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Caderno de

Questões

Este caderno é parte integrante da obra Direito


Administrativo.

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CAPÍTULO I – NOÇÕES INTRODUTÓRIAS

1. (Cespe – 2012 – TJ-RR – Administrador) Julgue o item.


O Estado é formado por três elementos: o povo, o território e o governo
soberano, constituindo este último o elemento condutor que detém e exerce
o poder absoluto de autodeterminação e auto-organização emanado do povo.

2. (Cespe – 2012 – MPE-PI – Analista Ministerial) Julgue o item.


O direito administrativo, ao reger as relações jurídicas entre as pessoas e
os órgãos do Estado, visa à tutela dos interesses privados.

3. (Defensor Público do Estado do Amazonas – Instituto Cidades – 2011)


De acordo com a doutrina nacional, os órgãos e agentes públicos estão
compreendidos no sentido de Administração Publica:
a) subjetivo;
b) objetivo;
c) de atividade administrativa;
d) de atividade política;
e) de atividade política e administrativa.

4. (Defensor Público do Estado do Amazonas – Instituto Cidades – 2011)


No campo do Direito Administrativo, a relação jurídico-administrativa:
a) é regida pelo princípio do pacta sunt servanda, não havendo casos em
que a Administração Pública pode modificar, unilateralmente, um
contrato previamente assinado entre as partes;
b) submete a Administração Pública à vontade exclusiva dos governantes,
pois cabe a estes apontar os rumos que a Administração Pública deve
seguir;
c) deve sempre estar vinculada à finalidade pública, à vontade do
administrador e à vontade das pessoas públicas;
d) implica em uma predominância da propriedade pública sobre a
propriedade privada, ainda que a propriedade privada esteja a serviço
de um interesse público;
e) implica em atuação de ofício na consecução e proteção dos interesses
públicos contidos na esfera de competências atribuídas pela lei ao
administrador.

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5. (Delegado de Polícia – Cespe – 2011) Em sentido material ou objetivo, a


administração pública compreende o conjunto de órgãos e pessoas jurídicas
encarregadas, por determinação legal, do exercício da função administrativa
do Estado.

6. (Analista de Correios – Advogado – Cespe – 2011) A respeito do conceito


e dos direitos e deveres dos agentes administrativos, julgue o item seguinte.
Em sentido subjetivo, a administração pública compreende o conjunto de
órgãos e de pessoas jurídicas ao qual a lei confere o exercício da função
administrativa do Estado.

7. (TRE-AM – Analista Judiciário – FCC – 2010) A propósito da atividade


administrativa, considere.
I. A administração pública tem natureza de múnus público para quem a
exerce, isto é, de encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens,
serviços e interesses da coletividade.
II. No desempenho dos encargos administrativos o agente do Poder Público
tem liberdade de procurar qualquer objetivo, ou de dar fim diverso do previsto
em lei, desde que atenda aos interesses do Governo.
III. Dentre os princípios básicos da Administração não se incluem o da
publicidade e o da eficiência.
IV. O princípio da legalidade significa que o administrador público está, em
toda a sua atividade funcional, sujeito a mandamentos da lei e às exigências
do bem comum.
V. Enquanto no Direito Privado o poder de agir é uma faculdade, no Direito
Público é uma imposição, um dever para o agente que o detém, traduzindo-se,
portanto, num poder-dever.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II e III;
b) I, IV e V;
c) II, IV e V;
d) III e IV;
e) III e V.

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8. (Ministério da Saúde – Superior – Cespe – 2010) Julgue o item.


Conceitua-se administração pública, no sentido estrito, como o conjunto
de agentes, órgãos e pessoas jurídicas destinado à execução das atividades
administrativas e políticas do Estado.

9. (TJDF – Analista Judiciário – Área Administrativa – Cespe – 2008) Julgue


o item.
Para a identificação da função administrativa como função do Estado, os
doutrinadores administrativistas têm se valido dos mais diversos critérios,
como o subjetivo, o objetivo material e o objetivo formal.

10. (Agu – Advogado – Cespe – 2009) Relativamente aos critérios de


delimitação do âmbito do Direito Administrativo, julgue o item a seguir.
Na França, formou-se a denominada Escola do Serviço Público, inspirada
na jurisprudência do Conselho de Estado, segundo a qual a competência
dos tribunais administrativos passou a ser fixada em função da execução de
serviços públicos.

1. CERTA 6. CERTA
2. ERRADA 7. LETRA B
3. LETRA A 8. ERRADA
4. LETRA E 9. CERTA
5. ERRADA 10. CERTA

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CAPÍTULO II – REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO

1. (ESAF – 2012 – CGU – Analista de Finanças e Controle) A impossibilidade


de o particular prestador de serviço público por delegação interromper sua
prestação é restrição que decorre do seguinte princípio:
a) legalidade;
b) autotutela;
c) proporcionalidade;
d) continuidade do serviço público;
e) moralidade.

2. (ESAF – 2012 – CGU – Analista de Finanças e Controle) O princípio


que instrumentaliza a Administração para a revisão de seus próprios atos,
consubstanciando um meio adicional de controle da sua atuação e, no
que toca ao controle de legalidade, representando potencial redução do
congestionamento do Poder Judiciário, denomina-se:
a) razoabilidade;
b) proporcionalidade;
c) autotutela;
d) eficiência;
e) eficácia.

3. (ESAF – 2012 – MDIC – Analista de Comércio Exterior ) Determinado


município da federação brasileira, visando dar cumprimento a sua estratégia
organizacional, implantou o programa denominado Administração
Transparente. Uma das ações do referido programa consistiu na divulgação
da remuneração bruta mensal, com o respectivo nome de cada servidor da
municipalidade em sítio eletrônico da internet.
A partir da leitura do caso concreto acima narrado, assinale a opção que
melhor exprima a posição do Supremo Tribunal Federal – STF acerca do
tema.
a) A atuação do município encontra-se em consonância com o princípio da
publicidade administrativa.
b) A atuação do município viola a segurança dos servidores.

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c) A atuação do município fere a intimidade dos servidores.


d) A remuneração bruta mensal não é um dado diretamente ligado à função
pública.
e) Em nome da transparência, o município está autorizado a proceder a
divulgação da remuneração bruta do servidor e do respectivo CPF.

4. (ESAF – 2012 – MDIC – Analista de Comércio Exterior) Fundamentada


no seu poder de autotutela administrativa, a Administração pública Federal
procedeu à revisão nas vantagens concedidas a servidor público que
repercutiu diretamente na sua esfera patrimonial, ocasionando-lhe diminuição
remuneratória. A partir do caso concreto acima narrado, assinale a opção que
exprime a posição do Supremo Tribunal Federal – STF acerca do tema.
a) A autotutela administrativa, per si, afasta a necessidade de abertura de
procedimento administrativo garantidor do contraditório.
b) O devido processo legal administrativo é exigível tanto nos casos de
anulação quanto de revogação do ato administrativo.
c) O acesso ao Poder Judiciário já representa a garantia do contraditório e
da ampla defesa, estando a Administração desincumbida de fazê-lo.
d) Somente nos casos de revogação do ato administrativo a Administração
deve garantir o contraditório e a ampla defesa.
e) Considerando-se que o ato da administração retirava do servidor
pagamento indevido, a executoriedade autorizava-lhe a suspender o
referido pagamento sem o devido processo legal.

5. (CEPERJ – 2012 – PROCON-RJ – Advogado) A Administração Pública


atua mediante a aplicação de princípios, dos quais alguns têm fundamento
constitucional expresso. Se escolhe a empresa W diretamente para prestar
serviços quando deveria proceder a licitação pública, o prefeito do Município
Y está violando o princípio da:
a) publicidade;
b) eficiência;
c) impessoalidade;
d) autotutela;
e) continuidade.

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6. (FCC – 2012 – DPE-SP – Defensor Público) Com relação aos princípios


constitucionais da Administração Pública, está em conformidade com a:
a) moralidade o ato administrativo praticado por agente público em
favorecimento próprio, desde que revestido de legalidade;
b) eficiência a prestação de serviço público que satisfaça em parte às
necessidades dos administrados, desde que realizados com rapidez e
prontidão;
c) publicidade o sigilo imprescindível à segurança da sociedade e do Estado
ou o indispensável à defesa da intimidade;
d) impessoalidade a violação da ordem cronológica dos precatórios para o
pagamento dos créditos de natureza comum;
e) legalidade a inobservância a quaisquer atos normativos que não sejam lei
em sentido estrito e provindos de autoridades administrativas.

7. (Instituto Cidades – 2012 – TCM-GO – Auditor de Controle Externo) O


princípio a que se refere o art. 37, caput, da CF/1988, que exige observância
da lei na atuação administrativa, é conhecido como:
a) Princípio da Segurança Jurídica;
b) Princípio da Legalidade Geral;
c) Princípio da Moralidade Administrativa;
d) Princípio da Legalidade Estrita;
e) Princípio da Razoabilidade.

8. (PC-SP – 2011 – PC-SP – Delegado de Polícia) Resultados práticos de


produtividade e redução de desperdícios na Administração Pública são
medidas obtidas por observância ao princípio da:
a) finalidade;
b) moralidade;
c) eficiência;
d) razoabilidade;
e) supremacia do interesse público.

9. (MPE-SC – 2012 – MPE-SC – Promotor de Justiça)


I. A tese da “reserva do possível” sustenta que a satisfação dos direitos
fundamentais é limitada pela capacidade orçamentária do Estado.
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II. Quando a Administração Pública pratica atos administrativos em


situação de igualdade com os particulares, sem usar sua supremacia sobre os
destinatários, para conservação de seu patrimônio e desenvolvimento de seus
serviços, aqueles são classificados como atos de gestão.
III. As cláusulas exorbitantes caracterizam o contrato administrativo
e excepcionam seu regime jurídico no que se refere às prerrogativas da
Administração Pública, aproximando-o do contrato privado.
IV. Em observância ao princípio da continuidade, o particular não pode invocar
a exceção do contrato não cumprido em face da Administração Pública.
V. A ocupação temporária da propriedade particular, quando realizada em
caso de perigo público iminente, exime a Administração Pública de eventual
indenização.
a) Apenas as assertivas IV e V estão corretas.
b) Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.
c) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
d) Apenas as assertivas I, III e V estão corretas.
e) Todas as assertivas estão corretas.

10. (TRT 21R (RN) – 2012 – TRT – 21ª Região (RN) – Juiz ) Sobre os
princípos que regem a administração pública, é incorreto afirmar:
a) o princípio da moralidade exige que o administrador se paute por
conceitos éticos;
b) corolário do princípio da igualdade é a vedação de se estabelecer
diferenças em razão da sede ou domicílio dos licitantes;
c) o princípio da supremacia do interesse público decorre da posição
privilegiada dos órgãos e entes públicos encarregados da preservação do
interesse público;
d) em decorrência do princípio da hierarquia, que é restrito às funções
administrativas e não aplicáveis às funções tipicamente legislativas
e judiciais, a Administração Pública possui a prerrogativa de avocar
atribuições, e também de rever os atos dos subordinados;
e) a Constituição Federal prevê, expressamente, os princípios da legalidade,
publicidade, impessoalidade, moralidade, eficiência e razoabilidade.

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11. (Defensor Público do Estado do Amazonas – Instituto Cidades – 2011)


Afirma-se, a respeito do princípio da eficiência da Administração Pública, que
ele foi inserido na atual Constituição Federal com o intuito de:
a) estabelecer um modelo gerencial de Administração;
b) fazer prevalecer o modelo burocrático de Administração;
c) valorizar a organização hierárquica;
d) fazer prevalecer a valorização da rigidez da forma;
e) restringir a participação popular de gestão.

12. (TJ-PB – Juiz – Cespe – 2011) Acerca dos princípios que regem a
administração pública, assinale a opção correta.
a) De acordo com precedente histórico do STF, é possível, sem ofensa
ao princípio da indisponibilidade do interesse público, a União firmar
compromisso arbitral, mesmo em situação excepcional, desde que
relativamente a direitos patrimoniais do Estado.
b) Consoante a jurisprudência do STF, é possível a arguição do princípio da
isonomia como fundamento de pedido de servidor público, pretendendo
benefício ilegalmente concedido a outros servidores.
c) De acordo com o STF, atende à razoabilidade e aos princípios previstos
no art. 37, caput, da CF norma estadual que determine a obrigatoriedade
de o custo da publicidade constar dos comunicados oficiais.
d) Conforme decisão do STF, é prescindível a edição de lei que fixe a idade
limite para o ingresso nas Forças Armadas, de modo que não ofende o
princípio da legalidade norma, nesse sentido, estipulada somente em
edital de concurso da administração pública.
e) Ainda que muito discutido na doutrina brasileira, o princípio da proteção
à confiança legítima do administrado não é adotado pelo STF, que
privilegia o princípio da legalidade.

13. (PG-DF – Analista Jurídico – Iades – 2011) Prescreve o caput do art.  37


da Constituição Federal que a Administração Pública Direta e Indireta
de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência. A respeito dos princípios da Administração Pública,
assinale a alternativa incorreta.

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a) O princípio da legalidade significa estar a Administração Pública, em


toda a sua atividade, adstrita aos mandamentos da lei, deles não podendo
se afastar, sob pena de invalidade do ato. Assim, se a lei nada dispuser,
não poderá a Administração agir, salvo em situações excepcionais. Ainda
que se trate de ato discricionário, há de se observar o referido princípio.
b) Segundo a doutrina majoritária e decisão hodierna do STF, o rol de
princípios previstos no art. 37, caput, do texto constitucional é taxativo,
ou seja, a Administração Pública, em razão da legalidade e taxatividade
não poderá nortear-se por outros princípios que não os previamentes
estabelecidos no referido dispositivo.
c) A Constituição Federal de 1988 no art. 37, § 1º, dispõe sobre a forma de
como deve ser feita a publicidade dos atos estatais estabelecendo que a
publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social,
dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
d) O princípio da eficiência foi inserido positivamente na Constituição
Federal via emenda constitucional.
e) O STF reiteradamente tem proclamado o dever de submissão da
Administração Pública ao princípio da moralidade. Como exemplo,
cita-se o julgado em que o Pretório Excelso entendeu pela vedação
ao nepotismo na Administração, não se exigindo edição de lei formal
a esse respeito, por decorrer diretamente de princípios constitucionais
estabelecidos, sobretudo o da moralidade da Administração.

14. (TCE-RS – Auditor Público Externo – Ciências Jurídicas e Sociais –


FMP-RS – 2011) Sobre os princípios constitucionais da Administração
Pública:
I. O princípio da legalidade estabelece que a Administração Pública pode
fazer tudo aquilo que está previsto em lei e em atos administrativos de caráter
normativo.
II. A Administração Pública, em todos os níveis, deve obedecer ao princípio da
impessoalidade, não podendo agir com o objetivo de prejudicar ou beneficiar
indevidamente os cidadãos.
III. Os atos administrativos discricionários, pelas suas características
peculiares, não estão submetidos ao princípio da motivação.
IV. Os princípios da segurança jurídica e da boa-fé, muito embora não estejam
previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, devem ser utilizados no
controle dos atos administrativos. 11

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V. O princípio da eficiência é importante princípio constitucional que regula


a atividade da Administração Pública, mas não pode importar violação do
princípio da legalidade, sob pena de comprometer o Estado de Direito.
Assinale a única alternativa correta.
a) As assertivas I e II estão corretas.
b) As assertivas II, IV e V estão corretas.
c) As assertivas III e IV estão corretas.
d) Somente a assertiva IV está correta.
e) Somente a assertiva V está correta.

15. (TRE-AP – Analista Judiciário – Área Judiciária – FCC – 2011) A conduta


do agente público que se vale da publicidade oficial para realizar promoção
pessoal atenta contra os seguintes princípios da Administração Pública:
a) razoabilidade e legalidade;
b) eficiência e publicidade;
c) publicidade e proporcionalidade;
d) motivação e eficiência;
e) impessoalidade e moralidade.

16. (TCE-MT – Auditor Público Externo – FMP-RS – 2011) Sobre os


princípios básicos que regem a Administração Pública, assinale a assertiva
correta.
a) O princípio da legalidade significa que a Administração somente não
pode fazer o que a lei proíbe.
b) O princípio da publicidade é absoluto, porquanto não admite qualquer
restrição.
c) O princípio da supremacia do interesse público sobre o privado coloca a
Administração Pública sempre em condições de superioridade em face
dos interesses privados.
d) A obrigatoriedade de concursos públicos é instrumento de efetivação do
princípio da impessoalidade.
e) A proibição do preenchimento de cargos em comissão por cônjuges e
parentes de servidores públicos é medida que se exige em observância ao
princípio da eficiência.

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17. (TRE-AM – Analista Judiciário – FCC – 2010.) A respeito dos princípios


básicos da Administração, é correto afirmar.
a) Em razão do princípio da moralidade o administrador público deve exercer
as suas atividades administrativas com presteza, perfeição e rendimento
funcional.
b) Os princípios da segurança jurídica e da supremacia do interesse público
não estão expressamente previstos na Constituição Federal.
c) A publicidade é elemento formativo do ato e serve para convalidar ato
praticado com irregularidade quanto à origem.
d) Por força do princípio da publicidade todo e qualquer ato administrativo,
sem exceção, deve ser publicado em jornal oficial.
e) O princípio da segurança jurídica permite a aplicação retroativa de nova
interpretação de norma administrativa.

18. (Aneel – Superior – Cespe – 2010) Julgue o item.


O princípio da moralidade administrativa tem existência autônoma no
ordenamento jurídico nacional e deve ser observado não somente pelo
administrador público, como também pelo particular que se relaciona com a
administração pública.

19. (TRE-RN – Analista Judiciário – FCC – 2011) O princípio segundo


o qual a Administração Pública Direta fiscaliza as atividades dos entes da
Administração Indireta denomina-se:
a) finalidade;
b) controle;
c) autotutela;
d) supremacia do interesse público;
e) legalidade.

20. (TRT-ES – 17ª Região – Cespe – 2009) Julgue o item.


As sociedades de economia mista e as empresas públicas que prestam serviços
públicos estão sujeitas ao princípio da publicidade tanto quanto os órgãos que
compõem a administração direta, razão pela qual é vedado, nas suas campanhas
publicitárias, mencionar nomes e veicular símbolos ou imagens que possam
caracterizar promoção pessoal de autoridade ou servidor dessas entidades.

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21. (MP-GO – 2009) Julgue o item.


Pode-se afirmar que, em decorrência do princípio da impessoalidade, os efeitos
dos atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao agente público
que os pratica, mas sim ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual
aquele age.

22.(TRE-MT – Cespe – 2010) Julgue o item.


O princípio da finalidade, explicitado no art. 37 da CF, define que, se o gestor
público praticar atos fora dos fins expressa ou implicitamente contidos na
regra de competência, praticará desvio de finalidade. E se tal ato atentar contra
os princípios da administração pública ao visar fim proibido em lei ou demais
normas, constituirá ato de improbidade administrativa.

23. (FUB – Cespe – 2011) Acerca de direito administrativo, julgue o item


subsecutivo.
Tanto na administração pública quanto na particular, o administrador, para
que o órgão público ou a empresa alcance os objetivos pretendidos, goza de
liberdade para fazer o que for necessário, desde que a lei não proíba.

24. (TRT – 9ª Região – FCC – 2010) Julgue o item.


Todo ato administrativo deve ser publicado, só se admitindo sigilo nos casos
de segurança nacional, investigações policiais, ou interesse superior da
Administração a ser preservado em processo previamente declarado sigiloso.

25.(TRE-MT – Cespe – 2010) Julgue o item.


A publicidade dos atos administrativos é requisito de sua eficácia, sua forma
e sua moralidade, propiciando ao gestor público a transparência em suas
atuações e possibilitando aos administrados a defesa de seus direitos.

26.(MP-MG – 2010). Julgue o item.


É possível considerar inconstitucional uma lei que não guarde proporção
adequada entre os meios que emprega e a finalidade pública almejada.

27. (TRT – 6ª Região – PE – Magistratura – 2010) Tendo em vista os


princípios da Administração Pública, leia atentamente as assertivas abaixo e,
depois, assinale a alternativa CORRETA.
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I. De acordo com o princípio da legalidade, a Administração Pública só pode


fazer o que a lei permite. A Constituição Federal de 1988 confere garantia
a esse princípio, consagrando a inafastabilidade do Poder Judiciário diante
de ameaça de lesão, ou lesão, mesmo que decorra dos atos da Administração
Pública.
II. O princípio da impessoalidade molda os atos administrativos de sorte que
não venham a prejudicar ou beneficiar determinadas pessoas. O princípio se
aplica tanto para o administrado como para a própria Administração.
III. O princípio da especialidade decorre dos princípios da legalidade e da
indisponibilidade do interesse público e tem relação com a descentralização
dos serviços públicos.
IV. O princípio da continuidade do serviço público consiste em que os serviços
essenciais à coletividade não podem parar. Consectário desse princípio é a
faculdade que se reconhece à Administração Pública de utilizar equipamentos
e instalações da empresa contratada para assegurar a continuidade do serviço
público.
V. O princípio da eficiência impõe ao agente público um modo de atuar que
produza resultados favoráveis à consecução das metas administrativas.
a) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
b) Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.
c) Apenas a assertiva IV está correta.
d) Todas as assertivas estão corretas.
e) Apenas a assertiva V está correta.

28. (Procurador Municipal – PI – FCC – 2010) Princípios da Administração


Pública.
I. Dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse
público decorre, dentre outros, o da especialidade, concernente à ideia de
desconcentração administrativa.
II. O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade dos atos
administrativos trata de presunção relativa, sendo o efeito de tal presunção o
de inverter o ônus da prova.
III. Como decorrência do princípio da autotutela, a Administração Pública
direta fiscaliza as atividades exercidas pelos entes da Administração indireta.
IV. A motivação, em regra, não exige formas específicas, podendo ser ou não
concomitante com o ato, além de ser feita, muitas vezes, por órgão diverso
daquele que proferiu a decisão. 15

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SOMENTE estão corretas as assertivas:


a) II e IV;
b) I e II;
c) I e III;
d) I e IV;
e) II e III.

29. (Sejus – PI – Agente Penitenciário – Nucepe – 2010) São princípios


constitutivos da Administração Pública, EXCETO:
a) especialidade;
b) autotutela;
c) territorialidade;
d) razoabilidade;
e) proporcionalidade.

30. (TRT – 8ª Região – Analista Judiciário – FCC – 2010) Agente público


que, sendo competente e adotando regular processo disciplinar com direito
ao contraditório e ampla defesa, aplica sanção administrativa de demissão a
servidor que se ausentou do serviço durante o expediente, sem autorização do
chefe imediato, infringe, dentre outros, o princípio da:
a) razoabilidade;
b) supremacia do interesse público;
c) motivação;
d) impessoalidade;
e) eficiência.

31. (TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – FCC – 2010) Sobre os
princípios básicos da Administração Pública, é INCORRETO afirmar.
a) O princípio da eficiência alcança apenas os serviços públicos prestados
diretamente à coletividade e impõe que a execução de tais serviços seja
realizada com presteza, perfeição e rendimento funcional.
b) Em observância ao princípio da impessoalidade, a Administração não
pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas,
vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu
comportamento.
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c) Embora não se identifique com a legalidade, pois a lei pode ser imoral e
a moral pode ultrapassar o âmbito da lei, a imoralidade administrativa
produz efeitos jurídicos porque acarreta a invalidade do ato que pode ser
decretada pela própria Administração ou pelo Judiciário.
d) O princípio da segurança jurídica veda a aplicação retroativa de nova
interpretação de lei no âmbito da Administração Pública, preservando
assim, situações já reconhecidas e consolidadas na vigência de orientação
anterior.
e) Em decorrência do princípio da legalidade, a Administração Pública
não pode, por simples ato administrativo, conceder direitos de qualquer
espécie, criar obrigações ou impor vedações aos administrados; para
tanto, ela depende de lei.

32. (Cespe – PC-ES – Perito Papiloscópico – 2011) A respeito dos princípios


que regem o direito administrativo, julgue o item seguinte.
O concurso público para ingresso em cargo ou emprego público é um exemplo
de aplicação do princípio da impessoalidade.

33. (Abin – Agente Técnico de Inteligência – Cespe – 2010) Julgue o item.


O princípio da impessoalidade decorre, em última análise, do princípio da
isonomia e da supremacia do interesse público, não podendo, por exemplo,
a administração pública conceder privilégios injustificados em concursos
públicos e licitações nem utilizar publicidade oficial para veicular promoção
pessoal.

34. (BDMG – Analista – Fumarc – 2011) Assinale a afirmativa INCORRETA,


considerando os princípios que regem a Administração Pública.
a) O princípio da legalidade determina que a Administração Pública só
poderá fazer o que a lei permite, distinguindo, por isso, do princípio da
autonomia da vontade.
b) O princípio da impessoalidade deve ser aplicado para os administrados e
à própria Administração.
c) Através do princípio da autotutela, a Administração exerce controle
sobre os atos de outra pessoa jurídica por ela mesma instituída.
d) O princípio da eficiência versa sobre o modo de atuação do agente
público bem como o modo de organização da Administração Pública.

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35. (TRE-ES – Cespe – 2011) Acerca da administração pública e de seus


princípios, julgue o próximo item.
Os princípios elencados na Constituição Federal, tais como legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, aplicam-se à
administração pública direta, autárquica e fundacional, mas não às empresas
públicas e sociedades de economia mista que explorem atividade econômica.

36. (TCE-AP – Procurador – FCC – 2010) O princípio constitucional da


eficiência, que rege a Administração Pública, apresenta-se em:
a) nível materialmente superior ao princípio da legalidade, uma vez que
autoriza a Administração Pública a adotar medidas formalmente em
desacordo com a lei em prol do aumento de produtividade e agilidade;
b) hierarquia superior aos demais princípios constitucionais, uma vez que
deve nortear toda a atuação da Administração Pública;
c) relação ao modo de estruturação da Administração Pública, uma vez que
autoriza a derrogação do regime jurídico de direito público e a aplicação
do direito privado quando este se mostrar financeiramente mais atrativo;
d) mesmo nível de hierarquia do princípio da supremacia do interesse
público, eis que também possui prevalência superior apriorística;
e) relação ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a Administração
Pública, não apenas em relação a atuação do agente público.

37. (TCE-RO – Auditor – FCC – 2010) O art. 5º, inciso LV, da Constituição
Federal estabelece que “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo,
e aos acusados, em geral, são assegurados o contraditório e a ampla defesa,
com os meios e recursos a eles inerentes”. Os princípios do contraditório e da
ampla defesa:
a) aplicam-se exclusivamente aos processos administrativos disciplinares;
b) pressupõem a existência de litígio instaurado, podendo ser invocados
somente após formalização de acusação;
c) aplicam-se nos processos administrativos, dentre outros casos, sempre
que houver a possibilidade de repercussão desfavorável na esfera jurídica
dos envolvidos;
d) podem ser dispensados especialmente quando não houver repercussão
patrimonial no processo administrativo;

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C aderno de Q uestões

e) não ensejam, no processo administrativo, a anulação dos atos e decisões


proferidas, salvo na hipótese de comprovado prejuízo funcional ao
servidor envolvido.

38. (Detran – PE – Analista de Trânsito – Funcab – 2010) De acordo com


os princípios que regem a Administração Pública, assinale a alternativa
INCORRETA.
a) Segundo o princípio da legalidade, enquanto os indivíduos no campo
privado podem fazer tudo o que a lei não veda, o administrador só pode
atuar onde a lei autoriza.
b) O princípio da publicidade indica que os atos administrativos devem ser
amplamente divulgados entre os administrados, de modo a possibilitar o
controle de legitimidade da conduta dos agentes administrativos.
c) O princípio da impessoalidade visa à igualdade de tratamento que a
Administração deve dispensar aos administrados que se encontrem em
situação jurídica idêntica.
d) Pelo princípio da eficiência, o administrador público deve distinguir, em
sua conduta, o que é honesto do que é desonesto.
e) De acordo com o princípio da indisponibilidade, os bens e interesses
públicos não pertencem à Administração, cabendo aos agentes
administrativos apenas geri-los e conservá-los em prol da coletividade.

39. (Agente Técnico Legislativo Especializado – AL-SP – FCC – 2010) A


respeito dos princípios da administração pública é correto afirmar que:
a) se aplicam também às entidades integrantes da Administração indireta,
exceto àquelas submetidas ao regime jurídico de direito privado;
b) possuem uma ordem de prevalência, situando-se em primeiro lugar os
princípios da legalidade e da supremacia do interesse público sobre o
privado;
c) o princípio da eficiência com o advento da Emenda Constitucional
nº  19/98 ganhou acento constitucional, passando a sobrepor-se aos
demais princípios gerais aplicáveis à Administração;
d) se aplicam, em igual medida e de acordo com as ponderações determinadas
pela situação concreta, a todas as entidades integrantes da Administração
direta e indireta;
e) o princípio da moralidade é considerado um princípio prevalente e a ele
se subordinam o princípio da legalidade e o da eficiência.
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Fernanda Marinela

40. (TRE-AC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – FCC – 2010)


Quando se fala em vedação de imposição de obrigações, restrições e sanções
em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do
interesse público, está-se referindo ao princípio da:
a) legalidade;
b) motivação;
c) proporcionalidade;
d) moralidade;
e) impessoalidade.

1. LETRA D 11. LETRA A 21. CERTA 31. LETRA A


2. LETRA C 12. LETRA A 22. ERRADA 32. CERTA
3. LETRA A 13. LETRA B 23. ERRADA 33. CERTA
4. LETRA B 14. LETRA B 24. CERTA 34. LETRA C
5. LETRA C 15. LETRA E 25. CERTA 35. ERRADA
6. LETRA C 16. LETRA D 26. CERTA 36. LETRA E
7. LETRA D 17. LETRA B 27. LETRA D 37. LETRA C
8. LETRA C 18. CERTA 28. LETRA A 38. LETRA D
9. LETRA C 19. LETRA B 29. LETRA C 39. LETRA D
10. LETRA E 20. CERTA 30. LETRA A 40. LETRA C

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CAPÍTULO III – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

1. (FCC – 2012 – TRT – 4ª Região (RS) – Juiz do Trabalho) O regime


jurídico a que se submete a Administração Pública é caracterizado por algumas
prerrogativas e sujeições, que podem ser assim exemplificadas:
a) impenhorabilidade dos bens de titularidade da Administração direta e
das autarquias e fundações públicas;
b) submissão a processo especial de execução judicial e juízo privativo, para
as entidades integrantes da Administração direta e indireta;
c) obrigatoriedade de concurso público para contratação de pessoal,
exceto para as sociedades de economia mista que atuam em regime de
competição com empresas privadas;
d) sujeição ao controle externo pelo Tribunal de Contas, exceto em relação
às empresas controladas pelo Estado que não recebam recursos para
despesas de custeio;
e) submissão das empresas públicas a regime jurídico próprio, diverso do
aplicável às empresas privadas, derrogatório da legislação trabalhista e
tributária.

2. (Cespe – 2012 – TJ-CE – Juiz) Assinale a opção correta acerca dos


conceitos que envolvem a administração pública direta e indireta, os agentes
de fato, a avocação e delegação de competência no âmbito federal.
a) O agente de fato tem direito à percepção de remuneração pelas funções
que exerce no âmbito da administração, na presunção de que elas são
legítimas, ainda que sua investidura no cargo não tenha obedecido ao
procedimento legal exigido.
b) A avocação, que decorre do sistema hierárquico, independe de
justificativa, sendo admitida sempre que a autoridade superior entender
que pode substituir-se ao agente subalterno.
c) Um órgão administrativo e seu titular estão autorizados a delegar parte da
sua competência a outros órgãos ou titulares, não se admitindo, porém,
que órgãos colegiados deleguem competência a agentes singulares, como,
por exemplo, a seus respectivos presidentes.
d) A administração pública, sob o aspecto orgânico, ou subjetivo, designa
a própria função administrativa, que, exercida pelos órgãos e agentes
estatais, incumbe, predominantemente, ao Poder Executivo.

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Fernanda Marinela

e) As autarquias exercem atividades tipicamente administrativas que


requerem, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e
financeira sob regime de direito público, razão pela qual se considera que
elas integram a administração centralizada.

3. (MPE-SC – MPE-SC – Promotor de Justiça – 2012)


I. Dotados de personalidade jurídica própria, os órgãos públicos são unidades
de atuação da Administração Pública, composto por pessoas e meios materiais
para realização de determinadas atribuições.
II. Os cargos em comissão destinam-se tão somente às atribuições de
assessoramento, chefia e direção, a serem preenchidos por servidores de
carreira, nos casos, percentuais e condições mínimas previstos em lei.
III. Como regra geral, a Fazenda Pública, quando parte em juízo, dispõe de
prazo em dobro para contestar e em quádruplo para recorrer, salvo exceções
previstas em leis específicas.
IV. Os bens públicos de uso especial não admitem utilização, ainda que
parcial, de forma exclusiva por particulares.
V. Os recursos administrativos são um modo de controle interno da
Administração Pública, todavia inexiste uniformidade em seus prazos de
interposição, sendo estes estabelecidos por cada lei ou decreto regulador de
determinada matéria.
a) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
b) Apenas as assertivas II e V estão corretas.
c) Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.
d) Apenas as assertivas I e V estão corretas.
e) Todas as assertivas estão corretas.

4. (Cespe – TJ-PI – Juiz – 2012) Assinale a opção correta com referência à


administração direta e indireta.
a) As autarquias são instituídas por lei, iniciando-se a sua existência legal
com a inscrição, no registro próprio, de seu ato constitutivo.
b) As empresas públicas, as autarquias e as fundações instituídas e mantidas
pelo poder público são beneficiárias do princípio da imunidade tributária,
no que se refere aos impostos sobre a renda, o patrimônio e os serviços
federais, estaduais e municipais.

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C aderno de Q uestões

c) As sociedades de economia mista podem revestir-se de qualquer forma


admitida em direito, como, por exemplo, a de sociedade unipessoal ou
pluripessoal.
d) Caracterizadas pela CF como atividades essenciais ao funcionamento do
Estado, as administrações tributárias da União, dos Estados, do DF e dos
Municípios devem atuar de forma integrada, inclusive no que concerne
ao compartilhamento de dados cadastrais e de informações fiscais, na
forma de lei ou de convênio.
e) O princípio da reserva legal, segundo o qual todas as entidades integrantes
da administração indireta, independentemente da esfera federativa a que
estejam vinculadas, devem ser instituídas por lei, aplica-se às empresas
públicas e às sociedades de economia mista, mas não às suas subsidiárias.

5. (FCC – TJ-PE – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2012) Dentre as


características da Administração Pública, é correto afirmar que esta:
a) tem amplo poder de decisão, mesmo fora da área de suas atribuições,
e com faculdade de opção política sobre qualquer matéria objeto da
apreciação;
b) não pode ser considerada uma atividade neutra, normalmente vinculada
à lei ou à norma técnica, mas sim atividade política e discricionária;
c) comanda os administrados com responsabilidade constitucional e
política, mas sem responsabilidade profissional pela execução;
d) é dotada de conduta independente, motivo pelo qual não tem cabimento
uma conduta de natureza hierarquizada;
e) não pratica atos de governo; mas pratica tão somente atos de execução,
com maior ou menor autonomia funcional, segundo a competência do
órgão e de seus agentes.

6. (FCC – TRT – 11ª Região (AM) – Juiz do Trabalho – 2012) Segundo


tendência jurisprudencial mais recente no Supremo Tribunal Federal, a
responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de
serviço público é:
a) objetiva relativamente a terceiros usuários, e não existe em relação a não
usuários do serviço;
b) subjetiva relativamente a terceiros usuários, e não existe em relação a
não usuários do serviço;

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Fernanda Marinela

c) subjetiva relativamente a terceiros usuários, e objetiva em relação a não


usuários do serviço;
d) objetiva relativamente a terceiros usuários, e subjetiva em relação a não
usuários do serviço;
e) objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço.

7. (FCC – TRT – 11ª Região (AM) – Juiz do Trabalho – 2012) Suponha


uma sociedade de economia mista e uma empresa pública, ambas explorando
atividades econômicas de produção ou comercialização de bens ou de prestação
de serviços. Nos termos da Constituição:
a) ambas estarão sujeitas ao regime jurídico próprio das empresas privadas,
inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e
tributários;
b) ambas estarão sujeitas ao regime jurídico próprio das empresas privadas
quanto aos direitos e obrigações civis e comerciais, mas seguirão regras
aplicáveis às entidades da Administração direta quanto às matérias
trabalhista e tributária;
c) ambas estarão sujeitas ao regime jurídico próprio das empresas privadas
quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais e tributárias, mas
seguirão regras aplicáveis às entidades da Administração direta quanto à
matéria trabalhista;
d) a empresa pública estará sujeita ao regime jurídico próprio das empresas
privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais,
trabalhistas e tributários, mas a sociedade de economia mista estará
sujeita ao regime jurídico de direito público;
e) ambas estarão sujeitas ao regime jurídico próprio das empresas privadas
quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais e trabalhistas, mas
seguirão regras aplicáveis às entidades da Administração direta quanto à
matéria tributária.

8. (FCC – TRT – 4ª Região (RS) – Juiz do Trabalho – 2012) De acordo


com a Constituição Federal, a criação de empresa pública ou sociedade de
economia mista:
a) prescinde de autorização legislativa, a qual é exigida na hipótese de
alienação do controle acionário ou participação em empresa privada;

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C aderno de Q uestões

b) é feita por decreto governamental, no caso de empresas prestadoras de


serviço público de titularidade do ente instituidor, dependendo de lei
autorizativa nas demais hipóteses;
c) é feita por decreto governamental, salvo no caso de ser cometida à
empresa o exercício de atividade em regime de monopólio, hipótese em
que a criação depende de lei específica;
d) depende de autorização legislativa para aquelas que atuem no domínio
econômico e de decreto governamental para as prestadoras de serviço
público;
e) depende de autorização legislativa, assim como a criação de suas
subsidiárias ou a participação em empresa privada.

9. (FCC – TRT – 4ª Região (RS) – Juiz do Trabalho – 2012) O regime


jurídico a que se submete a Administração Pública é caracterizado por algumas
prerrogativas e sujeições, que podem ser assim exemplificadas:
a) impenhorabilidade dos bens de titularidade da Administração direta e
das autarquias e fundações públicas;
b) submissão a processo especial de execução judicial e juízo privativo, para
as entidades integrantes da Administração direta e indireta;
c) obrigatoriedade de concurso público para contratação de pessoal,
exceto para as sociedades de economia mista que atuam em regime de
competição com empresas privadas;
d) sujeição ao controle externo pelo Tribunal de Contas, exceto em relação
às empresas controladas pelo Estado que não recebam recursos para
despesas de custeio;
e) submissão das empresas públicas a regime jurídico próprio, diverso do
aplicável às empresas privadas, derrogatório da legislação trabalhista e
tributária.

10. (Cespe – AGU – Advogado – 2012) Julgue o item que se segue, a respeito
da administração indireta e do terceiro setor.
A qualificação de agência executiva federal é conferida, mediante ato
discricionário do presidente da República, a autarquia ou fundação que
apresente plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento
institucional em andamento e celebre contrato de gestão com o ministério
supervisor respectivo.

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Fernanda Marinela

11. (Cespe – AGU – Advogado – 2012) Julgue o item que se segue, a respeito
da administração indireta e do terceiro setor.
As empresas públicas e as sociedades de economia mista não se sujeitam à
falência e, ao contrário destas, aquelas podem obter do Estado imunidade
tributária e de impostos sobre patrimônio, renda e serviços vinculados às suas
finalidades essenciais ou delas decorrentes.

12. (FCC – TJ-GO – Juiz – 2012) Recentemente, por meio da Lei Federal
nº 12.396/2011, foram ratificados os termos do Protocolo de Intenções
celebrado entre a União, o Estado do Rio de Janeiro e o Município do Rio de
Janeiro, com o fim de criar a Autoridade Pública Olímpica, entidade de direito
público que será responsável pela coordenação das atividades necessárias à
preparação das Olimpíadas Rio 2016. Referida entidade é:
a) fundação pública multipatrocinada;
b) consórcio público, na modalidade de associação pública;
c) agência executiva;
d) empresa pública interfederativa;
e) parceria público-privada, na modalidade de concessão administrativa.

13. (TRT – 15ª Região – Juiz – 2012) Assinale a assertiva incorreta,


considerando o art. 173 da CF 88 que dispõe: “Ressalvados os casos previstos
nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só
será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a
relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei”.
a) A exploração de atividade econômica pelo Estado pode ocorrer através
de empresa pública e sociedade de econômica mista.
b) A despedida de empregados de empresa pública e de sociedade de
economia mista, admitidos por concurso público, depende de ato
motivado para sua validade, salvo em se tratando de empregados da
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
c) A empresa pública e pessoa jurídica de Direito Privado, embora seja
constituída de capital exclusivamente público.
d) A vedação constitucional de acumulação remunerada de cargos públicos
também se estende às sociedades de economia mista.
e) A admissão de pessoal pelas empresas públicas e sociedade de economia
mista, salvo para cargos ou função de confiança, depende de concurso
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público.

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C aderno de Q uestões

14. (Cespe – STJ – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2012) Considerando


a disciplina legal sobre a administração indireta, julgue os itens a seguir.
Os consórcios públicos, quando assumem personalidade jurídica de direito
público, constituem-se como associações públicas, passando, assim, a integrar
a administração indireta dos entes federativos consorciados.

15. (Vunesp – TJ-MG – Juiz – 2012) Com relação ao entendimento do


Supremo Tribunal Federal acerca dos serviços postais, assinale a alternativa
correta.
a) O serviço postal é serviço público exclusivo da União, prestado pela
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) em situação de
privilégio.
b) Os veículos utilizados pela ECT para prestação dos serviços postais
podem ser penhorados, desde que em decorrência de execução fiscal pelo
não pagamento do IPVA.
c) A ECT é empresa pública submetida ao regime privado, razão pela qual
suas dívidas judiciais não se submetem ao regime de precatório.
d) O Estado de Minas Gerais pode cobrar o ICMS incidente sobre o serviço
de transporte de encomendas realizado pela ECT, tendo em vista que a
imunidade tributária do art. 150, VI, ‘a’, CF, não se aplica às empresas
privadas.

16. (OAB – Exame de Ordem Unificado – FGV – 2011) É correto afirmar


que a desconcentração administrativa ocorre quando um ente político:
a) cria, mediante lei, órgãos internos em sua própria estrutura para organizar
a gestão administrativa;
b) cria, por lei específica, uma nova pessoa jurídica de direito público para
auxiliar a administração pública direta;
c) autoriza a criação, por lei e por prazo indeterminado, de uma nova pessoa
jurídica de direito privado para auxiliar a administração pública;
d) contrata, mediante concessão de serviço público, por prazo determinado,
uma pessoa jurídica de direito público ou privado para desempenhar uma
atividade típica da administração pública.

17. (TRF – 5ª Região – Juiz Cespe – 2011) A respeito do regime jurídico e


das características das empresas estatais – empresas públicas e sociedades de
economia mista –, assinale a opção correta. 27

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Fernanda Marinela

a) A instituição de empresa estatal pode ser realizada no mesmo ato jurídico


de criação de secretaria de um Estado-membro da Federação.
b) As empresas estatais não estão obrigadas a obedecer aos princípios de
impessoalidade, moralidade, eficiência e publicidade.
c) As empresas estatais exploradoras de atividade econômica de produção
ou comercialização de bens ou de prestação de serviços sujeitam-se ao
regime jurídico próprio das empresas privadas.
d) A responsabilidade civil das empresas estatais pelos atos ilícitos civis
praticados por seus agentes é objetiva.
e) As empresas estatais podem ser dotadas de personalidade jurídica de
direito privado ou de direito público.

18. (Delegado de Polícia – ES – Cespe – 2011) Julgue o item.


A administração pública pode instituir empresas públicas e sociedades de
economia mista mediante autorização legal, as quais estarão inteiramente
sujeitas ao regime jurídico de direito privado, por força de lei.

19.(TRE-MT – Cespe – 2010) Julgue o item.


A administração pública centralizada divide as suas atribuições e poderes
necessários para a efetiva prestação dos serviços públicos em uma estrutura
interna composta por centros de competência personificados e criados por lei,
denominados autarquias.

20. (MP-ES – Cespe – 2010). Julgue o item.


Como compartimentos internos da pessoa pública, os órgãos públicos,
diferentemente das entidades, são criados e extintos somente pela vontade da
administração, sem a necessidade de lei em sentido formal.

21. (TJ-SP – Titular de Serviços de Notas e de Registros Vunesp – 2011)


Sobre a administração indireta, é correto afirmar que:
a) as sociedades de economia mista e as fundações públicas, por serem
pessoas jurídicas de direito privado, não precisam respeitar o princípio da
publicidade;
b) as causas cíveis em que é parte a sociedade de economia mista são de
competência da Justiça Federal;

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C aderno de Q uestões

c) autarquia é pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com


capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público
descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites
da lei;
d) a fundação, por desempenhar atividade no âmbito social, não está sujeita
ao controle administrativo ou tutela por parte da administração direta,
sendo, por isso, dotada de autoadministração.

22. (TRE-PA – Analista Judiciário FGV – 2011) A respeito das entidades da


Administração Pública Indireta, é correto afirmar que:
a) as áreas de atuação das fundações de direito público são determinadas via
lei ordinária;
b) as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público criadas com
o registro de seus atos constitutivos;
c) somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, sociedade de economia mista e fundação;
d) as autarquias possuem natureza jurídica de direito privado, sendo criadas
diretamente por lei, sem necessidade de registro;
e) com a entrada em vigor da lei instituidora de sociedade de economia
mista, dá-se o termo inicial de sua pessoa jurídica.

23. (TRF – 1ª Região – Analista Judiciário) NÃO é considerada característica


da sociedade de economia mista:
a) a criação independente de lei específica autorizadora;
b) a personalidade jurídica de direito privado;
c) a sujeição a controle estatal;
d) a vinculação obrigatória aos fins definidos em lei;
e) o desempenho de atividade de natureza econômica.

24. (TRF – 5ª Região – Juiz – Cespe – 2011) Entre os setores do Estado,


destaca-se o denominado terceiro setor – conceito surgido com a reforma do
Estado brasileiro –, que compreende os serviços não exclusivos do Estado e
abrange a atuação simultânea do Estado com outras organizações privadas e não
estatais, como as organizações sociais (OSs) e as organizações da sociedade civil
de interesse público (OSCIPs). Considerando as semelhanças e as diferenças
entre essas duas entidades paraestatais, assinale a opção correta.
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Fernanda Marinela

a) O poder público deve celebrar contrato de gestão com a OSCIP.


b) O processo de habilitação de OS deve tramitar no Ministério da Justiça.
c) As OSs são regidas pela Lei nº 9.790/1999.
d) As OSCIPs são regidas pela Lei nº 9.637/1998.
e) Nem a OS nem a OSCIP podem ter fim lucrativo ou econômico.

25.(MP-ES – Cespe – 2010) Julgue o item.


As pessoas qualificadas como organizações sociais, às quais incumbe a execução
de serviços públicos em regime de parceria com o poder público, formalizado
por contratos de gestão, devem ter personalidade jurídica de direito privado e
não podem ter fins lucrativos.

26. (TCE-RO – Procurador – FCC – 2010) As entidades integrantes da


Administração Pública:
a) sujeitam-se ao regime jurídico de direito público, independentemente de
integrarem a Administração direta ou indireta;
b) sujeitam-se, todas, aos princípios fixados na Constituição Federal, porém
apenas os entes políticos são constituídos sob a forma de pessoas jurídicas
de direito público;
c) sujeitam-se ao regime jurídico publicístico, exceto as empresas estatais,
que são regidas, exclusivamente, pelo direito privado;
d) possuem, todas, as mesmas prerrogativas da Fazenda Pública, especialmente
no que diz respeito à imunidade tributária e impenhorabilidade de seus
bens;
e) sujeitam-se, quando empresas estatais, ao regime jurídico de direito
privado, não obstante seus bens, se afetados a serviço público, possam
estar protegidos pelo regime jurídico de direito público.

27. (TRT – 20ª Região (SE) – Analista Judiciário FCC – 2011) Quanto à
classificação dos órgãos públicos, considere as seguintes assertivas.
I. Órgãos públicos “locais” são aqueles que atuam sobre uma parte do
território, como as Delegacias Regionais da Receita Federal, as Delegacias de
Polícia, os Postos de Saúde, entre outros.
II. Os órgãos públicos denominados superiores são órgãos de direção, controle
e comando; gozam de autonomia administrativa e financeira.

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III. A Presidência da República e a Diretoria de uma escola são exemplos de


órgãos públicos singulares.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas;
b) I e II, apenas;
c) I e III, apenas;
d) II e III, apenas;
e) I, II e III.

28. (Cespe – 2010 – Abin – Oficial Técnico de Inteligência – Área de Direito)


No que concerne à administração pública, julgue o item a seguir.
Embora, em regra, os órgãos públicos não tenham personalidade jurídica, a
alguns órgãos é conferida a denominada capacidade processual, estando eles
autorizados por lei a defender em juízo, em nome próprio, determinados
interesses ou prerrogativas.

29. (TRE-TO – Analista Judiciário – FCC – 2011) Os órgãos públicos:


a) confundem-se com as pessoas físicas, porque congregam funções que estas
vão exercer;
b) são singulares quando constituídos por um único centro de atribuições,
sem subdivisões internas, como ocorre com as seções integradas em
órgãos maiores;
c) não são parte integrante da estrutura da Administração Pública;
d) não têm personalidade jurídica própria;
e) são compostos quando constituídos por vários agentes, sendo exemplo, o
Tribunal de Impostos e Taxas.

30 – (Cespe – 2010 – MPU – Analista – Processual) No que diz respeito à


organização administrativa federal, julgue o item abaixo.
As entidades compreendidas na administração indireta subordinam-se ao
ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal
atividade, mantendo com este uma relação hierárquica de índole político-
administrativa, mas não funcional.

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Fernanda Marinela

31. (Cespe – 2010 – AGU – Agente Administrativo) Com relação à


organização administrativa e aos serviços públicos, julgue o próximo item.
A autarquia é uma pessoa jurídica criada somente por lei específica para
executar funções descentralizadas típicas do Estado.

32. (TRF – 5ª Região – Juiz – Cespe – 2011) É característica da natureza de


autarquia especial conferida à Agência Nacional de Energia Elétrica, agência
reguladora criada pelo Estado brasileiro:
a) a contratação de servidores não concursados para atribuições efetivas;
b) a independência administrativa;
c) o mandato variável de seus dirigentes;
d) a exoneração sumária de seus dirigentes;
e) a vinculação financeira a órgãos da administração direta.

33. (TJ-MA – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Provimento por


ingresso / Ieses – 2011) De acordo com o Decreto-Lei nº 200, de 25.2.1967,
que dispôs sobre a organização da administração federal e estabeleceu diretrizes
para a reforma administrativa, a entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado
por lei para a exploração de atividade econômica que o governo seja levado a
exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa, podendo
revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito, corresponde a:
a) fundação pública;
b) empresa pública;
c) sociedade de economia mista;
d) autarquia.

34. (Nossa Caixa Desenvolvimento – Advogado FCC – 2011)


No que concerne às agências executivas, é correto afirmar que:
a) tais agências não possuem autonomia de gestão, porém a lei assegura a
disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros para que possam
cumprir suas metas e objetivos institucionais;
b) trata-se de entidade preexistente, que receberá a qualificação de agência
executiva através de ato do Ministro de Estado a que estiver vinculada;
c) agência executiva é a qualificação dada somente às autarquias, desde que
32 cumpridas as exigências legais para tanto;

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C aderno de Q uestões

d) a qualificação da entidade como agência executiva permite que ela usufrua


de determinadas vantagens previstas em lei, como, por exemplo, o aumento
dos percentuais de dispensa de licitação, previsto na Lei nº  8.666/93;
e) para a qualificação em agência executiva, é necessário o cumprimento de
apenas um desses requisitos: ter plano estratégico de reestruturação e de
desenvolvimento institucional em andamento ou ter celebrado contrato
de gestão com o respectivo Ministério supervisor.

35. (PC-PI – Delegado – Uespi – 2009) Em relação à organização administrativa,


pode-se afirmar que:
a) no âmbito estadual, a criação de uma secretaria constitui exemplo de
descentralização administrativa;
b) somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação;
c) é exemplo de desconcentração a criação de uma agência reguladora;
d) as organizações sociais integram a Administração Pública descentralizada;
e) as autarquias e as fundações públicas não podem ser qualificadas como
agências executivas.

36. (MMA – Analista Ambiental – Cespe – 2011) Acerca de direito


administrativo e constitucional, julgue o item abaixo.
No âmbito da União, a administração direta compreende os serviços integrados
na estrutura administrativa da Presidência da República e dos respectivos
ministérios, enquanto a administração indireta é exercida por entidades
dotadas de personalidade jurídica própria.

37. (TJ-CE – Titular de Serviços de Notas e de Registros Ieses – 2011)


Assinale a alternativa correta.
a) O objeto das “sociedades de economia mista” pode ser, apenas e unicamente,
um serviço eminentemente público, sendo constitucionalmente vedada a
prática de qualquer atividade econômica empresarial por tais sociedades,
sob pena de desvio de finalidade e cometimento de ato de improbidade
administrativa.
b) As denominadas “agências reguladoras”, tais como a Aneel – Agência
Nacional de Energia Elétrica e a Anatel – Agência Nacional de
Telecomunicações, possuem natureza jurídica equivalente àquela 33

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Fernanda Marinela

emprestada às empresas públicas, diferenciando-se tão somente pelo


fato de serem diretamente subordinadas aos Ministros de Estado da
Infraestrutura e da Defesa.
c) Tem-se entendido, modernamente e sem dissidências, que serviço
desconcentrado é todo aquele em que o Poder Público transfere sua
titularidade ou, simplesmente, sua execução, por outorga ou delegação, a
autarquias, fundações, empresas estatais, empresas privadas ou particulares
individualmente e, também (a contar da edição da Lei nº 11.107/2005),
aos consórcios públicos.
d) A distinção entre “serviço outorgado” e “serviço delegado” é fundamental,
porque aquele é transferido por lei e só por lei pode ser retirado ou
modificado, e este tem apenas sua execução traspassada à terceiro, por
ato administrativo (bilateral ou unilateral), pelo que pode ser revogado,
modificado e anulado. Assim, “delegação” é menos que “outorga”, porque
esta traz uma presunção de definitividade e aquela de transitoriedade.

38. (TRF – 2ª Região – Juiz – Cespe – 2011) No que concerne à administração


pública direta, a órgãos públicos e a entidades da administração indireta, julgue
o item a seguir (Adaptada).
Embora dotada de personalidade jurídica própria, a autarquia não dispõe
de capacidade de autoadministração, característica da pessoa política que a
constituiu.

39. (Cespe – 2010 – TRE-BA – Técnico Judiciário) Acerca da organização


administrativa e dos conceitos relativos à administração direta e indireta,
julgue o item que se segue.
A criação de uma autarquia para executar determinado serviço público
representa uma descentralização das atividades estatais. Essa criação somente
se promove por meio da edição de lei específica para esse fim.

40. (FCC – 2010 – TRE-AM – Analista Judiciário – Área Judiciária) Sobre


as entidades políticas, os órgãos e os agentes públicos, considere.
I. As empresas públicas e sociedades de economia mista não são criadas por
lei, mas, a sua instituição depende de autorização legislativa.
II. Entidades estatais são pessoas jurídicas de Direito Público que integram
a estrutura constitucional do Estado, mas, não têm poderes políticos nem
administrativos.
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C aderno de Q uestões

III. Órgãos subalternos são os que exercem atribuições de mera execução,


sempre subordinados a vários níveis hierárquicos superiores.
IV. Órgãos públicos são centros de competência instituídos para o desempenho
de funções estatais, dotados de personalidade jurídica e de vontade própria.
V. Agentes públicos são todas as pessoas físicas incumbidas, definitiva ou
transitoriamente, do exercício de alguma função estatal.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I, III e V;
b) I, II e IV;
c) III, IV e V;
d) III e IV;
e) IV e V.

41. (FCC – 2008 – TRT – 19ª Região (AL) – Analista Judiciário – Área
Administrativa) Quando celebram termo de parceria com a Administração
Pública, as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, OSCIPs,
como entidades do terceiro setor:
a) passam a integrar a Administração Direta;
b) exercem atividade privada de interesse público;
c) transformam-se em empresas estatais;
d) exercem atividade de direito público;
e) não estão sujeitas a fiscalização por parte do Tribunal de Contas.

42. (ESAF – 2009 – Receita Federal – Auditor Fiscal da Receita Federal)


Quanto à organização administrativa brasileira, analise as assertivas abaixo e
assinale a opção correta.
I. A administração pública federal brasileira indireta é composta por
autarquias, fundações, sociedades de economia mista, empresas públicas e
entidades paraestatais.
II. Diferentemente das pessoas jurídicas de direito privado, as entidades da
administração pública indireta de personalidade jurídica de direito público são
criadas por lei específica.
III. Em regra, a execução judicial contra o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA enquanto
autarquia federal está sujeita ao regime de precatórios previsto no art. 100 da
Constituição Federal, respeitadas as exceções. 35

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Fernanda Marinela

IV. A Caixa Econômica Federal enquanto empresa pública é exemplo do que se


passou a chamar, pela doutrina do direito administrativo, de desconcentração
da atividade estatal.
V. O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS enquanto autarquia vinculada
ao Ministério da Previdência Social está subordinada à sua hierarquia e à sua
supervisão.
a) Apenas os itens I e II estão corretos.
b) Apenas os itens II e III estão corretos.
c) Apenas os itens III e IV estão corretos.
d) Apenas os itens IV e V estão corretos.
e) Apenas os itens II e V estão corretos.

43. (Cespe – INSS – Analista do Seguro Social – 2008) Julgue o próximo


item.
Em razão de o INSS ser autarquia especial de intervenção no domínio
econômico, nos aspectos de ingerência no setor privado, ele não se submeterá
a procedimentos licitatórios.

44. (Cespe – TRT – 17ª Região (ES) – Analista Judiciário – Área Judiciária –
Execução de Mandados – 2009) A respeito da administração pública brasileira,
julgue o item subsequente.
Como regra, a criação e a extinção de órgãos públicos não pode acontecer por
decreto do chefe do Poder Executivo, mas apenas por lei.

45. (Cespe – TRT – 17ª Região (ES) – Analista Judiciário – Área Judiciária –
Execução de Mandados – 2009) A respeito da administração pública brasileira,
julgue o item subsequente.
Como pessoas jurídicas de direito público, as autarquias têm personalidade
jurídica, patrimônio e receita próprios e são criadas com a finalidade de
desempenhar atividades próprias e típicas da administração pública.

46. (Cespe – STF – Técnico Judiciário – Área Administrativa – 2008) João,


inspetor do trabalho, servidor do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),
fiscalizou a empresa Beta e, após detectar diversas irregularidades, lavrou
auto de infração, fixando multa. A empresa entendeu que o auto de infração
não era cabível, pois, na sua visão, não havia qualquer irregularidade que a
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justificasse. A empresa, então, resolveu recorrer no prazo legal. Entretanto,


ao protocolar o recurso, teve notícia de que deveria realizar prévio depósito de
30% do valor da multa fixada para poder recorrer. Tendo como referência a
situação hipotética apresentada, julgue o item.
O MTE é exemplo de entidade administrativa, ou seja, unidade de atuação
dotada de personalidade jurídica.

47. (Cespe – TCU – Analista de Controle Externo – Auditoria de Obras


Públicas – 2009) Acerca da organização administrativa da União, julgue o
item seguinte.
Em regra, os órgãos, por não terem personalidade jurídica, não têm capacidade
processual, salvo nas hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos
subjetivos, o que lhes confere capacidade processual para a defesa de suas
prerrogativas e competências.

48. (Cespe – ANAC – Analista Administrativo – 2009) Acerca dos princípios


da administração pública e da administração direta e indireta, julgue o item.
No que diz respeito à forma de organização, há determinação para que a
sociedade de economia mista seja estruturada sob a forma de sociedade
anônima e a empresa pública, sob qualquer das formas admitidas em direito.

49. (TJ-MA – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Provimento por


remoção Ieses – 2011)
Dado o seguinte período: “O Poder Público pode realizar (1) ______ seus
próprios serviços, por meio dos órgãos da (2) ______, ou prestá-los (3) ______,
através (4) ______, que integram a (5) ______, ou, ainda, por meio de entes
parestatais de cooperação que não compõem a Administração direta nem a
indireta (serviços sociais autônomos e outros) e, finalmente, por (6) ______
e particulares individualmente, quais sejam: concessionárias, (7) ______”.
Assinale, dentre as opções abaixo, aquela que contém em sequência o
preenchimento correto dos espaços em branco:
a) (1) descentralizadamente – (2) Administração indireta – (3) através da
Administração direta – (4) sociedades de economia mista e fundações
– (5) as empresas públicas – (6) meio de empresas privadas – (7)
permissionárias e autorizatárias.

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Fernanda Marinela

b) (1) centralizadamente – (2) Administração direta – (3)


descentralizadamente – (4) das autarquias, empresas públicas, sociedades
de economia mista e fundações – (5) Administração indireta – (6)
empresas privadas – (7) permissionárias e autorizatárias.
c) (1) centralizadamente – (2) Administração indireta – (3) por empresas
privadas – (4) permissionárias e autorizatárias – (5) Administração direta
– (6) descentralização – (7) sociedades de economia mista e fundações.
d) (1) descentralizadamente – (2) Administração direta – (3)
centralizadamente – (4) por meio das autarquias, empresas públicas,
permissionárias e autorizatárias – (5) Administração indireta – (6)
empresas privadas – (7) sociedades de economia mista e fundações.

50. (Cespe – DPF – Agente da Polícia Federal – 2009) No que se refere


à organização administrativa da União e ao regime jurídico dos servidores
públicos civis federais, julgue o item seguinte.
A empresa pública e a sociedade de economia mista podem ser estruturadas
mediante a adoção de qualquer uma das formas societárias admitidas em
direito.

1. LETRA A 14. CERTA 27. LETRA D 40. LETRA A


2. LETRA A 15. LETRA A 28. CERTA 41. LETRA B
3. LETRA B 16. LETRA A 29. LETRA D 42. LETRA B
4. LETRA D 17. LETRA C 30. ERRADA 43. ERRADA
5. LETRA E 18. ERRADA 31. LETRA C 44. CERTA
6. LETRA E 19. ERRADA 32. LETRA B 45. CERTA
7. LETRA A 20. ERRADA 33. LETRA B 46. ERRADA
8. LETRA E 21. LETRA C 34. LETRA D 47. CERTA
9. LETRA A 22. LETRAC 35. LETRA B 48. CERTA
10. CERTA 23. LETRA A 36. CERTA 49. LETRA B
11. ERRADA 24. LETRA E 37. LETRA D 50. ERRADA
12. LETRA B 25. CERTA 38. ERRADA
13. LETRA B 26. LETRA E 39. CERTA

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CAPÍTULO IV – PODERES DA ADMINISTRAÇÃO

1. (FCC – INSS – Perito Médico Previdenciário – 2012) Quando a


Administração Pública limita direitos ou atividades de particulares sem
qualquer vínculo com a Administração, com base na lei, está atuando como
expressão de seu poder:
a) hierárquico;
b) de polícia;
c) normativo;
d) regulamentar;
e) disciplinar.

2. (Consulplan – TSE – Técnico Judiciário – 2012) Em relação aos poderes


administrativos, é correto afirmar que:
a) entre ente federativo e autarquia há poder hierárquico;
b) entre um superior e seu subordinado em uma repartição há poder
hierárquico;
c) a multa aplicada a um particular que avança o sinal tem fundamento no
poder hierárquico;
d) a multa aplicada pelo poder concedente a uma concessionária de serviço
público tem base no poder hierárquico.

3. (Consulplan – TSE – Técnico Judiciário – 2012) Sobre Ato Administrativo,


Abuso de Poder e Poder de Polícia, analise cada uma das afirmativas,
assinalando aquela que for verdadeira.
a) O mérito do ato administrativo está sempre presente nos atos
discricionários, o que não acontece nos atos vinculados.
b) São exemplos de atos administrativos discricionários a licença para
construir e a autorização para porte de arma.
c) Na Administração Pública, o abuso de poder apresenta-se unicamente de
forma comissiva, seja por excesso ou desvio de poder.
d) O poder de polícia é exercido com vinculação estrita, obedecendo às
limitações da lei relativamente à competência, forma, fins, motivos e
objeto.

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Fernanda Marinela

4. (Consulplan – TSE – Técnico Judiciário – 2012) Sobre o tema poderes


administrativos, marque a alternativa correta.
a) É pacífico o entendimento de que os poderes administrativos são
renunciáveis.
b) Regulamento autônomo é aquele que complementa a lei, permitindo a
sua fiel execução.
c) Hierarquia é o escalonamento em plano horizontal dos órgãos e agentes
da Administração, estabelecendo uma relação de coordenação.
d) O poder disciplinar permite a aplicação de sanções dos servidores da
Administração Pública por infração funcional.

5. (FCC – TRE-PR – Analista Judiciário – 2012) De acordo com Maria


Sylvia Zanella Di Pietro, o poder regulamentar é uma das formas de expressão
da competência normativa da Administração Pública. Referido poder
regulamentar, de acordo com a Constituição Federal:
a) é competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo, que também pode
editar decretos autônomos, nos casos previstos;
b) admite apenas a edição de decretos executivos, complementares à lei;
c) compreende a edição de decretos regulamentares autônomos sempre que
houver lacuna na lei;
d) admite a delegação da competência originária em caráter geral e
definitivo;
e) compreende a edição de decretos autônomos e regulamentares, quando
houver lacuna na lei.

6. (FCC – TRE-PR – Analista Judiciário – 2012) Considerando que


sejam atributos do poder de polícia a discricionariedade, a coercibilidade
e a autoexecutoriedade, da qual são desdobramentos a exigibilidade e a
executoriedade, é correto afirmar.
a) A discricionariedade está presente em todos os atos emanados do poder
de polícia.
b) A exigibilidade compreende a necessidade de provocação judicial para
adoção de medidas de polícia.
c) A autoexecutoriedade prescinde da coercibilidade, que pode ou não estar
presente nos atos de polícia.

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C aderno de Q uestões

d) A coercibilidade traduz-se na caracterização do ato de polícia como sendo


uma atividade negativa, na medida em que se presta a limitar a atuação
do particular.
e) O poder de polícia pode ser exercido por meio de atos vinculados ou
de atos discricionários, neste caso quando houver certa margem de
apreciação deixada pela lei.

7. (TRT – 3ª Região (MG) – Juiz do Trabalho – 2012) São atributos do poder


de polícia, exceto:
a) discricionariedade;
b) exigibilidade;
c) executoriedade;
d) atividade positiva;
e) coercibilidade.

8. (FCC – TRE-CE – Técnico Judiciário – 2012) Analise as assertivas abaixo


concernentes ao poder de polícia.
I. O poder de polícia só poderá reduzir os direitos individuais quando em
conflito com interesses maiores da coletividade e na medida estritamente
necessária à consecução dos fins estatais.
II. Constituem meios de atuação do poder de polícia, dentre outros, as medidas
repressivas, como, por exemplo, dissolução de reunião, interdição de atividade
e apreensão de mercadorias deterioradas.
III. A medida de polícia, quando discricionária, não esbarra em algumas
limitações impostas pela lei, como por exemplo, no que concerne à competência
e à finalidade.
IV. O poder de polícia tanto pode ser discricionário, como vinculado,
ressaltando-se que ele é vinculado na maior parte dos casos.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II e III;
b) II, III e IV;
c) I e IV;
d) III e IV;
e) I e II.

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Fernanda Marinela

9. (FCC – TRE-CE – Técnico Judiciário – 2012) No que diz respeito ao


poder disciplinar, a apuração regular de infração disciplinar e a motivação da
punição disciplinar, são, respectivamente,
a) Indispensável para a legalidade da punição interna da Administração e
prescindível para a validade da pena, em razão da discricionariedade do
poder disciplinar.
b) Faculdade da Administração Pública, em razão da discricionariedade
presente no poder disciplinar e imprescindível para a validade da pena.
c) Indispensável para a legalidade da punição interna da Administração e
imprescindível para a validade da pena.
d) Faculdade da Administração Pública, em razão da discricionariedade
presente no poder disciplinar e prescindível para a validade da pena, vez
que a motivação tanto pode ser resumida, como suprimida em alguns casos.
e) Dispensável para a aplicação de penalidade, se houver prova contundente
acerca do cometimento da infração e imprescindível para a validade da pena.

10. (FCC – TJ-PE – Analista Judiciário – 2012) Considere sob o foco do


poder hierárquico.
I. Chamar a si funções originariamente atribuídas a um subordinado significa
avocar, e só deve ser adotada pelo superior hierárquico e por motivo relevante.
II. A revisão hierárquica é possível, desde que o ato já tenha se tornado
definitivo para a Administração ou criado direito subjetivo para o particular.
III. As delegações quando possíveis, não podem ser recusadas pelo inferior, como
também não podem ser subdelegadas sem expressa autorização do delegante.
IV. A subordinação e a vinculação política significam o mesmo fenômeno e não
admitem todos os meios de controle do superior sobre o inferior hierárquico.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) II, III e IV; d) I e III;
b) II e IV; e) I, III e IV.
c) I, II e III;

11. (TRT – 20ª Região (SE) – Analista Judiciário FCC – 2011) NÃO
constitui característica do poder hierárquico:
a) delegar atribuições que não lhe sejam privativas;
b) dar ordens aos subordinados, que implica o dever de obediência, para
estes últimos, salvo para as ordens manifestamente ilegais;
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C aderno de Q uestões

c) controlar a atividade dos órgãos inferiores, tendo o poder de anular e de


revogar atos administrativos;
d) avocar atribuições, desde que estas não sejam da competência exclusiva
do órgão subordinado;
e) editar atos normativos que poderão ser de efeitos internos e externos.

12. (MPE-MG – Promotor de Justiça – Fundep – 2011) Em relação ao poder


de polícia administrativo, é CORRETO afirmar que:
a) a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade podem ser
apontados como seus atributos;
b) constitui prerrogativa exclusiva de órgãos da administração direta
da União, dos Estados e do Distrito Federal, ressalvadas as Polícias
Legislativas e as Guardas Municipais, onde houver;
c) os órgãos administrativos que o exercem atuam sempre de modo
preventivo, ficando seus atos sujeitos ao controle de legalidade exercido
pelas polícias judiciárias;
d) segundo a Lei, as sanções impostas em decorrência de seu regular exercício
são imprescritíveis, impenhoráveis e impassíveis de oneração.

13. (MPE-MG – Promotor de Justiça – Fundep – 2011) Um agente fiscal


de determinado órgão da Administração Pública deparou-se com a venda de
produtos aparentemente impróprios ao consumo e que causam risco à vida e à
saúde das pessoas. A empresa responsável foi autuada por prática infrativa e os
produtos tidos como impróprios foram imediatamente apreendidos. Partindo
do pressuposto de que a atividade fiscalizatória levada a efeito se desenvolveu
de maneira regular sob todos os aspectos, assinale a assertiva CORRETA.
a) A apreensão dos produtos, nesse caso, deriva do poder de polícia
administrativo.
b) A apreensão dos produtos foi possível graças ao poder hierárquico
inerente à Administração e que decorre do princípio da supremacia do
interesse público.
c) A apreensão dos produtos foi possível graças aos poderes normativo e
regulador exercidos pelo agente fiscal na ocasião.
d) A apreensão dos produtos, nesse caso, é derivada da intervenção do
Estado sobre a propriedade e bens particulares em razão da inobservância
de sua função social.

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14. (TJ-PB – Juiz / Direito Administrativo – Cespe – 2011) No que concerne


aos poderes da administração, assinale a opção correta.
a) O STF emitiu decisão favorável à delegação do poder de polícia, mediante
edição de lei, a pessoa jurídica de direito privado.
b) Forma de conferir liberdade ao administrador público, o poder
discricionário permite que a autoridade, mediante os critérios de
conveniência e oportunidade, opte pela ação que melhor propicie a
consecução do interesse público, atuação que se sobrepõe aos limites da
lei.
c) O poder regulamentar permite que o ato normativo derivado inove e
aumente os direitos e obrigações previstos no ato de natureza primária
que o autoriza, desde que tenha por objetivo o cumprimento das
determinações legais.
d) Segundo o STF, é inconstitucional, por ofensa ao princípio da livre
concorrência, lei municipal que impeça a instalação de estabelecimentos
comerciais do mesmo ramo em determinada área.
e) O poder de polícia no ordenamento jurídico brasileiro é tratado,
exclusivamente, no âmbito infraconstitucional.

15. (TRT 1ª Região – Juiz do Trabalho – 2010) Assinale a opção correta acerca
dos poderes disciplinar,hierárquico, regulamentar e de polícia administrativa.
a) No campo disciplinar, o direito administrativo utiliza, como regra, o
sistema da rígida tipicidade, prevendo cada conduta ilícita e a sanção
respectiva.
b) O poder de polícia é atividade discricionária que não envolve
competências vinculadas.
c) Decorre da hierarquia o poder que o órgão administrativo
hierarquicamente superior possui de, em qualquer circunstância e sem
necessidade de justificação, avocar temporariamente a competência
atribuída a órgão inferior.
d) Em razão do sistema de jurisdição única adotado no Brasil, cabe ao Poder
Judiciário, com exclusividade, a prerrogativa de controlar os atos do
Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar.
e) Os processos de natureza disciplinar, mesmo que redundem na aplicação
de penalidades de advertência e de suspensão de até trinta dias, estão
submetidos ao princípio da ampla defesa e do contraditório, sendo
inconstitucional qualquer dispositivo legal que dispense essa exigência.
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C aderno de Q uestões

16. (DPE-PI – Cespe – 2009) Em razão da impossibilidade de que as leis


prevejam todas as contingências que possam surgir na sua execução, em
especial nas diversas situações que a administração encontrar para cumprir
as suas tarefas e optar pela melhor solução, é necessária a utilização do poder
administrativo denominado poder:
a) hierárquico;
b) de polícia;
c) vinculado;
d) regulamentar;
e) disciplinar.

17. (DPE-AL – Cespe – 2009) Julgue o item.


A relação hierárquica constitui elemento essencial na organização
administrativa, razão pela qual deve estar presente em toda a atividade
desenvolvida no âmbito da administração pública.

18. (TRE-BA – Técnico – 2010) Julgue o item.


O poder de polícia manifesta-se apenas por meio de medidas repressivas.

19. (DPU – Cespe – 2010) Julgue o item.


O poder disciplinar é aquele pelo qual a administração pública apura infrações
e aplica penalidades aos servidores públicos e a pessoas sujeitas à disciplina
administrativa, sendo o processo administrativo disciplinar obrigatório para a
hipótese de aplicação da pena de demissão.

20. (Aneel – Cespe – 2010) Julgue o item.


Com fundamento no poder disciplinar, a administração pública, ao ter
conhecimento de prática de falta por servidor público, pode escolher entre a
instauração ou não de procedimento destinado a promover a correspondente
apuração da infração.

21. (TRT 8ª Região – Analista – FCC – 2010) O Poder Legislativo aprova lei
que proíbe fumar em lugares fechados, cujo texto prevê o seu detalhamento
por ato do Poder Executivo. Sancionando a Lei, o Chefe do Poder Executivo
edita, imediatamente, decreto detalhando a aplicação da norma, conforme
previsto. Ao fazê-lo o Chefe do Poder Executivo exerce o poder:
a) disciplinar;
b) regulamentar; 45

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c) discricionário;
d) de polícia;
e) hierárquico.

22. (Abin – Cespe – 2008) Julgue o item.


O ato normativo do Poder Executivo que contenha uma parte que exorbite o
exercício de poder regulamentar poderá ser anulado na sua integralidade pelo
Congresso Nacional.

23. (TJ-MA – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Provimento


por ingresso / Ieses – 2011) Para bem atender ao interesse público, a
Administração é dotada de poderes administrativos, que são instrumentos
de trabalho adequados à realização das tarefas administrativas. Esses poderes
se apresentam diversificados segundo as exigências do serviço público, o
interesse da coletividade e os objetivos a que se dirigem. Dentre eles está o
poder de polícia. Assinale a opção abaixo que corresponde ao correto conceito
desse poder de polícia.
a) É a faculdade de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar
as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes,
estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu
quadro de pessoal.
b) É a faculdade de que dispõem os Chefes de Executivo (Presidente da
República, Governadores e Prefeitos) de explicar a lei para sua correta
execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua
competência ainda não disciplinada por lei.
c) É a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar
e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em
benefício da coletividade ou do próprio Estado.
d) É a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos
servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração.

24. (PC-RN – Cespe – 2009) Julgue o item.


O poder vinculado significa que a lei deixou propositadamente certa faixa de
opção para o exercício da vontade psicológica do agente, limitado entretanto a
escolha dos meios e da oportunidade para a concretização do ato administrativo.

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25. (PC-RN – Cespe – 2009) Julgue o item.


O poder disciplinar consiste em distribuir e escalonar as funções, ordenar e
rever as atuações e estabelecer as relações de subordinação entre os órgãos,
inclusive seus agentes.

26. (PC-RN – Cespe – 2009) Julgue o item.


O poder discricionário é conferido à administração de forma expressa e
explícita, com a norma legal já trazendo em si própria a determinação dos
elementos e requisitos para a prática dos respectivos atos.

27. (TCE-RO – PROCURADOR – FCC – 2010) O poder normativo


conferido à Administração Pública compreende a:
a) edição de decretos autônomos para criação e extinção de órgãos públicos,
na medida em que são tradução de seu poder de auto-organização;
b) edição de atos normativos de competência exclusiva do Chefe do
Executivo, tais como, decretos regulamentares, resoluções, portarias,
deliberações e instruções;
c) promulgação de atos normativos originários e derivados, sendo os
primeiros os regulamentos executivos e os segundos, os regulamentos
autônomos;
d) promulgação de atos legislativos de efeitos concretos, desde que se refiram
a objeto passível de ser disposto por meio de decreto regulamentar;
e) edição de decretos autônomos, restringindo-se estes às hipóteses
decorrentes de exercício de competência própria, outorgada diretamente
pela Constituição.

28. (TRT – 14ª Região (RO e AC) – Analista Judiciário – FCC – 2011) O
poder de polícia:
a) possui, como meio de atuação, apenas medidas de caráter repressivo;
b) delegado é limitado aos termos da delegação e se caracteriza por atos de
execução;
c) é sempre discricionário;
d) não é inerente a toda Administração, não estando presente, por exemplo,
na esfera administrativa dos Municípios;
e) não tem como um de seus limites a necessidade de observância aos
princípios da proporcionalidade e razoabilidade.
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Fernanda Marinela

29. (TRE-ES – Analista Judiciário – Área Judiciária Cespe – 2011) Acerca


de direito administrativo, julgue o item a seguir.
Ainda que não lhe seja permitido delegar o poder de polícia a particulares,
em determinadas situações, faculta-se ao Estado a possibilidade de, mediante
contrato celebrado, atribuir a pessoas da iniciativa privada o exercício do
poder de polícia fiscalizatório para constatação de infrações administrativas
estipuladas pelo próprio Estado.

30. (DPU – Cespe – 2010) Julgue o item.


O poder de polícia exercido pela administração pública em matéria ambiental,
desempenhado por profissionais e técnicos de formação civil, tem caráter
unicamente repressivo.

31. (PC-ES – Delegado de Polícia – Cespe – 2011) Julgue o item.


A atividade do Estado que condiciona a liberdade e a propriedade do indivíduo
aos interesses coletivos tem por fundamento o denominado poder hierárquico.

32. (DPE-MA – FCC – 2009) Dentre os chamados Poderes da Administração,


aquele que pode ser qualificado como autônomo e originário em determinadas
situações previstas na Constituição Federal é o poder:
a) hierárquico, que permite à autoridade superior a possibilidade de punição
disciplinar independentemente de expressa previsão legal;
b) disciplinar, na medida que permite a imposição de sanções não previstas
em lei;
c) regulamentar, que permite o exercício da função normativa do Poder
Executivo com fundamento direto na Constituição Federal;
d) discricionário, que permite à Administração Pública atuar sem expressa
vinculação à lei, nos casos em que inexista disciplina normativa para o
assunto;
e) de polícia, que permite à Administração Pública a prática de atos
administrativos, preventivos e repressivos, para a disciplina de situações
não previstas pela legislação.

33. (AGU – Procurador Federal – Cespe – 2010) Julgue o item.


Atos administrativos decorrentes do poder de polícia gozam, em regra, do
atributo da autoexecutoriedade, haja vista a administração não depender da
intervenção do Poder Judiciário para torná-los efetivos. Entretanto, alguns
desses atos importam exceção à regra, como, por exemplo, no caso de se impor
48 ao administrado que este construa uma calçada. A exceção ocorre porque tal

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C aderno de Q uestões

atributo se desdobra em dois, exigibilidade e executoriedade, e, nesse caso,


falta a executoriedade.

34. (MP-MG – 2010) Julgue o item.


O poder de polícia tanto pode ser discricionário como vinculado.

35. (PG-DF – Analista Jurídico IADES – 2011) Sabe-se que os poderes


administrativos são instrumentos que permitem à Administração cumprir
suas finalidades. Segundo o Prof. José dos Santos Carvalho Filho, podemos
conceituá-los como “o conjunto de prerrogativas de direito público que a
ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir
que o Estado alcance seus fins”. Sobre os poderes administrativos, assinale a
alternativa correta.
a) No poder discricionário, a Administração dispõe de uma razoável liberdade
de atuação, podendo valorar a oportunidade e conveniência da prática do
ato, estabelecendo o motivo e escolhendo, dentro dos limites, seu conteúdo.
O ato discricionário ilegal poderá ser anulado pela própria Administração
ou até mesmo no âmbito do Poder Judiciário. Segundo a maioria da
doutrina, o Poder Judiciário poderá reapreciar o mérito administrativo do
ato, exigindo-se, para tanto, fundamentação da decisão judicial.
b) O poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública
para condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos
individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado. Recente
decisão do STF estabelece que o exercício do Poder de Polícia não poderá
sofrer qualquer espécie de controle por parte do Judiciário. A decisão do
pretório excelso foi fundamentada no sentido de que o referido controle
pelo judiciário causaria um descrédito da Administração junto aos seus
administrados.
c) Segundo a doutrina tradicional, o poder hierárquico é aquele em que
o agente fica inteiramente restrito ao enunciado da lei, que, de resto,
estabelece o único comportamento a ser adotado em situações concretas,
não deixando nenhuma margem de liberdade para uma apreciação
subjetiva pelo administrador.
d) É correto afirmar que os institutos de delegação e o de avocação
decorrem do chamado poder hierárquico. Outro fruto deste poder é a
possibilidade de a Administração emanar atos, disciplinando a atuação e
o funcionamento de órgãos inferiores.
e) Não poderá ser atribuída a característica da autoexecutoriedade ao poder
de polícia da Administração Pública. 49

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Fernanda Marinela

36. (TRF 4ª Região – Analista – FCC – 2010) Em relação aos poderes


administrativos, é INCORRETO afirmar.
a) O poder de polícia administrativa, tendo em vista os meios de atuação,
vem dividido em dois grupos: poder de polícia originário e poder de
polícia outorgado.
b) O poder disciplinar da Administração Pública e o poder punitivo do
Estado (jus puniendi) exercido pelo Poder Judiciário não têm qualquer
distinção no que se refere à sua natureza.
c) Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade são apontados
como relevantes e eficazes limitações impostas ao poder discricionário da
Administração Pública.
d) A Administração Pública, como resultado do poder hierárquico, é dotada
da prerrogativa de ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades
de seus órgãos e agentes no seu ambiente interno.
e) Os atos normativos do Chefe do Poder Executivo têm suporte no poder
regulamentar, ao passo que os atos normativos de qualquer autoridade
administrativa têm fundamento em um genérico poder normativo.

37. (TRE-RS – Analista – FCC – 2010) Sobre os poderes administrativos,


considere as seguintes afirmações.
I. A discricionariedade do poder discricionário diz respeito apenas à
conveniência, oportunidade e conteúdo do ato administrativo.
II. Poder hierárquico é a faculdade de punir as infrações funcionais dos
servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração.
III. Por força do poder disciplinar o Chefe do Executivo pode distribuir e
escalonar as funções dos seus órgãos, ordenar e rever a atuação dos seus
agentes.
IV. Poder regulamentar é a faculdade de que dispõem os Chefes de Poder
Executivo de explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos
autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada em lei.
V. Quando o Poder Executivo exorbita do seu poder regulamentar pode ter
seus atos sustados pelo Congresso Nacional.
Está correto o que se afirma SOMENTE em:
a) I e III;
b) I, IV e V;
50 c) II, III e V;

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C aderno de Q uestões

d) II e IV;
e) III e IV.

38. (TRT 1ª Região-RJ – Juiz do Trabalho – Cespe – 2010) Assinale a opção


correta acerca dos poderes disciplinar, hierárquico, regulamentar e de polícia
administrativa.
a) No campo disciplinar, o direito administrativo utiliza, como regra, o
sistema da rígida tipicidade, prevendo cada conduta ilícita e a sanção
respectiva.
b) O poder de polícia é atividade discricionária que não envolve
competências vinculadas.
c) Decorre da hierarquia o poder que o órgão administrativo
hierarquicamente superior possui de, em qualquer circunstância e sem
necessidade de justificação, avocar temporariamente a competência
atribuída a órgão inferior.
d) Em razão do sistema de jurisdição única adotado no Brasil, cabe ao Poder
Judiciário, com exclusividade, a prerrogativa de controlar os atos do
Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar.
e) Os processos de natureza disciplinar, mesmo que redundem na aplicação
de penalidades de advertência e de suspensão de até trinta dias, estão
submetidos ao princípio da ampla defesa e do contraditório, sendo
inconstitucional qualquer dispositivo legal que dispense essa exigência.

39. (TRT 6ª Região – PE – Magistratura – 2010) Ao apurar infrações e


aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à
disciplina administrativa, a Administração Pública faz valer o seu poder:
a) disciplinar;
b) normativo;
c) hierárquico;
d) de polícia;
e) discricionário.

40. (PGM-PI – Procurador Municipal – FCC – 2010) Poderes da Administração


Pública.
I. Poder disciplinar é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais
dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração. 51

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Fernanda Marinela

II. A hierarquia não é cabível apenas no âmbito da função administrativa,


sendo plenamente aplicável aos agentes públicos no exercício das funções
jurisdicional e legislativa.
III. O poder regulamentar pode ser definido como o que cabe ao Chefe do
Poder Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas
complementares à lei, para sua fiel execução.
IV. O poder discricionário consiste na liberdade de ação administrativa,
dentro dos limites permitidos em lei, aplicando-se inclusive para o requisito
da finalidade do ato administrativo.
SOMENTE estão corretas as assertivas:
a) II e IV;
b) I e II;
c) I e III;
d) I e IV;
e) II e III.

1. LETRA B 11. LETRA E 21. LETRA B 31. ERRADA


2. LETRA B 12. LETRA A 22. ERRADA 32. LETRA C
3. LETRA A 13. LETRA A 23. LETRA C 33. CERTA
4. LETRA D 14. LETRA D 24. ERRADA 34. CERTA
5. LETRA A 15. LETRA E 25. ERRADA 35. LETRA D
6. LETRA E 16. LETRA D 26. ERRADA 36. LETRA B
7. LETRA D 17. ERRADA 27. LETRA E 37. LETRA B
8. LETRA E 18. ERRADA 28. LETRA B 38. LETRA E
9. LETRA C 19. CERTA 29. CERTA 39. LETRA A
10. LETRA D 20. ERRADA 30. ERRADA 40. LETRA C

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C aderno de Q uestões

CAPÍTULO V – ATO ADMINISTRATIVO

1. (FGV – OAB – Exame de Ordem Unificado – 2012) A autorização de uso


de bem público por particular caracteriza-se como ato administrativo:
a) discricionário e bilateral, ensejando indenização ao particular no caso de
revogação pela administração;
b) unilateral, discricionário e precário, para atender interesse
predominantemente particular;
c) bilateral e vinculado, efetivado mediante a celebração de um contrato
com a administração pública, de forma a atender interesse eminentemente
público;
d) discricionário e unilateral, empregado para atender a interesse
predominantemente público, formalizado após a realização de licitação.

2. (FCC – TRE-CE – Analista Judiciário – 2012) Provimentos são atos


administrativos internos, contendo determinações e instruções que a
Corregedoria ou os tribunais expedem para a regularização e uniformização
dos serviços, com o objetivo de evitar erros e omissões na observância da
lei. Segundo o conceito acima, de Hely Lopes Meirelles, trata-se de atos
administrativos:
a) punitivos;
b) declaratórios;
c) enunciativos;
d) negociais;
e) ordinatórios.

3. (FCC – TRE-PR – Analista Judiciário – 2012) Os atos administrativos são


dotados de atributos peculiares. Dentre eles, destaca-se a autoexecutoriedade,
que se traduz:
a) no atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a todos;
b) no dever da administração de praticar os atos previamente previstos em
lei para cada situação concreta;
c) no poder da administração pública de decidir pela validade ou não de
determinado ato;

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Fernanda Marinela

d) no poder da administração atestar, unilateralmente, se determinado ato


administrativo foi executado conforme a lei;
e) na possibilidade da própria administração pública colocar determinado
ato administrativo em execução, independentemente de prévia
manifestação do Poder Judiciário.

4. (TRT – 3ª Região (MG) – Juiz do Trabalho – 2012) São atributos do ato


administrativo, exceto:
a) presunção de legitimidade;
b) finalidade;
c) imperatividade;
d) autoexecutoriedade;
e) tipicidade.

5. (FCC – TRE-CE – Analista Judiciário – 2012) Os atos administrativos


denominados “negociais”:
a) embora unilaterais, encerram conteúdo tipicamente negocial, de interesse
recíproco da Administração e do administrado;
b) encerram um mandamento geral da Administração Pública;
c) são sempre discricionários por serem de interesse único da Administração;
d) operam efeitos jurídicos entre as partes (Administração e administrado),
passando, portanto, à categoria de contratos administrativos;
e) não produzem efeitos à Administração Pública que os expede, tendo em
vista a supremacia do ente público.

6. (FCC – TJ-PE – Analista Judiciário – 2012) Em matéria de atributos do


ato administrativo é certo que:
a) a imperatividade está presente em todos os atos administrativos, salvo os
normativos, e dependem da sua declaração de validade ou invalidade;
b) a presunção de veracidade e legitimidade não transfere, como
consequência, o ônus da prova de invalidade do ato administrativo para
quem a invoca;
c) a presunção de legitimidade autoriza a imediata execução ou operatividade
dos atos administrativos, mesmo que arguidos de vícios ou defeitos que os
levem à invalidade;
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C aderno de Q uestões

d) o reconhecimento da autoexecutoriedade do ato administrativo tornou-se


mais abrangente em face da legislação constitucional, entretanto sua
execução depende, em regra, de ordem judicial;
e) a exequibilidade e a operatividade não possibilitam que o ato
administrativo seja posto imediatamente em execução, porque sempre
exigem autorização superior ou algum ato complementar.

7. (FCC – TJ-PE – Analista Judiciário – 2012) Analise sob o tema dos


princípios da Administração Pública.
I. Ato administrativo negocial pelo qual o Poder Público acerta com o
particular a realização de determinado empreendimento ou a abstenção de
certa conduta, no interesse recíproco da Administração.
II. Atos enunciativos ou declaratórios de uma situação anterior criada por
lei. Nesse caso, não cria um direito, mas reconhece a existência de um direito
criado por norma legal.
Esses atos administrativos são denominados, respectivamente:
a) protocolo administrativo e apostilas;
b) apostila e portarias;
c) homologação e ordens de serviço;
d) protocolo administrativo e provimentos;
e) autorização e concessões.

8. (FCC – TCE-AP – Analista de Controle Externo – 2012) Em relação a


seus próprios atos, a Administração:
a) pode anular os atos eivados de vício de legalidade, a qualquer tempo,
vedada a repercussão patrimonial para período anterior à anulação;
b) pode anulá-los, apenas quando eivados de vício quanto à competência e
revogá-los quando identificado desvio de poder ou de finalidade;
c) pode anulá-los, por razões de conveniência e oportunidade, observado o
prazo prescricional;
d) não pode anular os atos que gerem direitos para terceiros, exceto se
comprovado fato superveniente ou circunstância não conhecida no
momento de sua edição;
e) pode revogá-los, por razões de conveniência e oportunidade, preservados
os direitos adquiridos.

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Fernanda Marinela

9. (FCC – TCE-AP – Analista de Controle Externo – 2012) Os atos


administrativos podem ser:
a) vinculados, quando a competência para a sua edição é privativa de
determinada autoridade e não passível de delegação;
b) discricionários, quando a lei estabelece margem de decisão para a
autoridade de acordo com critérios de conveniência e oportunidade;
c) vinculados, assim entendidos os que devem ser editados quando presentes
os requisitos legais e de acordo com juízo de conveniência e oportunidade;
d) discricionários, quando, embora o objeto e requisitos para edição sejam
pré-estabelecidos em lei, a edição ou não depende do juízo de mérito da
administração;
e) vinculados, quando o objeto, competência e finalidade são definidos em
lei, restando à autoridade apenas o juízo de conveniência quanto à sua
edição no caso concreto.

10. (FCC – TCE-AP – Analista de Controle Externo – 2012) Em relação a


seus próprios atos, a Administração:
a) pode anular os atos eivados de vício de legalidade, a qualquer tempo,
vedada a repercussão patrimonial para período anterior à anulação;
b) pode anulá-los, apenas quando eivados de vício quanto à competência e
revogá-los quando identificado desvio de poder ou de finalidade;
c) pode anulá-los, por razões de conveniência e oportunidade, observado o
prazo prescricional;
d) não pode anular os atos que gerem direitos para terceiros, exceto se
comprovado fato superveniente ou circunstância não conhecida no
momento de sua edição;
e) pode revogá-los, por razões de conveniência e oportunidade, preservados
os direitos adquiridos.

11. (FCC – TJ-PE – Oficial de Justiça – 2012) No que se refere aos poderes
administrativo, discricionário e vinculado, é INCORRETO afirmar.
a) Mesmo quanto aos elementos discricionários do ato administrativo há
limitações impostas pelos princípios gerais de direito e pelas regras de boa
administração;
b) A discricionariedade é sempre relativa e parcial, porque, quanto à
competência, à forma e à finalidade do ato, a autoridade está subordinada
56 ao que a lei dispõe;

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C aderno de Q uestões

c) Poder vinculado é aquele que o Direito Positivo – a Lei – confere


à Administração Pública para a prática de ato de sua competência,
determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização,
mas lembrando a dificuldade de se encontrar um ato administrativo
inteiramente vinculado;
d) A atividade discricionária encontra plena justificativa na impossibilidade
de o legislador catalogar na lei todos os atos que a prática administrativa
exige;
e) Na categoria dos atos administrativos vinculados, a liberdade de ação
do administrador é ampla, visto que não há necessidade de se ater à
enumeração minuciosa do Direito Positivo para realizá-la.

12. (FCC – 2012 – TJ-PE – Oficial de Justiça) Analise em conformidade com


a classificação dos atos administrativos:
I. Atos de rotina interna sem caráter decisório, sem caráter vinculante e
sem forma especial, geralmente praticados por servidores subalternos, sem
competência decisória. Destinam-se a dar andamento aos processos que
tramitam pelas repartições públicas.
II. Atos que se dirigem a destinatários certos, criando-lhes situação jurídica
particular, podendo abranger um ou vários sujeitos, desde que sejam
individualizados.
III. Atos que alcançam os administrados, os contratantes e, em certos casos,
os próprios servidores provendo sobre seus direitos, obrigações, negócios ou
conduta perante a Administração.
Tais situações dizem respeito, respectivamente, aos atos:
a) internos, de expediente e gerais;
b) gerais, individuais ou especiais e de expediente;
c) de expediente, individuais ou especiais e externos ou de efeitos externos;
d) de gestão, externos ou de efeitos externos e individuais;
e) de expediente, gerais e internos.

13. (FCC – 2012 – TCE-AP – Analista de Controle Externo) A Administração


promoveu determinado servidor, constando, a posteriori, que não estavam
presentes, no caso concreto, os requisitos legais para a promoção. Diante
desse cenário, o ato:
a) somente poderá ser anulado pela via judicial, em face do ato jurídico
perfeito e do direito adquirido do servidor;
b) poderá ser anulado ou convalidado, de acordo com os critérios de
conveniência e oportunidade, avaliando o interesse público envolvido; 57

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Fernanda Marinela

c) não poderá ser anulado ou revogado, uma vez que operada a preclusão,
exceto se comprovar má-fé do servidor, que tenha concorrido para a
prática do ato;
d) deve ser anulado, desde que não decorrido o prazo decadencial previsto
em lei;
e) poderá ser revogado, se ficar entendido que a promoção não atende o
interesse público, vedada, contudo, a cobrança retroativa de diferenças
salariais percebidas pelo servidor.

14. (FCC – TRT – 11ª Região (AM) – Analista Judiciário – 2012) Considere
as seguintes assertivas concernentes ao tema discricionariedade e vinculação
dos atos administrativos.
I. A fonte da discricionariedade é a própria lei; aquela só existe nos espaços
deixados por esta.
II. No poder vinculado, o particular não tem direito subjetivo de exigir da
autoridade a edição de determinado ato administrativo.
III. A discricionariedade nunca é total, já que alguns aspectos são sempre
vinculados à lei.
IV. Na discricionariedade, a Administração Pública não tem possibilidade de
escolher entre atuar ou não.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II e III;
b) I e III;
c) I e IV;
d) II, III e IV;
e) II e IV.

15. (FCC – TRT – 11ª Região (AM) – Analista Judiciário – 2012) O motivo
do ato administrativo:
a) não interfere na sua validade;
b) pode ser vinculado;
c) quando viciado, permite a sua convalidação;
d) se inexistente, acarreta a sua revogação;
e) é a exposição dos fatos e do direito que serviram de fundamento para a
prática do ato.
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16. (TJ-DF – Juiz – 2011) Sobre os atos administrativos, é FALSO afirmar.


a) À luz da “teoria do funcionário de fato”, o defeito que invalida a
investidura de um agente não acarreta a invalidade dos atos por ele
praticados, se por outra razão não forem viciados.
b) De acordo com a “teoria dos motivos determinantes”, os motivos e
justificativas apresentados pelo agente integram a validade do ato por ele
praticado, ainda que não se cogite da obrigatoriedade de motivar.
c) A “teoria do desvio de poder”, de origem francesa, é representativa de
importante evolução no sentido de direcionar o poder discricionário aos
seus fins de interesse público.
d) O Poder Judiciário, na perspectiva do chamado “controle do motivo
do ato administrativo”, não pode controlar os antecedentes de fato e as
justificativas jurídicas que levaram à tomada da decisão administrativa.

17. (MPE-MG – Promotor de Justiça Fundep – 2011) Assinale a alternativa


INCORRETA.
a) Dá-se a revogação quando a Administração pública extingue um ato
administrativo válido por razões de conveniência e oportunidade.
b) Opera-se a convalidação (ou saneamento) quando a Administração
pública supre ou corrige o vício existente em um ato administrativo.
c) Apresenta-se o vício da incompetência quando o resultado do ato
administrativo importar em violação de lei, regulamento ou outro ato
normativo.
d) Ambienta-se o vício de forma na omissão ou na observância incompleta
ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do
ato administrativo.

18. (OAB – Exame de Ordem Unificado – FGV – 2011)


O prefeito de um determinado município resolve, por decreto municipal, alterar
unilateralmente as vias de transporte de ônibus municipais, modificando o que
estava previsto nos contratos de concessão pública de transportes municipais
válidos por vinte anos. O objetivo do prefeito foi favorecer duas empresas
concessionárias específicas, com que mantém ligações políticas e familiares,
ao lhes conceder os trajetos e linhas mais rentáveis. As demais três empresas
concessionárias que também exploram os serviços de transporte de ônibus no
município por meio de contratos de concessão sentem-se prejudicadas.

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Na qualidade de advogado dessas últimas três empresas, qual deve ser a


providência tomada?
a) Ingressar com ação judicial, com pedido de liminar para que o Poder
Judiciário exerça o controle do ato administrativo expedido pelo prefeito
e decrete a sua nulidade ou suspensão imediata, já que eivado de vício e
nulidade, por configurar ato fraudulento e atentatório aos princípios que
regem a Administração Pública.
b) Ingressar com ação judicial, com pedido de indenização em face do
Município pelos prejuízos de ordem financeira causados.
c) Nenhuma medida merece ser tomada na hipótese, tendo em vista que
um dos poderes conferidos à Administração Pública nos contratos de
concessão é a modificação unilateral das suas cláusulas.
d) Ingressar com ação judicial, com pedido para que os benefícios concedidos
às duas primeiras empresas também sejam extensivos às três empresas
clientes.

19. (MP-ES – Cespe – 2010) Assinale a opção correta com referência à teoria
dos atos administrativos.
a) Como faculdade de que dispõe a administração para extinguir os atos que
considera inconvenientes e inoportunos, a revogação pode atingir tanto
os atos discricionários como os vinculados.
b) Ato administrativo simples é o que emana da vontade de um só órgão
administrativo, sendo o órgão singular, não colegiado.
c) Todos os atos administrativos dispõem da característica da autoexe­
cutoriedade, isto é, o ato, tão logo praticado, pode ser imediatamente
executado, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
d) A perfeição do ato administrativo diz respeito à conformidade do ato
com a lei ou com outro ato de grau mais elevado, e, nesse sentido, ato
imperfeito é o ato praticado em dissonância com as normas que o regem.
e) Pela conversão, a administração converte um ato inválido em ato de
outra categoria, com efeitos retroativos à data do ato original.

20. (MP-MG – 2010) Julgue o item.


Uma das consequências do atual sistema constitucional é a ampliação do
controle judicial sobre os atos administrativos discricionários, que devem ser
confrontados não só diante da lei, mas também perante o Direito.

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21. (TJ-PB – Juiz – Cespe – 2011) Com relação ao ato administrativo,


assinale a opção correta.
a) O motivo do ato administrativo vinculado confunde-se com a motivação,
razão pela qual a ausência de qualquer deles, por si só, não vicia o ato.
b) Há tendência na doutrina e na jurisprudência administrativa no sentido
de que a presunção de legitimidade como atributo do ato administrativo
deve ser considerada como prerrogativa indevida em favor da
administração pública.
c) De acordo com a jurisprudência majoritária dos tribunais superiores, a
aposentadoria de servidor público é ato administrativo composto, que
somente se perfaz com o exame realizado pelo respectivo tribunal de
contas.
d) Os princípios da solenidade e do excesso de formalismo incidem tanto
sobre o meio de exteriorização do ato administrativo (forma) quanto
sobre o de comprovação do ato (prova).
e) Conforme decisão do STF, a invalidação do ato administrativo não
terá necessariamente efeitos retroativos quando incidente sobre ato
ampliativo de direitos, caso seja comprovada a boa-fé do administrado
beneficiado pela ilegalidade insanável.

22. (TRT – 6ª Região-PE – Magistratura – 2010) Acerca dos atos


administrativos, assinale a alternativa CORRETA.
a) O prazo decadencial de cinco anos para a Administração anular seus
atos, de que decorram efeitos favoráveis para os administrados, só incide
a contar da data na qual a Lei nº 9.784/99, entrou em vigor.
b) Os atos administrativos somente gozam da presunção de legalidade e
validade.
c) Em face da teoria dos motivos determinantes, não é possível, por exemplo,
a mudança do destino de um bem desapropriado.
d) Os fatos administrativos admitem anulação, mas, ao contrário dos atos
administrativos, não admitem revogação.
e) Licença é ato administrativo discricionário.

23. (PGM-PI – Procurador Municipal – FCC – 2010) O ato administrativo


unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração consente que
o particular utilize bem público de modo privativo, atendendo exclusiva ou
primordialmente o interesse do particular, denomina-se:
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a) cessão de uso;
b) permissão de uso;
c) autorização de uso;
d) concessão de uso;
e) concessão especial de uso.

24. (PGM-PI – Procurador Municipal – FCC – 2010) Dentre as alternativas


apresentadas, assinale a que corretamente aborda dois requisitos dos atos
administrativos, que são sempre vinculados:
a) forma e objeto;
b) competência e finalidade;
c) motivo e forma;
d) objeto e competência;
e) motivo e finalidade.

25. (Seres – PE – Agente Penitenciário – Upenet – 2010) O atestado é


uma declaração da Administração referente a uma situação de quem tem
conhecimento em razão de atividade de seus órgãos. O atestado é classificado
como um ato
a) enunciativo.
b) negocial.
c) ordinatório.
d) normativo.
e) punitivo.

26. (TRE-AP – Analista Judiciário – FCC – 2011) Analise as seguintes


assertivas sobre os requisitos dos atos administrativos.
I. O objeto do ato administrativo é o efeito jurídico imediato que o ato produz.
II. Quando a Administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija a
motivação, ele só será válido, se os motivos forem verdadeiros.
III. O requisito finalidade antecede à prática do ato.
Está correto o que se afirma em:
a) III, somente;
b) I e II, somente;
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c) I e III, somente;
d) II e III, somente;
e) I, II e III.

27. (PGE-MT – Procurador FCC – 2011) Constitui atributo do ato


administrativo:
a) executoriedade, caracterizada pela possibilidade de a Administração
colocá-lo em execução sem necessidade de intervenção judicial,
independentemente de previsão legal;
b) vinculação ao princípio da legalidade, impedindo a prática de atos
discricionários;
c) presunção de veracidade, não admitindo prova em contrário no que diz
respeito aos seus fundamentos de fato;
d) presunção de legitimidade, só podendo ser invalidado por decisão judicial;
e) imperatividade, caracterizada pela sua imposição a terceiros,
independentemente de concordância, constituindo, unilateralmente,
obrigações a estes imputáveis.

28. (MPU – Técnico de Informática – Cespe – 2010) Acerca da administração


pública, dos serviços públicos e dos atos administrativos, julgue o item abaixo.
Imperatividade e autoexecutoriedade são características do ato administrativo.
A imperatividade diz respeito à execução do ato administrativo pela própria
administração, dispensando-se a intervenção judicial; a autoexecutoriedade,
por sua vez, significa que os atos administrativos se impõem a terceiros
independentemente de sua concordância.

29. (MMA – Agente Administrativo – Cespe – 2009) Em relação aos poderes


e aos atos administrativos, julgue o item a seguir.
Todo ato praticado no exercício de função administrativa é considerado ato
administrativo.

30. (MMA – Agente Administrativo – Cespe – 2009) Em relação aos poderes


e aos atos administrativos, julgue o item a seguir.
Pelo atributo da presunção de veracidade, presume-se que os atos
administrativos estão em conformidade com a lei.

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31. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Técnico Judiciário – Tecnologia da


Informação – 2010) Sobre a revogação e anulação dos atos administrativos, é
correto afirmar que:
a) a revogação pode ser feita pelo Judiciário e pela própria Administração,
mas a anulação compete apenas ao Poder Judiciário;
b) a revogação atinge um ato administrativo não editado em conformidade
com a lei;
c) a revogação opera efeitos ex tunc, enquanto a anulação produz efeitos ex
nunc;
d) a revogação poderá ocorrer mesmo se o ato administrativo já produziu
seus efeitos;
e) não podem ser revogados os atos que geram direitos adquiridos.

32. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Administrativa
– 2010) O atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros,
independentemente de sua concordância, denomina-se:
a) imperatividade;
b) presunção de legitimidade;
c) autoexecutoriedade;
d) exigibilidade;
e) tipicidade.

33. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Judiciária –
Execução de Mandados – 2010) No que diz respeito ao elemento motivo dos
atos administrativos, é INCORRETO afirmar.
a) O motivo, sempre está expresso na lei, não podendo ser deixado ao
critério do administrador.
b) No ato de punição do funcionário, o motivo é a infração que ele praticou.
c) A ausência de motivo ou a indicação de motivo falso invalidam o ato
administrativo.
d) Motivação é a exposição ou indicação dos motivos, ou seja, demonstração
por escrito dos fatos e fundamentos jurídicos do ato.
e) Quando a Administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija a
motivação, ele só será válido se os motivos forem verdadeiros.

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34. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Judiciária –
Execução de Mandados – 2010) No que concerne ao controle judicial dos atos
da Administração Pública:
a) o Poder Judiciário pode examinar os atos administrativos, inclusive os
discricionários, mas sempre sob o aspecto da legalidade, não podendo
analisar o aspecto da moralidade e tampouco o mérito administrativo;
b) não é possível a revisão dos motivos do ato administrativo pelo Poder
Judiciário, ainda que definidos em lei como vinculadores do ato, isto
porque os motivos determinantes correspondem ao mérito administrativo;
c) contra ato administrativo que contrarie súmula vinculante do Supremo
Tribunal Federal, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, o
qual, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo e determinará
que outro seja praticado;
d) os atos normativos do Poder Executivo, como regulamentos, resoluções,
portarias não podem ser invalidados pelo Judiciário, a não ser por via
de ação direta de inconstitucionalidade e através da ação direta de
constitucionalidade;
e) equiparam-se às autoridades coatoras, para efeitos da Lei do Mandado
de Segurança, pessoas naturais no exercício de atribuições do Poder
Público, nesta hipótese, a ação mandamental será cabível ainda que o
ato impugnado não seja proveniente das referidas atribuições.

35. (FCC – TRT – 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – Execução


de Mandados – 2010) Utilizando documentos falsos, um cidadão consegue
autorização para desenvolver atividade comercial para a qual é obrigatória a
autorização para o exercício de sua atividade. Constatada a irregularidade e,
portanto, verificada a nulidade do ato administrativo de autorização, esse ato:
a) pode ser anulado pela própria Administração independentemente de
provocação;
b) não pode ser anulado pela Administração se não houver pedido de
terceiros prejudicados;
c) pode ser revogado pelo Poder Judiciário se for provocado por qualquer
cidadão;
d) pode ser revogado pela Administração se ficar provado dolo do funcionário
responsável pela concessão da autorização;
e) não pode ser anulado por iniciativa da Administração, que deverá
pleitear a anulação no Poder Judiciário.
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36. (Cespe – Abin – Oficial Técnico de Inteligência – Área de Direito – 2010)


Julgue o item subsequente, a respeito dos poderes e atos administrativos.
Considere a seguinte situação hipotética.
Um município estabeleceu que somente seriam concedidos alvarás de
funcionamento a restaurantes que tivessem instalado exaustor de fumaça
acima de cada fogão industrial. Na vigência dessa determinação, um fiscal
do município atestou, falsamente, que o restaurante X possuía o referido
equipamento, tendo-lhe sido concedido o alvará. Dias após a fiscalização, a
administração verificou que não havia no referido estabelecimento o exaustor
de fumaça. Nessa situação hipotética, considera-se nulo o alvará, dada a
inexistência de motivo do ato administrativo.

37. (TJ-SP – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Vunesp – 2011)


Em relação à revogação administrativa de ato legal, eficaz e perfeito, assinale
o enunciado juridicamente correto.
a) Consideram-se válidos os efeitos produzidos pelo ato revogado até o
momento da revogação.
b) A revogação funda-se no poder vinculado conferido à administração
pública.
c) A revogação opera com efeito ex tunc.
d) Em princípio, nem todo ato administrativo é revogável.

38. (TJ-AP – Titular de Serviços de Notas e de Registros – FCC – 2011)


No que se refere à revogação e à invalidação dos atos administrativos,
a) a Administração Pública poderá invalidar seus atos administrativos, por
razões de ilegalidade, produzindo, de regra, efeitos ex nunc;
b) o Poder Judiciário poderá revogar atos administrativos, por razões de
ilegalidade, produzindo efeitos ex nunc;
c) a Administração Pública, de regra, poderá revogar atos administrativos
discricionários, por razões de conveniência e oportunidade, produzindo
efeitos ex nunc;
d) a Administração Pública poderá invalidar seus atos administrativos de
ofício, por razões de mérito, produzindo efeitos ex tunc;
e) o Poder Judiciário não poderá invalidar atos administrativos
discricionários, eis que estes estão sujeitos exclusivamente à autotutela.

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39. (TJ-AP – Titular de Serviços de Notas e de Registros – FCC – 2011) A


convalidação consiste em instrumento de que se vale a Administração para:
a) restabelecer ao mundo jurídico ato anteriormente revogado ou invalidado;
b) confirmar decisão válida emanada por agente de nível hierarquicamente
inferior;
c) legitimar os atos que tenham sido revogados por razões de mérito, sempre
que indispensáveis à consecução de novos interesses políticos;
d) aproveitar atos administrativos eivados de vícios sanáveis, confirmando-os
no todo ou em parte;
e) corrigir atos administrativos eivados de vício de finalidade, produzindo
efeitos ex nunc.

40. (Cespe – Abin – Oficial Técnico de Inteligência – Área de Direito –


2010) No que concerne à administração pública, julgue o item a seguir.
Considerando-se que, de acordo com a teoria do órgão, os atos praticados
pelos agentes públicos são imputados à pessoa jurídica de direito público, é
correto afirmar que os atos provenientes de um agente que não foi investido
legitimamente no cargo, são considerados inexistentes, não gerando qualquer
efeito.

41. (FCC – TRT – 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – Área Judiciária
– 2010) A qualidade do ato administrativo que permite à Administração
executá-lo direta e imediatamente, sem necessidade de intervenção do Poder
Judiciário, é o atributo denominado:
a) imperatividade;
b) presunção de legitimidade;
c) tipicidade;
d) autoexecutoriedade;
e) veracidade.

42. (FCC – TRT – 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – Área Judiciária
– 2010) A liberdade de escolha quanto à oportunidade e conveniência do ato
administrativo praticado nos limites da lei insere-se no âmbito da:
a) arbitrariedade;
b) discricionariedade;
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c) vinculação;
d) imperatividade;
e) regulamentação.

43. (Seplag-DF – Auditor Fiscal de Atividades Urbanas – Funiversa – 2011)


O prefeito de um município declarou nulo o concurso público de mecânico,
à vista de vícios considerados insanáveis; assim, exonerou, em seguida, os
servidores aprovados no certame e já empossados nos cargos. Diante dessa
situação hipotética, e com fundamento na teoria dos atos administrativos,
assinale a alternativa incorreta.
a) A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios
que os tornem ilegais.
b) A anulação prescinde da observância do contraditório, ou seja, da
audição prévia dos envolvidos.
c) A revogação é a supressão de um ato discricionário legítimo e eficaz e
pode ser realizada somente pela Administração.
d) A Administração pode desfazer seus próprios atos por considerações de
mérito e de ilegalidade.
e) O controle externo dos atos administrativos pelo Poder Judiciário limita-se
ao exame da legalidade.

44. (TJ-PE – Juiz – FCC – 2011) Conforme o Direito federal vigente, como
regra, não há necessidade de motivação de atos administrativos que:
a) imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
b) promovam a exoneração de servidores ocupantes de cargos em comissão;
c) decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
d) dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
e) decorram de reexame de ofício.

45. (Instituto Cidades – Agecom – Analista de Gestão Administrativa –


Advogado – 2010) Acerca dos atos administrativos, assinale a INCORRETA.
a) A imperatividade decorre do denominado poder extroverso do Estado.
b) O ato administrativo discricionário tem por limite único a consciência
do administrador.

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c) O mérito é aspecto do ato administrativo que diz respeito à conveniência


de sua prática.
d) A presunção de legitimidade dos atos administrativos tem como
característica não classificar-se como sendo absoluta.
e) O ato de nomeação de Ministro de Estado ainda não publicado no
respectivo Diário Oficial pode ser classificado como ato administrativo
imperfeito.

1. LETRA B 13. LETRA D 24. LETRA B 35. LETRA A


2. LETRA E 14. LETRA B 25. LETRA A 36. CERTA
3. LETRA E 15. LETRA B 26. LETRA B 37. LETRA A
4. LETRA B 16. LETRA D 27. LETRA E 38. LETRA C
5. LETRA A 17. LETRA C 28. ERRADA 39. LETRA D
6. LETRA C 18. LETRA A 29. ERRADA 40. ERRADA
7. LETRA A 19. LETRA E 30. ERRADA 41. LETRA D
8. LETRA E 20. CERTA 31. LETRA E 42. LETRA B
9. LETRA B 21. LETRA E 32. LETRA A 43. LETRA B
10. LETRA E 22. LETRA A 33. LETRA A 44. LETRA B
11. LETRA E 23. LETRA C 34. LETRA C 45. LETRA B
12. LETRA C

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CAPITULO VI – LICITAÇÃO

1. (Consulplan – TSE – Analista Judiciário – 2012) De acordo com a Lei


nº  8.666/1993, o tipo de licitação que se aplica nos casos de alienação de bens
ou concessão de direito real de uso, denomina-se:
a) maior lance ou oferta;
b) melhor técnica;
c) menor preço;
d) técnica e preço.

2. (Consulplan – TSE – Analista Judiciário – 2012) De acordo com a Lei


nº 8.666/1993, para adquirir um produto no valor de R$ 75.000,00, a
administração pública:
a) tem que se valer exclusivamente da modalidade de licitação denominada
convite;
b) não pode se valer da modalidade de licitação denominada convite;
c) pode usar exclusivamente as modalidades licitatórias de convite ou
tomada de preços;
d) pode usar as modalidades licitatórias de convite, tomada de preços ou
concorrência.

3. (Consulplan – TSE – Analista Judiciário – 2012) Em conformidade com


o Art. 22 da Lei nº 8.666/93, uma modalidade de licitação é caracterizada
como aquela que ocorre entre interessados do ramo pertinente ao seu
objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo
de três pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado,
cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados
na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com
antecedência de até vinte e quatro horas da apresentação das propostas. Essa
modalidade de licitação é denominada:
a) convite;
b) concurso;
c) concorrência;
d) leilão.

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4. (Consulplan – TSE – Analista Judiciário – 2012) Analise as afirmativas


relacionadas aos anexos de um Edital de Licitação, de acordo com a Lei
nº  8.666/93.
I. Projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos,
especificações e outros complementos.
II. Contrato a ser firmado entre a Administração e todas as empresas
participantes do processo de licitação.
III. Especificações complementares e as normas de execução pertinentes à
licitação.
No que diz respeito aos anexos que um Edital de Licitação deve conter, assinale:
a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.

5. (Funcab – MPE-RO – Analista – Processual – 2012) Segundo a Lei


de Licitações e Contratos Administrativos, o instrumento de contrato é
obrigatório:
a) nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas
e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites dessas
duas modalidades de licitação;
b) apenas se inexistir ordem de execução de serviço;
c) em qualquer hipótese de contrato administrativo;
d) em qualquer hipótese de contrato administrativo, salvo nos casos de
concorrência e de tomada de preços, em que pode ser substituído pelas
disposições do próprio edital;
e) quando o edital não possa suprir suas disposições.

6. (Consulplan – TSE – Analista Judiciário – 2012) No que tange às


modalidades de licitações é correto afirmar que:
a) a concorrência pode ser substituída por tomada de preços;
b) a tomada de preços pode ser substituída pelo convite;
c) a tomada de preços pode substituir o convite;
d) quando a lei aponta uma modalidade de licitação como a aplicável não
há a possibilidade de substituição.
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7. (Consulplan – TSE – Analista Judiciário – 2012) NÃO é hipótese de


contrato sujeito à licitação dispensável.
a) Aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser
fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo.
b) Fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que
envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa
nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela
autoridade máxima do órgão.
c) Compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades
precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização
condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o
valor de mercado, segundo avaliação prévia.
d) Aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de
autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às
finalidades do órgão ou entidade.

8. (Consulplan – TSE – Analista Judiciário – 2012) Sobre a obrigatoriedade


de licitação para a administração pública contratar, é correto afirmar que:
a) em relação à concessão de serviços públicos, não há possibilidade de não
ser realizada licitação por expressa disposição constitucional;
b) a Constituição autoriza que a lei ordinária disponha sobre as hipóteses em
que a licitação poderá ser excepcionada, inclusive em relação à concessão
de serviços públicos;
c) quando não houver possibilidade de concorrência, a licitação poderá ser
dispensada segundo expressa disposição da Lei nº 8.666/93;
d) no Brasil, não existe exceção em relação à obrigatoriedade de licitação
para a administração pública contratar.

9. (Funcab – MPE-RO – Analista – 2012) Conforme o art. 3º da Lei


nº  8.666/93, nos processos de licitação previstos no caput, poderá ser
estabelecida margem de preferência para produtos manufaturados e para
serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras. Essa margem
será estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não
superior a cinco anos, que levam em consideração as condições, EXCETO:
a) geração de emprego e renda;
b) custo adicional dos produtos e serviços;

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c) análise e desenvolvimento de produtos e serviços;


d) desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País;
e) efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais.

10. (Funcab – MPE-RO – Analista – 2012) O tipo de licitação que corresponde


aos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso é a de:
a) menor preço;
b) melhor técnica;
c) técnica e preço;
d) modalidade concurso;
e) maior lance ou oferta.

11. (TJ-DF – Juiz – 2011) A Lei nº 8.666/93 prevê que a licitação é


dispensável:
a) quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta,
justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração,
não sendo necessário manter todas as condições preestabelecidas, já que
ninguém conseguiu cumpri-las;
b) na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com
entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços
públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de
consórcio público ou em convênio de cooperação;
c) na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás
natural com qualquer tipo de empresa;
d) nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, pois
não é possível realizar licitação para compras dessa natureza.

12. (MP-SE – Cespe – 2010) Julgue o item.


O Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados, na qual a
administração tem por objetivo único a venda de bens móveis inservíveis.

13. (MP-SE – Cespe – 2010) Julgue o item.


Na tomada de preços, os participantes interessados devem ser previamente
cadastrados nos registros dos órgãos públicos, ou devem atender a todas as
exigências para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento
das propostas. 73

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14. (MPE-SP – Promotor de Justiça – 2011) Para a escolha de trabalho técnico,


científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos
vencedores, condicionada à obtenção dos direitos patrimoniais sobre a obra:
a) é dispensável o processo licitatório;
b) deverá ser realizada a licitação, na modalidade convite;
c) é inexigível a licitação;
d) deverá ser realizado o processo licitatório, na modalidade concorrência;
e) é exigível a licitação, na modalidade concurso.

15. (MP-ES – Cespe – 2010) Julgue o item.


Apenas os licitantes têm legitimidade para impugnar os termos do edital de
licitação perante a administração, mas esse direito decairá se, tendo aceitado
tais termos sem objeção, o licitante vier a apontar, depois da abertura dos
envelopes de habilitação, falhas ou irregularidades que o viciariam.

16. (TRE-RN – Analista Judiciário – FCC – 2011) A Lei nº 8.666/1993


estabelece motivos para a rescisão unilateral do contrato administrativo por
parte do Poder Público. Constituem motivos para rescisão do contrato.
I. O atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento.
II. A dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado.
III. A subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado
com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão,
cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato.
Está correto que se afirma em:
a) I, apenas;
b) II, apenas;
c) I e II, apenas;
d) II e III, apenas;
e) I, II e III.

17. (TRT – 23ª Região (MT) – Analista Judiciário – FCC – 2011) No que
concerne ao pregão, é INCORRETO afirmar.
a) Admite, como uma de suas modalidades, o pregão eletrônico, que se
processa, em ambiente virtual, por meio da internet.
b) Destina-se à aquisição de bens e serviços comuns.
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c) Os lances ocorrem em sessão pública no pregão denominado presencial.


d) Poderá dar-se no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
e) Existe, em regra, limitação de valor para a contratação.

18. (Cespe – MMA – Agente Administrativo – Direito Administrativo –


Licitações – 2009) Acerca de licitações, julgue o item que se segue.
As normas gerais sobre licitações estabelecidas na Lei nº 8.666/1993
restringem-se à União, aos Estados e ao Distrito Federal.

19. (Cespe – MMA – Agente Administrativo – 2009) Julgue o item a seguir.


As hipóteses de inexigibilidade de licitação previstas na Lei nº 8.666/1993
podem ser conceituadas como meramente exemplificativas.

20. (TRE-PA – Analista Judiciário – FGV – 2011) A licitação é dispensável


nos seguintes casos:
I. em casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
II. quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta,
justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração;
III. para aquisição de materiais que só possam ser fornecidos por produtor
exclusivo, devendo a comprovação de exclusividade ser feita por meio de
atestado;
IV. quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular
preços ou normalizar o abastecimento.
Analisando-se os itens acima, estão corretos somente:
a) II e III;
b) I, II e IV;
c) II, III e IV;
d) I e IV;
e) I, III e IV.

21. (TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – FCC – 2010) É dispensável
a licitação.
a) para a aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser
fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo;

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b) para a contratação de serviços técnicos de restauração de obras de arte


e bens de valor histórico, de natureza singular, com profissionais ou
empresas de notória especialização;
c) na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou
estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento
institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do
preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético
profissional, e não tenha fins lucrativos;
d) para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente
ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica
especializada ou pela opinião pública;
e) para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens
produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a
Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico
em data anterior à vigência desta Lei nº 8.666/93, ainda que o preço
contratado não seja compatível com o praticado no mercado.

22. (TRE-PA – Analista Judiciário – FGV – 2011) A modalidade de licitação


entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar,
comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital
para execução de seu objeto, é denominada:
a) concorrência;
b) convite;
c) tomada de preços;
d) concurso;
e) pregão.

23. (EBC – Analista – Cespe – 2011) No que se refere às disposições constantes


da Lei de Licitações (Lei nº 8.666/1993), julgue o item subsequente.
A anulação de procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera, em
regra, obrigação de indenizar.

24. (TRF – 5ª Região – Juiz Cespe – 2011) Conforme o disposto no art. 3º da


Lei nº 8.666/1993, a licitação destina-se a garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a
administração. Com relação ao dever constitucional de licitar e à possibilidade
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excepcional de não fazê-lo, assinale a opção correta.

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C aderno de Q uestões

a) É dispensável a licitação para a aquisição de bem fornecido por uma


única empresa.
b) É necessária a licitação no caso de dação em pagamento.
c) É inexigível a licitação para a contratação de obra de pequeno valor.
d) Dispensa-se a licitação quando o prazo necessário à realização do
procedimento licitatório for incompatível com a urgência na execução
do contrato.
e) Nos casos de inexigibilidade de licitação, há possibilidade de competição
entre particulares.

25. (MPE-MS – Promotor de Justiça – 2011) Com relação à Lei de Licitações


(Lei nº 8.666/93), julgue V (verdadeiras) ou F (falsas) as seguintes assertivas.
I. As hipóteses de dispensa de licitação estão elencadas em rol taxativo e as
hipóteses de inexigibilidade de licitação estão previstas de forma exemplificativa
pela lei.
II. É admitida a criação de outras modalidades de licitação ou a sua combinação
entre as previstas na legislação.
III. A lei prevê a responsabilidade subsidiária dos integrantes pelos atos
praticados em consórcio, tanto na fase de licitação quanto na de execução do
contrato.
IV. É vedada a utilização de outros tipos de licitação não previstos no
dispositivo legal correspondente.
V. O sistema de registro de preços será regulamentado por resolução.
a) V – F – V – F – F
b) V – V – F – V – V
c) V – F – F – F – F
d) F – F – V – V – F
e) F – V – V – F – F

26. (TRT – 20ª Região (SE) – Analista Judiciário FCC – 2011) Em


determinado edital de licitação, foi previsto o critério de menor preço para
a escolha do vencedor do certame. No entanto, o licitante que apresentou a
proposta de menor preço foi preterido no julgamento, tendo sido adjudicado ao
licitante que apresentou o quinto maior preço. A justificativa da Administração
Pública foi no sentido de que escolheu a proposta mais vantajosa, que nem
sempre coincide com a de menor preço. A conduta da Administração Pública:
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Fernanda Marinela

a) está correta, tendo em vista a necessidade de respeito ao princípio da


adjudicação compulsória;
b) está correta, pois ela deve buscar sempre a seleção da proposta mais
vantajosa;
c) não está correta, por implicar em violação ao princípio da finalidade;
d) não está correta, por implicar em violação ao princípio do julgamento
objetivo;
e) está correta, pois ela deve buscar sempre o respeito ao princípio da
impessoalidade

27. (Agecom – Analista de Gestão Administrativa – Advogado – Instituto


Cidades – 2010) Acerca das licitações, assinale a alternativa INCORRETA.
a) É dispensável a licitação quando houver inviabilidade de competição,
em especial para contratação de profissional de qualquer setor artístico,
diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado
pela crítica especializada ou pela opinião pública.
b) Nos casos em que couber convite, a administração poderá utilizar a
tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.
c) Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados
que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os
requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de
seu objeto.
d) É dispensável a licitação nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros
gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos
licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço
do dia.
e) A contração de obras e serviços de engenharia na modalidade convite
tem como limite o valor de cento e cinqüenta mil reais.

28. (Cientec-RS – Contador – MS Concursos – 2010) De acordo com a Lei nº


8.666/93, é inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição:
a) nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
b) nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis,
no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios
correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;

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C aderno de Q uestões

c) para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso


da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação
de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno,
por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados
para esse fim específico;
d) na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás
natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as
normas da legislação específica;
e) para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser
fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo,
vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade
ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio
do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo
Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas
entidades equivalentes.

29. (TCE-MT – Auditor Público Externo – FMP-RS – 2011) No procedimento


licitatório, regulado pela Lei nº 8666/93, o ato mediante o qual se atribui ao
vencedor o objeto licitado denomina-se:
a) homologação;
b) habilitação;
c) qualificação;
d) destinação;
e) adjudicação.

30. (TCE-AP – Procurador – FCC – 2010) O enquadramento formal de


determinada situação na norma que estabelece as hipóteses de dispensa de
licitação, dentre outros requisitos:
a) depende da formalização de procedimento simplificado de dispensa de
licitação, podendo ser concluído após a assinatura do contrato;
b) depende de regular formalização de procedimento de dispensa de
licitação, com ratificação nas hipóteses previstas em lei, da declaração
pela autoridade competente;
c) independe da formalização de processo administrativo, podendo ser
inserida no preâmbulo do contrato que será firmado, servindo-lhe de
motivação;

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Fernanda Marinela

d) depende da formalização de procedimento licitatório preliminar, com


conclusão pela inexistência de licitantes;
e) independe de regular formalização de procedimento de dispensa de
licitação, sendo bastante fazer constar o reconhecimento da hipótese em
relatório do órgão técnico, seguido de publicação.

1. LETRA A 11. LETRA B 21. LETRA C


2. LETRA D 12. ERRADA 22. LETRA B
3. LETRA A 13. CERTA 23. CERTA
4. LETRA B 14. LETRA E 24. LETRA D
5. LETRA A 15. ERRADA 25. LETRA C
6. LETRA C 16. LETRA E 26. LETRA D
7. LETRA A 17. LETRA E 27. LETRA A
8. LETRA A 18. ERRADA 28. LETRA E
9. LETRA C 19. CERTA 29. LETRA E
10. LETRA E 20. LETRA B 30. LETRA B

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C aderno de Q uestões

CAPÍTULO VII – CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

1. (FCC – TRF – 2ª Região – Analista Judiciário – 2012) No tocante à


formalização de todos os contratos administrativos, são cláusulas necessárias,
dentre outras, as que estabeleçam:
I. o objeto e seus elementos característicos;
II. o regime de execução, a modalidade de garantia a ser ofertada pelo
contratado e a forma de fornecimento;
III. o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação
funcional programática e da categoria econômica;
IV. a obrigatoriedade da exigência de garantias, em qualquer hipótese, para
assegurar sua plena execução.
Nesses casos, está correto o que consta APENAS em:
a) I e II.;
b) I, III e IV;
c) II e III;
d) I, II e IV;
e) I e III.

2. (FCC – TCE-SP – 2012) O Departamento de Estradas de Rodagem –


DER, autarquia estadual, contratou a execução de obras de ampliação de uma
rodovia e, no curso da execução do contrato, constatou a imprescindibilidade
de alteração do projeto para melhor adequação técnica. Diante dessa situação,
o DER:
a) somente pode alterar o contrato com a concordância do contratado e
desde que não importe majoração do valor inicial atualizado;
b) pode alterar o contrato, unilateralmente, com as devidas justificativas,
restabelecendo o equilíbrio econômico-financeiro do contrato caso a
alteração aumente os encargos do contratado;
c) não pode alterar o contrato, em face da vinculação ao Edital, estando
autorizado a rescindi-lo, unilateralmente, e promover nova licitação com
adequação do objeto;
d) pode alterar o contrato, unilateralmente, desde que a alteração não
implique acréscimo de mais de 50% do valor inicial atualizado do contrato;
e) pode alterar o contrato, até o limite de 25% do valor inicial atualizado,
desde que conte com a concordância do contratado.
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Fernanda Marinela

3. (FCC – TCE-SP – 2012) Determinado órgão da Administração estadual


celebrou, após regular procedimento licitatório, contrato de prestação de
serviços de vigilância. Aproximando-se do prazo final do contrato, com base
na Lei nº 8.666/93, o órgão:
a) está obrigado a instaurar novo procedimento licitatório, eis que os
contratos administrativos não admitem prorrogação, limitando-se ao
prazo compatível com a dotação orçamentária que lhes dá suporte;
b) poderá prorrogar o contrato, eis que os contratos administrativos admitem
prorrogação, independentemente da natureza do serviço, até o máximo
de 12 meses e desde que assegurada dotação orçamentária;
c) está obrigado a instaurar novo procedimento licitatório, exceto se
comprovar que a interrupção do serviço causará prejuízo ao serviço
público, situação em que, assegurado o suporte orçamentário, poderá
prorrogar o contrato pelo prazo máximo de 12 meses;
d) poderá prorrogar o contrato, excepcionalmente, até o limite de 6 meses,
se comprovar que o preço contratado situa-se abaixo dos praticados no
mercado e que não haverá tempo hábil para realização de nova licitação;
e) poderá prorrogar o contrato, desde que caracterizado que se trata de
serviços a serem executados de forma contínua, até o máximo de 60
meses e, excepcionalmente, por mais 12 meses.

4. (Consulplan – TSE – Analista Judiciário – 2012) São cláusulas exorbitantes


inerentes ao regime jurídico dos contratos administrativos a possibilidade de,
EXCETO:
a) modificação unilateral do contrato inclusive as cláusulas econômico-
financeiras;
b) aplicação de sanções administrativamente ao contratado;
c) rescisão unilateral do contrato pela administração;
d) administração pública fiscalizar a execução do contrato.

5. (Consulplan – TSE – Analista Judiciário – 2012) São motivos para a


rescisão, EXCETO:
a) a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;
b) a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;
c) qualquer alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura
da empresa;
d) a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para
execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem
82 como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto.

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C aderno de Q uestões

6. (Consulplan – TSE – Analista Judiciário – 2012) No que tange à rescisão


dos contratos administrativos é correto afirmar que:
a) é possível a rescisão sem acesso ao judiciário e sem a concordância da
administração;
b) não é possível a rescisão amigável do contrato, pois o interesse público é
indisponível;
c) a rescisão sempre será judicial quando não houver concordância da
administração;
d) a rescisão sempre será judicial quando não houver concordância do
contratado e da administração.

7. (Consulplan – TSE – Analista Judiciário – 2012) Em relação à alteração


dos contratos administrativos, é correto afirmar que:
a) o fato do príncipe motiva a alteração do contrato em razão de uma atuação
da administração pública diretamente relacionada ao objeto do contrato;
b) não existe a possibilidade de alteração do contrato administrativo sem
concordância do contratado em função do brocardo pacta sunt servanda;
c) o contratado é obrigado a aceitar qualquer acréscimo ou supressão nas
obras, serviços ou compras desde que mantido o equilíbrio econômico-
financeiro;
d) o aumento de um tributo que venha a onerar substancialmente a execução
do contrato pode ser classificado como fato do príncipe.

8. (Consulplan – TSE – Técnico Judiciário – 2012) O TSE, em dezembro 2011,


celebrou após regular processo licitatório, um contrato com a empresa Soluções
Tecnológicas Ltda., tendo como objeto a prestação de serviços de suporte na área
de informática, com vigência de seis meses. Segundo a Lei Federal nº 8.666/93, só
NÃO será motivo para rescisão do referido contrato pelo TSE:
a) a paralisação do serviço, objeto do contrato, sem justa causa e prévia
comunicação à Administração;
b) a dissolução da empresa contratada, Soluções Tecnológicas Ltda.;
c) a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da
empresa contratada, que prejudique a execução do contrato celebrado
entre as partes;
d) o atraso, justificado no início do serviço, objeto do contrato.

9. (Consulplan – TSE – Técnico Judiciário – 2012) NÃO é considerada uma


cláusula necessária em um contrato, segundo a Lei Federal nº 8.666/93:
a) o regime de execução;
b) o preço e as condições de pagamento; 83

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Fernanda Marinela

c) os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de


observação e de recebimento definitivo;
d) o reconhecimento dos direitos do contratado, em caso de rescisão
administrativa, devido a inexecução total ou parcial do contrato.

10. (FCC – INSS – Técnico do Seguro Social – 2012) Em relação à extinção


do contrato de concessão é correto afirmar que:
a) caducidade é a resilição unilateral antes de findo o prazo de concessão,
que se consubstancia na retomada do serviço pelo poder concedente por
razões de interesse público;
b) reversão é a resilição unilateral da concessão que se consubstancia na
retomada do serviço pelo poder concedente por razões de interesse público;
c) encampação é a extinção unilateral da concessão por motivo de
inadimplemento contratual, não cabendo, portanto, indenização ao
concessionário pelos prejuízos que sofrer;
d) reversão é a rescisão unilateral da concessão por motivo de inadimplemento
contratual do concessionário, cabendo indenização pela interrupção do
contrato antes de findo seu prazo;
e) encampação é a retomada do serviço pelo poder concedente por razões de
interesse público, durante o prazo de concessão, mediante lei autorizativa
específica.

11. (MP-SE – Cespe – 2010) Julgue o item.


Em razão do formalismo que inspira as atividades da administração, a Lei
nº  8.666/1993 determina que os contratos administrativos sejam formalizados
sempre por meio de instrumento escrito, sendo nulo e de nenhum efeito o
contrato verbal.

12. (FCC – TRT – 20ª Região (SE) – 2011) Analise a seguinte característica
concernente ao contrato administrativo: “prerrogativa especial conferida à
Administração Pública na relação do contrato administrativo em virtude de
sua posição de supremacia em relação à parte contratada”. Trata-se:
a) do direito ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato administrativo;
b) da cláusula exorbitante;
c) da exigência legal de formalização por escrito e com requisitos especiais
do contrato administrativo;
d) da comutatividade do contrato administrativo;
e) da consensualidade do contrato administrativo, exigindo o acordo entre
84 as partes para a formalização da avença.

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C aderno de Q uestões

13. (MP-SE – Cespe – 2010) Julgue o item.


A duração dos contratos fica adstrita à vigência dos respectivos créditos
orçamentários, razão pela qual a lei não lhes admite a prorrogação.

14. (FMP-RS – TCE-MT – Auditor Público Externo – 2011) Sobre os contratos


celebrados pela Administração Pública assinale a afirmativa que está correta.
a) Os contratos de direito privado celebrados pela Administração
Pública caracterizam-se principalmente por gozarem de prerrogativas,
denominadas cláusulas exorbitantes.
b) É competência comum da União, Estados e Distrito Federal legislar sobre
normas gerais de licitação e contratação, em todas as suas modalidades,
para as administrações públicas dos respectivos entes federais.
c) Tendo em vista o objeto, é possível à Administração Pública firmar
contratos por tempo indeterminado.
d) Nos contratos administrativos, havendo modificação do projeto, é
possível a alteração unilateral do negócio jurídico.
e) A execução do contrato deve ser acompanhada e fiscalizada por agente
pertencente ao Tribunal de Contas.

15. (PGE-CE – 2009). Julgue o item.


Consórcio administrativo é o acordo de vontade entre duas ou mais pessoas
jurídicas públicas da mesma natureza e mesmo nível de governo, constituído
sob a forma de pessoa jurídica.

16. (PGE-CE – 2009) Julgue o item.


O convênio entre entidades públicas e particulares é forma de delegação de
serviços públicos.

17.(PGE-CE – 2009) Julgue o item.


Segundo jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), é inconstitucional
a exigência de autorização legislativa para a celebração de convênio ou consórcio.

18. (Instituto Cidades – DPE-AM – Defensor – 2011) O convênio no campo


do Direito Administrativo é:
a) espécie de negócio jurídico-administrativo, unilateral, com partícipes,
visando à consecução de interesses contrapostos harmonicamente;
b) uma espécie de negócio jurídico-administrativo que pode ser realizado
tanto entre a Administração e os particulares, quanto entre entes
administrativos, tendo como finalidade a consecução de objetivos comuns; 85

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Fernanda Marinela

c) uma espécie de contrato administratvo que para sua efetivação prescinde


de licitação;
d) um dos atos administrativos que podem ser editados pela Administração;
e) o resultado de um negócio jurídico-administrativo com interesses
divergentes entre as partes.

19. (MP-PB – 2010) Considere as proposições imediatamente abaixo e, em


seguida, assinale a alternativa que contenha o julgamento devido sobre elas.
I. Pode a Administração Pública contratar sob normas predominantes do
direito privado, atuando em posição ordinária de igualdade com o particular
contratado.
II. Ainda que ausente no contrato administrativo cláusula expressa a respeito, a
atualização monetária é devida a partir do vencimento da respectiva obrigação.
III. O atraso superior a noventa dias nos pagamentos devidos pelo Poder
Público contratante por obrigações já adimplidas pelo particular contratado
autoriza este a suspender unilateralmente o cumprimento de suas obrigações
sucessivas, até que se normalize a situação, sendo desnecessário trilhar-se a
via jurisdicional.
a) Apenas II e III são erradas.
b) Apenas I e III são corretas.
c) Apenas II é correta.
d) Apenas I é errada.
e) I, II e III são corretas.

20. (TCE-RO – Auditor – FCC – 2010) No decorrer da execução de um


contrato de concessão comum para exploração de rodovia estadual, o volume
de tráfego mostrou-se bastante abaixo daquele estimado pela concessionária,
que passou a alegar que a receita auferida não seria suficiente para garantir a
amortização dos investimentos realizados e obter a Taxa Interna de Retorno
– TIR por ela projetada, quando da apresentação da proposta. Considerando o
regime jurídico do contrato de concessão, a concessionária:
a) faz jus ao reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, cabendo ao
poder concedente assegurar a TIR constante do plano de negócios,
desde que o mesmo tenha sido apresentado juntamente com a proposta
comercial;
b) não faz jus ao reequilíbrio do contrato, já que em um contrato de concessão
86 comum a exploração do objeto se dá por conta e risco do concessionário,

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C aderno de Q uestões

não cabendo ao poder público assumir o risco de variação da demanda


projetada pelo concessionária;
c) faz jus ao reequilíbrio econômico-financeiro do contrato apenas na
hipótese de o risco de demanda ter sido atribuído ao poder concedente,
conforme matriz de riscos integrante do edital e do contrato;
d) faz jus ao reequilíbrio econômico-financeiro, uma vez que cabe ao poder
público garantir a demanda estimada, porém apenas no montante
suficiente para assegurar a amortização dos investimentos;
e) não faz jus ao reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, salvo se se
comprovar que incorreu em erro material para apresentação da proposta.

21. (TJ-AP – Analista Judiciário – FCC – 2010) NÃO integra o rol legal
de cláusulas necessárias em todo contrato administrativo, regido pela Lei
nº  8.666/93:
a) o objeto e seus elementos característicos;
b) o regime de execução ou a forma de fornecimento;
c) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação
funcional programática e da categoria econômica;
d) as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando
exigidas;
e) a obrigação ou a dispensa de o contratado de manter, durante toda a
execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na
licitação.

22. (Fundep – MPE-MG – Promotor de Justiça – 2011) Determinado


Administrador público celebrou um contrato administrativo junto à empresa
(vencedora do processo licitatório) constando como seu objeto a publicidade
institucional, mas que, em verdade, destinava-se exclusivamente à promoção
pessoal desse mesmo Administrador. O material publicitário foi efetivamente
produzido e o contrato inteiramente adimplido por ambas as partes.
Nesse caso, assinale a opção CORRETA.
a) Houve inobservância quanto à finalidade do interesse público que pode
sujeitar o Administrador público a sanções por ato de improbidade
administrativa.
b) Como o Administrador atuou com desvio de poder, o contrato é tido
por inexistente de pleno direito, mas não se caracterizou improbidade 87

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Fernanda Marinela

administrativa, já que não houve enriquecimento ilícito por parte do


Administrador.
c) Embora imoral, o exemplo revela típico exercício do poder discricionário
do Administrador, não sendo passível de questionamento ou controle
judicial.
d) Em face da ilicitude do objeto e da inobservância das formalidades legais,
o contrato não gerou quaisquer efeitos, mas não importou em ato de
improbidade administrativa, já que não houve prejuízo mensurável ao
erário.

23. (FCC – TCE-AP – Procurador – 2010) Determinado órgão público


celebrou, após regular procedimento de licitação, contrato para que uma
construtora promovesse obras em imóvel locado para a instalação de uma
repartição pública. Durante a vigência do contrato, tornaram-se conhecidas
algumas especificidades que demandam acréscimo aos serviços contratados.
Para o equacionamento dessa questão, a alternativa legalmente prevista é:
a) o aditamento do contrato até o limite de 50%, caso se trate de obra de
reforma, independentemente de anuência do contratado;
b) o aditamento do contrato até o limite de 50% (cinquenta por cento),
ainda que com alteração do objeto;
c) nova licitação para contratação das obras identificadas como necessárias,
iniciando-se a execução dessas obrigatoriamente após a conclusão das
inicialmente contratadas;
d) a anulação do contrato firmado, promovendo-se nova licitação para a
totalidade das obras necessárias;
e) o aditamento do contrato até o limite de 25% (vinte e cinco por cento),
desde que com a concordância do contratado.

24. (FCC – PGM-PI – Procurador Municipal – 2010) Assinale a alternativa


INCORRETA em relação ao assunto apresentado. Contratos administrativos.
a) O regime jurídico dos contratos administrativos confere à Administração
a prerrogativa de alterar unilateralmente, isto é, sem necessidade de
prévia concordância do contratado, cláusulas econômico-financeiras e
monetárias.
b) Fato da Administração é toda ação ou omissão do Poder Público que
incide direta e especificamente sobre determinado contrato, retardando
ou até mesmo impedindo sua execução.
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C aderno de Q uestões

c) O contrato administrativo poderá ser alterado unilateralmente


pela Administração quando houver modificação do projeto ou das
especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos.
d) O contrato administrativo poderá ser alterado por acordo das partes
quando conveniente a substituição da garantia de execução.
e) O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à
Administração, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do
contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização
ou o acompanhamento pelo órgão interessado.

25. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Técnico Judiciário – 2010) Nos
contratos administrativos, a imposição, pela Administração Pública, de prazos
rigorosos ao contraente, bem como a inaplicabilidade da exceptio non adimpleti
contractus contra a Administração, são consequências do seguinte princípio,
inerente ao regime jurídico dos serviços públicos:
a) igualdade dos usuários;
b) generalidade;
c) mutabilidade do regime jurídico;
d) continuidade do serviço público;
e) modicidade.

26. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Administrativa
– 2010) No que diz respeito à sanção de multa, aplicável ao contratado em
decorrência de contrato administrativo celebrado com a Administração
Pública:
a) a multa não acarreta a perda da garantia, ainda que superior a esta;
b) na hipótese de atraso injustificado na execução do contrato, a multa
aplicada impede a rescisão unilateral do contrato;
c) a multa não pode ser descontada da garantia do respectivo contratado;
d) a multa pode ser cumulada com a sanção de advertência, na hipótese de
inexecução total ou parcial do contrato;
e) a sanção de suspensão temporária de participação em licitação
obrigatoriamente será aplicada com pena de multa.

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Fernanda Marinela

27. (FCC – TRT – 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – Área


Administrativa – 2010) Agente público, usando verba de regime de
adiantamento, efetua pequenas compras de pronto pagamento, no valor de
quatro mil reais, o que faz por meio de contrato verbal, não formalizado por
qualquer instrumento e, portanto, não publicado. Esse contrato:
a) é nulo porque a legislação não permite o contrato verbal com a
Administração;
b) é válido, desde que ratificado pela autoridade superior e publicado, por
extrato, nos cinco dias subsequentes à compra;
c) é válido, conforme dispõe a Lei de Licitações e Contratos Administrativos;
d) é ineficaz, porque a Lei de Licitações e Contratos Administrativos
condiciona a eficácia do contrato à sua publicação;
e) é inexistente, porque a lei veda a celebração de contrato verbal com a
Administração, em qualquer hipótese.

28. (Fundep – MPE-MG – Promotor de Justiça – 2011) Nos termos da


legislação específica (Lei nº 11.079/2004), na contratação de parceria público-
privada (PPP) devem ser observadas algumas diretrizes. Assinale a opção
INCORRETA, ou seja, aquela que não traduz uma dessas diretrizes legais.
a) Indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do
poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado.
b) Sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de
parceria.
c) Respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes
privados incumbidos da sua execução.
d) Eliminação de riscos e securitização de eventuais prejuízos em relação ao
contratante público.

29. (Funcab – Detran – PE – Analista de Trânsito – 2010) Considera-se


contrato administrativo todo ajuste celebrado pela Administração Pública,
com pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, para a consecução de
fins públicos. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
a) As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos
administrativos podem sempre ser alteradas sem a prévia concordância
do contratado.
b) A declaração de nulidade do contrato administrativo não desconstitui os
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efeitos já produzidos.

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C aderno de Q uestões

c) O contrato com a Administração Pública não obedece a qualquer


formalidade, podendo, sempre, ser ajustado verbalmente.
d) O regime jurídico dos contratos administrativos confere à Administração
Pública, dentre outras prerrogativas, a de fiscalizar-lhes a execução.
e) A Administração Pública é responsável direta pelos encargos
previdenciários resultantes da execução do contrato.

30. (Cesgranrio – EPE – Analista de Gestão Corporativa – 2010) A


EMPESQUISA é uma empresa governamental e, ao efetivar aquisições, o faz
por meio de contrato com fornecedor. Tal contrato deve estabelecer condições
para sua execução por meio de diversas cláusulas obrigatórias, EXCETO:
a) a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensa;
b) a característica do tipo de transporte contratado de terceiros;
c) o preço e as condições de pagamento;
d) as garantias oferecidas;
e) as penalidades e os valores de multa.

31. (Cesgranrio – EPE – Advogado – 2010) A respeito do regime jurídico


aplicável aos contratos administrativos, analise as assertivas abaixo.
I. É vedado o contrato administrativo com prazo de vigência indeterminado.
II. Nos contratos administrativos, a Administração Pública tem a prerrogativa
de fiscalizar a execução do contrato e aplicar as sanções motivadas pela
inexecução total ou parcial do ajuste.
III. A prerrogativa de rescisão unilateral do contrato administrativo nos casos
de inexecução total ou parcial do ajuste, independente de garantia de prévia
defesa ao contratado, é uma cláusula exorbitante favorável à Administração
Pública.
É correto APENAS o que se afirma em:
a) I;
b) II;
c) III;
d) I e II;
e) I e III.

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Fernanda Marinela

32. (FCC – TRE-AC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – 2010)


Quanto à formalização dos contratos administrativos, é INCORRETO
afirmar.
a) A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos
na imprensa oficial é condição indispensável para sua eficácia.
b) É permitido o contrato verbal com a Administração no caso de pequenas
compras de pronto pagamento e sempre que a autoridade competente
entender desnecessário o instrumento de contrato.
c) O instrumento de contrato é facultativo nos casos de licitação na
modalidade convite ou nas dispensas e inexigibilidades cujos preços
estejam compreendidos nos limites daquela modalidade.
d) Nos casos em que o instrumento do contrato for facultativo, ele pode
ser substituído por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato,
nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de
execução de serviço.
e) É permitido a qualquer licitante o conhecimento dos termos do contrato
e do respectivo processo licitatório e, a qualquer interessado, a obtenção
de cópia autenticada, mediante o pagamento dos emolumentos devidos.

33. (FCC – TRE-AC – 2010) Dentre as causas justificadoras da inexecução


do contrato NÃO se inclui:
a) o fato do príncipe;
b) o atraso de 60 dias dos pagamentos devidos pela Administração;
c) a força maior;
d) o fato da Administração;
e) a interferência imprevista.

34. (Copeve-Ufal – 2011 – Ufal) De acordo com a Lei nº 8.666, não é


hipótese de rescisão unilateral do contrato administrativo:
a) razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento,
justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera
administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no
processo administrativo a que se refere o contrato;
b) a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado
com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a
fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;
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C aderno de Q uestões

c) a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a


impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos
prazos estipulados;
d) a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;
e) a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da
empresa, ainda que não prejudique a execução do contrato.

35. (Fundep – TJ-MG – 2010) Um “contrato de adesão, em que o poder


público delega a um particular, a título precário, a execução de determinado
serviço, por sua própria conta e risco, mediante a percepção de uma tarifa,
paga pelo usuário”, denomina-se:
a) autorização;
b) concessão;
c) permissão;
d) público-privado.

36. (Cesgranrio – BNDES – Advogado – 2010) A assessoria jurídica de uma


autarquia federal foi questionada a respeito do regime jurídico aplicável aos
contratos administrativos celebrados por aquela entidade. A equipe apontou,
como característica de tais contratos, a presença de cláusulas que conferem à
Administração Pública a prerrogativa de:
a) celebrá-los com prazo de vigência indeterminado;
b) rescindi-los unilateralmente nos casos de inexecução total ou parcial do
ajuste, independente de garantia de prévia defesa ao contratado;
c) fiscalizar-lhes a execução e aplicar sanções motivadas pela inexecução
total ou parcial do ajuste;
d) prorrogá-los por iguais e sucessivos períodos, com vistas à obtenção de
preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitando-se a
36 (trinta e seis) meses;
e) modificá-los unilateralmente para melhor adequação às finalidades de
interesse público, ficando o contratado obrigado a aceitar, nas mesmas
condições contratuais, os acréscimos ou supressões a serem feitos nas
obras, serviços ou compras, até o limite de 30% (trinta por cento) do
valor inicial atualizado do contrato.

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Fernanda Marinela

37. (Cesgranrio – BNDES – Arquiteto – 2010) A alteração de contratos


administrativos com o poder público é um tema de interesse para o contratado
e para a Administração Pública.
A esse respeito, afirma-se que:
a) a alteração das condições de pagamento deverá ser feita mediante termo
aditivo ao contrato;
b) a recomposição do equilíbrio econômico e financeiro será mensurado em
contrato com terceirizados;
c) as alterações devem ser de comum acordo entre as partes;
d) as modificações do regime de execução dependem do contratado;
e) os prazos de início das etapas de execução, conclusão e entrega deverão
ser publicados em Diário Oficial pela contratada.

38. (Cesgranrio – BNDES – Arquiteto – 2010) Todo contrato administrativo


com o Poder Público deve possuir as cláusulas essenciais, sob pena de
nulidade por desrespeito ao princípio da legalidade. De acordo com o art.  55
da Lei nº  8.666/93, NÃO é considerada cláusula necessária no contrato
administrativo:
a) a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensa;
b) as especificações técnicas e os parâmetros mínimos de desempenho;
c) os direitos e as responsabilidades das partes;
d) o objeto e seus elementos característicos;
e) os prazos de início de etapas de execução, conclusão e entrega.

39. (FEC – MPA – Analista Técnico – 2010) Para os fins da Lei nº 8.666/93,
a todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e
particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e
a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada,
dá-se o nome de:
a) contrato;
b) ato administrativo;
c) projeto executório;
d) fato administrativo;
e) procedimento licitatório.

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C aderno de Q uestões

40. (Cespe – MPU – Técnico Administrativo – 2010) Com relação a contratos


administrativos e licitações, julgue o item a seguir, à luz da Lei nº  8.666/1993.
Considere que a administração pública e determinada construtora firmem
contrato, regido pela Lei nº 8.666/1993, para reformar o edifício-sede de uma
autarquia federal, e que, em certo momento, a administração decida solicitar a
ampliação da reforma em 60%. Nessa situação, de acordo com a referida lei,
a construtora contratada é obrigada a aceitar o acréscimo solicitado, haja vista
a supremacia do interesse público e a prerrogativa da administração de alterar
unilateralmente as cláusulas dos contratos por ela firmados.

1. LETRA E 11. ERRADA 21. LETRA E 31. LETRA D


2. LETRA B 12. LETRA B 22. LETRA A 32. LETRA B
3. LETRA E 13. ERRADA 23. LETRA A 33. LETRA B
4. LETRA A 14. LETRA D 24. LETRA A 34. LETRA B
5. LETRA C 15. ERRADA 25. LETRA D 35. LETRA C
6. LETRA C 16. ERRADA 26. LETRA D 36. LETRA C
7. LETRA D 17. CERTA 27. LETRA C 37. LETRA A
8. LETRA D 18. LETRA B 28. LETRA D 38. LETRA B
9. LETRA D 19. LETRA E 29. LETRA D 39. LETRA A
10. LETRA E 20. LETRA B 30. LETRA B 40. ERRADA

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Fernanda Marinela

CAPÍTULO VIII – SERVIÇOS PÚBLICOS

1. (FCC – TCE-SP – 2012) De acordo com a Constituição Federal, a prestação


de serviço público por particular é:
a) vedada, em qualquer hipótese;
b) permitida, apenas quando se tratar de serviço não essencial, passível de
cobrança de tarifa;
c) possível, apenas para aqueles serviços de titularidade não exclusiva de
Estado;
d) vedada, exceto quando contar com autorização legislativa específica;
e) permitida, na forma da lei, mediante concessão ou permissão, precedida
de licitação.

2. (FCC – INSS – Técnico do Seguro Social – 2012) Em relação à extinção


do contrato de concessão é correto afirmar que:
a) caducidade é a resilição unilateral antes de findo o prazo de concessão,
que se consubstancia na retomada do serviço pelo poder concedente por
razões de interesse público;
b) reversão é a resilição unilateral da concessão que se consubstancia na
retomada do serviço pelo poder concedente por razões de interesse público;
c) encampação é a extinção unilateral da concessão por motivo de
inadimplemento contratual, não cabendo, portanto, indenização ao
concessionário pelos prejuízos que sofrer;
d) reversão é a rescisão unilateral da concessão por motivo de inadimplemento
contratual do concessionário, cabendo indenização pela interrupção do
contrato antes de findo seu prazo;
e) encampação é a retomada do serviço pelo poder concedente por razões de
interesse público, durante o prazo de concessão, mediante lei autorizativa
específica.

3. (FCC – TRE-CE – Analista Judiciário – 2012) Na concessão de serviço


público, a rescisão unilateral por motivo de inadimplemento contratual
denomina-se:
a) retrocessão;
b) encampação;
c) reversão;
d) caducidade;

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e) adjudicação.

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C aderno de Q uestões

4. (FCC – TRT – 14ª Região (RO e AC) – Analista Judiciário – 2011) A


permissão de serviço público:
a) tem por objeto a execução de serviço público, razão pela qual a titularidade
do serviço fica com o permissionário;
b) é formalizada mediante contrato de adesão, precário e revogável
unilateralmente pelo poder concedente;
c) pressupõe que o serviço seja executado pelo permissionário, todavia, a
responsabilidade por sua execução pertence a ele e ao poder concedente;
d) não pode ser alterada a qualquer momento pela Administração;
e) independe de licitação, ao contrário do que ocorre na concessão de
serviço público.

5. (FCC – TRT – 11ª Região (AM) – Analista Judiciário – 2012) O Município de


Manaus, ao prestar determinado serviço público aos seus munícipes, estabelece
tarifas diferenciadas aos respectivos usuários do serviço. Tal conduta:
a) é possível em algumas hipóteses como, por exemplo, o estabelecimento
de tarifas reduzidas para usuários de menor poder aquisitivo;
b) não é possível, pois a adoção de tarifas diferenciadas sempre implicará em
distinção de caráter pessoal;
c) é possível, sendo vedada, no entanto, a isenção de tarifas, sob pena de
implicar em afronta ao princípio da razoabilidade;
d) não é possível, por violar o princípio da modicidade;
e) é possível, ainda que os usuários tenham as mesmas condições técnicas e
jurídicas para a fruição do serviço público.

6. (FCC – TCE-AP – Analista de Controle Externo – 2012) A propósito dos


elementos definidores e traços característicos dos serviços públicos, é correto
afirmar.
a) Independem de definição por lei, podendo ser de titularidade do poder
público, quando de natureza não econômica, ou privada, quando passíveis
de exploração mediante concessão ou permissão.
b) São definidos por lei e de titularidade pública ou privada, conforme sua
natureza essencial ou econômica.
c) Independem de definição por lei, bastando sua caracterização como
atividade essencial, de titularidade exclusiva do poder público.
d) São definidos por lei e de titularidade do poder público, que pode prestá-los
diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão.
e) São definidos em lei como obrigação do poder público e direito dos
cidadãos, devendo ser prestados de forma universal e independentemente
de cobrança de tarifa. 97

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7. (FCC – TCE-AP – Técnico de Controle Externo – 2012) Os serviços


públicos:
a) não são passíveis de exploração por particulares, exceto os denominados
serviços públicos impróprios;
b) somente podem ser prestados por entidades públicas ou privadas sem fins
lucrativos;
c) constituem obrigação do poder público, que pode prestá-los diretamente
ou mediante concessão ou permissão a particular, precedida de licitação;
d) podem ter a sua titularidade transferida a particular, mediante concessão,
precedida de autorização legislativa específica;
e) devem ser prestados pelo poder público, exclusivamente, podendo ser
delegados a entidade integrante da Administração indireta criada para
esse fim.

8. (FCC – TJ-PE – Oficial de Justiça – 2012) No que se refere às formas e


meios de prestação do serviço público ou de utilidade pública, é INCORRETO
afirmar que:
a) serviço centralizado é todo aquele em que o Poder Público presta por seus
próprios órgãos em seu nome e sob sua exclusiva responsabilidade;
b) ocorre a outorga quando o Estado transfere, por contrato, unicamente
a execução do serviço, para que o outorgado preste-o ao público em seu
nome, por conta e risco, nas condições regulamentares e sob controle
estatal;
c) serviço desconcentrado é todo aquele que a Administração executa
centralizadamente, mas o distribui entre vários órgãos da mesma entidade,
para facilitar sua realização e obtenção pelos usuários;
d) serviço descentralizado é todo aquele que o Poder Público transfere sua
titularidade ou, simplesmente, sua execução, por outorga ou delegação, a
consórcios públicos, autarquias e empresas privadas, dentre outras;
e) a execução direta do serviço ocorre sempre que o encarregado de seu
oferecimento ao público o realiza pessoalmente, ou por seus órgãos, ou
por prepostos (não por terceiros contratados).

9. (FCC – TCE-AP – Analista de Controle Externo – 2012) O Estado


concedeu a particular exploração de rodovia, mediante procedimento
licitatório no qual se sagrou vencedor o licitante que ofereceu o maior valor
pela outorga da concessão, paga em parcelas anuais (ônus de outorga), tendo
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o Poder Concedente fixado a tarifa (pedágio) no momento da assinatura do


contrato e assegurado, contratualmente, o seu reajuste anual. No curso da
concessão, o Estado decidiu reduzir o valor do pedágio, alegando que o mesmo
estaria onerando demasiadamente os usuários. A conduta do Estado é:
a) legítima, em face do poder de alteração unilateral dos contratos
administrativos, desde que limitada ao percentual de 25% (vinte e cinco
por cento) do valor atualizado do contrato;
b) legítima, apenas se comprovar que o fluxo de veículos excedeu as
projeções de demanda realizadas no momento da licitação, gerando
ganhos injustificados para o concessionário;
c) legítima, desde que restabeleça o equilíbrio econômico financeiro do
contrato, o que pode ser feito pela redução do ônus de outorga;
d) ilegítima, em face da imutabilidade da equação econômico-financeira e
da garantia de rentabilidade assegurada nos contratos de concessão (taxa
interna de retorno);
e) legítima, independentemente da recomposição do equilíbrio econômico-
financeiro tendo em vista que a concessão pressupõe a exploração do
serviço por conta e risco do concessionário.

10. (FCC – TJ-PE – Técnico Judiciário – 2012) Os serviços de preservação


da saúde pública e os de polícia, dentre outros, são considerados serviços:
a) públicos ou impróprios do Estado e também administrativos;
b) de utilidade pública, assim como impróprios do Estado ou uti singuli;
c) públicos, assim como, próprios do Estado ou uti universi;
d) públicos ou semi-comerciais e também administrativos;
e) de utilidade pública, e também próprios do Estado ou uti singuli.

11. (TJ-DFT – TJ-DF – Juiz – 2011) Considerando o disposto na Lei


nº  8.987/95, assinale a afirmativa falsa.
a) É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão,
desde que expressamente autorizada pelo poder concedente.
b) A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária
sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da
concessão.
c) No exercício da fiscalização, o poder concedente terá acesso somente
aos dados relativos à administração, contabilidade e recursos técnicos e
econômicos da concessionária. 99

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Fernanda Marinela

d) Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens


reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme
previsto no edital e estabelecimento no contrato.

12. (FCC – MPE-CE – Promotor de Justiça – 2011) No que tange ao regime


das concessões de serviços públicos estabelecido na Lei nº 8.987/95, é correto
afirmar.
a) É admitida a delegação da prestação dos serviços por prazo indeterminado.
b) A rescisão unilateral do contrato, em razão do inadimplemento do
concessionário, é condicionada à prévia edição de lei autorizativa
específica.
c) O contrato deve prever a repartição objetiva de riscos entre as partes.
d) O aumento da carga tributária referente ao imposto sobre a renda não
autoriza a revisão da tarifa contratada.
e) A celebração do contrato de concessão depende de prévia licitação, na
modalidade pregão.

13. (FCC – TRT – 4ª Região (RS) – Analista Judiciário – Área Judiciária –


2011) Entende-se por permissão de serviço público a:
a) expedição de ato unilateral, discricionário e precário, em favor de pessoa
jurídica ou física que comprove formalmente perante o poder concedente,
a sua plena capacidade para a prestação do serviço;
b) transferência através de contrato por prazo determinado e prévia
licitação, na modalidade concorrência, celebrado pelo poder concedente
com a pessoa jurídica ou consórcio de empresas, que tenha demonstrado
capacidade para a sua prestação, por sua conta e risco;
c) outorga mediante ato unilateral e precário, expedido pelo poder público
à pessoa física ou jurídica que tenha demonstrado no decorrer do
procedimento licitatório, capacidade para a prestação do serviço, por sua
conta e risco;
d) contratação mediante ato administrativo discricionário e precário, sem
necessidade de realização do certame licitatório, de pessoa jurídica que
comprove plena capacidade para a execução do serviço;
e) delegação a título precário, mediante contrato de adesão e prévia
licitação, objetivando a prestação de serviço público, formalizado entre
o poder público e a pessoa física ou jurídica que tenha demonstrado, no
procedimento licitatório, capacidade para a sua prestação.
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14. (FCC – TJ-PE – Juiz – 2011) Nos termos da Lei federal que dispõe sobre
normas gerais de concessão de serviços públicos, a encampação, entendida
como:
a) intervenção do poder concedente na concessão, ocupando
provisoriamente as instalações da empresa concessionária, é cabível para
garantir a continuidade da prestação do serviço;
b) o modo de encerramento do contrato, por motivo de inexecução por parte
da empresa concessionária, depende de apuração das faltas mediante
devido processo legal;
c) a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da
concessão, por motivo de interesse público, depende de lei autorizativa
específica e prévio pagamento da indenização;
d) o modo de encerramento do contrato, por motivo de caso fortuito ou de
força maior, depende de autorização judicial;
e) o desfazimento do contrato devido a ilegalidade não imputável à intenção
das partes, enseja o pagamento de indenização correspondente aos
investimentos não amortizados realizados pela empresa concessionária.

15. (FCC – TRE-TO – Analista Judiciário – 2011) Na concessão de serviço


público:
a) extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens
reversíveis, com exceção dos direitos e privilégios transferidos ao
concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato;
b) a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da
concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa
específica e após prévio pagamento da indenização denomina-se reversão;
c) o contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da
concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo
poder concedente, através de requerimento administrativo promovido
para esse fim;
d) a extinção do contrato de concessão pode ocorrer por diversas formas
e razões, sendo uma delas a anulação, que pode provir de decisão
administrativa ou judicial e os efeitos que produz são ex nunc;
e) a inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder
concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação
das sanções contratuais, respeitadas as disposições legais e as normas
convencionadas entre as partes.
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16. (Instituto Cidades – DPE-AM – Defensor Público – 2011) A autorização


de serviços públicos em seu sentido constitucional, segundo a doutrina
majoritária:
a) é uma das espécies de descentralização negocial dos serviços públicos, em
caráter permanente;
b) comporta licitação na maioria de seus casos;
c) é um ato administrativo bilateral, com característcas contratuais e
permanentes;
d) implica em tratamento desigual dos administrados na situação de
emergência, como ocorre na sua outorga por via de licitação prévia;
e) é ato administrativo para outorga de prestação de serviços públicos nos
casos de serviço transitório ou emergencial, ou seja, nunca para sanar
necessidade permanente, sob pena de ofensa ao dever de licitar.

17. (EPE – Advogado – Cesgranrio – 2010) A modalidade de extinção de


concessão de serviço público que se caracteriza pela retomada do serviço pelo
Poder Concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse
público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento de
indenização denomina-se:
a) adjudicação;
b) caducidade;
c) encampação;
d) reversão;
e) intervenção.

18. (Instituto Cidades – DPE-AM – Defensor Público – 2011) A respeito da


concessão de serviços públicos, assinale a alternativa correta.
a) A concessão de serviços públicos deve sempre ser precedida de licitação,
nas modalidades concorrência ou tomada de preços.
b) O edital de licitação para concessão de serviços públicos poderá prever a
inversão da ordem das fases de habilitação e julgamento.
c) É uma permissão de uso, sempre condicionada à previa licitação.
d) É, em sentido estrito, o contrato administrativo onde pode haver
execução direta pela Administração ou pelos particulares contratados.
e) Não pode ser realizada em beneficio de particulares, mas somente em
benefício dos entes da Administração Indireta de cada ente federativo ou
102 de um ente diferente do ente outorgante da concessão.

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19. (Nucepe – Sejus – PI – Agente Penitenciário – 2010) São princípios dos


serviços públicos, EXCETO:
a) continuidade do serviço público;
b) especialidade;
c) mutabilidade do regime jurídico;
d) igualdade dos usuários;
e) cortesia na sua prestação.

20. (Nucepe – Sejus – PI – Agente Penitenciário – 2010) Assinale a


alternativa INCORRETA.
a) Autorização de uso é o ato administrativo unilateral e discricionário pelo
qual o Poder Público delega ao particular a exploração de serviço público,
a título precário.
b) Na concessão o poder concedente só transfere ao concessionário a
execução do serviço, continuando o titular do mesmo.
c) Enquanto a concessão decorre de um acordo de vontades, a permissão é
ato unilateral.
d) A autorização de serviço público não depende de licitação.
e) A permissão é definida como contrato de adesão, precário e revogável
unilateralmente pelo poder concedente.

21. (Cespe – PC – RN – Delegado de Polícia – 2009) Acerca dos serviços


públicos que devem ser prestados pelo Estado e das normas que regem as
licitações, assinale a opção correta.
a) Quanto ao objeto, os serviços públicos serão administrativos, executados
pelo Estado para atender necessidades coletivas de ordem econômica,
e industriais, que se destinam a atender as próprias necessidades da
administração.
b) Quanto à exclusividade da titularidade, os serviços públicos serão uti
universi, de utilização coletiva e imensurável, e uti singuli, de utilização
particular e mensurável.
c) Se a administração pública deixar de efetuar os pagamentos devidos
por mais de noventa dias, pode o particular contratado, licitamente,
suspender a execução do contrato, com fundamento na cláusula exceptio
non adimpleti contractus.

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d) Quanto à utilização, os serviços públicos serão privativos, prestados em


regime de monopólio pelo Estado, e não privativos, prestados pelo Estado
ou por entidade particular.
e) É dispensável a licitação quando houver inviabilidade de competição,
especialmente para a aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros
que só possam ser fornecidos por representante comercial exclusivo.

22. (MPE-MS – Promotor de Justiça – 2011) Analise as afirmativas abaixo


relacionadas ao tema serviço público.
I. O Poder Executivo tem a obrigação de prestação obrigatória e de outorgar
e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço público de
radiodifusão sonora e de sons e imagens.
II. A encampação, uma das formas de extinção da concessão, consiste na
retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão,
em razão de interesse público, exigindo somente lei específica que a autorize.
III. O contrato de concessão não admitirá a previsão do emprego de mecanismos
privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato,
inclusive a arbitragem.
IV. Ao Poder Público incumbe, de forma direta ou indireta sob regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços
públicos.
A análise permite concluir que:
a) apenas a afirmativa II está incorreta;
b) a afirmativa IV está correta e a afirmativa I está incorreta;
c) as afirmativas I e II estão corretas;
d) a afirmativa III está incorreta e a afirmativa IV está correta;
e) todas as afirmativas estão corretas.

23. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Tecnologia da


Informação – 2010) Analise as assertivas abaixo acerca dos princípios
inerentes ao regime jurídico dos serviços públicos.
I. É garantido, a favor do contratado pela Administração, o direito adquirido
à manutenção do regime jurídico de prestação do serviço público vigorante no
momento em que foi ajustada a contratação.
II. Pelo princípio da igualdade dos usuários perante o serviço público, desde
que a pessoa satisfaça as condições legais, ela faz jus à prestação do serviço,
104 sem qualquer distinção de caráter legal.

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C aderno de Q uestões

III. É consequência do princípio da continuidade do serviço público, no que


concerne aos contratos administrativos, o reconhecimento de privilégios para
a Administração, como o uso compulsório dos recursos humanos e materiais
do contratado, quando necessário à continuidade do serviço.
IV. Uma das facetas do princípio da generalidade significa que os serviços
públicos devem ser prestados com a maior amplitude possível, ou seja,
beneficiando o maior número possível de indivíduos.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e II;
b) I, II e IV;
c) II e III;
d) II, III e IV;
e) III e IV.

24. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Judiciária
– Execução de Mandados – 2010) Dentre as assertivas abaixo, assinale a que
corretamente aponta uma característica da permissão de serviço público, que
a distingue da concessão de serviço público.
a) Seu objeto é a execução de serviço público, continuando a titularidade
do serviço com o Poder Público.
b) Remuneração tarifária.
c) É formalizada por contrato administrativo.
d) Pode ser feita à pessoa física.
e) Depende de licitação.

25. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Judiciária –
2010) Sobre a concessão de serviços públicos.
a) Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe
responder pelos prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou
a terceiros, mas a fiscalização exercida pelo órgão competente exclui essa
responsabilidade.
b) É possível concessão de serviço público, ainda que se trate de serviço cuja
titularidade não pertença ao Estado.
c) Poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital
de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas
alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com
vistas a favorecer a modicidade das tarifas. 105

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Fernanda Marinela

d) O poder concedente, no exercício da fiscalização, não poderá acessar


dados relativos à administração, contabilidade e recursos financeiros da
concessionária.
e) A responsabilidade da concessionária, por se tratar de pessoa jurídica de
direito privado, pelos prejuízos causados aos usuários do serviço público é
subjetiva.

26. (Cespe – Abin – Oficial Técnico de Inteligência – Área de Direito – 2010)


Acerca da responsabilidade civil do Estado e das concessões de serviço público,
julgue o item subsequente.
Constitui hipótese de caducidade a retomada do serviço público pelo poder
concedente, durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público,
mediante lei autorizadora específica e após prévio pagamento da indenização.

27. (MS Concursos – Codeni-RJ – Advogado – 2010) Observamos na


doutrina a classificação de serviços públicos considerando a sua essencialidade,
adequação, finalidade e destinatários. Quanto à adequação , podemos classificar
os serviços públicos em:
a) próprios e Impróprios do Estado;
b) públicos e de utilidade pública;
c) administrativos e industriais;
d) uti universi e uti singuli.

28. (FCC – AL-SP – Agente Técnico Legislativo Especializado – 2010)


Delegação da prestação do serviço público, mediante concorrência, à pessoa
jurídica ou a consórcio de empresas que demonstrem capacidade para
seu desempenho, por sua responsabilidade e por prazo determinado são
características do modelo de gestão dos serviços públicos denominado:
a) associação; d) concessão;
b) permissão; e) cooperação.
c) autorização;

29. (ACAFE – MPE-SC – Analista do Ministério Público – 2009) Com


relação aos serviços públicos, todas as alternativas estão corretas, exceto:
a) o princípio da generalidade ou do funcionamento equitativo está
relacionado aos princípios da isonomia, da impessoalidade e da igualdade,
na medida em que impõe que os serviços públicos devam ser prestados
106 sem discriminação entre os beneficiários;

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C aderno de Q uestões

b) sendo os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário


remunerados preferencialmente sob a forma de tarifas e outros preços
públicos, poderão ser interrompidos pelo prestador em virtude de
inadimplemento do usuário, independentemente de notificação;
c) as vias federais, a exploração de obra de barragem e os serviços postais são
serviços e obras públicas federais passíveis de concessão;
d) segundo a legislação de regência e a interpretação dada ao tema pelo
STF, a natureza jurídica da permissão de serviços públicos é de contrato
administrativo de adesão;
e) uma das poucas distinções entre a concessão e a permissão de serviço
público referese ao particular executor do serviço: enquanto a concessão
é atribuída à pessoa jurídica ou consórcio de empresas, a permissão só
pode ser firmada com pessoa física ou jurídica.

30. (FCC – Sefaz-SP – Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças


Públicas – 2010) Determinada atividade, quando caracterizada como serviço
público:
a) deve, obrigatoriamente, ser prestada pelo Estado, não sendo passível de
exploração pelo particular;
b) constitui obrigação do Estado, que pode prestá-la diretamente ou sob o
regime de concessão ou permissão;
c) deve ser prestada exclusivamente pelo Estado, quando possuir natureza
essencial, podendo ser delegada ao particular apenas quando sujeita ao
regime de direito privado;
d) é passível de exploração pelo particular, independentemente de
autorização do Estado, observada a regulação setorial pertinente;
e) somente pode ser explorada pelo particular, sob o regime de concessão ou
permissão, mediante autorização legal específica.

31. (Cespe – TRT – 1ª Região (RJ) – Juiz – 2010) Assinale a opção correta
acerca das características e da classificação dos serviços públicos.
a) Os serviços públicos prestados diretamente pelo Estado submetem-se à
disciplina do direito público, mas os serviços prestados por particulares
em colaboração com o poder público são regidos integralmente por
normas de direito privado.
b) Os serviços de utilidade pública, ao contrário do que acontece com os
serviços administrativos, são indelegáveis e, por isso, somente podem ser
prestados por órgãos e agentes do próprio Estado.
c) Os denominados serviços públicos próprios, destinados a atender
necessidades coletivas, só podem ser executados por órgãos da
administração direta. 107

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Fernanda Marinela

d) Os serviços que têm por finalidade a satisfação individual e direta das


necessidades dos cidadãos, como os de energia elétrica, gás e transportes,
são exemplos de serviços públicos uti universi.
e) Considera-se serviço público toda atividade exercida pelo Estado ou por
seus delegados, sob regime total ou parcial de direito público, com vistas
à satisfação de necessidades essenciais e secundárias da coletividade.

32. (FCC – TJ-PI – Assessor Jurídico – 2010) NÃO corresponde a um dos


princípios inerentes ao regime jurídico dos serviços públicos o princípio da:
a) cortesia; d) permanência;
b) eficiência; e) individualização.
c) modicidade;

33. (FGV – Badesc – Advogado – 2010) A respeito da concessão de serviço


público, analise as afirmativas a seguir.
I. As cláusulas contratuais relativas aos direitos e deveres dos usuários para
utilização do serviço são consideradas essenciais.
II. A Lei nº 8.987/95 possibilita a revisão das tarifas, a fim de manter o
equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
III. As concessões podem ser outorgadas por prazo determinado ou
indeterminado, desde que seja garantido o ressarcimento do capital investido.
IV. A retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo de
concessão, por motivos de interesse público, denomina-se encampação.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta;
b) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas;
c) se somente as afirmativas incisos II e IV estiverem corretas;
d) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas;
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

34. (FCC – TRT – 23ª Região (MT) – Analista – 2011) O Jurista José dos
Santos Carvalho Filho apresenta o seguinte conceito para um dos princípios
dos serviços públicos: Significa de um lado, que os serviços públicos devem ser
prestados com a maior amplitude possível, vale dizer, deve beneficiar o maior
número de indivíduos. Mas é preciso dar relevo também ao outro sentido, que
108 é o de serem eles prestados, sem discriminação entre os beneficiários, quando

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C aderno de Q uestões

tenham estes as mesmas condições técnicas e jurídicas para a fruição. Trata-


se do princípio da:
a) modicidade;
b) continuidade;
c) eficiência;
d) generalidade;
e) atualidade.

35. (ESAF – Susep – Analista Técnico – 2010) Conforme a legislação atual,


a reversão de bens, uma vez extinta uma concessão de serviço público:
a) não é mais admitida;
b) é admitida em todas as modalidades de extinção da concessão;
c) é aceita apenas na hipótese de advento do termo fi nal de vigência do
contrato respectivo;
d) é admitida somente nas hipóteses de rescisão;
e) é aceita apenas na hipótese de ocorrência de encampação.

36. (Cespe – TRE-MG – Técnico Judiciário – 2009) Quanto ao conceito e


aos princípios inerentes ao regime jurídico dos serviços públicos, assinale a
opção correta.
a) O conceito de serviço público compreende não somente a execução
de determinada atividade, como também sua gestão, que deve ser
desempenhada pelo Estado por intermédio da atuação exclusiva da
administração centralizada.
b) Todo serviço público tem por finalidade atender a necessidades públicas,
razão pela qual toda atividade de interesse público constitui serviço público.
c) Os serviços públicos, em qualquer hipótese, estão sujeitos ao regime
jurídico público.
d) O princípio da mutabilidade do regime jurídico é aplicável ao serviço
público, motivo pelo qual são autorizadas mudanças no regime de
execução do serviço para adaptações ao interesse público, o que implica
ausência de direito adquirido quanto à manutenção de determinado
regime jurídico.
e) O princípio da igualdade dos usuários não é aplicável ao serviço público,
na medida em que devem ser considerados, como regra, aspectos de
caráter pessoal de cada usuário na prestação do serviço público.
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Fernanda Marinela

37. (ESAF – MTE – Auditor Fiscal do Trabalho – 2010) Naquilo que diz
respeito à extinção do contrato de concessão de serviço público, correlacione
as colunas abaixo e assinale a opção que contemple a correlação correta.
(1) Retomada do serviço, por motivo de interesse público.
(2) Retomada do serviço, por inexecução total ou parcial do contrato por
parte da concessionária.
(3) Extinção do contrato, por descumprimento de normas contratuais pelo
concedente.
( ) caducidade;
( ) encampação;
( ) rescisão.
a) 3 / 1 / 2
b) 2 / 3 / 1
c) 1 / 2 / 3
d) 2 / 1 / 3
e) 3 / 2 / 1

38. (FCC – TJ-AP – Analista Judiciário – Área Judiciária – Execução de


Mandados – 2009) A delegação, a título precário, mediante licitação, da
prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física
ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e
risco. Essa definição legal refere-se à figura da:
a) permissão de serviço público, considerada pela lei como ato
administrativo unilateral, sendo, todavia, incompatível com o atual
regime constitucional;
b) concessão de serviço público, considerada pela lei como contrato, sendo,
todavia, incompatível com o atual regime constitucional;
c) permissão de serviço público, considerada pela lei como contrato, sendo
compatível com o atual regime constitucional;
d) permissão de serviço público, considerada pela lei como ato administrativo
unilateral, sendo compatível com o atual regime constitucional;
e) concessão de serviço público, considerada pela lei como contrato, sendo
compatível com o atual regime constitucional.

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39. (FCC – TJ-AP – Técnico Judiciário – Área Judiciária – 2009) Analise as


seguintes afirmações:
I. Os serviços públicos no Brasil são aqueles expressa e nominalmente listados
na Constituição Federal.
II. Os serviços públicos caracterizam-se por deverem necessariamente ser
prestados de modo direto pelo Estado.
III. Toda atividade prestada por entidades estatais é considerada pela
Constituição Federal como serviço público.
Considerando tais afirmações:
a) está correto o que se afirma somente em I;
b) está correto o que se afirma somente em II;
c) está correto o que se afirma somente em III;
d) está correto o que se afirma somente em I e II;
e) está INCORRETO o que se afirma em I, em II e em III.

40. (Cespe – TRE-MT – Técnico Judiciário – Área Administrativa – 2010)


Assinale a opção correta quanto aos serviços públicos.
a) Serviço público é toda atividade material que a lei atribui diretamente
ao Estado, sob regime exclusivo de direito público; assim, as atividades
desenvolvidas pelas pessoas de direito privado por delegação do poder
público não podem ser consideradas como tal.
b) Serviços públicos impróprios são aqueles que o Estado assume como seus
e os executa diretamente, por meio de seus agentes, ou indiretamente,
por meio de concessionários e permissionários.
c) Tanto os serviços públicos prestados por pessoas da administração
descentralizada quanto os prestados por particulares colaboradores
devem ser controlados pela administração, devendo a entidade federativa
respectiva aferir a forma de prestação, os resultados e os benefícios sociais
alcançados, entre outros aspectos.
d) Considera-se de execução direta o serviço público que é prestado
diretamente pelo Estado ou que, mesmo executado por entidades diversas
das pessoas federativas, é objeto de regulamentação e controle por parte
delas.
e) Em atenção ao princípio da livre iniciativa, apenas os serviços prestados
pelas pessoas de direito privado que integram a administração pública
indireta podem sofrer uma disciplina normativa que os regulamente.
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41. (FCC – DPE – SP – Defensor Público – 2009) Em relação aos Serviços


Públicos, é INCORRETO afirmar:
a) a concessão de serviço público exige autorização legislativa, licitação
exclusivamente pela modalidade concorrência, formalização de contrato
e prazo determinado, abrangendo somente pessoas jurídicas ou consórcio
de empresas;
b) o contrato de concessão pela chamada parceria público-privada deve ser
precedido de licitação, na modalidade concorrência, sendo imprescindível
consulta pública e autorização legislativa quando se tratar da hipótese de
concessão patrocinada, por prazo superior a 35 anos;
c) a conservação de praças, jardins e canteiros de avenidas, em troca de
publicidade local da pessoa jurídica prestadora dos respectivos serviços,
enquadra-se na chamada autorização de serviços públicos, dispensada
licitação e autorização legislativa;
d) a permissão tem caráter precário, mediante contra to de adesão tanto
com pessoas jurídicas quanto físicas, admitindo qualquer modalidade de
licitação;
e) a instituição de um órgão gestor e a criação de um fundo Garantidor
de Parcerias Público-Privadas são essenciais para as parcerias público-
privadas em que a União figurar como parceira.

1. LETRA E 12. LETRA D 22. LETRA D 32. LETRA E


2. LETRA E 13. LETRA E 23. LETRA D 33. LETRA D
3. LETRA D 14. LETRA A 24. LETRA D 34. LETRA D
4. LETRA B 15. LETRA E 25. LETRA C 35. LETRA B
5. LETRA A 16. LETRA E 26. ERRADA 36. LETRA D
6. LETRA D 17. LETRA C 27. LETRA A 37. LETRA D
7. LETRA C 18. LETRA B 28. LETRA D 38. LETRA C
8. LETRA B 19. LETRA B 29. LETRA B 39. LETRA E
9. LETRA C 20. LETRA A 30. LETRA B 40. LETRA C
10. LETRA C 21. LETRA C 31. LETRA E 41. LETRA B
11. LETRA C

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CAPÍTULO IX – AGENTES PÚBLICOS

1. (Funcab – MPE-RO – Técnico – 2012) Assinale a alternativa correta.


a) É vedado ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.
b) A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas
portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
c) Os atos de improbidade administrativa importarão a perda dos direitos
políticos, a suspensão da função pública, a indisponibilidade dos bens,
sendo descabido o ressarcimento ao erário.
d) As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras
de serviços públicos não responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros.
e) O servidor público da administração direta, autárquica e fundacional,
investido nomandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou
função, não lhe sendo facultado optar pela sua remuneração.

2. (FGV – OAB – Exame de Ordem Unificado – 3 – 2012) Joana D´Arc,


beneficiária de pensão por morte deixada por ex-fiscal de rendas, falecido em
5/1/1999, ajuizou ação ordinária em face da União, alegando que determinado
aumento remuneratório genérico concedido aos fiscais de renda em atividade
não lhe teria sido repassado. Assim, isso teria violado a regra constitucional
da paridade remuneratória entre ativos, inativos e pensionistas. Acerca de tal
alegação, é correto afirmar que é manifestamente:
a) procedente, pois, embora a regra da paridade remuneratória entre ativos,
inativos e pensionistas tenha sido revogada pela EC 41/2003, a pensão
por morte rege-se pela lei vigente à época do óbito, quando ainda vigia
tal regra;
b) improcedente, pois, nos termos do verbete 339 da Súmula de
Jurisprudência do STF, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função
legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento
de isonomia;

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Fernanda Marinela

c) improcedente, pois a regra da paridade remuneratória entre ativos,


inativos e pensionistas foi revogada pela EC 41/2003, sendo absolutamente
irrelevante o fato de o ex-servidor ter falecido antes da edição da referida
emenda;
d) procedente, pois a CRFB garante o reajustamento da pensão por morte
dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real,
conforme critérios estabelecidos em lei.

3. (Funcab – MPE-RO – Analista – 2012) O servidor público que seja o


responsável legal e cuide diretamente de portador de necessidade especial terá
redução de 50% (cinquenta por cento) de sua carga horária de trabalho:
a) com redução de 50% (cinquenta por cento) do valor da sua remuneração,
desde que seja comprovada a necessidade de assistência permanente
ao portador de necessidade especial, independentemente de estar este
último sob tratamento terapêutico;
b) mantida a sua integral remuneração, desde que seja comprovada a
necessidade de assistência permanente ao portador de necessidade
especial, independentemente de estar ele sob tratamento terapêutico;
c) com redução de 50% (cinquenta por cento) do valor da sua remuneração,
desde que seja comprovada a necessidade de assistência permanente
ao portador de necessidade especial, desde que este último esteja sob
tratamento terapêutico;
d) sem prejuízo de sua integral remuneração, se o portador de necessidade
especial estiver sob tratamento terapêutico, ou redução de 20% (vinte
por cento) de sua carga horária de trabalho, mantida a remuneração
integral, se o portador de necessidade especial não estiver sob tratamento
terapêutico;
e) mantida a sua integral remuneração, desde que seja comprovada a
necessidade de assistência permanente ao portador de necessidade
especial, sendo atestada a obrigatoriedade de este último estar em
tratamento terapêutico.

4. (Funcab – MPE-RO – Analista – 2012) Em conformidade com a


Constituição Federal, o servidor público estável só perderá o cargo:
I. em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
II. mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

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III. mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma


de lei complementar, assegurada ampla defesa.
IV. em virtude de demissão pela chefia imediata, mediante avaliação de
desempenho por esta realizada.
São corretas apenas as afirmativas:
a) I e II;
b) II e IV;
c) III e IV;
d) I, II e III;
e) I, III e IV.

5. (Funcab – MPE-RO – Analista – 2012) Ao servidor público da administração


direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se
as seguintes disposições, EXCETO:
a) tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará
afastado de seu cargo, emprego ou função;
b) investido no mandato de prefeito, será afastado do cargo, emprego ou da
função, sendo-lhe facultado optar por sua remuneração;
c) para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os
valores serão determinados como se ele no exercício estivesse;
d) investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo;
e) em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato
eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais,
exceto para promoção por merecimento.

6. (Funcab – MPE-RO – Analista – 2012) Entre as opções apresentadas,


é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO quando
houver compatibilidade de horários de:
a) dois cargos de técnico;
b) dois cargos de engenheiro;
c) um cargo de administrador com outro técnico;
d) um cargo de professor com outro técnico ou científico;
e) um cargo de auxiliar administrativo com outro técnico ou científico.
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Fernanda Marinela

7. (Funcab – MPE-RO – Analista – 2012) O reingresso de servidor aposentado


no serviço público, quando insubsistentes os motivos determinantes de sua
aposentadoria por invalidez, verificados em inspeção médica oficial ou por
solicitação voluntária do aposentado, a critério da administração, conforme
previsto no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia,
denomina-se:
a) reintegração;
b) recondução;
c) ascenção funcional;
d) reversão;
e) readaptação funcional.

8. (UEG – Núcleo – Delegado de Polícia) Acerca da contratação por tempo


determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse
público, é CORRETO afirmar:
a) o contratado temporariamente não ocupa cargo durante o prazo da
contratação;
b) a relação do contratado temporariamente com a Administração Pública
é de emprego público;
c) a contratação temporária pelos estados e municípios, obrigatoriamente,
deve ser regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);
d) a Lei Federal que estabelece os casos de excepcional interesse público,
que justificam a contratação temporária na administração federal, é o
suporte legal para estados e municípios contratarem temporariamente.

9. (UEG – Núcleo – Delegado de Polícia – 2012) Sobre o teor da Súmula


Vinculante nº 13, que proíbe a contratação de parentes na Administração
Pública, é CORRETO afirmar:
a) a vedação à nomeação de parentes não alcança a administração indireta;
b) a vedação oriunda da súmula dirige-se exclusivamente aos parentes da
autoridade nomeante;
c) resta vedada a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha
reta, colateral ou por afinidade, até o 3º grau, inclusive;
d) na literalidade da Súmula Vinculante nº 13 restou previsto regramento
quanto à nomeação pelos agentes políticos de seus parentes.

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10. (TRT – 3ª Região (MG) – Juiz – 2012) Assinale a opção correta, após a
análise das afirmativas abaixo.
I. As pessoas com deficiência têm garantido o direito de reserva de percentual
de cargos e empregos públicos, ou seja, de quota em concursos públicos,
sendo que o Conselho Nacional de Justiça disciplinou que, no âmbito da
magistratura, devem ser reservados, no mínimo 5% (cinco por cento) do total
das vagas, podendo haver arredondamento superior.
II. A Constituição Federal anterior à de 1988 vedava a greve nos serviços
públicos e a de 1988 a assegura, nos termos de lei específica, bem como o direito
de sindicalização. Como a matéria de servidor público é privativa da União
Federal, entende-se que somente Lei Federal poderá disciplinar a matéria.
III. O direito de greve foi expressamente proibido pela CF-88 aos militares.
IV. O direito de greve pode levar, no que concerne a autarquias e fundações
instituídas pelo Poder Público, a negociações coletivas, com o objetivo de
obter aumento de remuneração.
V. É vedada a acumulação remunerada ou não de cargos públicos. É, porém,
admitida quando houver compatibilidade de horários e respeitado o teto de
vencimento ou subsídio, nas seguintes hipóteses: acumulação de dois cargos
de professor; de um cargo de professor e outro técnico ou científico; de dois
cargos ou empregos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
a) Estão corretas somente as proposições I e V.
b) Estão corretas todas as proposições.
c) Estão corretas somente as proposições III e V.
d) Está correta somente a proposição III.
e) Estão corretas somente as proposições III e IV.

11. (FGV – OAB – Exame de Ordem Unificado – 2011) São considerados


agentes públicos todas as pessoas físicas incumbidas, sob remuneração ou não,
definitiva ou transitoriamente, do exercício de função ou atividade pública.
Assim, é correto afirmar que os notários e registradores são:
a) agentes públicos ocupantes de cargo efetivo e se aposentam aos 70
(setenta) anos de idade;
b) agentes públicos vitalícios, ocupantes de cargo efetivo, e não se aposentam
compulsoriamente;
c) delegatários de serviços públicos aprovados em concurso público;
d) os notários e registradores são delegatários de serviços públicos, investidos
em cargos efetivos após aprovação em concurso. 117

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Fernanda Marinela

12. (MPE-MS – Promotor de Justiça – 2011) No tocante às disposições


constitucionais e legais pertinentes à Administração Pública, assinale a
alternativa correta:
a) os vencimentos dos cargos do Poder Executivo e do Poder Judiciário não
poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Legislativo;
b) é admitida a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies
remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço
público;
c) lei complementar reservará percentual dos cargos e empregos públicos
para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua
admissão;
d) consoante previsão inserida na Súmula Vinculante nº 13, não viola
a Constituição Federal a nomeação do tio paterno do Presidente da
República para o exercício de cargo em comissão no Poder Executivo
Federal;
e) a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas
áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores
administrativos, na forma da lei.

13. (PUC-PR – TJ-RO – Juiz – 2011) Dadas as assertivas abaixo, assinale a


única CORRETA.
a) Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata o caput
do art. 40 da Constituição Federal serão aposentados compulsoriamente,
aos setenta e dois anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo
de contribuição.
b) A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para
a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se
a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira,
facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os
entes federados.
c) Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão,
não poderão exceder a remuneração global do respectivo servidor,
consistente na soma da remuneração do cargo efetivo em que se deu a
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão,
com a remuneração de até outro cargo público, desde que efetivo.

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C aderno de Q uestões

d) A lei poderá estabelecer formas de contagem de tempo de contribuição


fictício para ajustes de casos especiais, observadas as circunstâncias
justificáveis.
e) São estáveis, após três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados
para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
Uma vez adquirida a estabilidade, o servidor público só perderá o cargo
em duas hipóteses ou circunstâncias: em virtude de sentença judicial
transitada em julgado e mediante processo administrativo em que lhe
seja assegurada ampla defesa.

14. (Ieses – TJ-MA – Titular de Serviços de Notas e de Registros – 2011) É


vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários (assinale a opção INCORRETA).
a) A de dois cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde, com
profissões regulamentadas.
b) A de dois cargos de professor.
c) A de dois cargos de professor com um cargo técnico ou científico.
d) A de um cargo de professor com outro, desde que o outro cargo seja
técnico ou científico

15. (Copeve-Ufal – Ufal – 2011) Segundo as normas da Constituição Federal


que tratam do tema servidor público, pode-se afirmar:
a) as funções de confiança serão exercidas exclusivamente por servidores
ocupantes de cargo efetivo ou de cargo em comissão.
b) o direito de livre associação sindical do servidor público civil e o direito de
greve serão exercidos nos termos e nos limites definidos em lei específica.
c) somente há duas modalidades de concurso público: o de provas e o de
provas e títulos.
d) a lei deverá reservar percentual de vagas para pessoas portadoras de
deficiência em relação aos cargos públicos, visto que tal exigência não se
aplica aos empregos públicos.
e) quando houver compatibilidade de horários, é admitida a acumulação
remunerada de dois ou mais cargos ou empregos privativos de profissionais
de saúde, com profissões regulamentadas.

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Fernanda Marinela

16. (TRE-AC – FCC – 2010) Quanto aos direitos, vantagens e adicionais do


servidor público civil da União, considere.
I. Vencimento é a remuneração do cargo efetivo ou comissionado, descontadas
as vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.
II. Mediante expressa solicitação do servidor, será pago por ocasião das férias,
um adicional correspondente a um terço da remuneração de férias, sendo que
no caso de cargo em comissão, a respectiva vantagem não será considerada no
cálculo das férias.
III. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão
ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como
efetivo exercício.
IV. As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para
qualquer efeito, sendo que as gratificações e os adicionais incorporam-se ao
vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.
V. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de cinquenta
por cento em relação à hora normal de trabalho e somente será permitido para
atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de
duas horas por jornada.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II e III; d) III, IV e V;
b) I e III; e) IV e V.
c) II, IV e V;

17. (TRT – 21ª Região – Juiz – 2010) Eriberto, servidor público concursado,
ora em estágio probatório, sofreu a aplicação da pena de demissão, pela
verdade sabida, e por meio de decisão fundamentada, em virtude da prática de
uma infração, prevista em lei, divulgada em diversos meios de comunicação.
Inconformado, recorreu ao Poder Judiciário, pugnando pela anulação da pena
que lhe foi imposta. Assinale a alternativa correta:
a) o Juízo não deve acolher o pedido do servidor, pois a infração foi
amplamente divulgada, sendo correta a aplicação da pena;
b) o juiz deve acolher o pedido do servidor, pois é necessária a instauração
de processo disciplinar para a apuração da infração;
c) o juiz deve indeferir o pedido do servidor, por ser desnecessária a
instauração de processo disciplinar, só imprescindível para apuração de
falta cometida por funcionário estável;

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C aderno de Q uestões

d) o juiz não deve acolher o pedido do servidor, pois a sua demissão ocorreu
mediante a edição de ato administrativo que, embora sem prévio processo
disciplinar, foi fundamentado;
e) o juiz deve acolher o pedido do servidor, pois a Administração Pública
não pode aplicar a penalidade de demissão sumária em razão de verdade
sabida.

18. (TRT – 21ª Região – Juiz – 2010) Diante das assertivas a seguir, indique
a resposta correta:
I. é lícita a acumulação de um cargo de magistério, na área de literatura da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com um cargo de pesquisador
do Instituto de Pesquisas Espaciais da Paraíba, que é uma autarquia
estadual, independentemente das respectivas cargas horárias, considerando a
flexibilidade da jornada do professor e em razão de pertencer o último ente
público a um outra unidade federativa;
II. a proibição de acumular é restrita aos cargos efetivos, preenchidos por
concurso público ou processo seletivo simplificado, não se estendendo às
funções comissionadas no âmbito dos entes da administração pública indireta;
III. a acumulação ilícita de cargos cessa imediatamente quando o servidor
público obtém a aposentadoria em um dos cargos que ocupava;
IV. o agente comunitário de saúde contratado pelo município, com Carteira
de Trabalho assinada, e cumprindo regime de 20 horas de trabalho, pode
acumular esta atividade com cargo em comissão, exercido no âmbito da
Secretaria da Assistência Social de município vizinho, em regime de 20 horas.
a) apenas a assertiva IV está correta;
b) apenas as assertivas III e IV estão corretas;
c) apenas a assertiva II está correta;
d) apenas as assertivas I e II estão corretas;
e) nenhuma das assertivas está correta.

19. (TRT 1ª Região-RJ – Juiz – Cespe – 2010) Com relação aos servidores
públicos, assinale a opção correta.
a) A norma constitucional que reconhece aos servidores públicos o direito
de greve, ainda que considerada de eficácia limitada, consagra direito de
índole coletiva em relação ao qual a legislação infraconstitucional não
pode, sob pretexto algum, estabelecer limites ou condições.
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Fernanda Marinela

b) Em 2007, o STF deferiu medida cautelar, com efeitos retroativos,


restabelecendo a eficácia da redação original do art. 39, caput, da CF, que
previa o regime jurídico único. Com essa decisão, não mais se admite
a criação de empregos públicos no âmbito da administração direta,
autárquica e fundacional, devendo ser invalidadas as situações constituídas
anteriormente a 2007 que ignorem a existência do regime único.
c) Os trabalhadores públicos celetistas das empresas públicas sujeitam-se às
regras disciplinadoras da CLT; seu regime básico é o mesmo que se aplica
às relações de emprego no setor privado.
d) A Lei Federal nº 9.962/2000 disciplina o regime de emprego público, o
qual incide no âmbito da administração federal direta, das autarquias e
das sociedades de economia mista.
e) Em virtude da alteração introduzida pela Emenda Constitucional
nº  45/2004 – Reforma do Poder Judiciário – na CF, os litígios entre a
União e servidores estatutários são dirimidos perante a justiça do trabalho,
do mesmo modo que os litígios envolvendo servidores trabalhistas e os
diversos entes federativos, na condição de empregadores.

20. (TRT – 6ª Região (PE) – Juiz – 2010) Com relação às vantagens dos
servidores públicos federais, leia as assertivas abaixo e depois assinale a
alternativa CORRETA.
I. Constituem indenizações ao servidor: ajuda de custo, diárias, transportes e
auxílio-moradia.
II. Além do vencimento e das vantagens, os servidores têm direito às
seguintes retribuições, gratificações e adicionais: retribuição pelo exercício
de função de direção, chefia e assessoramento; gratificação natalina; adicional
pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; adicional pela
prestação de serviço extraordinário; adicional noturno; adicional de férias;
outros adicionais relativos ao local ou à natureza do trabalho e gratificação por
encargo de curso ou concurso.
III. As férias dos servidores poderão ser parceladas em até três etapas,
desde que sejam requeridas pelo interessado, observando-se o interesse da
administração pública.
IV. A requerimento do servidor e observado o interesse da Administração
Pública, 1/3 (um terço) das férias poderá ser convertido em pecúnia.
V. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações
excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de duas horas por
jornada.
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C aderno de Q uestões

a) Apenas a assertiva I está correta.


b) Apenas a assertiva II está correta.
c) Apenas a assertiva III está correta.
d) As assertivas I, II, III e V estão corretas.
e) Apenas as assertivas IV e V estão corretas.

21. (TRT – 6ª Região (PE) – Juiz – 2010) No tocante à posse em cargo no


serviço público federal, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão
constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos
inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente,
por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.
b) A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de
provimento.
c) A posse é um ato personalíssimo, sendo incabível a sua realização
mediante procuração.
d) Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação;
e) No ato da posse, o servidor apresentará declarações de bens e valores que
constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de
outro cargo, emprego ou função pública.

22. (TRT – 6ª Região (PE) – Juiz – 2010) Em relação à licença para


capacitação prevista na Lei nº 8.112/90, assinale a alternativa CORRETA.
a) Após o primeiro biênio de efetivo exercício, o servidor poderá obter a
licença para capacitação pelo período de no máximo cinco meses.
b) Após o primeiro triênio de efetivo exercício, o servidor poderá obter a
licença para capacitação pelo período máximo de cinco meses.
c) O direito à licença para capacitação é receptício, isto é, depende apenas
da manifestação da vontade do servidor.
d) A licença para capacitação será concedida pelo período de até cinco
meses, sem remuneração.
e) A licença para capacitação será concedida pelo período de até três meses.

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23. (TRT – 6ª Região (PE) – Juiz – 2010) Com base na Lei nº 8.112/90 e nos
princípios e demais normas do Direito Administrativo, assinale a alternativa
CORRETA.
a) O servidor aposentado deve requerer a conversão em pecúnia da licença-
prêmio adquirida, porém não gozada, no prazo de cinco anos, a contar da
data da aquisição do direito à licença.
b) A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor
ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório,
licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos
consecutivos, sem remuneração.
c) Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito
do mesmo quadro, desde que com mudança de sede.
d) É possível conceder-se licença a servidor regido pela Lei nº 8.112/9090,
para acompanhar cônjuge – servidor público ou empregado de empresa
pública –, que foi deslocado para outro ponto do território nacional, e ali
ter exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Federal
direta, autárquica ou fundacional.
e) Em todos os afastamentos de servidores, conta-se o tempo de serviço para
todos os efeitos legais.

24. (Nucepe – Sejus – PI – Agente Penitenciário – 2010) Assinale a


alternativa INCORRETA.
a) São quatro as categorias de agentes públicos: agentes políticos, servidores
públicos, militares e particulares em colaboração com o Poder Público.
b) A Constituição Federal exige concurso público para investidura em
cargo, emprego ou função pública.
c) Os servidores temporários exercem função sem estarem vinculados a
cargo ou emprego público.
d) Os servidores estatutários sujeitam-se ao regime estatutário e são
ocupantes de cargos públicos.
e) A forma de investidura dos agentes políticos, no Brasil, dá-se por eleição
e por nomeação, nos casos indicados em lei.

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C aderno de Q uestões

25. (Nucepe – Sejus – PI – Agente Penitenciário – 2010) Assinale a


alternativa INCORRETA.
a) O servidor público sujeita-se à responsabilidade civil, penal e
administrativa decorrente do exercício do cargo, emprego ou função
pública.
b) A responsabilidade civil é de ordem patrimonial e decorre do art. 186 do
Código Civil.
c) Para configurar-se o ilícito civil, exige-se: ação ou omissão antijurídica,
culpa ou dolo, relação de causalidade e ocorrência de um dano material
ou moral.
d) Quando se trata de dano causado a terceiros, o Estado responde
objetivamente, independentemente de culpa ou dolo, sem direito de
regresso contra o servidor que causou o dano.
e) Não há, com relação ao ilícito administrativo, a mesma tipicidade que
caracteriza o ilícito penal.

26. (Cespe – MPU – Técnico de Informática – 2010) Julgue o item.


Na administração pública, admite-se a contratação, sem concurso público e
por tempo determinado, de servidores temporários para atender à necessidade
passageira de excepcional interesse público, sendo que esse tipo de servidor
exerce função sem estar vinculado a cargo ou emprego público.

27. (MS Concursos – Codeni-RJ – Advogado – 2010) É correto afirmar, em


relação à Administração Pública e ao servidor público, que:
a) os cargos, empregos e funções públicas podem ser exercidos por brasileiros
e estrangeiros, na forma da lei;
b) são princípios da Administração Pública elencados na Constituição
Federal de 1988: a legalidade, moralidade, exclusividade, moralidade e
publicidade;
c) é vedada pela Constituição Federal a acumulação remunerada de cargos
públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, entre
outras hipóteses, a de dois cargos de professor com outro técnico ou
científico;
d) os servidores públicos são estáveis após três anos de efetivo exercício
em virtude de aprovação em concurso público, podendo perder o cargo
somente em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

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28. (FCC – TCE-AP – Procurador – 2010) Em relação à regra constitucional


que obriga a realização de concurso público para provimento de cargos e
empregos públicos, é EXCEÇÃO à sua aplicação a:
a) nomeação para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração;
b) contratação de servidores sob o regime celetista na Administração
Indireta;
c) contratação de empregados públicos por sociedades de economia mista;
d) contratação de funcionários públicos para prestação de serviços junto a
entidades paraestatais;
e) nomeação para função de confiança em emprego, desde que para prestar
serviços em empresa pública.

29. (FCC – TCE-AP – Procurador – 2010) A apuração de infração


administrativa disciplinar praticada por servidor público:
a) depende da instauração de processo criminal quando houver indícios
materiais suficientes de que do mesmo ato possa ter decorrido infração
penal;
b) é deslocada para a esfera da responsabilidade civil caso do fato imputado
ao servidor tenham decorrido danos a terceiros, hipótese em que se aplica,
em grau de exclusividade, a norma do art. 37, § 6º, da Constituição
Federal;
c) independe da instauração de processo criminal para apuração de infração
penal, embora possa sofrer repercussão conforme o conteúdo da sentença
judicial;
d) independe da instauração de procedimento administrativo disciplinar,
em razão da informalidade que rege a apuração;
e) é feita exclusivamente por meio de procedimento judicial quando se tratar
de funcionário público ocupante de cargo efetivo, como decorrência da
estabilidade funcional.

30. (MPE-PB – MPE-PB – Promotor de Justiça – 2010) É correto afirmar,


exceto:
a) é vedada a percepção de vencimentos de cargo efetivo ou em comissão
com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram
as respectivas remunerações forem acumuláveis na atividade;
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C aderno de Q uestões

b) o tempo de serviço prestado pelo professor do ensino médio, no


exercício da função de diretor da escola, assim como de coordenação
e assessoramento pedagógico, pode ser computado para a contagem de
tempo exclusivo de efetivo exercício nas funções de magistério, para o
efeito de aposentadoria especial;
c) a proibição de acumulação de cargos públicos estende-se a cargos em
comissão;
d) em regra, é vedada a acumulação de cargo e emprego público entre si,
bem como a de dois ou mais empregos públicos;
e) a vedação de acumulação de cargos públicos se aplica em relação a entes
e níveis diversos da Federação entre si.

31. (Funcab – Detran – PE – Analista de Trânsito – 2010) Sobre as regras


que tratam dos servidores públicos, é correto afirmar que:
a) somente por sentença judicial transitada em julgado poderá o servidor
público estável perder o cargo;
b) são estáveis após um ano de efetivo exercício, os servidores nomeados
para cargo de provimento efetivo;
c) a avaliação especial de desempenho é facultativa para a aquisição da
estabilidade;
d) a fixação de vencimentos dos servidores públicos pode ser objeto de
convenção coletiva;
e) o diploma de habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigido
na posse, e não na inscrição para o concurso público.

32. (Cespe – MPU – Analista – Processual – 2010) Julgue o item.


As nomeações para provimento de cargo público comissionado são atos
exclusivos do Poder Executivo.

33. (Cespe – TCU – Analista de Controle Externo – Gestão de Pessoas –


2008) Julgue o item.
O Superior Tribunal de Justiça tem entendimento no sentido de que o
candidato aprovado em concurso público dentro das vagas previstas em edital
tem direito à nomeação, e não mera expectativa de direito.

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Fernanda Marinela

34. (Cespe – TRE-BA – Analista Judiciário – 2010) A respeito dos agentes


públicos, julgue o item.
Entre as diversas espécies de agentes públicos, os servidores vinculados às
empresas públicas e às sociedades de economia mista são classificados como
particulares em colaboração com o Estado.

35. (Cespe – TRE-BA – Analista Judiciário – 2010) A respeito dos agentes


públicos, julgue o item.
Segundo a CF, a administração pública pode promover contratação de servidores
públicos por tempo determinado, sem realização de concurso público, quando
houver excepcional interesse público e para atender à necessidade temporária.

36. (Cespe – DPE – PI – Defensor Público – 2009) Com relação às normas


constitucionais pertinentes aos servidores públicos, assinale a opção correta.
a) A CF determina um subteto constitucional limitado a 90,25% do subsídio
mensal, em espécie, dos ministros do STF, para os membros do MP, os
procuradores de estado, os DPs e os delegados de polícia.
b) Caso a acumulação de cargos públicos do servidor seja permitida
pela CF, de forma excepcional não se aplicará o teto remuneratório
constitucionalmente previsto.
c) Os servidores públicos serão aposentados compulsoriamente, aos setenta
anos de idade, com proventos integrais, desde que cumprido tempo
mínimo de quinze anos de efetivo exercício no serviço público.
d) Não é admitida a existência de mais de um regime próprio de previdência
social para os servidores titulares de cargos efetivos.
e) O servidor público estável apenas perderá o cargo em razão de decisão
judicial.

37. (FEC – MPA – Engenheiro – 2010) Dionísio, nomeado para cargo de


provimento efetivo, ficará sujeito a estágio probatório, durante o qual a sua
aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo,
observados os seguintes fatores, EXCETO:
a) disciplina;
b) capacidade de percepção;
c) responsabilidade;

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C aderno de Q uestões

d) capacidade de iniciativa;
e) assiduidade.

38. (TJ-SC – TJ-SC – Juiz – 2010) Assinale a alternativa correta.


I. Provimento é o ato pelo qual o servidor é investido no exercício do cargo,
emprego ou função, sendo que o provimento acontece de forma originária ou
derivada.
II. A investidura em cargo público sempre depende de concurso de provas e
títulos e com prazo de validade de dois anos, tudo na forma prevista em lei.
III. A acumulação remunerada de cargos públicos é vedada, não abrindo a
Constituição da República qualquer exceção.
IV. A Constituição da República prevê apenas dois tipos de aposentadoria
aos ocupantes de cargo público efetivo, ou seja, a compulsória e a voluntária.
V. Por agente público, no Direito Administrativo Brasileiro, entende-se
“servidor público”, “empregado público” e “funcionário público”, que são as
pessoas legalmente investidas em cargo público.
a) Somente as proposições I, III e IV estão incorretas.
b) Somente as proposições III, IV e V estão incorretas.
c) Somente as proposições II, III e IV estão incorretas.
d) Somente as proposições IV e V estão incorretas.
e) Somente as proposições I, II e V estão incorretas.

39. (Fepese – Sefaz-SC – Auditor Fiscal da Receita Estadual – 2010) Quanto


às normas constitucionais sobre a Administração Pública, é correto afirmar.
a) O prazo de validade do concurso público será de dois anos, prorrogável
por um ano.
b) O direito de greve dos servidores públicos será definido em lei específica.
c) Os vencimentos dos cargos do Poder Executivo e Judiciário não poderão
ser superiores aos do Poder Legislativo.
d) Independe de autorização legislativa a criação de subsidiárias de empresas
estatais.
e) Extinto o cargo público, o servidor estável ficará em disponibilidade com
remuneração integral.

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40. (FCC – TRE-AL – Analista Judiciário – Engenharia Civil – 2010)


Marcelo, nomeado para o cargo de analista judiciário – especialidade
engenharia civil, encontra-se em estágio probatório. Nesse caso, dentre outras
situações, Marcelo NÃO poderá exercer quaisquer:
a) cargos de provimento em comissão no órgão em que é lotado;
b) funções de chefia na entidade de lotação em que é lotado;
c) funções de direção no órgão ou entidade em que é lotado;
d) cargos de provimento em comissão em órgãos ou entidades estaduais;
e) funções de assessoramento no órgão de lotação em que é lotado.

1. LETRA B 11. LETRA C 21. LETRA C 31. LETRA E


2. LETRA A 12. LETRA E 22. LETRA E 32. ERRADA
3. LETRA B 13. LETRA B 23. LETRA B 33. CERTA
4. LETRA D 14. LETRA C 24. LETRA B 34. ERRADA
5. LETRA D 15. LETRA C 25. LETRA D 35. CERTA
6. LETRA D 16. LETRA D 26. CERTA 36. LETRA D
7. LETRA D 17. LETRA B 27. LETRA A 37. LETRA B
8. LETRA A 18. LETRA E 28. LETRA A 38. LETRA C
9. LETRA C 19. LETRAC 29. LETRA C 39. LETRA B
10. LETRA D 20. LETRA D 30. LETRA A 40. LETRA D

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CAPÍTULO X – BENS PÚBLICOS

1. (FCC – TJ-GO – Juiz – 2012) A alienação de bens imóveis da Administração:


a) somente pode ser realizada em favor de outro órgão ou entidade da
Administração Pública, em vista da indisponibilidade dos bens públicos;
b) deve ser sempre realizada mediante licitação na modalidade concorrência,
excetuados os casos de dispensa;
c) depende de autorização legislativa, quando se tratar de bem de empresa
pública ou sociedade de economia mista;
d) não depende de licitação, quando se tratar de venda a outra entidade da
Administração Pública, desde que seja entidade de maior abrangência;
e) depende de licitação, caso seja feita por meio de doação com encargo,
exceto se houver interesse público devidamente justificado.

2. (TRT – 15ª Região – Juiz – 2012) Julgue o item abaixo (Adaptada)


Os bens públicos nunca podem ser alienados.

3. (Cespe – STJ – Analista Judiciário – 2012) Com relação ao instituto da


requisição e ao regime jurídico dos bens públicos, julgue o item subsecutivo.
Os bens públicos, sejam eles de uso comum, de uso especial ou dominicais, são
imprescritíveis, não sendo, pois, suscetíveis de usucapião.

4. (Vunesp – TJ-MG – Juiz – 2012)Analise as afirmativas a seguir.


Os bens de uso comum do povo, desde que suscetíveis de valoração patrimonial
e desafetados, podem ser alienados
PORQUE
tanto uma rua quanto uma praça, uma praia ou as margens de um rio
navegável são suscetíveis de valoração patrimonial e de desafetação.
Assinale a alternativa correta.
a) A primeira afirmativa é falsa e a segunda é verdadeira.
b) A segunda afirmativa é falsa e a primeira é verdadeira
c) As duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
d) As duas afirmativas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.

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Fernanda Marinela

5. (Cespe – TJ-CE – Juiz – 2012) No que se refere à classificação e às formas


de utilização dos bens públicos, ao tombamento e à servidão administrativa,
Julgue o item a seguir. (adaptada)
Uso especial é a forma de utilização de bens públicos por meio da qual o
indivíduo se submete à incidência da obrigação de pagar pelo uso, podendo os
bens de uso especial estar sujeitos a uso especial remunerado, possibilidade
que não se estende aos bens de uso comum, em relação aos quais não se admite
nenhuma forma de pagamento.

6. (MPE-SC – Promotor de Justiça – 2012) Julgue o item (adaptada).


Os bens públicos de uso especial não admitem utilização, ainda que parcial, de
forma exclusiva por particulares.

7. (MPE-MG – Promotor de Justiça – 2012) Julgue o item (adaptada).


Os bens materiais móveis – embora não sejam objeto de registro – podem ser
tombados.

8. (Cespe – TJ-PI – Juiz – 2012) Julgue o item (adaptada).


Consideram-se bens públicos apenas os que constituem o patrimônio da
União, dos estados, do DF ou dos municípios, sendo eles objeto de direito
pessoal ou real de cada uma das entidades federativas.

9. (FCC – PGE-MT – Procurador – 2011) Os bens imóveis pertencentes à


Administração Pública:
a) são inalienáveis, quando de uso comum do povo e de uso especial,
enquanto mantida a afetação ao serviço público;
b) podem ser alienados mediante autorização legal prévia, exceto os bens
dominicais;
c) são impenhoráveis, exceto os de titularidade de autarquias e fundações;
d) não podem ser objeto de subsequente afetação a serviço público, quando
anteriormente de uso privativo da Administração;
e) podem ser objeto de utilização por particular, total ou parcial, desde que
em caráter precário e a título oneroso.

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C aderno de Q uestões

10. (TJ-DFT – TJ-DF – Juiz – 2011) Segundo a Constituição Federal, são


bens da União:
a) os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
b) os recursos naturais da plataforma continental, excluída a zona econômica;
c) os terrenos de marinha, sem os seus acrescidos;
d) os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio ou
que banhem apenas um Estado.

11. (Cespe – TJ-PB – Juiz – 2011) Com relação aos bens públicos, assinale
a opção correta.
a) Adota-se no Brasil a teoria clássica do domínio eminente para justificar
ser o patrimônio do Estado constituído por bens do seu domínio efetivo
e, indiretamente, pelos bens na posse de particulares.
b) A imprescritibilidade dos bens públicos somente foi adotada a partir da
vigência do Código Civil de 1916, razão pela qual era admissível, até
aquela época, a aquisição de bens públicos por usucapião.
c) No ordenamento jurídico pátrio, há um único regime jurídico aplicável a
todos os bens públicos.
d) Os bens públicos de uso especial destinam-se à utilização do Estado para
fins econômicos que gerem alguma forma de renda para o erário.
e) Não é possível penhorar bens públicos, com exceção dos que se classificam
como dominicais.

12. (Cespe – TRF – 5ª Região – Juiz – 2011) Considerando que se incluem


entre os bens públicos expressos na CF os terrenos de marinha e os terrenos
acrescidos, assinale a opção correta com base na CF e no Decreto-Lei
nº  9.760/1946.
a) Os terrenos de marinha são considerados bens públicos dominicais em
qualquer circunstância.
b) Os terrenos de marinha são considerados bens públicos de uso comum se,
na área a eles correspondente, existirem praias marítimas.
c) Os terrenos de marinha são bens de propriedade dos estados-membros da
Federação nos quais estejam localizados.
d) Os direitos dos foreiros podem ser transmitidos por ato causa mortis, com
anuência da União.
e) Os terrenos de marinha são considerados, em regra, bens públicos especiais.
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Fernanda Marinela

13. (Cespe – TRF – 5ª Região – Juiz – 2011) Com base na CF e no Decreto-


Lei nº 25/1937, assinale a opção correta a respeito de tombamento de bens.
a) Somente os bens privados constituem objeto de tombamento.
b) Os bens privados podem ser tombados a pedido do proprietário desde
que a coisa se revista dos requisitos necessários para constituir parte
integrante do patrimônio histórico e artístico nacional.
c) O tombamento compulsório ocorre mediante determinação do presidente
do IPHAN, com a anuência do particular proprietário do bem.
d) O ato de tombamento pode ser revogado, mas não anulado.
e) Estão autorizados a proceder ao tombamento de bens a União e os
municípios, mas não os Estados-membros da Federação.

14. (MPE-SP – Promotor de Justiça – 2011) Os bens imóveis públicos, rurais


ou urbanos:
a) sujeitam-se à prescrição aquisitiva, qualquer que seja sua área;
b) não podem ser adquiridos por usucapião;
c) estão sujeitos à usucapião pro labore;
d) atendida a função social da propriedade, podem ser usucapidos;
e) se urbanos, até 250 m², e rurais, até 50 ha, atendidos os requisitos
temporal, de posse ininterrupta e sem oposição, sujeitam-se à prescrição
aquisitiva.

15. (TRT – 6ª Região (PE) – Juiz – 2010) Sobre os bens públicos, assinale a
alternativa INCORRETA.
a) O “domínio eminente” consiste no poder político que o Estado soberano
detém sobre todos os bens existentes no seu território.
b) As sociedades de economia mista têm personalidade jurídica de direito
privado, e estão sujeitas, na cobrança de seus débitos, ao regime comum
das sociedades em geral, nada importando o fato de prestarem serviço
público, contudo, a penhora de seus bens não pode comprometer tal
prestação.
c) Os bens da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) são
impenhoráveis porque, embora não exista previsão normativa nesse
sentido, a empresa presta serviço público em regime de monopólio.

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C aderno de Q uestões

d) O art. 20, VII, da Constituição de 1988, foi o primeiro dispositivo


constitucional, na história política do Brasil, a declarar expressamente
que os terrenos de marinha são bens públicos da União.
e) É incabível contar-se, para efeito de usucapião, o tempo de posse em
imóvel que se incluía entre os bens públicos, enquanto ele assim se
encontrava.

16. (FCC – TCE-AP – Procurador – 2010) A imprescritibilidade dos bens


públicos
a) é aplicável aos bens das empresas públicas, em razão de sua natureza
jurídica de direito público;
b) não é aplicável aos bens de titularidade das fundações, independentemente
do regime jurídico das mesmas;
c) é aplicável aos bens das sociedades de economia mista, independentemente
de sua afetação ao serviço público;
d) é aplicável aos bens das autarquias, porque sujeitos ao regime jurídico de
direito público;
e) não é aplicável aos bens de titularidade das pessoas políticas, quando se
tratar de usucapião.

17. (MPE-PB – Promotor de Justiça – 2010) Analise as proposições


imediatamente abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que contenha o
julgamento devido sobre elas.
I. A concessão de uso pode recair sobre bem de uso comum do povo.
II. A concessão especial de direito real de uso de bem imóvel para fim de
moradia é modalidade de usucapião que representa exceção temporalmente
limitada à regra da imprescritibilidade dos bens públicos.
III. As terras devolutas, igualmente aos demais bens públicos, são insuscetíveis
de qualquer modalidade de usucapião.
a) Apenas II e III são corretas.
b) Apenas II é errada.
c) Apenas I e II são corretas.
d) Apenas III é correta.
e) I, II e III são corretas.

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Fernanda Marinela

18. (Cespe – PGM-RR – Procurador Municipal – 2010) Com relação aos


bens municipais, julgue o item seguinte.
A autorização de uso é ato unilateral, discricionário e precário, pelo qual o
município consente a prática de determinada atividade individual incidente
sobre bem público. Não há forma nem requisitos especiais para sua efetivação,
pois ela visa apenas atividades transitórias e irrelevantes para o poder público,
bastando que se consubstancie em ato escrito, revogável sumariamente a
qualquer tempo e sem ônus à administração.

19. (Cespe – PGM-RR – Procurador Municipal – 2010) Com relação aos


bens municipais, julgue o item seguinte.
Todos os bens municipais, qualquer que seja a sua destinação, são passíveis
de uso especial por particulares, desde que a utilização consentida pela
administração não acarrete a inutilização ou a destruição desses bens.

20. (MS Concursos – TRT – 9ª Região (PR) – Juiz – 2009) Sobre os bens
públicos, observe as seguintes proposições.
I. A afetação é a destinação do bem público à satisfação das necessidades
coletivas e estatais, do que deriva inclusive a sua inalienabilidade, sendo
decorrente ou da própria natureza do bem ou de um ato estatal.
II. Os bens públicos de uso comum e de uso especial não podem ser desafetados,
diante do regime jurídico a que se sujeitam.
III. Uma diferença fundamental entre bens dominicais e outras espécies
de bens públicos consiste na possibilidade de alienação daqueles, desde que
respeitadas as exigências e formalidades previstas em lei.
IV. Os bens dominicais, assim como os demais bens públicos, não podem ser
adquiridos por usucapião.
V. Apesar de inalienáveis, os bens públicos afetados podem ser objeto de
penhora quando a execução contra a Fazenda Pública tiver por objeto créditos
de natureza trabalhista.
a) Somente as proposições I, II e III são corretas.
b) Somente as proposições I, III e IV são corretas.
c) Somente as proposições II, III e IV são corretas.
d) Somente as proposições II, IV e V são corretas.
e) Todas as proposições são corretas.

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21. (FCC – AL-SP – Agente Técnico Legislativo Especializado – 2010) Os


bens públicos podem ser classificados de acordo com a sua destinação. São
bens:
a) de uso comum do povo aqueles afetados a um determinado serviço
ou finalidade pública, tais como os edifícios onde se situam os órgãos
públicos;
b) de uso especial apenas aqueles destinados ao particular por concessão ou
permissão de uso;
c) dominicais aqueles de domínio do Estado não afetados a uma finalidade
pública;
d) de uso especial aqueles destinados, por lei, a entidades integrantes da
Administração indireta;
e) dominicais aqueles destinados à fruição de toda a coletividade, como, por
exemplo, as praças e as vias públicas.

22. (FCC – TJ-GO – Juiz – 2009) Segundo enunciado da Súmula nº 340,


do Supremo Tribunal Federal, aprovada em 13/12/63, “desde a vigência do
Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem
ser adquiridos por usucapião”. Esse entendimento:
a) comporta exceção, prevista expressamente na Constituição de 1988, no
caso dos bens dominicais, desafetados há mais de 5 anos;
b) permanece válido face à Constituição de 1988, que expressamente veda a
aquisição por usucapião de imóveis públicos urbanos e rurais, bem como
face ao novo Código Civil, que afirma não estarem os bens públicos
sujeitos a usucapião;
c) comporta exceção, prevista expressamente na Constituição de 1988, no
caso das terras devolutas destinadas à reforma agrária;
d) permanece válido face à Constituição de 1988, bem como face ao novo
Código Civil, em que pese tais normas não contenham dispositivos
expressos sobre a matéria;
e) comporta exceção, no que diz respeito a imóvel público urbano, de até
250m2, destinado à moradia de quem o possua ininterruptamente há pelo
menos 5 anos, desde que não seja proprietário de outro imóvel.

23. (FCC – DPE – MA – Defensor Público – 2009) Em relação aos bens


públicos e de acordo com a Lei Federal nº 8.666/93 e alterações, é correto
afirmar que os bens imóveis:
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a) de uso comum e os de uso especial são gravados com inalienabilidade


absoluta, independentemente de desafetação, somente sendo possível
alienar os dominicais;
b) de uso comum e os de uso especial não podem ser alienados a particulares
enquanto conservarem esta qualidade, mas podem ter seu domínio
transferido a outro ente público, observados os requisitos legais, sem
perderem a afetação;
c) dominicais são gravados com inalienabilidade, somente sendo passíveis
de serem comercializados sob a égide do direito privado caso sejam
desafetados por lei;
d) dominicais dispensam autorização legislativa para serem alienados, uma
vez que não são gravados com inalienabilidade;
e) de uso comum e de uso especial dependem de lei autorizativa para sua
alienação onerosa, enquanto os dominicais dispensam este requisito formal.

24. (FGV – MEC – Administrador de Banco de Dados – 2009) A respeito do


tema Bens Públicos, analise as assertivas a seguir:
I. Os bens de uso especial, para serem alienados pelos métodos de direito
privado, têm de ser previamente desafetados.
II. Nos requisitos para alienação dos bens imóveis, de acordo com a Lei Federal
nº 8.666/93, incluem-se a prévia avaliação, demonstração de interesse público.
III. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado
de procedimentos judiciais, poderão ser alienados por ato da autoridade
competente, com adoção, obrigatoriamente, da modalidade de licitação
denominada concorrência.
Assinale:
a) se somente a assertiva I estiver correta;
b) se somente a assertiva II estiver correta;
c) se somente a assertiva III estiver correta;
d) se somente as assertivas I e II estiverem corretas;
e) se todas as assertivas estiverem corretas.

25. (Cespe – Anatel – Analista Administrativo – 2009) Acerca dos bens


públicos, julgue o item a seguir.
A desativação do prédio sede de uma agência reguladora localizada na capital
federal implica sua desafetação.
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C aderno de Q uestões

26. (Cespe – Anatel – Analista Administrativo – 2009) Acerca dos bens


públicos, julgue o item a seguir.
A instalação de uma escola pública de ensino médio organizada pelo Estado em
um prédio público desocupado há 8 meses implicará na afetação, pois o bem
passou a ter destinação pública.

27. (Cespe – PGE-PE – Procurador de Estado – 2009) Julgue o item.


Ato unilateral, precário e discricionário quanto à decisão de outorga, pelo
qual se faculta a alguém o uso de um bem público. Sempre que possível, será
outorgada mediante licitação ou, no mínimo, com obediência a procedimento
em que se assegure tratamento isonômico aos administrados.
Celso Antônio Bandeira de Mello. Curso de direito administrativo. 19ª ed.,
São Paulo: Malheiros, 2005, p. 859 (com adaptações). O texto acima traduz
o conceito de:
a) autorização de uso de bem público;
b) permissão de uso de bem público;
c) concessão de uso de bem público;
d) cessão de uso de bem público;
e) concessão de direito real de uso de bem público.

28. (Cespe – TRF – 2ª Região – Juiz – 2009) Assinale a opção correta acerca
dos bens públicos.
a) São bens do domínio público do Estado considerados afetados a uma
finalidade pública os de uso comum do povo e os dominicais.
b) Em execução de título executivo judicial na qual a União tenha sido
condenada a pagar valor elevado, o exequente pode requerer ao juiz a
penhora de bem da executada, desde que não tenha destinação pública.
c) Os bens de uso comum que têm como característica a inalienabilidade
absoluta não são imprescritíveis.
d) O bem imóvel dominical da União pode ser alienado, desde que
se demonstre interesse público e haja prévia avaliação, autorização
legislativa e regular procedimento licitatório.
e) A utilização de uma rua, durante 24 horas, pela comunidade, para a
comemoração de festejos regionais, caracteriza uso normal de bem
público.

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Fernanda Marinela

29. (FGV – SEAD – AP – Fiscal da Receita Estadual – 2010) Caio, visitando a


cidade de Macapá, admirou-se com a beleza da Praça Barão do Rio Branco e da
Praça São Sebastião, locais aprazíveis onde a população local realiza atividades
diárias, unindo cidadãos jovens, com outros mais experimentados pela vida.
As praças abrigam atividade do Município, em prol da comunidade. Os
eventos ali realizados são gratuitos, mas a presença de vendedores ambulantes
somente ocorre mediante autorização do Município de Macapá, por meio do
pagamento de dinheiro, depositado nos cofres públicos, cujo valor é destinado
à manutenção do local.
Diante do exposto acima, analise as afirmativas a seguir:
I. as praças, como bens públicos, somente podem ser utilizadas gratuitamente;
II. a atividade dos ambulantes, como vendedores de mercadorias, não pode ser
autorizada pelo Município, em praças;
III. a população utiliza as praças, em regra, sem gerar qualquer contribuição
pecuniária ao poder público municipal;
IV. sendo bens de uso especial, as praças podem ser cercadas e fechadas ao
uso da coletividade;
V. o Município pode regular as atividades na praça, determinando o uso
gratuito ou remunerado das atividades ali realizadas.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I for verdadeira;
b) se somente as afirmativas I e IV forem verdadeiras;
c) se somente as afirmativas I e II forem verdadeiras;
d) se somente as afirmativas II, IV e V forem verdadeiras;
e) se somente as afirmativas III e V forem verdadeiras.

30. (Cespe – Sefaz-AC – Fiscal da Receita Estadual – 2009) Assinale a opção


correta no que se refere a bens públicos.
a) Pertencem à União os terrenos de marinha, entendidos como os terrenos
situados em uma faixa de 33 metros dos mares e rios, mesmo que não
navegáveis, medidos horizontalmente, para a parte da terra, a partir da
linha de preamar média medida em 1831.
b) As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios ou por eles habitadas
em caráter permanente, bem como as utilizadas para suas atividades
produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais
necessários a seu bem-estar e as necessárias à sua reprodução física e
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cultural, segundo seus usos, costumes e tradições, são de propriedade dos


próprios índios, cabendo à União o processo de sua demarcação.
c) As terras devolutas são bens dominicais pertencentes aos Estados-
membros, salvo quando indispensáveis à defesa das fronteiras, das
fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à
preservação ambiental, definidas em lei, quando então serão de domínio
da União.
d) As ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países, as
praias marítimas, as ilhas oceânicas e costeiras são bens da União.

31. (Cespe – AGU – Advogado – 2009) Relativamente aos bens públicos,


julgue o item seguinte.
As terras devolutas são espécies de terras públicas que, por serem bens
de uso comum do povo, não estão incorporadas ao domínio privado. São
indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados-membros,
por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
Constituem bens da União as terras devolutas indispensáveis à defesa das
fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de
comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei.

32. (Cespe – AGU – Advogado – 2009) Relativamente aos bens públicos,


julgue o item seguinte.
Os rios públicos são bens da União quando situados em terrenos de seu domínio,
ou ainda quando banharem mais de um Estado da Federação, ou servirem de
limites com outros países, ou se estenderem a território estrangeiro ou dele
provierem. Os demais rios públicos bem como os respectivos potenciais de
energia hidráulica pertencem aos Estados-membros da Federação.

33. (FCC – 2010 – TRE-AL – Analista Judiciário – Área Administrativa)


Sobre os bens públicos, considere.
I. Os bens públicos desafetados podem ser alienados porque não são de uso
comum nem de uso especial.
II. Afetação e desafetação são institutos que dizem respeito à destinação e
utilização dos bens públicos.
III. Os bens públicos afetados nunca podem ser desafetados, porque a afetação
é uma característica intrínseca do bem público.

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IV. O bem público de uso especial pode ser alienado, desde que afetado para
essa finalidade.
V. A inalienabilidade é uma das características do bem público de uso especial.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II e V;
b) I, IV e V;
c) II e III;
d) II, IV e V;
e) III e V.

34. (FGV – TJ-MS – Juiz – 2008) Assinale a alternativa correta.


a) Os bens públicos que não cumprem sua função social não são atingidos
pela imprescritibilidade.
b) Os bens públicos não podem ser penhorados; no entanto, não há vedação
no que tange a serem onerados como garantia real.
c) O contrato de compra e venda de imóvel, realizado entre o Estado,
exercendo o ius gestionis, e um particular, obedece ao regime jurídico
público, sob pena de violação do princípio da moralidade administrativa.
d) O direito à concessão de uso especial de bem público para fins de moradia
só será reconhecido uma vez ao mesmo possuidor.
e) A autorização de uso de bem público por um determinado particular,
atendendo primordialmente o interesse deste, fere o princípio da
impessoalidade.

35. (Instituto Cidades – TRT – 1ª Região (RJ) – Juiz – 2008) Os bens


públicos, no direito brasileiro, são marcados por características de regime.
Sobre o tema, assinale a resposta incorreta:
a) os bens públicos de uso do povo e os de uso especial são inalienáveis
enquanto conservem a sua qualificação, na forma que a lei determinar;
b) os bens públicos dominicais não podem ser alienados;
c) os bens públicos não estão sujeitos a usucapião, ainda que sejam ocupados
por aquele que, não sendo proprietário rural ou urbano, possa ter como
seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona
rural, não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu
trabalho ou de sua família, tendo nela moradia;
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C aderno de Q uestões

d) a alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas com área


superior a dois mil e quinhentos hectares a pessoa física ou jurídica, ainda
que por interposta pessoa, dependerá de prévia aprovação do Congresso
Nacional;
e) são bens dos Estados Federados, dentre outros, as áreas, nas ilhas
oceânicas, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio
da União, Municípios e terceiros.

36. (FGV – TJ-PA – Juiz – 2009) Assinale a alternativa que indique,


respectivamente, os bens públicos de uso comum do povo e de uso especial.
a) Rios navegáveis e veículos oficiais.
b) Aeroportos e praças.
c) Museus e bibliotecas.
d) Terras devolutas e veículos.
e) Mercados e praças.

37. (FCC – TCM-PA – Técnico de Controle Externo – 2010)


Sobre os bens públicos, considere.
I. Quanto à destinação, os bens públicos classificam-se em bens de uso comum
do povo, bens de uso especial e bens dominicais ou dominiais.
II. Os bens dominicais ou dominiais são aqueles que visam à execução dos
serviços administrativos e dos serviços públicos em geral.
III. Bens de uso comum do povo são aqueles destinados à utilização geral pelos
indivíduos e que podem ser utilizados em igualdade de condições.
IV. Os bens dominicais ou dominiais são bens disponíveis, isto é, podem ser
alienados, porque não se destinam ao público em geral nem são utilizados para
a prestação de serviços públicos.
V. Os bens públicos afetados, mesmo que sofrerem desafetação, jamais podem
ser alienados.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) II, III e V;
b) IV e V;
c) I, II e IV;
d) III e V;
e) I, III e IV.
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38. (FCC – TCM-PA – Técnico de Controle Externo – 2010) A incorporação


de uma área pública isoladamente inconstruível ao terreno particular
confinante que ficou afastado do novo alinhamento em razão de alteração do
traçado urbano é chamada de:
a) concessão de domínio;
b) enfiteuse;
c) permuta;
d) investidura;
e) dação em pagamento.

1. LETRA E 11. LETRA B 21. LETRA C 30. LETRA C


2. ERRADA 12. LETRA B 22. LETRA B 31. ERRADA
3. CERTA 13. LETRA B 23. LETRA B 32. ERRADA
4. LETRA B 14. LETRA B 24. LETRA D 33. LETRA A
5. ERRADA 15. LETRA C 25. CERTA 34. LETRA D
6. ERRADA 16. LETRA D 26. CERTA 35. LETRA B
7. CERTA 17. LETRA B 27. LETRA B 36. LETRA A
8. ERRADA 18. CERTA 28. LETRA D 37. LETRA E
9. LETRA A 19. CERTA 29. LETRA E 38. LETRA D
10. LETRA A 20. LETRA B

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CAPÍTULO XI – INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE

1. (Cesgranrio – Caixa – Advogado – 2012) O prazo de caducidade do decreto


expropriatório nas desapropriações por utilidade pública, contado da data de
sua expedição, é de:
a) 120 dias;
b) 180 dias;
c) 2 anos;
d) 5 anos;
e) 10 anos.

2. (Cespe – STJ – Analista Judiciário – 2012) Com relação ao instituto da


requisição e ao regime jurídico dos bens públicos, julgue o item subsecutivo.
Como modalidade de intervenção estatal que visa à satisfação do interesse
público, a requisição incide sobre bens e sobre serviços particulares.

3. (Vunesp – TJ-MG – Juiz – 2012) Analise as afirmativas a seguir.


Não podem os Estados e Municípios decretar a desapropriação de imóvel rural
PORQUE
é competência exclusiva da União a desapropriação que se destine à reforma
agrária.
Assinale a alternativa correta.
a) A primeira afirmativa é falsa e a segunda é verdadeira.
b) A segunda afirmativa é falsa e a primeira é verdadeira.
c) As duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
d) As duas afirmativas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.

4. (MPE-SC – MPE-SC – Promotor de Justiça – 2012)


I. O apossamento do imóvel particular pelo Poder Público, com sua integração
no patrimônio público, sem obediência às formalidades do procedimento
expropriatório é chamada de desapropriação indireta.
II. Não afasta a responsabilidade do servidor público pela prática de
infração administrativa a sua absolvição por falta de provas na ação penal
correspondente.
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III. A concessão de serviços públicos é a transferência de sua prestação feita


pelos entes públicos, mediante quaisquer das modalidades de licitação, à
pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.
IV. Pelos danos causados a terceiros pelo só fato da existência de obra
pública executada por empreiteira privada contratada responde somente a
Administração Pública.
V. Segundo a Constituição Federal o servidor público estável apenas perderá
o cargo em duas hipóteses: mediante processo administrativo em que lhe
seja assegurada ampla defesa ou em razão de sentença judicial transitada em
julgado.
a) Apenas as assertivas III, IV e V estão corretas.
b) Apenas as assertivas I, II e V estão corretas.
c) Apenas as assertivas I e III estão corretas.
d) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.
e) Todas as assertivas estão corretas.

5. (FMP-RS – PGE-AC – Procurador – 2012) Na qualidade de Procurador(a),


emitindo Parecer requerido pelo Procurador-Geral do Estado, para estabelecer
os contornos da concessão de direito real de uso no âmbito da Administração
estadual, analise as assertivas abaixo expressas.
I. A concessão de direito real de uso de terrenos públicos pode ser remunerada
ou gratuita, por tempo determinado ou indeterminado, constituindo direito
real resolúvel, podendo ser utilizada como mecanismo de regularização de
ocupações urbanas por populações de baixa renda.
II. Tal mecanismo não se restringe às soluções voltadas à regularização de
áreas ocupadas por populações de baixa renda, mas também pode contemplar
outras alternativas, tais como a regularização fundiária de interesse social,
urbanização, o cultivo da terra e o aproveitamento sustentável das várzeas.
III. Em se tratando de atividade essencial ao desenvolvimento comercial do
Estado, é ato discricionário do Governador, a deliberação pela gratuidade na
concessão de um bem de uso especial do Estado, pelo prazo de 50 anos, com o
objetivo de estabelecer uma Concessionária de veículos automotores, visando
à geração de empregos.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) Apenas I e II são verdadeiras.

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b) Apenas I e III são verdadeiras.

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C aderno de Q uestões

c) Apenas II e III são verdadeiras.


d) I, II e III são verdadeiras.

6. (FMP-RS – PGE-AC – Procurador – 2012) Sobre as restrições ao direito


de propriedade, no plano do direito administrativo, assinale a alternativa
CORRETA.
a) Nas hipóteses de tombamento, em razão do interesse público na
preservação dos bens de interesse histórico, artístico, cultural,
antropológico e arquitetônico, dentre outros, será sempre efetivada a
prévia indenização pela restrição da propriedade.
b) Em razão da situação de perigo iminente, como casos de enchentes, a
Administração pode efetivar, permanentemente, a requisição de bens
móveis, imóveis e até de serviços particulares.
c) A servidão administrativa constitui um ônus real imposto ao particular
para assegurar a realização de obras e serviços públicos, sendo devida a
indenização pelos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário do
bem.
d) No caso da requisição, não há uma imposição de indenização, pois visa
ao afastamento de perigo iminente, somente sendo possível a aferição
de responsabilidade por ato lícito, caso danos sejam verificados após a
requisição.

7. (FMP-RS – PGE-AC – Procurador – 2012) Na construção de uma rodovia,


o Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e
Aeroportuária do Acre – (DERACRE), bem como o próprio Estado, deixaram
de efetuar o devido procedimento desapropriatório, dando continuidade à
estrada sem o devido decreto e indenização prévias. Em tal hipótese, qual é a
solução CORRETA na atuação do(a) Procurador(a) do Estado perante uma
ação de reintegração de posse?
a) Reconhecer o pedido de reintegração, na medida em que a independência
funcional e o caráter de ministério público da função impõem que seja
privilegiada a verdade real.
b) Reconhecendo eventual irregularidade procedimental, ou desapropriação
indireta, alegar que, uma vez afetado ao domínio público, a ação perde o
caráter possessório e/ou petitório, restando apenas a questão indenizatória.
c) Alegar a compensatio lucrum cum damnum, defendendo a atuação do
DERACRE por valorizar sobremaneira a propriedade do particular,
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Fernanda Marinela

podendo inclusive alegar em contestação o direito à indenização, uma


vez que as ações possessórias têm caráter dúplice.
d) Levar a matéria ao conhecimento do(a) Procurador(a)-Geral do Estado,
para apurar responsabilidades, pedindo dispensa de contestação e
determinando a abertura do devido processo administrativo.

8. (Cespe – TJ-PI – Juiz – 2012) Acerca da classificação e da utilização de


bens públicos, das limitações administrativas, do tombamento e da faixa de
fronteira, assinale a opção correta.
a) As limitações administrativas, como forma de restrição da propriedade
privada, impõem ao Estado a obrigação de indenizar o proprietário pelo
uso de imóvel particular.
b) A autorização de uso é ato administrativo unilateral e discricionário pelo
qual a administração consente, a título precário, que o particular utilize
bem público, mas que não pode ser concedida de modo privativo.
c) O tombamento pode ser voluntário ou compulsório, provisório ou
definitivo, conforme a manifestação da vontade ou a eficácia do ato.
d) São de domínio público e pertencentes à União as áreas localizadas na
faixa de fronteira situada ao longo da linha terrestre demarcatória entre o
território nacional e países estrangeiros, considerada fundamental para a
defesa do território nacional.
e) Consideram-se bens públicos apenas os que constituem o patrimônio da
União, dos estados, do DF ou dos municípios, sendo eles objeto de direito
pessoal ou real de cada uma das entidades federativas.

9. (FCC – TRF – 2ª Região – Analista Judiciário – 2012) Parte da


propriedade rural, localizada no município de Itambé do Sul, pertencente a
Alberto e sua mulher Rosângela, foi objeto de intervenção do Estado por
intermédio da União. O respectivo ato administrativo estabeleceu restrições
e condicionamentos ao uso daquele bem imóvel, devendo o Poder Público
indenizar, caso ocorram, os respectivos danos. Nesse caso, as características
da situação jurídica acima correspondem à:
a) requisição administrativa, abrangendo apenas imóveis, não é
autoexecutória e preserva a propriedade com os seus donos;
b) servidão administrativa como direito real público, tem caráter de
definitividade e não retira a propriedade de seus donos;
c) ocupação temporária como utilização provisória de bem imóvel,
148 remunerada ou gratuita, retirando a propriedade de seus donos;

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C aderno de Q uestões

d) limitação administrativa, impondo apenas a obrigação de não fazer,


correspondendo ao ato unilateral, retirando a propriedade de seus donos
enquanto perdurar o ato;
e) desapropriação para proteger o patrimônio público, provisória ou
definitiva, esta última retirando o bem de seus proprietários.

10. (Consulplan – TSE – Analista Judiciário – 2012) A indenização em


dinheiro, por parte do ente público, ocorre quando há:
a) desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária;
b) desapropriação em virtude de descumprimento da função social da
propriedade rural;
c) indenização das benfeitorias necessárias realizadas em propriedade
desapropriada em função do descumprimento da função social da
propriedade rural;
d) expropriação de glebas onde forem localizadas culturas ilegais de plantas
psicotrópicas.

11. (TJ-DFT – TJ-DF – Juiz – 2011) Sobre o tema da Intervenção do Estado


na Propriedade, é correto afirmar:
a) é da competência privativa da União legislar sobre requisições civis e
militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
b) o tombamento não se sujeita a revogação e, no tocante à indenização,
mesmo quando tiver alcance geral, cabe ressarcimento;
c) na clássica formulação de Seabra Fagundes, acerca da chamada “tríplice
justificação”, para fins de desapropriação, haverá necessidade pública
quando a utilização da propriedade for conveniente e vantajosa ao
interesse público, mas não constituir imperativo irremovível;
d) são plenamente insuscetíveis de desapropriação o aspecto patrimonial
do direito de autor, arquivos e documentos de valor histórico; bens de
concessionárias de serviço público; bens de entidades religiosas; e bens
públicos municipais, estaduais e distritais, pela União, e municipais,
pelos Estados, precedidos de autorização legislativa.

12. (MPE-PR – Promotor de Justiça – 2011) Relativamente à desapropriação,


é incorreto afirmar.
a) As desapropriações podem se realizar por necessidade pública, utilidade
pública ou interesse social. 149

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Fernanda Marinela

b) Somente bens de natureza privada podem ser objeto de desapropriação,


tendo em vista que os bens públicos são inalienáveis.
c) São requisitos constitucionais para proceder-se a desapropriação a prévia
e justa indenização em dinheiro, salvo dos casos de expropriação para
reforma agrária e para urbanização, hipóteses em que a indenização pode
ser paga com títulos da dívida agrária e da dívida pública municipal.
d) É entendimento predominante na doutrina e jurisprudência que a
aquisição de propriedade pela desapropriação é originária.
e) Parte da doutrina e inúmeros julgados entendem que a retrocessão é
um direito pessoal que proporciona ao expropriado tão somente perdas
e danos, caso o expropriante não lhe ofereça o bem quando desistir de
utilizá-lo num fim de interesse público.

13. (Instituto Cidades – DPE-AM – Defensor Público – 2011) Pode-se


afirmar que são formas de intervenção do Estado na propriedade:
a) concessão de serviços;
b) permissão de uso;
c) autorização de uso;
d) requisição;
e) permissão condicionada.

14. (FCC – TJ-AP – Titular de Serviços de Notas e de Registros – 2011)


Acerca dos modos de intervenção do Estado na propriedade, é correto afirmar
que a requisição:
a) é assunto de competência legislativa concorrente da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios;
b) gera o dever do Poder Público de indenização prévia, justa e em dinheiro
em favor do proprietário;
c) tal qual a desapropriação, implica, ao final, a aquisição da propriedade
privada pelo Poder Público;
d) não obriga o Poder Público a obter autorização judicial para uso de um
bem privado;
e) tem por escopo destinar ao assentamento de colonos as glebas até então
exploradas para culturas ilegais de plantas psicotrópicas.

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15. (FCC – Nossa Caixa Desenvolvimento – Advogado – 2011) A


desapropriação indireta:
a) pode ser obstada por meio de ação possessória;
b) não impede a reivindicação do bem, ainda que já incorporado ao
patrimônio público;
c) incide diretamente sobre um bem, impondo-lhe limitações que impedem
total ou parcialmente o exercício dos poderes inerentes ao domínio;
d) gera direito à indenização; todavia, não há direito à percepção de juros
compensatórios;
e) processa-se com observância do procedimento legal, ou seja, observa os
requisitos da declaração – de utilidade pública ou interesse social –, e da
indenização prévia.

16. (MS Concursos – Codeni-RJ – Advogado – 2010) No tocante ao tema


desapropriação, analise as alternativas abaixo e assinale a INCORRETA.
a) A utilidade pública, a necessidade pública e o interesse social são
considerados pressupostos da desapropriação.
b) Dentre os efeitos da fase executória, podemos citar a permissão ao Poder
Público em ingressar no prédio objeto da desapropriação.
c) A fase declaratória competirá tanto ao Poder Executivo quanto ao Poder
Legislativo, sendo que a fase executória se dará via administrativa, e em
alguns casos, via judicial.
d) Ocorrerá tredestinação quando a destinação do bem expropriado se
encontrar em desconformidade com o plano inicialmente previsto na
fase declaratória.

17. (FCC – TCE-AP – Procurador – 2010) Determinado ente federado


pretende adquirir um terreno para edificação de uma unidade prisional. Para
tanto, poderá utilizar, como meio de aquisição da propriedade, a:
a) desapropriação amigável, que dispensa a declaração de utilidade pública
e pode ser instrumentalizada por meio de escritura pública;
b) desapropriação, na medida em que enseja a aquisição originária da
propriedade;
c) venda e compra, uma vez que, dada sua natureza de negócio jurídico
privado, desobriga o atendimento da lei de licitações;

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Fernanda Marinela

d) doação com encargo, sob pena de reversão, ainda que enseje despesas de
aquisição;
e) requisição de propriedade, uma vez que ensejaria apenas a remuneração
pelo uso do imóvel.

18. (FCC – TCE-RO – Procurador – 2010) Determinado Estado pretende


adquirir um hospital privado em funcionamento, integrante de um grupo
empresarial que atua no setor, uma vez que foi constatada demanda para
atendimento público na região, cuja urgência não se mostrava compatível
com a construção de uma nova unidade. Obteve recursos somente para essa
finalidade. Para que a aquisição dessa unidade se dê de forma a restringir da
menor maneira possível o atendimento, o Estado poderá:
a) desapropriar o terreno e as construções existentes, cabendo apenas
licitar a aquisição dos bens móveis, que não podem ser abrangidos pela
declaração de utilidade pública;
b) declarar de utilidade pública, para fins de desapropriação, apenas o terreno,
vez que tanto as construções quanto os bens móveis são considerados
acessórios para essa finalidade, ficando tacitamente abrangidos;
c) declarar de utilidade pública, para fins de desapropriação, terreno,
construções e todos os demais bens e direitos destinados à manutenção e
funcionamento das atividades hospitalares;
d) desapropriar os bens imóveis onde funciona a unidade hospitalar e
requisitar administrativamente os bens móveis que guarnecem o local até
que se consiga finalizar o procedimento de compra dos referidos bens;
e) desapropriar o capital social da empresa proprietária do hospital, o que
ensejará sucessão em todas as atividades e contratações do grupo, bem
como na titularidade de todos os bens imóveis.

19. (FCC – TCE-RO – Procurador – 2010) Em relação às restrições do


Estado sobre a propriedade privada é correto afirmar.
a) A servidão administrativa impõe um ônus real ao imóvel, que fica em
estado de sujeição à utilidade pública.
b) Nas limitações administrativas impõe-se um dever de suportar, enquanto
na servidão administrativa impõe-se um dever de não fazer.
c) Nas limitações administrativas grava-se concreta e especificamente um
bem determinado, gerando indenização correspondente ao sacrifício.

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C aderno de Q uestões

d) A servidão administrativa impõe ônus de natureza pessoal ao imóvel


gravado, de forma que a transferência do domínio exige renovação do
gravame.
e) Nas limitações administrativas impõe-se ônus de natureza real a todos os
imóveis abrangidos pela descrição do ato normativo correspondente.

20. (Cespe – DPE – PI – Defensor Público – 2009) No que concerne às


formas de intervenção do Estado na propriedade, assinale a opção correta.
a) Ocupação temporária é a modalidade de intervenção estatal na
propriedade particular fundada na urgência, que incide sobre bens
móveis, imóveis e até mesmo serviços prestados por particulares.
b) Quanto à eficácia, o tombamento dos bens poderá ser provisório ou
definitivo, mas nem sempre poderá gerar direito a indenização.
c) A requisição administrativa destina-se ao uso da propriedade do
particular, ocorre sempre em caso de urgência – mediante autorização
judicial – e não enseja qualquer indenização ao particular.
d) Segundo jurisprudência reiterada do STF, a limitação administrativa
non aedificandi imposta aos terrenos marginais nas estradas de rodagem
da zona rural afeta o domínio do particular e obriga a administração a
promover a indenização devida.
e) O tombamento somente poderá incidir sobre bens particulares, não
havendo previsão legal para incidir sobre bens públicos.

21. (Cespe – DPE – PI – Defensor Público – 2009) Acerca da desapropriação


por utilidade pública, assinale a opção correta.
a) Podem executar a desapropriação as concessionárias e permissionárias
de serviços públicos, assim como autarquias, fundações instituídas e
mantidas pelo poder público, empresas públicas e sociedades de economia
mista, mediante autorização expressa, constante de lei ou contrato.
b) O termo inicial para o prazo de caducidade da declaração emitida pelo
poder público é de dois anos, contados da data de expedição do respectivo
decreto.
c) Segundo o STF, a imissão provisória na posse dos bens, mesmo que
precedido do depósito do valor correspondente ao valor cadastral do
imóvel e independentemente da citação do réu, contraria o princípio da
justa e prévia indenização em dinheiro estipulado na CF.

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d) Segundo o STF, a base de cálculo dos honorários advocatícios na


desapropriação é o valor da condenação.
e) O Poder Judiciário poderá decidir, no processo de desapropriação, se
ocorrem ou não os casos de utilidade pública.

22. (TJ-SC – TJ-SC – Juiz – 2010) Assinale a alternativa correta.


I. É possível, antes de uma ação desapropriatória, o Poder Público e o
proprietário acordarem sobre o preço do bem imóvel.
II. Tendo a alienação do bem se consumado por meio de negócio jurídico
bilateral e amigável, este acordo suprirá, in specie, o caráter de coercitividade
de que se reveste a desapropriação, prevalecendo a natureza jurídica negocial
e a teoria da autonomia da vontade.
III. As desapropriações podem recair sobre bens móveis e imóveis tanto da
pessoa física como jurídica, pública ou privada.
IV. O procedimento da desapropriação possui somente a fase declaratória.
V. Havendo muita pressa na desapropriação, alegada pela Administração
Pública, o juiz pode negar a imissão provisória na posse, mesmo quando já
depositada a quantia arbitrada.
a) Somente as proposições I e III estão incorretas.
b) Somente as proposições II e V estão incorretas.
c) Somente as proposições I e IV estão incorretas.
d) Somente as proposições IV e V estão incorretas.
e) Todas as proposições estão incorretas.

23. (Cespe – PGM-RR – Procurador Municipal – 2010) Julgue o item


seguinte, que trata de desapropriação.
Cabe a retrocessão quando o expropriante dá ao imóvel uma destinação
pública diferente daquela mencionada no ato expropriatório.

24. (Cespe – DPU – Defensor Público – 2010) Julgue o item.


O poder público pode intervir na propriedade do particular por atos que visem
satisfazer as exigências coletivas e reprimir a conduta antissocial do particular.
Essa intervenção do Estado, consagrada na Constituição Federal, é regulada
por leis federais que disciplinam as medidas interventivas e estabelecem o
modo e a forma de sua execução, condicionando o atendimento do interesse
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público ao respeito às garantias individuais previstas na Constituição. Acerca


da intervenção do Estado na propriedade particular, julgue o item subsequente.
As indenizações referentes a processo de desapropriação sempre devem ser
pagas em moeda corrente ao expropriado.

25. (Cespe – DPU – Defensor Público – 2010) Considere a seguinte situação


hipotética.
Autoridade municipal competente desapropriou área pertencente a João, para
a construção de um hospital público. Após o processo de desapropriação,
verificou-se ser mais necessário construir, naquela área, uma escola pública,
visto que o interesse da população local já estar sendo atendido por hospital
construído na cidade. Nessa situação, João tem direito de exigir de volta o
imóvel e pleitear indenização por perdas e danos.

26. (Cespe – DPU – Defensor Público – 2010) Julgue o item.


De acordo com a lei, denomina-se ocupação temporária a situação em que
agente policial obriga o proprietário de veículo particular em movimento a
parar, a fim de utilizar este na perseguição a terrorista internacional que porta
bomba, para iminente detonação.

27. (Cespe – DPU – Defensor Público – 2010) Julgue o item.


No caso de requisição de bem particular, se este sofrer qualquer dano, caberá
indenização ao proprietário.

28. (Cespe – MPE-RO – Promotor de Justiça – 2008) O governador do estado


de Rondônia, em atendimento a um pleito de organizações da sociedade civil,
que atuam na defesa do meio ambiente, criou uma reserva florestal no estado.
Pedro, que possui uma fazenda no local, na qual se desenvolve atividade
pecuária e de ecoturismo, entendendo que houve prejuízo econômico em
decorrência desse ato, ingressou com ação na justiça.
Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta a respeito da
intervenção do estado na propriedade.
a) O governador do estado de Rondônia não tem competência para declarar
uma área como de interesse social para criar uma reserva florestal, já que
essa matéria é de competência da União.
b) A natureza jurídica dessa espécie de intervenção do Estado na propriedade
é de desapropriação indireta. 155

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c) Pedro fará jus a indenização somente se houver comprometimento na


exploração econômica de sua propriedade com a criação da reserva
florestal.
d) Os juros compensatórios, se devidos, têm de ser calculados na taxa de
12% ao ano, a contar do trânsito em julgado da sentença condenatória.
e) Os juros moratórios, na espécie, se devidos, têm de ser fixados em 1% ao
mês, a contar da data do trânsito em julgado da respectiva sentença.

29. (FCC – DPE – SP – Defensor Público – 2010) O ato da Administração


Pública declarando como de utilidade pública ou de interesse social a
desapropriação de determinado imóvel NÃO tem como efeito:
a) indicar o estado em que se encontra o imóvel, para fins de futura
indenização;
b) proibir a obtenção de licença para o proprietário efetuar obras no imóvel;
c) iniciar a contagem do prazo legal para a verificação da caducidade do ato;
d) permitir às autoridades competentes adentrar no prédio objeto da
declaração;
e) demonstrar o posterior interesse na transferência da propriedade do
imóvel.

30. (FCC – PGE-AM – Procurador – 2010) NÃO é um efeito imediato da


declaração de utilidade pública para fim de desapropriação:
a) a submissão do bem à força expropriatória do Estado;
b) a fixação do estado do bem, para efeito de futura indenização;
c) a transferência compulsória da propriedade do bem expropriado;
d) a possibilidade de o expropriante penetrar no imóvel para efetuar as
vistorias e medições necessárias;
e) o início do prazo de caducidade para execução da desapropriação.

31. (FCC – PGE-AM – Procurador – 2010) Respeitados os requisitos e


trâmites legais, é possível ao Estado-membro desapropriar:
a) mediante prévia e justa indenização em dinheiro, imóvel não utilizado
pertencente a sociedade de economia mista federal exploradora de
atividade econômica em sentido estrito;

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b) mediante pagamento em títulos da dívida pública, área urbana não


edificada, subutilizada ou não utilizada, cujo proprietário tenha sido
regularmente notificado para promover o adequado aproveitamento;
c) após prévia autorização legislativa, emitida pelo Congresso Nacional,
imóvel da União que seja utilizado para defesa das fronteiras nacionais;
d) para fins de reforma agrária e mediante pagamentos em títulos, imóvel
rural que não esteja cumprindo sua função social;
e) mediante prévia e justa indenização em dinheiro, pessoa jurídica que
tenha sido constituída por particulares.

32. (Vunesp – TJ-SP – Juiz – 2008) Em 30 de junho de 2002, o Governo


do Estado editou decreto declarando determinado imóvel de utilidade pública,
para fins de desapropriação. Até 30 de outubro de 2007, não havia proposto
ação de desapropriação. A propositura dessa ação:
a) pode ser feita a qualquer momento;
b) depende de novo decreto de utilidade pública, que pode ser editado a
qualquer momento;
c) depende de novo decreto de utilidade pública, que apenas poderá ser
editado a partir de 30 de junho de 2008;
d) depende de novo decreto de utilidade pública, que apenas poderá ser
editado a partir de 30 de junho de 2009.

33. (FCC – 2009 – TJ-MS – Juiz) Para a integral execução de uma obra viária
o Estado precisa adquirir parte de um terreno desocupado que pertence a uma
empresa pública estadual exploradora de atividade econômica. A empresa não
conseguiu as autorizações internas necessárias para alienar onerosamente o
imóvel ao Estado, de forma que este resolveu desapropriar a porção da área que
lhe interessava. De acordo com a lei de desapropriações e com a Constituição
Federal, a medida é:
a) constitucional, uma vez que, embora os bens das empresas públicas estejam
sempre sujeitos ao regime jurídico de direito público, trata-se de terreno
desocupado, mas cuja afetação será mantida após a desapropriação;
b) inconstitucional, tendo em vista que os bens pertencentes às empresas
públicas são integralmente sujeitas ao regime de direito público, sendo,
portanto, inalienáveis, imprescritíveis e impenhoráveis;
c) ilegal, na medida em que a desapropriação acabaria por ensejar a
expropriação de parte do capital social da empresa;
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d) ilegal, na medida em que a lei de desapropriações proíbe os entes federados


de expropriarem bens pertecentes a outros entes públicos;
e) legal, tendo em vista que o bem está sujeito a regime jurídico de direito
privado porque pertencente a empresa pública exploradora de atividade
econômica, cujos bens não são alcançados pela limitação imposta pela lei
de desapropriações.

34. (FCC – DPE – MA – Defensor Público – 2009) Considerando que a


execução de obras para implantação de uma linha de metrô compreende
inúmeras fases, destaca-se a primeira delas como sendo a identificação das
áreas que serão afetadas pelo investimento público. Nem todas as áreas
utilizadas para a implantação da obra terão seu aproveitamento econômico
esvaziado, de forma que muitas prescindirão de aquisição de domínio (p. ex.,
áreas para canteiro de obras ou margem de segurança para perfuração). Neste
sentido, é correto afirmar que, além da desapropriação para alguns trechos
da obra, poderão ser utilizados pela Cia. do Metropolitano – METRÔ, os
seguintes institutos de intervenção na propriedade privada:
a) limitação administrativa, na medida em que impõe obrigações de não
fazer decorrentes de necessidade urgente do Poder Público;
b) ocupação temporária, na medida em que viabiliza a utilização transitória
remunerada de propriedade particular;
c) requisição administrativa, instituída por acordo entre as partes e que visa
à obrigação de fazer pelo proprietário, que deverá colaborar com a obra;
d) tombamento, que grava a propriedade particular com limitações do
aproveitamento econômico, restringindo-lhe os usos permitidos;
e) servidão, na medida em que impõe ao proprietário o dever de suportar,
gratuita e por meio de lei, o serviço público cuja prestação justificou sua
instituição.

35. (FCC – DPE – MT – Defensor Público – 2009) O seguinte dispositivo do


Decreto-Lei nº 3.365/41 teve sua constitucionalidade questionada perante o
Supremo Tribunal Federal: “Art. 15-A. No caso de imissão prévia na posse,
na desapropriação por necessidade ou utilidade pública e interesse social,
inclusive para fins de reforma agrária, havendo divergência entre o preço
ofertado em juízo e o valor do bem, fixado na sentença, expressos em termos
reais, incidirão juros compensatórios de até seis por cento ao ano sobre o valor
da diferença eventualmente apurada, a contar da imissão na posse, vedado o
cálculo de juros compostos”.
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Por decisão em medida cautelar em ação direta de inconstitucionalidade, entre


outros aspectos, o Supremo Tribunal Federal entendeu que:
a) o termo inicial da incidência dos juros compensatórios é o trânsito em
julgado da sentença;
b) a diferença sobre a qual deva incidir os juros compensatórios se dá entre
80% do preço ofertado em juízo e o valor do bem fixado na sentença;
c) não incidem juros compensatórios em desapropriação por interesse social;
d) não é mais compatível com a Constituição Federal vigente a imissão
prévia na posse;
e) é necessário o cálculo de juros compostos em se tratando da incidência de
juros compensatórios.

36. (FGV – Badesc – Advogado / Direito Administrativo / Intervenção do


Estado na Propriedade – 2010) Com relação à requisição administrativa,
analise as afirmativas a seguir.
I. Terá sempre caráter de definitividade.
II. Será aplicada somente em situação de guerra ou de movimentos de origem
política.
III. Será a indenização sempre a posteriori, caso seja devida.
IV. Incidirá apenas sobre bens imóveis.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa III estiver correta.
c) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

37. (FGV – TCM-RJ – Procurador – 2008) No que se refere à intervenção


do Poder Público na propriedade privada, é correto afirmar que:
a) após a Constituição Federal de 1988, a “Constituição cidadã”, e a
dimensão dada por ela ao princípio da função social da propriedade, não
há necessidade de o poder Público notificar o proprietário do bem objeto
de estudos para sua preservação por motivos de valor artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico, pois tal ato é discricionário do Poder
Público, e o interesse público prevalece sobre o particular;
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b) baseado em sua competência constitucional, um Município pode


desapropriar, para fins de reforma agrária, área rural situada em seus
limites territoriais que não esteja cumprindo sua função social;
c) com base no princípio federativo e no princípio da preponderância dos
interesses, é possível Município desapropriar e limitar administrativamente
bem do Estado, se provado o interesse local;
d) é vedado ao Poder Público Municipal realizar desapropriação de imóvel
urbano que não esteja cumprindo sua função social, com pagamento
mediante títulos da dívida pública, sob pena de violação do inciso XXIV
do art. 5º da Constituição Federal;
e) a lei estabelece o procedimento para a desapropriação por necessidade
ou utilidade pública, ou por interesse social, prevendo a justa e prévia
indenização em dinheiro ao proprietário do bem desapropriado.

38. (Cespe – DPE – AL – Defensor Público – 2009) Acerca da intervenção


do Estado sobre a propriedade, julgue o item seguinte.
A requisição constitui modalidade de intervenção cujo procedimento é
unilateral, autoexecutório e independente da aquiescência do particular
para sua concretização, ao passo que a desapropriação tem por objeto bem
exclusivamente privado e configura procedimento administrativo pelo qual o
poder público ou seus delegados impõe(m) ao proprietário a perda de um bem,
mediante justa indenização.

39. (Cespe – MPE-SE – Promotor de Justiça – 2010) Assinale a opção correta


a respeito da intervenção do Estado na propriedade privada e do instituto da
desapropriação.
a) O tombamento implica limitação precária e temporária ao direito de
propriedade em benefício do interesse coletivo e incide apenas sobre
bens imóveis.
b) A servidão administrativa, que impõe ao proprietário a obrigação de
suportar ônus parcial sobre o imóvel de sua propriedade, é direito real
instituído tanto em favor do Estado quanto de particulares.
c) Requisição é a modalidade de intervenção estatal por meio da qual o
Estado utiliza bens móveis, imóveis e serviços particulares em situação de
perigo público iminente, tanto para fins militares quanto civis.
d) A ocupação temporária é direito de caráter real que tem natureza de
permanência e exige situação de perigo público iminente, tanto quanto a
160 requisição.

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C aderno de Q uestões

e) Quaisquer entes federativos podem desapropriar bens públicos uns dos


outros, desde que devidamente autorizados pelo Poder Legislativo de seu
âmbito.

40. (MPE-MG – MPE-MG – Promotor de Justiça – 2010) Quanto às


restrições do Estado sobre a propriedade privada, segundo o direito pátrio, é
CORRETO afirmar que:
a) a requisição administrativa pode incidir sobre bens móveis e imóveis
e ainda sobre serviços particulares, sendo procedimento unilateral,
autoexecutório e oneroso, demandando prévia indenização;
b) a Constituição Federal de 1988 conferiu à União, Estados e Municípios
a competência concorrente para legislar sobre proteção ao patrimônio
histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
c) o Estado-membro não pode atribuir, por lei, poder expropriatório a
entidade de sua administração indireta;
d) a ação popular e a ação civil pública são instrumentos aptos à proteção de
bens de valor histórico e artístico, desde que assim considerados através
da inscrição no competente Livro de Tombo;
e) a desapropriação por interesse social surgiu no direito brasileiro em 1964
com a finalidade específica de possibilitar a chamada reforma agrária,
permitindo, desde então, a indenização em títulos da dívida pública.

41. (MPE-GO – MPE-GO – Promotor de Justiça – 2009) Em relação às


restrições do Estado sobre a propriedade privada, assinale a alternativa errada.
a) A ocupação temporária é a forma de limitação do Estado à propriedade
privada que se caracteriza pela utilização transitória, gratuita ou
remunerada, de imóvel de propriedade particular, para fins de interesse
público.
b) A requisição administrativa é a forma de limitação à propriedade privada
e de intervenção estatal no domínio econômico.
c) A servidão administrativa é o direito real de gozo de natureza privada,
instituído sobre o imóvel de propriedade alheia em favor de um serviço
público.
d) O tombamento é a forma de intervenção estatal na propriedade privada,
que tem por objetivo a preservação do patrimônio histórico e artístico
nacional.

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Fernanda Marinela

42. (FCC – TJ-AP – Titular de Serviços de Notas e de Registros – 2011)


Acerca dos modos de intervenção do Estado na propriedade, é correto afirmar
que a requisição:
a) é assunto de competência legislativa concorrente da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios;
b) gera o dever do Poder Público de indenização prévia, justa e em dinheiro
em favor do proprietário;
c) tal qual a desapropriação, implica, ao final, a aquisição da propriedade
privada pelo Poder Público;
d) não obriga o Poder Público a obter autorização judicial para uso de um
bem privado;
e) tem por escopo destinar ao assentamento de colonos as glebas até então
exploradas para culturas ilegais de plantas psicotrópicas.

43. (Cespe – AGU – Procurador – 2010) Julgue o item.


O procedimento de desapropriação por utilidade pública de imóvel residencial
urbano não admite a figura da imissão provisória na posse.

44. (Cespe – AGU – Procurador – 2010) Julgue o item.


Segundo entendimento do STF, é inconstitucional a previsão legal que
limita a quantia a ser arbitrada a título de honorários advocatícios na ação
de desapropriação a um valor entre 0,5% e 5% da diferença entre o preço
oferecido e a indenização obtida.

1. LETRA D 12. LETRA B 23. ERRADA 34. LETRA B


2. CERTA 13. LETRA D 24. ERRADA 35. LETRA B
3. LETRA A 14. LETRA D 25. ERRADA 36. LETRA B
4. LETRA D 15. LETRA A 26. ERRADA 37. LETRA E
5. LETRA B 16. LETRA B 27. CERTA 38. ERRADA
6. LETRA C 17. LETRA B 28. LETRA C 39. LETRA C
7. LETRA B 18. LETRA C 29. LETRA B 40. LETRA C
8. LETRA C 19. LETRA A 30. LETRA C 41. LETRA C
9. LETRA B 20. LETRA B 31. LETRA A 42. LETRA D
10. LETRA C 21. LETRA A 32. LETRA C 43. CERTA
11. LETRA A 22. LETRA D 33. LETRA E 44. ERRADA
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C aderno de Q uestões

CAPÍTULO XII – RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

1. (Funcab – MPE-RO – Analista – Processual – 2012) Sobre a responsabilidade


civil do Estado, assinale a alternativa correta.
a) Depende da demonstração do nexo de causalidade entre o ato de
nomeação do servidor e os danos que este gerou.
b) Possui como requisito a demonstração da culpa do ente público que será
responsabilizado.
c) É objetiva por atos do servidor, o qual pode ser responsabilizado em
regresso se demonstrada ao menos sua culpa.
d) O Estado é solidariamente responsável por ato danoso praticado por
concessionária de serviço público.
e) Pode decorrer de culpa de terceiro, de caso fortuito ou de força maior.

2. (FCC – INSS – Perito Médico Previdenciário – 2012) A responsabilidade


civil do Estado encontra fundamento na Constituição Federal, aplicando-se
sob a modalidade:
a) subjetiva quando se tratar da prática de atos lícitos e objetiva quando se
trata de atos ilícitos;
b) subjetiva, tanto para atos comissivos, quanto para atos omissivos;
c) objetiva para atos comissivos, ainda que lícitos;
d) subjetiva para atos comissivos dolosos, praticados por agentes públicos;
e) objetiva quando se tratar de danos causados a terceiros, excluída qualquer
responsabilização para a prática de atos omissivos.

3. (Consulplan – TSE – Analista Judiciário – 2012) No que tange à


responsabilidade civil do Estado, o STF (Supremo Tribunal Federal) afirma
que o art. 37, § 6º, da CF consagra uma dupla garantia. Essa dupla garantia
consiste em:
a) o particular poder mover ação indenizatória contra o agente causador
do dano e a pessoa jurídica à qual o causador do dano se vincula em
litisconsórcio;
b) o agente causador do dano apenas responder à ação de regresso após a
pessoa jurídica ter sido condenada a indenizar o lesado;
c) ser possível debater em uma mesma ação judicial a responsabilidade
objetiva da pessoa jurídica e a subjetiva do agente causador do dano;
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Fernanda Marinela

d) ser possível ao particular escolher contra quem moverá a ação


indenizatória, contra a pessoa jurídica ou contra o agente causador do
dano.

4. (FGV – OAB – Exame de Ordem Unificado – 2012) Ambulância do Corpo


de Bombeiros envolveu-se em acidente de trânsito com automóvel dirigido
por particular, que trafegava na mão contrária de direção. No acidente, o
motorista do automóvel sofreu grave lesão, comprometendo a mobilidade de
um dos membros superiores. Nesse caso, é correto afirmar que:
a) existe responsabilidade objetiva do Estado em decorrência da prática de
ato ilícito, pois há nexo causal entre o dano sofrido pelo particular e a
conduta do agente público;
b) não haverá o dever de indenizar se ficar configurada a culpa exclusiva da
vítima, que dirigia na contramão, excluindo a responsabilidade do Estado;
c) não se cogita de responsabilidade objetiva do Estado porque não houve
a chamada culpa ou falha do serviço. E, de todo modo, a indenização do
particular, se cabível, ficaria restrita aos danos materiais, pois o Estado
não responde por danos morais;
d) está plenamente caracterizada a responsabilidade civil do Estado, que se
fundamenta na teoria do risco integral.

5. (FCC – TRE-PR – Analista Judiciário – 2012) Durante uma perseguição a


suspeitos, uma viatura policial estadual avançou o sinal vermelho e colidiu com
outro veículo, particular, causando danos de grande monta e também lesões
corporais nos integrantes do veículo. Nessa hipótese, com base na Constituição
Federal e com as informações constantes deste preâmbulo, o Estado:
a) responde apenas subjetivamente, desde que haja culpa do agente público,
uma vez que este estava no regular desempenho de sua função;
b) responde subjetivamente pelos danos sofridos pelos particulares, desde
que reste comprovada negligência do condutor da viatura;
c) responde objetivamente pelos danos sofridos pelos particulares, cabendo
direito de regresso contra o condutor da viatura na hipótese de ser
comprovada culpa ou dolo;
d) responde subjetivamente, caso seja demonstrado o nexo de causalidade,
e o servidor responde objetivamente pelos danos causados;
e) e o servidor respondem objetivamente, uma vez que avançar sinal
vermelho significa negligência de natureza gravíssima.
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C aderno de Q uestões

6. (FCC – TJ-PE – Analista Judiciário – 2012) No que se refere à


responsabilidade da Administração Pública, é certo que:
a) a doutrina moderna, distinguindo atos de jus imperii e de jus gestionis,
admite responsabilidade objetiva da Administração somente quando o
dano resulta de atos de gestão, excluindo-se os atos de império;
b) o ato legislativo típico, a exemplo da lei ordinária, em qualquer situação,
que cause prejuízo ao particular, é indenizável objetivamente pela
Administração Pública;
c) o ato judicial típico, lesivo, não enseja responsabilidade civil por parte
da Administração Pública e nem por parte do juiz individualmente, em
qualquer hipótese;
d) o dano causado por agentes da Administração Pública por atos de terceiros
ou por fenômenos da natureza, também são indenizáveis objetivamente
pela Administração;
e) os atos administrativos praticados por órgãos do Poder Legislativo e
Judiciário, equiparam-se aos demais atos da Administração e, se lesivos,
empenham a responsabilidade objetiva da Fazenda Pública.

7. (FCC – TCE-AP – Analista de Controle Externo – 2012) Paciente internado


em hospital público estadual sofreu lesão ocasionada por conduta negligente
de funcionário público que lhe prestou atendimento médico, resultando na
sua incapacitação permanente para o trabalho. Diante dessas circunstâncias, o
Estado, com base no disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal:
a) poderá ser responsabilizado pelos danos sofridos pelo paciente somente
após a condenação do funcionário público em processo disciplinar;
b) está obrigado a reparar o dano, podendo exercer o direito de regresso em
face do funcionário desde que comprovada a atuação culposa do mesmo;
c) está obrigado, exclusivamente, a compensar o paciente pela incapacitação
sofrida, com a concessão de benefício previdenciário por invalidez;
d) somente estará obrigado a reparar o dano se comprovada, em processo
judicial, a conduta culposa do funcionário e o nexo de causalidade com o
dano sofrido;
e) está obrigado a reparar o dano apenas se comprovada culpa grave ou
conduta dolosa do funcionário, em processo administrativo instaurado
para esse fim específico.

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Fernanda Marinela

8. (Instituto Cidades – DPE-AM – Defensor Público – 2011) Sobre


responsabilidade extracontratual do Estado, é possível afirmar:
a) a culpa exclusiva da vítima afasta, para a doutrina majoritária, o nexo de
causalidade e, consequentemente, o dever de indenizar;
b) para sua configuração dependerá de prova de dolo ou culpa do agente;
c) o caso fortuito e a força maior não podem ser utilizados para afastar o
dever de indenizar, pois a Administração Pública deve se esforçar para
prevê-los;
d) culpa parcial da vítima não influência na dimensão da responsabilidade;
e) a Administração Pública, segundo a teoria do órgão, não pode ajuizar ação
regressiva em face do agente público que deu causa ao dano suportado
pela vítima.

9. (Cespe – TJ-PB – Juiz – 2011) Acerca da responsabilidade civil do Estado,


assinale a opção correta.
a) Em face da prolação de sentença penal com equívoco do juiz, o
ordenamento jurídico não permite a reparação dos eventuais prejuízos
em ação contra o Estado, mas tão somente contra o próprio magistrado.
b) A teoria da responsabilidade civil objetiva do Estado deve ser aplicada
de modo absoluto, não sendo admitida hipótese de exclusão nem de
abrandamento.
c) Mediante expressa determinação legal, o Estado poderá responder
civilmente por danos causados a terceiros, ainda que sua atuação tenha
ocorrido de modo regular e conforme com o direito.
d) Segundo o STF, os atos jurisdicionais típicos no âmbito cível ensejam a
responsabilidade objetiva do Estado.
e) Na hipótese de conduta omissiva do Estado, incide a responsabilidade
objetiva, bastando a comprovação do nexo causal entre a omissão e o
prejuízo causado ao particular.

10. (FCC – TRF – 1ª Região – Analista Judiciário – 2011) No início do ano,


é comum a ocorrência de fortes tempestades, que, conforme têm mostrado os
noticiários, estão causando consequências avassaladoras em diversas regiões
do país. Quando chuvas dessa natureza provocarem enchentes na cidade,
inundando casas e destruindo objetos, o Estado:

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C aderno de Q uestões

a) responderá, por se tratar de exemplo em que se aplica a responsabilidade


objetiva do Estado;
b) responderá se, aliado ao fato narrado, ocorreu omissão do Poder Público
na realização de determinado serviço;
c) jamais responderá, por se tratar de hipótese de força maior, causa
excludente da responsabilidade estatal;
d) jamais responderá, por se tratar de hipótese de caso fortuito;
e) responderá, com fundamento na teoria do risco integral.

11. (Funiversa – Seplag-DF – Auditor Fiscal – 2011) No tocante à evolução


das teorias que tratam da responsabilidade civil da administração pública,
assinale a alternativa incorreta.
a) A teoria do risco administrativo faz surgir a obrigação de indenização do
dano, exigindo-se, apenas, o fato do serviço.
b) Na teoria da responsabilidade objetiva, ou do risco integral, a
Administração responderá pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, salvo se ficar comprovada a ocorrência de alguma
causa excludente daquela responsabilidade estatal.
c) Na teoria da responsabilidade subjetiva, a Administração é responsável
pelos atos de seus agentes, desde que se demonstre a culpa destes.
d) Na teoria da culpa administrativa, além da lesão sofrida injustamente,
fica a vítima no dever de comprovar a falta do serviço para obter a
indenização.
e) A teoria do risco integral constitui-se na obrigação de a Administração
indenizar todo e qualquer dano suportado por terceiros, ainda que
resultante de culpa ou dolo da vítima.

12. (FMP-RS – TCE-MT – Auditor Público Externo – 2011) A Constituição


Federal, no art. 37, § 6º, regula a responsabilidade civil do Estado. Por esse
dispositivo afirma-se que é adotada a responsabilidade do Estado na modalidade:
a) do risco administrativo;
b) da irresponsabilidade do Estado;
c) do risco integral;
d) da responsabilidade com culpa;
e) civilista.

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Fernanda Marinela

13. (MP-SE – Cespe – 2010) Julgue o item.


Para efeito de responsabilidade civil do Estado, considera-se agente o servidor
que, em sua atuação, causar dano a terceiros. Exclui-se, assim, dessa noção
as pessoas que não têm vínculo típico de trabalho com a administração e os
agentes colaboradores e sem remuneração.

14. (MP-SE – Cespe – 2010) Julgue o item.


Direito de regresso é o assegurado ao Estado no sentido de dirigir sua pretensão
indenizatória contra o agente responsável pelo dano, independentemente de
este ter agido com culpa ou dolo.

15. (TRT – 6ª Região (PE) – Juiz – 2010) Acerca da responsabilidade civil


do Estado, assinale a alternativa CORRETA.
a) O fato gerador da responsabilidade civil do Estado está, em princípio,
atrelado ao aspecto da licitude ou da ilicitude.
b) O brocardo inglês the king can do no wrong é emblemático do princípio
da irresponsabilidade do Estado, o qual, contudo, não teve aplicação, no
Brasil, na vigência da Constituição de 1824.
c) A influência do direito francês e da jurisprudência do Conselho de Estado
não foi marcante no desenvolvimento da teoria da responsabilidade civil
do Estado, no direito brasileiro.
d) A vítima da faute du service, quando em juízo, é obrigada a comprovar a
culpa do Estado.
e) As empresas de economia mista, que sejam concessionárias de serviços
públicos, respondem por danos segundo as regras da responsabilidade
objetiva, não havendo falar, nesse caso, em responsabilidade subsidiária
do Estado.

16. (FCC – PGM-PI – Procurador Municipal – 2010) Assinale a alternativa


INCORRETA em relação ao assunto apresentado. Responsabilidade
extracontratual do Estado.
a) Para caracterizar a responsabilidade objetiva do Estado, faz-se necessário
que o agente, ao causar o dano, aja nessa qualidade, ou seja, não basta ter
a qualidade de agente público, pois, ainda que não o seja, não acarretará
a responsabilidade estatal se, ao causar o dano, não estiver agindo no
exercício de suas funções.

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C aderno de Q uestões

b) Quando ocorrer culpa concorrente da vítima, estar-se-á diante de hipótese


atenuante da responsabilidade do Estado, vez que esta se repartirá com a
da vítima.
c) Quando chuvas provocarem enchentes na cidade, causando danos, o
Estado não responderá, ainda que fique demonstrado que a realização de
determinados serviços de limpeza teria impedido a enchente.
d) Sociedade de economia mista, prestadora de serviço público, mesmo sendo
pessoa jurídica de direito privado, se sujeita à regra da responsabilidade
objetiva do Estado.
e) Para caracterizar a responsabilidade objetiva do Estado, um dos requisitos
é que o dano seja causado por agente do Estado, o que abrange todas
as categorias de agentes públicos, como agentes políticos, servidores
públicos ou mesmo particulares em colaboração.

17. (Nucepe – Sejus – PI – Agente Penitenciário – 2010) Sobre


responsabilidade civil do Estado assinale a alternativa CORRETA.
a) São apontadas como causas excludentes da responsabilidade: a força
maior, a culpa da vítima e a culpa de terceiros.
b) A culpa concorrente da vítima não é apontada como causa atenuante.
c) Caso fortuito é acontecimento imprevisível, inevitável e estranho à
vontade das partes.
d) Força maior ocorre nos casos em que o dano seja decorrente de ato
humano ou de falha da Administração.
e) A Constituição Federal faz referência somente à responsabilidade
objetiva do Estado.

18. (FCC – TRT – 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – Área


Judiciária – 2010) Um motorista dirigindo em uma estrada estadual cai com
o veículo em um buraco próximo a uma obra de recapeamento do asfalto, do
que resulta danos de grande monta no veículo e lesões graves no motorista. O
acidente ocorreu por deficiência de sinalização, que era de responsabilidade de
funcionário do Estado, responsável pela obra. Nesse caso:
a) o Estado responde pelos danos causados ao veículo, mas não pelas lesões
corporais suportadas pela vítima;
b) a vítima pode acionar judicialmente o Estado para reparação dos danos
porque ele responde, objetivamente, pelos atos dos seus agentes;

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Fernanda Marinela

c) a vítima não pode acionar o Estado porque está evidente a culpa do


agente, que é quem deve ser acionado;
d) se o Estado for acionado e pagar os danos, ele não pode processar o agente
que deu causa ao acidente porque este estava no cumprimento do seu
dever;
e) não cabe ação para reparação dos danos porque a estrada estava sendo
recapeada e o motorista deveria tomar cuidado, mesmo sem existência de
sinalização adequada.

19. (MS Concursos – Codeni-RJ – Advogado – 2010) Acerca da


responsabilidade civil da Administração, analise os itens abaixo e assinale a
alternativa CORRETA.
I. O art. 37, § 6º, da Constituição Federal estabelece a responsabilidade civil
objetiva da Administração, que, segundo seu texto, a Administração será
responsabilizada se o dano a terceiros ocorrer por atos de seus agentes, nessa
qualidade, nos casos de dolo ou culpa.
II. Ocorrendo julgamento na esfera penal, quaisquer efeitos oriundos da
sentença penal não incidirão nas esferas civil e administrativa.
III. Diante da adoção da responsabilidade civil objetiva, na modalidade do risco
administrativo, a Administração responderá independentemente da verificação
do nexo causal entre a conduta de seu agente e o dano ocorrido a terceiros.
a) Todos os itens estão incorretos.
b) Somente os itens I e II estão incorretos.
c) Somente os itens I e III estão incorretos.
d) Somente os itens II e III estão incorretos.

20. (FCC – TCE-AP – Procurador – 2010) Nos termos do que dispõe o


art.  37, § 6º, da Constituição Federal, no que concerne à responsabilidade
civil do Estado, este responde sob a modalidade:
a) objetiva, quando se tratar de atos comissivos lícitos ou ilícitos;
b) objetiva pelos atos comissivos ilícitos e sob a modalidade subjetiva pelos
atos comissivos lícitos;
c) subjetiva, quando envolver a imputação de danos morais;
d) subjetiva, quando envolver imputação de responsabilidade subsidiária;
e) subjetiva, quando envolver a prática de atos omissivos lícitos praticados
por delegação.
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21. (Funiversa – CEB – Advogado – 2010) Paulo foi acusado de causar uma
série de lesões corporais e prejuízos patrimoniais em Antônio enquanto atuava
na qualidade de agente público. Em face dessa situação hipotética, assinale a
alternativa correta.
a) Caso reste comprovada a culpa exclusiva de Antônio, a administração
não terá de arcar civilmente com os prejuízos mencionados.
b) Se Paulo é agente público e causou os danos enquanto atuava nesta
condição, então a responsabilidade da administração perante o particular
será aferida de acordo com a teoria do risco integral.
c) Se Antônio acionar Paulo na esfera criminal e não conseguir comprovar
sua responsabilidade pelas lesões corporais, então Paulo estará
automaticamente liberado da responsabilização civil.
d) A responsabilidade civil de Paulo, regressivamente perante a
administração pública, é objetiva.
e) Se Paulo for empregado da Companhia Energética de Brasília (CEB), não
haverá responsabilidade objetiva do Estado, pois a CEB é uma empresa
pública pertencente à administração indireta.

22. (FCC – TCE-RO – Auditor – 2010) Um servidor público, condutor de uma


viatura oficial, deu causa a acidente de trânsito com veículo de particular. Foram
apurados danos materiais de grande vulto, equivalentes aos reparos promovidos
no veículo particular e às despesas médicas geradas pelo atendimento ao motorista
particular. O condutor da viatura particular tem pretensão indenizatória para
ressarcimento dos danos materiais. Nesse caso, o Estado:
a) e o servidor público respondem sob a modalidade de responsabilidade
objetiva, caso o autor pretenda ajuizar a ação respeitando o litisconsórcio;
b) responde sob a modalidade de responsabilidade objetiva e só o servidor
público sob a modalidade de responsabilidade subjetiva, caso o autor
pretenda incluir o servidor público na lide, sendo necessária dilação
probatória para prova da culpa do mesmo;
c) responde exclusivamente, sob a modalidade objetiva ou subjetiva, não
sendo possível mover ação em face do servidor público, que estava a
serviço do Poder Púbico;
d) responde sob a modalidade objetiva, presumindo-se a culpa do servidor, que
poderá ser penalizado também disciplinarmente na esfera administrativa;
e) responde sob a modalidade subjetiva, uma vez necessário demonstrar a
culpa do servidor, não incidindo a regra constitucional da responsabilidade
objetiva. 171

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23. (FCC – TCE-RO – Procurador / Direito Administrativo / Responsabilidade


Civil do Estado – 2010) O Estado responde objetivamente pelos danos
causados a terceiros por seus agentes. Isto significa:
a) afirmar que responde sempre que verificada a ocorrência de danos,
prescindindo da demonstração de nexo causal ou de culpa do servidor;
b) dizer que se considera presumida a culpa do agente público envolvido,
passível de demonstração, no entanto, da ocorrência de pelo menos uma
das excludentes de responsabilidade, como culpa exclusiva da vítima;
c) dizer que mesmo nos casos de excludentes de responsabilidade o Estado
responde integralmente pelos danos materiais potenciais;
d) afirmar que a responsabilização do Estado não depende da demonstração
da conduta culposa ou de nexo causal, mesmo em casos de ato lícito;
e) dizer que o Estado responde sempre e por qualquer ato de seus agente,
sejam atos comissivos lícitos ou ilícitos.

24. (Cespe – TRE-MT – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2010)


Segundo a Constituição Federal de 1988 (CF), as pessoas jurídicas de direito
público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa. Considerando o entendimento da jurisprudência e doutrina dominantes
acerca da responsabilidade civil do Estado, assinale a opção correta.
a) Segundo a teoria objetiva da responsabilidade civil do Estado no Brasil,
não é necessária a comprovação de culpa ou nexo causal entre ação e
resultado para se imputar o dever de indenizar ao Estado.
b) No que se refere à responsabilidade civil por atos judiciais, segundo
jurisprudência majoritária, a regra é a irresponsabilidade civil do Estado.
c) Um dos requisitos para que seja caracterizada a responsabilidade objetiva
do Estado é a demonstração da culpa in eligendoda administração na
escolha do servidor que praticou o ato.
d) No caso de dano causado por leis de efeito concreto, não se admite a
responsabilização civil do Estado.
e) O dano causado por sociedade de economia mista prescreve em cinco
anos.

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25. (Vunesp – MPE-SP – Analista de Promotoria – 2010) Assinale a


alternativa correta sobre a responsabilidade do agente público.
a) A condenação criminal do agente público não tem o poder de lhe impor a
perda do seu cargo, devendo aguardar o resultado do processo disciplinar
administrativo para que esse tipo de pena possa ser imposta.
b) A responsabilidade civil do agente público é, em regra, objetiva,
independentemente de dolo ou culpa.
c) O agente público que for obrigado a ressarcir o particular por danos
materiais ou morais em decorrência de condenação judicial, transitada
em julgado, terá o direito de ajuizar ação de regresso contra o Estado.
d) O reconhecimento judicial da excludente de ilicitude no âmbito
penal, embora existente o fato, repercute nas esferas de apuração das
responsabilidades civil e administrativa do agente público.
e) A demissão e a exoneração são sanções disciplinares aplicáveis aos
agentes públicos em decorrência do cometimento de faltas graves no
exercício de suas funções.

26. (FCC – METRÔ-SP – Advogado – 2010) Em tema de responsabilidade


dos servidores públicos, considere:
I. Praticando conduta que configure infração administrativa, que acarrete dano
à Administração e seja tipificada como crime, o servidor público estará sujeito
às consequências civis, administrativas e penais, pois têm elas fundamento e
natureza diversos.
II. Não incide responsabilidade civil, salvo a penal e administrativa, para
aquele que exerce, mesmo transitoriamente ou sem remuneração, mandato,
cargo ou função em órgão estatal, pela prática de improbidade administrativa.
III. A pena de suspensão significa o não exercício das atribuições funcionais
por certo tempo, com percepção dos vencimentos correspondentes ao cargo.
IV. O curso do prazo prescricional para a atuação disciplinar da Administração,
interrompe-se na data do conhecimento da autoria da infração e suspende-se
com a instauração do processo disciplinar.
V. Toda sanção disciplinar há de estar associada a uma infração, a uma
conduta que traduz descumprimento de dever ou inobservância de proibição,
de natureza funcional.
É correto o que consta APENAS em:
a) III e V; d) I, II e III;
b) II e IV; e) III, IV e V.
c) I e V;
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27. (MS Concursos – TRT – 9ª Região (PR) – Juiz – 2009) Considere as


seguintes proposições:
I. A Constituição Federal manteve a responsabilidade civil objetiva da
Administração Pública para os atos administrativos, eis que adotou a teoria
do risco integral.
II. Uma vez condenada ao pagamento de indenização à vítima, fica a
Administração Pública com o direito de voltar-se contra o servidor causador
direto do dano, visando ao ressarcimento da despesa, através de ação regressiva.
A responsabilidade civil do servidor, em tal caso, é também objetiva.
III. A ação regressiva transmite-se aos herdeiros e sucessores do servidor
indicado como causador do dano.
IV. A sentença judicial ou decisão judicial ensejam também a responsabilidade
civil da Fazenda Pública, pois esta deverá indenizar o condenado por erro
judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença.
a) Somente as proposições I e II são corretas.
b) Somente as proposições I, II e IV são corretas.
c) Somente as proposições III e IV são corretas.
d) Somente as proposições II, III e IV são corretas.
e) Todas as proposições são corretas.

28. (Funiversa – PC-DF – Delegado de Polícia – 2009) Considere que, no


interior de uma delegacia, um agente de polícia seja ferido em virtude do
disparo aparentemente acidental da arma de fogo que estava na mão de um
delegado de polícia do Distrito Federal. Esse agente de polícia ingressou com
ação judicial contra o Distrito Federal, postulando indenização por danos
materiais e morais decorrentes do ferimento. Nessa situação hipotética,
a) mesmo que seja demonstrado no referido processo que o disparo ocorreu
por defeito de fabricação da arma, o DF deverá ser condenado a indenizar
o agente pelos danos morais e materiais decorrentes do ferimento.
b) o DF tem responsabilidade civil objetiva pelos danos materiais, mas a
responsabilização pelos danos morais depende da comprovação da culpa
do agente causador do dano.
c) o DF somente pode ser condenado a indenizar os danos materiais
resultantes do ferimento caso o agente de polícia comprove negligência,
imprudência ou imperícia por parte do delegado de polícia.
d) caso se comprove o dolo do delegado de polícia, será afastada a
responsabilidade civil do DF, dado que o dano será considerado de
responsabilidade exclusiva do referido delegado.
e) o DF não responde civilmente pelos danos, por tratar-se de dano derivado
174 de omissão e não de ação do delegado de polícia.

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29. (FCC – TRE-RS – Técnico Judiciário – Área Administrativa – 2010) É


certo que, pelos danos que o agente público, nessa qualidade, causar a terceiros:
a) não cabe ação regressiva contra agente, mesmo que tenha agido com
culpa ou dolo, se o Estado reparou os danos;
b) o Estado somente responde pelos danos se o agente agiu com dolo ou culpa;
c) a ação para reparação dos danos deve ser movida direta e unicamente
contra o agente causador do dano;
d) o Estado responde objetivamente, isto é, independentemente de culpa ou
dolo do agente;
e) não cabe indenização porque naquele momento o agente representa o
Estado.

30. (Cespe – MPE-RO – Promotor de Justiça – 2008) Em cada um dos próximos


itens, é apresentada uma situação hipotética acerca da responsabilidade civil
do Estado, seguida de uma assertiva a ser julgada.
I. Pedro foi preso preventivamente, acusado de praticar conduta descrita como
crime; essa prisão durou 824 dias, após os quais o acusado foi devidamente
inocentado, com base na ausência notória de autoria. Nessa situação,
conforme entendimento do STJ, haverá responsabilidade objetiva do Estado
por dano moral.
II. Em uma rodovia estadual muito movimentada, próxima ao centro da
cidade, João colidiu o seu veículo com uma vaca, que pertencia a Antônio,
quando esta se encontrava indevidamente no meio da pista, em uma área sem
qualquer sinalização sobre a existência de animais na região. Nessa situação, a
responsabilidade civil do Estado será objetiva.
III. Lúcio ajuizou ação de rito ordinário contra uma empresa de transporte
coletivo urbano, tendo em vista danos material e moral sofridos em acidente
de trânsito causado por motorista dessa empresa. Nessa situação, adotando-
se o princípio da especialidade, conforme a legislação em vigor, o prazo
prescricional da ação de indenização será de 5 anos.
IV. Maria ingressou com ação de indenização, por danos materiais e morais,
contra o estado de Rondônia, diante da morte de seu filho na UTI de um
hospital público, devido a responsabilidade objetiva; o Estado, em processo
administrativo, entendeu que o fato fora causado por culpa da equipe médica
de plantão. Nessa situação, mesmo que não haja a denunciação à lide dos
servidores responsáveis no processo judicial no prazo adequado, poderá o
estado mover ação de regresso contra eles, após o trânsito em julgado da ação
proposta por Maria. 175

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Fernanda Marinela

V. Determinado município construiu um importante viaduto com vistas a


desafogar o trânsito no centro da cidade; no entanto, essa construção impôs a
Maria o aumento da poluição sonora, visual e ambiental de seu apartamento,
localizado ao lado desse viaduto. Nessa situação, conforme entendimento do
STF, não há que se falar em responsabilidade objetiva do referido município,
diante da licitude do ato praticado.
A quantidade de itens certos é igual a:
a) 1; d) 4;
b) 2; e) 5.
c) 3;

31. (FCC – PGE-AM – Procurador – 2010)


O regime de responsabilidade previsto no art. 37, § 5º, da Constituição Federal
brasileira:
a) adota a teoria do risco integral, em que não se admitem causas excludentes
ou mitigadoras da responsabilidade estatal;
b) alcança os atos praticados por particulares prestadores de serviços públicos,
em relação a usuários e também a não usuários, desde que existente nexo
causal entre o evento causador do dano e a atividade objeto de delegação
estatal;
c) alcança os atos praticados por pessoa de direito público ou de direito
privado prestadora de serviços públicos e atividades econômicas de
relevante interesse coletivo;
d) não se aplica aos particulares, mesmo aos que prestam serviços públicos,
visto que esses têm sua responsabilidade regulada pelo Código Civil;
e) exclui os atos praticados no exercício da função legislativa e jurisdicional.

32. (Vunesp – TJ-SP – Juiz – 2008) A responsabilidade civil do Estado,


prevista na Constituição Federal:
a) está restrita aos danos causados por servidores públicos do Estado, desde
que se comprove que agiram com dolo ou culpa;
b) estende-se aos atos praticados pelos membros do Legislativo que, embora
detenham soberania, qualificam-se como agentes públicos que integram
o quadro de servidores da Administração Pública;
c) estende-se aos danos causados pela edição de leis de efeitos concretos, mas
não se estende aos danos causados pelos membros do Judiciário no exercício
de suas funções, que não se enquadram no conceito de servidor público;
d) estende-se aos danos causados em decorrência de erro judiciário,
considerando-se que o magistrado se enquadra no conceito constitucional
176 de agente público.

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C aderno de Q uestões

33. (FCC – AL-SP – Agente Técnico Legislativo Especializado – Direito


– 2010) A regra da responsabilidade objetiva do Estado exige, segundo a
previsão constitucional correspondente, que o dano seja causado por agente
público que atue nessa qualidade, sendo considerados agentes públicos:
a) os servidores públicos, os agentes políticos e os particulares que atuam em
colaboração com o poder público;
b) apenas aqueles que atuam investidos em cargos, funções, mandatos ou
comissões, por nomeação, eleição, designação ou delegação;
c) apenas aqueles que possuem vínculo estatutário com a Administração
pública;
d) apenas aqueles detentores de mandato eletivo;
e) apenas aqueles com vínculo laboral com a Administração, celetista ou
estatutário, e os detentores de mandato eletivo.

34. (Cespe – DPU – Assistente Social – 2010) Quanto à responsabilidade


civil da administração, assinale a opção correta.
a) A teoria da irresponsabilidade do Estado é aplicável no direito brasileiro.
b) O nexo de causa e efeito não constitui elemento a ser aferido na apuração
de eventual responsabilidade do Estado.
c) O Brasil adotou a teoria da responsabilidade subjetiva do Estado, segundo
a qual a administração pública somente poderá reparar o prejuízo causado
a terceiro se restar devidamente comprovada a culpa do agente público.
d) A reparação do dano, na hipótese de prejuízo causado a terceiros pela
administração, pode ser feita tanto no âmbito administrativo quanto no
judicial.
e) As empresas prestadoras de serviços públicos não respondem pelos
prejuízos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. Em
tal hipótese, o ressarcimento do terceiro prejudicado deve ser feito
diretamente pelo agente causador do dano.

35. (Cespe – AGU – Contador – 2010) Julgue o item.


A responsabilidade civil objetiva do Estado abrange as pessoas jurídicas de
direito privado prestadoras de serviços públicos, sendo excluídas as empresas
públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica.

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36. (FCC – TJ-PI – Assessor Jurídico – 2010) No que diz respeito à


responsabilidade civil da Administração é INCORRETO afirmar.
a) A ação regressiva da Administração contra o agente causador direto
do dano transmite-se aos herdeiros e sucessores do servidor culpado,
podendo ser instaurada mesmo após a cessação do exercício no cargo ou
na função.
b) A teoria da irresponsabilidade do Estado, adotada na época dos Estados
absolutos, repousava fundamentalmente na ideia de soberania, tendo os
Estados Unidos e a Inglaterra abandonado tal teoria respectivamente em
1946 e 1947.
c) Às sociedades de economia mista e empresas públicas não se aplicará
a regra constitucional atinente à responsabilidade do Estado, mas
sim a responsabilidade disciplinada pelo direito privado, quando não
desempenharem serviço público.
d) Para que a Administração indenize prejuízos causados a particulares por
atos predatórios de terceiros ou por fenômenos naturais, faz-se necessária
a prova da culpa da Administração.
e) No Brasil, a Constituição Federal de 1934 acolheu o princípio da
responsabilidade solidária entre Estado e funcionário. Já a Constituição
de 1946 adotou a teoria da responsabilidade subjetiva do Estado.

37. (FGV – CODESP – SP – Advogado – 2010) Um indivíduo ajuizou ação


de responsabilidade civil contra uma empresa pública que se dedica à prestação
de serviço público visando ao ressarcimento de danos que lhe foram causados
em virtude da má prestação do serviço. O autor alega que essa empresa, apesar
de se constituir em pessoa jurídica de direito privado, é entidade integrante
da administração pública e prestadora de serviço público, razão pela qual sua
responsabilidade é objetiva, devendo a reparação ocorrer independentemente
da prova da culpa ou dolo. Na situação apresentada pelo enunciado, analise as
afirmativas a seguir.
I. A responsabilidade será sempre objetiva, não importando se o responsável
pela lesão for uma empresa pública prestadora de serviço público ou
exploradora de atividade econômica.
II. A responsabilidade civil objetiva somente se aplica às pessoas jurídicas
de direito público que compõem a Administração Pública Direita e não às
empresas públicas constituídas pelo regime de direito privado, ainda que sejam
prestadoras de serviços públicos.

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C aderno de Q uestões

III. A responsabilidade civil objetiva depende da aferição de culpa do agente


público que deu ensejo ao prejuízo causado pela pessoa jurídica de direito
privado prestadora de serviço público.
IV. A responsabilidade civil objetiva do Estado se aplica tanto às pessoas
jurídicas de direito público quanto às pessoas jurídicas de direito privado
prestadoras de serviços públicos.
V. As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de
dolo ou culpa.
Somente está correto o que se afirma em:
a) II, III, IV e V;
b) II;
c) I e III;
d) IV e V;
e) I, II, III e V.

1. LETRA C 11. LETRA B 20. LETRA A 29. LETRA D


2. LETRA C 12. LETRA A 21. LETRA A 30. LETRA C
3. LETRA B 13. ERRADA 22. LETRA D 31. LETRA B
4. LETRA B 14. ERRADA 23. LETRA B 32. LETRA D
5. LETRA C 15. LETRA B 24. LETRA B 33. LETRA A
6. LETRA E 16. LETRA C 25. LETRA D 34. LETRA D
7. LETRA B 17. LETRA A 26. LETRA C 35. CERTA
8. LETRA A 18. LETRA B 27. LETRA C 36. LETRA E
9. LETRA C 19. LETRA A 28. LETRA A 37. LETRA D
10. LETRA B

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CAPÍTULO XIII – CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

1. (Cespe – TJ-CE – Juiz – 2012) Com relação ao controle da administração


pública, assinale a opção correta.
a) O Poder Legislativo exerce controle político e financeiro sobre os atos do
Poder Executivo, mas, com relação ao Poder Judiciário, o controle que
exerce cinge-se a aspectos de natureza financeira e orçamentária.
b) O controle administrativo é exercido apenas no âmbito do Poder
Executivo, por iniciativa da própria administração, para o fim de
confirmar, rever ou alterar condutas internas, haja vista aspectos de
legalidade ou de conveniência.
c) Não se admite, sob qualquer pretexto, que o Poder Judiciário exerça
controle sobre os atos exclusivamente políticos ou os atos de governo.
d) O controle dos órgãos da administração direta sobre as entidades da
administração indireta consiste em um controle externo que só pode ser
exercido nos limites estabelecidos em lei, sob pena de ofensa à autonomia
assegurada por lei a essas entidades.
e) Como entes federativos que não guardam relação de subordinação com
a União, os estados, o DF e os municípios dispõem de autonomia para
estabelecer suas próprias normas sobre fiscalização contábil, financeira
e orçamentária e sobre a organização e funcionamento de suas cortes de
contas.

2. (MPE-SC – MPE-SC – Promotor de Justiça – 2012)


I. No Brasil é adotado o sistema anglo-americano de unidade de jurisdição
para o controle jurisdicional da Administração Pública.
II. Nos termos do art. 5º, inciso II, da Constituição Federal (“ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei’), para
a Administração Pública existe plena liberdade de ação, desde que não vedada
em lei.
III. A distribuição de competências administrativas decisórias, internamente na
mesma pessoa jurídica pública, mantendo-se a união hierárquica, denomina-se
desconcentração.
IV. A atividade discricionária da Administração Pública caracteriza-se por
um poder de escolha entre soluções diversas, todas igualmente válidas para o
ordenamento. Este juízo de conveniência e oportunidade corresponde à noção
de mérito administrativo.
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V. Segundo a “teoria dos motivos determinantes”, os motivos apresentados


pelo agente público para justificar o ato administrativo vinculam sua atividade
e o condicionam à sua própria validade.
a) Apenas as assertivas II, III, IV e V estão corretas.
b) Apenas as assertivas I, II, IV e V estão corretas.
c) Apenas as assertivas I, III, IV e V estão corretas.
d) Apenas as assertivas I, II, III e IV estão corretas.
e) Todas as assertivas estão corretas.

3. (FCC – TRT – 6ª Região (PE) – Analista Judiciário – 2012) Um dos


instrumentos existentes para o exercício do controle judicial da atividade
administrativa é a ação popular, sendo correto afirmar que:
a) determina a integração obrigatória, no polo passivo da lide, da pessoa
jurídica de direito público da qual emanou o ato impugnado;
b) determina a integração obrigatória, no polo ativo da lide, da pessoa de
direito público da qual emanou o ato impugnado;
c) pressupõe a comprovação da lesão ao patrimônio público, não sendo
suficiente a lesão à moralidade administrativa;
d) somente pode ser intentada por cidadão no gozo dos direitos políticos;
e) pode ser intentada por qualquer cidadão brasileiro, nato ou naturalizado,
e pelo Ministério Público.

4. (Cespe – TJ-PI – Juiz – 2012) A respeito do controle da administração e da


prescrição na administração pública federal, assinale a opção correta.
a) As normas a respeito de fiscalização contábil, financeira e orçamentária
previstas na CF aplicam-se à esfera federal, mas não aos estados, ao
DF e aos municípios, pois estes podem, no exercício de sua autonomia
político-legislativa, estabelecer normas próprias acerca da organização
das suas cortes de contas.
b) A legislação estabelece prazo peremptório de dez anos para a
administração pública anular seus próprios atos quando deles decorram
efeitos favoráveis para os administrados.
c) A ação punitiva da administração pública, no exercício do poder de
polícia, com o propósito de apurar infração à legislação, prescreve em
cinco anos.

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Fernanda Marinela

d) O Poder Legislativo exerce controle político sobre os atos ligados à


função administrativa e de organização do Poder Executivo, mas não
sobre os atos praticados no âmbito do Poder Judiciário.
e) O controle judicial sobre os atos da administração, além de ser
exclusivamente de legalidade, é sempre a posteriori, pois o Poder
Judiciário somente pode atuar depois da produção desses atos e de seu
ingresso no mundo jurídico.

5. (Cespe – MPE-PI – Analista Ministerial – 2012) Com relação ao controle


da administração pública e à responsabilidade civil do Estado, julgue o item
seguinte.
Considera-se controle administrativo aquele exercido pela administração
pública sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito.
Normalmente denominado de autotutela, esse é um poder que se exerce
apenas por iniciativa própria.

6. (Cespe – MPE-PI – Analista Ministerial – 2012) O Poder Judiciário pode


examinar os atos da administração pública de qualquer natureza, mas sempre
aposteriori , ou seja, depois que tais atos forem produzidos e ingressarem no
mundo jurídico.

7. (Consulplan – TSE – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2012) No


que tange ao controle sobre as contas do Presidente da República, é correto
afirmar que:
a) compete ao TCU julgar as contas do Presidente da República e ao
Congresso revisar esse julgamento;
b) ao TCU compete somente emitir parecer sobre as contas e ao Congresso
Nacional compete julgar essas contas sem estar vinculado ao parecer;
c) ao TCU compete somente emitir parecer vinculante sobre as contas e
ao Congresso Nacional compete julgar essas contas, somente podendo o
parecer ser rejeitado por maioria qualificada de 2/3;
d) ao TCU compete somente emitir parecer sobre as contas e ao Senado
compete julgar essas contas sem estar vinculado ao parecer.

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8. (Consulplan – TSE – Técnico Judiciário – 2012) Em relação ao controle


sobre a administração pública, é correto afirmar que:
a) o Judiciário pode anular ou revogar atos da administração pública;
b) com base na autotutela, a administração pública pode revogar atos ilegais
ou anular os inconvenientes;
c) a anulação de um ato pela administração pública produz efeitos retroativos;
d) a revogação de um ato pela administração produz efeitos retroativos.

9. (FCC – TJ-PE – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2012) Considere


sob a ótica do controle da Administração Pública.
I. Pedidos que as partes dirigem à instância superior da própria Administração,
proporcionando o reexame do ato inferior sob todos os seus aspectos.
II. Solicitação da parte dirigida à mesma autoridade que expediu o ato, para
que o invalide ou o modifique nos termos da pretensão do requerente.
III. Oposição expressa a atos da Administração que afetem direitos ou
interesses legítimos do Administrado.
Essas hipóteses dizem respeito, respectivamente:
a) à revisão do processo, ao recurso hierárquico e à representação
administrativa;
b) ao recurso hierárquico, ao pedido de reconsideração e à reclamação
administrativa;
c) à reclamação administrativa, ao pedido de reconsideração e à revisão do
processo;
d) ao pedido de reconsideração, à reclamação administrativa e ao recurso
hierárquico;
e) ao recurso hierárquico, à revisão do processo e à representação
administrativa.

10. (FCC – TRT – 20ª Região (SE) – Analista Judiciário – 2011) Analise
as seguintes assertivas acerca do Controle da Administração Pública,
especificamente sobre o Controle Legislativo.
I. O controle que o Poder Legislativo exerce sobre a Administração Pública
tem que se limitar às hipóteses previstas na Constituição Federal.
II. As Comissões Parlamentares de Inquérito têm poderes de investigação
próprios das autoridades judiciais, além de outros, como, por exemplo, o poder
sancionatório.
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III. O Controle Legislativo envolve dois tipos de controle: o político e o


financeiro; o controle político, como a própria nomenclatura evidencia,
abrange apenas aspectos de mérito, e não de legalidade.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I; d) II e III;
b) I e II; e) III.
c) II;

11. (Cespe – TRF – 5ª Região – Juiz – 2011) De acordo com o que dispõe a
CF, a atuação conjunta do TCU e do Congresso Nacional no que se refere a
controle externo é requerida em caso de:
a) disposição sobre limites para a concessão de garantia da União em
operações de crédito interno;
b) aprovação da exoneração do procurador-geral da República;
c) julgamento das contas do presidente da República;
d) aprovação prévia da escolha de presidente e diretores do BACEN;
e) aprovação das iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades
nucleares.

12. (FCC – TRT – 4ª Região (RS) – Analista Judiciário – 2011) O controle


legislativo da Administração é:
a) um controle externo e político, motivo pelo qual pode-se controlar os
aspectos relativos à legalidade e à conveniência pública dos atos do Poder
Executivo que estejam sendo controlados;
b) sempre um controle subsequente ou corretivo, mas restrito à conveniência
e oportunidade dos atos do Poder Executivo objetos desse controle e de
efeitos futuros;
c) exercido pelos órgãos legislativos superiores sobre quaisquer atos
praticados pelo Poder Executivo, mas vedado o referido controle por
parte das comissões parlamentares;
d) exercido sempre mediante provocação do cidadão ou legitimado devendo
ser submetido previamente ao Judiciário para fins de questões referentes à
legalidade;
e) próprio do Poder Público, visto seu caráter técnico e, subsidiariamente,
político, com abrangência em todas as situações e sem limites de qualquer
natureza legal.
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13. (FCC – TJ-PE – Juiz – 2011) Suponha uma situação em que uma empresa
pública contrate pessoal por processo seletivo, conforme legislação então
vigente, que posteriormente venha a ser entendido por Tribunal de Contas
como não suficiente para atender à exigência constitucional de concurso
público. Suponha ainda que se queira, transcorrido período superior a 5 anos,
anular as contratações assim realizadas. Um caso como esse encontra claros
precedentes em recente jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, no
sentido de se impor a:
a) anulação das contratações, com base no princípio da legalidade estrita;
b) manutenção das contratações, com base no princípio da proteção à
confiança, constante expressamente do rol de princípios constitucionais
aplicáveis à Administração Pública;
c) revogação das contratações, mediante juízo de conveniência e
oportunidade da Administração, vez que não caracterizada ilicitude na
situação;
d) manutenção das contratações, com base no princípio da segurança
jurídica, implícito no princípio do Estado de Direito;
e) anulação das contratações, com base no princípio da isonomia, implícito
na regra do concurso público.

14. (FCC – TRT – 23ª Região (MT) – Analista Judiciário – 2011) Sobre
o controle e responsabilização da Administração Pública, é INCORRETO
afirmar.
a) Ao Poder Judiciário é vedado apreciar o mérito administrativo e, ao
exercer o controle judicial, está restrito ao controle da legitimidade e
legalidade do ato impugnado.
b) Controle Administrativo é o poder de fiscalização e correção que a
Administração Pública exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos
de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação.
c) O Controle que o Poder Legislativo exerce sobre a Administração
Pública tem que se limitar às hipóteses previstas na Constituição Federal,
sob pena de afronta ao princípio de separação de poderes.
d) No Controle Judicial, o Poder Judiciário exerce o poder fiscalizador
sobre a atividade administrativa do Estado, alcançando, além dos atos
administrativos do Executivo, atos do Legislativo e do próprio Judiciário
quando realiza atividade administrativa.
e) O Controle Legislativo alcança os órgãos do Poder Executivo, as
entidades da Administração Indireta, mas jamais o Poder Judiciário,
mesmo quando este último executa função administrativa.
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15. (Sejus – PI – Agente Penitenciário. Nucepe – 2010) Sobre controle da


administração, assinale a alternativa INCORRETA.
a) São dois os tipos de controle que o Poder Legislativo exerce sobre a
Administração Pública: o político e o financeiro.
b) Não há invasão de mérito quando o Judiciário aprecia os motivos, ou
seja, os fatos que precedem a elaboração do ato.
c) O controle político abrange somente aspectos de legalidade.
d) O poder de autotutela permite à Administração Pública rever os próprios
atos ilegais, inoportunos ou inconvenientes.
e) Recurso hierárquico é o pedido de reexame do ato dirigido à autoridade
superior que proferiu o ato.

16. (TRT – 8ª Região – Analista Judiciário – Execução de Mandados. FCC


– 2010) O controle legislativo dos atos do Poder Executivo, em matéria
contábil, financeira e orçamentária, é exercido pelo Poder Legislativo:
a) por meio de seus auditores;
b) com autorização do Poder Judiciário;
c) com auxílio do Tribunal de Contas;
d) com auxílio do Ministério Público;
e) por meio de comissões parlamentares de inquérito.

17. (TCE-RO – Auditor – FCC – 2010) De acordo com as disposições


da Constituição Federal, o controle exercido pelo Tribunal de Contas
compreende, dentre outras hipóteses:
a) sustar, caso não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
b) analisar e aprovar as concessões de aposentadoria, reformas e pensões dos
servidores da Administração Direta e Indireta;
c) fiscalizar e providenciar a liberação de recursos repassados pela União aos
Estados e destes para os Municípios;
d) julgar as contas do Presidente da República e os atos de admissão de
pessoal da Administração Direta e Indireta;
e) aplicar diretamente aos responsáveis as sanções previstas em lei, excluída
a imposição de multa, que depende de aprovação do Senado Federal.

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18. (TCE-RO – Procurador – FCC – 2010) Considerando que o Tribunal de


Contas do Estado de Rondônia constatou vício de ilegalidade na celebração de
contrato entre o Poder Público e empresa privada, cabe, nos termos do que
dispõe a Constituição Estadual, à Corte de Contas:
a) a apresentação de medida judicial para sustação do contrato, sem prejuízo
da instauração de processo administrativo para aplicação de penalidades
aos responsáveis;
b) caso não sanadas as ilegalidades pelo Poder Público responsável pela
contratação, a comunicação à Assembleia Legislativa, à qual compete a
sustação de contrato celebrado irregulamente;
c) a representação ao Ministério Público junto a Corte de Contas para
abertura de inquérito civil contra os envolvidos, bem como para exame
de representação para anulação do contrato por meio judicial;
d) a representação ao Colegiado do Tribunal de Contas para que esse
determine a instauração de dissídio judicial de conciliação, caso sejam
sanáveis as ilegalidades verificadas;
e) a sustação do ato ilegal e, após, instauração de procedimento
administrativo para análise de viabilidade de aditamento ao contrato
para que sejam sanadas as ilegalidades verificadas.

19. (AL-SP – Agente Técnico Legislativo Especializado. FCC – 2010) No


campo do controle administrativo dos serviços públicos, a denúncia formal
e assinada de irregularidades internas ou de poder na prática de atos da
administração denomina-se:
a) recurso administrativo;
b) representação administrativa;
c) reclamação;
d) pedido de reconsideração;
e) invalidação.

20. (TRE-AC – Analista Judiciário – Área Judiciária – FCC – 2010)


O mandado de segurança, como instrumento de controle judicial da
Administração, tem cabimento, dentre outras hipóteses, contra:
a) coisa julgada, pois é remédio constitucional para assegurar direito líquido
e certo;
b) lei em tese, inclusive decretos, regulamentos, instruções normativas ou
atos equivalentes; 187

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Fernanda Marinela

c) ato de que caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, mesmo


que o interessado o tenha interposto;
d) atos ou condutas ilegais atribuídas ao Poder Público ou a agentes de
pessoas jurídicas privadas, no exercício de função delegada;
e) atos interna corporis, em qualquer hipótese, porque nenhuma lesão ou
ameaça a direito pode ser subtraída da apreciação do Poder Judiciário.

21. (Cespe – DPE – PI – Defensor Público – 2009) Acerca do controle da


administração pública, assinale a opção correta.
a) O recurso hierárquico impróprio, que não depende de previsão legal, é
dirigido à autoridade superior dentro da estrutura do mesmo órgão em
que o ato foi editado.
b) A CF adota o sistema do contencioso administrativo.
c) Segundo o STF, é possível o controle da juridicidade dos atos
parlamentares pelo Poder Judiciário sem que isto caracterize situação de
interferência indevida na esfera do Poder Legislativo.
d) É possível o controle judicial de decisão do Senado Federal que rejeite
a escolha de chefe de missão diplomática em razão do princípio da
inafastabilidade da lesão ou ameaça de direito do Poder Judiciário.
e) O titular do controle externo da atividade financeira do Estado é o
Tribunal de Contas da União.

22. (TJ-SC – TJ-SC – Analista Administrativo – 2009) Sobre o Controle da


Administração Pública, é correto afirmar.
I. A prescrição administrativa opera a preclusão da oportunidade de atuação
do Poder Público sobre matéria sujeita a sua apreciação.
II. O direito da Administração de anular atos administrativos de que decorram
efeitos favoráveis para os destinatários decai em dois anos, contados da data
em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
III. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em
violação de enunciado da súmula vinculante, será cientificada a autoridade
prolatora e o órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão
adequar as futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de
responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal.
a) Apenas a proposição III está correta.
b) Apenas as proposições I e III estão corretas.
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C aderno de Q uestões

c) Apenas as proposições II e III estão corretas.


d) Apenas as proposições I e II estão corretas.
e) Todas as proposições estão corretas.

23. (FGV – PC – AP – Delegado de Polícia – 2010) São hipóteses que


representam o exercício do controle político do Poder Legislativo sobre a
Administração Pública, exceto:
a) a competência para apuração de irregularidades pelas Comissões
Parlamentares de Inquérito;
b) a competência para o controle de legitimidade das despesas, que, a despeito
da sua legalidade, não atendam a ordem de prioridade estabelecida no
plano plurianual;
c) a competência do Congresso para apreciar os atos de concessão e
renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;
d) a competência do Congresso Nacional para sustar os atos normativos do
Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de
delegação legislativa;
e) a competência do Senado Federal para processar e julgar o Presidente e o
Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade.

24. (Cespe – STM – Analista Judiciário – 2011) O termo controle interno


exterior pode ser utilizada para designar o controle efetuado pela administração
sobre as entidades da administração indireta.

25. (FCC – TRE-RS – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2010) Está


correto afirmar que, o controle administrativo:
a) é exercido por meio de fiscalização hierárquica, apenas;
b) dos atos do Poder Executivo é exercido pelo Poder Legislativo;
c) permite a anulação dos atos administrativos por conveniência e
oportunidade;
d) deriva do poder-dever de autotutela que a Administração tem sobre seus
próprios atos e agentes;
e) não pode ser exercido pelos Poderes Judiciário e Legislativo.

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Fernanda Marinela

26. (FGV – CODESP – SP – Advogado – 2010) ADMINISTRATIVO.


RECURSO ESPECIAL. MANDADO DE SEGURANÇA.
AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO DE RÁDIO
COMUNITÁRIA. INÉRCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
ABUSO DO PODER DISCRICIONÁRIO. RECURSO ESPECIAL NÃO
PROVIDO. 1. É entendimento pacífico nesta Corte que a autorização do
Poder Executivo é indispensável para o regular funcionamento de emissora
de radiodifusão, consoante o disposto nas Leis 4.117/62 e 9.612/98 e no
Decreto 2.615/98. 2. Entretanto, em obediência aos princípios da eficiência e
razoabilidade, merece confirmação o acórdão que julga procedente pedido para
que a Anatel se abstenha de impedir o funcionamento provisório dos serviços
de radiodifusão, até que seja decidido o pleito administrativo da recorrida
que, tendo cumprido as formalidades legais exigidas, espera há mais de dois
anos e meio, sem que tenha obtido uma simples resposta da Administração.
3. Recurso especial não provido. REsp 1062390 / RS. Relator Ministro
BENEDITO GONÇALVES (1142) Órgão Julgador T1 – PRIMEIRA
TURMA. Data do Julgamento 18/11/2008. Data da Publicação/Fonte. DJe
26/11/2008. Do texto acima descrito, é correto concluir que:
a) a discricionariedade é uma garantia que tem o agente público para atuar
à margem da lei na escolha dos critérios de conveniência e oportunidade;
b) a discricionariedade é uma atuação legítima e em nenhuma hipótese
pode ser passível de controle pelo Poder Judiciário;
c) o controle do poder discricionário no caso se deu com visível violação ao
princípio da separação dos Poderes;
d) o poder discricionário da Administração Pública não inviabiliza o
controle do Poder Judiciário, principalmente quando existe expressa
violação ao princípio da razoabilidade;
e) o controle de legalidade, exercido, no caso concreto, pelo Poder Judiciário,
viola o princípio da autonomia administrativa porque examinou o mérito
do ato administrativo.

27. (FGV – Badesc – Advogado – 2010) Compete ao Senado Federal autorizar


operações externas de natureza financeira, de interesse das pessoas federativas.
Essa competência diz respeito:
a) ao controle judicial;
b) ao controle hierárquico;
c) ao controle legislativo, de natureza política;
d) ao controle legislativo, de natureza financeira;

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e) ao controle administrativo.

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C aderno de Q uestões

28. (FGV – TJ-PA – Juiz – 2008) Assinale a afirmativa incorreta.


a) A apreciação das contas e dos contratos administrativos estaduais pelo
Tribunal de Contas do Estado, que as aprovou, não inibe a atuação do
Poder Judiciário para exame de sua legalidade e constitucionalidade, pois
as cortes de contas estaduais não exercem jurisdição.
b) O controle da Administração Pública, considerado um princípio
fundamental da Administração Pública, é indispensável à execução das
atividades administrativas do Estado e deve ser exercido em todos os
níveis e em todos os órgãos.
c) O controle de legalidade dos atos da Administração Pública pode ser
interno, processado pelos órgãos da mesma Administração, ou externo,
exercido por órgãos de poder diverso.
d) O controle do mérito administrativo é privativo da Administração
Pública. Ao Poder Judiciário somente é possível o controle de legalidade.
e) Os recursos administrativos são meios formais de controle administrativo.
A limitação do depósito prévio (de trinta por cento do valor da dívida)
para levar o processo administrativo para o Conselho de Contribuintes
não se apresenta como uma obstrução ao direito de defesa, uma vez
que está previsto em lei, e, dessa forma, calcado no princípio do devido
processo legal, que se aplica aos processos administrativos.

29. (Cespe – DPE – AL – Defensor Público – 2009) Julgue o item.


O controle pode ser exercido por meio de recursos administrativos, os quais,
quando dotados de efeito suspensivo, têm, por efeitos imediatos, o impedimento
da fluência do prazo prescricional e a impossibilidade jurídica de utilização das
vias judiciárias para impugnação do ato pendente de decisão administrativa.

30. (Cespe – DPE – AL – Defensor Público – 2009) Julgue o item.


Os atos políticos e os atos interna corporis são insuscetíveis de apreciação pelo
Poder Judiciário.

31. (Cespe – BACEN – Procurador – 2009) Acerca do controle da


administração pública, assinale a opção correta.
a) Proposta ação popular contra uma autarquia pública federal, o prazo para
contestação será contado em quádruplo, e o prazo para recorrer, em dobro.
b) O controle externo será exercido pelo TCU, ao qual compete julgar as
contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e
valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações
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Fernanda Marinela

e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas


daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que
resulte prejuízo ao erário.
c) A CGU é órgão de controle externo.
d) Conforme entendimento do STJ, não se aplica o princípio da fungibilidade
recursal, quando interposto recurso de apelação e não recurso ordinário,
contra acórdão que denegue segurança em única instância.
e) O órgão competente para decidir o recurso administrativo poderá, de
ofício, confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente,
a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência, mesmo quando
o tema não for objeto de recurso voluntário. Da mesma maneira, não
há necessidade de, na hipótese de a nova decisão agravar a situação do
recorrente, dar oportunidade ao interessado para formular alegações
antes da nova decisão.

32. (Cespe – TRE-MA – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2009) No


que se refere ao controle da administração pública, assinale a opção correta.
a) Os recursos administrativos terão efeito suspensivo somente quando
houver previsão legal expressa.
b) A reclamação constitui modalidade de recurso administrativo por
meio do qual é veiculada denúncia de irregularidades perante a própria
administração pública ou perante os demais entes de controle.
c) As constituições estaduais podem estabelecer outras modalidades de
controle do Poder Legislativo sobre a administração pública além das
previstas na CF.
d) Invade o mérito do ato administrativo o exame, pelo Poder Judiciário,
dos motivos que levaram à prática desse ato.
e) Configura controle interno, decorrente da autotutela, aquele exercido
pela própria administração sobre os atos administrativos praticados no
âmbito da administração pública direta e da indireta.

33. (Cespe – TRE-MA – Técnico Judiciário – Área Administrativa – 2009)


Julgue os itens abaixo, a respeito do controle dos atos da administração pública.
I. A supervisão ministerial decorre do poder de autotutela da administração
pública e configura-se como modalidade especial de controle administrativo.
II. O direito de petição previsto na CF é instrumento hábil para provocar a
atuação do controle administrativo estatal.
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C aderno de Q uestões

III. É privativo do Senado Federal o controle político a ser exercido mediante


a aprovação prévia, após arguição em sessão secreta, da escolha de chefes de
missão diplomática de caráter permanente.
IV. O titular do controle externo da atividade financeira do Estado é o TCU.
V. A principal característica do sistema denominado contencioso
administrativo é a de que os ordenamentos jurídicos que o adotam conferem a
determinadas decisões administrativas a natureza de coisa julgada oponível ao
próprio Poder Judiciário.
A quantidade de itens certos é igual a:
a) 1;
b) 2;
c) 3;
d) 4;
e) 5.

34. (FGV – SEAD – AP – Fiscal da Receita Estadual – 2010) O poder de


sustação do Congresso Nacional em relação aos atos normativos do Poder
Executivo que exorbitem do poder regulamentar é uma função do controle:
a) administrativo;
b) político;
c) de legalidade;
d) externo;
e) normativo.

35. (FCC – Casa Civil – SP – Executivo Público – 2010) Em tema de controle


da Administração Pública, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Controle interno é todo aquele realizado pela entidade ou órgão
responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria
Administração.
b) No âmbito do controle legislativo, encaminhada a proposta de rejeição
de contas da administração pelo Tribunal de Contas é desnecessário
novo contraditório e eventual defesa antes do parecer legislativo para a
rejeição.
c) O controle no âmbito da administração direta decorre da subordinação
hierárquica, e, no campo da administração indireta, resulta da vinculação
administrativa, nos termos da lei instituidora das entidades que a
compõem. 193

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Fernanda Marinela

d) Controle externo é o que se realiza por um Poder ou órgão constitucional


independente funcionalmente sobre a atividade administrativa de outro
Poder estranho à administração responsável pelo ato controlado.
e) Nem mesmo os atos discricionários refogem do controle judicial, porque
quanto à competência, constituem matéria de legalidade, tão sujeita ao
confronto da Justiça como qualquer outro elemento vinculado.

36. (FUNRIO – MPOG – Analista Administrativo – 2009) Com relação ao


controle judicial do ato administrativo discricionário, segundo conclusão de
Celso Antonio Bandeira de Mello no “Curso de direito administrativo”, é
correto afirmar que:
a) o controle judicial não é possível, pois o juízo objetivo de conveniência
e oportunidade do ato é exclusivo do administrador e não elimina a
discricionariedade administrativa, nem pode fazê-lo, pena de agravo à
própria lei;
b) o controle judicial é possível, mas acaba a discricionariedade administrativa
e deve fazê-lo sob pena de agravo à própria lei. A perquirição judicial
é uma exigência constitucional para observar os limites de significação
objetiva da norma legal, chamado controle de legalidade;
c) o controle judicial é possível quando a administração age compelida por
motivos de força maior ou em estado de necessidade, sem o controle do
Tribunal de Contas da União;
d) o controle judicial é possível e não elimina a discricionariedade
administrativa, e nem pode fazê-lo, sob pena de agravo à própria lei. A
perquirição judicial nunca assistirá ir além dos limites de significação
objetiva da norma legal, mas permanece o campo de apreciação meramente
subjetiva, exclusivo do administrador e indevassável pelo juiz;
e) a administração se vincula a lei de ordem pública, não podendo haver o
controle judicial, pois juízo objetivo de conveniência e oportunidade do
ato é exclusivo do administrador.

37. (FCC – TRF – 4ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – Execução


de Mandados – 2010) No que diz respeito ao controle da Administração,
analise.
I. O controle administrativo é um controle de legalidade e de mérito derivado
do poder-dever de autotutela da Administração.
II. O controle legislativo configura-se, sobretudo, como um controle político,
podendo ser controlados aspectos relativos à legalidade e à conveniência
pública dos atos do Poder Executivo.
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C aderno de Q uestões

III. O controle judicial, regra geral, é exercido a priori e de ofício, concernente


à legalidade e à conveniência dos atos administrativos, produzindo efeitos ex
nunc.
IV. Dentre outros, são instrumentos de controle judicial a ação popular, a
representação, o mandado de segurança e os processos administrativos em
geral.
Nesses casos, é correto o que consta APENAS em:
a) II, III e IV;
b) I, III e IV;
c) I, II e IV;
d) II e III;
e) I e II.

38. (FCC – TRF – 4ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2010)


No que se refere à forma de controle da Administração Pública, considere.
I. O controle exercido pela Administração direta sobre as pessoas jurídicas
integrantes da Administração indireta deriva do poder de tutela.
II. O controle que visa verificar a oportunidade e conveniência administrativas
do ato controlado, como regra, compete exclusivamente ao próprio Poder que,
atuando na função de Administração Pública, editou o ato administrativo.
Essas formas, conforme a amplitude e o aspecto controlado, denominam-se,
respectivamente:
a) subsequente e preventivo;
b) de mérito e subsequente;
c) de legalidade e finalístico;
d) finalístico e de mérito;
e) hierárquico e de legalidade.

39. (ESAF – MTE – Auditor Fiscal do Trabalho – 2010) Quanto ao controle


da Administração Pública, em especial, quanto ao momento em que ele se
efetiva, assinale:
(1) para controle prévio;
(2) para controle sucessivo ou concomitante;
(3) para controle corretivo ou posterior.

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Fernanda Marinela

E escolha a opção que represente a sequência correta.


( ) Aprovação, pelo Senado Federal, de operação financeira externa de
interesse da União.
( ) Auditorias realizadas pelo TCU em obras públicas federais.
( ) Aprovação, pelo Senado Federal, dos Ministros do TCU indicados pelo
Presidente da República.
( ) Julgamento das contas dos gestores públicos pelo TCU.
( ) Registro, pelo TCU, das admissões, aposentadorias e pensões no âmbito
das pessoas jurídicas de direito público da Administração Pública Federal.
a) 3 / 1 / 2 / 1 / 3
b) 2 / 2 / 1 / 3 / 3
c) 2 / 3 / 3 / 1 / 2
d) 1 / 1 / 3 / 3 / 2
e) 1 / 2 / 1 / 3 / 3

1. LETRA D 11. LETRA C 21. LETRA C 31. LETRA B


2. LETRA C 12. LETRA A 22. LETRA B 32. LETRA A
3. LETRA D 13. LETRA D 23. LETRA B 33. LETRA D
4. LETRA C 14. LETRA E 24. CERTA 34. LETRA B
5. ERRADA 15. LETRA C 25. LETRA D 35. LETRA B
6. ERRADA 16. LETRA C 26. LETRA D 36. LETRA D
7. LETRA B 17. LETRA A 27. LETRA C 37. LETRA E
8. LETRA C 18. LETRA B 28. LETRA E 38. LETRA D
9. LETRA B 19. LETRA B 29. CERTA 39. LETRA E
10. LETRA A 20. LETRA D 30. ERRADA

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C aderno de Q uestões

CAPÍTULO XIV – PROCESSO ADMINISTRATIVO

1. (PUC-PR – TJ-MS – Juiz – 2012) “Explicitando melhor a indagação: se o


processo administrativo e, por derivação, o processo administrativo disciplinar
é ‘processo’ (com as consequências já assentadas) tanto quanto o processo
judicial, seria lícito deduzir que a competência para legislar sobre a matéria
estivesse delimitada pelo art. 22, I, da CF (...) e pelo art. 24, XI, da CF (...)?”
(BACELLAR FILHO, Romeu Felipe. Processo administrativo disciplinar.
3.  ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 82.) Considerando o questionamento
levado a efeito pelo autor, assinale a alternativa que CORRETAMENTE
responderia à indagação.
a) Não. A competência para legislar sobre processo administrativo, no
Brasil, é privativa dos Estados Federados.
b) Depende, pois a Constituição Federal atribui competência privativa da
União para legislar sobre processo administrativo no Brasil apenas para
que sejam editadas normas gerais aos demais entes federativos.
c) Não. A competência para legislar sobre processo administrativo, no
Brasil, é atribuída a cada entidade federativa, ainda que a jurisprudência
pátria tenha reconhecido a possibilidade de aplicação da lei federal aos
demais entes federativos no caso de inexistência de lei própria.
d) Sim. A competência para legislar sobre processo administrativo no Brasil
é atribuída à União Federal em qualquer situação, exceto no caso do
processo disciplinar, que é regido pelos estatutos próprios.
e) Depende, pois a competência para legislar sobre processo administrativo
no Brasil reporta-se apenas ao processo disciplinar e não ao processo
administrativo ordinário (não sancionatório) quando atribuída à União.

2. (FCC – MPE-AP – Analista Ministerial – 2012) Tina, interessada em


determinado processo administrativo, requereu, por escrito, a desistência
total do pedido formulado no mesmo. Tendo em vista a existência de vários
interessados no mencionado processo, e nos termos da Lei nº 9.784/1999:
a) a desistência de Tina atingirá todos os interessados;
b) não é cabível a desistência total, mas sim a parcial;
c) a desistência de Tina não prejudicará o prosseguimento do processo, se a
Administração considerar que o interesse público assim o exige;
d) não é cabível a desistência, total ou parcial, do pedido formulado por
Tina;
e) a desistência do pedido de Tina não é possível neste caso pois, para ser
válida, deve ser formulada por todos os interessados. 197

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Fernanda Marinela

3. (Cespe – Câmara dos Deputados – Analista – 2012) No item a seguir, é


apresentada uma situação hipotética acerca de agentes públicos, do processo
administrativo e do regime jurídico dos servidores públicos civis da União,
seguida de uma assertiva a ser julgada.
Em um processo administrativo, a administração pública deixou de intimar
Lucas, a parte interessada, para tomar ciência de sanção que lhe foi imposta;
contudo, Lucas apresentou-se nos autos de forma espontânea. Nessa situação,
configurou-se hipótese de nulidade, por ofensa ao princípio da ampla defesa
e do contraditório, visto que o comparecimento de Lucas não supre a falta
cometida pela administração.

4. (Cespe – STJ – Analista Judiciário – 2012) Com base na Lei nº 9.784/1999,


que regula o processo administrativo em âmbito federal, julgue o item que se
segue.
Os processos administrativos de que resultem sanções podem ser revistos
a qualquer tempo, a pedido ou de ofício; dessa revisão pode resultar o
agravamento da sanção, diferentemente do que ocorre na esfera judicial.

5. (Cespe – TJ-CE – Juiz – 2012) Assinale a opção correta com relação aos
atos administrativos, com base na Lei nº 9.784/1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal.
a) A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente,
não podendo, portanto, consistir em mera declaração de concordância
com argumentos e fundamentos constantes de pareceres e decisões
anteriores à prática do ato.
b) O impedimento, como hipótese de incapacidade do sujeito de atuar em
processo administrativo, gera uma presunção relativa de incapacidade,
razão pela qual o vício fica sanado se não for arguido pelo interessado no
momento oportuno.
c) Elemento do ato administrativo, a competência se exerce pelos órgãos
administrativos a que foi atribuída como própria, sendo, portanto,
irrenunciável e indelegável, quer pela vontade da administração, quer
por acordo com terceiros.
d) A convalidação do ato administrativo é sempre conduta discricionária,
cabendo à administração, diante do caso concreto, verificar o que atende
melhor ao interesse público.
e) A revogação é ato discricionário pelo qual a administração extingue um
ato válido, por razões de oportunidade e conveniência; entretanto, não
podem ser revogados, entre outros, os atos administrativos que gerem
198 direitos adquiridos.

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6. (MPE-MG – MPE-MG – Promotor de Justiça – 2012) Assinale a alternativa


CORRETA.
a) O Supremo Tribunal Federal sedimentou entendimento no sentido de
que é constitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de
dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.
b) Por força do princípio da oficialidade, que decorre da supremacia do
interesse da Administração sobre o do administrado, vigora em nosso
Direito, segundo súmula do Supremo Tribunal Federal, a seguinte
máxima: “formalismo para o administrado e informalismo para a
Administração”.
c) O Supremo Tribunal Federal entende que a falta de defesa técnica
por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a
Constituição.
d) Mesmo sendo dirigido ao superior hierárquico em relação à autoridade
que editou o ato contra o qual se insurge o administrado, o pedido de
reconsideração não tem natureza jurídica de recurso administrativo,
sendo cabível, segundo entendimento firmado no Supremo Tribunal
Federal, apenas nas hipóteses constitucionais de defesa dos direitos e
garantias fundamentais.

7. (TJ-DFT – TJ-DF – Juiz – 2011) No contexto da Lei nº 9.784/99, é


correto afirmar:
a) a competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a
que foi atribuída como própria, salvos os casos de delegação e avocação
legalmente admitidos, dentre os quais a edição de atos de caráter
normativo;
b) é direito do administrado, perante a Administração, sem prejuízo de
outros, fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando
obrigatória a representação, por força de lei;
c) quanto a direitos e interesses difusos, têm legitimidade para interpor
recursos administrativos as organizações e associações representativas;
d) acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em
violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à
autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso
para imediata revogação do ato.

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Fernanda Marinela

8. (FCC – MPE-CE – Promotor de Justiça – 2011) No que tange aos processos


administrativos, a Lei nº 9.784/99:
a) não admite a recusa motivada do recebimento de documentos pela
Administração;
b) dispõe que, caso o requerente da instauração do processo venha dele
desistir ou renunciar ao direito ou interesse nele veiculado, fica a
Administração impedida de dar prosseguimento ao processo;
c) impede a delegação de poderes de um órgão a outro que não lhe seja
subordinado hierarquicamente;
d) considera suspeito, para fins de atuação em processo administrativo, o
agente público que tenha participado ou venha a participar como perito,
testemunha ou representante nesse mesmo processo;
e) considera legítima a participação de agentes públicos nos processos
administrativos, na qualidade de interessados.

9. (TCE-MT – Auditor Público Externo – 2011) Não se aplica ao processo


administrativo o princípio:
a) da razoável duração do processo;
b) do contraditório;
c) da ampla defesa;
d) da publicidade;
e) da inafastabilidade de jurisdição.

10. (FGV – OAB – Exame de Ordem Unificado – 2011) Determinado servidor


público foi acusado de ter recebido vantagens indevidas valendo-se de seu
cargo público, sendo denunciado à justiça criminal e instaurado, no âmbito
administrativo, processo administrativo disciplinar por ter infringindo seu
estatuto funcional pela mesma conduta. Ocorre que o servidor foi absolvido
pelo Poder Judiciário em razão de ter ficado provada a inexistência do ato
ilícito que lhe fora atribuído.
Nessa situação, é correto afirmar que:
a) a decisão absolutória não influirá na decisão administrativa do processo
administrativo disciplinar, por serem independentes;
b) haverá repercussão no âmbito do processo administrativo disciplinar, não
podendo a administração pública punir o servidor pelo fato decidido na
esfera penal;
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C aderno de Q uestões

c) em nenhuma hipótese a decisão penal surtirá efeito na esfera


administrativa, mesmo que a conduta praticada pelo servidor seja prevista
como ilícito penal e ilícito administrativo;
d) a punição na instância administrativa nunca poderá ser anulada, caso
tenha sido aplicada.

11. (FCC – TRT – 24ª Região (MS) – Analista Judiciário – 2011) De acordo
com Lei nº 9.784/1999, no processo administrativo será observado, dentre
outros, o critério de:
a) garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais,
à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que
possam resultar sanções e nas situações de litígio;
b) impulsão do processo administrativo mediante atuação dos interessados,
vedada a impulsão, de ofício, pela Administração Pública;
c) cobrança de despesas processuais, não havendo tal cobrança apenas em
hipóteses excepcionais previstas em lei;
d) interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta
o atendimento do fim público a que se dirige, permitida a aplicação
retroativa de nova interpretação;
e) atendimento a fins de interesse geral, permitida, em regra, a renúncia
total ou parcial de poderes ou competências.

12. (FCC – TJ-PE – Juiz – 2011) Consoante jurisprudência do Supremo


Tribunal Federal, nos processos perante o Tribunal de Contas da União
asseguram-se o contraditório e a ampla defesa:
a) desde que demanda idêntica seja levada, concomitatemente, pelo
interessado, à apreciação judicial;
b) quando da decisão puder resultar anulação de ato administrativo que
beneficie o interessado, sem exceções, mas excluídas as hipóteses de
revogação de ato;
c) quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato
administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da
legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão;
d) quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato
administrativo que beneficie o interessado, sem exceções;
e) em quaisquer procedimentos.
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13. (MS – Superior – Cespe – 2010) Julgue o item.


O recurso administrativo interposto fora do prazo não será conhecido, fato
que não impede a administração de proceder a revisão de ofício de ato ilegal,
se ainda não ocorreu a preclusão administrativa.

14. (MS – Superior – Cespe – 2010) Julgue o item.


A desistência ou renúncia do processo administrativo por parte do interessado
não impõe o arquivamento, já que a administração pode dar prosseguimento
ao processo, se o interesse público o exigir.

15. (DPU – ADM – Superior – Cespe – 2010) Julgue o item.


Prevalece no processo administrativo a aplicação do princípio da tipicidade,
pelo qual a configuração de infração de natureza administrativa depende de
descrição precisa na lei.

16. (DPU – ADM – Superior – Cespe – 2010) Julgue o item.


O princípio da gratuidade não se aplica ao processo administrativo,
considerando-se a necessidade de cobertura das despesas decorrentes da
tramitação.

17. (DPU – ADM – Superior – 2010) Julgue o item.


O princípio da obediência à forma e aos procedimentos tem aplicação absoluta
no processo administrativo, razão pela qual os atos do referido processo
sempre dependem de forma determinada.

18. (DPU – ADM – Superior – 2010) Julgue o item.


O denominado princípio da oficialidade não tem aplicação no âmbito do
processo administrativo, pois a instauração do processo depende de provocação
do administrado.

19. (Aneel – Superior – 2010) Julgue o item.


A administração pública pode, independentemente de provocação do
administrado, instaurar processo administrativo, como decorrência da
aplicação do princípio da oficialidade.

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20. (MP-SC – 2010) Julgue o item.


A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar
caracteriza ofensa à Constituição.

21. (MP-SE – Cespe – 2010) Julgue o item.


O processo administrativo, como o judicial, somente se instaura por provocação
do administrado, ainda que a administração possa, de ofício, adotar as medidas
necessárias à sua adequada instrução.

22. (DPU – Cespe – 2010) Com a publicação da Lei nº 9.784/1999, que


regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal,
houve significativa melhoria na proteção dos direitos dos administrados
e na execução dos fins da administração pública. Com relação aos agentes
administrativos, aos direitos e deveres dos servidores públicos e ao processo
administrativo, julgue o item.
A lei mencionada estabelece normas básicas acerca do processo administrativo
somente na administração federal e estadual direta.

23. (DPU – Cespe – 2010) Julgue o item.


O STF não pode acolher reclamação fundada em violação de enunciado
da súmula vinculante contra decisão em processo administrativo do poder
público federal.

24. (MP-SC – 2010) Julgue o item.


É constitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro
ou bens para a admissibilidade de recurso administrativo.

25. (TRE-RS – FCC – 2010) Sobre o recurso administrativo previsto na Lei


nº  9.784/99, é correto afirmar.
a) Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá
ser decidido no prazo máximo de quinze dias, a partir do recebimento dos
autos pelo órgão competente, prorrogáveis por igual período.
b) Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado
da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada
encaminhar o recurso à autoridade superior, sem qualquer manifestação.

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c) O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias


administrativas, salvo disposição legal diversa.
d) Não tem legitimidade para interpor recurso aqueles cujos direitos ou
interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida.
e) O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se
não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade
superior.

26. (FCC – PGM-PI – Procurador Municipal – 2010) Processo administrativo.


I. São legitimados como interessados aqueles que, sem terem iniciado o
processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a
ser adotada.
II. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá
ser iniciado perante a autoridade de maior grau hierárquico para decidir.
III. O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias
administrativas, salvo disposição legal diversa.
IV. Um dos critérios a serem observados no processo administrativo é a
proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei.
SOMENTE estão corretas as assertivas:
a) II e IV;
b) I e II;
c) I e III;
d) I e IV;
e) II e III.

27. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Administrativa
– 2010) Nos termos da Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo
no âmbito da Administração Pública Federal, constitui dever do administrado
perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:
a) ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a
condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos
neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
b) proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé, não agindo de modo
temerário;

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c) formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais


serão objeto de consideração pelo órgão competente;
d) fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória
a representação, por força de lei;
e) ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações.

28. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Judiciária –
2010) De acordo com a Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo
no âmbito da Administração Pública Federal, é INCORRETO afirmar.
a) Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios
de impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da
atuação dos interessados.
b) Considera-se entidade a unidade de atuação integrante da estrutura da
Administração direta e da estrutura da Administração indireta e órgão a
unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.
c) São deveres do administrado perante a Administração, dentre outros,
prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o
esclarecimento dos fatos.
d) O administrado tem, dentre outros, o direito perante à Administração de
fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória
a representação, por força de lei.
e) No desempenho da função administrativa, a lei também se aplica aos
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União.

29. (FCC – TRT – 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – Execução


de Mandados – 2010) Em relação à Lei nº 9.784/99 que regula o processo
administrativo, considere.
I. Para os fins da referida lei, considera-se órgão a unidade de atuação integrante
da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta.
II. São deveres do administrado, perante a administração, sem prejuízo de
outros previstos em ato normativo, não agir de modo temerário.
III. O Administrado deve fazer-se assistir, obrigatoriamente e em qualquer
hipótese, por advogado, nos procedimentos nela previstos.

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IV. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios


de indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão.
V. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e
dos fundamentos jurídicos, salvo quando decidam imotivadamente processos
administrativos de concurso ou seleção pública.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II e IV; d) III e IV;
b) I e III; e) III, IV e V.
c) II, III e V;

30. (FCC – TRT – 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – Execução


de Mandados – 2010) Quanto à competência no Processo Administrativo, de
acordo com a Lei nº 9.784/99, é INCORRETO que:
a) o ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade
delegante;
b) a competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos
a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação
legalmente admitidos;
c) não será permitida, em qualquer caso, a avocação de competência
atribuída a órgão hierarquicamente inferior, salvo por delegação desta,
nas matérias exclusivamente normativas;
d) o ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial;
e) não podem ser objeto de delegação, além de outros, a edição de atos de
caráter normativo.

31. (FCC – TRT – 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – Área Judiciária
– 2010) De acordo com a Lei nº 9.784/99, pode ser objeto de delegação de
competência, dentre outros:
a) a edição de atos de caráter normativo;
b) a decisão de recursos administrativos;
c) as matérias de competência exclusiva do órgão;
d) a prática de atos de caráter instrutório;
e) as matérias de competência exclusiva da autoridade.

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32. (FCC – TRT – 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – Área


Judiciária – 2010) De acordo com a Lei nº 9.784/99, os atos administrativos
deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos,
salvo quando, dentre outras hipóteses:
a) imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
b) aplicarem jurisprudência firmada sobre a questão ou não discreparem de
pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
c) dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
d) importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato
administrativo;
e) neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses.

33. (UFPR – UFPR – Analista de Tecnologia da Informação – 2010) A Lei


nº 9.784 disciplina o processo administrativo no âmbito da Administração
Pública Federal. Com base nela, considere as seguintes afirmativas.
1. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada,
exceto quando prevista em lei a exigência de forma.
2. Em situações normais e na ausência de previsão legal, os atos do processo
devem ser praticados em 5 dias.
3. Salvo disposição legal específica, é de 15 dias o prazo para interposição de
recurso administrativo.
4. É de 20 dias o prazo para julgamento de recurso administrativo, se não
houver prazo diverso fixado em lei ou regulamento.
5. É de 15 dias o prazo para emissão de parecer por órgão consultivo, que
obrigatoriamente deva ser ouvido, salvo disposição em contrário.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 5 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 5 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 3, 4 e 5 estão verdadeiras.

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34. (Cesgranrio – EPE – Advogado – 2010) Odair é servidor público federal


e, no exercício cotidiano de suas atribuições, emite pronunciamento em
processos administrativos inaugurados a partir de requerimentos formulados
pelos administrados. Interessado em aprimorar as manifestações que emite
na sua rotina de trabalho, Odair resolve pesquisar a legislação que regula o
processo administrativo em âmbito federal (Lei nº  9.784/99) e constata que:
a) a Administração Pública deve observar o princípio da inércia, sendo-lhe
vedado iniciar o processo administrativo de ofício;
b) a Administração Pública tem o dever de revogar seus próprios atos,
quando eivados de vício de legalidade, respeitados os direitos adquiridos;
c) a competência administrativa é irrenunciável e indelegável, ressalvada
a hipótese de edição de atos de caráter normativo e decisão de recursos
administrativos, que admitem delegação expressa;
d) o direito da Administração Pública de anular atos administrativos de
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em três anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé;
e) os atos administrativos que apresentarem defeitos sanáveis podem
ser convalidados pela Administração Pública, em decisão na qual se
evidencie que não acarretam lesão ao interesse público nem prejuízo a
terceiros.

35. (Fundep – TJ-MG – Técnico Judiciário – 2010) É INCORRETO afirmar


que nos processos administrativos está prevista a:
a) ampla defesa; c) oralidade;
b) celeridade; d) razoável duração.

36. (TJ-SC – TJ-SC – Juiz – 2010) Assinale a alternativa correta.


I. O processo administrativo cria no espírito do servidor um clima de
desconfiança, mesmo que ele se defenda do modo mais amplo possível, fato
que legitima e prestigia a Administração Pública.
II. Além dos princípios gerais do processo judicial, o processo administrativo
possui princípios típicos e próprios.
III. Processo administrativo e sindicância administrativa são meios utilizados
pela Administração Pública para apurar ocorrências anômalas no serviço
público, não podendo haver processo sem sindicância.

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IV. A regra do non bis in idem no direito disciplinar significa:


1. que pela mesma falta o servidor pode sofrer duas sanções da mesma
natureza;
2. que o servidor não pode sofrer uma suspensão por nove dias e, mais tarde,
por 13 dias, em decorrência da mesma falta.
V. A verdade sabida é meio sumário para aplicar uma pena, porém deixou
de ser admitida em nosso ordenamento jurídico em virtude do princípio do
contraditório e da ampla defesa.
a) Somente as proposições II, III e V estão corretas.
b) Somente as proposições II e IV estão corretas.
c) Somente as proposições I e IV estão corretas.
d) Somente as proposições II e V estão corretas.
e) Somente as proposições I e V estão corretas.

1. LETRA C 10. LETRA B 19. CERTA 28. LETRA B


2. LETRA C 11. LETRA A 20. ERRADA 29. LETRA A
3. ERRADA 12. LETRA C 21. ERRADA 30. LETRA C
4. ERRADA 13. CERTA 22. ERRADA 31. LETRA D
5. LETRA E 14. CERTA 23. ERRADA 32. LETRA B
6. LETRA C 15. ERRADA 24. ERRADA 33. LETRA D
7. LETRA B 16. ERRADA 25. LETRA E 34. LETRA E
8. LETRA E 17. ERRADA 26. LETRA D 35. LETRA C
9. LETRA E 18. ERRADA 27. LETRA B 36. LETRA D

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Telefax: (21) 2621-7007
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