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EXEGESE BÍBLICA, HISTÓRIA, TEOLOGIA

Jose Alessandro Neves Aquino


Bacharel em Teologia, pós graduado em teologia e direitos
humanos, graduado em hebraico grego, Dhc em filosofia
política e teoria do Estado, pesquisador e diretor do Instituto
Teológico Judaico.
COLEÇÃO MIDRASHIM

NEVES, J. Alessandro.
Teologia Biíblica- história- judaísmo
BRASIL, 2017

Todos os direitos reservados em nome do autor, Copyright Oficial Brasil© 2017 AD PUBLICAÇÕES. Nos Passos de Efraim, 138,pp. Rio de Janeiro/Brasil
INTRODUÇÃO
Na Teologia cristã, entende-se o Plano da Salvação como a materialização da ação de Deus
em salvar o homem; parte da doutrina da Soteriologia. Antes de discorrer acerca do tema,
quero destacar algumas bases teológico-doutrinárias que fizeram parte da “Reforma”
Protestante. A união com a “igreja” pode levar à graça dos céus. Essa graça, na lição de
Santo Agostinho, é obra unicamente de Deus (daí ser denominada graça), cabendo ao
homem, unicamente buscar uma vida de santidade e comunhão, na esperança da salvação.
Esta vida de santidade é reforçada por meio dos sacramentos conferidos pela “igreja” que
são: batismo, crisma ou confirmação, confissão ou penitência, comunhão ou eucaristia,
matrimônio, ordem e unção dos enfermos. É ainda função dos cristãos a busca daqueles
que estão fora da “igreja”, a fim de que possam comungar com a graça de Deus, único
dispensador da Graça.

Segundo Martim Lutero, o Homem nasce por natureza distante de Deus, e cabe a este
aceitar ou não a salvação por meio do sacrifício de Cristo Jesus confessando-o como seu
único e suficiente salvador conforme escrito em Romanos 10.9 "Porque, se com a tua boca
confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os
mortos, será salvo;" Essa salvação vem por meio da fé e não por obras "Porque pela graça
sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Lutero enfatiza também, o livre arbítrio onde cada um tem o direito de tomar suas
próprias decisões, mas sempre lembrando que estas terão as suas consequências, fica
claro que o cristão segundo a visão Luterana não está predestinado a salvação, mas os
seus atos é que irão defini-la "Não vos enganeis; de Deus não se zomba. Pois aquilo que o
homem semear, isso também ceifará “Gálatas 6:7.

Sendo o homem um ser corruptível estar sujeito a erros, mas mesmo assim pode contar
com sua salvação a partir do momento em que se arrepende de seus pecados e os deixa.
"Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e
para nos purificar de toda a injustiça." 1 João 1:9 Tiago não diz que para ser salvo é
preciso as obras, mas ele fala da evidência que a genuína fé produz. João Calvino
defendeu cinco a cerca da salvação. Eles refletem a soteriologia típica do movimento
calvinista, interpretando a natureza da graça de Deus na salvação da criatura humana. Seu
eixo é a afirmação de que Deus é perfeitamente capaz de salvar cada pessoa que Ele
tenha a intenção de tornar objeto de sua graça salvadora e que seu trabalho não pode ser
frustrado por algo ou alguém que fique no caminho, na tentativa de impedir sua
conclusão.
Depravação total do homem

Também chamada de "depravação radical", "corrupção total" e "incapacidade total".


Indica que toda criatura humana, em sua condição atual, ou seja, após a queda, é
caracterizada pelo pecado, que a corrompe e contamina, incluindo a mente. Por isso,
afirma-se que ninguém é capaz de realizar o que é verdadeiramente bom aos olhos de
Deus. Em contrapartida, o ser humano é escravo do pecado, por natureza hostil e
rebelde para com Deus, espiritualmente cego para a verdade, incapaz de salvar a si
mesmo ou até mesmo de se preparar para a salvação. Só a intervenção direta de Deus
pode mudar esta situação.
Eleição incondicional

Eleição significa "escolha". É a escolha feita por Deus desde toda a eternidade, daqueles a
quem ele concedeu a graça da salvação. Esta escolha não se baseia no simples mérito, ou
na fé das pessoas que ele escolhe, mas se baseia em sua decisão soberana e incondicional,
irrevogável e insondável. Isso não significa que a mesma salvação final é incondicional, mas
que a condição em que assenta (fé) é concedida também pela graça de Deus, como seu
presente para aqueles a quem Ele escolheu incondicionalmente.
Expiação limitada

Também chamada de "redenção particular" ou "redenção definida", significa a doutrina


segundo a qual a obra redentora de Cristo foi apenas visando a salvação daqueles que têm
sido alvo da graça da salvação. A eficácia salvifica do Cristo redentor, então, não é
"universal" ou "potencialmente eficaz" para quem iria recebê-lo, mas especificamente
designada para tornar possível a salvação daqueles a quem Deus Pai escolheu desde antes
da fundação do mundo. Os calvinistas não acreditam que a expiação é limitada em seu
valor ou poder (se Deus o Pai quisesse, teria salvo todos os seres humanos sem acepção),
mas sim que a expiação é limitada na medida em que foi destinada para alguns e não para
todos.
.
Vocação eficaz (ou Graça Irresistível)
Também conhecida como "graça eficaz", esta doutrina ensina que a influência salvífica do
Espírito Santo de Deus é irresistível, superando toda e qualquer resistência. Quando então,
Deus soberanamente visa salvar alguém, o indivíduo não tem como resistir à essa graça da
vida eterna com o próprio Deus.

Perseverança dos santos.

Também conhecida como "preservação dos santos" ou "segurança eterna", este quinto
ponto sugere que aqueles a quem Deus chamou para a salvação, e depois, à comunhão
eterna com ele ("santos", segundo a Bíblia) não podem cair em desgraça e perder sua
salvação. Mesmo que, em suas vidas, o pecado os leve a renunciar à sua profissão de fé,
eles (se eles são autênticos eleitos), mais cedo ou mais tarde, retornarão à comunhão com
Deus Essa doutrina é baseada na suposição de que a salvação é obra de Deus do começo
ao fim, que Deus é fiel às Suas promessas, e que nada nem ninguém pode impedir Seus
propósitos soberanos. Este conceito é ligeiramente diferente do conceito usado em
algumas “igrejas” evangélicas, de "uma vez salvos - salvos para sempre", apesar da
apostasia, a falta de arrependimento ou a permanência no pecado, desde que eles tiverem
realmente aceito a Cristo no passado.
Perseverança dos santos
No ensino tradicional calvinista, se uma pessoa cai em apostasia ou não mostra mais sinais
de arrependimento genuíno, pode ser prova de que ele nunca foi realmente salvo, e, em
seguida, que não fazia parte do número dos eleitos. Fica evidente que os pontos
defendidos por Calvino resumem-se no fato de que Deus é SOBERANO e Ele, somente Ele,
por Sua vontade, decide o destino dos homens. E é por essa CAPACIDADE que escolheu um
homem e com ele fez uma aliança ETERNA, prometendo-o a multiplicidade de sua
descendência para resgatar aqueles que Ele antes predestinou. Mas quem são estes? Onde
eles estão? Realmente Yeshua, não morreu por todos, mas para estes, os seus escolhidos!

1- Conceito Iniciais.

Alguns pontos e conceitos devem ser lembrados para ser compreendida a Completa
Restauração de Israel; são conceitos simples, mas se esquecidos levam a um não
entendimento da restauração de Israel.

Divisão do Reino:
Aproximadamente no ano de 921 AC, ocorre a divisão do Reino de Israel. As 10 Tribos do
Norte se separam da Casa de David. É então criada duas casas, a de Judah e Israel.
Eleição incondicional

Eleição significa "escolha". É a escolha feita por Deus desde toda a eternidade, daqueles a
quem ele concedeu a graça da salvação. Esta escolha não se baseia no simples mérito, ou
na fé das pessoas que ele escolhe, mas se baseia em sua decisão soberana e incondicional,
irrevogável e insondável. Isso não significa que a mesma salvação final é incondicional, mas
que a condição em que assenta (fé) é concedida também pela graça de Deus, como seu
presente para aqueles a quem Ele escolheu incondicionalmente.
Casa de Judah:

Reino de Judah, posicionado ao sul. É formado pela tribo de Judah, Benjamin, e parte de
Levy. Tem sua capital como Jerusalem. São conhecidos como judeus.

Casa de Israel:

Reino de Israel, também conhecido como Casa de Efrayim, Casa de Yossef ou ainda
algumas vezes chamado Israel. É formado pelas outras dez tribos do norte, tendo como
capital Samaria. Apos a destruição do Reino de Israel (Casa de Efrayim) como é relatado por
Yossef Ben Matitiyahu ha-Cohen (Flavio Josefo) pelo Império Assírio foram levados a Galut
(Dispersão). Apos esta dispersão são chamados de "goyim", como pode ser visto no
Talmud, tratado Yevamot 17a. Hoje estão entre todas as nações, como já era mostrado
pelas profecias de Yermiahu (Jeremias), Yeshayahu (Isaias), e outros. Passagens que
demonstram que Efrayim é as 10 Tribos: Shofetim (Juizes) 10:9, Oshea (Oseias) 7:8,
Yeshayahu (Isaias) 11:13
Judeu:
Pertencente a Casa de Judah, seja a tribo de Judah, Benjamim ou Levy; é um israelita.
Todo judeu é israelita, mas nem todo israelita é judeu.

Efraimita:
Pertencente a Casa de Efrayim, a uma das outras dez tribos; é um israelita. Todo
efraimita é israelita, mas nem todo israelita é efraimita.

Israelita:
Cidadão pertencente ao povo de Israel, seja por descendência (judeu ou efraimita) ou por
opção. Tanto um como outro são igualmente tratados. Para ambos ha uma só Torah como
é mostrado em Bamidbar (Num) 9:14

Plenitude das Nações:

Benção dita por Ya'akov Avinu a Efrayim em Bereshit (Gen) 48:19, que demonstra que
Melo HaGoyim, a Plenitude das Nações, Plenitude dos Gentios ou Multidão de Nações será
alcançado através da descendência de Efrayim. Rav. Shaul (Paulo) ao se referir ao "gentios"
(Efrayim), usou esta expressão, Melo HaGoyim. Por mais que foram traduzidas de formas
diferentes, no hebraico a expressão é a mesma.
2- Passagens que demonstram que Efrayim esta entre as nações:

Yeshayahu (Isaias) 11:11-12, 27:13; Obadyah (Obadias) 1:20; Oshea (Oseias) 7:8;
Yechezekel (Ezequiel) 36:19-24

3 - Relatos históricos sobre a presença de Efrayim entre as nações: 3.1 -


América

Aarão Levy de Montesinos (1642): Viajante espanhol, de origem marrana. Em suas viagens
a América do Sul, encontrou tribos que conheciam o Shemah, e ainda preservavam
algumas praticas bíblicas. Segundo o que ouvira dos indígenas, seriam das tribo de Reuven
e Levy. Ele fez esta afirmação sob juramento para um tribunal judaico em Amsterdã,
perante o principal rabino, Menashe Ben Yisrael.
Nicholas Delttsu (1587): Jesuíta enviado a América do Sul, afim de converter os índios. Na
região da Argentina ele encontrou tribos relacionadas aos Incas que preservavam alguns
nomes hebraicos como Moshe, David, Abraão. Nesta mesma região fora encontrada uma
Menorah e algumas pedras redondas, nas quais em uma havia escrito a seguinte palavra
"Pascha", ou seja, Pessach em aramaico. Segundo pesquisadores, tais objetos ali já estavam
a centenas de anos, muito antes dos espanhóis chegarem. Ou seja, a possibilidade de
pertencem a algum marrano é descartada.

Thomas Thorowgood: Autor do documentário "Jewish in America", Londres - 1650.

Diego Duran (1588): Os Astecas: História Dos Índios da Nova Espanha.


Gregório Garcia (1729): Origem Dos Índios do Novo Mundo.

James Adair (1709 - 1783): Historia Dos Índios Americanos, Londres - 1775. Tais índios
faziam circuncisão, sacrifício de animais e outras práticas tipicamente bíblicas.

Archibald Loudon (1811): Colheu relatos de índios que afirmavam ser


descendentes de "homens brancos".
Nicholas Mills (1824): História do México. Descreve as pirâmides mexicanas, comparando-
as com as existentes no Egito.

Roger Williams (1827): Descreve as línguas indígenas como semelhantes ao hebraico, em


seu artigo "A Key into the Language of America" - Boston.

Mordechai Manuel Noah (1785-1851): Discurso sobre a evidencia dos índios serem
descendentes das tribos perdidas de Israel.

Moshe Ben Isaac Edrechi (1774-1842): Texto chamado "As Tribos Perdidas".

Menashe Ben Yisrael (1698): Texto chamado "A Esperança de Israel", sobre
índios americanos serem descendente das dez tribos.

Ambrosio Fernandes Brandão (1618): Diálogo das grandezas do Brasil O autor


afirma que indígenas brasileiros são descendentes das dez tribos perdidas de Israel.
Viscount Kingsborough: Afirma que no México havia descendentes das 10 Tribos. Afirma
que la chegaram pelo Estreito de Behring. Preservavam levirato e rasgar as roupas em sinal
de luto.

Ezra Stiles (1727 - 1795): Sétimo presidente da universidade de Yale (EUA).


Afirmou que índios americanos eram descendentes das dez tribos de Israel.

https://www.facebook.com/alessandromoreno2018
A QUEDA E PROMESSA DE BERESHIT, 3.15.
ְְ ְ‫זרְַָׁ עָ ּה הוא ישְ ו‬ ְ ‫זרְַׁע וֵבֵין‬ ְ ‫ו ְאֵ י ָ ָב ה׀ ָאִָשִָ ית בֵינֵבינְ וֵבֵין הָ ִָאָשָּ ׁה וֵבֵין‬
‫ְאו ָה ו ְשוְֶֶּּ ּסו ָעֵקֵ ב׃‬
ָ ְַ ‫ר ֹא ֹש ו‬

“E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente;


esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. Gênesis 3.15.

http://espacosabercenfin.org/site/
A QUEDA E PROMESSA DE BERESHIT, 3.15.
A maioria dos teólogos defende que este texto é uma referencia profética sobre o
Messias, Machiach. Apesar de Ele ter cumprido as profecias que Dele se dizia nas
Escrituras, Tanakh, e entender que Ele venceu a morte ressuscitando ao terceiro dia ,
reconhecer Sua linhagem direta do tronco de Melekh David , Judá, este texto precisa ser
melhor compreendido, sem que percamos de vista o seu real cumprimento. O texto diz
que o Eterno colocaria inimizade entre a serpente e a “mulher”, continua sua sentença e
acrescenta, sobre a semente da serpente e a semente da mulher. O que se ver apenas
por uma leitura simples do texto, é que se trata de uma mulher e sua guerra com uma
serpente, o que resultaria em feridas e morte.

ְ . Substantivo construto de ‫ ז ֶֶַַרע‬,


O termo semente empregado no texto é ‫זרָעָ ּה‬

e significa descendente, ou, também pode ser traduzido para prole, disse: “Entre a tua
‫זרְַׁע‬ ְ , referindo-se a serpente e depois diz, entre sua semente, ou, semente dela”
‫זרְַָׁ עָ ּה‬
ְ .
A QUEDA E PROMESSA DE BERESHIT, 3.15.
O texto é bem claro que o conflito será entre a mulher seus descendentes, a serpente
e sua semente. Para compreender essa profecia precisamos conhecer o objetivo pelo
qual Deus colocou o sábado como sinal entre Ele e Seu povo. O sábado é a senha para
compreensão das profecias e ignorá-lo ou interpretá-lo de maneiras errada significa
distorcer o real sentido das mesmas. O sábado é a senha que nos conduz ao
conhecimento do Deus eterno, pois somente ele aponta onde esse conhecimento
poderá ser adquirido.

“E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles;
para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica. 12. santificai os meus
sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor
vosso Deus”. Ezequiel 20:12 e 20.

Muitas civilizações (Inca, Maia, Egípcia, Grega, Romana, etc...) transmitiram


múltiplos conhecimentos à humanidade, porém o sábado revela que somente através
do povo de Israel podemos adquirir o conhecimento do Deus eterno. Então, porque
buscar esse conhecimento recorrendo à cultura grega como fizeram muitos cristãos
desde o primeiro século da Era Comum?
A QUEDA E PROMESSA DE BERESHIT, 3.15.
‫ –ו‬Mulher.
Na simbologia bíblica o termo mulher muitas vezes é aplicado a nações, e em especial
ao reino de Israel a quem o Eterno comparou como sendo Sua esposa em Isaias 54:5-6.
Infelizmente os teólogos cristãos aplicaram indevidamente este termo como
representando a “““igreja””” cristã baseando-se em uma carta de Paulo aos Efésios no
cap.
5:23 onde o texto não se refere a profecia, trata-se apenas de uma ilustração.
– Serpente.
Na simbologia bíblica diversos animais foram mencionados para representar uma
variedade de reinos que exerceram exercem domínio sobre a face da terra, e dentre
esses animais, dois deles (serpente e dragão), também foram aplicados para simbolizar
satanás. (Gn. 3:1-5; Ap. 12:3-4; etc...) Assim como o termo é Satan também empregado
para adversário e nem sempre significa um ser espiritual do mal.
A QUEDA E PROMESSA DE BERESHIT, 3.15.
Considerando que o Eterno aplicou o termo mulher para se referir a Israel e o termo
serpente como se referindo a satanás, entendemos que sendo satanás inimigo da lei
estabelecida pelo Eterno para os seres dotados de livre arbítrio, o texto de Gn. 3.15 se
refere ao fato de que quando o Eterno deu (colocou) Sua lei e estatutos a Israel (Dt. 4:5-
6), e sendo Satanás inimigo da mesma, simbolicamente estava colocando a inimizade
entre eles, visto que satanás tornou-se inimigo de Israel por este ser o portador da Lei
para que dela testificasse a todos os povos, nações, tribo e língua.

Sendo o termo mulher no contexto profético aplicado a Israel (Is. 54:5-6; Jr. 3:6-8,20; Ez.
23:1-4), sua descendência obviamente simboliza o povo de israel. Da mesma forma
sabendo-se que serpente sendo um animal e no contexto profético simboliza reino,
sendo também este símbolo aplicado a satanás, obviamente a descendência da
serpente representa os reinos através dos quais ele atua para exercer seu ódio contra a
descendência da mulher (povo judeu) por este ser o portador da lei e estatutos
estabelecidos pelo Eterno.
A QUEDA E PROMESSA DE BERESHIT, 3.15.
Dessa forma se cumpre a profecia mencionada em Gn. 3:15, não que o Eterno tenha
semeado discórdia entre suas criaturas, mas que a lei (Dt. 4:5-9) estabelecida para a
harmonia e da qual satanás (a serpente) é inimigo (Gn. 3:2-5) sendo colocada em Israel
(a mulher) ocasionou inimizade entre a mulher (Israel - guardiã da lei) e a serpente
(satanás - violador da lei), entre a semente da mulher (povo de Israel) e a semente da
serpente (povos que se opõem à autoridade do Eterno).

Mas que é semente da mulher? E a semente da serente? Daqui em diante seguiremos


TODOS os registros e proféticos acerca do povo o qual escolheu e assim predestinou
para SALVAÇÃO.
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O PACTO COM ABRAÃO
O que vem ser a descendência da mulher, e a descendência da serpente? Após a
dispersão dos povos em Bereshit 11, dá seguimento a promessa de Bereshit 3.15.
Dentre os pagãos de Babilonia Ele chama a Abraão. O plano de Salvação para resgatar o
homem caído, está consolidado na Sua Promessa feita a Abraão, não à uma Nação. Tudo
foi previamente elaborado pelo Senhor. Esta promessa fora feita mediante a obediência
de Abraão foi alicerçada em sete bênçãos, que podem ser dividas em , pessoais, físicas,
matérias, e espirituais.

‫ְַדלָה ְשֶּמֶּ ֶּו ְהְ י ֵהֵ ב ְָרָׁ כָה׃‬


ָ ְ ‫ו ְאֶּ ֶּעְשְ ְׁ לְגוי ָׁ גָדול ו ְַאב ֶּ ְָר ְכ ו ְַאג‬
‫ְנבְְִָ ְרכּו ְָ ְב כל מְִ שְ ְָ צְחת הָ אֲ ָדָָ מָ ה‬ ְ ‫וֶַאֲ ב ֲָרָָ כָה מְ ב ְָרכי ּומְ ֶַקל ְלְ ָאאר ו‬
“ E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás
uma
bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e
em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Gênesis 12:2-3.
Enumerando as bênçãos de prometidas a Abraão.

1. “De ti farei uma Grande Nação” ( ‫ ) ְׁ לְגוי ָׁ גָדול‬, Legoi Gadol.

Esta promessa está mais diretamente ligada ao engrandecimento de seu povo , que
extensão territorial, geográfica. Com 27.000 Km2, a Palestina é formada, de um modo
geral, por uma planície costeira, uma faixa de colinas e uma cadeia de baixas montanhas
cuja vertente oriental é mais ou menos desértica. Logo, está benção está relacionada a
um povo que em especial descenderia de Abraão. Estaria esta Nação totalmente em
Israel hoje? Do que Pedro chamou esse povo?
“Mas vòs sois a geração eleita, o sacerdòcio real, a nação santa, o povo adquirido, para
que
anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis
alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia”.
1 Pedro 2:9-10
“Ti abençoarei”. Abraão teve uma vida abençoada enquanto viveu...
“Ti engrandecerei o nome”...
Ao olharmos para o capitulo de numero 11 de Bereshit, encontraremos um dos motivos
que levaram os pagãos da região de Abraão, construírem a torre de Babel.
“ E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e
façamo-
nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra”. Gênesis
11:4
Os homens queriam seus nomes nos anais da historia, Abraão não fez parte dessa
rebelião, era fiel, tinha o coração diferente dos seus parentes, optou pelo anonimato e
isso foilhe recompensado. Por isso dá a Abraão a benção do nome engrandecido.
“Sê tu uma benção”. Esse imperativo se relaciona com a primeira ordem dada a
Abraão, “Sai”... e é central e essencial para a promessa.
6. “Abençoarei os que te abençoarem”.
Aqueles que bendissessem a Abraão, não o conjurassem, não o difamasse , seriam
abençoados pelo Senhor. Ao contrário aqueles que o amaldiçoasse, estariam recebendo
duro juízo de Deus.
“e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”
• ‫ְנבְִָׁ ְרכו ְׁ ְב כל מִָ שְ ְׁ צְחת הָ אדָ ָׁ מָ ה׃‬
ְ ‫ו‬

Kol mishpahat adamáh. Este promessa de benção universal deve ser compreendida no
âmbito do Grande Amor de em alcançar os homens através do pacto selado com
Abraão. Como as famílias da terra seriam alcançadas?

“Em Ti”! ‫ ׁ◌ ְׁ ְב‬, “dentro de ti”, “conforme tu”. Denota um alcance por meio
da fé e obediência demonstrada por Abraão, as famílias serão abençoadas dentro da
aliança que fora feita com o Servo Abraão. Não há benção fora!

Ampliando o conteúdo

A Aliança Abraâmica é a precursora das Alianças redentoras e todas as bênçãos


espirituais de Deus partem dela (ver Gênesis 12.1-3,7; 13.14-17; 15.1-21; 17.1-21;
22.15-18). Essa Aliança representa uma questão fundamental na profecia bíblica, no que
diz respeito a ainda ser ou não válida para o povo de Israel. As três principais promessas
da Aliança Abraâmica estão relacionadas com terra, semente (descendência) e uma
bênção que se estenderá para todo o mundo (Gênesis 12.1-3).
Enquanto Abraão e seus descendentes diretos – Israel – são os principais envolvidos na
promessa, os gentios também são incluídos como participantes. A Aliança pode ser
subdividida em 14 aspectos (a partir do texto de Gênesis):

1. Uma grande nação surgiria de Abraão: Israel (12.2; 13.16; 15.5; 17.1-27;
22.17).
2. Ele recebeu a promessa de uma terra específica: a terra de Canaã (12.1,5-7;
13.14-15,17; 15.18-21; 17.8).
O próprio Abraão seria abençoado (12.2; 15.6; 22.15-17).
O nome de Abraão seria grande (12.2).
Abraão seria uma benção para os outros (12.2).
Os que o abençoassem seriam abençoados (12.3).
Os que o amaldiçoassem seriam amaldiçoados (12.3).
Em Abraão todos os habitantes da terra seriam abençoados já que era uma promessa
que se estenderia aos gentios (12.3; 22.18).
Abraão teria um filho com sua esposa, Sara (15.1 -4; 17.1 ó-21).
Seus descendentes seriam escravos no Egito (15.13-14).
Assim como Israel, outras nações surgiriam de Abraão (17.3-4,6); os Estados árabes são
algumas dessas nações.

Seu nome seria mudado de Abrão para Abraão (17.5).

O nome de Sarai seria mudado para Sara (17.15).

Haveria um sinal da aliança – a circuncisão (17.9-14). De acordo com a Aliança


Abraâmica, a circuncisão era uma identificação do que é ser judeu. Dois povos distintos,
Árabes e Judeus, tiveram sua origem com o patriarca Abraão. Ao duvidar na
possibilidade da promessa do Eterno se cumprir através de Sara, sua esposa, Abraão
deu ouvidos à mesma, que também por se sentir impossibilitada de gerar filhos, visto já
ter cessado o costume das mulheres, induziu seu esposo, segundo os costumes de sua
época, a coabitar com sua serva Hagar, para que o filho por meio dela gerado pudesse
ser considerado como sendo seu próprio filho, e dessa forma ser o herdeiro da
promessa feito a Abraão, plano esse oposto ao determinado pelo Eterno, e por isso
mesmo rejeitado.
Podemos perceber neste texto que assim como Eva iludida por satanás induziu Adão a
transgredir a lei, Sara também iludida por satanás induziu Abraão a transgredir a lei que
Deus estabelecera ao induzi-lo a recorrer um costume pagão para gerar um
descendente.

Assim como a transgressão de Adão trouxe consequências para toda criação na terra
(Gn. 3:17-19), o erro de Abraão trouxe sérias conseqüências sobre a descendência do
filho da promessa, (Gn. 16:5-12; 17:17-21; 21:8-21), até nossos dias.

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REAFIRMANDO A ALIANÇA
Bereshit 13.14-16 “E o Eterno disse a Abrão, depois de separar-se Lot dele:

"Alça agora teus olhos, e olha desde o lugar de onde tú estás, para o norte, para o sul,
oriente e ocidente; porque toda a terra que tú vês, a ti darei e à tua semente, para
sempre. E porei a tua semente como o pó da terra, que, se pudesse o homem contar o pó
da terra, também a tua semente seria contada”.

O Eterno prometeu a Abrão a terra de Canaã assim como uma promessa de


multiplicação física de sua semente (sêmen). A Abrão lhe foi dito que esta promessa de
multiplicação física seria tão vasta e tão extensa que a terra inteira seria literalmente
cheia de sua semente. O verso 16 nos recorda que no tempo que esta promessa que é
literalmente física vier a ocorrer, será absolutamente impossível para a humanidade
sequer contá-la, ou fazer qualquer tipo de censo, posto que a humanidade é totalmente
impotente e incapaz de contar o povo do planeta terra. Esta promessa é direta, não
necessitando interpretação ou explicação. A mesma semente herdará a terra e
eventualmente será conhecida como Israel.
Bereshit 15 versos 1-6

“Depois destas coisas, manifestou-se a palavra do Eterno a Abrão, na visão dizendo:


"Não temas, Abrão, Eu te amparo, teu prêmio é muito grande." E disse Abrão: Eterno !
Que darás a mim? eu ando sem filhos herdeiros e o encarregado da minha casa é o
damasceno Eliezer. E disse Abrão: Eis que a mim não deste semente, e é que meu
escravo que vai me herdar. E eis que foi a palavra do Eterno a ele, dizendo:

"este não vai te herdar, senão o que sairá de tuas entranhas; ele te herdará. E fê-lo sair
e disse: "Olha para os céus, e conta as estrelas, se podes contá-las. E disse-lhe: Assim
será tua semente." E acreditou Abrão no Eterno, e o Eterno lhe considerou isso como
justiça”.

Vemos que Abrão desejou ajudar a SENHOR a cumprir a promessa de Bereshit 13, a
prematura e incorreta escolha do Gentio Eliezer que não era descendente do próprio
sêmen de Abrão, que era a pessoa através de quem a promessa seria cumprida. Então,
SENHOR corrige a Abrão e lhe esclarece que Sua promessa de multiplicação física
chegaria a ser um número que nenhum homem seria capaz de contar, e que não viria
através de um Gentio adotado ou escolhido. Não!
O SENHOR ordenou que Seu herdeiro prometido viria, do próprio corpo, do sêmen de
Abrão. Ele não seria adotado, mas, que seria um descendente físico de Abrão. É através
deste descendente físico que SENHOR uma vez mais promete a Abrão que sua
descendência seria mais numerosa que as estrelas do Céu. Obviamente, através da
ciência moderna, nós sabemos que nossa galáxia tem trilhões de estrelas, e que, por
suposto, outras galáxias tem muito outros trilhões. Estas estrelas em sua totalidade
produzem um número que a humanidade não pode sequer sondar. SENHOR relata a falta
de habilidade de Abrão em contar as estrelas com as palavras "se tu podes" no verso
cinco. É devido à fé pura de Abrão e a confiança em SENHOR que este recebe a justiça
imputada como resultado de sua crença e confiança na promessa de SENHOR.

Qualquer resultado dessa semente física, literalmente tem que ser mais que as
partículas de areia do mar e das estrelas visíveis do céu. Esta promessa deve ser tomada
de forma extrema e somente em um valor literal. Qualquer tendência de espiritualizar
esta promessa de qualquer maneira é uma falta de fé na Palavra literal de SENHOR. Isto
seria o oposto à fé de Abrão. Esta promessa de benção e multiplicação física é renovada
em Bereshit 17.4 "Quanto a Mim, eis a minha aliança contigo, e serás pai de uma
multidão de nações;) onde a Abrão lhe é dito que esta promessa lhe estabelecerá como
Pai de muitas nações o hamon goyim.
Este termo "hamon goyim" se encontra também no verso 5, e literalmente significa uma
multidão ruidosa de nações Gentílicas. Esta semente física que literalmente encherá a
terra, não será um grupo silencioso de amigos religiosos, mas certamente eles serão uma
grande e ruidosa multidão, fazendo grande barulho e tumulto acerca de SENHOR e Seu
evangelho de amor à humanidade. O verso 6 de Bereshit 17 promete a Abrão que através
desta promessa da semente (sêmen), seriam manifestados reis. Isto, certamente, está
falando acerca dos reis que um dia constituiriam a Casa Real de David através da qual
viria o Messias a Seu trono.

No verso 7 o Senhor assegura a Abraão que esta promessa de grandeza através de


multiplicação física seria incondicional e para sempre. Depois de provar a fé de Abraão
conforme registrado em Bereshit 22, o Senhor renova a promessa, devido à grande
obediência de Abraão. Nos versos 17,18 o Senhor recorda a Abraão que é quem herdará
da multiplicação física, quando um dia sua semente chegue a ser mais que as estrelas do
céu e o pó da terra. No verso 18, da semente que encheria a terra, viria um “Messias”.
Através de quem todas as famílias da terra seriam benditas. Em Bereshit 24. 60, a família
de Rebeca ora profeticamente por ela para que seus filhos cheguem a ser “miríades de
gentios” e governem sobre seus inimigos. No capítulo 26, 4; esta promessa de frutificação
física está sendo renovada com . A ele é dito que seu será mais que as estrelas do céu.
É fascinante quando nos deparamos com textos como Bereshit 28.3; e entendemos
que para cumprir Sua promessa, O Eterno quebra tradições humanas. O direito era do
primogênito, mas escolheu Yaaqóv, isso chama-se, SOBERANIA. É dentro desta Aliança
que encontramos os primeiros rastros dos passos de Efraim, mesmo antes de torna-se
uma tribo de direito, pois de fato Efraim já existia nos PLANOS DE DEUS .

‫ְיפְֶַָ ְר ו ְְירֶַָב וְהָ ייְִ ָתָ לְִ ְקֶַהֶַ ל ֶַָ עֶַ ּמים‬
ְ ‫ א ְתְ ו‬2‫יב ְ ְֵָ ְֵר‬
ָ ‫ְו ְֵאְֵ ל שֶַ ֶַָ ֶַדי‬

“E Deus Todo-Poderoso te abençoe, e te faça frutificar, e te multiplique, para que sejas


uma multidão de povos”. Gênesis 28:3.

Analisandoo texto.
O termo ‫ ל ְִָקְַהְַ ל ְַׁ עְַ ּמים‬, “Leqehal Amim,” é cognato de ‫קְ ִָהָלָה‬, “quehilá”, congregação,
assembléia, comunidade. É importante resaltar que o termo não é ‫ע ָָדה‬,ְֵ Êda, um
“público”, “espectadores” ou “grupo”, tão pouco ‫בוִָ ִָצ ר‬, Tsibur, um amontoado de
gente. Esse seria um Povo de forma singular, especial e particular. A oração de é para
que o de Yaaqóv seja uma ASSEMBLÉIA DE NAÇÕES.
No verso 4 confirma que o que Isaac está concedendo sobre Yaaqóv não é nada mais
que a benção de Abraão. É absolutamente crucial para nós entendermos que, não há
muitas promessas feitas a Abraão. Não há algumas que são espirituais e outras que são
físicas. Há somente uma promessa, e essa promessa contem dois aspectos de benção
física. Um é a semente que abençoaria as nações, sendo esta Yeshua o Messias, e outro
sendo meramente uma promessa de reprodução física e multiplicação. Na narração da
escada de Yaaqóv de Bereshit 28, encontramos O Senhor dizendo a Yaaqóv que sua
semente seria espalhada como o pó da terra aos quatro cantos do mundo. Em outras
palavras, sua semente encontraria seu lugar na terra de Canaã.

Esta promessa de benção e multiplicação física é renovada em Bereshit 17: 4

"Quanto a Mim, eis a minha aliança contigo, e serás pai de uma multidão de
nações”.
ָ ִָ ‫אנ י ִָ הִָ ּסֵ הֵ ב ְִָרי ִָתִָ י‬
Hamon Goim e Briti.ָ ‫או‬ 2 ‫ו ְהָ יי ָתָ ְׁ לְַאב ׁהמון גוי ִָםִָ ׃‬
Este termo "hamon goyim" se encontra também no verso 5, e literalmente significa
uma multidão ruidosa de nações Gentílicas. Esta semente física que literalmente
encherá a terra, não será um grupo silencioso de amigos religiosos, mas certamente
eles serão uma grande e ruidosa multidão, fazendo grande barulho e tumulto acerca de
ETERNO e Seu evangelho de amor à humanidade. O verso 6 promete a Abrão que
através desta promessa da semente (sêmen), seriam manifestados reis. Isto,
certamente, está falando acerca dos reis que um dia constituiriam a Casa Real de David
através da qual viria o Messias a Seu trono.
‫ּונתְְִָ וְִ י לְ גוי ְִםְִ ּומְ ָלְִכְִים ְִמ ְּמְ י ְְֵֵָ צְֵאּו‬
ֶַ ֹ ‫וְהְִ פְ ְֵרְִתְִ י אְ תְ ְִב ְמְ אד מְ א ֹד‬
“E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis sairão de ti”.
Bereshit. 17:6 O que poucos leitores da bíblia, estudantes e teólogos, deixa de
perceber, é como os termos empregados pelo próprio de , em relação a Efraim, vão se
encaixando com nos mínimos detalhes. O termo usado para designar frutificar e
multiplicar é ‫ צָ ָָ ָרה‬, Pãráh, é o perfeito do na 3ª pessoa do masculino do troco Kal,
além de suas variáveis formas de conjugação, oferece o substantivo que o seu cognato.
Convém, no entanto, estabelecer alguns esclarecimentos quanto ao que se entende por
raiz de uma palavra hebraica, visto que algumas gramáticas estabelecem uma excessiva
ênfase no conceito de raiz e no seu papel formativo de palavras e atribuição de
significados e vários gramáticos discordam dessa ênfase.
Mas esta é uma palavra em especial e requer maiores esclarecimentos, pois até o fim
deste livro Efraim será o tema principal. ‫הִָ ְְ ֵ ִָרתִָ י‬, Hif il, é o causativo do Kal. Como bem
enquadrado no texto, deve ser traduzido, como; ““E te farei frutificar”. Isso compreende
com exatidão o cumprimento da promessa, ou seja, cuidaria de fazer com que a semente
de Abraão se multiplicasse , e isso vemos que a dispersão de Israel pela Nações , foi um
ato da VONTADE ABSOLUTA E SOBERANA DE .

O verbo ‫ צָָׁ ָרה‬, está conjugado da seguinte forma: ‫הִָ ְְ ֵ ִָרתִָ י‬. Prefixo do verbo ִָ‫ִָׁ ה‬+ raiz,
‫ ְְ ֵֵר‬, + terminação pronominal, ‫ ִָׁ תִָ י‬, “Eu ti farei”, causativo, e o sujeito nessa ação
verbal é o ETERNO! Bem, qualquer um dos descendentes de Abraão poderia ter
frutificado, mesmo com nome diferente, mas quem recebeu um nome ligado a
promessa? É esplêndida a relação que cada texto apresenta sobre a promessa de Efraim.
A mitzvót de Bereshit 1.28, contem o imperativo do verbo frutificar dados ao primeiro
casal.

“Frutificai e multiplicai-vos”. Bereshit 1.28. ‫ְׁ צְרו ו ְְרבו‬


Mais uma vez fica evidente a relação que o termo tem com a promessa feita a Abraão.
Não há com negar que a vontade de sempre foi REINAR sobre a terra, tendo o homem
com agentes desse grande projeto, que o Rv Sha’ul
“Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e
irrepreensíveis diante dele em amor”. Efésios 1.4.

Quem esteve oculto, uma “Igreja” ou um POVO?

“O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo,
mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós”. I Pedro 1.20.

Quem e o que foi conhecido?

O plano de Salvação estava traçado por Deus desde o eterno passado. O sacrifício fora
feito antes da fundação do universo, isto é, antes mesmo de ser efetuado no calvário, o
cordeiro já era conhecido, ou não? Os Apóstolos criam nisso e entendiam esse plano. Este
capítulo não tratará deste assunto, mas com certeza abordaremos este tema em outro
capítulo.
A ALIANÇA RENOVADA
A promessa de crescimento físico sendo renovada com Ytzhaq, o filho de Abraão. A
ele é dito que seu sêmen será mais que as estrelas do céu. Lhe parece familiar?
Ytzhaq chega a ser o herdeiro desta promessa, não Ismael. Por tanto, quando ETERNO
maneira chegaria aos quatro cantos da terra através do plano divino de ETERNO. Esta
promessa não é outra que a concessão sobre Yaaqóv da promessa e benção de
Abraão.
“E a tua semente será como o pó da terra, e ti fortalecerás, ao oeste, ao norte, ao sul;
e em ti
serão benditas todas as famílias da terra, e por tua posteridade”.
ְ ‫וְָר ְצָו ָ י ָָׁ ּמָ ו ָקֵ ְדָמָ ה וְצְָנ ָֹהָ ו ָנגְ ֶָּׁ בָה ו‬
‫ְנבִָׁרכו‬ ְַ ‫זרְַׁע כְַעְַׁ ְְַר הָ אֶּ ֶּרץ‬
ְ ָ‫ו ְהָ י ה‬
Bereshit. 28.14.
“Tua semente regará a terra”.

O termo usado é "ka'afar ha'aretz" , significando regar a terra. Literalmente significa


o saltar e regar rapidamente. Esta promessa de multiplicação física deveria vir através
de Abraão, Isaac e Yaaqóv, anulando, por conseguinte qualquer reclamação feita pelo
Islã e os Ismaelitas ou qualquer outro estudioso bíblico desorientado clamando que
esta promessa é cumprida ao ajuntar os Judeus e os Muçulmanos. Isto é incorreto
posto que esta promessa
devesse vir através de Isaac e Yaaqóv e não através de Ismael e Esaú. Os povos Ismaelitas,
Árabes e Muçulmanos são os descendentes físicos de Abraão somente, não os herdeiros
prometidos Isaac e Yaaqóv.

Eles não cumprem, repito, as normas fixadas por ETERNO quando Ele estabeleceu que a
promessa de multiplicação física viria através de Abraão, Isaac e Yaaqóv.

É como Israel que Yaaqóv produzirá o sêmen, que conduzirá ao estabelecimento de uma
nação e uma companhia de nações. A nação em questão está destinada a ser o povo
Judeu e a companhia das nações será o "kehelat goyim" ou a assembléia das nações
(Gentilicas) que procederá de seu próprio corpo. À medida que avançamos no tempo
encontramos a Israel, o grande patriarca, morrendo na terra de Goshen no Egito e
reunindo a todos seus filhos ao lado de sua cama. De alguma maneira ele encontra
suficiente forças, e se apóia em seu bastão, e começa a profetizar através da Ruach
HaKodesh os eventos que ocorrerão a seus filhos nos últimos dias.
DANDO NOME A SEMENTE
ִָ ָ ‫מלִָי וְ ֵאֵ ת כָל־ֵׁ בֵית‬
‫אבִָי׃‬ ִָ ָ ‫ִָׁ הִָ ים אֶּ ת־כָל־ע‬9‫הבְכור מְ נְַ ֶּשְַּ ׁ ִָׁ כִָי־נשְַּ ְַׁ ׁנִָי ִָ ׁא‬ ְ ְַ ‫ּיק ָׁ ָרא יו ֵסֵ ף אֶּ ת־ֵׁ שֵ ם‬ ִָ ְ
‫ִָׁ הִָ ים בְאֶּ ֶּׁ ֶּר‬9‫ְו ֵאֵ ת ֵׁ שֵ ם ְַׁ הְַ שֵּ ׁנִָי ִָ קָ ָׁ ָרא אֶּ ְ ְָרי ִָםִָ כִָי־הִָ ְ ְְַרנִָי ִָ ׁא‬

“E chamou Yossef ao primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo
o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai. E ao segundo chamou Efraim; porque disse:
Deus me fez crescer na terra da minha aflição”. Bereshit. 41. 51,52.

Como já mencionei anteriormente os verbos hebraicos numa linguagem mais acessível


sofrem uma “substantivação”, ou seja, recebem aformativos para expressarem um
substantivo, nome próprio, sujeito, algumas sem que precise ser traduzido. A tradicional
gramática de hebraico em língua inglesa, a de Weingreen, menciona que a raiz é formada
por três letras, sem vogais e afixos, fornecendo a idéia do verbo. A gramática de Davidson
utiliza a palavra stem em lugar de roote declara que “o substantivo pode ser visto como
expressando a idéia da raiz em repouso e o verbo a ideia em movimento”.

Sendo assim o que se expressa no texto é essa mudança (morfologia) do termo, dando um
significado mais amplo ao substantivo.
Exemplo: o verbo é ‫ צָָָ ָרה‬, é perfeito Dodô verbo na 3ª pessoa do masculino do troco
Kal e é traduzido no passado; “ele frutificou”,”gerou”,”fecundou”. Yossef ao dá o nome
seu filho, atenta para a língua hebraica, ele conhecia suas variações, então ao proferir
abenção do nome, diga-se de passagem, benção

futura, ele faz as seguintes mudanças. Acrescenta a letra ֶּ‫ ֶּׁ א‬, como prefixo, deste modo
pode expressar o futuro do verbo, o sufixo que neste caso é vocálico, toma emprestado
a última consoante da raiz a fim de formar uma nova sílaba. A vogal temática leva um
sheva,(dois pontos diagonal abaixo da letra) ְְְ‫ ֶּא‬. O verbo no imperfeito do plural ficaria
‫א ְְ ָָ ָר ה‬
ְ ֶּ .
Chamamos isso de redução pretônica. Observe que a vogal da 2ª consoante é
um qamats no verbo principal e tornou-se ‫ָָ ָר‬. A letra ‫ה‬, no final do verbo é uma
“mater” (não consoante). Como este verbo, é um verbo gutural (‫)ְׁ ְְ ה‬, Pê – Hê ou III,
os sufixos substituem a terminação normal, neste caso o ‫ ה‬, é substituído e conforme a
regra de gramática, o verbo recebe a terminação do particípio ativo ‫ ים‬, desta forma o
particípio a ativo deste verbo se traduz , “ Frutificáreis frutificando vos”. O ato de
frutificar seria algo constante e apenas uma vez. Assumiu o verbo a forma do particípio
ativo do plural masculino.
Page H. Kelly, em Uma Gramática Introdutória do hebraico bíblico, diz:

“Os particípios verbais por si só não tem tempo. O tempo só pode ser deduzido no contexto da frase. Particípios verbais descrevem
uma ação contínua no tempo Neste verso,
do contexto, que pode ser passado, presente, ou futuro”.
contemplamos a semente nascer, materializar-se, sair do arquivo de Deus.

Yossef não dá esse nome a seu filho por acaso, há um projeto Divino no
nascimento dessa semente. E no desenrolar da história desse menino chamado
Efraim, a mão do Eterno irá se manifestar. Bereshit 48.5, Yaaqóv adota os filhos
de Yosef nascidos no Egito, Efraím e Manassés., como seus próprios. Ele está
declarando sua última vontade e testamento, ali mesmo diante de Yosef. Ele
oficialmente adota a estes dois filhos de maneira que Yosef, seu filho mais
querido, possa receber uma porção dobrada de benção através de ambos os
filhos. ‫ֶּרב‬
‫א ֽרץ‬
ֽ ֶּ ָ ָ‫ה‬
No verso 16 ele chama a estes dois netos "Israel", posto que ele, não só os adota,
mas, declara profeticamente que a promessa física de multiplicação viria através
deles. E Logo após declarar; “meu nome será invocado sobre eles”, significando que
eles são os filhos de Israel, é agora que eles chegarão a ser uma multidão O Termo
Hebraico usado aqui para multidão pode ser lido como "Uma abundante multidão de
preces."
‫ּסעִָׁ ִָרים ו ְיִָ ִָָרר ָבֶּהֶּ ם ְשִָמִָ י ְׁ ו ְשם אבְַתְַ י ַאב ְָרָׁ הָ ם‬
ְ ָ ְַ‫ אֶּ ת־ה‬2‫יבֵׁ ֵר‬
ְ ָ ‫ הְַ ג ֵֹא ֹ אתִָ ִָׁ י מִָ כָל־ָׁ ָרע‬2 ָ‫הְַ ּמְַ ְלָא‬
‫ו ְְיצִָָׁ חָ ק ו ְיִָ ְדִָ ג ָׁ לָרב‬
ֶּ‫בְק‬

O anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes, e seja chamado neles o
meu nome, e o nome de meus pais Abraão e Ytzhaq e multipliquem-se como peixes,
em multidão, no meio da terra”.
Como se chamava o pai de Yossef? Quero lembrar algo apenas para despertar a tua
curiosidade. Os discípulos seriam pescadores do que? Quando Israel está a ponto de
pronunciar sua benção, ele descansa sua mão direita sobre Efraím ao invés de Manassés,
que era o primogênito de Yossef. A mão direita é simbólica da benção do primogênito, e
devia repousar sobre Manassés. Sem dúvida, a pesar do protesto de Yosef, Israel cruza
suas mãos e coloca sua mão direita sobre o segundo dos filhos de Yossef, Efraím. Quando
Yossef tenta interromper o pai, Israel lhe diz que não se preocupasse, pois ele sabe
exatamente o que está fazendo e que, ainda que Manassés. chegue a ser uma grande
nação, Efraím seria maior que ele.
ְ‫ם־הוא ְיג ִָָׁ דָ ל ו ְאוָלָם ָאִָחִָ יו הְַ ָרט ֹן ֹ יגִָ ְְַׁ ד‬
֣ ְְַַׁ‫־לָעָ ם ו ְג‬ ִָ ְ ‫אבִָיו וְַּיאֶּ מֶּ ר ְַיד ְ ִָָעו ִָי ְבנִָי ִָ ְַיד ְ ִָָעו ִָי ְַׁ גְַם־הוא‬
ְ ֶּ‫יהיה‬ ִָ ָ ‫ְַימֵׁ אֵ ן‬
ְָ ‫ו‬
‫ִָמֶּּמֶּ ּסו‬
‫יהי ֶּהֶּ מְ ֽלא־הְַ גוי ִָםִָ ׃‬
ִָ ְ ‫ו ְזְַ ְְַרע‬
“E recusou seu pai, e disse: sei meu filho, sei; também ele será como um povo, e
também ele aumentará; porém seu irmão seu irmão menor aumentará mais do que ele, e
sua semente, será a plenitude dos gentios”. Bereshit 48.19.

“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós
mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios
haja entrado”. Romanos 11.25
Efraím seria o veículo, através do qual a grande e preciosa promessa única de multiplicação
física ocorreria literalmente. Em português, as palavras "melo hagoyim" podem ser
traduzidas como a "plenitude dos Gentios." Shaul ENTEDEU este texto e a quem se aplicaria
o termo. De maneira similar, não haverá virtualmente nada na Terra que de alguma maneira
não pertencia a semente de Efraím, posto que é na semente de Efraím aonde todas as
promessas de multiplicação física serão encontradas. Mais sobre isto adiante.

Não somente vemos a Efraím recebendo o direito da primogenitura por sobre seu irmão
maior Manassés., se não que, Israel também a remove de Rubém em Bereshit 49.3 e 4,
porque Rubém contaminou a cama de seu Pai e ficou sexualmente impuro concernente a
privacidade e intimidade do ato matrimonial de Israel. Assim que na realidade Efraím é
colocado adiante de Rubén, Yosef e Manassés. para receber a benção da primogenitura de
Israel.

Em todas as culturas antigas do Oriente Médio o direito de primogenitura era essencial para
estabelecer a mordomia sobre a casa do Pai que esta abeira a morte. Com a primogenitura
recebem o poder, autoridade, respeito, grandeza e o direito de realizar todos os negócios e
transações familiares pertinentes o seu sustento, cuidado e bem estar.
Quando Israel deu a primogenitura a Efraím, ele a deu com uma reserva maior. falou pela
boca do profeta Jeremias as seguintes palavras:

“Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho
direito, no qual não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu
primogênito”. Yermiahu, Jeremias 31.9

Judah lhe é dada preeminência o poder para mandar e governar realmente sobre a Casa de
Israel!

‫לא יסור שבט מיהודה ומחקק מבין רגליו עד כי יבא שילה ולו יקהת‬

‫עמים‬

“O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a
ele se congregarão os povos”. Gênesis 49.10 Iaaqov fala de povos e se refere com o
cognome Messiânico de Siloh. Siloh significa o "enviado", mensageiro, emissário, o termo é
cognato de ֶַ‫שָ לְִ י ֶַח‬, o Rei Messias ungido da linha real de Judah quem seria manifesto no
natural através da tribo de Judah. Yohanan reconheceu Sua messianidade e registrou Suas
Palavras. Veja algo fantástico e singular na língua hebraica. ‫שילה‬
‫ ה‬5, 6 ‫ = ו‬, , 30, ‫ = ל‬10,‫ = י‬300 ‫ = = ש‬5. 351! O hebraico se escreve da direita para
esquerda, agora leia e veja quantos peixes os discípulos pescaram. Coincidência?

“Simão Pedro subiu e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinqüenta e três (153?)
grandes peixes e, sendo tantos, não se rompeu a rede”. João 21.11

ου γαρ απεστειλεν ο θεος τον υιον αυτου εις τον κοσµον ινα κρινη τον
κοσµον αλλ ινα σωθη ο κοσµος δι αυτου.

“Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas
para que o mundo fosse salvo por ele”. Yohanan, João 3.17.

O escritor da carta ao Hebreus declara que Yeshua era Siloh e é evidente que ele
brotou de Judah.

προδηλον γαρ οτι εξ ιουδα ανατεταλκεν ο κυριος ηµων εις ην φυλην ουδεν περι
ιερωσυνης µωσης ελαλησεν
“Visto ser manifesto que nosso ADON procedeu de Judá, e concernente a essa tribo
nunca Moisés falou de sacerdócio”. Hebreus 7.14.

O Eterno trouxe divisão entre os filhos de Israel posto que um filho tinha a
primogenitura mas que outro filho Judah teria o direito a reinar! Para que serve
uma primogenitura sem autoridade que a acompanhe? Os filhos de Israel se
submeteriam à semente de Judah, não a de Efraím, claramente, a semente de
Efraím chegaria a ser a plenitude dos Gentios. Judah reinaria sobre à Casa de Israel,
mas Efraím traria a semente, sêmen prometido que encheria a terra com a
promessa dada dos patriarcas de multiplicação física.

Aprenda hebraico de verdade e sem sair de casa!


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MULTIPLICANDO-SE NO EGITO

Depois que Israel morreu, seus filhos aumentaram grandemente no Egito. Esta
promessa de multiplicação física começou a causar problemas a Faraó, que não
conhecia a Yosef. Com isso, ele escravizou aos Hebreus e o Eterno chamou Moshe
Rabeinu nosso grande libertador, para resgatar a Israel da casa da servidão. A historia
nos ensina que Moshe, levou as doze tribos fora do Egito, ao Sinai aonde eles
receberam a Torah e em seguida as doze tribos se estabeleceram na terra de Canaã.
Depois de um período de diversos juízes e depois do rei Saúl, David foi ungido rei sobre
todo Israel. Nos dias do Rei David, vemos a Casa de Judah governando e reinando
sobre um Israel unido com 12 tribos abaixo da monarquia de David.Antes de
prosseguirmos temos que retornar ao Livro de Bereshit para entendermos o porquê de
Israel tornar-se uma monarquia, teria Israel escolhido isso de vontade própria, ou fora
motivada, para que se cumprisse as Promessa feita na Aliança?

Quando lemos uma das promessas na Aliança, veja o que encontramos.


‫ּונתְְִָ וְִי לְ גוי ְִםְִ ּומְ ָלְִכְִים ְִמ ְּמְ י צְֵאּו‬
ֶַ ֹ ‫וְהְִ פְ ְֵרְִתְִ י אְ תְ ְִב ְמְ אד מְ א ֹד‬

“E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis sairão de


ti”. Bereshit. 17.6

Israel como um Reino Monárquico já fazia parte dos planos de , Ele é SOBERANO, ou
você acha que Ele não saberia que Israel no futuro desejaria isso? “e reis sairão de
ti”, mostra que está declarando por Sua presciência que Isarel “deixaria de ser um
reino teocrático” para escolherem os seus reis. O Eterno não diz que levantaria reis!
Frutificar e multiplicar seriam uma ação Dele, mas não levantar reis. Ele é O ÚNICO
REI!Deus Estabelece uma lei sobre a escolha dos reis, pois ele já sabia que Israel
escolheria reis sobre si.

“Quando entrares na terra que te dá o Senhor teu Deus, e a possuíres, e nela


habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim como têm todas as nações que
estão em redor de mim; Porás certamente sobre ti como rei aquele que escolher o
Senhor teu Deus; dentre teus irmãos porás rei sobre ti; não poderás pôr homem
estranho sobre ti, que não seja de teus irmãos”. Deuteronômio 17:14-15.
Ele permite a escolha deles, mas, ele indicaria o rei, mas esse rei deveria obedecer
aos mandamentos estabelecidos por Deus.
“Esse rei, porém, não deverá adquirir muitos cavalos, nem fazer o povo voltar ao
Egito para conseguir mais cavalos, pois o Senhor lhes disse: Jamais voltem por
este caminho. Ele não deverá tomar para si muitas mulheres; se o fizer, desviará
o seu coração. Também não deverá acumular muita prata e muito ouro. Quando
subir ao trono do seu reino, mandará fazer num rolo, para o seu uso pessoal,
uma cópia da lei que está aos cuidados dos sacerdotes levitas. Trará sempre
essa cópia consigo e terá que lê-la todos os dias da sua vida, para que aprenda a
temer o Senhor, o seu Deus, e a cumprir fielmente todas as palavras desta lei, e
todos estes decretos. Isso fará que ele não se considere superior aos seus irmãos
israelitas e que não se desvie da lei, nem para a direita, nem para a esquerda.
Assim prolongará o seu reinado sobre Israel, bem como o dos seus
descendente” Devarim.17. 16-20.

MATRICULA-SE JÁ !
h
Esta não era a vontade de para Israel, mas se assim o fizessem, teriam que observar este
mandamento. Veremos mais adiante que a não observação destes mandamentos foi que
ocasionou a destruição do reino de Shlomó. Tudo esteve bem até que Salomó, o filho de
David, começou a prostituísse fisicamente assim como espiritualmente e O ETERNO
revelou a Salomó que o reino seria partido na vida de seu filho Reoboão devido aos seus
pecados (1 Reis 11:11-14). É deste capítulo em diante que compreenderemos o porquê da
divisão de Israel. Entender e aceitar que foi quem quis isso, Ele falara sobre isso antes
mesmo de Yaaqóv nascido e formado as tribos e as unidos a casa de José. Como alcançar os
gentios, como salvar aqueles que não eram da linhagem física e espiritual de Abraão, mas
que haviam sidos prometidos? O Eterno disse que seria uma GRANDE MULTIDÃO.

O DESTAQUE DE EFRAIM

Ao aceitarmos e entendermos a SOBERANIA DE na escolha de Efraim, teremos a


compreensão correta do plano de SALVAÇÃO traçado para os GENTIOS. No Êxodo os
homens de Efraim já totalizavam 40.500; contudo, quando foram mobilizados uma segunda
vez, diminuíram 32.500.

“A bandeira do exército de Efraim segundo os seus esquadrões, estará para o lado do ocidente; e Elisama, filho de Amiúde, será príncipe
dos filhos de Efraim. E o seu exército, os que foram contados deles, era de quarenta mil e quinhentos. E junto a ele estará a tribo de
Manassés; e Gamaliel, filho de Pedazur, será príncipe dos filhos de Manassés”. Bamidbar/Números 1.33; 2.18; 26.37.
Efraim frutifica-se rapidamente e começa a conquistar o espaço de proeminência
entre as demais casas, tribos. Durante a marcha para o deserto, Benjamim e
Manassés juntaram-se a Efraim do lado ocidental do Tabernáculo, e isso mostra como
a casa de Efraim vinha se destacando.
“Da tribo de Efraim, Oséias, filho de Num”; Números 13:8

Josué, membro desta tribo, antes chamado de Oséias, destaca-se como emissário de
Moshé, na estratégia de tomar Jerico torna---se o Comandante do Exercito de Israel.
Coincidência? Não. conduz a história como Ele a escreveu! Desde a época das
conquistas da Palestina a tribo era muito zelosa de seu prestigio e isso algumas vezes
gerava inveja e descontentamento as demais tribos. Se posso assim dizer, Efraim
estava em todas, não perdia uma oportunidade de APARECER.

“Também Gideão enviou mensageiros a todas as montanhas de Efraim, dizendo:


Descei ao encontro dos midianitas, e tomai-lhes as águas até Bete-Bara, e também o
Jordão. Convocados, pois, todos os homens de Efraim, tomaram-lhes as águas até
Bete-Bara e o Jordão”. Juízes 7.24.

Efraim nunca se satisfizera com as pequenas causa, queria mais, mesmo que isso
lhe custasse à separação de seus irmãos.
Efraim se acostumara com tapinhas nos ombros, gostava de ser bajulado, o primeiro lugar
tinha que ser seu. Se ouvissem um elogio os Efraimitas pulavam de alegria, se
contrariassem suas vontades, a coisa ficava séria.

“Então os homens de Efraim lhe disseram: Que é isto que nos fizeste, que não nos chamaste, quando foste pelejar
contra os midianitas? E contenderam com ele fortemente. Porém ele lhes disse: Que mais fiz eu agora do que vós?
Não são porventura os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer? Deus vos deu na vossa mão os
príncipes dos midianitas, Orebe e Zeebe; que mais pude eu fazer do que vós? Então a sua ira se abrandou para com
ele, quando falou esta palavra”. Juízes 8:1-3

No entanto, não ficaram satisfeito quando a prerrogativa do direito real fora “transferido
para Judá, no reinado de Davi, o que na verdade já pertencia a mesma, por decreto da
benção proferida por Yaaqóv. Abner copulado com Efraim se levanta contra Judá

“E seguiu-se naquele dia uma crua peleja; porém Abner e os homens de Israel foram feridos diante dos
servos de Davi”. 2 Samuel 2.17.
Ao analisarmos a porção conferida a Efraim nas repartições das terras, veremos que Efraim
herda a melhor parte, não se parece satisfazer-se, Efraim quer mais.

“E foi o termo dos filhos de Efraim, segundo as suas famílias, como se segue: o termo da sua herança para o oriente
era Atarote-Adar até Bete-Horom de cima”; Josué 16:5.
Josué 17:18 De acordo com a geografia bíblica o território de Efraim era a região
montanhosa da Palestina Central. Em redor do vale central existiam outros vales, as
serras e os picos. Esta área é uma das mais férteis de toda a nação. Atualmente
encontra-se cultivada com oliveiras e alfarrobeiras, romanzeiras. Antes da conquista a
região era um bosque.

“Porém as montanhas serão tuas. Ainda que é bosque, cortá-lo-ás, e as suas extremidades serão tuas; porque
expulsarás os cananeus, ainda que tenham carros de ferro, ainda que sejam fortes”.

E como a promessa era frutificar, ser proeminente, o portão de Efraim era um portão
importante de Jerusalém.
“Saiu, pois, o povo, e os trouxeram, e fizeram para si cabanas, cada um no seu terraço, nos seus
pátios, e nos átrios da casa de Deus, na praça da porta das águas, e na praça da porta de Efraim”. Neemias
8.16.
“E desde a porta de Efraim, passaram por cima da porta velha, e da porta do peixe, e pela torre de
Hananeel e a torre de Meá, até à porta do gado; e pararam à porta da prisão”. Neemias 12.39.
SALOMÃO, O PRECURSO DA RUÍNA
Salomão o “sábio” rei de Israel, torna-se o homem mais famoso de sua época, sua
sabedoria e notoriedade militar fez com que ele alcançasse a riquezas e muitos bens,
necessários para um reino de glórias, mas com um final drástico. Salomão de forma
displicente abandona, se desliga da Lei do Senhor, esquece-se de observar e obedecer os
mandamentos do Senhor dados á Israel por intermédio Moshéh.
“Esse rei, porém, não deverá adquirir muitos cavalos, nem fazer o povo voltar ao Egito para conseguir mais
cavalos, pois o Senhor lhes disse: Jamais voltem por este caminho. Ele não deverá tomar para si muitas mulheres; se
o fizer, desviará o seu coração. Também não deverá acumular muita prata e muito ouro. Quando subir ao trono do
seu reino, mandará fazer num rolo, para o seu uso pessoal, uma cópia da lei que está aos cuidados dos sacerdotes
levitas. Trará sempre essa cópia consigo e terá que lê-la todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o
Senhor, o seu Deus, e a cumprir fielmente todas as palavras desta lei, e todos estes decretos. Isso fará que ele não
se considere superior aos seus irmãos israelitas e que não se desvie da lei, nem para a direita, nem para a
esquerda. Assim prolongará o seu reinado sobre Israel, bem como o dos seus descendente” Devarim.17.16-
20.
Os Quatro Pecados de Shlomó

1º. Pecado de Salomão. Acumulo de Ouro.


“O peso do ouro que Salomão recebia anualmente era de vinte e três mil e trezentos quilos” 1Rs.10. 14

2º. Pecado de Salomão. Aquisição de tropa de cavalos.

Os cavalos de Salomão eram importados do Egito e da Cilícia[48], onde os fornecedores do rei os


compravam”.

“3º. Pecado de Salomão. Teve muitas mulheres estrangeiras.

“O rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da filha do faraó. Eram mulheres moabitas,
amonitas, edomitas, sidônias e hititas”
4º. Pecado de Salomão. Adorou a outros Deuses.

“À medida que Salomão foi envelhecendo, suas mulheres o induziram a voltar-se para outros Deuses, e o seu
coração já não era totalmente dedicado ao Senhor, o seu Deus, como fora o coração do seu pai Davi. Ele
seguiu Astarote, a Deusa dos sidônios, e Moloque, o repugnante Deus dos amonitas”.
Em 1 Reis no capítulo 11. 11-13, profere a “punição de Shlomó.

“Assim disse o Senhor a Salomão: Pois que houve isto em ti, que não guardaste a minha aliança e os meus estatutos que te
mandei, certamente rasgarei de ti este reino, e o darei a teu servo. Todavia nos teus dias não o farei, por amor de Davi, teu pai;
da mão de teu filho o rasgarei; Porém todo o reino não rasgarei; uma tribo darei a teu filho, por amor de meu servo Davi, e por
amor a Jerusalém, que tenho escolhido”.
O Senhor levanta Satan, adversário contra Shlomó um após outro, sem trégua e sem
descanso. Nos versos 14-25, lemos este relato. Então, o Senhor usa o profeta Aías para
confirma a sentença determinada pelo Senhor à Shlomó.

“Até Jeroboão, filho de Nebate, efraimita, de Zereda, servo de Salomão (cuja mãe era mulher viúva, por nome
Zerua), também levantou a mão contra o rei”. 26 “E o homem Jeroboão era forte e valente; e vendo Salomão a este
jovem, que era laborioso, ele o pôs sobre todo o cargo da casa de José”. 28

Observe que conforme a sentença de sobre Shlomó e de quem dividiria o


reino, cumpre-se na integra.

“Sucedeu, pois, naquele tempo que, saindo Jeroboão de Jerusalém, o profeta Aías, o silonita, o encontrou no
caminho, e ele estava vestido com uma roupa nova, e os dois estavam sós no campo.E Aías pegou na roupa nova
que tinha sobre si, e a rasgou em doze pedaços. E disse a Jeroboão: Toma para ti os dez pedaços, porque assim diz
o Senhor Deus de Israel: Eis que rasgarei o reino da mão de Salomão, e a ti darei as dez tribos. Porém ele terá uma
tribo, por amor de Davi, meu servo, e por amor de Jerusalém, a cidade que escolhi de todas as tribos de Israel”. 1
Reis 11:29-32.

Talvez você esteja se perguntando, o que isso tem haver com sucesso e com Ezequias?
Para entendermos melhor o que ocorre no reino de Ezequias temos que continuar nossa
viajem pelo livro dos Reis de Israel. No Capítulo 12 o filho de Shlomó, Roboão, assume o
reino. E por conseqüência de sua decisão em dá ouvida aos conselhos de seus jovens
amigos, desprezando o conselho dos anciãos de Israel, Jeroboão, aquele de quem o
profeta Aías profetizara a respeito do futuro de Israel, é aclamado rei de Israel sobre as
tribos do Norte.

“E sucedeu que, ouvindo todo o Israel que Jeroboão tinha voltado, enviaram, e o chamaram para a congregação, e
o fizeram rei sobre todo o Israel; e ninguém seguiu a casa de Davi senão somente a tribo de Judá”. 1 Reis 12:20.

Jeroboão edifica Siquém no Monte de Efraim, e Penuel, ordena homens de baixo nível
moral e espiritual ao sacerdócio, levanta dois altaresm um em Betel e outro em Dã, em
cada um dos altares coloca dois bezerros de ouro, e convence os israelita de aqueles
eram os seus Deuses. Essa atitude faz com o Senhor, use mais um profeta, desta vez,
para falar do pecado de Jeroboão e contra o alta que fizera, e promete que da casa de
Davi nasceria um rei que cumpria o Seu juízo.

“E ele clamou contra o altar por ordem do Senhor, e disse: Altar, altar! Assim diz o Senhor: Eis que um filho nascerá
à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam
incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti”. 1Reis 13:2.
Após esta profecia desencadeia uma serie de castigos sobre a casa de Jeroboão, a doença
e morte de seu filho,mortes de escravos e homens do reino.

“Portanto, eis que trarei mal sobre a casa de Jeroboão; destruirei de Jeroboão todo o homem até ao menino, tanto
o escravo como o livre em Israel; e lançarei fora os descendentes da casa de Jeroboão, como se lança fora o esterco,
até que de todo se acabe”. 1 Reis 14:10.

Notavelmente as profecias vão se cumprindo nos mínimos detalhes.


“O Senhor, porém, levantará para si um rei sobre Israel, que destruirá a casa de Jeroboão no mesmo dia. Que digo
eu? Há de ser já.Também o Senhor ferirá a Israel como se agita a cana nas águas; e arrancará a Israel desta boa
terra que tinha dado a seus pais, e o espalhará para além do rio; porquanto fizeram os seus ídolos, provocando o
Senhor à ira.E entregará a Israel por causa dos pecados de Jeroboão, o qual pecou, e fez pecar a Israel”. 1 Reis
14:14-16.

Desde a divisão das tribos o Senhor está tratando com o povo do Norte, liderados pelo
rei representante da tribo de EFRAIM. Enquanto, em Judá, sob o comando de Roboão, o
povo do Sul, desvia-se dos mandamentos do Senhor, corrompendo-se diante de outros
Deuses.

“E fez Judá o que era mau aos olhos do Senhor; e com os seus pecados que cometeram, provocaram-no a zelos,
mais do que todos os seus pais fizeram. Porque também eles edificaram altos, e estátuas, e imagens de Aserá
sobre todo o alto outeiro e debaixo de toda a árvore verde” 1 Reis 14:22-23.
Como podemos ver no texto, o remanescente escolhido por está servindo e cultuando a
Deuses estranhos mesmo estando em Judá. Por este ato de rebelião a Torá, permite
SYtzhaq, rei do Egito, subir contra Jerusalém, a cidade escolhida.

“Ora, sucedeu que, no quinto ano do rei Roboão, SYtzhaq, rei do Egito, subiu contra Jerusalém”. 1 Reis 14:25.

Yttzhaq, saqueia Jerusalém, todos os escudos de ouro da guarda real, deixando apenas
os de cobre, para vexame do rei, que ao sair, exibia o que lhe havia restado do massacre
de Ytzhaq. No capítulo 15 temos uma sucessão de reis. Abias anda no mesmo caminho
de seu Pai Roboão, rei de Juda, Abias morre idolatra e seu filho Asa reina em seu lugar.
Asa ao contrário de seu pai faz um bom reinado, elimina algumas das abominações que
havia no meio do povo, mas fica ainda os resquícios deixado por Abias, seu pai.

No Capítulo 16, Baasa rei de Israel, segue cometendo os mesmo pecados de Jeroboão,
servido e cultuando outros Deuses. Daí em diante, depois da morte de Baasa e Elá , seu
filho, há uma sucessão de reis no povo do Norte. Onri, capitão do exército. 1 Reis 16:16.

“Então o povo de Israel se dividiu em dois partidos: metade do povo seguia a Tibni, filho de Ginate, para o fazer rei,
e a outra metade seguia a Onri, Mas o povo que seguia a Onri foi mais forte do que o povo que seguia a Tibni, filho
de Ginate; e Tibni morreu, e Onri reinou”. 1 Reis 16:21-22
Até aqui, fica evidente o que ambas as casa de Israel tinha em comum; o pecado, a
idolatria, a quebra da aliança com Deus .

Leiamos a “brilhante” idéia Onri:

“E de Semer comprou o monte de Samaria por dois talentos de prata, e edificou nele; e chamou a cidade que
edificou Samaria, do nome de Semer, dono do monte”. 1 Reis 16:24

Depois deste ato, a condição espiritual e moral de Israel foi muito pior.

“E fez Onri o que era mau aos olhos do Senhor; e fez pior do que todos quantos foram antes dele”. 1 Reis 16:25.

Onri morre e Acabe, seu filho , reina em seu lugar, e durante vinte e dois anos Israel
emerge-se na idolatria aos Deuses de Acabe e de seus profetas. Mesmo com as
constantes pregações do profeta Elias, Isarel não se volta para o Senhor. No Sul Josafá
comanda Israel, ao Norte, Acabe em Israrel. Apesar da forte aliança entre ambos, a
idolatria ainda permanecia em Israel e Judá.
“E andou em todos os caminhos de seu pai Asa, não se desviou deles, fazendo o que era reto aos olhos do Senhor.
Todavia os altos não se tiraram; ainda o povo sacrificava e queimava incenso nos altos”. 1 Reis 22:43-44.
A idolatria estava tão impregnada, que qualquer situação era motivo para se consultar
com os Deuses. Acazias, rei em Israel, após uma queda da janela, deu ordens a seus
servos para irem consultar Baal-Zebube, o que não sucede, graças à intervenção de Elias.

"Então caiu Acazias pela gelosia do seu quarto de terraço, que estava em Samaria, e
adoeceu. Enviou, pois, mensageiros e disse-lhes: "Ide, consultai a Baal-Zebube, Deus de
Ecrom, sobre se eu reviverei desta doença." II Reis 1:2

‫ֵׁ הֵ י ֶּעְקְ רון‬9‫ְבבְְַַׁ עְַ ל ְזבְוב ׁא‬

Havia ali em Ecron um grande santuário de Baal. O ídolo de Baal que foi adorado era
chamado Baal-Zebube (Marido das Moscas) ou 'Belzebu: Quem eram as Moscas? Assim
podemos descrever o estado lastimável do reino do Norte, aqueles que descendiam das
dez tribos, ou, os Efraimitas!Lembra-se de que tribo era Jeroboão? Jorão, seu irmão
começou a reinar em seu lugar. 2 Reis. 3.1.
Nada muda em Israel, pelo contrário, Jorão aderiu aos pecados de Jeroboão. Israel vive
um período sem rei, depois que morreu Jorão. Elizeu unge Jeú com de Israel, como o
Senhor havia ordenado. 2Reis.9.1-3. levanta Jeú , para exterminar o governo do Norte
que era dominado ela forte idolatria deixada por Acabe e seus sucessores, a ordem para
Jeú é, limpar a terra dos idolatras. Jeú não poupa os filhos de Acabe, e nem mesmo os
seus parentes. Não ficará ninguém para contaminar Israel, ou Judá. 2. Reis 9.1-30; 10.1-
12.

Jeú, dentre os reis que havia se levantado antes dele, foi o mais zeloso para com o
Senhor e a Sua Lei, Toráh . Ao encontrar Jonadabe pelo caminho, Jeú profere uma das
mais lindas frases da Biblia.

“E disse: Vai comigo, e verás o meu zelo para com o Senhor. E o puseram no seu carro”.
2 Reis 10:16 .
‫נאִָָׁ תִָ י‬
ְ ִָ‫ְורֵאֵ ה בְק‬

Jeú convidou Jonadabe afim de que presenciasse o seu ardor, sua paixão pelo Senhor.
É fascinante, renovador, encontrar na historia dos Reis de Israel um rei de tamanho amor
pelos Mandamentos do Senhor. A cena é impactante!
“Por isso chamai-me agora todos os profetas de Baal, todos os seus servos e todos os seus sacerdotes; não falte
nenhum, porque tenho um grande sacrifício a Baal; todo aquele que faltar não viverá. Porém Jeú fazia isto com
astúcia, para destruir os servos de Baal. Disse mais Jeú: Consagrai a Baal uma assembléia solene. E a apregoaram.
Também Jeú enviou por todo o Israel; e vieram todos os servos de Baal, e nenhum homem deles ficou que não
viesse; e entraram na casa de Baal, e encheu-se a casa de Baal, de um lado ao outro. Então disse ao que tinha
cargo das vestimentas: Tira as vestimentas para todos os servos de Baal. E ele lhes tirou para fora as vestimentas. E
entrou Jeú com Jonadabe, filho de Recabe, na casa de Baal, e disse aos servos de Baal: Examinai, e vede bem, que
porventura nenhum dos servos do Senhor aqui haja convosco, senão somente os servos de Baal”. 2 Reis 10:19-
23.

E com Jeú não havia jeitinho, era para matar todos.

“E entrando eles a fazerem sacrifícios e holocaustos, Jeú preparou da parte de fora oitenta homens, e disse-lhes: Se
escapar algum dos homens que eu entregar em vossas mãos, a vossa vida será pela vida dele”. 2 Reis 10:24.

Apesar de todo esse zelo, Jeú não se aparta dos pecados de Jeroboão.

“Porém não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel, a saber:
dos bezerros de ouro, que estavam em Betel e em Dã”. 2 Reis 10:29
Do capítulo 10 -17 Israel e Judá, passam por mais uma sucessão de reis. Nos capítulos 16
e 17 de 2 Reis, entramos no ápice da história idolátrica de Israel e Judá. Acaz faz aliança
com o Rei da Síria e numa de suas visitas, admira-se com um altar pagão, faz uma cópia e
envia ordenando que Urias o sacerdote, faça uma réplica do altar, e leva-o para dentro
do Templo do Senhor. Ele vai além, substituiu o Altar do Senhor, removeu do Templo,
trocou pelo profano Altar encontrado na cidade de Damasco. Essa atitude “em nada se
assemelha” aos que se dizem lideres espirituais nos dias de hoje, introduzindo protótipo
de sagrado, enganando muitos, com cultos fantasiosos e utópicos, sensacionalistas,
ensinando doutrinas de demônios.

Não obstante, dizem que essas formas de cultos e ensinamentos são contextualizadas,
pois estamos na era chamada Pós Moderna. Na estratégia de lotar os templos, de
atraírem o povo, muitos estão mudando o sagrado em profano. As Festas bíblicas, agora
são chamadas de, “festas da roça”, não posso dizer que seja “tipo festa”, ou, está longe
de ser uma Festa do Senhor. “O mundo está mudado, passado, precisamos improvisar”:
Dizem eles.
Volta Efraim!
O mundo pode MUDAR e PASSAR, mas a PALAVRA DE DEUS ?
“Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”.
Isaías 40:8
E continua dizendo: “Tu, ó Sião, que anuncias boas novas, sobe a um monte alto. Tu, ó Jerusalém, que
anuncias boas novas, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o
vosso Deus”. Isaías 40:9.
Mas se esses textos não são suficientes, ouvimos da boca do próprio Yeshua.

ο ουρανος και η γη παρελευσονται οι δε λογοι µου ου µη παρελευσονται


“Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar”. Lucas 21.33.

Yeshua não se refere apenas sobre suas predições futuras, mas sobre sua palavra antes
escritas e ditas pelos profetas. Se você não concorda com isso. O verbo, παρελθωσιν
(parelthôsin ) “passar” pode ser entendido como: algo a ser transposto, substituído,
padecido, ficado no passado.
“Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua
flor; Mas a palavra do Senhor permanece para sempre.E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada”. 1
Pedro 1:24-25.
“Mas agora revelado e dado a conhecer pelas Escrituras proféticas por ordem do Deus eterno, para que todas as
nações venham a crer nele e a obedecer-lhe”. Romanos 16.26.
A CONSEQUENCIA DA IDOLATRIA
Deste ponto em diante vai tratar com Israel, levantando Salmaneser, rei da Assiria.
Salmaneser toma Samaria das mãos de Osias, rei de Israel, e os leva para Assiria,
fazendo-os habitar Hala, junto a Habor, nas cidades dos medos. Versos 3-8
O verso 8 mostra-nos o real motivo de sua escravidão pelos Assirios.
“E andaram nos estatutos das nações que o Senhor lançara fora de diante dos filhos de Israel, e nos dos reis de
Israel, que eles fizeram”. 2 Reis 17:8

O termo sublinhado usado no texto é ‫בְחֻ רֹות הְַ גֹוים‬

Berruqót rrá- Goiim, (bechukót hágoiim) é plural construto de HUQUIM,


estatutos.

Observe que a maldição do cativeiro é decorrente de Israel não apenas deixar de


obedecer aos estatutos do Senhor, mas pior ainda, observar os estatutos dos Gentios.
“Isso também em nada se assemelha com os cristãos da atualidade”, o que tratarei
mais adiante.
2 Reis 17:13-16 Apesar do forte apelo dos profetas, que diziam: “Convertei-vos de vossos maus caminhos, e
guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a lei que ordenei a vossos pais e que eu vos
enviei pelo ministério de meus servos, os profetas”.

‫שֻׁ בּו‬
Shuv! Convertei-vos! Voltal ao Caminho do Senhot!

O Caminho do Senhor, à Suas ‫(מִָ צְבְַתְַ י‬Mizvót) Mandamentos, contidos na Toráh. Israel se
esquecera de guardar todos os Mandamentos, inclusive o Shabat!

Eles trocaram pelos estatutos das Nações, o dia de descanso, o Sétimo dia, pelo dia de
adoração estabelecido pelos pagãos, que tinham entre outros Deuses, MITRA, o Deus do
Sol. Por enquanto basta, este tema será mencionado mais detalhadamente adiante. Este
é pior período vivido por Israel, que mergulhava mais fundo dentro da idolatria e
profanava o Nome do Senhor. Levados estrategicamente para cidades vizinhas de
Samaria, e tinha como Deus principal, Baal, marido! O Rei da Assiria sabia do gosto
desenfreado de Israel em trair o Senhor, logo, Salmaneser, trás de Babilônia, os cinco
principais Deuses, adorados em suas respectivas cidades, e isso seria apenas uma força a
mais para Israel não voltar para a VERDADEIRA ADORAÇÃO E AO VERDADEIRO.
Os cinco maridos de Israel

Salmaneser com o objetivo de destruir os sentimentos nacionais dos povos


conquistados, levou muitos dos samaritanos para outras terras de seu domínio e trouxe
estrangeiros de outras cidades para Samaria. Os samaritanos que ficaram casaram-se
com as estrangeiras que vieram; da mesma forma, os estrangeiros casaram-se com as
samaritanas.
Esses povos trouxeram consigo seus costumes, religião e Deuses:
Babilônia – cultuavam uma Deusa chamada Sucote-Benote. Cuta – cultuavam o Deus Nergal. Ava – cultuavam
Deuses Nibaz eTartaque Hamate – cultuavam a Deusa Asima. Sefarvaim – cultuavam os Deuses Adrameleque e
Anameleque

Apesar de todas as advertências divinas, houve culto a árvores (postes-ídolos) nos


mais sagrados santuários hebreus, em Samaria (2 Reis 13:6), em Betel (2 Reis 23:15) e até
no templo de Jerusalém (2 Reis 23:6). O ato que coroou a reforma promovida pelo rei
Josias foi a destruição de todos esses objetos de culto pagão (2 Reis 23:4-15).
“Essa cena também em nada se assemelha a árvore frondosa colocada dentro dos lares de muita gente, em
diversos países do mundo, em especial no dia 25 de Dezembro”.
Qual deveria ser o comportamento de Israel ao possuírem uma nação?

CONTEXTUALIZAR! NÃO. Todo costume e adoração que não coadunassem com Seus
Mandamentos, deveriam ser arraigados da vida dos povos, para que Ele unicamente
fosse Adorado.

O de Israel é um Deus transcultural, Ele não muda a cultura, mas transforma o CULTO.

“Totalmente destruireis todos os lugares onde as nações que possuireis serviram os seus
Deuses, sobre as altas montanhas, e sobre os outeiros, e debaixo de toda árvore verde; e
derribareis os seus altares, e quebrareis as suas estátuas, e os seus bosques queimareis a
fogo, e abatereis as imagens esculpidas dos seus Deuses, e apagareis o seu nome daquele
lugar”. Devarim (Deuteronômio 12.2-3 ).

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O profeta Jeremias foi constituídos profetas para as Nações, sabe qual era sua missão?

“Olha, ponho-te neste dia sobre as nações, e sobre os reinos, para arrancares, e para derrubares, e para
destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares”. Jeremias. 1.10.

Se no lugar de reforma tivesse RESTAURAÇÃO, não teria ficado fragmentos da idolatria


na “igreja”. Altar derrubado deve ser arruinado, ou povo monta os caquinhos e volta
tudo de novo.

Mesmo demonstrando amor para com Israel o Senhor os chama de:

“Filhos da agoureira, descendência da adúltera e da prostituta.... que vos abrasais na concupiscência junto aos
terebintos, debaixo de toda árvore frondosa, e sacrificais os filhos nos vales e nas fendas dos penhascos? Por entre
as pedras lisas dos ribeiros está a tua parte; estas, estas te cairão em sorte; sobre elas também derramas a tua
libação e lhes apresentas ofertas de manjares. Contentar-me-ia eu com estas coisas? Sobre monte alto e elevado
pões o teu leito; para lá sobes para oferecer sacrifícios. Detrás das portas e das ombreiras pões os teus símbolos
eróticos, puxas as cobertas, sobes ao leito e o alargas para os adúlteros; dizes-lhes as tuas exigências, amas-lhes a
coabitação e lhes miras a nudez”. Yeshayahu. Isaías 57.3,8.
Deus estabeleceu uma relação de união com Israel, como apresentado nos primeiros
capítulos deste livro, Ele sempre tratou Israel como Esposa. Se Ele chama Israel de
adultera, é porque havia uma aliança e fora quebrada. Se alguém vive com uma mulher e
tem relação com outra , sem que seja casado (sem uma aliança), juramento, acordo,
comete formicação, ainda que seja uma relação de anos, não há sacramento. Mas se é
casado e prostitui-se com outra, comete adultério. Israel age como as nações, prostitui-se
com outros Deuses, trata-os como Esposos e aproxima-se de como marido, não é
estranho? Estamos seguindo os passos de Efraim, a tribo perdida, aquela que frutificaria,
mas apesar dessa grande promessa, encontra-se entre as nações praticando os seus
cultos pagãos.

“E O Senhor te dispersará por todos os povos, de um extremo da terra ao outro, e aí servirás a outros Deuses que
nem tu nem teus pais conhecestes, feitos de madeira e pedra”. Deut. 28.64.
Árvore proibida

Obviamente, nem todas as representações de Asera eram tão explícitas. Mas bastava
uma árvore frondosa ou mesmo um tronco com parte dos galhos para que a ligação
mental surgisse. Foi por isso que Deus proibiu expressamente a presença de qualquer
árvore junto ao Seu altar:
"Não estabelecerás poste-ídolo, plantando qualquer árvore junto ao altar do SENHOR, teu Deus, que fizeres para
ti." Deuteronômio 16.21.

“TIPO REFORMA”

Encontre qualquer rei que tenha antecedido Ezequias, até mesmo os que fizeram uma
REFORMA, MAQUIAGEM, quase restauração como foi o caso de Jeú, nenhum deles
entendeu, que a guarda do SHABAT, era mais que um descanso, mas que solenidade, era
o COMBATE A IDOLATRIA, praticada pelos povos, gentios, e que fora introduzida a Judá e
Israel, após a divisão das tribos. Leia atentamente capitulo por capitulo, depois da que o
próprio rei Salomão se desliga da Lei, quais dos reis observaram o SHEMITÁ, ordenado
pelo Senhor.
“Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os
dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos. Então no mês sétimo,
aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis passar a
trombeta por toda a vossa terra,E santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis
liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada
um à sua possessão, e cada um à sua família. O ano qüinquagésimo vos será jubileu;
não semeareis nem colhereis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as
uvas das separações,Porque jubileu é, santo será para vós; a novidade do campo
comereis Neste ano do jubileu tornareis cada um à sua possessão”. Vaiyqra / Levítico
25:8-13
“Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada
na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus. Guardareis os meus sábados, e
reverenciareis o meu santuário. Eu sou o Senhor”. Levítico 26:1-2 Vaiyqra / Levítico 25:8-13

Observe que guardar o Shabat é o elo do povo com, contra a idolatria. Este era um
mandamento santo, esquecido pelos reis de Israel e Judá, no período dos Reis. O
Shemitá foi estabelecido para que o povo aprendesse confiar em. Mesmo sem plantar o
Senhor proveria o necessário para o Seu povo.

Veja o que Ezequias lembra ao povo:

“Porque, em vos convertendo ao Senhor, vossos irmãos e vossos filhos acharão misericórdia perante os que os
levaram cativos, e tornarão a esta terra; porque o Senhor vosso Deus é misericordioso e compassivo, e não
desviará de vós o seu rosto, se vos converterdes a ele”. 2 Crônicas 30.9.
E o que o povo fez após essa festa?

“E acabando tudo isto, todos os israelitas que ali se achavam saíram às cidades de Judá e quebraram as estátuas,
cortaram os bosques, e derrubaram os altos e altares por toda Judá e Benjamim, como também em Efraim e
Manassés, até que tudo destruíram; então tornaram todos os filhos de Israel, cada um para sua possessão, para as
cidades deles”. 2 Crônicas 31:1

Não obstante, Ezequias desperta o povo através de seu exemplo, o povo precisa de
um incentivo, não apenas de ouvirem a PALAVRA, mas verem sua pratica.

“Também estabeleceu a parte da fazenda do rei para os holocaustos; para os holocaustos da manhã e da tarde, e
para os holocaustos dos sábados, e das luas novas, e das solenidades; como está escrito na lei do Senhor”. 2
Crônicas 31.3.
Deus irá resgatar os Efraimitas espalhados no mundo, muitos deles estão se voltando as
suas raízes, outros continuam rebeldes oferecendo seu tipo “festas”, porém da roça, não
do Senhor. Trocam o sagrado pelo profano, assim como aprenderam com seus “pais
reformadores”. Mais uma vez Ezequias demonstra seu amor e zelo pela Lei do Senhor, ao
contrário de Salomão, ele usa seus bens para que durante muitos anos o povo tenha
como celebrar as FESTAS DO SENHOR. Se compararmos esta passagem, com o texto de
Levítico 27, eu poderei afirmar que Ezequias se prepara para o SHEMITÁ.
Lideres Efraimitas abrem seus tesouros para verem o povo VOLTANDO para o Senhor, ao
invés de tirarem do povo para aumentarem suas fazendas e riqueza.

Vejamos.
“Se também alguém santificar ao Senhor uma parte do campo da sua possessão, então a tua
avaliação será segundo a sua semente: um ômer de semente de cevada será avaliado por cinqüenta siclos de
prata, Se santificar o seu campo desde o ano do jubileu, conforme à tua avaliação ficará. Mas, se santificar o seu
campo depois do ano do jubileu, então o sacerdote lhe contará o dinheiro conforme aos anos restantes até ao ano
do jubileu, e isto se abaterá da tua avaliação”. Levítico 27.17,18.

As três bênçãos de Shemitá.


As três promessas de Deus ao povo judeu.

fez três promessas ao povo judeu, se observassem a mitsvá de Shemitá: 1ª . Prometeu


que a colheita do ano anterior ao ano de Shemitá duraria três anos: "Não se preocupem.
Abençoarei a terra, de modo que a colheita do sexto ano seja suficiente para o sexto, sétimo e oitavo anos."
2ª. Prometeu que "Durante o ano de Shemitá ficariam satisfeitos, apesar de comerem
pequenas quantidades de alimento. Assim, sua produção agrícola durará."

3ª . Promessa: "Se guardarem tanto os anos de Shemitá como os de Yovel (Jubileu),


estarão seguros em Israel. Porém se não observarem nem Shemitá, nem
Yovel, seus inimigos os forçarão ao exílio."

Não há como negar a semelhança de 2 Crônicas 31, e se atentarmos ainda, veremos que
foi no Sétimo que o terminou os donativos do povo.

“Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso,
memorial com sonido (Teru'ah) de trombetas (shophar), santa convocação”.
Levítico 23:24.
FESTAS ESCATOLÓGICAS, TIPOLOGIA.

A Festa das Trombetas ou Yom Teru'ah era e é comemorada no 1º dia do mês Tishrei, o
sétimo mês do calendário bíblico e o primeiro do calendário civil judaico
(setembro/outubro no nosso calendário). A festa também pode ser considerada uma
celebração da Lua Nova. Os Judeus seguiam o calendário lunar, que é baseado nos
movimentos da Lua, portanto, o dia da festa não poderia ser conhecido antes do tempo,
uma vez que dependia do aparecimento da Lua Nova. Tão logo a Lua Nova aparecia, o
shofar era tocado anunciando que a festa tinha chegado:

“Tocai a trombeta na lua nova, no tempo apontado da nossa solenidade." (Salmos 81:3)

Para não deixar dúvidas o Escritor narra.


“E toda a obra que começou no serviço da casa de Deus, e na lei, e nos mandamentos, para buscar a seu Deus, ele
a fez de todo o seu coração, e prosperou”. 2 Crônicas 31.21.
‫עָ ָׁ שָ ה ו ְהִָ ְצ ִָלי ְַחְַ ׃‬
FESTAS ESCATOLÓGICAS, TIPOLOGIA.

A Festa das Trombetas ou Yom Teru'ah era e é comemorada no 1º dia do mês Tishrei, o
sétimo mês do calendário bíblico e o primeiro do calendário civil judaico
(setembro/outubro no nosso calendário). A festa também pode ser considerada uma
celebração da Lua Nova. Os Judeus seguiam o calendário lunar, que é baseado nos
movimentos da Lua, portanto, o dia da festa não poderia ser conhecido antes do tempo,
uma vez que dependia do aparecimento da Lua Nova. Tão logo a Lua Nova aparecia, o
shofar era tocado anunciando que a festa tinha chegado:

“Tocai a trombeta na lua nova, no tempo apontado da nossa solenidade." (Salmos 81:3)

Para não deixar dúvidas o Escritor narra.


“E toda a obra que começou no serviço da casa de Deus, e na lei, e nos mandamentos, para buscar a seu Deus, ele
a fez de todo o seu coração, e prosperou”. 2 Crônicas 31.21.

‫עָ ָׁ שָ ה ו ְהִָ ְצ ִָלי ְַחְַ ׃‬

Assá Ve –Hitsliach. A tradução mais correta, pela presença do verbo prosperar,


deve ser. “E toda a obra que começou no serviço da casa de Deus, e na lei, e nos mandamentos, para buscar o
seu Deus de todo coração o fez, e isso o fez prosperar”.
Este verbo está no tronco Hif’il, causativo, o sujeito sofre a ação decorrente do feito. A
prosperidade Ezequias foi decorrente de sua obediência a Lei!Com certeza leu Shemot,
Exodo, 31.

“Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do descanso, santo ao Senhor; qualquer que no dia do
sábado fizer algum trabalho, certamente morrerá. Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas
suas gerações por aliança perpétua”. Êxodo 31.15-16.

Se atentarmos para este grande e perfeito Mandamento de Deus, veremos que foi a base
da fé judaica, contra a idolatria. Não é de se admirar que depois de tantas perseguições a
fé aos primeiros cristãos, a maior e mais ardil de todas as afrontas, foi sem dúvida, a
mudança do Shabat.Você sabe qual foi a primeira tradição dos primeiros cristãos a ser
banida da congregação? Acertou! O SHABAT! Em 321 Constantino, Imperador de Roma
surge com o édito, que mais tarde o Concílio de Nicéia, confirma o édito e Papa, Silvestre,
legitima a lei ( 314-335).

"Que todos os juízes, e todos os habitantes da Cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável
dia do Sol. Não obstante, atendam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer
amiúde que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever
deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu." (in: Codex Justinianus, lib. 13, it. 12, par. 2.)
Se atentarmos bem, o Domingo foi apenas instituído para ser observado, não bastava
apenas observar o DIA DO SOL, eles tinha que fazer algo mais, algo, que não somente
ferisse a fé dos cristãos mas que apagasse de suas memórias, a ordenança que impedia
que idolatria entre em suas vidas. Eles “acabaram” com o SHABAT!
Em 363 o Concílio se reúne para decidirem o seguinte:

“Os cristãos não devem judaizar e descansar no sábado, mas trabalhar nesse dia; devem preferir o Dia do Senhor e
descansar, se for possível, como cristãos. Se eles, portanto, forem achados judaizando, sejam malditos de Cristo.”

E o que disse o “respeitoso Eusébio? “Todas as coisas que eram do dever fazer-se no
sábado temos transferido para o dia do Senhor, muito mais honrável do que o
sábado.”

‫ עָ ָׁ שָ ה ו ְהִָ ְצ ִָלי ְַחְַ ׃‬Está ai a maior prova de que esse era o costume da congregação, guardar
o Shabat. Não se proíbe o que não se pratica! Ao ler a história dos reis de Israel, agarro-
me ao heroísmo de Ezequias. Faço o que meus pais fizeram, deixo tudo como está? Mas
essa fora a tradição que os reis de Israel (os pais da igreja) estabeleceram, eu não posso
mudar isso! Será que não?
Quando nos inteiramos que esta Casa de Efraím chegaria um dia a ser a “Igreja Cristã”,
através do programa do ETERNO da reunião de Efraím a través do Messias Yeshua e
adotaria todas as práticas pagãs ímpias de Jeroboão. Este sistema de Jeroboão tinha
como desenho básico a criação de uma entidade separada da Cada de David consistindo
nas dez tribos do norte. Esta separação à libertinagem e à partida de Efraím da família de
Israel resultou no juízo de em 721 aproximadamente, quando enviou a Tiglat Pileser III, o
rei Assírio a destruir completamente a Casa de Efraím ou as dez tribos do norte.

Posto que Efraím fizesse o papel de ramera se prostituiu com cada deidade estrangeira,
declarou que Ele a examinará da mesma maneira e a deixaria desnuda ante as nações
gentílicas, trazendo o seu fim ao reino do norte, ou Israel. Este castigo severo seria
estabelecido pela dispersão e a absorção destas dez tribos pelas nações pagãs do
mundo. Desde a luxuria de Efraím, a inclinação e o desejo pelo paganismo eram tão
grandes que O ETERNO permitiu que as dez tribos chegassem a ser a mesma coisa que
eles ansiavam tão desesperadamente e impiamente!

A medida que estamos ao ponto de descobrir que este rompimento foi o método pelo
qual O ETERNO escolheu para realizar a separação familiar causada pelo mesmo Yaaqóv
assim como para cumprir a promessa de multiplicação física dada aos patriarcas. Estão
realmente perdidas as dez tribos? Podem ser encontradas? Foram destruídas ou
preservadas de alguma maneira?
Veio o Messias para restaurar o Tabernáculo de David que havia caído em 920 A.C.? Por
acaso as dez tribos de Israel chegaram a ser gentilizadas mais tarde, para ser logo
reunidas na Casa de Israel pelo ministério do Mashiach? Será possível que as dez tribos
chegaram a ser "maleh goyim" ou a "plenitude dos Gentios" da qual lemos em
Romanos e que foi prometida ser a semente israelita física através de Abraão, Isaac,
Yaaqóv e Efraím?
EM BUSCA DE EFRAIM
O livro do profeta Oséias é um grande lugar para começar nossa busca definitiva da outra
Casa de Israel, a Casa de Efraím. Desde ponto em diante, a chave para entender a
profecia relacionada com a restauração das doze tribos a Casa de David, é entender que
logo após a separação em 921 A.C. Quando Ele fala das tribos do norte, Ele fala de Israel
ou Efraim. Quando Ele fala ao sul, Ele fala de Judah. Ele sempre separa estas duas casas e
a menos que você aprenda a fazer o mesmo, você não poderá entender nenhuma
escritura profética ou profecias dadas por nenhum dos profetas de Israel a respeito da
separação da Casa de David. Tenha completamente fixo em sua mente que depois de 921
A.C. haviam e há duas casas separadas de Israel!! Se você puder compreender esta
verdade, você estará bem em seu caminho e acredito que se surpreendera ao saber que
os que a pegadas segues são as tua próprias pegadas!

“E disse-lhe o Senhor: Põe-lhe o nome de Jizreel; porque daqui a pouco visitarei o sangue
de Jizreel sobre a casa de Jeú, e farei cessar o reino da casa de Israel”. Hoshéa, Oséias
1:4
‫יז ְִָרעֶּ אל‬, Izr’é El.

Ou Izreel. Lembra-se do capitulo 1 deste livro? O termo usado pelo profeta para
sentenciar a casa de Israel é o verbo semear,
‫ז ֶֶַַרע‬.

O trocadilho está implícito, diz vou espalhar, semear Israel.

Confira, Yehoshua,

ְ ְַ ‫ו ְַ ְי ִָ י גְבוָלָם יז ְִָר עֶּ אל ָאלָה ו‬


ֽ‫ְהכְסות ו ְשונֵ ֽם‬

Josue, 19.18. ‫׃‬


‫ יז ְִָרְׁ ֶּׁ עֶּ אל‬,“ semeará, Ele semeará”. Jizreel é um substantivo cognato do verbo
‫ז ֶֶַַרע‬,ָ semear, espalhar, disseminar. A presença do prefixo do verbo ‫ י‬, do imperfeito Kal,
da ao nome Jizrreel um sentido mais amplo, o imperfeito é o tempo futuro. Sem querer
ferir a exegese bíblica e dá outra interpretação ao texto, exponho apenas de maneira
hipotética, que isto demonstra uma relação não ambígua do texto.

Análise do texto. Põe-lhe o nome de Jizreel; e farei cessar o reino da casa de Israel”.

Pôr o nome de Jizreel por si só transmite o que aconteceria com ISRAEL. Logo,"Jizreel"
significa "se livrar de alguma coisa", deixar algo de lado, lançar fora.

A terrível apostasia sob o Rei Acabe e a Rainha Jezabel havia chegado a um desfecho
ameaçador, quando a rainha foi atirada de uma janela do seu palácio e o seu corpo foi
devorado por cães, nas ruas de Jizreel. Então quando Deus disse a Oséias que chamasse
o seu filho de Jizreel, ele estava tornando o garoto e sua família, numa lição ilustrativa da
relação de Deus com o seu povo. Desse modo, Jizreel era um lembrete a Israel do
relacionamento de Deus com o seu povo. Cada vez que Oséias chamasse o seu filho para
brincar, cada vez que o chamasse no mercado, esse nome iria soar aos ouvidos de um
judeu piedoso como uma nefasta lembrança de que no passado Deus havia sido fiel para
lidar com o pecado da nação. “porque daqui a pouco visitarei o sangue de Jizreel sobre a casa de Jeú”.
A casa de Israel chega ao ápice da sua rebeldia contra o Senhor, então o Senhor ordena
ao profeta casar-se com Gomer, e esta lhe deu a luz um filho, cujo nome designaria o
cessar do reino da casa de Israel. Gomer, ‫ גמר‬, vem da Raíz verbal ‫גָ ְַמְַ ר‬, acabar, concluir,
terminar; decidir; deduzir, inferir; é o ‫גְ ֶַמֶַ ר– ְִָ ְִדין‬. Chega o tempo do veredicto!

‫א או ִָסִָ יף עוד‬9 ‫וְַו ְַ הְַ ר עוד ו ְַ ֵוֶּלֶּד בְַת וְַּיאֶּ מֶּ ר לו ְק ָָרא ְשָמָ ּה א ֻרחָ מָ ה ִָׁ כִָי‬
‫יש ִָָרֵאֵ ל כִָי־נָשָ א ֶּאָשָּ א ָלֶּהֶּ ם‬
ְ ‫א ְַרֵחֵ ם אֶּ ת־ בֵית‬

“E tornou ela a conceber, e deu à luz uma filha. E Deus disse: Põe-lhe o nome de Lo-Ruama; porque eu não tornarei
mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei”. Hoshéa, Oséias 1.6.

Oséias chama a sua filha Lo-Ruhamah, significando sem misericórdia ou compaixão,


pondo fim a Casa do norte de Israel. Ele promete nunca mais mostrar nenhuma
misericórdia a Israel do norte. No verso 7 os Senhor declarou que contrário a Israel, Ele
mostrará misericórdia a Judah no sul. A ramera concebeu um filho e manda a Oséias que
lhe chame Lo-Ami, pois vocês não são meu povo e Eu não Sou para vocês. Quando está
contra você à festa acabou. Israel ou Efraím é chamado Lo-Ami não é meu povo. Apesar
da rejeição de Israel promete algo surpreendente.
‫י ְִז ְרע אל‬
Vemos claramente o fim das dez tribos do norte como uma nação,um divórcio total e a
rejeição esta tomando lugar e tudo indica que destino de Efraim é chegar a ser Lo Ami,
tragados entre os Gentios. Mas no verso 10, vemos uma declaração surpreendente. A
pesar de uma sentença de morte para as dez tribos como uma nação ou reino
identificável, eles milagrosamente reaparecem e são nascidos de novo por assim dizer,
nos últimos dias.

“Todavia o número dos filhos de Israel será como a areia do mar, que não pode medir-se nem contar-se; e
acontecerá que no lugar onde se lhes dizia: Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois filhos do Deus vivo”.
Oséias 1.10.

Lembra-se do que disse a Abraão sobre sua descendência? Pois é, aqui temos um eino
totalmente destruído e absorvido entre os Gentios, reaparecendo milagrosamente como
os filhos iniciais de Israel. A comunidade nascida de novo de crentes Gentios são nada
mais que a inicialmente dispersa Casa de Israel. ainda declara neste verso que quando
Efraím forem reunidos eles serão Seu povo ou Seu Ami e Ele será seu Elohim posto que
eles tem chegado a serem filhos de Elohim vivente pela graça através da fé (Oséias 2:21-
23). Recorde que em Mateus 15.24 Yeshua declarou de forma clara do que O Eterno o
tinha enviado a ninguém mais a não ser, as ovelhas perdidas da Casa de Israel. Observe
que Ele não declarou que tinha vindo para os Gentios ou Judeus.
Ele não veio para os Judeus somente, porque os Judeus são Judahitas que descem
fisicamente das duas tribos do sul que constituíam o Reino de Judah. Ele também não
tinha interesse nos Gentios. Por quê? Porque aqueles que respondem ao amor de
Yeshua, e regressam ao tabernáculo restaurado de David, poderiam parecer Gentios,
atuar como Gentios, comer porco e quebrar o Shabbat como os Gentios, mas são de fato
nada mais que as ovelhas físicas perdidas da Casa de Israel que se converteram em
Gentios e que têm vivido como Gentios durante 2700 anos. Por suposto, Paulo, Pedro e
outros estiveram compartilhando o Evangelho com os Gentios, pois, onde mais você vai
encontrar a semente de Efraím, exceto entre os Gentios que enchem a terra? Amós 9:9
nos diz que ainda que espalhados entre os Gentios, nem sequer um grão ou pessoa cairia
para ser destruído. Em outras palavras, eles não desapareceriam da terra, senão que se
misturariam e literalmente chegariam a ser como os povos da terra, só para serem
trazidos de volta do Senhor nos tempos finais, num nível individual. Talvez não seja
fascinante que depois de três anos e meio do ministério terreno de Yeshua, quando
estava a ponto de ascender aos céus desde o Monte das Oliveiras, todos os onze
talmidím que ficavam vigiando com ele lhe façam exatamente a mesma pergunta? Isto é
quase inimaginável já que estes onze raramente se colocavam em acordo sobre alguma
coisa e estavam sempre brigando e fazendo perguntas, procurando apoiar sua própria
tese.
No entanto, todos em unanimidade tinham a mesma pergunta final. Quando o Mestre
restauraria o reino a Israel neste tempo (Atos 1:6). Isto era pelo que eles estavam
interessados. Não a criação ou construção de uma entidade separada chamada a "igreja"
que procurou substituir, aniquilar e freqüentemente destruir ao povo Judeu. Que fique
claramente entendido que a palavra "igreja" não é nada mais que a ekklesia ou
assembleia da Tanakh.

É a mesma assembléia que esteve recebendo a Torah no Monte Sinai (Atos 7:3738). Há
uma assembleia do Renovado Pacto, chamado Israel pelo Rabino Shaul (Gálatas 6:16).
Não existe tal coisa como uma entidade separada chamada a "igreja", com um Shabbat
separado e um calendário de dias santos separados. Em Espanhol e Português e em
quase qualquer linguagem ekklesia significa aqueles "chamados para fora," mantendo a
ideia básica de uma assembleia. Somente em Inglês temos esta "Church" (Igreja)
(derivada de um ritual pagão circular chamado ("igreja") palavra que parecesse que
Yeshua edificou algo novo chamado “A Igreja”, quando tudo o que estava fazendo era
reconstruindo a (‫)מיקרא‬, mikra ou assembleia da Tanak e enchendo-a com poder.
Quando a tradução Septuaginta da Tanak foi feita do Hebraico ao grego ao redor de 175
A.C., cada tradutor traduziu a palavra mikra por ekklesia, e isto foi exatamente o que
Yeshua declarou que tinha vindo construir (Mateus 16:16-19). O evangelho não é
somente uma proclamação de salvação pessoal, é uma mensagem de restauração
nacional a Israel de uma família dividida a qual se manifestou em duas casas separadas
de Israel. Mateus 24.14; nos recorda que o evangelho é o do reino. Em Lucas 24.21; os
talmidim (discípulos) estavam muito decepcionados já que eles total e corretamente
esperavam que as doze tribos fossem restauradas sob Yeshua o Messias. De onde
obteriam eles esta idéia? Este é o Tikun HaOlam (restauração entre Judah e Efraím),
mencionada em Ezequiel 37:11-28!

ιακωβος θεου και κυριου ιησου χριστου δουλος ταις δωδεκα φυλαις ταις εν τη
διασπορα χαιρειν.

Tiago, servo de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas,
saúde. Tiago 1.1.
Yaakov escreve sua epístola às 12 tribos espalhadas consciente de que o corpo de Yeshua
a quem escrevia era nada mais que as 12 tribos reunidas de Israel que tinham sido
isentadas através de Yeshua e se dirigiu a eles como tais! Se as dez tribos permaneciam
perdidas e sem poder encontrar-se em nenhum lugar por que então Yaakov lhes escreve
e lhes chamam irmãos da fé? Tiago não tinha problema com o corpo de Yeshua sendo o
Israel do Novo Pacto composto das doze tribos e quiçá algumas poucas exceções. O
Shaliach, Apostolo Kefas, Pedro, tinha o mesmo conhecimento que Tiago, em relação ao
dispersos e suas palavras estão em conexão com as de Tiago.

“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia”; Kefas,
1 Pedro 1.1.

O termo grego para estrangeiros é παρεπιδηµοις ,e dispersos διασπορας. Isso prova


que Kefas está se referindo a um grupo especifico de gente que estão fora de sua terra.
A Diáspora Judia não ocorreu senão até 20 anos depois de que esta epístola foi escrita ao
redor do 50 A.D. Mas é no verso 2 que Pedro irá reforça este conceito, e nos reportará ao
capítulo 2 deste livro, onde digo que A ESCOLHA DE EFRAIM é um ato da SOBERANIA DE
e sua PRECIENCIA .
“ESCOLHIDOS segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para
a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam
multiplicadas”. 1 Pedro 1.2. κατα προγνωσιν θεου πατρος .

Mas uma vez a versão grega usa um termo que solidifica a doutrina que defende a
escolha de Israel ao ato da Soberania de e de Sua escolha presciente. em Seu saber
antecipado assim o quis escolher o Seu Povo. Será que Efraím é tão escolhido como o é
Judah? Talvez isto arrebente seu mundo? Você pensou que somente duas tribos (Judeus)
eram escolhidas. As Escrituras nunca, jamais chamam escolhidos ao povo Judeu. De’s
chama todo Israel do qual os Judeus são apenas duas partes, a Nação escolhida.

“Porventura não tens visto o que este povo está dizendo: As duas gerações, que o Senhor
escolheu, agora as rejeitou? Assim desprezam o meu povo, como se não fora mais uma
nação diante deles”
.Jeremias 33.24.
Num ponto de vista mais escatológico na escolha desse Povo, desafia qualquer um que
tentar negar ou aniquilar a existência de Isarel, e para estes Ele disse:

“Se a minha aliança com o dia e com a noite não permanecer, e eu não puser as ordenanças dos céus
e da terra, Também rejeitarei a descendência de Yaaqóv, e de Davi, meu servo, para que não tome da sua
descendência os que dominem sobre a descendência de Abraão, Ytzhaq, e Yaaqóv; porque removerei o seu
cativeiro, e apiedar-me-ei deles”. Jeremias 33.25-26.

Sem querer dá ao texto qualquer outra interpretação além do que está explicito. Deus já
deixou bem esclarecido. Eu quero apenas compartilhar ao algo surpreendente dentro da
língua hebraica e sua conexão com este texto. Lembrando, que Deus disse ter feito uma
aliança com o cosmo, universo, terra, com os astros que a ilumina, mas onde podemos
ver isso no ato da criação?

O primeiro enunciado no ato da criação foi, ‫ בראשית‬, Breshit,bereshit. ‫ ב‬.Em , no,


dentro,por meio de (indicando matéria) . +‫ראש‬, cabeça, começo, inicio, principio,+ ‫ת‬,
Veste, adorno, vestes.
BRIT= ALIANÇA

No principio, ou, por, no, em, mostra-nos a base da criação, a aliança que fora
estabelecida pelo ETERNO com a sua criação. No ato da criação Ele firmou este pacto, e
fala por intermédio de Yermiahu. Apesar deste assunto não ser o tópico deste capítulo,
aproveito para salientar que, não criou o céu para habitarmos, Ele criou a TERRA e é por
causa desta aliança, que restaurará a terra, purificando-a com fogo, e depois
estabelecerá aqui o Seu REINO. Se atentarmos para as duas letras que sobraram no
meio, formam a palavra Esh, fogo!
Como você acha que essa terra será purificada?
“Porque, eis que o Senhor virá com fogo; e os seus carros como um torvelinho; para
tornar a sua ira em furor, e a sua repreensão em chamas de fogo”.
Isaías 66.15.

“Por causa da ira do Senhor dos Exércitos a terra se escurecerá, e será o povo como
combustível para o fogo; ninguém poupará ao seu irmão”. Isaías 9.19.

“E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e


houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos e terremotos”. Apocalipse 8:5

“Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do Senhor, mas
pelo fogo do seu zelo toda esta terra será consumida, porque certamente fará de todos
os moradores da terra uma destruição total e apressada”. Sofonias 1:18

Depois de purificar a terra o Senhor estabelecerá aqui o Seu REINO! E A CAPITAL SERÁ?
“E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada
como uma esposa ataviada para o seu marido”. Apocalipse 21:2
“E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e
o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará”.
Isaias. 11. 6.
CONCEITO APOSTÓLICO SOBRE ISRAEL

“Mas vòs sois a geração eleita, o sacerdòcio real, a nação santa, o povo
adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a
sua maravilhosa luz; Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de
Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia”. 1
Pedro 2.9-10

O povo que é um sacerdócio santo, uma GERAÇÃO ESCOLHIDA e uma NAÇÃO santa são
identificados por Kefa como ninguém mais do que o LO-AMI inicial e o LO-RUHAMMAH
de Oséias capítulo 1! Talvez Rav Shaul também entendeu a reunião das doze tribos de
Israel através do Filho do ETERNO? Foi ele capaz de identificar "Cristãos" em Roma como
ninguém mais do que a Casa inicial de Efraím? Aposte que sim e o fez. Rav Shaul declara
que O ETERNO chama a Judeus e a Gentios a constituir Seu corpo como herdeiros de
vida eterna.
ους και εκαλεσεν ημας ου μονον εξ ιουδαιων αλλα και εξ εθνων.

Os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também
dentre os gentios”? Romanos 9.24.

E para consolidar a sua teologia, Sha’ul, reforça a base de seus argumentos citando o
profeta Oséias, sabe qual capítulo?

ως και εν τω ωσηε λεγει καλεσω τον ου λαον μου λαον μου και την ουκ ηγαπημενην
ηγαπημενην

“Como também diz em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; E amada
à que não era amada”. Romanos 9.25. Isto é EXEGESE

Como podemos ver ele identifica aos Gentios isentados, nascidos de novo no seu tempo
como à Casa de Israel do Pacto (Efraím). Finalmente no verso 27 ele põe o merengue
sobre o docinho e declara que estes "Gentios salvos" não são somente a Casa inicial de
Israel que chegou a ser a "plenitude dos Gentios, senão que ainda cita a Isaías
declarando que da promessa da "areia do mar" feita a Efraím concernente à
multiplicação física, somente um remanescente de Israelitas de todas as doze tribos
serão salvos.
Para que os INICIALMENTE GENTIOS QUE EM VIRTUDE DE SUA ACEITAÇÃO DO MESSIAS
chegaram a ser cidadãos físicos da casa e comunidade de Israel, eles devem ser e de fato
o são, Israelitas físicos de um lado diferente da outra família de Judeus Messiânicos.

Rav Shaul se refere a não-Judeus nascidos de novo como a semente ou sêmen de


Abraão. Talvez a palavra Grega para semente (Sperma), de onde obtemos a palavra
esperma, soa como algo espiritual ou algo muito físico? Este versículo nos remete no
Genesis, na Promessa. ει δε υµεις χριστου αρα του αβρααµ σπερµα εστε και κατ
επαγγελιαν κληρονοµοι. Se você pertence ao Messias através do novo nascimento, sem
importar quem você cria ser, você é o semen de Abraão! “E, se vocês são de Cristo, são
descendência de Abraão e herdeiros segundo a promessa”. Galutya/ Gálatas 3.29.
Todos os Apóstolos tinham o mesmo conceito da semente mencionada desde o
principio. Esta semente é o DNA DIVINO!

πας ο γεγεννηµενος εκ του θεου αµαρτιαν ου ποιει οτι σπερµα αυτου εν αυτω
µενει και ου δυναται αµαρτανειν οτι εκ του θεου γεγεννηται. “Qualquer que é nascido
de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar,
porque é nascido de Deus”. 1. João. 3.9. Efraym e Menasche deveriam se multiplicar
como peixes na terra. E é por isso que Yahweh disse: “Eis que mandarei muitos
pescadores, diz o SENHOR, os quais os pescarão;”
Yirmiahú 16.16. E por nada menos que isso que Yeshua passou por Kefa (Pedro) e André
e disse: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.” Marcos 1:17. A
quem os apóstolos foram Pescar? A Casa de Efraim espalhada entre as nações. Por que?
Porque o Rabi Yeshua disse: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de
Israel.” Matytyahú/Mateus 15.24. Paulo se refere aos crentes não-Judeus sendo
exatamente como Isaac, o herdeiro da promessa de multiplicação física. Era Isaac um
ente físico ou somente,ou um ente espiritual?

“Mas, como então aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era
segundo o Espírito, assim é também agora”. Gálatas 4.29.

Bem, de acordo a Rav Shaul isto é exatamente o que os crentes não-Judeus são no
Renovado Pacto. Rav Shaul recorda aos Efraimitas salvos que eles foram uma vez
Gentios, mas já não mais. Recorda a estes Israelitas não-Judeus que seus pais (Hebreus)
que foram sacados de Egito passaram pelo Mar Vermelho e eventualmente encontraram
a rocha (Messias) bem como eles o tinham feito.
“Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem,
e todos passaram pelo mar.E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,E
todos comeram de uma mesma comida espiritual, E beberam todos de uma mesma
bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo”.
1 Coríntios 10.1-4.
Agora a situação fica mais estreita porque Paulo trata de um assunto, que segundo os
“teólogos” compete apenas a Israel. O que será?
“Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque
Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o
fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade”. 1 Coríntios 5.7-8.

As festas! E se tu dizes que este texto foi para os Judeus, então este foi para quem?

οιδατε οτι εθνη ητε προς τα ειδωλα τα αφωνα ως αν ηγεσθε απαγοµενοι

“Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Vós bem sabeis
que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados”. 1 Coríntios 12.1-
2.

Os Judeus ERAM GENTIOS?

Esta admoestação foi escrita para o mesmo povo, eram judeus? Quando Efraím começa
a crer que eles são parte do Israel físico, eles atuam como Israelitas e regressarão ao
Shabbat, kashrut, moadim, sionismo e aliyah, e cessarão de estar zelosos dos Judeus,
porque assim disse o OTERNO.
“E há de ser que naquele dia o Senhor tornará a pôr a sua mão para adquirir outra vez
o remanescente do seu povo, que for deixado, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da
Etiópia, e de Elã, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar.E levantará um estandarte
entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará
desde os quatro confins da terra” Isaías 11.11-12.

De acordo a estes mesmos versos, vem o dia quando os Judeus reconhecerão a Efraím
como a seus irmãos físicos da mesma maneira em que os filhos de Yaaqóv chegaram a
reconhecer a Yosef no Egito. Eles pensaram que ele era um Gentio e enquanto Yosef era
um Israelita. O fato de que Judah reconheça aos não-Judeus nascidos de novo como
Efraím não muda o fato de que estes, como Yosef, sejam irreconhecíveis a seus irmãos, e
no entanto, bem como Yosef, Efraím é o filho de Yosef e o neto de Yaaqóv e é um
Israelita experimentando a mesma falta de reconhecimento que seu pai Yosef
experimentou em Egito. Reservei o próximo capítulo para esboçar minha tese sobre as
Alianças, tanto a que fora feita a ABRAÃO quanto que fora feita a Israel no Deserto do
Sinai. Discutirei alguns pontos de vistas interpretativos de grupos aliancistas, em
destaque, os pré-milenistas e pósmilenistas, o que cada um defende acerca das
observâncias e abrangências das mesmas.
O CARÁTER DA ALIANÇA ABRAÂMICA
Como a aliança abraâmica trata da posse da Palestina por Israel, de sua continuidade como
nação para possuir essa terra e de sua redenção a fim de que possa gozar a benção na terra
sob seu Rei, é de grande importância descobrir o método de cumprimento dessa aliança.
Não apenas isso, aliança está fixada com a promessa de multiplicação de seu povo e a
Salvação de uma grande multidão, que mediante esta aliança se tornarão co-herdeiros das
mesmas bênçãos. Vale ressaltar aos que separam Israel da “igreja”, com argumentos de que
a aliança feita com Abraão abrange unicamente aos Judeus, em relação ao selo desta
aliança, e com isto defendem a não observância dos Mandamentos da (Lei), argumentam
que a mesma não fora estabelecida no ato da aliança, estão enganados!Antes de prosseguir,
leiamos um texto de Bereshit, onde o Eterno e enalteceu Abraão, por sua obediência, a
que?

‫עקב אשר שמע אברהם בקלי וישמר משמרתי מצותי חקותי‬

‫ותורתי‬
“ Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus
preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis”. Gênesis 26.5.

Estas ordenanças dadas a Abraão, chama-se: ‫תורה שבעל ְה‬, Toráh Shebe’al Pé!

Lei Oral. Quando Am (povo) Israel transgredia a Lei , quebrava a aliança. Se for uma
aliança literal a ser cumprida literalmente, então Israel deve ser preservado, convertido e
restaurado. Se for uma aliança incondicional, esses acontecimentos na vida nacional de
Israel são inevitáveis.

Elemento Condicional

Enquanto Abraão morava na casa de Terá, um idólatra, Deus ordenou que ele deixasse a
terra de Ur, embora isso exigisse jornada a uma terra estranha e desconhecida (Hb 11.8),
e fez promessas específicas que dependia desse ato de obediência. Abraão, em
obediência parcial, visto que não quis separar-se de sua família, viajou a Harã (Gn 11.31).
Ele não recebeu nenhuma das promessas ali. Apenas com a morte do pai (Gn 11.32) é
que começa a receber alguma parte da promessa de Deus, pois somente depois desse
fato é que Deus o leva para a terra (Gn 12.4) e lhe reafirma a promessa original (Gn
12.7).
É importante observar a relação da obediência com o plano da aliança. Quer Deus
instituísse um plano de aliança com Abraão, quer não, isso dependia do ato de
obediência de Abraão abandonar a terra. Quando, por fim, esse ato foi cumprido e
Abraão obedeceu a, Deus instituiu um plano irrevogável e incondicional. Essa
obediência, que se tornou a base da instituição do plano, é citada em Gênesis 22.18, em
que a oferta dele é apenas mais uma evidência da atitude de Abraão para com Deus. A
existência de um plano de aliança com Abraão dependia do ato de obediência de
Abraão. Quando ele obedeceu, a aliança instituída dependia não da obediência
continuada de Abraão, mas da promessa de quem a instituiu.

Há quem diga e defenda que a aliança a Abraamica não seja condicional, se fosse assim
você, Deus jamais teria reiterado no deserto quando instituiu os seus mandamentos e
estatutos, e não obstante, Deus a estendeu aos estrangeiros, gentios, que se
aproximassem da comunidade Israelita para Servirem ao Eterno.

Nos capítulos seguintes se provará que o povo chamado de “gentios” são alcançados e
participantes das promessas de bênçãos e salvação, mediante a aceitação das alianças e
observação dos Mandamentos de estabelecidos ao Seu Povo.
Essas Alianças são só para Israel ? Pois se dizemos que somos filhos da fé em Abraão,
não é pela fé que obedecemos e cremos nas alianças. Recebêlas e aceitá-las não é um
ato da Graça de Deus?
“Porque assim diz o Senhor: Aos eunucos que guardam os meus Sábados, escolhem aquilo que me agrada e
abraçam a minha aliança, darei na minha casa e dentro dos meus muros, um memorial e um nome melhor do que
filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chagam ao
Senhor, para o servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos seus,sim,todos os que
guardam o sábado ,não o profanando, e abraçam a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os
alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a
minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos. Assim diz o Senhor , que congrega os dispersos de
Israel: Ainda congregarei outros aos que já se acham reunidos”.

Mais uma vez, é importante observar que uma aliança incondicional, que confere
certeza ao plano pactual, pode conter bênçãos condicionais.

O plano será cumprido, mas o indivíduo recebe as bênçãos relacionadas apenas por
ajustar-se às condições das quais essas bênçãos dependem. E o caso da aliança
abraâmica. Além do mais, já foi dito que, embora a instituição do plano pactual entre
Deus e Abraão dependesse do ato de obediência deste em abandonar sua casa, uma vez
inaugurada a aliança, ela não impunha condição alguma.
A obediência foi vitalmente ligada à aliança abraâmica e isso é demonstrado com clareza
especial pelo fato de que havia um sinal, o rito da circuncisão, cuja observância era de
fundamental importância.

Implicações Escatológicas da Aliança Abraâmica

O significado da Aliança Abraâmica para a profecia bíblica está relacionado com a


maneira de vermos como Deus está cumprindo as Suas promessas. É consenso que Jesus
facilita o cumprimento de muitos aspectos da aliança (Galatas 3.6-4,11). Amilenistas,
pós-milenistas e teólogos aliancistas normalmente crêem que a “igreja” se apossou de
todas as promessas, enquanto a nação de Israel foi posta de lado.

Os pré-milenistas em geral acreditam que a “igreja” é co-participante das bençãos


espirituais da aliança (Romanos 15.27; Galatas 3.6-29)

Eles concluem que no futuro Israel experimentará o cumprimento das suas promessas
nacionais, quando o povo voltar a ser reunido e aceitar Jesus como Messias. Assim, a
“igreja” é vista como participante, através de Abraão, das promessas e não como
suplantadora daquilo que foi estipulado para ser cumprido através da nação de Israel.
Apenas o cumprimento literal de todas as bênçãos para Israel, para os gentios e para a
“igreja” faz justiça ao plano de Deus , conforme estabelecido na Bíblia.
Uma vez verificado que a aliança abraâmica é uma aliança incondicional feita com Israel,
que consequentemente pode ser cumprida por aqueles que destes se aproximam e que
mesmo havendo Jesus ,O Mashiach, RASGADO O VÉU DA SEPARAÇÃO, A GRAÇAS DE
DEUS é que nos condiciona a observá-las. Aos que dizem que esta aliança e Lei foi
abolida e que por nenhum outro povo além da nação de Israel, poderá cumpri-la, devem
entender a abrangência escatológica do plano de RESTAURAÇÃO que foi profetizado por
todos os profetas. Observamos que Israel tem promessas com respeito à terra e à
descendência que determinam o plano de Deus. Os termos terra e descendência,
juntamente com a palavra benção, resumem os aspectos essenciais da parte
escatológica da aliança. Um exame da promessa de Deus a Abraão mostrará a dupla
ênfase da promessa.

"Darei à tua descendência esta terra (Gn 12.7). “Porque toda essa terra que vês, eu ta darei, a ti e à tua
descendência, para sempre. Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar
o pó da terra, então se contará também a tua descendência”. Gn 13.15,16.

“Naquele mesmo dia fez o Senhor aliança com Abrão, dizendo: À tua des cendência dei esta terra, e de o rio do
Egito até ao grande rio Eufrates”. (Gn 15.18).

“Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência no decurso das suas gerações,
aliança perpétua, para ser o teu Deus e da tua descendência. Dar-te-ei e à tua descendência a terra das tuas
peregrinações, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Deus”.Gn 17.7,8.
Esta é uma promessa geográfica e pertence a Israel. Antes de continuar, atentemos as
palavras do Shaliach Sha’ul, Apostolo Paulo.

"Porém confesso-te que, segundo o Caminho, a que chamam seita, assim eu sirvo ao Deus de nossos pais,
acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos profetas." Atos 24.14.

Se a Lei e as alianças, não podem ser cumpridas por nenhum outro povo, nem mesmo a
“igreja”, então a profecias a seguir, não será jamais cumprida.

"Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará
sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do
Senhor e à casa do Deus de Yaaqóv, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas;
porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém. Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas
nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não
levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra" Isaías 2.2.

Se as alianças não podem ser cumpridas, para que então os estrangeiros devem
aceitá-las?
OS JUDEUS NORDESTINOS NO BRASIL
1. Judeus Berço da Colonização Nordestina

Diferentemente da Casa de Efraim que se perdeu entre as nações, os judeus chegaram à


Península Ibérica, que chamaram de Sefarad no ano 700 A.M, cresceram enriqueceram e
ficaram, mas mantiveram sua fé. Mas 1491, depois de 2 200 anos, Isabel, a Católica,
determinou que os 395 mil judeus espanhóis se convertessem ou partissem. Portugal
recebeu então 100 mil deles que se juntaram às centenas de milhares que já viviam ali.
O desejo de D. Manoel de casar com a filha dos reis católicos levou à expulsão dos
judeus em 1495. Para permanecer tiveram que deixar suas crianças menores de 14 anos
se batizarem, milhares são assassinados. Depois da descoberta do Brasil por Cabral e o
judeu Gaspar Lemos, outro judeu, Fernando de Noronha zarpou com um grupo de
judeus à bordo do barco Judea e fundaram (1503) o Forte de Cabo Frio, o primeiro do
Brasil. Martin Afonso de Souza discípulo do judeu Pedro Nunes é mandado na primeira
expedição colonizadora em 1531. Milhares de Judeus estabelecem engenhos na Bahia,
Pernambuco, Paraíba Minas, Espírito Santo e São Paulo.
Em 1637 judeus portugueses vindo da Holanda se fixam em Salvador e fundam a
primeira sinagoga das Américas a Zur Ysrael (Rocha de Israel), liderada pelo Rabino José
Alboaba da Fonseca. Expulsa do Brasil os “Pereira”, participam da fundação de Nova
York, mas os pobres se embrenham no agreste e se tornam cripto-judeus (judeus
escondidos). Surgem novos costumes como: Banhar-se ao deixar um cemitério. Prática
judaica de se purificar após tocar em morto. Consagrar o sábado à “nossa senhora.”
Reverenciando o shabat sem ser detectado pela inquisição. Derramar vinho ao santo.
Recorda o cerimonial do Pessach onde se derrama vinho em honra do profeta Elias.
Dizer às crianças que não apontem às estrelas. Eliminando a prática de buscar a estrela
do shabat. Deixar resto de lavoura para os pobres. Uma mitzvot (mandamento da
Torah). Acalmar o bebê passando mel na sua boca. Hábito comum na hora de
circuncidar os meninos. Cobrir os santos com pano preto. Forma de passar o período
entre o Pessach o Sahvuot livre da idolatria. Provar a faca na unha do animal. Lembra o
mandamento de não fazer o animal sofrer inutilmente.
2. Inquisição Revelando os Nomes Judaicos

Os Arquivos da Inquisição em Lisboa revelam a extensa lista de brasileiros e portugueses


condenados por judaísmo e provam que muitos brasileiros são descendentes de judeus.
Sobrenomes de Pessoas Condenadas pela Inquisição como Judeus Convictos ou Judeus
Relapsos Dados oriundos dos Arquivos da Torre do Tombo em Lisboa.
LISTA DOS NOMES
1. Judeus Berço da Colonização Nordestina

Abreu, Álvares, Azeredo, Ayres , Affonseca, Azevedo, Affonso, Aguiar , Almeida, Amaral,
Andrade , Antunes ,Araújo , Ávila , Azeda ,Barboza , Barros , Bastos , Borges , Bulhão, Bicudo
Cardozo, Campos , Cazado , Chaves, Costa, Carvalho, Castanheda, Castro, Coelho, Cordeiro
Carneiro , Carnide, Castanho ,Corrêa, Cunha , Diniz, Duarte, Delgado ,Dias , Espinosa, Esteves,
Évora ,Favella,, Febos ,Fernandes, Flores , Franco ,Ferreira , Figueira, Fonseca, Freire , Froes
Furtado, Freitas ,Galvão, Garcia , Gonçalves , Guedes , Gomes, Gusmão, Henriques, Izidro ,Jorge
Laguna, Lassa , Leão , Lemos , Lopes , Lucena , Luzaete , Liz, Lourenço , Macedo, Machado, Maia
Maldonado , Mascarenhas, Martins , Medina , Mendes, Mendonça , Mesquita , Miranda ,Martins
Moniz, Monteiro , Morão, Moreno , Motta , Munhoz, Moura , Nagera ,Navarro , Nogueira, Neves
Nunes , Oliveira , Oróbio , Oliva, Paes, Paiva, Paredes ,Paz , Pereira ,Perez , Pestana, Pina, Pinheiro
, Pinto, Pires, Porto, Quaresma , Quental , Ramos, Rebello, Rego , Reis, Ribeiro, Rios Rodrigues,
Rosa , Rois ,Sá , Santos, Sequeira ,Serqueira , Serra ,Sylva, Silveira , Simões ,Siqueira Soares , Souza
,Tavares , Telles , Teixeira ,Torrones ,Tovar , Trigueiros ,Trindade , Ulhoa, Valle Valença ,Vargas
,Vasques , Vaz ,Veiga ,Vellez, Vergueiro , Vieira , Villela.
Ainda há centenas de sobrenomes que não pude expor devido a extensão do conteúdo. Estes dados são de extrema importância. Revelam
que grande parte dos nordestinos, de onde os judeus se disseminaram pelo país, descendem do povo da aliança. Eles nos dizem que as 12
tribos de Israel estão aqui, presentes nos descendentes de Judeus e filhos de Efraym, tanto negros como índios.
RESUMO HISTÓRICO

Em 1499, já quase não havia mais judeus em Portugal, pois estes agora tinham uma
outra denominação: eram os cristãos novos. Eles eram proibidos de deixar o país, a fim
de não desmantelar a situação financeira e comercial daquela época, pois os judeus
eram prósperos. Os judeus sefarditas, então, eram obrigados a viver numa situação
penosa, pois, por um lado, eram obrigados a confessar a fé cristã e por outro, seus bens
eram espoliados, viviam humilhados e confinados naquela país. Voltar para Espanha, de
onde foram expulsos, era impossível, bem como seguir em frente, tendo à vista o imenso
oceano Atlântico. O milagre do Mar Vermelho se abrindo, registrado no Livro de Êxodo,
precisava acontecer novamente. Naquele momento de crise, perseguição e desespero,
uma porta se abriu: providência divina ou não, um corajoso português rasga o grande
oceano com sua esquadra e, em abril de 1500, o Brasil foi descoberto. Na própria
expedição de Pedro Álvares Cabral já aparecem alguns judeus, dentre eles, Gaspar
Lemos, Capitão-mor, que gozava de grande prestígio com o Rei D. Manuel. Podemos
imaginar que tamanha alegria regressou Gaspar Lemos a Portugal, levando consigo esta
boa nova: - descobria-se um paraíso, uma terra cheia de rios e montanha, fauna e flora
jamais vistas. Teria pensado consigo: não seria ela uma “terra escolhida” para meus
irmãos hebreus?
FASES

1) 1500-1570 - FASE PACÍFICA DE CRESCENTE IMIGRAÇÃO e de ampla integração dos


judeus na vida econômica do país, compreendendo os três sub-períodos: a) - Primeiras
explorações (1501- 1515); b) - Primeira colonização (1515- 1530); c) - Colonização
sistemática (1530- 1570) 2)1570-1630 – FASE TUMULTUÁRIA, caracterizada pelo
surgimento de DISCRIMINAÇÕES ANTIJUDAICAS. 3) 1630-1654 - Período de EXUBERANTE
DESENVOLVIMENTO, sob o domínio holandês – verdadeiro APOGEU DA ORGANIZAÇÃO
COLETIVA dos judeus do Brasil. 4) 1654-1700 - Período pósholandês, FASE CRÍTICA na
vida dos judeus brasileiros, compreendendo ÊXODO em massa, desagregação da
comunidade, DISPERSÃO e final acomodação local. 5) 1700-1770 - Período das GRANDES
PERSEGUIÇÕES promovidas pela Inquisição portuguesa. 6) 17701824 - Período de
LIBERALIZAÇÃO progressiva, queda da imigração judaica e GRADUAL ASSIMILAÇÃO dos
judeus. 7) 1824-1855 - Fase de ASSIMILAÇÃO PROFUNDA, subseqüente à cessação
completa da imigração judaica homogênea e à igualização total entre judeus e cristãos
perante a lei. 8) 1855-1900 - Período PRÉ- IMIGRATÓRIO MODERNO, caracterizado pelas
primeiras levas de imigrantes judeus, oriun- dos, sucessivamente, da África do Norte, da
Europa Ocidental, do Oriente Próximo e mesmo da Europa Oriental, precur- sores das
correntes caudalosas que, nas primeiras décadas do século XX, vieram gerar e moldar a
atual coletividade israelita do país.
Apogeu da inquisição portuguesa e sua repercussão no Brasil

A acomodação, tão bem levada a efeito pelos judeus brasileiros na segunda metade do século XVII,
não logrou transpor o umbral do século seguinte, quando, afinal, a Inquisição de Lisboa, cujas garras
até então mal haviam consegui- do arranhar a população judaica do Brasil, acabou estendendo
sobre este país a sua implacável rede de perseguições. Essa onda de terror que, com algumas
intermitências, se desdobrou por longos 70 anos, com especial virulência nos períodos de 1707 a
1711 e 1729 a 1739, conferiu à primeira metade do século XVIII as características de época negra da
história dos judeus no Brasil. Várias razões, entre essenciais e subsidiárias, contribuíram para esses
trágicos eventos. Em primeiro lugar, a perse- guição aos cristãos-novos em Portugal atingira então
justamente o seu apogeu, assumindo ali a obra vandálica da Inquisição aspectos verdadeiramente
pavorosos. “Despovoavam-se extensas zonas do país e a Europa contemplava atônita uma nação
que se destruía à ordem de broncos frades”. Não admira, pois, que tal fúria infrene acabasse
também repercutindo nesta banda do oceano. Por outro lado, os judeus brasileiros, graças ao seu
ajustamento econômico e social, operado na segunda metade do século XVII, haviam voltado a
constituir uma parcela das mais opulentas da colônia; havia, pois, bens a confiscar, e com facilidade!
E, se isso não bastasse, fôra designado bispo do Rio de Janeiro - D. Francisco de São Jerônimo, que
exercera, em Évora, o cargo de qualificador do Santo Ofício, ali se distinguindo pela sua intolerância
religiosa e pelo seu rancor contra a raça hebréia. Tão furiosa passou a ser então a caça aos judeus
brasileiros, principalmente no Rio de Janeiro e na Paraíba, que, só entre 1707 e 1711, mais de 500
pessoas foram levadas prisioneiras para a Inquisição de Lisboa.
O pânico se fez geral, paralisando por completo o desenvolvimento das relações
mercantis da colônia com a metrópo- le, e a esta causando tão sérios prejuízos que a
coroa portuguesa afinal se viu forçada a proibir que prosseguisse o confisco dos
engenhos de açúcar, na maioria pertencentes a indivíduos de origem judaica. Sucedeu
então uma relativa calma, que, entretanto, não chegou a durar 20 anos. Tendo neste
interregno os judeus se refeito dos abalos anteriores e mesmo voltado a enriquecer
graças ao incremento da exploração das minas de ouro e do comércio de diamantes,
recomeçou a sanha dos inquisidores, atraídos pelas renascidas pers- pectivas de maciços
confiscos. A nova fase de perseguições, mais intensa durante o decênio 1729-1739,
prosseguiu, praticamente até 1770, quando outras condições vieram extirpar, e para
sempre, o cancro da inquisição, que tanto manchara a história de Portugal e tanto fizera
decair esse grande império dos tempos manoelinos. Até hoje não se sabe ao certo
quantos judeus oriundos do Brasil caíram vítimas da Inquisição de Portugal. Há quem
avalie em apenas 400 o número dos judaizantes brasileiros processados, dos quais não
mais de 18 teriam sofrido a pena capital; são cifras relativamente modestas, não
perfazendo senão 1 a 2% do total de processos e condena- ções da Inquisição nos seus
230 anos de funcionamento em Portugal. Mas, tal estimativa parece longe de dar uma
idéia exata da extensão que na verdade a tragédia assumiu, pois que, ainda hoje,
existem nos arquivos da Torre de Tombo, em Lisboa, 40.000 processos da Inquisição,
cujos mistérios aguar- dam o trabalho paciente dos que se disponham a investigá-los
para revelar à história toda a sua hediondez.
ANTÔNIO JOSÉ DA SILVA: “O JUDEU”

Entre as vítimas brasileiras da Inquisição portuguesa, na fase da sua mais nefanda


atuação, figura Antônio José da Silva, nascido no Rio de Janeiro, em 1705, e que, por
consenso geral, é considerado descendente de judeus. Aos oito anos de idade,
transladou-se ele com seu pai para Lisboa, aonde acabava de ser enviada como
prisioneira a sua mãe, acusada como fôra de judaísmo pelos agentes da Inquisição. Em
Portugal, frequentou Antônio José colégio e universidade, sempre revelando
excepcionais dotes de inteligência e invulgar pendor literário.

Em poucos anos, seu espírito criador enriqueceu a literatura portuguesa de numerosas


peças teatrais de singular valor, galgando ele os mais altos degraus da fama e da
popularidade. Como de suas peças, genialmente arquitetadas, com freqüência
extravasasse um sarcasmo sem rebuços contra a torpe atividade da Inquisição, esta o
marcou e não mais descansou no afã de eliminá-lo. E ela conseguiu o seu intento, não
obstante o prestígio imenso do poeta. Tentara a princípio intimidá-lo, confiscando- lhe os
bens e esmagando lhe os dedos - ato este praticado na igreja de São Domingos em 13 de
outubro de 1726 - na esperança de que assim não mais viesse a manejar a sua pena
mordaz.
Vendo, porém, que com isso ainda mais haviam acirrado o seu ódio ao monstruoso
tribunal, os inquisidores enredaram Antônio José da Silva numa complicada trama de
denúncias e falsos testemunhos, entre os quais o de que ele ria do nome de Cristo,
jejuava às segundas e quintas-feiras, vestia roupa limpa aos sábados, e rezava o Padre
Nosso substituindo, no fim, o nome de Jesus pelo de Abraão e do Deus de Israel.

E assim, inapelavelmente condenado à pena capital em 11 de março de 1739, foi


Antônio José da Silva - cognominado “O Judeu” - queimado, em 21 de outubro do
mesmo ano, na praça pública, não tendo faltado sequer alguns requintes de crueldade:
foram obrigadas a assistir ao ato - a sua mãe, setuagenária, sua mulher e sua filha de
quatro anos. Uma das maiores expressões da genialidade judaico-brasileira acabava de
pagar com a preciosa vida o seu inconformismo com a bestialidade da Inquisição!
PERÍODO DA ASSIMILAÇÃO (1824 - 1855).

Assimilação profunda da população judaica autóctone Surgimento do foco judaico da


Amazônia.

ASSIMILAÇÃO PROFUNDA DA POPULAÇÃO JUDAICA AUTÓCTONE

Uma vez constitucionalizado o país e implantada a total liberdade de consciência, nada


mais restava que pudesse sustentar a sobrevivência da população judaica, já bastante
reduzida em conseqüência da assimilação que se vinha operando, lenta mas
continuamente, nos 50 anos precedentes, à sombra do crescente liberalismo pós-
pombalino. Esses judeus remanescentes, cujo espírito coletivo já estava muito debilitado
- pois, como mencionado atrás, eles quase só se consideravam judeus em virtude da
discriminação vinda de fora - tão logo perceberam que desta vez a liberdade viera em
caráter duradouro, cortaram aquela última amarra, de odioso fundo discriminatório, que
os prendia ao passado judaico e difundiram-se rapidamente no seio da população geral,
com a qual, de resto, já se achavam inteiramen- te identificados, sob todos os aspectos
histórico-culturais.
Compilação de Documentos Históricos e Achados Arqueológicos

(A título de curiosidade, aliás, expressiva, merece notar que, não obstante essa
integração total, muitos assimilados continuaram, pelos anos afora, a declinar a sua
condição de ex-cristãos-novos, sendo mais notável o fato de que, mesmo depois de
decorrido mais de um século, em pleno meado do século XX, encontram-se todavia
descendentes de criptojudeus que, com certo sentimentalismo, evocam a sua origem e
testemunham o seu enternecimento pelos sofrimentos dos an- tepassados
comparecendo aos templos israelitas por ocasião das principais cerimônias religiosas do
ano).

O único fator que, nessa conjuntura criada após a Constituição de 1824, talvez ainda
lograsse reacender a chama pretérita e preservar aqueles judeus da assimilação total,
teria sido uma imigração maciça e homogênea de judeus, de nível elevado e de tradições
afins. Mas essa hipótese única, assim mesmo de efeito problemático, inexistiu de todo,
pois que, depois da Independência, enfraqueceu de muito o movimento de imigração no
Brasil, sendo que a imigração judaica praticamente se anulou. Eviden- temente, não se
pode levar em nenhuma conta os judeus esporadicamente encontrados de permeio com
grupos imigran- tes europeus.
Tais elementos isolados, oriundos provavelmente de esferas israelitas já bastante
assimiladas da Europa ocidental, passaram a atuar no país de forma exclusivamente
individual, sem nenhum resquício de comportamento grupal e sem a menor
manifestação de hábitos e tradições judaicos.

SURGIMENTO DO FOCO JUDAICO DA AMAZÔNIA

Cabe, apenas, abrir um parêntese para uma exceção de valor pouco mais que simbólica
verificada no extremo norte do país. Logo após a Independência, principiaram a afluir
para a Amazônia elementos judaicos provenientes do Marrocos. Tratando-se de uma
imigração de origem nova, sem qualquer afinidade histórica ou cultural com a população
brasileira da região, e dado o clima liberal criado pela Constituição de 1824, fácil e
cômodo foi a esses judeus marroquinos conservarem sua religião e tradições, cedo vindo
a fundar - no ano de 1828 - uma sinagoga, de nome “Porta do Céu”, na cidade de Belém
do Pará. Essa aglomeração judaica da Amazônia, que, com o decorrer dos anos, foi sendo
ampliada de maneira contínua com elementos oriundos da mesma região norte-
africana, difundiu-se pelos pontos estratégicos do grande rio, passan- do a desempenhar
um papel relevante no desenvolvimento econômico da região, bem como no
intercâmbio comercial com o estrangeiro.
Entretanto, esse agrupamento judaico da longínqua Amazônia, pouco numeroso, aliás, e
isolado, cultural e material- mente das regiões vitais e mais adiantadas do país, não
podia, evidentemente, exercer nenhuma influência sobre o judaísmo indígena que então
já entrava na sua fase de total oclusão. Por isso mesmo, a existência da minúscula
comunidade do extremo norte do país não tira, de modo nenhum, ao período 1824-
1855 a sua característica inconfundível, que é a de se ter, no seu decurso, processado a
profunda assimila- ção da população judaica remanescente após a Independência do
Brasil.

Período precursor da imigração moderna (1855 - 1900)

Imigração ocidental (Norte da África e Oeste europeu) Imigração oriental (Mediterrâneo


oriental e Leste europeu)
Imigração ocidental (norte da áfrica e oeste europeu)

Na segunda metade do século XIX, por volta de 1855, começou a modificar-se a situação
judaica no Brasil. A popula- ção israelita, até então reduzida unicamente ao remoto
agrupamento amazonense, passou a crescer em número e a espalhar-se pelo território
brasileiro. Sem prejuízo do prosseguimento da imigração judaica norte-africana para a
região amazônica, foram chegando para o Rio de Janeiro - de onde irradiavam para os
estados vizinhos, especialmente para São Paulo e Minas Gerais - judeus procedentes de
vários países da Europa Ocidental - franceses, ingleses, austríacos e alemães, sobretudo
alsacianos - a tal ponto que, em 1857, já sentiram a necessidade de fundar uma
sinagoga. As duas aglomerações - da região amazônica e do Rio de Janeiro - não
mantinham entre si quaisquer relações de grupo e apresentavam, aliás, características
diferentes. A coletividade amazônica era mais estável, eis que os judeus marroquinos
vinham para o extremo norte do Brasil.
Compilação de Documentos Históricos e Achados Arqueológicos

Com a intenção de ali se radicarem, tendo eles, em consequência, alargado com o tempo
o seu campo de atividades, de molde a abranger não somente o comércio interno e o de
exportação e importação - este especialmente de tecidos - mas também o setor de
navegação e da exploração de seringais, afora a participação nas atividades públicas e no
exercício de cargos oficiais. Já no sul, os judeus, originários do oeste europeu, vinham
antes com o objetivo de prosperar e de em seguida regres- sar aos países de origem,
embora muitos acabassem permanecendo no Brasil, fosse porque não houvessem
logrado o desejado enriquecimento rápido, fosse porque já se sentissem dominados
pelo apego à nova terra. Em face daquela predisposição inicial, limitavam-se os judeus
do Rio de Janeiro e dos estados vizinhos às ocupações comerciais, sem nenhuma
tentativa de integração em outras atividades econômicas, de feição mais estável e
caráter mais fundamental, e muito menos procuravam imiscuir-se na vida pública do
país.
IMIGRAÇÃO ORIENTAL (MEDITERRÂNEO ORIENTAL E LESTE EUROPEU)

Na última década do século XIX, a imigração judaica cresceu de vulto, multiplicando-se os países de
procedência e também as regiões em que os imigrantes passavam a fixar-se no Brasil. Enquanto, até
então, os imigrantes judeus provinham quase exclusivamente do Norte da África e do Ocidente
euro- peu, já agora, afora aquelas regiões, chegavam levas de judeus oriundos do Mediterrâneo
oriental - Grécia, Turquia, Síria e Líbano (sefaradim) e da própria Palestina (sefaradim e asquenazim)
- e ainda da Rússia e países vizinhos do leste europeu, localizando-se de preferência na zona sueste
do país - Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais - mas também se disseminando por muitos outros
estados, tanto do Sul como do Nordeste. Ficou assim o Brasil, no final do século XIX, pontilhado de
núcleos judaicos multicolores.

Conquanto ainda não existissem quaisquer ligações de grupo mais firmes entre essas diversas
aglomerações judaicas, e nem mesmo se houvessem ainda estabelecido coordenações locais entre
os elementos israelitas policrômicos - que tinham línguas, tradições e interesses diferentes - é,
entretanto fato digno de registro que, ao findar o século XIX, já existia no Brasil uma coletividade
judaica em potencial, que abarcava todo o território nacional; uma rica infra-estrutura, sobre a qual
viriam em breve apoiar-se as vastas e homogêneas ondas imigratórias do leste europeu -
Bessarábia, Ucrânia, Lituânia, Polônia - as quais, nas primeiras décadas do século XX, ergueriam no
Brasil o arcabouço de uma sólida comunidade israelita.
Distribuição da população judaica do brasil, por estado, no limiar do século xx (Dados
do censo de 1900) Amazonas 153 - Pará 211 - Maranhão 2 - Ceará 25 - Rio G. do Norte
5 - Paraíba 6 - Pernambuco 8 - Alagoas 2 - Bahia 17 - Minas Gerais 37 - Espírito Santo
30 - Rio de Janeiro 25 - Distrito Federal 202 - São Paulo 226 - Paraná 17 - Santa Catarina
1 - Rio Grande do Sul 54 - Total 1.021.
Um relance retrospectivo sobre o passado dos judeus no Brasil - compreendendo judeus
propriamente ditos, criptojudeus, cristãos-novos e meros descendentes de judeus -
revela uma trajetória honrosa, pontilhada sem dúvida de dissabores e de sofrimentos,
mas também repleta de sucesso, traduzido em contribuições positivas e fundamentais
para o desenvolvimen- to do país e para a formação do seu povo. Na exploração das
costas brasileiras, no desbravamento do interior, no progresso da lavoura, do comércio e
das indústrias, no avanço das artes e das ciências, enfim nos movimentos ideológicos de
emancipação política da terra - em tudo os judeus deixaram marcas indeléveis da sua
participação ativa, e tudo eles impregnaram do seu senso progressista e dos seus valores
de cultura. Por outro lado, o seu dom de grande mobilidade e sua notável capacidade
de adaptação e convivência deram margem permanentemente a cruzamentos em alta
escala, fazendo com que os judeus entrassem poderosamente na composição étnica
nacional e transmitissem ao brasileiro de hoje largos contingentes éticos, antropológicos
e culturais. Conquanto não guardem propriamente continuidade com as populações
israelitas de antanho, os judeus brasileiros do século XX, como coletividade, têm todos
os motivos para se apropriarem de tal patrimônio histórico e de se terem por partícipes
da nacionalidade.
Eis que seus ancestrais, por quatro séculos, foram deixando um legado precioso ao país.
Quatro séculos: nem sequer Antes de tudo, essa descoberta avassaladora deve por fim
imediato ao anti- semitismo ainda presente em nosso povo que desconhece as suas
origens. É hora de as escolas começarem a ensinar não apenas que descendemos,
sobretudo de índios, negros e portugueses, mas de que tipo de portugueses fomos
formados. Mas mais importante ainda são as implicações espirituais, teológicas e
praticas dessa descoberta. Em primeiro lugar recordaremos que Yeshua disse à mulher
samaritana: “Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos,
porque a salvação vem dos judeus.” João 4.22 Uma das primeiras coisas que deverão
ser mudadas, depois de todas essas descobertas, é que o Eterno tem não só um pacto
perpétuo pelo qual cuida a cada uma das doze tribos, mas que os judeus é que sabem o
que adoram. “Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?
Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os
oráculos de Eohim.” Roamim / Romanos 3:1-2. Ou seja, a primazia e as vantagens
espirituais ainda pertencem aos judeus, o povo da circuncisão e note que Shaul não diz
que a eles pertenciam as coisas espirituais, pelo contrário, diz: “São israelitas.
Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as
promessas.” Roamim / Rom 9.4.
Não existe tal coisa como uma igreja separada de Israel decidindo que parte do culto
bíblico precisa ser cumprido, ou estabelecendo leis, regulamentos e mandamentos.
Tudo pertence a eles. São o povo adotado, com eles estão as alianças, a legislação, a
forma correta de culto e deles são as promessas. Como descendentes de judeus
extraviados da Torah nos assemelhamos em tudo às dez tribos de Efraym e nada temos
a somar na forma de culto ou a restaurar o que quer se seja. É tempo da igreja acordar
para o fato de que não são as dez tribos, herdeiras por certo das promessas, mas ainda
assim desviadas, que tomarão a dianteira na conclusão da obra eu visa preparar um
povo para encontrar a Yahweh. Pelo contrário, a profecia fala de dez homens
representando os efraimitas espalhados entre as nações, e diz que eles virão a seguir os
judeus. “Assim diz o Yahweh Tsabaot: Naquele dia, sucederá que pegarão dez homens,
de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um judeu e lhe dirão:
Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco.”

Ai está identificada de forma límpida e clara a parte de Israel que ensinará o povo Do
Eterno a seguir à palavra, a Casa de Yehudá (Judá). É por isso que estamos propondo a
nossos irmãos que crêem na Palavra um urgente retorno à fé dos pais. Recordemos que
Yeshua Há Maschiach, a quem aguardamos para nossa salvação não virá sem que todas
as coisas faladas pelos seus profetas sejam restauradas.
“Ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as
coisas, de que Eohim falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade.”
Maasei Shalichim / Atos 3:21. Nosso Messias disse bem claro: “Não pensem que vim
revogar a Torah ou os profetas, não vim para abrogar, mas para cumprir... Aquele pois
que violar o menor dos mandamentos e assim ensinar os homens será o menor no reino
dos céus.”

Se quisermos, portanto que o Messias venha logo tratemos de restaurar o que os


profetas disseram e não dizer que não precisamos mais cumprir mandamentos. Por
outro lado, se é verdade que desejamos ser galardoados quando o Rei voltar, então
devemos cumprir os mandamentos, pois: “Aquele que os cumprir e assim ensinar aos
homens será o maior no reino de Elohim.” Matatyahú 5:17-20.
Agora que você compreendeu o plano de RENDENÇÃO e as promessas do Eterno nas
ESCRITURAS através de EFRAIM, levante-se faça TESHUVÁ, retorno as raízes de tua fé,e
comece a anunciar a restauração de todas as coisas, sai desse sistema pagão, contrário a
VERDADEIRA FÉ, pois as profecias já estão se cumprindo, AMÉM!

‫ּסע ְִָרים ו ְ ִָי ִָָרר ָבֶּהֶּ ם ְשִָמִָ י ְׁ ו ְשם אבְַתְַ י ַאב ְָרהָ ם ו ְְיצִָחָ ק ו ְ ִָיְדִָ ג לָרב‬
ָ ְַ‫ אֶּ ת־ה‬2‫ הְַ ג ֵֹא ֹ אִָ תִָ י מִָ כָל־ ָרע ְי ֵָר‬2 ָ‫הְַ ּמְַ ְלָא‬
‫בְקֶּ ֶּרב‬
‫א ֽרץ‬ֽ ֶּ ָ ָ‫ה‬

“O anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes, e seja chamado neles o meu
nome, e o nome de meus pais Abraão e Ytzhaq e multipliquem-se como peixes, em
multidão, no meio da terra”.
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