. Na disenterias, o sangue está misturado ao muco ou
difundido na massa fecal.
Sangue digerido pode ser indicativo de hemorragia digestiva alta,
neoplasia do estômago e do intestino delgado e trombose mesentérica
Sua presença é rara; quando presente, está relacionado a colete
Pus
ulcerativa grave e disenteria.
Não é possív el exibir esta imagem.

COCÔ INTERPRETAÇÃO

A causa comum é diarreia. O consumo recente de antibióticos, ingestão de alimentos e bebidas verdes
ou ingestão de ferro também pode deixar as fezes nessa cor. Comum em bebês que só se alimentam de
leite materno.

Sangramento no trato gastrointestinal alto – esôfago, estomago ou duodeno. Pode indicar também
consumo de medicamentos ou suplementos de ferro.

Infecção intestinal, má digestão, doença celíaca ou em decorrência de alimentação rica em gordura.

Podem indicam sinais de doenças como hepatite, cistos hepáticos ou cirrose.

Indica doenças com sangramentos ativo mais comumente do trato intestinal baixo que podem incluir:
hemorroidas, divertículos, colite e tumores.

O ideal é que seja marrom, ainda que existam diversas variações e tons que também pode ser saudáveis
como verde e amarelo.
Não é possív el exibir esta imagem.

SEU COCÔ BOIA OU AFUNDA!!!!


Não é possív el exibir esta imagem.

QUANDO O COCÔ BOIA, O


QUE SIGNIFICA !?

Quando o cocô boia é, geralmente, sinal de gordura a


que quando presente nas fezes pode mostrar que a
pessoa consumiu comidas gordurosas. O excesso de
gordura nas fezes não é saudável: fezes engorduradas
geralmente indicam problemas no pâncreas ou no fígado.
Outra possibilidade é que haja bolhas de gás no cocô.
Isso acontece quando a pessoa produz muitos gases, seja
por causa de alimentação rica em alimentos responsáveis
por flatulência (feijão e repolho, por exemplo) ou por
problemas intestinais permanentes, como a síndrome do
intestino curto.
Não é possív el exibir esta imagem.

COCÔ QUE AFUNDA, O


QUE SIGNIFICA ?!

Fezes saudáveis no geral devem afundar. A maior


parte da massa fecal é constituída de bactérias da
flora, fibras e água, e essas afundam. Quando
afundam, normalmente são fezes mais compactas e,
por isso, mais densas. Não se tratam de fezes secas,
pelo contrário, comumente elas têm mais água e
fibras vegetais e são pobres em gordura e bolhas
gasosas.
Não é possív el exibir esta imagem.

ODOR!!!!

As bactérias presentes nas fezes


produzem gases e mau cheiro. O odor varia em
função do que comemos e bebemos. Ele será mais
intenso quando ingerimos mais comidas artificiais e
químicas. As fezes muito mal cheirosas podem estar
relacionadas a problemas de saúde, como transtornos
de má absorção, enfermidade celíaca, de crohn,
pancreatite crônica ou fibrose quística.
Não é possív el exibir esta imagem.

TESTE DE TRIAGEM MAIS AMPLO NA INVESTIGAÇÃO DA


DIARREIA CRÔNICA E DA DOR ABDOMINAL RECORRENTE

As principais melhorias incorporadas ao exame coprológico :


• Pesquisa de gordura fecal
• Pesquisa de parasitas
• Determinação do ph
• Pesquisa de sangue oculto
• Pesquisa de leucócito
• Dosagem de alfa-1-antitripsina
Não é possív el exibir esta imagem.

CATARRO NAS FEZES

O catarro nas fezes é o muco secretado pelas células dos intestinos. Ele,
normalmente, existe em quantidade não visível e vem misturado nas fezes. Quando o muco
aumenta, se parece com catarro branco ou amarelado, semelhante àquele que eliminamos
pela boca, quando vindo dos pulmões por meio da tosse. A eliminação de muco nas fezes
pode vir misturado nas fezes ou puro (apenas o muco, sem as fezes).
Não é possív el exibir esta imagem.

CATARRO NAS FEZES

A ocorrência do aumento desse muco é • doença inflamatória intestinal;


consequência de uma inflamação intestinal,
• síndrome do intestino irritável.
como acontece nas seguintes doenças:
Atenção: é importante estar atento quando o
• parasitose intestinal como amebíase e
catarro vem misturado com sangue vivo pois
esquistossomose;
indica doenças mais graves. Neste caso, o seu
• inflamações causadas por bactérias como aparecimento nas fezes não é normal. Deve-se,
salmonella, shigella e clostridium difficile; portanto, procurar a doença causadora e tratá-
la especificamente.
• pólipos ou câncer dos cólons;
• pós-radioterapia;
Não é possív el exibir esta imagem.

PESQUISA DE GORDURA FECAL

A quantificação de gordura nas fezes, em um determinado período de tempo,


permite o diagnóstico de esteatorréia (nível de gordura fecal acima no normal). A
presença de esteatorréia ocorre na pancreatite crônica, na fibrose cística, neoplasias,
doença de whipple, doença celíaca, enterite regional, tuberculose intestinal, giardíase
e atrofia da mucosa consequente a desnutrição. Pode ser utilizado para monitorização
de terapia de reposição com enzimas pancreáticas.
Não é possív el exibir esta imagem.

pH FECAL
O pH fecal é dependente da dieta, da fermentação de açúcares e do teor de
gordura nas fezes. A fermentação, que ocorre no cólon, da quantidade normal de
hidratos de carbono e açúcares e a produção de ácidos graxos são responsáveis pelo
teor levemente ácido das fezes. - O ph aumenta com a decomposição de proteínas e
diminui na presença de intolerância e má absorção de hidratos de carbono e gorduras
(ph menor que 5.3 é diagnóstico de intolerância a hidratos de carbono). Na intolerância
aos dissacarídeos, com conseqüente má absorção de açúcares, o ph é ácido, sempre
menor que 6.0, e a pesquisa de substâncias redutoras é positiva. Na diarréia secretória,
colite, adenoma viloso e durante ou após o uso de antibióticos, o ph é levemente alcalino.
Na ressecção do intestino delgado com diarréia pós-prandial biliosa o ph é maior que 6.8.
• Referência: fezes : 6,0 a 8,0 urina : 5,0 a 7,0
Não é possív el exibir esta imagem.

PESQUISA DE SUBSTÂNCIAS
REDUTORAS (AÇUCARES)

A pesquisa de substâncias redutoras nas fezes é utilizada para detectar deficiências congênitas, ou causadas por
lesão inespecífica, de enzimas da mucosa intestinal, especialmente as dissacaridases (lactase e sacarase). Normalmente,
os açúcares são rapidamente absorvidos no intestino delgado proximal, mas, se isso não ocorre, eles permanecem na luz
intestinal causando diarreia osmótica. A má absorção dos diferentes açúcares, ocasionada por essas deficiências
enzimáticas, determina o aparecimento das substâncias redutoras nas fezes, além de queda em seu ph. Apesar de a
sacarose não ser um açúcar redutor, ela está sujeita à hidrólise ácida no intestino, no qual ocorre a liberação dos
açúcares redutores que são avaliados como substâncias redutoras. É possível encontrar resultados falso-negativos em
material fecal não recente devido à fermentação dos açúcares pelas bactérias intestinais.
É baseada na redução que os açúcares produzem num composto de cobre, que muda de cor. Na deficiência de
dissacaridases (mais freqüentemente lactase) o açúcar está presente nas fezes e provoca uma diarréia osmótica
Não é possív el exibir esta imagem.

pH FECAL
Não é possív el exibir esta imagem.

PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES

• Vantagens:
• Fácil realização
• Não-invasivo
• Baixo custo

• Desvantagens:
• Possibilidade de resultados falso-positivos ou falso-negativos
• Não define a origem do sangramento
• Resultados positivos habitualmente demandam realização de colonoscopia
Não é possív el exibir esta imagem.

PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES

• Sangramento gastrointestinal crônico, não observado pelo paciente (não visível a


olho nu)
• Neoplasias
• Pólipos
• Úlceras
• Hemorróidas
• Doença diverticular
• Doença inflamatória intestinal
• Esofagite, gastrite, sangramento gengival ...
Não é possív el exibir esta imagem.

PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES

Indicações:

• Rastreamento do câncer colo-retal


• Em associação a exames endoscópicos – retossigmoidoscopia e/ou colonoscopia
(1ª escolha)
• A partir de 50 anos de idade ou mais precocemente, se paciente com risco
elevado (história familiar positiva, polipose adenomatosa familiar, doença
inflamatória intestinal...)

• Avaliação etiológica da anemia ferropriva


Não é possív el exibir esta imagem.

PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES

• Métodos
• Químicos (reagentes: guaiaco, orthotoluidina)
• Baseiam-se na atividade de pseudoperoxidase do grupo heme da hemoglobina

Resina de guaiaco + h2o2


Guaiaco oxidado + H2O
(Incolor)
Atividade (azul)
peroxidase da Hb
Não é possív el exibir esta imagem.

PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES

• Métodos químicos
• Interferentes
• Alimentos - carne, brócolis, nabo, banana, uva, ameixa
• Medicamentos (aspirina, AINES)
• Vitamina C em excesso

• Requer preparo com dieta específica (3 dias antes do coleta)

* Indicado análise em 3 amostras de fezes


Não é possív el exibir esta imagem.

PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES

• Métodos
• Imunoquímicos
• Anticorpo reagente liga-se à hemoglobina humana (cadeias globina)
• Melhor performance (sensibilidade e especificidade)
• Menor probabilidade de detecção de sangramento alto (cadeias globina são destruídas
no intestino delgado)
• Sem necessidade de restrição dietética como preparo para coleta

* Indicado análise em 3 amostras de fezes


Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

PESQUISA DE LEUCÓCITOS

Positiva nos processos inflamatórios intestinais: disenterias bacterianas (shigella


spp., Salmonella spp., Campylobacter spp.) E fase ativa da retocolite ulcerativa.
Curiosamente, na disenteria amebiana é negativa, devido à destruição dos leucócitos
por substâncias liberadas por E. Histolytica.B) pesquisa de hemáciasc) pesquisa de
glóbulos de gordura com corante específico (sudam III); é positiva nos casos de
síndrome de malabsorção (pancreatite crônica alcoólica, mucoviscidose) e na
dissabsorção por giardíase intensa.
Não é possív el exibir esta imagem.

PESQUISA DE LEUCÓCITOS

Presença de leucócitos em fezes de enterite invasiva por Shigella flexnerii


Não é possív el exibir esta imagem.

ALFA 1 ANTITRIPSINA
A alfa-1-anti-tripsina nas fezes é uma proteína resistente à degradação pelas enzimas
digestivas, sendo utilizada como marcador endógeno da perda protéica pelo tubo digestivo.
Níveis elevados são encontrados nas enteropatias perdedoras de proteínas: enterite regional,
doença de whipple, carcinoma gástrico, gastroenteropatia alérgica, linfagectasia intestinal,
intolerância ao leite de vaca e na hipogamaglobulinemia congênita.
Os níveis de alfa-1-antitripsina nas fezes podem ser usados como um guia para a extensão
da perda de proteína para o intestino, embora alguns estudos mostrem uma elevada frequência
de resultados falsos negativos. No entanto, um resultado positivo pode ser útil para conrmar o
diagnóstico de enteropatia perdedora de proteínas e monitorar o progresso da doença. Um
resultado negativo não exclui a enteropatia perdedora de proteínas. Também tem sido
demonstrado que alfa-1-antitripsina fecal possui uma forte correlação com a atividade da
doença de crohn.
Não é possív el exibir esta imagem.

ALFA 1 ANTITRIPSINA

No entanto, a relação de alfa-1-antitripsina fecal com sintomas gastrointestinais


e o tipo ou grau da patologia permanece incerto, particularmente quando transudação,
exsudação e sangue podem coexistir num grau variável. Recomenda-se que um soro de
alfa-1-antitripsina seja medido para assegurar níveis séricos normais.
Não é possív el exibir esta imagem.

ALFA 1 ANTITRIPSINA

• Indicações
• Suspeita de perda de proteína entérica
• Doença de crohn
• Enterocolite necrosante
• Isquemia mesentérica crônica viral, bacteriana, alérgica ou
• Inflamação gastrintestinal autoimune.
Não é possív el exibir esta imagem.

SUBSTÂNCIAS REDUTORAS NAS FEZES


A pesquisa de substâncias redutoras nas fezes é utilizada para detectar deficiências
congênitas, ou causadas por lesão inespecífica, de enzimas da mucosa intestinal, especialmente
as dissacaridases (lactase e sacarase). Normalmente, os açúcares são rapidamente absorvidos
no intestino delgado proximal, mas, se isso não ocorre, eles permanecem na luz intestinal,
causando diarréia osmótica. A má absorção dos diferentes açúcares, ocasionada por essas
deficiências enzimáticas, determina o aparecimento das substâncias redutoras nas fezes, além
de queda em seu ph. Apesar de a sacarose não ser um açúcar redutor, ela está sujeita à
hidrólise ácida no intestino, no qual ocorre a liberação dos açúcares redutores que são avaliados
como substâncias redutoras. É possível encontrar resultados falso-negativos em material fecal
não-recente devido à fermentação dos açúcares pelas bactérias intestinais.
Não é possív el exibir esta imagem.

EXAME PARASITOLÓGICO DE SANGUE E


TECIDO
Pesquisa de protozoários sanguíneos (presente no sangue circulante) e
teciduais→ principais doenças causadas por protozoários e pesquisadas em amostras
de sangue: doença de chagas e malária.→ Principais doenças causadas por protozoários
e pesquisadas em amostras de tecidos: doença de chagas, leishmaniose e
toxoplasmose.→ Os métodos adotados: executados imediatamente após colheita do
sangue.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

AMOSTRA BIOLÓGICA - COLETA DO


SANGUE

Punção digital ou lóbulo da orelha.→ Faz a anti-sepsia (com álcool iodado ou álcool
70%).→ Por compressão, sai uma pequena gota e coloca-se sobre a lâmina.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO - EXAME

→ Direto: a fresco - para retardar a coagulação pinga-se 2 gts de salina.→


Esfregaços: esfregaço em camada delgada (camada estirada) - mais usado esfregaço
em camada espessa (gota espessa) - diagnóstico epidemiológico
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA GOTA


ESTIRADA (ESFREGAÇO)

Por fixar as hemácias, permite melhor estudo da morfologia do parasito.Por ser


fixado e não submetido à desemoglobinização, a perda de parasitos é bem menor que
na gota espessa.Permite a determinação percentual da parasitemia, mediante a
contagem de eritrócitos parasitados em 100 hemácias. Desvantagenspor ser
espalhado, ocupa maior área da lâmina – dificuldades para baixa parasitemias. Área
endêmica – demora da leitura
Não é possív el exibir esta imagem.

HEMATOZOÁRIOS, PESQUISA PELO


MÉTODO DA GOTA ESPESSA

A pesquisa em sangue periférico é considerada padrão-ouro pelo OMS para o diagnóstico


de malária. A demonstração do parasito, a diferenciação da espécie e a avaliação do nível de
parasitemia são importantes para avaliar a gravidade e definir o tratamento que é específico
para cada espécie. A pesquisa possui boa sensibilidade e especificidade entretanto apresenta
desvantagens a serem consideradas: durante a coloração pode haver perda de trofozoítas;
resultados falso-negativos podem ocorrer em parasitemias escassas. De forma alternativa
pode-se utilizar os testes rápidos para identificação dos antígenos do plasmódio.
Não é possív el exibir esta imagem.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA GOTA


ESPESSA
Maior quantidade de sangue desemoglobinizado – probabilidade de encontrar
parasitospor ser desemoglobinizada - o processo de coloração é mais
rápido.Desvantagens:requer experiência para a identificação de espécies, uma vez que
a morfologia do parasito altera-se durante o processo de desemoglobinização;requer
processamento parcial ou total relativamente rápido depois de colhida a amostra, para
evitar a fixação de hemoglobina, a supercoloração e a descoloração.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

ESFREGAÇOS DE TECIDOS

Retirar um pequeno fragmento de tecido (biopsia) da lesão ou fazer uma punção


e colocar sobre a lâmina.Comprimir sobre uma lâmina, diversas vezes em pontos
diferentes, o fragmento retiradocorar da mesma forma com os esfregaços sanguíneos
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

CLASSIFICAÇÃO DOS PROTOZOÁRIOS

ZOOMASTIGOPHORA (OU FLAGELADOS):


EX:TRYPANOSOMA,LEISHMANIA,TRICHOMONAS,GIARDIA.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

MALÁRIA

A malária é uma doença causada por protozoários do gênero plasmodium,


transmitidos por fêmeas de mosquitos do genro anopheles. As quatro principais
espécies de plasmódios que infectam humanos são plasmodium falciparum, plasmodium
vivax, plasmodium malariae e plasmodium ovale. Existem espécies de animais que
podem infectar o homem, mas, destas, a única que tem alguma importância
epidemiológica é o plasmodium knowlesi, que infecta macacos e humanos em regiões do
sudeste asiático. Raramente ocorre transmissão da mãe para o bebê durante a
gravidez ou durante o parto, por transfusão de sangue ou transplante de órgãos, ou
por compartilhamento de agulhas e seringas.
Não é possív el exibir esta imagem.

MALÁRIA

Quando pessoas são picadas por um mosquito infectado, o parasita passa para a
circulação sanguínea e se acumula no fígado. Após um período de incubação de 7 a30
dias, milhares de parasitas são liberados na circulação e penetram nas hemácias, onde
continuam a se proliferar. Depois de 48 a 72 horas, as hemácias infectadas se
rompem, o que provoca muitos dos sintomas da doença. Alguns casos por plasmodium
vivax ou plasmodium ovale permanecem assintomáticos durante meses ou anos após a
infecção. Quando os parasitas adormecidos no fígado voltam à circulação, os sintomas
se iniciam. Qualquer tipo de malária pode ser grave ou fatal, mas, em geral, os casos
mais graves são causados pelo plasmodium falciparum.
Não é possív el exibir esta imagem.

MALÁRIA
Sinais e sintomas

• A malaria se apresenta com uma doença semelhante à gripe, com mal-estar, febre, calafrios dor de
cabeça e dores musculares. Em alguns casos, há sintomas gastrointestinais, como náuseas, vômitos e
diarreia. A destruição de hemácias pode resultar em anemia e icterícia.

• Os sintomas ocorrem quando os parasitas emergem da fase hepática e invadem o sangue, penetrando nas
hemácias, o que pode ocorrer meses após a infecção inicial, mas, em geral, acontece entre 7 e 14 dias. São
características crises cíclicas de calafrios e febre alta, que coincidem com a destruição maciça de
hemácias a cada dois a quatro dias. A pessoa sente-se bem entre as crises. O fígado e o baço podem estar
aumentados.

• Em casos graves, especialmente os causados pelo plasmodium falciparum, é possível que sejam afetados o
cérebro, os rins e os pulmões, provocando convulsões, confusão metal, coma, sofrimento respiratório
agudo e insuficiência renal, com risco de vida.
Não é possív el exibir esta imagem.

EXAMES LABORATORIAIS

• Pesquisa de parasitas no sangue


• O diagnóstico de malária é feito com o achado de parasitas no sangue do paciente,
examinado por microscopia de amostras de sangue em lâminas de vidro, em gotas
espessas ou esfregaços. O exame deve ser feito por um uma pessoa treinada, e permite a
identificação da espécie de plasmódio envolvida.
• O número de parasitas no sangue varia de acordo com o ciclo do plasmódio. Se a pesquisa
for negativa, o exame deve ser repetido a cada 8 a 12 horas durante dois a quatro dias,
para aumentar a probabilidade de detecção. O número máximo de parasitas ocorre no
início das crises de febre.
Não é possív el exibir esta imagem.

PESQUISA DE ANTÍGENOS (TESTE RÁPIDO)

• Existem alguns testes rápidos em que uma gota de sangue é colocada sobre uma tira reagente. Uma
mudança de cor na tira indica a presença de antígenos de plasmódios. Alguns desses testes detectam as
quatro espécies comuns (P. Falciparum, P. Vivax, P. Ovale e P. Malariae), mas não distinguem entre elas.
Outros identificam cada espécie. Em todos os casos, um resultado positivo deve ser seguido por um
exame microscópico do sangue, para confirmação e avaliação da quantidade de parasitas.
• Reação em cadeia de polimerase (pcr)
• Este método detecta o DNA das espécies de plasmódios. É mais sensível que a microscopia e a pesquisa de
antígenos, e pode ser usado para confirmar resultados duvidosos quando há poucos parasitas ou infecções
mistas, situação em que a microscopia é menos precisa. A técnica exige equipamentos especiais e tem
custo elevado, o que limita seu uso em muitas regiões onde a malária é endêmica.
Não é possív el exibir esta imagem.

PESQUISA DE ANTICORPOS

• Testes sorológicos medem anticorpos no sangue produzidos em resposta à infecção.


Como a resposta imunológica demora algumas semanas, esses exames não são usados para
diagnóstico de malária e, sim, para avaliações epidemiológicas de infecções anteriores.
• Testes de sensibilidade
• Alguns plasmódios são resistentes aos medicamentos usados para o tratamento da
malária. Laboratórios especializados avaliam a sensibilidade de cepas específicas de
plasmódios, cultivando o parasita em presença de quantidades crescente do medicamento
ou pesquisando genes que indicam resistência.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE CHAGAS

Na fase aguda da doença de chagas, os tripomastigotas sanguíneos podem ser


detectados apenas através de métodos parasitológicos diretos, onde os parasitas são
identificados diretamente no exame de sangue do paciente, pela visualização dos
tripomastigotas sanguíneos. E também podem ser empregados métodos parasitológicos
indiretos, como xenodiagnóstico e hemocultura. Os testes sorológicos são utilizados
com frequência no diagnóstico da fase crônica e têm como base a detecção de imuno-
globulinas específicas contra o T. Cruzi.(2)
Não é possív el exibir esta imagem.

DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE CHAGAS

• Por se tratar de uma doença com variadas formas de transmissão (vetorial,


transfusional, congênita, acidentes laboratoriais, transmissão oral dentre outras formas
de transmissão), o local com a presença do hospedeiro intermediário ainda se demonstra
a principal fonte de infecção pelo trypanosoma cruzi no brasil.(2)
• Muitos são os métodos de diagnóstico da doença de chagas, sejam eles diretos ou
indiretos, na fase aguda ou crônica, assim facilitando o diagnóstico e um possível
tratamento da doença de uma forma efetiva. Os métodos vêm melhorando ao longo dos
anos e se tornando mais precisos em seus resultados. Um dos problemas relacionados a
eles é o custo-benefício, onde os métodos mais precisos são mais caros, e, assim, os
métodos tradicionais de diagnósticos são mais comumente utilizados por serem mais
acessíveis.(2)
Não é possív el exibir esta imagem.

TRYPANOSOMA CRUZI

Os testes sorológicos são utilizados como um dos critérios para confirmação de suspeita clínica da
doença de chagas e triagem em bancos de sangue. Entretanto, alguns cuidados são necessários na escolha do
método e sua interpretação. O machado guerreiro (fixação de complemento) era o exame de escolha no
passado, mas por apresentar baixa sensibilidade (60%), baixa especificidade e complexidade na sua
execução, não mais deve ser utilizado. Os métodos hemaglutinação, imunofluorescência e imunoensaio
apresentam sensibilidade próximo a 100%. Tendo em vista a possibilidade de falso-positivos (leishmania,
malária, sífilis, toxoplasmose, hanseníase, doenças do colágeno, hepatites) é recomendado que o soro seja
testado em pelo menos dois métodos diferentes antes de aceito, pelo clínico assistente, a positividade da
sorologia. A hemoaglutinação é utilizada para triagem devido sua praticidade e boa sensibilidade.
Entretanto, tem especificidade inferior a imunofluorescência e ao imunoensaio enzimático. A
imunofluorescência indireta igG é exame sensível no diagnostico da doença de chagas. A imunofluorescência
indireta igM é útil para caracterizar fase aguda. Ambos apresentam menor reprodutibilidade que o
imunoensaio enzimático (ELISA). O imunoensaio enzimático utiliza antígenos altamente purificados com
maior sensibilidade (98 a 100%), maior especificidade (93 a 100%) e leitura mais objetiva. O imunoensaio de
partículas em gel apresenta sensibilidade de 96,8% e especificidade de 94,6%. Ressalta-se que a
organização mundial de saúde preconiza o uso de pelo menos dois testes de diferentes métodos para o
diagnóstico laboratorial da doença de chagas.
Não é possív el exibir esta imagem.

PRINCIPAIS MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO


DA DOENÇA DE CHAGA
• Exames parasitológicos diretos: técnica para diagnóstico da doença na fase aguda. O sangue deve ser colhido para o
processamento de todas as metodologias descritas a seguir, com o intuito de agilizar o diagnóstico.(2

• Pesquisa a fresco de tripanossomatídeos: utilizada como primeira alternativa por ser de fácil execução e simples. A
situação ideal é a realização da coleta com paciente febril e dentro de 30 dias do início de sintomas.(2)

• Métodos de concentração: possuem maior sensibilidade, são recomendados principalmente quando a pesquisa a fresco
for negativa. Dentre os métodos diretos, são indicados quando o paciente estiver com sintomas há mais de 30 dias.(2)

• Lâmina corada de gota espessa ou esfregaço: possui menor sensibilidade que os outros métodos diretos, é realizado
prioritariamente na região da amazônia legal, em virtude da sua utilização para diagnóstico da malária, em casos de
elevada parasitemia, como na transmissão por transfusão, e em pacientes imunodeprimidos.(2)

• Exames parasitológicos indiretos: na fase crônica da doença de chagas, o uso de métodos parasitológicos diretos é
pouco confiável, devido principalmente à baixa parasitemia. Assim sendo, é necessária a utilização de métodos indiretos,
como o xenodiagnóstico e a hemocultura, para que se identifique ou não a presença dos parasitas.(2)
Não é possív el exibir esta imagem.

PRINCIPAIS MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO


DA DOENÇA DE CHAGA
• Exames sorológicos: para detecção de anticorpos anti-t. Cruzi da classe igg são necessárias duas coletas com intervalo mínimo de 21 dias
entre uma coleta e outra. Para confirmação é necessária preferencialmente execução pareada, que possibilite comparar os resultados, ou
seja, sorologia negativa na primeira amostra e positiva na segunda por qualquer um dos métodos. (Ensaio imunoenzimático – ELISA,
imunofluorescência indireta – IFI ou hemaglutinação indireta – HAI) ou a variação de pelo menos dois títulos sorológicos, pelo método de
IFI.(4)

• Detecção de anticorpos anti-t. Cruzi da classe igm: técnica complexa, com resultados falso-positivos em várias doenças febris. Para
realização, o paciente deve obrigatoriamente apresentar alterações clínicas compatíveis com DCA e história epidemiológica sugestiva. É mais
adequado na fase aguda tardia quando repetidos exames de pesquisa direta forem negativos.(4)

• Xenodiagnóstico: este método tem o objetivo de investigar a presença de parasitas nas fezes e/ou conteúdo intestinal dos insetos vetores
mantidos em laboratórios e alimentados com sangue de indivíduos que serão testados. É comumente utilizado para se verificar a infecção
chagásica em humanos e animais. Quatro caixas contendo dez triatomíneos cada, fechada em um de seus lados por uma fina rede, são
colocadas sobre a face ventral do antebraço do paciente por cerca de trinta minutos. Antes da realização deste exame é necessário que os
triatomíneos sejam mantidos em jejum por um período de duas semanas. Após a alimentação com sangue do paciente, os insetos devem ser
mantidos a uma temperatura entre 25°C e 30°C e umidade relativa de aproximadamente 85% na ausência de luz. O exame fecal ou do
conteúdo intestinal será feito após 30-60 dias para pacientes em fase crônica e 10-30 dias para pacientes em fase aguda.(5)
Não é possív el exibir esta imagem.

PRINCIPAIS MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO


DA DOENÇA DE CHAGA
• Hemocultura: existe uma grande variedade de meios de cultura nos quais o T. Cruzi pode multiplicar-se
abundantemente, tais como os meios difásicos com base de ágar sangue (NNN) e outros. Meios líquidos
como o LIT (liver infusion tryotose), BHI (barin heart infusion) e o meio waren’s são também empregados.
Esta técnica, por vários anos, não foi rotineiramente utilizada, pois se tratava de um método de baixa
sensibilidade.(5)
• Imunofluorescência indireta: esta reação tem sido amplamente empregada no diagnóstico laboratorial da
doença de chagas. O antígeno é preparado com formas epimastigotas de T. Cruzi, que são coletadas da
cultura em meio LIT na fase exponencial de crescimento, lavados e fixados em solução de formol,
paraformaldeído e/ou liofilizado. Os anticorpos do soro de pacientes são colocados sobre uma lâmina
contendo antígenos de T. Cruzi. Os anticorpos anti-t. Cruzi são revelados com o uso de anticorpos anti-
imunoglobulina (ig) humana conjugados a fluoresceína e observados ao microscópio de fluorescência. O uso
deste método se deve principalmente por suas vantagens: relativa facilidade de se obterem reações
padronizadas, alta sensibilidade, regularidade dos resultados e a possibilidade de processamento
simultâneo de um grande número de amostras.(1)
Não é possív el exibir esta imagem.

PRINCIPAIS MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO


DA DOENÇA DE CHAGA
• Hemaglutinação: consiste numa reação muito simples, mais rápida e sensível que o teste de fixação de
complemento, na detecção de anticorpos anti-t. Cruzi no soro de indivíduos infectados. Baseia-se na
aglutinação de hemácias de carneiro, recobertas com antígenos citoplasmáticos de T. Cruzi em presença
de soro que contenha anticorpos para este parasita. Havendo anticorpos antiantígenos de T. Cruzi, os
mesmos formarão ligações entre as hemácias, interagindo com os antígenos na sua superfície. Assim,
visualmente ocorrerá a formação de um manto nas placas de microtitulação. Em virtude do baixo custo,
nitidez dos resultados e simplicidade de execução tem sido amplamente utilizada em situações de
rotina.(1)
• Elisa: esta técnica consiste em detectar anticorpos contra o parasita através da utilização de um
segundo anticorpo (anti-imunoglobulina humana produzido em animais de laboratório), conjugados a
enzimas, que, em presença de substratos específicos, geram produtos coloridos, cuja quantificação é
feita espectrofotometricamente. Este método oferece alta sensibilidade, utilização de baixas
quantidades de soro, processamento simultâneo de várias amostras e, finalmente, fácil uso em trabalhos
realizados em campo.(1)

Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.
Não é possív el exibir esta imagem.

LEISHMANIOSE EXAMES E
DIAGNÓSTICOS

O médico suspeita de leshmaniose tegumentar a partir da história do doente,


se o mesmo procede de área endêmica e das características da(s) úlcera(s). O
diagnóstico definitivo pode ser feito a partir da pesquisa direta do parasita na lesão,
em material obtido por raspado, punção ou biópsia. Este exame parasitológico direto é
o método de primeira escolha, por ser o mais rápido, de menor custo e de fácil
execução. Outros métodos incluem inoculação de material biológico do paciente em
animais de laboratório, teste imunológico, conhecido como teste ou intradermorreação
de montenegro e pode-se ainda fazer o cultivo de material da lesão para isolamento do
protozoário.
Não é possív el exibir esta imagem.

LEISHMANIOSE EXAMES E
DIAGNÓSTICOS

Para diagnóstico do calazar, além dos sinais clínicos indicativos da doença, como febre
persistente acompanhada de aumento do baço e do fígado, sobretudo em pessoa
procedente de região onde houver casos da doença, pode-se utilizar exames sorológicos
específicos, como a imunofluorescência indireta (IFI) e o ensaio imunoenzimático (ELISA).
Também pode-se utilizar a intradermorreação de montenegro ou ainda a pesquisa direta ou
cultura do parasita em material de aspirado de medula óssea ou do baço. Outros exames
apoiam o diagnóstico e graduam a gravidade da doença, como o hemograma, que revela
anemia e contagem baixa de glóbulos brancos e plaquetas. Outros exames mostram
alterações das proteínas do sangue, das enzimas do fígado e na velocidade de
sedimentação do sangue (VHS).
Não é possív el exibir esta imagem.

LEISHMANIOSE EXAMES E
DIAGNÓSTICOS

Recursos mais sofisticados, a exemplo dos testes moleculares, que pesquisam o


DNA do agente infeccioso em diferentes materiais clínicos, embora constituam-se em
uma nova perspectiva para o diagnóstico da leishmaniose visceral, pois apresentam
94% de sensibilidade, seus resultados ainda dependem de muitas variáveis como
procedência do doente; tipo de amostra; alvo do DNA utilizado para amplificação;
método de extração do DNA, etc.
Não é possív el exibir esta imagem.

Você também pode gostar