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Fernanda Marinela - Direito Administrativo - Caderno de Questões - 7 Edição - Ano 2013 PDF
Fernanda Marinela - Direito Administrativo - Caderno de Questões - 7 Edição - Ano 2013 PDF
Questões
1. CERTA 6. CERTA
2. ERRADA 7. LETRA B
3. LETRA A 8. ERRADA
4. LETRA E 9. CERTA
5. ERRADA 10. CERTA
10. (TRT 21R (RN) – 2012 – TRT – 21ª Região (RN) – Juiz ) Sobre os
princípos que regem a administração pública, é incorreto afirmar:
a) o princípio da moralidade exige que o administrador se paute por
conceitos éticos;
b) corolário do princípio da igualdade é a vedação de se estabelecer
diferenças em razão da sede ou domicílio dos licitantes;
c) o princípio da supremacia do interesse público decorre da posição
privilegiada dos órgãos e entes públicos encarregados da preservação do
interesse público;
d) em decorrência do princípio da hierarquia, que é restrito às funções
administrativas e não aplicáveis às funções tipicamente legislativas
e judiciais, a Administração Pública possui a prerrogativa de avocar
atribuições, e também de rever os atos dos subordinados;
e) a Constituição Federal prevê, expressamente, os princípios da legalidade,
publicidade, impessoalidade, moralidade, eficiência e razoabilidade.
12. (TJ-PB – Juiz – Cespe – 2011) Acerca dos princípios que regem a
administração pública, assinale a opção correta.
a) De acordo com precedente histórico do STF, é possível, sem ofensa
ao princípio da indisponibilidade do interesse público, a União firmar
compromisso arbitral, mesmo em situação excepcional, desde que
relativamente a direitos patrimoniais do Estado.
b) Consoante a jurisprudência do STF, é possível a arguição do princípio da
isonomia como fundamento de pedido de servidor público, pretendendo
benefício ilegalmente concedido a outros servidores.
c) De acordo com o STF, atende à razoabilidade e aos princípios previstos
no art. 37, caput, da CF norma estadual que determine a obrigatoriedade
de o custo da publicidade constar dos comunicados oficiais.
d) Conforme decisão do STF, é prescindível a edição de lei que fixe a idade
limite para o ingresso nas Forças Armadas, de modo que não ofende o
princípio da legalidade norma, nesse sentido, estipulada somente em
edital de concurso da administração pública.
e) Ainda que muito discutido na doutrina brasileira, o princípio da proteção
à confiança legítima do administrado não é adotado pelo STF, que
privilegia o princípio da legalidade.
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31. (TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – FCC – 2010) Sobre os
princípios básicos da Administração Pública, é INCORRETO afirmar.
a) O princípio da eficiência alcança apenas os serviços públicos prestados
diretamente à coletividade e impõe que a execução de tais serviços seja
realizada com presteza, perfeição e rendimento funcional.
b) Em observância ao princípio da impessoalidade, a Administração não
pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas,
vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu
comportamento.
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c) Embora não se identifique com a legalidade, pois a lei pode ser imoral e
a moral pode ultrapassar o âmbito da lei, a imoralidade administrativa
produz efeitos jurídicos porque acarreta a invalidade do ato que pode ser
decretada pela própria Administração ou pelo Judiciário.
d) O princípio da segurança jurídica veda a aplicação retroativa de nova
interpretação de lei no âmbito da Administração Pública, preservando
assim, situações já reconhecidas e consolidadas na vigência de orientação
anterior.
e) Em decorrência do princípio da legalidade, a Administração Pública
não pode, por simples ato administrativo, conceder direitos de qualquer
espécie, criar obrigações ou impor vedações aos administrados; para
tanto, ela depende de lei.
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37. (TCE-RO – Auditor – FCC – 2010) O art. 5º, inciso LV, da Constituição
Federal estabelece que “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo,
e aos acusados, em geral, são assegurados o contraditório e a ampla defesa,
com os meios e recursos a eles inerentes”. Os princípios do contraditório e da
ampla defesa:
a) aplicam-se exclusivamente aos processos administrativos disciplinares;
b) pressupõem a existência de litígio instaurado, podendo ser invocados
somente após formalização de acusação;
c) aplicam-se nos processos administrativos, dentre outros casos, sempre
que houver a possibilidade de repercussão desfavorável na esfera jurídica
dos envolvidos;
d) podem ser dispensados especialmente quando não houver repercussão
patrimonial no processo administrativo;
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10. (Cespe – AGU – Advogado – 2012) Julgue o item que se segue, a respeito
da administração indireta e do terceiro setor.
A qualificação de agência executiva federal é conferida, mediante ato
discricionário do presidente da República, a autarquia ou fundação que
apresente plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento
institucional em andamento e celebre contrato de gestão com o ministério
supervisor respectivo.
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11. (Cespe – AGU – Advogado – 2012) Julgue o item que se segue, a respeito
da administração indireta e do terceiro setor.
As empresas públicas e as sociedades de economia mista não se sujeitam à
falência e, ao contrário destas, aquelas podem obter do Estado imunidade
tributária e de impostos sobre patrimônio, renda e serviços vinculados às suas
finalidades essenciais ou delas decorrentes.
12. (FCC – TJ-GO – Juiz – 2012) Recentemente, por meio da Lei Federal
nº 12.396/2011, foram ratificados os termos do Protocolo de Intenções
celebrado entre a União, o Estado do Rio de Janeiro e o Município do Rio de
Janeiro, com o fim de criar a Autoridade Pública Olímpica, entidade de direito
público que será responsável pela coordenação das atividades necessárias à
preparação das Olimpíadas Rio 2016. Referida entidade é:
a) fundação pública multipatrocinada;
b) consórcio público, na modalidade de associação pública;
c) agência executiva;
d) empresa pública interfederativa;
e) parceria público-privada, na modalidade de concessão administrativa.
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27. (TRT – 20ª Região (SE) – Analista Judiciário FCC – 2011) Quanto à
classificação dos órgãos públicos, considere as seguintes assertivas.
I. Órgãos públicos “locais” são aqueles que atuam sobre uma parte do
território, como as Delegacias Regionais da Receita Federal, as Delegacias de
Polícia, os Postos de Saúde, entre outros.
II. Os órgãos públicos denominados superiores são órgãos de direção, controle
e comando; gozam de autonomia administrativa e financeira.
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41. (FCC – 2008 – TRT – 19ª Região (AL) – Analista Judiciário – Área
Administrativa) Quando celebram termo de parceria com a Administração
Pública, as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, OSCIPs,
como entidades do terceiro setor:
a) passam a integrar a Administração Direta;
b) exercem atividade privada de interesse público;
c) transformam-se em empresas estatais;
d) exercem atividade de direito público;
e) não estão sujeitas a fiscalização por parte do Tribunal de Contas.
44. (Cespe – TRT – 17ª Região (ES) – Analista Judiciário – Área Judiciária –
Execução de Mandados – 2009) A respeito da administração pública brasileira,
julgue o item subsequente.
Como regra, a criação e a extinção de órgãos públicos não pode acontecer por
decreto do chefe do Poder Executivo, mas apenas por lei.
45. (Cespe – TRT – 17ª Região (ES) – Analista Judiciário – Área Judiciária –
Execução de Mandados – 2009) A respeito da administração pública brasileira,
julgue o item subsequente.
Como pessoas jurídicas de direito público, as autarquias têm personalidade
jurídica, patrimônio e receita próprios e são criadas com a finalidade de
desempenhar atividades próprias e típicas da administração pública.
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11. (TRT – 20ª Região (SE) – Analista Judiciário FCC – 2011) NÃO
constitui característica do poder hierárquico:
a) delegar atribuições que não lhe sejam privativas;
b) dar ordens aos subordinados, que implica o dever de obediência, para
estes últimos, salvo para as ordens manifestamente ilegais;
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15. (TRT 1ª Região – Juiz do Trabalho – 2010) Assinale a opção correta acerca
dos poderes disciplinar,hierárquico, regulamentar e de polícia administrativa.
a) No campo disciplinar, o direito administrativo utiliza, como regra, o
sistema da rígida tipicidade, prevendo cada conduta ilícita e a sanção
respectiva.
b) O poder de polícia é atividade discricionária que não envolve
competências vinculadas.
c) Decorre da hierarquia o poder que o órgão administrativo
hierarquicamente superior possui de, em qualquer circunstância e sem
necessidade de justificação, avocar temporariamente a competência
atribuída a órgão inferior.
d) Em razão do sistema de jurisdição única adotado no Brasil, cabe ao Poder
Judiciário, com exclusividade, a prerrogativa de controlar os atos do
Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar.
e) Os processos de natureza disciplinar, mesmo que redundem na aplicação
de penalidades de advertência e de suspensão de até trinta dias, estão
submetidos ao princípio da ampla defesa e do contraditório, sendo
inconstitucional qualquer dispositivo legal que dispense essa exigência.
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21. (TRT 8ª Região – Analista – FCC – 2010) O Poder Legislativo aprova lei
que proíbe fumar em lugares fechados, cujo texto prevê o seu detalhamento
por ato do Poder Executivo. Sancionando a Lei, o Chefe do Poder Executivo
edita, imediatamente, decreto detalhando a aplicação da norma, conforme
previsto. Ao fazê-lo o Chefe do Poder Executivo exerce o poder:
a) disciplinar;
b) regulamentar; 45
c) discricionário;
d) de polícia;
e) hierárquico.
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28. (TRT – 14ª Região (RO e AC) – Analista Judiciário – FCC – 2011) O
poder de polícia:
a) possui, como meio de atuação, apenas medidas de caráter repressivo;
b) delegado é limitado aos termos da delegação e se caracteriza por atos de
execução;
c) é sempre discricionário;
d) não é inerente a toda Administração, não estando presente, por exemplo,
na esfera administrativa dos Municípios;
e) não tem como um de seus limites a necessidade de observância aos
princípios da proporcionalidade e razoabilidade.
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d) II e IV;
e) III e IV.
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11. (FCC – TJ-PE – Oficial de Justiça – 2012) No que se refere aos poderes
administrativo, discricionário e vinculado, é INCORRETO afirmar.
a) Mesmo quanto aos elementos discricionários do ato administrativo há
limitações impostas pelos princípios gerais de direito e pelas regras de boa
administração;
b) A discricionariedade é sempre relativa e parcial, porque, quanto à
competência, à forma e à finalidade do ato, a autoridade está subordinada
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c) não poderá ser anulado ou revogado, uma vez que operada a preclusão,
exceto se comprovar má-fé do servidor, que tenha concorrido para a
prática do ato;
d) deve ser anulado, desde que não decorrido o prazo decadencial previsto
em lei;
e) poderá ser revogado, se ficar entendido que a promoção não atende o
interesse público, vedada, contudo, a cobrança retroativa de diferenças
salariais percebidas pelo servidor.
14. (FCC – TRT – 11ª Região (AM) – Analista Judiciário – 2012) Considere
as seguintes assertivas concernentes ao tema discricionariedade e vinculação
dos atos administrativos.
I. A fonte da discricionariedade é a própria lei; aquela só existe nos espaços
deixados por esta.
II. No poder vinculado, o particular não tem direito subjetivo de exigir da
autoridade a edição de determinado ato administrativo.
III. A discricionariedade nunca é total, já que alguns aspectos são sempre
vinculados à lei.
IV. Na discricionariedade, a Administração Pública não tem possibilidade de
escolher entre atuar ou não.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II e III;
b) I e III;
c) I e IV;
d) II, III e IV;
e) II e IV.
15. (FCC – TRT – 11ª Região (AM) – Analista Judiciário – 2012) O motivo
do ato administrativo:
a) não interfere na sua validade;
b) pode ser vinculado;
c) quando viciado, permite a sua convalidação;
d) se inexistente, acarreta a sua revogação;
e) é a exposição dos fatos e do direito que serviram de fundamento para a
prática do ato.
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19. (MP-ES – Cespe – 2010) Assinale a opção correta com referência à teoria
dos atos administrativos.
a) Como faculdade de que dispõe a administração para extinguir os atos que
considera inconvenientes e inoportunos, a revogação pode atingir tanto
os atos discricionários como os vinculados.
b) Ato administrativo simples é o que emana da vontade de um só órgão
administrativo, sendo o órgão singular, não colegiado.
c) Todos os atos administrativos dispõem da característica da autoexe
cutoriedade, isto é, o ato, tão logo praticado, pode ser imediatamente
executado, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
d) A perfeição do ato administrativo diz respeito à conformidade do ato
com a lei ou com outro ato de grau mais elevado, e, nesse sentido, ato
imperfeito é o ato praticado em dissonância com as normas que o regem.
e) Pela conversão, a administração converte um ato inválido em ato de
outra categoria, com efeitos retroativos à data do ato original.
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a) cessão de uso;
b) permissão de uso;
c) autorização de uso;
d) concessão de uso;
e) concessão especial de uso.
c) I e III, somente;
d) II e III, somente;
e) I, II e III.
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32. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Administrativa
– 2010) O atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros,
independentemente de sua concordância, denomina-se:
a) imperatividade;
b) presunção de legitimidade;
c) autoexecutoriedade;
d) exigibilidade;
e) tipicidade.
33. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Judiciária –
Execução de Mandados – 2010) No que diz respeito ao elemento motivo dos
atos administrativos, é INCORRETO afirmar.
a) O motivo, sempre está expresso na lei, não podendo ser deixado ao
critério do administrador.
b) No ato de punição do funcionário, o motivo é a infração que ele praticou.
c) A ausência de motivo ou a indicação de motivo falso invalidam o ato
administrativo.
d) Motivação é a exposição ou indicação dos motivos, ou seja, demonstração
por escrito dos fatos e fundamentos jurídicos do ato.
e) Quando a Administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija a
motivação, ele só será válido se os motivos forem verdadeiros.
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34. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Judiciária –
Execução de Mandados – 2010) No que concerne ao controle judicial dos atos
da Administração Pública:
a) o Poder Judiciário pode examinar os atos administrativos, inclusive os
discricionários, mas sempre sob o aspecto da legalidade, não podendo
analisar o aspecto da moralidade e tampouco o mérito administrativo;
b) não é possível a revisão dos motivos do ato administrativo pelo Poder
Judiciário, ainda que definidos em lei como vinculadores do ato, isto
porque os motivos determinantes correspondem ao mérito administrativo;
c) contra ato administrativo que contrarie súmula vinculante do Supremo
Tribunal Federal, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, o
qual, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo e determinará
que outro seja praticado;
d) os atos normativos do Poder Executivo, como regulamentos, resoluções,
portarias não podem ser invalidados pelo Judiciário, a não ser por via
de ação direta de inconstitucionalidade e através da ação direta de
constitucionalidade;
e) equiparam-se às autoridades coatoras, para efeitos da Lei do Mandado
de Segurança, pessoas naturais no exercício de atribuições do Poder
Público, nesta hipótese, a ação mandamental será cabível ainda que o
ato impugnado não seja proveniente das referidas atribuições.
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41. (FCC – TRT – 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – Área Judiciária
– 2010) A qualidade do ato administrativo que permite à Administração
executá-lo direta e imediatamente, sem necessidade de intervenção do Poder
Judiciário, é o atributo denominado:
a) imperatividade;
b) presunção de legitimidade;
c) tipicidade;
d) autoexecutoriedade;
e) veracidade.
42. (FCC – TRT – 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – Área Judiciária
– 2010) A liberdade de escolha quanto à oportunidade e conveniência do ato
administrativo praticado nos limites da lei insere-se no âmbito da:
a) arbitrariedade;
b) discricionariedade;
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c) vinculação;
d) imperatividade;
e) regulamentação.
44. (TJ-PE – Juiz – FCC – 2011) Conforme o Direito federal vigente, como
regra, não há necessidade de motivação de atos administrativos que:
a) imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
b) promovam a exoneração de servidores ocupantes de cargos em comissão;
c) decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
d) dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
e) decorram de reexame de ofício.
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CAPITULO VI – LICITAÇÃO
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17. (TRT – 23ª Região (MT) – Analista Judiciário – FCC – 2011) No que
concerne ao pregão, é INCORRETO afirmar.
a) Admite, como uma de suas modalidades, o pregão eletrônico, que se
processa, em ambiente virtual, por meio da internet.
b) Destina-se à aquisição de bens e serviços comuns.
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21. (TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – FCC – 2010) É dispensável
a licitação.
a) para a aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser
fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo;
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12. (FCC – TRT – 20ª Região (SE) – 2011) Analise a seguinte característica
concernente ao contrato administrativo: “prerrogativa especial conferida à
Administração Pública na relação do contrato administrativo em virtude de
sua posição de supremacia em relação à parte contratada”. Trata-se:
a) do direito ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato administrativo;
b) da cláusula exorbitante;
c) da exigência legal de formalização por escrito e com requisitos especiais
do contrato administrativo;
d) da comutatividade do contrato administrativo;
e) da consensualidade do contrato administrativo, exigindo o acordo entre
84 as partes para a formalização da avença.
21. (TJ-AP – Analista Judiciário – FCC – 2010) NÃO integra o rol legal
de cláusulas necessárias em todo contrato administrativo, regido pela Lei
nº 8.666/93:
a) o objeto e seus elementos característicos;
b) o regime de execução ou a forma de fornecimento;
c) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação
funcional programática e da categoria econômica;
d) as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando
exigidas;
e) a obrigação ou a dispensa de o contratado de manter, durante toda a
execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na
licitação.
25. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Técnico Judiciário – 2010) Nos
contratos administrativos, a imposição, pela Administração Pública, de prazos
rigorosos ao contraente, bem como a inaplicabilidade da exceptio non adimpleti
contractus contra a Administração, são consequências do seguinte princípio,
inerente ao regime jurídico dos serviços públicos:
a) igualdade dos usuários;
b) generalidade;
c) mutabilidade do regime jurídico;
d) continuidade do serviço público;
e) modicidade.
26. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Administrativa
– 2010) No que diz respeito à sanção de multa, aplicável ao contratado em
decorrência de contrato administrativo celebrado com a Administração
Pública:
a) a multa não acarreta a perda da garantia, ainda que superior a esta;
b) na hipótese de atraso injustificado na execução do contrato, a multa
aplicada impede a rescisão unilateral do contrato;
c) a multa não pode ser descontada da garantia do respectivo contratado;
d) a multa pode ser cumulada com a sanção de advertência, na hipótese de
inexecução total ou parcial do contrato;
e) a sanção de suspensão temporária de participação em licitação
obrigatoriamente será aplicada com pena de multa.
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39. (FEC – MPA – Analista Técnico – 2010) Para os fins da Lei nº 8.666/93,
a todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e
particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e
a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada,
dá-se o nome de:
a) contrato;
b) ato administrativo;
c) projeto executório;
d) fato administrativo;
e) procedimento licitatório.
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e) adjudicação.
14. (FCC – TJ-PE – Juiz – 2011) Nos termos da Lei federal que dispõe sobre
normas gerais de concessão de serviços públicos, a encampação, entendida
como:
a) intervenção do poder concedente na concessão, ocupando
provisoriamente as instalações da empresa concessionária, é cabível para
garantir a continuidade da prestação do serviço;
b) o modo de encerramento do contrato, por motivo de inexecução por parte
da empresa concessionária, depende de apuração das faltas mediante
devido processo legal;
c) a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da
concessão, por motivo de interesse público, depende de lei autorizativa
específica e prévio pagamento da indenização;
d) o modo de encerramento do contrato, por motivo de caso fortuito ou de
força maior, depende de autorização judicial;
e) o desfazimento do contrato devido a ilegalidade não imputável à intenção
das partes, enseja o pagamento de indenização correspondente aos
investimentos não amortizados realizados pela empresa concessionária.
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24. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Judiciária
– Execução de Mandados – 2010) Dentre as assertivas abaixo, assinale a que
corretamente aponta uma característica da permissão de serviço público, que
a distingue da concessão de serviço público.
a) Seu objeto é a execução de serviço público, continuando a titularidade
do serviço com o Poder Público.
b) Remuneração tarifária.
c) É formalizada por contrato administrativo.
d) Pode ser feita à pessoa física.
e) Depende de licitação.
25. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Judiciária –
2010) Sobre a concessão de serviços públicos.
a) Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe
responder pelos prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou
a terceiros, mas a fiscalização exercida pelo órgão competente exclui essa
responsabilidade.
b) É possível concessão de serviço público, ainda que se trate de serviço cuja
titularidade não pertença ao Estado.
c) Poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital
de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas
alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com
vistas a favorecer a modicidade das tarifas. 105
31. (Cespe – TRT – 1ª Região (RJ) – Juiz – 2010) Assinale a opção correta
acerca das características e da classificação dos serviços públicos.
a) Os serviços públicos prestados diretamente pelo Estado submetem-se à
disciplina do direito público, mas os serviços prestados por particulares
em colaboração com o poder público são regidos integralmente por
normas de direito privado.
b) Os serviços de utilidade pública, ao contrário do que acontece com os
serviços administrativos, são indelegáveis e, por isso, somente podem ser
prestados por órgãos e agentes do próprio Estado.
c) Os denominados serviços públicos próprios, destinados a atender
necessidades coletivas, só podem ser executados por órgãos da
administração direta. 107
34. (FCC – TRT – 23ª Região (MT) – Analista – 2011) O Jurista José dos
Santos Carvalho Filho apresenta o seguinte conceito para um dos princípios
dos serviços públicos: Significa de um lado, que os serviços públicos devem ser
prestados com a maior amplitude possível, vale dizer, deve beneficiar o maior
número de indivíduos. Mas é preciso dar relevo também ao outro sentido, que
108 é o de serem eles prestados, sem discriminação entre os beneficiários, quando
37. (ESAF – MTE – Auditor Fiscal do Trabalho – 2010) Naquilo que diz
respeito à extinção do contrato de concessão de serviço público, correlacione
as colunas abaixo e assinale a opção que contemple a correlação correta.
(1) Retomada do serviço, por motivo de interesse público.
(2) Retomada do serviço, por inexecução total ou parcial do contrato por
parte da concessionária.
(3) Extinção do contrato, por descumprimento de normas contratuais pelo
concedente.
( ) caducidade;
( ) encampação;
( ) rescisão.
a) 3 / 1 / 2
b) 2 / 3 / 1
c) 1 / 2 / 3
d) 2 / 1 / 3
e) 3 / 2 / 1
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10. (TRT – 3ª Região (MG) – Juiz – 2012) Assinale a opção correta, após a
análise das afirmativas abaixo.
I. As pessoas com deficiência têm garantido o direito de reserva de percentual
de cargos e empregos públicos, ou seja, de quota em concursos públicos,
sendo que o Conselho Nacional de Justiça disciplinou que, no âmbito da
magistratura, devem ser reservados, no mínimo 5% (cinco por cento) do total
das vagas, podendo haver arredondamento superior.
II. A Constituição Federal anterior à de 1988 vedava a greve nos serviços
públicos e a de 1988 a assegura, nos termos de lei específica, bem como o direito
de sindicalização. Como a matéria de servidor público é privativa da União
Federal, entende-se que somente Lei Federal poderá disciplinar a matéria.
III. O direito de greve foi expressamente proibido pela CF-88 aos militares.
IV. O direito de greve pode levar, no que concerne a autarquias e fundações
instituídas pelo Poder Público, a negociações coletivas, com o objetivo de
obter aumento de remuneração.
V. É vedada a acumulação remunerada ou não de cargos públicos. É, porém,
admitida quando houver compatibilidade de horários e respeitado o teto de
vencimento ou subsídio, nas seguintes hipóteses: acumulação de dois cargos
de professor; de um cargo de professor e outro técnico ou científico; de dois
cargos ou empregos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
a) Estão corretas somente as proposições I e V.
b) Estão corretas todas as proposições.
c) Estão corretas somente as proposições III e V.
d) Está correta somente a proposição III.
e) Estão corretas somente as proposições III e IV.
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17. (TRT – 21ª Região – Juiz – 2010) Eriberto, servidor público concursado,
ora em estágio probatório, sofreu a aplicação da pena de demissão, pela
verdade sabida, e por meio de decisão fundamentada, em virtude da prática de
uma infração, prevista em lei, divulgada em diversos meios de comunicação.
Inconformado, recorreu ao Poder Judiciário, pugnando pela anulação da pena
que lhe foi imposta. Assinale a alternativa correta:
a) o Juízo não deve acolher o pedido do servidor, pois a infração foi
amplamente divulgada, sendo correta a aplicação da pena;
b) o juiz deve acolher o pedido do servidor, pois é necessária a instauração
de processo disciplinar para a apuração da infração;
c) o juiz deve indeferir o pedido do servidor, por ser desnecessária a
instauração de processo disciplinar, só imprescindível para apuração de
falta cometida por funcionário estável;
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d) o juiz não deve acolher o pedido do servidor, pois a sua demissão ocorreu
mediante a edição de ato administrativo que, embora sem prévio processo
disciplinar, foi fundamentado;
e) o juiz deve acolher o pedido do servidor, pois a Administração Pública
não pode aplicar a penalidade de demissão sumária em razão de verdade
sabida.
18. (TRT – 21ª Região – Juiz – 2010) Diante das assertivas a seguir, indique
a resposta correta:
I. é lícita a acumulação de um cargo de magistério, na área de literatura da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com um cargo de pesquisador
do Instituto de Pesquisas Espaciais da Paraíba, que é uma autarquia
estadual, independentemente das respectivas cargas horárias, considerando a
flexibilidade da jornada do professor e em razão de pertencer o último ente
público a um outra unidade federativa;
II. a proibição de acumular é restrita aos cargos efetivos, preenchidos por
concurso público ou processo seletivo simplificado, não se estendendo às
funções comissionadas no âmbito dos entes da administração pública indireta;
III. a acumulação ilícita de cargos cessa imediatamente quando o servidor
público obtém a aposentadoria em um dos cargos que ocupava;
IV. o agente comunitário de saúde contratado pelo município, com Carteira
de Trabalho assinada, e cumprindo regime de 20 horas de trabalho, pode
acumular esta atividade com cargo em comissão, exercido no âmbito da
Secretaria da Assistência Social de município vizinho, em regime de 20 horas.
a) apenas a assertiva IV está correta;
b) apenas as assertivas III e IV estão corretas;
c) apenas a assertiva II está correta;
d) apenas as assertivas I e II estão corretas;
e) nenhuma das assertivas está correta.
19. (TRT 1ª Região-RJ – Juiz – Cespe – 2010) Com relação aos servidores
públicos, assinale a opção correta.
a) A norma constitucional que reconhece aos servidores públicos o direito
de greve, ainda que considerada de eficácia limitada, consagra direito de
índole coletiva em relação ao qual a legislação infraconstitucional não
pode, sob pretexto algum, estabelecer limites ou condições.
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20. (TRT – 6ª Região (PE) – Juiz – 2010) Com relação às vantagens dos
servidores públicos federais, leia as assertivas abaixo e depois assinale a
alternativa CORRETA.
I. Constituem indenizações ao servidor: ajuda de custo, diárias, transportes e
auxílio-moradia.
II. Além do vencimento e das vantagens, os servidores têm direito às
seguintes retribuições, gratificações e adicionais: retribuição pelo exercício
de função de direção, chefia e assessoramento; gratificação natalina; adicional
pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; adicional pela
prestação de serviço extraordinário; adicional noturno; adicional de férias;
outros adicionais relativos ao local ou à natureza do trabalho e gratificação por
encargo de curso ou concurso.
III. As férias dos servidores poderão ser parceladas em até três etapas,
desde que sejam requeridas pelo interessado, observando-se o interesse da
administração pública.
IV. A requerimento do servidor e observado o interesse da Administração
Pública, 1/3 (um terço) das férias poderá ser convertido em pecúnia.
V. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações
excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de duas horas por
jornada.
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23. (TRT – 6ª Região (PE) – Juiz – 2010) Com base na Lei nº 8.112/90 e nos
princípios e demais normas do Direito Administrativo, assinale a alternativa
CORRETA.
a) O servidor aposentado deve requerer a conversão em pecúnia da licença-
prêmio adquirida, porém não gozada, no prazo de cinco anos, a contar da
data da aquisição do direito à licença.
b) A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor
ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório,
licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos
consecutivos, sem remuneração.
c) Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito
do mesmo quadro, desde que com mudança de sede.
d) É possível conceder-se licença a servidor regido pela Lei nº 8.112/9090,
para acompanhar cônjuge – servidor público ou empregado de empresa
pública –, que foi deslocado para outro ponto do território nacional, e ali
ter exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Federal
direta, autárquica ou fundacional.
e) Em todos os afastamentos de servidores, conta-se o tempo de serviço para
todos os efeitos legais.
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d) capacidade de iniciativa;
e) assiduidade.
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11. (Cespe – TJ-PB – Juiz – 2011) Com relação aos bens públicos, assinale
a opção correta.
a) Adota-se no Brasil a teoria clássica do domínio eminente para justificar
ser o patrimônio do Estado constituído por bens do seu domínio efetivo
e, indiretamente, pelos bens na posse de particulares.
b) A imprescritibilidade dos bens públicos somente foi adotada a partir da
vigência do Código Civil de 1916, razão pela qual era admissível, até
aquela época, a aquisição de bens públicos por usucapião.
c) No ordenamento jurídico pátrio, há um único regime jurídico aplicável a
todos os bens públicos.
d) Os bens públicos de uso especial destinam-se à utilização do Estado para
fins econômicos que gerem alguma forma de renda para o erário.
e) Não é possível penhorar bens públicos, com exceção dos que se classificam
como dominicais.
15. (TRT – 6ª Região (PE) – Juiz – 2010) Sobre os bens públicos, assinale a
alternativa INCORRETA.
a) O “domínio eminente” consiste no poder político que o Estado soberano
detém sobre todos os bens existentes no seu território.
b) As sociedades de economia mista têm personalidade jurídica de direito
privado, e estão sujeitas, na cobrança de seus débitos, ao regime comum
das sociedades em geral, nada importando o fato de prestarem serviço
público, contudo, a penhora de seus bens não pode comprometer tal
prestação.
c) Os bens da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) são
impenhoráveis porque, embora não exista previsão normativa nesse
sentido, a empresa presta serviço público em regime de monopólio.
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20. (MS Concursos – TRT – 9ª Região (PR) – Juiz – 2009) Sobre os bens
públicos, observe as seguintes proposições.
I. A afetação é a destinação do bem público à satisfação das necessidades
coletivas e estatais, do que deriva inclusive a sua inalienabilidade, sendo
decorrente ou da própria natureza do bem ou de um ato estatal.
II. Os bens públicos de uso comum e de uso especial não podem ser desafetados,
diante do regime jurídico a que se sujeitam.
III. Uma diferença fundamental entre bens dominicais e outras espécies
de bens públicos consiste na possibilidade de alienação daqueles, desde que
respeitadas as exigências e formalidades previstas em lei.
IV. Os bens dominicais, assim como os demais bens públicos, não podem ser
adquiridos por usucapião.
V. Apesar de inalienáveis, os bens públicos afetados podem ser objeto de
penhora quando a execução contra a Fazenda Pública tiver por objeto créditos
de natureza trabalhista.
a) Somente as proposições I, II e III são corretas.
b) Somente as proposições I, III e IV são corretas.
c) Somente as proposições II, III e IV são corretas.
d) Somente as proposições II, IV e V são corretas.
e) Todas as proposições são corretas.
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28. (Cespe – TRF – 2ª Região – Juiz – 2009) Assinale a opção correta acerca
dos bens públicos.
a) São bens do domínio público do Estado considerados afetados a uma
finalidade pública os de uso comum do povo e os dominicais.
b) Em execução de título executivo judicial na qual a União tenha sido
condenada a pagar valor elevado, o exequente pode requerer ao juiz a
penhora de bem da executada, desde que não tenha destinação pública.
c) Os bens de uso comum que têm como característica a inalienabilidade
absoluta não são imprescritíveis.
d) O bem imóvel dominical da União pode ser alienado, desde que
se demonstre interesse público e haja prévia avaliação, autorização
legislativa e regular procedimento licitatório.
e) A utilização de uma rua, durante 24 horas, pela comunidade, para a
comemoração de festejos regionais, caracteriza uso normal de bem
público.
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IV. O bem público de uso especial pode ser alienado, desde que afetado para
essa finalidade.
V. A inalienabilidade é uma das características do bem público de uso especial.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II e V;
b) I, IV e V;
c) II e III;
d) II, IV e V;
e) III e V.
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b) Apenas I e III são verdadeiras.
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d) doação com encargo, sob pena de reversão, ainda que enseje despesas de
aquisição;
e) requisição de propriedade, uma vez que ensejaria apenas a remuneração
pelo uso do imóvel.
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33. (FCC – 2009 – TJ-MS – Juiz) Para a integral execução de uma obra viária
o Estado precisa adquirir parte de um terreno desocupado que pertence a uma
empresa pública estadual exploradora de atividade econômica. A empresa não
conseguiu as autorizações internas necessárias para alienar onerosamente o
imóvel ao Estado, de forma que este resolveu desapropriar a porção da área que
lhe interessava. De acordo com a lei de desapropriações e com a Constituição
Federal, a medida é:
a) constitucional, uma vez que, embora os bens das empresas públicas estejam
sempre sujeitos ao regime jurídico de direito público, trata-se de terreno
desocupado, mas cuja afetação será mantida após a desapropriação;
b) inconstitucional, tendo em vista que os bens pertencentes às empresas
públicas são integralmente sujeitas ao regime de direito público, sendo,
portanto, inalienáveis, imprescritíveis e impenhoráveis;
c) ilegal, na medida em que a desapropriação acabaria por ensejar a
expropriação de parte do capital social da empresa;
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21. (Funiversa – CEB – Advogado – 2010) Paulo foi acusado de causar uma
série de lesões corporais e prejuízos patrimoniais em Antônio enquanto atuava
na qualidade de agente público. Em face dessa situação hipotética, assinale a
alternativa correta.
a) Caso reste comprovada a culpa exclusiva de Antônio, a administração
não terá de arcar civilmente com os prejuízos mencionados.
b) Se Paulo é agente público e causou os danos enquanto atuava nesta
condição, então a responsabilidade da administração perante o particular
será aferida de acordo com a teoria do risco integral.
c) Se Antônio acionar Paulo na esfera criminal e não conseguir comprovar
sua responsabilidade pelas lesões corporais, então Paulo estará
automaticamente liberado da responsabilização civil.
d) A responsabilidade civil de Paulo, regressivamente perante a
administração pública, é objetiva.
e) Se Paulo for empregado da Companhia Energética de Brasília (CEB), não
haverá responsabilidade objetiva do Estado, pois a CEB é uma empresa
pública pertencente à administração indireta.
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10. (FCC – TRT – 20ª Região (SE) – Analista Judiciário – 2011) Analise
as seguintes assertivas acerca do Controle da Administração Pública,
especificamente sobre o Controle Legislativo.
I. O controle que o Poder Legislativo exerce sobre a Administração Pública
tem que se limitar às hipóteses previstas na Constituição Federal.
II. As Comissões Parlamentares de Inquérito têm poderes de investigação
próprios das autoridades judiciais, além de outros, como, por exemplo, o poder
sancionatório.
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11. (Cespe – TRF – 5ª Região – Juiz – 2011) De acordo com o que dispõe a
CF, a atuação conjunta do TCU e do Congresso Nacional no que se refere a
controle externo é requerida em caso de:
a) disposição sobre limites para a concessão de garantia da União em
operações de crédito interno;
b) aprovação da exoneração do procurador-geral da República;
c) julgamento das contas do presidente da República;
d) aprovação prévia da escolha de presidente e diretores do BACEN;
e) aprovação das iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades
nucleares.
13. (FCC – TJ-PE – Juiz – 2011) Suponha uma situação em que uma empresa
pública contrate pessoal por processo seletivo, conforme legislação então
vigente, que posteriormente venha a ser entendido por Tribunal de Contas
como não suficiente para atender à exigência constitucional de concurso
público. Suponha ainda que se queira, transcorrido período superior a 5 anos,
anular as contratações assim realizadas. Um caso como esse encontra claros
precedentes em recente jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, no
sentido de se impor a:
a) anulação das contratações, com base no princípio da legalidade estrita;
b) manutenção das contratações, com base no princípio da proteção à
confiança, constante expressamente do rol de princípios constitucionais
aplicáveis à Administração Pública;
c) revogação das contratações, mediante juízo de conveniência e
oportunidade da Administração, vez que não caracterizada ilicitude na
situação;
d) manutenção das contratações, com base no princípio da segurança
jurídica, implícito no princípio do Estado de Direito;
e) anulação das contratações, com base no princípio da isonomia, implícito
na regra do concurso público.
14. (FCC – TRT – 23ª Região (MT) – Analista Judiciário – 2011) Sobre
o controle e responsabilização da Administração Pública, é INCORRETO
afirmar.
a) Ao Poder Judiciário é vedado apreciar o mérito administrativo e, ao
exercer o controle judicial, está restrito ao controle da legitimidade e
legalidade do ato impugnado.
b) Controle Administrativo é o poder de fiscalização e correção que a
Administração Pública exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos
de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação.
c) O Controle que o Poder Legislativo exerce sobre a Administração
Pública tem que se limitar às hipóteses previstas na Constituição Federal,
sob pena de afronta ao princípio de separação de poderes.
d) No Controle Judicial, o Poder Judiciário exerce o poder fiscalizador
sobre a atividade administrativa do Estado, alcançando, além dos atos
administrativos do Executivo, atos do Legislativo e do próprio Judiciário
quando realiza atividade administrativa.
e) O Controle Legislativo alcança os órgãos do Poder Executivo, as
entidades da Administração Indireta, mas jamais o Poder Judiciário,
mesmo quando este último executa função administrativa.
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e) ao controle administrativo.
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5. (Cespe – TJ-CE – Juiz – 2012) Assinale a opção correta com relação aos
atos administrativos, com base na Lei nº 9.784/1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal.
a) A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente,
não podendo, portanto, consistir em mera declaração de concordância
com argumentos e fundamentos constantes de pareceres e decisões
anteriores à prática do ato.
b) O impedimento, como hipótese de incapacidade do sujeito de atuar em
processo administrativo, gera uma presunção relativa de incapacidade,
razão pela qual o vício fica sanado se não for arguido pelo interessado no
momento oportuno.
c) Elemento do ato administrativo, a competência se exerce pelos órgãos
administrativos a que foi atribuída como própria, sendo, portanto,
irrenunciável e indelegável, quer pela vontade da administração, quer
por acordo com terceiros.
d) A convalidação do ato administrativo é sempre conduta discricionária,
cabendo à administração, diante do caso concreto, verificar o que atende
melhor ao interesse público.
e) A revogação é ato discricionário pelo qual a administração extingue um
ato válido, por razões de oportunidade e conveniência; entretanto, não
podem ser revogados, entre outros, os atos administrativos que gerem
198 direitos adquiridos.
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11. (FCC – TRT – 24ª Região (MS) – Analista Judiciário – 2011) De acordo
com Lei nº 9.784/1999, no processo administrativo será observado, dentre
outros, o critério de:
a) garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais,
à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que
possam resultar sanções e nas situações de litígio;
b) impulsão do processo administrativo mediante atuação dos interessados,
vedada a impulsão, de ofício, pela Administração Pública;
c) cobrança de despesas processuais, não havendo tal cobrança apenas em
hipóteses excepcionais previstas em lei;
d) interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta
o atendimento do fim público a que se dirige, permitida a aplicação
retroativa de nova interpretação;
e) atendimento a fins de interesse geral, permitida, em regra, a renúncia
total ou parcial de poderes ou competências.
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27. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Administrativa
– 2010) Nos termos da Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo
no âmbito da Administração Pública Federal, constitui dever do administrado
perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:
a) ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a
condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos
neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
b) proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé, não agindo de modo
temerário;
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28. (FCC – TRT – 22ª Região (PI) – Analista Judiciário – Área Judiciária –
2010) De acordo com a Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo
no âmbito da Administração Pública Federal, é INCORRETO afirmar.
a) Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios
de impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da
atuação dos interessados.
b) Considera-se entidade a unidade de atuação integrante da estrutura da
Administração direta e da estrutura da Administração indireta e órgão a
unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.
c) São deveres do administrado perante a Administração, dentre outros,
prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o
esclarecimento dos fatos.
d) O administrado tem, dentre outros, o direito perante à Administração de
fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória
a representação, por força de lei.
e) No desempenho da função administrativa, a lei também se aplica aos
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União.
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31. (FCC – TRT – 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – Área Judiciária
– 2010) De acordo com a Lei nº 9.784/99, pode ser objeto de delegação de
competência, dentre outros:
a) a edição de atos de caráter normativo;
b) a decisão de recursos administrativos;
c) as matérias de competência exclusiva do órgão;
d) a prática de atos de caráter instrutório;
e) as matérias de competência exclusiva da autoridade.
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