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Universidade Cruzeiro do Sul

Campus Paulista - Engenharia Civil

RESISTENCIA DOS MATERIAIS


ENSAIO DE TRAÇÃO DO
AÇO
Profª. Carla Caprara Parizi

Eduardo Américo Borges Guedes RGM: 1912730-8


Douglas Ferreira da Silva RGM: 1962319-4
Gabriel Tropardi Ferreira RGM: 1931530-9
João Mario Custodio RGM: 1989370-1
Luiz Calandrello Neto RGM: 1939718-6
1. Introdução
O ensaio de tração consiste em submeter o material a uma carga axial que tende a alongá-lo
até a ruptura. No ensaio de tração o corpo de prova é deformado por alongamento, até o momento
em que se rompe. Os ensaios de tração permitem conhecer como os materiais reagem aos esforços
de tração, quais os limites de tração que suportam e a carga aplicada no qual o corpo rompe.
Módulo de Elasticidade é uma propriedade específica de cada metal e corresponde à rigidez
deste. Quanto maior o módulo menor será a deformação elástica.
O limite de escoamento corresponde à transição entre a deformação elástica e a plástica. O
limite de escoamento superior é a tensão máxima durante o período de escoamento, essa tensão é
seguida por uma queda repentina da carga que representa o início da deformação plástica. Após
isso a curva se estabiliza e o valor desta tensão equivale ao limite de escoamento inferior. Tais
resultados não dependem apenas do material, mas também de outros fatores como a geometria e
as condições do corpo de prova.
O limite de ruptura corresponde à tensão na qual o material se rompe. Tenacidade de um
metal é a sua habilidade de absorver energia na região plástica. Já o módulo de tenacidade é a
quantidade de energia absorvida por unidade de volume até a fratura.
Limite de resistência mecânica corresponde à tensão máxima obtida durante o ensaio de
tração.
Este relatório é baseado em dados coletados durante o ensaio de tração realizados no dia 25
de Outubro de 2019, no laboratório da Engenharia Civil do campus Paulista. Foi utilizado uma
amostra de um vergalhão de aço CA-50.

2. Objetivos
O ensaio de tração tem como objetivo o estudo da resistência de um determinado material e a
análise do seu comportamento quando submetido à tração. Esse estudo complementa a análise
exigida em grande parte das empresas metalúrgicas, assim como a qualificação de um material
perante a exigência de empresas e projetos.
Além disso, o ensaio de tração realizado pelos alunos também visa o aprendizado e
familiarização com as medidas e equipamentos empregados durante o ensaio. E o relatório é uma
forma de expor todos os procedimentos, análises e resultados obtidos com o ensaio.
Para o ensaio de tração, foi utilizado um vergalhão de aço CA-50, onde observamos o
fenômeno de estricção, com a utilização de um dispositivo para maior precisão das medidas, tendo
por finalidade colaborar na aferição do módulo de elasticidade do material por meio de cálculos.
Foram determinados também, por meio do sistema do equipamento, os valores das tensões
de escoamento, tensão máxima admissível e tensão de ruptura e por fim, a ductilidade do material
através dos percentuais de alongamento e de redução da área da seção transversal.

3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
O equipamento utilizado no procedimento experimental foi:

 Sistemas de ensaio de piso 5980 – INSTRON (Figura 01);


 Equipamentos de medição (paquímetro, trena, ...) (Figura 02);
4. PROCEDIMENTOS

Os procedimentos a seguir foram executados seguindo parcialmente a NBR 6152/2002.


Para a execução do ensaio de tração da amostra de vergalhão, foi seguido os seguintes
procedimentos:

 Verifica-se o comprimento da amostra com o auxílio de uma trena, e a seção transversal da


amostra com o auxílio de um paquímetro;
 Configura-se o software do sistema de ensaio inserindo os valores de comprimento (L 0) e
seção transversal (d0) da amostra;
 Após a configuração do software, inicia-se o ensaio, onde o equipamento ira aplicar uma
carga (tensão) progressiva na amostra, fazendo com que a mesma sofra deformação
(estricção) até o momento de sua ruptura;
 Coleta-se os valores informados no painel do equipamento para a analise dos dado;

Após a execução dos procedimentos, o equipamento forneceu os seguintes resultados:

Dados do Ensaio Dados do Ensaio


δ (mm) P (kN) ε (%) σ (MPa)
0,43 22,67 0,145 289
3,82 224,25 1,286 2855
7,21 503,44 2,428 6410
9,90 548,99 3,333 6990
12,67 583,95 4,266 7435
16,06 621,66 5,407 7915
19,45 645,99 6,549 8225
22,84 659,27 7,690 8394
26,23 664,28 8,832 8458

Material:
Vergalhão – Gerdau – CA-50

Dados do material:
Comprimento da amostra (L0): 297mm
Diâmetro da seção transversal (d0): 10mm
𝜋∗(𝑑0 )2 𝜋∗(10)2
Área da seção transversal: 𝐴 = = = 7,854𝑥101 𝑚𝑚 (7,854𝑥10−2 𝑚)
4 4

𝝅 ∗ (𝒅𝟎 )𝟐
Formulas: 𝑨= 𝑷
𝟒 𝝈=
𝑨𝟎
𝛿 = 𝐷𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝑚𝑚) 𝜹 = 𝑳 − 𝑳𝟎
𝑃 = Carga aplicada (𝑘𝑁) 𝜹
𝜺= ∗ 𝟏𝟎𝟎
𝜀 = 𝐷𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 (%) 𝑷 𝑳𝟎
ቆ 𝝅 ቇ
𝜎 = Tensão (𝑀𝑃𝑎) ൫ ൗ𝟒൯(𝒅𝟐 )
𝝈=
𝐴 = Área da seção transversal (𝑚) (𝟏𝟎𝟔 )
Diagrama Tensão-Deformação. Metal
Limite de
9000 elasticidade Limite de
escoamento
8000 Ruptura
7000
Tensão (MPa)

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (%)

Região Área Área de Área de


Elástica de endurecimento por estricção
Escoamento deformação

Comportamento Comportamento
Elástico Plástico

5. IMAGENS

Figura 01 Figura 02
6. INTEGRANTES DO GRUPO

Da esquerda para direita:

Douglas F
Gabriel Tropardi Ferreira
Luiz Calandrello Neto
João Mario Custodio
Eduardo Américo Borges Guedes

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